32
JUSTIÇA PROÍBE ÔNIBUS SUPERLOTADO EM GOIÂNIA Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 161 8 de Setembro de 2013 Sistema de telemática reprograma semáforos antes da passagem de ônibus pelo cruzamento; Testes estão sendo feitos em algumas cidades. No Brasil, em Curitiba VOLVO DESENVOLVE SISTEMA INTELIGENTE QUE AGILIZA VIAGENS VOLVO DESENVOLVE SISTEMA INTELIGENTE QUE AGILIZA VIAGENS

Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

JUSTIÇA PROÍBE ÔNIBUSSUPERLOTADO EMGOIÂNIA

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 161 8 de Setembro de 2013

Sistema de telemática reprograma semáforos antesda passagem de ônibus pelo cruzamento; Testes estãosendo feitos em algumas cidades. No Brasil, em Curitiba

VOLVO DESENVOLVESISTEMA INTELIGENTEQUE AGILIZA VIAGENS

VOLVO DESENVOLVESISTEMA INTELIGENTEQUE AGILIZA VIAGENS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

AINDA NÃO CHEGAMOS LÁ! CURTA E CONCORRA!CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. QUANDO CHEGARMOSA 1500 FÃS, SORTEAREMOS ESTA RÉPLICA DO MARCOPOLOPARADISO G7. E COM 2000 FÃS, SAIRÁ MAIS UMA RÉPLICA!

ACESSEM www.facebook.com/portalinterbuss E CURTA!E FIQUEM LIGADOS! MAIS

PROMOÇÕES VIRÃO NOS PRÓXIMOS DIAS!ACOMPANHEM NOSSO FACEBOOK!

Page 3: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

AINDA NÃO CHEGAMOS LÁ! CURTA E CONCORRA!CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK. QUANDO CHEGARMOSA 1500 FÃS, SORTEAREMOS ESTA RÉPLICA DO MARCOPOLOPARADISO G7. E COM 2000 FÃS, SAIRÁ MAIS UMA RÉPLICA!

ACESSEM www.facebook.com/portalinterbuss E CURTA!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

E FIQUEM LIGADOS! MAISPROMOÇÕES VIRÃO NOS PRÓXIMOS DIAS!

ACOMPANHEM NOSSO FACEBOOK!

Page 4: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

Página 14

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Atalaia vai porem circulação mais 90 ônibusem AracajuEmpresa entrou no lugar daVCA, que foi descredenciada pela prefeitura local há algumas semanas 11

VOLVO DESENVOLVE SISTEMA DEMOBILIDADE E TESTA EM CURITIBA

Reprogramação de semáforos pode deixar viagem muito mais rápida

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

28

| A Semana em Revista

São Paulo podeter, de novo, estatal do setorde transportesProposta do prefeito FernandoHaddad já até estaria sobconsulta do BNDES 07

VOLVO DESENVOLVE SISTEMA DEMOBILIDADE E TESTA EM CURITIBA

Page 5: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSComo funciona o freio motor 22

Página 14

ANO 4 • Nº 161 • DOMINGO, 8 DE SETEMBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 01h18

EDITORIALNova empresa pública em SP 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

VOLVO DESENVOLVE SISTEMA DEMOBILIDADE E TESTA EM CURITIBA

PÔSTERMarcopolo Paradiso G6 16

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA confusão em Mauá - Parte 2 13

COLUNISTAS Adamo BazaniLeblon pode deixar Mauá 26

| Nosso Transporte

Leblon éprejudicada e pode deixar MauádefinitivamenteBriga com a prefeitura pode levarembora também a viaçãoCidade de Mauá. Mesmoassim, Baltazar sairá no lucro26

| Deu na ImprensaComil prometeprimeiras unidades do Versatile Gold para outubroProdução vai começar no mêsque vem e algumas unidadesjá foram comercializadas 19

SANTAFÉ CLASSBusológo escolhe nome de novo serviço 25

VOLVO TELEMÁTICASolução em teste em Curitiba 14

Excepcionalmente, nesta edição não é publicada a coluna deJosé Euvilásio, que volta a ser publicada na semana que vem.Agradecemos pela compreensão!

VOLVO DESENVOLVE SISTEMA DEMOBILIDADE E TESTA EM CURITIBA

Page 6: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada a cidade de São Paulo voltou a enfrentar problemas por conta de greves no sistema de transporte público. Paralisaram as ativadas as empresas Oak Tree e Itaquera Brasil (antiga Novo Horizonte) e mil-hares de pessoas foram prejudicadas nas zonas sudoeste e leste. Aproveitando a ocasião, o pre-feito Fernando Haddad disse que tem interesse em criar uma empresa pública de transportes para operar em uma das atuais oito áreas opera-cionais, e quando fosse necessário ter uma op-eração PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situações de Emergência), essa empresa iria atuar, deixando que o sistema ficasse “refém” das empresas privadas que operam as linhas atualmente. A ideia é interessante mas é necessário um estudo detalhado para verificar a viabilidade de uma empresa desse porte. Para a operação de uma das áreas, por menor que ela seja, seria ne-cessário pelo menos 500 ônibus, sendo que boa parte deles teria que ser articulado, que é mais caro e tem manutenção mais onerosa. Tam-bém não podemos nos esquecer que São Paulo já teve sua empresa pública de transportes, a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos), cujo objetivo se desvirtuou ao longo do tempo e virou um enorme cabide de em-

pregos, tendo suas linhas distribuídas para em-presas privadas nos anos 90, durante o governo do prefeito Paulo Maluf, que também pôs um fim na empresa. Muita gente aprova a decisão do fim da CMTC, mas ao mesmo lamenta pois achavam que o serviço era melhor prestado do que pelas atuais empresas particulares. Com a eventuial criação de uma em-presa pública de transportes na capital paulista, o subsídio com certeza seria reduzido, pois seriam menos empresas para receber esse din-heiro, e essa diferença poderia muito bem ser investida nessa nova empresa, porém ainda não seria o suficiente. Seria necessário que mais verba fosse disponibilizada, ou então que hou-vesse uma racionalização das linhas para que o custo operacional fosse reduzido, viabilizando a operação da empresa inclusive com previsão de lucro, o que seria excelente para toda a cidade. O problema no Brasil é que ultimamente fala-se muita coisa da boca para fora nos momentos de “calor” dos acontecimentos, e no fim acaba que não acontece nada. Tivemos um exemplo há pouquíssimo tempo, com a presidente Dilma Rousseff se pronunciando a respeito das mani-festações que aconteceram no país em junho, onde disse que iria convocar uma assembleia constituinte para discutir a reforma política,

Nova empresa pública em SP

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial chamou representantes das manifestações para

conversar, e passados quase três meses, prati-camente não mudou nada, a não ser no setor de saúde, pois eram medidas que já estavam previstas e em andamento. Precisamos saber se o prefeito Haddad não disse isso sobre a nova empresa pública de transporte no calor do mo-mento e depois volta atrás, dizendo que não é bem assim que funciona as coisas, termos típi-cos de políticos no país. Voltando à questão da greve, a Oak Tree, empresa que já estava passando por prob-lemas financeiros há algum tempo e que já ha-via paralisado suas atividades algumas vezes nos últimos anos, entrou em um acordo com a prefeitura e optou por paralisar definitivamente suas atividades, tendo suas linhas repassadas para as outras duas empresas de seu consórcio, a Gato Preto e a Transppass. Já a Itaquera Bra-sil, uma cooperativa travestida de empresa, con-tinua na mesma e fazendo suas barbaridades, prestando péssimos serviços à população e sendo a pior avaliada, e mesmo assim os gov-ernos que passam não fazem nada para melho-rar a situação, parecendo cada vez mais reféns dos cooperados, que todos sabem que em sua maioria são ligados à grupos criminosos. Já está na hora da prefeitura paulistana tomar rédea da situação, sobretudo na Zona Leste, e resolver os problemas da região, cassando as empresas ruins e colocando viações que prestam serviços melhores.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

• Estadão [email protected] O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou na quinta-feira que poderá estatizar uma das oito áreas do transporte público de São Paulo. Nesse setor, o serviço seria fei-to com uma frota própria de uma empresa pública, como acontecia na época da antiga Companhia Paulista de Transportes Coletivos (CMTC). “Você ter uma empresa que opera parte do sistema para regulá-lo é um expedi-ente inteligente para não manter o poder pú-blico refém do setor privado”, disse Haddad, na quinta. Ele já se reuniu com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para verificar a viabilidade técnica da empresa. O prefeito afirmou que a empresa seria “enxuta”. Além de gerir uma das áreas da cidade, ela poderia atuar em situações emergenciais, como as que aconteceram nes-ta semana, quando funcionários entraram em greve por falta de pagamento nas zonas leste e oeste. Atualmente, a principal candidata a ser assumida pela Prefeitura é a área 4, na zona leste. A empresa Itaquera Brasil, que faz parte do Consórcio Leste 4, é considerada pela São Paulo Transporte (SPTrans) como a responsável pelo pior serviço, com nota 46,09 no Índice de Qualidade de Transporte (IQT) – a média da cidade é de 66,1. Nesta semana, funcionários da empresa fizeram greve por falta de pagamento. “O único setor da cidade que está ainda sob regime de concessão é a área 4, e é justo o setor que está dando problema”, afir-mou Haddad. O Consórcio Leste 4 tem con-cessão até 2017. Nas demais áreas, o acordo expirou e o contrato é emergencial. Questionado sobre as críticas de Haddad às empresas, o Sindicato das Em-presas de Transporte Coletivo (SPUrbanuss)

Destaque da Semana

ESTATIZAÇÃO • Haddad já até teria consultado o BNDES sobre a viabilidade do projeto

A S E M A N A R E V I S T ADE 1 A 7 DE SETEMBRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 07

Prefeito Fernando Haddaddeclarou ter a inteção decriar uma nova empresamunicipal de ônibus,estatizando uma área

São Paulo poderá ter nova estatal de transportes

afirmou que a entidade está à disposição para o aperfeiçoamento do Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese). O sindicato afirmou ai-nda que “reitera que segue as determinações do gestor do transporte público no que diz re-speito aos investimentos e custeio da opera-ção”. O prefeito afirmou que a criação da empresa não traria prejuízos aos cofres públicos. “Todas as áreas são lucrativas. Ou alguém imagina que há gente operando no prejuízo?”. Haddad sustenta que, operando em parte da cidade, seria mais fácil discutir os custos que as empresas de ônibus alegam ter com o transporte. “Do ponto de vista da receita, nós temos 100% de clareza. Agora, do ponto de vista das despesas das empresas, poderíamos ter mais clareza.” Repercussão. O Movimento Passe

Livre (MPL), organizador de protestos em junho que resultaram na redução da tarifa de ônibus, afirma que é preciso mais detalhes para saber se a criação da empresa será bené-fica. O grupo é a favor da municipalização completa do sistema. “Hoje, a gente sabe que a política de transporte é guiada pelas empresas, com base no lucro”, afirma Nina Capello, integrante do MPL. Ela diz que, por essa lógica, as viações que recebem por passageiros lucram com ônibus lotados e não se interessam por áreas deficitárias. O vereador Gilberto Natalini (PV), da bancada de oposição na Câmara, afirma que Haddad tem, primeiro, de fiscalizar di-reito as empresas concessionárias do trans-porte público. “Não sou contra uma empresa pública. Mas queria saber de onde ele vai tirar dinheiro se não faz o básico da cidade.”

Luciano Roncolato

Page 8: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

São Paulo terá 140 linhas deônibus rodando na madrugada

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Estadãoa@terra. com.br Cento e quarenta linhas, divididas em dois sistemas, estrutural e local, vão fun-cionar todos os dias, entre 0h30 e 4h, em São Paulo, a partir de janeiro. Os “corujões” vão passar por corredores principais da cidade, como as Avenidas Paulista e Faria Lima, em intervalos de 15 minutos. A ideia é atrair no-vos usuários para a rede. Mas quem critica o projeto diz que ele beneficiará somente os empresários do setor. Atualmente, 98 linhas atendem a demanda durante a madrugada. Elas, porém, funcionam de maneira difusa e pouco in-tegrada. A proposta, agora, é reorganizar e ampliar essa frota. No total, 430 coletivos, incluindo micro-ônibus, vão circular duran-te a madrugada - o número representa 2,8% da frota da cidade, que é de cerca de 15 mil veículos. O custo de operação no período noturno subirá de R$ 2 milhões para R$ 5 milhões por mês, integralmente bancado pela Prefeitura. O sistema será dividido em dois. O estrutural acompanhará, sempre que possível, o traçado do metrô e do trem, e lidará com demandas maiores entre regiões distantes. Já o local percorrerá os bairros a partir de pontos de integração com as linhas

longas, como os terminais. Serão ônibus cir-culares, que vão rodar em bairros onde há demanda por transporte à noite, como a Vila Madalena, na zona oeste. Esses ônibus de-vem ter saídas mais espaçadas, a cada meia hora. As próprias empresas que operam du-rante o dia farão o serviço noturno. O estudo que permitirá um trans-porte público 24 horas na cidade está em fase final de elaboração. Os principais pon-tos foram adiantados nesta quinta-feira, 5, ao Estado pela São Paulo Transporte (SP-Trans), que gerencia a rede. Remuneração. A SPTrans estuda pagar as empresas de ônibus dos “corujões” por quilômetro rodado - e não por passage-iro, como é feito no sistema atualmente. A medida, criticada por especialistas, garan-tiria o lucro das empresas mesmo se pou-cas pessoas usarem o serviço. “Se não (for assim) vai ser difícil fazer funcionar bem”, afirma a diretora de Planejamento da SP-Trans, Ana Odila de Paiva Souza. O urbanista e consultor de engen-haria de tráfego Flamínio Fichmann critica a mudança. “Isso me parece uma solicitação clara dos empresários, que está sendo aten-dida indevidamente pelo poder público. Ti-raram o passageiro como fator de pagamento porque você não tem garantia de que haverá

muitos usuários (no horário).” Além disso, para ele, a elevação dos custos de operação do sistema de corujões só seria justificada após análise e projeção de demanda. A Prefeitura ainda não tem ideia de quanta gente deve ser atraída para a rede madrugadora. Atualmente, 15 mil passage-iros são transportados de madrugada pelos ônibus, número que sobe para 25 mil nos fins de semana. Mestre em Transportes pela USP, Horácio Augusto Figueira concorda que é preciso fazer uma pesquisa para saber exata-mente a demanda. Ele é a favor dos corujões. “A sociedade pode ter ganhos de redução de acidentes com carro de madrugada.” Para a SPTrans, a nova rede também beneficiará quem estuda e trabalha à noite. Mais luz. Além dos “corujões”, a iluminação em mais de cem pontos de con-exão espalhados pela cidade será reforçada, em uma parceria com o Departamento de Iluminação Pública (Ilume). Eles também terão informações sobre as linhas noturnas que passam por ali, explica Ana Odila. “Nós queremos atrair uma deman-da, que é a de lazer. Com a lei seca, está mais difícil ir de carro (para bares e baladas), então bastará usar o transporte coletivo”, afirma a diretora da SPTrans.

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS08

[email protected] A empresa de ônibus Oak Tree, em greve desde sábado, deixará de operar no sistema de transporte coletivo em São Paulo. Alegando problemas trabalhistas, a empresa entrou em acordo com a prefeitura, que vai au-mentar o número de ônibus da operação Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência), uti-lizada em casos de emergência. Segundo nota divulgada pela SPTrans na noite desta quarta-feira, os ônibus de outras concessionárias já cobrem 75% da frota original da Oak Tree. “A medida tem como objetivo re-tomar gradativamente a normalidade da op-eração do sistema naquela região. Agora, o Paese está atendendo com 62 ônibus os em média 42 mil usuários das nove linhas do tre-cho nos dias úteis. Nos próximos dias, as demais em-

presas do Consórcio Sudoeste, formado pelas viações Transppass e Gato Preto assumirão as linhas até então operadas pela Oak Tree, me-diante entendimento formalizado na Superin-tendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo”, informou a SPTrans por meio de nota. A situação é crítica também na Vi-ação Itaquera Brasil/Novo Horizonte, que entrou em greve nesta quarta. Segundo a prefeitura, somente em 2013, a empresa rece-beu 9.231 multas por conta de problemas no serviço prestado à população. As principais autuações são por descumprimento de in-tervalos e partidas e por veículos quebrados aguardando socorro no sistema viário. Última colocada no Índice de Qualidade de Trans-porte (IQT), a conduta da empresa é analisa-da pela Secretaria Municipal de Transportes, que estuda quais medidas serão adotadas para

Oak Tree deixa de operar na Capitalsolucionar os problemas. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), declarou na quarta que a pre-feitura vai ampliar as punições contra empre-sas que descumprem as normas do transporte público. “Nós temos duas empresas, a Oak Tree, na zona oeste, e a Itaquera Brasil, na zona leste, que vêm dando problemas desde o começo do ano. Todas as empresas de São Paulo estão recebendo religiosamente de acordo com o contrato assinado e não há jus-tificativa para o direito dos trabalhadores não estar sendo respeitado. Então, o que recomen-dei ao secretário (de Transportes de São Pau-lo) Jilmar Tatto é, em função da reincidên-cia, buscar definitivamente uma solução, seja pela substituição dessas empresas, seja pela mudança de linha para outros consórcios. Eu penso que nós chegamos a um ponto limite de tolerância”, afirmou Haddad.

Page 9: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 09

Piracicaba tem mais quatro ônibus incendiados na semana

São Paulo

• G1 [email protected] Dois ônibus foram incendiados na noite de quinta-feira (5) em Piracicaba (SP). Os ataques foram feitos por grupos de 10 ou mais pessoas a veículos do transporte cole-tivo nos bairros Parque Chapadão e Sol Na-scente. Os atos criminosos aconteceram com intervalo de 30 minutos, entre 23h e 23h30, e em ambos os passageiros escaparam ilesos. Foi o segundo atentado em um período de 24 horas e o terceiro de 2013 no município. Na noite de quarta-feira (4), dois ônibus também foram queimados no Jardim Esplanada. No início de agosto, outros dois foram incendia-dos no bairro Bosques do Lenheiro. Testemunhas disseram não con-hecer os vândalos desta quinta-feira, que fugiram antes da chegada da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Fiscal da Viação Trevisan, dona de um dos ônibus atacados, Aldinei Costa Silva afirmou que o ato au-menta o sentimento de insegurança para os trabalhadores. “Fizeram esses atos por puro vandalismo, por prazer mesmo. Isso deixa qualquer um inseguro”, disse. A PM não soube informar a razão para os atos desta noite e nem se ambos foram executados pelo mesmo grupo. Em 2013 seis ônibus já foram in-cendiados. Os dois primeiros ataques acon-teceram no Bosques do Lenheiro em 1º de agosto depois que um homem foi morto no bairro e o crime foi atribuído pela população

G1

ATAQUE • Mais um ônibus incediado em Piracicaba. Só este ano foram seis os destruídos

• Portal [email protected] O Governo do Estado, por meio da EMTU (Empresa Metropolitana de Trans-portes Urbanos,) em parceria com o Grupo Pássaro Marrom/Litorânea, realizaram na tarde da última segunda-feira, dia 2, a entrega de seis novos ônibus, dos quais quatro zero quilômetro e dois seminovos, anos 2012. A renovação da frota era uma antiga reivindica-ção dos moradores de Paraibuna. Os novos ônibus circularam pelas principais ruas da cidade, antes de chegarem à Rodoviária de Paraibuna, local onde acon-teceu a entrega oficial dos veículos. Auto-ridades, representantes da empresa de ônibus Litorânea, da EMTU e do Movimento Pró-Paraibuna compareceram para prestigiar o

evento. A nova frota é mais moderna e está adaptada com elevador para o transporte de cadeirantes, além de oferecer assentos espe-ciais para pessoas obesas e deficientes visuais acompanhados de cães-guia. Os novos ônibus também possuem outros diferenciais: maior número de acentos, GPS, monitoramento por câmeras, bilhetagem eletrônica, combustível menos poluente, motor mais silencioso, entre outras qualidades. Segundo o diretor de gestão opera-cional da EMTU/SP, Evandro Losacco, os novos ônibus são uma grande conquista para os moradores que dependem do transporte público. “Paraibuna é a primeira cidade do Vale do Paraíba a receber os novos veículos; o município ganha muito com isto, pois agora

Litorânea entrega seis novos ônibus

à Guarda Municipal. A instituição negou par-ticipação no fato, mas a investigação policial do caso ainda não foi concluída. Na noite desta quarta-feira, um gru-po com ao menos 15 pessoas incendiou dois ônibus na Rua Bogotá, no Jardim Esplanada, aproximadamente duas horas depois que um homem de 20 anos foi morto em confronto com a Polícia Militar na mesma via. Nestes

casos ninguém saiu ferido. Com o atentado, o funcionamento do transporte foi suspenso no final da noite de quarta-feira na cidade e voltou a operar somente após as 5h desta quinta. Também pela manhã, um grupo tentou atear fogo em um pneu perto das carcaças dos ônibus que ainda estavam na Rua Bogotá. Nesta quinta, o transporte foi suspenso novamente.

pode contar com um transporte público de melhor qualidade”, declara. O morador de Paraibuna, Valde-vino Bittencourt de Faria, 49 anos, elogiou a renovação da frota. “Esses veículos novos são nota 10. Agora, dá até mais gosto viajar de ônibus, pois temos maior conforto e segu-rança”, diz. De acordo com a EMTU, os ônibus disponibilizados para a cidade são os primei-ros de um lote de 24 carros que a empresa incorporará à sua frota regional, até o fim do ano. Outras empresas também estão renovando seus veículos e até o final de 2013, 22% de toda a frota da região metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMV-PLN) receberá novos carros.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

A S E M A N A R E V I S T A

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS10

Sindicato quer anulação decontrato de viações de Curitiba

Sul/Internacional

• G1 [email protected] Sindicatos e movimentos sociais querem que a Prefeitura de Curitiba anule os contratos com as empresas de ônibus. Porém, o advogado Sacha Rech, que defende os in-teresses das empresas de ônibus, afirmou, na quarta-feira (4), que as empresas não podem responder por eventuais irregularidades na licitação do transporte coletivo realizada no fim de 2009. “Agora a surpresa que se tem é a informação advinda até da própria Urbs [Urbanização de Curitiba], que compõe essa comissão, de que existe lá atrás uma pedra no meio do caminho, um vício que vai contaminar todo esse processo. Como é que fica todo o in-vestimento que foi realizado pelas empresas? Isso vai ter que ser indenizado”, afirmou Reck. A resposta foi às conclusões parciais da sindicância da Urbs divulgadas na terça-feira (3). O relatório diz, nas 32 páginas, que o edital da licitação que contratou 11 empre-sas – agrupadas em três consórcios – ignorou as mudanças sugeridas pela Procuradoria Ju-rídica da própria Urbs e dificultou a entrada de outros grupos na disputa, que seriam indí-cios de favorecimento. O prefeito Gustavo Fruet (PDT) disse que vai encaminhar o relatório para a Câmara dos Vereadores, ao Tribunal de Con-tas do Estado do Paraná (TCE-PR) e ao Minis-tério Público do Paraná (MP-PR). Depois da divulgação das conclusões do relatório, mov-imentos populares e sindicatos enviaram uma carta ao prefeito. Eles pedem para que Fruet tome outras medidas, além daquelas já anun-ciadas, para investigar o processo de licitação

do transporte coletivo na capital paranaense. As entidades pedem a abertura de um processo administrativo, a suspensão dos funcionários de carreira da Urbs, que partici-param da elaboração do edital, e a anulação imediata da licitação. “Ir à Justiça anular este contrato. Há de haver uma decisão judicial para garantir os serviços enquanto se estabelece um novo contrato que, realmente, venha a corrigir as injustiças que estão nesse contrato, que prejudica os usuários do transporte coletivo”, alegou Lafayete Neves, que responde pela Plenária Popular do Transporte.

O presidente da Urbs no período da licitação, Marcos Isfer, e o então diretor de transporte, Fernando Ghignone, afirmaram, por meio de uma nota, que o edital de 2010 foi analisado, na época, pelo Ministério Pú-blico e pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR). Conforme a nota, o edital também foi alvo de uma ação popular em que a Justiça atestou não haver nada de errado na licitação do transporte coletivo, em Curitiba. Sobre as irregularidades agora apontadas em uma auditoria, a prefeitura informou que quer ter os pareceres do MP, do TCE e da Câmara de Vereadores.

CONTRATOS • Sindicato quer que os contratos com as atuais operadoras sejam anulados

Luciano Roncolato

Estudante vence ação contraviação que não parava em ponto• G1 [email protected] A empresa de ônibus Viação Verdun foi condenada a pagar R$ 6 mil por danos morais a um aluno da rede municipal de edu-cação do Rio que frequentemente chegava atrasado à escola, porque os coletivos não atendiam seu pedido de parada no ponto. O jovem foi advertido pela diretoria da escola

por causa dos atrasos e entrou com a ação. Como ele é estudante da rede pública, tem o benefício da gratuidade no transporte. Nos autos, foram colocados os dias, horários e números dos ônibus que não para-vam no ponto. A mãe do jovem ainda tentou resolver o problema através do Serviço de Atendimento ao Cliente da empresa, o que também foi registrado na ação.

A empresa contestou as acusações, alegando falta de provas, e sustentou que não houve dano moral. A Viação Verdun é uma das mais antigas operadoras do transporte coletivo mu-nicipal do Rio de Janeiro e venceu a primeira licitação da cidade, consorciada com outras empresas. É tida como uma das melhores op-eradoras do sistema.

Luciano Roncolato

Rio

Page 11: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 11

• Infonet [email protected]

Nordeste

Atalaia entregará 90 ônibus a Aracaju até 10 de outubro 90 novos ônibus da empresa Ata-laia Transportes devem chegar a Aracaju até o dia 10 de outubro. A informação foi con-firmada pela diretoria da empresa e pela Su-perintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). Segundo a Atalaia, todos os ônibus são 0km, e estão em fase de mon-tagem. Alberto Almeida, representante do grupo Atalaia, informa que os ônibus virão de São Paulo. “A aquisição foi feita entre o fim de julho e o começo de agosto. Foi fixado um prazo de 75 dias a partir de 5 de agosto para que os ônibus passem a operar. Este período é necessário para que os car-ros sejam encarroçados [instalação da carro-ceria] e trazidos a Aracaju, onde serão em-placados ”, explica. Ainda segundo Alberto, os ônibus são do tipo convencional alongado, pouco maiores que os ônibus tradicionais com mé-dia de 45 lugares. Destes, 30 são da Mer-cedes-Benz e 60 são da Volkswagen. Os 90

ônibus pertencem a primeira leva de veícu-los, cujo objetivo é substituir a demanda originada com a saída da empresa Viação

Cidade de Aracaju (VCA) do sistema de transportes. A perspectiva é de que novos ônibus sejam adquiridos ainda este ano.

CHEGADA • Ônibus da Atalaia começaram a chegar à Aracaju para substituir a finada VCA

Infonet

• Tribuna da [email protected] Até o final do mês, a Secretaria Mu-nicipal de Urbanismo e Transporte de Salva-dor (Semut) vai lançar o edital de licitação para a operação de transporte coletivo de Salvador, que está sendo analisado por várias secretarias afins da Prefeitura Municipal de Salvador e depois será colocado em consulta pública no site, onde o público poderá opinar. As informações foram prestadas à Tribuna da Bahia pelo secretário José Carlos Aleluia, da Semut. De acordo com Aleluia, enquanto aguardam o lançamento do edital, paralelo a isto, “vamos mudar as estruturas das linhas que foram surgindo ao longo do tempo sem planejamento para que sejam linhas mais cur-tas, o que facilitará o acesso aos bairros mais rápido”, afirmou. Para o secretário ao tirar estes ônibus de percursos longos da linha, vai aumentar a frequência. “Já vamos começar pelo Subúr-bio Ferroviário, Cazajeiras e Barra”, adian-tou, esclarecendo que as pessoas que neces-sitam ir para um bairro muito distante terão a

oportunidade, através do bilhete único, pegar outro ônibus para este destino, sem necessitar pagar outra passagem. O secretário entende que o motivo da demora demasiada dos ônibus está direta-mente ligado aos grandes percursos, a exem-plo dos coletivos que fazem a linha Mirantes de Periperi, via Barra ou via Itaigara. Geral-mente estes ônibus atravessam vários bairros até chegar ao destino final. Por exemplo a linha Mirantes de Periperi-Itaigara, vem do Subúrbio, passa pelo Comércio, Sete Portas, Brotas e Itaigara, onde faz o retorno. O secretário critica estas linhas com

Salvador deverá encurtar itinerários

percursos longos, o que sobrecarrega, mui-tas vezes, o tráfego de veículos dos bairros, ocasionando grandes engarrafamentos. Ele cita como exemplo o bairro da Barra que está saturado de linhas de ônibus que muitas vezes não chegam a ser o destino final do usuário, mas circulam apenas pelo local. A solução para a população, segundo Aleluia, será fazer um percurso mais curto e mais rápido em um coletivo e, caso o destino seja mais longo, terá a opção de tomar outro transporte através do bilhete único. “Vamos tirar estes ônibus de percursos longos e au-mentar a frequência”, sinalizou.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

Justiça proíbe superlotação em ônibus urbano de Goiânia

Centro-Oeste

• G1 [email protected]

A 6ª Vara Cível de Goiânia determi-nou que as empresas operadoras do transporte coletivo, na Região Metropolitana da capital, cumpram as planilhas de quantidade de via-gens e horários, evitando a superlotação nos ônibus. A decisão é do juiz William Costa Mello, que estipulou uma multa no valor de R$ 500 por infração e deu prazo de 15 dias para regularização. A Companhia Metropoli-tana de Transportes Coletivos (CMTC) será a responsável por fiscalizar se a medida está sendo cumprida. A liminar foi favorável a um pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MP-GO), contra as empresas Rápido Araguaia, HP Transportes Coletivos Ltda., Viação Re-unidas Ltda., Cooperativa de Transportes do Estado de Goiás (Cootego) e a Metrobus Transporte Coletivo S.A. Em nota, o Consórcio da Rede Met-ropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), que representa as empresas, Informou que cumpre rigorosamente às planilhas de horári-os, apesar de buscar entendimentos sobre o “desequilíbrio econômico e financeiro im-posto ao sistema, como é de amplo conhe-cimento das autoridades públicas”. Sobre as reduções praticadas na frota (de cerca de 2%), o consórcio afirma que o tema ainda passa por análise.

Reduções Segundo o MP-GO, como não houve reajuste das tarifas cobradas aos pas-sageiros, as empresas reduziram a frota em circulação no mês de agosto, descumprindo

os horários e quantidade de viagens. Com isso, houve “caos nos terminais e pontos de ônibus”. Além disso, a promotoria ressaltou o artigo 6º da Lei de Concessões, que prevê que toda concessão tem de prestar os serviços de acordo com as necessidades dos usuários.Ao conceder a liminar, Willian Costa obs-ervou que a relação entre as empresas em questão e os usuários do transporte coletivo urbano configura “contrato de obrigação de fim”, em que um indivíduo paga um preço e o outro se obriga a fazer o transporte de um ponto a outro. “Portanto, as empresas transporta-doras (requeridas) devem cumprir alguns critérios elementares, tais como quantidade

máxima de passageiros por veículo e tempo razoável de espera dos usuários nos pontos, sob pena inclusive de se violar direitos afe-tos à esfera da dignidade humana”, afirmou o juiz.Ainda em nota, o Consórcio da RMTC afir-mou que, juntamente com as empresas, redo-brarão os esforços para “superar impedimen-tos de mão de obra, capacidade financeira, contingente operacional, limitações de ma-nutenção mecânica e quebras contratuais que tenham originado as distorções”. No entanto, a decisão da Justiça “não restabelecerá o equilíbrio do sistema, com efeitos que com-prometerão ainda mais a qualidade do ser-viço”.

SEM LOTAR • Ônibus estarão sujeito a multas se tiverem superlotação de usuários

G1

• G1 [email protected] O motorista de um ônibus de trans-porte coletivo perdeu o controle do veículo e invadiu um canteiro no final da Asa Norte, em Brasília, na manhã de quarta-feira (4). O coletivo chegou a bater nas palmeiras do can-teiro, mas nenhum ocupante se feriu. Os pas-sageiros ficaram aguardando outro transporte do lado de fora do ônibus. O acidente não provocou congestionamento na região. (Foto: TV Globo/Reprodução)

Motorista invade canteiro em Brasília

Page 13: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 13

MAUÁ • A insistência da prefeitura em tirar a Leblon impressiona; Cidade de Mauá também na roda

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Mauá: Quando essa novela termina? (parte II) Na edição 127 da Revista Interbuss, que foi a segunda edição deste ano, escrevi um artigo falando sobre o transporte público em Mauá. Hoje vou aprofundar ainda mais. Entre 1984 e 2008, o transporte municipal da cidade de Mauá foi controlada única e exclusivamente por Baltazar José de Sousa, até que uma licitação terminou seu monopólio e em 2010, com pesados investi-mentos e com o amparo da Justiça, entrou a paranaense Leblon para dividir as linhas da cidade. É notório que a Leblon faz um ex-celente serviço em Mauá, isso é visível até para passageiros que não entendem de ôni-bus, e opera muito melhor que a Cidade de Mauá e outras inúmeras empresas intermu-nicipais do Baltazar. Essa novela do Baltazar recorrendo na Justiça pela volta do monopólio, está enchendo bastante a paciência não somente da Leblon, e sim inúmeros usuários que es-tão contentes com bons serviços da empresa. E para que a turma do Baltazar re-tome o território e o monopólio da cidade, impetrou inúmeros mandados na justiça para voltar o monopólio sem a companhia de qualquer outra empresa para operar na cidade, apesar que nessa última década suas empresas não tinham um bom padrão de qualidade. Na última eleição para prefeito, tanto os candidatos Donisete Braga quanto Vanessa Damo prometeram manter a Viação Leblon em Mauá, e na época, Donisete acu-sou a candidata que ela iria tirar a Leblon do sistema, o que não foi verdade, havendo toda aquela discussão. Donisete venceu, visitou a garagem da Leblon em abril e acontece o problema mais uma vez. Daí eu pergunto: Por quê o prefeito de Mauá não demonstra postura firme para terminar o impasse? Volto a falar, são cinco anos de impasse! Se o TJ, o STF e o STJ decidiram que a Estrela de Mauá perdeu, por quê Baltazar insiste incansavelmente, recor-rendo desde 2008? São cinco anos recor-rendo e recorrendo, e perdeu em quase todas as instâncias! E se ganhou em alguma, um órgão superior já invalida. E qual será o objetivo do Sr. Balta-zar retomar o monopólio? Seria como se fosse uma terra somente dele, e para evitar que somente ele mande no transporte, graças ao empenho do povo de Mauá uma segunda empresa apareceu, e somente assim podem-os comparar as qualidades de uma empresa a outra. Já Itapevi, Jandira e Barueri, por exemplo, são cidades que são operadas por

uma única viação que presta serviços para linhas municipais de cada município. É monopólio, portanto, aparentemente a em-presa presta bons serviços para a comuni-dade, então não é motivo de entrar uma se-gunda empresa como aconteceu lá em Mauá. E lembrem-se: frota péssima gera empresa péssima e satisfação de funcionári-

os péssima, sem se preocupar em tratar com boa presteza seus passageiros. É como se a empresa não tiver nenhuma organização, controle e fôlego, beneficiando somente o proprietário. A única solução para isso é postura firme do órgão fiscalizador, senão, os passageiros continuarão a pagar caro por um serviço que não funciona.

Page 14: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

• Da [email protected]

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS14

A Volvo Bus Latin America assinou uma parceria de cooperação técnica com a Prefeitura Municipal de Curitiba para insta-lar na cidade um projeto piloto chamado de “Green Light”, ou “luz verde”. O projeto, é uma solução de telemática que contribui para melhorar a mobilidade urbana. “Temos uma parceria histórica com Curitiba desde a década de 70, quando de-senvolvemos os primeiros ônibus articulados para a cidade. E mantemos nosso compro-misso de trazer para Curitiba tudo o que há de mais moderno e inovador em transporte urbano de passageiros no mundo. A cidade aceitou, mais uma vez, a demonstração de um projeto da Volvo”, afirma Luis Carlos Pimen-ta, presidente da Volvo Bus Latin America. O “Green Light” é um dos projetos do Grupo Volvo para o desenvolvimento de soluções de tráfego dentro de um conceito de mobilidade e cidade conectada. Além de Curitiba, a solução esta em demonstração em Gotemburgo, na Suécia; em Viena, na Áustria; e em Salermo, na Itália. O projeto funciona a partir da insta-lação de um dispositivo eletrônico no painel do ônibus, que se conecta a uma antena insta-lada no semáforo. Esta antena envia ao veícu-lo os tempos das fases do semáforo, permitin-do que o sistema calcule a velocidade ideal para o ônibus chegar ao cruzamento com o sinal aberto. Se a velocidade necessária não é compatível com as condições e regas de tráfego, o motorista pode ficar mais tempo parado no ponto. “Com estas informações a dis-posição, o motorista tem mais controle da operação e pode dirigir de forma mais inteli-gente. Ele consegue, por exemplo, controlar os tempos de chegada e parada nos pontos, oferecendo mais tempo para o embarque e de-sembarque de passageiros”, explica Vinícius Gaensly, responsável pela área de telemática da Volvo Bus Latin América. Ao oferecer maior controle da op-eração, o “Green Light” permite que o mo-torista dirija de forma mais eficiente. “Como

V O L V O T E L E M Á T I C A

VOLVO INICIA PROJETO PARA MELHORADA MOBILIDADE URBANA EM CURITIBAParceria histórica entre a montadora e a capital nacional do BRT tem prosseguimento com projeto-piloto para semáforos

consequência, temos uma melhoria na mobi-lidade, redução do consumo de combustível e da emissão de poluentes”, destaca Gaensly. “Precisamos garantir novas soluções técnicas para conforto dos usuários do trans-porte e vida melhor para população em geral, mantendo canais abertos para obter coopera-

ção e recursos privados, governamentais e até internacionais”, diz Roberto Gregório da Sil-va Júnior, presidente da URBS (Urbanização de Curitiba). Os recursos para o desenvolvim-ento do “Green Light” e instalação do pro-jeto nas cidades onde está sendo apresentado

Page 15: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 15

VOLVO INICIA PROJETO PARA MELHORADA MOBILIDADE URBANA EM CURITIBAParceria histórica entre a montadora e a capital nacional do BRT tem prosseguimento com projeto-piloto para semáforos

são do Vinnova, um fundo sueco que investe em pesquisa e desenvolvimento de projetos inovadores. Soluções de transporte O Grupo Volvo investe constante-mente para oferecer aos seus clientes, não

apenas os veículos mais seguros e eficientes em consumo e emissão de poluentes, mas soluções que contribuam para a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade dos siste-mas de transporte. Na área de telemática, a Volvo Bus já oferece aos seus clientes sistemas de ge-

renciamento de frota e de tráfego que con-tribuem decisivamente para garantir mais eficiência à operação e qualidade ao trans-porte de passageiros. (Mais informações pelo site www.volvobustelematics.com.br).

Page 16: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSSTHIAGO SIONEPARACAMBI/RJ • CRUCERO DEL NORTE

Page 17: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013
Page 18: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS18

• Do Site da Transpo [email protected]

Mercedes-Benz lança o novo Axor 3131 e substitui o 2831 Em evento ocorrido na última ter-ça-feira (03/09), no pavilhão da Bienal de São Paulo, no Parque da Ibirapuera, em São Paulo, a Mercedes-Benz antecipou algumas da principais atrações para a Fenatran 2013. Duas novas versões passam a integrar a linha Axor: o 3131 6×4 fora de estrada, que substi-tui o 2831, e o 1933 com a transmissão au-tomatizada PowerShift. “O Axor 3131 é o sucessor do 2831, reconhecido no mercado pela força, robustez e resistência para o trabalho pesado, ganhan-do ainda mais capacidade de carga, graças à elevação do seu PBT para 31.500 kg”, afirma Gilson Mansur, diretor de Vendas e Market-ing de Caminhões da Mercedes-Benz do Bra-sil. “Dessa forma, ele transporta mais carga por viagem, aumentando a produtividade e, consequentemente, a rentabilidade operacio-nal para o cliente”. O Axor 3131 6×4 está sendo com-ercializado nas versões basculante, beto-neira e plataforma, todos equipados com o câmbio automatizado PowerShift, suspen-são pneumática no chassi e novos eixos tra-seiros. O conforto parece ter sido o principal foco do projeto, que conta com suspensão a ar nas cabinas leito, nova cama king size, novos porta-objetos, nova distância entree-ixos de 3.100 mm para as versões 6×2 e a inclusão das funções EcoRoll e Power Mode

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

TranspoOnline

AutoSueco troca comando em SP• Do Site da Transpo [email protected] Com 28 anos de experiência no Grupo Auto Sueco, em Portugal, Fernando Ferreira assume o posto de diretor Executivo da Auto Sueco São Paulo. Ocupava, desde 2010, o cargo de diretor Comercial de Vendas e Pós-Vendas da Rede de Concessionárias de Caminhões e Ônibus da Volvo. Fernando Ferreira assume o cargo ocupado por Mário Oliveira, que passa a cuidar de projetos espe-ciais dentro do grupo. “Encerramos um primeiro ciclo muito positivo e vitorioso, iniciado em 2010, com a aquisição da rede. Ampliamos o núme-ro de unidades e conquistamos consideráveis

no câmbio automatizado Mercedes Power-Shift. O caminhão também poderá ser equi-pado com o câmbio semi-automatizado Mer-cedes ComfortShift a partir de 2014. Segundo a montadora, todos os ex-trapesados (4×2, 6×2 e 6×4) da linha Axor receberão a suspensão traseira pneumática do chassi – de série – a partir de janeiro. A nova suspensão de 4 bolsas de ar por eixo

assegura melhor preservação da carga por absorver melhor as irregularidades das vias. A transmissão Mercedes Power-Shift G241 de 16 marchas, sem pedal de embreagem e última marcha direta, conta com o modo Power, que durante 10 minu-tos mais rotação do motor para facilidade de ultrapassagem ou para vencer aclives in-grimes.

parceiros de negócio, tanto no segmento de caminhões quanto no de ônibus, e agora um novo ciclo se abre, com objetivos distintos”, confirma Ferreira. Entre os desafios que o novo execu-tivo terá pela frente, será o de confirmar a meta de crescimento entre 15 a 17% para

2013, considerando que o faturamento de 2012 chegou a R$ 650 milhões. Até junho do próximo ano, a Auto Sueco deverá in-vestir R$ 50 milhões na inauguração de mais duas concessionárias, em Limeira (no final deste ano) e outra na Rodovia Anhanguera.

Page 19: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 19

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Volvo apresenta nova linhaVM com design europeu O mercado latino-americano está recebendo a nova linha de caminhões VM, da Volvo, incrementada por duas novas config-urações: 8×2 e 8×4, além dos já conhecidos 4×2, 6×2 e 6×4, sendo todos equipados com a transmissão automatizada I-Shift. “A parte frontal da cabine foi total-mente redesenhada, a começar pelos novos faróis. As luzes diurnas (day running light) de LED são em forma de ‘V’, separadas da luz baixa, proporcionando ainda melhor visi-bilidade”, explica Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo no Brasil. Externamente, a nova linha VM está mais parecida com o design da nova linha FH europeia, apresentada durante a última edição do IAA de Hannover e que também será comercializada no Brasil. “Os constantes investimentos em atualização da linha com-provam o grande sucesso que os caminhões VM conquistaram nos mercados brasileiro e latino-americano”, declara Francisco Men-donça, gerente de caminhões VM da Volvo no Brasil. Todo o módulo do para-choque que envolve os faróis foi renovado com uma es-trutura em termoplástico, uma grade e uma

TranspoOnline

tampa para engates de reboque. Ao módulo do para-choque integra-se a nova grade, dan-do à cabine um aspecto mais moderno e ro-busto. O Volvo VM recebe um painel fron-tal superior maior, com a logomarca da mon-tadora, dando ao conjunto uma impressão de continuidade, de acordo com o novo padrão de design da Volvo.

Do lado de dentro – pouca coisa mu-dou, já que a Volvo decidiu manter a atual ergonomia do caminhão. “A padronagem dos tecidos que cobrem os bancos, do teto e dos painéis internos foi atualizada. Mas man-tivemos tudo o que o transportador aprovou e considera importante para a operação de transporte”, Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas do projeto do novo VM.

TranspoOnline

Primeiros Versatile Gold para outubro• Do Site da Transpo [email protected] A produção da nova carroceria Versa-tile Gold, da Comil, está pronta para começar, tanto que a empresa já projeta as primeiras en-tregas do modelo para outubro. Para o consum-idor, a intercambialidade de peças com outros modelos recentes da Comil favorece seu pro-cesso e baixo custo de manutenção. Voltado para os segmentos de freta-mento, receptivo e rodoviário de curtas e médi-as distâncias, o veículo conta com uma estrutu-ra externa construída em curvaturas acentuadas, produzindo o efeito de afinamento frontal e transferindo para lateral a continuidade das linhas de estilo, além de maximizar seu efeito aerodinâmico. Internamente, a iluminação é feita por lâmpadas de Led, além de contar com bom isolamento acústico, saídas de ar direcionais,

porta-pacotes, porta-copos, amplo espaço in-terno, entre outros detalhes. “Confiamos muito neste projeto e com as duas versões lançadas do novo Versa-tile, o Gold e o Standard, complementamos toda nossa linha de veículos para fretamento. Assim, podemos servir o mercado em suas mais dife-

rentes necessidades, oferecendo desde veículos simples, como um micro-ônibus rodoviário para fretamento, até o nível mais sofisticado, para o turismo de luxo, o qual servimos com os nossos Campione DD e o Campione HD”, comenta Dario Ferreira, diretor comercial da Comil.

Page 20: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

Divulgação

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS20

D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Concessionárias Ford estão recebendo novo layout

TranspoOnline

A rede de concessionárias da Ford Caminhões no Brasil está recebendo uma nova identificação visual, atualizado para o novo padrão mundial da marca. A primeira unidade a adotar o novo layout, chamado de “Trust-mark”, foi a Sancar Caminhões, de Ubá (MG). A montadora explica que o objetivo é mod-ernizar a arquitetura das revendas, em sintonia com o momento de ampliação e renovação da linha de produtos e serviços da marca. Instalada em uma área 8.000 metros quadrados, a Ford Sancar quadruplicou a área de suas instalações, acompanhando o cresci-mento da economia regional que tem como carro-chefe a indústria moveleira. “Fizemos grandes investimos em expansão nos últimos anos porque acreditamos na marca e no seu crescimento. Com a chegada do Cargo extra-pesado e a volta da Série F, estaremos pre-sentes em todos os segmentos do mercado”, garante Eron Carvalho, diretor-presidente da Sancar. “A parceria da Sancar com a Ford está completando 92 anos, são quatro gera-ções dedicadas ao negócio.” “A Ford é uma das poucas marcas no mundo a adotar um padrão global para os seus distribuidores. Com ele, será possível identificar os pontos da rede em todos os

continentes”, conta Ricardo Pezati, supervi-sor da Rede de Distribuição da Ford Camin-hões. “O novo padrão já está presente nos distribuidores de automóveis e agora começa a avançar na Rede de Caminhões. Junto com o lançamento do Novo Cargo Extrapesado e outros produtos, ele chega para fortalecer ai-nda mais a imagem da Ford Caminhões no mercado.” Ainda em 2013, as concessionárias Navesa, de Itumbiara (GO), Green Camin-hões, de Boa Vista (RR), e Báltico, de Ara-

raquara (SP), também irão inaugurar o novo visual. O padrão Ford “Trustmark” pos-sui, entre suas principais características, am-pla fachada de vidro e paredes revestidas em chapas de alumínio escovado com detalhes em vermelho. Internamente, conta com fer-ramental completo e serviço de agendamento na oficina, estoque de peças, técnicos treina-dos na fábrica, dormitório, refeitório e sala de espera para motoristas, socorro mecânico e programas de treinamento para os clientes.

TranspoOnline

Agrale desenvolve Marruá elétrico• Do Site da Transpo [email protected] Para participar do 9º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, Com-ponentes e Novas Tecnologias, a Agrale apresentará o protótipo do Marruá AM 50, equipado com propulsor 100% elétrico, de-senvolvido em parceria com a Itaipu Bina-cional. O evento ocorrerá entre os dias 10 a 12 de setembro, no Expo-Center Norte, em São Paulo. O motor do Agrale Marruá Elétrico entrega 54 cavalos de potência e torque de 130 Nm (13,3 mkgf), alimentado por duas baterias – de sódio – recicláveis e recar-regáveis, que proporcionam autonomia de aproximadamente 100 quilômetros, e são três vezes mais leves que as convencionais de chumbo-ácido. “Desenvolvemos um veículo

ecológico, com tração nas quatro rodas, extremamente silencioso e que não polui o meio ambiente. O Marruá Elétrico tem

emissão zero de quaisquer gases poluentes”, explica Pedro Soares, diretor-técnico da Agrale.

Page 21: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 21

A região sudoeste de São Paulo ganhou sua primeira rodoviária, facilitando o acesso de sua população a outros pontos do país.

A Rodoviária de Embu das Artes No último dia 24 de agosto foi in-augurada a Rodoviária de Embu das Artes, município a sudoeste da cidade de São Paulo. Trata-se da primeira rodoviária da região, que fica próxima ao Rodoanel Mário Covas, rodo-via que cerca a cidade de São Paulo, e às mar-gens da Rodovia Régis Bittencourt, principal acesso do estado de São Paulo ao sul do país. A rodoviária conta com três platafor-mas e dezoito baias para ônibus. A arquitetura exterior é simples, lembrando as rodoviárias do interior. Já o interior da Rodoviária remete às origens da cidade. A fachada das lojas, lan-chonetes e dos guichês da rodoviária são re-produções da antiga arquitetura das casas da cidade de Embu das Artes. Este local foi de-nominado “Villa Commercial M’Boy” (assim mesmo, com palavras em português arcaico). “M’Boy” é a escrita da palavra indígena que deu origem ao nome da cidade, “Embu”. “M’Boy” possui também uma outra variação, a “M’Boi” – daí, o nome da Estrada do M’Boi-Mirim, avenida da zona sul de São Paulo. A inauguração – Milhares de pessoas estiveram presentes à cerimônia de Inaugura-ção da Rodoviária. Além do Prefeito de Embu das Artes, Chico Brito, várias autoridades da região estiveram presentes. Em seu discurso, o Prefeito ressaltou que a nova rodoviária é um marco para o transporte da região. Entre as prioridades para a área de mobilidade, o Pre-feito anunciou ainda que lutará pela integração tarifária entre as linhas de ônibus municipais da região. Aliado a isso, ele ainda quer que as operadoras dos municipais possam adentrar municípios vizinhos, algo que hoje só cabe às linhas de ônibus metropolitanas. Além disso, o prefeito ainda quer a extensão da Linha 5-Li-lás do Metrô de São Paulo até o Valo Velho, bairro de Itapecerica da Serra que faz divisa com São Paulo e Embu das Artes. Operadoras – Várias operadoras esti-veram presentes ao evento. O Grupo JCA mar-cou presença com as viações Cometa, 1001, Catarinense e Rápido Ribeirão Preto. Também estiveram presentes Eucatur, UTIL, Real Ex-presso, Levare e Ferraz e Trindade. Conversando com os motoristas, al-guns nos adiantaram alguns possíveis trajetos: a Eucatur terá alguns horários de passagem pela Rodoviária de Embu das Artes em suas linhas para o sul. O mesmo ocorrerá com a Catarinense. Já a Rápido Ribeirão Preto terá uma linha Ribeirão Preto-Embu, via São Pau-lo. Mas são todas informações oficiosas e que carecem ainda de confirmação. De forma oficial, a única empresa que colocou seus horários em um guichê foi a Viação Cometa. Quatro de suas linhas terão

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

horários de passagem pela rodoviária. As linhas Campinas-Praia Grande, Sorocaba-Mongaguá e Osasco-São Vicente terão viagens via Rodo-anel com passagem pela Rodoviária de Embu das Artes. Foi anunciado um horário para cada linha em cada sentido. A quarta linha é a São Paulo-Curitiba. Esta terá três horários em cada sentido.

Por enquanto, segundo informações da Prefeitura de Embu das Artes, a rodoviária atenderá a 40 destinos com previsão de até 150 partidas diárias. A Rodoviária de Embu das Artes é, de fato, um marco para a região. Uma iniciativa que amplia o acesso dos moradores da região às linhas rodoviárias sem ter de de-pender dos terminais paulistanos.

A NOVA RODOVIÁRIA • Entrada da Rodoviária de Embu das Artes; Duas plataformas da Rodoviária de Embu das Artes; Villa Commercial M’Boy

José Euvilásio Sales Bezerra

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 22: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS22

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

O freio motor é um sistema auxil-iar muito utilizado em caminhões, já que se aproveita da potência do motor como força de frenagem. Atualmente, com as novas tecnolo-gias, já existem soluções eletrônicas de freio motor. Inicialmente, saiba que os sistemas de freios auxiliares se dividem em freios contínuos primários e secundários de acordo com a montagem dentro do trem de força dos veículos comerciais com motorização diesel. Entre as vantagens destes sistemas destacam-se: redução de velocidade do veículo com maior segurança; melhor dirigibilidade e es-tabilidade do veículo, descidas e viagens mais rápidas; menor consumo de combustível; economia dos freios de serviço; diminuição do custo operacional e vantagens ambientais.

Os primários Os freios contínuos primários atuam sobre o trem de força antes da caixa de mu-danças. Portanto, a potência de frenagem de-pende da rotação em que se encontra o motor e se pode incrementar a potência de frenagem através de mudanças de marchas. Podemos dizer que freios contínuos primários são os freios que atuam no motor. Um exemplo de freio primário é o sistema de freio motor. Ele pode ser do tipo borboleta de pressão dinâmi-ca, montado no sistema de escapamento. Quando a borboleta do freio motor se fecha, o ar expulso do cilindro no 4º tempo do motor (escapamento) é comprimido no coletor de escape, gerando uma contrapressão no siste-ma de escapamento. Tal compressão resulta na frenagem do motor e, consequentemente, provoca a desaceleração do veículo. Para ativar o freio motor, há um botão no painel de instrumentos ou uma ala-vanca multifuncional na coluna de direção do veículo, que permite sua utilização indi-vidual ou simultânea com o freio de serviço.

COMO É O FUNCIONAMENTODO FREIO-MOTOR DE PESADOSEntenda como funciona o sistema do freio motor que traz redução de velocidade do ônibus e do caminhão com maior segurança para o motorista, melhorando a dirigibilidade e a estabilidade

O acionamento da borboleta do freio motor é feito por um cilindro pneumático, através de comando eletropneumático.

O freio motor é um sistema de freio auxiliar que deve ser empregado tanto em frenagens prolongadas em longos declives,

Page 23: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 23

COMO É O FUNCIONAMENTODO FREIO-MOTOR DE PESADOSEntenda como funciona o sistema do freio motor que traz redução de velocidade do ônibus e do caminhão com maior segurança para o motorista, melhorando a dirigibilidade e a estabilidade

como para desacelerações em tráfego normal. Quanto mais reduzida for a marcha engrenada na caixa de mudanças, maior será

a eficiência do freio motor. A correta utiliza-ção do freio motor não causa danos ao motor e permite prolongar a vida útil das guarnições e tambores de freio. Em longos declives, a utilização do freio motor poupa o freio de serviço, assegurando sua total eficiência em caso de eventuais emergências. Quando aplicado o freio motor, o motor poderá até atingir a rotação máxima permitida sem que isto implique em algum dano.

Os secundários Os sistemas de freios contínuos secundários são montados entre a caixa de mudanças e o eixo motriz atuando assim na cadeia cinemática. Seu efeito de frenagem depende do número de rotação da árvore de transmissão (cardan) e a potência aumenta conforme aumenta a velocidade do veículo. Estes sistemas de freio são exclusivamente retardadores. Os tipos mais comuns de retar-dadores são: retardador hidráulico (retarda-dor hidrodinâmico) e o retardador eletromag-nético (freio por correntes induzidas). Na carcaça do retardador hidráulico, estão alinhados um rolete de palhetas fixo (estator) e um rolete de palhetas giratório (rotor), unido à árvore de transmissão do veí-culo. Ao se ativar o retardador hidráulico, um sistema pneumático introduz óleo sob pressão nessa carcaça. O rotor empurra o óleo contra o estator, que é freado. A energia hidrocinética do óleo é dissipada como energia térmica. Um trocador de calor se encarrega de dissipar a energia té-rmica através do sistema de arrefecimento do motor. O retardador está diretamente incor-porado à caixa de mudanças ou a uma árvore de transmissão dividida. O rendimento da fre-nagem do retardador depende do regime de

rotação da árvore de transmissão. Para ativar o retardador hidráulico em conjunto com o freio motor, há uma ala-vanca multifuncional na coluna de direção do veículo, que permite sua utilização individual ou simultânea com o freio de serviço. O con-dutor pode solicitar a atuação parcialmente ou até 100%, e deve ser ativada de forma pro-gressiva. O retardador hidráulico é um freio de alto rendimento capaz de desacelerar veículos de grande tonelagem com total se-gurança e efetividade. A potência de frenagem do retarda-dor hidráulico é de aproximadamente o dobro do valor da potencia do motor do veículo. O retardador eletromagnético é con-stituído por um estator fixo e por um rotor que gira acoplado à árvore de transmissão. No estator são instaladas bobinas magnéticas de alta potência. Quando uma corrente elétrica circu-la pelas bobinas, forma-se um campo eletro-magnético no sentido contrário da rotação da árvore de transmissão e o rotor dentro desse campo sofre uma ação de frenagem. O rendimento do freio por correntes induzidas depende da intensidade da corrente e do regime de giro da árvore de transmissão. O calor gerado é arrefecido por ar ou por líquido de arrefecimento. Para ativar o retardador eletromag-nético em conjunto com o freio motor, há uma alavanca multifuncional na coluna de direção do veículo, que permite sua utiliza-ção individual ou simultânea com o freio de serviço. O condutor pode solicitar a atuação parcialmente ou até 100% e deve ser ativada de forma progressiva. Fonte: Mercedes-Benz do Brasil Redação: Graziela Potenza - Revista Caminhoneiro

Page 24: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS24

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Flecha AzulRestaurado

O Primeiro

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continua dando o que falar em todas as redes sociais as viagens que estão sendo realizadas com o carro número 7455 da Viação Cometa, em comemoração aos seus 65 anos. Vários colecionadores dediversas partes do país já viajaram no carro e postaram seus relatos e fotos feitasdurante as paradas e diversos vídeosrelacionados, fazendo com que o assunto continue sendo o mais comentado das redes sociais nesta semana.

2º • A Falência da Oak Tree e a volta da CMTCA falência da Oak Tree Transportes, da cidade de São Paulo, e uma possível volta da CMTC foram também assuntos muito comentados em redes sociais na semana passada. O futuro dos carros da empresa que quebrou depois de vários atrasos no pagamento dos salários e a declaração do prefeito Fernando Haddad sobre a criação de uma empresa municipal de ônibus deram o que falar

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

KEVIN WILLIANCaio Millennium Scania K270UB Trólebus - MetraPublicado no perfil pessoal do autor

Postado na semana passada na comunidade oficial da Volvo, o primeiro ônibus articulado de Curitiba ainda chama muito a atenção,sobretudo pelo encarroçamento feito pela Caio na carrocerica Gabriela, com algumas adaptações. Uma viagem no tempo!

ANOS 70

Page 25: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 25

• Da [email protected]

S A N T A F É C L A S S

Depois de muita expectativa, a “cara” do inédito serviço executivo da San-tafé Transportes enfim é revelada. Santafé Class é a marca que passa a estampar os três primeiros ônibus na linha Belo Horizonte x Formiga, escolhida por meio do Con-curso Seleção Executivo Santafé, realizado pelo Clube dos Admiradores de Ônibus de Minas Gerais durante os meses de julho e agosto. Os busólogos – verdadeiros apaixo-nados pelo tema transporte de passageiros –, enviaram 149 diferentes sugestões de nome para a empresa, que realizou uma eleição interna entre funcionários, nas cidades de Belo Horizonte, Formiga, Itabirito e Ouro Branco, para a escolha. O auxiliar administrativo Marcos Vinícius dos Santos, 22, de Contagem, foi o grande vencedor. Autor da marca Santafé Class, ele sugeriu outras 20 ideias para o ser-viço inicialmente operado por três unidades do modelo Marcopolo Viaggio G7 1050 encarroçado sobre o chassi Mercedes-Benz O-500 R Euro 5. Como prêmio, recebeu uma miniatura do modelo G7 gentilmente cedida pela Marcopolo. Os diferenciais do Santafé Class, que cobrará o mesmo valor de pas-sagem de um veículo convencional, incluem ar-condicionado, DVD, vidros colados, 42 lugares, apoio para as pernas e internet a bordo, outra inovação recém lançada pela companhia. Tudo para deleite dos passage-iros, tratados com o máximo de conforto e a última tecnologia disponível no mercado. “Ao sugerir o nome Santafé Class, pensei em todos os diferenciais oferecidos ao passageiro. O nome Class, em inglês, vem da palavra classe e busca agregar valor ao conforto dos novos ônibus”, explica Mar-cos Vinícius. Neste sábado, os busólogos tiveram um gostinho de como é andar nesta máquina durante o evento de premiação e passeio do Concurso. Participantes e demais aficiona-dos foram calorosamente recebidos pelo di-retor administrativo da Santafé, Marcelo Al-meida, na garagem do bairro Carlos Prates (Região Noroeste de Belo Horizonte), para uma manhã de diversão, experiência e troca de conhecimento. A programação começou com um delicioso café preparado pela San-tafé. Em seguida, Marcelo apresentou os setores da garagem inteligente, dividida em

BUSÓLOGOS ESCOLHEM NOME DE NOVO SERVIÇO DA SANTAFÉ

ilhas – entre elas uma nova área para desti-nação de resíduos. Na sala de reunião José Dercy de Almeida, nome do fundador da Santafé, os busólogos puderam ainda assistir a um vídeo institucional da empresa, tirar dúvidas sobre a sua estrutura e frota. A parte mais diver-tida do dia ainda estava por vir. Por volta das 10h40, todos embarcaram num passeio com um dos novos ônibus até a região da Pampulha, com paradas para fotos no está-dio Mineirão e a nova praça situada ao lado da igrejinha São Francisco de Paula. Além de um dos novos Santafé Class, a companhia atendeu a um pedido de última hora e dis-ponibizou aos entusiastas o passeio de um raro ônibus urbano da frota: o Caio Apache S-21 chassi Volksbus 17.240 OT. O coletivo ano 2002 é um dos poucos ônibus de motor traseiro restantes no transporte metropolita-no de BH, o que despertou grande interesse da turma.

O passageiro em primeiro lugar Criada a partir da uma divisão da empresa Santa Maria em 1997, a Santafé é uma das companhias mineiras mais preocu-padas com o bem estar do passageiro. Além de manter uma frota com ideia média baixa (cinco anos), adota como política de quali-dade uma frota de ônibus de motor traseiro para linhas intermunicipais, o que propor-ciona maior conforto, agilidade e menor ruído do que um equivalente de motor di-anteiro. A frota é composta por 30 veículos urbanos e 30 rodoviários, que interligam milhares de pessoas diariamente entre Belo Horizonte e bairros de Nova Lima (Região metropolitana da capital mineira), os mu-nicípios de Formiga, Itabirito, Ouro Bran-co e Candeias. Com os três novos ônibus, a Santafé também reforça a sua atuação no turismo. Um exemplo de espírito em-preendedor e reconhecimento aos usuários e apaixonados por ônibus.

PROMOÇÃO • O nome Santafe Class foi escolhido por um busólogo após concursopromovido pela empresa. Mais um caso de sucesso!

Page 26: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS26

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

O secretário municipal de Assuntos Jurídicos de Mauá, Alessandro Baumgartner, admitiu na noite desta quinta-feira, 05 de setembro, que a ação da prefeitura na Justiça para suspender a liminar que mantinha a Leb-lon operando na cidade, beneficia a Viação Estrela de Mauá. Sobre a decisão do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sar-tori, Baumgartner declarou que companhia criada por Baltazar José de Sousa terá ganhos no futuro. “De maneira prática, efetiva e ime-diata não (beneficia), ela pode beneficiar a Estrela de Mauá em havendo a mudança do sistema de transporte coletivo” Em seguida, o secretário do prefeito Donisete Braga, disse que essa mudança no transporte vai acontecer, reforçando os bene-fícios à Estrela de Mauá. “Retomando a lici-tação de 2008 para as mãos da prefeitura, ela pode levar ela adiante ou revogar essa licita-ção, quando ela retoma o processo ela pode dar aí o fim que ela desejar a esse processo. Ela (a decisão), dá de volta a administração o controle da situação”. O caminho que vai se seguir é o que prefeito falou da modificação total do sistema que está se preparando”. Na entrevista coletiva, Donisete Braga disse que o objetivo da prefeitura é oferecer transporte de qualidade para a popu-lação de Mauá e que a disputa judicial entre as empresas Estrela de Mauá e Leblon não deixava o poder público confortável para to-mar decisões sobre o setor. Além da ação judicial, a sindicância que apurou supostas invasões para consultas de dados do sistema de bilhetagem da cidade acabou se tornando outro ato que prejudicou a empresa Leblon. Isso porque, além de multá-la em R$ 12 milhões, o ato da prefeitura considerou a empresa inidônea, impedindo-a de participar de licitações. Donisete declarou que quer fazer uma licitação nova na cidade. Logo, por cau-sa dessa sindicância, a Leblon estaria impe-dida de participar, assim como a Viação Ci-dade de Mauá, alvo também do procedimento administrativo. O diretor da Leblon, Ronaldo Issak, classificou também em entrevista coletiva, a sindicância como uma armadilha para tirar a empresa de circulação. “É um absurdo essa sindicância. A Leblon foi a primeira a pedir uma apuração

sobre a bilhetagem eletrônica, pois descobri-mos que estávamos transportando mais gente do que recebíamos. A prefeitura então rever-teu nossa solicitação de investigação contra nós mesmos. Não entendemos o motivo de a prefeitura ter feito isso. Não sabemos se há interesses maiores, se em Mauá se governa com a faca no pescoço”. Mesmo a Viação Cidade de Mauá não podendo participar de novas licitações, Baltazar e os empresários ligados a ele têm várias empresas de ônibus e outros CNPJs que poderiam participar, como a própria Es-trela de Mauá, que figurou como parte inter-essada no processo movido pela prefeitura. A Viação Estrela de Mauá foi criada pelo empresário Baltazar José de Sousa, que está com prisão decretada pela Justiça Fed-eral por crimes contra a ordem econômica, sendo um dos maiores devedores individuais da união, de acordo com a procuradora da república, Fabiana Rodrigues Bortz. Atu-almente, a Estrela de Mauá é presidida por David Barioni Neto, que teve os bens indis-poníveis depois de intervenção do Banco

Central sobre o banco BVA, do qual Barioni era membro do conselho administrativo. Para os advogados da Leblon, a pos-tura da prefeitura mostra que a administração de Donisete Braga não é imparcial. Segundo eles, a ação atendeu os objetivos de grupos empresariais que querem manter monopólios dos transportes no ABC Paulista. “O mais humilde cidadão de Mauá sabe que não existe qualquer risco operacio-nal na continuidade das atividades da empre-sa Leblon. Ao contrário, o próprio Prefeito Donisete deu testemunho público, em janeiro último, da absoluta qualidade e eficiência da empresa Leblon. Agora, por razões que talvez só uma investigação criminal possa explicar, pede uma providência ao Tribunal de Justiça que só é cabível em casos de calamidade pública - inclusive induzindo em erro, com absoluta má-fé, a Presidência do Tribunal de Justiça. A Leblon vai reagir como sempre fez: confiando na justiça e entrando com os recur-sos cabíveis, mas agora sem abrir mão de uma investigação criminal. E nossa principal indignação não é apenas com a insegurança

Viação Estrela de Mauá é parte interessada no processo. Para advogados da Leblon,medida foi uma manobra para tirar empresa do lote 02

Prefeitura de Mauá admite que decisão judicialbeneficia empresa criada por Baltazar José de Sousa

Page 27: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 27

IMPASSE • Edson Luis Machado, coordenador administrativo da Leblon, e Ronaldo Isaak, um dos donos da empresa, disseram que sindicância usada como parte do processo para suspender as operações da companhia de ônibus não possui embasamento e que o presi-dente do TJ – SP foi induzido a erro pela prefeitura de Mauá. Foto: Adamo Bazani. Acima, Prefeito de Mauá Donisete Braga e ao fundo secretário de assuntos jurídicos Alessandro Baumgartner. Poder público admitiu que processo que moveu para derrubar liminar que concedia à Leblon direito de operar beneficia empresa de Baltazar José de Sousa, que detinha o monopólio na cidade. Foto: Adamo Bazani

jurídica da empresa Leblon, mas com o ci-dadão humilde de Mauá, que vai ficar nova-mente vitimado pela péssima qualidade dos serviços de transporte das empresas do grupo do empresário Baltazar. É evidente que o in-teresse da Prefeitura não é melhorar a quali-dade dos serviços, mas beneficiar esse grupo empresarial que tanto mal vem causando a todo o ABC Paulista”. O prefeito Donisete Braga disse que o interesse da administração pública é retomar o controle da mobilidade urbana na cidade. “Com esta decisão, agora vamos agir em Mauá pelo transporte. Haverá modificação do sistema. Mas isso vai ser feito de maneira gradativa” – disse o prefeito que não deu prazo ainda para a realização de uma nova licitação. No entanto, o objetivo da prefeitura é realizar o certame a toque de caixa, o mais rapidamente possível. Na semana retrasada, o presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, não atendeu pedido da prefeitura para derrubar a decisão judicial que mantinha a empresa Leblon. O magistrado concedeu dez dias

para a Prefeitura de Mauá, tendo como parte interessada a Estrela de Mauá, apresentar mais documentações no processo. A prefeitura então usou os dados da sindicância administrativa sobre supostas in-vasões ao sistema de bilhetagem eletrônico. A conclusão desta sindicância foi publicada após a Justiça ter negado o primei-ro pedido da prefeitura, o que reforça a tese de que a sindicância foi um instrumento para induzir ao erro o presidente do TJ-SP, segun-do os diretores da Leblon. O coordenador administrativo da Leblon Mauá, Edson Luiz Machado, disse que as consultas foram feitas com anuência da prefeitura e da empresa que gere a bilheta-gem, PK 9. “Há um sistema de controle de uso indevido das passagens chamado ‘lista neg-ra’. As empresas têm o direito de saber sobre esta lista, o que não vinha ocorrendo. Então, em 25 de julho de 2012, a PK 9 nos entregou sem nenhum impedimento da prefeitura as ferramentas para termos acesso a estes dados que temos, pelo contrato com a prefeitura e

por lei, direito de saber” – disse Edson. Tanto a Leblon, como a Viação Ci-dade de Mauá vão recorrer da decisão admin-istrativa desta sindicância. Para o diretor da Leblon, Ronaldo Isaak, a apresentação dessa multa foi uma estratégia da Prefeitura para garantir a volta da Estrela de Mauá para a cidade. “A própria administração municipal desenvolveu um sistema de software que garantia as empre-sas de ônibus o controle sobre a bilhetagem. Fizemos inclusive um treinamento para uso desse sistema dentro da prefeitura, ou seja, uma dessas pseudo ‘invasões’ ocorreu lá mesmo. Essa ação da Prefeitura é criminosa, mentirosa e, provavelmente, induziu o juiz ao erro, o que também é crime”, afirmou o em-presário. Ele se disse perplexo e decepciona-do com a postura da Prefeitura. “Conseguimos certificações de qualidade e respeito ao meio ambiente. Inves-timos em frota, treinamentos de funcionários, melhorarmos os transportes na cidade. Em sua campanha, Donisete disse que não ia ti-rar a Leblon. Apresentamos a ele propostas para melhorar os transportes e agora ocorre esse fato. Estamos perplexos” - disse o em-presário. A empresa beneficiada pela ação da prefeitura, Estrela de Mauá, hoje não possui mais ônibus na cidade e demitiu todos os 130 funcionários. Os ônibus da Estrela de Mauá circulam em Imperatiz, no Maranhão, pela empresa Viação Branca do Leste, de Mário Elísio Jacinto, pertencente ao chamado grupo dos mineiros, formado por empresários como Baltazar José de Sousa e Ronan Maria Pin-to, dono do jornal local “Diário do Grande ABC”, cujas matérias também foram usadas no processo contra a Leblon. A administração de Donisete não explicou os motivos de não ter tomado ne-nhuma atitude jurídica em relação a Viação Cidade de Mauá, também de Baltazar. A em-presa é líder em reclamações no município, está entre as 33 companhias que podem ter a falência decretada pela Jusitça e a qualidade da frota é considerada ruim. “Nos perguntamos como pode uma coisa dessas: a Viação Cidade de Mauá, que opera o outro lote, deve milhões a várias re-ceitas, tem um sócio que está com a prisão decretada,está à beira da falência e, pior, presta um péssimo serviço à população e a Prefeitura de Mauá não faz nada para retirá-la do sistema e, ainda, quer chamar para operar na cidade uma empresa que nem tem mais ônibus para rodar e está sendo in-vestigada pelo Ministério Público Federal.” – disse o advogado da Leblon, Guilherme Gonçalves. A Leblon deve recorrer na Justiça.

Page 28: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

08/09/13 • REVISTAINTERBUSS28

A S F O T O S D A S E M A N A

MARCUS PRADO • /marcuspradomegabussCaio Millennium MBB O-400UPA • Cidade Dutra

Galerias no Flickr

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

GERSON OLIVEIRA • /gersonoliveiraphotosMarcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K380 • Itapemirim

RODRIGO PIRAGIBE • /99653811@N02Mascarello GranVia MBB Of-1418 • Princesa do Norte

RODRIGO PIRAGIBE • /99653811@N02Marcopolo Torino MBB Of-1722M • Breda

MARCUS PRADO • /marcuspradomegabussCaio Apache Vip Volksbus 15.180 • Stralu

GERSON OLIVEIRA • /gersonoliveiraphotosMarcopolo Paradiso G6 1200 Tecnobus • Itapemirim

Page 29: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

REVISTAINTERBUSS • 08/09/13 29

Expresso Bus • www.expressobus.blogspot.com

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.com

THIAGO SIONEMarcopolo Senior MBB LO-916 • Dedo de Deus

MÁRCIO DOUGLASMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Guanabara

THIAGO SIONENeobus Spectrum City MBB OF-1519 • Fiel

THIAGO SIONECaio Apache Vip Volksbus 17.230 OD • Real

MÁRCIO DOUGLASMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Expresso Maringá

Page 30: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

21/07/13 • REVISTAINTERBUSS26

VENHACONHECER!

WALKBUS

www.apolloonibus.com.brRUA MÁRIO JUNQUEIRA DA SILVA, 1580

JARDIM EULINA - CAMPINAS/SP

FONE: (19) 3395-1668NEXTEL: 55*113*14504

VENHA CONHECER DE PERTO OSPECIAL! DURABILIDADE, RESISTÊNCIA

E ALTA QUALIDADE!

VENHACONHECER!

Page 31: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

ESTÁ COM DIFICULDADE PARA VER ESTE TEXTO? NÃO DEIXE

SEUS PASSAGEIROS PASSAREMPELO MESMO. ANUNCIE NA

REVISTA INTERBUSS E CRESÇA!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected]

E SAIBA COMO ANUNCIAR!

Page 32: Revista InterBuss - Edição 161 - 08/09/2013

ESTE ESPAÇO ESTÁRESERVADO PARA VOCÊ E PARA O SEU PRODUTO! ANUNCIE NA REVISTAINTERBUSS E ENTRE NA CASA DE MILHARES DEPESSOAS DIARIAMENTE!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected] SAIBA COMO ANUNCIAR!É RETORNO GARANTIDO!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS