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SÃO PAULO DESCREDENCIA A VIAÇÃO NOVO HORIZONTE Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 166 13 de Outubro de 2013 Veículos com configuração inédita no país já estão em operação no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz HÍBRIDOS DE DOIS PISOS EM AÇÃO HÍBRIDOS DE DOIS PISOS EM AÇÃO

Revista InterBuss - Edição 166 - 13/10/2013

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SÃO PAULODESCREDENCIA AVIAÇÃO NOVOHORIZONTE

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 166 13 de Outubro de 2013

Veículos com configuração inédita no país já estão em operaçãono Parque Nacional do Iguaçu, em Foz

HÍBRIDOS DE DOIS PISOS EM AÇÃOHÍBRIDOS DE DOIS PISOS EM AÇÃO

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

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Página 14

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Mercedes-Benzinvestirá pesadoem caminhões e ônibus até 2015Outros investimentos estãoprevistos, como a fábrica decarros na cidade deIracemápolis/SP 12

VOLVO E MARCOPOLOENTREGAMHÍBRIDOSDD

Veículos estão circulando pelo Parque Nacional do Iguaçu

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Santo Andrédeverá tercorredores até ofinal deste anoDiversos corredores deverãoser instalados na cidadeaté o ano que vem 09

Excepcionalmente, nesta ediçãonão é publicada a coluna deJosé Euvilásio, que volta a ser publicadana semana que vem.Agradecemos pela compreensão!

VOLVO E MARCOPOLOENTREGAMHÍBRIDOSDD

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSManutenção do câmbio 22

Página 14

ANO 4 • Nº 166 • DOMINGO, 13 DE OUTUBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 22h42 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO fim da Novo Horizonte / SP 21

EDITORIALProtestos inconsequentes 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

Vem aí o especial de final de ano da Revista InterBuss. Não percam!Grandes reportagens e conteúdo exclusivo! Aguardem!

PÔSTERIrizar i6 16

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzOs quatro anos da Villa-Lobos 13

COLUNISTAS Adamo BazaniO fim da Viação Itaquera Brasil 26

| Nosso Transporte

Prefeitura de São Paulo cassa ocontrato daNovo HorizonteAgora chamada Itaquera Brasil,empresa teve terceira greveno ano e foi descredenciadapelo prefeito Haddad 26

| Deu na ImprensaScania desenvolvetecnologia quevaloriza o usoda “banguela”Tecnol0gia já é aplicadaem suas unidades localizadasna Europa 19

HÍBRIDO EM FOZ DO IGUAÇUVolvo e Marcopolo entregam híbrido de dois andares 14

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A pergunta que não quer calar é: até quando o transporte coletivo será vítima da ir-responsabilidade das pessoas, ou melhor, dos seus próprios usuários? Conforme estamos no-ticiando nesta edição, moradores de um bairro de São Paulo queimaram três ônibus porque estavam sem água. Oras, a companha de abas-tecimento de água têm um problema de distri-buição e a culpa é da empresa de ônibus que atende a região? Apesar de tudo o que foi feito neste ano, com a redução das tarifas de ôni-bus em todo o país, a divulgação dos custos, a apresentação das planilhas de composição da tarifa, há ainda quem insiste em tais ações criminosas, onde quem tem a perder é o próprio usuário pois esses custos acabam sendo repas-sados para a tarifa em um próximo reajuste. Assim como todos os serviços têm reajuste de preço, a tarifa de ônibus também necessita de reajustes pois há os custos de manutenção da prestação do serviço e um desses custos são justamente esses eventos que apenas denigrem a imagem das comunidades junto à população e ao poder público. O transporte coletivo é usado como

bode expiatório há anos no Brasil e isso só traz cada vez mais prejuízos para o próprio usuário. Cada ônibus destruído, parado ou desviado de sua rota acaba acarretando custos operacio-nais cada vez mais altos e isso faz com que a própria população pague mais caro na tarifa. Muitos políticos também usam os sistemas de transporte para tirar vantagem. É muito comum encontrar políticos que recebem din-heiro sujo de empresários de transporte para poder conceder benesses à própria população. Em muitos casos, o empresário do setor tem a intenção de melhorar o sistema de transporte de sua cidade com novas ideias porém os políticos acabam atendendo a esses pedidos apenas após a liberação de uma “caixinha”. Ou seja, o empresário, dono da concessão do setor após a conquista em uma licitação, já tem todos os ônus que os governos jogam so-bre suas costas como manutenção de pontos de parada, etc, algo que seria de obrigação do próprio departamento de obras ou de trans-protes da prefeitura ou do governo do estado, e ainda por cima tem que fazer o pagamento desses valores extraordinários, cujos valores

Até quando vão queimarônibus para protestar?

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial poderiam ser investidos em ônibus de melhor

qualidade ou em outras ações benéficas para os usuários. A cultura da vantagem no Brasil acaba fazendo com que os sistemas de trans-porte sejam cada vez mais minados por pes-soas inescrupulosas que fazem o possível e o impossível para tirar dinheiro de empresários de ônibus, e a população, que deveria fazer essa fiscalização, acaba fazendo um papel in-verso, destruindo veículos que deveriam estar nas ruas servindo eles próprios. A segurança pública fica inerte à tal situação, pois chega no local depois que o ônibus já está comple-tamente destruído e os criminosos estão em suas casas, assistindo o noticiário do seu próprio ato. Essa cultura deveria mudar, pois não é queimando um ônibus que os problemas serão resolvidos. Quando um bandido morre em uma comunidade, há ônibus incendiados em “represália”. Represália de que? Só se for para repreender os próprios usuários do trans-porte que vão ter que pagar uma tarifa maior por uma inconsequência de um bandido que é tido como herói em sua região mas anda de carro importado, enquanto a população conti-nua pobre, refém dessa violência que não dá trégua, e ainda terá menos ônibus nas ruas, além de pagar mais caro ainda pelo serviço. A população precisa usar a cabeça e saber de quem cobrar, pois queimar ônibus não vai re-solver nada.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• Jornal Nacional [email protected] Nos últimos dez anos, o volume de passageiros nos aeroportos brasileiros quase triplicou. No mesmo período, houve redução de 6% na procura pelos ônibus in-terestaduais. E um dos motivos desse movi-mento é o preço. A família do Valdemir passou dois dias no ônibus para ir do Piauí até Brasília. “Ônibus tem um transtorno muito grande. Tem o cansaço, vem com criança no colo, tem esse negócio de alimentação, a pessoa passa mal”, reclama o Valdemir. O Dilberto escolheu o avião para evitar três dias de viagem até Rondônia. “É mais barato e mais rápido”, afirma Dilber-to. Essa combinação de preço mais em conta e agilidade nas viagens aéreas vem mudando o perfil do transporte de pas-sageiros no Brasil. Dados da Confederação Nacional dos Transportes mostram que o número de passageiros de avião já chega a 100 milhões por ano, enquanto 75 milhões ainda preferem usar os ônibus. A equipe do Jornal Nacional pes-quisou os preços de passagens aéreas e de ônibus em duas das principais rotas brasileiras. Compradas com antecedên-cia, a diferença de preços é pequena. A passagem mais barata de avião no trecho Rio-São Paulo para daqui a um mês, com as taxas incluídas, sai por R$ 96,47. A de ônibus pode custar R$ 89,64. Já de Brasí-lia a Belém, a passagem aérea fica em R$ 221,55. O mesmo trecho, de ônibus, sai por R$ 288,85. Mas é importante ficar atento à variação dos preços. Na semana passada, a Agência Nacional de Transportes Ter-restres autorizou um reajuste de quase 7% nas passagens de ônibus interestaduais e

Destaque da Semana

CONCORRÊNCIA • Avião tem saído mais vantajoso para os passageiros

A S E M A N A R E V I S T ADE 6 A 12 DE OUTUBRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 07

Volume de passageirosnos aeroportos triplicounos últimos dez anos, enquanto nas rodoviáriashouve queda de 6%

Passagens aéreas podem ser menores que de ônibus

internacionais. E as passagens aéreas já aumentaram. De acordo com o IBGE, em setembro, subiram 16%. Para o professor de economia José Kobori, ainda vale mais a pena ir de avião, mas só se a passagem for comprada com antecedência. “Quando você deixa para comprar muito em cima da hora, o preço da passagem de avião realmente fica muito mais caro do que a de ônibus”, ressalta José Kobori, professor do Ibmec.

Márcio que o diga. Ele chega a fazer uma planilha e tem 14 passagens já compradas. Viagens até julho do ano que vem. “Se você pode planejar, você con-segue comprar mais barato para viajar”, afirma o bancário Marcio Henrique Vale Campos. O planejamento com meses de antecedência é importante para garantir passagens baratas em todas as companhias aéreas nacionais.

Divulgação

Bairro fica sem água e queimatrês ônibus durante protesto

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Estadãoa@terra. com.br Três ônibus foram queimados na noite de quarta-feira, 9, na zona oeste de São Paulo, próximo à Rodovia Raposo Ta-vares, em um protesto que reuniu cerca de mil moradores que reclamavam de falta de água no bairro Jardim Paulo VI, segundo a Polícia Militar. Os três veículos estavam na Rua José Porfírio de Souza, em locais dife-rentes. Os ônibus tiveram que ficar parados no meio da via na manhã desta quinta para serem periciados, o que atrapalhou o trân-sito. Os trabalhos dos peritos termina-ram às 11h. Dois dos ônibus queimados são da SPTrans. O terceiro era da Empresa Met-ropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), operado pela Viação Osasco. O ônibus de Linha 496 (João XXIII- Barueri), da EMTU, foi atacado por volta das 22h10. Antes do veículo ser incendiado, funcionários do coletivo foram abordados por manifestantes em frente à garagem da em-presa e obrigados a desembarcar. Não houve registro de vítimas. Segundo a EMTU, a operação na linha 496 começou a se normalizar nesta quinta, exceto no ponto do Terminal João XXIII, na Rua José Porfírio de Souza, altura do 663. Os usuários precisam se deslocar 500 metros para pegar ônibus no número 13 da mesma rua. Já SPTrans informou que um ôni-bus linha Jardim João Paulo/Santo Amaro

teve o freio destravado, bateu em um poste e depois foi queimado, às 22h58. Antes, às 20h05, foi queimado um veículo da linha Co-hab-Educandário/Terminal Pinheiros. Outros dois ônibus foram depredados, às 19h45, das linhas João XXIII/Praça Ramos e João XXIII/Barra Funda. Na manhã de quinta-feira, oito linhas da SPTrans tiveram sua rota desviada pelo km 17 da Rodovia Raposo Tavares: 714C/10 - Educandário - Largo da Pólvora; 748R/10 - Jardim João XXIII - Metrô Barra Funda; 7545/10 - Jardim João XXIII - Praça Ramos; 778J/10 - Jardim Arpoador - Metrô Barra Funda; 7093/10 - Jardim João XXIII

- Praça Ramos; 8077/10 - Jardim João 2XXIII- Metrô Butantã; 809D/10 - Cohab Educandário - Terminal Pinheiros e 756A/10 - Jardim Paulo VI - Santo Amaro. De acordo com a Sabesp, houve na manhã de quarta manutenção em uma bomba no Jardim João XXIII, dentro do sistema que abastece o município de Taboão de Serra e alguns bairros de São Paulo na zona oeste. Os moradores do Jardim Paulo VI reclamavam que faltou água desde sábado, 5. A Sabesp diz desconhecer a interrupção do serviço. Segun-do a concessionária, a bomba foi só religada às 23h de quarta-feira, porque ocorreu um problema de desligamento de energia.

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS08

• Diário de S. [email protected] As faixas exclusivas de ônibus estão aprovadas pela população, segundo uma pes-quisa do Ibope, mas há pontos na cidade em que a ociosidade das vias para o transporte coletivo está causando desconforto entre os motoristas, que veem o espaço vazio enquanto aguardam no caótico trânsito da capital. É o caso da faixa da Rua Maria Paula, no Centro, inaugurada em 30 de setembro. O Diário de SP esteve no local entre as 15h30 e 17h de ontem e presenciou a passagem de ap-enas nove ônibus, durante 1h30. Na via, além da faixa, tem um corredor de ônibus. A localização da via exclusiva faz

com que alguns coletivos tenham de atraves-sar faixas comuns, na frente dos carros, para acessar os pontos de ônibus do Viaduto Dona Paulina, que ficam à direita, causando um nó no trânsito da região. A SPTrans afirma que 27 linhas de ônibus passam pela via. O frentista José João Arruda, de 62 anos, trabalha há 20 anos na esquina da Rua Maria Paula com a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Para ele, o trânsito piorou desde a im-plantação da faixa. Arruda também teme pela queda no movimento. “A faixa não tem traceja-do. Tenho medo dos clientes acharem que estão cometendo uma infração para entrar no posto.” Outra via que está um caos é a Ave-nida Interlagos, no sentido Centro, na altura

Há quem reclame das faixas em SPda Ponte Interlagos. O Diário de SP passou na quinta pela avenida às 14h e, em todo o trajeto, apenas um ônibus percorreu a faixa exclusiva. Após a mudança, os motoristas passaram a con-tar com apenas uma pista para carros. Nessa faixa, de acordo com a SPTrans, operam 34 linhas de ônibus. Outro lado/ Segundo a SPTrans, é er-rado interpretar que o intervalo entre os cole-tivos signifique ociosidade. A pasta afirma que linhas deverão ser remanejadas para as novas faixas e outras poderão ser criadas. A CET, por outro lado, reafirmou que o acesso de veículos às garagens e aos estabelecimentos comerciais, onde houver guia rebaixada, é permitido, mes-mo na linha contínua.

DESTRUIÇÃO • Ônibus queimado é fotografado por morador em São Paulo

Rede Brasil Atual

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 09

Ônibus quebra em curva e trava avenida do Centro de Campinas• G1 [email protected] Um ônibus articulado com prob-lemas mecânicos travou o trânsito em uma das avenidas mais movimentadas do Centro de Campinas (SP) na tarde de quinta-feira (10). O veículo, da linha 1.21 - Terminal Ouro Verde, parou entre a Avenida Orosimbo Maia e Visconde de Taunay, próximo à ma-ternidade. Os passageiros tiveram de descer e seguir viagem em outros ônibus. Os agen-tes da Emdec foram chamados para moni-torar o trânsito na região. Três ônibus não conseguiram desviar, como alguns carros de passeio, e o trânsito ficou ainda mais compli-cado. A confusão durou cerca de meia hora. O problema mecânico foi resolvido e o motor-ista seguiu com o ônibus para a garagem da empresa VB.

G1

CONFUSÃO • Ônibus da VB quebrou bem na curva da Avenida Orozimbo Maia

• Diário do Grande [email protected] A Prefeitura de Santo André prevê implementar o primeiro dos 13 corredores exclusivos para ônibus programados para a cidade até o fim do ano. O primeiro eixo beneficiado será a área central, incluindo as avenidas Cel. Alfredo Flaquer (Perimetral) e General Glicério. Conforme explica o diretor da SA-Trans, Leandro Petrin, as intervenções serão realizadas com recursos próprios, tendo em vista a necessidade de melhorar a fluidez viária da cidade para incentivar o uso do transporte coletivo. A administração pleitea R$ 500 milhões do BID (Banco Interameri-cano de Desenvolvimento) para a construção dos corredores exclusivos. Atualmente, a cidade conta apenas com faixas preferenciais para ônibus, o que não impede motoristas de veículos de passeio de circular pelo trecho. Com a medida, os car-ros que invadirem o espaço passam a ser mul-tados. O CBT (Código Brasileiro de Trânsito) estabelece multa de R$ 53,20 e o motorista perde três pontos na carteira de habilitação. “Nas próximas semanas conclu-iremos estudo realizado e vamos apresentar cronograma de obras dos corredores”, conta Petrin. Segundo ele, a expectativa é imple-mentar a faixa exclusiva para o transporte pú-blico em mais dois pontos da cidade no início de 2014. “As avenidas Carijós e D. Pedro II estão entre as que precisam ser privilegiadas,

mas ainda não sabemos se teremos condições de fazer com recurso próprio ou vamos espe-rar a verba do BID”, destaca. O diretor da SATrans explica que o corredor definitivo é mais caro do que a simples separação de faixas para os coletivos, mas apresenta eficiência maior, já que o em-barque dos passageiros é mais rápido e existe possibilidade de interação entre os semáforos para que o transporte público tenha mais flu-idez. “Já estamos fazendo estudo para adaptar os semáforos para dar preferência aos ônibus e melhorar a fluidez”, comenta Petrin. Os locais escolhidos para acolher os corredores são considerados “intransitáveis” pelo próprio prefeito, Carlos Grana (PT), como as avenidas Industrial e Vieira de Carv-alho, Viaduto Castelo Branco, avenidas Prín-cipe de Gales, José Amazonas e D.Pedro I, e Estrada do Pedroso. Os únicos corredores definitivos que existem no Grande ABC são o ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) e o da Ave-nida Capitão Mário Toledo de Camargo, em Santo André.

Bilhete Único registra348,7 mil integrações Em três meses de operação, o Bil-hete Único Andreense já registrou 348,7 mil integrações tarifárias. O número corresponde a cerca de 7% do total de viagens obser-vadas no período, superando a meta traçada

Santo André terá corredor ainda em 2013em 2012 para este ano. O sistema de trans-porte público municipal tem cerca de 100 mil usuários cadastrados. Desde junho, a SATrans já emitiu 6.600 cartões, além de contabilizar a migra-ção de 93,1 mil usuários do Urban Pass para o novo sistema. O Bilhete Único permite ao pas-sageiro embarcar em até três ônibus munici-pais pagando apenas uma passagem. Em dias úteis, a integração gratuita deve ser feita em uma hora e meia. Já aos domingos e feriados, a conexão precisa ser realizada em até duas horas. De acordo com Leandro Petrin, com a modernização o número de viagens aumen-tou. Entre setembro de 2012 e 2013, houve alta de 3,2%. Na visão do gerente geral da Aesa, Luiz Marcondes de Freitas Júnior, a popula-ção já entendeu os benefícios da integração. “As pessoas perceberam que podem raciona-lizar suas viagens e a tendência é que cada vez mais pessoas optem pelo serviço”, diz. Petrin esclarece que o próximo de-safio é aprimorar a confiança dos passage-iros em relação aos horários dos ônibus. Serão feitas pequenas intervenções, como proibição de estacionamento próximo dos pontos de ônibus, retirada de espaços que atrapalhem a circulação nos viários, além da implantação dos corredores exclusivos e es-tudo semafórico.

A S E M A N A R E V I S T A

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS10

Empresas de São Luís recolhem ônibus à noite após ataques

Nordeste

• G1 [email protected] São Luís deveria sem ônibus a partir das 19h de quinta-feira (10), de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Trans-porte Rodoviário do Estado do Maranhão. A decisão foi motivada pelos sete ônibus que foram incendiados na noite de quarta-feira, na capital. O ato criminoso de uma facção criminosa foi uma resposta às mortes na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A informação foi confirmada ao site G1 pelo secretário de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), Aluísio Mendes. Segundo ele, foram incen-diados ônibus na Vila Kiola, Tibiri, Jardim São Cristovão, Maracanã, Janaína, Cohab Anil e Monte Castelo. “Nós vamos recolher porque não temos condições de operar sem segurança. Quem estava nos ônibus ontem está bem, gra-ças a Deus, mas não podemos por nossa vida em risco. Enquanto não tivermos segurança, nós não vamos manter essa rotina. A decisão foi tomada durante assembleia, na manhã de

quinta-feira. Estamos comunicando o Sindi-cato das Empresas de Transporte (SET) nossa

decisão via ofício”, declarou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Dourival Sousa.

ATAQUE • Um dos sete ônibus atacados e incendiados por criminosos em São Luís

G1

Salvador terá dois ônibus elétricoschineses circulando em aeroporto• Tribuna da [email protected]

Dois ônibus elétricos passam a cir-cular em Salvador nos próximos dias, fazen-do linha Estação da Lapa/Aeroporto. A novi-dade promete melhorar o transporte público da capital, já que os veículos não emitem ba-rulho e não geram poluição ao meio ambien-te. Os ônibus, que inicialmente vão operar em fase de teste durante 15 dias, são fabricados pela empresa chinesa BYD. O valor da pas-sagem cobrado inicialmente será de R$2,00, sendo que toda a renda será doada para as Ob-ras Sociais Irmã Dulce (Osid). A informação foi confirmada on-tem pelo secretário da Cidade Sustentável de Salvador, Ivanilson Gomes, durante o 3ª En-contro de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras, que está acontecendo no Hotel Golden Tulip, no Rio Vermelho. Segundo Gomes, os ônibus elétricos

são movidos somente com baterias que são carregadas durante a noite e conseguem cir-cular cerca de 200 km por dia. Os veículos custam em torno de R$800 mil, mais caros do que os convencionais, que custam, em média, R$ 500 mil. A empresa de ônibus Rio Vermelho será a responsável pela operação dos veícu-los. De acordo com o secretário, por ser um

veículo moderno e que não polui o meio am-biente, a expectativa é que aos poucos as em-presas de transporte público da capital pas-sem a inserir os veículos em suas frotas. A vida útil dos ônibus elétricos pode ser entre duas ou três vezes mais que de ôni-bus convencionais. O secretário informou que a expectativa era de que, na próxima terça-feira (14), os veículos estivesssem circulando nas ruas de Salvador. No entanto, por conta de trâmites na documentação, eles continuam no porto de Recife e devem chegar à capital no início da semana. Os veículos elétricos já operam em países como China, Cingapura, Taiwan, Itália, Holanda, Alemanha e Estados Unidos. No Brasil, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo já realizam teste. Por conta da eletri-cidade, o sistema reduz o consumo de com-bustível em até 30% e diminui a poluição em até 90%.

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 11

• G1 SC [email protected]

Sul

Paulotur para atividades mais uma vez na Grande Florianópolis Os ônibus da Paulotur voltaram a circular normalmente na manhã de quinta-feira (10) na Grande Florianópolis, informou o diretor da empresa, Joarez Nienkötter. Na quarta (9), motoristas e cobradores da em-presa paralisaram as atividades. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano (Sintraturb) havia infor-mado que a paralisação era por tempo inde-terminado. A Direção da entidade não aten-deu as ligações do G1 até as 7h10 de quarta (10). Segundo representantes do Sin-traturb, os funcionários da empresa decidiram parar porque não recebem vale alimentação e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há cerca de dois meses. O diretor da Paulotur, Joarez Nienkötter, disse que o paga-mento do vale alimentação não faz parte do acordo, mas o FGTS está sendo parcelado. Segundo reportagem do Bom Dia Santa Catarina, na tarde de quarta (9), o De-partamento de Transportes e Terminais (De-ter) exigiu que a empresa estabelecesse os serviços na região em até 24 horas e notificou

os responsáveis pela Paulotur, que circula em Garopaba, Paulo Lopes, Palhoça e Flori-anópolis. A última manifestação da catego-ria aconteceu no dia 2 de setembro, quando os trabalhadores da empresa Transol fiz-eram uma paralisação relâmpago na capital. Conforme o Sintraturb, eles reivindicavam redução do intervalo de descanso no Termi-

nal de Integração do Centro (Ticen). Durante a ação, usuários do trans-porte coletivo chegaram a protestar em frente ao terminal e bloquearam o acesso dos ônibus das outras empresas ao Ticen. A manifesta-ção de quarta (9) foi a oitava paralisação da categoria ocorrida na Grande Florianópolis desde a greve realizada entre os dias 10 e 11 de junho.

GREVE • Nova paralisação deixou veículos da Paulotur na garagem

G1

Florianópolis testa liberarbicicleta em ônibus

• Bom dia [email protected] Em Florianópolis, a moda é inte-grar as bicicletas ao transporte público. O sistema permite que o ciclista entre no ôni-bus com bicicleta e tudo. O veículo tem ca-pacidade para 150 pessoas e três bicicletas, e os testes devem durar até o fim de novem-bro. O ciclista entra pela porta de trás, prende a bicicleta em um dos suportes ap-

ropriados que fica nos fundos do coletivo e depois vai até o cobrador pagar a passagem. Por enquanto, o sistema está funcionando apenas em uma linha que liga o norte da ilha ao centro de Florianópolis. A empresa está recebendo sug-estões dos passageiros e ciclistas e discutin-do com o fabricante do ônibus as mudanças necessárias. Depois deste período de testes, uma pesquisa deve avaliar se a novidade será implantada em outros coletivos.

Um grupo de moradores de Vi-amão, na região metropolitana de Porto Alegre, fez um protesto na noite da última quarta-feira e bloqueou a RS-040, uma das principais vias de acesso à capital gaúcha, durante duas horas. Eles acusam a empresa de ônibus Viamão de diminuir o número de linhas após um corte de R$ 0,10 no preço das tarifas. As informações são da RBS TV. A principal queixa dos moradores é que a empresa deixou de fazer a ligação di-reta entre as vilas da cidade e o bairro Santa Isabel, principal divisa com Porto Alegre. A prefeitura de Viamão rebateu as críticas, dizendo que as linhas foram otimizadas e que ninguém deixará de ser atendido, mas reconheceu que ajustes precisam ser feitos no novo sistema.

[email protected]

Viamão protestacontra corte dehorários e linhas

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

Mercedes investirá forte emcaminhões e ônibus até 2015

Nacional

[email protected] Após confirmar a construção de uma fábrica de automóveis de R$ 500 milhões em Iracemápolis (SP), na semana passada, a Mercedes-Benz anunciará, no próximo dia 27, um novo plano de inves-timentos para as unidades de caminhões e ônibus no País. Segundo o presidente da monta-dora no Brasil, Philipp Schiemer, o valor será menor que R$ 1,5 bilhão do atual plano de investimentos, no triênio iniciado em 2010, mas o período será menor, ou seja, para o biênio 2013-2015. “No último plano foi incluída a construção da fábrica em Juiz de Fora (MG), mas sem dúvida vai ser de novo um valor forte, porque acreditamos no mer-cado brasileiro”, disse Schiemer, após par-ticipar do Congresso da Sociedade de En-genharia Automotiva (SAE) Brasil 2013, em São Paulo, nesta quarta-feira, 09. O executivo sinalizou que parte do investi-mento será direcionada para ampliar a na-cionalização do Actros, modelo extrapesa-do montado desde 2012 na cidade mineira. Além de Juiz de Fora, a Mercedes produz veículos comerciais em São Bernardo do Campo.

Schiemer afirmou estar otimista com o mercado de caminhões no País, principalmente com o plano do governo para melhorar a infraestrutura e logística, além da demanda constante pelo trans-

porte da safra agrícola. “O grande negó-cio do País vai ser conseguir emplacar o plano de investimentos de infraestrutura e o governo tem demonstrado grande inter-esse nisso.”

Divulgação

Detran inaugura escola para motoristas• Veja [email protected] O Detran inaugurou na quarta (9), sua Escola Pública de Trânsito (EPT). Com funcionamento na Lapa, a instituição tem o objetivo de capacitar dois mil condutores por ano como motoristas de ônibus. As atividades começam com o treinamento para habilitar 300 mulheres. Já aptas a dirigir automóveis, elas começam o aprendizado em um simula-dor que tem as mesmas características de um veículo de transporte coletivo. A preferência por motoristas mul-heres se dá devido à constatação das empre-sas filiadas à Fetranspor de que elas são mais cautelosas na direção de veículos, o que contribui para um trânsito mais tranquilo. A capacitação será gratuita e os candidatos aprovados terão emprego garantido em em-presas vinculadas à Fetranspor. Além das

aulas no simulador, também haverá trein-amento em pistas fechadas e em salas de aula, onde será ministrada por professores da Autoescola do DETRAN a mudança de categoria de B (automóvel) para D (ôni-

bus). Os alunos também passarão por um Curso Especializado de Transporte de Pas-sageiros, obrigatório para o exercício da profissão de motorista de transporte cole-tivo.

RJ

REVISTAINTERBUSS • 06/10/13 13

VILLA-LOBOS • Alguns de seus ônibus, nas fotos de Paulo Henrique Coelho Corrêa

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Os quatros anos de existênciada Viação Villa Lobos

Recentemente em São Paulo, a via-ção Oak Tree pediu o descredenciamento da SPTrans e outra foi descredenciada, que foi o setor Cidade Tiradentes da Itaquera Brasil - lote 4 3xxx. Mas antes, em 24 de fevereiro de 2006, uma outra empresa também foi extinta, a Viação Villa Lobos. Então vamos relembrar de uma em-presa, cuja maioria de suas linhas vieram da antiga garagem Leopoldina da CMTC e da Viação Leopoldina, que até 2003 tínhamos linhas que fazia além do bairro da Freguesia do Ó, como Morro Grande, Recanto dos Hu-mildes e Perus, e na reorganização daquele ano a empresa assumiu algumas linhas de em-presas que descontinuaram suas operações, como Viação Santa Cecília/Farol da Barra e Âmbar. A garagem da Villa Lobos ficava na rua Kenkiti Simomoto, número 538, atrás de uma das garagens da Transpass e próximo da Oak Tree. Só durou quatro anos e dois meses, de dezembro de 2001 a fevereiro de 2006. Algumas de suas linhas operadas pela antiga empresa eram: 5100 (Pinheiros - Praça da Sé), 6245 (Vila Sônia - Terminal Bandeira), 6250 (Jd. Jaqueline - Terminal Bandeira), 6262 (Ceasa - Terminal Ban-deira), 7214 (Lapa via Sumarezinho - Praça Ramos), 7241 (Jardim Colombo - Praça Ra-mos), 7411 (Cidade Universitária - Praça da Sé), 7598 (Parque Continental - Anhang-abaú), 719P (Pinheiros - Estação da Luz), 802C (Ceasa - Largo da Concórdia - notur-na), 877T (Paraíso - Lapa (até Anastácio)). Destaque também para a linha 7702 (Butantã USP - Barra Funda) que utilizavam carros Ciferal GLS com terceira porta adap-tada para cadeirantes que, com o fim da em-presa, seus ônibus foram parar na VIP Itaim Paulista. Em 2004 a empresa participou da “Operação Arco-Íris”, apelidado pelos fun-cionários da SPTrans cobrindo o fim de op-eração da SPBus, que cobria grande parte da zona leste de São Paulo, de São Mateus até Itaquera e Cidade Tiradentes e ônibus de todas as partes (áreas) da cidade participa-ram daquela operação. E também participou do Paese (Plano de Atendimento a Empresa em Situações de Emergência) da linha 6000 (Term. Parelheiros - Term. Santo Amaro) após o fim da Viação Parelheiros/Santa Bár-bara. Em 23 de fevereiro de 2006 uma greve de afetou a circulação de ônibus pelo atraso do adiantamento do salário de fun-cionários da empresa. Mas como a empresa

praticamente não tinha caixa para manter seu funcionamento no Sistema Interligado, no dia seguinte a empresa encerrou defini-tivamente suas atividades. O Paese foi man-tido durante dias até a Transpass e Gato Preto assumiram todas as linhas da extinta empresa.

Composição societária A Viação Villa Lobos foi formada em 12 de dezembro de 2001 em razão da saí-da da Viação Âmbar. Seus sócios eram An-tônio Carlos Pereira de Abreu, representado pela ARM Participações e Empreendimentos,

e Marcelo Dib. Por outro lado, seu diretor era José Crisóstomo da Silva, com 1% da partici-pação societária. Em 2004 a empresa apresentou o capital social de R$ 2.270.000,00, ativo de R$ 10.871.239,00 e despesas maior que re-ceitas, com prejuízo de R$ 107.657,00. Dois anos depois, a empresa pede o fim das ativi-dades, transferindo (segundo a Junta Comer-cial) seu escritório à rua Bresser, 1087, sala 10 no bairro do Brás com o objeto (tipo de empresa) alterado para manutenção e repara-ção de máquinas e aparelhos para a indústria do plástico.

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS14

• Da Volvo

H Í B R I D O E M F O Z D O I G U A Ç U

O Parque Nacional do Iguaçu esta adotando os ônibus híbridos da Volvo para fazer o transporte de visitantes dentro da unidade de conservação. Os primeiros três, dos cinco carros adquiridos pela conces-sionária Cataratas do Iguaçu S/A, respon-sável pelo serviço de transporte dentro do parque, foram entregues hoje, 08 de outu-bro. Os cinco novos ônibus serão integra-dos à frota já existente, formada por 13 veículos. Movido a eletricidade e a diesel, o híbrido da Volvo reduz em 50% a emissão de gases poluentes em relação aos ônibus com tecnologia Euro 5. Em relação aos veículos com tecnologia Euro 3, que cir-culam no parque atualmente, a redução de emissões é ainda maior, atingindo 90%. “O nosso híbrido está totalmente alinhado à proposta de preservação do meio ambiente do Parque Nacional do Iguaçu e às atuais demandas por transporte susten-tável, tanto do ponto de vista econômico quanto do ambiental”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Os ônibus terão uma carroceria es-pecial double deck e vista panorâmica, para que todos os visitantes transportados ten-ham ampla visibilidade do Parque Nacional do Iguaçu, proporcionando maior contato com a natureza. “A opção pelo transporte híbrido atende uma necessidade do Parque, que é a de permitir a circulação de veículos pelas dependências da unidade de conservação causando o menor impacto”, afirma o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pego-raro. O Parque Nacional do Iguaçu abriga o maior remanescente de Mata Atlântica da região sul do Brasil e protege uma riquíssi-ma biodiversidade, constituída por espécies representativas da fauna e flora brasileiras, das quais algumas ameaçadas de extinção. Os ônibus que circulam na área in-terna do Parque Nacional do Iguaçu trans-portam em média, por ano, 1,2 milhão de passageiros, o equivalente a 80% do total de turistas que visitam a unidade. Em mé-dia, cada veículo faz entre cinco e 15 via-gens, com saídas do Centro de Visitantes e

VOLVO E MARCOPOLO ENTREGAM PRIMEIROSHÍBRIDOS DE DOIS ANDARES A FOZ DO IGUAÇU

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 15

VOLVO E MARCOPOLO ENTREGAM PRIMEIROSHÍBRIDOS DE DOIS ANDARES A FOZ DO IGUAÇU

vai até o espaço Porto Canoas que é o ponto final do circuito. Menos emissões Os ônibus híbridos da Volvo con-somem até 35% menos combustível e, con-sequentemente, emitem 35% menos gás carbônico. “Em um ano de operação, o veí-culo deixa de emitir 33 toneladas de CO2 comparado aos veículos à diesel com a mesma capacidade de passageiros”, explica Fábio Lorençon, coordenador da engenhar-ia de vendas da Volvo Bus Latin América. Além disso, o híbrido emite 50% menos material particulado (fumaça) e NOx (óxidos nocivos à saúde), em relação aos veículos com tecnologia Euro 5. Outra vantagem é que é mais silencioso que os ônibus movidos a diesel e, quando está parado nos pontos de embarque e desem-barque de passageiros, não emite ruído. Modelo de negócio Com o início da produção de ôni-bus híbridos em Curitiba, em junho do ano passado, a Volvo criou um novo modelo de negócio. A venda dos híbridos inclui um pacote de soluções que garante a tran-quilidade e a segurança dos operadores de transporte. Neste pacote estão incluídos, além do chassi, a manutenção plena do veí-culo - desde a troca de óleo até reparos -,

mecânicos especializados, equipamentos e ferramentas para trabalhar na garagem do cliente. “Ampliamos a nossa oferta de pla-nos de manutenção plena, disponíveis para os veículos 100% à diesel, para os híbridos, propiciando aos operadores todo suporte e disponibilidade a um custo fixo equivalente por quilômetro rodado”, informa Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin América. Outro diferencial deste modelo de negócio é que a bateria do motor elétrico não é vendida. A empresa assina com o cli-ente um contrato de prestações mensais que cobre qualquer reparo e trocas da bateria até o final da vida útil do veículo. “Ao assumir a responsabilidade pela bateria, garantimos aos nossos clientes um custo linear, sem riscos e sem surpresas. Além disso, asseguramos uma destinação final ambientalmente correta quando sub-stituída por uma nova”, reforça Castro. A bateria desenvolvida pela Volvo para os ônibus híbridos é a mais avançada do mercado. Com apenas 200 quilos, per-mite que o veículo transporte a mesma quantidade de passageiros que os ônibus equivalentes (até 90 passageiros). Tecnologia O ônibus híbrido tem uma tecno-logia revolucionária e é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida. Chamada de “Híbrida em Paralelo”, foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora. O motor diesel entra em funciona-mento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado.

REVISTAINTERBUSSTHIAGO SIONERESENDE/RJ • BEL-TOUR

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS18

• Do Site da Transpo [email protected]

ALL investe para transportar mais cimentos da Votorantim O volume de clinquer e cimento, da Votorantim Cimentos, transportados por trens da ALL (América Latina Logística) na região Sul cresceu 40%. Para atender a esta demanda, a transportadora ferroviária investiu R$ 7,5 milhões em locomotivas e melhorias nos terminais de descarga de Maringá e Londrina, no Paraná. Agora, 1.000.000 de toneladas deverão ser trans-portadas anualmente, sendo 600 mil tone-ladas de cimento e 400 mil toneladas de clinquer. “O mercado de construção repre-senta hoje 15% na carteira de clientes do segmento de produtos industrializados da Companhia, que com a operação terá poten-cial para ocupar o terceiro lugar no ranking de produtos transportados pela área”, ga-rante Luis Gustavo Vitti, responsável pela área de produtos industrializados da ALL

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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A mercadoria, oriunda da fábrica da Votorantim Cimentos em Rio Branco do Sul (PR) será transportada para abastecer as cidades de Cascavel, Maringá e Londrina, no Paraná, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. “Com o fomento em parcerias como esta a ALL segue com foco no aumento da produtividade e da participação junto aos

principais clientes”, afirma Vitti. “Para a Votorantim Cimentos, a parceria com a ALL é extremamente impor-tante do ponto de vista estratégico, e irá con-tribuir para o escoamento de nossa produção e para o abastecimento na região sul” afirma Valmir Gazzoli, diretor de Logística e Su-primentos da Votorantim Cimentos.

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São Paulo estuda criação de umaempresa municipal de transporte• Do Site da Transpo [email protected] Um estudo que prevê a criação de uma empresa municipal de ônibus está em curso pela prefeitura de São Paulo. Entretan-to, não se trata de uma proposta para absor-ver todo o sistema de transporte público da capital. Mas, sim, uma que opere em casos de greve outras situações que possam inter-romper os serviços de determinadas linhas, garantindo o transporte à população. Corredores de ônibus – A prefeitura de São Paulo cumpriu – caso raro entre a classe política – a meta de entregar 220 quilô-metros de faixas exclusivas para o tráfego de ônibus na capital, que agora somam 224,6 km. Embora não fazendo parte de um efetivo sistema BRT, cumpre – parcialmente – com a sua proposta de beneficiar o transporte pú-blico em relação ao individual. Em estudo divulgado pela prefeitura paulistana, a velocidade média dos circulares que trafegam nos corredores subiu 46%, pas-

sando de 14,3 km/h para 20,8 km/h. Apenas oito, dos 77 trechos, a velocidade média alca-

nçou a meta de 25 km/h definida pela gestão do prefeito Fernando Haddad.

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 19

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Chevrolet lança duas versões conceito da Silverado Para participar da State Fair of Texas (Feira Estadual do Texas), a Chevrolet levou duas caminhonetes vocacionais do modelo Silverado 2014. Os veículos, em versão con-ceito, foram adaptados para o Corpo de Bom-beiros e policial, este chamado de “Black Ops”, em clara alusão ao famoso jogo de videogames. O Chevrolet Silverado Z71 Vol-unteer Firefighter concept truck é equipado com um conjunto completo de equipamentos de resgate para os bombeiros. O sinistro Blck Ops é baseado na versão Silverado Crew Cab 4×4, conta com um pacote de energia solar, um par de máscaras de gás, luvas, kit militar de primeiros socorros, pá dobrável e corda, entre outros itens.

TranspoOnline

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Scania lança tecnologia em prol da “banguela”• Do Site da Transpo [email protected] O mercado europeu já foi apresen-tado à nova tecnologia Eco-roll da Scania, que prevê a redução de 2% no consumo de combustível em seus caminhões em relação à avançada motorização Euro VI. O sistema calcula quando um caminhão deve usar a

gravidade para desce uma ladeira abaixo em ponto morto. O novo sistema calcula qual é a forma mais eficiente de consumo de com-bustível sem afetar o seu desempenho. Por exemplo, na descida de uma serra, o camin-hão poderá descer em ponto morto, ou usando o freio motor, com o fornecimento de com-bustível desativado ao motor.

No entanto, escolher qual o mais baixo de consumo de combustível em uma descida em velocidade cruzeiro – ponto mor-to ou com freio motor – não é tão óbvio quan-to parece. O sistema Scania Active Prediction faz o cálculo automaticamente, a partir do uso de sistema de posicionamento GPS e mapas topográficos para controlar a velocidade.

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13/10/13 • REVISTAINTERBUSS20

D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Artigo: É seguro fazer umseguro popular para seu carro?

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por Eduardo Meirelles, gerente de Pesquisas & Desenvolvimento da 3T Systems

Atualmente, o Brasil possui uma frota licenciada com pouco mais de 70 mil-hões de veículos. Destes, 45 milhões foram produzidos nos últimos 10 anos e podem ser considerados “seguráveis”. Porém, apenas cerca de 25% dos veículos do país possuem seguros. O principal ponto que motiva os pro-prietários de automóveis no país a contratarem um seguro é a proteção do seu patrimônio contra o roubo. Já em países de primeiro mun-do, a cultura é de proteção de responsabilidade civil no caso de danos a terceiros. Em muitos deles este seguro é até obrigatório. Distante dessa realidade, nossas se-guradoras excluem de forma indireta qualquer veículo com mais de cinco anos de existência. Digo de forma indireta, pois o valor do produ-to que elas oferecem cai muito pouco em rela-ção à desvalorização do veículo ao longo dos anos. Com isto a percepção do segurado é que o seguro fica muito caro para um veículo já des-valorizado. Prova disso é que a taxa de penetração do produto de seguros cai conforme a idade do veículo. Observamos que, nos zero quilômet-ros, a taxa de contratação do seguro chega a ser de 90%. Porém, a cada ano de vida dos veícu-los, cerca de 11% destes deixam de contratar seguro. Analisando esse cenário a Superin-tendência de Seguros Privados (Susep) pre-

para para colocar em consulta pública o seguro popular para automóveis, motos e caminhões. A ideia é criar no mercado um produto para contemplar a frota brasileira com mais de cinco anos de uso (classe B e C). Este produto poderá custar até 40% menos que o tradicional. Porém, caso seja aprovado, o con-sumidor deverá ficar muito atento na hora de fechar o contrato. Este produto poderá ter coberturas limitadas para reduzir o custo. Isto deve ser bem esclarecido e analisado pelo con-sumidor, para não ter surpresas no momento em que for utilizar o seguro. Outra característica deste produto é a possibilidade do uso de peças usadas e, com isso, existe a questão de que este novo produto

poderá fazer com que a segurança do veículo seja comprometida. Porém, a regulamentação irá limitar o uso dessas peças em funções rela-cionadas à segurança. Outro ponto a consid-erar é que os veículos que irão aderir a esta modalidade de seguro já se utilizam do merca-do paralelo de peças usadas, cuja regulamenta-ção, praticamente, inexiste. Com um país com potencial estimado de 10 milhões de veículos para este segmento, a intenção, inicialmente, parece boa, porém, o novo formato de seguro deve vir embasado em leis bem estruturadas para que não haja bre-chas que coloquem a vida dos cidadãos em risco. Será que o Brasil, o país que sempre dá um jeitinho em tudo, está preparado?

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Artigo: Soja vai de trem ou em caminhões?• Do Site da Transpo [email protected] O Brasil, conforme dados da consul-toria AgRural, irá produzir na safra 2013/2014 cerca de 89,1 milhões de toneladas de grãos de soja. Essa produção está muito concentrada no Estado de Mato Grosso, e Rondonópolis é a cidade em que essa produção orbita, a uma dis-tância de 1.608 km do porto de Paranaguá (PR), por onde ocorre seu escoamento ao exterior.Um caminhão bi-trem, arredondando, poderia trans-portar 40 toneladas de grãos. Se fizermos um cál-culo simples, precisaríamos hipoteticamente de 2.227.500 viagens de caminhão para colocar essa soja no porto de Paranaguá, o que não é praticáv-el. É essa a razão de termos um fluxo enorme de

caminhões, que mais parecem uma série infind-ável de formiguinhas transportando a safra da soja. Se esse transporte fosse feito inteiramente por ferrovia, aí poderíamos pegar como referên-cia didática o trem usado pela Vale no transporte de minério de ferro no Pará-Maranhão, com 330 vagões, 3.500 metros de comprimento e capaci-dade de 40.000 toneladas de carga. Neste caso, seriam necessárias 2.227,5 viagens desse trem para fazer esse mesmo transporte. Algo também impraticável, creio eu. Dessa forma, chego a uma conclusão muito simples: os dois modais devem se complementar, sendo que esse trem teria que ser abastecido com soja vinda de diversas regiões para, logisticamente, fazer sentido prático e de

custo na rota desse mega-comboio. Quem levaria a soja seriam também os caminhões, portanto, o que pode resultar em outro tipo de caminhão: o veículo alimentador da rota do trem da soja, com o impacto com a redução dos caminhões de lon-ga distância se desdobrando em um aumento dos caminhões alimentadores. Temos de supor que, em havendo facilidade de transporte, o incentivo para mais plantio de soja é automático, o que vai demandar mais caminhões também. O artigo é puramente provocativo e incita a reflexões, pois em algum momento um trem graneleiro deverá ser introduzido no eixo Mato Grosso-Paranaguá, para escoar a soja, ou produtos agrícolas dessa região. Inevitável.

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 21

Viação Itaquera Brasil, mais uma vez, deixa de cumprir suas obrigaçõespara com seus funcionários e termina descredenciada

Descredenciada

Sexta-feira, 11 de outubro: logo que acordei, ouvi no rádio que, mais uma vez, a garagem Cidade Tiradentes da viação Itaquera Brasil (antiga Empresa de Transportes Coleti-vos Novo Horizonte, operadora do Consórcio Leste 4 da área 4 do transporte paulistano) es-tava em greve por conta de salários atrasados. E foram tantas as vezes que, apesar do momen-to amplamente favorável à renovação e melho-ria do transporte na cidade, já estava sentindo que mais uma vez a pizza estava feita... Mas, momentos depois, um dos ouvintes da rádio que eu ouvia mandou uma mensagem para o programa questionando: se não há ônibus, por que eu tenho de andar em uma faixa na Ra-dial estando a exclusiva dos ônibus vazia? Ou seja, ainda que indiretamente, a situação da Itaquera Brasil prejudica a política de prioriza-ção do transporte coletivo desta gestão. Não saberemos se a Prefeitura levou essa situação em consideração na hora... Mas o fato é que, no começo da tarde daquela sexta-feira, a Pre-feitura de São Paulo anunciou o descredencia-mento da Viação Itaquera Brasil. O descredenciamento não foi por falta de aviso. Na penúltima paralisação, a própria Prefeitura já havia ameaçado a em-presa de descredenciamento caso não mel-horasse sua operação. Além da situação da própria empresa, a situação política é amp-lamente favorável a essa decisão. A mesma condição política que a Prefeita Marta Suplicy teve, há dez anos, para o descredenciamento de várias empresas que mantinham operações pífias no sistema de transporte paulistano. Reorganização – Aproveitando a situação, a Prefeitura fará uma reestruturação nas linhas de toda a área 4. O descredencia-mento, de acordo com o comunicado emitido pela própria Prefeitura, será de toda a Itaquera Brasil e não somente da Garagem Cidade Ti-radentes, como muitos chegaram a pensar. A outra garagem a do Pêssego, não parou em nenhuma greve. Para as linhas da garagem Cidade Tiradentes, o PAESE está mantido por tempo indeterminado. Para a outra garagem, a Pre-feitura contratará uma empresa para operar as linhas em caráter emergencial. No que se refere aos funcionários da Itaquera Brasil, a Prefeitura, junto com o sindicato, pretende auxiliar na recolocação desses profissionais assim como o acompanhamento do pagamen-to dos débitos trabalhistas destes. PAESE – Desde as 3h15 da manhã do dia 11 de outubro, a Prefeitura havia con-vocado a operação PAESE – Plano de Auxílio a Empresas em Situação de Emergência – e as

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

viações Sambaíba, VIP e Via Sul cederam um total de 119 veículos para operar as linhas da garagem Cidade Tiradentes da Itaquera Bra-sil. Até pelo número de veículos, superior ao PAESE anterior, parece que estava prevista a ocorrência de tal situação. Mas, frente aos 288 veículos da garagem – que ainda era in-sufuciente para a operação normal da empre-sa – essa quantidade era mais um paliativo.Neste sábado acompanhamos a operação des-sas linhas. Como todo o PAESE, a eficiên-cia passa longe da de uma operação normal. No entanto, muita gente, usando do Bilhete Único, acaba se virando, usando diversas in-tegrações para chegar ao seu destino de uma maneira mais rápida sem ter de depender das linhas operadas em caráter precário. Para os que não fazem isso, resta ter um pouco de paciência para esperas prolongadas. Não houve uma divisão específica de áreas. Todas as empresas do PAESE oper-

am em todas as regiões. Flagramos, inclusive, a viação Sambaíba operando linhas na região do Terminal São Mateus, bem distante de sua área de atuação. Mas o fato curioso foi presenciarmos os ônibus da garagem Pêssego da viação Ita-quera Brasil fazendo “PAESE” das linhas da garagem Cidade Tiradentes. Como essa gara-gem não parou em nenhuma greve, provavel-mente ela permancerá operando até que uma ou mais empresas, contratadas emergencial-mente, assumam as linhas da área, conforme o comunicado da Prefeitura. Já era hora da Prefeitura tomar uma atitude no que diz respeito a esta empresa. Agora nos resta esperar o que virá dessa reor-ganização de linhas pela qual a área passará. E vamos torcer para que a ou as novas opera-doras emergenciais façam uma operação de qualidade, algo que a população da Cidade Tiradentes merece.

FIM • Ônibus de uma das linhas da garagem Cidade Tiradentes da viação Itaquera Brasil, quando ainda operava: com mais uma greve, o descredencia-mento era inevitável; Ônibus das via-ções Via Sul e Sambaíba, operando em caráter precário as linhas da empresa descredenciada

José Euvilásio Sales Bezerra

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS22

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Responsável por transferir a força de torque do motor para as rodas do camin-hão, a caixa de câmbio pode ter uma vida útil superior à do motor, desde que o caminho-neiro observe alguns cuidados e respeite as orientações da fabricante. Do contrário, ele terá de arcar com o custo elevado de reparo da transmissão - que, segundo o engenheiro e diretor executivo da SAE Brasil, Francisco Satkunas, só não é mais caro do que a ma-nutenção do próprio motor. Os cuidados valem tanto para as transmissões manuais quanto as automáticas. Para evitar problemas no câm-bio, Satkunas diz que o primeiro item a ser verificado é a lubrificação. A menos que a montadora especifique no manual uma pe-riodicidade diferente, o diretor da SAE Bra-sil (associação que congrega especialistas em tecnologia da mobilidade) comenta que a inspeção é feita em média a cada 25 mil quilômetros rodados, e a troca do óleo, a cada 50 mil quilômetros. Alguns modelos contam com vareta de medição, que facilita na hora de verificar o nível do óleo. Quando o camin-hão é usado constantemente ou trafega muito tempo em baixa rotação, o motorista deve ficar atento para a necessidade de realizar a inspeção com maior frequência, já que o óleo se deteriora mais rapidamente. Além de observar o intervalo das trocas de óleo, o caminhoneiro deve optar pelo lubrificante indicado pela montadora. Caso ele não siga essa orientação, o produto utilizado pode danificar as engrenagens, one-rando o proprietário do veículo com os altos custos de manutenção. Já o técnico Ronaldo Florentino, proprietário da oficina Rei da Es-trada (especializada em mecânica de camin-hões pesados), de Cuiabá, explica que alguns modelos de transmissores têm filtro e até ra-diador para refrigerar o óleo. Nesses casos, os componentes também devem passar por in-

OS CUIDADOS COM O CÂMBIODE CAMINHÕES E ÔNIBUSConheça nesta matéria especial os melhores e os piores tipos de pneus dependendo da aplicaçãoem ônibus, caminhões e demais veículos pesados. A aplicação errada resulta em encarecimento

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 23

OS CUIDADOS COM O CÂMBIODE CAMINHÕES E ÔNIBUSConheça nesta matéria especial os melhores e os piores tipos de pneus dependendo da aplicaçãoem ônibus, caminhões e demais veículos pesados. A aplicação errada resulta em encarecimento

speção e, eventualmente, serem substituídos.

O inimigo do câmbio Os cuidados com a manutenção da transmissão não são as únicas medidas pos-síveis para preservá-la. Durante a condução, o caminhoneiro também pode contribuir para o melhor funcionamento desse item. “O maior inimigo da caixa de câmbio é o próprio motorista”, avalia Satkuna. O excesso de peso na carroceria está na lista do que deve ser evitado. O engenheiro explica que, na hora de tracionar o veículo, a caixa é exigida em um nível além da resistência para que foi projetada, o que pode encurtar sua vida útil. A famosa “banguela” é outra vilã. Em longos declives, o motorista pode co-locar em ponto morto no intuito de poupar combustível e ganhar velocidade. No final da descida, o motor pode registrar um sobregiro quando a marcha é engatada. Satkuna adverte que a prática deve ser evitada, uma vez que esse sobregiro pode danificar a transmissão. Além disso, as trocas de marcha durante o

trajeto devem ser feitas com suavidade, sem forçar a alavanca do câmbio. Evitar soltar a embreagem rápido demais - ou “no tranco”, como se costuma dizer - pode prevenir a que-bra de dentes da engrenagem. Há recomendações até mesmo em caso de emergências ou de pane no caminhão. Caso o veículo precise ser guinchado, o eixo cardã - que liga a transmissão ao diferencial e é responsável por emitir o torque - deve ser desconectado. Isso porque, conforme Satku-na, a caixa de câmbio tem óleo em cerca de um terço de seu interior. No funcionamento normal, o giro das rodas traseiras ocorre ao mesmo tempo em que a engrenagem da trans-missão também gira, lubrificando as par-tes que ficam descobertas pelo óleo. Ao ser guinchado, as rodas traseiras vão girar com o motor desligado, mas o mesmo não ocorrerá na caixa de câmbio. Se o eixo cardã estiver conectado, isso pode introduzir problemas na transmissão, como uma falha de lubrificação.

Detectando problemas Os sinais clássicos de uma trans-missão com problemas, diz Florentino, são barulhos e ruídos estranhos percebidos em al-gumas marchas, ou uma vibração na alavanca de troca. A dificuldade na hora em que o mo-torista vai efetuar o câmbio também pode ser um indicativo de que está na hora de inspe-cionar as engrenagens. Quando se trata de um dente quebrado, Satkuna alerta que a revisão é ainda mais urgente, já que a peça de metal pode cair em outras engrenagens e causar um estrago ainda maior. A verificação pode ser feita por meio da drenagem do óleo. Se hou-ver resíduos metálicos, o melhor é efetuar a manutenção o quanto antes.

Cartola - Agência de Conteúdo

Especial para o Terra

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS24

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

SÃO PAULONa foto, o diretor da Apollo ÔnibusPeças e Serviços, Wagner Franco, estáao lado do presidente da cooperativade transporte alternativo de Campinas Cooperatas, sr. Valter, queesteve na visita à fábrica da Walkbus,em São Paulo, na última quarta-feira.Na ocasião, Wagner apresento ao sr. Valter e a outros cooperados aprodução dos veículos da marca,que está com forte presença na cidade.

9 de Outubro de 2013

Visita à Walkbus, em São Paulo

No dia 9 de Outubro a Apollo Ônibus Peças e Serviços proporcionou uma visita à fábrica da Walkbus, em São Paulo, aos permissionários dotransporte alternativo de Campinas. Confiram as fotos!

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 25

1º • Flecha AzulRestaurado

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O número de fotos e de comentáriosa respeito do Flecha Azul que está em circulação pela Viação Cometa emcomemoração aos seus 65 anos continuacrescendo em escala gigante. Os relatosdas viagens e outros comentários arespeito do carro em si também estãoaparecendo a todo momento emdiversas comunidades nas redes sociais.O sucesso da iniciativa da empresa, semsombra de dúvida, é absoluto.

2º • Itaquera-Brasilé descredenciadaem São PauloA terceira greve do ano da Viação Itaquera-Brasil, também conhecida como NovoHorizonte, foi também um dos assuntosmais comentados da semana nas redes sociais, sobretudo após o seu descredenciamento anunciado pelaprefeitura paulistana. A quase totalidadedos comentários era de comemoração.

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

EDUARDO FELIPEComil Svelto Scania K270IB - CS Brasil Mogi das Cruzes Publicado no perfil pessoal do autor

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS26

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse na tarde desta sexta-feira, dia 11 de outubro, que não estão descartados transtornos momentâneos nos transportes da Zona Leste de São Paulo com o descredencia-mento dos serviços da garagem Cidade Tira-dentes, da Viação Itaquera-Brasil; novo nome dado à empresa de ônibus Novo Horizonte, que desde 2011 é alvo de uma ação civil pública, que envolve todo o Consórcio Leste 4, movida pelo promotor Saad Mazloum; por má prestação de serviços e suspeitas de irregularidades como confusão jurídica, en-riquecimento ilícito de diretores e desvios de recursos públicos. As 24 linhas que eram operadas pe-los 288 ônibus da Itaquera Brasil serão ini-cialmente prestadas por outras viações pelo sistema PAESE- Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência. Também devem ser feitos contratos emergenciais com as outras empresas de ôni-bus que vão assumir os serviços no período de transição. O objetivo da SPTrans – São Paulo Transportes, responsável pelo gerenciamento do setor na cidade, é reorganizar toda a área 4 da cidade de São Paulo e não apenas as linhas que eram operadas pela Itaquera Brasil. Mas a ação será tomada em etapas. Neste ano, a prefeitura iria realizar a licitação do sistema de transportes, cujos con-tratos de 10 anos, assinados em 2003, vence-riam. Mas a licitação não englobaria a área Leste 4 porque os contratos da região foram celebrados em 2007. Após a série de manifestações con-tra o valor das tarifas de ônibus, que pediram mais transparência na relação entre empresas e poder público e nos números dos sistema, o poder público adiou a licitação, prevista para este ano, que só deve ser concluída em 2014. TRABALHADORES Fernando Haddad, que se reuniu com o sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus, prometeu que a prefeitura adotará medidas para a manutenção dos postos de trabalho dos funcionários da Itaquera-Brasil e também para o pagamento dos salários e di-reitos atrasados. “Toda a gestão que faremos será pela preservação do direito dos trabalhadores, inclusive ao emprego. Vamos zelar para que nessa transição as quitações sejam feitas, re-speitando o direito dos trabalhadores. Estou

assumindo aqui o compromisso de que toda a gestão será em assegurar a eles todos os seus direitos e que serão, na possível contratação que vai se seguir a essa, aproveitados, porque são pessoas com experiência, motoristas e co-bradores que prestam serviço há muito tempo a São Paulo, e que não tem culpa do que está acontecendo lá” GREVE E COMPLICAÇÕESFINANCEIRAS E JUDICIAIS Pela terceira vez neste ano, a gara-gem Tiradentes, da Itaquera Brasil, registra uma paralisação. Esta foi a gota d’água para a prefeitura, que alegou que já estava trabal-hando para o descredenciamento da empresa.Os motivos das greves sempre foram os mes-mos: atrasos nos pagamentos de salários, benefícios e recolhimentos trabalhistas. O Consórcio Leste 4 é o melhor re-munerado por passageiro em São Paulo. São R$ 2,68 enquanto a média das outras áreas operacionais é de R$ 2,38. A Prefeitura justificou o pagamento mais elevado a ajustes para reequilíbrios fi-nanceiros e ao fato de o contrato com as em-presas do Consórcio Leste 4 ser de 2007, en-quanto que das demais empresas, os contratos

são de 2003. Mesmo com a remuneração, a Ita-quera – Brasil não conseguiu honrar os com-promissos com os trabalhadores e também com os passageiros. Além disso, segundo a Prefeitura de São Paulo, a empresa é a pior companhia de ônibus da cidade, estando em último no IQT – Índice de Qualidade dôo Transporte da SP-Trans. A segunda pior empresa de São Paulo é a Happy Play Tour (que até 2012 não tinha nenhum ônibus, mas recebia da prefei-tura, conforme apontou o Ministério Público de São Paulo) e pertence à mesma diretoria da Itaquera-Brasil, de acordo com a Junta Co-mercial de São Paulo. Em uma das greves da Itaquera – Brasil, o diretor da companhia, Vilson Fer-rari, disse que a tarifa ideal para os custos da empresa seria de R$ 3,40. Vilson Ferrari foi um dos integran-tes do Consórcio Leste 4 que teve os bens bloqueados pela Justiça em 2012 e desblo-queados no mesmo ano. Além dele, o blo-queio envolveu: Consórcio Leste 4, formado à época pela empresas Himalaia Transportes, Novo Horizonte, Happy Play Tour Passa-

Prefeito garantiu manutenção do emprego e dos direitos dos trabalhadores da empresa de ônibusque teve origem em cooperativas. SPTrans promete reformular toda área 4 da capital

Haddad prevê transtornos momentâneos com o fim das operações da Itaquera Brasil – Novo Horizonte

CASSADA • Viação Itaquera – Brasil, descredenciada do sistema de São Paulo, vai sersubstituída pela operação PAESE até que outra empresa assuma definitivamente osserviços. Toda área Leste 4 deve ser reformulada, diz prefeitura. Foto: Elaine Freires –Helicóptero da Rádio CBN

REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 27

gens, Turismo e Transportes de Passageiros, além da Himalaia Investimentos e Participa-ções; e pelas as pessoas físicas Vilson Ferra-ri, Antonio Pereira da Silva Sobrinho, Gerson Adolfo Sinzinger, Edmar Vieira Rodrigues, Guilherme Correa Filho, Paulo Roberto dos Santos, Aldari Serrano, Angelo Vieira dos Reis e Antonio Soares da Silva Filho. Líder nas reclamações e última em qualidade, a Itaquera – Brasil tinha baixo ín-dice de renovação da frota e de investimentos, segundo revelou a SPTrans nesta sexta-feira. Por isso, segundo a autarquia, a companhia teve o contrato de concessão rompido por caducidade, ou seja, não foram cumpridas as principais exigências operacionais impostas pela prefeitura de São Paulo. Segundo os balanços financeiros sobre as empresas de ônibus divulgados pela SPTrans, em 2012, enquanto em média as 17 empresas (19 garagens) dos oito consórcios da cidade tiveram elevação de 247% em seu lucro líquido em relação a 2011, a Viação Ita-quera Brasil (ainda chamada de Novo Hori-zonte) amargou prejuízos de R$ 9 milhões 881 mil 738, queda de 358% no comparativo com o ano anterior. Apesar das dificuldades operacio-nais da área, que nem sempre oferece boas condições de tráfego e ainda requer mais es-paços prioritários para o transporte coletivo, de falta de demanda é que a Viação Itaquera – Brasil não poderia se queixar. O IPK – Índice de Passageiro por Quilômetro é considerado bom e os ônibus seguem muito lotados na maior parte das linhas nos horários de pico. Aliás, além do não cumprimento dos horários e itinerários e das más condições de higiene e conservação dos veículos, a lotação dos ônibus é uma das principais queixas dos passageiros que dependem dos serviços das empresas do Consórcio Leste 4. HISTÓRICO DE PROBLEMASANTES MESMO DO CONSÓRCIO LESTE 4 A área correspondente ao Consórcio Leste 4, na zona Leste de São Paulo, tem um histórico de problemas. Antes mesmo da licitação de 2007 (específica para o setor da cidade) diversas empresas passaram pelo local e deixaram de prestar serviços.O leitor do Blog Ponto de Ônibus, André Marianno, relacionou as seguintes empresas que operaram na área 4 e deixaram de prestar serviços: Empresa de Ônibus Santo Estevam, Viação Vila Formosa, Expresso Urbano São Judas Tadeu, Viação América do Sul, Ex-presso Paulistano, Capital Transportes Urba-nos, SPBUS Transportes Urbanos, Himalaia Transportes Urbanos. No final dos anos de 1990 e início

dos anos 2000, o vai e vem de empresas criou uma lacuna na área que logo foi preenchida por perueiros clandestinos. Na licitação de Marta Suplicy, com os contratos assinados em 2003, Jilmar Tatto, atual secretário municipal de transportes, era titular da mesma pasta.Os perueiros se orga-nizaram em cooperativas e foram legalizados. E justamente nos perueiros e nas cooperativas que são baseadas as origens da Itaquera-Brasil. O que o promotor de Justiça da Ci-dadania do Ministério Público de São Paulo, Saad Mazloum, apurou é que mesmo no papel sendo uma empresa S.A. (Sociedade Anônima) a Novo Horizonte (Itaquera Brasil) atua nos moldes de cooperativa, com vários associados possuindo poucos ônibus cada ou associados que só representam os diretores da empresa que possuem mais veículos. Os diretores da Itaquera-Brasil tam-bém adotavam uma prática muito comum en-tre empresários de ônibus com dívidas fiscais e trabalhistas, além de restrições jurídicas, que são as constantes mudanças de nomes das companhias para se livrarem de impedimen-tos na contratação com o poder público, como denunciou a reportagem da Rádio CBN. Na ocasião, o secretário dos transportes, Jilmar Tatto, e o prefeito Fernando Haddad, prom-eteram apurar os casos. Ouça as reportagens nos links: SÃO PAULO:http://cbn.globoradio.globo.com/sao-pau-lo/2013/08/01/EMPRESAS-DE-ONIBUS-COM-PROBLEMAS-JUDICIAIS-E-DE-OPERACAO-TROCAM-DE-NOMES-PARA-PARTICIPA.htm ABC PAULISTA:http://cbn.globoradio.globo.com/sao-pau-lo/2013/08/05/EMPRESAS-DE-ONIBUS-DO-ABC-TAMBEM-TROCAM-DE-NOME-PARA-PARTICIPAR-DE-LICITACOES.htm (Obs: O empresário Baltazar José de Sousa não está mais foragido da Justiça por ter conseguido um Habeas Corpus, mas tem restrições de direito. Quanto á viação Estrela de Mauá, criada por Baltazar segundo a Junta Comercial de São Paulo, citada na reporta-gem naquela ocasião, o empresário David Barioni diz que hoje é um dos donos da em-presa, com um grupo de investidores, e alega não ter relações com Baltazar José Sousa). A Prefeitura de São Paulo veiculou nota oficial sobre o descredenciamento da Itaquera-Brasil e da Oak Tree, na zona Leste de São Paulo: NOTA DE ESCLARECIMENTO -Viação Novo Horizonte/Itaquera Brasil Devido às reincidentes falhas na prestação de serviços, a Prefeitura irá decre-

tar a caducidade da concessão de transporte público da empresa Viação Novo Horizonte/Itaquera Brasil. Com a decisão, a operação das linhas passará a ser feita pela operação Paese (na garagem onde já está operando) e por outras empresas de transporte, por meio de contrato emergencial (nas outras duas ga-ragens). Além disso, a Secretaria Munici-pal de Transportes e a SPTrans ira anunciar nos próximos dias a reorganização geral das linhas de toda a região onde a Novo Hori-zonte/Itaquera Brasil atuava na Zona Leste, visando racionalizar o sistema e melhorar a eficiência da operação. A garagem Tiradentes atuava com 288 ônibus. Histórico Viação NovoHorizonte/Itaquera Brasil Somente neste ano, a Viação Novo Horizonte/Itaquera Brasil recebeu 11.038 multas em função de mau atendimento à população. Do total de autuações emitidas, as principais são por descumprimento de in-tervalos e partidas e por veículos quebrados aguardando socorro no sistema viário. No mesmo período, a empresa foi alvo 8.030 reclamações de usuários, todas referentes à qualidade do serviço, sendo que a queixa mais frequente é por excesso de intervalo em suas linhas. Entre os itens mais citados há, também, casos de motoristas que não aten-dem o sinal de parada, direção perigosa, e descumprimento de partidas, o que ratifica a fiscalização realizada pela SPTrans e as con-sequentes multas aplicadas à empresa. De acordo com o Índice de Quali-dade de Transporte (IQT), elaborado pela SPTrans sobre o serviço prestado e referente ao primeiro semestre de 2013, a empresa teve uma nota de 46,09. Isto significou sua classificação em último lugar no ranking das operadoras na cidade, enquanto que a média geral das empresas alcançou a avaliação de 66,1. Esse índice considera itens como cum-primento de partidas, ocupação dos veícu-los, acidentes, reclamações, manutenção dos veículos e multas. Oak Tree A Oak Tree, concessionária de transporte público que operava na zona oeste da cidade, formalizou no início de setembro o encerramento de suas atividades na Super-intendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo. A empresa vinha apresentando problemas na prestação de serviços. O serviço foi suprido pelas demais empresas do Consórcio Sudoeste, formado pelas viações Transppass e Gato Preto, que assumiram as nove linhas até então operadas pela Oak Tree, que atuava com 83 veículos. – finaliza a nota.

13/10/13 • REVISTAINTERBUSS28

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REVISTAINTERBUSS • 13/10/13 29

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