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VOTE E ESCOLHA AS MELHORES EMPRESAS DE ÔNIBUS DO ANO! Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 172 24 de Novembro de 2013 E-Bus irá fazer testes no Corredor ABD, pela operadora Metra, nos próximos dias NA PRÓXIMA SEMANA TEM A EXPONI 13, EM JOINVILLE MAIS UMA EXPOSIÇÃO DE ÔNIBUS NOVOS E ANTIGOS AGITA A REGIÃO SUL E CHEGA PELA PRIMEIRA VEZ À SANTA CATARINA. EVENTO SERÁ SÁBADO, DIA 30, DAS 10H ÀS 16H, NO EXPOVILLE RUA XV DE NOVEMBRO, 4315, ACESSO BR-101 - KM 38. PARTICIPE! BRASIL TEM PRIMEIRO ARTICULADO A BATERIA VOLVO, A MELHOR DO ANO VOLVO, A MELHOR DO ANO BRASIL TEM PRIMEIRO ARTICULADO A BATERIA PRÊMIO AUTODATA

Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

VOTE E ESCOLHAAS MELHORESEMPRESAS DEÔNIBUS DO ANO!

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 172 24 de Novembro de 2013

E-Bus irá fazertestes no Corredor ABD,

pela operadora Metra, nos próximos dias

NA PRÓXIMA SEMANA TEM A EXPONI 13, EM JOINVILLEMAIS UMA EXPOSIÇÃO DE ÔNIBUS NOVOS E ANTIGOS AGITA AREGIÃO SUL E CHEGA PELA PRIMEIRA VEZ À SANTA CATARINA.EVENTO SERÁ SÁBADO, DIA 30, DAS 10H ÀS 16H, NO EXPOVILLERUA XV DE NOVEMBRO, 4315, ACESSO BR-101 - KM 38. PARTICIPE!

BRASIL TEM PRIMEIROARTICULADO A

BATERIA

VOLVO, A MELHOR DO ANOVOLVO, A MELHOR DO ANOBRASIL TEM PRIMEIRO

ARTICULADO ABATERIA

PRÊMIO AUTODATA

Page 2: Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

VOTE E AJUDE A ESCOLHER AS MELHORES EMPRESAS DE ÔNIBUS DO PAÍS!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

• Melhor urbana de SP, RJ e Campinas• Melhor metropolitana de SP, RJ e Campinas• Melhor fretamento de São Paulo• Melhor suburbana de São Paulo• Melhor empresa rodoviária de São Paulo• Melhor empresa rodoviária do Brasil• Melhor sistema de transporte do Brasil

P R Ê M I O I N T E R B U S S 2 0 1 3VOTE NAS MELHORESEMPRESAS DE ÔNIBUS EM ONZE CATEGORIAS:

VOTE NAS MELHORES!

Page 3: Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

VOTE E AJUDE A ESCOLHER AS MELHORES EMPRESAS DE ÔNIBUS DO PAÍS!P R Ê M I O I N T E R B U S S 2 0 1 3

ACESSEMwww.portalinterbuss.com.br

E CLIQUEM NO LINKCORRESPONDENTE À

PESQUISA A PARTIR DODIA 26. A VOTAÇÃO VAI

ATÉ O DIA 7 DEDEZEMBRO, ÀS 23H59.

A DIVULGAÇÃO VAIACONTECER NA EDIÇÃO

175 DA REVISTA INTERBUSS. PARTICIPE!

Page 4: Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

Página 19

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Corredores emPorto Alegre sãoelogiados ecriticadosEnquanto os usuários do transporte coletivo elogiam,os motoristas de carrosparticulares criticam 13

SAI O PRIMEIROARTICULADOA BATERIA

E-Bus iniciará testes no Corredor ABD

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

28

| A Semana em Revista

R$ 230,00 é opreço do BilheteÚnico Mensalintegrado em SPValor será cobrado para quem quiser integrar ônibus commetrô e trem 07

SAI O PRIMEIROARTICULADOA BATERIA

Page 5: Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSA retífica de motores a diesel 22

Página 19

ANO 4 • Nº 172 • DOMINGO, 24 DE NOVEMBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 23h08 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraUm ano de Piracicabana em São Roque 25

EDITORIALSobre o Novo Torino 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

SAI O PRIMEIROARTICULADOA BATERIA

Excepcionalmente, nesta semana não publicamosa coluna de Marisa Vanessa, que volta a ser publicada napróxima semana. Agradecemos a compreensão!

Vem aí o especial de final de ano da Revista InterBuss. Não percam!Grandes reportagens e conteúdo exclusivo! Aguardem!

PÔSTERCaio Apache Vip 16

Márcio Spósito

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniEmissão de gás carbônico bate recorde 26

| Nosso Transporte

Emissão de gáscarbônico baterecorde no anode 2013Colunista Adamo Bazani comentasobre o preocupante número,que poderia ser amenizadocom ônibus ecológicos 26

| Deu na ImprensaÔnibus deCuritiba recebe“rendas” pelaBienal da cidadeBiarticulados receberamadesivos de rendascolados pela Volvo 21

PRÊMIO MONTADORA DO ANOVolvo é escolhida pela Autodata 15

SAI O PRIMEIROARTICULADOA BATERIA

Page 6: Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Nos últimos dias foram divulgadas novas imagens do novo Torino, modelo urbano para chassis de motor dianteiro da encarroça-dora caxiense Marcopolo. Há alguns meses vazaram algumas imagens de um veículo de testes, que estava em circulação nas imediações da fábrica em Caxias do Sul, e que já estava sendo apontado como o Torino remodelado. Durante a Transpúblico, feira que aconteceu em São Paulo no mês de julho, nós da Revista In-terBuss questionamos o pessoal da Marcopolo acerca desse modelo, e oficialmente recebemos a informação de que não se tratava de um mod-elo novo, e sim apenas algum possível teste de carroceria ou chassi, testes esses que aconte-cem com frequência. A princípio, a informação parecia ser “despistosa”, com o objetivo de des-vencilhar e tentar ocultar o lançamento de uma nova carroceria, porém no final do bate-papo informal, as informações seguintes corrobora-ram com a inicial, pois realmente não tivemos vazamento de fotos da série G7, do Viale BRT e do Audace antes dos lançamentos oficiais, então, porque do Torino haveria esse vazamento? Seguindo com a informação oficial, fizemos a divulgação em redes sociais de que não tratava-se de um novo modelo, como al-gumas pessoas já estavam ventilando e foi di-

vulgado, e que tratava-se apenas de um carro qualquer de testes. Mais tarde, novas fotos apareceram, dando força à informação inicial de que seria realmente uma nova carroceria a ser lançada, e a informação oficial começou a cair por terra, até que chegou a notícia do lançamento do novo Torino. Em um país onde o hobby está cada vez mais deteriorado e ávido por novidades, os detalhes são muito importantes. É um grande avanço para os entusiastas o vazamento de in-formações e fotos, assim como já acontece no mercado de carros e caminhões, onde há flagras de veículos de testes com muita frequência. Com os chamados busólogos de porteira, pode-se considerar esse como um dos maiores vaza-mentos do mercado, ou não. Meses antes esse mesmo Torino já havia sido apresentado pela filial da Colômbia como a remodelação do Gran Viale, ou seja, já não tratava-se de um grande lançamento assim, porém, para quem é da por-teira, qualquer grande novidade é sempre muito bem-vinda, e não só para eles, mas para toda a comunidade que admira e coleciona fotos e informações sobre ônibus e transporte coletivo. Há um enorme abismo entre o hobby e o jornalismo. O flagra de novidades e infor-mações vazadas são hobby, e as informações

Sobre o novo Torino

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial oficiais são jornalismo. Nós da Revista Inter-

Buss fazemos jornalismo, e como princípio básico, seguimos o óbvio: as informações ofi-ciais. Cabe ao jornalista confiar na informação, até porque é oficial, e se desconfiar, buscar no-vas fontes para verificar se é realmente verídi-co. Com um histórico a favor, sem vazamentos anteriores, a confiança foi total. Parabenizamos a todos que participaram pelo flagra do novo Torino e que trouxeram à tona a novidade antes da hora, porém a busologia concorrida é a quem mais sai fortalecida. Comentários pejorativos e arrogantes já surgiram em locais pontuais nas redes sociais, banalizando a informação que co-locamos no ar logo após a Transpúblico, mesmo com nós seguindo o oficial. Com o hobby cada vez mais em declínio, com pessoas disputando novidades em detrimento às fotos artísticas, que hoje podemos curtir em comunidades fechadas no Facebook graças às iniciativas de alguns colecionadores de respeito, a tendência é que a falta de educação siga em ascensão. Como o próprio dicionário diz, um hobby é uma ativi-dade para as horas vagas, agora quando a pes-soa deixa de fazer suas atividades para pratica-mente viver em função de um hobby, em nome de um ego inflado por pessoas com pouco con-hecimento, a situação muda. Vamos aguardar para ver o que será dos busólogos de cadeira, e dos de porteira. No momento, enquanto hou-ver pessoas iguais ou piores a essas, tudo fica como está, cada vez pior.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• G1 SP [email protected] O Bilhete Único Mensal Integra-do entre trem, metrô e ônibus de São Paulo custará R$ 230 por mês, conforme anúncio feito nesta quinta-feira (21) pela Prefeitura de São Paulo e pelo governo do estado. A inte-gração mensal vai permitir que os passage-iros que utilizem as linhas municipais de ôni-bus e a rede metro-ferroviária quantas vezes quiserem durante 31 dias. Se o usúario quiser usar o Bilhete Único Mensal só nos ônibus, pagará R$ 140. O mesmo valor, R$ 140, será cobrado para uso apenas no Metrô e na CPTM. Já o estu-dante paga meia: R$ 70 nas duas situações. Considerando o valor de R$ 230 para o Bilhete Único Mensal Integrado, a adesão só vai valer a pena para pessoas que pretendem realizar a partir de 50 viagens ao mês, ou seja, para quem faz mais viagens do que uma simples ida e volta ao trabalho de se-gunda a sexta-feira. Isso porque, se o crédito inserido não for totalmente gasto, o usuário perde o valor da recarga ao fim dos 31 dias de prazo. O Bilhete Mensal Integrado é um desdobramento da proposta feita por Haddad ainda na campanha eleitoral. Inicialmente, a previsão era oferecer o Bilhete Único Mensal para ônibus. Há cerca de dois meses, técnicos da esfera municipal e estadual se reuniram para tratar da ampliação da cobrança mensal também para os usuários que fazem trajetos incluindo ônibus e trens, a chamada “integra-ção”. Segundo a Prefeitura, o bilhete men-sal dos ônibus começa a funcionar no dia 30 deste mês. A previsão do governo do estado é a de que até a data o Bilhete Único Mensal integrado esteja pronto. O carregamento do Bilhete Mensal será feito em um único cartão de plástico e até esta quinta, 141 mil pessoas

São Paulo

A S E M A N A R E V I S T ADE 17 A 23 DE NOVEMBRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 24/11/13 07

Anúncio do valor do bilhetemensal livre integradocom metrô e trem daCPTM aconteceu nasemana passada

Bilhete mensal com trem e metrô custará R$ 230

Divulgação

já haviam se cadastrado. A versão tradicional do Bilhete Único já é aceita em trens e Metrô. Quando um passageiro utiliza em um mesmo período ônibus e transporte sobre trilhos, ele paga o chamado valor de “integração”: R$ 4,65, en-quanto a tarifa única, tanto dos trens quanto ônibus, é de R$ 3. Considerando os dados atuais do sistema, cerca de 861 mil pessoas teriam van-tagem aderindo ao Bilhete Único Mensal In-tegrado porque já gastam mais mensalmente do que os R$ 230. A maioria delas, 534.884 são usuári-os de ônibus e lucrariam optando pelo bilhete mensal apenas para ônibus, cujo preço é R$ 140. Outras 249 mil fazem integração e lu-crariam pagando os R$ 230. Alckmin e Haddad destacaram no en-tanto, que a expectativa não é apenas atender essas pessoas, mas estimular novas viagens, aproveitando o uso do transporte para o lazer. “Vai fortalecer o turismo, o comércio, a cul-tura e o emprego”, disse Alckmin. Os secretários da área de transportes que acompanharam os governantes afirma-ram que há capacidade ociosa no sistema para absorver essa demanda, em especial aos finais de semana. Segundo Jilmar Tatto, “um casal que hoje quer ir a um parque gasta pelo menos R$ 12 usando o transporte público”,

e com o Bilhete Único Mensal poderá não pagar nada pela viagem se já gasta o crédito mensal inserido com atividades do dia a dia, como trabalho ou estudos. “A partir de agora, para quem tem o Bilhete Único Mensal a referência deixa de ser a ida ao trabalho e passa a ser usufruir a cidade”, disse Haddad. Para ser beneficiado pela nova mo-dalidade de cobrança, o passageiro precisa fazer o cadastramento para ter direito ao Bilhete Mensal. O cadastro deve ser feito no site da SPTrans. O usuário deverá indicar em qual dos 40 postos da SPTrans deseja retirar o bilhete. E será avisado por e-mail a data da liberação. A emissão da primeira via do Bil-hete Único Mensal será gratuita. O usuário que precisar solicitar uma segunda via deverá pagar o valor de sete tarifas comuns (R$ 3) ou de dez tarifas de estudante (R$ 1,5). Não será possível transferir os créditos do Bilhete Único para o Bilhete Único Mensal. Para evitar fraudes, o Bilhete Único Mensal terá a foto do usuário. “O cadastra-mento é necessário para evitar fraudes no sistema de transporte”, disse Tatto. A ad-ministração municipal irá fazer também um monitoramento dos hábitos dos usuários. A utilização do cartão fora dos horários rotinei-ros do passageiro será observada.

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Troca de pontos cobertos portotens gera reclamação na capital

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• G1 SPa@terra. com.br “Antes era um abrigo, mas fizeram desse abrigo só um totem”, reclama o ger-ente de atendimento Paulo Rubens Barbosa França sobre um ponto de ônibus localizado na Água Rasa, na Zona Leste de São Paulo. O leitor relata que a estrutura, que antes con-tava com bancos e cobertura, foi substituída há cerca de um mês e agora não oferece mais abrigo para que os passageiros se protejam de chuva ou sol. Na quinta-feira (21), foi co-locado um adesivo informando que o abrigo foi removido por segurança, mas será substi-tuído. A mensagem não informa o prazo para a troca da estrutura, localizada na rua Itapiji. O designer gráfico Juarez Brasil também tem reclamações sobre pontos de ônibus com coberturas que foram trocados por outros, sem abrigo. Ele aponta que dois pontos no bairro de Perus, na Zona Norte, ti-veram suas cobeturas removidas. “Tem muita gente no ponto que fica embaixo da sombra de estabelecimentos que tem na rua. Esses dias choveu bastante, o pessoal reclamou. Atrapalha a entrada das lojas, se o comer-ciante tem uma vitrine, esconde”. Os pontos citados por Juarez ficam na rua Orlando Peccicacco e na avenida Dou-tor Silvio de Campos. Em um deles, também há um adesivo informando que o totem será substituído por nova cobertura em dois me-ses. No entando, o leitor reclama que não é informado o prazo exato em que isso será feito. A aposentada Suzana notou outros três pontos com o mesmo problema, na Zona Sul da cidade - um na avenida Engenheiro Armando de Arruda, na região do Jabaquara, outro na Washington Luis, próximo ao Aero-porto de Congonhas, e outro na avenida Jabaquara, em frente à estação Saúde do metrô. “Se a Prefeitura tivesse trocado apenas o totem, tudo bem, mas retirar coberturas e não colocar nenhuma no lugar não é justo.” O leitor Paulo Augusto Pereira de Queiroz reclama de outra troca no Jabaquara, na Avenida Leonardo da Vinci. “Derrubaram um ponto coberto e colocaram no lugar esse da foto, bonito, com piso tátil para deficien-tes visuais e adesivo indicando ônibus para cadeirantes, que ficariam na chuva, pois o ponto novo não é coberto”, descreve. “Tinha um abrigo anterior, de cimento, meio caído, mas que com qualquer reforma ficaria bom.”

TOTENS • Pontos foram trocados por totens iguais aos da foto e gerou reclamações Nota da Redação: a SPObras in-formou ao G1 que retirou 575 abrigos da cidade porque eles apresentavam problemas de segurança e ofereciam risco à população, sendo substituídos “de forma temporária” por pontos sem cobertura. Deste total, segundo a concessionária, cerca de 70 já foram trocados por estruturas com abrigo. A substituição de todos os abrigos da cidade deve ser concluída em 2015. “Esclarecemos que todos os abrigos

ora trocados terão o mesmo padrão: cobe-rtura, bancos, totem, sinalização, etc. Para antecipar ainda mais a substituição de todo o mobiliário (6.500 abrigos e 12.500 totens), a concessionária colocou mais equipes nas ruas para acelerar as trocas”, diz a SPObras em nota. “Todos os totens que estão sendo colocados, de forma temporária, serão substi-tuídos por abrigos, mesmo aqueles que não têm adesivo.”

24/11/13 • REVISTAINTERBUSS08

Cadeirantes têm dificuldades notransporte de Mogi das Cruzes

G1

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REVISTAINTERBUSS • 24/11/13 09

Diadema deverá ter wi-fi emônibus municipal até fim do ano• Diário do Grande [email protected] Até o fim do ano, Diadema deverá iniciar testes para implantação de sinal de in-ternet wi-fi (sem fio) gratuito em uma linha de ônibus municipal. Nos mesmos veículos também serão instaladas televisões, serviço semelhante ao que é oferecido em alguns co-letivos da Capital. A Prefeitura não terá gas-tos com o projeto. Ainda não foi definido qual itin-erário será escolhido para os testes. O secre-tário de Transportes da cidade, José Carlos Gonçalves, afirma, no entanto, que a primeira companhia a disponibilizar a tecnologia será a Benfica. “Tenho certeza que vai dar certo e, então, vamos expandir. Acredito que, depois, a outra empresa (Mobibrasil) também acom-panhe.” Todo o investimento será feito pelas concessionárias, sem contrapartida municipal ou alteração no preço da tarifa, que hoje custa R$ 3. Gonçalves acredita que, com a ini-ciativa, mais pessoas se interessem em utili-zar o transporte público na cidade, diminu-indo o número de veículos particulares nas ruas. “A ideia é justamente essa. Queremos dar mais conforto e dignidade ao usuário.” Ainda não há prazo para que o sistema esteja disponível em todos os 186 ônibus que op-eram os 24 itinerários municipais. Além de Diadema, Ribeirão Pires iniciou em agosto o projeto piloto para trans-

Reprodução

missão de sinal gratuito de internet nos co-letivos da Rigras. Nos veículos de tamanho convencional, o teste prevê a colocação de três aparelhos televisores, sendo dois de 19 e um de 22 polegadas. Nenhuma outra cidade da região oferece o serviço. A tecnologia é disponibilizada em algumas linhas intermu-nicipais. O secretário de Transportes de Di-adema espera assinar ainda neste ano TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público para solucionar a situa-ção do Terminal Eldorado. O equipamento,

construído em 2001 em área de proteção de manancial, está completamente abandona-do. A área tem problemas de licenciamento ambiental junto à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). O projeto para o local, informa o titular da Pasta, é construir parque e trans-formar o terminal em ponto apenas para passagem dos ônibus, com duas platafor-mas cobertas. Com isso, as duas empresas terão de providenciar outro espaço para es-tacionamento dos veículos e descanso dos motoristas.

INTERNET • Diadema deverá ter rede livre para todos os usuários até o final do ano

Nordeste

• G1 [email protected] Por dia, 90 ônibus circulam em Ca-ruaru, no Agreste de Pernambuco, transpor-tando 1,5 milhão de passageiros por mês. O número de linhas aumentou nos últimos anos: de 29 passou para 35, de acordo com a Associação das Empresas de Transportes de Passageiros de Caruaru (AETPC). “A cidade tem uma frota de quatro anos de uso, em média. É referência para qualquer cidade de Pernambuco que tem frota mais antiga”, disse o diretor institu-

cional da AETPC, Ricardo Henrique. Mas, ao mesmo tempo em que essa é a maior frota do interior do estado, os usuários rec-lamam. O serviço prestado por algumas linhas não seria satisfatório. “Já aconteceu de mudar três vezes de ônibus para poder chegar no trabalho por que os veículos que-bravam”, diz a autônoma Maria Gorete de Oliveira. O estudante Emerson Henrique reclama do atraso. “Demora muito tempo, já tive que esperar até mais de uma hora pelo ônibus. Daí tenho que pegar mototáxi”.

De acordo com o diretor Sirone Rodrigues, do departamento de Trânsito e Transportes da Destra, o fluxo dos veícu-los é controlado por uma fiscalização. “O atendimento ruim com os passageiros, o ônibus que atrasou e descumpriu o horário são notificações que enviamos para as em-presas responsáveis. Nós temos também a bilhetagem eletrônica que está chegando e possibilitará a integração entre os ônibus. Então, essa é uma demanda que a Destra está tentando suprir e atender às necessi-dades dos passageiros”, afirma.

Caruaru tem a maior frota deônibus do interior de Pernambuco

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A S E M A N A R E V I S T A

24/11/13 • REVISTAINTERBUSS10

Aplicativo informa horários e trajetos de ônibus em Cuiabá

Centro-Oeste

• G1 [email protected] Um aplicativo disponível para tele-fones celulares deve facilitar o acesso de usuários do transporte coletivo de Cuiabá a informações sobre as linhas de ônibus e itinerários na capital mato-grossense. Está disponível para download gratuito o aplica-tivo de celular Bus.AO, que dispõe também de informações sobre horários das linhas de ônibus em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Outra função desse dispositivo é in-formar sobre os pontos de ônibus e os locais de recarga do cartão transporte mais próximos do aparelho que fez a busca. E a distância que o usuário está de cada ponto informado. Essa ferramenta começou a ser desenvolvida há cerca de três meses por meio de uma parceria entre a Associação Mato-grossense de Trans-porte Urbano (MTU), Prefeitura de Cuiabá, as empresas de transporte público e a empre-sa de criação de softwares Datalab. O representante da empresa de cria-ção que trabalhou no software, Francisco Di-niz, explicou que inicialmente o dispositivo está disponível apenas para aparelhos com sistema operacional Android, porém há pro-jeto para ser liberado para os outros sistemas. “Por enquanto vamos trabalhar na manuten-ção e atualização dessa versão”. O aplicativo está disponível na Play Store, loja virtual de aplicativos do Google. Segundo Francisco, ainda no próx-imo mês o site com as mesmas informações do aplicativo deverá passar a funcionar. “Lá o usuário terá a possibilidade de favoritar as linhas e também de acompanhar o trajeto do ônibus. Em vez de ficar esperando o ônibus no ponto, ele terá a opção de sair de casa ou do serviço apenas quando o transporte estiver

chegando”, explicou. O aplicativo deverá possibilitar que o usuário acompanhe em tempo real o trajeto do ônibus em que a pessoa se encontra. E as-sim que as empresas de transporte de Cuiabá liberarem o acesso ao GPS dos coletivos será possível saber em que local da cidade um ôni-bus específico se encontra. Outro aplicativo semelhante está

sendo desenvolvido pela Secretaria de Trân-sito e Transportes Urbanos, porém ainda sem data para lançamento. “O sistema atua da mesma forma que o Bus.AO, mas ainda não está disponível”, pontuou o coordenador de Fiscalização de Transportes da secretaria, Marcel Lopes. No entanto, a base de dados utilizada pelo Bus.AO foi fornecida pela SMTU.

VOTAÇÃO • Vereadores votaram pela aprovação da redução da passagem em R$ 0,05

Reprodução

ANTT apreende cinco ônibus da VIAN• G1 [email protected] Uma operação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apreendeu na manhã de sexta-feira (22) na Rodoviária Interestadual de Brasília cinco ônibus da Via-ção Anapolina, por más condições dos veícu-los. Ao todo, a empresa recebeu 17 multas, que somam R$ 39,1 mil. O G1 procurou a Viação Anapolina para comentar o assunto,

mas foi informado que a pessoa que poderia responder pela empresa é um advogado que está em uma audiência durante todo o dia. Os cinco ônibus seguiriam para Cal-das Novas, em Goiás. Com a ação da ANTT, cerca de 80 passageiros não puderam embar-car. Dos cinco veículos, dois retornaram para a garagem e três tiveram de ser substituídos.Segundo a agência, os carros estavam com pneus carecas, para-brisas quebrados, ban-

heiros sem condições de uso, defeitos em eq-uipamentos obrigatórios e não tinham contato para serviço de atendimento ao consumidor. A empresa apresentou reincidência de irregu-laridade em vários itens. Apesar do atraso, todos os passage-iros embarcaram para a cidade goiana, de acordo com a ANTT. A agência também in-formou que a fiscalização em plataformas do terminal é uma ação de rotina.

Page 11: Revista InterBuss - Edição 172 - 24/11/2013

REVISTAINTERBUSS • 24/11/13 11

• Terra [email protected]

Estudante confirma que chutoumotorista que despencou de viaduto O estudante Rodrigo dos Santos Freire, 25 anos, confirmou na segunda-feira, durante audiência de instrução e julgamen-to (AIJ) do acidente com o ônibus da linha 328 - que despencou no viaduto Brigadeiro Trompowski, na saída da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, no dia 2 de abril, causando a morte de nove pessoas e deixando outras sete feridas -, que chutou o motorista do cole-tivo, André Luiz da Silva Oliveira, 33 anos. De acordo com seu depoimento, a agressão ocorreu depois que o condutor fechou a porta traseira do veículo e impediu que ele e mais uma senhora desembarcassem. O estudante afirmou que estava atrasado para uma aula no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) quando embarcou no ônibus. Por causa de André ele não teria descido no ponto em que desejava desem-barcar e teria discutido com o motorista, que teria começado então a xingá-lo. Por conta disso ele pulou a roleta e foi na direção do condutor. Segundo o estudante, o motorista continuou a ofendê-lo e mandou ele pular de

volta a roleta. André teria então se levantado e, segurando o volante com apenas uma das mãos, chamado Rodrigo “para a briga”. Rodrigo afirmou que continuou na parte da frente, no segundo degrau da porta dianteira, de onde deu um único chute que te-ria pego no pescoço do motorista. Por conta do chute, André então teria perdido a direção do veículo nesse momento. A pedido do Ministério Público flu-minense (MP-RJ), André e Rodrigo respon-dem pelo crime contra a segurança do trans-porte viário com qualificação pelos artigos 263 (se do desastre ou sinistro resulta lesão corporal ou morte) e 258 (se resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa é aumentada da metade; se resulta morte, é aplicada em dobro). Contra o estudante, ainda há o agravante de agressão dolosa contra o motorista. André afirmou que não se lembra de nada do que aconteceu durante o aciden-te. Contou que começou a trabalhar às 10h, no dia 2 de abril e que, depois disso, apenas lembra do momento em que entrou na sala de cirurgia do hospital, onde operou o fêmur.

Afirmou, ainda, que não reconheceu nenhu-ma das testemunhas do acidente nem o seu agressor. Além dos réus, nove testemunhas também foram ouvidas durante a audiência. As primeiras pessoas a serem ouvidas foram os sobreviventes do acidente. Todos relata-ram como foi o início da confusão. As testemunhas confirmaram que quando Rodrigo não conseguiu descer no ponto em que desejava – apesar de vários passageiros terem descido no mesmo ponto –, ele pulou a roleta para insistir que o motor-ista parasse o veículo. De acordo com as tes-temunhas, André começou a gritar para que o estudante pulasse a roleta de volta, mas o pas-sageiro, muito alterado, começou a xingar o motorista, exigindo que ele parasse e abrisse a porta da frente para ele descer. Ainda de acordo com os relatos, o motorista olhava para o lado para discutir, sem prestar atenção na direção. As teste-munhas afirmam ainda que André começou a receber socos e pontapés de Rodrigo, e des-maiou. Foi nesse momento que o ônibus caiu do viaduto.

RJ

Paes vai unificar caixas das municipais• [email protected] O prefeito do Rio de Janeiro Eduar-do Paes (PMDB-RJ) disse na quinta-feira que baixará um decreto obrigando as empresas de ônibus operantes hoje na capital fluminense a terem um caixa único - a fim de que as deman-das dos consórcios não reflitam em custos dire-tos para os usuários. “Vou baixar decreto exigindo que as empresas tenham um caixa único. É algo que tem que ser natural. Tem linha mais e menos defici-tária. É esse processo que vai levar a gente a um sistema melhor”, disse o prefeito, durante a real-ização de um hangout na internet com especial-istas da área de mobilidade, nesta noite. O Rio de Janeiro, hoje, é dividido em quatro consórcios que abrangem toda a cidade: Santa Cruz (zona oeste), Internorte (zona norte), Transcarioca (Barra e zona oeste) e Intersul (zona sul e centro). “A gente aqui no Rio não tem subsí-dio. Eu não boto dinheiro nas empresas. Nunca fui a favor. São Paulo tem uma tarifa mais alta que a nossa e paga por ano R$ 1,2 bilhões. O poder concedente tem que se impor para di-minuir esse custo”, completou ainda Paes na conferência online.

Os quatro consórcios, junto com rep-resentantes da Rio Ônibus e da Secretaria Mu-nicipal de Transportes, foram alvo há cerca de três meses de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que virou motivo de grandes manifestações na capital fluminense - principal-mente pelo fato de incluir quatro membros da bancada aliada ao prefeito Eduardo Paes, de um total de cinco vagas. O vereador Elyomar Coelho (Psol), o único oposicionista, acabou deixando a comissão, que sofreu intervenções da Justiça, mas prosseguiu com seus trabalhos sem desv-endar, no entanto, a tal “caixa preta” das em-presas de ônibus. Muito embora não tenham o subsídio municipal, como disse Paes, os con-sórcios não explicitaram seus lucros obtidos e a fim de que se compreenda as reais necessidades das empresas e o quanto elas podem e devem investir na malha rodoviária para melhor a qual-idade do serviço. Ainda na conferência online, Paes também adiantou que, mesmo constando no seu caderno de promessas de campanha para a reeleição, ainda não existe um prazo para a integração do metrô junto ao Bilhete Único mu-

nicipal. “O Bilhete Único com o metrô gera um impacto, e, com a impossibilidade de fazer o reajuste (de R$ 2,75 para R$ 2,95, após as manifestações de junho), houve essa dificul-dade. Conseguimos com o trem, mas quero faz-er isso sem ter que injetar dinheiro”, explicou o prefeito, que foi ainda criticado pelo doutor em Transportes e atualmente professor de En-genharia Ambiental da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Fernando McDowell, pelo fato de os BRTs (corredores de ônibus expressos). Segundo o professor, os BRTs “não vão resolver os problemas do Rio de Janeiro, não dá para dizer que este sistema vai transportar 45 mil passageiros por hora. Isso não existe.” “Se me perguntarem se eu prefiro BRT ou metrô? Claro que eu prefiro metrô. Mas o BRT custa muito menos que o metrô. E pelo histórico de implantação, de uma estação a cada quatro anos, não conseguiríamos esperar, principalmente os moradores de Santa Cruz, das áreas mas longes. E é isso que o BRT faz. Pela primeira vez, com ligações transversais”, finalizou Paes.

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A S E M A N A R E V I S T A

Poucos conhecem a recarga de bilhete na catraca em Manaus

Norte

• A Crí[email protected] O sistema de carga embarcada, que possibilita o usuário do transporte coletivo validar créditos dos cartões Passa-Fácil, ci-dadão e vale transporte, nos próprios ônibus, entrou em funcionamento há dois dias, mas a maioria dos usuários ainda desconhece a nov-idade. Os usuários consultados na terça-feira (19) pelo jornal A Crítica não sabiam o que é o sistema, apesar do Sindicato das Empre-sas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) ter anunciado a dis-tribuição de material informativo e colocado colaboradores nos Terminais de Integração 3 e 4, a fim de orientar a população. O sistema apresentado como avanço para a comodidade dos usuários, não permite a compra dos créditos na catraca dos coleti-vos. O usuário precisa comprar os créditos pela Internet e passar o cartão na catraca para validar a compra. O mesmo procedimento era feito anteriormente, a diferença é que a validação do cartão era feita nos terminais e postos credenciados pelo Sinetram. Uma das reclamações dos usuários é que não há cartazes nas linhas credencia-das informando sobre a validação. “Os ôni-bus trazem obrigatoriamente a numeração da linha, mas fora isso não tem nada. Soube que pode ser feita a validação agora. Mas nunca comprei créditos pela Internet. Pelo jeito vou continuar nas filas pra comprar créditos”, disse a estudante Raquel Souza, 22. Desde a última segunda-feira, 50

ônibus das linhas 300, 640 e 652 estão aptos a fazer validação dos créditos. A medida tem o intuito de evitar que o usuário enfrente fila e tenha mais uma opção para adquirir os crédi-tos. O jornal A Crítica acompanhou ontem os ônibus 0112077, 0112041 e 0112074 da linha 640 e constatou que o sistema está operando normalmente. Contudo, os próprios cobra-dores foram claros ao dizer que a procura nos dois últimos dias foi praticamente nenhuma. Segundo eles, os poucos usuários que ouviram falar da carga embarcada con-fundiram o objetivo do sistema e pensaram

que poderiam comprar os créditos na catraca. Os cobradores tiveram os nomes preservados e disseram que a mudança é boa, mas tem pontos que deixam a desejar. Um deles é que o usuário não pode ver o número de créditos que possui ou que foram validados no mo-mento que passa o cartão. Outro é que precisa passar o cartão mais uma vez para permitir que a catraca gire. De acordo com o Sinetram, o sistema de carga embarcada é mais uma das melhorias no sistema de transporte coletivo quem estão sendo discutidas com a Prefeitura de Manaus.

Sul

Duas pessoas se arriscam “surfando” em ônibus em movimento em Curitiba• G1 [email protected] O repórter cinematográfico da RPC TV Adailton Lúcio flagrou dois jo-vens em cima de um ônibus biarticulado em movimento na tarde de quarta-feira (20), em Curitiba. O ônibus fazia a linha Pinhais/Campo Comprido e seguia no sen-tido Centro. Na imagem é possível perceber que os rapazes se arriscam deitados em cima do veículo por pelo menos seis para-das do ônibus, inclusive quando ele passa

por baixo de um viaduto. Na quinta-feira (21), a empresa que gerencia o transporte urbano de Cu-ritiba, a Urbs, informou que o motorista tem o dever de impedir ações desse tipo, consideradas como ato de vandalismo. De acordo com a Urbs, o motorista do ônibus pode até receber advertência e, em casos mais graves, multa – caso tenha visto o ato e não coibido. Porém, em ônibus biarticulado, a distância do motorista impede a visão da ação dificultado alguma medida. Esse fato

é levado em consideração pela Urbs antes de emitir auto de infração, conforme ex-plicou a empresa. A Urbs ainda garantiu que alerta a população sobre os perigos dessa atitude. A orientação é para que os usuários da transporte coletivo e a população avisem a Prefeitura de Curitiba por meio da Central de Atendimento pelo telefone 156. Com a ligação, o Centro de Controle Operacional da Urbs, que possui comunicação direta com os motoristas de ônibus, é avisado imediatamente.

CARGA EMBARCADA • Poucos passageiros conhecem o novo sistema implantado

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Corredores em Porto Alegre: há quem defenda e critique

Sul

• Zero [email protected] Com uma semana de operação, o corredor de ônibus da zona sul de Por-to Alegre divide motoristas e usuários do transporte coletivo. De um lado, sobram reclamações de mais atrasos no desloca-mento ao Centro. De outro, passageiros comemoram a fluidez dos veículos nos horários de pico. Afaixa exclusiva para os ônibus se estende por 4,5 quilômetros nas avenidas Teresópolis, Nonoai e Cavalhada, entre a Rua Costa Lima e a Avenida Eduardo Prado. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), andam na região 126 mil passageiros, e os primeiros dados da op-eração apontam que os coletivos têm econo-mizado cerca de dois minutos no trajeto. No entanto, condutores acostuma-dos a utilizar o trecho diariamente relatam sofrer com congestionamentos ainda maio-res. O corredor exclusivo vigora das 6h às 9h

e das 16h às 20h. – Levo minha mulher ao Foro to-dos os dias. Costumava ir em 25 minutos. Agora, são 40 – diz o corretor de imóveis Marco Aurélio Scherer Pinto. O vendedor de carros Leonardo Vieira enfrenta o mesmo transtorno diário. Ele precisava de 30 minutos para levar o fil-ho na escola, a mulher no trabalho e iniciar suas atividades. Com a supressão de uma das três faixas, o tempo do percurso dobrou.

Ideia é diminuir o tempo das viagens Esperando em uma das 33 paradas ao longo do trecho, na Zona Sul, as amigas Joana Santos e Cristina Rosa de Paula con-tam que sempre andavam atrás do relógio para ir de ônibus ao trabalho. Desde a sema-na passada, no entanto, conseguem chegar até 15 minutos antes do horário. Já o vend-edor Renan da Silva Gomes, 24 anos, toma a linha Campo Novo e, em 20 minutos, está no trabalho:

– Agora, sim, tem um corredor de verdade. O fluxo está mais rápido. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que o tempo de viagem de veículos particulares não aumen-tou no período da restrição, apesar de os mo-toristas garantirem que o congestionamento era menor entre 8h e 9h. Agentes de trânsito seguem orientando o fluxo na região, e a ordem é apenas alertar condutores sobre a proibição. – Todo o planejamento foi para priorizar o transporte coletivo, diminuir o tempo das viagens. Depois que um ônibus estaciona na parada, pode seguir com a faixa livre sem ficar preso e atrasar a linha – diz Cappellari. Os moradores da Zona Sul, porém, demonstram preocupação com as linhas rápidas (Restinga e Belém Novo) que pas-sam pelo trecho. Os ônibus são obrigados a seguir atrás de outros mesmo não tendo di-versas paradas em seu itinerário.

CRÍTICA • As reclamações partem dos usuários de carros. Os passageiros, comemoram

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• Da Volvo

P R Ê M I O M O N T A D O R A D O A N O

A Volvo foi reconhecida como a Montadora de Veículos Comerciais do Ano no prestigiado Prêmio Autodata 2013, or-ganizado pela Editora Autodata, especial-izada no setor automotivo. A Volvo recebeu o maior número de citações em votação da qual participaram assinantes da revista Au-todata e da Agência Autodata e participantes do Congresso Autodata Perspectivas 2014, realizado em outubro deste ano. Todos os votantes são integrantes da indústria auto-motiva brasileira. Esta é a 14ª edição da pre-miação. “Tivemos 51 empresas elencadas em 21 categorias, além dos concorrentes nos segmentos de veículos e Personalidade do Ano. Foi, mais uma vez, uma premiação de sucesso, pois os melhores do setor foram escolhidos pelos próprios representantes da indústria automotiva brasileira, uma das mais avançadas do mundo”, afirma Márcio Stefani, diretor e um dos fundadores da Au-todata Editora. “É uma honra para a Volvo mais uma vez ser reconhecida no Prêmio Auto-data. O Grupo Volvo está sempre presente na premiação, figurando entre os protagonistas do setor automotivo brasileiro”, diz Carlos Morassutti, vice-presidente de RH e Assun-tos Corporativos do Grupo Volvo América Latina. Ele lembra que o Grupo Volvo é um dos maiores fabricantes de veículos comerci-ais do mundo e que no Brasil repete o sucesso que obtém nos mercados internacionais mais exigentes onde está presente. Investimentos constantes O Grupo Volvo vem continuamente investindo no Brasil. Recentemente, anun-ciou US$ 500 milhões em investimentos para ampliar suas operações no continente, mais especificamente no Brasil, onde tem um complexo industrial localizado em Curi-tiba. Na capital paranaense, a Volvo produz caminhões pesados e semipesados, chassis de ônibus rodoviários e urbanos, além de chassis de ônibus híbridos diesel-elétrico, motores a

VOLVO É RECONHECIDACOMO A MONTADORADE COMERCIAIS DO ANO

diesel, cabines de caminhões e caixas de câm-bio eletrônicas. Em Pederneiras, interior de São Paulo, a companhia ainda produz equi-pamentos de construção – motoniveladoras, carregadeiras, escavadeiras, rolos compacta-dores e caminhões articulados. A Volvo é atualmente uma das lí-deres em vendas de caminhões pesados no Brasil, com 27,1% de participação de mer-cado. “A cada quatro caminhões pesados vendidos no Brasil, pelo menos um é Vol-vo”, orgulha-se Bernardo Fedalto, diretor de caminhões Volvo no Brasil. No segmento de semipesados, onde a marca atua com a linha VM, o market share é crescente e hoje alca-nça 12,1%. Somando-se os dois segmentos, a volta tem 20,1% do mercado de caminhões pesados e semipesados. “Nosso compromisso é oferecer caminhões robustos, de baixo consumo de combustível e alta tecnologia, que ofereça mais eficiência, mais qualidade, mais segu-rança e o que há de mais inovador no mercado de transportes comerciais”, declara Fedalto. Líder em ônibus A Volvo também está à frente quan-do se trata de ônibus. É a líder em fornecer

ônibus de alta capacidade de transportes para os sistemas organizados de transportes cole-tivos urbanos, os BRTs, da sigla em inglês Bus Rapid Transit. Seus chassis articulados e biarticulados estão presentes em todos os principais BRTs no continente – Curitiba, no Paraná; no Transmilenio, em Bogotá, na Colômbia; e no Transantiago, em Santiago, no Chile. A Volvo também foi pioneira no fornecimento de soluções energeticamente viáveis e de alta tecnologia, com a fabricação no Brasil do ônibus híbrido, um veículo que emite cerca de 80% menos gases em relação aos chassis Euro 3. A fábrica de Curitiba é a primeira fora da Suécia, sede mundial do grupo. Trinta unidades deste avançado ônibus já circulam em Curitiba. Outros 200 híbridos foram vendidos para Bogotá. “Nos orgulhamos em dizer que te-mos a melhor oferta de chassis de ônibus do mercado em várias aplicações: para veículos de alta capacidade de transporte e BRTs, para soluções rodoviárias e de turismo e, mais re-centemente, para os centros urbanos que pre-cisam de soluções de eletromobilidade”, ob-serva Luis Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

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REVISTAINTERBUSSMÁRCIO SPÓSITOSUZANO/SP • RADIAL

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• Do Site da Transpo [email protected]

MAN cria área paraatendimento a frotistas Atenta às necessidades do mercado, a MAN Latin America, criou a área Atendi-mento a Frotista Ônibus para atendimento aos clientes do setor. Dessa forma, quatro consultores e um gestor, divididos por grupos de empresas, formam a nova área, que integ-ra o departamento de Serviços e Assistência Técnica. Os consultores irão trabalhar em conjunto com os escritórios regionais e a rede de concessionárias, de modo a garantir a ori-entação mais apropriada aos empresários de ônibus, gestores de frota e motoristas. Inicial-mente, a montadora trabalhará somente com grandes frotas, com uma equipe responsável por gerenciar 25 grupos empresariais. “Conhecendo profundamente a op-eração de nossos clientes, conseguimos mel-horar a durabilidade dos veículos, além de

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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aprimorar as práticas de manutenção e otim-izar os custos operacionais”, enfatiza Ricardo

Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da montadora.

TranspoOnline

Comissão de transporte discute lei para punir receptor de carga roubada• Do Site da Transpo [email protected] Em 12 de novembro, a Comissão de Transportes e Comunicações realizou uma audiência pública, para tratar a aprovação do Projeto de Lei 885/2009, junto com as entidades do setor de transporte de cargas. A causa é nobre e a intenção é cassar a inscrição no cadastro do ICMS das empresas flagradas com produto de roubo ou furto, não impor-tando a caracterização receptação. Conforme já dito por Manoel Sousa Lima, presidente do Setcesp, em entrevista exclusiva à edição #30 (março/abril de 2013) da revista Transpo Magazine – Análise, a convicção do grupo é de que o combate ao receptador é a única forma de combate o rou-bo de carga. Na ocasião, o executivo citou o exemplo da Argentina, que aprovou a Lei do Descomisso, permitindo que o estabeleci-mento comercial flagrado com carga rou-bada seja lacrado. Com isso, o país vizinho reduziu o roubo de carga em 70%. O roubo de carga, que há muito é

uma calamidade, tem prejudicado inclusive a realização do transporte de certas cargas, pois, segundo Bernabé Rodrigues Parra, presidente do Sinditanque), os caminhonei-ros autônomos não encontram quem faça o

seguro de suas cargas. “Depois da aprova-ção do PL 885/2009, temos que lutar para que as empresas embarcadoras sejam as responsáveis pelo seguro”, disse durante a audiência.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Apresentado o primeiroônibus articulado movido 100% a bateria do mundo

O primeiro ônibus articulado de 18 metros com propulsor 100% elétrico à bat-eria do mundo, batizado de E-Bus, foi apre-sentado pela Eletra. O veículo conta com carroceria Caio/Induscar montada sobre chassi Mercedes-Benz, equipado com motor elétrico WEG. O projeto foi desenvolvido em parceria com as empresas Mitsubishi Heavy Industries. A interface entre os dois sistemas foi desenvolvida em conjunto pelas engenharias das empresas Eletra e Mitsubi-shi Heavy Industries, sendo a asiática re-sponsável pela coordenação entre as empre-sas.

TranspoOnline

REVISTA INTERBUSS. UMA NOVA EDIÇÃO A CADA DOMINGO!

O E-Bus, que possui autonomia para percorrer até 200 km, considerando re-cargas rápidas, já opera em caráter de testes no Corredor ABD, na Grande São Paulo, administrado pela concessionária Metra. A linha inclui o trecho Diadema / Brooklin e as baterias poderão ser recarregadas no ter-minal, de acordo com a necessidade da op-eração. “O Brasil já tem tradição na fab-ricação de ônibus elétricos e a parceria da Eletra com a gigante japonesa Mitsubishi concede ao país um papel de vanguarda no seleto grupo de empresas detentoras desta tecnologia. A necessidade de reduzir a po-luição nos centros urbanos passa pela não

utilização de combustíveis fosseis, princi-palmente nos corredores que cortam o cora-ção das grandes cidades. Neste sentido, os ônibus elétricos com emissão zero de polu-entes terão papel fundamental para o trans-porte público”, analisa Iêda Maria Oliveira, gerente Comercial da Eletra. De acordo com Maria Oliveira, a tecnologia das baterias e das estações de recarga foi desenvolvida pela Mitsubishi Heavy Industries, que tem manifestado in-teresse em transferir esta tecnologia para empresas brasileiras. Entretanto, o chassi, a carroceria e todo o sistema elétrico de tração são fabricados no Brasil, semelhantes aos trólebus desenvolvidos pela Eletra.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

O Top 10 das músicas maistocadas em caminhões dos EUA

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A revista sobre transportes Over-drive, dos Estados Unidos, fez uma en-quete com os seus leitores sobre quais músicas sobre caminhão entrariam em um Top 10. Entre os estilos eleitos, encontra-se Rock-a-Billy, Country, Rock, Folk e outros. O cantor Red Sovine foi o mais lembrado, com duas canções na lista das 10 melhores. A trilha sonora do clássico filme Convoy também conta com duas músicas entre as escolhidas pelos leitores da revista. E se fosse no Brasil, quais seriam as 10 melhores músicas com caminhão de tema? Top 10 da Overdrive - 1) Six Days

on the Road – Dave Dudley; 2) East Bound and Down – Jerry Reed; 3) Teddy Bear – Red Sovine; 4) Convoy – C.W. McCall; 5) Roll On (18-Wheeler) – Alabama; 6) Prisoner of the Highway – Ronnie Milsap;

7) Drivin’ My Life Away – Eddie Rabbitt; 8) Movin’ On – Merle Haggard; 9) Phan-tom 309 – Red Sovine; 10) Give Me Forty Acres (To Turn This Rig Around) – The Willis Brothers

TranspoOnline

TAM Cargo inaugura o seumaior terminal de cargas no AM• Do Site da Transpo [email protected] A capital do Amazonas, Manaus, recebeu o novo terminal de cargas (TECA) da TAM Cargo, instalado em uma área de 13.000m2, sendo 5.000m2 de área construí-da. Trata-se do maior terminal de cargas da companhia no Brasil. O armazém é 100% verticalizado e conta com 2.600 posições de estocagem, sistema exclusivo de armazenagem e identi-ficação de cargas e câmara fria para acondic-ionamento de perecíveis. A estrutura também contempla um estacionamento com vaga para 70 veículos de pequeno, médio e grande porte. A empresa informa que os clientes também terão uma área para o recebimento de grandes lotes (full pallet), 20 pontos de atendimento ao cliente, dos quais 14 docas e seis posições distribuídas em duas rampas. O novo terminal é parte de um pla-no de investimento de US$ 20 milhões feito pelo Grupo LATAM na infraestrutura de seus terminais em todo o país e unificará as car-gas transportadas em voos de passageiros e em cargueiros da companhia. “Estamos vi-vendo, este mês, um marco histórico. Esse investimento demonstra nosso compromisso de melhorar a infraestrutura no Brasil e en-

tregar um serviço de excelência aos clientes”, afirma Pablo Navarrete, diretor executivo da TAM Cargo,. Em levantamento da Superintendên-cia da Zona Franca de Manaus (Suframa), entre os meses de janeiro a agosto de 2013,

o Polo Industrial de Manaus (PIM) acumu-lou um faturamento da ordem de R$ 51,34 bilhões, o que representa um incremento de 10,04% em comparação à soma alcançada nos primeiros oito meses do ano passado (R$ 46,66 bi).

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• Do Site da Transpo [email protected]

Rendas deixam os ônibus deCuritiba mais belos na Bienal

TranspoOnline

Para marcar a Bienal Internacional de Curitiba, que começou em 31 de agosto e vai até 1º de dezembro, a artista Regina Silveira revestiu alguns ônibus biarticulados e padrons das principais linhas do sistema de transporte urbano da cidade com uma trama de bordado em ponto cruz. O projeto, batizado de “Casulos”, prevê expandir a

presença do evento de forma interativa com pedestres, ciclistas e motoristas. A Volvo informa que a obra está aplicada por meio de plotagem nos ônibus biarticulados Centenário – Campo Compri-do, Santa Cândida – Capão Raso, Boqueirão, Pinheirinho e no ligeirinho Aeroporto. De acordo com Silveira, a intenção é reivindicar o bordado como “arte de mulher”. A artista Regina Silveira já real-

izou obras nas ruas de Madrid (Espanha), Taipei (Taiwan), Montreal (Canadá) entre outras cidades do mundo. Suas exposições já passaram pelo Guggenheim Museum (Nova York, Estados Unidos), Bienal de São Paulo, Centro Cultural Recoleta (Bue-nos Aires, Argentina), Ottawa Art Gallery (Canadá), Triennale-Índia, Fundación Juan Miró (Barcelona, Espanha) e Bienal de Tóquio (Japão).

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Começou turnê de árvore nos EUA• Do Site da Transpo [email protected] A turnê da árvore de Natal do Capitólio dos Estados Unidos começou em 07 de novembro, tendo sido colhida na Flo-resta Nacional Colville no primeiro dia deste mês, em Washington DC. A viagem pas-sará por 24 cidades americanas até voltar ao jardim do Capitólio no início de dezembro. O pinheiro possui cerca de 26 met-ros (88 pés) de comprimento e está decorado com 5.000 enfeites criados por artesãos lo-cais. Seu transporte ocorre em um cavalo-mecânico MACK Pinnacle com transmissão automatizada e implementado com uma prancha carrega tudo. A pintura, do artista Brad Walker, mostra um bulldog (mascote da montadora) puxando um trenó. “Estamos honrados em fazer parte do projeto Árvore de Natal do Capitólio”,

disse John Walsh, vice-presidente de Marketing da Mack. “É uma tradição nacional de longa data e uma oportunidade para Mack contribuir para o

fantástico trabalho de toda a equipe responsável por transportar importante símbolo da festa de Natal em todo o nosso país”, completou.

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24/11/13 • REVISTAINTERBUSS22

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

A frota de ônibus e vans das em-presas de transportes necessita de constante manutenção e atenção especial em pequenos detalhes que são importantes para prolongar a durabilidade dos motores movidos a óleo diesel. Aos primeiros sinais de desgaste do motor, é hora de fazer a retífica. A reportagem da Revista Fretamento conversou com profis-sionais que conhecem os motores por dentro e visitou uma oficina tradicional em Campi-nas para saber como é feita a retífica e quais as dicas para rodar suave e manter o funcio-namento dos motores em boas condições. A retífica deve ser feita quando o veículo já estiver com alta quilometragem para motores diesel e apresentar certos sinais, como o aumento de fumaça, vazamento de óleo e ruídos anormais durante a rotação do motor. A quilometragem varia conforme o tipo do motor e a forma de utilização do veículo. O trabalho nas oficinas de retífica consiste basicamente na desmontagem do motor, limpeza, usinagem, remontagem e regulagem. Na desmontagem, são separadas as partes do motor e as peças: o bloco princi-pal, o virabrequim, cabeças dos cilindros e o cabeçote, com as válvulas e as bielas. As partes são limpas cuidadosa-mente, com banhos químicos para eliminar resíduos de cola, tinta, óleo e juntas antigas. Depois as peças vão para a usinagem, separa-damente, em diferentes máquinas, uma para o bloco do motor, outra para o virabrequim e outra para a biela. Em casos de trincas, as peças são soldadas. As válvulas, que são peças menores, são usinadas no esmeril, uma máquina com discos de lixas rotativas. Depois da etapa retificadora é feito o brunimento, ou polimento das peças. Para o brunimento do bloco do motor é utilizada uma máquina especial. Já as bielas devem ficar com o mesmo peso, para o motor ficar balanceado. Depois de todas as peças esta-

A MANUTENÇÃO E A RETÍFICADE MOTORES A DIESELConfira dicas importantes para a mantenção de motores a diesel de ônibus e vans. Confira nesta reportagem as opiniões de pessoas que estão interadas do assunto há muitos anos

rem prontas, é feita a montagem do motor, com o encaixe para girar as peças no bloco do motor. Em seguida é colocado o cabeçote na parte de cima do motor. A última etapa é a regulagem do motor, com os ajustes para o melhor desempenho. Essa fase é muito importante, porque um motor mal regulado pode comprometer todo o trabalho e fazer o motor voltar para a oficina rapidamente para uma nova retífica.

Profissionais e Clientes O sócio proprietário da empresa Qualitat Transportes de Vinhedo, Marco An-tonio Cechetto, levou um motor Mercedes-Benz modelo 447 para fazer a retífica. O

ônibus foi comprado há alguns anos e recente-mente o motor começou a apresentar alguns barulhos estranhos. “O motor aguentaria ro-dar mais uns 100 mil quilômetros, mas é mel-hor fazer logo a retífica, senão pode desgastar mais e estragar o bloco e fica mais caro para arrumar”, disse Cechetto. Ele é cliente antigo da Retífica Luizão, localizada na rua Arman-do Sales de Oliveira, no bairro Taquaral em Campinas. Luiz Antonio Chiavegatto, o Lu-izão, trabalha no ramo há mais de 50 anos. Ele disse: “esse motor 447 é uma obra prima da engenharia, se trabalhar corretamente, ele pode durar um milhão de quilômetros”. O mestre Luizão diz que para os motores durarem mais o importante é não

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A MANUTENÇÃO E A RETÍFICADE MOTORES A DIESELConfira dicas importantes para a mantenção de motores a diesel de ônibus e vans. Confira nesta reportagem as opiniões de pessoas que estão interadas do assunto há muitos anos

forçar os veículos. “São motores diesel, não são motores de alta rotação, é para serviço pesado, então é preciso ter cuidado, trocar as marchas na rotação certa e andar numa mé-dia de 80 a 90 quilômetros por hora na estra-da”, afirmou. Segundo Luizão, a tecnologia da parte interna do motor não mudou muito nos últimos 80 anos. “Na parte que eu trab-alho, de usinagem e montagem, a tecnologia continua a mesma do motor Ford 29. O que aperfeiçoou foi a taxa de compressão, que é mais elevada e há um giro maior, para um desenvolvimento melhor e menos poluição”, explica o mestre. A mudança mais significa-tiva foi na injeção eletrônica. Para Luizão, os motores antigos, quando bem retificados, não ficam a dever nada para os novos. “O problema maior é o custo muito alto da ma-nutenção no Brasil e as empresas pequenas são as que sentem mais”. Gilmar Alfredo Rosa é sócio propri-etário da Retifica de Motores Standard, que também atua na área há mais de 50 anos e funciona na rua Abolição em Campinas. Ele diz que o mercado de retífica não está aque-cido como seria o ideal para o segmento. “O mercado de recondicionamento de motores está meio calmo, tanto em Campinas como em São Paulo e a principal causa é grande venda de veículos novos, com longos finan-ciamentos. A gente espera que daqui para fr-ente a situação melhore, porque os ônibus e caminhões novos precisam de retífica a cada quatros anos, em uma média bem rodada”. A retífica Standard dá garantia para os motores retificados de seis meses ou 10 mil quilômet-ros, a qual vencer primeiro, que é o prazo mé-dio do mercado.

Atenção e Cuidados Os motores mais utilizados nos ôni-bus e caminhões são Scania e Mercedes-Benz e por isso a manutenção é mais acessível, com

grande disponibilidade de peças no mercado. Outros motores confiáveis são: Volvo, Camis e MWM, que fornece para várias montado-ras. Luiz Antonio Chiavegatto passou dicas importantes sobre os motores e a manutenção preventiva:

Durabilidade do motor “O tempo de retifica varia muito da pessoa, do dono do ônibus, das empresas, do tipo ônibus, da manutenção. Depende do motorista. Se uma empresa tem vários motor-istas, isso complica, porque um não vê óleo, às vezes não vê água, um dirige de um jeito, outro dirige de outro.”

Dicas para durar mais “Tudo depende da manutenção e do modo de dirigir. De um modo geral, em um motor diesel pesado, seja ônibus ou camin-hão, se a pessoa souber trabalhar no giro certo e numa velocidade, entre 70 e 100 km/h, de-pendendo do lugar, o motor dura entre 400 e 500 mil quilômetros, até mais. “Agora, você sai na estrada e vê caminhão e ônibus a 140 km/h, a 120 km, aí não tem jeito, não tem condição.”

Manutenção periódica “Ver óleo do motor, ver água, filtro de óleo, troca de filtro de óleo e de vez em quando fazer uma regulagem no motor. É bom fazer uma regulagem externa a cada 20 mil quilômetros, olhar para ver se não há vaza-mento, checar os itens flexíveis, como por exemplo, um cano com problema que pode estourar e furar. Para o tipo do óleo, seguir o que pede o fabricante. Hoje tem uma mar-gem muito grande de óleo lubrificante, tem óleo para 5 mil, para 10 mil e até 30 mil km. Mas pela nossa experiência, recomendamos usar um óleo bom, de primeira linha, para 5 mil km. Depois, quando vencer, trocar de

novo, isso evita acumulo de sujeira e fuligem e vai limpando o sistema. Os óleos de hoje se modificam muito com o tempo e com o motor rodando parece que fica meio “aguado”. Por isso que tem muito motorista que reclama que quando chega no pedágio começa a piscar a lâmpada do óleo, porque o óleo afina muito e diminui a pressão.”

Motores antigos “Eu vou falar uma verdade para vocês, esses motores de ônibus e caminhões da faixa de ano dos anos 70 para cima, de 1975 e 1980, com uma boa manutenção, não tem problema nenhum não. O problema é que hoje no Brasil a manutenção é caríssima, a pessoa compra um ônibus da década de 80, como o Mercedes-Benz 355, que é um ôni-bus excelente, só que a manutenção é cara, e a pessoa que compra um ônibus desse, muitas vezes não tem um poder aquisitivo para man-ter, porque os grandes foram acampando os pequenos. O problema no Brasil é manuten-ção, por causa de preço, a não ser essas em-presas grandes. O eletrônico é diferente, não dá para comparar, mas não sei como vai ser daqui a alguns anos com a manutenção dos motores eletrônicos. Se a manutenção de um ônibus antigo já é difícil, porque qualquer problema vai ficar um absurdo de caro.”

Poluição e fumaça “Eu faço motor aqui, desses antigos, inclusive da linha Perkins 57, que uma das que mais polui. Mas tudo vai da montagem também. Eu faço motor para caminhoneiros e empresas de ônibus e nós não temos multa na estrada por causa da fumaça. É um trabalho de regulagem, aqui eu vejo tudo, a altura de pistão, altura de válvula. O pistão eu procuro deixar sempre “um pouquinho a mais”, para tolerância, para diminuir a poluição. A gente não tem problema com isso não.”

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1º • VVR e sua repercussão

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continua repercutindo nas redes sociaiso enorme sucesso da feira Viver, Ver e Rever, ou simplesmente VVR, queaconteceu no final de semana dos dias 9 e 10 de novembro na cidade de São Paulo. Os carros expostos, as atrações e o reencontro com os amigos, além dos carros novose o 7455 da Viação Cometa atraíram emuito as atenções do público, como háalgum tempo não se via. Parabéns àorganização do evento por mais umenorme sucesso!

2º • Organizaçãopara a ExponiA realização de mais uma feira de ônibus,a Exponi, que deverá acontecer no próximo sábado em Joinville, Santa Catarina, já estámovimentando os colecionadores de todoo país, que deverão prestigiar o tradicionalevento que costuma reunir grandesempresas de ônibus, sobretudo da regiãosul, e vai congregar admiradores dasmáquinas de diversas partes do Brasil.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Grupo Terebus (Facebook)

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

MÁRCIO SPÓSITOCaio Alpha Volksbus 16 210 CO - CTA AraraquaraPublicada no perfil pessoal do autor

A foto acima é do colecionador Rahpael Costa, e foi publicada no grupo Terebus, no Facebook. O grupo é bastantedemocrático e teve início com o objetivo de reunir colecionadores e interessados em ônibus e transporte coletivo da região de Teresópolis (por isso o nome Terebus). Com o tempo, colecionadores de diversas partes do país passaram a fazer parte do grupo. A administração é ótima e não há tantas restrições. Vale a pena conhecer!

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Viação Piracicabana completa um ano operando em São Roque

Um ano em São Roque No feriado da semana passada, a Viação Pìracicabana completou um ano ope-rando as linhas suburbanas e rodoviárias da região de São Roque. Ela substituiu a Expres-so Regional, que então operava esse trecho, que foi descredenciada por má operação. Nesses meses, a operação melhorou pouca coisa. O que melhorou basicamente foi a qualidade da frota. Os Torinos, chassi Mer-cedes Benz OF1418, apesar da simplicidade, aguentam a demanda de algumas linhas. Dos 23 Torinos que chegaram em novembro pas-sado, alguns poucos regressaram à Piraci-cabana do litoral. Dois foram substituídos por um micro Senior, chassi MBB OF1418, e um Ideale 700, chassi MBB OF1418, am-bos ano 2009. Esses dois carros rodam ex-clusivamente na linha Araçariguama (via Maravilha)-Itapevi. Os rodoviários estão principalmente a linha rodoviária São Roque-São Paulo. Em termos de operação, esta que ficou bem regular. Quando falamos em regu-laridade, falamos em respeito aos intervalos. A frequência aparentemente é a mesma de an-tes. Na linha suburbana 0105-01 São Roque-Cotia o intervalo é de cerca de 40min. Já na linha 0111-01 São Roque-Itapevi (via São João Novo) o intervalo é mais curto, cerca de 20min. No entanto, a lotação é muito grande. São Roque-Itapevi – No último dia 16 fizemos uma viagem nessa linha. No início, a viagem aparentava ser tão tranqui-la como a que fizemos para chegar até São Roque, na 0105-01: veículos com lotação de banco e alguns passageiros em pé. A diferen-ça é que nesta linha o sobe e desce era maior. E, para completar, chegando em São João Novo, o panorama mudou. O bairro de São João Novo fica ai-nda em São Roque. Ele fica próximo à di-visa com Itapevi. Aparentemente a linha da Piracicabana é a única alternativa dos mora-dores da região até Itapevi. E, por conta disso, a demanda ali é muito alta. Logo, quando o ônibus parou nos dois pontos do bairro para pegar passageiros, não deu outra: foram mais de cinco minutos parados em cada um deles, até que todos os passageiros subisse. E, dali, o ônibus partiu lotado até Itapevi. Ele só veio a esvaziar no último ponto antes do ponto fi-nal, em frente à Estação de Trem da CPTM. A linha faz ponto final em uma rua próxima a esta estação. A idéia desta viagem era que ela fosse ida-e-volta. Mas acabamos desistindo da idéia por conta da enorme fila para a par-tida. O ônibus da linha São Roque-Itapevi já chegava e já tinha mais de vinte pessoas

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

aguardando. E isso se repetia a cada partida da linha. É visível que essa linha necessita de mais partidas e de carros maiores. Nesse ponto final, além da linha São Roque-Itapevi, há partidas da linha Araçariguama-Itapevi. Essa linha tem inter-valos mais espaçados ainda. As partidas são praticamente de hora em hora. A linha opera só com dois carros: os Marcopolo Senior e Ideale, que citamos anteriormente. E, como nos mostra a camada enorme de poeira na la-taria dos veículos e nos pneus, o trajeto desta

linha é por via sem asfalto. A chegada da Viação Piracicabana à São Roque foi um alento. Uma empresa es-truturada e tradicional presente é certeza de uma operação com mínimas condições de atendimento. No entanto, não basta apenas atender os requisitos tidos como mínimos. Há também de se lutar para que haja uma eleva-ção de qualidade de modo a atender melhor o usuário do transporte urbano. O “mínimo” tem de ser o atendimento a título “precário” e não o atendimento regular.

OS ÔNIBUS • Torino da Viação Piracicabana, que usamos na linha São Roque-Itapevi: quando chegou já haviam vinte pessoas na fila; Marcopolo Ideale, que opera na linha Araçariguama (Maravilha)-Itapevi; Marcopolo Senior, que também opera na linha Araçariguama (Maravilha)-Itapevi: ao fundo, a fila da linha para São Roque se formando

José Euvilásio Sales Bezerra

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24/11/13 • REVISTAINTERBUSS26

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

O ano de 2013 bateu recorde de emissões de gás carbônico (CO2) pela quei-ma de combustíveis fósseis de acordo com o Global Carbon Project, que reúne dados de diversas instituições de pesquisa em todo o mundo. O relatório, divulgado nesta terça-feira, dia 19 de novembro, foi elaborado por 49 pesquisadores multidisciplinares de dez países. De acordo com estimativa do grupo, em 2013 as emissões de gás carbônico devem ficar 2,1% mais altas em comparação com 2012. Mas o crescimento assusta ao ser leva-do em conta o ano de 1990, quando foi as-sinado o Protocolo de Kyoto para as Nações Unidas, o único acordo mundial em vigor que define limites para emissão de dióxido de car-bono. Desde 1990 até agora, as emissões de gás carbônico, de acordo com o estudo, subiram 61%. As emissões globais de gás car-bônico têm como origem principal o uso de automóveis, representando 45%. Se forem levadas em consideração as áreas urbanas, os carros são responsáveis por 80% de CO2 no meio ambiente. O estudo, a exemplo de outros, reitera a necessidade dos investimentos em transportes públicos para reverter este quadro e garantir aos cidadãos qualidade de vida e aos governos economia em relação aos im-pactos na saúde pública e nos gastos em in-fraestrutura gerados pela frota excessiva de vários carros ao mesmo tempo nas vias.

Sistemas de ônibus, trens e metrôs pesados têm capacidade de atrair as pessoas que costuma se deslocar de carros nas ci-dades. Mas para isso, tais sistemas precisam de investimentos para oferecer velocidade e conforto no mínimo semelhantes às loco-moções por meios individuais. Além disso, os especialistas apon-tam para a necessidade de apoio ao transporte coletivo que emita menos poluentes ainda. Como não é possível tecnicamente e nem sempre viável financeiramente levar redes de metrô e trens em todos os locais da cidade, a aposta é em ônibus elétricos

puros (que possui baterias armazenadoras), elétricos híbridos (que possuem um motor a combustão para gerar energia) ou mesmo os trólebus (que apesar de dependerem da rede aérea de fios, estão mais modernos e possuem sistemas de baterias que dão autonomia em uma parte do trajeto caso ocorra problemas de fornecimento). Autoridades de cerca de 200 países estão reunidas em Varsóvia, na Polônia, e participam de negociações na ONU para faz-erem um pacto com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes com ações concretas a partir de 2020.

Relatório de 49 pesquisadores de dez países mostra a necessidade de investimentos em soluções alternativas aos combustíveis fósseis

Emissões de gás carbônico baterecorde no mundo em 2013

ENERGIAS LIMPAS • Crescimento das emissões de gás carbônico preocupa. Ônibus elétricos são apontados como principais alternativas para garantir mobilidade limpa, inclusive onde não é viável levar redes metroferroviárias.

Trechos terão pavimento mais adequado para veículos de grande porte

Obras interditam faixas de ônibus nas AvenidasInajar de Souza e Marquês de São Vicente

O tráfego constante de ônibus, pelo peso e tamanho dos veículos, exige um tipo de pavimento mais forte. Por causa disso, onde há faixas exclusivas, a prefeitura de São Paulo fará a readequação em alguns trechos.É o que vai acontecer na ligação Inajar de Souza – Rio Branco – Centro. Por cerca de 90 dias, trechos das faixas das Avenidas Inajar de Souza e Marquês de São Vicente serão interdita-dos a partir desta segunda-feira, dia 25 de novembro. As vias vão receber pavimento rígido. Os ônibus devem seguir nas faixas

ao lado das obras. Os trechos de interdição são os seguintes: - Avenida Inajar de Souza, sentido Marginal, entre a Rua Francisco Lotufo e a

Rua Darci Bittencourt; - Avenida Marquês de São Vicente, sentido Centro, entre a Praça Doutor Pedro Corazza e a Praça José Vieira de Carvalho Mesquita.

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Assim fornecedora de chassis dos minis Volare ficará mais próxima da plantadesta unidade da Marcopolo que já está em construção

Agrale estuda planta no Espírito Santo

Do Sul para o meio do País. Este tem sido o caminho de fabricantes de chassis e carrocerias para ônibus por questões logísti-cas e por incentivos fiscais. As plantas no Sul devem ser manti-das, mas deixarão de ser exclusivas. Depois de a Comil de Erechim (Rio Grande do Sul) anunciar a planta em Lorena (interior paulista), da Neobus, de Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), em Três Rios (Rio

de Janeiro), da Ibrava em Campina Grande (Paraíba) e da Marcopolo iniciar a construção de uma unidade em São Mateus, no Espírito Santo, é a vez da Agrale, também de Caxias do Sul, estudar a instalação de uma planta também em São Mateus. Além de marcar presença no Sud-este, que é o maior polo consumidor de ôni-bus, o interesse da Agrale pelo Espírito Santo é justamente por causa da planta da Volare,

que é a unidade de ônibus de pequeno porte da Marcopolo. A maior parte dos negócios de ônibus da Agrale ainda depende dos minioni-bus da Volare. As negociações ainda estão em an-damento e já duram cerca de seis meses. A Agrale,que além de chassi de ôni-bus, faz caminhões e máquinas agrícolas, es-tima ter faturamento de R$ 1,2 bilhão este ano, crescimento de 12% na comparação com 2012.

Horários desregulados, paradas irregulares dentro do terminal central de Mauá, superlotaçãoe ônibus inadequados prejudicaram os passageiros da cidade. Reclamações não faltaram.

Desorganização marca primeiro dia útilde operação da Suzantur em Mauá

Os passageiros do sistema municipal de ônibus de Mauá enfrentaram problemas no primeiro dia útil de operação da empresa Su-zantur, convocada pelo prefeito petista Donisete Braga para percorrer linhas de ônibus na cidade após o polêmico descredenciamento das empre-sas Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros. Depois do quinto recurso jurídico con-tra a empresa Leblon que tinha um mandado de segurança para prestar serviços na cidade, Doni-sete Braga conseguiu com que o presidente do TJ-SP – Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, suspendesse os efeitos do mandado de segurança na segunda-feira, dia 18 de novembro. No dia 20, a Suzantur começou a op-erar em cinco linhas da Leblon Transporte.Como foi feriado, a demanda estava bem menor que habitualmente. Mas nesta quinta-feira, dia 21 de novembro, primeiro dia útil de operação da com-panhia, os passageiros da cidade vivenciaram di-versos transtornos. A Suzantur chegou a operar entre os dias 19 de outubro de 08 de novembro em sete dias nas linhas da Viação Cidade de Mauá - VCM, do lote 01. Ela foi impedida pela Justiça do Amazonas que acompanha a recuperação judicial do grupo de Baltazar José de Sousa, do qual a VCM faz parte, que tenta escapar da falên-cia. Além de impedir a circulação da Suzantur, o juiz Rosselberto Himenez, da 5ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus, determinou que os leitores do cartão de bilhetagem eletrônica fossem retirados das catracas da Suzantur, o que não foi obedecido pela prefeitura de Mauá e pela empresa de ônibus. Nesta quinta-feira, a desorganização das operações da Suzantur atrapalhou a rotina dos passageiros. Apesar de ficar parada entre os dias 08 e 20 de novembro, a empresa e a prefeitura não

adaptaram os ônibus para a realidade dos trans-portes em Mauá. Os ônibus que estão na Suzan-tur são usados e pertenciam a empresa Oak Tree, que faliu na Capital Paulista. Os veículos ainda seguem os pa-drões operacionais da SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora dos serviços na ci-dade de São Paulo. O que desagradou os passageiros quando a Suzantur operou no lote 01 continua sem alterações: as portas à esquerda, que ag-ora estão inoperantes e fazem passageiros se arriscarem viajando encostados nestas; as ca-tracas no meio do ônibus, dificultando a cir-culação dentro dos veículos; apenas uma por-ta para embarque e outra para desembarque; a falta de acessibilidade para portadores de deficiências físicas em diversos veículos e até mesmo as cores laranja e branco, que são do Consórcio Sudoeste, do qual a Oak Tree fazia parte antes de entrar em falência. Mas não foram apenas as caracter-ísticas inadequadas dos ônibus para Mauá que trouxeram problemas aos passageiros. Havia desorganização nas escalas de horários, com veículos da mesma linha circu-lando muito próximos um dos outros e depois deixando longos intervalos, ônibus estacionando longe das plataformas dentro do terminal central de Mauá, além de manobras irregulares. Superlo-tação também foi outro problema muito comum. Reclamações de passageiros, muitos deixados nos pontos, não faltaram:http://youtu.be/4UXc3fCnOzUhttp://youtu.be/81MYXKfBUBchttp://youtu.be/_inl1yH5eC0 A prefeitura de Mauá, em ofício na últi-ma terça-feira, dia 19 de novembro, determinou que a Leblon cedesse seis linhas para a empresa Suzantur. Mas à noite, recuou e desistiu da linha Zaíra 4. A linha é uma das de maior demanda da

cidade e é operada pela Leblon com ônibus artic-ulados acessíveis e com computador de bordo. A Suzantur não possui nenhum ônibus articulado, nem de configuração antiga. A prefeitura de Mauá, para descreden-ciar a Viação Cidade de Mauá e a Leblon, alegou que as duas empresas invadiram o sistema de bil-hetagem eletrônica, mas não provou que houve manipulação dos dados ou recursos. A Leblon Transporte alegou que não houve invasão no sistema e sim consultas para as quais a própria prefeitura treinou e autorizou as empresas. O argumento da empresa de transporte foi acatado pela corregedora geral do município, Thais de Almeida Miana, em 27 de junho. No parecer, a corregedora viu que havia inconsistên-cias na sindicância aberta pela prefeitura de Mauá, “baseada mais em provas subjetivas e tes-temunhais” e indicou a necessidade de um novo procedimento. Mas o prefeito Donisete Braga ig-norou e se recusou a fazer uma nova sindicância. Em redes sociais, em grupos como “Política Sim, Patifaria Não”, “Grupo TRA”, “Maua Problem”, a atitude de Donisete Braga é alvo de críticas. Petições públicas também têm sido realizadas. Na Câmara, Donisete Braga também causou mal estar com as mudanças nos transport-es. Os vereadores, inclusive os de situação, rec-lamam da falta de diálogo por parte do prefeito que, apesar de ter recebido requerimentos, ainda não se posicionou oficialmente aos legisladores. Em entrevistas, Donisete Braga disse que quer implantar um novo modelo de trans-porte para a cidade e melhorar os serviços quanto à frota e intervalos. Ele destacou que a cidade terá integra-ção com os trens da CPTM e que recebeu verbas do Governo Federal para faixas e corredores de ônibus e reforma no terminal central.

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REVISTAINTERBUSS • 24/11/13 29

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