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ÔNIBUS ELÉTRICO CHINÊS É A SURPRESA NO PASSEIO DE SP Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 178 26 de Janeiro de 2014 ELA SE FOI Com dificuldades financeiras, Leblon faz rescisão de todos seus funcionários na cidade de Mauá e parte da frota é retirada do local MAS LOGO VOLTA ELA SE FOI MAS LOGO VOLTA Após decisão judicial, empresa deve voltar a operar e recontratará todos os funcionários. Enquanto isso, Mauá sofre com frota velha

Revista InterBuss - Edição 178 - 26/01/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 178 - 26/01/2014

ÔNIBUS ELÉTRICOCHINÊS É ASURPRESA NOPASSEIO DE SP

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 178 26 de Janeiro de 2014

ELA SE FOICom dificuldades financeiras, Leblon faz rescisão de todos seusfuncionários na cidade de Mauá e parte da frota é retirada do local

MAS LOGO VOLTA

ELA SE FOI

MAS LOGO VOLTAApós decisão judicial, empresa deve voltar a operar e recontratarátodos os funcionários. Enquanto isso, Mauá sofre com frota velha

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 178 - 26/01/2014

Página 15

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Após apreensão,Circular Birigui é cassada e novaempresa assumeCidade no interior paulista eraservida por frota antiga deônibus; Veículo mais novotinha 18 anos de uso 08

LEBLON DEMITE EM MAUÁ, MASNÃO DESISTIU DE OPERAR

Empresa aguardará decisão judicial para voltar a operar na cidade

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Nova desoneraçãovisa agilizarrenovação defrotas de ônibusProjeto de lei está em tramitaçãoe prevê que empresasaproveitem para trocar frota 07

LEBLON DEMITE EM MAUÁ, MASNÃO DESISTIU DE OPERAR

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSConhecer o veículo 22

Página 15

ANO 4 • Nº 178 • DOMINGO, 26 DE JANEIRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 00h59

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO passeio de trólebus em São Paulo 25

EDITORIALMais fogo em ônibus 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

LEBLON DEMITE EM MAUÁ, MASNÃO DESISTIU DE OPERAR

Um dos maiores eventos sobre ônibus e transporte estará de volta em2014. Aguardem mais informações em breve!

PÔSTERMarcopolo Gran Viale 16

Dennis dos Santos Hofstetter

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzÔnibus elétricos no passeio de trólebus em SP 30

COLUNISTAS Adamo BazaniAs mesmas de sempre na área 4 de São Paulo 26

| Colunas

São Paulo faz 460 anos com novopasseio de trólebuse ônibus a bateriaJosé Euvilásio e Marisa Vanessarelatam as viagens de trólebusque ocorreram ontem nacapital paulista 25

| Deu na ImprensaHistoriador descobre sistema de transporte deIsrael a DamascoLinha ferroviária data da épocado império otomano, doinício do século passado 20

CASO MAUÁLeblon não desiste da cidade 15

LEBLON DEMITE EM MAUÁ, MASNÃO DESISTIU DE OPERAR

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, vivenciou cenas de barbárie na semana passada, após uma chacina que de-ixou doze mortos e dois feridos. O terminal do bairro Vida Nova foi destruído por cerca de quarenta pessoas, além da depredação de oito ônibus e o incêndio de outros três. Na capital paulista diversos ônibus foram queimados em vários pontos da cidade, em represália à ações policiais e em protesto por demandas sociais. Agora, a pergunta: o que os ônibus têm a ver com todos esses acon-tecimentos? Absolutamente nada. Já comentamos isso neste espaço em diversas outras oportunidades e volta-mos a falar a respeito, pois é inadmissível que o transporte público continue sendo usado como bode expiatório para a violência de pessoas que dizem protestar. Quanto mais ônibus queimados, mais a tarifa vai subir, e se não houver o reajuste, mais as prefeituras terão que pagar para que as empresas con-tinuem operando, através do fornecimento de subsídios. Com menos dinheiro em caixa para pagar as empresas operadoras, menos

investimentos são feitos. Independente da idade do veículo, é um patrimônio que é destruído pelo fogo e acaba prejudicando milhares de pessoas que dependem do trans-porte público para seus deslocamentos. O prejuízo da empresa VB com as manifestações em Campinas foi de cerca de R$ 410 mil, principalmente pelo fato de um dos ônibus queimados ser do ano de 2010, ou seja, relativamente novo e acabou tendo perda total. Em São Paulo, apenas no ano passado os prejuízos com queima de ônibus ultrapassaram os R$ 30 milhões, de acordo com levamentamento realizado. Esse valor acaba sendo reposto pela prefeitura da capi-tal aos empresários, uma vez que as frotas de ônibus são patrimônio do empresário, e não do povo. A população têm que ter a ciência da consequência de seus atos, jus-tamente para aprender a reinvindicar o que lhe é de direito, porém dentro do que lhe cabe. Um grande exemplo é a reclama-ção que o usuário costuma fazer sobre atra-sos e demais desserviços das empresas de

Mais uma vez as chamas quenão fazem justiça para ninguém

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial ônibus. Quando acontece algum problema

nesse sentido, é comum o usuário procurar a prefeitura local ou o orgão responsável pela organização do sistema para registrar a reclamação, ou então liga-se na empresa de ônibus para dizer o que está aconte-cendo. Convenhamos que nem sempre o contato é feito dentro da melhor educação possível, porém o caminho está correto. Já imaginaram se todos colocassem fogo em ônibus cada vez que ele atrasasse? Não teríamos mais frotas em poucas semanas. Agora, quando os assuntos são totalmente alheios ao transporte público, a população menos informada tenta ‘chamar a atenção’ queimando coletivos, como se isso fosse a resolução definitiva do problema. O povo tem que ter ciência de que queimar um ôni-bus pode chamar a atenção da imprensa, muito sensacionalista, que vai ficar falando por longos minutos a respeito do assunto, porém o problema que gerou tal ação acaba ficando na mesma, pois a violência conti-nua em alta, as enchentes não acabam e os demais problemas prosseguem os mesmos. Fazer o caminho certo para o registro de uma reclamação ainda é a melhor opção, até porque fazendo o registro de sua demanda na prefeitura local, preferenciamente de forma insistente, o governo tem como saber o que está ocorrendo de verdade. Simples-mente queimando um ônibus, não.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Expresso MT [email protected] O PLS 268/2012, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), isenta do PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) os automóveis para transporte de dez pessoas ou mais, in-cluído o motorista. Na justificação, o senador diz que, “com isso, efetivamente, o preço dos veículos será reduzido, o que garantirá uma maior fa-cilidade para a renovação e aumento da frota rodante, com reflexos positivos na prestação do serviço de transporte coletivo urbano e consequente redução no preço das passa-gens”. De acordo com a proposta, um regu-lamento poderá restringir a isenção a veículos que obedeçam a modelos com características especiais, inclusive quanto a pintura externa e a identificação por palavras ou símbolos. A isenção será nula, e terão que ser devolvidos os valores com seus eventuais acréscimos legais, nos casos em que os veículos benefi-ciados forem revendidos com menos de cinco anos de sua aquisição, não forem utilizados para o transporte coletivo de passageiros, ou forem descaracterizados. O Poder Executivo estimará o montante da renúncia de receita correspondente à isenção oferecida para fins de adequação à Lei de Responsabilidade Fis-cal. Na Comissão de Serviços de In-fraestrutura (CI), onde o projeto foi aprova-do, o relator, senador Vicentinho Alves (SDD-TO), afirmou que a redução do custo de aquisição dos veículos utilizados no trans-porte coletivo de passageiros deve estimular a renovação e expansão da frota, “uma colabo-ração objetiva e prática no sentido de facilitar o dia-a-dia dos brasileiros que dependem dos ônibus para seus deslocamentos”. Ele observa que “a prestação do serviço de transporte pú-blico no Brasil apresenta padrões inferiores

Destaque

A S E M A N A R E V I S T ADE 19 A 25 DE JANEIRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 26/01/14 07

Projeto do senador CássioCunha Lima isenta de PIS/Pasep e de Cofins osveículos para dez oumais pessoas

Projeto de Lei quer baratear ônibus para agilizar renovação

Luciano Roncolato

até mesmo aos de países de renda compatível com a nossa”. O parecer do senador Gim Argello (PTB-DF), na CAE, também é favorável. Para o senador, “em todo o país, em nível local, já se reconhece a necessidade e de al-guma forma se pratica o subsídio público ao transporte coletivo”, como forma de atenuar os problemas que os cidadão enfrentam diari-amente no deslocamento. O projeto, segundo Gim, agrega a União a essa política, ao retirar

uma tributação que, afirma o senador, enca-rece em quase 10% os veículos automotores utilizados no transporte coletivo, ônus repas-sado aos usuários. “Na verdade, a aprovação do projeto obedece até mesmo a uma necessidade de co-erência. Soa incompreensível que uma parte do Estado, por razões sócio-econômicas, seja obrigada a praticar o subsídio, enquanto outra pratica tributação em sentido inverso”, argu-menta.

RENOVAÇÃO • Intenção da nova lei é facilitar a renovação de frotas urbanas e rodoviárias

Page 8: Revista InterBuss - Edição 178 - 26/01/2014

Circular Birigui é cassada e Theodoro assume as linhas

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• Folha da Regiãoa@terra. com.br O trabalho em Birigui será a primeira experiência da Theodoro Trans-portes Ltda. com transporte coletivo urba-no. A empresa, que pertence ao grupo TDR, de Monte Aprazível, assumiu na quarta-fei-ra (22) a concessão do transporte público do município, em caráter emergencial. An-tes, atuava apenas no transporte de trabal-hadores rurais e com fretamentos e agência de turismo. Apesar de nunca ter explorado esse tipo de serviço, a empresa nega que a falta de experiência seja um problema para gerenciar as linhas urbanas de Birigui. A empresa, que está no mercado há 18 anos, assumiu o serviço em Birigui por um período de 180 dias, após o pre-feito Pedro Bernabé (PDT) publicar de-creto rompendo o contrato com a Circular Birigui, que vigorava havia quase 40 anos. Em crise e acéfala, a Circular abandonou o serviço e os ônibus pararam de rodar to-talmente no último sábado, depois de seis veículos terem sido apreendidos pela Polí-cia Militar, por estarem com a documenta-ção vencida. A frota, cujo ônibus mais novo tinha 18 anos, também estava em condições precárias. Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura, a empresa foi escolhida por ter dado a garantia que assumiria o serviço dentro de 48 horas, o que ocorreu antes do prazo final. Não foi exigida experiência an-

EM OPERAÇÃO • Theodoro Transportes já está circulando por Birigui, no interior paulista

26/01/14 • REVISTAINTERBUSS08

Folha da Regição

terior. A reportagem apurou que a Prefei-tura já estava procurando alternativas para o transporte coletivo desde dezembro e que uma outra empresa concorreu com a The-odoro, mas queria subsídio para trabalhar.

EXPLICAÇÃO O gerente administrativo e opera-cional da Theodoro Transportes, Elton Ca-

nale Furlaneto, afirmou que a empresa tem condições de prestar um bom serviço à pop-ulação, mesmo não tendo experiências ante-riores com transporte coletivo urbano. “Hoje temos uma boa experiência com transportes e contamos também com a assessoria de uma empresa de Carapicuíba, que faz parte do grupo TDR, que está nos dando suporte para gerenciar o serviço em Birigui.”

Penápolis: transporte exemplar • Folha da Regiãoa@terra. com.br Por mais de 15 anos, parte da popu-lação de Penápolis que depende do transporte coletivo diariamente convivia com os mes-mos problemas enfrentados por moradores de outras cidades, como tarifa cara, atrasos nos horários dos ônibus, veículos sem a devida manutenção e falta de atenção por parte dos motoristas, entre outros. Na tentativa de melhorar o serviço, há quase dois anos a administração munici-pal decidiu assumir o serviço. Hoje Penápolis, município com aproximadamente 58,5 mil ha-bitantes, é a única das cinco cidades da região com transporte coletivo que é responsável

diretamente pelo serviço. Araçatuba, Birigui, Pereira Barreto e Ilha Solteira também têm transporte coletivo, mas de forma terceirizada. E os penapolenses aprovaram a mu-dança. “Os ônibus são ótimos e os motoristas são educados”, afirma a aposentada Ivani de

Oliveira, 78 anos, residente na Vila América. Airton Tuzzi, 66, que reside na Vila Fátima, também elogia bastante o serviço oferecido. Ele nasceu em Penápolis, viveu 46 anos em São Paulo e recentemente voltou para o mu-nicípio. “O serviço é muito bom”, comentou.

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REVISTAINTERBUSS • 26/01/14 09

Grupo Benfica assume SantaCruz urbana em Mogi Mirim• A [email protected] O transporte público coletivo já está sob novo controle na cidade de Mogi Mirim. Após a Transportadora Turística Benfica, com sede em Barueri (SP), ad-quirir 51% das ações do Grupo Santa Cruz, uma nova empresa foi criada para admin-istrar as linhas urbanas de Mogi Mirim e Mogi Guaçu. Controlada pela Benfica, a nova empresa recebeu o nome de Santa Cruz Transportes. Por conta disso, a pintura dos ônibus deve permanecer a mesma. A report-agem do jornal A Comarca apurou também que a Santa Cruz também deve continuar operando as linhas intermunicipais e in-terestaduais, também com as marcas Cris-tália e Nasser. A transferência da concessão do serviço do transporte público coletivo para a Santa Cruz Transportes já foi pedido nas prefeituras de Mogi Mirim e Mogi Guaçu. Mudanças também estão ocorrendo com relação aos funcionários da empresa, que devem ter algumas alterações em seus con-

A Com

arca

tratos de trabalho. A reportagem de A Comarca pro-curou a Santa Cruz Transportes para obter

uma posição oficial sobre o assunto, mas a empresa declarou que não se manifestará no momento.

NOVOS DONOS • Urbanas de Mogi Mirim e Mogi Guaçu estão sob nova administração

Fernando Haddad defende aprioridade a ônibus em S. Paulo• [email protected] O prefeito de São Paulo Fernando Haddad voltou a defender na manhã desta quinta-feira (22), em entrevista à rádio Jovem Pan, a priorização do transporte coletivo na capital. O mandatário apontou os muitos gan-hos que a população já obteve em apenas um ano de gestão e, para reforçar a tese, expli-cou que até mesmo a sua família utiliza com frequência os ônibus da cidade. — A minha mãe pega ônibus, minha família pega ônibus. Quando minha mãe teve o carro roubado, até o seguro dela repor o car-ro, ela andou de ônibus pela cidade, mesmo tendo 76 anos. Haddad citou uma recente viagem que fez com o transporte coletivo entre Ita-quera, na zona leste, e o Parque Dom Pedro, na região central. De acordo com o prefeito, o trajeto que antes da faixa exclusiva demorava até 1h30 agora pode ser feito pela população

em 45 minutos, o que comprova o tempo gan-ho pela população nos seus deslocamentos. Entretanto, o prefeito reconheceu que ainda é preciso melhorar itens sensíveis, como a qualidade dos veículos e a frequência entre cada ônibus.

— Concordo que nós temos que readequar as linhas e não é operação simples, mas discordo do argumento contra as faixas. Você acha que se faz a reforma do transporte em um ano? Não é só faixa que resolve. (Mas) acho que tem ainda pouca faixa.

FAIXAS • Para Haddad, o número de faixas exclusivas para ônibus em SP ainda é pequeno

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A S E M A N A R E V I S T A

26/01/14 • REVISTAINTERBUSS10

Mesmo após prazo, BHTrans não divulga dados de auditoria

Minas Gerais

• G1 [email protected] Mais de um mês após o fim do prazo de conclusão da auditoria realizada para apre-sentar os dados do transporte coletivo na capital mineira, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) ainda não apre-sentou o resultado da avaliação. Conforme consta no contrato firma-do entre a empresa responsável e a BHTrans, a auditoria externa teve um custo de R$ 1,977 milhão e foi iniciada em abril de 2013. Ainda segundo o documento, o prazo para a conclusão dos trabalhos da avaliação era novembro de 2013. A auditoria tem entre os seus objetivos esclarecer a composição do preço das passagens de ônibus. Em nota, a BHTrans informou que analisa o relatório da auditoria e que o resultado será divulgado assim que esta fase for cumprida. O G1 solicitou uma entrevista com o presidente do órgão, Ramon Victor César, o que foi negado pela assessoria de imprensa. A empresa também disse que não existe um motivo específico para o atraso. Procurada, a Prefeitura de Belo Hori-zonte afirmou que o relatório da auditoria está com o prefeito Marcio Lacerda para uma aval-iação final. O Executivo municipal não infor-mou, porém, quando os dados serão revelados para a população. Em dezembro do ano passado, o pro-motor Eduardo Nepomuceno, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, chegou a encaminhar um ofício à BHTrans, cobrando a conclusão da auditoria. Nepomuceno disse ainda que, no mes-mo mês, pediu ao órgão os relatórios parciais da análise. Na tarde desta segunda-feira (13), o promotor afirmou que não havia recebido nen-huma informação da empresa. Segundo ele, a

partir dos dados da auditoria será possível que a população cobre mais do poder público sobre a questão da passagem e do reajuste. A apresentação desses dados e a redução da tarifa de ônibus foram duas das principais reivindicações das manifestações ocorridas em Belo Horizonte nos últimos me-ses de junho e julho. Durante uma ocupação da Câmara Municipal da capital por ativistas em junho, o prefeito Marcio Lacerda chegou a dizer que “uma radiografia completa do transporte coletivo” seria entregue em novembro aos mo-radores da capital. “Começou a trabalhar em abril uma empresa de auditoria de grande porte, um con-

trato bastante complexo que vai trabalhar até novembro para nos entregar uma radiografia completa, uma auditoria do negócio transporte coletivo em Belo Horizonte, o assunto trans-porte coletivo”, explicou o chefe do Executivo na ocasião. Ainda no ano passado, em resposta aos protestos, a tarifa foi reduzida de R$ 2,80 para R$ 2,65, e os novos valores das passagens de ônibus da cidade entraram em vigor. A queda, segundo a prefeitura infor-mou à época, refletiu a desoneração dos imp-ostos federais PIS/Cofins e do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para as empresas que exploram o transporte coletivo na capital.

DADOS NÃO DIVULGADOS • BHTrans ainda não informou quando fará a divulgação

G1

A Prefeitura de Belo Horizonte aliviou as empresas de ônibus que rodam na cidade com o desconto de R$ 20 milhões, referentes ao CGO (Custo de Gerenciamento Operacional). O congelamento do tributo, vá-lido por 90 dias, foi publicado no Diário Ofi-cial nesta quinta-feira (22). O prefeito Marcio Lacerda (PSB), no entanto, vetou proposta da Câmara que previa a extinção do CGO. Como a Lei de Responsabilidade

Fiscal determina que a isenção de uma taxa deve ser compensada por outra fonte, o con-tribuinte é quem vai arcar com o pagamento. Isto porque, segundo a prefeitura, a receita será recuperada com o aumento do ITBI (Im-posto Sobre Transferência de Bens Imóveis), de 2,5% para 3%, imposto pago por qualquer pessoa que transfira a propriedade de um imóvel. A medida foi aprovada pela Câmara Municipal. De acordo com a PBH, O CGO é destinado à cobertura dos custos administrati-

vos e operacionais associados à fiscalização e regulação dos serviços de transporte coletivo. A isenção do CGO havia sido aprovada no ano passado, após série de pro-testos que ganharam as ruas da capital mi-neira. O Movimento Tarifa Zero esperava redução de R$ 0,05 nas passagens com o corte do CGO, mas o desconto não será re-passado aos moradores. A proposta da Câ-mara também não continha redução nas pas-sagens.

BH desonera, mas tarifa não cai• [email protected]

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REVISTAINTERBUSS • 26/01/14 11

• R7 [email protected]

Após ser demitido, funcionário daViplan furtou três ônibus da garagem Marcos Vinícius Cordeiro da Silva, 21 anos, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (23) dentro da cela da 17ª Del-egacia de Polícia, em Taguatinga Norte. Ele havia sido preso acusado de furtar três ônibus da Viplan, empresa onde atuava na manuten-ção dos veículos. Segundo a polícia, o corpo de Marcos estava enforcado com a própria camiseta. Marcos foi preso na noite desta quarta-feira (22). Ele foi demitido no dia 12 de dezembro do ano passado. Na semana seguinte, começou a cometer uma série de fur-tos aos ônibus da empresa. Usando o crachá funcional e o uniforme ele ia até a garagem, entrava em um algum veículo que já estava com chave e documento e saía pela porta da frente como se ainda fosse funcionário. O homem usou o mesmo método três vezes, nos dias 16 e 28 de dezembro e nesta quarta-feira. Na última ação, o coorde-nador de tráfego da empresa, Albano Lemos, desconfiou e avisou a polícia. — Um motorista saiu sentido Santa Maria, outro Sobradinho e eu fui para Taguat-inga. Foi quando encontrei o carro na “M” Norte, desconfiei e o segui por uns 15 minu-tos. Aí apareceu outro ônibus da empresa e falei para o outro motorista que aquele carro estava sendo roubado. Aí ele conseguiu in-terceptá-lo em uma curva. O ex-funcionário parou, desceu e saiu correndo. Depois de furtados, os ônibus eram

abandonados em matagais da Cidade Ociden-tal (GO), região do Entorno do DF. No dia 20 de janeiro a TV Record Brasília chegou a mostrar quando os ônibus foram localizados. Dentro do último coletivo roubado foi encontrada uma mochila com tintas spray, moldes, ferramentas e o crachá funcional do acusado. O delegado responsável pelo caso, Robert Meneses, disse que Silva apresentou duas versões em depoimento. — A primeira foi que ele subtraiu os veículos para retirar os tacógrafos e posteri-ormente revendê-los por R$ 1 mil. Depois de

ser confrontado com o material encontrado no último ônibus, ele confessou que preten-dia, na verdade, descaracterizar os veículos, pintá-los e rodar com eles como se fossem piratas. Marcos negou ter pedido ajuda de comparsas, mas para a polícia o envolvimen-to de outras pessoas ainda não está totalmente descartado. — Pela forma que ele mesmo disse que iria usar os veículos a gente acredita que outras pessoas participaram desse delito, até mesmo para auxiliá-lo na descaracterizão dos carros.

SUICÍDIO • Funcionário foi encontrado morto dentro da cela onde estava preso por furto

Distrito Federal

Time de futebol perde por W.O. após ônibus ter desaparecido• [email protected] A 12ª Delegacia de Polícia de Taguatinga (DF) investiga o desaparecimen-to do ônibus, com o motorista da equipe do Formosa. O time disputaria neste sábado a partida de estreia do Candangão 2014, mas foi eliminado por W.O. A partida seria con-tra a equipe do Brasília, no estádio Serejão, em Taguatinga (DF). No veículo estavam as chuteiras e os uniformes que seriam usadas pelos jogadores da equipe na partida deste

sábado (18). O presidente do time Formosa Es-porte, Cacildo Cassiano, acredita que o veí-culo tenha sido roubado. — Ligamos várias vezes para o mo-torista e o celular dele estava desligado, afirma. De acordo com o presidente da equipe, o ônibus era alugado e o time já havia contratado a empresa responsável pelo veícu-lo antes, no período em que o time disputava a segunda divisão do Candangão. Ele conta ainda que o motorista havia se hospedado no

mesmo hotel onde a equipe estava concen-trada, no centro de Taguatinga. O caso foi registrado como desapa-recimento de pessoa, conforme informa a del-egacia de Taguatinga. Segundo o presidente da Confedera-ção Brasiliense de Futebol, Josafá Dantas, foi aplicado o regulamento do torneio, portanto foi dada a vitória ao Brasília. O prazo de uma hora foi concedido à equipe, que tentou con-seguir chuteiras para seus jogadores, mas o tempo não teria sido suficiente.

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26/01/14 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

Corumbá decreta intervenção e vai locar ônibus para transporte

Centro-Oeste

• Correio de Corumbá@terra.com.br A Prefeitura de Corumbá está re-alizando uma pesquisa em todo o Estado visando a locação de veículos em condições de atender o sistema de transporte coletivo na cidade. O anuncio foi feito pelo próprio prefeito Paulo Duarte e os ônibus deverão es-tar na cidade dentro de 10 dias, aproximada-mente. “Encontramos uma situação de ab-soluto caos. Veículos parados, sem condições de uso, até sem motor. Alguns deles verda-deiras sucatas. A intervenção ocorreu para mudar esta realidade e nossa equipe já está realizando pesquisas em todo o Estado, para que possamos locar veículos em perfeitas condições de uso para atender a população”, disse o prefeito Paulo Duarte em entrevista em cadeia às rádios Difusora AM, Band FM e Fronteira AM, do Grupo Pantanal de Comu-nicação, na manhã desta quarta-feira, 22. Durante a entrevista, o Chefe do Ex-ecutivo corumbaense informou à população todos os passos que estão sendo dados desde a última segunda-feira, 20, quando a Prefeitu-ra interveio no sistema de transporte coletivo de Corumbá. E uma das novidades foi justa-mente a locação de veículos para ampliar a frota e ter mais ônibus circulando na cidade. Paulo lembrou que, na segunda-feira, oito ônibus estavam circulando nas primeiras horas da manhã. “Mas, teve um horário que apenas três estavam circulando”,

revelou. O prefeito disse também que está sendo feito um trabalho gradativo para re-cuperar veículos com problemas mecânicos, tanto que na terça-feira, nove ônibus estavam nas ruas. Só que, à tarde, um saiu de circula-ção: teve o para-brisa quebrado devido a ato de vandalismo, na parte alta da cidade. O problema foi citado pelo prefeito durante a entrevista. Ele pediu apoio à popu-lação que deve estar unida ao Poder Público, para resolver o problema do sistema de trans-porte coletivo na cidade. “Atiraram uma pe-dra no para-brisa do ônibus e foi mais um veí-culo que ficou parado. Por isso eu peço apoio

da população para mudar esta situação e que, no final do período de intervenção, tenhamos realmente um serviço de transporte coletivo de qualidade”, enfatizou. Hoje, 10 ônibus ini-ciaram o dia circulando. Em relação aos veículos que serão locados, o prefeito explicou que tudo está sendo feito para que estejam na cidade num prazo de 10 dias, para reforçar a frota. “Serão alugados e o pagamento será efetuado pela própria empresa. A Prefeitura somente irá aplicar recursos públicos se a empresa não tiver realmente condições de arcar com esta despesa”, adiantou.

VISTORIA • Prefeitura vistoriou a garagem da empresa Canarinho e fez anúncios

Passageiro denuncia overbooking em ônibus da Viação Motta em MS• G1 [email protected] Cerca de 15 pessoas passaram quase uma hora viajando em pé de São Gabriel do Oeste a Rio Verde de Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em um ônibus da viação Mot-ta. Um internauta que estava entre os passage-iros filmou a situação e encaminhou o vídeo como denúncia ao VC no G1 MS. O diretor comercial da empresa diz que o motorista do veículo deveria ter tomado providências para evitar o problema. O leitor conta que as passagens foram compradas em Campo Grande. O veí-

culo, segundo ele, saiu da capital sul-mato-grossense cheio. “O que eles [os passageiros] não contavam é que chegando em São Ga-briel do Oeste tiveram que trocar de ônibus, o motivo não foi informado”, conta. Porém, conforme o internauta, o veículo em que eles foram colocados “já es-tava praticamente lotado”, fazendo com que alguns não tivessem onde sentar. O motorista foi questionado sobre a situação e, de acordo com o leitor, demonstrou indiferença e não resolveu o problema. A situação foi sendo resolvida ao longo do trajeto, quando os passageiros

foram descendo nas cidades em que o veículo foi parando. Nota da redação: o gerente comer-cial da Motta, José Luiz Braiane, disse ao G1 que a empresa tem conhecimento da lei que proíbe colocar passageiros viajando em pé e fala que não estava sabendo do caso relatado via VC no G1 MS. Ele disse que em situações como essa, o motorista deveria ter ligado para a empresa e solicitado um veículo de reforço. O gerente fala também que os passageiros podem entrar em contato com a empresa por meio do [email protected] ao pres-enciarem situações como essa.

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Florianópolis oferece serviço de city tour em ônibus aberto

Sul

[email protected] Um City Tour a bordo de um ônibus com o topo aberto é uma das possibilidades de passeio para conhecer diversos pontos turísticos de Florianópolis. Os visitantes po-dem escolher entre os roteiros ‘Leste-Norte’, ‘Encantos do Sul’, ‘Floripa By Boat’ e ‘Luzes da cidade’. Cada passeio explora uma parte diferente da Ilha de Santa Catarina. A novi-dade deste verão é o ‘Floripa By Boat’, um passeio que integra ônibus e barco. Segundo informações da empresa, a primeira parte do passeio, até a Lagoa da Conceição, é feita de ônibus. No local, os visitantes pegam o barco para a Costa da Lagoa. No local, é possível conhecer a trilha, a cachoeira e a vila de pes-cadores. Já o tour ‘Luzes da cidade’ é feito à noite e passa pelo Centro Histórico de Flo-rianópolis. Outro destaque são as luzes da Ponte Hercílio Luz, que, segundo a empresa, fazem parecer que a ponte flutua sobre o mar. Os passeios são realizados de acordo com o dia da semana e duram entre 2h30 e 5h30. O ponto de embarque e desem-barque dos passeios é o Shopping Iguatemi, localizado no Bairro Santa Mônica. A central

de venda dos ticket’s fica no piso L3, próx-imo a Praça de Alimentação. Para participar do passeio é necessário fazer reserva prefer-encialmente com um dia de antecedência, por telefone ou no ponto de vendas.

ServiçoFloripa By BusDe terça à sábado das 10h às 21hDomingo das 13h às 20h(48) 3239 8966 (48) 88015904 ou 99248636

• A Notí[email protected] Uma discussão entre integrantes do Movimento Passe Livre e policiais militares após a manifestação na noite desta quarta-feira em Joinville terminou com três pessoas detidas. O motivo teria sido o transporte de uma bicicleta dentro de um ônibus. De acordo com a lei municipal número 3.806, que regulamenta o transporte coletivo, os encarregados das empresas de ônibus devem proibir o transporte de obje-tos que possam comprometer a segurança dos usuários. Conforme a Polícia Militar, a guarnição foi acionada para verificar a situa-ção ilegal no ônibus. Ao fazer a abordagem, a PM afirma que os policiais foram impedidos por alguns passageiros de entrar no coletivo. A guarnição pediu apoio de outras viaturas e levou três manifestantes detidos por desacato para a Central de Polícia. Os rapazes responderam

Bicicleta em ônibus causa briga em Joinville

a um Termo Circunstanciado por desobediên-cia e foram liberados. Em sua página oficial no Facebook, o MPL acusou os policiais de terem sido agressivos durante a confusão e alegaram que a bicicleta não estava sendo um incômodo aos passageiros. Já o oficial externo de plantão nesta quinta-feira, capitão Márcio Alberto Felipe, afirma que não houve agressão e explica que

os policiais tiveram de vencer a resistência dos envolvidos para que eles pudessem ser conduzidos para a delegacia. A advogada e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB em Joinville, Cynthia Pinto da Luz, acompanhou os manifestantes na delegacia e considerou ilegal a prisão. Ela pretende defendê-los e registrar queixa por lesão corporal contra os policiais envolvidos.

PASSEIO • Ônibus de dois andares passa por pontos turísticos e históricos de Florianópolis

CONFUSÃO • Discussão aconteceu após manifestação do Movimento Passe Livre

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A S E M A N A R E V I S T A

Natal terá linhas gratuitas paraligar Fan Fest à Arena das Dunas

Nordeste

• Tribuna do [email protected] Natal contará com duas linhas de transporte coletivo gratuitas, durante a Copa do Mundo no Brasil, marcada para junho deste ano. A informação foi confirmada à TRIBUNA DO NORTE pela secretária de Mobilidade Urbana de Natal, Elequicina dos Santos. Ao todo, 12 veículos circularão diariamente entre a Via Costeira e a Avenida Salgado Filho. A frota normal adotará para os dias dos jogos na Arena das Dunas a tarifa social, cujo valor cobrado é a metade da pas-sagem normal. As linhas gratuitas serão destinadas para o transporte de passageiros voltada es-pecialmente para a Fan Fest - evento cultural promovido pela Fifa em paralelo aos jogos da Copa, que acontecerá na Via Costeira.A frequência dos carros será de 10 minutos. Mas, em dias de jogos, passarão no intervalo de 5 minutos, sempre 4h antes e 2h depois do momento do jogo. Segundo Elequicina dos Santos, as próprias empresas atuantes na cidade estarão responsáveis pelas novas linhas.A programa-ção ocorrerá durante todo o mês da Copa (12 de junho a 13 de julho). Apesar da festa tam-bém ocorrer na zona Norte de Natal, a região não receberá linhas especiais. “Quase todos os ônibus da região passam no Ginásio Nélio Dias, que vai receber os shows na zona Norte. Então não tem necessidade”, explicou a se-cretária. As linhas especial foram são a Azul e a Verde. Na primeira, o ônibus sairá da Via Costeira, pegará a avenida Hermes da Fon-seca, seguirá pela Salgado Filho, e vai voltar pela Avenida Roberto Freire, chegando ao ponto de partida. A linha verde fará exata-

mente o itinerário oposto. O percurso tem 25 quilômetros e a Semob calcula que 80 viagens sejam feitas diariamente, realizadas entre as 10h e a meia-noite. Cada uma das linhas deverá contar com seis ônibus para fazer os percursos, totalizando 12 carros. Os custos para a operação das linhas ainda não foi calculado porque a secretaria ainda vai se reunir com o Seturn (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano do Rio Grande do Norte). Ainda não foi definido se uma empresa, ou várias, ficarão responsáveis pela rota. A Prefeitura chegou a cogitar a pos-sibilidade de garantir passagens gratuitas, nos ônibus da cidade, aos torcedores que apresen-tassem os ingressos dos jogos. A opção, no entanto, foi considerada impraticável. “Che-gamos a analisar isso, junto à Fifa, mas não teria como ter um controle sobre a quantidade de passageiros que utilizariam esse benefí-cio”, conta Elequicina dos Santos. A tarifa social foi estabelecida pela portaria 133/2013, publicada no dia 30 de

dezembro do ano passado no Diário Oficial do Município. Segundo a Semob, ainda não há previsão de aumento da frota da capi-tal nos dias da Copa. O impacto financeiro causado pela utilização da tarifa social não foi divulgado pela secretaria. Já o Seturn não se pronunciou sobre o assunto. Mas, de acordo com a Elequicina, a quantidade de carros nas linhas que passam pela Arena das Dunas pode ser alterado, após avaliação. O transporte alternativo continuara a funcionar normalmente. Ainda de acordo com a Semob, uma reunião foi agendada para quinta (23) às 9h no gabinete do prefeito, com representantes de estabelecimentos comerci-ais próximos à Arena das Dunas. A Prefeitura quer negociar a cessão dos estacionamentos de shoppings e supermercados para os torce-dores nos dias das partidas em Natal. A Semob quer evitar custos para o poder público e também não sabe se os es-tacionamentos serão pagos pelos torcedores, ou a responsabilização por possíveis furtos e roubos nesses locais.

GRÁTIS • Linha facilitará o deslocamento até à Arena das Dunas, em Natal

Santa Rita, na Grande João Pessoa, conta com novo sistema de transporte• PB Agora@t Um novo sistema de transporte cole-tivo intermunicipal foi implantado em Santa Rita na segunda-feira (20). O SIM - Sistema Integrado Met-ropolitano – cobrirá a linha Santa Rita/João Pessoa/Santa Rita. Segundo informações, cinco veículos, ano 2010-2011, estarão em

circulação e outros cinco estão sendo com-prados novos, ano 2014, e começarão a circu-lar na grande João Pessoa em março. Os dez ônibus são adaptados para receber passageiros com necessidades espe-ciais, contando com acesso para cadeirantes, bancos diferenciados destinadas a mulheres grávidas e pessoas obesas, sinal de parada e corrimão com escrita em Braile para defici-

entes visuais. A diretora de Transportes do Depar-tamento de Estradas e Rodagem da Paraíba, Nilza Magalhães disse que a população ganha com a renovação da frota. “Nosso foco é, e será buscar uma melhora contínua do sistema de transporte público intermunicipal na Paraíba”, finalizou a diretora.

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• Adamo Bazani

C A S O M A U Á

Após anunciada como certa a de-sistência da Leblon de operar o lote 02 dos transportes de Mauá, na Grande São Paulo, a diretoria da empresa disse nesta quinta-feira, dia 23 de janeiro de 2014 que a inten-ção da companhia é continuar operando na cidade. “Não desistimos de Mauá e vamos continuar pleiteando na Justiça o direito que conquistamos de operar na cidade” – relatou um dos diretores da companhia, Ronaldo Isaak. A Leblon já fez a rescisão trabal-hista de todos os funcionários. A empresa diz que desde quando foi impedida de operar pela prefeitura em 29 de dezembro de 2013 as receitas foram “extremamente” prejudicadas, não havendo condições de manter os salários. “Tivemos uma atitude responsável. Chamamos os funcionários e vamos pagar todos os direitos como a lei determina. Mas dependendo do parecer da justiça, vamos re-contratar todos que quiserem. O problema é que não sabemos quando sairá o parecer da Justiça sobre o caso” – complementou Ron-aldo Issak em entrevista por telefone. No final do ano passado, a prefei-tura retirou a empresa de circulação através da interpretação de um parecer do Superior Tribunal de Justiça. Para a prefeitura, o STJ recomen-dou que fosse seguida decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de 18 de novembro que derrubou o mandado de segurança que garante as operações da Leblon na cidade. Mas o ministro Félix Fischer, do STJ, não se referiu sobre qual decisão do TJ deveria ter sido seguida. Para a Leblon, é válida a mais re-cente decisão do TJ, do então presidente Ivan Sartori, que em 19 de dezembro reafir-mou ordem do desembargador Evaristo dos Santos que reestabeleceu o mandado de se-gurança para a companhia de ônibus. Para descredenciar a Leblon e a

LEBLON DEMITEFUNCIONÁRIOS, MASNÃO DESISTE DE MAUÁ

Viação Cidade de Mauá, a prefeitura alega que as duas empresas consultaram sem au-torização dados da bilhetagem eletrônica do município. Mas um parecer da corregedora-geral de Mauá, Thais de Almeida Mianna, de 27 de junho, acatou a argumentação das empresas de que elas foram treinadas e au-torizadas pela prefeitura para fazerem as consultas. Ela recomendou a realização de uma nova sindicância, o que foi ignorado pelo prefeito Donisete Braga. Para substituir as empresas, a pre-feitura contratou de maneira emergencial a companhia Suzantur em outubro do ano pas-

sado. Movimentos sociais da cidade di-zem que a sindicância foi uma manobra para a retomada do monopólio dos transportes na cidade que por 30 anos pertenceu ao grupo de Baltazar José de Sousa e afirmam que documentos comprovam a ligação da com-panhia emergencial com empresários rela-cionados ao grupo de Baltazar. A prefeitura nega e diz que quer es-tabelecer um novo modelo de transportes na cidade para melhorar a mobilidade. No início do ano, o desembargador Evaristo dos Santos encaminhou a análise da causa ao pleno do TJ – São Paulo. Mas não há data para o julgamento.

MAUÁ • Ônibus da Leblon em Mauá. Empresa está sem operar desde 29 de dezembro e sem condições financeiras demitiu funcionários. Diretor da companhia diz que empresa continua lutando para ficar na cidade e que dependendo da decisão do judiciário pode recontratar os trabalhadores. Foto: Adamo Bazani

Todos funcionários foram demitidos, mas empresa disse que pode recontratar depois de decisão da Justiça

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REVISTAINTERBUSSDENNIS DOS SANTOS HOFSTETTERCAMPINAS/SP • ITAJAÍ

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• Do Site da Transpo [email protected]

Renault Trucks desenvolve nova tecnologia anti-roubo

O problema de roubo de cargas tam-bém é uma realidade marcante na Europa e, para combater essas ações criminosas, a Renault Trucks desenvolveu algumas tec-nologias que ampliam a segurança do mo-torista em situações de ocorrências. De fácil alcance para o condutor, os caminhões Euro 6 da marca agora podem ser equipados com um alarme de múltiplas funções, um botão de

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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alerta, uma fechadura de porta e um detector de gás. O alarme multifunções dispara uma sirene de 90 dB até 10 vezes por 30 segundos quando alguém tenta ingressar no caminhão forçando as portas ou quebrando uma janela. O sistema também dispara caso o veículo seja rebocado e em casos de roubo ou violação do implemento rodoviário. Um botão de alerta pode ser acio-nado pelo motorista em situações de risco

potenciais, disparando alarme e luzes como forma de coibir a ação criminosa. Durante o período de descanso dos caminhoneiros, o sistema Doorlock tranca a porta de forma ser impossível abri-la externamente. Por fim, contra os ataques de gás – cada vez mais corriqueiros na Europa – a Renault Trucks instalou um detector de gás conectado a uma tomada de 12 V/24 V, que alerta o caminhoneiro caso qualquer gás as-fixiante seja detectado.

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Ford lança nova F-150 em Detroit• Do Site da Transpo [email protected] O Salão de Detroit, nos Estados Unidos, foi palco para a apresentação da nova caminhonete F-150 da Ford, que conta com quatro opções de motores: V6 2.7 Eco-Boost, V6 3.5 TiVCT, V8 5.0 TiVCT e V6 3.5 EcoBoost. Em destaque, 11 recursos ex-clusivos na categoria, como uma câmera de visão 360 graus para manobras e sistemas que facilitam o carregamento e acomodação de carga na caçamba, projetada com liga de alumínio, sendo 318 kg mais leve. Seu chassi de desenho especial e em aço de alta resistência é mais leve e robusto, além de contar com todo o conjunto óptico externo em LED. Internamente, destaque para o teto com estilo “moonroof” e o sistema de conectividade SYNC com tela de 8 polegadas. Sua caçamba possui abertura por controle remoto no chaveiro e recebe uma

escada dobrável embutida, além de rampas para carga e descarga. A caçamba conta ainda com um compartimento para o transporte de acessórios, chamado BoxLink, e iluminação interna de LED. Um sistema auxiliar com câmera

auxilia o motorista na acoplagem do imple-mento sem a necessidade de ajuda externa. A caçamba também é equipada com tomadas elétricas de 110 V e alta potência (400 W) para o uso de ferramentas e aparelhos móveis em qualquer lugar.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Artigo: De quem é a vantagem da Telemetria Automotiva?Por Eduardo Meirelles

A telemetria automotiva foi introdu-zida no mercado movida por fortes interesses dos fornecedores de tecnologia e equipamentos. A concorrência entre os fornecedores fez com que estes buscassem diferenciais tecnológicos mais sofisticados, explorando ao máximo as possibilidades de geração de dados. Com isto, os equipamentos ficaram sofisticados, precisos e, consequentemente, mais caros. O mercado, por sua vez, aceitou esta prática e passou a usar o critério de maior nu-mero de funcionalidades e precisão, como um diferencial na escolha do equipamento. Porém, o valor elevado acabou restringindo a aplica-ção de Telemetria. O resultado disto é que, na melhor das estimativas, temos apenas cerca de 25.000 veículos equipados com Telemetria no Brasil. Considerando que a frota de veículos é de cerca de 35 milhões e que, destes, cerca de 5 milhões seriam caminhões ou ônibus, a taxa de penetração desta tecnologia é de menos de 0,07% no total de veículos e de cerca de 0,5% em ônibus de caminhões. A Telemetria auxilia muito nas ações voltadas a economia em manutenção e con-sumo de combustível e na redução de riscos de acidentes. Porém, ela sozinha, não toma ação nenhuma. A empresa necessita de um programa voltado para a mudança comporta-

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mental de seus motoristas. O suporte de profis-sionais especializados na análise dos dados de telemetria é fundamental. Equipamentos caros e sofisticados exigem profissionais de análise mais caros. Somando-se a isto os custos relativos ao tempo de afastamento do motorista para o treinamento coloca o custo final em um nível tão elevado que os donos de frotas são desen-corajados a colocar em prática um programa de mudança comportamental de motoristas, pela duvida que eles passam a ter sobre a com-pensação dos custos totais pelos benefícios ob-tidos com a economia gerada.

Podemos comparar a cultura usada em Telemetria a um exame médico de rotina. Seria como fazermos um Check Up completo (ultra-sonografia, raio X, ressonância magnética, exames completos de sangue, urina etc) para verificarmos se uma pessoa esta doente ou não.O clinico geral utiliza, apenas, um estetoscópio, ter-mômetro e o medidor de pressão. Havendo algu-ma suspeita de algo mais sério, o médico solicita um exame específico e sofisticado. Podemos identificar um motorista com um perfil pouco cuidadoso, “agressor”, observando-se apenas, algumas atitudes. Dificilmente ele é ruim em somente uma das variáveis medidas pela telemetria tradicional.Como exemplo podemos usar um caso muito comum. Quem se utiliza de transporte de ôni-bus urbano e precisa viajar em pé, identifica se o motorista é cuidadoso ou não. O motorista não cuidadoso torna a viagem extremamente desconfortável aos passageiros que viajam de pé.Observar a freqüência e intensidade das freadas já é suficiente para a diferenciação de tipos de condução. Porém, como um produto tende ser valorizado pelo nível de sofisticação e pre-cisão, e não pela sua simplicidade, os for-necedores de soluções de “telemetria” ficam se contentando com os 0,5% do mercado. Al-gumas soluções objetivas e simples já estão sendo oferecidas. Resta saber se o mercado irá adotá-las com a percepção de que a melhor solução pode e deve ser a mais adequada e não a mais complexa.

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Mercedes-Benz estreia novo site• Do Site da Transpo [email protected] Quarta foi o dia da estreia do novo site da Mercedes-Benz do Brasil, completa-mente reformulado. Agora, a home page de-staca ainda mais o portfólio de produtos da marca, evidentemente identificada pelas famí-lias de modelos de automóveis, caminhões, ônibus e linha Sprinter. Além das informações de cada mod-elo de caminhão, a dedicada área apresenta informações sobre a tecnologia BlueTec 5, Rede de Concessionários e os serviços de pós-venda, entre eles, as ofertas de seminovos

da SelecTrucks, o sistema de gestão de frota FleetBoard, peças genuínas e linha RENOV de peças remanufaturadas, e-commerce de peças, óleo lubrificante da própria marca, contratos de manutenção, garantia e garantia adicional, treinamento, serviços financeiros e o atendi-mento dos centros especializados em extrape-sados. Na página de ônibus, o internauta en-contrará todo o portfólio de chassis urbanos e rodoviários, além de ícones para os produtos e serviços de pós-venda, sistema BRT (Bus Rapid Transit), programa Caminho da Escola e o atendimento especializado dos Conces-

sionários Center Bus. A linha Sprinter, por sua vez, conta com páginas para vans, furgões e chassis, além de seus respectivos produtos e serviços de pós-venda e do atendimento espe-cializado dos Concessionários Van Center. Em “Mundo Mercedes-Benz”, o internauta pode acessar a programação de eventos de automóveis, caminhões, ônibus e Sprinter, bem como diversas opções de wall-papers, fotos e vídeos de cada segmento. O site também conta com informações institucionais e canais de relacionamento. O site também in-clui outros recursos, que pode ser visitado em http://www.mercedes-benz.com.br/

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• Do Site da Transpo [email protected]

Sistema de transporte entreIsrael e Damasco é descoberto

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Uma linha ferroviária, construída pe-los otomanos em 1905, que unia Israel a Dam-asco foi descoberta após 12 anos de pesquisa do historiador amador Yehuda Levanoni. O que o pesquisador descobriu, mais precisa-mente, foi o “turntable ferroviário” (uma plat-aforma redonda que redireciona a locomotiva para o sentido de onde chegou) que estava enterrado. “Eu tinha borboletas no estômago”, contou Levanoni. O historiador, de 71 anos, iniciou suas pesquisas sobre o incrível projeto de transporte dos otomanos – Valley Train, como ficou conhecido -, em 2002. “Foi muito emo-cionante para mim”, disse Levanoni sobre a descoberta. Originalmente, o Valley Trains foi um ramal ligando Haifa a Hejaz. “Eu já entrevistei cerca de 1.000 pessoas, sendo que encontrei três pessoas que nasceram no trem”, completou o historiador. O órgão responsável pela restaura-ção e preservação de locais históricos em Is-rael colaborou ao ceder trator para ajudar com os trabalhos de terraplenagem. Lentamente, a parede de pedra da plataforma giratória foi descoberta e, em seguida, a roda de metal em

que a plataforma giratória foi criada. Depois, mais metais como a pá usada para jogar carvão no motor da locomotiva e uma estaca usada para fixar a faixa no lugar. O amigo e colecionador Yair Mish, de 68 anos, ajudou muito no direcionamento da pesquisa, bem como na identificação da descoberta. Mish é um colecionador de ferra-mentas desde o início do reassentamento judeu em Israel, indo quase que diariamente num mercado de pulgas em Jaffa, onde fez impor-tantes descobertas que ajudaram a pesquisa. Segundo Levanoni, o Trem do Vale (Velley Train) funcionou por apenas 43 anos, tendo sido muito importante para a história da colonização de várias reviões próximas no sé-culo passado. “Foi o principal meio de transporte de seu tempo. Eles construíram esta empresa de transporte com enxadas, no braço, pois eles não tinham os tratores e as tecnologias atuais”, contou Levanoni. O prato (turntable) é uma plataforma redonda com trilhos de trem, cercado por uma estrutura redonda de pedras de basalto. “Quan-do a locomotiva chegou de Haifa, no oeste, ou a partir da cidade síria de Daraa, no leste, a locomotiva foi separada do resto dos vagões

do trem e foi para o prato giratório. Um grupo de trabalhadores recolocava a locomotiva na direção oposta. Havia instalações “turntable” similares em Haifa, Jaffa e Jerusalém”, desta-cou Levanoni. Em junho de 1946, combatentes Palmah explodiram a ponte ferroviária sobre o rio Yarmuk. Nesse momento, o prato gi-ratório foi usado apenas para ligar a locomo-tiva que veio de Haifa. Em março de 1948, a Valley Train deixou de operar completamente. Dois meses depois, durante a Guerra da Inde-pendência, Tsemach foi o local de uma batalha sangrenta entre as forças judaicas da recém-fundada Israel e o Exército sírio, que capturou as estações de trem, bem como a delegacia de polícia nas proximidades, e só parou próximo a Kibbutz Degania. Examinado mapas britânicos desde 1943, Levanoni notou a facilidade em instalar no local um tanque subterrâneo para o arma-zenamento de óleo combustível sobre o prato e com o mesmo diâmetro. Perto do grande tanque, uma torre de concreto foi construída para bombear o óleo subterrâneo. Até agora, pensava-se que a torre havia sido usada para o armazenamento de água para recarregar os motores a vapor.

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• Do Site da Transpo [email protected]

Peterbild lança caminhãohistórico pelos seus 75 anos

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Neste ano de 2014, a montadora de caminhões estadunidense, Peterbilt, comem-ora o aniversário de 75 anos de sua fundação (em 1939). Entre as ações previstas, a marca fará o lançamento de uma edição limitada do modelo 579 caracterizado com itens que remetem ao primeiro caminhão montado pela Peterbilt. Uma unidade dessa edição lim-itada, implementada com um museu ambu-lante com artefatos históricos da montadora, partirá em uma longa turnê comemorativa pelos Estados Unidos. “É uma homenagem verdadeiramente única para ambos os mod-elos, do passado e do futuro da Peterbilt. Ele combina as tecnologias avançadas do mod-elo 579 com o estilo distinto e de estado-da-arte do original de 1939”, disse Robert Woodall, diretor de Vendas e Marketing da Peterbilt. Um livro de arte, de aproximada-mente 250 páginas, contando a história da Peterbilt também será lançado no mercado norte-americano ainda durante o primeiro tri-mestre do ano. “Será uma edição muito bem-vinda à biblioteca de qualquer fã Peterbilt, seja em uma estante ou na cabeceira da cama, ele irá fornecer leitores horas de diversão”, afirmou Woodall.

História da Peterbilt – A Peterbilt foi fundada em 1939 por T. A. Peterman. Em 1958, a montadora foi absorvida pela em-presa Pacific Car & Foundry (antigo nome do Grupo Paccar) e a sua linha de montagem foi transferida de Oakland para Newark na déca-da de 1960. O negócio cresceu tanto nesta década, que em 1969, a Peterbilt inaugurou a sua segunda fábrica em Madison, no estado do Tennessee. Em 1980, uma nova fábrica inaugu-rada em Denton, no Texas, uma cidade onde a empresa finalmente consolidou suas opera-

ções e passou a abrigar a sede da Peterbilt. Esta fábrica produz, atualmente, mais de 160 veículos por dia. Os modelos das classes 6 e 7 são montados na fábrica de Sainte-Thérèse, uma província em Quebec, no Canadá. A Pe-terbilt possui uma rede formada por cerca de 290 concessionárias. “Ao longo de sua história, a Peter-bilt se esforçou para atender às necessidades dos clientes com uma linha diversificada de caminhões projetados para cada perfil de negócio”, disse Landon Sproull, diretor de Engenharia da Peterbilt.

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Banco Mercedes-Benz liberou 9% a mais para financiamentos da marca• Do Site da Transpo [email protected] Durante todo o ano de 2013, o Ban-co Mercedes-Benz somou R$ 3,8 bilhões em novos negócios, equivalente a um crescimen-to de 9% sobre R$ 3,5 bilhões financiados em 2012. Ao todo, 27.429 veículos Mercedes-Benz zero-quilômetro foram financiados no ano passado, alta de 1,7% sobre os 27.028 modelos de 2012. “O ano de 2013 foi bastante positivo para o Banco Mercedes-Benz, pois registra-mos um representativo aumento na compara-ção com 2012. O resultado é reflexo da estra-tégia do Banco em concentrar seus esforços no suporte aos planos de renovação e amplia-

ção das frotas de empresas dos mais variados portes”, explica Bernd Barth, presidente e CEO do Banco Mercedes-Benz. “Isto se re-fletiu na conquista dos três melhores resulta-dos mensais da história do Banco Mercedes-Benz, em 17 anos de atuação no Brasil.” O mês de outubro de 2013 represen-tou o maior volume de novos negócios desde que chegou ao Brasil, com R$ 458 milhões, superando em 5% o antigo recorde, que era de dezembro de 2011. Outro fator atribuído ao resultado foi a parceria entre a Fábrica e a Rede ao longo do ano, o que permitiu ao Banco viabilizar e concretizar, de forma mais ágil, várias oportunidades de novos negócios. “Vale ressaltar, também, o incre-

mento das operações em automóveis, prin-cipalmente, no último trimestre de 2013, por conta da estratégia alinhada com a Fábrica, que inverteu o tímido desempenho anotado no primeiro semestre”, destaca Barth. Por conta das condições bastante competitivas no ano passado, o BNDES Fi-name manteve-se como o produto mais pro-curado, com participação de 84% no total de financiamentos realizados. Foram negociad-os R$ 3,2 bilhões por meio desta modalidade, contra R$ 2,7 bilhões em 2012. Por con-seguinte, o CDC (Crédito Direto ao Consum-idor) apresentou retração de 25%, passando de R$ 691 milhões liberados em 2012 para R$ 522 milhões em 2013.

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M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Em um caminhão, o desgaste dos componentes estão diretamente relacionados com a aplicação do veículo (rota, tipo de im-plemento, de carga, região de operação, entre outros fatores). Em um caminhão urbano, por exemplo, os itens mais sujeitos ao desgaste são aqueles ligados ao acionamento constante do motorista. Já em um caminhão rodoviário, não são tão requisitados e por consequência não terão desgastes tão acentuados. Os itens mais comuns de desgastesem um caminhão são lonas ou pastilhas de freio, embreagem, filtros, óleos e lubrificantes. Segundo Homero Manede, ger-ente de Produtos e Serviços da MAN Latin America, para que as peças tenham a maior vida útil possível é sempre necessário que o caminhoneiro e o frotista sigam todas as instruções da fábrica contidas no manual do proprietário e no manual de garantia. As aplicações de peças originais especificadas pelo fabricante possuem maior durabilidade e garantia do fabricante. Soma-se a isso seguir corretamente o plano de manutenção pre-ventiva, realizar as manutenções na rede de concessionárias, a qual possui profissionais treinados e capacitados pelo fabricante para a correta aplicação dos componentes originais, garantindo assim a maior vida útil dos com-ponentes e do caminhão. Homero Manede explica que nos últimos anos houve uma grande evolução no desenvolvimento dos componentes, com a in-trodução de novas tecnologias, tanto no pro-jeto quanto na pesquisa e aplicação de novos materiais e novos processos de fabricação. “Ocorreu o uso de novos materiais plásticos de alta resistência em substituição ao aço e ao vidro, além de novas ligas metálicas e trata-mentos superficiais que aumentaram a vida útil de peças sujeitas a desgaste, como por exemplo: componentes internos de motor e engrenagens”.

SABER USAR O VEÍCULOPESADO PARA NÃO QUEBRARÉ de grande importância que os motoristas saibam usar os caminhões e ônibus com quetrabalham diariamente. Só assim as quebras irão cessar e a condução ficará muito mais segura

O grande vilão na diminuição da vida útil dos componentes é a falta de manutenção, ou mesmo a manutenção inadequada do veí-culo e utilização de peças não originais. Estes fatores contribuem não só para a diminuição da vida útil dos componentes e sistemas, mas também do veículo como um todo. Além do mau uso do veículo, ocasionado por falta de orientação do motorista ou mesmo algumas práticas inadequadas, como a utilização de carga acima do especificado para o modelo, má distribuição da carga nos eixos e uso de lubrificantes e combustíveis inadequados ou contaminados.

Nem milagre

Carlos Banzzatto, coordenador de Serviço e Suporte Técnico da Volvo, lista vários componentes importantes em um caminhão. Um dos que sofrem mais desgaste é sistema de freios, por ser bastante utilizado em diferentes situações durante uma viagem, principalmente porque no Brasil existe uma condição topográfica bastante diversificada. “A sua durabilidade está diretamente ligada à maneira de condução do motorista e a quali-dade dos componentes utilizados”, diz Banz-zatto. Outra peça que costuma sofrer des-gaste é o sistema de embreagem, por dois mo-tivos. O primeiro é a utilização do veículo em condições extremas, incluindo grande quanti-

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SABER USAR O VEÍCULOPESADO PARA NÃO QUEBRARÉ de grande importância que os motoristas saibam usar os caminhões e ônibus com quetrabalham diariamente. Só assim as quebras irão cessar e a condução ficará muito mais segura

dade de manobras com o caminhão carregado e excesso de carga transportada. Já o segundo é diretamente ligado ao motorista, cujo trein-amento para condução é fundamental. Também é muito importante estar atento ao desgaste de componentes de grande porte, como motor e transmissão. Neste caso, é necessário seguir os intervalos de manuten-ção e as trocas de óleo indicadas pelo fabri-cante, o que garante uma maior durabilidade. Banzzatto dá uma dica: para preser-var o sistema de freios, é necessário explorar bem os recursos que os veículos dispõem, como a utilização do freio motor VEB, con-dução na faixa de torque econômico e utilizar componentes de boa qualidade. Também é

preciso verificar frequentemente as regula-gens entre a carreta e o cavalo-mecânico. Normalmente, o cavalo-mecânico possui ca-tracas com regulagem automática e a carreta apenas tem catracas manuais. Portanto, o des-balanceamento entre a carreta e o cavalo pode provocar um desgaste prematuro das lonas de freio. Nos postos de combustíveis é impor-tante estar atento ao serviço de verificação e regulagem das catracas oferecido durante um abastecimento, pois o correto balanceamento é fundamental para a durabilidade dos freios. Em caminhões com caixa de câm-bio mecânica, para preservar o sistema de embreagem é necessário realizar as trocas de

marcha nas faixas de torque corretas para que haja o perfeito sincronismo entre o motor e a transmissão. Também é importante não pular marchas, arrancar na marcha incorreta ou ain-da conduzir com altas rotações, pois qualquer erro na troca de marchas pode causar grandes danos na embreagem. “Evite também conduzir o veículo com o pé na embreagem e não segure a ala-vanca com a marcha engatada”, explica Car-los Banzzatto. Os grandes componentes, como motor e transmissão, foram os que mais evoluíram. Exemplo dessa evolução são as atuais potências disponíveis e o aumento da capacidade de carga transportada. Há dez anos, os veículos rodavam em média 100 mil quilômetros por ano. Hoje, facilmente rodam 200 mil quilômetros. O avanço tecnológico, ao mesmo tempo em que trouxe mais potên-cia, também aumentou a resistência e a du-rabilidade dos componentes do veículo. Um dos fatores que pode encurtar a vida útil de uma peça é a utilização de peças e compo-nentes do mercado paralelo ou de origem desconhecida e muitas vezes de baixa quali-dade. Este procedimento pode comprometer a eficiência e diminuir a durabilidade do com-ponente substituído e das demais peças ao redor. “Além disso, o motorista ainda corre o risco de fazer paradas não planejadas durante a viagem, o que tem um custo imensurável. Ou seja, é o famoso ‘barato que sai caro’”, diz Carlos Banzzatto. Outro fator decisivo no quesito du-rabilidade é o treinamento dos motoristas em condução econômica. A relação entre motor-ista e caminhão é cada vez mais dependente, portanto, investir em pessoas e em treinamen-to é fundamental para a manutenção do veí-culo. Fonte: Blog do Caminhoneiro / Re-vista Caminhoneiro

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1º • Roubo defotos na Internet

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O contínuo roubo de fotos de ônibus nainternet deu o que falar nos últimos dias.O aparecimento de fotos com o créditoincorreto no site Ônibus Brasil gerourevolta em alguns colecionadores, quese manifestaram através do Facebooke de outras redes sociais. Não é comumda parte da moderação do site tomarprovidências imediatas até que se provea definitiva autoria da imagem, mesmoque seja uma foto de grande conhecimentopublico, infelizmente.

2º • Confusão emgaragem de S. PauloAntes da realização de um evento dirigidoa colecionadores em São Paulo, um grupoinvadiu uma garagem na cidade e fez ofurto de algumas peças de veículos desativados, o que teria motivado o fim do evento marcado antes mesmodele acontecer. Os comentários acercados fatos tomaram conta das redessociais nos últimos dias.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Viação Cidade Dutra (Facebook)

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

AILTON FLORÊNCIOCaio Millennium MBB OH-1621 - MitoPublicada no perfil pessoal do autor

Com conteúdo bastante variado sobre a Viação Cidade Dutra, empresa operadora de linhas na Zona Sul de São Paulo, o grupo no Facebook reúne diversas fotos e informações da região Vale a pena ver! O grupo é fechado.

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Neste sábado, 25 de janeiro, São Paulo completou 460 anos e, como ocorre há nove anos,ocorreu mais um passeio turístico de trólebus pela região central da cidade

O Passeio dos 460 anos

Chegamos ao Pátio do Colégio às 13h00. A primeira coisa que percebi foi a ausência de filas. Diferentemente do ano pas-sado – quando as filas foram enormes – hoje quem chegava já embarcava direto. Nem pre-cisava esperar muito. Logo no começo pensei que fosse resultado do incremento da frota do passeio que ocorreu neste ano. Ao invés de 13 veículos, neste ano usaram 16, sendo que dois desses eram articulados. Mas, segundo infor-mações de alguns amigos que por lá estavam, o movimento estava fraco mesmo. Parte por conta de a data ter caído em um sábado onde, mesmo sendo feriado, parte do comércio da região central acabou abrindo suas portas. Mas acredito que o principal motivo foi a falta de divulgação da Prefeitura. Os releases a respeito do passeio só foram passados à im-prensa no final da tarde de sexta. Da frota deste ano, os veículos artic-ulados eram da Metra, operadora do corredor ABD da EMTU. Além deles, ela levou mais um trólebus convencional. Outros doze tróle-bus eram da Ambiental Transportes, que opera as linhas de trólebus da área 4 – região leste e central paulistanas. E havia ainda uma novi-dade: o K9, um ônibus chinês movido 100% a energia elétrica acumulada em baterias, fab-ricado pela BYD, empresa chinesa que está se instalando no país e que está sendo testado pela SPTrans em conjunto com a BYD. O Passeio – Quando cheguei, a úni-ca fila que vi era para andar no K9, que estava chegando de outra viagem. Esta era formada quase que totalmente por “busólogos” e pes-soas interessadas em transporte. Como o veí-culo só tinha 23 lugares, de cara já vi que os lugares estavam todos preenchidos. Então, resolvi fazer o roteiro em um dos articulados da Metra, o 8162. Já havia andado em um dos articulados antes. O bom desse veículo é que ele é equipado com ar condicionado. Logo, o calorão ficou todo do lado de fora. A viagem começou e o trólebus par-tiu com bancos vagos. Embora a organização segurasse o veículo até ele ficar lotado, chegou um momento em que o acumulo de carros foi grande e não havia mais como segurá-lo. Logo no começo da viagem as ala-vancas que conectam o trólebus à rede elétri-ca caíram. Levou um tempo para recoloca-los na rede por conta de outros trólebus de linhas que vinham logo atrás. E, nesse tempo, o K9 acabou passando pela gente. Durante o trajeto, uma monitora contava a história dos pontos turísticos do centro velho da cidade. E em cada ônibus do passeio havia um monitor que fazia o mesmo

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

papel. O detalhe: a monitora de nossa viagem era francesa. Dentre os pontos destacados es-tavam o Teatro Municipal, o Edifício Itália com seus 41 andares, o Viaduto do Chá e a Praça da República. K9 – Não conseguimos andar no K9, mas as opiniões que ouvi sobre ele foram divididas. Alguns gostaram outros não. De todo o modo, o veículo mostra-se uma bela opção aos motores movidos a diesel. A en-ergia elétrica lhe dá autonomia de 250km. Segundo informações que algumas pessoas obtiveram junto aos operadores do veículo, nas frenagens, o K9 repõe parte da energia elétrica gasta. O gasto de energia gasto no passeio turístico correspondeu, até a penúlti-

ma viagem, a 2% do que foi acumulado nas baterias. Só vale lembrar que o trajeto do pas-seio ocorre em um itinerário curto e sem os problemas de trânsito que encontramos no dia-a-dia. Em linhas longas certamente o des-empenho não seria tão bom.

* * *

O passeio turístico deste ano termi-nou por volta das 15 horas, sem a tradicional chuva de final de tarde de todos os anos. E a cada passeio, precebemos o quanto nossa ci-dade precisa de linhas turísticas que ajude a preservar e a perpetuar o patrimônio histórico de nossa cidade.

José Euvilásio Sales Bezerra

ELÉTRICOS • O Caio Millennium BRT trólebus da Metra, no qual fizemos a viagem; E o K9, ônibus elétrico protótipo que está em testes na SPTrans

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Os taxistas ganharam mais uma chance para tentar permanecer circulando pe-los corredores de ônibus da Capital Paulista. Em audiência nesta sexta-feira, com a participação de sindicatos de taxistas, repre-sentantes da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, da SPTrans –São Paulo Transporte (gerenciadora dos serviços de mobilidade da Capital Paulista) e técnicos do setor, o promo-tor Maurício Ribeiro Lopes, de Habitação e Urbanismo, do Ministério Público Estadual de São Paulo, deu um prazo para que as entidades que representam os motoristas de táxis apre-sentem um estudo que possa comprovar que a presença dos veículos não atrapalha a op-eração dos ônibus corredores exclusivos, que ficam à esquerda da via. Os taxistas têm até a próxima quinta-feira, dia 30 de janeiro, para apresentarem um contrato com uma ou mais empresas indepen-dentes que vão realizar o estudo. O trabalho deve ficar pronto e ser apresentado ao Minis-tério Público até o dia 28 de fevereiro. No final do ano passado, o promotor Maurício Ribeiro Lopes, deu para a prefeitura de São Paulo prazo até o dia 02 de fevereiro para proibir o tráfego de táxis nos corredores. São Paulo possui dez corredores de ônibus, sendo que apenas um, o Expresso Tira-dentes, não permite a entrada de outros veícu-los pelo fato de ser realmente separado para ônibus. Os demais corredores, em muitos tre-chos, não passam de simples faixas à esquerda. Ainda em 2013, a prefeitura de São Paulo apresentou três estudos ao Ministério Público. Um realizado pela CET – Companhia

de Engenharia de Tráfego, outro pela SPTrans – São Paulo Transporte e um terceiro feito por uma empresa terceirizada. Todos compro-varam que a presença de táxis nos corredores, principalmente perto das paradas e pelo entra e sai destes veículos nos espaços, atrapalha os ônibus. Sem os táxis, de acordo com os levan-tamentos, a velocidade dos ônibus seria 25 por cento maior. Ainda segundo os estudos, os táx-is transportam apenas um por cento do total de pessoas que passam pelos corredores. Assim, ainda pela conclusão, os táxis beneficiam uma pequena quantidade de pessoas e deixam mais demoradas as viagens de 99 por cento dos pas-sageiros. Hoje, a velocidade média nas faixas de ônibus à direita é de 26 quilômetros por hora e nos corredores é de aproximadamente 16 quilômetros por hora. Pelas faixas, é proi-bido o tráfego de táxis. Os taxistas dizem que a velocidade dos ônibus é baixa pela estrutura inadequada

dos corredores, que não permitem, por exem-plo, pontos de ultrapassagem. Eles afirmam ai-nda que os táxis ajudam na mobilidade urbana, já que são usados por pessoas que deixam o carro em casa e dificilmente usariam trans-porte público. Na última quarta-feira, dia 22 de ja-neiro, no CBN São Paulo, apresentado pela âncora Fabíola Cidral, e produzido pela jor-nalista Gabriela Gonçalves, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, fez uma das decla-rações mais incisivas sobre o assunto. “Na minha opinião corredor deveria ser só para ônibus, sem outros veículos como táxis. É assim em diversas cidades no mundo”- disse Haddad. O prefeito da Capital Paulista, no entanto, afirmou que independentemente de sua opinião, o assunto é ainda discutido e não há nada decidido por parte do poder público municipal. Em relação às faixas, Haddad disse que em algumas, os táxis não trariam impactos negativos para a velocidade dos ônibus.

Em audiência nesta sexta-feira, promotor diz que categoria tem até o dia28 de fevereiro para convencerem que os táxis não atrapalham o transporte coletivo

MP dá prazo para taxistas apresentaremestudo sobre corredores de ônibus

SP • Ônibus em São Paulo. Promotor Maurício Ribeiro Lopes deu prazo para taxistas apresenta-rem estudo que convença o Ministério Público e a Prefeitura que os veículos não atrapalham os ônibus nos corredores. Foto: Adamo Bazani

Prática é comum em todo o País, mas punições ainda são poucas

Exemplo de Ponta Grossa: homenssão condenados por incendiar ônibus

Hoje por qualquer motivo ônibus são incendiados em todo país. Problemas nos transportes, enchentes, morte de bandidos, morte de inocentes, morte de policiais, falta d´água, falta de luz, moradia. Um dos grandes ingredientes para isso é a impunidade. Quase não há prisões e muito menos condenações. Mas a Justiça de Ponta Grossa, no Paraná, deu exemplo que pode ser seguido. A Primeira Vara Criminal do mu-nicípio condenou dois homens a cerca de nove anos de prisão e outro a mais de 10 anos de prisão em regime fechado por roubo e in-

cêndio a ônibus. De acordo com a Justiça, há indícios de ligação dos ataques criminosos com uma rebelião na cadeia pública de Ponta Grossa, Hildebrando de Souza, que aconteceu no mesmo dia dos ataques: 20 de abril de 2013. O Ministério Público sustentou que os três réus estavam a serviço dos responsáveis pelo motim. Houve ainda uma rebelião no dia 18 de abril. Carcereiros foram feitos reféns. Os três homens participaram do as-salto e incêndio a um ônibus, mas na mesma noite outros dois veículos foram atacados. Os homens estavam acompanhados

de um menor que participou dos ataques, mas pelo fato de ter menos de 18 anos não pode ser condenado. O juiz Luiz Carlos Fortes Bitten-court disse na sentença que o grupo tinha o objetivo de “causar abalo à ordem pública, in-segurança à sociedade e desestabilizar as for-ças do Estado”. Os três homens foram conde-nados por formação de quadrilha, roubo com arma de fogo, dano qualificado, atentado à segurança de meio de transporte e corrupção de menores. A Justiça negou a todos a possi-bilidade de que eles recorram da sentença em liberdade.

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Itaquera Brasil, antiga Novo Horizonte, foi descredenciada. Agora é aExpress Transportes Urbanos, com os mesmos integrantes da diretora das antigas

Área Leste 4: de novo, só mudam os nomes

Tempo vai, tempo vem, aparecem nomes novos e diferentes, mas os serviços de transporte coletivo na Zona Leste de São Pau-lo continuam iguais: ruins e controlados pelos mesmos grupos, que já foram investigados por confusão jurídica, desvio de dinheiro e má op-eração dos ônibus da região. Passageiros mais atentos da Área 4, pesquisadores, admiradores e profissionais dos transportes já perceberam a mudança de nome, mas não de qualidade, o que pode ser verifi-cado pelo número de reclamações ouvidas de quem depende do atendimento na região e nas redes sociais como Twitter e Facebook. Uma “nova” empresa desde o início deste ano presta serviços na área correspon-dente ao Consórcio Leste 4, a que tem ônibus de cor vermelha. O nome é Express Trans-portes Urbanos Ltda cujos veículos levam os prefixos “4 4...” Mas uma rápida pesquisa na Junta Comercial de São Paulo mostra que de nova, a empresa parece não ter muita coisa. Integrant-es da diretoria da “nova empresa” compunham o quadro societário da Empresa de Transportes Itaquera Brasil S.A. A Itaquera Brasil foi reti-rada do sistema de São Paulo em 11 de outubro de 2013 por má prestação de serviços e após sucessivas greves de trabalhadores. Somente entre janeiro de 2013 e o dia do descredenciamento, a Itaquera Brasil, que operava 21 linhas na zona Leste, recebeu 11 mil e 38 multas por mau atendimento. Ocorre que a Itaquera Brasil é um nome criado em 17 de janeiro de 2013. Antes ela se chamava Empresa de Transportes Co-letivos Novo Horizonte, constituída em 04 de janeiro de 2007. Todo o sistema municipal de São Paulo foi licitado em 2003, menos o da área do Consórcio Leste 4, cuja licitação é de 2007. A Novo Horizonte (depois Itaquera Brasil) tem como origem cooperativas do sistema de transportes, grande reduto eleitoral da família Tatto, que hoje tem na vida pública da cidade o vereador Arselino Tatto, do PT, e o irmão dele, Jilmar Tatto, secretário de trans-portes da atual gestão, do prefeito Fernando Haddad, e que ocupou a mesma pasta em 2003, quando Marta Suplicy esteve à frente do executivo municipal. Matéria de 2012 da Revista Época São Paulo, sobre o que é chamado de “Tat-tolândia” devido à influência da família na cidade, com as bênçãos do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trazia mais uma vez os indícios de ligações entre Jilmar Tatto e as cooperativas de São Paulo, inclusive as que

deram origem à Novo Horizonte – Itaquera Brasil. “Como secretário de Transportes, Jilmar implantou o Bilhete Único e tirou as vans de transporte de passageiros da clandes-tinidade para organizá-las em cooperativas. Por seu relacionamento com os motoristas de vans, Jilmar é investigado pelo Ministério Público paulista. Ele é acusado de ter inter-ferido para ajudar uma cooperativa vinculada à facção criminosa que controla os presídios paulistas. “É um negócio kafkiano”, diz Jil-mar. “Enfrentei aquele caos, fui ameaçado de morte e ainda fui acusado de um negócio ab-surdo.” (A matéria completa pode ser conferi-da em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR80486-6009,00.html ). DA ORIGEM EM COOPERATIVASÀ INQUÉRITO DO MINISTÉRIO PÚBLICO A Novo Horizonte, que depois se transformou em Itaquera Brasil, foi alvo junto com outras empresas do Consórcio Leste 4 de uma ação civil pública movida pelo promo-tor de Justiça do Patrimônio Público e Social, Saad Mazloum. As investigações do promo-tor sobre o Consórcio Leste 4 começaram em 2008, depois que ele abriu um blog para receber denúncias sobre os maus serviços de transportes. Mas não foram apenas problemas operacionais que o promotor encontrou: con-fusão jurídica e transferências não autorizadas de recursos entre a Novo Horizonte e a Coop-erativa Nova Aliança, dilapidação dos bens das empresas e suspeitas de enriquecimento por parte de diretores, e até uma empresa de ônibus que recebia repasses mesmo sem ter nenhum ônibus à época, Happy Play Tour Pas-sagens, Turismo e Transportes de Passageiros Ltda fizeram parte das conclusões das investi-gações, presentes na ação. Os bens dos diretores das empresas chegaram a ser bloqueados em 13 de fevereiro de 2012. Os acusados conseguiram o desblo-queio na justiça em 29 de setembro de 2012. Depois disso, a próxima movimenta-ção na Junta Comercial de São Paulo, em 17 de janeiro de 2013, foi a alteração do nome de Novo Horizonte para Itaquera Brasil. Segundo especialistas em direito, a mudança de nome de uma empresa é uma forma de o grupo controlador continuar man-tendo contrato com o poder público e deixar para a “antiga companhia” os problemas trab-alhistas e fiscais. Tais pendências impediriam a empresa de prestar serviços, mas a legislação dá esta brecha: “novo nome, nova empresa”, apesar de sócios, garagens, funcionários e ôni-

bus continuarem sendo os mesmos.Outra prática comum é a inclusão de novos só-cios ao grupo empresarial. E é aí que começam as ligações entre Novo Horizonte – Itaquera Brasil e a Express Transportes Urbanos Ltda, que na verdade é um novíssimo nome. Novíssimo porque quando a empresa foi constituída em 10 de setembro de 2013 se chamava Express Brasil Transportes Urbanos Ltda. O nome Express Transportes Urbanos (sem o Brasil) foi criado em 06 de novembro de 2013, após o descredenciamento da Ita-quera Brasil em outubro. Nomes como de Gerson Adolfo Sinz-inger e Vilson Ferrari, que foram diretores das cooperativas e posteriormente da Novo Hori-zonte – Itaquera Brasil, estavam extremamente desgastados. Mas os novos diretores da Itaquera Brasil são as mesmas pessoas que hoje respon-dem pela Express Transportes Urbanos. Ainda de acordo com a Junta Com-ercial de São Paulo, em 07 de março de 2013, mesmo sem operar, entravam na Itaquera-Bra-sil: Ângela Roberta da Silva Agoston que foi eleita diretora-presidente. Vanessa Rodrigues da Silva era eleita diretora financeira, Agnaldo Dias Gomes passou a ocupar o cargo de diretor operacional e Raquel Padovan Alves Fazenda assumia a diretoria. Diante da situação da Itaquera Brasil, descredenciada e cheia de dívidas trabalhistas, com bancos e fornecedores, em 17 de setem-bro de 2013 todos estes novos diretores renun-ciaram. Dias antes, porém, Ângela Roberta da Silva Agoston, Vanessa Rodrigues da Silva, Agnaldo Dias Gomes, Raquel Padovan Alves Fazenda, em 10 de setembro, faziam parte da constituição da Express Brasil Transportes Ur-banos Ltda. Ainda de acordo com a Junta Co-mercial de São Paulo, em 05 de setembro de 2011, a então Novo Horizonte, depois Itaquera Brasil, teve o endereço da sede alterado para a Rua Jaime Ribeiro Wright, 1000 – Jardim Colônia. Exatamente o mesmo endereço da Express hoje. Atualmente apenas Raquel Pa-dovan Alves Fazenda não faz mais parte da sociedade na empresa. Ela se retirou em 16 de janeiro de 2014. Apesar de ser declarada uma nova empresa, mesmo com alguns sócios que eram da Itaquera-Brasil, funcionários da com-panhia garantem: os antigos controladores, in-clusive os que tiveram envolvidos na ação civ-il pública, ainda têm influência nos transportes da região. Ninguém da diretoria da empresa foi localizado para comentar o assunto.

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A S F O T O S D A S E M A N A

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RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Guanabara

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R • Nova Integração

JOÃO VICTORBusscar Jum Buss 400P Volvo B12B • Açailância

LUIZ GUILHERMEMonobloco MBB O-400RSD • São Geraldo

DOUGLAS ANDREZMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B12R • Eucatur

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JotaCharger • www.jotacharger.com

Paixão, Câmera e Ônibus • www.paixaocameraeonibus.blogspot.com

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

MARCOS ANDRÉMarcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K113 • JK

MARCOS ANDRÉMarcopolo Torino MBB OF-1724 • HP

MARCOS ANDRÉMarcopolo Viaggio G4 Volvo B58 • Expresso Araguari

MARCOS ANDRÉBusscar Panorâmico DD Volvo B12R • Açaitur

GEAN BRITOMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K420 • Zanchettur

GEAN BRITOIrizar Century MBB O-400RSD • Transbrasiliana

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

O passeio turístico de trólebusno centro de São Paulo

O tradicional passeio turístico de trólebus em pleno aniversário da capital pau-lista foi excelente, maravilhoso, bem aces-sível, e como praticamente não havia fila nenhuma, foi possível andar nos trólebus quantas vezes quiser ao contrário dos anos anteriores. Nesta nona edição, boa parte dos elétricos eram da empresa Ambiental, única a operar linhas municipais com trólebus em São Paulo, além da Metra, empresa do cor-redor ABD e parceira do parceiro turístico, trouxe veículos articulados BRT. Além dos 16 veículos presentes, há um que também é elétrico, sem pantógrafos como os trólebus, mas é uma invenção tec-nológica movido à bateria. O ônibus chinês da BYD (Build Your Dreams) veio da China para testes em algumas cidades do Brasil. Em São Paulo, a Mobibrasil está cuidando do veículo para realizer percursos nas prin-cipais avenidas da zona sul paulistana. Fiz minha primeira viagem perto das 9 da manhã, primeiro em um ônibus da Ambiental prefixo 4 1568, identificado como número 2 da fila. No decorrer dos qua-renta minutos de percurso, havia uma guia turística, explicando lugares históricos en-quanto o ônibus percorre os trechos, como o viaduto do Chá, o prédio Martinelli, a biblio-teca Mario de Andrade, entre outros. Desembarquei e encontrei meus amigos, ficando já perto do ônibus chinês es-tacionado no desembarque, já na rua Venc-eslau Braz. Com 23 lugares, bancos de fibra e duas portas do lado direito, havia também um aviso no piso em chinês e inglês, dizendo “No Standing Area”. O ônibus, claro, é diferente, e na curiosidade, fomos correndo até a área de embarque assim que o veículo saiu do des-canso. E naquela disputa, entrei na fila, em-barquei no ônibus, fui sentar, e de repente veio o fotógrafo dizendo, mais ou menos as-sim: - Bem vindos à este maravilhoso ônibus movido à bateria! ... e quero dizer que vocês foram os primeiros passageiros a embarcar em uma viagem oficial! A BYD e a SPTuris se orgulham de terem vocês como primeiros passageiros a embarcarem em uma tecnologia inédita, com baterias funcionan-do a uma autonomia de até 250km e recarga de até quatro, cinco horas conectado a uma estação elétrica! - depois nem lembro mais o que falou. SPTuris é um órgão voltado a turismo e eventos. Em seguida, entrou uma moça, guia

turística, e explicou em todo o decorrer do trajeto lugares históricos, como prédios, monumentos, praças, etc. Foi muito bom, ainda bem que o número de veículos preencheu a demanda de passageiros, proporcionando excelência e qualidade no evento. Ao contrário dos anos

anteriores, lembro-me que em 2009 haviam seis ou sete veículos somente, com direito a filas de uma hora e tudo mais. Este ano foi 10, sem ressalvas! Foi melhor passeio turístico de trólebus de todos os tempos. E aqui vai um lembrete meu: Nunca escreva “tróleibus”. Não tem letra I, certo?

Marisa V

anessa N.Cruz

ELÉTRICO • O ônibus chinês elétrico em testes em São Paulo e veio para o passeio turístico

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