Revista InterBuss - Edição 186 - 23/03/2014

VOLVO LANÇAÔNIBUS BARATO PARA MERCADOSEMERGENTES

Leia também:

SEMI-URBANOS DE GO E DF

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 186 23 de Março de 2014

APÓS PROTESTOS, ANTT PROMETE TIRARSUCATAS DO ENTORNOValparaíso de Goiás tem violentos protestos após ônibus da VIANnão saírem da garagem depois de quatro dias; ANTT prometeu licitação

APÓS PROTESTOS, ANTT PROMETE TIRARSUCATAS DO ENTORNO

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Intermunicipaisdo Mato Grossotêm reajustea partir de hojeLinhas entre cidades de dentrodo estado têm aumento depouco mais de 6% natarifa básica 11

PROTESTOS NO ENTORNO DO DFFAZEM ANTT TOMAR PROVIDÊNCIA

Sucatas das empresas locais deverão ser substituídas após licitação

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

28

| A Semana em Revista

Mais um ônibus da Mercedes-Benz tem pane e seincendeiaDesta vez o incidente aconteceuna cidade de Campinas com um articulado da VB 08


AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 19

MECÂNICA DE PESADOSA Embreagem da Scania 20

Página 07

ANO 4 • Nº 186 • DOMINGO, 23 DE MARÇO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 16h07 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraExtremos 12

EDITORIALFalta educação no trânsito e no transporte 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16


Sucatas das empresas locais deverão ser substituídas após licitação

PÔSTERNeobus Mega Plus 14

Fábio Tanniguchi

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzPela volta dos trólebus 26

COLUNISTAS Adamo BazaniO campo de visão dos motoristas para os ciclistas 22

| Deu na Imprensa

Voith fornece 198câmbiosautomáticos parao BRT de BHParte dos articulados Mercedes-Benz do MOVE estão sendoequipados com câmbioautomático da marca 17

| Volvo UDVolvo lançaônibus de baixocusto para paísesmais pobresÍndia será o primeiro país a receber o modelo, que levaa nova marca UD 13

VOLVO UDUm ônibus para países em desenvolvimento 13


Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada, uma comitiva da Fifa visitou o canteiro de obras do estádio do Itaquerão, que deverá ser o local de aber-tura da Copa do Mundo deste ano. A cerca de 80 dias do início do evento, as obras estão completamente atrasadas e muita confusão ainda está por vir. Mas uma das coisas que chamou a atenção no descontentamento da comitiva foi um comentário a respeito do trânsito paulistano, onde foi dito que os mo-toristas são mal educados. E são mesmo. O brasileiro, além de achar que é dono do mundo, é grosseiro. Só porque tem um carro acha que pode fazer o que quiser nas ruas. Com um maior volume de veículos nas ruas do nosso país e uma rigidez cada vez mais forte nas auto escolas, com aulas educativas incisivas, esperava-se um novo compor-tamento dos motoristas, porém o que está acontecendo é completamente o oposto. Com a chegada dos milhares de turistas que vão desembarcar em nossa terra nos próximos meses, seria interessante que todos tivessem uma postura pelo menos de cortesia, mas pelo jeito isso não irá acon-

tecer. O governo federal já fez propagandas na TV e nos demais meios de comunicação pedindo para que os brasileiros acolham os turistas da melhor forma. No transporte co-letivo, a previsão, do jeito que as coisas an-dam, é de que nada irá mudar, isso se não piorar. É muito comum nos depararmos com passageiros sentando nas escadas de en-trada e saída dos coletivos, usando a caixa de rodas como assento, carregando volumes muito grandes que atrapalham a passagem das pessoas pelo corredor, falta de respeito com as poltronas preferenciais, desespero no embarque e no desembarque, e muito mais. É um absurdo ouvir passageiros reclama-rem da qualidade do transporte sendo que eles mesmos são responsáveis pela maioria das mazelas. A educação da população tanto no trânsito quanto no transporte público é fundamental para a manutenção da ordem e da qualidade. Atitudes corretas podem não diminuir os congestionamentos ou esvaziar os coletivos, mas pode melhorar a circulação e o conforto de todos, até porque, educação gera educação.

A falta de educação dosmotoristas e dos passageiros

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial Na semana passada noticiamos em

capa que a atriz Lucélia Santos se revoltou após comentários maldosos sobre sua opção em andar de ônibus pela cidade do Rio de Janeiro, indicando que ela estaria “pobre”, o que não é verdade. Apenas no Brasil que a utilização do transporte coletivo é ligada à pobreza, algo completamente ignorante e irracional. É necessária uma melhoria dos serviços em todos os cantos do país, com a construção de mais viários e otimização do sistema, porém a população, a mesma que critica, é a principal responsável pela baixa qualidade do serviço. O usuário não quer fazer integrações, quer ônibus toda hora na porta de casa e que leve diretamente ao seu destino, nega-se a fazer o pagamento de uma tarifa superior para um serviço melhor, e ai-nda chama os demais usuários/trabalhadores de pobres, porém acaba colocando seu carro nas ruas e ficando longas horas parados no trânsito, apenas por status. Uma campanha de conscientização seria ideal para que muita gente mudasse a mentalidade precária para que o serviço melhorasse, e a Copa do Mundo no nosso país é um momento completamente propício para isso. Vamos colaborar e fazer um trân-sito e um transporte melhor para todos, até porque tudo gira em torno da coletividade, e não parte do princípio da individualidade, como muitos ignorantes imaginam.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• Agência Brasil [email protected] A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou na terça-feira (18) um chamamento público para contratar uma ou mais empresas de ônibus interessadas no transporte de passageiros na Saída Sul do Distrito Federal e que precisam se deslocar para a capital federal. A medida tem caráter emergencial e prevê que 220 ônibus entrem em funcionamento, a partir do início de abril, paralelamente às atuais empresas respon-sáveis pela rota. Na semana passada, cerca de 300 manifestantes interditaram parte da BR-040 e DF-290 pedindo melhorias do transporte público. Motoristas da Viação Anapolina (Vian), empresa que atua no local, disseram que o problema começou por volta das 4h, quando os funcionários da empresa, insatis-feitos por não receber salário, recusaram-se a sair da garagem, que está fechada desde sexta-feira. De acordo com Ana Patrizia Lira, di-retora da ANTT, a agência vem acompanhan-do o problema dos passageiros do Entorno do Distrito Federal, inclusive conversando com a empresa para que solucione a questão do pagamento de salários. Diariamente, 103 mil passageiros transitam, entre ida e volta, das cidades do Entorno para a capital. “Estamos trabalhando com a Anapolina para que isso seja resolvido. A gente espera que amanhã já esteja regularizado”, disse a diretora, acres-centando que a empresa está sendo autuada pela não prestação do serviço. Como esta é uma medida emergen-cial, a ANTT informou que também em abril será lançado edital de licitação dos serviços de transporte no Entorno. Segundo Ana Pa-trizia, a previsão é de que a transição ocorra por quatro meses, a partir de dezembro, quan-do os nomes dos vencedores serão conheci-dos. O objetivo é dividir o mercado en-

Destaque

A S E M A N A R E V I S T ADE 17 A 23 DE MARÇO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 23/03/14 07

Decisão do chamamentoem caráter emergencialocorreu após violentoprotesto contra ospéssimos serviços da VIAN

ANTT contratará empresaspara semi-urbanas do DF

Agência Brasil

tre quatro grandes lotes de serviços, de modo que sejam contratadas quatro empresas para operarem o sistema de transporte na região. De acordo com a diretora, as empresas inter-essadas deverão cumprir critérios como regu-laridade jurídica e fiscal, capacitação técnica, além de ter veículos de boa qualidade, como tempo de uso médio de cinco anos. Terão de observar regras como ocupação máxima de passageiros, pontualidade e eficiência na prestação de serviços. Segundo a ANTT, 1.405 ônibus vão integrar o novo sistema em todos os 11 municípios do estado de Goiás, incluindo as saídas Norte e Sul. Ainda de acordo com a diretora, um consórcio público formado pela agência e pelos governos do Distrito Fed-eral, de Goiás e das cidades será criado para organizar o transporte na região. A Agência Brasil tentou entrar em contato com a Viação Anapolina (Vian), mas não obteve retorno.

Protestos Manifestantes protestaram segunda-feira (17) em cinco pontos diferentes por melhoria do transporte público na capital fed-eral e no Entorno, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal. Três deles na BR-040 e dois na DF-290. Em todos, houve, por alguns momentos, interdição total das vias. Todas as estradas já estão liberadas. No bairro Jardim Céu Azul, em Val-paraíso 2, município goiano a 40 quilômetros

de Brasília, cerca de 300 manifestantes e a Polícia Militar (PM) entraram em confronto no início da manhã na DF-290. A situação foi controlada às 14h30. De acordo com o coronel Jaílson, que comandou a operação da PM, por volta das 8h30, ficou acertado que a DF-290 seria liberada em um sentido pelos manifestantes, após cinco deles serem encaminhados à prefeitura para apresentarem as reivindicações a representantes da empresa Viação Anapolina (Vian), do município, do governo do Distrito Federal e do DF Trans, autarquia responsável pelo transporte urbano. “Levamos os cinco até a prefeitura. O acordado era que, com isso, a situação melho-rasse, o que não ocorreu. Quando a Tropa de Choque chegou foi agredida e então começou novo confronto”, disse à Agência Brasil. Segundo o motorista da Viação Anapolina (Vian), empresa que atua no local, Manoel Bertozo Oliveira, 40 anos, o prob-lema começou por volta das 4h, quando os funcionários da empresa, insatisfeitos por não receber salário, recusaram-se a sair da gara-gem, que está fechada desde sexta-feira. “A população se revoltou com isso e porque os nossos ônibus não têm a menor condição de circular. Já dirigi veículos quase sem freio, com pneu liso, que depois até estourou, e com o banco escorado com madeira. A insatisfa-ção é muito grande e se recusar a sair com ônibus desse jeito eles descontam três dias do pagamento”, disse o motorista.

REVOLTA • Tropa de Choque foi chamada para acabar com protesto violento em GO

Pane elétrica incendeia ônibus articulado da VB em Campinas

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

•G1Campinasa@terra. com.br Um ônibus municipal da linha 117 pegou fogo após uma pane na tarde desta quinta-feira (20), no km 75 da Rodovia San-tos Dumont, em Campinas (SP). Segundo o Corpo de Bombeiros, 90% da estrutura do veículo da empresa VB Transportes ficou anificado com o incidente. De acordo com a Polícia Rodoviária, havia passageiros no mo-mento do incêndio, mas não houve feridos. Não houve relatos de que o fogo tenha ocor-rido de forma criminosa. Por meio de nota, a concessionária Colinas, responsável pelo trecho, informou que o veículo pegou fogo às 16h30 no sentido Indaiatuba – Campinas. De acordo com a em-presa, as duas faixas da via foram interditadas por 30 minutos e gerou três quilômetros de lentidão nos sentidos Sul e Norte.

Chamas Os bombeiros informaram que as chamas foram altas e que as causas do inci-dente ainda serão apuradas pela perícia. A Polícia Militar, que também atendeu a ocor-rência, não soube precisar quantas pessoas utilizavam o transporte quando o fogo teve

FOGO • Ônibus teve manutençção preventiva quinze dias antes do incidente

23/03/14 • REVISTAINTERBUSS08

RAC

Policial de folga mata dois queassaltariam ônibus em A. Nogueira• G1 Campinasa@terra. com.br

Dois homens morreram baleados por um policial militar de folga durante a ten-tativa de assalto a um ônibus metropolitano, da linha 693, que partiu de Campinas (SP). A ação aconteceu quando o coletivo chega-va em Artur Nogueira (SP), na noite desta quarta-feira (19). De acordo com a Polícia Rodoviária, os suspeitos renderam o motor-ista e a cobradora, mas um policial militar à paisana estava dentro do coletivo e matou os dois suspeitos, um de 36 anos e outro de 28 anos, após voz de prisão. O veículo estava lotado de passageiros no momento do crime, mas nenhum deles se feriu. Os policiais rodoviários informaram que os dois tentaram fugir mesmo baleados e com o ônibus em movimento, mas morre-

ram antes de receber atendimento, na altura do bairro Vila Bairrinho, no trecho que liga

Holambra a Artur Nogueira. O policial mili-tar atirou três vezes em um dos suspeitos e duas em outro. “Eles disseram que iam roubar o ônibus e também os pertences dos passage-iros, por isso o policial, que estava de folga, se apresentou e efetuou os disparos”, afirmou o tenente da Polícia Rodoviária, Jivago Petra. O policial, que não quis se identifi-car, afirmou que reagiu porque quando deu voz de prisão aos assaltantes, um deles teria apontado a arma e tentado atirar. Com eles, foram encontrados um revolver calibre 22 e uma arma falsa. Um dos passageiros, que também não quis se identificar, afirmou que quando ouviu os tiros não sabia exatamente quem es-tava atirando. “Eu abaixei e fiquei na dúvida de quem atirou, eu pensei que o motorista tinha sido atingido”, disse.

início. A assessoria da VB Transportes informou que o veículo é do ano de 2008 e que o ônibus tem tempo de vida útil de 15 anos. Segundo a assessoria da Transurc, que representa as empresas, o veículo passou por

manutenção preventiva há 15 dias. Uma sin-dicância foi aberta pela empresa para apurar o fato, que ocasionou na perda total do veículo avaliado em R$ 300 mil, segundo a Transurc. Segundo a Colinas, as faixas da rodovia já foram liberadas e o trânsito flui normalmente.


Prefeitura de Santos anuncialicitação para o transporte local• A [email protected] Em 120 dias, a Prefeitura de Santos abrirá concorrência pública para o transporte coletivo. A informação foi dada durante en-trevista coletiva na manhã desta sexta-feira, pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa, que informou que o setor está, a partir de agora, condicionado ao cumprimento de uma série de exigências para aumentar a qualidade do serviço. Na edição do Diário Oficial do Mu-nicípio, neste sábado, foi publicado o ato que cria a Comissão Especial de Licitação do Transporte Municipal, que vai elaborar o documento. Depois, no dia 23 de abril, será realizada a primeira audiência pública para discutir com a população o setor do trans-porte. Desse encontro surgirão pontos con-siderados importantes a serem inseridos na concorrência. ‘’Essa audiência pública vai ser mais um instrumento para que o usuário pos-sa dar sua opinião e expor as dificuldades do sistema. Vamos fazer uma concorrência tão aguardada pela população e queremos am-pliar a possibilidade de participação de todas as empresas do Brasil’’, disse Paulo Alexan-dre, que na coletiva estava acompanhado do presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Antonio Carlos Silva Gon-çalves, e integrantes da Comissão dos Trans-portes. Enquanto a licitação não for aberta, permanece em vigor o contrato com a Via-ção Piracicabana, renovado por um ano nesta quinta-feira. Neste período de vigência do acordo, a tarifa de ônibus, de R$ 2,90, estará congelada. Durante a coletiva, Paulo Alexandre explicou que as obrigações que deverão ser cumpridas pela empresa de ônibus começam pelo congelamento do valor, que é o primeiro de uma relação de 10 pontos básicos apresen-tados à imprensa. Em seguida, está a questão do ar-condicionado. A concessionária terá que aumentar a frota refrigeração de 30 para 150 veículos. Segundo a Prefeitura, mais da metade da frota deverá o sistema antes do iní-cio do próximo verão. Além disso, deverá instalar 130 no-vos abrigos nos pontos e pintar e conservar os que já estão instalados. Nos pontos, terão que ser instalados itinerários turísticos. Outra

Reprodução de TV

exigência diz respeito à internet. A Prefeitura exige que todos os veículos tenham acesso grátis à web, por wi-fi.

Descumprimento Em caso de descumprimento con-tratual, a concessionária do transporte estará sujeita ao pagamento de multa no valor equiv-alente a 30 mil passagens, o que equivale a R$ 87 mil. Hoje, o montante refere-se a 5 mil passagens, correspondendo a R$ 14,5 mil. Também está previsto entre as no-vas exigências que a Companhia de Engen-haria de Tráfego (CET), órgão que fiscaliza o transporte coletivo na Cidade, tenha acesso eletrônico à base de dados da empresa para fiscalizar os passageiros transportados nas linhas. Paulo Alexandre informou ainda que, neste mês de março, os usuários do transporte coletivo terão à disposição um site para conferir em tempo real os horários de chegada dos ônibus na Cidade. Outra novidade é a criação da Ouvi-

doria do Transporte Municipal, em parceria com a CET e a Ouvidoria Pública. O objetivo, segundo a Prefeitura, é dar transparência ao controle das reclamações e melhorar o ser-viço de transporte público. ‘’Não há possibilidade de retroces-so. Só avanço. Quem ganhar a licitação tem que cumprir todas as exigências’’, reforçou o prefeito.

Proposta de R$ 3,35 negada Em fevereiro deste ano, a Piracica-bana apresentou à Prefeitura uma proposta de reajuste da tarifa dos ônibus municipais de 15,5%. Com o aumento, a passagem passaria de R$ 2,90 para R$ 3,35. No dia 7 de março, o prefeito in-formou, em seu perfil pessoal na rede so-cial Facebook, que não aceitaria o pedido de reajuste. Conforme a Administração Munici-pal, com o congelamento do preço das passa-gens, são 38 meses sem aumento da tarifa de ônibus em Santos.

CONCORRÊNCIA • Atual operadora do sistema é a Viação Piracicabana

A S E M A N A R E V I S T A


Empresas de Porto Alegre não querem compensar dias parados

Sul

• Jornal do Comé[email protected] O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT) realizou nesta quinta-fei-ra mais uma audiência entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) para tratar da greve da categoria, que ocorreu entre 27 de ja-neiro e 11 de fevereiro. O principal tema discu-tido não foi acordado entre as partes. Enquanto a comissão de negociação solicitava que os 15 dias paralisados não fossem descontados, mas compensados, o Seopa afirmou que não have-ria mais negociação sobre o tema, pois as em-presas já estão efetuando os descontos a partir de um cronograma discutido previamente. O julgamento do processo só deve acontecer no final de abril. “Essa questão está fechada e nós en-tendemos que o ônus está só de um lado. As empresas já estão fazendo os descontos de dois dias mensais, forma que é considerada menos danosa. Além disso, até segunda ordem, a greve foi considerada abusiva”, afirmou Al-ceu de Mello Machado, advogado do Seopa. De acordo com ele, a compensação também fica inviabilizada pelo fato de que muitas em-presas já estão excluindo o banco de horas, se adiantando à decisão da desembargadora Ana

CHEGANDO • Primeiros articulados chegam às garagensDESEMBARGADORA • PreocupaçãoLuiza Heineck Kruse, que estabeleceu como prazo máximo o dia 31 de julho. A desembargadora propôs que fos-sem divididos os dias compensados e os descontados. “Proponho um misto de cada um. A compensação, de oito dias, teria que ser utilizada na mão de obra faltante”, ressaltou. Entretanto, a Seopa recusou a divisão e não quis levar a proposta para as empresas. Ana

Luiza também afirmou que existem outras questões preocupantes, como a multa aplicada aos rodoviários, que soma R$ 1,25 milhão. “Mesmo tendo sido descumpridas as minhas determinações, me preocupa a saúde financei-ra do sindicato dos rodoviários”, afirmou. O valor corresponde ao não cumprimento diário de 70% da frota nos horários de pico nas ruas e 30% nos outros períodos. A ilegalidade da greve tem caráter liminar e será apreciada no julgamento. Para o advogado da comissão de negociação, Antonio Escosteguy Castro, o desconto dos 15 dias representa uma punição aos trabalhadores. “A categoria não fez um acordo em relação ao desconto, mas, sim, em relação à compensação. Se o trabalho foi sus-penso, ele deve ser pago com trabalho. A re-cusa só coloca fogo na negociação do próximo ano”, explica. Segundo Castro, a intensão era conseguir com o Seopa a redução dos dias paralisados, pois durante três dias a greve foi considerada legal. Ele relata também que dois trabalhadores foram demitidos em decorrên-cia da paralisação. “Não viemos para discutir essas questões. Entretanto, retaliações vêm acontecendo principalmente com uma política desenfreada de descontos de dias e de vales”, completa.

Clandestinos na Paraíba serãopunidos com mais rigor

Nordeste

• Paraí[email protected] Já estão em vigor as novas regras para coibir a circulação de ônibus clandesti-nos no transporte interestadual de passageiros. Medidas como apreensão de veículo por, no mínimo, 72 horas e previsão de novos desem-bolsos pelos infratores são algumas novidades trazidas pela Resolução Nº 4.287 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicada no Diário Oficial da União.O procedimento de apreensão destina-se aos casos em que a fiscalização constata o trans-porte clandestino de passageiros. Com essa medida administrativa, o veículo passa a ficar fora de operação por um período mínimo fixo até a correção da irregularidade. Além disso,

a resolução traz a obrigatoriedade do custeio, por parte do infrator, das despesas com a guar-da e a remoção do veículo. Outra novidade prevista refere-se ao transbordo de passageiros de um veículo clan-destino para outro regularizado. Atualmente, quando há flagrante de transporte clandestino, transferem-se os passageiros para outro veí-

culo regularizado no local onde se constatou a irregularidade. Nessas situações, cabe à em-presa infratora o custeio com as passagens.De acordo com a Resolução, os passageiros deverão ser deslocados, com custos também arcados pela empresa infratora, até um termi-nal rodoviário ou ponto de parada indicado pela ANTT para que possam seguir viagem até a origem ou o destino final. A cobertura dos custos a partir desse ponto permanece sob re-sponsabilidade da empresa infratora.Em 2013, foram lavrados 1.786 autos de in-fração referentes a transporte irregular de passageiros. As ações de fiscalização identi-ficaram problemas como despreparo dos mo-toristas, ausência de carteira de habilitação e jornada excessiva de trabalho.


• Mídia News [email protected]

Intermunicipais do Mato Grossotêm reajuste nas tarifas hoje Entre em vigor neste domingo (23), o reajuste de 6,2196%, referente ao ano de 2013, da tarifa de transporte intermunicipal de passageiros de Mato Grosso, do tipo con-vencional (ônibus). Definido na Sessão Regulatória da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT), desta quinta-feira (20.03), o percentual visa garantir o equilí-brio financeiro das empresas concession-árias do setor. Com o reajuste, o coeficiente tarifário utilizado como base para cálculo da tarifa para o Piso 1, pavimento de asfalto, passa de R$ 0,188966, para R$ 0,200719 e de R$ 0,260774, no Piso 2, estrada de terra, para 0,276992 por quilômetro rodado. A coordenadoria Reguladora de Estudos Econômicos da Ager-MT, calculou o reajuste com base na variação dos custos operacionais do setor, desde peças de ma-nutenção e combustível à folha de pagamen-to. Considerou, ainda, a lei federal que altera alíquota de recolhimento previdenciário das empresas sobre o salário dos funcionários. O relator do processo, o diretor Ouvidor Francisval Mendes, destacou que o novo coeficiente tarifário deve ser utilizado pelas empresas como índice teto. “A empresa

pode praticar um valor menor desde que não comprometa o seu equilíbrio financeiro e se torne um pleito posterior” alertou. O atual sistema de transporte intermunicipal de pas-sageiros de Mato Grosso está suportado pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo governo do Estado , Agência

de Regulação e Ministério Público. A Sessão Regulatória realizada, na tarde desta quinta-feira, na Ager-MT con-tou com a participação de representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros de Mato Grosso (Setromat) e do Procon-MT.

AUMENTO • Reajuste na tarifa será na ordem de 6,2196%

Centro-Oeste

67 áreas serão desapropriadas para BRTEspírito Santo

• G1 [email protected] Sessenta e sete áreas no município de Vila Velha, na Grande Vitória, serão desapro-priadas para a passagem do BRT, o corredor exclusivo para ônibus. As indicações foram publicadas no Diário Oficial nesta quarta-feira (19). O primeiro trecho a passar pelo processo será o Corredor Bigossi, na Avenida Carlos Lindenberg. O BRT está previsto para ser ent-regue em 2018. O corredor será integrado aos siste-mas já existentes, como o Transcol e as linhas municipais. Com 35 km de extensão, o inves-timento previsto é de R$ 800 milhões para pre-parar um caminho que começa em Carapina, na Serra, passa pela Reta da Penha, Praça do Cauê e Centro, em Vitória, avança em direção a Jardim América, em Cariacica, e completa o circuito em Vila Velha , atravessando Cobi e a Rodovia Darly Santos, e ainda cruzando a Ter-

ceira Ponte. Sobre as obras na áreas desapropria-das, estão previstas para começar primeiro a de prolongamento do Corredor Bigossi, em sua terceira etapa, e passarão pela Avenida Carlos Lindenberg até onde o BRT chegar, no limite com Vitória. Apenas nesse trecho serão desap-ropriadas 29 áreas, mas a quantidade de imóveis envolvidos ainda não foi divulgada pelo gov-erno do Espírito Santo. No decreto publicado sobre as desapropriações nessa região são cita-das benfeitorias necessárias para a passagem do corredor exclusivo para coletivos, que deve ocupar duas faixas em cada sentido, sendo uma para os ônibus que estiverem parados e outra para os que continuarem em trânsito. O canteiro central também será mod-ificado para serem instaladas as estações de entrada de passageiros do sistema. Isso vai im-plicar em alargamento das vias, além de outras

mudanças incluídas nas obras. Outro trecho que já tem as desapropriações decretadas é o que vai do Terminal de Vila Velha até a Rodo-via Darly Santos. De acordo com o Diário Oficial, 38 áreas terão que ser desocupadas ao longo desse trajeto, também para a passagem do BRT. De acordo com o governo, o pro-cesso para desapropriar envolve longa ne-gociação dos órgãos estaduais com os atuais proprietários. O decreto também indica que ela deve ser promovida ”de forma amigável ou judicialmente”, podendo o governo alegar urgência no uso das áreas. As obras na Grande Vitória tiveram atraso por conta da suspensão da primeira lici-tação, portanto o BRT está previsto para ser entregue em 2018. As primeiras intervenções começaram a ser feitas na Avenida Leitão da Silva, na capital, no dia 12 de março.


Em dezembro passado estive em Santana do Parnaíba e andamos em uma linha que liga os dois extremos do município

Contrastes Em dezembro passado fiz um bate-e-volta até Santana do Parnaíba. Para esta viagem, utilizei a linha 378TRO Santana do Parnaíba/Residencial Burler Marx-São Pau-lo/Metrô Paraíso, linha seletiva que liga os dois municípios. O Residencial Burler Marx é um dos vários condomínios que existem na região. Nele, moram muitos executivos e tra-balhadores, muitos dos quais empregados em empresas da região da Av. Paulista. Era um sábado, então a demanda não é tão grande, o que faz com que as partidas sejam mais espa-çadas. Parti do Metrô Paraíso por volta das 9h25, chegando ao Residencial Burler Marx por volta das 10h30. Depois de tirar umas fotos da região, resolvi pegar em uma linha municipal até o centro. A primeira que apareceu foi a 860 Ci-dade São Pedro-Colinas Anhanguera. Peguei esse ônibus mesmo. Perguntei ao cobrador se passava no centro. Ele respondeu que sim. Sem o cartão utilizado no sistema de trans-porte da cidade – o BEM – tive de pagar em dinheiro mesmo. Em menos de quinze minutos o ôni-bus passou pelo terminal, que fica no centro da cidade. Um terminal pequeno e que, vi-sivelmente, não dá mais conta das linhas do município. Várias linhas metropolitanas en-tram de passagem e outras, em menor núme-ro, fazem ponto final por ali. No entanto, resolvi seguir viagem na 860 mesmo até seu ponto inicial, na Cidade São Pedro. Como não é uma cidade muito urbanizada, boa parte do trajeto era com paisagens naturais. Depois de 50min de partirmos dos condomínios, chegamos ao humilde bairro de Cidade São Pedro. Um contraste de re-alidades. Na região das Colinas Anhanguera vi as casas envoltas em muros altos dos con-domínios fechados. Por outro, na Cidade São Pedro, várias casas pequenas de alve-naria, iguais e, em sua maioria, sem muros ou portões separando-as das ruas. O motorista me alertou que o próximo ônibus só sairia ao meio-dia. Ou seja, eu tinha mais 40min para conhecer o local. A Cidade São Pedro é uma vila resi-dencial. De estabelecimento comercial, só vi um, e ainda de improviso. Era uma casa, na esquina da Rua Padre Gregor Karl Lutz com a Rua Alto da Boa Vista, onde fica o ponto final da linha, com um cartaz anunciando lanches. O alvo eram os motoristas das duas linhas que servem o bairro: a própria 860 e a 850. Essa segunda é a 850 Cidade São Pedro-Hospital Santa Ana (que fica no Centro de Santana do Parnaíba). Ela tem mais frequência do que a

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

860. Enquanto a 860 tem intervalos de mais ou menos 40min, o da 850 gira por volta de 20min. Enquanto caminhava pela vila, vi um ônibus da 850 descendo sentido centro. Andando pela vila, vi que o estilo de vida era bem informal. Uma senhora gritava com uma menina que passou em frente à sua casa, perguntando-a como foi a balada. Em voz alta e sem pudor. Carros de vendedores também passavam pelas ruas. E, como não podia deixar de ser, um carro tocando seu “funk” sem se dar conta do quanto estava sendo inconveniente. Desci pela Rua Alto da Boa Vista e, para voltar, subi a Rua Padre Gregor Karl Lutz. E, de longe, já vi que havia um ônibus parado no ponto inicial aguardando o horário da próxima viagem. E era da 850. Enquanto o horário não chegava, o motorista e o cobrador conversavam amenidades com a dona da casa

onde eram vendidos os salgados. 12h00: o ônibus da 850 partiu para o Centro de Santana do Parnaíba. E, nele, um passageiro só partiu do ponto inicial. Cinco minutos depois, chega o ônibus da 860 – o mesmo que eu peguei para chegar ao bairro. Esse partiu com um passageiro também: e esse era eu. Mais 45min de viagem e logo está-vamos no Centro de Santana do Parnaíba. Pelo caminho ainda vi outros terrenos de novos con-domínios sendo planejados. Um deles já tem um nome pomposo: “Santana Business Park”. Por volta das 12h45 desço no centro de Santana do Parnaíba para o almoço. Desço rápido para tirar uma foto do ônibus que me levou a essa viagem. O motorista e o cobra-dor me vêem com a câmera, me fazem um sinal de positivo e seguem viagem rumo às Colinas Anhanguera.

José Euvilásio Sales Bezerra

SANTANA DE PARNAÍBA • Os muros dos condomínios das Colinas Anhanguera; As casas simples, iguais e sem osmuros daCidade São Pedro; O ônibus da linha 860 Cidade São Pedro-Colinas Anhanguera, ondefizemos a viagem de ida e volta


• Da Volvo

V O L V O U D

O Grupo Volvo dá uma passo estra-tégico importante com o lançamento da linha de ônibus UD desenvolvida especificamente para mercados em crescimento. O lançamen-to foi anunciado ontem, 19 de março, em uma coletiva de imprensa em Bangalore, na Índia. Inicialmente, os ônibus UD serão comercializados no mercado indiano. A ex-pansão para outros mercados vai acontecer nos próximos anos. “Apresentamos uma nova linha de ônibus UD projetada especificamente para mercados em crescimento, um segmento com forte potencial de crescimento. Atualmente, a marca de ônibus UD é forte no Japão e nos mercados do Sudeste Asiático. Agora, reno-vamos e adaptamos o ônibus para o mercado indiano e outros mercados em crescimento”, afirma Akash Passey, vice-presidente, das op-erações de ônibus do Grupo Volvo, respon-sável pelos mercados internacionais, inclu-sive a Ásia.

Ônibus de baixo custo foi concebido para mercados em desenvolvimento; Índia será o primeiro país a receber a nova marca

A marca de ônibus UD expandirá a base de clientes do Grupo Volvo, melho-rando a competitividade e capturando opor-tunidades de crescimento na Índia e outros mercados em rápido crescimento. A linha de ônibus terá modelos rodoviários e urba-nos. A nova linha de ônibus UD será de-senvolvida aproveitando a rede de engenharia global do Grupo Volvo combinada a herança de confiabilidade e esmero japonesa. Na Ín-dia, a nova linha de ônibus receberá o suporte da rede de distribuição do Grupo Volvo para o fornecimento de serviços e peças. Os ônibus UD oferecem aos seus passageiros uma moderna solução em trans-porte ao mesmo tempo em que foca nos as-pectos operacionais essenciais: eficiência em combustível, confiabilidade e disponibilidade otimizada. “Ao introduzir a nova linha de ôni-bus, oferecemos aos clientes dos mercados em crescimento um produto desenvolvido para atender suas necessidades específicas.

Da mesma forma que fizemos para nosso negócio de caminhões, estamos posicionando nosso ônibus de acordo com os segmentos de clientes de modo a cobrir o máximo do mer-cado acessível que for possível”, explicou Olof Persson, Presidente e CEO do Grupo Volvo. O Grupo Volvo desempenhou um papel importante no mercado indiano desde o início de suas operações em 2001. A empresa ajudou no desenvolvimento do setor de trans-porte público ao estabelecer um segmento de ônibus rodoviários “premium”, e desta forma redefinir a visão do público quanto a viajar de ônibus. Atualmente, cerca de 5.000 ônibus rodoviários e urbanos Volvo circulam nas ruas e estradas da Índia. A produção dos ônibus UD terá iní-cio em Bangalore durante 2014. Os primeiros ônibus chegarão aos clientes também neste mesmo ano. Além de atender o mercado do-méstico da Índia, a planta de ônibus UD no país servirá de núcleo de exportação no fu-turo.

UM ÔNIBUS SIMPLESE PREMIUM

REVISTAINTERBUSSKEVIN WILLIAN MARTINSRIO DE JANEIRO/RJ • 1001


• Do Site da Transpo [email protected]

Australiana Bis Industriescompra 30 Scania Streamline A Bis Industries, que atua no ramo da mineração na Austrália, acertou a compra de 30 caminhões Scania do modelo Streamline R 560 V8. Do total, 28 unidades estão equipados com reboques para o transporte de 43 tonela-das de carvão entre as minas perto de White-haven Gunnedah, em New South Wales (Nova Gales do Sul), até o terminal ferroviário. Os veículos irão rodar 16 horas diariamente, seis dias por semana. A operação logística no setor de min-eração é determinante para a rentabilidade do negócio, por isso, os caminhões devem estar preparados para longas jornadas de trabalho, garantindo o fluxo de extração dos minérios. Para garantir que nenhum caminhão fique parado por grandes períodos, a Bis Industries investiu em uma Oficina Móvel, com equipa-mentos e técnicos qualificados pela montadora para a realização de manutenção dos veículos de segunda à sexta-feira, incluindo alguns finais de semana. A expectativa é de que os caminhões rodem 200.000 km por ano. “O programa de manutenção e repa-ração nos dá mais tranquilidade, e nos propor-ciona um controle completo dos custos opera-

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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cionais, que podem ser afetados por problemas imprevistos”, afirma Nick Toms, gerente da Bis Industries. Com a aquisição dos novos camin-hões, os motoristas da empresa estão sendo treinados para se adaptarem mais rapidamente

com a transmissão automatizada Opticruise, já que estavam habituados com caixa mecânica. “Todos os motoristas têm respondido muito positivamente com as novas tecnologias dos caminhões Scania. Eles gostaram muito do conforto da cabine, também”, destacou Toms.

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Para a renovação da frota de cerca de 90.000 caminhões com mais de 30 anos de uso, aproximadamente 25% da frota circu-lante de Minas Gerais, a MAN Latin America aderiu ao programa de renovação de frota de caminhões do Estado. A iniciativa mineira fa-vorece o caminhoneiro autônomo e o frotista que investirem na compra de um veículo novo o seminovo com a isenção do IPVA du-rante 10 anos. “Nossas concessionárias e profis-sionais de vendas estão prontos para atender os clientes e esclarecer dúvidas sobre o pro-grama de renovação de frota na região. Com a introdução desse programa, estaremos aux-iliando o governo local na substituição de unidades antigas, na melhoria da qualidade

do ar e segurança nas estradas e auxiliando os negócios de nossos clientes com a oferta de condições especiais de aquisição e produ-tos melhores. Também estaremos atentos aos investimentos que poderão ser necessários

para que o programa de renovação de frota de Minas seja um sucesso na região”, afirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Ven-das, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

MAN no Programa de Renovação de MG• Do Site da Transpo Online


• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Voith fornece 198 transmissõesautomáticas ao BRT MOVE Dos 500 chassis de ônibus Mer-cedes-Benz que irão circular no MOVE, sistema BRT de Belo Horizonte, 198 serão equipados com transmissões automáti-cas DIWA.5, da Voith. “Os operadores do sistema MOVE optaram pela nossa solução após conhecerem dados relevantes que mostram os benefícios da nossa atuação, tais como menor consumo de combustível e de custo de manutenção, a disponibilidade da frota e, principalmente, o serviço efeti-vo de pós vendas que a parceria Voith/MB possui com operadores de ônibus de outras cidades no Brasil e América Latina”, con-tou Lucas Rolim, gerente regional da Voith Turbo. Os chassis articulados da Mer-cedes-Benz são equipados de série com a transmissão automática DIWA.5, que con-siste em um sistema CVT (Transmissão Contínua Variável) mixado com o princípio mecânico, que deixa a troca de marchas suave e quase imperceptível. O modelo

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também recebe um retarder secundário incorporado, que atua em frenagens mais efetivas do veículo. “Todos estes benefí-cios trazem mais economia para o operador

de ônibus, pois convergem em um melhor desempenho no consumo de combustível e menor desgaste de componentes”, comple-menta Rolim.

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Em 2013, a concessionária de Gua-rulhos da Auto Sueco São Paulo registrou um crescimento no volume de negócios de 30% em 2013, na comparação com o desempenho de 2012. A área de Pós-Venda obteve alta de 52% sobre 2012. “No ano de 2013, conquistamos um crescimento de 26% em comparação ao ano ante-rior. Para 2014, nossa previsão é um crescimento em vendas de veículos de 18%, com o desafio de conquistar na região a marca de 15% de mercado no seguimento de semipesados”, destaca Artur Heck, gerente de Vendas desta concessionária. “A unidade de Guarulhos abriu um novo ciclo de investimentos do grupo e, em apenas três anos, já figura entre nossos maiores faturamentos. Crescemos uma média de 12 a 15% ao ano na região e temos a expectativa de

aumentar o volume de negócios na região em 25%, seja com vendas, ou com pós-vendas até o fim de 2014”, afirma Fernando Ferreira, diretor-executivo da Auto Sueco São Paulo. Atualmente, a filial conta com 56 colaboradores, sendo 14 de vendas e 42 de

pós-vendas. “Investimos constantemente em capacitação profissional para estarmos próxi-mos aos clientes, entender suas necessidades e atendê-las da melhor maneira”, finaliza Au-gusto Ramoes, gerente Geral de Pós-Venda da Auto Sueco São Paulo.

Auto Sueco de Guarulhos tem volume de negócios 30% maior• Do Site da Transpo Online

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D E U N A I M P R E N S A

Aliança Renault-Nissanestrutura suas áreas

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A partir de 1º de abril, a Aliança Renault-Nissan está estruturando quatro áreas-chave conjuntas para as duas marcas em sua operação brasileira. Com isso, as montadoras pretendem somar 4,3 bilhões de euros anuais em sinergias até 2016. Os projetos de convergência das áreas de en-genharia, manufatura e logística, compras e recursos humanos tiveram início no final de janeiro. Todas essas funções serão dirigidas conjuntamente pelas duas montadoras, sob a responsabilidade de um diretor da Aliança. Um comitê de direção para cada diretoria também será formado. “Uma maior integração destas quatro funções-chave se traduzirá imedi-atamente por uma melhoria da eficácia e da competitividade da estrutura com um tamanho crítico, que possibilitará que nos beneficiemos de economias de escala ainda maiores”, declarou Carlos Ghosn, presi-dente da Renault e da Nissan. “As sinergias resultantes beneficiarão nossos clientes, que terão veículos com mais qualidade e tecno-logia de ponta”, completou.

As novas quatro diretorias

• EngenhariaNa engenharia, as duas empresas realizarão sinergias graças às arquiteturas modulares (CMF, Common Module Family, ou família de módulos comuns), assim como na en-genharia de sistemas e componentes elétri-cos, simulação digital e ensaios, engenharia mecânica e pesquisa e pré-projetos.Tsuyoshi Yamaguchi é o novo diretor de de-senvolvimento de tecnologias da Aliança.

• Manufatura e logísticaA nova diretoria de manufatura e logística da Aliança cobrirá a estratégia global industrial (inclusive aprovisionamento), processos de manufatura e supervisão das atividades de produção e logística.Shohei Kimura é o novo diretor de manufa-tura e logística da Aliança.

• Compras - RNPO A Renault e a Nissan já contam com uma es-trutura de compras integrada há mais de dez anos.Muitas sinergias já podem ser geradas em compras, graças à integração das atividades de engenharia e produção.Christian Vandenhende é o novo diretor de compras da Aliança.

• Recursos HumanosAs equipes da Renault e da Nissan criarão processos comuns de RH na Aliança, princi-palmente com a criação de uma política co-mum de gestão de talentos.Marie-Françoise Damesin é a nova diretora de recursos humanos da Aliança.Greg Kelly é o novo diretor de desenvolvim-ento de altos executivos da Aliança.

• Do Site da Transpo Online

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A utilização de impressoras 3D na indústria já é uma realidade e uma tendência que ganhará cada vez mais espaço, inclusive na MAN Latin America, que já produziu mais de 200 peças protótipos em um ano. Dessa forma, a empresa conseguiu reduzir em 80% o custo de desenvolvimento de modelos con-ceituais (mock ups, em inglês) na fase inicial dos novos projetos, com uma redução de pelo menos quatro semanas. A montadora explica que adquiria o serviço de fora, antes de comprar a sua própria impressora 3D. “Com o projeto desenvolvi-do, podemos iniciar a fabricação desses pro-tótipos e rapidamente podemos ter uma peça para as primeiras análises e avaliações. Nossa impressora 3D é mais uma ferramenta para melhoria de projetos de desenvolvimento do

produto, minimizando o impacto em crono-grama e custo”, destaca Rodrigo Chaves, di-retor de Engenharia da MAN Latin America. Quanto mais tardia é a alteração, maior é seu impacto. “A identificação de um eventual ajuste nessa fase inicial chega a custar apenas 10% do que seria caso isso só fosse levantado na etapa tradicional de pro-

tótipos”, afirma André Bogdan, supervisor da área de Protótipos. A tecnologia permite ainda que a montadora trabalhe com um cronograma mais enxuto. Com a impressora 3D, a MAN LA diz que é possível imprimir modelos de praticamente qualquer peça, em apenas algu-mas horas, sem necessidade de desenvolver ferramentais específicos. As peças confeccionadas servem desde para a validação de modelos con-ceituais como para a avaliação de sua monta-gem e acessibilidade. A impressão é feita por sobreposição de material em camadas até que chegue ao resultado final do projeto. Em vez de tinta, essa impressora utiliza materiais ter-moplásticos e são adotados diferentes bicos, que produzem camadas mais ou menos espes-sas, de acordo com a necessidade de precisão de cada peça.

Impressora 3D reduz custo na MAN• Do Site da Transpo Online


1º • Novas pinturasno Grupo Constantino

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O aparecimento de novos carros com a nova pintura padrão do grupo BRMobilidade mantiveram em primeirolugar as discussões acerca de transportecoletivo nas redes sociais. Na semanapassada saíram as primeiras fotos dosnovos ônibus da Empresa Cruz, que também ganharam a nova pintura, porémcom tons de cor diferenciados, paracaracterizar a diferenciação de viação.As novas pinturas continuam dando oque falar nas redes sociais.

2º • Detalhes doBRT de RecifeApareceram os primeiros detalhes dosistema BRT da Grande Recife, inclusivecom a logomarca do novo sistema e ascores dos ônibus, que não sediferencia muito do que é hoje o SEI,que vai continuar funcionandoparalelamente às linhas rápidas doBRT. As discussões sobre a pintura padrãochamaram a atenção nas redes.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Scania Group - Facebook

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

TIAGO DE GRANDECaio Apache Vip Volvo B270F - E.O.Vila GalvãoPublicada no perfil pessoal do autor

Além da página brasileira, a sueca Scania mantém no Facebook a sua página para o mercado global, trazendosempre as novidades da marca, lançamentos, vídeos e muito mais. Para curtir e ficar por dentro de tudo deuma das marcas mais admiradas do país, acessem www.facebook.com/scaniagroup


M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Quem faz parte do universo da repa-ração sabe muito bem o quanto é importante cuidar bem dos componentes do sistema de embreagem tanto do carro quanto do camin-hão, pois são eles que fazem transmitir a potência do motor para a caixa de mudanças e daí para o eixo traseiro e as rodas. A manei-ra com que o motorista dirige e as condições nas quais trafega são fatores importantes na manutenção e diagnose desse conjunto. Além disso, os caminhões que circulam em trechos urbanos sofrem mais desgaste do que os que rodam nas estradas, afinal acionam mais vez-es a embreagem em suas operações diárias.Vale alertar o seu cliente que descansar o pé sobre o pedal provoca sobrecarga no rola-mento de acionamento e deslizamento parcial da embreagem, assim como segurar o camin-hão numa subida controlando na embreagem. Mudanças bruscas de marchas provocam fortes trancos no conjunto de embreagem e sair em marchas altas acentuam o desgaste no disco e superaquece não só o disco e platô como também o volante do motor. Tudo isso representa desgaste e diminuição da vida útil. O prazo de troca da embreagem na manutenção preventiva depende do uso do caminhão, com as orientações do manual do proprietário. Os componentes que fazem parte do sistema de embreagem são: disco de embrea-gem, platô, mancal de embreagem, garfo de embreagem, cilindro escravo e servo master, que vai no pedal. O fluido deve ser trocado conforme especificação do fabricante. As peças do conjunto podem ou não ser trocadas, a decisão fica por conta das condições de cada item depois de uma inspeção bem realizada. O técnico não pode esquecer de fazer também a verificação do estado do volante do motor. Com a ajuda dos mecânicos Luciano Ariza Velasco e Maicon Neves dos Santos, da

O PROCESSO DE TROCA DAEMBREAGEM DO SCANIAVeja o passo-a-passo para a troca da embreagem dos veículos pesados com chassis Scania,seja ele caminhão ou ônibus. Confira e veja o interessante procedimento mecânico

concessionária Scania Codema de Guarulhos/SP, acompanhamos a troca da embreagem do modelo Scania R124 6x4 420, ano de fabri-cação 2006, que aponta no hodômetro mais de 1 milhão de km rodados e nunca efetuou o procedimento. Em relação aos equipamen-tos de proteção, os mecânicos usam sapato de biqueira, óculos de proteção, protetores au-riculares e luva química. O primeiro passo é escutar a rec-lamação do cliente e comparar com alguns sintomas característicos de problemas no conjunto, tais como a patinação e trepidação na hora de sair com o caminhão e de mudar a marcha. Depois, o técnico vai executar uma

inspeção visual no conjunto, para isso, é preciso entrar embaixo do caminhão e observar por uma janela existente na carcaça do motor do caminhão e usar uma Ferramenta Especial disponível apenas nas Ca-sas Scania para medir o desgaste do disco. “Esse procedimento confirma ou não a necessidade da substituição, at-entando para o fato de que outros problemas na face do disco podem indicar a troca sem que o disco esteja gasto. Às vezes a avaria está na insistência operacional do motorista, que pode causar superaquecimento no disco, que também acarreta patinação e solta mate-rial do revestimento do disco, exalando um


O PROCESSO DE TROCA DAEMBREAGEM DO SCANIAVeja o passo-a-passo para a troca da embreagem dos veículos pesados com chassis Scania,seja ele caminhão ou ônibus. Confira e veja o interessante procedimento mecânico

cheiro forte de queimado”, diz Luciano. Obs.: O disco de embreagem novo tem 10 mm de espessura e depois do uso não pode ficar inferior a 3mm, ou seja, pode so-frer até 7 mm de desgaste. Para os caminhões Scania fabrica-dos a partir de 2008, há como opcional um sistema eletrônico de proteção da embreagem

que alerta o motorista quando ele está sobre-carregando esse componente. Ao pisar no pedal, com o veículo parado, limita-se a rota-ção do motor a 900 rpm. Essa rotação é mais do que suficiente para um arranque normal, com um mínimo esforço da embreagem. Com carga leve em uma rodovia plana, basta que o motorista solte a embreagem devagar, com o motor em marcha lenta, para que o caminhão saia com facilidade. Se por alguma razão o motorista não perce-ber que está sobrecarregando a embreagem, uma mensagem em amarelo surgirá no painel de instrumentos indicando sobrecarga da em-breagem.

Procedimentos: 1) O primeiro passo para começar o processo de desmontagem da embreagem é bascular a cabina e colocar uma trava de se-gurança, que também é Ferramenta Especial Scania, para manter a cabina basculada com segurança. 2) Antes de remover a caixa de mu-danças, retire os periféricos para ter melhor acesso e facilidade no serviço: a plataforma traseira e as tomadas elétricas da carreta, do trambulador, do tubo de escape e do cardan. 3) Apóie o motor com um calço ap-ropriado e solte agora os parafusos da caixa de mudanças, mas tenha um cavalete e uma corrente de aço já prepararados para segurar o conjunto. Para montagem use um torquí-metro. 4) Retire os parafusos do platô, e em seguida, desencaixe a peça. Faça o procedi-mento com cuidado.

De olho nas peças Agora que as peças estao colocadas numa bancada, o técnico deve fazer uma boa inspeção no sistema. 1) Verifique o volante do motor

quanto ao desgaste de material, trincas relati-vas a superaquecimento ou restos do próprio rebite do disco, que raspa o volante exigindo substituição ou retífica. 2) Analise o estado do platô. Com o gabarito veja se o platô está dentro das condições descritas pelo fabricante. 3) Veja se há necessidade de troca do reparo do cilindro escravo, para isso, desmonte a peça e analise os componentes. Inspecionar as peças do cilindro escravo. O mecânico pode optar pelo kit reparo ou a a troca da peça inteira, dependendo das condições. 4) O servo master sofre a mesma in-speção.

Dicas de montagem: 1) Com o auxílio do eixo piloto cen-tralize o disco de embreagem novo no seu alojamento, só remova o eixo depois que ap-ertar os parafusos do platô. Não esqueça de usar o torquímetro. 2) Depois da caixa de mudanças co-locado, faça a sangria do fluido de embrea-gem, para isso, complete com o fluido e feche o compartimento. Conecte a mangueira de ar e abra a sangria do servo escravo (niple) aperta o gatilho para pressurizar o fluido e eliminar as bolhas de ar existentes no circuito hidráulico. Faça o procedimento até sair todo o ar. Feche e está pronto. Remanufaturado: : peças que podem ser remanufaturadas são platô e disco. Além delas, a Scania possui um amplo sortimento de peças remanufaturadas por meio do “Siste-ma de Troca Scania”. São peças com garantia de 12 meses em toda rede de concessionárias a um preço muito especial, que proporciona um reparo rápido e mais econômico.

Colaboração técnica: Codema Gua-rulhos - Revista O Mecânico


NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Hoje é consenso de que a solução para os problemas de mobilidade urbana está na ampliação das redes de transportes coleti-vos e no uso de meios não motorizados, como as bicicletas. No entanto, os dois tipos de trans-portes que deveriam se complementar acabam disputando o espaço urbano. Claro que num acidente entre ônibus e bicicleta, é o ciclista que sofre os maiores danos físicos. Mas há muitos motoristas de ônibus que ficam traumatizados e até se afas-tam da profissão depois de se envolverem nestas colisões. Na verdade, ônibus e bicicletas po-dem conviver muito bem no espaço urbano. Basta haver respeito e também um tentar se colocar no lugar do outro. E para isso, infor-mação é fundamental. Preocupadas com o crescimento do número de bicicletas e de acidentes com este tipo de veículo, empresas de ônibus têm abor-dado o tema nos treinamentos para os motor-istas. O Grupo Leblon Transporte de Pas-sageiros, que opera as empresas Leblon e Vi-ação Nobel, no Paraná, preparou uma série de imagens, a pedido de nossa reportagem, para ilustrar aos ciclistas as áreas dos ônibus que devem ser evitadas sempre que possível, e aos motoristas sobre quais momentos deve-se redobrar atenção quanto à presença de ciclis-tas e pedestres. “O motorista de ônibus é o profis-sional, deve prever as possibilidades de aci-dentes. Trata-se de direção defensiva. É ne-cessário manter a distância em relação aos ciclistas e só buzinar se houver mesmo neces-sidade, já que isso pode assustar o ciclista. Já o ciclista, se possível, deve evitar andar muito junto ao ônibus e uma dica é sempre se posi-cionar de uma maneira que consiga enxergar o rosto do motorista do ônibus” – explicou o instrutor do Grupo Leblon Transporte, Altair de Lima Mazur. O instrutor preparou uma série de fotos que podem ajudar motoristas de ônibus e ciclistas entenderem melhor as dificuldades um dos outros. Acompanhe.

PONTOS-CEGOS DOS ÔNIBUS São áreas que, por melhor que seja a disposição e a regulagem dos retrovisores, a visualização de motos, ciclistas e pedes-tres fica mais difícil. Estas áreas existem em qualquer automóvel, mas em veículos muito grandes, como ônibus e caminhões, elas ten-

dem a ser maiores. Acompanhe:

LATERAL DIRETA Na área entre a região onde fica o cobrador (ou até duas janelas após a porta) um ciclista, motociclista ou pedestre quase ficam ocultos. (fotos LB1 – LB2)

LATERAL DIREITA

EM CRUZAMENTOS O ciclista deve estar atento e evitar aproximação da área do encontro das folhas das portas quando se fecham e também da coluna que une a lateral e a parte dianteira do ônibus. (fotos LB3, LB4, LB5) LATERAL ESQUERDA Do lado esquerdo do ônibus, a

Saiba os pontos nos ônibus onde a visualização de ciclistas e pedestres fica mais difícil

Acidentes com bicicletas e ônibus: é possívelevitar com respeito, bom senso e informação

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visão em relação aos ciclistas é mais difícil da área entre a metade da janela do motorista (ombro do condutor) até dois metros e meio para trás. Retrovisores que não possuem o espelho “convexo” exigem mais atenção do motorista do ônibus. (fotos LB 6, LB 7, LB 8, LB 9) CUIDADO COM A CONTRAMÃO Muitos ciclistas e pedestres se ilu-dem ao pensar que andando na contramão vão ser melhor visualizados pelos motoris-tas de ônibus. Além de contrariar a lei de trânsito, há pontos como a coluna que une a dianteira e a lateral do ônibus, em ambos os lados, nos quais a visualização é mais difícil. Quanto mais próximo o ciclista es-tiver do ônibus na contramão, menos ele pode ser visto pelo motorista. (fotos LB 10, LB 11)

PEDESTRES Os motoristas de ônibus devem ter cuidado em relação aos pedestres, que na verdade, são prioridades no trânsito pela lei. Mas o pedestre também tem suas regras

no trânsito, como atravessar nas faixas e manter uma distância segura dos veículos.

LADO ESQUERDO Do lado esquerdo do ônibus, o pe-destre quase fica imperceptível também da região da metade da janela do motorista até dois metros e meio para trás. (fotos LB 12, LB 13)

LADO DIREITO O pedestre deve ter cuidado ao atravessar a rua. A coluna que une a dianteira e a lateral do ônibus também pode encobrir quem está na via. Quanto mais junto ao ôni-bus, pior é a visualização. (fotos: LB 14 e LB 15)

SEJA VISTO Ver e ser visto evita acidentes entre pedestres, ciclistas e ônibus. O ciclista e o pedestre devem manter distância segura dos veículos e vice e versa. Em geral, esta dis-tância é de 1,5 metro, mas o bom senso deve prevalecer. Quanto maior a velocidade da via, maior deve ser a distância também. (foto LB

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Todas estas fotos servem como uma forma de conscientização e informação para motoristas, ciclistas e pedestres. No entanto, deve-se levar em conta que no trânsito tudo ocorre de uma maneira muito rápida e estas imagens passam pelos retro-visores e para-brisas em questão de segun-dos. Ônibus, bicicletas e pedestres podem conviver harmoniosamente. Basta cada um pensar um pouco no próximo.

FOTO DE ABERTURA Ciclista na contramão ao lado de ônibus na Avenida Brigadeiro Luis Antônio no cruzamento com a Avenida Paulista, em São Paulo. Desrespeito à lei de trânsito e perigo.

Foto-flagrante: Adamo Bazani. Demais fotos: Grupo Leblon Trans-porte de Passageiros/ Fazenda Rio Grande-PR

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A S F O T O S D A S E M A N A

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

RAFAEL CALDASMarcopolo Torino MBB OF-1724 • Advance Catedral

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD • Planalto

ALEXANDRE PROMENZIOIrizar i6 Scania Volvo B380R • Garcia

ALEXANDRE PROMENZIOMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B380R • Eucatur

Alexandre Promenzio • http://onibusbrasil.com/promenzio/

Cristiano Pires • http://crisbusampa.blogspot.com.br/

CRISTIANO PIRESNeobus Mega BRS Volvo B290RLE• Tupi

CRISTIANO PIRESCaio Apache Vip MBB OF-1721 • Campo Belo


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LUCAS PEREIRAMarcopolo Viale BRT Volvo B340M • Territorial

THIAGO SIONECaio Apache Vip Volksbus 17 230 OD • Evanil

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THIAGO SIONEMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • City Rio

THIAGO SIONEMarcopolo Senior Midi MBB OF-1519 • V. Fortaleza


VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

A antiga linha 2340, hoje 390E:será a volta dos trólebus?

Em São Paulo, os trólebus e suas linhas fazem parte da história da cidade, econ-omizando gastos com combustíveis e elimi-nando gases poluentes lançando à atmosfera. Em toda a rede de linhas, uma que eu quero contar e que ajudou um pouco na história dos trólebus é a 2340 (Terminal Penha – Ter-minal Pq. D. Pedro II), criada em 26 de agosto de 1980 junto com a inauguração do Terminal Penha. Naquele ano, a rede de trólebus estava em constante expansão, e com isso, a produção de ônibus elétricos estava em alta. A linha em questão teoricamente sub-stituiu a antiga linha de bondes nº 6, que circu-lou entre 1901 e 1962. Na reativação da linha, em 1980, seu intervalo era entre três e quatro minutos e 35 trólebus faziam o circuito, com reserva técnica de mais 10. O então prefeito Reynaldo de Barros inaugurou a linha às 8 da manhã com a presença do público. Em 10 de agosto de 2002, parte de suas linhas de trólebus deixaram de existir, transferindo-as para ônibus a diesel, cuja maio-

ria tinha destino era a zona norte. Ainda nessa mudança, a linha 2340 foi substituída por outra alguns quilômetros mais curta, a 2350 (Termi-nal Aricanduva – Term. D. Pedro II), com o objetivo de eliminar sobreposições entre o tre-cho Term. Aricanduva – Term. Penha. A linha 2350 era operada por veícu-los ex-Eletrobus e operada pela futura empresa Expandir. Mas os trólebus não duraram muito. Foram sucateados e substituídos por ônibus a diesel em 2004. Com a mudança da linha para a “por-ta de entrada do bairro”, a linha 2350 deixou de ser atrativa, já que muitos dos passageiros tinham como destino o decorrer do bairro da Penha. Em 2008, foram criadas linhas expres-sas para o corredor Celso Garcia/Rangel Pes-tana, entre eles sua variante, a 235E, cuja letra E significa “linha expressa”. Até que em 2009 a linha foi extinta, substituída pela volta da linha 2340, porém renumerada para 390E partindo do Terminal Penha até Terminal Pq. D. Pedro II.

Agora pelo histórico dessa linha, não seria melhor voltá-lo a operar com trólebus? Sinceramente, por existirem dois terminais que passam ônibus elétricos, e por ter mais de 95% da rede elétrica, faltando pequenos rep-aros para ressuscitar os trólebus na linha, de-verá voltar do jeito que estava como antes. Agora só porque é linha concedida por uma empresa da área 3 (leste superior) e a única empresa de trólebus é da área 4 (leste inferior), sendo que há ao menos três linhas que operam na área 5 (sul) e não pode infringir operando uma linha da área 3? Para mim, o que importa é a volta do trólebus operando, independente se aquela em-presa da área 3 deixar ou não deixar. É isso. E por último, ajudem a comunidade Defesa do Trólebus no Facebook a preencher um abaixo-assinado a favor da volta dos tróle-bus da linha. O link está em https://secure.avaaz.org/po/petition/Para_SPTrans_e_SMT_de_Sao_Paulo_Colocacao_de_veiculos_trole-bus_na_linha_390E10/?tVNRieb.

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Revista InterBuss - Edição 186 - 23/03/2014