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ÔNIBUS CAI NO RIO JEQUITINHONHA E AO MENOS OITO MORREM NA HORA LEIA TAMBÉM VEM MAIS PADRONIZAÇÃO POR AÍ REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 219 9 de Novembro de 2014 Além das regiões de Campinas, Baixada Santista, São Paulo, Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, agora Sorocaba receberá a EMTU HOJE TEM A TRADICIONAL EXPOSIÇÃO VIVER, VER E REVER NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA, EM SÃO PAULO. PRESTIGIE A MEMÓRIA DO TRANSPORTE VEM MAIS PADRONIZAÇÃO POR AÍ

Revista InterBuss - Edição 219 - 09/11/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 219 - 09/11/2014

ÔNIBUS CAI NO RIOJEQUITINHONHAE AO MENOS OITOMORREM NA HORA

LEIA TAMBÉM

VEM MAISPADRONIZAÇÃO POR AÍ

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 219 9 de Novembro de 2014

Além das regiões de Campinas, Baixada Santista, São Paulo, Vale doParaíba e Litoral Norte de São Paulo, agora Sorocaba receberá a EMTU

HOJE TEM A TRADICIONAL EXPOSIÇÃO VIVER, VER E REVER NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA, EM SÃO PAULO.PRESTIGIE A MEMÓRIA DO TRANSPORTE

VEM MAISPADRONIZAÇÃO POR AÍ

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 13

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Belo Horizonteirá testar oônibus elétricochinês da BYDVeículo irá fazer testes na capitalmineira, que estava negociandoa instalação da planta daempresa por lá 09

VEM MAIS PADRONIZAÇÃO POR AÍ

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Tarifa em SãoPaulo continuarácongelada noano que vemPrefeitura não descarta umreajuste em 2015, porémnada muda por enquanto 07

Região Metropolitana de Sorocaba terá transporte gerido pela EMTU

VEM MAIS PADRONIZAÇÃO POR AÍ

Page 5: Revista InterBuss - Edição 219 - 09/11/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 13

ANO 5 • Nº 219 • DOMINGO, 9 DE NOVEMBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 12h38 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraSom alto no ônibus 26

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

VEM MAIS PADRONIZAÇÃO POR AÍ

PÔSTERMarcopolo Viale BRT 14

Volvo Bus Latin America

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniMercedes-Benz lança o OF-1724 automatizado 22

| Deu na Imprensa

Scania e Van Hoolfecham parceriapara produção deônibus urbanosPrimeiras unidades produzidasem regime de parceria já estãoem operação na cidadede Estocolmo 17

| Deu na ImprensaRumo Logísticafecha a comprada operação brasileira da ALLEmpresas já mantinham parceriaoperacional e agora, compratotal foi concretizada 16

Região Metropolitana de Sorocaba terá transporte gerido pela EMTU

VOLVO PREMIADASueca é a mais sustentável do Brasil 12

EDITORIALCombustíveis mais caros 6

VEM MAIS PADRONIZAÇÃO POR AÍ

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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REVISTAINTERBUSS Expediente

Na semana passada discutimos aqui neste mesmo espaço os problemas pe-los quais a Petrobras, a empresa estatal que mais enche de orgulho os petistas, pois a população de nada desfruta dela, problemas esses que não chegam até à grande mídia, e consequentemente não chegam à população em geral, que têm uma visão deturpada da empresa, achando que ela está indo muito bem das pernas, sendo que na verdade o que ocorre é justamente o oposto, e tivemos uma grande prova disso nessa semana que passou. O conselho de administração da Petrobras sugeriu o reajuste dos preços dos combustíveis: são 3% a mais para a gaso-lina, e 5% a mais para o diesel, isso sem contar o aumento da porcentagem do álcool anidro na mistura da gasolina, com o obje-tivo de segurar ainda mais o preço. Qual as benesses que uma em-presa que toma tais decisões traz para o povo brasileiro? Uma empresa que primei-

ramente anuncia uma autossuficiência na produção de petróleo, algo que tempos depois se esfumaça e ninguém sequer di-vulgada nada e continua a importação do combustível fóssil, dependendo de preços internacionais para basear os valores nas bombas? O combustível no país está em um preço inadmissível. Além da altíssima carga tributária, os preços são muito altos. Será que a privatização da Petrobras não facilitaria uma negociação maior entre os fornecedores, forçando o preço para baixo? No país das fantasias criado pelo senhor Lula e seu medíocre partido infanto-juvenil birrento, também conhecido como Partido dos Trabalhadores, ou simples-mente PT, criou-se no imaginário popular que a Petrobras é uma empresa altamente lucrativa, e que ela trará muitos benefícios para o nosso país, com seus lucros sendo divididos em benesses para a população, principalmente após a descoberta dos cam-

Combustíveis mais altosno país da Petrobras

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial pos de pré-sal na costa brasileira. O que

tiramos de proveito até o momento? O que acompanhamos nos noticiários são os sucessíveis prejuízos da empresa, e ainda um enorme número de denúncias de cor-rupção que minam a já baixa credibilidade de quem a administra. Não podemos nos es-quecer que a atual presidente, recentemente reeleita, já foi ministra das minas e energia e tinha acesso à caixa-preta da Petrobras. Aliás, uma curiosidade muito grande é: se a empresa é estatal, e o PT apregoa que ela é do “povo”, por que há uma “caixa preta” das finanças? Se é do povo, não deveria ser tudo mais transparente, com acesso popular a tudo que se passa lá dentro, com a divul-gação de tudo o que é negociado? Enfim, já estamos com os com-bustíveis pelo menos R$ 0,06 mais caro por litro, e isso com certeza irá pesar nos próximos reajustes das tarifas de ônibus. E adianta reclamar com a prefeitura e com as empresas prestadoras de serviços de trans-porte? Por que não há reclamações contra a Petrobras por conta dessa política porca de geração de lucros e dividendos a seus acionistas privados às custas do suor do povo brasileiro? Se for para ser assim, que se faça a privatização.

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• R7 / Diário de SP [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 02 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 09/11/14 07

Tarifa em SP segue semreajuste no ano que vem

G1Diretoria da São Paulo

Transporte afirma que nãohaverá reajuste em SãoPaulo em 2015, porém aprefeitura não descarta

DESTRUIÇÃO • Ônibus ficou completamente destruído na tragédia que chocou Borborema

Destaque

O diretor financeiro da SPTrans (São Paulo Transporte), Denilson Ferreira, afirmou aos vereadores, em audiência pública na Câmara Municipal, na quarta-feira (5), que a empresa responsável pelo transporte munic-ipal não prevê aumento da tarifa de ônibus em 2015. De acordo com Ferreira, a prefeitura está desenvolvendo uma série de tecnologias que reduzirão os custos do sistema. Essa eco-nomia poderia chegar a R$ 800 milhões e evi-tar a necessidade de reajuste. Entre as melhorias citadas está um novo modelo de licitação para o transporte, com lançamento previsto para o próximo ano, após a conclusão de uma auditoria externa. Somente com o estudo em mãos é que a pre-feitura decidirá sobre o tema. Na quinta-feira (6), o prefeito Fernando Haddad (PT) afir-mou desconhecer a afirmação de Ferreira. Mas, segundo o diretor da SPTrans, o assunto reajuste nem está em discussão na empresa. — Não está previsto nenhum tipo de aumento para 2015. O que ajudará a manter a mesma compensação tarifária [subsídio] será a modernização do sistema, com nova bilhet-agem e novos corredores. As vias exclusivas terão uma faixa para ultrapassagem, aumentando a velocid-ade dos veículos. A audiência pública deba-teu o projeto de lei orçamentária elaborado pela gestão Haddad. Na proposta, a prefeitura reserva R$ 1,4 bilhão para o pagamento de subsídio como compensação do congelamen-to da tarifa em R$ 3. O valor, no entanto, não será suficiente nem para este ano — a prefei-tura já informou que o repasse às empresas chegará a R$ 1,7 bilhão. Esse aumento de R$ 300 milhões é justificado pela implementação do bilhete único mensal e pela mudança na legislação da gratuidade para idosos, que agora é de 60 anos.

Economia - Antes da afirmação de Ferreira, integrantes da Comissão de Finan-ças e Orçamento da Câmara avaliavam ser necessário propor uma suplementação de verba destinada ao subsídio. Na conta dos vereadores, a manutenção da tarifa custaria ao menos R$ 2 bilhões em 2015. Com a pre-visão de economia feita pela SPTrans, os par-lamentares devem aprovar a proposta de R$ 1,4 bilhão para pagamento de subsídios em 2015. O vereador Paulo Fiorilo (PT) diz que ainda não se pode dizer o valor exato, mas que há margem para economia. Ele res-saltou que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes, realizada no ano passado, já sinalizava ser possível reduzir o valor da passagem em R$ 0,11, alterando a regra do valor pago pelo diesel usado nos 15 mil ônibus que rodam pela cidade. Nos con-tratos atuais, a fatia do combustível é calcu-lada segundo o preço médio praticado pelo

mercado. A sugestão é usar o mínimo.

Reajuste não está descartado Em entrevista no seu gabinete, Tatto disse para reportagem do Estado de S. Paulo: “Não dá para descartar que não vai ter e não dá para descartar que vai ter. Estamos avali-ando”. O secretário ainda disse que o debate não está acontecendo na Prefeitura. No ano passado, após as manifesta-ções, cabeceadas pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa para R$ 3,20, o prefeito Fernando Haddad (PT) revogou a decisão e manteve a passa-gem a R$ 3. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) também voltou atrás no reajuste das passagens de trem e metrô. Alckimin, perguntado sobre um pos-sível aumento das passagens do transporte de trilhos, apenas disse “Vamos deixar chegar o ano que vem”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Contra violência, motoristas fecham 29 terminais em SP

A S E M A N A R E V I S T A

PROTESTO • Terminais foram fechados em São Paulo contra morte de motorista

• G1 SP@terra. com.br

09/11/14 • REVISTAINTERBUSS08

São Paulo

Reprodução de TV

Motoristas de ônibus fecharam 29 terminais operados pela São Paulo Trans-portes (SPTrans) na manhã de quarta-feira (5) em protesto contra a violência. A manifesta-ção começou às 10h e terminou por volta das 12h30. Mesmo fora do horário de pico, o ato prejudicou cerca de um milhão de passageiros. O estopim do protesto foi a morte de um motorista que teve o corpo queimado du-rante um ataque em 18 de outubro. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), desde o início deste ano foram incendiados 119 ônibus e out-ros 795 sofreram algum tipo de vandalismo. No ano passado, foram incendiados 65 coletivos e 1216 alvos de vandalismo. Na noite anterior à manifestação, o governo do estado tentou negociar com a cat-egoria, que cobra medidas contra os ataques. Após acordo, o grupo reduziu a duração da paralisação de quatro para duas horas. A SP-Trans afirmou que vai multar as empresas pela paralisação. Não há novos protestos agenda-dos. O protesto desta quarta começou às 10h desta quarta-feira, quando as saídas dos terminais começaram a ser bloqueadas. Em algumas regiões da cidade, os coletivos con-tinuaram em circulação e os micro-ônibus op-eraram normalmente. Por volta das 12h45, to-dos os terminais já tinham sido liberados e os ônibus circulavam sem restrições. Durante o protesto, a SPTrans tentou reduzir o impacto para os passageiros autori-zando os permissionários (lotações e micro-ônibus) a estender os trajetos até as estações de trem e de Metrô. Na Zona Leste, os ônibus que chegavam ao terminal Tatuapé eram recolhi-dos, mas os micro-ônibus continuavam a circu-lar normalmente. Os terminais Jabaquara, na Zona Sul, e São Mateus, na Zona Leste, tiveram um blo-queio parcial. A circulação de ônibus munici-pais foi interrompida, mas as linhas intermu-nicipais funcionaram sem restrições, segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urba-nos de São Paulo (EMTU). Ônibus foram estacionados do lado de fora de alguns terminais e chegaram prejudi-car o tráfego nas imediações. O trânsito esteve próximo ou acima da máxima esperada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) durante a manhã desta quarta-feira.

O pico foi registrado às 10h, quando a capital registrou 97 km de congestionamento. A média para o horário está entre 66 e 88 km. O trânsito passou a ficar acima da média por volta de 9h30 e voltou a ficar dentro do esperado por volta das 11h20. O diretor de operações da São Paulo Transportes (SPTrans), Almir Chiarato, disse que vai multar as empresas que não cumprirem os horários e número de viagens previstos por causa da manifestação. Também será feito um boletim de ocorrência sobre a paralisação. “Não tenha dúvida que iremos multar. O usuário não tem culpa. Nós como gestores públicos temos que fiscalizar e intervir”, disse. Moradora do Jardim São Luís, na Zona Sul, a aposentada Maria Pereira, que tem problemas de coração, ficou desesperada ao saber da paralisação ao chegar ao terminal D.Pedro, no Centro. “Fiquei sabendo agora há pouco que não ia ter ônibus. Tentei vir correndo, mas não deu tempo, preciso tomar meu remédio”, con-tou a idosa de 64 anos. Ela foi obrigada a andar até o Metrô. Com o fechamento dos terminais, o movimento de ônibus diminuiu na Faria Lima, na Zona Oeste. “Eu estava esperando há 40 minutos e normalmente demora 15 minutos no máximo. Vou caminhando pro Metrô pra voltar pra casa, é melhor”, afirmou o publicitário Bru-no Melo. Ele aguardava o coletivo para Capão

Redondo, na Zona Sul.Já o aposentado Avelino Caetano, de 71 anos, também aguardou um ônibus para retornar para casa, no Jardim Ângela. “Está demorando mais, normalmente o ônibus passa toda hora. Se não voltarem a passar, vou ter que me virar e dar um jeito para voltar para casa”, reclamou. Passageiros reclamaram de pagar pas-sagem e não chegaram ao seu destino, como mostrou o SPTV. A SPTrans recomendou aos passageiros que se sentirem lesados entraram na Justiça contra o sindicato dos motoristas. O presidente do sindicato dos motor-istas de São Paulo, Valdevan Noventa, disse na tarde desta quarta-feira que pode “radicalizar” o movimento de paralisação caso a violência con-tra a categoria continue ocorrendo. “Se necessário for nós vamos mostrar a força que temos. Se preciso vamos radicalizar. Se os ataques continuarem essa cidade vai ficar um bom tempo sem transporte”, afirmou Valde-van. De acordo com o presidente do sindicato, as paralisações poderão durar o dia inteiro. Quanto à multa que a SPTrans promete aplicar às empresas por causa da paral-isação, ele disse que não concorda. “Não enten-do essa forma dela querer punir ou radicalizar nesse sentido porque o que estamos fazendo é para o bem de todos”, disse. “Não foram as em-presas que pararam, fomos nós os trabalhadores quem paramos”, argumentou.

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REVISTAINTERBUSS • 09/11/14 09

Belo Horizonte também vaitestar o ônibus elétrico chinês• O Tempo@terra. com.br Belo Horizonte é a próxima capi-tal brasileira a receber o teste de um ônibus elétrico chinês. De acordo com a fabricante Build Your Dream (BYD), a avaliação será em dezembro ou janeiro, com o mesmo veículo usado em Brasília nos últimos três meses. São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba também já experimentaram a tecnologia, que promete redução de 80% no gasto com com-bustível frente aos modelos convencionais. As três capitais descartaram a im-plantação da tecnologia. Os argumentos usados por elas são o custo, a autonomia e a capacidade de passageiros. O valor de mer-cado do veículo é o dobro do que custa uma das 2.951 unidades comuns da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), 90% da frota em circulação. En-quanto os ônibus convencionais têm autono-mia média diária de 700 km por dia, a do elé-trico é de 250 km. Com 12 m de comprimento (similar ao convencional), o ônibus elétrico pode transportar, em média, 80 passageiros – dez a menos do que o comum. O teste na capital virá com atraso. Isso porque o veículo que seria avaliado no mês passado se envolveu em um acidente em Brasília. “A previsão é que entre dezem-bro e janeiro a gente consiga levar o ônibus para Belo Horizonte, mais provavelmente em janeiro, por conta do conserto e de testes a serem feitos”, disse o diretor de Marketing e Relacões Governamentais da BYD, Adal-berto Maluf Filho, durante o 16º Etransport – Congresso Brasileiro sobre Mobilidade Ur-bana –, no Rio de Janeiro. Mesmo com os pontos negativos, o quesito ambiental pode favorecer os elétricos. “Além de beneficiar o meio ambiente, o ôni-bus elétrico é silencioso. Apesar da troca de tecnologia demandar estudo de viabilidade, ela é necessária para um setor que só aumenta a emissão de gases”, observa o consultor de trânsito e transporte Francisco Magalhães da Rocha. Segundo ele, o veículo não enfrentará dificuldades de locomoção em trechos mais acentuados da malha urbana. “Ônibus elétri-cos em funcionamento em Belo Horizonte nas décadas de 50 e 60 subiam a rua da Bahia e a rua do Ouro.” Para o professor Selênio Rocha Sil-va, do departamento de engenharia elétrica da

Universidade Federal de Minas Gerais, ainda não há estimativa de investimentos necessári-os para que grande volume de veículos elétri-cos sejam carregados ao mesmo tempo. “Se as rotas foram tranquilas, sem muitas paradas e muitos trechos de subida, o gasto não será grande”, analisa.

Pelo mundo Exemplos - O modelo 100% elétrico vem sendo testado, desde 2011, em diversas cidades pelo mundo, como Nova York (Es-tados Unidos), Bogotá (Colômbia), Londres (Inglaterra), Copenhagen (Dinamarca) e Oranjestad (Aruba). A BYD quer verificar o comportamento do veículo sob as mais dife-rentes condições de trânsito, terreno e tem-peratura. Adoção - O veículo foi adotado ofi-cialmente pela cidade de Senzhen, na China, que conta com frota de 2.000 ônibus. O mod-elo é o primeiro 100% elétrico produzido em massa no mundo e o único que usa baterias de fosfato de ferro, tecnologia exclusiva da BYD, considerada a mais limpa e segura.

Avaliação Sem previsão - A BHTrans confir-mou que fará o teste com o ônibus elétrico na capital mineiras, no entanto a empresa não informou a data e nem a linha em que ele será

realizado.

Conheça o veículo Como é - O ônibus elétrico tem as mesmas dimensões de um convencional, mas transporta um total de 80 passageiros – dez a menos que o comum. O motor é impulsiona-do por energia elétrica, que fica armazenada em baterias, recarregadas por meio de uma fonte de eletricidade fixa. Para os testes, são instalados capacitores para o recarregamento na garagem das empresas de ônibus. Pontos positivos - Testes realizados em outras capitais brasileiras mostram que os veículos elétricos conseguem economizar cerca de 80% do combustível na comparação com os ônibus convencionais, movidos a die-sel, além de serem silenciosos e de poluírem menos. A fabricante Build Your Dream afir-ma que não são emitidos poluentes. Pontos negativos - O veículo pode custar cerca de R$ 800 mil, o dobro do conven-cional. Há ainda a baixa autonomia: o coletivo movido a eletricidade circula por no máximo 250 km por dia, enquanto o convencional cir-cula por até 700 km diários. O espaço interno para os passageiros também é um ponto des-favorável, uma vez que o do modelo elétrico é 30% menor (parte do espaço é usado para acomodar a bateria). Ele precisa de manuten-ção especializada, o que encarece a operação.

Minas Gerais

MANUTENÇÃO • Veículo ainda vai passar por uma manutenção antes de ir para BH

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09/11/14 • REVISTAINTERBUSS10

BRT Transoeste terá biarticuladoA S E M A N A R E V I S T A

HISTÓRIA • Paulo Bellini está à frente de uma das maiores encarroçadoras do mundo

• G1 RJ@terra. com.br

Rio de Janeiro

G1

O BRT Transoeste, que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, vai receber a partir de segunda-feira (10) o novo ônibus biarticulado, com capacidade para 270 passageiros. O veículo vai operar no trecho entre as estações Mato Alto e Terminal Alvorada. Até dezembro, mais 12 veículos ar-ticulados entrarão em operação, segundo a prefeitura. Nove deles vão atender ao BRT Transoeste e três, à Transcarioca, que liga à Barra da Tijuca ao Aeroporto do Galeão na Ilha do Governador, no Subúrbio. O corredor da Transcarioca também terá o serviço semi-direto da estação Alvora-da, na Barra, até o Galeão a partir de sábado (8). Desta maneira, os ônibus farão integra-ção com a estação Vicente de Carvalho do Metrô, com os trens da Supervia em Madu-reira e terminal Fundão. Os intervalos serão de 20 minutos.

Calor forte faz carioca sofrer em ônibus sem ar condicionado• Bom Dia Brasil@terra. com.br Rio 40°C. Ou quase, e ainda nem estamos no verão. Mas para quem anda de ônibus, principalmente os que não têm ar condicionado, a estação do ano não faz muita diferença. Funcionário de um hotel, Álvaro Pereira resume o drama dos passageiros: “Está muito quente. É melhor vir na janela pegando a fresca”, conta. Não é raro ver pas-sageiros cochilando nos quentões. São víti-mas do cansaço e do calor. Nos ônibus com ar condicionado o cochilo é embalado pela temperatura de mon-tanha. A diarista Marlene Silva que o diga. “O ar condicionado dá um soninho. Calor não dá. Com ar é melhor”, conclui. A temperatura dentro do ônibus é de 23,3 graus. Perto de Marlene, dona Ida Vieira, agente de viagens, usa um xale por causa do frio. “Se toda frota fosse com ar-condicionado seria excelente, principalmente no verão”, diz. O Rio de Janeiro foi a primeira capi-tal brasileira a adotar os ônibus com ar-condi-cionado, um conforto que os passageiros de São Paulo, por exemplo, só começaram a ter

na semana passada. A capital paulista pre-cisará de nove anos para ter toda a frota re-frigerada. No Rio, hoje, só a minoria dos ônibus urbanos de linhas regulares tem ar-condicionado. Em dezembro de 2013, eram 10%. Em setembro deste ano, o número subiu para 16,5%, com a entrada em circulação dos BRTs, coletivos articulados que trafegam em corredores exclusivos. A meta estabelecida pela prefeitura até o fim do ano é chegar a 30%. As autori-dades determinaram ainda que todos os ôni-bus novos sejam entregues com ar e que até 2016 toda a frota deverá ter o equipamento. O subsecretário de concessões da prefeitura do Rio de Janeiro, Hélio Faria, ex-plica o motivo para um prazo tão longo. “O investimento é pesado e também demandaria uma capacidade grande por parte das monta-doras, que talvez não conseguissem entregar tantos veículos”, pondera. Em janeiro, o Rio Ônibus, sindicato que reúne os donos de empresas, informou que compraria 1,5 mil novos ônibus com ar-condicionado em 2014. Agora o número foi reduzido: serão 1.030. Ainda assim os empresários dizem que vão atingir a meta de

30% estipulada pela prefeitura. Até lá, a vida de quem anda nos quentões vai continuar dura, como compro-vamos ao embarcar em um deles. A começar pela diferença no termômetro: a temperatura dentro do ônibus que pegamos, que, como a maioria dos que circulam pelo Rio de Janeiro, não tem ar-condicionado era quase 36°C. E olha que o coletivo está vazio e as janelas es-tão abertas. A diarista Ana Cláudia Cordeiro de-fine a situação: “Parece um forno, mas isso é normal. Todo dia, indo e vindo, você pega ônibus sem ar. Imagina quando chegar o verão. Só piora a situação”, prevê. O segurança Jason Junior concorda: “Hoje em dia é necessidade, muita necessidade. É muito calor. A gente está sofrendo”, diz. O Rio Ônibus, sindicato das em-presas de ônibus do Rio, informou que cada ônibus novo com ar-condicionado custa, em média, RS 400 mil. É um investimento con-siderado alto pelas empresas. De acordo com a entidade, despesas não previstas e o cenário econômico dificul-taram o investimento em 1,5 mil ônibus com o equipamento, como foi divulgado no início do ano.

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REVISTAINTERBUSS • 09/11/14 11

Ônibus cai no Rio Jequitinhonha e deixa oito mortos na Bahia• Correio da Bahia@terra. com.br Um acidente com um ônibus na noite desta sexta-feira (7) na BR-101 deixou pelo menos oito mortos, segundo informa-ções da delegacia da cidade. O ônibus da em-presa Rota Transportes foi fechado por uma Kombi em uma tentativa de ultrapassagem, segundo as informações iniciais, e caiu no rio Jequitinhonha, na altura da cidade de Itapebi, no extremo sul da Bahia. O veículo ainda está submerso e equipes de resgate trabalham no local. Segundo o delegado Jansen, o ôni-bus transportava 49 pessoas. Há informação de que 20 pessoas foram socorridas para o Hospital Regional de Eunápolis, uma dessas em estado grave, e outra pessoa foi levada para o Hospital Municipal de Itapebi. Ainda não há identificação dos feridos nem dos mortos. O motorista da Kombi, Adriano Moreira de Souza, foi preso e está detido na delegacia, sob suspeita de ter causado o aci-dente. Ele passou por um exame de bafômet-ro, que deu negativo, mas pode responder por homicídio doloso ou culposo, a depender dos rumos da investigação. O acidente aconteceu durante uma tentativa de ultrapassagem em uma ponte sobre o rio. O motorista disse na delegacia que foi atrapalhado na direção por um terceiro veículo - a polícia ainda investiga se houve de fato esse outro carro no acidente.

O rio está cheio e há risco da cor-renteza acabar movendo o ônibus de lugar e atrapalhar o resgate. Estão no local Polícia Rodoviária Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Polícia Militar. O ônibus acidentado fazia a linha Ilhéus-Porto Seguro. Algumas das vítimas que estão in-ternadas no Hospital Regional de Eunápo-

lis já foram identificadas. São elas: Marina Coelho Araújo, Matheus Monteiro Piedade, Carlos Alexandre, Vera Lucia Nunes, Wal-ter Francisco de Oliveira, Jedeval Santos da Silva, Emerson Santos da Silva, Patricia Cav-alcante Silva, Ilma Angelica Lopes, Erivaldo de Jesus Almeida, Jose Roberto dos Santos, Luan Santana, Francis Marinho e Rosemeire Souza Coelho.

Bahia

TRAGÉDIA • Ônibus teria sido fechado por uma Kombi numa tentativa de ultrapassagem

Faixa exclusiva é desrespeitadaCeará

A aplicação de multas para condu-tores que trafegarem na faixa exclusiva para ônibus, na Avenida da Universidade, Benfica, começou nesta sexta-feira, 7. Mesmo assim, alguns motoristas ignoraram a fiscalização e cometeram irregularidades. Além de trafegar no espaço, eles pararam no local. A fiscalização com aplicação de multas ocorre após um mês de fiscalização educativa, quando os infratores eram apenas notificados pelo erro. Oito equipamentos monitoram as irregularidades no espaço des-tinado ao transporte coletivo. Os condutores podem trafegar pela faixa exclusiva desde que seja no quarteirão

onde pretendem convergir à direita. Caso contrário, a atitude é considerada uma in-fração leve, com multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira de habilitação. O jornal O Povo Online flagrou motorista cometendo ir-regularidades na manhã de sexta. O condutor de um caminhão de uma cervejaria parou na faixa exclusiva e desceu do veículo. Veja ao lado o momento da irregularidade. A reportagem entrou em contato com a Autarquia Municipal de Trânsito, Ser-viços Públicos e Cidadania (AMC) para saber quantas multas já haviam sido aplicadas, mas o órgão informou que os números serão divul-gados depois de um determinado tempo. Por enquanto, nenhum balanço será produzido.

• O Povo@terra. com.br

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V O L V O P R E M I A D A

VOLVO RECEBE PRÊMIO DEEMPRESA MAIS SUSTENTÁVELDO SETOR AUTOINDUSTRIAL• Da Volvo@terra. com.br A Volvo recebeu na semana passa-da, em São Paulo, o prêmio de empresa mais sustentável do setor autoindústria do Guia Exame de Sustentabilidade 2014. É a primei-ra vez que uma empresa do setor recebe este prêmio. A montadora se destacou, especial-mente, na dimensão ambiental pela gestão em eficiência energética. “É um reconhecimento importante, que evidencia os resultados alcançados com o modelo de gestão por excelência adotado pela Volvo, e que reflete diretamente na sus-tentabilidade do negócio como um todo. Este e outros prêmios que a empresa tem recebi-do são fruto de um trabalho de longo prazo pautado em nossos valores corporativos, de segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente”, afirma Carlos Morassutti, vice-presidente de RH e Assuntos Corporativos do Grupo Volvo América Latina. O executivo completa ainda que “um prêmio como este, nos traz também uma responsabilidade grande, de continuarmos inovando em todos os processos e frentes de sustentabilidade da empresa para continu-armos como uma referência em práticas de gestão econômica, social e ambiental”. Em dez anos, a Volvo reduziu em 63% do consumo de energia necessário para a produção de um veículo e em 48,5% as emissões de gás carbônico. Para atingir esse resultado foram adotadas medidas como o aproveitamento do calor gerado pelas máqui-nas de usinagem de motores para esquentar a água dos chuveiros dos vestiários, instala-ção de inversores de frequência para o des-ligamento de máquinas que não estão em uso, melhorias no sistema de iluminação, reciclagem de resíduos sólidos, entre outras. A empresa também obteve boa pontuação na dimensão social, em razão de programas voltados à mobilização da sociedade para a segurança de trânsito e ações envolvendo a comunidade do entorno da fábrica. A escolha das empresas mais sus-tentáveis para o guia Guia Exame de Sustent-abilidade tem como base uma metodologia elaborada pelo Centro de Estudos em Sus-

tentabilidade (GVces), da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Neste ano, mais de 200 companhias preencheram o questionário. A análise das empresas para a escol-ha das mais sustentáveis é focada em quatro dimensões: geral, que aborda transparência e a governança da sustentabilidade dentro da companhia e o engajamento das partes interessadas; econômica, que avalia o plane-jamento, a gestão de riscos e oportunidades, o tratamento de ativos intangíveis e o desem-penho das empresas; social, sobre políticas

e práticas de relacionamento com diferentes públicos, como funcionários, fornecedores, clientes, consumidores, sociedade e governo; e ambiental, que analisa o compromisso com a preservação ambiental, com medidas como a gestão do consumo de água e de emissão de resíduos. Este ano, a Volvo foi eleita também, pela quinta vez, a melhor para trabalhar do setor automotivo, de acordo com pesquisa realizada pela revista Você S/A, também da editora Abril.

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NOVA LINHA • À esquerda, o novo FH e sua nova cabine. Abaixo, a nova linha toda,e no rodapé o novo FMX e o novo FM

E M T U S O R O C A B A

REGIÃO METROPOLITANA DE SOROCABA TERÁ LINHASSUBURBANAS REPASSADASPARA A GERÊNCIA DA EMTU

• Adamo Bazani@terra. com.br Decreto publicado na semana pas-sada no Diário Oficial do Estado transfere o gerenciamento dos transportes intermunici-pais na região de Sorocaba, interior de São Paulo, da Artesp – Agência Reguladora dos Serviços Delegados de Transportes do Es-tado de São Paulo para a STM – Secretaria de Transportes Metropolitanos. A mudança ocorre em abril de 2015 e envolve 26 cidades que formam a região metropolitana de Sorocaba que foi criada formalmente em maio deste ano. Entre os municípios desta nova macrorregião estão

Alambari, Alumínio, Araçariguama, Ara-çoiaba da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Soro-caba, Tapiraí, Tatuí, Tietê e Votorantim. De acordo com o decreto nº 60.865, assinado na semana passada, a EMTU – Empresa Metropolitana de Trans-portes Urbanos tem seis meses para definir secções de tarifas, novos itinerários, formar equipes de fiscalização e gestão para as-sumir a responsabilidade dos serviços que

continuam sendo operados pelas empresas particulares. Além de novas possibilidades de tarifas, os passageiros da região vão ter de se acostumar com a pintura padronizada da EMTU nos ônibus, a mesma adotada na Região Metropolitana de Campinas, Região Metropolitana da Baixada Santista e Região Metropolitana de São Paulo. O sistema Orca, dos Operadores Regionais Coletivos Autônomos, com vans em deslocamentos menores e integração com linhas municipais também fazem parte dos planos.

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REVISTAINTERBUSSVOLVO BUS LATIN AMERICACURITIBA/PR • VOLVO

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• Do Site da Transpo [email protected]

Incorporação da ALL pela Rumo é aprovada

Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira, dia 05 de novem-bro, a incorporação das ações da América La-tina Logística S.A (ALL) pela Rumo Logística Operadora Multimodal S.A em uma transação já aprovada pela Agência Nacional de Trans-portes Terrestres (ANTT), após requerimento das empresas em junho deste ano. Todavia, a conclusão da incorporação ainda depende da manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Sendo assim, a Co-san, grupo que controla a empresa Rumo, terá poderes para indicar a maioria dos administra-dores da nova companhia, além de potencial para preponderar nas deliberações sociais, após a conclusão de todas as etapas da negociação. Após avaliar os aspectos legais, con-correnciais, regulatórios e logísticos de trans-porte e de mercado, a Superintendência de Marcos Regulatórios (SUREG), da ANTT, foi concluído que a transferência de controle não trará prejuízos à prestação adequada do serviço, nem à competição de mercado. A análise da operação teve foco nos usuários dos serviços prestados pela ALL, considerando os instru-mentos regulatórios vigentes. A Agência informou que também escutou os usuários das ferrovias da ALL que atuam no mercado de produção e comercializa-ção de açúcar, produção e distribuição de com-bustíveis, logística de distribuição de granéis vegetais sólidos, bem como também ouviu as-

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

sociações de empresas e de sobre os potenciais efeitos decorrentes do ato de concentração. Após a aprovação em todas as esferas administrativas, a Rumo aumentará o seu capital social de R$ 4.351.743.781,83 (quatro bilhões, trezentos e cinquenta e um milhões, setecen-tos e quarenta e três mil, setecentos e oitenta e um reais e oitenta e três centavos) para R$ 5.451.490.166,79 (cinco bilhões, quatrocentos e cinquenta e um milhões, quatrocentos e noventa mil, cento e sessenta e seis reais e setenta e nove centavos).

NOVA COMPOSIÇÃO • Como ficou a ALLapós a incorporação da Rumo, empresa delogística de um grupo de investidores

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Scania e Van Hool fechamparceria para ônibus urbano Uma parceria entre as empresas Scania e Van Hool (fabricante de ônibus da Bélgica), na Europa, deu origem ao projeto de um ônibus articulado propulsionado a gás para aplicação em sistemas BRT. Com tanques que somam 1.470 litros de com-bustível sustentável, esse ônibus propor-ciona uma operação até 90% menos polu-ente na comparação com o desempenho do diesel. Trata-se do modelo Exqui.City, eq-uipado com motor Euro VI de 320 cv e 1.500 Nm de torque e que pode ser abastecido com biogás ou GNV, proporcionando uma opera-ção com baixo impacto ambiental. O trem de força também inclui a transmissão ZF Ecolife de seis marchas. De acordo com suas pesquisas, a montadora sueca identificou que o mercado de ônibus está “pavimentando” o caminho

TranspoOnline

para a sustentabilidade, com ganhos imedia-tos para o transporte de passageiros e para a sociedade. A percepção das vantagens é imediata para os usuários do transporte, bem

como para os empresários do setor. Com o avanço das tecnologias, o custo de aquisição se torna mais competitivo e vantajoso ao op-erador.

• Do Site da Transpo [email protected]

Mercedes-Benz emplacou até outubro 10439 ônibus no Brasil De janeiro a outubro deste ano, a Mercedes-Benz emplacou 10.439 ônibus no segmento acima de oito toneladas, rendendo-lhe uma participação de 48% deste mercado. Considerando apenas os meses de setembro e outubro, a montadora negociou 1.287 ônibus para renovação de frota, sendo 565 chassis para empresas de São Paulo (SP), 472 ônibus para Vitória (ES) e 250 unidades para Salva-dor (BA). “A Empresa foi a marca que teve o maior número de ônibus emplacados no mês de outubro, 1.521 unidades. Com esse resulta-do, a liderança histórica da Mercedes-Benz se mantém nesse segmento com a participação de quase 55% do volume de emplacamentos, atingido mês passado no mercado brasileiro, considerando o segmento acima de oito tone-ladas”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do

TranspoOnline

Brasil.”. No segmento urbano, de janeiro a outubro, a participação de mercado da MB é de cerca de 68%. “Também nos mantemos à frente no segmento rodoviário, com cerca de 48% de market share. Alcançamos, também, mais de 42% de participação no segmento de transporte escolar de 15 toneladas”, destaca o

executivo. Para Barbosa, o forte investimento em projetos BRT pelo Brasil determinou um importante desenvolvimento neste mercado. “Eu destaco o sucesso nas vendas de ônibus para sistemas BRT no Brasil, especialmente dos superarticulados O 500, que já acumulam mais de 500 unidades comercializadas desde seu lançamento em 2012”, finaliza.

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D E U N A I M P R E N S A

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• Do Site da Transpo [email protected]

Fortaleza recebe sete novos articulados MBB O-500 MA

A cidade de Fortaleza (CE) recebeu sete novos ônibus com chassis Mercedes-Benz, do modelo articulado O 500 MA de piso alto, para operação no corredor exclu-sivo Antônio Bezerra/Centro. A negociação ocorreu entre a concessionária Ceará Diesel e empresários locais e incluiu, também, trein-amento de operação e oficina para equipes das empresas operadoras.

TranspoOnline

Divulgação

“A capital cearense segue assim a escolha de outras grandes regiões metropoli-tanas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, que juntaram ar-ticulados e superarticulados da nossa marca a seus sistemas de transporte, tanto aqueles de corredores exclusivos, quanto de BRTs”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Market-ing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. Os ônibus possuem capacidade para

100 passageiros e são equipados com portas altas à esquerda, para acesso junto ao canteiro central no corredor Antônio Bezerra/Centro, ar condicionado, suspensão pneumática e câmbio automático. “A robustez e a resistên-cia dos nossos chassis asseguram um alto índice de disponibilidade na severa opera-ção do transporte urbano. Ou seja, os ônibus Mercedes-Benz garantem mais produtividade e rentabilidade para os clientes”, finaliza Bar-bosa.

Presidente da BYD discursa noEncontro Climático da ONU

TranspoOnline

• Do Site da Transpo [email protected] O Encontro Climático 2014 das Na-ções Unidas (ONU) reuniu importantes lider-anças globais para discutir propostas ligadas ao tema, como o ator e ativista Leonardo Di-Caprio e os políticos Dilma Rousseff, Barack Obama, Al Gore e Xi Jinping. Único repre-sentante de veículos elétricos no programa da ONU, o chinês Wang Chuanfu, fundador e presidente da BYD, apontou a importância de transformar as frotas de transporte público com os veículos elétricos. Entre os objetivos do programa, 30% de todos os veículos urbanos devem ter propulsão elétrica até 2.030. A meta é ousada e, mais do que boa vontade, a indústria do setor precisa desenvolver sua capacidade de projetar e produzir esse tipo de tecnologia. “Vamos dimensionar o nosso negócio, bem como continuar a conduzir pesquisa e desen-volvimento das ciências da bateria, fazendo com que os veículos puramente elétricos sejam mais competitivos para o mercado”, promete Chuanfu. Recentemente, a BYD anunciou a abertura de sua primeira fábrica de células de baterias fora da China. A nova unidade fab-

ril será instalada junto com a nova planta de chassis de ônibus em Campinas (SP), no Bra-sil, durante o primeiro semestre de 2015. “Acr-editamos no potencial do mercado Brasileiro. Vamos transferir a tecnologia para fabricar células de baterias no Brasil, além de investir

na fabricação de chassis de ônibus urbanos e painéis solares. Posteriormente, iniciaremos a produção de caminhões, empilhadeiras e automóveis no Brasil”, confirma o executivo chinês. Somente o Brasil, a China e os Estados Unidos terão essas tecnologias de ponta.

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Divulgação Volvo

A realidade brasileira exige uma re-flexão profunda no que diz respeito à cadeia de transportes do país. A área de logística, por exemplo, precisa de uma melhor adequação em torno dos déficits e das novas demandas, cujas reformas seriam possíveis se o pensam-ento fosse embasado em soluções estratégi-cas, a fim de ampliar a infraestrutura e garan-tir o avanço desse mercado. Pensando em uma proposta que en-globasse o real cenário do país, a Confedera-ção Nacional dos Transportes (CNT) apresen-tou recentemente o Plano CNT de Transporte e Logística. Esse documento prevê, além do investimento aproximado de R$ 1 trilhão para a modernização dos transportes no país, mais de dois mil projetos prioritários que visam amparar a infraestrutura, em nível nacional. Vale mencionar que esse arquivo traz à tona uma significativa redução do in-vestimento público em infraestrutura de transporte nas últimas décadas, de 1,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 1970 para 0,3% em 2013. No último ano, dos R$ 19,1 bilhões aprovados para serem investidos na infraestrutura de transporte, apenas R$ 13,5 bilhões foram efetivamente pagos. Todavia, a questão não incide ape-nas sobre os recursos aplicados, mas também envolve a garantia da qualidade da infraestru-tura implantada, tanto por investimento pú-blico quanto privado. Sob uma perspectiva geral, um dos pontos críticos do setor é justamente a falta de planejamento para uma gestão eficiente dos recursos, serviços e execução de obras des-tinadas à melhoria do sistema de transporte brasileiro. Além disso, é válido repensar so-bre algumas medidas que poderiam reduzir a burocracia no segmento, o que aprimoraria os custos e aumentaria a produtividade. O Fórum Econômico Mundial ela-borou um ranking que avaliou a qualidade da infraestrutura do transporte em 144 países do mundo. Referente ao Brasil, os dados são alarmantes: as ferrovias ocupam a 95ª posição, enquanto o transporte aéreo está em 113º lugar. Sobre os portos e rodovias, há um empate e ambos estão no 122º lugar. Considerando que o Brasil uti-liza, fundamentalmente, as rodovias para o

• Do Site da Transpo Online/PorEdésio de Campos Horbylon [email protected]

Artigo: A necessidade daestratégia logística

TranspoOnline

transporte de cargas, o que abrange cerca de 60% do total dos custos logísticos, torna-se primordial uma avaliação detalhada dos volumes a serem transportados. Para isso, a cadeia logística se coloca como base para a análise, uma vez que essa avaliação per-mite gerenciar os modais, o percurso do transporte e até mesmo as limitações dos fornecedores ou necessidades específicas de cada cliente. A infraestrutura do transporte no Brasil é uma questão que ganha ainda mais visibilidade e importância de reflexão nesta etapa final do processo eleitoral. Cabe, por-tanto, principalmente aos gestores do trade,

governo e instituições, repensarem as falhas, definirem melhor as soluções e organizarem as estratégias e prioridades, com o objetivo único de aperfeiçoar toda a cadeia nacional de transporte e logística.

*Edésio de Campos Horbylon Neto é dire-tor superintendente da 3T Systems, do Grupo José Alves. Graduado em Direito pela Fac-uldade Anhanguera de Ciências Humanas, possui especialização MBA em Estratégias de Gestão em Marketing pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. O executivo acu-mula passagem na Autotrac, Texaco do Brasil e Xerox do Brasil.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Especial Transbrasiliana

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

ANDREY MAYRINKMarcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD - UTILPublicada no perfil pessoal do autor

Nesta semana houve o especial da Transbrasiliana no grupo OCD Holding no Facebook, e escolhemos essas três fotos: a primeira é de João Silva, a segunda é do acervo de Carlos Eduardo e a terceira é de Sérgio Canuto. Belas fotos!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Fetransrio 2014, no Riocentro

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Na semana passada, absolutamente oassunto mais comentado nas redessociais foi a realização de mais umaedição da Fetransrio, feira nacionaldo transporte, no Rio de Janeiro. Oevento, que acontece a cada dois anos,atraiu muitos colecionadores e admiradoresde várias partes do país, que estiveram no Riocentro para prestigiar todos osexpositores. Muitas fotos e comentáriosacerca do que estava por lá foramfeitos nas redes sociais e nos sitesespecializados.

2º • Viver, Ver e Rever,em São PauloA mais nova edição da VVR, tradicionalexposição de ônibus e caminhõesnovos e antigos, realizada pelo PrimeiroClube do Ônibus Antigo, presidido porKaio Castro, também deu o que falar.O evento teve início ontem e continuahoje durante todo o dia. Quem quiservisitar, poderá ir até o Memorial daAmérica Latina, ao lado da Barra Funda.

Nesta semana houve o especial da Transbrasiliana no grupo OCD Holding no Facebook, e escolhemos essas três fotos: a primeira é de João Silva, a segunda é do acervo de Carlos Eduardo e a terceira é de Sérgio Canuto. Belas fotos!

Foto da GaleraRELEMBRANDO: ENCONTRO DEBUSÓLOGOS NA GARAGEM DA LEBLON TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, EM MAUÁ/SP

Antes do seu fechamento em Mauá, a empresa Leblon Transporte dePassageiros realizou encontro de colecionadores e admiradores em suagaragem. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer a empresa.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Os passageiros que dependem de ônibus intermunicipais no ABC Paulista ai-nda devem ficar mais um tempo convivendo com veículos velhos, sem acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, que que-bram constantemente e com empresas do pa-drão de serviços da EAOSA - Empresa Auto Ônibus Santo André e Viação Ribeirão Pires, consideradas as piores do Estado de São Pau-lo, de acordo com o ranking do IQT – Índice de Qualidade da EMTU – Empresa Metro-politana de Transportes Urbanos. Novamente a licitação da Área 5 da EMTU foi adiada. As propostas deveriam ser recebidas no dia 11 de novembro de 2014 no auditório da EMTU, em São Bernardo do Campo. Não há uma nova data para a concorrência. A licitação foi impugnada a pedido do empresário Baltazar José de Souza, dono da EAOSA, Viação Ribeirão Pires, Viação São Camilo e EUSA – Empresa Urbana Santo André. O Grupo BJS, de Baltazar, está em recuperação judicial e alega que a concorrên-cia prejudicaria o processo. O adiamento da concorrência foi publicado no Diário Oficial do Estado, que pode ser conferido neste link: BALTAZAR NÃO É OÚNICO RESPONSÁVEL Desde 2006, a EMTU tenta sem nenhum sucesso licitar as linhas intermunici-pais que ligam Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e a Capital Paulista. Já são cinco tentativas em vão. Apesar de os recentes adiamentos serem pedidos do grupo de Baltazar José de Sousa, considerado um dos maiores de-vedores individuais da União, os entraves à licitação da área 5 não podem ser atribuídos apenas ao empresário do Grupo dos Minei-ros. Todos os empresários de ônibus da região, pela AETC/ABC – Associação das Empresas de Transporte Coletivo do ABC, desde 2006 se colocaram contra a licitação. Na alegação dos empresários, as companhias de ônibus do ABC não podem seguir às mesmas exigências das outras quatro áreas que foram licitadas em 2006, porque os custos de operação na região são maiores, com os salários dos motoristas e co-

Concorrência que poderia trazer melhorias para a população do ABCfoi impugnada a pedido de Baltazar e não tem data para ser realizada

Licitação da Área 5da EMTU adiada de novo

bradores estando entre os maiores da catego-ria do País. Alegam também que as vias da região degradam os veículos. No entanto, a reportagem constatou nas outras áreas, ruas e avenidas em igual ou pior estado, mas com ônibus de melhor qualidade. Os empresários também dizem que a licitação não levava em consideração os im-pactos do monotrilho entre São Bernardo do Campo e do Expresso ABC, linha rápida de trens da CPTM, paralela à linha 10 Turquesa (Rio Grande da Serra – Brás). Ocorre que estes contratos, se fos-sem assinados em 2006, venceriam em 2016, ano no qual nem o monotrilho e muito menos o Expresso ABC estariam em pleno funciona-mento. Fontes ligas às próprias empresas são categóricas. A preocupação dos em-presários não é nem a questão da renovação da frota, mas a possível divisão do sistema em consórcios e um novo modelo de gestão e operação. O ABC Paulista é loteado em pou-cas famílias com eventualmente empresários menores operando algumas linhas. A quebra deste loteamento, dizem as fontes, tiraria dos empresários uma zona de conforto e complacência entre eles e alguns integrantes do segundo escalão da EMTU. Como se explica ônibus da EAOSA e Ribeirão Pires, travando o trânsito das cidades do ABC porque quebram constan-temente, soltando fumaça preta e até colo-cando em risco a segurança de passageiros, pedestres e motoristas, circulando normal-mente enquanto empresas com serviços melhores são sumariamente expulsas de sistemas municipais, como ocorreu com a Leblon em Mauá? Será que a EMTU não tem autori-dade de intervir nas empresas com os piores serviços, independentemente de realizar ou não uma nova licitação? É, no mínimo, para questionar, desconfiar e lamentar. Mesmo sendo por intermédio de Baltazar, a impugnação caiu como uma luva para todos os empresários do ABC Paulista que sempre foram contra a licitação. Se a concorrência para um contrato de dois anos, já que outra licitação deve ser realizada em 2016 junto com as outras quatro áreas, não atrairia empresários novos de out-ras regiões, quanto mais um contratozinho de

um ano se (veja bem – se) a licitação sair em 2015. Além disso, Baltazar José de Sousa, Ronan Maria Pinto (o mesmo dono do jornal Diário do Grande ABC) e outros se beneficia-ram – e muito - com o caso Leblon. O descredenciamento que o prefeito de Mauá, Donisete Braga, e o ex-secretário de mobilidade urbana, o candidato der-rotado a deputado estadual, Paulo Eugênio, impuseram à Leblon e à Viação Cidade de Mauá, de Baltazar, deixou bem claro que o empresário que é de fora da região mas que não faz parte ou não tem nenhuma relação com o grupo dos mineiros vai sofrer prob-lemas. A Viação Cidade de Mauá foi des-credenciada e, depois de onze meses, ainda opera algumas linhas. Donisete Braga tirou de uma vez só a Leblon. Suzantur, a operadora municipal de Mauá, não é de Baltazar, mas ocupa sua garagem no Jardim Zaíra 4, usa ônibus que foram da Estrela de Mauá, empresa fundada por Baltazar, e teve como representantes ex-diretores da Estrela de Mauá, como David Barione Neto. Isso desestimula outros investidores. Foi o mesmo que ocorreu com o Grupo Júlio Simões em 2008 na licitação de Santo André que, apesar de oferecer um re-passe maior – de 2% - aos cofres públicos, foi retirado da concorrência. O Grupo Júlio Simões disputava com o Consórcio União Santo André, liderado pelo empresário de ônibus e dono de jornal, Ronan Maria Pinto, e integrado também por Baltazar José de Sou-sa. Enquanto Júlio Simões ofereceu repasse de 2%, o vencedor União Santo André ofer-eceu apenas 0,5% Os motivos para a derrota do Grupo Júlio Simões foram explicados pela gestão de Santo André, à época, mas nem todos vi-ram a uma lógica neles. Assim como nem a procuradora do município de Mauá, Thaís de Almeida Miana, se mostrou favorável à reti-rada da Leblon que pertence à família Isaak, que não tem nenhuma relação com o grupo dos empresários do ABC e nem com bancos que financiam ônibus e para os quais estes empresários devem muito dinheiro, como o Caruana. Mas uma vez, o ABC Paulista segue na contramão da mobilidade eficiente e de uma gestão pública que deveria governar para o povo.

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A Mercedes-Benz lançou na décima edição da Fetransrio, feira de veículos de transporte coletivo, a versão do ônibus de motor dianteiro OF 1724 com câmbio autom-atizado. A investida é para fazer frente ao principal concorrente da categoria, o 17-230 V-Tronic, da MAN Volkswagen, que também possui câmbio automatizado e tem conquis-tado uma fatia cada vez maior do mercado. O OF 1724 automatizado, de acordo com a Mercedes-Benz, pode ser usado para aplicações em linhas urbanas, linhas intermu-nicipais e para fretamento continuou ou de curta ou média distâncias. A caixa de mudanças do modelo é a G 85, de seis marchas. Chamada pela Mer-cedes-Benz de “SmartShift”, é baseada numa caixa de marchas convencional, mas que pos-sui um sistema inteligente de trocas, que se-leciona o melhor momento para o engate de determinada marcha, dependendo da situação de operação. A Mercedes-Benz garante que a

Caixa tem seis marchas e, segundo a montadora, oferece mais confortoao motorista e passageiros, além de reduzir consumo de diesel

Mercedes-Benz lança OF 1724com câmbio automatizado

opção automatizada oferece maior conforto e segurança para os passageiros e motorista, menor desgaste de peças, barateando a ma-nutenção, e também reduz o consumo de die-sel, já que o motor trabalha sempre na rotação correta. Em nota, a fabricante informa que o motorista pode optar pela troca manual, mes-mo com a opção automatizada: “Com o “SmartShift”, o motor-ista pode escolher a troca das marchas entre modo manual ou automático, tendo no pai-nel de instrumentos a indicação da marcha utilizada. O modo automático garante que a marcha correta será engrenada e sempre re-aliza a troca, se necessário. No modo manual, a unidade previne o condutor sobre a even-tual escolha da marcha incorreta. O chassi OF 1724 segue oferecendo ao cliente a opção do câmbio manual G-85 de 6 marchas, ficando a seu critério a escolha da versão que melhor atenda suas necessidades operacionais. Esse chassi vem equipado com motor Mercedes-Benz OM 926 LA de 6 cilindros e 7,2 litros.

Oferece potência de 238 cv a 2.200 rpm, com torque de 850 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm. Este motor se caracteriza pelo elevado torque já em baixas rotações e por respostas rápidas, tanto nas arrancadas, como nas retomadas de aceleração. Com 17 toneladas de PBT, o OF 1724 é ideal para trechos que exigem maio-res velocidades médias. Ele foi desenvolvido para carroçarias de até 13,2 metros de com-primento. Entre seus itens de série incluem-se ainda freio motor, exclusivo Top Brake, freio ABS, coluna de direção regulável e polia adi-cional no motor para ar condicionado.” O modelo OF 1724 conta também com uma versão que apresenta suspensão pneumática: “Na dianteira do veículo, a suspen-são pneumática conta com duas bolsas de ar, amortecedores telescópicos de dupla ação e barras tensoras. Na traseira, são quatro bolsas de ar, amortecedores telescópicos de dupla ação e barras tensoras transversais e longitu-dinais.” – complementa a Mercedes-Benz na nota.

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RAYLLANDER ALMEIDAIrizar Century MBB O-400RSD • Transpiauí

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Guanabara

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD• Real Expresso

JOÃO VICTORBusscar Jum Buss 360 Scania K124IB • Gontijo

JOÃO VICTORBusscar Jum Buss 360 Scania K310 • Progresso

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FLÁVIO OLIVEIRANeobus Mega Plus Volksbus 17 230 OD E5 • Tinguá

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JOÃO VICTORComil Svelto Volvo B270F • L.D.L.

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O tio e seu rádio

Deixamos Curitiba no ônibus das 13h. Linha Curitiba-São Paulo em um ôni-bus da Viação Itapemirim. O ônibus saiu um pouco atrasado. Logo atrás, saia o das 13h15. Pensava eu que um horário era direto e o outro era via Rodoanel. Mas não. O das 13h também era via Rodoanel. O curioso é que o horário seguinte, da Viação Cometa, também tem uma seguidinha: 14h e 14h15. Enfim... Eu entrei, ajeitei minha mala e minha mochila no porta pacotes e sentei em minha poltrona. Como demorou a chegar alguém, achei que não viajaria ninguém ao meu lado. Mas, por último, entrou um policial. Ele se acomodou no assento ao meu lado e, sem cerimônia, reclinou o seu banco e descansou... E começa a viagem... Ela prometia ser tranquila. Uns conversando com o com-panheiro da poltrona ao lado. Outros ouvin-do música. E outros pensando na vida... E, como eu, admirando a paisagem e pensando na vida... Até que... Um celular... Eis que um senhorzinho no banco da frente liga o mp3 de seu celular. As músicas? Pra quem pensou em funk, negativo. Era sertanejo... baião... forró... Enfim, um gosto melhor... Mas parecia que eu teria de aguentar isso por seis horas. Isso seria dureza...

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Começava uma música... Ouvia na boa, conversando com um senhor ao lado dele. Terminava a música, ele selecionava a outra. “Não, não gostei”, deveria pensar ele, que mudava de música. E mudava de novo. E de novo. Ouvia. Mudava. E mudava de novo. De novo. E de novo. Haja paciência. E ninguém reclamava. Mas vi que alguns passageiros que, como eu, gostavam de estarem sendo obriga-dos a acompanhar o gosto e as mudanças de gosto musical do tiozinho. Mas ninguém abria a boca. Vi uma moça ao banheiro com seus fones de ouvido. Pessoas que respeitavam a coletividade. Diferente daquele senhor que, além de mal educado, era indeciso. Com uns 40min de viagem, pedi li-cença ao policial e fui ao banheiro, indignado. Mas, na volta, resolvi ir até o senhorzinho e pedir que, ao menos, ele abaixasse o volume do seu celular. Cheguei a ele e pedi: - O senhor poderia, pelo menos, abaixar o volume... Eu nem terminei de falar e ele já me cortou. - Não. Não vou desligar. Se quiser, reclame com o motorista. Fiquei mais indignado ainda. Mas, não tinha jeito. Resolvi ir até o motorista...

Parecia coisa de criança mas, convenhamos, era melhor do que ser obrigado a acompanhar essa música por sete horas. Quando toquei na maçaneta, ouço: - Espere! Era o policial. Ele resolveu ir até o senhor e explicou: - Senhor, há uma lei que proíbe... O senhor nem o deixou terminar e disse: - Pode deixar, pro senhor, eu desligo. E ele desligou mesmo... Sem mais, voltamos aos nossos lugar-es. Após sentarmos, o policial se justificou: - Como ninguém reclamou, eu não fui até ele. - Eu entendo. Obrigado. Mas fiquei indignado. Um monte de gente com seus fones e só ele com sua música alta... – respondi. E uma moça do banco ao lado, com-pleta, rindo: - E nem é funk... É complicado viver em um país onde as pessoas tratam o público como se fosse o privado. E é o desrespeito cotidiano a coisas pequenas como essa que faz com que as mu-danças que devem ocorrer em nosso país se-jam tão difíceis de acontecer.

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