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SALVADOR RECEBE PARTE DA NOVA FROTA DE ÔNIBUS. JÁ SÃO 170 CARROS LEIA TAMBÉM 18% DA FROTA DA CARRIS ESTÁ SEM PEÇAS REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 224 14 de Dezembro de 2014 Parte da frota da companhia de transportes mais antiga do país está parada na garagem por falta de peças de reposição PRÊMIO INTERBUSS 2014 AJUDE A ESCOLHER A MELHOR EMPRESA DE ÔNIBUS DO ANO! www.portalinterbuss.com.br/premio2014 ACESSE E VOTE! (De 07/12 - 20h à 16/12 - 23h59) NA PRÓXIMA SEMANA, A ÚLTIMA EDIÇÃO DO ANO. NÃO PERCAM A RETROSPECTIVA! 18% DA FROTA DA CARRIS ESTÁ SEM PEÇAS

Revista InterBuss - Edição 224 - 14/12/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 224 - 14/12/2014

SALVADOR RECEBEPARTE DA NOVAFROTA DE ÔNIBUS.JÁ SÃO 170 CARROS

LEIA TAMBÉM

18% DA FROTA DACARRIS ESTÁ SEM PEÇAS

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 224 14 de Dezembro de 2014

Parte da frota da companhia de transportes mais antigado país está parada na garagem por falta de peças de reposição

PRÊMIO INTERBUSS 2014AJUDE A ESCOLHER A MELHOR EMPRESA DE ÔNIBUS DO ANO!

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

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Página 09

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Nova paralisaçãono transporte deBrasília por faltade pagamentoAlém disso, os ônibusarticulados da região estãoparados pois motoristasnão recebem adicional 11

FROTA DA CARRIS FICA PARADAPOR FALTA DE PEÇAS

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Salvador járecebeu partede sua nova frotade ônibusCidade deverá receber cerca de700 novos ônibus naspróximas semanas 08

Cerca de 18% dosônibus da empresa seguem na garagem

FROTA DA CARRIS FICA PARADAPOR FALTA DE PEÇAS

Page 5: Revista InterBuss - Edição 224 - 14/12/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 09

ANO 5 • Nº 224 • DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 15h19 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraBRT Transcarioca 26

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

FROTA DA CARRIS FICA PARADAPOR FALTA DE PEÇAS

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Chailander Borges

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniVolvo e MAN começam a demitir 22| Deu na Imprensa

Denatranapresenta novosmodelos deplacas veicularesNovo sistema de placas agoracontempla toda o Mercosul, queseguirá um mesmo padrãoalfanumérico 19

| Deu na ImprensaANTT e PolíciaFederal intensificafiscalização declandestinosÔnibus clandestinos sãoapreendidos nas rodoviasde todo o país 16

Cerca de 18% dosônibus da empresa seguem na garagem

PRÊMIO DESIGN AWARDSViale BRT é vencedora 12

EDITORIALOs resultados da auditoria em SP 6

PESQUISA FGVMais pessoas querem andar de ônibus 13

FROTA DA CARRIS FICA PARADAPOR FALTA DE PEÇAS

Page 6: Revista InterBuss - Edição 224 - 14/12/2014

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

A prefeitura de São Paulo prepara uma das maiores, se não a maior, licitação de transporte público da história do país. Estão previstos convites para participação de em-presas internacionais de ônibus, algo inédito no Brasil até o momento. Apesar dessa inten-ção, fica o sentimento de que haverão poucas mudanças no atual sistema em vigor. Hoje, o transporte paulistano por ônibus está nas mãos de praticamente apenas três empresári-os, que detém, ao lado de outro pequeno grupo, todas as milhares de linhas da maior cidade do país. Desde o final da CMTC, na primeira metade dos anos 90, esses mesmos empresáros estão na cidade. Na época da pre-feita Marta Suplicy, no início da década pas-sada, alguns empresários foram expulsos da cidade, ficando os atuais. Qual empresário pensa em perder os investimentos milionários realizados há anos, com a compra de veícu-los de motor traseiro, que são mais caros, a compra de veículos biarticulados, de superar-ticulados e agora mais recentemente, ônibus equipados com ar condicionado? O jogo de interesses e o lobby será

bastante grande e ninguém quer sair perden-do, porém alguma coisa tem que mudar. Não é possível que a prefeitura paulistana continue pagando por viagens que não são realizadas, conforme apontou a auditoria realizada pela Ernest & Young e apresentada na semana passada. Entre outros problemas, estão a má condução do sistema, a idade média da frota, os atrasos e as superlotações. Cerca de 10% das viagens programadas não são realizadas e mesmo assim há subsídio à essas viagens-fantasma. Outro problema detectado é a má distribuição das linhas. A cidade de São Paulo não tem poucos ônibus, pelo contrário, tem veículos suficientes par atender à demanda de toda a cidade, porém são mal distribuídos. Há linhas com veículos demais, e outras com veículos de menos. Esse sistema Interligado, implantado pela prefeitura petista do clã Su-plicy, não chegou a ser concluído e o sistema ficou com a impressão de mal acabado. Algu-mas linhas e outras interligações são extrema-mente necessárias, porém não há nada que re-solva esse problema de sobreposição. É mais interessante a cidade dispor de menos linhas

Os resultados da auditoria em SP e o que fazer agora

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial e mais carros nelas, fazendo trechos troncal-

izados, alimentados na hora de pico por out-ras linhas diretas, evitando a superlotação da hora de pico. Outra informação importante que saiu da entrevista coletiva concedida na se-mana passada pelo secretário de transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, é a possibilidade do encerramento das atividades das coopera-tivas de transporte público, que ainda pos-suem um grande número de veículos nas ruas e são operados de qualquer jeito. Quem tem o desprazer de ser atendido pelas linhas opera-das por cooperativas sente na pele a pior for-ma de operação de um sistema de transporte coletivo. Os veículos, pequenos, andam em altíssima velocidade, colocando em risco to-dos os passageiros, tanto dentro quanto fora do veículo. Eles insistem em não cumprir horário e apenas concorrer com os ônibus, colocando seus carros na frente, saindo em disparada em busca de passageiros, que querem chegar mais cedo em casa e acabam se submetendo a esses péssimos serviços, sem contar a ligação com o crime organizado com o objetivo de lavar din-heiro. Se a prefeitura tiver peito para por fim à essa bandalheira, assim como a Marta Suplicy colocou empresários ruins para fora da cidade, será uma ação que merece muito louvor e as palmas dos paulistanos. Todos têm direito ao transporte de qualidade, sempre, é um dever do Estado.

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• G1 Bahia [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 7 A 13 DE DEZEMBRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 14/12/14 07

Salvador já recebeu 170 dos 700 ônibus zero quilômetro

G1Capital baiana, que fez um

processo licitatório há poucotempo, fará troca gradativade sua frota e parte dela jáchegou à cidade

NOVOS • Ônibus novos já estão chegando e estão com novo layout de pintura

Destaque

Após assinatura do contrato de con-cessão para operação do Sistema de Transporte Coletivo de Salvador (STCO) no mês de outu-bro, a prefeitura anunciou na sexta-feira (12) que 170 ônibus novos já estão em Salvador e o res-tante chegará à cidade aos poucos. Eles vão pas-sar por um cadastramento na Transalvador, antes de ser incorporados progressivamente à frota até o final de janeiro de 2015. Atualmente, a frota da cidade é de cerca de 2,5 mil ônibus. A prefeitura ainda anunciou que 700 veículos serão substituídos no próximo ano, os demais sairão das ruas progressivamente, começando pelos mais antigos até os mais novos. Os novos ônibus terão entrada dos pas-sageiros pela parte da frente, pois atualmente a entrada é pela traseira do veículo, e também, adaptados para atender pessoas com deficiência. De acordo com a Secretaria Municipal Urban-ismo e Transporte (Semut), os demais ônibus que circulam pela capital baiana serão adaptados gradativamente e terão 100% de acesso frontal no prazo de um ano. Ainda partir de 2015, as tarifas terão reajustes - o valor atual da tarifa é de R$ 2,80. A partir de então, os preços devem ser reajustados por ano, por meio de variação indicada pelo Ín-dice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As empresas integradas aos consórcios devem atuar nas regiões do subúrbio, ‘miolo’ (centro) e orla da capital. De acordo com a pre-feitura, o consórcio Plataforma, que irá atuar na região do subúrbio, é formado pelas empresas Praia Grande, Axé, Boa Viagem e Joevanza. Os ônibus desse consórcio terão a cor amarela. O consórcio Ótima, com veículos de cor verde, que vai explorar o ‘miolo’ da cidade, é composto pelas empresas São Cristóvão, Expres-so Vitória, Modelo, RD, Transporte Sol, Triunfo, União e Unibus Bahiax. Já o consórcio Salvador Norte, que deve gerir a orla da capital e terá a cor azul, é composto pela empresas BTU, ODM, Verde Mar e Viação Rio Verde.

Para explorar a região do subúrbio, o consórcio Plataforma ofereceu o valor de outorga de R$ 35.480 milhões, Ótima ofereceu o valor de R$ 86.377 milhões, e o Salvador Norte ofereceu o valor de R$ 57.899 milhões, totalizando quase R$ 180 milhões. A prefeitura também já anun-ciou que o novo sistema vai funcionar integrado com as linhas do metrô. O aviso de licitação para a abertura de concorrência pública no setor foi publicado no dia 3 de abril deste ano. Conforme edital, o prazo do contrato de concessão para as empresas inter-essadas em atuar no STCO, que antes durava 35 anos, foi reduzido para 25. Se houver descum-

primento das regras do contrato, a prefeitura pode retomar o serviço. Na época do lançamento do edital, o governo baiano apontou 10 equívocos técnicos no projeto básico que deveriam ser revistos e chegou a pedir a suspensão do processo de lici-tação, o que criou clima tenso com a prefeitura. O secretário municipal Fábio Mota chamou a atitude de “intromissão”. O Movimento Passe Livre (MPL) também se manifestou contrário ao edital. O Ministério Público da Bahia (MP) considerou o edital um avaço e fez análise da documentação. A posição da Promotoria sobre o assunto ainda não foi informada.

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Vidro de ônibus da 1001 cai e criança quase é lançada à rua

A S E M A N A R E V I S T A

• G1 RJ Região dos Lagos@terra. com.br

14/12/14 • REVISTAINTERBUSS08

Rio de Janeiro

“É uma falta de respeito. Um des-caso muito grande. Como pode o vidro de um ônibus cair assim, do nada?”. Esse foi o questionamento e também desabafo de Joana Miranda, de 33 anos, que estava em um ônibus da Auto Viação 1001 na última terça-feira (9). A janela de saída de emergên-cia, do lado direito do veículo, caiu durante a viagem entre o Rio de Janeiro e Cabo Frio, na Região dos Lagos. O filho dela de 13 anos, Leandro Rodrigues, que estava na poltrona paralela ao vidro, não foi jogado para fora do ônibus por pouco. Moradores de Cabo Frio, os dois foram à capital para uma consulta. A criança tem anemia e precisa ter avaliação médica de dois em dois meses. O incidente aconte-ceu quando eles voltavam para casa. Assim que chegou ao destinho, o menino gravou um vídeo narrando o que aconteceu. “Quando entramos no ônibus, meu filho percebeu que o vidro já estava um pou-co solto, mas, aparetemente, não oferecia risco. A gente dormiu e eu acordei quando estávamos em Araruama. Foi quando vi que o Leandro estava dormindo um pouco apoia-do no vidro. Foi quando tudo aconteceu”, re-latou a mãe. “Foi Deus que acordou minha mãe. Logo depois a gente viu que o vidro estava soltando , começamos a gritar pelo mo-torista. Todo mundo no ônibus começou a pedir para parar, mas não deu tempo. Se eu estivesse dormindo, com certeza ia cair pra fora do ônibus. Nem cinto tinha para gente usar”, disse o menino.

Condições precárias Um outro passageiro, que prefere não ser identificado, relatou que em outro veículo da 1001 poltronas foram encontra-das sujas e não tinha água no banheiro. A viagem também aconteceu do Rio de Janeiro para Cabo Frio, na última segunda-feira (8). “A gente paga uma passagem cara para ter um serviço porco. Tinha poltrona suja. Eu fui ao banheiro e não consegui la-var as mãos porque não tinha água. A fis-calização precisa aumentar, principalmente agora na alta temporada. A trava do banheiro estava com defeito, uma das poltronas não descia e tinha sujeira por todo o ônibus.

Paguei R$ 58 para isso?”, questionou.

1001 vai apurar o caso A assessoria da Auto Viação 1001 lamentou o ocorrido e informou que já acio-nou a fabricante do ônibus para apurar o caso, já que que o incidente aconteceu com um ônibus novo, segundo a empresa, o qual possui janelas vedadas de fábrica. Com rela-ção ao problema de sujeira e falta de água no banheiro de alguns coletivos, a empresa informou que realiza a limpeza dos veícu-los a cada viagem e irá reforçar os cuidados desse procedimento. Sobre a falta de cintos de segurança, a assessoria declarou que to-dos os ônibus possuem cintos de segurança, também item de fábrica.

Detro A assessoria do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) informou que sobre o referido veículo, mediante à denúncia

recebida, está acionando à empresa e cob-rando as providências cabíveis. O mesmo só poderá voltar a circular após passar por vistoria para apurar se as irregularidades foram sanadas. O Detro informou ainda que fiscaliza regulamente a frota intermunicipal e, desde janeiro deste ano, apreendeu 1.414 ônibus por falta de condições de tráfego ou documentação irregular. Outros 1.379 foram multados.

ANTT A assessoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres declarou que não tem o direito de regular o ônibus do inciden-te, já que ele fazia transporte intermunicipal e não interestadual. Questionada sobre o ad-esivo da agência na lataria do ônibus, a as-sessoria da ANTT respondeu que o veículo é credenciado para também fazer o transporte interestadual, mas não respondeu se, por esse motivo, vai itensificar a fiscalização em linhas interestaduais da mesma empresa.

QUEDA • Vidro de emergência caiu durante viagem, quase lançando criança ao solo

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REVISTAINTERBUSS • 14/12/14 09

18% da frota da Carris estáparada por falta de peças• Diário Gaúcho@terra. com.br O sucateamento de uma empresa que já foi referência nacional em transporte pú-blico tem deixado passageiros na mão e fun-cionários sem ter como trabalhar. De parafusos a itens do motor, a falta de peças faz com que quase 70 ônibus da Carris – 18% dos 371 que compõem a frota – fiquem estacionados na oficina. Enquanto isso, usuários como a aux-iliar de cozinha Rosi Maria Barbosa, 41 anos, perdem tempo nas paradas. — Demorou meia hora para chegar, eu já estava me estressando — contou Rosi a bordo do T2A, na manhã de sexta-feira pas-sada. Parece, mas não foi o ônibus de Rosi que atrasou. Na verdade, a viagem do horário das 10h45min não aconteceu. Com isso, o in-tervalo que deveria ser de 15 minutos, passou para meia hora. — Hoje, se eu quero fazer qualquer coisa, saio de casa duas horas antes, porque não sei a hora que vou chegar — reclama a co-merciante Gelci Terezinha Bernardo, 60 anos. A precaução de Gelci se justifica. Com base em uma inspeção realizada na se-mana passada, o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Contu) estima que cerca de 250 viagens não são cumpridas diariamente pelos ônibus da Carris — aproximadamente 5,75% do total de trajetos cumpridos pela em-presa, que nesta terça-feira foi de 4.349. — Quando estivemos lá (na ofi-cina da Carris), havia 68 ônibus parados. Em condições normais, este número não poderia passar de 35 — analisa o presidente do Contu, Jaires Maciel. Com a falha nos horários, as paradas ficam cheias e os passageiros irados. Sobra para o motorista do próximo ônibus que passa. — Tem passageiro que xinga até a nossa quinta geração, ficam achando que a culpa é do cobrador e do motorista — conta o motorista Wenceslau Machado, integrante da comissão de funcionários. Não à toa, muitos servidores se afas-tam do trabalho por estresse. Só em novembro, a Carris teve 1.626 dias de atestado apresenta-dos por 490 funcionários. — Hoje, motoristas e cobradores es-tão muito suscetíveis a agressões. Há um des-gaste psicológico muito grande — admite o presidente da Carris, Sérgio Zimmermann.

— Trabalho na Carris há 32 anos e nunca foi assim. Hoje, tenho vergonha de tra-balhar aqui. Têm vilas em que a gente escuta cada coisa dos passageiros... — relata o motor-ista Sérgio Fagundes da Silva, 56 anos. Entre os motivos da crise, o presiden-te da Carris, Sérgio Zimmermann, cita a de-mora para a compra de peças – que dependem sempre de licitação –, a falta de mecânicos e o excesso de atestados médicos. Segundo ele, houve um dia em que 70 ônibus ficaram parados na sede da em-presa. Zimmermann afirma que, em média, 50 ônibus ficam parados por dia – o ideal seriam até 35. Porém, reconhece que, neste ano, o índice de cumprimento de viagens da frota caiu de 92% para 87%. — Em janeiro, receberemos novos carros — afirma Sérgio. Segundo Sérgio Zimmermann, 50 ônibus que estão encerrando sua vida útil são o foco do problema. Mas o torneiro mecânico da Carris Antônio Magalhães garante que os ônibus mais novos também estão estragando. Além da falta de estrutura de trab-alho, os mecânicos estão sobrecarregados. — É uma média de três ônibus para cada mecânico. Com tanta coisa, tu não con-segues fazer teu trabalho com calma, está

sempre sob pressão — diz Antônio, mecânico da Carris há 26 anos. Por falta de peças, veículos ficam na garagem, deixando motoristas e cobradores parados, sem ter como trabalhar. Na falta de alternativas, é comum mecânicos retirarem peças de um veículo em desuso para tentar consertar outro, troca que, entre eles, é chamada de “canibalismo”. Neste ano, a previsão é de que o prejuízo da Carris chegue a R$ 40 milhões – valor que receberá aporte financeiro da pre-feitura. O prejuízo começou a ser registrado a partir de 2011. Um relatório do Tribunal de Con-tas do Estado não apontou irregularidades quanto ao sucateamento da frota, mas falta de pessoal e problemas de gestão. O mate-rial aguarda parecer do Ministério Público de Contas (MPC). Por meio de contrato emergencial – alternativa que dispensa o concurso – o presi-dente da Carris Sérgio Zimmermann afirma que irá contratar em breve cem funcionários para cargos de motoristas e cobradores e 20 mecânicos. No começo de janeiro, devem chegar 35 veículos convencionais mais 15 ar-ticulados.

Rio Grande do Sul

PROBLEMAS • Canibalização é recorrente na garagem da Carris, em Porto Alegre

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14/12/14 • REVISTAINTERBUSS10

Salário atrasado faz motoristas da Pantanal entrarem em greve

A S E M A N A R E V I S T A

GREVE • Paralisação deixou frota toda paralisada na garagem da empresa em Cuiabá

• G1 MT@terra. com.br

Mato Grosso

G1

Pelo menos 80% da frota dos ônibus coletivo da empresa Pantanal Transportes, já estão circulando em Cuiabá. Os motoristas e funcionários decidiram suspender a paralisação no final da tarde de quarta-feira (10) após um acordo com a empresa. Pela manhã, a catego-ria interrompeu as atividades sob alegação que receberam apenas metade do valor do salário. O gerente operacional da Pantanal Transportes, Marcos Braga, informou ao G1 que já realizou 100% do pagamento dos salários nesta tarde e que o comprovante do depósito foi apresentado aos trabalhadores, sendo que o valor deverá cair na conta até a meia noite desta quarta. A categoria tem um salário no valor de R$ 1,8 mil. De acordo com o diretor Adminis-trativo e de Finanças do Sindicato dos Motor-istas Profissionais e Trabalhadores em Em-presas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (Stett/CR), Olmir Justino Fêo, a categoria aceitou o documento apresentado e pôs fim à paralisação. “ Os funcionários deci-diram retomar as atividades nesta tarde mas, caso o dinheiro não caia na conta, eles de-clararam que nenhum ônibus deverá circular nesta quinta,” finalizou o diretor. Dessa for-ma, os 200 coletivos já estariam circulando

na capital. O gerente Marcos Braga explicou também que os trabalhadores e a empresa tin-ham um acordo em relação ao pagamento, no entanto, a decisão não foi aceita por alguns

dos profissionais. “Nós tínhamos um acordo para fazer o pagamento até a meia noite desta quarta. A empresa adiantou metade [do paga-mento] e alguns não concordaram e outros tinham aceitado”, disse.

Fortaleza receberá 30 novos ônibuscom ar condicionado até fim do ano

Ceará

Até o fim de 2014, Fortaleza de-verá ter de 20 a 30 ônibus com ar-condi-cionado, de acordo com o presidente do Sindicato das Empresas das de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), Di-mas Barreira. “É difícil precisar um número exato porque não existe ônibus para pronta entrega. O empresário encomenda e a gente nunca tem a certeza da data certa da entrega pela fábrica”, explica. Os primeiros ônibus climatizados já estão operando na linha An-tônio Bezerra-Papicu. Segundo Dimas Bar-reira, a previsão é de que 2015 termine com cerca de 250 ônibus com ar-condicionado

circulando na capital cearense. O sistema de transporte coletivo de Fortaleza conta hoje com 1.930 veícu-los divididos em cerca de 270 linhas. Em julho, durante o lançamento do Programa de Implantação de ar-condicionado nos ônibus, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, estabeleceu prazo de e seis anos para que toda a frota de coletivos da cidade tenha esse dispositivo. Segundo o prefeito, a cada ano, pelo menos 12,5% da frota de ônibus serão substituídos por veículos com ar-condicionado. Pesquisa realizada pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) em 2013 apontou que 43% dos usuários de

• G1 CE@terra. com.br

transporte público consideram ar-condi-cionado o principal atributo de conforto. Segundo Roberto Cláudio, a reposição da frota será gradual para não impactar nega-tivamente no preço da tarifa e por não ser possível instalar ar-condicionado nos ôni-bus existentes, sendo necessária a troca por veículos que já tenham essa estrutura. “Fortaleza é uma das cidades que tem a frota mais nova, com idade média de quatro anos. Assim, não vai ser uma tare-fa difícil cumprir essa meta estabelecida pelo prefeito de ter, até 2020, toda a frota do transporte coletivo da capital cearense com ar-condicionado”, acredita Dimas Barreira.

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REVISTAINTERBUSS • 14/12/14 11

Brasília tem nova paralisação de ônibus por atraso no pagamento• G1 DF@terra. com.br Rodoviários de duas das três empre-sas que começaram a segunda-feira (8) em greve no Distrito Federal voltaram a trabalhar no fim da tarde após receberem parte dos sa-lários e benefícios atrasados. Os funcionários das viações Pioneira e Urbi retornaram por volta das 18h30, segundo as empresas, e de-vem continuar em operação normal até pelo menos o dia 15, quando está previsto outro pagamento. Os ônibus biarticulados das cinco empresas de trasporte regular, no entanto, seg-uem parados. A greve prejudicava 700 mil fun-cionários até o início da tarde. A empresa Marechal – que atende parte de Taguatinga e do Park Way, Ceilândia, Guará e Águas Claras – diz que não recebeu a verba do GDF para repassar aos rodoviários, que continuam de braços cruzados. A viação tem 464 ônibus e, segundo o diretor-geral do DFTrans, Jair Tedeschi, receberia R$ 6,5 mil-hões nesta segunda-feira (8). O DFTrans diz que está apurando as informações prestadas, já que os depósitos se-riam feitos simultaneamente e, por isso, deve-riam ter sido identificados pelas três empresas ao mesmo tempo. Segundo a Marechal, o re-passe aos trabalhadores será feito assim que o dinheiro cair na conta da empresa, e a previsão é de que os ônibus voltem a circular por volta das 11 desta terça-feira (8). O governo se comprometeu a repassar R$ 35 milhões às empresas nesta segunda (8), mas a dívida total é bem maior: R$ 80 milhões, segundo o secretário de Transporte, José Walter

Vasquez. “Eu não acredito que um atraso de um dia útil seja motivo para privar 700 mil usuári-os de seu transporte”, afirmou ele no início da manhã, em relação à paralisação. Os ônibus articulados das cinco em-presas que atendem o Distrito Federal seguem parados, porque os motoristas que dirigem esse tipo de veículo alegam que devem rece-ber gratificação de 10% sobre os salários. O adicional não está sendo pago, segundo eles. Os rodoviários em greve reclamavam

de atrasos no pagamento do 13º salário, além de dívidas com cesta básica, tíquetes e salários de novembro e dezembro. Segundo Vasquez, a expectativa é de que o débito seja quitado integralmente até o dia 15. A greve começou na manhã de sexta-feira (5) e, horas depois, passageiros fecharam a Epia Sul em protesto contra a falta de trans-porte. A rodovia — uma das mais movimen-tadas do DF — é a principal ligação entre o centro da capital federal e o Entorno.

Distrito Federal

PARALISAÇÃO • Passageiros fecharam EPIA Sul em protesto por falta de ônibus

Campina Grande recebe 12 novos ônibusParaíba

A frota de transporte coletivo de Campina Grande ganhou doze novos ônibus. A solenidade de entrega, com a presença do pre-feito Romero Rodrigues, aconteceu na manhã desta quinta-feira, 11, na Pirâmide do Parque do Povo. A compra dos ônibus é um investimento de mais de R$ 3 milhões por parte das empresas. A aquisição foi resultado de um compromisso firmado pelo Sitrans quando os passageiros passaram a pagar a passagem com o valor de reajuste que elevou a tarifa para R$ 2,20. De acordo com o empresário Alberto Cândido, só ao longo de 2014 as empresas de

transportes coletivos da cidade já adquiriram um total 22 novos ônibus. Cada veículo custa em média R$ 280 mil, num investimento que chega à ordem de R$ 6 milhões. Os novos veículos dispõem, entre outros recursos, de acesso para cadeirantes, bancos para obesos e o combustível utilizado é o óleo diesel S10, que gera menos poluição. Os novos ônibus vão atender comuni-dades que registraram reclamações junto à STTP quanto às condições de funcionamento dos trans-portes. Os ônibus vão substituir veículos ainda seminovos, com três ou quatro anos de uso, os quais serão remanejados para outras rotas cuja frota é mais antiga. A STTP informou que os ôni-bus foram adquiridos por três empresas conces-

• PB Agora@terra. com.br

sionárias de transporte público de passageiros, sendo cinco da empresa Cabral, cinco da Na-cional e dois da Cruzeiro. A empresa Cabral vai distribuir cinco novos ônibus entre as linhas 092 (Bairro das Cidades e Major Veneziano), 077 (Conjunto Cinza) e 922 (Jardim Verdejante). Por sua vez, a empresa Nacional fará um complemento na linha 101 (Jardim Pau-listano, Liberdade e Alto Branco) e a substituição de outros quatro veículos na linha 944 (Distrito, Tambor e Polo Jurídico). A empresa Cruzeiro distribuirá dois ônibus entre as linhas 090 (Cat-ingueira) e 909 (Presidente Médici e Jardim Borborema). A cidade tem atualmente uma frota composta por 220 ônibus para 50 rotas.

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P R Ê M I O D E S I G N A W A R D S

MARCOPOLO GANHAPRÊMIO PELODESIGN DO VIALE BRT

• Da Marcopolo@terra. com.br O projeto do ônibus Viale BRT, da Marcopolo, conquistou o Brasil Design Award, na categoria Produto Transporte. Promovida pela ABEDESIGN e pelo Centro Brasil Design, destaca os trabalhos brasileiros que acumularam o maior número de premia-ções de design, nacionais e internacionais, neste ano. Vencedor neste ano do prêmio in-ternacional iF Product Design Award 2014, o Viale BRT foi concebido a partir de tendên-cias mundiais em design para o transporte de massa e recebeu o reconhecimento por se destacar em critérios como grau de inovação, qualidade do desenho, escolha dos materi-ais, impacto ambiental, segurança e acessi-

bilidade, entre outros. Com estilo futurista, o modelo atende a todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque de di-versos países, podendo ser configurado para necessidades específicas em número de pas-sageiros e acessibilidade. O veículo tem ex-clusivos conjuntos óticos dianteiro e traseiro em LEDs, que garantem melhor iluminação e reforçam a identidade da marca. Modelo mais avançado já fabricado no Brasil, o Viale BRT apresenta diversas inovações e soluções para a mobilidade urba-na. Tem amplas áreas envidraçadas e é mais longo e mais alto que os ônibus convenciona-is, proporcionando visibilidade e conforto ao motorista e aos passageiros. Oferece sistema de ar-condicionado integrado no teto, espaço para publicidade no interior e iluminação to-

talmente em LEDs. O projeto visual da traseira do Viale BRT envolveu, igualmente, desenho inova-dor, com destaque para o conjunto ótico, para-choques e tampa posterior. Lançado em 2011 como primeiro ônibus urbano brasileiro equipado com Daytime Running (luzes de posição ligadas durante o dia), pode vir eq-uipado com GPS, TV digital, câmeras de se-gurança e vigilância, como em aviões, com-putador de bordo com rota em tempo real e informações de parada. A 4ª edição do Brasil Design Award tem como objetivo reunir a excelência da produção brasileira como o evento que esta-belecerá as mais importantes referências em desenho e inovação entre os prêmios nacio-nais e internacionais.

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P E S Q U I S A F G V

PESQUISA INDICA QUE MAIS BRASILEIROSPRETENDEM VIAJARDE ÔNIBUS• Adamo Bazani@terra. com.br Se depender da intenção dos brasileiros, o número de viagens de ônibus vai aumentar nas férias de final e de início de ano. É o que revela a pesquisa “Sonda-gem do Consumidor – Intenção de Viagem”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, com duas mil famílias, a pedido do Ministério do Turismo em novembro e divul-gada nesta terça-feira, dia 09 de dezembro de 2014. Segundo o levantamento, aumentou de 9% para 14,7% a preferência pelo uso dos ônibus rodoviários para as viagens até o mês maio. Já as intenções em relação às via-gens de carro tiveram queda de 34,1% para 28,1%. Ainda de acordo com a pesquisa, 34,2% dos entrevistados pretendem viajar até maio. A maioria deste total, no entanto, vai realizar os deslocamentos de avião: 54,1% dos entrevistados. No ano passado, este número era de 53,4%. Os dados, colhidos em sete capi-tais, mostram que a popularização do setor aéreo, que foi intensificada a partir de 2001, fez do avião o principal meio de viagem do brasileiro entre capitais e cidades com maior infraestrutura. No entanto, a capilaridade das linhas de ônibus que chegam a destinos ainda não cobertos pela aviação, principalmente em locais de difícil acesso, a regularidade dos serviços e a modernização do atendimento de algumas empresas são fatores que parecem fazer com que o transporte rodoviário de pas-sageiros voltasse a ganhar um destaque maior na intenção das viagens. Vale ressaltar, porém, que o setor

é bem heterogêneo. Enquanto existem em-presas que investem em diferenciais, como vendas de passagens pela internet, melhor capacitação de atendentes nos guichês e ser-viços telefônicos, renovação de frota, inclu-sive com novas categorias de serviços e com sanitários masculino e feminino diferentes em cada veículo, há viações que ainda não oferecem o mínimo exigido pelos passage-iros. E isso independe do porte da com-panhia de ônibus. Algumas empresas, mesmo pequenas, para permanecerem no mercado e conquistarem mais passageiros, oferecem serviços melhores que muitas companhias de grande porte. O setor viveu um período de estag-nação entre 2008 e este ano por causa das indefinições a respeito das linhas interestad-uais e internacionais que seriam licitadas pela ANTT – Agência Nacional de Trans-portes Terrestres. Após dura queda de braço com o Governo Federal, as empresas que não concordaram com o modelo proposto

pela ANTT, conseguiram o que queriam. As concessões de linhas serão feitas individual-mente, como ocorre com o setor aéreo, sem a divisão do sistema em lotes e grupos, um dos pontos mais criticados pelos empresários. Em nota à imprensa, o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco Lopes, explica que o período de férias estimula des-locamentos de curta distância, o que justifica o aumento expressivo da preferência por via-gens de ônibus. “Verificamos, no entanto, que o avião continua sendo o meio de trans-porte mais requisitado, com o automóvel em segundo lugar”. A pesquisa, que é realizada men-salmente mostra a intenção de viagem dos brasileiros para os próximos 180 dias a partir do mês da sondagem. As entrevistas são feitas em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, capitais que concentram cerca de 70% do fluxo doméstico de viagens.

ÔNIBUS RODOVIÁRIO • Pesquisa do Ministério do Turismo mostra que houve aumento intenção dos brasileiros pelas viagens de ônibus. No entanto, o avião continua sendo o principal meio de deslocamento de média e longa distância. Foto: Adamo Bazani

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REVISTAINTERBUSSCHAILANDER BORGESVIAÇÃO ITAPEMIRIM • SÃO PAULO/SP

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• Do Site da Transpo [email protected]

Transporte clandestino está na mira da ANTT Uma operação conjunta entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre os dias 01 a e 07 de dezembro, apreendeu 93 veículos que faziam o trans-porte clandestino interestadual de passage-iros em uma ação que foi chamada de Opera-ção Coiote. Ao longo deste ano, a ANTT e PRF trabalharam intensamente no combate ao transporte clandestino interestadual remu-nerado de passageiros e na fiscalização ao transporte regular fretado e permissionado. A operação foi executada tendo em vista a proximidade das festas de final de ano, em decorrência do aumento na procura tanto do transporte irregular (clandestino), quanto no permissionado (linhas regulares) e autoriza-tário (fretado). Durante essas ações, a ANTT tam-bém informou os usuários desse transporte sobre os riscos e a falta de segurança que ele oferece. A PRF promoveu autuações e apre-ensões de veículos que trafegavam fora das normas de segurança e que não estavam de acordo com as exigências quanto à qualidade da prestação do serviço, com segurança con-forto aos usuários. A Operação Coiote ocorreu nos cinco principais eixos de atuação dos opera-dores de transporte clandestino no Brasil: nos Estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Tocantins. As barreiras foram insta-ladas nas cidades de Posse/GO, Igarapava/SP, Montes Claros/MG, Vitória da Conquista/BA e Guaraí/TO. Ao todo, 93 servidores, en-tre Fiscais da ANTT e Policiais Rodoviários Federais, além de 60 viaturas participaram dessas ações.

Balanço da Operação Coiote495 – Veículos que realizavam transporte in-terestadual de passageiros fiscalizados;093 – Veículos apreendidos por realizar o transporte interestadual clandestino de pas-sageiros;282 – Autos de Transporte de passageiros (ANTT e PRF);542 – Veículos de carga e passeio fiscaliza-

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

ga (ANTT e PRF);056 – Documentos recolhidos – CRLV e CNH – (PRF);538 – Pessoas fiscalizadas (PRF)

dos (ANTT e PRF);235 – Autos de infração pelo Código de Trân-sito Brasileiro – CTB (PRF);052 – Autos de infração de transporte de car-

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Volvo recomenda gestão de segurança viária Investir na segurança da operação rodoviária é um objetivo que não deve ser en-carado como mera despesa. Mas, como forma de rentabilizar ainda mais a operação de uma transportadora. Durante o ciclo dos Seminári-os Volvo de Segurança Zero Acidentes, pro-movidos pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST), ficou constatado que reduzir o número de acidentes no transporte rodoviário de cargas agrega valor ao negócio, torna as transportadoras mais competitivas e contribui para atrair motoristas e novos clien-tes. Com objetivo de zerar o número de acidentes envolvendo seus veículos, a Volvo adotou a certificação da ISO 39.001, que es-tabelece critérios para a implementação de um sistema de gestão de segurança viária nas empresas. A ISO 39.001 contempla diversos itens e critérios fundamentais para a gestão em segurança viária, como engajamento das lideranças da empresa, motoristas bem trei-nados e com jornadas de trabalho adequadas, análise dos acidentes para reduzir riscos, pro-gramas de renovação e manutenção da frota. “Alcançamos plenamente nosso objetivo. A reação da maioria das empresas mostra que o desafio de buscar o Zero Aci-dentes não é impossível, apesar de exigir planejamento e ações concretas e de longo prazo. Alguns participantes dos seminários têm interesse em começar a utilizar a ISO já em 2015, para buscar melhorias na gestão de segurança de suas empresas e com o objetivo da certificação”, afirma Anaelse Oliveira, co-ordenadora do PVST. “Os debates reforçaram a necessi-dade de medidas já conhecidas para a redução dos acidentes, como o treinamento dos mo-toristas com foco no comportamento, para que assumam um papel de gerenciadores de riscos nas estradas. Adotar uma certificação vai ajudar as empresas a estabelecer proces-sos e a mensurar resultados de suas ações”, destaca Solange Fusco, diretora de Comuni-cação Corporativa do Grupo Volvo América Latina. Para J.Pedro Corrêa, especialista em segurança no trânsito e consultor do PVST, o interesse dos empresários pela ISO 39.001

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foi o principal resultado prático dos eventos. “Os empresários entenderam que a certifica-ção pode ser um diferencial competitivo de mercado, trazendo, além de segurança à op-eração, benefícios econômicos”, comenta. “De fato, é evidente que para mudar a imagem do transporte de cargas no Brasil é preciso mudar as atitudes do setor. Isso é possível somando esforços para implemen-tar ações que diminuam as mortes causadas por acidentes com caminhões nas rodovias. É preciso que o empresário entenda que evitar acidentes é mais vantajoso para os negócios, pois treinamento não é custo, mas sim in-vestimento”, destacou Vander Costa, presi-dente da Fetcemg (Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Minas Gerais).

A estratégia de regionalizar os semi-nários do PVST para propagar a visão Zero Acidentes será mantida em 2015. O calen-dário de eventos será definido no início do ano e contemplará capitais da região central e norte do país. O Zero Acidentes é a visão de segurança adotada pelo Grupo Volvo no mundo e tem como ideal de futuro o zero acidentes envolvendo os seus veículos. No Brasil, a Volvo adotou esta visão em julho deste ano, como contribuição à meta global da companhia. Para atingir esta meta, o Pro-grama Volvo de Segurança no Trânsito está desenvolvendo uma série de ações para en-gajar os concessionários da marca, clientes, transportadores, funcionários, fornecedores, governo e a sociedade na visão Zero Aciden-tes.

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D E U N A I M P R E N S A

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• Do Site da Transpo [email protected]

Fábrica de VLTs da Alston em Taubaté quase pronta A Alstom avançou com a montagem e instalação dos equipamentos responsáveis pela movimentação de carga na produção dos trens em sua fábrica em Taubaté (SP) de Veículos Leves sobre Trilhos, que está em fase final de construção. As pontes rolantes transportam toda a carga ao longo do galpão. Ao todo, a fábrica terá três pontes que medem entre 25 e 26 metros e possuem capacidade de até 10 toneladas. Em fase de montagem, o transborder é o maior equipamento estrutural da fábrica, medindo 48 metros e com capacidade de 144 toneladas, sendo responsável por realizar a transferência de uma composição completa entre as linhas da fábrica. A fábrica também já conta com três mesas giratórias (turn table) e três JibCranes, posicionados no fitting, que é considerada a principal fase do processo produtivo. De acordo com Michel Boccaccio, vice-presidente Sênior da Alstom Transporte na América Latina, os próximos passos são finalização das instalações e comissionamen-to da planta, bem como a liberação para a montagem dos dispositivos e ferramentas. “Com a parte civil interna praticamente encerrada, avançamos rapidamente nas in-stalações dos equipamentos. A fábrica está caminhando a todo vapor e será, sem dúv-

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Divulgação

ida, um importante marco para a evolução da mobilidade no Brasil,” afirma o execu-tivo. Resultado de um investimento de R$ 50 milhões, a produção da fábrica de VLT abastecerá o mercado nacional, bem

como também deverá exportar a América Latina. A planta irá se beneficiará da ex-periência da Alstom em outras linhas de VLT, como Barcelona (Espanha) e La Ro-chelle (França). Em atividade plena, a linha irá gerar cerca de 150 empregos diretos.

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Transjardel estreia novo FH A empresa Transjardel Transportes Rodoviários foi a primeira cliente da nova geração da caminhão Volvo FH na conces-sionária Auto Sueco São Paulo, em uma ne-gociação que ocorreu durante a Feira do Ce-gonheiro, no ABC Paulista. “Negociamos três unidades do FH 460 6×2 para a Transjardel Transportes Rodoviários, um parceiro comercial de longa data, que, mais uma vez, confiou na tecno-logia e no pós-venda qualificado que oferec-emos aos clientes, através dos nossos serviços e planos de manutenção preventiva e corre-tiva para atender os clientes”, comemora Luís

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Gambim, diretor Comercial de Caminhões da Auto Sueco São Paulo. “A confiabilidade, durabilidade e a melhor relação custo/benefício entre todas as marcas é o que nos tornou clientes fiéis da Volvo, além disso, a Auto Sueco possui profissionais de vendas altamente capacita-

dos e que estão sempre à disposição quan-do precisamos para melhor nos atender, é uma verdadeira relação de respeito e am-izade construída ao longo de muitos anos trabalhando em parceria”, afirma Rômulo Silva, diretor da Transjardel Transportes Rodoviários.

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• Do Site da Transpo [email protected]

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Divulgação Volvo

Em 04 de dezembro, o Departa-mento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentou o novo modelo brasileiro de placas veiculares no padrão Mercosul. O novo modelo da placa dos veículos foi aprovado, por unanimidade, na últi-ma reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A Resolução 510, com as espe-cificações da nova placa, foi publicada no Diário Oficial da União em 04/12. O padrão Mercosul será obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2016 para o emplacamento de veículos novos. A decisão do Contran obedece a Resolução 33/2014 do Mercosul. O novo modelo terá controle nacional para identificar a origem da placa, o que inibirá a clonagem do veículo.

Denatran apresenta novomodelo de placas do país

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MUDANÇAS • Novo sistema de placas, que será aplicado emtodo o Mercosul, começará a

ser usado em 2016 e teráinício com as motos (placa de baixo)

• Do Site da Transpo [email protected]

Borgato vende DAF em Ribeirão Assim como as outras concessionárias DAF, o Grupo Borgato realizou um enorme in-vestimento em sua primeira concessionária ex-clusiva DAF, instalada na cidade de Ribeirão Preto, no interior paulista. De acordo com a montadora, foram aplicados R$ 20 milhões em sua construção, que ocupa um terreno de 30 mil m², sendo 5 mil m² de área construída. A região sudeste paulista se caracter-iza pelo forte desempenho no setor agroindus-trial. Além de açúcar e carne bovina, a região é a principal produtora de suco de laranja do mundo, sendo um segmento primordial para a economia do Estado e também para o mercado

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de caminhões. “Estamos ansiosos pela inaugu-ração desta unidade, que tem estrutura de ponta e amplo espaço para receber nossos clientes. O interior de São Paulo é um forte mercado para o agronegócio e está se industrializando cada vez

mais. Enxergamos excelente oportunidade para motoristas e frotistas experimentarem a quali-dade dos produtos DAF e para estreitarmos ai-nda mais a relação com nossos clientes”, afirma Caio Borgato, CEO da Borgato Caminhões.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Sérgio Carvalho

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

GIOVANI ALENCARCaio Mondego HA MBB O-500UA - Viação Campo BeloPublicada no perfil pessoal do autor

Uma seleção de três fotos do colecionador paulista Sérgio Carvalho, publicadas na comunidade do OCD Holding no Facebook: Primeiro, um Apache Vip da Danubio Azul, depois um G7 da Levare e um Lince da Prefeitura de Cravinhos

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Util assumindolinhas de outras

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Nos últimos dias têm pipocado nas redessociais e nos sites especializados asprimeiras fotos dos ônibus da Util operando em linhas que foram recém-compradas de outras empresas. Essaslinhas foram adquiridas há pouco tempoe a operação começou recentemente.Muitos comentários favoráveis econtrários foram feitos e houveenorme repercussão em cima das fotospublicadas. Nos próximos dias deverãoaparecer mais fotos nas redes sociaise nos sites especializados.

2º • Movimento definal de anoJá começaram a aparecer as primeirasfotos de ônibus em circulação em horáriosextras por conta dos movimentos definal de ano nas rodoviárias de todo o Brasil. Os veículos a serviço estãoaparecendo timidamente e logo já estarãonas lentes das câmeras de diversoscolecionadores que estão nas ruas eestradas do país.

Uma seleção de três fotos do colecionador paulista Sérgio Carvalho, publicadas na comunidade do OCD Holding no Facebook: Primeiro, um Apache Vip da Danubio Azul, depois um G7 da Levare e um Lince da Prefeitura de Cravinhos

Foto da GaleraCOLECIONADORES NO ENCONTRO DO EXPRESSO GUANABARA EM 2014

Na foto so dite Fortalbus, organizador do evento, colecionadores dediversas partes do país visitam as instalações da garagem do ExpressoGuanabara, em Fortaleza. O evento acontece todos os anos e é tradicional

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A prefeitura de São Paulo pretende reduzir o lucro das empresas de ônibus após a nova licitação do sistema que deve ser real-izada no primeiro semestre do ano que vem. A medida terá como uma das prin-cipais bases a verificação independente real-izada pela Ernest & Young, contratada por 4 milhões de reais pela administração munici-pal. Hoje a taxa interna de retorno, que é o lucro das empresas, é em todo o sistema de 18,6%, muito próxima do proposto pela última licitação de 2003, que foi de 18%. Dependendo da área operacional da cidade, o lucro hoje pode ser maior ainda. Segundo o estudo, esta taxa de re-torno é incompatível com os atuais contratos de concessão de serviços públicos em todo o país e poderia ficar em 7% aproximadamente. Além disso, os empresários de ôni-bus conseguiram reduzir em 7,4% os custos operacionais, mas foram remunerados como se não tivessem estas reduções por causa do modelo dos contratos. Para evitar fatos como estes, a au-ditoria sugere que a prefeitura de São Paulo revise periodicamente os futuros contratos. Os empresários conseguiram reduz-ir os custos de diversas maneiras, como com práticas irregulares, não cumprindo viagens, por exemplo, ou com normais de mercado, como conseguindo melhores preços de insu-mos e combustíveis. O secretário municipal de transport-es, Jilmar Tatto, disse que é necessário mu-dar o lucro das empresas porque a realidade econômica hoje é outra O prefeito Fernando Haddad co-mentou que o estudo apontou uma série de pontos nos contratos com as empresas de ôni-bus que precisam de aperfeiçoamento A próxima licitação deve ser inter-nacional. Três empresas de ônibus de outros pauses já consultaram o sistema da Capital Paulista. Elas operam em Hong Kong e, Lon-dres e em parte dos Estados Unidos. Hoje o sistema em São Paulo é con-centrado nas mãos de poucos empresários. Entre os maiores estão José Ruas Vaz, que detém metade das operações das empresas, Belarmino de Ascenção Marta e as famílias Abreu e Saraiva. A licitação também deve excluir a

Modelo de prestação de serviços por cooperativas deve ser extinto. Relatório final de auditoria no sistema aponta que empresários conseguiram reduzir custos operacionais, inclusive com práticas irregulares, como não

cumprimento de viagens

Com licitação internacional, prefeitura de São Paulo quer reduzir o lucro das empresas de ônibus que

prestam serviços na Capital Paulista

atuação das cooperativas, classificada por Jil-mar Tatto como um modelo que já chegou ao esgotamento. O secretário de transportes Jilmar Tatto não quis comentar a definição de tarifas de ônibus para o ano que vem, mas admitiu que os resultados do estudo podem influen-ciar nos novos valores. A Ernest & Young sugeriu a divisão do sistema em Sociedades de Propósito Espe-cífico, que reúnem várias empresas, a criação de uma taxa máxima de lucro por passageiro e mais controle sobre as finanças e operações dos transportes na cidade. O SPUrbanuss, sindicato que reúne

as empresas, em nota contesta as afirmações dos auditores e lamenta não ser convidado para a apresentação dos resultados. Em nota, a entidade informa que “exceto pela quebra de veículos, os demais motivos que impedem o total cumprimento das partidas são fardos que as empresas car-regam, já que são autuadas pela SPTrans, sem culpa.” Ainda na nota, o sindicato dos em-presários diz que as viações são remuneradas com base no passageiro transportado. Via-gem não realizada significa passageiro não transportado; passageiro não transportado é igual à perda de faturamento.

MUDANÇA • Prefeitura de São Paulo quer reduzir os lucros das empresas. Companhiasinternacionais podem operar na Capital Paulista e modelo de cooperativas deve serextinto. Foto: Adamo Bazani

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O fraco desempenho econômico do País somado a fatores específicos do merca-do de caminhões e ônibus provoca impactos maiores no nível de emprego dos metalúr-gicos. De acordo com o mais recente dado da Anfavea – Associação Nacional dos Fab-ricantes de Veículos Automotores, entre ja-neiro e novembro, a queda na produção de caminhões acumula 24,2% e a de chassis de ônibus e miniônibus registra baixa de 15,9% na comparação com semelhante período do ano passado. A Volvo, com sede em Curitiba, no Paraná, fechou acordo com o sindicato dos metalúrgicos e, nesta quarta-feira, 10 de dezembro de 2014, começou a demitir 206 trabalhadores. A empresa vai ficar com 3 mil 712 funcionários, um pouco acima do patamar de 2013, que era de 3 mil 656 trabalhadores. O objetivo é adequar a produção dos ônibus e caminhões à demanda. Com isso, esta produção passa de 113 caminhões para 80 por dia e de 11 ônibus para 08 diariamente. Nesta semana, os trabalhadores da Volvo fizeram greve. Após o ato, foi firmado acordo pelo qual, além dos direitos trabalhistas, cada demitido receberia R$ 15 mil extras. Já a MAN Latin America – Volk-swagen Caminhões e Ônibus, com sede em Resende, no Rio de Janeiro, aprovou com o

Montadoras de ônibus e caminhões fizeram acordo e vão pagar extra para quem aderir ao desligamentoVolvo e MAN iniciam demissões

sindicato dos metalúrgicos nesta quarta-feira acordo de PDV – Programa de Demissão Vol-untária que deve atingir 200 trabalhadores. Quem aderir ao programa vai rece-ber entre 4 mil e R$ 5 mil extras, além dos direitos trabalhistas. Ainda na MAN, 100 trabalhadores estão em lay off, que é a suspensão do con-trato de trabalho, e os 2 mil 900 funcionários aceitaram congelamento dos salários em

2015 e como compensação vão ter abono de R$ 2,5 mil e PRL – Participação nos Lucros e Resultados de R$ 5 mil. Outra grande produtora de ônibus e caminhões, Mercedes-Benz, com sede em São Bernardo do Campo, em São Paulo, para a linha de produção em dezembro antes do habitual no mês. Aproximadamente mil e duzentos trabalhadores estão com os contra-tos suspensos e há um programa de demissão.

ÔNIBUS DA VOLVO • Assim como a MAN e a Mercedes-Benz, empresa está adequando a produção ao ritmo desacelerado da economia brasileira Frota não é renovada como esperado

Desde quarta-feira, dia 10 de dezem-bro de 2014, a tarifa dos ônibus seletivos de Santos, no litoral paulista, passou de R$ 3,50 para R$ 3,90. Desde 2011, o valor não é reajustado. A Linha Conheça Santos, destinada ao turismo, passa a ter nesta quarta-feira tar-ifa de R$ 12,00. Desde 2009, a passagem era de R$ 10,00. De acordo com nota da prefeitura de Santos, “Contribuíram para a definição da nova tarifa o aumento dos gastos com a folha de pagamento e benefícios dos funcionários da permissionária Guaiúba Transportes, além da elevação de outros insumos que compõem o custo do transporte coletivo, como com-bustível.” O sistema de ônibus seletivo de Santos possui atualmente 48 ônibus com ar condicionado, som ambiente e poltronas como de veículos rodoviários de curta distân-cia. Os ônibus não transportam passageiros

Linha Conheça Santos terá passagem de R$ 12,00Tarifa de seletivos de Santos passa a custar R$ 3,90

em pé e podem parar em qualquer local para embarque e desembarque, mesmo não sendo ponto, desde que respeitadas as leis de trân-sito.

A prefeitura promete até o Natal a instalação de serviço de internet grátis, como já ocorre com os ônibus convencionais na ci-dade.

SELETIVO DE SANTOS • Passagem passou para R$ 3,90 na quarta. Foto: Diogo Amorim

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14/12/14 • REVISTAINTERBUSS24

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REVISTAINTERBUSS • 14/12/14 25

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Impressões sobre o segundo trecho do sistema de BRTs carioca

O BRT Transcarioca O BRT Transcarioca é o mais novo corredor de BRT do Rio de Janeiro. O corre-dor tem 39km de extensão e 47 estações. Para quem já andou no Transoeste, a impressão é que a distância é até maior. No entanto, nesse trecho a velocidade dos ônibus é menor dev-ido ao maior número de interferências. Além disso, a circulação se dá praticamente só em trechos urbanos, o que requer maior atenção por parte da operação. Aliás, o fato de só seguir em trecho urbano é um dos maiores problemas deste corredor BRT Transcarioca. Os avisos e cam-panhas parecem não ser suficientes para evi-tar que a população adentre a trechos da via exclusiva do BRT. Por conta disso, o Consór-cio BRT Rio teve de colocar grades nos can-teiros entre as pistas, para evitar a travessia de pedestres fora da faixa, e pintar de vermelho os cruzamentos da via exclusiva com ruas transversais, onde os motoristas insistem em realizar conversões proibidas. Além desses problemas, o trecho possui muitas curvas, subidas, descidas... Tudo isso contribui para que a viagem seja mais lenta. Fizemos uma viagem na linha ex-pressa Alvorada-Fundão. Esta viagem levou 1h15min. Alvorada-Galeão – Também fizemos uma viagem na linha mais divul-gada deste novo BRT. É a linha Terminal Alvorada-Aeroporto do Galeão. A linha é semi-direta, ou seja, sai do Terminal Alvora-da e segue direto para o Aeroporto do Galeão (Tom Jobim), parando somente no terminal Madureira-Manacéia e na estação Vicente de Carvalho. Aliás, aproveitamos para esclarec-er os tipos de atendimento do sistema BRT. São eles:- Direto: liga dois pontos, sem paradas inter-mediárias;- Semidireto: liga dois pontos, com poucas paradas intermediárias (menos que o do ser-viço Expresso);- Expresso: liga dois pontos, com paradas em estações ou terminais intermediários (em maior número que o do serviço semidireto);- Paradora: liga dois pontos, parando em to-dos ou quase todos terminais ou estações in-termediários. Na Alvorada-Galeão, além dos artic-ulados iguais aos das demais linhas, circulam ainda veículos adaptados especialmente para atender aos passageiros dessa linha. Esses ar-ticulados usam combustível ecológico, 100% a base de cana-de-açúcar. Internamente, os ônibus possuem estantes com prateleiras para que os passageiros que seguirão para o Galeão possam colocar suas bagagens. Uma

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

boa iniciativa, mas que ainda é pouco usada pelos passageiros. A viagem durou cerca de 1h28min. Houve várias interferências no trajeto, além do encontro com veículos de outras linhas, o que fez com que o ônibus seguisse em com-boio em alguns trechos. A volta foi mais rápi-da – aproximadamente 1h10min – e teve mais passageiros. O ônibus praticamente lotou nas duas estações dentro do Aeroporto do Galeão – Galeão I e II, uma em cada ala. Os passageiros que embarcaram nessas estações desceram em massa na estação Vicente de Carvalho, onde há conexão com a linha 2 do Metrô carioca. Por outro lado, outra grande

leva subiu, rumo ao Terminal Alvorada. Além da linha Alvorada-Galeão, ai-nda há outra linha que chega ao Aeroporto. Essa é a linha Penha I-Galeão. Este é um ser-viço parador que vem da Estação Penha I pa-rando nas estações Ibiapina, Olaria, Cardoso de Morais, Santa Luzia, Maré, no Terminal Fundão e nas estações Galeão I e II. Aliás, para quem quer visitar o BRT a maravilhosa vista da ponte que liga o Terminal Fundão ao Aeroporto do Galeão vale a visita. Sem falar o próprio Terminal Fundão. Embora o sistema de BRTs tenha uma boa estrutura, ainda está muito longe da perfeição.

BRT • BRT Transcarioca, no trecho junto à Estação Merck: grades separando pessoas da via e pintura vermelha no cruzamento do corredor com outras vias; Estante para os passageiros com destino ao Aeroporto do Galeão acomodarem suas bagagens.

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