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PORTO VELHO ROMPE COM ATUAIS EMPRESAS DE URBANOS LEIA TAMBÉM CORREDOR COM ÔNIBUS SEM MOTORISTA REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 242 3 de Maio de 2015 Veículos em testes na Europa conduzem passageiros em corredores exclusivos sem a presença do motorista; Novidade chega em breve CORREDOR COM ÔNIBUS SEM MOTORISTA

Revista InterBuss - Edição 242 - 03/05/2015

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 242 - 03/05/2015

PORTO VELHOROMPE COMATUAIS EMPRESASDE URBANOS

LEIA TAMBÉM

CORREDOR COMÔNIBUS SEMMOTORISTA

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 242 3 de Maio de 2015

Veículos em testes na Europa conduzem passageiros em corredoresexclusivos sem a presença do motorista; Novidade chega em breve

CORREDOR COMÔNIBUS SEMMOTORISTA

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 242 - 03/05/2015

Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Prefeitura dePorto Velho rompecontrato comempresas urbanasViações que fazem linhas urbanasna cidade tiveram decretadaa caducidade de seuscontratos 11

CORREDORES DEVERÃO TER ÔNIBUSSEM MOTORISTA MUITO EM BREVE

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Caxias do Sul fazplano demobilidade queprioriza ônibusObras pelo centro da cidade estámostrando que os corredorespriorizam os grandes ônibus 08

MECÂNICA DE PESADOS

Testes já estão sendo realizados na Europa com ótimos resultados

CORREDORES DEVERÃO TER ÔNIBUSSEM MOTORISTA MUITO EM BREVE

Page 5: Revista InterBuss - Edição 242 - 03/05/2015

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 07

ANO 5 • Nº 242 • DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 23h21 (6ª)

COLUNISTAS

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

CORREDORES DEVERÃO TER ÔNIBUSSEM MOTORISTA MUITO EM BREVE

PÔSTERMarcopolo Torino 14

Guilherme Rafael

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO novo terminal do Jardim Jacira 26

COLUNISTAS Adamo BazaniMercedes-Benz suspende demissões 22| Deu na Imprensa

Artigo: Asgreves doscaminhoneiros são as soluções?Novas normas, mais rigidez ecomprometimento de todosos lados trará resultadosmais efetivos à categoria 19

| Deu na ImprensaMitsubishilança ediçãolimitada daL200 Triton200 unidades do veículo levaráa marca do Canal OFFem regime de parceria 17

MECÂNICA DE PESADOS

Testes já estão sendo realizados na Europa com ótimos resultados

SMART CITY BUSINESSVolvo fará seminário no evento em Curitiba 12

EDITORIALA necessidade de normas mais rígidas 6

CAIO EM COTIAVidazul recebe 50 novos ônibus 13

CORREDORES DEVERÃO TER ÔNIBUSSEM MOTORISTA MUITO EM BREVE

Page 6: Revista InterBuss - Edição 242 - 03/05/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Em todo o mundo são adotadas normas de segurança para os veículos e para os sistemas de trânsito. No Brasil também temos várias normas para os veículos de transporte coletivo, porém essas estão ainda muito aquém do que se-ria necessário para que o passageiro tenha uma segurança maior enquanto é transportado de ôni-bus pelas ruas e estradas. O formato dos ônibus, a estrutura, os materiais utilizados, espaçamento de poltronas, cintos de segurança, sistemas de travamento e liberação, cabina do motorista, as-sento do cobrador, sanitários, tudo isso deve ser levado em consideração em um sistema de pro-teção para todos os que utilizam aquele espaço por minutos, horas, dias, o tempo que for. É mui-to comum vermos notícias sobre acidente com ônibus onde muitas pessoas acabam perdendo a vida, em sua maioria por imprudência do mo-torista, ou por irresponsabilidade de terceiros na via, ou até falta de manutenção, algo que infeliz-mente não é incomum, pelo contrário, o número de acidentes por problemas no veículo vem cre-scendo cada vez mais. Independentemente de quem é a culpa no acidente, e desconsiderando a hipótese de falha mecânica, muitas vidas pode-

riam ser poupadas se houvesse um sistema mais rigoroso na produção de ônibus no país. Há pouco tempo tivemos um grande exemplo da importância do reforço de uma simples estrutura. Um ônibus articulado deslizou na pista e caiu de um viaduto em Campinas. O veículo caiu de lado e vitimou uma pessoa. Esse passageiro estava localizado na articulação do carro, peça que é feita de lona chanfrada em metal. Todos os demais passageiros, que estavam sob uma das duas partes do veículo, escaparam com apenas ferimentos leves. A estrutura refor-çada do veículo fez com que os usuários ficas-sem protegidos em uma espécie de cápsula, não amassando e não entortando. Se o acidente tivesse ocorrido com algum outro veículo, have-ria o grande risco da carroceria amassar e acabar por esmagando todos os passageiros, em virtude de uma estrutura mais fraca. Em colisões frontais, é muito comum o motorista ficar preso nas ferragens. Com o para-brisa peliculado ou temperado, a vidraça irá ou ficar presa na película central ou estilhaçar, evi-tando que haja corte e outros ferimentos, porém a estrutura dianteira do veículo, dependendo da

A necessidade de normas de segurança mais rígidas

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial velocidade, da intensidade da colisão e do obs-

táculo, será lançada para dentro, atingindo em cheio o condutor. Caso o acidente seja mais grave, os primeiros passageiros também poderão ser atingidos com a estrutura sendo empurrada para dentro. Na Europa normas de segurança para ônibus determinam canaletas estruturais mais reforçadas e mais grossas, além de padroni-zar o cockpit do motorista de forma que o corpo do condutor fique o menos exposto possível à área vulnerável a acidentes. Na eventualidade de uma colisão frontal, o máximo que acontece com o motorista, e mesmo assim se for em alta veloci-dade ou diante de um obstáculo de forte impacto, é a prisão dos pés, preservando todo o corpo. Na atual engenharia brasileira, o motorista perderia a vida. Todos nós sabemos que a indústria em geral busca redução de custos, porém isso está colocando em risco a vida de milhares de pes-soas ao redor do mundo. Quando fala-se de vi-das, não deveria haver encolhimento de custos, e sim investimentos em segurança. A troca de materiais por outros mais leves ou menos resis-tentes faz com que as pessoas sejam expostas a riscos maiores de vida. São coisas que devem ser repensadas, assim como a revisão de normas para que os veículos nacionais tenham uma se-gurança maior e poupem mais vidas, obviamente que aliada a uma maior educação no trânsito e melhoria do sistema viário, com investimentos em infra-estrutura. Com a união de todos esses itens, teremos um trânsito muito mais seguro.

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• O Dia [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 26 DE ABRIL A 02 DE MAIO DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 03/05/15 07

Nova tecnologia está sendo testada naEuropa e deverá estarem breve nas ruas

BRT deverá ter ônibus semmotoristas em pouco tempo

O D

ia

TESTES • Ônibus sem motoristas estão sendo testados na Europa

Destaque

Uma tecnologia em fase de testes na Europa vai permitir que dois ônibus de tamanho padrão circulem virtualmente co-nectados, através de rede wi-fi, operando como se fossem um único veículo articulado. A novidade, desenvolvida pela Vol-vo Buses e apontada pela companhia como solução para aumentar a capacidade opera-cional dos BRTs nos horários de pico, deve chegar ao Brasil após homologação para vendas na Suécia, prevista para 2018. Antes, porém, precisa passar por todas as avaliações de segurança no país-sede da montadora. Conectados a uma distância de até 2 metros, dois ônibus de 12 metros de com-primento traçarão a mesma rota, parando jun-tos nos pontos e andando na mesma velocid-ade, com apenas um motorista conduzindo o veículo da frente. “Será uma ótima solução para os corredores de alta demanda nos horários de pico, quando se precisa de mais veículos em determinada rota ao mesmo tempo. Funcio-nariam como um reforço à frota de ônibus ar-ticulados existente no corredor, transportando mais passageiros por hora”, aponta o presi-dente da Volvo Bus América Latina, Luis Carlos Pimenta. Ele anunciou a novidade ao ‘Obser-vatório da Mobilidade’ durante a parada da regata Volvo Ocean Race, em Itajaí (SC), na semana passada. Pimenta ressaltou, porém, que o risco de acidentes é um dos fatores que ainda atrasam a aprovação da tecnologia. “Estamos terminando todos os testes e desenvolvimentos que vão anular qualquer risco”, garantiu. Apesar disso, a direção espelhada também é vista como uma vantagem para a segurança viária, já que, de acordo com o De-partamento Nacional de Trânsito (Denatran), cerca de 80% dos acidentes em estradas são causados por falhas humanas.

Segundo o executivo, o conceito já foi parcialmente testado nos caminhões e au-tomóveis da marca na Suécia. Com o piloto automático, um caminhão segue o outro e os motoristas de trás só comandam a direção. A Volvo também fez experimentos com uma fileira de carros sendo conduzida por um caminhão. A diferença para o modelo desenvolvido para ônibus é que a tecnologia Platoon vai dispensar a presença do motorista no segundo veículo. O sistema de refrigeração de ônibus biarticulados iguais aos que rodam no BRT Transoeste também está sendo aprimorado. A empresa, que testa dois veículos no cor-redor, reestudou o sistema na fabricação dos carros novos. “Em até três meses, os veículos estarão aprovados e o Rio pode decidir como fazer”, afirmou Pimenta.

Veículos híbridos para a cidade Enquanto os testes já realizados com ônibus 100% elétricos no Rio confirmaram que a tecnologia limpa ainda é economica-

mente inviável para operação comercial, a Volvo deve demonstrar a performance de seu modelo híbrido na cidade ainda este ano em linha não definida. Os híbridos geram a energia que consomem através do sistema de frenagem e economizam até 35% de combustível. Andam 20km no modo elétrico, nas arrancadas, e de-pois passam a consumir diesel. Em Bogotá, na Colômbia, o Consór-cio Express del Futuro colocou 177 híbridos em operação no corredor Transmilênio no último ano, reduzindo 84% da emissão de material particulado na atmosfera . Segundo Marcela Betancourt, diretora da empresa, apesar de esses ônibus custarem 50% mais caro que os convencionais, os subsídios ofer-ecidos pela Colômbia deixam o preço só 30% mais alto. A capital colombiana dá desconto de 5% sobre o imposto de importação e exclui o imposto sobre vendas. No Brasil, o único incentivo oferecido é carência de dois anos para financiamento.

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Sistema de Mobilidade deCaxias do Sul prioriza ônibus

A S E M A N A R E V I S T A

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

• Pioneiro@terra. com.br

03/05/15 • REVISTAINTERBUSS08

Rio Grande do Sul

Uma pequena caminhada por algu-mas ruas da área central confirma que, histori-camente, o planejamento viário do município relegou pedestres e ciclistas a segundo plano. Hoje, caminhar ou andar de bicicleta por Cax-ias do Sul é uma tarefa que exige coragem e disposição para disputar espaço com motoristas que ignoram limites de velocidade e faixas de segurança. Uma das provas disso é o montante que está sendo investido em cada um dos pi-lares de um dos mais ousados projetos de in-fraestrutura viária já executados no município, o Sistema Integrado de Mobilidade (SIM) Caxias. O símbolo do projeto sugere uma hier-arquia, com o transporte coletivo no alto, e os carros, abaixo de pedestres e ciclistas, esses em plano equivalente. Somente nas obras para ônibus, estão sendo investidos R$ 37,7 milhões, com destaque aos novos corredores de concreto das principais vias, como Sinimbu e Pinheiro Machado. Para os carros, o valor é de R$ 11,3 milhões. Já o in-vestimento para pedestres cai para R$ 1 milhão. Para ciclistas, há obras previstas, mas o mon-tante a ser aplicado é indefinido. Em 2014 a prefeitura lançou um edital para contratação de empresa que, entre outros pontos, elaboraria um plano cicloviário para Caxias. Não houve interessados e agora o documento está sendo refeito, com previsão de publicação para o próximo mês. Mas isso não significa mudanças em um futuro próximo.

Segundo o secretário municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Manoel Marrachin-ho, a empresa contratada terá 18 meses apenas para elaborar o estudo. Somente depois desse prazo há a possibilidade de as obras começarem a sair do papel. Para quem anda a pé, as dificuldades não são menores. Faixas de segurança são des-respeitadas e há vários cruzamentos sem sina-leira para pedestres. Parte do problema deve ser resolvida com o SIM, como promete o secre-tário de Transportes, através de medidas como instalação de 60 novas sinaleiras para pedestres

e melhora na sinalização das vias. — Eu não posso deixar o pedestre ser o gestor do trânsito. Temos que oferecer alter-nativas de segurança. Às vezes é o semáforo _ defende Marrachinho. Segundo o secretário, é necessário priorizar as ruas neste momento porque não se pode implantar outras etapas, como sinal-ização ou um projeto de reforma de calçadas, antes que as vias estejam prontas, em seu formato definitivo. A previsão é que mais de R$ 60 milhões sejam investidos em obras do SIM Caxias.

OBRAS • Avenidas no centro da cidade já estão recebendo obras do sistema

Minas Gerais

Acidente entre ônibus e caminhão mata motorista em Brumadinho• G1 Minas Gerais@terra. com.br

Uma pessoa morreu na batida entre um ônibus e um caminhão, noite desta quinta-feira (30), na Rodovia Fernão Dias, perto de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O coletivo saiu da capital mineira e seguia para o Santuário de Aparecida (SP). O veículo teria perdido o freio antes de bater na traseira do caminhão, que estava parado na pista

por causa de outro acidente. O trânsito no sentido São Paulo ficou parcialmente interditado durante a madrugada desta sexta-feira (1º), mas foi liberado por volta das 4h, segundo informou a Polícia Rodoviária Federal. O motorista não resistiu aos ferimen-tos e morreu no local. O pai dele que também é motorista, estava sentado ao lado, na cabine, na hora da batida, disse que tentou socorrer o filho.

Os outros 46 passageiros que estavam no ônibus foram trazidos para um ponto de apoio da concessionária que administra a Rodo-via Fernão Dias, em Igarapé, também na Grande BH, e apesar do susto todos passam bem. Outro ônibus foi chamado para seguir viagem com os romeiros. Segundo o pai da vítima, que também é dono da empresa de viagens, o ônibus estava com a documentação em dia e que havia pas-sado por revisão recentemente.

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REVISTAINTERBUSS • 03/05/15 09

NOVA FROTA • Veículos novos foram entregues pela STU à população sorocabana

São Paulo

Sorocaba recebe 31 novosônibus de um total de 62• Cruzeiro do Sul@terra. com.br

Ceará

Pista cede e ônibus cai em buraco em corredor exclusivo em Fortaleza• O Povo@terra. com.br Um ônibus da linha 088- Antônio Bezerra/ Albert Sabin, caiu em um buraco e interditou o corredor exclusivo da Bezerra de Menezes, depois que a pista cedeu, por volta das 21 horas desta quarta-feira, 29. O acidente aconteceu na altura do Instituto dos Cegos, cruzamento com a rua Padre Anchieta. Segundo relatos de quem passava pelo local, os pneus da parte dian-teira do ônibus foram engolidos pelo buraco.Uma viatura da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) foi acionada para controlar

o tráfego; os ônibus estão sendo desviados para a pista principal e até o momento o fluxo corre normalmente, afirma a AMC. Não houve feridos no acidente, e

a AMC afirma que os agentes estão contro-lando o movimento, já que as pessoas estão precisando aguardar o transporte pelo lado da pista.

cidades que tem integração total”, comentou o prefeito. Com as renovações a idade média da frota do sistema de transporte coletivo de Sorocaba passa a ser de 3,77 anos. Com a entrada desses novos veícu-los, 100% da frota de ônibus do transporte coletivo contará com elevador para cadeira de rodas na porta central, proporcionando acessibilidade à população. Ao final das sub-stituições e com remanejamento dos ônibus

mais novos, 44 linhas serão melhoradas, rep-resentando um percentual de melhoria acima de 41% para o Sistema. No início desta semana, outros 24 veículos zero quilômetro já haviam entrado em circulação no sistema de transporte cole-tivo. Desta forma, são 55 novos ônibus ent-regues somente neste mês de abril. A frota to-tal a ser entregue até maio totaliza 62 ônibus. (Simone Sanches)

Totalizando investimento de R$ 20 milhões, a Prefeitura de Sorocaba, através da Urbes Trânsito e Transportes, entregou na manhã desta quinta-feira, mais 31 novos ônibus para a população, dando continuidade ao plano de melhoria do transporte coletivo. Os veículos são todos zero quilômetro e en-tram em operação a partir do dia 4 de maio em linhas que atendem as quatro regiões da cidade (Norte, Sul, Leste e Oeste) e que são operadas pela STU (Sorocaba Transporte Ur-bano). Na próxima semana serão entregues setes veículos restantes, sendo três modelos articulados, que garantirão a ampliação da frota. A entrega dos novos ônibus aconte-ceu às 9h, no estacionamento do Paço, com a presença do prefeito Antonio Carlos Pan-nunzio, do presidente da Urbes - Trânsito e Transportes, Renato Gianolla e a sócia pro-prietária da STU Aurivânia Constantino, além de secretários municipais e funcionários da empresa de transporte. “Essa frota total-mente renovada faz da frota de Sorocaba - en-tre as cidades de médio e grande porte com mais de 500 mil habitantes - a mais nova frota do país; a única cidade que eu conheço com 100% de acessibilidade e os recursos moder-nos com informática estão sendo usados pelos usuários; além de ser uma das pouquíssimas

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A S E M A N A R E V I S T A

03/05/15 • REVISTAINTERBUSS10

Piauí

Fiscalização apreende cincoônibus urbanos em Teresina• G1 Piauí@terra. com.br Uma fiscalização da Superintendên-cia Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) apreendeu cinco ônibus do sistema de transporte coletivo de Teresina. Os veícu-los estavam com a documentação do veículo atrasada e sem condições de operação: apre-sentaram extintores de incêndio quebrados, pneus carecas e problemas mecânicos. A ação foi realizada no terminal do Bairro Buenos Aires, na Zona Norte, nessa quarta-feira (29) e o resultado divulgado nesta quinta-feira (30). Os veículos foram recolhidos para o depósito do Departamento Estadual de Trân-sito (Detran) e o Consórcio Poti, responsável pelos ônibus apreendidos, será notificado pela superintendência. Além disso, os coleti-vos serão multados de acordo com o código de trânsito brasileiro e também nas irregulari-dades constatadas pela Strans. Segundo o coronel Jaime Oliveira, diretor de operação e fiscalização da Strans, a determinação é para que a fiscalização a todos os transportes de passageiros em Tere-sina seja contínua. “Essas ações não irão mais parar, elas irão ocorrer todos os dias e atin-gem ônibus, vans, táxi e mototaxi”, disse. O diretor reforça que o consórcio

PROBLEMAS • Veículos estavam apresentando problemas e com documentos atrasados

Amazonas

Empresa recolhe frota após assaltoao Terminal 4 na cidade de Manaus• G1 Amazonas@terra. com.br A frota de ônibus articulados da empresa Global Green, que trafegam pelo Bus Rapid System (BRS) na Zona Leste de Manaus, deixou de circular na noite desta sexta-feira (1º). A suspensão ocor-reu após dois passageiros serem baleados durante assalto no Terminal 4. De acordo com a empresa, 70 coletivos foram recol-hidos das ruas. A circulação deverá ser normalizada neste sábado (2). De acordo com o diretor, Rosano Conte, três homens armados tentaram as-saltar passageiros da linha 600, por volta das 18h. “Os bandidos atiraram no motor-ista. O tiro passou próximo a cabeça dele e estourou o vidro do ônibus. Um tiro pe-

gou na barriga de um passageiro e outro na perna de outro. Os passageiros entra-ram em pânico. Os bandidos fugiram a pé dentro do T4”, disse ao G1. Ainda segundo o diretor, a vítima atingida com tiro na barriga recebeu so-corro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Já o passageiro atingido na perna foi levado por motoristas da em-presa para o Hospital Pronto-Socorro João Lúcio. Imagens das câmeras de seguran-ça deverão ajudar a identificar os envolvi-dos no crime. “Um deles [assaltantes] entrou no ônibus. Como toda nossa frota conta com câmeras e GPS, vamos en-tregar as imagens para polícia. Já registra-

mos o caso, o ônibus está na garagem para ser periciado”, afirma Conte. O diretor informou que apenas os ônibus articulados deixaram de circu-lar. “As linhas foram supridas. A Expresso Coroado deu uma cobertura e assumiu as linhas. Na verdade, as alimentadoras, linhas que vem do bairro e passam nos terminais, não deixaram de circular. O que parou foram os articulados do BRS. Os motorista estavam muito abalados. Aman-hã a circulação volta ao normal”, disse o diretor. Não há informações sobre o es-tado de saúde das vítimas baleadas durante o ocorrido.

responsável pelo ônibus será penalizado e es-ses carros somente poderão voltar a circular quando todos os problemas forem resolvidos e após uma vistoria detalhada, que será feita pela Strans. “Existe um regulamento para o

transporte de pessoas. Então, os veículos têm que ter condições de circular. Caso contrário, serão recolhidos”, finalizou. Ninguém do Consórcio Poti foi en-contrado para comentar o caso.

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REVISTAINTERBUSS • 03/05/15 11

Prefeitura de Porto Velho rompecontratos com viações urbanas• G1 Rondônia@terra. com.br A prefeitura de Porto Velho concluiu o processo de anulação da concessão que autor-izava as empresas Três Marias e Rio Madeira a prestar o serviço de transporte público na capital. O anúncio foi feito pelo prefeito, Mauro Nazif, durante entrevista coletiva na sexta-feira (24), quando o decreto de caducidade dos contratos foi publicado no diário oficial municipal. As empresas alegam que o encerramento se deve a “perseguição política”. No entanto, segundo Nazif, a que-bra dos contratos aconteceu após avaliação de uma comissão especial sobre diversos itens, entre eles, idade da frota, qualidade do serviço, horários e quantidade de ônibus. A análise rev-elou que as empresas não cumpriam as exigên-cias da prefeitura como, por exemplo, oferecer uma frota de 200 carros para atender a capital. Porto Velho conta atualmente com 168 veículos para transporte público. Agora, um chamamento público emergencial será realizado para contrata-ção de novas empresas e, posteriormente, será feito um processo licitatório definitivo. As com-panhias atuais poderão continuar atuando na capital no período de transição. Em relação aos funcionários das empresas, a prefeitura informou que vai trabalhar para que as outras companhias contratadas absorvam os empregados.

Perseguição política Em nota à imprensa, o Sindicato das Empresas de Transportes de Porto Velho (SET) alegou que a quebra dos contratos se deve à uma “perseguição política com interesses desconheci-dos para a contratação de uma terceira empresa sem amparo legal”. De acordo com a nota, a tentativa de contratar uma terceira companhia é recorrente e as empresas vinham buscando solução para o transporte público da capital, mas a prefeitura “não se preocupa em realizar qualquer investimento em infraestrutura e proje-tos de mobilidade urbana”. O documento também indaga a prefei-tura quanto aos problemas da cidade como terra, lama, buracos e ausência de abrigos e calçamen-to que prejudicam o transporte. A nota menciona ainda a falta de recursos para manter frotas atual-izadas devido à proibição do reajuste de tarifas.

Confira a íntegra da nota do SET “As empresas de transporte público de Porto Velho vêm sofrendo uma perseguição política desde o início da atual gestão. Por

trás do discurso do Prefeito de “combate a um monopólio”, há interesses desconhecidos para a contratação de uma terceira empresa, sem qualquer amparo legal para tanto. Não é a primeira vez que esta gestão tenta forçar a contratação de uma terceira em-presa. Se até hoje isto não ocorreu, se deve ao fato do Tribunal de Contas de Rondônia ter im-pedido a licitação pretendida pela constatação de um edital cheio de mácula. O processo é público, podendo todos os cidadãos e a imprensa buscar cópia da decisão para confirmar estas afirma-ções. Depois de 52 meses sem reajuste de tarifa, quer descartar as empresas que tenazmente ainda lutam para prestar um serviço adequado. A população de Porto Velho pode ter certeza que somente as empresas de Transporte Público tem demonstrado interesse em buscar soluções para o transporte municipal. A atual administração somente tem interesse em buscar a sua pretendida terceira empresa e, nada mais, não se preocupando em realizar qualquer investi-mento em infraestrutura e projetos de mobilidade urbana. Será que esta terceira empresa solucio-nará os problemas das ruas de terra, lama, bura-cos, ausência de abrigos e calçamento, todo tipo de situação adversa? Será que quando um ônibus fica parado no meio da rua, atolado, a culpa é das empresas? Será que quando motoristas e os próprios passageiros temem trafegar em alguns trechos por falta de iluminação pública, segu-rança, a culpa é das empresas? Em seu pronunciamento quanto à de-cretação da revogação do contrato de transporte (processo administrativo este que a prefeitura fez às pressas após as empresas ajuizarem ação bus-cando a revisão tarifária e o pagamento do dese-quilíbrio econômico financeiro., com membros da “comissão” unicamente formados por pessoas de confiança do Prefeito, sem um representante do Ministério Público, da OAB ou de entidades civis), o Sr Prefeito aponta três fatores para sua decisão: I) renovação da frota; II) necessidade de aumento da frota e III) não pagamento de ISS. Por fim, afirmou que o Judiciário está ratificando sua posição ao negar o aumento de tarifa. Primeiramente, o judiciário não tem ratificado os atos da prefeitura, ao contrário tem censurado duramente as práticas adotadas pela administração, como se extrai do trecho do acórdão do agravo de instrumento n. 0000732-70.2015.8.22.0000: “Anoto que se me afigura al-tamente reprovável a conduta que ignora, à mer-cê de um populismo inaceitável, a necessidade de equilíbrio econômico-financeiro do contrato,

de modo a inviabilizar a prática de um serviço de qualidade, impingindo às agravantes [empresas de transporte urbano de Porto Velho] um ônus fi-nanceiro que terminará por se tornar insuportáv-el, desaguando em perdas e danos de desastrosas consequências. O Poder Judiciário não ficará indiferente à evidente e clara omissão quanto ao dever contratual de reajuste de tarifa que, regu-larmente observado, transmuda-se em benefício para a população”. Portanto, mente a Administ-ração Pública ao afirmar que o Judiciário estaria dando apoio aos seus atos. Quanto à renovação de frota, as empresas de transporte sempre o fiz-eram, mas com o atual desequilíbrio contratual esta renovação não tem se dado com o volume desejado pelas próprias empresas. Não há como se fazer maiores investimentos sem recursos! Do mesmo modo quanto ao aumento de frota, o município de Porto Velho NUNCA apresentou um estudo técnico que demonstrasse qual seria o aumento de frota necessário. As empresas tem conhecimento do estudo técnico elaborado pela empresa Logitrans contratada pelo Município de Porto Velho, tendo o solicitado formalmente ao Município, mas jamais obteve resposta. Afirma-mos que as concessionárias de Porto Velho farão qualquer aumento de frotas, desde que amparado em estudos técnicos e que seja resguardado o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Por fim quanto ao ISS, é importante destacar a inversão de valores e a falta de amparo ao serviço público de transporte em Porto Velho. Enquanto em inúmeras cidades, os Municípios isentam as empresas da cobrança de ISS, para reduzir o impacto no preço da tarifa, Porto Velho cobra a tarifa máxima de ISS, no percentual de 5%. O serviço público essencial de transporte é em Porto Velho cobrado na tarifa máxima de ISS! Por outro lado, o ISS era regularmente re-colhido ao Município através de compensação com os valores pagos para aquisição de vales transportes para fornecer aos servidores públicos. O que fez o município de Porto Velho? Parou de adquirir o vale transporte e de fornecer aos ser-vidores e funcionários municipais, agravando a situação de desequilíbrio das empresas. Mais uma vez, verifica-se o propósito de perseguição política da atual administração. Não se dá a revisão de tarifas ou a concessão de subsídios, nega-se a manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, estrangulan-do as empresas e utiliza-se como “desculpa” para rescindir o contrato o suposto descumprimento de obrigações que dependem de recursos para serem realizados (...).

Rondônia

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VOLVO PROMOVE FÓRUM DE MOBILIDADEDURANTE CONGRESSO EM CURITIBA

• Da Volvo@terra. com.br

S M A R T C I T Y B U S I N E S S

Fomentar a discussão e multiplicar informações que contribuam para a melho-ria da mobilidade urbana. Este é o objetivo do debate sobre a qualidade dos sistemas de transporte promovido pela Volvo e pelo Insti-tuto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) durante o congresso Smart City Busi-ness, evento sobre a gestão das cidades, em Curitiba, de 19 a 21 de maio. O fórum reúne especialistas em mo-bilidade para apresentar e debater soluções que contribuam para aumentar a eficiência e a qualidade do transporte urbano de passageiros. Participam do evento o arquiteto e urbanista Jaime Lerner; o especialista em mobilidade sustentável e diretor de meio ambiente da Vol-vo Bus, Edward Jobson; e o especialista em se-gurança e design urbano do Instituto Shibaura

de Tecnologia do Japão, Hitoshi Nakamura. Também participam da discussão os presidentes da ANTP (Associação Nacional do Transporte Público), Ailton Brasiliense e da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), Otávio Cunha e o presidente da Logit (empresa de consultoria de transportes), Wagner Colombini. “A mobilidade urbana precisa ser vista como instrumento de desenvolvimento social, econômico e ambiental” afirma Ayrton Amaral, especialista em mobilidade da Volvo Bus Latin America. De acordo com o execu-tivo, um sistema de ônibus, para ser reconhe-cido como de qualidade, precisa ter a mesma infraestrutura que sistemas de trilhos. Para que um sistema de ônibus seja reconhecido como eficiente pela população, é necessário que reúna características como vias segmentadas para ônibus, pré-pagamento de

tarifas, segurança, pontualidade, terminais de integração e informação ao passageiro. “Siste-mas de transporte bem organizados, além de melhorarem a qualidade de vida das pessoas através do ganho no tempo das viagens, ofe-recerem maior conforto e segurança, também melhoram a saúde pública e o meio-ambiente reduzindo a emissão de gases na cidade”, ar-gumenta Amaral. A programação completa pode ser conferida no site: www.smartcity-business.com.br Fórum Moblidade VolvoData: 20 de maioHora: das 9h às 17:30hLocal: Centro de eventos Unimed – Universi-dade PositivoEndereço: Av Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Campo Comprido

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CAIO INDUSCAR ENTREGA 50 ÔNIBUSPARA O GRUPO VIDAZUL

• Da Caio@terra. com.br

C A I O E M C O T I A

A Caio Induscar entrega 50 unidades do urbano Apache Vip para a Vida Azul Transportes Ltda, empresa que atua há mais de 50 anos no município de Cotia, SP. Os ônibus adquiridos, fazem parte do programa de renovação de frota da em-presa, e estão operando em linhas do Sistema Troncal, itinerários com alto fluxo de pas-sageiros. A expectativa é atender com mais

conforto e agilidade a demanda diária de 90 mil passageiros que utilizam o transporte coletivo da cidade da Região Metropolitana de São Paulo. Com capacidade para transportar 37 passageiros sentados, o Apache Vip alia design moderno, robustez e baixo custo de manutenção. Conta com elevador, facilitando a acessibilidade; 3 portas com acionamento pneumático; janelas na cor fumê; e poltrona injetada, que proporciona conforto aos pas-sageiros. Para segurança e bem estar do mo-

torista, o modelo conta com Sistema Mul-tiplex, que identifica as falhas no sistema operacional e elétrico do veículo, poltrona hidráulica com encosto de cabeça, ventilação direcionada e bloqueador de portas. É parte da missão da Caio Induscar, contribuir para o desenvolvimento do trans-porte urbano. Produzir carrocerias que aten-dam às necessidades dos clientes, superando expectativas e proporcionando conforto e bem-estar aos usuários, é de fundamental im-portância para a empesa.

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REVISTAINTERBUSSGUILHERME RAFAELPRINCESA DOS CAMPOS • REGISTRO/SP

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VLI conclui e já opera no Corredor Centro-Sudeste Recentemente, a VLI concluiu e in-augurou a primeira etapa das obras de trans-formação do corredor Centro-Sudeste, que interliga o interior de Goiás, o Triângulo Min-eiro, a região de Ribeirão Preto e o Complexo Portuário de Santos. Sendo assim, a rota passa a contar com um novo ativo: o Terminal In-tegrador (TI) Guará, resultado de um investi-mento de R$ 83 milhões. Trata-se da primeira unidade de transbordo rodoferroviário da com-panhia destinada exclusivamente a cargas de açúcar. Ao todo, o TI Guará contempla mais de mais de 24 mil metros quadrados de área construída e conta com uma pera ferroviária interligada à FCA, que consiste em uma mod-erna solução logística em formato circular para o transbordo das cargas sem a necessi-dade de desmembrar o trem. O terminal possui três moegas rodoviárias para descarregamento de até 300 caminhões por dia e um armazém com capacidade para receber 40 mil toneladas de açúcar. A unidade também conta com uma tulha ferroviária que carrega simultaneamente dois vagões. O terminal centraliza em um só lo-cal os carregamentos que antes eram feitos em quatro pontos diferentes. Com isso, é possível

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A partir de agora, os chassis de ônibus da linha OF de 15 e 17 toneladas de PBT, da Mercedes-Benz, receberão o novo eixo traseiro estampado R 390, em substituição ao eixo de carcaça fundida HL 4. Os chassis em questão são o OF 1519 (versão R 390 – 10.5 / S 22.5) e os OF 1721 e OF 1724 (versão R 390 – 11.5 / S 22.5), modelos com suspensão metálica. Este eixo já está sendo aplicado nos chassis OF 1721 L e OF 1724 L com suspensão a

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ar. Assim, A versão R 390 – 10.5 / S 22.5 unifica os eixos para chassis OF de 15 toneladas, além de ter sua capacidade de carga elevada em 500 kg, em relação ao antigo eixo HL 4 / 060 D-10. “O produto estampado se destaca pela redução de peso, mantendo, porém, a mesma

robustez. Além disso, ele facilita a montagem e manutenção, assegurando ainda baixo nível de ruído e alta durabilidade. Isso potencializa os benefícios para os clientes”, afirma Curt Ax-thelm, gerente sênior de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

reduzir o tempo demandado para a formação de trens, tornando a cadeia de escoamento mais ágil e eficiente como um todo. A con-strução do TI Guará atenderá a demanda por outros modais logísticos, além do rodoviário, para o transporte de cargas de açúcar. O posi-cionamento geográfico do empreendimento favorece o fluxo constante dos produtos pela ferrovia. O TI Guará está situado no KM 397 da Rodovia Anhanguera, em Guará (SP), e movimentará anualmente 2,3 milhões de tone-ladas de açúcar. As cargas são oriundas de usi-

nas dos estados de São Paulo e Minas Gerais, chegando ao local via transporte rodoviário. Na unidade, que conta com uma equipe de 150 profissionais, realiza-se a descarga dos caminhões, o armazenamento e o transbordo do açúcar para os trens. Os vagões carregados seguem pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que é controlada pela VLI, até o Porto de San-tos. O Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (TIPLAM), ativo da com-panhia no litoral paulista, está sendo ampliado para atender operações do corredor voltadas à exportação.

Mercedes aplica novo eixo nos OFs de 15 e 17t

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Mitsubishi lança edição limitada da L200 Triton

Uma edição especial e limitada, em apenas 200 unidades, da caminhonete da Mit-subishi foi apresentada ao mercado nacional. Trata-se da nova L200 Triton Savana Off, inspirada nas aventuras outdoor apresenta-das pelo Canal OFF. Este veículo comercial leve se destaca pelo seu design. Que inclui a exclusiva cor Orange Sunshine, rodas em liga leve na cor grafite, capas de neoprene bordadas para os bancos, grafismo “Savana Off” na tampa traseira, laterais e capô, além da plaqueta de identificação de 1 a 200, na tampa do porta-luvas. O modelo está sendo comercializado por R$ 128.990,00. A L200 Triton Savana Off ainda contempla outras peculiaridades, como um cooler customizado da Ogio, para manter as bebidas geladas em qualquer aventura, além do chaveiro em formato de mosquetão, que permite a sua fixação na mochila ou no cinto, além de uma garrafa de aço inoxidável per-sonalizada. A caminhonete é equipada com pro-pulsor a diesel de 3.2 L DID-H, 16 válvulas, DOHC com injeção eletrônica direta Com-mon-Rail, corrente de comando e turbo inter-cooler frontal. São 180 cavalos de potência a 3.500 rpm e torque de 38 kgf.m a 2.000 rpm, e câmbio manual de cinco marchas. “A L200 Triton Savana Off car-rega em seu DNA toda a vocação off-road da Mitsubishi Motors, alinhada com a filosofia

do Canal OFF, que traz programas de ação e aventura em meio à natureza. O modelo tem todas as características para superar desafios, encarar os mais difíceis trechos off-road e levar os proprietários aos mais belos lugares para praticar esportes ou mesmo se aventu-rar com a família e amigos”, afirma Fernando Julianelli, diretor de Marketing da Mitsubishi Motors do Brasil. Internamente, o modelo conta com o kit multimídia Power Touch, ar-condicionado automático, vidros, retrovisores e travas elé-tricas. Os bancos recebem capa em neoprene e o tapete de borracha deixa o interior ainda mais elaborado, versátil e funcional. Porém, o que torna o veículo com “ar de aventu-reiro” são os seguintes itens: snorkel, que permite atravessar trechos alagados com até 800mm de profundidade, rack de teto, ideal para o transporte de grandes objetos sobre a cabine, prancha, que auxilia em situações ex-tremas de baixa aderência, e duas caixas para acessórios na caçamba. Para vencer o barro e a lama, a caminhonete recebe pneus Scor-pion MTR 255/70 R16, que reforçam o visual off-road dessa picape. Na parte externa, det-alhes em duas cores conferem ao veículo uma aparência ainda mais moderna. “Fechamos com a Mitsubishi Mo-tors o primeiro projeto de licenciamento do Canal Off, com o lançamento da L200 Triton Savana Off. Estendemos a parceria para além da TV e, com isso, dar a oportunidade para que as pessoas vivam suas próprias aventu-

ras”, afirma Guilherme Zattar, diretor do Ca-nal OFF. O conjunto de suspensão conta com o sistema SDS (Sport Dynamic Suspen-sion), que reduz o movimento da carroceria e deixa o veículo ainda mais estável. Os amortecedores Full Displacement permitem uma resposta dinâmica mais rápida, sem hesitações, proporcionando estabilidade e agilidade, e aumentando o conforto em todas as situações. O conjunto de rodas/pneus não tende a se projetar com velocidade em bura-cos e depressões. O sistema LSD Hybrid no diferencial traseiro permite a transposição de obstáculos severos, transferindo automatica-mente a tração para a roda que necessita de mais força. O sistema de tração Easy Select 4WD permite a escolha entre três modos de atuação: 4×2, 4×4 e 4×4 com reduzida (para a transposição de obstáculos, tarefa facilitada pelo diferencial traseiro de escorregamento limitado LSD Hybrid, que transfere auto-maticamente a tração para a roda que neces-sita de força). A suspensão dianteira é inde-pendente, com braços triangulares duplos, amortecedores hidráulicos, molas helicoidais e barra estabilizadora. A L200 Triton Savana Off possui 5.165 mm de comprimento, 1.800 mm de largura, 1.880 mm de altura e entre eixos de 3.000 mm, além de 39º de ângulo de entrada, 26º de saída e altura livre do solo com 220 mm.

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D E U N A I M P R E N S A

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BFGoodrich lança novospneus radiais para carga Conhecida pelo posicionamento no segmento Premium de pneus, a Michelin lan-çou os pneus radiais de carga BFGoodrich® com posicionamento entre os produtos mais acessíveis deste segmento. A comercializa-ção será feita por meio da rede Michelin, que também ostentará ícones da nova marca em suas instalações. A segunda marca do Grupo Michelin, que administra mais de dez diferentes marcas em todo o mundo, era até agora mais conhecida no Brasil por seus pneus para caminhonetes 4×4 e automóveis e chega ao mercado nacional para equipar o segmento de caminhões e ônibus. “Os pneus radiais BFGoodrich® complementam a nossa oferta de produtos no Brasil, conquistando um número maior de clientes. O lançamento é parte integrante de nossa estratégia de crescimento, anun-ciada pela empresa há pouco mais de um ano, que tem como meta renovar, até 2018, 85% do portfólio da Michelin nos segmen-tos rodoviário, urbano e misto no transporte de carga e passageiros”, explica Feliciano Almeida, diretor de Marketing e Vendas de Pneus de Caminhão e Ônibus da Michelin para América do Sul. Mais presente nos Estados Unidos e Europa, a BFGoodrich, é uma marca cen-tenária, referência em ralis e competições. A partir do segundo semestre, os novos pneus BFGoodrich, projetados para aplicação nas estradas brasileiras, serão produzidos na fá-brica de Campo Grande (RJ). Também será oferecido o serviço Recapagem Recamic para os pneus BFGoodrich®, maximiza o aproveitamento da carcaça e reduz o con-sumo de matéria-prima. Desafios – Por conta da estratégia Michelin, que envolve preços mais competi-tivos, os pneus BFGoodrich são recomen-dados a clientes, grande parte deles trans-portadores autônomos e pequenas e médias frotas, que buscam um produto que tenha a performance alinhada ao preço inicial. A oferta cobre pneus para utilização em todas as posições, para veículos em uso urbano e rodoviário. “Com bom resultado quilomé-trico, é uma marca especializada em superar desafios com desempenho e segurança”, explica Alessandra Rudloff, gerente de Mar-

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keting Brasil de pneus Pneus de Caminhão e Ônibus da Michelin. Ela também vê boas oportunidades de vendas em grandes frotis-tas Michelin, que poderiam equipar sua frota de semirreboques com a nova marca, facili-tando seus controles internos de pneus. Alessandra Rudloff explica que “os pneus BFGoodrich entregam os bene-fícios mais valorizados pelos clientes desse

segmento, que são o desgaste uniforme do produto, a aderência em solo seco e molha-do, a dirigibilidade e o controle do veículo, a recapabilidade da carcaça e a resistência a agressões e picotamentos. No entanto, sua proposta é oferecer 75% do que proporcio-nam os pneus Michelin.

Características físicas dos pneus

DesempenhoÁrea de contato otimizada, proporcionando desgaste uniforme da banda de rodagem.Composto de borracha com boa resistência a agressões e picotamentos.Banda de rodagem ressulcável, aumentan-do o potencial de quilometragem em 1ª vida.

Compromisso com a segurançaEscultura com quatro sulcos para melhor drenagem da água, permitindo uma boa ad-erência em piso seco e/ou molhado.Desenho robusto da banda de rodagem, mel-horando a dirigibilidade e o controle do veí-culo.

RecapabilidadeCarcaça robusta com bom índice de recapa-bilidade.Recapável com Banda Recamic.

Os pneus BFGoodrich® estarão disponíveis em toda a rede de revendedores Michelin, além das redes multimarcas, em três dimensões:

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Artigo: Greve de caminhoneiros resolve?por José Augusto Dantas

No dia 19 de abril, portanto, quatro dias antes da reunião das lideranças que representam a classe dos caminhoneiros autônomos com repre-sentantes do governo federal, que aconteceu no dia 22 do mesmo mês, eu disse que não acreditava no sucesso da aprovação de uma tabela única de fretes para o país inteiro, independente do ponto de par-tida e de destino das cargas. Para minha surpresa, a não aprovação foi em função de que, criar uma tabela de frete feria a Constituição Brasileira, por-tanto, estava fora de questão. Não sou advogado e tampouco economista, mas, os mais de trinta anos em que trabalho e estudo o transporte rodoviário de cargas permitem que eu tire as minhas con-clusões, conforme abaixo descrevo. Frete é tarifa? – Segundo o Dicionário Michaelis, a definição para tarifa é a seguinte: “ta.ri.fa - sf (ár ta’rîfa) 1 Tabela de direitos a que estão sujeitas as mercadorias importadas e exportadas. 2 Registro que indica o valor corrente da moeda. 3 Tabela que registra o valor ou o preço de uma coisa. 4 Tabela dos preços de transporte de cargas por qualquer via: Tarifa ferroviária, rodoviária. 5 Tabela de valores cobrados por correspondência e volumes remetidos pelo correio. 6 Catálogo de mercadorias, com preços correntes por unidade ou espécie; lista de preços. Segundo a tarifa: segundo as praxes legais ou o costume. T. pública: tarifa co-brada pelos serviços públicos, como fornecimento de energia elétrica e água, correios etc”. Portanto, o frete do TRC é tarifa, e isso não se discute, porém, não cabe ao Estado o con-trole de preços, já que não se trata de serviço públi-co, como o transporte coletivo, por exemplo, ca-bendo ao mercado a definição dos valores, e nesse ponto, concordo com os representantes do gover-no. O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou logo após o encontro: “A tabela impositiva está descartada. Na nossa opinião, ela não dispõe de autorização constitucional e é impraticável devido à enorme diferenciação de variáveis que envolvem a ativi-dade, como a qualidade do caminhão, da carga e das estradas”. Completou ainda o ministro: “Já a tabela referencial que propomos está sendo con-struída com cuidado e deve servir como referência para a formação de preços dos contratos de frete, garantindo o equilíbrio dos contratos”. No dia 24 de abril, o Diário Oficial da União publicou a resolução 4.681 da ANTT, que resolve regulamentar o procedimento para di-vulgação de Parâmetros de referência para Cál-culo dos Custos de Frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas por conta de ter-ceiros.

A tabela apresentada pelos represent-antes dos caminhoneiros é única, não importando o ponto de partida e o destino da carga, o que, na minha modesta opinião, vai contra um dos pilares da economia, a Lei da Oferta e Procura, portanto, é querer fazer com que a água suba o morro ao invés de descer, não faz sentido. O problema do PIB brasileiro – Um dos maiores problemas do Brasil é a distribuição desigual do PIB, o que obriga o envio de grandes volumes de mercadorias do Sul e Sudeste em di-reção ao Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sem que existam os mesmos volumes em sentido inverso, causando assim, um desequilíbrio de veículos, que muitas vezes, ficam dias parados a espera de car-gas, ou retornam com fretes que não cobrem os mais básicos custos. Devemos ainda levar em consideração que na região Centro-Oeste, grande parte de seu PIB é formado pelo agronegócio, já que a região produz 41% dos grãos brasileiros, que são escoa-dos parte por transporte ferroviário, e parte por caminhões graneleiros, que muitas vezes trab-alham com ciclo perfeito, levando adubo ou fer-tilizantes em um sentido e voltando com grãos no outro, deixando parados os baús, necessários para o transporte de alimentos dos estados do Sul e Sudeste para a região. Na região Norte, a exceção é o Estado do Amazonas, que tem o ciclo invertido em fun-ção da Zona Franca de Manaus, já que, devido a sua baixa densidade demográfica, exige pouca carga saída do Sul e Sudeste e necessita de grande volume de caminhões, sobretudo baús, saindo em direção às outras regiões. Já o Pará tem seu PIB reforçado em função da produção de minério de ferro, que é movimentado exclusivamente pelo modal ferroviário, sendo comum, caminhões fi-carem dias parados aguardando carga. Os outros estados da região também apresentam sérios prob-lemas de desequilíbrio no TRC. Na minha visão, o maior problema são os estados do Nordeste, cuja população passa dos 50 milhões e dia a dia aumenta sua renda, exigindo cada vez mais volume seguindo para a região, sem que as cargas oriundas daquela região cresçam na mesma proporção. Problema insolúvel? – Enten-do que a tabela apresentada pelos caminhoneiros peca em alguns aspectos: Não é concebível existir um preço único para o frete em qualquer origem e destino, seja em toneladas, número de eixos ou km rodado. Esta prática tornaria muitos negócios inviáveis, sobretudo nos estados do Nordeste e Norte, que só conseguem sobreviver vendendo parte de sua produção para o Sul e Sudeste, aproveitando o retorno dos veículos. Pode parecer pouco, mas uma quebradeira de pequenos negócios na região causaria uma séria baixa nos postos de trabalho e

consequentemente, na renda. Por outro lado, entendo que uma tabela, desde que bem feita, serviria de referencia para a maioria esmagadora dos autônomos, os mais prejudicados. Esta tabela deve considerar origem e destino para, a partir destas informações, compor o valor referenciado, portanto, o valor deve cobrir os custos e proporcionar lucro, já que é impossível trabalhar de graça, mas, é preciso mais, é preciso trabalhar em 3 frentes. Cabe ao Estado – Renovar a frota com urgência, com juros subsidiados com longos pra-zos de pagamento e primeira parcela somente seis meses após recebimento do veículo e implemento. O BNDES existe para impulsionar negócios den-tro do Brasil, e o transporte deve ser levado a sério. A idade média da frota nas mãos dos autônomos é superior a 17 anos, e quanto mais velho é o veícu-lo, maior o custo para mantê-lo rodando, portanto, os mais velhos devem receber o benefício primei-ro. A ANTT deve rever todos os registros de TAC. Entendo que TAC deve ser dado somente para autônomos, portanto, só é possível ser autônomo quando se tem um único veículo e o motorista é o proprietário. Somente deveria ser concedido um registro de TAC por CPF. Se um único CPF tem vários registros de TAC, deve obriga-lo a migrar para ETC, com todas as obrigações, fiscais e trab-alhistas, é preciso deixar claro, TAC é TAC e ETC é ETC. Ministério do Trabalho deve criar meios de fiscalizar a falta de registro em CTPS dos trab-alhadores no TRC, principalmente os que dirigem veículos com registro de TAC na ANTT e não são os donos destes veículos. Somente conceder novos registros para transportadores se o interessado provar que tem conhecimento técnico para exercer atividade no setor. Não é possível alguém, que nunca trabal-hou no setor, ganhar um capital e resolver que vai “comprar um caminhão”. Normalmente, este tipo de atitude provoca séria queda nos valores de frete. É preciso profissionalizar o setor com urgência. Cabe aos autônomos – Conhecerem os custos fixos e variáveis dos seus veículos, não aceitarem cargas se os valores dos fretes não per-mitirem lucro, cobrarem o cumprimento da Lei 10.209, não carregarem excesso de peso, cumpri-rem a jornada de trabalho legal, não usarem dro-gas, álcool ou substâncias ilegais antes ou durante a jornada de trabalho, dirigirem com cautela e de-fensivamente, protegerem os veículos de menor porte, cumprirem a lei e cobrarem as autoridades. Cabe aos empresários – Pagarem va-lores justos aos agregados ou outros transportado-res que carreguem em suas empresas, não sonega-rem impostos, incentivarem seus empregados ao cumprimento das leis, pagarem valores justos de salários, cobrarem as autoridades e incentivarem a cultura.

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03/05/15 • REVISTAINTERBUSS20

R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Raphael Malacarne

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHOCaio Apache Vip Volksbus 17 230 OD - Auto Ônibus Três IrmãosPublicada no perfil pessoal do autor

Nesta semana selecionamos três fotos do colecionador santista Raphael Malacarne, um dos maiores colecionadores da Baixada Santista. Nas fotos acima, está parte do que foi publicado na semana passada no grupo do OCDHolding no Facebook, todos eles da UTIL, sendo dois Marcopolo e um Comil. Parabéns pelas fotos e pelo excelente acervo!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Surgimento daNova Viação Caiçara

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Definitivamente foi o assunto maiscomentado na semana passada nasredes sociais, fóruns especializadose sites sobre ônibus. O aparecimento dealgumas fotos de um ônibus da ViaçãoItapemirim sendo adesivado em nomeda Viação Kaissara, um acrômino deCaiçara, para quem as linhas daempresa foram transferidas, deu o quefalar. Segundo informações preliminares, os veículos que estão sendo adesivadossão os da empresa Julio Simões e queestavam alugados para a Itapemirim

2º • Garagem daGontijo debaixo d’águaAs chuvas que caíram no estado da Bahiana semana passada causaram umalagamento de grandes proporçõesna garagem do Grupo Gontijo na região,deixando vários ônibus da empresa eda São Geraldo debaixo d’água, causandocomoção nos fãs da viação e rendeu vários comentários nas redes sociaise nos sites especializados.

Nesta semana selecionamos três fotos do colecionador santista Raphael Malacarne, um dos maiores colecionadores da Baixada Santista. Nas fotos acima, está parte do que foi publicado na semana passada no grupo do OCDHolding no Facebook, todos eles da UTIL, sendo dois Marcopolo e um Comil. Parabéns pelas fotos e pelo excelente acervo!

Foto da GaleraENTREGA DE MINIATURA DA VIAÇÃOCOMETA A COLECIONADOR

Na foto acima, o colecionador mineiro Fábio Henrique recebeu suaminiatura do Flecha Azul, clássico da Viação Cometa, durante uma dasviagens comemorativas da empresa.

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03/05/15 • REVISTAINTERBUSS22

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Imagine gastar em torno de R$ 7,00 por dia para fazer academia. Não, não é nenhuma promoção ou lançamento de novo programa de atividades físicas. É o que indica uma nova pesquisa da USP – Universidade de São Paulo sobre saúde de quem vive na região metropolitana. Andar a pé ou de bicicleta até o transporte coletivo todos os dias para trabal-har ou estudar pode gerar um nível de ativi-dade física semelhante a frequência de exer-cícios leves numa academia. Hoje um dos grandes problemas nas cidades, ligados à dependência do uso do carro ou moto, é o sedentarismo que pode levar a sérios problemas como no coração, no metabolismo, perda de massa muscular, de consistência óssea, obesidade, diabete e colesterol. Os pesquisadores Thiago Hérick de Sá, Carlos Augusto Monteiro e Diana Parra, do Nupens – Núcleo de Pesquisas Epide-miológicas em Nutrição e Saúde, da USP, avaliaram qual o impacto na saúde das pes-soas com uma mudança no perfil dos des-locamentos municipais e metropolitanos e de um planejamento urbano mais adequado, com polos de geração de emprego e renda mais próximos das casas das pessoas e mel-hor infraestrutura para bicicletas e transporte coletivo. O tempo gasto nos deslocamentos também foi avaliado e relacionado à saúde e bem estar. Foram usados dados da mais recente pesquisa de origem e destino do Metrô de São Paulo, com análise da demanda de pes-soas com idades entre 18 e 60 anos na região metropolitana. O grupo dividiu as viagens em dois momentos: de forma ativa, que representa os deslocamentos a pé e de bicicleta até o trans-porte público, e a forma não ativa, sentado no carro ou sentado e em pé no ônibus, trem ou metrô. Os estudiosos então desenharam três cenários diferentes alterando os tempos de viagens e os modais escolhidos.1º) Troca em viagens curtas (até um quilô-metro) de carro ou transporte público por caminhada: os ganhos de saúde individual se-riam grandes, mas do ponto de vista de saúde global da população, seriam limitados. Por habitante, o tempo diário de deslocamento na região metropolitana de São Paulo é de 86,4 minutos, dos quais 19,4 minutos de forma ativa e 67 minutos inativos. Se a troca fosse

Planejamento urbano e transporte coletivo trazem bons impactos à saúde, diz nova pesquisa da USP

feita, este tempo iria para 86,2 minutos, sendo 19,6 ativos e 66,4 inativos.2º) Troca de meio motorizado individual (carro e moto) por transporte público: há um ganho e uma perda. O ganho é que as pessoas se movimentam mais, melhorando a saúde. Somente de transporte individual, gastariam 86,4 minutos de forma inativa. Com o trans-porte público, o deslocamento ativo, ou seja, a pé ou de bicicleta, é de 19,6 minutos – este é o ganho. A perda é o tempo total de via-gem, que subiria dos atuais 86,4 minutos para 100,4 minutos. O estudo mostra assim, a necessidade de investimentos em estruturas como corredores de ônibus e vias férreas para a diminuição do tempo de viagem no trans-porte coletivo.3º) Mescla dos cenários 1 e 2, com desloca-mentos a pé e de bicicleta com o transporte coletivo, mas com um reordenamento urbano da região metropolitana, reduzindo a distân-cia entre as casas das pessoas e os locais de trabalho e estudo. Neste terceiro cenário, a metade das viagens atuais seria reduzida para

deslocamentos curtos feitos apenas de trans-porte coletivo. O tempo de deslocamento cairia dos atuais 86,4 minutos para 52,9, sen-do 26,2 minutos de forma ativa: caminhando ou pedalando. Assim, a pesquisa mostra que a de-pendência do carro, pela falta de oferta de transporte público adequado ou por hábito, tem agravado a situação da saúde da popula-ção. Apenas a troca do carro pelo transporte público já traz alguns ganhos porque o in-divíduo diminui o sedentarismo. Mas não é suficiente ainda para resultados significativos já que o transporte público não recebe ainda o tratamento ideal no espaço urbano, com pou-cas linhas de metrô e trem e ônibus ainda com pouca prioridade na maior parte das vias. O ideal, revela a pesquisa, é uma mudança que exigiria maior prazo e planejamento: redes de transporte coletivo com mais investimentos e polos educacionais e de geração de emprego e renda não tão distantes das áreas residên-cias, evitando grandes perdas de tempo nos deslocamentos.

Caminhar ou pedalar até o transporte público pode ser tão benéfico quanto ir a academia

ÔNIBUS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO • Novo estudo da USP mostra a relação entre saúde e transporte público. Pesquisa mostra que o ideal são investimentos em transporte coletivo somados a uma reorganização urbana para que as pessoas não precisem fazer longas viagens para chegar aos seus destinos. Foto: Adamo Bazani.

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REVISTAINTERBUSS • 03/05/15 23

A Mercedes-Benz cancelou nesta segunda-feira, dia 27 de abril de 2015, as 500 demissões programadas para 04 de maio na principal planta da montadora, em São Ber-nardo do Campo, no ABC Paulista, que fabri-ca toda a linha de ônibus e parte dos modelos de caminhões, além de fazer peças. Com a decisão da empresa, a greve dos metalúrgicos foi encerrada pelo sindicato da categoria. Em contrapartida, a fabricante pror-rogou o layoff (suspensão do contrato de trabalho) para 15 de junho. Estes 500 fun-cionários que seriam cortados faziam parte do último grupo de 715 trabalhadores que estava em layoff. Também foi estendido para 15 de junho o PDV – Programa de Demissão Voluntária. A Mercedes-Benz, que emprega 10 mil e 500 pessoas em São Bernardo do Cam-po, diz que possui 1 mil e 400 funcionários excedentes e está com 40% da capacidade de produção ociosa. O fato se dá, de acordo com a em-presa, devido à queda nas vendas e produção de ônibus e caminhões, motivada pelo quadro econômico do país, com pouco crescimento, inflação e temor do empresariado em inve-stir. Ônibus e caminhões não são veículos co-muns, são bens de capital e refletem o nível de investimento e aquecimento econômico.

Mercedes-Benz cancela 500 demissões e greve acaba

Neste ano, as montadoras de veícu-los demitiram 3 mil 600 pessoas, a maioria por PDV. No ano passado, foram 12 mil e 500 cortes. O setor de autopeças demitiu em 2014, 25 mil pessoas e planeja outros 17 cor-

tes neste ano. No dia 18 de maio, Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a Mercedes-Benz fazem nova rodada de negociação para definir o futuro dos trabalhadores em lay-off.

ÔNIBUS MERCEDES-BENZ • Empresa cancelou 500 demissões após greve

Suspensão de contrato de trabalho e PDV são prorrogados

Comil comemora mais vendasa grandes grupos de empresas de ônibus

A fabricante de carrocerias Comil Ônibus S.A. comemorou a presença da marca no processo de renovação de grupos trans-portadores considerados expressivos no mer-cado. Entre eles, está o Grupo Guanabara, detentor de diversas empresas de ônibus. Após comprar no final de 2014 um ônibus de dois andares, modelo Comil Cam-pione DD – Double Decker, que foi entregue em fevereiro para a empresa UTIL – União de Transporte Interestadual de Luxo, em março o Grupo Guanabara adquiriu mais duas uni-dades de dois andares de alto padrão, um para a Viação Sampaio e outro para a UTIL. Os dois novos veículos são encar-roçados em chassi Mercedes-Benz O 500 RSD, 6x2. Entre as características estão sen-sores de ré, câmera, sistema de som e imagem e telas de sete polegadas sensíveis ao toque (touchscreen) em todas as poltronas. O piso

de baixo de cada ônibus possui 12 poltronas leito e no piso superior são 48 semi-leito. Os veículos vão atender os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Já no Paraná, a empresa Princesa

dos Campos manteve parte do cronograma de renovação de frota para 2015, que deve ser fi-nalizado neste mês, em parceria com a Comil.Já foram adquiridos 30 ônibus de diversos modelos, entre os quais o urbano Svelto e os rodoviários Comil Campione 3.45 e Comil Campione 3.65. Os mais recentes veículos são do modelo Comil Campione HD, com motorista em piso inferior ao salão de passageiros e bagageiros maiores. Os veículos são encarroçados em chassi Volvo B420R 6X2 Euro V, com trans-missão automática. Entre os itens de conforto e seguran-ça estão geladeira, sistema de áudio e vídeo, câmera de ré, iluminação interna com lâmpa-das de led, bagageiro sobre o rodado traseiro interligado com o bagageiro que fica no entre eixos e portas individuais de acesso para o motorista e passageiros.

Princesa dos Campos opta por modelos da marca para renovação deste anoe Grupo Guanabara volta a comprar ônibus da fabricante gaúcha

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03/05/15 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N ASem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com.br

RAYLLANDER ALMEIDACaio Solar MBB OF-1724 • Januária

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 • São Miguel

JOÃO VICTORMarcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD • Real Maia

GEAN BRITOMarcopolo Viaggio G7 1050 Volksbus 17 230 EOD • Transbrasiliana

GEAN BRITOCaio Apache Vip MBB OF-1721 E5 • RTCM

RAFAEL CALDASCaio Millennium BRT Volvo B340M • Gávea

OCD Holding • www.ocdholding.com

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REVISTAINTERBUSS • 03/05/15 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

JOÃO VICTORIrizar PB Volvo B420R • VB

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

DOUGLAS ANDREZCMA Cometa Scania K124IB • Helios

RAYLLANDER ALMEIDABusscar El Buss 320 MBB OF-1318 • Noroeste

GEAN BRITOMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD • Transbrasiliana

GEAN BRITOMarcopolo Paradiso G7 1600LD Scania K380 • Jam Joy

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G6 1350 Volvo B12R • Cantelle

OCD Holding • www.ocdholding.com

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03/05/15 • REVISTAINTERBUSS26

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

O terminal de ônibusreformado do Jardim Jacira

O Jardim Jacira é um bairro, local-izado na cidade de Itapecerica da Serra, que abriga um terminal de ônibus, recém asfal-tado e reformado, que recebe linhas de ôni-bus da cidade de São Paulo com direção ao Terminal Santo Amaro (linha 6014), Termi-nal Capelinha (linha 6840) e Estação Santo Amaro / Guido Caloi (linha 7004). Além da noturna N742 que vai até o Terminal Jardim Ângela, fora do termi-nal, o bairro é também servido da linha in-termunicipal 513 (Metrô Capão Redondo – Jardim das Oliveiras) e o transporte alter-nativo da cidade de Itapecerica da Serra. Anos atrás, soube de entusiastas que o lugar era extremamente perigoso para fotografar. Inclusive havia moradores de rua, usuários de drogas e até assaltantes perambulando o local, trazendo desconforto para passageiros e funcionários da viação. Não faço ideia em que ano foi in-augurado esse terminal, mas em 2010 o local já era má conservado. Em um blog marcositapecerica.blogspot.com.br, o au-tor relata em fotos a situação precária do terminal de ônibus. Quando eu visitei o bairro em fe-vereiro, a prefeitura local simplesmente deu um trato: retirou todo o barro que tinha no solo, recuperou a estrutura do terminal com a nova pintura (faltou a inscrição do nome na fachada), mas ainda não achei que está 100%. Próximo do estacionamen-to dos ônibus, ainda faltam asfaltar algu-mas calçadas. E mesmo assim, acho melhor cri-ar pelo menos mais uma plataforma para embarque, pois este terminal só há duas plataformas existentes, dividindo entre três linhas de ônibus paulistanas, pois no horário de pico, que é entre 4 e 7 da man-hã, a linha 6840 divide com a linha 6014 a mesma plataforma. O terminal poderia ter mais fac-ilidades, como sanitários públicos, lan-chonete no local, painéis de informações e segurança 24 horas, mas pelo menos, a população está servida de um terminal co-berto, à proteção de chuvas. Ainda no Jardim Jacira, o bairro também é servido de algumas linhas de ônibus administradas por cooperativas. Mas, e as linhas municipais de Itapecerica da Serra? Por enquanto, nem mesmo no site da prefeitura local e da Miracatiba (que não tem conteúdo na Internet), não encontrei referências sobre horários e itin-erários de suas linhas. MUDANÇA • Terminal Jardim Jacira já reformado

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