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SALVADOR TEM MAIS DE 360 MULTAS POR DIA NO TRANSPORTE LEIA TAMBÉM VB TRANSPORTES ENTREGA 41 NOVOS ARTICULADOS VOLVO REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 243 10 de Maio de 2015 NOVA FROTA EM CAMPINAS Veículos top de linha já circulam nas linhas da área operacional 1 do sistema InterCamp; Idade média da frota caiu para cerca de 3,5 anos VB TRANSPORTES ENTREGA 41 NOVOS ARTICULADOS VOLVO NOVA FROTA EM CAMPINAS

Revista InterBuss - Edição 243 - 10/05/2015

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 243 - 10/05/2015

SALVADOR TEMMAIS DE 360MULTAS POR DIANO TRANSPORTE

LEIA TAMBÉM

VB TRANSPORTESENTREGA 41 NOVOSARTICULADOS VOLVO

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 243 10 de Maio de 2015

NOVA FROTA EM CAMPINAS

Veículos top de linha já circulam nas linhas da área operacional 1 do sistema InterCamp; Idade média da frota caiu para cerca de 3,5 anos

VB TRANSPORTESENTREGA 41 NOVOSARTICULADOS VOLVO

NOVA FROTA EM CAMPINAS

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 243 - 10/05/2015

Página 12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

MP pede queseja suspenso oaumento da tarifade ônibus no DFIrregularidades nas planilhas dosistema motivaram pedido; Duasempresas entraram najustiça para garantir alta 08

CAMPINAS RECEBE 41 NOVOSARTICULADOS BRT COM CHASSI VOLVO

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Viações deSalvador já foramautuadas maisde 5400 vezesCom menos de um mês deoperação, novos consórciosjá estão cheias de multas 07

MECÂNICA DE PESADOS

Novos ônibus do Grupo Belarmino já estão em operação

CAMPINAS RECEBE 41 NOVOSARTICULADOS BRT COM CHASSI VOLVO

Page 5: Revista InterBuss - Edição 243 - 10/05/2015

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 12

ANO 5 • Nº 243 • DOMINGO, 10 DE MAIO DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 02h22 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraA novela da área 5 da EMTU de SP 12

COLUNISTAS

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

CAMPINAS RECEBE 41 NOVOSARTICULADOS BRT COM CHASSI VOLVO

PÔSTERCaio Millennium BRT 14

Fábio Tanniguchi

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniGrupo Volkswagen une MAN e Scania 22

| Deu na Imprensa

Freightlinerapresenta oseu caminhãoautônomoApós a Mercedes-Benz apresentaro seu veículo que é conduzidosem motorista, agora foia vez da Freightliner 19

| Deu na ImprensaRoubo e furtode cargas tevecrescimento noano de 2014Alta em comparação ao ano de2013 foi expressiva; Medodomina motoristas 16

MECÂNICA DE PESADOS

Novos ônibus do Grupo Belarmino já estão em operação

NOVA FROTA EM CAMPINASVB Transportes entrega BRT Volvo B340M 12

EDITORIALA necessidade de normas mais rígidas 6

CAMPINAS RECEBE 41 NOVOSARTICULADOS BRT COM CHASSI VOLVO

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Em todo o mundo são adotadas normas de segurança para os veículos e para os sistemas de trânsito. No Brasil também temos várias normas para os veículos de transporte coletivo, porém essas estão ainda muito aquém do que se-ria necessário para que o passageiro tenha uma segurança maior enquanto é transportado de ôni-bus pelas ruas e estradas. O formato dos ônibus, a estrutura, os materiais utilizados, espaçamento de poltronas, cintos de segurança, sistemas de travamento e liberação, cabina do motorista, as-sento do cobrador, sanitários, tudo isso deve ser levado em consideração em um sistema de pro-teção para todos os que utilizam aquele espaço por minutos, horas, dias, o tempo que for. É mui-to comum vermos notícias sobre acidente com ônibus onde muitas pessoas acabam perdendo a vida, em sua maioria por imprudência do mo-torista, ou por irresponsabilidade de terceiros na via, ou até falta de manutenção, algo que infeliz-mente não é incomum, pelo contrário, o número de acidentes por problemas no veículo vem cre-scendo cada vez mais. Independentemente de quem é a culpa no acidente, e desconsiderando a hipótese de falha mecânica, muitas vidas pode-

riam ser poupadas se houvesse um sistema mais rigoroso na produção de ônibus no país. Há pouco tempo tivemos um grande exemplo da importância do reforço de uma simples estrutura. Um ônibus articulado deslizou na pista e caiu de um viaduto em Campinas. O veículo caiu de lado e vitimou uma pessoa. Esse passageiro estava localizado na articulação do carro, peça que é feita de lona chanfrada em metal. Todos os demais passageiros, que estavam sob uma das duas partes do veículo, escaparam com apenas ferimentos leves. A estrutura refor-çada do veículo fez com que os usuários ficas-sem protegidos em uma espécie de cápsula, não amassando e não entortando. Se o acidente tivesse ocorrido com algum outro veículo, have-ria o grande risco da carroceria amassar e acabar por esmagando todos os passageiros, em virtude de uma estrutura mais fraca. Em colisões frontais, é muito comum o motorista ficar preso nas ferragens. Com o para-brisa peliculado ou temperado, a vidraça irá ou ficar presa na película central ou estilhaçar, evi-tando que haja corte e outros ferimentos, porém a estrutura dianteira do veículo, dependendo da

A necessidade de normas de segurança mais rígidas

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial velocidade, da intensidade da colisão e do obs-

táculo, será lançada para dentro, atingindo em cheio o condutor. Caso o acidente seja mais grave, os primeiros passageiros também poderão ser atingidos com a estrutura sendo empurrada para dentro. Na Europa normas de segurança para ônibus determinam canaletas estruturais mais reforçadas e mais grossas, além de padroni-zar o cockpit do motorista de forma que o corpo do condutor fique o menos exposto possível à área vulnerável a acidentes. Na eventualidade de uma colisão frontal, o máximo que acontece com o motorista, e mesmo assim se for em alta veloci-dade ou diante de um obstáculo de forte impacto, é a prisão dos pés, preservando todo o corpo. Na atual engenharia brasileira, o motorista perderia a vida. Todos nós sabemos que a indústria em geral busca redução de custos, porém isso está colocando em risco a vida de milhares de pes-soas ao redor do mundo. Quando fala-se de vi-das, não deveria haver encolhimento de custos, e sim investimentos em segurança. A troca de materiais por outros mais leves ou menos resis-tentes faz com que as pessoas sejam expostas a riscos maiores de vida. São coisas que devem ser repensadas, assim como a revisão de normas para que os veículos nacionais tenham uma se-gurança maior e poupem mais vidas, obviamente que aliada a uma maior educação no trânsito e melhoria do sistema viário, com investimentos em infra-estrutura. Com a união de todos esses itens, teremos um trânsito muito mais seguro.

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• A Tarde [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 03 A 09 DE MAIO DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 10/05/15 07

Novas empresas jáestão com 5403 autuaçõesem menos de um mêsde operação em Salvador

Novas empresas tem média de 360 autuações/dia na BA

A Tarde

MULTAS • Ônibus são fiscalizados permanentemente e número de multas dispara

Destaque

Desde o início da operação das três concessionárias do sistema de transporte cole-tivo de Salvador, em 22 de abril, a prefeitura já emitiu 5.403 autuações por irregularidades. A média nesse período é de 360 autuações por dia. O titular da Secretaria Municipal da Mobilidade Urbana (Semob), Fábio Mota, diz que o campeão disparado em autuações é o não cumprimento de horário. “Tinha que sair 6h, mas saiu 6h20 ou 6h30”, exemplifi-cou. Cerca de 147 autuações foram recorren-tes de déficit de frota. É quando a empresa deveria operar com determinada quantidade de ônibus, mas, na prática, circula com um número menor do que o previsto. Houve também 12 autuações por abandono de veículo. Segundo o secretário, isto ocorre quando o ônibus é deixado no fi-nal de linha, sem motorista ou cobrador. Uma nova dupla deveria assumir, mas não aparece e o ônibus fica parado. Por conta desta infração, os ônibus foram levados para o pátio da Lim-purb. Para fazer a retirada, as concessionárias devem pagar R$ 477 por dia de permanência no local e o mesmo valor pelo guincho.

Defesa Após as autuações, as concession-árias recebem do poder público um prazo de 30 dias para apresentar uma defesa. Depois da justificativa por parte dos empresários, uma comissão de julgamento da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana avaliará cada caso. Se a argumentação for considerada improcedente, as concessionárias do sistema de transporte público de Salvador serão ob-rigadas a pagar em até 30 dias uma multa de R$ 600 por infração cometida. Se o valor não for pago, as empresas concessionárias podem ser incluídas no Cadastro Informativo Munic-ipal (Cadin) ou na Dívida Ativa do município.

Risco à qualidade

“Podemos ir até a cobrança judi-cial. Se perdurarem as infrações, pode gerar o comprometimento da qualidade dos serviço prestado e assim podemos até chegar ao ex-tremo de suspender a concessão”, disse. O secretário Fábio Mota afirmou que, como o contrato com as empresas passou a ser uma concessão (antes era permissão), a fiscalização pode ser executada de forma mais eficiente. “Com o novo contrato, há como fazer as autuações porque os direitos e obrigações estão especificados”.

Queixas Diretora técnica do Setps, sindicato que representa as empresas de ônibus, Angela Levita afirmou que o número de autuações é “elevadíssimo”. Ela atribui ao quantitativo o início da nova operação do sistema. “Novos operadores entraram em linhas que eram operadas há anos por outros. Isso implica grande dificuldade para se ha-bituar. Com o tempo, isso vai normalizando. Além disso, esse período coincidiu com as chuvas que caíram na cidade, o que dificul-

tou”, ressalta Angela. Para a diretora técnica, os problemas do transporte coletivo são decorrentes de um sistema antigo, que já não atende mais à de-manda. “Até o final de outubro, deve ficar pronto um plano operacional do sistema que prevê cor-redores transversais, linhas estruturais, para dar melhores condições à mobilidade da sociedade”. Especialista em trânsito, a profes-sora Ilce Freitas destacou a capacidade. “O sistema que temos hoje é de baixa qualidade. Salvador é uma das piores cidades com trans-porte coletivo. Não há grande capacidade”, ressaltou a professora. Angela atribuiu o número de au-tuações à eficiência na fiscalização. “Antes, eram os fiscais nas ruas, somente. Agora, a prefeitura tem transmissão por satélite do que está acontecendo com cada ônibus”. Sobre fiscalização, Mota acrescen-tou que na próxima segunda-feira deve ser entregue o Centro de Controle Operacional (CCO), que já funciona desde abril e será destinado exclusivamente à fiscalização do transporte público de Salvador.

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MP pede suspensão doaumento de tarifas de ônibus

A S E M A N A R E V I S T A

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

• G1 DF@terra. com.br

10/05/15 • REVISTAINTERBUSS08

Distrito Federal

O Ministério Público de Contas do Distrito Federal entrou com uma medida cau-telar para suspender a revisão da tarifa técnica das empresas de ônibus aprovada pela Secre-taria de Mobilidade no mês passado. A repre-sentação foi protocolada na última quinta-feira (30) no Tribunal de Contas do DF e também pede a anulação da licitação lançada em 2012 para substituir a frota de ônibus do sistema pú-blico de transporte da capital. A Secretaria de Mobilidade informou ao G1 que acompanha o “desenrolar da situa-ção” e vai cumprir “rigorosamente o que for decidido”. Nesta terça-feira (5), o secretário Carlos Tomé se reuniu com representantes do Ministério Público do DF e do Ministério Pú-blico de Contas para se interar do assunto. O Tribunal de Contas informou que a representação foi analisada pelo corpo técnico do órgão e será enviada ao relator do processo, “que deve fazer a análise do teor da denúncia e levá-la em breve para votação em plenário”. Segundo o DFTrans, com a revisão tarifária da Pioneira e da Marechal o GDF vai pagar quase R$ 120 milhões a mais por ano para as concessionárias. A previsão era de que as cinco empresas do transporte público da capital fossem beneficiadas com o aumento até abril, mas as empresas Piracicabana, São José e Urbi não terão as tarifas revistas porque não há recursos disponíveis, segundo aSecre-taria de Mobilidade. O G1 teve acesso à íntegra da rep-resentação da procuradora do MP de Contas Márcia Farias. Nas 17 páginas do documento são apontadas inúmeras irregularidades na licitação e no contrato em andamento com as empresas. A procuradora diz que as revisões tarifárias das empresas Pioneira e Marechal foram solicitadas em razão do aumento da dis-tância percorrida pelos ônibus e a diminuição do número de passageiros transportados. Márcia afirma que já havia alertado “insistentemente” em pareceres feitos durante a elaboração da licitação de que a estimativa do número de embarques era “grosseira”. Com isso, o “modelo de transporte licitado difere to-talmente do que está sendo executado” e traz prejuízos aos cofres públicos e para a popula-ção, diz a procuradora. Segundo projeções preliminares do MP de Contas, com a revisão e o reajuste dos

anos anteriores, o subsídio a ser pago pelo GDF aos concessionários é estimado em cerca de R$ 500 milhões ao ano. A Secretaria de Mobilidade afirmou ao G1 que esse número é maior e pode chegar a quase R$ 600 milhões. A representação ressalta ainda que os dados utilizados no processo de revisão tar-ifária devem ser auditados porque “a própria Secretaria de Mobilidade admite ter trabal-hado sobre dados fornecidos pelo DFTrans, ainda não auditados, chegando a uma tarifa provisória.” Nas considerações finais, a procu-radora afirma ter alertado insistentemente o Tribunal de Contas do DF, “sem sucesso”, so-bre a presença de “inúmeras e graves irregu-laridades capazes de macular todo o certame”. “A preocupação do Ministério Público não en-controu ressonância na Corte Distrital. A lici-tação prosseguiu com todos os vícios citados nesta peça, sem resistência prática. O processo caminha lentamente.” Uma das irregularidades apontadas na licitação pela procuradora foi o sigilo imposto pela Secretaria de Transportes da gestão ante-rior ao “orçamento detalhado e aos dados ne-cessários aos memoriais de cálculo e à aferição da regularidade da tarifa técnica e do número de embarques e, em última instância, do próprio valor da licitação, de R$ 7,8 bilhões”. “Já tínhamos conferido outros pare-ceres desde a primeira versão do edital, em que a gente pedia o projeto básico, a gente queria ver as planilhas da licitação para que a gente pudesse acompanhar se os custos eram de mercado, para ver se a licitação estava cor-reta”, afirmou a procuradora ao G1. “[A] es-sas planilhas nós nunca tivemos acesso porque inicialmente elas foram consideradas pela secretaria sigilosas, por isso não poderiam ser encaminhadas ao tribunal.” A procuradora diz acreditar que, dife-rente do que foi alegado, não há risco de que-bra na Pioneira. “A gente suspeita que não, e não temos todos os números ainda, mas o que se sabe, pelo que a gente pode ver até agora, é que o lucro está exorbitante”, disse. “Mas é lógico que se você investe R$ 100 na sua em-presa e retira do seu retorno R$ 100, lógico que sua empresa vai quebrar. Então tem também a questão da gestão.” Ela afirmou que pediu a suspensão da revisão tarifária para que os números fossem auditados. “Suspende-se para que haja tempo

de auditar tudo isso. Se vai fazer uma auditoria longa e a revisão tarifária está rolando, já não previne mais o prejuízo aos cofres públicos. O que se quer é que não seja feito o pagamento até que seja concluído os estudos por parte do tribunal.”Márcia afirmou que não é contra licitações do transporte público. “O Ministério Público de Contas nunca foi contra licitar o serviço. A concessão, por meio de licitação, era ne-cessária, e foi importante que houvesse a dis-posição para ser feito uma licitação com uma concorrência”, disse. “Mas na hora de fazer, tinha que ter feito direito. Não éramos contra que se fizesse uma licitação, só que tem que ser feita certo. O problema é que da forma que foi feita não é benéfica para o poder público e nem para a população.” A procuradora espera que o pedido seja concedido pelo tribunal. “A expectativa é que tudo seja deferido. Haja deferimento da cautelar, seja suspensa a revisão tarifária até que seja feita todas as auditorias para comprovar tudo, para verificar se o contrato é nulo”, disse. “Sendo nulo, o Tribunal deve determinar que a administração declare o contrato nulo e dá um prazo para que seja feito um novo processo para que a população não saia prejudicada.” Todos os 24 deputados distritais assi-naram na noite desta quarta o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de In-quérito (CPI) para investigar supostas irregu-laridades na licitação do sistema de transporte coletivo do DF, realizada em 2012. O docu-mento foi publicado nesta quinta no Diário da Câmara Legislativa. Os blocos partidários têm prazo de cinco dias para indicar os cinco membros do colegiado. Em seguida, a CPI tem mais cinco dias para eleger presidência, vice-presidência e relatoria, dando início à investigação de fato. Se houver acordo entre os parlamen-tares, os prazos podem ser suprimidos. O re-querimento é de autoria da presidente da Casa, Celina Leão (PDT), e do ex-líder do governo, Raimundo Ribeiro (PSDB). No documento, os parlamentares di-zem que a comissão vai investigar “supostas irregularidades na concorrência pública de janeiro de 2012 da Secretaria de Transportes, que resultou na diminuição da quantidade de ônibus disponíveis à população e, consequent-emente, uma má prestação e gestão do serviço de transporte público no DF”.

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REVISTAINTERBUSS • 10/05/15 09

NOVA TARIFA • Mesma empresa, mesmos serviços, porém tarifa mais alta

São Paulo

Piracicabana vence licitação em Santos e tarifa vai subir• A Tribuna@terra. com.br

Maranhão

Ônibus com turistas tomba e deixadois mortos em Palmeiralândia• G1 MA@terra. com.br Um ônibus com turistas tombou nesta sexta-feira (8), quando passava pela ponte do município de Palmeirândia, a 300 quilômetros de São Luís. Segundo informa-ções confirmadas pelo Corpo de Bombeiros, duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas. Segundo o tenente Coqueiro do Corpo de Bombeiros, que participou das op-erações de resgate, os feridos foram levados para os hospitais municipais de São Bento e Palmeirândia. Foi feito ainda uma busca na barragem São José, local do acidente. Segundo testemunhas, o veículo es-tava em alta velocidade quando tentou desv-

iar de algum obstáculo. O motorista perdeu o controle, saiu da pista e capotou. A Polícia ainda não confirmou quantos passageiros es-tariam no ônibus no momento do acidente.

O acidente aconteceu na barragem que liga os municípios de Palmeirândia e Peri Mirim, na rodovia estadual MA 212.O motor-ista do ônibus e o cobrador fugiram do local.

maior para a passagem, de R$ 3,30 (preço máximo fixado pela CET).

Abrangência A permissão para a prestação de serviço de transporte coletivo de usuários en-volve mobilização, operação, manutenção e reposição de veículos, materiais, equipamen-

tos, sistemas e mão de obra necessários. O valor estimado do contrato é de R$ 13,1 milhões por ano. O cálculo é feito pela quantidade de passageiros que pagam a passagem, não há custo para a Prefeitura. A empresa faz a manutenção do sistema e tem como retorno o lucro obtido com a tarifa.

A Prefeitura de Santos deve assinar na semana que vem o novo contrato com a Viação Piracicabana, que permanecerá por mais oito anos como responsável pelo trans-porte coletivo na Cidade. A tarifa dos ônibus municipais passará de R$ 2,90 para R$ 3,25 – aumento de 12,1%. Nesta quinta-feira (7) aconteceu a última etapa da licitação do serviço municipal, que foi a entrega de documentos da empresa para análise da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos. Se eles estiverem conforme exige o edital do certame, ela será declarada oficialmente vencedora da concor-rência pública.

Única A Piracicabana foi a única empresa classificada no processo. A Comissão Espe-cial de Licitação da CET desclassificou a out-ra concorrente, a Mobibrasil Transporte São Paulo Ltda. O motivo foi a não apresentação de uma planilha com a composição dos en-cargos sociais previstos – uma exigência para permanecer na disputa. Mesmo que estivesse com a docu-mentação em ordem, a Mobibrasil ficaria em segundo lugar. Isso porque ela ofereceu valor

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A S E M A N A R E V I S T A

10/05/15 • REVISTAINTERBUSS10

Mercado

Fiscalização apreende cincoônibus urbanos em Teresina• Da Assessoria@terra. com.br A Rápido Federal acaba de receber o prêmio Top Of Quality 2015. 70% dos 5.000 entrevistados de um grupo formado por pas-sageiros, representantes de entidades e em-presários, avaliou a empresa de ônibus como a que mais se destacou em qualidade dos ser-viços e pontualidade no transporte rodoviário de passageiros em 2014 nas ligações entre SP, Bahia e Goiás. A viação também recebeu nota máxima em investimentos em projetos ambientais. Com uma frota de 46 ônibus, a Rápido Federal vem se destacando no setor rodoviário pela adoção de práticas susten-táveis em suas garagens com o reaproveita-mento e reutilização da água da lavagem dos veículos, o controle das emissões de gases em todos os ônibus, utilização econômica de diesel (através de um programa de incenti-vos com seus motoristas, premiando aqueles que atingirem as metas de uso consciente de combustível), além de contribuir com a co-munidade na promoção de campanhas liga-das a conscientização ambiental. Na semana passada, o gerente comercial, Marcelo Netto, representou a Rápido Federal em cerimônia realizada no Resort Vila Galé (Ondina – Sal-vador). PREMIAÇÃO • O gerente comercial da empresa, Marcelo Netto, recebe certificado

Santa Catarina

Carros estacionam em faixa paraônibus e atrapalham em Joinville• A Notícia@terra. com.br Não é de hoje que a polêmica envol-vendo o corredor de ônibus da avenida Juscelino Kubitschek, no Centro de Joinville, gera longas discussões que parecem não ter fim. A reclama-ção é de que os motoristas param sobre a faixa exclusiva do transporte público para levar e bus-car os filhos no Colégio dos Santos Anjos, inter-rompendo a passagem dos ônibus pelo local. Em outubro do ano passado, o Detrans implementou vagas de embarque e desembarque exclusivas para veículos de pais e vans escolares em ruas nas imediações do colégio. Elas são reservadas para esses grupos em três horários _ das 6h30 às 7h30; das 11 horas às 13h30; e das 17 horas às 18h30. Entretanto, basta circular pelo local nos horários de pico para observar que o trânsito se torna confuso, e que o

drama tanto dos usuários do transporte coletivo quanto dos pais dos alunos ainda permanece. No início, a medida ajudou a reduzir o problema com as filas sobre a faixa de ôni-bus, mas logo surgiu outro impasse. Motoristas começaram a parar sobre as vagas exclusivas para fazerem compras no comércio. Desde então, os pais passaram a cobrar mais vagas na região. No início de abril, um passageiro do transporte coletivo protocolou denúncia no Ministério Público, com a alegação de que os motoristas que param sobre a faixa exclusiva estão desrespeitando a legislação. A 13ª Promo-toria de Justiça de Joinville aceitou a denúncia e instaurou inquérito civil para investigar o suposto descumprimento por parte da Prefeitura do De-creto 15.088/08, que trata sobre as faixas exclusi-vas de ônibus na cidade.

Na denúncia entregue ao Ministério Público, o professor André Leonardo Veridiano alega que o município estaria contrariando o de-creto, que proíbe a parada ou o estacionamento de carros em corredores ou faixas exclusivas de ônibus, ao criar vagas de estacionamento em fr-ente ao Colégio dos Santos Anjos, na avenida JK. A Prefeitura de Joinville manteve seu posicionamento afirmando que vai aguardar a notificação para depois tomar as providências so-bre o caso, e esclareceu que em 2014 foram cria-das novas vagas em ruas ao entorno do colégio para ampliar as opções de estacionamento para os pais dos alunos e vans escolares, dentro dos horários de entrada e saída dos estudantes, com tempo máximo de permanência de 15 minutos com pisca alerta ligado, e os veículos que estão estacionados irregularmente serão multados.

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Faixa exclusiva para ônibus emPorto Alegre gera confusão• Zero Hora@terra. com.br Poucos dias após a implantação da faixa exclusiva para ônibus, o trânsito na Avenida Praia de Belas continua dividindo opiniões de pedestres, passageiros e motor-istas. Ainda que o fluxo dos veículos tenha ficado mais organizado, é consenso que há muito a ser feito para que as vantagens do polêmico binário com a Avenida Borges de Medeiros possam ser usufruídas sem queix-as. Entre a Rua Costa e a Avenida Ipi-ranga, a área exclusiva para ônibus, liberada no sábado, está sinalizada nas cores branca e azul, em pinturas de faixas contínuas e tachões — ela fica na pista à esquerda da Praia de Belas, na faixa junto ao canteiro cen-tral. A partir da Ipiranga, quando o corredor acaba, os coletivos precisam atravessar duas faixas à direita, lado em que fica a próxima parada. Esse cruzamento — quase sempre conturbado — é o primeiro problema apon-tado por passageiros e motoristas. — A desorganização ainda está grande, e o trânsito, em geral, mais demora-do. Mas o maior problema é enfrentado pelos motoristas de ônibus, que reclamam que tem de ir se direcionando à direita após a Ipiranga — avalia a secretária Thaís Agarrallua, 23 anos. Na avaliação do engenheiro civil mestre em transportes Felipe Souza, uma possível solução é a aplicação do tempo diferenciado no semáforo para carros que se deslocam na via da direita e os coletivos, que trafegam à esquerda. — Essa questão poderia ser contor-nada se, por exemplo, o sinal abrisse alguns segundos antes para coletivos, carros que cir-culam pela via da esquerda e os que, do outro lado, fazem a conversão na Ipiranga, à direita — sugere Souza, que é professor da Unisinos. Um estudo similar ao sugerido pelo especialista está em desenvolvimento, afirma Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). — Existe um trecho adequado para que esse movimento seja feito (são cerca de 180 metros entre a Ipiranga e a próxima para-da), mas nossa equipe avalia a possibilidade de se criar um mecanismo para que os ônibus possam sair na frente — afirma Cappellari. Para a estudante Sandy da Silva,

21 anos, a grande vantagem do corredor é a segurança que traz aos passageiros. Mas ela se queixa de ausência de faixa de segurança no trecho entre a Ipiranga e a Avenida Aure-liano de Figueiredo Pinto. Problema também enfrentado diariamente pela servidora do Es-tado Maristela Zancan, que, para economizar o tempo de deslocamento até uma das faixas de pedestre, se aventura na via: — O jeito é esperar o trânsito parar um pouco e sair correndo entre os carros. Especialista em transportes da UFRGS, João Fortini Albano enxerga o binário como uma importante medida para melhorar a circulação da cidade, e que avança com o corredor de ônibus. — Toda obra de mobilidade deman-da tempo para que o usuário se adapte, mas é importante ir ajeitando aos poucos para mel-horar a fluidez, como tem ocorrido no sentido contrário (na Avenida Borges de Medeiros).

Os problemas e os planos Após cruzar a Ipiranga no sentido

bairro-centro, os ônibus precisam atraves-sar duas pistas para sair da faixa exclusiva e chegar à direita, onde estão as paradas. O que diz a EPTC: “Possivelmente será adotado um mecanismo para que os ônibus arranquem antes dos automóveis no semáforo da Ipiranga.” Automóveis podem estacionar na via da esquerda entre as ruas Botafogo e Ce-cília Meireles. Agora, com o corredor de ôni-bus, resta apenas uma pista de rodagem. O que diz a EPTC: “O órgão pre-tende restringir o horário de estacionamento no local. Uma mudança deverá ocorrer ainda nesta semana.” Não há faixa de segurança no trecho entre a Ipiranga e a Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto. Pedestres precisam se ar-riscar ao atravessar entre os carros. O que diz a EPTC: “Está sendo aval-iado qual o ponto de maior demanda entre as ruas que cortam a Praia de Belas no trecho. No local identificado, será criado um ponto de travessia para pedestres”.

CONFUSÃO • Ônibus circula por via binária em Porto Alegre, que causa confusão no fim

Rio Grande do Sul

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GRUPO BELARMINO ENTREGA 41 NOVOSÔNIBUS ARTICULADOS À VB TRANSPORTES• Fábio Tanniguchi@terra. com.br

N O V A F R O T A E M C A M P I N A S

No último dia 06, em evento orga-nizado pela Prefeitura de Campinas, ocorreu a cerimônia de entrega de 41 ônibus articula-dos novos para a cidade. O local escolhido foi a Praça Ulysses Guimarães, ponto turístico conhecido como Pedreira do Chapadão, revi-talizada em 2013. Os 41 novos veículos são todos da empresa VB Transportes e Turismo, conces-sionária da área 1 (azul clara), que abrange uma das regiões mais populosas da cidade. A compra tem como objetivo a renovação de frota e a operadora investiu R$ 34 milhões por meio de financiamento do Banco Volvo e do Finame (do BNDES). Com linhas modernas e imponen-tes, os novos carros possuem carroceria Caio Induscar, modelo Millennium BRT, com 21 metros de comprimento e capacidade para 62 passageiros sentados e 97 em pé. A moderni-dade e a imponência podem ser reconhecidas também nos chassis Volvo, modelo B340M, com tecnologia de última geração: câmbio automático Voith Diwa de 4 velocidades, suspensão pneumática de controle eletrônico, controle de tração, controle de aceleração inteligente, computador de bordo com diag-nóstico de falhas, freios a disco com ABS, entre outros. Participaram da cerimônia de entre-ga: o prefeito de Campinas, Jonas Donizette; o secretário de Transportes e diretor-presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro; o presidente da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campi-nas (Transurc) e diretor da VB Transportes, Belarmino da Ascenção Marta Júnior; o di-retor de vendas e planejamento da Transurc, Allex Vilaça Maia; os diretores das demais empresas que operam no Sistema InterCamp; o vice-presidente do Sindicato dos Trabalha-dores em Transportes Rodoviários de Campi-nas e Região, Izael Soares de Almeida, e al-guns vereadores. O prefeito, dentre outros assuntos, ressaltou a melhoria que os novos ônibus irão proporcionar ao transporte público em regiões periféricas: “É sempre uma alegria muito grande quando a gente pode entregar

equipamentos que vão ajudar a população. Esses veículos atendem bairros da periferia da cidade e nós vamos avançando na mel-horia da qualidade do transporte público em Campinas”. Donizette também lembrou que já foram entregues 328 ônibus novos em sua gestão.

O secretário de Transportes também destacou a importância do investimento da empresa para a melhoria do transporte públi-co: “Esses veículos têm maior número de as-sentos e podem transportar mais passageiros, com qualidade superior e custo compatível com o serviço prestado. Vamos aproveitar

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GRUPO BELARMINO ENTREGA 41 NOVOSÔNIBUS ARTICULADOS À VB TRANSPORTES

bem esse presente que a cidade está ganhan-do e continuar uma das principais batalhas da Administração municipal, de melhorar o ser-viço de transporte”. Os veículos estão operando nas linhas que ligam o Terminal Vida Nova, o DIC VI e o São Domingos ao Centro. As três

linhas atendem 22 mil passageiros/dia. E a entrada desses veículos em operação ainda refletiu em outras três linhas, que passaram a operar totalmente com veículos articulados. Isso foi possível porque mais da metade dos carros novos estão substituindo veículos con-vencionais.

Para o Sistema InterCamp, a adição de 41 novos articulados e a saída de veícu-los mais antigos acarretaram em redução da idade média geral para 4,3 anos. Com relação à acessibilidade, o sistema chega à marca de 75,6% da frota adaptada.Fotos: Fábio Tanniguchi

APRESENTAÇÃO • Acima, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette com o secretáriomunicipal de transportes, Carlos José Barreiro, vereadores e empresários do setor na cidade. Ao lado, os novos veículos entregues

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REVISTAINTERBUSSFÁBIO TANNIGUCHIVB TRANSPORTES • CAMPINAS/SP

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• Do Site da Transporte [email protected]

• Do Site da Transporte [email protected]

Roubo de cargas teveaumento de 16% em 2014 A NTC&Logística (Associação Na-cional do Transporte de Cargas & Logística) divulgou levantamento próprio que estima em 16% o aumento de ocorrências de roubo de carga em 2014, se comparado ao ano anterior, somando 17.500 casos. O estudo é coordenado pelo assessor de segurança, Coronel Paulo Ro-berto de Souza, e traz índices atualizados so-bre a situação nas estradas do país. A região sudeste representa 85,31% dessas ocorrências, sendo sua grande maioria em áreas urbanas, com 75% dos casos. Os caso mais preocupante é o estado do Rio de Janeiro, que registrou 3.535 casos em 2013 e, 5.889 no ano de 2014, aumento de aproximadamente 67% no período. Segundo Souza, os números continu-am subindo porque a legislação é branda com os criminosos. “A sensação de impunidade é o que motiva esse tipo de crime. A fragilidade do enquadramento penal só se intensificou com o passar dos anos. Observemos, por exemplo, a Lei 12.403 sancionada pela presidente no ano de 2011, que está em vigor, e ameniza os efeitos do código penal, criando a categoria de crimes de menor potencial ofensivo, aqueles com até quatro anos de pena, ou seja, com intuito de diminuir a quantidade de presos no

D E U N A I M P R E N S ATransporte Online

Divulgação

A Ford está colhendo os frutos de sua estratégia de trazer de volta a Série F ao país. Desde o início do ano, a marca mantém a liderança no segmento de semileves (PBT de 3 t a 6 t) com participação de 40,1% do mercado. Ainda que tenha perdido mer-cado, comparado a fevereiro, quando tinha 42,61%, as vendas do F-350 deram um bom fôlego nas vendas para a fabricante. A Ford também está na liderança do segmento de leves (PBT de 6 t a 10 t), com com 31,5% de participação, a marca é possui os modelos Cargo 816, Cargo 1119, F-4000 e F-4000

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4x4 na categoria. De acordo com a montadora, so-madas as vendas da Série-F e dos modelos Cargo, a Ford foi a marca que mais cresceu no mercado de caminhões em abril e no acu-mulado de 2015, com ganhos de 6 pontos percentuais comparado ao mesmo período do ano passado. Aumentando sua participa-ção de mercado total para 19%. “Esse ganho de participação é im-portante e, de certa forma, nos ajuda a com-pensar em parte a forte retração da indústria, que de janeiro a abril deste ano foi de 38%”, diz Antônio Baltar, gerente de vendas e mar-keting da Ford Caminhões. “O mais signifi-cativo é que esse ganho tem sido consistente

ao longo dos meses, apoiado no lançamento de produtos que encontraram ótima aceita-ção dos clientes”, finaliza Antônio. Destaques A marca informa, ainda que o Car-go 1319, usado em aplicações de curta dis-tância, distribuição urbana, entrega fracio-nada e serviços diversos, liderou as vendas de caminhões médios (PBT de 10 t a 15 t) de PBT na região Sul. Nos cavalos-mecânicos com até 44 t de CMT (capacidade máxima de tração), o Cargo 1933 deu a ela a lideran-ça nas regiões de Porto Alegre e São Paulo, com 75% e 33,3% de participação, respec-tivamente.

país, essa lei garante que, no caso de crimes de menor potencial ofensivo, nos quais se in-cluem os de receptação de cargas, o indivíduo seja levado ao Departamento de Polícia e indi-ciado, porém será liberado e poderá aguardar o processo em liberdade, após o pagamento da fiança”, afirma. A NTC&Logística analisa que, con-siderando o cenário atual, em que os modus operandi dos criminosos incluem o uso do Jammer (aparelho que bloqueia o sinal de siste-

mas como GPS e celulares), as transportadoras precisam estar cada vez mais informadas sobre a forma de atuar desses marginais e investir em tecnologia e em processos de gestão, como forma de neutralizar as ações criminosas. Vale um alerta ainda maior para os transportadores de eletroeletrônicos, carga mais visada. Nos últimos quatro anos, o roubo de cargas no país aumentou 42% e, só nos últimos dois anos, houve um prejuízo acumulado de 2 bilhões de reais.

Ford líder entre semileves

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

• Do Site da Transporte [email protected]

BRs-060, 153 e 262 têm reajustede 2,33% nos valores do pedágio Apesar de toda a tensão entre gov-erno e caminhoneiros grevistas, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) acaba de aprovar uma revisão tarifária de pedágio. A medida atinge as BRs-060/153/262, que cortam os estados do Dis-

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trito Federal, Goiás e Minas Gerais. Os tre-chos foram concedidos à iniciativa privada em março de 2014, quando o governo lici-tou a 3ª etapa do programa de concessões rodoviárias. A Concebra é a concessionária responsável pelos trechos e terá de realizar obras de duplicação em alguns pontos das rodovias. O acréscimo autorizado pela agên-

cia foi de 2,33% e a nova tarifa passa de R$ 0,028 para R$ 0,029 por cada quilômetro per-corrido. Vale ressaltar que a cobrança ainda não está em vigor, a concessionária só pode começar a cobrar quando 10% da extensão prevista para duplicação estiver finalizada e as praças de pedágio operando. O trecho pos-sui 1176,5 quilômetros de extensão, e a con-cessionária poderá explora-lo por 30 anos.

• Do Site da Transporte [email protected]

Volkswagen/MAN amplia seu catálogo no Chile A Volkswagen/MAN Caminhões e Ônibus, por meio da importadora Porsche Chile SpA, apresentou aos clientes do Chile os caminhões da linha Volkswagen Constellation V-Tronic equipados com transmissão automa-tizada. De acordo com a marca, ela foi desen-volvida para garantir economia de combustível, eficiência e segurança na operação. Inicialmente, quatro modelos chegam a esse país com essa configuração. Entre eles, estão os chassis rígidos Constellatione 24.280, ambos equipados com motor MAN D08 dotado de tecnologia EGR e transmissão automatizada ZF de 6 marchas. Nesses modelos, a trans-missão trabalha com o sistema de eixo automa-tizado “Smart Ratio”, tecnologia brasileira, patenteada e desenvolvida pela Engenharia da MAN Latin America em Resende (RJ), e pos-sibilita o melhor aproveitamento das duas rela-ções do eixo. Já os cavalos mecânicos Constella-tion 19.330 e 25.390, recebem motor Cum-mins, dotados de tecnologia SCR de controle de emissão de gases, transmissão automatizada ZF AS 2230 TD de 16 relações, que segundo a marca gera maior economia de combustível ao transportador. “Estamos colocando nas mãos das transportadoras chilenas tecnologia de ponta, desenvolvida especificamente para melhorar a eficiência, segurança e vida útil dos veículos. Além disso, estamos contribuindo para melho-

rar a produtividade e as margens de seus negó-cios”, disse Patricio Abrigo, gerente de camin-hões e ônibus da Volkswagen Chile. A marca que a rede de concessionários da Volkswagen/MAN Caminhões e Ônibus no Chile está pre-parada para atender todas as necessidades de seus clientes em pós-vendas. Além dos modelos com transmissão au-tomatizada, a representante da marca no país passa a oferecer também o caminhão Volkswagen De-

livery 5.150, especializado em entregas urbanas e serviços rodoviários de curta e média distância. Com o PBT de 5,5 t, o modelo é equipado com motor Cummins ISF de 3,8 litros e 150 cv. “Os lançamentos dos modelos V-Tronic e do Delivery 5.150 no Chile reafirmam o compromisso da MAN Latin America pela oferta de produtos sob medida nos diversos mercados onde atua”, diz Juliano Ruggieri, su-pervisor de marketing do produto da marca.

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• Do Site da Transporte [email protected]

Empresas racionalizam uso da água e economizam Duas empresas, dois projetos sus-tentáveis exemplares. Coopercarga e Jad-Log, vencedoras do Prêmio Transporte Responsável 2014, promovido pela revista Transporte Munidial em parceria com a Fa-bet (Fundação Adopho Bósio de Educação no Transporte), revelam como a adoção de políticas de preservação ambiental fazem a diferença na operação, em tempos de secura das principais reservas hídricas do país. Para Osni Roman, presidente da Coopercarga, a empresa buscava um meio de minimizar o impacto de suas atividades sobre os recursos naturais. “Fomos a campo buscar uma forma de reduzir o consumo de água na lavagem da nossa frota, bem an-tes de a falta de água ser tão impactante no país”, relata o executivo. O resultado se revelou uma impor-tante forma de economizar para a empresa e ao mesmo tempo racionar o uso de água na limpeza dos 1.900 veículos da frota, bem como de outros equipamentos. Foi assim que surgiu o método de “lavagem a seco” na empresa, um método de higienização po-liticamente correto, isento de água. O início da operação ocorreu na unidade de São Cris-tóvão (RJ) e agora já está sendo implemen-tada nas outras filiais no Brasil e Mercosul. A lavagem a seco abrange os veícu-los pesados (cavalos e carretas), a maior parte, semipesados (truques e tocos), bem como a frota leve (VUCs) e carros de apoio da operação (passeio). Os veículos passam por limpeza e higienização completas sema-nais que consistem na aplicação do produto biodegradável e não abrasivo – uma espécie de xampu – e depois um pano para a retirada da sujeira. O método reduziu quase que total-mente o uso da água. Roman reconhece a importância da iniciativa para o meio ambi-ente e também para as finanças da empresa. Segundo ele, cada carro de passeio consome cerca de 320 litros de água na lavação, vol-ume que corresponde ao consumo diário de uma família de quatro pessoas. E a conta não para aí. A proporção de consumo de água entre a lavagem convencional e o método a seco é de 1.000 litros para seis. No início da

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operação, 80 veículos serviram de base para calcular os volumes comparativos gastos. Na lavagem convencional o con-sumo mensal é de 80.000 litros contra 480 litros no método a seco. “Além disso, te-mos que computar a infraestrutura utilizada, como baias próprias e rampas para fazer a lavação com água, além de investir em tanques mais produtos para água de reuso. Já o sistema a seco não exige nada além de mão-deobra”, diz. ‘Até aqui já economiza-mos 1.113.280 litros de água”, completa Ro-man. LAVA-RÁPIDO ECOLÓGICO Na JadLog, empresa especializada no transporte de carga fracionada, a ex-periência de tratamento de água para reuso faz parte da política de cuidado ambiental que a empresa mantém com entusiasmo. O coordenador da frota da empresa, Ivan Vie-ira, conta que 80 veículos entre caminhões pesados, truques e tocos, mais os 30 furgões são limpos com água tratada em um lava rá-pido diferente. Instalado na sede da empresa na capital paulista, o lava rápido integra uma estação de tratamento que comporta dois tanques: um de 15 mil litros para decantação

e um de 20 mil para armazenamento de água limpa, tanto tratada quanto captada das chu-vas. No local, toda a água utilizada na área de lavagem é coletada e transferida para o tanque onde passa pelo processo de decanta-ção. Isso é feito com pastilhas biode-gradáveis efervescentes, na proporção de um quilo para 200 litros de água. “Esse produto, inofensivo ao meio ambiente, age sobre os resíduos de óleos, graxas e outras impurezas oriundas da limpeza da frota. O tratamento leva ao todo três horas. A borra resultante é transportada para aterros credenciados”, ex-plica Vieira. A etapa da lavagem dos veículos em si é feita com auxílio de compressores que transferem alta pressão à água, permitin-do a retirada de todo tipo de resíduo. “O sistema completo evita des-perdícios e torna a lavagem mais eficiente. As calhas instaladas no teto do local coletam a água das chuvas, um reaproveitamento ai-nda mais completo. A Jadlog economiza por volta de 85% de água em sua conta men-sal de cerca de 200 mil litros de água, uma redução em torno de R$ 10 mil mensais na conta de água”, revela Vieira.

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Inspirada no alemão Mercedes-Benz 2025 do que deverá ser o caminhão do futu-ro, a Freightliner, também empresa do grupo Daimler, apresenta a sua versão de veículo autônomo – capaz de trafegar sem a interven-ção do motorista. Trata-se do primeiro caminhão, em terras norte-americanas, a trafegar pelas es-tradas de Nevada, sem praticamente nenhuma intervenção do motorista. Com esse produto, o grupo Daimler mais uma vez tem consegui-do implementar as mais modernas inovações tecnológica e de segurança em veículos com-erciais rodoviários. O modelo norte-americano é um Freightliner Cascadia. O diferencial desse caminhão em relação ao apresentado ano pas-sado pela Mercedes-Benz, é que o Cascadia já é um veículo produzido em série e um dos mais vendidos de sua categoria naquele mer-cado. Ele possui radares e câmeras frontal e lateral, sensores e sistemas como o Adaptive Cruise Control, comuns em modelos padrão de Freightliner Cascadia e do Mercedes-Benz Actros, mesmo o produzido no Brasil na versão Mega Space Plus (segurança). Quando o sistema autônomo assume a direção, a velocidade permitida é mantida e o veículo é capaz de permanecer na mesma pista, manter uma distância segura de outros veículos, reduzir e até parar o caminhão de acordo com o trânsito. Porém, há situações

Freightliner apresenta o seu caminhão autônomo

em que a intervenção do condutor ao volante é necessária. O Cascadia recebeu a autoriza-ção do governo do estado de Nevada, nos Es-tados Unidos, para ser utilizado em estradas. E até o momento foram desenvolvidos dois modelos.

Será que alguns desses modelos Cascadia ou Mercedes-Benz 2025 estarão por aqui durante a Fenatran (Salão Internacional dos Transportes) que acontece entre os dias 9 e 13 de novembro em São Paulo? Se tiver, com certeza não faltará visitantes.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Weiller Alves

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

EDUARDO FELIPEMascarello Gran Via MBB OF-1724 - Reunidas PaulistaPublicada no perfil pessoal do autor

Nesta semana selecionamos três fotos do colecionador Weiller Alves, de Alagoas, muito conhecido por suas fotos de ônibus rodoviários por diversas partes do país, e nesta semana que passou publicou algumas de seu acervo nogrupo do OCD Holding no Facebook. São dois Busscar, sendo um da Penha e um da Real Alagoas, e um Marcopolo da Util. Parabéns pelo acervo!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Surgimento daNova Viação Caiçara

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continua dando o que falar osurgimento da nova viação Caiçara, queassumiu as linhas da Viação Itapemirimhá algumas semanas. As novas fotosque estão saindo de veículos daamarelinha em um galpão, inclusivecom um local inexato onde cada umdiz uma coisa diferente, estão chamandomuito a atenção. Na semana passada,vazou uma possível nova pintura, poisa primeira com os trechos em brancoteria sido reprovada. O assunto aindavai render muito nos próximos dias.

2º • Acidente comônibus da Brasil SulO tombamento de um ônibus daempresa Brasil Sul deu o que falarna semana passada. Como os incidentescom a empresa são extremamenteescassos ou pouco noticiados, essecaso repercutiu muito nas redes sociaise nos sites especializados em transportecoletivo. O veículo ficou bastantedanificado após o acidente.

Nesta semana selecionamos três fotos do colecionador Weiller Alves, de Alagoas, muito conhecido por suas fotos de ônibus rodoviários por diversas partes do país, e nesta semana que passou publicou algumas de seu acervo nogrupo do OCD Holding no Facebook. São dois Busscar, sendo um da Penha e um da Real Alagoas, e um Marcopolo da Util. Parabéns pelo acervo!

Foto da GaleraBUSÓLOGOS PARTICIPARAM DA SIPATDA GUANABARA EM NATALNO ANO DE 2011

Na foto acima, os colecionadores Josenilson Rodrigues e Daniel Silvaestão representando seus respectivos sites (Busão de Natal e Mix Bus RN), durante palestra da SIPAT da Transportes Guanabara, realizada no anode 2011.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A prefeitura de Porto Alegre abriu nesta quarta-feira, dia 06 de maio de 2015, o processo de licitação dos transportes munici-pais por ônibus. É a terceira vez que o poder público tenta reorganizar a prestação de ser-viços de mobilidade. As propostas devem ser entregues até o dia 06 de julho. Diferentemente dos outros modelos, o sistema será dividido em mais lotes opera-cionais, em seis, o que na prática vai permitir a entrada de empresas menores. Estes lotes farão parte de quatro ba-cias, sendo que uma bacia, que não vai ser licitada, sendo operada pela Carris, empresa pública da cidade. O prazo de concessão é de 20 anos e as empresas vencedoras terão de fazer in-vestimentos para operação dos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), corredores de ôni-bus com maior velocidade, o que pode alterar valor dos contratos e remuneração. Os valores dependem de cada bacia:A ) Bacia Norte/Nordeste:- Lote 01 – R$ 56.494.462,44

Porto Alegre publica edital de licitaçãoe abre espaço para empresas menores

- Lote 02 – R$ 61.121.926,80B) Bacia Sul- Lote 03: R$ 74.836.926,93- Lote 04: R$ 65.599.160,31C) Bacia Leste/Sudeste- Lote 05: R$ 51.430.916,02- Lote 06: R$ 53.573.772,42D) Operação Pública – Lote Único operado pela Carris que não vai ser licitado. O principal critério para determinar as empresas vencedoras é o oferecimento da proposta de menor tarifa. Em nota, a prefeitura de Porto Alegre ainda destaca algumas exigências como ar-condicionado na frota, que deve ser instalado de forma gradativa, e lotação máxi-ma permitida por metro quadrado. “O novo edital, dividido agora em seis lotes, prevê, para um maior conforto da população, a ampliação gradual de ar-condicionado na frota, para não pesar no preço da tarifa. A exigência do recurso pas-sará do percentual atual de 23% para 100% no prazo máximo de 10 anos, sendo 25% já

no primeiro ano, em todos os lotes das ba-cias. A licitação define ainda como itens de qualificação do serviço a previsão de acessi-bilidade em toda a frota; a ocupação de, no máximo, quatro pessoas por m², diferente dos seis usuários atuais por m², um aumento pro-jetado de 72 veículos na frota atual de 1.709 ônibus; a criação do Sistema de Qualidade de Serviço, para analisar, através de indica-dores de desempenho, o grau de qualidade do atendimento prestado à população, em razão de cumprimento de horários, a partir das reclamações dos usuários, dos índices de avaliação nas vistorias, dos relaciona-mentos com os passageiros, que podem resultar em penalizações para as empre-sas exploradoras do serviço, com multas revertidas para a qualificação do sistema; e instalação de GPS em toda a frota, entre outros avanços em relação ao atendimento prestado atualmente na cidade. Será criado, também, um Conselho de Usuários, para acompanhar todo o processo de concessão do sistema.”

Sistema será dividido em seis lotes. É a terceira vez que poder público tenta reorganizar transportes

ÔNIBUS EM PORTO ALEGRE • Prefeitura tenta pela terceira vez licitar os transportes. Novo edital prevê mais lotes

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O Grupo Volkswagen anunciou de forma oficial nesta terça-feira, dia 05 de maio de 2015, a criação da divisão Truck & Bus GmbH, que une definitivamente as op-erações das marcas MAN e Scania, criando uma holding e uma grande unidade mundial de produção e distribuição de ônibus, camin-hões e comerciais leves. O projeto de criação desta divisão vem desde 2006, quando o Grupo Volkswa-gen assumiu o controle acionário da Scania e da MAN. Nesta época, já tinha a maior parte das empresas. A Truck & Bus GmbH será coman-dada por Andreas Renschler, membro do con-

Grupo Volkswagen une definitivamenteMAN e Scania

selho administrativo do Grupo Volkswagen. A presidência do conselho de supervisão será de Martin Winterkorn, hoje CEO da compan-hia, que em nota à imprensa diz que o obje-tivo é se tornar líder mundial na produção de veículos pesados. “A MAN e a Scania são marcas fortes, bem-sucedidas e com boa reputação em todo o mundo. Queremos nos tornar lí-deres mundiais em caminhões e ônibus e, com nossa força de trabalho, levar esse negó-cio ao topo da indústria.” Já Andreas Renschler diz que é im-portante reunir as fabricantes para atender com agilidade às mais variadas decisões de

mercado. No entanto, ele destaca que as em-presas Scania e MAN continuam sendo inde-pendentes e competitivas entre elas, depen-dendo dos modelos. A Truck & Bus GmbH vai coorde-nar as operações e integração entre Scania, MAN Latina America (que fabrica ônibus e caminhões, inclusive com a marca Volskwa-gen) e MAN Truck & Bus AG. A Volkswagen, que fabrica comer-ciais leves, também foi incluída na holding, mas continuará mantendo “laços estreitos” com a divisão de veículos de passeio, segun-do nota do grupo.

ÔNIBUS MAN E SCANIA • Grupo Volkswagen cria holding Truck & Bus GmbH e une as duas empresas. No entanto, executivos prometem independência entre as marcas.

Para isso, criou a divisão Truck & Bus GmbH, um projeto que vinha sendo estudado desde 2006

Lucro da Marcopolo cai quase40% no primeiro trimestre

Considerada a maior fabricante de carrocerias de ônibus no Brasil, a Marcopolo teve queda de 37,4% no lucro no primeiro tri-mestre deste ano em comparação com o mes-mo período do ano passado. O lucro líquido foi de R$ 34 milhões. Enquanto que de janeiro a março do ano passado, a Marcopolo teve resulta-dos positivos de R$ 9,2 milhões, no mesmo período de 2015, houve registro de R$ 19,9 milhões de resultados financeiros negativos. A fabricante já reduziu a jornada semanal de trabalho para evitar demissões e sente o momento de desaquecimento da eco-nomia brasileira que reflete diretamente na renda da população e no nível de investimen-tos. Em nota, a Marcopolo destaca o baixo desempenho dos ônibus rodoviários e dos miniônibus da marca Volare, pertencente

à empresa.“O resultado foi afetado pela menor receita nos segmentos de rodoviários e Volares no mercado interno, que recuaram 24,1 por cen-to e 58,1 por cento, respectivamente” A empresa também admite program-ar para mais tarde investimentos “A Marcopolo vem buscando se adaptar a esse cenário adotando férias cole-tivas, flexibilização da jornada de trabalho, postergação de investimentos, redução de cus-to fixo e melhorias na eficiência operacional” A receita líquida caiu 11,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao

período do ano passado, somando R$ 656,8 milhões. O desempenho no mercado interno foi fundamental para o resultado. No Brasil, as receitas caíram 32,2%. As receitas de ex-portação, no entanto, com a alta do dólar e o melhor cenário econômico dos outros países, subiram 40,9%. No entanto, em número de unidades, o total exportado é menor que o produzido para o mercado interno. O Ebitda (sigla em inglês para des-ignar o lucro antes de contabilizados juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 12% de janeiro a março deste ano, somando R$ 65,8 milhões.

Desaquecimento da economia brasileira é o principal fator

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RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K360 • Real Maia

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REVISTAINTERBUSS • 10/05/15 25

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RODRIGO GOMESCaio Apache Vip Agrale MA 17.0 • Nova Suissa (Em Testes)

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OCD Holding • www.ocdholding.com

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SEM LEI • Ônibus da Expresso SBC que, neste ano,completa 20 anos de fabricação (e ainda está emoperação): com contratoemergencial, as empresas colocam nas ruas o que querem

Mais uma tentativa de licitar a área 5 é frustrada... E continuará sendo até que o Estado faça valer o seu papel

O Agente da Mudança

Há algumas semanas, o jornalista Ádamo Bazani publicou em seu blog “Ponto do Ônibus” a notícia de que mais uma licita-ção da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, gerenciadora das linhas intermunicipais nas regiões metropolitanas do estado – para a escolha do Consórcio que iria operar a área 5 da Grande São Paulo não teve interessados. Não seria nada de mais não fosse a sexta vez que isso acontece. A licitação do sistema de transporte por ônibus metropolitano da Grande São Pau-lo foi licitado em 2006. Das cinco áreas, ap-enas a quinta (que abrange os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) não foi licitada. Assim como a distante primeira licitação, as seguintes também não atraíram o interesse dos empresários da região. Eles não acei-tam várias exigências do Estado e, por conta disso, preferem continuar operando contratos emergenciais, nos quais quase nada é exigido. O que intriga nessa história, que já está às portas de seu décimo ano, não é a negativa das operadoras atuais em participar. Isso faz parte do jogo. O que intriga mesmo é impotência do Estado em criar alternativas a isso. Essa postura deixa transparecer o pensa-mento de que a única maneira de melhorar o transporte do Grande ABC passa pela licita-ção, o que não é verdade. Na atual situação, o Governo do Estado deveria dotar a EMTU da poder de,

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

além gerenciar, operar linhas urbanas inter-municipais. Com frota própria e competên-cia técnica faria as modificações necessárias no transporte urbano do Grande ABC e, de-pois, poderia entregar a operação à inicia-tiva privada, já totalmente dentro dos novos parâmetros. É isso o que se espera do poder público, algo diferente da atual postura, que é depender da boa vontade do empresário em aceitar o que lhe está sendo pedido. Estati-zar a operação sairia caro? Sim, sairia. Mas é melhor do que deixar tudo na dependência de um “sim” ou “não” dos empresários. CPTM – A ausência de um sistema de transporte metropolitano por ônibus mais eficiente termina por afetar também a opera-ção da Companhia Paulista de Trens Metro-politanos (CPTM). Isso pode ocorrer de duas formas:- a inexistência de uma rede eficiente de ôni-bus metropolitanos leva muita gente a recor-rer aos trens da CPTM, o que acaba gerando superlotação;- a falta de uma alternativa de transporte que cubra eventuais falhas na linha da CPTM que atende o ABC. Hoje, se por algum mo-tivo, ocorre uma falha que paralise a linha 10-Turquesa, que liga o Brás a Rio Grande da Serra, passando por vários municípios, não há ônibus em capacidade e em quantidade sufi-cientes para atender a população deste trecho – mesmo com uma razoável precariedade.

* * * Ainda de acordo com o blog, para a

próxima licitação geral que ocorrerá no ano que vem, quando vencem os contratos das outras quatro áreas, especula-se que a EMTU poderá reduzir o número de áreas a serem licitadas – uma forma de pressionar os em-presários da região. Cabe lembrar que, depois da quinta tentativa, a EMTU cogitou em di-vidir a área 5 entre os Consórcios vencedores das outras quatro áreas licitadas. Alternativa que, pelo visto, foi descartada de implemen-tação durante a vigência dos contratos das at-uais operadoras licitadas. Além de uma nova divisão geográ-fica na configuração das áreas, cogita-se contratar SPEs – Sociedades de Propósito Específico – assim como ocorrerá na licita-ção deste ano no município de São Paulo. Curiosamente a gerenciadora estadual vai a reboque da SPTrans: quando esta contra-tou consórcios, em sua licitação seguinte, a EMTU também contratou consórcios. No entanto, entendemos que o prob-lema está longe do tipo de contratação. O transporte metropolitano nas outras quatro áreas, embora um pouco mais organizado, está longe de prestar um serviço a altura das expectativas de seus clientes. Isso depende muito mais da vontade do Estado em ser o agente da mudança, implantando melhorias e novas formas de atender à população, do que do tipo de contratação. Se ele não assumir esta postura, o transporte do ABC continuará sendo a terra de ninguém como vem sendo nas últimas décadas.

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