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MARICÁ EM PÉ DE GUERRA interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 5 5 | 2 D E A G O S T O D E 2 0 1 5 Empresas privadas barram ônibus grátis na justiça; Em resposta, prefeitura faz apreensões VIX LOGÍSTICA ASSUME LINHAS EM PARAUAPEBAS ACIDENTE COM V. GARCIA DEIXA DOIS MORTOS MARICÁ EM PÉ DE GUERRA Empresas privadas barram ônibus grátis na justiça; Em resposta, prefeitura faz apreensões

Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

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Edição com 32 páginas - Concluída às 02h34 (01/08)

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

MARICÁ EMPÉ DE GUERRA

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 5 5 | 2 D E A G O S T O D E 2 0 1 5

Empresas privadas barram ônibus grátis na justiça; Em resposta, prefeitura faz apreensões

VIX LOGÍSTICA ASSUME LINHAS EM PARAUAPEBAS

ACIDENTE COM V. GARCIA DEIXA DOIS MORTOS

MARICÁ EMPÉ DE GUERRA

Empresas privadas barram ônibus grátis na justiça; Em resposta, prefeitura faz apreensões

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINAS

30 NOVIDADEEmpresa de Luciano Burti chega ao mercado de ônibus

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | São Paulo investiu pouco em transporte

6 NOSSA OPINIÃOOs problemas das cooperativas

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

24 A GRANDE MATÉRIAA guerra do transporte em Maricá/RJ

16 PÔSTERNeobus Mega, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Maricá apreende ônibus; EPT segue

Empresas particulares conseguiram barrar a EPT na justiça, mas são guinchadas

22 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | As mudanças no transporte de São Paulo - II

Page 5: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

ANO 6 | Nº 255 | DOMINGO, 2 DE AGOSTO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 02h34 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINAS

NOVIDADEEmpresa de Luciano Burti chega ao mercado de ônibus

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

A GRANDE MATÉRIAA guerra do transporte em Maricá/RJ

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Maricá apreende ônibus; EPT segue

Empresas particulares conseguiram barrar a EPT na justiça, mas são guinchadas 24

Conheçam os novos setores das linhas municipais

Confira a segunda parte dasnovidades do transporte em SP

CIRCULANDO

22

Mudança na lei de trânsito aconteceu semana passada

Infração para quem invadefaixa passa a ser gravíssima

TODA SEMANA

08

Jundiá chega à cidade após fim de contrato emergencial

Peruíbe recebe nova frotade ônibus urbanos

TODA SEMANA

11

Enquanto isso, cidade ainda carece de novas obras

São Paulo investe apenas 15% de verba para mobilidade

NOSSO TRANSPORTE

14

Linha de veículos deverá ser de 17 e de 24 toneladas

Foton vai lançar caminhõesmais pesados aqui no Brasil

DEU NA IMPRENSA

21

JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | As mudanças no transporte de São Paulo - II

Page 6: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOFelipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos en-viadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

As cooperativas de transporte público, que começaram a pipocar no país a partir da década passada, não têm sua eficiência comprovada. É muito comum lermos e ouvirmos reclamações acerca dos péssimos serviços presta-dos por essas organizações, talvez não necessariamente por culpa dos respon-sáveis, mas sim pelos motoristas e cobradores, que agem como irresponsáveis. A grande maioria das cooperativas surgiram do transporte ilegal, que teve um grande número de operadores principalmente na segunda metade da década de 90, exceto na capital paulista, onde o transporte clandestino começou muitos anos antes. Com os apertos das fiscalizações, das leis e das políticas que foram sendo aprovadas com o tempo, esses operadores viram-se obrigados a se organizarem em cooperativas para poderem sobreviver, mas a qualidade do serviço prestado mudou muito pouco. Os acidentes são comuns nesse setor do transporte. Na semana pas-sada, dois micro-ônibus ligados a uma cooperativa de Campinas bateram em uma movimentada avenida da cidade. A imprudência e o descuido com o passageiro é algo recorrente no setor, e o poder público costuma acompanhar tudo inerte, muitas vezes por temor, já que alguns dos cooperados são ligados ao crime organizado. Essa ligação criminosa já foi constatada inclusive pelas próprias polícias, mas quase nada foi feito até o momento. A lavagem de din-heiro em algumas cooperativas continua rolando solta e nada acontece para que isso sena barrado. O desrespeito às leis de trânsito também é algo muito comum. Pas-sageiros são deixados praticamente no meio da rua, manobras arriscadas, curvas perigosas, e quase sempre com veículos mal conservados, sujos, pneus carecas, conduzidos por motoristas mal preparados, mal educados que cos-tumam fumar, usar aparelho celular ao volante, conversar com passageiros, ge-rando grande desconcentração. Tudo isso acontece à revelia do poder público, que não fiscaliza e não toma maiores providências. Geralmente as providên-cias aparecem apenas após acidentes, e com muitas vítimas. Do contrário, tudo prossegue como desde sempre, muita imprudência, irresponsabilidade e sem punição. Em São Paulo houve uma situação um pouco diferente. Com a abertura do edital de licitação para a contratação de novas empresas operadoras para o sistema de transporte local, as cooperativas se transformaram em empresas. Na prática, mudou apenas o nome, mas a bagunça continua a mesma. Ao me-nos a frota está sendo renovada com veículos zero quilômetro equipados com ar condicionado, assim como as demais operadoras. Um avanço, em um mar de tantas irregularidades já constatadas pelas autoridades porém sem ação efetiva para coibir as práticas ilegais. Sabendo que essas “empresas” são oriun-das de antigas cooperativas, será que a prefeitura de São Paulo já não deveria ter colocado dispositivos que impedissem esses operadores de prosseguirem no sistema, após a licitação? A cláusula que impede a operação de coopera-tivas parece não ter sido suficiente, pois todo mundo mudou de nome, se transformou em empresa e ficou tudo como já estava. A população não pode mais ficar à mercê dessas operações precárias, porém as prefeituras, os governos estaduais e as forças públicas de ordem e se-gurança devem tomar providências ante a tanta desordem, pois a imprudência coloca em risco a vida de milhares de passageiros todos os dias em todo o país.

A imprudência doscooperados de transporte

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

La Madeleine, FrançaDomingo, 26 de julho de 2015

Um ônibus com carroceria Irizar perdeu o teto ao tentar passarpor um túnel com altura menor que o seu tamanho. O veículo levava

estudantes de Bilbao, na Espanha, para Amsterdam, na Holanda.Três pessoas ficaram gravemente feridas e outros 18 tiveram

apenas ferimentos leves. A foto é de Baziz Chibane, da agência EFE.

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Carros em via exclusivavira infração gravíssima

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador A presidente Dilma Roussef sancio-nou alterações no Código Brasileiro de Trân-sito (CTB), que desde sexta-feira (31) passa a considerar infração gravíssima transitar em faixas e vias exclusivas de ônibus no Brasil. Deste modo, o motorista que for pego dirigindo em corredores de trans-porte coletivo, nos horários proibidos, pode ter o veículo apreendido, além de perder 7 pontos na carteira de habilitação e pagar multa de R$ 191,54. Até então, trafegar na faixa exclusi-va à direita era considerado infração leve (3 pontos) e nos corredores à esquerda da via, grave (5 pontos), com multa de R$ 127,69. Em nenhum dos casos estava prevista a apreensão do veículo. A mudança no artigo 184 do CTB foi publicada no Diário Oficial da União

desta sexta-feira (31) e vale tanto para os corredores (à esquerda), quanto para faixas exclusivas (à direita). A lei entra em vigor a partir da publicação. As multas por invasão às faixas exclusivas cresceram mais de 60% em São Paulo nos 5 primeiros meses de 2015, com-parado ao mesmo período de 2014. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), de janeiro a maio de 2015 foram aplicadas 702.540 multas contra 434.415 infrações cometidas no ano anterior.

Táxis, ônibus e caminhões Segundo o texto publicado no Diário Oficial, a partir de agora taxistas e motoristas que exercem atividade remu-nerada podem ser multados se forem pegos fazendo a cobrança da tarifa com o carro em movimento. A infração, que não estava pre-

vista no CTB, é considerada média e rende multa. Além disso, os motoristas habilita-dos nas categorias C, D ou E, que incluem caminhoneiros e condutores de ônibus ou vans, serão obrigados a fazer um “curso pre-ventivo de reciclagem”, quando somarem 14 pontos no período de um ano. Após o curso, os pontos serão zerados e o profis-sional poderá ser chamado novamente para a “reciclagem” apenas depois de 1 ano.

Transferência eletrônica A publicação de hoje também in-clui no Código de Trânsito a transferência eletrônica de propriedade de veículo, regu-lamentada pelo Contran em 2014. Assim, o antigo dono pode escolher se faz o proces-so normal de levar a cópia autenticada do comprovante de transferência ao Detran lo-cal ou se faz o processo por meio eletrônico.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Nacional

Auto Esporte| Notícias

interbuss | 02.08.201508

PENA MAIOR Infração por trânsito irregular em faixas exclusivas para ônibus passa a ser gravíssima. Foto: G1

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

02.08.2015 | interbuss 09

Teresina: ônibus desviam de rotas, dizem usuários

Piauí

Quem anda de ônibus em Teresina não está muito satisfeito com a qualidade dos serviços prestados pelos consórcios que operam na capital. Andando pelos pontos de ônibus, em todas as regiões da cidade, é comum encontrar usuários insatisfeitos com o transporte público de Teresina. Ônibus sucateados e o tempo de espera são algumas das principais reclama-ções. O fotografo André Alves mora na zona Sudeste e utiliza diariamente o transporte público para ir ao trabalho. Para ele, a quan-tidade de ônibus não é suficiente para su-prir a demanda da capital e a maioria dos ônibus não possuem boas condições de uso. “Algumas linhas possuem poucos ônibus, o que faz com que a gente espere muito tempo nas paradas. Além disso, al-guns veículos são muito antigos e em más condições de uso. Isso acaba prejudicando quem depende desse tipo de transporte e utiliza diariamente”, afirma. Outra reclamação frequente de quem utiliza o transporte público da capi-tal é o desvio de rota. Segundo o vendedor Wilson Pereira, a maioria dos motoristas que fazem linha para o seu bairro não seguem a rota estabelecida para a viagem. “O que acontece na região do Planalto Uruguai é que os motoristas não querem cumprir a rota da maneira correta. A maioria deles deixa de passar em alguns bairros para encurtar a viagem. O problema é que isso prejudica muito a população que, às vezes, tem o ônibus como a única opção para se deslocar ao trabalho”, desabafa. Somente no primeiro semestre desse ano, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans) aplicou mais de 500 multas nos consórcios que prestam o serviço de transporte público em Teresi-na. Segundo o gerente de Planejamento da Strans, Vinícius Rufino, as multas são resul-tado de um trabalho constante de fiscaliza-ção realizado na capital. “As principais irregularidades co-metidas pelos consórcios são: a falta de pontualidade; a baixa frota; desvio de rota; e as condições estruturais do veículo”, enu-mera Vinícius Rufino. O edital de licitação do novo siste-

ma de transporte público da capital, implan-tado no início do ano, prevê que os veículos que prestam o serviço em Teresina devem ter uma idade de no máximo 12 anos para estarem aptos a transitar. Na prática, essa determinação não vem sendo cumprida por alguns consórcios. Alguns veículos con-tinuam atuando, apesar de ultrapassarem o tempo de uso permitido. De acordo com Vinícius Rufino, a idade da frota também é fiscalizada pela Strans. Segundo ele, a renovação da frota está acontecendo de forma gradativa na capital. “A idade não necessariamente está ligada à conservação do veículo, existem outros pontos que devem ser observa-

dos. No início desse ano, 80 novos ônibus começaram a circular pelas ruas de Teresina, isso faz parte do planejamento de renova-ção da frota”, explica o gerente da Strans. As multas aplicadas aos consór-cios variam de R$ 187 a R$ 2.500, depen-dendo da infração identificada pelos fis-cais da Strans. Além de multa, os veículos podem ser recolhidos de operação, caso seja constado risco aos usuários. “Até o momento, já foram recolhidos 25 veículos em Teresina. O trabalho de fiscalização vai continuar, o objetivo é melhorar a quali-dade do serviço prestado à população”, explica Vinícius Rufino. (Por: Natanael Souza- Jornal O Dia)

Portal O Dia | Notícias

TRAJETO ERRADO Passageiros reclamam de desvio de trajetos. Foto: Portal O Dia

Page 10: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

TODA SEMANA

Passagem de ônibus vai a R$ 3,40 em Belo Horizonte

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

As tarifas do transporte coletivo em Belo Horizonte terão aumento já a partir da próxima semana. A portaria foi publica-da nesta sexta-feira no Diário Oficial do Mu-nicípio (DOM). As passagens que custavam R$ 3,10 serão reajustadas em 9,7% e pas-sarão ao valor de R$ 3,40 já na próxima ter-ça-feira, 4 de agosto. As passagens das linhas alimenta-doras e circulares passam de R$ 2,20 para R$ 2,45. Tarifas de algumas linhas suple-mentares que custavam R$ 2,50 passarão ao valor de R$ 2,75. “Revogadas as disposições em contrário, esta portaria entra em vigor a partir de zero hora do dia 04 de agosto de 2015”, diz o texto. Em consequência desse aumento, as tarifas dos taxis lotação na Avenida Afon-so Pena e Avenida do Contorno também serão alteradas. O valor passa de R$ 3,40 para R$ 3,75. Os créditos dos cartões BH-Bus Usuário adquiridos até 3 de agosto irão valer até o dia 18 de setembro ainda com o valor anterior ao reajuste. Os créditos dos Cartões Vale-Transporte adquiridos até 3 de agosto terão o valor mantido até o fim da validade. Na quinta-feira, o em.com.br infor-mou que um novo cálculo da empresa Ernst & Young, contratada pelo Sindicato das Em-presas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) para auxiliar a definir o reajuste da tarifa de ônibus na capital, indi-cava que o valor unitário passaria dos atuais R$ 3,10 para R$ 3,40. No entanto, o Setra-BH disse que o preço da passagem não estava definido e dependia de negociação entre o sindi-cato e a BHTrans. No dia anterior, o prefeito Marcio Lacerda afirmou que a administra-ção municipal estava discutindo o valor há dois meses, e que até então não havia uma definição sobre o assunto. Na última sexta-feira, a Justiça ne-gou um pedido de liminar feito pela Defen-soria Pública que tentava impedir o reajuste das tarifas. A ação, movida em junho, ten-tava impedir que as passegens tivessem aumento nos próximos seis meses. Na de-cisão, o juiz da 4ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal argumentou que não ha-via indícios de que haveria aumento e que a prefeitura já havia alegado não ter intenção

de aprovar os reajustes antes do prazo con-tratual. Por meio de nota, o Setra-BH infor-mou que o índice de reajuste tarifário do sistema de transporte coletivo, acumulado desde novembro de 2008, é próximo do índice de inflação acumulada no período, mas não cobre as variações nos preços dos insumos que mantêm em funcionamento o sistema de transporte de Belo Horizonte, e apenas se aproxima dos demais índices ofi-ciais de reajustamento de preços no país. “Enquanto o reajuste tarifário totalizou 47,82%, o INPC registrou 49,55 pontos percentuais e o IPCA, 49 pon-tos percentuais no mesmo período. Se comparado com a evolução do salário mínimo no mesmo período (89,87%), o reajuste das tarifas (47,82%) ficou 1,87 vezes menor que a correção salarial: 42,05 pontos percentuais abaixo”, diz a nota. “O reajuste tarifário também não chega a faz-er frente ao aumento dos pneus (51,30%), dos salários dos motoristas (65,39%) e das despesas administrativas (62,57%), componentes dos insumos que mantêm o sistema operacional e que registraram

reajuste médio de 54,60%, 6,78 pontos percentuais superiores ao reajuste acu-mulado das tarifas desde a assinatura dos contratos vigentes”, finaliza o Setra-BH. A assessoria e imprensa da BHTrans infor-mou que mais detalhes sobre o reajuste serão divulgados na tarde de hoje em en-trevista coletiva.

HISTÓRICO Este é o segundo aumento das pas-sagens de ônibus na capital em menos de um ano. O último reajuste foi feito em 29 de dezembro de 2014. O preço da passagem das linhas troncais do sistema, incluindo as do Move, perimetrais, diametrais e semi-ex-pressas passou de de R$ 2,85 para R$ 3,10. Também foram reajustadas as linhas circula-res de R$ 2,05 para R$ 2,20. O reajuste médio foi de 8,5%. Na época, o Coletivo Margarida Alves protocolou uma liminar no Fórum La-fayette para cancelar o aumento, mas o pe-dido foi negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O reajuste foi motivo de vários protestos em Belo Horizonte. Em um deles, quatro pessoas foram detidas por pichação.

Minas Gerais

Estado de Minas | Notícias

REAJUSTE Aumento foi autorizado pelo governo local. Foto: Estado de Minas

interbuss | 02.08.201510

Page 11: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

Peruíbe/SP recebe nova frota de ônibus

02.08.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

Uma nova frota de ônibus munici-pais deve começar a circular nas ruas de Pe-ruíbe, no litoral de São Paulo, a partir deste sábado (1). A concessionária Jundiá, que já fazia o serviço em caráter emergencial no município, assume a responsabilidade pelos próximos dez anos. Além dos novos veículos, o valor da tarifa passará dos atuais R$ 1,70 para R$ 2,50. Alvo de constantes reclamações por parte dos usuários, tanto pela má es-trutura dos carros quanto pelo não cum-primento de itinerários, uma frota dos co-letivos 0 km com acessibilidade deve ser apresentada oficialmente à população pela

prefeitura no início da tarde desta sexta-fei-ra (31). Pela manhã, pelo menos oito ônibus foram estacionados em frente ao Paço Mu-nicipal à espera da solenidade. O contrato que entrará em vigor prevê 17 veículos, além dos reservas, instalação de pontos de parada e inclusão de linhas. Já o aumento da tarifa que estava previsto desde maio deste ano foi justifi-cado pela prefeitura por conta do aumento dos combustíveis, inflação e, principal-mente, aos investimentos que a conces-sionária terá de cumprir. O valor cobrado pelo transporte coletivo urbano da cidade foi publicada por meio de decreto na edição do último dia 20 de julho do Boletim Oficial do Município (BOM). Foto: Comil

G1 Santos e Região | Notícias

Acidente comGarcia mata 2na C. Branco Duas pessoas morreram, oito fi-caram feridas em estado grave e 19 tiveram ferimentos leves nesta sexta-feira (31) em um novo acidente na mesma rodovia e de forma parecida no período de 24 horas. A colisão traseira ocorreu entre um ônibus de linha e uma carreta que transportava óleo em Avaré (SP), no quilômetro 243 da Rodovia Castello Branco (SP-280). As vítimas mortas foram o motorista e uma passageira do veículo. Segundo informações da Polícia Rodoviária, o ônibus seguia do Paraná para São Paulo (SP) quando bateu na traseira do caminhão, na altura de Avaré. O impacto foi tão forte que a carroceria do caminhão “ras-gou” a lateral do ônibus, destruindo parte do veículo. Havia 49 passageiros no ônibus, se-gundo a TV TEM. (foto abaixo) O Corpo de Bombeiros e uma equipe da concessionária que administra o trecho es-tão no local para ajudar no atendimento aos feridos. A via está parcialmente interditada e o tráfego só é realizado pelo lado esquerdo da pista. Este é o segundo acidente em me-nos de 24 horas. Na madrugada de quinta-feira (30) duas pessoas morreram quando o ônibus onde elas estavam bateu na traseira de uma carreta carregada com 40 toneladas de soja, em Pardinho (SP). Segundo a Polícia Rodoviária, a batida também aconteceu na Rodovia Castello Branco, no quilômetro 197.

G1 Itapetininga | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

CS Brasil entrega novosônibus à Mogi das Cruzes

No último sábado, 25 de julho, Mogi das Cruzes ganhou novos ônibus municipais. A concessionária CS Brasil, responsável pelo transporte da cidade, colocou nas ruas a primeira parte dos 26 veículos previstos para a renovação da frota. São 14 novos ônibus com catraca dupla, o que agiliza o embarque e ajuda a evitar filas fora do coletivo, diminuindo o tempo total do percurso. Uma catraca é ex-clusiva para pagamento da passagem com dinheiro e cartões SIM (Sistema Integrado Mogiano) avulsos e vale-transporte. A outra

catraca aceita pagamento com todos os tipos de cartão SIM, menos dinheiro. O espaço in-terno é 17% maior. Visando à segurança dos passage-iros, os novos modelos também são equi-pados com portas anti-esmagamento, que possuem sensores capazes de evitar o fecha-mento das portas enquanto alguém ainda estiver embarcando ou desembarcando. Todos os novos carros são adapta-dos a cadeirantes. Os elevadores para em-barque e desembarque desses usuários con-tam com dois sistemas, eletrônico e manual. Em caso de falha do primeiro, é possível acio-nar manualmente o sistema, assegurando o

............................................................................................................

Da CS Brasil | assessoria

interbuss | 02.08.201512

direito do cadeirante. No total, são 145 veículos circulan-do em Mogi, uma frota moderna, com média de 3 anos de uso, menos da metade da idade média da frota nacional, que fica na casa do 9 anos. Com a inserção dos novos veículos, a média cairá ainda mais, para apenas 2,9 anos. Facilidade - Desde quarta-feira, 22 de julho, colaboradores da Mogi Passes es-tão em pontos estratégicos de Mogi das Cru-zes, como os terminais de ônibus, vendendo cartões SIM avulsos. A ideia é facilitar o aces-so do usuário ao bilhete eletrônico e ao em-barque nos ônibus. Foto: Prefeitura de Mogi das Cruzes

TODA SEMANATecnologia

Empresa é uma das duas operadoras do sistema local de transportecoletivo; Novos ônibus receberam carroceria Caio Apache Vip

Page 13: Revista InterBuss - Edição 255 - 02/08/2015

02.08.2015 | interbuss 13

VIX Logística fecha compra de 134 novos ônibus

Mercado

Todos os ônibus são com carroceria Marcopolo e receberão carrocerias dosmodelos Ideale, Viaggio 1050 e Senior Turismo para diversas operações

A Vix Logística, empresa do Estado do Espírito Santo, ampliará a sua frota com 134 novos ônibus Marcopolo dos modelos Ideale, Viaggio 1050 e Senior Turismo. Com diferentes configurações, os veículos serão utilizados em serviços de fretamento no Pará, Bahia e Espirito Santo. Tradicional operador de transporte do Estado do Espírito Santo, a Vix Logística adquiriu 92 ônibus do modelo Ideale, 38 unidades do Viaggio 1050 e quatro do Se-nior Turismo. Ideais para o transporte em serviços de fretamento e em viagens de médias e grandes distâncias, os ônibus apresentam baixo custo operacional e ex-trema robustez. “A operadora adquiriu diferentes veículos para elevar o padrão de qualidade do transporte de fretamento. O investimen-to da Vix Logística é um exemplo que deve ser replicado pela estratégia de incorporar diferentes modelos de ônibus, adequados às características de cada serviço e suas ne-cessidades”, explica Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo.

O Viaggio 1050 oferece elevado pa-drão de conforto e segurança aos usuários e baixa manutenção para o operador. O veículo é também o mais econômico da categoria, com menor custo operacional, re-duzido consumo de combustível e elevado preço de revenda. Outra vantagem é a sua fácil manutenção, já que conta com compo-nentes e peças disponíveis em toda a rede Marcopolo no País, além de seu visual mo-derno e arrojado. Destinado tanto para o transporte de executivos e colaboradores de empresas quanto para a locomoção em trajetos inter-municipais, o Viaggio 1050 é equipado com poltronas do modelo executiva e tem capa-cidade para transportar 46 passageiros sen-tados. Com 13,1 metros de comprimento, conta ainda com sistema de ar-condiciona-do, sanitário, vidros colados, cintos de segu-rança de três pontos e chassi Mercedes-Benz O500 R. Das 92 unidades do Ideale adquiri-das, 20 serão destinadas para o transporte de passageiros no Espírito Santo e as outras 72 atenderão a cidade de Parauapebas, no Pará. Equipados com chassi Mercedes OF

Da Marcopolo | assessoria 1722, os ônibus têm 12,5 metros de com-primento, sistema de ar-condicionado, sus-pensão a ar e controle para monitoramento de frota. Modelo de micro-ônibus de maior sucesso no mercado brasileiro, o Senior é um veículo diferenciado, que alia meno-res dimensões ao acabamento e requinte de um rodoviário. Oferecido em diferentes opções de configuração interna, conta com parede de separação com porta deslizante e vidros temperados curvos transparentes, com abertura mais larga e sistema de correr, ocupando menos espaço e preservando o posto do motorista. O modelo é equipado com porta-pacotes amplo e profundo que segue a tendência de aumento do tamanho e vo-lume das bagagens de mão e consequente diminuição do uso do bagageiro externo. O salão de passageiros dispõe de ilumina-ção interna indireta forte e uniforme, que amplia o conforto visual, e luzes de leitura em LEDs. Conta ainda com sistema de ar-condicionado, sanitário, cinto de segurança de três pontos, vidros colados e chassi Mer-cedes-Benz LO 916.

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A Prefeitura de São Paulo divulgou no Diário Oficial deste sábado, dia 25 de julho de 2015, um balanço de desempenho de investimentos e qualidade dos serviços públicos na cidade, entre eles, os relaciona-dos à mobilidade urbana. O Blog Ponto de Ônibus traz em primeira mão e com exclusividade até o mo-mento estes números compilados. Alguns destes dados, inclusive, são referentes a transportes metropolitanos, gerenciados pelo Governo do Estado, mas que atendem à Capital Paulista. As fontes destes números são variadas, como o tesouro Municipal, o TCM - Tribunal de Contas do Município, a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, SPTrans – São Paulo Transporte, ANTP – As-sociação Nacional dos Transportes Públicos, por exemplo. No balanço, é possível verificar que o ritmo de investimentos na mobilidade ur-bana em São Paulo vai devagar. Foram empenhados até o ano pas-sado, apenas 15,5% do PPA – Plano Pluria-nual relativo ao Programa “Melhoria da Mo-bilidade Urbana Universal” para o período entre 2014 e 2017. Algumas ações receberam mais prioridade, como a implantação de ciclo-vias, que tiveram empenhados no ano pas-sado, 77,5% dos R$ 40 milhões previstos até 2017. A realização física dos projetos de ci-clovia era de 57,6% porque algumas obras ficaram para este ano. O total planejado neste programa é de 246,5 quilômetros. A prefeitura prometeu 400 quilômetros de ci-clovias, no entanto, a diferença no número é explicada porque apenas uma parte desta meta é contemplada pelo PPA Programa “Melhoria da Mobilidade Urbana Universal”. Se os recursos para as ciclovias avançaram, o mesmo não pode ser dito em relação aos corredores de ônibus na Capi-tal Paulista. Com problemas financeiros, dificuldades de aprovação de obras pelo TCM – Tribunal de Contas do Município e erros em projetos, a prefeitura empenhou apenas 4,3% do PPA (2014 – 2017) no ano passado. Mas o avanço físico das obras foi de 0%, isso porque muitos recursos empen-hados foram para elaboração de projetos e para pagar desapropriações. Estão plane-jados no PPA a construção e requalificação

São Paulo investiu apenas 15,5% do PPA para amobilidade urbana

de 207,8 km de corredores. Em 2014, não houve nenhum avanço físico. A previsão era de R$ 6 bilhões 326 milhões 115 mil 965 para estas ações até 2017, mas em 2014 só foram empenhados R$ 271 milhões 818 mil 575. A prefeitura também teve de remanejar recursos para pagar uma dívida judicial que a SPTrans – São Paulo Trans-porte, gerenciadora do sistema de mo-bilidade, tinha para com uma empresa de ônibus que operou na cidade nos anos de 1990. O Diário Oficial não traz o nome desta viação. Para este pagamento, o “Aumento de Capital da SPTrans” teve de ser de 336,1%. O previsto para a gerenciadora era de R$ 22 milhões entre 2014 e 2017, mas em 2014, tiveram de ser empenhados R$ 73 milhões 937 mil 307. E como diria o ditado popular “nem tudo o que reluz é ouro”, alguns números do PPA devem ser analisados de forma con-textualizada, como os referentes à Ação de Modernização Semafórica. Segundo texto no Diário Oficial, apesar dos índices de in-vestimentos serem altos e a concretização das obras também, o cidadão não viu os efeitos práticos dos números por causa do total de falhas nos semáforos.

“A ação “Modernização Semafórica” sobressai pelo alto valor percentual de re-alização física (81,4%) e financeira (54,2%), considerando-se a realização apenas do ano de 2014. Contudo, não se constata a efetivi-dade almejada na execução do projeto, pois a quantidade total de semáforos apaga-dos e com luzes piscantes (intermitentes) atingiu a maior média de falhas no ano de 2014, com aumento de mais de 57,8% com relação ao ano de 2010.” Ainda em relação às finanças dos transportes públicos em São Paulo, a análise da LOA – Lei Orçamentária Anual de 2014 mostra que os subsídios por causa do con-gelamento do valor das tarifas de ônibus em 2013 reduziram a capacidade de inves-timentos em outras ações dentro do setor, com os valores reais chegando 114,7% sobre o que era previsto. A LOA aprovou para “Compensações Tarifárias do Sistema de Ônibus” 1 bilhão 488 milhões 609 mil 171,00, mas o empenho real foi de R$ 1 bil-hão 707 milhões 670 mil. No entanto, mais uma vez, o plano para ciclovias foi privilegiado. A Lei Orça-mentária para 2014 previa R$ 10 milhões para “Implantação de Vias Cicláveis – Ciclo-vias, Ciclofaixas e Ciclorrotas” Com remane-

Corredor ABD tem avaliação melhor doque o Metrô. Operadoras de ônibus da

Capital Paulista têm apenas notas regulares.Velocidade média em alguns corredores em São

Paulo deixou a desejar. Número de articulados aumentou em 8,8% a oferta de lugares no sistema

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

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ÔNIBUS EM SP Prefeitura divulga dados dos transportes da cidade no Diário Oficial deste sábado, 25 de julho de 2015. Corredor ABD tem avaliação melhor que do Metrô, inclusive em relação às tarifas, poucos recursos foram investidos para a mobilidade na capital

jamentos e adiantamentos legais de recur-sos, a prefeitura usou para as ciclovias R$ 25 milhões 043 mil 942 e 43 centavos, o equiv-alente a 250,4% do previsto pela LOA 2014.

QUALIDADE DOS TRANSPORTESEM SÃO PAULO Os índices de satisfação dos pas-sageiros em relação aos transportes públi-cos mostram que os serviços gerenciados pela cidade precisam de melhorias de fato. De acordo com pesquisa da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Pú-blicos os meios com melhor avaliação são metropolitanos. O melhor sistema de transportes, de acordo com os passageiros ouvidos no levantamento, é o prestado pela empresa Metra no Corredor Metropolitano ABD, en-tre São Mateus (na zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (na zona Sul), passando por municípios do ABC Paulista. O índice de res-postas “ótimo/bom” foi de 75%. A satisfação em relação ao Corre-dor ABD foi em 2014 maior que do Metrô, que teve 65% das avaliações positivas. Os ônibus municipais da Capital Paulista e os micro-ônibus do subsistema local tiveram as piores avaliações. Apenas

34% consideraram como “ótimo ou bom” os ônibus, e 33% aprovaram as lotações.

AVALIAÇÃO EM RELAÇÃO À TARIFA A máxima repetida pelos passa-geiros de que a impressão do valor da tarifa não é o preço em si, mas o que ela repre-senta em relação à qualidade dos serviços, pode ser demonstrada pela pesquisa da ANTP divulgada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo neste sábado, dia 25 de julho de 2015. Segundo a pesquisa, 61% dos pas-sageiros da Metra, no Corredor Metropoli-tano ABD, consideram como “ótima ou boa” a tarifa em relação à qualidade do serviço prestado. O Corredor ABD é o que recebe a melhor avaliação geral dos passageiros. Em seguida, aparece o Metrô, com 42% das avaliações positivas sobre as tarifas em rela-ção à qualidade dos serviços. Se, proporcionalmente, as avalia-ções gerais entre Metra e Metrô têm índices de aprovação próximos (75% para a Metra e 65% para o Metrô), há um distanciamento entre os dois sistemas na impressão sobre os valores das passagens (61% para a Metra e 42% para o Metrô). As piores avaliações na relação en-tre valor de tarifa e a qualidade de serviços são para os ônibus municipais da Capital, com apenas 17% de aprovação, e para os ônibus do Expresso Tirantes (antigo Fura-Fila) com somente 16% de impressões posi-tivas. Já o IQT – Índice de Qualidade dos Transportes da SPTrans, que faz uma amostragem entre as operadoras da capital paulista, evidenciou no segundo semestre de 2014 que a pontuação dos serviços foi apenas regular. Das operadoras apuradas à época, apenas a Cooper Pam, na Área 7 – Zona Su-doeste – vinho, conseguiu pontuação para o nível “bom”. Vale lembrar que a pesquisa foi realizada quando havia cooperativas de transportes na cidade de São Paulo. Para participarem do atual processo de licitação, que não mais admite esta estrutura de or-ganização, as cooperativas se transforma-ram em empresas. Hoje a Cooper Pam é a Transwolff Transportes. A maior parte das reclamações dos passageiros foi em 2014 em relação à conduta de motoristas e cobradores, com a somatória de queixas em relação à “motor-ista não atender embarque/desembarque”, “conduzir o veículo em direção perigosa” e “conduta inadequada do operador”. A insatisfação dos passageiros em relação aos motoristas do subsistema local

(cooperativas e ex-cooperativas) é maior, com 77,5% das reclamações. O total de re-clamações sobre os motoristas e cobrado-res das empresas do subsistema estrutural também é grande: 65,1% DESEMPENHO DOS CORREDORESDE ÔNIBUS EM SÃO PAULO A média da velocidade dos ônibus nos trechos de corredores exclusivos pre-cisa melhorar. É o que mostra também o ba-lanço da prefeitura de São Paulo divulgado no Diário Oficial da Cidade, neste sábado, dia 25 de julho de 2015. No segundo semestre de 2014, o corredor onde os ônibus seguem com maior velocidade operacional foi o Expresso Tira-dentes, com média de 44,9 km/h, no horário de pico da tarde, no sentido Bairro -Centro. A menor velocidade foi no Corredor “Itape-cerica – João Dias – Santo Amaro”, onde os ônibus no horário de pico da manhã regis-traram apenas 13,8 km/h no sentido Bairro – Centro. Os desempenhos diferentes em cada corredor são explicados por fatores como estrutura e forma de operação. No Expresso Tiradentes, há uma separação total dos ônibus em relação aos demais veículos. Nem os táxis têm acesso ao espaço. Além disso, por ser um BRT de fato, não há cobrança de passagem dento do ônibus e sim nas estações, o que faz com que os veículos fiquem menos tempo para-dos, aumentando a velocidade final. Nos demais corredores também há um acúmulo de linhas, algumas sobrepos-tas, o que afeta o desempenho, com filas de ônibus em paradas e semáforos que não priorizam a passagem dos coletivos nos cru-zamentos. Com a licitação dos transportes, a prefeitura diz que vai reorganizar as linhas, diminuindo as sobreposições e frota, mas aumentado a velocidade dos ônibus. No decorrer de quatro anos, se-gundo o balanço da prefeitura, aumentou a quantidade de ônibus de maior porte na frota, em especial no subsistema estrutural, das empresas. O maior número de ônibus articu-lados no lugar de convencionais e de mídis (micrões) no lugar de micro-ônibus repre-sentou aumento de 8,8% a oferta de vagas no sistema de 2010 a 2014, de acordo com o balanço: Outro objetivo da licitação, de acor-do com a prefeitura, é continuar a tendência de reduzir a frota de ônibus, mas aumentar a quantidade de veículos de maior capaci-dade de passageiros.

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interbuss FÁBIO TANNIGUCHINeobus MegaEmpresa Gazometro, em Porto Alegre/RS

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Artigo: Segurança online para empresas logísticas A importância do desenvolvim-ento de boas práticas de segurança na internet cresce na mesma proporção que relacionamentos e negócios on-line se estabelecem num mundo altamente co-nectado. É sabido que a rede mundial per-mite a abertura de portas e grandes opor-tunidades, mas, igualmente, expõe tanto as pessoas físicas e jurídicas a riscos causados por qualquer descuido no ciberespaço. Em relação às empresas brasileiras de logística, percebe-se, infelizmente, que cometem al-guns equívocos quanto ao tema e não se preparam devidamente para prevenir sab-otagens internas e externas via internet. Por exemplo, notícias sobre fil-magem de acidentes viários evidenciam que as informações sobre o Marco Civil da Internet, em vigência há pouco mais de um ano, e suas consequências não foram adequadamente transmitidas aos colab-oradores de determinadas empresas do setor. Isso ocorre porque a área de logística não investe diretamente no treinamento de profissionais terceirizados, não define claramente como será a prestação de ser-viços e, muito menos, se os responsáveis por transportar mercadorias têm per-missão para utilizar dispositivos móveis durante o trabalho. Além da utilização indevida da internet móvel pelos funcionários, os pro-blemas de segurança no segmento podem aparecer em outras formas a partir do uso intensivo das tecnologias nas operações, no relacionamento com o mercado e no monitoramento de cargas. Assim, as em-presas de logística, em suas operações, de-vem se atentar para políticas trabalhistas claras, especificar e determinar o uso da internet, e-mail e dispositivos móveis. Tam-bém precisam dispor de sites que tenham termos de uso e política de privacidade, sendo direcionados tanto aos colabora-dores quanto a clientes e demais parceiros. As empresas podem definir os níveis de acesso das equipes de trabalho e coordenar a interação em tempo real des-tas quando em campo por meio de siste-mas desenvolvidos dentro das atribuições e funcionalidades próprias. O empregador

pode e deve fiscalizar o funcionário, o que faz parte do seu poder diretivo, e devem preparar os colaboradores para o uso con-sciente e seguro do ambiente virtual, den-tro e fora das suas dependências. Afinal, não há como fazer a repreensão sem for-necer educação como forma preventiva. Para estabelecer programas efi-cazes a fim de evitar problemas desegu-rança, as empresas podem, inicialmente, contratar profissionais de Tecnologia da Informação aptos a fiscalizar o que ocorre nos computadores e redes Wi-Fi da empre-sa. Estes devem ser treinados com as ferra-mentas específicas de controle, de acordo com a plataforma usada pela empresa, e conscientizados sobre as consequências jurídicas dos atos praticados. Além disso, o segmento deve fazer um acompanhamento contínuo da marca nas redes sociais, desenvolver políticas es-truturadas e juridicamente embasadas na lei brasileira para vigiar. Dessa forma, pode aplicar eventuais punições para aqueles que porventura causarem prejuízos para a empresa independente se forem fun-cionários, clientes ou terceiros. Deve-se ainda considerar uma periodicidade para

redefinição dos padrões de segurança on-line que precisam ocorrer semestralmente para os termos de uso e mensalmente para o perfil dos usuários. Quando se trata da transmissão de dados para a Receita Federal, há a própria questão da segurança das informações e sempre existe o perigo de falhas que oca-sionem, posteriormente, sanções e penali-dades tributárias. Para minimizar riscos e evitar prejuízos, recomenda-se a auditoria dos arquivos do Sistema Público de Escritu-ração Digital (Sped) antes do envio para a RFB. É necessário um olhar jurídico, capaz de prever as possibilidades de infração tributária e criminal dos dados enviados – apenas a área fiscal e TI não terão como assumir sozinhas o risco do envio de infor-mações equivocadas, que poderão causar prejuízos milionários à empresa. Já para desestimular a existência de cargas clandestinas em meio as regula-res, as empresas deverão adotar medidas como planilhas com detalhes de itinerário, abastecimento dos veículos em locais se-guros, treinamento dos colaboradores para o uso dos equipamentos desegu-rança assim como a revisão periódica dos mesmos. Um cuidado redobrado deve ser feito com o carregamento das cargas, que pode ser incompleto ou equivocado e, por isso, precisa a mercadoria estar de acordo com as guias e notas de transporte. Medi-das simples também podem ser adotadas como a atualização contatos dos desti-natários, fechamento das cabines com chave, verificação se selagem está intacta e, no descarregamento, se corresponde aos números da entrega bem como avaliar peso e quantidade. Por fim, é válido ressaltar que to-das as políticas de comunicação, para ori-entar os conteúdos disponibilizados por estas empresas na web, devem ser desen-volvidas com fundamento na lei vigentes. Deverão também observar a proteção de dados e informações da empresa e dos clientes, manter a comunicação rápida e si-gilosa e garantir a excelência na prestação dos serviços de logística. *Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita é sócia do SLM Advogados e especialista em Direito Digital.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | por Ana Paula SiqueiraLazzareschi de Mesquita

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MAN no maior festivalde heavy metal do mundo

O principal festival de Heavy Metal do planeta, o Wacken Open Air, anunciou mais uma atração. Porém, não se trata de outra banda do gênero musical, mas do Thundertruck. O caminhão, da fabricante alemã de equipamentos de áudio Teufel, foi projetado sobre a base de um antigo veícu-lo da montadora MAN, que servia às Forças Armadas da Alemanha. Presente pela primeira vez no festi-val Wacken Open Air, o caminhão, equipado com modernos equipamentos de áudio, será palco para os DJs animarem o público com as diferentes vertentes do Metal. A composição, com 24,5 toneladas, é equipada com amplificadores de cerca de 7800 watts de potência. Durante o evento, o Thundertruck ficará no Wacken Plaza, e a Teufel comercializará o amplificador Rock-ster com um seguro especial contra despe-sas processuais por causa do alto volume que o comprador poderá fazer com ele. O Wacken Open Air ocorre anu-almente no pequeno vilarejo Wacken, no estado de Schleswig-Holstein, no Norte da Alemanha. Com uma população de apenas 1.800 habitantes, o local recebe mais de 80.000 fãs de heavy metal a cada edição do evento, que ocorre em amplo espaço aber-

to. Neste ano, as principais atrações do festi-val serão: Sepultura, Judas Priest, Savatage,

Black Label Society, Rob Zombie, Sabaton, UDO, entre outros.

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: Entrega de bebidas para grandes eventos O Brasil é, sem dúvida, um país conhecido por suas comemorações. Nos-so povo é famoso por seu espírito festivo, alegria de viver e prazer em celebrar. Esse fato já se tornou muito mais que uma car-acterística e hoje faz parte do nosso DNA. Temos diversas datas comemorativas em nosso calendário e todas sempre são re-gadas à boa comida e bebida, refletindo nossa brasilidade. Para garantir esses momentos de congraçamento e comemoração, as revendas associadas à Confenar seguem um planejamento minucioso para levar nossos produtos até os milhares de pon-tos de venda em todo o País e, conse-quentemente, até os consumidores finais. Quando se trata de grandes eventos, como as já tradicionais festas juninas, rodeios e, no próximo ano, as Olimpíadas, o trabalho é ainda maior e mais desafiador, uma vez que a demanda aumenta devido ao núme-ro de pessoas circulando e também pelos (prováveis e esperados) turistas. Com esses eventos que exigem considerável empenho, as revendas inten-sificam seu trabalho a fim de vencer o desa-fio logístico inerente ao processo: grandes volumes em pouco tempo. Ser eficiente, em muitos casos, não depende somente das revendas, mas também da infraestru-tura rodoviária, perfil de rota e legislação restritiva de trânsito dos municípios onde ocorrem os eventos. É nesse ponto que um bom planejamento faz toda a diferença entre o sucesso e o fracasso da operação. Nele, devem ser mensuradas, com deta-lhes, todas as etapas do processo de distri-buição, inclusive a tentativa de antecipar problemas que podem trazer prejuízos ou entraves para a ação. O segredo é seguir algumas in-dicações importantes para que tudo dê certo após planejar as etapas. A primeira é mensurar os pedidos e avaliar as quan-tidades que serão transportadas. Isso evita o excesso de produtos que serão armaze-nados, além de evidenciar a real situação da operação, como se a empresa precisará reforçar seu time de colaboradores ou au-mentar o estoque para dar conta da de-manda. Como segunda recomendação,

caso o evento exija a contratação de novos colaboradores, a revenda deve oferecer um treinamento prévio para o time, abordan-do temas como segurança e assertividade de entrega, com direcionamento especí-fico para a complexidade de cada etapa do processo. Atuar com tal cuidado tem seus desafios, afinal, são ações que exigem uma quantidade de tempo razoável e eventual aumento de custos, que devem ser conta-bilizados no orçamento. Outro ponto que deve ter aten-ção especial são as frotas. Elas são peças-chaves e devem estar disponíveis durante toda a operação. Revisões gerais dos veícu-los e treinamentos e preparação do time de motoristas devem ser considerados, uma vez que impacta diretamente em uma operação eficiente e rápida. Mesmo seguindo todas as etapas, a revenda deve se atentar, ainda, ao crono-grama das entregas. Ele é a segurança de que os produtos estarão em seus destinos em um prazo predefinido e que, se algum problema acontecer, a empresa terá tem-po hábil para retificar as ações. Portanto, reforço, é de extrema importância criar

um cronograma bem estruturado, com datas precisas e reais. Outro ponto muito importante a destacar é: seja realista com a operação. Se você acredita que não dará tempo de entregar em um curto prazo, procure flexibilizar as datas com o cliente e não prometa o que não é viável de cumprir. O cronograma financeiro bem exe-cutado é outro diferencial. Mensurar ade-quadamente o valor da operação e seguir um planejamento eficiente dos custos cer-tamente fará a empresa evitar prejuízos. Grandes operações trazem desa-fios consideráveis e devem ser encaradas como oportunidades. Com um bom plane-jamento, uma equipe bem treinada e um cronograma alinhado, o desafio se torna muito menos complexo. Mais do que ven-der bebidas, entregamos alegria, e é muito gratificante ser um elo fundamental neste ciclo ao oferecer o melhor serviço para in-tensificar os momentos de congraçamento país a fora.

*Victor Simas é presidente da Confenar (Con-federação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição).

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Do site | Por Victor Simas

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Foton vai lançar caminhões de 17t e 24t no Brasil em breve

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Recentemente, um grupo de en-genheiros chineses da Foton esteve no Brasil trabalhando na tropicalização de dois modelos que serão homologados para o mercado nacional ainda neste terceiro tri-mestre. Os caminhões, de 17 e 24 toneladas, que serão comercializados no Brasil, rece-beram as modificações em parceria com a engenharia brasileira da montadora e com a empresa Schwaben Engineering. A Foton Caminhões informa que as primeiras uni-dades, com as modificações promovidas, já estão sendo produzidas na fábrica chinesa para que sejam trazidas ao Brasil ainda em 2015.

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Mutum Caminhões inaugura suaconcessionária Ford no Piauí

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A capital do Piauí, Teresina,recebeu a mais nova concessionária Ford Caminhões. Trata-se do distribuidor Mutum Caminhões, do Grupo Jorge Batista, que é a 21ª revend-edora da marca no Nordeste. “O Nordeste tem apresentado nos últimos anos um crescimento econômico impulsionado, prin-cipalmente, pelo setor de serviços, onde há a exigência de transporte por caminhões de diversas capacidades de carga”, disse João Pi-mentel, diretor de Operações de Caminhões da Ford América do Sul. “O estado do Piauí é um dos grandes exemplos dessa evolução: este ano, de janeiro a julho, a Ford quase dobrou a sua participação neste mercado em caminhões na comparação com o ano passado, de 9,1% para o nível atual de 17%”, analisou Pimentel. “O Brasil é muito maior que a crise e sabemos que ela é transitória. Estaremos prontos para atender a demanda do merca-do”, garante Sabino Costa, diretor do Grupo Jorge Batista. Peças e serviços – “Queremos ir além das vendas de veículos, com revendas modernas para atender os clientes da marca com peças e manutenção, dando ao trans-portador todo o suporte necessário para a

operação da sua frota com economia e confi-ança”, afirmou Pimentel. Presente no Maranhão, o Grupo Jorge Batista está expandindo as suas ativi-

dades em outros estados do Nordeste. “O Piauí é a origem do nosso grupo e estamos presentes hoje em todas as 225 cidades do estado”, disse Sabino Costa.

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CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

A licitação que escolherá as no-vas operadoras do sistema de transporte por ônibus prevê uma nova divisão por áreas do transporte coletivo por ônibus. Essa nova divisão será em vinte e sete áreas de acordo com o tipo de serviço.

1. Lote de Linhas Estruturais (E) Os lotes de linhas Estruturais serão os quatro maiores: Norte, Leste, Sul e Oeste. A formação dessas quatro áreas, em comparação com a divisão atual, fica assim:- Norte (E1): formado pelas atuais áreas 1 (Noroeste) e 2 (Norte);- Leste (E2): formado pelas atuais áreas 3 (Nordeste), 4 (Leste) e parte da 5 (Sud-este, região de São Mateus e Mooca);- Sul (E3): formado por parte da atual área 5 (Sudeste, regiões do Sacomã, Ipiranga, Jd. da Saúde e Água Funda) e 6 (Sul);- Oeste (E4): formado pelas atuais áreas 7 (Sudoeste) e 8 (Oeste).

O Sistema Estrutural terá dois ti-pos de linhas:- Radiais: linhas que ligam uma área ao centro ou outra área passando pelo cen-tro. Caracterizam-se por serem linhas retas, que percorrem grandes distâncias através de grandes corredores ou vias principais, que ligam os bairros ao cen-tro. Um exemplo de uma linha Radial se-ria a 175T/10 Metrô Santana - Jabaquara;- Perimetrais: linhas que ligam áreas distintas sem passar pelo centro. Assim como as radiais, percorrem grandes dis-tâncias em grandes corredores ou vias principais, com um trajeto reto e rápido. Um exemplo seria a 209P/10 Terminal Ca-choeirinha - Terminal Pinheiros;

Há ainda o lote Estrutural 5 (E5) - Trólebus. Esse lote agrupa apenas linhas que são operadas por trólebus. Como a rede de trólebus não fica em uma região específica, ela não consta dentro da di-visão geográfica. Se, por exemplo, for colocada uma rede de trólebus na zona sul, as linhas dessa rede farão parte desse “lote”.

2. Lotes de linhas Locais de Articulação Regional (AR) Os lotes de linhas de Articulação Regional serão oito (AR1 a AR8). A divisão segue mais ou menos a mesma divisão atual das áreas paulistanas. As diferenças são a região do Sacomã, que foi incluída

Uma nova divisão

na área de Articulação Regional 6 (AR6); e a região do Campo Limpo que foi in-cluída na área de Articulação Regional 7 (AR7). As linhas dessas áreas realizam ligações entre os centros das áreas dis-tintas de Articulação Regional ou de dentro da própria área. Os itinerários das linhas são mais abrangentes e, por isso, são mais demoradas. Exemplos: 875A/10 Aeroporto - Perdizes, 6825/10 Valo Velho - Terminal Capelinha e 8528/10 Jd. Gua-

rani - Praça do Correio. Há ainda o lote de linhas Lo-cais de Articulação Regional nº 0, que é composto por algumas linhas da região central. Essas linhas serão operadas pelas empresas vencedoras do lote Estrutural.

3. Lote de linhas de Distribuição (D) Os lotes de linhas de Distribuição serão treze. Essas linhas farão a ligação entre bairros vizinhos e dos bairros com os terminais de ônibus ou estações de

Neste segundo texto da série sobre as mudanças que a licitação desteano trará, o tema é a nova divisão por áreas do transporte paulistano

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Neste segundo texto da série sobre as mudanças que a licitação desteano trará, o tema é a nova divisão por áreas do transporte paulistano

metrô/trem mais próximos.

Elas estão assim distribuidas:- lotes de linhas de Distribuição (D) 1 e 2: dentro da área do lote Estrutural Norte, uma dentro de cada lote de Articulação Regional;- lotes de linhas de Distribuição 3, 4, 5, 6 e 7: lote da área da Estrutural Leste, sendo a D3 e D4 dentro da área do lote da Ar-ticulação Regional 3; D5 e D6 dentro da área do lote de Articulação Regional 4;

e D7 dentro da área de Articulação Re-gional 5;- lotes de linhas de Distribuição 8, 9 e 10: dentro do lote da Estrutural Sul e do lote da Articulação Regional 6;- lotes de linhas de Distribuição 11, 12 e 13: dentro do lote da Estrutural Oeste, sendo D11 e D12 dentro do lote de Arti-culação Regional 7; e D13 dentro do lote de Articulação Regional 8.

Exemplos de linhas dessas áreas

são as próprias linhas locais atuais, ope-radas com micros e midis e, algumas, com ônibus convencionais.

* * *

Essas divisões visam otimizar o funcionamento do sistema. Desta ma-neira, temos uma ideia da função de cada linha e do nível de serviço que se espera de cada uma delas.

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A GRANDE MATÉRIA

A briga entre o prefeito de Maricá e as empresas particulares de ônibus

G1 e MaricaInfo | notícias e fotos

O prefeito de Maricá, no litoral do Rio, Washington Quaquá, determinou neste fim de semana que a frota da Empresa Pública de Transportes (EPT), responsável pelo transporte gratuito no município, con-tinue em circulação. A decisão foi tomada após a Justiça proibir a circulação dos ôni-bus conhecidos como “vermelhinhos”, e fixar multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento. Segundo a Prefeitura, a decisão de manter a frota em circulação “tornou-se ne-cessária face aos graves prejuízos que uma eventual paralisação completa acarretaria à população e à ordem pública, uma vez que a EPT é a única forma que a população maricaense tem de se deslocar dentro do município durante a noite”. Apenas os ôni-

bus da EPT transportam passageiros que deixam o trabalho após as 23h. O governo alega ainda que a inter-rupção também causará transtornos aos moradores de localidades contempladas por linhas concedidas cuja operação não é realizada pelas empresas à revelia do poder público. Desde dezembro do ano passado, mais de um milhão de pessoas utilizaram o serviço. “Decidi isso devido ao péssimo serviço prestado pelas concessionarias, in-clusive com evidente sobrepreço cobrado por anos e anos nas passagens, conforme demonstram nossas planilhas”, afirma o pre-feito, salientando que a Prefeitura vai recor-rer da decisão judicial. Além do recurso, o prefeito promete deflagrar uma série de ações de fis-calização às empresas que operam o trans-

porte coletivo na cidade.

Empresas alegam prejuízo A decisão da Justiça de suspender a circulação dos ônibus da EPT foi tomada após um pedido do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj). A entidade alega que a entrada da EPT no mercado promove concorrência deslegal e implicou em de-sequilíbrio econômico-financeiro das em-presas prestadoras do serviço. O sindicato afirma ainda não haver demonstração, por parte da Prefeitura, de má prestação do ser-viço pelas empresas concessionárias. A decisão de proibir a circulação dos ônibus da EPT foi tomada pelo desem-bargador Pedro Raguenet, da 21ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Como os ônibus continu-aram circulando, a juíza Luciana Estiges To-

Após colocar ônibus gratuitos operadas por uma empresa pública para circular pela cidade, o prefeito de Maricá, WashingtonQuaquá enfrenta a resistência das empresas particulares que continuam operando outras linhas; Briga já chegou na justiça

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A briga entre o prefeito de Maricá e as empresas particulares de ônibus

ledo, da 1ª Vara Cível de Maricá, estipulou multa diária de R$ 10 mil para a Prefeitura e R$ 10 mil para a EPT.

Prefeitura realiza fiscalização A Prefeitura de Maricá deflagrou na segunda feira (27), tanto na Rodoviária do Povo, no Centro, quanto no Terminal de Itaipuaçu, uma operação de vistoria com-pleta de toda a frota de veículos das conces-sionárias que fazem o transporte público no município. A ação foi acompanhada pelo prefeito Washington Quaquá e faz parte do conjunto de medidas adotadas pelo mu-nicípio para proteger os interesses da popu-lação, no qual a operação do transporte pú-blico gratuito, com os ônibus vermelhinhos

da Empresa Pública de Transporte (EPT), é o principal ponto. Segundo o prefeito, a ação nasceu da intenção do governo de iniciar um processo de revisão completa de todas as concessões, dado o histórico de péssi-mos serviços prestados pelas empresas que há quarenta anos monopolizam o setor na cidade. No primeiro balanço da operação, entre 7h e 17h, os fiscais da EPT confirma-ram denúncias de passageiros e autuaram ou apreenderam nada menos do que doze veículos, cinco da Viação Costa Leste e sete da empresa Nossa Senhora do Amparo. “Sofremos uma derrota inicial na justiça, e em reação disso, tivemos que antecipar o nosso planejamento que de-terminava o uso do transporte público e

gratuito para toda cidade”, afirmou o pre-feito durante a ação na rodoviária. “Estamos fazendo uma operação padrão, tirando de circulação todos os ônibus das concession-árias que não tenham condições de circu-lação, que no caso é a maioria”, acrescen-tou. “Vamos também cassar as concessões para colocar ônibus públicos e gratuitos nos bairros. Então, de uma derrota judicial, nascerá uma vitória para a população de Maricá que é a retomada das concessões com 100% do transporte público no mu-nicípio”, completou o prefeito, anunciando também a aquisição de novos ônibus para ampliar a frota da EPT, atualmente com 13 ônibus. “Vamos comprar mais 30 e faremos a revolução da mobilidade urbana no mu-nicípio”, acrescentou. A relação de irregularidades fla-gradas pelos fiscais é extensa e justifica o argumento do município em favor do fim das concessões atuais por má prestação do serviço. Em alguns pontos, claramente comprometiam a segurança dos passage-iros transportados, com pneus carecas, ex-tintores de incêndio com validade vencida, para brisas dianteiro trincado, tacógrafo (aparelho que registra a velocidade do veí-culo, cuja máxima é 60 km/h) com lacre vio-lado e rampas de acessibilidades quebra-das. Além disso, os veículos estavam com documentação irregular – um deles tinha vistoria vencida desde 2013 e outro transi-tava com uma cópia colorida do documen-to – e usavam placa de outro município, o que é irregular, entre outros exemplos. De-pois de multarem, os fiscais determinaram que parte dos veículos fosse recolhida para as garagens. Quatro dos ônibus, com irregu-laridades mais graves, foram apreendidos e levados para o Pátio Legal da Prefeitura, em São José do Imbassaí. A EPT disponibilizou dois reboques para a remoção dos ônibus em situação imprópria. A ação continuará ao decorrer da semana. O prefeito informou ainda que será encaminhado à Câmara um pedido de sessão extraordinária para votação de alter-ação da Lei Orgânica do município, através da qual todo o transporte público de Maricá seja feito apenas por empresas públicas. “A partir de agora, a Costa Leste e a Amparo não irão mais operar em Maricá. A vontade do povo prevalecerá”, finalizou o prefeito. A população apoiou a iniciativa. “Os vermelhinhos estão me ajudando mui-to. Minha filha estuda no turno da manhã e da tarde, e com os ônibus gratuitos não tenho com o que me preocupar. Além de ser gratuito, vejo minha filha sendo trans-portada com segurança. Agradeço a Deus por me manter viva e presenciar o que vem acontecendo na cidade”, disse a dona de casa Arlete dos Santos, de 31 anos.

Após colocar ônibus gratuitos operadas por uma empresa pública para circular pela cidade, o prefeito de Maricá, WashingtonQuaquá enfrenta a resistência das empresas particulares que continuam operando outras linhas; Briga já chegou na justiça

BATALHA Prefeitura lacra ônibus da Amparo e mantém EPT nas ruas, contra a justiça

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As mudanças nas linhasda Pluma Conforto e TurismoA finalização da transferência das linhas da Pluma Conforto e Turismopara outras empresas deu o que falar nas redes sociais e nos sitesespecializados. Com as mudanças, começaram a aparecer váriasfotos que estão sendo publicadas em vários espaços, sobretudo doExpresso Nordeste, que está operando as principais linhas da empresa,incluindo a linha de Foz do Iguaçu.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

O início da operação daLevare na linha de Ribeirão PretoO surgimento da empresa Levare na rota de Ribeirão Preto para São Paulo, tradicionalmente reduto da Viação Cometa e do Rápido RibeirãoPreto, empresas que são do grupo JCA, deu o que falar nas redes sociaise nos fóruns especializados em transporte. Tradicionalmente a Cometasempre operou com serviços simplórios em rotas sem concorrência, e agora se vê ameaçada com um serviço premium em operação.

Adriano Minervino | Caio Apache Vip Fase III MBB OF-1721 E5

Sérgio Carvalho | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS

João Silva | Caio Amélia Exportação / Orejano Mercedes-Benz Marcelo Miranda | Neobus Spectrum City MBB OF-1418

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

O início da operação daLevare na linha de Ribeirão PretoO surgimento da empresa Levare na rota de Ribeirão Preto para São Paulo, tradicionalmente reduto da Viação Cometa e do Rápido RibeirãoPreto, empresas que são do grupo JCA, deu o que falar nas redes sociaise nos fóruns especializados em transporte. Tradicionalmente a Cometasempre operou com serviços simplórios em rotas sem concorrência, e agora se vê ameaçada com um serviço premium em operação.

DICA DE COMUNIDADE

Terebushttps://www.facebook.com/groups/238960832811775/

A FOTO DA SEMANA

Fábio TanniguchiCaio Apache Vip MBB OF-1418 | Expresso Campibus

Grupo criado para postagens de fotos e outras informações sobre ônibus do Rio de Janeiro, prioritariamente da região de Teresópolis. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para ser aceito.

Sérgio Carvalho | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS

Marcelo Miranda | Neobus Spectrum City MBB OF-1418

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD | UTIL

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Viação Kaissara

Rayllander AlmeidaCaio Apache Vip MBB OF-1721 | G20

João VictorMarcopolo Andare Class MBB OH-1628 | Novo Horizonte

Weiller AlvesMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 | Viação Progresso

Weiller AlvesComil Campione 3.65 Scania K340 | Transbrasiliana

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02.08.2015 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD HOLDING | www.ocdholding.com

Rodrigo GomesMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | EMTRAM Rodrigo Gomes

Marcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | EMTRAM

Rodrigo GomesMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | EMTRAM

Rodrigo GomesMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | EMTRAM

Rodrigo GomesMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | Trel

Rodrigo GomesMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | Trel

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

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NOVIDADE

Navig, de Luciano Burti,estreia no ramo de ônibus

A Navig, especializada em trei-namento e reciclagem de motoristas profis-sionais, acaba de dar seus primeiros passos no segmento de transporte de passageiros. Algumas operadoras de ônibus da região de Porto Alegre aderiram ao treinamento dos seus motoristas com o o método criado pela Navig, que ensina a técnica de antecipações de situações em estradas e vias urbanas por meio de um simulador. Cerca de 100 moto-ristas passarão pelo treinamento nos próxi-mos dias. “A ideia é utilizar essa oportunidade para conferir resultados e montar um projeto personalizado de treinamento na sequên-cia”, comenta Luciano Burti, proprietário da Navig. O foco será a segurança, um dos aspectos mais importantes para quem faz transporte de passageiros. De acordo com Burti, o curso será iniciado com o módulo Motorista Eficiente que, além de proporcionar um consumo menor de combustível, reduz em até 40% a sinistralidade. “É um curso muito eficaz em economia e segurança”, completa. Com dois anos de atuação a serem completados em outubro de 2015, a Navig já contribuiu ativamente para a qualificação de mais de 1.500 motoristas de caminhões. “Agora chegou o momento de expandir nos-sos negócios e auxiliar o mercado de trans-porte de passageiros”, comenta Burti. Um dos grandes diferenciais da Navig é oferecer os cursos por meio de simu-ladores que funcionam em escritório móvel transportado por um caminhão. A unidade de treinamento vai até o cliente e fica à dis-posição o tempo necessário. Além do simulador, a Navig dis-ponibiliza instrutores que cuidam do trein-amento teórico e prático dos motoristas e o material didático. No fim do curso, há men-suração de resultados. “Nos meses seguintes ao treinamento, acompanhamos o resul-tado desses motoristas em seu dia a dia e ele recebe o Certificado de Qualificação da Navig, caso atinja os resultados esperados”, conta Burti. O carro-chefe do curso é o módulo Motorista Eficiente que proporciona uma di-

reção mais econômica, com redução do con-sumo de diesel, dos custos de manutenção e da sinistralidade. “É o mais procurado por ser um treinamento muito eficaz e que contribui para gestão de frota efetiva”, diz.

Sobre a Navig Constituída pelo piloto e comen-tarista esportivo, Luciano Burti, a Navig Condução Eficiente iniciou suas atividades em 2013 com o objetivo de oferecer trei-namento para motoristas de caminhões, ôni-bus e automóveis. Os cursos são oferecidos

Da Navig | assessoria

por meio de simuladores desenvolvidos com os mesmos conceitos dos produzidos para treinamento aéreo. Um dos diferenciais dessa solução em transporte é o fato de o simula-dor estar instalado em uma unidade móvel de treinamento, facilitando a rotina de em-presários do transporte e dos seus motoristas. Para importação de equipamento, custom-ização da Unidade Móvel de Treina-mento, elaboração de conteúdo e contratação de in-strutores, a empresa fez um aporte inicial de R$ 3,5 milhões, com projeção para retorno do investimento em um período de três anos.

Empresa irá treinar 100 motoristas no Rio Grande do Sul utilizando-se atécnica de antecipação por meio de um simulador; É a estreia com ônibus

SIMULADOR Luciano Burti leva a Navig agora para o mercado de transporte público

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