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SCANIA RENOVA LINHA NO PERU interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 0 | 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 5 Montadora sueca apresentou novos caminhões e ônibus dirigidos ao segmento de mineração MARISA VANESSA VISITA A EXPOCLASSIC 2015 ARTIGO: BUSÓLOGOS SE COMPORTAM EM FEIRAS?

Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

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Edição com 32 páginas • Concluída às 17h11 (05/09) Destaques: • Scania renova sua linha de caminhões e ônibus no Peru • Artigo discute comportamento de busólogos em feiras de negócios • Marisa Vanessa visitou a Expoclassic 2015

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

SCANIA RENOVALINHA NO PERU

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 0 | 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 5

Montadora sueca apresentou novos caminhõese ônibus dirigidos ao segmento de mineração

MARISA VANESSA VISITA A EXPOCLASSIC 2015

ARTIGO: BUSÓLOGOS SE COMPORTAM EM FEIRAS?

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINASÔnibus de empresa da cidade abastece em postos

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | Aumento na gasolina poderia bancar ônibus

6 NOSSA OPINIÃOA sucessão de erros nas crises do transporte

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERMascarello Granmetro, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Scania apresenta nova linha no Peru

Portfolio é dirigido ao mercado de mineração e inclui novos caminhões e ônibus

25 GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | Clandestinidade

30 MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | A Expoclassic 2015

24 ARTIGOBusólogos nas feiras de negócios

Page 5: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

ANO 6 | Nº 260 | DOMINGO, 6 DE SETEMBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 17h11 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASÔnibus de empresa da cidade abastece em postos

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Scania apresenta nova linha no Peru

Portfolio é dirigido ao mercado de mineração e inclui novos caminhões e ônibus 13

Veículos da Mactur já estão em circulação

Unicamp tem nova empresaoperando no Circular Interno

ÔNIBUS DE CAMPINAS

23

Expresso Norte Sul teve 100% da sua frota reprovada

Empresa de Cuiabá tem frota reprovada mas segue na rua

TODA SEMANA

09

Mulher estava circulando pela cidade com uma bicicleta

Modelo morre atropeladapor ônibus em São Paulo

TODA SEMANA

11

Confira a cobertura da entrega do Prêmio ANTP

A entrega do prêmio para osmelhores do transporte

NOSSO TRANSPORTE

14

Veículos irão operar no sistema seletivo municipal

Santos recebe primeiras unidades do Volare Access

DEU NA IMPRENSA

19

GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | Clandestinidade

MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | A Expoclassic 2015

ARTIGOBusólogos nas feiras de negócios

Page 6: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOFelipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos en-viadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de coluni-stas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A crise generalizada nos sistemas de transporte do Brasil está cau-sando muitos prejuízos à população que utiliza diariamente os meios públi-cos de deslocamento, seja via férrea, seja via rodoviária. O problema maior é que ao invés de aproveitarem a situação para fazer uma reorganização dos sistemas, visando otimizar a circulação, sempre fazem o que é mais rápido e mais conveniente para as empresas, que é reduzir frota, consequentemente cortando horários e deixando o usuário mais tempo no ponto, à mercê de veículos cada vez mais lotados. Na maioria das cidades brasileiras o trans-porte público é muito ruim por conta da desorganização. Há lugares que a-inda têm linhas que operam há mais de 50 anos, numa época que as cidades eram totalmente diferentes do que são hoje, causando prejuízo à população que poderia ter esses ônibus dessas linhas defasadas em outros trechos que precisam de mais veículos. O mais curioso é que parece não haver interesse do poder público em rever essa situação, pois estica-se, encolhe-se, corta-se e cria-se itinerários com uma facilidade impressionante e sem qualquer estudo adequado. Ouve-se muito falar em estudos de origem e destino, estudos de redes de transporte mas a impressão que fica é que tudo isso serve apenas para gastar o dinheiro do contribuinte sem um fim adequado, pois tudo acaba ficando como está. Já se falou de vários estudos realizados pela EMTU de São Paulo, porém quase nada muda. As regiões metropoli-tanas sob jurisdição da empresa acabam ficando com as mesmas linhas de anos atrás, apenas com algumas adaptações e mudanças na nomenclatura, dando a impressão que são linhas novas, mas na verdade nada muda. Muitas cidades poderiam ter o famoso sistema tronco-alimentador, muito utilizado e com sucesso em grandes localidades porém não é algo interessante para as empresas operadoras, mesmo elas sendo obrigadas a cumprirem contra-tos firmados com as prefeituras ou outros governos locais. É muito comum vermos no Brasil empresas de ônibus que operam há décadas sempre da mesma forma, nas mesmas linhas, e muitas vezes com veículos caindo aos pedaços. À prefeitura cabe, além de reorganizar os traje-tos a fim de melhorar os atendimentos à população, cobrar das empresas um serviço melhor possível, uma vez que é obrigação do Estado o fornecimento de transporte ao contribuinte, mas quase sempre esse serviço é “terceiriza-do”. Assim como acontece com as empresas privadas que terceirizam seus serviços, deve haver a cobrança por um trabalho bem feito e se isso não é possível, a empresa deve ser substituída por outra capaz de prestar o serviço melhor ou no mínimo dentro do que está em contrato, mas com ônibus isso quase nunca acontece. As prefeituras fazem vistas grossas e arrumam pali-ativos para “atender” as reclamações das contratadas. Quando há prejuízo em uma operação, porque as prefeituras não melhoram o atendimento, otimizando as linhas ao invés de simplesmente autorizar a redução de frota? A população, em todas as circunstâncias, é sempre a mais prejudicada, pois é a que paga mais caro por um serviço cada vez mais ruim, enquanto o poder público nada faz para melhorar. Esssa filosofia de contrato de ‘bons amigos’ entre prefeitura e em-presas de ônibus deveria acabar e tudo ser o mais profissional possível, garantindo o melhor serviço para a população, o melhor rendimento para as empresas e a melhor resposta para a prefeitura.

Crise no transporte trazuma sucessão de erros

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Rio Branco, ACSábado, 29 de agosto de 2015

Um incêndio destruiu 21 de 40 ônibus que estavamparados em um depósito na cidade de Rio Branco,

capital do Acre. Os veículos já estavam desativados e aschamas levaram cerca de uma hora para serem controladas

pelos Bombeiros. A foto é do site Ecos da Notícia.

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Prefeitura tira cobradorde ônibus de Rio Branco

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

O número de cobradores nos ôni-bus do transporte coletivo, em Rio Branco, foi reduzido. Segundo o diretor de Trans-porte da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans), Jô Luís Fon-seca, ao menos dez cobradores de cinco linhas tiveram suas funções “remanejadas”. A saída dos trabalhadores é consequência de um projeto para extinguir a circulação de dinheiro dentro dos coletivos. A medida foi tomada sob a justificativa de diminuir o número de assaltos. De acordo com Fonseca, este tra-balho está em fase de testes, e os profissio-nais que foram retirados nesse primeiro mo-mento eram cobradores de linhas de menor movimentação. Dentre as cinco linhas que sofreram alteração, o diretor cita as que cir-culam nos bairros 6 de Agosto, Preventório, Cohab do Bosque e Cadeia Velha. “Esses profissionais estão sendo remanejados para novas funções, como di-vulgadores, cobradores em outros moldes. Esse trabalho busca incentivar o uso da bi-lhetagem eletrônica e retirada do dinheiro de dentro dos coletivos. Além de acelerar o processo de embarque dos passageiros. Nenhum funcionário vai ser demitido da empresa “, diz Fonseca. O diretor ressalta que a RBTrans vai verificar a aceitação da população com rela-ção às novas mudanças. Segundo Fonseca, nesses primeiros testes, as linhas de maior demanda vão continuar com o cobrador. “Ninguém tem condições de pegar uma linha como Santa Maria, Sobral e Alto Alegre e do dia para a noite tirar o cobrador. A sociedade vai verificar que o sistema vai melhorar, inclusive vai acelerar o processo”, afirma o diretor. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte de Pas-sageiros e Cargas do Acre (Sinttpac), Marco Costa, as linhas que tiveram os cobradores retirados, movimentam em média pouco mais de cem reais por dia. Por isso, de acor-do com ele, os motoristas podem fazer essa função. “Na verdade eles querem colocar a bilhetagem eletrônica a qualquer custo. Mas, a preservação dos empregos está mantida e assegurada. Eles [os cobradores]

vão poder desempenhar função de pro-motor de venda, auxiliar de operação, des-pachante. Ou seja, tem um leque de opções para a gente não deixar esses funcionários sem emprego”, diz Costa. De acordo com a técnica de enfer-magem, Neide Marcelina, de 42 anos, dia-riamente ela precisa pegar ao menos duas vezes o transporte público. Moradora do bairro Cohab do Bosque ela diz que já le-vava um tempo para conseguir embarcar e agora com a mudança, atrasou ainda mais o procedimento. “Sem o cobrador atrasa muito mais, porque o motorista além de dirigir vai ter que passar troco. Naturalmente essa linha já demora mais que outras, às vezes fico mais de uma hora no terminal aguardando, e a-gora sem cobrador essa demora aumentou”, conta Neide. A aposentada Rosilda da Silva Maranhão, de 66 anos, conta que utiliza o

transporte público todos os dias para ir à casa da filha, no bairro Cadeia Velha, uma das linhas que sofreu mudança. Rosilda diz que percebeu que o cobrador não está mais no ônibus, mas afirma que isso não mudou em nada a sua rotina. “No ônibus do meu bairro, o Belo Jardim I tem cobrador, mas nesse do bairro Cadeia Velha eu percebi há alguns dias que não tem. Como eu utilizo o cartão eletrôni-co, acaba que nem faz diferença, eu passo o cartão e entro. Mas, já vi gente reclamando que o motorista tem que dar o troco e isso demora um pouco”, diz a aposentada. Um motorista da linha Cadeia Velha, que não quis se identificar, conta que o trabalho aumentou e a atenção teve que ser redobrada. Segundo ele, além de dirigir, é preciso olhar para as portas para saber o momento de abrir e fechar, além de receber o dinheiro e dar troco para os pas-sageiros.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Acre

G1 Acre | Notícias

interbuss | 06.09.201508

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

CINCO LINHAS Ônibus começam a ficar sem cobradores. Foto: Iryá Rodrigues/G1

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

06.09.2015 | interbuss 09

Expresso Norte Sul tem frota reprovada, mas opera

Mato Grosso

Apesar de a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) ter re-provado 100% dos ônibus da Norte-Sul, empresa que opera na região sul da capi-tal, a prefeitura de Cuiabá começa, neste sábado (5), o que chama de ajuste op-eracional no modal de transporte que irá realocar 32 ônibus seminovos, da mesma empresa reprovada, em quatro linhas da região norte da cidade, especificamente na Grande Morada da Serra,q ue integra mais de 18 bairros. A Norte-Sul é uma das três con-cessionárias que atuam no sistema de transporte coletivo urbano da Capital e a sua relocação para fazer linhas provocou diversas reações, principalmente no que

O Documento | Notícias

ESTRANHO Apesar de ter tido toda a frota reprovada, a empresa terá frota realocada dentro de Cuiabá. Foto: Prefeitura de Cuiabá

tange segurança dos passageiros. Os estudos feitos pela Semob, que terminaram condenando os seus ônibus, mostraram que a companhia não atendia às especificações presentes no contrato, dentre elas a idade da frota - que implica em risco para os passageiros. A Semob argumenta em nota publicada no site da prefeitura que “os ôni-bus que começaram a rodar neste sábado foram fabricados no ano de 2010.” Presidentes de bairro da região norte da capital, por exemplo, em sessão realizada nesta quinta-feira (3) na Câmara de Cuiabá, reclamaram da decisão da pre-feitura. Os líderes comunitários alegaram que os ônibus da Norte Sul que vão rodar na região do CPA são veículos antigos da

cidade de Londrina, que apenas passaram por uma revisão e foram pintados para ter a aparência de que estão em bom estado de uso. Segundo o vereador Dilemário Alencar (PTB), a Semob está apenas trans-ferindo um problema no transporte pú-blico da região sul para a região norte. Em contrapartida, a prefeitura alega que a empresa tem o direito garantido por con-trato de rodas também na região norte de Cuiabá. As quatro linhas que a Secretaria de Mobilidade Urbana autorizou à em-presa Norte Sul operar são a 302 - Vila da Serra/Centro (Via Terminal do CPA 1); 311 – Terminal do CPA III/Centro (Via Novo Mato Grosso); 313 – Terminal do CPA III//Unic (Via CPA IV); 314 – Bela Vista/Centro.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

TODA SEMANA

Viações de Salvador vãopassar por auditoria

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

O mandado de busca e apreensão cumprido pelo Ministério Público do Tra-balho (MPT), na manhã desta sexta-feira (4), em computadores na sede do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros da capital (Setps), em Salvador, resultou no re-colhimento de informações trabalhistas de rodoviários. Esses dados serão utilizados em uma auditoria que será realizada pelo MPT, segundo informação divulgada durante co-letiva na sede do órgão, na tarde desta sex-ta. De acordo com o MPT, participaram da operação três promotores e três auditores fiscais. Os dados trabalahistas recolhidos servirão para verificar se as informações operacionais coincidem com o registro re-alizado pelos rodoviários, e confrontá-los para conferir se há irregularidades ou não. Procurado pelo G1, o assessor de relações sindicais do SETPS, Jorge Castro informou que os dados digitais recolhi-dos pelo MPT não são os dados que os rodoviários registram o ponto. “O MPT solicitou da gente docu-mentos refentes ao horário do trabalhador. O validador [cartão utilizado no equipa-mento de meia passagem que registra que o rodoviário está dentro do ônibus] não pode ser usado como ponto, pois é algo que não é autorizado pelo Ministério do Trabalho. Esse validador é um instrumento técnico deles, são informações que não têm vali-dade jurídica, eles [o MPT] não podem usar, nem exigir dados desse documento. O que vale como registro de ponto é o Relatório de Operação de Veículo [ROV], que é im-presso. Lá conta o horário de saída, chegada e descanso. Eu tenho oito mil cobradores e motoristas e cada um deles recebe um ROV por dia”, explicou. Ainda segundo Castro, o cartão de validação usado pelos cobradores é uma forma de “abrir” a viagem e constar no sistema qual a linha que o motorista está. “O cobrador, por exemplo, passa o cartão no ônibus, mas vai prestar conta na empresa, então o horário que ele saiu do ônibus não conta como fim de trabalho, o que vale mesmo é, após prestação de contas, que ele assine o horário que saiu da empresa no ROV”, disse.

Segundo o promotor Rômulo Al-meida, a operação foi resultante de uma civil pública, que ocorreu porque auditores fiscais do trabalho solicitaram que as 20 em-presas de ônibus que prestaram serviço na capital entre agosto de 2010 e fevereiro de 2015 entregassem dados trabalhistas, como registro de ponto dos rodoviários, cum-primento e pagamentos de horas extras, além da jornada de trabalho. Como as infor-mações não foram apresentadas, segundo o MPT, as empresas, filiadas ao Setps, foram autuadas por obstrução à fiscalização do trabalho. Por conta da situação, o MPT in-

gressou com uma ação pública para garan-tir acesso a esses dados, e como eles estão reunidos de forma digital no Setps, a opera-ção de busca e apreensão foi realizada na sede do sindicato. “Esta ação foi o resultado de um tra-balho conjunto entre diversas instiruições, como fiscalização do Ministério do Trabalho e emprego, a Polícia Federal, que nos deu suporte, e a Justiça do Trabalho, porque foi resultante de uma ação civil pública movida pelo MPT, e nessa ação nós obtivemos essa liminar para obtenção desses dados que nós reputamos relevantes para a fiscaliza-ção da questões trabalhistas.

Bahia

G1 Bahia | Notícias

interbuss | 06.09.201510

IRREGULARIDADES Ônibus de viação de Salvador, a ser auditado. Foto: Bocão News

Page 11: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

Modelo ciclista morre após ser atropelada por ônibus em S.Paulo

06.09.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

A modelo gaúcha Mariana Livinalli Rodriguez, 25, que foi atingida por um ôni-bus enquanto pedalava na cidade de São Paulo, morreu na noite de ontem. A infor-mação foi confirmada pela mãe da modelo, Adriana Livinalli. A agência de modelos Joy Model Management, para a qual Mariana trabalhava, lamentou a morte em sua pá-gina na internet e nas redes sociais. Na mensagem, a agência destacou que a modelo era uma profissional gentil, amável, promissora e um ser humano ilu-minado. A Joy Model também informou que prestará toda a assistência necessária aos familiares da jovem. Os locais onde de-vem ocorrer o velório e o enterro da mode-lo não foram divulgados pela família. Mari-ana sofreu traumatismo craniano e estava internada em estado grave na UTI do Hos-pital das Clínicas desde terça-feira, após sofrer o acidente. A jovem circulava de bicicleta quando foi atingida por um ôni-bus entre a avenida Brigadeiro Faria Lima e a rua Chopin Tavares de Lima, em Pinhei-

ros, zona oeste da cidade. Informações pre-liminares da CET dão conta de que, pelas características desse cruzamento, um dos dois veículos deve ter atravessado o semá-foro enquanto ele estava fechado. O caso está sendo investigado pelo 14º DP (Pi-nheiros). “Para os ônibus que trafegam na avenida Brigadeiro Faria Lima, no sentido Itaim/Pinheiros, é permitida a conversão à esquerda para a rua Chopin Tavares de Lima. Esse cruzamento é controlado por semáforo, com um foco específico para conversão de ônibus à esquerda e outro específico para ciclistas”, detalha o órgão em nota. Mariana Rodriguez trabalhava para a agência de modelos Joy Model Management há cerca de dois anos e meio. Segundo a agência, ela era natural de Sole-dade (a 225 km de de Porto Alegre) e atu-ava como modelo desde a adolescência. Entre os principais trabalhos na carreira da Mariana estão duas capas para a revista “Women’s Health”, um editorial para a re-vista “Boa Forma” e campanhas para mar-cas como Monange, C&A e Cia. Marítima.

Valor Econômico | Notícias

Procon do RJ lacra 22 ônibus da Vera Cruz Elevadores para cadeirantes que-brados, bancos soltos, documentação atrasadas foram algumas das irregulari-dades que levaram fiscais do Procon-RJ a lacrar 22 ônibus da Viação Vera Cruz, na madrugada desta sexta-feira (4), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acor-do com fiscais até baratas foram encontra-das dentro dos veículos. Ao todo foram vistoriados 53 ôni-bus, nesta nova fase da chamada Operação Roleta Russa. Além dos 22 interditados, out-ros sete ônibus foram autuados porque os problemas encontrados colocavam em ris-co a segurança de passageiros, motoristas e cobradores. A Viação Vera Cruz tem uma frota de 160 ônibus. Segundo o diretor do Procon-RJ Fábio Domingos, o item que mais apresen-tou problemas foi o elevado de acesso e o cinto de segurança para cadeirantes. As baratas foram encontradas em ônibus que estavam com o certificado de dedetização em dia. Os ônibus lacrados só serão libe-rados depois que a empresa consertar os problemas encontrados. Quando isso acon-tecer, os fiscais vão retornar à garagem para conferir se tudo está em ordem. A Viação Vera Cruz esclarece que já iniciou os reparos dos veículos que foram interditados, nesta sexta-feira, durante a ação de fiscalização do Procon. As equipes responsáveis pela manutenção estão cor-rigindo as falhas apontadas pelos fiscais, principalmente relacionadas à substituição de peças. Segundo a empresa, às 11h30, 14 ônibus interditados já estavam regulariza-dos e disponíveis para nova vistoria e libera-ção pelo Procon. A expectativa é que, até o fim do dia, outros também estejam prontos. A empresa informa que a sua o-peração será mantida de forma regular e o atendimento aos passageiros não será pre-judicado, uma vez que os ônibus que fazem parte da reserva técnica da Vera Cruz estão sendo utilizados para substituir os lacra-dos. E que as blitz do Procon-RJ ocorrem na madrugada, quando são feitos os reparos e manutenção nos ônibus. Com a operação realizada nesta sexta-feira, chega a 260 o número de ôni-bus interditados este ano pelo Procon-RJ na Operação Roleta Russa.

G1 RJ | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

Transdata Smart mostra seu app para mobilidade

O case de sucesso de um dos mais inovadores aplicativos de mobilidade urba-na implantados no Brasil, o ITS Informativo, da Transdata Smart – agora batizado de Ônibus Mais – foi destaque na edição deste ano do Seminário Nacional da NTU (Asso-ciação Nacional das Empresas de Transpor-tes Urbanos) e Feira Transpúblico, que acon-teceu entre os dias 01 e 03 de setembro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento, que discutiu formas inovadoras de pensar, debateu sobre a mo-bilidade urbana, apresentou ao mercado os dados de desempenho e benefícios gerados à mais de 2.755.289 usuários com o aplicativo da Transtada Smart, o Ônibus Mais. Operando em mais de seis mu-nicípios brasileiros, o aplicativo fornece informações precisas aos passageiros so-bre horários dos ônibus, rotas de viagens e linhas disponíveis. A leitura pode ser feita por meio de smartphones, tablets, com-putadores ou SMS no celular, elevando a qualidade e a segurança do serviço presta-do aos usuários do sistema. Entre as inovações do Ônibus Mais estão ferramentas que permitem a visua-lização de itinerários em mapas e tabelas; a utilização de recursos de audição, com navegação facilitada e direcionada às pes-soas com deficiência visual, além da possi-bilidade do passageiro usar o celular para solicitar a parada do ônibus em seu ponto, uma vez que o sistema emite um sinal dire-tamente para o motorista. Amplamente testado desde 2013, o aplicativo já é considerado referência na aplicação de novos padrões de qualidade no serviço e no atendimento aos usuários do transporte coletivo brasileiro. Para os empresários, destacam-se ainda vantagens como os baixos custos de implantação e a garantia de total interoperabilidade. “Tradicionalmente as soluções de melhoria do transporte público esbarram na questão do preço, inviabilizando sua função social e aplicação de forma massiva. Por este motivo, este aplicativo foi 100%

desenvolvido com foco na economicidade e eficácia, sendo capaz de operar em perfeita comunicação com outros sistemas voltados para o planejamento viário e do trânsito”, explica Devanir Magrini, diretor Comercial da Transdata Smart. Em cidades as quais o aplicativo vem sendo utilizado, geralmente os pas-sageiros se beneficiam de outras tecnolo-gias de automação da empresa. A maioria é integrada aos sistemas de bilhetagem eletrônica, como a biometria facial, que re-conhece o rosto do passageiro portador de cartão com benefícios (idosos, portadores de necessidades especiais, isentos e estu-dantes), identificando se o usuário é, de fato, o titular do cartão apresentado. “Recursos como estes evitam fraudes e sobrecargas no custo da tarifa, que seria, consequentemente, repassado aos passageiros”, alerta Devanir Magrini.

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Da Transdata Smart | assessoria

interbuss | 06.09.201512

Presente em todo o território na-cional (22 estados e Distrito Federal), com mais de 600 projetos em andamento e mais de 48 mil soluções desenvolvidas, a Trans-data Smart é hoje uma das líderes nacionais do segmento de tecnologia em mobilidade urbana, com foco em sistemas de transpor-tes inteligentes, monitoramento e gestão de frotas. “Faz parte do nosso DNA oferecer soluções que garantam maior eficiência e melhor desempenho à gestão do trans-porte público. É isso que nos diferencia no mercado e nos torna reconhecidos pelos benefícios gerados à coletividade”, destaca Magrini. Transparência e informações em temo real Pioneira no desenvolvimento de sistemas de bilhetagem eletrônica para Transporte Público Semiurbano e Rodoviário com tarifas seccionadas, a em-presa trabalha para atender a todos os re-quisitos técnicos e de compatibilidade com as legislações, à exemplo das normas im-postas pela Agência Nacional de Transport-es Terrestres (ANTT) para o novo Sistema de Monitoramento do Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional Coletivo de Passageiros (Monitriip). O Monitriip vai monitorar o trans-porte regular de passageiros, acompanhar o número de pessoas transportadas, as tarifas praticadas e o cumprimento da programa-ção horária e do itinerário. Considerada um avanço na gestão do transporte de pas-sageiros, a iniciativa visa aperfeiçoar a ação fiscalizatória da ANTT e otimizar recursos humanos e financeiros do órgão. De acordo com a norma, regula-mentada na Resolução nº 4.499/2014, além da instalação de equipamento (homologa-do pela ANTT) que fará a transmissão de da-dos por meio de conexão 3G ao Monitriip, as empresas de transporte ficam respon-sáveis também pela aquisição, implantação e manutenção destes equipamentos, ne-cessários para o funcionamento do sistema, bem como pela coleta, armazenamento, disponibilização e envio dos dados para a agência.

TODA SEMANAAplicativos

Ônibus Mais, aplicativo da Transdata Smart para mobilidade urbana, foiapresentado na Feira Transpúblico e já está presente em diversas cidades

Page 13: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

06.09.2015 | interbuss 13

Scania lança nova linha de produtos em Lima, no Peru

Mercado

Novo portfolio é direcionado para os segmentos de construção, mineração, longa distância e ônibus. Novos chassis e caminhões reduzem consumo

A Scania, referência mundial na fabricação de caminhões pesados, ônibus e motores industriais e marítimos, apresentou em Lima, capital do Peru, o novo portfólio de produtos para os segmentos de cons-trução, mineração, longa distância e ônibus. “Essa introdução reforça os investimentos da empresa para a expansão no mercado latino-americano e as boas expectativas de crescimento da marca no país”, diz Andrés Leonard, diretor-geral da Scania Peru. Entre os lançamentos se des-tacam as versões P410 LA6x2 e P410 LA4x2 para longas distâncias. Essa linha

tem como novidade a tração em apenas um eixo, especificação historicamente muito requisitada pelos clientes, dadas as particularidades desse mercado. “O novo portfólio está em linha com o compromisso da Scania de oferecer a melhor solução em transporte para seus clientes, com foco na rentabilidade de sua operação e no desempenho do veículo”, destaca Juan Carlos Pon, gerente de Ven-das da Scania Peru. Os segmentos de mineração e construção com veículos off-road também ganharam novas configurações. Entre os caminhões, está o G460 CB8x4, com cabi-ne mais espaçosa. Já o P460 CB6x4 passa a

Da Scania | assessoria ter rodas com aro 24 e Opticruise, sistema de câmbio que aumenta a durabilidade e o torque dos caminhões. “Se comparados com os antigos, os modelos apresentados podem atingir entre 5% e 8% de redução de consumo de combustível, isso sem considerar o impacto positivo do uso do Opticruise e dos opcionais do Streamline”, afirma Julian Modro, gerente de negócios da Scania para a América Latina. Para o segmento de ônibus, o mercado peruano passa a contar com o Scania K310, modelo concebido em par-ceria com a Marcopolo para o transporte em operação de mineração. E o novo F310, ônibus com motor dianteiro.

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Uma premiação destinada às empre-sas de transportes, mas que na verdade tem os passageiros como principais ganhadores. Assim pode ser considerado o Prê-mio ANTP de Qualidade, concedido pela As-sociação Nacional de Transportes e que em 2015, em seu décimo ciclo, completou 20 anos. Isso porque, muito mais que concor-rem a um prêmio, as empresas desenvolvem ações de melhorias que que acabam servindo de exemplo para outras companhias do setor, melhorando a prestação de serviços para a população. As empresas que se inscrevem para a premiação são submetidas a rigorosas avalia-ções realizadas por juízes independentes que levam em conta aspectos como viabilidade financeira, situação tributária, comunicação interna e com a comunidade, satisfação dos funcionários e passageiros, ambiente de tra-balho e formas de operação. Além de preencherem os formulári-os com os questionamentos da ANTP, as em-presas, sejam operadoras ou gerenciadoras, recebem em suas sedes os auditores da pre-miação que analisam na prática como estão sendo prestadas as atividades. Neste dia 1º de setembro de 2015, durante o Seminário Nacional NTU – Associa-ção Nacional das Empresas de Transportes Urbanos e a Feira de Mobilidade Transpú-blico 2015 foram conhecidas as seis empre-sas premiadas cujos exemplos podem servir para todo o mercado de transportes. O even-to ocorreu no Transamérica Expo Center, região de Santo Amaro, zona Sul da Capital Paulista e teve cobertura do Blog Ponto de Ônibus. As vencedoras foram:TROFÉU OURO:HP Transportes Coletivos (Goiânia - GO) – ca-tegoria Operadora Rodoviária Urbana e/ou MetropolitanaBHTrans – Empresa de Transportes e Trânsito e Belo Horizonte – categoria órgão Gestor de Transportes PúblicosTROFÉU PRATA:Leblon Transporte de Passageiros (Fazenda Rio Grande – PR) – categoria Operadora Rodoviária Urbana e/ou Metropolitana.Trensurb - Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Porto Alegre – RS)– categoria O-peradora Metroferroviária.TROFÉU BRONZE:Medianeira Dourados Transportes Ltda (Dou-

As melhores empresasde transportes do País

rados/MS) – categoria Operadora Rodoviária Urbana e/ou Metropolitana.Rouxinol Viagens e Turismo Ltda (Contagem/MG) – categoria Operadora de Serviços de Fretamento. Para conquistarem os prêmios, as empresas submetidas às avaliações indepen-dentes tiveram de alcançar as pontuações estabelecidas nos itens propostos pelos téc-nicos. Para deixar o resultado totalmente con-fiável, os juízes analisavam os resultados, mas não era revelada qual empresa estava sendo avaliada.

O SER HUMANO ACIMA DE TUDO Todas as empresas que conquista-ram os prêmios tiveram como meta principal o aperfeiçoamento da prestação de serviços visando o negócio em que atuam. Este aper-feiçoamento deve estar sempre voltado para servir o ser humano, como deve ser a caracte-rística de quem atua no setor de transportes. O presidente da ANTP, Ailton Brasi-lense Pires, destacou que a premiação deste ciclo foi especial, já que foi realizada num momento de crise, que também significa mo-mento de oportunidade. “Há um ideograma chinês que re-presenta perigo e oportunidade. Um prêmio que incentiva e multiplica bons exemplos na área de transportes é bem isso. O país já pas-sou por várias crises, mas pessoas de visão enxergaram as oportunidades. Competên-cia, método e criatividade resultam em quali-dade, em saídas” – disse Ailton Brasiliense Pires. A diretora-executiva da HP Trans-portes Coletivos, Indiara Ferreira, destacou a importância dos valores de uma empresa para a qualidade da prestação de serviços. “Amor por servir, este é o principal valor que pregamos e praticamos.” – disse. O diretor-presidente da HP Transportes Coleti-vos, Edmundo de Carvalho Pinheiro, disse que a boa gestão é um dos fatores principais para a boa prestação de serviços. “A empresa foca em gestão e gestão de pessoas para pessoas. Assim, as melhorias de processos, estratégias e investimentos em tecnologia devem ter o bem estar do ser hu-mano como meta” – enfatizou. O presidente da BHTrans, Ramon Vic-tor Cesar, disse que a gerenciadora tem se es-forçado para melhorar a mobilidade da capital mineira. “Este prêmio mostra que estamos

trilhando o caminho certo sempre podendo melhorar. O símbolo maior deste esforço hoje é o BRT Move (sistema de corredores de ôni-bus) que tem trazido mais qualidade para a população. Agradeço os 1150 funcionários da BHTrans por esta conquista” – disse. Servir bem à população e reconhe-cer os funcionários como responsáveis pelas conquistas, não somente do prêmio, mas do dia a dia, é uma das práticas destacadas pelo diretor-presidente da Leblon Transporte de Passageiros, Haroldo Isaak. “Nosso lema colocado em prática na Leblon é servir com excelência à Excelência. Há um versículo bíblico muito importante que diz que ‘Tudo o que fizerem, façam-no de todo o coração’. E está aí mais um resul-tado. Agradeço aos colaboradores que não só vestiram a camisa, mas suaram a camisa em prol de um transporte com qualidade” – explicou O diretor da Trensurb, Humberto Kasper, disse que é possível uma ferrovia fe-deral operar com excelência. “Nossa equipe de trabalho mostra que uma ferrovia pública federal pode atingir um nível de excelência. Nosso sonho é buscar a autossustentabilidade. A principal chave para isso é dar prioridade ao que o cidadão precisa, usando bem os recursos públicos e tecnológicos” – comentou. Diretor da Rouxinol Turismo, Júlio Cezar Diniz, disse que a empresa investe em cultura e formação dos trabalhadores. “As empresas são formadas por seres humanos. Assim, investir nas pessoas é resul-tado de bons negócios e qualidade refletindo no dia a dia de outros seres humanos. Estimu-lamos a participação de nossos funcionários em diversos cursos, inclusive universitários” – disse. O diretor da Medianeira Dourados, Paulo Roberto Saccol, contou que o ciclo co-incidiu bem no processo de licitação onde a companhia atua, que é uma fase bem trabal-hosa para uma empresa de transportes. “Estávamos atentos às novidades e havia preocupação se continuaríamos. Mas nos sentimos estimulados a participar. Uma premiação que visa a qualidade ajuda a apre-sentarmos um melhor serviço e envolve mais ainda os colaboradores” – explicou. Na mesma noite, foi lançado o 11º Ciclo, que deve se encerrar em 2017 e contar com a participação de mais empresas do setor de transportes.

Prêmio ANTP de Qualidade destacou modelos de gestão voltados para a excelência na prestação de

serviços que interferem no dia a dia dos passageiros

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

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MAIS IMPOSTO? Secretário de transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, e ministro das cidades, Gilberto Kassab, ao centro, ao lado de investidores do setor de mobilidade urbana em seminário da NTU. Ambos divergem sobre financiamento do transporte coletivo pelo transporte individual. Foto Melk Na abertura do Seminário Nacio-nal da NTU – Associação Nacional das Em-presas de Transportes Urbanos 2015, que ocorre junto com a Feira de Mobilidade Transpúblico, na zona Sul de São Paulo, o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, voltou a defender a municipalização da Cide – Contribuição na Intervenção do Domínio Econômico, conhecido como “im-posto do combustível”. Pela proposta, também apoiada pela FNP – Frente Nacional dos Prefeitos, parte da arrecadação com o retorno do imposto, seria destinada às cidades para aplicação direta na mobilidade urbana, em obras como corredores de ônibus, por exemplo, e para reduzir os percentuais de reajustes das tarifas de transporte coletivo. Segundo Jilmar Tatto, a prefeitura de São Paulo tem um estudo elaborado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas que mostra que se o litro da gasolina ou etanol

Aumento de R$ 0,10 em combustível poderia congelar tarifa de ônibuspor mais um ano, diz Tatto

tivesse aumento de R$ 0,10 e a diferença a mais fosse passada para o setor de mobili-dade urbana, seria possível congelar a tarifa de ônibus em São Paulo em R$ 3,50 por mais um ano, sem necessidade de mais sub-sídios como ocorreu com o congelamento de 2013, após os protestos de junho. Para o secretário de transportes, esta seria uma forma de quem anda de carro e proporcionalmente ocupa mais es-paço urbano contribua com quem faz uso do transporte coletivo, que pode reduzir o trânsito e a poluição. Tatto também defendeu que as empresas paguem o Vale-Transporte para os trabalhadores, independentemente de aceitarem ou não o benefício que hoje gera descontos de até 6% nos salários. A prática, segundo o secretário, tam-bém tornaria o transporte coletivo mais vanta-joso do ponto de vista econômico e faria com que mais pessoas deixassem o carro em casa.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, defendeu também que o transporte individual financie o coletivo. Segundo ele, com o aumento de R$ 0,10 no combustível sendo destinado à mobilidade, seria gerada uma receita anual de R$ 10 bilhões para o setor de transportes. Para o dirigente, a destinação da Cide se tra-ta de uma justiça social, já que não há fontes de financiamento para as tarifas que hoje recaem inteiramente sobre os passageiros pagantes. O ministro das cidades, Gilberto Kassab, também esteve na abertura do Seminário e foi contra a proposta do au-mento do combustível para financiar os transportes coletivos. Segundo Kassab, o cidadão já está no limite de tributos e não poderia mais arcar com este imposto. Para ele, os trans-portes devem contar com outras fontes de financiamento.

Segundo secretário de transportes, combustível

mais caro poderia financiar transportes públicos

deixando tarifas congeladas

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interbuss FÁBIO TANNIGUCHIMascarello GranmetroSudeste Transportes Coletivos, em Porto Alegre/RS

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Renault Trucks desenvolve caminhão mais econômico

Na semana passada, a Renault Trucks e mais seis parceiros lançaram o projeto EDIT (Efficient Distribution Truck, que significa: Caminhão de Distribuição Eficiente), que tem como objetivo reduzir o consumo de combustível dos caminhões de distribuição em 13% em comparação com a atual geração de veículos europeus. O pro-tótipo que será testado, a partir de 2018, é um Renault Trucks D Wide Euro VI. Após o Optifuel Lab 2, um cami-nhão de laboratório que reúne as inova-ções tecnológicas para reduzir o consumo de combustível nas aplicações de longa distância, agora, a Renault Trucks está ex-

pandindo sua pesquisa para os veículos de distribuição. As outras companhias que irão colaborar com o projeto são: Valeo, Lambe-ret, Michelin, BeNomad, INSA de Lyon (Lam-CoS) e IFSTTAR (lLICIT). O objetivo do projeto é projetar e desenvolver um veículo de transporte re-frigerado com um consomo de combustível 13% inferior em relação aos motores Euro 6 em uso no mercado europeu. A expectativa é de as essas tecnologias que serão usadas para entregar o resultado sejam lançadas, comercialmente, em 2020. O projeto concentrará várias áreas de pesquisa. Primeiramente, a aerodinâmi-ca do caminhão Renault Trucks D e do baú frigorífico da implementadora Lamberet;

em seguida, o protótipo será equipado com um sistema de “macro-híbrido” de baixa tensão para recuperar a energia das frena-gens e alimentar os itens da composição que usam energia elétrica, servindo inclu-sive para fornecer força extra o motor de combustão interna. O desenvolvimento do protótipo também contempla um novo sistema de auxílio de condução, capaz de identificar a velocidade e o modo de condução ideais para obter o melhor desempenho ener-gético do caminhão em cada situação de trafegabilidade. O projeto EDIT também inclui o desenvolvimento de pneus, da Mi-chelin, com maiores durabilidade e eficiên-cia.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Santos é a primeira cidade a receber o Volare Access

A cidade de Santos, no litoral pau-lista, é a primeira do país a receber o novo modelo Volare Access, único miniônibus brasileiro com piso baixo, motor traseiro e suspensão pneumática. As três primeiras unidades já estão em operação pela em-presa Guaiúba Transportes. O modelo é equipado com 25 pol-tronas reclináveis em tecido e com cinto de segurança abdominal, vidros colados, que acompanham a altura dos bancos, propor-cionando uma visão panorâmica durante o trajeto, monitor de entretenimento, som ambiente e internet sem fio (Wi-Fi) gratuita para os passageiros, além de sistema de ar-condicionado, evaporadores e condensa-dor no teto e distribuição por dutos modu-lares. “O veículo foi projetado e concebi-do para oferecer total acessibilidade, mais conforto e segurança para os passageiros e atender à crescente demanda nacional por transporte coletivo, seletivo e escolar, com o mais elevado padrão de qualidade. Um dos destaques é o maior espaço interno e configuração com área exclusiva para PCDs e banco para acompanhante”, explica Mateus Ritzel, diretor comercial da Volare. O Volare Access é equipado com motorização traseira Cummins ISF 3.8, com 162 cv de potência e torque de 600 Nm a 1.500 rpm, transmissão mecânica Eaton FSO 4505 C de cinco marchas e direção hi-dráulica. Conta ainda com suspensão ‘Full

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Air’ pneumática, sistema de rebaixamento total, rampa de acesso, que torna mais fácil, ágil e seguro o embarque e o desembarque de pessoas com necessidades especiais. A suspensão pneumática conta com seis bol-sas de ar que reduzem significativamente as vibrações transmitidas pelo pavimento, proporcionando a todos os passageiros um rodar suave e confortável.

Suas dimensões consideram com-primento de até 9.000 mm, altura externa de 3.130 mm e largura de 2.360 mm, com PBT de 9.200 kg. “O veículo alia a agilidade e a versatilidade de um miniônibus, com padrão de conforto, segurança e acessi-bilidade superior ao de modelos existentes nesse importante segmento de mercado”, finaliza Ritzel.

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: As situações derisco na área da aviação Como em diversas atividades hu-manas, a aviação nos surpreende pelo inu-sitado de alguns acidentes. Ao mesmo tem-po em que observamos os incríveis avanços na automação e na aviônica de bordo, nos deparamos com acidentes que desafiam nossa condição de senhores do ar. E acidentes que desafiam nossa compreensão se sucedem com relativa con-stância, como podemos observar um exem-plo que completa dez anos. Em Agosto de 2005, uma aeronave Boeing-737 da com-panhia Helios Airways, da Grécia, chocou-se contra uma montanha, após cerca de três horas de voo. O inusitado é que o acidente não ocorreu devido às condições meteo-rológicas, tampouco por causa de uma fa-lha mecânica da aeronave. Em seus últimos momentos foi inclusive acompanhada por dois caças da Força Aérea Grega, que nada puderam fazer para evitar a colisão. O que levou o Boeing da Helios a chocar-se contra a montanha foi uma série de erros humanos, desde a manutenção da aeronave até sua operação. Resumidamen-te, o que ocorreu foi que, para ser efetuado um teste de pressurização no solo, o sistema de pressurização foi colocado em uma situ-ação de segurança, em que os alarmes e a queda automática de máscaras de oxigênio da aeronave ficaram desabilitados. Este procedimento de manuten-ção não está errado – o erro foi ter permiti-do que a aeronave retornasse ao voo com o sistema de pressurização nestas condições, fazendo com que, ao subir, não ocorresse a pressurização da cabine da aeronave, im-pedindo que os alarmes soassem e que as máscaras caíssem automaticamente para os passageiros e os tripulantes. Assim, à me-dida que a aeronave subia, os passageiros e tripulantes adormeciam, devido à falta de oxigênio. E a aeronave voou até o final do combustível, com todos a bordo adorme-cidos/inconscientes, descendo então para colidir com a montanha. A aviação, especialmente no que se refere às empresas aéreas, é uma ativi-dade muito profissional, com procedimen-tos especificados para cada situação. Não por outro motivo é o meio de transporte mais seguro que existe, mesmo com a

enorme quantidade de voos que ocorrem a cada dia no globo. Ainda assim, falhas even-tualmente ocorrem, com resultado, muitas vezes, fatal. Diferentemente de outras ativi-dades, no entanto, na aviação os aciden-tes são extensamente investigados, com o propósito de se evitar que se repitam – e esta é, talvez, a chave da segurança na avia-ção. O Brasil, por exemplo, está muito bem neste quesito, pois registrou 0,19 acidentes por um milhão de decolagens em 2014, en-quanto a média mundial está em 0,39 aci-dentes por um milhão de decolagens. Em outras palavras, hoje, para que aconteça um acidente aéreo no Brasil é necessário que ocorram mais de 5 milhões de decolagens. Ainda assim, medidas novas e no-vos procedimentos são criados, a cada nova ocorrência, para que procedimentos simples não se tornem tragédias. O objeti-

vo é sempre o “zero acidente” e as constan-tes campanhas referentes ao descanso das tripulações, ao período máximo de traba-lho para os especialistas em manutenção e a crescente capacitação das pessoas têm colaborado para a redução da sua ocorrên-cia. Mesmo sabendo que em qualquer atividade humana o erro é passível de acon-tecer e que provavelmente nunca atingire-mos a segurança absoluta, o importante é o continuo trabalho profissional de homens e mulheres, com o objetivo de fazer com que os acidentes inusitados sejam cada vez mais raros.

* Fábio Augusto Jacob é coordenador e pro-fessor da Academia de Ciências Aeronáuti-cas Positivo (ACAP) do Centro Tecnológico Positivo e Oficial-Aviador aposentado da Força Aérea Brasileira.

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Do site | por Fábio A. Jacob

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Ford e BraunAbility desenvolvem SUV especial para cadeirantes

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A Ford e a BraunAbility, empresa que atua na adaptação de acessibilidade para veículos, desenvolveram uma versão especial para cadeirantes nos Estados Uni-dos. Trata-se do BraunAbility MXV (Mobility Crossover Vehicle), primeiro SUV montado em série com esse tipo de acesso e comple-tamente adaptado para esse perfil de pú-blico, permitindo ao cadeirante locomover-se com conforto, seja como motorista ou como passageiro. Projetado sobre a plataforma do Ford Explorer, o modelo é equipado com motor V6 de 3,5 litros e será comercializado a partir do final do ano nos Estados Unidos. “O MXV é um carro revolucionário e esta-mos muito contentes em ajudar a trazê-lo para o mercado”, afirma Craig Patterson, ge-rente de Marketing de SUVs da Ford. Entre as modificações, o BraunAbil-ity MXV conta com porta deslizante e rampa de acesso elétricas, com comando remoto na chave, além dos bancos do motorista e

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Femsa Brasil vai testar umaunidade do Kangoo 100% elétrico

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Para tornar a sua operação de transporte menos poluente, a Femsa Brasil – maior engarrafadora do sistema Coca-Co-la no país – iniciará testes com um Kangoo Z.E. (Zero Emissão) 100% elétrico na distri-buição de seus produtos na região central de Curitiba (PR). Assim como a versão com motor de combustão interna, o Kangoo Z.E. pos-sui capacidade para transportar 650 kg de cargas. O sistema propulsor da furgoneta recebe um pacote de baterias de íon-lítio, que permite uma autonomia de até 170 km com uma só carga, podendo ser recarrega-do entre 6 e 8 horas, variando de acordo com a rede de energia da cidade. O motor elétrico é capaz de gerar 44 kW (60cv) e 23,0 kgfm, levando o furgão a uma velocidade máxima de 130 km/h limitada eletronica-

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mente. Por ser elétrico, o Kangoo Z.E. não emite poluentes na atmosfera e consome somente 3KVA/16A de energia para ro-dar 120 km, o equivalente a um banho de

15 minutos em chuveiro elétrico. Um dos grandes diferenciais do furgão elétrico é o quadro de instrumentos com indicadores de autonomia, capacidade da bateria e mé-dia de consumo instantâneo.

do passageiro serem removíveis. A terceira fileira de assentos é removida para liberar espaço e a alavanca do câmbio também é móvel, facilitando a movimentação interna. “Para o nosso primeiro SUV adap-tado para cadeirantes, era importante tra-balharmos com o melhor. Queríamos um veículo que personificasse liberdade e inde-

pendência e o Ford Explorer nos forneceu a melhor base para conseguir isso”, diz Nick Gutwein, presidente e CEO da BraunAbility. Mesmo que exclusivo para o mer-cado estadunidense, iniciativas como essa podem inspirar outros desenvolvimentos neste sentido futuramente para os merca-dos internacional e nacional, inclusive.

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Fábio T. Tanniguchi |[email protected]

Durante a última semana, veículos da garagem da VB Transportes e Turismo localiza-da no bairro Bonfim foram vistos abastecendo em postos de combustíveis da região. No dia 31 de agosto, segunda-feira, este colunista da InterBuss encontrou flagrou e tirou fotos de vários veículos da VB3 abas-tecendo nos postos São Genaro (bandeira Ipiranga) e Governador (bandeira Petrobras). Um amigo da equipe da revista viu veículos da empresa abastecendo também no posto Caprioli (sem bandeira). No primeiro posto citado, por estar aguardando um ônibus no ponto em frente, foi possível acompanhar o esquema de abaste-cimento. Por volta das 19h, os veículos chega-vam mais ou menos a cada 5 minutos. Um funcionário da garagem acompanhava o abas-tecimento, munido de uma prancheta onde fazia anotações a cada veículo que chegava. É sabido que há várias semanas são relatados problemas de pane seca na empresa, na operação do sistema municipal, inclusive com matérias na imprensa. Entretanto, em to-dos os casos, não foram dadas grandes justifi-cativas. Dessa forma, as suspeitas mais céticas sempre foram de que eram casos pontuais que fugiam do controle da logística da garagem. No entanto, o abastecimento em postos gera outras suspeitas. Primeiramente, a garagem da empresa possui tanque de diesel, o qual é transportado por carretas do próprio grupo que buscam o combustível nas refinari-as, ou seja, com preço mais atraente do que em postos. Dessa forma, não faria sentido abastec-er em postos a não ser que a garagem estivesse sem diesel por algum motivo específico. Um

possível desabastecimento na garagem pode ser o motivo das panes encontradas pelas ruas da cidade. Pouco mais tarde, pegando um veí-culo da linha 360, operada pela VB3, foi estabe-lecida uma conversa com o motorista. Logo ao perguntar sobre o motivo pelo qual os veículos estariam abastecendo em postos, ele alegou que a empresa estava com problemas de rece-bimento de diesel há vários dias. Segundo o motorista, o abastecimen-to nos postos não é feito em quantidade sufi-ciente para a operação. Os veículos que fazem linhas longas, especialmente as diametrais, não conseguem cumprir as escalas de dia comple-to (ou seja, que não fazem apenas picos) com o que está no tanque. Neste caso, se o veículo não parar com pane seca, é feito recolhimento na garagem e o motorista pega outro veículo que esteja com mais combustível. Ainda segundo o motorista, a linha 360 (juntamente com a derivação 360.1) esta-ria naquele dia com carros a menos. Verifican-do posteriormente pelo aplicativo CittaMobi, foi possível verificar que havia apenas três veículos operando a noite. Como o ciclo (ida e volta) tem de 90 a 100 minutos, o intervalo mé-dio era de 30 minutos. Entretanto, pela tabela da Emdec, a linha deveria ter o dobro de veícu-los rodando naquele momento (6 carros), com intervalo médio de 15 minutos. Em um determinado momento, mu-dou a tela do computador de bordo (pois se tratava de um Volvo B270F) e mostrou que a autonomia estimada naquele momento era de 63 km. Como ainda eram cerca de 21h, o veícu-lo ainda faria mais pelo menos 3 viagens nessa linha diametral, chegando na garagem por volta da 1h10. O motorista demonstrava preo-cupação se conseguiria cumprir a escala até o

www.onibusdecampinas.com.br

Crise?

Veículos abastecem em postos de combustíveis;motorista denuncia falta de diesel e criseeconômica em garagem de operadora do sistema

fim e estava andando em baixa velocidade nas vias, na tentativa de economizar combustível. Mais tarde, por volta das 0h, um ami-go da nossa equipe viu o veículo em questão parado na Av. Barão de Itapura com o pisca-alerta ligado. Teria sido mais uma vítima de pane seca? Ao longo da semana, nosso edi-tor-chefe, Luciano Roncolato, viu veículos rodoviários da Viação Lira abastecendo no pos-to Garcia (bandeira Shell). É fato que algo não está indo bem no grupo de empresas de Belarmino Marta. Não vamos entrar no mérito sobre as causas. Mas os passageiros não podem sofrer em virtude de uma crise em uma empresa operadora. In-tervalos altos devido a escalas não cumpridas e veículos com pane seca ou mesmo quebra-dos nas ruas são situações que não podem ser tratadas com tanta complacência pelo órgão gestor, ainda mais quando são recorrentes. É preciso que a Emdec acompanhe de perto o que está ocorrendo. No caso das escalas não cumpridas, se a empresa está sem condições operacionais de cumpri-las, não seria o caso de convocar uma opera-ção PAESE? Se a questão do recebimento de diesel tem motivos graves, como uma crise financeira na empresa, não seria o caso da Emdec abrir um processo administrativo e verificar quais são as medidas cabíveis por contrato para evitar que o pior aconteça para a operação do sistema? Se o sistema continuar sendo pre-carizado, o usuário se sentirá ainda mais in-centivado a comprar um carro e abandonar o transporte público, o que agrava mais ainda a queda no número de passageiros do sistema. Um sistema em crise seria um enorme pesade-lo, se já não está começando a ser..

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Nova empresa na Unicamp Circular Interno tem nova empresa, com carros ex-Translitorânea (RJ)

Fábio T. Tanniguchi |[email protected]

Desde o dia 14/08, o serviço de Cir-cular Interno da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tem uma nova empresa operadora: a MacTur, de Valinhos/SP. A empresa está operando duas das seis escalas do serviço, sendo uma do Circular 1 e outra do Circular 2 que vira Circular Notur-

no a partir das 18h30. As demais continuam sendo operadas pela Transmimo, coincidente-mente também de Valinhos. A MacTur comprou para a operação três Neobus Mega BRS com chassi Scania K230UB, todos ex-Translitorânea (Rio de Ja-neiro). Possuem prefixos 1700, 1800 e 1900. Vale lembrar que o Circular Interno da Unicamp era operado somente pela Trans-mimo desde o primeiro semestre deste ano,

A partir de 31/08, várias linhas mu-nicipais de Campinas tiveram alterações. Mais de 20 linhas tiveram redução de frota nos dias úteis, resulta-do da queda no número de passageiros alegada pelas empresas. Se no primeiro lote de reduções foi atendida a VB1, de-sta vez foram atendidas VB3 e Campibus. Entretanto, houve aumento de frota em três linhas da Campibus (221, 223 e 229) e uma da VB3 (345). Na lista de linhas com redução de horários, pode-se perceber que houve pou-ca parcimônia sobre quais linhas seriam afe-tadas. As linhas Interbairros (307 e 308, que percorrem em sentidos opostos) passam a ter intervalo de 1h, operando com apenas dois carros cada. Se a linha já demorava muito para passar e quase ninguém usava, agora já poderiam decretar o fim mesmo. Poderiam colocar os quatro carros em linhas onde seriam melhor aproveitados. Entretanto, uma boa ideia foi o fim das derivações da linha 252 (Pq. São Jorge / Terminal Mercado I), que eram três. Agora, toda a frota da linha (que foi reduzida) faz a linha base, agora estendida até o Residen-cial Veredas, antes atendido apenas pela

252.3. É a prova de que reestruturar linhas e “enxugar” o sistema, ao invés de simples-mente cortar frota, pode ser muito mais in-teressante e acabar satisfazendo usuários e o empresário. Além dos ajustes de frota, houve duas mudanças significativas de atendi-mentos. A primeira é a da Leroy Merlin Dom Pedro. A loja, juntamente com a vizinha De-cathlon, era atendida pela linha 385 (Shop-ping Iguatemi / Rodoviária). Agora, elas voltaram a ser atendidas pela 383 (Leroy Merlin Dom Pedro / Rodoviária via Shop-ping Iguatemi, Jd. Planalto e Centro de Convivência). Dessa forma, a 385, que é a principal linha do Iguatemi, passa a ter mais horários e a linha 383 passa a ter melhor aproveitamento. No horário de fechamento da Leroy e da Decathlon, um dos carros da 383 irá fazer apenas o trecho entre as lojas e o Shopping Iguatemi, que é a 383.1 (Shop-ping Iguatemi / Leroy Merlin Dom Pedro), incentivando as integrações no terminal do shopping. Entretanto, esperava-se a criação ou alteração de uma linha para atender o Entreverdes, novo empreendimento imobil-iário que construiu a extensão da Av. Isaura Roque Quércia (antiga Av. Mackenzie). A avenida, que antigamente acabava na bifur-

cação entre as lojas Leroy Merlin e Decath-lon, agora cruza todo o novo Entreverdes e vai até o condomínio Caminhos de San Con-rado. A segunda mudança significa-tiva de atendimento é da derivação 369.1 (Alphaville Dom Pedro / Estação Expedi-cionários). Até o dia 30/08, poderíamos chamar a 369.1 de derivação da 369. Agora, é só pelo número mesmo. Se antigamente a 369.1 fazia o mesmo itinerário da 369 entre o Galleria Shopping e o Centro (com exceção do atendimento à Vl. 31 de Março feito apenas pela linha base), agora ambas fazem itinerários bem diferentes. A 369.1 deixa de atender o ponto principal do Gal-leria Shopping (e que era o maior pólo de demanda da linha) e a Av. Carlos Grimaldi, passando a fazer o itinerário pela Estação Anhumas (Maria-Fumaça), Carrefour Dom Pedro, Rod. Dom Pedro I, Rod. Miguel Noel Nascente Burnier e voltando ao itinerário da linha base apenas a partir do Dalben Taquaral. É uma volta enorme que não tem justificativa aparente. Talvez seja requisição de algum vereador. Enfim, coisas de uma ci-dade que se acha (e é) metrópole mas nem sempre age como tal. Todas as mudanças podem ser conferidas com muito mais detalhes em www.onibusdecampinas.com.br

Fábio T. Tanniguchi |[email protected]

Mais de 20 linhas tiveram redução de frotaEmdec muda linhas

com a saída da Exclusiva Turismo. No passado, já operaram o serviço as empresas Bortolotto Turismo e Expresso Poppi, sendo que a últi-ma teve contrato rescindido pela Unitransp (órgão de transportes da universidade) e de-pois veio a público denunciar um suposto car-tel de empresas de fretamento ligadas ao Sin-frecar (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento de Campinas e Região).

Nova empresa na Unicamp

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O desastre busólogonas feiras de negócios

ARTIGO

Artigo | por Luciano Roncolato

As feiras temáticas, realizadas geralmente a cada um ou dois anos, são grandes vitrines para negociações e relacio-namentos entre empresários, fornecedores, fabricantes e clientes. No mercado de trans-porte público isso não é diferente e por isso existem duas feiras bienais: a Fetransrio, re-alizada em anos pares no Rio de Janeiro, e a Transpúblico, que acontece em São Paulo nos anos ímpares. Paralelamente à essas fei-ras, vários orgãos como a NTU e a ANTP re-alizam seminários e entrega de premiações aos destaques do setor. Esses eventos costumam reunir grande número de empresários do setor de transportes, fornecedores de serviços e peças, funcionários em geral, fabricantes de carrocerias e chassis, todos em busca de bons negócios através da exposição da sua marca e dos seus produtos. Como são even-tos abertos, qualquer pessoa pode ter aces-so ilimitado e gratuito, e foi nesse ponto que a Transpúblico deste ano registrou alguns problemas, por enquanto tidos como pon-tuais mas que geraram grande repercussão negativa. Obviamente que se tratando de evento relacionado ao setor de transportes, os colecionadores, entusiastas e busólogos participam sem nenhum problema, até porque devem ser bem vistos por conta da divulgação gratuita proporcionada por eles, mas os desvios comportamentais de uma minoria compromete o trabalho bem feito

da grande maioria. Não é de hoje que o hobby busca um reconhecimento entre as empresas do setor de transportes. Vários problemas já foram registrados em diversos eventos com busólogos, muitos já até abandonaram o hobby, outros ainda persistem e ao invés de evoluírem, parecem que só regridem. Não podemos nos esquecer que há um grande abismo entre os eventos corporativos e os eventos dirigidos ao hobby. A Transpúblico é dirigido aos empresários com objetivo de fazer novos contatos e fechar negócios, e os colecionadores têm o direito de visitar também para fazer contatos e conhecer as novidades. Já a Viver, Ver e Rever, mais con-hecida como VVR, por exemplo, é direciona-da ao hobby, para que sirva como um ponto de encontro entre os entusiastas, visitar os veículos expostos, trocar informações e ma-teriais, etc. Talvez falte esse discernimento entre os colecionadores e busólogos. As barbaridades que aconteceram na Transpúblico só mostra que o hobby a-inda tem muito o que melhorar, apesar de tudo o que já foi feito e foi à lona por conta de uma minoria: veículos danificados, pes-soas fazendo filas para se alimentarem nos stands como se fossem lanchonetes gratui-tas, até a utilização do sanitário de um dos ônibus expostos foi feita. Primeiramente deve se saber que feiras de negócios não são restaurantes ou lanchonetes. O que é servido pelo expositor é apenas um agra-do para simples degustação, mas ainda há quem vá nesses eventos apenas para comer

e voltar abarrotado de brindes. Até aí em relação aos brindes há uma tolerância já que em qualquer hobby isso é de grande valia, mas o comportamento é fundamen-tal. Feiras de negócios atraem pessoas bem vestidas, e não pessoas que se vestem como se fossem em um encontro de co-splayers. Custa vestir uma roupa mais de-cente? Não se sabe que empresários serão encontrados por lá? O que eles iriam pen-sar? Talvez isso não importe para a maioria, mas deveriam saber que se há a abertura das portas de uma garagem para visita, é o dono que dá a autorização, e ele não teria o porquê deixar alguém que não sabe sequer se comportar em uma feira de negócios en-trar em seu espaço. De nada adiantará pedir para que essa Transpúblico sirva de lição até porque nada irá mudar, já que em outros eventos aconteceram situações similares e as coisas só tem piorado desde então, porém pode-se pedir ao menos um discernimento mínimo para que haja um comportamento adequa-do diante de todos. Feiras assim são vitrines e todos deveriam aproveitar essa oportuni-dade, mas preferem passar a imagem de que o hobby é composto por pessoas mal educadas, mortas de fome, desprovidas de inteligência e que atrapalham, ao invés de ajudar. Na próxima semana não deixem de ver a cobertura especial da Feira Transpú-blico 2015. O que aconteceu de bom, obvia-mente.

As barbaridades que aconteceram na Transpúblico só mostra que o hobby ainda tem muito o que melhorar, apesar de tudo o que já foi feito e foi à lona por conta de uma minoria

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HISTÓRIA EM ÔNIBUSGEORGE ANDRÉ SAVY | [email protected]

COLUNAS

“Faça a experiência de cobrador na linha”. Este convite recebi no final dos anos 90, de um motorista que havia tra-balhado comigo numa grande empresa urbana e naquele ano trabalhava para uma “clandestina”. Como nunca fui de recusar experiências, por mais bizarras que fossem, aceitei. E por duas viagens, cobrei numa linha intermunicipal curta, existente até hoje. A primeira viagem, no horário de pico, causou adrenalina. Saímos de uma rua discreta próxima ao ponto oficial de deter-minada linha assim que o ônibus da em-presa permissionária partiu. Ultrapassamo-lo alguns metros adiante para chegarmos ao próximo ponto e levar os passageiros. Alguns entraram, outros optaram para em-barcar no oficial que encostou logo atrás. Partimos. O outro acelerou e na primeira oportunidade ultrapassou-nos. Desta vez, quando o oficial parou, “meu” motorista acelerou. “Velhaco” no esquema da opera-ção clandestina, deixou dois, três passagei-ros que deram sinal nos pontos seguintes. Disse para mim: “vamos parar num ponto que tem mais passageiro”. Assim fez. Fun-cionários de indústrias e comércios próxi-mos embarcaram em massa. Muitos já estavam familiarizados com o motorista, cumprimentavam e puxavam conversa. Mas havia os desconfiados. Uma passageira, vendo uma mancha preta no assoalho per-to da catraca, me perguntou: “isso aqui foi começo de incêndio no ônibus?” Respondi que nada sabia, afinal era a primeira vez que estava cobrando naquele veículo. Ela fez uma expressão de gozação. Observando e conversando com outros passageiros du-rante aquela e a viagem seguinte, entendi como é a relação dos usuários do transporte por ônibus com as empresas alternativas. A maioria sabe que se trata de empresa não regularizada. A opção se dá normalmente por questão de tempo e valor da tarifa, que não é o caso desta e outras linhas curtas suburbanas. O passageiro avalia essencial-mente o estado do ônibus (visual). Assen-tos bons, limpeza e forma que o motorista dirige e trata os passageiros. Apesar de al-guns detalhes, como a mancha preta no as-soalho, resultado de alguma solda mal feita, o Vitória que trabalhei experimentalmente passava no teste visual. E satisfazia o pas-sageiro que pretendia chegar mais cedo em casa; mesmo com a disputa por passage-iros, o motorista, com anos de registro em carteira em boas empresas, dirigia muito

No mundo dos clandestinos

bem. Mas...como os alternativos crescem sutilmente mesmo com tanta veiculação de aperto nas fiscalizações? Inicio com o caso desta “empresa”, há tantos anos no ramo. Nunca ocorreu aci-dente relevante com seus ônibus. Não ocor-rendo “b.o.”, não cai na boca da imprensa, questionadora. Sem noticiário negativo e questionador, convém manter o jogo de cintura. Se o número de passageiros dividi-dos não está incomodando a empresa ofi-cial (ou seja, a alternativa mantêm aqueles poucos horários, poucos ônibus, não está crescendo para representar ameaça), não há por que denunciá-la. E a fiscalização dos órgãos responsáveis também tem “seus ex-tras”. No Brasil historicamente temos aquilo que se chama de “problema social crônico”. Anos atrás, conversando com um funcionário de certa prefeitura sobre a fis-calização do comércio ambulante nos ter-minais de ônibus, ele foi curto e grosso: “se você atrapalha o ganha-pão do pobre, você é ruim, e a opinião pública se volta contra o gestor”. Em outras palavras, é torcer para

que todos os lados – empresários esta-belecidos, alternativos e consumidores e usuários dos serviços – não tenham pro-blemas. Dessa forma, cobra-se (em todos os sentidos) que estes que estão na clandes-tinidade não deem motivos para denúncias. Afinal, se eles existem é porque existem consumidores e usuários. O poder público sempre terá sua legítima defesa de que tudo faz para veicular através dos meios de comunicações de massa sobre os riscos da opção pelo que não está legalizado, seja o consumo de produtos no comércio ambu-lante, seja a utilização de veículos não au-torizados para o transporte, seja a aquisição de qualquer produto pirateado. Em suma, o cidadão está ciente. Se optar pelo fora da lei, é porque fez, conscientemente, de livre e espontânea vontade. E desarmar o gigan-tismo desta teia instalada no país requer coragem e ousadia que ninguém tem. Resta então manter o jogo de cintura e orar para que nenhum acidente grave de repercussão nacional ocorra para acordar a imprensa investigativa e os críticos partidários de plantão.

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A Feira Transpúblicorealizada em São PauloUm dos muitos assuntos comentados na semana passada sem dúvidas foi a feira Transpúblico, realizada a cada dois anos na cidade de SãoPaulo. As novidades expostas na feira foram muito comentadas nasredes sociais e nos fóruns especializados em transporte público no Brasil. A exposição aconteceu na semana passada por três dias, noTransamérica Expo Center.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

Os lançamentos feitos naFeira Transpúblico em São PauloOs poucos, mas grandes lançamentos realizados durante a FeiraTranspúblico em São Paulo foram uns dos grandes assuntos comentadosnas redes sociais, sites especializados e fóruns de transporte. As fotos dosnovos veículos apresentados pipocaram em vários sites e nas redessociais, o que obviamente alimentaram os comentários positivos enegativos de todos os participantes.

Flávio Oliveira | Marcopolo Paradiso G4 Volvo B10M

Willian Schimitt | Caio Mondego MBB O-500U

Tôni Cristian | Caio Vitória Ford B-1618 Diego Almeida Araújo | Nielson Diplomata 380 Scania K112

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06.09.2015 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

Os lançamentos feitos naFeira Transpúblico em São PauloOs poucos, mas grandes lançamentos realizados durante a FeiraTranspúblico em São Paulo foram uns dos grandes assuntos comentadosnas redes sociais, sites especializados e fóruns de transporte. As fotos dosnovos veículos apresentados pipocaram em vários sites e nas redessociais, o que obviamente alimentaram os comentários positivos enegativos de todos os participantes.

DICA DE COMUNIDADE

Acervo Railbusshttps://www.facebook.com/groups/1464702743753758/

A FOTO DA SEMANA

Marcio SpósitoMarcopolo Paradiso G7 | Viação Danubio Azul

Grupo criado para postagens de fotos que já foram publicados no antigo siteRailbuss, um dos maiores sites sobre o hobby e que já saiu do ar. O grupo é público e não necessita de autorização prévia para acessar.

Willian Schimitt | Caio Mondego MBB O-500U

Diego Almeida Araújo | Nielson Diplomata 380 Scania K112

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Rayllander AlmeidaBusscar Jum Buss 340 Volvo B10M | Nacional Expresso

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Planalto

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K400 | Santa Izabel

Weiller AlvesMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Águia Branca

Weiller AlvesMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K360 | Real Maia

Weiller AlvesMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K340 | Cidade do Aço

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06.09.2015 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Gean BritoMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K380 | Transbrasiliana

Gean BritoBusscar Jum Buss 380 MBB O-371RSD | Santo Antonio

Rayllander AlmeidaCiferal Citmax MBB OF-1721 | Viação SatéliteRafael Caldas

Marcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RS | Itapemirim

Douglas AndrezComil Condottiere Ford B-1618 | Viação Goianésia

João VictorComil Campione 3.65 Scania K340 | Falcão Real

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

A Classicbus na Expoclassic 2015 Neste ano de crise, vários even-tos gratuitos relacionados ao transporte rodoviário foram cancelados, tais como a VVR, Exponi, enfim... no mês passado visitei uma exposição de antiguidades sobre ro-das, de todos os tipos, tamanhos, modais... na cidade de Novo Hamburgo-RS. Trata-se do Expoclassic, na sua décima terceira edição, realizado entre 21 e 23 de agosto de 2015. Este evento, rea-lizado no pavilhão FENAC, é mantido pela arrecadação de ingressos na entrada do evento, que custou R$ 15 por participante, e tem realização anual. E desde 2014, conta com fácil acesso ao trem metropolitano, de-sembarcando na estação FENAC. Há carros, motos, caminhões, peças antigas à venda e também... ônibus. Desde 2011, o Segundo Clube do Ônibus Antigo organiza a Classic Bus, exposição de ônibus antigos e acontece dentro da Expoclassic. Visitei a exposição no dia 22 de agosto, a partir das 15 horas. Ao subir para o piso superior e aos fundos, estavam os ônibus antigos expostos, como o Nielson Diplomata 380, antigo 4000 que pertenceu à Expresso Brasileiro, e que veio de Mogi Mirim-SP para o evento. Veio também o Mercedes-Benz O-364 da Carris, ano 1984, e com capelinha, para contar a história da estatal desde o século 19. Teve também o Mercedes-Benz O-362 da UFRGS, além do modelo urbano Veneza, da Marcopolo, de várias gerações, e do Marcopolo II da Ametista Tur. Estava exposto também o Marcopolo III da Santo Anjo, de Florianópolis, além do Marcopolo Viale reestilizado para a demonstração dos produtos da Dimelthoz. E também, o Torino LN da Turisinos que pertenceu a alguma empresa da Grande Porto Alegre. E anualmente, a Viação Graciosa e a Viação Colombo cedem suas relíquias, res-pectivamente, com Nimbus TR-3 e Nielson Diplomata 2.50. E para completar, cerca de oito ônibus não citados aqui completaram o evento, retratando a diversidade do sul do país. Entre eles, a jardineira da Viação Santo Antônio. Foi uma boa sacada implementar esse evento em um local coberto, prote-gido de chuvas, ventania, e à luz do sol, o que valeu a pena pagar 15 reais para ter todo esse conforto. E misturando com car-ros, motos e caminhões, acabou tornando o maior evento coberto de veículos antigos do Brasil. Aqui em São Paulo, deveria ter algo semelhante, sem ser o Salão do Automóvel

COLUNAS

ou ir em cidades do interior ou na Praça da Luz. Deveria ser algo coberto, semelhante ao que tem todo ano na Expoclassic. E caso

algum organizador faça na capital paulista, pelo “Custo São Paulo” o preço mínimo com certeza seria 50 reais.

Page 31: Revista InterBuss - Edição 260 - 06/09/2015

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