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A VIDA VISTA DE DENTRO DO ÔNIBUS interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 8 0 | 0 7 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 6 Fotógrafo britânico registra cenas urbanas de dentro de um ônibus de dois andares em Londres CAMPINAS TRATA UBER COMO CLANDESTINO BLUMENAU SOFRE COM ÔNIBUS VELHOS E SUJOS A VIDA VISTA DE DENTRO DO ÔNIBUS

Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

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Edição com 32 páginas • Concluída às 16h50 (06/02) Destaques: • Fotógrafo registra a vida urbana de dentro de um ônibus de dois andares • Blumenau reclama dos ônibus velhos e sujos da Viação Piracicabana • Campinas: velhos problemas prosseguem.

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

A VIDA VISTA DEDENTRO DO ÔNIBUS

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 8 0 | 0 7 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 6

Fotógrafo britânico registra cenas urbanas dedentro de um ônibus de dois andares em LondresCAMPINAS TRATA UBER COMO CLANDESTINO

BLUMENAU SOFRE COM ÔNIBUS VELHOS E SUJOS

A VIDA VISTA DEDENTRO DO ÔNIBUS

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINASOs projetos mirabolantes da Emdec

30 EUROPATrens europeus estão com descontos

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | Os dez mitos do transporte

6 NOSSA OPINIÃOBaixa de tarifa de 2013 já foi toda reposta, até mais

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERMarcopolo Paradiso G7, por Sérgio Carvalho

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Cenas urbanas de dentro do ônibus

Fotógrafo registra cenas de dentro de um ônibus de dois andares em Londres

25 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Os pontos enormes e os sem informação

22 GEORGE ANDRÉ SAVY24 MARISA VANESSA N. CRUZ

Page 5: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

ANO 6 | Nº 280 | DOMINGO, 7 DE FEVEREIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 16h50 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASOs projetos mirabolantes da Emdec

EUROPATrens europeus estão com descontos

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Cenas urbanas de dentro do ônibus

Fotógrafo registra cenas de dentro de um ônibus de dois andares em Londres 08

Superlotação e quebras também são relatados pelo povo

Piracicabana coloca ônibusvelhos e sujos em Blumenau

TODA SEMANA

11

Algumas unidades possuem ar condicionado e piso baixo

Empresas de Anápolis compram 102 ônibus Marcopolo Torino

TODA SEMANA

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Levantamento foi feito por instituto internacional

Os dez mitos que rondam otransporte e o trânsito

ADAMO BAZANI

14

Objetivo é diminuir a velocidade no trecho sobre a água

Ponte redonda chama a atenção em região do Uruguai

DEU NA IMPRENSA

18

Discrepância nas tratativas chama a atenção

Uber chega a Campinas e prefeitura diz que é clandestino

ÔNIBUS DE CAMPINAS

22

JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Os pontos enormes e os sem informação

GEORGE ANDRÉ SAVY

Page 6: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A inflação continua batendo recordes no país. Em janeiro, o índice foi maior ainda que o registrado no ano passado, e o maior dos últimos 13 anos, indicando mais um ano muito difícil para as classes menos favore-cidas, justamente as que mais utilizam o transporte público que também registra uma escalada muito grande dos preços. As tarifas estão cada vez mais altas e já recuperaram os valores da baixa falsificada de 2013. Tudo o que foi conquistado por intermédio das manifestações Brasil afora já foi re-cuperado de longe, já que os aumentos estão muito acima da média desde o início do Plano Real. Desde 2013 os valores das tarifas nas cidades onde houve a redução por conta dos protestos generalizados subiram acima da inflação, porém as prefeituras e os governos estaduais utilizam um artifício para enga-nar a população. Com o aumento fracionado, ficou a impressão de que o reajuste ficou abaixo da inflação acumulada no período. E para piorar a conta, utilizaram o índice de redução do valor para “abater” do aumento, passando a imagem de que os governos são bonzinhos. Só para se ter uma ideia, os aumentos chegaram a cerca de 25%, sendo que a inflação do período ficou abaixo disso. Houve aumento nos valores dos insumos, dos custos profissionais e dos combustíveis, mas tudo acabou sendo repassado aos usuários, onerando ainda mais o bolso do povo e dos empregadores. Como o aumento foi fracionado, nas cidades onde houve o reajuste de R$ 0,30.por exemplo, o índice ficou em torno de 8%, obviamente abaixo da inflação oficial, que foi de mais de 10% no ano passado. Isso sem contar o reajuste duplo que aconteceu entre o final de 2013 e 2014, onde houve dois aumentos fracionados sem que a população percebesse, e depois de tudo isso veio o abuso de 2015. Os protestos que a população fizeram em 2013 infelizmente ti-veram efeito apenas momentâneo, pois os políticos acabaram voltando atrás pouco tempo depois, reajustando as tarifas nos mesmos patamares que antes. Em alguns lugares houve aumento no repasse do valor do subsí-dio, onerando ainda mais os cofres públicos que já passam por problemas há muitos meses, tudo isso já esperando um aumento nos impostos, que é mais um peso nas costas da população que já é tributada absurdamente em vários itens. Neste ano alguns grupos continuam protestando mas sem a mes-ma visibilidade de antes, o que não chama a atenção das autoridades que continuam no alto de sua arrogância, mas que com certeza vão mudar de cara assim que o período eleitoral começar. Fiquem de olho e lembrem-se de todos os políticos que lhes enganaram e lhes viraram as costas nos últimos quatro anos. Eles vão voltar e aparecer como anjos e salvadores da pátria, mas só tentarão lhe enganar novamente.

Protestos de 2013? A tarifajá foi resposta e até demais

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Criciúma, SCSegunda-feira, 1 de Fevereiro de 2016

Um micro-ônibus que transportava pacientes tombouem Criciúma, na SC-108. Segundo informações, no

veículo estavam 12 pacientes. O motorista teriaperdido o controle após derrapar na pista.

A foto é do site Sul In Foco, publicada no site Engeplus.

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Britânico registra a vidade dentro de um ônibus

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Por mais de dez anos, George Georgiou passou boa parte do seu tempo no carro. Ele, que é descendente de gregos nascido em Londres, e sua mulher, a tam-bém fotógrafa Vanessa Winship, dirigiram pela Ucrânia, Georgia, Turquia e EUA – e ti-raram fotos em todos lugares por onde pas-saram. Há três anos, Georgiou decidiu voltar para casa. Ele foi morar em Folke-stone, na Inglaterra. Ao voltar a Londres para visitar, Georgiou pegou um dos famo-sos ônibus vermelhos de dois andares da ci-dade. Ao olhar pela janela, conta, se espan-tou com o “profundo estado de fluxo” de sua cidade. Ele sempre considerara Londres sua casa, mas agora se assustava com a quanti-dade de ruas, as multidões inquietas, casas sendo construídas e a agitada rotina. “De repente, Londres havia virado o lugar mais internacional da Terra”, diz. “Ha-via se aberto para pessoas que não têm her-ança ou ligação com Londres, a não ser a de querer fazer de Londres sua casa. Ver tantas pessoas morando junto e, principalmente, fazendo isso dar certo - me pareceu algo muito poderoso.” “Percebi que, para muitas, mui-tas pessoas, Londres havia virado a última parada, o destino final de uma longa jorna-da, o Santo Graal do sonho ocidental”, diz. “Queria tentar entender isso: o jeito como as pessoas dividem a cidade, os movimen-tos diários, os ritmos e rituais da cidade.” E assim nasceu o Last Stop, ou “última parada”. Feito totalmente por meio de financiamento coletivo, trata-se de um registro fotográfico de Londres feito da per-spectiva dos icônicos ônibus londrino.

Momentos passageiros Ao chegar em Londres, Gergiou en-trava no primeiro ônibus que instigava sua curiosidade. “Queria explorar a cidade toda”, diz, “do centro ao subúrbios. Norte, sul, leste e oeste.” Ele passava até 12 horas por dia em ônibus, do início até o ponto final. “Ás vezes eu via um destino que eu não conhecia, ou só conhecia o nome do lugar no mapa”, ex-plica. “Minha curiosidade sempre me fazia escolher aquele ônibus e ir com ele até o fim

da linha.” Ele sentava em qualquer assento livre e olhava pelo visor da câmera que fica-va em seu colo, para que as pessoas retrata-das não soubessem disso. Georgiou começou a ver suas foto-grafias como “microdramas”. Cada uma con-gelou um momento importante na vida de desconhecidos – pegos de forma passagei-ra e aleatória pelo movimento do ônibus. “Via pequenas cenas que pode-riam ter saído de uma novela”, conta. “Uma pequena interação ou dinâmica, um abraço, uma briga, uma olhar, ou um momento de total solidão. Eu me pegava inventando histórias para as pessoas que havia fotogra-fado”, afirma. Em uma imagem, um casal apa-rece rigidamente oposto ao outro, dando as

mãos mas mantendo a distância. Em outra, uma mulher velha parece trocar um cigarro por algo com dois jovens. Um briga explode em um restaurante. Um sem-teto acorda confuso de um sonho, em uma rua molha-da. Crianças correm atrás de bolas no quin-tal de um conjunto habitacional. Um idoso tropeça em uma rua movimentada. As fotografias de Last Stop estão invadindo a intimidade deles. Georgiou, sentado à janela, estava muitas vezes “perto suficiente para tocar” a pessoa fotografada, diz. Somente o vidro da janela e a lente da câmera o separavam de seus objetos acidentais.

Dramas a distância Há um elemento de voyeurismo nisso, uma certa exploração de momento

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Internacional

BBC Brasil | Notícias

interbuss | 07.02.201608

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

07.02.2016 | interbuss 09

MOMENTOS De dentro de um ônibus de dois andares o fotógrafo fez várias fotos como essas abaixo. Momentos da vida humana

privados em lugares públicos. “Mas o aspecto de voyeurismo é crucial para a experiência da cidade”, diz. “Em uma cidade, sempre estamos olhando a vida de outras pessoas. Todos fazemos isso, mas esse voyeurismo é o que faz viver em uma cidade algo tão bonito; toda essa humanidade e histórias e dramas sem fim. É por isso que amo a experiência de Londres, esse pequenos e aleatórios en-contros, microdramas vistos de longe, dei-xando que preenchamos os vazios.” O que é surpreendente, diz Geor-giou, é o quanto foi intuitivo entender grande parte desses momento. “Com minha câmera, posso congelar esses dramas”, diz. “Mas, ao olhar para trás, todos sabemos o que está acontecendo. Podemos reconhec-er a emoção na foto instintivamente.”

Last Stop não é só sobre pessoas. Quando Georgiou se estabelecia no segun-do andar do ônibus, ele se permitia ter uma visão mais ampla, situando os microdramas em um contexto maior. Essa triangulação entre retratos da rua, estudos de contexto e a paisagem é um aspecto importante do projeto. “As regras de interação e proximi-dade estão mudando naquilo que o antrop-ólogo francês Marc Augè chama de ‘não lugares’”, escreve ele na introdução de Last Stop. “Esses espaços públicos são projeta-dos para que as pessoas se movam sozinhas mas sem isolamento, no contexto de uma cidade histórica orgânica com tradições profundas, onde o velho e o novo se en-trelaçam.” Após uma campanha bem-suce-

dida de financiamento coletivo, Georgiou publicou Last Stop de forma indepen-dente, vendendo cópias pela internet. As fotografias foram publicadas usando uma ferramenta que permite ver as imagens na ordem que a pessoa quiser. Todas as vezes que passamos as páginas, uma nova se-quência de imagens é exibida. “Eu queria achar uma forma de me manter fiel à experiência de ver tudo pela janela do ônibus - a possibilidade de desco-brir coisas novas ao acaso que existe por trás desses microdramas, de como nos nos acostumamos a dividir espaço com tantas pessoas, tantas vidas separadas e comple-xas”, diz Georgiou. “Porque eu sou parte desse ritmo e comunidade”, acrescenta. “É minha comuni-dade, minha segurança, minha casa.”

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TODA SEMANA

Empresas de BH trocarão340 ônibus convencionais

Em meio à discussões sobre os dois últimos reajustes de tarifa, os quatro consórcios que operam o transporte co-letivo por ônibus de Belo Horizonte ren-ovarão 11,53% da frota de 2.947 coletivos ao longo de 2016. O Sindicato das Empre-sas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que serão incorporados pelas 40 empresas operado-ras 340 ônibus convencionais novos, que substituirão a frota já circulante. A atualiza-ção não inclui os veículos do tipo padron e articulados do sistema Move, o que possi-bilitaria a implantação de linhas pendentes do sistema BRT, inaugurado no início de 2014. Com a substituição, 100% dos co-letivos da capital mineira passarão a ter elevador destinado ao atendimento de portadores de necessidades especiais – índice já atingido em cidades do interior

de Minas, como em Divinópolis, na região centro-oeste do estado. Já há novos veícu-los em circulação em linhas como a 101 (Aglomerado Santa Lúcia) e a 4103 (Apare-cida/Mangabeiras). A renovação dos ônibus conven-cionais, segundo o Setra-BH, ocorrerá nas garagens de todas as 40 empresas que operam o transporte coletivo municipal e “em praticamente todas as 341 linhas”. São realizadas em média 730 mil viagens/mês, percorrendo 14 milhões de quilômetros e transportando 36 milhões de passageiros. No fim de janeiro, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou pedido da Defensoria Pública de Minas Gerais para suspender o primeiro aumento de tarifa do ano passado, quando o valor médio, da maioria das linhas (perimetrais, diametrais, semi-expressas e também do Move), foi de R$ 3,10 para R$ 3,40. O úl-timo reajuste de tarifa ocorreu em 3 de janeiro, quando a passagem passou a cu-

star R$ 3,70. Conforme mostrou o Estado de Minas, a Promotoria de Defesa do Pa-trimônio Público do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) prometeu entrar com nova ação civil pública contra o mais recente aumento. Em BH, 80% das linhas se enquadram nas de tarifa de R$ 3,70, 18% nas de tarifa de R$ 2,65 e 2% nas de tarifa de R$ 0,85. Investimento - Cada novo ônibus convencional adquirido terá custo final – após a instalação dos equipamentos e tecnologias –, de cerca de R$ 300 mil. Os valores dos ônibus das linhas do BRT/Move giram em torno de R$ 400 mil, no caso dos ônibus do tipo padron, e de R$ 750 mil nos articulados. O Setra-BH salienta, con-tudo, que não há haverá inclusão de novos veículos padron e articulados no sistema, em razão da aquisição recente daqueles que se encontram em operação – o que não justifica o adiamento na implantação de linhas pendentes do Move.

Minas Gerais

Estado de Minas | Bruno Freitas

interbuss | 07.02.201610

RENOVAÇÃO Ônibus de Belo Horizonte serão 100% acessíveis. Foto: Paulo Filgueiras/EM

Page 11: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

Ônibus sujos e velhos em Blumenau geram protestos

07.02.2016 | interbuss 11

Santa Catarina

A primeira semana de transporte coletivo emergencial em Blumenau foi um duro teste de paciência aos usuários. Dificuldades neste início de operação já eram esperadas tanto pela Viação Piracica-bana, responsável pelo serviço, quanto pela prefeitura, mas os problemas ganharam dimensão ainda maior com a enxurrada de reclamações e de imagens do caos do siste-ma que invadiu veículos de comunicação e redes sociais entre segunda e sexta-feira. O contrato firmado entre a empre-sa e o poder público previa 190 veículos em operação a partir de segunda – o número ideal é 240. Mas a semana começou com apenas 80 e terminou com 150 coletivos em circulação. Não deu outra: ônibus de menos resultaram em superlotações, uma série de atrasos em horários e nervos à flor da pele entre passageiros. Nem mesmo o fato de as catracas estarem livres de segunda a quinta-feira – a cobrança só começou a ser feita na sexta – amenizou os protestos. A insatisfação foi grande em relação à quantidade de cole-tivos, mas maior ainda sobre a qualidade deles. A Piracicabana reconhece os pro-blemas e diz estar trabalhando para que os ônibus estejam em melhores condições

na próxima semana. Uma equipe de 48 mecânicos vai se revezar numa força tarefa entre o sábado e segunda – que terá horári-os de feriado – para trabalhar no conserto de veículos. Vários deles já mexiam nos car-ros na garagem da Viação Nossa Senhora da Penha, onde parte da frota está estaciona-da, na tarde de sexta-feira. O diretor jurídico e institucional do Grupo Comporte, Maurício Queiroz, diz que a Piracicabana ainda não contabi-lizou o número de ônibus que quebraram ao longo desta semana. O executivo alega que o fluxo de contratação de funcionários “não foi como a empresa esperava” já que, segundo ele, houve demora na liberação de ex-funcionários do Consórcio Siga. Esse atraso, ainda conforme Queiroz, prejudicou a admissão de mecânicos para manutenção dos veículos. – Muitos desses ônibus estavam parados em outras cidades – disse o execu-tivo, justificando o porquê dos veículos es-tarem mais suscetíveis a problemas. A lentidão da rescisão contratual de antigos motoristas do Siga, alega a Pira-cicabana, também impediu que eles fossem recontratados dentro do prazo estipulado pela empresa. Sem profissionais suficientes para dirigi-los, a quantidade de ônibus que começou a semana rodando acabou sendo menor. O DC tentou contato com o Seterb

Diário Catarinense | Notícias para fazer um balanço dessa primeira se-mana, mas não obteve retorno. Até quinta-feira a Piracicabana ha-via recrutado 1.050 trabalhadores – 481 mo-toristas, 490 cobradores e 79 profissionais de manutenção e limpeza. Este é, segundo a empresa, o quadro ideal para que o sistema opere com 190 ônibus a partir de “terça ou quarta-feira”, segundo o diretor jurídico e institucional do Grupo Comporte, Maurício Queiroz, que responde pela Piracicabana. Pelo acordo firmado com a pre-feitura, a empresa deve disponibilizar 240 veículos num prazo de até 30 dias a partir do início das operações. Os 50 restantes chegarão a Blumenau nos próximos dias. Esta meia centena de ônibus está rodando em outras cidades onde o grupo já opera e não precisará, segundo o executivo, de grandes manutenções corretivas. Por en-quanto novas contratações estão suspensas. A Piracicabana elaborou uma lista de espera de ex-funcionários do Siga, que terão prioridade em futuras admissões. Não há, porém, uma definição da quantidade de mão de obra necessária para o funcio-namento do sistema em sua plenitude. A empresa ainda estuda detalhes referentes à logística e itinerários. É esse redesenho do sistema que vai indicar quantas pessoas e ônibus são precisos para operar o trans-porte coletivo.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

Vendas de caminhões Volvo usados crescem na internet

As vendas de caminhões semino-vos Volvo iniciadas pelo site da Volvo estão crescendo, demonstrando a confiança que o transportador brasileiro tem pela marca. Somente em dezembro último, dez cami-nhões foram adquiridos na Volvo e na rede de concessionárias depois que o usuário encontrou o veículo no endereço www.seminovosvolvo.com.br e fez o primeiro contato pela internet. Na primeira quinzena de janeiro deste ano, seis caminhões usa-dos foram adquiridos a partir do site. “Temos o primeiro e mais comple-to site de caminhões seminovos de uma montadora no Brasil”, afirma Rogério Ko-walski, gerente de Seminovos Volvo Viking. O site Volvo Viking (www.seminovosvolvo.com.br) está no ar desde 2013 e oferece mais de 200 modelos de caminhões semi-novos da Volvo e de outras marcas. Aproxi-madamente 1 mil contatos são feitos men-salmente pela internet. O internauta pode selecionar o

tipo de caminhão (VM, FH ou NH), a configu-ração (4x2, 6x2 e 6x4), ver fotos dos veículos e verificar dados como quilometragem, cor, ano de fabricação e localização do camin-hão na rede de concessionárias. Depois de verificar qual o caminhão adequado para sua operação, o interessado liga para uma central de atendimento, no telefone gratu-ito 0800 643 4443. A partir daí os veículos são comercializados por meio de venda di-reta da fábrica e também através das con-cessionárias do Grupo espalhadas por todo o País. Kowalski diz que a venda por in-termédio do site é uma espécie de vitrine virtual, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, com todas as informações do caminhão. “Quem compra ganha em agili-dade, segurança e tem o conforto de fechar um negócio sem sair de casa”, destaca. “Te-mos um profissional da fábrica dedicado a este tipo de venda. Isto nos dá mais proximi-dade com o cliente e muito mais credibili-dade com o transportador. É uma tendência de mercado e a Volvo está à frente”, comple-

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Da Volvo | assessoria

interbuss | 07.02.201612

menta Kowalski. A Volvo foi a pioneira no lança-mento de uma estrutura de seminovos de fábrica. O sistema de comercialização de veículos usados da marca está consagrado no mercado brasileiro por causa de sua con-fiabilidade e das facilidades de negociação. Cerca de 70% dos negócios no site da Volvo são fechados sem os clientes terem visto o caminhão pessoalmente. “Os transportadores confiam no sistema e percebem as vantagens que a grife Viking oferece”, diz Kowalski. Os veícu-los Viking têm a garantia da procedência e seus principais componentes passam por um rigoroso processo de avaliação, feito por técnicos treinados dentro da fábrica. O caminhão com o selo Viking Plus, por exem-plo, tem garantia de um ano para o trem de força e para filtros e óleos e é entregue com ro-das e pneus novos. No Viking Plus, o compra-dor ainda recebe o Certificado de Manutenção Preventiva, garantindo que o veículo recebeu todas as manutenções preventivas, utilizando peças e serviços genuínos.

TODA SEMANAMercado

Somente em dezembro do ano passado, dez unidades foram adquiridasna rede concessionária após acesso ao site e primeiro contato na internet

Page 13: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

07.02.2016 | interbuss 13

Empresas de Anápoliscompram 102 Marcopolo

O Consórcio UrbAN - MOBILIDADE URBANA DE ANÁPOLIS, operador do siste-ma de transporte urbano, adquiriu 102 ônibus da Marcopolo. Os veículos, do mod-elo Torino, serão incorporados às frotas das empresas São José do Tocantins e VIACAP e utilizados na cidade de Anápolis, em Goiás. O UrbAN fechou acordo com a pre-feitura de Anápolis para operar o transporte coletivo da cidade pelos próximos 15 anos, podendo ser renovado por mais 15 anos. As primeiras 58 unidades começaram a operar no final de novembro. O modelo Torino é ideal para o transporte urbano e proporcio-na conforto e segurança para os passage-iros. As 102 unidades fornecidas têm

três diferentes configurações, com capa-cidade para 79 passageiros (38 sentados) e 80 passageiros (39 sentados), poltronas de encosto alto, portas eletropneumáticas e sistema multiplex. Desses, 65 ônibus pos-suem elevador semi-automático, 19 são e-quipados com elevador semi-automático e sistema de ar-condicionado, e os 18 restan-tes possuem sistema de ar-condicionado. Com 30 anos de história e mais de 100 mil unidades produzidas, o Torino é o modelo urbano mais bem-sucedido em toda a história da indústria brasileira do ôni-bus. Foi concebido para oferecer conforto e segurança para os passageiros, menor custo operacional e de manutenção para o opera-dor, além de mais ergonomia e praticidade para motorista e cobrador. O Torino apresenta visual moderno

Da Marcopolo | assessoria e tecnologia aplicada a favor da funcionali-dade, com sistema multiplex redesenhado e painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas. Também conta com iluminação interna em LEDs, novos conjun-tos ópticos frontal e traseiro que incluem luz diurna, que agrega mais segurança no trân-sito urbano. O veículo oferece mais conforto, com maior largura interna e amplo espaço para circulação dos passageiros e nova decoração. As poltronas são ergonômicas urbanas estofadas com encosto alto. Outra inovação é o sistema de campainha com acionamento de chamada de parada por botão (sem fio). O modelo dispõe ainda de poltronas preferenciais para idosos, ges-tantes e/ou deficientes, elevador semiauto-mático e espaço dedicado para cadeirantes.

Foram adquiridas três configurações do Marcopolo Torino, sendo que umadelas é piso baixo com ar condicionado; Primeiras unidades já circulam

Mercado

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Se de doutor e técnico de futebol todo mundo tem um pouco, ultimamente também cada um tem dado o seu pitaco nos assuntos relacionados à mobilidade. E isso é muito bom, afinal é importante dis-cutir as cidades e como se movimentar de maneira eficiente e humana nelas.No entanto, também existem muitos mitos em relação ao trânsito que acabam prejudi-cando o debate. Por isso que o site CityLab, que reúne especialistas e estudiosos em mobili-dade urbana de diversas partes do mundo, trouxe uma relação dos dez principais equívocos quando se fala em trânsito e transportes. Muitos destes equívocos ocor-rem por desconhecimento mesmo e outros são de uma maneira sorrateira espalhados para ainda se privilegiar em todo mundo a cultura do carro como principal elemento do transporte. Vale lembrar que o carro não pode ser visto como vilão, mas é o excesso de veículos ao mesmo tempo em desloca-mentos rotineiros e o seu uso descontrola-do que é o principal problema em relação à poluição e congestionamento nas cidades.A relação foi escrita por Constanza Martínez Gaete e a tradução é de Camilla Sbeghen para o site ArchDaily. Você sabia, por exemplo, que de acordo com os estudos não adianta investir somente em transporte público de quali-dade sem depois de fazer isso restringir uso do carro de alguma maneira naquele local servido pela nova rede de transporte, seja metrô ou corredor de ônibus? Isso porque, o espaço liberado pelas pessoas que opta-ram pelo transporte coletivo deixando os seus veículos nas garagens vai ser ocupado por outras pessoas com carro. Outro dado curioso é que é a falsa a premissa de quanto mais larga a faixa de rolamento numa via, mais seguro será o trânsito mesmo com as motos passando no meio. Outra constatação dos estudos: ci-clovia não piora o tráfego de veículos.Confira a relação:1. “Mais rodovias significa menos tráfego” A demanda induzida é uma teoria que considera que enquanto existam mais vias para automóveis, mais pessoas terão que usar este meio de transporte, pensan-

Especialistas reúnem os dez maiores mitos sobre trânsito e transportes em todo o mundo

do que as ruas e rodovias estarão descon-gestionadas. Entretanto, na prática, ocorre o contrário, porque uma maior quantidade de vias induz a usar mais o automóvel. Sobre esta teoria, o artigo do City-lab apresenta-se da seguinte forma: se em uma pista existem 100 automóveis e é con-struída uma segunda, se poderia pensar que ficariam 50 em cada uma, mas ao longo do prazo o que ocorre é que estas vias serão vistas como uma nova opção de rota para os outros automobilistas.

2. “Mais trânsito significa menos tráfego” Quando se anuncia um novo siste-ma de transporte público, a ideia inicial é que mais habitantes tenham alternativas ao fazerem seus trajetos diários. No entanto, o espaço que é liberado por quem realmente deixa seus automóveis em suas casas e uti-liza os ônibus públicos ou metrô, é visto por outros condutores como um novo lugar para circular, o que desemboca em um con-gestionamento permanente nas ruas. Por este motivo, o artigo considera adequado que quando é anunciado um novo sistema de transporte público se com-plemente com a aplicação de taxas de con-gestionamento, para desincentivar o fato de que mais pessoas utilizem o automóvel.

3. “As ciclovias pioram o tráfego” Ao redor do mundo, são várias as cidades que estão eliminando os estacio-namentos para automóveis nas ruas ou em vez de destinar uma certa quantidade de pistas aos veículos, habilitam ciclovias no seu lugar. Exemplos disso são os projetos que foram implementados em Chicago, Montre-al e Santiago. Um caso que o site Citylab faz refer-ência é o que fez Nova Iorque, especifica-mente nas avenidas Columbus e na Oitava. Em ambas, passou-se de cinco pistas para automóveis a quatro, que são mais estreitas, e implementou-se uma ciclovia junto com um espaço de segurança. Com isso, em vez de aumentar o congestionamento, o que aconteceu foi reduzir os tempos os desloca-mentos de 35% e 14%, respectivamente.

4. “Uma avenida grande é mais segura”

Em várias cidades canadenses e estadunidenses, a maioria das pistas para automóveis estão desenhadas com uma largura de 3,6 metros, já que a percepção apontada há décadas que se os espaços para transitar eram mais largos, se tornavam mais seguros e os condutores poderiam manobrar melhor. No entanto, pesquisas mais recen-tes demostraram que esta percepção está errada, devido a que induz os motoristas a conduzir mais rápido, fazendo com que o lugar para todos os usuários do espaço viário seja mais inseguro. Um desses estudos foi o que fez o engenheiro civil Dewan Masud Karim que avaliou dezenas de intersecções de Tóquio e Toronto, onde as larguras das pistas são de 3,1 metros e 3,2 metros, respectivamente. Apesar da diferença de dimensões ser pequena, isso influencia notoriamente nas consequências, já que o estudo afirmou que nos cruzamentos da cidade canadense os automóveis conduziam a velocidades 34% maiores em comparação com Tóquio.

5. “A pista ao lado vai mais rápido” Quando os condutores estão em um engarrafamento tendem a pensar que a pista do lado sempre anda mais rápido, por isso, tentam trocar de filas constantemente. De fato, este movimento é muito comum, em média, a cada dois quilômetros, o que acaba por tomar mais tempo ainda.

6. “Má condução” Para alguns, quando existe um en-garrafamento na rua se deve ao fato de que os condutores que ali se encontram não sa-bem conduzir. Este mito é esclarecido pelo artigo de Citylab mencionando que cada movimento impreciso durante a condução gera uma “onda de choque” que desemboca em um efeito dominó de congestionamen-to através das ruas ou rodovias.

7. “É preciso retirar muitos automóveis das rodovias para reduzir o congestionamento” Durante os dias que antecederam a visita do Papa Francisco a várias cidades dos Estados Unidos, os departamentos de transporte de cada uma e os meios de co-municação anunciaram as interrupções de

Segundo site internacional que reúne engenheiros e arquitetos se, por exemplo, houver oferta de transporte coletivo num local sem restrição para os carros, logo o trânsito vai piorar novamente

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

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trânsito que aconteceriam. Diferentemente do congestion-amento que era previsto, não houve episó-dios de grande magnitude, pelo contrário, as ruas estiveram mais vazias. de fato, en-quanto o Papa esteve em Washigton, o tráfego de veículos motorizados diminuiu 5% e as rodovias reduziram o congestion-amento em até 27% durante os horários de pico. Por que isso aconteceu? Segundo publica Citylab, isso aconteceu pelo aviso prévio feitos aos fun-cionários públicos e os meios de comunica-ção. Imaginem os efeitos que isso traria para as cidades se fosse anunciado diariamente?

8. “Eliminar uma rodovia urbana pode de ser um pesadelo para o tráfego” O anúncio da construção de uma rodovia ainda é visto, por alguns, como uma solução para o congestionamento viário. Entretanto, a tendência que está se multiplicando em algumas cidades e que demostrou efeitos positivos nesse tema é que em vez de implementar mais destas infraestruturas, os lugares onde foram fei-tas está sendo devolvido aos pedestres e

aos meios sustentáveis de mobilidade. A razão? Simples. Não fomentar mais o uso de veículos motorizados nas cidades e com isso evitar as desvantagens que traz para os habitantes, ao meio-ambiente e claro, ao congestionamento das ruas. São muitos os casos deste tipo ao redor do mundo e começaram a ser de-senvolvidos há vários anos, ou até mesmo décadas. Por exemplo, em 1974, a cidade es-tadunidense de Portland decidiu demolir a rodovia Harbor Drive para construir o atual Parque Tom McCall. Em Cheonggyecheon, Seul, tam-bém se demoliu uma rodovia para construir um parque, o que permitiu recuperar um canal subterrâneo para ‘privilegiar’ a passa-gem de veículos. Ou seja se havia decidido deixar para trás um entorno natural no meio da cidade para convertê-lo em um lugar congestionado. O positivo, tanto para os ha-bitantes quanto para o meio-ambiente, foi que ele se transformou em um novo espaço público. Se quiser conhecer mais casos deste gênero, lhe convidamos a ler nosso artigo “6 cidades que substituíram suas

rodovias por parques urbanos”.

9. “O preço do combustível não é um incon-veniente” Por muito convenientes que pos-sam parecer os preços baixos dos com-bustíveis, não se pode esquecer que trazem consigo outros inconvenientes. Neste caso, são sociais e correspondem ao fato de ser-em um elemento presente no congestion-amento atmosférico, o congestionamento viários e as vítimas nos acidentes viários.

10. “Os condutores arcam com a totalidade do custo de manutenção” Erroneamente, parte dos automobil-istas acreditam que pagar as as taxas de cir-culação, lhes confere maior direitos de uso do espaço viário porque são eles quem pagam a manutenção de infraestrutura viária. No EUA a situação foi assim até que entrou em vigên-cia o projeto de Lei de Rodovias Federais que indica que em vez de aumentar o imposto dos combustíveis, se teve que recorrer aos outros fundos públicos para financiar a manutenção das rodovias, o que o Citylab descreve que “fez com que a situação fosse ainda pior”.

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interbuss SÉRGIO CARVALHOMarcopolo Paradiso G7 1050Litorânea, em São Paulo/SP

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Uruguai inaugura pontecircular em Laguna Garzón

Em 22 de dezembro de 2015, o Uruguai inaugurou uma ponte que se de-staca pela sua engenharia circular sobre a Laguna Garzón, unindo a costa da cidade de Maldonado com um lugar chamado de Rocha.

Anteriormente à obra, projetada pelo arquiteto uruguaio Rafael Viñoly, a população somente podia fazer a travessia de jangada. A obra custou cerca de US$ 12 milhões. A ponte possui 323 metros de comprimento e 51,5 de largura e permite o tráfego de veículos, bicicleta ou mesmo

a pé. O formato circular da ponte foi es-colhido por várias razões, especialmente pela redução do número de acidentes em razão da menor velocidade para fazer a curva. A expectativa é de que a nova pon-te contribua para o desenvolvimento da região, bem como do turismo.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Volkswagen Truck & Bus reforça confiança no país

Para Andreas Renschler, CEO da Volkswagen Truck & Bus, o negócio de veículos comerciais é altamente cíclico e está sujeito a flutuações ainda maiores em economias emergentes. “Os mercados sul-americanos nos trouxeram grandes alegrias no passado – e o farão novamente no futuro. Tenho certeza disso”, garante o executivo. “O Brasil é e continuará sendo um dos nossos mais importantes mercados em expansão”, completa. Após a declaração do mais alto executivo da Volkswagen Truck & Bus, o

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes, mosrou-se satisfeito com o reconhe-cimento às contribuições do mercado lati-no. “Essa é uma demonstração de confiança da holding no Brasil e na América Latina. Mesmo diante das condições desafiadoras da indústria, mantemos nossos planos de investimento na região e defendemos nos-sa posição de liderança”, destaca. Em 2015, a MAN Latin America, que representa as marcas Volkswagen e MAN, garantiu à holding Volkswagen Truck & Bus a liderança no mercado de caminhões no Brasil pelo 13º ano consecutivo, apesar do momento difícil pelo qual passa o seg-

mento. No período, a montadora comercial-izou 19.543 caminhões e 3.659 chassis de ônibus, segundo dados da Anfavea (Asso-ciação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores). “No ano passado, a demanda por veículos comerciais teve uma queda drástica devido à crise econômica no Brasil. O fato de que os nossos colegas do Brasil conseguiram defender sua posição como lí-deres do mercado neste ambiente extrema-mente inóspito é um resultado brilhante. E isso serve para mostrar que nós oferecemos os produtos certos para os nossos clientes da América Latina”, finaliza Renschler.

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: Os prejuízos crescem com o frete em queda livre A cada pesquisa sobre o valor do frete no Brasil, a NTC&Logística constata uma enorme defasagem praticada no preço médio, prejudicando a rentabilidade op-eracional das transportadoras e, especial-mente, dos caminhoneiros autônomos e micro empresas do setor. Mesmo que não fechem o mês no vermelho, os profissionais do setor observam a margem de lucro su-primida e a capacidade de investimento na manutenção e modernização da frota circu-lante é praticamente anulada. Para José Augusto Dantas, diretor da empresa Lucrei no Frete e especialista em transportes, para que a atividade seja saudável, o faturamento precisa cobrir to-dos os custos, gerar lucro e capacidade de investimento para o futuro. “Isso é básico da economia. O lucro é o objetivo de qualquer empresa”, diz. Dessa vez, a pesquisa, que contemplou mais de 300 empresas do setor de transporte rodoviário de cargas em todo o Brasil, constatou uma diferença de 12,9% entre os fretes praticados no mercado e os custos efetivos da atividade. Embora o número seja menor do que o mesmo perío-do de 2014, quando acumulou 14,11% de defasagem, ainda representa um aumento com relação à última pesquisa realizada em agosto de 2015, quando registrou um dé-ficit de 10,14%. “Trabalhar com frete que não permita cobrir os custos implica no fecha-mento de empresas, seja por falência ou de-sistência; no sucateamento da frota, já que as empresas não têm dinheiro para renovar a frota; falta de interesse de investidores; queda nos benefícios pagos aos emprega-dos do setor; e queda nos investimentos que o setor necessita”, alerta Dantas. O levantamento foi realizado pelo Departamento de Custos Operacio-nais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística (DECOPE) também consta-tou que 75,8% dos transportadores apre-sentaram queda no desempenho financeiro de 0,1% a 10% durante o ano de 2015. A pesquisa ainda aponta que 83,6% dos em-presários não recebem fretes em dia e 78% dos entrevistados estão pessimistas com o ano de 2016, não esperando nenhum crescimento e até diminuição de mercado.

Para Dantas, essa situação pode vi-rar uma bola de neve e repercutir em outros problemas. “É péssimo, já que esta prática quebra o fluxo de caixa das empresas, e em muitas vezes, acaba em ‘efeito dominó’, atingindo os empregados com atrasos nos salários e fornecedores, que também acabam não recebendo em dia. Muitas empresas são forçadas a buscar um apoio financeiro nos bancos, sendo penalizadas com os juros e encargos abusivos pratica-dos no Brasil”, analisa. Segundo a NTC, a defasagem no frete tem sua origem tanto no acúmulo das defasagens ao longo dos anos quanto na inflação dos insumos que compõem os custos, com o combustível e a mão de obra liderando o ranking. Fora isso, o desco-nhecimento de todos os custos que devem ser considerados no cálculo também pesa na conta, de acordo com a pesquisa. Por e-xemplo, 68,4% dos transportadores de car-ga fracionada desconhecem ou não cobram a TRT, Taxa de Restrição de Trânsito. A NTC também apresentou o estu-do realizado pelo DECOPE sobre a variação

média do INCT-F (Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga – Fracionada e Lo-tação) e INCT-L (Índice Nacional do Custo do Transporte de Carga – Fracionada e Lo-tação), que apresentaram reajustes 9,46% e 9,01% em 2015, respectivamente. Entre os principais insumos, o óleo diesel teve au-mento de 13,49% nos últimos 12 meses, e o salário de motoristas contabilizou 9% de aumento. Atualmente, o mercado já conta com ferramentas para orientar especial-mente os autônomos e os pequenos frotis-tas em como cobrar um frete justo, conside-rando custos fixos e variáveis que devem ser apontados no momento de calcular um de-terminado frete. O site Lucrei no Frete, por exemplo, faz essa indicação com precisão, pois contempla em sua matriz de cálculos os gastos de pneus, combustível, pedágio, entre outros itens fundamentais para que a atividade de transporte seja um empreendi-mento financeiramente saudável ao propri-etário do caminhão.

* José Augusto Dantas é diretor da empresa Lucrei no Frete e especialista em transportes

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Do site | por José Augusto Dantas

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Minas Gerais licita e compra 417 micros do Caminho da Escola

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A Duplaquímica, transportadora de produtos líquidos perigosos, ampliou a sua frota de caminhões MAN TGX 28.440 6×2 com a aquisição de mais seis veículos, somando 12 unidades deste modelo. Com sede instalada em Caçador (SC), a empresa transporta produtos químicos corrosivos como ácido sulfúrico e soda cáustica líqui-da em carretas tipo tanque em inox e com-posições Vanderleia ou rodotrem por todo o Brasil países da América do Sul, percor-rendo cerca 12.000 quilômetros em média mensalmente por veículo. Os modelos foram adquiridos junto do contrato de manutenção MAN Service, que será prestado pela conces-sionária Breitkopf, que representa a marca em Caçador. “Sou um entusiasta dos camin-hões Volkswagen, presentes na minha frota

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Duplaquímica fecha a compra de seis novos MAN TGX 28.440

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Recentemente, a Iveco Bus con-quistou mais uma licitação do Governo de Minas Gerais que prevê a comercialização de 417 micro-ônibus, através do programa federal Caminho da Escola, para aplicação no transporte escolar em cidades mineiras. Equipados com chassis do modelo 70C17, os veículos poderão transportar até 29 alu-nos. O chassi 70C17 conta com motor FPT Industrial F1C de 3 litros, injeção ele-trônica tipo common-rail, 4 cilindros em linha e 16 válvulas, totalizando 170 cv, o mais potente da categoria. Equipado ainda com a tradicional tecnologia Iveco EGR, que tem como objetivo reduzir as emissões, o sistema é o único do segmento que dispen-sa o uso do Arla 32. “Além de um trabalho para superar as expectativas do cliente, a concretização do negócio é resultado do esforço de todo o time”, afirma Ricardo França, gerente Co-mercial da Iveco Bus.

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há mais de quinze anos, quando iniciamos as atividades”, disse Aníbal Padilha, diretor da Duplaquímica. “São muitas as exigên-cias para realizar esse tipo de transporte,

que demanda uma série de certificações. O caminhão tem de ser robusto e extrema-mente confiável e o TGX nos atendeu muito bem”, completou.

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Mais problemasFábio Tanniguchi |[email protected]

A situação de crise no transporte campineiro ainda está longe de uma solução efetiva. Nas últimas duas semanas, a VB não foi a única empresa operadora do Sistema InterCamp a receber os holofotes da imprensa campineira. No dia 26 de janeiro, a EPTV, afili-ada da Rede Globo, noticiou um tumulto na Estação de Transferência Moraes Sales, no Corredor Central. Segundo relatos de usuários do transporte, a linha 396 (Sousas até Jd. Botânico / Rodoviária) estava com in-tervalos de mais de uma hora. No horário de pico, os veículos da Coletivos Padova deve-riam passar a cada 23 minutos. Quando um veículo da linha final-mente chegou na estação, nem todos con-seguiram embarcar e quem ficou para fora bloqueou a saída do veículo em protesto. A Guarda Municipal, que tem sede do lado oposto da estação, interveio e conseguiu a liberação do veículo. Um agente de trans-porte da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) decidiu, em meio a toda a confusão, remanejar dois veículos da Cotalcamp, uma das cooperati-vas da área 3. Se alguém imaginava que a falta de carros nas linhas da Padova seria um problema pontual, a situação se repetiu várias vezes até o fechamento desta coluna. Durante a última semana, a Emdec chegou ao ponto de remanejar dois veículos da VB3 para as linhas da empresa. Não custa lem-brar que a Padova ainda possui veículos ano 2004, sendo atualmente os mais velhos de todo o Sistema InterCamp. A idade máxima, teoricamente, permitida é de 10 anos para veículos convencionais, como esses veícu-los em questão. De qualquer forma, é uma situação preocupante, considerando que a Coletivos Padova vem da antiga Bortolotto. Juntas, somam tranquilamente mais de 50 anos de operação na região do distrito de Sousas, em uma história marcada pela superação

www.onibusdecampinas.com.br

Desta vez, a VB não foi a única a receber os holofotes da imprensa campineira

de diversos cenários, sempre prestando o serviço à população com grande compro-metimento. No dia 27 de janeiro, houve pro-blemas nas linhas metropolitanas de Hor-tolândia e de Monte Mor. Nenhum ônibus saiu das garagens da Viação Boa Vista nas duas cidades. Foram paralisados ainda os veículos municipais das duas cidades, operados por Viação Lira e Rápido Luxo Campinas, respectivamente. Os motoris-tas alegaram que não haviam recebido o vale-alimentação e o adiantamento salarial, prometidos para o dia 20. No final do dia, a empresa pagou as duas obrigações e as op-erações voltaram apenas no dia 28. Por fim, na última quarta-feira, 3 de fevereiro, os veículos da VB1 (garagem da VB da região azul-clara) saíram com atraso. Segundo os funcionários, o vale-alimenta-ção ainda não havia sido pago, sendo que a data prometida era o dia 1º. Os veículos começaram a sair da garagem antes das 8h, mas a operação foi normalizada apenas no final da manhã. A empresa prometeu pagar o benefício até o dia 5. Enfim, Campinas segue, agora em ritmo mais ameno, sofrendo com prob-lemas no transporte público. No caso da Coletivos Padova, espanta a que ponto che-gou a empresa, já que, historicamente, era a que menos tinha problemas. O desfalque

de linhas, que normalmente são demora-das, não condiz com a imagem construída junto à população dos distritos de Sousas e Joaquim Egídio desde a empresa Borto-lotto. Houve rumores de que um dos veícu-los da operação emergencial se desvirtuou da linha indicada pelo agente da Emdec e acabou fazendo a linha principal dos dois distritos. Evidentemente que há uma falha na fiscalização da Emdec, mas o foco de to-dos os problemas ali foi a precariedade da operação feita pela Coletivos Padova. Os problemas no sistema metro-politano continuam evidenciando a falta de capacidade de ação da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), do Governo do Estado de São Paulo. Não houve um veículo sequer fazendo operação emergencial para Hortolândia ou Monte Mor. Talvez falte efetivo da EMTU na região metropolitana, pois é raríssimo encontrar qualquer tipo de fiscalização ou de acom-panhamento da operação. No mínimo, pa-rece faltar boa vontade. Quanto à paralisação de algumas horas na VB1, faltam palavras para comen-tar o ocorrido, uma vez que a cada coluna nesta seção se tem falado praticamente a mesma coisa. Estariam os problemas de hoje a-penas anunciando o que virá no decorrer de 2016? Veremos.

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tudo estão:• melhorar a integração entre os modais do transporte público;• melhorar as condições de trânsito hoje e amanhã;• apoiar a implantação dos corredores BRT (Bus Rapid Transit) Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral;• prosseguir com os estudos para implantação de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), com início de construção previsto para 2018;• organização de sistema alimentador do transporte;• oferecimento de serviços integrados nos ter-minais do transporte público;• melhorias na qualidade das paradas de ôni-bus;• prioridade ao transporte público nas vias;• implantação de sistema público de bicicletas;• implantação de sistema de car-sharing (car-ros compartilhados);• incentivos à carona solidária. Todas as medidas apontadas pelo estudo seriam muito bem-vindas. A própria elaboração de um Plano de Mobilidade Ur-bana será benéfica para a cidade, que ainda

Emdec promove seminário sobre mobilidade

Nos dias 27 e 28 de janeiro, a Empre-sa Municipal de Desenvolvimento de Campi-nas (Emdec) realizou dois eventos que final-izaram os estudos do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) que irão nortear um futuro Plano de Mobilidade Urbana para Campinas. No primeiro dia, foi realizado o semi-nário “Os desafios da mobilidade urbana”, que contou com palestras do WBCSD, da Secretar-ia do Verde e do Meio Ambiente, da Emdec, da Secretaria de Planejamento, da chinesa BYD, da Pirelli, do WRI Brasil, da BHTrans, da SP-Trans, da Secretaria de Transportes de Buenos Aires, da Mercedes-Benz do Brasil, da Renault e do Itaú. O evento ocorreu no Hotel Vitória. No segundo dia, o WBCSD e a Prefei-tura de Campinas apresentaram o estudo de mobilidade urbana. A organização iniciou os trabalhos em 2014 e, dentre as etapas, ocor-reu a pesquisa de mobilidade que foi divul-gada aos munícipes. Dentre as ações apontadas pelo es-

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não tinha um plano macro sobre esse assunto. Aliás, mais do que benéfica, a elaboração do plano é uma obrigação pelas diretrizes nacio-nais de mobilidade urbana. Vale lembrar que ações como a criação de faixas exclusivas e a organização de sistemas alimentadores do transporte são baratas e de grande impacto positivo para quem usa o transporte público. São Paulo, sem dúvida, é um exemplo de apli-cação desses dois conceitos. A presença do Itaú falando sobre bike-sharing no seminário demonstra o inter-esse da instituição em participar da implan-tação desse tipo de sistema. Basta um pouco de visão da Emdec e da Prefeitura de Campi-nas para conseguir dar um empurrãozinho a essa realização. Quanto aos corredores BRT, a cidade continua no aguardo da licitação do projeto executivo e das obras. No início, o pro-cesso era prometido para até o final de 2015. Depois, foi falado que seria em janeiro. Daqui a pouco é capaz de ficar para 2017. O maior obstáculo para a melhoria da mobilidade urbana em Campinas, no mo-mento, é o próprio Poder Público, que precisa provar que sabe ir além do projeto no papel.

Resultados dos estudos do World Business Council for SustainableDevelopment (WBCSD) também foram apresentados

Emdec apresenta estudo sobre modelo tarifário Na última quarta-feira, dia 3, foi apre-sentado um estudo sobre a planilha de custos do transporte público de Campinas. O traba-lho foi encomendado pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O professor Miguel Juan Bacic, do Núcleo de Economia Social, Regional e Urba-na (NESUR) da Unicamp, apontou que a atual gestão é consistente com o contrato em vigor. Entretanto, foram propostas diversas medidas a serem tomadas na próxima licitação, que de-verá ocorrer em breve, uma vez que a última licitação foi anulada pelo Tribunal de Contas

do Estado. Dentre as propostas, estão:• venda e operação da bilhetagem a cargo do Poder Público ou de uma concessionária contratada exclusivamente para essa finali-dade;• concessão do transporte para Sociedades de Propósito Específico (SPEs), isolando o caixa e a gestão da operação na cidade;• adoção ou desenvolvimento de um software que permita à Emdec, em tempo real, o aces-so às informações gerenciais da operação das empresas;• revisão dos parâmetros do contrato a cada 3 anos, para empresas e cooperativas. Dessa forma, o estudo da Unicamp traz algumas lições que, por exemplo, São Paulo pretende colocar em prática na próxima licitação.

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Outras lições são velhas, como a se-paração das empresas de ônibus do controle da bilhetagem. Se, por um lado, a gestão da Transurc trouxe facilidades como a emissão do Bilhete Único na hora, por outro, acaba sendo uma caixa preta. A bilhetagem é parte essencial do controle do sistema de transport-es, pois sua gestão permite criar instrumen-tos mais efetivos para garantir o equilíbrio econômico-financeiro. Agora cabe à Emdec colocar as lições em prática na elaboração do edital do sistema de transporte público, previsto ainda para este ano. Não será um processo fácil, pois as empresas deverão recorrer na Justiça até a última instância para barrarem a ação do Tri-bunal de Contas. Pode ser uma novela ainda mais litigiosa que a licitação de Porto Alegre.

Estudo foi realizado pela Unicamp e aponta caminhos para a próxima licitação

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VB se compromete a pagar salários... No dia 1º de fevereiro, o Ministé-rio Público do Trabalho (MPT) realizou, em Campinas, uma reunião com a VB Transport-es, o Sindicato dos Rodoviários e a Prefei-tura de Campinas. A audiência tinha como objetivo permitir que a empresa explicasse os motivos dos atrasos nos pagamentos de salários e benefícios. Segundo a advogada que repre-

sentou a VB, os atrasos são causados pela crise econômica e pela tarifa insuficiente. A empresa alega que a tarifa técnica calcu-lada é de R$ 4,21, bem superior aos atuais R$ 3,80. O MPT deu prazo de dez dias para a Prefeitura apontar que medidas tomou e quais irá tomar para evitar que os atrasos nos pagamentos dos funcionários da VB continuem ocorrendo. Além disso, a procuradora Cata-

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Uber inicia operação em Campinas

No dia 27 de janeiro, a Uber iniciou suas operações em Campinas. Trata-se da primeira cidade que não é capital a rece-ber os serviços da empresa. Inicialmente, a cidade contará apenas com a categoria uberX, com veículos mais simples e tarifas módicas. Em reportagem do jornal Correio Popular, foi realizada uma corrida com o uberX da gráfica do jornal, na Vila Industrial, até o Aeroporto de Viracopos. Custou R$ 32,30. A volta foi feita de táxi e saiu R$ 60,00. Fica evidente a grande diferença de preço a favor do serviço da Uber. Mesmo sendo mais barato, para oferecer o serviço uberX, o motorista pre-cisa atender uma série de requisitos, como possuir seguro com cobertura específica para o transporte pelo aplicativo, certidão de antecedentes criminais, atestado de an-tecedentes criminais e, principalmente, veí-culo dentro das especificações. Os veículos devem possuir 4 portas, ar condicionado e estar dentre os modelos aceitos. A lista ex-clui veículos com espaço traseiro pequeno ou com fama de veículo popular. O sistema de avaliação do app

incentiva o motorista a prestar o melhor serviço possível, oferecendo mimos como água e bala. Atendendo às pressões do sindi-cato dos taxistas, a Prefeitura de Campi-nas, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), considera o serviço da Uber clandestino e lançou uma campanha contra o app. Com apoio da Guarda Municipal, nove veículos que prestam serviço pelo aplicativo foram recolhidos até o fechamento desta edição. A forma de abordagem é questionável, pois o guarda municipal pede o aparelho de ce-lular do motorista para verificar se ele usa o aplicativo UberPartner. Entretanto, desde quando ter um aplicativo pode ser indício de flagrante de transporte clandestino? E onde já se viu um flagrante de transporte clandestino sem passageiro? Veículos já foram guinchados apenas pelo fato do mo-torista ter o aplicativo UberPartner, sendo que sequer havia passageiros no momento. Indo mais além, com base no que o serviço da Uber é clandestino? Cabe a re-flexão de que o serviço da Uber é diferente do táxi. Enquanto este presta o transporte individual público, a Uber oferece o trans-porte individual privado, que existe há muito tempo e é oferecido por empresas de

Fábio Tanniguchi |[email protected]

fretamento e por empresas específicas de transporte executivo. A realidade é que a Uber se torna alvo dos taxistas simplesmente pela sua magnitude diante das empresas de trans-porte executivo, muitas delas com taxistas como sócios. Se fosse apenas mais uma empresa comum e pequena, iria operar nor-malmente. A Prefeitura está fazendo toda a ofensiva esperando o quê? Em pesquisas realizadas pela imprensa em seus sites, a grande maioria dos internautas é a favor da Uber em Campinas. Caso a Prefeitura es-teja privilegiando a categoria dos taxistas, essa atitude pode se tornar um tiro no pé. Enquanto faz toda uma ofensiva contra um serviço apoiado por parte significativa da população, problemas no transporte pú-blico ocorrem diariamente e pouco é feito. Dois pesos, duas medidas. E que podem cu-star caro. A Câmara Municipal irá votar após o Carnaval o projeto de lei que proíbe o serviço da Uber. O projeto é do vereador Jairson Canário (SD). Apesar da pressão dos taxistas, há o início de um movimento a fa-vor da regulamentação do serviço prestado pelo aplicativo, encabeçado pelo vereador Rafa Zimbaldi (PP).

rina Von Zuben pediu para que a VB avise com antecedência sobre os atrasos nos pagamentos, para que os trabalhadores e a própria população consigam se programar. É evidente que esta é apenas uma tentativa do MPT em buscar uma solução pacífica para todas as partes envolvidas. Entretanto, caso os atrasos nos pagamen-tos dos funcionários continuem a ocorrer, espera-se que sejam tomadas medidas mais drásticas. Veremos se elas serão necessárias.

...mas diz que só será possível evitar totalmente os atrasos quando a tarifa estiver a R$ 4,21

UberX começou na cidade no dia 27 e Prefeitura trata como clandestino

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07.02.2016 | interbuss 25

CHAMATIVO Ponto grande e chamativo mas que passa a maior parte do tempo ocioso

Falta de informação faz com que passageiros percam tempo em ponto que quase não conta com linhas

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

Um dos problemas de nosso sistema de transporte paulistano está na sinalização dos pontos. É verdade que as novas coberturas deram uma melhorada na indicação. No entanto, a informação so-bre quais linhas atendem os pontos ainda é falha. E, principalmente, de quais linhas não passam. Há alguns anos, o ponto de ôni-bus da Rua Domingos de Moraes, 2565, sentido centro, foi desmembrado em dois: um antes da Rua Loefgreen (o ponto 1) e o próprio ponto do número 2565 (chamado ponto 3, já que o 2 fica na Rua Loefgreen, que cruza a Domingos). Alguns meses depois, a maioria das linhas que paravam no ponto 3 foram transferidas para o ponto 1 por conta do início das obras do Metrô, alguns metros adiante. No ponto 3 ficaram apenas as linhas 375V/10 Metrô Tamamduateí-Metrô Santa Cruz, 4714/10 Jd. São Savério-Metrô Santa Cruz e 5103/21 Terminal Sacomã-Metrô Santa Cruz. O tempo foi passando e a linha 375V/10 deixou de atender o Metrô Santa Cruz e a 4714/10 foi extinta. Desde então, apenas a 5103/21 continuou aten-dendo aquele ponto, mas somente nos dias úteis. Em janeiro de 2015 a 5103/21 passou a atender apenas nos horários de pico dos dias úteis. Ou seja, na maior parte do tempo o ponto está ocioso. E aí é que está o problema. O ponto é chamativo, grande, com três painéis de anúncio, duas proteções de vidro e um totem onde está o adesivo onde fica a lista de linhas que passa pelo ponto - onde só tem a denominação da 5103/21, de forma discreta – pra não fa-lar quase que escondido. E ele está ali há anos. Por todas essas características, não é raro que pessoas desavisadas fiquem um tempo naquele ponto até perceberem que ali não para linha nenhuma. Outro dia mesmo, quando estávamos próximos a ele para registrar algumas fotos para este texto, vimos que um casal ficou ali parado aguardando uma linha, já que no outro ponto ela não passava – e não passava porque a linha deixou de atender aos finais de semana. Já que o poder público pouco faz para mudar a situação, na semana re-trasada flagramos um aviso deixado por alguém de que a única linha que passa por ali atende somente em horários de pico. A maneira como foi escrita não ajuda muito

Ponto sem linhas

mas, já que o poder público, que é quem deveria zelar por uma melhor informação

no ponto, não o faz, o cidadão, dentro de suas limitações, tenta ajudar como pode.

AUXÍLIO Se o poder público não faz a sua parte, o cidadão tenta ajudar o próximo...

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interbuss | 07.02.201626

A entrada da ViaçãoPiracicabana em BlumenauO início das operações da Viação Piracicabana em Blumenau deram oque falar nas redes sociais e nos fóruns especializados em transporte.Os vários ônibus que vieram de quase todas as regionais ontem a empresa opera chamaram a atenção dos colecionadores de todo oBrasil. Os veículos, todos usados, já estão circulando pela cidade háexatamente uma semana.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

A cassação das linhas daSerra Azul, do Grupo EucaturNa semana passada, a ANTT publicou em Diário Oficial a cassação detodas as linhas da empresa Serra Azul, que pertence ao grupo daEucatur, e que operava na região Norte do país. A empresa já não estavaoperando todos os trechos que foram cassados mas mesmo assim oassunto deu o que falar nas redes sociais, nos fóruns especializadosem transporte e também nos sites especializados.

Iury Mello | Busscar Urbanuss Pluss MBB O-500MA

Rodrigo Gomes | Marcopolo Viale MBB O-500MA

Iury Mello | Caio Millennium MBB O-500MIury Mello | Comil Svelto BRS Volksbus 17 280 OT

Page 27: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

07.02.2016 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

A cassação das linhas daSerra Azul, do Grupo EucaturNa semana passada, a ANTT publicou em Diário Oficial a cassação detodas as linhas da empresa Serra Azul, que pertence ao grupo daEucatur, e que operava na região Norte do país. A empresa já não estavaoperando todos os trechos que foram cassados mas mesmo assim oassunto deu o que falar nas redes sociais, nos fóruns especializadosem transporte e também nos sites especializados.

DICA DE COMUNIDADE

Grande Rio Bushttps://www.facebook.com/groups/grbus/

A FOTO DA SEMANA

Tiago de GrandeCaio TopBus PB Volvo B9Salf | Viação Campo Belo

Grupo criado para postagens de fotos e informações sobre os ônibus que circulam pela região metropolitana do Rio de Janeiro e outros locais. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Rodrigo Gomes | Marcopolo Viale MBB O-500MA

Iury Mello | Caio Millennium MBB O-500M

Page 28: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

interbuss | 07.02.201628

FOTOS DA SEMANA

Rafael CaldasCaio Apache Vip Volksbus 17 260 OD | Araguarina

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasBusscar Jum Buss 360 Scania K124 | Gontijo

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | Satélite Norte

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | Montes Belos

Weiller AlvesMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 | São Geraldo

Weiller AlvesMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 | Progresso

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07.02.2016 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso GV 1150 Scania K113 | São Bento

Douglas AndrezBusscar Jum Buss 360 MBB O-500RS | Util

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B420R | Aparecida

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Planalto

Weiller AlvesCaio Alpha Scania F-113 | Viação Falcão

Weiller AlvesMarcopolo Paradiso G7 1050 MBB O-500R | Santana

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

Page 30: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

interbuss | 07.02.201630

EUROPA

Rail Europe faz promoção durante estação de inverno Maior distribuidora de bilhetes e passes dos trens europeus, a Rail Europe anuncia descontos exclusivos para que os viajantes possam desfrutar do pitoresco inverno na Europa. Há promoções em di-versos produtos para conhecer os destinos europeus a bordo de um trem. Os turistas que irão visitar a França podem se animar e usufruir do desconto de 20% em qualquer tipo do France Rail Pass em compras entre 1o de fevereiro e 31 de março de 2016. Além de oferecer vantagens em passes turísticos e outras atividades, é possível viajar gratuitamente com até duas crianças, entre 4 e 11 anos acompanhadas por um adulto pagante. Cultural e histórica, a Alemanha atrai muitos visitantes com suas paisagens românticas. A Rail Europe também propor-ciona desconto de 20% no German Rail Pass, em compras entre 1o de fevereiro e 31 de março de 2016, válido para sete dias de viagem em um mês, consecutivos ou flexíveis. Este passe também cobre alguns trechos internacionais, como Bélgica, Itália, Áustria e República Tcheca, sem custos adi-cionais. Até duas crianças de 6 a 11 anos po-dem viajar gratuitamente acompanhadas de um adulto portador do passe. Entre 19 de janeiro e 8 de mar-ço de 2016, os brasileiros ainda poderão aproveitar tarifas exclusivas nos bilhetes Eurostar Standard Premier (primeira classe) e Standard. As passagens terão o valor de 44€, saindo da cidade de Londres para Paris, Bruxelas ou Lila, 54€ saindo de Londres com destino a Lion e 65€ com saída de Londres para Avignon ou Marselha. O trem de alta velocidade mais famoso da Europa permite acesso entre os centros das principais capi-tais europeias. Para os aventureiros que irão per-correr diversos países, a empresa preparou promoções especiais para os passes Eurail. Entre 1o de fevereiro e 30 de abril de 2016, os clientes poderão desfrutar de dias extras na compra dos seguintes produtos:

Eurail Global Pass Contínuo

- Compre o passe de 15 dias e ganhe 2 dias extras de viagem- Compre o passe de 22 dias e ganhe 3 dias extras de viagem- Compre o passe de 30 dias e ganhe 5 dias extras de viagem

Eurail Global Pass Flexível- Compre o passe de 5 ou 7 dias em 1 mês e ganhe 1 dia extra de viagem- Compre o passe de 10 ou 15 dias em 1 mês e ganhe 2 dias extras de viagem

Eurail Three Country Select Pass e Eurail Four Country Select Pass- Compre o passe de 5, 6, 8 ou 10 dias em 2 meses e ganhe 1 dia extra de viagem

Eurail Two Country Select Pass- Compre o passe de 4, 5, 6, 8 ou 10 dias em 2 meses e ganhe 1 dia extra de viagem

Eurail One Country Select Pass- Compre o passe de 3, 4, 5 ou 8 dias em 1

Da RailEurope | assessoria

mês e ganhe 1 dia extra de viagem Uma das maneiras mais econômi-cas de se viajar pelo Velho Continente, o Eurail oferece descontos em hotéis e tari-fas reduzidas em museus. Além disso, os passes acompanham um mapa detalhado do sistema ferroviário europeu e um guia do usuário, que visa facilitar ainda mais os deslocamentos dos viajantes. Agentes de viagens e operadores de turismo podem conferir todas as promoções através do site https://agents.raileurope.com.br/.

Sobre a Rail Europe A Rail Europe é líder na distribuição de tickets e passes de trem no mundo. A empresa realiza as vendas de seus produtos por meio de uma rede de agentes creden-ciados (GSA – General Sales Agents) e di-retamente pela internet, com website local (configurado no idioma do viajante). Para mais informações sobre a companhia e seus produtos ou compra de bilhetes, consulte um agente de viagens.

Promoção

Vários produtos da companhia que transporta milhares de pessoas pelos paíseseuropeus utilizando vias férreas estão com preços bastente reduzidos no inverno

Page 31: Revista InterBuss - Edição 280 - 07/02/2016

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