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CONFESSIONÁRIO NO ÔNIBUS interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 8 3 | 2 8 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 6 Padre britânico transforma ônibus de dois andares em confessionário e apresenta ao Papa Francisco MT ISENTA VIAÇÕES DE ICMS SOBRE DIESEL VEREADORES DE BLUMENAU VISITAM TERMINAIS CONFESSIONÁRIO NO ÔNIBUS

Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

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Edição com 32 páginas • Concluída às 22h10 (26/02) Destaques: • Ônibus de dois andares é transformado em confessionário • Vereadores de Blumenau visitam terminais e falam com usuários • Mato Grosso isenta empresas de ônibus de ICMS sobre óleo diesel

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

CONFESSIONÁRIONO ÔNIBUS

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 8 3 | 2 8 D E F E V E R E I R O D E 2 0 1 6

Padre britânico transforma ônibus de dois andaresem confessionário e apresenta ao Papa Francisco

MT ISENTA VIAÇÕES DE ICMS SOBRE DIESEL

VEREADORES DE BLUMENAU VISITAM TERMINAIS

CONFESSIONÁRIONO ÔNIBUS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINAS

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | São Paulo apresenta plano de mobilidade

6 NOSSA OPINIÃOOs perigos do transporte escolar particular

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERBusscar Urbanuss Pluss, por Fábio Lima

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Ônibus Double vira confessionário

Veiculo foi apresentado inclusive para o Papa Francisco pelo padre criador

30 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | O transporte de cargas em São Paulo

24 GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | As linhas de ônibus inesquecíveis

22 MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | A frota de SP em 1982

23 NOVIDADEVolvo vende primeiros B270F de 14 metros para rodoviários

Page 5: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

ANO 6 | Nº 283 | DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 22h12 (6ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINAS

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Ônibus Double vira confessionário

Veiculo foi apresentado inclusive para o Papa Francisco pelo padre criador 11

Relembre linhas de São Paulo e de Jundiaí

As várias linhas de ônibusque são inesquecíveis

GEORGE ANDRÉ SAVY

24

Previsão era que todos os ônibus fossem com ar em 2016

Ainda há poucos ônibus com ar condicionado no RJ

TODA SEMANA

08

Modelos vendidos são Torino e Senior Midi

Marcopolo entrega 31 ônibusa Novo Hamburgo e Esteio

TODA SEMANA

13

Confira a nova tabela horária da empresa aérea

Avianca aumenta número devôos entre S. Paulo e Curitiba

DEU NA IMPRENSA

19

Primeiras empresas a comprar são do Paraná e do Pará

Volvo vende primeiros B270Frodoviários com 14 metros

NOVIDADE

23JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | O transporte de cargas em São Paulo

GEORGE ANDRÉ SAVYColunistas | As linhas de ônibus inesquecíveis

MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | A frota de SP em 1982

NOVIDADEVolvo vende primeiros B270F de 14 metros para rodoviários

Page 6: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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O transporte escolar é um subsistema que existe em praticamente todas as cidades brasileiras e que é regulamentado e organizado pelo poder público local ou estadual. Trata-se de um sistema muito importante pois agiliza o deslocamento das crianças e adolescentes entre suas residências e as suas escolas onde estudam e são feitos por operadores públicos ou particulares. Os públicos parecem ter um pouco mais de cuidado com as crianças, pois dirigem em condições razoáveis se comparados aoas opera-dores particulares. Além de se acharem os donos das ruas, fazem o uso da condução perigosa, colocando em risco as várias crianças que transporta diariamente. É muito comum encontrar vans e micro-ônibus em condições duvidosas de circulação, sem contar os motoristas, tanto do sexo mascu-lino quanto do sexo feminino fazendo barbeiragens pelas ruas das cidades com os veículos cheios de crianças.Algumas cidades realizam vistorias periódicas nesses veículos mas não se sabe até que ponto essas vistorias são realmente bem feitas pois os pro-blemas nos veículos de alguns desses operadores particulares continuam em mau estado. Na semana passada foi flagrado um veículo escolar cir-culando pelas ruas da cidade de Campinas com a lateral toda amassada e ralada. Mesmo que não tenha sido culpa do motorista daquele veículo, mas tal avaria ao menos deveria ter sido reparada. É também muito co-mum ver pelas ruas motoristas conduzindo esses veículos em altíssima velocidade, jogando em cima dos outros carros da rua, fazendo verdadei-ras barbaridades colocando em risco a integridade dos alunos que estão sendo transportados além da integridade dos motoristas que estão no mesmo trânsito. Antigamente era muito comum o transporte escolar feito por camionetas do tipo Kombi, onde várias crianças eram espremidas no espaço interno apertado. Em um lugar onde era suficiente colocar seis crianças sentadas, levava-se até mais de dez. Havia também motorista que colocava crianças no espaço imediatamente ao fundo, colocando em risco todos que es-tavam ali. Com o tempo foi aprovada a lei que obriga a instalação de uma grade de separação entre o fundo e o espaço para as crianças irem senta-das. Após a chegada das atuais vans, a Kombi vem sendo aposentada, já que um veículo com mais lugares significa mais renda para o motorista. O correto seria que cada criança fosse transportada em um lugar específico, com cinto de segurança ou cadeira especial em caso de se tratar de pes-soas de baixa estatura, mas a realidade infelizmente ainda está longe disso. A fiscalização é bastante precária em todo o Brasil e as crianças continuam correndo grandes riscos nas mãos de motoristas irresponsáveis que só visam a parte financeira do negócio, deixando a segurança de lado.No trânsito em geral é comum também vermos essas vans escolares paran-do de qualquer jeito em qualquer lugar, seja para deixar criança, seja para coletá-la. A fila dupla é proibida mas mesmo assim essas vans, sem paciên-cia de esperar um lugar próximo à guia, muitas vezes param no meio da rua, paralisando todo o trânsito e colocando em risco as crianças que estão desembarcando ou embarcando, pois poderia vir um veículo de menor porte e causar uma tragédia. A irresponsabilidade de alguns motoristas po-dem custar a vida de outros. Tudo isso aliado à omissão do poder público.

Os perigos do transporteescolar feito por particulares

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Porto Alegre, RSSexta-feira, 19 de Fevereiro de 2016

A prefeitura de Porto Alegre apresentou 296 novos ônibusque foram adquiridos pelas empresas vencedoras do

processo licitatório do sistema municipal de transportes,que contemplou as mesmas empresas que já operavam.

No mesmo dia, houve anúncio do aumento da tarifa,para R$ 3,75. A foto é de Felipe Martini, da Agencia RBS.

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Ar condicionado é artigode luxo em ônibus carioca

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Apesar de a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) afirmar que 57,93% das viagens de ônibus no Rio são feitas em ambiente refrigerado, não é essa a sensação de passageiros que precisam usar os ônibus da cidade — e suam para encontrar veícu-los com ar-condicionado. Na quarta-feira, o Jornal Extra acompanhou por 30 minutos a movimen-tação dos coletivos na Rua Carvalho Souza, próximo à estação de trem de Madureira, local de grande movimentação de ônibus. Dos 68 observados, apenas 21 eram refrig-erados, o que representa 30,88% da frota que transitou na região naquele período. Apesar de a SMTR e o Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas, ga-rantirem que mais da metade das viagens de ônibus é refrigerada na cidade, a auxiliar de serviços gerais Roberta da Silva, de 39 anos, ainda não sentiu essa estatística na pele. Ela mora na Mangueira e faz todo dia, de ônibus, o trajeto de casa até o trabalho, na Urca: pega duas conduções para ir e duas para voltar. Uma das linhas que usa é a 457. — Nunca peguei um ônibus com ar-condicionado para ir para casa. Quando vejo algum, é sempre na Urca. Mas o prin-cipal, que me deixa em casa, é sempre quente ou lotado demais, às vezes preciso ficar no ponto esperando que outro passe — contou. Secretaria e sindicato não informa-ram qual o percentual da frota equipado com ar-condicionado. Mas o motorista Mar-cos Aurélio Andrade, de 58 anos, sendo 26 de profissão, nunca dirigiu um. Uma caixa de papelão usada na janela para direcionar o vento é o que ele chama de “ar-condicio-nado”: — É isso que me ajuda a respirar. Trago água congelada para amenizar o calor e não dispenso a toalhinha — disse ele, que trabalha na linha 351 (Vaz Lobo-Passeio). Também nesta quarta, durante outra meia hora, na Praia de Botafogo, na Zona Sul, dos 125 ônibus observados pelo EXTRA, 76 não tinham ar: 60,8% dos carros. Sobre a determinação da Justiça, decretada na terça-feira, de que a prefeitura cumpra a meta de refrigerar 100% da frota de ônibus até o fim de 2016, a Procuradoria

Geral do Município informou que ainda não foi notificada, mas já adiantou que vai recor-

rer da referida decisão. A SMTR trabalha com a meta de 70% das viagens refrigeradas.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Rio de Janeiro

Extra | Notícias

interbuss | 28.02.201608

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

CALOR Passageiros e motoristas sofrem com forte calor nos ônibus. Fotos: Extra

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

28.02.2016 | interbuss 09

REDUÇÃO Tarifa de Cuiabá vai subir menos do que o previsto. Foto: Governo de MT

MT isenta empresas deônibus de ICMS sobre diesel

Mato Grosso

O reajuste na tarifa do transporte público municipal de Cuiabá deverá se limitar a um aumento de 50 centavos – 16,1% - em relação aos R$ 3,10 cobra-dos atualmente. Pleiteado pelas empre-sas que operam o sistema de ônibus na capital, o aumento na tarifa cobrada dos usuários chegou a ser estimado em 22,5%, chegando a R$ 3,80, mas a isenção do Im-posto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a aquisição de óleo diesel pelas transportadoras, decretada pelo governador Pedro Taques (PSDB) na manhã desta quarta-feira (24), conteve a variação. Agora, a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos De-legados de Cuiabá (Arsec), que já havia publicado estudo prevendo necessidade de reajuste a R$ 3,80, deve divulgar até sexta-feira (26) em caráter oficial o novo valor a ser praticado no transporte públi-co municipal a partir do dia 1º de março, já levando em consideração a isenção de-cretada pelo governo estadual. A isenção do ICMS foi reivindica-da ao governador pelo prefeito Mauro Mendes (PSB) diante da possibilidade de aumento de 70 centavos na tarifa. Previs-to em estudo apresentado pela Arsec, o aumento se baseou em planilhas de cus-tos das empresas transportadoras. Den-tre esses custos, o do óleo diesel obteve destaque devido à última majoração no preço do combustível. Além deste, houve aumentos significativos no salário míni-mo e nos gastos com manutenção.

ICMS Diante do cenário de aumento dos custos de operação das transporta-doras, a isenção do ICMS foi apontada como a única via de se evitar a elevação de 22,5% na tarifa. No último dia 15 a Secretaria es-tadual de Fazenda (Sefaz) chegou a se manifestar a respeito informando que o estado estaria, a princípio, impedido de conceder a isenção tributária por força de um veto do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o qual já negou este tipo de benefício para o abastecimento

G1 MT | notícias

de veículos de transporte coletivo urbano metropolitano. A Sefaz também esclare-ceu que estava consultando a Procura-doria-Geral do Estado (PGE), a qual, até então, também se pautava pela decisão do Confaz. Entretanto, nesta quarta-feira o governador Pedro Taques decretou a is-enção para evitar o aumento de 22,5% na tarifa do transporte público em Cuiabá utilizando justificativas constitu-cionais. De acordo com o governador, o artigo 151, inciso I, da Constituição Federal de 1988 determina que um dos objetivos da República é o de reduzir as diferenças sociais. Ao mesmo tempo, a Constituição, segundo o governador, não prevê regra de consenso sobre esta questão, que acaba afetando unicamente o estado. Portanto, cabe ao estado decidir a respeito, argumentou o governador. De qualquer maneira, o governador apon-

tou que o preço da tarifa ainda é alto em Cuiabá e cobrou da Prefeitura e do em-presariado entendimento a fim de reduzir mais os custos de operação. Conforme a planilha do cálculo tarifário para 2016 divulgada pela Arsec, o sistema municipal de transporte coletivo conta com 369 ônibus na frota operante e atende a uma média de 3,4 milhões de passageiros por mês (entre pagantes e não pagantes, como os estudantes abran-gidos pelo benefício do Passe Livre). Em nota, a diretoria da Associação Mato-grossense dos Transportadores Ur-banos (AMTU) afirmou que comemorou a decisão do governador afirmando que ela beneficia todo o sistema da região metro-politana. A nota também lembrou que a associação vem defendendo a desonera-ção dos custos para o transporte público e que participa das discussões, em âmbito nacional, para o tratamento do serviço como um direito social.

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TODA SEMANA

Vereadores de Blumenauvisitam terminais e ônibus Na manhã desta quinta-feira os vereadores Fábio Fiedler (PSD), Robinsom Soares (PSD), Jens Mantau (PSDB) e Jeffer-son Forest (PT), que integram a Comissão Especial, criada para acompanhar o tra-balho da Viação Piracicabana, empresa contratada para operar emergencialmente o transporte coletivo em Blumenau, visita-ram os terminais da Fonte e Proeb. Na oportunidade, os parlamenta-res andaram de ônibus _ num trajeto entre um terminal e outro _ e ainda aproveitaram para ouvir os passageiros sobre a qualidade do serviço prestado. Conforme a assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, esta foi a primeira ação efetiva da Comissão Es-pecial, que ainda deve ouvir os outros en-volvidos no processo, como a Piracicabana e o sindicato da categoria, o Sindetranscol. Na avaliação do vereador Fábio Fiedler, a situação que começou complicada há quase um mês atrás _ quando os usuári-os relataram inúmeros atrasos e problemas mecânicos nos ônibus da frota da empresa paulista _ está melhorando: — A principal reclamação é o horário. No papel está uma coisa e na práti-ca outra. Fora isso eu acho que as coisas vêm melhorando. Mantau avaliou a ação como es-sencial. Segundo ele, acompanhar de perto o que acontece permite que os vereadores possam sugerir melhorias e ainda trazes da-dos para a licitação que vai definir a empre-sa responsável pelo transporte na cidade. Já Robinsom Soares, líder do governo no Legislativo, se comprometeu em repassar informações para o Executivo. — Certamente faremos encamin-hamentos ao prefeito Napoleão que con-hece a situação, tem debatido e tem se em-penhado para buscar uma solução — disse. Por fim, Jefferson Forest, afirmou que a visita apenas confirmou que a comu-nidade está descontente com o serviço e que agora que cabe aos parlamentares co-brar o cumprimento do contrato emergen-cial e repensar um novo modelo de procedi-mento de licitação que resolva o problema da população.

MINISTÉRIO PÚBLICO A frequência das reclamações dos

usuários motivou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) a abrir um inquérito civil pedindo explicações da Viação Piraci-cabana e da prefeitura de Blumenau sobre irregularidades na prestação de serviço du-rante o contrato emergencial do transporte coletivo em Blumenau, assinado no dia 25 de janeiro após o rompimento com o Con-sórcio Siga. A ação foi feita pelo promotor de Justiça da Comarca de Blumenau, Odair Tramontin, nesta quarta-feira, e dá prazo de cinco dias para que o município e a empresa se expliquem. – Tenho acompanhado toda a situ-ação e entendemos que a fase de transição é difícil. O fato de ser um contrato emergen-cial sugere que tenhamos tolerância, mas isso não é salvo-conduto para descumprir os direitos dos usuários – ressaltou. Tramontin diz que recebeu mais de 100 reclamações de usuários, a maioria sobre descumprimento de horários e linhas de ônibus, além da superlotação e dos fre-quentes problemas mecânicos enfrentados pela frota nas últimas semanas. – São coisas básicas e o prazo razoável para adaptação já passou. Não aceitamos que o cidadão vá para o ponto de ônibus sem a certeza que o ônibus vai passar. O MP foi parceiro até agora para criar

condições para a empresa trabalhar, então agora queremos entender o problema. No inquérito, o promotor pede re-spostas para três pontos: se os 190 ônibus prometidos inicialmente pela Piracicabana estão, de fato, à disposição; se há alguma providência concreta para os outros 40 veículos prometidos cheguem no prazo de 30 dias da assinatura do contrato, que ter-mina dia 25, e também um relatório que explique o motivo dos problemas com itin-erários e mecânica registrados até agora. Tramontin ressalta que o próprio contrato da prefeitura com a empresa pre-vê sanções em caso de descumprimento, como advertência, multa e, em último caso, rompimento: – Nem estamos cogitando rom-pimento, de forma alguma. Cobramos da empresa essas informações e do município que a coloque contra a parede para que ela cumpra o contrato. Não estamos pedindo nada além do cumprimento do contrato. Através de assessoria de imprensa, a Piracicabana diz já ter recebido a solicita-ção do MP e que está levantando as infor-mações para responder aos questionamen-tos. Sobre os problemas citados, a empresa diz estar os resolvendo conforme com o an-damento do serviço.

Santa Catarina

Diário de Santa Catarina | notícias

interbuss | 28.02.201610

VISITANDO Vereadores ouvem população em terminais. Foto: Diário de Santa Catarina

Page 11: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

28.02.2016 | interbuss 11

Ônibus de 2 andares é transformado emconfessionário

Notas Rápidas

A tarifa do Veículo Leve sobre Tri-lhos custará o mesmo que a passagem de ônibus da cidade: R$ 3,80. A informação foi confirmada ontem pela Secretaria Mu-nicipal de Transportes, que informou, no entanto, que ainda não há definição sobre se será permitida aos portadores do Bilhe-te Único Municipal (BUC) fazer a terceira viagem, no VLT, pagando uma só tarifa. A possibilidade já foi mencionada pela pre-feitura porque o VLT terá o papel de ser o grande integrador dos diversos meios de transportes. Atualmente o BUC permite duas viagens em ônibus municipais (ou BRT) com a cobrança do valor de uma pas-sagem. Como o VLT não terá catracas e a validação dos bilhetes eletrônicos será feita espontaneamente pelos próprios passageiros, a prefeitura informou que vai enviar à Câmara Municipal um projeto de lei para estabelecer multa de R$ 170 para quem for pego viajando no VLT sem pagar a passagem. A fiscalização será aleatória e os fiscais terão leitores eletrônicos que vão checar se o passageiro passou o cartão nos validadores, que serão colocados dentro dos vagões do VLT. Pelo contrato de concessão, a con-ta dos calotes pode cair para o contribuinte. Caso a falta de pagamento passe de 20% da estimativa de passageiros, o Tesouro Muni-cipal vai arcar com os prejuízos. Entre 10% e 20%, a prefeitura dividirá esses custos com o consórcio operador. Abaixo de 10%, não há compensação da prefeitura. Além do uso dos bilhetes da Rio-Card (incluindo bilhetes únicos), os pas-sageiros poderão comprar cartões uni-tários do VLT (que terão um tempo de duração ainda não definido) em máquinas automáticas em todas as 32 paradas. Só três deles (Praça 15, Central e Rodoviária) serão fechadas, com roletas. Na madrugada desta quinta-feira, uma das composições do VLT circulou, em testes, pela Avenida Rio Branco. O primeiro eixo, que vai da rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont, terá 18 pontos e será inau-gurado em abril. O segundo eixo, que vai da Central à Praça 15, tem previsão de inaugu-ração no início do segundo semestre.

O Dia | Notícias

VLT do RJ vaiter tarifa deR$ 3,80

Sob o título de “Ônibus da Mi-sericórdia”, a Diocese de Salford transfor-mou um ônibus de dois andares em um confessionário ambulante, como parte das ações do tempo da Quaresma para motivar o retorno dos fiéis que se distanciaram da Igreja. O ônibus conta com a presença de sacerdotes com os quais as pessoas podem dialogar próximos de Deus ou ter acesso ao sacramento da Penitência. O Ônibus da Misericórdia está em serviço aos sábados, e é estacionado em lugares concorridos da cidade de Manchester e as povoações próximas. En-quanto os sacerdotes atendem aos fiéis, um grupo de voluntários convoca aos transeuntes, presenteando com medalhas religiosas abençoadas pelo Santo Padre. Os voluntários também oferecem infor-mações sobre a Fé Católica e a organiza-ção da Igreja local, como a localização das paróquias e o horário das Missas. O foco é nas pessoas distanciadas da Fé, que podem dialogar, receber uma bênção ou confessar-se, tem “superado as expectativas” nas palavras do Padre Frankie Mulgrew, um dos organizadores da iniciativa, a Catholic News Service.

Aleteia | Notícias Nas primeiras duas semanas, mas de 400 pessoas visitaram o veículo. “Estamos encontrando pessoas ali onde estão, es-tamos estacionando junto às suas vidas”, comentou o sacerdote. “Estamos tratan-do de reconectar as pessoas com a Fé e dar um espaço de boas vindas para elas, de aceitação, um lugar onde vão encon-trar a misericórdia de Deus de uma forma tangível”. O própio Padre Mulgrew viveu na própria carne o processo que poderia ter um dos visitantes, já que sua conversão se produziu ao experimentar a misericórdia de Deus em uma confissão sacramental. Após o sucesso, mudou sua profissão de comediante para servir a Deus como sac-erdote. Segundo o presbítero, alguns dos visitantes do Ônibus da Misericórdia se ausentaram da Igreja durante décadas. O ônibus foi desenvolvido como uma das iniciativas do Ano Santo da Mi-sericórdia para o tempo da Quaresma, e supõem um investimento de 330 dólares por dia tratando-se de um veículo aluga-do. No entanto, o amplo êxito da iniciativa motivou a Diocese a avaliar a possibili-dade de continuar oferecendo este ser-viço durante o resto do Ano Jubilar, que culminará no mês de novembro.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 283 - 28/02/2016

Volvo comemora produção de 50 mil I-Shift no Brasil

A Volvo está comemorando a produção de 50 mil caixas de câmbio ele-trônica I-Shift no Brasil, desde que iniciou esta operação, em novembro de 2011, no complexo industrial do Grupo Volvo insta-lado em Curitiba. Até então, este compo-nente era importado da fábrica da marca na cidade de Köping, na Suécia, país sede da empresa. “Produzimos esta transmissão no Brasil com índices de qualidade superi-ores aos da Europa, um dos mercados mais exigentes do mundo”, afirma Luiz Bohatch, diretor interino de Powertrain Production da Volvo no país. “A I-Shift contribuiu fortemente para tornar os produtos Volvo ainda mais competitivos no Brasil e nos demais países latino-americanos, onde também são com-ercializados os veículos que utilizam esta transmissão”, observa Bohatch. A trans-missão eletrônica I-Shift equipa os cami-nhões pesados FH, FM, FMX e VM e os chas-sis de ônibus rodoviários. Atualmente, perto de 100% dos caminhões da linha F e 100% dos ônibus rodoviários pesados produzidos na capital paranaense possuem esta caixa de câmbio. O Brasil foi o primeiro país a ter uma fábrica de caixas I-Shift fora da Suécia. O projeto para a nacionalização da I-Shift durou cerca de dois anos e envolveu en-genheiros brasileiros e suecos. O processo de manufatura da Volvo em Curitiba teve muitos ganhos, pois foram desenvolvidas novas competências locais e incorpora-das tecnologias avançadas que propor-cionaram mais conhecimento e aumento da massa crítica nesta área. O projeto brasileiro da linha de montagem de caixas eletrônicas foi um sucesso, tanto que ser-viu de modelo para a fábrica de I-Shift dos Estados Unidos. “Fomos pioneiros na implemen-tação no mercado de veículos comerciais brasileiro de uma caixa de câmbio eletrôni-ca muito avançada tecnicamente, mas ao mesmo tempo muito simples de ser uti-lizada”, lembra Nilton Roeder, diretor de

estratégia, desenvolvimento de negócios e suporte a vendas de caminhões do Grupo Volvo América Latina. “A caixa I-Shift é uma referência mundial em tecnologia e inova-ção”, destaca. O sucesso da transmissão eletrôni-ca da Volvo é fruto principalmente da sen-sível redução no consumo de combustível, de até 5% em relação nos veículos equipa-dos com caixas manuais. “Além disso, pro-porciona maior durabilidade da embrea-gem, menor desgaste de pneus, e aumenta o nível de conforto e segurança para o mo-torista”, diz Álvaro Menoncin, gerente de en-genharia de vendas da Volvo. “É uma caixa inteligente, que faz a seleção de marchas de

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Da Volvo | assessoria

interbuss | 28.02.201612

acordo com a topografia da rodovia, com a carga e com a demanda da aplicação, sem-pre buscando o melhor consumo de com-bustível possível”, complementa Idam Stival, coordenador de engenharia de vendas de ônibus da Volvo. “Em um mercado cada vez mais competitivo, em que os preços do diesel têm um peso grande na planilha do trans-portador, uma redução no consumo é ex-tremamente importante para aumentar a rentabilidade da operação”, ressalta Bernar-do Fedalto, diretor de caminhões Volvo no Brasil. “A I-Shift é uma verdadeira revolução nos transportes comerciais que foi liderada pela Volvo”, finaliza.

TODA SEMANAMercado

Caixa de câmbio eletrônica teve início de produção no país em novembro de2011, no complexo industrial localizado na cidade de Curitiba, no estado do PR

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Marcopolo entrega 31ônibus a cidades do RS

A Marcopolo fez a entrega de 31 ônibus especialmente desenvolvidos para as operadoras de transporte de pas-sageiros dos municípios de Novo Ham-burgo e de Esteio, no Rio Grande do Sul. A aquisição dos veículos, dos modelos Senior Midi e Torino, foi realizada pelas empresas Viação Hamburguesa, Viação Futura, Courocap e Real Rodovias e tem como objetivo oferecer mais conforto e segurança para os usuários do transporte coletivo urbano da cidade.

Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais e marketing, a Marcopolo tem forte parceria com essas empresas, construída ao longo de muitos anos. “O Torino e o Senior Midi proporc-ionam maior conforto e segurança para os passageiros, além de menor custo o-peracional, maior valor de revenda e baixa manutenção, características fundamen-tais para os empresários do setor de trans-porte urbano de passageiros. O Marcopolo Torino conta com vi-sual moderno e tecnologia focada na fun-cionalidade. Com chassi Mercedes-Benz OF

Da Marcopolo | assessoria 1721, possui sistema multiplex, painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas, conjuntos ópticos traseiro e frontal que incluem luz diurna, que agrega mais segurança no trânsito urbano. Os veículos Marcopolo Senior Midi têm chassis Mercedes-Benz OF 1519 e se destacam pelo baixo custo operacio-nal, ampla área envidraçada e poltronas do tipo City Plus, que proporcionam mais conforto para os usuários. Possuem painel de instrumentos com desenho ergonômi-co e moderno, fácil manuseio dos coman-dos e comodidade para o condutor.

Operadoras dos sistemas de transporte público de Novo Hamburgo e deEsteio receberam os novos ônibus, todos dos modelos Torino e Senior Midi

Mercado

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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pelo Decreto número 56.834, de 24 de fevereiro de 2016, oficializou o PlanMob/SP 2015, o Plano de Mobilidade de São Paulo que prevê ações relativas à circulação na ci-dade de São Paulo pelos próximos 15 anos. O Blog Ponto de Ônibus traz nesta matéria especial alguns aspectos. O plano prevê a ampliação da rede de ciclovias e também a divisão das opera-ções de ônibus em São Paulo por seis dife-rentes tipos de corredores. Estão nos projetos da prefeitura mais espaços do tipo BRT - Bus Rapid Transit, que permitem mais eficiência na operação do transporte coletivo, além dos 150 quilômetros prometidos até o final de 2016. O documento também prevê ciclo-vias em todos os novos eixos principais de transportes por ônibus e classifica os diferen-tes espaços para ciclistas. O plano de mobilidade também considera para cidade de São Paulo o mod-elo proposto pela licitação do sistema de ônibus que está barrada desde novembro de 2015 pelo TCM - Tribunal de Contas do Município, que pede esclarecimentos como se são realmente indicados contratos de 20 anos renováveis por mais 20 anos com as empresas de ônibus e a forma pela qual serão implantados sistemas de tecnologia nos veículos e no gerenciamento. O plano também prevê a expan-são do número de terminais de ônibus bem como a ampliação dos horários de funciona-mento com vistas a aumentar o número de linhas que servem a madrugada. Atualmente são 151 trajetos. O Plano de Mobilidade Urbana de São Paulo, que foi instituído oficialmente pelo prefeito Fernando Haddad nesta quar-ta-feira 24 de fevereiro de 2016 após ser apre-sentado em dezembro, atende a Lei Federal 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que dentro das diretrizes da Política Nacional de Mobili-dade Urbana determina que municípios com mais de 20 mil habitantes tenham os seus próprios planos. O prazo para finalização era no ano passado, mas diversos municípios não concluíram seus planos de mobilidade e o Congresso discute ampliação deste prazo para 2018. CORREDORES DE ÔNIBUS - Para definir a circulação dos ônibus na cidade, ad-ministração Haddad dentro do plano dividiu a cidade em diferentes tipos de corredores.

ESPECIAL: Haddad oficializa Plano de Mobilidade para São Paulo até 2030 e divide operação de ônibus em corredores

Cada um deles vai receber um volume dife-rente de veículos. Dependendo da estrutura, também variam os tamanhos dos ônibus de acordo com a classe do corredor. A SPTrans quer determinar de ma-neira mais rápida se autoriza a circulação de ônibus menores ou então de articulados e biarticulados em cada tipo de trajeto. Hoje são comuns as cenas de ônibus maiores com dificuldade de manobra em vias pequenas para o seu porte. Os corredores foram dividi-dos da seguinte maneira: Classe I – corredor em pista dedi-cada, central ou elevada, totalmente se-gregada das demais faixas de tráfego geral, apresentando faixas de ultrapassagem nas paradas; pouca (ou nenhuma) interferência nas interseções com priorização semafórica; paradas escalonadas com cobrança desem-barcada, controle de acesso e plataformas em nível com o piso do veículo, preferencial-mente utilizando portas sincronizadas; ônibus articulados para embarque e desembarque por todas as portas; operação com linhas es-truturais integradas fisicamente com outras linhas ou modos em terminais de ponta, ter-minais intermediários ou conexões da rede, sem partilhar o corredor com linhas de hierar-quia inferior; condição ideal de operação com volumes entre 120 a 200 on/h. Resumindo, um conjunto de características similares ao chamado Bus Rapid Transit ou simplificada-mente, BRT. Classe II – corredor em pista central dedicada com alto nível de segregação das demais faixas de rolamento do tráfego geral; geralmente com faixas de ultrapassagem nas paradas; interseções em nível preferencial-mente com priorização semafórica; paradas geralmente escalonadas preferencialmente com cobrança desembarcada e plataformas em nível com o piso do veículo; ônibus pre-ferencialmente articulados não sendo permi-tidos veículos de capacidade inferior ao ôni-bus urbano básico (convencional); operação com linhas estruturais integradas fisicamente com outras linhas ou modos em terminais de ponta, terminais intermediários ou conexões da rede, sem partilhar o corredor com linhas de hierarquia inferior; condição ideal de o-peração com volumes entre 90 a 180 on/h Classe III – corredor em faixa à esquer-da (central) segregada, sinalizada, mas sem separação física do tráfego geral; tratamento prioritário para ônibus junto ao canteiro cen-tral (faixa de uso exclusivo fiscalizada) pre-

ferencialmente com faixa de ultrapassagem nas paradas de maior demanda; interseções semaforizadas em nível preferencialmente com priorização semafórica nos cruzamentos com maiores volumes; paradas escalonadas ou não sem cobrança desembarcada, prefe-rencialmente com plataformas em nível com o piso do veículo; ônibus preferencialmente articulados admitindo coexistência com ôni-bus padron ou básico de linhas de demanda intermediária, não sendo permitidos veículos de capacidade inferior; operação com linhas estruturais integradas fisicamente com outras linhas ou modos em terminais de ponta, com-partilhando a faixa segregada com linhas que fazem entrada e saída ao longo do corredor; condição ideal de operação com volumes en-tre 90 a 150 on/h. Classe IV – faixa exclusiva à direita convivendo ou não com outras faixas de rolamento para tráfego geral, contando com segregação feita por sinalização e fiscaliza-ção e permitindo entrada e saída de outros veículos para acesso aos imóveis lindeiros e acesso a vias transversais; interseções sema-forizadas em nível; paradas escalonadas ou não sem cobrança desembarcada; ônibus de qualquer porte com preferência para a operação com articulados, padron e básico, evitando os de menor porte; operação com linhas preferencialmente estruturais ad-mitindo compartilhar faixa com linhas locais em pequenos trechos além de operar com faixas horárias em alguns casos; condição ideal de operação com volumes entre 60 a 90 on/h. Classe V – faixa preferencial à direita convivendo com outras faixas de rolamento para tráfego geral, contando com indicação da preferência feita por sinalização e per-mitindo entrada e saída de outros veículos para livre acesso aos imóveis lindeiros e aces-so a vias transversais; interseções semaforiza-das em nível; paradas sem cobrança desem-barcada; ônibus de qualquer porte; operação com linhas estruturais ou locais; condição ideal de operação com volumes entre 40 a 80 on/h. Classe VI – enquadram-se nessa categoria todo o viário ainda sem qualquer tipo de tratamento prioritário para ônibus, mas que são importantes eixos para o trans-porte coletivo; a circulação das linhas é com-partilhada com o tráfego geral nas faixas de rolamento; interseções semaforizadas em nível; paradas sem cobrança desembarcada;

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COLUNAS

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ESPECIAL: Haddad oficializa Plano de Mobilidade para São Paulo até 2030 e divide operação de ônibus em corredores

Proposta leva em conta todos os tópicos doseditais de licitação dos transportes que foi barrada

pelo TCM. Novos corredores devem ter ciclovias

ônibus de qualquer porte, evitando articula-dos; operação com sobreposição de linhas estruturais ou locais; operação com volumes a partir de 30 on/h, a saturação é função do desempenho do tráfego gera. A prefeitura ainda especifica a condição do Corredor Expresso Tiradentes: Todos os corredores de ônibus urbanos à es-querda de São Paulo pertencem à Classe III com exceção do Corredor Expresso Tiraden-tes que pode ser considerado Classe II. Nessa classificação as faixas dedicadas aos ônibus conhecidas como faixas exclusivas estão igualmente classificadas como tipos mais singelos de corredores de ônibus: Classe IV ou Classe V. Volumes acima do valor de refer-ência comprometem a operação, enquanto volumes abaixo subutilizam a infraestrutura instalada TERMINAIS - O Plano de Mobilidade sancionado pelo prefeito Fernando Haddad também prevê ampliação do número de terminais na cidade de São Paulo e adequa-ção dos horários à nova rede de ônibus da madrugada que deve ter mais linhas: Na nova rede os terminais seguem constituindo os mais importantes equipa-mentos de transferência do sistema e pon-tos de conexão entre linhas, oferecendo ao usuário uma grande flexibilidade de desti-nos. Configuram-se como os principais pon-tos de troncalização da rede e devem abrigar grande número de integrações, especial-mente entre linhas locais e estruturais. A im-plantação de novos terminais de integração bem como a requalificação dos existentes são importantes, sobretudo para o controle operacional dos corredores planejados. A Operação Controlada, que será tratada a seguir, tem principalmente nos terminais de ônibus os pontos de controle de partidas, fluxo e intervalos, bem como o abrigo da

reserva técnica necessária. O programa de novos terminais considera o seguinte con-junto de premissas:- implantar novos terminais urbanos de forma a propiciar a organização, troncaliza-ção e segmentação das linhas segundo suas funções estruturais ou locais; x requalificar terminais urbanos existentes de forma a ofe-recer uma melhor condição de conforto e se-gurança aos usuários;- ampliar o horário de funcionamento dos terminais envolvidos na operação do serviço noturno;- requalificar ou implantar terminais urbanos considerando os quesitos da acessibilidade universal de forma a garantir autonomia a todos os usuários do sistema. Além dos terminais de responsabili-dade direta da Prefeitura de São Paulo o Plan-Mob/SP 2015 também considera o conjunto de terminais de responsabilidade do Governo do Estado, tais como: os terminais da Cia do Metropolitano, da EMTU e da CPTM. Esses ter-minais são fundamentais para a operação das linhas das redes de ônibus municipais. CICLOVIAS NOS EIXOS DOS ÔNIBUS - O plano de mobilidade sancionado pelo pre-feito Fernando Haddad também tem como meta implantar ciclovias nos novos espaços para os ônibus em São Paulo:São diretrizes específicas da infraestrutura ci-cloviária nos Eixos do Sistema de Transporte: - garantir a implantação de ciclovias ou ciclo-faixas ao longo de todas as novas interven-ções viárias destinadas ao transporte coletivo;- complementar com a implantação de ciclo-vias ou ciclofaixas as vias em que houver read-equações do transporte coletivo;- conectar a nova infraestrutura associada ao sistema de Transporte Público Coletivo à Rede Cicloviária Estrutural do entorno.Para deixar clara a definição de projetos, o Pla-

no diferencia em seu conteúdo os diferentes espaços para bicicletas. No PlanMob/SP 2015 fica definida a seguinte classificação para os diversos trata-mentos cicloviários:- ciclovia – pista de uso exclusivo de bicicle-tas e outros ciclos, com segregação física do tráfego lindeiro motorizado ou ativo, com sinalização viária, podendo ter piso diferencia-do no mesmo patamar da pista de rolamento ou no nível da calçada:- ciclovia unidirecional- é a ciclovia com um único sentido de circulação; - ciclovia bidire-cional: é a ciclovia com sentido duplo de cir-culação.- ciclofaixa – faixa de rolamento de uso exclu-sivo à circulação de ciclos, com segregação vi-sual ou física do tráfego lindeiro, podendo ter piso diferenciado no mesmo patamar da pista de rolamento.ciclofaixa unidirecional: é a ciclofaixa com sen-tido único de circulação.ciclofaixa bidirecional: é a ciclofaixa com sen-tido duplo de circulação.- ciclorrota – sinalização cicloviária específica em pista de rolamento compartilhada com os demais veículos, onde as características de volume e velocidade do trânsito na via possibilitam o uso de vários modos de trans-porte sem a necessidade de segregação. Este conceito deve ser aplicado obedecendo ao princípio da continuidade e orientação, espe-cialmente em complementação às ciclovias e ciclofaixas.- calçadas compartilhadas e partilhadas – o ar-tigo 59 CTB prevê que a circulação de bicicle-tas nas calçadas é permitida “desde que autor-izada e devidamente sinalizada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via”. Sem que haja prejuízo da prioridade, do conforto e da segurança de pedestres e cadeirantes é possível utilizar as calçadas de duas formas na rede cicloviária:- calçada compartilhada: espaço comum para a circulação de bicicletas, pedestres e cadei-rantes, devidamente sinalizado. Esta solução é utilizada somente na impossibilidade de conexão da rede por outros tratamentos ci-cloviários;- calçada partilhada: espaço exclusivo para circulação de ciclos sobre a calçada, com segregação visual do tráfego de pedestres, podendo ter piso diferenciado no mesmo patamar, devidamente sinalizado. As calça-das partilhadas equiparam-se às ciclofaixas, porém na calçada.

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interbuss FÁBIO LIMABusscar Urbanuss PlussMetra, em São Paulo/SP

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Unidade móvel da Unicefvai a bairros de Manaus O projeto “Viva Melhor Sabendo Jovem” é uma iniciativa para promover os direitos sexuais e reprodutivos, além de de-senvolver a educação entre pares para pre-venção das IST/HIV/aids e hepatites virais entre adolescentes e jovens. O principal ob-jetivo é enfrentar a epidemia e o diagnóstico precoce de HIV e das infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis e hepatites, entre adolescentes e jovens com idade de 15 a 24 anos. Uma unidade móvel, adaptada em um ônibus, foi entregue na ocasião do lan-çamento do projeto, na última sexta-feira (19) em Manaus (AM). O veículo atenderá as ações do projeto, com oferta de testa-gem para HIV, sífilis e hepatites virais, no horário das 10h às 16h. Uma equipe técnica formada por profissionais da área da saúde, e adolescentes e jovens, capacitados como educadores em saúde, dará apoio para acol-her e repassar informações para outros ado-lescentes e jovens, público-alvo das ações. A unidade móvel do projeto “Viva Melhor Sabendo Jovem” irá circular por vários pontos da capital amazonense, espe-cialmente nas áreas com maior concentra-ção de adolescentes e jovens, levando infor-mações e ofertando testagens para IST/HIV/aids e hepatites virais. No veículo, também serão realizados encontros e conversas que respeitem e promovam os direitos sexuais e reprodutivos na prevenção das IST/HIV/aids, sífilis e hepatites virais. Os seguintes temas: sexualidade, gênero, orientação sexual, di-versidade, comunicação e protagonismo também serão abordados pelo projeto. Para realizar as atividades previs-tas, 40 adolescentes e jovens inscritos no projeto tiveram a primeira formação sobre prevenção das IST/HIV/aids e hepatites virais – redução de riscos; testagem/diag-nósticos oportunos; adesão e tratamento –, em janeiro deste ano. O segundo módulo, que abordará sexualidade, gênero, orien-tação sexual e diversidade, será realizado a partir da segunda quinzena de março deste ano. O Viva Melhor Sabendo Jovem é uma resposta ao compromisso firmado por prefeituras do mundo todo com a Decla-

ração de Paris. Essa declaração foi primei-ramente assinada pela Prefeitura de Paris, em 1º de dezembro de 2014, Dia Mundial da Aids, e tem por objetivo o compro-misso para que cidades do mundo inteiro acelerem ações e respostas a essa epidemia. Centenas de prefeitos já assinaram a decla-ração. A meta é que todos os governos signatários consigam fazer com que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV saibam que têm o vírus; 90% das pessoas que sabem que têm o HIV estejam receben-do tratamento antirretroviral; e destas, 90% em tratamento antirretroviral tendo carga viral indetectável. O projeto é realizado pela Secre-taria de Estado de Saúde do Amazonas, por meio da Coordenação Estadual de DST/HIV/

Aids e Hepatites Virais, e Secretaria Munici-pal de Saúde de Manaus, por meio do Nú-cleo Municipal de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais, o projeto conta com o apoio do Fun-do das Nações Unidas para a Infância (UNI-CEF). A capital amazonense é a 5ª cidade a adotar a iniciativa, além de Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Belém (PA). A articulação envolve instituições como Secretaria de Estado de Justiça, Di-reitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), Sec-retaria de Estado de Educação e rede de jovens, e a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo e Convivendo com HIV/Aids (núcleo Amazonas), por meio da Rede de Amizade e Solidariedade às Pessoas que Vivem com HIV/Aids, ONG implementadora do projeto.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Avianca aumenta número de vôos entre SP e Curitiba

A Avianca Brasil iniciará um quarto voo diário entre os aeroportos interna-cionais de São Paulo (Governador André Franco Montoro) e Curitiba (Afonso Pena) a partir do dia 27 de março. O novo voo, de numeração 6241, partirá de Curitiba às 10:20, chegando ao aeroporto paulista às

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Do site | notícias 11:30. No sentido inverso, o voo 6248 par-tirá de Guarulhos às 21:40, aterrissando em solo paranaense às 22:50. A aeronave que fará o serviço será um Airbus A320 configurada para transpor-tar 162 passageiros. “A região metropolitana de Curitiba é formada por cerca de 30 mu-nicípios que concentram mais de 40% do PIB do estado. Queremos contribuir cada

vez mais com o desenvolvimento econômi-co da região, por meio da sua integração com as demais regiões do Brasil e com o mundo inteiro”, destacou Tarcísio Gargioni, vice-presidente Comercial, de Marketing e Cargas da Avianca Brasil. As tabelas abaixo contêm mais in-formações sobre todos os voos da Avianca Brasil entre Curitiba e São Paulo/Guarulhos:

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DEU NA IMPRENSA

Exame toxicológico para asCNHs C, D e E inicia em 1/3 A partir de 1° de março de 2016, entrará em vigor uma nova regra que exi-girá de motoristas de caminhões, ônibus e vans a apresentação de testes toxicológicos juntamente com os demais exames médi-cos obrigatórios para admissão e demissão pelas empresas contratantes, relativas às carteiras de habilitação C, D e E. Esta re-solução também vale para a renovação de CNH. A previsão está na a Resolução n° 517, criada pelo CONTRAN, e regulada pela Lei 13.103/15. A finalidade desta resolução é a diminuição de acidentes nas estradas, pois o álcool e drogas são determinantes para a ocorrência de fatalidades, que geralmente acabam com mortes. O objetivo é que os usuários de drogas não tenham a carteira de habilitação renovada, ou consigam ob-tê-la. Essa resolução divide opiniões, pois apesar de alguns méritos, os respon-sáveis por transportadoras e empresas de logística entendem que para os usuários será fácil interromper o uso de drogas por 90 dias antes do exame toxicológico e obter a carteira de habilitação, podendo posteri-ormente continuar com o uso de drogas e bebidas. Além disso, o exame custará em torno de R$ 350,00, valor que deverá ser arcado pelo próprio motorista interessado em obter a carteira de habilitação para fins profissionais. O receio das empresas é que a par-tir dessa resolução, as transportadoras pas-sem a ter dificuldades em encontrar motor-istas e isto acabe dificultando as atividades, pois muitos motoristas fazem o uso de al-guma substancia apenas para manterem-se acordados durante o trabalho, já que pos-suem destino e horário certos. A OAB Nacional posicionou-se sobre a questão no final de janeiro de-fendendo a necessidade da realização deste exame e informando que não há inconstitucionalidade em sua realiza-ção e aponta que a obrigatoriedade do exame prevista na Lei justifica-se pela dramaticidade dos números decorren-tes dos acidentes com veículos pesados de carga e passageiros.

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De todo modo, estando as trans-portadoras e motoristas satisfeitos ou não com a entrada em vigor desta resolução, o

fato é que em alguns dias entrará em vigor, e as empresas terão que observar as novas regras para futuras contratações.

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Polêmico jogo Carmageddonestá de volta, todo reformulado

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Para fomentar as vendas de seus caminhões, a Scania anuncia ao mercado um pacote de benefícios para os caminhões R 440 6×2 e 6×4, e R 480 6×4, até o dia 31 de março. “Na atual situação, qualquer econo-mia operacional fará grande diferença para manter a frota do cliente rentável”, diz Victor Carvalho, diretor de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil. Dessa forma, a montadora ofe-rece preços mais competitivos para a linha Streamline com cabine Highline e para o programa de manutenção Standard num período de três anos (ou quando o veículo atingir 300 mil km). Ao adquirir a categoria Standard, o cliente terá incluída a garan-tia estendida do terceiro ano do trem de força, que engloba peças banhadas a óleo, componentes internos do motor, caixa de mudanças e diferencial. Além disso, para o R 440 e R 480 6×4 o freio auxiliar Scania Retarder, item opcional da linha, também é oferecido com valor exclusivo. Desde o começo do ano, todos os caminhões rodoviários pesados e semipe-

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Scania anuncia pacote de serviços para caminhões R440 e R480

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Certamente, o jogo eletrônico mais violento dos anos 1990 foi o Carma-geddon, lançado em 1997 apenas para computadores. O jogo, politicamente in-correto, consistia em um motorista – con-trolado pelo gamer – que deveria atropelar pessoas para acumular pontos, destruir seus oponentes e vencer a corrida era ap-enas um detalhe. Dezenove anos depois, a desenvol-vedora original do jogo, Stainless Games, anunciou a versão moderna para o polêmi-co jogo que será lançado durante este ano. “Carmageddon: Max Damage” volta com-pletamente renovado, com novos persona-gens e mais de 30 novos veículos, incluindo opções de caminhões; 10 cenários abertos;

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maior variedade de vítimas para serem bi-zarramente atropeladas; modo carreira; jo-gabilidade multiplayer; além de mais de 90 upgrades. Anunciado pela primeira vez em

2011, Carmageddon: Max Damage será contraindicado para menores de 18 anos e seu lançamento abrangerá os consoles PS4 e Xbox One. E você, o que acha da novidade, divertida ou bizarra?

sados e ônibus rodoviários Scania já contam com a garantia estendida para o segundo

ano do trem de força. Esta ação irá até o final de 2016.

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O TRÓLEBUS EM SP Trólebus San Remo restaurado para fins turísticos

VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

A frota de São Paulo em 1982 Estamos em 2016. Olhando para 1982, vimos que mudou bastante coisa no panorama urbano de qualquer cidade, ob-viamente. Inclusive em São Paulo. Referente ao transporte coletivo, havia na época somente 688 linhas. E quem dominava naquela época era a estatal CMTC, com seus 2519 ônibus, além das 38 empresas, com 6831 veículos no total. Mas no final do ano esse número de empresas foi reduzido para 36, com a absorção da Leste-Oeste pela São José, e da Santa Amé-lia pela Brasília. E nos horários de pico, não havia eletrônica o suficiente para que os ônibus não pudessem trafegar com as portas a-bertas, acumulando passageiros na beira da porta de entrada do ônibus, segurando a ponta dos pés no piso e com o corpo para fora do veículo, causando acidentes. E os consórcios, união de empresas atuando em cada área operacional? Quase todas foram extintas. Após esse ano, só ex-istiu o consórcio Gato Preto – Gato Branco, que durou até 1987, mantendo inclusive os seus prefixos, e o consórcio São João Clíma-co – Taboão, que durou até 1989, mas com seus prefixos separados por cada empresa a partir de 1982. Encabeçados pelas empresas Tupi e Parada Inglesa, no dia 29 de janeiro foi publicado no Diário Oficial do Município que as viações podem atuar sozinhas, ex-tinguindo os consórcios, passando a ter sua pintura individual por empresa, substitu-indo a pintura do consórcio. E seus prefixos, que eram 6 dígitos começando sempre com o numeral 1, foram substituídos por cinco dígitos, eliminando o primeiro ‘1’ com prazo a vencer em 31 de dezembro, e dependen-do da empresa, inúmeras empresas tiveram que fazer a recontagem de prefixos. Por exemplo, na Tupi, que antes seus prefixos eram 112174 a 112329, e 112341 a 112355, com a cor do ônibus mar-rom/azul regata devido ser filiado ao Con-sórcio Jabaquara passou a ter a cor bege saara/azul regata, e seus prefixos renumera-dos do 12501 ao 12671, não obedecendo a ordem dos respectivos prefixos antigos. Já a Paratodos, que antes seus pre-fixos eram 112001 a 112173, e 112330 a 112340, foram renumerados para 12001 a 12173, e 12330 a 12340, retirando o primeiro ‘1’ e tanto a Tupi quanto a Paratodos apaga-ram as inscrições “Consórcio Jabaquara” impressas em cada carroceria, substituindo por suas próprias razões sociais. Em 1982 aparentemente as em-

COLUNAS

presas tiveram o início da perda de suas receitas, o que durante três anos culminou em protestos, greves, atrasos na renovação de suas frotas, fusões e venda de empre-sas para donos fora de São Paulo, como a chegada dos mineiros Nenê Constantino e Baltazar José de Sousa adquirindo empre-sas praticamente falidas (Vila Ema, Paulista, Mar Paulista, Santo Estevam e Vila Carrão), concessões cassadas (como a Auxiliar) ou que seus sucessores não conseguiram tocar o negócio (Canaã e Transleste). Houve também a desistência da família Suleiman, com muita tradição em agropecuária, que possuiu as empresas São Luiz, vendida pelo Grupo Ruas, e Viação da Serra, cujas três linhas intermunicipais foram repassados pela Soamin e mais outra. A frota na época tinha novidades, como os ônibus da nova marca Condor (cisão da filial paulista da Ciferal) e a substi-tuição de vendas do Caio Gabriela pelo Caio Amélia. Mas a frota coletiva predominava os modelos encarroçados pela Caio, como o Bela Vista e Gabriela, e na minoria, o Cife-ral Urbano e Ciferal Tocantins, o Marcopolo Veneza e Marcopolo San Remo. Em setembro de 1982, a CMTC ini-ciou uma licitação para a compra de 350 veículos, e os vencedores foram a Mercedes-Benz, que fabricou 250 do modelo O-364, e outros 100 (acredito que seja mais), fabrica-dos pela Volvo com o chassi B58E e encar-roçados pela Caio, com o modelo Amélia. E paralelamente a Marcopolo pôs na linha

de produção, 90 trólebus San Remo II sobre chassi Scania BR116. Lembrando que a pintura vinda desses ônibus não foi criada na época do prefeito Mario Covas, que entrou em 1983. Em 1982 era o ano do término de mandato de Reynaldo de Barros, e entrou no lugar Antônio Salim Curiati, que ficou dez meses no poder. Logo, dois prefeitos antecederam antes do Covas para lançar aquela pintura. Em relação ao Metrô, a malha era menor. Só havia as ligações entre Jabaquara e Santana na linha 1-Azul. E na linha 3-Ver-melha, o Metrô existiu somente das esta-ções República até Tatuapé. Uma das carac-terísticas marcantes não só em 1982 mas nos anos 80, era a possibilidade de integra-ção ônibus-metrô, adquirindo bilhete mag-nético de papelão com o próprio cobrador de ônibus usufruindo do desconto. Hoje o bilhete único é bem mais abrangente, permite até a integração de 4 ônibus em 3 horas, comparando a 1982 que era impos-sível de controlar. E mesmo não havendo bilhete único naquela época, a solução para integra-ção entre ônibus eram os pouquíssimos ter-minais de transferência que possibilitavam a permissão de pegar outro coletivo sem pagar passagem, como no caso os terminais Penha e Vila Prudente. E era comum pagar ao menos duas passagens de ônibus para ir de um lugar para outro, isso quando o percurso não passa por algum metrô ou quando as linhas não atendem algum bairro no destino.

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NOVIDADE

Volvo vende as primeiras unidades do B270F 14mt

A Volvo Bus Latin America já está comercializando seus ônibus de motor di-anteiro, o B270F, para carrocerias com 14 metros de comprimento, uma tendência para o mercado de ônibus rodoviários no Brasil. O modelo permite carrocerias com quatro lugares a mais em veículos com e sem banheiro. “Somos a única montadora a oferecer esta opção para veículos com mo-tor dianteiro. O aumento da capacidade de passageiros se traduz em aumento da ren-tabilidade para os nossos clientes”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Os primeiros clientes a adquirir veículos com 14 metros foram a empresa Sucesso Transportes, de Belém, no Pará; que comprou 10 veículos; e a Princesa dos Cam-pos, de Ponta Grossa, no Paraná adquiriu outros 10. A Sucesso Transporte utiliza os veículos no transporte rodoviário intermu-nicipal de curta distância. Cada um deles

tem capacidade para 53 passageiros.“Os novos veículos, com maior capacidade de transporte, traz ganhos tanto para nossos clientes quanto para a empresa. Aumenta-mos a oferta de lugares aos passageiros e também a rentabilidade da operação”, diz Luis Mendes, presidente da empresa Suces-so Transporte. Os ônibus da Princesa dos Campos possuem 52 lugares e estão sendo utilizados para viagens curtas, entre cidades próximas e regiões metropolitanas. A empresa está substituindo sua frota de ônibus metropoli-tanos pelo modelo rodoviário para melho-rar a qualidade do serviço aos seus clientes. “Estamos oferecendo mais qualidade e segu-rança aos nossos clientes, com ônibus mais confortáveis e ar condicionado. Além disso, os passageiros podem programar suas via-gens com antecedência, não ficando sujeitos a atrasos ou a viagens em pé”, diz Florisvaldo Hudinik, presidente da Princesa dos Campos. Equipado com suspensão a ar, o B270F tem menor vibração e ruído, item que oferece mais conforto e segurança a

Da Volvo | assessoria motoristas e passageiros, além de garantir estabilidade ao veículo. Outra vantagem do modelo com suspensão a ar é o aumento da disponibilidade do veículo, já que sua ma-nutenção é mais fácil e rápida. “O alto torque do motor alia baixo consumo de combustível e alta performance. Estas características, so-madas a maior capacidade de carga deste modelo, reduzem os custos operacionais do transporte”, afirma Renan Schepanski, engenheiro de vendas da Volvo Bus Latin America. O chassi de motor dianteiro da Volvo é reconhecido no mercado pelo baixo custo operacional. O motor de 270 cv per-mite manter a velocidade mesmo em mar-chas mais altas, reduzindo o consumo de combustível. O motor de seis cilindros é ideal para o uso de ar condicionado, pois apresen-ta menor esforço e menores rotações, sem perdas para a operação. O modelo é ainda produzido com um tipo aço especial, o que o torna o mais leve e mais robusto do mercado no segmen-to de semipesados.

Lançamento

Primeiras empresas a fazerem a aquisição do chassis de motor dianteiro da marca sueca com 14 metros é a Princesa dos Campos e a Sucesso, do Pará

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HISTÓRIA EM ÔNIBUSGEORGE ANDRÉ SAVY | [email protected]

COLUNAS

Quem viveu as décadas de 60 e 70 em grandes e médias cidades, sabe bem o que pode ser chamado de “linha clássica”. É aquela linha que, pelo itinerário e bair-ros atendidos, despertou no usuário de ônibus da época algum sentimento espe-cial. Tentar entender esses sentimentos é o assunto deste artigo. Na década de 50, na capital pau-lista, nascia, dentre várias linhas, uma que ligava um tradicional bairro da zona leste – a Penha – a outro bairro tradicional, a Lapa, na zona oeste, passando pela região central. Para a época, uma linha extensa. Embora muitos passageiros não usassem o trajeto por completo, a distância con-siderável passando por grandes avenidas e bairros clássicos mexia com o “espírito paulistano” das pessoas. Podemos tam-bém salientar a feliz coincidência do nome dos bairros; Penha e Lapa, nomes curtos e fortes, dando uma sonoridade agradável. Tanto que a Viação Leste Oeste, que op-erou a linha por mais tempo, não estava na boca do povo. “O Penha – Lapa”, assim as pessoas falavam ao ver o ônibus com a cor característica, o azulão disposto em várias faixas. A linha, que nasceu com a numeração 400 e operada pela CMTC, três anos depois, em 1956, passou para a Via-ção Leste Oeste quando posteriormente chegou ao auge, com quatro itinerários diferentes dentro de duas numerações; 986 e 987. Seu charme e status perdura-ram por toda a década de 60 e parte da década de 70. No ano de 1975 a CMTC as-sume os itinerários dela que atravessam a região central e tem início o encolhimento da empresa, que possuía uma frota consi-derável para atender horários que chega-vam a ser de cinco em cinco minutos nos chamados horários de pico. A Viação Leste Oeste fica apenas com o itinerário via Marginal. Em 1978, com a reformula-ção do sistema todo de ônibus pelo pre-feito Olavo Setúbal, a Viação Leste Oeste entrega sua linha pela Marginal para a CMTC. Daí até 2004, inúmeras mudanças descaracterizaram totalmente o formato original, com alterações nos itinerários, número de linha, troca de empresas, além de linhas mais extensas que foram su-plantando-a, como uma que ligava a Lapa até o Terminal A.E. Carvalho. Com o avan-ço do Metrô, estas ligações leste a oeste por ônibus foram perdendo passageiros, e em 2004 a linha Penha – Lapa é extinta, após comemorar 50 anos de existência. No interior também havia “linhas

Linhas clássicas de nossas cidades. Aquelas linhas de ônibus que ninguém esquece...clássicas”. Na cidade de Jundiaí, uma das linhas pioneiras foi a que ficou na boca do povo até a década de 80, a “Grande Circular”. Inicialmente seu trajeto abran-gia somente o entorno da área central, mas foi sendo ampliado gradativamente conforme a cidade crescia. E tal como o Penha-Lapa, ganhou itinerários diferen-tes. Porém em Jundiaí, por ser circular, os itinerários eram inversos um do outro e o ponto final era único, na Estação Fer-roviária, mas sem necessidade dos pas-sageiros descerem, pois o ônibus pegava passageiros em todo o trajeto, inclusive os que seguiriam além do ponto final na es-tação. A linha era operada pela Auto Ôni-bus Jundiaí, coincidentemente suas cores eram o branco e azul, tal como a Viação Leste Oeste da capital paulista. E pode-mos afirmar ainda que os bairros aten-didos possuíam semelhanças com os da capital; Vila Arens, Vila Progresso, Vianelo, Vila Municipal...bairros antigos, de classe média, tradicionais. Todos atendidos pela “Grande Circular Vila Argos” e “Grande Circular Vila Progresso”. Um cruzava com o outro em determinadas ruas durante o percurso. A extinção da linha, novamente, coincide em alguns aspectos com a ex-tinção da linha da capital. Na metade da década de 80, a Auto Ônibus Jundiaí, nas mãos de outro grupo, começa a decair e sofre intervenção da prefeitura. Nas mãos de uma nova empresa que ganha a licita-ção, a linha “Grande Circular Vila Argos” é extinta e a outra passa a receber a denomi-nação “Circular Progresso”. Até sua extin-ção no decorrer da década de 90, já havia perdido muitos passageiros para outras linhas criadas e já sequer havia o nome “circular” no letreiro, era somente “Pro-gresso”. Dessa forma a clássica “Grande Circular” de Jundiaí, linha cujo percurso durava de 50 minutos a uma hora, aten-dendo bairros desde a zona norte até a zona sul, teve um fim “injusto” por tudo o que representou para os usuários de ôni-bus em Jundiaí. Esta breve história leva a gente a compreender os pequenos detalhes que transformam uma linha normal de ônibus em “linha clássica”. Duração de vida dela, duração da viagem, bairros atendidos...e até mesmo o nome da linha. Sobretudo o nome...Penha – Lapa. “Pegue o Penha – Lapa”. “O ônibus da Penha – Lapa”. “O Grande Circular”. “O ônibus branco e azul”. E um detalhe: a Viação Leste – Oeste pos-

suía só a Penha – Lapa. Portanto, o pas-sageiro ao avistar o ônibus de longe, com aquelas cores e design, sabia que era o

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Linhas clássicas de nossas cidades. Aquelas linhas de ônibus que ninguém esquece...

Penha – Lapa. Algo impossível de imagi-nar hoje, com consórcios e pinturas pa-drão...

AGRADECIMENTOS Agradecimentos também à co-laboração dos amigos Carlos Coelho que

trouxe mais informações sobre a linha paulistana, e Diogo Vianna que contribuiu com os desenhos.

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A entrega dos novosônibus de Porto AlegreNa semana passada a cidade de Porto Alegre promoveu a entregade mais de 250 novos ônibus de sua frota. As empresas vencedoras dalicitação que foi feita pela prefeitura local (que por sinal são as mesmasque já operam por lá há muitos anos) fizeram uma grande compra deveículos, todos zero quilômetro, e que deverão entrar em circulaçãonos próximos dias. O assunto deu o que falar nas redes sociais

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

Novas transferências delinhas autorizadas pela ANTTMais linhas foram repassadas entre empresas do mesmo grupo, apósautorização da ANTT para tal operação. Houve também a revogação daautorização de repasse, como foi o caso da Transbrasiliana que haviaconseguido repassar todas as suas linhas para a Viação Araguarina, porém essa autorização foi revogada na semana passada. O assunto deu o que falar nas redes sociais e nos sites especializados.

Tôni Cristian | Marcopolo Torino Volksbus 16 210 COÍcaro Chagas | Irizar i6 MBB O-500RS

Iury Mello | Caio Apache Vip Volskbus 17 230Ícaro Chagas | Caio Apache Vip Volksbus 17 230

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28.02.2016 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

Novas transferências delinhas autorizadas pela ANTTMais linhas foram repassadas entre empresas do mesmo grupo, apósautorização da ANTT para tal operação. Houve também a revogação daautorização de repasse, como foi o caso da Transbrasiliana que haviaconseguido repassar todas as suas linhas para a Viação Araguarina, porém essa autorização foi revogada na semana passada. O assunto deu o que falar nas redes sociais e nos sites especializados.

DICA DE COMUNIDADE

Litoralbushttps://www.facebook.com/groups/624688707546142/

A FOTO DA SEMANA

Reginaldo VieiraComil Svelto MBB OF-1721 E5 | Princesa do Norte

Grupo criado para postagens de fotos e informações sobre os ônibus da região da Baixada Santista e adjacências. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Ícaro Chagas | Irizar i6 MBB O-500RS

Iury Mello | Caio Apache Vip Volskbus 17 230

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B450R | Catedral

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorBusscar Jum Buss 360 Scania K420 | São Geraldo

Douglas AndrezMarcopolo Torino Volksbus 17 230 EOD | Paraúna

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K360 | JJ Tur

Rafael CaldasBusscar Panorâmico DD Volvo B450R | Decálogo Turismo

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G71800DD MBB O-500RSD | Util

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28.02.2016 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorMarcopolo Paradiso G6 1200 Volvo B58 | São Luiz

João VictorMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K124IB | Falcão Real

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K440 | Galáxia Turismo

João VictorComil Campione 3.65 Volksbus 17 230 EOD | Pernambucana

Rafael CaldasBusscar Jum Buss 360 Scania K420 | São Geraldo

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Águia Branca

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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Precisamos tirar os caminhões que apenas passam pela cidade de São Paulo? Sim. Mas é preciso rever também tudo aquilo que os leva a cortar a cidade para chegar ao seu destino...

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

No último dia 13/02/2016, um aci-dente entre um caminhão-tanque e um caminhão bitrem na Av. dos Bandeirantes, no trecho que fica embaixo do Viaduto Santo Amaro, um dos principais da zona sul, provocou um incêndio que compro-meteu a estrutura da obra de arte – que é como, tecnicamente, são chamadas essas construções. Esse acidente reacendeu a discussão sobre a passagem de caminhões, que tem outros locais como destino, por dentro da cidade de São Paulo. Apesar de existir o Rodoanel, que circula boa parte da cidade de São Paulo e interliga as principais rodovias que acessam e deixam a cidade, muitos caminhoneiros ainda preferem cortar caminho por dentro de São Paulo. Os motivos são os seguintes:- Pedágios caros;- Falta de segurança;- Caminho mais curto e mais rápido - o que gera uma economia de combustível. Conversando com moradores da região do Brooklin Paulista, onde fica o Viaduto Santo Amaro e vizinhos à Av. dos Bandeirantes, muitos afirmaram os cami-nhões passam em alta velocidade com frequência, principalmente durante a noite. Além disso, o peso dos veículos prejudica o asfalto e abala a estrutura das casas vizinhas à Avenida. E, por fim, a própria negligência de muitos motoristas, que sequer verificam se os veículos que dirigem tem condições de passar por baixo de viadutos e passare-las. Por esses motivos, muitos deles são fa-voráveis à proibição da passagem desses veículos pela cidade. E não só eles, mas to-dos aqueles que sempre são prejudicados pelos frequentes acidentes causados por caminhões. É fato que caminhões de grande porte prejudicam a fluidez do trânsito pela cidade. No entanto, há também de se pen-sar em solucionar os fatores mencionados no início deste texto de modo que o trans-porte por carga seja menos oneroso e con-vide os caminhoneiros a trafegarem pelo Rodoanel. Inclusive soluções que poderiam desafogar o transporte por caminhão por longa distância, como a construção do tão prometido “Ferroanel”, permanecem no pa-pel. O que mais tenho ouvido nesses últimos dias é: “Quem vai pagar o Viaduto?” Acredito que poucas empresas de carga tenham condições de pagar o custo de um

O custo do transporte de carga

viaduto novo - isso, considerando que se co-bre apenas o Viaduto. No entanto, todos os dias pagamos por todos os problemas cita-dos no início deste texto. Quanto será que pagamos todos os dias pela falta de sensi-bilidade do poder público em rever o preço dos pedágios, carga tributária cobrada de maneira ineficiente, em seguros e escolta de carga? É preciso retirar os veículos de car-ga as ruas da cidade? Sim. Mas acabar pura e simplesmente com a passagem de cami-nhões pela cidade, sem considerar outros

aspectos, pode transferir o preço do Viaduto para o nosso bolso - e, como ninguém vê, ninguém sente.

* * *NOTA DA REDAÇÃO A coluna é publicada excepcional-mente nesta edição, pois a edição passada, onde deveria ter sido publicada, foi concluí-da antes da entrega do texto, em caráter de exceção. Na próxima semana, a coluna volta à sua periodicidade normal. Pedimos des-culpas pelo atraso.

PERIGO Acidente de caminhões no último dia 18/02/16, trás de volta a discussão sobre a passagem de caminhões de carga por São Paulo;. Ao fundo, caminhão bitrem descendo a Av. dos Bandeirantes: pedágios altos, falta de segurança e caminho mais curto faz com que vários caminhoneiros cortem caminho por São Paulo.

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