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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 88 1º de Abril de 2012 ACABOU O EURO III. AGORA, SÓ EURO V A partir de hoje as montadoras estão impedidas de vender ônibus e caminhões com motores Euro III, mesmo que tenha estoque. Agora, é só Euro V ACABOU O EURO III. AGORA, SÓ EURO V

Revista InterBuss - Edição 88 - 01/04/2012

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 88 - 01/04/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 88 1º de Abril de 2012

ACABOU O EURO III.AGORA, SÓ EURO VA partir de hoje as montadoras estão impedidas de vender ônibus e caminhões com motores Euro III,mesmo que tenha estoque. Agora, é só Euro V

ACABOU O EURO III.AGORA, SÓ EURO V

Page 2: Revista InterBuss - Edição 88 - 01/04/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

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UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

EM BREVE.

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| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Governo deveráassinar na terça-feira a desoneração do mercado de ônibusFabricantes de carrocerias paraônibus deverão ficar isentas dealgumas taxas para estimular produção, mas não demitirão 11 Vejam seis fotos que estão na atualização desta semana e as imagens

postadas nas redes sociais e outros sites especializados! 24

| A Semana Revista

Mercedes-Benz apresenta o seu off-road para condições severasO OF-1519R foi concebido sobretudo para encarroçar ônibus doCaminhos da Escola 07

Galeria do Portal InterBuss é atualizada com 215 fotos

AGORA, É SÓEURO V

Página 13

Acabou ontem o prazo final para que as montadoras pudessem se desfazer de seus últimos chassis com tecnologia Euro III.

A partir de amanhã, venda apenas do Euro V

AGORA, É SÓEURO V

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ANO 2 • Nº 88 • DOMINGO, 1º DE ABRIL DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 02h55 (D)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraOperação emergencial da CPTM 26

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALA função dos cobradores 6

SEU MURALA seção especial do leitor 18

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiNovidades para simulador 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzSão José dos Campos 19

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Nosso Transporte

Comil encerra o ano de 2011 com crescimento de 37% nas vendasAdamo Bazani relata que aencarroçadora teve um crescimento enorme em suas vendas noano passado 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo,excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

MULHERES NA VOLVOMontadora lança livro contando a história delas 20| Deu na Imprensa

MWM passará a produzir o motor da picape da GM, o S10Motorização vai equipar todas as versões da picape que faz sucesso pela Chevrolet 16

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Adriano Minervino

COLUNISTAS Adamo BazaniO crescimento de 37% da Comil 22

Página 13

Acabou ontem o prazo final para que as montadoras pudessem se desfazer de seus últimos chassis com tecnologia Euro III.

A partir de amanhã, venda apenas do Euro V

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Marcopolo pelas informações referente ao novo caminhão de bombeiros da empresa, e ao E-merson Henrique Silvério pelo envio do pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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As recentes denúncias feitas pela EPTV Campinas (afiliada da Rede Globo) acerca do desvio de passagens no sistema metropolitano de transporte na região de Hortolândia expõe um fato que já acontece há muito tempo, mas todos tinham medo de denunciar. O esquema não parou e ain-da acontece em diversas outras cidades da região, inclusive no sistema municipal de Campinas. Os cobradores chegam a lucrar cerca de R$ 100 por dia de trabalho. Apesar da população ter uma grande parcela de culpa em tudo isso, uma discussão se abre: há a necessidade da existência do posto do cobrador nos ônibus? O usuário é culpado pois acaba sendo conivente com o esquema, achando que está saindo ganhando com tudo isso só porque paga um real a menos na pas-sagem, enquanto ele mesmo está sendo prejudicado. Sem o registro da passagem na ca-traca, as estatísticas de deslocamento e de-manda acabam ficando distorcidas. Nesse caso específico das linhas metropolitanas

de Hortolândia, para a EMTU e para a em-presa prejudicada, no caso a Viação Boa Vista, que pertence ao Grupo Belarmino Marta, a operação está correndo na mais perfeita ordem, sem superlotação, o que não é uma realidade. Como os estudos de demanda são feitos em cima do número de passageiros pagantes que registram suas passagens na catraca, o que não vira catra-ca é considerado excedente, e não entra na estatística. Por conta disso, não há aumen-to de horários nem a troca de ônibus por modelos maiores, como articulados por exemplo. Ou seja, o mesmo usuário que contribui para o ato criminoso do cobrador acaba sendo o mais prejudicado, pois tem que se submeter a andar de ônibus super-lotados, sobretudo nas horas de pico. A função de cobrador é obsoleta. Em diversos países do mundo há cobra-dores apenas nas paradas de ônibus, que geralmente são fechadas e onde é feito o pré-embarque (o passageiro entra dentro do ônibus já com a passagem paga, agili-zando o embarque). Esse sistema é muito

As denúncias de evasão detarifa e a função do cobrador

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial usado na cidade de Curitiba, onde a rede

de estações-tubo dos Ligeirinhos funcio-nam dessa forma. Em outras localidades já não há mais o aceite de dinheiro para o pagamento de passagem, dispensando completamente o uso do cobrador. O pas-sageiro, ao embarcar no coletivo, já passa o seu cartão no validador que geralmente está localizado ao lado do motorista, que não precisa fazer cobranças, como ainda acontece em várias cidades brasileiras. No Brasil, cidades como Goiânia e Campo Grande já aboliram a cobrança de pas-sagem em dinheiro. Além de acabar com esse golpe da catraca, a segurança au-menta tanto para o motorista quanto para o passageiro, pois sem a existência da circulação de dinheiro dentro do ônibus, os bandidos acabam perdendo o interesse nessa modalidade de assalto. A revisão da função do cobrador é mais do que necessária para que essas práticas criminosas sejam coibidas e que não haja mais distorções nos sistemas de transporte. A modernidade do sistema de cobrança também é muito importante pois agiliza tanto para o passageiro quanto para a empresa e para o trabalhador que está no carro, no caso o motorista. Será impor-tante que os orgãos públicos repensem leis e decretos que obriguem a manutenção do posto do cobrador.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Automotive [email protected] A Mercedes-Benz apresentou na ter-ça-feira, 27, o ônibus off road OF1519R, que atenderá a demanda do Caminho da Escola. Em julho deste ano o modelo participará da primeira licitação para o programa do gov-erno federal. Até o fim do ano a companhia espera concretizar a venda de 3 mil chassis em concorrências públicas. Está prevista ainda a comercializa-ção de outras 100 a 200 unidades para outros segmentos. O foco é avançar nas áreas de tur-ismo em regiões de difícil acesso, transporte florestal e mineração. “A Vale é um cliente potencial”, explica Gilson Mansur, diretor de vendas e marketing de ônibus da empresa para o Brasil. Para atender o programa de trans-porte escolar em áreas rurais, o chassi rece-beu 12 diferenciais em relação à versão origi-nal. Barra estabilizadora dianteira e traseira, eixo traseiro reforçado, suspensão dianteira e traseira elevadas em 120 milímetros e alarme sonoro de marcha à ré são alguns deles. O modelo é equipado ainda com motor BlueTec 5, com nível de emissões dentro do permitido pelo Proconve P7. O novo chassi foi desenvolvido en-tre 2009 e 2011 e recebeu parte dos R$ 1,5 bilhão de investimentos anunciados pela companhia para o período de 2010 a 2013. O incremento no preço é de cerca de 2% na comparação com a configuração urbana.

Mercado de ônibus A Mercedes-Benz começou 2012 pronta para retomar o espaço perdido no mer-cado de ônibus no ano passado. Entre janeiro e dezembro de 2011 a companhia entregou 7,4 pontos porcentuais de participação, para 43,1% de market share. No primeiro bimestre de 2012, a montadora já reverteu a situação, ganhou 11,7 pontos e respondeu por 51% das vendas no período, com 2,7 mil unidades. O desempenho do ano anterior é jus-tificado por Mansur pela falta de capacidade da fábrica para atender a demanda daquele momento. “Agora que iniciamos a produção

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Lançamento

em Juiz de Fora (MG), liberamos espaço na planta de São Bernardo, que agora está pronta para entregar um volume maior de ônibus”, explica. Com isso, a companhia pretende voltar a deter mais de 50% das vendas do seg-mento este ano. “Temos a obrigação de man-ter a liderança”, afirma. O executivo estima que o mercado de ônibus desacelere de 15% a 20% este ano na comparação com 2011, para cerca de 30 mil unidades. O movimento é re-

flexo do início do Proconve P7, ou Euro 5. Mansur garante que a companhia já não tem mais chassis Euro 3 no pátio, apesar da parada de 10 dias na produção de caminhões e ônibus que a empresa fará em abril na uni-dade do ABC paulista para ajustar os estoques. “Estes já são modelos Euro 5 que estamos fab-ricando desde janeiro”, assegura. Segundo ele, a Mercedes-Benz já tem cerca de mil unidades com a tecnologia BlueTec 5 comercializadas desde o segundo semestre do ano passado.

RURAIS • Novo chassi foi concebido para circular em zonas rurais em condições severas

A S E M A N A R E V I S T ADE 26 DE MARÇO A 1 DE ABRIL DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 01/04/12 07

Lançamento do OF1519R aconteceu na terça-feira

Mercedes-Benz apresenta o seu primeiro “off-road”

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01/04/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

LIGEIRÃO • Expresso ganhará novo eixo de ligação a partir do ano que vem

• Cruzeiro do Sul [email protected] Os terminais de ônibus de Sorocaba estão recebendo monitores de tevê instalados acima das placas de localização dos pontos. A ação faz parte do programa TV Indoor, da Secretaria de Comunicação de Sorocaba (Secom), voltado à prestação de serviço para a população. O início do funcionamento dos equipamentos nos terminais está previsto para a primeira quinzena de abril. Os monitores irão disponibilizar in-formações úteis ao cotidiano da população como a realização de cursos, disponibilidade de vagas de emprego no Posto de Atendi-mento ao Trabalhador, programação cultural e notícias da cidade, além de informações históricas de Sorocaba. Desde janeiro, algu-mas TVs já estão funcionando no Palácio dos Tropeiros, em unidades de saúde e Casas do Cidadão. A programação é atualizada diari-amente pela Secom.

No aniversário de Curitiba, Ligeirão completa um ano de operação

Um ano de sucesso

• Bem Paraná[email protected]

O Expresso Ligeirão, o maior ônibus do mundo, identificado pelos passageiros pela cor azul, completa um ano hoje, quando a ci-dade comemora 319 anos. O Ligeirão atende as linhas Boqueirão e Pinheirinho-Carlos Gomes e, até o início do próximo ano, entrará no eixo Norte, fazendo a ligação do Terminal Santa Cândida com a Praça do Japão. Na linha Pinheirinho-Carlos Gomes, pela Linha Verde, 14 biarticulados azuis aten-dem diariamente 31 mil usuários. No eixo Bo-queirão, são 37 mil passageiros transportados por dia nos 12 ligeirões. No total são 30 ônibus movidos exclusivamente a biodiesel, com uma redução de 63% na emissão de poluentes, em relação aos demais ônibus da frota. Com 28 metros de comprimento e ca-pacidade para 250 passageiros, o Ligeirão Azul substituiu ônibus articulados com capacidade para 170 passageiros, o que representou um aumento de 47% na oferta de lugares em cada viagem. Laboratório — O eixo Boqueirão, onde o Ligeirão, ainda na cor vermelha, foi implantado em março de 2010, tem sido um laboratório para aperfeiçoamento do sistema de transporte em Curitiba. O eixo foi construído em 1977 e tinha à época ônibus de 11 metros de comprimento e

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Terminais receberão monitores de TVSorocaba

TERMINAIS • Televisores serão instalados para a transmissão de serviços ao usuário

Divulgação

capacidade para 85 passageiros. Em dezembro de 1992, o eixo Bo-queirão inaugurou a segunda fase do sistema Expresso, com os primeiros biarticulados — modelo à época pioneiro, desenvolvido para Curitiba — de 25 metros de comprimento e capacidade para 230 passageiros. E no ano pas-sado, inaugurou o novo Ligeirão, ônibus com

28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros. Também foi no Boqueirão que em 1991 estreou a primeira Linha Direta, servida pe-los chamados “Ligeirinhos”, na linha Boqueirão-Centro Cívico. Foi também o primeiro corredor de transporte a ter estações desalinhadas com criação de pistas de ultrapassagem nas canaletas.

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REVISTAINTERBUSS • 01/04/12 09

China promove feira de ônibus escolares visando a segurança

Ásia

A segurança do transporte escolar tornou-se um assunto em destaque na socie-dade chinesa devido aos acidentes de ônibus escolares ocorridos no país durante o ano pas-sado. Entre os dias 15 e 18 de fevereiro foi realizada em Beijing a primeira exposição de ônibus escolares da China. Alguns fabrican-tes chineses revelaram que o seu volume de vendas aumentou notoriamente durante os últimos meses. Muitas empresas estrangeiras pretendem entrar neste mercado em clara ex-pansão. Durante os 4 dias do certame, mais de 20 empresas chinesas e estrangeiras exibiram os seus modelos de ônibus escolares, além de outros veículos de produção recente. Zhao Ruihua, o vice-diretor da di-visão de Administração de Segurança do Trabalho dos EUA, um dos organizadores da exposição, afirmou acreditar que o evento influenciará o estabelecimento de uma nova tendência no desenvolvimento da presença de ônibus escolares na China. “A exposição é muito oportuna, porque oferece uma plataforma de discussão acerca do desenvolvimento do mercado dos ônibus escolares na China. Os acidentes ocor-ridos durante o ano passado puseram em evi-dência a importância da segurança dos ônibus escolares e este assunto tornou-se numa área de extrema importância para o governo cen-tral da China. O governo está se esforçando para estabelecer e promover o sistema de gestão da segurança do setor”. Li Dusheng, diretor do Grupo Zhong Tong Carros, revelou que desde junho de 2011 o volume de vendas dos ônibus esco-lares da sua empresa tem aumentado consid-eravelmente. “Este forte crescimento ultrapas-sou as nossas expectativas. Apenas no mês de janeiro, recebemos mais de mil pedidos, o equivalente ao volume de negócios registrado durante todo o ano de 2011”. A experiência de Li dita que, na hora de escolher o ônibus, os compradores pres-tam atenção não só às características de segu-rança, mas também ao estilo do modelo. “A maioria dos compradores pref-erem os veículos tipo ônibus, porque consid-eram que esse estilo se assemelha aos ônibus escolares tradicionalmente vistos nos EUA e Europa.” Apesar da preocupação estética

• CRI Online [email protected]

demonstrada pelos clientes, Philip Horlock, presidente da Corporação Blue Bird dos EUA, reitera que os ônibus escolares da sua empresa não são desenhados para serem bo-nitos, mas sim para promover a segurança no transporte. Fatores como rigidez e dura-bilidade vêm sendo melhorados para garantir que, em caso de acidente, o ônibus não que-bre e amolgue. “Dentro do nosso veículo, os assen-tos e a estrutura da capota e paredes interiores são contruídas em material resistente ao fogo. No caso de incêndio, o ônibus poderá garantir a segurança das crianças.” Philip Horlock afirmou que o merca-do de ônibus escolares é de grande dimensão nos EUA. Todos os dias cerca de 50 mil de ônibus escolares (tipicamente de cor amarela)

transportam 24 milhões de crianças america-nas. Os motoristas do país recebem formação para saberem lidar com crianças e poderem dar resposta a incidentes que ponham em cau-sa a segurança dos passageiros. A profissão é levada tão a sério que todos os anos existe um concurso para determinar o melhor motorista de ônibus escolar dos EUA. Este é o cenário que os organizadores da exposição pretendem implementar na China. Os fabricantes chineses demonstram uma preocupação semelhante à sua concor-rente norte-americana e garantem que, muito mais do que uma preocupação meramente estética, o que importa nos seus modelos de ônibus escolar é garantir a segurança das cri-anças transportadas. (Tradução: Nina Niu / Revisão: Miguel Torres)

iDivulgação

EXPOSIÇÃO • Chassis modernos e seguros ao lado de modelos históricos renovados

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• Circuito Mato Grosso [email protected]

01/04/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T AMato Grosso

Ônibus poderão ter radiocomunicadores Se depender da deputada Luciane Bezerra (PSB), as empresas de transporte coletivo serão obrigadas a instalar aparel-hos radiotransmissores ou de celular em seus veículos, como mecanismo de segurança e proteção aos passageiros. A medida consta no Projeto de Lei 124/2012. De acordo com a Associação Nacio-nal de Transportes Públicos, o ônibus é uti-lizado em larga escala, sendo responsável por 94% do transporte público. “Em vários locais, os roubos em algumas linhas de ônibus são frequentes, sem que o Estado e a empresa de A DEPUTADA • Luciana Bezerra, autora do PL

ônibus possam fazer algo para reprimi-los”, diz trecho da justificativa da proposta. Nas rodovias de Mato Grosso, se-gundo a parlamentar, acontecem muitos as-saltos, onde os bandidos atacam, roubam e deixam os passageiros à mercê da própria sorte, face o aumento da violência. “O intuito da proposta é o de facili-tar a comunicação de pessoas que estiverem nesses veículos e em situação de emergência. A obrigatoriedade dos aparelhos de comuni-cação tornaria mais rápida o atendimento e a prestação do socorro”, afirmou Luciane Be-zerra.

São José do Rio Preto

Ônibus ainda não são 100% acessíveis Os ônibus do transporte coletivo urba-no de Rio Preto ainda não são 100% acessíveis aos deficientes físicos. Na terça-feira, o jornal Bom Dia fotografou 18 veículos sem as adap-tações circulando pela cidade. A falta de acessibilidade provoca reclamações de deficientes que precisam usar o serviço todos os dias. A prefeitura, porém, afirma que todos os ônibus são adaptados.

Calvário Para Claudineia Aparecida de Olivei-ra, 40 anos, atleta de vôlei adaptado, usar o transporte se torna um verdadeiro calvário. O BOM DIA a acompanhou durante o trajeto que faz para retornar para casa, quinta-feira (29) à tarde, e constatou dificuldades. “Na última vez que andei de ônibus, na terça-feira, fiquei mais de uma hora no ponto. Os dois ônibus que pas-saram estavam com problemas na rampa”, afir-mou. Quando Claudineia se depara com circulares sem adaptação ou com problemas na rampa, os motoristas não param para ajudá-la a subir, segundo ela. “Às vezes fingem que não nos viram. Quando param e falam que a rampa tem problemas, eles perguntam se não podem me pegar no colo”, diz.

Percurso Claudineia permaneceu cerca de 15 minutos em um ponto de ônibus à espera do circular “Jardim do Lago”, próximo ao Ginásio Antonio Carlos Montanhez, no jardim América, por volta das 17h. Ao ver o motorista descer para ligar a rampa de acesso, a atleta ficou feliz. “Hoje está funcionando, hein”, disse ao motor-

• Bom Dia São José do Rio Preto [email protected]

Divulgação

ista. Ao chegar no terminal urbano, Clau-dineia tentou acesso ao ônibus da linha “São Francisco”, porém, sem rampa de acesso, o mo-torista pediu para ela esperar outro ônibus. Para Vila Toninho, nova frustração. Veículo inaces-sível para deficientes, com apenas duas portas. “Perdi consulta médica já. Resolver problemas do dia a dia é mais rápido para mim do que pegar ônibus”, diz. Para retornar para casa, Claudineia contou com a ajuda de sua sobrinha, Mari-ana Lima de Oliveira, de 9 anos. Com ônibus lotado, de novo, a rampa de acesso precisou ser ligada três vezes pelo motorista porque estava com problema. Emfim, depois de mais uma jor-nada, Claudineia chegou em casa.

Outro caso Marcelo Kikuti, de 34 anos, é for-mado em Ciência da Computação. Ele também é atleta e sua modalidade é a natação. Para ele, o espaço para cadeirantes dentro dos ônibus é pequeno. “No máximo dois cadeirantes por ôni-bus. Mais que isso já não cabe”, diz. Outro fator que Marcelo diz acredi-tar necessário é a segurança do passageiro. “A segurança também não é boa. Tem apenas um cinto de segurança”, afirma.

Ministério Público Desde a última sexta-feira, o jornal Bom Dia tem publicado reportagens sobre falhas no sistema de transporte coletivo de Rio Preto. O Ministério Público ainda não decidiu qual medida irá tomar sobre o caso.

Jogador de basquete comprou carropara facilitar transporte diário

Para evitar o transporte coletivo ur-bano de Rio Preto, o jogador de basquete adap-tado, Paulo César dos Santos, mais conhecido como Jatobá, comprou um carro para não de-pender dos ônibus. “Todos os deficientes deve-riam ter carro para não depender do transporte. É muito complicado”, diz. “Às vezes a pessoa depende de caro-na para ir ao seu destino. E isso pode demor-ar”, afirma. Mesmo longe do sistema público de transporte, Jatobá diz conversar com ami-gos que relatam o despreparo dos veículos para atender os deficientes. “Alguns amigos reclamam da falta de acessibilidade. A maioria tem problema com isso”, diz. Há oito anos com carro, o atleta relembra que, para deficiente, existe desconto, o que ajuda. “Varia muito. Mas o desconto máximo, tirando alguns impostos, é de 32%. O que facilita a compra. Hoje, eu vou para onde eu quero, na hora que eu quis-er”, afirma Jatobá.

Empresas são obrigadas a recolher ônibus para arrumar rampa de acesso, diz prefeitura O secretário de Comunicação da Pre-feitura de Rio Preto, Deodoro Moreira, afir-mou quinta-feira ao jornal Bom Dia que caso as rampas de acesso apresentem problemas as empresas são obrigadas a retirar os veículos de circulação, verificar os problemas e arrumá-los. Somente depois disso, os carros po-dem voltar às ruas da cidade. “Às vezes, os veículos apresentam problemas porque rodam na zona rural e entra poeira na engrenagem da plataforma. O ônibus podia estar transportando, mas em virtude da sujeira pode ter dado prob-lema. Quando isso acontece, ele é recolhido para manutenção”, afirmou Deodoro.

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REVISTAINTERBUSS • 01/04/12 11

Negociação

Governo vai desnorerar fabricantes de ônibus para estimular mercado Numa reunião com partidos da base aliada do governo na última quarta-feira, o min-istro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu que o pacote de medidas para estimular a economia será anunciado na próxima semana, provavel-mente, na terça-feira. Entre elas, a extensão da desoneração da folha de pagamento para, pelo menos, mais três setores da indústria e incen-tivos para ampliar investimentos. Um dos seg-mentos contemplados será o de produção de ônibus, em que o Rio Grande do Sul é líder. Segundo José Antônio Fernandes Martins, membro do conselho de administra-ção da Marcopolo e presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a desoneração da folha de pagamentos do setor poderá permitir uma retomada das exportações de ônibus pelo Brasil. Em 2008, o Brasil che-gou a exportar 6,5 mil unidades para países da América Latina, mas esse número caiu a 4 mil no ano passado. O executivo conta que países como o Chile, que costumavam comprar do Brasil, já importam da China. “Sentimos que os chineses já começam a agredir o mercado sul-americano. Estão querendo montar bases na América Latina, que é um mercado brasileiro”, destacou. De acordo com Martins, a produção de ônibus no Brasil é praticamente artesanal e inclui todos os componentes, que vão de jane-las, portas, painéis de instrumentos a ar-condi-cionado. “As medidas irão melhorar a nossa competitividade substancialmente.” Com a montagem de 16.319 carroçar-ias de ônibus, o Rio Grande do Sul manteve a liderança nacional com 46% dos volumes totais de 2011. Mas o crescimento de 6,6% sobre a produção de 2010 ficou abaixo da nacional, que chegou a 9%, num total de 35,5 mil unidades. Maior fabricante de ônibus do Brasil, Caxias do Sul perdeu participação: caiu de 37% para 34% em 2011. As duas empresas localizadas na ci-dade, Marcopolo e Neobus, montaram 12,2 mil unidades, apenas 1% de crescimento na comparação com o ano de 2010. Já a Comil, de Erechim, atingiu a marca de 4,1 mil veículos, crescimento de 36%, o maior dentre as encar-roçadoras nacionais. Em função do resultado elevou de 10% para 11,5% sua participação no bolo total. No caso da desoneração da folha, o acordo é para que a alíquota do Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS) seja reduzida

• Jornal do Comércio/[email protected]

FÁBRICA DE ÔNIBUS • Estagnação do mercado estava prevista para este anode 20% para zero, e o empresariado opte pelo recolhimento de algo como 1% no faturamento. Pelo Plano Brasil Maior, a alíquota que vinha sendo adotada até agora, para alguns setores, chegava a 1,5%. Além de Martins, do setor de fabrica-ção de ônibus, o ministro Mantega recebeu tam-bém Humberto Barbato, presidente da Associa-ção Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinne) e Rogério Mani, diretor da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). Barbato defendeu as medidas que, segundo ele, são fundamentais para que a produção nacional possa ganhar competitividade ante os produtos importados, que cada vez mais chegam ao País com preços inferiores aos do mercado interno. O baixo preço é provocado pelo dólar que, mais barato do que o real, entra no País atraído pelas altas taxas de juros e também por causa de me-canismos que provocam uma desvalorização artificial das moedas estrangeiras. Ao contrário do que anunciaram rep-resentantes de outros setores que têm negociado com o governo, o representante da Abinee disse que Mantega não pediu a garantia da manuten-ção dos empregos em contrapartida aos benefí-cios à indústria. “Não houve nenhuma exigên-cia de contrapartida até porque nós estamos tão sufocados que essas medidas chegariam em um momento em que a indústria está na UTI. Tudo praticamente está sendo importado. Não há como a gente dar alguma coisa em troca neste instante”, disse Barbato. Pela proposta anunciada pelo rep-resentante da Abinee, a desoneração da folha de pagamento não seria para todo o setor elé-trico, mas sim para quem produz 35 produtos utilizados nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. De acordo com Barbato, outras medidas estão sendo estudadas, como a desoneração das exportações e a sobre-

taxa para produtos importados.

Produção da Marcopolo teve elevação de 2,5% no ano passado na comparação com 2010 Segundo dados da Associação Nacio-nal dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a Mar-copolo montou em 2011, em Caxias do Sul, 8.338 carroçarias, crescimento de 2,5% sobre 2010. A Neobus, por sua vez, apresentou queda de 1,5%, somando 3.863 unidades. Nestes vol-umes não está incluída a produção do Volare, modelo da Marcopolo, considerado pela Fabus como veículo pronto, e que entra nas estatísti-cas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea). A Fabus computa somente as carroçarias vendidas. No caso do Volare, a Marcopolo faz a venda integrada da carroçaria ao chassi. Por modelos, o Rio Grande do Sul responde por 81% da produção nacional de rodoviários, com total de 6 mil ônibus, dos quais 75% têm a marca Marcopolo. Também é líder absoluto no segmento de micro-ônibus, com 3.845 veículos, equivalente a 77% da produção. A liderança é da Neobus, com 41% dos volumes nacionais. Nos modelos intermu-nicipais a participação é de 86%, com 2,4 mil unidades, das quais 1,7 mil montadas pela Mar-copolo. Já em urbanos a representatividade cai para 20%, com 4.056 unidades, cabendo 1,6 mil para a Comil, representando 8% do volume na-cional. A produção brasileira de ônibus con-siderada pela Fabus se dá ainda em duas em-presas, Caio/Induscar e Irizar, na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, que respondem por 29% do total. Em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, está a Ciferal, controlada da Mar-copolo, com participação de 18%. Há, ainda, a Mascarello, em Cascavel, no Paraná, com 7%.

Divulgação / N

eobus

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• Automotive Business [email protected]

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A S E M A N A R E V I S T AExportação

MAN Latin America vende oitoônibus para aeroportos de Angola Nos próximos meses, a MAN Latin America entregará oito ônibus 17.260 EOT para transporte interno em aeroportos de An-gola. Os veículos terão piso baixo, adequado a levar pessoas com dificuldade de loco-moção. Os novos ônibus serão utilizados em Luanda e foram comprados pela Ghassist, empresa exclusiva na operação dos aeropor-tos de Angola. Cinco unidades já foram entreg-ues pela Asperbrás, representante oficial da MAN Latin America no País, e por re-sponsáveis da área de assistência técnica da montadora. O lote completo será embarcado até junho de 2012. “É a primeira vez que fazemos esse tipo de operação com o aero-porto e acreditamos criar um impacto posi-tivo com esses ônibus em Angola, visto que no País ainda não temos ônibus específicos para transporte de passageiros no aeroporto. Para os próximos meses, a perspectiva é de que o cliente adquira mais oito unidades para atender às províncias de Angola”, diz Geraldo Hypólito, diretor da Asperbrás. Além dos treinamentos para utiliza-ção do veículo, a MAN e a Asperbrás vão oferecer ao cliente um acordo comercial com atendimento especial de pós-vendas e manutenção realizada dentro de suas insta-lações, com preços de peças e mão de obra

diferenciados e visitas técnicas periódicas. O chassi Volkswagen leva a carro-ceria Mascarello Granvia Low Entry. Tem 12,4 metros, três portas de serviço com acionamento pneumático, ar-condicionado de teto, itinerário frontal eletrônico e câ-mara traseira para auxílio em marcha à ré.

Todos os veículos exportados para Angola são 100% implementados no Brasil, a MAN entrega a solução completa. Em 2011 a mon-tadora enviou 237 veículos a Angola, equi-pados com carroceria de carga seca, com-pactadores de lixo, caçambas basculantes e outros.

CORREDOR • Para comerciantes, faixa exclusiva os prejudicou e por isso pediram o fim dela

Divulgação

• Correio do Estado [email protected]

Campo Grande/MT

Cidade dos Ônibus finalmente sai do papel Com investimento avaliado em R$ 50 milhões e a promessa da geração de 1,5 mil empregos, a Cidade do Ônibus começa a ser construída no Polo Empresarial Sul, em Campo Grande. O lançamento das obras do projeto aconteceu na manhã de quinta-feira (29). A área reservada para o empreendimento é de 218 mil m³ que concentrarão 20 empresas de transporte rodoviário intermunicipal, estadual e interna-cional. O local contará também com uma espé-cie de shopping de serviços para as empresas com sede na Capital. O objetivo é de que até o final do ano cerca de 600 ônibus do transporte rodoviário deixem de realizar o trajeto diário de suas garagens até o centro. Estiveram presentes no evento o prefeito Nelsinho Trad, o vice Edil Albuquerque e o governador André Puccinelli. INÍCIO • Autoridades presentes no lançamento das obras da Cidade dos Ônibus, no MS

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• Transpo Online [email protected]

Tecnologia

Euro III chega ao fim

Independente dos estoques arma-zenados nos concessionários autorizados, cujo volume está difícil apurar, o fato é que encerrou na sexta-feira, dia 30 de março, um importante ciclo da indústria brasileira. Essa foi a data legal limite para as montadoras faturarem a entrega dos veículos comerciais da safra Euro III para a rede autorizada. A partir de segunda-feira, dia 02 de abril, as fábricas só poderão entregar para suas lo-jas autorizadas veículos comerciais pesados com tecnologia Euro V. A importância da data está no fato de que essa mudança eleva o Brasil, ao menos neste particular, ao bloco dos países de primeiro mundo nas questões de controle de emissões geradas por veícu-los automotores. Pelo acordo, as montadoras pode-riam processar a manufatura dos veículos comerciais pesados Euro III até o dia 31 de

dezembro 2012 e entregar a produção para a rede até final de março. A partir de primei-ro de janeiro só veículos com tecnologia Euro V poderiam ser produzidos no Brasil. Muitas montadoras, para atender a alta de-manda do mercado pelos veículos antigos (e mais baratos) no ano passado, elevaram a produção o que acabou gerando um estoque que teve o dia 30 de março como prazo máx-imo para ser escoado. Com isso, a indústria acabou batendo seu recorde de produção e venda em 2011 quando as compras antecipa-das contribuíram para o histórico volume total de 207.410 unidades, sendo 172.661 caminhões e 34.749 ônibus. No início dessa semana algumas montadoras estavam com os pátios cheios de modelos Euro III. Com a tecnologia Euro V, o Bra-sil se posicione bem e com destaque entre os países que aplicam políticas avançadas para o controle de emissões veiculares. A

fase 7 do Proconve exige a redução de 80% nas emissões de Material Particulado e de 60% nas emissões de Óxidos de Nitrogênio (NOx), em relação à legislação atual. Para alcançar essas metas os fabricantes recor-reram às mais avançadas tecnológicas que vão resultar em melhor qualidade do ar, especialmente nas grandes metrópoles. A diminuição do volume de emissões é alca-nçada basicamente de duas formas, sendo que a maior parte utilizada a tecnologia SCR - redução catalítica seletiva, com o auxí-lio do aditivo Arla 32 para pós-tratamento dos gases de escape. A outra é a EGR, mais usado nos comerciais leves, que recorre à recirculação dos gases emitidos pelo esca-pamento como forma de redução de HC e CO. Nesse, os materiais particulados são reduzidos através da alta pressão de injeção de combustível e não há necessidade de usar aditivos.

EURO III • A partir desta segunda-feira, veículos com a tecnologia antiga não podem ser mais vendidos. Agora, apenas com a tecnologia Euro V

Luciano Roncolato

REVISTAINTERBUSS • 01/04/12 13

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REVISTAINTERBUSSA D R I A N O M I N E R V I N OS Ã O G O N Ç A L O / R J • R I O M I N H O

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MWM fará o motor da picape S10 A exemplo do que já vem fazendo com a MAN, a MWM International passa a produzir para a General Motors o novo mo-tor diesel que esta equipando a picape S10. Batizado de Chevrolet CTDI, o motor tem 2.8 litros, 180 cv e foi todo projetado pela mon-tadora que até o ano passado usava o motor MWM no seu utilitário leve. A nova linha de montagem, na cidade de Canoas, (RS) teve investimento de US$ 80 milhões para se adequar à nova demanda. A capacidade de produção é da ordem de 300 mil motores ano e deve atender a demanda da montada em outros mercados. O processo de terceirização da produção do motor Chevrolet 2.8 CTDI pela MWM International foi anunciado em 2008 e vem consolidar a parceria que as duas em-presas mantém ao longo de 48 anos, período em que foram fornecidos em torno de 860 mil motores para a montadora de veículos. Essa nova geração de motores diesel de alta rota-ção (a potência é alcançada a 3.800 rpm) é mais moderno e será usado como uma das ar-mas da GM para manter a S10 como líder de mercado. O segmento de comerciais leves é um dos que mais cresce no cenário brasileiro

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

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e vem ganhando novos participantes a cada ano, como a picape Amarok, da Volkswagen. Para José Eduardo Luzzi, presidente da MWM International, este novo modelo de negócio reforça a nossa parceria entre as empresas e contribui para o crescimento da montadora no País. O contrato, que prevê o fornecimento de 300 mil motores até 2018,

Renault lança Master EGR Euro VTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] Sem nenhuma revolução em termos de design, a Renault do Brasil apresentou a linha de furgões Master equipada com a nova tecnologia EGR de motores diesel Euro V, de acordo com a norma Proconve L6, que prevê a redução das emissões de poluentes, pre-parada para abastecimento com o diesel S-50. O sistema EGR (Recirculação dos Gases de Escape) dispensa o uso do fluído Arla 32 – indispensável no sistema SCR – e é indicado para veículos leves. Sendo assim, a linha Master passa a ser equipada com o motor EGR 2.5 dCi 16V. Uma válvula permite que entre 20% e 30% dos gases de escape inertes sejam reutilizados pelo motor, reduzindo a pressão e diminuindo a temperatura na câmara.

Minibus Master recebe nova carroceria A Renault aproveitou a ocasião

para aposentar a versão Minibus L2H2 (teto alto, chassi médio) de 16 lugares, e lançar a nova geração Minibus L3H2 (teto alto, chas-si longo). Dessa forma, o Master Minibus fi-

cou mais comprido, aumentando o espaço interno e, consequentemente, o conforto para os passageiros. O Renault Master Minibus L3H2 pode ser equipado com banco fixo ou reclinável.

é considerado o maior do gênero na história da fabricante de motores a diesel. A produção do motor está distribuída entre três plantas do fabricante. O bloco é fundido em São Paulo, o cabeçote na Argentina, e a montagem final em Canoas. A montagem final na picape S10 é feita em São José dos Campos, em São Pau-lo.

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• Do Site da Transpo [email protected]

• Do Site da Transpo [email protected]

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

A Land Rover da Princesa Diana É muito interessante observar a reação de um “anônimo” ao fazer parte de um momento histórico. No início de 1991, o Brasil recebeu a importante visita do casal real formado pelo príncipe Charles e a princ-esa Diana. Na ocasião, a realeza inglesa doou uma pick-up Defender 110 a diesel da Land Rover para fins de defesa da preserva-ção ambiental. “Um inglês participante da comi-tiva e envolvido com assuntos de meio-am-biente me contou, quando trouxe o veiculo, que se tratava de uma doação da princesa para pesquisas em meio-ambiente”, lembrou Enrico Hyppolito, Instrutor de Operações de Caminhões Multi Tração, que na época trab-alhava em uma concessionária de caminhões da Mercedes-Benz. O Land Rover Defender 110 che-gou às mãos de Hyppolito no dia de 22 de abril de 1991, uma data que ficou marcada em sua cabeça dada à importância da oca-sião. “Uma certa sensação de um momento especial seria aquela revisão preventiva completa em um veiculo doado pela linda princesa Diana”, exalta. “Aquele veículo era uma novidade e tivemos tempo de sab-orear aquela riqueza de construção veicular em detalhes. Vasculhamos toda a forma de engenharia, famosa mundialmente, e conta-mos com a sorte de ser novo e estar tinindo. Afinal era um veiculo da marca que ficou famosa nas edições anuais do Camel Tro-phy (tradicional competição de rally que não existe mais). Começamos a admirar mais a

Transpo Online

marca”, recorda com saudosismo. Segundo Hyppolito, o trabalho até que foi fácil, embora exalte a responsabili-dade da demanda. “Foi fácil fazer a revisão, mas tive a responsabilidade de entender o manual em inglês. Ele trazia um manual do mecânico, além do de manutenção. Era um veículo novo e a equipe que usaria o veículo só queria ter certeza de que estava tudo certo. Houve, porém, uma reclamação de um barul-ho dentro da cabine, mas que foi facilmente arrumado”, revela. “Acho que o inglês que veio buscar o Defender pensava que teria de

pagar uma fortuna pelo serviço. Mas a em-presa não cobrou nada pelo serviço”, conta. O modelo em questão era equipado com motor diesel 2.5 Litros com quatro cil-indros em linha e 67 cavalos de potência a 4.000 rpm e 150 Nm a 150 rpm. O motor era aspirado e com injeção indireta. O De-fender 110 desenvolvia velocidade máxima de 100 km/h. Recebia também a transmissão mecânica de 5 velocidades Leyland Trans-mission LT77. A tração 4x4 permanente mostrava a vocação off-road do Land Rover naquele tempo.

Rolls-Royce inicia testes com T56Transpo Online

Durante o segundo semestre deste ano, a Força Aérea dos Estados Unidos iniciarão, em parceria com a Rolls-Royce, iniciará os voos de teste com aeronaves equipadas com os motores turbopropulsores T56, que serão modernizados. De acordo com a RR, a atualização da série 3.5 foi desenvolvida com objetivo de proporcio-nar economia de combustível (em até 10% até 2015) e maior segurança, além de um avançado Custo de Ciclo de Vida, permitindo que a frota das aeronaves de transporte militar C-130H seja mantida até o ano de 2040. Também está pre-visto uma redução de consumo de energia de até

8%, bem como a otimização do funcionamento em condições de elevada altitude e alta tempera-tura (“hot and high”). Cerca de 220 aeronaves C-130H são compatíveis com esse upgrade. A Força Aérea estadunidense prevê uma economia de US$ 3,5 bilhões sobre a vida útil da frota, no longo prazo, somente com a atualização do T56.

“Por isso, aprimoramos o desempenho e a segu-rança dos nossos motores, que vão permitir que a Força Aérea estenda o prazo de vida da sua frota C-130 em décadas, além de economizar poten-cialmente bilhões de dólares”, justifica Patricia O’Connell, Presidente de Negócios com Clientes da divisão de Defesa da Rolls-Royce.

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM ITAPEVAOs colecionadores Guilherme Rafael, Sérgio Carvalho e Tiago de Grande durante passagem pela cidade, localizada no sul do Estado de São Paulo

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em 2010

PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE - PARTE 3

A Viação Mourão, de Lençóis Paulista, tem uma pintura idêntica a usada em Campinas entre os anos de 1995 e 2000. Apesar disso, nenhum carro da empresa é ex-Campinas, apenas a identidade visual que é praticamente a mesma. Dá para ter uma ideia de como seriam esses carros mais novos com a pintura do SIT Campinas.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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REVISTAINTERBUSS • 01/04/12 19

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

SÃO JOSÉ • Millennium II Scania K270 da Expresso Maringá e Viale O-500U da Saens Peña

O transporte deSão José dos Campos

No dia 17 de março, junto com outros 15 entusiastas organizados pela Associação Paulista de Busólogos, fui visitar a cidade de São José dos Campos para ver como andam as coisas em termos de transporte urbano munici-pal e intermunicipal, cuja novidade foi a nova empresa de ônibus a operar, a Saens Peña, e o aumento de frota da Expresso Maringá com Millennium Scania K270. Já visitei a mesma cidade em janeiro de 2010, para ver as linhas e os ônibus das no-vas empresas Júlio Simões (hoje CS Brasil) e Expresso Maringá e, de quebra, me despedir dos antigos ônibus da Real e Capital do Vale que rodavam nas linhas que eram da São Bento. Em comparação da minha visita de dois anos atrás até agora, eu só vi mudanças na Pássaro Marron com novos G7 para São Paulo. A frota da Viação Jacareí e da linha da Litorânea para a cidade de Paraibuna continuava a mesma, sem aparentes renovações. E a frota da Viação Cidade Natureza com seus ônibus comprados de empresas de Minas Gerais, faz linhas para a cidade vizinha de Monteiro Lobato. Minha primeira viagem foi em 1989. Lembro-me das três antigas viações: da Real, da Capital do Vale e da São Bento, predomi-nando o modelo Amélia. Só lembro-me da Du-tra, do comércio central da cidade e dos inter-municipais da Viação Jacareí com as laterais de “Jacareí-São José”. Depois daquela época, só passando pela cidade cortando a Via Dutra. Antes, a Viação São Bento detinha o monopólio dos transportes municipais na capital do Vale do Paraíba. Eram dos mesmos donos do jornal Valeparaibano, inclusive até os anos 1970 possuíam outra viação na capital paulista, a Viação São Benedito, que foi incor-porada à Tupi, e tinham também parte da Via-ção Santa Paula, de São Caetano do Sul. A primeira empresa São Bento foi encampada pela Prefeitura por volta de 1983. Todos os seus ônibus ostentavam o nome da autarquia da prefeitura, a URBAM (autarquia municipal de desenvolvimento urbano) e em seguida, foi vendida ao empresário Constan-tino de Oliveira, desmembrando em outras três empresas citadas acima. Lembrando que em 1984 Constantino adquiriu dezenas de empre-sas no país em um único ano e mais tarde o empresário repassou as empresas de São José dos Campos para seus sócios Baltazar José de Sousa e René Gomes de Sousa. Até a licitação de 2008, ao con-trário de muitos leitores pensarem, não havia monopólio entre as antigas três empresas. En-tretanto, havia monopólio até 1998. A Viação São Bento, no entanto, pertencia à empresa

Marisa V

anessa N. Cruz

Costamar desde 2002, e em contrapartida, per-deu a concessão para operar linhas na cidade de Ubatuba em 2003. Foi somente em 2008 que, após o cancelamento da permissão da em-presa, que entraram a Real e a Capital do Vale para operar todas as linhas da viação extinta. Hoje o transporte urbano de São José dos Campos ainda passa por reformulações, mesmo após a entrada de outras três empre-sas de ônibus na cidade, pois ainda constam reclamações em reportagens pesquisadas na Internet: Deficiências em partidas de ônibus, o tamanho dos veículos não encaixam à deman-da, baixas partidas em lugares mais distantes e falta de integração total com o Bilhete Único, sendo que para a cidade é impossível pegar dois ônibus em uma mesma região pagando a

mesma tarifa. E somente pouquíssimas linhas dispõem de ônibus Padron, bem mais largos e que são o sonho de consumo de milhares de passageiros, que querem ônibus cheio de con-forto como os montados sobre Scania K270 ou Mercedes-Benz família O-500. Na minha opinião, ainda não posso dizer que a cidade fez uma revolução nos trans-portes, com exceções em termos de renovação de frota e troca de gestão. Ainda falta muita coisa a ser feita, pois é preciso que a qualidade das linhas seja melhorada, evitando superlo-tações e demoras constantes. Mas mesmo as-sim a cidade de São José dos Campos fez um exemplo de limpeza, tirando empresários que não são aprovados pelo Poder Público, pela população e pelos entusiastas de ônibus.

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M U L H E R E S N A V O L V O

Trajetória de mulheresna Volvo vira livro

Nova Volare com motor Euro V chega ao mercado e já tem cem unidades entregues aos pequenos compradores

• Da [email protected] O incentivo que o Grupo Volvo ofe-rece para que as mulheres ocupem cargos de liderança e a participação delas em um am-biente predominantemente masculino são retratados no livro “Mulheres, Elas Fazem História”. Lançado hoje, 27 de março, às 19 horas no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, pelo grupo Mulheres Executivas do Paraná (MEX/PR), o livro aborda o universo das mul-heres executivas paranaenses e apresenta ex-periências profissionais, práticas empresariais e reflexões sobre a liderança feminina. “A Volvo valoriza a diversidade no ambiente de trabalho por acreditar que ela fa-vorece um ambiente rico e criativo”, afirma Solange Fusco, gerente de comunicação cor-porativa da Volvo. Fabricante de caminhões, chassis de ônibus, motores e cabines, a Volvo é uma empresa de um setor onde predominam profissionais do sexo masculino. No Brasil, a companhia, de origem sueca, adota uma política para aumentar o número de mulheres na produção e em car-gos administrativos. A presença de mulheres já uma realidade nas linhas de montagem da fábrica de motores, de ônibus e de caminhões pesados e semipesados. “No início éramos apenas quatro mulheres na linha, o que sempre gerava uma espécie de estranheza por parte dos colegas homens. Mas não há o que não se aprenda e o que não se possa fazer. Há dificuldades para qualquer gênero, o importante é a per-sistência e a dedicação em vencê-las”, conta Andréia Rodrigues, técnica de produção na fábrica de motores. Andréia está na Volvo há 10 anos. Começou como guarda-mirim, trabalhou como operadora de montagem e foi líder de equipe.

Experiência A gerente de comunicação cor-porativa da Volvo é uma das 64 executivas paranaenses que relataram sua experiência profissional para compor as histórias retrata-das no livro. Há mais de 25 anos na Volvo, a trajetória da executiva confunde-se com a de milhares de mulheres que optaram por investir em uma carreira de sucesso. “Eu me preparei, investi no meu desenvolvimento

profissional. Fico feliz de hoje ser um ex-emplo para tantas outras mulheres que estão construindo sua trajetória profissional”, diz Solange Fusco. O trabalho desenvolvido pela execu-tiva é fundamental para que a comunicação da Volvo do Brasil seja reconhecida como referência em comunicação corporativa e até mesmo para que a empresa seja uma das mel-hores para se trabalhar no País. Solange Fusco foi uma das primei-ras executivas a integrar o grupo que forma o Espaço Mulheres Executivas do Paraná. Cri-ado em 2007, o grupo reúne empreendedoras e também mulheres que ocupam posições de liderança nas organizações nacionais e multi-nacionais presentes no Estado.

Desafios Em “Mulheres, Elas Fazem História” a autora Mayla Di Martino, que é psicanalista e professora universitária, artic-ula as histórias das executivas com pesquisas recentes e a discussão atual sobre políticas e práticas para o avanço social feminino. “O livro traz relatos corajosos sobre os desafios e impasses para a aceleração das carreiras profissionais femininas”, diz Regina Arns, presidente do MEX/PR. Segundo ela, ao falar de suas escolhas, as participantes do grupo revelaram possuir diferentes estilos de vida

e comprometimento com a carreira profis-sional. “Mais ainda, demonstraram como é possível sustentar tais escolhas – mesmo que para isso, seja preciso mudar a si própria, mu-dar o ritmo da carreira ou optar por um novo caminho”, conta Regina. A proposta da obra é ocupar uma lacuna na literatura nacional que aponte um caminho diferente sobre o tema. “Desde o iní-cio, o livro não pretendia tratar as mulheres como uma ‘classe’ diferente da dos homens que ocupam cargos executivos. Ele parte do pressuposto de que existem diferentes estilos de liderança e de carreiras também entre as mulheres”, destaca a presidente da entidade. Para a autora do livro, uma das im-portantes reflexões é o entendimento de que a igualdade de oportunidades entre os sexos, no mundo social, implica o reconhecimento da diferença. “É preciso reconhecer a di-vergência entre os papéis sociais dos homens e das mulheres, especialmente daquelas mul-heres que procuram conciliar a maternidade e a carreira profissional. E também entender as diferenças em termos de preferências por trabalho e estilo de vida que existem entre as próprias mulheres”, detalha Mayla. “Mulheres, Elas fazem história”, é editada pela Editora Posigraf, tem tiragem inicial de 10 mil exemplares e conta com 200 páginas.

Divulgação

“Mulheres, Elas Fazem História”, conta a história de mulheres que trabalharam na montadora

INÉDITA • Iniciativa pioneira dá origem ao livro que conta a história demulheres de sucesso que ajudaram no crescimento da Volvo

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REVISTAINTERBUSS • 25/03/12 21EURO V • A nova grade do Volare, o ponto de injeção do ARLA32, e o painel do novo micro

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01/04/12 • REVISTAINTERBUSS22

AUMENTO • Ônibus urbano da Comil.Empresa registrou crescimento de 27% no volume de vendas de 2010 para 2011 e a receita bruta subiu 37,6%. Em 2012, encarroçadora vaiinaugurar planta no Sudeste, especializada em ônibus urbanos. Foto: Adamo Bazani

Comil encerra 2011 com receita bruta37,6% maior que no ano anterior

A Comil, encarroçadora de ônibus sediada em Erechim, no Rio Grande do Sul, divulgou hoje seu balanço de 2011. De acordo com a empresa, a receita bruta do ano passado em comparação a 2010 chegou a R$ 550,4 milhões, o que represen-tou aumento de 37,6%. Levando em conta o EBTIDA (EarningsBbefore Interest,Taxes, Deprecia-tion and Amortization) que são os lucros an-tes da contabilização da depreciação, taxas, juro e impostos, a Comil também registrou crescimento. Em 2011, o EBTIDA foi de R$ 33,2 milhões, o que significou 7,2% sobre a Re-ceita Líquida enquanto em 2010, os lucros descontando a depreciação, a amortização, os juros e as taxas foram de R$ 22,6 milhões, representando 6,7% da Receita Líquida. A empresa foi a encarroçadora que mais cresceu no ano de 2010 no setor. Em volume de produção, de acordo com dados apresentados pela própria Comil, o cresci-mento foi de 27%. No setor de rodoviários, o cresci-mento do volume de produção na compara-ção de 2011 com 2010 foi o mais expressivo, somando 1 mil 798 unidades, uma alta de 40%. Segundo a Comil, o resultado se deve à aceitação da linha Campione, que compreende veículos de fretamento e para curta distância até mais sofisticados, como o HD, com piso superior do salão dos pas-sageiros, e o recém lançado DD (Double Decker), ônibus de dois andares de aplicação rodoviária. Em relação aos ônibus urbanos, a Comil teve crescimento de 19,3%, produz-indo um total de 1 mil 659 veículos. Os de-staques dos modelos urbanos foram o Svelto e o Svelto Midi (do tipo micrão). Em rela-ção aos micro-ônibus de diversas categorias, foram feitos pela encarroçadora 661 veículos, o que representa aumento de 15,2%. A participação da Comil no mercado de ônibus no País também cresceu passando de 9,9% em 2010 para 11,6% em 2011. Em 2011, os investimentos foram de R$ 17 milhões para a manutenção da fábrica e desenvolvimento de novos modelos. Além do modelo de dois andares, Comil Campione DD, que possui alto valor agregado, outro modelo novo que foi de-staque é o Comil Svelto para chassi de piso baixo, indicado para operações em vias de melhores condições ou corredores exclusivos

para ônibus. A Comil acredita que além do mer-cado doméstico, o modelo de dois andares rodoviários terá participação relevante em países como Argentina, Chile, Peru e Ven-ezuela, onde a aplicação deste tipo de ônibus é maior que no Brasil. Por isso mesmo que a encarroçadora diz acreditar no crescimento da comercialização deste tipo de ônibus no mercado brasileiro com a ampliação do setor de turismo, impulsionado pelo avanço da renda e maior demanda gerada pela Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. A empresa diz que os investimentos no Pós - Venda têm sido essenciais para o aumento na participação do mercado, fidel-ização dos clientes e atração de novos com-pradores que acabam recebendo indicações positivas de quem foi atendido pelo serviço. Em 2012, a perspectiva geral do mercado de ônibus é de desaceleração. No ano passado, muitos empresários antecipa-ram as renovações de frota por conta da mu-dança de tecnologia de emissão de restrição de poluentes, que antes era baseada nas nor-mas Euro III e a partir de janeiro deste ano começou a ter como referência os padrões Euro V. Os veículos do Proconve fase 7 - Programa de Controle de Poluição do Ar por

Veículos Automotores - P 7 chegam a po-luir com o diesel S 50 cerca de 80% menos, mas custam até 15% mais. Isso sem contar que alguns modelos, com o sistema SCR, de Redução Catalítica Seletiva, usam além do diesel, um fluido chamado ARLA 32. Apesar de as montadoras garantirem que os novos motores com a tecnologia Euro V consum-irem menos combustível, compensando o custo a mais com ARLA, muitos empresários ainda ficaram na dúvida e preferiram com-prar ônibus antecipadamente. Assim, a alta acima do habitual reg-istrada no ano passado deve ser “compensa-da” com uma desaceleração em 2012. Mesmo assim, a Comil vê o cenário de forma positiva no médio e longo prazo, em especial pelos investimentos das cidades em modernização dos sistemas de mobilidade, algumas para receberem eventos como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. O quadro econômico geral do País também é visto de forma positiva pela Comil, o que deve influenciar no mercado de ônibus. No primeiro semestre deste ano, a Comil deve anunciar uma planta no Sudeste, onde vão ser produzidos veículos urbanos. Para a planta devem ser investidos R$ 110 milhões.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Valor chegou a R$ 550,4 milhões. Para este ano, maior perspectiva da encarroçadora é nova planta no Sudeste

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Reprodução

Novidade - European Bus Simulator 2012 A alemã TML-Studios, já consa-grada pelo jogo Bus-Cable Car-Simulator/San Francisco (um jogo com ônibus e bondes de San Francisco) e pelo City Bus Simulator 2010 (primeiro jogo exclusivamente de ôni-bus dos alemães, retratando Nova York), virá com o European Bus Simulator 2012. Se o BCCS de 2011 já tinha impres-sionado pelo capricho nos detalhes, pelo óti-mo enredo do jogo e pelo ótimo desenvolvim-ento do comportamento do ônibus articulado (o que é novidade nos jogos de ônibus, que normalmente não permitem a criação de ôni-bus articulados ou possuem algo não muito fiel à realidade), o EBS 2012 promete muito mais. Vamos começar pelos controles do ônibus: maior realismo no comportamento, faróis e lanternas refeitas, ajustes no assen-to do motorista, sistema de ar condicionado agora nas mãos do motorista, freios refei-tos, monitoramento dos tanques de diesel e ARLA32, monitoramento da temperatura do motor, do óleo da caixa de câmbio, do líquido de arrefecimento e do óleo. Todo o tráfego virtual de carros e pe-destres foi reprogramado para garantir mais realismo. Os passageiros também tiveram seu comportamento reprogramado para deixar o jogo ainda mais rico. Tudo isso em um am-biente que simula uma cidade tipicamente alemã, com 6 distritos, ruas estreitas, aveni-das e viadutos. Também será possível editar os itin-erários dos ônibus, criando suas próprias linhas (com tabela horária, tempo programado entre cada parada, etc.), dando mais liberdade ao jogador e deixando o jogo muito mais flexível. Como podem ver, os veículos são baseados no Mercedes-Benz Citaro, em versão convencional e articulado. Um dos pontos mais importantes é a questão do desempenho: os desenvolvedores perceberam que nem todos possuíam com-putadores potentes o suficiente para rodar esses jogos de simulação com tanto detalha-mento. Seguindo o exemplo deles mesmos, em World-of-Subways 1 (Nova York - PATH), o European Bus Simulator 2012 ofe-recerá as opções Low e High. Logicamente, quem usará a opção Low também deverá ter placa de vídeo de desempenho minimamente aceitável para jogos em geral, o que pode de-sagradar alguns brasileiros, mas já será um ótimo avanço em relação ao quão pesado era o Bus Cable Car Simulator lançado no ano passado, que não possuía essa flexibilidade. A versão em alemão já foi lançada, e por algum motivo muito questionável, a TML-Studios não traduz o jogo para o inglês

nem espera a tradução das inglesas Astragon e Excalibur Publishing para lançar as versões em inglês e em alemão juntas. Tanto é que o jogo foi lançado como Bus Simulator 2012 e será lançado em inglês como European Bus Simulator 2012. A Excalibur já faz a pré-venda, e o

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

preço é de 24,99 libras esterlinas, o que deve dar em torno de 71,90 reais. Como o produto não será vendido no Brasil em boxes, a única opção é comprar a licença para download. E vale a pena esperar o lançamento para com-prar em euros em lojas conceituadas, espe-cialmente a Aerosoft.

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01/04/12 • REVISTAINTERBUSS24

JORGE CIQUEIRAMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K124IB • Expresso Brasileiro

A S F O T O S D A S E M A N A

THIAGO SIONEIrizar Century Volksbus 18.310 OT • Volta Redonda Futebol Clube

THIAGO SIONEMarcopolo Torino 2007 MBB OF-1722 • TCPP

IGOR DRUMOND SOARESCaio Apache S21 MBB OF-1417 • União

JORGE CIQUEIRABusscar Urbanuss Pluss MBB O-500M • Expresso Maringá

THIAGO SIONEIrizar Century MBB O-500R • Mercedes-Benz

Portal InterBuss - Nova Galeria de Imagens • www.portalinterbuss.com.br

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

MARCELO CASTROMarcopolo Torino 99 MBB OF-1722 • Cattani Sul

DIVULGAÇÃO - JOÃO DONIZETE SANTOSCobrasma CX201 Volvo B58 • Garcia

JOÃO DONIZETE SANTOSMarcopolo III Scania B111 • Penha

JOÃO DONIZETE SANTOSMarcopolo Viaggio G4 Volvo B10M • Eucatur

MARCELO CASTROMarcopolo Viaggio GV1000 MBB OH-1621 • Cattani Sul

IVAN RONALDO FELICIANOBusscar Vissta Buss HI Scania K124IB • Reunidas Paulista

Comunidade Scania Latin America no Facebook • www.facebook.com/groups/123769764390312/

Mercedes-Benz In Photos • http://www.portalinterbuss.com.br/mercedes-benz

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/ groups/114434498661634

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com

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01/04/12 • REVISTAINTERBUSS26

Operação Especial O último dia 25 de março, foi o primeiro domingo do esquema especial que a SPTrans (gerenciadora do serviço de trans-porte urbano por ônibus da cidade de São Paulo) montou junto com a CPTM (Com-panhia Paulista de Trens Metropolitanos), para atendimento aos usuários da Linha 9-Esmeralda, que ficará fechada por nove domingos para atualização dos sistemas de via. Esse esquema foi dividido em três frentes: a primeira com o transporte de pas-sageiros da Estação Grajau até a Estação Santo Amaro da CPTM, operada com ôni-bus articulados pela Viação Cidade Dutra; a segunda, da Estação Santo Amaro até a Estação Pinheiros da CPTM, também op-erada por articulados pela Viação Gatusa; e a terceira, da Estação Pinheiros até a Estação Leopoldina da CPTM, operada por ônibus convencionais pela TranspPass. Das três linhas, utilizamos a do se-gundo trecho, que liga a Estação Santo Ama-ro à Estação Pinheiros. Chegamos à Estação Santo Amaro através da Linha 5 do Metrô. Na saída da estação, recebemos uma senha que nos daria acesso gratuito ao sistema metroviário na Estação Pinheiros, caso fôs-semos usá-lo. Em frente à Estação Santo Amaro, estavam ônibus das duas linhas: as da Ga-tusa, que levavam os passageiros e os tra-ziam de Pinheiros, e as da Cidade Dutra, que levavam os passageiros e os traziam do Grajau. Todos os ônibus partiam cheios, es-pecialmente os veículos da Gatusa, que rece-biam passageiros da Linha 5 e dos ônibus da Cidade Dutra. As partidas sentido Pinheiros ocorriam a cada 5 minutos; as partidas sen-tido Cidade Dutra ocorriam com o mesmo intervalo. Optamos por pegar a linha sen-tido Pinheiros. A organização era feita por funcionários da CPTM em conjunto com os fiscais da SPTrans. Deixei o primeiro, que já estava muito cheio, partir e entrei no seguinte. Enquanto aguardava, a cada mo-mento foram entrando mais passageiros. Minutos depois, já lotado, o ônibus parte. Na Marginal, o ônibus foi parando somente junto a algumas estações, como a Granja Julieta, Morumbi e Berrini, onde um ou outro passageiro desembarcava. No total a viagem durou cerca de 20 minutos. Che-gando ao ponto final, junto à Estação Pin-heiros, havia uma fila de vários Mondegos da Gatusa. Eram vários carros mas a partida era regular. Um pouco mais adiante, estava o local de partida dos carros da TranspPass,

que faziam o trecho até a Estação Leopol-dina. As partidas desse trecho eram mais espaçadas. Ocorriam a cada dez ou quinze minutos. Mas, para a demanda, até que es-tava bom. Os carros saiam com lotação de banco sem mais problemas. Logo iniciamos a viagem de volta. Ao invés de pegar a Marginal sentido Santo Amaro, a linha da Gatusa foi por um camin-ho paralelo à Marginal Pinheiros por dentro mesmo, seguindo pelas Avenidas Briga-deiro Faria Lima e Luis Carlos Berrini. Só

José Euvilásio Sales Bezerra

pegaram a Marginal na altura da Ponte do Morumbi, onde seguiu o caminho da 6200, apenas parando em frente à Estação Santo Amaro da CPTM. Até por conta dos semá-foros existentes nesse trajeto, a volta durou cerca de 30 minutos. Esta operação especial deve se repetir nos próximos oito finais de semana. Mas, com a logística eficiente que foi plane-jada, mostrou-se satisfatória e deve “quebrar o galho” até que a manutenção da linha 9 seja completada.

ESPECIAL • Ônibus em frente à estação Santo Amaro da CPTM: na cor vinho, os da Viação Gatusa; em azul, os da Viação Cidade Dutra”; Ônibus da Viação TranspPass operando a linhaEst. Pinheiros-Est. Leopoldina

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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