Revista julho resan

Adulteração Revenda defende

a revisão de regras que tratam eventuais

erros operacionais como adulteração de

combustíveis

Seus funcionários de pista estão prepa-

rados para oferecer produtos e serviços

automotivos aos consumidores?

Página 10

Estratégia

Página 9

EtanolEstudo para avaliar aumento de etanol

na gasolina deve ficar pronto até

setembro. A mistura atual é de 25%

Informativo do Sindicombustíveis - Resan | Julho de 2014 | Ano 19 | N° 224

Página 12

Por dentro do tanque

de biodiesel

Micro-organismos formam borra

espessa que exige lavagem completa

do reservatórioFoto mostra parte da borra

retirada de um dos tanques

revista_julho14.indd 1 08/07/2014 10:40:15


POSTOS & SERVIÇOS | 03

SUMÁRIO

Editorial04

Boletos falsos voltam a circular

Desde 2011 o Sindicombustíveis Resan vem defendendo a diferenciação entre adulteração e não conformidade. Minaspe-tro traz a polêmica de volta e intolerância que há contra postos de combustíveis fren-te a outros segmentos, como o alimentício.

12

Borra do biodiesel é uma ‘ameaça’ escondida no tanque05Qual papel do frentista no contato com consumidor?

18 Aniversários e agenda

08

Dois pesos e duas medidas

Mais prazo para galão comum15Mural16

Mais etanol na gasolina em análise09

EXPEDIENTEPostos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e de Lojas de Conveniência, e de Empresas de Lava-Rápido e de Empresas de Estacionamento de Santos e Região - Resan | Rua Manoel Tourinho, 269 - Macuco - CEP 11015-031 - Santos /SP Tel: (13) 3229-3535 - www.resan.com.br - E-mail: [email protected] - Presidente: José Camargo Hernandes | Jornalista Responsável, textos e editoração eletrônica: Christiane Lourenço - MTb 23.998/SP | Jornalista assistente: Bruna Rossifini (MTb 62.142/SP | E-mail: [email protected] | Projeto Gráfico: RB5 Design | Colaboração: Maria do Socorro G. Costa, Marize Albino Ramos e Paulo Roberto Pinto | Impressão: Demar Gráfica | Tiragem: 2.000 exemplares | Fotos: Resan e divulgação | As opiniões emitidas em artigos assinados publicados nesta revista são de total responsabilidade de seus autores. Reprodução de textos autorizada desde que citada a fonte. O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços divulgados em anúncios veiculados neste informativo. Publicidade: Ana Lúcia - (11) 99904-7083.

10Bioquerosene em teste na aviação15

Em 2011, três edições de Postos & Serviços abordaram o assunto


04 | POSTOS & SERVIÇOS

EDITORIAL

José Camargo HernandesPresidente do Resan

“És tu, Brasil, ó pátria amada”

Que bom seria se o brasileiro fosse tão patriota quanto vimos durante a Copa do Mundo. Bandeiras estendidas nas janelas de casa, carros com as cores verde e amarela e o Hino Nacional sendo cantado aos brados tanto por quem teve o privilégio de assistir a um jogo da Seleção Brasileira nos estádios quanto por quem estava em casa.

O fato é que daqui a três meses teremos mais um acontecimento que exigirá do brasileiro o mesmo sentimento de civismo. As eleições para presidente da República, governador, deputados estadual e federal e senador deveria fazer com que o brasileiro se imbuísse do mesmo patriotismo. Afinal, é nas urnas que devemos externar toda nossa indignação com os rumos do País.

Para nós, revendedores, a representativida-de nas casas de leis e nos poderes executi-vos tem importância ímpar, já que somos um dos empresários mais fiscalizados deste País e com um maior número de leis para cum-prir e pesados impostos e taxas para pagar. Portanto, o recado está dado. Peço a todos meus companheiros que valorizem seu voto.

Mas, falando em verde e amarelo, não há como ignorar a ‘Copa das Copas’. Apesar do pessi-mismo do primeiro semestre, o Brasil fez bonito. Recebemos bem nossos convidados estrangei-ros, mantivemos a ordem – apesar dos poucos atos violentos em manifestações isoladas -, e também passamos à imprensa internacional que somos um povo alegre, trabalhador e que ama futebol. De resto, e aí incluo as denúncias de corrupção, a escalada da violência e proble-mas sociais, nada é novidade.

A diferença é que o brasileiro está exigindo ser respeitado e a Justiça vem dando apoio que a sociedade precisa.

É por isso que nessa edição de Postos & Servi-ços estamos destacando um assunto de funda-mental importância para o revendedor varejista de combustíveis. Trata-se da necessidade de as autoridades separarem o joio do trigo quan-do o tema é adulteração. Já em 2011, o Sindi-combustíveis Resan levantou essa bandeira. O posto que apresenta um produto fora das espe-cificações por um erro operacional não pode ser reduzido à categoria de fraudador, adulterador.

Agora, o Minaspetro, nosso sindicato-ir-mão de Minas Gerais, entoa um discurso muito razoável: Para nós, o peso da lei e de parâmetros rigorosos. Já para outros segmentos, como o de alimentos, há uma elasticidade no controle que permite às empresas não viverem com a espada no peito. É como diz o ditado, dois pesos e duas medidas.

Bom, meus amigos, estamos firmes na luta de defender a revenda. Por isso, mantenha--se atento a todos os canais de comunicação do Resan. A Revista Postos & Serviços traz nesta edição muitas matérias de nosso inte-resse, assim como o clipping que seu posto deve receber diariamente, o portal de notí-cias (www.resan.com.br) e nossas circulares. Vocês já devem ter percebido que iniciamos os testes para envio de mensagens de texto para celular. A ideia é agilizar ainda mais a informação para o associado.

Até o mês que vem!



Sol, chuva, calor, frio... Tantas va-riações climáticas num mesmo dia tornam o tanque de biodiesel um reduto de micro-organismos.

O resultado do processo de esquentamento e esfriamento do compartimento e do conse-quente suor das paredes inter-nas do tanque é a base para a formação de uma borra gelatino-sa capaz de entupir até mesmo o medidor de nível do tanque. Isso sem contar a contaminação do produto e os problemas gera-dos para o consumidor.

Por ser um produto altamente contaminável e que tem a umida-de como maior inimiga, o biodiesel exige do posto uma maior atenção no manuseio (transferência) e na manutenção (armazenagem) que o dispensado apenas ao

óleo mineral (diesel sem mistura), uma vez que o produto apresenta maior higroscopicidade (propen-são a absorver água) e biodegra-dabilidade (degradação por ação de micro-organismos).

Um posto santista identificou o problema após constatar varia-ção no nível do produto. Logo se deduziu que o medidor do tanque estava danificado. Uma das alter-nativas era que o borbulhador do sistema de medição estivesse en-tupido. Ao retirá-lo para manuten-ção, o revendedor percebeu que uma gosma escura e espessa era a responsável pelo entupimento.

É preciso entender que o tanque, depois de enterrado, apesar de ni-velado, pode inclinar para um dos lados, mesmo que minimamente. Se a inclinação ocorrer para o

lado em cuja extremidade fica a boca de descarga do combustível, onde é colocada a vara de me-dição e é engatada a mangueira para a descarrega do combustível, o problema será menor já que é possível fazer a drenagem fre-quente do local.

A situação se complica se o com-partimento estiver inclinado para o outro lado, o da boca de visitação. É deste ponto que a válvula extra-tora puxa o combustível de dentro do tanque para a bomba. Como o acesso por este dispositivo é mais difícil e em muitos casos exige a presença de um técnico instala-dor, uma possível deposição de borra é imperceptível até que o volume do dejeto seja capaz de entupir peças do sistema, como é o caso do medidor.

O outro lado do biodiesel


Desde o dia 1º de julho, o diesel vendido nos postos tem uma mis-tura obrigatória de 6º de biodie-sel. Em novembro, o percentual passará para 7%.

O fato é que o biodiesel é um produ-to altamente contaminável. O S-10, por ter menor teor de enxofre, exige ainda mais cuidados. A recomenda-ção número 1 é para que o reven-dedor reduza a periodicidade com

que faz a drenagem do tanque e a limpeza da boca de visitação.

Constatada a presença de bor-ra, é preciso contratar empre-sas especializadas que façam a limpeza do tanque. Embora simples, o processo pode levar até cinco horas por tanque. Uma alternativa para postos embandeirados é solicitar que a distribuidora faça o serviço.

Como a águasurge no diesel?

Água surge continua-mente nos estoques de óleo diesel, noite e dia, a partir da condensação da umidade do ar que en-tra no tanque pelo bocal de “respiração”. Desde a refinaria até o cliente consumidor, o óleo diesel passa por 4 a 8 tanques e estes têm a possibilidade de conter água.

Considerando, no entan-to, que a quantidade de umidade contida no ar é pequena e que a água que ficará capturada no tanque a partir da conden-sação será somente uma parcela da umidade do ar, não seria razoável esperar uma grande quantidade de água depositada no fundo do tanque resul-tante da umidade do ar. Outros fatores envolvidos na condensação de água do ar são as diferenças de temperatura e pressões parciais entre o ambien-te externo e o interior do tanque.

Quando drenar água (no mínimo)

A drenagem no tanque de óleo diesel deve ser feita:• Antes do recebimento de novo carregamento;

• Algumas horas depois de receber um novo carrega-mento;

• Diariamente, pela manhã.Obs: Para os devidos fins, o nível de água deve ser medido antes de iniciar uma drenagem.

Com 6% de biodiesel no óleo diesel, drenagem deve ser mais frequente

Inspeção no posto pas-sa também pela boca

de visitação do tanque de diesel. No total, limpeza

leva até 5 horas por

reservatório

Como é formada a borra?Água no fundo do tanque de óleo diesel tem o potencial de criar atividade microbiana, que degrada o combustível, gera borras e satura

elementos filtrantes mais rapidamente, além de prejudicar o funcionamento da bomba injetora

ou bico injetor do motor diesel. A água contribui ainda para causar corrosão em equipamentos

da cadeia de distribuição de combustíveis.






Revendedor, oriente seus fun-cionários a redobrar atenção aos boletos de cobrança que chegam ao posto. As tentativas de golpe, como a do boleto falso, continu-am chegando a estabelecimentos comerciais, com cobranças inde-vidas de taxas e tributos intitula-dos obrigatórios.

Uma das estratégias destas ‘entidades fantasmas’ é utilizar um boleto similar ao enviado por banco, contendo artigos da Constituição Federal que citam prováveis punições, caso o valor não seja quitado.

Por isso, atenção. Recomende para que dados do posto ou nome dos sócios-proprietários nunca sejam fornecidos por te-lefone. Muitas das informações obtidas ali são utilizadas para gerar os tais boletos. Em caso de dúvida, entre em contato com o credor para verificar a legitimidade da cobrança. E, se possível, registre ocorrência policial em caso de confirma-ção da tentativa de golpe.

Dados

Segundo a Serasa Experian, mais de 170 mil tentativas de fraude - conhecidas como roubo de identidade - foram registradas no País apenas no mês de maio deste ano. Infor-mações pessoais são usadas por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideoló-gica ou mesmo para obtenção de crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.

A cada 15,6 segundos há um registro de fraude no País. Neste mês, o segmento varejo teve 14.364 mil tenta-tivas de fraude, registrando 8,4% das investidas contra o consumidor.

Atenção ao golpe do boleto falso

AV. ANA COSTA, 136 - VILA MATHIAS - SANTOSTEL: (013) 3226-6116

www.labormed-sso.com.br - e-mail: [email protected]

ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL

PCMSO (NR-07) - PPRA (NR-09) - PCMAT (NR-18) - TREINAMENTOS EM SEGURANÇA - CIPA (NR-05) / SIPAT LAUDOS DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE - LAUDOS AMBIENTAIS - AUDIOMETRIAS OCUPACIO-NAIS PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

1 Não forne-ça dados

pessoais para estranhos;

2 Não informe

dados de documentos por telefone, tomando cuidado com promoções ou pesquisas;

3Não perca de vista documentos de identificação quando solicita-

dos para protocolos de ingresso em determinados ambientes; do mesmo modo, não deixe que atendentes de lojas levem seus cartões bancários para longe de sua presença;

4 Tome cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na

presença de desconhecidos.

5 Não preencha cupons de sorteios ou promoções com números de

documentos;

6 Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança;

7 Mantenha atualizado o antivírus do seu computador;

8 Evite transação financeira em computadores portáteis conecta-

dos em redes públicas de internet.

Todo cuidado é pouco

FRAUDE À VISTA



Ganhe prêmios. Escolha o nome do SMS, novo canal de comunicação do Resan

Um novo serviço do Sindicombustíveis Resan que acaba de ‘nascer‘ precisa de um nome. E nada mais justo que os associados sugerirem como será chamado o novo canal de comunica-ção do sindicato, criado em junho. Trata-se do SMS, um serviço de envio de mensagens para o celular do revendedor.Aproveite para atualizar seu cadastro. Envie também números de celular de gerentes ou fun-cionários autorizados a receber as mensagens. A proposta é que mensagens que interessem diretamente o dono do posto sejam enviadas apenas para um grupo fechado, enquanto infor-mações sobre operação e notícias relacionadas a combustíveis sigam também para os gerentes. Para ser padrinho deste novo serviço, o asso-ciado poderá enviar até três sugestões de no-mes com, no máximo, 15 caracteres. Lembre-se que o SMS é uma mensagem curta e cujo nome precisa identificar o nosso sindicato. Mais informações pelo telefone (13) 3229-3535.

Estudo avalia aumento de etanol na gasolina

Deverá ficar pronto até setembro o estudo de viabilidade sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina, atualmente de 25%. O ministro de Minas e Energia, Edi-son Lobão, disse que o governo aguardará o resultado para tomar uma decisão.

“O assunto está sendo estudado pelo ministério [de Minas e Ener-gia] e pelo Centro de Pesquisas

da Petrobras para verificar as condições técnicas para elevação do percentual de mistura. Naquilo em que o resultado for positivo, nós faremos”, disse Lobão.

O secretário de Petróleo, Gás Na-tural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins, informou que os testes são feitos com a participação de setores envolvi-dos com o tema. “Três meses é o tempo esperado dos testes que estão sendo feitos nos veículos para saber se a mistura é tecnica-mente viável. Esses testes estão

sendo conduzidos por um grupo de trabalho que tem a parceria do Governo Federal, do Centro de Pesquisas da Petrobras, das montadoras [de veículos] e dos produtores de etanol.”

O ministro e o secretário deram as declarações após reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no Palácio do Planalto, realizada em ju-nho. O aumento do percentual de etanol na gasolina atenderia a uma demanda da indústria sucroalcooleira.

As sugestões devem ser enviados para o email [email protected] até o dia

26 de julho. As três melhores ideias receberão prêmios surpresas



Acenda a luzFrentista é o ‘vendedor’ oficial do postoGrande parte dos clientes que entram no posto tem um único objetivo: abastecer o veículo. É nesse momento que o fren-tista assume também o papel de “vendedor” e aproveita para oferecer serviços adicionais. Então, como fazer com que a oferta seja atrativa e o consumi-dor realize, por exemplo, a troca de óleo, adicione fluido de freio, compre aditivos para o motor ou até para o limpador?

Segundo Luiz Antônio Sacchi, as-sessor da Ipiranga para os postos de Santos e região, o mais reco-mendado é que os revendedores invistam em promoções de troca de filtro e óleo para que o frentista ofereça aos clientes e os leve até

o setor dos serviços automotivos. “Produtos de linha de entrada são mais em conta e chamam a atenção. Assim, com o cliente já interessado no serviço, o trocador de óleo mostra outras opções, como os produtos recomendados pelo fabricante, que são mais ca-ros, porém, mais completos”.

ConcorrênciaSacchi comenta que, atualmen-te, muitos postos sofrem com a concorrência das concessionárias. Motoristas de carros novos são conquistados pela garantia esten-dida por até cinco anos, fazendo trocas de óleo, por exemplo, durante as revisões. “Os que pos-suem carros novos só optam pelo serviço na concessionária. Santos

tem uma frota muito nova compa-rada às cidades do Interior, que registram um faturamento superior nesse mercado”.

Mesmo assim, Sacchi ressalta que o segmento é extremamente vantajoso para complementar a receita. A média de faturamento, segundo ele, pode chegar de R$ 10 mil a R$ 15 mil mensais, dependendo dos serviços exis-tentes e até do sortimento de um minimercado formado por aditivos e acessórios.

“A margem agregada deles é muito boa, vai de 40 a 50%. Não dá para comparar ao faturamento total do posto, mas é uma fatia representativa e que dá lucro. O retorno é garantido”.



Postos & Serviços conversou com o professor-mestre do curso de En-genharia Mecânica da Universidade Santa Cecília, Nerivaldo Rodrigues da Silva, para saber os cuidados que devem ser tomados durante a realização dos serviços automotivos. Segundo ele, alguns procedimen-tos são passíveis de erros devido à grande diversidade de marcas de veículos, além da enorme quantida-de de produtos ofertados.

“Os frentistas devem ser capacita-dos regularmente. O treinamento é fundamental para que eles possam orientar o consumidor em sua decisão, já que o cliente desco-nhece totalmente os tipos de óleo, fluidos, intervalos para troca e a importância destes para a conser-vação do seu veículo”, comenta.

Manual do veículoAs informações necessárias para a realização de bons serviços estão disponíveis nos manuais dos veícu-los e devem ser a fonte de referência para os treinamentos dos frentistas e para orientação aos clientes.

Troca de óleo e fluídoO que o frentista não pode errar é

no tipo do óleo ou fluido utilizado, que deve estar registrado na etique-ta de controle. Há casos que falta o preenchimento de alguns campos, principalmente quanto ao lubrifican-te. Este esquecimento induz a uma série de novos erros como mistura de óleos de tipos diferentes ao completar o reservatório. A mistura de óleo mineral com óleo sintético leva a consequências graves devido à incompatibilidade. A troca está relacionada à quilo-metragem e ao intervalo. A maioria dos óleos minerais dura 5.000 km e os óleos sintéticos, 10.000 km.

Calibragem A informação correta encontra-se no manual, na tampa do tanque de combustível ou na coluna da porta.

Aditivo para o limpadorÉ bem-vindo, pois remove a gordu-ra do vidro.

Aditivo no óleoA maioria dos fabricantes não recomenda usar aditivos.

Completar o tanquinhoAbastecer até a metade do reserva-

Mercado em expansãoA demanda de lubrificante no primeiro trimestre de 2014 con-tinuou aquecida. É o que comenta Ruy Ricci, diretor-executi-vo do Sindilub. Há espaço para ampliar o faturamento já que em 2013 houve muitos feriados e paralisações motivadas por greves. “O mercado de lubrificante deverá continuar crescen-do a taxas de um a dois pontos acima do resultado do PIB”.

Ricci ressalta que, apesar do aumento expressivo da frota, que ampliou a presença do consumidor nas pistas dos postos de serviços, os operadores dos postos não souberam explo-rar essa oportunidade para recuperar sua posição de lideran-ça como o primeiro canal varejista para venda de lubrificante. “Estimamos que apenas 15% do comércio varejista de lubrifi-cante se deem através dos postos de serviços. Uma simples comparação entre o ticket médio gerado pela venda nas lojas de conveniência e o da troca de óleo é suficiente para respon-der quanto é rentável a venda de lubrificante”.

Diversidade de veículos exige experiência

tório é suficiente, pois a gasolina somente será utilizada pelo motor no momento da partida e, ainda assim, só quando estiver com álcool no tanque, com tem-peratura abaixo dos 18 graus.

Saiba maisO mercado de serviços e acessórios é tão vantajoso que as principais distribuidoras de combustíveis cria-ram, nos últimos anos, franquias de serviços automotivos. Paulo Renato Ventura, gerente de Logística e Fran-quias da Petrobras, comenta que o segmento está crescendo junto com a frota. A diversidade de modelos de veículos no País também exige cada vez mais especialização dos prestadores de serviços. “Quem não se modernizar e se adaptar à nova realidade do mercado corre sério risco de desaparecer”.



Esta é a passagem bíblica que deu origem ao provérbio popular ‘dois pesos e duas medidas’. E é assim, com des-vantagem clara, que a revenda de combustíveis tem sido tratada no País.

Enquanto para a indústria alimentícia há regras que con-sideram aceitáveis a existência de fragmentos de pelo de rato em produtos comestíveis consumidos por humanos, na legislação que rege o mercado varejista de combustíveis não há parâmetros estabelecidos para diferenciar combus-tível adulterado daquele que está fora de conformidade por problemas técnicos.

Isso mesmo em um estado como o de São Paulo onde, de março a maio deste ano, segundo o Boletim da Qualidade da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os combustíveis re-gistraram um baixíssimo índice de não conformidade: média de 1,2% para gasolina, 2,0% para óleo diesel e 0,7%, para etanol. Na Baixada Santista, os percentuais também são mínimos. Aliás, em regra geral, os combustíveis brasileiros têm qualidade equiparável à europeia.

“Ainda assim, o revendedor vive 365 dias por ano com a espada no peito com receio de não ter seu produto aprova-do em uma fiscalização. Não por medo de ser flagrado pelo crime de adulteração, mas por qualquer problema operacio-nal que resulte em um ponto a mais ou menos dos rígidos parâmetros estabelecidos pela ANP”, avalia o presidente do Sindicombustíveis Resan, José Camargo Hernandes.

Para explicar melhor sobre o que o setor varejista entende como ‘dois pesos e duas medidas’ basta citar a aprovação de uma norma no final de março pela Anvisa (Agência Na-cional de Vigilância Sanitária) que aponta limites máximos e aceitos de “matérias estranhas macroscópicas e microscó-

Dois pesos eduas medidas“Não carregueis convosco dois pesos,

um pesado e o outro leve, nem tenhais à mão duas medidas, uma longa e uma

curta. Usai apenas um peso, um peso honesto e franco, e uma medida, uma

medida honesta e franca (...)”.

Na Baixada Santista (Santos, Guarujá e Praia

Grande/Região 12), a não conformidade na gasolina é

de 2,4%, enquanto no etanol é nula e de 1,4% no diesel.

Os dados são do Boletim da Qualidade

dos Combustíveis da ANP (Maio/14)


O argumento do Minaspetro é o mesmo defendido pelo Sindicombustíveis Resan desde 2011. Em agosto daquele ano, Postos & Ser-viços publicou sua matéria de capa com o título “Nem todo mundo é igual”. A pro-posta já defendia que nem sempre não conformidade é adulteração e que “não dá para generalizar”.

Já há três anos o Resan pedia que a punição fosse proporcional. “É preciso conhecer a história de um revendedor, rever sua trajetória no setor, seu passado funcional e até mesmo avaliar o percentual de não conformidade antes de cassar sua inscrição estadual”, dizia José Camargo Hernandes, presidente do sindicato.

O Resan defende ainda hoje a distinção entre o bom e mau comerciante da mes-ma forma que no Código Penal há o crime doloso e o culposo. É importante destacar que há várias inconformidades que não podem ser detectadas pelo posto de com-bustível no ato da descarga dos produtos, como os teores de biodiesel e de enxofre, a condutividade elétrica e o ponto de fulgor. São medidas só verificadas em testes de laboratório.


picas” em produtos como geleia e achocolatados. Esses corpos estranhos são nada mais, nada me-nos, do que fragmentos de insetos - menos de bara-tas, formigas e moscas - e pelos de rato.

Já nos combustíveis, basta uma única vez de reprova-ção segundo as exigências em vigor para que, aqui no Estado de São Paulo, o posto tenha a inscrição estadual cassada e o empresário seja banido do mercado por cinco anos.

“E olha que não estamos falando apenas de situa-ções em que o revendedor conseguiria identificar pro-blemas durante os testes de qualidade feitos no ato do recebimento do produ-to. Somos punidos até por situações em que a não conformidade se refere a pH, condutividade elétrica, quantidade de biodiesel no diesel, entre muitos ou-tros parâmetros que não são identificados a olho nu ou nos testes feitos no

posto”, diz Hernandes.

O presidente do Sindica-to do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Ge-rais (Minaspetro), Carlos Guimarães Jr, disparou uma campanha em seu estado contra o rigor implacável da lei.

O que Guimarães cobra é uma adequação da legislação para que seja mais justo qualificar e punir os casos de não conformidade.

“Atualmente, o criminoso que coloca solvente no combustível e o revende-dor honesto cuja gasolina tinha um cisco são trata-dos da mesma forma. É preciso se perguntar se houve intenção de fraudar, se houve ganho para o posto, se houve prejuízo ao consumidor. Quan-do há, concordo que a punição tem que ser dura e exemplar. Mas quando não há intenção nem pre-juízo, é preciso tratar de forma diferente”.

Fonte: Anvisa

Polêmica vemdesde 2011



Pela lei, quem opta por coletar a amostra-testemunha deve manter sempre o produto relativo dos três últimos descarregamentos para cada tipo de produto e por compartimento do caminhão-tanque.

Lembre-se que se um fiscal esteve no posto e coletou amostra para envio a um laboratório é preciso manter guardado o mesmo combustível correspondente ao analisado até que os resultados dos testes sejam divulgados, o que pode levar meses ou até mais de um ano.

Na edição de junho deste ano de P&S, mostramos o quanto é difícil a defesa do postos flagrados com não conformidade. Mesmo no caso em que o posto foi punido por irregularidade na acidez (pH) do etanol hidratado adquirido de uma grande distribuidora. Em um dos laudos do IPT houve indicação de irregularidade, problema não detectável nos testes realizados no posto. Ainda assim, a Justiça não reconheceu o recurso do posto.

“Enquanto a revenda de combustíveis não deixar de ser vista como infratora contumaz, os revendedores honestos serão tratados da mesma forma que os adulteradores. Infelizmente, as normas são regidas pela exceção”, explica José Camargo Hernandes.

“Daí a importância do revendedor manter infalível o hábito de coletar e armazenar a amostra-testemunha”

A Secretaria da Fazenda de SP diz não ter qualquer estudo no sentido de alterar a Lei 11.929/2005, que dispõe sobre a cassação da eficá-cia da inscrição estadual de esta-belecimento que adquirir, distribuir, transportar, estocar ou revender combustíveis em desconformidade com as especificações estabele-cidas pela ANP. “O Estado de São Paulo não considera sob qualquer hipótese diferenciar casos de re-vendedores flagrados pela opera-ção De Olho na Bomba. Cabe aos donos dos postos de combustíveis a responsabilidade por controlar a qualidade do produto”, disse a Sefaz em nota oficial.

Fazenda descarta diferenciar adulteração de não conformidade

Em nota oficial, ANP diz que defesa deve ser na “esfera penal”

“A não conformidade de qualidade de produto, independe do fato gerador: fraude ou descuido operacional do posto, leva a autuações. Para cumprir a atribuição da ANP quanto à garantia da qualidade de combus-tíveis, ações são tomadas na esfera administrativa. A diferenciação de tratamento entre o agente que adul-terou o combustível e aquele que, por descuido operacional, ensejou uma não conformidade, pode se dar na esfera penal. (...) embora o revende-dor não possa analisar em campo as diversas propriedades do combustí-vel, deverá guardar a amostra-teste-munha do combustível adquirido pela distribuidora para eventual análise”.


ANP adia parajaneiro de 2015 exigência de galões InmetroFoi estendido em 180 dias, contado a partir de 3 de julho, o início da fiscalização para a venda obrigatória de combustível fora do tanque apenas em embalagens plásticas certificadas pelo In-metro. A alteração faz parte da Resolução ANP 35/2014.

Essa é a segunda prorro-gação editada pela ANP. No dia 4 de abril, a Agên-cia publicou a Resolução 20/14, dando mais 90 dias para que passasse a valer a Resolução 41/13. A data limite era o dia 4 de julho. Agora, com a nova medida, os galões certificados serão exigidos a partir de janeiro de 2015.

No entanto, a ANP recomen-da que durante o abaste-cimento seja observada a Norma ABNT NBR15594-1:2008.

O bioquerosene já está em teste no País na aviação comercial. A Gol fez seu primeiro voo entre o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Brasília, com a aero-nave abastecida com uma mistura de querosene de aviação com 4% de biocombustível produzido a partir de etanol de milho e óleos e gorduras residuais. Foi o primeiro de uma série de 200 voos que a empresa planejou até 14 de julho com o novo combustível.

É a primeira vez que se faz um voo usando uma mistura de 4%

de bioquerosene. Ainda não há previsão de quando os aviões brasileiros passarão a operar com bioquerosene, mas um compro-misso assinado pelas companhias aéreas de todo o mundo prevê que as emissões de gases do efeito estufa pela aviação comer-cial caiam pela metade até 2050.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empre-sas Aéreas, Eduardo Sanowicz, o bioquerosene teria que custar três vezes menos para tornar-se competitivo.

A partir de 02 de agosto, as empre-sas estão obrigadas a comunicar o Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE) sempre que houver admissão de novo empregado. A imediata informação, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), deve ser feita na data de contratação do trabalhador. A medida faz parte da Portaria 768 etem como objetivo aumentar o banco de informações para evitar fraudes no pagamento do seguro-desemprego.

Bioquerosene na aviação comercial

Empresas devem comunicarMinistério no ato da contratação de funcionário

A Gol utilizará 2 milhões de litros de biocombustível e evitará a emissão de 218 toneladas de dióxido de carbono, o equivalente à absorção por 1.335 árvores

Vai até o dia 31 de julho o prazo para contribuintes efetua-rem o pagamento de débitos com a Recei-ta Federal e, assim, aproveitarem o novo Refis da Crise para dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008. A reabertura do parcelamento para dívidas vencidas até 2008 vai beneficiar, principalmente, empre-sas que perderam o prazo aberto no fim do ano passado para este parcelamento, ou para quem estava questionando débitos na

Justiça. A dívida poderá ser paga em até 180 prestações. Há con-dições especiais para pagamento à vista com desconto de 100% da multa de mora, 40% na multa isolada, 45% nos juros e 100% dos encargos legais. A adesão ao Refis deve ser feita por meio do site www.receita.fazenda.gov.br.

Refis da Crise reabre prazo para negociar dívida




MURAL DA QUALIDADE

Proprietários de estacionamentos em São Vicente devem se ater a nova legislação municipal que proíbe o uso de placas informativas e impressão em bilhe-tes ou cupons, com os seguintes dizeres: “Não nos responsabilizamos por objetos deixados no interior do veículo”. A Lei nº 3195-A, foi decretada e promulgada no dia 21 de maio de 2014, é válida para estaciona-mentos pagos ou gratuitos, do comercio em geral e de prestação de serviços, como lojas e empresas que possuem estacionamento próprio.

ESTACIONAMENTOS

Já está em vigor a Portaria 789/2014, do Ministério do Tra-balho e Emprego, que amplia para 9 meses o limite máximo para a contratação de trabalhadores temporários. Antes, o contrato não poderia durar mais de três meses. Há apenas dois casos em que o trabalho temporário é permitido: acrés-cimo extraordinário de serviços e a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente, como nos casos de afastamentos. Agora, apenas os substitutos passa-rão a ter o direito de estender a permanência para nove me-ses ou de celebrar os contratos diretamente com tal prazo. Os demais seguirão com teto de um semestre.

SEGURANÇA 2É dever dos postos revendedores zelar pela segurança das instalações, assim como a saúde e segurança dos empregados, clientes e motoristas dos caminhões-tanque. Para isso, devem se atentar as seguintes recomendações: o caminhão-tanque deve conter no mínimo dois extintores de pó químico de 12 kg, capacete, óculos de proteção, botas, placas com o indica-tivo NÃO FUME, cabo-terra, lona abafadora, luvas de PVC, lanterna e fitas de isolamento.

SPED FISCAL O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) alte-rou a data para início da escrituração do Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque na Escrituração Fiscal Digital (EFD). A obrigação começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2015 para os contribuintes relaciona-dos em protocolo ICMS a ser celebrado entre as Fazendas estaduais e a Receita Federal. Para os demais contribuin-tes, a partir de 1º de janeiro de 2016. Antes, havia uma única data para todos: 1º de janeiro do ano que vem.

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Em recente acórdão da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, onde o empregador recorria de sentença por ter de pagar horas extras a umfuncionário, mesmo a empresa tendo juntado os regis-tros de ponto, os magistrados entenderam que era im-prescindível a assinatura do empregado no registro de ponto, diante da pessoalidade dos apontamentos, pois, caso prevalecesse o entendimento de que cartão de ponto que não contivesse a assinatura do trabalhador seria válido, qualquer pessoa poderia apontar a jorna-da de trabalho do funcionário, dando ensejo à fraude. Dessa forma, no processo analisado, o ônus da prova passou a ser do empregador, que não conseguiu com-provar a não realização das horas extras.

HORA EXTRA

TRABALHO TEMPORÁRIO

Não se esqueça de manter extintores em locais variados e de fácil acesso, tais como escritório, quadro de força, ilha de bombas, casa de máquinas. O posto deve ter equipes permanentemente treinadas para conter incêndios, alarme e ter facilidades para comunicação com o Corpo de Bombeiros.

SEGURANÇA 1


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VARIEDADES

2ª QUINZENA DE JULHO

ANIVERSARIANTES

AÇÕES DE REPRESENTATIVIDADE

JUNHO

5/6 Reunião dos Avaliadores do SEGS na Fecombus-

tíveis, no Rio de Janeiro/RJ;

24Reunião na Porto Seguro para tratar de novas par-

cerias, em Santos/SP;

25Reunião com o SINDI-COM, em São Paulo/SP;

26Assembleia Geral Ordiná-ria com associados do RE-

SAN, em Santos/SP;

30Reunião com a Labormed Saúde Ocupacional para

tratar dos prontuários da NR-20, em Santos/SP.

16 Sigueco Hashimoto AP Ouro Verde Sete

Barras

17 Roberto Salgado Antu-nes

AP Portal do Gonzaga - Santos

18 Helena Louzada Manini Posto Village - São Vi-

cente

22 José Luiz Villamarim Gomez

Auto Posto Espumas - Santos

25 Edna Benissi Fernandes Fase Quattro Com. de

Comb. Juquiá

Marian Husseim Hejaije AP e Transp. Hussein - Juquiá

26 Sueli Rodriguez Lopez AP Pariquera-açu

28 Aladia ereira Pina Centro Automotivo Go-

vernador Mário Covas - Santos

30 Tatiane Gonçalves de Moraes

Estacionamento Tatiane Gon-çalves de Moraes - Santos

31 Maria Goretti Lopez AP Santour - Santos

Posto Gaivota - Santos

Murilo de Mello ViannaJ. Teixeira & CompanhiaSantos

2 Maria Cristina Gonçalves AP Ferry Boat - Santos

Marli Monteiro Diogo AP Di Mônaco - Praia Grande

3 Amilcar Antônio do Rio Rede Clean Car Santos

Miguel Freitas de Pinho Auto Posto Leãovip - Santos

5 Carlos Alberto Sansero C.C.R.S. Auto Posto - São

Vicente

Luiz Francisco Albertin Auto Posto Real de Cajati

6 Diego Enriquez Dominguez Mafadi Comércio de Produ-

tos Automotivos - Santos

7 Ivone Soares Manssini Auto Posto Porto Guarujá

10Patrícia Paula de Oliveira Auto Posto Portal do Gon-

zaga - Santos

12 Ilse Rita Pasini Ongarato Auto Posto de Serviços

Jacupiranga

13Carlos Eduardo Caruso Costa Pinto

Auto Posto Rede Personalytte - Praia Grande

15Ana Paula Pinheiro de Vasconcelos Maia

AP Novo Portal do Guarujá

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15Laurinda da Conceição dos Anjos Pereira

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1ª QUINZENA DE AGOSTO



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Revista julho resan