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Desafios logísticos no e-commerce Pesquisa: usuários de paletes Cobertura da MOVIMAT Prévia da Fenatran

Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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Desafios logísticos no e-commerce. Pesquisa: usuários de paletes. Cobertura MOVIMAT e Prévia da FENATRAN. Supply Chain: Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Tecnologia da Informação, Condomínios e Operadores Logísticos, Transporte e Serviços.

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Page 1: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Desafios logísticos no e-commerce

Pesquisa: usuários de paletes

Cobertura da MOVIMAT

Prévia da Fenatran

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Page 2: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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Page 3: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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Circulação:

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Redação:

Sylvia Schandert – MTb 32131 e

Thaís de Paula – MTb 68655

Colaboraram nesta edição:

Antonio Carlos Rezende, Daniel A. Garcia

e Reinaldo A. Moura

Editoração e edição de arte:

Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos

Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-

tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação

mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos

sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos

conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.

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os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo

desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por

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ISSN 1679-7620

EDITORIAL

Conteúdo mais completo!

A edição de outubro da revista está repleta de novidades.

A começar pelo nome da publicação, alterado para

LOGÍSTICA. Com isso, terão mais destaque em nossas

páginas também as soluções e atualidades relacionadas ao Supply

Chain: Tecnologia da Informação, Operadores e Condomínios

Logísticos, Transporte e Serviços, além das já tradicionais re-

portagens sobre intralogística (núcleo da logística que abrange

principalmente embalagens e movimentação e armazenagem de

materiais).

Outros destaques são a prévia da Fenatran – Feira Nacional de

Transporte, com os principais lançamentos que deverão ocorrer

no evento e o resultado de uma pesquisa realizada com os leitores

no mês de setembro sobre paletes, que detectou quem são os prin-

cipais usuários desta embalagem, os materiais mais utilizados, as

tendências para os próximos dois anos entre outros.

Já na página 28 tem início a reportagem com a cobertura da

tradicional MOVIMAT 2013, evento realizado em setembro em

São Paulo em paralelo às primeiras edições das feiras Transporte

& Logística Brasil e VUC Expo. Com a leitura, você vai ficar por

dentro de todos os lançamentos e destaques em produtos e ser-

viços apresentados no evento.

O e-commerce e seus desafios logísticos é tema da reportagem

de capa, que começa na página 36. Confira o que está por trás do

sucesso da Netshoes e como operadores logísticos como a Direct

se prepararam para atender esse crescente mercado.

Boa leitura e até novembro!

editorial 276.indd 3 04/10/2013 10:00:55

Page 4: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

62

42

R E P O RTAG E N S6

16

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62

65

TI não soluciona problemas

Consultoria ou utilidade empresarial?

QRCode aplicado em roupas

AGV para carga-descarga

Estruturas porta-paletes com recuo

Pesquisa: mercado brasileiro de paletes

Destaques da Fenatran

Retenção de talentos na SCM

Gestão de estoques no Hospital de Câncer de Barretos

Incêndios em depósitos de SC

ano

34 • nú

mero

276 • Ou

tub

ro 2013

Desafios logísticos no e-commerce

Pesquisa: usuários de paletes

Cobertura da MOVIMAT

Prévia da Fenatran

capa 276.indd 3 03/10/2013 14:44:52

S E Ç Õ E S20 Mercado

50 Serviços Logísticos

61 Mobilidade

66 Dez Pontos sobre...

C A P A 36 Desafios logísticos no e-commerce

S É R I E S 10 Transporte de cargas

12 Tecnologia da informação

24 Segurança na MAM

46 Logística pelo mundo

EspecialCobertura 2013

28 Destaques

Í N D I C ENúmero 276 | outubro 2013

indice 276.indd 4 03/10/2013 14:56:18

Page 5: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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Page 6: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

6 outubro 2013

Tecnologia da informação

TI não soluciona problemasIMAM Consultoria recomenda: antes de implementar soluções de supply chain deve-se fazer um diagnóstico

Embora a tecnologia da

cadeia de suprimentos em

suas primeiras formas es-

tivesse presente desde os

anos 1970, os avanços na

funcionalidade e no desempenho dos

programas de software têm aumentado

a demanda continuamente. Segundo

uma recente pesquisa da revista

logÍSTica, menos de 20 % dos entre-

vistados, desde empresas de manufatura

a empresas de varejo, que compraram

tecnologia para a cadeia de suprimentos,

conseguiram um retorno claro e favorá-

vel sobre seus investimentos.

embora estas empresas acreditas-

sem que a Ti ajudaria a reduzir os cus-

tos e os estoques e também aumentar

a flexibilidade e o rápido retorno da

cadeia de suprimentos, descobriram

que não usavam os sistemas e proces-

sos certos para executar o software.

apesar da angústia associada à im-

plementação, o setor como um todo

acredita que o investimento em tec-

nologia da cadeia de suprimentos em

algum grau é necessário para o cres-

cimento contínuo. embora não seja

de surpreender certa decepção asso-

ciada à nova tecnologia, especialistas

concordam que ela definitivamente

cumprirá seu potencial. o retorno

sobre investimento será alcançado

do estabelecimento de expectativas,

metas e processos corretos antes da

implementação da tecnologia.

tecnologia da informacao.indd 6 03/10/2013 15:13:09

Page 7: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 7

Expectativas moderadasPara garantir que a tecnologia fun-

cione, comece identificando quais os

reais motivos para implantá-la e o que

realmente precisa. Entre as empresas

que atingiram um claro retorno em

tecnologia, quase 60% percebeu que

foi abaixo do que esperavam. Um fator

que contribuiu para isso foi a falta de

noção sobre o tempo que levariam

para recuperar investimentos, já

que as soluções da cadeia de supri-

mentos precisam de tempo para se-

rem implementadas.

A cadeia de suprimentos, por defi-

nição, é uma atividade multidisciplinar.

Pode haver melhorias dentro das quatro

paredes que sejam muito grandes, po-

rém a otimização exige a comunicação

entre todas as funções. Por mais fácil

que algumas pessoas gostariam que a

implementação fosse, ou que deduzam

que seja, o fato é que estamos lidando

com sistemas com missão crítica.

Se estes sistemas não funcionarem

bem, eles podem atravancar as ativi-

dades de um cliente. O potencial para

atingir o retorno é grande, no papel,

mas as etapas para isso são difíceis. Por

isso, é importante adotar as medidas

certas no planejamento, desenvolvi-

mento, integração, teste, treinamento

e, em seguida, colocar em operação a

nova tecnologia.

MetodologiaA equipe de projetos da IMAM

Consultoria acredita que para garantir

o sucesso, as empresas devem elaborar

um plano de implementação detalhado.

Por fim, tudo se resume em ser disci-

plinado ao longo de todo o processo. Se

não houver cuidado, o projeto poderá

ser implementado de forma lenta e gerar

mais custos.

As empresas também precisam

conhecer quais são os recursos in-

ternos disponíveis e quanto de ajuda

será necessário para solucionar os

problemas potenciais. Uma vez de-

terminadas as partes integrantes, é

importante uma definição do trabalho

que descreva o que cada parte será

especificamente responsável.

Outra opção é definir as metas da

empresa para o projeto, que devem

ser mensuráveis e comunicadas inter-

namente e aos parceiros externos. Se

você pretende obter um retorno sobre

o investimento, precisa entender o

que realmente está tentando alcançar.

Por exemplo, não diga apenas que

pretende reduzir o estoque, mas per-

gunte a si mesmo o que isso significa.

O conhecimento das suas metas e os

indicadores para a avaliação após a

implementação contribuirão muito

para o alcance do retorno sobre o

investimento. Oferecer incentivos

que correspondam aos padrões de

desempenho para uma equipe de ge-

renciamento seguir pode ser extrema-

mente vantajoso. O alinhamento dos

incentivos com os padrões garantem

melhor a participação ativa e o apoio

para as mudanças.

A baseUm dos maiores inibidores de uma

implementação bem sucedida é não ter

os processos certos antes de iniciar o

projeto. Por isso, é importante saber

quais precisam ser ajustados antes que

a tecnologia seja colocada em prática.

Ao adotar um novo sistema, existem

três opções:

1) Customizar o sistema. Muitas

vezes isto leva à dificuldade e grandes

custos com atualizações e a empresa

é obrigada a depender seriamente

do fornecedor.

2) Implementar e alterar toda a

prática operacional para atender às

necessidades. Isto muitas vezes não é

a melhor opção, pois se o sistema ten-

tar suprir múltiplos clientes da mesma

maneira, ele não será otimizado para a

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3) Configurar o sistema para aten-

der às exigências operacionais. Isto

pode exigir algumas mudanças nos

processos existentes e alguma custo-

mização do software, mas não exigirá

um reparo completo de ambos.

É importante ter os processos

certos antes de aplicar a tecnologia.

Não espere usar a tecnologia para

solucionar um problema existente. A

integração é outro fator a ser ana-

lisado, já que a não integração dos

sistemas existentes pode dificultar

extremamente a movimentação dos

dados entre os sistemas.

Além disso, é crucial uma tecno-

logia flexível que possa facilmente se

adaptar aos ambientes de negócios em

constantes mudanças de uma empresa.

Embora não se possa saber especifi-

camente quais mudanças vão ocorrer,

a tecnologia tem que ser capaz de dar

suporte a qualquer mudança.

Clientes com software customiza-

do precisaram atualizar seus softwa-

res de supply chain aproximadamente

a cada três a cinco anos, pois os

sistemas precisaram se adaptar aos

clientes, novas instalações ou novas

linhas de negócios. As empresas de-

vem criar um ambiente que estimule

a inovação e a tolerância a risco para

aceitar estas mudanças.

Maximizando o potencialMuitas empresas gastam muito di-

nheiro no projeto e desenvolvimento,

porém, com frequência, dão menos

atenção aos testes, à interação dos

testes e ao treinamento. Quando os

usuários não conhecem inteiramente

o software, a capacidade de atingir

o retorno sobre o investimento fica

mais difícil.

No momento certo da implemen-

tação, obtenha alguns resultados

parciais antes de fazê-la por completo

em toda a empresa. Isso pode ser feito

testando a tecnologia com uma linha ou

divisão de produto. Com isso, o ímpeto

e o ceticismo de que algo possa dar er-

rado são silenciados. Uma vez obtidos

atestados positivos, torna-se muito

mais fácil a implementação completa.

Seja qual for a dificuldade ou o

trabalho que a implementação pro-

porcionar, os especialistas concordam

que a tecnologia pode oferecer claros

benefícios. Tudo se resume em ter

a visibilidade em todos os aspectos

da cadeia de suprimentos. A capaci-

dade de saber quanto há de estoque

no armazém, onde ele está, o que é

necessário para atender o cliente e o

que está avariado, são todos motivos

importantes para a implementação de

uma solução de cadeia de suprimentos

de missão crítica.

Além disso, a tecnologia pode au-

mentar a acurácia dos pedidos e do

atendimento ao cliente, além de reduzir

os reembolsos, os custos de transporte

e o roubo de produtos. E o importante é

a redução do estoque, que permite que

tudo acima aconteça. As soluções da

cadeia de suprimentos também ajudam

a comunicação com todos os parceiros

comerciais para determinar como tra-

balhar melhor com as transportadoras,

clientes e fornecedores.

Nenhuma empresa é dona total

de uma cadeia de suprimentos, elas

precisam se relacionar e se comunicar

entre si. É o que a tecnologia garante.

Na verdade, para as empresas que

fazem isso corretamente, o sucesso é

inevitável. Um estudo com clientes de

um fornecedor, feito por uma firma

independente, descobriu que 80 % dos

adeptos da tecnologia atingiram um

retorno positivo a partir da implemen-

tação de seu software.

Softwares de supply chain devem ser atualizados a cada três ou cinco anos

8 outubro 2013

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10 outubro 2013

série TransporTe de cargas | 6ª parte

Composição de Custos do TRCAtividade é fundamental para empresas que tenham frota própria, mas também muito importante para a contratação e negociação de preços de cargas fechadas (lotação)

Considerando que o trans-

porte rodoviário de cargas

(Trc) é, com destaque, o

modal mais utilizado no Bra-

sil, e representa, em grande

parte dos casos, o maior custo logístico,

é fundamental o conhecimento deta-

lhado de como esse custo é formado,

principalmente para empresas que

tenham frota própria e também para

aquelas que contratam cargas fecha-

das (lotação) ou alugam determinado

veículo por período fixo.

É muito importante a segregação dos

custos fixos dos variáveis para a obten-

ção do custo operacional e a estimativa

de margem de lucro e impostos para o

custo total, como veremos a seguir:

Custos fixossão aqueles que independem do

percurso do caminhão (em quilôme-

tros - km):

• Depreciaçãooperacional (valorde

aquisição menos o valor de venda) e

remuneração do capital (taxa de opor-

tunidade de remuneração do capital

investido), portanto ambos dependem

do tipo e “idade” dos veículos que

compõe a frota;

• salário do motorista e quando for o

caso de ajudante, com os benefícios

(dependem de cada empresa) e os

encargos sociais (atributos legais);

nota: devemos ficar atentos quanto

a aplicação efetiva da lei 12.619/12

que trata dos limites da jornada de

trabalho do motorista, pois poderá

incorrer em acréscimos relevantes.

• Licenciamento e seguro obrigatório

(rcTr-c - responsabilidade civil

do Transportador rodoviário de

carga);

• seguro do caminhão (não é obriga-

tório);

nota: Verificar se o rcTr-c (res-

ponsabilidade civil do Transportador

rodoviário de carga) está em vigor;

• Gerenciamentoderisco(cadastrode

motoristas e ajudantes e rastreamen-

to), que apesar de ter componentes

varáveis, para efeito de simplifica-

ção fica como fixo, pois a mudança

no valor final não é muito relevante.

nota: o custo (r$/km) de cada item

Serie Transporte de Cargas_6 parte.indd 10 03/10/2013 10:36:35

Page 11: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 11

Antonio Carlos

da Silva Rezende

é instrutor e gerente

de projetos

da IMAM Consultoria

Antonio Carlos Antonio Carlos

da Silva Rezendeda Silva Rezende

é instrutor e gerente

de projetos

da IMAM Consultoria

Devemos estar atentos quanto a aplicação efetiva da lei 12.619/12 que trata dos limites da jornada de trabalho do motorista, que acarretará acréscimos relevantes

é obtido com a divisão de cada custo

fixo pelo percurso mensal (km).

Custos variáveisSão aqueles que dependem do

percurso do caminhão (em quilôme-

tros - km):

• Combustível que é normalmente o

maior custo e depende do custo por

litro (R$/l) e do consumo (l/km);

• Pneus (novos e recapados) dependem

do custo de aquisição e da recapagem

(normalmente duas) e da vida útil dos

mesmos por litro;

• Manutenção (peças e mão de obra),

depende dos valores citados e tam-

bém da idade dos veículos e da qua-

lidade dos apontamentos;

• Lubrificante do motor, lavagem e

lubrificação (material e mão de obra)

depende dos valores citados e da

qualidade dos apontamentos;

Nota 1: O custo variável total (R$/mês)

é obtido multiplicando cada custo va-

riável (R$/km) pelo percurso mensal;

Nota 2: O seguro da carga (RCF-DC

- Responsabilidade Civil Facultativa

por Desaparecimento de Carga),

pode ser do transportador ou do

contratante, mediante utilização da

DDR - Carta de Dispensa de Direito

de Regresso.

Custos totaisApós a estimativa dos custos ope-

racionais, são acrescidas a seguintes

estimativas, baseadas no histórico de

cada empresa:

• Lucro que depende da política de

cada empresa e do mercado, e deve

ser aferido quando do fechamento

contábil;

• Impostos dependem das característi-

cas de cada empresa e são avaliados

periodicamente para revisar a plani-

lha de custos.

ConclusãoNos casos de frota própria, con-

tratação de carga fechada (lotação) ou

aluguel por período fixo, será impres-

cindível a especificação do tipo de veí-

culo (simples ou articulado, número de

eixos, baú, sider, etc) e sua capacidade

(ocupação em peso, volume, etc).

No caso de empresas que tenham

frota própria é imprescindível ter uma

planilha completa e com ótima acu-

rácia, para conhecer muito bem seus

custos, inclusive se houver dúvidas no

caso de estudo de terceirização.

Para empresas que contratam o

transporte, principalmente de carga

fechada (lotação), ou contratam por

período fixo, se não for possível a

elaboração da planilha conforme o

modelo apresentado neste texto (com

valor estimado, pois normalmente as

transportadoras não disponibilizam

as mesmas), pode-se obter os custos

operacionais nas principais publica-

ções especializadas em transportes.

Entretanto é muito importante dispor

de uma planilha de referência, princi-

palmente quando de trata de reajuste

de frete.

PLANILHA DE CUSTO DE TRANSPORTE COM CAMINHÃO TRUCK

Baseado em percurso médio mensal de 7.000 km

Serie Transporte de Cargas_6 parte.indd 11 03/10/2013 10:38:20

Page 12: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

12 outubro 2013

série TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 8ª parte

Melhor disponibilidade Tile Group Netherlands investe em software de gestão de estoques que a IMAM Consultoria representa no Brasil

A Tile Group Netherlan-

ds é o fornecedor líder

de mercado de azulejos

na Holanda. Com seis

diferentes marcas, a em-

presa, que faz parte do grupo Saint

Gobain, tem uma ampla variedade de

modelos disponíveis. São cerca de 4.500

tipos diferentes de azulejos em estoque

no armazém em Andelst. No início de

2009, a empresa decidiu investir no sof-

tware de gestão de estoques Slim4, da

Slimstock, empresa parceira da IMAM

Consultoriano Brasil.

Frank van der Weide, Diretor de

Operações da Tile Group Neterlands

afirma: “Buscamos a excelência em todas

as áreas de atuação, incluindo estoque.

E o Slim4 é a melhor opção nessa área”.

Depois de visitar um showroom do

Tile Group Neterlands, você nunca mais

vai pensar o mesmo sobre azulejos. Os

elementos de piso e de parede, feitos

de cerâmica e pó compactado, cozido

e vidrado, são verdadeiros produtos

de grife. A empresa traz seus produtos

ao mercado por meio dos outlets V & S

Azulejos, Jos Haag, Keramat e Mieloo,

tanto para varejistas como bem como

para os negócios “Faça você mesmo”.

Além disso, eles também projetam e

fornecem pisos e azulejos para clientes

como Albert Heijn, McDonalds, Claudia

Sträter, Audi e NH Hotels. “Estamos

tentando construir uma vantagem com-

petitiva sobre nossos concorrentes por

sermos melhores, mesmo em estoque”,

diz Frank van der Weide, Diretor de

Operações da Tile Group Netherlands.

“Nossos clientes querem cada vez mais

diminuir o seu próprio estoque. Isso sig-

nifica que eles têm que ter a confiança

de que podemos fornecê-los.”

A Tile Group Netherlands descobriu

que a melhor alternativa na gestão de

estoques foi desenvolvida pela Slims-

tock, fornecedora do sistema de otimi-

zação de estoques Slim4. “É claro que

levou algum tempo para as pessoas que

estavam usando métodos semelhantes

nos últimos 20 ou 30 anos se acostu-

marem. Mas o suporte de Slimstock foi

e é excelente”. A principal razão para

implementar Slim4 foi reduzir o capital

de giro. O volume de negócios da Tile

Group Netherlands aumentou 100 por

cento desde 2001. “Se você mantém as

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Page 13: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 13

mesmas ações, o seu estoque cresce

100% também. O objetivo foi conse-

guido. Em seis meses, a Tile Group

Netherlands viu seu estoque reduzir

em 15%, enquanto os níveis de serviço

melhoraram de 94,5% para 97,5%”.

Melhoria do nível de serviçoQue a Tile Group conseguiu reduzir

seu estoque também é visível no centro

de distribuição. Devido ao crescimento

da empresa, a área de 14.000 m2 tornou-

-se muito pequena, e levou a muitas

práticas ineficientes de trabalho. “Como

tivemos um uso médio do espaço de 98%,

podia levar um longo tempo até que os

paletes recebidos fossem processados”.

Para resolver o problema de espaço,

Van der Weide considerou seriamente

ampliar as instalações. Graças à imple-

mentação do Slim4 que a decisão foi

adiada. “Agora que o estoque é menor, o

aumento da capacidade tornou-se muito

menos urgente. Isso foi muito bom, por-

que o clima para a nova construção no

ano passado não foi positivo”, explica.

O investimento no Slim4 provou ser

uma decisão muito boa de outras ma-

neiras também. “A redução do estoque

levou a um fluxo de caixa mais positivo

e os efeitos de Slim4 nem sequer foram

totalmente percebidos ainda”, diz Van

der Weide. “Ainda há mais por vir, embo-

ra a redução de estoques não seja mais

o principal objetivo. Agora é o aumento

dos níveis de serviço”, finaliza.

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aumentar a capacidade do CD tornou-se menos urgente”

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Page 14: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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63.699 m² de ABLGLP Embu das ArtesEmbu das Artes (SP) – 63.661 m² de ABL 138.873 m² de ABL

GLP IrajáRio de Janeiro (RJ) – 138.873 m² de ABL

GLP GravataíGravataí (RS) – 112.580 m² de ABL

GLP Ribeirão PretoRibeirão Preto (SP) 64.453 m² de ABL

GLP CampinasCampinas (SP) 178.609 m² de ABL

ABL

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Page 15: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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GLP São Bernardo do CampoS. B. do Campo (SP) – 29.540 m² de ABL69.000 m² de ABL

GLP PavunaRio de Janeiro (RJ) – 69.000 m² de ABL

63.699 m² de ABLGLP Embu das ArtesEmbu das Artes (SP) – 63.661 m² de ABL 138.873 m² de ABL

GLP IrajáRio de Janeiro (RJ) – 138.873 m² de ABL

GLP GravataíGravataí (RS) – 112.580 m² de ABL

GLP Ribeirão PretoRibeirão Preto (SP) 64.453 m² de ABL

GLP CampinasCampinas (SP) 178.609 m² de ABL

ABL

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Page 16: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

16 outubro 2013

REFLEXÃO

Consultoria ou utilidade empresarial?Assim como os médicos, os consultores precisam ser remunerados para dar uma “opinião preliminar”

Assim como um médico

trata seus pacientes com

hora marcada e cobra por

isso, seja um especialista,

clínico geral de um convê-

nio ou até do SUS, os profissionais do

segmento de consultoria deveriam ter

uma conduta semelhante.

No caso da IMAM Consultoria,

frequentemente somos consultados a

elaborar uma proposta (normalmente

não remunerada) para resolver deter-

minados assuntos do cliente. Na maioria

das vezes, isso envolve visitar suas

instalações, fazer entrevistas/reuniões

com duração não inferior a um dia que

geram um diagnóstico preliminar que

possibilita a elaboração da proposta.

Isto quando não há o deslocamento a

outros estados, nem sempre reembolsa-

do pelo potencial cliente com a alegação

que isto faz parte do marketing, ou

melhor, despesas de pré-venda.

Alguns até questionam: “Mas vocês

não farão um diagnóstico? Com quan-

tas pessoas? Qual o prazo?” Como as

grandes consultorias normalmente têm

acesso direto à diretoria, quando per-

cebem que há potencial de se realizar

negócios, investem pesado no diagnós-

tico preliminar.

Ao propor o pagamento de hono-

rário do dia do consultor, existem os

que comparam-nos com o fornecedor

A ou B de equipamentos, que fazem

demonstração de tal equipamento

deixando-o por uma semana ou mais

no cliente. Outros levam um notebook

e, após observar a situação, já propõem

hospital vs consultoria.indd 16 03/10/2013 15:13:32

Page 17: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

a solução. Como fazer isto sem antes

analisar as características e necessi-

dades de cada cliente?

Projetos elaborados por vendedores

de equipamentos de Movimentação e

Armazenagem de Materiais “enchem” o

armazém com estruturas porta-paletes,

e simplesmente não se preocupam com

áreas de recebimento, picking ou expe-

dição e nem com a localização dos itens

e a circulação das pessoas.

Nenhum médico, seja clínico geral

ou especialista, faz isto de graça ou

rapidamente, sem exames laboratoriais,

a menos que os sintomas realmente in-

diquem para um quadro muito simples.

Por mais simples que seja o escopo

de uma proposta, com ela em mãos o

cliente já recebeu o caminho das pe-

dras, que até serve para orientar sua

equipe interna o que deve ser feito, ou

então e, inclusive, servir de base para

solicitar junto às outras consultorias o

mesmo conteúdo apresentado por nós.

Hoje qualquer solução envolve a

aplicação de um software, seja para

otimizar os níveis de estoque, locali-

zação ou para gerar cenários alter-

nativos. Isto tem um preço e requer

profissionais especializados.

Como um médico, o consultor estu-

dou e vivenciou inúmeras experiências

teóricas e práticas que o tornaram apto

a oferecer com segurança uma solução

a determinado cliente.

Alguns clientes ainda solicitam

a visita de um consultor, até mesmo

insistentemente e com urgência, para

receber uma proposta, e depois não

mais o atende, nem mesmo para dar

feedback. Passa a ignorá-lo ou simples-

mente informa que as propostas estão

em análise.

Isto deveria ser esclarecido pelo

cliente no ato da consulta: “Preciso

fazer um estudo de viabilidade. Para

isso ou contratamos uma empresa

de consultoria com larga vivência e

experiência (e comprovada) ou vamos

admitir um temporário ou funcionário

que, com base em sua proposta, irá

tentar resolver este problema. Isto

até aparecer outro problema e ele ser

deslocado para a nova função”.

Em resumo, o problema (causa)

ficará lá a espera de um outro es-

pecialista, que dedicará seu tempo

e conhecimento.

Honorários de consultoria não

podem ser comparados aos BDI -

Benefícios e Despesas Indiretas - de

decoradores de ambiente que, já por

hábito de mercado, recebem comissões

pela indicação ou especificação.

Portanto, avalie melhor a sua ne-

cessidade e tome a melhor decisão.

outubro 2013 17

Por mais simples que seja o escopo de uma proposta, com ela em mãos o cliente já recebeu o caminho das pedras

hospital vs consultoria.indd 17 03/10/2013 15:13:43

Page 18: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

18 outubro 2013

TECNOLOGIA

QR Code aplicado em roupas

Com o objetivo interagir com seus clientes, marca de moda jovem promove o acesso ao mundo digital por meio de seus produtos

A Cobra D’agua, marca de

moda jovem, com o intuito

de se aproximar ao estilo

de vida de seus consu-

midores lança produtos

com o QR Code estampado na peça. O

código de barras em 2D, que pode ser

escaneado por aplicativos específicos

de smartphones, conduz o cliente à duas

experiências no mundo virtual: uma para

ter acesso a informações da marca e

outra para assistir a vídeos clipes.

Uma pesquisa realizada pela Ac-

centure, empresa multinacional de

consultoria, mostrou que o Brasil é um

dos países que mais consome equipa-

mentos eletrônicos no mundo, ficando

atrás apenas da China. “Nosso público

é jovem e precisamos estar antenados

as ações que fazem parte da vida deles.

O QR Code é uma poderosa ferramenta

de comunicação que estreita os laços

entre marca e consumidor. Além de

vestir, a peça ganha outra função: a in-

teratividade”, explica Ademar Brumatti

Jr, diretor da marca.

O executivo enfatiza, ainda, que

normalmente as marcas utilizam o QR

Code nas tags, etiquetas das roupas,

porém a iniciativa vale apenas por um

momento. “Quando está aplicado na

tag, o cliente só interage quando a retira

da roupa, depois é descartado”. Segun-

do o diretor, o investimento da iniciativa

foi baixo e as impressões têm um gasto

aproximado de R$ 0,50 por peça. “É im-

prescindível lançar novidades que não

consumam investimentos altíssimos,

mas que façam toda a diferença para a

marca”, afirma.

As primeiras peças com o código

estampado chegaram ao mercado no

final de julho na coleção exclusiva em

comemoração ao aniversário de 25

anos da marca. Nas coleções atuais

algumas peças selecionadas também

têm o código impresso. Entretanto, os

planos da empresa são maiores: “Nos-

sa intenção é que esta interatividade

chegue a todos os produtos da marca”,

finaliza Ademar.

QRCode.indd 18 03/10/2013 14:30:16

Page 19: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Seminário

Saiba porque as empresas no Brasil estão investindo em soluções de TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA e fi que por dentro das novidades e tendências que asseguram o melhor desempenho das operações.

Dia 07 de Novembro de 2013, em São Paulo-SP

Venha debater seu case com especialistas

8:00 às 8:30 h Recepção e abertura

8:30 às 9:30 h As oportunidades de redução de custos através da Tecnologia da InformaçãoDesenvolvendo o mapa de processos versus funcionalidades para avaliação de oportunidades.

9:30 às 9:45 h Coffee-Break

9:45 às 10:45 h Desenvolva soluções logísticas no ERP (Case: SAP)Dicas e cuidados na implementação de soluções no ERP.

10:45 às 11:45 h Mobilidade Logística: novos horizontesNavegação, radiofreqüência, tablets, smartphones... Como avaliar sua viabilidade?

11:45 às 12:30 h Mesa redonda: Traga o seu desafi o para debate de especialistas.

12:30 às 13:30 h Almoço

13:30 às 14:30 h Os avanços das soluções WMS e TMS e suas mais recentes aplicações.Planejamento e roteirização da distribuição por meio da TI.

14:30 às 14:45 h Coffee-Break

14:45 às 15:45 h S&OP – Vendas, Inventário e Operações com auxílio de softwaresOtimize a gestão da sua cadeia de suprimentos (Supply Chain).

15:45 às 16:45 h Planejamento, programação e simulação da logística através de softwaresObtenha retorno sobre o investimento do software a partir da otimização das capacidades operacionais.

16:45 às 17:30 h Mesa Redonda: dicas e sugestões de especialistas na avaliação, implementação e execução de softwares aplicados à logística.

17:30 h Encerramento

Tecnologia da Informaçãoaplicada à Logística

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10% de desconto até 05/08/2013

8:00 às 8:30 h Recepção e abertura

8:30 às 9:30 h Integrando a Supply Chain através da TIConferencista: Eduardo BanzatoEntenda como a tecnologia da informação (softwares) tem sido utilizada para integrar a cadeia de suprimentos e aumentar sua efi ciência (visão das princi-pais soluções disponíveis no mercado e as aplicações que geram resultados).

9:30 às 9:45 h Coffee-Break

9:45 às 10:45 hs SI&OP - A Integração de Vendas, Estoque e OperaçõesConferencista: Martijn WiecherinkO desempenho da logística é proporcional ao seu grau de integração. Veja como a ampliação da abrangência da logística contribui para o crescimento dos negócios. Aprenda a partir da evolução histórica deste processo que se transformou em diferencial competitivo nas organizações.

10:45 às 11:45 hs Programação com Capacidade Finita + Mobilidade e Gestão em Tempo RealConferencista: Marco BaptistaA implementação isolada de softwares aplicados à logística (ERP, MRP, APS, WMS, etc) traz benefícios, mas entenda como integrar soluções de TI para otimizar o desempenho da Supply Chain.

11:45 às 12:30 h Mesa redonda - Perguntas e Respostas

12:30 às 13:30 h Almoço

13:30 às 14:30 hs Estudo de caso: Redução de Custos na Cadeia de Suprimentos na PráticaConferencistas: Sidney Trama Rago e Luiz R. P. da FonsecaConheça, a partir de um estudo de caso, a metodologia aplicada por mais de 50 empresas de uma mesma cadeia de suprimentos para obter reduções de custos anuais superiores a US$ 20 milhões, considerando seus clientes e os fornecedores dos mesmos.

14:30 às 14:45 h Coffee-Break

14:45 às 15:45 hs Simulando a Cadeia de SuprimentosConferencistas: Michael Machado e Gabriel A. C. LimaAs ferramentas de simulação evoluem cada vez mais e a otimização da Cadeia de Suprimentos requer mais do que simples análise de cenários. Veja como a mais recente solução de simulação contribui com os projetos de SCM.

15:45 às 16:45 hs Integrando a Cadeia de Suprimentos por meio da Logística ReversaConferencista: Renato BinotoConheça como a logística reversa vem sendo empregada para assegurar o sucesso logístico da organização no curto, médio e longo prazo e saiba como desenvolver um programa para integrar, de forma sustentável, a logística reversa na Supply Chain.

16:45 às 17:30 h Mesa redonda - Perguntas e Respostas

17:30 h Encerramento

Investimento:R$ 1.100,00 por participante

Preços especiais:R$ 990,00 para inscrição e pagamento até 05/08/2013R$ 935,00 para 3 ou mais participantes da mesma empresa;R$ 880,00 para acima de 5 participantes da mesma empresa;

Obs.: descontos não cumulativos.

Local:Edifício-Sede do IMAMRua Loefgreen, 1400, V. Mariana - São Paulo - SP (próximo à Estação Santa Cruz do Metrô)

Horário: das 8:00 às 17:30 hsEstão incluídos no preço do seminário: almoço, coffee-break, material didático e certifi cado de participação.

Inscrições:Telefone: +(11) 5575-1400 • Fax: +(11) 5575-3444 www.imam.com.br • e-mail: [email protected]

Formas de pagamento:1. Pagamento no local: cheque nominal para IMAM Consultoria Ltda., na data do seminário (consulte-nos sobre

impostos) ou;2. Através de fi cha de compensação bancária com vencimento 2 dias antes da data de realização do evento, ou;3. Através de Cartão de Crédito: Credicard/Mastercard, Diners, Visa ou;4. Depósito em Conta Corrente no Banco Itaú e envio imediato (antes do evento) do comprovante através do fax:

+(11) 5575.3444 para confi rmação da inscrição do participante e emissão de Nota Fiscal.

Obs.: o respectivo documento fi scal (Nota Fiscal) será entregue em mãos ao(s) participante(s) ao fi nal do seminário.

Apoio:

Realização:

SEMINÁRIO

Dia 20 de Agosto de 2013, em São Paulo-SPDia 20 de Agosto de 2013, em São Paulo-SP

Supply Chain Intelog Soluções para Integração na Cadeia de Suprimentos

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Page 20: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

20 outubro 2013

MERCADO

Por favor. Qual o caminho para a conferência sobre a logística das mudanças climáticas?

Sim, fica a apenas 3 km, ao longo daquela cordilheira nevada.

CondomínioA Zimba Empreendimentos tem

um novo condomínio logístico

em Itatiba (SP). O Zimba Dom

Pedro I é equipado com alta

tecnologia e itens luxo. www.

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(11) 4153-8000

SupercintaA Tecnotextil desenvolveu uma

cinta de aramida com 200 toneladas

de Carga de Trabalho e 60 metros

de comprimento para uma

operação de instalação de estrutura

submersa.. www.tecnotextil.com.br |

(13) 3229-6100

CarregadorA TVH-Dinamica passa a oferecer

carregadores de bateria para

empilhadeiras. A linha de produtos

da Energic Plus, marca do grupo

belga TVH, Thermote & Vanhalst,

evita a queima de circuitos.

www.smhco.com.br | (19) 3045-4250

Empilhadeiras 1Mitsubishi Caterpillar Forklift America

(MCFA), fabricante das marcas de

empilhadeiras Cat® Lift e Mitsubishi

Forklift, abrirá, em novembro, seu

primeiro armazém sul-americano de

peças em São Paulo.

www.mcfa.com | (713) 365-1000

Empilhadeiras 2A Hyundai Heavy Industries

Brasil inicia a montagem das

empilhadeiras movidas à GLP e

diesel. Agora, a empresa passa

a oferecer empilhadeiras com

capacidade de 1.8 t até 3.5 t. O

sistema SKD de empilhadeiras

consiste na importação de

partes semidesmontadas dos

equipamentos, que são finalizados

na fábrica em Itatiaia (RJ).

www.hhib.com.br | (24) 3352-2338

Soluções para estocagemA Bertolini forneceu para

a Saraiva, sistemas do tipo

porta-palete e grades de

proteção, instalados em uma

área de aproximadamente

5.500 m², com capacidade

para 8.390 posições palete.

As soluções são destinadas

para armazenagem de

eletrônicos, eletroportáteis, informática, brinquedos, itens do segmento de beleza

e saúde e produtos de devolução. www.bertoliniarmazenagem.com.br | (54) 2102-4999

Nova linha de empilhadeirasA Crown Equipment Corporation

apresenta a Série Crown ES 4000

Stacker, projetada e equipada para

proporcionar precisão e robustez em

espaços estreitos. A empilhadeira lida

com capacidade até 1,58 t e atinge

altura de elevação de 3,35 m. Ela é

ideal para empilhamento, reposição

de estoque e posicionamento de

carga em diversos setores, incluindo

operações de manufatura e tipografia.

www.crownbrazil.com | (11) 4585-4040

Acordo de distribuiçãoA Emplaca firmou acordo

comercial com a empresa

francesa Armor, fabricante de

ribbons de transferência térmica,

o que franqueou o acesso a

produtos de alta qualidade a

preços muito competitivos.

Outra vantagem deste acordo

é o suporte técnico oferecido

pelo fabricante que tem um

laboratório instalado em Manaus.

www.emplaca.com.br | (11) 4788-7777

mercado.indd 20 03/10/2013 10:49:02

Page 21: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Equipamentos para portoAs obras da hidrelétrica

de Belo Monte (Pará),

terão um porto

dedicado ao embarque e

desembarque de máquinas

e equipamentos pesados.

A construção dessa

infraestrutura contará

com 200 toneladas de

equipamentos fornecidos

pela SH.

www.sh.com.br | (21) 2529-7676

Lona para caminhões

A Sansuy, com o objetivo de atender

a resolução 441 do Contran (Conselho

Nacional de Trânsito) - que torna

obrigatório o uso de lonas ou telas

durante o transporte de produtos

e materiais sólidos a granel - tem

em seu portfólio o Cotonlona,

confeccionado com lona nº 8. O

produto é indicado para veículos

urbanos de carga (VUC) e caminhões

do tipo truck ou toco.

www.sansuy.com.br | (11) 2139-2888

Gestão de fretesA Baumgarten Gráfica implantou

um sistema de gestão de fretes

com o software GKO Frete,

desenvolvido pela GKO Informática.

Se, anteriormente, os conhecimentos

de frete eram apenas repassados

para pagamento, após a utilização

do novo software a empresa passou

a controlar toda a sua operação de

transporte. A gráfica negociava, mas

não auditava ou conferia se todos os

conhecimentos estavam de acordo

com as tabelas das transportadoras.

www.gko.com.br | (11) 3060-8506

Operações em um novo CDA Uniagro iniciou, recentemente,

as operações de um novo centro

de distribuição, instalado no Mega

Intermodal Esteio, condomínio

logístico da Capital Realty.

Ocupando aproximadamente

dois mil m² no empreendimento,

a empresa quadruplicou seu

potencial de armazenagem e abriu

espaço na sede, em Porto Alegre,

para aumentar em três vezes o

potencial de produção.

www.unicargo.com.br | (11) 2413-1700

outubro 2013 21

mercado.indd 21 03/10/2013 10:49:21

Page 22: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Fracionamento de carga vira tendênciaO grupo Ambev descobriu nos triciclos de carga uma ótima

ferramenta para distribuição de bebidas e propaganda junto aos

pequenos comerciantes. Por meio da Confenar (Confederação

Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da

Distribuição), fechou recentemente uma parceria com a fabricante

Fusco-Motosegura para a divulgação dos “Triciclos Utilitários”

(baús e caçambas) junto às revendas do grupo.

www.fuscomotosegura.com.br | (11) 3952-2110

Inteligência na gestão da SCMA Slimstock e a IMAM Consultoria,

nos últimos três meses, fizeram três

diagnósticos de Supply Chain com

o software Slim4, monstrando o

potencial de redução de estoques e

a melhoria do nível de serviço de um

distribuidor, de uma indústria e de um

fornecedor de peças para a Petrobrás.

www.imam.com.br | (11) 5575-1400

Investimento em sistema WMSA Multilog detectou a necessidade

de oferecer a seus clientes um

melhor sistema de administração de

estoque, controle aduaneiro, agilidade

operacional e rastreabilidade como

diferenciais no segmento de atuação.

Para tal, investiu na aquisição do

sistema WMS da Alcis.

www.multilog.com.br | (47) 3341-5000

mercado.indd 22 03/10/2013 10:49:35

Page 23: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 23

INFORME PUBLICITÁRIO

A Egemin, fabricante eu-

ropeia de soluções para

movimentação de mate-

riais, desenvolveu o E’tl

(Egemin Trailer Loader),

AGV que entra nas carretas comuns

e envia e retira do estoque cargas

paletizadas e / ou unitizadas automa-

ticamente. A movimentação automati-

zada de produtos vem sendo feita nas

etapas de manufatura e estocagem da

mesma forma durante muito tempo.

As empilhadeiras manuais antigamen-

te eram necessárias para retirar os

produtos acabados e os carregavam

para as carretas de saída. O Et’l, nova

linha de AGVs para carga e descarga

de carretas, hoje completa o quebra-

-cabeça geral de automação de fábrica.

Os veículos Et’l podem realizar pra-

ticamente qualquer tarefa que uma em-

pilhadeira comum consegue fazer sem

ajustes nas carretas ou na doca. Além

disso, não ficam apenas limitados à

carga e descarga, já que podem ser des-

tinados a cuidar de várias operações e

equipados para fazer retiradas da linha

de estocagem e do armazém, incluindo

posicionamento de grande alcance com

ou sem estruturas porta-paletes, estru-

turas porta-paletes de trânsito interno

sem passagem (drive-in), etc.

Aplicações tradicionais de carre-

gamento de carretas, com plataformas

de roletes, são sistemas fixos que

apresentam pouca flexibilidade em seus

arredores. Outras aplicações exigem

ajustes extras nas docas, carretas ou

métodos de navegação. Os sistemas E’tl

eliminam estas preocupações, já que

AGV para carga-descargaPara facilitar a movimentação automatizada, empresa desenvolveu

sistema que pode lidar com diversos tipos de superfícies

Especificações técnicas Vantagens

Capacidades de até 2.5 t (para aplicações convencionais)

Carga e descarga nas carretas e operação contínua

Elevações de transferência flexí-veis para atender aos requisitos da aplicação

Menores custos operacionais e de mão de obra

Dispositivos de segurança a laser garantem as manobras dos veícu-los com segurança ao redor das pessoas e dos equipamentos

Otimização do armazém, melhor cross-docking e controle preciso do estoque

Comunicação WLANMelhoria da acurácia dos pedidos e maior satisfação do cliente

Integram-se com todos os aplica-tivos de WMS e ERP

Compatível com todas as carretas rodoviárias convencionais

—Padrões de carga flexíveis e cuba-gem total das carretas

operam com carretas não dedicadas e

são compatíveis com qualquer padrão

de carregamento. Eles não exigem mo-

dificações especiais na doca, na nivela-

dora de doca, semirreboque ou sistema

de guia dentro ou fora do semirreboque.

E por último, mas não menos importan-

te, eles são perfeitamente escaláveis

para maiores capacidades de produção

no futuro.

A Egemin também adota um novo

método de navegação – o jeito humano.

Os sistemas de guia do E’tl podem lidar

com uma ampla gama de complicados

requisitos operacionais das carretas

onde outros não conseguem, incluindo

pisos molhados, congelados e várias

superfícies de parede. A capacidade de

cubar totalmente as carretas propor-

ciona economia substancial nos custos

de frete.

agv para carga e descarga.indd 23 03/10/2013 10:50:48

Page 24: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

24 outubro 2013

série segurança na mam | 18ª parte

Lesões nas costas podem ser

facilmente evitadas com o

uso de dispositivos ergonô-

micos adequados. “minhas

costas” é a reclamação que

traz arrepios na coluna de qualquer

operador de armazém. Lesões devido a

flexões são uma preocupação para qual-

quer gerente. a causa frequentemente

é básica porque em vários armazéns

e operações de produção as pessoas

fazem muita flexão e levantamento a

partir de uma posição baixa.

Dispositivos de elevaçãoEquipamentos auxiliam a tornar as atividades do armazém mais ergonômicas

Felizmente, existem várias soluções

para esse problema. a automação dessa

operação e a prevenção de lesões pode

ser tão simples quanto levantar objetos

até uma altura mais confortável. em

muitos armazéns de maior porte, com

movimentação paletizada, muitas fle-

xões acontecem durante a separação,

embalagem e espera pela expedição.

a exceção é o transporte sobre o

piso como nos contêineres marítimos.

existem várias opções para eliminar a

movimentação manual e transferência

para um palete para descarga de veícu-

los de transporte sobre o piso. Depen-

dendo do produto, a movimentação sem

palete pode funcionar bem, porque exis-

te a preocupação com a contaminação

de importações paletizadas de outros

continentes. Contentores carregados

no piso têm sido usados para aumentar

a capacidade disponível num contêiner

marítimo, especialmente para aqueles

produtos mais leves que tendem a ter

sua capacidade limitada pelo volume

em vez do peso.

serie seguranca.indd 24 03/10/2013 10:51:41

Page 25: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 25

Uma opção adotada no setor de

expedição é empregar transportadores

extensíveis para carregar e descarregar

as mercadorias. Esses avançam para

dentro do veículo e podem ser ajus-

tados enquanto o veículo está sendo

descarregado. A partir daí o transpor-

tador pode ser usado na atividade de

classificar o produto.

Numa operação de armazenagem,

um transportador também pode ser

usado para facilitar a paletização. Para

o “cross docking”, o transportador

pode classificar o produto e enviá-lo

diretamente para a expedição, onde

outro conjunto de transportadores ex-

tensíveis pode ser usado para carregar

caminhões ou carretas de saída.

A outra boa opção para reduzir a

flexão ao descarregar veículos carre-

gados sobre o piso são acessórios de

movimentação paletizados, como:

• Acessóriosdeempurrar-puxarque

usam uma placa deslizante corru-

gada ou de papelão para sustentar

a carga unitizada pelo fundo;

• Acessórios de agarramento que

usam a pressão lateral como “abra-

ço de urso” para levantar uma carga

unitária pela lateral;

• Acessórios de duplo efeito, como

giro do garfo, que podem ser usa-

dos tanto para agarramento quanto

para movimentação de paletes;

• Acessórios específicos como um

pontalete que usa o furo central

para mover uma bobina de aço ou

rolos de carpete.

Às vezes uma unidade deve ser

transferida no recebimento em outro

palete ou para cross-docking. Essa

operação pode ser conduzida por um

rotacionador de palete ou uma garra

estacionária. Alguns dos projetos per-

mitem que as unidades sejam usadas

sem o operador deixar a empilhadeira.

Uma aplicação importante – mas

frequentemente desconsiderada – des-

ses tipos de equipamento é a movimen-

tação e remoção de caixas danificadas

na base da carga unitizada. Geralmente,

para chegar a um produto danificado,

toda unidade deve ser desmontada e

descarregada manualmente.

Para o recebimento de pequenos itens

que exigem a abertura de caixas ou ope-

rações de embalagem similares, existem

várias opções. Se a elevação não for ne-

cessária, uma mesa giratória pode reduzir

as lesões por eliminar a necessidade de

flexionar o corpo até a carga unitizada.

Existem projetos de perfil baixo que usam

um transpalete manual para posicionar

um palete sobre a mesa giratória.

Para postos de trabalho fixos, uma

das soluções mais práticas é empregar

uma mesa giratória para ajustar a altu-

ra de descarga conforme a quantidade

de produtos no palete é reduzida. Exis-

tem dois tipos que podem ser usados.

Um é a mesa elevatória padrão na

qual o operador controla a altura con-

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26 outubro 2013

forme as alturas de carga ou descarga

mudam. São usadas para volumes maiores

em operações de processamento rápido

ou onde o peso dos paletes varia muito,

tornando difícil um ajuste de peso padrão

para um modelo de mola carregada.

Tanto os modelos hidráulicos quanto

pneumáticos (para uso em operações de

manufatura onde existe suprimento de

ar comprimido) estão disponíveis. Mui-

tos têm sistema de controle por pedal.

Um outro modelo mais eficiente é

uma mesa elevatória de mola carre-

gada que ajusta automaticamente sua

altura conforme o produto é carregado

ou descarregado. Alguns modelos são

redondos e permitem que a mesa ele-

vatória seja girada. Essa característica

de carregamento pela lateral reduz

ainda mais a flexão acima do palete ou

a necessidade de se deslocar pela carga

unitizada para trabalhar no lado oposto.

Para operações onde uma caracte-

rística de elevação móvel é necessária,

existem vários posicionadores de palete

móvel de elevação vertical. Esses geral-

mente são bem mais baratos que uma

empilhadeira e podem ser operados ma-

nualmente ou por bateria. Muitos são

projetados para que paletes de vários

tamanhos e tipos possam ser utilizados.

Para a elevação de objetos maiores

e mais pesados num posto de trabalho,

existem várias opções de elevação.

Entre os mais comuns estão:

• Dispositivos de elevação a vácuo que

usam a sucção para agarrar um obje-

to. Alguns projetos usam um tubo de

vácuo ou copo de sucção se um objeto

grande e plano for manuseado.

• Guindastes de bancada ou guin-

dastes de lança também podem ser

usados em algumas aplicações.

• Alguns dispositivos de elevação

inteligentes usam sistemas de acio-

namento controlados por micropro-

cessadores para auxiliar na elevação.

• Por último, existem braços mani-

puladores articuláveis. Manipula-

dores de carga mais leves usam ar

comprimido para elevação e podem

incorporar ferramentas mecânicas

simples (como um gancho ou garfo

especial), garras motorizadas, ou

ferramentas de elevação a vácuo.

Dispositivos de elevação mais pe-

sados usam controles hidráulicos.

Com relação à fadiga física – situação

que ocorre quando uma ou mais estru-

turas orgânicas são sobrecarregadas

durante uma jornada de trabalho – pode-

-se destacar a fadiga muscular, um dos

fatores que fazem com que o trabalhador,

ao longo do dia, vá perdendo produti-

vidade e chegue ao fim de sua jornada

de trabalho exausto. Alguns aspectos

contribuem para essa situação como

posturas inadequadas nos postos de

trabalho; sustentação de cargas; alturas

inadequadas das bancadas; etc.

As posturas inadequadas podem ser

corrigidas orientando o trabalhador.

Nas sustentações, levantamentos e

movimentações de cargas, uma das ma-

neiras de se eliminar a fadiga é utilizar

mecanismos como plataformas de eleva-

ção, carrinhos hidráulicos porta-paletes

pantográficos, manipuladores e outros.

Os manipuladores são guindastes de

acionamento pneumático, eletroeletrôni-

co ou a vácuo, com movimentos nas três

direções ortogonais e que possibilitam um

raio de giro de 360º sobre seus eixos. São

utilizados no abastecimento de máquinas

operatrizes, manuseio de peças, trocas de

ferramentas, montagens de conjuntos,

montagens em linhas de produção, etc.

São recomendados para pesos acima de

10 kg, com média ou alta repetitividade.

Um manipulador deve oferecer

segurança ao operador quando em uso;

ser de fácil operação e não causar fa-

diga ao usuário; levar em consideração

os aspectos de ergonomia dos postos

de trabalho; levar em consideração as-

pectos de ergonomia aplicados em seu

desenvolvimento; manter ou aumentar

a produtividade da atividade; levar

em consideração as características

do produto; e oferecer durabilidade e

facilidade de manutenção, entre outros.

Recomenda-se observar em um

manipulador industrial se, em função

da localização, disposição e aproximação

dos comandos, o equipamento poderá

ser acionado acidentalmente. Deve ser

observado também se os movimentos

das diversas partes móveis não repre-

sentam algum tipo de risco de acidentes.

O esforço para operar um manipu-

lador é mínimo, pois a carga fica em

uma condição próxima à de ausência de

peso, semelhante a um balancim.

Na aquisição de um manipulador re-

comenda-se observar, entre outros itens,

a sua funcionalidade, facilidade de opera-

ção, ergonomia dos comandos e adaptabi-

lidade às características antropométricas

dos operadores, porém não deixando de

lado um bom treinamento do usuário, no

momento da implementação.

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outubro 2013 27

ESTOCAGEM

Estrutura com recuo é solução? Este modelo de porta-paletes minimiza acidentes com empilhadeiras

No primeiro caso, estaremos afas-

tando a probabilidade de um choque

com empilhadeiras atingir a estrutura,

até porque primeiro os garfos atingirão

as mercadorias. No segundo caso (fotos

ao lado), não está descartada a hipótese

de choque com as mercadorias, mas o

impacto será primeiro no protetor do

que nas colunas dos montantes. Nos

dois casos, aumenta-se a segurança

contra os choques de empilhadeiras.

Mas lembre-se: antes de proteger

as estruturas, deve-se treinar e retrei-

nar periodicamente os operadores de

empilhadeiras a manter a velocidade

compatível com a operação e evitar

as batidas.

ser reforçados para suportar o peso

dos paletes.

Será que compensa o acréscimo

de custo de redimensionamento dos

montantes versus a instalação de pro-

tetores individuais de colunas?

É r a r o e n c o n t r a r u m a

estrutura porta-paletes

com a configuração da

foto acima. Uma das ra-

zões está no dimensiona-

mento dos montantes, que deverão

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28 outubro 2013

Cobertura

A 28ª Movimat (Feira Inter-

nacional de Intralogís-

tica), tradicional evento

de movimentação e ar-

mazenagem de materiais

criado pela IMAM e que hoje pertence

à da Reed Exhibitions Alcântara Ma-

chado, e as primeiras edições das feiras

Transporte & Logística Brasil, que traz

a assinatura da SITL (Semana Interna-

cional do Transporte e da Logística),

evento promovido em Paris, e VUC

Expo – Salão Internacional de Veículos

Continuidade garantidaCerca de 30 mil pessoas visitaram os eventos integrados

Urbanos de Carga, realizadas de 17 a

19 de setembro, no Expo Center Norte,

em São Paulo (SP), garantiram conti-

nuidade anual, com visitação recorde e

grande número de negócios. As feiras,

que ocorreram simultaneamente à XVII

Conferência Nacional de Logística, se

consolidaram como o principal encon-

tro de discussão e negócios do setor de

transporte, logística e movimentação.

Em três dias, cerca de 30.000 compra-

dores passaram pelos eventos.

A feira, que contou com 120 marcas

expositoras de 15 países, dentre as quais

35% novos expositores, proporcionou

grandes oportunidades de negócios nos

setores representados: movimentação e

armazenagem, serviços de transporte

e logística, tecnologia da informação

(TI), embalagem, automação e elevação.

O formato do evento, agregando

três feiras de negócios do segmento de

logística agradou o mercado.

Fizeram bastante sucesso entre o

público visitante os tests drives dispo-

níveis no evento. Nos três dias foram

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Page 29: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 29

realizados mais de 100 tests drives

dos modelos de VUCs das marcas KIA

Motors, Mercedes-Benz e Iveco e mais

de 150 no tradicional test drive de em-

pilhadeiras da Movimat.

Lançamentos e destaques

Transporte de cargas

O Grupo VIC, especializado em so-

luções para o mercado de implementos

rodoviários, lançou um equipamento

que promete reduzir a infraestrutura

necessária do centro de distribuição em

até 36%. A empresa criou o “Stop and

Go”, tecnologia que movimenta baús ou

contêineres em apenas quatro minutos

com o uso de cilindros hidráulicos

acoplados ao implemento do caminhão

e sem necessidade de força humana.

Nova empilhadeira retrátil

A Maxter, que integra o Grupo

Auxter, apresentou a nova empilhadeira

elétrica AllWork Retrátil 20R – Plus. O

equipamento tem capacidade de carga

de 2 t até 11,6 m, sendo nos trabalhos

de elevação de material 54% mais rápida

na velocidade de elevação com carga e

22% mais veloz sem carga, graças ao

motor ser 24% mais potente que os dos

modelos existentes no mercado.

“Configuramos a máquina com

componentes de qualidade para aten-

der empresas de pequeno e médio porte

que pretendem adquirir sua primeira

empilhadeira ou que não necessitam

de muitos equipamentos”, declara Ar-

mando Campanini, gerente comercial

da Maxter.

Roteirização

A Geograph, empresa especializada

em soluções de geoprocessamento,

setorização, distribuição e roteirização,

firmou contrato de representação das

soluções da empresa francesa Geocon-

cept. As empresas oficializam a parceira

durante o evento.

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30 outubro 2013

Cobertura

De acordo com Carlos Azevedo,

sócio-diretor da Geograph, a parceria

traz ao País tecnologias importantes de

GIS e fortalece a atuação da empresa no

segmento. “Esperamos crescer entre 15

e 20% ao ano com a adição dos produtos

da Geoconcept em nosso portfólio”,

antecipa.

O acordo foi uma decorrência natural

já que a Geograph distribuía os sistemas

da Opti-Time, empresa adquirida pela

Geoconcept. “O Brasil é um mercado

importante. A Geoconcept escolheu a

Geograph por terem os mesmos tipos

de clientes e trabalharem da mesma

forma. A pretensão é aumentar nossos

negócios em 20% e firmar sua presença”,

comentou Edoardo Bianchi, international

business development da Geoconcept.

Novo fabricante

A Lintec, empresa subsidiária da

Agrale S.A., lançou durante a MOVIMAT

uma linha de equipamentos para movi-

mentação de materiais e armazenagem

composta por empilhadeiras GLP e elétri-

ca com capacidade de 2,5 t; empilhadeira

diesel de 3 t; empilhadeira tracionária

elétrica de 1,5 t; transpalete tracionário

elétrico de 2 t e rebocador elétrico de 5 t.

A empresa também oferece o “Con-

sórcio para a Linha de Movimentação

de Materiais”, que tem por objetivo

facilitar a aquisição de produtos.

Plataforma para VUC

A Marksell lançou o novo modelo

de plataformas para movimentação de

cargas MKS 500 VUC. Criado para carga

e descarga de mercadorias em veículos

urbanos de carga (VUC), o equipamen-

to conta com tecnologia exclusiva. A

novidade tem capacidade de carga de

até 500 kg, pesa 80 kg e apresenta um

sistema que desce a mesa da plataforma

elevatória na vertical, sem a necessidade

de realizar um movimento basculante.

Por não ser instalada no chassi

do caminhão, a plataforma não corre

o risco de sofrer danos em lombadas

ou imperfeições na rodovia durante o

trajeto e ainda permite que o estepe

e lanternas sejam mantidos em sua

posição original. O MKS 500 VUC não

obstrui as portas traseiras nem ocupa

mais de uma vaga na hora da descarga

manual de pequenos volumes.

WMS com novos módulos

A Store Automação apresentou

a integração de três módulos web à

sua ferramenta WMS. As consultas ao

sistema poderão ser realizadas a partir

de qualquer computador conectado

à internet. As novas funcionalidades

agregadas ao STORE/WMAS.net visam

dar mais agilidade ao cliente no trato

dos dados coletados.

“Nosso WMS já nasceu para cres-

cer, por isso o aperfeiçoamos constan-

temente. Os novos módulos serão esco-

lhidos conforme a necessidade. Todos

os processos disponíveis no banco de

dados do WMS poderão ser consultados

para visualização na web, até mesmo

em tablets e smartphones, e impres-

sos ou exportados nos formatos .XLS,

.PDF e .HTML”, explica o presidente da

companhia, Wagner Tadeu Rodrigues.

Para a agilidade na tomada de deci-

sões, a novidade é o Store/Dashboard.

Este novo módulo permite ao cliente

montar seus gráficos e indicadores

para visualização na web a partir de

consultas no banco de dados das apli-

cações Store. Os gráficos, por sua vez,

podem ser combinados em um ou mais

painéis de controle, que são executados

e exibidos automaticamente através de

uma agenda pré-definida, constituindo

um cockpit de gráficos e indicadores

da operação.

Vencendo degraus

A Dandec apresentou o lançamen-

to Cargo-Friend, uma empilhadeira

manual que sobe e desce escadas com

agilidade e rapidez. “O Cargo Friend

sob e desce escadas eletricamente. A

primeira roda puxa a carga gradativa-

mente. A segunda roda desce e continua

o processo. O equipamento é alimenta-

do por uma bateria com 33 amperes e

tem capacidade de 680 kg. Nos EUA o

equipamento é usado pela Coca-cola”,

explicou Armando Mantovani, presi-

dente da Dandec.

Empilhador Trilateral

A Saur expôs equipamentos em seu

estande e em estande de empresas par-

ceiras, revendedoras de empilhadeiras.

Um dos destaques que esteve à

mostra é o Empilhador Trilateral ETLS,

que aumenta ainda mais o espaço para

estocagem de produtos. Com sistema

de pinhão e cremalheira, o equipa-

mento ficou mais estreito, o que per-

mite reduzir ainda mais a largura dos

corredores onde for implantado. No

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Page 31: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 31

projeto anterior a aplicação do equipa-

mento proporcionava um aumento de

até 50% na área de estocagem. Com o

novo modelo este número passou para

aproximadamente 54%.

Plataformas aéreas

Dentre os produtos exibidos no

estande da Brasil Máquinas de Cons-

trução, BMC, foram apresentadas as

plataformas de trabalho aéreas (PTAs)

do grupo italiano IMER, que têm ca-

racterísticas exclusivas como sensores

antiesmagamento e de carga, aten-

dendo as especificações das Normas

Regulatórias 18 e 35 (NR18 e NR35) do

Ministério do Trabalho, que estabelece

regras para o trabalho em altura com

medidas de controle e sistemas pre-

ventivos de segurança nos processos,

nas condições e no meio ambiente da

indústria da construção.

  “Além de serem articuladas, as

plataformas têm giro de 355o sobre a

própria base, o que permite trabalho em

espaços reduzidos”, explica Alexandre

Galante, supervisor de vendas da BMC,

divisão plataformas elevatórias.

A BMC disponibiliza o portfólio

completo de plataformas aéreas, que

abrange desde o modelo Easy Up 5 (te-

soura manual ou elétrica autopropelida)

com 5,20 m de altura de trabalho, até

outras tesouras de até 17,60 m, com

propulsão elétrica (baterias), diesel ou

diesel-elétrica, articuladas elétricas

com até 18 m e aranhas de 14 a 19 m.

Validação e registro do Conhecimento

A GKO lançou a solução Com-

SEFAZ, um serviço que simplifica

a comunicação com o ambiente do

SEFAZ de forma online e distribuída,

permitindo que as empresas foquem

em seus negócios sem se preocupar

com a burocracia de integração com

seus diversos ambientes.

Hoje, o ambiente SEFAZ está pre-

sente de forma obrigatória na atividade

fiscal de todas as empresas e, somado

a isso, desde o dia 1 de agosto, as trans-

portadoras passaram a ser obrigadas

a registrar e a validar seu CTe (Co-

nhecimento de Transporte Eletrônico

pelo SEFAZ, porém, muitas empresas

ainda não estão aptas a lidar com esse

ambiente. Pensando nisso, a GKO criou

o ComSEFAZ que, além de ser uma fer-

ramenta WEB REST, ou seja, que pode

ser acessada por meio de um endereço

de internet simples é utilizado por meio

de um sistema interno da empresa, evi-

ta com que as transportadoras gastem

tempo e recursos se especializando em

conhecimento e tecnologia para lidar

com esta obrigatoriedade.

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32 outubro 2013

Cobertura

Embalagem e codificação

A Opuspac – empresa que fabrica e

comercializa máquinas de unitarização

de peças - desmembrou-se com a criação

da Ino-bag. Com isso, a primeira empre-

sa passa a dedicar-se apenas ao mercado

farmacêutico, ficando a segunda respon-

sável pelas máquinas de embalar peças

para os demais segmentos. O destaque

na MOVIMAT foi o I-Bag 250. Para quem

pretende melhorar a produtividade, da

operação de embalar e rotular para en-

viar seu produto para comercialização

ou outros processos internos, a I-Bag

250 é uma máquina pequena, versátil,

com mínimo tempo de set-up e baixo

estoque de materiais.

Contentor para líquidos e pastosos

Um dos destaques da Chep foi o

recipiente líquido CAPS – contentor

para produtos líquidos e pastosos – que

passa a integrar o pool de contentores

da empresa. A embalagem é ideal para

uso em áreas de processamento de

alimentos, segmentos farmacêutico, de

bebidas, cosméticos, químicos não peri-

gosos e indústrias em geral. O contentor

é feito em polipropileno, aprovado pelo

FDA, totalmente reciclável, sustentável,

limpo, fácil de transportar e, por ser

desmontável, melhor para armazenar,

facilitando o frete de retorno da emba-

lagem vazia.

Softwares de gestão logística

A RDC é uma empresa brasileira

que se dedica ao desenvolvimento de

soluções integradas de softwares para o

DIVERSIDADE DE AGVS

Foram vários os veículos automaticamente guiados (AGVs) apresentados

na MOVIMAT. Além de sua linha tradicional de AGVs, a Grenzebach apresen-

tou os modelos da empresa belga Snox Automação, recentemente adquirida

pela Grenzebach.

A Snox Engineering Group desenvolve e integra AGVs bem como os com-

ponentes de hardware e software relacionados e fornece simulação em 3D e

soluções de automação. Fazem parte da sua linha de produtos:

SnoxCart: AGV resistente, ideal para funções simples em uma ampla gama

de ambientes operacionais. Carros ou carretas podem ser ligados e desligados

automaticamente, permitindo o transporte flexível e repetido de mercadorias

de origem até o destino. Pode-se desenvolver modelos sob medida.

SnoxStellar: de baixo custo para a realização de tarefas logísticas repeti-

tivas em armazém e outros ambientes. Pode automaticamente pegar, deixar

e mover paletes 24 horas por dia, sete dias por semana, de modo a maximizar

a eficiência, a produtividade e viabilidade comercial. Pode-se adaptar o sno-

xStellar ao seus específicos critérios operacionais.

SnoxCustomDesign: adaptável às necessidades do cliente, pode operar

em um ambiente de produção não convencional, hostil e difícil, com condições

de trabalho que podem exigir temperaturas extremas, altos níveis de limpeza.

Pode transportar produtos químicos tóxicos ou materiais nucleares.

Já a Trilogiq apresentou, além do sistema LeanTek®, o AGV Trilogiq, res-

posta eficiente, modular e flexível em transporte automático não tripulado. É

guiado por uma fita magnética colada ao piso, proporcionando configurações

ilimitadas de rotas e facilidade nas mudanças de trajeto. O AGV é construído

com estrutura LeanTek® conforme sua aplicação. A estrutura pode ser fa-

cilmente ajustada, customizada ou desmontada.

A AMS - Advanced Mechatronics Solutions – também apresentou toda sua

linha de produtos flexíveis para a implementação do lean manufacturing. O

destaque é para o AMS AGV (Série AT500), veículo automaticamente guiado

que substitui operadores no transportes de peças e equipamentos pesados.

O modelo é capaz de rebocar 500 kg de equipamentos com facilidade e tem

como vantagens a precisão para chegar aos pontos de abastecimento, alta

tecnologia e custo de manutenção relativamente baixo. Flexível, o trajeto é

determinado por uma fita magnética colada no piso, que pode ser descolada

e substituída. Há modelos com capacidade para 1 t.

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outubro 2013 33

mercado latino americano. Entre as so-

luções apresentadas estão o TMS RDC

(oferece a embarcadores, operadores

logísticos e transportadores recursos

que permitem visualizar e controlar

todos os custos inerentes à gestão de

transporte, controlar a qualidade dos

serviços realizados interna e externa-

mente ou por terceiros e estabelecer

metas de qualidade conforme suas

necessidades); WMS RDC (ideal para pe-

quenas e médias empresas e tem como

foco principal o controle e gerenciamen-

to de armazéns); WMS RDC – Veículos

(solução completa e especializada para

empresas do setor de logística que se

destinam ao transporte de veículos);

RDC SLI – Soluções de Logística Integra-

da (ferramenta completa que supre qual-

quer necessidade que o cliente tenha.

Administra Compras, Armazenagem,

Expedição, Transporte, Distribuição,

não se esquecendo de todos os métodos

e processos administrativos, fiscais e

operacionais) entre outras, como DOC-e;

ERP RDC e RDC SIV.

Furgão intercambiável

A Truckvan apresentou o Versa Box,

furgão de alumínio intercambiável insta-

lado sobre chassis de caminhões e cami-

nhonetas. “Enquadrado na modalidade

VUC (veículo urbano de carga), o Versa

Box é destinado aos grandes centros

urbanos onde há restrição de circulação

de veículos comerciais”, conta Alcides

Braga, sócio-diretor da Truckvan. Por

ser intercambiável, a novidade propor-

ciona a conveniência de um só veículo

para transportar vários Versa Box.

A fixação ao chassis do veículo é

feita por meio de pinos resistentes

twist lock’s, normalmente utilizados

em contêineres marítimos, havendo

ainda a possibilidade de contar com

um pequeno furgão fixo ao veículo para

transporte de pequenos volumes.

Pesagem e identificação de cargas

A Toledo apresentou aos visitantes

as novidades para pesagem e identifica-

ção de cargas em processos dinâmicos.

Os modelos Matrix 410 e Matrix 450

fazem a leitura por imagem do código

de barras e permitem o reconhecimento

de 100% das etiquetas e a automação da

linha com velocidade e alta resolução.

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34 outubro 2013

Cobertura

“Os leitores têm tecnologia de

imagem e sua principal vantagem é

melhorar o desempenho, ou seja, índice

de leituras efetivas superior a tecnolo-

gia de laser”, explica Rafael Balsanelli,

engenheiro de soluções da Toledo.

A automação com identificação por

imagem garante um processo confiável,

elimina os erros da leitura manual e traz

rapidez à produção, vantagens procu-

radas por muitas empresas. Durante a

movimentação da carga, a balança pesa

e faz a cubagem enquanto os Matrix

410 e 450 identificam e associam as

informações ao volume certo.

Rampa niveladora rebocável

Um dos destaques da Iron Brasil

foi a rampa niveladora rebocável, que

estava exposta na área do test-drive

de empilhadeiras. Com o objetivo de

flexibilizar e substituir as rampas

convencionais (de concreto), a rampa

niveladora rebocável permite maior

versatilidade, redução do custo opera-

cional e economia de tempo na carga

e descarga. É utilizada para carga e

descarga de carretas e contêineres.

Tem sistema de reboque traseiro que

permite ser movimentado pela própria

empilhadeira. A Iron Brasil também

apresentou seu serviço de locação des-

tes equipamentos, ideal para empresas

que não querem imobilizar investimen-

tos com o equipamento.

Telemetria

 A Mix Telematics apresentou solu-

ções de telemetria, com leitura real dos

dados para frotas e lançou o relatório

de controle de jornada de trabalho no

transporte imposto pela lei 12.619.

Os principais benefícios da tele-

metria para o setor de transporte são

a redução de custos de combustível e

manutenção, segurança do motorista,

redução no número de acidentes, me-

lhoria na utilização e na eficiência de

sua frota e no atendimento ao cliente.  

De acordo com Luiz Munhoz, dire-

tor de operações da MiX Telematics,

“no Brasil o transporte rodoviário

representa mais de 70% do volume de

carga transportado, portanto existem

milhares de clientes que necessitam

de ferramentas confiáveis que irão

ajudá-los a executar operações efi-

cientes e mais seguras. Para alcançá-

-los, vamos aumentar a nossa rede de

representantes de forma significati-

va”, afirma. 

Manga palete

A Atco Embalagens apresentou

como lançamento a manga palete de

chapas alveolares. Composta de uma

tampa lisa dupla com reforço interno,

manga com cantoneira dobrável e pa-

lete com quatro entradas, a embalagem

é reutilizável, resistente, reciclável, de

fácil manuseio e higienização, além de

ser espaçosa, empilhável e funcional.

Quando não está em uso, a embalagem

desmontável torna-se super compacta.

Miniload AS/RS

A Muratec apresentou um AS/RS

na versão miniload. O equipamento é

projetado para fornecer armazenagem

de alta densidade para aplicações de

distribuição de alto rendimento. Sua

velocidade de viagem é de 300 m por mi-

nuto e de elevação de 180 m por minuto.

Sua capacidade de carga é de 650 kg.

TEST DRIVE DE EMPILHADEIRAS

Como nos anos anteriores, nesta edição da MOVIMAT os visitantes tive-

ram a oportunidade de fazer um test drive com empilhadeiras em uma área

reserva para demonstração. No local, ambientado para simular um armazém,

foi possível fazer a movimentação de paletes e acomodá-los em estruturas

porta-paletes. Tudo isso com a orientação de monitores, que contavam com

dispositivos para desligar o equipamento ao menor risco de acidente.

Francisco Luiz Torrisi, sócio da Zambri Transportes, veio de Juazeiro,

cidade ao norte da Bahia, acompanhado por sua esposa Suyan Caroso Torri-

si, especialmente para visitar a feira. A intenção era se atualizar e aprender

mais sobre área de logística para aproveitar em sua atividade. Com três anos

de existência, a transportadora do visitante baiano tem planos de ter um

galpão próprio. “Descobrimos na MOVIMAT que, ao optar por empilhadeiras

a combustão, é obrigatório ter janelas em galpão para não ter riscos com o

GLP”, declarou Francisco.

Além disso, Francisco participou do test drive operando duas empilhadeiras

e contou que “a iniciativa de disponibilizar o test drive é muito feliz, porque

nos dá a oportunidade de conhecer as especificações técnicas do produto de

perto e aprender a manusear de forma correta. No dia a dia é raro ter uma

prática 100% correta. Os monitores ofereceram informações muito detalhadas.

A variedade de empilhadeiras na área de teste também foi boa, o que ajuda a

decidir qual a melhor opção para comprar. Tinha algo na cabeça e mudei de

ideia após esta experiência”.

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A 28ª Movimat (Feira Internacional de Intralogística) e as primeiras edições da Transporte & Logística Brasil e VUC EXPO – Salão Internacional de Veículos Urbanos de Carga, realizadas de 17 a 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), superaram todas as expectativas.

Contamos com a presença de 120 marcas expositoras de 15 países, dentre as quais 35% são novos expositores. 45% dos expositores renovaram sua participação para as próximas edições. Durante o evento, recebemos cerca de 30.000 compradores de 40 países, onde 75% dos visitantes participam do processo de compra.

Agradecemos a todos os expositores, apoiadores, visitantes e congressistas que contribuiram para o sucesso do evento. Nos vemos na edição de 2014!

Sucesso, reconhecimento e renovação!

“A participação da Brasilpack foi muito po-sitiva, fechamos alguns negócios. O evento nos gerou muitos contatos e também pro-porcionou visibilidade aos nossos produtos. A Movimat é um marco para a Brasilpack. Podemos dividir o nosso ano entre antes e depois da Movimat. Normalmente depois da feira nós conseguimos fechar muitos ne-gócios”, afi rma Glauco Camargo, Gerente Geral da Brasilpack, que confi rmou a partici-pação na edição de 2014.

O estande do Grupo AUXTER recebeu fl uxo tão alto de visitantes que o gerente comercial de empilhadei-ras, Armando Campanini, estima fazer cerca de 80 negócios, entre vendas e locações de máquinas. “É a melhor feira que participamos nos últimos três anos. Pudemos fazer negócios, rever clientes, parceiros e prospects. Em 2014 participaremos novamente”, ga-rante. O Grupo AUXTER participou por meio de uma das suas empresas, a MAXTER, e lançou a empilha-deira elétrica AllWork Retrátil 20R – Plus, fabricada no Brasil por meio de projeto O&M.

“A VUC Expo foi além das expec-tativas. A feira terá ainda mais empresas demonstrando produtos nas próximas edições e dela sairão grandes negócios. Os contatos que fi zemos nos surpreenderam. Por ser a primeira edição, nos resultou bons contatos”, afi rma Pedro Bolzzoni, Diretor de Marketing da Librelato, que já confi rmou participação na VUC Expo 2014.

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Page 36: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

36 outubro 2013

CAPA

De acordo com o WebSho-

ppers, relatório semestral

realizado pela e-bit, o e-

-commerce no Brasil deverá

crescer mais de 20% ainda

este ano, considerando que faturou R$

12,74 bilhões apenas no primeiro semes-

tre (24% a mais em relação ao mesmo

período de 2012). O estudo também

constatou que a quantidade de pedidos

feitos via web aumentou 20%, chegando

a 35,54 milhões.

Desafios logísticos no e-commerceCada pedido no comércio eletrônico é uma promessa

Já o Índice FIPE/Buscapé, mesmo

constatando uma queda de -4,59% nos

preços do e-commerce nesse período,

o tíquete médio de quem comprou por

meio de algum site cresceu nominal-

mente 4%, se comparado à mesma

época do ano passado, resultando em

R$ 359,49.

Este desenvolvimento é causado

pelos preços dos produtos, comodi-

dade, facilidade de comparar valores

rapidamente e maior oferta. Além disso,

a logística é parte mais importante do

processo, já que garante a satisfação do

cliente ao entregar o produto íntegro

e no prazo esperado. Entretanto, os

problemas um dos problemas enfren-

tados pela logística são indenizações

ocasionadas por avarias ou extravios

de produtos.

Além disso, o e-commerce já conta

com regras jurídicas, em vigor desde

maio, por meio do Decreto 7962/2013,

que regulamenta a Lei 8078/90 (de

Grandes ou pequenas empresas, nosso objetivo é sempre o mesmo:

atender com excelência. Acima, alguns clientes que comprovaram isso.

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esafios logísticos

CAPA

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Page 37: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 37

1990!) sobre a contração dos serviços

de comércio eletrônico no País. Esta

Lei determina que as empresas do ramo

devem fornecer informações claras a

respeito do produto, serviço e fornece-

dor, assim como atender prontamente

o consumidor e respeitar seus direitos.

Para aprofundar-se sobre o as-

sunto, bem como conhecer exemplos

bem sucedidos a Revista LOGÍSTICA

acompanhou o 6º Encontro Estadão

PME que reuniu especialistas em São

Paulo (SP) para discutir os desafios

do e-commerce no Brasil. Além disso,

procurou empresas que atuam em lados

diferentes do e-commerce: a Netshoes,

que realiza vendas via site de artigos

esportivos e a Direct (empresa da Teg-

ma Gestão Logística), especialista em

logística para e-commerce.

Os gargalos no BrasilO Grupo Estado promoveu, no inicio

de setembro, o 6º Encontro Estadão PME

no Espaço Itaú de Cinema – Shopping

Bourbon, no bairro da Pompeia, São Paulo

(SP). O evento foi dividido em quatro mó-

dulos que trataram de temas importantes,

dedicando um módulo para falar sobre

logística, tecnologia e seus principais

gargalos no comércio eletrônico.

Hoje, a tecnologia é um facilitador

aos processos de vendas do e-commer-

ce, já que há, por exemplo, serviços

de hospedagem de lojas virtuais que

cobram pequenos valores. O verdadeiro

desafio é proporcionado pelos entraves

logísticos do Brasil que atrapalham o

cumprimento dos prazos de entrega.

“Para o e-commerce é fundamental

reunir tecnologia e logística, já que

esta prestação de serviços deve ser

extremamente simples. A logística é um

desafio importante, um acordo firmado

quando o cliente escolhe um produto,

efetua o pagamento e é informado da

data limite para entrega. Não há mais

fronteiras entre varejo e web. A posição

estratégica de logística deve ser forte

e estar sempre preparada”, disse Ênio

Garbin, executivo de smarter commerce

da IBM Brasil.

O Brasil está bem evoluído no e-

-commerce pela maturidade, como

quantidade de lojas, disponibilidade de

tecnologia. O México, pelo tamanho da

população é a grande expectativa do

e-commerce, mas ainda está no nível

que estávamos em 2005. “Temos op-

ções de entradas muito interessantes e

Cada pedido é uma promessa e a logística é parte crucial para satisfazer as expectativas dos clientes

Grandes ou pequenas empresas, nosso objetivo é sempre o mesmo:

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Page 38: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

38 outubro 2013

clientes de todos os níveis. O México e a

Colômbia são mercados interessantes,

mas têm problemas logísticos bem mais

sérios. Lá o normal é aguardar até 20

dias por um produto”, observou Garbin.

O executivo continuou explicando

que a logística é o momento quando o

sonho se realiza e a eficiência opera-

cional é chave para sobreviver. “Hoje o

mundo está sem fronteiras e as gran-

des empresas competem com todas as

pequenas e várias lojas quebram. Nos

EUA, o modelo é parecido com o do Bra-

sil, mas lá existe oferta compartilhada

de frete”, completou.

Para Sandra Vaz, vice-presidente

de vendas para ecossistema e canais da

SAP, a tecnologia deve servir como meio

de proporcionar uma boa experiência e

atrair o cliente que, muitas vezes, visita

o site uma ou duas vezes, curte o visual,

navega pelas paginas, mas efetuar a

compra numa outra oportunidade.

“O cliente precisa ter uma experiên-

cia que vai além do ato de comprar. Pri-

meiro devemos cativá-lo com tecnologia

associada a inovação com lançamentos

e promoções. Precisa ser eficiente,

disponibilizar mecanismos para que o

cliente faça suas compras de acordo

com seu estilo (boleto, cartão), controle

de BackOffice, logística (gera custo, por

isso precisa ser adequado e ter frota

própria, se possível. Lembrando que

acordo combinado não sai caro) e plane-

jar a melhor rota (com caminhão cheio

para evitar custos extras)”, explicou

Sandra Vaz vice-presidente de vendas

para Ecossistema e Canais da SAP.

Vaz comentou, ainda, que há pe-

quenos operadores logísticos que

atendem por região, o que facilita o

planejamento. “O público jovem, por

exemplo, deseja tudo para ontem e pre-

ferem comprar pela internet. Comece

pequeno, pense grande, associe-se aos

grandes, invista tecnologia e contrate

pessoas extraordinárias”.

A mudança na forma de ver o co-

mércio eletrônico tem transformado

este mercado e os empresários come-

çam a aplicar inovações e alternativas

parar eliminar gargalos logísticos. Para

isso, é importante manter sempre as

informações claras na loja virtual e

não oferecer prazos inviáveis para o

operador logístico.

“A entrega expressa gratuita não

existe. Nos últimos meses, este conceito

acabou no Brasil. Fazer um pagamento

em 12 vezes sem juros é outro mito,

assim como frete expresso grátis.

O problema não é só a logística, por

isso é necessário que haja parcerias

e discussões entre operadores e vare-

jistas online. O monstro da logística é

a experiência do usuário e excelência

operacional é provada na entrega. A

Compromisso Estratégia Desafio

Sempre cumpra o que foi pro-metido ao cliente. Se achar que não conseguirá, antecipe-se ao problema e assuma o erro.

A eficiência operacional é apon-tada pelos especialistas como a chave da eficácia do comércio eletrônico.

Tecnologia não é mais uma bar-reira para entrar no setor. En-tretanto, invista de acordo com o crescimento da empresa.

logística reversa é cara e se ela estiver

acontecendo com muita frequência, sua

margem vai ficar negativa. Esse é um

ponto de atenção e deve ser evitado”,

explicou Gerson Rolim coordenador

de comitês da Câmara e-Net (Câmara

Brasileira do Comércio Eletrônico).

Logística e e-commerce A Netshoes foi fundada em 2000

como uma loja física em São Paulo e,

dois anos depois, começou a trabalhar

paralelamente no comércio online.

A operação cresceu e, em 2007, a

Netshoes fechou sete lojas físicas

para se concentrar no e-commerce,

uma atitude considerada ousada pelo

mercado na época, mas com foco num

único objetivo: oferecer a melhor ex-

periência de compra da internet. Hoje,

oferece um portfólio com mais de 38

mil produtos.

O e-commerce oferece toda a como-

didade ao consumidor de comprar de

onde ele quiser, na hora que ele quiser e

ter na tela do seu computador ou de um

celular. Por tudo isso, a operação logísti-

UMA OPERAÇÃO LOGÍSTICA PARA E-COMMERCE

Fonte da tabela: Estadão PME

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Page 39: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

ca por trás da loja deve funcionar como

um relógio, para garantir comodidade e a

melhor experiência ao consumidor, com

qualidade de produto e serviço.

A atuação da Direct, empresa que

faz parte da Tegma Gestão Logística, no

e-commerce é na distribuição fraciona-

da de encomendas expressas. A Direct

atua para os maiores sites de venda

online do Brasil. A companhia tem um

portfólio de clientes que engloba desde

varejistas online até operações dedica-

das a empresas que criaram seu próprio

canal de vendas.

“Fazemos a expedição de aproxima-

damente um milhão de pacotes por mês.

São 88 bases de entregas espalhadas

pelo país, atingindo mais de mil cidades,

com capacidade para atender todas as

capitais e interior. A companhia faz a

logística dos produtos desde a gestão

do estoque do cliente até a casa do

consumidor (B2C)”, contou Gennaro

Oddone, diretor presidente da Tegma.

Gennaro Oddone, diretor presidente da Direct: “E-commerce é um segmento que oferece enormes oportunidades”

A Netshoes realiza entregas em

todo o Brasil e oferece diversas mo-

dalidades de frete para seus clientes

como a entrega normal (gratuita) e

agendada. Há também serviços pagos

de fretes mais rápidos. “Se o consu-

midor desejar contratar, a Entrega

Expressa chegará mais rápida que a

normal e esse prazo depende da loca-

lidade. Assim como a Super Expressa,

disponível na Grande São Paulo e na

Grande Recife, em que é possível

receber o produto no mesmo dia da

compra. Assim, damos opções para

que nossos consumidores escolham o

modelo de frete que melhor convém às

suas necessidades”, explicou Graciela

Tanaka, COO da Netshoes.

A Tanaka contou que a Netshoes

foi a primeira empresa a inserir, em

novembro de 2010, um posto avançado

dos Correios em seu Centro de Distri-

buição. Com essa medida, diminuiu seu

tempo de entrega e aumentou o padrão

de qualidade, importante item do pilar

relacionamento com clientes.

“Em média, a redução foi de um dia

no processo de entrega com essa ino-

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Page 40: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

40 outubro 2013

vação, pelo fato dos pedidos já saírem

roteirizados de nossas instalações. Em

abril de 2013, inauguramos o posto

avançado dos Correios também no CD

de Recife. Olhamos atentamente as

transportadoras, pois elas são parte

integrante da operação. A estrutura

logística da Netshoes é extremamente

flexível. Diante de diversos fatores e

características do pedido, uma trans-

portadora é escolhida para realizar

a entrega dentro do melhor prazo e

qualidade de serviço ao consumidor”,

comentou Tanaka.

Outro diferencial é a agilidade no

processamento do pedido. Depois da

compra efetuada e o pagamento con-

firmado, o CD embala o produto em

até duas horas, graças a um sistema

desenvolvido pela própria Netshoes.

Essa velocidade entre a compra e

o empacotamento é extremamente

importante, pois resulta em ganho

de tempo na entrega do produto ao

consumidor. A empresa opera seus

Centros Logísticos (Barueri e Itapevi,

em São Paulo e Recife, em Pernanmbu-

co) e a única ponta que não é própria

são as transportadoras.

“Vale destacar nosso cuidado com

os horários de corte. Não deixamos os

produtos ‘dormirem’ em nosso CD, se

existir a possibilidade de serem des-

pachados no mesmo dia. A Netshoes

mantém uma área de supply chain que

realiza um controle rigoroso em toda

a cadeia, desde os parceiros. Sempre

consideramos os picos de crescimento

das principais datas do varejo - como

Natal, Black Friday e Dia dos Pais.

Assim, conquistamos expertise para

desenvolver novos projetos, já em

andamento, para suprir as demandas

destes grandes eventos esportivos

que serão realizados no Brasil nos

próximos anos. Estamos sempre nos

preparando para um crescimento

sustentável”, revela Tanaka.

A Direct utiliza como ferramenta

padrão em seu armazém um WMS

(“warehouse management system”,

sistema de gerenciamento de arma-

zém). No entanto, recentemente imple-

mentou também um sistema de estei-

ras automatizadas de última geração

na planta da Direct, em Barueri (SP).

“O sistema, chamado de CrossBelt

Sorter, aumentou a agilidade de rece-

bimento e despacho de produtos, que

são automaticamente enviados para

as rampas de expedição e embarque”,

disse Oddone.

O mercado do e-commerce brasileiro

Segundo Oddone, o mercado

de e-commerce vem crescendo nos

últimos cinco anos a taxas anuais

de 30%. É um segmento que oferece

enormes oportunidades, justificando

investimentos para fortalecer ainda

mais a carteira de clientes e ampliar

a presença de operações em diversas

regiões do país.

“O mercado brasileiro tem caracte-

rísticas que auxiliam o crescimento do

e-commerce. O consumidor enfrenta

problemas de mobilidade (trânsito,

tempo) nas grandes cidades para

comprar e, às vezes, é necessário ir

a diversas lojas para encontrar um

determinado produto. Não faz mais

sentido ir até um shopping center, ficar

no trânsito e pagar o estacionamento,

se você pode ter um serviço de quali-

dade e receber sua compra em casa

com comodidade, comprando por meio

de e-commerce de alta qualidade e

reputação. Já no interior, muitas vezes,

há um portfólio restrito de produtos”,

explicou Tanaka.

A executiva observou que os brasi-

leiros são conectados, os jovens estão

Mercado brasileiro tem características que incentivam crescimento do e-commerce

Fonte: e-bit * Conforme estimativa de crescimento

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*1,21,8

2,5

4,46,4

8,2

10,6

14,8

22,5

27,9

FaturaMentO anual dO e-cOMMerce nO brasil (bilhões de r$)

18,7

0,5

2001 2002

0,9

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Page 41: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

cada vez mais utilizando lojas virtuais e

vemos uma demanda crescente por agi-

lidade e qualidade nos serviços das em-

presas. “Por ser um mercado recente, há

muito para se crescer no e-commerce e

diversos potenciais a serem explorados.

A Netshoes é um desses cases, pois foi

pioneira em 2002 ao oferecer artigos

esportivos pela internet e onze anos

depois registrou um faturamento de

R$1,2 bilhão”, completou.

“Por ser recente, o e-commerce

brasileiro ainda está desenvolvendo

sua visão de longo prazo, ou seja, há

empresas que não estão estruturadas

com fundamentos de criação de valor

e longevidade. Por exemplo, oferecer

frete grátis para um curtíssimo pra-

zo de entrega em qualquer lugar do

Brasil não é um modelo sustentável.

É necessário que alguém pague por

essa velocidade e, muitas vezes, não é

salutar para a empresa e nem para os

parceiros logísticos”, alerta Tanaka.

Logística reversaA logística reversa se torna ne-

cessária em algumas situações, de-

pendendo da iniciativa do cliente ou

da empresa. Há situações quando a

empresa cria um planejamento para

recolher produtos obsoletos para

que sejam reciclados, desmontados

ou destinados a um fim apropriado.

Outro caso, por exemplo, pode ser

a devolução de um item adquirido e

que não atendeu as necessidades ou

expectativas do cliente. Nesse caso, De

acordo com o artigo 49 do Código de

Defesa do Consumidor, o cliente pode

desistir da compra e devolver o pro-

duto dentro de um prazo uma semana.

“A Direct é responsável por algu-

mas operações de logística reversa,

principalmente para clientes que

atuam nos setores de cosméticos e

eletrônicos. A companhia faz o geren-

ciamento do retorno das mercadorias

distribuídas no Brasil e, porventura,

na posterior devolução dos produtos

aos clientes”, comentou Oddone.

A Netshoes oferece a primeira troca

gratuita para seus clientes, para troca

do modelo do produto ou do tamanho,

por exemplo. Para solicitar a troca, o

cliente pode acessar a loja e utilizar o

sistema de troca disponível pelo site,

sem nenhuma interação humana, ou se

preferir pode entrar em contato com a

Central de Relacionamento em um dos

nossos canais disponíveis.

“No nosso sistema de troca, o

cliente pode, ainda, optar por receber

um novo produto, no caso de trocar

por outro tamanho, ou receber um

vale-compra para utilização posterior

onde ele poderá comprar outro ítem

totalmente diferente. Com a solicitação

da troca concluída, coletamos o produ-

to por meio de um parceiro logístico ou

o cliente pode optar por postar em uma

agência dos Correios, lembrando que a

Netshoes pagará a postagem na primei-

ra troca. Assim sendo, precisamos ter

uma logística reversa apurada. A área

responsável pela triagem dos produtos

processa as trocas no mesmo dia em

que recebemos os itens da transpor-

tadora e realiza a liberação dos novos

produtos, do vale-compra ou a devolu-

ção do valor pago, no caso da devolução

do pedido”, contou Tanaka.

Graciela Tanaka, COO da Netshoes: “Não deixamos os produtos ‘dormirem’ em nosso CD”

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Page 42: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

42 outubro 2013

PESQUISA

A qualquer momento, são

movimentados quase 3

bilhões de paletes no mun-

do. Novos, usados, de me-

tal, plástico, papelão, ma-

deira ou composto de madeira, eles são

a base da movimentação de materiais.

Para quem está do lado de fora do

setor, o palete pode parecer apenas

uma mercadoria básica. Mas para quem

faz parte, o palete é um componente es-

sencial que pode ter um grande impacto

no processo de uma empresa e, em

última análise, no resultado financeiro.

O palete é uma plataforma que serve

de base para toda a carga unitizada. Per-

mite movimentar mais em menos tempo

com menos mão de obra.

Que tipo de palete?O palete é a base da atividade de movimentação de materiais. Eis porque ele é tão importante

O palete pode gerar grandes econo-

mias de custo para fabricantes e empre-

sas que movimentam produtos. Também

protege o produto em trânsito para que

chegue ao destino em boas condições.

Sem o palete, a embalagem do produto te-

ria que ser mais resistente, o que poderia

traduzir-se em custos mais altos.

Por isso, uma vez que quase todo

produto movimentado na cadeia de supri-

mentos é transportado em um palete, a

pergunta é: Que tipo de palete e por quê?

MercadoEmbora muito se fale sobre a eco-

nomia estagnada, os paletes geralmente

são uma indicação da quantidade de

produto paletizado para fins de estoque

ou de embarque. Todavia, na pesqui-

sa realizada com leitores da revista

LOGÍSTICA em setembro, 49% dos

entrevistados indicaram que o uso de

paletes aumentou durante os últimos

dois anos entre 0 a 50% em média,

24% indicaram que aumentou o uso de

paletes em mais de 50% e 20% indicaram

que seus usos de paletes permanecem

iguais. 5% dos entrevistados afirmou que

seus paletes diminuíram entre 0 a 50%.

Apenas 1% indicou que seus usos abai-

xaram mais de 50% em média (Gráfico 1).

Para o futuro, quando pergunta-

dos como acreditam que o número

de paletes mudará nos próximos dois

anos, 47% esperam aumentar suas

compras em até 50%, 12% esperam

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Page 43: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 43

1 Durante os últimos dois anos, a quantidade de paletes em sua empresa:

2 Qual estratégia de uso de paletes será mais adotada nos próximos dois anos?

3 Como os paletes se movem?

aumentar em mais de 50% e 32% espe-

ram que permaneçam iguais. Apenas

8% esperam que suas compras de

paletes diminuam numa média de 0

a 50% e 1% acredita que vai diminuir

seu número de paletes em mais de

50% (Gráfico 2).

Movimentação de paletesQuando perguntados como os seus

paletes se movem, 29% dos entrevista-

dos responderam que seus paletes são

“one-way”, para 24% são retornáveis,

para 22% seus paletes se movem em

circuito fechado, 22% entre os diversos

elementos da cadeia e 2% não respon-

deu (Gráfico 3).

FormatoO palete PBR (1,00 x 1,20 m) é o

principal formato utilizado por 69%

das empresas entrevistadas. Outros

49% Aumentou entre

0% e 50%

24% Aumentou mais

de 50%

20% Permaneceu

igual

5% Diminuiu entre

0 e 50%

1% Diminuiu

mais de 50%

Fonte: Pesquisa com leitores da Revista LOGÍSTICA em setembro/2013

1% Não

respondeu 47%Aumentar entre

0% e 50%

12%Aumentar mais

de 50%

32%Permanecer

igual

8%Diminuir entre

0 e 50%

1%Diminuir mais

de 50% 29% One-way

24% Retornáveis

22% Em circuito

fechado

22%Entre diversos elementos da

cadeia

0%Não

respondeu

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Page 44: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

44 outubro 2013

4 Qual (is) o(s) principal (is) formato (s) utilizado (s) de paletes em sua empresa?

5 Que tipo de estratégia de utilização de paletes predomina no seu negócio?

6 Quanto representa o custo de manutenção dos paletes em % do investimento (custo de aquisição)?

modelos não especificados ficaram

em segundo lugar, com 10% dos votos.

Já o padrão EUR (0,80 x 1,20 m) é o

mais utilizado para 7% das empresas.

O palete de 1,20 x 1,20 m teve 6% dos

votos, seguido pelo 1,10 x 1,10 m (4%) e

1,50 x 1,25m (3%). 1% dos entrevistados

não respondeu à pergunta (Gráfico 4).

Aluguel de paletesQuando perguntados que tipo de

estratégia de utilização de paletes

predominava no negócio, 41% dos en-

trevistados respondeu que eram os

paletes com idade média entre 0 e 5

anos. Em segundo lugar ficaram os

paletes “one-way” (descartáveis), com

35% dos votos. Os paletes com idade

média superior a 5 anos tiveram 15%

dos votos, e outros obteve 6% dos votos.

Os paletes alugados ficaram com 2% e

o pool de paletes com 1% (Gráfico 5).

O sistema de “pool de paletes” ain-

da enfrenta alguns desafios no Brasil.

Quando perguntados qual a possibilida-

de de investir no sistema, 7% disseram

considerar fortemente e 12% consideram

moderadamente. Porém 66% dos entre-

vistados não está considerando adotá-lo

e 4% já usou e abandonou a ideia. Ainda

foi detectado que 10% dos entrevistados

não sabe o que é um “pool de paletes”.

Custo de manutençãoA pesquisa abordou o quanto o custo

de manutenção dos paletes representa em

% de investimento (custo de aquisição).

Para 57% dos entrevistados este custo

é de 0 a 2% , para 25% dos ouvidos é de

3 a 5%. 10% dos entrevistados têm custo

de manutenção de 5% a 10% do custo de

aquisição e para 4% este custo é maior

que 10%. Não responderam 4% (Gráfico 6).

Madeira e plástico Independentemente de quem faz a

manutenção dos paletes, a madeira é

dominante na preferência do mercado,

com 69% relatando que usam madeira

em suas instalações (Gráfico 7).

Embora a madeira seja a campeã, o

plástico está ganhando força. 22% dos

leitores afirmam que usam paletes de

plástico em suas instalações. E dos que

não usam o plástico, 38% pensam em usá-

-lo no futuro. Entre os outros materiais

destacados, 2% dos entrevistados utilizam

alguns paletes de compostos de madeira,

3% usam alguns paletes de papelão, 1%

usam alguns paletes de aço e também

1% usam paletes de alumínio. Entretanto,

os entrevistados não indicaram em que

0%Não

respondeu69% PBR (1,00 x 1,20 m)

7%EUR (0,80 x 1,20 m)

3%1,50 x 1,25 m

6%1,20 x 1,20 m

4%1,10 x 1,10 m

10%Outros

1%Não

respondeu 35%Paletes “one-way”

(descartáveis)

41%Paletes com idade média

entre 0 e 5 anos

15%Paletes

com idade média

superior a 5 anos

2%Paletes

alugados

1%“Pool de paletes”

6%Outra 4%

Não respondeu 57%

0 a 2%

25% 3% a 5%

10%De 5% a

10%

4%Mais que

10%

Fonte: Pesquisa com leitores da Revista LOGÍSTICA em setembro/2013

Indústrias em geral

Operadores logísticos

Alimentos e bebidas

Transporte e distribuição

Bens de consumo

Atacadistas

Supermercados

Construção civil

19% 18%16%

12% 12%10%

8%

5%

QUEM SÃO OS MAIORES USUÁRIOS DE PALETES?O uso do palete está bem pulverizado no Brasil. A pesquisa detectou que 19% dos usuários pertencem às indústrias em geral, 18% aos operadores logísticos, 16% ao segmento de alimentos e bebidas, 12% ao segmento de transporte e distribuição, também 12% aos bens de consumo, 10% aos atacadistas e 8% à construção civil e 5% aos supermercados.

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Page 45: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

7 Que tipo de palete você utiliza? 8 Que tipo de palete você não

usa mas poderá considerar no futuro?

3%Não

respondeu

quantidades os paletes alternativos são

comprados (Gráfico 8).

A escolha do palete para um lo-

cal pode ter vários fatores, incluindo

problemas higiênicos, durabilidade e

qualidade. Mas é claro, todo palete tem

uma finalidade. Os paletes de papelão

ou descartáveis são destinados para uso

em uma única vez, muitas vezes indo da

operação e manufatura para o centro de

distribuição. E, embora mais caros, os

paletes de alumínio são leves e fortes, o

que os torna ideais para o transporte no

setor aéreo (Gráfico 9).

Cada operação é diferente e o uso

dos paletes depende de qual produto e

onde ele está sendo movimentado. Todos

os paletes têm seu lugar no mercado.

9 Em sua opinião, quais serão os motivos principais das futuras mudanças nos paletes?

3%Não utilizamos

paletes

69% Madeira

22%Plástico

2% Composto de madeira

3%Papelão

ondulado

1%Aço

1%Alumínio 5%

Madeira38%

Plástico

10%Composto de madeira

16%Papelão

ondulado

6%Aço

1%Alumínio

22% Nenhuma, pois não

vamos mudar

2% Não

respondeu 53%Preço

13%Durabilidade

e melhor qualidade

4%Requisitos e

exigências do cliente

1%Aumento das exportações e regulamentos

6%Aumento das vendas e dos

negócios e cresci-mento dos SKUs

14%Ecologicamente

correto (logística reversa)

1%Outras

5%Não terá

mudanças

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Page 46: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

46 outubro 2013

A Appleby é a atacadista da

SPAR, rede de supermer-

cados mundialmente co-

nhecida, no sul e sudoeste

da Inglaterra. O grupo

mantém dois centros de distribuição

LOGÍSTICA PELO MUNDO

Operação mais leveCom o investimento em tracionadores elétricos para movimentação de contentores sobre rodas, empresa inglesa reduziu lesões

principais, um em Saltash em Cornwall

e o outro em Cullompton em Devon.

“Quando assumi o meu cargo,

as lesões por movimentação manu-

al cresciam. Isso levou ao aumento

correspondente de pedidos de inde-

nização judicial. Parte de minha res-

ponsabilidade é garantir que o pessoal

trabalha conforme os procedimentos

de segurança apropriados e recebe os

equipamentos corretos para redução

das lesões”, comenta Dave Taylor, ge-

contentores sobre rodas.indd 46 03/10/2013 13:04:19

Page 47: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 47

O equipamento reduz lesões por movimentação manual, além de melhorar o moral e motivar os colaboradores

rente de segurança do CD de Saltash.

De acordo com Taylor, alguns pe-

didos de indenização de lesão pessoal

contra o grupo foram decorrentes de

motoristas envolvidos em acidentes com

contentores sobre rodas ao entregarem

produtos nas lojas de conveniência. Após

ver uma demonstração do tracionador

elétrico SM60 SmartMover da Master-

Mover em uma feira, o gerente procurou

conhecer mais sobre o produto.

“Nossos motoristas precisam movi-

mentar sozinhos os contentores sobre

rodas de seus veículos de entrega até

a loja de conveniência, muitas vezes

por superfícies difíceis como rampas

inclinadas ou pisos acidentados e ir-

regulares. Das 312 lojas para as quais

entregamos, apenas duas têm baias de

carga apropriadas. Isto significa que as

lesões por movimentação manual eram

comuns,” afirma Taylor.

O equipamento é um tracionador

versátil destinado a mover cargas so-

bre rodas, como os contentores sobre

rodas, dos elevadores traseiros dos

veículos e por superfícies e rampas

irregulares, conseguindo girar a 90°.

Preso à base do contentor sobre rodas,

o tracionador garante que o contentor

não tombe no operador. Isto reduz

as lesões graves nos funcionários,

fazendo com que o procedimento

de descarga seja feito por uma só

pessoa. A eficiência e a segurança

aumentam ainda mais, permitindo a

movimentação de vários contentores

sobre rodas usando dispositivos de

reboque. Baterias seladas, velocidade

variável e freios automáticos também

são de linha.

Onde a carga for relativamente

leve e a manobrabilidade, segurança

e controle forem críticos, o equipa-

mento garante a entrega rápida dos

componentes para um armazém ou

loja de conveniência e pode eliminar a

necessidade da movimentação manual

demorada. Ele se conecta à base do

contentor sobre rodas através de um

mecanismo de fixação inovador opera-

do com o uso de uma alavanca simples

localizada no pescoço do dispositivo.

Quando conectada, o tracionador fica

preso à carga e o operador pode usar

os controles “para frente” e “para trás”.

“Compramos os equipamentos

para os nossos motoristas de entrega.

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contentores sobre rodas.indd 47 03/10/2013 13:04:02

Page 48: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

48 outubro 2013

Desde o uso dos tracionadores, vimos

uma redução significativa de 42% no

número de lesões por movimentação

manual dos contentores sobre rodas

nos entregadores. Como negócio, esta

redução afeta diretamente o número

de pedidos de indenização por lesão

pessoal que recebemos e por isso os

equipamentos já se pagaram”, afirma

Taylor entusiasmado.

Um dos equipamentos é usado

para operações de entrega a uma loja

da SPAR sediada na Ilha de Wight, no

sudoeste da Inglaterra. O motorista

precisava movimentar os contentores

sobre rodas por uma rampa íngreme

para chegar à loja. Isto causava muito

estresse ao motori sta e aumentava o

risco de acidente ou lesão. “Após usar

o equipamento, o moral e a motivação

do motorista aumentaram de forma

substancial,” afirma Taylor.

Em outra operação de entrega

regular a uma loja sediada em Bognor

Regis, uma cidade ao sul da Inglaterra,

Taylor conta que o motorista enfrenta-

va mais de 100 metros de superfície de

rua difícil desde o veículo de entrega

até a loja. Hoje, com o uso da solução,

o motorista consegue acoplar até seis

contentores sobre rodas de uma vez

e movimentá-los com segurança até a

loja, aumentando a produtividade de

forma significativa.

Untitled-1 1 9/26/13 5:06 PM

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Page 49: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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Page 50: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

50 setembro 2013

Retroárea com 15 mil m²Marco inicial do plano de expansão

do Grupo Libra no Porto de Santos,

a Libra Terminais Santos tem

uma nova retroárea alfandegada

para contêineres, com 15 mil m². O

Terminal T33 é o início de um grande

investimento de R$ 700 milhões

no Porto de Santos em obras civis,

equipamentos e sistemas.

www.grupolibra.com.br | (11) 3563-3606

Operação LogísticaA Coopercarga fechou parceria

com a Unilever, multinacional anglo-

holandesa. A operação envolve o

transporte de sorvetes da marca

Kibon, que saem da fábrica paulista

de Taboão da Serra (SP) com destino

ao CDD Pavuna (RJ) e no armazém

de Volta Redonda (RJ).

www.coopercarga.com.br

(11) 2197-8200

SustentabilidadeA Retha Imóveis, empresa

especializada em administração,

locação e venda de galpões e

áreas industriais, a fim de reduzir

o impacto de suas operações

desde a construção de seus

empreendimentos, optou pela

adoção de sistemas construtivos

industrializados que minimizam

impactos ambientais.

www.retha.com.br | (11) 4777-9800

Logística integradaA DHL Supply Chain, divisão de

serviços logísticos do grupo

Deutsche Post DHL, e a BR Offshore

Investimentos e Participações

assinaram um acordo para a

prestação de serviços de logística

integrada para as empresas que

atuam no setor de Óleo e Gás.

www.dhl.com.br | (11) 3618-3200‎

AeronaveMais moderno, com menor emissão

de ruídos e mais eficiente, o novo

Boeing 777F cargueiro da Lufthansa

começará a voar pelo mundo a partir

de novembro. A nova aeronave

voará para Atlanta, Chicago e Nova

York. O cargueiro é capaz de

permanecer no ar por dez horas e

meia com uma carga de 103 t.

www.lufthansa-cargo.com

(11) 2161-7500 ‎

Redução de emissões de poluentesA Veloce Logística revela que o volume

transportado, desde de sua fundação

há quatro anos, subiu 27,8% entre 2010

e 2012, enquanto as emissões de gases

de efeito estufa, por quilometragem x

metro cúbico de carga, diminuíram em

8,9% no mesmo período. A empresa

emitiu 61,1 mil toneladas de gás

carbônico equivalente (tCO2e) em 2012

contra 52,5 mil toneladas em 2010.

www.velocelog.com.br | (11) 3905-7000‎

Caminhões e porta-contêineresA Terra Master Logística e

Transporte, que opera a partir do

porto de Santos, litoral de São Paulo,

agregou à sua frota novas unidades

de caminhões da marca Scania P360

e seis porta-contêineres de 20’ e 40’

pés. Além disso, adquiriu rastreadores

e outros implementos que os veículos

necessitam para trafegar com

segurança pelas estradas do País.

www.terramlt.com.br | (13) 3299-5500

Nova operação logísticaA Pacer fechou contrato com a ZTE,

que trabalha com equipamentos de

telecomunicações e soluções de rede,

para realizar o transporte de produtos

e peças de rede de telefonia fixa e

móvel em todo o Brasil. Estima-se que a

operação logística de carga fracionada

movimentará 75 toneladas anualmente.

www.pacer.com.br | (21) 3161-8600

Vitória da Conquista

A Jamef Encomendas Urgentes inaugurou uma unidade em Vitória da Conquista

(BA), tem uma área de 16 mil m², com total infraestrutura, 16 docas para

descarregamento e carregamento simultâneos dos veículos, dormitórios, refeitório

e fácil acesso a BR 116.

www.jamef.com.br | (11) 2121-6161

serviços logísticos_276.indd 50 03/10/2013 13:08:39

Page 51: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Logística especializadaA Ativa Logística,

operadora especializada

nos segmentos de

medicamentos e

cosméticos, investe

continuamente

em melhorias dos

processos de segurança

e armazenagem dos

produtos transportados.

Com índice de 98% de eficiência em todas as operações e pontualidade nas

entregas, a empresa conquistou vários prêmios.

www.ativalog.com.br | (31) 3391-1807

Aquisição de transportadoraO empresário Urubatan Helou, diretor-

presidente da Braspress, manifestou

interesse em adquirir as operações

da TNT Express Brasil, ao protocolar

documento a respeito, junto ao

Banco mandatário. Segundo Helou, a

Braspress é a única transportadora

capaz de manter a TNT Express.

www.braspress.com.br | (11) 3429-3333

Redução de tempo no atendimentoOs caminhões que carregam e

descarregam todos os dias no Porto

Seco Curitiba II, administrado

pela Elog Logística, já colhem os

resultados obtidos com o novo

padrão de atendimento. Desde

dezembro, os motoristas são

atendidos com hora marcada.

www.eloglogistica.com.br | (11) 3305-4100

Transporte de tabaco in natura

A Brado realizou uma operação no Terminal Intermodal de Esteio (RS) com o

transporte de tabaco in natura (folhas e talos processados e fumigados) para o

exterior. Um dos fatores que contribuiu para a efetivação do serviço foi a forte

demanda do setor fumageiro no Estado do Rio Grande do Sul. Pensando nisso, a

Companhia estima atender, inicialmente, 30% deste mercado e projeta ampliar a

participação em 50% a curto prazo.

www.brado.com.br | (11) 3061-9293

outubro 2013 51

serviços logísticos_276.indd 51 03/10/2013 13:08:57

Page 52: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

52 outubro 2013

Prévia da fenatran

Entre os dias 28 de outubro e

1º de novembro, no Pavilhão

de exposições do anhembi,

em São Paulo (SP), acontece

a 19ª fenatran - Salão inter-

nacional do transporte. realizado há

mais de três décadas, com intervalo de

dois anos, o evento traz lançamentos

para profissionais do setor interessados

em ficar por dentro das tendências do

segmento. Para fazer um aquecimento, a

revista LOGÍStiCa traz informações an-

tecipadas sobre alguns lançamentos que

serão apresentados durante a exposição.

extra-pesados

a iveco participará da fenatran

apresentando, além da linha ecoline,

que oferece soluções em transporte

para as faixas de 3,5 até 45 toneladas,

apresentará dois novos modelos semi-

pesados iveco tector, nas versões de

15 toneladas e a versão attack 280,

com novos motores, novo aciona-

mento da transmissão a cabo e novos

acabamentos internos para as versões

attack. Outra gama que estará no

estande será o iveco trakker, além

dos reconhecidos motores 440 e 480

cv, apresentará um novo motor; o fPt

Cursor 9, de 360 cv para o trakker

de 33 t. Com isso, a família trakker

amplia seu leque de utilização nos

setores da mineração, construção,

cana-de-açúcar e madeira.

na família Stralis, que é equipada

com motores Cursor 13, o grande

destaque será o lançamento do novo

Stralis com motor Cursor 9 auto-

matizado de série, pioneiro em seu

segmento nos modelos de 9 Litros.

Os destaques são a cabine, com novos

interiores, o chassi, as suspensões e o

Lançamentos Novidades que estarão apresentadas na próxima edição do salão internacional do transporte

cobertura fenatran.indd 52 03/10/2013 13:16:41

Page 53: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

alto CMT de 60 toneladas. O estande

também terá em exposição o cami-

nhão Hi-Way, extra-pesado com três

faixas de potência: 440, 480 e o novo

560 cv, o que o que o coloca entre os

caminhões com maior desempenho

neste setor. O veículo também está

disponível em três versões de tração

(4 x 2, 6 x 2 e 6 x4) e três entre-eixos:

3.500, 3.200 e 3.000.

Suspensões e componentes

A Suspensys, que recentemente

inaugurou filial na cidade de Resen-

de (RJ), mostra na Fenatran novas

soluções em tecnologia, qualidade

e segurança. Entre as novidades, os

visitantes poderão conferir na expo-

sição suspensões e componentes para

veículos comerciais. Será apresentada

uma suspensão 6x4 full air, conceito

modular para caminhões e ônibus,

suspensão 6x2 mecânica otimizada

para caminhões e suspensão distan-

ciada para semirreboques com um eixo

autodirecional. Também apresentará

cubos e tambores de rodas com vida

prolongada, feixe de molas que serão

fabricados na filial de Resende, além

de cubos e suportes fundidos pela

Castertech Fundição.

Pneus

A Bridgestone Bandag terá em

seu estande os produtos: Bridges-

tone R268 - indicado para estradas

de curta e longa distância, podendo

ser aplicado em todas as posições

de eixo; Bridgestone M840 - pneu de

carga radial de última geração, para

atender ao segmento de caminhões em

percursos mistos (on-off), de curtas

e médias distâncias. Sendo um pneu

para todas as posições, foi projetado

para ser usado em eixos direcionais,

de tração moderada e de reboque; e o

Firestone FS400 - pneu radial sem câ-

mara desenvolvido para uso em eixos

direcionais, livres e tração moderada

de caminhões e ônibus, em rodovias

pavimentadas de médias e longas

distâncias; entre outros.

Pneu Bridgestone R268, desenvovido

para estradas de curta e longa distância

cobertura fenatran.indd 53 03/10/2013 13:16:51

Page 54: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

54 outubro 2013

Implementos e veículos

A Randon Implementos apresentará a

Linha R, da qual faz parte um conjunto de

inovações implementadas em suas diver-

sas famílias que compõem um portfólio

de produtos robustos e que agregam

valor para o cliente. As novidades que

poderão ser conferidas na feira são das li-

nhas graneleiro, sider, frigorífico, furgão,

carrega tudo, basculante e tanque Multi-

setas Randon. Além da Linha R, a Randon

levará ao evento dois produtos da linha

leve, a Carroceria Furgão Carga Geral

Duralumínio e a Carroceria Graneleira.

Nesta edição da Fenatran, a Ran-

don Veículos, outra empresa do Grupo

Randon, expõe uma retroescavadeira

RD406 Advanced 4x4 TBCFac, motor

turbo de 110 Hp e cabine fechada com

ar-condicionado. O equipamento foi es-

pecialmente desenvolvido para aplicação

em obras de infraestrutura e construção

civil. Além disso, nesta edição da feira, aos

visitantes terão a oportunidade de operar

virtualmente o equipamento através de

um simulador, utilizado para o treina-

mento dos operadores destas máquinas.

Paletes refrigerados

A Labor Equipamentos Rodoviários,

que atende a todo País, Argentina e Mé-

xico, apresentará na Fenatran o último

reforço em sua linha Maxiloader, que já

contava com semirreboques frigoríficos

nas versões Baú e Julieta, lançados na

última edição da feira. A versão Sider

segue o mesmo conceito dos integrantes

da gama, mas o semirreboque tem três

eixos, dois andares e capacidade para

43 paletes de 1,8 m de altura que podem

ser carregados no semirreboque por

qualquer tipo de empilhadeira. Para o

diretor, Heberson Cosso, “a Fenatran é

uma feira institucional, uma vitrine para

apresentarmos nossas características

mais fortes: tecnologia e inovação”.

Controle de movimentos

A Fras-le leva para a Fenatran

2013 uma selecionada amostra da

tecnologia empregada em seus produ-

tos voltados à segurança no controle

de movimentos, com qualificadas

soluções ao mercado automotivo e

industrial.Fornecedora das marcas

Fras-le e Lonaflex, a fabricante conta

hoje com centros de distribuição na

Argentina, EUA e Europa, além de

escritórios comerciais nos Estados

Unidos, Chile, Europa, México, Emi-

rados Árabes Unidos, África do Sul

e China. Por meio de suas marcas,

atende clientes em mais de 85 países,

comercializando e dando suporte téc-

nico nos cinco continentes.

Freios para veículos

A Master Sistemas Automotivos,

fabricante de freios para veículos

comerciais, atende as demandas dos

fabricantes de caminhões, ônibus

e implementos rodoviários. Para a

Fenatran 2013, a Master irá expor

a tecnologia diferenciada de seus

produtos, que agregam valor aos

seus clientes. Entre as mais recentes

inovações, a produção qualificada

de sistema U-ABS permite à Master

oferecer soluções completas a todos

os seus clientes.

Randon Implementos apresentará linhas graneleiro, sider, frigorífico, furgão, entre outras

Semirreboque frigorífico versão Sider com capacidade para 43 paletes

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Page 55: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Novos Engates

A Jost, fabricante de quintas-

-rodas, levará a feira novos produtos:

Engate Esférico e Engate de Contêi-

ner. Além destes lançamentos, serão

expostas suas principais linhas,

quintas-rodas, aparelho de levan-

tamento, suspensor pneumático e

engate automático. O duplo sistema

de segurança ECE 55R será lançado

no mercado em 2014. Ele permite uma

fácil operação e manutenção do pro-

duto, além de melhorar as condições

de manobra, devido ao aumento do

ângulo de giro.

“Avançamos em tecnologia para

acompanhar a dinâmica do mercado,

apostando em soluções que facilitam a

vida dos motoristas, pela simplicidade

na operação e maior segurança na es-

trada”, declara o gerente executivo da

Jost Brasil, João Pedro Crespi.

Reposição de componentes para

freios hidráulicos

A Freios Controil, controlada pela

Fras-le S.A., atua no setor da reposição

de componentes para freios hidráulicos

com uma participação de 20%. Tam-

bém é referência no desenvolvimento

de peças em polímeros, tendo seus

produtos exportados para América do

Sul, América Central, Europa e Ásia.

A empresa conta com um portfólio de

mais de 800 itens para o mercado de

reposição, dividido entre várias linhas

de produtos, como a de cilindro de roda

e cilindro mestre, servo freio, atuadores

e cilindros de embreagem e reparos

diversos para atender a frota brasileira

e internacional.

Engates esférico e contêiner são novidades da Jost

cobertura fenatran.indd 55 03/10/2013 13:17:20

Page 56: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

56 outubro 2013

Veículos semipesados

A Mercedes-Benz promoveu um

evento para imprensa no Pavilhão da

Bienal no Parque Ibirapuera e mostrou

algumas novidades que apresentará

durante a 19ª edição Fenatran.

A companhia adiantou informações

sobre as principais linhas de veículos

Chassi do Sprinter com cabina pode receber carroçarias de até 22 m³ de capacidade volumétrica

Com 50 modelos, linha Sprinter oferece diversidade, como a versão Street,

que pode circular livremente em zonas de restrição

NovaS CaraCteríStiCaS daS liNhaS da MerCedeS BeNzAxor Atego Sprinter Accelo

Renovação do interior e

aumento da capacidade

de carga, na versão 3131

6x4, para 31,5 t. O mo-

delo 6x2 vem com eixos

traseiros sem redução

nos cubos para econo-

mizar combustível. Já o

Axor 1933 vem equipado

com câmbio automati-

zado Mercedes Power-

Shift, além da suspensão

pneumática de chassis

disponível para versões

rodoviárias e da nova ge-

ração de eixos traseiros.

O Atego 2430 6x2 rece-

beu o câmbio totalmente

automatizado Mercedes

PowerShift G211 e a tecno-

logia EcoRoll. Esta função

coloca a transmissão do

veículo em “neutro” de

forma segura e contro-

lada, procedimento que

é executado sem a in-

tervenção do motorista,

auxiliando na redução de

consumo de combustível.

A família de veículos co-

merciais leves Sprinter,

do segmento de large

vans, é formada pelos mo-

delos 311 CDI Street (PBT

de 3,50 t), 415 CDI (3,88 t)

e 515 CDI (5 t). Robusto e

resistente, o chassi com

cabina da linha Sprinter

está apto para a imple-

mentação de vários tipos

de carroçarias e equipa-

mentos.

O Accelo 1016 alcança 13t

de PBT (Peso Bruto To-

tal). Aliado a isso, por ser

um caminhão compacto

com plataforma de carga

baixa, fácil acesso a cabi-

na, e reduzido círculo de

viragem proporciona mais

agilidade e produtividade

na distribuição urbana.

e anunciou seu novo plano de investi-

mentos no País. “Entre janeiro e agosto

tivemos um aumento de mais de 30% e

vendemos, no atacado, 26 mil unidades.

O Sprinter teve um aumento de 70% nas

vendas em relação ao mesmo período

do ano passado. A Serveng Civilsan

adquiriu 57 caminhões Mercedes Benz.

Com isso, temos boas perspectivas

que iremos retomar a posição de líder

no mercado”, disse Philipp Schiemer,

presidente da Mercedes Benz do Brasil.

“Cada veículo é desenvolvido de

acordo com suas utilizações, respei-

tando as particularidades de cada país.

A empresa segue a risca o slogan ’Tão

global quanto possível, tão diferente

quanto necessário’, por isso um ca-

minhão japonês será conhecido como

sendo deste país, mas terá as mesmas

características de suas versões em

outros lugares”, afirma Walter Sladek,

diretor de Desenvolvimento de Cami-

nhões e Agregados da Mercedes Benz

do Brasil.

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Page 57: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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Page 58: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

58 outubro 2013

gestão

Não é de hoje que o Brasil

sofre com o problema de

retenção de talentos. se-

gundo uma pesquisa feita

pela Hays no primeiro tri-

mestre deste ano, 76% dos profissionais

estudam uma possibilidade de mudar de

emprego ainda em 2013.

Profissionais saem e buscam novas

oportunidades rapidamente, aumen-

tando o “turn over” das empresas e da

cadeia de suprimentos absurdamente.

Uma pesquisa realizada pela DMRH

(Decision Marketing Recursos Humanos)

em 2013 aponta os pontos relevantes

para a permanência dos profissionais nas

A falta de líderes preparados impacta no “turn over” das empresas

empresas, o que mostra que a satisfação

do colaborador está vindo em primeiro

lugar, antes mesmo do que os salários,

algo que era extremamente motivador

para muitos, em um passado recente:

25% identificação de valores e cren-

ças em que ele acredite

21% equilíbrio entre vida pessoal e

profissional

20% possibilidade de crescimento

profissional e desafios

9% líderes inspiradores

8% oferecimento de desenvolvi-

mento e aprendizagem contínua

6% política de remuneração e

benefícios diferenciada

o mercado está carente de bons

profissionais. Muitos profissionais

acabam sendo promovidos na área de

supply Chain devido à saída de outros, o

que acaba, na maioria das vezes, sendo

um fator primordial para que este líder

que foi promovido repentinamente (não

estando provavelmente ainda bem pre-

parado), conduza mal sua equipe, seus

resultados e a si próprio, como gestor.

Isto acaba atraindo novas insatisfa-

ções e o ciclo vira infindável, ou seja, um

gestor mal preparado, aliado aos pontos

da pesquisa mencionada acima, sugere

novas perdas e, consequentemente,

dificuldade em reter bons talentos.

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Page 59: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Existem algumas maneiras de re-

ter bem os profissionais da cadeia de

suprimentos. É necessário investir em:

• capacitação técnica (teórica

e prática);

• capacitação de liderança (coaching

de equipe, técnicas de liderança);

• treinamentos de dar e receber

feedback (foco na transparência da

comunicação entre todos os níveis);

• inovação e tecnologia.

Atualmente fala-se muito em meri-

tocracia, ou seja, os profissionais que se

sobressaem às metas têm aumentos de

salários e oportunidades mais desafiado-

ras, incluindo, promoções ou alterações

de local ou cargo. Sabe-se que isto, na

verdade, pode ser algo dito, porém, não

aplicado. As empresas (uma grande parte

delas), não despendem tempo suficiente

neste tipo de avaliação, o que faz com que

o colaborador perceba uma grande dife-

rença entre o que se diz e o que se aplica.

Isto é também uma das razões da

dificuldade em reter talentos, de uma

maneira geral, mas especialmente na ca-

deia de suprimentos, onde o dinamismo

e o trabalho sob pressão são excessivos.

Um bom líder, aquele que consegue

delegar e dividir as atividades com os

seus colaboradores é sim um grande

impactante na retenção de talentos. E

não ter este tipo de líder pode estar liga-

do diretamente ao “turn over” da área.

Sempre tive a experiência de ser

transparente com meus times e dele-

gar/compartilhar com eles os detalhes

de nossas tarefas, inclusive as mais

complexas. Alguns superiores meus não

compartilhavam disto comigo, porém

me davam autonomia para tal. Quanto

mais o colaborador estiver envolvido,

inclusive com detalhes que antigamente

eram considerados sigilosos, como con-

fecção de Budget (orçamento anual),

mais satisfeitos e motivados eles ficam.

Eu, que sempre levei transparência

para meus times, conseguia resultado

positivo, ou seja, quanto mais eles se

envolviam no todo e nos detalhes do

todo, mais condições tinham em propor-

cionar melhorias, reduções de custos,

otimizações de tempos e processos etc.

Ainda é a minoria dos gestores que

atua desta forma. E onde não se atua

desta maneira, com uma liderança com-

partilhada e autônoma, além de trans-

parente, o “turn over” é mais elevado.

Em minhas equipes, o “turn over”

sempre foi menor. E alguns gestores,

inclusive o RH, me questionavam sobre

o porquê de as pessoas quererem conti-

nuar em meus times. Não era por minha

causa, obviamente, mas sim do sentido

de responsabilidade que eles tinham em

relação a cada processo ou projeto que

realizavam. Isto pode ser útil para reter

talentos em uma área tão nervosa e, ao

mesmo tempo, fascinante.

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Page 60: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

Recentemente, em uma palestra,

uma pessoa me perguntou sobre o que

fazer com aqueles profissionais que re-

mam sempre contra. Eu perguntei a ele

a de que área, especificamente estava

se referindo. Ele respondeu: cadeia de

suprimentos. Ora, minha resposta foi a

seguinte: Sabemos normalmente que o

pessoal do Operacional e do Comercial

não se entendem muito bem. Tentar

aproximar as pessoas das duas áreas,

indo ao cliente juntas, como parceiros,

sempre gera bom resultado. Ele comen-

tou que sempre fazia justamente o con-

trário: que pedia para seu colaborador

de supply chain ir junto ao comercial

para “apanhar do cliente”. E que com-

binava isto com a área comercial antes.

Fazer de uma maneira mais simples,

trabalhando em equipe, pode ser mais de-

safiador a princípio. Porém, a satisfação

das pessoas em sair de um projeto com o

desejo de “missão cumprida” pode causar

um “gostinho de quero mais e mais”.

Os profissionais precisam se capa-

citar. Antigamente para ser um analista

de logística júnior, por exemplo, exigia-se

muito menos do que se é exigido atual-

mente. Porém, a profissionalização deles

faz-se cada vez mais necessária. Con-

trariamente ao passado, os níveis baixos

ficavam ali, no nível inferior da pirâmide.

Hoje, a rotatividade provê oportunidades

para todas as pessoas da cadeia de su-

primentos, independente do nível onde

atuam na pirâmide. E isto é fascinante,

pois como a maioria tem ambições de

crescimento, fica mais prático crescer em

uma cadeia que se autopromova.

A empresa que segue este raciocínio

está dentro do grupo que tem menos

gastos em função da perda de talen-

tos. Satisfação e valores vêm antes de

política remunerada, o que certamente,

será consequência. Promover pessoas

dentro da cadeia, dentro da mesma

empresa mostra claramente talentos

mais consistentes e duradouros.

A receita do sucesso? Treinar pes-

soas e preparar líderes multifuncionais

que atuem com vários tipos de compe-

tências e pessoas em uma cadeia, fazer

com que as pessoas sintam-se donas de

parte do negócio (tendo Missão, Visão

e Valores da empresa similares aos

pessoais), fazendo com que sintam-se

responsáveis pelo seu trabalho, com

motivação e possibilidade de novos

desafios, aliando isto a salário e bene-

fícios justos, atrelado a cuidar também

de sua vida pessoal. A receita é simples,

mas não é para todos os líderes. Pensar

nisto pode ser um caminho para a sua

empresa que irá ocasionar não somente

a retenção de talentos em uma área

dinâmica como a de supply chain, mas

a satisfação e a motivação da empresa

como um todo. O orgulho de vestir a

camisa, que não vemos em muitas insti-

tuições com visões mais paradigmáticas.

Visão abrangente versus visão limita-

da do negócio: os profissionais que estão

na zona de conforto preferem a segunda

opção. Neste caso, bom não retê-los mes-

mo. Porém, as lições de casa na empresa

podem fazer com que um ser humano

saia da zona de conforto e sinta-se, no mí-

nimo, relevante para o processo, desejan-

do capacitar-se cada vez mais e, com isto,

prover mais resultados para ele e para a

empresa. O desejo de ficar nesta empresa

estará cada vez mais presente.

Bom líder, aquele que consegue delegar e dividir as atividades com os seus colaboradores, é sim um grande impactante na retenção de talentos

Dora Gayjutz

Machado é diretora

da Supply Consultoria

Empresarial e

instrutora da IMAM

Consultoria

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Page 61: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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Page 62: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

62 outubro 2013

ESTUDO DE CASO

Não há nada mais valioso do

que a vida. E nada que nos

deixe mais frágil do que

uma doença, principalmen-

te o câncer, que assusta.

Mas está em Barretos, no interior

de São Paulo, o hospital responsável por

transformar sofrimento em esperança

e fazer a vida renascer após a doença.

É lá que a IMAM Consultoria contri-

bui, por meio de um projeto de gestão de

estoques, para melhorar os processos

do hospital, garantindo mais segurança

a profissionais e pacientes.

Logística a favor da vidaIMAM Consultoria realiza projeto de gestão de estoques no Hospital de Câncer de Barretos

“Nosso projeto consiste em estrutu-

rar e implantar um modelo de gestão de

estoques em três almoxarifados: um de

medicamentos, um apenas de medica-

mentos quimioterápicos – que precisam

ser manipulados e exigem um ambiente

de temperatura controlada – e um almo-

xarifado geral”, afirma o gerente de proje-

tos da IMAM Consultoria, Daniel Garcia.

O Hospital de Câncer de Barretos

atende diariamente mais de 3500

pacientes e conta com uma área de

internação de 200 leitos só na cidade,

sem contabilizar suas unidades em

outros locais. Parte dos medicamentos

quimioterápicos são disponibilizados

pelo Ministério da Saúde, e a maioria

adquiridos pelo hospital. Cada paciente

é tratado como amigo ou parente.

“Vários foram os motivos que leva-

ram o hospital a investir na logística”,

diz Garcia. No passado, a liderança de-

tectou dificuldades em fazer o projeto

por conta própria, já que a formação

técnica dos colaboradores não envol-

via conhecimentos logísticos. “Porém,

ineficiências na gestão de estoques,

principalmente de medicamentos, tem

Barretos.indd 62 03/10/2013 13:38:35

Page 63: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

de uma equipe para implementação de

um modelo de gestão dos estoques ali-

nhado aos seus objetivos estratégicos.

O Hospital de Câncer de Barretos

é conhecido como o Hospital do Amor

e realiza mais de 50 tipos de exames

Até se tornar referência, o hospital passou por vários desafios. Na década de 60, o único hospital especializado para tratamento de câncer situava-se na capi-tal do estado de São Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de Barretos com a doença, eram, na maio-ria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades e imprevisibilidade de vaga para internação. Em 1967 o hospital passou a atender pacientes portadores de câncer.

Devido à demanda de pacientes e ao

velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, ide-alizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo hospital.

Este pequeno hospital contava com quatro médicos: Dr. Paulo Prata, Dra. Scylla Duarte Prata, sua esposa, Dr. Mi-guel Gonçalves e Dr. Domingos Boldrini. Eles trabalhavam em tempo integral, caixa único e tratamento personalizado, o que promoveu o crescimento da Instituição.

Em 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia e com a ajuda de fazen-deiros da região realiza mais uma parte

do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde funciona o ambulatório do novo hospital é inaugurado em 1991.

Dando sequência ao projeto que vem ganhando grandes proporções com a ajuda da comunidade, de artistas, da iniciativa privada e com a participação financeira governamental, outras áreas e unidades do hospital estão sendo cons-truídas para atender via SUS os pacientes com câncer, aumentando a atuação em prevenção e pesquisa.

Uma maneira que o hospital encon-trou de homenagear estas pessoas que contribuem com esta causa é colocar o nome de todos em cada prédio construído.

REFERÊNCIA NO BRASIL E EXTERIOR

da operação logística e de abasteci-

mento dos almoxarifados, o que não

correspondeu às expectativas.

Com as lições aprendidas, o hospital

decidiu contratar o IMAM para apoiá-lo

na estruturação e no desenvolvimento

impacto no funcionamento do hospital.

Há subsídios do SUS – e seus recursos

estão sempre em débito com suas ne-

cessidades, já que a quimioterapia one-

ra muitos recursos”, explica o gerente

de projetos. A saída foi a terceirização

Barretos.indd 63 03/10/2013 13:38:53

Page 64: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

64 outubro 2013

em cada paciente. O projeto de con-

sultoria envolveu assessoria de como

implementar um modelo de gestão de

estoques que engloba o diagnóstico

da situação atual, arquitetura orga-

nizacional (SCM), a formação de um

comitê de acuracidade e outros para

implementação de estratégias, ferra-

mentas e KPIs .

“Desenhamos um modelo de ges-

tão alinhado ao propósito de prover

o melhor atendimento aos pacientes,

com eficiência em gerenciamento da

cadeia de suprimentos. Também esta-

mos formando uma equipe do hospital

de alto desempenho em suprimentos e

logística”, afirma Garcia.

Eduardo Banzato, diretor da

IMAM, destaca: “O projeto gera uma

motivação ainda maior por saber que

a melhoria na gestão da supply chain

impacta diretamente na recuperação

dos pacientes”.

Um dos projetos do hospital é a fabricação e montagem de unidades móveis em veículos para atender pa-cientes em todo o Brasil. Montadas em um barracão de 4 mil m2 da instituição, levam prevenção à população carente.

Nos ônibus e caminhões adaptados é possível realizar exames e até pequenas cirurgias. Um dos modelos atende pele, próstata, mama e colo do útero, sendo

capaz de realizar cirurgias, e tem uma capacidade ope-racional de 210 pacientes por dia.

Outro, um ônibus com 4,1 m de altura – tamanho máximo permitido para rodar em estradas – conta com uma estrutura que evita trepi-dações na parte interna, o que garante o bem estar dos pacientes e “tripulantes”: mé-dicos, enfermeiros e técnicos.

As acomodações têm ar-condicio-nado, adaptações para cadeirantes, elevador interno e máquinas modernas como um mamógrafo digital que pode fazer exames em 70 mulheres por dia.

Para que a estrutura funcione é necessário ligar o ônibus em um ponto de energia elétrica, parecido com as conexões de veículos refrigerados.

Fábrica de clínicas itinerantes

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Page 65: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

outubro 2013 65

ARMAZENAGEM

Ao optar por manter dife-

rentes armazéns reduz

os riscos de perder toda

a produção durante incên-

dios e outros acidentes.

Dividir itens em locais diferentes ga-

rante o atendimento de compromissos

firmados com clientes, já que parte dos

itens está salva. Recentemente, tivemos

dois exemplos de galpões que sofreram

com incêndios inesperados. Coinciden-

temente, os dois acidentes aconteceram

no Estado de Santa Catarina e durante a

segunda quinzena do mês de setembro.

Primeiro, um depósito de refrige-

radores e freezers da Electrolux, na

periferia da cidade de Curitiba, sofreu

um incêndio de grandes proporções que

durou mais de 15 horas e cuja fumaça

atingiu dois bairros da região. No dia

do acidente, a Secretaria Municipal de

Saúde contabilizou mais de 100 aten-

dimentos em hospitais da região oca-

Dividir para manterDepósitos e armazéns podem sofrer acidentes, por isso é importante manter itens em locais diferentes

sionados por problemas respiratórios.

A empresa, na ocasião, ofereceu apoio

às vítimas.

Felizmente, o depósito contava com

um seguro e será reconstruído. Além

disso, conforme a Electrolux informou

em uma nota a imprensa, o incêndio não

afetou a distribuição dos itens.

Incêndio químicoUm galpão com fertilizantes da Glo-

bal Logistics, localizado na cidade São

Francisco do Sul, também sofreu um

incêndio. O Corpo de Bombeiros lutou

durante 60 horas contra um incêndio

químico, que precisou ser resfriado para

que fosse possível eliminar a fumaça

tóxica do local. Durante a operação, foi

usado aproximadamente 1,5 milhão de

litros de água. No galpão, havia dez mil

toneladas de nitrato de amônia.

A operação especial teve a parti-

cipação da Polícia Militar, o Corpo de

Bombeiros e a Defesa Civil de Santa

Catarina, entre outros. Para direcionar

o vento e reduzir o risco de inalação da

fumaça química, uma barreira de con-

têineres foi montada no local, além de

um muro de contenção para depositar

a água usada no combate ao incêndio.

O Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais

(Ibama), entre outros órgãos ambien-

tais, precisaram avaliar as condições

atmosféricas para definir quando a

região, que foi isolada em uma raio de

um quilômetro, seria liberada para que

moradores retornem às suas casas.

Manter os itens em locais diferentes garante sua distribuição

Bombeiro luta contra incêndio em galpão de fertilizantes em São Francisco do Sul

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Page 66: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

66 outubro 2013

10 PONTOS SOBRE...

1. Tenha perspicácia nos negócios. Para isso você precisa entender como seu dinheiro é “gerado” em sua empresa, quais as necessidades dos colaboradores e a dinâmica do marketing para implementar mudanças.

2. Preste atenção na ética, já que é necessário sempre estar um passo a frente. Não prejudique outras pessoas.

3. Fortaleça suas habilidades de networking. Grandes líderes influenciam as pessoas ao seu redor e conseguem subir os níveis corporativos sem deixar pegadas nas costas de pessoas que caíram.

4. Fale quando for necessário. Abrir a boca é muito fácil, porém nada melhor do que o “aplauso” pelo silêncio na hora certa.

5. Seja permeável. Esta postura implica uma postura multidirecional para coletar sintetizar dados em domínios críticos. Ouça o próximo, pois grandes líderes sempre aprendem o valor dos outros.

6. Incentive as habilidades das pessoas ao seu redor. Lembre-se que em uma equipe não existe “EU”, mas “NÓS”. Obter o melhor das pessoas é fundamental para o sucesso do líder.

7. Tome a decisão. Um líder precisa manter o equilíbrio durante momentos tensos e se desenvolver para evitar problemas que tornem o curso dos trabalhos ilógicos.

8. Desenvolva seu senso multilateral. Por isso, esteja sempre aberto a movimentos multilaterais e tenha posturas que demonstrem sua capacidade de compreensão e de enxergar por novas perspectivas.

9. Continue aprendendo. Conhecimento nunca é demais e manter-se em busca dele evidencia uma insatisfação persistente, o que resulta em excelentes resultados nos negócios. Mantenha-se curioso.

10. Deixe um legado. Grandes líderes deixam legados em grandes corporações. Transformam tudo ao seu redor de forma que seus conceitos se tornem parte do DNA da empresa.

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Page 67: Revista LOGÍSTICA 276 - Outubro/2013

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