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Deixe a meninada se soltar sem estresse Tecnologia. Gastronomia. Cultura Alexandre Mascarenhas em perfil CULTURA TECNOLOGIA CINEMA NATUREZA EM POESIA TABLET, TABLET E TABLET VINHOS DE BOA SAFRA Débora Knittel, a Bienal, a natureza e as crianças em prosa e verso O cinema nacional começa dar sinais A apple ataca novamente revista eletrônica maiss salvador-ba #4 Risque e rabisque

REVISTA MAISS - 4 EDICAO

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REVISTA MAISS

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Deixe a meninada se soltar sem estresse

Tecnologia. Gastronomia. Cultura Alexandre Mascarenhas em perfil

CULTURA

TECNOLOGIA

CINEMA

NATUREZA EM POESIA

TABLET, TABLET E TABLET

VINHOS DE BOA SAFRA

Débora Knittel, a Bienal, a natureza e as crianças

em prosa e verso

O cinema nacionalcomeça dar sinais

A apple ataca novamente

revista eletrônica maiss salvador-ba #4

Risque erabisque

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3 | EXPEDIENTE 4 | CARTAS DOS LEITORES 6 | CARTA DO EDITOR10 | VITRINE As novidades do mês14 | CULTURA Natureza em poesia - Débora Knittel, a Bienal, a natureza e as crianças em prosa e verso20 | CINEMA Vinhos de boa safra – O cinema nacional começa a dar sinais de continuidade26 | INFORME PUBLICITÁRIO 1 Neojibá - Núcleos estaduais de orquestras juvenis e infantis da Bahia32 | PERFIL Alexandre Mascarenhas 38 | MODA Vaidade masculina – O mercado nunca esteve tão em alta42 | ESTILO PESSOAL Atitude desde o berço – A criançada se expressa com independência46 | AMBIENTE Risque e rabisque! – Deixe a meninada se soltar sem estresse48 | ESTÉTICA Rímel - Em mínimos detalhes!54 | INFORME PUBLICITÁRIO 2 Semana da criança especial com o espetáculo - Baseada na obra origi-nal de Sir James Matthew Barrie, a superprodução promete fascinar crianças e adultos no melhor estilo broadway60 | SUGESTÕES MAGISTRAIS Carro de Boi – A tradição familiar à mesa64 | VIDA E SAÚDE O melhor amigo das mulheres68 | ESPORTE E AÇÃO As crianças e o esporte - Criança saudável, adulto saudável74 | MÚSICA Simplesmente... Starla! – Rock Baiano jogando duríssimo80 | TECNOLOGIA Tablets, tablets e tablets - A Apple ataca novamente, mas dessa vez...86 | ESPECIAL O Salvador Shopping que a criançada queria! - Woody e Buzz no dia das crianças!

SUMÁRIO

2 I SUMÁRIO

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EXPEDIENTE

Editor Wellington Lacerda [email protected]

Arte Vitor [email protected]

Comercial Cleber Castro / Sérgio [email protected] Relações Públicas Vera Raupp [email protected]

Articulistas Ita Oliveira / Maria Costa / Wellington Lacerda / Yara Barros

Fale com a gente [email protected]

maissrevista eletrônica

3 I EXPEDIENTE

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ASSIM NÃO RESOLVE!

I CARTAS DOS LEITORES

O DIÁLOGO É A MELHOR SOLUÇÃO

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Envie um e-mail para nós com suas críticas e sugestões. [email protected]

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6 I CARTA DO EDITOR

A criançada está à solta. Tem flores por todo lado na cidade. A primave-ra marca uma mudança cósmica no planeta a cada ano: tudo ganha vida e cor. Não é à toa que a moda primave-ra-verão é completamente diferente da moda outono-inverno: o inverno é frio, o verão é vibrante. E a prima-vera é a entrada em um novo ciclo de cores. E a criançada é parte desta festa. Entra a primavera, e chegam as comemorações do dia das crianças logo em seguida. Nada no planeta representa melhor a vida, a vibração do verão quanto a gurizada. Mas não é só o humor da gente que muda na primavera. O mundo muda com ela. E nós mudamos também. Mudamos. Logo de cara, o nosso tratamento ao tema MODA e ESTILO, que antes era representado pela coluna ESTILO, mudou. Yara de Barros vai continuar falando do mundo da moda. Nossa agente secreta infiltrada no eixo Rio - São Paulo, Yara continua a assinar a coluna doravante intitulada MODA. Neste número Yara fala daquele per-sonagem que é O Melhor Amigo das Mulheres. A ela se junta a colunista Catarina Ribeiro, aqui em Salvador, fa lando sobre ESTILO PESSOAL, a atitude, as pessoas que impõe a sua visão do mundo da moda, as personalidades que fazem a nossa cabeça, até l i teralmente. Em seu primeiro desafio, Catarina nos apre-senta os pequerruchos e suas visões personalíssimas a respeito da moda que pensamos para eles. Bem vin-da Catarina! Mas as mudanças não param por aí. Outra estreante, Cléo

Marques assume a coluna CULTU-RA, até agora a cargo deste que vos escreve, e que passa a se chamar LIVROS. Cléo nos trouxe uma entre-vista inédita com a Débora Knittel, que representou a Bahia na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, com nada menos do que dois lança-mentos para crianças, em que a es-critora aborda temas como natureza, espécies ameaçadas e relações fa-miliares em forma de poesia. Bem vinda, Cléo, vida longa e próspera conosco!

As novidades não param por aí. Leô-nidas Gondim, atleta, medalhista em mais de uma modalidade, professor e árbitro esportivo, e trilheiro especiali-zado, nos apresenta o mundo dos esportes, da natureza e das trilhas desta Bahia adentro. E, como não poderia deixar de ser, aborda o as-sunto das crianças e o esporte. Ele mesmo atleta mirim pluri medalhista pelo Yatch Clube da Bahia. Profes-sor, a turma o aguarda! Tecnologia fala da febre dos Tablets iniciada pelo iPad, mas que ganhou concorrentes poderosos nos últimos tempos.

Ila Fidalgo presenteia nossas leitoras e leitores com uma tabela detalhada de dicas excelentes.

Em cinema o cardápio é vasto, as-sim apresentamos opções para a ga-rotada e para os marmanjões, com potenciais blockbusters e ainda a programação que o Salvador Shop-ping preparou para os pequenos.Até a próxima edição!

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POR WELLINGTON LACERDA

A PRIMAVERA É TEMPO DE MUDANÇAS

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10 I VITRINE

As bonecas estilo japonesas são muito utilizadas na decoração de ambientes dando um toque de sofisticação e beleza. São produzidas com um ótimo acabamento e suas qualidades são valori-zadas de acordo com o nível de detalhamento.

Refrescante Amadeirado. País de produção: Espanha. Com notas de gengibre, sândalo, mandarim e folhas verdes. Para o homem sexy, sofisticado, sutil e espontâneo. A embalagem com linhas modernas possui funcionalidade na tampa magnética e transparência nas letras que permite ver o produto. Floral oriental possui notas de bergamota, tangerina, pimenta rosa, pétalas de flores, gardênia, algodão doce, sân-dalo, almíscar branco e baunilha. Uma fragrância sensual, profunda e ardente que traz a certeza da sedução no primeiro encontro. 212 Sexy foi es-pecialmente concebido para a mulher sofisticada e sensual. O nome da marca, 212, é o prefixo telefônico da cidade de Nova Iorque.

Uma combinação de metal e acetato de estilos, projetados para pessoas elegantes transpiram uma sensação de sof isticação e de luxo, os óculos Tom Ford foram concebido para ser de-sejados.

A...Z - Shopping Salvador

Charlote - Shopping Salvador

Ótica Ernesto - Shopping Salvador

Gueixas

212 Sexy, 212 Man

Tom Ford

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É o primeiro mini refrigerador do mercado que remete aos modelos do passado, mantendo o que há de melhor na atualidade. Os pés de pali-tos cromados foram especialmente desenhados para não riscar o chão. Vem com a logo Brastemp e puxadores originais dos anos 50. O espaço é suficiente para armazenar até oito latas, separa-dor de garrafas, congelador e gaveta multiuso.

Buscando toda a modernidade, irreverência, colorido, encantamento em um visual atemporal.Com cores vibrantes ou quem sabe um pouco mais leves, a pretensão é apaixonar. Apaixone-se pelas luminárias de glitter ou bolha... Não importa. Apaixone-se!

Cold Air - Salvador Shopping

A...Z - Shopping Salvador

Frigobar Retrô

VITRINE

Luminárias

Tom Ford

AS NOVIDADES DO MÊS

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14 I LIVROS

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O Museu Carlos Costa Pinto foi palco, no dia 25 de setembro, do lançamento dos livros infanto-juvenis “Margarida Bem-me-quer” e “Saíra Sete Cores” da escritora Débora Knittel com selo da casa Editora Solisluna. A festa foi com-pleta, com direito a tarde de autógrafos, músicas e histórias contadas pelo grupo Ereotá de teatro de bonecos.

Os livros contam histórias sobre a na-tureza, a preservação das espécies e a importância do meio-ambiente. Marga-rida Bem-me-quer apresenta a temática sob a forma de poemas, com capa de Eneas Guerra. Já Saíra Sete Cores usa o texto poético, com capa de Naara Nascimento.

A garotada participou ativamente das brincadeiras, enquanto seus livros eram autografados com carinho e atenção pela autora. Débora Knittel participou em agosto da 21ª Bienal Internacional de São Paulo com o lançamento desses livros. Após o evento, a autora encontrou forças para trocar dois segundos de prosa com esta colunista acerca dos lançamentos, do escrever, das crianças e da natureza de seu trabalho.

POR CLÉO MARQUES

DÉBORA KNITTEL, A BIENAL, A NATUREZA E AS CRIANÇAS EMPROSA E VERSO

NATUREZA EM POESIA

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Dois segundos de prosa com Débora Knittel:

RMaiss - Como nasceu seu amor pelos livros?

Débora Knittel - Desde pequena meu avô me estimulou a leitura e amor pelos livros e logo depois da minha segunda gestação, surgiu essa oportunidade de parceria com a Solisluna editora. Então eu mergulhei nesse universo maravilhoso.

RMaiss - Como foi participar da Bienal internacional do Livro?

Débora Knittel -Foi emocionante! Mes-mo com a grande oferta de livros, nosso stand foi muito visitado, as pessoas se interessavam, faziam perguntas, ficavam curiosas a respeito dos livros.

RMaiss - Como surgiu o interesse de escrever livros infanto-juvenis?

Débora Knittel - Sou psicopedagoga por isso me interesso pelo universo infantil.RMaiss - Sobre o que fala o livro “Mar-garida Bem-me-quer”?

Débora Knittel - Sobre o despertar de uma margarida num jardim e tudo o que ela observa ao despertar: o céu, as nu-vens, os pássaros, os sons, enfim... a harmonia da natureza em forma de um poema.

RMaiss - Sobre o que fala o livro “Saíra Sete Cores”?

Débora Knittel -Saíra Sete Cores é um

texto poético que fala sobre as dificul-dades de sobrevivência desse pássaro da Mata Atlântica ( pois ele está em extinção) que nasce no verão e, com liberdade, voa para conhecer o mundo, passando pelas três estações do ano e retornando no verão, que é quando reencontra sua família. Este livro traz a questão do valor da família e o amor pela natureza e a preocupação com esses animais que estão em extinção, a exemplo também da arara-azul que é citada no final do livro.

Mais informações no site da autora:

www.deboraknittel.com.br

16 I CULTURA

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VINHOS DE BOA SAFRAPOR WELLINGTON LACERDA

20 I CINEMA

O CINEMA NACIONAL COMEÇA A DAR SINAIS DE CONTINUIDADE

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O CINEMA NACIONAL COMEÇA A DAR SINAIS DE CONTINUIDADE

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22 I CINEMA

Outubro é mês da gurizada, mas os lançamentos prometem diversão para todos: guris, adultos, pais e ba-gunceiros. Vamos lá:

Os Vampiros Que Se Mordam

Finalmente alguém se tocou que a saga dos vampi ros apa ixonados era... uma metáfora! Falávamos de problemas existenciais e universais dos e das adolescentes, em eterna crise de identidade com a própria vida, a sexualidade emergente, a confusão provocada pelos pais que tentam en-contrar sentido numa vida em tempos de transição. Pais que não querem, não conseguem deixar seus filhos e filhas crescerem, e a humilhação in-finita e injustificada que esses filhos sentem, ao querer serem entendidos como adultos e serem tratados como crianças. Quão difícil para um pai con-trolador é tratar a sua filhinha como mulher? E a f ilha, o que pode fazer quanto a isso? E se, misturado a tudo isso, os vampiros invadirem a Terra? Vale conferir com muito bom humor.

Comer, Rezar, Amar

Liz faz o impensável: sai da sua zona de conforto em meio a um duro pro-cesso de divórcio. Aventura-se, vai pelo mundo em busca de mudar a sua vida de um modo real e decisivo. E em cada lugar uma peça cai no lu-gar certo, ela redescobre prazer por prazer o prazer pela vida. Baseado em

best seller de Elizabeth Gilbert.

Eu e Meu Guarda-Chuva

E o cinema nacional começa a mos-trar entrosamento, regular idade e produzir f ilmes para vários segmen-tos com qualidade. Assim como os vinhos de boa safra, o cinema bra-sileiro começa a ofecer um conjunto de obra mais bem produzido, dirigido, i luminado e distr ibuído. E oferecer boas histórias para adultos e crian-ças. Neste Eu e Meu Guarda-Chuva a gurizada vai passar por maus bocados nas mãos do diretor Toni Vanzolini quando resolve visitar a futura escola. A partir daí começa uma história com muita ação para Eugênio, seu guarda-chuva, Frida e Cebola. Promete muita diversão.

T2 – Tropa de Elite 2

Tropa de Elite virou franquia. E dis-pensa maiores apresentações. É fil-masso na certa, em que bandido é bandido e honesto é honesto. Wagner Moura retorna ao papel que o elevou à categoria de astro, o monumental Capitão Nascimento. Dessa vez o inimigo é outro: as milícias ilegais do Rio. Zé Padilha retorna com a direção da continuação do filme, o que deve ser uma indicação do uso do estilo semi-documental que foi um dos fa-tores de sucesso do primeiro f i lme, af inal Zé é especializado em docu-

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mentários. A dupla Zé Padilha + Wag-ner Moura é garantia da construção de uma narrativa poderosa, humana e mordaz. Deverá ser tão imperdível quanto foi o primeiro, e tão violento quanto. Quem não agüenta que peça pra sair!

The Runaways – Garotas do Rock

A vida de roqueiro foi muito bem repre-sentada por Mark Wahlberg em Rock Star (2001). The Runaways anal isa agora a mesma idéia, a vida aluci-nante de uma banda de rock e o de-safio de mergulhar neste mundo louco e crescer enquanto pessoa, mas do ponto de vista feminino, na pele da jovem e talentosa Dakota Fanning. Fanning faz o papel de Cherrie Currie, narradora da história (que é baseada na vida da verdadeira Cherrie) e ambi-entada nos não menos enlouquecidos anos 70. Vale conferir.

Os Outros Caras

O próprio Wahlberg protagoniza, ao lado de Will Ferrell, Samuel L. Jackson

e Anne Heche a comédia Os Outros Caras, em que policiais (Walberg e Ferrell) vão investigar roubos ocor-ridos numa empresa a mando de sua executiva (Heche). O elenco promete.

Homens em Fúria (Stone)

De Niro, Edward Norton, Milla Jovo-vitch, juntos? Num filme que envolve a culpabilidade de um incendiário e sua mulher, analisados por um de-tetive durão em crise? É pra com-prar MUITA pipoca e um balde de refrigerante e se afundar na poltrona. De Niro e Norton já trabalharam juntos antes no eletrizante e surpreendente The Score (2001), com química explo-siva. Milla Jovovitch está linda como nos tempos de No Good Deed (2003). Precisa mais?

ÀS SEGUNDAS-FEIRAS, TODOS OS FILMES TEM INGRESSOS PROMO-CIONAIS

Em outubro, continua a promoção Se-gunda Imperdível, da Rede Cinemark, que oferece ingressos a preços pro-mocionais para os espectadores do Salvador Shopping. Todas as segun-das-feiras do mês - exceto dia 11 -, o público poderá assistir a qualquer filme (exceto na sala 3D), em todos os horários, pelo valor de R$ 6 (inteira) e R$3 (meia) por ingresso. Nestes dias, o snack bar irá vender um combo especial (pipoca promocional + refrig-erante + bombom Serenata de Amor) por R$ 3,50. A programação completa pode ser consultada no site da Rede (www.cinemark.com.br).

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INFORME PUBLICITÁRIO

26 I ESPECIAL 1

NEOJIBÁNÚCLEOS ESTADUAIS DE ORQUESTRAS JUVENIS E INFANTIS DA BAHIA

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28 I ESPECIAL 1

O Neojibá é um programa de formação de orquestras e corais infanto-juvenis na Bahia criado em julho de 2007 com o objetivo promover a integração social por meio da prática coletiva da música. Gerido pela Associação Ami-gos das Orquestras Juvenis e Infantis e do Neojibá – AOJIN, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado e do Teatro Castro Alves, o Neojibá é o primeiro programa governamental brasileiro baseado no “El Sistema”, programa venezuelano criado há 35 anos e que hoje conta com mais de 300 mil jovens, em 180 orquestras em todo o país. O diretor-fundador do Neojibá é o pianista e maestro Ricardo Castro.

Na primeira fase de implantação do projeto, os integrantes selecionados, que já possuíam iniciação na área mu-sical, recebem formação pedagógica específica para atuarem como moni-tores. Como continuidade do projeto, estes monitores ensinarão novos in-tegrantes e participarão da criação de Núcleos de Prática Orquestral e Coral - NPO em diversos municípi-os do interior da Bahia e em bairros periféricos de Salvador. Por este mo-tivo, o lema do programa é “Aprende quem ensina”, representando a mul-tipl icação do conhecimento que é a chave do Neoj ibá. O programa proporciona gratuitamente a todos os integrantes, sem distinção social, instrumentos musicais para a práti-ca orquestral, material pedagógico, ensino de prática e teoria musical dispensado por profissionais quali-

ficados, auxílio transporte e lanche, além de uma bolsa auxilio (com faixas de valor de acordo com a orquestra, idade e função do integrante).

O Neoj ibá conta com um Núcleo de Gestão e Formação Profissional - NGF, em funcionamento no Tea-tro Castro Alves e que formou duas orquestras: a Orquestra Sinfônica Juvenil 2 de Julho (J2J), com 94 in-tegrantes entre 12 e 25 anos, e a Orquestra Castro Alves (OCA), com 59 integrantes entre 8 e 18 anos. Em maio de 2010, foi criado também um coral com 40 jovens do Colé-gio Estadual ICEIA, em Salvador. Em vir tude da alta demanda de jovens para entrar no programa, identificada durante as audições de agosto de 2010, foi criada uma nova Orquestra Pedagógica Exper imental – OPE, para capacitar inicialmente 10 músi-cos de cordas, entre 8 e 15 anos. O mais importante diferencial entre o Neojibá e a maioria das outras inicia-tivas de arte-educação realizadas no Brasil é sua função de real integração social, estimulando o convívio entre crianças e jovens de vários segmen-tos da sociedade.

As orquestras do Neojibá realizaram, desde 2007, 94 apresentações, para um público estimado de 65 mil pes-soas. A Orquestra Juvenil 2 de Ju-lho realizou em agosto de 2009 uma turnê em sete capitais do Nordeste e participou, em janeiro de 2010, como Orquestra convidada do V Festival de Música de Santa Catarina – FEMUSC,

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em Santa Catarina. Em julho de 2010, a Orquestra Juvenil da Bahia (Youth Orchestra of Bahia – YOBA), grupo formado pelos 100 melhores inte-grantes do Neojibá, foi a 1ª orquestra juvenil do Brasil a se apresentar na Europa, representando o Brasil na programação do Festival Brazil em Londres, no Queen Elizabeth Hall, no dia 7 de julho, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, no dia 9 de julho. Após os concertos na Eu-ropa, a Orquestra Juvenil da Bahia realizou, entre os dias 13 e 18 de ju lho, sua 1ª turnê Sudeste, com apresentações em Belo Horizonte, São Paulo e, pelo segundo ano con-secutivo, no Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão.

O reconhecimento artístico nacion-a l e internac iona l a lcançado em apenas três anos é resultado de um trabalho de capacitação focado no intercâmbio pedagógico, com a vin-da constante a Salvador de profis-sionais renomados na área da música de concerto. Desde sua criação, o Neojibá já recebeu 103 professores convidados oriundos do Brasil e de

países como Venezuela, Suíça, Ale-manha, EUA, França dentre outros. O Neojibá mantém também parcerias para intercâmbio de músicos com instituições como a National Youth Orchestra of Great Britain – NYO (UK) e a Juilliard School of Music, em Nova Iorque e conta com parceiros como: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Luthiers Sans Frontières (Suíça), Brasil Clas-sical (EUA) e Jeunesses Musicales International (JMI), a maior rede de projetos musicais para a juventude, sendo o 1º programa brasileiro a en-trar na rede em julho de 2010.

O 1º núcleo fora de Salvador será aberto em outubro de 2010 no Centro Educacional Santo Antônio – CESA, escola mantida pelas Obras Sociais Irmã Dulce em Simões Filho (Região Metropolitana de Salvador), benefi-ciando 150 alunos entre 6 e 14 anos.

Para saber mais sobre o Neojibá e suas atividades, acesse:

www.neojiba.org

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Quando se descobre a história da In the Street, ainda mais num mês em que Nosso Lar está bombando nas telas, não dá pra não pensar naqueles encontros de espíritos com afinidade completa, ou, como preferem alguns, de almas feitas uma para a outra. Descrever a trajetória de Alexandre Mascarenhas é impossível sem analisar a trajetória de Fernanda, e vice-versa. É um caso em que duas pessoas se completam de tal forma que é impossível ocorrer outra coisa que o sucesso.

Alexandre entrou no curso de engenharia civil ao mesmo tempo que para o curso de administração de empresas. Cursou, num primeiro momento, os dois ao mesmo tempo. Mas acabou tendo de optar por um deles. Resolveu seguir o curso de engen-haria, um curso da área de ciências exa-tas, com o qual ele tinha muita afinidade. Mas aí a precariedade das universidades brasileiras acabou atrapalhando seus pla-nos. Devido às circunstâncias da vida, às greves intermináveis na faculdade, estágios desestimulantes, e, principalmente, à opor-tunidade de encarar um novo desafio, seu caminho mudou. Ele voltou para o curso de administração, ao lado de Fernanda, e abandonou a engenharia. O desafio era a oportunidade de entrar para o comércio e ajudar a administrar uma rede composta por dez lojas e uma fábrica, de propriedade dos sogros.

A breve passagem pela área da con-strução não deixou saudades nem mágoas,

PERFILALEXANDRE MASCARENHAS

32 I PERFIL

A PESSOA POR TRÁS DOSNÚMEROS DA IN THE STREET

POR EQUIPE MAISS

mas uma grande admiração pela área. Alexandre se vê como uma pessoa prática e objetiva. Assim, com toda a turbulência do curso, a mudança de rumo era a opção mais lógica a tomar. O casamento com Fernanda, por sua vez, conseguiu unir a praticidade dele à sensibilidade dela para vendas.

“Não sou uma pessoa de frente de loja e nem aspiro em ser, na verdade, não tenho jeito e..., seria um desastre!!!” – diz ele, bem humorado.

Fernanda se encarrega do trato com o cli-ente. Ela tem esse dom e tudo mais do comércio correndo nas veias. A divisão das tarefas aconteceu naturalmente, cada um foi ocupando o seu espaço. Alexandre fica com a organização, os processos, adminis-tração dos recursos, do estoque e ela com o comercial. E quando a decisão é sobre marketing ou novos negócios, é tomada em conjunto.

Mas Alexandre não é apenas uma pessoa de números. Ele se descobriu gostando do jogo do comércio, do arriscar. Logo no início da In the Street durante a primeira temporada de Natal, houve um momento do planejamento de compras em que fal-tava o capital de giro para deixar o estoque no ponto para as vendas. Não pestanejou, e a confiança “no taco” de Fernanda pe-sou: Alexandre vendeu o carro que tinha na época e comprou mercadoria! Eram recém formados em administração, mal haviam começado a In the Street juntos, e o episódio do carro obrigou o casal a dividir um carro por um período de seis meses. O resultado então chegou, e com ele um carro novo.

Alexandre não se considera frustrado profissionalmente pelo episódio com a en-genharia, pois adora o que faz. Quando provocado, confessa que ainda é vidrado por arquitetura e engenharia e, ainda que tenha tido pouca experiência na área, a

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engenharia ajuda a resolver e decidir várias situações na administração dos negóci-os. A vontade de atuar na área ele mata com as refor-mas de lojas .

A In the Street surgiu quan-do o casal decidiu andar com as próprias pernas. Foi um processo simples, mas planejado. A experiência em trabalhar em shopping centers adquirida na rede dos pais dela os fez per-manecer nessa linha de co-mércio. O nome sugere uma moda “de rua”, tipo street wear. Hoje continua atuan-do em grandes shoppings centers e, devido a isto, aproveita a oportunidade de crescimento deste segui-mento em Salvador para abertura de mais 2 lojas em 2009. O planejamento, ob-jetiva atravessar a fronteira do estado, partindo inicial-mente para o nordeste do país. A forma, se em através de franquia ou lojas própri-as, ainda está sob avaliação. Alexandre e Fernanda Mas-carenhas, o casal de ouro da In the Street.

Alexandre Mascarenhas em mínimos detalhes:

RMaiss - Qual é a sua m a i o r q u a l i d a d e ? Difícil me julgar mas, me considero uma pessoa “DO BEM”. Seriedade, honesti-dade e humildade sempre andam juntas

34 I PERFIL

RMaiss - E seu maior defeito? Sou fechado de-mais...

RMaiss - Qual carac-terística julga mais im-portante em uma pes-soa? A pessoa justa. Tenho certeza que esta abrange todas as outras também importantes.

RMaiss - O que você mais aprecia no seu melhor amigo/a? Como ele (s) me conhece (m) mais do que eu próprio? Fico im-pressionado...

RMaiss - Qual é a sua atividade favorita? Via-jar..., aprendo muito com isso.

RMaiss - Que eventos em seu passado você aponta como os mais importantes para o seu sucesso? Cada dia da educação que recebi dos meus pais.

RMaiss - Que profissão exceto a sua gostaria de tentar? Arquitetura.

RMaiss - Que profissão JAMAIS gostaria de ten-tar? Medicina.

RMaiss - Além de Salva-dor, onde mais no mun-do gostaria de viver? San Diego, CA.

RMaiss - Qual sua pala-

vra favorita? Felicidade. RMaiss - E qual você mais detesta? Tristeza. RMaiss - O que lhe entu-siasma? - A luta pela dig-nidade mesmo sob muitas dificuldades.

RMaiss - E o que lhe de-sanima? A injustiça.

RMaiss - Qual seu es-tado de espírito mais usual? Varia muito.

RMaiss - Qual é o de-feito mais fácil perdoar? O nervoso! Perdoe que acalma...

RMaiss - E o mais difícil? A prepotência.

RMaiss - Qua l é a melhor das 24 horas do dia? Sempre a seguinte da anterior e a anterior da seguinte. RMaiss - Qual é o lema da sua vida? Crescer sem passar por cima de ninguém.

RMaiss - Se pudesse vo l t a r no te m p o e dizer uma única frase a si próprio no inicio, qual seria ela? Uma boa consciência é um traves-seiro macio.

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As mulheres em sua infatigável luta pela valorização e igualdade entre os sexos trouxeram inúmeros e valiosos benefícios aos homens. Elas não só div idem as contas de casa como também seus cremes de beleza e o espaço no guarda roupa.

Nas temporadas de desfiles, grifes para homens tem t ido cada vez mais relevância e o mercado da vai-dade masculina que antigamente se restringia a loções de barba e per-fumes, hoje oferece incrível varie-dade de produtos para deixar a pele do macho lisinha como bumbum de neném.

Tanta vaidade assumida recebeu até nome: Metrossexual, termo inventa-do pelo escritor inglês Mark Simp-son, que dizia que os Metrossexuais preferiam fazer compras em vez de fazer sexo.

O expoente máximo dessa l inha da ultravaidade masculina é o jog-ador inglês David Beckham, que chega ao requinte de depi lar as sobrancelhas. Mas atenção meni-nos ! na vida real os Metrossexuais não estão com essa bola toda não. As mulheres ainda não aceitam com natura l idade a idé ia de homens

VAIDADE MASCULINAPOR YARA DE BARROS

38 I MODA

O MERCADO NUNCA ESTEVE TÃO EM ALTA

que passam mais tempo em frente ao espelho do que elas próprias. De qualquer forma, um homem cheiro-sinho e bem cuidado, sem grandes produções, cont inua ga rant indo sucesso entre o sexo oposto.

O básico para manter a cotação em alta ainda é:

Cabelos - Limpos e cheirosos, de preferência ao natural.

Excessos - São itens problemáticos, elimine brilhos na roupa, roupas jus-tas demais, roupas ultrafashion, per-fume muito forte.

Estilo - Uma calça jeans com tênis e camiseta pode ter grande esti lo, desde que tenham sido escolhidas com carinho para a ocasião.

Atenção no detalhe - Fazer um esfor-ço para causar uma boa impressão, causa realmente uma boa impressão.Saúde - cuide da sua saúde. Aparên-cia saudável de quem vive com equilí-brio atrai qualquer uma.

Enfim, alie sua aparência impecável às boas maneiras e sua noite já estará praticamente garantida.

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Enfim, nunca foi tão fácil ficar linda. É só uma questão de tecnologia.

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42 I ESTILO PESSOAL

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ATITUDE DESDE O BERÇOA CRIANÇADA SE EXPRESSA COM INDEPENDÊNCIA

POR CATARINA RIBEIRO

Moda e Estilo são duas coisas que caminham juntas. Mas apesar de pertencerem ao mesmo universo, na prática, são diferentes. A moda é um caminho delicioso por onde percor-remos até chegar a um estilo próprio que nos diferencia dos demais.

Os interessados em moda sabem e elegem periodicamente suas musas do mundo fashion. São modelos, ex-modelos, estrelas de Hollywood, apresentadoras de TV, etc. Cada uma tem seu estilo, que as diferen-cia do resto dos mortais e as faz ar-recadarem simpatizantes ao redor do mundo. Mas isso é mais velho que a roda. A novidade mesmo é a quantidade de crianças e adoles-centes descobrindo o mundo da cri-ação. A maioria começa brincando, claro. Customizam tecidos, cortam os cabelos e fazem as roupinhas de suas próprias bonecas.

O segundo passo é a escolha do que vestir. Muitas vezes isso vira um problema para as mamães que insis-tem em determinar o que os filhos vão usar. Mas os pequenos “teimosos” j á c o m e ç a m a d e m o n s t r a r a personalidade desde cedo e a es-colha das roupas é apenas um dos

meios. Combinações não conven-cionais, cores não complementares, tudo deve ser encarado como forma de expressão.

É nessa fase da vida que descobri-mos o que vira referência. Uma re-vista, um programa de TV, o jeito dos pais. E é nessa época que o estilo de cada um começa a ser desenhado.Um exemplo de criança cheia de per-sonalidade na escolha das roupas é a americana Tavi Genvinson. Hoje com 14 anos, aos 11 criou o blog http://www.thestylerookie.com/ que faz o maior sucesso, inclusive en-tre estilistas como Karl Lagerfeld e John Galliano. O sucesso e o estilo da garota são tão marcantes que inspiraram a criação da personagem Mabi (Clara Tiezzi), da novela da Rede Globo Tititi.

Na novela, Mabi, f i lha do esti l ista Jacques Leclair (Alexandre Borges) é cheia de atitude e, assim como a inspiração da personagem, tem um blog onde critica as criações do pai, o estilo da irmã e assim por diante.

Mabi e Tavi têm per f is parecidos, mas a americana não tem familiares ligados ao mundo da moda, como

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44 I ESTILO PESSOAL

a garota da ficção. Seus interesses são originais e frutos da sua imagi-nação. Assim como ela, existe uma nova geração buscando se expres-sar através das próprias roupas e imprimindo um estilo que chama a atenção pela personalidade.

Quem nunca ouv iu fa lar em Sur i Cruise, f ilha do astro Tom Cruise e da atriz Kate Homes? Ou em Kingston Rossdale, filho da cantora americana Gwen Stefani? Ou ainda em Shiloh, filha dos atores Brad Pitt e Angelina Jolie? Os três, desde muito peque-nos roubam a cena onde quer que estejam.

Aproveitando esse fashionismo in-fantil, a cada nova estação diversos estilistas criam peças originais e em-polgantes para a garotada. Ronaldo Fraga, Cris Barros, Isabela Capeto e a grife Maria Bonita Extra são exemplos brasileiros na busca pela criação de um diferencial no guarda-roupa das crianças.

Seja como for, o importante mesmo é permitir que os pequenos se ex-pressem, brinquem, (se) fantasiem e busquem suas próprias referências para que mais tarde saibam definir com muita atitude e segurança seus estilos. Porque, afinal de contas, a moda passa, e o estilo fica.

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Foto: Kingston Foto: Shiloh

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46 I AMBIENTE

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RISQUE E RABISQUEPOR ITA OLIVEIRA E MARIA COSTA

DEIXE A MENINADA SE SOLTAR SEM ESTRESSE

Com a chegada da primavera, o mês de outubro absorve esta energia e propicia um clima de mudanças, nada melhor que dar um toque especial de alegria, conforto e bem estar para a garotada. É hora de fazer algumas modificações no quarto do seu filho. Não se preocupe, decorar o cantinho do seu pequeno pode ser muito mais divertido do que se imagina!

Comece por estudar bem as dimen-sões do quarto em questão para não comprar móveis muito grandes difi-cultando a circulação. Observe a ven-tilação e iluminação, procure colocar a cama protegida de corrente de vento e exposição da luz solar. Os móveis devem ter pontas arredondadas, para evitar acidentes. A segurança e o seu bem estar diário devem estar acima de tudo.

A cor é um elemento muito importante na decoração, principalmente no quar-to, onde se passa boa parte do tempo. Prestar atenção na escolha das cores que vão predominar este ambiente

pode trazer tranqüilidade, conforto e relaxamento na hora de dormir. Cores e informações em grande variedade deixam as crianças com bastante energia. Durante o dia elas geralmente ficam agitadas com tudo que vêem e ouvem, para acalmá-las e prepará-las para dormir é recomendável usar cores pálidas para as paredes e reservar as outras, mais fortes, para acessórios da decoração.

A criançada gosta de rabiscar e muitas vezes as paredes ficam sujas de lápis de cor. Pensando nisso os fabricantes de tintas criaram tintas especiais e bem resistentes, que facilitam a remoção de manchas e riscos. Nas paredes pintadas com essas tintas a garotada poderá expressar angustias ou alegrias através de seus rabiscos. Após a brin-cadeira as manchas e rabiscos podem ser simplesmente lavados, deixando as paredes prontas para outra sessão. Existem ainda as de fundo magnético, que permitem a fixação de magnetos na parede, possibilitando a aplicação de fotos, postais, etc.

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RÍMELEM MÍNIMOS DETALHESPOR ILA FIDALGO

48 I ESTÉTICA

Modelo Lancôme usando Hipnôse Drama

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Resultado Indicação Aplicador Efeito

Volume Para cílios finos e ralos

Grossos, com um grande número de cerdas, todas bem

juntinhas

Engrossamento temporário, à medida que as camadas do produto se sobrepõem, além da

escova alcançar todos os fios

Alongamento Para cílios curtosCerdas curtinhas,

espaçadas e firmes, como um pente

As fibras e materiais aderem rapidamente aos fios e formam um prolongamento do fio, através da

sobreposição das camadas

Definição

Cílios caídos

Cerdas em espiral ou Côncavos /Curvados

ou

Cerdas fininhas ou Ouriço

Define e dá um up no olhar

Cílios muito juntos

Cerdas como linhas de pentes flexíveis ou aplicador com 2

lados

Define e separa os fios

Curvatura Cílios retos

Curvados ou

Cerdas fininhas ou Bola de espinhos

(ouriço)

A fórmula, que deve secar rapidamente, esculpe a curvatura dos fios

O aplicador “ouriço” garante o alcance dos cílios mais difíceis e curva tufo a tufo

Primer

Para condicionar, evitar a queda e

proteger os fios de qualquer tipo de cílio

Variados, mas deve alcançar todos os

fios

Melhora o desempenho da máscara habitual que a consumidora usa, devendo ser usado antes do

rímel

Um dos itens de maquiagem mais usados pelas mulheres é a máscara para cílios, o popularmente conheci-do como rímel. O mercado de cosmé-ticos diversif icou bastante os tipos

de aplicação – com texturas; novas formulações; aplicadores diferencia-dos e cores –, que devem ser con-siderados na aquisição de um bom produto.

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Para o uso da cor:

Cor Uso Efeito

- Para definir de forma natural os cílios

- Para pentear as sobrancelhas

- Natural, quase imperceptível

- Apropriado para controle de fios rebeldes nas sobrancelhas

Marrom - Look natural

- Deve ser combinado com o uso do lápis de olhos marrom

- Loiras ou morenas que desejam aparência clean

- Natural clean

- Para o dia, ambientes de trabalho e para quem faz questão de destacar o olhar, sem o peso das máscaras negras

Preto

- Destaca e valoriza o olhar

- Para a noite

- Olhos marcados e expressivos,

- Deve ser combinado uso de lápis preto

-Dramático, expressivo e marcante, o negro deve ser reservado para a noite ou para eventos especiais

- Quanto mais camadas, mais arrumado o evento/ambiente deve ser

Colorido - Artístico

- Usado como forma de destacar ou chocar com a ousadia no olhar

- Destaca, de forma divertida e ousada

- Deve ficar restritos à balada moderninha, aos ambientes altamente informais

- Para apresentações artísticas, carnaval, etc

50 I ESTÉTICA

Transparente

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Para o uso da cor:

Cor Uso Efeito

- Para definir de forma natural os cílios

- Para pentear as sobrancelhas

- Natural, quase imperceptível

- Apropriado para controle de fios rebeldes nas sobrancelhas

Marrom - Look natural

- Deve ser combinado com o uso do lápis de olhos marrom

- Loiras ou morenas que desejam aparência clean

- Natural clean

- Para o dia, ambientes de trabalho e para quem faz questão de destacar o olhar, sem o peso das máscaras negras

Preto

- Destaca e valoriza o olhar

- Para a noite

- Olhos marcados e expressivos,

- Deve ser combinado uso de lápis preto

-Dramático, expressivo e marcante, o negro deve ser reservado para a noite ou para eventos especiais

- Quanto mais camadas, mais arrumado o evento/ambiente deve ser

Colorido - Artístico

- Usado como forma de destacar ou chocar com a ousadia no olhar

- Destaca, de forma divertida e ousada

- Deve ficar restritos à balada moderninha, aos ambientes altamente informais

- Para apresentações artísticas, carnaval, etc

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54 I ESPECIAL 2

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SEMANA DA CRIANÇA ESPECIAL COM O ESPETÁCULO BASEADA NA OBRA ORIGINAL DE SIR JAMES MATTHEW BARRIE, A SU-PERPRODUÇÃO PROMETE FASCINAR CRIANÇAS E ADULTOS NO MELHOR ESTILO BROADWAY

Efeitos especiais, imagens em 3D, recursos de levitação, pirotecnia, gelo seco e equipamentos de alta tecnologia são a lguns dos ar t i f í -cios uti l izados pelo diretor italiano Billy Bond que fazem do espetácu-lo Peter Pan – O Musical uma das melhores produções teatrais já vis-tas no país. Depois de passar por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, obtendo recorde de público, chegou a vez do público baiano conferir a superprodução, que estreia neste f inal-de-semana, no Teatro Castro Alves (TCA), em duas sessões: 16 e 19 horas.

A história do personagem que nunca cresce e vive na Terra do Nunca já migrou dos livros para a telinha, per-passando pelo cinema. Desta vez, ela ganha um formato inovador no palco graças à alta tecnologia de-senvolvida ao longo do espetáculo que traz mais de 180 figurinos, qua-tro cenários giratórios principais, 15 trocas de palco e 10 toneladas de equipamentos. A montagem leva a assinatura das produtoras Black &

Red Produções (São Paulo) e NER Entretenimento (Salvador), repetindo o sucesso da peça A Bela e a Fera, no ano passado.

Segundo o diretor, a nova roupagem tem agradado ao público brasileiro. “A história por si só é mágica e com todo esse aparato tecnológico for-talece ainda mais o imaginário in-fantil não apenas da garotada, mas também dos adultos. Afinal, quem não se encanta por uma trama que envolve sonho, fantasia, confl ito e amor?”, destaca Bond ao explicar, ainda, que a encenação é cantada ao vivo, em português, e conta com 27 atores que interpretam 40 diferentes personagens.

Os ingressos, que custam entre R$ 50 e R$ 140 (inteira), estão à venda na bilheteria do Teatro Castro Alves e nos balcões do TCA no SAC do Shop-ping Barra e do Shopping Iguatemi. O adulto acompanhado de uma cri-ança paga meia-entrada. Mais infor-mações: www.ner.com.br.

INFORME PUBLICITÁRIO

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56 I ESPECIAL 2

Sinopse - Peter Pan vive na Terra do Nunca com os Garotos Perdidos e a fada Sininho. Certo dia, ele visita a casa da família Darling e convence Wendy, John e Michael a conhecerem o lugar onde vive. Lá, todos enfren-tarão a ameaça do perverso Capitão Gancho.

Os personagens dessa bela aventura são inesquecíveis e possuem carac-terísticas singulares. Peter Pan, por exemplo, não quer crescer e acredita que as mães só servem para con-tar histórias; a cintilante fada Sininho é endiabrada e ciumenta; o sinistro Capitão Gancho é maldoso; Wendy é a doce menina que Peter Pan ensinou a voar para acompanhá-lo à Ilha da fantasia; o temível crocodilo é a fonte de informação sobre a hora na Terra do Nunca e, por fim, sereias, peles-vermelhas, fadas, piratas e aves en-cantadas.

Sobre o autor - Sir James Matthew Barrie (1869-1937) foi bem sucedido dramaturgo e novelista escocês. Ini-ciou a sua carreira como jornalista em Edimburgo e Londres e os seus escritos, que esboçavam episódios da vida na Escócia, fizeram sucesso em 1888. Quatro anos mais tarde, surgiu o reconhecimento como dram-aturgo. Peter Pan, inicialmente escrito para teatro, é, sem dúvida, um grande referencial para a vida de Barrie.

Sobre as produtoras - A NER En-tretenimento é uma empresa que atua na produção de eventos e ar tistas

locais e nacionais. Na área teatral, a NER conquistou o público infantil e também adulto trazendo as peças Backyardgans (2008/2009), A Bela e A Fera (2009) e O Homem-Aranha (2010). A Black & Red Produções iniciou em outubro de 2003 o mais importante e significativo projeto cul-tural dos últimos tempos: o “Ciclo de Homenagem aos Grandes Clássicos da Literatura Infantil”. O projeto con-templa quatro grandes produções no melhor estilo Broadway. A primeira foi “O Mágico De Oz”, em 2003; o segundo espetáculo, em 2006, foi “Pinocchio - O Musical”; o terceiro, em 2009, “A Bela e a Fera” e agora é a vez de “Peter Pan – O Musical”.

FICHA DA PEÇA

O que: Peter Pan – O MusicalQuando: sábado (09) e domingo (10), em duas sessões: 16 horas e 19 horasPré-estreia: quinta (07), às 20 horas (só para convidados)Onde: Teatro Castro Alves - Praça Dois de Julho, Campo GrandeIngressos: Filas “A” a “P” – R$ 140 (inteira)/R$ 70 (meia)*Filas “Q” a “Z” – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)* Filas “Z1 a Z9” – R$ 80,00 (inteira) / R$ 40 (meia)*Filas “Z10” a “Z11” – R$ 50,00 (in-teira) / R$ 25 (meia)*Onde comprar: Bilheteria TCA, das 12h às 18h – Tel: (71) 3117-4899Balcão do TCA no SAC do Shopping Barra – Tel: (71) 3264-5955Balcão do TCA no Shopping Iguatemi

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– Tel: (71) 3450-5922Censura: LIVRE – menores de 14 anos somente acompanhados dos pais ou responsáveis.

Informações: www.ner.com.brRealização: NER Entretenimento e Black & Red Produções

*IMPORTANTE: A venda de meia-en-trada é direta, pessoal e intransferível e está condicionada ao compareci-mento do titular da carteira estudantil

no ato da compra e no dia do espe-táculo, munido de documento que comprove condição prevista em lei. O adulto acompanhado de uma criança também paga meia. Mais informações:Alice Gabriela Costa | Assessoria de Imprensa Peter PanTel: 71 3111-3954 | 71 8793-8585E-mail: [email protected]: @NernoticiasAcesse: www.ner.com.br

Fotos: CHICO AUDI

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CARRO DE BOI

Nada poderá ser mais adequado numa edição dedicada à criançada, que poder mostrar um forte e belo exemplo de tradição famil iar que resulta em sucesso. Sim, porque quem se senta à mesa do Carro de Boi, está na verdade convidado a sentar-se à mesa da fazenda do Seu Meira, avô de Denise e Tânia Meira, irmãs e sócias no restaurante. Seu Meira tinha um dia puxado, produ-tor de arroz e criador de cabras e cordeiros. As meninas foram criadas na tradição de fazenda da família. Quando veio a idéia de abrir um res-taurante, a inspiração familiar falou mais alto.

A empreitada começou com Denise Meira e o irmão, que veio a faltar. Passada a comoção, Denise re-solveu levar a mãe para ajudá-la no restaurante. Deu muito certo. A filha Cibele substituiu a avó quando esta se aposentou “para virar cliente da casa”. Quando decidiu abrir a filial no Salvador Shopping, a irmã Tânia juntou-se a ela.

RMaiss - Qual é a cul inár ia proposta pelo seu restaurante e de onde ela veio?

60 I SUGESTÕES MAGISTRAIS

A TRADIÇÃO FAMILIAR À MESA

Culinária regional com carnes na bra-sa. Nosso carro chefe é o Pernil de Cordeiro, que vem na Brasa e regado ao alho e ervas.

RMaiss - O que o motivou a trazer essa cozinha para Salvador?Faz parte das raízes, viemos de uma tradição de fazenda, o meu avô criava cordeiros, então muitos dos pratos que trouxemos para o restaurante em sua fundação, em 93, são pratos que nós tínhamos cotidianamente servidos na fazenda de nosso avô. São pratos muito saborosos e feitos do jeito mais tradicional, na brasa mesmo.

RMaiss - Que sabor essa culinária oferece em particular, diferente de todos os outros? Um tempero especial? Um molho? Uma forma de preparo particular?Tempero bem tradicional de roça, de fazenda mesmo. Não usamos ervas sofisticadas, ou aromáticas, nossa comida não permite abuso desses temperos.

RMaiss - Qual é o prato ícone dessa culinária e que é ofereci-do no restaurante e porque este

POR EQUIPE MAISS

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prato é considerado ícone?É o pernil de cordeiro na brasa, feito em churrasqueira a carvão.

RMaiss - Algum prato do cardá-pio tem alguma história peculiar e que história é essa? É um clás-sico? É revolucionário?Mãe, pratos que faziam na fazenda. O avô acordava 3 ou 4 horas da manhã para iniciar o dia, então mais tarde, quando tomava café, tinha de ser re-forçado. Era comum ele levar pirão de queijo coalho. Nós também, quando pequenas, costumávamos comer raspa de requeijão na panela, que minha avó preparava em casa, com

raspa de rapadura. RMaiss - Algum prato do seu cardápio foi adaptado para a nossa cultura de algum modo criativo? Quais foram os desafios dessa adaptação?No inicio tínhamos muita dificuldade com o carneiro. Comprar o carneiro no padrão que exigimos era muito compl icado quando in ic iamos na matriz, na Boca do Rio, em 1993. Somente com o passar do tempo os fornecedores começaram a se sen-sibilizar para as exigências do mer-cado atual. Mesmo com a mudança no atendimento, ainda temos certa dificuldade com os cortes do animal.

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54 I SUGESTÕES MAGISTRAIS

RMaiss - Você segue alguma es-cola de pensamento em arte cu-linária? Quem são seus heróis?Não tivemos nenhuma influência di-reta para a criação do nosso cardá-pio, a gente busca em nossas raíz-es a inspiração para criarmos uma cozinha nossa. Como coloquei an-tes, nossa culinária não é algo de escola, é algo de infância, de nossa avó para nossa mãe, de nossa mãe para nós e de mim para minha filha Cibele (que atualmente administra o restaurante da Boca do Rio).

RMaiss - O que é terminante-mente proibido nesta cozinha? Pode-se ped i r, por exemplo, ketchup/mostarda pra colocar no prato?

Proibir jamais! Nossos pratos têm acompanhamento, mas o cliente fica à vontade. A gente sugere um acom-panhamento, tipo “isso com isso aqui é fantástico”. Mas é claro que o cli-ente pode combinar os sabores que quiser.

RMaiss - E o acompanhamento “imperdível”?Ah, o Arroz Caipira! Ele é um prato muito versátil, que vai muito bem com quase tudo.

RMaiss - E o prato mais esquisito que encontrou?Um dos pratos bem diferentes que eu achei, e que me intriga sempre, é a maniçoba. Eu fico imaginando quem inventou aquilo, por que é uma folha muito tóxica, e quando é bem feita é

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um prato muito bom.

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64 I VIDA E SAÚDE

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POR YARA DE BARROS

...é o bom vendedor. Ele entende o que a gente quer, muito além das aparências.

O bom vendedor é aquele que sabe que muitas vezes um jeans de cai-mento perfeito faz mais para o ego do que dez sessões de terapia.

O bom vendedor sabe que as mulheres querem muito mais que aparência. Querem o passapor te para a felicidade, garantido por um impecável scarpim.

O bom vendedor sabe que depois de um dia duro, o que as mulheres mais precisam é de um carinho. Seja

O MELHOR AMIGO DAS MULHERES

do marido, namorado, seja do ca-chorr inho ou da sensação mara-vilhosa do tecido do vestido caindo perfeitamente em nossos corpinhos cansados.

O bom vendedor sabe como nos fazer perder mais de 3kg apenas nos apresentando à roupa certa.

O bom vendedor sabe que não existe mulher feia. Existe mulher mal produzida.

E além de tudo isso, o bom vendedor é mágico. Ele tem o poder de trans-formar simples mulheres em divas absolutas.

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68 I ESPORTES E AÇÃO

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AS CRIANÇAS E O ESPORTECRIANÇA SAUDÁVEL, ADULTO SAUDÁVELPOR LEÔNIDAS GONDIM - EDUCADOR FÍSICO

As mudanças sociais das últ imas décadas influenciam cada vez mais a qualidade de vida das pessoas, principalmente a das crianças. Au-mentou o conforto, aumentaram as opções do lazer doméstico e com elas o sedentarismo. As práticas es-por tivas se apresentam como fer-ramentas insubstituíveis no combate ao sedentarismo de hoje e suas con-seqüências ao corpo e mente dos futuros adultos.

O aumento das at iv idades esco-lares, a disponibilidade tecnológica, o medo da violência, a redução dos espaços de lazer nas grandes ci-dades são alguns dos fatores que favorecem a procura por atividades sedentárias como: assistir televisão, jogar videogames, utilizar computa-dores para jogar games em rede ou participar das próprias redes sociais, entre outros, e com elas o surgimen-to do sedentarismo infanti l e seus inúmeros problemas (que trarão con-seqüências ao futuro adulto).

A infância é o per íodo mais ade-quado para o início de ativ idades saudáveis, pois a criança aprende rápido. O esporte fortalece o corpo e acelera o metabolismo, melhora a capacidade de concentração (a

criançada fica mais atenta, inclusive nos estudos), a agilidade, o raciocínio e criatividade. Mais ainda, ensina a criança a reagir de forma apropriada às situações adversas, a encarar ad-versários maiores que elas próprias e com isso ganharem auto-estima. As conseqüências sociais, como o aprendizado da disciplina, o cum-pr imento de horár ios e de metas aux i l i am no desempenho esco-lar, além do respeito aos adultos, representado pelo prof issional de educação física ou treinador.

No esporte, ela vivencia a alegria da vitória e a frustração da derrota. A derrota no esporte não é tida como definitiva, pelo contrário, os espor-tistas, principalmente as crianças, são sempre motivados a continuar-em treinando para a próxima com-petição, aprendendo com isso que a derrota não impossibilita as vitórias futuras. Isso gera uma mentalidade vencedora na criança que ela vai levar consigo pelo resto da vida.

No esporte a criança tem a oportu-nidade de cometer erros e apren-der valores essenciais que a ajudará durante toda a sua vida. O esporte é mais do que entretenimento e di-versão. Ensina lições de comporta-

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mento social e de integração, além de ajudar no autoconhecimento e respeito aos outros.

Para crianças muito novas, o ideal é a prática de esportes básicos como na-tação, atletismo e ginástica olímpica que desenvolvem a força, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade pre-parando o corpo para esportes mais específ icos como ar tes marciais e esportes coletivos.

As práticas esportivas devem ser es-timuladas desde cedo e é fundamen-tal que as pessoas que as cercam tenham hábitos saudáveis de alimen-tação e atividades físicas, pois são os modelos no processo de formação. Essas atividades devem ser sempre estimuladas pelos pais. Quanto mais cedo, maiores os benefícios. È im-portante respeitar a vontade das cri-anças na hora de escolher o esporte. Conhecer diversas modalidades dá oportunidade para a criança escolher a que mais lhe agrade.

O prazer em realizar a atividade es-portiva deve estar acima de cobran-ças por bom desempenho ou per-feição nos resultados o que pode, do contrário, levar a frustração e desmo-tivação. Os pais devem atuar como mediadores mantendo os valores pregados pelo esporte, como busca da superação dos limites individuais e não de recordes.

O mais importante é manter a prática esportiva como forma de ocupação e de desenvolvimento psicossocial e

motor da criança. Se ela vai ou não se destacar na sua modalidade é uma conseqüência e não a principal motivação da realização de qualquer esporte. Se os treinos não servirem para que ela se transforme em atleta de competição vai ao menos poder torná-la um indiv íduo saudável e menos suscetíve l ao mundo das drogas e outros problemas sociais.

70 I ESPORTES E AÇÃO

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SIMPLESMENTE...STARLA!POR IVAN FIDALGOROCK BAIANO JOGANDO DURÍSSIMO

74 I MÚSICA

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Foto : Vinicius Xavier

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O rock deles é brasileiro, é baiano, é em Português. É resultado de influên-cias que os acompanham por toda a vida, somadas e filtradas pelo que se encontra na intercessão de cinco pensamentos: de Ricardo, de Ted, de Daniel, de Zuma e de Bruno. Amigos de longas datas, parceiros de músi-ca também há muito tempo, o quin-teto forma a banda Starla, nascida em 2004. No caminho destes mais de quatro anos de estrada, eles criaram e aperfeiçoaram o repertório autoral que representa o grupo juntos. Repertório que é apresentado em Euforia, o álbum de estréia, gravado e lançado inde-pendentemente.

A atitude da Starla vai por aí: produzir em conjunto boa música, com identi-dade própria, letras diretas e arranjos bem cuidados. Com influências tanto do rock alternativo americano como do britpop dos anos 90, a banda ainda se revela inspirada pelo rock cantado em português, como o das brasileiras Pato Fu, Paralamas do Sucesso, En-genheiros do Hawaii e da portuguesa Ornatos Violeta – tudo sustentado pelo incontestável denominador comum do grupo, que são os Beatles. O nome da banda é fruto, inclusive, desta relação com o universo musical que os guia: Starla é título de uma canção obscura dos Smashing Pumpkins.

Em estúdio e nos palcos, o quinteto faz uso das habilidades múltiplas que seus músicos, todos autodidatas, des-de muito jovens desenvolveram. Na chamada “cozinha”, Rafael Zumaeta,

conhecido como Zuma, responde pelo baixo e Bruno Guimarães, o Grilo, fica na bateria. Os violões, guitarras e tecla-dos passeiam pelas mãos dos outros três integrantes: Ricardo Longo, vocal-ista, se reveza entre violão e guitarra; Ted Simões e Daniel Rebouças, além dos vocais, ora assumem guitarras, ora vão para os teclados. As trocas enriquecem as canções e o modo de executá-las, o que pode ser ouvido nos shows e no trabalho que chega ao público neste momento.

Euforia, um CD com doze faixas, foi produzido por Luisão Pereira (músico ex-integrante da banda Penélope, at-ualmente no Dois em Um, produtor executivo e musical) e gravado por ele, Jorge Solovera e Glauco Neves, a partir de janeiro de 2007, após cinco meses de ensaios, escolha de repertório e ajustes necessários. O disco contou com diversas participações especiais de importantes nomes do cenário ba-iano: Fernanda Monteiro, Fábio Cas-cadura, Tadeu Mascarenhas, Ricardo Cury, Dudu de Carvalho e os próprios Luisão, Solovera e Glauco deram suas contribuições.

Foram cerca de seis meses de gravação, mais um mês dedicado à mixagem, que ficou sob a responsa-bilidade da dupla Solovera e Luisão. A masterização, feita no Magic Master (Rio de Janeiro), é de Ricardo Garcia (O Rappa, Los Hermanos, Maria Rita). Das doze canções, apenas uma não é assinada pelos cinco integrantes da Starla: “Julia e Flávia”, da extinta ban-

36 I MÚSICA

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www.pirigulinobabilake.com.br

da Soma, é de Rafael Cavalcanti. Três das músicas autorais vieram do EP O Amanhecer em Minas Gerais (pro-duzido por Tadeu Mascarenhas e Toni Oliveira), que a Starla lançou em 2005 e que abriu as portas de sua trajetória. Agora, o grupo, com todo orgulho di-ante do trabalho que realizaram, in-veste na divulgação deste primeiro ál-

bum com o mesmo afinco que tiveram na sua concepção. A intenção é de que a Starla possa ser prestigiada como um dos bons frutos da atual geração roqueira da Bahia e do país, e que al-cance o reconhecimento público que move os esforços de fazer música com dedicação e qualidade.

www.starla.com.br

www.myspace.com/starlawebwww.tramavirtual.com.br/banda_starla

www.twitter.com/starlaweb

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80 I TECNOLOGIA

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TABLETS, TABLETS E TABLETSPOR WELLINGTON LACERDA

A APPLE ATACA NOVAMENTE, MAS DESSA VEZ ...

A tecnologia do momento é o iPad. Com ele a Apple revigorou um seg-mento no mercado de computado-res pessoais (o iPad é um computa-dor, não é um telefone), que é o dos Tablet PCs. Um tablet é um com-putador em forma de prancheta. Ele não tem teclado nem mouse, toda a relação entre o usuário e o tablet acontece através da tela sen-sível ao toque. Ao lançar o iPad a Apple está tentando aproveitar uma oportunidade óbvia: o iPhone trei-nou milhões (nem tantos assim) de usuários para interagirem com telas de toque e “gestos” (movimentos dos dedos sobre a tela que o sistema do aparelho interpreta de maneira espe-cial). Então, na rasteira do sucesso que foi o iPhone surgiu um mercado preparado para uma nova geração de tablets.

Bom, o conceito de tablet não é nada novo. O conceito nasceu (pasmem) em 1956. Quem assiste a sér ies como Jornada nas Estrelas vai en-contrar o “tricorder”, o computador com cara de gravador de f ita cas-sete (ih... quem não conhece vai ter

de procurar isso na Wikipédia...), e volta e meia o capitão Kirk assina-va os despachos administrativos da nave num dispositivo em forma de prancheta. As primeiras versões de tablets funcionais usavam uma in-terface de caneta e eram chamados de Pen Computers. Não, a Apple não “inventou” o tablet com o iPad, da mesma maneira que não inventou o telefone celular.

Acontece, porém, que, se com o iPhone a Apple foi capaz de rein-ventar a interatividade do celular nas barbas do mercado de celulares, que demorou uma barbaridade de tempo para reagir, com o iPad o bu-raco é enormemente mais embaixo. Aí ela joga com concorrentes que a conhecem profundamente, sabem exatamente o que fazer e sabem fazer mais e melhor do que ela. Não foi à toa que, em seguida ao lançamen-to do iPad, surgiram concorrentes fortíssimos no mercado rapidamente. Alguns dos que se têm destacado no noticiário são o HP Slate, o Folio 100 da Toshiba, o Samsung Galaxy Tab e o Playbook da Blackberry, que de-

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verá chegar ao mercado no começo de 2011, mas já está fazendo barulho. O próprio iPad deixa algumas lições por fazer para a Apple. Uma coisa é usar um sistema operacional típico para as limitações de um smartphone em um smartphone. Outra coisa é usar um sistema pensado para um smartphone num computador mui-to maior e mais ambicioso do que um smartphone. Na opinião deste colunista, esse é um ponto fraco do iPad: ao usar o iOs do iPhone no iPad, ao invés de usar o sempre excelente Mac OS, a Apple pretendeu fazer do iPad não um Mac, mas um iPhone “maior”, para criar um elo entre os dois, e já jogar com o lado emocional do mercado.

Mas ele não é um iPhone, e usar o sistema no iPad apenas ressalta as suas fragilidades para computação mais ambiciosa. Os concorrentes imediatamente viram isso e bateram duramente aí. Por exemplo, o Galaxy Tab, assim como o Folio 100, usa o Android 2.2, o sistema operacional da Google, que é mais rico neste tipo de aparelho que o iOS do iPhone. O Slate da HP usa o Windows7. O Play-book vai usar uma versão do conhe-cidíssimo (e rapidissimo) QNX Unix, e várias outras companhias estão pre-parando tablets baseados no Ubuntu Linux, um adversário formidável para o iOs pela interatividade e facilidade de uso do sistema.

E nem estamos falando de futuro ainda. Sony Ericsson e LG estão tra-

balhando para lançarem seus novos aparelhos, quiçá já com Android 3. E ninguém se esqueça de que Sam-sung, Sony e LG são fabricantes pio-neiras de fantásticas TVs 3D, ou seja, elas já estão trabalhando paralela-mente numa tecnologia de vídeo que irá revolucionar os próprios tablets quando chegar a eles. Um indício disso é que o Sony Dash, um pseudo-tablet (ele é posicionado como um “navegador internet pessoal”), já vem equipado com o sistema de vídeo Bravia, o mesmo das TVs da marca, e a LG vem falando num lançamento “extraordinário” para breve. Enquan-to isso a Google e a HTC (parceiras de longa data) aparentemente estão planejando algo portentoso para no-vembro.

Resumo da ópera, o iPad reinaugurou um segmento que desde sempre es-teve nos corações e mentes de todos nós, mas, por conta da reação rápida e contundente de seus concorrentes, pode acabar se tornando um par-ticipante secundário no mercado. É ficar atento ao que virá por aí, por que desta guerra sairão maravilhas para nós.

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O SALVADOR SHOPPING QUE A CRIANÇADA QUERIAWOODY E BUZZ NO DIA DAS CRIANÇAS!POR EQUIPE MAISS / AGÊNCIA DE TEXTOS / SALVADOR SHOPPING

Para comemorar o mês das crianças, o Salvador Shopping traz evento do filme Toy Storty 3 e o Festival Inter-nacional de Cinema Infantil

O mês das crianças está chegando e o Salvador Shopping preparou al-gumas ações especiais para atrair os consumidores e entreter a meninada. O mundo de fantasia e encantamen-to proporcionados por Andy e seus brinquedos, personagens do f i lme Toy Story 3, é a primeira ação que chega ao shopping para fazer a festa da criançada. O evento “A brincadeira tem que continuar”, que acontece en-tre os dias 27 de setembro a 18 de ou-tubro, na Praça Central, Piso L1, para comemorar o Dia das Crianças, traz um espaço onde os pequenos podem desfrutar de atividades e aventuras inspiradas nos personagens do filme.

Num cenário do Sunnyside Day Care - local onde os brinquedos de Andy vão parar – a turminha vai dividir o ambiente com móveis e imagens gi-gantes que dão a impressão que se

transformam em um dos brinquedos, além das imagens dos personagens: Buzz, Woody, Sr.Batata e os ET’s verdes, que estão presentes em to-das as edições da animação.

A garotada com idade entre 3 e 12 anos pode participar da montagem do quebra-cabeça gigante, fazer pintura de desenhos, assistir o trailer do novo filme, jogar videogame e muito mais. O espaço, que comporta 18 partici-pantes por vez, contempla também crianças que precisem de cuidados especiais, como cadeirantes.

A brincadeira é uma boa oportuni-dade para os consumidores do shop-ping, que querem fazer suas compras com tranqüilidade e levar seus filhos a um lugar agradável e seguro, pois conta com o apoio de sete moni-tores para se dedicar à garotada que permanece por cerca de 30 minutos no local de pura diversão. Além das aventuras, o público pode participar de uma promoção especial: a cada R$ 150 em notas de compras no Sal-vador Shopping e mais uma taxa de

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O SALVADOR SHOPPING QUE A CRIANÇADA QUERIAWOODY E BUZZ NO DIA DAS CRIANÇAS!

O Bahia tem torcida

O Esporte Clube Bahia apresentou no último dia 19/08 um novo conceito em relacionamento entre clube e tor-cida: o programa Torcida Oficial do Bahia. Com este novo programa, o clube vem agregar em torno de si não apenas seus torcedores, sempre fiéis e entusiasmados, mas também par-ceiros e amigos da Instituição. O ob-jetivo maior do programa é fortalecer o clube para o retorno e permanência

na série A do campeonato brasileiro de futebol, o maior anseio de seus se-guidores, e este fortalecimento passa por uma revisão do relacionamento do clube com a sociedade baiana.

Diferentemente de programas ante-riores, o novo programa contempla todo o universo social que compõe a torcida tricolor. O programa se ba-seia em produtos da nova geração de tecnologias de relacionamento para chegar a todos os torcedores,

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R$10, pode trocar por um jogo para computador da Disney – Pixar, no bal-cão montado ao lado da entrada do evento. Dando continuidade as ações do mês das cr ianças do Salvador Shopping, a partir do dia 18 é a vez do Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI), realizado em parceria como Cinemark, que segue até o dia 31 de outubro, que será destinado a crianças de 04 a 12 anos, é um pro-jeto idealizado pela atriz e diretora de cinema, Carla Camutari, e acontecen-do em todo o Brasil. A programação conta, além das exibições dos filmes infantis, com a apresentação de: “A tela na Sala de Aula”, que atende a crianças de escolas públicas (mu-nicipais e estaduais), projetos sociais e escolas particulares; a “Sessão O Pequeno Jornalista”, onde os peque-nos espectadores aprendem a refletir sobre o tema, justificar a sua opinião e conhecer as motivações dos dire-tores e suas escolhas por determi-nada forma de fazer cinema, com um profissional do jornalismo; e a “ Sessão Dublagem ao VIVO, oportu-nidade para a criançada ver e saber como é feita uma dublagem.

Para Fernando Rocha, superinten-dente do Salvador Shopping, esses tipos de evento têm o objetivo de criar um ambiente diver tido e aconche-gante no empreendimento. “Assim, pais e filhos se sentem a vontade tan-to para fazer as compras do Dia das Crianças, como para curtir o clima especial que essa época propícia”, destaca.

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