Revista Manaus Casa & Construção - 03

JULHO / AGOSTO Manaus Casa & Construção | 3

| JULHO / AGOSTO Manaus Casa & Construção 4



Há 18 anos apostamos no desenvolvimento da região, investindoem tecnologia e talento humano baseados em dois pontosfundamentais: planejamento e a escolha de grandes parceiros.

Para nós, é motivo de orgulho fornecer aço com a qualidadeArcelor Mittal para as grandes construtoras sem esquecer doserralheiro, nosso amigo do dia-a-dia.

Toda essa dedicação reflete na qualidade dos trabalhosproduzidos por nós e na satisfação que proporcionamosatravés dos nossos produtos.

Obrigado por nos ajudar a preparar o hojepara um amanhã de grandes resultados.

Tudo em ferro e aço em trêsendereços para a sua escolha.


Há 18 anos apostamos no desenvolvimento da região, investindoem tecnologia e talento humano baseados em dois pontosfundamentais: planejamento e a escolha de grandes parceiros.

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SumárioTOTAL / VEPLAN A melhor oportunidade de negócios da construção civil de Manaus, com quatro novos empreendimentos Pág. 76

ITENS Objetos de decoração de diversas lojas estão à disposição dos clientes, com preços promocionais Pág. 80 e 82

INUSITTÁ Um conceito moderno em ambientes planejados, criando seus produtos para todos os ambientes Pág. 26

EVVIVA Soluções arrojadas sob medida para atender toda a família, levando em conta a praticidade Pág. 28

SANDRIN Móveis planejados que levam em conta as tendências do mercado imobiliário de Manaus Pág. 30

DINÂMICA Representa o design italiano da tradicional marca Kartell Pág. 32

BACELLAR Construções sem sustos, empresa oferece cobertura para obras ou reforma garantindo segurança ao cliente Pág. 46

RIPASA Alimentação balanceada na mesa do trabalhador que garante mais produtividade nas construções Pág. 51

ARUANDA Tecnologia de combate a incêndio inicia no projeto, garantindo segurança aos ambientes Pág. 60

NORTE FERRO Obras de pequeno porte e materiais de construção podem contar com produtos de ferro e aço com qualidade Pág. 64

JLN Empresa trabalha desde o planejamento até a decoração por meio das vendas de materiais para construção Pág. 68

TELHAS E TELHAS Produtos cerâmicos direto da fábrica e serviço de excelência que prima pela agilidade na entrega Pág. 78

RD Empresa está expandindo sua atuação para a área imobiliária com o laçamento do Residencial Bella Vista Pág. 48

ARTIGO Engenheiro Carlos Valente fala sobre os direitos e necessidades da utilização do transporte Pág. 84

COLUNISTA Orlando Câmara descreve os efeitos que a ponte sobre o Rio Negro trará à sociedade amazonense Pág. 86

COLUNISTA Empresária e designer Vera Cid relata a importância de um projeto de iluminação na construção Pág. 88

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LARGO SÃO SEBASTIÃO Reúne beleza arquitetônica dos séculos XIX e XX, bem como diversidade cultural do século XXI

MAREL Móveis planejados que proporcionam conforto e beleza considerando as necessidades do cliente Pág. 24

FERMAZON Tradição no comércio de ferro e aço, empresa investe em modernidade e tecnologia Pág. 56

MONOTRILHO Mobilidade urbana mais adequada para atender o público de Manaus

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SV INSTALAÇÕES Para quem gosta de planejar, organizar e instalar sistemas e projetos elétricos em geral Pág. 18

AÇO INOX Material resistente desponta como a melhor opção para o acabamento de sua casa Pág. 52

ALUMÍNIO Para quem deseja leveza no material da construção civil Pág. 72

SOLUTEC Equipamentos modernos na execução da construção resulta em praticidade e rapidez na obra Pág. 44

Editorial O Monotrilho é uma oportunidade extraordinária que tem Ma-naus de avançar para a modernidade na área de transporte pú-blico de massa. A efi ciência, praticidade, sustentabilidade, eco-nomia e acessibilidade deste equipamento permite dizer, com base no modelo de Kuala Lumpur, na Malásia, que a escolha feita pelo governador Omar Aziz é a mais acertada e a que bene-fi ciará milhares de usuários, muito além da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Manaus, a pérola da Amazônia da Belle Époque, quando o Ama-zonas era referência de modernidade global, preserva o charme de seu passado no Largo São Sebastião, onde é possível compro-var a pujança daquele período nas linhas do Teatro Amazonas; na elegância sóbria da igreja homônima; na originalidade das pedras portuguesas simbolizando o Encontro das Águas; no seu monumento à abertura dos portos de 1900; e no casario pecu-liar de seu quadrilátero.

O turista que vem a Manaus tem como observar o grau elevado da civilização amazonense através da arte; da cultura; da arqui-tetura; do urbansimo; do paisagismo de época; enfi m, do que melhor a cidade produziu historicamente em termos de estética. Nesta direção, a urbanidade e o aproveitamento cultural de um espaço reconhecido mundialmente como referência de beleza na fl oresta amazônica, é um clássico.

O Monotrilho e o Largo São Sebastião são realidades distintas, mas que se complementam: modernidade e tradição à dispo-sição da sociedade amazonense e do mundo. Esta é a hora da transformação urbana, mas sem perder a perspectiva histórica do nosso tempo.

Antonio XimenesJornalista responsável

ExpedienteJornalista Responsável: Antonio Ximenes

MTB: 23.984 DRT/SP

Editora Assistente: Ana Paula Sena

Diretor Comercial: Epifânio Leão

Diretor de Criação: Marcelo Duque

Capa: Marcelo Duque

Projeto Gráfi co: Celso Paula

Diagramação e Edição Visual: Jackson Torres

Repórteres: Antonio XimenesAna Paula SenaClarice ManhãFabíola PascarelliJamilsa MeloTayana Martins

Fotógrafos: Antonio XimenesBeth MattosBruno KellyJJ SoaresEuzivaldo Queiroz

Fotos da Capa: Bruno Kelly (Monotrilho)

Euzivaldo Queiroz (Largo)

Revisão: Ana Paula Sena

Tiragem: Cinco milexemplares

Distribuição : Regional

Periodicidade: Bimestral

Av. Darcy Vargas, nº 1746, Sala 11 ‒ Yellow Mall CenterChapada - CEP 69050-020 - Manaus-AMwegacomunicacao.com.br

Para assinarFone: (92) 8855 8239E-mail: [email protected]


[ Lugar ]

Largo de São Sebastião: Vitrine da Manaus Belle Époque na Copa do Mundo de 2014

REPORTAGEM: Jamilsa Melo FOTOS: Euzivaldo Queiroz


O Largo de São Sebastião é o símbolo do vigor cultural e econômico do período da Belle Époque em Manaus. Hoje, sua história corre o mundo pelas lentes dos turistas, que atraídos pela beleza de sua concepção arquitetônica, urbanística e paisagística registram cada detalhe sob o calçadão preto e branco que remete ao encontro dos rios Negro e Solimões. A elegância do Largo reflete o trabalho de restauração e manutenção promovido pela Secretaria de Cultura do Estado (SEC), que tem à frente o intelectual e secretario Robério Braga.

Acostumado aos flashes, em parte por também emprestar seu ce-nário aos grandes eventos culturais na cidade, como os festivais de Ópera, de Jazz e de Cinema, o Largo desponta entre todas as cida-des brasileiras como uma das primeiras atrações turísticas comple-tamente pronta – e irretocável – para a Copa do Mundo de Futebol em 2014. Conheça a história dessa obra prima manauense.

De roçaDo ao coração Da ciDaDeTradicional cartão postal de Manaus, o Largo de São Sebastião foi uma pequena roça de propriedade de Antônio Lopes Braga até o dia 7 de setembro de 1867, quando o médico Antônio Davi Vasconcelos de Canavarro erigiu uma coluna de pedra no centro do terreno, com seis metros de altura. A instalação da peça foi uma homenagem ao primeiro aniversário da abertura do rio Amazonas ao comércio mundial, ato do então Imperador do Brasil, Dom Pedro II.

O largo ganhou nome associado à Capela de São Sebastiao, que nes-sa época era uma pequena construção de madeira, ainda por suges-tão do doutor Vasconcellos, segundo registrado em 31 de julho de 1867, em sessão na Câmara Municipal. Também por iniciativa do médico, o largo foi delimitado no quadrilátero formado pelas ruas Dez de Julho, Costa Azevedo, José Clemente e Avenida Eduardo Ri-beiro, quando eram conhecidas por outros nomes.

Erguido no Centro de Manaus, o Largo foi o cenário do curso da história da cidade.


Durante o aquecimento da economia com o comércio da borracha para o exterior, buscou os modos europeus, sobretudo parisienses para compor os tempos áureos. A sociedade manauense mostra-va-se disposta a ignorar os limites da realidade local e deixava-se influenciar com orgulho. Porém, não era bastante potencializar o calor amazônico com trajes europeus. Necessitava-se de ambien-tes para exibir tudo isso e também entreter-se.

Quando o engenheiro maranhense Eduardo Gonçalves Ribeiro tomou posse como governador do Amazonas, já em março de 1892, a ‘política do embelezamento’ abordada precursoramente pelo presidente Gregório Thaumaturgo Azevedo, foi o norte para o então governador fazer ‘a completa transformação da cidade’, como ele mesmo afirma em documento escrito datado de 1896. Com o lucro da borracha foi possível transformar um vilarejo numa metrópole que ficou conhecida como a ‘Paris dos Trópicos’ e a estética encontrada no Largo de São Sebastião foi um dos elementos que contribuiu para essa fama.

Fileto Pires Ferreira foi o governador que finalizou as obras do largo em 1897. A empreitada final do projeto foi contabilizada no valor de Cr$ 26.720,00.

[ Lugar ]


O Teatro AmazonasSímbolo do período áureo da borracha no Ama-zonas, o Teatro é um marco na superação do isolamento de Manaus das outras cidades brasi-leiras no século XIX. Ponto de efervescência cul-tural, era prestigiado pela população, visitantes, críticos de arte e artistas. O início dessa história é em 1881, quando o deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou na Assembleia Provincial do Amazonas, o projeto para a construção de um te-atro para Manaus. O documento estava assinado por Fernandes Júnior e João Sebastião da Silva Lisboa e autorizava o presidente da província a destinar Cr$ 60.000,00 réis para a construção.

Criou-se, então, um júri de engenheiros para ela-borar a planta do teatro. O desenho escolhido foi de Antônio de Oliveira Braga, que era dono do terreno e recebeu indenização de Cr$ 20.000,00 réis pelo espaço. Nesta época Manaus tinha mais de cem mil contos de réis em seus cofres, metade do orçamento inicial da obra, e ainda não dispu-nha de serviço de iluminação. Um investimento deste porte merecia um espaço à altura, e o Lar-go de São Sebastião foi escolhido como moldura perfeita. Hoje, de segunda a sábado o teatro ofe-rece visitas monitoradas, gratuitas.

A aparência majestosa do Teatro do Amazonas exibida no Largo de São Sebastião hoje é confi-gurada por elementos ornamentais clássicos, um frontão curvo invocando um aspecto mais barro-co e a eclética cúpula de ferro revestida com as cores verde, amarelo, azul e vermelho. Sua visi-bilidade é privilegiada por estar sobre uma área mais alta do largo e cercada por rústicos muros de pedras. Após sua construção, o prédio além de manutenções para sua preservação, passou por pelo menos três importantes reformas. A pri-meira em 1929, quando provavelmente a rustica-ção do prédio foi restringida ao térreo. Em 1974, essa característica foi resgatada através do livro de fotos chamado Álbum do Amazonas – Ma-naus 1901/1902, inclusive na recomposição das pilastras e cunhais, o que manteve-se na reforma de 1989.


O desenho da calçada do Largo de São Sebastião foi escolhido para homenagear o encontro das águas doces do rio Tejo com o Oceano Atlântico, inspirada na arquitetura européia


a igreja De são sebastiãoIntegrando os pontos turísticos do largo, a Igreja de São Sebastião em 1867 era uma simples capela de madeira, que as-sim como o monumento em homenagem à abertura dos portos, foi uma iniciativa do Dr. Canavarro.

Segundo o pesquisador Joaquim de Melo, especialista em história da Amazônia. Antônio David Vasconcellos de Canavar-ro era um cidadão engajado com as cau-sas de sua cidade. “Apesar de não ser reconhecido devidamente, Canavarro foi bastante atuante em acontecimentos his-tóricos de Manaus, como a construção do monumento e da igreja”, observa o pes-quisador Melo.

Estando ali os dois símbolos, foram aglo-merando moradores ao redor do largo e logo havia o bairro de São Sebastião, o quinto bairro de Manaus. A construção da torre leste da igreja nunca foi iniciada.

O pesquisador Joaquim Melo fala que existem algumas especulações sobre o caso, mas não se sabe, de fato, o motivo. “Há quatro suposições: uma delas é a len-dária história de que a torre construída em Roma caiu no mar, durante o trajeto até Manaus; a outra diz respeito aos des-falques que impediram que ela fosse feita. Fala-se também em impostos a mais que a igreja teria que pagar para o Vaticano, caso fosse aumentada. E a última hipóte-se é de que o frei Machetti teria chegado a conclusão que o prédio não comportaria uma segunda torre”, conta Melo. Esta últi-ma suposição é confi rmada pela a equipe técnica da gerência de patrimônio da Se-cretaria de Cultura do Estado (SEC).

o monUmento Do largoO monumento em frente ao Teatro Amazo-nas foi desenhado pelo artista Domenico De Angelis, e construído pelo pedreiro e mestre de obras português José Cardoso Ramalho, pai do governador José Cardoso Ramalho Júnior. A criação de De Angelis é um grande conjunto de esculturas em bronze medindo doze metros de altura. Na parte superior estão uma fi gura feminina representando a Amazônia e outra masculina sendo reveren-ciada por Hermes, o mensageiros dos deuses. A obra representa, em bronze, embarcações dos continentes americano, europeu, africa-no e asiático. A coluna de pedra foi substi-tuída posteriormente pelo novo Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas às Na-ções Amigas

a calçaDa Do monUmentoA calçada rodeada de árvores que contorna o monumento do largo foi feita no mesmo ano, para valorizar a beleza do conjunto de esculturas. O calçamento é todo feito com pedras portuguesas em preto e branco se-guindo uma técnica típica de Portugal.

As peças são encaixadas uma a uma como em mosaico e fi xadas com uma mistura seca de areia e cimento.

O desenho em faixas de ondas bicolores foi inspirado na calçada portuguesa que home-nageia o encontro das águas doces do rio Tejo com o Oceano Atlântico. Em Manaus, o formato foi adaptado ao encontro das águas barrentas do rio Amazonas com o rio Negro.

Em 1905, seis anos depois, o Rio de Janeiro recebeu sua primeira calçada com ladrilhos portugueses, inspiradas nas ondas do mar da praia de Copacabana.


resgatanDo os bons temposO Programa Manaus Belle Époque, que teve início em 2003, deixou para trás a deterio-ração e desvalorização sofrida pelo largo ao longo da década de 1990. No primeiro ano de governo do hoje senador Eduardo Bra-ga, o espaço, que chegou a ser usado como estacionamento de carros entre 2000 e 2002, voltou a ocupar lugar de destaque na cidade como centro de convivência e atração turística.

A Gerência de Patrimônio Histórico da SEC informou que no primeiro momento o pro-jeto buscou o reconhecimento dos bens arquitetônicos referentes aos períodos de 1890 a 1912 e da década de 50, através dos serviços de reconstituições e adequações para voltar as características originais das fachadas e suas recomposições cromáticas, além dos serviços de limpeza e manutenção.

Para retomar o estilo eclético predominante de outros tempos do largo, foram levados em consideração muitos detalhes de cons-truções das épocas influentes. As janelas em formato mourisco com esquadria de madeira, vidro e venezianas, além dos or-natos de frontões, lambrequins e varandas balaustradas remetem ao clima arquitetôni-co pretendido. Também é possível observar esse resgate na aplicação das pedras de lioz e portuguesas das escadarias e passeios, nos portões de ferro trabalhado, balcões de ferro fundido e azulejos portugueses. Quan-to aos trilhos que ainda encontram-se no lar-go, esses são lembranças do que já foi o único tipo de transporte público da cidade.

Em primeiro de março de 1896, o governa-dor Eduardo Ribeiro inaugurou o serviço de viação urbana com bondes a vapor e poste-riormente movidos a tração elétrica. Os bon-dinhos funcionaram por algumas décadas e após a revitalização do largo foi resgatado para circular em seu entorno como passeio turístico. Apesar de o bondinho não estar mais lá para os passeios, os trilhos continuam orientando a caminhada dos visitantes.

Os bancos da praça foram recuperados acompanhando o mesmo conceito estético, assim como a iluminação que recebeu pos-teamento de época com desenho chamado de cajado de São José e fiação subterrânea. Em trechos das ruas José Clemente, Costa Azeve-do e Dez de Julho foram colocadas cancelas e outras barreiras para delimitar o fluxo dos carros, assim é possível manter a conserva-ção do calçamento recuperado que substituiu o asfalto. A revitalização está em fase final, na etapa de restauração dos imóveis da rua Dez de Julho. O projeto está sendo executado por um grupo multidisciplinar de profissionais.

Para limpeza e conservação do largo a Se-cretaria de Cultura conta com duas empresas terceirizadas, segundo o responsável pela administração do espaço, José Luiz Almeida.

Como garantia de preservação do conjunto patrimonial histórico do largo, a arquiteta Márcia Honda do IPHAN (Instituto do Pa-trimônio Histórico e Artístico Nacional) diz que estão tombados o Teatro Amazonas, em caráter Federal, a Igreja e a Praça de São Sebastião em caráter municipal. Quanto aos outros imóveis, a arquiteta esclarece que há também uma proteção municipal, pois são áreas de interesse de conservação local.

O Largo de São Sebastião é um importante ícone para o cenário histórico e cultural de Manaus, relacionado diretamente com o ciclo econômico da borracha

Concebido no período eclético, o projeto do Teatro Amazonas, de transição estilística, conserva na parte externa da construção muitos dos valores estéticos dos teatros neoclássicos


Pequenos museus e espaços culturais abertos gratuitamente ao publico fazem a visita ao Largo ficar ainda mais interessante

Um passeio pelo largoCom a revitalização do largo, parte do seu casario tornou-se centros culturais, com vasta programação artística, muitos com entrada franca.

A Casa de Cultura Arte e Fato recebe pro-gramação variada, e divide ambiente com o Espaço Estação Cultural, um bar que recebe bandas locais. A Casa de Música Ivete Ibia-pina é outra casa de espetáculos musicais que foi revitalizada recentemente, e oferece espetáculos teatrais e musicais.

Outro centro cultural do largo é a Casa J.G Araújo, onde morou o Comendador, e hoje é um espaço que preserva a sua memória aberto a visitas, na sua parte inferior fun-ciona a administração do Projeto Jovem Cidadão.

Existe também a Galeria do Largo com ex-posições, dividida em dois espaços. Sendo uma para exposição de longa duração Ci-dade Santa Anita, no primeiro andar e no térreo, outras obras em curtas temporadas.

Ao lado está a Galeria Amazônica, que comer-cializa artesanatos regionais. Recentemente foi restaurado outro imóvel que obedece a mesma linguagem arquitetônica dos seus vi-zinhos, no qual funciona a sorveteria Glacial.

Ao ar livre, a praça oferece apresentações musicais e teatrais, pipoqueiros, passeio de charrete, o tradicional tacacá, banca de re-vista, sorveteiros, bares e o ambiente fami-liar e acolhedor.

Ao passear pela rua José Clemente, estão para serem apreciadas graciosas casas como o pequeno sobrado do morador Josemar Fa-rias, 73, que reside há mais de dez anos no lo-cal. Farias fala orgulhoso de sua residência e de como é satisfeito em morar nela. “Vivo em um lugar bonito, calmo e familiar. Vendo meus quitutes todos os dias aqui na frente e gosto muito de conversar com as pessoas que passam por aqui. O largo recebe as fa-mílias manauenses e vários turistas todos os dias”, conta o morador.

Vizinhos ao senhor Josemar Farias, estão outras casas com simpáticas fachadas. Logo no limite da Avenida Eduardo Ribeiro com a José Clemente encontra-se o Ponto de In-formações ao Turista ao lado da tradicional pizzaria Splash e a Rádio Rio Mar, que está no prédio desde 1973. O antigo consultório do Dr. Aristóteles também merece ser men-cionado por sua frente revestida por legíti-mos azulejos portugueses.

A Casa do Pensador, onde funciona um cur-so de matemática e a noite restaurante, e a lancheria African House ou Mundo dos Sucos são quase uma unidade pela seme-lhança dos frontões, portas e janelas, porém com cores distintas.

De centro cultural a rua também tem a Casa das Artes, onde funciona a administração do largo e realiza exposições artísticas, como a: “Não quero mudar de planeta” dos artístas Buy Chaves e Helen Rossy fica em cartaz até o dia 26 de agosto das 17h às 21h.

A Casa das Artes é uma simpática construção colorida, que exibe periodicamente coleções de artistas locais, em sua maioria pintores e fotógrafos


O bar do Armando até hoje conta com a presença quase diária do seu homônimo dono, um simpático senhor com mais de 70 anos que adora conversar com os clientes do seu pequeno, mas sempre movimentado, casarão de época

Para quem deseja uma cerveja gelada, o tradicional Bar do Armando é a melhor pedida para quem visita o largo

Tradicional e importante na história cultural da cidade de Manaus, o Bar do Armando é um capítulo a parte do largo de São Sebastião.

Inaugurado pelo comerciante português, Armando Dias Soares, de 76 anos, o bar comemorou em 2011, 40 anos. Conhecido pela irreverente banda da Bica de Carnaval, o estabelecimento já foi de posto de gasoli-na a mercearia.

Segundo o velho português, o bar foi refor-mado pelo projeto de revitalização, porém, antes disso, pouco havia mexido em sua es-trutura. “Meu piso é português, faço ques-tão de mantê-lo. É um piso bonito e muita gente pede para fotografar”, diz ele.

Seguindo a rua, o casarão azul, que hoje é a loja Eco Shop é uma importante construção, seguida pelo hotel Juma Ópera, que ainda está em fase de acabamento e faz o tipo boutique hotel, dando ênfase aos elementos artísticos.

Dados da Empresa Estadual de Turismo, a Amazonastur, apontam que na última temporada de cruzeiros que passaram por Manaus, aproximadamente 20 mil turistas passearam pelo calçadão do largo. A SEC registou que em 2010 o Teatro Amazonas recebeu mais de 41 mil turistas brasileiros e estrangeiros.


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[ Perfil Empresarial ]

PERFIL REPORTAGEM E FOTOS: Antonio Ximenes

Edmilson Salviano, um empreendedor de sucessoEdmilson Salviano nasceu em Patu, no Rio Grande do Norte, em 29 de julho de 1957. Filho de Pedro Salviano e de Laura Salviano. Ele é casado com Vera Nilce Cid e pai de Felipe, Pedro, Vanessa e de Gleyber, seu enteado. Tem três irmãs e um irmão. Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, recebeu o diploma em 1983.

O pai, Pedro, era comerciante, a mãe é do lar. Seu pai trabalhava com cereais em Caraúbas no Rio Grande do Norte, ele tinha uma venda a “Comercial Pedro Salvia-no”. Seu Pedro tinha tino comercial, Edmilson Salviano ficou até os 16 anos tra-balhando com o pai. “Eu ajudava dentro da loja despachando as mercadorias. Quando eu tinha cinco anos fomos morar em Caraúbas deixando a pequena Patu de minha infância. Em Caraúbas me chamavam de Galego de Pedro Sal-viano, porque eu sempre fui muito claro, como o papai. Bons tempos aqueles”.

Aos 17 anos Edmilson Salviano deixou Caraúbas e foi estudar em Mossoró, no ano de 1974. Nesta cidade cursou o segundo grau no colégio Diocesano de Santa Luzia. “Em Mossoró fiquei até 1977, quando terminei o segundo grau e fui fazer a faculdade em Fortaleza”.

Eu ajudava dentro da loja despachando as mercadorias. Quando eu tinha cinco anos fomos morar em Caraúbas deixando a pequena Patu de minha infância. Em Caraúbas me chamavam de Galego de Pedro Salviano, porque eu sempre fui muito claro, como o papai. Bons tempos aqueles”.Edmilson SalvianoDiretor Geral da SV Instalações



Família mantém tradição em projetos de instalações elétricas e hidráulicas

[ Perfil ]

em belÉmNo terceiro ano de Engenharia Elétrica, ele percebeu que o mercado era difícil, mas os colegas na faculdade falavam muito bem de Belém. Depois de terminar os estudos no Ceará ele foi para a região. “Cheguei na ci-dade em 1983 e fiquei em uma pensão no centro histórico ao lado do Colégio Normal. Foram três meses difíceis, mas onde apren-di muito na necessidade. Até que um dia consegui um emprego na minha área, eu tive a sorte de ser aceito na Elg Engenharia (Eletricidade Geral), que fazia instalações industriais e projetos de subestações. O empresário Hugo Canela, foi quem me aco-lheu no seu estabelecimento, a quem sou grato por tudo que me ensinou na época”.

Edmilson Salviano conta que era um enge-nheiro recém saido da universidade e que precisava colocar seus conhecimentos em prática e, felizmente, conseguiu, o que foi decisivo em sua carreira. “Quando você sai da universidade, você não sabe o que sabe, é uma dúvida que se resolve na prá-tica, pondo a mão na massa, quando nos demos conta que somos capaz de fazer o que aprendemos teoricamente. Na Elg Engenharia, onde fiquei um ano e meio, aprendi a aplicar os meus conhecimentos universitários”.

sata engenHariaSegundo Edmilson houve um momento em que o senhor Hugo Canela ficou sem obras e como ele gostava do seu trabalho o indicou para um amigo dele, o engenheiro Santana, dono da empresa Sata Engenharia, onde ele iria acompanhar as obras, como supervisor. Era um trabalho mais voltado às telecomu-nicaçoes, de montar centrais telefônicas. “Nós atuávamos na parte de engenharia elétrica suprindo, com energia, as cen-trais, através das subestações, onde pas-sávamos a energia alternada para con-tínua, que atendia as necessidades das telecomunicações na época”.

Na Sata, Edmilson Salviano ficou até 1985, ao todo foram um ano e três meses de um excelente aprendizado. Foi quando a vida dele começou a mudar radicalmente. Ele continuava morando em uma pensão quan-do conheceu a engenheira florestal Edmara Safair, que havia ido fazer um curso em Be-lém em sua área. Ela era professora e coor-denava o curso de Engenharia Florestal da UTAM, hoje UEA, em Manaus. “Nos torna-mos amigos. Ela ficou 20 dias em Belém, quando ela estava para retornar a Ma-naus pediu o meu curriculum e eu passei para ela. A Edmara Safair foi importante na minha vida, porque ela entregou o


Loja possui 130 funcionários capacitados para atender com agilidade e eficiência os clientes

meu curriculum para o professor Antonio Ramalho Ivan, que era o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da UTAM”.

proFessorNaquela época a forma de contratação era pela análise de curriculum. Manaus era ca-rente de engenheiros eletricista. No final de setembro de 1985, ele foi convocado para assumir como professor contratado pela UTAM.

Chegou na cidade em primeiro de outubro de 1985 para se apresentar na universida-de. “Minha vida melhorou imediatamen-te, porque passei a ganhar 22 vezes mais do que ganhava em Belém”.

Ele tinha 28 anos. Era solteiro. Na UTAM ficou até 2007 (foram 22 anos diretos). Na universidade foi professor e chegou a chefe do Departamento do curso de Engenharia Elétrica.

“Eu lecionava nas cadeiras de instalações elétricas, subestações e eletrotécnica. O graduado formava-se em Engenheiro Eletricista. Eram duas turmas por ano. Adoro lecionar. Conviver com os jovens é uma eterna renovação. Os nossos concei-tos estão sempre mudando frente a eles e isso é vida, é sabedoria em movimento, é transformarmos o cotidiano a partir das atitudes deles”.

Edmilson Salviano uniu os seus conheci-mentos de engenharia ao tino comercial herdado dos tempos em que trabalhou com o seu pai. A experiência dos dois empregos de Belém também foi muito importante para que ele continuasse querendo montar o seu próprio negócio.

pro HiDroCom quinze dias em Manaus já estava tra-balhando em uma empresa em parceria com Wilson Castelo Branco, na Pro Hidro, a em-presa ficava na rua 24 de maio. “A empresa trabalhava com projetos de execução de obras hidráulicas e eu entrei para fazer a parte elétrica. Fiquei na Pro Hidro um ano, quando sai montei a minha própria empresa em sociedade com o engenheiro Nadir Catanhede, a Telétrica Engenharia, que ficava no Beco do Macedo, no bairro Nossa Senhora das Graças. Foram sete anos na empresa, onde fizemos obras no Polo Industrial de Manaus em empresas como a CCE, VAT (depois se transformou na Videolar), entre outras de grande por-te”, conta Edmilson Salviano.

A Telétrica fazia projetos de instalações elé-tricas em prédios verticais. “Fizemos para as construtoras Unipar, Capital, Engeco, entre outras. Finalmente sai da socieda-de e montei a SV Instalações em 1992 em parceria com a minha mulher”.


SV é considerada uma das mais completas lojas de Manaus no fornecimento de equipamentos para contrução civil

consUltoriaEles começaram na rua Cuiabá, no bairro Vieiralves, onde ficaram quatro anos. “Fa-zíamos projetos de instalações elétricas e execução de obras. De 1992 a 1996, a SV Instalações atuou focada em projetos de instalações. Mas, com o início da esta-bilidade econômica no País contratamos um economista para fazer um estudo de mercado na nossa área”. O profissional identificou que eles tinham estoque para pronta entrega e se há um grande estoque, em tempo de estabilidade econômica, o giro da empresa é menor, porque o dinheiro fica parado. O economista Albertino os orientou a atuar fortemente na área comercial, visto que tinham um estoque razoável, que ser-viu para alavancar os negócios, porque eles faziam pronta entrega, o que melhorou a liquidez da empresa com a força do varejo.

agiliDaDeOs clientes procuravam a SV Instalações, porque queriam acabar suas obras o mais rapidamente possível, como ela tinha esto-que conseguia bons preços e vendia tudo. “Fomos aumentando a nossa carteira de clientes que, ao longo dos anos, nos transformou em referência de pronta en-trega no setor de materiais elétricos. Eu aprendi muito cedo com o meu pai que

oportunidades de negócios não podem ser perdidas. Por isso, que como enge-nheiro eletricista, nunca perdi de vista a venda direta para os clientes/consumi-dores”.

orgUlHos“Manaus me deu três orgulhos: a minha família, a Vera é daqui e os meus filhos também; o prazer de formar gerações de engenheiros na UTAM/UEA com o meu conhecimento de engenheiro eletricista; e a minha empresa e os amigos que fiz no mercado de trabalho”, comenta Edmilson Salviano.

reFerÊnciaEdmilson Salviano conta que em 2004 fez a maior parte das instalações elétricas do Millenniun para a Unipar, ainda como en-genheiro eletricista com a mão na massa. Depois desta grande obra decidiu ficar ape-nas com o comércio. Segundo ele, foi uma decisão acertada, “porque hoje tenho 130 funcionários e uma loja que é considera-da uma das mais completas de Manaus no fornecimento de materiais elétricos, hi-dráulicos, em equipamentos de proteção individual, tintas, ferramentas, bombas hidráulicas, materiais contra incêndios, e outros equipamentos”.

[ Perfil ]



AMBIENTE REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Euzivaldo Queiroz e Antonio Ximenes

[ Móveis Planejados ]

É com essa política que a Marel Móveis vem atuando em Manaus há quase três anos. A fábrica, localizada no Sul do País, funciona há cerca de 40 anos e fi gura na lista das mais importantes do Bra-sil, além de ter extensão a outros países como Angola, Paraguai, Uruguai e Venezuela. No Amazonas, a loja trabalha com móveis em MDF (placa de fi bra de madeira de média densidade, mais compac-tada e com excelente acabamento), ferragens da Blum (uma empresa austríaca), e portas em vidro da Cinex.

Se preocupar com o tamanho, material e disposição dos móveis são pontos essenciais para quem quer ter um espaço personalizado e fun-cional. Para a gerente de projetos da Marel Móveis em Manaus, Van-derléia Oliveira, projetar um ambiente é a melhor fórmula para evitar

arrependimentos. Segundo a gerente, espaços que parecem sem gran-des vantagens acabam sendo bem aproveitados com os modulados.

“Tudo que é planejado tende a ser melhor, por ser mais elabo-rado, mais bem pensado para o que se quer em termos de pra-ticidade e aproveitamento. Com os móveis acontece da mesma forma”, destacou.

Cozinha, quarto, banheiro, edícula, home offi ce, home theater, hall, ou qualquer outro espaço podem ser transformados em locais con-fortáveis, charmosos e com o toque de quem for utilizar.

Na Marel, há projetistas preparados em elaborar projetos de quali-dade, respeitando os gostos e necessidades de cada cliente.

Um ambiente que reúne conforto e beleza é o sonho de todas as pessoas que estão estruturando um espaço, quer seja para moradia ou trabalho

A casa com um toque pessoal


“Eles auxiliam sugerindo ideias práticas e funcionais, que é o que o cliente procura quando vem até a loja”, afirmou.

A Marel conta também com uma equipe res-ponsável pelas medidas dos móveis, que vai até o local que está sendo estruturado para analisar os espaços detalhadamente, consi-derando pontos elétricos e hidráulicos.

Vanderléia explica que todas essas informa-ções são repassadas para a equipe de proje-tistas para o planejamento do espaço.

“Após esse processo, ainda há mais um con-tato com o cliente, que verifica tudo e soli-cita as modificações que forem necessárias até a elaboração do projeto final, o ideal para a pessoa. Este é mandado para a fábri-ca, para a confecção dos móveis”, apontou.

Como a produção ocorre no Sul do País, o prazo médio para a entrega dos móveis é de 60 dias. Segundo a gerente de projetos da loja, como muitas pessoas querem re-formular ou montar a casa ou apartamen-to, por exemplo, para as festas de fim de ano, a procura pelos móveis planejados fica mais aquecida no segundo semestre do ano. Além dos modulados, a Marel também tra-balha com as portas de vidro da Cinex.

A empresa, que também funciona na região Sul, foi criada em 1997 e, é considerada, atualmente, como a que detém pelo menos 90% do mercado de portas em alumínio de todo o País. A empresa também tem portas em uma variedade de cores de vidro pin-tado, podendo receber, inclusive, gravuras com fotos e pinturas diversas.

Tudo que é planejado tende a ser melhor, por ser mais elaborado, mais bem pensado para o que se quer em termos de praticidade e aproveitamento. Com os móveis acontece da mesma forma”.Vanderléia OliveiraGerente de Projetos

inovação

No mês de maio, a empresa Marel re-alizou um lançamento na exposição da Casa Brasil em Bento Gonçalves. As inovações também são disponiveis em Manaus. Dentre elas estão cores e revestimentos atuais, mudança na espessura da caixaria dos móveis que passará a ter 18 milímetros.

A loja da capital amazonense irá parti-cipar da segunda edição da Casa Cor, neste ano. “Haverá muitas outras novidades que o cliente poderá vir até a loja para conferir de perto e não ter dúvidas que os nossos são os móveis indicados para suprir seus sonhos e necessidades”, destacou Vanderléia.

Para a arquiteta Aurilene Correia, na hora de escolher móveis modulados, é importante que a pessoa considere a qualidade do produto, as garantias e a credibilidade da marca. “No primei-ro contato que tenho com a pessoa interessada, procuro observar, ana-lisar os desejos dela para elaborar o projeto. A Marel tem uma infinidade de modelos, produtos e acessórios com preços compatíveis com o gosto do cliente. Por isso, assino a marca, que trabalha o belo e o funcional”, ressaltou.

Cozinha planejada que oferece conforto, beleza e funcionalidade, proporcionando um ambiente agradável a toda família

A Marel se destaca por seu excelente suporte ao cliente, primando pela agilidade na entrega e assistência técnica de seus produtos



Inusittá, mobiliário com tradição paranaense

A Inusittá trabalha com móveis planejados de alto padrão, dentro da tradição do grupo empresarial Kits Paraná. Ela está localizada na avenida Jornalista Umberto Calderaro, número 992, uma das áreas de maior vi-sibilidade da cidade, nas proximidades do supermercado DB e também do Manaura Shopping. Seu diretor geral é Mardson Cam-pelo, ele é quem nos conta como nasceu e se solidifica o negócio da família.

“Durante muitos anos trabalhei com a construção civil, toquei obras para di-versas construtoras de pequeno e médio porte. Mas também tive a experiência de atuar na área de projetos de móveis pla-nejados em uma parceria com a antiga SCA, do empresário Jorge Abraão. Por-tanto, agora, que estou dirigindo a Inu-sittá, estou pondo em prática todo o meu conhecimento de mais de 15 anos nessas áreas”.

A sensibilidade de Campelo para o negócio vem também de sua convivência com outras marcas, quando em 1999 montou seu studio de projetos de móveis planejados, neste pe-ríodo conheceu a Marel, Bentec, Bertolline, mas a sua escolha, mais à frente, quando de-cidiu montar o próprio negócio, com o forte apoio do pai Francisco Campelo, foi pela Inu-sittá. “Papai já tinha representação da Kits

Paraná aqui para o Amazonas. Gostei mui-to do design e fui até Arapongas, no Para-ná, para conhecer mais detalhadamente o investimento e a fábrica. Depois do que vi, a organização, o planejamento, o cuidado com os materiais, o design refinado e um atendimento empresarial de alto nível fiz a escolha”, disse Mardson Campelo.

Colaborou para a tomada de decisão de Mar-dson Campelo pelo investimento a localiza-ção privilegiada em uma esquina concebida arquitetonicamente para expor móveis pla-nejados. “Quando vi que o espaço ficaria disponível falei com o meu pai e disse que essa era a hora para nos lançarmos. Pa-pai concordou, mesmo porque ele, depois de mais de 27 anos representando a GE, Britania e Philco na Amazônia Ocidental (AM, RO, RR e AC), se dispos a diversificar os negócios da família, a partir da minha direção”, comentou.

A Inusittá, como se percebe, veio para fi-car. Sua linha de cozinhas gourmet, suites master, home officer, quarto infantil, entre outras áreas de uma residência, é o que de mais elegante há em móveis planejados. En-contre um tempo em sua agenda e faça uma visita a este espaço privilegiado, quanto ao bom gosto e a qualidade de materiais. Seu lema é: “Sua Casa by você mesmo.

Empresa cria e produz seus próprios produtos. São ambientes para a casa toda comercializados através de sua rede de lojas exclusivas em todo Brasil e exterior


Durante muitos anos trabalhei com a construção civil, toquei obras para diversas construtoras de pequeno e médio porte. Mas também tive a experiência de atuar na área de projetos de móveis planejados em uma parceria com a antiga SCA, do empresário Jorge Abraão. Portanto, agora, que estou dirigindo a Inusittá, estou pondo em prática todo o meu conhecimento de mais de 15 anos nessas áreas”

Mardson CampeloDiretor Geral

As linhas de cozinha gourmet, suítes masters e home theater da Inusittá revelam o que há de mais elegante em móveis planejados


Evviva, leveza e bom gosto com modernidade


REPORTAGEM: Fabíola Pascarelli FOTOS: Divulgação

Soluções arrojadas e modernas sob medida para todos os ambientes da casa, que imprimem o desejo do cliente

Projetar um ambiente é muito mais do que simplesmente escolher móveis bonitos e imprimir seu estilo.

É necessário ter em mente exatamente o que se quer planejar com antecedência, pesquisar empresas, avaliar relação custo/benefício, e ter um profi ssional de confi ança para desenvolver o projeto de acordo com as necessidades.

Além de serem feitos sob medida e imprimirem o gosto do cliente, os móveis planejados estão cada vez mais exclusivos e integrados nos ambientes, e funcionalmente adequados aos outros componen-tes que fazem parte dos espaços, seja de uma sala, quarto, cozinha ou escritório.

Outra grande vantagem é que eles se adequam a pequenos e gran-des espaços, paredes de diversas formas, curvas, retas ou em ân-gulos e pé direito dos imóveis. “O serviço de mobiliário planejado consegue, atualmente, agregar algumas vantagens. A principal delas é o atendimento personalizado por um consultor/projetis-ta, seja ele, arquiteto, designer ou acadêmico da área, que busca orientar o cliente quanto às soluções técnicas, inovadoras, elegan-tes e confortáveis”, ressalta Cylmara Fernandes, Sócia-Diretora da Evviva Bertolini, em Manaus.

PRATICIDADEAtualmente, já é possível também unir a praticidade dos móveis pla-nejados à comodidade da automação residencial, com projetos que oferecem o controle de banheiras de hidromassagem, chuveiros, aquecimento de água, controle de condicionadores de ar, iluminação geral e individualizada por meio de painéis touch screen ou celulares.

A relação entre cliente e consultor/projetista é muito importante para que o projeto atenda às necessidades e satisfaça às expectati-vas. “O ideal é que o cliente permita que este profi ssional conhe-ça a dinâmica e o dia-a-dia de sua vida fornecendo informações sobre suas necessidades, sonhos e expectativas para elaboração de um projeto com o seu estilo”, explica o arquiteto Marco Araújo.

Na primeira visita do consultor/projetista ao cliente, é necessário que o mesmo esteja presente para que comecem identifi car algu-mas ideias e iniciar o processo de elaboração do projeto.

É importante relatar o que ele tem ou o que ele deseja ter no am-biente para que o profi ssional encontre espaço e formas que aten-dam às suas exigências e/ou sugira adequações. O próximo passo começa-se a pensar em materiais (MDF, vidros, acrílicos, espelhos, acessórios, etc.), escolha de cores e os padrões que serão utilizados.


Os projetos da Evviva unem a praticidade dos móveis planejados à comodidade residencial

Ainda um tópico muito importante é o cliente deixar bem claro para o consultor/projetista quanto ele deseja investir. De posse dessa in-formação o profissional pode orientar melhor quanto ao material que pode ser utilizado.

PRAZOSO arquiteto Marco Araújo chama a atenção para a importância de o cliente se programar também com relação a prazos. “O ideal é pensar com pelo menos 120 dias de antece-dência, porque são 60 dias só para chegada dos móveis devido à logística de entrega”, afirma. Segundo o arquiteto, “projetar um ambiente é um longo caminho e envolve muitas pessoas. É importante que o cliente saiba que os problemas serão equaciona-dos e solucionados. Por isso a busca por empresas sérias, sólidas e focadas nos clientes é fundamental”, completa.

FOCOÉ imprescindível observar, ainda, que um ambiente mostrado em uma revista nem sempre é o que ficará bom no espaço que o cliente possui. Neste caso o consultor/projetista capta a ideia principal do pro-jeto e adapta ao espaço disponível. Para finalizar, o arquiteto dá um conselho que serve de ponto de partida para qualquer ideia relacionada a móveis planejados: “Mais importante do que ter em mente o que se quer é saber exatamente o que não se quer”, finaliza o arquiteto.

SOBrE A EVViVAA Evviva Bertolini está no mercado local há 11 anos. Segundo o diretor Márcio Mari-nho, a empresa não procura delimitar seu público, pois atende todos que buscam ino-vação, qualidade, personalização, conforto e elegância, não importando se são das clas-ses A, B ou C.

Além da própria linha de móveis plane-jados em MDF, a empresa tem parceiras, como: Cinex, especializada em portas (de giro e de correr) e tampos de mesa em vidro, sempre trazendo novidades direto da Feira de Milão, na Itália; Componenti, empresa especializada em acessórios em acrílico; Blum, empresa austríaca especia-lizada em ferragens tais como dobradiças, pistões, sistemas de elevação de portas, corrediças; Prima Design especializada em cadeiras, mesas, chaises, poltronas, sofás, só para citar algumas.

A empresa trabalha também com eletrodo-mésticos da marca Bosch; sofás e poltronas Spazzio Nobre; poltronas e cadeiras da By Art; além da empresa de serviços All In Tech, com soluções em automação residencial.

“O serviço de mobiliário planejado consegue agregar algumas vantagens. A principal delas é o atendimento personalizado por um consultor/ projetista, seja ele, arquiteto, designer ou acadêmico da área”. Cylmara FernandesSócia-Diretora


Os móveis planejados, feitos sob medida de acordo com o ta-manho do imóvel, também são planejados no seu interior, ade-quando-se às necessidades de cada cliente. “O cliente sempre estará comprando um móvel de tendência, pois a fábrica está sempre se atualizando em Feiras Internacionais”, ex-plica o proprietário em Manaus da Sandrin Móveis Planejados, Rodrigo Machado.

Outra vantagem de comprar móveis planejados, segundo Rodrigo Machado, é não precisar se preocupar com a decoração do ambien-te, pois o profissional apresenta um projeto com toda decoração, ilustrando, por exemplo, cores de paredes, mesas de jantar, sofás, tapetes, vidros e espelhos decorativos.

A loja Sandrin de Manaus representa a fábrica localizada em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, que tem mais de 90 lojas exclusivas no País. A indústria fornece a vantagem de ter um produto fabricado

com máquinas importadas e de última geração, que proporcionam um acabamento impecável e com maior durabilidade aos materiais.

clarezaRodrigo Machado ressalta que o cliente precisa ser claro na hora de passar para o profissional da loja suas necessidades, porque elas serão muito importantes para o layout de seu projeto.

“Muitas pessoas chegam com ideias lindas que viram na revista e querem reproduzir em suas casas. Mas nem sempre o projeto da revista é o mais adequado para o espaço que a pessoa dis-põe”, afirma o proprietário da Sandrin.

Um profissional precisa alertar o cliente antes, sugerir adaptações ou até outras ideias que podem agradar mais. “Se não for o caso, temos condições de reproduzir qualquer projeto de revista, pois temos muitas opções de modulação e ainda módulos editáveis”, afirma.

Design sofisticado na

Sandrin do Vieiralves

A coifa está cada vez mais indispensável na cozinha, por impedir odores e acúmulos de gorduras

MODERNIDADE REPORTAGEM: Fabíola Pascarelli FOTOS: Antonio Ximenes



O planejamento com base na planta do imóvel é fundamental para encontrar alternativas esteticamente bem resolvidas e com custos confortáveis para o cliente

DiFerenciais:

• Design e estilo exclusivo

• Soluções práticas e funcionais

• Variedade de modelos

• Produtos 100% em MDF

• Melhor custo benefício do mercado

sanDrin – móveis planejaDos Está situada na Rua Pará, 840, Vieiralves e tem em sua fábrica, na cidade de Bento Gon-çalves, Rio Grande do Sul, uma referência de solidez. Com uma área total construída de 17.000 m² e 40 anos de experiência no mercado nacional.

A Sandrin dedica-se à produção de móveis planejados abrangendo cozinhas, dormitó-rios, home theater, banheiros, área de servi-ço, home office e móveis corporativos, sendo, hoje, uma liderança nacional e internacional de qualidade, confiança e solidez em todos os seus produtos.

Voltada para atender as necessidades dos clientes, a empresa cria projetos cada vez mais personalizados, com váriadas opções de cores, tamanhos e acabamentos, utilizan-do uma linha de design contemporâneo que permite ao consumidor finalizar seu projeto com uma escolha pessoal e personalizada.

QUALiDADE iNDiSCUTíVELProduzir móveis planejados com qualidade superior é hoje um dos grandes diferenciais da Sandrin. Para isso toda linha é produzida em MDF, que é o mais moderno e resistente material da atualidade para compor móveis de classe.



A Dinâmica Design é uma das mais refi na-das lojas de Manaus na área de móveis com marcas internacionais, dentre elas a Kartell, símbolo de charme, modernidade e qualida-de de acabamento no mundo do design.

Com trinta anos de atuação no mercado lo-cal, o empresário Natalino Masiero, 54, se transformou em um dos ícones do setor na região Norte.

Nascido em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, Masiero é respeitado pelos arquitetos, decoradores e especialistas, pelo seu conhe-cimento das tendências na área de móveis planejados sob medida para as residências da classe média e da elite econômica da cidade.

Com 160 funcionários distribuídos em qua-tro lojas, sendo três na Chapada e outra no Manauara Shopping, o empresário há quatro anos é representante da Kartell na capital.

Esses móveis italianos são encontrados nas casas de celebridades da Europa, Brasil e dos Estados Unidos.

A Kartell, que é conhecida também pelo uso do material à base de policarbonato em suas sofi sticadas coleções, está em sintonia com o gosto dos manauenses que, na maio-ria das vezes, optam pelo estilo moderno/contemporâneo, bem ao gosto do empresá-rio italiano Cláudio Luti, dono da marca, e amigo de Natalino Masiero.

A empresa é referência da marca italiana na região Norte, há 4 anos o empresário Natalino Masiero representa os móveis do seu amigo Cláudio Luti, dono da Kartell

Dinâmica, a casa da Kartell em Manaus


Somos uma empresa amazonense e em parceria com a ALCOA,

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MOBILIDADE REPORTAGEM: Antonio Ximenes FOTOS: Bruno Kelly e Antonio Ximenes

[ Transporte ]

Monotrilho, um modelo avançado de transporte público para Manaus


KUALA LUMPUR, MALÁSIA – O monotrilho é uma alternativa viá-vel de transporte de massa. Confortável, rápido, econômico, design arrojado, com baixa emissão de gases do efeito estufa e com capa-cidade de transportar, inicialmente, mais de 172,5 mil pessoas por dia, na modalidade de uma combinação de seis carros, como a que será implantada em Manaus.

Ele se apresenta como uma resposta imediata para resolver os pro-blemas de transporte da cidade, tendo como meta disponibilizar à população um efi ciente meio de transporte independente da reali-zação da Copa do Mundo de Futebol da Fifa, de 2014. “Temos que pensar o transporte público para o bem estar de todos os usuá-rios. O monotrilho é a nossa escolha e ele estará interligado com outros tipos de transporte. Estamos trabalhando nesta direção”, afi rmou o governador Omar Aziz.

Em Kuala Lampur, capital da Malásia, uma linha de 8,6 quilômetros corta as áreas mais nobres da capital, o monotrilho é um sucesso consolidado desde 2003, quando foi implantado. Com um design futurista e movido a energia elétrica, ele foi incorporado à imagem de desenvolvimento e sustentabilidade urbana do País, que é um dos “tigres” do Sudeste asiático.

interligaDoCruzando áreas como a das torres gêmeas (Petronas) – as mais al-tas do mundo – o monotrilho local tem onze estações e está conec-tado ao sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) da cidade. Ao todo são 277,6 quilômetros de trilhos distribuídos na capital malaia, entre dois VLT, um monotrilho e dois trens tradicionais de subúrbio. Diariamente, por trilhos, o sistema transporta 464,5 mil passageiros. Há, ainda, uma frota de ônibus rápidos que auxilia no transporte dos usuários, o que permite dizer que a cidade está inte-grada e transporta mais de 500 mil pessoas/dia .

Kuala Lumpur e sua região metropolitana têm seis milhões de habi-tantes, destes, apenas 17% usam transporte público. Foi pensando em mudar esta cena, onde o transporte privado (automóveis) é um dos problemas a ser solucionado no curto e médio prazo (até 2020), que as autoridades federais, capitaneadas pela comissão intermi-nisterial de transporte público, decidiram construir 56 quilômetros de trilhos para ampliar o acesso as áreas industrias do entorno da cidade.

172,5 mil pessoas serão transportadas em média por dia, levando em consideração dez composições em funcionamento

Temos que pensar o transporte público para o bem estar de todos os usuários. O monotrilho é a nossa escolha e ele estará interligado com outros tipos de transporte. Estamos trabalhando nesta direção”.Omar AzizGovernador do Amazonas


O VLT e o trem de bitola mais larga foram escolhidos como os modelos mais oportunos para esta expansão. Mas, para não fragilizar a eficiência do monotrilho es-tão sendo investidos R$ 250 milhões na ampliação da frota de Kuala Lumpur, que será totalmente renovada com a nova geração dos carros que substituirão os de 2003. “Agora, serão composições com quatro carros”, disse o presidente da Star Rail, Abdul Hadi Amran, em-presa que opera o monotrilho local.

Na prancheta dos designers da Star Rail está a amplia-ção do monotrilho, que nos próximos anos deverá avan-çar para 17,2 quilômetros, como havia sido planejado no projeto original. Agora, cabe a comissão de transpor-tes federal da Malásia decidir a sua expansão.

Este cenário se apresenta em um momento em que as autoridades malaias se preparam para dar um salto de qualidade de vida no transporte público, saindo de uma linha de ocupação dos atuais 17% que usam trens, ôni-bus e monotrilho para um percentual de uso de 25% em 2015 e até 60% em 2020, quando a população local deverá ser de dez milhões.


acesso Com estações de passageiros de fácil acesso e os carros do monotrilho sem atrasos, a po-pulação malaia aprova esta forma de trans-porte em áreas de grande adensamento po-pulacional e de construções. Kuala Lumpur é uma das capitais mais modernas da Ásia, junto com Cingapura e Tóquio. Seus prédios na área central de negócios são obras assi-nadas pelos mais importantes arquitetos do mundo, é nesta parte da metrópole que cor-re o monotrilho local, emoldurando a vitri-ne do desenvolvimento econômico malaio.

A moderna mobilidade urbana se apoia em sete itens: tarifa acessível, conforto, menor tempo de viagem, transporte público, vias desobstruídas e menor poluição sonora possível, bem como baixa emissão de ga-ses/poluentes. Todas essas características são observadas no projeto do monotrilho de Manaus, que, tudo indica, tem todas as condições de ter como fornecedor a empre-sa Scomi, que também fornece os carros

do monotrilho de Kuala Lumpur. A palavra fi nal é das autoridades estaduais que estu-dam as viabilidades técnicas e fi nanceiras do projeto, que, agora, não está atrelado ao calendário da próxima Copa do Mundo de Futebol.

repasse De tecnologiaSegundo o presidente da Scomi para o Bra-sil, Hilmy Zaini, as peças de manutenção se-rão desenvolvidas na Malásia, mas estarão à disposicão dos brasileiros, tanto na pronta entrega, como também no desenvolvimento, desde que se respeite o princípio da patente industrial.

Isso acontecerá desde os pneus de borra-cha, onde a matéria prima será do Amazo-nas, passando pela estrutura de aluminio dos carros e até mesmo os eletrônicos de última geração.

FábricaA Scomi vai mais longe e não descarta a possibilidade de montar uma fábrica em Manaus, para atender a sua plataforma de negócios na América Latina. Com a vitórina da Scomi na licitação do monotrilho de São Paulo, onde serão percorridos 21,5 quilô-metros, na Linha 17 – Ouro, em interligação com o metrô, a fabricante malaia aumentou ainda mais a expectativa de construir sua fábrica no Polo Industrial de Manaus (PIM), em função dos benefícios fi scais e pela pro-ximidade com outro provável cliente: o go-verno do Amazonas.

Passageiros de diversas nacionalidades elogiam a qualidade do serviço do monotrilho em Kuala Lumpur


Sistema de catraca eletrônica é rápido e permite a reciclagem dos bilhetes

Rapidez e efi ciência na saída dos passageiros nas estações do monotrilho da Malásia

Sala de controle permite observar todas as operações na cidade


caracterÍsticasO monotrilho de Manaus terá uma via segregada, será elevado, não terá ultrapassagens, as estações estarão protegidas da via pública, mas com acesso confortável e prático, a distância média entre as estações será entre 600 a 1.500 metros, as desapropriações serão em pequena escala, porque o monotrilho correrá praticamente nos canteiros centrais das vias expressas e sobre pilares. Essas são algu-mas características deste transporte, que consegue deslizar sobre vias elevadas sem interferir com ruídos, porque pneus de borracha diminuem o impacto sonoro, diferentemente dos trens tradicionais e do Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT).

Monotrilho Manaus

Modelo de carros que serão usados na cidade

Maquete de estação projetada para Manaus


mÉtoDo constrUtivo baseaDo em móDUlos prÉ-FabricaDos1 2 3 4

172,5 mil passageiros/dia (média)

20,3 quilômetros

10 composições com 6 carros

9 estações

r$ 1,33 bilhões

capaciDaDeO monotrilho de Manaus com seus seis carros por composição, se-rão dez composições ao todo, poderá transportar mais de 840 pas-sageiros sentados por unidade e, quando em pé, com segurança, em função da estabilidade na via e dos serviços à disposição dos usuários, como os pegadores de mão personalizados. Com esta ca-pacidade o sistema poderá transportar mais de 30 mil passageiros por hora, especialmente nos momentos de maior pico quando es-tará a plena carga.

Manaus vai se benefi ciar com uma estrutura de manutenção, onde a tecnologia do mo-notrilho será repassada para os engenheiros e técnicos do sistema local.




[ Canteiro de obras ]

Escoras de laje práticas, resistentes e andaimes com dispositivos de segurança são algumas opções disponibilizadas pela empresa So-lutec para quem prima pela qualidade da obra. Substituir armações de madeira por escoras metálicas, com ajuste de altura e capacidade para suportar mais peso, não precisa signifi car um acréscimo con-siderável no valor da construção. Os equipamentos da Solutec estão disponíveis para aluguel e os contratos são feitos mensalmente.

O diretor da empresa, Wilkens Sabóia Freire, explica que ainda há um grande número de obras que utilizam escoras de laje confec-cionadas com madeira e, além do dano ambiental causado por essa atividade, a reutilização do material não pode ser feita muitas vezes. “Há muitas pessoas que pensam que, só porque a obra é peque-na não é preciso usar esse tipo de equipamento, mas é necessá-rio que se entenda que não se pode trabalhar com construções utilizando tecnologias do século passado”, afi rmou.

As escoras metálicas têm capacidade de suportar até uma tonelada e chegam a altura máxima de 3,89 metros. A quantidade utilizada depende da extensão da laje que está sendo construída. Outro equi-pamento fundamental em uma construção que merece ser escolhi-do com cuidado são os andaimes. De acordo com Wilkens, ainda há muitas obras que utilizam o material artesanal, colocando em risco a vida dos trabalhadores e até comprometendo a qualidade do trabalho. Uma das inovações que a Solutec está trabalhando no Amazonas são os andaimes fachadeiros, utilizados para as ativida-des em obras de fachadas.

O equipamento pode ser montado de acordo com a altura e largura da fachada e permite que sejam realizados trabalhos simultâneos em cada ponto do local. A montagem é feita com a utilização de pinos de engate e não por parafusos, dando mais praticidade na disposição da estrutura.

O andaime fachadeiro começou a ser disponibilizado pela Solutec no último mês. Segundo Freire, o equipamento permite acesso hori-zontal e vertical em toda fachada de um empreendimento.

“O responsável pela construção tem mais liberdade para progra-mar as atividades. Enquanto em um andar está sendo feito o tra-balho de acabamento, os andares de cima podem estar em fase de erguer a estrutura, por exemplo. Isso permite uma economia de tempo preciosa em uma construção”, destacou.

Ainda este ano, a Solutec pretende ampliar os serviços disponibili-zando para aluguel escadas especiais, estruturas de guindaste para a suspensão de ferramentas nos canteiros de obras, caixas para o armazenamento de líquidos e mesmo um mini-trator, que permitirá o transporte de materiais em espaços reduzidos.

Foco na segUrançaPara a assessora técnica do Conselho Regional de Engenharia Ar-quitetura e Agronomia do Amazonas (CREA), Socorro Lamego, a segurança no trabalho se tornou prioridade nos canteiros de obras no Estado, e a utilização de equipamentos com nova tecnologia é fundamental nesse processo.

“Os Manauaras não tinham o hábito de inserir as atividades da engenharia de segurança no planejamento da obra, entretanto hoje é a parcela de maior relevância em um canteiro”, destacou.

Essas preocupações estão previstos na Resolução 437/99, do Siste-ma Confea/CREA. Segundo Lamego, o conselho no Amazonas ini-ciou as fi scalizações relativas a essas questões nas obras em 2002. A utilização de ferramentas e equipamentos com novas tecnologias também faz parte do processo de manutenção da segurança na construção, na opinião da assessora técnica.

A utilização de equipamentos modernos na execução de uma construção pode ser um fator determinante na busca da praticidade, segurança e rapidez nos trabalhos

CONSTRUÇÃO REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: JJ Soares

INOVAÇÃO comsegurança e qualidade


“As empresas que priorizam os Equipa-mento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) juntamente com trabalhos de treinamen-tos e conscientização de trabalhadores so-bre a importância desses elementos, certa-mente terão resultados satisfatórios, tanto físico quanto fi nanceiros no planejamento fi nal da execução da obra”, explicou.

reForço na remoção De entUlHosAlém das caixas coletoras de entulhos de 5 m3, já utilizadas pela Solutec, a empresa deve começar a disponibilizar para os ser-viços caixas de 20 m3, o que deve dar mais rapidez e efi ciência nos trabalhos de limpe-za e organização das construções.

Wilkens Sabóia Freire explica que as caixas maiores são especifi camente para locais com grande volume de entulhos, com materiais que vão desde pedaços de isopor como pe-daços de madeira e galhos de árvores. “Um local que antes era limpo fazendo mais de duas viagens de caminhão, será feito em muito menos tempo. Em alguns casos, é preciso cortar os pedaços de galhos ou

madeira para poder caber na caixa, e isso acaba levando mais tempo”, disse.

Nos próximos meses a empresa deve ampliar a capacidade de remoção de entulhos com a inclusão de mais 25 caixas e um caminhão com poliguindaste articulado. O equipamen-to hidráulico permite alcançar a caixa coleto-ra e suspendê-la por sobre obstáculos. Uma das metas da empresa é padronizar as remo-ções para que sejam realizadas em no máxi-mo 72 horas. “Com a ampliação desse servi-ço, cumprir esse tempo que estabelecemos é o ideal. Nossa intenção é que os clientes ganhem mais tempo”, apontou.

DestaQUeOs andaimes utilizados pela Solutec têm projeto aprovado no Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA), o que representa uma garantia a mais de qualidade. Os equipamentos têm estrutura metálica reforçada, pisos fabri-cados sobre medida e travas para garan-tir a segurança dos trabalhadores, além de sapatas fixas, reajustáveis e guarda corpo.

“Basta olhar em algumas construções que é fácil encontrar trabalhadores equilibrados em pedaços de madeira nos andaimes, equipamentos sem calços ou presos por pedras, oferecendo um grande risco aos trabalhadores”.

Wilkens Sabóia FreireDiretor Geral

3,89 metros é a altura máxima das escoras de laje metálicas disponibilizados pela empresa. As vigas tem capacidade para suportar até uma tonelada. Tanto as escoras quanto os andaimes são importados pela empresa de fábricas de Minas Gerais. Neste ano, a Solutec ampliou a abrangência e está fornecendo material para construtoras do Acre.


Garantir que um imóvel passe por todas as fases de construção sem prejuízos na estrutura ou mesmo em equipamentos utilizados nas atividades, tranquiliza tanto a construtora responsável pela obra, quanto os futuros moradores do local. Prevenir danos financeiros no caso de eventuais tragédias naturais, como alagações, desmoro-namentos, incêndios, roubos e até mesmo de quedas de estrutura precisam ser uma das preocupações iniciais dos construtores.

Em Manaus, a corretora Bacellar Seguros, há mais de 13 anos trabalha com consultoria e mediação de seguros para os imóveis construídos na cidade. A empresa é credenciada junto a Supe-rintendência de Seguros Privados (SUSEP) para contratar os ser-viços de seguros para Riscos de Engenharia, junto ao mercado segurador.

De acordo com o gerente executivo da Bacellar, Elias Cardoso, a empresa faz a negociação do serviço junto às seguradoras para a obtenção das coberturas, que tem a duração do tempo da obra, po-dendo chegar até 24 meses. Este prazo pode ser prorrogado até à conclusão do empreendimento. Geralmente, a cobertura básica do serviço abrange danos causados pela natureza, como ventanias, tempestades ou raios, incêndios e grandes explosões ou roubos

e furtos qualificados na área da construção. É possível agregar ainda coberturas adicionais à construção como danos causados por tumultos ou greves, perdas ocasionadas por erro no projeto, responsabilidade civil, danos morais decorrentes de responsabili-dade civil geral, além de danos mecânicos em máquinas utilizadas na obra. “Esses danos adicionais que a construtora pode incluir no plano de seguro, parecem ser coisas bem pouco prováveis de acontecer, mas para quem prima pela segurança é um bom negócio”, explicou o gerente.

Segundo Elias Cardoso, por mais difícil que pareça ser a possi-bilidade de algum dano desses ocorrer, é importante que a cons-trutora se preocupe com a aquisição do seguro. “É uma forma de trabalhar com mais tranquilidade, sem citar a garantia de que o valor da obra não sofrerá alterações com prejuízos materiais causados durante a construção”, relatou.

O valor do seguro é calculado de acordo com as características e o custo da construção. Assim que a corretora é procurada por interessados na aquisição do plano de seguro, a empresa aplica um questionário, para colher informações sobre as características da obra e do terreno, tamanhos e valores. O documento é encami-

Construção sem sustosEmpresa oferece diferentes coberturas para construção, ampliação ou reforma, garantindo segurança ao cliente

[ Seguro ]

REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Euzivaldo Queiroz

“Esses danos adicionais que a construtora pode incluir no plano de seguro, parecem ser coisas bem pouco prováveis de acontecer, mas para quem prima pela segurança é um bom negócio”Elias CardosoGerente Executivo


A Bacellar é referencia na prestação de serviços de assessoria e administração de seguros no Estado do Amazonas

nhado para a seguradora para análise. Se-gundo Elias, o tempo de análise chega a ser de, no máximo, cinco dias. “Nessa análise, a seguradora define os valores do prêmio, franquia e o interessado tem um prazo de 15 dias para a adesão”, apontou.

De acordo com o gerente, o ideal é que o se-guro seja adquirido antes do início das cons-truções, podendo valer até quando a obra ainda estiver com 30% construída. “Passan-do disso dificilmente uma seguradora se responsabiliza pelas atividades no empre-endimento”, destacou. Para que um seguro seja feito é preciso que o risco seja possível, futuro, ser incerto, ser mensurável e inde-pender da vontade das partes contratantes.

bacellarA Bacellar Seguros funciona desde 1998 e atende, atualmente, uma média de 13 mil clientes, atuando nos setores de seguro de Automóveis, Riscos de Engenharia, Trans-portes, Saúde, Vida, Cascos e D&O, além de recursos humanos, financeiros e administra-tivos. Com seguradoras como a Itaú, Tókio Marine, Yasuda, ACE e J Malucelli e Mitsui Sumitomo, a Bacellar conquistou uma posi-ção sólida no mercado de seguros e atende empresas e pessoas em toda a região Norte.

cobertUrasO Seguro poderá ser contratado pela Cons-trutora ou pelo proprietário do Empreendi-mento, e estendido para os Sub-Empreitei-ros durante a construção.

Dentro da cobertura básica está a ocorrên-cia de danos da natureza ou de força maior,

como tempestades e raios, incêndios e ex-plosões, roubo e furto qualificado e danos da construção. Os danos adicionais são os que parecem ser mais improváveis como a ocorrência de danos elétricos em máqui-nas, erros de projeto, equipamentos móveis e estacionários utilizados na obras, danos morais decorrentes da responsabilidade civil geral, despesas de salvamento e con-tenção de sinistro, ferramentas de peque-no e médio porte, responsabilidade civil, transporte de materiais e incêndio após a entrega da obra.

segUro De engenHariaA primeira modalidade de Seguro de Risco Engenharia foi implantada ainda na Inglater-ra no século XIX, com a apólice denominada Boiler Inspection and Explosion Insurance. Essa apólice previa a realização de inspe-ções nas instalações industriais. Na metade do século, foi criada a segunda modalidade do seguro, conhecida como Instalações e Montagens. No Brasil, o Risco Engenharia foi criado em 1970.

DicasNa hora de contratar uma corretora para a obtenção de serviços de seguros, é im-portante que seja verificado o registro da corretora e do corretor de seguros. Com o número do protocolo especificado no se-guro é possível fazer uma pesquisa no site da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A pesquisa aponta a situação do registro tanto da empresa, quanto do cor-retor, que está conduzindo a colocação do risco junto ao mercado Segurador. ▇

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Consolidada no mercado como uma das melhores nas áreas em-presarial e industrial, a RD Engenharia agora está expandindo sua atuação também para a área imobiliária. Com lançamentos de sucesso como o Portal Aruanã, Sleep Inn Hotel, Evidence e Andirá, a empresa lançou em novembro do ano passado o Resi-dencial Bella Vista, no bairro Santa Etelvina, pelo programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida, voltado para famílias de baixa renda, que será o primeiro totalmente concluído a ser entregue em Manaus.

“O mercado está exigindo isso, porque está em expansão. Nós te-mos um histórico de empreendimentos de sucesso, mas poucos a cada ano. Agora que o mercado está permitindo, nosso objeti-vo é crescer ainda mais”, afirmou a gerente de Marketing e Vendas da área imobiliária, Bruna Reis.

Localizado numa área total de 34.565 metros quadrados, o condo-mínio fechado conta com 304 apartamentos, divididos em 19 blo-cos, cada um com térreo mais três andares. A área privativa conta com 43,95 metros quadrados, com sala, dois dormitórios, cozinha, área de serviço, além de uma vaga na garagem. O empreendimento também dispõe de área de lazer, salão de festas, piscinas adulto e infantil, quadra poliesportiva e playground.

Segundo a gerente de Marketing e Vendas da área imobiliária, Bruna Reis, apesar de ser um empreendimento voltado para o público de baixa renda, o residencial tem um ótimo padrão de qualidade, com piso de cerâmica, portas em MDF e azulejo nas áreas molhadas, como paredes da cozinha e banheiro. “Uma característica da RD é sempre fazer o melhor e entregar antes do prazo. Todos os nossos empre-endimentos são entregues dentro do previsto”, afirmou.

No caso do Bella Vista, as obras serão concluídas seis meses antes do previsto. Pelo contrato com a Caixa Econômica Federal o prazo para entrega é junho de 2012, mas a empresa assumiu o compro-misso de entregar até dezembro deste ano. “A maioria dos clien-tes está comprando o apartamento para morar, então nós nos preocupamos em finalizar os serviços o mais rápido possível”, disse. “Além disso, o nosso empreendimento é o mais em conta dessa categoria”, ressaltou.

A assistente de Marketing e Vendas, Nilcilene Aguiar, explicou que o residencial é voltado para famílias com renda de três a seis salários mí-nimos e é totalmente financiado pela Caixa Econômica Federal, sendo que o comprador também pode utilizar o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como entrada na compra. Ainda restam as últimas unidades.

RD Engenharia expande atuação para área imobiliáriaResidencial Bella Vista lançado pelo programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida será o primeiro totalmente concluído e entregue em Manaus

MORADIA REPORTAGEM: Fabíola Pascarelli FOTOS: JJ Soares

[ Construtora ]


Segundo Nilcilene Aguiar, um serviço que os clientes estão gostando muito é o apartamen-to decorado no próprio bloco. “Após ter sido finalizado o primeiro bloco, nós decoramos um apartamento para as pessoas saberem exatamente como vai ficar”, explicou.

De acordo com o site da Caixa, o Governo Federal prevê a construção e venda de 400 mil unidades habitacionais, localizadas nas capitais estaduais e respectivas regiões me-tropolitanas, e municípios com população igual ou superior a 50 mil habitantes, no triênio 2009/2011. “Este será o primeiro empreendimento do Minha Casa Minha Vida totalmente concluído a ser entregue em Manaus”, informou Bruna Reis.

Bruna Reis ressaltou, ainda, que a RD Enge-nharia não vai ficar somente nos empreen-dimentos para classes mais baixas. Paralelo ao Minha Casa, Minha Vida, para o qual a empresa já tem planos para próximos lança-mentos na Ponta Negra, haverá sempre um empreendimento diferenciado, como hotel ou condomínio de alto nível.

inDústriaAtualmente, a RD Engenharia está realizando também a construção de três galpões para a empresa Samsung, no Distrito Industrial, sen-do dois para a área de produção e um para armazenamento de produtos. As obras come-çaram em outubro do ano passado e devem ser concluídas no final de junho.

Segundo o diretor comercial Fábio José de Melo Rafael, essa é a terceira obra que a em-presa executa para a Samsung.

São cerca de 30 mil m2 de área construída, com estacas tipo hélice, piso industrial com controle de planicidade e acabamento vitri-ficado liso, com fechamento em alvenaria, colunas em concreto e aço, com estrutura metálica e pontes rolantes.

Há 15 anos no mercado, a RD já construiu um milhão de metros quadrados, área in-dustrial suficiente para abrigar 200 indús-trias, e na área imobiliária já lançou mais de três mil unidades entre casas e aparta-mentos. Foi a primeira empresa do Norte/Nordeste do Brasil a implantar o Sistema de Gestão Integrado (SGI).

A empresa investiu fortemente na qualifica-ção dos profissionais, na certificação e na padronização dos processos. Para isso, foi implantando o SGI, juntando as normas ISO 9001 e 14001, além do PBQP-H nível A, tanto em habitação como obras de infraestrutura. “A RD espera, com esses investimentos, ter um tratamento diferenciado pelo merca-do, e que seja dada preferência às empre-sas que investem em qualidade, por ofere-cerem maior segurança”, ressaltou Fábio Rafael.

Outro grande diferencial da empresa, con-forme Fábio Rafael, é a rastreabilidade total dos processos para o caso de um problema

na resistência do concreto. Esse procedi-mento pode identificar com mais precisão onde ocorreu o problema, evitando que o trabalho tenha que ser refeito na totalidade.

A preocupação ambiental também é uma das prioridades da RD Engenharia, que procura minimizar os impactos da construção na na-tureza.

“O objetivo é que nossa atividade possa conviver com o meio ambiente sem de-gradação, ou que caso ela ocorra, que nós nos antecipemos no sentido de anular ou compensar os impactos ambientais. Temos profissionais qualificados para trabalhar em obras que possam oferecer riscos ao meio ambiente”, explicou o geren-te comercial.

Segurança no trabalho é outra palavra-cha-ve no dia-a-dia da empresa. Com a certifica-ção OHSAS 18000, que tem a finalidade de garantir a segurança nos canteiros de obras e dos transeuntes do entorno, o objetivo dos técnicos de segurança é eliminar todos os riscos de acidente no canteiro de obras. Os trabalhadores também recebem palestras sobre o assunto.

Mas, o maior investimento da RD Engenharia, segundo o diretor comercial, é o investimento na qualificação da mão de obra, com gastos com consultorias especializadas e empresas certificadoras, além da capacitação de profis-sionais, com cursos e treinamentos.

“A maioria dos clientes está comprando o apartamento para morar, então nós nos preocupamos em finalizar os serviços o mais rápido possível”

Bruna ReisGerente de Marketing e Vendas

O residencial possui piso de cerâmica, portas em MDF e azulejo nas paredes da cozinha e banheiro



Para garantir qualidade, agilidade e efi ciência nos trabalhos dos canteiros de obras, fatores importantes em uma construção, como reforçar a alimentação dos trabalhadores é uma das medidas mais efi cazes. Alimentos ricos em carboidratos e proteínas presentes em um cardápio cuidadosamente elaborado são rapidamente transformados em energia para os trabalhos.

De acordo com o responsável pelo Controle de Qualidade da Ripasa Alimentos, Claiton Minussi, a empresa trabalha com o fornecimen-to de refeições em Manaus, principalmente em construtoras que exigem alimentos com maior valor calórico. “Geralmente usamos cardápios mais concentrados do que utilizamos para escolas, em-presas de saúde e lanchonetes”, explicou.

Devido os cuidados especiais com a alimentação dos trabalhadores, ao todo, a Ripasa costuma trabalhar com um cardápio rotativo para 60 dias. O responsável pelo Controle de Qualidade da empresa in-formou que quando os canteiros de obras dispõem de espaço, uma cozinha para a produção dos alimentos pode ser montada no local para agilizar os trabalhos. “Os espaços têm que estar de acordo com a legislação sanitária para dar mais segurança na produção das refeições. Porém, na maioria das vezes trabalhamos com o transporte de refeições para os locais”, destacou.

Claiton Minussi explicou ainda que os trabalhos de transporte de alimentos exigem cuidados maiores, desde o recebimento, armaze-namento, pré-preparo, preparo e distribuição dos alimentos. “Nosso maior desafi o é a manutenção da temperatura segura dos ali-mentos após o cozimento, para garantirmos a refeição segura para consumo em até aproximadamente uma hora e meia”, disse.

A limpeza e desinfecção de equipamentos, produtos utilizados na cozinha e, mesmo com o veículo utilizado para transportar os ali-mentos também é uma preocupação da empresa. “Primamos por melhorias contínuas na formação de técnicos e dos profi ssio-nais com quem trabalhamos”, destacou Claiton.

Além de construtoras, a Ripasa também fornece refeições para es-colas de tempo integral, indústrias e hospitais. Ao todo, por dia, são fornecidas mais de 48 mil refeições pela empresa.

De acordo com a nutricionista Patricia Gomes, geralmente, os tra-balhos das construtoras exigem que o operário fi que algumas ho-ras expostos ao sol, chegam a fazer muito esforço com movimentos repetitivos e levantar peso. “Até mesmo para resguardar a saúde desse trabalhador, é necessário que se elabore um cardápio ba-lanceado, com todos os elementos que eles realmente precisam, afi nal eles acabam gastando muita energia”, destacou.

Fontes De energiaFaz parte da lista de alimentos ricos em proteínas utilizadas pela Ri-pasa, nas refeições fornecidas para as construtoras, a carne, frango, queijo, fígado, salsicha, ervilha, pescada, ovo e leite condensado. Já entre as opções de carboidratos está a batata, arroz branco, farinha de mandioca, macaxeira, amido de milho, macarrão, pão e trigo. Tais alimentos são distribuídos entre vários cardápios mantidos pela empresa nos empreendimentos atendidos.

15 mil é o número de refeições fornecidas pela Ripasa às

construtoras entre desjejum, almoço e lanche, por

dia. O alimento pode ser transportado pela empresa

até o canteiro de obras, ou produzida em uma

cozinha montada no local

NUTRIÇÃO REPORTAGEM: Tayana Martins

Para garantir qualidade, agilidade e efi ciência nos trabalhos dos canteiros de obras, fatores importantes em uma construção, como reforçar a alimentação dos trabalhadores é uma das medidas mais 15 mil

O método efi ciente garante mais produtividade nas obras sem colocar em risco a saúde física e mental do funcionário

[ Alimentação ]

Alimentação balanceada na mesa do trabalhador


A Solinox é uma empresa de tradição. Caminhando para os dez anos de atuação no mercado de aço inox, ela sustenta uma posição privile-giada no varejo com solidez administrativa, preços competitivos, pra-zos de entrega rigorosos e qualidade no acabamento de suas peças.

A força empreendedora do empresário Fábio Moreira Magalhães, 35, se deve às referências na família, onde os pais, irmão gêmeo, tios/tias e primos são referências na comercialização do ferro e aço no mercado amazonense.

“Eu nasci em uma família em que ferro e aço se discutia em to-dos os momentos. Fiz a opção pelo aço inoxidável, para não con-correr com os meus familiares, que são líderes na cidade”, disse Fábio Magalhães.

Realizando uma ampla reforma em sua linha de produção e na fa-chada da empresa, que está localizada na rua Silves, 1736, no bairro do Crespo, Fábio Magalhães se prepara para atender a demanda com mais intensidade.

“O mercado está em franca expansão, aquecido com a construção civil e os próximos seis anos serão de muito trabalho. Vai ter mui-to pedido de aço inox”, salientou.

Com 30 funcionários e uma carteira com mais de quatro mil clien-tes, a Solinox tem como “carros chefes” nas vendas as chapas inox e os tubos inox – matérias primas essas benefi ciadas para cozinha industrial, decoração em geral e peças industriais. Seu principal fornecedor nacional é a Acesita.

Altamente resistentes à corrosão e oxidação, modernos, higiênicos e fáceis de limpar, os materiais em aço inox têm ganhado cada vez mais espaço nas residências e conquistado o gosto dos clientes mais exigentes. Além da durabilidade, esses produtos agridem menos o meio ambiente e são 100% recicláveis.

Há uma enorme variedade de materiais disponíveis no mercado para todos os ambientes da casa. Bancadas, mesas, cadeiras, supor-

tes para TV, corrimãos, escadas, puxadores para portas, barras de apoio, armários e pias são algumas das peças bastante utilizadas, principalmente, em salas, cozinhas e banheiros.

Um dos lugares da casa em que mais são utilizados produtos em aço inox é na cozinha, sendo uma alternativa para materiais como madeira e granito, muito utilizados nessa área. Tampos de balcão, cubas, coifas, mesas, pias, escorredores de louça, talheres, panelas e eletrodomésticos, como geladeira, microondas e fogão, feitos do material, imprimem aparência higiênica e moderna.

A administradora Maria do Socorro Corrêa Soares, 51, costuma comprar peças em aço inox para a casa. Utensílios para cozinha, como talheres e panelas, cestos de lixo, porta-papel higiênico para o banheiro usados por ela são todos desse tipo de material. “Compro tudo que é possível em aço inox porque é mais resistente, tem durabilidade maior, é mais fácil de limpar e mais bonito. Acredi-to que o custo/benefício é maior”, ressalta.

Os produtos de limpeza indicados para a limpeza do aço inox são sabão, detergentes suaves ou neutros e as soluções de amônia (re-movedores caseiros) em água morna.

É só aplicar com um pano macio ou uma esponja de nylon fi no, enxaguar em água abundante e secar com pano macio.

Segundo o proprietário da empresa Inox Pró, Rafael Filippe, o aço inox proporciona um leque muito variado de opções para uso resi-dencial. “Por se tratar de um material muito versátil, é possível executar muitos projetos exclusivos”, ressalta. A empresa tem sua sede no Distrito Industrial de Manaus.

“Nós oferecemos o pronto atendimento e a garantia na pontuali-dade na entrega dos produtos e serviços”, afi rma.

A gama de produtos que podem ser feitos em aço inox proporciona ao cliente a vantagem de adquirir produtos até mesmo exclusivos, feito de acordo com a sua necessidade.

REPORTAGEM: Fabíola Pascarelli e Antonio Ximenes FOTOS: Antonio Ximenes

Aço inoxMercado de aço inoxidável está aquecido e se prepara

para receber mais investim

entos

[ Tendência ]


“Nós desenvolvemos e executamos proje-tos em um programa em 3D. Se o cliente quer criar uma peça, nós desenhamos, alinhando a nossa possibilidade de pro-dução com o desejo dele de uma peça mais personalizada”, ressaltou Rafael Cor-rêa Lopes, sócio da empresa Polinox.

Tradicionalmente inserida no mercado de Manaus com a venda de materiais para co-zinha industrial e restaurante, nos últimos dois anos a Polinox sentiu a necessidade de produzir materiais para residência e mon-tou uma equipe de profissionais qualifica-dos para atender a essa demanda.

Rafael Corrêa Lopes explica que muitos clien-tes procuram a empresa com ideias de pro-jetos ou produtos encontrados na internet, que acabam sendo adaptados ou melhorados. Armários para cozinha, coifas, guarda-corpo, corrimão, bases para mesas de centro, de jan-tar e escritório e estantes, são algumas das peças mais procuradas.

“Nós mandamos um técnico para tirar a medida do local, fazer um orçamento, ofe-recer um projeto e, então, executamos a peça. Também acabamos dando algumas ideias para melhorar a resistência do pro-duto”, explicou Lopes.

VANTAGENS DOS PRODUTOS EM AÇO INOX

• Alta resistência à corrosão, portanto não

enferruja nem “descasca”;

• Conserva um aspecto de novo por

tempo indeterminado;

• Resistente a intempéries;

• Proporciona fino acabamento

• Fácil limpeza;

• Menos agressão à natureza, porque é

100% reciclável;

• Material asséptico, ou seja, não prolifera

fungos ou bactérias


O aço inox é uma viável alternativa para a contrução de escadas e corrimãos, que completam o ambiente da casa aproveitando os espaços

Por sua incomparável durabilidade, acaba-mento e brilho, mesmo quando utilizado em áreas externas, o aço inox é considerado um dos mais nobres entre os metais, explica o proprietário da empresa Innox Desenvolvi-mento e Inovação, Fábio Filippe. “Além dis-so, permite um excelente aproveitamento em inúmeros projetos, dos mais simples aos mais ousados”, afirma.

Desde 2004 no mercado, a Innox Desenvol-vimento e Inovação coloca à disposição de seus clientes uma equipe de profissionais especializados na fabricação de diversos produtos em aço inoxidável, para suprir as mais variadas necessidades, seja na área in-dustrial, comercial ou residencial.



O compromisso em oferecer produtos de aço e ferro de qualidade, a busca pela satisfação dos clientes e seriedade nos trabalhos foram os princípios fundamentais que permitiram que a Fermazon construísse uma história de 18 anos de credibilidade no mercado de ferro e aço do Amazonas. A empresa desempenha as atividades de comercializa-ção e industrialização de componentes com essas matérias primas.

A Fermazon começou a sua história com uma unidade que funciona no bairro da Chapada, e atualmente mantém outras duas fi liais, no Dom Pedro e outra que funciona como indústria, no Distrito Indus-trial de Manaus.

A empresa atua com a confecção e comercialização de arames, te-lhas, chapas, cantoneiras, vergalhões, tubos, vigas e serralheirias e é parceira da Arcelor Mittal, maior grupo siderúrgico do mundo. O relacionamento empresarial existe desde 2008.

A expansão das lojas e serviços só foi possível, na opinião da dire-tora comercial da empresa, Liduína Magalhães, porque a Fermazon sempre primou pelo respeito aos clientes e colaboradores. “Conse-guimos um crescimento no mercado com base na determinação e a vontade de sempre aprender e avançar mais. Tão importante quanto esses fatores foi a possibilidade de fi nanciamento que pudemos contar ao longo desses anos, sobretudo do Banco Na-cional de Desenvolvimento (BNDES)”, destacou a diretora.

Atualmente, os produtos oferecidos pela empresa atingem tanto as grandes construtoras quanto empresas de pequeno e médio porte. De acordo com Liduína Magalhães, o mercado de ferro e aço sofreu muitas mudanças ao longo dos anos e a empresa bus-cou acompanhar esse processo. A diretora explicou que a primei-ra unidade da empresa funciona atualmente com a revenda de materiais e serralheria.

Tradição no comércio de FERRO E AÇOInvestindo no que há de mais moderno em tecnologia, a empresa se apoia em valores organizacionais, atingindo maturidade no mercado e solidez do produto

[ ferro e aço ]

TECNOLOGIA REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Euzivaldo Queiroz

A Fermazon incentiva a capacitação dos funcionários para o desenvolvimento de suas atividades


A empresa fornece produtos a empreendimentos de pequeno, médio e grande porte, atende o mercado da construção civil e mecânica vendendo no varejo e atacado para a capital e interior do Amazonas

A segunda unidade, estruturada em 2000, disponibiliza materiais para a construção civil. Já a unidade mais recente, a do Distri-to Industrial, montada em 2010, realiza os trabalhos de cortes e confecção de chapas, fabricação de telhas, além de fabricação e montagem de estruturas metálicas como caixas d’água e galpões.

Foco nos colaboraDoresAtividades de incentivo à formação profi s-sional, especialização e treinamentos, são ações que também fazem parte das priori-dades da Fermazon.

Segundo a diretora comercial, a empresa mantém essa política porque acredita que grande parte do processo de fortalecimento de um empreendimento é de responsabili-dade dos colaboradores do local.

Se preocupar com o bem estar social, com a saúde e educação dos funcionários são as formas mais efi cazes de mostrar respei-to por eles e pelos clientes. “Auxiliamos no pagamento dos estudos e organiza-mos treinamento. Tudo isso, unido com a qualidade do nosso trabalho acabam refl etindo na imagem que temos com a sociedade. Criamos essa cultura de aperfeiçoamento”, ressaltou Liduína Ma-galhães.

Preocupada com a melhoria dos mecanis-mos de produção, a Fermazon trabalha com máquinas modernas com programação di-gital.

núcleo De projetosA Fermazon mantém, há mais de um ano, um setor de projetos, montado com a pre-ocupação em adequar a qualidade dos ser-viços de acordo com as expectativas dos clientes, não sendo necessário se prender em padrões. No local, são desenvolvidos principalmente os trabalhos de estruturas metálicas, corte e dobra de vergalhões de aço, caixas d’água e caldeiraria em geral.

O núcleo conta com recursos tecnológi-cos, pessoal habilitado e experiente. Esses profi ssionais se dispõem a acompanhar as obras industriais ou residenciais, analisan-do cada um dos pontos necessários para a elaboração dos projetos.

DESTAQUEA Arcelor Mittal do Brasil foi constituída em dezembro de 2005 e reúne três das mais competitivas empresas siderúrgicas do País, a Arcelor Mittal Aços Longos (incluindo a Acindar da Argentina e a Arcelor Mittal Costa Rica), a Arcelor Mittal Tubarão e Arcelor Mittal Vega. No total, a empresa tem 28 unidades industriais que atuam na produção e benefi ciamento de aço no Brasil, Argentina e Costa Rica, com capacidade de produção anual de 15 milhões de toneladas de aço. Os produtos da Arcelor Mittal são aplicados nas indústrias automobilística, de eletrodomésticos, embalagens, construção civil e naval.



Combate ao incêndio começa no projeto

Mesmo sendo um evento pelo qual ninguém imagina passar, um incêndio é uma ocorrência totalmente possível em qualquer espaço. Além dos cuidados com os elementos que podem provocar o apare-cimento das chamas, uma das melhores formas de evitar catástro-fes é a utilização de um sistema de combate a incêndio.

Atualmente a legislação estadual 2.812, de agosto de 2003, tornou obrigatória a existência desse sistema em edifícios, condomínios ou quaisquer outras formas de moradia coletivas.

Planejado de acordo com a estrutura e funcionalidade do local, o projeto de um sistema de combate a incêndio deve contemplar todos os mecanismos possíveis para evitar que as chamas se propaguem no local. Em Manaus, a pioneira a trabalhar com esse tipo de enge-nharia é a Aruanda Tecnologia e Comércio de Equipamentos Indus-triais Ltda. A empresa, estruturada em 1993, começou as ativida-des com a comercialização de extintores e outros equipamentos de

combate às chamas e, atualmente, trabalha com os mais completos projetos de implantação de sistemas do Amazonas, além de atender outros estados da região Norte como Pará e Rondônia.

O diretor técnico da empresa, o engenheiro civil Raimundo Neves Júnior, relatou que, com a criação da legislação, não havia em Ma-naus uma instituição que trabalhasse com engenharia de combate a incêndios. “Acompanhamos a exigência do mercado. A lei veio em caráter educativo, ainda não há instituições de ensino que ofereçam cursos voltados a esse tipo de engenharia. Até hoje enfrentamos muitas difi culdades para encontrar mão de obra qualifi cada”, apontou Junior.

Na elaboração de cada projeto, os técnicos fazem uma classifi cação de riscos que o local oferece e analisam a funcionalidade deste. Um sistema de combate a incêndio consiste na disposição de extintores, alarmes, hidrantes, sensores, sprinkler (chuveiro automático), além

começa no projeto

[ Segurança ]

ARUANDA REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Euzivaldo Queiroz

Tendo as mais variadas causas, os sinistros podem ser evitados com projetos específi cos e equipamentos adequados para manter o ambiente protegido


de portas corta-fogo (que tem o poder de conter o fogo em 60 minutos, no mínimo), sinalização e fugas de emergência, dentre outros elementos. De acordo com o diretor técnico da Aruanda, todos esses mecanis-mos devem estar desobstruídos para que o acesso seja o mais prático possível. “Essa deve ser uma preocupação dos respon-sáveis e dos moradores do prédio, afinal o sistema serve para todos. É importante que todos conheçam o local onde cada equipamento deste está para saber como agir em casos de incêndio”, explicou.

A função de cada sistema instalado, segun-do o diretor, é amenizar a propagação do fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros ao local. Após a montagem do sistema no prédio, é necessário que se façam testes e que o local passe por inspeções do Corpo de Bombeiros. Raimundo Neves Júnior in-formou que assim que o sistema é entregue, a responsabilidade pela operação e manu-tenção é dos gestores do prédio. “Por isso, é importante que sejam adotadas uma série de medidas para verificar se os equipa-mentos do sistema estão dentro do prazo de qualidade. O tempo de duração de um sistema é variável, mas tem um tempo médio de pelo menos 30 anos de opera-ção”, disse disse Júnior.

Para o diretor, a preocupação com os siste-mas de combate a incêndio deve ser prio-ridade tanto para moradores de prédios e condomínios, quanto para quem mora em residências convencionais. “Temos a Copa chegando e precisamos mudar essa cul-tura de achar que nunca passaremos por uma situação dessas. Em empresas, essa preocupação também é muito importan-te”, destacou o diretor técnico da Aruanda.

análise Do corpo De bombeirosO projeto elaborado de combate a incêndio pela empresa é submetido à análise do Corpo de Bombeiros do Amazonas. De acordo com o comandante da corporação, coronel Antô-nio Dias, todas as informações do projeto são analisadas por uma equipe técnica durante, no máximo, 20 dias. O comandante ressal-tou que após a autorização da instalação e a conclusão dos trabalhos, o responsável pela edificação deve solicitar uma vistoria dos bombeiros. “Verificamos se está tudo de acordo com o que foi proposto no projeto e se todos os mecanismos estão funcionan-do”, explicou o comandante.

Somente com a realização desses procedi-mentos que o empreendimento recebe toda a documentação e é liberado para a mo-radia. Segundo o comandante, o Corpo de Bombeiros mantém uma programação de fiscalizações em todos os empreendimen-tos e locais de grande visitação da cidade. “Ainda temos uma cultura muito forte de não se preocupar com os riscos e acabar não se prevenindo. As pessoas precisam entender que um sistema de combate a incêndio é necessário para qualquer am-biente. É uma forma de evitar grandes tragédias, por mais difícil que isso pareça acontecer”, destacou Dias.

As edificações construídas antes da apro-vação da legislação tiveram que se adequar às exigências e também fazem parte do cronograma de inspeções dos bombeiros. O comandante relatou que a corporação está com um projeto de disponibilizar trei-namentos para a formação de brigadistas em condomínios e edifícios construídos em Manaus. O Corpo de Bombeiros já oferece o curso, a população interessada.

O QUE Diz A LEGiSLAçãOAlém de estabelecer normas para a preven-ção e combate a incêndio, lei estadual 2.812, também exige a implantação de meios para o controle das chamas e prevenção dos mo-radores da edificação.

Os empreendimentos que deixarem de cum-prir a legislação, os responsáveis estão sujei-tos a receber multas, ter o imóvel embargado ou interditado ou ainda perder equipamen-tos. A legislação dispõe ainda da obrigatorie-dade da realização de perícia no local para a detecção das causas de um incêndio.

Dicas para casos De incÊnDio

• Aprenda a usar os extintores de incêndio;

• Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de prote-ção contra fogo;

• Verifique se o acesso aos extintores ou hi-drantes não estão obstruídos;

• Não retire lacres, etiquetas ou selos coloca-dos no corpo dos extintores;

• Não mexa nos extintores de incêndio e hi-drantes, a menos que seja necessário;

• Corredores, escadas, rampas, passagens en-tre prédios geminados e saídas são rotas de fuga e devem sempre ser mantidas desobs-truídas e sinalizadas;

• recarregue o extintor imediatamente após o uso, ou caso sejam constatados vazamen-tos, diminuição de carga ou pressão e venci-mento de carga.

“Acompanhamos a exi-gência do mercado. A lei veio em caráter educativo, ainda não há instituições de ensino que ofereçam cursos voltados a esse tipo de engenharia. Até hoje enfrentamos muitas difi-culdades para encontrar mão de obra qualificada”,

Raimundo Neves JuniorDiretor Técnico

A qualidade dos equipamentos contra incêndio é fundamental para evitar maiores prejuízos durante um incêndio, até a chegada do Corpo de Bombeiros


AMPLA


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PONTUALIDADE - QUALIDADE - SOLIDEZ ESTRUTURAL - SEGURANÇA

SERVIÇOS E LOCAÇÃO

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Obras de pequeno porte e materiais de construção podem contar com produtos de aço e ferro com a mesma qualidade dos que são utilizados na construção de grandes empreendimentos. É com o objetivo de garantir essa qualidade aos pequenos construtores que a Norte Ferro vem atuando ao longo de 15 anos em Manaus.

A empresa atua como distribuidora de produtos como metalons, cubos galvanizados, vergalhões, cantoneiras, e na indústria, pro-duzindo telhas sob medida e chapas cortadas. Grande parte dos

produtos oferecidos é da Gerdau, uma das maiores fornecedoras de aço do país.

Com a política de transformar ferro em conforto, a Norte Fer-ro oferece aos clientes todo o acompanhamento necessário na hora de comprar os componentes de aço e ferro para a constru-ção. De acordo com o diretor comercial da empresa, Alessandro Nunes da Silva, há muitas pessoas que estão conduzindo uma construção, mas não sabem ao certo o tipo e medidas que os

De olho nos pequenos construtoresEmpresa atua como distribuidora de produtos como metalons, cubos galvanizados, vergalhões, cantoneiras e, na indústria, produzindo telhas sob medida e chapas cortadas

[ Ferro e aço ]

DISTRIBUIÇÃO REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: JJ Soares

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15 mil toneladas de ferro são comercializados por ano pela Norte Ferro que acompanha as exigências do mercado

produtos devem apresentar. “Como gran-de parte dos nossos clientes são peque-nos construtores, muitos vem nos pedir ajuda, inclusive para as medições. Sem-pre temos a preocupação de dar todo o suporte para essas pessoas e oferecer o que elas realmente precisam para a obra”, destacou.

Cantoneiras, barras chatas, vergalhões, tubos, telhas, arames e pregos, dentre ou-tros componentes essenciais para uma construção, são os principais produtos que fi guram na lista de ofertas da Norte Ferro. Para a confecção desses materiais, a em-presa conta com técnicos capacitados para operar as máquinas especifi cas de corte e moldagem das peças. “Essa preocupação com o manuseio devido das chapas e pe-ças faz toda a diferença na qualidade dos produtos e, consequentemente, na obra de quem está adquirindo os materiais”, explicou Alessando Nunes da Silva.

Em média, a Norte Ferro comercializa mais de 15 mil toneladas de ferro ao ano, segundo o diretor comercial. Ao longo dos 15 anos de existência, Alessandro Nunes da Silva relatou que a empresa tem acompa-nhado as exigências do mercado e tem pla-nos de ampliação da área de abrangência.

O proprietário da empresa, Valmir Xavier Magalhães, vem de uma tradicional família que atua com o comércio e indústria do aço e ferro no Estado. “Nesse tempo de atua-ção que temos, o mercado sofreu muitas mudanças e procuramos sempre acompa-nhar esse processo”, disse.

ForneceDoresAlém dos produtos de aço e ferro, a Norte Ferro também comercializa tintas e louças. De acordo com Alessandro, a preocupação em disponibilizar outros produtos surgiu conforme as necessidades dos clientes. A dis-tribuidora trabalha com massas PVA e tintas da Hidrotintas, uma das principais fábricas de tintas da região Norte e Nordeste do Brasil.


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Os produtos da Gerdau são enviados para Manaus, de uma das fi liais da empresa em Fortaleza. Os pedidos são feitos com 25 dias de antecedência, tempo médio que a mercadoria leva para chegar a Manaus.

reForço para a copaO diretor comercial relatou que a empresa já está planejando estratégias para ampliar a oferta de produtos para atender a deman-da por aço e ferro que a Copa do Mundo de 2014 deve provocar no setor. “Sabemos que a Copa irá forçar um crescimento no número de construções e reformas em toda a cidade e queremos acompanhar isso, aumentando a produção sem que isso afete na qualidade dos produtos”, res-saltou.

Além dos construtores de Manaus, a Nor-te Ferro também fornece materiais para municípios do interior do Estado, como Presidente Figueiredo, Manacapuru, Boca do Acre, Tabatinga, Humaitá e São Gabriel da Cachoeira. “Nosso Estado está em cons-tante crescimento e não há desenvolvi-mento sem obras e é nesse momento que entramos para dar todo o suporte aos clientes”, disse. A entrega é feita no prin-cipal meio de transporte intermunicipal do Amazonas, em embarcações.

SAiBA MAiSA Gerdau é também uma das maiores for-necedora de aços especiais para a cadeia automotiva internacional. Os produtos são utilizados em motores, caixas de câmbio e sistemas de direção e suspensão de automó-veis. Na construção civil, dentre os produtos fornecidos pela empresa estão: alambrado,

arame recozido, barras de transferência, estribo, perfi l estrutural, prego, tela, treliça e vergalhão. A Gerdau foi criada em 1869, por João Gerdau, que partiu de Hamburgo, na Alemanha, chegou ao Sul do Brasil, onde montou uma casa comercial e vendia man-timentos, tecidos, ferramentas e pregos.

proDUtos comercializaDos:Cantoneiras;Barra Chata;Vergalhões;Barra redonda Lisa;Tubo industria l;PVA interna e externaMetalon;Colunas Prontas;Chapa Galvanizada;Tintas Esmalte Sintético;Massa Corrida Acrílica e PVA;Tubo sem costura; Aço;Toda linha de Eletrodos;Arame recozido;Pregos;Viga Laminada;Tela Soldada;Arame Galvanizado;Tubo Preto;Tubo Galvanizado;Chapa Preta Fina Frio;Material Elétrico e Hidráulico;Ferramentas em Geral;Antecorrosiva para Ferro;Tela para construção em painel e rolo;Chapa fi na quente em espessuras diversas;Vinil Acrílica

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Serviço completo na construção civil


JLN REPORTAGEM: Tayana Martins FOTOS: Euzivaldo Queiroz

Produtos que podem ser utilizados desde a fase de construção e planejamento, até a decoração de uma obra, são encontrados na JLN, tradicional casa de materiais

Poder contar com uma rede de empresas com produtos que podem ser utilizados desde a fase de construção, planejamen-to até a decoração de um empreendimento são vantagens que acabam oferecendo mais segurança a quem pretende estru-turar um imóvel. Com a venda de materiais e ferramentas de construção, móveis prontos e planejados, além de serviços de recolhimento de entulhos, o grupo JLN é um dos que possuem mais destaque no Estado.

A preocupação de ter sempre o que os clientes procuram, fez com que o que antes era apenas uma loja de materiais de cons-trução acabou se transformando em um grupo de seis em-presas que trabalham com as marcas de maior credibilidade do mercado nacional. Atualmente a JLN, além de duas lojas de produtos utilizados em obras, um depósito de materiais de construção, também oferece uma loja da Sierra Móveis, da SCA

móveis planejados, onde também são comercializados móveis da Amazônia Fibras Naturais, além de manter a MN Lopes Ba-tista e o serviço de disk Entulho para quem está construindo um espaço.

A diretora fi nanceira do grupo, Neide Lopes, explica que, des-de a fundação da JLN, em 1992, a política do grupo é de sem-pre acompanhar o mercado da construção civil, priorizando os produtos e serviços que os clientes procuram. “Começa-mos com a primeira loja, na Compensa, Zona Oeste da ci-dade, com poucos produtos e colaboradores e foi a nossa vontade de sempre ter tudo que as pessoas precisam nos fez ampliar e acabar enveredando para outros setores, como o de móveis planejados, por exemplo”, destacou.

[ Construção ]


Através desse contato direto com o cliente, a JLN passou a traba-lhar com marcas como Deca, Tigre, Gerdau, Tramontina, Brasilit, Itautinga, General Elétric e Cris Metal. De acordo com Neide Lo-pes, ao longo dos anos a loja foi substituindo os poucos produtos dispostos nas prateleiras por mais de 40 mil itens. “Começamos a trabalhar com cinco funcionários e hoje temos pelo menos 500 em todas as lojas”, ressaltou a diretora.

O grupo também é conhecido por ser o primeiro a climatizar uma loja de materiais de construção e transformá-lo em um ambiente agradável e confortável. Segundo Neide, a loja de modulados foi es-truturada há pelo menos nove anos e a de móveis prontos há pouco mais de um ano.

Os serviços de coleta de entulhos também tem praticamente o mesmo período. “O grupo tem a preocupação de oferecer produtos acessí-veis a toda a população. Por isso, temos sem sombras de dúvidas, a maior variedade de produtos que se pode encontrar no Estado. Nossa intenção é aumentar ainda mais as ofertas”, disse.

Outra estratégia do grupo para manter sempre a relação próxima com os clientes são as inovadoras facilidades de pagamento dos produtos e serviços. A maioria deles, está disponível para paga-mento em até 12 vezes sem juros nos cartões de crédito. Para os

próximos anos, a JLN planeja ampliar a rede de lojas de materiais e ferramentas para a construção. Segundo Neide Lopes, uma nova fi lial no Manoa, Zona Norte de Manaus será aberta.

SAiBA MAiSA JLN Materiais de Construção LTDA. foi fundada em julho de 1992, por José Nilo Lopes e sua esposa Ana Cláudia D’Almeida, ambos comerciantes na cidade de Manaus. Em 1993, a empresa começou a funcionar apenas com cinco colaboradores e o próprio dono como operador de caixa, além de contar com uma quanti-dade reduzida de mercadorias em estoque. Atualmente, os 10 mil itens que tinha no estoque da loja no ano de 1998 já chegam a 42 mil itens.

A SCA Indústria de Móveis Ltda. foi fundada em 25 de março de 1967. Em Manaus, a loja, administrada pelo Grupo JLN funciona há pelo menos seis anos. A loja tem 1.000 metros quadrados de área e apresenta inovações em padrões, soluções de mobiliário, tecnologia e atendimento. A espaçosa loja tem três salas reservadas para aten-dimento personalizado de clientes, com som ambiente e uma tela em LCD de 26 polegadas para exibir projetos


Com uma vasta variedade de itens, a JLN oferece produtos acessíveis a toda população

Cheguei a Manaus em 1971 e fui trabalhar em uma lanchonete como chapeiro. Sou da cidade de Santana Acaraú, no Ceará, e cheguei com intenção de trabalhar e fazer minha vida. Depois de alguns anos me dedicando o máximo que pude virei gerente da lanchonete, que ficava na esquina entre as avenidas Getúlio Vargas e Sete de Setembro. Passados pelo menos seis anos eu consegui comprar a lanchonete. Como sempre gostei de construções, com 12 anos que já estava morando em Manaus tive a ideia de ter uma loja de material de construção e consegui comprar um espaço para montar o empreendimento. Abri a minha primeira loja na Compensa, onde funciona a matriz do grupo. No início tinha poucos produtos, não tinha muito capital para investir. Eu mesmo trabalhava no caixa e tinha somente um funcionário – o balconista. Nesse período enfrentei muitas dificuldades. Estava entrando em um mercado onde já havia empresas fortes. Hoje temos um grupo com seis empresas e temos o objetivo de abrir lojas em todas as zonas da cidade. Costumo dizer que o segredo dessa trajetória é o trabalho sério e comprometimento com os clientes. Sempre busquei ter uma relação próxima com o cliente, procuramos ter tudo o que eles precisam”.

José Nilo Lopes, Diretor-presidente do Grupo JLN


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Modernos, sustentáveis, práticos e duráveis. Assim são os paineis compostos de alumínio, conhecidos como ACM (Aluminum Compo-site Material), que podem ser utilizados em revestimento de facha-das de prédios, testeiras, placas, sinalização interna e em diversos projetos de decoração de interiores de residências.

Os paineis compostos de alumínio foram criados em 1965, na Ale-manha, pela Alusuisse Composites, empresa incorporada pela Al-can em setembro de 2000, sendo atualmente um dos seus departa-mentos: a Alcan Composites. No Brasil, o material tem sido utilizado há cerca de 20 anos, sendo a ACM Prime, a principal marca do segmento.

Uma característica importante do ACM é a maleabilidade, o que confere a esse painel metálico grande facilidade de conformação. Com o material é possível, por exemplo, moldar formas esculturais. Enquanto outros revestimentos costumam refletir o desenho da estrutura, no caso, o painel de alumínio pode, por si, constituir a

linguagem da edificação. “Além disso, em prédios muito altos, que apresentam mais resistência, maior tensão exercida e sujeito às intempéries e rajadas de vento, o ACM oferece muita segurança”, explica o proprietário da Alumine Manaus, Edmilson Bezerra Alves Júnior.

Outra grande vantagem que os paineis de alumínio trouxeram para o processo construtivo é a agilidade de montagem. Etapas diferen-tes de obra, como a instalação de esquadrias e o revestimento de fachadas, são realizadas simultaneamente uma vez que, na maioria dos casos, o próprio fabricante de esquadrias aplica os paineis de alumínio.

Quanto à manutenção, é necessário apenas água e sabão, evitando o uso de produtos alcalinos, ácidos ou abrasivos. Pode-se utilizar o mesmo procedimento realizado com os vidros. De acordo com os fabricantes esse é o “segredo” para que os paineis de alumínio conservem por mais tempo seu aspecto inicial.

Alumínio oferece vantagens na construção

REPORTAGEM: Fabíola Pascarelli FOTOS: Antonio Ximenes

Oferecendo agilidade na montagem, os paineis de alumínio podem ser utilizados em diversos revestimentos e em projetos de decoração de residências

[ Revestimento ]

O prédio do Tribunal de Justiça do Amazonas é um exemplo de utilização do alumínio composto em fachadas


Uso empresarialO proprietário da empresa Alumine Manaus, distribuidora do ACM Prime, Edmilson Be-zerra Alves Júnior, explica que, nos últimos anos, houve um crescimento na utilização do ACM no Brasil, e na capital amazonense ele está sendo introduzido, principalmente, em obras empresariais e públicas. “Nos grandes centros urbanos do mundo, como China, Japão, EUA e países da Europa, a fachada da maioria dos prédios é feita com alumí-nio composto”, ressalta.

Em Manaus, o prédio do Tribunal de Justi-ça do Amazonas (TJAM) é um dos grandes exemplos do emprego desse material que confere sofisticação e modernidade. O ACM utilizado na obra foi fornecido pela Alumi-ne. Além disso, várias empresas da capital também têm utilizado o alumínio composto em fachadas, placas e testeiras.

“Se o cliente quer durabilidade, rapidez, necessita de leveza no material utilizado, o alumínio composto é a melhor opção. O material proporciona também muitas possibilidades de cores”, afirma Edmilson

Alves Júnior. “Hoje em dia, as construções exigem praticidade, eficiência e durabili-dade Isso tudo o alumínio oferece”.

As características deste material permitem que ele seja facilmente recortado, dobrado ou curvado, sem prejudicar a pintura e con-ferindo alta durabilidade ao longo dos anos, o que permite mais liberdade criativa na elaboração de projetos.

Uma novidade no mercado é o Painel Com-posto de Alumínio Nano – PVDF, que é a mais alta tecnologia em pintura empregan-do nanômetros em sua manufatura. É co-nhecido também como ACM anti-pichação, porque faz com que outra tinta não fixe nas placas, além de ser resistente a arranhões. O painel Nano-PDFV ainda é revestido de uma outra tinta Nano anti-poluição na base PDVF e na camada de revestimento.

Uso resiDencialA paginação de ambientes internos tem se tornado cada vez mais moderna e prática com o uso do alumínio composto em quar-tos, escritórios, salas e cozinhas. A sua uti-

Se o cliente quer durabilidade, rapidez, necessita de leveza no material utilizado, o alumínio composto é a melhor opção. O material proporciona também muitas possibilidades de cores, Hoje em dia, as construções exigem praticidade, eficiência e durabilidade isso tudo o alumínio oferece”.

Edmilson Bezerra Alves Júnior, Proprietário da Alumine Manaus

aplicaçÕes

revestimento de fachadas

Telhados e marquises

Varandas e fechamentos

Decoração de interiores

Decoração de stands e mostruários

Paineis publicitários

Sinalização de imagem corporativa

revestimento de veículos, máquinas e equipamentos


lização nas fachadas também vem ganhado espaço, principalmente entre as classes so-ciais A e B. Além de uma grande variedade de opções de cores, há ainda ACM imitando madeira e, mais recente no mercado, as lâ-minas com estampas.

“Nosso grande trabalho é junto aos arqui-tetos, para que eles conheçam o produto e saibam as possibilidades de aplicações do alumínio”, ressalta o proprietário da Alumi-ne, Edmilson Alves.

Edmilson Alves ressalta que a Alumine oferece diversas cores de ACM, com 12 opções a pronta-entrega. O empresário adianta que também já está chegando no mercado lâminas de alumínio que imitam ladrilhos para serem utilizados em facha-das residenciais.

Devido à sua maleabilidade, o ACM também se tornou uma ferramenta importante para artistas plásticos, designers e projetistas, que passaram a utilizar este material para criar os mais diversos objetos decorativos existentes como luminárias, esculturas, ca-deiras, mesas, balcões e outros.

O proprietário da Alumine Manaus afirma, ainda, que, além da versatilidade, o material é ecologicamente correto, não poluindo o meio-ambiente. “São produtos totalmente

sustentáveis: o alumínio é 100% reciclá-vel, o poliéster usado como película pro-tetora, também, e os pisos que imitam madeira são compostos 64% de madeira reciclada”, ressalta.

SOBrE A ALUMiNEA Alumine é distribuidora exclusiva do ACM Prime no Brasil, que é a melhor tecnologia para revestimentos de fachadas e interio-res, feitos a partir de alumínio composto. Em Manaus, a filial foi instalada há um ano, com o objetivo de oferecer projetos moder-nos, duradouros e sustentáveis.

Vendido em todo o mundo, como EUA, Euro-pa, Ásia e América Latina, o ACM Prime pos-sui alto padrão de qualidade ISO9001:2000 e avançado sistema de pintura em PDVF (fluoreto de polivinilideno) para ambientes externos e PE (pintura eletrostática) para ambientes internos.

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Total Planejamento Imobiliário e Veplan Incorporação e Construção vão apresentar a melhor oportunidade de negócios da construção civil da cidade. Serão quatro investi-mentos na avenida Constantino Nery, a região mais nobre de Manaus e com a infraes-trutura da Copa do Mundo de 2014.

Esta é uma oportunidade nascida de uma parceria inédita, onde 22 anos de experiência da TOTAL se associam à solidez da VEPLAN, uma incorporadora que nasceu com uma mentalidade de oferecer o que de melhor tem o Amazonas: qualidade de vida para sua gente, através de imóveis planejados e construídos com materiais de primeira linha e arrojadas linhas arquitetônicas.

Outra inovação está na condição de pagamento sem dependência de banco e burocracia, para quem acredita no desenvolvimento da metrópole. Segundo Daniel Santos, diretor da Veplan, a cidade está pronta para receber o que de melhor existe em teconologia e serviços. “Nós estamos acreditando no desenvolvimento da economia e na capaci-dade das pessoas de se sentirem mais confortáveis com seus imóveis localizados nas proximidades da Arena Esportiva da Copa do Mundo, uma área de visibilidade mundial e que terá uma valorização extraordinária”, afirmou Santos.

Especialista na comercialização de imóveis em Manaus, a Total tem em seu diretor pre-sidente, José Gregório Martins Botelho, a referência de 22 anos de mercado, onde seu nome se transformou em sinônimo de confiabilidade e credibilidade de negócios imo-biliários.

Com a exclusividade das vendas de todos os empreendimentos da Veplan, a imobiliária está pronta para oferecer uma linha de imóveis que vai surpreender positivamente a sociedade manauense. “Nós estamos preparados para atender a demanda da classe média neste momento de aquecimento da economia”, destacou Gregório Botelho.

INVESTIMENTOS inéditos na Constantino NeryDuas empresas de peso no cenário local se uniram para oferecer qualidade de vida e praticidade em moradia com conceito moderno

[ Empreendimento ]


“Trata-se de uma oportunidade única de poder brindar o mercado imobiliário amazonense com produtos diferenciados, bem localizados e com preços e condições de pagamento muito competitivos. respeitamos, acima de tudo, os prazos de entrega dos imóveis previstos nos contratos de compra”

Gregório Botelho, Diretor da Total Planejamento Imobiliário

“Os nossos investimentos representam um futuro promissor dentro da incorporação. Trata-se da união da experiência de 22 anos da Total, com o vigor, a juventude, a determinação e a seriedade dos negócios da VEPLAN”

Daniel Santos, Diretor da Veplan Incorporação e Construção


Atuando no mercado de Manaus desde dezembro de 2003, a Telhas e Telhas (antiga Com-panhia das Telhas), é uma empresa que visa sempre o bom atendimento ao cliente, ofe-recendo produtos de alta qualidade, durabilidade e segurança. Revendedora autorizada do maior fabricante de telhas e blocos do Amazonas, Miranda Corrêa, a empresa garante pontualidade na entrega do produto.

O proprietário da empresa Telhas e Telhas, Jair Delfi no, natural de Uberlândia, Minas Gerais, explica que o forte da empresa são as telhas de barro dos modelos Romana estilo clássico e a telha Portuguesa estilo colonial, por possuírem maior durabilidade e econo-mia na obra.

Telhas e blocos cerâmicos de qualidade na sua obraProdutos cerâmicos direto da fabrica e serviços de excelência atendem as necessidades e expectativas dos cliente, que primam pela rapidez na entrega

CONSTRUÇÃO REPORTAGEM: Ana Paula Sena FOTOS: Ana Paula Sena

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telHasAs telhas Romana e Portuguesa, são para quem quer maior conforto tér-mico, resistência ao clima, isolamento acústico, economia de energia, valori-zação do imóvel e maior durabilidade.

A telha Romana possui um rendimento médio de 16 telhas por m2, peso médio de 2,4 Kg a unidade, uma inclinação quadrada, além de um milheiro poder cobrir 62,5 m2. A telha Portuguesa com uma inclinação mais arredondada pos-sui um rendimento médio de 16,6 te-lhas por m2 e o peso médio de 2,4 Kg a unidade, um milheiro cobre 60,2 m2. A empresa também oferece telhas imper-meáveis para todos os modelos.

Além de telhas de excelente qualidade, para obter o resultado esperado e um melhor assentamento do material, Jair Delfino explica que é fundamental que a estrutura do telhado esteja em per-feito esquadro e não haja defeito no madeiramento ou estrutura metálica, garantindo assim segurança e estética na cobertura.

“A beleza e a segurança do telhado depende muito do grau de inclinação, telhados com pouca inclinação tem tendência a vazamentos nas chuvas com vento, e telhados mais inclina-dos são mais seguros e embelezam a obra”, conclui Jair.

blocosOs blocos oferecidos na empresa Te-lhas e Telhas são também fabricados na Miranda Corrêa, possuem isolamen-to térmico e acústico de alta eficiência, dispensa o uso de madeira tornando a construção econômica e ecologicamen-te correta, além de reduzir o desperdí-cio de massa para assentamento e eco-nomiza na espessura do revestimento.

“Além de todas essas vantagens, os blocos que oferecemos facilitam a execução das instalações elétricas, hidráulicas e ferragens que ficam em-butidas no interior dos blocos, evitan-do a quebra de paredes”, explicou Jair Delfino.

Localizada em endereço de fácil aces-so, na Avenida Darcy Vargas, Chapada (Próximo a entrada do Conj. Tocantins), a empresa pretende inaugurar uma fabrica de artefatos de concreto no Distrito Industrial II, até o fim do ano. “Vamos fabricar blocos de concreto de alta qualidade a preço acessível a po-pulação”, revelou Jair Delfino.

Esses modelos de telhas são os mais vendidos em nossa empresa, por ser um produto bonito e mais durável. Primamos pela entrega de nossos produtos em domicílio com pontualidade, garantindo a execução de sua obra dentro dos prazos estabelecidos e evitando transtornos ao nosso cliente que não pode perder tempo na construção”Jair Delfino Proprietário

Os blocos oferecidos na empresa possuem isolamento térmico e acústico de alta eficiência, além de variados modelos artísticos de acordo com o gosto do cliente

Funcionários da Telhas e Telhas produzem cumeeira de concreto que traz economia à obra


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[Itens]Móveis planejados sob medida. Esta é a principal característica das lojas da cidade que se destacam pelo bom gosto, tecnologia de materiais e preços.Nesta página acompanhamos as linhas elegantes e refinadas da Marel, empre-sa localizada na avenida João Valério, Vieiralves, e que tem surpreendido pela modernidade de suas peças.

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Com o surgimento das cidades, novas relações sociais se estabeleceram. Dentre elas, a movimentação de pessoas e cargas através de espaços pré-defi nidos que permitissem um fl uxo adequado às demandas que se estabeleceram sempre de forma crescente. Tal questão demandou do poder público (Município, Estado, União) o desenvolvimento de projetos e programas que buscassem equacionar de forma harmônica os diversos fl uxos, nem sempre convergentes, de pessoas e mercadorias.

Com o crescimento do processo de urbanização, as cidades apresentam hoje, uma escala desafi adora e até crítica, de confl itos entre o homem e os recursos destinados ao seu des-locamento. Ir e vir estão assegurados em nossa Constituição como cláusula absoluta de nossos direitos, mas as cidades, salvo raríssimas exceções, não concretizam esse direito, transformando a necessidade básica de mobilidade em um grande desafi o para a sociedade e para as atuais e futuras administrações públicas.

Cidades de todos os portes, numa abordagem simplifi cada, apresentam grandes problemas de mobilidade urbana. Sistema viário, sistemas de transporte e cultura urbana, são três de muitos ingredientes que precisam de soluções urgentes, priorizando o ser humano e aten-dendo sua necessidade de ir e vir, assegurando-lhe dessa forma, o seu direito.

O poder público deve projetar ou reformular o sistema viário da cidade priorizando em sua escala de importância as vias e acessos de pedestres (calçadas, passarelas, escadas rolan-tes, etc.) e a implantação de ciclovias. Essa diretriz se fará mais frequente, na medida em que a sociedade entender, manifestar e exigir o atendimento de sua necessidade de mobili-dade, pois antes de sermos motoristas ou passageiros, somos pedestres. Soma-se aqui, as demandas dos defi cientes físicos, defi cientes auditivos e defi cientes visuais que a cada dia, de forma muito positiva reivindicam respeito às suas demandas de mobilidade, induzindo

Carlos ValenteEngenheiro Civil

Ir e vir: Direito ou necessidade?

TRANSPORTE

Artigo


“Sistema viário, sistemas de transporte e cultura urbana, são três de muitos ingredientes que precisam de soluções urgentes, priorizando o ser humano...”

o surgimento crescente de soluções destinadas a atendê-los, tais como piso tátil nas vias públicas e prédios públicos, semáforos sonoros, rampas de acesso, transporte coletivo com elevador e espaço para cadeirante.

O sistema de transporte de pessoas deve priorizar a qualidade e pontualidade do transporte coletivo. Trem, BRT, VLT, Metrô, Ônibus, Barcos, Micro-Ônibus, integração temporal e inter-modal, são variáveis de transporte coletivo que devem ser estudadas e avaliadas de forma técnica e competente, desprovidas de vaidades políticas menores que não seja a solução do problema, permitindo uma fluidez em maior escala, satisfazendo a demanda sufocada, sem-pre crescente, de hoje e de amanhã. Neste quesito, a Copa do Mundo de Futebol em 2014, que deveria ser uma grande alavanca para se abordar o sistema de transporte coletivo de Manaus parece que está se transformando numa grande frustração. Mas ainda há tempo. Há? O tempo nos mostrará e a sociedade irá amadurecer na proporcionalidade de sua par-ticipação neste processo.

O desenvolvimento da cidadania e cultura urbana, atingindo um entendimento melhor das necessidades e responsabilidades do cidadão, é imprescindível para a implantação de solu-ções para os problemas da mobilidade nas cidades. Entender, respeitar e defender o direito inalienável de ter as calçadas livres, acessíveis, desimpedidas, limpas, seguras e sinalizadas adequadamente é o mínimo que se pode exigir para nossa cidade. Atravessar ruas, numa disputa desigual com carros e veículos pesados, deve ser extirpado do cotidiano do cidadão manauara. Para isso a sociedade civil organizada precisa se mobilizar e verdadeiramente reivindicar o respeito às faixas de pedestres, a completa acessibilidade e segurança nas passarelas de pedestres. Transporte coletivo com pontualidade, quantidade e qualidade é fator decisivo para termos uma Manaus que respeita o direito e atende as necessidades de seus cidadãos.


Da janela da minha casa vejo todos os dias a outra margem do rio. E imagino o quanto a ponte vai mudar nossas vidas, nossa confi guração de cidade. O que hoje é apenas um horizonte vai se tornar palpável, um “logo ali” tangível em cerca de meia hora, de carro ou de ônibus. Hoje a balsa é infernal. E as

voadeiras repletas de limites. Mas a ponte nos faz alcançar, literalmente, um novo horizonte de cidade. A ponte alimenta nossa esperança de experiências urbanas bem sucedidas em cidades próximas.

Fico imaginando as consequências dessa fusão e as cidades que daí brotarão. A Manaus, a Manacapuru e a Iranduba pós-ponte sobre o Rio Negro. Precisaremos atravessar o rio- mar, porque a estrada redundou inútil. Presidente Figueiredo, tão repleta de atrativos natu-rais capazes de nos encantar, é, enquanto cidade, em sua urbanidade, ruim, desprovida de atrativos e de qualidade de vida para seus moradores e, consequentemente, também assim o é para os visitantes. Vai-se às cachoeiras e não a Figueiredo!

Ao alcançar a outra margem, o que nossa interferência manauara reserva àquelas terras? Sim, porque elas serão o refl exo de nossa ação... somos uma cidade-estado, concentramos mais da metade da população do Amazonas e mais que a metade do PIB de toda a região Norte.

Será que haveremos de transferir nossos bairros de invasão pra “além-mar” e trataremos aqueles municípios como nossa área de serviço, nosso quintal? Será que os encararemos como uma riviera e deixaremos que a especulação imobiliária construa grandes espigões, transfi gurando a paisagem e impedindo a vista do rio? Transformaremos aqueles locais em um arremedo, uma caricatura de Manaus? Ou será que os respeitaremos e lá buscaremos qualidade de vida? Respeito que começa pela própria Manaus, resolvendo o trânsito de che-gada e saída da ponte, para que não seja apenas mais um ponto de caos e engarrafamento.

Áreas metropolitanas são, via de regra, uma capital-ilha cercada de pobreza e problemas por todos os lados. Dessa maneira a cidade do Rio de Janeiro está para a Baixada Fluminen-se, São Paulo está para os inúmeros municípios que compõem a Grande São Paulo, e assim por diante. Mas temos hoje a oportunidade de construir uma nova história. E o teremos que fazer... lá do outro lado existe uma enormidade de fl oresta, de Amazônia, de caboclos sedentos por elevar o IDH de suas cidades.

Mas não é difícil de ver que no outro lado do rio não há plano diretor, não há código ambiental, não há lei de uso e parcelamento do solo urbano... que sua vereança não é tão qualifi cada assim, a ponto de antever esses problemas e propor iniciativas de planejamento urbano.

O que nos reserva o outro lado do rio? O que nós reservamos a ele? Nele vejo esperança de uma Manaus melhor, que também possa tornar melhor aqueles que a cercam. Mas isso exige ação, hoje! A ponte é um grande passo! Parecia impossível, inimaginável, um sonho. Mas ela é só o começo de tudo! E não há nada como um sonho para construir o futuro.

Orlando Câmara

Além da ponte do Rio Negro

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Em um projeto de iluminação para qualquer ambiente temos que pensar em todos os detalhes. O ideal é começar sempre pelas especifi cações técnicas como Unidade de projeto, que são selecionadas de acordo com a atividade realizada em cada ambiente, considerando fatores como o rendimento da

peça, nível de ofuscamento, e grau de proteção, que classifi ca a unidade de projeto pela proteção contra poeira e umidade, além das Curvas Fotométricas, para identifi car se a distribuição da luz preencheria os propósitos solicitados.

Para uma melhor luminância no ambiente, utiliza-se a fonte de luz, ou seja o efeito pretendi-do, observando-se os fatores como potência e grau de abertura, adequando sempre o fl uxo luminoso ou intensidade luminosa de acordo com a necessidade de luz do ambiente, ou aos efeitos de destaque pretendidos. Os equipamentos de controle auxiliam e são responsáveis pela limitação de corrente e adequação de tensão, como transformadores, reatores, fontes ou drives. Quando estes são selecionados, observamos o Fator de Potência, que indica o nível de efi ciência com que a instalação está usando a energia. Reatores de auto fator de potência também evitam o aparecimento de distorções harmônicas, causadores de quedas de tensão, ressonância, etc.

Hoje também utilizamos sistema de automação com interface DALI (Digital Addressable Lighting Interface), que é um protocolo referente a um tipo de padrão de linguagem que permite equipamentos distintos se comunicarem. O DALI proporciona grande fl exibilidade, pois permite a defi nição de circuitos não por forma física, mas pela lógica de acendimentos, determinado através de um software. Este sistema possibilita ainda o controle da ilumina-ção através da analise de luz natural incidente e adequação da iluminação artifi cial afi m de apenas completar o nível determinado, promovendo economia de recursos energéticos e vida útil das lâmpadas. Outro sistema interessante consiste nos equipamentos de controle dimerizável, que regula a luz sufi ciente para criação de cenas e ambientes aconchegantes de acordo com a atividade exercida.

A tendência aponta que os LED’s irão revolucionar a iluminação nas próximas décadas. Com um consumo menor e um fator de potência maior que as lâmpadas fl uorescentes compactas comuns no mercado, as lâmpadas LED deverão ser a forma de iluminação pre-dominante em um futuro próximo, devido ao baixo custo, baixa manutenção, vida útil longa, maior efi ciência, e resistência aos impactos e vibrações, por ser uma tecnologia de estado sólido. São ecologicamente corretos, pois não utilizam mercúrio nem outro elemento que cause dano à natureza.

Iluminação de Interiores é a arte de transformar o ambiente em um momento único, con-templativo e diferente para cada visão.

Vera CidEmpresária / Designer

Desenhando com LUZ

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Revista Manaus Casa & Construção - 03