REVISTA MB RURAL 3ª EDIÇÃO SETEMBRO /OUTUBRO 2011

8/3/2019 REVISTA MB RURAL 3 EDIO SETEMBRO /OUTUBRO 2011

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991 227581 9/2011-0 RITOMB PARCEIRO


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[) C~aliion tern a solucao

para a controls de carrapatas, vermes, bernes e bicheiras


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Prezado LeitorAlem de art igos tecn icos e depoimentosvoltados a "construcao" de uma pecuariamoderna e lucrativa, esta edicao traz tambemresultados concretos de parcerias voltadas a

oferecer oportunidades comerciais aos nossospecuaristas. A partir deste momeoto, a MBPARCEIRO, services ao pecuarista, realiza agrande sonho de tamar possivel a uniao depecuaristas em prol de compras melhores e mais assistidas.Vemos que a paJavra "impossivel" e apenas algainimaginavel ate tomar-se urn realidade comum. Sendo assim,temos a grata satisfacao de lancar oficialmente as primeirascampanhas de compras MB PARCEIRO onde nosso service enegociar com fornecedores idoneos e oferecer aos pecuaristasoportunidades comerciais baseadas em volumes maiores decompra, Ainda sim, cabe ressaltar que estase outras oportunidadesdo mundo moderno ainda estao limitadas pela falta decomunicacso ientre partes interessadas. Deste modo, a MBRURAL, que tern a funcao principal de trazer novos paradigmasaos pecuaristas, traz tambem a importancia da Internet e seusbeneficios, em especial a e-mail, para a r ea liz acao de melhoresnegoeios.Finalizamos com a certeza de que somente seremos fortesse nosso pecuarista tornar-se adaptado aos desafios modemos -entendendo que ele e beneficiado quando se prepara para veneerobstaculos. Desta forma, desejamos a todosuma boa leitura,Umgrande abraco.

Mauricio Bassanl dos SantosSocio fundador MB Parceiro

~ m l l rR U R A L PARCEIROSERVt !;OSAO PECUARISl l I Coleboracao:ca rlo s H en riq ue M acie l V ia nn aF ab io A ra nte s Qu in 1:a oH um berto Lu iz W em ersbach F ilhoL uiz A ntO nio d a S il~ a F erre iraLu iz F e rnando sal imR afa el D ia s L am p ertW a nd er P ra do

publicil\ao do Grupo MIBParcelro

stribui~o gratuitaito r C he feau riclo B assan i dos Sa n tos

126/Z) Pro je to g ra tico e lmpressao:Gn3fic a e Edito ra P rim a ve ra

se sso ria d e Cornunicacaoam ila Furtado N eto Ti ragem:3.000 exemplares

As ide ias contidas nos artigosassinados nao expr e s s am ,n ece ssa ria me nte , a o pi n ia .o d a re vistae sao de in te ira responsab ilidade deseus au to res .

ose Francisco R. M . F ilhoRevista MB Rural nao possuiteria pagalem seu conteudo.

041 CRED ITO RURAL

051 E STRA TEGIA IP RODUT IV A

081 IPA LAV RA DO IPROD UTOR

101 M ATERIA DA CAPA

141 G EN ET ICA AN IM AL

161 R EPRODU


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Linhas de Credito do BB paraAgropecuaria de Baixo Carbono

o Programa para Reducao daEmissao de Gases de Efeito Estufa naAgricultura, 0 "ABC" e uma linha decredito cujos objetivos incluem areducao das emissoes de gases de efeitoestufa, oriundas das atividadesagropecuarias. Alem da reducao dosdesmatamentos, 0aumento da producaoagropecuaria em bases sustentaveis, aadequar;ao de propriedades rurais alegislacao ambiental e a ampliacao dasareas de f lo re st as cul ti vada s, bus candosempre estimular a recuperacao de areasdegradadas,o Programa priorizainvestimentos na recuperacao de areasde pastagens degradadas comimplantacao de sistemas organicos dep r o d u c a o a g r op ecu a r ia e,melhoramento de sistemas de plantiodireto "na palha", alern da implantacaode sistemas de integracao lavoura-ecuaria, lavoura-floresta, pecuaria-floresta ou lavoura-pecuaria-floresta,Tambem e priori dade a implantacao,manutencao e manejo de florestasc om erc iai s , inclusive aquelasdestinadas ao uso industrial ou aroducao de carvao vegetal. 0 ABC sepreocupa ainda, em adequar ouregularizar as propriedades frente alegislacao ambiental, inclusive arecuperacao da reserva legal de Areasde Preservacao Permanente (APP) e 0tratamento de dejetos - dentre outrostemas. A implantacao de planos demanejo florestal sus te nt ave l,prioritariamente em areas produtivasdegradadas, tambem fazem parte dotrabalho desenvolvido pelo ProgramaBC.

Poderao ser financiados os

seguintes itens, desde que vinculados aproj eto tecn ico que, ateste 0enquadramento do credito aos objetivose as finalidades da linha. Sendo:1) Despesas relacionadas it elaboracaode projeto tecnico, georreferenciamentoe regularizacao ambiental;2) Assistencia tecnica necessaria ate afase de maturacao do projeto;3) Aquisicao, transporte, aplicacao eincorporacao de corretivos agricolas(calcario e outros);4 ) M arca ca o e c on stru ca o de te rra ces eim p l a n t a ca o de p r a t i c a sconservacionistas do solo;5) Adubacao verde e plantio de culturade cobertura do solo;6) Aquisicao de sementes e mudas paraformacao de pastagens, culturas eflorestas;7) Implantacao de viveiros de mudasflorestais;8)Operacoes de destoca;9) Implantacao e recuperacao de cercas,aquisicao de energizadores de cerca,aqu is ic ao , con st ru cao ou refonnas debebedouros e cochos para sal;10) Aquisicao de animais e semen debovinos, ovinos e caprinos, parareprcducao, recria e terminacao, desdeque nao sejam financiados de formaisolada;11) Aqui s icao de m aquinas eequipamentos para a agricultura e/oupecuaria nao financiaveis pelosprogramas MODERFROTA eMODERINFRA; e12) Construcao e modernizacao debenfeitorias e de instalacoes.Os beneficiaries da linhapodem utilizar ate R$ 1milhao por ano-safra, com taxa de juros de 5,5% ao ano,independentemente de outros creditos

Rafael Dias LampertAnalista A - Mercado AGROIDS

Banco do [email protected]

concedidos ao amparo de recursoscontrolados do credito rural. Pode-seatender ate 100% do valor dos itensobjeto do financiamento, observado 0teto por beneficiario, 0 prazo e definidode acordo com 0projeto tecnico e com 0fluxo de receitas da propriedadebeneficiada, Sendo para:- Implantacao de viveiros de mudasflorestais: ate 5 anos, incluidos ate 2anos de carencia;- Investimentos destinados a adequacaoao sistema de agricultura organica, arecuperacao de pastagens e de sistemasprodutivos de integracao lavoura-pecuaria, lavoura-floresta, pecuaria-floresta ou lavoura-pecuaria-floresta:ate 8 anos, incluidos ate 3 anos decarencia, podendo ser estendido a ate 12anos, quando a componente florestalestiver presente;- Projetos para irnp lantacao emanutencao de florestas comerciais epara producao de carvao vegetal: ate 12anos, inc1uidos ate 8 anos de carencia,na o podendo ultrapassar seis meses dadata do primeiro corte. 0prazo pode serestendido para ate 15 anos, quando aespecie florestal assim 0 justificar. Osjuros devem ser pagos durante 0periodode carencia, podendo ser dispensado,desde que justificado no projeto;- Projetos para recomposicao emanutencao de areas de preservacaopermanente ou de reserva legal: ate 15anos, incluidos ate 1 ano de carencia;- Projetos para implantacao emanutencao de florestas de dendezeiro:ate 12 anos, incluidos ate seis anos decarencia.A liberacao do credito se da emparcelas, conforme 0 cronogramaestabelecido no projeto.
mailto:[email protected]:[email protected]


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Intcgracan Lavoura-Pecuaria:Sustentabilidade e Competitividade

do Agroneg6cio Tocantinense

Est' provado que 0monocultivo e a estacionalidade daprodueao das plantas sao importantesgargalos no processo produtivo dealimentos, pois atingem diretamente arentabilidade de qualquer sistema deproducao, seja de vegetal ou animalEm areas agricolas tern sidopredominante a exploracao de apenasuma cultura par ano, no periodochuvoso, ficando a area ociosa de sete aoito meses. Na pecuaria, por outro lado,parte representativa do cerrado eocupada com pastagem e mais de 80%destas areas encontram-se degradadasou em piOcesso de degradacao, Alemdisso, no periodo seco, de maio aoutubro, ocorrem limitacoes na ofertaforragem para os animais.Diante dessas constatacces,diversas altemativas e tecnicas demanejo do sistema solo-planta-animal,tern side estudadas e experimentadas e aintegracao Iavour a-p ecuaria seapresenta como uma ferramentaestrategica dentro deste contexto.A ILP (Integracao Lavoura-Pecuaria) e uma tecnica de exploracaoque integra agricultura com pecuaria, deforma mais economica e lucrativa e aomesmo tempo conservacionista. Dentrodesse conceito, as areas de lavouras daosuporte a pecuaria par meio da producao

de alimento para os animals, seja naforma de griios, silagem, feno OU atravesdo pastejo direto. sistema integra as atividadescom 0 objetivo de maxirnizarracionalmente 0 usa dos fatores terra,infra-estrutura e mao-rle-obr a,diversificando e verticalizando aproducao , minimizando custos,diluindo risc os e agregando valores ao sprodutos agropecuarios, atraves dos

recursos e beneficios que uma atividadeproporciona a outra.No To c a n t in s , essa"dobradinha" esta rnudando 0 perfil daagropecparia em algumas regioes doestado com excelentes resultados, ondeos pecuaristas alternam areas depastagens com plantio de lavourascomo soja, milho, sorgo ou milheto e osagricultores fazem rotacao entrelavoura e pastagem.

Fabio Arantes QuintdoCristiano Alvares ZaparoliZootecnista Msc / Eng. Agronomo

Rep. Mitsuisal / Futura [email protected]

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Urn dos modelos de ILP maisutilizado e a rotacao da soja com apastagem (dois a tres anos de soja e doisa tres anos de pasto), Ambos sebeneficiam devido a diminuicao dapopulacao das plantas invasoras e daquebra do ciclo de algumas pragas edcenca. Neste metodo 0pasto aproveitao efeito residual do fertilizante aplicadono cultivo da soja e tambem 0nitrogeniofixado no solo par essa leguminosa.Outro modele de ILP e arotacao da soja com 0 plantio safrinhalogo ap6s a colheita. Nesse modelepode-se fazer 0 plantio do milho, sorgoou milheto consorciados com apastagem, tendo como 0 objetivo decolher 0grao e deixar a palhada com 0capim pam os animais pastarem noverao tocantinense (maio-outubro), ouensilar esse material para fomecimentofuturo, aproveitando a rebrota e fazendoainda mais urn pastej 0 com as animais.Urn born exemplo de uso dessaferramenta e a Fazenda Sao Domingos,situada no municipio de Ipueiras - TO,que desde de201Oproduz soja em 1500ha e a partir desse ano, implantou aintegracao em 600 ha com plantio demilho safrinha consorciado comBrachiaria Ruziziensis. projeto eengordar 1300 femeas ate 15de outubrode 20n, periodo onde inicia 0 preparo~mit5

setembro(outubro 2011
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]


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do solo para 0plantio da soja com safraem2012.o proposito da equipe gestora eavaliar a rentabilidade desse sistema,para isso sera feito 0 controle de todosos investimentos desde 0 gasto com 0prepare da area (sementes +operacional) ate 0 invest:imento com asuplementacao dos animais. Para 0calculo do custo da arroba produzida,tam bem e sta sendo feito 0 controle dodesempenho dos animais.Diversas tecnicas de integracaopodem ser implantadas nos projetosagropecuarios, 0que se deve fazer antesde definir 0 modele e respeitar arealidade e as necessidades de cadapropriedade.

Portanto, 0 sistema de

Inte gr acao Lavour a-Pec uar iapossibilita, como uma das principaisvantagens, que 0 solo seja exploradoeconomicamente durante todo 0 anoou, pelo menos, na maior parte dele,favorecendo 0 aumento na oferta degraos, de carne e de leite a urn customais baixo devido ao sinergismo quese cria entre a lavoura e a pastagem(Alvarenga, 2004).Diante dessas informacoes eexemplos, fica facil perceber que aintegracao entre lavoura e pecuaria euma relacao de "ganha, ganha", poistodos se beneficiam deste sistemaintegrado. A agricultura diminui osgastos com 0 controle de pragas edoencas; e a pecuaria que aumenta asua eficiencia por area. Alem disso,

toda a sociedade e beneficiada peIapreservacao do meio ambiente e aconducao de urn sistema sustentave] deprodu


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Pecuaria SustentavelLuiz Antonio da Silva Ferreira

Pecuarista - Faz. Dona Nina da ProvidenciaBernardo Saydo - TO.d. [email protected]

Vacina contrafebre aftosajogada a beira da estrada:Onde chegaremos com procedimentos como este?A atividade de pecuaria e

re nta ve l e p or iss o v ia ve l, ainda sim, boaparte das pessoas acreditam no inversodesta ideia. Vamos relembrar a vida de30 ou 40 anos arras quando os melhoresautomoveis eram 0Fiat 147, 0Gol BX(refrigerado a ar), a Brasilia e a Be1ina;lnossas ge1adeiras pesavam comochumbo e gastavam uma infinidade deenergia; as TV's e radios eram avalvulas, as telefones ficavam maismudos do que funcionando, naoexistiam celulares, os computadoreso cu pav am uma sala enonne e fax.aindanao existia, sem esquecer que amedicina era caseira, os discos eram devinil dentre tantos outros exemplos.Agora imaginem as evolucoesque t ivemos em todas estas areas,artigos que eram lancamentos einovacoes ja nem existem mais. Outrogrande exemplo e a agricultura, Hoje, 0Brasil esta entre as maiores produtoresde quase todos produtos agricolas (soja,milho, arroz, feijao, batata, alcool,acucar, cafe e outro s)... Nossa

agricultura, que bate recordes a cadanova safra, e competitiva e somosinclusive difusores de teenologia paraoutros paises.E nossa pecuaria? 0 quemud amos n este s u ltim os 3 0 anos?Vemos que neste ponto temosmuitas das explicacoes sobre a baixa

rentabilidade que muitos amigosrec1amam. 0Brasil ainda se destaca porpeeuaria a rca ica enos moldes de 30 a 40anos atras. Claro que existem poucaSexcecoes, mas a grande maioria dospecuaristas ainda teimam em continuarno sistema de seus pais, avos e bisavo

com uma cabeca por hectare, matandoboi com 4 a 5 anos, utilizando boi com"saco" como reprodutor, tendo vacassem controle de paricao e mandandopara 0 frigorifico vacas velhas, muitasvezes prenhaz e magras. Alem disso, efacil ver 0usa do sal branco puro ou emproporcoes exageradas e imiteis, Amao-de-obra continua de baixissimaqualidade e sem capacitacao, osmedicamentos sao usados e aplicadosde maneira inadequada. Alem disso, enotavel a perda da fertilidade da terraem funcao do uso incorreto e de maneiraextrativista. Como resultado destasac oe s, de staca-s e a perda dacompetitividade, a falta de capital parainvestimentos e as reclamacoes de que apeeuaria ja nao e uma atividadeinteressante.Nao e exagero, pois segundoGitanio fortes e Fernando Yassu nolivro "0milagre do boi brasileiro" daEditora Publique, desde 0 ana de 1994,quando a inflacao terminou, estima-seque entre 400 a 600 mil produtores~Iit7

seternbro/outubro 2011


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rurais deixaram a atividade, ou seja,sairam do mercado. Epor que? Porqueessa pecuaria extrativista nao e e nuncafoi rentavel. 0 que realmente erarentavel era 0produto "boi" atraves daespeeulacao de terras e do gada naepoca da inflacao - nisto sim 0pecuarista ganhava dinheiro.A pecuaria de corte, em todasseus modelos (cria, reeria, engorda,ciclo completo e/ou de selecao), e simrentavel e viavel, desde que seja feitacom profissionalismo e entenda de quesempre teremos que evoluir na gestae,bern como na condueao da atividade.Algumas pessoas perguntamse a pecuaria de selecao (entenda-se porfazer gada registrado e comercializarreprodutores e matrizes) e maisrentavel que a pecuaria de corte e aresposta e nao necessariamente. 0 queacontece e que na pecuaria de selecao 0p e c u a r is t a tem que ser,obrigatoriamente mais organizado, Istofaz toda a diferenca, pois a organizacao(eontroles), a dedicacao (metodos) e 0foco (resultado) sao os grandesresp onsavei s pelos resultadospositivos.Numa analise apenas daporteira pra dentro, surge a pergunta:Como fazer uma pecuaria profissional?Aresposta e: utilizandotecnologias quecolaborem claramente com a melhoriado seu resultado! 0 moti vo e colaborarcom 0 resultado, portanto nem sempreo que serve para 0 vizinho serve parasua fazenda.Alem disso, cabe destacar quetecnologias sao maneiras, ferramentasou produtos que se usam paradesenvolver uma determinadaatividade. Deste modo nao significamnecessariamente aumento de custos.setembro/outubro 2011

Urn otimo exemplo de tecnologia e 0uso do manejo racional de bovinos ondequem aprende nunca mais conseguevoltar aos metodos antigos baseados emferroes, gritos e pancadas. AMm damelhora na mansidao do gado, 0 peso na Ibalanca tambem melhora.Vejam queesta tecnologia e gratuita e melhora arentabilidade do negocio,Alem disso, hoje existemvaries cursos de capacitacao, tantogerenciais quanto operacionais.Existem cursos pagos, bern comogratuitos. A questao e que a mudancatern que vir de quem comanda 0neg6cio. Deste modo, a questao e naoesperar a mudanca da equipe e simc omec ar a a girl

Na cultura do brasileiro tem os apercepcao que para se ganhar dinheiroexiste alguem que tern que perde-lo, Istovern das nossas "raizes" baseadas noextrativismo e no comercio de bens naoprodutivos (como 0Duro e a madeira).

Ja nos desafios produtivos, 0conhecimento difundido e essencialpara termos melhores resultados. Osdonos do negocio, tern a obrigacao deconscientizar seus colaboradores eparceiros, Somente assim, tornaremosas propriedades mais produtivas,geraremos renda com sustentabilidade.Deste modo, espero que esseartigo tenha contribuido para quemrealmente desej a fazer uma pecuariaprodutiva e rentavel.# 4 f i ' ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - " ' . _ ., . .\DICAS PARA A PRATICA DE PEcuARIA SUSTENT AVEL

- Saber se a seu negocio e 0certo, se esta no lugarcerto e termetas;- Mudanca cultural: estar aberto a novos conhecimentos e nao querer ter ares posta para tudo;- Realizar cursos de capacitacao: a comecar para 0proprietario, mas tambernpara a equipe transformando conhecimentos em rotinas de trabalho;- Buscar consultorias, seguir orientacao tecnica qualificada e jamais implantarprojetos baseados apenas em breves conversas. dias de campo au palestras;- Organizacao: implantar uma controladoria minima da fazenda - controlesestes que devem ser de facil analise e de conhecimento de todos;- Realizar 0 manejo racional de bovinos - afinal nosso parceiro boi nao ir aproduzir bern apanhando, dolorido ou assustado;- Utilizar touros registrados, avaliados e com exames veterinaries em dia - emespecial realizar 0exame andrologico anualmente;- Comprar ou selecionar animais de qualidade e descartar os animaisinferiores;- Utilizar suplementacao de qualidade, com objetivo definido para cadacategoria da fazenda e de acordo com a epoca do ano;-Manejar pastagens com oferta de capim e nao obrigar as animais a um regimeforcado na seca - e preciso ter boa oferta de forragem durante todo a ana;- Adubar pastagens sempre com orientacao - 0 dificil nao e adubar, mas simcolher, au seja transformar capim em carne e pagar as contas;- Melhorar qualidade de vida para a equipe (capacitacao, salario, lazer,higiene, crescimento pessoal e outros);- Participar ativamente do seu sindicato e cobrar acoes; e- Utilizar de forma adequada os recursos naturais;- Participar de encontros e palestras tecnicas;- Gostar da atividade que exerce.

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Parcerias e Campanhas:Af;oes estrateglcas da MB Parceiro reduzemcustos e trabalham em beneficio do pecuarista

Como muitos outros mhos,netos e bisnetos de pecuaristas sempreouvi sobre a necessidade de uniao daclasse rural. Alem disso, ja vivi osmelhores momentos da minha vidaprofissional construindo parcerias erelacionamentos voltados a enfrentar ascrises rotineiras da pecuaria. Destehistorico nasceu a MB PARCEIRO cujafuncao e demonstrar de forma praticaque projetos antigos da pecuariaenvolvendo uniao, melhores compras ecooperacao, ja sao realidade. Nestamateria mostraremos que como estessonhos ja sao estao sendo praticados pormuitos pecuaristas deste jovem Estadochamado Tocantins.Deste a faseembri onaria da nossaEmpresa enxergamos quea p e cu ar ia modernaprecisava de inovacao ecriatividade, mas ao mesmotempo de simplicidade e quetodos os e s f o r c o s setraduzissem realmente em resultadospraticos. Por e st e mo ti vo primeiro veioa Revista MB RURAL - criandourn ambiente fertil para adiscus sao e aconstrucaod eparadigm asmal sadaptados aosdesafios atuais. Mas apenas ainformacao nao resolveria 0 problemada pe cuar ia. Em funcao destaconstatacao, tambem elaboramos ummodelo de trabalho envolvendo aprestacao de services diretos e a buscapor oportunidades comerciais junto afornecedores.Felizmente este novo modele jasetembro/oufubrc 201 1

nasce com grandes parcerias, otimasoportunidades e beneficios diretos aospecuaristas atraves da reducao decustos. Apenas unimos duas partes damesma moeda: de urn lado cada diamais empresas de qualidade competempelo mercado; do outro lade faltavauniao e as ferramentas atuais deassociativismo e cooperativismo terntido pouco sucesso para atender asdemandas urgentes, flexiveis edetalhadas dos pecuaristas. Destemodo, a MB PARCEIRO dedicou partedes u a s atribuicoes

a este vasto campo, apresentando 0"Cooperativisme de resultados", poisso existe porque consegue melhoresnegociacoes junto a fomecedores emelhores compras para seus clientes.Sem burocracia, taxas deadesao e ou qualquer outro tipo de"cabresto" 0 pecuarista pode contarhoje com urn trabalho feito paraoferecer-lhe os otimos produtos e osmelhores precos,E assim que a MB PARCEIROlanca 0 mais moderno sistema deassociacao, simples e direto, rapido eeficaz na capacidade de uniao da c1assepecuaria: as CAMPANHAS MB.Neste inovador modele nossaEmpresa e quem busca condicoesdiferenciadas junto aos fomecedores

Mau ric io B ass ani d os Santo sZootecnista Socio MB Par ce ir omauricio [email protected]

processo de compra. Sendo assim,fazemos 0trabalho de:I) Buscar fornecedores renomados esensibiliza-los quanto as compras emgrupos e atraves daMB PARCEIRO;2) Discutir todas as questoes comerciaisde precos, prazos, logistica de entrega eoutros detalhes para 0 fechamento dosneg6cios com cada cliente;3) Avaliar, questionar e monitorar,caso seja necessario, os padroes dequalidade dos produtos a venda;4) Acompanhar 0processo de venda,pagamento e entrega.Deste modo, apresentamos asCAMAPANHAS MB ao mercado eopecuarista so realiza 0 negocio se, apessuus avaliacoes, 0neg6c io for rea lmen teborn para ele. Nesta hora temos acerteza de que re aliz amos u rn trabalhodireto: pois os negoeios s6 acontecem seforem explicitamente voltados a s

oportunidades cornerciais sempolitic a, sem vaidades e sempreferencialismos.PARCERIASESTRATEGICAS

Cabe ressaltar que este Proj etonao existiria se ja. nao t ivessemosEmpresas-Parceiras interessadas emmodelos mais eficazes de venda e derelacionamento com o s "bons c li en te s" .Desta forma, as CAMPANHAS MB sosao realidade gracas ao fato de existirfornecedores com visao sobre os


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amplos espavos e oportunidades para COMUNICACAO EFICAZ:que todos sej am beneficiados ACHAVEDOSUCESSO(fomecedores, pecuaristas e a propriaMB PARCEIRO). Po r t a nt o ,agradecemos estas empresas quetambem acreditam em nosso lema:"NEGOCIO BOM:It AQUELE QUEEBOMPARATODOS".

contrario, muitos peeuaristas naoficaram nem sabendo das carnpanhase/ou oportunidades que surgirao, 0motivo e simples: so no Tocantins 6impraticavel manter contato com maisde mais de 10.000 pecuaristas em

Hoje ja temos oportunidadesinteressantes em touros, arames, graossub-pro duto s agricolas pa a aalimentacao do gada e atemcaminhonete. Tais camp nhas saomostram apenas a "pont a o:.tieb 1'g"deste trabalho inovador n~ q. i6teremos sucesso se for bem entendido,bem como divulgado a toda classe rural.Destacamos tambem, que alem dascampanhas atuais, estaremosperiodicamente lancando novascampanhas estrategicas aos peeuaristas.

a certeza de que este eum negocio born para todos eagradecemos a Deus par estarmos aquidivulgando este trabalho construtivo eparceiro. Sendo assim, nosso muitoobrigado a todos e contem sempreconosco.

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~11lt11seternbro/outubro 2011


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Expogenetlca: Novo horizonte parao produtor tocantinense

Entre os dias 14 e 20 de agostoo c o r r e u em Uberaba a 4UEXPOGENETICA, a exposicao deanimais com avaliacao genetic a emprogramas de melhoramento geneticode raeas zebuinas, A exposieao terncomo objetivo congregar criadores edivulgar 0 trabalho de selecao corn baseem programas de melhoramentoanimal Paralelamente ao eventoocorreu 0Congresso de MelhoramentoAnimal e 0 Programa Nacional deAvaliacao de Touro Jovens, 0PNATJ.o Parque Fernando Costachamou atencao pela arena central.este local foi montado urn palco paraas pale stras do congresso demelhoramento, onde especialistadiscutiram diversos temas de interessepara a pecuaria, AABCZ focou atendera necessidade de atualizacao desetembro/outubro 2011

produtores e de sua equipe alem decongrega-los com tecnicos, estudantes efornecedores de tecnologia,Nos pav ilbfies ficaramdestacadas progenies, reprodutores ematrizes de diversos planteis. Destemodo, 0 publico teve a oportunidade decomparar reprodutores e linhagensutilizadas. Pode-se observar a indicacaoclara e inequivoca dos objetivos deselecao de diferentes projetos emandamento no pais, naturalmente estesdiferentes objetivos representam emultima instancia uma variedade debiotipos adaptados a diferentes sistemasde produeao.Urn ponto promissor daexposicao foi aultima etapa do PNATJonde os animais pre selecionados emetapas anteriores foram avaliados portecnicos, criadores e centrais. Os

L utz F er na nd o S alimMedico VeterinarioABCZ Palmas - TO .tecnico152@abcz,org,br

animais indicados nesta fase teraosemen coletado em centrais e 0materialsera distribuido entre as fazendascolaboradoras do programa. Nesteprograma 0 objetivo e identificarprecocem ente e com alta precisao osbons reprodutores e, desta forma, poderdisponibiliza-Ios rapidamente aomercado dematerial genetico,A identificacao de reprodutorescandidatos a central e tarefa ardua e aExpogenetica revelou ser urn espacotecnico e democratico de deteccao dematerial genetico superior. 0espaco edenominado tecnieo por serem animaisbalizados em a va lia co es g en etic a evisual; e democratico justamente pelaigualdade de oportunidades paracriadores das diversas regioes do pais.Como exemplo pode-se sercitada a noticia que a Fazenda MangaCondominio de Aurora do Tocantinsteve run reprodutor contratado pelaCentral Araucaria Genetica para acoleta e comercializacao de semen. 0reprodutor Talhado da Manga (figuras03 e 04) foi muito bern avaliado peloPMGZ (TOP 0,1%) e recebeu 0Certificado Especial de P ro du ca o - CEPPLAT1NA. Seu Norberta MachadoSalim (como e conhecido pela maioriados pecuaristas do Tocantins), titular dafazenda Manga, pecuarista a quase


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trinta anos na selecao da raca Ne1ore,diz que a primeira questao foiresponder quanta ao objetivo deseleeao: "Qual gado queremos ter equais caracterf sticas queremosselecionar em nosso rebanho?Respondida essa questao voce estaramenos vulneravel aos modismos eaventuras geneticas", conclui Seurberto Salim."0 rebanho da Fazenda Mangapossui selecao rigorosa e criteriosa, comacasalamentos cuidadosos visando aprodutividade sem perder a be1ezaracial" e 0 que diz 0 tecnico JoaoBonifacio Goncalves consultor dapropriedade que ainda ressalta. "0reprodutor Talhado da Manga e berncaracterizado, tendo como destaque 0chanfro curto, a cara de macho, muitamusculature, aprumos corretos, comproducao homogenea, racuda epesada", 0 tecnico daABCZ, destacouoainda que 0 reprodutor esta sendoutilizado em diversos rebanhos de gadaregistrado dentro do estado doTocantins.

o programa de melhoramentogenetico da ABCZ e uma ferramentacapaz de auxiliar a identificacao daslinhagens mais indicadas para cadaobjetivo de selecao. me permitedetectar reprodutores do alto valorgenetico, oferecendo ainda a certeza deestar trabalhando na direcao correta,concorrendo em pe de igualdade com osmais importantes planteis eselecionadores de genetica do Brasil edo Mundo. Para os criadoresTocantinense ha ainda uma vantagemadicional que e utilizar materialgenetico adaptado as nossas condicoes .Deste modo, a Expogeneticatomou-se urn novo ponto de encontro da

genetica seletiva e assumiu papelimportante no desenvolvimento dapecuaria, Dentre as vantagens permiteao fazendeiro inferir, comparar,conhecer tecnologias, fazer negocios eefetuar parcerias,Sendo assim a Expogeneticacom sens novos criterios de selecao abreurn novo horizonte para os criadores doTocantins. Afinal, temos materialgenetico de qualidade, metodos deselecao adequados, urn corp a tecnicoqualificado e estamos preparados paraocupar esse espaco de sucesso que ni'ioesta longe de ser alcancado, a exemplodos resultados alcancados pelo ousadocriador deAurora doTocantins.

[email protected] ne : 63 - 3 026 9 000

~Iit15seternbro/outubro 2011


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Vantagens dos Programas de IATF,E possivel associar melhoria dos indices reprodutivos emelhoramentogenetlco?

Segundo 0 Ministerio daAgriculture (MAPA, 2011), 0 rebanhob o v in o b r a s il e ir o e deaproximadamente 205 milhoes deanimais. Destes, 80% correspondem azebuinos adaptados. Ainda sim, 0intervalo entre partos do rebanhobrasileiro e 18 aproximadamente e 0periodo de service de 8,5 meses comtaxa de nascimento de 65%, indicandobaixa eficiencia reprodutiva ecomprometimento da produtividade.A f alh a n a re pro du ca o e u rn d osfatores mais importantes que limitam 0desempenho da pecuaria brasileira, 0aumento no numero bezerros pode serconsiderado como 0 "primeiro passo"para se produzir mais came. Nestesentido, a tecnologia eada vez maisdifundidaentre os produtoresbrasileiros para amelhoria da eficienciareprodutiva e a Inseminacao Artificial

Gridico 1: Estimativa da taxa de prenhez cumulativa de vacas Neloresubmetidas a diferentes manejos durante a esta!;ao de monta.

~

IOO -IAc:cny90 IATF ... IA80 - IAn + tclJ"'CI-IOJro70

~ 60~ 50~ 40~ 30

em Tempo Fixo, que e umaevolucao daIA tradicional, onde e permiti.do aia sem in ac ao sem a obse rv ac ao do cio.A IATF consiste emtratamentos hormonais similares aosque ocorremcom uma remea em fasereprodntiva, Estimula a ciclieidade dasfemeas, sincroniza a ovulacao e permitia inseminacao artificial sem anecessidade de observacao de cio. Alem

Wander PradoMedico VeterinarioGerente Ouro Fino [email protected]

disso, a tecnica possibilita a utilizaeaode semen de touros provados e areducao do intervalo entre partes paraproximo do ideal (12 meses), ou seja, 0umnascimento por vacapor ano.Os principais entraves para ainsemmacao artificial convencional sebaseiam na falhas da deteccao de cio,sendo que mais de 50% doscios saomanifestados a noite, e tam bem pelaalta ocorrencia de anestro pos parto( in te rva le sem apresen taeao do c io a po sa paricao). Com a IATF, alem de seremeliminados os entraves ja citados, 0produtor tambem programa datas einsemina independentemente daobservacao do cio, obtendo urn maiornum e r o de nascimentos porinserninacao artificial. Deste modo,realiza com mais eficiencia 0melhoramento genetico e diminuiconsideravelmeate 0 intervale entrepa rt es no s eu rebanh e.Penteado et al , (2005)traba1haram com 594 vacas Nelore(entre 55 e 70 dias antes da estacao demonta) que foram divididas em qruatrogrupos (Touro, IA convencional,IATF+IA e IATP+touro) e observaramque a taxa de prenhes foi maior nosgrupos que receberam IATF, bem comomaior num er o deanimais gestantes aos 45dias de estacao demonta, em relacao aosgrupos que naoreceberam IATE Neste

t r a b a l h o pode-seobservar que a IATFapresentou resultadossign if'ic at ivam en tesuperiores ao uso da IAconvencional e damonta natural.Fon te : Penteado e t a l. ( 2005 ).

2010

O ias de E5Cl.~aO de M'ontao 5 10 15 10 25 30 35 40 45. 50 55 60 65 70 75 00 65 90

6 -re~~=m~,b~r~w70-.Wu~b-ro~2~071~1-----------------------------------------------------------------------------


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Para que a IATF tenha sucesso eretomo economico garantido, algunscuidados na sua ex ecucao saorecomendados. Em especial as matrizesdeverao ser previamente avaliadasparaque permanecam na fazenda somente osanimais com boa chance de emprenhar.Animais improdutivos devem sereliminados, A s novilhas e primiparasdeve-se dar atencao especial, pois emambos os casosexistem maioresd es af io s p ara umare pro du ca o e fie az .Outro ponto que se deve ter urncuidado especial e 0 estado nutricionaldos animais, que preferencialmentedevem estar ganhando peso e devempermanecerem assim ate 0 repasse. E deextrema im porta nc ia e vita r u sa r a IATFem a nim ais q ue podem estar em perdade peso crescente, pais isso prejudicariao resultado. E melhor ter animais comescore 2,5 caminhando para 3,0 do queanimais com escore 3,5 caminhandopara2,5. Os medicamentos devem serad qu ir ido s de Iabr-ic'an es erevendedores idoneos ..E primordial queo produtor siga corretamente 0 dia deaplicacao dos hormonios, a dosagem eohonirio eorreto, sendo que falhas podemcomprometer os resultados. Muitocuidado tambem com as cuidadosrelatives a qualidade e procedimentospara descongelamento do semen.Ter uma equipe capacitada ecomprometida na boa execucao dosprotocolos e fundamental para que seconsiga urn born resultado. Todaatencso deve ser dada ao inseminador

pois, se0mesmo nao estiver capacitadolevant os indices de prenhes para estadonao favoravel. Quanto a sanidade, eimportante para urn born resultado deprenhes e prosseguimento da gestacao,que a fazenda tenha urn protocolosanitario definido e eficiente. Alem dasvacinas e antiparasitarios comumenteutilizados, e recomendavel utilizarvacinas da esfera reprodutiva,principalmente contra Leptospirose eIBR/BVD.

Principais vantagens daIATF:- As matrizes podem ser inseminadas apartir de 40 dias apes 0 parto semobservacao de cio;- Maior numero de bezerros por estacaode mont a e ant.e c ip ac ao dosnascimentos na estacao demonta;. - Melhor controls da reproducao eidentificacao de ferneas de descartes;- Padronizacao dos lotes na desmama ebezerros com maior potencial genetico;- Po t e n cia liz ac ao de tourosmelhoradores e obtencao de geneticasupenor;Reduyao dos dias improdutivos com areduyao do mtervalo entre partos;- Economia demao-de-obra.

Como toda nova tecnologia aser empregada. l'e1ayao custo versusbenefice de e ser amplamenteanalisada antes da sua implantacao,Neste aspecto a IATF apresenta otimasvantagens economic as aos pecuaristas -quando bern empregada. Considerandoque de 40% a 60% do rebanho podeemprenhar nos 10 primeiros dias da

embrioes

estacao de monta ao utilizar a IATF,observa-se que somente 0beneficio dareducao do intervalo entre partos superaos gastos empregados com 0 sistema,pois partindo de urn custo de mantencaproximo a R$ 1,20/dia, essa antecipacaorepresenta pelo menos R$ 47,00 amenos por bezerro produzido e oscustos atuais com a tecnologia, sendoconsiderado 0 protocolo desin cro niz ae ao , a c omp ra do semen e amao de obra gira ao redor de R$ 45,00.Pode-se ter tambem urn incremento nataxa de prenhes no final da estacao demonta de 8%, ou seja 8 bezerros a maispara cada 100vacas.Ameta quando se aplica a IATFe obter 50% como fndice de prenhes,qualquer resultado acima disso p ode sercreditado aos bons controles, a boacondicao sanitaria e nutricional dorebanho, alem do born manejo do gado.Somando-se 0 resultado da IATF,inseminacao do cio de retorno e 0repasse com touros, pode-se ter cerea de80% a 90% dos animais gestantes. AI6ndisso, os indices podem melhorar nasestacoes subsequentes.Portanto, 0 uso da IATF 6 umaeficiente ferramenta de incremento nosindices reprodutivos em rebanhosbovines, sincronizando a ovulacao dosanimais, estimulando a ciclicidade,aumentando as taxas de prenhesproduzindo urn maior numero debezerros por estayao de manta, berncomo animais mais pes ados epermitindo urn retorno economicofavoravel em curto prazo de tempo.

I ' ft ".I'i -II t : r"t , , 1 , . 1 ~,~,I) 1 \

I ........OASPIRAC;AO FOL ICULAR (OPU)e FERTIL lZ AC ;AO IN V ITRO (FIV)e COLET A D E EMBRIO IES (T E.)o IN S. ART . T EM PO FIXO (IATF )Muitipillicando seus resultados

Ruswel Marcio de Souza RibeiroMED ICO VETERINARIO - CRMV TO -0 54 6

I~It 17satembrofoutubro 2011


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Recuperacao de PastagensDegradadaso rebanho bovino brasileirotern nas pastagens tropicais a baseprincipal da sua alimentaeao. 0 Brasilpossui aproximadamente 170 milhoesde hectares de pastagens, sendo que emtome de 100 milhoes sao de pastagens

cultivadas e 70 milhoes de hectares saode pastagens nativas (IBGE, 2005).Diversas sao as estimativas, tomando-se dificil afirmar 0mnnero exato, masdi versos pesquisadores e tecnicosrelatam que mais de 50 % das pastagenscultivadas no pais sofrem algumprocesso de degradaeao. Utilizando-seurn valor de 50 %, tem-se urn numeroem torno de 50 milhoes de hectares depastagens degradadas, Fazendo-se urnparalelo com a agrieultura, cuja areaagricola (somando-se todas as culturasanuais e p e re n e s ) e deaproxirnadamente 60 milhces dehectares, conclui-se que 0Brasil tern,em area degradada de pastagens, 0equivalente a area utilizada atualmentepara agricultura. Dado esse queprejudica e deprecia os indicespecuarios, por isso, tratar 0 paste comocultura e peya chave para a mudancadesse cenario ,Entendendo 0 Processo dedegrada~ao dapastagem

Entender 0 processo dedegradacao auxilia 0 pecuarista natomada de decisao em relacao as ac;oesde mane] 0que serao dadas em uma areade pastagem degradada. Diversas sao ascausas da degradacao da pastagem,dentre elas pode-se citar:-Manejo incorreto;-Maformacao;- Baixa Fertilidade Natural de Solo;

setembro/outubro 2011

A degradacao da pastagempos su i tr es fa se s (Macedo (2002):1) Fase de manuteneao: eo inicio dadegradacao, onde a pastagem comeca aperder em vigor e produtividade e,conseqiientemente, 0ganho por animal.Nessa fase, com melhorias de manejo eadubacao de recuperacao, a pastagemtoma-se produtiva novamente. E a fasede menor custo para recuperacao.

Humberto Lutz Wernersbach FilhoZootecnista MScFertilizantes Heringer SIA

[email protected]_br

recuperacao da condicao fisica do solo.E a pior etapa, onde 0 custo e maiselevado em comparacao as outras fases.As etapas da degrada~o podem ser vistas nafigura 01.

I CEG!; :ADA;;Ao DO SOL.O

~Figura 01 - Etapas d. d"9",da~"" da paslagem SIlIIunooMaoodo (2001).

Tabela 01 - Estimativa por hectare de custos para reform a e recuperacao depastagens degradadas.

Item' Ud REFO:RMA RIECUPERACAoQuant. R$/Ud" R$ Quant. R$/Ud R$Calagem T 2,0 60,00 120,00 2,0 60,00 120,00Aplicacao do calcario Vb. 1,0 35,00 35,00 1,0 35,00 35,00Gr. Pesada Vb. 1,0 110,00 110,00 - - -Gr lntermedlaria Vb 1,0 90,00 90,00 - - -Adubacao de Plantio Kg 350,0 0,90 315,00 - - -Aduoacao de Cobertura Kg - 400,0 1,00 428,00Aplicacao de fertilizantes Vb. 1,0 35,00 35,00 1,0 35,00 35,00Sementes" Kg 12,0 18,00 216,00 - - -Plantio Vb. 1,0 25,00 25,00 - - -Cobrimento sementes Vb. 1,0 25,00 25,00 - - -Totais (R$/hal 971,00 618,00. .. .-Nota. _considerando um solo de baixa Iertilidade natural para reqrao de Governador Valadares -

MG e desconsiderando a necessidade de se usar herbicidas em ambos as casas.,. _Sementes de Brachiaria brizantha CV. Marandu com 50 % de valor cultural.- Precos cotadosem fevereiro de 2011.

2) Fase de degradaeao da pastagem: aforrageira perde em produtividade equalidade, ocorre aparecimento deinvasoras, pragas e doencas, ocorrendomorte e comprometimento do "stand".Nessa fase, alem das medidas sugeridasna fase anterior, tem-se a necessidade dese fazer urn novo plantio. E a fase decusto intermediario para recuperacao.3) Fase de degradaeao do solo: Nessaultima fase, ocorre compactacaoexcessiva e erosao. Nesse momento,alern de todas as operacces da segundafase, 6 necessaria, tambem, a

Recnperar ou reformar?A recoperacao de pastagens

apresenta diversas vantagens sobre areforma, pois a pastagem ja estaimplantada, Portanto, de maneira geraI,possui menorrisco, maior velocidade deretorno e menor custo devido ao menornumero de operacoes (tabela 01).Nem sempre e possivelrecuperar a pastagem em toda suaextensao, devido aos diferentes graus dedegradacao existentes. E necessario,portanto, fazer urn diagn6sticodetalhado da area para se identificarquais estrategias seraoutilizadas.
mailto:[email protected]_brmailto:[email protected]_br


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Diagnostico da Pastagemo Diagnostico da Pastagem visa identificar as areas que serao reformadasou recuperadas. Devera ser feito 0 diagnostico das areas que poderao serintensificadas e aquelas em que 0manejo inicial sera urn periodo de descanso. Essaestrategia visa utilizar os recursos disponiveis (capital, equipamentos, mao-de-

o bra e tc .) d e fo rm ara cio nal e fac ilita ro m an ejo d o re ba nh o d en tro dafazenda.Uma ferramenta para se fazer 0diagnostieo e ilustrada na tabela 02.Tabela 02- Cr ite rio s pa ra recupe@S:aode pas tagens deg radadas .

Recuperacao Reform aA re as c om a us en cla d e p la nta s d a

p as ta gem d e in te re ss e me no re s q ue d oisme t ros quad rados .

A re as c om s olo ex po sto o u c ob erto p arp la nta s d an in ha s s ao ma io re s q ue d ois me tro s

quadrados.Exis te p elo me no s u rn a t ou ce ir a p or me troq ua dr ad o p ara c olo nla o o u c ap im e le fa nt e

Em v arie s lo ca ls d a p as ta gem e nc on tr a-s ea re a d e u rn m e tro q ua dra da c om a us en cla d e

p la nt as d a p as ta gem d e in te re ss e.E xis te rn p elo me no s d ua s t ou ce ir as p ar a a s

braquiariasQua nd o h a n ec es sid ad e d e s e tro ca r a

e sp ec ie f or ra ge ir a p er mo tiv es d e a ta qu e d ep ra ga s e d oe nc asF on te : A da pta do d e O liv eir a. ( 20 07 )

Na pratlea, a figura 2 Ilustra odiagnostico.

Reforma Recuperac;:ao comdescanso Recuperaca.o elntenslflcacao

Manejo das areas a serem reformadasF ig ura 0 2 - D iag no stio o d e uma p asta gem d e B ra ch ia ria b riz an th a cv . M ara nd u d eg rad ad a.

Conforme dito anteriormente, nem toda pastagem e passivel derecuperacao, devendo ser adotada uma boa reforma da area. Observar as boaspraticas agronomicas, corrigir a fertilidade de solo e, sobretudo, escolher umae sp ee ie fo rra ge ira a da pta da a qu ela c on dic ao de mane jo s ao p ra ti ca s f undamen ta isra alcanear a longevidade dos pastos (Figura 03).

Preparo do solo Aduba~ao de PlantioF ig ura 0 3 - B oa s p ra tie as a gro nom ic as para f orm ac ao d e pastageas.

Area to rm ada com 70 d ias deplantio

Manejo d a s area.s a seremrecuperadas

Quante melhor a condicao dopaste, mais rapidamenteele iraresponder a . recuperacao. Por iSBO, arecuperacao via utilizaeao de corretivose fertilizantes devera ser iniciada nasmelhores areas das fazendas. Ja na spiores areas, 0 primeiro manejorealizado sera 0descanso da pastagem,pois assim a planta podera recuperar seusistema radicular (figura 04) e parteaerea. Com iS80, sera possivel aumentara producao de palhada sobre .0 solo,protegendo-o e conseguindo assimmelhorar os processes microbiologicosque estao ligados a fertilidade (Figura05).

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AItleS (f'osl1l,8{:.m,Qset i nr cn si rJ IC aOO ] ~ s {YO din!;00 do!si!allm!1pM :lijul.J~aade CilbI!.I1UJ1l. no inidQ do hT.l't:tdo ctUJl.'DSO)

F ig ura 0 5 - E feito s d a ad ub aca o e m P astag en s,Ceuslderaeees Finais

o diagnostico precise dapastagem e a principal ferramenta parase identificar qual a a


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FAZENDAESPERAN~Aurn exemplo de trabalho socialC arlo s H enriqu e M ac iel V ianna

A ss. A dm in is tr ativo ME P ar ce ir [email protected]

que sao beneficiadas par esta iniciativa.Trata-se de uma comunidadeterapeutica voltada it p ess oa s " te xic odependentes", reconheeida pela IgrejaCatolica que utiliza os principioscristaos e 0 trabalho com a terra pararecuperar a auto estima, a lucidez e aqualidade de vida destes cidadaos,trazendc ainda, as reflexos destaestabilidade para toda a sociedade,E ste n ao e um t rabalho simples,pois a r eedu ca eao social exig e, a lem doaspecto social, 0 reequilibrio bio16gicoe p sic olo gic o d as p ess oa s que tern, au jativeram contato com algum tipo dedependencia quimica. N o T ocantinsexistem duas Fazendas masculinas,sendo uma no municipio de PortoNacional- TO e outranas proximidadesde Lajeado - TO. Na rotina dosre cu pe ra nd os a o bedie nc ia , as normasintemas e 0 trabalho em contato com aterra. sa o as bases desta terapia que asmantem ocupados e ao mesmo tempo asinduzem a refletir sabre as cuidados quetodos as seres vivos necessitam. Ostrabalhos com animais e plantaspossibilitam aos internos a conscienciade que todos podem colaborar uns comos outros e que todos estao envolvidosnuma uni ca sociedade.Visitarnos a Fazenda daEsperanca de Lajeado - TO que possui35 internos e trabalham com gadoleiteiro, porcos, galinhas e cabritos. Eprazeroso para qualquer pessoa verclaramente a contribuicao da atividadepecuaria, sendo utilizada comoubstrato para a reabilitacao social e avaloriza


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e justa ao sair da Fazenda. Urn otimoexemplo e 0 de Jose Wellington ex-dependente que hoje voltou it Fazenda,mas na condicao de funcionario, pois 0mesmo foi contratado para coordenar ostrabalhos com a horta comunitaria.Cabe destacar que a Fazenda daEsperanca, em especial as duasunidades do Tocantins, sao muitodesamparadas financeiramente. Sendoassim, toda e qualquer doacao e muitobern vinda. Alem disso, os responsaveispela Fazenda de Lajeado, MarcoAntonio e Alexandre Gimenez,ressaltam a imp o r ta nc i d o svoluntaries, em especial aqueles comalguma formacao rural, para ensinartecnicas mais precisas e assimpossibititar a cada interno umaqualificacao mais aprimorada. Destemodo, existem varias formas decontribuir, 0 que nao pode ser feito pelasociedade e ignorar os fatos e nao arcarcom a responsabilidade de fazer 0 bernao proximo. Deste modo, todos temosque plantar boas sementes e cultivarprojetos como 0 da Fazenda Esperanca,

pois somente assim poderemosfuturamente nos orgul ar da vida emsociedade.Gostariamos aqui de finalizaresta materia com a oportunidade clarapara que toda a classe rural possacontribuir com Instituicoes como esta.Em 2009 0Sr. Eduardo Gomes, leiloeiroconsagrado, que viu na cornernoracaode seus 25 anos de trabalho aoportunidade de retribuir todo seusucesso contribuindo com projetossociais a partir do dom que Deus the deugratuitamente. Deste modo, estebrilhante cidadao, realizou 0 primeiroLeilao Pecuaria Solidaria do Tocantinsonde, gracas ao seu esforco pessoal,reuniu parceiros e mobilizou toda asociedade para um trabalho dearrecadacao em prol de Instituicoesvoltadas a atender pessoas carentes.Felizmente esta iniciativa tedsua segunda edicao neste proximo dia15 de outubro em Palmas - TO e visareunir fundos para nove Instituicoes doEstado do Tocantins.Deste modo, pedimos a todos

que se unam nesta causa e nao per am aoportunidade de participar, p is sequeremos urn mundo melhor temos quecoristrui-lo.Finalmente sugerimos a todosque visitem as Fazendas localizadasaqui no Tocantins, e conhecam de pertocomo funciona este belissimo trabalhofeito pela Igreja Catolica em todo 0pais.o escritorio da fazenda de PortoNacional fica localizado no seguinteendereco: Rua Dr. Francisco Aires, n306, Centro. Telefone: (63) 3363 -3I66. Ja 0 escritorio da fazenda deLajeado fica em Palmas no seguinteendereco: 504 norte, alameda 14, lotes 2e 4.0 telefone para contato e (63) 32188414/32179442. Visite tambem 0 sitewww.fazenda.org.br e saiba urn poucomais sobre este projeto que muda vidas.

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REVISTA MB RURAL 3ª EDIÇÃO SETEMBRO /OUTUBRO 2011