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REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO

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REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO ESPECIAL DE FIM DE ANO

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9912275819/2D11-0R/TO

MB PARCEIRO

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Dow AgroSciences Pastagem.

Solucoes do tam anho do B ras il.

E m a is q ue p ro d uto . E tecnolegla, p ro gr am a s e services d e q ua l id a d e .

o Brasi l e 0ma io r e xp orta do r d e c arn e d o rn un do e a D ow A g r oS ci enc e s

tem pape l im porta n te n es sa c on qu is ta . C om um portfo lio c omp le to d e

sol uc oe s pa ra past agens , a D ow A g r oS ci enc e s v a i a le rn do s me lho re s

p ro du to s e o fe re ce p ro gramas e s erv ic os d e q ua lid ad e q ue c on trib uem pa ra

o a ume nto d a p ro du tiv id ad e p or h ec ta re . ln ov ac oe s q ue d ao to do 0 suporte

para 0 pecuar is ta e 0 pa is con tinuarem c rescendo .

ATENt;AoE s te p r od u t a e§ per lqosc i'I saude

h um en a, en lm al e (10 r ne !o embl en t e ,

L eta a te nt am en re e .5~g"lqorcsamente

a sf ns nu ce es c cn ti da s no rctulc,

na bula e r e ee na . U t il iz e s em pn : : os

eqctpamentos de psotecac indiv idual

Nun ca p e rm l ta a utf l lz1l . ;ao

do produto po r men o r es de ldade.

QOJr!~l.In" ! i -E :MPRI ' \ 1M

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_*D ow A groScie ncPASTAGEM

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Prezado Leiter

Final de ana ja e mais que motivo para comemorarmos,principalrnente a 1 v 1 B Parceiro onde 2011 foi, se Deus quiser, aprimeiro de muitos anos, Desta forma, estarevista nao poderia serapenas mais uma edicao, Sendo assim, nossa Edicao Especial vernrecheada de qualidade e traz informacoes importantissimas para ospecuaristas do Tocantins.

Dentre todos as pontos importantes Iigados a pecuaria,certamente a tema pastagem e a que merece maiar atencao, Destemodo, nesta Edicao Especial, convidamos alguns dos maisrenomados tecnicos do Brasil que nos premiaram cominteressantes artigos que esclarecem detalhes para obtermos amaximo retorno das pastagens,

Trazernos tambern a Guia Rural Tocantins,disponibilizando uma ampla rede de contatos. A partir destematerial, nossos leitores tern nas maos 0 acesso aos principaisfornecedores, selecionadores, revendas, representantes e tecnicosatuantes na pecuaria do Tocantins. Deste modo, nosso pecuaristatera mais oportunidade de realizar bans negocios e obter apoio

profissional para que seu empreendimento pecuario tenha sucesso,Finalmente nao poderiamos deixar de ressaltar e agradecera participacao de uma das mais respeitadas empresas do Brasil - aScot consultoria. Sempre parceira nos naSSOS InfonnativosSemanais a Scot, atraves de seu socio-diretor - a engenheiroagronomo Alcides Torres, nos prestigia com urn 6timo efundamentado artigo sobre a mercado do Boi.

Desta forma, terminamos a Revista 1 v 1 B Rural EdicaoEspecial, inclusive em tiragem (5.000 exemplares) com estebelissimo sinergismo entre informacoes tecnicas, comerciaisemercadologicas, Tudo foi feito com muito carinho e atencao.Espero que gostem e estamos a disposicao,

Boas festas, 6timo final de ana e

que 20 12seja ainda melhor,

Mauricio Bassani dos SantosSocio fundador MB Parceiro

041 M ERCADO [,)A eARN E

071 F O R M A < ;A o D E P A S T A G E M

111 CAlAGEM

141 A DU BA <;A o FO SFA TA DA

171B OA S pR AT IC AS 1

20 1 BOAS PRATICAS Z

221 CONTROlE D E PRAGAS

241 GUIA RURAL TOCANTINS

Colaboracao:

Adison de Paula Almeida Aguiar

AI'cides Torres

Carlos Henrique Maciel Vianna

Humberto Luiz Wernersbach filho

Marcelo K6nsgen CunhaPamela Alves

Wagner Pires

Uma publicacao do Grupe MB Parceiro

Distribui~aogratuita

Editor Chefe

Mauricio Bassani dos Santos

(CRMV-TO 126/Z) Projeto grMico e i rnpressao:

Grafica e Edlitora Primavera

Diagrama<;ao:

Jose Frandsco R. M. Filho Tiragem:

5.000 exemplares

As ideias contidlas nos artigos

assinadlos n a o expressam,

necessaria mente, a opiniao da revista

e sao de inteira responsabilidade de

seus autores.

A Revista MB Rural nao possuimateria paga em seu conteudo,

Revista MB Rural (Adm./Reda<;:ao)

103 Sui rua SO 01 lote 15 sala 0

Palmas - TO - Cep ..: 77.020-124

Fones: (63) 3225-7724/8117-8334

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o pre<;o da arrobaem 2011 tern se mostrado relativamente firme. Ainda pre<;:o dos concentrados, suplernento

que a safra do boi seja no inicio do ano, neste periodo de 2011, a oferta de animais minerais e fertilizantes. Ate outubr

foi reduzida, deste ano, estes insumos subiram 2,2%14,4% e 11,6%, respectivamente.

A rcdada de confinamento

iniciada em julho custou 38,4% a ma

do que no mesmo periodo do an

passado, e da mesrna forma, a segund

rodada, com inicio em setembro

tambem apresentou alta de custos d

ordem de 40%. Confinar este ana fico

mars cara ..

A demanda rnundial por cam

esta em crescimento. 0 consumo n

mundo crescera 1,5% ao ano nopr6ximos 10 anos, segundo projecoe

da FAO, porem, 0 incremento n

consumo de came bovina sera meno

que 0 de came suina e de frango. N

Brasil, 0 quadro nao e diferente. Par2012, 0 Departamento de Agricultura

dos Estados Unidos (USDA, sigla e

Ingles) projeta urn aurnento de 2% n

consumo de carne bovina pela

populacao brasileira.

A renda per capita da populacao

brasileira esta aumentando. Isto pors6 alavanca 0consumo de carne bovina

principalmente de cortes do traseiro.

pre<;o do quilo de traseiro no atacad

acompanhou a dinamica dos pre<;os d

arroba bovina. Em janeiro, 0 valo

medio do quilo de traseiro foi cotado

R$8,05, valor 28,8% maior que janeiro

de 2010. 0 menor valor registrado nest

ano foi em junho, R$7,20, 14,6% ma

caro que em junho de 2010. Par

outubro, 0 valor medio foi de R$7,90

mesmo valor de outubro do anpassado. Enquanto 0preco da arroba do

Figural.

Evolucao do pre<;ononimal pago em reais it vista, em Sao Paulo, peIa arroba do boi .

120 ,00115 ,00110 ,00105 ,00100 ,0095,0090,0085,0080,00

75,0070 ,00

.

-. .. . .•• • • • • •, , , , ,

~8888~88888~~~~~~]~~~8

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.br

Conforme mostra a figura 1, as medias mensais dos precos nominais da

arroba ao longo deste ano na praca de Sao Paulo, foram maiores do que em 2010.

De forma complementar, este ano tarnbem registrou os maiores precos mensais ja

vistos desde 2004, com a arroba sendo negociada em, no minimo, R$94,Oo..Marcoapresentou a maiermedia de pre<;opago, R$l 03,50.pOI'arroba. No mes de outubro,

a media paga foi R$96,00, mesmo valor de outubro passado ,

As medias mensais das escalas de abate dos frigorificos paulistas, neste

ano, estao ligeiramente menores do que no mesmo periodo de 2010. De janeiro a

outubro deste ano, os frigorificos fecharam suas escalas de abate para, em media,3,4 dias. No mesrno periodo do ana passado, as escalas estavam para 4 dias em

media, 0que tambem aponta para uma oferta de animais mais enxutaneste ano.

o custo da pecuaria de baixa tecnologia em 2011 eo mais alto registrado

desde 1994.0 aumento de janeiro a outubra deste ana foi de 5,4%. Com relacao a

pecuaria de alta tecnologia, 0 aumento foi de 8,7% este ano. No ano passado, oscustos de producao do segmento subiram 20,4% devido a alta de mais de 30% no

4 ~ m i tnovembro/dezembro 2011

Alcides Torres / Pamela Alve

Eng. agl:onomo / graduanda em 'zootecni

S c @ t Consul:tori

alcide,\·@SGot.!Jam.

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hoi seretraiu, dejaneiro a.outubro, 3,48%,0 do quilo de traseiro caiu2,23%.

Figura 2.

Evolucao do Equivalente ScotDesossa.

140

135

130

125

120

115

110

105

100

95

90

- - 1- - - - - -

•• • • • • 1- - - - - - - - - -

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• Eq. Scot Desossa I

Fonte: Scot Consultoria - www.scotconsultoria.com.hr

Com relacao somente a came no atacado, a margem de cornercializacao do

frigorifico aumentou. A variacao nos precos da came, 3,76%, foi superior avariacao da arroba no periodo dejaneiro a outubro de 2011.

A demanda por cortes de traseiro tende a aumentar no final do ano, devido

ao maior poder de compra do consumidor, com decimos terceiros salaries econtratacoes temporarias, Isso se verifica com 0 aumento dos preyos do traseiro e

seus cortes,

No cenano das exportacoes de came bovina em 2011, os volumes

embarcados foram rnenores do que em 20 10.

Figura 3.Exportacoes brasileiras de came bovina (in natura+industrializada), em

faturamento e volume.

500 ,00

450 ,00

400 ,00

350 ,00

300 ,00

250 ,00

200 ,00

150 ,00

100 ,00

50 ,00

- -

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Vl0 Z 0

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• Faturamento em milhoes de US$ • m il tee

F on te : M D IC ( S co t C on su lto ria - www.scotconsultoria.com.br

o volume de came bovina exportado nos primeiros nove meses deste ano

representou 63,5% do total exportado em 2010. 0 faturamento, entretanto,

representou 82%. Isso foi resultado da valorizacao da came bovina no mere adoexterno, Apesar disso, 0 aumento no valor da arroba bovina em d61ares foi maior

que a elevacao do preco medic da tonelada da carne no mercado extemo.

A desvalorizacao do d6lar, em certa medida prejudica as exportacoes, A

media do d61ar para venda, de janeiro

outubro deste ana esta em R$l ,64, valo

7,3% inferior a media do mesm

periodo de 2010. No dia 22/9/2011,

d61ar comercial registrou R$l ,90, maio

cotacao desde maio de 2010. Estrecente valorizacao do d6lar, que po

um lado tom a as exportacoes ma

rentaveis, por outro pode encarecer

p r o d u c a o da carne bovina,

principalmente dos insumos

influenciados pelo dolar, como a. soj

Desde 0 pico observado no fim dsetembro, 0dolar recuou, e foi cotado

em outubro, em R$l, 77, em media.

Novembro e um mes de ajust

da oferta, visto que hit 0 termino d

confinarnento, mas os animais oriundo

do pasto ainda nao estarao terminados

o preco da arroba, nesta circunstanciaobservando-se apenas 0 lado da oferta

tenderia a subir.

Uma serie de fatores influenci

o mercado do boi gordo ao longo do ano

como a demanda par carne, a renda d

populacao, a concorrencia das carne

altemativas, 0 custo da producao,

clima ser favoravel ao desenvolvimento

das pastagens e das culturas agricolas

consequentemente, do boi.

Urn cenario do mercado do bo

gordo em alta tende a fazercom que o

frigorificos pressionem por val ores dvenda maiores para a came, afim de na

estreitarem suas margens. Desta forma

o preyO da came no atacado e no varej

tenderia a acompanhar esta elevacao

Grosso modo, parte do preyO do atacad

e reflexo do pre co da arroba e v

depender de como este se comportara

em2012.

Previsoes do USDA para

pecuaria de corte no Brasil em 2012 sa

positivas e apontam para aumento n

rebanho bovino e incremento de 2% nproducao de came. As previsoes d

d6lar futuro estao em alta, com a moed

sendo cotada, em julho de 2012,

R$I,97. Neste cenario, em 2012,

rentabilidade das exportacoes poder

ser maior, case 0valor da arroba do bo

nao suba mais do que 0prevo medic d

tonelada da came no mercado extemo

o cambia sejam fav or ave is

exportacao, A demanda por cam

bovina seguira em alta e em 2012

estima-se que 0 Brasil exporte 4%mais em volume.

~ m ~novembro(dezembro 2011

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Fones:(63) 3.384-1429/8112-8009 -Marcelo Barros

MSM - Fazendas Reunidas, Rua 28, N° 397 Centro - Araquacu - TO

Corretor de im6veis rurais (CRECI 723) [email protected]

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·A id dspectos a serem consu era os para a

escolha da especie forrageira

A bovinocultura em nos so paistern como fonte de alimento principal

para as animais as pastagens cultivadas

e naturais. Uma grande parte dessas

encontra-se produzindo abaixo do seu

potencial, caracterizando-se, dessa

forma, a que convencionou-sedenominar de pastagem degradada ou

em degradacao,

Ha diversas maneiras de

recuperar a capacidade produtiva de

uma pastagem enquadrada como

degradada ou em degradacao, sendo que

e fundamental dia g n o s tic a r

corretarnente as causas que levaram it

pastagem a esse estado atual, bern como

verificar alguns aspectos do proprio

pasta, entre as quais destaca-se a

quanti dade de plantas forrageiras por

area, para depois disso verificar dentre

as alternativas, a que sera recomendada

para a situacao encontrada. Em muitos

casos e necessario, para proceder arecuperacao da pastagem, uma nova

semeadura ou plantio da area, 0 que

tambem e conhecido comumente nomeio como reforma de pastagem. Dai

surge a pergunta na mente de muitos

pecuaristas: "Qual capim plantar?".

Outrossim, e no tor ia a

importancia dada, principalmente pelos

pecuaristas, por novas opcoes de

especies forrageiras, popularmente

chamados de "capins", Quando hit

comentarios sobre 0 lancamento de um

novo material forrageiro no mercado a

euforia e geral, como se dali para frentetudo estivesse resolvido. Logo depois

Marcelo Konsgen Cunha

Engenheiro AgronomoEMBRAPA-TO

da adocao 0 capim ou e "aprovado" o"reprovado" por seus "clientes", e su

adocao nos anos subsequentes e maioou menor, Porem, os sistemas d

produeao ainda enfrentam as mesmo

problemas, tomando bastante obvio qu

a adocao de urn novo capim nao irsolucionar problemas estruturais e d

gerenciarnento do negocio. Portanto,

introducao de uma nova especiforrageira no sistema de producao nao

suficiente, por si so, para promove

mudancas significativas. Como

tambem e obvio que as opcoes d

forrageiras sao diferentes uma da

outras. Algumas sao excelentes num

I gama muito grande de condicces

e.d afo cl im atic as e de rnan ej

(exploracao), Outras indicadas sornent

para condicoes mais restritas desse

itens. Ou seja, nao hi especie que seja

melhor para todas as situacoes, 0 que h

sao diferentes condicoes e, portanto

diferentes especies a serem adotadas.

Apesar de ser colocado acim

~ m ~novembro/dezembro 2011

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que a introducao de urn novo material

forrageiro no sistema de producao nao

sera, por si so, milagroso, a resposta

aquela pergunta sobre que especie

plantar, feita pelo pecuarista quando

decide fazer a refonna de urna area de

pastagem,

ede fundamental

importancia para 0 sucesso do

investimento.

Deste modo, 0 objetivo

central desse texto e fornecer

informacoes sobre 0processo de

tomada de decisao para a escolha

da especie forrageira a ser

plantada na ref'o rm a ouimplantacao de pastagens em urn

sistema de producao, Varios sao

os casos em que se verifica que a

escolha da especie forrageira foiinadequada as condicoes de

clima e solo, bern como, ao nivel

tecnol6gico da exploracao, Isso

se deve ao fato de niio haver 0

devido criterio tecnico nessa

tomada de decisao ..

No momenta das decisoes duas

situacoes sao comuns: pecuaristas que

nao procuram orientacoes e vao as

compras e pecuaristas que procuram

orientacao. Nesse ultimo, tem-se mais

v ar in tes , sendo que um doscomportamentos mais encontrados e

aquele em que 0pecuarista procura urn

tecnico munido da analise de solo da

area (coletada sabe la como) e pergunta:

para suas areas. Consequenternente, na

terao 0 melhor retorno ao capita

investido na reform a da pastagem, bem

como, se verificara que ap6s algun

anos a pastagem reformada est

novamente degradada, ou seja

necessitando de nova reforma.

VISTORIA DETALHADA

A vistoria da area por pessoa

ex p e rien t e s e qualificadas

fundamental para 0 sucesso da reform

de pastagem e obviamente para

tomada de decisao de qual especi

plantar, pois nessa ira sepercorrer toda

area para verificar se a mesma

unifonne quanta a varios aspectos com

solo (cor, textura, grau de drenagem

presen<;:a de cascalho), declividade

vegetacao existente. Antes e durant

esse reconhecimento da area pergunta

serao feitas ao pecuarista, gerente o

~-----~_.----:- __ algumempregado da fazendaque

conheca 0hist6rico daquela are

entre as quais e imprescindiveperguntar sobre 0 hist6rico d

uso daquele solo, ou seja, 0 qu

foi cultivado antes ali, em qu

epoca e como foi feito ess

cultivo , principalmente n

tocante ao emprego de corretivo

e fertilizantes e se foi feito esscultivo em toda a area ou soem

parte dela. Alem disso, s

questionara sobrea ocorrencia d

pragas e do encas naquela

pastagem, na propriedade e n

r e giao . Inf'o r m a co e s d

precipitacao pluviometrica tambem

devem ser averiguadas. Ap6s es

trabalho e que deveria ser a feita

coleta de amostras de solo, pois

saberia onde coletar amostras realment

representativas do solo da area a strabalhada. Isso e de fundamental

importancia e muitas vezes e totalmentnegligenciado.

Aqualidade e quanti dade da

"que capirn devo plantar?". Pois bern, a

analise quimica e fisica de urn solo e

ap euas umas das inforrnacoe s

necessarias para responder essa

questao, Outras devem ser levantadas

para que a recomendacao solicitada seja

feita com maior propriedade. Citam-se

as seguintes: vistoria detalhada da area a

reformar, objetivo a atingir por essa

pastagem e uma analise previa dos

recursos da ernpresa rural (infra

estrutura, hurnanos e financeiros) ..Na

sequencia, detalhar-se-a esses topicos,

agora resta ressaltar que os pecuaristas

que procedem da maneira descritaacirna (diga-se de passagem - sao a

esmagadora maioria) tern chance

consideraveis de nao escolher os

materiais forrageiros mais adequados

8 ~ m i tnovembro/dezembro 2011

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agua a ser usada pelos animais tambem

deve ser avaliada na vistoria inieial,

pois e de fundamental importancia no

planejamento e escolha da forrageira,

OBJETIVOS DAREFORMA

Tambem e fundamental saber 0os objetivos que devem ser atingidos

por essa nova pastagem, ou seja, se seradestinada ao pastejo, silagern, fenacao,

capineira ou a mais de urn propos ito. Sedestinada ao pastejo, saber que animais

irao pasteja-la (especie e categoria) enecessario, bern como qual nivel de

produtividade se deseja atingir, Isso eobvio, pois sabe-se que algumas

especies forrageiras tern caracteristicas

mais desejaveis para ensilagem, outras

para fenacao e outras para capineira,

Para ilustrar outro fato, se em

uma area pretende-se alojar animais

jovens (bezerros a animais de sobreano)nao se deve optar pelas braquiarias

(principalmente a decumbens ou

"braquiarinha") pelo fato de que estas

categorias, pastejando essas especies,

tern maior probabilidade de apresentar

fotossensibilizacao, tambern conhecida

como "pela"ou requeima.

ANALISE DOS RECURSOS DA

PROPRIEDADE

Levantar tambem as recursos

que a propriedade dispoe para executar

as operacoes de reforma da area efundamental. Devemos verificar a

quantidade, tipo e estado de

c on servac ao dos implementos

disponiveis e 0pessoal da fazenda que

i r a fazer 0 service - avaliando nivel de

experiencia e conhecimento a respeit

de reforma de pastagens. E, por fim

saber da disponibilidade de recurs o

financeiros.

Apes todas essas informacoe

levantadas ainda devemos planeja

como esta pastagem sera manejada, o

seja, qual sera a nivel tecnologico a s

empregado (sistema de pastejo continu

ou rotacionado; intensivo,

intermediario au extensivo; com qu

nivel de adubacao). Ainda e importantobservar com que especies forrageira

as pastagens da fazenda sao formadas

ja que e recomendavel haver a rnaio

variedade de especies possiveis,

Somente depois analisadas

todas essas informacoes e que se devdecidir qual especie forrageira planta

Claro que em algumas situacoes ess

decisaoebastante simples e salta ao

olhos de uma pessoa capacitadaexperiente. Ja em outras situacoes ess

decisao toma-se mais eomplexa, pois h

varias opcoes de materiais forrageiro

possiveis de serem estabelecidos, Nest

ocasiao, ao detalhannos melhor a

informacoes fatalmente hayed um

especie mais adequada para a situaca

desejada.

Par fim, sabe-se que

investimento na reforma de pastagem

relativamente alto e que a escolha despecie forrageira a ser estabelecida

deve ser acertada para que haja maio

retorno do capital investido. Dest

modo, ressalta-se que 0assessoramento

tecnico em todo 0 processo de reform

de pastagem, hem como na conducao d

projetos pecuarios, e fundamental

altamente recomendavel ao peeuarista

que visa obter sueesso na atividade,

~ m ~novembro/dezembro 2011

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A produtiv idade cre sce . Voce , tambem.Mitsuisol tem as melhores op~6es em nutricoo animal para quem busca alto desempenho

com muita economic. Uma linha de ptodutos fabricados com materias-ptimas de alta qualidode

que atende 0 todos as necessidades de bovinos de corte e de leite, equideos e ovinos.

Na hora de escolhet; que com Mitsuisol. No nat das contas, voce sempre soi gonhondo.

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Cerca de 70% dos solos

cultivados no Brasil apresenta acidez

excessiva necessitando da pratica da

calagem. Os objetivos da calagem

consistem em diminuir a solubilidade

de aluminio (A13+), ferro (Fe3+) e

manganes (Mn2+) para eliminar a sua

toxidez; estirnular 0 crescimentode

microorganismos decompositores e

fixadores de nitrogenio (N) que

necessitam de pH entre 6,0 e 7,0;

aumentar os niveis de calcic (Ca2+) emagnesio (Mg2+) que sao importantes

nutrientes de plantas; aumentar a

disponibilidade de macro e

rnicronutrientes; diminuir a lixiviacao

de potassic (K+); melhorar a estrutura

do solo; aumentar a capacidade de trocade cations (CTC) do solo; aumentar a

eficiencia das adubacoes.

Embora a acidificacao do solo

traga prejuizos para 0 crescimento de

plantas, e comum 0 conceito entre as

profissionais que trabalham com

pastagens de que as plantas forrageiras

tropicais nao respondem a calagem. Nal iteratura revisada, nao foram

encontrados estudos de calagem

envolvendo ensaios de pastejo, A

maioria dos estudos foi conduzida em

vasos enos experimentos de corte, a

caracteristica marcante foi a curtoperiodo de avaliacao. Para avaliar doses

adequadas de N e calcaria em

pastagens, se devem evitar estudos com

menos de tres anos. 0 ideal seria pelomenos entre quatro a cinco anos.

Entretanto, quando 0 conceito

do uso intensivo da pastagem for

adotado, deve-se esquecer as diferencas

de respostas das plantas forrageiras acalagem e as diferencas em tolerancia

aos altos niveis de A13+ em solucao, e

elevar 0pH do solo em H20 acima de

6,2, buscando elevar a CTC do solo,

aumentar a eficiencia das adubacoes,

aumentar a disponibilidade de

nutrientes para as plantas, melhorar a

Adilson de Paula Almeida <Agui

Zoeieanista, Prqfes$Qr e C(,m:;ul t@

FAZU!T!VNSULPEG

[email protected]

estrutnra do solo, dimirtuira lixiviaca

do K+e estimular 0desenvo.lvimento d

microrganismos decompositores. Em

pastagens adubadas com altas doses d

nitrogenio, a calagem tambem

importante devido ao efeito acidificant

das principais fontes deste nutriente.Qualidade do calcario -

qualidade do calcaria e medida pel

PRNT (poder relativo de neutralizacao

total) que fornece 0 equivalente

carbonato de calcic (CaC03) qucorresponde ao indice 100.

velocidade de reacao e 0 grau d

r e at i vida de do c a I car i0 sao

deterrninados pelo tamanho das sua

particulas. Em situacoes em que aparec

deficiencia de Mg2+, recomenda-se

utilizar calcario dolomitico,

Epocas e formas de aplicacao dealcario

o calcario deve ser aplicado etempo para que ocorra a sua reacao com

a solo. Entretanto, vale a regra de que

preferivel aplicar 0 calcario proximo

semeadura que deixar de faze-lo, Para

plantio convencional da pastagem,

ideal e incorporar a calcario n

profundidade de a a 40 ern. A rnelhomaneira de se aplicar 0 calcario n

plantio convencional e aplicando

metade da dose recomendada antes d

aracao e, a outra metade, antes d

gradagem, para amelhor distribuicao d

corretivo no perfil do solo.

Quando a dose recomendada

for inferior a 3 t/ha, sugere-se fazer umu ni a apl ic ac ao , seguida d

incorporacao corn arado ou grad

pesada, Nao se recomenda a aplicaca

de dose menor que 1t/ha de calcario

~ m ~novembro/dezembro 2011

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devido a dificuldade de regular os

distribuidores de corretivos disponiveis

no mercado para quantidades menores.

E a calagem superficial, em

pastagens ja estabelecidas?

Alguns trabalhos comprovam

que a aplicacao de calcario superficial e

sem incorporacao em pastagens pode

ser tao eficiente quanta a incorporacao

ao solo, principalmente para a

maior dose decalcario, a qual

refletiu-se na maior saturacao por

bases do solo. A producao mediade materia s e ca (MS) do

tratamento "calcario superficial"

corresponde a 92,38% a 95,87%

da producao media de MS

alcancada no tratamento "calcario

incorporado". Entretanto, tal

resposta positiva e observadaemmedio/longo prazos. Assim, a

calagem em cobertura, em curto

prazo, e menos eficiente emcorrigira acidez do solo na ""-"_ ....

camada aravel (0 a 20 em) do que

quando e incorporado.Quando 0 calcario e aplicado

superficialmente nas pastagens ja

implantadas, 0 ideal e fazer a sua

aplicacao no final do periodo chuvoso

paraaproveitar as ultimas chuvas da

estacao de crescimento, de forma que na

proxima estacao, a adubacao possa seriniciada mais cedo.

o c a lc ar io aplicado na

superficie do solo que ainda nao foi

arrastado reage com 0amonio aplicado

nas a.d ub a co e s nitrogenadas

transformando-se em gas amenia que

entao e perdido por volatilizacao. Assima epoca mais adequada para a calagem,

principalmente na superficie do solo, e0

final do periodo chuvoso anterior.

Respostas em produ.;fio e economica

da aplicacao de calcario em pastagen

Por ser 0calcario um insumo d

baixo custo (5% a 8% do custo d

correcao de um solo), produtores

tecnicos querem saber se 0 calcari

sozinho promove aumento na producao

de forragem, Em pesquisas s6

calagem aumentou em media

producao em 1,1 a 1,5 t MS/ha.

uso da calagem na recuperacao duma pastagem degradada de B

brizantha cv Marandu,

proporcionou uma re lac a

custo.beneficio superior a 3:1 e

produto animal came, vendido.

Chama-se a atencao para

risco de ocorrer efeitos depressivodo uso exclusivo do calcaria e

solos muito acidos e pobres e

nutrientes, Nessas condicoes,... . 1 1 calagem estimula a decomposicao

da MO, que libera nutrientes, qu

estimulam 0 crescimento rapido da

plantas. Se nao forem feitas adubacoe

de rnanutencao apos a decomposicao d

MO do solo, nao havera mais reserva d

nutrientes para as plantas, haja vista qu

a fase mineral do solo emuito pobre.

A calagem deve ser utilizad

como uma "base" ou um "alicerce" paraumentar a eficiencia das adubacoes

nao de forma isolada, Vale a pena aqu

destacar que 0 Brasile extremamente

bern suprido em reservas de calcario,

quais, em 2005, eram estimadas e

105,5 bilhoes de 1. Nas taxas d

consumo de aproximadamente 7

milhoes de t.rano, essas reservas seriam

suficientes para 1.500 anos.

Antecedencia da calagem em relacaoa adubacae nitrogenada

A correcao da camada de 0 a 10

em ocorre ja aos 45 dias ap6s a calagem,

enquanto a correcao nacamada de 0 a20

ern demanda um periodo de 60 a 90 dias,

Freqiiencia da calagem

Do ponto de vista tecnico , bern

como economico, a calagem deve ser

considerada como investimento, com

periodos de amortizacao ao redor de

cinco a seis anos. Tambem e importanteressaltar que freqtiencia da calagem

deve aumentar nas seguintes condicoes:quanto mais arenoso for 0solo maior e afrequencia de calagern; quanta mais

fina for a textura do calcario (quanto

maior for 0 seu PRNT - informado pelo

fomecedor), mars freqiiente deve ser a

calagem; para manter pH acima de 6,0 a

frequencia aumenta; quanta mais

intensiva for a adubacao rnenor deveraser intervalo entre aplicacoes,

12~~~novembro/dezembro 2011

o i l l d J l l I l i b ; Q ~ e J r r t~i)l ~ ~a5Jfalg;eJ

d t Q J 1rfJ.~ufiJlJ

HERINGER

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o Clarton tem a sotucao

para 0 controle de carrapatas, vermes, bernes e bicheiras

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o f'o s fo r o em plantas

forrageiras tern inumeras funcoes,

Principalmente no estabelecimento da

pastagem, onde hit intensa atividade de

desenvolvimento de novas raizes,

perfilhamento, emissao de estolces,entre outras (Whitehead, 2000).

Os solos tropicais, de maneira

geral, apresentam baixa fertilidade

natural, com e1evada acidez, altos niveis

de aluminio toxico, baixos niveis de

nutrientes, etc. Contudo, 0 fosforo entracomo ponto principal na correcao da

fertilidade, pois 0 solo podera ser drenodesse nutriente. Com 0 processo de

intemperizacao os solos passam de

fonte para dreno. Em condicoes

extrernas de intemperismo, como

acontece em alguns tipos de solo do

cerrado, 0 solo e urn forte dreno de

fosforo (P). Para torna-lo fonte, sao

necessarias grandes quantidades defertilizantes fosfatados (Novais &

Smyth, 1999).Ne ss e ceriari o de baixa

1 4 ~ m i tnovembro/dezembro 2011

fertilidade, desenvolve-se no Brasil

uma pecuaria extensiva, com baixa

produtividade par unidade de area, que

resulta em menor receita financeira na

empresa rural.

Demands de f6sforo pela pastagem

A correcao do nivel de fosforo efundamental em diversos momentos da

utilizacao do pasto, desde a formacao da

pastagern, onde ele e mais exigi do,passando pela recuperacao da pastagem

formada ate sua intensificacao.

A literatura demonstra niveis

criticos de f6sforo no solo, ilustrados na

figura 1, de 95 e76 mg/dm3 de PparaB.

decumbens e P.maximum cv. Mombaca

com 14 dias de idade, respectivamente

(Santos et al., 2002). Por exemplo, 0

pasto mencionado de B. decumbens

com nivel critico de 95 mg/dm3 no solo.

Isso significa que, aos 14 dias,

adubacoes de fosforo ate esse nivel, aplanta poderia responder. Vale lembrar

que as recomendacoes de formacao sa

bem menores que esses patamares. Ma

ao imaginar 0 outro extremo, que e ur

solo com 3mg/dm3, nao se pode espera

que esse sistema supra a demanda d

uma pastagem em formacao, Com

certeza formar urn pasto nesse solo sem

correcao, sera uma pastagern corn

durabilidade eomprometida.

Figura 1 - Variacao dos niveis critico

de f6sfaro extraidos par Mehlich-l, de

!DO

so80

70

60

5 C~

~o30

20

., 10

.!j 0

1 f

: 5 100

Z so

SO

70

GO

CO

40

30

20

10

0

(a) Y = 425.4 X -O.~"7; '

~4 28 41 56 70 84

!DADE. DrA APDS A EMIlRGENCIA

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acordo com a idade das plantas de B.

decumbens (a) e de P. maximum (b) ..Os

pontos correspondem aos valores de

rebrotacao de 28 (.) e 42 (.) dias ap6s

42 dias de crescimento inieiaL

Por iS80, em funcao do

potencial de resposta demonstrado nos

niveis criticos mencionados

anteriormente, a adubacao de formacao

de pastagens baseadas no suprimento de

fosforo e fundamental para 0 sucesso e

durabilidade da pastagern.

Para adubacao de cobertura e

intensificacao de pastagens, os niveis de

fosforo no solo interferem diretamente

na reposta a utilizacao de nitrogenio.

Pates et al. (2008) demonstraram que

quanto maior a dose de nitrogenio,maior a dernanda de fosforo no sistema

(figura 2), Em outras palavras, ao se

comparar a pastagem com urn carro, 0

nitrogenio e 0combustivel e 0 f6sforo a

bateria domotor,

Figura 2 - Producao de materia seca da

parte aerea (g/vaso) do capim-tanzania

fertilizado com nitrogenio e f6sforo

(Fonte: adaptado de Pates et al., 2008)

50

r: 45

'~ 4 0

" ' 3 1:0

<l JO

R 2 S

.! 2 0

~ 1 5

lO

]

para aplicacao direta nas pastagen

(Yost et al., 1982), Existern varios tipo

de fosfatos naturais, entretanto, somen

os fosfatos naturais reativos te

recomendacao para utilizacao direta n

agricultura, 0 que define sua utilizaca

na agropecuaria e sua rocha de origem,A eficiencia dos fosfatos d

rocha esta intimamente relacionada co

o grau e substituieao de fosfato (P043-

por carbonato (C032-), que ger

instabilidade a estrutura cristalina d

rocha (Lehr & McClellan, 1972

Fosfatos naturais nacionais sa

formados, em sua rnaioria, por rocha

igneas e metamorficas possuem baix

grau de substituicao isom6rfica,

entretanto fosfatos naturais reativos S

formados por rochas sedimentares, qu

possuem urn maior grau de substituica

isom6rfica, sendo portanto maisoluveis, 0 usa de fosfatos naturai

reativos apresenta como vantagem se

maior efeito residual devido it su

so lub il izac ao gradual no sol

(Komdorfer et al., 1999)11 0

Todavia, para que ocorra

solubilizacao do f6sforo, e necessari

que suas particulas entrem em contat

com 0 solo, por isso, a incorporacao

desse fertilizante tem gtande

importancia (Chien & Menon, 1995

Portanto, a melhor forma dutilizacao do FNR e aplicado a lanco

incorporado superficialmente ao sol

Entretanto, em pastagens estabelecidasua utilizacao devera ser avaliad

devido aosefeitos e custos d

incorporacao na pastagem, (Soares

at, 2000).

Para sistemas intensivos de

O~------~------~------~o 50 10 0

Portanto, realizar adubacoes

com nitrogenio desconsiderando os

niveis de f6sforo no solo pode

comprometer a produtividade e a

economicidade da pastagem.

Utilizaca« de fosfato natural reativo esuas misturas

Uma alternativa para reduzir

custos ecorrigir, em parte, as

deficiencias de f6sforo no solo, e a

utilizacao de fosfatos naturais reativos

TaPvetembtioes

C >A SP IR AC ;A o F OUCU LAR (O PU )

C >F ER TIU lA C;AO IN V ITRO (FIV)

C >COLETA DE EMBR IO ES (TE)

C >INS . A RT. TEMPO F IX O ( IATF)

Multiplicando seus resultados

Ruswel Marcia de Souza RibeiroMEDICO VETERINARIO - CRMV TO-0546

~ m ~novembro/dezembro 2011

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producao, as adubacoes fosfatadas sao

aplicadas em maiores quantidades, por

isso, 0 custo total da adubacao sera

alterado de forma significativa, Uma

das ferramentas para se elevar 0 teor de

f6sforo no solo e a tecnica da

fosfatagem. ° uso de fosfatagem com

FNR tern sido utilizado em divers as

culturas, como por exemplo: cana,

milho, soja, etc. Em sistemas de

pastagens intensivas a utilizacao de

fosfato reativo tern grandes potenciais.

Os resultados de pesquisa

mostram que 0 FNR pode terequivalencia agronornica proxima as

fontes s.oluve is , por ex ernpl o,

Superfosfato Triplo (SPT), tabela 02.

I abela 2 - Equ ivalencie em euper tosjato t riple-de d lver sas roches fos fa ti cas. "

Fonte E q. S PT (%) --

Fosfato Reativo 90

Patos 45

Araxa 33

Catalao 15

Fonte: Vlt ti et al., (2009) e Korncor fer (2009). .

• Avali3~ao feita apllcando-se a lenco emccrporadc superflcialrrente.

"Eq. SPT ' " (Doses ce SPTtDose fon ts testejxtnu para ae obter a mesma producac

Consideracdes finais

A correcao dos niveis de

fosforo e fundamental para 0sucesso naproducao em pastagens. A utilizacao de

fontes altemativas de f6sforo vem como

uma altemativa para promover aporte

de fosforo com custos competitivos ..

A adubacao com fosforo tern

maiores resultados quando

acompanhada por adubacoes com

nitrogenio, potassic e micronutrientes.

Portanto, ernfuncao da analise de solo, a

recornendacao devera ser fei ta

b u s c a n d o 0 equilibrio

tecnico/economico.

A disponibilidade de f6sforo

esta ligada intimamente com a acidez do

solo, portanto, a pratica da calagem,

quando necessaria, e fundamental na

busca de melhores resultados com

aplicacao desse nutriente.

A correcao do solo para pastagens, bem

como suas particularidades, deverao s

observadas em conj unto , para isso

recomenda-se ao peeuarista procura

assistencia tecnica para orienta-le.

Referencias Bibliograficas:

ALVAREZ V ., VR. &RIBEIRO, A.C

Cal agern. In: RIBEIRO, A.C.

GUIMARA..ES, P.T.G. & ALVAREZV

V'H. (Eds.). Recornendacdes para 0us

de corretivos e fertilizantes em Mina

Gerais - 5° aproximacao, Vicosa

CFSEMGIUFY, 1999 b. p. 43-66.

NOVAIS, R.F.D ..; SMITH, T'J , Fosfor

em soloeplanta em condicoes tropicaisVicosa, MG: Universidade Federal d

Vicosa, 1999. 399p.

VILELA, L.; SOARES, W.v, SOUZAD. M. G. et al. Calagem e adubacao par

pastagens na regiao do Cerrado. 2. ed

rev., Planaltina: Embrapa Cerrados

1999. 15p. (Circular tecnica I Embrap

Cerrados, 37)

V EN DA P ER M AN EN TE [fE R EP RO DU TO RE S

PRO DUTOS D E lA , TE-e FIV

A NIM AlS C RIA DO S A PA STO

. ./ R US T IC ()S

~FERTEJS

~PRECOCES

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Manejo: 0 segredo para se

ganharnapecuaria

Manejar urn pasto significa

usa-lo sem degrada-lo e para iS80 naopodemos pensar nos nossos objet ivossomente e sim na necessidade da planta

dentro do seu ciclo.,

Manejar de forma sustentavel eusar sem acabar, procurar aumentar a

produtividade sem degradar a

pastagem, isso pode ser relativamente

f ac il s e atentarmos para tres irnportantesfatores, PLANTA, SOLO e ANIMAL.

Conhecendo bern estes tres fatores esuas n ec es sid ad es p o de remo s c o ns eg uiro manejo sustentavel, Para se manejar

bern e preciso monitorarnento

constante, pois to do 0 sistema esta

ligado a um fator que independe, quase

sempre, do nosso controle: o clima. 0

manejo muda de acordo com a condicaoclimatica e a resposta da planta tambern,

o objetivo principal do manejoe evitar a degradacao da pastagem e na

medida do possivel aurnentar a

produtividade.Quando analisamos aplanta e preciso verifiear se a graminea

usada e a mais adequada as condicoes

existentes no local e 0 que pode ser feito

para melhorar estas condicoes. Porexemplo:

- Exigencias nutricionais basicas da

planta;

- Disponibilidade de nutrientes no solo;

- Resistencia da planta as condicoes

clirnaticas;

- Resistencia da planta a pragas e

doencas;

- Altura em que se encontra a grandemaioria dos meristemas apicais na

planta;

- Capacidade de rebrota;

- Tempo necessario para que a planta

retorne ao ponto de corte;

- Epoca de florescimento;

- Sistema radicular;

- Comportamento nas aguas e na seca ;

- Capacidade de producao de massa,

levando em consideracao 0 ambiente e

as diferentes epocas do ano, etc.

Em resumo, e fundamental quese conheca a fundo a planta e suas

Wagner Pir

Engenheiro Agrononomo

Wagner Pires Consultoria & Treinamento

[email protected]

www.wagnerpires.com.br

reacoes aomeio.

Quanto ao solo e preciso qu

tambem conhecarnos a sua estrutura

quimica e nao tern como fazer isss o m e n t e no "olhometro" o

"achometro". E comum 0 pecuarist

achar que a suas terras sao boas, saferteis, mas somente no olho, isso na

existe. A planta necessita de urn minim

de miligramas de Fosforo e na maiori

das vezes os solos brasileiros na

disp6em desta quanti dade minimaAlem disso existem divers as outro

fatores a.seremobservados:

- Fertilidade do solo (macro e micr

nutrientes);

- Textura do solo (argiloso au arenoso);

- Possiveis camadas de compactacao d

solo;

-Umidade erisco de encharcamento;.

- Plano decorre<;ao ou melhoria d

fertilidade do solo;

- Historico do solo quanto ao fogo;

- A atual carga de animais e 0desejadoa expectativa.de extracao de nutrientes

~ m ~novembro/dezembro 2011

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varias outros pontos essenciais para

entendermos 0solo no qual a pastagem

esta inserida.

Do ponto de vista do animal eimpreseindivel estabelecermos qual 0

animal que ira pastejar, pois eada tipo de

animal (bovinos, equines, eaprinos e

ovinos) tern os seus habitos de pastej o.

Dependendo do estagio de

desenvolvimento (eria, reeria,

engorda), 0 animal neeessita de uma

quanti dade de massa e qualidade.

o manej 0e urn dos fatores maisimportantes dentro de uma empresa de

atividade pecuaria, costumo dizer que

"Formar urn pasto qualquer urn forma,

mas manejar um pasto e eoisa para urnartista".

Se voce quer ser urn artista na

peeuana devera eonhecer toda os

aspectos biologicos das plantas.A

fisiologia da planta e algo bern mais

complexo do que estarei descrevendo a

seguir, porem 0 meu objetivo. foi

~irnp1ilicar ao maximo para que todose)1 tendam e ap liquern OS concertosbiisicos.

Uma graminea forrageira eformada basieamente pelas seguintes

partes:

-Folha: E responsavel pela fotossintese,que e a absor~ao da.energia lurninosa e

Sua ttansforrna~3o em energia qufmica,ptoduzifldo oxigenio e agua, Qurante 0

Fr@cessQ a pianta~bS:Clrv t1 0 'C02 d~

atmosfera qtle ~ muito interess,ante ag

bern estar do planeta. As J~r~il1J:i,!ie[t~

qua,udo bernruh liuu ir a du;antid2lde

menor digestibilidade, serve tambem

como reservatorio de nutrientes;

- Raiz: E responsavel pela sustentacao

da planta. E atraves dela que a planta

absorve a agua do solo juntarnente corn

os nutrientes necessarios para a seu

sustento. De forma ilustrativa podemos

considerar a raiz como uma poderosa

bomba, que suga a agua da terra,

conduzindo-a para todas as demais

partes da planta. Normalmente, hit 0

mesmo volume de area foliar em raiz.

Outras partes importantes,

- Meristema apical: Tambem conhecida

como gema de crescimento ou tecido

vegetative, e responsavel pel o

crescimento vegetative da planta. A

folha cresce atraves deste tecido, estd

localizado nos talos ern diferentes

alturas, dependendo do tipo de

graminea. Existem diversas gemas no

talo.

- Meristema basal: Tambem conhecida

como gema basal, e outre tecidoveg-etativl'l, decrescimento, sends que

este rrreristema direciona-se ao

desertvolvirnento de perfilhos ou

brotacoss laterals. Ele f i ca Iocalizadorrabase da planra e lembra uma ponta de

dedo;e

- T ec id os de re se rva : S ao responsaveis",U!l"~Z~,,.,~u,,,,, .1~';"'~1.''-! de subStancil}$

''n..f,i'r;ifh,;' h > e m 0011 '10 p€lq creso.imen'to,

e da

pois a planta retira nutrientes destas

leva para folhas novas.

Manejo desejavel:

o animal entra nopasto e cort

as folhas nurna alturasatisfatoria, onde

meristema apical niio e atingido .

processo de fotossintese e interrompidoon ini nimizado em virtude d

elirninacao ou diminuicao da area folia

Imediatarnente, apos esse corte,

planta, apercebendo-se da perda de are

foliar, intensifies 0processo de rebrota

Como ela esta corn urn deficit d

producao de energia, ira consurnir o

'tecidos de reserve, transformando-os n

1 8 ~ m i tnovembro/dezembro 2011

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falar que onde existia uma grande massa

de raiz resta no solo uma infinidade de

pequenos canaliculos que irao ajudar na

aeracao do proprio solo e na infiltracao

da agua.

A medida em que a planta vai

recompondo sua massa vegetativa,

retomando 0seu crescirnento, 0sistema

radi cular, paralelamente, vai se

refazendo. Esse p ro c e s so derecomposicao da planta e 0 que A raiz morre proporcionalmente a area foliar.

chamarnos de periodo de repouso, no

qual cada graminea tern 0 seu proprio

periodo. Varia em funcao da epoca do

ano, ou seja, no periodo das aguas de emenor, tornando-se mais longo no

30 a 35 dias apes 6 corte (dependendo da cultivar

e da epoca doano), a planta novamente esta no

ponto de corte.

periodo das secas. Apes esse periodo, a

planta novamente estara no seu ponto de

corte, permitindo assim a entrada dos

Altura de corte ideal. animais para urn novo corte, sem que a

mesma seja prejudicada,

Durante 0 periodo das aguas

planta dispoe de muito poueo tecido d

reserva, portanto devemos poupar

planta durante este periodo, ao pass

que no periodo da seca ja e possiverebaixar mais as pastagens, pois e

estara preparada com raizes mai

profundas para atravessar a seca,

Lembro que solos mais ferteismanejo e a resposta da planta ser

melhor e mais rapido e quanto pior fo

manejo mais rapidamente sera

degradacao da pastagern e 0 surgiment

de invasoras, portanto, quer ganha

dinheiro com apecuaria?

Entao maneje bern 0 seu pasto.

~ m ( r 1novembro/dezembro 2011

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PASTAGEM: saber colher

e fundamental

o sistema de producao animal a

pasto deveria ter como principal

premissa 0 alto aproveitamento da

materia seca das pastagens, ou seja,

transformar capim em came. Ainda sim,

muitos produtores ficam satisfeitos ao

chegar a sua fazenda ever 0 pasto

"sobrando" - 0 que muitas vezes

significa "perdendo". Nao que nao

exista a necessidade de oferta de

forragem, mas estes excessos sao narealidade grandes perdas de dinheiro.

Estas sobras nao sao transformadas em

carne, bezerro ou leite e, deste modo,

sao sistemas pouco eficientes em

transformar capim em rece itas

financeiras.

Hoje se sabe que nos sistemastradicionais de manejo somente 25 a

30% da producao de forragem econsumida ..Alem disso, 0 modele de

gestae das propriedades trabalha com

gran des sobras de forragem nas aguas

20~~~novembro/dezembro 2011

(deixando de realizar maiores

producoes de arroba) para reservar

forragens para a seca (onde os ganhos

sao baixos - quando existem). Desta

forma, e precise rever 0 modelo de

gestae da forragem disponivel, pois do

contrario continuaremos aver 0 boi

comendo capim ser mais caro do que 0

frango que vive abase de milho e soja.

Para realmente tel' urn sistema

de producao a pasto eficiente deveatentar-se para varies fatores,

principalmente todos aqueles ligados

diretamente ao uso dapastagem. Dentre

os principais podemos citar a altura de

entrada e de saida dos animias, 0

periodo de descanso p6s-pastejo, a

sazonalidade de pro ducao dasforragens, a produtividade porarea (das

forrageiras e dos animais), a eficiencia

de pastejo e a conversao alimentar dos

arumais.

o que precisamos entender e

Carlos Henrique Maciel Viann

Ass. Administrativo ME [email protected]

que 0resultado financeiro da pecuaria

fruto de tres fatores: a producao d

forragem, 0consurno desta forragem e

p r o d u c ao real d o s p r o d u to

comercializados pela fazenda,

Deste modo, nao podemos t

uma mesma taxa de lotacao animal n

periodo chuvoso e no periodo seco

Apesar de logico, sao poucos trabalho

que alinham a producao de forragens

seu consurno e, principalmente, a su

transformacao em potenciais receitas ..

pasto deve ser aproveitado aomaximo

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Subpastejo: perda financeira em fun~ao da nao transforrnaeao do capim em carne

no periodo de chuva, situacao onde a planta realmente ele esta com valores

nutricionais interessantes, ou seja, quando realmente 0pasto esta sendo produtivoe nutritive. Antes de comecar a falar de produtividade por area e por cabeca,

primeiramente, observemos 0grafico abaixo ..

GA .NHO } A N IM A L

AMPLITUDEOTIMA

SUPERPASTEJO

Figura 1..Rela(:oes entre prsssao de pastejo, ganho de peso por animal

e ganho de peso par unidade de area. Fonte: Mott (1960)

Existem apenas tres condicoes de pastejo, ou seja como esta 0usa de urn

pasto:

'._.Superpastejo: e a pior condicao qu

existe, pois a quanti dade de forragem

nao e suficiente para 0 gado, Alem

disso, e urn fator impartante par

degradacao de pastagens, isso se elas j

nao estiverem degradadas. 0 ganho d

peso por animal e por area e baixo. Naapresenta nenhuma vantagem a

sistema deproducao .

._Subpastejo: nao e uma condicao ruim

no que diz respeito a degradacao da

pastagens, porern, no ponto de vist

financeiro e urn vilao. A forrageira naobern aproveitada, perde-se muito po

falta de animal para comer. E muit

comum observar i550 em pastos ma

dimensionados. 0 ganho de peso po

animal nesta condicao e grande, poremo ganho de peso por area e pequeno.'._.Condicoes ideais de pastejo: 0 capim

ebern aproveitado, 0ganho de peso po

animal e 0 por area sao bons. Par

manter uma fazenda nestas condicoe

de pastejo deve-se fazer ajustes de carg

animal nas aguas e na seca.

Deste modo, para explorannos

todos os potenciais do amplarnent

difundido "boi de capim", devemo

deixar pra tras alguns conceitos antigo

relacionados ao uso de forragem. Par

tanto, a adesao as novas tecnologias d

forma profissional e competente, o

sej a, baseada em conhecirnentospraticos e teoricos, sera a cada dia manecessaria. Neste sentido, cresce a cad

dia as fazendas que bus cam

pr o fis s io na.is especializados

capacidades para assessorar, coordena

e gerenciar Projetos pecuarios, e

especial 0 manejo das pastagens, d

forma a garantir 0lucro da propriedade,

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Ca rlo s G us ta vo Fo n seca Ro d riguesMedico Veterinarto - CRMV TO 00469

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~mitnovembroldezembro 2011

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Nao ha duvidas de que a

cigarrinha e a maior causadora de

prejuizos as pastagens do Tocant ins . Nonorte do Estado, onde ha extensas

monoculturas de braquiarao, 0 caso

po de ser considerado gravissimo.Ainda sim, poucos sao os exemplos de

trabalhos voltados ao controle desta

praga de forma es tr ate gi a e

coordenada. 0 que vemos e apenas 0

uso isolado de inseticidas (muitas vezes

tardiamente e sern 0resultado desejado)

au enormes prejuizos causados pela

perda de areas produtivas - podendo

chegar ate 100% da area de pastagem,

Al em disso, silenciosamente

acumulam-se prejuizos niio ainda nao

contabilizados derivados da forte queda

na producao da fazenda e a consequente

reducao das margens de lucro.Primeiramente precisamos de

conhecimento, pois nao existem

respostas simplistas (tipo "receita de

bolo") e 0 embasamento tecnico eessencial para 0 correto diagn6stico de

cada situacao, bern como a realizacao de

in ter ve ncfie s mais eficazes eeconomicas. Frisamos a questao da

obr igator i comp etenc i, po is

(infelizmente) presenciamos, na

maioria das vezes, apenas acoes

emergenciais e isoladas. Cabe destacar

que a eficacia destas acoes isoladas emuito baixa, pois nao trabalha 0

22 ~mitnovembro/dezembro 2011

problema de forma ampla e integrada.

Sendo assim, ternos que

conhecer, avaliar e aplicar todas as

acoes cabiveis de forma coordenada

para obtennos resultados duradouros.

Do contrario, naoeonseguiremosveneer esta "guerra" .

Muitos detalhes ligados ao

controle das eigarrinhas ja estao

comurnente difundidos. Abaixo temos

uma revisao destes fatores chaves:

- Ciclo biol6gico: em media sao 58 dias

do ovo ao ova (incubacao: 15 dias; fase

ninfal: 40 dias e pre-oviposicao: 3 dias).

Notem que a fase adulta dura apenas 10

dias em media, gerando a sensacao de

que a cigarrinha "foi embora", quando

na realidade vai comecar outro eiclo da

praga. Tambem cabe destacar que os

ovos podem ficarem "dormencia" por

mais de 200 dias;

- Plantas mais susceptiveis: Braquiaria

decumbens e Braquiaria brizantha -

eultivar marandu;

- Prejuizos: a fase adulta e a mais

prejudicial, pois toxinas sao injetadas na

planta, mas a fase ninfal tambem suga aseiva. Considera-se com dana

economico a partir de 20 ninfas I metro

quadrado avaIiados via amostragens;

- Falhas de manejo: a baixa eficiencia

de pastejo com grande perda de

forragem .na forma de palhada nasuperficie do solo propicia urn melhor

ambiente para as ninfas e urn aurnent

na populacao de cigarrinhas;

- Manejo correto: periodo de al

ocorrencia de cigarrinha manejar ma

alto os pastos afetadose evitar

superpastejo. Ja na seca estes pastodevem ser rebaixados com maior earg

animal;

- Inimigos naturais: passaros

incetivos, aranhas, mosca

salpingogaster e fungo Metarhizium

anisopliae - os dois ultimos sao os qu

apresentarn rnaiores potenciais, H

exemplo dos varies outros metodos d

controle, 0 controle biologico feito d

forma isolada apresenta limita90ese

questionamentos quanta aos resultadosUtilizando-se das bases

conhecimentos acima, 0 usa de varia

as5 e s de forma in tegradaeconcomitantes vem ganhando adeptos

gerando os melhores resultados

praticos, 0 uso coordenado desta

ayoes e chamado pelos tecnicos de

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"manejo integrado de pragas" e vern se

mostrando como a unica forma eficaz e

viavel de se combater a cigarrinha.

Alern do que ja foi dito, no caso do

braquiarao e necessario compreender

que, dentre as varias acoes essenciais,

precisamos urgentemente ajustar-se ao

perfil tecno16gico exigido por esta

forrageira, Trocando em miudos, a

Braquiaria brizantha e urn capim de

medio nivel tecno16gico, ou seja, para

ser produtivo e saudavel deve estar

recebendo pelo menos niveis medics de

nutrientes. Neste sentido, e preciso

deixar claro que esta especie de capim

deve ser trabalhada corn corretivos e

adubacoes alinhadas a analises de solo e

que atendam suas exigencias, pois do

contrario, alem da menor producao de

massa, serao pouco vigorosas e,

conseqiientemente, mais sensiveis ao

ataque das cigarrinhas.

Outro ponto interessante no

combate it cigarrinha, diz respeito a

eficiencia de pastejo, ou seja, quanta

realmente aproveitamos do volumoso

produzido pela parte aerea da planta.

Quanto pior for este aproveitamento,

maior sera 0 volume de palha sobre 0

N

solo emaior sera a incidencia de ninfas

de cigarrinha. Deste modo, praticas de

manejo da carga animal, divisoes de

pastos e monitoramento de faIhas de

manejo (super ou sub-pastejo) sao

promordiais para auxiliar no controle da

Outro ponto e 0 pratico e

comedo, porem oneroso, controle

quimico. Logicamente e ferramenta

essencial no processo de controle da

cigarrinha - principalrnente emsituacoes extremas onde 0 numero de

ninfas por metro quadrado pode resuItar

emenonnes e rapidos prejuizos, Erecomendo quando houver mais de 20

ninfas por metro quadrado. Nos locais

onde for tomada a decisao pelo uso do

inseticida 0 capim deve ser rebaixado

para aumentar a eficiencia da aplicacao

e tambern potencializar 0 efeito do

raios solares sobre as ninfas.

S6 existem dois senoes quant

ao uso do controle quimico. 0primeir

de cunho financeiro, pois 0preco atu

dos inseticidas nao permite 0usa anua

sistemico, 0 segundo esta ligado

nossas responsabilidades, afinal sa

produtos quimicos - muitas veze

altamente perigosos ao meio ambiente

Portanto 0 controle quimico que dev

ser utilizado com muitocriterio

sempre alinhado a uma avaliacao

criteriosada populacao de ninfas. Dest

modo, a unica orientacao e: na

facamos do controle quimico 0unico

simplista meio de controle d

cigarrinha, pais sera uma ayao pouc

pro fissional, arriscada e insustentave

no medic / longo praza.

Finalmente, reforcamos que 0manej

integrado da cigarrinha nao tern receita

especificas e consiste no amplo

conhecimento sobre todos os detalhe

bio16gicos, bern como praticas d

rnanejo e aparatos tecnol6gicos par

que, a partir do correto diagn6stico d

situacao, se possa tracar estrategias d

curto, rnedio e longo prazo .

F A Z . D O N A N N ASE LE CAo NE LO RE

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lnforrnacoes de Qualidadeao pecuarista do Tocantins

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Page 30: REVISTA MB RURAL 4ª EDIÇÃO

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te r a a n im a is c o m a s p e c t o m a is s a d i o , p e l o s m a is b r i I h a n te s e s em e n d o e

e c t o p a ra s it a s . A b s o lu t c o m A V S 3 ® e 0 u n i c o p r o d u to d o m e r c a d o d e s e n v o lv id o

e s p e c i a l m e n te p a r a s e r u s a d o n o s p e r f o d o s m a is c r f t i c o s d a l i d a : a d e s m a m a e

a te r rn i n a c a o . E p o r tu d o i s s o q u e , n a p e c u a r i a , q u e m in ve s te s em c o r r e r r i s c c s ,

u s a A b s o lu t . A b s o lu t . I n v e s t im e n to H q u id o e c e r t o .

Consuite sempre 0m e d ic o v et et in o r ic .