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Revista Meio Jogo 1 MEIO JOGO Revista nº 6- ano 1 A Revista de Xadrez do Brasil! Com menos burocracia, entidade pretende promover o xadrez em todos os cantos do país

Revista Meio Jogo 6º edição

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Sexta edição da melhor revista de xadrez do Brasil

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Revista Meio Jogo 1Revista Meio Jogo 1

MEIO JOGORevista nº 6- ano 1

A Revista de Xadrez do Brasil!

Com menos burocracia, entidade pretende promover o xadrez em todos os cantos do país

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EXPEDIENTE REVISTA MEIO-JOGO

EDITOR - CHEFERogério Santos

DIAGRAMAÇÃO E ARTERogério Santos

COLABORADORESAdriano Valle (Coluna),

Ana Rothebarth,Cleiton Santana,

Ellen Giese (Coluna),Frederico Gazel (Coluna),

Paulo Faria,Renato Quintiliano,

Rodrigo Disconzi (Coluna).

[email protected]

ASSINATURAS www.revistameiojogo.com

REVISTA MEIO-JOGOAvenida Heitor de Alencar

Furtado, 4625 – sala 03Jd. Farroupilha – Paranavaí

– Paraná – 87707-00044 – 9887.5389

Uma empresa grupoXADREZ INTEGRAL

Meio-Jogo é uma publicação bimestral.

A revista Meio-Jogo não se responsabiliza pelos concei-tos e opiniões emitidas nos artigos e colunas assina-das. É vedada a reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo sem autorização

expressa.

A um ano atrás criamos a Revista Meio Jogo como forma de divulgação do xadrez nacional. Não esperávamos

que em tão pouco tempo, fossemos virar uma das referências no xadrez brasileiro.

Mas chegou a hora de darmos um passo a mais na nossa trajetória. A partir de agora a revista terá um custo adicional aos assinan-tes com o intuito de melhor não só nosso conteúdo, mas melhorar ainda mais o de-sign da revista, do site e demais vertentes da Meio Jogo.

Quanto a esta edição, o leitor irá entender o que é a Liga Brasileira de Xadrez e o que quer está nova entidade.

Também trazemos tudo que aconteceu nas semi-finaisdoCampeonatoBrasileiro,alémde nossas colunas corriqueiras.

Rogério SantosEdtor-chefe

@g3rim

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Sumário06 - En Passant

08 Xadrez Style16 Marketing de imagem40 Semi Final 148 Semi Final 252 Coluna Valle56 Ranking Brasil58 Coluna Disconzi62 Perfil

22 - Jogos Abertos de São Paulo 30 - Liga Brasileira de Xadrez

10 - Circuito Pré-Olímpico 2013/2014

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En Passant

WMI Feliciano vence Taça Santa Catarina

Comumxadrezafiado,aWMIVa-nessa Feliciano venceu a Taça San-ta Catarina, realizada na bela Blu-menau. Este é o segundo título de Vanessa em torneios absoluto este ano. Ela levou R$ 1,000 reais para casa.

Brasileiro fica em terceiro no Panamericano para

Deficientes Visuais.A cidade de Santa Martha, na Colômbia or-ganizouoPanAmericanoparaDeficientesVisuais. O Brasil enviou nove representantes e voltou com um bronze na bagagem. O res-ponsável pelo feito extraordinário foi o enxa-drista André Rezende Marques, que terminou oeventocom5,5pontos.Otítuloficoucomoboliviano Antônio Loayza

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En Passant

MF Abdalla é o novo Campeão Paulista

AbsolutoLuiz Abdalla superou 17 titulados, den-tre eles dois Grandes Mestres e ven-ceu a Final do Paulista Absoluto 2013. O evento foi realizado na cidade de Americana e Luiz levou R$ 1,500 re-ais pelo título. Paralelamente ao even-to foi disputado a versão feminina do evento. Tatiane Coelho venceu.

Quase tudo definido para a Final do Brasi-leiro AbsolutoA Confederação Brasileira de Xadrez publicou as datas da Fase Final do Campeonato Brasileiro Absoluto 2013. O evento será realizado na bela João Pessoa entre os dias 13 e 21 de de-zembro.

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Xadrez StyleCAMISETA CDR JACK DANIEL´S TENESSEECom a sublime mistura de milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro, o wiskey Jack Daniel´s é símbolo de ele-gância e atitude, sendo conhecido por suas clássicas garrafas quadrangulares de ró-tulo negro. Chamado de Old No .7, é uma das bebidas destiladas mais consumidas no mundo. Querendo levar em conta a essên-cia e o belo sabor desse produto do estado do Tenessee, a CDR desenvolveu a Cami-seta CDR Jack Daniel´s Tenessee. A peça é confortável e macio, conferindo comodida-de e bem-estar durante o uso. Não limita os movimentos do corpo e possibilita extre-ma liberdade, além de ser respirável e não acumular a transpiração exagerada, am-bientandomaisfrescor.Ascosturasfirmesprovam a extensa durabilidade do produto. Mostre personalidade com a Camiseta CDR Jack Daniel´s Tenessee.

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CirCuito Pré olímPiCo CBX: Damas em ação

Por Ellen Giese

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CirCuito Pré olímPiCo CBX: Damas em ação

Encerramento da 1ª etapa, à partir da esquerda: Beatriz Ansay, Daiane Hornes, Vi-vian Heinrichs, Virgínia Lagrange, Joara Chaves, Juliana Terao, Regina Ribeiro, Ellen Giese,SuzanaChang,TatianeCoelhoeLarissaIchimura.

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Em 2011, a CBX inovou o quadro do xadrez feminino do Brasil, criando o Circuito Feminino Pré-Olímpico, que

visava apontar as 05 (cinco) enxadristas que comporiam a Equipe Olímpica Brasi-leira Feminina que disputaria a Olimpíada Mundial de Xadrez. Em paralelo se valo-rizaria o xadrez feminino nacional, que desta maneira ganharia mais torneios com movimentaçãoderatingFIDE.O circuito realizou-se entre 29 de abril de 2011 e 25 de março de 2012. Dele parti-ciparam 130 enxadristas que disputaram 9 etapas. As sedes foram: São Paulo – 3

etapas (SP); Rio de Janeiro (RJ); Balneá-rio Camboriú (SP); Registro (SP); Curitiba (PR); Belo Horizonte (MG) e São José do Rio Preto (SP). Aofinaldaquelecircuito,asmelhorespon-tuadas selecionaram-se para defende-ramoBrasil nas olimpíadas de Istambul2012. Os tabuleiros ficaram assim defi-nidos:WIMVanessa Feliciano (1 º tabu-leiro);WIMJulianaTerao(2ºtabuleiro);ArtemisGuimarães (3º tabuleiro);WCMVanessaGazola(4ºtabuleiro)eWFMSu-zana Chang (reserva).

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Visando repetir aquela experiência, em março de 2013, a CBX anunciou o novo circuito 2013-2014 para o

novo ciclo olímpico. Diferente do anterior, dessa vez se reduziu o número de etapas, de 9 para 6, e a pontuação pelo sistema GrandPrixdaseguinteforma:1ºlugar–25pts;2º lugar–22pts;3º lugar–20pts;4ºlugar–18pts;5ºlugar–16pts;6ºlugar–15pts;7ºlugar–14pts;8ºlu-gar–13pts;9ºlugar–12pts;10ºlugar–11pts;11ºlugar–10pts;12ºlugar–9pts,13ºlugar–8pts;14ºlugar–7pts;15ºlugar–6pts;16ºlugar–5pts;17ºlugar–4pts,18ºlugar–3pts;19ºlugar–2pts;e20ºlugar–1pt.Destaque-sequeasfinaisdoCampeona-to Brasileiro terão pontuação diferenciada

apenas para as cinco primeiras colocadas: 1ºlugar–30pts;2ºlugar–27pts;3ºlu-gar–24pts;4ºlugar–22pts;e5ºlugar– 20 pts. As demais colocações seguem as mesmas pontuações das demais etapas do Circuito.Anunciou-se a primeira etapa em 13 de setembro para ser disputada, com apoio da FEXERJ, entre os dias 4 e 6 de outubro no Rio de Janeiro, na aprazível Sede Náu-tica do Clube de Regatas Vasco da Gama. Participaram do torneio 12 enxadristas de 4 estados brasileiros (SP, SC, RJ e PR) que disputaram, em 6 rodadas, o pódium enle-vadas pela deslumbrante vista da Baía de Guanabara.

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Ascincoprimeirasclassificadas:LarissaIchimura, Joara Chaves, Juliana Terao,Regina Ribeiro e Ellen Giese.

A atual campeã brasileira WIM Juliana Terao ra-tificou o favoritismo conquistando o primeiro lugar, partindo, assim, na frente na classifica-

ção para as olimpíadas. Foi secundada pelas não me-nos favoritas WIM Regina Ribeiro (vice) e WIM Joara Chaves (terceiro lugar).Surpreendi pelo desempenho ao atingir a quarta colo-cação. E não sem mérito, devido ao gabarito das ad-versárias, todas ávidas pelo título, uma vez que o em-parceiramento duríssimo me reservou tão somente

as cinco primeiras ranqueadas: Beatriz Ansay; WIM Regina Ribeiro; WFM Suzana Chang; WIM Juliana Terao; WIM Joara Chaves, e, Vivian Heinrichs.As condições do torneio foram das melhores, vista deslumbrante, fácil acesso, organização atenciosa, en-fim, um torneio com o que há de melhor para enobre-cer nosso esporte! Oxalá o padrão se mantenha.

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A partir da esquerda: Beatriz Ansay, Daiane Hornes, EllenGiese, JoaraChaves,AIÉlcioMourão(ÁrbitroPrincipal), Juliana Terao, Vivian Heinrichs, Suzana Chang, Tatiane Coelho, MF Alberto Mascarenhas (Pre-sidente FEXERJ e Diretor do Torneio), Regina Ribeiro, Daphne Jardim e Virgínia Lagrange.

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MarketingdeImagem:Minhaimagem, minha identidade

por Gabriel Cunha

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MarketingdeImagem:Minhaimagem, minha identidade

por Gabriel Cunha

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No mundo do marketing há três tipos bá-sicos de adequação de imagem: o posicio-namento da imagem pessoal, corporativa e de marca. O posicionamento de imagem pessoal adequa o visual e conjunto de ati-tudesdeumprofissionalaocontextosocialeprofissionalnoqualelaconviveeatua.

No posicionamento da imagem pessoal é relevante o cuidado com a aparência, a es-tética e estilo da roupa para cada ocasião. Além da aparência física, a imagem do profissionaléintensificadapelasuacredi-bilidade no mercado. A boa imagem pro-fissionalpodeserimpostaouconquistadaatravés de resultados cumulativos em es-tudos e experiências de trabalho.

Aimagemprofissional,assimcomoapes-soal, é um conjunto de comportamentos, hábitos, posturas, ética profissional, co-nhecimentos adquiridos, áreas de interes-seecompetênciaprofissional.Oprofissio-nal que expressa credibilidade transmite confiançaaocliente,credibilidadereforça-da a cada sucesso conquistado.A imagem pessoal é formada nos três pri-

meiros segundos de observação, nos pri-meiros contatos e deve atender às expec-tativas do interlocutor e do meio.

A imagem corporativa é aquela expressa-da por uma empresa em seu posiciona-mento no mercado e no direcionamento ao seu público. Como a empresa é vista pelos seus consumidores potenciais? O que ela significa na sociedade e como épercebida?

Respondendo a estas perguntas a empre-sa poderá identificar o nível factível deseu posicionamento perante a percepção de terceiros no mercado, não somente de seus consumidores, mas de todos os seus stakeholders.

A imagem corporativa é trabalhada não somentepelosprofissionaisdemarketing,mas também pela equipe de comunica-ção interna, agência de comunicação que presta serviço de comunicação externa à empresa, dos assessores de imprensa e, sobretudo, do profissional que atua nasrelações públicas. A imagem corporativa

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está vinculada com o planejamento e efei-tos das ações promocionais da empresa.

Está relacionada também com a personali-dade visual e de ação da empresa. Servem de suporte para marca e posicionamento de uma empresa: uniformes, material de correspondência, cartazes, mídia interna, mídia externa, material de escritório, car-tão de visita, suporte eletrônico (websi-te, e-mail marketing, blog personalizado, etc.), material promocional (brindes como boné, canetas, camisetas, etc.).

O posicionamento corporativo refere-se como a marca da empresa será visto pelo mercado, enquanto que o posicionamento de uma marca refere-se como o consumi-dor enxerga pessoalmente a marca de seu produto.A marca de um produto deve simbolizar e salientar o valor, a qualidade e todos os

benefícios que o consumidor espera ao levá-lo para casa. Em tempos de como-ditização da qualidade de produtos e de parceria entre concorrentes de um mes-mo setor, duas marcas de leite em pó dis-tintas, por exemplo, podem pertencer e ser originárias de um mesmo fabricante, mas, ao mesmo tempo, são concorrentes na prateleira de um supermercado perante seus consumidores. Cada marca de leite será percebida de um modo diferente con-forme o histórico de mercado e atributos de qualidade e valor agregado que cada uma expressa individualmente no share of mind.

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Jogos Abertos do Interior de São Paulo

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Todos os anos, mi-lhares de enxa-dristas se progra-

mam para participar de uma das maiores festas esportivas do xadrez nacional, os Jo-gosAbertosdoInterior.Com uma tradição de mais de 50 anos, os jo-gos conseguem atrair a participação dos melho-res jogadores nacionais e alguns estrangeiros. Pode-se dizer que ele é o Campeonato Brasilei-ro por equipes, por cau-sa da forma que é dis-putado. Este ano os Jogos Aber-tos foram divididos em Categoria Especial, aonde os Grandes Mes-tres fizeram a alegriados presentes, Primeira Divisão e Segunda Di-visão, disputados nas categorias masculino e feminino, tendo como palco a cidade de Mogi das Cruzes.

Na principal categoria do evento, a Especial Masculino, a equipe de Americana era a máxi-ma favorita ao título, não só por contar com quatro Grandes Mes-tres, mas também por contar com o melhor jo-gador em atividade de país, Rafael Leitão, de-fendendo seu primeiro tabuleiro. Seu principal adversário era a cida-de de São Bernardo do Campo, que contava com Henrique Mecking, o Mequinho, em sua composição.

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Felipe El Debs foi o único GM que não jogou a Categoria Especial

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Rio Claro fez a festa no Feminino Especial

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A partida mais aguardada dos jogos foi jus-tamente a entre Rafael Leitão e Henrique Mecking:

MECKING(2606) 0,5

1.d4 ¤f6 2.c4 e6 3.¤f3 ¥b4+ 4.¤bd2 0–0 5.a3 ¥e7 6.e3 d5 7.b4 a5 8.b5 c5 9.bxc6 bxc6 10.¥e2 ¤bd7 11.0–0 c5 12.¥b2 ¥b7 13.£c2 dxc4 14.¦fc1 £c7 15.¤xc4 ¦fc8 16.¤fe5 cxd4 17.¥xd4 ¤xe5 18.¥xe5 £c6 19.¥f3 £a6 20.¥xb7 £xb7 21.¤xa5 ¦xc2 22.¤xb7 ¦xc1+ 23.¦xc1 ¥xa3 24.¦a1 ½–½

Com o andar dos jogos, o favoritismo de Americana foi pesando para as de-mais equipes, que não encontraram um jeito de segurar os “Galáticos”. Nofim,acidadedointeriorpaulista,distante 100 km da capital São Paulo, faturou o título com uma larga van-tagem para a segunda colocada, São Bernardo do Campo, precisamente sete pontos.AcidadedeSantosficoucomame-dalha de bronze, graças as boas atu-ações do MI capixaba Jorge Bitten-court. Na categoria Especial Feminino a história se repetiu. Ao contar com a base Olímpica, Rio Claro dominou as demais adversárias e levou a meda-lha de ouro com certa tranquilidade, tendocomodestaqueaWMIVanessaFeliciano entre suas estrelas. De certa forma o xadrez só tem a ga-nhar com a realização destes even-tos. Até termos uma liga profissio-nal que possa valorizar ainda mais nossos jogadores, os Jogos Abertos serão o principal evento por equipes em âmbito nacional.

NIMZOÍNDIA- E11LEITÃO(2632) 0,5

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LIGA BRASILEIRA DE XADREZ

Com menos burocracia, entidade pretende promover o xadrez em todos os cantos do país.

Por Frederico Gazel

Primeira diretoria eleita

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Está fundada a Liga Brasileira de Xa-drez (LBX), instituição que atuará di-fundindo o xadrez em todos os esta-

dos do Brasil. Foi o que prometeu o seleto grupo de enxadristas representantes dos mais diversos lugares do pais. No dia 21 de setembro, atletas, mestres, técnicos pro-fessores, dirigentes e pessoas ligadas ao esporte se reuniram em Brasília-DF com a proposta da fundação da nova entida-de brasileira. A ideia da Liga, vai além das fronteiras que cercam os maiores polos enxadrísticos, mas também, a lugares em que pouco se via investimento da Confe-deração Brasileira de Xadrez (CBX),- enti-dade responsável atualmente pelo xadrez no país. No mesmo dia, foi realizado um torneio em comemoração à inauguração com premiação em dinheiro. Em assembleia, foram empossados diretores de diversos setores: administra-tivo, contábil, técnico, relações exterio-res, conselho fiscal, entre outros. Foramnomeados também, Diretores Estaduais e Regionaisafimderepresentarseusenxa-dristas em estados deslocados das regiões centrais. A decisão de criar uma nova institui-ção veio por meio de atletas e amantes do xadrez pelo descontentamento das ações da principal entidade em exercício. O questionamento vem por diversas partes: veto de federações junto a CBX, escala de arbitragem, aumento de taxas em curto prazo, entre outras. Mas a maior queixa dos enxadristas está muito além da enti-dade esportiva e sim um caso de justiça comum: venda casada. O órgão máximo do xadrez nacional exige em determinados torneios que os atletas se hospedem no hotel conveniado ao evento - prática ilegal com penalidade prevista no código de de-fesa do consumidor. A proposta é de garantir a idoneida-de dos atletas e popularizar mais o xadrez, tornando mais acessível e menos burocrá-tico. Para o Vice- Presidente Técnico, e ex-membro da CBX, Francisco Ari Maia Júnior, o conceito é de permitir a prática esportiva

a todos. “A grande mudança é a poten-cialização do xadrez popular. Existe uma verdadeira parede de procedimentos bu-rocráticos hoje na Confederação Brasileira de Xadrez, formada por ameaças, multas, taxas, punições, apadrinhamentos e ou-tros que impede aos pequenos organiza-dores montarem torneios pelo Brasil afora. A LBX vai permitir que todos os organi-zadores de qualquer envergadura possam realizar torneios e assim poderemos va-lorizar o trabalho dos enxadristas de todo o território nacional de forma integrada”, garantiu.

MUDANÇA

Ari Maia, ainda atribui a Liga como uma nova esperança para o esporte sem entraves políticos ou sociais. “A

LBX é uma entidade essencialmente inclu-siva, que quer uma profunda mudança de-mocrática no xadrez nacional. Queremos todos os árbitros, jogadores, organizado-res e dirigentes do país no nosso sistema, independente se são de situação ou opo-sição. Queremos discutir ideias, propor um debate onde o contraditório seja acei-to e que as pessoas não sejam persegui-das por defenderem ideias e ações. A LBX veio para trazer mais xadrez para o país” acrescentou.

Desde a criação, as ações deram início com uma página nas redes sociais, emissão de carteirinhas para o as-

sociados e isenções para o primeiro ciclo. Já existem estados com eventos marcados no calendário ainda este ano como BA, PR, MA, SC, DF, GO, entre outros. Ainda as-sim, lançar o site da instituição também é uma prioridade segundo os dirigentes.

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Leandro Salles é o primeiro presidente da LBX.

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O recém eleito presidente da LBX, Le-andro Luiz Krause de Salles, conta sobreasvantagensdesefiliaraLBX.

“É imprescindível que todo e qualquer atle-ta tenha oportunidades em igualdade nas competições e que todos os estados pos-sam realizar suas competições e, assim, disseminar o xadrez. O enxadrista poderá participar ativamente de todas as decisões da LBX, pois o intuito é que ela seja to-talmente democrática e que as decisões não sejam centralizadas em poucas pes-soas. Além disso, o enxadrista vai poder jogar os torneios da Liga por todo o Brasil, ter um rating (pontuação no ranking) da LBX além de receber uma carteirinha, com a qual vai poder fazer as suas inscrições para os eventos”, ressaltou o presidente. As mudanças da nova entidade abrange diversos pontos, que vão desde a burocracia até o respeito com a gestão dos eventos. Na visão do Vice-Presidente de Xadrez Escolar da Liga, José Antônio Nery Jr, as novidades são muitas. “Pela acessi-bilidade da liga, os números de associados podem aumentar com o baixo custo dos valores de inscrições e a pouca burocra-cia aos organizadores. A liga pretende tra-tar os jogadores com respeito como por exemplo, os locais e condições dos atle-tas devem ser pensados. Já joguei muitos evento Brasil afora em locais precários ao lado de shows com som alto, obras e etc. ousejasemplanejamentoalgum.ALIGAtambém cuidará desse propósito em con-diçõesmínimasparaaprática”,afirmou. O xadrez brasileiro é democrático no entanto, Ari Maia ainda ressalta sobre a união de todos em razão do esporte. “Que-remos que as entidades do xadrez (Clubes, Associações, Federações e Confederação) lembrem que o papel delas é fomentar o xadrez, não lutar contra. Fora do xadrez já existem muitas limitações ao nosso es-porte, as entidades não podem ser mais uma. O nosso foco é a missão de propagar o xadrez pelo país. Não somos oposição à CBX, somos entidades com perspectivas e

valores diferentes. Ademais ela representa as Federações, nós os jogadores. Conforme os dirigentes, quem dese-jar organizar torneios pela Liga poderá fa-zê-lo sem custos ainda em 2013. A partir de 2014, uma taxa será cobrada do orga-nizador por jogador para cobrir despesas e promover maiores eventos.☻

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ENTREVISTA

Meio Jogo - O que se esperar da LBX? Ari Maia - Da LBX deve se esperar uma nova forma de fazer política, onde a cons-trução do presente e do futuro nunca é in-dividual, nem muito menos, os frutos das conquistas. Espera-se despertar no joga-dor de xadrez um espírito de coletivismo. O xadrez é, ele mesmo, uma construção coletiva da humanidade. Sendo assim, não é porque ele se institucionalizou por meio das entidades enxadrísticas, nos seus mais diversos níveis, que passará a ser algo para poucos mandarem. Queremos todos mandando e todos usufruindo do esforço coletivo. Enfim, espera-se da LBX muitomais xadrez, mas um xadrez diferente, com enxadristas conscientes do seu papel na sociedade e no movimento enxadrísti-co. Em suma, um xadrez democrático.

Meio Jogo - O que muda no xadrez na-cional com a chegada da LBX? Maia -Primeiramudançaéofimdahe-gemonia e do exclusivismo das entidades do xadrez brasileiro. Temos a convicção que a organização do jogo tem que ser democrática e estamos fazendo a nossa

parte. Muda também a importância dada às iniciativas populares do xadrez brasilei-ro. Mais pessoas participando, como joga-dores, árbitros e organizadores. Estamos legitimando o xadrez dos mais diferen-tes projetos de organização enxadrística. Gente que nunca teve vez, nem reconhe-cimento, agora está percebendo uma mu-dança de mentalidade. Torneio de xadrez com 300 pessoas recebe o mesmo trata-mento de torneio com 10 pessoas. Torneio de pessoas ricas, é tratado da mesma ma-neira que torneios que tenham só pessoas carentes. Não fazemos distinção, a não ser gente que quer fazer xadrez e gente que não quer fazer xadrez e, ainda, gente que quer atrapalhar o xadrez. Nós queremos fazer xadrez com todos e para todos.

Meio Jogo - Qual o principal benefício que os enxadristas irão sentir com a abertura da LBX? Maia - O benefício esperado é o aumento do número de torneios pelo país, tanto do ponto de vista numérico, quanto do pon-todevistageográfico.Lançamosrecente-mente um mapa que mostra os jogado-

ARIMAIA

“Temos a convicção que a organização do jogo tem que

ser democrática e estamos fazendo a nossa

parte.”Grande responsável pelo surgimento da LBX, Ari Maia nos fala o que se esperar da nova associação, suas prioridades e seus próximos passos.

Frederico Gazel e Rogério Santos

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O RESPONSÁVELAri Maia tenta “democratizar“ o xadrez brasileiro

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res na LBX espalhados pelo país. Esse é o resultado de apenas 1 mês efetivo de LBX. Imaginemos esse mapa daqui háum ano! Nosso sistema georeferenciado é muito interessante, pois podemos me-diraevoluçãogeográficaetraçarpolíticasde desenvolvimento regional, a partir dos dados apresentados. Uma outra inovação que a LBX trouxe foi o sistema nacional de identificação do enxadrista que agoranão só terá um rating na-cional, como poderá fazer as inscrições nos torneios da LBX, apresentando o documento e facilitando o seu acesso ao sistema. No Distrito Federal isso já é realidade há mais de um ano. Agora implantamos no Brasil.

Meio Jogo - A criação da Liga, mobilizou en-xadrista de todo o país, como você viu este mo-mento? Maia - Vi como a festa de democracia brasileira. Foi um trabalho difícil, pois nos custou muitas horas de conversa por todo o país. Mas quem disse que democra-cia é um sistema fácil? Há que se conver-sar, fazer parcerias e construir tudo coleti-vamente. No dia 23 de setembro de 2013 a coisa tomou forma e em outubro vimos dezenas de organizadores nos pedindo pra entrar no sistema. Acredito que esses me-ses são de preparação de um momento mágico que está por vir. 2014 será um ano de deslanche da LBX em todo o país. E o

que é mais lindo, fruto da decisão coletiva demassificaroxadrezbrasileiro.

Meio Jogo -Como a liga poderá ajudar os enxadristas brasileiros? Maia - A LBX ajudará a todos os que querem fazer xadrez, sem preconceitos. Quem gosta de xadrez só tem a ganhar com a LBX, pois além dos torneios da CBX eFIDE, tambémteráos torneiosdaLBX

para se divertir. É impor-tante frisarmos que reco-nhecemos a importância dessas duas entidades e o papel histórico de cada uma no desenvolvimen-to do nosso jogo. Apenas nos propomos a fazer xa-drez numa linha diferen-te, de cunho popular e de modo inclusivo. Para nós xadrez é importan-te e quanto mais melhor. Quem entender isso, gos-tará de jogar os torneios da LBX.

Meio Jogo -Quais são os próximos passos da

LBX? Maia -Entre os passos importantes que estamos dando estão: Finalização da parte legal; criação e estruturação do website; Confecção e discussão da proposta de ca-lendário e do Caderno de encargos; Con-fecçãoeenviodosdocumentosdeidentifi-cação por todo o país.

ENTREVISTA

“Estamos legitimando o xadrez dos

mais diferentes projetos de organização

enxadrística.“

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rio De sol,De Céu,De mare de xadrez . Em meio a belíssimas paisagens, ta-buleiros cariocas proporcionaram belas jogadas que completaram o cenário da Cidade Maravilho-sa.

Por rogério santos

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Poucos lugares no mundo ofe-recem tantas atrações cultu-rais e paisagens exuberantes

quanto o Rio de Janeiro, berço de muitas manifestações culturais, como a Bossa Nova. Não há lu-gar melhor para provar isso do que aos pés do Cristo Redentor, de “braços abertos sobre Guana-bara”, como escreveu Tom Jobim em “Samba de Avião”. A estátua no topo do Corcovado, uma das sete maravilhas do mundo mo-derno, proporciona vistas des-lumbrantes da capital fluminen-se. O litoral emoldurado como o Pão de Açúcar, já serviu de inspi-ração para outras canções e con-vida os enxadristas a aproveitar os clubes da cidade. Foi nesse paraíso que acon-teceu a semi-final 1 do Campe-onato Brasileiro Absoluto 2013. Nada menos que 54 jogadores seclassificaramparaestaetapa,que teve como grande estrela ao GM Rafael Leitão, número um do BrasilpelalistaFIDE.Entretanto,outros jogadores estavam com a intenção de mostrar para Rafael que sua vida não seria fácil no torneio, mas a cada rodada que se passava, a maioria ia deixando esta intenção de lado, pois sabia que a missão era difícil. A primeira rodada teve al-guns tropeços de jogadores que eram considerados favoritos, mas até aí tudo normal no xadrez bra-sileiro, aonde alguns jogadores jogam bem além da força indica-da nos seus ratings. Na segunda aconteceu a maior surpresa até então. Em um confronto carioca, o MF Ricardo Teixeira venceu uma boa partida contra o segundo fa-voritonalistainicial,oMIDiegoDi Berardino.

TEIXEIRA(2227) 1

DIBERARDINO(2502) 0IRREGULAR- A01

1.¤f3 c5 2.b3 ¤c6 3.¥b2 d6 4.e3 e5 5.d3 g6 6.¥e2 ¥g7 7.0–0 ¤ge7 8.c4 0–0 9.¤c3 f5 10.¦c1 h6 11.¤d2 ¥e6 12.a3 £d7 13.¤a2 ¦ad8 14.b4 b6 15.¤b3 £e8 16.£c2 f4 17.b5 ¤b8 18.¤c3 g5 19.e4 g4 20.f3 h5 21.¤d2 ¤g6 22.¤d5 £d7 23.¦fd1 ¥h6 24.¥f1 ¤h4 25.¦e1 ¢h7 26.¢h1 £g7 27.£d1 ¦g8 28.£e2 ¦df8 29.£f2 £g5 30.¦c2 ¦f7 31.¥c1 ¦fg7 32.g3 gxf3 33.¤xf3 ¤xf3 34.£xf3 ¥g4 35.£f2 ¤d7 36.¥g2 fxg3 37.£xg3 £d8 38.¥xh6 ¢xh6 39.£e3+ ¢h7 40.¦f2 ¥e6 41.¥h3 ¥xh3 42.£xh3 £g5 43.£f5+ ¢h6 44.£xg5+ ¦xg5 45.¦f7 ¤f8 46.¤e7 ¦h8 47.¤f5+ ¢g6 48.¦g7+ ¢f6 49.¦xg5 ¢xg5 50.¤xd6 ¦h7 51.¦f1 ¤e6 52.¤f7+ ¢h4 53.¦f6 ¤d4 54.¤xe5 ¦g7 55.¤f3+ ¤xf3 56.¦xf3 a6 57.a4 axb5 58.axb5 ¦g6 59.h3

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Revista Meio Jogo 43

¦g7 60.¢h2 ¦a7 61.¢g2 ¦a2+ 62.¢f1 ¦d2 63.¢e1 ¦a2 64.e5 ¦a7 65.e6 ¦e7 66.¦e3 ¢g5 67.¢d2 h4 68.¢c3 ¢f4 69.¦e1 ¢g3 70.d4 cxd4+ 71.¢xd4 ¢xh3 72.c5 bxc5+ 73.¢xc5 ¢g2 74.¢d6 1–0

E parecequeodiaeradecaçaaosMestresIn-ternacionais. O próximo que se complicou foi o número3do torneio,MIRobertoMolina,que

perdeu para o gaúcho Rodrigo Borges. Com estas derrotas inesperadas, Leitão ia abrindo frente e acumulando uma boa vantagem sobre seus princi-pais concorrentes. O terceiro dia do evento mostro um Rafael im-perdoável, destruindo todos aqueles que cruzaram seu caminho e garantido de forma completamente antecipada, uma das quatro vagas a grande Final, ao

conseguir abrir uma vantagem de 1 pontos sobre seus imedia-tos seguidores faltando duas ro-dadasparaofimdoevento.

1.¤f3 ¤f6 2.g3 d5 3.¥g2 e6 4.0–0 ¥e7 5.c4 c6 6.£c2 0–0 7.d4 ¤bd7 8.b3 b6 9.¥f4 ¥b7 10.¤c3 ¤h5 11.¥c1 f5 12.a4 a5 13.¥b2 ¦c8 14.¦ad1 ¥d6 15.e3 ¤hf6 16.cxd5 cxd5 17.£b1 ¥b4 18.¦c1 ¤e4 19.¤b5 £e7 20.¦xc8 ¦xc8 21.¦c1 £d8 22.¦c2 ¦xc2 23.£xc2 £c8 24.£xc8+ ¥xc8 25.¥f1 ¥a6 26.¥d3 h6 27.¢g2 ¢f8 28.¤g1 ¢e7 29.¤e2 g5 30.f3 ¤d6 31.h3 ¤xb5 32.axb5 ¥c8 33.g4 fxg4 34.hxg4 ¤f6 35.¥c3 ¥a3 36.¤g3 ¥d7 37.¢f2 ¤e8 38.e4 ¤d6 39.¢e3 ¤xb5 40.¥xb5 ¥xb5 41.exd5 exd5 42.¤f5+ ¢f6 43.¤xh6 ¥d7 44.¥e1 ¢g6 45.¥g3 ¢xh6 46.¥c7 ¥c1+ 47.¢f2 ¥b5 48.¥xb6 ¥d2 0–1

Se não bastasse isto, Leitão ain-da passou por cima do MI Ro-berto Molina, na sexta rodada, garantindo também o título da etapa e os R$ 2 mil reais desti-nados ao campeão. A partida foi bem interessante e o MF Adriano Valle fez a análise dela em sua coluna. (pag. 50).

Na última rodada a emoção veio à tona e muitos jogadores tive-ram que ir pra luta, para tentar chegar em uma das vagas. Por fim, Renato Quintiliano empa-tou com Leitão, que chegou a 6,5 pontos. Christian Toth fez o mesmo com César Umetsubo na mesa 2, o que os garantiu no

TOTH (2355) 0

LEITÃO(2632) 1

HOLANDESA- A90

Salão de Jogos

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44 Revista Meio Jogo

Leitão: Não deu chance aos adversários

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Revista Meio Jogo 45

desempate. Diego Di Berardino, que teve um torneio de altos e baixos, conseguiu um pouco de esperança ao vencer o MF Abdalla, assim como os MI Molina, quevenceu Torsani e Disconzi, que pontuou em cima do MF Charles Gauche. Ao final, seis jogadores chegaramaos cinco pontos e foram para um novo

torneio, de partidas rápidas, aonde ape-nas três passariam a grande Final. Com um jogo confiante, Roberto Molina foi oprimeiro a se garantir, vencedor o certame paralelo. Ele ainda teve a companhia de Christian Toth e Diego Di Berardino, que ficaramcomasvagasrestantes.

Toth

Molina

Di Berardino

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46 Revista Meio Jogo

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>Semi Final 2

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Equilíbrio em terras paraenses

Revista Meio Jogo 49

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50 Revista Meio Jogo

A semi-final 2 foi marcada pelapresença dos melhores jogado-res do norte e nordeste do país

em busca de uma das 3 vagas ofereci-das a grande Final. O favorito desde o inícioeraoMIYagoSantiago,quete-ria que se ver com outros fortes joga-dores, dentre eles o MF Paulo Jatobá e oMIMáximoIackdeMacedo.LuismarBrito era um jogador que oferecia pe-rigo aos favoritos, assim como Edgard Zanette.Mas o que se viu na primeira meta-de do torneio foi um Paulo Jatobá com sangue nos olhos, não dando chances aninguémederrotandoYagoSantia-go de forma cômoda. Com a vitória, se conteve em empatar seus últimos jogos e chegar aos cin-co pontos e meio no torneio, em sete partidas disputadas.O que ele não contava era que teria companhia nesta pontuação. O pri-meiro que chegou foi o MF Luismar, que fez um torneio bem sólido, mos-trando que já está bem recuperado de uma cirurgia que se submeteu no co-meço do ano. O segundo a chegar foi Yago,quetevequejogartodooseuxadrezparavencerEdgardZanettenaúltima e chegar a pontuação do líder. O terceiro jogador que chegou de for-ma surpreendente foi o CM Adriano Barata, que mostrou um grande xa-drez e comemorou de formar singular seu resultado.Os quatros jogadores tiveram que dis-putar um novo torneio, dessa vez de partidas de xadrez rápido. No final,Adriano Barata não conseguiu sobre-viver no covil dos lobos e ficou foradafinaldoBrasileiro. Jatobá,YagoeLuismar levaram as vagas.Favorito no começo do torneio a uma das vagas, oMIMáximo Iack pagoucaro por seus empates com jogadores de rating baixo no início do torneio e acabou ficando fora da decisão.Masele ainda tem uma chance de disputar a Final, caso seja um dos convidados da Confederação Brasileira de Xadrez.

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JatobáxYago-bahianolevouamelhor dessa vez

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COLUNA ADRIANO VALLE

O Estilo Leitão

AcompanheicomgrandeinteresseaSemifinaldoCampeonatoBrasileiroqueaconteceu no Clube do Vasco da Gama no Rio de Janeiro. Considero muito instrutivo o estudo de partidas de torneios como esse, onde

jogadores de níveis variados se enfrentam. Esse elemento também pode ser en-contrado em Olimpíadas, na Copa do Mundo e em torneios abertos. Já em um tor-neio onde todos são Super Grandes Mestres e acontecem 80% de empates, apesar de acontecerem menos erros, o aprendizado não é tão fácil de se extrair.

A partida que comento a seguir me chamou a atenção. De Brancas, o atual número 1 do Brasil, o GM Rafael Leitão (que venceu o torneio com grande vantagem) contra o MIRobertoMolina(acaminhodesetornartambém GM). Rafael Leitão está vivendo uma fase de alta produtividade concilian-do com sucesso sua agenda de enxadrista profissionalcomeventospioneirosnoBra-sil, transmitindo seu conhecimento através de webinários que já reúnem 100 pessoas ao mesmo tempo para acompanhar suas palestras online.Rafael jogou de forma sólida a abertura e não precisou de nenhuma análise mui-to profunda ou computadorizada. Apenas usou seu senso posicional para obter um meio-jogo que lhe agradasse. É curioso ver como a vantagem das Brancas vai cres-cendo sem que as Pretas cometam algum erro grave, mas apenas pequenas impre-cisões. A partida ilustra como através do jogo posicional e o acúmulo de pequenas vantagens pode-se obter uma posição de ataque ao Rei. Um típico exemplo do estilo de jogo de Rafael que reúne um profundo conceito estratégico com uma precisa vi-são tática.

1.d4 d5 2.c4 dxc4 3.¤f3 ¤f6 4.e3 e6 5.¥xc4 c5 6.0–0 a6 7.a4 ¤c6 8.£e2 £c7 9.¤c3 ¥d6 10.dxc5 ¥xc5 11.¥d2!? Pesquisando em um banco de partidas verifiqueiqueolancemaisjogadoaquié11.e4. A natureza do lance Bd2 me lem-brou outro Bd2 recentemente jogado por RafaelemseumatchcontraIrnakievpelaCopa do Mundo 2013, na cidade de Trom-so, na Noruega. Com a Dama em c7 a uti-lização rápida da coluna “c” faz todo sen-tido. Além disso, o lance conta com um ingrediente citado por Rafael em uma de suas recentes palestras online: evitar po-sições“teoricamenteoficiais”einvestirnaanálise própria de posições menos joga-das. 11...0–0 12.¦fc1 ¦d8 13.¥d3 ¤e5 14.¥e4!

Até agora o lance mais difícil de se encon-

LEITÃO(2632) 1

MOLINA(2416)0GAMBITODADAMA- D21

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Revista Meio Jogo 53

COLUNA ADRIANO VALLE

trar, já que não é comum se colocar um Bispo “à disposição” do Cavalo. A troca é visívelmente ruim pois as Pretas perde-riam o Bispo de c5 e o Bispo branco na grande diagonal exercerá pressão na ala da Dama.

14...¤xf3+ [14...¤xe4?? 15.¤xe4 ¤xf3+ 16.gxf3 b6 17.b4] 15.¥xf3 £e5

Com a desconfortável oposição Dama pre-ta / Torre branca, Molina é forçado a perder mais um tempo com a Dama e a pressão emb7continuadificultandoodesenvolvi-mento do Bispo de c8.

16.g3

Além de fortalecer o roque apoia a casa f4 para o Bispo após o lance e4.

16...¥b4 17.¦d1

Agora a ocupação coluna d aberta agora é mais importante que permanecer na colu-na c. As brancas tem tempos de reserva para reagrupar suas peças. O plano imedi-tado é jogar e4, seguido de Bf4.

17...¦b8?

O resultado de um jogo posicional forte é que pequenos detalhes vão sendo acumu-lados e isso leva muitas vezes a um enfra-quecimento progressivo da posição do ad-versário. O lance é uma tentativa de aliviar a pressão na ala da Dama, mas fortalece o plano das Brancas.

18.e4

Agora a ameaça de Bf4 é ainda mais forte.

18...g5

As Pretas conseguem evitar o lance Bf4 mas às custa de uma séria debilidade na ala do Rei. A partir desse momento, as Brancas dirigem sua atenção ao Rei pre-to. A transição do jogo na ala da Dama ou Centro para a ala do Rei é uma constante nojogoposicionaleficabemdemonstrado

nesta partida.

19.h4! h6

[19...gxh4 20.¥f4] 20.hxg5 hxg5 21.¥e3 O ataque ao Rei começa a ser preparado com lances bem naturais].

21...¦xd1+

[21...¥d7 22.¥d4]

22.¦xd1 ¥e7 23.¥d4 £c7 24.e5 ¤d7 25.¥e4!

É interessante observar que este mesmo Bispo foi jogado em e4 duas vezes. Na pri-meira vez com a ideia de pressionar a ala da Dama e na segunda vez de olho no Rei!

25...¤f8

[25...¤xe5 26.¥xe5 £xe5 27.¥h7+]

26.£h5

Outra função de 25. Be4 foi abrir passa-gem para a Dama.

26...¥d7

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54 Revista Meio Jogo

27.¤d5!

Arremantando com uma bela combinação.

27...exd5

[27...£d8 28.¤f6+ ¥xf6 29.exf6 e o ataque continuaria irresistível.]

28.e6! fxe6 29.¥h7+!

[29...¤xh7 30.£g6+ ¢f8 31.¥g7+ ¢g8 32.¥h6+ ¢h8 33.£g7#]

O toque final elegante e preciso. Partidade alto nível do GM Rafael Leitão. Por de-

talhes milimétricos o MI Roberto Molinanão conseguiu mostrar seu jogo. Mas com grande espírito de luta não se abateu com as duas derrotas que sofreu no torneio e conseguiuumadas4vagasparaafinaldoCampeonato Brasileiro, juntamente com o MIChristianTotheoMIDiegoBerardino.Muitogenteboaficoudefora,masassiméoEsporte.Ótimotorneioatodososfina-listas.

1–0

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Revista Meio Jogo 55

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56 Revista Meio Jogo

GM Krikor segue firme no topo do Ranking Brasil

O GM Krikor Mekhitarian segue a passos largos para a conquista do Ranking Brasil 2013. Nos íltimos meses o atual Campeão Nacional venceu três torneios e se distanciou ainda mais de seus concorrentes diretos.

OMIYagoSantiagoaproveitobemachancequelhe foi dada e com bons resultados, pulou do quarto lugar para a segunda colocação.

O GM Everaldo Matsuura também conseguiu so-mar alguns pontos e permaneceu com tranqui-lidade na terceira posição

Dezembroseráom6esdedefiniçõesdoranking,e nós estaremos ligados a todos os aconteci-mentos.

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Revista Meio Jogo 57

A Revista de Xadrez do Brasil!

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Revista

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58 Revista Meio Jogo

COLUNA RODRIGO DISCONZI

FORÇANDO OS ACONTECIMENTOS

Ganhar uma partida “forçando” os acon-tecimentos é uma das inúmeras possibi-lidades que o xadrez proporciona. Assim como em outros esportes, para atacar ge-ralmente precisa-se de um motivo ou uma “fraqueza” gerada pelo oponente. Eventu-almente um dos lados pode decidir atacar “são por que quer”. Nestes caso, o próprio ataque pode se tornar uma fraqueza em si, caso infundado, dando a oportunida-de que o oponente precisava para atacar também (contra-ataque). Na partida que segue veremos 2 fortes grandes mestres tratando desse tema.

1.d4 ¤f6 2.¥g5 Atacar as peças do oponente é uma forma de gerar contato que no futuro poderão possibilitar táticas.

2...e6 3.¤d2 h6 4.¥h4 d5 5.e3 c5

Pretas assumem posição de iniciativa no centro.

6.c3 ¥e7 7.¥d3

Brancas retardam o desenvolvimento para poder jogar f4, se possível.

7...b6!

Lancededefesaprofilática,poisprojetaatroca do agressor Bd3. [Outras opções se-riam 7...¤c6 8.f4 £b6 9.¦b1 ¥d7; 7...¤bd7 8.f4]

8.f4

Lance tanto de ataque quanto de contro-le posicional. Seu defeito é mover muitos peões na abertura e enfraquecer e3 e e4.

8...0–0 9.¤h3

IVANSEVIC(2632) 0ATAQUETROMPOWSKY- A45MARECO (2565) 1

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Revista Meio Jogo 59

COLUNA RODRIGO DISCONZI

Em busca de linhas de comunicação para o ataque, brancas desenvolvem o cavalo longe do centro. [9.¤gf3]

9...¥a6 10.¥b1?

Brancas se recusam a ceder seu bispo ata-cador, mas em contrapartida isolam do jogo a Ta1 e deixam seu próprio rei sob ataquedoBa6.Essaéa confirmaçãodeque as brancas querem por que querem atacar.

10...¦e8!

Lance de defesa e de ataque ao mesmo tempo. Pretas querem abrir a coluna E em algum ponto futuro. Já a casa f8 pode ser usada pelo Be7, Pelo Cb8 ou ainda como rota de fuga do Rg8. [10...¤c6 Para tentar agir na ala da dama; Trocar peças é sem-pre uma forma de defesa, também abrindo oportunidade a alterar a estrutura ao mo-ver o peão F e linhas de ação para a dama preta. 10...¤fd7 11.¥xe7 £xe7 12.¤f3 ¤c6 13.g4]

11.g4

O Ataque começa e é tempo de avaliar se o ataque tem chance de prosperar. Parti-cularmente eu uso algumas regrinhas (ou

perguntas) para saber se um ataque pode ou não dar certo antes de sair calculando variantes:

1– Nosso rei está em segurança para ata-carmos?

2- Estamos com todas as peças em jogo para atacar e defender (desenvolvimento)

3-Minha Dama tem rota de acesso ao ata-que ?

4- A posição está bloqueada ou o oponen-te tem reação rápida em outro setor do tabuleiro?

5- O oponente cometeu algum erro que nos permita atacar (debilitou a área do rei, está mal desenvolvido, tem peças mal co-locadas)?

Aparentemente brancas confiam que olance h6 foi o convite para o ataque, que contará com a dama , 2 bispos, 2 cavalos e a Th1. O risco desta estratégia é que o rei branco está vulnerável no centro e se o ataque não der muitos frutos, e com a Ta1 fora de jogo, o contra-ataque preto pode ser fatal. 11...g6!? Dizem para “evitar mover peões onde você é atacado”. Aqui a ideia é bloquear o ata-que. Mais do que regras, precisamos sem-pre nos basear em cálculos concretos e objetivos. Se o lance g6 parece funcionar nas variantes, não devemos nos prender a conceitos genéricos.

12.¥g3

Abrindo caminho para o peão H ajudar o ataque. [12.g5 ¤h5]

12...¤c6

Contra-ataque via a5-c4, b4, sacrifícios em d4 ou e5.

13.g5 hxg5 14.¤xg5

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60 Revista Meio Jogo

[14.fxg5 ¤h5 Bloqueio(Ou tentar capturar o peão 14...¤h7 ) ]

14...cxd4

Momento de abrir linhas. As trocas no xa-drez também tem suas pequenas “regras”. As minhas são:

1– Somente efetuo uma troca se consigo alguma vantagem, se sou obrigado, ou se preciso me defender e aliviar a força de um ataque.

2- Nunca trocar peças porque você pode trocar, ou porque não sabe o que fazer.

3- A maioria dos jogadores não gosta de posições tensas e prefere resolver a ten-são logo. Por isso não troco peças à toa.

4- Em relação aos peões, é fundamental manter a possibilidade de trocar ou avan-çar,erealizaradefiniçãosomentequandoacharmos que a hora da troca chegou.

15.exd4 [15.cxd4 ¦c8 16.a3 ¤a5]

15...¤h5!

Pretas iniciam a reação. Batem em f4 e g5, iniciando retaliação ao general branco.

16.¤gf3 [O natural 16.¤df3 seria respondido com16...e5!! JustificandoolanceTe8anterior.A ideia é enfraquecer g5 ou abrir a posição do rei branco com d5-d4 ! , abrindo linhas centrais. 17.dxe5 (17.fxe5? ¥xg5; 17.£a4 exf4) 17...¥xg5 18.¤xg5 ¤xe5 19.fxe5 ¤xg3 20.hxg3 £xg5 e a casa cai.]

16...¥f8!

Um ataque mal organizado, muitas vezes oferece ao lado defensor a oportunidade de contra-atacar exatamente no mesmo lugar do atacante. O lance Bf8 abre a colu-na E , protege rei preto e pretende ir a h6 bater em f4.

17.¦g1 ApósoretornodoCg5,ficaclaroqueoata-que falhou. Mesmo assim brancas tentam complicar o jogo apontando a g6. Geral-mente essa é a melhor estratégia, seguir atacando mesmo sabendo que o ataque já falhou. A ideia é provocar um erro do opo-nente.

17...¥h6 18.¥h4 £c7 19.¤e5 ¤xf4–+ 20.¥f6

Cercando o rei preto. [20.¤xg6 fxg6 21.¥xg6 exigiria defesa cuidadosa 21...¢h8 22.£g4 ¦f8 23.¥g5 £g7]

COLUNA RODRIGO DISCONZI

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Revista Meio Jogo 61

20...¥e2!

Para defender o roque com Bh5.

21.£c2 ¥h5 22.¦g3

Brancasficaramsemlance

22...¥g7

Simplificaçãoepromoveramobilidadeviaf6-e e5.

23.¥xg7 ¢xg7 24.¦g5 ¤xe5 25.¦xe5 ¥g4

Mais ajuste posicional, e abre a coluna H para as Pretas justo onde brancas queriam atacar no início.

26.¤f1 f6 27.¦e3 e5 28.£d2 exd4 29.cxd4 ¦xe3+ 30.¤xe3 ¦e8

E a Ta1 , o que será que ela achou da par-tida lá do camarote? 31.¢f1 ¥e2+ 32.¢f2 ¦h8 33.£c3 ¦xh2+ 0–1

COLUNA RODRIGO DISCONZI

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62 Revista Meio Jogo

PERFIL

Nome: Lucas Aguiar Cunha

Data de Nascimento: 11/10/1994

Cidade Natal: Brasília/DF

Hobbies: Filmes e series.

Pratica outros esportes? Jogo futebol de vez em quando.

Time do Coração? São Paulo

Música favorita? Crazy Train

Quem você desafiaria para uma parti-da de xadrez? Carlsen! Na minha opinião ele é o melhor do mundo,apesar de não ser meu jogador favorito.

Sonho de consumo? Anna Muzychuk

Abertura favorita? Catalã

Estilo de Jogo? Já parei pra pensar nisso algumas vezes,mas nunca cheguei a uma conclusão.

Principais ídolos no xadrez? Botvinnik,-Fischer,Karpov e Kramnik.

Amigos no xadrez: Victor Shumyat-sky,Westerley Campos (A Lenda),PedroNascimento,Bruno Starke,Lucas Silva,Otto Dmitry...felizmente posso dizer que tenho muitos amigos no xadrez.

Prefere xadrez online ou ao vivo? Ao vivo. Seja pra jogar torneio ou jogar uns pings.

Quando começou a encarar o xadrez mais a sério? Acho que desde sempre.Comecei a jogar em 2006,na escola. Logo decarameidentifiqueicomoxadrezede-pois de um tempo passei a jogar com uma certa frequência pela internet. Já em 2007 comecei a participar de torneios e desde

então não parei mais.

Qual foi o seu pior momento na car-reira? E o melhor? Talvez esse seja o pior momento. Estou bem perto de virar MF e não tenho tanta motivação pra estu-dar como tinha há alguns anos. O melhor foi no brasiliense absoluto de 2008,meu segundo torneio pensado,no qual fui vice-campeão.

O que acha que foi o principal moti-vo para chegar ao nível de jogo que se encontra? Pode até parecer um cli-chê,mas acredito que o principal motivo seja a vontade de vencer e de aprender cada vez mais sobre o xadrez.

Explique um pouco da sua rotina. Como são seus treinamentos e prepa-ração para torneios? Ultimamente tenho estudado muito pouco e jogado muitos torneios,só o que tenho feito em relação aos estudos é melhorar meu repertorio de aberturas.

Se junta com outros jogadores para discutir partidas de xadrez? Sim. Dis-cuto partidas com amigos pela internet e pessoalmente também.

Qual faculdade você faz? Pretende exercer esta profissão algum dia? No momento só jogo xadrez. Pretendo entrar na faculdade em breve,mas ainda não de-cidi o curso.

Qual a importância da sua família no seu crescimento enxadrístico? Meus pais não jogam,sempre acompanharam de longe.

Quais os objetivos para o futuro? En-trar na faculdade,me formar,conseguir um bom emprego e jogar muito xadrez!

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Revista Meio Jogo 63

PERFIL

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64 Revista Meio Jogo

xadrezfeminino.wordpress.com