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1 2011 N o 08 distribuição gratuita Homofobia não! O Brasil entra na luta contra a homofobia. País é campeão em assassinatos de homossexuais. Caminhada Exercício prazeroso e poderoso Abadás Aprenda a customizar o seu Rock in Rio De volta ao Brasil www.revistamista.com.br Revista Mista - Feita para você! nº 07 | 2011 www.revistamista.com.br

Revista Mista Oitava Edição

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1

2011No08di

stri

bui

ção gratuita

Homofobia não!O Brasil entra na luta contra a homofobia.País é campeão em assassinatos de homossexuais.

CaminhadaExercício prazeroso e poderoso

AbadásAprenda a customizar o seu

Rock in RioDe volta ao Brasil

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nº 0

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6 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Expediente | Jornalistas Free Lancer: Thabata de Castro Barbosa do Bem, Fábio Monteiro, Rossana Andrade, Kaytslaine Mattos, [email protected] | Designers: Airam Max, Pollyana Ferraz, Estagiária: Sêmia Portes, [email protected] | Publicidade: Drielle Simão, [email protected] | Comercial: [email protected] | Fotografia: José Gomes de Oliveira Junior, Márcio Luiz Candido Gomes, Fábio Monteiro | Coordenadora: Gracilete Cassimiro Ferraz | Administrativo: Débora Barreto | Gerente Financeiro: Bruno Cassimiro Ferraz | Site: www.revistamista.com.br | Redes Sociais: Twitter: Twitter.com/revistamista, Facebook: Facebook.com/revistamista | Fale Conosco: [email protected], [email protected] | +55 (33) 3275-3524 | Tiragem: 6.000 exemplares | Periodicidade: Bimestral | Abrangência: Governador Valadares, Vale do Aço, Mantena, Itabirinha, Peçanha, Engenheiro Caldas, Itamarandiba, Peçanha, Itanhomi, Tarumirim, Santa Maria do Suassuí e Conselheiro Pena | Editora Publicar CNPJ: 11.750.135/0001-90

Editorial

Sonhos se tornam reais

Sonhar não é futilidade. Mas que fique claro que so-nhar com o pé no chão não faz mal a ninguém. Fazer com que um sonho se torne realidade, realmente não é fácil. Mas quando você coloca seu sonho como uma meta, as coisas começam a se tornarem reais.

Passamos por diversas dificuldades e aprendemos com nossos erros. De muitas frases que temos nas pa-redes de nossa empresa, duas nos chamam a atenção, “Se você quer acertos, esteja preparado para os erros” de Carl Sagan e a outra diz: “Seus clientes menos sa-tisfeitos são sua maior fonte de aprendizado”, Bill Ga-tes. Isso é a mais pura verdade, caímos, levantamos, caímos de novo e levantamos outra vez. Não importa quantas vezes vamos ser derrubados, o que importa é que somos guerreiros, sonhadores, mas, com ideais a serem cumpridos. Não desistiremos nunca!

Em nossa retomada, o primeiro passo foi definir me-tas agressivas, mas não impossíveis. Agora, apresen-tamos a revista renovada. Nosso site também está de cara nova, mais interativo, fazendo com que os leitores possam expor suas opiniões. Buscamos melhorar em tudo, qualidade do layout, diagramação, editorias e imagens, tanto da revista quanto do site. Estamos an-tenados nas novidades e preocupados em oferecer o melhor a nossos leitores.

Nesta edição, a revista aborda temas importantes como a homofobia e a qualidade de vida. Trouxemos dicas de viagem e de customização de abadás. Vamos começar a contagem regressiva para o Rock in Rio e acompanhar uma entrevista com Júlio Avelar. A revista está recheada de matérias interessantes para que você sempre fique por dentro dos acontecimentos.

Nova cara, novo formato, nova equipe. Sonhos po-dem se tornar realidade. E a Revista Mista é a prova disso.

Pollyana Ferraz – Diretora ExecutivaRevista Mista | Editora Publicar.

Page 7: Revista Mista Oitava Edição

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Expediente | Jornalistas Free Lancer: Thabata de Castro Barbosa do Bem, Fábio Monteiro, Rossana Andrade, Kaytslaine Mattos, [email protected] | Designers: Airam Max, Pollyana Ferraz, Estagiária: Sêmia Portes, [email protected] | Publicidade: Drielle Simão, [email protected] | Comercial: [email protected] | Fotografia: José Gomes de Oliveira Junior, Márcio Luiz Candido Gomes, Fábio Monteiro | Coordenadora: Gracilete Cassimiro Ferraz | Administrativo: Débora Barreto | Gerente Financeiro: Bruno Cassimiro Ferraz | Site: www.revistamista.com.br | Redes Sociais: Twitter: Twitter.com/revistamista, Facebook: Facebook.com/revistamista | Fale Conosco: [email protected], [email protected] | +55 (33) 3275-3524 | Tiragem: 6.000 exemplares | Periodicidade: Bimestral | Abrangência: Governador Valadares, Vale do Aço, Mantena, Itabirinha, Peçanha, Engenheiro Caldas, Itamarandiba, Peçanha, Itanhomi, Tarumirim, Santa Maria do Suassuí e Conselheiro Pena | Editora Publicar CNPJ: 11.750.135/0001-90

Editorial

Sonhos se tornam reais

Sonhar não é futilidade. Mas que fique claro que so-nhar com o pé no chão não faz mal a ninguém. Fazer com que um sonho se torne realidade, realmente não é fácil. Mas quando você coloca seu sonho como uma meta, as coisas começam a se tornarem reais.

Passamos por diversas dificuldades e aprendemos com nossos erros. De muitas frases que temos nas pa-redes de nossa empresa, duas nos chamam a atenção, “Se você quer acertos, esteja preparado para os erros” de Carl Sagan e a outra diz: “Seus clientes menos sa-tisfeitos são sua maior fonte de aprendizado”, Bill Ga-tes. Isso é a mais pura verdade, caímos, levantamos, caímos de novo e levantamos outra vez. Não importa quantas vezes vamos ser derrubados, o que importa é que somos guerreiros, sonhadores, mas, com ideais a serem cumpridos. Não desistiremos nunca!

Em nossa retomada, o primeiro passo foi definir me-tas agressivas, mas não impossíveis. Agora, apresen-tamos a revista renovada. Nosso site também está de cara nova, mais interativo, fazendo com que os leitores possam expor suas opiniões. Buscamos melhorar em tudo, qualidade do layout, diagramação, editorias e imagens, tanto da revista quanto do site. Estamos an-tenados nas novidades e preocupados em oferecer o melhor a nossos leitores.

Nesta edição, a revista aborda temas importantes como a homofobia e a qualidade de vida. Trouxemos dicas de viagem e de customização de abadás. Vamos começar a contagem regressiva para o Rock in Rio e acompanhar uma entrevista com Júlio Avelar. A revista está recheada de matérias interessantes para que você sempre fique por dentro dos acontecimentos.

Nova cara, novo formato, nova equipe. Sonhos po-dem se tornar realidade. E a Revista Mista é a prova disso.

Pollyana Ferraz – Diretora ExecutivaRevista Mista | Editora Publicar.

Page 8: Revista Mista Oitava Edição

8 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Sum

ário

Revi

sta

Mis

ta -

Edi

ção

8 -

2011

13Veículos | Carros Antigospaixão que resiste ao tempo

24Saúde | Caminhadae seus benefícios

32Na Mira | Júlio Avelarentrevistado

35Tecnologia | Blogsnova geração

39Projeto Preserve | Ecobaguma nova ideia

49Esporte | Body BoardNeymara Carvalho

54Turismo | Buenos AiresDica de viagem

57Moda | AbadáCustomização

64Cultura | Rock in RioDe volta ao Brasil

69Fone de Ouvido | CascaduraRock Baiano

74Noite Mista | Onde irDica para o seu fim de semana

79Mista Online | Na webConteúdo exclusivo

78Dicas | Canivete Suíço+Música, Literatura e Cinema

76Entretenimento | Humor+Curiosidades

Page 9: Revista Mista Oitava Edição

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Sum

ário

Revi

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Edi

ção

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2011

13Veículos | Carros Antigospaixão que resiste ao tempo

24Saúde | Caminhadae seus benefícios

32Na Mira | Júlio Avelarentrevistado

35Tecnologia | Blogsnova geração

39Projeto Preserve | Ecobaguma nova ideia

49Esporte | Body BoardNeymara Carvalho

54Turismo | Buenos AiresDica de viagem

57Moda | AbadáCustomização

64Cultura | Rock in RioDe volta ao Brasil

69Fone de Ouvido | CascaduraRock Baiano

74Noite Mista | Onde irDica para o seu fim de semana

79Mista Online | Na webConteúdo exclusivo

78Dicas | Canivete Suíço+Música, Literatura e Cinema

76Entretenimento | Humor+Curiosidades

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10 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

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Page 12: Revista Mista Oitava Edição

Quanto vale um abraço?Ao falar de liderança, começaremos abordando a Filosofia e sua importância. Qual seu valor? Afinal, para que ela serve?

Colunista| Atualidade

Nem só de notícias alegres nós vivemos, infelizmente. O mundo está repleto de guerras, conf litos diversos

entre países e até dentro do próprio país. A Líbia, por exemplo, é um país africano que vem sofrendo muito com

batalhas travadas nas ruas entre exércitos rivais da própria nação. A cada dia vemos notícias tristes nos jornais e

na televisão, mostrando assassinatos covardes, famílias vítimas da violência no mundo inteiro e também no Brasil.

por Cleiton Dias

12 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Apesar de crimes de natureza cruel e injustificada

terem se tornado uma dura rotina no nosso dia-a-dia,

não há como não se impressionar com o chacina na

escola Tasso da Silveira, do bairro de Realengo, Zona

Oeste do Rio de Janeiro, ocorrido no último dia 07 de

Abril. E é sobre pessoas com perfil

semelhante ao do culpado pela morte

das 12 crianças de Realengo, o crimi-

noso Wellington Menezes de Oliveira,

que gostaria de falar um pouco.

Com as tarefas da rotina de cada um,

é claro que o tempo é curto, cada

indivíduo tem suas responsabilida-

des diversas, seja no trabalho ou nos

afazeres do lar. Uma pessoa adulta,

com filhos frequentando a escola,

dificilmente terá tempo hábil para saber

melhor sobre suas rotinas, como é a

convivência deles com seus amigos, ou até mesmo o

círculo de convívio de seu cônjuge. Veja que estamos

falando de pessoas da família, e vemos a dificuldade

que é comum de se compartilhar coisas simples da

vida diária.

Consequentemente, é mais difícil ainda sabermos

como anda o bem-estar e a auto-estima de nossos

amigos, vizinhos, colegas de trabalho etc. Por mais

que se tente um relacionamento mais próximo com as

pessoas a nossa volta, talvez seja complicado detec-

tarmos se um amigo precisa de um pouco mais de

atenção, um braço, um conselho ou de apoio em um

momento difícil.

O caso do jovem Wellington Menezes de Oliveira é

um bom exemplo de alguém que precisava de ajuda,

mas não tinha. Pelos relatos feitos por pessoas próxi-

mas ao assassino, quando ele estudava no colégio

Tasso de Oliveira, era vítima de chacotas, de bullying

das mais diversas formas. Foram reveladas situações

onde Wellington teria sido jogado em um latão de

lixo com a cabeça para baixo, na vista de vários co-

legas da escola. Em outra ocasião, o mesmo

teria sido seguro por sobre um vaso sanitário,

também com a cabeça virada para baixo, e

deram descarga. Situações como essa podem

parecer absurdas, mas se repetem de formas

semelhantes em diversos ambientes públicos

pelo nosso país, como escolas, praças, entre

outros.

Assim, podemos observar que não seria

uma grande surpresa que tenhamos pessoas a nossa

volta que sejam vítimas de algum tipo de humilha-

ção, que sofra de algum tipo de intimidação ou algo

parecido, que precise de uma atenção diferenciada.

Concordamos que Wellington tinha uma

mente possivelmente perturbada, um

perfil criminoso que felizmente não

é nada comum de se encontrar, mas

queremos que casos como o da esco-

la de Realengo fiquem no passado, e

nada parecido volte a acontecer.

Como podemos contribuir com isso?

Se atos de humilhação são capazes de

ferir duramente a personalidade de

uma pessoa, trazendo desejo de

vingança injustificada e de atitudes

reprováveis, sem dúvida nenhuma um

gesto de amor e amizade a quem nos cerca pode con-

tribuir positivamente, pode moldar um coração que

sofre a um proceder normal e enriquecedor à socie-

dade. Já que o ódio foi capaz de levar a vida de 12

crianças inocentes, façamos que gestos simples de

cada um evitem que fatos tristes como esse se tornem

parte da nossa vida.

Wellington Menezes, ex-aluno.Assassinou 12 crianças em uma escola de Realengo no Rio.

Page 13: Revista Mista Oitava Edição

Quanto vale um abraço?Ao falar de liderança, começaremos abordando a Filosofia e sua importância. Qual seu valor? Afinal, para que ela serve?

Colunista| Atualidade

Nem só de notícias alegres nós vivemos, infelizmente. O mundo está repleto de guerras, conf litos diversos

entre países e até dentro do próprio país. A Líbia, por exemplo, é um país africano que vem sofrendo muito com

batalhas travadas nas ruas entre exércitos rivais da própria nação. A cada dia vemos notícias tristes nos jornais e

na televisão, mostrando assassinatos covardes, famílias vítimas da violência no mundo inteiro e também no Brasil.

por Cleiton Dias

Apesar de crimes de natureza cruel e injustificada

terem se tornado uma dura rotina no nosso dia-a-dia,

não há como não se impressionar com o chacina na

escola Tasso da Silveira, do bairro de Realengo, Zona

Oeste do Rio de Janeiro, ocorrido no último dia 07 de

Abril. E é sobre pessoas com perfil

semelhante ao do culpado pela morte

das 12 crianças de Realengo, o crimi-

noso Wellington Menezes de Oliveira,

que gostaria de falar um pouco.

Com as tarefas da rotina de cada um,

é claro que o tempo é curto, cada

indivíduo tem suas responsabilida-

des diversas, seja no trabalho ou nos

afazeres do lar. Uma pessoa adulta,

com filhos frequentando a escola,

dificilmente terá tempo hábil para saber

melhor sobre suas rotinas, como é a

convivência deles com seus amigos, ou até mesmo o

círculo de convívio de seu cônjuge. Veja que estamos

falando de pessoas da família, e vemos a dificuldade

que é comum de se compartilhar coisas simples da

vida diária.

Consequentemente, é mais difícil ainda sabermos

como anda o bem-estar e a auto-estima de nossos

amigos, vizinhos, colegas de trabalho etc. Por mais

que se tente um relacionamento mais próximo com as

pessoas a nossa volta, talvez seja complicado detec-

tarmos se um amigo precisa de um pouco mais de

atenção, um braço, um conselho ou de apoio em um

momento difícil.

O caso do jovem Wellington Menezes de Oliveira é

um bom exemplo de alguém que precisava de ajuda,

mas não tinha. Pelos relatos feitos por pessoas próxi-

mas ao assassino, quando ele estudava no colégio

Tasso de Oliveira, era vítima de chacotas, de bullying

das mais diversas formas. Foram reveladas situações

onde Wellington teria sido jogado em um latão de

lixo com a cabeça para baixo, na vista de vários co-

legas da escola. Em outra ocasião, o mesmo

teria sido seguro por sobre um vaso sanitário,

também com a cabeça virada para baixo, e

deram descarga. Situações como essa podem

parecer absurdas, mas se repetem de formas

semelhantes em diversos ambientes públicos

pelo nosso país, como escolas, praças, entre

outros.

Assim, podemos observar que não seria

uma grande surpresa que tenhamos pessoas a nossa

volta que sejam vítimas de algum tipo de humilha-

ção, que sofra de algum tipo de intimidação ou algo

parecido, que precise de uma atenção diferenciada.

Concordamos que Wellington tinha uma

mente possivelmente perturbada, um

perfil criminoso que felizmente não

é nada comum de se encontrar, mas

queremos que casos como o da esco-

la de Realengo fiquem no passado, e

nada parecido volte a acontecer.

Como podemos contribuir com isso?

Se atos de humilhação são capazes de

ferir duramente a personalidade de

uma pessoa, trazendo desejo de

vingança injustificada e de atitudes

reprováveis, sem dúvida nenhuma um

gesto de amor e amizade a quem nos cerca pode con-

tribuir positivamente, pode moldar um coração que

sofre a um proceder normal e enriquecedor à socie-

dade. Já que o ódio foi capaz de levar a vida de 12

crianças inocentes, façamos que gestos simples de

cada um evitem que fatos tristes como esse se tornem

parte da nossa vida.

Wellington Menezes, ex-aluno.Assassinou 12 crianças em uma escola de Realengo no Rio.

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14 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 201114

VeículosAntigospor Fábio Monteiro

Todo primeiro sábado do mês, um grupo de amigos

se reúne na praça Raul Soares, de Governador Vala-

dares, para celebrar o interesse comum: a paixão por

veículos antigos. Com pouco mais de 70 integrantes,

a Associação Valadarense de Autos e Antigos (Avaant)

existe desde 2007 na cidade mas os apaixonados pe-

las relíquias começaram a se reunir no ano 2000.

O presidente da associação, o empresário Waisten

Arlei Cezar, conta que a Avaant nasceu da paixão em

comum por veículos antigos. O início do grupo foi em

2000, mas ele foi criado oficialmente no dia 7 de julho

de 2007 (7/7/7). A partir de então, eles se reúnem todo

primeiro final de semana do mês para expor os veí-

culos, trocar experiências e fazer um ‘churrasquinho’,

porque ninguém é de ferro.

Waisten é proprietário de uma caminhonete C-10,

ano 1975, com placa preta (ver box). O veículo acom-

panha a família há muitos anos. A placa preta da C-10

foi a segunda conseguida em Governador Valadares

e, segundo Waisten, é uma espécie de ‘certificado de

originalidade’ do automóvel.

O veículo do empresário é um item raro. Segundo

ele, em 1975 a Chevrolet fabricou uma série do auto-

móvel mas o sistema de freio começou a ser alvo de

constantes reclamações por parte dos proprietários.

Com isso, o fabricante fez somente 456 veículos e

suspendeu a produção. “Não é um veículo para ficar

rodando muito. Ando pouco. Ele só tem 60 mil quilô-

metros rodados. O consumo é de quatro quilômetros

por um litro de gasolina. Mas, também, ele não pode

ficar parado. A gente tem que andar de vez em quan-

do”, explicou.

Veículos| Carros

paixão que o tempo não destrói

Page 15: Revista Mista Oitava Edição

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VeículosAntigospor Fábio Monteiro

Todo primeiro sábado do mês, um grupo de amigos

se reúne na praça Raul Soares, de Governador Vala-

dares, para celebrar o interesse comum: a paixão por

veículos antigos. Com pouco mais de 70 integrantes,

a Associação Valadarense de Autos e Antigos (Avaant)

existe desde 2007 na cidade mas os apaixonados pe-

las relíquias começaram a se reunir no ano 2000.

O presidente da associação, o empresário Waisten

Arlei Cezar, conta que a Avaant nasceu da paixão em

comum por veículos antigos. O início do grupo foi em

2000, mas ele foi criado oficialmente no dia 7 de julho

de 2007 (7/7/7). A partir de então, eles se reúnem todo

primeiro final de semana do mês para expor os veí-

culos, trocar experiências e fazer um ‘churrasquinho’,

porque ninguém é de ferro.

Waisten é proprietário de uma caminhonete C-10,

ano 1975, com placa preta (ver box). O veículo acom-

panha a família há muitos anos. A placa preta da C-10

foi a segunda conseguida em Governador Valadares

e, segundo Waisten, é uma espécie de ‘certificado de

originalidade’ do automóvel.

O veículo do empresário é um item raro. Segundo

ele, em 1975 a Chevrolet fabricou uma série do auto-

móvel mas o sistema de freio começou a ser alvo de

constantes reclamações por parte dos proprietários.

Com isso, o fabricante fez somente 456 veículos e

suspendeu a produção. “Não é um veículo para ficar

rodando muito. Ando pouco. Ele só tem 60 mil quilô-

metros rodados. O consumo é de quatro quilômetros

por um litro de gasolina. Mas, também, ele não pode

ficar parado. A gente tem que andar de vez em quan-

do”, explicou.

Veículos| Carros

paixão que o tempo não destrói

Page 16: Revista Mista Oitava Edição

16 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

PEÇASA reposição de peças é um problema para os aman-

tes de veículos antigos. Waisten explica que a situação

só não é tão ruim porque na internet é possível encon-

trar muita coisa. Segundo ele, em Governador Valada-

res existem bons mecânicos, mas a busca por peças

tem que ser fora.

Perguntado se venderia seu veículo, o empresário

disse que já recebeu uma proposta por ele. “Quase

vendi minha C-10 há um tempo atrás. Eu precisava

comprar um caminhão para minha empresa e já esta-

va quase fechando o negócio. Acontece que falei com

meus amigos e eles praticamente me impediram de

vender. Diziam que tínhamos que arrumar uma outra

solução, mas que o carro eu não poderia vender”, re-

latou.

O preço de mercado do veículo de Waisten está en-

tre R$ 35 mil a R$ 40 mil, mas o valor sentimental não

tem como avaliar. “É um veículo que já está com a gen-

te há anos. Minhas filhas gostam dele. As pessoas nos

identificam por ele. Outro dia, pedi a um funcionário

para fazer algo pra mim com meu veículo. Na hora co-

meçaram a me ligar querendo saber quem estava com

ele. Seria como vender um animal de estimação que

está conosco há anos. Não dá pra fazer isso”, disse ele.

ENCONTROSA Associação Valadarense de Autos Antigos (Avaant)

se reúne mensalmente na praça Raul Soares, na Ilha

dos Araújos, em Governador Valadares. Os encontros

são marcados para o primeiro sábado de cada mês.

No blog da associação (http://avaantantigos.blogspot.

com) é possível encontrar fotos dos encontros, dicas

e reportagens sobre veículos antigos e ainda links de

outras associações ligadas ao tema pelo Brasil.

A placa pretaO presidente da Avaant explicou que em Governador Valadares exis-tem dezenas de veículos com condições de obter a placa preta. Atu-almente, existem somente três veículos com tal placa. “A gente não busca esta placa preta para aumentar o valor do veículo mas, com certeza, o preço dele aumenta muito com isso, já que ela é uma espécie de ‘certificado de originalidade’, afirmou. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei 9503, de 23/09/1997, contemplou os veículos antigos nacionais e estrangeiros, com mais de 30 anos e que mantenham suas características originais, com uma diferenciação em relação aos demais veículos, que é a placa preta. O CTB adequou a legislação brasileira de trânsito no sentido de preservar a memória automobilística mundial, a exemplo do que já era feito em diversos países desenvolvidos. Além disso, isenta os veículos, assim licenciados, do controle de emissão de gases/poluição e ruídos bem como do uso de itens de seguranças que não existiam na época da fabricação dos mesmos.

Exigências para se conseguir a placa preta

• Ter sido fabricado há mais de trinta anos;

• conservar suas características originais de fabrica-

ção;

• integrar uma coleção;

• apresentar Certificado de Originalidade, reconhe-

cido pelo Departamento Nacional de Trânsito

DENATRAN.

Fontehttp://www.veterancarclub.com.br

Avaant (Associação Valadarense de Autos e Antigos)

Blog: http://avaantantigos.blogspot.com

Twitter: http://www.twitter.com/avaant

Fotos: blog da Avaant

Page 17: Revista Mista Oitava Edição

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PEÇASA reposição de peças é um problema para os aman-

tes de veículos antigos. Waisten explica que a situação

só não é tão ruim porque na internet é possível encon-

trar muita coisa. Segundo ele, em Governador Valada-

res existem bons mecânicos, mas a busca por peças

tem que ser fora.

Perguntado se venderia seu veículo, o empresário

disse que já recebeu uma proposta por ele. “Quase

vendi minha C-10 há um tempo atrás. Eu precisava

comprar um caminhão para minha empresa e já esta-

va quase fechando o negócio. Acontece que falei com

meus amigos e eles praticamente me impediram de

vender. Diziam que tínhamos que arrumar uma outra

solução, mas que o carro eu não poderia vender”, re-

latou.

O preço de mercado do veículo de Waisten está en-

tre R$ 35 mil a R$ 40 mil, mas o valor sentimental não

tem como avaliar. “É um veículo que já está com a gen-

te há anos. Minhas filhas gostam dele. As pessoas nos

identificam por ele. Outro dia, pedi a um funcionário

para fazer algo pra mim com meu veículo. Na hora co-

meçaram a me ligar querendo saber quem estava com

ele. Seria como vender um animal de estimação que

está conosco há anos. Não dá pra fazer isso”, disse ele.

ENCONTROSA Associação Valadarense de Autos Antigos (Avaant)

se reúne mensalmente na praça Raul Soares, na Ilha

dos Araújos, em Governador Valadares. Os encontros

são marcados para o primeiro sábado de cada mês.

No blog da associação (http://avaantantigos.blogspot.

com) é possível encontrar fotos dos encontros, dicas

e reportagens sobre veículos antigos e ainda links de

outras associações ligadas ao tema pelo Brasil.

A placa pretaO presidente da Avaant explicou que em Governador Valadares exis-tem dezenas de veículos com condições de obter a placa preta. Atu-almente, existem somente três veículos com tal placa. “A gente não busca esta placa preta para aumentar o valor do veículo mas, com certeza, o preço dele aumenta muito com isso, já que ela é uma espécie de ‘certificado de originalidade’, afirmou. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei 9503, de 23/09/1997, contemplou os veículos antigos nacionais e estrangeiros, com mais de 30 anos e que mantenham suas características originais, com uma diferenciação em relação aos demais veículos, que é a placa preta. O CTB adequou a legislação brasileira de trânsito no sentido de preservar a memória automobilística mundial, a exemplo do que já era feito em diversos países desenvolvidos. Além disso, isenta os veículos, assim licenciados, do controle de emissão de gases/poluição e ruídos bem como do uso de itens de seguranças que não existiam na época da fabricação dos mesmos.

Exigências para se conseguir a placa preta

• Ter sido fabricado há mais de trinta anos;

• conservar suas características originais de fabrica-

ção;

• integrar uma coleção;

• apresentar Certificado de Originalidade, reconhe-

cido pelo Departamento Nacional de Trânsito

DENATRAN.

Fontehttp://www.veterancarclub.com.br

Avaant (Associação Valadarense de Autos e Antigos)

Blog: http://avaantantigos.blogspot.com

Twitter: http://www.twitter.com/avaant

Fotos: blog da Avaant

Page 18: Revista Mista Oitava Edição

18

A princípio, todo ser humano traz consigo o impulso

para a violência. Ela vem através dos nossos próprios

instintos, segundo o prof. Michel Echenique em sua

obra Raízes da Violência – Conhecer para Evitar. Mas,

quando as coisas ficam críticas, não temos muitas fer-

ramentas para direcionar essa força e, então ela pode

se manifestar de formas diversas. Vimos isso na cha-

cina na escola do Realengo.

A violência expressa pelo ser humano, segundo o

mesmo autor, relaciona-se com o temperamento indi-

vidual. Todos temos temperamento, mas nem sempre

temos a formação de caráter para lidar com ele, então

ele aparece de forma negativa. O temperamento se

compõe de instintos, paixões e hábitos.

Esses elementos precisam ser trabalhados através de

formas educacionais para que manifeste os potenciais

superiores do ser humano. O homem carrega consigo

os instintos ao longo de sua história enquanto que o

caráter é algo a ser desenvolvido através da educação

e filosofia, que é uma ferramenta que desenvolve os

potenciais superiores do ser humano. E, caso isso não

aconteça, o temperamento domina o ser humano. O

temperamento pode ser comparado a um cavalo selva-

gem que vive do jeito que quer.

Raízesda Violência

Colunista| Psicologia - Filosofia

Se esse cavalo for conquistado por um cavaleiro, irá

fazer muitas coisas superiores a que fazia. Esse ca-

valo representa nossos instintos nossa força selvagem,

e, o cavaleiro o que há de melhor no ser humano, sua

inteligência, que ensina, orienta o cavalo, através dos

valores morais e das faculdades superiores como a

Vontade, a Atenção, a Concentração e a Memória.

O problema com o qual nos defrontamos hoje é que

a violência está presente em todos os lugares, inclusive

em nós mesmos. E, se pudermos oferecer ao homem

uma cultura, entendendo a palavra cultura no sentido

latino de “cultus”, a ação de preparar a terra, de criar

uma série de condições para plantar sementes que

possam crescer, ele poderá se tornar uma pessoa me-

lhor e, consequentemente formar um mundo melhor.

O homem é essa terra a ser cultivada com as semen-

tes de sabedoria deixadas na nossa cultura por todos

aqueles que educaram o homem no que diz respeito a

educação do seu temperamento.

Ainda é atual a velha ideia formulada por Sócrates:

“Homem, conhece-te a ti mesmo”, pois quando o ho-

mem se conhece, ele pode se dominar...

por Charles Cesar Couto

| www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

tratamento pela autoridade policial.

Duas questões importantes merecem ser discutidas.

Primeira está relacionada ao emplacamento, é, ou não

é necessário o emplacamento? Segunda diz respeito

a autorização para conduzir ciclomotor. O Código de

Trânsito exige que o condutor possua esta autorização,

contudo nenhum DETRAN do Estado a emite.

Pois bem, é proibido a todo e qualquer agente

público agir de forma contrária a legislação, ou mesmo

extrapolando seus limites, digo isso porque a legislação

de trânsito deixou a cargo do munícipio regulamentar

e fiscalizar o licenciamento e registro de ciclomoto-

res. Só que vemos nas ruas policiais militares

aprendendo motos de até 50 cilindradas,

mas deixando andar bicicletas elétricas e

motorizadas.

Está errado, pois primeira-

mente não compete à Polícia

Militar fiscalizar este

veículo. A legislação

Colunista | Direito

BLITZ!Motos, bicicletas, habilitação e licenciamento.

Motos de 50 cilindradas e bicicletas elétricas devem

ser licenciadas? E a habilitação como funciona?

Primeiramente há a necessidade de esclarecer que

ciclomotor não é motocicleta. Na visão da Legislação

de Trânsito Brasileiro, ciclomotor é um veículo de

propulsão mecânica, ou elétrica, com potência máxima

de 50 cilindradas, cuja velocidade não exceda 50 Km/h.

Assim, qualquer veículo, com pedal, ou sem, que

atenda os requisitos acima, deverá ter o mesmo

Por Filippe Bastos

Page 19: Revista Mista Oitava Edição

19

A princípio, todo ser humano traz consigo o impulso

para a violência. Ela vem através dos nossos próprios

instintos, segundo o prof. Michel Echenique em sua

obra Raízes da Violência – Conhecer para Evitar. Mas,

quando as coisas ficam críticas, não temos muitas fer-

ramentas para direcionar essa força e, então ela pode

se manifestar de formas diversas. Vimos isso na cha-

cina na escola do Realengo.

A violência expressa pelo ser humano, segundo o

mesmo autor, relaciona-se com o temperamento indi-

vidual. Todos temos temperamento, mas nem sempre

temos a formação de caráter para lidar com ele, então

ele aparece de forma negativa. O temperamento se

compõe de instintos, paixões e hábitos.

Esses elementos precisam ser trabalhados através de

formas educacionais para que manifeste os potenciais

superiores do ser humano. O homem carrega consigo

os instintos ao longo de sua história enquanto que o

caráter é algo a ser desenvolvido através da educação

e filosofia, que é uma ferramenta que desenvolve os

potenciais superiores do ser humano. E, caso isso não

aconteça, o temperamento domina o ser humano. O

temperamento pode ser comparado a um cavalo selva-

gem que vive do jeito que quer.

Raízesda Violência

Colunista| Psicologia - Filosofia

Se esse cavalo for conquistado por um cavaleiro, irá

fazer muitas coisas superiores a que fazia. Esse ca-

valo representa nossos instintos nossa força selvagem,

e, o cavaleiro o que há de melhor no ser humano, sua

inteligência, que ensina, orienta o cavalo, através dos

valores morais e das faculdades superiores como a

Vontade, a Atenção, a Concentração e a Memória.

O problema com o qual nos defrontamos hoje é que

a violência está presente em todos os lugares, inclusive

em nós mesmos. E, se pudermos oferecer ao homem

uma cultura, entendendo a palavra cultura no sentido

latino de “cultus”, a ação de preparar a terra, de criar

uma série de condições para plantar sementes que

possam crescer, ele poderá se tornar uma pessoa me-

lhor e, consequentemente formar um mundo melhor.

O homem é essa terra a ser cultivada com as semen-

tes de sabedoria deixadas na nossa cultura por todos

aqueles que educaram o homem no que diz respeito a

educação do seu temperamento.

Ainda é atual a velha ideia formulada por Sócrates:

“Homem, conhece-te a ti mesmo”, pois quando o ho-

mem se conhece, ele pode se dominar...

por Charles Cesar Couto

tratamento pela autoridade policial.

Duas questões importantes merecem ser discutidas.

Primeira está relacionada ao emplacamento, é, ou não

é necessário o emplacamento? Segunda diz respeito

a autorização para conduzir ciclomotor. O Código de

Trânsito exige que o condutor possua esta autorização,

contudo nenhum DETRAN do Estado a emite.

Pois bem, é proibido a todo e qualquer agente

público agir de forma contrária a legislação, ou mesmo

extrapolando seus limites, digo isso porque a legislação

de trânsito deixou a cargo do munícipio regulamentar

e fiscalizar o licenciamento e registro de ciclomoto-

res. Só que vemos nas ruas policiais militares

aprendendo motos de até 50 cilindradas,

mas deixando andar bicicletas elétricas e

motorizadas.

Está errado, pois primeira-

mente não compete à Polícia

Militar fiscalizar este

veículo. A legislação

Colunista | Direito

BLITZ!Motos, bicicletas, habilitação e licenciamento.

Motos de 50 cilindradas e bicicletas elétricas devem

ser licenciadas? E a habilitação como funciona?

Primeiramente há a necessidade de esclarecer que

ciclomotor não é motocicleta. Na visão da Legislação

de Trânsito Brasileiro, ciclomotor é um veículo de

propulsão mecânica, ou elétrica, com potência máxima

de 50 cilindradas, cuja velocidade não exceda 50 Km/h.

Assim, qualquer veículo, com pedal, ou sem, que

atenda os requisitos acima, deverá ter o mesmo

Por Filippe Bastos

Page 20: Revista Mista Oitava Edição

20 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Os órgãos de trânsito não emitem a ACC (autori-

zação para conduzir ciclomotor), uma vez que não

há auto-escola preparada para dar treinamento em

ciclomotor, há uma baixa procura desta habilitação,

entre outros fatores.

Assim sendo, como há uma exigência que não pode

ser cumprida, o caso foi parar na Justiça, mais propria-

mente na 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, que

proibiu, em caráter liminar, em todo o Estado de Minas

Gerais, a exigência, por parte da autoridade policial,

de documento de habilitação para conduzir ciclomotor,

seguindo as decisões de outros Estados.

A meu ver, esta decisão é a mais acertada, o

cidadão não pode ser cobrado pelo Estado, por algo

que o próprio Estado não fornece.

Por derradeiro, embora esteja suspensa a

fiscalização quanto a emplacamento e habilitação, o

condutor de ciclomotor ainda deve obedecer às leis de

trânsito e andar de capacete. Segurança deve vir em

primeiro lugar.

reservou este direito somente aos órgãos e entidades

municipais. A Polícia Militar, o DETRAN e a Polícia

Civil são órgãos estaduais, não tendo competência

para fiscalizar este tipo de veículo. E mais, caso o

DETRAN emplaque o ciclomotor, comete ato ilegal

sujeito às ações legais cabíveis.

Se o munícipio não fiscaliza, não é permitido outro

órgão fazê-lo em nome dele. Para ficar mais claro ao

leitor é assim: se o munícipio deixa de cobrar o IPTU,

a secretária da fazenda estadual não pode cobrar

este imposto em nome dele, alegando este que o faz,

pois aquele não tem legislação específica. Como são

órgãos de esferas específicas, com competências

próprias, as ações não podem se misturar.

Sumarizando, é proibido o emplacamento de

ciclomotores até que a Prefeitura e a Câmara Municipal

regulamente qual tratamento deve dar a estes veículos.

Com relação à habilitação, o caso é mais grave.

Embora a legislação tenha deixado a cargo do DETRAN

emitir o documento, não há condições de exigi-lo.

Page 21: Revista Mista Oitava Edição

21

Os órgãos de trânsito não emitem a ACC (autori-

zação para conduzir ciclomotor), uma vez que não

há auto-escola preparada para dar treinamento em

ciclomotor, há uma baixa procura desta habilitação,

entre outros fatores.

Assim sendo, como há uma exigência que não pode

ser cumprida, o caso foi parar na Justiça, mais propria-

mente na 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, que

proibiu, em caráter liminar, em todo o Estado de Minas

Gerais, a exigência, por parte da autoridade policial,

de documento de habilitação para conduzir ciclomotor,

seguindo as decisões de outros Estados.

A meu ver, esta decisão é a mais acertada, o

cidadão não pode ser cobrado pelo Estado, por algo

que o próprio Estado não fornece.

Por derradeiro, embora esteja suspensa a

fiscalização quanto a emplacamento e habilitação, o

condutor de ciclomotor ainda deve obedecer às leis de

trânsito e andar de capacete. Segurança deve vir em

primeiro lugar.

reservou este direito somente aos órgãos e entidades

municipais. A Polícia Militar, o DETRAN e a Polícia

Civil são órgãos estaduais, não tendo competência

para fiscalizar este tipo de veículo. E mais, caso o

DETRAN emplaque o ciclomotor, comete ato ilegal

sujeito às ações legais cabíveis.

Se o munícipio não fiscaliza, não é permitido outro

órgão fazê-lo em nome dele. Para ficar mais claro ao

leitor é assim: se o munícipio deixa de cobrar o IPTU,

a secretária da fazenda estadual não pode cobrar

este imposto em nome dele, alegando este que o faz,

pois aquele não tem legislação específica. Como são

órgãos de esferas específicas, com competências

próprias, as ações não podem se misturar.

Sumarizando, é proibido o emplacamento de

ciclomotores até que a Prefeitura e a Câmara Municipal

regulamente qual tratamento deve dar a estes veículos.

Com relação à habilitação, o caso é mais grave.

Embora a legislação tenha deixado a cargo do DETRAN

emitir o documento, não há condições de exigi-lo.

Page 22: Revista Mista Oitava Edição

22 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

‘Nunca na história deste país’ se falou tanto em

homofobia. Talvez pelo fato de que as minorias co-

meçaram a se rebelar depois de anos e anos sendo

motivo de chacota e alvo de agressões. Talvez pelo

fato das pessoas estarem se conscientizando mais

sobre seus direitos. Talvez pelo simples fato de esta-

rem cansadas de assistir a tudo caladas, inertes. O

fato é que a homofobia se tornou assunto diário nas

rodas de discussões, nas escolas, nos noticiários,

enfim, no dia a dia do brasileiro.

O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou em abril

um relatório com os assassinatos de gays, travestis

e lésbicas mortos no Brasil em 2010. Ao todo, foram

260, o que dá uma média de um homossexu al as-

sassinado cada um dia e meio no Brasil. Em 2009,

o número foi de 198 homicídios. Segundo o GGB,

nos últimos cinco anos, o aumento foi de 113% no

número de assassinatos de gays (em 2007 foram

122 mortes). Somente no primeiro trimestre de 2011,

foram 65 mortes. Dentre os mortos, 140 gays (54%),

110 travestis (42%) e 10 lésbicas (4%).

Os números da ONG baiana confirmam a posi-

ção do Brasil de campeão mundial de assassinatos

de homossexuais. Para exemplificar, em 2010 acon-

teceram 14 assassinatos de gays nos Estados Uni-

dos, número 87% menor que no Brasil. Vale lem-

brar que a população norte americana possui 100

Homofobianão!

Matéria da Capa

milhões de pessoas a mais que a brasileira. O estado

brasileiro que mais mata é a Bahia, com 29 homicídios

em 2010, acompanhada de Alagoas, com 24 mortes, e

Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 cada.

De acordo com o relatório do GGB, o Nordeste é a

região mais homofóbica. Cerca de 30% da população

brasileira está concentrada na região, que registrou

43% dos assassinatos contra gays, travestis e lésbicas.

A região Sudeste vem em segundo, com 27%, seguida

por Centro-Oeste e Norte, ambas com 10%, e a Sul,

com 9%. A ONG aponta que o risco de um homosse-

xual ser assassinado no Nordeste é 80% maior que no

Sul/Sudeste.

Brasil entra na cruzada contra a homofobia.País é campeão mundial em números de assassinatos de homossexuais.

por Fábio Monteiro

Fotos: José Júnior

Para o Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, “há

três soluções contra os crimes homofóbicos: ensinar à

população a respeitar os direitos humanos dos homos-

sexuais através de leis afirmativas da cidadania LGBT,

exigir que a Polícia e Justiça punam com toda severi-

dade a homofobia e, sobretudo, que os próprios gays e

travestis evitem situações de risco, não levando desco-

nhecidos para casa, evitando transar com marginais.”

O professor Luiz Mott, responsável pelo levantamento

divulgado pelo GGB, disse, em entrevista ao site da

ONG, que o aumento de 113% de assassinatos nos úl-

timos cinco anos é um genocídio. “O Brasil tornou-se

o epicentro mundial de crimes contra homossexuais. A

Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidên-

cia da República não implementou em tempo hábil as

deliberações do Programa Nacional de Direitos Huma-

nos II, nem do Programa Brasil Sem Homofobia e da

1ª Conferência Nacional GLBT. O GGB está enviando

denúncia contra o Governo Brasileiro junto à Comissão

Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organi-

zação dos Estados Americanos (OEA) e à Organização

das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação

e lesa humanidade contra os homossexuais.”

De acordo com Mott, esse aumento é resultado da

violência e da impunidade. “Há um crescimento da

quantidade de assassinatos. Além disso, menos de

10% desses assassinos são presos e sentenciados.

Atualmente, a visibilidade dos gays é maior, pois há

muitos se assumindo e isso provoca o aumento da in-

tolerância.”

O professor acredita que mesmo quando há a sus-

peita de envolvimento com drogas e prostituição, os

crimes contra homossexuais podem ser qualificados

como homofóbicos devida vulnerabilidade das vítimas

e a ‘homofobia cultural e institucional’. “É a homofobia

que empurra as travestis para a prostituição e para as

margens da sociedade. A certeza da impunidade e o

estereótipo do gay como fraco, indefeso, estimulam a

ação dos assassinos”, salienta o professor.

Genocídio

De acordo com Mott, essa situação pode ser rever-

tida com educação sexual nas escolas, maior rigor da

polícia e da Justiça, políticas afirmativas que garantam

a cidadania plena de 10% da população e maior cuida-

do dos próprios gays, travestis e lésbicas.

O GGB vai denunciar o governo brasileiro à Comis-

são Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da

Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Orga-

nização das Nações Unidas (ONU) por crime de pre-

varicação e lesa humanidade contra os homossexuais.

Educação Sexual

Page 23: Revista Mista Oitava Edição

‘Nunca na história deste país’ se falou tanto em

homofobia. Talvez pelo fato de que as minorias co-

meçaram a se rebelar depois de anos e anos sendo

motivo de chacota e alvo de agressões. Talvez pelo

fato das pessoas estarem se conscientizando mais

sobre seus direitos. Talvez pelo simples fato de esta-

rem cansadas de assistir a tudo caladas, inertes. O

fato é que a homofobia se tornou assunto diário nas

rodas de discussões, nas escolas, nos noticiários,

enfim, no dia a dia do brasileiro.

O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou em abril

um relatório com os assassinatos de gays, travestis

e lésbicas mortos no Brasil em 2010. Ao todo, foram

260, o que dá uma média de um homossexu al as-

sassinado cada um dia e meio no Brasil. Em 2009,

o número foi de 198 homicídios. Segundo o GGB,

nos últimos cinco anos, o aumento foi de 113% no

número de assassinatos de gays (em 2007 foram

122 mortes). Somente no primeiro trimestre de 2011,

foram 65 mortes. Dentre os mortos, 140 gays (54%),

110 travestis (42%) e 10 lésbicas (4%).

Os números da ONG baiana confirmam a posi-

ção do Brasil de campeão mundial de assassinatos

de homossexuais. Para exemplificar, em 2010 acon-

teceram 14 assassinatos de gays nos Estados Uni-

dos, número 87% menor que no Brasil. Vale lem-

brar que a população norte americana possui 100

Homofobianão!

Matéria da Capa

milhões de pessoas a mais que a brasileira. O estado

brasileiro que mais mata é a Bahia, com 29 homicídios

em 2010, acompanhada de Alagoas, com 24 mortes, e

Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 cada.

De acordo com o relatório do GGB, o Nordeste é a

região mais homofóbica. Cerca de 30% da população

brasileira está concentrada na região, que registrou

43% dos assassinatos contra gays, travestis e lésbicas.

A região Sudeste vem em segundo, com 27%, seguida

por Centro-Oeste e Norte, ambas com 10%, e a Sul,

com 9%. A ONG aponta que o risco de um homosse-

xual ser assassinado no Nordeste é 80% maior que no

Sul/Sudeste.

Brasil entra na cruzada contra a homofobia.País é campeão mundial em números de assassinatos de homossexuais.

por Fábio Monteiro

Fotos: José Júnior

Para o Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, “há

três soluções contra os crimes homofóbicos: ensinar à

população a respeitar os direitos humanos dos homos-

sexuais através de leis afirmativas da cidadania LGBT,

exigir que a Polícia e Justiça punam com toda severi-

dade a homofobia e, sobretudo, que os próprios gays e

travestis evitem situações de risco, não levando desco-

nhecidos para casa, evitando transar com marginais.”

O professor Luiz Mott, responsável pelo levantamento

divulgado pelo GGB, disse, em entrevista ao site da

ONG, que o aumento de 113% de assassinatos nos úl-

timos cinco anos é um genocídio. “O Brasil tornou-se

o epicentro mundial de crimes contra homossexuais. A

Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidên-

cia da República não implementou em tempo hábil as

deliberações do Programa Nacional de Direitos Huma-

nos II, nem do Programa Brasil Sem Homofobia e da

1ª Conferência Nacional GLBT. O GGB está enviando

denúncia contra o Governo Brasileiro junto à Comissão

Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organi-

zação dos Estados Americanos (OEA) e à Organização

das Nações Unidas (ONU), pelo crime de prevaricação

e lesa humanidade contra os homossexuais.”

De acordo com Mott, esse aumento é resultado da

violência e da impunidade. “Há um crescimento da

quantidade de assassinatos. Além disso, menos de

10% desses assassinos são presos e sentenciados.

Atualmente, a visibilidade dos gays é maior, pois há

muitos se assumindo e isso provoca o aumento da in-

tolerância.”

O professor acredita que mesmo quando há a sus-

peita de envolvimento com drogas e prostituição, os

crimes contra homossexuais podem ser qualificados

como homofóbicos devida vulnerabilidade das vítimas

e a ‘homofobia cultural e institucional’. “É a homofobia

que empurra as travestis para a prostituição e para as

margens da sociedade. A certeza da impunidade e o

estereótipo do gay como fraco, indefeso, estimulam a

ação dos assassinos”, salienta o professor.

Genocídio

De acordo com Mott, essa situação pode ser rever-

tida com educação sexual nas escolas, maior rigor da

polícia e da Justiça, políticas afirmativas que garantam

a cidadania plena de 10% da população e maior cuida-

do dos próprios gays, travestis e lésbicas.

O GGB vai denunciar o governo brasileiro à Comis-

são Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da

Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Orga-

nização das Nações Unidas (ONU) por crime de pre-

varicação e lesa humanidade contra os homossexuais.

Educação Sexual

Page 24: Revista Mista Oitava Edição

24

Recentemente, uma entrevista do polêmico deputado federal Jair Bolsonaro ao programa CQC, da Rede Bandeirantes, acirrou os ânimos. Ele vociferou contra negros, viciados e homossexuais, provocan-do a ira de organizações de defesa dos grupos envolvidos. Entre as declarações, Bolsonaro disse que ‘daria uma porrada’ no filho se o visse fumando maconha. Ele também declarou que os movimentos que fazem ‘apologia’ à homossexualidade e bissexualidade promovem os ‘maus costumes’ e que não corre o risco de ter filho homossexual porque foi pai presente e soube dar boa educação. Perguntado pela cantora Preta Gil o que faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, o deputado disse que ‘não discutiria promiscuidade’ e que não correria tal risco porque seus filhos ‘foram muito bem educados’.

Em 2010, Bolsonaro já havia ganhado destaque na mídia ao se declarar ser a favor de surras em crian-ças e adolescentes que tenham tendências homossexuais, se colocando como defensor da ‘família tradi-cional’. Na ocasião, o deputado declarou: ‘o filho começa a ficar meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem’. Assim como aconteceu em 2010, as declarações do deputado se transfor-maram em alvo de protestos contra a homofobia, com grupos pedindo até a cassação do parlamentar.

Por conta das declarações de Bolsonaro no CQC, várias manifestações contra ele foram vistas pelo Brasil. A OAB do Rio anunciou que vai encaminhar pedido de cassação do mandato do deputado por quebra de decoro parlamentar. A Ordem alegou que as declarações de Bolsonaro são ‘inaceitavelmen-te ofensivas pois tem cunho racista e homofóbico, incompatível com as melhores tradições parlamen-tares brasileiras’. O Grupo Gay da Bahia concedeu ao deputado o troféu Pau de Sebo, na condição de maior inimigo dos homossexuais, considerando que sua ‘cruzada antigay’ estimula a prática de crimes homofóbicos.

Deputado polêmico

Nos últimos dias, a imprensa tem noticiado crimes que po-dem ser associados a homofobia. No final de 2010, a polícia re-gistrou ataques a jovens homossexuais na avenida Paulista, em São Paulo. Em alguns casos, câmeras gravaram as agressões, como a que quatro jovens agrediam outros que passavam pela rua. Um deles chegou a quebrar uma lâmpada f luores-cente no rosto de uma das vítimas.

Outro caso chocante, aconteceu no início de abril de 2011. A adolescente Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontra-da morta na pequena cidade de Itarumã, Goiás. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36, e os dois filhos, de 17 e 13 anos, foram detidos sob acusação de matar a garota. Adriele namora-va a filha do fazendeiro, que não admitia o relacionamento. O garoto de 17 anos assumiu o crime, dizendo que ligou para a vítima dizendo que iria ajudá-la a fugir com sua irmã. Adriele foi morta a facadas e teve o corpo enterrado em cova rasa.

Também no mês de abril, um travesti de 24 anos foi assassi-nado com 32 facadas em Campina Grande, Paraíba. O crime foi f lagrado pelas câmeras da Superintendência de Trânsito da cidade. Um veículo escuro parou próximo a um grupo. Três ra-pazes desceram e começaram a perseguir Daniel de Oliveira, que foi derrubado e agredido com chutes e facadas. O travesti morreu no local e a polícia prendeu dois dos envolvidos, um deles, um ado lescente. A motivação do crime, segundo eles, seria porque a vítima teria furtado R$ 800 de um cliente duran-te um programa. O caso está sendo investigado.

Casos e mais casos

Foto: José Júnior

Foto: Janine Moraes/Ag. Câmara

24 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Outra discussão que tomou conta do noticiário foi a

suposta prática de homofobia por parte da torcida do

Sada Cruzeiro, na partida contra o Vôlei Futuro, pela

Superliga, em Contagem. Torcedores gritavam ‘bicha,

bicha’ toda vez que o jogador Michael estava com a

bola. A direção do Vôlei Futuro pediu punição para o

time mineiro, que recebeu uma multa de R$ 50 mil.

O caso levantou uma discussão: os gritos de torcida

provocando jogadores adversários podem ser conside-

rados homofobia? O jornalista esportivo Rica Perrone

publicou um texto tratando o caso como hipocrisia, já

que tal prática acontece em todos os esportes. Exem-

plo claro acontece com o jogador de futebol Richarlys-

son, atualmente no Atlético Mineiro, que, mesmo não

assumindo ser homossexual, é alvo de piadas de tor-

cidas e até mesmo de parte da grande mídia. O texto

de Perrone também gerou polêmica entre grupos de

defesa dos homossexuais.

No Esporte

O estudante Wilson Junio Monteiro Tavares, 26, não esconde a preferência sexual. Ele percebeu a homossexualidade ainda na infância e desde cedo era obrigado a aguentar as piadinhas de vizinhos, colegas de escola, enfim, onde quer que frequentasse. “Eu ficava triste mas conseguia lidar com isso de forma até tranquila”, relatou.

Wilson disse que nunca passou por qualquer tipo de situação em que corresse risco de ser agredido por ser homos-sexual. No entanto, ele tem amigos que já sofreram com agressões. “Hoje a gente percebe que as pessoas estão menos preconceituosas aqui em Valadares. Mas, isso não quer dizer que não exista preconceito. Ainda existe muita gente que deixa isso af lorar e exclue os outros”, lamenta.

O estudante contou que conseguiu o respeito das pessoas ao redor com a discrição. Ele disse que teve um com-panheiro com quem morou por cinco anos e era muito respeitado. Wilson salientou que a discrição é essencial para conseguir se impor. “Nós, homossexuais, já somos mal vistos em tudo o que fazemos. Se a pessoa se expõe demais, isso acaba sendo mal visto”, disse ele.

Mesmo com todo preconceito implícito da sociedade, Wilson faz questão de não se esconder. “Eu sinto o peso do preconceito na carne mas não permito que ele seja mais forte que eu. A orientação sexual de uma pessoa não é o importante. Penso que as pessoas devem ter bom caráter, dignidade e respeitar o espaço dos outros. Graças a Deus, essas qualidades não me faltam e minha família me aceita como sou. Respeito a opinião de todos e penso que ninguém é obrigado a aceitar o homossexual. Mas, respeitar, sim. Nossa sociedade é muito preconceituosa e nós lidamos com isso todos os dias. Dói muito quando as pessoas se referem aos homossexuais com desprezo, pois somos seres huma-nos. Não sinto raiva destas pessoas. Sinto é pena...”, desabafou o estudante.

“Sou homossexual assumido e com orgulho”

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Page 25: Revista Mista Oitava Edição

Recentemente, uma entrevista do polêmico deputado federal Jair Bolsonaro ao programa CQC, da Rede Bandeirantes, acirrou os ânimos. Ele vociferou contra negros, viciados e homossexuais, provocan-do a ira de organizações de defesa dos grupos envolvidos. Entre as declarações, Bolsonaro disse que ‘daria uma porrada’ no filho se o visse fumando maconha. Ele também declarou que os movimentos que fazem ‘apologia’ à homossexualidade e bissexualidade promovem os ‘maus costumes’ e que não corre o risco de ter filho homossexual porque foi pai presente e soube dar boa educação. Perguntado pela cantora Preta Gil o que faria se seu filho se apaixonasse por uma negra, o deputado disse que ‘não discutiria promiscuidade’ e que não correria tal risco porque seus filhos ‘foram muito bem educados’.

Em 2010, Bolsonaro já havia ganhado destaque na mídia ao se declarar ser a favor de surras em crian-ças e adolescentes que tenham tendências homossexuais, se colocando como defensor da ‘família tradi-cional’. Na ocasião, o deputado declarou: ‘o filho começa a ficar meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem’. Assim como aconteceu em 2010, as declarações do deputado se transfor-maram em alvo de protestos contra a homofobia, com grupos pedindo até a cassação do parlamentar.

Por conta das declarações de Bolsonaro no CQC, várias manifestações contra ele foram vistas pelo Brasil. A OAB do Rio anunciou que vai encaminhar pedido de cassação do mandato do deputado por quebra de decoro parlamentar. A Ordem alegou que as declarações de Bolsonaro são ‘inaceitavelmen-te ofensivas pois tem cunho racista e homofóbico, incompatível com as melhores tradições parlamen-tares brasileiras’. O Grupo Gay da Bahia concedeu ao deputado o troféu Pau de Sebo, na condição de maior inimigo dos homossexuais, considerando que sua ‘cruzada antigay’ estimula a prática de crimes homofóbicos.

Deputado polêmico

Nos últimos dias, a imprensa tem noticiado crimes que po-dem ser associados a homofobia. No final de 2010, a polícia re-gistrou ataques a jovens homossexuais na avenida Paulista, em São Paulo. Em alguns casos, câmeras gravaram as agressões, como a que quatro jovens agrediam outros que passavam pela rua. Um deles chegou a quebrar uma lâmpada f luores-cente no rosto de uma das vítimas.

Outro caso chocante, aconteceu no início de abril de 2011. A adolescente Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, foi encontra-da morta na pequena cidade de Itarumã, Goiás. O fazendeiro Cláudio Roberto de Assis, 36, e os dois filhos, de 17 e 13 anos, foram detidos sob acusação de matar a garota. Adriele namora-va a filha do fazendeiro, que não admitia o relacionamento. O garoto de 17 anos assumiu o crime, dizendo que ligou para a vítima dizendo que iria ajudá-la a fugir com sua irmã. Adriele foi morta a facadas e teve o corpo enterrado em cova rasa.

Também no mês de abril, um travesti de 24 anos foi assassi-nado com 32 facadas em Campina Grande, Paraíba. O crime foi f lagrado pelas câmeras da Superintendência de Trânsito da cidade. Um veículo escuro parou próximo a um grupo. Três ra-pazes desceram e começaram a perseguir Daniel de Oliveira, que foi derrubado e agredido com chutes e facadas. O travesti morreu no local e a polícia prendeu dois dos envolvidos, um deles, um ado lescente. A motivação do crime, segundo eles, seria porque a vítima teria furtado R$ 800 de um cliente duran-te um programa. O caso está sendo investigado.

Casos e mais casos

Foto: José Júnior

Foto: Janine Moraes/Ag. Câmara

Outra discussão que tomou conta do noticiário foi a

suposta prática de homofobia por parte da torcida do

Sada Cruzeiro, na partida contra o Vôlei Futuro, pela

Superliga, em Contagem. Torcedores gritavam ‘bicha,

bicha’ toda vez que o jogador Michael estava com a

bola. A direção do Vôlei Futuro pediu punição para o

time mineiro, que recebeu uma multa de R$ 50 mil.

O caso levantou uma discussão: os gritos de torcida

provocando jogadores adversários podem ser conside-

rados homofobia? O jornalista esportivo Rica Perrone

publicou um texto tratando o caso como hipocrisia, já

que tal prática acontece em todos os esportes. Exem-

plo claro acontece com o jogador de futebol Richarlys-

son, atualmente no Atlético Mineiro, que, mesmo não

assumindo ser homossexual, é alvo de piadas de tor-

cidas e até mesmo de parte da grande mídia. O texto

de Perrone também gerou polêmica entre grupos de

defesa dos homossexuais.

No Esporte

O estudante Wilson Junio Monteiro Tavares, 26, não esconde a preferência sexual. Ele percebeu a homossexualidade ainda na infância e desde cedo era obrigado a aguentar as piadinhas de vizinhos, colegas de escola, enfim, onde quer que frequentasse. “Eu ficava triste mas conseguia lidar com isso de forma até tranquila”, relatou.

Wilson disse que nunca passou por qualquer tipo de situação em que corresse risco de ser agredido por ser homos-sexual. No entanto, ele tem amigos que já sofreram com agressões. “Hoje a gente percebe que as pessoas estão menos preconceituosas aqui em Valadares. Mas, isso não quer dizer que não exista preconceito. Ainda existe muita gente que deixa isso af lorar e exclue os outros”, lamenta.

O estudante contou que conseguiu o respeito das pessoas ao redor com a discrição. Ele disse que teve um com-panheiro com quem morou por cinco anos e era muito respeitado. Wilson salientou que a discrição é essencial para conseguir se impor. “Nós, homossexuais, já somos mal vistos em tudo o que fazemos. Se a pessoa se expõe demais, isso acaba sendo mal visto”, disse ele.

Mesmo com todo preconceito implícito da sociedade, Wilson faz questão de não se esconder. “Eu sinto o peso do preconceito na carne mas não permito que ele seja mais forte que eu. A orientação sexual de uma pessoa não é o importante. Penso que as pessoas devem ter bom caráter, dignidade e respeitar o espaço dos outros. Graças a Deus, essas qualidades não me faltam e minha família me aceita como sou. Respeito a opinião de todos e penso que ninguém é obrigado a aceitar o homossexual. Mas, respeitar, sim. Nossa sociedade é muito preconceituosa e nós lidamos com isso todos os dias. Dói muito quando as pessoas se referem aos homossexuais com desprezo, pois somos seres huma-nos. Não sinto raiva destas pessoas. Sinto é pena...”, desabafou o estudante.

“Sou homossexual assumido e com orgulho”

Foto

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Page 26: Revista Mista Oitava Edição

26

Comportamento| Saúde

Caminhadaum exercício poderoso e prazerosopor Rossana Andrade

Todos sabem que praticar exercício f ísico é

primordial para ter uma boa qualidade de vida. Mas,

na maioria das vezes, as pessoas reclamam da falta de

tempo, disposição rotineira e principalmente do pre-

ço das academias. Uma alternativa simples e prazero-

sa e que ainda ajuda acabar com o sedentarismo é a

caminhada, um exercício que pode ser realizado por

qualquer pessoa, independente da idade e que deixa

o astral lá em cima!

De acordo com o educador físico Tiago Martins, 28

anos, além de ser um exercício aeróbico, a caminhada

ajuda no emagrecimento, na redução da pressão ar-

terial, na prevenção de problemas cardíacos, insônia,

depressão e ainda ajuda a relaxar, levando o mau hu-

mor e o estresse para bem longe. “A caminhada aju-

da a melhorar o condicionamento físico e a saúde, por

isso as pessoas deveriam caminhar pelo menos meia

hora, três vezes por semana”, disse. O educador orien-

ta ainda sobre a importância de cada pessoa respeitar

o seu limite. “Temos que garantir a qualidade de vida

na medida certa. Por isso, não devemos sobrecarregar

o corpo e sair caminhando todos os dias, por muitas

horas sem orientação”, comenta.

A auxiliar de escritório, Vanessa Mendes, 23 anos, já

segue essas dicas. “No meu trabalho eu passo bastan-

te tempo sentada na frente do computador sem movi-

mentar. Isso começou afetar minha saúde e procurei

26 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

caminhar pra me sentir bem”. E por que Vanessa es-

colheu a caminhada? “Além de fazer bem para a saúde

e não gastar dinheiro, a caminhada foi a escolha mais

fácil que encontrei pra não cair no sedentarismo. Eu

incentivo todas as pessoas a fazerem o mesmo”, re-

comenda.

Para que a caminhada dê resultados vale lembrar

que é preciso de algumas regras básicas: alimentar

bem e beber bastante água. A dona de casa, Fátima de

Souza Linhares, 57 anos, disse que faz caminhada há

mais de 20 anos e não esquece das regras. “Quando

comecei a caminhar com grande frequencia, tinha dia

que ficava muito fraca, até que fui procurar orientação

e descobri que faltava alimentação adequada”. Ela

conta que hoje sabe que antes de praticar qualquer

atividade física é preciso fazer refeições leves. “Hoje

aprendi que tenho que consumir bastante suco, frutas

e beber água antes, durante e depois da caminhada,

para manter o corpo hidratado”, informa.

Procure caminhar nas horas vagas e se não encon-

trar tempo, tente inserir a caminhada no seu dia a dia.

Sempre que você puder substitua o carro ou ônibus

por uma caminhada, mesmo que seja caminhada cur-

ta, pois você já estará beneficiando sua saúde.

Roupa: Use roupas leves, confortáveis e que favore-

çam a transpiração. Use tênis, nada de sapatos, pois

provocam dores nas pernas e pés, além de prejudicar

a postura.

Horário: Dê preferência ao período da manhã ou após

as 18 horas.

Local: Prefira lugares bem ventilados, com áreas ver-

des e terrenos regulares.

Aquecimento: É fundamental fazer um aquecimento.

No início da caminhada os primeiros cinco minutos de-

vem ser feitos sempre em ritmo mais lento.

Postura: Mantenha o tronco ereto, olhar na horizontal,

queixo paralelo ao solo e abdômen contraído. Flexio-

ne os braços a 45 graus e caminhe movimentando os

cotovelos para a frente e para trás, alternando o braço

direito com o a perna esquerda e vice-versa. Apoie

primeiro o calcanhar e depois toda a planta do pé.

Confira as dicas para fazer uma boa caminhada:

Page 27: Revista Mista Oitava Edição

27

Comportamento| Saúde

Caminhadaum exercício poderoso e prazerosopor Rossana Andrade

Todos sabem que praticar exercício f ísico é

primordial para ter uma boa qualidade de vida. Mas,

na maioria das vezes, as pessoas reclamam da falta de

tempo, disposição rotineira e principalmente do pre-

ço das academias. Uma alternativa simples e prazero-

sa e que ainda ajuda acabar com o sedentarismo é a

caminhada, um exercício que pode ser realizado por

qualquer pessoa, independente da idade e que deixa

o astral lá em cima!

De acordo com o educador físico Tiago Martins, 28

anos, além de ser um exercício aeróbico, a caminhada

ajuda no emagrecimento, na redução da pressão ar-

terial, na prevenção de problemas cardíacos, insônia,

depressão e ainda ajuda a relaxar, levando o mau hu-

mor e o estresse para bem longe. “A caminhada aju-

da a melhorar o condicionamento físico e a saúde, por

isso as pessoas deveriam caminhar pelo menos meia

hora, três vezes por semana”, disse. O educador orien-

ta ainda sobre a importância de cada pessoa respeitar

o seu limite. “Temos que garantir a qualidade de vida

na medida certa. Por isso, não devemos sobrecarregar

o corpo e sair caminhando todos os dias, por muitas

horas sem orientação”, comenta.

A auxiliar de escritório, Vanessa Mendes, 23 anos, já

segue essas dicas. “No meu trabalho eu passo bastan-

te tempo sentada na frente do computador sem movi-

mentar. Isso começou afetar minha saúde e procurei

caminhar pra me sentir bem”. E por que Vanessa es-

colheu a caminhada? “Além de fazer bem para a saúde

e não gastar dinheiro, a caminhada foi a escolha mais

fácil que encontrei pra não cair no sedentarismo. Eu

incentivo todas as pessoas a fazerem o mesmo”, re-

comenda.

Para que a caminhada dê resultados vale lembrar

que é preciso de algumas regras básicas: alimentar

bem e beber bastante água. A dona de casa, Fátima de

Souza Linhares, 57 anos, disse que faz caminhada há

mais de 20 anos e não esquece das regras. “Quando

comecei a caminhar com grande frequencia, tinha dia

que ficava muito fraca, até que fui procurar orientação

e descobri que faltava alimentação adequada”. Ela

conta que hoje sabe que antes de praticar qualquer

atividade física é preciso fazer refeições leves. “Hoje

aprendi que tenho que consumir bastante suco, frutas

e beber água antes, durante e depois da caminhada,

para manter o corpo hidratado”, informa.

Procure caminhar nas horas vagas e se não encon-

trar tempo, tente inserir a caminhada no seu dia a dia.

Sempre que você puder substitua o carro ou ônibus

por uma caminhada, mesmo que seja caminhada cur-

ta, pois você já estará beneficiando sua saúde.

Roupa: Use roupas leves, confortáveis e que favore-

çam a transpiração. Use tênis, nada de sapatos, pois

provocam dores nas pernas e pés, além de prejudicar

a postura.

Horário: Dê preferência ao período da manhã ou após

as 18 horas.

Local: Prefira lugares bem ventilados, com áreas ver-

des e terrenos regulares.

Aquecimento: É fundamental fazer um aquecimento.

No início da caminhada os primeiros cinco minutos de-

vem ser feitos sempre em ritmo mais lento.

Postura: Mantenha o tronco ereto, olhar na horizontal,

queixo paralelo ao solo e abdômen contraído. Flexio-

ne os braços a 45 graus e caminhe movimentando os

cotovelos para a frente e para trás, alternando o braço

direito com o a perna esquerda e vice-versa. Apoie

primeiro o calcanhar e depois toda a planta do pé.

Confira as dicas para fazer uma boa caminhada:

Page 28: Revista Mista Oitava Edição

28 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

- Melhora a circulação sanguínea

- Diminui os riscos de problemas cardíacos

- Melhora a ansiedade e o estresse

- Auxilia nas dietas de emagrecimento

- Ajuda a tonificar e fortalecer os músculos

- Reduz a pressão sanguínea e os níveis de

colesterol no sangue

- Evita o aparecimento da osteoporose

- Combate o diabetes

- Melhora o nível de condicionamento físico

- Amenta a imunidade do organismo

Benefícios da caminhada:

Fotos: José Júnior

Page 29: Revista Mista Oitava Edição

29

- Melhora a circulação sanguínea

- Diminui os riscos de problemas cardíacos

- Melhora a ansiedade e o estresse

- Auxilia nas dietas de emagrecimento

- Ajuda a tonificar e fortalecer os músculos

- Reduz a pressão sanguínea e os níveis de

colesterol no sangue

- Evita o aparecimento da osteoporose

- Combate o diabetes

- Melhora o nível de condicionamento físico

- Amenta a imunidade do organismo

Benefícios da caminhada:

Fotos: José Júnior

Page 30: Revista Mista Oitava Edição

30 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Comidas típicas, tradição e culturapor Kaytslaine Mattos

Canjicão, quentão, pastel, pizza cone, feijão tropeiro,

caldo de pinto... Hum... Qual o valadarense que não

fica ansioso pela chegada do mês de maio na cidade?

Marcado pela tradição, fé e cultura o mês de maio é ar-

rebanhado de festividades nas igrejas católicas. São as

tradicionais “Barraquinhas do mês de maio” que mo-

vimentam e integram a população valadarense. A festa

se estende até o mês de junho quando se comemora a

festa do padroeiro da cidade, Santo Antônio.

A festa de Maio é considerada uma tradição por cau-

sa da repetição e do culto, relacionado ao Mês de Ma-

ria. Trata-se de uma festa popular que possui, dentro

da sua religiosidade, os mesmos ingredientes das de-

mais festas populares brasileiras. Oferece um lado que

não está diretamente ligado à religião e que, por suas

características conhecidas ao longo da história e em

diferentes culturas, a própria Igreja já classificou como

uma festa pagã. É este lado, presente nas atrações mu-

sicais, comidas típicas, e animação das barraquinhas,

que traz para a festa a sua feição popular.

Comportamento| Quermesse

Page 31: Revista Mista Oitava Edição

Comidas típicas, tradição e culturapor Kaytslaine Mattos

Canjicão, quentão, pastel, pizza cone, feijão tropeiro,

caldo de pinto... Hum... Qual o valadarense que não

fica ansioso pela chegada do mês de maio na cidade?

Marcado pela tradição, fé e cultura o mês de maio é ar-

rebanhado de festividades nas igrejas católicas. São as

tradicionais “Barraquinhas do mês de maio” que mo-

vimentam e integram a população valadarense. A festa

se estende até o mês de junho quando se comemora a

festa do padroeiro da cidade, Santo Antônio.

A festa de Maio é considerada uma tradição por cau-

sa da repetição e do culto, relacionado ao Mês de Ma-

ria. Trata-se de uma festa popular que possui, dentro

da sua religiosidade, os mesmos ingredientes das de-

mais festas populares brasileiras. Oferece um lado que

não está diretamente ligado à religião e que, por suas

características conhecidas ao longo da história e em

diferentes culturas, a própria Igreja já classificou como

uma festa pagã. É este lado, presente nas atrações mu-

sicais, comidas típicas, e animação das barraquinhas,

que traz para a festa a sua feição popular.

Comportamento| Quermesse

Page 32: Revista Mista Oitava Edição

32

Para o professor de Semiótica, José Bispo Filho, o que

atrai as pessoas a essas festas é o momento de lazer e

descontração aliado a religiosidade “Isso faz com que

se estabeleça um costume cultural, mesmo nestes cha-

mados tempos de globalização. É cultural porque está

inserido num determinado ritual e possui um símbo-

lo que, neste caso, é a referência católica da Virgem

Maria. A animação e as atrações que são oferecidas

criativamente por uma comunidade auxiliam a cons-

truir uma boa referência em termos de opção de lazer

e entretenimento” afirma.

Em meio a tantas opções de entretenimento, algu-

mas pessoas veem nas quermesses o momento ideal

de f lertar, arrebatar paixões e quem sabe encontrar

o companheiro ou companheira para o resto da vida,

assim muitos recorrem à barraca do “Recadinho do

Amor“, presente em algumas paróquias, em que mui-

tos também a utilizam para demonstrarem publicamen-

te o quanto se amam. Quem nunca foi presenteado

com um recadinho?

Cada barraca tem sua peculiaridade, uma história

de vida diferente e que muitas vezes ultrapassam ge-

rações. Pais, filhos, tios e sobrinhos todos unidos traba-

lhando juntos, cuidando um do outro, com o objetivo

de ajudar. Tudo o que é arrecadado com as vendas,

nas barraquinhas volta para a comunidade através de

obras sociais ou dos trabalhos desenvolvidos pelas

igrejas durante todo o ano.

Um evento rico que engloba diferentes histórias, com

diferentes enredos. As tradicionais “Barraquinhas do

Mês de Maio” têm espaço reservado na agenda dos

valadarenses a mais de 60 anos. “Este evento é impor-

tante para a cidade na medida em que se oferece como

uma opção cultural e de lazer. Isso pode, inclusive,

movimentar a esfera de turismo se for bem aproveitado

pela municipalidade” acrescenta o professor Bispo.

32 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Ingredientes

1/2 kg de milho para canjica

1 litro de leite

2 litros de água

3 xícaras de açúcar

1 lata de leite condensado

250 g de amendoim torrado e sem pele

250 g de coco ralado

1 colher de sal

Receitade Canjicão

Modo de Preparo

1.Lavar o milho colocar a água em uma vasilha

juntamente com o milho, e deixar de molho por

1 hora

2.Colocar em uma panela de pressão levar ao

fogo aproximadamente 40 minutos até cozi-

nhar

3.Depois de cozido, ferver o

leite com açucar deixar en-

grossar um pouco, triturar o

amendoim, juntar o restante

dos ingredientes e deixar fer-

ver

Page 33: Revista Mista Oitava Edição

33

Para o professor de Semiótica, José Bispo Filho, o que

atrai as pessoas a essas festas é o momento de lazer e

descontração aliado a religiosidade “Isso faz com que

se estabeleça um costume cultural, mesmo nestes cha-

mados tempos de globalização. É cultural porque está

inserido num determinado ritual e possui um símbo-

lo que, neste caso, é a referência católica da Virgem

Maria. A animação e as atrações que são oferecidas

criativamente por uma comunidade auxiliam a cons-

truir uma boa referência em termos de opção de lazer

e entretenimento” afirma.

Em meio a tantas opções de entretenimento, algu-

mas pessoas veem nas quermesses o momento ideal

de f lertar, arrebatar paixões e quem sabe encontrar

o companheiro ou companheira para o resto da vida,

assim muitos recorrem à barraca do “Recadinho do

Amor“, presente em algumas paróquias, em que mui-

tos também a utilizam para demonstrarem publicamen-

te o quanto se amam. Quem nunca foi presenteado

com um recadinho?

Cada barraca tem sua peculiaridade, uma história

de vida diferente e que muitas vezes ultrapassam ge-

rações. Pais, filhos, tios e sobrinhos todos unidos traba-

lhando juntos, cuidando um do outro, com o objetivo

de ajudar. Tudo o que é arrecadado com as vendas,

nas barraquinhas volta para a comunidade através de

obras sociais ou dos trabalhos desenvolvidos pelas

igrejas durante todo o ano.

Um evento rico que engloba diferentes histórias, com

diferentes enredos. As tradicionais “Barraquinhas do

Mês de Maio” têm espaço reservado na agenda dos

valadarenses a mais de 60 anos. “Este evento é impor-

tante para a cidade na medida em que se oferece como

uma opção cultural e de lazer. Isso pode, inclusive,

movimentar a esfera de turismo se for bem aproveitado

pela municipalidade” acrescenta o professor Bispo.

Ingredientes

1/2 kg de milho para canjica

1 litro de leite

2 litros de água

3 xícaras de açúcar

1 lata de leite condensado

250 g de amendoim torrado e sem pele

250 g de coco ralado

1 colher de sal

Receitade Canjicão

Modo de Preparo

1.Lavar o milho colocar a água em uma vasilha

juntamente com o milho, e deixar de molho por

1 hora

2.Colocar em uma panela de pressão levar ao

fogo aproximadamente 40 minutos até cozi-

nhar

3.Depois de cozido, ferver o

leite com açucar deixar en-

grossar um pouco, triturar o

amendoim, juntar o restante

dos ingredientes e deixar fer-

ver

Page 34: Revista Mista Oitava Edição

34 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Júlio AvelarNatural de Manhuaçu, esse valadarense de coração sempre atuou em prol de Governador Valadares. Nascido numa sexta-feira 13 do mês de Agosto, às 13 horas, em um ano bissexto, Júlio, que por muitos é visto como um homem de opinião forte, se considera um vencedor e alguém de muita sorte e felicida-de. Aos 61 anos, Júlio Avelar se abre para uma conversa franca com a Revista Mista e conta sua história, seus planos e sonhos.

Na Mira| Entrevista

amor a Valadares

Revista Mista _ Júlio, qual sua relação com Gover-nador Valadares?Júlio Avelar _ Bom, eu vim para Governador Valadares

aos quatro anos de idade, cresci aqui. Lembro da mi-

nha infância, quando brincava na Avenida Brasil e o

trem ainda passava por lá. Lembro também dos cami-

nhões carregados de cana indo em direção a Açucarei-

ra, a gente subia nos caminhões e íamos de carona até

próximo ao bairro Esplanadinha. A cidade tinha coreto,

muitas ruas não eram nem calçadas. Quando percebo

o quanto a cidade cresceu, vejo que tem muito o nos-

so dedo nisso. Muito do nosso trabalho. Aqui fui líder

estudantil, fundei o primeiro clube de leitura, fui presi-

dente da União Estudantil e até fui preso na revolução

de 1964 por defender a liberdade. Minha história é em

Governador Valadares, amo essa cidade.

Revista Mista _ Conte-nos um pouco de sua traje-tória política.Júlio Avelar _ Eu comecei muito cedo, desde os movi-

mentos estudantis. Quando tinha 21 anos, fui chamado

pelo Sr. Alcir Nascimento e pelo Sr. Chico Teixeira, por-

que o Dr. Hermírio Gomes, na época prefeito de Gover-

nador Valadares, queria falar comigo e fui trabalhar com

ele. Comecei como um office-boy e em pouco tempo já

era chefe de gabinete do prefeito. O Dr. Hermírio viu em

mim uma liderança. Em 1976 fui eleito vereador, um dos

mais votados na época. Hoje, já acumulo cinco manda-

tos como vereador, já fui presidente da câmara e presi-

dente da Funsec.

Revista Mista _ Para muitos, você é alguém que trabalha sempre em prol da população, um bom samaritano. Você se vê assim também?Júlio Avelar _ Sim, as pessoas me procuram e eu não sei

dizer não. Não importa se é pobre ou rico, grande ou

pequeno. Se eu posso ajudar, eu ajudo. Sempre que

vejo alguém me pedindo alguma coisa, lembro da mi-

nha família. Meu pai morreu cedo, e aos 40 anos, minha

mãe viúva com 13 filhos, teve que se esforçar muito pra

cuidar da gente. Eu como filho mais velho, me via no

dever de ajudar minha mãe a cuidar e a educar meus

irmãos. Não foi fácil, e não tínhamos alguém que nos

ajudasse. Hoje quero fazer diferente. Penso que não

podemos perder a origem, então, quando vejo que al-

guém precisa mesmo que ajuda, não penso duas vezes

e procuro fazer meu melhor a qualquer um, sem dis-

tinção. Fico emocionado quando as pessoas vêm me

agradecer por algo que fiz a elas. Sinto-me privilegia-

do, minha alegria vem de ajudar aos outros.

por Drielle Simão

Foto

s: M

árci

o G

omes

Revista Mista _ O programa Júlio Avelar, já é uma referência. A audiência é grande não só em Go-vernador Valadares como fora do país. Como você encara essa responsabilidade?Júlio Avelar _ Encaro com humildade. Fico muito feliz

com os resultados do programa. A forma como emo-

cionamos as pessoas e as fazemos rir. Recebo mui-

tos telefonemas de pessoas que gostam do programa

e pela internet muitos brasileiros que estão em outros

países me mandam mensagens dizendo como ficam

tocados e saudosos de Valadares quando vêem o pro-

grama.

Revista Mista _ Júlio, quais são seus planos como comunicador? Mudar de emissora? Investir no programa? O que podemos esperar?Júlio Avelar _ Olha, eu tenho 20 anos de programa, co-

mecei na TV Rio Doce e gosto da emissora. Já recebi

uma proposta, mas nem pensei, disse não. Prezo pela

liberdade, gosto de fazer o programa ao vivo, e na TV

Rio Doce faço isso. Não trocaria o programa que te-

nho hoje por algo montado, gravado. Gosto de pen-

sar e falar o que quero. Tenho um sonho de fazer aos

finais de semana um programa de auditório, onde as

pessoas poderiam cantar, declamar poesias, sorrirem,

se emocionarem. Esse é um sonho que ainda pretendo

realizar.

Revista Mista _ Esse ano você assumiu a SEMA (Secretária Municipal de Meio Ambiente). Quais são seus planos como secretário?Júlio Avelar _ A secretária não é só meio ambiente, é

também abastecimento e pecuária. Além da arboriza-

ção das entradas da cidade, a população pode esperar

uma cidade mais verde e colorida. Vamos plantar f lores

e árvores. Só de Ipês, serão mais de dois mil pés. Va-

mos encantar a população que tanto merece. Também

estamos trabalhando com as hortas comunitárias. Le-

vamos a equipe, o adubo, e ensinamos como fazer,

tudo de graça. A secretária também será responsável

pelo Parque Natural Municipal que a Vale vai construir

aos pés do Pico do Ibituruna. Serão mais de 400 mil

m2 de área de lazer verde, com restaurantes, lancho-

netes, mirantes e pista de caminhada. Uma maravilha.

Revista Mista _ Júlio, você trabalha muito, seja na política, na TV ou no dia a dia. O que você gosta de fazer nas suas horas de folga?Júlio Avelar _ Sou muito família. Tenho uma família gran-

de e sou apaixonado por ela. Principalmente por mi-

nha mãe. Ela é a paixão da minha vida. Quando tenho

folga gosto de ir pro meu “cantinho”, minha chácara

em Alpercata. Lá gosto de pegar na enxada e cuidar

da minha terrinha. Gosto de cozinhar e receber meus

amigos. O ser humano vive da família e de amigos e

estou sempre cultivando as boas amizades e me ale-

grando com a companhia da minha família.

Revista Mista _ Já conhecemos o Júlio vereador e estamos conhecendo o Júlio secretário. Podemos esperar pelo Júlio prefeito?Júlio Avelar _ Aí Não! (risos). Todo mundo sonha em ser

prefeito de Governador Valadares. Somos do PV (Par-

tido Verde) e estamos à disposição do partido. Mas o

que esperamos é que a Prefeita Elisa Costa faça um

grande trabalho nesse um ano e pouco que ela ainda

tem de governo e consiga ser reeleita. Trabalhamos em

prol disso.

Revista Mista _ Para muitos você é considerado encrenqueiro. Como você se considera?Júlio Avelar _ Sincero demais. E tem muita gente que

gosta da inverdade. Mas eu não. Gosto da verdade e

de lutar por ela seja como for. Ai entra o encrenqueiro,

porque cobro e vou cobrar sempre.

Revista Mista _ Sua mensagem para a população valadarense.Júlio Avelar _ Valadares teve o tempo da madeira, da

mica e dos dólares, mas acabou. Vamos cair na real!

Hoje nosso dinheiro se chama real. Nossos empresá-

rios e comerciantes precisam aprender a lidar com ele,

para que toda a população possa comprar e assim a

cidade possa crescer economicamente. Nossa cidade

é linda, temos o Pico da Ibituruna, o Rio Doce. E agora

nossa cidade será colorida, com muitas f lores e muito

verde. Então, vamos cuidar, amar e respeitar nossa ci-

dade. E se você é de fora, passe a amar essa cidade

como se ela fosse sua. E vamos fazer uma Governador

Valadares dos sonhos de todos nós. Valadares é uma

cidade grande, mas precisa ser uma grande cidade. E

nós podemos transformá-la.

Page 35: Revista Mista Oitava Edição

35

Júlio AvelarNatural de Manhuaçu, esse valadarense de coração sempre atuou em prol de Governador Valadares. Nascido numa sexta-feira 13 do mês de Agosto, às 13 horas, em um ano bissexto, Júlio, que por muitos é visto como um homem de opinião forte, se considera um vencedor e alguém de muita sorte e felicida-de. Aos 61 anos, Júlio Avelar se abre para uma conversa franca com a Revista Mista e conta sua história, seus planos e sonhos.

Na Mira| Entrevista

amor a Valadares

Revista Mista _ Júlio, qual sua relação com Gover-nador Valadares?Júlio Avelar _ Bom, eu vim para Governador Valadares

aos quatro anos de idade, cresci aqui. Lembro da mi-

nha infância, quando brincava na Avenida Brasil e o

trem ainda passava por lá. Lembro também dos cami-

nhões carregados de cana indo em direção a Açucarei-

ra, a gente subia nos caminhões e íamos de carona até

próximo ao bairro Esplanadinha. A cidade tinha coreto,

muitas ruas não eram nem calçadas. Quando percebo

o quanto a cidade cresceu, vejo que tem muito o nos-

so dedo nisso. Muito do nosso trabalho. Aqui fui líder

estudantil, fundei o primeiro clube de leitura, fui presi-

dente da União Estudantil e até fui preso na revolução

de 1964 por defender a liberdade. Minha história é em

Governador Valadares, amo essa cidade.

Revista Mista _ Conte-nos um pouco de sua traje-tória política.Júlio Avelar _ Eu comecei muito cedo, desde os movi-

mentos estudantis. Quando tinha 21 anos, fui chamado

pelo Sr. Alcir Nascimento e pelo Sr. Chico Teixeira, por-

que o Dr. Hermírio Gomes, na época prefeito de Gover-

nador Valadares, queria falar comigo e fui trabalhar com

ele. Comecei como um office-boy e em pouco tempo já

era chefe de gabinete do prefeito. O Dr. Hermírio viu em

mim uma liderança. Em 1976 fui eleito vereador, um dos

mais votados na época. Hoje, já acumulo cinco manda-

tos como vereador, já fui presidente da câmara e presi-

dente da Funsec.

Revista Mista _ Para muitos, você é alguém que trabalha sempre em prol da população, um bom samaritano. Você se vê assim também?Júlio Avelar _ Sim, as pessoas me procuram e eu não sei

dizer não. Não importa se é pobre ou rico, grande ou

pequeno. Se eu posso ajudar, eu ajudo. Sempre que

vejo alguém me pedindo alguma coisa, lembro da mi-

nha família. Meu pai morreu cedo, e aos 40 anos, minha

mãe viúva com 13 filhos, teve que se esforçar muito pra

cuidar da gente. Eu como filho mais velho, me via no

dever de ajudar minha mãe a cuidar e a educar meus

irmãos. Não foi fácil, e não tínhamos alguém que nos

ajudasse. Hoje quero fazer diferente. Penso que não

podemos perder a origem, então, quando vejo que al-

guém precisa mesmo que ajuda, não penso duas vezes

e procuro fazer meu melhor a qualquer um, sem dis-

tinção. Fico emocionado quando as pessoas vêm me

agradecer por algo que fiz a elas. Sinto-me privilegia-

do, minha alegria vem de ajudar aos outros.

por Drielle Simão

Foto

s: M

árci

o G

omes

Revista Mista _ O programa Júlio Avelar, já é uma referência. A audiência é grande não só em Go-vernador Valadares como fora do país. Como você encara essa responsabilidade?Júlio Avelar _ Encaro com humildade. Fico muito feliz

com os resultados do programa. A forma como emo-

cionamos as pessoas e as fazemos rir. Recebo mui-

tos telefonemas de pessoas que gostam do programa

e pela internet muitos brasileiros que estão em outros

países me mandam mensagens dizendo como ficam

tocados e saudosos de Valadares quando vêem o pro-

grama.

Revista Mista _ Júlio, quais são seus planos como comunicador? Mudar de emissora? Investir no programa? O que podemos esperar?Júlio Avelar _ Olha, eu tenho 20 anos de programa, co-

mecei na TV Rio Doce e gosto da emissora. Já recebi

uma proposta, mas nem pensei, disse não. Prezo pela

liberdade, gosto de fazer o programa ao vivo, e na TV

Rio Doce faço isso. Não trocaria o programa que te-

nho hoje por algo montado, gravado. Gosto de pen-

sar e falar o que quero. Tenho um sonho de fazer aos

finais de semana um programa de auditório, onde as

pessoas poderiam cantar, declamar poesias, sorrirem,

se emocionarem. Esse é um sonho que ainda pretendo

realizar.

Revista Mista _ Esse ano você assumiu a SEMA (Secretária Municipal de Meio Ambiente). Quais são seus planos como secretário?Júlio Avelar _ A secretária não é só meio ambiente, é

também abastecimento e pecuária. Além da arboriza-

ção das entradas da cidade, a população pode esperar

uma cidade mais verde e colorida. Vamos plantar f lores

e árvores. Só de Ipês, serão mais de dois mil pés. Va-

mos encantar a população que tanto merece. Também

estamos trabalhando com as hortas comunitárias. Le-

vamos a equipe, o adubo, e ensinamos como fazer,

tudo de graça. A secretária também será responsável

pelo Parque Natural Municipal que a Vale vai construir

aos pés do Pico do Ibituruna. Serão mais de 400 mil

m2 de área de lazer verde, com restaurantes, lancho-

netes, mirantes e pista de caminhada. Uma maravilha.

Revista Mista _ Júlio, você trabalha muito, seja na política, na TV ou no dia a dia. O que você gosta de fazer nas suas horas de folga?Júlio Avelar _ Sou muito família. Tenho uma família gran-

de e sou apaixonado por ela. Principalmente por mi-

nha mãe. Ela é a paixão da minha vida. Quando tenho

folga gosto de ir pro meu “cantinho”, minha chácara

em Alpercata. Lá gosto de pegar na enxada e cuidar

da minha terrinha. Gosto de cozinhar e receber meus

amigos. O ser humano vive da família e de amigos e

estou sempre cultivando as boas amizades e me ale-

grando com a companhia da minha família.

Revista Mista _ Já conhecemos o Júlio vereador e estamos conhecendo o Júlio secretário. Podemos esperar pelo Júlio prefeito?Júlio Avelar _ Aí Não! (risos). Todo mundo sonha em ser

prefeito de Governador Valadares. Somos do PV (Par-

tido Verde) e estamos à disposição do partido. Mas o

que esperamos é que a Prefeita Elisa Costa faça um

grande trabalho nesse um ano e pouco que ela ainda

tem de governo e consiga ser reeleita. Trabalhamos em

prol disso.

Revista Mista _ Para muitos você é considerado encrenqueiro. Como você se considera?Júlio Avelar _ Sincero demais. E tem muita gente que

gosta da inverdade. Mas eu não. Gosto da verdade e

de lutar por ela seja como for. Ai entra o encrenqueiro,

porque cobro e vou cobrar sempre.

Revista Mista _ Sua mensagem para a população valadarense.Júlio Avelar _ Valadares teve o tempo da madeira, da

mica e dos dólares, mas acabou. Vamos cair na real!

Hoje nosso dinheiro se chama real. Nossos empresá-

rios e comerciantes precisam aprender a lidar com ele,

para que toda a população possa comprar e assim a

cidade possa crescer economicamente. Nossa cidade

é linda, temos o Pico da Ibituruna, o Rio Doce. E agora

nossa cidade será colorida, com muitas f lores e muito

verde. Então, vamos cuidar, amar e respeitar nossa ci-

dade. E se você é de fora, passe a amar essa cidade

como se ela fosse sua. E vamos fazer uma Governador

Valadares dos sonhos de todos nós. Valadares é uma

cidade grande, mas precisa ser uma grande cidade. E

nós podemos transformá-la.

Page 36: Revista Mista Oitava Edição

36 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

É interessante ver o crescimento do cinema brasilei-

ro, e a maior qualidade dos filmes de longa metragem

do país. Hoje, venho trazer um pouco de um dos gê-

neros que tem se destacado atualmente, as biografias.

O cinema brasileiro passou por dificuldades finan-

ceiras na década de 80, prejudicando assim seu de-

senvolvimento. Mas, a partir de 1995 começava-se a

falar numa “retomada” do cinema brasileiro. Novos

mecanismos de apoio à produção baseados em in-

centivos fiscais e numa visão neoliberal de “cultura de

mercado”, conseguem efetivamente aumentar o núme-

ro de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de

volta à cena mundial. O filme que iniciou este período

é “Carlota Joaquina, Princesa do Brasil” (1995) de Carla

Camurati, parcialmente financiado pelo Prêmio Resga-

te. Uma biografia belíssima.

Dessa maneira, realidade e fixação, caminham juntas

não somente no Brasil. No cinema Americano, Francês,

Indiano, Alemão entre outros, os filmes mais interes-

santes muitas vezes originam-se de biografias.

CineBiografias

Cinema| Atualidade

O Brasil possuí um banco de referência de peso, al-

guns dos personagens mais conhecidos são Carmen

Miranda, Xica da Silva, Olga e Bezerra da Silva entre

outros. Em 2005 foi lançado “2 Filhos de Francisco”,

um dos filmes que explodiu no mercado cinematográ-

fico nacional, fazendo assim, que outros surgissem

também. Entre eles; “Jean Charles de Menezes”, “Chico

Xavier”, “Bruna Surfistinha” e “Lula, O filho do Brasil”.

Dentre esses o que fez muito foi sucesso foi “Chico Xa-

vier”, o filme lançado em 2010 foi visto por 3 milhões de

espectadores desde a sua estréia. Dirigido por Daniel

Filho, a cinebiografia sobre o médium mineiro faturou

R$ 27 milhões nas bilheterias e se mantém como tercei-

ro colocado nos filmes de maior arrecadação no Brasil.

O cinema brasileiro vem fazendo bonito, agra-

dando aos olhares dos telespectadores e fican-

do conhecido internacionalmente. E assim como

a Índia que criou seu próprio nome, Bollywood,

com roteiros fantásticos e pouco investimen-

to financeiro, o Brasil não vai demorar a criar o seu,

pois criatividade e talento, o Brasil tem de sobra.

Fontes: RAMOS, Fernão (org.). História do cinema brasileiro. Art Editora, São Paulo, 1987.Site: http://www.chicoxavierofilme.com.br/site/

um boom entre 2005 e 2011por Pollyana Ferraz

A nova geraçãodos blogspor Rossana Andrade

Os blogs surgiram a partir do conceito de diário pes-

soal para a tela do computador, e hoje ganham cada

vez mais espaço na internet e na mídia. Atualmente, os

blogs deixaram de ser um simples diário em rede para

se tornar um canal de comunicação pessoal e uma efi-

ciente ferramenta de marketing. Este canal de comu-

nicação proporciona participação, interação e geram

conteúdos para o mundo todo, com um custo muito

reduzido ou até mesmo sem custo algum.

E por que a comunicação por meio dos blogs cresce

cada vez mais? O blog é um canal onde pessoas e

empresas têm a possibilidade de discutir um conteúdo

apresentado considerando o ponto de vista de diferen-

tes usuários, ao contrário dos canais de comunicação

como rádio e TV, onde recebemos uma mensagem de

via única. A jornalista e blogueira de moda, Beta Pi-

nheiro, criou seu blog Fashionite (www.fashionite.com.

br/) há pouco mais de um ano, e hoje considera que

não é apenas um lugar para escrever sobre o gosto

pela moda e sim um trabalho. “Graças ao aumento

constante de acessos, tenho tido procura por parcerias

e publicidade de empresas bem bacanas”, conta.

Tecnologia| Blogs

Um segmento cada vez mais comum são os blogs

corporativos, ou seja, que são gerenciados por pesso-

as que representam uma loja, marca ou uma empresa.

A blogueira do fashionite opinou sobre o assunto. “So-

bre as marcas criarem blogs, acho que funciona como

um canal de relacionamento facilitado e atual entre a

empresa e suas clientes. O blog é uma forma de es-

tabelecer um contato maior através de posts no qual

o seu público se identifica, não necessariamente falan-

do apenas sobre seus próprios produtos, mas sobre o

mundo da moda em geral”, disse Beta Pinheiro.

Fashionite é o blog da jornalista e marketeira, Beta Pinheiro

Page 37: Revista Mista Oitava Edição

37

É interessante ver o crescimento do cinema brasilei-

ro, e a maior qualidade dos filmes de longa metragem

do país. Hoje, venho trazer um pouco de um dos gê-

neros que tem se destacado atualmente, as biografias.

O cinema brasileiro passou por dificuldades finan-

ceiras na década de 80, prejudicando assim seu de-

senvolvimento. Mas, a partir de 1995 começava-se a

falar numa “retomada” do cinema brasileiro. Novos

mecanismos de apoio à produção baseados em in-

centivos fiscais e numa visão neoliberal de “cultura de

mercado”, conseguem efetivamente aumentar o núme-

ro de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de

volta à cena mundial. O filme que iniciou este período

é “Carlota Joaquina, Princesa do Brasil” (1995) de Carla

Camurati, parcialmente financiado pelo Prêmio Resga-

te. Uma biografia belíssima.

Dessa maneira, realidade e fixação, caminham juntas

não somente no Brasil. No cinema Americano, Francês,

Indiano, Alemão entre outros, os filmes mais interes-

santes muitas vezes originam-se de biografias.

CineBiografias

Cinema| Atualidade

O Brasil possuí um banco de referência de peso, al-

guns dos personagens mais conhecidos são Carmen

Miranda, Xica da Silva, Olga e Bezerra da Silva entre

outros. Em 2005 foi lançado “2 Filhos de Francisco”,

um dos filmes que explodiu no mercado cinematográ-

fico nacional, fazendo assim, que outros surgissem

também. Entre eles; “Jean Charles de Menezes”, “Chico

Xavier”, “Bruna Surfistinha” e “Lula, O filho do Brasil”.

Dentre esses o que fez muito foi sucesso foi “Chico Xa-

vier”, o filme lançado em 2010 foi visto por 3 milhões de

espectadores desde a sua estréia. Dirigido por Daniel

Filho, a cinebiografia sobre o médium mineiro faturou

R$ 27 milhões nas bilheterias e se mantém como tercei-

ro colocado nos filmes de maior arrecadação no Brasil.

O cinema brasileiro vem fazendo bonito, agra-

dando aos olhares dos telespectadores e fican-

do conhecido internacionalmente. E assim como

a Índia que criou seu próprio nome, Bollywood,

com roteiros fantásticos e pouco investimen-

to financeiro, o Brasil não vai demorar a criar o seu,

pois criatividade e talento, o Brasil tem de sobra.

Fontes: RAMOS, Fernão (org.). História do cinema brasileiro. Art Editora, São Paulo, 1987.Site: http://www.chicoxavierofilme.com.br/site/

um boom entre 2005 e 2011por Pollyana Ferraz

A nova geraçãodos blogspor Rossana Andrade

Os blogs surgiram a partir do conceito de diário pes-

soal para a tela do computador, e hoje ganham cada

vez mais espaço na internet e na mídia. Atualmente, os

blogs deixaram de ser um simples diário em rede para

se tornar um canal de comunicação pessoal e uma efi-

ciente ferramenta de marketing. Este canal de comu-

nicação proporciona participação, interação e geram

conteúdos para o mundo todo, com um custo muito

reduzido ou até mesmo sem custo algum.

E por que a comunicação por meio dos blogs cresce

cada vez mais? O blog é um canal onde pessoas e

empresas têm a possibilidade de discutir um conteúdo

apresentado considerando o ponto de vista de diferen-

tes usuários, ao contrário dos canais de comunicação

como rádio e TV, onde recebemos uma mensagem de

via única. A jornalista e blogueira de moda, Beta Pi-

nheiro, criou seu blog Fashionite (www.fashionite.com.

br/) há pouco mais de um ano, e hoje considera que

não é apenas um lugar para escrever sobre o gosto

pela moda e sim um trabalho. “Graças ao aumento

constante de acessos, tenho tido procura por parcerias

e publicidade de empresas bem bacanas”, conta.

Tecnologia| Blogs

Um segmento cada vez mais comum são os blogs

corporativos, ou seja, que são gerenciados por pesso-

as que representam uma loja, marca ou uma empresa.

A blogueira do fashionite opinou sobre o assunto. “So-

bre as marcas criarem blogs, acho que funciona como

um canal de relacionamento facilitado e atual entre a

empresa e suas clientes. O blog é uma forma de es-

tabelecer um contato maior através de posts no qual

o seu público se identifica, não necessariamente falan-

do apenas sobre seus próprios produtos, mas sobre o

mundo da moda em geral”, disse Beta Pinheiro.

Fashionite é o blog da jornalista e marketeira, Beta Pinheiro

Page 38: Revista Mista Oitava Edição

38 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Para os iniciantes da blogosfera, manter um blog sig-

nifica ter uma ferramenta de aprendizagem contínua.

O casal de jovens empresários Renato Falci e Roberta

Maia montaram a grife de roupas Amour em fevereiro

de 2009, e como uma extensão deste trabalho aposta-

ram na criação do blog. “A cada cliente que entrava na

loja o blog era divulgado, e a cada produto novo vinha

também um post”, comentam. O casal conta que no

começo não foi fácil. “Quando fizemos o nosso blog,

essa ferramenta ainda não era um fenômeno como é

atualmente, e mesmo com a sensação de escrever e

postar “para ninguém” não desanimamos”, disse.

Hoje o blog Amour (http://www.blogamour.com.br/)

tem um número maior de leitores e clientes o que en-

chem o casal de satisfação. “Percebemos que um dos

maiores segredos é publicar conteúdos relevantes e

consistentes diariamente. Nós mantemos nosso clien-

Aposta que deu certo

te/leitor sempre por dentro do que está acontecendo

com a marca. Mostramos nossas coleções em primei-

ra mão, clientes vestindo nossas peças, um pouco dos

nossos bastidores, o dia-a-dia da loja, divulgamos nos-

sos parceiros e eventos”, contam.

E o casal não parou por aí, após a criação do blog

veio as demais redes sociais. “O blog, twitter e face-

book são usados para trocar informações e atrair os

clientes, mas, sobretudo para divulgar a marca, que é

nova e ainda está conquistando seu espaço. Recebe-

mos inúmeros e-mails por dia - sejam de compras, dú-

vidas ou sugestões, dos clientes que chegam à loja, já

direcionados por um produto que viram no blog ou de

lojistas que aparecem de longe interessados em reven-

der a Amour. A gente acredita que esse é o caminho e

até então tem dado certo”, finaliza.

O blog Amour, criação dos empresários Renato e Roberta que deu certo.

E se você quiser fazer parte da

“blogosfera”, seja para criar um

blog sobre moda, assuntos gerais

ou para divulgar sua empresa é

preciso seguir alguns passos im-

portantes: primeiramente conheça

a ferramenta, os termos usados e

estude as páginas de dicas. Pense

no conteúdo, quanto mais especí-

fico for, melhor. Após a criação,

lembre-se que postar com frequ-

ência, monitorar comentários, res-

ponder e conversar com o público

são apostas essenciais para que

você tenha um rápido retorno de

sucesso do seu blog.

F aça parte da “blogosfera”

Beta Pinheiro usa t-shirt que demonstra o quanto ama ser uma “fashion blogger”

Page 39: Revista Mista Oitava Edição

Para os iniciantes da blogosfera, manter um blog sig-

nifica ter uma ferramenta de aprendizagem contínua.

O casal de jovens empresários Renato Falci e Roberta

Maia montaram a grife de roupas Amour em fevereiro

de 2009, e como uma extensão deste trabalho aposta-

ram na criação do blog. “A cada cliente que entrava na

loja o blog era divulgado, e a cada produto novo vinha

também um post”, comentam. O casal conta que no

começo não foi fácil. “Quando fizemos o nosso blog,

essa ferramenta ainda não era um fenômeno como é

atualmente, e mesmo com a sensação de escrever e

postar “para ninguém” não desanimamos”, disse.

Hoje o blog Amour (http://www.blogamour.com.br/)

tem um número maior de leitores e clientes o que en-

chem o casal de satisfação. “Percebemos que um dos

maiores segredos é publicar conteúdos relevantes e

consistentes diariamente. Nós mantemos nosso clien-

Aposta que deu certo

te/leitor sempre por dentro do que está acontecendo

com a marca. Mostramos nossas coleções em primei-

ra mão, clientes vestindo nossas peças, um pouco dos

nossos bastidores, o dia-a-dia da loja, divulgamos nos-

sos parceiros e eventos”, contam.

E o casal não parou por aí, após a criação do blog

veio as demais redes sociais. “O blog, twitter e face-

book são usados para trocar informações e atrair os

clientes, mas, sobretudo para divulgar a marca, que é

nova e ainda está conquistando seu espaço. Recebe-

mos inúmeros e-mails por dia - sejam de compras, dú-

vidas ou sugestões, dos clientes que chegam à loja, já

direcionados por um produto que viram no blog ou de

lojistas que aparecem de longe interessados em reven-

der a Amour. A gente acredita que esse é o caminho e

até então tem dado certo”, finaliza.

O blog Amour, criação dos empresários Renato e Roberta que deu certo.

E se você quiser fazer parte da

“blogosfera”, seja para criar um

blog sobre moda, assuntos gerais

ou para divulgar sua empresa é

preciso seguir alguns passos im-

portantes: primeiramente conheça

a ferramenta, os termos usados e

estude as páginas de dicas. Pense

no conteúdo, quanto mais especí-

fico for, melhor. Após a criação,

lembre-se que postar com frequ-

ência, monitorar comentários, res-

ponder e conversar com o público

são apostas essenciais para que

você tenha um rápido retorno de

sucesso do seu blog.

F aça parte da “blogosfera”

Beta Pinheiro usa t-shirt que demonstra o quanto ama ser uma “fashion blogger”

Page 40: Revista Mista Oitava Edição

40 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 201140

Apoio:

ECOBAG:SERÁ QUE ESSA

IDEIA PEGA?

Page 41: Revista Mista Oitava Edição

Apoio:

ECOBAG:SERÁ QUE ESSA

IDEIA PEGA?

41

Page 42: Revista Mista Oitava Edição

ECOBAG:SERÁ QUE ESSA IDEIA PEGA?

Conhecida pelo nome de “ecobag” em todo mundo,

traduzido para o português ela é chamada de sacola

ecológica, pois é uma ideia sustentável que veio para

substituir o uso das sacolas plásticas que ajudam a

poluir oceanos, lagos e rios.

São muitas as legislações a favor do meio ambiente

que vem reforçando a ideia de que a mudança de com-

portamento é necessária e urgente. Por esse e outros

por Rossana Andrade

42 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

motivos a ecobag se tornou um item indispensável e

é super bem-vinda por ser confeccionada com tecido

sustentável.

Mesmo com a onda da consciência verde, falta cons-

cientização para que as ecobags não passem de mo-

dismo, saiam dos armários e sejam usadas com mais

frequência. Os supermercados têm apostado nessa

ideia, e trabalham a conscientização. “Além de vender

as ecobags, nós também disponibilizamos caixas de

papelão para que os clientes levem suas compras e

passem a diminuir o uso das sacolas plásticas”, dis-

se José Figueiredo Ramos, 62 anos, comerciante. Ele

disse ainda que quando vai orientar os clientes para

utilizar as caixa, muitos questionam que preferem as

sacolas porque usam para colocar o lixo de casa. Mas

ele continua dizendo que já pesquisou e sabe respon-

der: “o saco plástico preto ou azul grande é melhor

para o lixo, pois suporta maior quantidade usando me-

nos plástico por metro quadrado”, resposta afiada do

seu José e assim ninguém questiona muito e pega logo

uma caixa de papelão.

A psicóloga Fátima de Araújo, 38 anos, conta que faz

sua parte. “Tenho várias ecobags e ando sempre com

algumas no carro e outras na bolsa, assim não corro

risco de esquecer na hora das compras”. Fátima disse

ainda que adquiriu o costume durante os meses que

morou no exterior. “Lá todo mundo usava, aí passei a

ter essa cultura também. E hoje não deixo de repassar

esse hábito para meus filhos e sempre que posso pre-

senteio parentes e amigos”, conta. Já a estudante Letí-

cia Carvalho, 24 anos, disse que fica na torcida para

que a ecobag não seja uma moda passageira e que

essa ideia sustentável continue. “Eu ganhei uma eco-

bag já faz um tempo e achei essa ideia ótima. Mas não

adianta só algumas empresas fazerem campanhas e

trabalhar nesse incentivo e outras não”, opina.

SAIBA MAIS:

Um saco incomoda muita gente O saco plástico é produto do petróleo; leva até 400 anos para se decompor; se descartado

incorretamente, entope bueiros e agrava enchentes; mata animais marinhos que o comem.

Dê banho nelas Um estudo da Universidade do Arizona (EUA) e da Universidade de Loma Linda (EUA) achou nas

sacolas retornáveis usadas um número considerável de micro-organismos nocivos, como bactérias

que causam infecção gastrointestinal. Uma vez por semana, higienize sua ecobag. Se for de tecido,

ponha na máquina de lavar só com sabão. Depois, com ela ainda úmida, borrife gotas de uma solução

feita com 1 colher (sopa) de água sanitária e 1 litro de água. Isso também é legal para limpar ecobag

plastificada.

Uma vale por mil Em média, uma ecobag dura cinco anos. Nesse tempo, você deixa de pegar cerca de mil sacos

plásticos no mercado.

Page 43: Revista Mista Oitava Edição

ECOBAG:SERÁ QUE ESSA IDEIA PEGA?

Conhecida pelo nome de “ecobag” em todo mundo,

traduzido para o português ela é chamada de sacola

ecológica, pois é uma ideia sustentável que veio para

substituir o uso das sacolas plásticas que ajudam a

poluir oceanos, lagos e rios.

São muitas as legislações a favor do meio ambiente

que vem reforçando a ideia de que a mudança de com-

portamento é necessária e urgente. Por esse e outros

por Rossana Andrade

motivos a ecobag se tornou um item indispensável e

é super bem-vinda por ser confeccionada com tecido

sustentável.

Mesmo com a onda da consciência verde, falta cons-

cientização para que as ecobags não passem de mo-

dismo, saiam dos armários e sejam usadas com mais

frequência. Os supermercados têm apostado nessa

ideia, e trabalham a conscientização. “Além de vender

as ecobags, nós também disponibilizamos caixas de

papelão para que os clientes levem suas compras e

passem a diminuir o uso das sacolas plásticas”, dis-

se José Figueiredo Ramos, 62 anos, comerciante. Ele

disse ainda que quando vai orientar os clientes para

utilizar as caixa, muitos questionam que preferem as

sacolas porque usam para colocar o lixo de casa. Mas

ele continua dizendo que já pesquisou e sabe respon-

der: “o saco plástico preto ou azul grande é melhor

para o lixo, pois suporta maior quantidade usando me-

nos plástico por metro quadrado”, resposta afiada do

seu José e assim ninguém questiona muito e pega logo

uma caixa de papelão.

A psicóloga Fátima de Araújo, 38 anos, conta que faz

sua parte. “Tenho várias ecobags e ando sempre com

algumas no carro e outras na bolsa, assim não corro

risco de esquecer na hora das compras”. Fátima disse

ainda que adquiriu o costume durante os meses que

morou no exterior. “Lá todo mundo usava, aí passei a

ter essa cultura também. E hoje não deixo de repassar

esse hábito para meus filhos e sempre que posso pre-

senteio parentes e amigos”, conta. Já a estudante Letí-

cia Carvalho, 24 anos, disse que fica na torcida para

que a ecobag não seja uma moda passageira e que

essa ideia sustentável continue. “Eu ganhei uma eco-

bag já faz um tempo e achei essa ideia ótima. Mas não

adianta só algumas empresas fazerem campanhas e

trabalhar nesse incentivo e outras não”, opina.

SAIBA MAIS:

Um saco incomoda muita gente O saco plástico é produto do petróleo; leva até 400 anos para se decompor; se descartado

incorretamente, entope bueiros e agrava enchentes; mata animais marinhos que o comem.

Dê banho nelas Um estudo da Universidade do Arizona (EUA) e da Universidade de Loma Linda (EUA) achou nas

sacolas retornáveis usadas um número considerável de micro-organismos nocivos, como bactérias

que causam infecção gastrointestinal. Uma vez por semana, higienize sua ecobag. Se for de tecido,

ponha na máquina de lavar só com sabão. Depois, com ela ainda úmida, borrife gotas de uma solução

feita com 1 colher (sopa) de água sanitária e 1 litro de água. Isso também é legal para limpar ecobag

plastificada.

Uma vale por mil Em média, uma ecobag dura cinco anos. Nesse tempo, você deixa de pegar cerca de mil sacos

plásticos no mercado.

Page 44: Revista Mista Oitava Edição

44

Cada uma, cada uma Quando for ao mercado, leve ao menos duas ecobags: assim pode separar alimentos de produtos

de limpeza e evitar contaminações.

Em casa A quantidade de sacos que cabe no porta-saco, ou puxa-saco, é suficiente para você jogar

todo o lixo orgânico do banheiro e da cozinha. Não precisa pegar mais do que isso no mercado.

Vá de ecobag!

Papel é nº 2 Se esqueceu as ecobags, peça caixas de papelão ao pagar a conta no mercado. Esse material é

reciclado com mais facilidade pela indústria.

1,5 milhão É a quantidade de sacos plásticos consumidos por hora no Brasil. O dado é do Ministério do Meio

Ambiente. Uma ecobag na mão e você já ajuda a mudar isso!

Informações: Portal Planeta Sustentável

44 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Page 45: Revista Mista Oitava Edição

Cada uma, cada uma Quando for ao mercado, leve ao menos duas ecobags: assim pode separar alimentos de produtos

de limpeza e evitar contaminações.

Em casa A quantidade de sacos que cabe no porta-saco, ou puxa-saco, é suficiente para você jogar

todo o lixo orgânico do banheiro e da cozinha. Não precisa pegar mais do que isso no mercado.

Vá de ecobag!

Papel é nº 2 Se esqueceu as ecobags, peça caixas de papelão ao pagar a conta no mercado. Esse material é

reciclado com mais facilidade pela indústria.

1,5 milhão É a quantidade de sacos plásticos consumidos por hora no Brasil. O dado é do Ministério do Meio

Ambiente. Uma ecobag na mão e você já ajuda a mudar isso!

Informações: Portal Planeta Sustentável

Page 46: Revista Mista Oitava Edição

46 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 201146

O mercado está cada vez mais competitivo. E muitas

empresas vêm pecando no treinamento de suas equi-

pes. O mercado de vendas independente do segmen-

to, além de se deparar com as variações financeiras,

bate de frente com a concorrência que está cada dia

mais acirrada.

Por isso é muito importante que o empreendedor

fique atento para que a rentabilidade de seus funcio-

nários e de sua empresa não caia. Mesmo que seu

produto ou serviço seja único no mercado, você pre-

cisa de uma vantagem ou diferencial, alguma coisa

que faça com que você se mantenha a frente de seus

concorrentes. E uma grande vantagem é o treinamen-

to. Dentre os muitos objetivos do treinamento, alguns

são muito importantes, como ajudar os vendedores a

conquistar habilidades, conceitos, comportamentos e

atitudes.

Mas, o que acontece quando o treinamento é ina-

dequado?

Quando o treinamento é deficiente, as consequên-

cias negativas se ref letem nos resultados. Vemos que

nesses casos, os vendedores começam a sentir falta de

confiança em suas habilidades, o que provoca erros.

Quando isso acontece, há muita chance de não se al-

cançar às metas nem o rendimento esperado.

TreinamentoColunista| Economia e Mercado

Quando o treinamento é adequado ele geralmente

está amparado pela área de marketing; o foco da em-

presa é funcionar lucrativamente. Quando o marketing

ocupa uma posição distinta na hierarquia de valores da

empresa, o treinamento normalmente mantém todos

numa posição proporcional e a equipe é valorizada e

motivada.

O empreendedor que investe em seus funcionários,

ganha em produtividade, lucratividade e excelência na

prestação de seu serviço. Por isso não perca tempo e

invista no treinamento de sua equipe. Certamente os

benefícios serão muitos.

poderosa arma de vendaspor Pollyana Ferraz

Page 47: Revista Mista Oitava Edição

47

O mercado está cada vez mais competitivo. E muitas

empresas vêm pecando no treinamento de suas equi-

pes. O mercado de vendas independente do segmen-

to, além de se deparar com as variações financeiras,

bate de frente com a concorrência que está cada dia

mais acirrada.

Por isso é muito importante que o empreendedor

fique atento para que a rentabilidade de seus funcio-

nários e de sua empresa não caia. Mesmo que seu

produto ou serviço seja único no mercado, você pre-

cisa de uma vantagem ou diferencial, alguma coisa

que faça com que você se mantenha a frente de seus

concorrentes. E uma grande vantagem é o treinamen-

to. Dentre os muitos objetivos do treinamento, alguns

são muito importantes, como ajudar os vendedores a

conquistar habilidades, conceitos, comportamentos e

atitudes.

Mas, o que acontece quando o treinamento é ina-

dequado?

Quando o treinamento é deficiente, as consequên-

cias negativas se ref letem nos resultados. Vemos que

nesses casos, os vendedores começam a sentir falta de

confiança em suas habilidades, o que provoca erros.

Quando isso acontece, há muita chance de não se al-

cançar às metas nem o rendimento esperado.

TreinamentoColunista| Economia e Mercado

Quando o treinamento é adequado ele geralmente

está amparado pela área de marketing; o foco da em-

presa é funcionar lucrativamente. Quando o marketing

ocupa uma posição distinta na hierarquia de valores da

empresa, o treinamento normalmente mantém todos

numa posição proporcional e a equipe é valorizada e

motivada.

O empreendedor que investe em seus funcionários,

ganha em produtividade, lucratividade e excelência na

prestação de seu serviço. Por isso não perca tempo e

invista no treinamento de sua equipe. Certamente os

benefícios serão muitos.

poderosa arma de vendaspor Pollyana Ferraz

Page 48: Revista Mista Oitava Edição

48 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Américapor Fábio Monteiro

Teófilo Otoni se transforma em dia de futebol. A cidade

acorda vestida de vermelho e branco. As ruas ficam

pequenas para tanta empolgação. O êxtase ultrapassa

o apito final, quando as cerca de 5 mil pessoas saem

do estádio para comemorar mais um bom resultado.

Assim costuma ser um dia de jogo do América Futebol

Clube, o Dragão do Corcovado, time que, logo em sua

segunda participação no Módulo I (primeira divisão)

do Campeonato Mineiro conseguiu se destacar até

mesmo fora de Minas Gerais.

O consultor de vendas, Igor Alves Bottcher, 24,

acompanha o América, como ele mesmo prefere dizer,

desde o tempo de vacas magras. “O Mecão surgiu pra

mim quando disputávamos a 3ª divisão do Mineiro. A

maioria dos nossos jogadores eram atletas daqui de

Teófilo Otoni.

Eram pessoas que tinham trabalho fixo e ainda

jogavam pelo clube”, lembra. A empolgação aumentou

quando o empresário Marcelo Ramos assumiu a

administração geral do clube. “São pessoas sérias que

querem realmente ajudar o time”, disse o consultor.

O designer e universitário Douglas Lima Maisch,

18, confessa que não esperava campanha tão boa do

América em 2011, apesar do trabalho sério da direto-

ria do clube. Ele acompanha o Dragão desde 2005 e

sempre que pode, viaja com a Torcida Jovem Americana

(TJA) para apoiar os jogadores. “Título Mineiro eu acho

difícil porque Cruzeiro e Atlético são francos favoritos,

mas temos condições de fazer bonito na série D

e conseguir subir para a série C do Campeonato

Brasileiro”, afirmou.

Esporte| Futebol

paixão que move uma cidade

O estádio Nassri Mattar lota e a torcida faz a festaa cada partida do América em Teófilo Otoni

A história do América começou em 12 de

maio de 1936. Em resumo, o time foi formado

por um grupo de apaixonados por futebol. O

nome foi escolhido por sorteio. Nomes de clubes

cariocas foram colocados em uma cumbuca e

o sorteado permanece até hoje.

O Mecão começou a se destacar no futebol

mineiro a partir de 2008, quando o clube foi

arrendado para a Ramos Transportes e passou

a ser administrado pelo empresário Marcelo

Ramos. Naquele ano, o América disputou a

segunda divisão do Campeonato Minei-

ro e ficou em segundo lugar, ganhando

acesso ao MóduloII, que foi disputdo em

2009. Naquele ano, o clube ficou em ter-

ceiro lugar, atrás de Ipatinga e Caldense mas aca-

bou ganhando acesso ao Módulo I com a desis-

tência do Rio Branco. A festa em Teófilo Otoni foi

grande, afinal, o Dragão já começava a montar um

time para disputar o Módulo II quando recebe,

de presente, o acesso à elite sem muito esforço.

A estreia do América no Módulo I não foi das mais

tranquilas. Entre trancos e barrancos, o time ficou em

décimo lugar, escapando por pouco do rebaixamento.

Mas, a redenção veio em 2011. Com seis vitórias,

três empates e duas derrotas (para Cruzeiro e Atlético),

o time foi um dos finalistas do Campeonato

Mineiro, chegando a arrancar elogios de toda a

crítica esportiva pela forma como joga e, princi-

palmente, pelos bons jogadores que tem no elenco.

“Não foi novidade”Para o administrador geral do clube, Marcelo Ramos,

a surpresa pelo trabalho do América é privilégio dos

que estão de fora. “Nós, que estamos dentro, sabíamos

que era um time com potencial para fazer uma

excelente campanha. Surpreso está o nosso estado,

pois as pessoas tem uma simpatia pelo América”, disse

ele. Marcelo também se mostrou feliz com o objetivo

alcançado em 2011, que era ficar entre os quatro pri-

meiros colocados.

O administrador também foi taxativo: “Vamos disputar

a série D”. O que não se pode garantir, segundo ele,

é a robustez do elenco. Se por um lado está a tristeza

de ter um desmanche no time ao final do Mineiro,

por outro está a satisfação de que isso é fruto de

um grande trabalho feito em 2011. Marcelo Ramos

já trabalha nos bastidores para montar o time para a

disputa da série D e conta com o apoio da região.

“O time vai ser tão forte o quanto as empresas que

nos apoiam estejam dispostas a contribuir”, salientou.

Torcedores Fanáticos

Site: www.afcto.com.br

Twitter: @americafcto

Facebook: http://www.facebook.com/profile.

php?id=100000982228864Fotos: Fábio F. Monteiro

Page 49: Revista Mista Oitava Edição

Américapor Fábio Monteiro

Teófilo Otoni se transforma em dia de futebol. A cidade

acorda vestida de vermelho e branco. As ruas ficam

pequenas para tanta empolgação. O êxtase ultrapassa

o apito final, quando as cerca de 5 mil pessoas saem

do estádio para comemorar mais um bom resultado.

Assim costuma ser um dia de jogo do América Futebol

Clube, o Dragão do Corcovado, time que, logo em sua

segunda participação no Módulo I (primeira divisão)

do Campeonato Mineiro conseguiu se destacar até

mesmo fora de Minas Gerais.

O consultor de vendas, Igor Alves Bottcher, 24,

acompanha o América, como ele mesmo prefere dizer,

desde o tempo de vacas magras. “O Mecão surgiu pra

mim quando disputávamos a 3ª divisão do Mineiro. A

maioria dos nossos jogadores eram atletas daqui de

Teófilo Otoni.

Eram pessoas que tinham trabalho fixo e ainda

jogavam pelo clube”, lembra. A empolgação aumentou

quando o empresário Marcelo Ramos assumiu a

administração geral do clube. “São pessoas sérias que

querem realmente ajudar o time”, disse o consultor.

O designer e universitário Douglas Lima Maisch,

18, confessa que não esperava campanha tão boa do

América em 2011, apesar do trabalho sério da direto-

ria do clube. Ele acompanha o Dragão desde 2005 e

sempre que pode, viaja com a Torcida Jovem Americana

(TJA) para apoiar os jogadores. “Título Mineiro eu acho

difícil porque Cruzeiro e Atlético são francos favoritos,

mas temos condições de fazer bonito na série D

e conseguir subir para a série C do Campeonato

Brasileiro”, afirmou.

Esporte| Futebol

paixão que move uma cidade

O estádio Nassri Mattar lota e a torcida faz a festaa cada partida do América em Teófilo Otoni

A história do América começou em 12 de

maio de 1936. Em resumo, o time foi formado

por um grupo de apaixonados por futebol. O

nome foi escolhido por sorteio. Nomes de clubes

cariocas foram colocados em uma cumbuca e

o sorteado permanece até hoje.

O Mecão começou a se destacar no futebol

mineiro a partir de 2008, quando o clube foi

arrendado para a Ramos Transportes e passou

a ser administrado pelo empresário Marcelo

Ramos. Naquele ano, o América disputou a

segunda divisão do Campeonato Minei-

ro e ficou em segundo lugar, ganhando

acesso ao MóduloII, que foi disputdo em

2009. Naquele ano, o clube ficou em ter-

ceiro lugar, atrás de Ipatinga e Caldense mas aca-

bou ganhando acesso ao Módulo I com a desis-

tência do Rio Branco. A festa em Teófilo Otoni foi

grande, afinal, o Dragão já começava a montar um

time para disputar o Módulo II quando recebe,

de presente, o acesso à elite sem muito esforço.

A estreia do América no Módulo I não foi das mais

tranquilas. Entre trancos e barrancos, o time ficou em

décimo lugar, escapando por pouco do rebaixamento.

Mas, a redenção veio em 2011. Com seis vitórias,

três empates e duas derrotas (para Cruzeiro e Atlético),

o time foi um dos finalistas do Campeonato

Mineiro, chegando a arrancar elogios de toda a

crítica esportiva pela forma como joga e, princi-

palmente, pelos bons jogadores que tem no elenco.

“Não foi novidade”Para o administrador geral do clube, Marcelo Ramos,

a surpresa pelo trabalho do América é privilégio dos

que estão de fora. “Nós, que estamos dentro, sabíamos

que era um time com potencial para fazer uma

excelente campanha. Surpreso está o nosso estado,

pois as pessoas tem uma simpatia pelo América”, disse

ele. Marcelo também se mostrou feliz com o objetivo

alcançado em 2011, que era ficar entre os quatro pri-

meiros colocados.

O administrador também foi taxativo: “Vamos disputar

a série D”. O que não se pode garantir, segundo ele,

é a robustez do elenco. Se por um lado está a tristeza

de ter um desmanche no time ao final do Mineiro,

por outro está a satisfação de que isso é fruto de

um grande trabalho feito em 2011. Marcelo Ramos

já trabalha nos bastidores para montar o time para a

disputa da série D e conta com o apoio da região.

“O time vai ser tão forte o quanto as empresas que

nos apoiam estejam dispostas a contribuir”, salientou.

Torcedores Fanáticos

Site: www.afcto.com.br

Twitter: @americafcto

Facebook: http://www.facebook.com/profile.

php?id=100000982228864Fotos: Fábio F. Monteiro

Page 50: Revista Mista Oitava Edição

50 50 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Foi aos 13 anos que Neymara Carvalho começou a se aven-

turar nas águas da Barra do Jucu. De lá pra cá Ney, como é

conhecida pelos amigos da Barra, se profissionalizou e realizou

o sonho de ser campeão mundial de Bodyboarder. Desde seu

primeiro campeonato brasileiro, quando ainda era amadora,

Neymara Carvalho fez jus a carreira brilhante que se seguiria e

alcançou o local mais alto do pódio vencendo todas as etapas

do brasileiro de 93.

Body board

Neymara Carvalho e as ondas

Esporte | Bodyboard

por Thabata do Bem

Page 51: Revista Mista Oitava Edição

Foi aos 13 anos que Neymara Carvalho começou a se aven-

turar nas águas da Barra do Jucu. De lá pra cá Ney, como é

conhecida pelos amigos da Barra, se profissionalizou e realizou

o sonho de ser campeão mundial de Bodyboarder. Desde seu

primeiro campeonato brasileiro, quando ainda era amadora,

Neymara Carvalho fez jus a carreira brilhante que se seguiria e

alcançou o local mais alto do pódio vencendo todas as etapas

do brasileiro de 93.

Body board

Neymara Carvalho e as ondas

Esporte | Bodyboard

por Thabata do Bem

Page 52: Revista Mista Oitava Edição

52

Em 94, já profissional, Neymara venceu o campeona-

to carioca; feito que se repetiu em 96 e 98. E no ES se

tornou tricampeã vencendo os campeonatos de 95, 96

e 97. Sua boa fase não ficou restrita ao Brasil, em 95 a

atleta começou a ganhar visibilidade no exterior e em

96 foi campeã da etapa de Pipeline, no Hawai!

Em 97, a menina da Barra já era a terceira melhor

do mundo! E em 99 conquistou seu primeiro título

brasileiro como profissional. Os anos foram passan-

do e a carreira de Neymara Carvalho decolando, em

2003 ela realizou o sonho de ser campeã mundial.

No ano seguinte, Ney já era pentacampeã brasileira e

bicampeã mundial!

2007 foi o ano de Neymara Carvalho, a bodyboarder

conquistou os títulos de todos os campeonatos que

participou; foi bicampeã Pan-Americana, bicampeã

do Latino Americano, octacampeã brasileira e ainda

tricampeã mundial. Hoje a garota da Barra é pentacam-

peã mundial!

Mas a história de Neymara Carvalho tem mui-

52 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

“Tenho um grande orgulho de poder transmitir mi-

nha experiência de forma educativa, fazendo de minha

trajetória como campeã, referência para essas crian-

ças. Acredito, e é esse o trabalho, que elas devam ter

sonhos e, principalmente, auto-estima para prossegui-

rem nessa meta de conquista. Sei, pessoalmente, que

o esporte transforma cidadãos, quero ver grandes

homens e mulheres sendo formados no Instituto para

encararem a vida, batalhando pelos seus sonhos, indo

em busca de seus ideais”, expressa a bodyboarder.

to mais brilho quando falamos do Instituto Neyma-

ra Carvalho. Em 2004 a atleta resolveu dar um novo

passo e ingressou no Terceiro Setor. Com a formação

do Instituto Neymara Carvalho, uma instituição não

governamental e sem fins lucrativos, reconhecida

com o título de OSCIP, pelo Ministério da Justiça, a

surfista tem se proposto a um trabalho de grande

interesse público que visa a formação integral de

crianças e adolescentes através do esporte, meio

ambiente e educação.

Page 53: Revista Mista Oitava Edição

Em 94, já profissional, Neymara venceu o campeona-

to carioca; feito que se repetiu em 96 e 98. E no ES se

tornou tricampeã vencendo os campeonatos de 95, 96

e 97. Sua boa fase não ficou restrita ao Brasil, em 95 a

atleta começou a ganhar visibilidade no exterior e em

96 foi campeã da etapa de Pipeline, no Hawai!

Em 97, a menina da Barra já era a terceira melhor

do mundo! E em 99 conquistou seu primeiro título

brasileiro como profissional. Os anos foram passan-

do e a carreira de Neymara Carvalho decolando, em

2003 ela realizou o sonho de ser campeã mundial.

No ano seguinte, Ney já era pentacampeã brasileira e

bicampeã mundial!

2007 foi o ano de Neymara Carvalho, a bodyboarder

conquistou os títulos de todos os campeonatos que

participou; foi bicampeã Pan-Americana, bicampeã

do Latino Americano, octacampeã brasileira e ainda

tricampeã mundial. Hoje a garota da Barra é pentacam-

peã mundial!

Mas a história de Neymara Carvalho tem mui-

“Tenho um grande orgulho de poder transmitir mi-

nha experiência de forma educativa, fazendo de minha

trajetória como campeã, referência para essas crian-

ças. Acredito, e é esse o trabalho, que elas devam ter

sonhos e, principalmente, auto-estima para prossegui-

rem nessa meta de conquista. Sei, pessoalmente, que

o esporte transforma cidadãos, quero ver grandes

homens e mulheres sendo formados no Instituto para

encararem a vida, batalhando pelos seus sonhos, indo

em busca de seus ideais”, expressa a bodyboarder.

to mais brilho quando falamos do Instituto Neyma-

ra Carvalho. Em 2004 a atleta resolveu dar um novo

passo e ingressou no Terceiro Setor. Com a formação

do Instituto Neymara Carvalho, uma instituição não

governamental e sem fins lucrativos, reconhecida

com o título de OSCIP, pelo Ministério da Justiça, a

surfista tem se proposto a um trabalho de grande

interesse público que visa a formação integral de

crianças e adolescentes através do esporte, meio

ambiente e educação.

53

Page 54: Revista Mista Oitava Edição

54 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Design deinteriorespor Pollyana Ferraz

Design é a arte de comunicar-se visualmente. Quan-

do começamos a pensar em design, vemos que existe

um leque imenso de possibilidades para utilizar essa

palavra; design automobilístico, de moda, gráfico, de

produtos, gestão em design, design de interface, jogos

e etc. É importante ressaltar, que cada vez mais o de-

sign vem se destacando no mercado, suprindo as ne-

cessidades e solucionando os problemas que surgem

no dia a dia de pessoas e empresas

Nesta edição quero apresentar o design de interiores

e o que ele pode fazer para sua casa ficar mais bonita,

utilizando recursos baratos e funcionais que deixam o

ambiente agradável, bonito e requintado.

Antes, vamos entender o que é design de interiores,

pois muita gente o confunde com decoração, e não é.

O design de interiores consiste na arte e prática de pla-

nejar e organizar espaços de casas, escritórios, empre-

sas, cenários teatrais e cinematográficos entre outros,

estabelecendo relações estéticas e funcionais, traba-

lhando conceito, funcionalidade e praticidade.

Pensando em custo-beneficio e praticidade, um

acessório muito utilizado em vários ambientes são os

adesivos de parede, conhecidos também como tatu-

agens de parede ou adesivos de recorte. Super fáceis

de aplicar e encontrar, além de serem baratos, podem

ser encontrados prontos ou serem confeccionados

de acordo com o conceito ou tema do ambiente. Vale

lembrar que caso tenha dificuldade em aplicá-lo, as

próprias lojas oferecem profissionais para a aplicação

dos adesivos, já existe até empresa especializada em

aplicação. Apesar de existirem a vários anos no merca-

do, só há pouco tempo os adesivos decorativos se tor-

naram “febre”. A variedade de desenhos, a facilidade

de aplicação e o preço acessível tornaram este tipo de

decoração muito popular.

Colunista| Arquitetura

Casa bonita e ótimo custo-benefício.

ARQUITETURA 08.indd 2 5/5/2011 15:54:37

Quem prefere algo exclusivo, algumas lojas criam

adesivos personalizados, com a estampa que o clien-

te desejar, outras vendem quantidades limitadas dos

adesivos que possui. Esses adesivos são encontrados

em gráficas rápidas e quebram a tradicionalidade de

ambientes e objetos.

Mas antes de adquirir esses adesivos, vale ficar atento para as dicas:

Meça o local onde deseja fixá-lo para que não haja

risco de ficar grande ou pequeno demais. Se possível,

tire uma foto do local e faça uma simulação. (Muitas

empresas oferecem esse serviço em seus sites);

Verifique se o adesivo que você escolheu tem as ca-

racterísticas e o conceito do ambiente onde você dese-

ja utilizá-lo;

Tome cuidado na escolha da cor do adesivo. Imagi-

ne-o fixado onde deseja colocá-lo e veja se a cor fica

bem, sugiro que compre cartolinas, desenhe uns ras-

cunhos e pregue-os com fita adesiva antes de aplicar

o original;

Pergunte ao vendedor se o adesivo que deseja com-

prar é recomendado para o local onde deseja fixá-lo

(parede, vidro, veículos, espelho, etc.);

Além da aplicação fácil, é importante saber se o

adesivo é de fácil remoção, afinal um dia você pode

querer retirá-lo.

O adesivo é sem dúvida uma ótima opção para quem quer mudar o ambiente, e saben-do onde e como colocá-lo, o ambiente fica com outra cara, além de ser prático, barato e bonito.

ARQUITETURA 08.indd 3 5/5/2011 15:54:42

Page 55: Revista Mista Oitava Edição

Design deinteriorespor Pollyana Ferraz

Design é a arte de comunicar-se visualmente. Quan-

do começamos a pensar em design, vemos que existe

um leque imenso de possibilidades para utilizar essa

palavra; design automobilístico, de moda, gráfico, de

produtos, gestão em design, design de interface, jogos

e etc. É importante ressaltar, que cada vez mais o de-

sign vem se destacando no mercado, suprindo as ne-

cessidades e solucionando os problemas que surgem

no dia a dia de pessoas e empresas

Nesta edição quero apresentar o design de interiores

e o que ele pode fazer para sua casa ficar mais bonita,

utilizando recursos baratos e funcionais que deixam o

ambiente agradável, bonito e requintado.

Antes, vamos entender o que é design de interiores,

pois muita gente o confunde com decoração, e não é.

O design de interiores consiste na arte e prática de pla-

nejar e organizar espaços de casas, escritórios, empre-

sas, cenários teatrais e cinematográficos entre outros,

estabelecendo relações estéticas e funcionais, traba-

lhando conceito, funcionalidade e praticidade.

Pensando em custo-beneficio e praticidade, um

acessório muito utilizado em vários ambientes são os

adesivos de parede, conhecidos também como tatu-

agens de parede ou adesivos de recorte. Super fáceis

de aplicar e encontrar, além de serem baratos, podem

ser encontrados prontos ou serem confeccionados

de acordo com o conceito ou tema do ambiente. Vale

lembrar que caso tenha dificuldade em aplicá-lo, as

próprias lojas oferecem profissionais para a aplicação

dos adesivos, já existe até empresa especializada em

aplicação. Apesar de existirem a vários anos no merca-

do, só há pouco tempo os adesivos decorativos se tor-

naram “febre”. A variedade de desenhos, a facilidade

de aplicação e o preço acessível tornaram este tipo de

decoração muito popular.

Colunista| Arquitetura

Casa bonita e ótimo custo-benefício.

ARQUITETURA 08.indd 2 5/5/2011 15:54:37

Quem prefere algo exclusivo, algumas lojas criam

adesivos personalizados, com a estampa que o clien-

te desejar, outras vendem quantidades limitadas dos

adesivos que possui. Esses adesivos são encontrados

em gráficas rápidas e quebram a tradicionalidade de

ambientes e objetos.

Mas antes de adquirir esses adesivos, vale ficar atento para as dicas:

Meça o local onde deseja fixá-lo para que não haja

risco de ficar grande ou pequeno demais. Se possível,

tire uma foto do local e faça uma simulação. (Muitas

empresas oferecem esse serviço em seus sites);

Verifique se o adesivo que você escolheu tem as ca-

racterísticas e o conceito do ambiente onde você dese-

ja utilizá-lo;

Tome cuidado na escolha da cor do adesivo. Imagi-

ne-o fixado onde deseja colocá-lo e veja se a cor fica

bem, sugiro que compre cartolinas, desenhe uns ras-

cunhos e pregue-os com fita adesiva antes de aplicar

o original;

Pergunte ao vendedor se o adesivo que deseja com-

prar é recomendado para o local onde deseja fixá-lo

(parede, vidro, veículos, espelho, etc.);

Além da aplicação fácil, é importante saber se o

adesivo é de fácil remoção, afinal um dia você pode

querer retirá-lo.

O adesivo é sem dúvida uma ótima opção para quem quer mudar o ambiente, e saben-do onde e como colocá-lo, o ambiente fica com outra cara, além de ser prático, barato e bonito.

ARQUITETURA 08.indd 3 5/5/2011 15:54:42

Page 56: Revista Mista Oitava Edição

56 56 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Buenos Aires é uma dica de viagem internacional,

baratinha e logo ali. A capital portenha é conhecida como

a cidade mais europeia da América Latina e lembra muito

Londres. Tem ruas elegantes, bons restaurantes e roteiros

de compras e passeios muito bons.

Então vamos lá..

Turismo | Dica de Viagem

por Mariana Lima

BuenosAires

•A primeira dica, depois de comprar sua passagem e

arrumar as malas, é chegar ao Aeroporto de Ezeiza com

reais. No Aeroporto, antes de sair, tem dois câmbios à direita

do portão depois da Alfândega. Em um deles, o câmbio

é do Banco de La Nacion Argentina, uma das melhores

taxas! É importante estar atento a notas falsas, cuidado

com taxistas! Como já sabia disso, aí vai uma dica: entrei

em uma papelaria e comprei uma canetinha que detecta

notas falsas, mão na roda!

Puerto Madero

•O Aeroporto de Ezeiza é como se fosse Confins (BH/

MG), fica a uns 40 quilômetros da cidade de Buenos Aires.

Pra ir para a cidade vocês precisam pegar um taxi!

Quando fui, ficou cerca de 150 pesos, depende do horário.

•Compras! Ah, a melhor parte! Sempre ocupa pelo menos

um dia da viagem... A Avenida Córdoba é o ponto onde

tem as outlets e outras lojas com preço ótimo. A loja que

eu achei que vale mais a pena é Lacoste, tem fábrica lá e

uma camisa chega a custar 80 reais. Tentador não? Ainda

na Av. Córdoba e proximidades ficam outlets da Nike,

Adidas, Levis, Reebok e Puma.

•A prefeitura de Buenos Aires oferece uma opção de city

tour muito bacana: você paga um ticket de 70 pesos e

pode usá-lo durante 24hs. Com ele, você passeia pelos

principais pontos turísticos, com uma “voz” gravada em

cinco línguas que explica cada coisa. Daí, você pode

parar, descer e subir aonde quiser dentro dessas 24hs.

•Só para entrar no clima: boliches são boates, galera! A

Pachá é maior discoteca de Buenos Aires. A casa original,

com mesmo nome, fica em Ibiza (uhu!). Essa é uma

“imitação”, mas segue o mesmo estilo. É freqüentada por

muita gente fashion!

•Ah, a Cerveja! Como é boa. A Quilmes é a marca mais

popular e é ótima! Um costume legal é sempre oferecerem

um tira-gostinho quando você pede cerveja em um bar.

•Comidinhas...começando pelos doces! Alfajores, comam

muitos e tragam de presente! Os da Havana são fantásticos,

e tem 500 Havanas pela cidade!

•Dulce de leche! Eu achava que o melhor era o de Viçosa

(MG) , mas não! O deles é muito diferente do noso: sutíl e

maravilhoso. Recheiem os panzitos.

•Carne! Em geral, é muito boa na Argentina. Vocês

vão ver muito bife de chorizo, sempre muito macio e

muito suculento. Vale a pena demais ir ao Las Lillas, em

Puerto Madero. É caro, mas pelo menos um dia né?

Lá tem pão de queijo!rs Não deixem de experimentar

também as empanadas. Alguns restaurantes oferecem

pães, saladas e empanadas como entrada!

Por, isso na hora do prato principal, vale dividir!

•Nunca usem o celular para ligações! Existem locutórios,

cabines de telefone espalhadas pela cidade, que dá pra

ligar para o exterior e é baratinho. O minuto sai a 1,25

pesos pro Brasil!

•Buenos Aires tem cada lugar maravilhoso! Mas tem dois

bairros que não tem como não visitar! La Boca e Puerto

Madero! No La Boca - Tem dois lugares que valem a pena ir.

Um é o Caminito e o outro é o La Bombonera, estádio do

Boca Juniors. O Caminito é uma rua, com as casinhas

coloridas, alguns restaurantes e casais dançando tango.

Amei!!! O Puerto Madero é rico! Fica atrás do centro e

é lugar escolhido para sede das grandes multinacionais

e hotéis de luxo. De um lado e de outro do canal estão

restaurantes e bares... Tudo mais caro, mas vale o passeio

de manhã ou no pôr-do-sol. Tirem fotos na Ponte de la

Mujer, uma construção grandiosa que liga o porto à

cidade!

Mariana Lima, quem nos dá as dicas para este passeio.

Page 57: Revista Mista Oitava Edição

Buenos Aires é uma dica de viagem internacional,

baratinha e logo ali. A capital portenha é conhecida como

a cidade mais europeia da América Latina e lembra muito

Londres. Tem ruas elegantes, bons restaurantes e roteiros

de compras e passeios muito bons.

Então vamos lá..

Turismo | Dica de Viagem

por Mariana Lima

BuenosAires

•A primeira dica, depois de comprar sua passagem e

arrumar as malas, é chegar ao Aeroporto de Ezeiza com

reais. No Aeroporto, antes de sair, tem dois câmbios à direita

do portão depois da Alfândega. Em um deles, o câmbio

é do Banco de La Nacion Argentina, uma das melhores

taxas! É importante estar atento a notas falsas, cuidado

com taxistas! Como já sabia disso, aí vai uma dica: entrei

em uma papelaria e comprei uma canetinha que detecta

notas falsas, mão na roda!

Puerto Madero

•O Aeroporto de Ezeiza é como se fosse Confins (BH/

MG), fica a uns 40 quilômetros da cidade de Buenos Aires.

Pra ir para a cidade vocês precisam pegar um taxi!

Quando fui, ficou cerca de 150 pesos, depende do horário.

•Compras! Ah, a melhor parte! Sempre ocupa pelo menos

um dia da viagem... A Avenida Córdoba é o ponto onde

tem as outlets e outras lojas com preço ótimo. A loja que

eu achei que vale mais a pena é Lacoste, tem fábrica lá e

uma camisa chega a custar 80 reais. Tentador não? Ainda

na Av. Córdoba e proximidades ficam outlets da Nike,

Adidas, Levis, Reebok e Puma.

•A prefeitura de Buenos Aires oferece uma opção de city

tour muito bacana: você paga um ticket de 70 pesos e

pode usá-lo durante 24hs. Com ele, você passeia pelos

principais pontos turísticos, com uma “voz” gravada em

cinco línguas que explica cada coisa. Daí, você pode

parar, descer e subir aonde quiser dentro dessas 24hs.

•Só para entrar no clima: boliches são boates, galera! A

Pachá é maior discoteca de Buenos Aires. A casa original,

com mesmo nome, fica em Ibiza (uhu!). Essa é uma

“imitação”, mas segue o mesmo estilo. É freqüentada por

muita gente fashion!

•Ah, a Cerveja! Como é boa. A Quilmes é a marca mais

popular e é ótima! Um costume legal é sempre oferecerem

um tira-gostinho quando você pede cerveja em um bar.

•Comidinhas...começando pelos doces! Alfajores, comam

muitos e tragam de presente! Os da Havana são fantásticos,

e tem 500 Havanas pela cidade!

•Dulce de leche! Eu achava que o melhor era o de Viçosa

(MG) , mas não! O deles é muito diferente do noso: sutíl e

maravilhoso. Recheiem os panzitos.

•Carne! Em geral, é muito boa na Argentina. Vocês

vão ver muito bife de chorizo, sempre muito macio e

muito suculento. Vale a pena demais ir ao Las Lillas, em

Puerto Madero. É caro, mas pelo menos um dia né?

Lá tem pão de queijo!rs Não deixem de experimentar

também as empanadas. Alguns restaurantes oferecem

pães, saladas e empanadas como entrada!

Por, isso na hora do prato principal, vale dividir!

•Nunca usem o celular para ligações! Existem locutórios,

cabines de telefone espalhadas pela cidade, que dá pra

ligar para o exterior e é baratinho. O minuto sai a 1,25

pesos pro Brasil!

•Buenos Aires tem cada lugar maravilhoso! Mas tem dois

bairros que não tem como não visitar! La Boca e Puerto

Madero! No La Boca - Tem dois lugares que valem a pena ir.

Um é o Caminito e o outro é o La Bombonera, estádio do

Boca Juniors. O Caminito é uma rua, com as casinhas

coloridas, alguns restaurantes e casais dançando tango.

Amei!!! O Puerto Madero é rico! Fica atrás do centro e

é lugar escolhido para sede das grandes multinacionais

e hotéis de luxo. De um lado e de outro do canal estão

restaurantes e bares... Tudo mais caro, mas vale o passeio

de manhã ou no pôr-do-sol. Tirem fotos na Ponte de la

Mujer, uma construção grandiosa que liga o porto à

cidade!

Mariana Lima, quem nos dá as dicas para este passeio.

Page 58: Revista Mista Oitava Edição

58 58 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

COPA DO MUNDO

JOGOS OLÍMPICOS

AO SEU ALCANCE

L u m y n u s . c o m . b r

Rua Barão do Rio Branco, 569Centro - Gov. Valadares/MG

Telefone: (33) 3272-9803

Faltando poucos dias para o GV folia a cidade já está

um verdadeiro “frissom”, respirando um invejável ar de

alegria. Com nova infraestrutura, a maior micareta do in-

terior de minas, oferecerá sofisticação, conforto e inte-

ratividade aos seus foliões. E, pensando nisso não pode-

mos esquecer da figura certa em qualquer micareta, os

abadás! Leves e coloridos os abadás são uma sensação

entre o público feminino. Destacamos alguns looks com

uma dose extra de criatividade para turbinar a produção

e dicas para você curtir a festa em alto estilo.

Se você quer praticidade, o segredo está nos acessó-

rios! Com pequenos cortes e algumas peças bem esco-

lhidas o look do seu carnaval pode ser ao mesmo tempo

confortável e super tendência!

Moda | Customização de abadás

por Kati Lima

Folia... à vista

De um UP em seu abadá. Vale recortes, fazer tomara

que caia, frente única, caidinha de lado para aparecer o

top ou sutiã bapho, pedir um número maior pra fazer um

vestidinho, colocar lantejoulas, fitas, marabús, paetês, bo-

tões, ilhoses, cordões coloridos, pedrarias e uma infinida-

de de coisinhas que você encontra em qualquer armari-

nho da cidade.

Em dia de folia é muito importante estar com roupa

confortável e adequada a ocasião. Para não atrapalhar

a curtição, bermudas e shorts são os grandes aliados. E

como a festa dura muitas horas, nada melhor do que tênis

para não prejudicar a circulação. Sem dúvida a combina-

ção mais confortável é abadá + shortinho jeans + tênis!

Inspirações é o que não faltam!

Page 59: Revista Mista Oitava Edição

COPA DO MUNDO

JOGOS OLÍMPICOS

AO SEU ALCANCE

L u m y n u s . c o m . b r

Rua Barão do Rio Branco, 569Centro - Gov. Valadares/MG

Telefone: (33) 3272-9803

Faltando poucos dias para o GV folia a cidade já está

um verdadeiro “frissom”, respirando um invejável ar de

alegria. Com nova infraestrutura, a maior micareta do in-

terior de minas, oferecerá sofisticação, conforto e inte-

ratividade aos seus foliões. E, pensando nisso não pode-

mos esquecer da figura certa em qualquer micareta, os

abadás! Leves e coloridos os abadás são uma sensação

entre o público feminino. Destacamos alguns looks com

uma dose extra de criatividade para turbinar a produção

e dicas para você curtir a festa em alto estilo.

Se você quer praticidade, o segredo está nos acessó-

rios! Com pequenos cortes e algumas peças bem esco-

lhidas o look do seu carnaval pode ser ao mesmo tempo

confortável e super tendência!

Moda | Customização de abadás

por Kati Lima

Folia... à vista

De um UP em seu abadá. Vale recortes, fazer tomara

que caia, frente única, caidinha de lado para aparecer o

top ou sutiã bapho, pedir um número maior pra fazer um

vestidinho, colocar lantejoulas, fitas, marabús, paetês, bo-

tões, ilhoses, cordões coloridos, pedrarias e uma infinida-

de de coisinhas que você encontra em qualquer armari-

nho da cidade.

Em dia de folia é muito importante estar com roupa

confortável e adequada a ocasião. Para não atrapalhar

a curtição, bermudas e shorts são os grandes aliados. E

como a festa dura muitas horas, nada melhor do que tênis

para não prejudicar a circulação. Sem dúvida a combina-

ção mais confortável é abadá + shortinho jeans + tênis!

Inspirações é o que não faltam!

Page 60: Revista Mista Oitava Edição

60 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 201160

Vale peças com brilhos que dão todo um glamour pra

produção e são perfeitos pra enfeitar e chamar atenção.

Então a dica é PAETÉS NELES, JÁ!

Bole um desenho e peça para alguém bordar para você

ou se já tiver alguma peça como saia, top, cinto, short, é

só colocar o abadá, já cortado por cima, deixando apare-

cer os brilhos, que fica lindo. Você vai arrasar na micareta.

Esse look é digno de uma balada! Optamos por um

abadá mais comprido com cortes simples, incrementan-

do nos acessórios, abusando dos pae-

tês e chaton (achados em armarinho) e

finalizamos com coque (penteado pra

qualquer tipo de rosto: fino, oval ou

redondo!) que além da praticidade dar

um ar mega elegante ao look. Esse é

o estilo “Rock Glam” pra cair na folia e

fazer bonito!

Com pequenos cortes e algumas peças bem

escolhidas, o seu look pode ser su-per tendência.

Outra ótima opção para curtir a folia é acrescentar pe-

ças que dão uma descontraída no look, neste apostamos

no cintinho colorido e nas fitinhas de cetim para dar um

charme a mais na frente única. E como sentimos muito ca-

lor durante a folia optamos por uma trança lateral, que é fá-

cil de ser feita e deixa o look jovial e moderno e pode ser

usado com várias combinações de roupa e acessórios.

Trança + CintoColorido + Fita=Look Charmoso

Look

Fem

inin

oe

Con

fort

ável

Onc

inha

, Pl

uma

e R

abo

de C

aval

o Use a criatividade e inovenas Micaretas

Outra boa pedida é pluma, que dá um ar DiV ao look! É

só colar na gola ou na manga que fica lindo! Capriche nos

acessórios! Usamos um cintinho e pulseiras de oncinha,

que é sempre chique e faz a diferença no look, e prende-

mos o cabelo com rabo de cavalo simples.

Para arrasar, costa trançada! Claro, que aí há a interfe-

rência de profissionais da costura, sem dúvida, mas o re-

sultado fica digno de uma micareta. Usamos a criatividade

colocando headband como cinto !

Observe em várias fotos, o uso de muitos acessórios!

Pois é, hoje em dia eles são essenciais para compor o

look. Vale muito investir!!!

Obs.: Quando for customizar seu abadá tome certo

cuidado na hora de fazer o corte, lembre-se que o nome

do bloco não deve ser cortado, e o nome do patrocinador

não deve ser retirado do seu abadá.

A palavra chave é criatividade, então crie, pinte e bor-

de.Afinal é folia!

Use a criatividade e inovenas Micaretas

A maquiagem é muito importante para compor um look

bonito! Toda mulher quando vai sair, gosta de se produ-

zir e caprichar na maquiagem ,agora mais que nunca é a

hora de se jogar na cor e no brilho. Já é tendência! Invis-

ta em cores neon, batons coloridos e brilho, muito brilho.

Mas para que eles realmente funcionem você precisa sa-

ber qual o tipo da sua pele e usar os produtos corretos.

Abuse na maquiagem e penteado para deixar seu look

divino para arrasar e curtir a festa em bom e alto estilo!

Preparando a pele: lave muito bem o rosto, passe

uma loção adstringente para limpar profundamentea pele.

Base e blush: aplique a base depois da pele

limpa (base deve ser igual ao seu tom de pele).O

blush sai facilmente principalmente quando é em pó.

Olhos: passe corretivo, base e pó compacto nas pálpe-

bras para melhorar a fixação da sombra na pele. O lápis e o rí-

mel devem ser de preferência a prova d’agua para não borrar.

Boca: aplique a primeira camada com um pincel, tire o

excesso com o papel, e em seguida, passe o pó compac-

to por cima e a segunda camada de batom. Para finalizar

passe spray fixador de maquiagem que ajuda o make du-

rar mais tempo!!

Dica de Make:

Page 61: Revista Mista Oitava Edição

61

Vale peças com brilhos que dão todo um glamour pra

produção e são perfeitos pra enfeitar e chamar atenção.

Então a dica é PAETÉS NELES, JÁ!

Bole um desenho e peça para alguém bordar para você

ou se já tiver alguma peça como saia, top, cinto, short, é

só colocar o abadá, já cortado por cima, deixando apare-

cer os brilhos, que fica lindo. Você vai arrasar na micareta.

Esse look é digno de uma balada! Optamos por um

abadá mais comprido com cortes simples, incrementan-

do nos acessórios, abusando dos pae-

tês e chaton (achados em armarinho) e

finalizamos com coque (penteado pra

qualquer tipo de rosto: fino, oval ou

redondo!) que além da praticidade dar

um ar mega elegante ao look. Esse é

o estilo “Rock Glam” pra cair na folia e

fazer bonito!

Com pequenos cortes e algumas peças bem

escolhidas, o seu look pode ser su-per tendência.

Outra ótima opção para curtir a folia é acrescentar pe-

ças que dão uma descontraída no look, neste apostamos

no cintinho colorido e nas fitinhas de cetim para dar um

charme a mais na frente única. E como sentimos muito ca-

lor durante a folia optamos por uma trança lateral, que é fá-

cil de ser feita e deixa o look jovial e moderno e pode ser

usado com várias combinações de roupa e acessórios.

Trança + CintoColorido + Fita=Look Charmoso

Look

Fem

inin

oe

Con

fort

ável

Onc

inha

, Pl

uma

e R

abo

de C

aval

o Use a criatividade e inovenas Micaretas

Outra boa pedida é pluma, que dá um ar DiV ao look! É

só colar na gola ou na manga que fica lindo! Capriche nos

acessórios! Usamos um cintinho e pulseiras de oncinha,

que é sempre chique e faz a diferença no look, e prende-

mos o cabelo com rabo de cavalo simples.

Para arrasar, costa trançada! Claro, que aí há a interfe-

rência de profissionais da costura, sem dúvida, mas o re-

sultado fica digno de uma micareta. Usamos a criatividade

colocando headband como cinto !

Observe em várias fotos, o uso de muitos acessórios!

Pois é, hoje em dia eles são essenciais para compor o

look. Vale muito investir!!!

Obs.: Quando for customizar seu abadá tome certo

cuidado na hora de fazer o corte, lembre-se que o nome

do bloco não deve ser cortado, e o nome do patrocinador

não deve ser retirado do seu abadá.

A palavra chave é criatividade, então crie, pinte e bor-

de.Afinal é folia!

Use a criatividade e inovenas Micaretas

A maquiagem é muito importante para compor um look

bonito! Toda mulher quando vai sair, gosta de se produ-

zir e caprichar na maquiagem ,agora mais que nunca é a

hora de se jogar na cor e no brilho. Já é tendência! Invis-

ta em cores neon, batons coloridos e brilho, muito brilho.

Mas para que eles realmente funcionem você precisa sa-

ber qual o tipo da sua pele e usar os produtos corretos.

Abuse na maquiagem e penteado para deixar seu look

divino para arrasar e curtir a festa em bom e alto estilo!

Preparando a pele: lave muito bem o rosto, passe

uma loção adstringente para limpar profundamentea pele.

Base e blush: aplique a base depois da pele

limpa (base deve ser igual ao seu tom de pele).O

blush sai facilmente principalmente quando é em pó.

Olhos: passe corretivo, base e pó compacto nas pálpe-

bras para melhorar a fixação da sombra na pele. O lápis e o rí-

mel devem ser de preferência a prova d’agua para não borrar.

Boca: aplique a primeira camada com um pincel, tire o

excesso com o papel, e em seguida, passe o pó compac-

to por cima e a segunda camada de batom. Para finalizar

passe spray fixador de maquiagem que ajuda o make du-

rar mais tempo!!

Dica de Make:

Page 62: Revista Mista Oitava Edição

62 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Make:Pele: usamos base, corretivo, pó-compacto e blush

cor de terra.

Olhos: essa etapa é importante para dar emoção e

sofisticação ao visual. Primeiro, passamos o prime, uma

sombra dourada nas pálpebras, iluminando a região.

Usamos sombra preta para dar profundidade e, esfumaça-

mos com um pincel a sombra preta, preenchendo a parte

que vai do canto ao centro do olho, reforçando no côn-

cavo e misturamos rosa com dourado na pálpebra. De-

pois passamos rente a sobrancelha sombra iluminadora.

Acrescentamos delineador preto e rímel.

Boca: batom rosa

Make:Pele: usamos base, corretivo, pó e levemente aplica-

mos blush, deixando a pele viçosa.

Olhos: Primeiro, passamos o prime, usamos lápis

preto para contornar as pálpebras inferiores e superiores,

esfumaçamos o produto e transformamos em sombra.

Depois foi aplicado em cima do lápis uma sombra preta

e misturamos as duas texturas, esfumaçamos novamente

e passamos glitter em pó. Em seguida passamos sombra

iluminadora rente a sobrancelha, delineador e rímel nos

cílios.

Boca: Batom clarinho, deixando o make atual e lindo.

Colaboradores:•Produção: Kati Lima•Modelo: Camila Tavares•Cabelo e Maquiagem: Jenniffer Cidrim•Fotografia: Kati Lima•Assit. de fotografia: Mayara Medeiros•Styling: Kati Lima•Costureiras: Eliana e Geli

Page 63: Revista Mista Oitava Edição

63

Make:Pele: usamos base, corretivo, pó-compacto e blush

cor de terra.

Olhos: essa etapa é importante para dar emoção e

sofisticação ao visual. Primeiro, passamos o prime, uma

sombra dourada nas pálpebras, iluminando a região.

Usamos sombra preta para dar profundidade e, esfumaça-

mos com um pincel a sombra preta, preenchendo a parte

que vai do canto ao centro do olho, reforçando no côn-

cavo e misturamos rosa com dourado na pálpebra. De-

pois passamos rente a sobrancelha sombra iluminadora.

Acrescentamos delineador preto e rímel.

Boca: batom rosa

Make:Pele: usamos base, corretivo, pó e levemente aplica-

mos blush, deixando a pele viçosa.

Olhos: Primeiro, passamos o prime, usamos lápis

preto para contornar as pálpebras inferiores e superiores,

esfumaçamos o produto e transformamos em sombra.

Depois foi aplicado em cima do lápis uma sombra preta

e misturamos as duas texturas, esfumaçamos novamente

e passamos glitter em pó. Em seguida passamos sombra

iluminadora rente a sobrancelha, delineador e rímel nos

cílios.

Boca: Batom clarinho, deixando o make atual e lindo.

Colaboradores:•Produção: Kati Lima•Modelo: Camila Tavares•Cabelo e Maquiagem: Jenniffer Cidrim•Fotografia: Kati Lima•Assit. de fotografia: Mayara Medeiros•Styling: Kati Lima•Costureiras: Eliana e Geli

Page 64: Revista Mista Oitava Edição

Feito com uma só agulha que cria os pontos, com muito

cuidado e carinho, o crochê, aquela arte que aprendemos

com nossas mães, que aprenderam com nossas avós vira

e mexe volta a ser tendência, e está mais uma vez em alta.

Além de versáteis as peças feitas em crochê não saem de

moda nunca, mesmo que sempre voltem de cara nova.

Moda | Crochê

por Rossana Andrade

Crochêtá na moda

SalvatoreFerragamo

Pra quem não sabe o crochê é uma técnica antiga que

começou a ser difundido na Europa em 1700, mas sua ori-

gem vem da Pré-História e é atribuída a diferentes povos.

Hoje essa arte está sendo muito valorizada pela beleza e

pela maneira criativa como muitos estilistas e artesãos es-

tão usando esse trabalho manual.

No século XIX essa técnica era usada como uma alter-

nativa à renda, por ter a linha mais barata e ser mais fácil

de fazer e ensinar, além de ter grande durabilidade. Na

década de 60, peças de crochê como vestidos, coletes e

casacos coloridos, representavam a liberdade e a beleza

do artesanato, muito presente nos estilos Folk e Hippie.

Dolce Gabbana

StellaMcCartney

Prada

As blogueiras Duda Maia e Ana C. Ralston usam vestidos de crochê “Vanessa Montoro” na campanha da Corello

64 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Nas duas últimas estações o crochê voltou a aparecer

em diversos desfiles de grifes como Salvatore Ferragamo,

Roberto Cavalli, Prada, Chanel, Dolce Gabbana e Stella

McCartney que investiram em tecnologias para atualizar

o crochê e deixá-lo com cara de peça atual e versátil. Mar-

cas brasileiras como Vanessa Montoro e Lolitta também

especializaram-se na técnica e criaram vestidos lindos em

crochê com fios de seda e tingidos com pigmentos 100%

naturais, dando novas cores, texturas, caimentos e espes-

suras para as peças. Já marcas como a Farm, Basthianna

e Oh! Boy facilitaram o uso do artesanato no design das

roupas casuais, como blusas e coletes, e deu novo fôlego

ao estilo, afastando da associação de cara de vovó e frio.

A artesã Mirian de Almeida, 53 anos, trabalha com essa

técnica há mais de 30 anos. Ela conta que aprendeu com a

mãe. “Eu era menina quando comecei aprender crochê. E

de lá pra cá essa arte veio sendo aperfeiçoada a cada ge-

ração da minha família. Todos sabem fazer alguma peça,

nem que seja um porta-copos”.

Segundo Mirian, apesar de saber confeccionar várias

peças de decoração de casa, ela se especializou em rou-

pas. “Como minha mãe, avós e tias já faziam peças para

decoração eu pensei em ousar um pouco mais e investir

em roupas. E tem dado certo”. A artesã contou ainda que

no inicio o número de encomendas era bem reduzido,

mas quando o crochê começou aparecer nos desfiles de

moda a procura triplicou. “Nosso público alvo é mulheres

que são conectadas com a moda. E bastou uma peça de

crochê aparecer nos desfiles da Chanel, Dolce Gabbana

que choveu encomendas de peças semelhantes”.

O tradicional costume de “crochetar” está dando o

que vestir, usar e enfeitar. A estudante de moda, Mari-

na Coelho, 23 anos, opina sobre essa tendência. “Adoro

esse estilo artesanal nas roupas. Garante o equilíbrio no

look”. E a estudante ainda dá a dica “apostem nas roupas

e acessórios com o frescor do crochê mais aberto e leve,

com cara de país tropical, eles podem ser usados tanto

no dia a dia quanto como peça fundamental para um look

estiloso à noite”, finaliza. E você não vai ficar de fora dessa

tendência né? A moda do crochê segue até 2012.

Vanessa Montoro

Roberto Cavalli

Page 65: Revista Mista Oitava Edição

Feito com uma só agulha que cria os pontos, com muito

cuidado e carinho, o crochê, aquela arte que aprendemos

com nossas mães, que aprenderam com nossas avós vira

e mexe volta a ser tendência, e está mais uma vez em alta.

Além de versáteis as peças feitas em crochê não saem de

moda nunca, mesmo que sempre voltem de cara nova.

Moda | Crochê

por Rossana Andrade

Crochêtá na moda

SalvatoreFerragamo

Pra quem não sabe o crochê é uma técnica antiga que

começou a ser difundido na Europa em 1700, mas sua ori-

gem vem da Pré-História e é atribuída a diferentes povos.

Hoje essa arte está sendo muito valorizada pela beleza e

pela maneira criativa como muitos estilistas e artesãos es-

tão usando esse trabalho manual.

No século XIX essa técnica era usada como uma alter-

nativa à renda, por ter a linha mais barata e ser mais fácil

de fazer e ensinar, além de ter grande durabilidade. Na

década de 60, peças de crochê como vestidos, coletes e

casacos coloridos, representavam a liberdade e a beleza

do artesanato, muito presente nos estilos Folk e Hippie.

Dolce Gabbana

StellaMcCartney

Prada

As blogueiras Duda Maia e Ana C. Ralston usam vestidos de crochê “Vanessa Montoro” na campanha da Corello

Nas duas últimas estações o crochê voltou a aparecer

em diversos desfiles de grifes como Salvatore Ferragamo,

Roberto Cavalli, Prada, Chanel, Dolce Gabbana e Stella

McCartney que investiram em tecnologias para atualizar

o crochê e deixá-lo com cara de peça atual e versátil. Mar-

cas brasileiras como Vanessa Montoro e Lolitta também

especializaram-se na técnica e criaram vestidos lindos em

crochê com fios de seda e tingidos com pigmentos 100%

naturais, dando novas cores, texturas, caimentos e espes-

suras para as peças. Já marcas como a Farm, Basthianna

e Oh! Boy facilitaram o uso do artesanato no design das

roupas casuais, como blusas e coletes, e deu novo fôlego

ao estilo, afastando da associação de cara de vovó e frio.

A artesã Mirian de Almeida, 53 anos, trabalha com essa

técnica há mais de 30 anos. Ela conta que aprendeu com a

mãe. “Eu era menina quando comecei aprender crochê. E

de lá pra cá essa arte veio sendo aperfeiçoada a cada ge-

ração da minha família. Todos sabem fazer alguma peça,

nem que seja um porta-copos”.

Segundo Mirian, apesar de saber confeccionar várias

peças de decoração de casa, ela se especializou em rou-

pas. “Como minha mãe, avós e tias já faziam peças para

decoração eu pensei em ousar um pouco mais e investir

em roupas. E tem dado certo”. A artesã contou ainda que

no inicio o número de encomendas era bem reduzido,

mas quando o crochê começou aparecer nos desfiles de

moda a procura triplicou. “Nosso público alvo é mulheres

que são conectadas com a moda. E bastou uma peça de

crochê aparecer nos desfiles da Chanel, Dolce Gabbana

que choveu encomendas de peças semelhantes”.

O tradicional costume de “crochetar” está dando o

que vestir, usar e enfeitar. A estudante de moda, Mari-

na Coelho, 23 anos, opina sobre essa tendência. “Adoro

esse estilo artesanal nas roupas. Garante o equilíbrio no

look”. E a estudante ainda dá a dica “apostem nas roupas

e acessórios com o frescor do crochê mais aberto e leve,

com cara de país tropical, eles podem ser usados tanto

no dia a dia quanto como peça fundamental para um look

estiloso à noite”, finaliza. E você não vai ficar de fora dessa

tendência né? A moda do crochê segue até 2012.

Vanessa Montoro

Roberto Cavalli

Page 66: Revista Mista Oitava Edição

66

Dez anos depois de sua última edição em terras

brasileiras, o Rock in Rio volta à capital carioca em

2011. Em setembro vai acontecer a décima edição do

festival, a quarta no Brasil. A confirmação de artistas

como Elton John, Red Hot Chilli Peppers, Metallica,

Shakira, Coldplay e Guns N’ Roses já mexeu com a

cabeça dos fãs, que já esgotaram os 100 mil cartões

colocados inicialmente a venda. Quem ainda não

garantiu a entrada, agora terá que esperar até julho,

quando começam a ser vendidos oficialmente os tickets.

de volta pra casa

O primeiro Rock in Rio aconteceu entre

11 e 20 de janeiro de 1985, numa década

em que o Brasil ainda estava sendo

descoberto pelos artistas internacionais.

Na época, foi construída a Cidade do Rock, em

Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que abrigou um público

de 1.380.000 que se esbaldaram numa área de 250

mil metros quadrados com apresentações de bandas

como Queen, Iron Maiden, James Taylor, Rod Stewart,

AC/DC, Scorpions, Ozzy Osbourne, entre outras.

O palco de 5 mil metros quadrados de área era o

maior já construído até então.

“O Rock in Rio em todas as suasedições no Brasil, reuniu um públicode mais de 3.315.000 de pessoas.”

Rockin Rio

por Fábio Monteiro

Cultura | Música

66 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Fotos: José Júnior

Fotos: José Júnior

Em 1991, o Brasil assiste à segunda edição do festi-

val, desta vez, no Maracanã, já que a Cidade do Rock

havia sido demolida pelo governo carioca. Como

não poderia deixar de ser, as atrações internacionais

foram o destaque, como o Guns N’ Roses, que fez

dois shows históricos para os brasileiros. Ao todo,

700 mil pessoas assistiram aos 46 shows de artistas

nacionais e internacionais, durante nove dias de

janeiro.

A última edição brasileira aconteceu em 2001.

Os organizadores construíram uma nova Cidade

do Rock em Jacarepaguá, no mesmo lugar da que

foi demolida em 1985. Ao todo foram 1.235.000

pessoas que acompanharam os sete dias de shows

de bandas como R.E.M., Sting, Iron Maiden, Guns

N’ Roses, Red Hot Chilli Peppers, entre outras.

Depois disso, o festival foi realizado quatro vezes em

Lisboa, Portugal (2004, 2006, 2008 e 2010) e duas vezes

em Madrid, na Espanha (2008 e 2010), até a volta ao

Brasil, no próximo mês de setembro.

Com o novo local, que também ganhará o nome de Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, o Rock in Rio poderáacontecer a cada dois anos, da mesma forma que é o Rock in Rio Lisboa. O espaço não servirá apenas para o festival. Será multiuso e poderá abrigar outros shows e eventos.

1- PALCO MUNDOA emoção dos grandes concertos com bandas mundialmente consagra-das.

2 - TENDA ELETRÔNICAO som dos melhores DJ´s nacionais e internacio nais fazendo a festa na tendamais agitada do festival.

3 - PALCO SUNSETUm palco onde artistas brasileiros convidam outros artistas nacionais e internacionais e juntos participam de jam ses sions, buscando ao pôr do sol encon tros inéditos e inesquecíveis.

4 - ESPAÇO MODADesfiles cheios de estilo num espaço que combina música e moda.

5 - ROCK STREETUma rua cenográfica, inspirada em Nova Orleans (EUA), onde bandas de street jazz se apresentam em meio a bares e restaurantes.

6 - TIROLESAA emoção de voar sobre a plateia, bem em frente ao Palco Mundo.

7 - RODA GIGANTECom 28 metros de altura, a roda gigante da Cidade do Rock oferece uma vista panorâmica de toda a região.

8 - FREE FALLSobe e desce com muita adrenalina, um brinquedo feito para despertar fortes emoções.

Ilustração do que deverá ser o Parque Olímpico Cidade do Rock

A Cidade do Rock

Page 67: Revista Mista Oitava Edição

Dez anos depois de sua última edição em terras

brasileiras, o Rock in Rio volta à capital carioca em

2011. Em setembro vai acontecer a décima edição do

festival, a quarta no Brasil. A confirmação de artistas

como Elton John, Red Hot Chilli Peppers, Metallica,

Shakira, Coldplay e Guns N’ Roses já mexeu com a

cabeça dos fãs, que já esgotaram os 100 mil cartões

colocados inicialmente a venda. Quem ainda não

garantiu a entrada, agora terá que esperar até julho,

quando começam a ser vendidos oficialmente os tickets.

de volta pra casa

O primeiro Rock in Rio aconteceu entre

11 e 20 de janeiro de 1985, numa década

em que o Brasil ainda estava sendo

descoberto pelos artistas internacionais.

Na época, foi construída a Cidade do Rock, em

Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que abrigou um público

de 1.380.000 que se esbaldaram numa área de 250

mil metros quadrados com apresentações de bandas

como Queen, Iron Maiden, James Taylor, Rod Stewart,

AC/DC, Scorpions, Ozzy Osbourne, entre outras.

O palco de 5 mil metros quadrados de área era o

maior já construído até então.

“O Rock in Rio em todas as suasedições no Brasil, reuniu um públicode mais de 3.315.000 de pessoas.”

Rockin Rio

por Fábio Monteiro

Cultura | Música

Fotos: José Júnior

Fotos: José Júnior

Em 1991, o Brasil assiste à segunda edição do festi-

val, desta vez, no Maracanã, já que a Cidade do Rock

havia sido demolida pelo governo carioca. Como

não poderia deixar de ser, as atrações internacionais

foram o destaque, como o Guns N’ Roses, que fez

dois shows históricos para os brasileiros. Ao todo,

700 mil pessoas assistiram aos 46 shows de artistas

nacionais e internacionais, durante nove dias de

janeiro.

A última edição brasileira aconteceu em 2001.

Os organizadores construíram uma nova Cidade

do Rock em Jacarepaguá, no mesmo lugar da que

foi demolida em 1985. Ao todo foram 1.235.000

pessoas que acompanharam os sete dias de shows

de bandas como R.E.M., Sting, Iron Maiden, Guns

N’ Roses, Red Hot Chilli Peppers, entre outras.

Depois disso, o festival foi realizado quatro vezes em

Lisboa, Portugal (2004, 2006, 2008 e 2010) e duas vezes

em Madrid, na Espanha (2008 e 2010), até a volta ao

Brasil, no próximo mês de setembro.

Com o novo local, que também ganhará o nome de Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, o Rock in Rio poderáacontecer a cada dois anos, da mesma forma que é o Rock in Rio Lisboa. O espaço não servirá apenas para o festival. Será multiuso e poderá abrigar outros shows e eventos.

1- PALCO MUNDOA emoção dos grandes concertos com bandas mundialmente consagra-das.

2 - TENDA ELETRÔNICAO som dos melhores DJ´s nacionais e internacio nais fazendo a festa na tendamais agitada do festival.

3 - PALCO SUNSETUm palco onde artistas brasileiros convidam outros artistas nacionais e internacionais e juntos participam de jam ses sions, buscando ao pôr do sol encon tros inéditos e inesquecíveis.

4 - ESPAÇO MODADesfiles cheios de estilo num espaço que combina música e moda.

5 - ROCK STREETUma rua cenográfica, inspirada em Nova Orleans (EUA), onde bandas de street jazz se apresentam em meio a bares e restaurantes.

6 - TIROLESAA emoção de voar sobre a plateia, bem em frente ao Palco Mundo.

7 - RODA GIGANTECom 28 metros de altura, a roda gigante da Cidade do Rock oferece uma vista panorâmica de toda a região.

8 - FREE FALLSobe e desce com muita adrenalina, um brinquedo feito para despertar fortes emoções.

Ilustração do que deverá ser o Parque Olímpico Cidade do Rock

A Cidade do Rock

Page 68: Revista Mista Oitava Edição

68

O estudante de Letras, Maurício Araújo Almeida, 25, está ansioso pela noite heavy metal do festival. “Cara, em todas as edições tiveram grandes nomes do rock e do heavy metal. São raras as vezes que mais de um grande nome toca na mesma noite. Quando saiu a escalação de Metallica e Motorhead em um mesmo dia, não pensei duas vezes. Um evento desse porte, com essas bandas e a um preço acessível, não se pode perder assim”, declarou.

O estudante conta que começou a acompanhar o festival em 2001, quando viu pela TV o show da banda Iron Maiden, que se apresentara naquele ano. “Acompanhar pela televisão só aumentou meu arrepen-dimento de não ter ido. Sem contar que assistir a um show do Maiden com o (ator) Márcio Garcia comentando é triste”, brincou.

Maurício não esconde a ansiedade em ver suas bandas preferidas, principalmente o Motorhead, que foi o primeiro show de heavy metal que assistiu quando tinha 13 anos. “Tem também o Metallica e oSlipknot, que veem fazendo grandes shows. Não vejo a hora de me juntar àquela multidão. Sei que o dia metal tem tudo para ser histórico. E eu lá...”, afirmou.

O estudante aguarda ainda a confirmação do restante dos artistas para decidir se vai enfrentar alguma outra data além da noite heavy metal. “Até agora, só o dia de metal me convence a ir. Estou esperando mais confirmações mas acho complicado conseguirem fazer um dia tão grandioso como o do Metallica”, declarou Maurício, que vai ao Rio com a mãe e vários amigos.

O músico e empresário Ricardo Meireles já esteve em duas edições do Rock in Rio e já se garantiu em pelo menos uma noite,

em setembro. Ele lembra que já em 1985 o festival fascinava os brasileiros, mesmo pela televisão. Do primeiro festival que assistiu

de perto, o de 1991, ele destaca os shows das bandas Faith No More, Engenheiros do Hawaii, Judas Priest, Sepultura e Titãs. Ele

também lembrou da apresentação do músico Lobão, que foipraticamente ‘expulso’ do palco pela turma do metal que espera-va pelas bandas favoritas que tocariam em seguida. “Mas, o que

mais me marcou mesmo foi o segundo show do Guns N’ Roses. Eu vi o primeiro da arquibancada e no segundo eu já sabia onde eles iriam em cada música. Fiquei num lugar perfeito para ver os

solos do Slash. Foi demais!”, lembrou. Do Rock in Rio de 2001, ele faz questão de destacar os shows de Armandinho com Pepeu

Gomes, do Supla, Sepultura e do Iron Maiden. A vontade de ver mais um show do Metallica já fez com que o

músico se garantisse em um dos dias do fetival. “Quero ir lá ver o Sepultura quebrar tudo com o disco novo e o Metallica, que já

tive a oportunidade de ver tocando por aqui. O que vier depois, é lucro. Ah, e também quero guardar muita foto para a posteridade.

Isso, porque nos outros que fui ainda não tinha câmera digital. Tenho poucas fotos”, finalizou.

Ansiedade pela noite heavy metal

Mais uma dose

68 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Cold Play

Red Hot Chilli Peppers

Elton John

Shakira

GunsN’ Roses

Metallica

23/09 – sexta-feiraPalco Mundo:. Elton John. Rihanna. Kate Perry. Cláudia Leite. Paralamas do Sucesso e Titãs (show de abertura). Milton Nascimento (participação especial). Maria Gadu e Osquestra Sinfônica Brasileira (con-vidados)

Palco Sunset:. Móveis Coloniais de Acaju + Orkestra Rumpilezz + Mariana Aydar. Ed Motta + Rui Veloso + convidado a confirmar. Bebel Gilberto + Sandra de Sá. The Asteroids Galaxy Tour + convidado a confirmar

24/09 – sábado Palco Mundo:. Red Hot Chilli Peppers. Snow Patrol. Capital Inicial. Stone Sour. NX Zero

Palco Sunset:. Marcelo Yuka + Cibelle + Karina Buhr + Amora Pêra . Tulipa Ruiz + Nação Zumbi. Milton Nascimento + Esperanza Spalding . Mike Patton/Mondo Cane + Orquestra

25/09 – domingo Palco Mundo:. Metallica. Slipknot. Motorhead. Coheed and Cambria. banda a ser confirmada

Palco Sunset:. Matanza + B Negão. Korzus + The Punk Metal Allstars. Angra + Tarja Turunen. Sepultura + Tambours Du Bronx

30/09 – sexta-feiraPalco Mundo:. Shakira. Lenny Kravitz. Ivete Sangalo. Jota Quest. Marcelo D2

Palco Sunset:. Buraka Som Sistema + Mix Hell . Céu + João Donato. Cidade Negra + Martinho da Vila + Emicida. Monobloco + Macaco

01/10 – sábadoPalco Mundo:. Coldplay. Jay-Z. Maná. Skank. Frejat

Palco Sunset:. Cidadão Instigado + Júpiter Maçã. Tiê + Jorge Drexler. Zeca Baleiro + Concha Buika . Erasmo Carlos + Arnaldo Antunes

02/10 – domingoPalco Mundo:. Guns N’ Roses. Pitty. três bandas a serem confirmadas

Palco Sunset:. The Monomes + David Fonseca. Mutantes + Tom Zé. Titãs + Xutos e Pontapés. Marcelo Camelo + convidado a confirmar

Todos os dias: música eletrônica.

LINE-UP ROCK IN RIO 2011

Page 69: Revista Mista Oitava Edição

O estudante de Letras, Maurício Araújo Almeida, 25, está ansioso pela noite heavy metal do festival. “Cara, em todas as edições tiveram grandes nomes do rock e do heavy metal. São raras as vezes que mais de um grande nome toca na mesma noite. Quando saiu a escalação de Metallica e Motorhead em um mesmo dia, não pensei duas vezes. Um evento desse porte, com essas bandas e a um preço acessível, não se pode perder assim”, declarou.

O estudante conta que começou a acompanhar o festival em 2001, quando viu pela TV o show da banda Iron Maiden, que se apresentara naquele ano. “Acompanhar pela televisão só aumentou meu arrepen-dimento de não ter ido. Sem contar que assistir a um show do Maiden com o (ator) Márcio Garcia comentando é triste”, brincou.

Maurício não esconde a ansiedade em ver suas bandas preferidas, principalmente o Motorhead, que foi o primeiro show de heavy metal que assistiu quando tinha 13 anos. “Tem também o Metallica e oSlipknot, que veem fazendo grandes shows. Não vejo a hora de me juntar àquela multidão. Sei que o dia metal tem tudo para ser histórico. E eu lá...”, afirmou.

O estudante aguarda ainda a confirmação do restante dos artistas para decidir se vai enfrentar alguma outra data além da noite heavy metal. “Até agora, só o dia de metal me convence a ir. Estou esperando mais confirmações mas acho complicado conseguirem fazer um dia tão grandioso como o do Metallica”, declarou Maurício, que vai ao Rio com a mãe e vários amigos.

O músico e empresário Ricardo Meireles já esteve em duas edições do Rock in Rio e já se garantiu em pelo menos uma noite,

em setembro. Ele lembra que já em 1985 o festival fascinava os brasileiros, mesmo pela televisão. Do primeiro festival que assistiu

de perto, o de 1991, ele destaca os shows das bandas Faith No More, Engenheiros do Hawaii, Judas Priest, Sepultura e Titãs. Ele

também lembrou da apresentação do músico Lobão, que foipraticamente ‘expulso’ do palco pela turma do metal que espera-va pelas bandas favoritas que tocariam em seguida. “Mas, o que

mais me marcou mesmo foi o segundo show do Guns N’ Roses. Eu vi o primeiro da arquibancada e no segundo eu já sabia onde eles iriam em cada música. Fiquei num lugar perfeito para ver os

solos do Slash. Foi demais!”, lembrou. Do Rock in Rio de 2001, ele faz questão de destacar os shows de Armandinho com Pepeu

Gomes, do Supla, Sepultura e do Iron Maiden. A vontade de ver mais um show do Metallica já fez com que o

músico se garantisse em um dos dias do fetival. “Quero ir lá ver o Sepultura quebrar tudo com o disco novo e o Metallica, que já

tive a oportunidade de ver tocando por aqui. O que vier depois, é lucro. Ah, e também quero guardar muita foto para a posteridade.

Isso, porque nos outros que fui ainda não tinha câmera digital. Tenho poucas fotos”, finalizou.

Ansiedade pela noite heavy metal

Mais uma dose

Cold Play

Red Hot Chilli Peppers

Elton John

Shakira

GunsN’ Roses

Metallica

23/09 – sexta-feiraPalco Mundo:. Elton John. Rihanna. Kate Perry. Cláudia Leite. Paralamas do Sucesso e Titãs (show de abertura). Milton Nascimento (participação especial). Maria Gadu e Osquestra Sinfônica Brasileira (con-vidados)

Palco Sunset:. Móveis Coloniais de Acaju + Orkestra Rumpilezz + Mariana Aydar. Ed Motta + Rui Veloso + convidado a confirmar. Bebel Gilberto + Sandra de Sá. The Asteroids Galaxy Tour + convidado a confirmar

24/09 – sábado Palco Mundo:. Red Hot Chilli Peppers. Snow Patrol. Capital Inicial. Stone Sour. NX Zero

Palco Sunset:. Marcelo Yuka + Cibelle + Karina Buhr + Amora Pêra . Tulipa Ruiz + Nação Zumbi. Milton Nascimento + Esperanza Spalding . Mike Patton/Mondo Cane + Orquestra

25/09 – domingo Palco Mundo:. Metallica. Slipknot. Motorhead. Coheed and Cambria. banda a ser confirmada

Palco Sunset:. Matanza + B Negão. Korzus + The Punk Metal Allstars. Angra + Tarja Turunen. Sepultura + Tambours Du Bronx

30/09 – sexta-feiraPalco Mundo:. Shakira. Lenny Kravitz. Ivete Sangalo. Jota Quest. Marcelo D2

Palco Sunset:. Buraka Som Sistema + Mix Hell . Céu + João Donato. Cidade Negra + Martinho da Vila + Emicida. Monobloco + Macaco

01/10 – sábadoPalco Mundo:. Coldplay. Jay-Z. Maná. Skank. Frejat

Palco Sunset:. Cidadão Instigado + Júpiter Maçã. Tiê + Jorge Drexler. Zeca Baleiro + Concha Buika . Erasmo Carlos + Arnaldo Antunes

02/10 – domingoPalco Mundo:. Guns N’ Roses. Pitty. três bandas a serem confirmadas

Palco Sunset:. The Monomes + David Fonseca. Mutantes + Tom Zé. Titãs + Xutos e Pontapés. Marcelo Camelo + convidado a confirmar

Todos os dias: música eletrônica.

LINE-UP ROCK IN RIO 2011

Page 70: Revista Mista Oitava Edição

70 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 201170

Alguns desavisados podem até achar que a Bahia

só tem axé. No entanto, com um pouco de esforço, a

memória vai nos brindar com alguns nomes famosos

que provam o contrário como Raul Seixas, Camisa de

Vênus e Pitty. Seguindo os passos dos conterrâneos

famosos, está a banda Cascadura. Com quase 20 anos

de estrada, os baianos liderados pelo vocalista/gui-

tarrista Fábio Cascadura já tem um público fiel e, com

muita paciência, vão conquistando cada vez mais fãs

pelo Brasil.

Com o nome de Dr. Cascadura, a banda foi formada

em 1992 mas o primeiro disco, “#1”, saiu apenas em

1997. O trabalho apresentava um southern rock (subgê-

nero do rock, originário do sul dos Estados Unidos a

partir de inf luências da country music e do blues) de

encher os olhos de qualquer roqueiro que se preze. O

segundo disco, “Entre!”, foi lançado em 1999, e seguia

a mesma linha do primeiro. Com os dois trabalhos, Fá-

bio Cascadura e companhia logo ganharam o respeito

dos fãs e da mídia baiana.

Cultura | Fone de ouvido

por Fábio Monteiro

rock’n rollAo estilo Cascadura

Voz/GuitarraFábio ‘Cascadura’ Magalhães, Jô Estrada

GuitarraDu Txai

Baixo/TecladoAndré T

BateriaThiago Trad

Em 2004, já sem o ‘Dr.’ no nome, o Cascadura lança

o álbum que leva a banda a ser conhecida fora dos

limites da Bahia. “Vivendo em grande estilo” é um tra-

balho de encher os olhos (e ouvidos) do início ao fim.

Fica difícil destacar uma ou outra música, mas a faixa

título, “Retribuição”, “Queda livre” e “Gigante” cha-

mam atenção logo de cara.

O Cascadura conseguiu maior visibilidade diante

de crítica e público em 2006, como o álbum “Bo-

gary”, lançado pela revista Outra Coisa. A banda

ganhou fãs por todo o Brasil e foi indicada em diver-

sas premiações especializadas. No embalo, a banda

lançou o DVD “Efeito Bogary” (2009), um documen-

tário mostrando detalhes da gravação do disco com

comentários de personalidades do mundo da música.

Foto

: Div

ulga

ção

Cas

cad

ura

Page 71: Revista Mista Oitava Edição

71

Alguns desavisados podem até achar que a Bahia

só tem axé. No entanto, com um pouco de esforço, a

memória vai nos brindar com alguns nomes famosos

que provam o contrário como Raul Seixas, Camisa de

Vênus e Pitty. Seguindo os passos dos conterrâneos

famosos, está a banda Cascadura. Com quase 20 anos

de estrada, os baianos liderados pelo vocalista/gui-

tarrista Fábio Cascadura já tem um público fiel e, com

muita paciência, vão conquistando cada vez mais fãs

pelo Brasil.

Com o nome de Dr. Cascadura, a banda foi formada

em 1992 mas o primeiro disco, “#1”, saiu apenas em

1997. O trabalho apresentava um southern rock (subgê-

nero do rock, originário do sul dos Estados Unidos a

partir de inf luências da country music e do blues) de

encher os olhos de qualquer roqueiro que se preze. O

segundo disco, “Entre!”, foi lançado em 1999, e seguia

a mesma linha do primeiro. Com os dois trabalhos, Fá-

bio Cascadura e companhia logo ganharam o respeito

dos fãs e da mídia baiana.

Cultura | Fone de ouvido

por Fábio Monteiro

rock’n rollAo estilo Cascadura

Voz/GuitarraFábio ‘Cascadura’ Magalhães, Jô Estrada

GuitarraDu Txai

Baixo/TecladoAndré T

BateriaThiago Trad

Em 2004, já sem o ‘Dr.’ no nome, o Cascadura lança

o álbum que leva a banda a ser conhecida fora dos

limites da Bahia. “Vivendo em grande estilo” é um tra-

balho de encher os olhos (e ouvidos) do início ao fim.

Fica difícil destacar uma ou outra música, mas a faixa

título, “Retribuição”, “Queda livre” e “Gigante” cha-

mam atenção logo de cara.

O Cascadura conseguiu maior visibilidade diante

de crítica e público em 2006, como o álbum “Bo-

gary”, lançado pela revista Outra Coisa. A banda

ganhou fãs por todo o Brasil e foi indicada em diver-

sas premiações especializadas. No embalo, a banda

lançou o DVD “Efeito Bogary” (2009), um documen-

tário mostrando detalhes da gravação do disco com

comentários de personalidades do mundo da música.

Foto

: Div

ulga

ção

Cas

cad

ura

Page 72: Revista Mista Oitava Edição

72 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

- O que é o CASCADURA hoje, no cenário musi-cal brasileiro?Resp.: Sinceramente, esperava que as pessoas me dis-

sessem isso... Hahahaha!!! Na verdade, construímos uma

carreira que já vai para sua terceira década de atividade.

São 19 anos! Não tinha a perspectiva de chegar a tanto

quando começamos... Mas estamos aqui. Acho que con-

seguimos, ao nosso modo, do nosso jeito, juntar um bom

número de fãs e mais importante, fãs com uma identifica-

ção muito grande com o que somos e fazemos. “Ora! Mas

fãs são assim!”. Bem, quando falo isso, digo que é uma

via de mão dupla. Falo que nos identificamos com nossos

fãs também. Vemos neles ref letidas algumas das nossas

convicções... Um bom exemplo foi o que aconteceu no

Projeto Sanguinho Novo, aqui em Salvador, em Janeiro de

2011: foram 4 apresentações, trazendo bandas novas da

cidade para dividir o palco conosco. A Praça Tereza Batista

(no Pelourinho) completamente lotada em todos os dias e

nenhuma, nenhuma confusão! A moçada foi lá, participou,

deu o recado, nos ouviu e se comportou de modo muito

civilizado. Isso nos traz uma imensa satisfação. Acho que

estamos trabalhando certo...

- A partir da gravação do DVD “Efeito Bogary”, vocês começaram uma espécie de diário de bor-do dos trabalhos da banda. Agora, por exemplo, vocês compartilham com o público o andamen-to das gravações do próximo disco (“Aleluia”). Quando ele sai e como surgiu essa ideia de tra-zer aos fãs da banda essas informações quase que em tempo real?Resp.: Essa idéia não é nova: Pitty e Caetano fizeram isso

com seus álbuns recentes. Acompanhamos esse proces-

so desses dois amigos, em especial, e decidimos segui-

los. Na real, a ideia era que fossemos dividindo um pouco

das experiências da gravação com os que se interessam

pelo nosso trabalho. Temos tido uma boa visitação. Acho

que isso passa também pela nossa abordagem. Para nós

o importante é falar do essencial: música. A tecnologia

veio para dar mais essa força a divulgação do conteúdo.

Não perdemos tempo com outros assuntos ou polêmicas.

Na verdade, somos afeitos a elas... O disco segue em ple-

no processo de gravação. Já são meses de construção.

O resultado vai surgindo, mansinho e vigoroso. Estamos

muito contentes com os objetivos que temos alcançados.

Agora, somos uma banda independente. Ainda que este

seja um disco com alguma estrutura, fruto do apoio que

estamos recebendo da Secretaria de Cultura do Estado da

Bahia, via edital, ainda assim temos que dar conta da par-

te executiva do lance, da parte burocrática que um pro-

cesso desse demanda... Então leva tempo pra que tudo

fique pronto. Mas, logo sairá e tenho a convicção de que

todos se surpreenderão... vai lá no site e fica por dentro

do que já mostramos (http://www.portalcascadura.net/)...

- Muita gente conheceu o CASCADURA via inter-net. Vocês veem a rede como uma aliada ou uma rival ao trabalho do músico profissional? Como é sua relação com a internet?Resp.: Para nós é uma aliada, sim! Estamos dando vazão

ao que fazemos via internet. Ela veio para somar força aos

demais veículos (rádio, TV, mídia impressa). Procuramos

usá-la com respeito e isso se ref lete dentro da nossa rela-

ção com a internet. Somos respeitados por ela também...

Lembrando que, antes da internet chegar, já estávamos

num patamar de trabalho muito intenso. Já sabíamos o que

queríamos, não nos iludimos com o advento da cultura

digital. Nos adaptamos a isso e tentamos tirar o melhor

proveito possível...

- A banda disponibiliza todos os seus trabalhos no site. Você acha que o MP3 veio para somar ou para derrubar os artistas? Você é a favor da troca de arquivos via internet? Considera pirataria?Res.: Bicho, essa é uma questão que confunde muito as

pessoas, e eu não entendo por que... Nós disponibiliza-

mos nossa obra na rede porque queremos que as pesso-

as possam ter acesso livre a ela. Isso não tem nada a ver

com pirataria. Pra mim é algo simples. Eu, o artista, estou

dizendo que você pode escutar e copiar minha música,

pode mostrar a outras pessoas, mandar esse arquivo de

áudio para elas... O problema é que o modelo que exis-

tia era muito confortável para alguns e já estava aí havia

muito tempo. E é difícil a transição mesmo. Prefiro crer no

debate em torno de uma solução sem radicalismos. Uma

terceira via...

O ‘mentor’ do CASCADURA, o músico e compositor Fábio Cascadura, falou um pouco sobre a banda com a Revista Mista, numa entrevista via e-mail. Confira... A moda

Stand-uppor Thabata do Bem

O stand-up tem origem americana, nas tradições do

entretenimento popular do final do século 19, a maioria

dos comediantes era meramente vista como “Conta-

dores de piada” que esquentavam a platéia com um

número de abertura, ou mantinham a platéia entretida

durante os intervalos. O comediante que conseguisse

dominar essa arte tinha lugar garantido no show bus-

sines.

Piadas sugestivas e baseadas em temas comicamen-

te óbvios, como falar sobre a sogra ou humor étnico. O

stand-up é um gênero difícil de se executar e dominar,

um verdadeiro stand-up comedian tem de saber ajus-

tar rapidamente sua rotina de acordo com o humor e

gosto de uma platéia específica.

Cultura| Stand-up comedy

A moda agora é stand-up comedy, todo mundo faz stand-up, mas você sabe o que é realmente?

Page 73: Revista Mista Oitava Edição

- O que é o CASCADURA hoje, no cenário musi-cal brasileiro?Resp.: Sinceramente, esperava que as pessoas me dis-

sessem isso... Hahahaha!!! Na verdade, construímos uma

carreira que já vai para sua terceira década de atividade.

São 19 anos! Não tinha a perspectiva de chegar a tanto

quando começamos... Mas estamos aqui. Acho que con-

seguimos, ao nosso modo, do nosso jeito, juntar um bom

número de fãs e mais importante, fãs com uma identifica-

ção muito grande com o que somos e fazemos. “Ora! Mas

fãs são assim!”. Bem, quando falo isso, digo que é uma

via de mão dupla. Falo que nos identificamos com nossos

fãs também. Vemos neles ref letidas algumas das nossas

convicções... Um bom exemplo foi o que aconteceu no

Projeto Sanguinho Novo, aqui em Salvador, em Janeiro de

2011: foram 4 apresentações, trazendo bandas novas da

cidade para dividir o palco conosco. A Praça Tereza Batista

(no Pelourinho) completamente lotada em todos os dias e

nenhuma, nenhuma confusão! A moçada foi lá, participou,

deu o recado, nos ouviu e se comportou de modo muito

civilizado. Isso nos traz uma imensa satisfação. Acho que

estamos trabalhando certo...

- A partir da gravação do DVD “Efeito Bogary”, vocês começaram uma espécie de diário de bor-do dos trabalhos da banda. Agora, por exemplo, vocês compartilham com o público o andamen-to das gravações do próximo disco (“Aleluia”). Quando ele sai e como surgiu essa ideia de tra-zer aos fãs da banda essas informações quase que em tempo real?Resp.: Essa idéia não é nova: Pitty e Caetano fizeram isso

com seus álbuns recentes. Acompanhamos esse proces-

so desses dois amigos, em especial, e decidimos segui-

los. Na real, a ideia era que fossemos dividindo um pouco

das experiências da gravação com os que se interessam

pelo nosso trabalho. Temos tido uma boa visitação. Acho

que isso passa também pela nossa abordagem. Para nós

o importante é falar do essencial: música. A tecnologia

veio para dar mais essa força a divulgação do conteúdo.

Não perdemos tempo com outros assuntos ou polêmicas.

Na verdade, somos afeitos a elas... O disco segue em ple-

no processo de gravação. Já são meses de construção.

O resultado vai surgindo, mansinho e vigoroso. Estamos

muito contentes com os objetivos que temos alcançados.

Agora, somos uma banda independente. Ainda que este

seja um disco com alguma estrutura, fruto do apoio que

estamos recebendo da Secretaria de Cultura do Estado da

Bahia, via edital, ainda assim temos que dar conta da par-

te executiva do lance, da parte burocrática que um pro-

cesso desse demanda... Então leva tempo pra que tudo

fique pronto. Mas, logo sairá e tenho a convicção de que

todos se surpreenderão... vai lá no site e fica por dentro

do que já mostramos (http://www.portalcascadura.net/)...

- Muita gente conheceu o CASCADURA via inter-net. Vocês veem a rede como uma aliada ou uma rival ao trabalho do músico profissional? Como é sua relação com a internet?Resp.: Para nós é uma aliada, sim! Estamos dando vazão

ao que fazemos via internet. Ela veio para somar força aos

demais veículos (rádio, TV, mídia impressa). Procuramos

usá-la com respeito e isso se ref lete dentro da nossa rela-

ção com a internet. Somos respeitados por ela também...

Lembrando que, antes da internet chegar, já estávamos

num patamar de trabalho muito intenso. Já sabíamos o que

queríamos, não nos iludimos com o advento da cultura

digital. Nos adaptamos a isso e tentamos tirar o melhor

proveito possível...

- A banda disponibiliza todos os seus trabalhos no site. Você acha que o MP3 veio para somar ou para derrubar os artistas? Você é a favor da troca de arquivos via internet? Considera pirataria?Res.: Bicho, essa é uma questão que confunde muito as

pessoas, e eu não entendo por que... Nós disponibiliza-

mos nossa obra na rede porque queremos que as pesso-

as possam ter acesso livre a ela. Isso não tem nada a ver

com pirataria. Pra mim é algo simples. Eu, o artista, estou

dizendo que você pode escutar e copiar minha música,

pode mostrar a outras pessoas, mandar esse arquivo de

áudio para elas... O problema é que o modelo que exis-

tia era muito confortável para alguns e já estava aí havia

muito tempo. E é difícil a transição mesmo. Prefiro crer no

debate em torno de uma solução sem radicalismos. Uma

terceira via...

O ‘mentor’ do CASCADURA, o músico e compositor Fábio Cascadura, falou um pouco sobre a banda com a Revista Mista, numa entrevista via e-mail. Confira... A moda

Stand-uppor Thabata do Bem

O stand-up tem origem americana, nas tradições do

entretenimento popular do final do século 19, a maioria

dos comediantes era meramente vista como “Conta-

dores de piada” que esquentavam a platéia com um

número de abertura, ou mantinham a platéia entretida

durante os intervalos. O comediante que conseguisse

dominar essa arte tinha lugar garantido no show bus-

sines.

Piadas sugestivas e baseadas em temas comicamen-

te óbvios, como falar sobre a sogra ou humor étnico. O

stand-up é um gênero difícil de se executar e dominar,

um verdadeiro stand-up comedian tem de saber ajus-

tar rapidamente sua rotina de acordo com o humor e

gosto de uma platéia específica.

Cultura| Stand-up comedy

A moda agora é stand-up comedy, todo mundo faz stand-up, mas você sabe o que é realmente?

Page 74: Revista Mista Oitava Edição

74

Os artistas que praticam esse gênero de teatro estão

dedicados a adquirir e receber risos de uma audiência

mais do que qualquer outra forma de comédia. Esse

artista precisa assumir vários papéis, como escritor,

editor, artista, promotor, produtor, e técnico simultane-

amente. É o verdadeiro profissional multimídia!

Poucos conseguem chegar ao ápice da carreira e es-

trelarem seus próprios programas de TV e filmes. Mas

quando conseguem alcançam um nível de sucesso

popular e reconhecimento que não existem em outros

estilos de comédia.

Victor Sarro é um dos humoristas mais novos do mercado, ganhou o concurso de ‘mais novo talento do humor do Brasil’ na Ana Hickmann e foi o primeiro comediante a ser expulso de um grupo de comedia.

Visite o site http://www.standupcomedy.com.br/ e saiba mais sobre este novo gênero da comédia no Brasil.

74 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

A pressa da vida

Na vida apressada

O homem corre para a academia

querendo criar músculos ...

Dois dias depois

desiste...

(devido à demora)

Prefere anabolizante

Para o preparo perfeito

(da massa moldada pela tecnologia)

A mulher que correu tanto...

Conquistou independência, profissão,

E um monte de rugas

(presentes da nova vida moderna e acelerada)

Tenta ela frear com Botox

(em poucos minutos)

O que o tempo levou anos

para desconstruir...

Agora,

Ele e Ela se operam

para diminuir a gordura

e a dor na consciência.

Leitor Escritor | Poesia

Hércules de Souza Viller

Vid

a C

orrid

a

Page 75: Revista Mista Oitava Edição

Os artistas que praticam esse gênero de teatro estão

dedicados a adquirir e receber risos de uma audiência

mais do que qualquer outra forma de comédia. Esse

artista precisa assumir vários papéis, como escritor,

editor, artista, promotor, produtor, e técnico simultane-

amente. É o verdadeiro profissional multimídia!

Poucos conseguem chegar ao ápice da carreira e es-

trelarem seus próprios programas de TV e filmes. Mas

quando conseguem alcançam um nível de sucesso

popular e reconhecimento que não existem em outros

estilos de comédia.

Victor Sarro é um dos humoristas mais novos do mercado, ganhou o concurso de ‘mais novo talento do humor do Brasil’ na Ana Hickmann e foi o primeiro comediante a ser expulso de um grupo de comedia.

Visite o site http://www.standupcomedy.com.br/ e saiba mais sobre este novo gênero da comédia no Brasil.

A pressa da vida

Na vida apressada

O homem corre para a academia

querendo criar músculos ...

Dois dias depois

desiste...

(devido à demora)

Prefere anabolizante

Para o preparo perfeito

(da massa moldada pela tecnologia)

A mulher que correu tanto...

Conquistou independência, profissão,

E um monte de rugas

(presentes da nova vida moderna e acelerada)

Tenta ela frear com Botox

(em poucos minutos)

O que o tempo levou anos

para desconstruir...

Agora,

Ele e Ela se operam

para diminuir a gordura

e a dor na consciência.

Leitor Escritor | Poesia

Hércules de Souza Viller

Vid

a C

orrid

a

75

Page 76: Revista Mista Oitava Edição

O final de semana chegou e você não sabe o que fazer?

Pois isso não será mais problema. Que tal ir a um lugar que

combina sofisticação, bom gosto, uma mega estrutura e

muita gente bonita? Gostou? Se gostou, bem vindo ao Taj

Mahal.

A casa que fará sua estréia em Governador Valadares no

dia 12 de Maio compreende área de futebol com gramado

sintético, bar exclusivo e sauna; salão de eventos e bar am-

plo e climatizado, com espaço para apresentações.

Procurando por novidade? Então venha conhecer o com-

plexo de entretenimento que promete revolucionar o concei-

to de vida social em Governador Valadares. Nos encontra-

mos lá...

Noite Mista | Onde ir?

Taj Mahal por Drielle Simão

76 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Fotos: Drielle Sim

ão | Mayara A

lanna

Page 77: Revista Mista Oitava Edição

O final de semana chegou e você não sabe o que fazer?

Pois isso não será mais problema. Que tal ir a um lugar que

combina sofisticação, bom gosto, uma mega estrutura e

muita gente bonita? Gostou? Se gostou, bem vindo ao Taj

Mahal.

A casa que fará sua estréia em Governador Valadares no

dia 12 de Maio compreende área de futebol com gramado

sintético, bar exclusivo e sauna; salão de eventos e bar am-

plo e climatizado, com espaço para apresentações.

Procurando por novidade? Então venha conhecer o com-

plexo de entretenimento que promete revolucionar o concei-

to de vida social em Governador Valadares. Nos encontra-

mos lá...

Noite Mista | Onde ir?

Taj Mahal por Drielle Simão

Fotos: Drielle Sim

ão | Mayara A

lanna

Page 78: Revista Mista Oitava Edição

78 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 201178

Entretenimento| Humor

Tirinhas

Índia é maiorprodutora de cinema

A indústria cinematográ-fica da Índia é a maior do mundo. Produz cerca de 700 filmes por ano, empre-ga 2 milhões de pessoas e atrai 70 milhões de espec-tadores por semana. Ses-senta por cento da arreca-dação reverte em impostos para o governo indiano. A enorme quantidade de fil-mes produzidos ref lete-se na qualidade.

ImpressõesDigitais

As impressões digitais for-mam-se de 6 a 8 semanas antes de o bebê nascer e nunca são iguais.

Alemanha

A cidade de Fluorn-Win-zeln é oficialmente uma “zona livre de Papai Noel”. Isso significa que a ima-gem do bom velhinho fica proibida no local, até mes-mo na época de Natal. O objetivo é resgatar a figura histórica de São Nicolau.

CuriosidadesOuro Preto

Ouro Preto tem a casa com a menor fachada do país. Ela tem menos de 1 metro de largura e fica na Rua Conde de Bobadela.

Formicida no CaféAquela mulher intragável discute com um dos seus colegas de trabalho:- Se eu fosse sua mulher, colocaria formicida no seu café.- Se eu fosse seu marido, beberia com o maior prazer!

PiadasPolítico Famoso Numa festa, a madame é apresentada a um eminente político.- Muito prazer! - diz ele.- Prazer! Saiba que já ouvi muito falar do se-nhor!- É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!

Pesca do doido No hospício, um doido estava sentado na cadei-ra com um balde de água, e com uma varinha de pescar segurando dentro da água ai o dou-tor do hospício perguntou pra ele:- O que você está pescando?O doido responde: - Otários, doutor. O médico fala: - Quantos você já pescou?- O senhor é o quinto, já!

O mendigo O mendigo chega para uma senhora e pede uma esmola.- Em vez de ficar pedindo esmolas, por que não vai trabalhar?- Dona, estou pedindo esmola e não conselhos!

Fotos da web

Page 79: Revista Mista Oitava Edição

79

Entretenimento| Humor

Tirinhas

Índia é maiorprodutora de cinema

A indústria cinematográ-fica da Índia é a maior do mundo. Produz cerca de 700 filmes por ano, empre-ga 2 milhões de pessoas e atrai 70 milhões de espec-tadores por semana. Ses-senta por cento da arreca-dação reverte em impostos para o governo indiano. A enorme quantidade de fil-mes produzidos ref lete-se na qualidade.

ImpressõesDigitais

As impressões digitais for-mam-se de 6 a 8 semanas antes de o bebê nascer e nunca são iguais.

Alemanha

A cidade de Fluorn-Win-zeln é oficialmente uma “zona livre de Papai Noel”. Isso significa que a ima-gem do bom velhinho fica proibida no local, até mes-mo na época de Natal. O objetivo é resgatar a figura histórica de São Nicolau.

CuriosidadesOuro Preto

Ouro Preto tem a casa com a menor fachada do país. Ela tem menos de 1 metro de largura e fica na Rua Conde de Bobadela.

Formicida no CaféAquela mulher intragável discute com um dos seus colegas de trabalho:- Se eu fosse sua mulher, colocaria formicida no seu café.- Se eu fosse seu marido, beberia com o maior prazer!

PiadasPolítico Famoso Numa festa, a madame é apresentada a um eminente político.- Muito prazer! - diz ele.- Prazer! Saiba que já ouvi muito falar do se-nhor!- É possível, minha senhora, mas ninguém tem provas!

Pesca do doido No hospício, um doido estava sentado na cadei-ra com um balde de água, e com uma varinha de pescar segurando dentro da água ai o dou-tor do hospício perguntou pra ele:- O que você está pescando?O doido responde: - Otários, doutor. O médico fala: - Quantos você já pescou?- O senhor é o quinto, já!

O mendigo O mendigo chega para uma senhora e pede uma esmola.- Em vez de ficar pedindo esmolas, por que não vai trabalhar?- Dona, estou pedindo esmola e não conselhos!

Fotos da web

Page 80: Revista Mista Oitava Edição

80 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Entretenimento| Dicas

Livro

Música

Filmes

Canivete Suíço

Utilidades para você e o seu PC.

Cleópatra – Uma BiografiaAutor: Stacy Schiff

Sinopse: Nesta obra, a autora procura apre-

sentar um retrato de Cleópatra, que, no

auge do poder, controlou a costa oriental do

Mediterrâneo, cresceu em meio ao luxo e

herdou um reino em declínio. Teve um filho

com um homem casado, três com outro e

morreu aos 39 anos.

Roxette – CollectionSinopse: Formado por Marie Fredriksson e

Per Gessle, o grupo fez muito sucesso entre

os anos 80 e 90. O duo voltou aos palcos

em 2009, após anos de pausa devido a um

tumor que acometeu a vocalista. O Roxette

pretende lançar um novo álbum ainda em

2011.

Se beber, Não case! 2.Diretor: Todd Phillips

Sinopse: Em “Se beber, Não case! Parte II”,

Os quatro amigos viajam à exótica Tailândia.

Após a inesquecível despedida de solteiro

em Las Vegas, Stu não quer correr risco e

escolhe um destino seguro e tranquilo. No

entanto as coisas não saem como planeja-

das. O que acontece em Las Vegas fica em

Vegas, mas o que acontece em Bangcoc

não pode nem ser imaginado.

Fonte: Leitura.com, Caras.com, Veja.com

Edite suas fotos online.

Converta online, docx em doc.

Uma régua online sempre à mão.

Corrija suas fotos com um único clique.Corte, redimensione e gire em tempo real.Um monte de efeitos especiais, desde os artís-ticos até os divertidos...http://www.picnik.com

Cansado de receber aqueles documentos do Microsoft Word com a Extensão docx? Se você não tiver o Office 2007, pode ser um problema real, pois o formato não é compatível. Feliz-mente, esta ferramenta online permite conver-ter os arquivos docx.http://www.doc.investintech.com

Sabe aquelas horas em que você precisa de uma régua para medir algo pequeno e não tem nenhuma por perto? Experimente uma ré-gua online.http://www.iruler.net

Mista Online

VídeoCustomização de abadás.

O passo a passo para customizar o seu

Tudo que você curte, agora na rede.

Quer expor suas idéias, opinião, dar seu depoimento ou tirar suas dúvidas?www.twitter.com/revistamista

www.facebook.com/revistamista

[email protected]

+55 (33) 3275.3524

Av. Minas Gerais, 700, sl. 602. Ed. Plaza Center – Centro. Governador Valadares. MG – CEP: 35010-151

Fale com a gente!

No site você encontra as matérias de todas as edições + conteúdo exclusivo.

HoróscopoConfira as dicas astrológicas para seu mês.

Receita de QuermesseAprenda a deliciosa receita de Feijão Tropeiro.

SaúdeComo anda seu intestino?

Dicas para exibir uma perna torneada.

Page 81: Revista Mista Oitava Edição

Entretenimento| Dicas

Livro

Música

Filmes

Canivete Suíço

Utilidades para você e o seu PC.

Cleópatra – Uma BiografiaAutor: Stacy Schiff

Sinopse: Nesta obra, a autora procura apre-

sentar um retrato de Cleópatra, que, no

auge do poder, controlou a costa oriental do

Mediterrâneo, cresceu em meio ao luxo e

herdou um reino em declínio. Teve um filho

com um homem casado, três com outro e

morreu aos 39 anos.

Roxette – CollectionSinopse: Formado por Marie Fredriksson e

Per Gessle, o grupo fez muito sucesso entre

os anos 80 e 90. O duo voltou aos palcos

em 2009, após anos de pausa devido a um

tumor que acometeu a vocalista. O Roxette

pretende lançar um novo álbum ainda em

2011.

Se beber, Não case! 2.Diretor: Todd Phillips

Sinopse: Em “Se beber, Não case! Parte II”,

Os quatro amigos viajam à exótica Tailândia.

Após a inesquecível despedida de solteiro

em Las Vegas, Stu não quer correr risco e

escolhe um destino seguro e tranquilo. No

entanto as coisas não saem como planeja-

das. O que acontece em Las Vegas fica em

Vegas, mas o que acontece em Bangcoc

não pode nem ser imaginado.

Fonte: Leitura.com, Caras.com, Veja.com

Edite suas fotos online.

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Page 82: Revista Mista Oitava Edição

82

Onde Encontrar

ColaboradoresColunistasCleiton [email protected]

Charles Cesar [email protected]

Kati [email protected]

Filippe Novaes [email protected]

IlustradoresLívia Barroso de Carvalho CoelhoDesigner Gráfico | Ilustrador (33) [email protected]

Vanessa Demetrio dos SantosDesigner Gráfico | Ilustrador (33) 3271.1962 | 8408.6353vznz.blogspot.com

Rômullo Laia SilvaDesigner Gráfico | Ilustrador(33) 3271.5571 | [email protected]

Leitor EscritorHércules de Souza [email protected]

FotografiaJosé Júnior(31) 3621.8655 | [email protected]

Costureiras (Abadá)Atelier Eliane e GeliRua Arthur Bernardes 1181, Centro(33) 3271.7652

Maquiagem ProfissionalJenniffer Cidrim(33) 9958.0447

Modelo FotográficaCamila Tavares(33) 9127.0782

AvaantAssociação Valadarense de Automóveis Antigosavaantantigos.blogspot.com

Complexo de EntretenimentoTaj MahalRua R nº16, Vale Verde(33) 3225.3989

82 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

Page 83: Revista Mista Oitava Edição

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ColaboradoresColunistasCleiton [email protected]

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Kati [email protected]

Filippe Novaes [email protected]

IlustradoresLívia Barroso de Carvalho CoelhoDesigner Gráfico | Ilustrador (33) [email protected]

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Leitor EscritorHércules de Souza [email protected]

FotografiaJosé Júnior(31) 3621.8655 | [email protected]

Costureiras (Abadá)Atelier Eliane e GeliRua Arthur Bernardes 1181, Centro(33) 3271.7652

Maquiagem ProfissionalJenniffer Cidrim(33) 9958.0447

Modelo FotográficaCamila Tavares(33) 9127.0782

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Complexo de EntretenimentoTaj MahalRua R nº16, Vale Verde(33) 3225.3989

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84 | www.revistamista.com.br | nº 08 | 2011

2011No08di

stri

bui

ção gratuita

Homofobia não!O Brasil entra na luta contra a homofobia.País é campeão em assassinatos de homossexuais.

CaminhadaExercício prazeroso e poderoso

AbadásAprenda a customizar o seu

Rock in RioDe volta ao Brasil

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