Revista Móveis de Valor - Edição 100

1 MÓVEIS DE VALOR 100 • SETEMBRO 2010








REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Rua Dep. Estefano Mikilita, 125

Centro Empresarial Paradiso, 3o andar

CEP 81070-430 – Portão | Curitiba – PR – Brasil

Fone/Fax (41) 3025-8829

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DIRETORES

Ari Bruno Lorandi

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Inalva Corsi

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Sandro Rudnick

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IMPRESSÃO: Gráfi ca Capital

Ano 9 Nº 100 –Setembro de 2010

Móveis de Valor é uma publicação mensal do

Intelligence Group do Brasil

Carta do Editor

“É sempre uma grande responsabilidade dar encami-

nhamento a uma edição. Neste caso, a responsabili-

dade é infi nitamente maior, já que se trata de uma re-

vista que está fazendo sua estréia...” Assim eu iniciei a Carta

do Editor do primeiro número da revista Móveis de Valor, que circulou em abril de 2001.

Lá eu também escrevi: “Sabemos que a primeira impressão é sempre marcante (...).

Portanto, procuramos imprimir forma e conteúdo de valor. Da escolha das pautas à dia-

gramação, tudo foi cuidadosamente elaborado para que você, leitor, tenha satisfação ao

ler esta publicação. Cuidamos também para que você encontre não apenas informação,

mas emoção em nossas páginas”.

E hoje, 99 edições depois, estou aqui novamente escrevendo a Carta do Editor. Chegamos

a edição número 100. E números redondos sempre nos fazem refl etir. Quando você fez 30

anos de idade foi assim, não foi? Pois é, o balanço que faço destas 100 edições mistura

várias emoções. Mas a mais forte delas é a sensação do dever cumprido, de estar entregan-

do o que prometemos lá no primeiro número da revista. E as inúmeras cartas, na verdade

e.mails (ninguém mais escreve cartas), que recebemos me fazem acreditar que estamos

cumprindo nossa missão de informar com qualidade e isenção.

Então, se naquele primeiro editorial eu escrevi:

“Bem vindo à Móveis de Valor”, hoje eu escrevo:

obrigada por nos prestigiar em todas estas

edições. E digo mais: permaneça conosco e

aproveite sua leitura.

Inalva Corsi | Publisher

NOSSA CAPAIlustra capa desta edição acabamento padrão

Estelar, da Sayerlack, de Cajamar (SP)

Fone 0800 702 6666

www.sayerlack.com.br

Criação da capa:

D+C Design e ComunicaçãoFone (41) 3025-8829

“Tão importante quanto criar um anúncio

ou escrever uma matéria, é o veículo onde os mesmos serão

anunciados. A Móveis de Valor mostra toda a capacidade de uma equipe em levar ao Mercado moveleiro brasileiro

UMA REVISTA 100 COMENTÁRIOS”.

Edivan Ferreira, Gerente de Marketing do Grupo TubForm (CE).


Sumário08 CARTA DO EDITOR

12 CÁ ENTRE NÓS

14 CARTAS

18 MAPA DA MINA

20 PELO MUNDO

22 PANORAMA DO VAREJO

26 PANORAMA ELETRO

32 OBSERVATÓRIO DO VAREJO

66 FEIRAS NACIONAIS

72 CALENDÁRIO

90 POLOS MOVELEIROS

92 SUSTENTABILIDADE

96 LANÇAMENTOS E NOVIDADES

98 PANORAMA IMOBILIÁRIO

100 PANORAMA DA INDÚSTRIA

116 MENSAGEM FINAL

Movinter 2010: Feira de Mirassol encerra com sucesso um ciclo e vai para a capital paulista em 2012

ForMóbile: Modernidade e tecnologia foram os principais atrativos da maior feira da América Latina

74

54

Responsabilidade Social: Ações de-senvolvidas pelo setor contribuem para o avanço da sociedade

108

Economia......................................... 28Produção de móveis cai em junho, mas se mantém em terreno positivo no primeiro semestre

Marketing............................................ 36Em tempo de acirrada competitividade, pós-venda é apresentada como uma ação indispensável

Comportamento................................. 38De tecnológicos a egoístas, a geração Y está revolucionando as empresas em busca de um mundo melhor

Comércio eletrônico.......................... 44Com faturamento de R$ 10,6 bilhões em 2009, o e-commerce deve crescer ainda mais neste ano

Sustentabilidade................................ 92Marcelo Mariaca destaca os novos paradigmas da geração Y

Indústria ........................................ 104A adoção do novo relógio ponto é obrigatória, mas empresasestão resistentes à mudança




Diretor de Marketing Intelligence Group

[email protected]

Divulgação

ARI BRUNO LORANDI

Cá entre nós

APO

IO:

INFORMALIDADE REPRESENTA 18,3% DO PIB A economia informal no Brasil equivale a uma Argentina, ou a R$ 578,4 bilhões por ano, o equivalente a 18,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse conjunto de atividades foi mensurado em um estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas, encomenda-do pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). A FGV calculou o Índice da Economia Subterrânea. A proporção em relação ao PIB apresentou queda em relação a 2003, quando o índice chegou a 21% do PIB. Se o índice levantado pela FGV servir também para o setor de móveis, quase R$ 8 bilhões por ano vão pelo subterrâneo. Mas quem conhece o setor sabe que o percentual é bem superior aos 18% da média da informalida-de brasileira. Ou não?

BRASIL PERDE PARTICIPAÇÃO NO PIB GLOBALA despeito do crescimento mais forte da economia brasileira nos anos recentes, o País perdeu participação no Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Em 2000, a fatia era de 2,95%. No fi m deste ano, segundo projeção do Fundo Monetário Inter-nacional (FMI), deve ser de 2,90%. É uma diferença pequena, mas, segundo analistas, nada desprezível, levando-se em conta que o Brasil ainda é uma nação emergente e faz parte do chamado BRIC. Em 2000, a China tinha 7%, a Índia, 4% e o Brasil, 2,95% do PIB global. Os chineses devem encerrar 2010, segundo o FMI, com 13% e os indianos, com 5%. Especialistas estimam que a expansão média anual deveria ser de 7% para o Brasil alcançar rápido uma nova condição de desenvolvimento. Sete por cento de crescimento ao ano signifi ca dobrar o PIB em uma década. O PIB avançou em média 3,6% ao ano no governo Lula. É mais do que a média das décadas de 1980 (1,7%) e 1990 (2,6%), mas menos que o mundo, que se expandiu 3,7% em média entre 2003 e 2009.

CONFIANÇA DO MOVELEIRO SOBE 6,5 PONTOS EM JULHO

O Índice de Confiança do Empresário Industrial, me-dido pela CNI, diminuiu de 66,0 pontos em junho para 63,4 pontos em julho – índice mais baixo desde outubro de 2009, mas ainda acima do primeiro semestre de 2008. Com relação a janeiro de 2010, o índice apresenta queda de 5,3 pontos. Mas o empresário moveleiro, ao contrário, se mostra mais confi ante. O índice de 63,1 é 6,5 maior do que os 56,6 de julho de 2009 e 0,4 maior do que no mês anterior.

CRESCIMENTO DE 10% É QUEDAPrevisão da Abimóvel é de que o crescimento do setor este ano deve chegar a 10% em relação a 2009. É pouco. O volume de recursos disponíveis para consumo este ano (R$ 2,1 trilhões) aumentou 18,1% em relação ao ano passado e o dinheiro reservado para compra de móveis aumentou 17,6%, segundo o levantamento da Target Marketing e utilizado pelo estudo Pró-Mercado. Então, se a previsão da Abimóvel se confi rmar, vamos fi car 8,1% abaixo da expansão que alcançar outros setores.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS CHEGAM AO CONSUMIDOR?Quem esteve na Formobile viu pessoalmente. Quem não foi pode ver pela MVTV que fez cobertura ao vivo do evento. De-pois do estrondoso sucesso da feira, em número de exposito-res, mix de produtos apresentados e presença de visitantes, a pergunta mais importante que fi ca é: os avanços tecnológi-cos que foram mostrados por centenas de fornecedores che-garão mesmo ao consumidor?A questão é pertinente porque se isso acontecesse no prazo de um ano, o setor avançaria pelo menos 5 anos em inova-ção. E, com certeza, os móveis fi cariam muito mais atrativos, mais efi cientes para uso e mais estéticos na composição dos ambientes.Quem viu a Casa do Futuro, no estande da Hafele, observou que em pouco mais de 30 m² pode haver muita tecnologia, con-forto e praticidade para morar bem. Quem viu a impressora no estande da Giben comprovou que é possível satisfazer o gosto de cada cliente, proporcionando uma verdadeira revolução na arte de personalizar os móveis. Quem viu as inovações em acabamentos no estande da Sayerlack não deve ter nenhuma limitação à criatividade. Por sinal, o padrão Estelar está sendo reproduzido na capa desta edição.A preocupação manifestada no título se deve ao circulo vicioso que se estabeleceu no setor: as inovações deixam o móvel caro e móvel caro não vende. Mas a verdade é que as pes-soas compram geladeiras mais caras, TVs mais caras, carros mais caros, desde que sejam convencidas dos benefícios em relação ao custo.


EDIÇÃO 100 É MARCA HISTÓRICAAlguém já disse isso antes: é bom que nossos concor-rentes vivam para assistir ao nosso sucesso. Pois quando comemoramos a 100ª edição da revista Móveis de Valor, quebra-mos muitos paradigmas. O principal é que não havia espaço para novos projetos na área de comunicação do setor moveleiro. Com muito empenho e dedicação, conseguimos provar que havia uma lacuna a ser preenchida por um veículo sério e comprometido com a informação e não preocupado apenas com a área comercial.O reconhecimento pode ser visto nas dezenas (quase uma centena) de mensagens que recebemos nos últi-mos dias. Praticamente todas fazem menção a credibi-lidade que nossa revista tem. O ‘valor’ não está apenas no nome, mas na nossa crença de que somente o que tiver valor deve ser levado ao nosso leitor.A todos nosso agradecimento e a certeza de que vamos continuar trilhando este caminho por muito mais tempo.

O LUXO POPULAR BRASILEIRO Está surgindo um novo conceito de luxo no mercado brasileiro. É o luxo popular da nova classe média, detectada por pesquisa da consultoria A Ponte, do publicitário paulista André Torreta. O luxo da nova classe média não é o mesmo da elite, afi rmou o publicitário, que divide o luxo em três tipos: o luxo inatingível dos muito ricos; o luxo da auto-estima, que passa pela compra de produtos de moda ou beleza, levando essas pessoas a se sentirem bem com elas mesmas; e o luxo do pertencimento, traduzido por marcas e produtos que as ajudam a serem mais bem aceitas em seu meio.Será que o móvel é o luxo da auto-estima, do pertencimento ou simplesmente nenhum dos dois?

NÃO TEM MAIS CADEIRA DO PAPAIDe acordo com os varejistas de todo o Brasil, ouvidos na pes-quisa da Serasa Experian, os presentes mais ofertados neste Dia dos Pais foram:Roupas, sapatos e acessórios (55%)Celular (23%)Eletrônicos (6%)Perfumaria e cosméticos (6%) Vinhos/bebidas (2%) Jantar/almoço em restaurante (1%) Jóias, relógios e canetas (1%) CD´s, DVD´s e livros (1%) Computador / impressora (1%) Jogos eletrônicos (1%)

A VIDA PODE COMEÇAR AOS 40O jornal O Estado de S.Paulo fez uma ampla reportagem sobre a Todeschini. Depois de rememorar a história da em-presa, informa que o Grupo Todeschini, formado por três empresas, espera fatu-rar cerca de R$ 820 milhões e pretende chegar em 2012 ao primeiro bilhão.“Desde 2005, a marca vem passando por uma avalanche de mu-danças. Ao mesmo tempo em que ‘seu’ Farina (foto) entregava o comando do grupo aos seus quatro fi lhos, a empresa decidiu deixar as grandes redes de varejo e montar lojas próprias, fi r-mando contratos de exclusividade com lojistas de todo o País. A marca chegou a 550 lojas no Brasil. Em três anos, a Todeschini fechou perto de 200 lojas. Os parceiros foram descredenciados ou passaram a trabalhar com a Italínea. Repaginada, a marca está agora tomando fôlego para voltar a crescer. Pretende chegar ao fi m do ano com 350 lojas exclusivas - quantidade que está perto do limite que a rede pode suportar. O foco na classe A restringe a clientela e exige um controle na abertura de novas unidades para não saturar o mercado.” E o jornal destaca: Na história da Todeschini, colocar projetos em prática parece não ser tão simples. O novo ciclo de crescimento coincide com a saída de alguns dos maiores e mais antigos lojistas. Nos três Estados do Sul, a empresa perdeu suas unidades mais representativas no último ano. “Dois fatores basicamente nos fi zeram sair da rede”, disse um dos ex-lojistas. “As exigências do contrato de exclusividade e os preços ao consumidor, que fi caram top demais.”

“Parabenizamos toda a equipe da revista pelo reconhecimento e respeito conquistados entre fabricantes e lojistas. O segmento moveleiro agradece todo o serviço prestado com excelência e seriedade por todos esses anos” Rodrigo Orati, Ciplafe (SP)

Edição 001


Cartas

R. Dep. Estefano Mikilita, 125, 3o andarCEP 81070-430, Curitiba-Paraná

Fax: (41) [email protected]

CARTAS DEVEM SER ENVIADAS PARA

MÓVEIS DE VALOR | EDIÇÃO 100

“A Artefama não poderia fi car fora deste depoimento. Nós devemos

muito a todos vocês, principalmente ao meu amigo Ari Bruno, que

confi ou e confi a no sucesso da Artefama.

A Móveis de Valor está sendo um grande parceiro da Artefama. Confi ou

e está confi ando em nós neste momento de reentrada no mercado

interno com sucesso. Com certeza, sem esta parceria não teríamos

todo este sucesso. Devemos muito a vocês!

O Ari Bruno Lorandi uma das pessoas que eu conheço que mais tem

conhecimento do mercado moveleiro deste País. Além de tudo é um

grande amigo. Não tenham dúvida que nós fi zemos uma parceria com

a empresa mais adequada.”Angelo Luiz Duvoisin – Artefama (SC)

“A revista Móveis de Valor representa para o Mercado Moveleiro, uma

valiosa fonte de informação e comunicação. Neste mercado com

poucas informações, nos proporciona aproximarmos dos lojistas

e consumidores e estar atentos a tendências e fatos do mercado.

Parabéns por mais esta conquista de 100 edições, sinal de força e

credibilidade no mercado”Ivair Niesukowski, Gerente de Marketing da Móveis Rudnick (SC)

“Ver o trabalho desenvolvido pelas indústrias refl etido nas páginas de

uma publicação que é referência como a Móveis de Valor contribui de

forma intangível para o crescimento das empresas e para o reforço de

sua imagem perante o mercado. Sempre atenta ao que é novidade,

trazendo pautas bem construídas e com um visual diferenciado, a

revista é um canal de divulgação imprescindível para quem buscar

estar a par do que é relevante no setor”Exata Comunicação - Assessoria de Imprensa (RS)

“Primeiro parabenizo a esse valioso canal de comunicação pela marca

de 100 edições. A Revista de Valor inovou levando uma comunicação

informativa e formativa, demonstrando aos profi ssionais moveleiros

as novas demandas e como tratá-las, orientando como superar as difi -

culdades e potencializar as oportunidades. É desta forma que resumo

o papel importante dessa revista para o setor moveleiro e desejar a

equipe da Móveis de Valor que continuem a construir conosco o futuro

do mobiliário brasileiro e mundial”.

José Lopes Aquino, diretor comercial da Colibri Móveis do Brasil (PR)

"A essência da informação esta na objetividade e clareza da men-sagem, sendo de fundamental importância que sua transmissão seja feita por um meio de comunicação especializado e focado. Isto credencia a Móveis de Valor, como o principal elo entre o cliente e o fornecedor do segmento moveleiro."

Felipe Bazzo, da Perfi lisa (RS)

“O amadurecimento é o fator mais relevante nos negócios, o tempo

permite mostrar para o que se veio e a aceitação dos clientes só

acontece se nós mantemos realmente como excelentes prestadores

do serviço que nos propomos a fazer. Vocês de Moveis de Valor tem

demonstrado que são efi cazes e mostrando para o que vieram com

meio de comunicação do setor moveleiro e madereiro, sob a tutela do

guru Ari Lorandi, e com esta fabulosa equipe com pessoas experien-

tes como Inalva e Fernando tem tudo para o número 100 ser apenas

um marco. Parabéns, e muito obrigado pelo apoio e informação que

tem nos apresentado e, com ele, tem ajudado a nossa comunicação

com o mercado”.

Valdemar Masseli, diretor adesivos/vedantes FCC (RS)

“O Studio Marta Manente Design & Assessoria se orgulha de ter par-ticipado de diversas formas nas 100 edições da Móveis de Valor. Por vezes fi zemos o papel de criadores, clientes, colaboradores e MUITAS vezes leitores. Nosso trabalho se enriquece de informações que recebemos e que passamos. Desejamos muitas outras 100 edições de mais sucesso ainda”

Marta Manente Tecchio, do Studio Marta Manente Design & Assessoria (RS)

"Ao longo dos números da nossa vida é normal diminuirmos o ritmo, mas serve de inspiração a todos ver esta revista chegar a 100 edições renovando-se em cada uma".

Valentin Verzenhassi, gerente geral da Giben do Brasil (PR)

“ A Móveis de Valor é uma revista que da espaço para a indústria moveleira e também para nós profi ssionais.Indico sempre aos meus clientes para anunciarem na Móveis de Valor, um veículo sério e de cre-dibilidade.Parabéns pela longa caminhada e edição de número 100”.

Cássio Fernandes, publicitário (MG)





Mapa da Mina

APO

IO:

PRATICIDADE E RENDIMENTOA Pertech, referência na América Latina em lami-nados decorativos de alta pressão, acaba de paten-tear o Perfácil, primeiro laminado auto-adesivo de alta resistência e de fácil aplicação do mundo. Desenvolvido especifi-camente para o merca-do moveleiro, o uso do produto é indicado para revestir peças em MDF, MDP e compensado. A

superfície do Perfácil é constituída de laminado decorativo de alta pressão que confere ao produto alta resistência às manchas, ao calor, umidade, além de facilitar a limpeza e ter maior durabilidade. Outro destaque, é que o produto não favorece a formação e permanência de colônias de fungos, ácaros e germes, o que o torna asséptico e antialérgico.

ESTRATÉGIA COMERCIALUm blog (contração do termo “Web log”) é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir da postagem de artigos ou na lingua-gem da internet, os “posts”. Em uma defi nição bem simples, é um diário publicado na rede. Atualmente, ao lado do twitter e de outras redes sociais, os blogs são ferramentas essenciais para empresas con-quistarem clientes e consumidores. Mas se engana quem pensa que o objetivo principal de um blog é o aumento das vendas, pois o foco é conquistar o maior número de clientes por meio de um canal de relacionamento. A Magoweb Marketing Digital, especializada em soluções de marketing digital, promove palestras para mostrar como utilizar esses canais e aumentar a fi delidade dos clientes. Para o diretor da Magoweb, Átila Genehr, “quanto mais forte for o relacionamento com o cliente, maior a fi delidade aos seus produtos e serviços e, aí sim, maiores as possibilidades de venda.”, afi rma.

INTERAÇÃO COM O CONSUMIDORCom o intuito de tornar a publicidade mais interativa e personali-zada, tecnologias como redes sociais, realidade aumentada (RA), geolocalização e aplicativos para celular estão sendo desenvol-vidos e utilizados por publicitários para atingir os consumidores. Segundo profi ssionais da área, estas tecnologias estão causando uma revolução no que diz respeito à defi nição do conceito de publicidade, visto a capacidade de alcance que apresentam e o poder de persuasão perante o público. Redes sociais como Orkut e facebook já são apontadas como responsáveis por terem mudado a forma como as marcas se relacionam com seus clientes. E não é só o tipo de relacionamento que está mudando: a do consumidor com o produto também está cada vez mais interativa. Em junho, a Chilli Beans, rede especializada em óculos escuros, lançou má-quinas que ajudam o consumidor a escolher um modelo sem ter de experimentar cada um.

INTERAÇÃO COM O CONSUMIDOR IIRecentemente, o MultiPós, através da solução Multisurvey, reali-zou uma pesquisa para avaliar o grau de satisfação dos clientes 2.0 perante marca e produtos da Evviva Bertolini e seus principais concorrentes. A pesquisa detectou quais características infl uenciam a compra de móveis e ambientes planejados, o perfi l do cliente, quais atributos pesam na hora da compra desse tipo de produto e, ainda, se o preço é considerado fator decisivo. Durante 15 dias, a pesquisa colheu informações estratégicas em mais de 74 redes sociais para analisar fatores que infl uenciam a compra como durabi-lidade, atendimento, marca, luxo e preço. As mulheres apresentam maior participação nas redes sociais. Os internautas elogiaram de modo geral a troca de informações online referente a assuntos como reformas e decoração, porém, devido ao baixo índice de atendimento às demandas dos clientes realizado por empresas do segmento, a pesquisa evidenciou a falta de cultura online por parte das empresas no atendimento ao cliente 2.0.

LIVRE DE IMPOSTOSO presidente Lula anunciou uma série de desonerações fiscais para as empresas que investirem em inovação tecnológica. Os incentivos, de acordo com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, vão envolver subven-ções econômicas, como a isenção de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, nos investimentos destinados a inovação tecnológica. O governo também apóia uma série de programas de incen-tivo ao desenvolvimento em pesquisa e tecnologia para dar divulgação a iniciativas pouco conhecidas do grande púbico. Casos do Programa Mobilizadores, desenvolvido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no valor de R$ 500 milhões, e do Movimento Empresarial pela Inovação, de apoio à gestão de inovação, que dispõe de R$ 100 milhões. Quanto à desoneração fi scal, a fi gura do Drawback Isenção, criada no início do ano, permite que o fabricante de produtos para exportação adquira insumos com redução de tributos federais.

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A ARTE DE SE RELACIONAR BEM“Construir relacionamentos de qualidade, pautados em expe-riências diferenciadas pode potencializar o valor de uma em-presa ao logo do tempo”. A afi rmação, retirada do artigo “O valor das empresas está em seus relacionamentos”, publicado pelo Grupo ECC – 1ª holding nacional de empresas focadas em produzir e distribuir Conhecimentos de Negócios, ilustra bem a importância dos relacionamentos de qualidade no universo cor-porativo. Também é importante ressaltar a importância de como deve ser gerenciada a percepção dos stakeholders (termo que se refere a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades de uma empresa) em relação aos seus ativos de valor através de seus diversos canais, mídias e veículos. Daniel Domeneghetti, especialista em estratégia corporativa e sócio do grupo ECC, explica que “no desafi ador jogo do mercado global nenhum stakeholders de relevância pode ser desconsiderado. O sócio busca remuneração de capital, o consumidor exige cada vez mais das empresas com as quais se relaciona. Até os funcionários entram na onda e também são exigentes em relação às posturas e ações das companhias”, afi rma.

MÓVEIS COM MAIS TECNOLOGIA Uma alternativa para baratear o preço dos móveis é o uso do MDP (sigla em inglês, que quer dizer Painel de Partículas de Média Densidade), é um painel de madeira reconstituída, resul-tado de muita pesquisa e investimento na mais alta tecnologia mundial. A retomada da construção civil foi a responsável pelo aumento da demanda por móveis populares, o que alavancou as vendas da matéria-prima à base de madeira. Segundo a As-sociação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa), que reúne as sete maiores empresas do ramo, o crescimento previsto para este ano é de 6%. Tecnologia mais nova que o MDF (Painel de Fibras de Média Densidade), o MDP é mais barato para ser produzido. Segundo a fabricante Berneck, indústria instalada em Araucária (PR), para a fabricação de um metro cúbico de MDF gasta-se 30% mais de madeira e resina, três vezes mais energia elétrica, além de mais energia térmica que o MDP. Esse custo menor do MDP tem resultado na procura do material por indústrias de móveis e marceneiros em geral, principalmente os fabricantes de móveis populares. “Há uma tendência da utilização cada vez maior do MDP pela indústria moveleira do Paraná e do País em geral por causa do seu custo mais baixo”, afi rma o presidente do Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), Constantino Bezeruska.

FORMAÇÃO X INOVAÇÃOReunidos no 8º Congresso Internacional Brasil Competitivo 2010, ocorrido em julho, em São Paulo, representantes de multinacionais, de universidades e empresários brasileiros debateram os rumos da inovação no País e apresentaram histórias de sucesso. Para os debatedores, a palavra chave é formação. “Hoje, quando pensamos em inovação, o principal gargalo é encontrar mão de obra qualifi cada”, disse Jorge Audy, pró-reitor de pesquisa e pós- graduação da PUC, do Rio Grande do Sul. O papel da educação é muito importante para o desenvolvimento da cultura inovadora no País, para tanto, o pró-reitor afi rma que é necessário qualifi car os alunos das universidades, tarefa muito além de apenas formar.

“A MV expõe um jornalismo de verdade sem papas na lingua e não benefi cia somente os anunciantes e sim respeita o leitor interessado em matérias consistentes e artigos rela-cionados ao setor moveleiro”.

João Baroneza, designer – Phorma Design (PR)


Pelo Mundo

APO

IO:

TRÊS EM UM A empresa italiana Ma-riani Plus, especiali-zada em ambientes inteligentes, desenvol-veu este móvel voltado para o aproveitamento de espaço. Dividido em módulos, o produto é in-dicado para adolescentes e combina conforto, pra-

ticidade e lazer. Abaixo da cama fi ca a escrivaninha que quando utilizada pode ser trazida para frente e ajustada de acordo com a altura desejada. Na parte lateral, uma porta se abre e lá se encontra o armário, que fechado se adapta perfeitamen-te ao móvel.

AUMENTAM VENDAS ONLINE NOS EUAAs vendas de móveis pela internet nos Estados Unidos au-mentaram 1,9% em 2009, alcançando US$ 134 milhões. A informação é do jornal Furniture Today acrescentando que apesar da situação econômica do País, os 25 mais expressivos sites de vendas de móveis totalizaram negócios de US$ 6,2 milhões. Nos Estados Unidos, ainda segundo o Today, 71% dos americanos compram móveis online e a internet também é a principal fonte de informações que facilita o processo de compra nos estabelecimentos físicos.

MATÉRIA PRIMA INUSITADA Ideal para a fabricação de móveis leves, o projeto batizado de Plytube e de-senvolvido por Seongyong Lee, é no mínimo intri-gante. O designer desen-volveu um processo para fazer tubos de lâminas de madeira unidos com cola. Lee desenvolveu as articulações ocas que o permitiram criar uma linha de mesas e cadeiras. O Plytube é um material leve, resiste e de longa duração, semelhante à madeira compensada e pode ser trabalhado utilizando as mesmas ferramentas e acabamentos aplica-dos na madeira.

100% RECICLÁVEL Atualmente, no universo do design, muitos móveis es-tão sendo produ-zidos com pape-lão como matéria prima. A empresa japonesa Yankoo divulgou este pro-

jeto do designer Tim May, intitulado “Can Cardboard Cut It”, 100% reciclável e que refl ete bem a questão da sustentabilidade, tão discutida no mundo. O mobiliário foi pensando para que as peças se encaixem umas nas outras, otimizando o aproveitamento de espaço. Toda construída em papelão reciclado e aço inoxidável com rosca, hastes e parafusos, as camadas de papelão micro ondulado de cores diferentes se alternam criando um efeito interessante.

FIMMA ANUNCIA NOVA ESTRATÉGIAO novo presidente da Fimma Espanha anunciou uma nova estratégia para a 35ª edição da tradicional feira de máquinas e ferramentas para móveis, que ocorrerá em novembro de 2011. A América do Sul e o norte da África são as regiões que despertam maior interesse, segundo Santiago Riera. “Países como Brasil, Equador, Colômbia e Peru estão crescendo muito, sobretudo se compararmos com outras regiões e isso nos interessa muito”, destacou Riera.

TENDÊNCIAS INTERNACIONAISA 42ª edição da NeoCon, feira de móveis realizada em Chi-cago, nos Estados Unidos, em junho, apontou as tendências de móveis de escritório com design exclusivo, aconchegantes e ergonômicos focado na sociabilidade e bem-estar do local de trabalho. Estiveram na feira os arquitetos Luiz Maganhoto e Daniel Casagrande, do escritório Maganhoto & Casagrande Arquitetos Associados, de Curitiba (PR). Segundo eles, é muito importante os profi ssionais da arquitetura e design visitarem a feira, pois além dos móveis, é possível conferir exposições de novos designers, máquinas para a área moveleira, tecidos e carpetes. Dentre os diversos produtos em exposição, destaque para as cadeiras que se adaptam a qualquer funcionário e que garantem uma postura mais adequada, lounges para reuniões e móveis produzidos com materiais que permitem a escrita em sua superfície.

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Augusto Balieiro, diretor da Multiplus Eventos (SP)


BLUM ANUNCIA AUMENTO NAS VENDASAo fi nal do exercício 2009/2010, ocorrido em 30 de junho, o fabricante de ferragens Blum Gmbh anunciou volume de negócios de 1, 040 bilhão de euros. Isso signifi ca aumento de 2,1% sobre o exercício anterior.

QUE TAL UMA MESA-REUNIÃO?

A empresa inglesa de

design, Sweet as a Nut, projetou esta mesa diferente. A peça da foto é uma mesa de centro, porém, é possível adaptar o produto de acordo com a necessidade. Por exemplo, produzir a mesa com fundo de quadro branco em tamanho de mesa-reunião. A ideia é, sem dúvida, interessante. Para aqueles que não dispensam o uso da tecnologia, apesar do custo aumentar, a dica seria o uso de um tablet PC, substituindo o convencional quadro. Adoramos!

ESCRITÓRIO DOBRÁVELDesenvolvido pela Solutions, empresa norte-americana que comercializa produtos que facilitam a vida dos consumidores, este escritório pode parecer normal à primeira vista, mas não é. Tanto a cadeira quanto a mesa podem ser dobrados e escondi-dos com facilidade, até mesmo embaixo do sofá, como mostra a imagem. Se retirados do ambiente, não há como notar que antes ali havia uma sala de estudo ou de trabalho.

EXPORTAÇÃO DE COZINHAS ESPANHOLASNos primeiros quatro meses deste ano a Espanha expor-tou 28,8 milhões de euros em mobiliário de cozinha. Isso representa 5,6% de aumento sobre o mesmo período do ano passado. Andaluzia, Comunidade Valenciana e País Basco são as regiões que lideram as exportações deste tipo de móveis na Espanha.

BRAZIL NO EXTERIORBatizada com o nome do nosso país, a cadeira Brazil é uma versão interessante

de uma cadeira convencional. Criada pelo de-signer londrino, Daniel Widrig, o diferencial da peça é a continuida-de da forma; desde os pés ao en-costo e às braçadeiras da cadeira. Foi produzida a partir de cortes de camadas de lâmina de madeira em uma máquina de CNC de 5 eixos, cortada de forma seccionada e colada posteriormente.

“A Móveis de Valor represen-

ta pra mim o melhor editorial moveleiro, com matérias interessantes e

inovadoras”

Silber Silveira, diretor da Parma Móveis (MG)

CAMA ILUMINADAMundialmente conhecidos por suas propostas inovadoras e ideias surpreendentes, os de-signers coreanos Joonsoo Kim e Jungyou Choi, projetaram esta cama que possui um detalhe favorável às pessoas que tem medo do escuro, ou simples-mente agradar aqueles que não gostam dele. Chamada de Never Sleep, a cidade que ilu-mina a parte inferior da cama é composta por um sistema LED e um temporizador, que acende quando alguém deita na cama e permanece acessa pelo tempo que for programado. Quando iluminada, a imagem refl etida recria perfeitamente a esfera de uma cidade, mas o fabrican-te dispõe de outras opções de imagens.

“A Móveis de Valor cumpre uma função primordial no setor moveleiro, que é o de contribuir para o seu desenvolvimento através de uma linha editorial critica e profi ssional, onde as análises são bem fundamentadas, com conhecimento de causa, tornando-se leitura obrigatória para quem quer crescer ou se manter forte em nosso meio”

Paulo Pacheco, diretor da Fala Sul (RS)


Panorama do Varejo

CASAS BAHIA É ALVO DE AÇÃO JUDICIALLogo após terem fechado acordo de fusão, no mês passado, Pão de Açúcar e Casas Bahia enfrentam problemas na Justiça. As duas gigantes do varejo estão sofrendo ações judiciais por danos morais. A Casas Bahia foi condenada a pagar indenização no valor de R$ 6 mil em consequência de ter agido de forma negligente e imprudente com um candidato a emprego. Segundo o autor da ação, apesar de ser portador de defi ciência física, ele procurou a Casas Bahia para tentar uma vaga na função de auxiliar de escritório e disse ter sido aprovado. A empresa não entrou em contato para determi-nar o início das atividades do funcionário e ainda alegou ter perdido seus documentos, causando prejuízos ao autor que não pôde se candidatar a outras oportunidades. A Casas Bahia pode recorrer da decisão.

GRUPO DE PÃO AÇUCAR É CONDENADOJá o Grupo Pão de Açúcar foi condenado a pagar indenização no valor de R$5 mil a Luciane dos Santos Rodrigues, por ter incluído o nome da consumidora nos cadastros de restrição ao crédito sem necessidade. A empresa apresentou um cheque pré-datado antes da data combinada, ocasionando o fechamento da conta corrente de Luciane. Em abril de 2004, a consumidora foi a uma das lojas da rede, o Hipermercado ABC Barateiro, e pagou as suas compras com cheque pré-datado. Só que a loja apresentou o documento para com-pensação antes da data combinada e o mesmo foi devolvido, duas vezes, por falta de fundos. Mesmo após ter feito um acordo, a cliente não conseguiu reaver o seu cheque. Por causa disso, ela perdeu a sua conta corrente e teve o nome incluído na lista de devedores.

MAGAZINE LUIZA CHEGA AO NORDESTEPouco mais de um mês depois da compra da Lojas Maia, o Magazine Luiza anunciou que lançará, em breve, o conceito de “lojas virtuais presenciais”, na região Nordeste. Trata-se de uma inovação da rede para atender cidades com até cem mil habitantes ou bairros populosos das cidades maiores. Com relação ao funcionamento das lojas virtuais, os proces-sos são realizados por funcionários, mas não há exposição de produtos pelo fato das vendas serem realizadas por um terminal multimídia. A chegada das lojas virtuais ao Nordeste representa um grande passo para o crescimento da rede, pois a economia brasileira está crescendo e, principalmen-te, nesta região do Brasil. Com a aquisição das Lojas Maia, anunciada no dia 16 de julho, a Magazine Luiza aumentou em 30% seus pontos de venda, expandindo sua atuação para mais nove estados.

ORTOBOM INVESTE EM NOVOS MERCADOSA Ortobom, em-presa especializa-da na fabricação de colchões, con-ta hoje com uma rede de 1.484 lojas espalhadas pelo Brasil. Os

consumidores que já sonharam em dormir em um dos 132 milhões de produtos produzidos pela marca, terão a opção de mais 200 lojas disponíveis até o fi nal do ano, instaladas na região Nordeste. Atualmente, 16 fábricas abastecem as inúmeras franquias. Além das doze produtoras de colchão, a empresa fabrica mantas, travesseiros, tecido e molas. Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro estão entre os mercados em que a empresa pretende investir com mais força nos próximos anos.

VAREJISTAS EM EXPANSÃO NO PARANÁAs redes de varejo instaladas no Sul do Brasil, mais especificamente em Curitiba, pre-veem um período de crescimento no início deste se-gundo semestre. A Tok&Stok, por exemplo, espera alta nas vendas “na casa dos dois dígitos”, como afi rma o gerente de expansão da empresa, Paul Dubrule. Na mega loja inaugurada em Curitiba, em abril no ano passado, as vendas estão 20% acima do esperado. A Rede Etna, com inauguração na capital prevista para outu-bro, no Park Shopping Barigui, também espera boas vendas na cidade e pretende crescer mais de 10%. “É um negócio que deu certo, por isso estamos com uma estratégia bem agressiva para os próximos cin-co anos, com meta de abrir 60 lojas em vários es-tados”, diz o gerente de expansão, Heitor Soubihe. A Lojas KD, com sede na capital paranaense e que tem foco nas vendas pela loja virtual, se benefi ciou, além da redução do IPI, com o crescimento nas com-pras pela internet e pretende vender 10% a mais do que em 2009. Segundo o proprietário, Nelson Fiorin, uma redução de preço irá ajuda a alavancar as ven-das. “Já estamos nos preparando para o fi m do ano com compras e estoque”, afi rma.



AUMENTO DAS VENDAS PELO E-COMMERCE

O e-commerce da Lojas Co-lombo já responde por 13% do total de vendas. Produtos da linha branca, como refrige-radores, fogões e lavadoras res-pondem por 55% das vendas através dos sites www.colombo.com.br ou www.colombopremium.com.br e do serviço de televendas. Conforme o e-bit, servi-ço que mede a qualidade do comércio eletrônico no Brasil, os clientes de e-commerce da Colombo têm entre 35 e 49 anos, escolaridade superior ou superior incompleto, faixa de renda entre R$ 1 mil e R$ 3 mil e 42% deles são mulheres. De acordo com o e-bit, a força da marca Colombo também fi ca evidenciada, pois em torno de 17% dos acessos ao site são diretos, ou seja, o internauta digita o próprio site da rede. A média do mercado é de 11% de acessos diretos. Ainda segundo o e-bit, a loja web da Colombo é Medalha Diamante no segmento de eletroeletrônicos, situando-se entre as melhores lojas virtuais do País.

CLASSE D COM MAIS PODER DE CONSUMO Segundo cálculos do Instituto de Pesquisas Data Popular, a renda das famílias da classe D ultrapassou a da classe B. Pela primeira vez, em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1, 380 trilhão. Já a classe B terá R$ 329,5 bilhões, o que representa 24%. De oito categorias de produtos avaliados pelo instituto de pesquisas, em quatro delas o potencial de consumo da classe D supera o da B para este ano. Entre elas móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar (R$ 16,3 bilhões).

REDES SOCIAISAtualmente poucas empresas possuem estrutura para responder e monitorar, em tempo real, os

consumidores que as procuram por meio das redes sociais. Seguindo uma tendência mundial, os contact centers terão que se adequar para conseguir operar múltiplos canais de comunicação, atendendo aos anseios desta nova modalidade de cliente, o neoconsumidor. Digital, multicanal e global, estas pessoas querem respostas em tempo real e no canal de sua preferência. O assunto foi debatido no 98º Fórum Consumidor Moderno, promovido pelo portal em parceria com a Siemens Enterprise, em agosto, em São Paulo. O objetivo do encontro foi levar aos contact centers oportunidades e meios para assumi-rem e controlarem a gestão desta nova forma de comunicação empresarial. No Brasi os contact centers são muito conserva-dores, voltados basicamente para o atendimento telefônico.

FIM DA EXCLUSIVIDADE DOS CARTÕESO Portal Infomoney realizou pesquisa para saber o grau de satis-fação dos usuários de cartões após a unifi cação. O resultado foi positivo e 80% dos entrevistados deram nota 10 às mudanças. Dos 2.188 leitores que responderam à pesquisa, 1.750 deram nota 10 ao fi m da exclusividade entre credenciadora e bandeira no setor de cartões – exatos 79,94% do total. Outros 4,3% deram nota 9, enquanto 5% deram nota 8. Apenas 3,4% deram nota zero às novas regras. Com a unifi cação, os credenciadores podem trabalhar com quantas bandeiras desejar, facilitando as transações e permitindo ao comerciante reduzir a quantidade de máquinas, além de reduzir gastos com aluguel.

UNIFICAÇÃO DO PAGAMENTO COM CARTÃO Promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o “Supermeeting Abras Meios de Pagamento 2010”, que aconteceu em São Paulo, no mês de julho, trouxe à tona discussões a respeito do fi m da exclusividade das bandeiras de cartões e o impacto dessa mudança no setor varejista. Em consequência das novas regras, que entraram em vigor no dia 1º de julho, o mercado enfrenta uma verdadeira revolução e o debate promovido pela entidade foi muito oportuno no sentindo de tranquilizar os comerciantes. Com a unifi cação das bandeiras de cartões, os estabelecimentos não precisarão ter diversas máquinas para receber pagamentos, o que representa econo-mia, além de não haver a necessidade de pagar o aluguel de vários aparelhos. Outro setor que será benefi ciado, e também forçado a se adaptar às novas regras, é o varejo de móveis e eletrodomésticos.

“Chegar à edi-ção 100 representa

percorrer um caminho de conquistas, unindo informação,

tecnologia e vanguarda. Parabéns à equipe Móveis de Valor por con-tribuir com o desenvolvimento da cadeia da madeira e móveis

do país.”Luciano Rombaldi, Presidente

Affemaq (RS)



Panorama Eletro

SOLUÇÕES PARA A VIDA NO FUTURO

Com o tema “Segunda Era Espacial”, 1.300 candidatos se inscreveram no Eletrolux Design Lab 2010 e apenas oito fi nalistas irão apresentar seus projetos a um júri de peritos da área, no dia 23 de setembro, no evento 100% design, em Londres. O primeiro colocado receberá como prêmio uma vaga de estágio de seis meses de duração no Centro de De-sign mundial da Electrolux e mais € 5.000,00 em espécie.O Eletrolux Design Lab 2010 é uma competição mundial que desafia estudantes de designer a criarem produtos para os lares de 2050.

MONDIAL EM AMPLIAÇÃOA fabricante de eletrodomésticos Mondial anunciou que vai investir na ampliação do complexo industrial em Conceição do Jacuípe (BA). Isto signi-fi ca um aumento de quase 50% das unidades de produção e distribuição, permitindo que a empresa atue nos segmentos de eletroportáteis e ferra-mentas elétricas. Hoje, o parque fabril da Mondial ocupa área total de 41 mil m², emprega 1.100 funcionários e produz liquidifi cadores, batedeiras, espremedores de fruta, ferros elétricos a vapor e secos, ventiladores e circula-dores de ar, entre outros itens.

EFICIÊNCIA E MODERNIDADE O novo lançamento da Mueller, fabricante catarinense de eletrodo-mésticos, é o Pertutti, primeiro fogão popular com cinco bocas que oferece queimador Ultra Chama. A empresa também apresenta novas versões dos modelos de fogões Moderatto e Frattelo, que chegam ao mercado com um visual mais moderno e feminino, além de novo design nas grades e no tampo de mesa.

“A revista Móveis de Valor viabiliza informações importantes sobre os acontecimentos e tendências recentes do mercado moveleiro, no que diz respeito a área industrial e comercial” Gilbert Barbosa, gerente comercial da Conquista Móveis (MG)


NOVOS NOTEBOOKS HPA HP acaba de lançar seu novo portfólio de notebooks, apre-sentando modelos com design inovador e uso de materiais que oferecem melhor desempenho, inspirado no projeto “Muse” (materiais, usabilidade sentidos e experiências). Em parceria iné-dita com a Universal Music, a HP oferecerá aos consumidores que comprarem os novos modelos de notebooks Pavilion e Envy, download ilimitado de músicas pelo período de um ano.

APPLE SURPREENDE E DOMINA O MERCADOO lançamento da Apple é o tablet PC Ipad, aparelho que surpreendeu os críticos e causou uma explo-são de vendas. Nos Estados Unidos, em apenas um dia, foram vendidas 300 mil unidades. De acordo com a consultoria Canalys, a previsão é de que até 2012 as vendas de tablets supere as de notebooks, indicando a substituição de um pro-duto pelo outro na preferência dos consumidores.

POTÊNCIA ENSURDECERORAO novo mini-system da linha Genezi, fabricado pela Sony, tem potência que atinge os 300w RMS, proporcionando máxima qualidade de som. Permite ainda gravar as músicas que estiverem tocando no rádio, diretamente para o MP3, Pen Drive ou Celular e a partir de um CD para um dispositivo USB. O lançamento tem preço sugerido de R$ 999,00 e pode ser adquirido pelo site www.sonystyle.com.br.

"Móveis de Valor: Qualidade e credibilidade na informação para o setor Moveleiro". Marcelo Cenacchi, diretor geral da Sayerlack (SP)


De acordo com o Índice de Confi ança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na segunda quinzena de julho, o otimismo dos empresários brasileiros caiu no mês de julho e é o mais baixo desde outubro de 2009. Conforme a pesquisa, o indi-cador diminuiu de 66 pontos em junho para 63,4 pontos em julho. O ICEI varia de zero a cem. Valores acima de 50 in-dicam empresários confi antes. Na comparação com janeiro de 2010, o índice de julho teve queda de 5,3 pontos. Apesar da retração, de acordo com a confederação, o otimismo dos empresários continua elevado.

Segundo o gerente-executivo de pesquisa da CNI, Re-

nato da Fonseca, a queda nas expecta-

tivas é reflexo da redução do ritmo de crescimento da indústria. “Ainda assim, esse in-dicador está um

pouco acima dos índices registrados

no primeiro semestre de 2008, antes da crise

Otimismo oscilante

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria revela que o otimismo dos empresários brasileiros teve queda e Fecomercio mostra alta entre os economistas

Economia

Por Meri Rocha, de Curitiba (PR)

PRODUÇÃO DE MÓVEIS CAI 12% EM JUNHOSondagem realizada anteriormente pela revista

Móveis de Valor já apontava para a queda no nível de produção de móveis, mas o que o IBGE confi rmou na pesquisa divulgada no início de agosto surpreendeu negativamente. Com ajuste sazonal a queda chegou a 12% em relação ao mês de maio, que havia registrado aumento de 1% em relação a abril. De janeiro a março o aumento havia atingido 9,7%.

De toda forma, o índice ainda é positivo no ano (+18,4) quando comparado com os primeiros seis meses de 2009 e nos últimos 12 meses o aumento na produção de móveis chega a 12,7% em relação a período imediatamente anterior.

Os maiores produtores – Rio Grande do Sul e Para-ná – que são pesquisados individualmente pelo IBGE, contribuíram para a queda geral. No Rio Grande do Sul o índice de redução foi de 4,2% em junho em relação a maio. No mesmo período o Paraná registrou queda na produção da ordem de 4,3%.

Nos primeiros seis meses deste ano o Rio Gran-de do Sul registra alta na produção de 27,5% e nos últimos 12 meses acumula alta de 22,6%. O Paraná tem saldo positivo de 47,3% de janeiro a junho e de 19,1% nos últimos 12 meses em relação a igual período do ano passado.

“Mais valor em informação, mais valor em inovação, sempre mais Móveis de Valor” Marco Aurélio Kumura, gerente de Marketing da Colibri Móveis do Brasil (PR)

“Parabéns a to-dos que fazem parte da

Móveis de Valor uma empresa séria e que vem nos ajudando muito

na divulgação de nossos produtos em todo Brasil e no exterior. Esperamos estar juntos em outras tantas edições, pois o futuro se faz assim, com mto trabalho, boa informação e credibilidade”.

Leandro Rufato, diretor comercial da Matrix Móveis (PR)

econômica, que estavam em torno de 62 pontos”, informa o economista. Fonseca prevê queda no indicador no próximo mês. Para ele, o ICEI deve se estabilizar em torno dos 62 pontos, registrados no período pré-crise. “Para que essas pre-visões se confi rmem é necessário que a situação se mantenha como está. Ou seja: estabilidade no ritmo de crescimento, lenta recuperação do mercado externo e sem qualquer sur-presa na política econômica”, explica.

Dos 26 setores da indústria de transformação analisa-dos, 21 registraram queda na confi ança dos empresários em julho na comparação com julho passado. Os setores que tiveram maior redução foram o de couros e artefatos, papel e



celulose, edição e impressão, química, limpeza e perfumaria e metalurgia básica. Em relação ao porte das empresas, as pequenas são as que apresentaram maior queda, de 64, 6 pontos em junho para 61,7 pontos em julho. Segundo o ICEI, isso reforça a tendência histórica de que o otimismo é menor entre os donos de pequenas empresas.

Os resultados da pesquisa da CNI ainda mostram que as expectativas dos empresários para os próximos seis meses em relação à economia e à situação da empresa também caíram. Foi de 68,6 pontos em junho para 66,4 pontos em julho. De acordo com o ICEI, como o indicador está acima de 50 pontos, e expectativa é de que a situação continuará melhorando, mas de maneira menos intensa que nos meses anteriores.

EconomistasO Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia

(ISE) apurado mensalmente pela Fecomercio em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), registrou a segunda alta consecutiva. No mês de julho o indicador che-gou aos 111,8 pontos contra os 107,1 pontos registrados em junho, alta de 4,4%. O patamar de julho é o maior da série

MÓVEIS SOBEM MAIS NO VAREJOO item mobiliário apresentou elevação maior do que

o índice geral medido pelo IBGE. A infl ação medida pelo Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho foi de 0,01%, mas o item mobiliário subiu 0,21%. Nos primeiros sete meses deste ano, o índice geral subiu 3,1% enquanto o mobiliário chegou a 3,6% e nos últi-mos 12 meses a variação do IPCA geral foi de 4,6% e o do mobiliário chegou a 5,04%.

Nas 11 capitais pesquisadas, o campeão de aumen-to no item mobiliário é o Rio de Janeiro com elevação de 10,5% ante 3,8% do índice geral na cidade. Do outro lado, Belo Horizonte registrou defl ação de ,3,5% contra 3,9% de alta no índice geral. Por itens pesquisados, móveis para copa e cozinha registraram aumento bem abaixo do índice geral (1,88) e colchões (1,28). Estes dois itens também apresentam as menores altas nos úl-timos 12 meses, com 1,99% e 1,08%, respectivamente.

que teve início em junho de 2008 e indica o otimismo dos economistas, já que o ISE varia de 0 a 200 sendo abaixo de 100 pontos considerado patamar de pessi-mismo e acima desta pontuação patamar otimista. Em comparação ao mesmo mês passado a alta foi ainda maior de 6,2%.

Segundo a análise da Fecomercio, a recuperação da confi ança na economia mundial e dados satisfatórios da infl ação foram o que mais infl uenciaram para alta em julho. O item “Cenário Internacional” se elevou em 26% chegando aos 139,3 pontos. Este item apresentava em abril 155,6 pontos. Mas quando vieram as notícias mais pessimistas em relação à economia européia o item chegou ao nível de 117,2 em maio e 105,6 pontos em junho. Portanto, segundo a Fecomercio, essa alta expressiva pode ser considerada como a retomada da confi ança na economia mundial após a verifi cação de que o continente com as reformas fi scais que serão feitas, sofrerá menos do que se projetava.

Os dados infl acionários apresentados recentemente já mostram uma baixa dos preços. Isso impactou o item “Taxa de Infl ação” que, apesar de ainda estar no patamar de pessimismo com 79,7 pontos, apresentou alta em julho de 17,8%. Se confi rmar esta tendência ou até mesmo redução do índice geral de preços, o item também deverá ser impactado positivamente e contribuir cada vez mais para o otimismo geral dos economistas. E em relação ao crescimento interno, os economistas continuam otimistas. O maior valor do in-

dicador é do item “Ní-vel de Atividade Inter-na – Produto Interno Bruto”, qtue apesar da leve queda de 1,2%, ainda se apre-senta no patamar de 165,6 pontos. Essa leve queda pode ser considerada como um ajuste natural da confi ança, conforme a Fecomercio.

Renato da Fonseca, da CNI: “Esse indicador está um pouco acima dos índices

registrados no primeiro semestre de 2008, antes da

crise econômica”

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O crescimento do mercado imobiliário e o aumento da renda das famílias contribuíram para que o setor de móveis em Per-nambuco viva um bom momento. Em alguns casos, as fábricas de móveis estão dispensando pedi-dos de clientes. “O crescimento no mercado imobiliário é o res-ponsável pelo bom momento”, acredita o lojista, Eduardo Alves, cujas vendas cresceram 60% nos últimos 5 anos.

Pesquisa encomendada pelos fabricantes de móveis mostra que o brasileiro, em especial o pernambucano, está disposto a gastar mais com a decoração da casa. O levantamento, realizado em 2001, mostrava que cada pernambucano gastava R$ 68

Pernambuco vive bom momentocom o setor. Este ano o número aumentou 145%, pulando para R$ 167. É a maior previsão de gastos da região Nordeste. Isso signifi ca que deve ser movimentado quase R$ 1,5 bilhão com a venda de móveis no Estado em 2010. Para Vikentios Kakakis, presidente do Sindicado das Indústrias de Móveis de Pernambuco (Sindmóveis), o aumento da renda das famílias das classes C e D, justifi cam esses números: “Nós temos mais emprego, temos os programas sociais do governo, pessoas empregadas, com sua vida organizada, com acesso a credito. As pessoas estão procurando conforto, onde se sentar melhor, dormir melhor. Esse aumento de renda é que está fazendo com que o consumo tenha essa explosão”.

Mais de quatro mil peças são feitas mensalmente em uma fábrica de Jaboatão dos Guararapes. Nos últimos dois anos a produção subiu 70% e o número de clientes só cresce, mas a empresa não consegue atender mais pedidos por falta de espa-ço para ampliar o prédio. “Hoje nós estamos no limite, porque o espaço físico não permite que a gente aumente a produção. A gente precisaria de um especo melhor para melhorar o layout, como também produzir mais e admitir mais pessoas para o trabalho”, informou o dono da fábrica, José Carlos Campos.

Vikentios Kakakis: “O aumento da renda, em função dos programas do governo e de mais empregos, está levando as pessoas a quererem mais conforto”.


Novas aquisições no varejo

Magazine Luiza expande negócios para o Nordeste com a compra da Lojas Maia e avisa ter interesse nas regiões Norte e Centro-Oeste

Observatório de Varejo


Em entrevista à Móveis de Valor, o superintendente do Magazine Luiza, Marcelo Silva, declarou que após a aquisi-ção da Lojas Maia, com assinatura de contrato de compra e venda em 16 de julho, depois de cerca de dois meses de negociação, o próximo passo é a consolidação da unifi ca-ção das 141 lojas adquiridas. “Há um longo trabalho de unifi cação dos sistemas e troca dos nomes das lojas, que será gradativo. Todas as lojas e todos os funcionários da rede serão mantidos”, afi rma. Segundo ele, também será mantido o plano de expansão já planejado pela Lojas Maia para 2010, que é a abertura de mais nove lojas.

Conforme Silva, não existe nenhuma nova negociação em andamento, mas quando questionado pela reportagem sobre os planos em relação às regiões Norte e Centro-Oeste, declarou com poucas palavras: “Temos interesse nessas regiões”. Ele prefere destacar por enquanto a nova loja conceito que será inaugurada em São Paulo Capital, na Marginal Tietê, com área de 3 mil metros quadrados, e que terá espaços preparados em todos os setores para que o cliente possa interagir com os produtos. “A nova fi lial será um marco geográfi co do Magazine Luiza na cidade, e terá como anexo o escritório de negócios, que concentrará parte da equipe estratégica da empresa”.

NegociaçãoDe acordo com o superintendente, a Lojas Maia foi a es-

colhida para a rede entrar no Nordeste por ser uma empresa “tradicional, que comunga diversos valores com o Magazine Luiza e ocupa uma posição de destaque por estar presente nos noves estados nordestinos, sem nenhuma sobreposi-ção de lojas”. Ele confi rma que a negociação não envolveu

Marcelo Silva, do Magazine Luiza: “Todas as lojas e todos os funcionários da Maia serão mantidos”

Alexandre Arruda

Com essa nova aquisição, o Magazine Luiza aumentou em 30% o número de pontos de venda

“Para a DAICO é motivo de satisfação

poder participar da centésima edição da revista MOVEIS DE VA-

LOR, a qual tem grande representa-tividade dentro do setor moveleiro.

Parabém pelo trabalho e pelo sucesso alcançado”

Adir Luiz Kist, diretor da Móveis Daico (SC)



fi nanciamento, sendo 40% de capital próprio investidos pela vare-jista e os outros 60% de endividamento da Lojas Maia, que serão assumidos pelo grupo. Em relação ao valor do negócio, Silva diz que: “por respeito à família Maia não divulgamos valores, e os que estão sendo veiculados na mídia estão errados”.

O empresário Arnal-do Maia, em entrevista à Móveis de Valor, disse estar muito feliz com a negociação realizada. “Estamos saindo do mercado depois de 50 anos com a certeza de que a Lojas Maia está em excelentes mãos”. Segundo ele, além do Magazine Luiza, estava em negociação há alguns meses com outras empresas varejistas, que prefere não revelar os nomes. O empresário alega que o principal motivo da venda foi a ausência de um sucessor. “Em vez de deixar se acabar com o tempo, preferi perpetuar minha marca deixando a rede nas mãos de quem ama e conhece o varejo”, enfatiza. Conforme Arnaldo Maia, ele continua com a fábrica de

móveis, onde produz dormitórios e colchões, e o Magazine Luiza continua como seu principal cliente.

Novos números

Com essa nova aquisição, o Magazine Luiza aumentou em 30% o número de pontos de venda. A previsão é que a rede encerre o ano com 610 lojas e faturamento de R$ 6 bilhões. “Essa é uma consequência natural de nosso cres-cimento orgânico. Em poucos anos conseguimos realizar dois grandes sonhos dos fundadores do Magazine Luiza: abrir lojas na cidade de São Paulo e chegar ao Nordeste”, explica Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, referindo-se aos tios Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato. Segundo informações divulgadas pela empresa, a

Luiza Helena Trajano: “Ao invés de nos associar ou fundir a

outras empresas, preferimos adquirir e incorporar”

LOJAS COLOMBO NEGA FUSÕES OU AQUISIÇÕES

O empresário Adelino Colombo, presidente da tradicional rede gaúcha Lojas Colombo é enfático em relação aos comentários no mercado sobre possíveis fusões e aquisições da rede: “Isso não tem cabimento”. Questionada pela reportagem da Móveis de Valor em relação aos planos de expansão, a assessoria de imprensa da rede se restringiu a falar sobre as novas inaugurações de lojas do conceito Premium: “Hoje, com 12 lojas no conceito Premium, chegaremos ao fi nal de 2010 com 15 unidades neste formato e já temos mais uma prevista para o ano que vem”. Segundo informações divulgadas pela empresa, a Colombo iniciou, na primeira semana de agosto, a conversão da fi lial Praia de Belas Shopping ao conceito Premium. A reinaugura-ção será em setembro, mas a loja permanecerá aberta ao longo da adequação. “A rede tem fi liais Premium em shoppings da região Sul e São Paulo. As próximas serão inauguradas este

ano nos shoppings San Pelegrino (Caxias do Sul/RS), Center Vale (São José dos Campos/SP) e Granja Vianna (SP), e no Park Europeu (Blumenau/SC), em 2011. O investimento médio em uma loja do conceito Premium, focada em design, tecnologia e interatividade, é de R$ 1,5 milhão”.

Colombo Premium, no Shopping Anália Franco, em São Paulo Capital

Números da Magazine Luiza

após a aquisição

611 lojas 8 centros de distribuição 16 Estados 16,6 mil funcionários

20,1 milhões de clientesFaturamento 2010 - R$ 6 bilhões*

* (previsão)

Moisés Moraes

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entrada no Nordeste coincide com um importante momento do Magazine: a consolidação no mercado da Grande São Paulo. Desde setembro de 2008, quando inaugurou 44 lojas na capital, a empresa alcançou 1,6 milhão de novos clientes dentro do principal pólo econômico do País, contabilizando um faturamento regional que triplicou em 2009 – indo de R$ 175 milhões a R$ 560 milhões – e que deve chegar a R$ 800 milhões neste ano. “A Grande São Paulo sozinha irá registrar o equivalente ao faturamento da rede em 2002, um valor que o Magazine Luiza levou 45 anos para alcançar. O crescimento nesse mercado representa a grande solidez da empresa e, ao mesmo tempo, nos dá muita segurança para buscar novos desafi os”, afi rma Frederico Trajano, diretor de marketing e vendas do Magazine Luiza. Até o fi nal do ano, a rede deve alcançar 70 pontos de venda na capital.

Aquisições anterioresAo longo de seus 52 anos de história, o Magazine Luiza

já adquiriu outras 11 empresas de forte atuação regional, além da Lojas Maia. “Em todo esse tempo, ao invés de fazer associações fusões com outras empresas, tivemos como es-tratégia adquirir e incorporar outras varejistas. É uma opção que exige a busca constante por novas oportunidades de ne-gócios, mas que garante a permanência dos nossos valores, do DNA da empresa”, acrescenta Luiza Helena. A primeira

aquisição realizada pelo grupo ocorreu em 1976, com a incor-poração das Lojas Mercantil, que possuía fi liais em Barretos, Igarapava e Franca. Depois vie-ram a Móveis Talarico (1983), com atuação nas cidades de São Carlos, Matão e Ribeirão Preto; e a Móveis Presidente (1984), de Passos (MG). Em 1996, a rede comprou as Casas Filipe e expandiu para os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, com a abertura de 20 lojas. Em seguida, foram compradas as redes Wanel (1997), da região de Sorocaba, e a campineira Lojas Líder (2003), ampliando a atuação do Magazine Luiza rumo ao oeste e ao noroeste do Estado de São Paulo, com a inauguração de novas 15 lojas. Na seqüência, veio a aquisição da Lojas Arno (2004), que marcou a chegada da rede ao Rio Grande do Sul, com a criação de 51 fi liais Magazine Luiza em todo o estado. E, para completar a rede comprou, em 2005, três concorrentes – Lojas Base, Madol e Killar –, que permitiu a abertura de outras 94 lojas Magazine Luiza na região.

Frederico Trajano: “Frederico Trajano:

A Grande São Paulo sozinha irá registrar o equivalente ao faturamento da rede

em 2002”

“Ser parceiro da Móveis de Valor é algo gratifi cante. Estamos sempre recebendo as últimas tendências e novidades do setor moveleiro. Felicitações pela 100ª edição.” Solange Bruske, diretora da SP Plast (SC)


O que seria exatamente o trabalho de pós-venda? Para uns seria contato telefônico com o ob-jetivo de saber se o produto, por exemplo, foi entregue sem avaria, se chegou no tempo combinado, se a montagem está de acordo. Na opinião de outros, o conceito é ampliado e aproveita-se para saber algo mais do cliente. Nem

Força vital do pós-venda

Em tempos de acirrada competitividade, pós-venda é apresentada como ação indispensável para sobrevivência


Marketing

o primeiro, nem o segundo caso estão totalmente errados, entretanto, o especialista no assunto, o engenheiro e pro-fessor Antônio César Carvalho de Oliveira, diretor da Acomp Consultoria e Treinamento, com sede no Rio de Janeiro, diz ser de fundamental importância compreender que o trabalho de pós-venda é algo sofi sticado, que demanda investimento por parte da empresa, e não apenas um conceito simplista de check-list. “Para esse serviço realmente ter resultado sa-tisfatório se faz necessário seguir algumas etapas por vezes ignoradas”, ressalta. De acordo com ele, como prova de que o pós-venda vai além do conceito de check-list basta observar que através dele é possível identifi car o valor do cliente, o que realmente o cliente deseja, precisa e ainda se atualizar por meio das informações extraídas das pesquisas. “O pós-venda é mais sofi sticado do que a venda em si”, destaca.

EtapasSegundo Oliveira, explorar esse serviço em sua totalidade

requer o assessoramento de uma empresa profi ssional que tenha expertise no assunto para dar suporte ao trabalho. Essa empresa, como explica, pode ser a executora da pesquisa

CASE DO SETOR SOBRE SERVIÇO DE PRÉ E PÓS-VENDA

Há pouco mais de um mês a Madetec, de Arapongas (PR), começou a entregar as portas de PVC rígido da marca Berga-mo apresentadas na feira de móveis gaúcha Movelsul. Se-gundo o diretor comercial da empresa, Giancarlo Bega Pizza, paralelamente estão sendo desenvolvidos os trabalhos de pré e pós-venda. “Ao chegar o pedido do produto Bergamo na Madetec, telefonamos para o cliente para que autorize o envio do nosso material de apoio às vendas, que seria o DVD mais o material impresso a todas as lojas. E em cada produto entregue, já está fi xado na porta do guarda roupa um adesivo que enumera todas as vantagens do produto e que facilita a identifi cação dentro da loja. Esse adesivo pode ser usado nas portas de PVC rígido, pois o material não sofre ação da cola”, conta. Além do serviço de apoio às vendas, o empresário ressalta que após alguns dias da entrega do produto é feito novo contato telefônico para avaliar como foi a entrega, montagem, aceitação da equipe de vendas da loja, volume das vendas já realizadas, entre outros pontos. De acordo com Marcelo Bega, do marketing da empresa, os resultados alcançados com essa pesquisa são utilizados como informações auxiliares para o planejamento estraté-

gico da empresa, agilidade de resposta aos problemas encontrados quanto à entrega, assistência técnica ou dúvidas sobre o produto, como ferramenta para auxílio no direcionamento de representantes comercial e super-visores de venda, contato mais próximo com clientes.

A marca Bergamo foi comprada há dois anos pela Madetec.

Antônio César, da Acomp

“Parabéns pela conquista a esta conceituada empresa de comunicação do setor moveleiro que a nós transmite seriedade e efi ciência com resultados altamente positivos"

Cesar Paulo Kunzel, Ambientar / Microfl ock Textil (RS)


como pode participar sendo consultora. Ele avalia como positivo que pelo menos a primeira pesquisa seja feita por uma empresa terceirizada para evitar alguns erros e por con-sequência deles o mascaramento do resultado. “Muitas vezes a ausência de método, de orientação profi ssional, de estra-tégias estabelecidas, de treinamento da equipe que realiza a pesquisa, entre outros pontos, faz com que o resultado não seja real”, alerta. O especialista enfatiza que é de fundamen-tal importância desenvolver um método próprio para o seu negócio e não pegar o exemplo de outra empresa e copiar. Conforme Oliveira, além do respaldo profi ssional no preparo do método, quem vai realizar a pesquisa também é ponto crucial. “É necessário que sejam pessoas treinadas para não induzirem as respostas, não manipularem os entrevistados”. Segundo ele, a isenção dessas pessoas, ou seja, o não envolvimento tanto com o cliente como também com os demais funcionários da empresa trará mais confi abilidade ao trabalho de pós-ven-da. Em relação às perguntas, a orientação dada, é que sejam objetivas, não repetitivas, não enfadonhas, que não coloquem em xeque, que não deem margem para manipulação, que denotem seriedade. “Cuidados como o tratamento sempre no geral, como, por exemplo, a utilização do termo equipe de vendas, em vez de nominar, evita manipulação de dados”.

COM A PALAVRALOJISTAS

“É um trabalho diferenciado,

muito interessante. Esse serviço de

pós-venda nos dá muita segurança e

repassamos essa segurança ao cliente.

São poucas empresas que desenvol-

vem esse tipo de trabalho. A Madetec

está de parabéns”.

Ronei José Fulgearini, da Loja Nicole, com duas lojas na cidade de Mata (RS)

“Considero bem interessante esse trabalho. Seria

mais fácil para empresa produzir, entregar e pronto.

Essa iniciativa nos dá uma satisfação a mais porque

demonstra que a empresa não apenas vendeu o

produto, mas tem satisfação de ter-nos como cliente.”

Carolina Mayara Gonçalves, da Móveis Brasil, com três lojas em Três Corações (MG)


Atualmente os profi ssionais de RH, especializados no recru-

tamento e seleção de funcio-nários, estão diante de um grande desafi o gerado pelo perfil de jovens nascidos entre 1978 e 1990 e que re-presentam a chamada geração

Y. Dentre os diversos questio-namentos, a dúvida é como as empresas estão se preparando para lidar com pessoas que ao serem contratadas buscam mo-tivação e reconhecimento, além de qualidade de vida e realização pessoal.

Para entender as transforma-ções ocasionadas pela geração Y, é necessário se aprofundar sobre suas particularidades. Com menos de 30 anos, estes homens e mulheres foram concebidos na era digital e pertencem a primeira

Geração Y no comando

De tecnológicos a egoístas, estes indivíduos estão revolucionando as empresas em busca de um mundo melhor

Comportamento

geração, que não teve difi culdade para dominar as máquinas, pois cresceram acostumados com TV, com-putador e comunicação mais rápida e efi ciente dentro de casa. Para eles, o importante é a velocidade com que as tarefas são realizadas, ao mesmo tempo em que desenvolvem muitas atividades em curto espaço de tempo.

A Great Place to Work, empresa global especialista em ambiente de trabalho, realizou um levantamento de dados, em agosto do ano passado, e constatou que 32% dos funcionários das “Melhores Empresas Para Trabalhar - Brasil” são da geração Y. A empresa, pioneira na avaliação do nível de confi ança dos cola-boradores nas organizações, tem usado a experiência adquirida no assunto para descobrir como o mundo corporativo pode lidar com os profi ssionais nascidos a partir da década de 1980.

O estudo aponta que esta geração é muito criticada.

Paulo Roberto Al Assal: “Transgressores, os

integrantes da geração Y precisam de compreensão

e auto-afi rmação”

Divu

lgação

/ Printec C

om

un

icação

“A Masisa acompanha o trabalho

da Moveis de Valor desde o começo e reconhece a grande contribuição ao setor através de suas diversas frentes com uma linguagem adequada a

cada público”

Fabiane A. Campana, da Masi-

sa do Brasil (PR)

Por Patricia Pavloski, de Curitiba (PR)



A afi rmação mais pesada é a de que exigem que as empre-sas se adaptem a eles e não o contrário. Entre os adjetivos mais comuns, estão que estes indivíduos são impacientes, preocupados com si próprios e interessados em construir um mundo melhor. Fazer o que gosta, por prazer e em busca da satisfação pessoal são objetivos que estão no topo da lista de suas prioridades, além do interesse em cuidar do meio ambiente. Eles se preocupam, inclusive, em escolher empresas que estejam engajadas com causas sociais e que desenvolvam ações em favor da sociedade, priorizando as relações humanas. Seus valores éticos são bem claros e a busca por aprendizado é constante. Por outro lado, uma série de adjetivos negativos é associada a estes jovens, considerados distraídos, superfi ciais, impacientes e até mesmo egoístas.

Para o diretor geral da Voltage, agência de tendências e insights aplicáveis ao negócio, Paulo Roberto Al Assal, os jovens da geração Y são multitasking, termo em inglês que signifi ca capacidade de realizar várias atividades ao mesmo tempo. Assal não os considera egoístas, mas sim individua-listas. “Atribuo isso ao fato de que nasceram em uma época onde pais e mães passaram a atuar no mercado de trabalho de forma mais igualitária, enquanto eram obrigados a deixar os fi lhos em casa sob os cuidados da babá. Em muitos casos, os pais se separavam e havia a necessidade da criança se dividir entre duas casas, diferentes regras e mundos opos-tos”, afi rma o executivo.

Geração Y na empresa O grande desafi o é como contratar, motivar e reter esses

profi ssionais. São jovens que se preocupam com o dinheiro, mas precisam que essa conquista seja acompanhada de uma boa dose de satisfação pessoal. Segundo o professor da Brazilian Business Scholl, Marcelo Mariaca, os profi ssionais da geração Y preferem trabalhar em empresas que demons-trem preocupação com as causas sociais, sobretudo com o meio ambiente. Sobre este aspecto, o professor afi rma que eles “querem entender os objetivos da empresa e como eles se encaixam nela e gostam de ambientes de trabalho que

permitam conciliar seus diversos interesses, tanto pessoais como profi ssionais”, afi rma.

Se pensarmos no modelo tradicional de liderança, per-cebemos um embate de gerações. A geração Y vem sendo apontada como a responsável por promover uma revolução na hierarquia das empresas, fazendo com que os líderes mudem a forma como exercem a fi gura do chefe. Eles buscam aprender com seus superiores, mas também acreditam que possam ensiná-los, numa relação horizontal de aprendizado mútuo e respeito. Para motivá-los, é preciso mais que um bom salário, mas sim de pessoas que sejam capazes de inspirá-los, aliado a um ambiente de trabalho que permita conciliar vida profi ssional e lazer.

Com relação à infl uência da tecnologia no surgimento desta geração, Assal aponta que a aptidão que eles possuem favoreceu sim para o destaque da Y, que é considerada a mais conectada de todos os tempos. “O vídeo game, por exemplo, jogado desde os primeiros anos de vida, foi um brinquedo característico da época em que nasceram e não deixa de ser apontado como uma ferramenta tecnológica, capaz de instigar, desafi ar e despertar o desejo de vencer”, ressalta.

A web designer Thaiana Luiza Poplade, 28 anos, perten-cente à geração Y e acostumada a lidar com a tecnologia, acredita que a proximidade das ferramentas modernas fez com que ela desenvolvesse um sistema cognitivo diferente. Para ela, é absolutamente possível, dependendo do grau de atividade que está realizando, acessar diversas redes sociais, ouvir música, manter diálogo com outras pessoas e ainda executar tarefas relacionadas ao seu trabalho, prin-cipalmente as rotineiras. “É claro que dependendo do grau de exigência de atenção que a tarefa demanda, procuro não checar e-mails ou notícias e reduzir as conversas paralelas. Ainda assim, algumas tarefas, principalmente as de repetição diária, já podem ser realizadas em meio a tantas interferên-cias sem serem prejudicadas”, afi rma.

Segundo Assal, tanta tecnologia e conectividade podem gerar uma superfi cialidade nestes indivíduos. “Como tudo é muito veloz, não há tempo para se inteirar sobre algo com profundidade, gerando menos atenção. O Google, por

"Empreendedora e soube ocupar com inteligência uma lacuna no mercado especializado em móveis do Brasil. Parabéns pelo marco alcançado" Reinaldo Coelho – diretor comercial da Sayerlack (SP)



exemplo, é um fator importantíssimo em meio a essas mudanças, pois foi o responsável por trazer as informa-ções para a palma da mão desses jovens e a tendência é aumentar ainda mais”, ressalta. Porém, o executivo é contra julgá-los de forma negativa, sugerindo que conver-sar e apontar soluções sejam uma alternativa para lidar com essa conectividade.

Questionado sobre o papel da escola na educação desses jovens, a aposta é de que o modelo também seja revisto. Para Assal, o modelo educacional brasileiro e de várias partes do mundo prioriza o pensamento racional e o raciocínio lógico, deixando de lado o potencial criati-vo. Para ele, a educação precisa ser mais customizada, investindo no talento pessoal dos alunos de forma indivi-dualizada. “A democracia precisa ser colocada em prática através de muito diálogo com esses jovens. Destruir uma ideia só colocando barreiras não é legal. É preciso indicar caminhos”, afi rma.

Vem aí a Geração Z Essa abusada, tecnológica e plugada geração Y já

está sendo substituída por outra ainda mais complexa e conectada, a geração Z, que engloba os nascidos após o ano 2000. É evidente que o tempo entre uma geração e outra está cada vez menor. Entre a X e a Y passaram-se 20 anos, e já vivemos novamente um período de transição.

Esta geração promete ser ainda mais tecnológica que a Y, pois teve ainda mais contato com ferramentas de comunicação cada vez mais modernas. Os videogames, notebooks, wireless, celulares fazem parte da rotina desde a infância, de uma ma-neira inimaginável há 25 anos.

Ainda mais multitasking que sua antecessora, a geração Z pode ser comparada a um celular de última geração. Com relação ao meio ambiente, está sendo criada com uma menta-lidade voltada para a ideia da sustentabilidade. “A Y, sempre discursando a respeito, pouco tem feito, se abraçando ao discurso assim que começou a consumir. A geração que está por vir será muito mais engajada neste assunto”, conclui Assal.

GERAÇÕES QUE MARCARAM ÉPOCA

TRADICIONAIS (até 1945) – É a Geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela Grande Depressão. Com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver. São práticos, dedicados, gostam de hierar-quias rígidas, fi cam bastante tempo na mesma empresa e sacrifi cam-se para alcançar seus objetivos.

BABY-BOOMERS (1946 a 1964) – São os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimis-tas, puderam repensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. Têm relações de amor e ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os outros.

GERAÇÃO X (1965 a 1977) – Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desen-volvimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego

na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores.

GERAÇÃO Y (a partir de 1978) - Com o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valoriza-ção intensa da infância, com internet, computador e educação mais sofi sticada que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma.

A webdesigner Thaiana Poplade é multitasking: consegue executar várias tarefas simultâneas



Imagine-se sentado em sua cama, confortavelmente, com o computador sobre as pernas e admirando o produto dos seus sonhos na tela. O seu sonho pode virar realidade com apenas um clique no link ‘comprar’, e em poucos dias o seu presente chegará à porta da sua casa. Comodidade que só a loja virtual oferece a você. Tanto que grande parte da população brasileira já aderiu a esta nova maneira de fazer compras. Segundo dados da e-bit, empresa especializada

Mercado de oportunidade

Comércio Eletrônico

Com faturamento de R$10,6 bilhões em 2009, o comércio eletrônico deverá crescer ainda mais neste ano

Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

em pesquisas sobre hábitos e tendências de e-commerce no Brasil, 17,6 milhões de brasileiros fi zeram pelo menos uma compra pela internet em 2009, um crescimento de 33% em um ano. Para 2010, a expectativa é de aumento de 35%, ou seja, 23 milhões de pessoas comprando sem sair de casa. Ainda segundo a e-bit, em 2009 o faturamento do comér-cio eletrônico brasileiro cresceu 30%, atingindo R$ 10,6 bilhões. Já em 2010, a estimativa de faturamento é de R$ 13,6 bilhões. “A projeção inicial de faturamento para 2010 era de R$ 12,6 bilhões, com crescimento de 30%, mas logo no primeiro semestre fomos surpreendidos com crescimento acima de 40%. Por isso, até o fi nal do ano tanto o número de usuários quanto de faturamento deverá crescer mais que o esperado”, afi rma o diretor de marketing e produtos da e-bit, Alexandre Umberti.

Uma série de fatores contribuiu para este resultado. Em janeiro, os consumidores aproveitaram os últimos dias da isenção do IPI para a linha branca para fazer compras. Alguns meses depois, a Copa do Mundo promoveu as vendas de TV de tela plana e artigos relacionados à competição. Somado a tudo isso, uma nova parcela da população está comprando. “Consumidores da classe C, com renda entre mil e R$ 3 mil, são os principais compradores na internet atualmente”, acrescenta Umberti.

Para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que realiza pesquisas e seminários sobre o comércio eletrônico em parceria com a camara-e.net, a projeção de crescimento para 2010 está em 40%. De acordo com a superintendente de marketing da ACSP, Sandra Turchi, um fator importante para o aumento do faturamento do setor está no acesso da classe C à internet, que cresceu 65% nos últimos cinco anos. “A expansão da banda larga nas residências e a in-fl uência das lan houses na inclusão digital da baixa renda levou muita gente nova para a internet, que não navegava e também não consumia. Este ano, por exemplo, deve fechar com 100 milhões de internautas, ou seja, 49% da população brasileira”, afi rma Sandra.

Segundo ela, neste ano, as vendas no comércio eletrônico devem alcançar mais de R$ 14 bilhões, sem incluir produtos como automóveis, turismo e leilões. “Se incluirmos esses produtos, o número sobe para mais de R$ 24 bilhões”, reforça Sandra. Para o diretor de marketing da WBI Brasil, agência especializada em marketing digital, Paulo Kendzerski, a pre-visão é de manter os atuais níveis de crescimento, em torno de 30% ao ano. “Teremos uma segunda bolha na internet, principalmente no Brasil, a partir de 2011, com o avanço do uso do celular não só como ferramenta de comunicação, mas

Alexandre Umberti, da e-bit: “Até o fi nal do ano, tanto o número de usuários quanto de faturamento deverá cres-cer mais que o esperado”

Divulgação\e-Bit

“A Móveis de Valor tem cumprido um trabalho de funda-mental importância, ajudando no crescimento constante de toda a cadeia Moveleira, por meio da democratização do conhecimento e da criação de tendências”.

Ítalo Diógenes Holanda Bezerra, Grupotubform (CE)


como ferramenta de negócios, conectan-do as pessoas diretamente a promoções e ações segmentadas. Em 2011, 185 milhões de brasileiros terão celular e aí veremos uma explosão nas vendas online”, revela Kendzerski. Os números variam conforme os critérios avaliados em cada pesquisa, porém todas apon-tam para o crescimento do setor.

E-consumidorAtualmente, as classes C e D são as que mais crescem

no Brasil, atingindo em torno de 40% de todas as vendas. Segundo Kendzerski, este percentual vai aumentar para apro-ximadamente 60% nos próximos dois anos. “A classe A está estagnada no volume de compras, pois aderiu muito cedo ao comércio eletrônico, enquanto as outras classes demoraram mais tempo. Portanto, muitos ainda estão começando a comprar pela internet”, explica. Ele defende o entendimento do comportamento do consumidor. “O comportamento do consumidor mudou nos últimos 15 anos e vai mudar mais nos próximos dois. Em meio a esta mudança, o comércio eletrônico motiva o usuário a visitar a loja física e vice-versa e este é o grande diferencial que as redes de varejo deveriam explorar, mas não o fazem”, reforça Kendzerski.

Entender o comporta-mento do consumidor que com apenas um clique pode comprar o que quiser em inúmeras lojas virtuais é o primeiro passo para con-quistar a sua preferência e confi ança. O número de e-consumidores cresceu pro-gressivamente nos últimos anos. Em 2003, eram 2,6 milhões de brasileiros; em 2006, 7 milhões; já em 2009, este número saltou para 17, 6 milhões. Outra pesquisa da e-bit, sobre o perfi l deste consumidor, revela que a maior parte dos consumidores da internet (38%) tem renda familiar entre mil e R$3 mil reais, enquanto 22% tem renda entre R$3,1 mil e R$5 mil. As menores parcelas são formadas pela população

Paulo Kendzerski, da WBI Brasil: “Em 2011, 185 milhões de

brasileiros terão celular e aí ver-emos uma explosão nas vendas

online”

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lgação

\WBI Brasil

“Para o Fabricante: uma oportunidade!Para o Fornecedor: uma vitrine!Para o Lojista: muita informação!Parabéns pela revista nº100...101...102...103...”

Cristiane Fernandes, gerente de marketing da Santos Andirá (PR)


com renda menor que mil reais (8%) e de mais de R$8 mil (9%). Os e-consumidores que mais compram têm entre 35 e 49 anos (38%), seguidos dos consumidores entre 25 e 34 anos (32%). Os adolescentes de até 17 anos apresentam a menor fatia, somente 1%. A pesquisa também mostra a escolaridade de quem compra pela internet: 32% têm curso superior completo; 23% têm curso superior incompleto, 20% têm pós-graduação e 22% está no ensino médio. “A predominância é de público masculino, apesar de hoje haver praticamente um empate técnico”, complementa o diretor de marketing e produtos da e-bit, Alexandre Umberti.

O brasileiro gosta de fazer compras pela internet. É o que mostra o Índice de Confi ança do e-consumidor, desen-volvido pela e-bit em parceria com o Movimento Internet Segura (MIS) e o Comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), ao ouvir 113.948 pessoas que fizeram compras em lojas virtuais brasileiras en-tre os dias 1 e 31 de maio, e constatou que 86,03% dos consumidores estão satisfeitos com o comércio eletrônico no país. O resul-tado divulgado, referente a maio, é exatamente o mesmo registrado em abril deste ano. Pela primeira vez o Índice de Confi ança do e-consumidor registrou exatamente o mesmo patamar em dois meses, desde que começou a ser apurado em 2009. Outra pesquisa da e-bit mostra com quê o e-consumidor gasta no comércio eletrônico. No último ano, os produtos mais vendidos foram: livros, assinaturas de revistas e jornais; saúde, beleza e medicamentos; eletrodomésticos; informática e eletrônicos. Para fazer essas compras, o cartão de crédito é o meio de pagamento mais utilizado, sobretudo nas categorias viagens e turismo (86%) e eletrodomésticos (84%). “O ambiente virtual permite a comodidade de fazer

COMO PLANEJAR UMA LOJA VIRTUALPRÉ-DIAGNÓSTICO DO NEGÓCIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DESENVOLVIMENTO WEB CONSULTORIA EVOLUTIVA

* Avaliação estratégica

* Identifi cação dos polos de de-manda

*Avaliação dos prcessos atuais da empresa na internet

*Identifi cação do modelo ideal de presença na web

*Defi nição do cronograma de pla-nejamento

*Defi nição das metas

*Planejamento das ações estra-tégicas

* Search engine optimazation

* Plano de comunicação digital

* Plano de mídia online

* Análise de navegabilidade & usabilidade

*Construção e implemen-tação das Métricas de mo-nitoramento

*Criação do Layout e identi-dade visual do site

*Desenvolvimento e inte-gração das aplicações de comunicação digital

*Implementação do SEO

*Manutenção dos sistemas de web

*Monitoramento das ações dos concorrentes

*Monitoramento das alterações de demanda do mercado

*Acompanhamento da evolu-çâo do SEO e implementações necessárias

*Elaboração de novas ações estratégicas

compras, e de comparar preços rapidamente, por isso, as empresas têm investido bastante na área de logística e os prazos de entrega estão cada vez mais reduzidos.

Outra importante pesquisa realizada no Brasil afi rma que “a internet é o grande canal de comunicação entre os brasileiros, tanto para entretenimento como canal de compras ou simplesmente para obter informações”, afi rma a pesquisa Media Democracy realizada pela Deloitte nos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido e Brasil. No Brasil, 1.346 pessoas na faixa etária de 14 a 75 anos parti-ciparam do estudo. Segundo informações divulgadas pelo site TI Inside, entre os e-consumidores, 71% gastam em ele-trônicos e 58% em lojas de departamentos. Além disso, 65% dos entrevistados disseram que comentários e indicações on-line de consumidores infl uenciam mais nas decisões da

aquisição que qualquer outro tipo de publicidade. Por outro lado, a propaganda on-line é considerada mais invasiva que as veiculadas em jornais e revistas para 69%. Entretan-to, o diretor de marketing e produtos da e-bit, Alexandre Umberti, é enfático quando

o tema é propaganda online: “no comércio eletrônico a divulgação é vital”.

Loja virtualCerca de 2.500 lojas estão cadastradas na e-bit, porém,

além das demais empresas não cadastradas, muitas traba-lham para o comércio eletrônico prestando serviços para as lojas virtuais como, o desenvolvimento de sites, tecnologias e marketing digital. “Neste setor, um grupo pequeno concentra a maior parte das vendas e do faturamento”, explica Umberti. Ele conta que as recentes fusões que também ocorreram no setor ainda causaram poucas mudanças. “Quando as plataformas

“Quando se quer informações consistentes sobre o setor, apresentadas de modo atraente e profi ssional, eu encontro na revista Móveis de Valor. Poucas publicações no mercado transmitem tanta credibilidade. Parabéns!”

Tatiana Sigel, Marketing /Design da Schattdecor do Brasil (PR)

Fonte: Consultoria WBI Brasil


"Tenho na revista Móveis de Valor uma referência confortável para o setor. Mais que isso. Posso dizer com convicção tratar-se de uma referência importante!". Rosana Belo, Móveis Belo (PR)

estiverem integradas [um único site para marcas diferentes] esses players poderão competir com uma marca mui-to mais forte dentro e fora da internet, o que contribui para o incremento de vendas com ganho de escalas. A mar-cas Extra, Ponto Frio e Casas Bahia, que formam a Nova.com, vão permanecer por algum tempo, e Ricardo Eletro e Insinuante também. O mesmo deverá acontecer com Magazine Luiza e Lojas Maia”, acrescenta Umberti.

Em entrevista à Móveis de Valor o diretor de marketing da WBI Brasil, Paulo Kendzerski, explica que para ter sucesso no comércio eletrônico o planejamento de todas as etapas é fundamental. “Resumidamente, eu diria que três questões são importantes: defi nição do mo-delo ideal de comércio eletrônico, equipe de profi ssionais capacitados e monitoramento dos resultados de vendas e do incremento do database marketing da empresa”, expli-ca Kendzerski. Ele conta que abrir uma loja virtual envolve custos com a contratação da forma de comércio eletrônico utilizada, hospedagem do site, contratação de certifi cado

digital - para garantir a segurança das compras e a solução de análise de risco, para evitar vendas que depois possam ser canceladas pelo comprador, além do treinamento da equipe responsável, ou a contratação de uma empresa espe-cializada em internet. “Hoje este investimento gira em torno de R$5 mil a R$50 mil, mas como existem vários modelos de comércio eletrônico o valor varia muito”, estima Kendzerski.


Segundo informações da ACSP, as médias e pequenas empresas já respondem por 20% do faturamento do e-commerce, o que corresponde a aproximadamente R$ 2 bi por ano. “Além de atentar-se ao comportamento do consu-midor, as pequenas e médias empresas devem procurar atuar cada vez mais em nichos, algo que elas são fortemente especializadas”, afi rma a su-perintendente de marketing da ACSP, Sandra Turchi.

O diretor-executivo da camara-e.net, Gerson Rolim, também aconselha que as MPEs devem tirar proveito da exploração de segmentos específi cos para obterem di-ferenciais. “A grande empresa tem condição de lidar com produtos de giro rápido, uma vez que elas apresentam es-trutura para isso – inclusive e principalmente na política de valores e pagamentos. Por outro lado, grandes varejistas não têm como atender nichos específi cos, algo que as MPEs

Pequeno virtual

Comércio Eletrônico

O comércio eletrônico está cheio de oportunidades de negócios, sobretudo para o pequeno e médio empreendedor

Por Keila Marques, de Curitiba (PR)

realizam com competência”, completou. Exemplo de loja virtual que atende um nicho específi co é a Milliummóveis.com, que começou como loja física de móveis, em Ara-pongas (PR). O gerente da empresa, Fernando de Jesus Vasconcelos, conta que após um ano com a loja física, e número vendas pouco favorável, resolveu montar o site. “Com muita pesquisa encontramos os meios de pagamen-to e entrega mais viáveis. Hoje, um ano e meio depois de abrir o site, atendemos todo o Brasil e vendemos móveis para cozinha, quarto e sala, e estamos nos preparando para vender estofados”, relata Vasconcelos. A loja traba-lha com marcas como, Henn, Poquema e Vamol, e recebe entre 500 e 700 acessos de visitantes por dia. “Fazemos divulgação com link patrocinado em sites como Google, Yahoo e Mercado Livre, mas a maior parte nos encontra pesquisando pela internet”, explica Vasconcelos. Outra preocupação da empresa é o atendimento ao cliente, disponível em diversos meios: Skype, MSN e celular. “E ainda atendemos ligação a cobrar”, pontua Vasconcelos.

Em pautaA última edição do seminário regional sobre e-commer-

ce para micro e pequenas empresas realizado pela ACSP, em parceria com a Camara-e.net, foi realizada no dia 30 de junho, no bairro Ipiranga, em São Pauo (SP), para cerca de 120 empresários. “O pequeno empresário é carente de conhecimento sobre o tema, por isso decidimos levar informações sobre como montar uma loja virtual, desde a defi nição de domínio até a divulgação”, conta Sandra Turchi. Segundo ela, o encontro também proporciona ao empresário fazer novos contatos e trocar experiências.

“Eles se interessaram muito quando foram apre-sentado temas como, a perspectiva de crescimento do e-commerce e a continuidade de ampliação do acesso de usuários, além da expansão do comércio eletrônico na América Latina, que é um projeto que a Câmera e.net está envolvida”, acrescenta Sandra. O seminário, que acontece desde novembro de 2008 em distritais (fi liais) da Associação distribuídas pela capital paulistana, também abrange a importância de oferecer diversas formas de pagamento (internet, telefone, celular) e meios (cartões, transferências on/offl ine, boletos, entre outros); a verifi cação de ameaças de fraude e as conseqüências da cultura da ação imediata em detrimento do planejamento - fator predominante no Brasil que leva mais de 50% das MPEs a encerrarem suas atividades no comércio eletrônico em menos de três anos.

“O grande diferencial da revista Móveis de Valor é a confi abilidade e principalmente a isenção nos editoriais e reportagens.” Giancarlo Bega Pizza - Diretor Comercial da Madetec Móveis(PR)


Neste ano, aconteceu a primeira edição do Fórum Nacional de E-Commerce (Fnec), no dia 20 de maio, em São Paulo (SP), com números de um grande evento: 9 patrocinadores, 500 participantes e palestras de grandes líderes do mercado ele-trônico como, Flávio Dias da rede de supermercados Walmart, Cesar Groh da rede Livraria Saraiva e Stelleo Tolda do portal Mercado Livre. “O evento gerou grande networking, novos ne-gócios e, principalmente, provou o aquecimento do mercado de e-commerce no Brasil”, afi rma a sócia-diretora da Arteccom, empresa idealizadora do Fnec, Adriana Melo. Segundo ela, nos últimos dois anos grandes empresas da área se mostraram interessadas em investir, trocar experiências, conquistar mer-cado e se aproximar de seus clientes. “O Fórum foi criado para atender essa demanda dos players de mercado, carente de

REDE SOCIAL LUCRA MAISSegundo pesquisa realizada por Altimer Group e We-

tpaint com as 100 melhores empresas do mundo aponta que as que investiram em mídias sociais melhoraram seus resultados em 18%. Com isso a pesquisa constatou que empresas que investem em marketing digital por meio de perfi s em redes sociais lucram mais. As redes sociais Twitter, Orkut, Facebook e LinkedIn são as mais utilizadas para esta fi nalidade. Segundo a gestora de marketing da Trevisan Escola de Negócios, Adriana Arroio, há cerca de um ano, as empresas brasileiras co-meçaram a investir neste novo formato de divulgação de marca, atraídas pela facilidade, o baixo custo e o retorno a curto prazo. “O número de clientes pode aumentar em média 20%. Porém, é necessário ter estrutura para lidar com comentários positivos e negativos”, afi rma Adriana.

O seminário regional sobre e-commerce para micro e pequenas em-presas realizado pela ACSP proporciona ao empresário fazer novos contatos e trocar experiências

espaços que estimulassem os negócios e o desenvolvimento de profi ssionais para a área”, explica Adriana. A segunda edição do Fnec está prevista para acontecer em novembro, no Rio de Janeiro, para 800 pessoas.

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Em julho acabou o prazo de consulta pública, onde toda a sociedade pôde dar sugestões, e a partir de agora o Instituto Nacional de Metrologia, Nor-malização e Qualidade Indus-trial (Inmetro), órgão respon-sável pela certificação, está trabalhando na análise das contribuições e no preparo da versão final do Regulamento de Avaliação de Conformidade (RAC) dos colchões de espuma. Segundo o chefe substituto da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Leonardo Rocha, assim que terminar a etapa de consolidação do texto fi nal, ele será publicado no Diário Ofi cial da União. “Acreditamos que o processo caminha durante esse segundo semestre e até o fi nal do ano teremos a portaria publicada”. Conforme ele, o prazo exato para adequação dos fabricantes e comerciantes só será conhecido após a publi-cação do regulamento fi nal, mas o período pode variar de 18 a 24 meses respectivamente.

De acordo com Ro-cha, estão


Indústria

Em breve normatizados

Está em fase de finalização o RAC para certificação de colchões de espuma com base em critérios técnicos

sendo abordados diversos itens, como desempenho do colchão, dimensões do produto, resistência da matéria-prima em relação à possibilidade de ruptura, alongamento e rasgo, revestimento, entre outros. “O Inmetro tem tratado todo esse processo de elaboração do RAC para colchões de espuma de forma transparente e participativa”, enfatiza. Durante o período de consulta pública do regulamento, o instituto promoveu eventos visando o esclarecimento do setor produtivo e das demais partes interessadas quanto à sistemática do programa. Uma das reuniões realizadas aconteceu no dia 14 de julho, em que representantes do segmento, como a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), contribuiram com sugestões para elaboração do RAC. Um dos pleitos da entidade é que seja consi-derado o tama-

Leonardo Rocha, do Inmetro: “o processo caminha durante esse

semestre e até o fi nal do ano teremos a portaria publicada”

“A credibilida-de da Móveis de Valor

nos proporciona segurança na tomada de decisão, além

de ser um canal facilitador para interagir com nossos clientes”

Silvania Luiza gerente administra-tivo e de vendas da Conquista

Móveis (MG)



nho das empresas fabricantes de colchão. De acordo com Helio Antonio da Silva, superintendente da Castor e também diretor da Abimóvel, foi enfatizado a necessi-dade de alguns ajustes para que todos se beneficiem. “O Inmetro viu com bons olhos o proposto e acredito que teremos um bom resultado para o setor”, ressalta.

AvaliaçõesA avaliação da Associação das Indústrias de Móveis do

Estado do Rio Grande do Sul (Movergs) também é positiva. Segundo Ivo Cansan, presidente da entidade, “a Movergs sempre avalia como positiva qualquer medida que venha a equalizar a produção de produtos e por conseqüência benefi ciar o consumidor fi nal. Não conseguimos ver dano quanto a normatização de qualquer produto ligado ao setor moveleiro”, ressalta. Para ele, a certifi cação só vem benefi ciar, pois a partir do momento em que os produtos forem normatizados será possível buscar novos mercados

e ser ainda mais competiti-vos em nível global.

Quem também declara apoio ao Inmetro em re-lação ao RAC é o Instituto Nacional de Estudos do Repouso (Iner), que há 25 anos confere a certifi cação para colchões de espuma através do Selo de Qualida-de Pró-Espuma. De acordo com Antonio Carmo Gomes Silva, diretor-executivo do Iner, essa certificação é excelente para todo o mer-cado. “É um sonho se tor-nando realidade e fazemos parte da comissão técnica para contribuir com nossa experiência na elaboração

do RAC e além de colaborar com a certifi cação para colchões de espuma, já pleiteamos junto ao Inmetro a normatização para colchão de mola”, antecipa. Para certifi car colchões de mola, o Iner desenvolveu uma norma técnica em 2004, criando especifi cações para o molejo, estofamento e revestimento. Segundo ele, os colchões selados com o Pró-Espuma atendem requisitos acima das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “O Iner estabeleceu padrões para fabricação de colchões de espuma no Brasil em 1984 e em 1996 essas normas foram adotadas pela ABNT”, conta. Hoje o Iner conta com dez fábricas associadas, que estão autori-zadas a utilizar o selo Pró-Espuma, e também um fabricante de matéria-prima. “E continuamos fi rmes nesse propósito de trabalhar para termos no mercado colchões diferenciados”.

ETAPAS PÓS-CONSULTA PÚBLICA PARA ELABORAÇÃO DO RAC

O Inmetro inicia a fase de consolidação de todas as contribuições recebidas no período de consulta pública, que consiste em uma análise das mesmas, com objetivo de determinar quais são pertinentes, para respectiva inclusão na proposta de regulamen-to, bem como aquelas que são inviáveis e, portanto, impossíveis de serem contempladas no documento. Para esta consolidação, reuniões com especialistas no assunto e todos aqueles que enviaram sugestões podem ser agendadas para fi nalizar o texto do regu-lamento que seguirá para publicação em defi nitivo no Diário Ofi cial e, então, entra em vigor.

Antonio Carmos Gomes da Silva, do Iner: “além de

colaborar com a certifi cação para colchões de espuma, já

pleiteamos a normatização para colchão de mola”

Retrospecto

A certifi cação compulsória de colchões começou a ser discutida a partir de denúncias recebidas pela Ouvidoria do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e após análises realizadas pelo instituto nos anos de 2006 e 2008. Nas análises foram testados os col-chões D33 para solteiro. Os ensaios evidenciaram que 47% (em 2006) e 66% (em 2008) apresentavam não conformida-des em relação à norma técnica brasileira defi nida pela ABNT. Conforme Leonardo Rocha, do Inmetro, além de regulamen-tador, também tem o poder de creditar organismos e labo-ratórios que estarão colocando em prática e fi scalizando o estabelecido no regulamento. “Periodicamente o Inmetro realiza auditorias para avaliar o trabalho das parceiras cre-ditadas”, destaca. Em relação aos fornecedores da indústria de colchões, segundo ele, quem terá que avaliar e selecionar a matéria-prima será o fabricante.

Ivo Cansan, da Movergs: “sem-pre avaliamos como positiva

qualquer medida que venha a equalizar a produção e benefi -

ciar o consumidor fi nal”

“Parabenizo a revista por chegar a edição número 100, que esse seja somente mais um marco e que ela possa crescer cada vez mais, estar presente em cada vez mais lojistas e lugares de todo o setor” Henrique Estrada Raséra, Grupo M. E. Gonçalves Industria de Móveis Ltda (PR)



Movinter 2010 MOVINTER 2010Movinter vai para São Paulo

A oitava edição da Movinter encerrou um ciclo e em 2012 será realizada na capital paulista

Por Inalva Corsi, de Mirassol (SP)

Depois de oito edições realizadas no interior de São Paulo, sendo as seis últimas no Interior Eventos – espaço construído para abrigar a feira em Mirassol (SP), a Movinter – Feira de Móveis do Estado de São Paulo, está de mudança. Em 2012 o evento acontece no Pavilhão Imigrantes, na capital. Esta foi a tônica da Movinter 2010, realizada de 20 a 23 de julho, e que reuniu mais de 35 mil visitantes e fomentou negócios da ordem de R$ 180 milhões, conforme os organizadores.

Lojistas dos 27 estados brasileiros e outros três países (China, Portugal e Paraguai) visitaram os 140 estandes da feira. Os expositores comemoram os resultados obtidos e destacam a qualifi cação do público e a realização de bons contatos comerciais. “Foi uma feira muito boa. Fizemos bons contatos e esses contatos já sinalizaram bons resul-

Fernando Costa: “Na capi-tal tem mais facilidade

para o visitante” “Amizades de Valor, Conquistas de Valor, Sonhos de Valor, Parcerias de Valor, e muito mais, encontramos em 100 edi-ções da Móveis de Valor, uma revista que faz muito mais do que publicações, faz com que o segmento moveleiro tenha verdadeiro valor”.

Vivian Rockembach, da Móveis Kappesberg (RS)

Fotos: Fernando Battistette


MOVINTER 2010

tados após a Movinter. Muitos lojistas que passaram por aqui vão render boas vendas”, afi rma Gilbert Barbosa, gerente comercial da Conquista Móveis, de Itaguara (MG). Para Mauro Pereira, gerente de exportação da Seale Móveis, de Jaci (SP), a edição 2010 foi a melhor até o momento. “Creditamos isso ao crescimento da Movinter,” diz. Fernando Costa, gerente de marketing da Móveis Província, de Guapiaçu (SP), também destaca que a feira superou suas expectativas. “Lançamos 10 produtos nas linhas de sala e quarto e todos agradaram os lojistas”, informa.

Augusto Balieiro, diretor da Multiplus Eventos e promo-tor da Movinter, avalia que a edição de 2010 atingiu suas metas de visitação e negócios. Segundo ele, a mudança de endereço foi motivada pela perda do pavilhão Interior Even-tos, que passou a ter nova destinação. “Com isso tivemos que buscar um novo espaço e entendemos ter optado pelo melhor. Afi nal, o Pavilhão Imigrantes tem ótima estrutura e localização e já abriga uma feira de decoração”, enfatiza.

COM A PALAVRALOJISTAS

“Venho sempre à Movinter e esta é

uma feira sempre muito produtiva.

Aproveito para rever meus fornece-

dores e prospectar novos. Sempre

faço bons negócios aqui, em especial

porque é o momento oportuno para

repor estoques e se preparar para o

segundo semestre. Depois de uma

fase ruim do mercado tudo o que precisamos é de novidades

nas lojas”

Ubirajara Pasquotto, diretor da Cybelar, de Tietê (SP)

“A Movinter é uma feira muito

boa. Por ser um evento regional

tem muitos expositores do interior

de São Paulo e que trabalham com

produtos diferenciados. Este ano

encontrei muitas novidades em racks,

home e dormitórios. Em especial os

acabamentos e as novas cores me

chamaram atenção. Como já estou

me preparando para o segundo semestre, devo introduzir

novos produtos no mix”

Antonio Nelson Juchem, diretor da Lojas Bom Preço, de Curitiba (PR)

“Esta é a primeira vez que venho à Movinter. Vim junto com a equipe de compras da RedLar, que conta com 60 lojas no Rio Grande do Sul. Estamos prospectando novos for-necedores e encontramos produtos interessantes aqui que atendem o perfi l de público da nossa rede. Fo-camos especialmente nas classes C e D e o poder aquisitivo deste público vem aumentando, por isso buscamos produ-tos com mais valor agregado. Além de ver a feira visitamos algumas fábricas. Aliás, esta é uma perda com a ida da feira para a capital. De qualquer forma, em São Paulo a Movinter ganha no aspecto logístico”.

Erivânio João Simoni, integrante da RedLar, de Canoas (RS)

Rack Carol, um dos lançamentos da Colibri: design inovador, com-pacto e funcional

O home Guilherme, da Ricre, chama atenção pelo acabamento Teca Rivoli e pelos rodízios


Movinter 2010 MOVINTER 2010

Balieiro também destaca que com a mudança a feira ganha em logística e visitação. “Na verdade o que estamos fazendo é apenas mudar os móveis de lugar, mas a Movinter mantém suas características”, justifi ca.

Lançamentos Para o designer João Baraneza, diretor da Phorma

Design, de Arapongas (PR), “o polo do interior paulista está antenado com as novidades em design e atualizado em maquinários. As empresas também estão investindo sempre na melhoria da qualidade”, destaca o designer que atende clientes como Robel, Germai, Madine, Poquema, Conquista, RV Móveis, Lukaliam, Imcal, Be-chara, Seale, Lindolar, Mirarack e Batrol.

Para ele, o polo vem se solidificando e a feira esta a cada edição mais forte. “Na Movinter 2010 as empresas mostraram as tendências em linhas retas e padronagens atuais de acabamento e isso agradou os lojistas”, enfatiza.

A Colibri Móveis do Brasil, de Arapongas (PR), levou cinco lançamentos para a Movinter: os racks Carol, Cris e Carla; o Home Celina e o rack de canto Bete.

O rack Carol (foto) está disponível nas combinações Carvalho Negro/Preto e Amêndoa/Preto, ambos com o exclusivo acabamento ITS NOZ®. Conta ainda com as opções de Wengue/Preto e Tabaco/Branco em alto brilho. Além de compacto e funcional, o rack tem design inovador e a opção de rodízios.

A Móveis Ricre, de Araçatuba (SP), também fez lançamentos. Segundo José Mauricio Ribeiro, da área de marketing e exportação, o home Guilherme foi o

REPRESENTANTE VAI PARA O CARIBE A Movinter 2010 premiou os representantes, atra-

vés da campanha “Representante, essa campanha é do Caribe”. O objetivo da ação, desde sua criação, é incentivar os profi ssionais que atuam na represen-tação comercial a convidar seus clientes para visitar a Movinter. Essa é uma das ferramentas utilizadas pela Multiplus para a qualifi cação do público da feira. Lindomar Nunes, representante comercial da Pelmex, vai viajar para o Caribe com um acompanhante, com todas as despesas pagas.

O ganhador do Blackberry foi Osmar Longo, da An-jos Colchões. Ele foi o participante da Campanha que mais pontuou devido aos convites feitos aos clientes. Com isso, ele foi premiado pelo seu desempenho e competência no exercício da sua atividade.

Entre os lançamentos da Movinter 2010, destaque para a linha Class da Colormaq

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Lindomar Nunes, Augusto Balieiro e Osmar Longo



destaque do estande. “Além da nova cor Teca Rivoli e os gavetões com amplo espaço, os rodízios agradaram os lojistas”, afi rma.

Opiniões divididas

A transferência da Movinter do interior para a capital di-vide opiniões. Alguns fabricantes da região lamentam o fato em função de perderem a condição de receber os clientes em “casa” e poder mostrar a fábrica. Aparecido Orati, diretor da Ciplafe, de Fernandópolis (SP), pondera que apesar deste ponto desfavorável, existe a expectativa de que o número de visitantes e, consequentemente, de negócios possa aumentar. Cleverson Ferreira (Primo), gerente comercial da Patrimar, de Jaci (SP), também lamenta a mudança para a capital e teme que a feira perca sua identidade.

Para o designer João Baroneza, além da feira perder seu “charme interiorano”, a região de São José do Rio Preto é bem estruturada e mais barata que a capital paulista. Já para Fernando Costa, da Móveis Província, a ida da Movinter para a capital vai agregar mais. “Certamente oferece mais facilidade aos visitantes. Além disso, tem espaço para uma grande feira em São Paulo e porque não a Movinter ocupar esta lacuna”? questiona.

MOVINTER LEVA LOJISTA À DUBAI A oitava edição da Mo-

vinter premiou o lojista Pau-lo Roberto Brigido (foto), gerente de compras da Deluca e Deluca, de Içara/SC, com uma viagem a Du-bai, nos Emirados Árabes, para conferir a maior feira mundial do setor moveleiro, a Index Dubai. O sorteio foi destinado aos lojistas que visitaram a feira.

Essa é mais uma ferramenta para premiar e atrair público qualificado para a Movinter. “Essa ação complementa as outras realizadas pela promotora no intuito da qualifi car cada vez maior os visitantes, como a Campanha dos Representantes, que já premia os representantes comerciais. Agora resolvemos premiar também os lojistas que visitam o evento,” explica Au-gusto Balieiro, diretor da Multiplus Eventos.

O regulamento determinava que os visitantes de-veriam ser do setor varejista de comércio de móveis e teriam que fazer o pré-credenciamento através do site da feira. Ao chegar ao Pavilhão Interior Eventos, os participantes deveriam trocá-lo por um cupom e depositá-lo nas urnas. O concurso foi certifi cado pela Caixa Econômica Federal. Se você gostou dessa reportagem e quiser saber

mais sobre a Movinter 2010 acesse: www.mvtv.com.br/videoteca e escolha Semana Moveleira - 23/07

www.mvtv.com.br

A Olivar Móveis, de Dracena (SP), apostou no colorido e no acabamento alto brilho

“Não é por acaso que as melhores e maio-

res empresas estão sempre na mídia. Divulgar nossos produtos e

serviços faz parte da nossa estratégia de crescimento e a Móveis de Valor é um canal de comunicação inteligente para nossa estratégia. Parabéns pela edição de número 100 e sucesso”.

Marcos A. Muller, diretor executivo da SCM Group Tecmatic (SC)

O lojista Erivânio João Simoni, integrante da RedLar, de Canoas (RS), que esteve na Movinter pela primeira vez, disse ter gostado muito de visitar as fábricas da região e que, com a mudança para a capital, isso não mais será possível. De qualquer modo, concorda que em São Paulo as condições de logística são melhores.




Juliano Naves, Volp (representante), Marcelo Naves, da R.M. Naves, de Uberlândia (MG), e Cleverson Ferreira (Primo), gerente comercial da Patrimar

Equipe da Patrimar: Mauricio Manzano (gerente administrativo); Marcelo Guimarães (diretor), Cleverson (Primo) Ferreira (gerente de vendas) e Lazinho Fernandes (representante)

Com fábrica em Jaci (SP), a Patrimar Móveis aproveitou a Movinter para fa-zer lançamentos e completar a coleção 2010 e também para receber clientes em sua fábrica. Segundo Cleverson Ferreira (Primo), gerente de vendas, além do rack Evidence e da mesa de centro Denise, a empresa introduziu a cor carvalho na linha e o acabamento alto brilho. “A receptividade dos lo-jistas foi ótima, em especial quanto a introdução do acabamento alto brilho”, afi rma, acrescentando que a Patrimar recebeu no estande clientes de diversas regiões do País, entre elas Nordeste, Centro-OesteSul e Sudeste. “A visitação foi muito boa, tanto na pulverização por região quanto pelo perfi l de clientes”, enfatiza.

Quanto à mudança da feira para a capital, Primo não fi cou satisfeito. Na sua opinião, a feira perde a identida-de e as empresas da região perdem a oportunidade de recepcionar os clien-tes nas fábricas. “Além disso, em São Paulo tudo é mais complicado e mais caro”, lamenta. Apesar disso, destaca a importância da Movinter no cenário nacional, independente do local onde será realizada.

Patrimar comemora resultados


Rack Evidence foi o destaque da empresa: acabamento padrão carvalho e espelho na porta estão entre os diferenciais do produto

Estande da Patrimar na Movinter recebeu clientes de diversas regiões do País

Fotos: Inalva Corsi


MOVINTER 2010

A mineira Conquista Móveis, de Itaguara (MG), aprovei-tou a Movinter 2010 para estreitar relacionamento com os clientes e para fazer lançamentos.

Embasando seus lançamentos em pesquisas de mer-cado e contando com maquinário moderno e tecnologia avançada, a Conquista Móveis desenvolve seus produtos com MDF – matéria prima ecologicamente correta. “Procura-mos atuar sempre em parceria com os lojistas e primamos sempre pelo respeito aos usuários de nossos produtos”, afi rma Gilbert Barbosa, gerente comercial da empresa.

Em relação à Movinter, Barbosa destaca que faz parte da estratégia da empresa a participação em feiras e que esta edição atendeu as expectativas da empresa. “Apro-veitamos para mostrar produtos com design diferenciado, como a cama Paris casal, que teve grande destaque entre os produtos expostos”, enfatiza, lembrando que a empresa fornece para as principais redes de varejo, como Casas Bahia, Magazine Luiza, Marabraz, Lojas Cem e que a maio-ria dos compradores destas e de outras redes prestigiaram o estande da Conquista na Movinter.

Conquista é destaque na Movinter

Equipe da Conquista Móveis: Gilbert Barbosa, Silvania Carvalho e Lucas Ribeiro

Cama Paris: Um dos destaques na Movinter

pelo design diferen-ciado


Equipe da Redelar: Idair Zanela (representante), Erivânio João Simoni, Juarez Machado e Jonis Moraes (RedLar), Marcelo Seibel (representante)

Ubirajara Pasquotto e Nelson Careno, da Incabras

Equipe da Bom Preço: Germano Juchem, Cristiano de Freitas, Wanderley de Freitas, Antonio Nelson Juchem, com Antonio Menon (representante)

Marco Aurélio Kumura, ao lado de José Lopes Aquino, está de volta ao marketing da Colibri

Marcos Paulo Farias, gerente de marketing da Colormaq, apresenta a linha de bebedouros da marca

Descontração durante show do grupo Demônios da Garoa, evento realizado para revelar que a feira vai para São Paulo

Família Bechara durante homenagem ao patriarca Jorge Nassar Bechara, um dos pioneiros do setor na região




Equipe da Colombo em visita ao estande da Inca-bras: Robson Gallo, Marcelo Souza, Erlei Regiatto, Glademir Somacal e Nelson Careno

Valmir Vasconcelos, gerente da Colibri, Mauricio Souza (representante) , Valdecir Gonzaga (Lojas Ganzaga ), e Robson Bontchak, supervisor de vendas da Colibri

Mauriilio dos Santos (representante), Carlos Moreira (Magazine Luiza), Robson Stefanuto (Fiasini), José Bonito Filho (Magazine Luiza), Arnaldo Santos (representante)

1 Milton e Giovana Rovai (Romil Móveis, de Sumaré/SP), Soligo (representante EDN), Gino e Sandra Zan-chetta (Móveis Zanchetta, de Araras/SP), com Gilson Diniz, durante visita ao show-room da EDN

2 Gilson Diniz e Edson Nossa, da EDN: Show-room na fábrica para receber os clientes

Robson Stefanuto (Fiasini), com Antonio Cruz e Antonio Wilson, da Socic, de Teresina (PI) e Carmem Soarez (Fiasini)

EDN RECEBE CLIENTES EM SEU SHOW ROOM

1 2



Com vários lançamentos a Somopar chamou atenção dos visitantes da feira

Informe Somopar

A Somopar atua em vários segmentos no setor moveleiro. Na

linha de móveis fabrica cozinhas, racks, estantes, homes e multiu-

so. Em estofados produz desde a linha tradicional a produtos mais

sofi sticados, que são comercializados com a marca Phormatta. Já

no segmento de tubulares, móveis para copa e salas de jantar. Aliás,

neste nicho, a empresa investe em produtos pintados e cromados.

Outro diferencial está nas cadeiras desmontáveis, que facilitam o

transporte e o armazenamento e ainda reduzem custos com assis-

tência por danos no transporte. Recentemente, a empresa adotou

também a produção de cadeiras sem solda, um exemplo é a poltrona

Sabrina (foto) e que fez muito sucesso na Movinter.

No segmento madeira, um dos destaques na feira foram os

produtos bi-color , com homes, estantes e racks, que permitem a

reversão das portas. Entre os estofados, o modelo Lottus chamou

a atenção pelo design inovador e pelos detalhes, alguns inclusive

patenteados pela empresa.

Somopar faz sucesso na Movinter

Antonio Rufato, diretor da empresa, lembra que a Somopar

participou de todas as edições da Movinter e que esta foi uma

das melhores. “Recebemos diversos clientes, entre os compra-

dores de redes e do varejo em geral”, afi rma. Segundo ele, além

dos lançamentos a Somopar aproveitou a feira para estrear um

novo formato de gestão. “Para facilitar o atendimento aos nossos

clientes de mercado interno, dividimos a empresa em 3 unidades

do ponto de vista de gestão administrativa: madeira, estofados

e tubulares”, afi rma Rodrigo Ferreira, gerente comercial/divisão

estofados.

Contando com quatro unidades fabris no Paraná e uma unidade

no Nordeste, na cidade de Bonito (PE), que está facilitando a logística

para os clientes daquela região, ele adianta que vem mais novidade

por aí.

O próximo encontro com os clientes acontece em Chapecó, de

23 a 27 de agosto, na Mercomóveis.

www.somopar.com.br(43) 3172-8200


Pautada na questão da sustentabilidade, a 7ª edição da Mercomóveis, que acon-tece de 23 a 27 de agosto, em Chapecó (SC), promete surpreender os visitantes que passarem pelo Parque de Exposições Tancredo Neves, local onde acontece a feira. Nesta edição, além das ações voltadas para a responsabili-

dade ambiental, outra novidade é a realização da 1º Mostra de Má-quinas Moveleiras, que compõe a série de quatro eventos paralelos. Cerca de 100 expositores, prove-nientes dos estados de Santa Ca-tarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, participam da feira e mostram diversidade de móveis.

O slogan deste ano é “Mer-comóveis a caminho da sus-tentabilidade”, e está ligado ao desenvolvimento de duas ações: a neutralização do carbono emitido

Sustentabilidade e inovação

Feiras Nacionais

Mercomóveis está repleta de novidades. Além dos móveis, a feira terá mostra de máquinas

MERCOMÓVEIS 2010

Quando 23 a 27 de agosto

Onde

Parque de Expo-

sições Tancredo

Neves

Chapecó (SC)

Horário 13h às 20h

www.mercomoveis.com.br

e o processamento dos resíduos gerados antes, durante e após a feira. Serão distribuídas cerca de 300 lixeiras de papelão para o lixo reciclável e o lixo orgânico e sanitário serão encaminhados para o aterro do município. Já o lixo reciclável será destinado à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Chapecó (ACMARC) e o não reciclável será levado ao aterro classe II.

Segundo o presidente da Mercomóveis, Adir Kist, a expectativa para esta edição é superar os números referentes ao ano passado, quando foram recebidos 18 mil visitantes e alcançados R$180 milhões em volume de negócios. “A cada ano que passa, a Mercomóveis vem crescendo e espero que esta edição seja melhor que a anterior, inclusive por causa do espaço em que será rea-lizada, muito maior”, afi rma. Serão oito mil e 300 metros quadrados de área útil para exposição, divididos em quatro pavilhões. Sobre os eventos paralelos, Kist explica que serão realizados em um local paralelo à feira. “Quem for exclusivamente para conferir o setor moveleiro, terá a opção de visitar os eventos com tranquilidade”, antecipa.

Eventos Paralelos

A 1ª Mostra de Máquinas Moveleiras é uma das novi-dades desta edição da Mercomóveis, reunindo cerca de 20 fabricantes numa área total de 774 metros quadrados do pavilhão 5, no Parque de Exposições Tancredo Neves. Empresas como a Homag do Brasil, Egurko do Brasil, Marius do Brasil e CVL Máquinas já garantiram sua parti-cipação e outras, como Gibben, Tecmatic e Drill Máquinas estão com seus espaços reservados. O local onde será realizada a mostra terá toda a estrutura necessária para uma feira de máquinas, como exaustão, energia elétrica e sistema de ar.

Normalmente, este tipo de evento acontece em épo-

O Armário Life Compact, da Serpil, é um dos lançamentos

em exposição na Mercomóveis

“Móveis de Valor: Inteligência, versatilidade, entretenimento e variedades!” Pedro Paulo Tadra - BRDE/ASCOM (PR)



cas distintas aos das feiras, sendo este o único a acontecer no mesmo período. Segundo o diretor da comissão de infra-estrutura, Ilseo Rafaeli, a mostra será uma oportunidade para os fabricantes de máquinas efetuarem negócios e mostrarem as novidades para o polo catarinense e da região. “Nosso objetivo é estreitar ainda mais as parcerias, entre indústrias de máquinas e moveleiros, para continuarmos nosso cami-nho de sucesso”, afi rma.

Outro evento paralelo é o 4º Salão de Design, realizado em parceria pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai) e Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). O evento consiste em uma mostra de produtos inéditos no mercado, com design próprio, assinado por designers das empresas expositoras e também por estudantes de design, outra no-vidade desta edição.

A expectativa é reunir cerca de 20 trabalhos inéditos, entre poltronas, chaises, armários para banheiro e cozinha, mesas de centro e de cozinha, camas, colchões, etc.

Esta edição da Mercomóveis terá ainda a Rodada de Negócios, organizada pela Abimóvel, Sebrae e Fiesc, com um investimento de R$135 mil reais para trazer convida-dos de 10 países, a fi m de aproximar as empresas dos importadores para a realização de parcerias e negócios. Outro evento que será realizado paralelamente à feira é os Encontros Empresariais, promovidos pelo Sebrae e que

permitirão a atualização de informações entre os empresários, buscando modifi cações na gestão

dos negócios. Os encontros buscam também novos formatos e temas que incentivem e estimulem o interesse pela participação dos empresários; despertar a curiosidade, suscitar questionamentos e refl exões; es-timular a busca de novos conhecimentos e práticas empresariais e criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de contatos e

articulações entre os participantes.

ServiçosA organização desta edição da Mercomóveis

pensou em soluções que facilitem o acesso dos visitantes e proporcionem bem estar aos expositores. O

acesso com credencial é restrito aos portões 1 e 4, todos com sistema de climatização e decoração especial. Outras novidades são a farmácia, ambulância, café com banca de jornal e revistas e um espaço de comercialização de artesa-nato local. Além disso, o parque tem estacionamento, onde expositores e visitantes poderão deixar seus veículos a um custo de R$10.

LançamentosDentre os diversos expositores, a Daico, empresa com

sede em Nova Erechim (SC), e de propriedade de Adir Kist, também presidente da Mercomóveis, trará novidades nas cores dos produtos. Os móveis do Catálogo de Planejados 2010 da empresa estarão em exposição na feira, com a pos-sibilidade de compor os produtos da maneira que o cliente desejar. O destaque fi ca por conta do Home Theater em MDF, disponível nas cores carvalho/branco, rovere bianco/rovere escuro, amêndoa, western e vintage. Já a Serpil, empresa catarinense situada em Pinhalzinho, estará lançando vários produtos em todos os segmentos de atuação, com novida-des, tanto nas linhas de Colchões e Estofados quanto nas Linhas de Dormitórios em MDF, MDP e Pinus.

O Home Theater Castor é destaque

do Catálogo de Planejados 2010 da

Daico

“A Móveis de Va-lor é para mim a maior

referência em revista do setor. Suas reportagens e entrevistas são

sempre muito inteligentes. Realmen-te ela inovou e renovou o jornalismo informativo do segmento de móveis. Parabéns pela 100a. edição”

José Raimundo Sarmento, presi-dente do Sindimir/Movel-

norte (MA)



Tudo pronto para a 3ª edi-ção da Movelnorte, feira que acontece de 17 a 20 de agosto, em Imperatriz (MA), reunindo o setor moveleiro do Norte do País, além dos estados nor-destinos mais próximos e do sul do Maranhão. O presidente do Sindicato das Indústrias de Madeiras de Imperatriz e Região (Sindimir), José Rai-mundo Sarmento, afi rma que a expectativa para esta edição é a melhor possível. “Este ano, contamos com propaganda na TV local anunciando a Movel-norte e a resposta foi muito positiva, tanto na procura do credenciamento pela internet quanto pelas pessoas que nos procuraram pessoalmente”, explica. Segundo o empre-sário, a feira já está pronta à espera dos expositores e visitantes.

Diferentemente da segun-da edição, em que houve problemas de infraestrutura, Sarmento antecipa que na organização deste ano se ateve aos mínimos detalhes, evitando os mesmos entraves da feira passada. Com dois sistemas de iluminação, um destinado aos expositores e outro para o Centro de Con-venções, local onde acontece a feira, Sarmento espera evitar transtornos com relação à climatização e energia. Além

disso, um gerador em stand by trará mais tranquilidade neste sentido.

Cerca de 40 expositores irão compor a Movelnorte 2010 e espera-se algo em torno de 6 mil visitantes, in-cluindo lojistas e gerentes. “É muito comum receber-mos gerentes na feira, que

Grandes oportunidades

Feiras Nacionais

Vem aí a 3ª edição da Movelnorte, feira que movimenta a região Norte

comparecem sozinhos ou com os proprietários das empresas. No primeiro caso, são eles os responsáveis por levarem todas as novidades para ‘casa’”, ressalta. O empresário acredita que esta será uma boa feira, “com bons expositores, que renderão bons visitantes”, afi rma.

A Movelnorte foi idealizada durante uma conversa informal na Movelsul, feira de móveis de Recife (PE), e teve total apoio do também empresário José Raimundo Sarmento. “Esta feira surgiu da iniciativa dos industriais locais, do desejo de criar um espaço propício à realização de negócios na região Norte. E o objetivo se cumpriu”, avalia Sarmento. O empresário aceitou o desafi o pois conhece bem a região e sabe o quanto é próspera. “Esta região é conhecida como Tocantina, onde acontece o encontro de três estados: sul do Maranhão e do Pará e norte do Tocantins”, explica. Cerca de 90 municípios a compõe, sendo Imperatriz o mais estruturado e o procurado para abastecer os demais. “Prova disso é que a população fi xa da cidade é de 250 mil habitantes, enquanto a fl utuante, ou seja, de pessoas que se abastecem aqui, chega a 1 milhão”, destaca.

ExpositoresAlém das fábricas de Imperatriz, como Simol, Tocantins,

D6, Topázio e Átala Colchões, vão mostrar seus produtos em Imperatriz empresas de diversas regiões do País. Algumas, como é o caso da paulista Giobel e da sergipana Jometal, par-ticipam pela primeira vez do evento. Agnaldo Giolo, diretor da Giobel, de Votuporanga (SP), tem boas expectativas em relação ao evento. José Raimundo Sarmento, que também é direto da Móveis Simol, também acredita na geração de bons negócios para sua empresa, tanto que preparou lançamentos. Dois novos modelos de camas serão lançados pela empresa com sede em Imperatriz (MA), durante a feira, sendo os destaques da coleção 2010. A Cama Sofi a (foto), é disponibilizada nas combinações de tabaco com branco, imbuia com preto, tabaco com maple e preto com branco, possui as seguintes medidas: 112 centimetros de altura, 140 centímetros de largura e 190 centímetros de comprimento.

MOVELNORTE 2010

Quando 17 a 20 de agosto

Onde

Centro de Conven-

ções

Imperatriz (MA)

Horário 16 às 22h

www.movelnorte.com.br

“Informação hoje é tudo. E a Móveis de Valor tem sido uma importante fonte de informação para a Caemmun. Parabe-nizamos pela 100ª edição e desejamos que a revista continue a fazer parte de nosso cotidiano, contribuin-do para o crescimento do setor.”

Robertson Caetano, diretor da Caemmun

Movelaria (PR)



NACIONAIS 2010

17/08 a 20/08

MOVELNORTELocal: Imperatriz (MA)www.movelnorte.com.br

23/08 a 27/08

MERCOMÓVEISLocal: Chapecó (SC)www.mercomoveis.com.br

24/08 a 27/08

ESPÍRITO SANTO MÓVEL SHOWLocal: Vitóriawww.esmovelshow.com.br

13 /09 a 16/09

NOVA EQUIPOTELLocal: São Paulo (SP)www.equipotel.com.br

16/02 a 19/02

ABIMAD VERÃO Local: São Paulo (SP) www.abimad.com.br

14/03 a 18/03

MOVELPAR Local: Arapongas (PR) www.movelpar.com.br

21/03 a 25/03

FIMMA BRASIL Local: Bento Gonçalves (RS)www.fi mma.com.br

10/05 a 13/05

MOVEXPOLocal: Recife (PE)www.movexpo.com.br

17/05 a 20/05

MOVEL BRASIL Local: São Bento do Sul (SC)www.movelbrasil.com.br

Calendário feiras

INTERNACIONAIS 2010

18/08 a 21/08

EXPOMUEBLE INTERNACIONALLocal: Guadalajara (México)www.expomuebleverano.com.mx

03/09 a 05/09

FURNITURE SALON EXPOLocal: Yerevan (Armênia)www.expo.am/armenia/mebsal/eng/index.php

04/09 a 06/09

COMFORTEXLocal: Leipzig (Alemanha)www.comfortex.de

07/08 a 10/09

FURNITURE CHINA 2010local: Shangai (China)www.furniture-china.cn

03/09 a 07/09

MUEBLE PARISlocal: Paris (França)www.mueble-paris.net

16/09 a 19/09

ZOW TURQUIALocal: Istanbul (Turquia)www.zow.com.tr/tr

28/09 a 30/09

ZOW ESPANHALocal: Madri (Espanha)www.zow.es/es

13/10 a 16/10

ZOW ITÁLIALocal: Veronawww.zow.it/it

08/11 a 11/11

INDEX DUBAILocal: Dubai (Emirados Árabes)www.indexexhibition.com

NACIONAIS 2011



ForMóbile 2010 FORMÓBILE 2010Um feira, sobretudo, atrativa

Funcionalidade, praticidade e economia marcam a influência do conceito de modernidade no desenvolvimento de tecnologias para o setor moveleiro

Por Keila Marques, de São Paulo (SP)

Quem teve oportunidade de participar da 4ª edição da Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Madeira e Móveis – ForMóbile 2010, muito provavelmente voltou para o trabalho com a cabeça fervilhando, cogitando fi nalmente colocar novas ideias em prática. Realizada entre 27 e 30 de julho, em São Paulo (SP), a ForMóbile é considerada a maior feira de fornecedores da indústria de madeira-móveis da América Latina, evento no qual cerca de 750 expositores lançaram ofi cialmente novos produtos, novas tecnologias, novas tendências e novos conceitos. O montante de pessoas reunidas todos os dias na área de credenciamento impressionou, assim como o movimento dos estandes, que surpreendeu alguns expositores. A variedade de novos produtos nas áreas de ferragens, máquinas e matérias primas atraiu 60 mil visitantes. Para o presidente da Brazil Trade Shows, pro-motora e organizadora da ForMóbile, Alexandre Barbosa, a feira confi rmou as expectativas com uma visitação qualifi -cada e deve gerar novos negócios ao longo dos próximos meses. “O futuro da ForMóbile é cada vez mais promis-sor. Com parcerias como essa que fi zemos em 2010, a proposta é trazer o que existe de melhor no mundo em tecnologia em todos os segmentos dos fornecedores da cadeia moveleira”, enfatiza Barbosa.

Para conhecer a Casa do Futuro, exposta no estande da Häfele, os visitantes formaram fi las todos os dias. A casa de 36m² foi criada para atender as necessidades do mundo moderno. No detalhe, a Combi Bed, que permite transformar o escritório em uma cama


FORMÓBILE 2010A diretora de marketing da BTS, Araceli Bernardi, explica

o trabalho desenvolvido pela empresa no intervalo entre as edições da ForMóbile para trazer os melhores expositores e, sobretudo, expositores que possam oferecer diversidade de produtos para tornar a feira mais atrativa. “Tudo isso resulta em visitação expressiva e grande satisfação por parte dos expositores. Neste ano, tivemos crescimento elevado na área internacional, tanto de expositores quanto de visita-ção”, acrescenta Araceli. “Nossos objetivos são qualifi car e internacionalizar a feira cada vez mais”.

ModernoUm dos grandes atrativos da ForMóbile 2010 foi a

Casa do Futuro, exposta no estande da fabricante alemã de ferragens, Häfele. Projetada pelo arquiteto alemão Werner Aisslinger, a casa futurista com apenas 36 me-tros quadrados foi criada para atender as necessidades do mundo moderno e, com isso, mostrar que ferragens de qua-lidade solucionam a questão de aproveitamento de espaço e possibilitam que casas e apartamentos pequenos tenham tudo que o morador ne-cessita de forma prática e funcional. A Casa do Futuro é formada por móveis que se abrem e se transformam, com alta tecnologia e fun-cionalidade, como, por exemplo, a Combi Bed, que permite transfor-mar o escritório em uma cama. “A proposta da Casa do Futuro é mostrar os móveis residenciais de uma forma diferente. Assim surgiu a ideia de criar uma casa com todos os ambientes em 36 metros quadrados, mas com tudo que uma casa precisa. E foi o destaque do nosso estande”, elogiou o diretor técnico da Hafele, Holger Munhoz Millenet.

Ao comentar o movimento além do esperado no estande da empresa, que, inclusive formava fi la todos os dias para visitar a Casa do Futuro, o presidente da Hafele do Brasil, Thomas Drunkenmolle, ressaltou os planos para o mercado brasileiro. “Estamos aqui para fortemente fi car, inclusive com a fabricação local. Almejamos o crescimento expressivo até 2015, participando do boom do setor da construção civil que deverá se intensifi car pela Copa e as Olimpíadas”, declara Drunkenmolle.

LançamentosOutra fabricante de ferragens que lançou produto diferen-

ciado foi a FGVTN, que apresentou além de corrediças com sistema Slowmotion de amortecimento para o deslizamento suave e o fechamento silencioso de gavetas, as novas do-

bradiças TN Slowmotion com um grande diferencial: o amortecimento no fechamento de portas para móveis em ângulos de 30º, 45º e 90º. Também faz parte da linha a dobradiça com abertura de 165º, disponível em dois

modelos diferentes: reta e curva. Outra vantagem é o sistema de montagem com calço click, que faci-lita o manuseio e o acabamento, forne-cido com coberturas para corpos e cane-cos, e a embalagem – o cartucho plástico vem com dobradiças completas.

No segmento de máquinas para o setor moveleiro, um dos destaques da feira é a impressora digital a jato de tinta com tratamento UV, Cojet, da Giben do Brasil. Com tecnologia para impressão sobre superfícies de materiais rígidos dos mais variados tipos, dimensões e pesos, a Cojet possibilita impressão com cores Light, branco ou acabamento com vernizes transparentes, com obtenção de imagens de alta qualidade.

Acabamentos com efeito espelhado e em alto bri-lho são a aposta da Eucatex, que se destacou com os novos lançamentos apresentados nesta 4ª edição da ForMóbile. Com acabamento espelhado e revestimentos decorativo com verniz UV, o painel Eucaprint Lacca Alta Defi nição em MDF e MDP está disponível em revendas madeireiras de todo o país nos padrões Branco Neve, Ciliegio Bianco, Teka Rivoli, Nogal Saara, Palissandro, Ébano Exotic, Rovere Cinza e Preto Málaga. Outro desta-que no estande da Euxatex foi o painel Vitrio, alternativo ao vidro ou à laca pintada. “O Vitrio foi desenvolvido com uma nova tecnologia para painéis acabados em

“É uma das feiras mais completas do setor moveleiro e participar de um evento

desse porte é uma ótima oportunidade para estreitarmos o relacionamento com os clientes.

Essa edição recebeu um bom volume de visitantes, assim tivemos a oportunidade

de expandir ainda mais nossos conceitos e referências em design de interiores”.

Tatiana de Carvalho Sigel, gerente marketing & design da Schattdecor Brasil

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Com o lançamento da nova linha de fi tas de bordas de PVC, a CPI Papéis busca mais clientes e a fabricação de cores como os padrões das principais fabricantes de painéis

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verniz acrílico transparente, no qual o padrão ou a cor é realçada por um efeito único de profundidade e transparência”, afi rma Andrea Krause, gerente de Marketing da Indústria Moveleira. A linha Vitrio está disponível em quatro padrões madeirados, com veios contrastantes, em combinação com os unicolores Cinza Itália, Bianco Milano, Champanhe e Preto Málaga.

Fitas e coresAs fabricantes de fi tas de bordas estão se es-

pecializando na fabricação dos mesmos padrões lançados pelas fabricantes de painéis, como, por exemplo, o acabamento em alto brilho em padrões madeirados ou com textura de tecido. A grande novidade da CPI Papéis, de Cruzeiro (SP), é o lan-çamento da nova linha de fi tas de bordas de PVC, com a marca Tegus, que possibilitou à empresa ser a única do País a produzir duas linhas: mela-mínica e PVC. “Além de atingir outro tipo de cliente, como o marceneiro, por exemplo, que só usa PVC, nosso objetivo é desenvolver fi tas com cores iguais aos padrões lançados pelas principais fabricantes de painéis. As fi tas não devem se destacar no painel, mas sim dar a impressão de continuidade”, afi rma a gerente de Recursos Humanos da CPI, Livia Zappa Silva. No mesmo caminho está a Proadec, também fabricante de fi -tas de bordas, de Curitiba (PR), que lançou o novo acabamento alto brilho, ProHigloss. Seguindo a tendência do mercado na utilização de painéis com acabamentos em alto brilho, inclusive em padrões madeirados, a linha ProHigloss tem efeito espelho obtido pela aplicação de multi-camadas de laca sobre a fi ta. Outra novidade apresentada foram os acabamentos com imitação da textura de tecidos – outra tendência no setor moveleiro.

As cores neutras, associadas ao estilo clássico, à moder-nidade e sofi sticação foram destaques entre os lançamentos. A fabricante de laminados decorativos Fórmica, de Suzano (SP), que lançou a nova cartela nacional de laminados na ForMóbile 2010, apresentou novas cores de fi ta de borda em PVC como, branco, cinza claro, ovo, branco real, marfi m claro, platina e preto. Com acabamento texturizado, as fi tas estão disponíveis em comprimentos que variam de 20 a 300 metros e espessura de 0,4 a 1,0 milímetros. Já a Lamiecco, de Porto Alegre (RS), lançou as cores branco, cinza cristal, cinza FB, Argila, Ovo, Preto e Pérola - em acabamentos brilho e textura.

Pensando cada vez mais na redução do impacto ao meio ambiente, as fornecedoras também estão reduzindo o uso de solvente em produtos. A fabricante de acabamentos para madeira, Montana Química, de São Paulo (SP), lançou a nova

linha de produtos base água para acabamento de móveis de alto padrão. O melhor alastramento proporciona custo vanta-joso por metro quadrado de produto aplicado em relação a outros tipos de acabamentos. Entre os lançamentos de tecidos, um dos destaques é a nova tendência de tecidos mais pesados apresen-

tada pela fabricante Microfl ock, de Lajeado (RS). Com bases reforçadas para atender ao mercado da alta decoração, o tecido é formado pela combinação de jacquard e chenille, com textura lisa e estampa fl oral. Disponível em quatro cores bases, o tecidos é produzido com 100% poliéster e base em algodão.

ForMóbile 2010 FORMÓBILE 2010

Umas das novidades da Eucatex é o painel Vitrio, alternativa ao vidro ou à laca pintada, é desenvolvido com uma nova tecnologia para painéis acabados em verniz acrílico transparente

“A Feira foi bem divulgada, organizada, e apresentou grande variedade de expositores.

As novas matérias-primas e os diversos acabamentos em fitas de borda, tintas, perfis e puxadores são muito interessantes, porém com custos elevados demais. O evento está

muito voltado para os fabricantes de pequeno porte (marcenarias), mas, independente disso,

sempre traz inovações.” Gilson Homen, gerente comercial da Qmovi Industria Moveleira.

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Se você gostou dessa reportagem e quiser saber mais sobre a ForMóbile 2010 acesse: www.mvtv.com.br/videoteca e escolha MVTV Especial ForMóbile.

www.mvtv.com.br



Lançamentos e Novidades FORMÓBILE 2010O lançamento ofi cial de 10 novos padrões Masisa Melamina foi uma das novidades da Masisa, fabricante de painéis com sede brasileira em Curitiba (PR). A maior parte dos lançamentos já está disponível no Masisa MDF e no Masisa MDPremium e toda a linha conta com proteção antimicrobiana à base de íons de prata, que reduz em até 99,9% a presença de micróbios e bactérias sobre a superfície do painel. O destaque foi o pa-drão Masisa Melamina Brasília, homenagem da empresa aos 50 anos da fundação de Brasília, que reproduz desenhos em nanquim sobre papel kraft, inspirados nas obras do arquiteto Oscar Niemeyer, disponível em MDF, com textura couro e em MDPremium com textura Soft. Até o fi m de 2010, mais de 30 padrões do MDPremium devem compor o portfólio da Masisa, com os mesmos padrões de Masisa Melamina, hoje, comercia-lizados pela empresa em MDF.

Entre os produtos lançados na ForMóbile 2010, a fabricante de tintas e revestimentos Akzo Nobel, de Guarulhos (SP), destaca o sistema base água para rolo - processo que oferece mais vantagens como, mais produ-tividade e aproveitamento do produto, além da redução do impacto ao meio ambiente. Outros lançamentos da empresa estão no acabamento UV em alto brilho, no PU com alta resistência a riscos e a linha UV branca, alto brilho, fosco e acetinado, indicada para móveis infantis, e os segmentos cozinha e banheiro. Nesta 4ª edição da feira, a AkzoNobel lançou ainda novas cores: preto, vermelho, azul alto brilho e acetinado.

O grande destaque da fabricante de rodízios Squa-droni, de Mauá (SP), foi o modelo Sq 50 gel, para carga de até 35 kilos. O rodízio tem 33 milímetros de largura e 58 milímetros de altura, além de 65 milímetros de altura com chapa fi xa. A roda tem diâmetro de 50 milímetros, com raio de giro sem trava de 42,5 milímetros, e com trava de 51 milí-metros. A roda do rodízio está disponível em cor transparente e o corpo em cor brilho.

Novos conceitos marcaram a participação da Schattdecor, fa-bricante de papéis decorativos, na 4ª edição da ForMóbile 2010. A natureza serviu de inspiração para os três novos conceitos apresentados pela empresa: For All, For Us e For Me. Padrões madeirados em carvalhos, com aparência rústica ou caiados, combinados com pedra, aço inox, vidro ou materiais inovadores compõe uma cozinha moderna no modelo For All. Já para a sala de estar, o modelo For Us propõe repertório de padrões madeirados mais claros, passando espécies como bétula, maple, ash e Haia até carvalhos em coloração natural. Na área íntima da casa, a tendência está em padrões madeirados como, nogueiras especiais ou madeiras típicas não tão exóticas, em tona-lidades que vão do marrom médio ao escuro, combinadas com tons bronze, ouro ou oliva.

Divulgação/Masisa

Divulgação/Schattdecor

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Divulgação/Squadroni



Em sua 3ª participação na ForMóbile, a Alpex, especializada no desenvolvimento de soluções em perfi s extrudados de alumínio, de São Paulo (SP), destacou a Linha Rimini. A nova linha é composta por duas portas dupla face com perfi s arredondados e robustos, sem necessidade de travessas, e o grande diferencial: sem trilho no piso. As portas devem ser combinadas com painéis de vidro de 4 milímetros ou 6 milímetros, que podem ser decorados, além dos puxadores embutidos. A linha Rimini é ideal para ser utilizada como divisórias ou entrada de closets.

A fabricante de painéis Duratex, de São Paulo (SP), apre-sentou sua linha completa de painéis na feira: mais de 100 padrões em Madeplac BP, Madefi bra BP, Madeplac FF e Du-raplac. O destaque foi a recém-lançada Linha Prisma, com textura linheiro e variedade de padrões, como carvalho prata, noce verona e noce málaga. Além dos tons acinzentados (Gris Montano), e os ébanos com tons marrons e nuances pre-tas (Ébano Monet). São novos padrões, cores e acabamen-tos para a coleção de painéis revesti-dos MaDefibra BP (MDF) e MaDePlac BP (MDP), com proteção antibac-teriana Microban incorporada du-rante o processo de fabricação aos painéis revestidos (BP) que impedem a proliferação de microorganismos.

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Divulgação/Duratex

Lançamentos e Novidades FORMÓBILE 2010



Com diversos lançamentos apresentados na ForMó-bile 2010, a fabricante de máquinas, Usikraft, de Fa-zenda Rio Grande (PR), destaca a seccionadora Brava para marceneiros. A máquina tem serra com riscador, fator vantajoso para o corte. Com altura (espessura) de corte de 30 milímetros e 2.900 de comprimento de abertura, a máquina é direcionada para chapas de MDF cru ou revestido. Segundo o diretor da empresa, Paulo Mendes, o preço é acessível: R$ 25 mil.

Pela primeira vez na ForMóbile, a Phorma Design, em-presa especializada em prestação de serviços de design ao setor moveleiro, de Arapongas (PR), recebeu diversos clientes de todo o País no estande que conheceram os vídeos demonstrativos e de montagem de produtos feitos com software 3D. Esta tecnologia permite que sejam criados catálogos virtuais mostrando os principais diferenciais de cada produto, bem como sua montagem, peça a peça, por meio de animações 3D. Um dos be-nefícios que os moveleiros podem obter com este tipo

de catálogo é o treinamento de montadores de lojas, redu-zindo as pos-sibilidades de manutenção do produto no pós venda.

Especializada na fabricação de máquinas para embalagens plásticas, a Projepack, de Bento Gonçalves (RS), lançou a série Stretch Júnior – Máquinas para embalagens com fi lme bolha e de Stretch, sem túnel de encolhimento. Este sistema de embalagens é indicado para volumes longos e contínuos, mas de adapta bem para peças irregulares. Permite compo-sições de embalagens combinando plástico bolha, strech e cantoneiras, obtendo elevada proteção com baixo consumo de energia. Um simples pedal comanda as operações de início e fi m do ciclo. A tensão do fi lme pode ser ajustável às características do produto. As mesas de roletes possuem regulagem de altura para posicionar os volumes no centro do aro. Os aros das máquinas variam entre 500 milímetros, 900 milíemtros, 1600 milímetros e 2000 milímetros.

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Divulgação/Projepack

A fabricante de ferragens Hettich criou um espaço especial na entrada do estande para o sistema mecânico de abertura ‘Push to open’, para gavetas de madeira. Uma cozinha alo-cada no estande esteve à disposição do cliente para a expe-rimentação do novo mecanismo que funciona da seguinte forma: quando a frente da gaveta é pressionada, o mecanis-mo é ativado e a gaveta abre automaticamente, quase sem

ruído nenhum. A leveza com que as gavetas de madeira deslizam é permitida pelo sistema de corrediças Quadro, que, entre as diversas vantagens, proporcio-na a saída completa da gaveta em silêncio. A Hettich apresentou ainda seis lançamentos e a nova linha de puxa-dores Contatto.

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Presente na ForMóbile desde a primeira edição, a fabricante de laminados sintéticos Cipatex, de Cerquilho (SP), propõe novas texturas e estampas em visual inovador com as marcas Corano, Facto, Facto Plus e Cipatock. Com similaridade à ma-deira natural e aos metalizados, a linha Cipatock de laminados decorativos é destinada a revestimentos de móveis em geral e apresenta texturas e estampas inspiradas no meio ambiente, como tacos, bambu, cortiça, vengue e Teka. Além de visual similar a madeira natural, aspecto metalizado e diversidade de cores, outra grande vantagem da linha é a praticidade e facilidade na conservação.

O estande da Berneck, fabricante de painéis de Araucá-ria (PR), na Formóbile e na Formar, foi todo construído com painéis BP preto com o acabamento Design – tex-tura moderna de estrutura marcante com linhas mais grossas e mais estreitas de leve sinuosidade. Os cinco padrões madeirados neste acabamento foram os pontos altos dos lançamentos da Berneck, além do madeirado Canela com tonalidade escura e veio neutro e o Damas-co que remete às tramas de tecidos. Sintonizado com as tendências para o uso de fi bras naturais, o Damasco apresenta efeito 3D natural e permite composições variadas com outros padrões madeirados ou unicores.

Além de três novos modelos de rodízios, a fabri-cante de rodas, rodízios, componentes plásticos e sistemas de movimentação D´zainer, de Caxias do Sul (RS), lançou a nova linha de acabamentos per-sonalizados para rodízios Small Tato. Por meio de um processo de transferência de calor, o desenho escolhido pelo cliente é impresso na parte lateral do rodízio. Este processo garante alta durabilidade e, além da mobilidade, agrega estilo e design diferen-ciado ao rodízio. O acabamento Small Tato é di-recionado para rodízios de nái-lon e polipro-pileno, com di-mensões entre 60 milímetros e 100 milímetros, e capacidade de 30 a 60 kilos.

Em homenagem aos 50 anos da empresa, a fabricante de máquinas Homag, com sede brasileira em Taboão da Serra (SP), expôs a coleção ‘edição 50 anos’, além de ou-tros lançamentos, como a máquina HPP 250 Easy2feed, seccionadora com mesa elevadora. Pelo valor acessível, a HPP 250 é indicada, sobretudo, para médias empresas que querem aumentar a produção com pouco investimento. A máquina é formada por: 3 primeiras pinças com 2 dedos cada; alinhador central automático (patenteado pela empresa); ajuste da serra riscadora motorizado; controle CADmatic 4 com gráfi cos em 3D; monitor plano de 17’’; pinhão cremalheira para o acionamento do carro da serra; altura da serra com ajusteautomático; sistema de fi xação da serra “Power-Loc” (também patenteado pela empresa); modem para comunicação com Tele-Service (período de garantia sem custos).

Divulgação/Cipatex

Divulgação/HomagDivulgação/Berneck

Divulgação/D’zainer




PROCAD AMPLIA MIX DE PRODUTOSA grande novidade da Procad, desenvolvedora de softwares para projeto e venda de ambientes, de Caxias do Sul (RS), para a ForMóbile 2010 foi a solução completa para a cadeia moveleira, com sistemas para criação de projetos de interiores, soluções para gestão de lojas, administração de recursos e matéria-prima (ERP), além de sistemas para relacionamento entre fabricantes de móveis e seus públicos. Com a nova diretriz de trabalho, o aumento na venda de licenças do Promob foi de 79,27%, no comparativo com a última edição da feira, em 2008. “Apresenta-mos novidades como o Manager, Builder, Information Services e outras soluções que estamos desenvolvendo”, afi rma o diretor mercadológico da Procad, Vanderlei Buffon.

Notícias FORMÓBILE 2010MASISA COMPLETA 50 ANOS

O ano de 2010 marca os 50 anos de fundação da Masisa, no Chile, e seus 15 anos de presença no Brasil. Por isso, o estande da empresa para a Formóbile 2010, Criando Am-bientes, foi idealizado no slogan que celebra o aniversário da empresa. Nos 300 m2 do estande da Masisa, os três am-bientes apresentam os mais recentes lançamentos em Masisa Melamina antimicrobiana – o Masisa Melamina nos padrões Linho, Brasília, Golden, Valentino, Krakow, Portofi no, Teca Itália e Branco Platinum – em espaços alinhados às últimas tendências apresentadas este ano no Salão Internacional do Móvel de Milão. A participação do Brasil nos resultados do Grupo Masisa para subiu para 26% após a entrada em ope-ração da nova fábrica da empresa, voltada à produção dos painéis de MDPremium. O crescimento das vendas no País foi de 105,7%, no primeiro semestre de 2010, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

NOVA MARCA DE PUXADORESA fabricante de fer-ragens Hettich, com sede em Curitiba (PR), lançou na ForMóbile 2010 uma nova marca de puxadores, a Contatto. São puxado-res em metal com design inovador e várias opções de medidas e acabamentos como, cromado, cromo acetinado, escovado, inox, branco, anodizado prata e anodizado champagne.

GESTÃO E GASTRONOMIAPela terceira vez, a Focco Sistemas de Gestão, de Caxias do Sul (RS), marcou presença na ForMóbile e dessa vez com o Espaço Gourmet, restaurante criado dentro do estande que recebeu convidados da empresa, além do lounge, onde os produtos fi caram expostos e coquetéis especiais foram servi-dos. Pensando na nova linguagem tecnológica das empresas, a Focco lançou a Solução Completa em sistemas reunindo as ferramentas FOCCOERP, CAD e FOCCOLOJAS. Com a nova ferramenta, a empresa completa o ciclo da gestão e garante conhecimento geral da empresa, assim como reúne as infor-mações em tempo real, oferecendo segurança e competência aos gestores no momento de tomar as grandes decisões.

RODADAS DE NEGÓCIOSO Sindmóveis promoveu rodadas de negócio do Projeto Comprador para os integrantes do Projeto Orchestra Brasil durante a ForMóbile 2010, nos dias 28 e 29. Foram realizadas 120 rodadas de negócios entre 22 fornecedores brasileiros da indústria moveleira e 10 importadores de países como África do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos e México. Durante a feira, o Sindmóveis re-alizou ainda a apresentação dos cases de três empresas ex-portadoras integrantes do Orchestra Brasil: Renner Sayerlack,

Artecola e CPI Papéis. O Projeto Orchestra Brasil foi criado pelo Sindmóveis, em parceria com a APEX-Brasil, que tem como ob-jetivo promover e intensifi car a inserção de empresas brasilei-ras do setor de componentes e tecnologia para móveis no mer-cado internacional. Integram o projeto hoje 67 empresas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte.

COMPORTA COMPLETA 35 ANOS Na ForMóbile 2010, a fornecedora Comporta, de São José dos Pinhais (PR), promoveu evento de comemoração aos 35 anos da empresa, com coquetel para convidados, pratos saborosos e show de humor. A Comporta irá realizar ainda uma festa para cerca de 1.200 pessoas - todos os funcionários e seus familiares, no dia 14 de agosto. Fundada em 1975, em São José dos Pinhais, em uma área de 110 mil metros quadrados, a Comporta tem parcerias focadas na industrialização de produtos ecologicamente corretos, direcionados ao mercado moveleiro como: Painéis de MDF, Aglomerado e MDP reves-tidos com melamina ou lâminas de madeira natural, Fitas de bordo de madeira, Piso laminado Madfl oor, Painel Canaletado (Slatwall) e Componentes e Serviços para Móveis.


Observatório da Indústria


Na contramão das grandes fornecedoras do setor mo-veleiro brasileiro, a Renner Sayerlack, além de multinacio-nal, é brasileira. Com sede em Cajamar (SP), a empresa vem expandindo sua atuação, com a Renner Global Alliance, que reúne laboratórios e fábricas no Chile, Estados Unidos, Itália e México, no segmento de pro-dutos e processos de pintura, envernizamento, embeleza-mento e proteção da madei-ra. Para atender a demanda desses mercados, a Sayerlack apresenta o projeto SIM - Solu-ções Ilimitadas para Madeira e se posiciona como uma empre-sa capaz de oferecer soluções ilimitadas para móveis, peças e projetos com madeira, em qualquer acabamento e tipo de tecnologia e para todos os sistemas de aplicação. “A Sayerlack tem no logotipo original o slogan ‘soluções

Sayerlack apresenta o projeto SIM - Soluções Ilimitadas para Madeira na ForMóbile 2010

Diversidade em acabamentopara madeiras’ e nós amplifi camos essa mensagem por que sempre buscamos oferecer soluções inovadoras ao mercado, que aumente a qualidade dos produtos, promova inovação, diversifi cação e, com isso, agregue valor aos produtos”, explica o superintendente da Sayerlack, Marcelo Cenacchi. “Quem utiliza artefatos de madeira e que precisa pintar, en-vernizar, colorir, dar acabamento alto brilho ou super natural, é um potencial cliente da Sayerlack”. O lançamento ofi cial do novo projeto foi na ForMóbile 2010, que aconteceu em São Paulo entre 27 e 30 de julho, em um estande repleto de novos acabamentos: do alto padrão – acompanhando as tendências das principais feiras de design internacionais – a acabamentos que proporcionem as linhas de pintura em série, mais agilidade e primem além da qualidade, pela beleza e unicidade do acabamento (confi ra box). “O mercado brasileiro é extremamente competitivo. Além disso, o móvel disputa com muitos bens como, eletroeletrônico, celular e automóvel. Em função do apelo ser muito grande, o cliente acaba destinando o recurso disponível para outro tipo de produto. Para reverter isso, é preciso todo um trabalho do setor para conscientizar que móvel é qualidade de vida, é conforto, é bem-estar”, explica Cenacchi.

EMPRESA:

Renner Sayerlack S.A

FUNDAÇÃO

Dezembro de 1968

LOCALIZAÇÃO:

Cajamar (SP)

ÁREA:

Área total: 65 mil m²Área construída: 27 mil m²

FUNCIONÁRIOS:

560 no Brasil e 150 no exterior

PRODUTOS:

Produtos e serviços para pintura e envernizamento da madeira e

seus derivados

NOVOS ACABAMENTOS SAYERLACKEntre os acabamentos de alto padrão, destacam-se: High gloss para vernizes e lacas alto brilho; Eco Glass, sistema base água de pintura direta sobre vidro – sem promotor de aderência – em cores sólidas (lacas), com textura e acidato; acabamento Fosco Natural, com poro aberto sobre lâminas Alpi que preserva o toque natural da madeira; sistema escovado, diferenciado de textura sobre lâminas Alpi. Para as indústrias com sistemas de pintura de impressão direta e indireta, as soluções são: sistema multipadrão que permite substituir apenas os rolos de primers mantendo os dos veios para a linha ganhar velocidade; efeitos alto relevo, lançamento de novas texturas tanto sobre lacas como em veios de impressão; efeito hologáfi co, que permite acabamento tridimensional em diversos padrões e cores; e a textura madeirada alto relevo – todos em impressão direta.

Durante a feira, a Sayerlack lançou uma diversidade de novos acabamentos. O High gloss para vernizes e lacas alto brilho é um dos destaques na linha de alto padrão



Feira itinerante promove Ubá

Polos Moveleiros

Polo moveleiro em Rondônia

Entre os dias 17 e 18 de agosto, a cidade de Jaguariúna (SP) recebe a 5º edição da Mostra de Móveis. O evento acontece no Red Eventos, que está localizado a 15 km de Campinas. Esta é uma iniciativa promovida pelo Intersind em parceria com o Sistema Fiemg através do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/MG. A feira itinerante tem o intuito de promover as empresas do Polo Moveleiro de Ubá (MG), fomentando-as comercialmente junto aos lojistas de todo Brasil. No total, 20 empresas do polo levarão produtos para a Mostra, entre eles: racks, estantes, escrivaninhas, dormitórios, estofados, salas de jantar, dormitórios infan-tis, mesas decorativas, móveis para escritório, armários, cômodas, sapateiras, móveis tubulares, móveis decorati-vos, complementos e colchões. Diferentemente das feiras convencionais, na Mostra as empresas fi cam todas no mesmo espaço, sem divisórias ou estandes montados, formando um mix com todos os expositores da região. Este é o terceiro ano em que o evento acontece, porém em São Paulo esta será a primeira edição. O evento, exclusivo para lojistas, já passou pelo Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Vila Velha (ES) e Salvador (BA).

O Prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, recebeu no mês de julho, os empresá-rios chineses da Sustainable Forest (Floresta Sustentável), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Denis Baú e empresários que buscam

o apoio do poder público para a instalação de fábricas de processa-mento e benefi ciamento de madeiras retiradas dos lagos que se formarão

com a construção de três novas Usinas Hidrelétricas. O interesse do prefeito Roberto Sobrinho é montar um grande polo mo-veleiro em Rondônia, aprovei-tando as madeiras, empresas e,

principalmente, a valorizada mão de obra da região. Ele acredita que investimentos no setor trarão novas oportunidades de emprego e geração

de renda direta e indireta para a população da região. O produto fi nal, fabricado no município, poderá ser negocia-do diretamente com os empresários chineses, assim como valores e condições serão tratados com os produtores, sem interferências. A iniciativa do prefeito em tornar o polo mo-veleiro do município realidade benefi ciará os empresários que poderão adquirir equipamentos de benefi ciamento de madeira com preços mais baixos, já que a fabricação acon-tece na China e a empresa internacional fi cará responsável pelo intercâmbio. Uma nova reunião entre a Prefeitura, a Sustainable Forest, a Fiero, os empresários do setor madeireiro e moveleiro de Rondônia e representantes do banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já consta na pauta de Sobrinho, que pretende dar continuidade às discussões das propostas, para em breve iniciar os empreendimentos. “Durante décadas, Rondônia exportou madeira bruta, está na hora de mudarmos este quadro. A minha grande preocupação é agregar valores a esta madeira, ou seja, ao invés da madeira sair do Estado na forma bruta e com um valor baixo, vamos, através do polo moveleiro, transformar esta matéria prima em pro-dutos prontos, com mais valor comercial, ampliando as possibilidades de mercado”, concluiu.

A feira faz parte da agenda das empresas como uma importante ferramen-ta de divulgação para o Polo Moveleiro de Ubá

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“A Móveis de Valor é para 100pre” Wilson Rodrigues da Silva - Gerente Regional de Vendas da DJ Móveis (PR)

“Aqui você lê e assisti o Mercado

Moveleiro sendo passado a limpo com inteligência e

agregando valores”.

Roberson Pelegrini, da Pelegrini Consultoria (PR)

“Móveis de Valor: Interpretar e revelar as tendências do momento, com um diálogo elegante e moderno unindo design e nutrindo mercados com informações e diversidades estimulando nossa economia”

Vanise De Paris, diretora da Perlare (RS)



APO

IO:


Sustentabilidade

Ecologicamente correta

Masisa dá um passo a mais na ecoeficiência ao utilizar insumo da reciclagem de embalagens longa-vida

Como um painel pro-duzido a partir de fibra de madeira, desde o ano 2000, quando começou a ser fabricado no Brasil, o Masisa MDF utiliza como matéria-prima madeira de desbastes, como ga-lhos e troncos de menor diâmetro, e subprodutos de serrarias e outras in-dústrias de transforma-ção da madeira, como cavacos, serragem e pó de madeira – resíduos até então tidos como passivo ambiental. Em 2009, a linha de produção do painel, em Ponta Grossa (PR), deu um passo a

Fabiane Campana, da Masisa Brasil: “com a adoção da emulsão parafínica,

colaboramos para evitar o uso do insumo produzido a partir de derivados

do petróleo”

Com uma produção de 300 mil m3/ano, os painéis de Masisa MDF dão destino ao plástico retirado de cerca de 95 milhões de embalagens longa-vida



ESPUMA ECOLÓGICA

A CBP, fabricante de espumas e colchões, de Monte Mor (SP), durante a feira de fornecedores – ForMóbile (veja cobertura nessa edição), lançou dois selos que atestam a qualidade de seus produtos. Trata-se do selo Biofoam, que, segundo informações divulgadas pela empresa, identifi ca produtos fabricados com a espuma Biofoam, produzida a partir de matéria-prima vegetal com processos de fabricação que diminuem a agressão ao meio ambiente, como a redução de emissão de poluentes causadores do aquecimento global em 36%. Já o outro selo de espumas de alta performance garante a utilização de material de qualidade Premium e tecnologia avançada na fabricação do produto, como a espuma D26 ou de modelo superior, e a espuma Biofoam, além do respeito às normas técnicas que promovem mais durabilidade e conforto.

Fora a produção da espuma ecológica BioFoam e o tratamento dos efl uentes químicos, a empresa implantou um projeto de uso responsável de TDI (matéria-prima da espuma), com base no estudo Walk the Talk, elaborado pelo ISOPA – Associação Européia de fabricantes de

isocianatos e polióis. O Walk the Talk tem com o objetivo aprimorar os padrões de pre-servação do meio ambiente, saúde e segurança dos fun-cionários, sempre focando na questão comportamental de todos através da divulgação de informações. Dados da asso-ciação mostram que 80% dos acidentes na indústria estão relacionados com falhas de comportamento e poderiam ser evitados apenas com pequenos ajustes na forma de trabalho. Este programa contempla as características químicas dos materiais, os efeitos para a saúde humana, exemplos típicos de comportamentos seguros e inseguros, manuseio correto, higiene pessoal adequada, condições do local de trabalho, instruções sobre casos de derrama-mento ou incêndio relacionados ao TDI e manuseio de espuma recém-fabricada com TDI.

“Além de importante parceira, consideramos a Móveis de Valor como referência para o setor moveleiro, não só a parte editorial, como também a MVTV. ” Karina Parra, da Häfele Brasil (SP)

mais na ecoefi ciência ao adotar como insumo um produto oriundo da reciclagem pós-consumo. Desde o ano passado, 100% da emulsão parafínica – composto que serve para proteger o painel da umidade – usada na fabrica-ção do Masisa MDF e do Masisa Melamina vem da reciclagem de embalagens longa-vida.

A separação e reutilização dos componentes de alumínio e plástico das embalagens longa-vida são possíveis desde maio de 2007, quando entrou em operação no Brasil a primeira fábrica de reci-clagem desse tipo de embalagem no mundo – fruto do investimento da Klabin, TetraPak, Alcoa e TSL. No mesmo ano, teve início o projeto-piloto de utilização da substância nos painéis Masisa. “Com a adoção da emulsão parafí-nica proveniente da reciclagem de embalagens, o produto reintegra à cadeia produtiva uma substância previamente utilizada e, ao mesmo tempo, colabora para evitar o uso do insumo produzido a partir de derivados do petróleo”, explica Fabiane Campana, gerente de Comunica-ção e Marca da Masisa Brasil.

Hoje com uma produção de 300 mil m3/ano, os painéis de Masisa MDF dão destino ao plástico retirado de cerca de

95 milhões de embalagens longa-vida no mesmo período. A utilização deste insumo permite que os painéis Masisa

usados na fabricação de móveis e na arquitetura de interiores passem a integrar a cadeia de recicla-

gem dessas embalagens.

Reconhecimento Iniciativas como esta refletem a

adoção, pela Masisa, de um sistema de gestão baseado no Triplo Resulta-do – que avalia não apenas resultados fi nanceiros, mas também sociais e ambientais de cada decisão de negó-

cios. A diretriz adotada pela empresa já se tornou um importante diferencial de

mercado, traduzido em reconhecimentos como a seleção, por dois anos consecutivos,

como uma das 20 empresas-modelo no Brasil pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

“A Móveis de Valor tem sido um ótimo parceiro nas ações de divulgação e promoção da ForMóbile. Com conteúdo de qualidade, a revista é lida pelos formadores de opinião, o que é muito importante para nós, como clientes”.

Araceli Silveira Bernardi, diretora de marketing do grupo BTS (SP)



Dando continuidade às comemorações de 25 anos do Grupo Lopas, a empresa está preparando o lançamento da sua nova coleção. Inspirada na cultura das regiões brasileiras, o tema do novo catálogo de produtos é “Viva a Diferença Brasileira”. A nova coleção dá continuidade à campanha Brasilidades que nomeou diversos produtos destacando os encantos dos esta-dos e cidades brasileiras. O destaque da linha é o dormitório Infanto juvenil Guarapari, formado por roupeiro, cama, cômoda e criado mudo. A linha é fabricada em MDP com acabamento em UV alto brilho. Os acessórios são metálicos, assim como os cabideiros, as corrediças deslizantes em nylon e o trilho inferior em alumínio. A grande novidade da Lopas é o resgate da linha infanto juvenil, com o espelho da porta como opcional, ressaltando a valorização pessoal de seu uso pelo público alvo. O produto está disponível em combinações: branco, branco com preto, branco com rosa e branco com lilás.

A Móveis Albatroz, de Arapongas (PR), destaca da coleção 2010 este roupeiro GR Idea. Fabricado em MDP de 15 milímetros, o roupeiro é formado por duas portas des-lizantes com sistemas de roldanas e duas laterais angulares. Possui quatro gavetas com corrediças metálicas, um maleiro com porta basculante na parte central superior e calceiros de alumínio. Além do design exclusivo e moderno, o diferencial deste móvel é a porta basculante com pistão a gás, que se abre com um simples toque. Outro destaque são as prateleiras inter-nas, que podem ser montadas de acordo com a preferência do cliente. As medidas do produto são: 2180 milímetros de altu-ra, 2080 milímetros de largura e 530 mi-límetros de profundidade. O modelo está disponível nas combinações de tabaco com branco, tabaco com maple, branco e preto e chocolate.

Com uma estratégia de negócios voltada ao en-tendimento e antecipação das necessidades dos seus clientes, a FLEXSO, com sede em Votuporan-ga (SP), acaba de chegar ao mercado, trazendo opções em kits de ferragens e acessórios para móveis e fi xadores. Disponibiliza ferramentas “Just in time” a fi m de aperfeiçoar o nível de serviço e atendimento, resultando em redução de custos e despesas fi xas. A FLEXSO desenvolve modelos de sistemas logísticos exclusivos para os seus clientes, respeitando suas particularidades e reais necessidades, contribuindo com o aumento do lu-cro e da competitividade. Visite o site da empresa: www.fl exso.com.br.

Divulgação/Móveis Lopas

Divulgação/Flexso

Divulgação/Albatroz

“Ávidos por informações con-fiáveis, nós empresários da indústria moveleira encontra-mos nas páginas de Móveis de Valor conteúdo relevante e difi cilmente acessível na mídia tradicional. São notícias sobre o arranjo produtivo do móvel que nos dão a dimensão do potencial do negócio, os desa-fi os a serem enfrentados e as perspectivas e oportunidades geradas no setor. Parabeniza-mos e agradecemos a equipe da Móveis de Valor pela impor-tante contribuição que presta em favor do desenvolvimento sustentável de nosso setor”.

Ademilse Guidini, presidente do

Sindimol (ES)

Lançamentos e Novidades



ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEISCom a demanda em alta em razão do aquecimento imobili-ário, a entrega de imóveis tem atrasado signifi cativamente. O Estado de São Paulo é o mais afetado pelo problema que agora começa a preocupar o setor da construção civil também no Rio Grande do Sul. Segundo dados do Sindicato da Indús-tria da Construção Civil no Estado (Sinduscon-RS), entre as principais causas está a burocracia estatal e a falta de mão de obra qualifi cada.

Panorama Imobiliário

SALÃO IMOBILIÁRIO CHEGA À SUA QUINTA EDIÇÃO

De 23 a 26 de setembro, acontece o 5º Salão Imobi-liário São Paulo (SISP), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Considerado o maior evento da América Latina destinado ao setor, a expec-tativa é receber cerca de 800 mil pessoas que poderão conferir ofertas de imóveis, terrenos e negócios. O SISP tem grande participação no desenvolvimento do mer-cado imobiliário, sendo uma importante ferramenta de marketing, promoção e, principalmente, de venda direta ao consumidor. Além disso, promove a exposi-ção das marcas e a geração de novos negócios para o mercado. Os expositores interessados em participar do SISP deste ano devem entrar em contato com a organização do evento.

CREDITO HABITACIONAL AINDA É BAIXO...Em 1º de agosto o volume de crédito habitacional registrava R$ 111.599 bilhões, que corresponde a 22,4% do total de empréstimos concedidos a pessoas físicas (R$ 496.855 bilhões) e apenas 7,6% do total de crédito tomado pela iniciativa privada (R$ 1.465.167 trilhão). Em agosto de 2008 os percentuais de representatividade dos empréstimos para habitação eram 15,1% e 5,1%, respectivamente.As informações são do Banco Central.

FINANCIAMENTO ESTÁ MAIS FÁCIL Houve um tempo em que o sonho de comprar a casa própria através de um fi nanciamento imobiliário pertencia apenas às pessoas com maior poder aquisitivo. Hoje em dia, a realidade é outra e já é possível encontrar diferentes tipos de fi nanciamentos, cada um adequado ao bolso de quem está interessado em adquirir um imóvel. Com o aumento das garantias para os credores, as camadas de baixa renda passaram a ter acesso ao crédito. Atualmente, é possível con-seguir uma linha de crédito de R$ 130.000 mil, até aqueles que custam milhões, o que era considerado impossível até certo tempo atrás.

...E MENOS CONCENTRADO Embora a Caixa Econômica Federal continue sendo a detentora de 80% do mer-cado, os bancos privados representam forte con-corrência, atuando princi-palmente nos segmentos de alta renda. Para quem sonha com a compra do primeiro imóvel, já existem diversas opções, inclusive, com a ajuda do Governo Federal através de programas como o “Minha Casa, Minha Vida”. Trabalhadores com carteira assinada que buscam imóveis de médio padrão passaram a ter acesso aos recursos do FGTS para fi nanciar a compra da primeira moradia.

GOVERNO AMPLIA PRAZO DO “MINHA CASA, MINHA VIDA”

O prazo para a concessão do incentivo tributário na construção e incorporação de imóveis do programa “Minha Casa, Minha Vida, que terminaria em 31 de dezembro de 2013, foi estendido até o fi nal de 2014. Além disso, o governo aumentou de R$ 60 mil para R$ 75 mil reais o valor comercial dos imóveis que o programa abrange e que podem ser vendidos com o incentivo. Segundo o subsecretário de Tributação da Receita, Sandro Serpa, as mudanças tornam o programa mais atrativo.

SETOR IMOBILIÁRIO EM ASCENSÃOSegundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Si-mão, a compra de imóveis residenciais está em alta em todas as faixas de ren-

da do país. Para ele, há credito e a falta de mão de obra é o maior problema do setor.



Panorama da Indústria

SEMINÁRIO “TERCEIRIZAR PARA COMPETIR”O Intersind, em parceria com o Sebrae/MG e Sistema Fiemg, realizou dia 13 de julho, em Ubá (MG), o Seminário Moveleiro: “Terceirizar para competir: oportunidades para as empresas de móveis e para os fornecedores locais do polo moveleiro de Ubá e Região”. Na ocasião, foram discutidas a terceirização de processos e de produtos como modelo necessário para a com-petição na indústria moveleira, os principais riscos envolvidos em estratégias de terceirização, estratégias de suprimento que minimizam os riscos da terceirização, oportunidades oferecidas aos fornecedores locais, o cenário atual da terceirização no polo moveleiro de Ubá e região e ações sugeridas para aprimora-mento das relações de fornecimento no polo.

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL A Cinex, empresa de Bento Gon-çalves (RS) líder na fabricação de portas de alumínio e vidro para móveis de alto padrão, acaba de lançar uma ação voltada à preservação do meio ambiente. A empresa fará a reutilização da água gerada após o tratamento de afluentes, assim como dos resíduos resultantes de sua ati-vidade industrial. Segundo o diretor-presidente da empresa, César Cini, “além de atender à legislação, contribuímos para o bem-estar da sociedade já que a ação visa o reaproveitamento de água”, destacando que a reutilização gera menor consumo de água do ambiente, contribuindo para a preservação de rios, lagos e do solo.

CRESCIMENTO DO SETOR MOVELEIRO NO SULRedução do IPI, expansão do mercado imobiliário, ascensão da classe C e crédito facilitado são os principais fatores que justifi cam o crescimento do setor moveleiro em 10% ainda em 2010, segundo a Abimóvel. Em Arapongas, segundo maior polo moveleiro do país e primeiro do Paraná, o crescimento registrado foi de 6% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Além disso, o setor conseguiu diminuir a ociosidade nas fábricas e a expectativa é de um segundo semestre ainda mais favorável. Em Bento Gonçalves (RS), maior pólo brasi-leiro, a projeção para o segundo semestre aponta retomada nas vendas, principalmente as destinadas para compradores internacionais, como Argentina, Chile, Uruguai e Reino Unido. Já em São Bento do Sul (SC), investimentos em design, produção com materiais sustentáveis e foco no mercado interno foram as alternativas encontradas para recuperar as perdas de 2008.

EM FAVOR DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA MADEIREIRA

Em análise na Câmara, Projeto de Lei que cria uma bolsa de qualifi cação profi ssional para os trabalhadores do setor ma-deireiro sem ocupação em virtude da interdição de empresas que descumpriram leis ambientais. A proposta é do Deputado Lupércio Ramos (PMDB-AM) e a bolsa será paga pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que tem como principal fonte de recurso as contribuições para o PIS/Pasep. O benefício será pago por até três meses e não pode ser acumulada com o seguro-desemprego. O funcionário que receber a bolsa não poderá, por um período de 12 meses, solicitá-la novamente. Para o deputado, a proposta deve garantir proteção aos traba-lhadores que são prejudicados por empresas que desrespeitam a legislação ambiental.

CONCURSO INÉDITO NO SETORA Arvy Indústria de Móveis, localizada em de Bento Gon-çalves (RS), está lançando o Concurso de Ideias e Design Meu Arvy, uma iniciativa inédita no setor. O objetivo da empresa é promover uma ampla troca de ideias sobre as melhores soluções para ambientes de trabalho. O concurso, que será desen-volvido no site da empresa, contará com a participação de profi ssionais, estudantes

e usuários em geral, através de sugestões, criações e análises de móveis. O slogan do concurso é “Um móvel construído com as suas ideias” e trata-se de um incentivo à geração de conhecimento. A Arvy premiará as melhores ideias, que serão escolhidas pelos próprios usuários, com prêmios em produtos no valor de R$ 5.500,00. Para participar basta acessar o site www.arvy.ind.br/meuarvy, onde é possível se cadastrar e co-nhecer o regulamento.

COMUNICADO DE FALECIMENTONo dia 8 de agosto faleceu em São Bento do Sul o empresário Hermes Neumann, diretor administrativo-financeiro da Móveis Rudnick. Neumann trabalhou na empresa durante 46 anos, ocupando diversos cargos, chegando inclusive ao de presidente do conselho administrativo

da empresa.



EUCATEX TAMBÉM LUCRA MAIS A Eucatex, uma das maiores produtoras de chapas de fi bras de madeira e painéis MDP do Brasil, com atuação também nos segmentos de tintas e vernizes, pisos laminados, divisórias e portas, registrou no primeiro semestre deste ano lucro líquido de R$ 23 milhões, o que representa aumento de 35,2% em relação a igual período de 2009. A receita líquida da Eucatex nos primeiros seis meses de 2010 foi de R$ 380,8 milhões, um incremento de 21,1% em relação ao mesmo intervalo de 2009.

MOVELARIA SOLIDÁRIAA 4ª Mostra de Responsabilidade Social, promovida pelo Fiesp/Ciesp, tem como foco a reutilização de resíduos descartados em linhas de montagem. A iniciativa parte do princípio dos “três Rs” – Reduzir, Reutilizar e Reciclar -, e já tem 56 empresas que produzem por meio de seis linhas de montagem, 155 peças entre estantes, cabeceiras, camas com gavetas, bancadas de estudo, bancadas móveis, mesas, prateleiras e gabinetes de pia. O sucesso do projeto “Movelaria Solidária”, que busca melhorar a qualidade de vida de crianças, jovens e idosos pela confecção de móveis sustentáveis, poderá ser conferido no próximo dia 25 de agosto, durante a Mostra, que acontece na sede do Sebrae/SP.

HÄFELE TERÁ FÁBRICA NO PARANÁA Häfele,fabricante alemã de ferragens para móveis, anunciou investimentos de US$ 25 milhões na cons-trução de uma fábrica em Piraquara, região metropoli-tana de Curitiba, com inauguração prevista para 2011. Instalada no País desde 1998 atuando na importação de produtos, a Häfele pretende diminuir o impacto de câmbio de suas ações através da nova fábrica. Além de alcançar uma receita de R$60 milhões em 2010 com a operação da subsidiária brasileira, com a nova fábrica pretende chegar a R$100 milhões em cinco anos. Dos 60 mil itens produzidos pela Häfele, cerca de 500, em especial dobradiças e conectores, serão produzidos no Brasil. A fábrica brasileira irá atender o mercado local e exportar para os países do Mercosul. A Häfele fornece seus produtos para uma extensa lista de clientes do ramo moveleiro, que inclui nomes como a Dell Ano, Todeschini, Etna, Kitchens, entre outros. No total, o orçamento da empresa para investimentos no Brasil este ano é de R$ 40 milhões.

“Chegar à centésima edição é prova de responsabilidade com a informação apurada e o compromisso com o desenvolvimento do setor moveleiro. Parabéns Móveis de Valor” Wanderley Vaz de Lima, presidente do Expoara (PR)


MAIS FÁBRICAS DE MÓVEIS NO NORDESTE Recentemente inaugurada no município de Rio Largo, em Ala-goas, a Nordeste Móveis, empresa de executivos alagoanos, produz móveis numa área de aproximadamente 3 mil metros quadrados, além de possuir central de distribuição no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante, no Tabuleiro dos Martins. Com investimento total R$ 3 milhões foram criados 65 empregos diretos, e a empresa apresenta atualmente capaci-dade de produção mensal de 3 mil cozinhas, com previsão de expansão física e operacional de 40% em até um ano, o que aumentará o mix de produtos. Segundo o gerente administrativo da indústria, Iran Mariano, a Nordeste Móveis atende toda a região Nordeste. “Estamos atualmente operando com 100% da capacidade, e mesmo assim não há possibilidade de atender toda a demanda”, comemora.

DURATEX INVESTE EM FLORESTAS...A Duratex, maior empresa produtora de painéis de madeira in-dustrializada e de metais sanitários do Hemisfério Sul, anunciou investimentos de R$ 368 milhões entre 2010 e 2012. A Divisão Madeira fi cará com R$ 148 milhões, utilizados para a compra de sete fazendas que somam 8.671 hectares de fl orestas for-madas, no Estado de São Paulo. Esta operação está alinhada com a estratégia de modelo integrado de abastecimento às fábricas de painéis e viabilizará o fornecimento de madeira para expansões já em estudo no Estado de São Paulo. Com a aquisição, a Duratex totaliza 224 mil hectares com fl orestas plantadas, predominantemente de eucalipto, que são cultiva-das nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

...E COMEMORA BONS RESULTADOSA receita líquida da Duratex totalizou R$ 1,3 bilhão nesse primei-ro semestre, expansão de 26,2% em relação a mesmo período de 2009. O resultado operacional da empresa (Ebitda) cresceu 66,2% em relação ao primeiro semestre de 2009, somando R$ 424,2 milhões, o que corresponde a uma margem de 32,2% em relação à receita líquida. O lucro líquido foi de R$ 192,3 milhões no semestre, o que representa expansão de 90,2% em relação ao desempenho de 2009.

“Como o próprio nome já diz, a revista Móveis de Valor sem-pre contribuiu para valorizar a cadeia da indústria moveleira, desde o pequeno marceneiro ao grande fabricante. Com uma redação crítica e ousada aponta os acontecimentos do setor de maneira profi ssional e imparcial. Parabenizo a revista pela centésima edição e desejo muito sucesso para suas muitas edições que ainda estão por vir.”

Ricardo Schartner, supervisor comercial na Proadec do Brasil Ltda.


Empresas resistem a novo ponto

Indústria

A adoção é obrigatória para todas as empresas com dez funcionários ou mais

O Ministério do Trabalho e Emprego determinou a en-trada em vigor da portaria que obriga por parte das empre-sas a instalação de um novo modelo de relógio de ponto, com sensor de identifi cação

TIPOS DE MARCAÇÃO DE PONTO

Manual - O controle dos horários é feito pelos fun-cionários da administração mediante anotação manual.

Mecânica - Equipamento mecânico que imprime a marcação dos horários em um cartão de papel.

Eletrônica - O controle é feito por um equipamento com identifi cação do funcionário por sistema de código de barras ou impressão digital.

Eletrônica com recibo - O horário é registrado em um equipamento dotado de um relógio com marcação de tempo real, acoplado a uma impressora e bobina de papel. A cada registro feito, um recibo é emitido.

Fonte: Ministério do trabalho.

óptico, para o controle eletrônico da jornada de trabalho. Uma das novidades oferecidas pelo equipamento é a emis-são de um comprovante ao empregado que notifi cará sua entrada e saída do local de trabalho.

A Justiça do Trabalho já concedeu duas liminares para suspender a norma, que já vale a partir do dia 26 agosto, mas as empresas só poderão ser autuadas depois de 26 de novembro. A multa para quem descumprir a lei pode chegar a R$ 4 mil por visita e por estabelecimento. A medida tem gerado polêmica entre a indústria e o comércio, pois além dos custos que serão gerados às empresas para a instalação destas máquinas, os fabricantes do equipamento dizem não possuírem estrutura sufi ciente para atender a uma demanda tão grande de novos compradores.

A adoção obrigatória do ponto eletrônico é válida para todas as empresas com dez funcionários ou mais. A portaria prevê a substituição dos atuais relógios de ponto por novas máquinas dotadas de um sistema de impressão de recibos que comprovem o horário de entrada e saída do funcionário. A medida visa difi cultar possíveis fraudes e salvaguardar os funcionários, que poderão monitorar as horas trabalhadas diariamente.

“O tempo passa: são 100 edições. São mais de 9 anos de foco no foco do setor moveleiro.Razão-Emoção: é conteúdo que agrega.Pode ser uma simples revista, mas uma grande oportunidade, depende de quem lê, pois con-teúdo tem!Parabéns!”

José Roberto (Tim) dos Santos, diretor da Santos Andirá (PR)

“A Móveis de Valor sempre foi uma grande parceira da Lopas. Denomina-mos parceria porque entre nós não existe apenas uma relação comercial, pois construímos ao longo dos anos amizade e companheirismo. Por isso, a Lopas acredita nas idéias apresentadas pela revista e se sente orgulhosa de fazer parte desta história de 100 edições. Parabéns Móveis de Valor e que essa marca venha a ser cada vez mais forte, pois nós do setor moveleiro precisamos de veículos comprometidos e sérios ao nosso lado”.

Carlos Augusto Lopes, diretor do Grupo Lopas (MG)



O Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio divulgou este mês o relatório estatístico de 2010 contendo dados de 2009.

Uma série de informações alcança o setor do mobiliário, mostrando o comportamento deste setor, inclusive em rela-ção aos demais pesquisados.

Um exemplo é a média de uso da capacidade instalada verifi cada em 2009 que chegou a 74,3% bem inferior aos 80,8% registrados em 2008. Também é menor do que a média das

Balanço moveleiro equilibrado

Indústria

Queda no uso da capacidade instalada e aumento de emprego e recolhimento de IPI

indústrias de transformação, que fi cou na casa de 80,2%.Em relação a oferta de emprego, o setor do mobiliário

terminou 2009 com 231.869. Este número indica que foram criados 2.927 novos empregos no ano, crescimento de 1,3%. O número é muito melhor do que o setor de ma-deira que registrou queda de 3,9% na oferta de empregos, fechando 7.992 vagas.

O relatório estatístico do MDIC mostra também os volumes de crédito concedidos pelo BNDES. O setor de móveis, que vinha apresentando crescimento nos anos de 2007 (US$ 78 milhões contra US$ 37 milhões em 2006) caiu 33,1% em 2009 (US$ 109 milhões) em relação a 2008 (US$ 163 milhões).

Interessante observar também o comportamento do setor moveleiro em relação ao pagamento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) nos últimos três anos. Em 2007 o recolhimento do tributo totalizou R$ 95.360 milhões e subiu para R$ 108.154 milhões em 2008. Ano passado o valor fi cou estável (variação de 0,3%) com 108.435 milhões.

O mau desempenho do setor madeireiro em 2009 fi ca bastante evidente quando analisamos o pagamento do IPI que em 2008 somou R$ 211.962 milhões e ano passado caiu para R$ 167.233 milhões, uma queda bastante con-siderável de 21,1%. Mas o campeão de queda no recolhi-mento do IPI fi cou com o setor gráfi co (-73,6%).

Finalmente o relatório anual do MDIC aponta o índice geral de preços por atacado na indústria. No caso específi co de mobiliário, os dados são apenas de 2008 e 2009. Enquanto a indústria de transforma-ção apresentou alta de 10,9% em 2008, móveis e artigos de mobiliário subiram 8,3%. No ano passado a indústria em geral teve queda nos preços na ordem de -3,5% e o setor de móveis -1,4%.

Sobre preços é importante ob-servar que o comportamento do varejo nestes dois anos difere dia-metralmente da indústria. O IPCA de móveis, em 2008, foi de 4,9%, isto é, 3,4% menos do que o aumento repassado pela indústria. Em com-pensação no ano passado, enquan-to a indústria de móveis reduzia os preços em 1,4%, o varejo aumentou em 7,3% os preços de mobiliário.

“A revista Móveis de Valor é um impor-tante veículo de co-municação do setor moveleiro. Impor-tância devidamente comprovada ao al-cançar a centésima edição. Parabenizo toda a equipe da Mó-veis de Valor por este marco.” Robério Teixeira da Silva,

diretor da Móveis Palmeira

Ubá (MG)



Existem várias defi nições para o termo Responsabili-dade Social, mas todos elas citam o empenho constante dos empresários em abraçar um comportamento ético e contribuir para o desenvol-vimento econômico, aliado à qualidade de vida de seus empregados e de seus fa-miliares, da comunidade local e da sociedade como um todo. E felizmente no setor moveleiro é possível encontrar diversas empresas colocando em prática esse conceito. Como é o caso do pólo moveleiro de Ubá e região (MG), que tem desen-volvido várias ações nesse sentido. Um dos grandes incentivadores das empresas desse pólo tem sido o publi-citário Cássio Fernandes, por meio do desenvolvimento


Responsabilidade Social

Ações sociais desenvolvidas pelo setor contribuem para o avanço da sociedade em diversas áreas

de projetos de responsabilidade social para algumas empresas. Em sua análise, responsabilidade social pode ser vista como uma estratégia a mais para manter ou aumentar sua rentabilidade e potencializar o seu desenvolvimento. Ele faz questão de enfatizar a diferença entre projetos de responsabilidade social e o marketing social. "O marketing social cria e administra todo o processo, cujas ações e resultados passam a construir valores que se agregam aos produtos. O assistencialismo, mesmo se efetuado de forma sistemática, pouco agrega ao conceito da empresa, pois ela não gerencia nem detém a autoria e o controle do processo”, enfatiza.

Ações concretasConforme ele, a primeira ação desenvolvida foi na empresa

Lopas, de Rodeiro (MG), com a criação do Projeto Ambiental Plan-tar, em 2009, que tem por objetivo incentivar e resgatar em cada pessoa a vontade de construir um mundo melhor, devolvendo à natureza tudo o que é destruído diariamente. Para isso, no dia 21 de setembro passado, Dia da Árvore, cerca de 100 crianças de uma escola da cidade de Rodeiro foram levadas até o Sítio Boa Sorte, e lá participaram de uma palestra sobre a importância de preservar e plantar árvores. Cada criança recebeu uma muda de espécie nativa da região que foi plantada em uma área desmatada do sítio. De acordo com informações divulgadas pela assessoria de imprensa da Lopas, em 2010 acontecerá a segunda edição do projeto e a empresa já estuda uma forma de envolver além das crianças, funcionários e clientes no plantio e preservação das espécies nativas.

Outra ação de responsabilidade social citada por Cássio Fernandes é da Paropas, de Ubá, que lançou em maio, durante a Femur 2010, o projeto “Acreditar no Futuro”, que dentre outras ações credencia a Paropas como Empresa Solidária à Infância pelo Programa do Unicef. Segundo informações divulgadas pela empre-sa, a iniciativa tem como objetivo ajudar crianças e adolescentes carentes e portadores ou não do vírus HIV/Aids. “As ações vão muito além do acesso dessas pessoas ao tratamento adequado. Considera fatores como educação, aprendizado, socialização, sexualidade, ou seja, o direito de cada um de ser criança e ado-lescente e acima de tudo acreditar no futuro”. O diretor presidente da Paropas, Paulo Roberto Paschoalino, lembrou na ocasião de lançamento “que esta causa não pode ser deixada de lado e que a família Paropas está unida em prol deste objetivo”. Depois de alguns meses após o lançamento do projeto, a diretoria da Paro-pas avalia que “a recepção de colaboradores, clientes lojistas, formadores de opinião e da sociedade em geral tem sido positiva. Isso vem refl etindo de forma interessante na imagem da empresa como socialmente responsável”.

Segundo Cássio Fernandes, no pólo de Ubá ainda existem em-presas que fazem ações isoladas como doações para entidades e eventos esporádicos em prol do social e que é hora de se conscien-

Paulo Paschoalino, da Paropas, durante lança-mento do projeto: “esta causa não pode ser deixada de lado e a família Paropas está unida em prol deste objetivo”

Empresas solidárias



EXEMPLO ENTRE OS FORNECEDORESVale ressaltar a presença da Masisa entre as 20

melhores empresas do País durante dois anos conse-cutivos no Guia Exame de Sustentabilidade, publicado anualmente pela revista Exame, marca da Editora Abril, que este ano chega a sua décima primeira edição. O guia apresenta todo ano 20 empresas-modelo em responsa-bilidade social corporativa, além de anunciar também a Empresa Sustentável do Ano. Na edição de 2009, a pu-blicação teve 213 companhias inscritas, tendo aumento de 20% em termos de participação. O conteúdo editorial discorre sobre a evolução das práticas empresariais sustentáveis no Brasil e aponta as empresas que têm buscado, no dia a dia de seus negócios, um equilíbrio entre as necessidades do presente e as perspectivas do futuro, com práticas nas três dimensões da sustentabi-lidade: ambiental, econômico-fi nanceira e social. Para eleger as empresas, o anuário segue a metodologia do Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Rede MM desenvolve diversas ações de responsabilidade social através do Instituto Mundo Melhor

Cássio Fernandes: “O marketing social cria o processo, que passa a construir valores que se agregam aos produtos”

tizarem para uma ação constante que associe a marca da empresa à grandes nomes de instituições sociais. De acordo com ele, o seu próximo trabalho está sendo de-senvolvido na Tcil Móveis, de Ubá (MG). “Aqui vamos implantar um projeto local e nacional, focando a responsabilidade social. Vamos fazer o marketing social nas insti-tuições locais e o marketing para causas sociais em uma instituição nacional. Para que possamos as-sim fazer um trabalho em conjunto com os lojistas do Brasil”.

Varejo solidárioEm relação ao varejo, vale ressaltar o trabalho da rede de

móveis e eletros MM Mercadomóveis, que desenvolve ações so-ciais através do Instituto Mundo Melhor. Segundo informações divulgadas pela empresa, no primeiro semestre do ano o insti-tuto já atendeu 410 pessoas. Neste período, foram aplicados cinco projetos, entre eles, o Expresso Mundo Melhor, parceria com a prefeitura de Paranaguá (PR). Trata-se de um ônibus voltado a inclusão digital, que oferece cursos itinerantes na ci-dade de Paranaguá e ilhas da região. Com atividades diárias ele atendeu em seis meses cerca de 150 pessoas. Outro destaque é a Caravana Mundo Melhor, projeto realizado em parceria com o Disque Solidariedade da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS). O objetivo é cadastrar, recolher, reformar e distribuir os bens móveis doados pela comunidade da capital e região. A primeira edição realizada foi em março desse ano, e conseguiu arrecadar cerca de 80 bens móveis que foram repassados às famílias cadastradas nos programas de promoção social da FAS Curitiba. Para as crianças, o instituto tem o Infância Mundo Melhor, que visa capacitar educadores de alguns Centros de Educação Infantil (CEI) de cidades paranaenses como Ponta

Grossa, Palmeira e Carambeí. Foram atendidos, nesse primeiro semestre, em torno de 70 profi ssionais. Já no projeto Jovem Mundo Melhor, que trabalha com a pré-capacitação para o mercado de trabalho, as cinco unidades atendidas (quatro em Ponta Grossa e uma em Carambeí), formaram 170 jovens. Os participantes trabalharam com diversas questões nos âmbitos social, educacional e profi ssional.

Conforme informações dadas pela diretoria do instituto, a grande novidade para o segundo semestre é o início da gestão do programa Aprendiz Legal, com turmas que, inicialmente, atenderão jovens de 15 a 18 anos provenientes do projeto Jovem Mundo Melhor em Ponta Grossa e Carambeí.

Projeto Ambiental Plantar, desenvolvido pelo Grupo Lopas







VERA LÚCIA

Assista ao programa “De Bem com a Vida”, com Vera Lúcia, na MVTV todas às quintas-feiras: www.moveisdevalor.com.br

final

As onze regras de Bill Gates

Cantora e compositora, criou uma ampla obra de mensagens e músicas antiestresse

[email protected]

Bill Gates recentemente ditou numa conferência em uma escola secundária, 11 regras que os estudantes não apren-deriam na escola. Ele fala que a atual política educacional de vida fácil para as crianças, têm criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política têm levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.

E autoridade para falar do assunto não lhe falta. Co-fundador da poderosa Microsoft que revolucionou a his-tória da computação e do software, tornando-se então o homem mais rico do mundo, atualmente ele mantém uma das maiores fortunas. Bill Gates hoje é um exemplo de fi lantropia que está sendo seguido por outros milionários americanos, doando bilhões para instituições, pesquisas e produções de vacinas.

Todos esperavam na conferência, que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais. Mas muito conciso, citou as 11 regras que os estudantes não aprenderiam na escola:

Regra 1 - A vida não é fácil, acostume-se com isso.

Regra 2 - O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3 - Você não ganhará R$ 20.000,00 por mês assim que sair da escola.

Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conse-guido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra 4 - Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5 - Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós chamam isso de oportunidade.

Regra 6 - Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7 - Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só fi caram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos".

Então antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8 - Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim.

Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar.

Isto não se parece com absolutamente nada na vida real. Se pisar na bola, está despedido... Rua !!! Faça certo da primeira vez!

Regra 9 - A vida não é dividida em semestres.Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável

que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fi m de cada período.

Regra 10 - Televisão não é vida real.Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a

boate e ir trabalhar.

Regra 11 - Seja legal com os C.D.Fs, aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.

Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero.

“Parabéns à revista Móveis de Valor que completa 100 edi-ções!!! Uma grande fonte de informação para o nosso setor com uma equipe que busca inovação e soluções para seus parceiros!!! “

Helcio Sekitani, Marketing da HB Móveis (PR)



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Revista Móveis de Valor - Edição 100