32
MOVIMENTO Vinda da Ucrânia, maestrina visita pela primeira vez o Brasil e diz que o país tem um “ar diferente”

Revista Movimento VIvace - nº 61 - JULHO 2014

  • Upload
    osrp

  • View
    239

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Veículo de divulgação ofi cial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano VII - nº 61 - julho 2014

MOVIMENTO

Vinda da Ucrânia, maestrinavisita pela primeira vez oBrasil e diz que o paístem um “ar diferente”

índiceANO VII - Nº 60

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteCyrilo Luciano Gomes Junior1º vice-presidenteSilvio Trajano Contart2º vice-presidenteDaniel Credidiosecretário geralEveraldo S. Rodrigues da Silvasecretário adjuntoCesar Augusto Campez Netodiretor financeiroJulio Cesar Rissodiretor financeiro adjuntoJosé Cesar Riccidiretor jurídicoFabio Mesquita Ribeirodiretor jurídico adjuntoLuis Antonio Panonediretor patrimônioNelson Jacinthodiretor institucionalEduardo Antonio da Silva

CONSELHO FISCAL

fiscal presidenteAfonso Reis Duartefiscal relatorAguinaldo Alves Biffifiscal membroEdilberto JanessuplenteLuiz Camperoni NetosuplenteRaul MarmirolisuplenteRoberto Abdul Nour

CONSELHO DELIBERATIVO

presidenteDirceu José Vieira Chrysostomovice-presidenteIdelson Costa CordeirosecretarioLuiz Henrique Pacini Costa

CONSELHEIROS

Abranche Fuad AbdoDecio Agostinho GonzalesDinah Pousa Goudinho MihaleffElias Gomes GoveiaElvira Maria CicciJay Martins Mil-Homens JuniorJoão Luiz SverzutJosé Donizete Pires CardosoLais Maria FaccioMarcos Cesário FrateschiMargaret Lucca CabariteMaurilio Biagi FilhoRaul Franco GonzalezSebastião de Almeida Prado NetoSergio Roxo da FonsecaSylvester Milan A. JanowskiTereza Cristina Modé AngelottiTiago Wadhy RebehyVladimir Antônio Toniolli

SUPLENTES

Adriana SilvaDemétrio Luiz Pedro BomJosé Antonio Parpinelli P. da CostaJosé Mario TamaniniMaria Carolina Jurca FreitasSander Luiz UzueleSebastião Edson SavegnagoValdo Barreto

Julho 2014

expediente

Contatos Associação Musical de Ribeirão PretoPresidente: Cyrilo Luciano Gomes Júnior - [email protected] adjunto: Reginaldo Nascimento - [email protected]: Snizhana Drahan - [email protected]: Mariangela Quartim de Moraes - [email protected]: José Antônio Francisco - [email protected]: Rosana Cristina Araujo - [email protected] | Departamento de Sócios e Patronos:José Carlos Corrêa Neves - [email protected]ção: Julia Quartim - [email protected]: José Maria Lopes - [email protected] Musical: Leandro Pardinho Santos - [email protected] Histórico: Gisele Laura Haddad - [email protected]

Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

Vivacemovimento

Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão PretoRua São Sebastião 1002 - Centro | Tel 16 3610.8932

Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39,cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.brTel 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]: Blanche Amancio – MTb-20.907 e Daniela Antunes MTb- 25.679Fotos: Blanche Amancio, OSRP, Ibraim Leão, Camila Riberto Ramos e Dimas LorenzatoProjeto gráfico: Mariana Nader - [email protected] e impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Tiragem: 2.000 exemplares

050610121720242830

Quando se espera a música...

Viktoriia escolhe compositores da Rússia, Brasil e Europa

OSRP entrega primeira edição do prêmio ConcertArte

Roberto Minczuk rege dois concertos no Theatro Pedro II

Crianças e adultos aplaudem Minczuk em concerto didático

Programa

Notas de concerto

As maestrinas

Ficha técnica

4

16 2138-3000Consulte os convênios atendidosno site www.saofrancisco.com.br

Os mais avançados procedimentos de altacomplexidade para você.

Hospital São Francisco. Todo mundo mais saudável.Maior hospital particular da cidade, o São Francisco é reconhecido pela sua excelência em casos de alta complexidade.Oferece uma estrutura completa, com o Hospital-Dia, unidade de emergência diferenciada, serviços de apoio ao diagnósticointerno e padrão de hotelaria em sintonia com os mais avançados hospitais do país. Busca sempre pelos melhoresprocedimentos e conta com um corpo clínico referenciado. Tudo para proporcionar o bem-estar de seus pacientes.

S Fisioterapia S Laboratório S Saúde Plena S Odontologia S Resgate S Pediatria S Ocupacional S Plano de assistência médica

Resp

onsá

velt

écni

co:D

r.W

oeTo

ngCh

anCR

Mnº

86.9

53

5

No dia 5 de junho de 2014, ao entregar o Prêmio ConcertArte ao

maestro Roberto Minczuk, saudei os convidados com as seguintes

palavras: “Quando se espera música, o silêncio incomoda.”

Importante recurso de composição musical é a pausa, empregada

com variados intuitos, como para a transição entre partes, ou para

romper o ritmo, ou para ampliar as tensões e expectauvas.

Lembro-me de uma pausa magnífica, no Ein Deutsches Requiem, de

Johannes Brahms: em um canto de vitória, no qual se acentua a fé na

prevalência do bem sobre o mal, às perguntas do Apóstolo São Paulo

segue-se o silêncio: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó

tumba, o teu aguilhão?”

A vida também é assim: há momentos em que a melodia e a

harmonia, o ritmo e a pulsação, a auvidade e o movimento devem

ceder à calma, à serenidade, à reflexão e ao repouso.

Há silêncios que ensinam, porque nos conduzem à meditação. Há

silêncios que convencem, pois falam melhor do que muitas palavras.

Também há silêncios que curam, que operam na mente e no espírito,

desenvolvendo a paciência e a generosidade.

Aqui, no encontro com a orquestra, a melhor música e o melhor

silêncio combinam, integrando o pensamento e a emoção, na justa

medida. Porque a música e o silêncio são propícios à paz, ao conforto,

à beleza e ao prazer.

editorial

Quando se esperaa música...

Dr. Cyrilo Luciano Gomes JuniorPresidente da AssociaçãoMusical de Ribeirão Preto

Por Cyrilo Luciano Gomes Junior

6

especial

Viktoriiaescolhe compositores da Rússia, Brasil e Europa

6

77

Academia Nacional de Música Piotr IlichTchaikovsky, em Kiev, capital da Ucrânia, onde

Viktoriia leciona. Desta escola saem grandes talentosque se apresentam nos palcos de todo o mundo.

Foto Dimas Lorenzato

8

Praça da Liberdade em Kiev. Foto Dimas Lorenzato

Considerada hoje o celeiro da Eu-

ropa – um dos principais exportadores

de grãos do mundo – pela ferslidade

de suas terras, a Ucrânia tem história.

Começou a ser habitada há mais de 40

mil anos. Já foi considerada a Capital

Cultural da ansga União das Repúblicas

Socialistas Soviéscas. Além da produção

agrícola, o país é grande exportador de

músicos que estão se apresentando nas

principais salas de concerto do mundo.

Recentemente, aUcrânia virou norcia na

imprensa internacional em virtude das

manifestações populares por questões

políscas. E no dia 20 de fevereiro – o dia

mais sangrento da história recente da

Ucrânia – naMaidanNezaleznoss (Praça

da Independência) estava Viktoriia Rat-

siuk, doando sangue aos manifestantes

feridos. Hoje, ela está em Ribeirão Preto

convidada para reger a OSRP.

A vinda da maestrina ucraniana

chamou a atenção da imprensa. Mal

chegou, Viktoriia já estava falando com

jornalistas. Visitou redações da cidade,

compareceu a eventos sociais e foi a con-

vidada especial de um jantar oferecido

para apresentá-la a seus patrocinado-

res. Jantar, aliás, com pratos brasileiros

e ucranianos – estes preparados por

Viktoriia e Snizhana Drahan, que é re-

gente dos coros da Sinfônica, também

ucraniana que chegou há quase 15 anos

em Ribeirão Preto.

Fluente em ucraniano e russo, inss-

tuído como idioma oficial nas repúblicas

socialistas com a ascensão do Parsdo

Comunista, Viktoriia começou a estudar

o português antes de vir para o Brasil e

insiste com seus interlocutores para que

falememportuguês. Em seu apartamen-

to temporário, o papel-toalha, na cozinha

está desenrolado e apresenta algumas

Manifestantes ucranianos na Praça da Independência-Ucrânia

Teatro Nacional “Taras Shevchenko”. Foto Dimas Lorenzato

anotações: “Я учусь на португальском

–euestudoportuguês ”, “добрыйдень–

bomdia”, “спокойнойночи–boanoite”.

Nabolsa, umdicionário russo-português.

Viktoriia disse que, ao pisar no Brasil,

ficou emocionada com as cores, o céu, o

sorriso comumnos rostos. “Respirei o ar

desta terra e sens uma diferença, uma

leveza que está na alma do povo brasi-

leiro”. Sobre os sorrisos, quem explica é

o clarinessta da OSRP Bogdan Dragan,

ucraniano que veio para Ribeirão Preto

há 15 anos: “Lá, as pessoas não saem às

ruas rindo ou sorrindo. Talvez o passado

marcado pelo controle das ideias polí-

scas, religiosas ou filosóficas e a vida

muito diecil no comunismoe tambémno

pós-comunismo sraram parte da alegria

ou da espontaneidade dos rostos”. Ana

RosaMacedo Lorenzato,mezzo-soprano

do coro Lírico da OSRP, já esteve duas

vezes na Ucrânia. “Percebemos que as

pessoasmantêmumsemblante fechado,

não triste, mas mostram-se muito ale-

gres quando fazem amizade”, diz.

O programaPara o primeiro concerto Viktoriia

escolheu Tchaikovsky “porque não é

amigodePusn”, brinca. “Na verdade, por

ser umdos grandes nomes da história da

música”, completa. CarlosGomesGomes

e Villa-Lobos porque “são grandes com-

positores brasileiros e tenho interesse

especial em suas obras”. As peças deRos-

sini, Strauss eGlinka “sãomuito teatrais e

Assessoria de imprensa

Comunicação interna

Relacionamento compúblicos de interesse

Redes sociais

Publicações

Projetos Culturais

21 anos

Rua Joaquim Antonio Nascimento 39, cj. 13Ribeirão Preto - SP

Telefones: 16 | 3916.2840 16 | 3234.1110E-mail: [email protected]

eupreparei umasurpresaparaopúblico”.

Paralelamente, Viktoriia e Snizhana

estão preparando umconcerto comcoro

e orquestra para agosto. No programa,

obras cantadas em italiano, russo e

francês, com encenação teatral do coro

e solistas. “Estamos exigindo bastante do

coro, pois é um concerto para ser canta-

do decor, temmovimentação de palco e

até os olhares dos cantores estão sendo

trabalhados pela regente Viktoriia”,

adianta Snizhana.

Ucrânia“AUcrânia é umpaís lindo, as pessoas

são lutadoras, e tudo isso não pode ser

perdido por causa de corrupção polísca”,

diz Viktoriia. E é enfásca ao relatar como

foi para a Praça da Independência, em

Kiev, quando começaram os protestos

populares que culminaram com mortes

de civis no dia 20 de fevereiro de 2014:

“O povo é pacífico, as manifestações

eram pacíficas! Eu vi as pessoasmorren-

do, vi companheiros feridos. Fiquei na

praça doando sangue e ajudando como

podia; foi o que os ucranianos fizeram”.

Da praça, vê-se o Teatro Nacional de

Ópera e Balé “Taras Shevchenko”, cons-

truído em 1901, e a Academia Nacional

deMúsica “Piotr Ilich Tchaikovsky”, onde

Viktóriia trabalha. “Eu ainda acredito que

umdia os jornalistas vão falar daUcrânia,

mas vão falar de democracia e liberdade.

O povo ucraniano é forte e bom”, desa-

bafa a regente engajada.

10

O maestro Roberto Minczuk foi o pri-

meiro a receber o prêmio ConcertArte,

insutuído pela Associação Musical de

Ribeirão Preto, mantenedora da OSRP.

Minczuk foi homenageado no dia 5 de

junho em um concerto realizado no

RibeirãoShopping.

A homenagem, segundo o presidente

da OSRP, Cyrilo Luciano Gomes Junior,

deve-se ao conjunto da obra. O maestro,

que regeu a orquestra ribeirão-pretana

de 1995 a 2000, já esteve à frente de mais

de oitenta orquestras em vários países

e, em Ribeirão Preto, e desenvolveu o

projeto Juventude Tem Concerto.

O Prêmio ConcertArte será entregue

anualmente e o objeuvo, segundo o pre-

sidente Cyrilo, é reconhecer o trabalho

Prêmio

OSRPentrega primeira edição do

prêmio ConcertArte

Fotos Camila Riberto Ramos

Prêmio ConcertArte.

Foto Camila Riberto Ramos

Minczuk recebe prêmio do presidente da OSRP.

Foto Camila Riberto Ramos

11

Cyrilo Gomes e Dulce Neves, presidente da Fundação

D. Pedro II, apresentem vinho autografado pelo maestro

Minczuk. Foto Ibraim LeãoQuinteto de Metais. Foto Camila Riberto Ramos

de profissionais que contribuíram legismamente com a arte na

cidade de Ribeirão Preto.

O coquetel de premiação foi aberto com apresentação do

Quinteto de Metais da OSRP, com os músicos Nathanael Tomas

(trompete), Edgard Fernandes (trompa), Adilson Trindade (tuba),

Paulo Roberto Pereira (trombone) eAndré Souza Pinto (trompete).

Para comemorar, a OSRP lançou uma edição especial de vi-

nho snto com assinatura do maestro Minczuk. Todas as garrafas,

produzidas pela Casa Venturini, de Flores da Cunha-RS, foram

assinadas pelo homenageado.

Foto Camila Riberto Ramos

12

Regente-stular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto entre os anos de 1995 e

2000, omaestro RobertoMinczuk regeu duas apresentações - umada série Concertos

Internacionais e outra da série didásca Juventude Tem Concerto, no mês de junho,

no Theatro Pedro II, com a casa lotada.

No programa, a Sinfonia n° 5 emDómenor (op. 67), de Beethoven, Polonaise, da

ópera EugeneOnegin, e Romeu e Julieta, de Tchaikovsky, apresentado dia 7 de junho,

nos Concertos Internacionais. No dia 8, domingo, Minczuk repesu o que já snha

feito por muitos anos frente à OSRP: interagiu com o público e encantou crianças e

adultos no Juventude Tem Concerto.

concertos internacionais

Roberto Minczukrege dois concertos no

Theatro Pedro II

Série Concertos Internacionais

13

Série Concertos Internacionais

Série Concertos Internacionais

14

Série Concertos Internacionais. Foto Camila Riberto Ramos

Série Concertos Internacionais. Foto Camila Riberto Ramos

15

16

17

juventude tem concerto

Beethoven e Tchaikovsky transformam-se em personagens familiares aos ouvidos

e mentes das crianças nos concertos didáucos da série Juventude Tem Concerto.

Como é tradição, o maestro e músicos da orquestra interagem com o público, ora

explicando o contexto histórico em que foram compostas as obras apresentadas,

ora falando sobre a vida dos compositores, ou explicando as parucularidades dos

instrumentos musicais.

Mas os concertos didáucos atraem adultos, crianças e jovens de toda a região.

Caravanas de escolas, projetos sociais, hospitais, creches e várias outras insutuições

lotam o teatro.

Crianças e adultosaplaudem Minczuk em

concerto didático

18

Juventude Tem Concerto leva crianças ao palco

19

20

Série Concertos Internacionais

Regente: Viktoriia Ratsiuk

Programa

• P. I. Tchaikovsky (1840-1893) Sinfonia nº 4, em fá menor (op.36)

1. Andante sostenuto

2. AndanWno in modo canzona

3. Scherzo-Allegro

4. Allegro con fuoco

Intervalo

• A. Carlos Gomes (1836-1896) - Lo Schiavo Alvorada

• Gioachino Rossini (1792-1868) - A Gaza Ladra

• Mikhail Glinka (1804-1857) - Russlan e Ludmilla (Abertura)

• Johann Strauss (1825-1899) - O Morcego (Abertura)

InternacionaisConcertos

nº 1327

Data: 19 de julho

Horário: 20h

Local: Theatro Pedro

20

Realização

programa

21

Data: 20 de julho (domingo)

Horário: 10h30

Local: Theatro Pedro

Série Juventude Tem Concerto

Regente: Viktoriia Ratsiuk

Programa

• P. I. Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonia nº 4,

em fá menor (op.36)

• A. Carlos Gomes (1836-1896) - Lo Schiavo Alvorada

• Gioachino Rossini (1792-1868) - A Gaza Ladra

• Mikhail Glinka (1804-1857) - Russlan e Ludmilla (Abertura)

• Johann Strauss (1825-1899) - O Morcego (Abertura)

JuventudeTemConcerto

nº 1328

Realização

22

Nasceu em 26 de fevereiro de 1970, na Ucrânia. Maestrina

e diretora de teatro musical, mestre em Artes de Teatro,

professora da Academia Nacional de Música da Ucrânia, onde

também é assessora cienrfica.

Formada pela Academia Nacional deMúsica da Ucrânia “P.

I. Tchaikovsky” em três áreas: regência coral (1995), regência

orquestral (1999) e direção de cena no teatro musical (2008).

Estudou com músicos nomeados como os maestros Roman

Kofman e Yuri Simonov (Moscou), o diretor de cena Anatoly

Lukashev e a musicóloga Helen Sakalo.

Parscipoudequatro compesções internacionais para jovens

maestros: os concursosMitropoluos Conductor (Grécia, 2000),

Malko Conductor (Dinamarca, 2001), Ferenchik Conductor

(Hungaria, 2002), Fitelberg Conductor (Polônia, 2003).

Sua carreira arrssca começou em 1995. Como regente

sinfônica já fez turnês pela Ucrânia, Rússia, Alemanha,

Dinamarca, Grécia, Polônia e Hungria.

Todos os anos, desde 2001, tem conduzido com sucesso

fessvais demúsica contemporânea, apresentando novas obras

e revelando talentos. Tem apresentado estreias mundiais e

contribuído com o desenvolvimento cultural e intercâmbio

ViktoriiaRatsiuk(Ucrânia)

internacional dentro do projeto musical que dirige e que já

apresentou as seguintes edições: “Diálogo Ucrânia - Japan”

(2009), “Diálogo Ucrânia - Rússia” (2011), “Diálogo Ucrânia -

Suíça” (2011) e “Diálogo Ucrânia - Polônia” (2012).

Em2012, realizoudoisprojetosderepercussão internacional:

“Elektroakusska” (2012), “EM - VISIA (2012)”.

Comodiretora de cena e regente, encenou: “La Traviata” (G.

Verdi), “Pagliacci” (R. Leoncavallo), “Bag of Bones” (N. Rimsky-

Korsakov), “Iolanta” (P. Tchaikovsky), “Aleko” (S. Rachmaninov),

“The Flying Dutchman” (R.Wagner), “La Boheme” (G. Puccini).

Victoria é o organizadora da audição na Ucrânia para a

Compesção Vocal Internacional “Neue Ssmmen”, realizada

em Gütersloh (Alemanha) (2011, 2013).

Seus alunos estão se apresentando com sucesso empalcos

de ópera do mundo: Olga Bessmertnaia (Wiener Staatsoper),

Evgeny Orlov (Metropolitan Opera), Andrei Bondarenko

(Mariinsky Theatre), Uliana Aleksyuk (Large).

Victoria Ratsyuk realiza master classes para os jovens,

trabalhando a questão da performance musical e teatral

atuando teoria combinada com a prásca.hSp://www.ravitamusic.com

23

24

notas de concerto

Fonte:http://onpointballetschool.

wordpress.com/

Tchaikovsky, Piotr IlichSinfonia nº4em Fá menor, Op.36(1840-1893)

Sem dúvida, um dos principais com-

positores russos de todos os tempos e

um românuco de grande importância,

não só para a música, mas para toda a

cultura soviéuca e mundial.

Natural de Kamsko-Votkinsk, nasceu

no dia 7 de maio de 1840, e começou

a estudar piano aos 5 anos de idade,

demonstrando notório talento musical.

Mesmo tendo assumido um cargo no

Ministério da Jusuça aos 19 anos, nunca

perdeu seus laços musicais, fazendo au-

las paruculares e, a parur 1863, entrou

para o conservatório. Após três anos,

transferiu-se para Moscou para lecionar

no novo conservatório. Sua Primeira

Sinfonia lhe deu uma boa recepuvidade

do público sendo estreada em 1868, na

cidade de Moscou.

No final do ano de 1875, foi conta-

tado por Nadejda Von Meck. Uma rica

viúva, que admirava seu trabalho e es-

tava disposta a proporcionar segurança

financeira. Embora nunca chegassem a se

encontrar, manuveram correspondência

ínuma durante 14 anos.

Deprimido e sem conseguir aceitar

sua homossexualidade, viu no matri-

mônio uma possível solução; procurado

por uma jovem admiradora, propôs

casamento (apesar de ter sido rejeitada

no início). Mas não foi uma boa solu-

ção, pois, quando caiu em si, tentou o

suicídio, fugindo dela em um estado de

colapso nervoso e logo em seguida viajou

para o exterior.

Neste período foi composta a sua

Quarta Sinfonia (entre março e dezembro

de 1877) e em sua dedicatória consta:

“À minha melhor amiga: Nadejda Von

Meck”.

A Sinfonia incorpora um mouvo do

“desuno” que ressurge em vários mo-

mentos. Em carta à Madame Von Meck,

o compositor explica em detalhes a Sinfo-

nia em que ele lhe dedica. Colocarei aqui

algumas frases que ele mesmo escreveu

nessa carta, pois nada melhor do que a

própria alma do arusta pra expressar

sua obra.

O Primeiro Movimento, muito pe-

culiar de Tchaikovsky, tem em seu tema

principal um caráter melancólico hesitan-

te em tempo de valsa. E ele escreve: “A

introdução é o mouvo (razão) de toda a

Sinfonia”. Logo após, ouviremos o tema

principal em um belíssimo fraseado e

um lirismo peculiar de valsa. Sobre este

tema ele diz o seguinte: “É o fatum, essa

força fatal que impede o coroamento

do ímpeto na direção da felicidade... e

envenena inexoravelmente e constan-

temente nossas almas. Ela é invencível

e ninguém pode dominá-la. Não resta

senão resignarmo-nos a uma tristeza

sem saída”. Em uma ideia secundária

guiado pelas madeiras logo após a bela

frase melancólica ele descreve: “Esse

senumento de ausência de alegria e de

esperança queima cada vez mais. Não

seria melhor, então, dar as costas à rea-

lidade e abandonarmo-nos aos sonhos?”

Em um novo tema modulado para a sub-

dominate, e miscigenando fragmentos

das duas ideias mencionadas, surge um

tema alegre e brilhante. E o genial Tchai-

kovsky aqui sonha acordado e descreve

e poeusa com mestria: “Oh, alegria! Ao

menos podemos ver aparecer um sonho

cheio de doçura e ternura. Uma imagem

humana, benévola e luminosa, passa

como um raio e nos convida a segui-

-la. Que felicidade! Não! Eram apenas

sonhos, e o fatum nos desperta”. De-

senvolvendo esses temas e despertando

seus sonhos em notas musicais, ele volta

para a realidade de sua alma melancólica

e despede do primeiro movimento nos

deixando uma lição de vida: “É assim que

toda vida humana permanece uma per-

pétua alternância de penosa realidade e

fugidios sonhos de felicidade”.

No Segundo Movimento é expres-

sada outra fase da angúsua através da

melodia da canzona iniciada pelo oboé

e posteriormente retomada pelo fagote

com contraponto nas cordas. E diz na

carta: “Trata-se daquele estado me-

lancólico que experimentamos à tarde

quando estamos sós e faugados depois

do trabalho”. O fatum volta a aparecer no

centro do movimento em forma de fan-

farras. Depois da re-exposição um novo

elemento temáuco surge para finalizar

o movimento.

O Terceiro Movimento é descrito pelo

compositor: “São arabescos caprichosos,

imagens inalcançáveis que passam pela

imaginação quando bebemos um pouco

de vinho e entramos na primeira fase da

embriaguês”. Este movimento é escrito

em forma A-B-A e uma genial ideia de or-

questração: tema A é apresentado pelas

cordas em pizzicatos que contrasta com

um tema de canzoneta (B) expressado

pelas madeiras e uma marcha militar

executada pelos metais.

Aproximamos-nos do final da obra

com o quarto movimento elaborado em

seu tema principal com uma canção russa

muito famosa (Uma bértula erguia-se no

campo) e pela primeira vez Tchaikovsky

faz uma obra cíclica e retoma o tema do

fatum do primeiro movimento no final, e

explora esta obsessão do fatum em suas

próximas sinfonias. Inclusive, podemos

comparar à Quinta Sinfonia de Beetho-

ven. E ele termina a carta proclamando:

“Existem alegrias simples, porém fortes.

Regozija-te com a alegria dos outros.

Sempre se pode viver”.

25

Fonte: http://catalogobandas-

demusicape.wordpress.com/

Carlos Gomes, AntonioAbertura da Ópera“Lo Schiavo” (O Escravo)(1836-1896)

Lo Schiavo foi a segunda ópera mais

famosa de Carlos Gomes e a segunda a

ser gravada na história. O compositor

passou dez anos com dificuldades pes-

soais e não conseguiu levar nenhuma

ópera para o teatro. Depois de Maria

Tudor, os problemas em sua vida pessoal

aumentavam: discussões, separação,

construção de um palacete que ele não

conseguia manter, hipotecas etc. Devia

também ter fortes problemas de depres-

são, pois iniciava muitos trabalhos e os

abandonava em seguida.

Lo Schiavo nasceu nesse turbilhão

de problemas pessoais de Carlos Go-

mes. Ele não conseguiu estrear a obra

em Milão. Mas uma intervenção do

imperador Pedro II levou a composição

a ser estreada no Rio de Janeiro, no ano

de 1889.

Carlos Gomes foi aclamado pelas

caracterísscas percebidas pelo público:

a obramostrou-semelodiosa e comuma

orquestração refinada.

26

Rossini, GioachinoLa Gazza Ladra (Abertura)(1792-1868) Rossini foi um compositor italiano

precoce e prolífico. Filho demúsicos, seu

pai lecionou na Academia Filarmônica

de Bolonha e sua mãe era uma soprano.

Com20 anos de idade já havia composto

28 obras, incluindo peças de câmara e

orquestrais, duas missas e oito óperas.

Cinco anos depois escreveu La Gazza

Ladra, sua 22ª Ópera e sua composição

número 61. Ele era o único responsável

por elevar o nível arrssco da ópera bufa

(cômica) nummomento emque a forma

snha se tornado obsoleta. Ele também

forjou um novo caminho na forma de

ópera comas suas obras sérias. Em1817,

Rossini estava no cruzamento entre a sua

escrita cômica e séria, e então escreveu

La Gazza Ladra.

A abertura dessa ópera émuito toca-

da em aberturas de concertos sinfônicos

e captura os elementos de pompa e

humor da ópera.

Após umpar de “rulos” das caixas no

início, podemos ouvir uma linda marcha

militar. Foi introduzido na ópera um

melodrama, que mescla elementos cô-

micos com tonsmais escuros e o peso da

forma sonata sinfônica. Ele apresenta um

desfile de efeitos e belos temas, especial-

mente um muito famoso, iniciado pelo

oboé, que antecipam os personagens e

a ação que estão por vir. E depois de um

crescendo espetacular, serão desenvol-

vidos vários desses temas emuma seção

demini-desenvolvimentodomaterial até

aqui mencionado pelo compositor.

Fonte: Wikipedia

Fonte: http://www.successeoggi.it/

Glinka, Mikhail IvanivichRusslan e Ludmila (Abertura)(1804-1857) Nascido em 1º de junho de 1804 em

Novospasskoye (hoje nomeada Glinka),

estudou em S. Petersburgo, Itália e

Berlim, e sua primeira ópera, Uma Vida

pelo Czar, escrita em 1836, o consagrou

da noite para o dia. Em 1842, escreveu

sua segunda ópera: Russlan e Ludmila,

baseada no conto de fadas de Pushkin,

não foi tão bem recebida quanto sua

primeira, mas demonstrou elementos

expressivos de originalidade, incluindo a

marcha de Chermomor, toques pungen-

tes de cromassmo, ritmos exuberantes,

uso da escala de tons inteiros e a técnica

do “fundo harmônico cambiante” para

apresentação de melodias folclóricas.

Glinka escreveu a abertura em24 ho-

ras e se tornou o primeiro compositor na

tradição clássica de incorporar a escala

de tons inteiros, sete notas uniforme-

mente espaçadas sem os semitons que

dão à música ocidental muito do seu

drama inerente. A escala de tons inteiros

foi mais tarde defendida por Debussy

em seus estudos para explorar mais a

harmonia ocidental.

A ópera em si raramente é realizada

nos dias de hoje,mas a abertura tornou-

-se uma importante obra do repertório

sinfônico, sendo muito utilizada em

aberturas de concertos e festivais de

música. É tão diversdo de tocar, quanto

para ouvir.

Russlan e Ludmilla e Glinka se torna-

ramuma referência para seus sucessores

musicais russos, como Tchaikovsky, e

sem dúvida uma inspiração para Igor

Stravinsky.

27

A São Francisco oferece um universo completo,com todas as estruturas necessárias para cuidarde você, da sua família e também da sua empresa:

S Hospital São Francisco S Fisioterapia

S Laboratório S Saúde Plena S Odontologia S Resgate

S Ocupacional S Plano de Assistência Médica

Todo mundomais saudável.

Ligue e faça seu planode assistência médica e odontológica.

0800 777 90 70saofrancisco.com.br

Resp

onsá

velt

écni

co:D

r.Jo

séCa

rlos

Luch

etiB

arce

los

CRM

nº81

.223

Resp

onsá

velt

écni

co:D

r.Ge

rald

oAl

mei

daLi

ma

CROS

Pnº

43.9

24

Strauss Jr., JohannDie Fledermaus “O Morcego”(Abertura)(1825-1899)

O Morcego é incontestavelmente a

mais brilhante de todas as operetas de

Johann Strauss II, chegando a ser consi-

derada como a operetamais importante

da Áustria. Em 1873, os proprietários

do teatro vienense estavam procurando

uma alternasva para as obras francesas

de Offenbach e também tentando dis-

trair o público da depressão econômica

da cidade. O diretor deu o trabalho a

JohannStrauss Jr. para escrever aopereta

cômica OMorcego. Escrita em três atos,

a sua estreia foi feita no dia 5 de abril

de 1874 no Teatro de Viena, na Áustria,

conduzida pelo próprio compositor e a

abertura foi interrompida várias vezes

por aplausos, pois foi muito bem aceita

pelo público logo nos primeiros acordes.

A abertura começa com um mosvo

de três notas, Eisenstein (seu marido)

e Alfred (seu amante, que, confundido

comEisenstein, foi colocadonaprisão). O

mosvoéusadoem toda a abertura, insis-

tentemente dizendo à plateia: “Sim, sou

eu!”. Após a primeira seção da abertura,

há um Allegrego e logo após o Finale,

onde tudofica explicadopelos belíssimos

temas apresentados da ópera.

Fonte: Wikipedia Anderson Castaldi

Compositor, Arranjador, Regente, Violinista e Professor.

Fonte: Dicionário Grove de Música, Editado

por Stanley Sadie, Jorge Zahar Editor.

Guia da Música Sinfônica, organizado por François-Renée

Tranchefort, Editora Nova Fronteira.

Fontes de arquivos pessoais.

28

Em 1950, Ribeirão Preto recebeu a menina italiana Giannella di Marco para

reger a Orquestra Sinfônica. Ela unha apenas cinco anos de idade. Sua precocidade

e genialidade eram ovacionadas pela imprensa mundial. Assim consta no programa

de concerto da orquestra de 14 de julho de 1950, a transcrição de uma críuca de

jornal de Roma, Itália: “Giannella é uma garoWnha de 5 anos apenas, que comanda

a orquestra e dela obtém efeitos que, por vezes, pretenciosos diretores, bracejando

como epileptoides, não obtêm. Dirigiu a Orquestra Sinfônica de Roma como gente

grande e triunfou plenamente. O que ultrapassa os limites comuns do que é hu-

mano, é que uma criaturinha que apenas teve tempo para aprender a falar, dirija

uma orquestra sinfônica importanVssima e com absoluta precisão e em obras com

envergadura como sejam as deMozart, Rossini, Grieg eWagner desde, nada menos

que a Abertura Tannhauser”.

Nove anos depois, em 1959, Giannella voltou a Ribeirão Preto para reger a or-

questra na ópera La Traviata, de Verdi, como resultado de uma parceria entre o Teatro

Scala de Roma e o maestro Enrico Ziffer, da OSRP. Giannella estava com 14 anos.

Só em 2002, a orquestra foi regida por outra mulher. A maestrina paulistana Mô-

nica Meira Vasques, que veio como convidada, mas sua integração com os músicos

As maestrinas

arquivo histórico

Viktoriia Ratsiuk

Snizhana Drahan

28

Gisele Laura Haddad

29

foi tão grande que ela foi convidada a ser

maestrina-assistente e ficou até aparecer

a oportunidade de estudar na Alemanha,

quando se mudou com a família para a

Europa.

Em 2009 a atual maestrina da Escola

de Canto Coral da Orquestra Sinfônica,

Snizhana Drahan, regeu a orquestra em

um concerto na igreja Santo Antônio de

Pádua em Ribeirão Preto. O concerto foi

gravado pela TV Thathi e apresentado

em 2010 no programa Thathi Concertos.

Em 2011 a maestrina Cris[na Moura

Emboaba da Costa Julião de Camargo

regeu a orquestra para o documentá-

rio Diacrônicas Sinfônicas, Sincrônicas

Memórias, do cineasta Hossame Naka-

Mônica Meira Vasques Cristina Moura Emboaba da Costa

Julião de Camargo

mura, que trata da hismura, que trata da história

dos músicos e da músicdos músicos e da música de

Ribeirão Preto.

Agora em 2014 aAgora em 2014 a or-

questra recebe a maes-questra recebe a maes-

trina ucraniana ViktoriiaViktoriia

Ratsiuk, a quinta mulher, a quinta mulher

a reger a Orquestra Sin-a reger a Orquestra Sin-

fônica de Ribeirão Pre-

to. Seja bem-vinda!

Gisele Laura Haddad

Fonte: Arquivo HisFonte: Arquivo Histórico da Orquestra

Sinfônica de Ribeirão Preto e Livro Jubileu de

Brilhante - Os 75 Anos da Associação Musical de

Ribeirão Preto (1938-2013), de autoria de Gisele

Laura Haddad e Ferraz Jr. Publicado em 2013

pela Editora Coruja.

30

TROMPAEdgar Fernandes Ribeiro (chefe de naipe)Carlos Oliveira PortelaMoises Henrique da Silva AlvesNadabe Tomás da Silva (convidado)

TROMPETEAndré de Souza Pinto (chefe de naipe)Natanael Tomas da Silva

TROMBONERicardo Pacheco (chefe de naipe)José Maria Lopes

TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior

TUBAAdilson Trindade de Avila

TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior (chefe de naipe)

PERCUSSÃOKleber Felipe TertulianoWalison Lenon de Oliveira SouzaCarolina Raany Candido da Silva

TECLADOGustavo Molinari (convidado)

MÚSICOS LICENCIADOSVIOLADaniel Fernandes Mendes Junior

VIOLONCELOSilvana Rangel Teixeira

FAGOTELamartine Silva Tavares (chefe de naipe)

VIOLINOJonas Mafra

EQUIPE DE PRODUÇÃOGERENTEMariangela Quartim de Moraes

ADMINISTRATIVOJosé Antônio Francisco

FINANCEIRORosana Cristina Araujo

PRODUÇÃOJulia Quartim

INSPETORJosé Maria Lopes

SECRETARIA | DEPARTAMENTO DE SÓCIOS EPATRONOSJosé Carlos Corrêa Neves

ARQUIVISTA MUSICALLeandro Pardinho Santos

Ficha TécnicaMONTADORElvis Nogueira Mota da SilvaThaniz Gabriell de Moraes Lopes

ARQUIVISTA HISTÓRICOGisele Laura Haddad

MÚSICOS CONVIDADOS MÊS DE JUNHOTulio PiresMonica Silva Picaço

MAESTRO ADJUNTOReginaldo Nascimento

MAETRINA CONVIDADOViktoriia Ratsiuk

VIOLINO IDenis Usov (spalla)Giliard Tavares Reis (spalla)Petar Vassileiv KrastanovPaola RedivoLuciano Borges NascimentoEduardo Felipe Correa de OliveiraMariya Mihaylova KrastanovaAnderson Castaldi

VIOLINO IIMarcio Gomes dos Santos Jr (chefe denaipe)Ilia Gueoguiev IlievArthur Lauton Carvalho de SousaJosé Roberto RamellaHugo Novaes QuerinoIvan Benedito RodriguesFernando Chagas Corrêa (trainee)Samuel Lucas Dionísio (convidado)

VIOLAWillian Rodrigues da Silva (chefe de naipe)Guilherme de Carvalho PereiraRossini Rocha da SilvaAdriel Vieira DamascenoMichele Silva PiçaçoLucas Guilherme de Souza Santos (estagiário)

VIOLONCELOJonathas da Silva (chefe de naipe)Thieres Luiz BrandiniSvetla Nikolava IlievaLadson Bruno MendesMonica Silva Picaço

CONTRABAIXOMarcio Pinheiro Maia (chefe de naipe)Vinicius Porfírio FerreiraWalter de Fátima FerreiraLincoln Reuel Mendes

1º OBOÉJoel Gisiger (convidado)

2º OBOÉJosiane Cristina Cicolani Marques

FLAUTASergio Francisco Cerri (chefe de naipe)Lucas Martinelli de Lira (Piccolo)Riane Benedini Cury

CLARINETAKrista Helfenberger Munhoz (chefe de naipe)Bogdan Dragan

FAGOTEFelipe Destéfano (convidado)Denise Guedes de Oliveira Carneiro

PatronosePatrocinadores Ambient

Associação Comercial e Industrialde Ribeirão PretoAstec - ContabilidadeAugusto Martinez PerezBanco Ribeirão Preto S/ABrasil Salomão & Matthes S/C AdvocaciaCaldemaCia. Bebidas IpirangaColégio BrasilConstrutora SaidDataNet Informatica LtdaDr. Raul GonzalezEditora Atlas S/AEstacionamento StopParkEspaço UomoFundação Waldemar Barnsley PessoaGrupo WTBHospital São Francisco Sociedade Ltda.Hotel Nacional InnInterunionItograss Agrícola Alta Mogiana Ltda.Jornal A CidadeMatrix PrintMaurílio Biagi Filho eVera Lucia de Amorim BiagiMaubisaMesquita Ribeiro AdvogadosMolyplast Com. Imp. e Exp. Ltda.Price AuditoriaProservices InformáticaRibeirãoShoppingRiberballSan Bruno’S Roticerie DoceriaSanta Helena Industria de Alimentos S/ASão Francisco Gráfica e Editora Ltda.Savegnago Supermercado Ltda.Stream Palace HotelTexto & Cia ComunicaçãoUNISEB COCUsina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e ÁlcoolUsina Batatais S/A Açúcar e ÁlcoolUsina MorenoUsina Santo AntonioUsina São FranciscoVila do Ipê Empreendimentos Ltda.

31