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Patrimônio cultural do Brasil! Envolva-se e saiba como contribuir para a manutenção das atividades da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto Foto: Andreza Mancuso - Produção OSRP Parcival Módolo assume como maestro titular Série Concertos Internacionais abre a temporada 2016 ISSN 2447-7923

Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

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Page 1: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

Patrimôniocultural do Brasil!Envolva-se e saiba como contribuir para a manutençãodas atividades da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

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Parcival Módolo assume comomaestro titular

Série Concertos Internacionais abre atemporada 2016

Veículo de divulgação ofi cial da Associação Musical de Ribeirão Preto - Distribuição gratuita - Ano IX - n° 73 - março 2016

ISSN

2447

-792

3

Page 2: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

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Page 3: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

EXPEDIENTEPUBLICAÇÃO MENSAL DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETORua São Sebastião, 1002 Centro | Tel.: (16) 3605.8932Jornalista Responsável: André Luís Rezende – MTb-28037 | Fotos: Produção OSRP e Ibraim Leão |Projeto Gráfico: Heitor Teixeira | Fotolito e Impressão: São Francisco Gráfica e Editora LTDA.Tiragem 1.400 exemplaresParticiparam especialmente na elaboração desta edição: Mariangela Quartim e Gisele Laura Haddad

CONTATOS ORQUESTRA:Cyrilo Luciano Gomes Junior - [email protected] Quartim - [email protected] Araújo (financeiro) - [email protected] (assistente administrativo/financeiro) - [email protected]é Antônio Francisco (produtor) - [email protected] Quartim (assistente de produção) - [email protected] P. Santos (arquivo musical) - [email protected]é Maria Lopez (inspetoria) - [email protected]é Carlos C. Neves (secretaria) - [email protected] Laura Haddad (arquivo histórico) - [email protected] - [email protected]

ÍNDICE

PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL! O ADVOGADO TRIBUTARISTAAGUINALDO BIFFI EXPLICA COMO VOCÊ PODE ENVOLVER-SE COM AORQUESTRA SINFÔNICA DE RIBEIRÃO PRETO

04 AGENDA ABERTA

Março 2016

orquestrasinfonicaderibeirao @OSRP www.sinfonicaderibeirao.org.br

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteCyrilo Luciano Gomes Junior1º Vice PresidenteSilvio Trajano Contart2º Vice PresidenteMariana Aude JabaliDiretor SecretárioEveraldo Soares Rodrigues da SilvaDiretor Secretário AdjuntoCesar Augusto Campez NetoDiretor FinanceiroJulio Cesar RissoDiretor Financeiro AdjuntoJosé Cesar RicciDiretor JurídicoFabio Mesquita RibeiroDiretor Jurídico AdjuntoAndré Luiz Carrenho GeiaDiretor PatrimônioNelson JacinthoDiretor InstitucionalEduardo Silva

CONSELHO FISCAL

PresidenteAfonso Reis DuarteRelatorAguinaldo Alves BiffiMembroEdilberto JanesSuplenteFrancisco Mauad NetoSuplenteJosé Arnaldo Viana CioneSuplenteRoberto Abdul Nour

CONSELHO DELIBERATIVO

PresidenteDirceu José Vieira ChrysostomoVice-PresidenteIdelson Costa CordeiroSecretáriaTereza Cristina Modé Angelotti

CONSELHEIROS

Abranche Fuad AbdoDaniel CredidioDecio Agostinho GonzalesDinah Pouso Goudinho MihaleffDorival Luiz Balbino de SouzaElias Gomes GoveiaElvira Maria CicciJay Martins Mil Homens JuniorJoão Agnaldo Donizete GandiniJosé Donizete Pires CardosoLuiz Camperoni NetoMargaret Lucca CabariteMarcos Cesário FrateschiMaurilio Biagi FilhoRaul Franco GonzalezSebastião de Almeida Prado NetoSergio Roxo da FonsecaTiago Wadhy Rebehy

CONSELHEIROS SUPLENTES

Adriana SilvaJoão Carlos Alves dos SantosJosé Mario TamaniniLuiz Henrique Pacini CostaMaria Carolina Jurca FreitasRaul MarmiroliSebastião Edson SavegnagoSylvester Milan A. JanowskiValdo Barreto

Os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

12 PARCIVAL MÓDOLO ASSUME COMO MAESTRO TITULAR

06 REVISTA MOVIMENTO VIVACE COMEMORA 8 ANOS

Ano IX - nº 73

Orquestra Sinfônicade Ribeirão Preto

08 e 09

23 SINFÔNICA DE RIBEIRÃO É ACLAMADA NO CONCERTO NATAL LUZ

Page 4: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

Cyrilo Luciano Gomes Junior

Presidente da AssociaçãoMusical de Ribeirão Preto

No novo ano, não temos o costume de preservar a velha agenda que nos parece

ultrapassada. É comum que a desprezemos, como tempo vencido. As muitas anotações

que nela lançamos, lembretes, rabiscos, afiguram-se sem valor nem utilidade. Mas, em

verdade, guardamos os registros de algum evento do ontem, de um dia ou outro, ora de

uma conquista, ora de um revés, que nos inspiram no hoje e no amanhã.

Também na música há tons brilhantes ou obscuros, em ritmos serenos ou frenéticos.

As melodias refletem alegrias e angústias, dramas e sonhos. Até as pausas nos inquietam,

como o perigo da morte e o desejo pela vida. Em nossa memória se fixam as marcas dessas

sensações e emoções, que se integram ao nosso próprio ser.

O tempo passa, as nuvens e os ventos passam, as pessoas passam, mas a história

segue. As derrotas e as vitórias, os erros e os acertos, consolidam a perenidade dos ideais

daqueles que nos legaram o privilégio de difundir a arte e a cultura em nossa região.

“A mim, que me importam espécies de instantes, se existo infinita?”

Cecília Meirelles, “Retrato Natural” (1901-1964)

Esta gentil senhora, a nossa Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto abre uma nova

agenda para 2016 e convida você para apropriar-se desse tesouro. Envolva-se.

EDITORIAL

4

AgendaAberta

ORQUESTRA na INTERNETVenha conhecer mais sobre a AMRP e a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

www.sinfonicaderibeirao.org.br

“Todos imos embarcados na mesma nau, que é a vida, etodos navegamos com o mesmo vento, que é o tempo.”

Padre Antonio Vieira, “Sermões” (1608-1697)

Page 5: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016
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Em março de 2008, a Associação Musical de Ribeirão Preto (AMRP) deu os primei-ros passos em direção a um marketing mais forte e efetivo em relação ao seu trabalho, como lançamento do primeiro número da Revista Movimento Vivace, veículo de divulgaçãooficial da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Já naquela época, quando o projeto foiconcebido, a ideia era não apenas prestar contas dos trabalhos realizados pela Associação,mas introduzir na sociedade ribeirãopretana a cultura da música erudita, torná-la próximae acessível à população tão carente de informações relacionadas ao tema.

A revista traz reportagens, artigos, entrevistas e resgata aspectos históricos da Orques-tra. Os programas dos concertos deixaram de ser impressos de modo avulso para integrara revista, também com o objetivo de fornecer elementos para que as pessoas pudessem nãosomente apreciar, mas compreender mais profundamente o universo erudito e a OrquestraSinfônica de Ribeirão Preto.

Como se fazia com o programa avulso, distribuído ao público no Theatro Pedro II an-tes do Concerto Internacional, o mesmo acontece com a revista, como um programa sofis-ticado, informações gama, cobertura dos eventos relacionados à Orquestra do mês anteriore a programação do mês corrente.

A jornalista Carla Martins Mimessi assinou a Movimento Vivace do primeiro ao quar-to exemplar, em 2008, sendo que o terceiro, do mês de maio, foi destinado às comemoraçõesdos 70 anos da Associação, ocasião em que a Orquestra executou seu concerto oficial denúmero 1000. A jornalista Nívea Noriega assumiu a revista entre agosto de 2008 e julho de2009 e Ferraz Júnior entre agosto de 2009 e dezembro de 2010, quando passou às mãos dasjornalistas Blanche Amâncio e Daniela Antunes, responsáveis pela mídia até abril de 2013.

A partir de então, quando a AMRP comemorou seus 75 anos em maio de 2013, a revis-ta voltou às mãos de Carla Mimessi que iniciou o novo projeto gráfico e editorial, permane-cendo até a edição de outubro de 2013.

Em novembro e dezembro de 2013 e no ano de 2014, a Revista Movimento Vivacefoi escrita por Mariangela Quartim e Gisele Laura Haddad com supervisão e assinatura devários jornalistas colaboradores.

Desde 2015, o jornalista André Luís Rezende colabora com a revista que continua nafinalidade de divulgar e prestar contas do trabalho desenvolvido pela Associação Musical,conversar com o público e fortalecer a interface entre entidade e comunidade aproximandoas pessoas do dia a dia da entidade, da Orquestra e daqueles que a compõem, da arte e dopensamento de compositores e de solistas e, sobretudo, mostrar os projetos em andamen-to, a formação de público, de músicos, de cantores líricos, a profissionalização e a inserçãosocial por meio da música. Em 2016, a Revista recebeu o número ISSN (International Stan-dard Serial Number/ Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas).

ARQUIVO HISTÓRICO

6

Revista Movimento VivaceComemora 8 Anos

Gisele Laura Haddad

Mestre em musicologiahistórica pelo IA- UNESP/SP e doutoranda em Mu-sicologia pela ECA-USP/SP. Faz parte do corpodocente do curso de Licen-ciatura Plena em Músicada UNAERP. Desde 2006,pesquisa sobre a histó-ria da música de RibeirãoPreto e é uma das autorasdo livro “Jubileu de Bri-lhante: os 75 anos da As-sociação Musical de Ribei-rão Preto”. Atua tambémcomo professora de piano.

[email protected]

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Page 7: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

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CAPA

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Dentre as fontes de recursos para manter vivasas atividades da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, adestinação de um percentual de impostos devidos, via leisde incentivo, é a principal. Pessoas física e jurídica podemajudar desde que atendam à legislação.

Há duas formas de realizar a destinação: por meio daLei Rouanet (permite renúncia fiscal de recursos da Uniãovia Ministério da Cultura) ou pelo ProAc - Programa deAção Cultural (permite renúncia fiscal de recursos doICMS, em nível de estadual).

“O imposto terá de ser pago de qualquer maneira. Adiferença é que a pessoa ou empresa pode decidir por darum destino mais nobre à parte desses recursos. No casoda Sinfônica de Ribeirão Preto, essa é uma fonte de receitaimportantíssima, ainda mais com a crise econômica que

Leis de incentivo sãofundamentais para aSinfônica de Ribeirão

Pessoas e empresas podem destinar parte de impostos devidosaos projetos da Orquestra. Saiba como contribuir

também nos atingiu”, afirma Júlio César Risso, diretor fi-nanceiro da Associação Musical de Ribeirão Preto, mante-nedora da Orquestra.

Outros meios - Além da destinação de parte dos im-postos, qualquer pessoa física ou jurídica pode doar valo-res acima de R$ 10, diretamente à Orquestra. Pode-se op-tar, inclusive pelo pagamento com cartão de crédito. Outramaneira é a pessoa ou empresa tornar-se sócia da Associa-ção Musical de Ribeirão Preto, contribuindo mensalmente.Patrocinar projetos e ações – ainda que não seja via leis deincentivo - também é um caminho possível, assim comocontratar apresentações da Sinfônica que possui vários for-matos de apresentações.

Palavra do especialista - Na entrevista a seguir, o ad-vogado tributarista Aguinaldo Biffi, diretor do escritório

Page 9: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

Aguinaldo Biffi Sociedade de Advogados,traz informações e esclarecimentos impor-tantes sobre a destinação de recursos pelaLei Rouanet e pelo ProAc.

Vivace - Quais os principais objeti-vos da legislação de incentivo fiscal à cul-tura?

Aguinaldo Biffi - Essa legislação, quecontempla leis federais e estaduais, pro-porciona ao contribuinte a oportunidadede colaborar diretamente para o custeiofinanceiro de projetos culturais pré-apro-vados pelo governo. Além disso, facilita oacesso à cultura e gera empregos. Enfim, éuma forma inteligente de fomentar a cul-tura por meio da atração de doadores epatrocinadores, já que o farão sem desem-bolsar recursos próprios.

CAPA

9

André Luís Rezende

Jornalista, executivo demarketing e ralações pú-blicas, diretor da Núcleo daNotícia Comunicação Cor-porativa e apresentador doprograma Hiperbusiness,pela TV Mais Ribeirão. Éco-autor do livro “PRA-7:a primeira rádio do interi-or do Brasil” e vencedor doXXV Prêmio JornalísticoVladimir Herzog de Anistiae Direitos Humanos (2003).

Quem e como pode ser feita a desti-nação de recursos, via Lei Rouanet, paraincentivo à Cultura?

Aguinaldo Biffi – Somente as pessoasfísicas que façam a Declaração do Impostode Renda (IR) pelo modo completo e apu-rem imposto a pagar. Estas podem desti-nar até 6% do imposto devido. No caso daspessoas jurídicas, estas podem destinar até4% do imposto devido desde que apuremo resultado de suas atividades econômicaspela sistemática do Lucro Real e tenham IRa pagar.

Como é possível confirmar se o pro-jeto realmente foi aprovado pelo gover-no?

Aguinaldo Biffi - Acessando o www.cultura.gov.br/bancodeprojetos, por car-ta tradicional, telefone ou pessoalmente.Importante também fazer a transferênciado valor correspondente exclusivamentepor crédito na conta bancária específica doprojeto cultural e somente quando tiver emmãos o recibo da doação ou do patrocínio,emitido pela entidade beneficiada na for-ma prevista na legislação (recibo de “me-cenato”).

O advogado tributarista Agnaldo Biffi explica como envolver-se com a Orquestra Sinfônica

“Pessoas físicas podemdestinar até 6% do

imposto de renda devidoe pessoas jurídicas

podem destinaraté 4% ao projeto

da Sinfonica”

Page 10: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

CAPA

10

Júlio César Risso: “O imposto terá de ser pago de qualquerforma e parte dele pode ter um destino nobre”

Como pode ser usado o ICMS para entidades/pro-jetos culturais?

Aguinaldo Biffi - No estado de São Paulo o incentivofiscal à cultura está atrelado à renúncia fiscal do ICMS, queé um imposto somente devido pelas empresas, portanto,não há possibilidade de aplicação pelas pessoas físicas. Asregras estão concentradas na Lei Estadual n. 12.268/2006,que criou o Programa de Ação Cultural (ProAC).

Nessa modalidade, o incentivo fiscal implica apoiopor meio de patrocínio(s) de contribuintes habilitados doICMS a projetos previamente aprovados pela Secretaria deEstado da Cultura, podendo ser destinados até 3% do im-posto devido.

Para ler a íntegra da entrevista com o advogado Agui-naldo Biffi e saber mais sobre as leis de incentivo à cul-tura e suas regras, acesse www.sinfonicaderibeirao.org.br clicando no link “parceiros”. No site, conheça tambémdetalhes sobre as formas de ajudar e todos os projetos rea-lizados pela Sinfônica de Ribeirão que são frequentementedestacados aqui na revista Vivace.

Segundo o tributarista, é preciso ficar atento aos critérios estabelecidos pelas leis de incentivo à cultura

Page 11: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

Envolva-se com a OSRP! Seja sócio, parceiro ou colaborador!Retire sua FICHA CADASTRAL pelo www.sinfonicaderibeirao.org.br - tel.: (16) 3605-8932 ou na sede da OSRP!

A ORQUESTRA É NOSSA!ASSOCIAÇÃO MUSICAL DE RIBEIRÃO PRETO

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Page 12: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

NOVIDADE

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O maestro Parcival Módolo, que já é o diretor ar-tístico da Associação Musical de Ribeirão Preto, acaba deassumir também o posto de regente titular da Sinfônica,que estava vago desde o fim de 2013. Ao assumir a novafunção, ele declarou todo seu apreço ao espírito aguerridodo grupo que atua na OSRP e, com certeza, vai agregar, ain-da mais ao projeto, toda sua experiência que inclui estudoscom mestres como Zubin Mehta, Nikolaus Harnoncourt eSergiu Celibidache. Confira a trajetória e o pensamento donovo maestro titular da OSRP, na entrevista a seguir.Seu primeiro contato com a música foi em família?Especialmente nas datas especiais quando juntavam os pa-rentes na casa dos meus avós maternos. Havia muitos músi-cos na família, amadores e também profissionais. Pelo piano,sempre aberto na casa, todo mundo que passava dedilhavaalguma coisa. Minhas primeiras noções de música foram,ainda, em forma de brincadeira. Mas ali pelos 7 anos fui al-fabetizado musicalmente por uma tia que era pianista.Como foram seus primeiros anos de carreira?Aos 13 anos, vivendo em Americana (SP), passei a viajar aSão Paulo regularmente, para ter aulas de música – inclusivenoções de regência, já! Eu precisava de autorização do juiza-do de menores. Meu pai me botava em um ônibus e um tio,que morava em São Paulo, me esperava na rodoviária.

Parcival Módolo assumecomo maestro titular da

Sinfônica de RibeirãoO cargo estava vago desde o fim de 2013.

maestro Reginaldo Nascimento permanece como regente adjunto

Por causa desses contatos em São Paulo, me dividi entre aescola no interior e o aprendizado da música lá. Assistia atudo quanto é concerto, fiz amizade com vários músicos deorquestra e comecei, muito cedo, a ir para os festivais deCuritiba, Brasília e Campos do Jordão - logo os primeirís-simos festivais, em 1974 e 1975. Sou “sócio-fundador” dosfestivais de Campos (risos). Em 1975, 1976 fomos forman-do, a partir de lá, uma roda de estudantes de música inte-ressante, como o Roberto Minczuk - ainda um molequinhoque tocava trompa e ainda nem pensava em reger - o irmãodele, o Arcádio, oboísta, e o grupo dos regentes OswaldoColarusso, Fábio Mechetti, Lutero Rodrigues, (Roberto)Tibiriçá, grupo ao qual eu pertencia. Era um grupo queficou muito amigo, muito próximo. Eu tinha uma relaçãomuito simpática com o maestro Eleazar de Carvalho, cria-dor e responsável pelo festival de Campos do Jordão. Passeia ser monitor dos cursos, assistente de regência dos gruposde alunos. Tudo isso, obviamente, me marcou muito. Foi apartir daí, acho, que me decidi, definitivamente, a abraçara música como carreira, como profissão.Aí veio a faculdade...Fui estudar em um curso que era meio conseqüência dosfestivais da época, intimamente ligado ao grupo do Ma-estro Eleazar de Carvalho. Era gente da intelectualidademusical da época, que se juntou e criou o curso de música

Page 13: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Mas quandoeu estava no terceiro ano da faculdade saiu a minha bolsa/convite para a Alemanha. Foi assim: um dos meus maisqueridos professores, ainda da adolescência, o sábio Pro-fessor e Maestro, João Faustini, havia estudado nos EstadosUnidos com um alemão, Dr. Ehmann, fundador e diretorde uma importante escola de música no país germânico.Começamos a estabelecer contatos e, uns anos depois, fuiaceito naquela escola e mudei-me para a Alemanha ondeconclui meu bacharelado e depois o mestrado.E quando veio a decisão de ser regente?Quando me decidi pela música como profissão, eu pensavaem ser instrumentista ou algo ligado ao ensino. As questõesteóricas da música, como harmonia, análise e composição,muito me fascinavam. A História geral - e em particular ada música – me atraía e eu tinha facilidade em fazer cone-xões entre períodos, lugares e pessoas. A Musicologia meinteressava muito. Eu imaginava, talvez, uma carreira acadê-mica. Hoje sei que a regência foi uma consequência de tudoisso. Reger é uma soma: é estudar, analisar, localizar histori-camente, entender, tomar decisões baseadas em conteúdos,ensinar e conseguir fazer com que os músicos de uma or-questra transformem isso tudo em sons musicais!O que representou o aprendizado na Alemanha?Foi, de fato, a minha grande formação musical. Lá conhecios meus mestres de regência orquestral, especificamenteNikolaus Harnoncourt, a quem devo todo meu conceitode música barroca,Zubin Metha, a quem devo a técnica da regência, em si, ea dos movimentos, e o (Sergiu) Celibidache, a quem devoa racionalização absurda. Foram os três grandes mestresque moldaram a minha concepção de música e de regênciaorquestral, sem dúvida nenhuma. Cada um à sua maneira.O Metha, com sua técnica limpa e a precisão dos gestos; oCelibidache, com seu pensamento intelectual e filosófico; oHarnoncourt, com sua interpretação da partitura a partirdo conceito de que “quem manda” é o compositor e não oregente - este é um conceito muito querido a mim.E como você consolidou sua linha de estudos?Meu mestrado na Alemanha - e meu contato de 5 anos como Harnoncourt – tratou basicamente do barroco! Mas quan-do fui fazer meu doutorado nos Estados Unidos, optei poruma guinada histórica e dediquei-me a estudar composito-res e obras do século 19 e primeira parte do século 20. Mu-dei radicalmente meu rumo de interesse acadêmico, mas ofiz exatamente para ter uma visão mais ampla, mais comple-ta da historia da música. Entendi que a regência profissionaliria exigir maior amplitude de conhecimento e não uma to-tal especialização num único período histórico.Dá pra comparar o público europeu ao brasileiro?Os europeus consomem música de concerto há muito maistempo! Já o público brasileiro ainda está em formação eprecisa ser informado! Ele precisa ser ajudado a ouvir! Eé por isso que eu optei por trabalhar aqui no Brasil! Foipara “fazer pontes”! Sou construtor de pontes, pois! (risos)E faço isso com prazer e orgulho! Construo pontes entreas obras musicais importantes e as pessoas. Por isso falocom o público, converso, mostro, explico, abro seus olhos

e ouvidos. Mas tento fazê-lo de forma atraente e divertida,nada escolástica, nada acadêmica! É isso: faço pontes! Te-nho de conversar com o público, fazer concertos abertos,chamar alunos das escolas e falar com eles, desmistificandoa música de concerto, aproximando-a deles.É desafio o carinho que você tem pela orquestra?Acho que sim. Mas não sou nenhum Gandhi! Se o desa-fio for muito grande eu “afino”: não sou tão valente (risos).Além disso, eu não luto desesperadamente pela minha fun-ção em nenhum dos lugares onde estou. Enquanto eu esti-ver conseguindo executar bem aquilo que compreendo sermeu trabalho, enquanto me sentir respeitado e apreciadopelo grupo com o qual trabalho, luto por fazer meu melhortrabalho e extrair o melhor do próprio grupo. Quando nãoencontro esse ambiente, prefiro deixar meu lugar para outro.Você tem compromissos profissionais com outras or-questras, e com outros lugares, certo?Sim. Rejo regularmente algumas orquestras de diferentespaíses – você vê isso em meu currículo, desnecessário enu-merar – para as quais volto 1 ou 2 vezes ao ano. E tenhoum cargo fixo na Alemanha, onde sou Regente Principalda Orquestra Sinfônica de Potsdam. No Brasil, sou respon-sável pela Coordenadoria de Arte e Cultura do IP Macke-nzie, em São Paulo, onde desenvolvemos, há muitos anos,um lindo trabalho com música e outras formas de arte. Umdos corais desse movimento visita Ribeirão Preto para can-tar no concerto de abertura da temporada 2016!Qual é seu estilo de reger?Há um estereotipo de “Maestro”, sabe? Rabugento, gritão,agressivo, cheio de chiliques, joga a partitura na cabeça dosmúsicos, xinga a orquestra com palavrões italianos. (risos).Não sou isso aí, não! Sinto muito! O meu trabalho à frentede uma orquestra é tirar o melhor do grupo. Mas fico mui-to irritado quando meus músicos não se preparam, nãoestudam, não entregam ao público o melhor que podemoferecer! Aí posso providenciar algum chilique, ok? (risos)Você costuma ouvir música enquanto faz alguma outra coisa?Não. Nunca ouço música enquanto faço algo. Começoumúsica, paro o resto. Também não ouço música “para re-laxar”. Já viu algum pescador profissional - que passa o diapescando, de sol a sol - querer ir pescar num feriado “paradescansar”? (risos) Música é sempre trabalho: comeceiouvir, logo estou pen-sando, analisando. E euseparo muitas horas domeu dia para trabalhar.Muitas!Você ouve só músicaerudita?Ouço música! Qualquerque esteja tocando por per-to. Sou curioso.Ouve axé, sertanejo...Bem, tudo tem limite,né? (risos)

NOVIDADE

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Ministério da Cultura eAssociação Musical de Ribeirão Preto apresentam:

série CONCERTOS INTERNACIONAIS - nº 1387

05 DE MARÇO DE 2016 - 20 HORAS - THEATRO PEDRO II

ABERTURA DA TEMPORADA 2016 DAORQUESTRA SINFÔNICA DE RIBEIRÃO PRETO

Parcival MódoloRegente

Elisabeth Ratzersdorfsoprano

Participação:Coral Universitário Mackenzie | Regente: Parcival Módolo

Page 15: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

SÉRIE CONCERTOS INTERNACIONAIS

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Série Concertos Internacionais

Abertura da Temporada 2016Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Data: 05 de Março

Local: Theatro Pedro II - Horário: 20h

Regente: Parcival Módolo

Solista: Elisabeth Ratzersdorf (soprano)

Participação: Coral Universitário Mackenzie

Regente do Coro: Parcival Módolo

• Charles Gounod (1818-1893) - JUDEX (de Mors et Vita)• Karl Jenkins (1944*) - “O Homem Armado –

Uma celebração da Paz”

Intervalo

• John Rutter (1945*) - Magnificat

PROGRAMA

Page 16: Revista Movimneto Vivace - nº73 - MARÇO 2016

SÉRIE CONCERTOS INTERNACIONAIS

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PARCIVAL MÓDOLO

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) foi fundada em 1921 e émantida pela Associação Musical de Ribeirão Preto (AMRP) desde 1938, quando pas-sou a atuar de modo ininterrupto, desenvolvendo importantes projetos que difundema música erudita e reafirmam seu papel de destaque no setor artístico e nos cenáriosmunicipal e nacional. A AMRP é entidade privada, sem fins lucrativos, que conta comparcerias desenvolvidas junto às iniciativas pública e privada por meio de projetos deLei Rouanet e contribuição de patronos e sócios.

São mais de 1.300 concertos oficiais realizados e mensalmente, a Orquestra faz apre-sentações pelas séries “Concertos Internacionais”, com solistas brasileiros e estrangeiros reno-

mados mundialmente, e “Juventude Tem Concerto” que realiza gratuitamente concertos interativos dirigidos a crianças e jovens.A Orquestra gravou quatro CDs: “Mozart e Beethoven”, “Coletânea” de obras consagradas do repertório sinfônico,

“Jobim Sinfônico – do violão à orquestra” e “Clássicos Natalinos”.Entreosmaestrosquearegeram,estãoRobertoMinczuk, JoãoCarlosMartins,NortonMorozowicz ,EleazardeCarvalho,Cláudio

Cruz, Isaac Karabtchevsky, Filipe Lee, Spartaco Rossi, Ricardo Kanji, Gunter Neuhold e outros, tendo como solistas em destaque CaioPagano,NelsonFreire,DangThaiSon,JacquesKlein,YaraBernette,NicolasKoeckert,MatiasdeOliveiraPinto,FernandoPortari,RosanaLamosa, Daniella Carvalho, Ruggiero Ricci, Nathan Schwartzman, Antônio Meneses, Duo Assad, Ricardo Castro, Trio Brasileiro, NanáVasconcelos, Dori Caymmi, Yamandú Costa, Leo Galdeman, Ivan Lins, Toquinho, Wanderléa, Miúcha, Agnaldo Rayol.

Maestro

ORQUESTRA SINFÔNICA DE RIBEIRÃO PRETO

Após sua formação no Brasil, foi à Alemanha, para sua pós-graduação em regência naHochschule fürMusik, Herford, especializando-se em música dos séculos XVII e XVIII. Lá regeuvárias orquestras como convidado e tornou-se titular da Orquestra de Sundern, Westfalia. Entreseus professores estão Nikolaus Harnoncourt, Zubin Metha, M. Stefani e Sergiu Celibidache.

De volta ao Brasil, estruturou a Orquestra Sinfônica Municipal de Americana-SP, tor-nando-se Regente Titular e Diretor Artístico por 14 anos, até 1998.

Em 1989, lecionou naUniversity of SanDiego, Califórnia, e recebeu bolsa de doutorado naUni-versity of SouthernCalifornia, em Los Angeles, além de convite para reger a Sinfônica de San Diego. Apartir de então passa a reger regularmente várias orquestras no Brasil e em outros países. Foi RegenteTitular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas-SP, entre 2007 e 2011.

Em 1999, tornou-se Coordenador Geral de Arte e Cultura do Instituto Mackenzie-SP. Des-de 2005 é consultor do Festival de Música de Cusco, no Peru, e maestro oficial do seu concertode encerramento. Em 2006, foi nomeado Maestro Honorário Permanente da Orquestra Sinfônica Jovem Nacional do Peru.O mesmo título foi-lhe outorgado pela Orquestra Nacional de Cuba, em Havana (2010). Ainda no exterior, é Gastdirektor daOrquestra do Teatro da Ópera de Bielefeld, Alemanha (1984), e Maestro visitante da Orquestra Sinfônica de San Diego, USA(1990). É Principal Maestro Convidado da Orquestra Sinfônica “Collegium Musicum”, de Potsdam, Alemanha, e MaestroPrincipal e Diretor Artístico da OSRP.

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CORO UNIVERSITÁRIO MACKENZIE

Cantora do Theatro Municipal de São Paulo e finalista do Concurso Maria Callas, de-butou como Frasquita na Carmen de Bizet sob a regência de Silvio Barbato. Selecionada paraparticipar de Salomé, foi também Gilda, Olympia, Rainha da Noite, Cecy, à frente das Sinfôni-cas de Campinas, São José dos Campos e Brasília. Aluna de Niza de Castro Tank e EdmundoHora, gravou a Cantata Acadêmica, dublou Mary Poppins e, em seu concerto mais recente,interpretou as canções de Carlos Gomes, no Theatro São Pedro-SP.

Criado em 2005, pela então Divisão de Arte e Cultura – hoje Coorde-nadoria de Arte e Cultura – do IP Mackenzie, o Coro Universitário Mackenzieé parte do projeto de corais graduados da instituição, e nasceu, já, destinado àsapresentações públicas, concertos coral-sinfônicos e de representação da uni-versidade. É formado, em sua estrutura básica, por 50 acadêmicos-bolsistasda Universidade, escolhidos por teste e seleção, e mais 30 colaboradores con-vidados. Desde sua estréia, dirigido pelo Maestro Parcival Módolo, apresenta-se regularmente, tanto no próprio IP Mackenzie quanto fora, em concertosa cappella ou acompanhado de importantes orquestras brasileiras. Em 2010,gravou significativo CD, com músicas de Natal.

Além de peças corais de diversos períodos e estilos, seu repertório inclui grandes obras coral-sinfônicas como asVesperae Solennes de Confesore, as mais importantes Missas e o Réquiem, de W. A. Mozart; muitas das grandes obras deJ. S. Bach; o Nänie e o Requiem, de J. Brahms; o Gloria e o Magnificat, de J. Rutter; a Carmina Burana, de C. Orff; os Mo-tetos, de H. Purcell; a Missa e a Sinfonia Nº 9, de L. van Beethoven; o Gloria e o Beatus Vir, de A. Vivaldi; a Missa Festiva,de J. Leavit; os Chichester Psalms, de Leonard Bernstein; o Requiem, de G. Fauré; os Salmos, Elias, Paulus e a cantata DieErsteWalpurgisnacht, de Mendelssohn; o Te Deum de Bruckner; o TheArmedMan, de Karl Jenkins, dentre muitas outras.

Solista ELISABETH RATZERSDORF

SÉRIE CONCERTOS INTERNACIONAIS

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NOTAS DE CONCERTO

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Por Maestro Parcival MódoloÉ fato estranho abrimos a temporada de nossa or-questra com uma obra que trata da morte, já que JUDEX éparte da obra de CHALES GOUNOD - MORS ET VITA.Vejamos o que o próprio compositor tinha a dizer sobre isso,quando escreveu no prefácio da partitura original: “Podeser que me perguntem porque, no título, eu coloquei morteantes de vida. É porque, em se tratando de coisas eternas,morte precede vida, embora na ordem temporal das coisas,vida preceda morte. Morte é só o fim daquela existência quemorre a cada dia; é só o fim de um contínuo morrer”.

Charles Gounod nasceu em Paris, em 1818. Recebeusua primeira educação musical em casa e depois sólida for-mação no Conservatório de Paris. Ainda jovem, ganhou oGrand Prix de Roma em 1839, prêmio que o levou à Itáliapara continuar seus estudos. Interessou-se por teologia e atépensou em tornar-se sacerdote, o que não aconteceu. Massua obra é, em grande parte, dedicada à música sacra. Ficoupopularmente conhecido, infelizmente, apenas por aqui-lo que se tornou a “Ave Maria de Bach e Gounod”, emboraBach, nascido mais de um século antes, não tenha qualquer“culpa” e, protestante que era, nem imaginou que tivesse es-crito uma Ave Maria: Gounod colocou o texto sobre umacomposição de Bach para teclado. Mas essa é outra história!Observe que a próxima obra do programa trata de guerra!De morte, pois. Mas a última é um Magnificat, aquela can-ção cantada por Maria quando percebeu que daria à luz oMessias: prenúncio de nascimento. Vida, pois!

Quando o compositor KARL JENKINS, compositorgalês nascido em 1944, compôs seu “O HOMEM ARMA-DO – UMA CELEBRAÇÃO DA PAZ”, a motivação era aguerra, e as armas de guerra. É que a obra foi comissiona-da pela Armeria Real Inglesa, no ano 2000, para celebrar apassagem do milênio, bem como a mudança das armas dosreis britânicos, da Torre de Londres para seu novo prédio, nacidade de Leeds. Os textos escolhidos são da liturgia tradi-cional latina, intercalados por poemas de escritores ingleses.A inspiração do título surgiu de uma composição do sécu-lo XV, L’homme armée, que celebra as virtudes do guerreirobem preparado para a guerra, composição esta que aparece,quase na forma original, no primeiro e último números daobra, à qual se juntam textos que discutem o horror da guer-ra. A obra acabou se tornando um Hino pela paz universale Jenkins a dedicou às vítimas dos conflitos do Kosovo, queaconteciam exatamente naqueles anos de 1999 e 2000.

Vejamos as partes da obra:L’homme Armée - Inicia-se com música de tipo militar,

em que a percussão vai dando lugar à orquestra e à entrada doCoro, que canta a antiga melodia francesa “L´Homme Armé”.

Sanctus - O majestoso “Sanctus” se inicia com a per-cussão e os metais, criando uma sensação de marcha mili-

Comentáriosdas Obras

tar, sensação logo desfeita com a entrada do coro, que can-ta as palavras tradicionais.

HymnBefore Action – Hino Antes da Ação (RudyardKipling, 1896). Na iminência da guerra, soldados cantampalavras de Kipling, preparando-se para o sacrifício final.

Agnus Dei - Após os traumas da guerra, a esperançade paz vem nas palavras do tradicional “Agnus Dei”:

Benedictus - Começa serenamente, com um lindosolo de violoncelo, cuja melodia é tomada pelo coro quecanta o Benedictus. O “Hosanna” é explosivo, mas o movi-mento conclui com a mesma serenidade do início.

Better Is Peace (Sir Thomas Malory, Alfred Lord Ten-nyson, Apocalipse 21:4) - O longo movimento final come-ça com coro e orquestra retornando à melodia francesa doséculo XV. Mas se a melodia do texto original de “L’hommeArmee” continua no modo menor, as novas palavras, dopoema de Malory (morto em 1471), cantadas com a mes-ma melodia medieval, vem em modo “maior”: ‘É melhora Paz do que qualquer guerra’! Essa melodia conduz parao texto de um outro poema, de Tennyson (1809-1892), o“Poema de Ano Novo”.

Obras musicais dessa envergadura costumam con-cluir de forma vibrante, forte, com orquestra e coro tocan-do e cantando a plenos pulmões! Mas não esta “cerimôniapela paz”, que conclui de forma tranquila e suave, numhino coral sem qualquer acompanhamento da orquestra,uma fantástica afirmação por antítese: para um dia que ce-lebra a guerra Jenkins escreve algo que glorifica a vida!

É de Vida que trata o MAGNIFICAT DE JOHNRUTTER. O “Magnificat”, ou “Canção de Maria”, é a can-ção que Maria canta por ocasião de sua visita à Isabel, se-gundo o evangelho de Lucas (1:39-56). Rutter, compositornascido em Londres em 1945, compôs seu Magnificat em1990, dividindo-o em sete partes. A extensa composição éarranjada para soprano ou mezzo-soprano solo, coro mistoe orquestra, e além do texto latino, traz outros textos. Osegundo movimento é um poema inglês antigo, “Of a Rose,a lovely Rose” („De uma rosa, uma encantadora rosa“). Osdemais movimentos incluem o início do Sanctus e umaoração latina dirigida. O compositor regeu a primeira per-formance, em 26 de maio de 1990, no Carnegie Hall, e tam-bém a primeira gravação, com os Cambridge Singers e aCity of London Sinfonia.

Quando escolhemos estas obras para a abertura datemporada, tínhamos algo em mente, claro: a esperança deque 2016 seja o ano do renascimento da OSRP. Nossa esco-lha reflete nosso desejo e nosso esforço. Quase morremoshá bem pouco tempo. Embora não totalmente recupera-dos, esperamos que o programa de abertura prenuncie ofuturo próximo da nossa orquestra: quase morte, mas emseguida renascimento: Vida!

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NOTAS DE CONCERTO

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The Armed Man, 2000 - KARL JENKINS (1944 - )1 - L’homme ArméeO homem armado deve ser temido! Por todo lugar foi anun-ciado que todos devem se armar Com uma armadura deferro.2 - SanctusSanto, Santo, Santo, Senhor, Deus dos Exércitos.Cheios estão os céus e a terra da Tua glória.Hosana nas alturas.3 - Hymn Before Action – Hino Antes da Ação (RudyardKipling, 1896)A Terra está cheia de ódio, Os mares estão escuros de fú-ria, as Nações se juntam contra nós e nossos caminhos.Ainda que percamos as legiões, ainda que desembainhe-mos a espada, ajuda-nos, Jeová dos Trovões, Senhor Deusdas batalhas.Cheios de Luxúria e de ostentação perversa, com coraçãoorgulhoso e fronte rebelde, surdos e de almas abandona-das, procuram a Tua misericórdia: o pecador que Te rejei-tou, o tolo que Te ignorou.Desde sempre conheces nosso tempo! Senhor, dá-nos for-ça para morrer!4 - Agnus DeiCordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, tem com-paixão de nós. Dá-nos paz.5 - BenedictusBendito o que vem em nome do Senhor, Hosana nas Al-turas!6 - Better Is Peace (Sir Thomas Malory, Alfred Lord Ten-nyson, Apocalipse 21:4)Denunciem os mil anos de guerras, Celebrem os mil anosde paz.Denunciem o velho, Celebrem o novo.Badalam sinos felizes: O ano está indo, deixo-o ir! Denun-ciem o falso, Celebrem o novo!Denunciem formas velhas de doenças imundas, Denun-ciem a cobiça do ouro.Celebrem o homem livre e valente, o coração maior, a mãomais bondosa.O ano está indo, deixo-o ir! Denunciem o falso, Celebremo novo!- E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a mortejá não existirá,já não haverá luto, nem pranto, nem dor. Louvai ao Se-nhor!

Magnificat, 1990 – JOHN RUTTER (1945 - )1 – Magnificat anima meaA minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito sealegra em Deus, meu Salvador.Pois ele olhou para a humildade de sua serva.Eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada.2 – Of a Rose, a lovely Rose – Texto Anônimo, ca. 1350“De uma Rosa, de uma amável Rosa, é de uma Rosa quetrata minha canção”.

Ouçam-me, vós todos, velhos e jovens como esta Rosa sepôs a brotar;Nobre Rosa fiel, minha alegria, em todo o mundo sem ou-tra igual. De uma Rosa...Cinco ramos vieram da Rosa, todos eles nobres e radian-tes;O nome da rosa era Maria, mãe de Jesus, e do seu seiobrotou uma flor.O primeiro ramo era de grande honra: Maria, bem-aven-turada, geraria a flor.Um anjo veio das Alturas celestes para quebrar as corren-tes do mal.O segundo ramo era grande em força e poder, que ia mui-to além da noite de natal;A estrela brilhou sobre Belém, refulgente, para ser vistapor todos, dia e noite. “De uma Rosa...O terceiro ramo cresceu e floresceu; três magos, então, oramo guiouAté Maria em seu berço infantil: até Belém o ramo os le-vou.O quarto ramo vicejou até o inferno para o poder do diabovencer:E impedir toda alma de lá habitar. Assim bem-aventuradoo ramo nasceu!!O quinto ramo era tão doce que vicejou até o céu, tanto osfrutos, quanto a raiz,Para lá habitar e ser nossa salvação. Assim abençoado esteramo cresceu. “De uma Rosa...Vamos honra-la grandemente, aquela que gerou a BenditaFlorPara ser nosso socorro e proteção, e nos guardar contra asforças do mal.3 – Quia fecit mihi magnaPorque o que é poderoso me fez grandes coisas e Santo éo seu nome.[Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos Exércitos!Céu e Terra estão cheios da Tua glória.Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Se-nhor. Hosana nas alturas!]4 – Et MisericordiaA Sua misericórdia se estende a toda a geração daquelesque o temem.5 – Fecit PotentiamCom o Seu braço agiu poderosamente. Dispersou os queno coração tem pensamentos soberbos.Derrubou dos seus tronos os poderosos e exaltou os hu-mildes.6 – EsurientesOs famintos, encheu de bens, e os ricos despediu vazios.Amparou a Israel Seu servo para lembrar-se da Sua mise-ricórdia, assim como havia falado a nossos pais, a Abraãoe sua descendência7 – Gloria PatriGlória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,Como era no princípio, agora e sempre, pelos séculos dosséculos. Amém.

Traduçõesdos Textos

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VISITA AO ENSAIO DA OSRPPara assistir ao ensaio da Orquestra Sinfônica, grupos ou escolas poderão fazer o agendamento.

Contato: José Carlos Correa Neves (Caco) - [email protected] - Tel.: (16) 3605-8932

Ministério da Cultura eAssociação Musical de Ribeirão Preto

apresentam:

Data: 06 de Março de 2016Local: Theatro Pedro IIHorário: 10h30Regente: Parcival MódoloSolista: Elisabeth Ratzersdorf (soprano)Participação: Coral Universitário MackenzieRegente do Coro: Parcival Módolo

• Charles Gounod (1818-1893) - JUDEX (de Mors et Vita)• Karl Jenkins (1944*) - “O Homem Armado – Uma celebração da Paz”• John Rutter (1945*) - Magnificat

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CoroGrupo de cantores que se apresentGrupo de cantores que se apresentam juntos, na dis-tribuição de vozes tradicional; tambtribuição de vozes tradicional; também uma peça mu-sical escrita para semelhante grupsical escrita para semelhante grupo. Na execução da música vocal em partes, costuma-smúsica vocal em partes, costuma-se fazer uma distin-ção entre um grupo de solistas (umção entre um grupo de solistas (um cantos para cada parte) e um coro (mais de um cantorparte) e um coro (mais de um cantor para cada parte).

Maestro/ Regente(do italiano) Mestre. Título empregado(do italiano) Mestre. Título empregado, na linguagem musical, em vários sentidos. Pode semusical, em vários sentidos. Pode se referir a um com-positor, um virtuose, um professor,positor, um virtuose, um professor, um fabricante de instrumentos, ao regente ou ao spallinstrumentos, ao regente ou ao spalla de um conjunto. No Brasil, quando se segue o costuNo Brasil, quando se segue o costume italiano, é mais frequente usar-se o termo “maestrofrequente usar-se o termo “maestro” do que “regente” para qualificar aquele que rege umpara qualifi car aquele que rege uma orquestra.

MagnificatCântico, com texto de Lucas I, 46-55:Cântico, com texto de Lucas I, 46-55: “Magnifi cat ani-ma mea Dominum” etc., entoadoma mea Dominum” etc., entoado com uma antífona

DicionárioMuMusical

Fonte: Dicionário Grove de Música; edição concisa/editado por Stanley Sadie; editora assistente Alison Latham; tradução EduardoFrancisco Alves – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.

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(versículo que se diz ou se entoa antes de um salmo ou de um cântico religioso e depois se canta inteiro ou se repete alternadamente em coro).

Solo/Solista(do italiano) Sozinho. Termo que identifi ca, numa partitura, uma passagem que deve ser executada por um só intérprete (em vez de dobrada por outros), ou aquelas partes de um concerto dominadas pelo solis-ta. O termo também é usado para uma peça executa-da por um único instrumentista, ou, no período bar-roco, um único instrumento com acompanhamento do contínuo.

Soprano A mais aguda voz feminina. O termo também é usado para uma voz aguda de menino (ou para um castrato). Até o início do século XVI, a voz feminina era pouco usada na música erudita, alcançando destaque mais tarde.

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DIRETOR ARTÍSTICO E MAESTROTITULARParcival Módolo

MAESTRO ADJUNTOReginaldo Nascimento

VIOLINOS IGiliard Taveres Reis - spallaMilton Fernando BergoHugo Novaes QuirinoJonas Mafra GonçalvesPaola Redivomúsico convidadomúsico convidadomúsico convidadomúsico convidado

VIOLINOS IILuciano Borges NascimentoJosé Roberto RamelaJonas Mafra GonçalvesFernando Chagas CorreaIvan Benedito Rodriguesmúsico convidado

VIOLASWillian Rodrigues da SilvaMichele Silva PicaçoAdriel Vieira DamascenoLucas Guilherme de Souza Santos

VIOLONCELOSLadson Bruno MendesMonica Silva PicaçoSvetla IlievaThieres Luiz Brandani

CONTRABAIXOSMarcio Pinheiro MaiaVinicius Porfírio FerreiraLincoln Reuel MendesWalter de Fatima Ferreira

OBOÉ E CORNE INGLÊSmúsico convidadoJosiane Cristina Cicolani

FLAUTASSergio Francisco Cerri - chefe de naipeLucas Martinelli de Lira - Flauta | PiccoloRiane Benedini Cury

CLARINETESKrista Helfenberger Munhoz - chefe de naipeBogdan Dragan

FAGOTESmúsico convidadoDenise Guedes de Oliveira Carneiro

TROMPASCarlos Oliveira PortelaMoises Henrique da Silva Alvesmúsico convidadomúsico convidado

TROMPETESAndré de Souza PintoNatanael Tomas da Silva

Ficha TécnicaFicha ha Técnica

TROMBONESmúsico convidadoJosé Maria Lopes

TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior

TUBAAdilson Trindade de Avila

TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior - chefe de naipe

PERCUSSÃOWalison Lenon de Oliveira SouzaCarolina Raany Candido da Silva

TECLADOVagner Ferreira

EQUIPE PRODUÇÃO EADMINISTRATIVO

GERENTE ADMINISTRATIVA E DEPRODUÇÃOMariangela Heredia Quartim de Moraes

COORDENADORA FINANCEIRORosana Cristina Araújo

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA EFINANCEIRACristiane Regina Alves

PRODUTORJosé Antônio Francisco

ASSISTENTE DE PRODUÇÃOJúlia Quartim

INSPETOR DE ORQUESTRAJosé Maria Lopes

ARQUIVISTA MUSICALLeandro Pardinho Santos

MONTADORRicardo Rosa Batista

DEPTO DE SÓCIOS E PATRONOSJosé Carlos Corrêa Neves

ARQUIVO HISTÓRICOGisele Laura Haddad

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃONúcleo da Notícia Comunicação CorporativaAndré Luís Rezende

MÚSICOS LICENCIADOS

Anderson CastaldiIlia Gueoguiev IlievDaniel Mendes Mendes Junior *Guilherme de Carvalho PereiraJonathas da SilvaKleber Felipe TertulianoMarcio Gomes dos Santos Jr

Patronos e Patrocinadores

Associação Com. e Ind. de Ribeirão Preto

Astec – Contabilidade

Augusto Martinez Perez

Bradesco S.A

Data Net Informática

Dr. Raul Gonzalez

Estacionamento Stopark

Fundação Waldemar Barnsley Pessoa

Grupo WTB

Hospital São Francisco Sociedade Ltda

Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda

Mar-Girius Continental Ind. de Cont.

Maubisa

Maurílio Biagi Filho

Mesquita Ribeiro Advogados

NTC Serviços Ltda

Núcleo da Notícia

Ourofino

PagPop

Pedra Agro Industrial S/A

Price Auditoria

RibeirãoShopping

Riberball Mercantil Ind. Ltda

RTE - Rodonaves Transp. e Enc. Ltda.

São Francisco Gráfica e Editora Ltda

Savegnago Supermercado Ltda.

Stream Palace Hotel

Uniseb COC

Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool

Usina Santo Antonio

Usina São Francisco

Vera Lúcia de Amorim Biagi

Vila do Ipê Empreendimentos Ltda.

Presidente Cyrilo Luciano Gomes Junior 1º vice-presidente Silvio Trajano Contart2º vice-presidente Mariana Aude Jabali

Gerente Mariangela Quartim de Moraes

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ESPETÁCULO PRIMOROSO

23Sinfônica de Ribeirão éaclamada no Concerto

Natal LuzTransmitida, ao vivo, pela TV Clube/Band, a apresentação

emocionou plateia e telespectadores, e beneficiou a Orquestra

Com uma apresentação de altíssimo nível, a Or-questra Sinfônica de Ribeirão Preto encantou e emocio-nou a plateia que lotou o Theatro Pedro II para acompa-nhar o Concerto Natal Luz, na noite do sábado (19/12). Oespetáculo foi transmitido pela TV Clube/Band, ao vivo eem Alta Definição, para um público potencial de 3,2 mi-lhões de espectadores em Ribeirão e outras 90 cidades daregião.

Vozes natalinas - Quem foi ao Theatro Pedro II, alémde prestigiar o trabalho da Sinfônica e colaborar para suasobrevivência – a bilheteria foi totalmente revertida paraa Orquestra – também assistiu a uma produção impecá-vel que trouxe tradicionais músicas natalinas como “NoiteFeliz”, “Canção Alegre do Natal” e “Jingle Bells”, e clássicosligados ao tema como “Jesus Alegria dos Homens” e “Ora-tório de Natal”, de Bach, “Suíte o Quebra-nozes”, de Tchai-kovski, “Laudate Dominum”, de Mozart, e o “O Messias‘Hallelujah’”, de Handel, apresentado no bis.

Além da Sinfônica de Ribeirão, o Concerto Natal Luztambém foi abrilhantado pelas vozes do barítono Wla-dimyr Carvalho, do tenor Cleyton Pulzi e das sopranos,

Carla Barreto, Isabela Mestriner e Juliana Balieiro, alémdo Coro da Escola de Canto e Coral da Associação Mu-sical de Ribeirão Preto, regido por Snizhana Drahan, e oCoral da USP de Ribeirão Preto, regido por Sérgio AlbertoOliveira. Todos foram ovacionados durante e, principal-mente, ao final da apresentação.

“Mais do que um espetáculo maravilhoso, foi umagrande oportunidade de mostrarmos o trabalho que aSinfônica de Ribeirão realiza e, desta forma, sensibilizarpessoas e empresas para que apoiem a Orquestra. Com94 anos, a Sinfônica de Ribeirão é uma das principais doBrasil”, afirma Cyrilo Gomes, presidente da AssociaçãoMusical de Ribeirão Preto, mantenedora da Sinfônica.

O Concerto Natal Luz foi uma realização da Asso-ciação Musical de Ribeirão Preto, do Ministério da Cul-tura, do SINCOVARP – Sindicato do Comércio Varejistade Ribeirão Preto e da ACIRP – Associação Comerciale Industrial de Ribeirão Preto, com patrocínios da Redede Supermercados Savegnago, Consórcio PróUrbano,PagPop Pagamentos Móveis e Hertz Locadora de Veícu-los, e apoio do Theatro Pedro II.

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NOTAS SOCIAIS

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Paulo Cesar Garcia Lopes - presidenteSincovarp

Maestro Sergio Oliveira, produtora Mariangela Quartim e maestrinaSnizhana Drahan

Carla Barreto, Julia Baliero, Maestro Reginaldo Nascimento e IsabelaMestriner

Jorge Yazigi - diretor PagPop Antonio Carlos Maçonetto - presidente daACIRP

Érica Amêndola, Eraldo Pereira e Mariangela Gumerato

O último espetáculo da série Concer-tos Internacionais, em 2015, foi o Concerto Na-tal Luz, uma realização da Orquestra Sinfônicade Ribeirão Preto e do Ministério da Cultura,em parceria com o SINCOVARP – Sindicato doComércio Varejista de Ribeirão Preto e Região,e ACIRP – Associação Comercial e Industrial deRibeirão Preto. Confira alguns cliques do evento.

Natal LuzConcerto

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NOTAS SOCIAIS

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José Inácio Gennari Pizani - diretor-presidente do Sistema Clube de Comunicação

Vera Leite, Gisela Câmara, Guaracy Sibille Leite, Cyrilo Gomes e Francisco Câmara

Solistas: Cleyton Pulzi e Wladimyr Carvalho

Antonio Justus - gerente Grupo São Francisco, e CyriloGomes

Equipe de apresentadores da TV Clube, Vicente Golfeto, Renata Carvalho eRoberto Ribeiro, na transmissão, ao vivo, do Concerto Natal Luz

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Os Assessores do Ministro da Cultura - Priscila Cavalcante, DéboraAquino e Gabriel Portela

A gerente e o presidente da AMRP- Mariangela Quartim e Cyrilo Gomes,o deputado federal Baleia Rossi e o Ministro da Cultura Juca Ferreira

APOIO FEDERAL

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Ministro da CulturaReunião Com

Em 25 de novembro de 2015, o Ministro da Cultura, Juca Ferreira, recebeu, em audiência, o Presidenteda AMRP, Cyrilo Luciano Gomes Junior, bem como Mariangela Quartim, gerente da AMRP. A oportunidadefoi aberta em razão do pessoal envolvimento do Deputado Federal Baleia Rossi, que fez questão participar doevento, revelando sua preocupação com os temas afetos à cultura, em nossa cidade e região. Em pauta, a crisefinanceira que atinge a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e as dificuldades vividas pelo setor cultural dacidade. O ministro, com o apoio do deputado, comprometeu-se a realizar esforços no sentido de estimular ini-ciativas que possam ajudar os projetos da AMRP e da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.

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MúsicaSolidária

MÚSICA QUE ENCANTA

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O projeto “Música Solidária”é uma das ações da Orquestra Sinfônicade Ribeirão Preto no sentido de difun-dir cultura musical e, ao mesmo tempo,levar boas energias aos que mais preci-sam. Ao todo, em 2015, foram realiza-das apresentações em diversos locais deinteresse social e com diferentes forma-ções de músicos.

Cantinho do Céu, 09/12/2015, Jonas Mafra (violino da OrquestraSinfônica de Ribeirão Preto) e seus alunos: Magdiel Reis, Rafael Mafra,

Henrique Yudi Oliveira, Adriel Padua e o professor Fabio Baldo

Divina Lola - 12/12/2015, Ivan (violino), Luciano (violino), Fernando Correa (viola), Svetla (violoncelo)

Casa do Vovô - 14/12/2015 - Giliard Tavares Reis (violino), Ivan Benedito Rodrigues (violino), Michele Silva Picaço (viola), Monica Silva Picaço (violoncelo)

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MÚSICA QUE ENCANTA

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Obreiros do bem 16/12/2015. Hugo (violino), Marcio Gomes (violi-no), Micheli (viola) e Mônica (violoncelo)

APAE – 18/12/2015. Luciano (violino), Ivan (violino), Monica (violon-celo), Michele (viola), Rodrigo (teclado)

APAE – 18/12/2015. Celso Fujioka, presidente da Apae Ribeirao, ecolaboradores ao lado de Cyrilo Gomes, presidente da AMRP

Fórum – Ribeirão Preto - 17/12/2015. Luciano (violino), Ivan (violino),Monica (violoncelo), Michele (viola), Rodrigo (teclado). Coralistas:

Snizhana (maestrina), Leny, Luciane, Marta Gomes, Adelaide e Isabela.Solistas: Geraldo Majela e Cyrilo Gomes

Os musicistas que participaram da apresentação no Fórum de RibeirãoPreto, ladeados pelo Juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto, então Diretor do

Fórum, e outros magistrados, entre os quais os associados Lucilene Apare-cida Canella de Melo, Guaracy Sibille Leite e Luiz Augusto Freire Teotônio

Creche Alvorada, 15/12/2015, Giliard (violino), Luciano (violino),Arthur Vila Fame (violoncelo), Willian (viola)

Casa das Mangueiras, 15/12/2015, Quinteto de Metais (Michael Ramos,Adilson, Moises, Tales, Natanael)

Lar dos Velhinhos, 22/12/2015. Quinteto de Metais; André (trom-pete), Natanael (trompete), Adilson (tuba), Moises (trompa) e Tales

(trombone)

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O quinteto de metais da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto participa do “Party at The Mall” no Shopping Santa Úrsula e Ribeirão Shopping

Quintetode MetaisO Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto participou nos dias 18 e 19 de feve-

reiro do evento “Party at The Mall”, que ocorre juntamente com a tradicional Liquidação do Lápis Vermelho,do RibeirãoShopping e do Shopping Santa Úrsula. Os integrantes do quinteto - André (trompete), Natanael(trompete), Adilson (tuba), Moises (trompa) e Paulo Roberto (Trombone) - executaram o tema musical doshopping, além de temas de filmes e outras músicas populares.

NO MEIO DO PÚBLICO

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Alguns de nossosPARCEIROS HISTÓRICOS

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parceiros históricosPARCEIROS HISTÓRICOS

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16 DE ABRIL, SÁBADO17 DE ABRIL, DOMINGO

“Líricos”FRANZ SCHUBERT – Sinfonia N 5, em Si Bemol Maior,D 485ÁRIAS DE ÓPERASolistas: Wladimir Carvalho, Isabela Mestriner, JúliaBalieiro e Bruno RodriguezREGÊNCIA: Reginaldo Nascimento

28 DE MAIO, SÁDADO29 DE MAIO, DOMINGO

LUDWIG VAN BEETHOVEN - Abertura da óperaFidélio, Op. 72 BCARL REINECKE - Concerto para flauta, em Ré Maior,Op 283Solista: Riani BenediniLUDWIG VAN BEETHOVEN - Sinfonia n. 3, em Mibemol Maior, Op 75REGÊNCIA: Reginaldo Nascimento

18 DE JUNHO, SÁBADO19 DE JUNHO, DOMINGO

“Romance”CAMILE SAINT-SAENS – Dança [de Dalila], da ópera“Sansão e Dalila”, Op 47CLAUDE DEBUSSY – Petite Suite, L 65CAMILE SAINT-SAENS – “Bolo de Casamento”, Op 76Para Piano e Orquestra de CordasSolista: José Artur Cunha de Souza.FELIX MENDELSSOHN – “Sonho de Uma Noite deVerão”, Op 61REGÊNCIA: Parcival Módolo

16 DE JULHO, SÁBADO17 DE JULHO, DOMINGO

“Clássicos”W. A. MOZART – Abertura da Ópera “Cosi fan Tutte”, K.588IGOR STRAVINSKY – Ouverture, Toccata e Finale, de“Pulcinella”WOJCIECH KILAR – Suite “Dracula” (seleção)SERGEI PROKOFIEV– Concerto No 1 para Piano eorquestra, Op. 10, N.1Solista: Bruno Leonardo TheissSERGEI PROKOFIEV– Sinfonia 1, Clássica, Op. 25REGÊNCIA: Parcival Módolo

20 DE AGOSTO, SÁBADO21 DE AGOSTO, DOMINGO

ARVO PÄRT – Fratres (1989)AARON COPLAND – Billy the Kid Suite do Ballet (1938)GEORGES BIZET – L’Arlesienne Suite (seleção)DIMITRI SCHOSTAKOWITSCH – Jazz Suite N. 2REGÊNCIA: Knut Andreas

17 DE SETEMBRO18 DE SETEMBRO

“Pátrias”ANTONIN DVORAK – Duas Danças Eslavas Op. 46,N.1 e 8WITOLD LUTOSLAWSKI – Mala Suita (Pequena Suite)MICHAEL S. HORWOOD – Amusement Park (Parquede Diversões)AARON COPLAND – John Henry (1940, revisão 1952)ALEXANDRE LEVY - Suite Brasileira (1890)REGÊNCIA: Parcival Módolo

15 DE OUTUBRO, SÁBADO16 DE OUTUBRO, DOMINGO

RIMSKY-KORSAKOV – Dança dos Bufões, de “A Damada Neve”EDWARD ELGAR – Concerto para violoncelo e or-questra, em mi menor, Op. 85Solista: Ladson BrunoJOHANNES BRAHMS - Sinfonia 4, em mi menor, Op 98REGÊNCIA: Reginaldo Nascimento

19 DE NOVEMBRO, SÁBADO20 DE NOVEMBRO, DOMINGO

“Américas”FREDERICK DELIUS - La Calinda, da ópera “Koanga”ANTONIN DVORAK - Suite Americana em La Maior,Op 98bNESTOR HOLANDA CAVALCANTI – “Um gringo noBrasil”ARTURO MÁRQUEZ – Danzón N. 2REGÊNCIA: Parcival Módolo

17 DE DEZEMBRO, SÁBADO18 DE DEZEMBRO, DOMINGO

“Natal”MOZART – Concerto para Flauta e Harpa, em Do Maior,K 299Solistas: Sergio Cerri e Suelem SampaioPARTE IIEspecial de NatalREGÊNCIA: Parcival Módolo

TemporadaOficial 2016

AGENDA

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*Programação sujeita a alteração

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