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Revista mundo sustentável

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Data do boletim informativo

Patrocínio

Page 3: Revista mundo sustentável

SUSTENTABILIDADE: O que você vem fazendo

pelo meio ambiente e pela geração futura?

Page 4: Revista mundo sustentável

Redação: Amanda Silva Albuquerque, Andréia de Lima Brito, Antonio Gouveia Junior, Camila

Gomes Oliveira, Claudio Bábiton Rodrigues Gouveia, Georgia Carla Carvalho Torres, José Bar-

bosa de Oliveira Filho e Maria Aurilene Cavalcante da Silva.

Revisão: Amanda Silva Albuquerque, Andréia de Lima Brito, Camila Gomes Oliveira, Claudio

Bábiton Rodrigues Gouveia e Maria Aurilene Cavalcante da Silva.

Editor e Redator-chefe: Andréia de Lima Brito

Diretora técnica: Amanda Silva Albuquerque e Georgia Carla Carvalho Torres

Fotografia: Rogério Batista Pinho (voluntário)

Assistente fotográfico: Jessiane da Silva Cavalcante (voluntária)

Diretor de Atendimento: Antonio Gouveia Junior e Claudio Bábiton Rodrigues Gouveia

Diretor Geral de Publicidade: Camila Gomes Oliveira e Maria Aurilene Cavalcante da Silva

Desenvolvimento de Layout: Amanda Silva Albuquerque, Andréia de Lima Brito e Camila Go-

mes Oliveira

Produção Gráfica: Amanda Silva Albuquerque

Editora de Arte e Desing: Amanda Silva Albuquerque, Camila Gomes e Georgia Carla Carva-

lho Torres

Tiragem: 22 exemplares

EDITORIAL

Página 4 Editorial

A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização.

Entre em contato com a equipe de redação:

Amanda Silva Albuquerque: [email protected]

Andréia de Lima Brito: [email protected]

Antonio Gouveia Junior: [email protected]

Camila Gomes Oliveira: [email protected]

Claudio Babiton Rodrigues Gouveia: [email protected]

Georgia Carla Carvalho Torres: [email protected]

José Barbosa de Oliveira Filho: [email protected]

Maria Aurilene Cavalcante da Silva: [email protected]

Ou diretamente no e-mail da revista: [email protected] Para mais informações acesse nosso blog: http://revistamundosustentavel.blogspot.com.br/

Para acessar o conteúdo exclusivo da Revista Mundo Sustentável, use o leitor QR Code do celular ou visite nossa página. http://revistamundosus tentavel.blogspot.com.br/

Page 5: Revista mundo sustentável

O Nosso Agradecimento... A equipe de acadêmicos que com tanto esforço criou e desenvolveu essa Revista Mundo Sustentável agradece imensamente as empresas e todos os envolvidos que dedicaram tempo e entusiasmo, que nos receberam, apoiaram e incentivaram essa atitude inovadora. Ao professor MS. Wanderlei Gomes Filho, da disciplina de Gestão de PME que lançou o desafio e acreditou na equipe, acreditou que éramos capazes e tínhamos competência e potencial para fazermos o melhor. Apesar de todas as dificuldades poderíamos sim superá-las e alcançar o nosso objetivo. Aos professores Gleiva Félix, Paulo André, Rodrigo Stefe e Zaíla Oliveira que sempre nos incentiva-ram e estiveram a nossa disposição para contribuir com o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Com eles pudemos medir quão efetiva foram nossas iniciativas e ideias e, com força de vontade e persis-tência poderíamos sim fazer o melhor. À Empresa Donna Z Que também acreditou em nosso projeto, contribuiu com o deslocamento para as visitas nas empresas e patrocinou um delicioso coquetel para os convidados no evento de lançamento da revista. À Empresa Vitória Na pessoa da Janaina Souza (Assistente de Desenvolvimento Humano), que nos recebeu e prontamen-te nos guiou pelas dependências da empresa, conversando e contando um pouco da historia, crescimen-to e projetos da Vitória. De forma solícita a empresa ainda doou para nossa apresentação em sala de aula as mudas. À Empresa Via Urbana Agradecemos pela oportunidade de conhecer seus projetos sustentáveis e pela recepção que foi dada a nossa equipe durante a visita técnica como também na presteza do repasse das informações. Em espe-cial a Cintia Mota (Desenvolvimento Humano), que foi nosso primeiro contato e que abriu as portas da Empresa para a nossa visita. Ao Sr. Valdir Oliveira (Gerente de Manutenção), que se mostrou totalmen-te envolvido com a ideia do nosso projeto e nos apresentou as ações implantadas pela Empresa. Ao Frank Herbster (Analista de Suporte e Qualidade), que prontamente nos concedeu uma entrevista sobre Política Ambiental, a qual veio enriquecer nossa revista com seu conhecimento. À Expresso Guanabara Agradecemos a toda a equipe, que sem medir esforços, acreditaram em nosso projeto e se dispuseram a contribuir em todos os sentidos, na visita à empresa apresentando as instalações, os projetos que são desenvolvidos, os quais são valiosos e importantes na contribuição do mundo sustentável. Agradecemos a colaboração do Laércio Rolim (Gerente Predial), Juliete Mendes e Pacelli Rodrigo. Estendemos o nosso agradecimento a toda equipe que trabalha com a nossa amiga Amanda Albuquer-que, ao seu gerente Zairton Oliveira e todos os seus colaboradores. Em especial, gostaríamos de agradecer aos Diretores Paulo Porto e Carlos Magalhães e a Gerente de Contabilidade Angélica Karla, por terem acreditado no nosso projeto, apoiado as nossas ideias e terem nos patrocinado. Nos faltam palavras para agradecer tamanha gentileza para com nossa equipe. À Nossa Família e Amigos Por terem incentivado e participado conosco nesse projeto tão gratificante. Agradecemos pelos diversos retornos positivos que tivemos ao longo desse projeto. Com eles, pudemos medir quão efetiva foram nossas iniciativas e nossas ideias.

O nosso muito obrigado! Revista Mundo Sustentável

NOTA DE AGRADECIMENTO

Página 5 Agradecimentos

Page 6: Revista mundo sustentável

Página 6

Page 7: Revista mundo sustentável

8 Sustentabilidade

9 Dicas de Sustentabilidade

12 Dia Mundial do Meio Ambien-te

14 Sistema de Gestão Ambiental

16 ISO 14001

20 Coleta Seletiva

23 Sacola Ecológica

24 Rio +20

27 Selo Verde

SUSTENTABILIDADE

28 Arena Castelão: um Projeto Sustentável

30 Ciclismo: Novas Oportunida-des

34 Eco-Estádio

ESPORTE

37 Andar de Ônibus é mais Eco-lógico

TRANSPORTE

60 Aproveitando Integralmente os Alimentos

61 Receita: Docinho de Casca de Banana

62 Receita: Farofa com Casca de Abacaxi e Talos

63 Receita: Bolo de Casca de Banana

CULINÁRIA

64 Produção de Energia a partir do Gás Metano do Lixo do Aterro de Gramacho

65 Plantbook

66 Tênis Transforma Movimento dos Pés em Energia Elétrica

67 Camisa que Dura até 100 Dias sem Lavar

TECNOLOGIA

38 Expresso Guanabara

48 Viação Urbana

54 Empresa Vitória

ESTUDOS DE CASO

68 Empresas Sustentáveis

70 Umicore

72 Natura

74 Banco Itaú Unibanco

EMPRESAS SUSTENTÁVEIS

38

48

54 76 Nota dos Alunos

78 Making Of

79 Mensagem Final

E MAIS...

SUMÁRIO

Page 8: Revista mundo sustentável

Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

Ações relacionadas a sustentabilidade: - Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessá-rio. - Preservação total de áreas verdes não destinadas a explora-ção econômica. - Ações que visem o incentivo a produção e consumo de ali-mentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos; - Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, miné-rios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento. - Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotér-mica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar. - Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo. - Desenvolvimento da gestão sus-tentável nas empresas para dimi-nuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de pro-dutos com baixo consumo de ener-gia. - Atitudes voltadas para o consu-mo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção

SUSTENTABILIDADE

Página 8 Sustentabilidade

Fonte: http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm

Page 9: Revista mundo sustentável

de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.

Benefícios: A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.

Página 9 Sustentabilidade

Para que possamos alcançar a tão sonhada sustentabilidade, é necessária a conscientização individu-al e mudanças comportamentais adotadas por meio de práticas e ações bastante eficazes, que, incor-poradas ao nosso dia a dia, surtirão efeitos extremamente satisfatórios. Por isso, separamos abaixo diversas dicas sustentáveis úteis para você adicionar ao seu dia a dia, confira!

DICAS DE SUSTENTABILIDADE

Use Sacolas retornáveis Seja no uso cotidiano ou

mesmo nas atuações em-

presariais, a utilização de

sacolas retornáveis é a me-

lhor solução para diminuir-

mos os inúmeros estragos

causados pelas famosas

“sacolas de plástico”. Extre-

mamente poluentes, as

sacolas plásticas ainda são

utilizadas e descartadas de

maneira incorreta em larga

escala por todo o país. Mu-

de os seus hábitos e os

hábitos de sua empresa,

incorpore as sacolas retor-

náveis ao seu dia a dia e

contribua de maneira eficaz

para a sustentabilidade.

Page 10: Revista mundo sustentável

Página 10 Sustentabilidade

Descarte corretamente pilhas e

baterias

As pilhas e as baterias que usamos todos os dias em diversos apare-lhos eletrônicos não podem ser descartadas de maneira incorreta, uma vez que contém metais pesados em sua composição. Altamente poluentes e infecciosos, esses metais contaminam o solo e as águas e são um perigo quando em contato com os seres humanos. Descar-te de maneira corretas as pilhas e baterias em postos de coleta distri-buídos em diversos locais, como repartições públicas, farmácias e supermercados. Em sua empresa, instale postos de coleta desses materiais e os destine aos postos de recebimento ou diretamente aos fabricantes.

Selo PROCEL Aparelhos eletroeletrônicos, ao mesmo tempo em que indispensáveis à nossa vida moderna, são também grandes vilões do consumo ener-gético. Por isso, adquira somente produtos eletrônicos que contenha o selo PROCEL de eficiência energética para sua residência e em-presa.

Deixe seu carro na garagem! Vá de transporte público, a pé ou de bicicleta sempre que possível. Você reduz seu impacto no meio ambiente e colabora para melhorar o trânsito na sua cidade. Aproveite as ciclovias que estão pipocando por todo o Brasil! E ainda te ajuda a ter uma vida mais saudável e com menos estresse!

Lâmpadas fluorescentes Faça a substituição, seja na sua casa ou em sua empresa, das tradi-cionais lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes. Além da maior durabilidade (cerca de 6 vezes maior) as lâmpadas fluores-centes também priorizam uma boa economia energética, de cerca de 65%. Lembre-se também que o descarte dessas lâmpadas deve ser feito sempre da maneira correta em lojas especializadas ou em pos-tos de coleta, uma vez que em sua composição está presente o mer-cúrio, muito perigoso tanto para contaminação do solo e das águas como para os seres humanos.

Pensar globalmente, agir local-

mente

Lembre-se que a adoção de pequenas práticas ao seu dia a dia se tornará o diferencial em nosso planeta. Estimule também as pessoas ao seu redor a adotar as mesmas práticas sustentáveis que você. Alcançar a sustentabilidade é uma tarefa que depende do esforço de todos nós.

Conserve a água! Lençóis de água podem ser contaminados com pesticidas da agricul-tura. Prefira alimentos orgânicos, que são livres de agrotóxicos.

Page 11: Revista mundo sustentável

Página 11 Sustentabilidade

Reduza a quantidade de água

usada na descarga da privada.

Privadas usam a maioria da água consumida em nossas casas. A cada dia, bilhões de litros de água tratada vão na descarga da priva-da. Reduzir a quantidade de água que sua privada está jogando fora vai ajudar a economizar as reservas de água do planeta, e reduzir a conta de água. Com um único ajuste simples, você vai economizar seu dinheiro e ajudar o planeta... Uma descarga por vez. Veja como é fácil: 1. Encha uma garrafa de 2L com pedras, água ou areia (pode ser usada uma garrafa PET, por exemplo). Feche bem. 2. Coloque o recipiente na caixa de descarga da privada, cuidadosa-mente, para que não derrame. Coloque a tampa de volta no lugar. 3. Dê a descarga. O jornal New York Times mostrou que a privada funciona normalmen-te, além de economizar 2L de água por descarga. Se você como a maioria das pessoas usa o banheiro cinco vezes ao dia, isto significa que uma família de 4 pessoas vai economizar 1200 litros de água por mês (1,2 metro cúbico)[2]. Esta economia vai ser sentida no fim do mês na conta.

Diminua o tempo no chuveiro O problema não é ficar um tempão no banho, mas se ensaboar e passar xampu com o chuveiro ligado! Se metade das famílias de uma cidade de 100 mil habitantes reduzisse o tempo de chuveiro aberto de 10 para 5 minutos no banho diário, economizaria água para abas-tecer toda a cidade por quase dois meses. E ainda pagaria a conta mais barata... Pense no nosso planeta e seja amigo da Sustentabilidade.

Faça uma listinha antes de ir ao

supermercado e evite desperdí-

cio

Em média, um terço do que compramos em alimentos perecíveis vai direto para o lixo, porque compramos a mais. Esquecemos de usar e acaba estragando na geladeira. Em um ano, cada família acumula um desperdício de 255,5 kg de comida no lixo. Se poupasse o valor jogado fora, a mesma família acumularia quase R$ 1 milhão ao longo da vida. Além de economizar dinheiro você vai reduzir o seu impacto ambiental porque a decomposição dos alimentos emite gás metano.

Recuse panfletos de rua que

não te interessam

Recuse panfletos de rua se você não estiver realmente interessado em ler. A maioria das pessoas aceitam panfletos e jornais, que são distribuí-dos gratuitamente nos semáforos da cidade, de forma automática, gerando lixo desnecessário. Se você sabe que o produto ou serviço não te interessa, recuse o folheto! Pode parecer indelicado, mas você estará evitando que mais lixo seja produzido e mais recursos naturais, além de água e energia, sejam utilizados para produzir aquele material. Caso vá contratar uma empresa de panfletagem, pesquise as que tem comprometimento ecológico. Se você pegar o folheto e depois não quiser mais, jogue-o em um

cesto de reciclagem. ▪

Texto adaptado com fonte original em: http://www.walmartbrasil.com.br/sustentabilidade/dicas-sustentabilidade/pagina/1 e http://www.fragmaq.com.br/blog/dicas-para-sustentabilidade/

Page 12: Revista mundo sustentável

Página 12 Dia Mundial do Meio Ambiente

5 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

O Dia Mundial do Meio Ambiente começou a ser celebrado em 1972, no dia da abertura da Conferência de Estocolmo, e se tornou um dos principais veículos das Nações Uni-das para estimular a consciência global sobre meio ambiente e enco-rajar iniciativas. Por meio da come-moração, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) pode sensibilizar as pes-soas sobre os problemas do meio ambiente e fazer com que todos percebam a sua responsabilidade e também seu potencial em se tornar agentes pelo desenvolvimento sustentável e igualitário. Alguns dos principais esforços em relação ao Dia do Meio Ambiente são: Mostrar o lado humano das questões ambientais; Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável; Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em

relação ao uso dos recursos e das questões ambientais; Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e

mais próspero. Este ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente reforça o tema da campanha Pensar. Comer. Conservar – Diga Não ao Desperdício, que visa diminuir a enorme quantidade de alimentos próprios para o consu-mo que é desperdiçada por consumidores e comerciantes. A Organização das Nações Unidas para Agri-cultura e Alimentação (FAO), parceira do PNUMA na campanha, informa que 1,3 bilhão de toneladas de comida são jogadas fora por ano. Isso é equivalente ao produzido na África Subsaariana no mesmo perí-odo. Uma em cada sete pessoas no mundo passa fome, e mais de 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem todos os dias por conta de desnutrição. Dado esse enorme desequilíbrio e seus efeitos devastantes no meio ambiente, Pensar. Comer. Conser-var incentiva as pessoas a pensar no impacto ambiental das suas escolhas relativas à alimentação. En-quanto o planeta luta para garantir recursos para sustentar uma população de 7 bilhões de pessoas – que deve chegar a 9 bilhões até 2050 – a FAO estima que um terço da produção de comida é perdida. O desperdício de alimentos é um enorme consumidor de recursos naturais e um contribuinte para impactos negativos no meio ambiente. Se a comida não é consumida, isso significa que todos os recursos usados na sua produção também são perdidos. Por exemplo, são necessários mil litros de água para produzir um litro de leite, e cada hambúrguer consome 16 mil litros de água por meio de ração para o gado. E gases estufas são emitidos ao longo de toda a cadeia de produção. A produção global de alimentos ocupa 25% das terras habitáveis e é responsável por 70% do consumo de água potável, 80% do desmatamento e 30% das emissões de gases estufas. A campanha deste ano para o Dia Mundial do Meio Ambiente convida você a agir na sua comunidade e perceber o poder das decisões coletivas para reduzir o desperdício, economizar recursos, minimizar o impacto ambiental e forçar mudanças nos processos de produção de alimentos para torná-los mais efici-entes. ▪ Então Pense antes de Comer e ajude a Conservar o meio ambiente!

Fonte: http://longisland.com.br/blog/2010/06/5-de-junho-dia-mundial-do-meio-ambiente/ e http://www.pnuma.org.br/noticias_detalhar.php?id_noticias=1468

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Patrocínio

Page 14: Revista mundo sustentável

Página 14 Sistema de Gestão Ambiental - SGA

O DESEMPENHO AMBIENTAL DE UMA EMPRESA PODE TER UM IMPACTO

SIGNIFICATIVO EM SEU SUCESSO

A exigência do mercado é cada vez maior quanto a prática do desenvolvimento sustentável, um dos mo-tivos para esta tendência é a consciência da socie-dade sobre a gravidade dos problemas ambientais que vem aumentando no planeta. A garantia da preservação do ambiente influencia fortemente na competitividade entre as empresas e a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental é uma demonstração de compromisso com o meio ambiente. Para melhorar permanentemente a qualidade ambi-ental dos serviços, produtos e atividades de qual-quer organização é necessário alinhar o Sistema de Gestão Ambiental de acordo com a norma ISO 14001. Este alinhamento também possibilita a identificação de oportunidades de melhoria, atendimento a legis-lação, além da aplicação de padrões internacional-mente aceitos.

O que é ser SUSTENTÁVEL? Para entender melhor o que significa ser Sustentável, bas-ta pensar um pouco sobre tudo que é insustentável a sua volta. Violência, miséria, fome, injustiça, corrupção, impac-tos ambientais, degradação do planeta, extinção dos seres vivos. O sentimento que a maioria das pessoas tem é que viver no meio de tantas incoerências está se tornando cada vez mais INSUSTENTÁVEL! Sustentável, então tem a ver com o ser humano com sua capacidade de agir, de mudar, de transformar! Ser sustentá-vel significa encontrar “novas formas de fazer” que alterem o quadro atual, soluções que permitam o crescimento eco-nômico e o bem estar social sem colocar em risco a vida no planeta e da geração futura. É uma mudança de atitude, de valores e de processos. Nesse contexto, existem várias oportunidades surgindo e as empresas responsáveis estão se posicionando e assumindo o seu papel nesse momento de transformação mundial. Ca-be a todos nós, colaboradores, participar dessas mudanças e valorizar o fortalecimento dessa nova cultura sustentável.

Page 15: Revista mundo sustentável

Página 15 Sistema de Gestão Ambiental - SGA

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)

Um Sistema de Gestão Ambiental é a parte de um sistema de gestão de uma organização, utilizada para desenvolver e im-plementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspec-tos ambientais. A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. A norma é desenvolvida com objetivo de criar o equilíbrio entre a manutenção da ren-tabilidade e a redução do impacto ambiental; com o compro-metimento de toda a organização. Com ela é possível que sejam atingidos ambos objetivos.

O que está na ISO 14001: Requisitos gerais Política ambiental Planejamento da implementação e operação Verificação e ação corretiva Análise crítica pela administração Certificar o Sistema de Gestão Ambiental de sua companhia na ISO 14001 significa que um orga-nismo certificador, o avaliou e concluiu que está em conformidade com os requisitos definidos na norma. A certificação na ISO 14001 lhe permite: Demonstrar, para reguladores e governo, um comprometimento em obter conformidade legal e regu-

latória. Demonstrar seu comprometimento ambiental para os stakeholders. Demonstrar uma abordagem inovadora e voltada para o futuro para clientes e futuros colaboradores. Aumentar seu acesso a novos clientes e parceiros de negócios. Gerenciar melhor seus riscos ambientais, agora e no futuro. Reduzir potencialmente seus custos de seguros por responsabilidade pública. Melhorar a sua reputação perante seus clientes. ▪

A sigla ISO (Organização Interna-cional para a Normali-zação), com sede em Genebra, na Suíça, tem origem no grego e remete ao significado de “igualdade”, impor-tante critério para certificação de um Sistema de Gestão Ambiental em um contexto corporativo.

Fonte: http://www.cenedcursos.com.br/sistema-de-gestao-ambiental-nas-empresas.html

Page 16: Revista mundo sustentável

A indústria tem avançado e prosperado, produzindo ca-da vez mais para atender a demanda dos consumido-res. Esse progresso traz melhorias inegáveis à qualida-de de vida das pessoas. Mas nossa vida é muito maior do que o mundo civilizado que construímos. Estamos inseridos em uma cadeia muito mais ampla e complexa e sujeitos às leis naturais que regem a vida de todo o planeta. Atualmente, as preocupações ambientais não tiram o sono apenas dos ecologistas. Diante de mudanças cli-máticas e extinção de espécies, agora todos concordam que os “eco-chatos” estavam cobertos de razão. Imagine que somente 10% de tudo o que é extraído da natureza pela indústria (em peso) é transformado em produto útil. Todo o resto é resíduo: sólido, líquido e ga-soso. O resultado? Um quadro de poluição descontrola-da e esgotamento dos recursos naturais.

A SUSTENTABILIDADE E A NORMA NBR-ISO 14001

Página 16 ISO 14001

Diante desse dilema, surgiu o termo desenvolvimento sustentá-vel, sempre em pauta nos discur-sos da ONU (Organização das Nações Unidas) pelo mundo. O termo sustentabilidade também é muito usado para abranger todas as necessidades humanas. Torna-se urgente buscar uma gestão sustentável, capaz de pro-duzir e gerar produtos e serviços de qualidade, mas também redu-zir a utilização de matérias-primas e o desperdício de recursos não renováveis, além de cortar drasti-camente os resíduos poluentes que são devolvidos ao ambiente. Essa preocupação alcançou as empresas e também o consumi-dor em geral que se tornou mais ativo e exigente. Hoje, para considerarmos um empreendimento sustentável é necessário que ele seja ecologi- Ilustração da História em Quadrinhos “ISO 14000 - Compromisso com o Futuro!”

todos os direitos reservados.

“ Não podemos abrir mão das conquistas alcançadas, mas precisamos parar

imediatamente com as agressões à natureza.”

Page 17: Revista mundo sustentável

camente correto, econo-micamente viável, social-mente justo e cultural-mente aceito. O ideal seria que as em-presas fossem movidas apenas por sua consci-ência, mas se existem formas de se motivar e padronizar o desenvolvi-mento sustentável das corporações, só deve-mos aplaudir!

É nesse contexto que surge a Certificação ISO 14001. Mas o que é e para que serve? A certificação ISO 14001:2004

tema de Gestão Ambiental (EMS). Uma empresa certi-ficada pela série ISO 14001 demonstra que se esforça para reduzir ou até mesmo eliminar o impacto de seus produtos, serviços e processos industriais na natureza, racionalizar o uso dos recursos naturais, conscientizar os seus cola-boradores diretos e indire-tos e multiplicar assim, o conceito de sustentabilida-de na comunidade onde atua.

Hoje a certificação ISO 14001 não é apenas mais um diferencial das empre-sas no mercado. É uma exigência para negociar e sobreviver.

Para alcançar um controle maior e transformar essa preocupação ambiental num ponto de apoio ao marketing das empresas, a BOVESPA criou o I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial. Esse índice serve para nortear o inte-resse de investidores na direção das ações de em-presas que possuam políti-cas claras de respeito ao meio ambiente e responsa-bilidade social.

Mas foi a criação da norma NBR-ISO 14001 o fator de maior destaque nessa rea-dequação das empresas em busca da sustentabili-dade. A ISO 14001 é uma norma reconhecida inter-nacionalmente para o Sis-

Página 17 ISO 14001

Quem não estiver comprometido com um planeta mais

limpo e saudável não encontrará investidores,

consumidores e parceiros para crescer.

Fonte: http://www.gibiosfera.com.br/blog/2010/03/a-sustentabilidade-e-a-norma-nbr-iso-14001/

Page 18: Revista mundo sustentável

Página 18 ISO 14001

Técnicas e Procedimentos para serem seguidas pelas empresas para a adequação

das atividades aos preceitos ambientais

Levantamento das exigências legais

Aplicação de normas técnicas da ABNT

Levantamento de informações em documentos disponíveis

Levantamento de informações nas unidades e instalações

com vistorias específicas

Prospecção de pendências ambientais em órgãos fede-

rais, estaduais e municiais

Obtenção de certidões negativas nos Cartórios Distribuido-

res de Comarca

Obtenção de certidões negativas na Justiça Federal e

Estadual

Coleta de informações na vizinhança e nas comunidades

Consultas a organizações não-governamentais

Obtenção de informações complementares em fontes ge-

néticas e específicas

Realização de análises físico-químicas de água, solo, ar,

instalações etc

Levantamento de informações complementares

Organização e análise dos dados levantados

Avaliação qualitativa e quantitativa do passivo ambiental

Elaboração do relatório de avaliação do passivo ambiental

Elaboração de planos e programas para eliminar as pen-

dências ambientais existentes

Adoção e práticas de atitudes proativas para evitar a for-

Benefícios proporcionados pela Certificação ISO 14001

Redução dos Riscos Ambientais

Valorização da organização

Aumento da competitividade

Mais chances de monitoramento e rastreabilidade e de

lucratividade

Acesso a novos mercados

Menor risco de sansões do poder público

Confiabilidade na sustentabilidade do produto

Maior conscientização ambiental

Racionalização no uso dos recursos

Diminuição e controle dos poluentes

Harmonização das atividades com o meio ambiente

Ranking dos principais motivos que levam uma empresa a perder o certificado

ISO 14001

1 Descumprimento da legislação ambiental e não atendimento aos requisitos legais, regulamentares, normativos, em níveis municipal, estadual e federal, entre outros

2 Não manter o Sistema de Gestão Ambiental conforme estabelecido nas diretrizes da Norma utilizada como referência, durante o prazo de validade do certificado

3 Não se submeter às auditorias internas e externas periódicas

4 Não apresentar melhorias, durante as auditorias de manutenção, entre outras ações. Falta de comprometimento com a manutenção do sistema de gestão ambiental

5 Deixar de corrigir as não-conformidades apontadas pela auditoria

6 Negligência nos procedimentos adotados pela empresa

7 Falta de plano de emergência nos moldes do que é exigido pela certificação, para atendimento à ocorrência de situa-ções que possam causar impactos de extrema gravidade às partes interessadas ou comprometer a conformidade das operações, afetando diretamente a credibilidade da certificação

Page 19: Revista mundo sustentável

Página 19 ISO 14001

Texto adaptado pela equipe de jornalismo. Fontes: http://www.gibiosfera.com.br/blog/2010/03/a-sustentabilidade-e-a-norma-nbr-iso-14001/ Normas ISO e ABNT, Artigos e Estudos de Mercado 2012.

Page 20: Revista mundo sustentável

É um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros. As quatros principais

modalidades de coleta são: domici-liar, em postos de entrega voluntária, em postos de troca e por catadores.

A coleta seletiva domiciliar asseme-lha-se ao procedi-mento clássico de coleta normal de lixo. Porém, os veí-culos coletores per-correm as residên-

cias em dias e horários específi-cos que não coincidam com a coleta normal.

A coleta em PEV (Postos de Entrega Voluntária) ou em LEV (Locais de Entrega Voluntária) utiliza normalmente contêineres

ou pequenos depó-sitos, colocados em pontos fi-xos, onde o cidadão, esponta-neamente, deposita os reciclá-veis.

A modalidade de coleta seletiva em postos de troca se baseia na troca do material entregue por algum benefício. O sucesso da coleta seletiva está diretamente associado aos investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população.

Normalmente, quanto maior a participação voluntária em pro-gramas de coleta seletiva, me-nor é seu custo de administra-ção. Não se pode esquecer também a existência do merca-do para os recicláveis.

O QUE É COLETA SELETIVA?

Página 20 Coleta Seletiva

1 Reduzir a produção de lixo e objetos desnecessários. Reduzir também significa usarmos pro-dutos mais duráveis, controlar-mos o uso excessivo de água, luz, gás, enfim, evitarmos qual-quer tipo de desperdício. 2 Reutilizar o que fabricamos e evitarmos o uso de “materiais descartáveis”, a menos que se-jam necessários à proteção da nossa saúde. Desta maneira,

devemos aproveitar roupas e móveis, trocar, vender e doar tudo aquilo que não tem utilida-de para nós, mas pode ser usa-do por alguém. 3 Reciclar os materiais usados para fabricação de novos produ-tos. Para que seja possível reci-clar plásticos, vidros, metais e papéis, estes materiais preci-sam estar separados e em gran-de quantidade. Por isso é tão

importante praticar a cole-ta seletiva. 4 Repensar sobre nossos hábitos de consumo e re-pensar sobre as conse-quências que o consumo desenfreado gera em nos-so planeta: esgotamento das reservas de água e minérios, poluição da água, do ar, do solo, além

do agravamento das desigual-dades sociais. 5 Recusar produtos que agri-dem a saúde e ao meio ambien-te também é colaborar com o processo de conservação. Com-pre apenas produtos que não agridem o meio ambiente e a saúde.

Vamos conhecer os R’s?

Fonte: http://www.gibiosfera.com.br/blog/2013/01/a-sustentabilidade-comeca-com-coleta-seletiva-e-reciclagem/

Page 21: Revista mundo sustentável

Página 21 Coleta Seletiva

As Cores da Coleta Seletiva

PAPEL PLÁSTICO

Reciclável Não Reciclável Reciclável Não Reciclável • Jornais • Envelopes • Sacos de papel • Embalagens longa vida • Revistas • Impressos em geral • Papeis brancos, mistos, cartão e de escritórios • Papelões • Fotocópia • Papel toalha • Embalagens de ovo

• Parafinados • Papéis sujos • Papel higiênico • Etiquetas adesivas • Papéis metalizados • Papéis plastificados • Papeis de fax e carbono

• Embalagens de produtos alimentícios • Embalagens de produtos de beleza e limpeza • Tampas • Brinquedos • Peças plásticas • Tubos e cabos de PVC • Sacos e sacolas • Copos e vasilhas plásticas • Embalagens de refrigeran-te • CD’s

• Cabos de panelas • Tomadas • Embalagens metalizadas • Adesivos • Fralda descartável • Embalagem a vácuo • Espuma • Celofane • Siliconado • Embalagem engordurada • Embalagens de biscoito • Roupas de nylon e poliés-ter

VIDRO METAL

Reciclável Não Reciclável Reciclável Não Reciclável • Embalagens de produtos alimentícios • Frascos de produtos de beleza • Copos • Frascos de remédio vazi-os • Jarras • Garrafas em geral • Vidro colorido

• Lâmpadas • Espelhos • Vidros temperados • Tubo de TV • Pirex • Vidro de automóvel • Cristal • Porcelana e cerâmica

• Latas de bebidas e alimen-tos • Bacias e baldes • Panela sem cabo • Latas de produtos e limpe-za • Grampos • Fios elétricos • Chapas • Embalagens marmitex • Pregos, parafusos e ara-mes • Objetos de alumínio, ferro, cobre e aço

• Esponja de aço • Embalagens de congela-dos • Clips • Latas de tintas • Pilhas e baterias

O que pode ser reciclado?

Page 22: Revista mundo sustentável

Página 22 Coleta Seletiva

PONTOS DE COLETA SELETIVA EM FORTALEZA Igreja da Glória (Avenida Oliveira Paiva, 695) Igreja de Fátima (Avenida Treze de Maio, 200) Igreja Batista Central (Rua do Cruzeiro, 401, Ancuri) Igreja Canaã (Avenida Pedro Ramalho, 5454, Passaré) Ecoponto Leste-Oeste (Avenida Leste-Oeste, 2949, Bairro Nossa Senhora das Graças) Ecoponto Varjota (Rua Umari, s/n) Mercado Central (Avenida Alberto Nepomuceno, 199, Centro)

Ecofor em coleta pelos bairros de Fortaleza. Fonte: O Povo On Line 2012

Carros da Ecofor com designer criativo que circulam pela

Cidade.

Cronograma de coleta da Ecofor Segunda-feira: Aldeota, Meireles e Dionísio Tor-res Terça-feira: Banco do Nordeste do Passaré Quarta-feira: Bairro de Fátima e Vila União Quinta-feira: North Shopping Sexta-feira: Aldeota, Meireles e Dionísio Torres

Informações Ecofor: 0800 275 4400

Page 23: Revista mundo sustentável

Página 23 Sacola Ecológica

AS SACOLAS RETORNÁVEIS E OS SEUS MELHORES BENEFÍCIOS PARA

A SOCIEDADE

As sacolas retornáveis são as substitutas naturais das sacoli-nhas plásticas nesses tempos de busca por tecnologias verdes e sustentabilidade. Talvez o melhor benefício das sacolas retornáveis seja, justamente, o fato de que elas não são des-cartáveis. Uma família que usa 10 sacolas plásticas por semana, 40 saco-las plásticas por mês, 480 saco-las plásticas por ano, deixa de fazê-lo ao adquirir e passar a usar uma sacola retornável. Dez famílias deixam de descar-tar 4.800 sacolinhas plásticas por ano, caso passe a usar sa-colas retornáveis. Benefícios do uso das sacolas retornáveis:

- reduz os gastos energéticos da produção de sacolas plásti-cas; - reduz a poluição produzida durante a produção das sacolas plásticas; - reduz o uso das sacolas de papel, cuja fabricação envolve o corte de árvores; Em alguns casos, o dinheiro da compra de sacolas retornáveis é empregado no plantio de árvo-res que, por sua vez, recolhem o gás-carbônico da natureza. Ao utilizar sacolas retornáveis

contribui-se para um planeta mais limpo, protegem-se os ani-mais marinhos e silvestres da ingestão e sufocamento com o plástico, protegem-se os ma-nanciais e o próprio ser huma-no. O plástico é uma substância perigosa e, a medida que o tem-po passa, os pesquisadores vem comprovando a veracidade dessa informação. É bom que nós nos convençamos também e, assim, passamos a usar as sacolas retornáveis o quanto

antes. ▪

Você Sabia?

Fonte: http://www.ciadasembalagens.com.br/noticias/80-as-sacolas-retornaveis-e-os-seus-melhores-beneficios-para-a-sociedade.html

Page 24: Revista mundo sustentável

Página 24 Desenvolvimento Sustentável - Rio +20

A Rio+20 foi composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, aconteceu a III Reunião do Comitê Preparató-rio, no qual se reuniram representantes gover-namentais para negociações dos documentos adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, foram os diálogos para o desenvolvimento sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorreram o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual foi confirmada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas. Desta forma foram reuni-dos 193 países membros.

aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009. O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do pro-gresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência teve dois temas principais:

A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e,

A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

Conferência das Nações Unidas sobre Desen-volvimento Sustentável, a Rio+20, foi realiza-da de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e con-tribuiu para definir a agenda do desenvolvi-mento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi

Page 25: Revista mundo sustentável

Página 25 Desenvolvimento Sustentável - Rio +20

A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA

A “economia verde” constitui um instrumento para a aplicação de políticas e programas com vistas a fortalecer a implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentá-vel em todos os países da ONU. Para o Brasil, a “economia verde” deve ser sempre enfoca-da no contexto do desenvolvimento sustentá-vel e da erradicação da pobreza, uma vez que os temas de economia e de meio ambiente (“verde”) não podem ser separados das preo-cupações de cunho social. O debate sobre “economia verde” apontou

para oportunidades de complementaridade e

de sinergia com outros esforços internacio-

nais, englobando atividades e programas para

atender às diferentes realidades de países

desenvolvidos e em desenvolvimento. É im-

portante relembrar que a redução das desi-

gualdades – em nível nacional e internacional

– é fundamental para a plena realização do

desenvolvimento sustentável no mundo.

ESTRUTURA INSTITUCIONAL PARA O DE-SENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

As discussões sobre a estrutura institucional buscaram formas para melhorar a coordena-ção e a eficácia das atividades desenvolvidas pelas diversas instituições do sistema ONU que se dedicam aos diferentes pilares do de-senvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental). Os países debateram, principal-mente, maneiras pelas quais os programas voltados ao desenvolvimento econômico, ao bem-estar social e à proteção ambiental po-dem ser organizados em esforços conjuntos, que realmente correspondam às aspirações do desenvolvimento sustentável. Algumas das propostas apresentadas propu-

seram a reforma da Comissão sobre Desen-

volvimento Sustentável (CDS), com o objetivo

de reforçar seu mandato de monitoramento da

implementação da Agenda 21, adotada duran-

te a Rio-92, e seu papel de instância de coor-

denação e de debate entre representantes

dos países e da sociedade civil. Quanto à re-

forma das instituições ambientais, vários paí-

ses apontaram a importância de que sejam

fortalecidas as capacidades de trabalho do

Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente (PNUMA), aumentando a previsibili-

dade dos recursos disponíveis para que essa

instituição apoie efetivamente projetos de paí-

ses em desenvolvimento. A reforma da estru-

tura institucional para o desenvolvimento sus-

tentável observou o equilíbrio entre as ques-

tões sociais, econômicas e ambientais.

Page 26: Revista mundo sustentável

Página 26 Desenvolvimento Sustentável - Rio +20

É importante destacar que a Rio+20 foi uma Conferência sobre desenvolvimento sustentável, e não apenas sobre o meio ambiente. O desafio da sustentabilidade, portanto, representou uma oportunidade excepcional para se mu-dar um modelo de desenvolvimento econômico que ainda precisa incluir plenamente as preocupações com o de-senvolvimento social e a proteção ambiental. Para o Brasil, as discussões na Rio+20 serviram para incrementar a conexão entre os objetivos gerais expres-sos no conceito de desenvolvimento sustentável e a reali-dade econômica, tornando-se, assim, um instrumento para implementar compromissos com o desenvolvimento sustentável. Para aprimorar e disseminar o conceito de “economia verde”, o Brasil propôs que a Rio+20 examinasse a “economia verde inclusiva”, destacando a importância do pilar social e resumindo o propósito da Conferência (“economia verde no contexto do desenvolvimento sus-tentável e da erradicação da pobreza”). Dessa perspectiva, as discussões focalizaram um ciclo sustentável de desenvolvimento, com a incorporação de bilhões de pessoas à economia, com o consumo de bens e serviços dentro de padrões sustentáveis. A “economia verde inclusiva” já encontra um exemplo em políticas públicas de vários países, na forma de progra-mas em áreas como transferência de renda; atividades para promover a conservação ou a recuperação ambien-tal; apoio a segmentos da população cuja renda se origi-na na reciclagem de resíduos sólidos; disseminação de boas práticas agrícolas usando tecnologias acessíveis a pequenas propriedades rurais e famílias de agricultores; e treinamento em tecnologias com maior eficiência ener-

gética. ▪

A perspectiva brasileira

Para o Brasil, que em 2007 propôs a Rio+20 e que esteve presidindo a reunião, foi essencial que as discussões se guias-sem pelo princípio da não-regressão, que não aceita retrocessos com relação a con-ceitos e compromissos internacionais previ-amente assumidos. Esse princípio torna-se ainda mais impor-tante diante dos desafios globais que re-querem a adoção de soluções inovadoras e ousadas para enfrentar as necessidades dos três pilares do desenvolvimento sus-tentável de forma abrangente e equilibrada. Os resultados devem garantir que todos os países sintam-se capazes de implementar as decisões adotadas no Rio com base na criação de condições adequadas – os re-cursos necessários de natureza financeira, tecnológica e de treinamento – para imple-mentá-las, construindo assim uma visão compartilhada de sustentabilidade válida, que prevaleça durante as próximas déca-das.

Fonte: http://www.onu.org.br/rio20/ e http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html

Page 27: Revista mundo sustentável

Página 27 Selo Verde

SELO VERDE

Com o intuito de promover uma melhora significativa da qualidade ambi-ental de processos, produtos, bens e serviços e, com isso, mobilizar e conscientizar tanto os consumidores como o mercado e os produtores, foram criados diversos tipos de certificados chamados de “selos ambien-tais”. Os selos ambientais podem ser entendidos como uma certificação conce-dida a produtos ambientalmente corretos e adequados, que apresentem um menor impacto ambiental se comparados aos seus concorrentes no mercado.

Selo Verde é um rótulo colocado em produtos comerciais, que indica que sua produção foi feita aten-dendo a um conjunto de normas pré-estabelecidas pela instituição que emitiu o selo. O Selo Verde atesta, por meio de uma marca colocada voluntariamente pelo fabricante, que determina-dos produtos são adequados ao uso e apresentam menor impacto ambiental em relação a outros simi-lares. A diferença de rotulagem ambiental para a Certificação de Sistema de Gestão Ambiental é que o que está sendo certificado é o produto, e não o seu processo produtivo. De uma maneira direta, os selos verdes têm como objetivo: Encorajar e desenvolver entre produtores a adoção de práticas e tecnologias ambientalmente corre-

tas no setor que operam, estimulando assim avanços ambientais. Promover a orientação e a conscientização dos consumidores no processo de decisão de compra de

algum produto que produza menos impactos ambientais. Promover o consumo sustentável de produtos, bens e serviços. Promover a redução dos impactos e dos problemas ambientais, assim como a melhoria da produção

de produtos pelo prisma da sustentabilidade. Proporcionar a satisfação e a melhoria da qualidade de vida de consumidores e da sociedade em

geral. Pesquisas recentes apontam que os consumidores brasileiros estão cada vez mais conscientes na hora de adquirir um produto. Dados apontam que atualmente 2 entre 10 consumidores optam por produtos certificados e ambientalmente corretos. Sendo assim, é importante ressaltar a importância mercadológi-ca na aquisição de um selo ambiental para algum produto, bem ou serviço, uma vez que os selos ambi-entais asseguram a responsabilidade ambiental de determinada marca. Há também ganhos na melho-ria da imagem e, consequentemente, uma maior probabilidade de lucros. Todavia devemos sempre nos atentar ao tipo de selo verde que está embutido em determinado produ-to. Muitos produtores podem emitir algum certificado de origem própria, sem qualquer tipo de fiscaliza-ção de órgão competente. É importante optar por produtos que contenham selos emitidos por órgãos fiscalizadores oficiais ou ONGs, como, por exemplo, o famoso FSC ou Forset Stewardship Council, emitido para produtos que contenham madeira certificada e fiscalizada. No Brasil, a certificação ISO 14001 é relativa à qualidade ambi-ental de produtos. Para a aquisição dessa certificação, e sua consequente manutenção, as empresas precisam se reportar à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). ▪

Fonte: http://www.fragmaq.com.br/blog/o-selo-verde-e-outros-selos-ambientais

Page 28: Revista mundo sustentável

Página 28 Esporte - Arena Castelão

A Arena Castelão foi totalmente reformada para a dis-puta da Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014. Todas as etapas da reforma do Estádio foram feitas com ações de sustentabilidade ambiental, do canteiro de obras até a escolha dos equipamentos que estão sendo instalados na sua Estrutura. Graças a isso, o Castelão está muito perto de conseguir uma certificação chamada Leed, Sigla em inglês que signifi-ca “Leadership in Energy and Environmental Design”.

É um protocolo de avaliação e certificação conhecido e aceito internacionalmente, onde é usado um sistema de pontuação para avaliar se a construção está sendo realizada seguindo uma proposta de sus-tentabilidade. O projeto de Sustentabilidade da Arena Castelão abrange os seguintes pontos: Sítios sustentáveis: São ações que evi-tam prejuízos causados pela poluição de-corrente das obras. Essas ações seriam a fixação de tapumes que mantém sedimen-tos dentro do perímetro da obra, proteção das bocas de lobo para reter os detritos e manter desobstruída a tubulação da rede pluvial municipal, Ação de carros pipa, jo-gando água e com isso diminuindo a poei-ra e mantendo o ar mais limpo na obra, entre várias outras. Foram implantadas ações que visam esti-mular o transporte mais sustentável, como uma porcentagem destinada como prefe-

ARENA CASTELÃO: UM PROJETO SUSTENTÁVEL

Page 29: Revista mundo sustentável

Página 29 Esporte - Arena Castelão

renciais para a prática da carona solidária, que di-minui a emissão de polu-entes, e que estimulam pessoas que iriam para o mesmo local em veículos separados a irem num só veículo. Outra porcenta-

gem é destinada a veículos que emitem pou-cos poluentes, e ainda houve a instalação de um bicicletário para os funcionários do estádio e da Secretaria de Esportes, que também esti-mula a utilização de veículos que melhoram a qualidade de vida do usuário e não emitem gases poluentes. Outra medida adota-da voltada para o bem estar das pesso-as e do meio ambien-te foi a utilização de pisos e cobertura cla-ros, evitando um efei-to maior de calor. Consumo eficiente de água: Através da preservação dos ma-nanciais de água po-tável, através tam-bém de instalação de descargas de duplo acionamento, que são aquelas com op-ção de descarga com 3 ou 6 litros de água no mesmo compo-nente, e que evita desperdício de água. A utilização de torneiras com fechamento auto-mático, já bastante utilizado em diversos luga-res públicos, como shopping centers, por exemplo, e que contribuem para um uso mais racional da água em todo o estádio. Energia e Atmosfera: Melhor desempenho energético, com os sistemas de ar condiciona-do projetados para o Estádio e para a Secreta-ria de Esportes sendo altamente eficientes e econômicos. A iluminação é feita com lâmpadas que conso-mem menos energia e possuem maior vida útil. Isso implica em uma menor necessidade de substituição e de manutenção, reduzindo a

quantidade de resíduos que são poluentes. Além disso, existe toda uma tecnologia de au-tomação, que propicia a programação de desli-gamento de ar-condicionado e de iluminação de vários espaços na arena. Materiais e recursos: Preocupação com o ciclo de vida dos materiais usados, com todos os materiais em madeira possuindo o selo in-ternacional FSC (Forest Stewardship Council), aprovado pelo conselho brasileiro de manejo florestal, que garante a origem de florestas de manejo. Existe também a separação de resíduos desde a sua geração em contêineres de coleta seleti-

va, otimizando os resíduos que serão reutilizados ou reci-clados, evitando o envio desses mate-riais para aterros sanitários. A reci-clagem do material da demolição de parte do estádio foi feita dentro da pró-pria obra, com a utilização desse material como sub-base do estaciona-mento. Qualidade do ar interno: Houve to-do um gerencia-mento do ar duran-te a construção, cuidados com a

proteção dos dutos durante a construção da obra para evitar o acúmulo de poeira que seria jogado no ambiente após o seu funcionamen-to. A renovação do ar no ambiente era maximi-zada, com todos os projetos atendendo às ta-xas de vazão de ar externo seguindo as nor-mas da americana ASHRAE 62.1 e da brasilei-ra ANVISA. ▪

Texto adaptado. Fonte: http://www.arenacastelao.com/site/

Page 30: Revista mundo sustentável

Página 30

Acompanhe as nov ida-

des desse modal no

nosso Blog: ht tp : / /

revis tamundosustetavel .

b logspot.com.br

Ciclismo: novas oportunidades de negócio

Hoje na cidade existe um grande incentivo para a prática de exercícios físicos, o que garante um ga-nho de saúde e menos sedentarismo à população. Muitas pessoas se reúnem nas noites da capital pa-ra passeios ciclísticos pelas ruas da cidade, uma prática que vem ganhando cada vez mais adeptos e que deve ser valorizada. Os passeios são livres de taxa de inscrição, e para aqueles que não possuem bicicleta, existe a opção de alugar uma para a peda-lada, opção esta que garante a participação de qual-quer pessoa interessada. Existem os coordenadores nos grupos que se dividem nas funções de manter os ciclistas unidos do lado direito da pista e em velo-cidade constante, definindo a hora de parar para tomar uma água e certificando que está tudo bem entre os participantes. No entanto, vendo a bicicleta como um meio de transporte, nem tudo é alegria para os ciclistas de Fortaleza, que conta com apenas 73,9 km de ciclovi-as do município, estado e União. A meta é ofertar mais 39,8km de ciclovias para a população, no senti-do de dar maior conforto e segurança para os aman-tes do modal, além de estimular a utilização desse meio de transporte que beneficia a saúde do ciclista e também o meio ambiente, por ser um meio não poluente e ainda reduz o trânsito cada vez mais caó-tico, não só em Fortaleza, mas em todas as capitais brasileiras. Muitos acidentes estão acontecendo ultimamente cear

em todo o país, como o estudante que teve o braço decepado em São Paulo, expõem claramente que as capitais brasileiras ainda não estão preparadas para estimular a utilização de bicicletas para a popu-lação como veículo de transporte diário e, mais ain-da: estão na contramão do que determina a legisla-ção que entrou em vigor em abril de 2012, no País. A Lei 12.587 obriga que os municípios, no prazo de até dois anos, devem definir um plano de mobilidade não apenas urbana, mas sustentável, incluindo to-dos os meios de transportes. Na capital cearense, quem se arrisca a andar de bicicleta no dia a dia, enfrenta os mais diversos de-safios, como a estrutura precária das pistas, a im-prudência dos motoristas de outros veículos e a in-segurança. No entanto, muitos ciclistas também abusam na imprudência utilizando as vias movimen-tadas da cidade. Pensando nas duas situações e para cumprir a lei, a prefeitura deve mudar essa situ-ação com o Plano Diretor Cicloviário (P D C) da ca-pital que deverá começar a ser colocado em prática até maio de 2014. Hoje temos 34 km de pistas exclusivas para ciclistas na capital, e estão previstos a implantação de mais 15km, mas um desafio para as autoridades respon-sáveis pelo projeto é fazer uma interligação entre as pistas já existentes e que são completamente des-conectadas umas das outras.

Esporte

Page 31: Revista mundo sustentável

“Pratique

Natureza. Ande

de Bicicleta”

Página 31 Esporte

Enquanto isso não aconte-ce, o ciclista convive com o perigo diário, pois durante o trecho sinalizado e destina-do ao ciclista a segurança na jornada é garantida, mas quando o trecho acaba o perigo aumenta e o risco de acidente é enorme, onde uma média de seis ocorrên-cias são registradas todos os dias no Instituto José Frota (IJF), e um grande número de acidentes envol-vendo bicicletas foram regis-trados. A questão é que não só a cidade não está preparada para o estímulo ao uso de bicicletas, mas a população também não, pois a total falta de educação no trânsi-to é um grande problema que só pode ser resolvido

no longo prazo, com medidas como campanhas em escolas, fábricas, canteiros de obras, igrejas e associações, pois essas campanhas conscientizariam as pessoas e propiciaria um respeito mútuo entre todos os meios de transportes, incluindo os pedestres, e tornaria o trânsito muito mais simples e seguro. O que é observado é que a cidade carece de um plano complementar ao Plano Diretor Participativo exclusivo para ciclovias, plano este que precisa ser debati-do e simulado pela Autarquia de Trânsito e Empresas de Transportes Urbanos, de maneira a unir os outros sistemas existentes. Este plano não se trata de simplesmente pintar ciclofaixa e ciclovias, mas de dotar o modal e seu usuário de um plano de mobilidade completo, com bicicletários e implantação de circui-tos especiais, principais e secundários, contando com uma logística específica e gestão, que pode ser pública, privada ou mista, contando com campanhas educativas que alcancem todos os segmentos. A Educação no trânsito é um fator importantíssimo, pois, o que se percebe é que existe um grande número de ciclistas que reclamam da falta de respeito por parte dos motoristas, mas não atentam para os direitos dos demais cida-dãos, circulando pelas calçadas, não se importando com os pedestres ou com as leis de trânsito. Essa é a única infração cometida pelos que andam de bici-cleta, podendo causar a apreensão do veículo, segundo o código de trânsito brasileiro. A bicicleta é um meio de transporte muito defendido hoje no Brasil por ser ba-rata, ecológica, saudável e de grande mobilidade, mas apesar disso, carece-mos muito de ações concretas para não só incentivar o uso das bicicletas co-mo para implantar espaços que ofereçam segurança e conforto. A cidade de Fortaleza possui hoje a maior rede de ciclovias do NE, com 73,9 km de pistas exclusivas, incluindo as de responsabilidade do município, estado e união. Mas em relação à política que integra o uso de todos os meios de transporte não está nada bem. A Capital Cearense está na frente de Recife, que possui apenas 13,5 km de ciclovias, e Salvador, com 20 km de ciclovias. A capital pernambucana recentemente recebeu uma ciclofaixa móvel com 25,5 quilômetros de extensão, completamente sinalizada, monitorada e com toda uma

Fonte: www.google.com.br

Pedala Ceará, é um blog feito por e para quem gosta de bici-cletas, com o objetivo de difun-dir o seu uso como meio de transporte, de lazer, de inclu-são social e principalmente de responsabilidade com o meio ambiente. Acesse: www.pedalace.blogspot.com.br

Antes dos passeios os ciclis-tas se preparam com exercí-cios e alongamentos.

Page 32: Revista mundo sustentável

Página 32

uma estrutura de apoio, contando com espaço pró-prio e segurança, oferecendo ainda cerca de 200 bicicletas para os pedaleiros alugarem, sendo 100 bicicletas do Projeto Porto Leve, em funcionamento no Bairro do Recife desde o início do ano, e o res-tante, disponibilizadas ao compartilhamento por um banco, numa parceria com uma empresa privada. Salvador tem o projeto Cidade Bicicleta e criará mais 217 km de ciclovias na capital baiana. Já Aracaju foi eleita a “capital da qualidade de vida” pelo Ministério da Saúde. A cidade se orgulha de ser a capital com maior rede cicloviária proporcional à população, com 70 km de vias para 600 mil habitantes, e a previsão é de chegar aos 100 km interligados ainda esse ano. Teresina (Piauí) conta com 50 km e, segundo a Pre-feitura local, a meta é dobrar a oferta, além de me-lhorar as condições das vias já existentes. João Pes-soa (Paraíba) tem 44km de ciclovias, seguida por Maceió (Alagoas), com 30 km; São Luiz (Maranhão), com 24,5km e Natal (Rio Grande do Norte), com 21,8 km de pistas para as bikes. No Rio de Janeiro existem 240 km de ciclovias, o que torna a capital Carioca a primeira cidade no ran-king nacional. Apesar do número, o Rio oferece mui-tos riscos devido ao trânsito caótico. Já Curitiba, foi a cidade responsável pela popularização do conceito de ciclovia em nosso País, mais precisamente no final dos anos 80, e que conta com apenas 120 qui-

lômetros delas. Mas existe um projeto de recuperação e de ampliação na cida-de, com um projeto financiado com re-cursos do Banco Mundial e do Global Environment Facility (GEF), órgão finan-ciador do programa de sustentabilidade, transporte e qualidade do ar. Este proje-to detalhará problemas e indicará obras necessárias para a recuperação como pavimentação, drenagem e sinalização completa de todo o trecho que será se-lecionado. Em Porto Alegre, apesar do projeto que prevê a construção de 495km até 2022, a cidade tem 7,8 km. São Paulo possuiu 52 km de ciclovias, mas muitas estão em condições precárias de uso. Já So-rocaba (interior paulista), vem se tor-nando referência quando o assunto é o uso do modal. Lá, existem 106 km de vias próprias totalmente conectadas e protegidas. Estruturas para prender bici-cletas, chamadas paraciclos, foram dis-tribuídas pela cidade, além de um bici-cletário com 60 vagas. E há ainda o “Pedala Sorocaba”, programa que in-centiva o uso da bicicleta com passeios ciclísticos, ações e eventos. A realidade em outros países é outra.

Em Bogotá (Colômbia) a construção das ciclovias fez parte de um plano de renovação urbana no início dos anos 2000 e foram construídos 120 km de ciclovias. Atualmente, são 334 km de ciclovias utilizados por 280 mil pessoas. Sem falar em exemplos

Esporte

Fonte: www.google.com.br

Page 33: Revista mundo sustentável

Página 33 Esporte

exemplos como Amsterdã (Holanda), com 400 km de ciclovias; Malmo (Suécia): 425 km de pistas; Estocolmo (Suécia) 760 km e Hamburgo (Alemanha) com 1.500 km de ciclovi-as. Projetar o uso da bicicleta nas cidades é, na maioria das vezes, mais difícil que planejar uma grande obra viária, pois enxergar oportunidades de de-senvolver facilidades para circulação do modal, pela sua característica ino-vadora, solicita novas visões por parte dos urbanistas e planejadores de transportes, inerente à criatividade. Pois quem mexe com sistema viário e sistemas de transporte, sempre parte de uma equação simplista, que é a máxima demanda para a mínima ofer-ta e dentro de um quadro de tão gra-ves problemas a serem resolvidos cotidianamente, é difícil pedir novo olhar para esses profissionais. Com tantos problemas, fica difícil, dentro de uma escala de prioridades, utilizar a criatividade e as inovações para atender as carências a serem resolvidas na circulação diária. Alguns grupos, como a ONG Instituto da Ci-dade, trazem em suas páginas dados sobre o quanto o uso da bicicleta é importante. Em Londres, Paris, Ams-terdã e Copenhague, o modal é uma reconhecida solução de mobilidade urbana que, se combinada a outras, não só melhora o trânsito como é lu-crativa para a cidade e, é disso que Fortaleza realmente precisa. Em Copenhague, por exemplo, a pre-feitura fez as contas para saber exata-mente quanto ganha com o uso de bicicletas como meio de transporte. As variáveis consideradas são: Tempo de locomoção, gastos com infra-estrutura e saúde pública e turismo. Resultado: a cada quilômetro pedalado, a cidade ganha R$ 0,40. Ao passo que a cada quilômetro percorrido de carro, a cida-de perde R$ 0,25. A solução foi sim-ples: Consolidar na cidade o uso diário das bicicletas. ▪

Segue abaixo lista com alguns passeios ciclísticos em Fortaleza: Bilas do Sertão Dias: Segunda-feira e Quarta-feira Saída: Às 20:00h da loja Fortal Bike Sport, do Posto de Combustível BR, Av. Washington Soares, 2565. Fortal Bike Sport Dias: Sexta-feira Saída: Às 20:00h da loja Esporte & Bike, Ana Bilhar, 1680, Varjota. Passeio Ciclístico Crisciclo Dias: Terça-feira e Quinta-feira Saída: Às 20:00h, pizzaria Delta em frente ao Ginásio Poliesportivo da Parangaba. Passeio Ciclístico Espaço Bike Dias: Terça-feira e Quinta-feira Saída: Às 20:00h, na Espaço Bike, Av. Oliveira Paiva, próximo ao Posto Modelo, Cidade dos Funcionários. Passeio Ciclístico Universitário Itaoca Ciclo Dias: Sábado Saída: Às 07:00h, na Itaoca Ciclo, Rua Equador, 890, Itaoca. Passeio Ciclístico da Maraponga Dias: Segunda-feira, Quarta-feira e Sábado (15:00) Saída: Às 20:00h, no posto Recamonte, na Av. Godofredo Maciel. Pedal Amigo Parquelândia Dias: Segunda-feira e Quarta-feira Saída: Às 20:00h, na praça do Bosque Open Mall, próximo ao Colé-gio Master, na Av. Bezerra de Menezes.

Você pode acessar a lista completa no endereço virtual: http://

pedalace.blogspot.com.br/2012/08/lista-de-passeios-de-fortaleza.html

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1246340

Page 34: Revista mundo sustentável

Página 34 Esporte

Janguito Malucelli é o nome do estádio do grupo J Malucelli loca-lizado em Curitiba/PR, famoso por ser o primeiro Eco estádio do Brasil. Construído em 2007 por R$ 1,2 milhão, o estádio é 100% ecologicamente correto. O estádio foi construído no local onde funcionava o antigo CT do clube, situado em frente ao Par-

que Barigui, sendo totalmente remodelado. As arquibancadas aproveitadas em cima do morro recebeu além das cadeiras insta-ladas, uma plantação de grama em todo o local, o que é uma das atrações do novo espaço por chamar atenção por sua beleza num visual todo verde. Vale lem-brar que esse é um tipo de arqui-

bancada inédita, com a grama segurando os moldes dos de-graus da arquibancada ecológica. As quase 50 mil pessoas que visitam o parque do Birigui aos domingos não percebem que ali do lado existe um estádio de fute-bol, tamanha é a harmonia com os quase dois milhões de metros quadrados de área verde da regi-ão. A verdade é que os grandes clu-bes e dirigentes que comandam o futebol mundial nunca levaram em consideração a questão eco-lógica, e isso pode ser comprova-do com a construção de moder-nos e gigantescos estádios, onde além de gastar milhões, a agres-são à natureza provocada por essas grandes edificações não preocupam esses dirigentes. O J Malucelli Futebol resolveu então investir em algo novo, que seja simples e ecologicamente correto, e construiu o Eco-Estádio.

ECO-ESTÁDIO

Page 35: Revista mundo sustentável

“Ele veio para

causar o menor

impacto

ambiental

possível, tendo

todas as suas

instalações

ecologicamente

corretas”

Página 35 Esporte

Ele veio para causar o menor impac-to ambiental possível, tendo todas as suas instalações ecologicamente corretas, onde a arquibancada é escavada da terra, a madeira veio da área de reflorestamento e quanto aos ferros, foram aproveitados dor-mentes de uma ferrovia desativada. Apesar de ambientalmente correto, o Eco-Estádio sofre com a ausência de segurança na região, e quando um torcedor do Atlético Paranaense morreu atropelado num jogo que aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2012, entre Atlético Paranaense x Roma, pelo campeonato paranaen-

se, isso ficou mais evidenciado. O acidente aconteceu na BR-277, em frente ao parque Barigui, e a demora na chegada de socorro e a ausência de passarelas para travessia de pe-destres comprovam a insegurança do local.

O primeiro jogo oficial do Eco-Estádio ocorreu em 7 de julho de 2007 entre J.Malucelli e Cianorte, com a vitória de 1x0 para os donos da casa. O gol inaugural foi marcado por Diego.

O Atlético Paranaense teve seu es-tádio, a arena da baixada, fechado para reformas para a copa do mun-do em 2014, e adotou o Eco-Estádio como sua nova casa em 2012, para a disputa da série B do campeonato brasileiro, com os jogos tendo altera-ções nos horários para as 15:00h pelo fato do Eco-Estádio não possuir instalações elétricas, logo o mesmo não possui iluminação artificial. Ou-tras equipes como o Paraná clube também já utilizaram o Eco-Estádio, que se mostrou viável, gerando re-ceita para seu proprietário e sendo bastante útil para os clubes parana-enses e consequentemente para seus torcedores, tendo um papel social muito importante. ▪

Data Placar Público Total Renda

24 de Novembro de 2012 Atlético 1 x 1 Paraná 6.609 pessoas R$ 68.160,00

27 de Outubro de 2012 Atlético 3 x 0 Guaratinguetá 6.346 pessoas R$ 63.460,00

22 de Setembro de 2012 Atlético 2 x 0 Ceará 6.005 pessoas R$ 56.390,00

11 de Setembro de 2012 Atlético 4 x 1 CRB 4.038 pessoas R$ 40.380,00

04 de Setembro de 2012 Atlético 2 x 1 Boa Esporte 3.823 pessoas R$ 38.230,00

01 de Fevereiro de 2012 Atlético 4 x 0 Roma de Apucarana 3.472 pessoas R$ 32.555,00

26 de Março de 2008 J. Malucelli 3 x 2 Coritiba 2.173 pessoas R$ 37.460,00

Maiores Públicos:

Fonte: http://www.jmalucelli.com.br/index.php?pag=empresas&t_cod=99&subgrupo=ecoestadio_janguito_malucelli

Page 36: Revista mundo sustentável

Esporte

Publicidade

Page 37: Revista mundo sustentável

Página 37 Transporte

Embora pouco se comente, andar de ônibus é mais ecoló-gico. Enquanto oito automóveis equivalem na prática a um ôni-bus no trânsito, o ônibus ainda apresenta a vantagem de con-sumir menos energia que um veículo se comparado ao nú-mero de pessoas transporta-das. Os veículos de transporte cole-tivo são responsáveis por ape-nas 2% da liberação total de monóxido de carbono. Isso por-que as empresas regulares de transporte rodoviário de passa-geiros cuidam da manutenção e renovação de suas frotas constantemente, pois ônibus novos e bem cuidados emitem

menos gases poluentes e redu-zem o consumo do óleo diesel, usado como combustível. Muitas empresas também de-senvolvem iniciativas sustentá-veis em suas sedes. Coleta seletiva, racionamento de ener-gia, reaproveitamento de água, reutilização e reciclagem de materiais de escritório são só alguns exemplos. Pneus velhos e baterias vencidas também são descartados corretamente por especialistas. Outro aspecto importante é que o ônibus é mais seguro, uma vez que os motoristas da maio-ria das empresas são treinados e capacitados com frequência para conduzirem veículos fa-

zendo uso das melhores práti-cas. Isso acaba por influenciar negativamente, ou seja, evitando o número de acidentes e tam-bém o número de mortes no trânsito, pois em termos estatísti-cos na maioria dos acidentes envolvendo ôni-bus a causa ori-gina-se no outro veículo ou outro condutor e não

Fonte: http://www.rti.com.br/?p=172 e http://www.juntosabordo.com.br/transporte-terrestre/de-bem-com-o-meio-ambiente/

ANDAR DE ÔNIBUS É MAIS ECOLÓGICO

Você sabia que, além de seguro e muito confortável, o ônibus é o transporte que menos polui o meio ambiente?

no ônibus ou condutor do mes-mo. Ao se comparar o ônibus com a moto observa-se que o número de acidentes é 21 vezes me-nor, pois as motos além de apresentarem maiores índices de poluição, dada a baixa tec-nologia no controle da emissão de gases desses veículos; são mais propícias a colocarem seus condutores em situação de risco. Por tudo isso vale à pena re-pensar sobre a utilização do ônibus no seu cotidiano, pois ao utilizar esse veículo e servi-ço, contribui-se para o meio-ambiente, para a redução de veículos, para a redução dos acidentes e número de mortes no trânsito, além de reduzir o consumo de energia, entre tan-tos outros aspectos. ▪

Seja sustentável, vá de ônibus!

Page 38: Revista mundo sustentável

Página 38 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

“Acompanhar a modernidade é filosofia de trabalho da

Expresso Guanabara”

Em 1º de agosto de 1992 nasceu a Expresso Guanabara. Com sede em Fortaleza e atuando nas regi-ões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, a empresa interliga as principais capitais e cidades destas regi-ões, chegando hoje a mais de 1.000 localidades. A busca constante da excelência técnica e o elevado grau de comprometimento com a satisfação de seus funcionários e com a qualidade dos serviços ofere-cidos a seus clientes, fazem da Expresso uma das cinco maiores empresas do País no segmento de transporte rodoviário de passageiros. É nesse contexto que apresentamos a você, caro leitor, mais um caso de sucesso na área de perfor-mance sustentável equilibrada a um cenário corporativo eficiente em que se encontra a empresa em questão.

ESTUDO DE CASO - EXPRESSO GUANABARA

No dia 22 de maio, a nossa equipe de Jornalismo realizou uma visita técnica a sede da empresa, situada na BR 116, Km 04, n° 700, Cajazeiras, Fortaleza –CE e, foi recebida pelos colaborado-res Pacelli Rodrigo e Juliete Mendes da área de Gestão Ambiental.

Equipe sendo recepcionada pelo colaborador Pacelli Rodrigo. Da esquerda para a direita, Pacelli Rodrigo, Camila Gomes, Amanda Albuquerque e Claudio Babiton.

Page 39: Revista mundo sustentável

Página 39 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

Sua politica de qualidade enfatiza: “Prestar serviços de qualidade em trans-portes terrestres de passageiros, através do aperfeiçoamento contínuo dos pro-cessos, capacitação de colaboradores, visando a satisfação das partes interes-sadas, obtendo o lucro para a sustenta-bilidade do negócio"

A conquista da preferência da população pelos serviços da Expresso Guanabara não é somente pela excelência no trans-porte interligando cidades e Estado. A empresa firma a sua marca em outras ações que traduzem seu compromisso com a responsabilidade Sócio Ambiental.

E sobre esse assunto apresentamos

alguns dos principais projetos apoia-

dos e desenvolvidos pela empresa...

“Viaje Com a Gente Nessa Aventura”

A cada ano, a Guanabara cresce e é reconhecida pelo seu desempenho gerando satisfação aos usuários com a prestação de um serviço de quali-dade. Dispondo atualmente de 400 veículos de última geração, sintonizados com as tecnologias de ponta em mecânica, design e conforto, a em-presa possui uma das frotas mais novas do País, com média de idade de apenas 1,8 anos. Vale salientar, o pioneirismo na utilização do ar condi-cionado, sendo a empresa pioneira no Brasil a equipar toda a sua frota com ar condicionado.

A manutenção preventiva realizada pela Guana-

bara é essencial para oferecer mais segurança e

comodidade aos usuários. Todo o sistema de ma-

nutenção é controlado através de software próprio

desenvolvido especificamente para controle de

grandes frotas.

A equipe de colaboradores da Guanabara passa periodica-

mente por reciclagens através de cursos nas áreas técnicas

ministradas pela fábrica Mercedes Benz, pelo SENAI e pelos

fabricantes de autopeças, além de treinamento específicos na

área de Recursos Humanos. A Guanabara também dispõe de

garagens e pontos de apoio nas principais cidades da Região

Norte, Nordeste e Centro Oeste, exatamente para oferecer o

máximo de segurança durante as viagens.

Page 40: Revista mundo sustentável

Página 40 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

Projetos Caminhos Musicais

O objetivo desse projeto é investir na cultura regional, inclusão social das crianças, levando música de qualidade e gratuita, tendo como publico alvo a população dos municípios do norte e nordeste onde a empresa atua com a apresentação de orquestras.

Programa Paratletas Esportistas

A iniciativa da Guanabara ao desenvolver o programa de contratação de pa-ratletas, teve como objetivo principal o de inserir os atletas deficientes no mercado de trabalho, respeitando suas necessidades esportivas e aprovei-tando positivamente suas habilidades e competências em cada modalidade esportiva. Esses paratletas são medalhistas em várias competições nacionais e internacionais.

Coleta de Óleo queimado

O objetivo é assegurar a separação e o acondicionamento adequado do óleo utilizado (queimado nos motores) dos demais produtos usados na oficina evitando dessa forma a contaminação do solo. O óleo é coletado diretamente do cárter do veículo, sem contato manual. Inicialmente é acondicionado em um cilindro pressurizado para posterior bombeamento para tanque externo de captação. Periodicamente esse óleo é encaminhado para empresa cadastrada e autorizada pela SEMACE, que é responsável pelo destino final correto. Garantindo a proteção de possí-veis impactos ambientais negativos que pudessem ser causados por esse tipo de resíduo (contaminação do solo e corpo hídricos).

Captação de Água Pluvial

Tem como objetivo principal a captação da água da chuva para a utiliza-ção na lavagem dos veículos. Com uma boa área coberta e uma grande área semi impermeabilizada, capta-se e armazena-se num reservatório (cisterna) com capacidade de 150m³ a água proveniente das chuvas que caem no pátio da empresa. Essa água captada é utilizada para a máquina rotativa de lavar veículos e complementa a cisterna de reuso. Além disso, tem função indireta de evi-tar o excesso de água ao riacho e aos canais pluviais que resultaria em transbordamentos e inundações.

Ideias alternativas: Arborização

Tem como objetivos a contribuição de área verde da cidade; a promoção do embelezamento paisagísticos da garagem; a diminuição da irradiação solar e aquecimento da área; a melhoria do microclima local; e o aumento da população da fauna e flora da região. Aproveitando o espaço rema-nescente no entorno da área da garagem existe o plantio e cultivo de ár-vores de diversas espécies (nativas e exóticas, tanto frutíferas como or-namentais). Caixas Separadoras de Água e Óleo

Os objetivos desse projeto: minimizar a geração de resíduo; priorizar a reutili-zação e reciclagem do resíduo; minimizar as liberações para o meio ambien-te; conhecer a geração do resíduo; definir as fontes e quantidades geradas; providenciar a disposição adequada dos resíduos remanescentes e fazer um diagnóstico das condições de gerenciamento dos mesmos.

Espaço de armazenamento de óleo

Calhas de captação de água pluvial

Mangueiras

Caixa separadora

Page 41: Revista mundo sustentável

Página 41 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

Controle Ambiental de Recebimento de Óleo Diesel

A empresa coloca em prática rotinas que verificam a placa do caminhão tanque, número e cores dos lacres das válvulas e tampas de enchimento, certificado de inspeção do INMETRO relativo a capacidade volumétrica do tanque e prossegue-se com aferição do caminhão tanque verificando-se o nível do óleo diesel conforme notas fiscais. Quanto a segurança toma-se o cuidado da colocação do aterramento do

caminhão, sinalização de proibido fumar e usar celular, colocação de cones,

verificação dos lacres e validade do extintor, verificação da existência do

vazamento na mangueira do caminhão, treinamento dos funcionários da

Brigada de Incêndio.

Despoluir – Programa Ambiental do Transporte

Tem como objetivo principal promover a melhoria da qualidade do ar por meio de monitoramento da emissão de poluentes e do aprimoramento da gestão de combustíveis consumido na frota de ônibus na busca permanente da regularização e execução das políticas na área da gestão ambiental, es-pecialmente no Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

ETR – Estação de Tratamento e Reuso

Tem como objetivo principal condicionar o efluente gerado na pré-lavagem, lavan-deria e máquinas de lavar veículo, ade-quando-os as condições da legislação vigente (Portaria 154/2002 – SEMACE), para reaproveitamento e reuso. Reduz-se assim, o desperdício de água e uso de água tratada para tal fim. Além de reduzir a produção de efluente para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), minimizando a disseminação de doenças transmissíveis causadas pelos organismos patogênicos exis-tentes nas águas e evitando a poluição das águas superficiais e subterrâneas.

Além dos Projetos descritos acima a Empresa ainda aplica uma constante limpeza de tanque de combustí-vel, recapagem de pneus, sala de aspiração de filtro de ar, dentre outras inúmeras ações acompanhadas de perto por nossa equipe. Preocupada com os acontecimentos em relação ao ambiente e ciente de sua responsabilidade, a Guana-bara investe em projetos que assegurem uma melhor qualidade de vida às futuras gerações e a preserva-ção do meio em que vivemos.

Conferindo o óleo diesel

Ônibus sendo avaliado pela equipe

Rega do Jardim Pré-lavagem

Page 42: Revista mundo sustentável

Página 42 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

Ilha Ecológica

Têm como objetivo a segregação e o armaze-namento temporário de todos os resíduos sóli-dos produzidos pela empresa, acondicionando-os de forma adequada para que não venham a causar contaminação do ambiente em seu en-torno e proliferação de vetores. Também tem finalidade ser usado como equipamento auxili-ar nas ações educativas ambientais da empre-sa. O equipamento conta com os seguintes locais: baias impermeáveis, leito de secagem, área de treinamento da brigada de incêndio, contêineres seletivos, EcoBus, Área Verde (arborização no entorno) e Casa Verde (área de segregação com cobertura de telhado eco-lógico feito com fibras vegetais). Os resultados desse projeto foram vistos pela equipe durante o estudo de caso. Dentre eles a facilidade da coleta por parte das empresas responsá-veis pelo destino dos resíduos, mudança estética benéfica e o auxilio para educação ambiental interna da empresa, no primeiro momento, e posteriormente expansão para a comunidade.

Eco Bus – Ônibus Ecológico Tem como objetivo promover um espaço físico em alusão à um ônibus convencional da empresa, com características próprias, como coletores colo-ridos identificados e adesivagem simbólica que remetem a aspectos ambientais, principalmente à coleta seletiva desenvolvida pela empresa. O equi-pamento encontra-se instalado e fixado na Ilha Ecológica e tem como função principal a segrega-ção dos seguintes tipos de materiais recicláveis: Plástico, Papel/Papelão, Madeira, Vidro e Metal.

Na parte de trás do Eco Bus, se encontram os coletores.

Page 43: Revista mundo sustentável

Página 43 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

Projeto Gb Solar Nesse ano de 2013 a Expresso Guanabara lança um novo Projeto chamado Gb SOLAR, que tem o ob-jetivo de implantar e difundir o processo da coleta seletiva conscientizando os colaboradores na impor-tância da educação ambiental para promover qualidade de vida e preservação do meio ambiente. Essa nova ação da Guanabara surge da necessidade atual de manter o desenvolvimento de forma sus-tentável com o debate do tema resíduos sólidos e sua destinação correta, além das formas viáveis de minimizar impactos negativos ao ambiente e garantir a continuidade da vida no planeta.

Sabemos que nenhuma empresa é obrigada a ter esse tipo de atitude consciente mas, ciente que será avaliada pelo consumidor conforme os novos quesitos de responsabilidade sócio ambiental. A Guana-bara se antecipa a qualquer julgamento do cliente e garante a diferença no seu negócio. É por esse mo-tivo que o Projeto Gb SOLAR surge com toda força no contexto corporativo, envolvendo cada setor, in-depende de hierarquia.

A Expresso Guanabara, desde sua implantação em 1992, se preocupa com as questões ambien-tais e legais, sempre atendendo às leis e exigên-cias com relação ao mercado e ao ambiente. Nesse contexto de responsabilidade surge as idei-as do Projeto Gb Solar que tem como bases prin-cipais a coleta, a segregação e a destinação ade-quada dos resíduos sólidos gerados. A empresa realizou pesquisas e estudos no ambi-ente organizacional para lançar esse projeto e pro-mover acima de tudo a educação ambiental. Con-tribuindo dessa forma para a minimização dos im-pactos ambientais negativos, para a manutenção das funções e componentes dos ecossistemas e para a qualidade de vida das pessoas. Um dos resultados esperados pela empresa é que os cola-boradores reflitam sobre sua importância na contri-buição desse processo.

Gb SOLAR

Selecionar

Organizar

Limpar

Acompanhar

Reciclar

Atitudes inovadoras que não param no tempo.

Page 44: Revista mundo sustentável

Página 44 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

De forma a promover a transparência de suas atitudes, a Guanabara prepara o projeto para ser apre-sentado a comunidade (estudantes, ONG’s e outros) através de visitação a empresa. O Projeto conta com a parceria dos colaboradores e também conta com parceria de ONG’s e institui-ções que realizam a coleta de alguns resíduos (doação da Guanabara). São elas:

SOCRELP;

Centro de Triagem – Galpão Bonsucesso;

ECOFOR;

REFOVIDROS;

ECOLETAS. A equipe durante a visita percebeu o compromisso da empresa de dar continuidade perpétua aos seus projetos, reforçando dessa forma sua responsabilidade social e ambiental. A intenção da Guanabara é realizar periodicamente melhorias, avaliações, adequação e monitoramento no escopo de todos os pro-jetos. Enfatizando que todas as ações são inseridas sempre se adequando ao funcionamento da empre-sa de modo que não interfira na sua rotina de atividades e principalmente no serviço oferecido aos usu-ários do transporte. Todos os resultados obtidos pela Guanabara é a concretização de sua missão, visão e valores, bem como a satisfação de seus clientes internos e externos. Atrelado a esse sucesso a Guanabara em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, realiza uma semana repleta de atividades voltadas para o assunto, conforme programação abaixo:

Page 45: Revista mundo sustentável

Página 45 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

Indicadores de Sucesso E em resultado aos projetos implantados, veem-se os frutos, o reconhecimento por meio de prêmios e certificações, comprovando dessa forma a integridade e o comprometimento da empresa frente aos pro-jetos por ela lançados. Conheça alguns prêmios / certificações que a Empresa possui.

Prêmio ANTP / ABRATI 2011 - “Boas práticas do Transporte Terres-tre de Passageiros”.

Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará

Prêmio Contribuintes Ceará e Piauí - Melhores a Maiores em Arreca-dação

Certificada pelo Selo de Responsabilidade Cultural

Prêmio Delmiro Gouveia - Desempenho Econômico, Financeiro e So-cial

Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Combustível

Prêmio de Melhoria da Qualidade do Ar - Ceará, Maranhão e Piauí

Prêmio CEPIMAR de Responsabilidade Socioambiental

Esse é mais um Caso de Sucesso que merece desta-que. Valorize e celebre por essa Empresa fazer parte do crescimento da nossa Região.

Page 46: Revista mundo sustentável

Página 46 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

Mural de Fotos

A equipe foi recepcionada pela colaboradora Juliete Men-des. Da esquerda para direita, Juliete Mendes, Camila Gomes, Amanda Albuquerque e Claudio Bábiton.

Page 47: Revista mundo sustentável

Página 47 Estudo de Caso - Empresa Guanabara

MURAL DE FOTOS

Patrocínio

Page 48: Revista mundo sustentável

Página 48 Estudo de Caso - Empresa Via Urbana

ESTUDO DE CASO - VIA URBANA

A História Em 1º. de Julho de 1996, nasceu a Empresa de Transporte Urbano Viação Urbana Ltda. Inicialmente como filial da Auto Viação Fortale-za, e em novembro do mesmo ano, a partir de uma cisão, a mesma passou a operar em sua garagem com o nome fantasia: VIA URBA-NA. Sua operação iniciou com 52 vagas e 63 veículos. Hoje possui uma frota de 247 veículos. Atual-mente é considerada uma das mai-ores operadoras do Sistema Inte-grado de Transporte de Fortaleza.

A Viação Urbana tem como objetivo o transporte rodoviário urbano de passageiros, fazendo parte do sistema integrado de transporte de Fortaleza operando com 32 linhas com ônibus convencio-nais e 2 seletivas, atendidas com veículos espe-ciais dotados de ar condicionado denominados Top Bus jardineira. A empresa tem como Missão: Transportar pesso-as com bem estar, de maneira rentável, buscan-do a satisfação dos colaboradores e a excelência dos serviços, mantendo a confiabilidade da co-munidade através da responsabilidade sócio-ambiental, promovendo o desenvolvimento do município de Fortaleza. Na busca de uma maior qualidade na prestação dos serviços e melhor eficiência na utilização de seus recursos, a Viação Urbana procura manter um quadro de colaboradores capacitados, com treinamentos específicos e de desenvolvimento

pessoal. Sua equipe de colaboradores é compos-ta por 1.065 profissionais. O Sistema de Gestão Ambiental da Viação Urba-na Ltda, é baseado na Norma NBR ISO 14001/2004, abrangendo todas as atividades de-senvolvidas nas instalações da Empresa. A ges-tão ambiental é parte integrante do sistema ge-rencial global da organização. A empresa identi-fica os aspectos e impactos ambientais associa-dos às atividades, instalações, produtos e servi-ços da organização. Em 2012 a Viação Urbana, desenvolveu seu PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, que entre outros objetivos almejados, ressaltou o de reutilizar, reduzir, reciclar, preser-var, proteger e melhorar a qualidade do meio am-biente; contribuir para a saúde humana; assegu-rar uma utilização prudente e racional dos recur-sos naturais.

“As organizações precisam

desenvolver e compartilhar uma visão

corporativa, incluindo o conceito de

sustentabilidade.”

Page 49: Revista mundo sustentável

Página 49 Estudo de Caso - Empresa Via Urbana

Seja por maior conscientização e mudança de cultura, com vistas para um futuro me-lhor, as empresas ligadas ao transporte de passageiros têm cada vez mais investido em ações de preservação ambiental, que na verdade, são atitudes de valorização à vida.

Baseando nesse pensamento a equipe de

Jornalismo da Revista “Mundo Sustentável”

visitou a empresa Viação Urbana e pode

conhecer de perto as ações voltadas para a

preocupação com o meio ambiente. A nossa

equipe foi recebida por Cintia Mota e Valdir

Oliveira, que com muita presteza e atenção

nos apresentou as ações e projetos ambien-

tais implantados nessa conceituada empre-

sa.

Projetos Socioambientais A empresa possui vários projetos ambientais, dentre eles: Coleta Seletiva de Lixo, Reciclagem de lixo, Baterias recicláveis, Uso racional de energia, Tratamento de reuso da água, Manutenção preventiva, Projeto economizar, Projeto Despoluir, entre outros. Abordaremos a seguir alguns desses projetos tão importantes desenvolvidos e praticados pela empresa Via Urbana. Ilha Ecológica

Uma das ações ambientais e sociais da Via Urbana é voltada para o resíduo se-letivo. A empresa implantou em sua sede uma Ilha Ecológica, onde é separado e selecionado o resíduo reciclável. Este material é doado para o Recicla, projeto que atende comunidades carentes, direcionando o que pode ser transformado em arte e utensílios domésticos. Projeto Despoluir

Em parceria com a CEPIMAR (Federação das Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Ceará, Piauí e Maranhão), a Via Urbana vem realizando periodicamente aferição da emissão de gases poluen-tes no meio ambiente, com a finalidade de diminuir a emissão desses gases na atmosfera. Como resul-tado desse trabalho, há mais de 4 anos a empresa não recebe nenhuma notificação da SEMACE, sen-do agraciada com o selo Empresa 100% em 2007 e 2008. Tratamento de Água e Esgoto

A Via Urbana conta com uma estação de tratamento de água que viabiliza o reapro-veitamento dos quase 10 mil litros utiliza-dos diariamente na lavagem dos carros. Toda a água utilizada nos veículos é trata-da e direcionada para o jardim e os coquei-ros, evitando que a água da lavagem seja jogada na Lagoa da Sapiranga, próxima a empresa. O racionamento também é uma preocupação da Via Urbana que, com o

armazenamento da água da chuva, evita um consumo maior de água encanada.

Equipe sendo recepcionada pela colaboradora Cintia Mota, na Gara-gem da Via Urbana em Fortaleza. Da esquerda para direita: Cintia Mota, Camila Gomes, Amanda Albu-querque e Claudio Bábiton.

Page 50: Revista mundo sustentável

Página 50 Estudo de Caso - Empresa Via Urbana

Reflorestamento

Investir na preservação ambiental com o plantio de espécies nativas da região é uma das ações que a Via urbana vem desenvolvendo já há alguns anos. Em 2002 a empresa iniciou o replantio de 200 coqueiros próximo a Lagoa da Sapiranga. Para esta ação foram destinados 10 mil m2 de área verde. Uso Racional de Energia Elétrica

A Viação Urbana, mais uma vez agindo como uma empresa socialmente responsável, preocupada com o consumo excessivo de energia elétrica, e sabendo que o desperdício traz dificuldades para o desen-volvimento e crescimento do país, colabora juntamente com todos os funcionários no uso racional de energia elétrica. É feito um trabalho permanente de conscientização e uma manutenção preventiva no balanceamento dos cabos de rede a fim de evitar o desperdício. A empresa fez o contrato de horo-sazonal verde, que no horário de pico, das 17:30h às 20:30h usa-se somente o extremamente necessá-rio. Baterias Recicláveis

O objetivo desse projeto é reciclagem das baterias utilizadas nos veículos. Quando chega o término de vida útil das baterias automotivas inservíveis (sucata de bateria), a empresa devolve ao distribuidor para que seja encaminhado ao fabricante para entrarem em processo de reciclagem. Tratamento e Reuso de Água

Viabilizar o aproveitamento de 100% de toda água utilizada no esgoto sanitário, lavagem de peças, lavagem e lubrificação de chassi, lavagem externa dos veícu-los e água da cozinha. O resultado essa ação é a reutilização de 100.000 litros de água por dia.

Projeto Economizar

Esse projeto tem os seguintes objetivos: reduzir os índices de gases poluentes, visando melhorar a qualidade do ar, prevenção de Multas pela SEMACE e manu-tenção preditiva nos veículos. Desde 2008 a empresa recebe o certificado de em-presa 100% conferido a empresas que obtiveram aprovação em todos os veículos aferidos pela CEPIMAR. Plantas que curam (Medicinais)

Esse projeto tem como objetivo cultivar plantas medicinais para uso dos colabora-dores. Foram plantadas varias espécies de plantas medicinais como: Alfavaca, Colônia, Boldo, Agrião, Capim Santo, Erva Cidreira, Hortelã, Nin Indiano e Citro-nela.

Revitalização da Lagoa da Sapiranga O objetivo desse projeto é propiciar a população local, lazer, entretenimento e preservação da fauna e flora. Estão envolvidos nesse projeto, comunidade e empresa.

Como o próprio lema da empresa sugere, transportando bem estar, é em suma a missão da empresa com seus clientes internos e externos. Um caso de sucesso que equilibra o ambiente corporativo com a comunidade.

Inúmeros prêmios recebidos pela empresa comprovam a veracidade e a objetividade das ações citadas

mas, além disso a Via Urbana proporciona às escolas da localidade uma visita na empresa com o obje-

tivo de promover a multiplicidade de informações ambientais e também a conscientização dos usuários

na manutenção dos veículos.

Page 51: Revista mundo sustentável

Página 51 Estudo de Caso - Empresa Via Urbana

ENTREVISTA

A Politica Ambiental de uma organização é uma declaração expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que prevê uma estrutura para ação e definição de objetivos e metas ambi-entais. Quando se fala em sustentabilidade as organizações precisam ficar atentas, pois o cliente está consciente que esse quesito já é um diferencial competitivo. As empresas precisam aplicar projetos eficazes de sustentabilidade e ainda garantir as certificações existentes para validar suas ações.

Sobre as atuais práticas de política ambiental e certificações na área, Frank

Herbster, (Analista de Suporte e Qualidade) - Viação Urbana Ltda., conclu-

indo sua formação tecnológica em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,

divide conosco suas experiências no assunto.

bém existe um plano de comu-nicação para divulgação de to-das as ações realizadas pela empresa. Ainda pensando no envolvi-mento dos colaboradores, como a empresa consegue envolver os três turnos de trabalho nesses projetos? Quanto ao turno da noite, co-mo eles recebem as informa-ções? Frank Herbster: A empresa possui plano de comunicação, onde todas as ações realizadas são apresentadas aos colabora-dores, através de TV’s e Murais (em locais estratégicos na em-presa), flanelógrafos, Terminais de Consultas (Computadores instalados na empresa, onde os colaboradores podem consultar sua escala de trabalho, respon-der pesquisas, entre outras fun-cionalidades) e o Site da Em-presa. Conta também com um cronograma de reuniões, treina-mentos e visitas que contem-plam os três turnos, assim a empresa garante o envolvimen-to de todos os colaboradores (internos e externos) nos proje-tos. Sabemos que a Empresa Via-ção Urbana está passando por um processo de Certifica-ção. Fale-nos sobre qual é essa certificação e comparti-lhe conosco suas experiên-cias, os desafios enfrentados

Na sua percepção, qual a im-portância da Política Ambien-tal para o ambiente organiza-cional? Frank Herbster: A política am-biental estabelece parâmetros, forma um conjunto de intenções e medidas que orientam a con-duta em favor da sustentabilida-de ambiental. Sempre nortea-dos pela missão, visão e valo-res da empresa. Associado a essa ideia que visão você pode passar da Politica Ambiental da empre-sa a qual você faz parte, a Vi-ação Urbana? Frank Herbster: A ideia de uma empresa que tem ciência dos impactos que sua atividade pro-voca ao meio ambiente. E que está comprometida em exercer essa atividade com respeito ao meio ambiente, diminuindo ao máximo qualquer impacto nega-tivo que possa ser causado a sociedade ou ao ambiente. Como a equipe da qual você faz parte envolve os colabora-dores nos Programas Socio-ambientais? Existe alguma palestra ou treinamentos es-pecíficos? Frank Herbster: Sim, existem palestras, treinamentos e reuni-ões com todos os colaborado-res. Para os colaboradores do setor de manutenção os treina-mentos são específicos de acor-do com a função exercida. Tam-

e os resultados esperados pela empresa. Frank Herbster: A organização está passando pelo processo de Certificação ISO14001-2004. E está sendo uma grande experi-ência, pois já são quase 02 anos de trabalho com o objetivo de sermos a primeira empresa de transporte de passageiros do estado do Ceará com essa cer-tificação. Nosso maior desafio é fazer com que os colaboradores que estão direta ou indiretamen-te envolvidos, entendam que seu papel é fundamental para o êxito do processo. Como você avalia a percep-ção dos usuários de transpor-tes públicos com essas inicia-tivas da empresa. Existe al-gum marketing para divulgar as ações ou prêmios recebi-dos? Frank Herbster: A percepção pelos usuários não é facilmente percebida, sendo que quando se fala na preocupação com o meio ambiente o negativo tem força maior, além de que suas expectativas em relação ao transporte são outras, tais como segurança e pontualidade. Por isso existe grande importância na divulgação de ações, para que o usuário conheça a empre-sa e saiba de nossa preocupa-ção com sua qualidade de vida. Nosso marketing externo é rea-lizado pelo site, rádio e jornal.

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Página 52 Estudo de Caso - Empresa Via Urbana

Mural de Fotos

Na Foto: Cintia Mota, Camila Gomes, Amanda Albuquerque e Claudio Bábiton.

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Patrocínio

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A História

Dedicação e trabalho marcam a história da Empresa Vitória que se inicia no ano de 1956, em Caucaia, municí-pio da Região Metropolitana de Fortaleza. Adquirida pelo Sr. Eliézer Guimarães e sua esposa Alaíde, a Vitória tinha na época uma frota de sete ônibus antigos, fabricados logo após a Segunda Guerra Mundial. No final da década de 70, a Empresa passou a ser administrada por um dos filhos do casal, Dalton Lima de Freitas Guima-rães, responsável por acelerar o ritmo das transformações. Atualmente, a Vitória se configura nacionalmente como uma das melhores no segmento de transporte coletivo, sempre compromissada com a qualidade e valorização do potencial humano. A Empresa Vitória conta com mais de 830 colaboradores e procura oferecer a população o melhor serviço, pro-porcionando aos seus stakeholders um ambiente socialmente responsável. Atua no mercado há 56 anos prestando serviço de transporte público de passageiro por ônibus, operando no Sistema Metropolitano de Fortaleza e no Urbano do Município de Caucaia, através das permissões de 42 li-nhas. A sede da Empresa está localizada em Caucaia, Município integrante da Região Metropolitana de Fortaleza – RMF. Por sua proximidade a Fortaleza, onde estão localizadas as principais atividades geradoras de emprego da RMF, Caucaia apresenta características de cidade-dormitório, sendo a Empresa Vitória a responsável pelos deslocamentos por ônibus de sua população, dentro do Município e para capital cearense.

Estudo de Caso - Empresa Vitória

Este é o momento ideal para agir. Agir de maneira susten-tável é atender as necessidades do presente sem compro-meter as possibilidades das futuras gerações atenderem as suas próprias necessidades. Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. É com base nesse contexto que a equipe de jornalismo da Revista acompanhou de perto todas as ações da empresa voltadas para a sustentabilidade. Realizamos uma visita técnica ás dependências da Vitória no dia 08 maio deste ano, no endereço Avenida Dom Almeida Lustosa, 339 – Parque Albano em Caucaia. A nossa equipe foi recebida pela Assistente do Departamento de Desenvolvimento Hu-mano, Janaína Souza, que educadamente nos guiou pela empresa apresentando as ações e os projetos que são re-conhecidos através de inúmeros prêmios nacionais, estadu-ais e municipais. Durante a entrevista com a Janaina Souza percebemos que a visão de negócio da empresa foi alcançada pois, hoje a Vitória é uma empresa reconhecida nacionalmente no seg-mento em que atua.

Na foto o fundador da Empresa Vitória, Elié-ser de Freitas Guimarães. Filho de Luís de Freitas Guimarães e Leonília Barros de Frei-tas Guimarães, nasceu no Distrito de Canaã, Município de Itapipoca / CE, no dia 02 de janeiro de 1917.

ESTUDO DE CASO: EMPRESA VITÓRIA

“Atualmente, é possível perceber que as questões ambientais estão intimamente

ligadas aos temas sociais e econômicos e que de sua ação depende o futuro”

Page 55: Revista mundo sustentável

Página 55 Estudo de Caso - Empresa Vitória

As Ações Sustentáveis

Apresentação da 8ª edição do Concurso: Os recicla-

dos. Oficina de brinquedos

O diferencial competitivo da empresa está na sua performance sustentável, sendo pioneira em ques-tões ambientais no seu segmento. Antes que as preocupações com essas ações ganhassem espa-ço na mídia e fizessem parte do cotidiano da popu-lação a filosofia da Empresa já promovia e patroci-nava projetos que ajudam a preservar o meio ambi-ente e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos seres humanos. Alguns desses proje-tos são desenvolvidos em parceria com a comuni-dade e colaboradores que procuram trabalhar sem provocar desperdício, em benefício do meio ambi-ente. A Empresa mantém procedimentos eficientes para a redução diária de desperdício, mantendo índices satisfatórios com o controle, estes índices são divulgados nos jornal interno, que tem amplitu-de no ambiente familiar dos colaboradores. A Vitória é uma das apoiadoras na construção do Parque Botânico do Ceará e há 09 anos criou o

Projeto “Respirando Ar Puro”, para pro-mover um com-portamento mais saudável, através de ações educati-vas junto aos moradores do bairro Cabatan,

em Caucaia. Em 2003 a Vitória criou, o Sistema de Gestão Am-biental - SGA. Que é um instrumento preciso de avaliação dos aspectos e impactos ambientais de todas as atividades que a Empresa desenvolve. Esse sistema aponta soluções e acompanha a evo-lução das metas definidas. A iniciativa estimulou os colaboradores da Vitória, integrados à filosofia da empresa e conscientes de suas responsabilidades como agentes transformadores. Afinal, são eles que ajudam a incrementar todas as ações desen-volvidas pela direção da Empresa ou por eles pró-prios. Quando a campanha da coleta seletiva de lixo foi

iniciada, por exemplo, um dos colaboradores ideali-zou as lixeiras com divisórias, para separar o papel do plástico. Estimulados por palestras e treinamen-tos, aplicam o programa 5S com o devido cuidado no local de trabalho. Visando aumentar o grau de importância com as questões ambientais e o con-trole da poluição, foi criado o Programa Manuten-ção Verde que tem o objetivo de reunir todas as atividades de manutenção da frota que tenham relação direta com o meio ambiente. A Vitória, sempre sensível às questões ambientais, vem ao longo dos anos desenvolvendo ações que visam à educação ambiental, à prática de técnicas e utilização de equipamentos que possibilitam a preservação do meio ambiente e a melhoria na qualidade de vida dos colaboradores e da comuni-dade. As ações prioritárias dentro da Política Ambi-ental da Empresa visam: -A preservação dos recursos naturais; -O respeito à Legislação Ambiental; -Operar a frota de ônibus com emissões dentro do padrão Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente – Ceará); -A redução do desperdício de matéria-prima; -O desenvolvimento e a participação em projetos ambientais para comunidade; -A promoção da conscientização ambiental dos colaboradores e da comunidade através da educa-ção ambiental.

Integrantes do Respirando Ar Puro exi-bem jarros personalizados, com suas respectivas mudas de plantas.

A estreia da peça “Vitorina: a boneca catadora de lixo”.

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Página 56

O Reconhecimento A Vitória busca constantemente o aprimoramento de seus serviços, prova disso são os investimentos em equi-pamentos de ponta, na qualidade do atendimento e, principalmente, no potencial humano. Todas as ações apontam para essa preocupação. Os usuários e a comunidade participam como parceiros e interagem com a Empresa através do Disque Vitória, e-mails e pesquisas de opinião, realizadas anualmente e a Vitória reforça essa parceria com ações voltadas para a comunidade que vão desde a preservação do meio ambiente a atividades pontuais, como as campanhas realizadas pelo Comitê de Voluntariado Transportando Cidadania. Todos esses esforços vêm sendo reconhecidos através de prêmios como:

Estudo de Caso - Empresa Vitória

- Prêmio ANTP de Qualidade

Concedido pela Associação Nacional de Transporte

de Passageiros, bicampeã em 1999 e 2001.

Em 2001, a Vitória recebeu pela Segunda vez consecuti-va o troféu bi-anual pelo Prêmio ANTP de Qualidade, na categoria Operadora Rodoviária. É um reconhecimento de repercussão nacional que valoriza o empenho e profissio-nalismo de todos que compõem o quadro funcional da Empresa.

- Empresa Amiga da Criança

Concedido pela Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças, desde 2000. Em fevereiro de 2000, a Funda-ção Abrinq concedeu o diploma de Amiga da Criança à Empresa Vitória. Desde então, o selo da fundação, que trabalha pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, passou a ser utilizado nos ônibus e atrelado a outros produtos da Empresa. O certificado reconheceu e reforçou as ações da Vitória em prol da criança e do ado-lescente e vem sendo renovado anualmente.

- Prêmio Cearense de Melhoria da Quali-dade do AR

Ratificando a preocupação com o Meio Ambiente, em 2011, a Vitória conquistou mais uma vez a premiação pela Melhoria na Qualidade do Ar. Ressaltamos que a Vitória recebeu a premiação em todas as edições. O prê-mio presta homenagem às empresas pelo desenvolvimen-to de ações relativas ao meio ambiente e é concedido pela CEPIMAR Federação das Empresas de Transportes do Ceará, Piauí e Maranhão, dentro do Programa Despo-luir da CNT - Confederação Nacional do Transporte.

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Página 57 Estudo de Caso - Empresa Vitória

- Empresa 100%

A Vitória foi agraciada nos últimos anos, 2007 a 2011, com a certificação de Empresa 100% por sua frota aprovada integralmente nas aferições de gases poluentes do Programa Despoluir e por não ter nenhuma multa apli-cada pela Secretaria de Meio Ambiente do Ceará - SE-MACE.

- Prêmio Moraes Né

Em 2009, a Empresa Vitória foi agraciada com o Prê-mio Jornalista Morais Né de responsabilidade sócio ambiental, concedido pela Câmara Municipal de Forta-

leza, na categoria médio porte.

O prêmio reconhece as empresas e ambientalistas que se destacam com projetos e práticas de responsabilidade socioambiental em Fortaleza. O reconhecimento é organi-zado pelo Instituto de Pesquisas Américo Barreira da CMF e da entrega da Medalha Chico Mendes, coordena-do pela Comissão de Urbanismo e Meio Ambiente da CMF, Frente Parlamentar Ambientalista e Programa Câ-mara Ambiental.

- Prêmio Cepimar de Responsabilidade Social

A CEPIMAR - Federação das Empresas de Transpor-tes do Ceará, Piauí e Maranhão, concedeu novamente em 2010 (referente as ações desenvolvidas em 2009) e pelo quarto ano consecutivo seu prêmio máximo no quesi-to de Responsabilidade Social, prestando homenagem à nossa empresa pelo desenvolvimento de ações sócio-ambientais junto à comunidade.

- Empresa Presente no Anuário do Ceará

Pela quarta vez (2005, 2007, 2008 e 2009), a Vitória foi a empresa mais lembrada na mente dos usuários do trans-porte de passageiros de Fortaleza, segundo pesquisa Data Folha, encomendada pelo jornal O POVO.

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Página 58 Estudo de Caso - Empresa Vitória

Sustentabilidade e o Diferencial Competitivo

A horta está localizada na sede da empresa e vimos de perto todos os detalhes que com-põem esse projeto, desde os canteiros feitos com sucata de pneus até a divulga-ção e envolvimento dos colaboradores na preservação e na valo-rização do espaço cri-ativo em que se locali-za a horta.

Consideramos como inovadoras as ações implantadas na em-presa e durante nossa visita acompanhamos de perto o desenvolvi-mento do mais novo projeto denominado Horta Medicinal, que tem o objetivo de res-gatar a cultura popular e o conhecimento me-dicinal das plantas, promovendo a saúde preventiva através da natureza.

Foto: Maria Aurilene, Amanda Albuquerque, Gouveia Junior e Andréia Brito em visita a Horta Medicinal na Sede da Empresa Vitória - Caucaia/CE.

“ Ser sustentável é sim um bom negócio”.

Acompanhe na íntegra todos os Prêmios concedidos à Empresa Vitória através do Site Oficial da Empre-sa http://www.evitoria.com.br/ Ou acesse o Blog da Revista e acompanhe mais detalhes desse Caso de Sucesso.

Realizar investimentos nessa área trazem retorno financeiro e principalmente equilíbrio entre as pes-soas e o ambiente em que vivemos. Percebemos que em simples atitudes podemos fazer a diferença no ambiente empresarial. Na Vitória até a água da chuva é reaproveitada, a água utilizada pelo restaurante também passa por um proces-so de purificação para ser reaproveitada nos jardins. Os pneus são doados ou utilizados nos próprios projetos, enfim, um conjunto de atitudes que em um contexto proporcionam diferencial competitivo no mercado e bem estar aos colaboradores e comunidade. ▪

Faça a sua parte. Faça a Diferença.

Page 59: Revista mundo sustentável

Página 59 Estudo de Caso - Empresa Vitória

Mural de Fotos

A Assistente de Desenvolvimento Humano da Empresa Vitória, Janaína Souza, recepciona a equipe de Administradores Jornalis-tas. Da esquerda para direita, Andréia Brito, Gouveia Junior, Ja-naína Souza, Maria Aurilene e Amanda Albuquerque.

Page 60: Revista mundo sustentável

Cascas, talos, sementes...

Pouca gente sabe, mas as partes vistas como “menos nobres” dos alimentos têm grande valor nutritivo! São ricas em vitaminas (especialmente A e C), além de ferro, potássio e outros nutrientes. Ou seja, aproveitar integralmente os alimentos não faz bem apenas ao meio ambiente e à sociedade, mas também ao corpo e à mente. Estima-se que 30% da produ-ção mundial de alimentos se-jam desperdiçados devido às falhas no sistema de colheita, transporte, armazenagem e comercialização. No Brasil,

aproximadamente 70 mil tone-ladas de alimentos são joga-das no lixo diariamente, o que torna esse lixo um dos mais ricos do mundo, sendo o Bra-sil considerado o país do des-perdício. Nós brasileiros per-demos mais de 12 bilhões de reais por ano com o desperdí-cio de alimentos. Os super-mercados jogam fora 13 mi-lhões de toneladas de alimen-tos por ano. Nas feiras livres de São Paulo, mais de mil toneladas vão para o lixo to-dos os dias. Segundo o IBGE, o desperdício no consumo doméstico de alimentos chega a 20%. A forma mais comum

de desperdício caseiro é a distorção no uso do alimento. Talos, folhas e cascas são, muitas vezes, mais nutritivos do que a parte dos alimentos que estamos habituados a comer. Um quarto de toda produção nacional de frutas, verduras e legumes não são aproveitados. Utilizar o ali-mento em sua totalidade signi-fica mais do que economia. Significa usar os recursos dis-poníveis sem desperdício, reciclar, respeitar a natureza e alimentar-se bem, com prazer e dignidade.

APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS:

MELHOR SOBRAR DO QUE FALTAR?

Página 60 Culinária

O desconhecimento dos prin-cípios nutritivos do alimento, bem como o seu não aprovei-tamento, ocasiona o desperdí-cio de toneladas de recursos alimentares. O combate ao desperdício pode começar de maneiras bem simples, como através do aproveitamento integral dos alimentos, além do planejamento do que se coloca no prato (para não pre-cisar jogar fora) e da progra-mação do consumidor antes

de ir ao supermercado (para comprar apenas o necessá-rio). É importante a utilização de cascas, talos e folhas, pois o aproveitamento integral dos alimentos, além de diminuir os gastos com alimentação e melhorar a qualidade nutricio-nal do cardápio, reduz o des-perdício de alimentos, e torna possível a criação de novas receitas. Esse conceito deve ser realizado no dia a dia por qualquer pessoa, independen-

temente de sua classe social ou econômica. Isso significa eliminar alguns preconceitos alimentares de que esse tipo de alimentação é somente usada em programas sociais voltados para população de baixa renda, e não levam em conta o valor nutricional de alguns alimentos, que quase sempre está concentrado nas cascas ou folhas.

Lixo para uns, tesouros para outros.

Uma pesquisa realizada na Internet pelo Instituto Akatu pelo Consumo Consciente mostra que o uso integral dos alimentos ainda está distante da realidade dos lares brasilei-ros. Das mais de 1200 pesso-as que responderam à per-gunta “O que você faz com restos de comida (cascas, sementes, etc.)?”, 57,3% afir-maram que simplesmente jo-gam no lixo. Apenas 8,3%

disseram aproveitar talos, cas-cas e folhas em outras recei-tas. O consumidor aproveita apenas 40% dos alimentos vegetais, pois a princípio, as pessoas não vêem com bons olhos o uso de talos e cascas, porém, segundo a prática de nutricionistas do programa “Alimente-se Bem com R$ 1,00” do SESI-SP, conforme as pessoas vão aprendendo receitas criativas com esses

ingredientes, entusiasmam-se com a economia e tornam-se multiplicadores da ideia. Por-tanto, melhor sobrar do que faltar? Nem um, nem outro! O importante, como sempre, é o equilíbrio. Saber utilizar todas as partes dos alimentos contri-bui para que, principalmente, não sobre comida para uns e falte para outros.

O Brasileiro aproveita os alimentos integralmente?

Conheça alguns alimentos que podem ser aproveitados integralmente:

Folhas de: cenoura, be-

terraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete;

Cascas de: batata inglesa,

banana, laranja, mamão, pepi-

no, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, abóbora;

Talos de: couve-flor, bró-

colis, beterraba;

Entrecascas de: melan-

cia, maracujá;

Sementes de: abóbora,

melão, jaca;

Nata;

Pão amanhecido.

Fonte: http://www.universo-cultural.com.br

Page 61: Revista mundo sustentável

Página 61 Culinária

Espaço da Culinária Docinho de casca de banana

Tipo de prato: Sobremesa Preparo: Rápido (até 30 minutos) Rendimento: 10 porções Dificuldade: Fácil Categoria: Docinho e salgadinho Calorias: 138 por porção

Ingredientes:

1 dúzia de cascas de banana maduras la-vadas e cortadas

1/2 xícara (chá) de água

2 xícaras (chá) de açúcar mascavo

2 colheres (sopa) de farinha de trigo

4 cravos-da-índia

1 colher (sopa) de margarina

Modo de preparo:

Ponha em uma panela as cascas de banana e adicione 1/2 xícara (chá) de água. Cozinhe até as cas-cas ficarem macias. Retire do fogo e reserve separadamente as cascas e a água. Transfira as cascas para o liquidificador e bata até virar uma pasta. Se necessário adicione um pouco da água reservada. Retire do liquidificador e passe por uma peneira grossa. Acrescente o açúcar, a farinha, os cravos e leve ao fogo baixo sem parar de mexer até a massa se soltar do fundo da panela. Retire do fogo e acrescente a margarina. Mexa e deixe esfriar. Enrole os docinhos e passe-os em açúcar cristal

Fonte: http://www.sesc.com.br

Page 62: Revista mundo sustentável

Página 62 Culinária

Espaço da Culinária Farofa com casca de abacaxi e talos

Tipo de prato: Farofa Preparo: Rápido (até 20 minutos) Rendimento: 21 porções Dificuldade: Fácil Categoria: Farofa Calorias: 55 kcal por porção

Ingredientes:

½ xícara de óleo

1 cebola picada

2 dentes de alho amassado

100g de bacon ou toucinho picado (opcional)

2 xícaras de talos ou verduras picadas

1 xícara de casca de abacaxi batida no liquidificador

500 g de farinha de mandioca crua

Modo de preparo:

Levar ao fogo para refogar o óleo, cebola, alho e o bacon. Depois acrescentar aos poucos as verdu-ras, legumes e deixar refogar. Colocar o abacaxi, temperar e, por último, vá acrescentando a farinha de mandioca mexendo sempre, para ficar uma farofa bem solta.

Fonte: http://www.sesc.com.br

Page 63: Revista mundo sustentável

Página 63 Culinária

Espaço da Culinária Bolo de casca de banana

Tipo de prato: Sobremesa Preparo: 1h 10min Rendimento: 20 porções Dificuldade: Média Categoria: Bolo Calorias: 224,68 kcal por porção

Ingredientes:

Massa:

4 unidades de casca de banana 2 ovos

2 xícaras (chá) leite

2 colheres (sopa) de margarina

3 xícaras (chá) de açúcar

3 xícaras (chá) de farinha de rosca 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Cobertura:

½ xícara (chá) de açúcar

1½ xícara (chá) de água

4 unidades de banana

½ limão

Modo de preparo:

Lave as bananas e descasque. Separe as cascas para fazer a massa. Bata as claras em neve e reserve na geladeira. Bata no liquidificador as gemas, o leite, a margarina, o açúcar e as cascas de banana. Despeje essa mistura em uma vasilha e acrescente a farinha de rosca. Mexa bem. Por último, misture delicadamente às claras em neve e o fermento. Despeje em uma assadeira untada com margarina e enfarinhada. Leve ao forno médio, pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos. Para a cobertura, queime o açúcar em uma panela e junte a água. Acrescente as ba-nanas cortadas em rodelas e o suco de limão. Cozinhe. Cubra o bolo ainda quente.

Fonte: http://www.sesc.com.br

Page 64: Revista mundo sustentável

Página 64 Tecnologia

PROJETO INÉDITO NO MUNDO PRODUZ ENERGIA A PARTIR DE GÁS METANO

DO LIXO

Depois do fechamento do aterro de Gramacho, a montanha de lixo de 60 metros de altura que seria um problema am-biental terá um fim mais nobre.

do e transportado por tubulações em direção à estação de tratamento, onde o gás será purificado e bom-beado até uma refinaria de petró-leo. É o primeiro negócio do gênero no mundo.

São seis quilôme-tros de extensão de gasoduto, do aterro até a Refina-ria Duque de Caxi-as. O volume de biogás bombeado a cada dia para a Reduc equivale a todo o gás natural consumido diari-amente nas residências e estabele-cimentos comerciais de todo o es-tado do Rio.

O contrato prevê o fornecimento de gás por 15 anos. O aterro tem ca-pacidade para gerar 70 milhões de metros cúbicos de biogás por ano,

suficiente para abastecer uma frota de 50 mil carros movidos a gás que rodassem 10 mil quilômetros por ano cada um. “Toda e qualquer cidade poderia ter, a partir do seu aterro, realmente transformando o biogás em gás, equivalente ao GNV, eu diria me-

lhor que o GNV, inclusive em ter-mos de características, e abastecer uma parte da frota da cidade”, afir-ma o presidente da empresa ope-radora do sistema, Manoel Avelino.

São ao todo 300 pontos de capta-ção espalhados pelo aterro. Em cada um deles, o gás do lixo sai na pressão. “O aproveitamento ener-gético de aterro, do gás que é gera-do no seu interior, é um dever que todos temos que assumir e provi-denciar para que possa ser sim-plesmente o fornecimento de gás para residências próximas, geração de energia no próprio aterro ou até purificação e uso como no gás vei-cular”, afirma o assessor da Direto-ria Técnica e de Logística da Com-panhia de Limpeza Urbana do Rio,

José Henrique Penido. ▪

O lixo vai produzir energia na Bai-xada Fluminense. Começa a ope-rar em junho um projeto inédito no mundo, que aproveita o gás meta-no acumulado no antigo aterro sa-nitário de Gramacho.

Até junho do ano passado Grama-cho era o maior aterro de lixo da América Latina. Durante quase 35 anos, Duque de Caxias , na Baixa-da Fluminense, recebeu milhões de toneladas de resíduos do Rio de Janeiro e dos municípios vizinhos.

O fechamento do aterro deixou para trás uma montanha de lixo de 60 metros de altura. O que à pri-meira vista parecia ser um gigan-tesco problema ambiental tem ago-ra um fim bem mais nobre. A de-composição da matéria orgânica acumulada nas profundezas gera metano, um gás combustível, tam-bém chamado de biogás.

A partir de junho (2013), o aterro de Gramacho passará a ser oficial-mente uma usina de energia. Todo o gás metano do aterro será retira-

Saiba mais:

O ater ro f i ca s i tuado no Munic íp io de Duque de Caxias , RJ , no ba i r ro de Jard im Gramacho, 1º Dis-t r i to (Duque de Caxias ) . S i tuado às margens da Ba ia de Guanabara e ocupa a tua lmente uma área de ap rox imadamente 1 ,3 mi lhões de m ² . Fo i ins ta lado a par t i r de convênio f i rmado em 1976 ent re a FUNDREM, a COMLURB e a Prefe i tu ra Munic ipa l de Ni lópo l i s , e com termos ad i t i vos ao convênio foram inc lu ídos os munic íp ios de Nova Iguaçu e São João de Mer i t i .

Também fo i cenár io de do is documentár ios : L i xo Ext rao rd iná r io (2010, d i reção de Lucy W alker ) e Es tam i ra (2004, de Marcos Prado) .

Trabalhadores implantam usina de biogás.

Fonte: http://g1.globo.com/

Page 65: Revista mundo sustentável

Página 65 Tecnologia

O Plantbook é um conceito atra-tivo de notebook criado pelos designers Seunggi Baek e Kim Hyerim, que possui um sistema de carga de bateria inspirado nas habilidades do bambu de absorção de água. Com a crescente poluição e o aquecimento global, existe a necessidade de se criar e utili-zar gadgets que não somente consumam menos energia, co-mo cortem as emissões de substâncias prejudiciais ao meio ambiente. Este dispositivo é tão “verde” que funciona em água e emite oxigênio ao invés de gases que prejudicam o meio ambiente, assim como uma planta. O note-book gera energia para ser ope-rado através da eletrólise quan-do colocado em água. Os designers explicam, "O sis-tema utiliza um tanque de água externo, daí a Plantbook absor-ve água continuamente quando imerso e gera eletrólise a partir da energia armazenada em uma placa de aquecimento solar ins-talada no topo. Este processo ocorre pelo uso do hidrogênio

como fonte de energia e descar-rega oxigênio. Mesmo fora de uso, se o laptop for colocado em um ambiente com água, sua bateria será recarregada auto-maticamente, enquanto o apare-lho liberará oxigênio. A pulseira, em forma de folha, pendurada na parte superior do computa-dor é feita em silício. Ela funcio-na como um anel de mão e um LED verde indica quando a ba-teria está carregada. Usando este LED, os usuários podem verificar a capacidade sobressa-lente que a bateria tem."

A principal atração do notebook é a tela com duas placas que po-dem ser enroladas de tal forma que cabem em um tanque de água externo ou em uma garrafa. A placa supe-rior estoca energia solar que produz a eletrólise quando em contato com a água. ▪

PLANTBOOK

A principal atração do Plantbook é a tela com duas placas que podem ser enrola-das de tal forma que cabe em um tanque de água externo ou em uma garrafa.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Page 66: Revista mundo sustentável

Página 66 Tecnologia

TÊNIS TRANSFORMA MOVIMENTO DOS PÉS EM ENERGIA ELÉTRICA

Desenvolvido por estudantes de engenharia da Universidade Rice, o PediPower Shoes consegue abastecer pequenos aparelhos eletrônicos portáteis, como o celular.

to, algumas melhorias técnicas ainda são ne-cessárias para tornar o protótipo atrativo para o mercado, como o tamanho do aparelho, mui-to grande e pesado para ser usado com con-forto no dia a dia. Há também outros planos nobres reservados ao projeto. A Universidade de Rice fez uma parceria com o Instituto do Coração do Texas para aplicar sua expertise em movimento de fluidos para uma nova geração de bombas cardíacas artificiais, e os alunos esperam que seu trabalho possa contribuir para esse objeti-vo. A ideia é que no futuro pacientes que usam essas bombas artificiais possam contar com uma fonte de energia confiável e sempre dis-ponível para recarregar os aparelhos dos quais dependem para viver. ▪

Ficção? Não se depender de um grupo de estudantes de engenharia da Univer-sidade de Rice, em Houston, no Texas. Como projeto de conclusão de curso, eles criaram um par de tênis que é capaz de aproveitar a energia mecânica do movimento dos pés e gerar uma cor-rente elétrica para abastecer pequenos aparelhos eletrônicos, como celulares. Trabalhando com o Laboratório de Análise de Movi-mento do Shriners Hospital for Children, em Hous-ton, a equipe determinou que a força do calcanhar tem muito mais potencial para entregar energia do que qualquer outra parte do pé. Pensando nisso, os estudantes desenvolveram o protótipo de um dispo-sitivo que é acoplado justamente sob a base do cal-canhar no solado do tênis para converter o movi-mento em eletricidade. Os protótipos entregam energia suficiente para car-regar uma bateria de celular, diz o grupo. Entretan-

A equipe de engenharia: Tyler Wiest, Carlos Armada, Julian Castro e David Morilla.

Imagine a seguinte cena: você está caminhando na rua apressado, pega o celular para fazer uma ligação e vê que a bateria está zerada. Daí, sem demonstrar um pingo de frus-tração, você senta num banquinho, pluga o celular no tênis por alguns minutos e, voilà, uma “barrinha” de energia aparece no visor.

Equipe trabalhando no desenvolvimento do tênis.

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Page 67: Revista mundo sustentável

Página 67 Tecnologia

A camisa é um dos itens do ves-tuário masculino que mais cos-tumam bater ponto na máquina de lavar. Ao contrário de outras peças, como calças e blazers, um único dia de uso pode ser suficiente para deixá-la em mau estado, sem possibilidade de ser usada novamente. Já calcu-lou quanta água, energia, sabão e dinheiro são gastos nesse processo?

Pensando em resolver esses problemas, e otimizar a durabili-dade da roupa, a startup ameri-cana Wool&Prince afirma ter desenvolvido uma camisa que pode ser usada por até 100 di-as sem precisar lavar. Na práti-ca, três lavagens por ano seri-am mais do que suficientes. Para provar que isso é possível, a empresa convidou 15 pesso-as de várias partes do mundo para fazer a prova dos “100 dias”. Cada uma deveria usar a mesma camisa todos os dias e sem mudar a rotina. E o próprio criador da roupa resolveu fazer o teste. Além das atividades comuns do dia-a-dia, como ir ao trabalho, ao supermercado ou sair para beber com os amigos, ele usou a camisa em situações que esti-mulam a produção de suor. Participava de maratonas, brin-cava de forma eufórica com animais de estimação em casa, chegando a rolar no chão, e ainda se acabava de dançar em baladas à noite – sempre com a mesma camisa. O resultado? Segundo a empre-sa, nada de cheiro ruim, nada de amassados, nenhum sinal

CAMISA QUE DURA ATÉ 100 DIAS SEM LAVAR POUPA ÁGUA E DINHEIRO

A startup americana Wool&Prince afirma ter desenvolvido uma camisa que pode ser usada por até 100 dias sem precisar lavar, mantendo-se livre de suor e odores desagradáveis.

de que a camisa fora usada tantas vezes. A tecnologia por trás dessa proeza não é conhe-cida em detalhes. A empresa revela apenas que a camisa é feita de material mais resistente que algodão e que é composto por fios de lã superfinos, usa-dos pela indústria da moda de luxo. De acordo com a W&P, o tecido de fios de lã teria a capacidade de absorver o suor (que depois evapora no ar) mais rápido que o algodão. Outra vantagem, segundo a empresa, é que a camisa feita com o material es-pecial também se recuperaria mais rápido de amassados.

Viabilidade comercial A super camisa, que demorou seis meses para ser criada, ain-da não está disponível no mer-cado. Para conseguir isso, a Wool&Prince busca fundos no Kickstarter, um site de finan-ciamento coletivo que busca apoiar projetos inovadores. Em apenas oito dias, o projeto arre-cadou 167 mil dólares de mais de 1000 pessoas, sendo que o

objetivo era apenas de 30 mil dólares. A arrecadação ocorreu até dia 22 maio. ▪

Fonte: http://exame.abril.com.br/

Page 68: Revista mundo sustentável

EMPRESAS PROMOVEM AÇÕES NO INTUITO DE ESTIMULAR A CONSCIÊNCIA

AMBIENTAL E MINIMIZAR O IMPACTO DE SUAS PRODUÇÕES NO MEIO

AMBIENTE

Página 68 Empresas Sustentáveis

Na última década, a sustentabilidade tem feito parte da agenda das princi-pais empresas brasileiras públicas e privadas. Os gestores do País entendem que a adoção de soluções sustentáveis e ecologicamente corretas são cruciais não só para melhorar a imagem de suas empresas, mas também para aumentar a competitividade e renta-bilidade dos negócios. Não é à toa que 60% das empresas nacionais sentem que as mudanças

climáticas já produzem impacto diário em sua cadeia produtiva. Os dados são de estudo sobre o tema conduzido pelo Instituto Ilos, especializa-do em logística empresarial. Ainda segundo esse levantamento, aproximadamente 50% das em-presas brasileiras possuem políticas sustentáveis específicas. As companhias creem que dois em cada três cli-entes já exigem soluções mais verdes para os serviços que contratam ou produtos que conso-mem. E o mercado para o setor no País ainda tem mui-to para crescer. Em pesquisa realizada pela re-

vista National Geographic em 2010, que investi-gou hábitos de 17 mil consumidores em 17 paí-ses, o Brasil está na segunda posição no ranking de consumo sustentável, atrás somente da Índia. O país tem ótimos índices de uso de materiais renováveis em suas construções e no emprego extensivo de biocombustíveis. As principais empresas brasileiras encabeçam ações de sustentabilidade com reconhecimento internacional, através de certificações específi-cas. São algumas delas:

Banco do Brasil O Banco firmou um compromisso junto ao Ministério do Meio Ambiente para a reali-zação de ações sustentáveis em seus negócios, a Agenda 21. Esse documento guia as atuações da empresa nessa área, caso, por exemplo, do Desenvolvimento Regio-nal Sustentável (DRS), que oferece linhas de crédito a empresas que promovam a sustentabilidade em suas linhas de produção. Além disso, a Fundação Banco do Brasil desenvolve diversas ações sociais voltadas para o desenvolvimento sustentá-vel e o cuidado ambiental, como a capacitação dos apicultores do Piauí.

Caixa Econômica Federal Sua política ambiental faz parte do Projeto Corporativo de Responsabilidade Social, que desenvolve uma cultura organizacional de sustentabilidade e faz com que em-pregados, clientes, fornecedores e parceiros pratiquem ações sustentáveis, além de estimular o uso de materiais recicláveis nas agências.

Vale Uma das empresas líderes globais no setor de mineração, a Vale iniciou em 2010 a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), protocolo baseado nas diretri-zes do ISO 14001. O modelo oferece ferramentas para garantir a conformidade legal das atividades, produtos e serviços. A empresa também promove a recuperação de áreas degradadas e investe na pes-quisa de novas tecnologias que permitem aperfeiçoar os sistemas de controle ambi-ental, na gestão de resíduos e de produtos químicos.

Mercado brasileiro já é o segundo no ranking mundial de consumo sustentável

Page 69: Revista mundo sustentável

Página 69 Empresas Sustentáveis

Furnas Colabora para o Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal do Estado do Rio de Janeiro (Prove), além de liderar o projeto Coleta Seletiva Solidária, que já promo-veu a reciclagem de 310 toneladas de materiais gerados na sede da empresa, no Rio, e em suas unidades regionais. Os materiais são encaminhados a associações e cooperativas de catadores de lixo.

Itaipu Duas vezes campeã do Ranking Benchmarking dos Detentores de Melhores Práti-cas de Sustentabilidade do País, a Itaipu possui uma gama de ações voltadas ao setor, com enfoque para o projeto Cultivando Água Boa, que agrupa 22 associações de produtores agrícolas que investem em insumos orgânicos e obtêm renda ao prati-car uma atividade que preserva o solo, sem aplicação de agrotóxicos.

Braskem Em parceria com a empresa Plásticos Suzuki, a Braskem usa as sobras de sua pro-dução industrial para a confecção de bancos, lixeiras e floreiras que são instalados em espaços públicos das cidades de Paulínia, em São Paulo, e Maceió, em Alago-as.

Denovo A empresa produz tecidos ecológicos oriundos de resíduos, com destaque para o plástico do tipo PET, responsável por 30% dos resíduos sólidos coletados nos muni-cípios brasileiros. Além disso, a Denovo reaproveita sobras e retalhos de outras in-dústrias têxteis, que seriam descartadas.

Dow Química Criadas em 1995, as metas de sustentabilidade da empresa do ramo químico foram superadas em 2005, ano em que a companhia lançou novos objetivos para o ano de 2015. Reduzir o uso de energia em 25%, diminuir as emissões de CO2 em 2,5% ao ano e descobrir pelo menos três inovações que aumentem a consciência sustentável da empresa são parte das metas do grupo.

Walmart A rede de supermercados reúne suas ações nas áreas de sustentabilidade em três linhas: clima e energia, resíduos e produtos. O primeiro se propõe a reduzir em até 30% o consumo de energia dos pontos de venda; o segundo institui estações para o tratamento e reciclagem de todo o lixo produzido pelas unidades de venda, assim como a redução no volume das embalagens. O último eixo da área sustentável do Walmart visa incentivar o uso de produtos com alta preocupação ambiental, além de minimizar em cerca de 70% a presença de fos-fato em detergentes e sabões em pó utilizados na limpeza da rede até o próximo ano e oferecer pelo menos um produto orgânico para cada classe de alimentos co-mercializada. ▪

Quer entrar no Ranking? Performance Sustentável Já!

Fonte: http://revista.brasil.gov.br/especiais/rio20/desenvolvimento-sustentavel/sustentabilidade-nas-empresas-brasileiras

Page 70: Revista mundo sustentável

Página 70 Empresa Sustentável - Umicore

A multinacional belga Umicore foi classificada como a empresa mais sustentável do mundo, segundo o Ranking Global 100 que reúne companhias de diversos setores da economia nos cinco continentes. O estudo é publicado anualmente, desde 2005, pela Corporate Knights, empresa independente e especiali-zada em assuntos relacionados à pesquisa de investimentos e desenvolvimento sustentável, sediada em Toronto, Canadá.

seu conhecimento na ciência dos materiais, química e me-talurgia faz a diferença. A área de Tecnologias Limpas (Clean Technologies – CT) é responsável por aproximada-mente 50% da receita do Gru-po. A Umicore investe cerca de 90% do orçamento da área de Tecnologias Limpas em P&D, desenvolvendo produtos tais como catalisadores para controle de emissões, materi-ais para baterias recarregá-veis e fotovoltaicas, células de combustível e reciclagem de

metais preciosos. O objetivo de criar valor sustentado da Umicore baseia-se em sua ambição de desenvolver, pro-duzir e reciclar materiais de forma a cumprir sua mis-são: Materiais para uma Vida Melhor (Materials for a Better Life). O grupo Umicore tem operações in-dustriais em todos os conti-nentes, servindo uma base global de clientes. Em 2011, apresentou faturamento de EUR 14,5 bilhões e atualmen-te emprega 14.600 pessoas.

UMICORE É CLASSIFICADA A EMPRESA MAIS

SUSTENTÁVEL DO MUNDO

Primeiro lugar no Ranking Global 100 posiciona a Umicore como a mais sustentá-vel entre empresas de todos os setores da economia.

Umicore é um grupo global de tecnologia de materiais. Ele se con-centra em áreas de aplicação, onde seu conhecimento na ciência dos materiais, química e metalurgia faz a diferença real.

A Umicore é um grupo de tec-nologia de materiais, tendo suas atividades centralizadas em quatro áreas de negócios: Catálise, Materiais de Ener-gia, Materiais de Performance e Reciclagem. Cada área de negócios está dividida em vá-rias unidades de negócios direcionadas ao mercado, se-ja em produtos essenciais ao dia-a-dia ou aqueles que es-tão no topo de novos desen-volvimentos tecnológicos. A Umicore foca suas atividades em áreas de aplicação, onde

Meio Ambiente: Empresa certificada pela ISO 14001, significando que um audi-tor externo verificou a conformi-dade legal e melhoria contínua de seu desempenho ambiental.

Ética nos negócios: Umicore acredita que o sucesso depende da criação e manuten-ção de uma relação de confiança e profissionalismo com os seus principais stakeholders, ou seja, seus funcionários, parceiros co-merciais, acionistas, autoridades governamentais e ao público.

Umicore acredita que este códi-

go de conduta é fundamental

para a tarefa de criar e manter tal

confiança.

Page 71: Revista mundo sustentável

Página 71 Empresa Sustentável - Umicore

Abordagem de gestão ambiental

Metas e desempenho A Umicore subscreve um conjunto de princípios para melhorar continuamente o seu desempenho ambien-tal. Dentro do contexto de seu papel como uma empre-sa de tecnologia de materiais ativos no setor de espe-cialidades químicas, definiu três objetivos relacionados ao meio ambiente como parte de sua estratégia de Vi-são 2015: reduzir a pegada de carbono, reduzindo o impacto de emissões de metais e melhorar a compre-ensão dos ciclos de vida e os impactos de seus produ-tos. Esses objetivos representam o que acreditam ser os aspectos ambientais mais relevantes de seu negó-cio e os que são da maior importância para os seus diversos stakeholders.

Embora os objetivos ambientais do Grupo constituam um foco especial para o período de 2015, acreditamos que é igualmente importante para monitorar continuamente, controlar e comunicar o desempenho da organização em relação a outros aspectos ambientais. Política A abordagem para a gestão ambiental deriva, em primeira instância, da visão, valores e princípios organizacionais. ▪

Fonte: http://www.umicore.com.br/QSHE/

Page 72: Revista mundo sustentável

A Corporate Knights, organização de produ-tos financeiros, mídia e pesquisa do Cana-dá, destacou a empresa Natura como a se-gunda empresa mais sustentável do mundo. O ranking Global 100 foi elaborado após análise de quatro mil empresas de médio e grande porte. Dessas, as 100 primeiras fo-ram escolhidas por meio de onze indicado-res que incluem produtividade de recursos, diversidade de liderança, rotatividade de funcionários, entre outros. Por 3 anos conse-cutivos, a Natura figura entre as 100 empre-

sas do ranking, mas esse ano, o segundo lugar realmente nos coloca em uma posição especial.

Esse ranking foi divulgado em 25 de Janeiro de 2012 no Fórum Econômico Mundial (World Economic Fo-rum), que acontece anualmente em Davos, na Suíça, e é sem dúvida a mais importante reunião mundial sobre o tema. Por isso, tal divulgação tem muita relevância, é um ranking dos mais respeitados e sérios. Única brasileira entre as vinte primeiras da lista, a maior indústria de cosméticos do país, a Natura só ficou atrás da dinamarquesa Novo Nordisk. “O compromisso e objetivo da Natura é avançar e melhorar sempre”, comentou o diretor-presidente da empresa, Alessandro Carlucci.

A análise foi baseada em parâmetros inovadores de ações sustentáveis, como quantidade de CO2 emitida, uso racional de energia e água, bem como o tratamento adequado do lixo. A pesquisa é realizada em 22 países.

Outro item avaliado pelo grupo canadense, é o investimento das empresas no desenvolvimento de pesqui-sas de inovação para elaboração de projetos sustentáveis. Nesse segmento, a Natura investe aproximada-mente 2,7% da receita.

NATURA: 2ª EMPRESA MAIS SUSTENTÁVEL DO MUNDO

Página 72 Empresa Sustentável - Natura

Plástico Verde

Sendo a maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza, oferece aos consu-midores o refil de produtos para a reposição. Utili-zando a tecnologia verde, sua equipe de cientistas e especialistas elaborou refis que tem em, sua

composição, o etanol da cana-de-açúcar como elemento principal. O resultado é chamado de Plástico Verde.

Completamente reciclável, o plástico verde não compromete as reservas minerais esgotáveis do

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Outra demonstração do uso da tecnologia verde, além do refil, é a troca do álcool tradicional pela ver-são orgânica em toda a linha de perfumaria. Sem alterar textura, fixação, fragrância ou qualidade dos produtos. O álcool vegetal é produzido a partir da cana-de-açúcar, da mesma forma que o refil, e ou-tras matérias-primas de origem vegetal provenientes de fontes renováveis. A iniciativa é positiva para o meio ambiente, para os trabalhadores rurais, bem como para os consumidores finais.

Ainda a respeito de tecnologia verde, cita-se também as embalagens dos produtos de Natura Ekos. Estas são 100% recicláveis e tem na composição 50% de matéria-prima virgem (que não foram submetidas a processos da reciclagem) e 50% de matéria-prima reciclada pós-consumo, isto é, recolhidos e proces-

sados por empresas recicladoras. ▪

Sustentabilidade

planeta, em contraste com os materiais de ori-gem petroquímica, já que a cana reduz as emissões de gases de efeito estufa, causado-res do aquecimento global.

As embalagens originais de produtos da Natura podem ser reutilizadas por, no mínimo, cinco vezes, antes de serem descartadas. Outro fator favorável do refil se refere à economia. Ou seja, o preço do produto no refil é em média 20% mais barato que o produto original.

A escolha pelo uso do Plástico Verde é parte da campanha Carbono Neutro da Natura, que visa reduzir as emissões de carbono tanto dos pro-dutos quanto da cadeia de produção, por meio da utilização de materiais sustentáveis, renová-veis e do aumento da reciclabilidade dos recipi-entes.

Empresa Sustentável - Natura

Fonte: http://blogconsultoria.natura.net/natura-a-segunda-empresa-mais-sustentavel-do-mundo/

Page 74: Revista mundo sustentável

Página 74 Empresa Sustentável - Banco Itaú Unibanco

VISÃO DE SUSTENTABILIDADE ITAÚ UNIBANCO

O conceito de desenvolvimento mais difundido em todo mundo é o apre-sentado no Relatório de Brundtland, elaborado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo esse documento, desenvolvimento sustentável é aquele que “satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade de as gerações futuras suprirem suas próprias necessidades”. Na base dessa definição está o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais. O termo sustentabilidade é usado, justamente, para definir o estado de equilíbrio alcançado quando se leva em conta os três eixos desse tripé. Esse conceito vem sendo entendido pela sociedade e evoluindo, nos últimos anos. No universo empre-sarial, em linhas gerais, sustentabilidade significa obter resultados financeiros que, ao mesmo tempo, gerem benefícios para as pessoas, o meio ambiente e a sociedade, numa visão de longo prazo. No mundo globalizado em que vivemos, marcado pela interdependência econômico-financeira e por

questões sociais e ambientais tão complexas e relevantes, não há espaço para decisões imediatistas.

É nessa visão que o Itaú Unibanco enxerga a sustentabilidade de seu negócio. “Fazer negócios que se-jam bons para o banco, seus clientes e a sociedade”, essa é a frase do momento citada nas últimas en-trevistas de Roberto Setubal, presidente do Itaú. Em 2012 o jornal britânico Financial Times e o International Finance Corporation (IFC), grupo de financi-amento privado do Banco Mundial, elegeram o Itaú como o Banco Sustentável do Ano nas Américas. É o quarto ano consecutivo em que o Itaú é reconhecido nessa premiação. Sempre inovando nesse segmento o Banco lançou nesse ano o Portal de Sustentabilidade. A proposta é ter uma nova plataforma de relacionamento com o público, permitindo mais interatividade e reforçando o posicionamento do Banco frente à essas questões. E o portal não é só um site com informações sobre relatórios, serviços e produtos do Banco. Grande par-te do conteúdo tem o objetivo de compartilhar conhecimento, como dicas de Cursos e Eventos na área ambiental, e uma Biblioteca Virtual com matérias, livros, sites e publicações relacionadas ao tema. Navegando no menu “No Itaú” podemos encontrar todas as parcerias que o Banco mantêm com Institu-tos e Fundações envolvidos em projetos que contribuem para o desenvolvimento sustentável. Também é possível ver os Compromissos e Pactos Voluntários relacionados à iniciativas regionais e globais.

Banco de Ideias Sustentáveis

Banco de Ideias Sustentáveis (BIS) é uma plataforma interna de engajamento que tem como objetivo incentivar os colaboradores a pensar na sustentabilidade no dia a dia de maneira que o tema esteja in-corporado ao negócio e à visão do banco, que é ser o líder em performance sustentável. No ano de 2012, a proposta de inspiração para as ideias foi a performance sustentável – com temas co-mo transparência, eficiência e educação financeira –, que fortalece a geração de valor compartilhado para colaboradores, clientes, acionistas e sociedade. Em outubro de 2012, as inscrições do BIS foram abertas de forma contínua, acumulando o total de 150

ideias no ano nesse novo modelo. O processo de inscrição permanece aberto para receber ideias que

serão selecionadas e premiadas durante o ano de 2013.

As empresas continuam, sim, a ter o lucro como alvo. Mas ele deve considerar o amanhã e o impacto para todos os envolvidos. O como fazemos é tão relevante quanto o que fazemos.

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Página 75 Empresa Sustentável - Banco Itaú Unibanco

Não basta falar, é preciso agir. Sustentabilidade vai além do discurso, é preciso praticar no dia a dia.

Divulgação: Itaú

O portfólio do Itaú conta com fundos de investimento responsável, compostos por ações de empresas com boas práticas de responsabilidade social e governança corporativa, e outros produtos de caráter socioambiental. Seguros ambientais e cartões de crédito que destinam recursos a entidades e projetos de conservação ambiental também compõem a gama de produtos da organização.

Você, caro leitor, deve fazer esse tipo de reflexão quando adquirir qualquer tipo de produto ou serviço. Busque por empresas responsáveis e preocupadas com a sustentabilidade do planeta. ▪

Exerça seus Deveres e Exija seus Direitos!

Acesse o Portal de Sustentabilidade Itaú: http://www.itau.com.br/sustentabilidade/

Page 76: Revista mundo sustentável

Página 76 Nota dos Alunos

Amanda Silva Albuquerque O trabalho que recebemos é um formato totalmente novo, um dos maiores desafios que tivemos nessa vida acadêmica. Consi-dero uma superação o resultado desse projeto. Passei por mui-tas dificuldades mas em contrapartida, recebi apoio incondicional da Expresso Guanabara, empresa da qual trabalho, dos meus colegas de trabalho, minha família, amigos e também da minha equipe, esta que foi escolhida a dedo e foi um presente de Deus. Obrigada a todos e espero que tenham apreciado nossa obra.

Andréia de Lima Brito Costumo sempre pensar que a escolha de uma equipe é o fator inicial para garantir o sucesso de um Projeto. Essa equipe de trabalho foi realmente o diferencial e garantiu a assertividade da Revista. Tivemos muitas dificuldades mas, estas foram supera-das com trabalho árduo e muitas noites em claro. Sinto-me reali-zada e orgulhosa de ter contribuído nessa conquista e todos os resultados desse projeto contribuíram para meu desenvolvimen-to individual e mais ainda na interação com as pessoas.

Camila Gomes Oliveira Trabalhar com essa equipe torna qualquer dificuldade em pra-zer, aprendizado, superação, e a certeza de que um trabalho em equipe move montanhas. Não tenho como agradecer em pala-vras ou atos a satisfação de ter desenvolvido esse trabalho ao lado de vocês. O melhor de tudo foi o reconhecimento imediato das empresas que foi essencial na execução da revista. À minha equipe o meu muito obrigada pela amizade, carinho, atenção, compreensão e dedicação.

Antonio Gouveia Junior A disciplina de Gestão de PME tem sido muito importante para meu desenvolvimento pessoal, onde tive a oportunidade de co-nhecer novas pessoas, realizar atividades de campo, trabalhar com uma equipe empenhada onde o fruto desse trabalho tem como objetivo mostrar que se agirmos com consciência e respei-to ao meio ambiente podemos construir um mundo sustentável.

A palavra é sua...

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Página 77 Nota dos Alunos

Maria Aurilene Cavalcante da Silva Quando recebemos o desafio de fazer uma revista, de imediato foi assustador, porém, ao dar início aos trabalhos percebi que eramos capazes. Iniciamos as pesquisas, começamos a escre-ver as matérias, trocar ideias, enfim, o trabalho foi ficando inte-ressante e gratificante. O aprendizado e conhecimento adquiri-dos foram surpreendentes. Agora, ao ver a revista prontinha, a sensação é de dever cumprido com um resultado acima as ex-pectativas. Posso dizer que valeu a pena.

Georgia Carla Carvalho Torres Apesar de estar longe da Faculdade e dos amigos, sinto-me pri-vilegiada em fazer parte dessa equipe que sempre tem sido companheira e dedicada, equipe essa que já têm história ao lon-go desses semestres, e que a cada período vêm se aperfeiçoan-do cada vez mais com novos integrantes; integrantes esses que combinaram em dedicação, responsabilidade e amizade. Esse trabalho realmente deu trabalho, estamos exaustos, mas felizes com o resultado obtido. Obrigada equipe maravilhosa.

Claudio Bábiton Rodrigues Gouveia Quando surgem novos desafios, especialmente em áreas nunca antes trabalhadas, sempre temos uma tendência a termos re-ceio e insegurança em sua execução. Mas para vencê-los é preciso superação, pois somente assim poderemos alcançar vitórias em nossas vidas, e através de muito empenho, dedica-ção e trabalho em equipe, concluímos essa obra que me traz muito orgulho e confiança para superar desafios futuros.

José Barbosa de Oliveira Filho Falar de sustentabilidade nos remete a refletir se nós como ci-dadãos estamos fazendo o nosso papel para ajudar o meio am-biente. Ao fazer esse trabalho pude ver o quanto algumas em-presas se importam com o quesito sustentabilidade. Com todas essa ações que vi junto com a equipe ao longo deste grande trabalho, percebi que cuidar e preservar o nosso planeta não é impossível, basta que todos abracem esta causa.

Obrigado!

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Página 78 Making Of

Fotos tiradas no Parque do Cocó em Fortaleza - Ce.

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Slogan ou Lema da Empresa

Organização

Patrocínio