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E MAIS: Do mundo para o Pará Estrangeiros se rendem aos encantos da terra e fixam raízes IR: advogado Paulo Ivan Borges fala como encarar esse leão Diário de Viagem: Florença Paraense vive como turista na bela cidade italiana VAMOS LÁ, TURMA! Avidades sicas em equipe ganham força nas ruas e ainda promovem a amizade Edição 7 Ano II

Revista Nossa 07

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Page 1: Revista Nossa 07

E MAIS:Do mundo para o Pará Estrangeiros se rendem aos encantos da terra e fixam raízes

IR: advogado Paulo Ivan Borges fala como encarar esse leão

Diário de Viagem: Florença Paraense vive como turista na bela cidade italiana

VAMOS LÁ, TURMA! Atividades físicas em equipe ganham força nas ruas e ainda promovem a amizade

Edição 7 Ano II

Page 2: Revista Nossa 07

2  nossa! a revista do seu condomínio O atacarejo da sua famíliaO atacarejo da sua família

Em breve,você vai aproveitar

de casa ou do trabalho!o Belemzão

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ISSO É UM GRANDE BARATO!ISSO É UM GRANDE BARATO!ISSO É UM GRANDE BARATO!ISSO É UM GRANDE BARATO!

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Page 3: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  3O atacarejo da sua famíliaO atacarejo da sua família

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Page 4: Revista Nossa 07

4  nossa! a revista do seu condomínio

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Promoção Seleção PDG. A PDG arcará e suportará as despesas de ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) e custas cartorárias para registro do respectivo contrato de compra e venda e financiamento da CAIXA, referente aos empreendimentos das linhas Città e Jardim da referida incorporadora. Para o caso de financiamento habitacional será realizada uma análise prévia para aprovação do crédito, após apresentação dos documentos pelo pretenso comprador e inexistência de restrições em Órgãos de Proteção de Crédito ou outras; o comprador estará sujeito a uma análise e aprovação de crédito pelo Agente financeiro, dentre eles a CEF (Caixa Econômica Federal), sendo que nenhuma responsabilidade pela recusa da concessão de crédito poderá ser atribuída à PDG. Demais condições, prazos de entrega de chaves e outras informações estarão disponíveis no stand de vendas com nossos consultores. Maiores informações sobre nossos empreendimentos consultem os nossos Consultores de Vendas e o site www.pdg.com.br. Consulte tabela de preços vigente, condições e formas de pagamento, bem como documentação para financiamento bancário também com nossos Consultores de Vendas. CRECI J-428, J-161 e J-383. A PDG reserva-se ao direito de correção de eventuais erros gráficos e de digitação ou de prorrogação do prazo desta promoção sem prévio aviso. Imagens e fotos aproximadas da realidade, porém de caráter ilustrativo. Consulte o regulamento no stand de vendas.

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Page 5: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  5

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Page 6: Revista Nossa 07

42Capa

Vamos lá, Turma!

Índice10

14

22

27

56

3348

65

10

14

22 27

33

48

56

Estilo & consumo............................................................

Coluna Cult....................................................................

Coluna Decoração ........................................................

Coluna Cirurgia Plástica..................................................

Coluna Oncologia...........................................................

54

55

60

68

70

Reunião de Condomínio:compareça, por favor!

Atividade física em grupo ganha força e proporciona amizades

Bolonha e Pinho:Heranças da Belle Époque

Entrevista:Sec. Segurança Pública Luiz Fernandes

Animais de estimação Estranhos, mas nem tanto

Livros em série: a mania da nova geração

Dica pelo mundo

Do mundo para o Pará

Diário de ViagemFlorença – Itália

Colunas

Page 7: Revista Nossa 07

Informe

nossa! a revista do seu condomínio  7

Fale com a Nossa!

NOSSO LEITOR

Leitor pergunta

DIRETORA EXECUTIVAChristiane Araújo

[email protected]

EDITORA-CHEFEPriscilla CastroDrt I Pa 1587

REPORTAGENS E PRODUÇÃOTylla Lima

ASSISTENTE DE PRODUÇÃOMário Costa

FOTOGRAFIAS Bianca ViégasMário Costa

PROJETO GRÁFICODheremi ValeTony Mattos

ESTAGIÁRIOSGeovany Dias

Ana Branco

ImPRESSÃOGráfica Halley

A revista Nossa! sabe como é bom uma

conversa próxima e aberta. Por isso, convidamos você

que mora nos condomínios de Belém, Ananindeua

e Marituba, a sugerir, comentar e contar pra nossa

equipe sobre os assuntos que acontecem no dia a

dia dos moradores, na vizinhança. Queremos saber

também quais as notícias que você gostaria de ler

aqui na revista Nossa! E mais se você fez uma viagem

inesquecível, conte como foi no nosso Diário de

Viagem.

Com sua ajuda queremos estar mais perto de

quem lê a Nossa!

Contamos com você!

Razão Social: Christiane A. Santos Editora Versátil Comunicação CNPJ: 34.915.157/0001-69End.: R. Pariquis, 3001 / 204Ed. Village Medical Center Cremação - Belém - Pa - CEP: 66040-320E-MAIL: [email protected] [email protected]

Expediente MARÇO/2014Ano IIEdição 7Tiragem: 13 mil exemplaresPublicação bimestralDistribuição gratuita

(91) 3353-6268(91) 8023-5876

PARA ANUNCIAR

Olivar Nylander – Consultor de Marketing Digital

“Dizem que viajar engrandece a alma e eu acredito nisto, pois a maioria das pesso-

as que conheço são simpáticas e de mente aberta. Este mesmo sentimento eu tive

ao ler o Diário de Viagem, do ortodontista Rogério Oliveira sobre a Ásia na revista

Nossa!. Não conheço o Rogério, mas viajei junto com ele a cada linha. Seu relato

torna-se apaixonante por ser livre, não preso às excursões e lugares comuns. O

fato de ter usado a bicicleta e feito a brincadeira de se perder, torna a viagem um

processo não apenas de registrar fotos, mas de imersão na cultura.”

R: Dr. André Melo: A lipoaspiração e a abdominoplastia podem se associar a

inclusão da prótese sem problemas desde que sejam tomadas os cuidados

médicos necessários. O tempo de recuperação ideal para essas cirurgias é de

aproximadamente 30 dias.

Cintia Teixeira – Advogada

“Adorei a entrevista com a atriz Cissa Guimarães. Admiro por ser uma mulher forte.

Na entrevista a gente sente esse teor moderno e decidido da atriz. Gosto muito do

trabalho dela e adorei vê-la na Nossa!. A superação da Cissa é algo que devemos

sempre ter como exemplo.”

Bianca Rodrigues – nutricionista

“Dr. André Melo, tenho 38 anos e estou pensando em fazer lipoaspiração e abdo-

minoplastia total. Gostaria de saber se posso associar à mesma cirurgia o silicone

nas mamas”

É expressamente proibida a reprodução de qual-quer conteúdo, seja texto ou imagem, desta pu-blicação. A revista Nossa! não pode ser responsabilizada por informação incorreta eventualmente publi-cada em conteúdo de anunciante.

Page 8: Revista Nossa 07

8  nossa! a revista do seu condomínio

CarosleitoresChristiane Araújo [email protected]

É com muita honra que apresento a vocês a Revista Nossa!, edição sete. Mais uma vez trazemos ao nosso leitor assuntos gostosos de serem lidos. Por exemplo, nesta edição, contamos histórias de pessoas que tornaram o Pará a sua casa. Paraenses de coração, que vieram dos lugares mais diversos e se apaixonaram pela nossa terra. Vale a pena conhecer essas histórias.

E um dos motivos que fazem nosso estado, em especial a cidade de Be-lém, ser tão charmosa e atraente, é sua beleza arquitetônica. Os palacetes Bolonha e Pinho, que compõem a paisagem da cidade das mangueiras, tam-bém são assunto desta edição.

E é claro que não podemos deixar de falar sobre um assunto polêmico dentro dos condomínios em geral: as reuniões. Se você tem dúvidas sobre a importância das assembleias para a harmonia e organização de onde você mora, não pode deixar de conferir nossa matéria sobre as Reuniões de Con-domínio.

Para os jovens, vamos mostrar uma moda que está mudando os rumos

desta geração: os livros em série. Se você não conhece ou quer saber mais, não deixe de ler a matéria sobre o assunto. Tem ainda uma matéria especial sobre as práticas esportivas em grupo. Conhece? Não? Ganhe estímulo com os nossos entrevistados.

Gostaria de reiterar que a Revista Nossa! é nossa. Então, adoramos ter a participação dos condôminos para que assim façamos uma revista sempre com a Nossa! cara. Visite nosso novo site:www.portalrevistanossa.com.br e dê sua opinião, faça perguntas, conte sobre seu condomínio, enfim, o espaço é todo nosso. Tem ainda nossas redes sociais: @aRevistaNossa no Twitter e facebook.com/Portalrevistanossa. Esperamos vocês por lá!

Então agora é só entrar e se aconchegar, porque a casa é Nossa!Conte conosco. A Revista de condomínio é sua! É NOSSA!.

Page 9: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  9

O seu condomínio é parte indispensável na

Revista Nossa! A revista é feita para informar e levar

entretenimento de qualidade para nossos leitores.

Você, síndico, é nosso grande parceiro nessa

comunicação com os moradores dos condomínios de

Belém, Ananindeua e Marituba. Contamos com você

para nos informar e dar sugestões.

Queremos ainda conhecer os funcionários do seu

condomínio que se destacam, aqueles atenciosos que

fazem a diferença pela competência e dedicação ao

condomínio.

CONDOMÍNIO PARCEIRO

PERfIl ADMINIstRADOR E sÍNDICO

Condomínio Água Cristal

Nome:

Ezequias da Silveira Cavalcante

Função: Administrador

Tempo na função: No condomínio Água Cristal há 8 anos

com 20 anos de experiência em condomínios

Atribuições: Gerenciar as demandas estratégicas (dos Diri-

gentes do condomínio); Táticas (Comandar o funcionamento

completo dos setores operacionais envolvidos) e operacionais

(direcionadas e emanadas dos 68 colaboradores diretos, de 06

empresas contratadas/ terceirizadas)

Atuação: Formar uma boa equipe e conquistar o apoio e o

comprometimento dos dirigentes (sindico, subsíndicos e con-

selho fiscal) e atuar proativamente nas soluções necessárias.

Desafios: Lidar com a diversidade de opiniões e de perso-

nalidades; fazer cumprir as regras quando não há 100% de

comprometimento dos atores envolvidos na vida do condo-

mínio com estas e atuar como mediador de contendas entre

condôminos.

Condomínio Lago Azul

Nome:

Ana Célia da Costa Carmo Saraiva

Função: Gerente Administrativo

Tempo na função: Recebi a proposta e estou há 6 meses

na função no condomínio Lago Azul, mas antes fui gerente do

Condomínio Cidade Jardim 1 por 2 anos e 3 meses.

Atuação: Assessoria a diretoria, gerenciamento de equipe e

serviços terceirizados, supervisão de processos operacionais,

avaliação de resultados, gerenciamento de bens patrimoniais e

materiais de consumo, supervisão de processos operacionais,

providências e meios de atividades desenvolvidas em confor-

midades com as normas e procedimentos de qualidade, segu-

rança, meio ambiente e saúde.

Page 10: Revista Nossa 07

10  nossa! a revista do seu condomínio

L evar o animal de estimação para área

de lazer, convidar amigos para um

churrasco, tomar banho de piscina, sa-

ber o horário limite para as festas e discutir reformas e

investimentos, todas essas questões são situações de

interesse dos moradores de condomínio.

A melhor forma de regulamentar e discutir as

regras do condomínio é a participação nas reuniões

de moradores com o síndico. A assembleia geral pode

ser convocada pelo próprio síndico ou pelos mora-

dores. “Os motivos para uma reunião ser convocada

varia muito, vai de questões relacionadas às normas

setoriais até o assunto de inadimplência. Os princi-

pais pedidos são obras e reparos no condomínio e as

reclamações geralmente têm relação com o barulho

nas áreas de lazer”, diz o síndico Haroldo Valente, do

Edifício Rio Tâmisa.

A participação nas reuniões de condomínio é

livre e espontânea e o ideal é que seja realizada a

cada três meses. Mas isso depende de cada condo-

mínio avaliar a necessidade de marcar os encontros.

A personalidade dos moradores é diferente e

como não há como mudar isso, cabe ao presidente

da mesa, responsável por conduzir os trabalhos da as-

sembleia, organizar a reunião da maneira mais obje-

tiva possível. Deve pontuar as questões que estão em

debate; dar e cortar a palavra dos que se manifestam,

e colocar em votação os temas sujeitos a deliberação.

Caso não haja consenso sobre determinado

assunto, recomenda-se ao presidente da mesa que

apresente, de forma imparcial à assembleia, a ques-

tão em debate e coloque-a em votação para delibe-

ração. Agindo assim, as reuniões serão mais dinâmi-

cas, produtivas e com o passar do tempo, os demais

condôminos também se sentirão estimulados a partici-

par e decidir o destino do seu patrimônio.

As regrAs de condomínio são discutidAs e decididAs em reuniões que Acontecem pArA mAnter A ordem e

melhorAr A convivênciA entre os morAdores

Page 11: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  11

“Muitas pessoas não costumam dar sugestões, se aco-

modam e não dão importância. Além do mais, muita

gente só vai quando é para discutir um problema seu,

mas as reuniões têm que ser para levar melhorias que

valorizam o condomínio e para promover a socializa-

ção entre os moradores”, afirma o morador Rodolfo

Kalume, que faz questão de estar sempre presente nas

reuniões do seu condomínio.

Todos que moram em um condomínio devem

estar atentos que a participação nas reuniões significa

a preservação do seu patrimônio e do seu bem-estar.

E para uma boa harmonia de seus interesses, pedidos

e o bem estar de todos que moram em condomínio,

procure saber a agenda de reuniões e participe. “Estar

presente nas reuniões faz com que na prática, o mora-

dor domine o condomínio, no que se refere à tomada

de decisão e gestão das contas”, completa Haroldo.

Administração de CondomíniosSe faz com transparência, qualidade e preço justo.

Visite nosso site: www.servconcondominios.com.br Fones: (91) 3245-0818/4107-1003/3346-0870

A servcon administra, organiza e gerencia condomínios em todo o estado do Pará.Total assessoria operacional, contábil, financeira, departamento pessoal e recursos humanos. Completo departamento

jurídico (cobrança de inadimplentes). Condução de assembléias gerais e maisum pacote de serviços que disponibilizamospara o seu condomínio.

NÓS TRABALHAMOS A VALORIZAÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO!

NÓS TRABALHAMOS A VALORIZAÇÃO

•Há síndicos, assim como alguns inquilinos

(que não possuem direito a voto nas reuniões), que

buscam obter junto aos proprietários, procuração

para votar nas assembleias condominiais. É uma prá-

tica legal, mas algumas assembleias limitam o número

de procurações para evitar que um mesmo procura-

dor, portador de várias procurações, possa decidir so-

zinho (ainda que representando vários condôminos),

as questões do condomínio.

•Prática de participação direta do condômi-

no na assembleia geral. O morador pode realmente

estar impossibilitado de participar da assembleia, mas

quer apresentar sua posição e seu voto em relação a

determinado assunto. O voto escrito deve ser encami-

nhado ao síndico para que este, no momento oportu-

no da assembleia, leia o voto deste condômino.

O uSO DE PROCuRAÇõES

VOTO ESCRiTO

Page 12: Revista Nossa 07

12  nossa! a revista do seu condomínio

Page 13: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  13

Page 14: Revista Nossa 07

14  nossa! a revista do seu condomínio

“Entre os tantos destaques históricos,

são monumentos falantes. Possuem em si nar-

rativas irrefutáveis, oferecendo aos especta-

dores um registro da sociedade, narrativas

descritas principalmente através de sua de-

coração”, a observação é da historiadora da

Arte, Rosa Arraes. As características remetem

a dois palacetes Pinho e Bolonha, constru-

ções históricas que guardam a memória de

uma Belém antiga e de ostentação.

Page 15: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  15

O Palacete Pinho foi construído no ano de

1897, foi sede de muitos eventos sociais na épo-

ca em que a região respirava o desenvolvimen-

to trazido pela economia do látex. O projeto da

construção foi do engenheiro Camilo de Amorim e

o dono do imóvel era o comerciante português An-

tônio José de Pinho. “Belém era naquele momento

a capital que o intendente Antônio Lemos sonhara,

ou seja: a ‘francesinha dos trópicos’, para suprir os

novos hábitos da classe emergente, foram cons-

truídos prédios luxuosos, como os cafés e as lojas

de artigos importados diretamente da Europa, tudo

colocado em prática em um curto período de tem-

po”, ressalta a historiadora.

Os palacetes eram residências cons-truídas para receber políticos da época, assim como artistas famosos de festas e saraus. Os eventos eram realizados com a finalidade das personalidades visitarem Belém.

PALACETE PINHO

Page 16: Revista Nossa 07

16  nossa! a revista do seu condomínio

PALACETE BOLONHA

Já o Palacete Bolonha começou a ser

construído em 1905, ficando pronto em 1915. O

proprietário era o engenheiro paraense Francisco

Bolonha, que após uma viagem a Paris trouxe para

Belém diversos materiais para a sua edificação e

decoração. O engenheiro construiu o palacete

como um presente para a esposa, a pianista cario-

ca Alice Tem-Brink, que resistia em se mudar para

Belém. O prédio possui características do Ecletis-

mo, com predomínio de ornamentos Art Nouveau,

retratando a Belle Époque, expressão francesa que

quer dizer “Bela Época”, quando a Amazônia era a

maior produtora de borracha do mundo.

Para suprir os novos hábitos da classe emergente, foram construídos prédios luxuosos, como os cafés e as lojas de artigos importados diretamente da Europa, tudo colocado em prá-tica em um curto período de tempo”, ressalta a historiadora Rosa Arraes

Page 17: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  17

Duas residências construídas com anseios de tam-

bém receber políticos da época, assim como artistas famo-

sos de festas e saraus, que ocorriam nas duas residências.

Os eventos eram realizados com a finalidade das persona-

lidades visitarem Belém. “Os dois palacetes foram construí-

dos com a intenção de dar destaque aos seus proprietários,

então eles eram sinalizadores visuais na cidade e permitiam

à elite uma distinção social”, afirma Arraes.

Mas passado o longo período de riqueza e desenvol-

vimento, os dois palacetes foram abandonados e ficaram

em péssimo estado de conservação após a morte de seus

donos e herdeiros. O Pinho, por exemplo, passou por um

tempo de abandono, virou até depósito. Foi considerado

patrimônio histórico nacional em 1986. Ficou fechado por

um tempo e quase esquecido.

Recentemente, a Prefeitura de Belém, apresentou o

projeto “Palacete das Artes”, que destina o Pinho como sede

de atividades voltadas às artes, como música, dança, lite-

ratura, fotografia etc. O local ainda deve passar por uma

inspeção antes de iniciar a recuperação e ser reinaugurado

para o novo espaço.

Page 18: Revista Nossa 07

18  nossa! a revista do seu condomínio

O Palacete Bolonha ficou abandona-

do por anos. Em 1997, a Prefeitura de Belém

com a posse do prédio realizou a restauração

e ele foi aberto à visitação pública no ano de

2000. Apesar disso, o local ainda precisa de

cuidados e aguarda recurso federal para o

projeto de um Museu – Casa de Época, em

memória a Belle Époque, bem como o Memo-

rial Francisco Bolonha.

Duas obras grandiosas e históricas

que ainda guardam a memória da capital

paraense de um período áureo e de grande

desenvolvimento. Tamanha riqueza justifica

as variadas construções antigas no centro de

Belém. Vivos ainda por suas restaurações, os

palacetes estão sendo projetados para man-

ter acesa a lembrança de uma época impor-

tante da economia do estado do Pará e de

costumes europeus na Amazônia.

º As janelas são um dos maiores detalhes

das duas construções, funcionavam como uma

moldura de quem se debruçava nelas, por isso

eram tão decoradas;

º Além do Francisco Bolonha e sua esposa,

também foram proprietários do palacete: Arman-

do da Silva Chermont, Enéas Lalor Barbosa, Antô-

nio Supresto Fonseca e, finalmente, a Prefeitura

Municipal de Belém;

º Há relatos que em 1982, a família Pinho

leiloou objetos do palacete como lustres de cris-

tal, ferragens, louças e móveis de época, além de

materiais de reposição como azulejos e ladrilhos;

º As duas residências recebiam políticos e

artistas conhecidos da época, grandes festas e

eventos eram realizados;

CURIOSIDADES

Page 19: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  19

Terceirização de motociclistas

Entrega de pequenos volumes

Entrega de medicamentos (Única empresa paraense de courrier, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para realização desse serviço)

Primeira empresa paraense especializada no serviço de transporte e entrega

de encomendas, que há 10 anos consolida suas atividades com um trabalho

de extrema responsabilidade, realizado por uma equipe de colaboradores

(motoristas, motociclistas e ciclistas), devidamente qualificada, treinada,

uniformizada e equipada.

Principais serviços

Page 20: Revista Nossa 07

20  nossa! a revista do seu condomínio

Todos nós podemos ajudar a combater o desperdício e preservar o meio ambiente. Pequenas mudanças de hábito fazem a diferença:

Economize energia

• Desligue o aparelho se

não houver ninguém as-

sistindo; a noite use o re-

curso timer para desligar

quando dormir.

• Evite deixar os equi-

pamentos em stand-by

(modo de espera). Desli-

gue os aparelhos da to-

mada quando não estive-

rem sendo usados;

• use ao máximo luz natural

abrindo bem janelas, corti-

nas e persianas;

• Não deixe o aparelho

“dormir” carregando. Retire

da tomada quando a bate-

ria estiver carregada.

• Feche a torneira quan-

do se ensaboar e procure

reduzir o tempo do banho.

Economizar água também

é importante.

• Lâmpadas e iLuminação

• TeLevisão

Celular, câmera e notebook

• Chuveiro eLéTriCo As lâmpadas fluorescentes

são mais eficientes que as

lâmpadas comuns.

• Evite o uso de benja-

mins. O acúmulo de liga-

ções na mesma tomada

pode causar o seu aque-

cimento e aumentar as

perdas elétricas;

Page 21: Revista Nossa 07

Informe

nossa! a revista do seu condomínio  21

• Não deixe a porta aberta sem

necessidade ou por tempo pro-

longado;

•Não forre as prateleiras, pois

isso dificulta a circulação de ar;

•Não use as serpentinas atrás do

aparelho para secar panos de

prato e roupas.

Fonte: Eletrobras

Ilust

raç

ão

Dh

tere

mi V

ale

• Desligue-o quando o am-

biente estiver desocupado;

•Não deixe monitor, im-

pressora, caixa de som, es-

tabilizador e outros acessó-

rios do computador ligados

sem necessidade.

• Evite o calor do sol no

ambiente, fechando corti-

nas e persianas;

• Mantenha janelas e por-

tas fechadas quando o ar

condicionado estiver fun-

cionando;

• ar CondiCionado

• GeLadeira e freezer

• CompuTador

Page 22: Revista Nossa 07

Revista Nossa! Quais os programas da atual gestão da

Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa

Social para a redução da criminalidade na capital e

no interior do Pará?

Sec. Luiz Fernandes: Desde 2011, estamos tomando

uma série de medidas estruturantes, que passam pela

melhoria da infraestrutura do sistema de segurança,

pela mobilidade operacional, pela adoção de políticas

de prevenção da violência e da criminalidade, pelo

firme combate ao tráfico de drogas e pela redução

da impunidade.Quanto à infraestrutura, conseguimos

colocar em prática um amplo campo de ações, que

vão desde a construção de novas unidades até a

revitalização de diversos espaços de atendimento. No

aspecto da mobilidade, trocamos a frota de veículos

dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, sendo

mais de 1.700 veículos, entre carros e motocicletas,

sem contar a frota de seis helicópteros, um avião

que está por chegar e 23 lanchas adquiridas pelo

tesouro estadual e algumas por meio de convênios.

Ressalto que todos estes veículos estão equipados com

rastreamento eletrônico.

No caminho da prevenção, uma série de po-

líticas públicas de inclusão social, capitaneadas pelo

Pro Paz, estão dando oportunidades de capacitação

profissional para jovens, promovendo atividades cul-

turais e esportivas, sempre em áreas de vulnerabilida-

de social, o que tem contribuído para a diminuição

dos índices de criminalidade. Tendo em vista que uma

grande quantidade de crimes violentos ocorre em tor-

no da questão das drogas, o sistema tem aprimorado

e intensificado seus esforços no combate ao tráfico de

entorpecentes e as apreensões têm subido significa-

Luiz Fernandes - secretário de estado de segurança PúbLica e deFesa sociaL

EM ENTREViSTA A NOSSA! ELE FALA SOBRE O ATuAL CENáRiO DE SEguRANÇA E ViOLêNCiA NO PARá E SOBRE iNVESTiMENTOS.

fotos: Bianca Viegas

Page 23: Revista Nossa 07

Entrevista

nossa! a revista do seu condomínio  23

tivamente, fazendo com que as prisões por tráfico de

drogas cheguem a representar algo em torno de 40%

do total.

Revista Nossa! Em outubro de 2013, a Segup deu iní-

cio ao Projeto Piloto do Programa de Redução da Cri-

minalidade. Qual é o objetivo do programa e ele já

apresentou resultados?

Sec. Luiz Fernandes: O Programa de Redução da Cri-

minalidade, o PREC, segue uma metodologia que vem

sendo bastante utilizada por empresas, mundialmen-

te, no auxílio ao cumprimento das estratégias destas

organizações e visando o seu alinhamento com as

atitudes das pessoas no ambiente interno de traba-

lho. O PREC é uma ferramenta baseada em gestão

por processos e gestão por resultados, planejada e

coordenada, com vistas à obtenção de resultados

desejados e previamente estipulados na redução da

criminalidade.

Neste primeiro momento, o programa está

sendo executado pelas Polícias Militar e Civil, super-

visionado e orientado pela Secretaria de Estado de

Segurança Pública e Defesa Social, sendo estruturado

em um organograma composto por um Comitê ges-

tor, Corpo Técnico, Órgão Central, Órgão de Suporte,

Coordenadorias Colegiadas de Regiões Integradas de

Segurança Pública (Risps) e Coordenadorias Colegia-

das de áreas integradas de Segurança Pública (Aisps).

O PREC tem seis características principais,

que são a responsabilização territorial, a integração

policial, a adoção de indicadores e metas, a contra-

tualização, o sistema de monitoramento e alertas e,

finalmente, os planejamentos e ações. Os primeiros

resultados começam a ser notados na própria cons-

trução dos planejamentos e na execução das diversas

operações finalísticas dos órgãos do sistema. isso foi

uma grande modificação, pois houve a percepção,

por parte dos profissionais, da importância do forta-

lecimento das parcerias institucionais e também da

aproximação com a comunidade. O projeto piloto ini-

ciado em 2013 teve seus resultados medidos já neste

mês de janeiro, quando foram determinadas as metas

para o primeiro semestre de 2014.

Revista Nossa! Secretário, qual a sua avaliação das

áreas onde foram instaladas as Unidades Integradas

Pro Paz (uiPPs)?

Sec. Luiz Fernandes: A avaliação geral da atuação do

sistema a partir das UIPP’s é bastante positiva. Já foram

concluídas unidades nos municípios de Belém (Seccio-

nal do guamá), Viseu, Santa Bárbara do Pará, São Se-

bastião da Boa Vista, Ananindeua (Distrito industrial),

Cachoeira do Arari, Jacareacanga, Marapanim (Ma-

rudá), Piçarra, Santarém (Nova República) Dom Eliseu,

Placas e São Miguel do guamá. Também estão em

fase final de construção UIPP’s nas localidades de Al-

meirim, Altamira (Castelo de Sonhos), Belém (Tapanã),

Bragança, Bujaru, iguarapé-Açú, Novo Repartimento,

Ourém, Canãa dos Carajás, Palestina do Pará e Portel.

Outras 41 UIPP’s já foram licitadas e com as obras ini-

ciadas. Até o final de 2014, serão 72 novas unidades.

As UIPP’s estão se transformando em uma refe-

rência positiva para a população, enquanto modelo

que é composto por diversos órgãos, como as Polícias

Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, a Defen-

soria Pública, o Centro de Perícias Científicas “Renato

Chaves”, além das áreas que trabalham políticas so-

ciais no governo, como o Programa Pro Paz, que tem

o condão de inserir jovens em situação de risco em

atividades profissionalizantes, lúdicas, de lazer, isto é,

tem a missão de dar oportunidades de crescimento

pessoal e profissional para jovens carentes, que vivem

em territórios vulnerabilizados por altos índices de vio-

lência e criminalidade. Outro aspecto extremamente

importante desta iniciativa é a criação de Núcleos de

Mediação Comunitária de Conflitos, os quais, com a

ajuda de profissionais das áreas da Assistência Social,

Psicologia, Direito e da própria polícia, poderão ser

Page 24: Revista Nossa 07

Entrevista

24  nossa! a revista do seu condomínio

resolvidos na esfera da própria comunidade. Este mo-

delo é adequado a cada localidade, com o tipo de

demanda e meios disponíveis.

Considerando ainda que as ações da Polícia

Militar e da Polícia Civil se complementam, cuja atu-

ação conjunta completa todo o ciclo da segurança

dado pela prevenção e pela repressão, a construção

de unidades integradas visa o estreitamento inexorá-

vel e cada vez maior entre as polícias, otimizando as

respostas dadas à sociedade. A medida que as dele-

gacias de Polícia Civil forem sendo reformadas, todas

serão adaptadas para o modelo de Unidades Integra-

das Pro Paz.

Houve a inserção de uma série de atividades

irradiadas da uiPP, sendo que, no caso do bairro da

Terra Firme, houve, desde a sua inauguração, em mé-

dia quatro palestras por semana envolvendo a comu-

nidade em assuntos relacionados à segurança públi-

ca, quase 300 oficinas de arte envolvendo crianças e

adolescentes, além de colônias de férias com a par-

ticipação de cerca de 250 jovens, a cada ano. No

campo do trabalho, em 2013 houve uma série de cur-

sos profissionalizantes relativos à mecânica de carros e

motos, pintura predial, eletricista, auxiliar de escritório

e operador de caixa, o que efetivamente abre portas

no mercado de trabalho e os afasta da criminalidade

e da violência.

Revista Nossa! Além da criação das uiPPs, o estado tem

outros projetos que busquem a redução da criminali-

dade?

Sec. Luiz Fernandes: Para garantir segurança pública

adequada à população paraense o governo do Esta-

do realizou significativos investimentos e ações estraté-

gicas que passam a vislumbrar o Sistema de Segurança

Pública e Defesa Social (SiEDS), com a perspectiva de

Estado, abandonando a encurtada visão de governo.

O Planejamento Estratégico integrado do Siste-

ma de Segurança Pública do Estado do Pará, projeta-

do para um horizonte temporal de 20 anos (2013-2032)

inclui, também, o planejamento para os grandes pro-

jetos regionais e à segurança nas fronteiras, sempre

apoiados em cenários prospectivos. Para isso, houve

a utilização de um sistema informatizado de gestão

estratégica, que possibilita o acompanhamento da

execução do Plano Estratégico, a revisão e o monito-

ramento da estratégia, o monitoramento de portfólios,

programas e projetos e dos processos de inteligência

estratégica.

É possível vislumbrar uma perspectiva promissora, tendo em vista que as políticas públi-cas relacionadas à prevenção e repressão da violência e da criminalidade estão se conso-lidando.- Sec. Seg. Pública Luiz Fernandes

Page 25: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  25

Por se tratar de um planejamento de Estado, com visão

totalmente democrática, buscou-se a participação de diver-

sos atores, tanto internos ao Sistema como também externos,

para a sua construção. Neste sentido, houve o envolvimento

de todos os órgãos do Estado e da sociedade civil, que par-

ticipou por meio das audiências públicas, que ocorreram em

diversas regiões paraenses, cujo objetivo foi realizar uma ava-

liação sobre as variáveis que interferem direta e indiretamente

na segurança pública, nos diversos municípios de nosso Esta-

do.

isto posto, podemos verificar que, apesar de o desafio

ainda ser muito grande, é possível vislumbrar uma perspectiva

promissora, tendo em vista que as políticas públicas relaciona-

das à prevenção e repressão da violência e da criminalidade

estão se consolidando. Neste caminho, destacamos as ações

não policiais, mas com foco na segurança, implementadas

pelo Pro Paz, que têm sido importantíssimas para ocupar o

contra-turno escolar e permitir a crianças e adolescentes em

situação de risco vários tipos de oportunidades, que vão des-

de o simples acesso às práticas desportivas e de lazer até a

qualificação profissional, preparando-os para o mercado de

trabalho.

A área da segurança pública, portanto, tem sido in-

crementada em todas as ordens, passando por instrumentos

modernos de gestão e chegando até a atividade finalística de

cada um dos órgãos. O que se vê, então, é um sistema cada

vez mais presente, alerta aos anseios sociais e disposto a ven-

cer o difícil jogo contra a violência e a criminalidade. Com a

participação da população e a efetivação de um verdadeiro

Pacto pela Paz, será possível disseminar a cultura de solidarie-

dade social e cada vez mais arrefecer os conflitos sociais.

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Page 26: Revista Nossa 07

Entrevista

26  nossa! a revista do seu condomínio

Revista Nossa! Secretário, para o senhor, quais as prin-

cipais causas dos índices de violência no Estado do

Pará?

Sec. Seg. Pública/Pará: Este é um problema de causas

complexas e, como tal, não pode ter uma solução sim-

ples. As respostas, além de também complexas, devem

ser compartilhadas, pois não há como enfrentar este

mal sem a firme participação da sociedade. Também

é preciso reforçar que o modelo de intervenção exige

necessariamente ações não policiais de prevenção da

violência e da criminalidade, pois estas são políticas

públicas que conseguem agir verdadeiramente nas ra-

ízes da questão.

No processo de planejamento da área da Se-

gurança, constata-se que entre os principais fatores

para a deteriorização da ordem pública encontram-se

a disputa por espaço e poder no mercado de drogas

ilícitas, baixa efetividade do Sistema de Justiça Crimi-

nal, carente integração entre os órgãos, desigualda-

de social, pressão dos grandes projetos, invasões de-

sordenadas e o surgimento de aglomerados humanos

sem infraestrutura.

Para fazer frente a isso, é preciso um intenso

trabalho de inteligência Policial em conjunto com a

participação comunitária. Um caminho é a criação

das Redes Comunitárias de Segurança, a exemplo do

que já foi feito com a rede bancária, que poderia ser

perfeitamente adaptada ao Sistema de Condomínios.

Pode-se, por exemplo, integrar as câmeras externas

aos espaços condominiais e ao sistema de monitora-

mento policial, aumentando a amplitude da visão do

sistema de segurança e gerando conforto aos condô-

minos, que sabem que a via à frente está sendo moni-

torada.

Por outro lado, a participação da sociedade

exigindo transparência no trato das coisas e informa-

ções e procedimentos mais céleres também é algo

inescapável.

A comunidade pode acompanhar o trabalho

de todo o Sistema de Segurança e Justiça, verificando,

desde o início dos procedimentos de prisão até a ma-

nutenção deste infrator em uma unidade prisional ou

sua soltura pelo Poder Judiciário, por meio de mecanis-

mos que dêem publicidade aos atos públicos.

Neste sentido, já estamos implantando o Pro-

cedimento Eletrônico (Procel), cujo objetivo é, além

de garantir a celeridade, disponibilizar informações à

sociedade, permitidas pela legislação, por intermédio

da internet.

Finalmente, é importante destacar o serviço

Disque-Denúncia (181), que é um sistema muito efi-

ciente de coleta de informações, que garante o abso-

luto anonimato do denunciante e que tem ajudado no

desbaratamento de uma série de atividades crimino-

sas.

E, neste processo, a participação da socie-

dade é fundamental. Continuamos contando com o

apoio de todos.

Com a participação da população e a efetivação de um verdadeiro Pacto pela Paz, será possível disseminar a cul-tura de solidariedade social e cada vez mais arrefecer os conflitos sociais.- Luiz Fernandes

Page 27: Revista Nossa 07

Pet

nossa! a revista do seu condomínio  27

Um lar com um animal de estimação deixa tudo diferente. A rotina muda e é preciso ter atenção e cuidados com o bichinho, mas... e se ele não for um cão ou um gato?

Page 28: Revista Nossa 07

Pet

28  nossa! a revista do seu condomínio

Regras para criar um animal exótico• Saber se o animal pode ser criado em cativeiro

• Saber se precisa de licença para criação

• Conhecer os hábitos de vida e alimentação

Na casa do estudante Adriano Albuquerque os

mimos ficam para os simpáticos porquinhos da índia.

“Quem me visita acha os porquinhos da índia bonitinhos e

fofos. A maioria das pessoas gosta, eles são bem sociáveis

e cheios de graça”. Adriano cuida dos porquinhos dentro

de um apartamento. A vontade de ter essa espécie de

animal de estimação veio depois de assistir a um filme

na TV. “Achei eles graciosos e bonitos com uma pelagem

impressionante e variada, sem falar nas cores. Comprei

em um pet shop de Belém, havia muitos, mas fiquei só com

um casal para começar”, completa.

A visita à casa de um amigo pode esconder bem

mais que um inofensivo porquinho da índia. Já imaginou

chegar e descobrir que uma cobra é criada lá?

Adriano viu em um filme os porquinhos da índia e quis criar. “Achei eles graciosos e bonitos com uma pelagem impressionante e variada.

É o caso do Ricardo Leão, biólogo, que

tem uma cobra do tipo Jiboia, de 1,65 metros e

cerca de sete quilos, um macho chamado Jibo.

“A minha família não cuida dele, fica apenas aos

meus cuidados. Quando eu viajo, ele vai junto,

adora a piscina na casa de Salinas (risos)”, afirma

Ricardo.

Page 29: Revista Nossa 07

Ele conta que ficou com Jibo para salvá-lo.

“Quando o vi pela primeira vez estava em uma situação

de perigo. Estava sendo atacado por seis pessoas que

usavam paus e pedras para machucá-lo”. Jibo foi

encontrado no município de Capanema. Para ajudar,

Ricardo parou o carro, pegou a cobra e a levou para

o mato, mas por ser um réptil, ele voltou para o asfalto

para regular a temperatura corporal, mas continuou

a ser ferido. “Eu, como biólogo, não podia deixá-lo

lá, certamente iriam matá-lo, não pensei duas vezes:

coloquei no porta-malas e vim para Belém. Notei que

era bem dócil. Levei ao ibama, mas estava em greve,

ele está sendo regularizado agora”, conta.

O biólogo também já cuidou de uma aranha

e como outros donos de animais exóticos diz que eles

são muito queridos e dóceis. Chamam atenção, mas é

preciso ter responsabilidade para tratá-los dentro de

casa. Tem que saber um pouco sobre o animal que

deseja criar. “Eles têm necessidades bem diferentes

e podem morrer por erro na criação. Podem adoecer

se suas necessidades não forem atendidas. Alguns

precisam de licença outros não, mas para qualquer

um dos casos, o dono pode consultar um profissional

e preparar tudo antes de adquirir um, para dar melhor

condição de vida ao animal”, explica a veterinária

Carolina Pereira.

É o que faz Adriano, que tem os porquinhos do

tipo Abissínio e Pelo Curto. Os animais têm tratamento

adequado para que tenham uma vida saudável.

“Estou sempre indo ao ambiente deles para conferir

como estão as coisas, verificando a água e comida.

Comem ração e legumes. Dou banho aos fins de

semana”, afirma.

Não existe só o lado bom ou lado ruim de

cuidar de um animal exótico ou silvestre porque vai da

preferência de cada um. “Eu, por exemplo, também

tenho uma jiboia, mas tenho um cachorro, são animais

diferentes, então vai do perfil de cada pessoa, o

importante é conhecer sobre o animal e procurar um

profissional para orientação”, completa a veterinária

Carolina Pereira.

Artur Freitas Pontes cuida

da Ofélia, uma ovelha

negra de estimação que

tem cinco meses de idade

na sua casa em São Paulo.

A ideia começou

com uma brincadeira

entre amigos na mesa de um bar. Ao contar algumas

histórias, os amigos de Artur começaram a falar que ele

era a ovelha negra da família e da turma. O paulista

então disse que compraria uma. Depois de uns dias

apareceu com o animal em casa. “Ela tem um espaço

reservado, com água fresca e sombra. Além de um

jardim grande onde divide espaço com um cachorro.

Fazemos passeio por alguns pontos de São Paulo. O

mais legal é despertar o interesse das pessoas”, diz

Artur.

Ofélia é um animal tranquilo e carinhoso e se

alimenta com ração específica!

Ofélia a ovelha negra

Eu, como biólogo, não podia deixá-lo lá, certamente iriam matá-lo.” Conta Ricardo Leão que cria

uma jiboia

Pet

nossa! a revista do seu condomínio  29

Page 30: Revista Nossa 07

Entrevista

30  nossa! a revista do seu condomínio

1. A declaração do imposto de renda muitas vezes é um ‘bicho de sete cabeças’, afinal, o que é o imposto de renda e por que é preciso declará-lo?A declaração do Imposto de Renda nada mais é do

que uma prestação de contas que o cidadão brasi-

leiro faz, junto ao seu governo, dos impostos que fo-

ram pagos por ele durante o ano. É como se fosse um

ajuste anual, ou seja, se ele pagou menos imposto do

que era devido, paga a diferença, e se pagou a mais,

recebe de volta corrigido. É uma obrigação decor-

rente de lei e existe em praticamente todos os países

do mundo. Obviamente que o pagamento do imposto

não é uma coisa simpática uma vez que são valores

que são retirados ou mesmo retidos antecipadamente

do bolso dos cidadãos. Por isso mesmo que é impos-

to, ou seja, uma imposição do pagamento ao cida-

dão. Hoje a tecnologia desmistificou muita coisa em

relação à declaração do imposto de renda. A própria

Receita Federal disponibiliza em seu site o programa

para os cidadãos fazerem a sua declaração com se-

gurança e seguindo o passo a passo disponibilizado

no software.

2. Quando deve ser feita a declaração de ren-da?A declaração de imposto de renda deve ser apresen-

tada à Receita Federal até o último dia do mês de

abril de cada ano, relativamente às atividades tribu-

tárias do ano anterior. Após este prazo o contribuinte

estará sujeito a uma multa por atraso de 1% sobre o

imposto devido por mês de atraso ou o valor fixo de

R$ 165,74, o que for maior. No caso de imposto a res-

tituir o valor também será de R$ 165,74.

3. Como é feita a declaração? Tem um local físico ou pode ser feito pela internet?Este ano houve uma mudança. Todas as declarações

Paulo Ivan Borges (OAB/PA 10341) é

advogado, especialista em direito

tributário, sócio do escritório Paiva

& Borges Advogados.

de Renda:

Page 31: Revista Nossa 07

Entrevista

nossa! a revista do seu condomínio  31

devem ser transmitidas via internet. Não há mais a op-

ção de entrega via formulário físico mediante carim-

bo.

4. A declaração pode ser feita de maneira compartilhada, no caso de um casal?Sim. A declaração em conjunto é possível, desde que

o cônjuge ofereça à tributação a parcela de seu ren-

dimento, caso ultrapassado o limite para declarar,

que é um rendimento de R$ 25.661,70 anuais.

5. O que deve ser declarado?Os contribuintes deverão informar todos os seus bens,

direitos, dívidas e ônus reais e os de seus dependentes

que compunham seu patrimônio em 31 de dezembro

de 2012 e em 31 de dezembro de 2013, tanto no Brasil,

quanto no exterior. Também deverão ser declaradas

todas as aquisições e alienações (compras e vendas)

de bens e direitos ocorridas ao longo do ano de 2013.

Finalmente, será preciso informar também todas as dí-

vidas e os ônus reais do declarante e de seus depen-

dentes, existentes em 31 de dezembro de 2012 e 31

de dezembro de 2013.

Dependendo do valor do bem, direito ou dívida, não

é preciso declará-lo.

Veja na lista a seguir o que NÃO precisa ser declarado:

- Saldos de contas correntes e aplicações financeiras

inferiores a 140 reais cada um;

- Bens móveis – exceto veículos automotores (como

carros), embarcações e aeronaves – e direitos de va-

lor unitário de aquisição inferior a 5 mil reais (como

uma joia de 3 mil reais, por exemplo);

- Conjunto de ações e cotas de uma mesma empresa,

negociadas em bolsa ou não, assim como ouro ativo

financeiro, cujo valor de constituição ou de aquisição

seja inferior a mil reais;

- Dívidas e ônus reais, cujo valor seja igual ou inferior

a 5 mil reais.

6. Quem é obrigado a declarar o imposto de renda?Quem recebeu rendimentos tributá-

veis cujo valor seja superior a R$ 25.661,70;

- Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis

ou tributados exclusivamente na fonte, cujo valor seja

superior a R$ 40.000;

- Quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital

na alienação de bens ou direitos sujeitos à incidência

de IR;

- Quem realizou operações em bolsa de valo-

res, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

- Quem, no dia 31 de dezembro de 2013, teve pos-

se ou propriedade de bens e direitos, inclusive

na terra nua, de valor total acima de R$ 300 mil;

- Quem passou a condição de residente no Brasil em

qualquer mês e encontrava-se nessa condição em 31

de dezembro;

- Quem optou pela isenção do imposto sobre a renda

incidente de ganho de capital auferido na venda de

imóveis residenciais, cujo produto de venda seja apli-

cado na aquisição de imóveis residências localizados

no País no prazo de 180 dias contados da celebração

do contrato de venda;

- Quem obteve receita bruta em valor su-

perior a R$ 128.308,50 com atividade rural;

- Quem pretende compensar, também no âmbito de

atividade rural, no ano-calendário de 2013 ou poste-

riores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do

próprio ano-calendário de 2013.

7. Quem é livre, ou seja, não precisa declarar?Todos aqueles que não

se enquadrem nas si-

tuações anteriores.

Page 32: Revista Nossa 07

Entrevista

32  nossa! a revista do seu condomínio

8. Como funciona a restituição do imposto de renda? Tudo que o contribuinte pagou a mais ou foi retido

na fonte em valores superiores ao devido, será resti-

tuído pelo governo de forma corrigida, ainda que o

índice de correção escolhido não reflita muito bem a

inflação. As restituições são agrupadas em lotes e são

liberadas mensalmente de acordo com a entrega da

declaração. Quem entregar antes tem a possibilidade

de receber antes a sua restituição. O prazo para en-

trega das declarações este ano iniciou-se no dia 06

de março..

9. Como ter uma restituição maior? - Vale a pena fazer a declaração completa. Ao final

do preenchimento, o sistema informa se você terá im-

posto a pagar ou a receber, tanto no formato comple-

to quanto no simplificado. Aí, basta escolher a opção

mais vantajosa

- Despesas médicas (mensalidades de planos de saú-

de, exames e consultas), devem estar devidamente

comprovadas por meio de recibos. Não há valor máxi-

mo de dedução nessa categoria.

- O limite para gastos com educação é de R$ 2.830,84

por pessoa. Podem ser incluídas mensalidades desde

a educação infantil até a pós-graduação, mas cursos

complementares, como os de idiomas, ficam de fora

- Pensões alimentícias pagas por força de decisão ju-

dicial devem ser declaradas no CPF do filho, tanto por

quem paga quanto por quem recebe

- informe também gastos com obras em casa, incluin-

do custos com material e mão de obra. Com isso, em

caso de venda do bem, o imposto a pagar será me-

nor, pois vai incidir sobre a diferença entre o valor

atualizado e o da venda

É preciso ficar atento também às alterações com os

limites de dedução. O limite anual de dedução por

dependente passou a ser de R$ 2.063,64, enquanto

que o limite de dedução de despesas com educação

passou de R$ 3.091,35 para até R$ 3.230,46 na de-

claração de iR deste ano. Para despesas médicas, as

deduções continuam sem limite máximo, observando

que medicamentos só são dedutíveis se integrarem a

conta hospitalar.

DÚViDAS ADiCiONAiS:

[email protected]

Page 33: Revista Nossa 07

Adolescentes e até adultos se rendem ao fascínio dos livros em série

Para toda geração, sempre há alguma coisa

que marca. Foi assim nos anos 80, com a explo-

são do hardcore, do estilo “physical” de se vestir. O colo-

rido daquela geração teve força na música com grandes

melodias e hinos urbanos. Os ídolos eram Michael Jackson,

Madonna, AC/DC, Metálica e Bon Jovi. Quando chegou

os anos 90, e a geração X se aflorou, veio o grunge, os

jeans rasgados e modelos “oversized” viraram uniforme.

A série Friends, lançada em 1994, é o maior exemplo do

que teria sido aquela geração: cheia de energia, roupas

estilosas e jovens que queriam se divertir. Com a virada

do milênio, a sede pela informação e expansão da World

Wide Web, a chamada “geração Z” viu-se impregnada

pela tecnologia. Tablets, iphones, a realística imagem em

Alta Definição (HD), os jogos em 3D e todo esse aparato

transportaram essa geração para uma espécie de “mundo

cibernético”. Será?

Na contramão de tudo o que parecia ser carac-

terístico da nova era, muitos jovens estão saindo dos ten-

táculos tecnológicos e se redescobrindo na eterna magia

dos livros. Não foi à toa que, em 2005, o pesadelo de ve-

rão da americana Stephenie Meyer tornou-se uma das sé-

ries de livros mais vendidas na história. Os Best Sellers: Cre-

púsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer, narrativas da

jovem isabella Swan e sua paixão dividia por um vampiro e

um lobisomem, tomaram conta da juventude ao redor do

mundo e lançaram mão de um novo estilo de leitura muito

aceito.

Page 34: Revista Nossa 07

No mesmo estilo, outra autora americana também

ganhou a atenção dos adolescentes fascinados por livros

em série: Lisa Jane Smith. Em sua premiada coleção de

Diários do Vampiro, Lisa mostrou que o estilo seriado está

cada vez mais caindo no gosto do público infanto-juvenil.

Amanda Caldeira, estudante de 16 anos, sabe disso. É fã

dos livros e faz questão de deixar claro que adora ler. “Os

detalhes, o jeito como a autora fala dos personagens. Ela

te transporta para vários lugares e também momentos que

são únicos quando se está lendo um livro”, declara Aman-

da.

Tanto ‘Diários do Vampiro’ quanto a ‘Saga Crepús-

culo’ tornaram-se produções audiovisuais. Sucesso nos li-

vros, sucesso no cinema e levaram milhões de jovens ao

delírio. Os livros de ‘Diários do Vampiro’ deram origem à

série de mesmo nome que está na sua quinta temporada

em um canal fechado e já rendeu vários milhões aos seus

diretores.

Sucessos como do bruxo mais querido dos jo-

vens, Harry Potter, mesmo depois de ter sua história

concluída, ainda é um dos preferidos dos adolescen-

tes quando o assunto é livro. Lançado originalmente

em 1997, pela britânica Joanne Kathleen Murray, a

saga ‘Harry Potter’ passou cerca de dez anos aclama-

da nas folhas de papel e, até hoje, falar em livros de

feitiçaria é falar de Harry Potter.

E não tem como falar de livros em série sem

falar na rainha-mãe do estilo: Meg Cabot. Autora de

várias séries, como O Diário da Princesa, A Mediadora

e garoto, Meg é uma referência base no assunto. Es-

tudante de 21 anos, Fernanda Oliveira segue os livros

da autora desde os 15 anos e afirma “Meg tem um

jeito só dela de escrever. Não é uma leitura carrancu-

da. É leve, cheia de encontros e desencontros entre

os personagens, situações cômicas e características

das pessoas com a nossa idade. Eu tenho 21 anos e

ainda me vejo em várias situações que ela descreve

nos livros. Todas as séries são maravilhosas”.

Amanda de 16 anos é fã dos livros em série ‘Diário de Um Vampiro’.

Meg tem um jeito só dela de escrever,diz Fernanda Oliveira que segue os livros da autora Meg Cabot

34  nossa! a revista do seu condomínio

Page 35: Revista Nossa 07

Outro autor que está tomando conta da nova

geração é John Green. O autor americano já lançou

seis romances que viraram leitura da população jo-

vem ao redor do mundo. A temática com teor social

tratada em sua escrita já emocionou milhares de lei-

tores e agora também vai emocionar espectadores,

já que o romance ‘A Culpa é das Estrelas’ também

ganhou versão em filme. Quando perguntada sobre o

que lhe motiva a ler os romances de John green, Pau-

la Castro, 13 anos, afirma: “Os livros do John relatam

histórias emocionantes, bonitas e, acima de tudo, de

amor verdadeiro, apesar de todas as dificuldades. isso

que faz você querer reler várias vezes o mesmo livro.”

Paula conta ainda que já está preparando as próxi-

mas leituras de Green. “Estou lendo ‘A Culpa é das Es-

trelas’, mas já tenho em casa ‘O Teorema de Katherine’

e ‘Cidades de Papel’. Assim que terminar o primeiro já

vou para o próximo”, relata a estudante.

isabela Horan, estudante de 13 anos, gosta da

forma como o autor escreve e do “magnetismo” que

seus livros possuem: “É o tipo de livro que me prende,

que não tem como parar de ler, porque cada página

que eu leio aumenta mais ainda a minha vontade de

saber o que vai acontecer no final”, afirma. A estudan-

te, que sonha em fazer Relações internacionais, diz

que adora ler e explica que os livros de green trazem

uma temática forte, mas que, de alguma forma, faz as

pessoas sorrirem. “isso, provavelmente, é o que mais

me prende à leitura do John: o fato de que as histórias,

mesmo sendo dramáticas, sempre te fazem rir”,

conta.

As amigas Paula e Isabela amam os livros de John Green e já esperam olançamento de “A Culpa é das Estrelas” nos cinemas

nossa! a revista do seu condomínio  35

Page 36: Revista Nossa 07

Acredito que tecnologia nenhuma tira o prazer de ler. A literatura, quando apreciada por todos os sentidos, é insubstituível.

Luana Rodrigues, psicóloga

Assim como Paula e isabela, Júlia Moutinho, estudan-

te de 19 anos, também é fã da leitura do autor americano.

Para ela, “green consegue prender o leitor sem precisar ape-

lar, dramatizar demais. Ele simplesmente conta uma história

com muita propriedade no assunto, de forma tão sutil que

aqueles personagens poderiam existir e serem alguém que a

gente conhece”, ressalta Júlia.

Pelo visto a tecnologia não foi capaz de romper a

relação entre livros e leitores. A psicóloga Luana Rodrigues

ressalta a importância dessa relação e não acredita que a

tecnologia possa ser negativa, desde que usada da forma

correta. “Apesar da juventude atual estar totalmente atrelada

à tecnologia, percebo um aumento expressivo no acervo de

publicações infanto-juvenis. As sagas dos vampiros e de livros

com temáticas específicas para o público teen têm cresci-

do e agradado. Acredito que funcionam como a “porta de

entrada” para o mundo literário, pois nem todos os jovens

cresceram em um ambiente no qual o hábito de ler foi cul-

tivado desde cedo. O acesso à internet, hoje sendo possível

inclusive pelos celulares, pode parecer avassalador enquan-

to possibilidade de informação e entretenimento para este

público. Entretanto, percebo também que

se intensificou o entusiasmo de muitos jo-

vens pela leitura a partir desse conta-

to íntimo com livros que falam de seu

universo utilizando uma linguagem

própria. É obvio que o jovem precisa

ter estímulo. Pessoalmente, por

ser leitora desde muito pequena,

acredito que tecnologia ne-

nhuma tira o prazer de ler. A

literatura, quando aprecia-

da por todos os sentidos, é

insubstituível.

“Green consegue prender o leitor sem precisar apelar, dramatizar demais.” - Júlia Moutinho

36  nossa! a revista do seu condomínio

Page 37: Revista Nossa 07

Cult

Frozen: Uma aventura Congelante

Caetano

12 anos de Escravidão

Luê Soares

Vencedor de dois Oscars (Melhor

Animação e Melhor Canção Ori-

ginal), Frozen traz uma mensagem

especial. Anna e Elsa são irmãs

e, quando pequenas, adoravam

brincar na neve. Mas um acidente,

ocasionado pelos poderes espe-

ciais da mais velha, fez com que

elas fossem afastadas. Anos de-

pois, com a morte de seus pais, as

irmãs precisam aprender a cuidar

de seu reino, Arendell. Elsa torna-se rainha de Arendell e

elas se reencontram. Mas um novo acidente acontece e

muda os rumos desta aventura congelante!

O cantor e compositor aca-

ba de lançar o DVD Multishow Ao

Vivo – Cateno Veloso - Abraçaço. É

o mais recente disco que ganhará

um novo formato com o lançamen-

to da versão vinil, a famosa ‘bola-

cha’ estará nas lojas. Abraçaço é o

terceiro disco de parceria de Cae-

tano com a Banda Cê. A turnê do

show começou pelo Circo Vaodor

no Rio de Janeiro e chega a Barce-

lona (Espanha) e Porto (Portugal).

Em 1841, quando a escravidão

ainda imperava, Solomon Nor-

thup (Chiwetel Ejiofor) conse-

guiu ser liberto. Mas, ao aceitar

um trabalho em outra cidade,

é sequestrado e acorrentado,

e acaba sendo vendido, como

escravo. Ele precisa reapren-

der a lidar com as humilhações

e castigos físicos que recebe

de seus donos. Por 12 anos, e Solomon Northup vive

em condições precárias e exploratórias. O filme que

emocionou o mundo ganhou três Oscars: Melhor Ro-

teiro Adaptado, Melhor Atriz Coadjuvante (para Lu-

pita Nyong’o) e o cobiçado prêmio de Melhor Filme.

De família bragantina ela

nasceu nas batidas do Arraial

do Pavulagem (Luê é filha de

Júnior Soares). Na música se

encontrou com o violino e o

canto. Luê Soares mostra todo

seu talento em trabalhos que

revelam de maneira particular

ritmos como o carimbó, guitar-

rada e zouk.

Page 38: Revista Nossa 07

Informe

38  nossa! a revista do seu condomínio

V ocê se sente útil em poder ajudar as

pessoas.”, resume Sibele Aquino, dire-

tora do grupo Plamax e criadora de

um projeto solidário da empresa pioneira nas regiões

norte e nordeste na transformação e reciclagem de

resíduos e que está há 13 anos no mercado.

Desde 2009, ações solidárias são realizadas

em vários pontos do estado. Funcionários, clientes e

fornecedores apoiam e colaboram para que diversas

crianças e suas mães tenham um dia de muita alegria

em datas comemorativas. um projeto que Sibele por

muito tempo quis colocar em prática. “Eu trabalhei

com crianças desde cedo nas escolas. Depois que

passei a ter uma condição financeira melhor, decidi

criar esse projeto para poder ajudar quem precisa”,

ela explica.

Ações de cidadania e lazer proporcionam a crianças e adolescentes uma oportunidade no

bairro do Aurá, em Ananindeua.

Page 39: Revista Nossa 07

Informe

nossa! a revista do seu condomínio  39

A primeira ação ocorreu numa comu-

nidade em Ananindeua, nas proximidades da

sede da empresa, que fica no bairro águas

Lindas. Nos anos seguintes o projeto percorreu

municípios como Abaetetuba e Capitão Poço.

Mas há dois anos, ocorre em Ananindeua. Dia

das Mães, das Crianças e Natal são as princi-

pais datas comemorativas em que o projeto é

realizado.

O Natal de 2013, por exemplo, fez des-

pertar o sorriso no rosto de duas mil crianças e

suas mães na ação que ocorreu na Plamax. En-

tre os serviços oferecidos teve corte de cabelo,

distribuição de lanches, concurso do dança,

onde crianças disputaram quem dançava me-

lhor o tecnobrega, entrega de cestas básicas

às famílias e a tradicional entrega de presentes.

“No dia seguinte, veio até mãe agradecer pelo

corte de cabelo e dizer que ficou mais bonita”,

lembra Sibele.

Page 40: Revista Nossa 07

Informe

40  nossa! a revista do seu condomínio

A cada ano, o número de colaboradores

aumenta. Atualmente, cerca de trinta pessoas

ajudam a organizar os eventos. Os funcionários

se oferecem para participar, clientes e colabo-

radores fornecem produtos para a festa. “Vamos

com as equipes de casa em casa pedindo aju-

da também. A maioria contribui de alguma for-

ma. A vontade de ajudar acaba contaminando

a todos”, diz Sibele.

O projeto pretende levar alegria para

crianças que têm vários sonhos, mas que con-

tam com pouco incentivo pela dura realidade

em que vivem. Para mães que se dedicam aos

filhos com carinho, mas esbarram nas dificulda-

des financeiras de dar o que pedem. Os que

têm tão pouco levam muito de si para as ações.

Sorrisos, alegria e muita disposição para fazer o

bem. Das brincadeiras, todos querem participar.

Page 41: Revista Nossa 07

Informe

nossa! a revista do seu condomínio  41

Não tenho palavras para dizer o

que sinto nas ações. Às vezes fico até triste

porque eu queria poder ajudar mais. Or-

ganizo os eventos com tanto carinho que

cada detalhe que eu faço é como se fos-

se para a festa de aniversário de um filho

meu. As crianças ficam muito felizes nas

brincadeiras, isso nos alegra bastante”,

afirma Sibele.

E a mobilização para as ações de

2014 já começou. As datas comemorati-

vas esse ano serão novamente marcadas

pela ajuda de cada cliente, funcionário,

colaborador e pela comunidade. O pouco

que cada um oferece é transformador na

vida dessas crianças cadastradas no pro-

jeto da Plamax.

Patrocinadores: Norfac, Bolacha Vitória, Baiano Veículos, Carlinho Pereira (Nutrivita), Antônio Marcos, Big Ben, Vando, ACIA / CME, Distribuidora Líder, Ultragaz (Neguinho), Pablo Diego (engenheiro), Rui Begot, Valeria Sato (Espaço Vida Saudável), Silva Lacerda, D’Ellas (Marcieli Carvalho), Alda Lemos (salão), Panificadora do Assis, Panificadora Massa Leve, Claudio Pinheiro, professora Nilce e Comunidade Evangélica Ceifa

Page 42: Revista Nossa 07
Page 43: Revista Nossa 07

A atividade física em equipe ganha estímulo e também proporciona o encontro de amigos. Saiba como a corrida, a patinação e o ciclismo estão juntando gente de diferentes idades e profissões. O empenho aumenta quando se tem um grupo disposto a espantar a preguiça.

Page 44: Revista Nossa 07

A vida saudável invadiu as ruas de Belém. Em dife-

rentes bairros e horários, grupos de pessoas pedalam, an-

dam de patins, skate e correm. São jovens e adultos que

buscam uma vida mais saudável e o melhor, na companhia

dos amigos!

Rafael Peron, advogado de 23 anos, há 8 meses faz par-

te de um grupo de ciclistas que sai em longos passeios pelas

ruas da cidade “Decidimos começar a andar de bike para

ter um esporte para aliar à academia e trazer benefícios à

saúde, nos encontramos uma ou duas vezes por semana. Já

fomos a locais relativamente perto, mas já fomos para mais

longe, como icoaraci”, diz.

O grupo está cada vez ganhando mais praticantes.

Olhando assim, a gente até imagina que o estímulo e a von-

tade de praticar esporte vieram desde criança, mas não. O

Rafael não praticava a sério, mas com o grupo não desis-

tiu. “A companhia dos amigos é sempre um estímulo a mais,

porque um dá força para o outro, além de ser bem mais

seguro”, afirma.

Capa

44  nossa! a revista do seu condomínio

Page 45: Revista Nossa 07

Imagina uma viagem de Belém para Mos-

queiro de patins? Parece uma aventura distante,

mas foi o que o Grupo de Patinadores de Belém

fez no início de novembro! De madrugada, às

duas horas da manhã, 34 patinadores pegaram

a estrada. Foi a primeira vez que Deivid Marques,

conhecido como Bob, de 34 anos, participou de

um desafio assim. A experiência vai ficar na me-

mória. Bob é administrador e sempre gostou de

patinar. “Pelo prazer e a sensação de liberdade

que me proporciona, assim como os benefícios

físicos”, completa.

O grupo de patinadores foi criado por

amigos, hoje somam 2.000 inscritos e têm até um

perfil nas redes sociais para quem quiser fazer

parte. Há dois anos, eles se reúnem sempre às

terças, quintas-feiras e aos domingos em pontos

fixos de Belém. “A patinação com os amigos se

torna melhor para colocar a conversa em dia,

além do que, o estímulo é maior e bem mais pra-

zeroso”, frisa o administrador.

Bob, como é conhecido, diz que patina pelo

prazer e a sensação de liberdade.

Capa

nossa! a revista do seu condomínio  45

Page 46: Revista Nossa 07

uma grande amizade conquis-

tada através da corrida. Foi assim

com a economista Káthia Guer-

reiro, de 45 anos e o seu gru-

po de amigos corredores. Há

9 anos, ela começou a correr

com o incentivo do marido, Nel-

son Guerreiro. “Depois come-

cei a fazer amizades que me

fizeram amar e não desistir

da corrida. Aí você vicia

e percebe que isso lhe

traz muitos benefícios,

como disposição e cor-

po mais esbelto, aí mes-

mo que você não para mais”, diz.

O grupo que acompanha a economista

corre 3 vezes por semana. O preparo é para ga-

rantir também um bom desempenho nas competi-

ções. Káthia já participou de mais de 90 eventos

de corrida, em Belém e fora do estado. Compe-

tições que são pura diversão! O grupo costuma

usar fantasias nos eventos e faz o maior sucesso!

“Procuramos viver nossa vida de maneira criativa

e alegre e levamos isso para a corrida.

A primeira vez foi num evento em São Pau-

lo, colocamos coroa de princesa e brilhos. As pes-

soas até fizeram fila para tirar fotos conosco! Já

nos fantasiamos de princesa, empreguetes, mu-

lher maravilha, criança e etc”, relembra Káthia.

A economista Káthia Guerreiro e o seu grupo de amigas cor-

redoras. Elas circulam pelo país fantasiadas de princesa, em-

preguetes, mulher maravilha, criança.

Capa

46  nossa! a revista do seu condomínio

Page 47: Revista Nossa 07

O professor diz que praticar uma ativi-

dade em grupo é um forte aliado para a frequ-

ência cardíaca aumentar e também melhora

a socialização entre os amigos, que é um forte

estímulo! Foi o que levou o advogado Maurício

Lima, de 36 anos, para mais de 30 competi-

ções de corrida. Depois de muita insistência de

um amigo, Maurício começou a correr primei-

ro entre colegas. O hobby deu espaço a uma

grande coleção de medalhas! O advogado

conseguiu perder peso e ganhar mais disposi-

ção e ainda reencontra os amigos. “É sempre

estimulante correr com os amigos, os eventos

que participamos dentro e fora do estado, são

verdadeiras confraternizações”, afirma.

Esqueça o sedentarismo e pense que

na hora da atividade física vai estar cercado

de amigos! Se a preguiça aparecer junte as

suas forças a eles e se aventure em um esporte

em grupo!

Fazer exercícios é muito importante para manter

a saúde, seja qual for a idade, traz benefícios

para o corpo e gera um bem estar enorme, é o

que garante o professor de Educação Física

e especialista em fisiologia do exercício,

Felipe Lages. “O exercício físico ajuda a

queimar as calorias, protege de doen-

ças, ajuda na auto-estima, melhora

a resistência, aumenta a produtivi-

dade no trabalho, até a controlar

o apetite, entre outros benefícios”,

explica.

Mas é fundamental consultar antes um

profissional. “Ele é capaz de prescrever o trei-

no na intensidade e volume adequados para

cada pessoa. O importante é a pessoa iden-

tificar os seus próprios limites, sempre consul-

tando um profissional responsável”, recomen-

da Felipe.

Maurício Lima levou a sério a corrida e hoje tem

uma coleção de medalhas!

Capa

nossa! a revista do seu condomínio  47

Page 48: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

48  nossa! a revista do seu condomínio

Diário de viagem

48  nossa! a revista do seu condomínio

Diário de

viagem

Gabriel Canellas Florença – Itália

ITÁLIA

Page 49: Revista Nossa 07

Diário de viagem

nossa! a revista do seu condomínio  49

“Bom, primeiro, como eu vim parar aqui?! Depois de

muitos anos morando em São Paulo e trabalhando

com intercâmbio nas maiores agências do Brasil, resol-

vi usar meu período de férias para ir à Índia e Nepal,

onde fiquei fazendo trabalho voluntário em orfanatos

e asilos, com direito a muitas horas de meditação em

monastérios budistas. Mas, bom, isso é história para ou-

tra vez! Enquanto estive lá resolvi chegar ao Brasil e

pedir demissão, mesmo sem nada em vista, negociei

minha saída para que não saísse com uma mão na

frente e outra atrás e fiquei 3 meses de boa, descan-

sando e analisando propostas, até que uma organiza-

ção sueca me contactou com a proposta de gerenciar

a divisão de vendas e marketing deles para toda a

Europa, mas deveria mudar minha residência para a

itália. Não pensei duas vezes e fui! Mesmo sem saber

uma palavra em italiano (usamos inglês internamente).

Page 50: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

50  nossa! a revista do seu condomínio

Diário de viagem

50  nossa! a revista do seu condomínio

Vim parar em Florença, cidade muito conheci-

da pelo mundo como um museu ao céu aberto. Terra

do Renascentismo, onde viveram Leonardo Da Vinci

(Lá ele pintou a gioconda - Monalisa, que dizem estar

enterrada em algum lugar da cidade), Michelangelo,

Rafaello, Sandro Botticelli, Niccolo Machavelli, Filippo

Brunelleschi, galileo e muitos outros.

Firenze, como se diz em italiano, foi residên-

cia da família Medici e hoje também considerada a

verdadeira capital da alta moda, pois é de onde saí-

ram muitos dos principais maiores estilistas do mundo

como, gucci, Enrico Coveri, Roberto Cavalli, Salvato-

re Ferragamo, Ermanno Scervino, Patrizia Pepe, Emilio

Pucci e outros.

Localizada na Toscana, e também considera-

da uma das maiores capitais gastronômicas do mun-

do! Por tanto, sugiro que iniciem uma boa dieta antes

da viagem, pois e iMPOSSÍVEL não comer muito. Aliás,

é o que mais se faz por aqui, comer e beber muito

bem.

Minha vida mudou muito, pra mim é como se

fosse vida antes e pós Nepal! Hoje faço home office,

quando não estou viajando, o faço até demais já que

tenho que visitar clientes em toda a Europa constan-

temente dando suporte e desenhando estratégias de

marketing para o mercado local.

Nunca trabalhei home office, quer dizer, fazia

às vezes, pois na empresa anterior já viajava bastante

(nem 1/3 do que viajo hoje) e como já tinha cargo

de confiança, às vezes, trabalhava remotamente. No

entanto hoje é 100% em casa, tive que me disciplinar

muito. Quem trabalha assim sabe o que estou dizendo,

se deixar você trabalha 50 mil horas e estafa de es-

tress ou relaxa e não produz o que deveria. O que eu

Page 51: Revista Nossa 07

Diário de viagem

nossa! a revista do seu condomínio  51

faço: acordo todos os dias entre 8-9 horas da manhã,

tomo meu banho e tomo café, na maioria das vezes

me arrumo e saio de casa, vou a algum café pela

rua. Importante: aqui o povo se veste bem até para ir

ao açougue da esquina, então prestem atenção! No

início era um parto, sem conhecer a língua e usan-

do apenas palavras decoradas, porque você pede o

que deseja no balcão, consome e depois vai ao caixa

informar o que consumiu para pagar. (Em Roma por

ser uma cidade grande e muito corrida, você primei-

ro compra no caixa e com o recibo vai solicitar no

balcão em meio a uma tonelada de gente gritando

- risos). O problema todo era o tal pedido, se demora

eles te deixam falando sozinho e vão atender o próxi-

mo. Sugiro que observem um pouco à distância o bal-

cão e que façam suas decisões e aí depois vá! O ita-

liano não come muito no café da manhã, o hábito é o

café e um doce... pronto! Existe uma variedade infinita

de formas de preparar o café. Os mais comuns são: o

normale (expresso comum), o ‘lungo’ (expresso longo),

capuccino (este aqui não tem chocolate, na verdade

não sei de onde no Brasil inventaram que teria) e o ca-

ffé macchiato (expresso normal com apenas aquela

espuminha de leite). Bom, peço meu capuccino e um

sfoglio di ricota ou de riso (folheado doce recheado

com ricota fresca ou arroz doce)... e depois volto pra

casa e começo a trabalhar. No início, quando eu me

dava conta, já tinha passado a hora do almoço e já

estava quase na hora do jantar. Bem, depois percebi

que sempre, todos os dias duas vezes ao dia, vinha um

senhor tocar sanfona ou uma flauta ou coisa do gêne-

ro, bem na minha Piazza - Piazza Di San Pier Maggiore

(moro logo em cima e fica bem no coração do centro

histórico de Firenze), na hora do almoço e novamente

por volta das 6-7 horas da noite no tradicional horário

do aperitivo. Como o ouço da janela, comecei a se-

guir o horário dele para não perder a hora do almoço

e do aperitivo.

Horário do almoço, às vezes faço em casa, saio

do café de manhã e passo no ‘Mercato di Sant’Ambro-

gio’ e compro tudo fresco. Quando estou com pressa,

vou na esquina e compro um panino (sanduíche com

frios e muito fresco e saboroso) ou se estou um pouco

mais tranquilo de trabalho vou a qualquer restauran-

te.. TODOS são bons.

Depois vem a hora do aperitivo... ahhh... é o melhor

momento do dia! Quando largo tudo e vou para a mi-

nha enoteca favorita que chama ‘Natalino’, tomo duas

taças de Remole da Fescobaldi, como uns frios e volto

para casa, quando não saio pra jantar com uns ami-

gos.

As refeições... aqui você tem (em ordem) An-

tipasti, 1º prato (sempre uma massa ou um risotto), 2º

prato (sempre uma carne, que pode acompanhar com

umas verdurinhas), a sobremesa (dolce) e por fim o di-

gestivo, que pode ser grappa (a pinga italiana, porém

feito de uvas), Limoncello, uns pedaços de queijo e

obviamente café.

Page 52: Revista Nossa 07

Atenção! Falando novamente em café, pas-

sei uma gafe em plena reunião de negócios em Milão

uma vez. Tínhamos acabado de almoçar e o came-

rieri (garçom) veio perguntar se desejávamos algo de

aperitivo, eu prontamente pedi um capuccino! Neste

momento o garçom e a mesa inteira ficaram olhando

para mim como quem diz ‘Olha o estrangeiro! hehehe’,

e o garçom me respondeu em seguida sorrindo ‘Tudo

bem, pra você... eu trago um capuccino!’ hahaha. Foi

quando descobri que na Itália não se bebe bebidas

com leite após o almoço! Só criança! No máximo você

pode pedir um cafe macchiato, porque como é só

pouquinho de espuminha de leite em cima, passa de

boa! Sobre as enotecas: existem muitas espalhadas

por toda a cidade, mas você pode comprar vinho no

refil! isso mesmo! Você leva sua garrafa ou compra de-

les por 0,50 euros, enche em algum dos tonéis e paga

pelo litro. Em media $ 2,5 - $ 3,0 euros o litro de um

vinho toscano fantástico! Tem uma a 3 minutos a pé

de casa e muitas vezes vou lá. A dona, quando jovem,

foi ao Rio de Janeiro ajudar nos morros através de um

daqueles projetos de igreja. Amou e até aprendeu um

pouco de português! Então sempre que vou lá ela me

recebe como um membro da família, ela gosta de po-

der falar um pouco de português, então falamos meio

a meio! Ótima dica para quem não fala outra língua,

senão o português. O lugar é pequeno, e só vai italia-

dando sentido Sant’Ambrogio, fica na Borgo La Croce

n°81, fiquem de olho para o lado direito, o lugar pa-

rece uma lojinha pequena! La você terá também que

provar o verdadeiro azeite verde! Fresquíssimo, recém

feito. Você sente o gosto de planta bem forte! Muito

bom! Se for a Firenze no mês de novembro, não dei-

xe de passar o dia em San Minato, em qualquer final

de semana do mês! Bom... primeiro porque é a terra

do Pinocchio, segundo e mais importante, é quando

acontece o Mercato Nazionale Mostra Tartuffo Bianco,

um festival sensacional de trufas brancas (as mais va-

liosas do mercado). É uma cidadezinha bem pequena

e medieval onde o centrinho dela fica cheio de stands

onde você pode não apenas pode comprar as pró-

prias trufas como também degustar de todas as ma-

ravilhas feitas com elas... e de graça! Como faz para

chegar lá? Muito simples: pegue o trem na estação

Santa Maria Novella em Firenze para San Miniato - Fu-

cecchio, tem trem de 30 em 30 minutos e custa ape-

nas $ 5,20 euros. Lembre-se é no mês de NOVEMBRO!

Ahh... na noitada encontra-se tudo na região de Santa

Croce! inúmeros bares e pubs. Você escolhe. gosto

de todos, particularmente o ‘Soul Kitchen’ e o ‘Kikuya’!

O 1º é bem fiorentino, apesar de aparecerem alguns

gringos pingados (como eu). A música e ótima para

quem gosta de música eletrônica de qualidade. O

dono coloca as músicas do seu laptop pessoal! E logo

do outro lado da rua tem o ‘Kikuya’ que vou sempre,

não só pelo lugar, mas também pelo staff, a gerente

é ítalo-brasileira, e conta com staff bem internacional,

desde brasileiro, italiano, sérvio. Fica na Via dei Benci

n°43R – (www.kikuyapub.it) O ‘Soul Kitchen’ fica logo

do outro lado da rua n°34R, o aperitivo deles é muito

bom!! Indo lá faça como eu... fique pulando de um

para o outro..hehe... nenhum paga para entrar Você

paga só no momento que faz o pedido, então não

tem porque ficar preso em um só lugar, certo? (www.

soulkitchenfirenze.it)

Dica pelo mundo

52  nossa! a revista do seu condomínio

Diário de viagem

52  nossa! a revista do seu condomínio

Page 53: Revista Nossa 07

Se está afim de um aperitivo daqueles bem descola-

dos, o lugar é o ‘Rivalta Café’ de domingo, inicia no

horário do aperitivo e termina lá pelas 2 da madru-

gada! Fica bem na beira do Rio Arno e você pode,

se quiser, sentar na mureta do rio que a garçonete

vai até você! O Dj fica na calçada tocando só músi-

ca eletrônica de alta qualidade (nada de tumtumtum

batistaca)! Muito frequentado pela nata fiorentina! Só

gente bonita! Fica colado na loja do Ermano Scervino

e na outra esquina o Palazzo do Salvatore Ferragamo.

(www.rivaltacafe.it) !! Vá e peça uma caipirosca de

morango (mistura limão e morango) ou o tradicional

Spritz feito com Aperol, ProSecco e ClubSoda! E de-

guste da deliciosa mesa de aperitivos deles! O drink

durante o aperitivo custa $ 7 euros, qualquer drink e

você usufrui a vontade do buffet que vai das 19 horas

às 22 h!

Muito importante, eles (os italianos) levam mui-

to a sério a Dolce Vita, então não esperem o melhor

da prestação de serviços! Eles não se importam com

isso! Ouço muito brasileiro reclamar que achou o ita-

liano grosso! Não é bem assim! Eu diria que pecaram

na abordagem e postura bem ‘turistão’! A maioria dos

italianos não fala ou fala muito mal inglês, é melhor

você tentar se virar com o português do que o inglês.

E observe como os locais fazem as coisas e procure

fazer igual, como diz aquele ditado ‘Se está em Roma,

faça como os romanos!’ se puder lançar ao menos um

ciao e um grazie de vez em quando já estará ótimo!

Eles apreciam muito quem demonstra qualquer tipo de

apreciação por eles!

Bom vou ficar por aqui! Venha, veja e sinta

por você mesmo! garanto que não irá se arrepender!

Quem sabe não nos esbarramos em algum cafe ou

aperitivo por essas vias, hein!

Como chegar a Firenze: Não existe voo direto! O tra-

jeto mais curto é com a Alitalia, fazendo conexão em

Roma.

Taxi do aeroporto custa $ 15 euros até o coração do

centro histórico de Firenze.

Onde ficar: existem vários hotéis, mas se curte algo

mais descolado e moderno, recomendo o ‘Continen-

tale Firenze’, um hotel boutique com terraço de frente

para o rio Arno! Fazer um aperitivo lá também é bem

bacana!

link: http://www.lungarnocollection.com/it/hotel-col-

lection/firenze/hotel-continentale/

Baci a tutti! Ci vediamo un’altra volta!

Diário de viagem

nossa! a revista do seu condomínio  53

Page 54: Revista Nossa 07

54  nossa! a revista do seu condomínio

Estilo & Consumo

As tendências são as tendências, mas precisa-

mos também do que é básico. Esse nunca sai de

moda. O estojo de sombras da NYX tem os tons

perfeitos para montar qualquer make. Indispen-

sável.

Elas estão de volta para dar conforto e descon-

tração aos dias de 2014. As alpargatas são con-

feccionadas de lona e com sola em borracha ou

corda. As Havaianas apostam nessa tendência

que completa os looks mais simples e dão char-

me a qualquer produção.

A linha Sou da Natura, aquela com as

embalagens econômicas que têm 70% menos

plástico e que evita o desperdício, lança produ-

tos para cabelos cacheados. Além do shampoo

e condicionador tem ainda creme para pentear

e para hidratação.

SOmbRAS E mAIS SOmbRAS

ALPARGATAS

PELO mEIO AmbIENTE

Page 55: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  55

Page 56: Revista Nossa 07

56  nossa! a revista do seu condomínio

Foi a vontade de trazer a

arte marcial para Belém que fez

Yoshizo Machida viajar 45 dias

dentro de um navio com outros

imigrantes japoneses com des-

tino ao Brasil. “Nesse período,

para o meu pai e para os que

viajavam com ele, o Karatê ser-

viu como uma espécie de relaxa-

mento dentro do navio”, explica

o filho de Yoshizo, Takê Machida.

Ao desembarcar na ca-

pital paraense, que ainda respi-

rava a ditadura militar, Yoshizo

viu uma cidade totalmente dife-

rente. “Com outra cultura, dife-

rente da oriental e como não fa-

lava português, foi um momento

de superação para o meu pai”,

ressalta Takê. Mas, foi superado.

Yoshizo morou um ano em Belém

e depois se mudou para Sal-

vador. Foi lá que viveu por dez

anos, onde conheceu a esposa,

casou-se em 1973 e onde nas-

ceram três dos seus cinco filhos.

Cantam os compositores da terra: “Quem

vai ao Pará, parou”. Quem vem para cá, ou fica

de vez para morar ou, de certo, o retorno ao es-

tado será frequente. É pelo açaí, pela natureza,

a farinha, a tapioquinha, a hospedagem, o Ver-o

-Peso e as pessoas. A chuva da tarde, as frutas re-

gionais, o sotaque do paraense ou simplesmente

a paixão à primeira vista pelo que viu por aqui.

São vários os motivos que apaixonam o coração

de estrangeiros quando visitam o estado, inclusi-

ve a capital paraense.

Dos 5 filhos, 3 nasceram na Bahia, mesmo assim os Machida levantam a bandeira do Pará pelo mundo

Page 57: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  57

Voltou ao Pará e aqui nasceram mais dois fi-

lhos. E foi onde ele escolheu se estabelecer a

família mesmo sem ter referências de parentes-

co.

Yoshizo Machida é reconhecido pela

implementação de uma nova modalidade de

Karatê. Aqui no Pará é ensinada numa acade-

mia da família, que começou a funcionar em

1980. Lyoto Machida, lutador de MMA, um dos

filhos de Yoshizo, é reconhecido mundialmente

pela arte marcial e pelas vitórias em cima do

octógono. Apesar de baiano, leva o nome do

Pará para o exterior. “Todos nós temos uma li-

gação muito forte com o Pará, fomos criados

aqui e adoramos tudo isso desde a culinária

aos encantamentos do povo paraense. O Pará

tem muitas coisas boas, inclusive grandes ami-

gos”, completa Takê.

E assim no ano de 1975, o francês Dominique

Deboutteville veio ao Brasil para curtir as férias. O lo-

cal de desembarque foi Belém. Assim que chegou,

conheceu uma turista que iria visitar uma sessão de

candomblé, curioso, ele pediu para acompanhá-la.

Foram a casa de uma senhora que os levaria à ses-

são. Foi quando uma moça abriu a porta da casa e

deixou Dominique anestesiado. Sentiu que era paixão

à primeira vista.

Do Pará não levou apenas a saudade, mas

também o endereço da moça que tinha se encanta-

do. Durante um ano, eles se comunicaram por cartas.

Mas depois, perderam o contato. Dois anos mais tar-

de, quis o destino, que ele encontrasse no meio de

suas coisas o telefone da paraense. Das ligações vie-

ram novos encontros. Ela foi passar as férias na Fran-

ça no ano seguinte. Em 1979, Dominique voltou ao

Brasil para subir ao altar.

De Belém, Dominique que era agente marí-

timo, foi obrigado pela profissão a trocar de cidade

várias vezes. O casal morou em São Paulo, Santos, Rio

de Janeiro, Salvador e São Luís. Na capital maranhen-

se nasceu o primeiro filho do casal. Quando voltaram

Yoshizo Machida desembarcou na capital paraense em 1968

Dominique Deboutteville diz que sentiu paixão à primeira vista cidade

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58  nossa! a revista do seu condomínio

a Belém, nasceram as duas filhas. Os relatos

são do filho mais velho, Lisandro Debouttevil-

le. “Hoje, meus pais estão separados, mas têm

uma grande amizade. O irmão mais velho do

meu pai veio morar em Belém também em 2007

e vive aqui até hoje. É de se acreditar que esta

cidade encanta as pessoas e as pessoas en-

cantam seus visitantes”, diz Lisandro.

E Belém continuou abrindo os braços para

gente de outros países. Da itália, em 1996, depois de

24 horas de avião, chegou a família de guido Odde-

nino, hoje dono de uma escola de italiano na capital.

“Quando cheguei aqui foi muito difícil, pelo fato de

não falar o português. Na época encontrei uma cida-

de pacata. Não tão movimentada como é hoje, não

tinha ainda uma infraestrutura para receber grande

contingente de turista como tem agora, os shoppings,

o Estádio do Mangueirão e muitas outras atrações tu-

rísticas não existiam”, lembra guido. Mas a cidade o

fez viver o melhor de seus anos até hoje por aqui.

guido conheceu a esposa no Maranhão, na

cidade de Carutapera, em 1984, quando foi visitar um

tio que é padre na região. Depois de um mês no Brasil,

teve que voltar à itália. Mas sempre mantendo conta-

to com os brasileiros. Retornou em 1992, para Belém

para o noivado. O casal e os filhos chegaram a se

mudar para a itália, mas há 17 anos voltaram e moram

em Belém. “Amamos essa terra. O Pará tem tudo bom,

é só saber apreciar as coisas boas que ele oferece.

Chegamos aqui com a tradição italiana principalmen-

te na culinária, mas logo foi inserida à paraense e as-

sim convivemos harmoniosamente com as duas”, diz

Guido.

guido também canta, além de administrar a

escola de italiano, que é pioneira na língua na região

norte e nordeste do país. Do país das massas, guido

veio respirar o tucupi da Amazônia. O Pará lhe trouxe

o encanto do amor, os filhos e um futuro que por aqui

começou a ser traçado. É a história de cada um que

se permite conhecer o Pará que também nos apaixo-

na. “A cultura daqui é muito rica, tem muito a oferecer

ao seu povo e aos estrangeiros, pois é um estado de

tradição própria, onde se mantém vivos os costumes

e a comida, sendo um orgulho aos que moram aqui”,

declara Guido.

“Chegamos aqui com a tradição italiana principalmente na culinária, mas logo foi inserida à paraense e assim convivemos harmoniosamente com as duas.” Guido Oddenino

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nossa! a revista do seu condomínio  59

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Dica pelo mundo

60  nossa! a revista do seu condomínio

Arquitetura & Decoração

Por Ana Cecília Lima e Patrícia Matos

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nossa! a revista do seu condomínio  61

Arquitetura & Decoração

Renovar a decoração de quartos de crianças

é sempre uma boa ideia. O novo visual deve valorizar

aspectos como praticidade, organização e claro, be-

leza.

iluminação, cores, estampas, painéis em teci-

dos, formas e objetos, conseguem transformar os quar-

tos em ambientes incríveis e aconchegantes.

Nesses ambientes procuramos aproveitar bem os es-

paços, organizar os brinquedos, o local do estudo e

diversão.

As crianças de hoje adoram quartos

decorados com seus desenhos, ídolos e jogos preferi-

dos. A infância é uma das fases mais gostosas de viver,

o lúdico impera, e a criança vive fantasiando e brin-

cando, tudo fica mais divertido quando o quarto tem

um décor que estimula a imaginação.

QUARTOS DE CRIANÇAS

Page 62: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

62  nossa! a revista do seu condomínio

Arquitetura & Decoração

inspirado nos contos de fada,

este quarto de menina no estilo pro-

vençal, retrata todo o romantismo com

delicadeza na decoração. As mesinhas

laterais em espelho criando brilho e re-

flexo. Transformamos cada espaço do

ambiente em uma parte de um conto de

fadas.

Para entrar no mundo da magia

criamos um castelo, onde encontra-se o

closet e o banheiro. Para reforçar o am-

biente utilizamos cores femininas e deli-

cadas como cor-de-rosa, pink e lilás.

QUARTO DE mENINA

Meninos são difíceis de agradar. Ainda

mais quando deixam para trás a infância e che-

gam à adolescência, pensando nisso projetamos

um quarto alegre e divertido com funcionalidade

e ambientes setorizados que possam passar por

essa metamorfose: área para dormir, para brin-

car e para estudar. Com uma decoração lúdica e

moderna, sem esquecer móveis de empresas que

trabalham com madeiras renováveis. O quarto do

menino traz ideias criativas para melhor aproveita-

mento do espaço.

QUARTO DO mENINO

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nossa! a revista do seu condomínio  63

Arquitetura & Decoração

• Alerta sobre os riscos de alguns objetos decorativos para a segurança da criança - vidros que possam ba-ter a cabeça e materiais frágeis que possam quebrar devem ser evitados.

• Tudo o que acumula poeira deve ser retirado. O quarto de uma criança alérgica deve ser clean, sem carpete, cortina e bichinhos de pelúcia.

• Para quem não quer abrir mão do tapete, a dica é investir nos antialérgicos. Casas especializadas em tapetes sob medida, geralmente oferecem esses mo-delos com variedades de estampas que deixam o am-biente mais charmoso. Tapetes antialérgicos possuem menos camadas de tecidos e, quando possuem pelos, são em menor quantidade.

• Os bichos de pelúcia não devem fazer parte da de-coração e podem ser guardados em uma estante onde a criança tenha fácil acesso quando quiser pegá-los. Uma dica interessante é investir em uma estante com portas de vidro. É uma forma de deixar os bichos de pelúcia expostos sem agredir a saúde, porém, deve-se ter cautela quanto a isso, pois vidro pode ser perigoso.Outra dica é utilizar persianas de PVC na janela em substituição a cortinas. O PVC não junta pó e parece uma persiana, além de ser fácil de limpar. Basta pas-sar um pano úmido.Brinquedos de madeira são uma alternativa charmo-sa para compor a decoração do quarto, como tren-zinhos, caminhões e até mesmo ursinhos de madeira.

• Para esse tipo de decoração o ideal também é que os móveis sejam revestidos de laminados e fórmicas porque são resistentes à limpeza diária.

Page 64: Revista Nossa 07

64  nossa! a revista do seu condomínio

• Para o quarto ficar confortável é preciso que os itens sejam de fácil manutenção;

• O ideal para as paredes é aplicar papel lavável, pois permitem a limpeza com pano úmido;

• É recomendável que o piso do quarto seja laminado, de cerâmica ou porcelanato;

• O colchão, almofadas e travesseiros devem ter ca-pas, preferencialmente de tecidos antialérgicos.

Arquitetura & Decoração

Page 65: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

nossa! a revista do seu condomínio  65

Dica pelo

Mund

Suellen Abou El Hosn Malatoadvogada e professora universitária

Praga - República Tcheca

Mariana Tupiassu - jornalista Alter do Chão – Santarém / Pa

Isabela Chermont Fernadez - administradora PARIS - FRANÇA

Fátima ChammaempresáriaLisboa - Portugal

Page 66: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

66  nossa! a revista do seu condomínio

Suellen Abou El Hosn Malatoadvogada e professora universitária

Praga - República Tcheca

Em Praga minha dica é ir ao Relógio Astronômico,

um dos relógios mais antigos e mais elaborados. Foi

instalado em 1410, mais tarde, ele foi reconstruído pelo

Mestre Hanus em 1490. Ele é composto por: mostrador

astronômico, representando a posição do Sol e da

Lua no céu e exibindo vários detalhes astronômicos,

‘A Caminhada dos Apóstolos’, um espetáculo montado

com mecanismos do próprio relógio, de hora em hora,

com figuras de apóstolos e outras esculturas móveis, e

um calendário com medalhões representando os meses.

Multidões se juntam para ver este espetáculo. O Teatro

Nacional de Praga é outro lugar a ser visitado. Pertence

às instituições culturais tchecas mais importantes. Trata-

se de uma rica tradição que foi criada e mantida pelas

personalidades mais ilustres da sociedade Tcheca.

O crucifixo de madeira esteve na ponte Carlos

durante 200 anos. É o único Crucifixo do mundo que

está escrito em hebraico. um grande paradoxo da

humanidade, uma vez que judeus não acreditam ter

sido Cristo o salvador. Lugar muito visitado pelos turistas.

Mariana Tupiassu - jornalista Alter do Chão – Santarém / Pa

Praga

Alter do Chão Este foi um dos hotéis mais encantadores que

conheci. Fica em Alter do Chão. A estrutura é rústica,

mas com todo conforto possível. um espaço verde

incrível, com árvores e frutas que podem ser colhidas no

pé. uma praia paradisíaca, chamada de Lago Verde,

é o quintal do hotel. Um outro detalhe é essa casa na

árvore, que também pode ser alugada para estadia.

Quem quiser apenas a refeição, a cozinha do restaurante

também oferece os pratos típicos do oeste do Pará,

como o tradicional piracuí. Alter do Chão é um destino

indispensável e o “Belo Alter” é ótimo para se hospedar

na região.

Page 67: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

nossa! a revista do seu condomínio  67

Em Portugal não deixe de desfrutar

da beleza daquele país, conviver com os

portugueses que tão bem recebem os brasileiros

e se dar aos prazeres da culinária com suas

iguarias. Vá a Feira Internacional do Artesanato

de Lisboa - FiA que acontece sempre no mês

de junho/julho (este ano de 28 a 6) no Parque

das Nações. Lá você vai ver o artesanato da

Europa. Faça suas comprinhas por preços

maravilhosos e visite o pavilhão das delícias

de todas as regiões de Portugal. Depois estique

até a Torre de Belém e coma os pasteizinhos

de Belém, quentinhos acompanhados de um

vinho do Porto ou até mesmo um cafezinho...

Delícia!!.

Em Paris dentro do Parc de La Villete, fica

a cidade das ciências e da indústria. Pensávamos

que talvez não fosse um passeio tão interessante

para as crianças, mas para nossa surpresa era um

paraíso. Esse gigante museu funciona como um

centro cultural maravilhoso. Lá tudo é interativo, e as

crianças podem aproveitar para descobrir tudo sobre

as maravilhas da ciência e da tecnologia moderna.

É dividida em várias estações como a do som, da

energia, da luz e muitos outros. Lá também tem um

cinema iMAX com tela hemisférica, onde assistimos

filmes em 4D sobre dinossauros e astronomia. Neste

museu ainda tem um planetário e um submarino de

verdade, o argonauta, que já deu a volta ao mundo

dez vezes aberto a visitação. um passeio imperdível

para adultos e crianças.

PARIS

Fátima ChammaempresáriaLisboa - Portugal

Portugal

Isabela Chermont Fernadez - administradora PARIS - FRANÇA

Page 68: Revista Nossa 07

68  nossa! a revista do seu condomínio

Cirurgia PlásticaDr. André Santana Melo CRM 6775 [email protected]

Falaremos um pouco sobre rinoplastia. Esta

é a cirurgia plástica realizada no nariz, na

maioria das vezes por fins estéticos, mas eventual-

mente como reparação de traumas ou também mal-

formações, como por exemplo, em pessoas com fis-

suras labiais.

Ao contrário do estilo de cirurgia que se reali-

zava há alguns anos atrás, hoje em dia o procedimen-

to não pretende fazer grandes modificações no rosto

do paciente e sim alterar situações pontuais, de forma

a diminuir as chances de deformidades no longo pra-

zo e eventuais dificuldades respiratórias que podem

surgir após intervenções muito radicais.

É comum consultarmos pacientes que pedem

pra ficar com o nariz semelhante ao de alguma outra

pessoa, e esse tipo de expectativa, assim como o uso

de simulações por computador de qual seria o resul-

tado da cirurgia não devem ser estimulados.

Por mais criteriosa e bem executada que seja

a cirurgia não é possível para o cirurgião ter controle

sobre todos os eventos que podem acontecer após

o procedimento, então podemos vir a ter resultados

indesejados, como em qualquer outro procedimento

cirúrgico.

Rinoplastia

Page 69: Revista Nossa 07

nossa! a revista do seu condomínio  69

Antes de sua realização é necessária uma

avaliação adequada em consultório e a solicita-

ção de exames pré-operatórios, seguindo a rotina

com a qual o cirurgião já está acostumado. Quan-

do o paciente apresenta algum problema respi-

ratório é válida também uma avaliação com um

especialista em otorrinolaringologia, pois a altera-

ção funcional pode e deve ser corrigida no mesmo

momento da intervenção estética.

A cirurgia pode ser feita com anestesia lo-

cal ou geral, dependendo do que será feito e da

preferência da equipe cirúrgica. Na maioria das

vezes não é necessário internação hospitalar por

mais do que algumas horas, normalmente usa-se

um tipo de curativo para manter as estruturas na-

sais imóveis e pode ser usado também um tampão

nasal quando necessário.

Orientamos o paciente a ficar em repouso

domiciliar por alguns dias, em uso de anti-inflama-

tórios e analgésicos. É comum que o nariz e o rosto

fiquem bem edemaciados após a cirurgia e algu-

mas vezes também podemos ter equimoses, que

somem em alguns dias. A regressão do edema e

a cicatrização completa costumam acontecer em

torno de seis meses.

A rinoplastia pode ser fei-ta com anestesia local ou geral, dependendo do que será feito e da pre-ferência da equipe cirúr-gica.

Page 70: Revista Nossa 07

70  nossa! a revista do seu condomínio

OncologiaPaula Machado – oncologista clínica CRM-PA 7772  

O governo Federal lançou no mês de março

uma grande ação de prevenção contra o papilomaví-

rus humano. A Campanha de Vacinação contra o HPV,

que atinge principalmente mulheres, tem o objetivo de

prevenir não só a contaminação pelo vírus, mas tam-

bém evitar que ele provoque o câncer de colo de útero.

Esse tipo de câncer é o terceiro mais recorrente entre as

mulheres, no Brasil, e o primeiro na Região Norte.

O público alvo da campanha são meninas com

idades entre 11 a 13 anos e a vacina é encontrada nos

postos de saúde municipais de todo o Pará. A segunda

dose deve ser tomada depois de 6 meses e a terceira e

última, 5 anos após.

A oncologista clínica Paula Machado, diretora

do Centro de Tratamento Oncológico, destaca a impor-

tância da prevenção: “A prevenção é a melhor forma

de evitar o HPV e uma de suas piores consequências,

que é o câncer de colo de útero. A vacina é um pri-

meiro passo para que as mulheres se protejam. É bom

lembrar que a vacina não substitui a necessidade do

exame preventivo. O Ministério da Saúde orienta que

mulheres na faixa dos 25 aos 64 anos façam o Papani-

colau anualmente”.

Quanto ao HPV, é válido lembrar que a vacina

fortalece as defesas do corpo da mulher, porém, não

substitui o uso da camisinha, já que a transmissão do

vírus é feita pelo contato direto com pele ou mucosas

infectadas por meio de relação sexual. O HPV tam-

bém pode ser transmitido da mãe para o filho na hora

do parto.

A oncologista também destaca o número de

casos de câncer de colo de útero na Região Norte:

“De acordo com o inca, instituto Nacional do Câncer,

o Pará terá 830 novos casos da doença nos próximos

dois anos. 260 só em Belém. É importante que a po-

pulação saiba disso, pois esse tipo de câncer demora

muitos anos para se desenvolver e geralmente está

ligado a infecções causadas pelo papilomavírus. Al-

guns destes quadros estão ligados a tumores de alto

risco”, explica a médica.

Vacina contra HPV também previne o câncer

Page 71: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

nossa! a revista do seu condomínio  71

Pará terá 830 novos casos de câncer nos

próximos dois anos

Em Belém serão 260 novos casos

Meninas de 11 a 13 anos

Primeira dose

Segunda dose após 6 meses

Terceira e última dose após 5 anos

Mulheres de 25 a 64 anos devem fazer o exame Papanicolau anualmente A vacina contra o HPV não substitui a necessidade do exame preventivo

Fonte: Inca

Fonte: Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

CâNCER NA REGIÃO NORTE

VACiNAÇãO CONTRA HPV

Page 72: Revista Nossa 07

72  nossa! a revista do seu condomínio

Terapia SistemáticaAluísio Almeida Assistente social e terapeura [email protected]

A Constelação Familiar é um método psico-

terapêutico recente, com abordagem sistêmica fe-

nomenológica, que foi desenvolvido pelo filósofo e

psicoterapeuta alemão Bert Hellinger. É fruto de suas

observações e de outros trabalhos relacionados,

como o de Virgínia Satir, Levy Moreno e outros. Hoje

também tem se amparado nos trabalhos desenvolvi-

dos pelo biólogo britânico Rupert Sheldrake sobre os

campos morfogenéticos, como também, em conceitos

da Física Quântica.

A Constelação Familiar tem podido auxiliar vá-

rias pessoas a encontrarem soluções definitivas para

vários problemas pessoais e familiares. Muitos deles

recorrentes ao longo de gerações. Apesar de alguns

leigos a propagarem como algo mágico, o traba-

lho se dá a partir de concepções bem definidas, de

acordo com as “ordens do amor” descritas por Bert.

Dentre elas está nossa necessidade de pertencimento;

pertencer a um grupo familiar, uma comunidade, um

país, etc. Quando isto é desrespeitado, cria-se uma

desordem que poderá ocasionar diversos efeitos noci-

vos aos envolvidos.

Outra ordem importante refere-se ao equilíbrio

entre o dar e o receber nos relacionamentos. Quando

refletimos nas possíveis causas de vivermos numa so-

ciedade tão doente, não podemos deixar de pensar

que doenças como a violência têm suas raízes na não

observância dessa ordem, fazendo imperar injustiças

que terão, um dia, de ser reparadas. Quando, por

exemplo, alguém tira a vida de outra pessoa, o assas-

sino deve ser julgado e deve cumprir sua pena, pois

essa será a forma de readquirir sua dignidade perdi-

da. Portanto, deixar impune os que infringem as leis é

não permitir que recobrem sua dignidade e possam

recomeçar de outra forma.

uma terceira ordem igualmente importante diz

respeito à hierarquia. A ordem de quem precede na

família, por exemplo, deve ser respeitada. Assim, uma

relação conjugal anterior à atual deve ser reconheci-

da para que haja equilíbrio, pois o cônjuge anterior

veio primeiro e deve ter seu lugar validado. Como diz

Bert, “(...) Se isso não é reconhecido, se, por exemplo,

os parceiros antigos são diminuídos, deixados de lado

ou até mesmo excluídos, posteriormente serão repre-

sentados na família por um filho. Então uma criança,

por exemplo, mostrará os sentimentos desse parceiro

anterior e se comportará como ele.”

“Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará

bem. Contudo, a experiência mostra que isto não é verdade. Muitos pais são forçados a experimentar que,

apesar do amor que dão a seus filhos, estes não se desenvolvem como eles esperavam. São forçados a ver seus

filhos adoecerem, se drogarem ou suicidarem, apesar de todo o amor que lhes dão. Para que o amor dê certo,

é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele. É necessário que haja o conhecimento e o reconheci-

mento de uma ordem oculta do amor.”

Constelação Familiar

Page 73: Revista Nossa 07

Dica pelo mundo

nossa! a revista do seu condomínio  73

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Page 74: Revista Nossa 07

74  nossa! a revista do seu condomínio

Tecnologia

O website coreano Move Player apresentou um conceito referente ao pró-

ximo smartphone da empresa o galaxy S5, mas o que deixa dúvidas é o

histórico de acertos do site, que no passado já previu com sucesso o visual

de vários outros modelos da Samsung antes mesmo de eles serem lançados.

Há muitos rumores sobre como será o design do novo aparelho da Samsung.

Teria cantos mais suaves que os modelos anteriores e uma nova interface

TouchWiz. O botão físico da página principal ainda estaria presente, mas um

pouco menor que nos aparelhos antigos. Enquanto nenhuma outra informa-

ção desmente este visual, podemos imaginar se o pessoal do Move Player

acertou mais uma vez no conceito ou não.

Já estão disponíveis no mercado americano ca-

pas de celulares que funcionam como carrega-

dores movidos à energia solar. O Surfr foi de-

senvolvido para carregar iPhone 5 e o modelo

recente da Apple, o 5S. A empresa Ascent Solar

Technologies foi quem lançou a linha EnerPlex.

Os cases são projetados com uma bateria recar-

regável interna e painel solar na parte traseira.

A ideia é que o painel solar possa gerar uma

carga completa para que o gadget funcione

quando não houver uma tomada por perto.

O game “Thief”, de ação em primeira pessoa, em que

o jogador acompanha a narrativa do ponto de vista

do personagem, foi finalizado pelo estúdio Eidos Mon-

treal. O título em que o jogador encarna um ladrão

com habilidades especiais ganhou um trailer, em in-

glês, que mostra mais detalhes do título com versões

para a antiga e atual geração de videogames.

“Thief” chegou em fevereiro para Xbox One, PlaySta-

tion 4, Xbox 360, PlayStation 3 e PC.

GALAXy S5

CARREGADOR SOLAR

GAmE

Page 75: Revista Nossa 07
Page 76: Revista Nossa 07

76  nossa! a revista do seu condomínio