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BETH-SHALOM www.Beth-Shalom.com.br Abril de 2008 • Ano 30 • Nº 4 • R$ 3,50

Revista Noticias de Israel - Abril de 2008

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Revista Noticias de Israel - Abril de 2008 - Ano 30 - Nº 4 Assuntos abordados neste número: • A Preparação de Israel • Deus de Jacó, Deus de Israel (2ª Parte) • Isaías 53 e o Messias (1ª Parte) • Recorde: mais turistas estrangeiros • Menor imigração desde 1989

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BETH-SHALOM www.Beth-Shalom.com.br Abril de 2008 • Ano 30 • Nº 4 • R$ 3,50

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É uma publicação mensal da ““OObbrraaMMiissssiioonnáárriiaa CChhaammaaddaa ddaa MMeeiiaa--NNooiittee”” comlicença da ““VVeerreeiinn ffüürr BBiibbeellssttuuddiiuumm iinn IIssrraaeell,,BBeetthh--SShhaalloomm”” (Associação Beth-Shalom paraEstudo Bíblico em Israel), da Suíça.

AAddmmiinniissttrraaççããoo ee IImmpprreessssããoo::Rua Erechim, 978 • Bairro Nonoai90830-000 • Porto Alegre/RS • BrasilFone: (51) 3241-5050 Fax: (51) 3249-7385E-mail: [email protected]

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EEddiiççõõeess IInntteerrnnaacciioonnaaiissA revista “Notícias de Israel” é publicadatambém em espanhol, inglês, alemão,holandês e francês.

As opiniões expressas nos artigos assinadossão de responsabilidade dos autores.

INPI nº 040614Registro nº 50 do Cartório Especial

OO oobbjjeettiivvoo ddaa AAssssoocciiaaççããoo BBeetthh--SShhaalloomm ppaarraaEEssttuuddoo BBííbblliiccoo eemm IIssrraaeell éé ddeessppeerrttaarr eeffoommeennttaarr eennttrree ooss ccrriissttããooss oo aammoorr ppeelloo EEssttaaddooddee IIssrraaeell ee ppeellooss jjuuddeeuuss.. Ela demonstra oamor de Jesus pelo Seu povo de maneiraprática, através da realização de projetossociais e de auxílio a Israel. Além disso,promove também CCoonnggrreessssooss ssoobbrree aa PPaallaavvrraaPPrrooffééttiiccaa eemm JJeerruussaalléémm e vviiaaggeennss, com aintenção de levar maior número possível deperegrinos cristãos a Israel, onde mantém aCasa de Hóspedes “Beth-Shalom” (no monteCarmelo, em Haifa).

ISRAELNotícias de

20

4 Prezados Amigos de Israel

HHOORRIIZZOONNTTEE

• Recorde: mais turistas estrangeiros - 20• Menors imigração desde 1989 - 20

índice5 A Preparação de Israel

10 Deus de Jacó, Deus de Israel (2ª Parte)

16 Isaías 53 e o Messias de Israel (1ª Parte)

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44 Notícias de Israel, abril de 2008

Têm surgido tensões entre grupos judeus e oVaticano. O assunto em questão é o texto daoração oficial da missa da Sexta-Feira Santa naigreja católica. O papa tinha-se comprometido aretirar do texto expressões ofensivas aos judeuscomo “trevas” e “cegueira”. Essa decisão seexplica pela preocupação da igreja católica emmelhorar seu relacionamento com Israel e osjudeus. Por trás existe naturalmente um certointeresse “político”, uma vez que a igreja católica,por sua presença na Terra Santa, está empenhadaem cultivar uma boa convivência com Israel.Nesse contexto, existe todo um esforço por umcomportamento “politicamente correto”. Assimimpõe-se a pergunta: até que ponto o“politicamente correto” pode influenciar asverdades das Sagradas Escrituras. Por exemplo, jáhouve exigências de grupos judeus de modificarcertas declarações do Novo Testamento, o quejamais deve acontecer!

Esses pontos de atrito obviamente estãosempre presentes de forma subjacente porocasião dos assim chamados diálogos inter-religiosos. Eles podem ser varridos para debaixodo tapete para dar lugar apenas aos itens sobre osquais existe unanimidade, o que hoje tem sido atendência geral nesses diálogos. Porém, então nãose trata mais de discussões eminentementereligiosas. Esses diálogos somente fazem sentidoquando ambos os lados conseguem defendersinceramente e sem ressalvas todas as suasconvicções de fé. Essa prática deveria ser óbvianos tempos de hoje. Mas, justamente no campoda religião parece que são esquecidos todos osvalores democráticos, como, por exemplo, aliberdade de opinião. Nos encontros dasdiferentes religiões e credos exige-se cada vezmais que não haja tentativas de ganhar osmembros de outros grupos religiosos. Em últimaanálise, porém, essa postura é antidemocrática,pois assim o indivíduo é tutelado e lhe é negado odireito de decidir por si mesmo o que acha certoou errado. Verdadeiros diálogos inter-religiososdeveriam permitir que cada lado expusesse suavisão sem ser ameaçado ou difamado.

É compreensível que a questão da mudança dereligião é um tema sensível em Israel. Justamenteaqui deverá ser criada agora uma instituiçãovoltada para a conversão ao judaísmo, já queaproximadamente 300.000 dos novos imigrantesque chegaram ao país nos últimos anos não são

judeus. Além destes, anualmente algumas centenasde pessoas que vivem em Israel se convertem aojudaísmo. Esses fatos não sofrem objeções, poisvivemos em uma sociedade democrática. Mas omesmo princípio de tolerância deveria seraplicado quando acontece o inverso, o queinfelizmente nem sempre ocorre. De qualquerforma, justamente em nossa época, somosconclamados a defender clara e inequivocamenteas nossas convicções de fé.

Desta vez saúdo com um cordial “ShalomAleichem” (A paz seja convosco), palavras comque Jesus saudou Seus discípulos após aressurreição.

FFrreeddii WWiinnkklleerr

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55Notícias de Israel, abril de 2008

como Abraão tinha de passarpor um período de preparação(como vimos na edição passa-da), também os seus descen-dentes, a quem Deus chamoude “Israel”, tinham de passarpor um processo preparatório.De fato, neste exato momen-to, eles estão sendo prepara-dos de muitas maneiras paradiversas finalidades, mas, emespecial, para se encontraremcom Aquele a quem crucifica-ram. Esse encontro marcará omomento de sua salvação co-letiva. Antes de se tornar umanação, o povo de Israel teveque servir por 400 anos comoescravo no Egito. Mas issonão foi tudo. Eles ainda tive-ram que vaguear, aparente-mente sem direção, por mais40 anos no deserto. Por váriasvezes, sofreram juízos discipli-nares de Deus durante sua pe-regrinação rumo à “terra quemana leite e mel”, a Terra Pro-metida. Isso tudo fazia partedo processo pelo qual passa-ram para se tornarem uma na-

ção que, por fim, cumpriria o propósito deDeus.

Deus não cumpriu, naquela época, todasas promessas que outrora fizera a Israel.Aquela promessa original, feita a Abraão – asaber, “de ti farei uma grande nação, e te aben-çoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bên-ção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldi-çoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão bendi-tas todas as famílias da terra” (Gênesis 12.2-3) –somente se cumpriu em termos espirituais. Is-so está comprovado em Gálatas 3.7-8: “Sabei,pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora,tendo a Escritura previsto que Deus justificariapela fé os gentios, preanunciou o evangelho aAbraão: Em ti, serão abençoados todos os povos”.

Quando lemos, por exemplo, os detalhesdescritos no texto de Deuteronômio 15.6, te-mos a certeza de que a promessa ainda nãose cumpriu na íntegra: “Pois o SENHOR, teuDeus, te abençoará, como te tem dito; assim,emprestarás a muitas nações, mas não tomarásempréstimos; e dominarás muitas nações, porémelas não te dominarão”. Todavia, tão certo co-mo a primeira parte já tem se cumprido, ma-nifesta na criação de Sua Igreja, a última par-te da promessa também há de se cumprir nodevido tempo.

A atual condição de Israel não muda osdecretos eternos de Deus. Por exemplo,

“Porque tu és povo santo ao SE-NHOR, teu Deus; o SENHOR, teuDeus, te escolheu, para que lhefosses o seu povo próprio, de to-dos os povos que há sobre a ter-ra” (Deuteronômio 7.6). Os ju-deus são um povo santo, adespeito de sua presente con-dição. Para ser sincero, con-sidero deplorável a situação deIsrael na atualidade, particu-larmente do ponto de vistamoral. Entretanto, Deus osescolheu como Seu povo depropriedade exclusiva e talrealidade não pode ser altera-da por ninguém neste mun-do, nem mesmo pelo própriodiabo.

Os israelitas não apenassão especiais, mas estão acima“de todos os povos que há sobrea terra” (v. 7.6b). Será que es-sa profecia se cumprirá mes-mo? Claro que sim! Israel, nopresente momento, passa porum processo de preparaçãoque se estenderá até que Deuscumpra todo o propósito quedeterminou para o Seu povo.

Assim

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Os Inimigos de Israel

Então, deveríamos entender me-lhor a razão pela qual o mundo in-teiro rejeita Israel – alguns declara-damente, enquanto outros, de for-ma secreta. Não se pode negar queIsrael se encontra sozinho quantoàs promessas referentes à TerraPrometida. Nenhuma nação domundo concorda em reconheceroficialmente as fronteiras de Israelsegundo os limites estabelecidos naBíblia. Além disso, nenhuma naçãosequer aprova a soberania de Israelsobre a sua própria capital, a cidadede Jerusalém.

Desde o primeiro dia em quefoi fundado o atual Estado de Is-rael até a presente data, os gritosde ordem e clamores pela violentadestruição de Israel ecoam de mo-do enfático e ininterrupto por to-do o Oriente Médio. Eis algunsexemplos:

2006 – O presidente do Irã de-clarou: “Israel tem que ser varrido domapa”. Muitos líderes internacionaisreagiram oportunamente, com indig-nação e horror, a essa declaração.Todavia, não houve nada além des-sas manifestações verbais. No entan-to, essas trágicas declarações nãosão novidade nenhuma no mundoÁrabe-Islâmico.

2005 – O líder da IrmandadeMuçulmana do Egito, MuhammadMehdi Akef, disse: “Eu declarei quenão reconheceremos a existência deIsrael, por tratar-se de uma entidadeestranha à região. Esperamos que es-se câncer seja eliminado em breve”.

2005 – O líder da AutoridadePalestina, xeique Ibrahim Mudeiris,afirmou: “Os judeus são um vírus quese assemelha ao vírus da AIDS. Umdia haverá alívio e tudo ficará livredos judeus. Ouçam o Profeta Mao-mé, quando lhes fala acerca do tristefim que aguarda os judeus. As pe-dras e as árvores vão clamar para

que os muçulmanos matem cada ju-deu”.

2001 – O ex-presidente iraniano,Hashemi Rafsanjani declarou: “O diaem que o mundo islâmico estiver de-vidamente equipado com as mesmasarmas que Israel tem à sua disposi-ção, a estratégia do colonialismochegará a um impasse, porque seuma bomba atômica for utilizada,não sobrará nada em Israel”.

1993 – O chefe da OrganizaçãoPara a Libertação da Palestina (OLP),Yasser Arafat revelou: “Já que nãopodemos derrotar Israel numa guer-ra, procuramos fazer isso por etapas.Tomaremos todo e qualquer territórioda Palestina que pudermos; em segui-da, estabeleceremos nossa soberanianaquele território e o utilizaremos co-mo um trampolim para conquistar ou-tros. Quando chegar a hora certa,conseguiremos o apoio das naçõesárabes para que se unam a nós nu-ma investida final contra Israel”[Obs: Isso foi dito no mesmo dia dacerimônia de assinatura do Acordode Oslo].

1980 – O chefe da OLP, YasserArafat, definiu: “Para nós, a paz sig-nifica a destruição de Israel. Estamosnos preparando para uma guerra to-tal; uma guerra que perdurará porgerações”.

1967 – O então presidente doIraque, Abdar-Rahman Aref, afirmou:“A existência de Israel é um erro queprecisa ser corrigido. O alvo definidoé varrer Israel do mapa”.

1959 – O presidente do Egito,Gamal Abdel Nasser, se pronunciou:“Neste lugar, em nome do povo dasRepúblicas Árabes Unidas, eu procla-mo que desta vez nós exterminare-mos Israel”.

1954 – O rei Saud da ArábiaSaudita declarou: “Se necessário, asnações árabes deviam sacrificar 10milhões de pessoas do total de 50milhões da sua população, para ani-quilar Israel. Israel é para o mundo

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Nenhuma nação do mundo concorda em reconhecer oficialmente as fronteiras de Israel segundo os limites estabelecidos na Bíblia.

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Árabe aquilo que um câncer é parao corpo humano”.

1948 – O secretário-geral da Li-ga Árabe, general Azzam Pasha, re-velou: “Esta será uma guerra de ex-termínio e um célebre massacre queserá lembrado por muito tempo, co-mo hoje nos lembramos dos Massa-cres Mongóis e das Cruzadas”.

Exemplos de declarações como asque foram citadas não têm fim. O re-gistro histórico comprova que a aver-são pelos judeus e por Israel, bem co-mo o desejo de exterminá-los, nãodesapareceram após a formalizaçãodos tratados de paz com o Egito e aJordânia, nem com o processo depaz estabelecido pelo Tratado de Os-lo, nem com a instituição da Autori-dade Palestina, nem, ainda, com aconcessão de terras por parte de Is-rael ou outra coisa qualquer. Na ver-dade aconteceu exatamente o opos-to: a rejeição de Israel por parte dopovo Árabe-Muçulmano se dissemi-nou pelo mundo inteiro. Até mesmono distinto ambiente acadêmico dosEstados Unidos, professores como ofalecido Edward Said, da Universida-de de Columbia, e Tony Judt, da Uni-versidade de Nova York, abraçaram

a idéia de desinstalar Israel (Extraídode Zionist Organization of America,da autoria de Morton A. Klein e Dr.Daniel Mandel).

Não é de se admirar que o diabotenha profundo interesse de se infil-trar em todas as nações da terra pa-ra insuflar em cada povo a noção deque é superior. Considere o que odiabo foi capaz de fazer na Alema-nha, sob a liderança de Adolf Hi-tler, quando chamou o povo ale-mão de “raça superior”. Satanásqueria superar os judeus. Hitlertentou fazer exatamente isso: ani-quilar a raça judaica. Satanás agenos bastidores das nações destemundo.

A Preparação Para o Nascimento do MessiasOutro elemento muito impor-

tante do processo de preparação é avinda do próprio Senhor Jesus Cris-to. Os profetas predisseram que Eleviria ao mundo e descreveram cer-tos sinais que ocorreriam antes deSua vinda. Daniel, no capítulo 9,profetizou sobre a época exata da

morte do Messias; Isaías predisseque Ele nasceria de uma virgem; eMiquéias identificou Belém da Ju-déia como a localização geográficaonde aconteceria o nascimento doMessias.

Houve outra profecia, preditacerca de 1450 anos antes do nasci-mento de Cristo, que dizia: “O SE-NHOR, teu Deus, te suscitará um pro-feta do meio de ti, de teus irmãos, se-melhante a mim; a ele ouvirás”(Deuteronômio 18.15).

O profeta Miquéias predisse queBelém seria o local exato do nasci-mento do Messias nas seguintes pa-lavras: “E tu, Belém-Efrata, pequenademais para figurar como grupo de mi-lhares de Judá, de ti me sairá o que háde reinar em Israel, e cujas origens sãodesde os tempos antigos, desde os diasda eternidade” (Miquéias 5.2). EmIsaías 7.14 encontramos esta predi-ção: “Portanto, o Senhor mesmo vosdará um sinal: eis que a virgem conce-berá e dará à luz um filho e lhe cha-mará Emanuel”. Essa profecia foiregistrada em 740 a.C.

Preparativos tiveram que ser fei-tos até mesmo naqueles momentosque antecederam imediatamente onascimento de Cristo. José e Mariamoravam em Nazaré, mas, segundoa profecia bíblica, Jesus tinha denascer em Belém. Portanto, paraque essa profecia se cumprisse eranecessário que a família se deslocas-se para Belém. Todas as pessoas,tanto homens quanto mulheres,que viviam dentro dos limites doImpério Romano foram intimadas avoltar ao lugar de seu nascimento afim de serem recenseadas. Isso sig-nifica que houve uma movimenta-ção em todo o Império Romano pa-ra que Jesus pudesse nascer em Be-lém!

No ano 700 a.C. o profeta Isaíasapresentou, de antemão, os deta-lhes de que o Messias seria despre-zado, rejeitado e morto: “Por juízo

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Considere o que o diabo foi capaz de fazer na Alemanha, sob a liderança de Adolf Hitler, quando chamou o povo alemão de “raçasuperior”. Satanás queria superar os judeus. Hitler tentou fazerexatamente isso: aniquilar a raça judaica.

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opressor foi arrebatado, e de sua linha-gem, quem dela cogitou? Porquanto foicortado da terra dos viventes; por cau-sa da transgressão do meu povo, foi eleferido” (Isaías 53.8).

Quando estudamos com maisatenção esse texto profético, ficamosimpressionados com os detalhes, in-clusive sobre o lugar em que Ele foisepultado: “Designaram-lhe a sepultu-ra com os perversos, mas com o rico es-teve na sua morte, posto que nunca fezinjustiça, nem dolo algum se achou emsua boca” (Isaías 53.9). Jesus morreuentre dois criminosos (i.e., “perver-sos”) e foi sepultado no túmulo quepertencia a um homem rico.

Tudo se Cumpriu!Temos à nossa disposição uma

enorme quantidade de textos das Es-crituras que documentam o cumpri-mento da profecia bíblica. Por exem-plo, em Mateus 1.22-23 está escrito:“Ora, tudo isto aconteceu para que secumprisse o que fora dito pelo Senhorpor intermédio do profeta: Eis que a vir-gem conceberá e dará à luz um filho, eele será chamado pelo nome de Emanuel(que quer dizer: Deus conosco)”.

Não muito tempo depois que omenino nasceu, a família de José te-ve que fugir para o Egito: “E lá ficou

até à morte de Herodes, para que secumprisse o que fora dito pelo Senhor,por intermédio do profeta: Do Egitochamei o meu Filho” (Mateus 2.15).

Em seu livro, o profeta Jeremiaspredisse a matança dos inocentesem Belém: “Vendo-se iludido pelosmagos, enfureceu-se Herodes grande-mente e mandou matar todos os meni-nos de Belém e de todos os seus arredo-res, de dois anos para baixo, conformeo tempo do qual com precisão se infor-mara dos magos. Então, se cumpriu oque fora dito por intermédio do profetaJeremias...” (Mateus 2.16-17).

Jesus foi criado e cresceu na ci-dade de Nazaré: “E foi habitar numacidade chamada Nazaré, para que secumprisse o que fora dito por intermé-dio dos profetas: Ele será chamadoNazareno” (Mateus 2.23).

Esses poucos versículos compro-vam que as profecias registradas noAntigo Testamento se cumpriramno Novo Testamento. Tudo issofaz parte do plano de Deus para asalvação do homem e esse plano re-quer tempo para se cumprir.

A Época doRecenseamentoA virgem grávida morava em

Nazaré, não em Belém. Porém, na-

queles dias o imperador César Au-gusto decretou o recenseamento ourecadastramento de todos os cida-dãos romanos:

“Naqueles dias, foi publicado umdecreto de César Augusto, convocandotoda a população do império para re-censear-se. Este, o primeiro recensea-mento, foi feito quando Quirino era go-vernador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. Josétambém subiu da Galiléia, da cidadede Nazaré, para a Judéia, à cidade deDavi, chamada Belém, por ser ele dacasa e família de Davi, a fim de alis-tar-se com Maria, sua esposa, que es-tava grávida. Estando eles ali, aconte-ceu completarem-se-lhe os dias, e eladeu à luz o seu filho primogênito, en-faixou-o e o deitou numa manjedoura,porque não havia lugar para eles nahospedaria” (Lucas 2.1-7).

Crendo na Palavra ProféticaO Novo Testamento confirma

que as autoridades religiosas de Je-rusalém criam no cumprimento daprofecia bíblica. Quando os magosdo Oriente perguntaram sobre oRei dos judeus, os líderes religiososcitaram as Escrituras Proféticas: “Eperguntavam: Onde está o recém-nas-cido Rei dos judeus? Porque vimos asua estrela no Oriente e viemos paraadorá-lo [...] Em Belém da Judéia,responderam eles, porque assim está es-crito por intermédio do profeta: E tu,Belém, terra de Judá, não és de modoalgum a menor entre as principais deJudá; porque de ti sairá o Guia que háde apascentar a meu povo, Israel”(Mateus 2.2,5-6).

Eles, de fato, criam nas Escritu-ras, mas não no seu cumprimentoimediato. Se cressem, teriam ido aBelém com o intuito de adorar oMenino. Contudo, os religiosos quetinham a seu encargo o serviço dotemplo e o cumprimento da Lei

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“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá,de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os temposantigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5.2).

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mantinham um relacionamento con-veniente e interesseiro com a autori-dade política de Roma. Eles acha-vam que o rei dos judeus ainda nãoestava em cena, porque, em sua con-cepção, um rei só podia ser oficial-mente reconhecido pelo governo ro-mano. Além do mais, eles já tinhamum governante, o rei Herodes. Se Je-sus fosse o Rei, haveria um conflito.

Uma Nação em RiscoPercebe-se a manifestação desse

conflito durante o ministério de Je-sus. Na passagem de João 11.47-48lemos o seguinte testemunho: “En-tão, os principais sacerdotes e os fari-seus convocaram o Sinédrio; e disse-ram: Que estamos fazendo, uma vezque este homem opera muitos sinais?Se o deixarmos assim, todos crerão ne-le; depois, virão os romanos e tomarãonão só o nosso lugar, mas a próprianação”. O sumo sacerdote e os fari-seus tinham receio de perder seulugar. Dessa forma, percebemosque alguém pode até crer nas Escri-turas, mas se não crê no seu cum-primento imediato, também nãoentenderá seu significado. A rejei-ção de Jesus, na qualidade de Mes-sias de Israel, fazia parte do proces-so de preparação.

Mais tarde, o apóstolo Paulo es-clareceu: “Pergunto, pois: porventu-ra, tropeçaram para que caíssem? Demodo nenhum! Mas, pela sua trans-gressão, veio a salvação aos gentios,para pô-los em ciúmes” (Romanos11.11). No versículo 28 ele escre-veu: “Quanto ao evangelho, são elesinimigos por vossa causa; quanto, po-rém, à eleição, amados por causa dospatriarcas”. O plano de Deus para asalvação nacional de Israel teve queser colocado temporariamente emestado de espera por uma razão, asaber: para que os gentios pudes-sem ser salvos.

Tiago explica essa realidade emAtos 15.13-18:

“Depois que eles terminaram, falouTiago, dizendo: Irmãos,atentai nas minhas pala-vras: expôs Simão comoDeus, primeiramente, vi-sitou os gentios, a fim deconstituir dentre eles umpovo para o seu nome.Conferem com isto as pa-lavras dos profetas, comoestá escrito: Cumpridasestas coisas, voltarei ereedificarei o tabernáculocaído de Davi; e, levan-tando-o de suas ruínas,restaura-lo-ei. Para queos demais homens bus-

quem o Senhor, e também todos osgentios sobre os quais tem sido invoca-do o meu nome, diz o Senhor, que fazestas coisas conhecidas desde séculos”.

À luz desses fatos e de muitosoutros, fazemos bem em analisar asEscrituras com muita cautela, semnos deixarmos influenciar por umcronograma humano. Em outraspalavras, a Igreja formada dentre osgentios chegará ao seu númerocompleto no devido tempo. Depoisdisso, a Igreja será arrebatada doplaneta Terra, o diabo e seus anjosserão expulsos do céu para a terra,a Grande Tribulação se concretiza-rá e, por fim, a nação de Israel serásalva. (extraído do novo livro Prepa-ração Para a Marca da Besta)

99Notícias de Israel, abril de 2008

“E lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho” (Mateus 2.15).

O plano de Deus para a salvação nacional de Israelteve que ser colocado temporariamente em estado deespera por uma razão, a saber: para que os gentiospudessem ser salvos.

Pedidos: 0300 789.5152

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Na primeira parte deste artigo,comentamos que o único Deus ver-dadeiro, o Criador do Universo ede tudo que nele existe – o Deus daBíblia – ligou Seu nome a Israel eatrelou Sua integridade a essa na-ção. Entretanto, muitos evangéli-cos, inclusive líderes bem conheci-dos, insistem em dizer que Israelnão tem mais importância paraDeus e que foi cortado por haverrejeitado a Cristo, tendo sido subs-tituído pela Igreja. Existem até al-guns grupos (não só entre os defen-sores da supremacia branca oumembros de seitas, como os obsti-nados seguidores de Herbert W.Armstrong hoje em dia), que insis-tem na ridícula teoria de que as“Dez Tribos Perdidas” de Israelemigraram para as Ilhas Britânicase, portanto, todos os descendentesde britânicos são os verdadeiros ju-

deus de hoje. Alguns chegam até adizer que todas as “etnias brancas”constituem os verdadeiros judeus –como se não só a Inglaterra mastambém toda a Europa e a Rússiafossem terras desabitadas antes queesses remanescentes das “Dez Tri-bos Perdidas” se estabelecessem ali.

Já provamos que as dez tribos le-vadas para a Assíria (2 Rs 17.6-23)não foram “perdidas”, mas com-põem a maior parte dos que hojesão chamados de judeus (veja 2 Cr34,35). Israel não foi cortado, mui-to pelo contrário. Na verdade, exis-tem centenas de profecias que pre-vêem a importância do papel de Is-rael nos eventos mundiais queocorrerão nos últimos dias, o ata-que do mundo inteiro contra essanação no Armagedom, seu salva-mento pelo Messias e sua gloriosarestauração final no Reino Milenar.

Também não existe em qualquerlugar da Escritura alguma referên-cia a Israel que possa ser interpreta-da como sendo as Ilhas Britânicasou o povo britânico, e muito menoscomo “etnias brancas”!

A maioria das mais de 2.000 re-ferências bíblicas a Israel ou aos is-raelitas, assim como as milhares deprofecias (já cumpridas ou não), di-zem respeito à terra histórica de Is-rael no Oriente Médio, cujas fron-teiras são claramente descritas (Gn15.18-21), ou ao povo que viveu alipor quase 2.300 anos, depois foi es-palhado sob castigo divino, e seráfinalmente trazido de volta porDeus, de modo que nenhum indiví-duo de etnia judaica seja deixadofora de Israel (Ez 39.27-29).

Sabemos quem são os judeus dehoje pelos testes de DNA. O IsraeliImmigration Liaison Bureau – a se-

1100 Notícias de Israel, abril de 2008

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cretaria ligada ao Departamento deImigração de Israel que verifica aautenticidade da ancestralidade ju-daica dos imigrantes – exige testesde DNA sempre que há alguma dú-vida a respeito de algum candidato.Esses testes dariam resultado nega-tivo se fossem aplicados à médiadas pessoas de origem britânica. Is-so prova que o britânico-israelismoé uma idéia totalmente absurda.Nenhum outro grupo étnico que te-nha perdido sua própria terra e sidoespalhado pelo mundo por mais de2.000 anos manteve ou poderiamanter sua identidade genética co-mo os judeus mantiveram.

Não é importante saber quem éamericano, alemão, árabe, grego,etc. Mas é vital saber quem é judeu.Por quê? Cerca de 70% das páginasda Bíblia são usadas para contar ahistória de Israel e profetizar seu fu-turo: sua rebelião contínua e impe-nitente em relação a Deus; seu cas-

tigo relutante, tantas vezes adiado,mas finalmente severo (e o pior ain-da está por vir); a dispersão mun-dial dos judeus; seu retorno de to-das as partes do mundo para suaprópria terra nos Últimos Tempos;centenas de profecias sobre o papel-chave que Israel desempenha nosassuntos mundiais hoje em dia; ogrande juízo que aguarda essa na-ção (Jeremias 30.7), quando doisterços de todos os judeus da terraserão mortos (Zacarias 13.8,9); esua restauração final sob o reinadodo Messias (Zacarias 12-14). Semdúvida, Israel é o assunto principalda Santa Palavra de Deus. Portan-to, estar enganado a respeito de Is-rael é estar enganado sobre quasetudo o que há na Bíblia.

Aquele que é chamado de “oDeus de Israel” mais de 203 vezesna Bíblia jurou por uma aliançaperpétua que Israel (três vezes cha-mado de “menina” do seu olho –

Dt 32.10; Lm 2.18 e Zc 2.8) jamaisdeixará de existir como nação: “Nãotemas [...] ó Israel; [...] darei cabo detodas as nações entre as quais te espa-lhei; de ti, porém, não darei cabo, mascastigar-te-ei em justa medida e de to-do não te inocentarei” (Jeremias30.10,11). “Eis que vêm dias, diz oSENHOR, em que esta cidade [Jerusa-lém] será reedificada [...] jamais serádesarraigada ou destruída” (Jeremias31.38-40). A linguagem não pode-ria ser mais clara, não só aqui comoem toda a Santa Palavra de Deus.

Essas e centenas de outras pro-messas que Deus fez a Israel e queestão registradas na Escritura con-trariam de forma contundente osque ensinam que a igreja substituiuIsrael, como, por exemplo, HankHanegraaff, D. James Kennedy,R.C. Sproul e outros. “Assim diz oSENHOR, que dá o sol para a luz dodia e as leis fixas à lua e às estrelaspara a luz da noite [...]. Se falharemestas leis fixas diante de mim, diz oSENHOR, deixará também a descen-dência de Israel de ser uma naçãodiante de mim para sempre” (Jeremias31.35,36); “Enquanto durar a terra,não deixará de haver [...] dia e noite”(Gênesis 8.22); “Eis que eu os congre-garei de todas as terras, para onde oslancei na minha ira [...]; tornarei atrazê-los a este lugar [Israel] e fareique nele habitem seguramente. Eles se-rão o meu povo, e eu serei o seu Deus[...] assim lhes trarei todo o bem quelhes estou prometendo” (Jeremias32.37-42).

Israel falhou no cumprimento deseu chamado para ser exemplo desantidade na dedicação a Deusdiante do mundo (Levítico 20.20-24; Deuteronômio 6.4,5; 7.6; etc.).Embora existam muitos israelitascrentes, alguns até entre os milita-res, hoje a nação de Israel como umtodo é tão ímpia e atéia quanto osEstados Unidos e o resto do mun-do. O “povo escolhido” por Deus,

1111Notícias de Israel, abril de 2008

Nenhum outro grupo étnico que tenha perdido sua própria terra e sido espalhadopelo mundo por mais de 2.000 anos manteve ou poderia manter sua identidade genética como os judeus mantiveram.

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que vive novamente na Terra Pro-metida, em cumprimento de muitasprofecias bíblicas específicas, recu-sa-se a honrar em seu viver diário oDeus de seus antepassados que oslevou para lá. Mesmo diante de to-da a situação difícil relacionadacom a Faixa de Gaza e o Líbano, agrande maioria dos israelitas confiaem sua própria força e determina-ção, em vez de confiar no Únicoque pode protegê-los e que prome-teu fazer isso.

A vitória do pequeno Israel emtodas as guerras, e contrariando to-das as probabilidades, é reconhecidapor muita gente dentro das Forçasde Defesa de Israel (IDF) como umfato absolutamente sem explicação.Nas palestras motivacionais que osoficiais militares fazem para os re-crutas, eles geralmente contam fatosimpressionantes que testemunharamem guerras passadas, mas raramentefazem qualquer insinuação de quepossa ter havido uma intervenção di-vina, mesmo quando não existe ne-nhuma outra explicação possível. Is-

rael como nação ainda não foi humi-lhada ao ponto de reconhecer o queo salmista profetizou: “Não fosse oSENHOR, que esteve ao nosso lado, Is-rael que o diga [...], quando os homensse levantaram contra nós, e nos teriamengolido vivos [...] Bendito o SENHOR,que não nos deu por presa aos dentesdeles. [...] O nosso socorro está em onome do SENHOR, criador do céu e daterra” (Salmo 124.1,2,6,8). Porém,no Armagedom essa profecia se tor-nará realidade para todos os que so-breviverem.

Já a Grã-Bretanha, juntamentecom os Estados Unidos, estará en-tre “todas as nações” que Deus reu-nirá e destruirá no Armagedom (Jr30.11; Jl 3.2; Zc 12.9,14.2, etc.)por causa do modo como maltrata-ram Israel e, especialmente, por te-rem repartido sua terra. De fato, aGrã-Bretanha teve um papel decisi-vo em todo o processo de roubar aterra de Israel e entregar a maiorparte dela aos árabes em troca depetróleo. A Grã-Bretanha e os Esta-dos Unidos traíram Israel muitas

vezes, e tanto o Departamento deEstado americano quanto o Serviçode Relações Exteriores britânico seopuseram a Israel desde o início,como documentamos em O Dia doJuízo! Só esses fatos já provam afalsidade do israelismo britânico.

Mas por que Deus ajuda fiel-mente a um Israel incrédulo? Eledeixa seus motivos bem claros paraIsrael desde o início: “[...] porque oSENHOR vos amava e, para guardar ojuramento que fizera a vossos pais, oSENHOR vos tirou com mão poderosa evos resgatou da casa da servidão, dopoder de Faraó, rei do Egito” (Deute-ronômio 7.8). Como comentamosna primeira parte deste artigo, comreferência à restauração e bênção fi-nal de Israel (que Deus prometeuatravés do Messias), o Deus de Is-rael declara: “Assim diz o SENHOR

Deus: Não é por amor de vós que eufaço isto, ó casa de Israel, mas pelomeu santo nome, que profanastes entreas nações para onde fostes. [...] En-vergonhai-vos e confundi-vos por cau-sa dos vossos caminhos, ó casa de Is-rael. [...] Eu, o SENHOR, o disse e ofarei” (Ezequiel 36.22,32,36, etc.).Apesar do desprezo com que Israelatualmente o trata, “o Deus deAbraão, o Deus de Isaque e o Deus deJacó” (Êxodo 3.15,16 e dez outraspassagens da Bíblia) está cumprindoas promessas que fez àqueles pa-triarcas, através de seus descenden-tes – e está chegando o dia em quetodo o povo de Israel que sobrevi-ver ao Armagedom crerá.

A maioria dos judeus do mundointeiro ainda espera a primeira vindado Messias, sem se aperceber de queEle já veio e foi rejeitado e crucifica-do. Jesus alertou os judeus: “Eu vimem nome de meu Pai, e não me rece-beis; se outro vier em seu próprio nome,certamente, o recebereis” (João 5.43).Infelizmente, será preciso vir o Ar-magedom para que os judeus sobre-viventes se arrependam, busquem ao

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“Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que esta cidade [Jerusalém] será reedificada[...] jamais será desarraigada ou destruída” (Jeremias 31.38-40). Na foto: Jerusalém coberta de neve.

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Deus de Israel e recebam Aqueleque vem em nome de Seu Pai. Deusdeclara que, durante o maior perío-do de aflição já enfrentado por Is-rael, aquela terça parte dos judeusque Ele manterá viva “pelo fogo, [...][purificada] como se purifica a prata, e[...] [provada] como se prova o ouro;ela invocará o meu nome, e eu a ouvi-rei” (Zacarias 13.8,9).

Quando eles virem com seuspróprios olhos o Messias vindo emseu socorro, e descobrirem para suavergonha quem Ele é, “[...] o pran-tearão como quem pranteia por umunigênito; e chorarão amargamentepor ele, como se chora amargamentepelo primogênito. [...] será grande opranto em Jerusalém [...]” (Zacarias12.10-14, ARC). Por que tamanhatristeza ao serem salvos pelo Mes-sias? O Deus de Israel afirma:“olharão para mim, a quem traspassa-ram” (Zacarias 12.10 ARC)!

No Armagedom, quando Javévier para salvar, Ele se revelará co-mo Aquele que Israel traspassou!Traspassou?! Quando e como Israelpoderia traspassar Aquele que disse

a Moisés “homem nenhum verá a mi-nha face e viverá” (Êxodo 33.20)?Deus, um “Espírito” (João 4.24),não pode ser traspassado – mas oMessias que veio como homem po-deria. Jesus, que cumpriu todas asprofecias messiânicas, foi traspassa-do na cruz. Mas por que Ele foicrucificado? Por ter afirmado queera Deus (João 10.30-33)!

Javé está falando na primeirapessoa, porém parece que existemduas pessoas envolvidas: “[...] olha-rão para mim, a quem traspassaram; eo prantearão [...]”. Este o parece seroutra pessoa – mas tem que ser Javétambém! Javé são duas pessoas? Naverdade, Ele afirma ser três em um!Veja só isso: “Não falei em segredodesde o princípio; desde o tempo emque isso vem acontecendo, tenho estadolá [...]” (Isaías 48.16). Certamente,quem está falando tem que serDeus, porque tem falado desde oprincípio. Porém, Ele acrescenta:“Agora, o SENHOR Deus me enviou amim e o seu Espírito” (Isaías 48.16).Aqui encontramos Deus, o SenhorDeus e o Espírito de Deus.

Seria isso a mesma coisa que o Es-pírito Santo inspirou o Apóstolo Joãoa escrever: “No princípio, era o Verbo,e o Verbo estava com Deus, e o Verboera Deus” (João 1.1)? Certamente,Aquele que é chamado de “Verbo”,que existe desde o princípio e é Deus,deve ser o mesmo Deus que Isaías dizque fala desde o princípio.

Mas as semelhanças entre essesdois versos não acabam aí. Amboslevantam questões praticamenteidênticas. Em Isaías: como podeDeus ser enviado por Deus? E emJoão: como pode Deus estar comDeus? Só existe uma solução: oMessias tem que ser Deus. QuandoJesus disse: “Eu e o Pai somos um”(João 10.30), os judeus O acusaramde blasfêmia. Quando eles pegarampedras para atingi-lO, Jesus lhesperguntou por que queriam matá-lO. A resposta deles foi instantânea:“Por causa da blasfêmia, pois, sendotu homem, te fazes Deus a ti mesmo”(João 10.31-33). O Messias decla-rar Sua divindade era a supremaheresia, digna de morte? Não!

De acordo com os profetas he-breus, o Messias tinha que ser Deuse, ao mesmo tempo, o Filho deDeus. Se Deus tem um Filho, que éDeus e é um com Seu Pai, isso aca-baria com as objeções dos rabinos.Encontramos a expressão Filho deDeus várias vezes nas Escrituras he-braicas. Falando profeticamente, osalmista mostra Deus dizendo o se-guinte a respeito dAquele que deve-ria vir: “Tu és meu Filho, eu, hoje, tegerei” (Salmo 2.7). As Testemunhasde Jeová e outros que negam a di-vindade de Cristo interpretam essetrecho como se o nascimento deCristo na terra fosse o início de Suaexistência. Entretanto, isso não po-de ser verdade, porque Deus fala deSeu Filho como alguém pré-exis-tente, e adverte o mundo rebelde:“Beijai o Filho para que se não irrite

1133Notícias de Israel, abril de 2008

A Grã-Bretanha, juntamente com os Estados Unidos, estará entre “todas as nações” que Deus reunirá e destruirá no Armagedom (Jr 30.11; Jl 3.2; Zc 12.9,14.2, etc.) por causa do modo como maltrataram Israel e, especialmente, por terem repartido sua terra.

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[...]. Bem-aventurados todos os quenele se refugiam” (v. 12).

O fato de que o Filho de Deus jáexistia antes de Sua encarnação éevidente em várias outras declara-ções dos profetas hebreus. Salomãocita o profeta Agur fazendo estapergunta: “Quem subiu ao céu e des-ceu? Quem encerrou os ventos nos seuspunhos? Quem amarrou as águas nasua roupa? Quem estabeleceu todas asextremidades da terra?” A respostaóbvia é “Deus”. Em seguida, elepergunta: “Qual é o nome de seu filho[...]?” (Provérbios 30.4), provandoque o Filho de Deus já existia na-quele tempo. Sadraque, Mesaque eAbede-Nego foram jogados numaenorme fornalha, tão quente que aschamas mataram os que os atiraramlá dentro. Nabucodonosor, espan-tado porque os três hebreus esta-vam andando vivos entre as cha-mas, viu um outro com eles e excla-mou, maravilhado: “o aspecto doquarto é semelhante a um filho dosdeuses” (Daniel 3.25)!

Embora prometa salvação quan-do vier o Messias, Javé declara repe-tidas vezes que o único Salvador éEle mesmo: “Eu, eu sou o SENHOR, efora de mim não há salvador” (Isaías43.11); “Olhai para mim e sede sal-vos, vós, todos os limites da terra; por-que eu sou Deus, e não há outro” (-Isaías 45.22). Porém, Sua salvaçãovai “até à extremidade da terra” porintermédio de um Outro, que tem

que ser Deus e oMessias ao mesmotempo: “Também tedei como luz para osgentios, para seres aminha salvação até àextremidade da ter-ra” (Isaías 49.6).De quem Deus estáfalando?

Inquestionavel-mente, todos osprofetas hebreus

concordam que Deus existe comouma Triunidade: três pessoas (Pai,Filho e Espírito Santo), mas um sóDeus – e que no Messias Ele se tor-na homem sem deixar de ser Deus.As afirmações de Cristo de que Eleera Deus e homem, e um com SeuPai, concordam com os profetas.Isaías afirmou: “Porque um meninonos nasceu [...]” (Isaías 9.6). Isso serefere à Sua humanidade, derivada,conforme a profecia, de Sua mãevirgem, Maria: a “semente” da mu-lher (Gênesis 3.15). Mas Isaíasacrescenta: “um filho se nos deu; e oprincipado está sobre os seus ombros[...]. Do incremento deste principado eda paz, não haverá fim, sobre o tronode Davi [...]” (Isaías 9.6, 7). Comcerteza, o Filho de que esta passa-gem fala tem que ser o Filho deDeus já existente – e tem que ser oMessias, porque reinará sobre otrono de Davi.

Mas Isaías afirma que o Messiasé Deus! Seu nome é “MaravilhosoConselheiro, DeusForte”. E Ele étambém “Pai daEternidade”. Aquiestá o mesmomistério: Deus étanto Pai quantoFilho, e somenteEle é o Messias!A maioria dos ju-deus ainda se ne-ga a reconhecer

esta identidade do “Deus de Abraão,o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”.Este é um ponto em que eles con-cordam com seus maiores inimigos,os muçulmanos. O Corão condenaao inferno qualquer um que acreditena Trindade (Sura 5.72-74)!

Portanto, o fato de Javé ter vin-do como um homem que foi tras-passado até a morte, ressurgiu evoltará para salvar Israel no Arma-gedom está perfeitamente de acor-do com os profetas hebreus. Quan-do Israel vir seu Deus nesta formavindo em seu socorro, ficará dolo-rosamente claro que Ele já estevena terra antes, e foi rejeitado e tras-passado até a morte. Deste modo,Jesus estava apenas repetindo osprofetas quando disse aos habitan-tes de Jerusalém, no momento emque estava sendo “levado ao mata-douro como cordeiro” (Isaías 53.7),no caminho da cruz: “Declaro-vos,pois, que, desde agora, já não me ve-reis, até que venhais a dizer: Bendito oque vem em nome do Senhor!” (Ma-teus 23.39). Finalmente, eles conhe-cerão “o Deus de Abraão, o Deus deIsaque e o Deus de Jacó” – “E, assim,todo o Israel será salvo” (Romanos11.26)! (The Berean Call)

Dave Hunt é autor e conferencista mundial-mente conhecido. Ele escreveu mais de 25 li-vros com tiragem total acima de 4.000.000 deexemplares. Dave Hunt faz muitas palestrasnos EUA e em outros países, sendo tambémfreqüentemente entrevistado no rádio e na te-levisão por causa das suas profundas pesqui-sas em áreas como misticismo oriental, fenô-menos psíquicos, seitas e ocultismo.

1144 Notícias de Israel, abril de 2008

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Sadraque, Mesaque e Abede-Nego foram jogados numaenorme fornalha, tão quente que as chamas mataram osque os atiraram lá dentro. Nabucodonosor, espantado porque os três hebreus estavam andando vivos entre aschamas, viu um outro com eles e exclamou, maravilhado:“o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses”(Daniel 3.25)!

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Desde os escritos de Isaías 53 no século 8 a.C.até o século 11 d.C., todos os comentaristas judeusacreditavam que este trecho das Escrituras falavasobre o Messias de Israel. O primeiro a contestaresta visão e, desta maneira, sofrer severa crítica deoutros comentaristas de seu tempo foi Rabbi Solo-mon Ben Issac (também chamado Shlomo Yitzahi-ki), conhecido como Rashi (1040-1105 d.C.). Rashiargumentou que Isaías 53 descreve o povo de Israelsofrendo pelos pecados das nações gentias. Somenteno último século rabinos ressaltaram esta interpre-tação e rejeitaram a crença de que Isaías 53 referia-se ao Messias.

Infelizmente, Rashi baseou sua interpretação nasuposição de que “este (Servo) não é o Messias co-mo os cristãos interpretam”. É uma grande lástimaignorar a clareza da Palavra de Deus por uma razãotão ilógica.

De Isaías 52.13 ao fim do capítulo 53, Deusdescreve o caráter, o ministério e a identidade doServo do Senhor (veja também Isaías 42.1-9; 49.1-13; 50.4-11). Aqui Ele é diferente dos outros ser-

vos do Senhor descritos em Isaías, como o povode Israel e o rei Ciro da Pérsia. Este Servo ofe-rece Sua vida como um sacrifício remidor paraproduzir o perdão dos pecados, tanto para o po-vo de Israel como para a humanidade em geral.Estes versículos descrevem o desígnio da Palavrade Deus e falam sobre a salvação dos seres hu-manos e a restauração do seu santo e eterno re-lacionamento com Deus.

Nosso desejo é que as pessoas possam entendero Senhor de acordo com o que está escrito em SuaPalavra, a fim de que possam receber a salvação deDeus que vem unicamente através do Messias.

A Posição Exaltada do ServoEm Isaías 52.13-15 (veja texto citado), clara-

mente é Deus quem está falando, e Ele descreve aobra e os atributos do Seu Servo. Este Servo do Se-nhor seria exaltado acima de todos, porque Ele ope-raria com prudência e realizaria a vontade do Se-nhor completamente.

O profeta Jeremias usou a mesma palavra hebrai-ca, hiskil, para descrever o rei Messias, o honradoRenovo que viria da casa de Davi para reinar sobreJudá e Israel, e traria paz à nossa volta (Jr 23.5-6).Por todo o seu livro, Isaías falou da punição que oSenhor trará sobre o orgulho humano. A cada mo-mento que um pecador mortal cobiça uma posição

1166 Notícias de Israel, abril de 2008

Setecentos anos antes de Jesus nascer, Deus inspirou o profe-

ta judeu Isaías a descrevê-lO tão claramente que o povo de Is-

rael – e o mundo – pudesse reconhecer o Messias. A incontes-

tável precisão de Isaías 53 permanece como uma das mais le-

gítimas provas de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus.

É precioso ler as explanações do pastor israelense Meno Kalis-

her sobre esse importante capítulo das Escrituras.

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exaltada, ele é punido e humilhado(2.12; 10.33; 13.11,19; 14.11;16.6; 23.9; 57.7). O profeta enfati-zou, de fato, que somente Deus édigno de ser louvado e glorificado.No capítulo 6 é o Senhor que se as-senta em um trono, elevado e enal-tecido; o mesmo acontece em57.15.

O Servo do Senhor é descritocomo exaltado, honrado e pruden-te. Portanto, Ele está em posição si-milar ao Senhor, superando qual-quer importância humana. Todoolho humano O verá (Is 45.23; Jr23.5; Fp 2.9; Cl 3.1; Hb 1.3; 8.1;10.12; 12.2). Assim como muitosse espantaram da Sua aparência re-pulsiva e nada atraente, estes mes-mos se espantarão quando O viremem Sua glória, exaltado acima detodos.

Em Isaías 52.15, o profeta des-creveu uma ação do Servo do Se-nhor que enfatiza Sua divindade. Overbo aspergir descreve a ação dos

sacerdotes quando purificavam opovo de Israel ou as vasilhas doTemplo (Êx 29.21; Lv 4.6; 8.11;14.7; 16.14-15; Hb 9.13). Os sa-

cerdotes, entretanto, purifi-cavam somente Israel, en-quanto este Servo purifica“muitas nações”.

Quando reis entendereme reconhecerem Sua identi-dade, eles ficarão sem falae entenderão seu erro (v.15). Aquele a quem des-prezaram e ignoraram serárevelado como o Único quepode purificá-los diante deDeus.

A autoridade do Servosupera a do sacerdote, queera a autoridade espiritualmais alta em Israel. De fa-to, o profeta Jeremias de-clarou: “Eis que vêm dias,diz o Senhor, em que levan-tarei a Davi um Renovo jus-to; e, rei que é, reinará, eagirá sabiamente, e executa-rá o juízo e a justiça na ter-ra” (Jr 23.5).

Jeremias chamou-O “O Senhor,Justiça Nossa” (v.6). Desta maneira,o Servo só pode ser o próprio Deus.

Todos verão a grandeza e a gló-ria do Servo, porque Seu retornoserá acompanhado de eventos so-brenaturais nos céus e na Terra (Zc14; At 1.9-11). Quando as pessoasvirem o Servo, entenderão que Eleé Jesus. Jeremias 23.5-6 será cum-prido completamente quando Jesusretornar para reinar, de Sião, em Je-rusalém, sobre o mundo (Sl 2; Zc14.4; Mt 24.30-31).

Visto que essa é uma mensagemsingular e extraordinária (o Senhorvindo como um Servo para servirSuas criaturas), Isaías descreveu adificuldade de se crer nela, come-çando no capítulo 53, versículo 1.

A Falta de Fé da NaçãoO profeta condoeu-se pela ca-

rência de fé do seu povo. O povoachava difícil identificar o Servo doSenhor e crer nEle, apesar de clarasprofecias bíblicas sobre Ele e uma

1177Notícias de Israel, abril de 2008

Assim como muitos se espantaram da Sua apa-rência repulsiva e nada atraente, estes mesmos seespantarão quando O virem em Sua glória, exalta-do acima de todos. Todo olho humano O verá.

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, reique é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23.5).

Page 17: Revista Noticias de Israel - Abril de 2008

manifestação de Seu soberano po-der e obras sobrenaturais.

Agora a cegueira espiritual de Is-rael não surpreende. Isaías já haviadito: “O boi conhece o seu possuidor, eo jumento, o dono da sua manjedoura;mas Israel não tem conhecimento, omeu povo não entende” (Is 1.3). En-tão o profeta pergunta com dor: “Ea quem foi revelado o braço do SE-NHOR?” (Is 53.1).

A expressão braço do Senhor refe-re-se à força e ao poder do Senhor,manifestada na Sua salvação aos ho-mens (Êx 6.6; Is 40.10; 42.6). Oprofeta realmente disse: “Olhe e vejaquem está atuando na salvação quevem de Deus. É o Servo do Senhor!”

Os versículos 2 e 3 descrevemcomo o Servo apareceria e como aspessoas o receberiam. Ele cresceudiante do Senhor sobrenatural emaravilhosamente – como uma ár-vore que brota em um deserto ári-do, como vida que flui em lugar im-produtivo e hostil.

Embora o Senhor tenha elevadoe promovido Seu servo, torna-se

evidente que o povo na época deIsaías, os israelitas, não reconheceunem honrou o Servo como devia.Eles não viram diferença entre Ele equalquer outra pessoa.

Aparentemente, o lugar mais ári-do era o coração da nação. Existiaum deserto espiritual em todos ossentidos.

O versículo 3 enfatiza a cegueiraespiritual de Israel. O Servo do Se-nhor veio a Seu povo, mas eles Odesprezaram e se distanciaram dEle(veja João 1.11). Nós desprezamosaquilo que Ele disse e fez. Nós nãoO consideramos merecedor e dignode honra se não pensarmos que Eleteve importância. E quando Ele seaproximou de nós, nos apartamos enos afastamos dEle.

O Sacrifício do ServoEm Isaías 53.4-6, as pessoas fi-

nalmente entendem a razão das en-fermidades, dores e sofrimentos doServo, as quais o profeta descreveu

para enfatizar o sacrifício oferecidopor nós, assim como a profundida-de do arrependimento que virá so-bre Israel no futuro. O povo de Is-rael pensava que os sofrimentosdeste Homem eram resultado deSeus próprios pecados. A verdade éque ainda hoje muitos judeus crêemque Jesus foi crucificado como pu-nição por suposta apostasia.

Chegará o dia em que os judeusreconhecerão que o Senhor JesusCristo aceitou a aflição que eles de-veriam receber (Zc 12.10). Ele so-freu em nosso lugar por causa dosnossos pecados, mas Ele nunca pe-cou (Is 53.9).

Jesus Cristo nos redimiu da mal-dição da Lei: “Maldito aquele quenão confirmar as palavras desta lei,não as cumprindo. E todo o povo dirá:Amém!” (Dt 27.26). O Servo do Se-nhor tornou-se maldição em nossolugar para que a bênção de Deuspudesse vir sobre nós (Gl 3.13). As-sim, Deus nos considera justifica-dos e filhos dignos de herança (vejatambém Mateus 8.16-17 e Roma-nos 3.21-26).

“Mas ele foi traspassado pelas nos-sas transgressões”, nos diz claramenteque o Servo do Senhor foi traspas-sado por nossos pecados. Ele tomounossas iniqüidades sobre Si (Is 53.5).

Por toda a passagem, Isaías en-fatizou o motivo desta grande subs-tituição: o Servo do Senhor tomousobre Si a punição que deveria cairsobre nós, para nos livrar dela. Istotambém está dito em Gálatas 1.3-4:“Graça a vós outros e paz, da parte deDeus, nosso Pai, e do nosso Senhor Je-sus Cristo, o qual se entregou a si mes-mo pelos nossos pecados, para nos de-sarraigar deste mundo perverso, segun-do a vontade de nosso Deus e Pai”.

O sentido da expressão “o castigoque nos traz a paz estava sobre ele” éextremamente significativo (Is53.5). Quando o transgressor ferealguém, estraga seu relacionamento

1188 Notícias de Israel, abril de 2008

O Servo cresceu diante do Senhor sobrenatural e maravilhosamente – como uma árvore que brota em um deserto árido, como vida que flui em lugar improdutivo e hostil.

Page 18: Revista Noticias de Israel - Abril de 2008

com a sociedade em que vive. Para reintegrar-se à so-ciedade, ele precisa primeiramente pagar seu débito,ser encarcerado e/ou multado. O castigo é a pena oumulta; o transgressor deve pagar a fim de retificar os re-lacionamentos.

Oferecendo Sua própria vida e Seu sangue, o Mes-sias pagou a pena pelos nossos pecados. Ele saldoucompletamente o preço que Deus determinou ser ne-cessário para trazer a paz entre nós e Ele. O refrão dohino de 1865 de Elvina Hall, Jesus Paid It All (Jesus Pa-gou Tudo), diz assim:

Jesus pagou completamente, tudo devo a Ele;

O pecado deixou uma mancha escarlate,

Ele me lavou e me tornou branco como a neve.

(Israel My Glory) – continua

Meno Kalisher é pastor da “Assembléia de Jerusalém – Casa da Re-denção” em Jerusalém. Ele tem falado em convenções e eventosevangélicos em Israel e em outros países e será um dos palestrantesem nosso 10º Congresso Internacional Sobre a Palavra Proféticaem Águas de Lindóia/SP (22 a 25/10/2008). Seu pai, Zvi, é sobreviven-te do Holocausto nazista.

1199Notícias de Israel, abril de 2008

Isaías 52.13-1513 Eis que o meu Servo procederá com prudência; se-

rá exaltado e elevado e será mui sublime.14 Como pasmaram muitos à vista dele (pois o seu as-

pecto estava mui desfigurado, mais do que o de ou-tro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dosoutros filhos dos homens),

15 assim causará admiração às nações, e os reis fecha-rão a sua boca por causa dele; porque aquilo quenão lhes foi anunciado verão, e aquilo que não ou-viram entenderão.

Isaías 531 Quem creu em nossa pregação? E a quem foi reve-

lado o braço do SENHOR?2 Porque foi subindo como renovo perante ele e co-

mo raiz de uma terra seca; não tinha aparêncianem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma belezahavia que nos agradasse.

3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens;homem de dores e que sabe o que é padecer; e, co-mo um de quem os homens escondem o rosto, eradesprezado, e dele não fizemos caso.

4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfer-midades e as nossas dores levou sobre si; e nóso reputávamos por aflito, ferido de Deus e opri-mido.

5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões emoído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos

traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fo-mos sarados.

6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas;cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR

fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a bo-

ca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, co-mo ovelha muda perante os seus tosquiadores, elenão abriu a boca.

8 Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linha-gem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado daterra dos viventes; por causa da transgressão domeu povo, foi ele ferido.

9 Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mascom o rico esteve na sua morte, posto que nunca fezinjustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.

10 Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-oenfermar; quando der ele a sua alma como ofertapelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará osseus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nassuas mãos.

11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma eficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seuconhecimento, justificará a muitos, porque as ini-qüidades deles levará sobre si.

12 Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, ecom os poderosos repartirá ele o despojo, porquan-to derramou a sua alma na morte; foi contado comos transgressores; contudo, levou sobre si o pecadode muitos e pelos transgressores intercedeu.

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O fluxo de turistas que visitama Terra Santa decresceu continua-mente nos últimos anos. Mas ago-ra chegam notícias animadoras daindústria do turismo israelense: oano de 2007 trouxe um recordepositivo.

O ano de 2007 foi um bom anono que diz respeito ao turismo em Is-rael – chegando a ser o melhor desde

o início da segunda Intifada (rebeliãodos palestinos) em 2000. Nos anosanteriores, o número de turistas es-trangeiros ficou abaixo da marca dosdois milhões de visitantes. Em 2007esse número foi ultrapassado, che-gando aos 2,7 milhões de viajantes(500.000 a mais do que no ano ante-rior). A maioria dos que vieram a Is-rael no ano passado eram judeus.

Mas foi registradoum número expressi-vo de visitantes cris-tãos: em torno de ummilhão, metade dosquais eram peregri-nos.

“Aparentementeos sete anos magrosficaram para trás.Agora, assim espera-mos, começarão ossete anos gordos, quetrarão um fluxo cons-tante de turistas es-trangeiros ao país”,declarou Shmuel Zu-

rel, diretor-geral da Associação Israe-lense de Hotéis.

Conforme dados do DepartamentoCentral de Estatísticas, o turismo con-tribuiu decisivamente para o cresci-mento do Produto Interno Bruto (PIB)de Israel. A avaliação é de que cadaturista gasta em média 1400 dólarespor visita a Israel. Segundo Zurel, oano de 2007 poderia ter sido aindamelhor para a indústria do turismo is-raelense. Sua opinião é de que a Se-gunda Guerra do Líbano no verão de2006 teve reflexos negativos sobre oturismo até a primeira metade do anode 2007. “Apesar disso, parece queestamos nos recuperando”, declarou.“Agora olhamos para a frente, poiscertamente a situação vai melhorar”.

Dados oficiais apontam repetida-mente para a grande vocação turísticade Israel. Acredita-se que o número deturistas estrangeiros aumentará aindamais no ano de 2008. Alguns analistaschegam a calcular que se pode contarcom 2,8 milhões de visitantes. Esse se-ria o recorde na história de Israel.

“Neste ano o Estado de Israel cele-brará seu 60º aniversário. Judeus eamigos de Israel virão do mundo todopara festejar conosco esse jubileu.Com alegria já esperamos pelos nossosvisitantes”, anunciou o ministro do Tu-rismo Yitzhak Ahronowitsch. (Zvi Lidar)

2200 Notícias de Israel, abril de 2008

Recorde: mais turistasestrangeiros

Dados animadores

Animador: 2007 foi um bom ano na área do turismo em Israel. Na foto: turistas posando com soldados.

O Ministério de Absorção de Is-rael divulgou a estatística de 2007sobre a vinda de novos imigrantes,demonstrando uma queda de 6%com relação ao ano anterior. Entra-

ram 19.700 pes-soas, o que repre-senta a menor Aliahdos últimos 18 anos.Para 2008, a previ-são das autoridadesnão é otimista. No

ranking dos que chegaram estão emprimeiro lugar os 6.445 da antigaUnião Soviética, com queda de 15%sobre o número de 2006. Em se-gundo estão os 3.607 que vieram

da Etiópia, cuja imigração deveráterminar em meados de 2008, ces-sando esta importante origem de imi-grantes. Em terceiro temos os ame-ricanos com 2.957, seguidos dosfranceses com 2.659. Vale notar quea soma dos imigrantes americanose franceses, originários de potenciaseconômicas mundiais, correspondeua cerca de 30% do total de novosisraelenses. (extraído de “Notícias daRua Judaica”)

Menor imigração desde 1989

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