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NOTA FISTCAL ELETRÔNICA OS PRINCIPAIS NA BRIGA ENTRE O abala a construção CIVIL no Estado Festa de São Tiago monumentos TURÍSTICOS Governo e a Prefeitura o povo é o derrotado Hidrelétrica de Santo Antônio no Jari Inicia em agosto a construção da 234 anos de religiosidade em mAzAgãO vELhO Deputado Bala prioriza o setor energético, turismo e a banda larga para o Amapá Ano I - Nº 2 - Agosto/2011 estão fechados

Revista Olhar Amazônico - 2ª Edição

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Revista da Amazônia - Olhar

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NOTA FISTCAL ELETRÔNICA

OS PRINCIPAIS

NA bRIgA eNtRe O

abala a construção

CIVIL no estado

Festa de São Tiagomonumentos

TURÍSTICOS

Governo e a Prefeitura

o povo é o derrotado

Hidrelétricade Santo Antônio no Jari

Inicia em agosto a construção da

234 anos de religiosidade emmAzAgãO vELhO

Deputado Bala prioriza o setor energético, turismo e a banda larga para o Amapá

Ano I - Nº 2 - Agosto/2011

estão fechados

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editorialOlhar Amazônico Promovendo a integraçãoEstamos na segunda edição desse promissor projeto. A meta é oferecer uma edi-

ção trilíngue: português/francês/inglês, para promover a real integração cultural, comercial e o intercâmbio permanente entre os povos. Ainda não é possível nesta edição. Mas com a adesão de empresários de visão, que acreditam no potencial do Olhar Amazônico, como a mídia ideal para ofertar produtos e serviços aos clientes em todas as praças onde a Revista circula, estaremos concretizando mais esta etapa.

Com a inauguração da ponte binacional, prevista para dezembro deste ano, certamente que o comércio e prestação de serviços em todas as áreas, serão am-pliados e necessários para facilitar a integração, em especial nas áreas de tu-rismo, exportação/importação, além de orientar os leitores sobre o que e quem localizar neste universo de relações.

Na pauta de reportagens vamos produzir matérias específicas sobre o Ama-pá, Guiana Francesa, Paramaribo e regiões na rota que a travessia da ponte vem proporcionar. Vamos informar para facilitar a estada dos turistas nesses lugares. Uma espécie de guia turístico impresso e on line. Ampliar a visão histórica, ge-ográfica, gastronômica, ambiental, econômica e cultural sobre as diversificações regional dessas regiões.

O espaço está se abrindo e revelando um novo tempo. A Amazônia ainda é um grande celeiro de belezas e riquezas naturais, onde a fauna e a flora, rios, cascatas, cachoeiras, igarapés e a farta flora de medicamentos naturais, são ex-clusividades da Amazônia brasileira. O Amapá em especial, sintetiza toda essa riqueza por manter 86% da floresta natural intacta.

O empreendedor vem encontrar nas páginas do Olhar Amazônico, um painel em forma de anúncios impresso e on line com endereço certo para ampliar a clientela e alavancar os negócios. Aqui o investidor investe e tem a certeza dos resultados.

n Raimundo Costa de SouzaSuperintentende

n Sebastião Barreiro CrisantoDiretor de JornalismoREG-MTB 145/DRT/PA

n Marcio BezerraDiretor Comercial

n Elpidio AmanajásDiretor Corporativo e

Correspondente em BrasíliaREG.MTB 8468/DF

n Edi PradoEditor Chefe

REG.MTB 16137 DRT/RJ

n Yana Reny C. CrisantoCorrespondente no Pará

n ColaboradoresPaulo Oliveira, Antônio Feijão, Jorge Nova da Costa, Edmilson de Jesus, Fabiola Gomes, Fernando França.

Foto da capa: Chico Terra

nCirculação: Amapá, Pará, Rondônia, Acre, Roraima, Tocantins, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,

Guiana Francesa (Caiena e Georgetown), Suriname (Panamaribo) Brasília

Conceitos emitidos em artigos é de inteira responsabilidade de

seus autores. Não refletindo a op-nião deste veículo.

Email comercial: [email protected]

(96) 8124-9796

Email reportagens:[email protected]

9974-0465 / 8129-2066

Uma publicação

CNPJ: 05.018.654/0001-66Revista Olhar Amazônico

Rua Eliezer Levy, 2322 - CentroCEP.: 68.900-140Macapá - Amapá

Fone: (96) 3224-1406

Revista Olhar Amazônico | 3

Regard AmazoniquePromouvant l’integrationNous sommes dans la deuxième édition de ce prometteur projet. Le but est offrir une

édition trilingue : portugais/français/anglais, pour naître la réelle intégration culturelle, com-merciale, et un échange permanent entre les peuples.Ce n’est pas possible encore dans cette édition.Mais avec l’adhésion des entrepreneurs de vision, que croient dans le potentiel de Regard Amazonique, comme moyen de communication ideal pour offrir des produits et des services aux clients dans toutes les domaines où le magazine circule, nous serons en concré-tisant plus une étape.Avec l’inauguration du pont binationale, prévue pour décembre de cette année, certainement que le commerce et la prestation des services dans tous les domaines, seront développés et nécessaire pour facilité l’intégration, en spécial dans les domaines du tourisme, exportation/importation, en plus d’orienter les lecteurs sur quoi et à qui localiser dans ce univers de relations.

À la portée de reportages nous allons produire des matières spécifiques sur l’Amapá, Guyane Française, Paramaribo et d’autres régions à la route que la traver-sée du pont vient proposer.Nous allons informer pour faciliter le séjour des touristes dans ces lieus.Une espèce de guide touristique imprimé et on line.Agrandir la vision historique, géographique, gastronomique, environnementale, économique et cultu-relle sur la diversification régionale de ces régions.

L’espace qui s’ouvre et révèle un nouveau temps.L’Amazonie est encore un grand coffre de beautés et richesses naturelles, où la faune et la flore, des fleuves, des cas-cades, des chutes, des bras de fleuves et la riche flore de médicaments naturels, sont exclusivités de la forêt brésilienne.L’Amapá en espécial comprend toute cette richesse pour entretenir 86% de la forêt naturelle intacte.

L’entrepreneur vient trouver dans les pages de Regard Amazonique, un tableau en forme d’annonces imprimés et on line le bon endroit pour agrandir la clientèle et élargir les affaires.Ici l’investisseur investit et a la certitude des résultats. (Mônica Miranda)

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Em cumprimento às ações a Meta 06/2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça do Estado im-plantou no Amapá o projeto Ecocaneca, para substituir os copos descartáveis por canecas de porcelana.

O projeto, integrante do Programa Jus-tiça com Responsabilidade Sócio-ambiental do Tribunal de Justiça do Estado, foi lançado no Fórum desembargador Leal de Mira, pelo presidente do TJAP, Desembargador Mário Gurtyev de Queiroz, em solenidade que con-tou com a presença de ma-gistrados e serventuários.

O presidente destacou a importância do consumo consciente de água e dis-correu sobre outras práticas ecologicamente corretas que visam diminuir os impactos ambientais causados pelo ho-mem nos dias atuais.

O magistrado comemo-rou o sucesso do Judiciário amapaense no cumprimen-to da Meta 06/10 do Con-selho Nacional de Justiça (CNJ), que prevê a redução em pelo menos 2% o consu-mo per capita (magistrados, servidores, terceirizados e estagiários) com energia, telefone, papel, água e com-bustível.

O desembargador Mário Gurtyev, entre-gou as canecas ecológicas aos magistrados e servidores presentes, finalizando o evento com o plantio de muda de ipê-amarelo (Ta-bebuia chrysantha) nos jardins do Fórum Desembargador Leal de Mira. A árvore, que é nativa da Amazônia e possui ramos tormentosos com flores amarelas e cápsulas vilosas, é considerada Árvore Símbolo do Brasil; para os amazônidas, é um símbolo de sua região.

Foram disponibilizadas à população amapaense 50 mudas de açaí e cupuaçu, doa-dos pela empresa Anglo American.

O Programa sendo implantado

O Programa foi ideali-zado com vistas à materia-lização das recomendações constantes da Meta 06/10 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tendo como

objetivo disseminar ações voltadas à preser-vação do meio ambiente e ao uso racional e consciente dos recursos nacionais, através da sensibilização para a educação ambiental e maior eficiência operacional com o controle do desperdício.

O Programa é constituído pela adesão à agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e por 04 projetos: Projeto Consumo Consciente, que busca diminuir o desperdí-cio de energia elétrica, água, telefone, papel e combustível; Projeto Educação Socioam-biental, que busca incentivar a responsabili-dade social, sustentabilidade ambiental, con-sumo consciente e cidadania; Projeto Coleta Seletiva Solidária, que busca implementar

nos prédios que se encontram sob a responsa-bilidade do TJAP a coleta seletiva dos resídu-os sólidos, no descarte e entrega à Associação de Catadores de Lixo, e o Projeto Ecocaneca, que visa substituir copos descartáveis por ca-necas ecológicas.

Por que não usarcopos plásticosA escala de uso de copos plásticos des-

cartáveis é muito alta, gerando toneladas de lixo por ano. Além disso, o período para de-gradação do copo plástico varia de 200 a 450 anos. (Grippi 2001; Lixo 2003).

É importante destacar o fato de que os co-pos plásticos descartáveis não são biodegra-dáveis e resistentes na degradação. Assim, o uso por apenas uma vez de um copo plástico, como é hábito geral, seguido de seu descarte, é altamente danoso à natureza, sem mencio-nar a própria produção de plásticos, que gera resíduos tóxicos.

Na utilização de copos de plástico, tam-bém se deve levar em conta que este provém do petróleo, fonte não renovável, que implica grande impacto ambiental em sua extração.

No quesito reciclagem, é possível afir-mar que 100% do plástico são recicláveis, porém, para esse processo, é necessário lavá--lo, consumindo assim água e detergente, mesmo resíduo descartado na manutenção dos copos permanentes..

Artigo

a Antonio Feijão

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Ao ler os estudos ambientais promovidos pela empresa Ecotumucumaque, uma acadêmica e pedagógica empresa de consultoria geoam-

biental genuinamente Tucuju, passamos a compreender a complexidade dominial constitucional, que normatiza e tenta equilibrar as relações federativas sob as implicações socioambientais nascidas das concessões federais de uso ou venda de bens e ou serviços ambientais.

No seu artigo 20, nossa principal fonte normativa, a CF 1988, estabelece que os rios e águas de domínio da União, são aqueles que separam estados ou venham de países vizi-nhos ou ainda, que façam com nações estrangeiras, algum tipo de limite fronteiriço. Por derivação do puro direito ad-vindo da ordem constitucional brasileira, restou aos estados federados os bens e serviços hídricos que estão estabele-cidos no artigo 26, onde se define que os rios que nascem e desembocam em território de um mesmo Estado, terão como bens dominiais seus inclusive, as ilhas, águas e o direito de optar pelo uso turístico e ambiental desse patri-mônio e dos recursos naturais inscritos ou derivados desse sistema hídrico. O rio Araguari é um caso exemplar para a aplicação desse critério constitucional.

Reforça esse princípio constitucional de competência concorrente entre a União e os Estados federados o dispos-to no art. 24, VIII “ responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artís-tico, estético, histórico, turístico e paisagístico”. Assim o balanço pouco favorável das hidrelétricas com a natureza e pouco responsável com as sociedades locais, começa a pesar na escolha do uso do rio Araguari, no trecho entre a confluência do Amapari com este, até o início do Lago da Hidrelétrica Coaracy Nunes (Paredão).

Caso esse aproveitamento Hidrelétrico da Cachoeira de Caldeirão seja efetivado, alguns danos já podem ser ini-cialmente previstos como a revogação de centenas de áre-as oneradas com requerimentos de pesquisas minerais que serão inundadas ou proibidas a pesquisa e lavra, mais de duzentas propriedades rurais serão sumariamente desapro-priadas ou inundadas, clubes e áreas públicas de lazer, ilhas ocupadas de valores cênicos incalculáveis ficarão submer-sas, os maiores mananciais de jazidas de seixos rolados se-rão circunscritas por uma Área de Preservação Permanente do Lago (APP) da nova usina de energia hidrelétrica (es-sas jazidas são conhecidas como mineração social pois são importantes para baratear a construção civil do estado do

Amapá), inúmeras jazidas de granitos para extração de bri-ta e pedras ornamentais ficarão proibidas de explorar esses minerais Classe II e não podendo mais realizar suas ati-vidades de lavra, em detrimento da futura área de APP e dos risco sísmicos advindos das explosões nessa atividade à barragem dessa usina.

Mas nada será tão desastroso do que a inundação de 110.000 m2 da área urbana de Porto Grande e a exclusão de seus moradores de terem o direito de usar e morar na orla fluvial dessa cidade que será totalmente comprometida com o nível de água do Lago da nova barragem da Cachoeira do Caldeirão. Os milhões de reais já gastos na construção do Muro de arrimo e praças e asfaltamento de ruas ficarão submersos.

A alteração do Nível do Lençol Freático na área urbana trará sérias consequências à saúde pública Alem do que o novo nível do rio devido ao Reservatório da Usina se trans-formará em um agente potencializador de cheias cada vez maiores, causando grandes impactos à população urbana de Porto Grande. Doenças como malária e dengue poderão ficar fora de controle.

A força econômica dessa “futura” indústria de aprovei-tamento do potencial hidrelétrico do rio Araguari já mos-trou paro que veio e já alterou sine die, os limites atuais da Unidade de Conservação Seringal Triunfo. Resta saber se as instituições de Estado como Assembléia legislativa, Ministério Público Estadual e, em especial, a Câmara de Vereadores de Porto Grande além do Incra, DNPM e do próprio Governo do Estado do Amapá irão aguardar aquela “ reuniazinha” de debates do EI-RIMA , onde se pratica o “Enganatório” onde não se diz nada e se promete tudo ou vamos praticar nossa autonomia constitucional e dizer o que somos e que queremos como estado e sociedade.

É tempo de se avaliar verdadeiramente os fundamentos da sustentabilidade e fazer valer a ponderação das relações entre natureza, economia e sociedade. É preciso construir o desenvolvimento includente.

O Amapá tem que sair das amarras Sheakespereanas de “ser ou não ser” e decidir politicamente se vai favorecer a um empresário ou ao seu povo!

* Antonio Feijão, geólogo e analista ambiental

Ser ou não serTribunal de Justiça do Amapá cumpre meta sócio-ambiental do CNJa Paulo Araújo de Oliveira

A Eco Caneca reduz o volume de copos plásticos descartáveis nos órgãos públicos

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As autoridades no lan-çamento do Programa Justiça com Responsabi-lidade Sócio-ambiental

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Sarney foi o primeiro amazônida a assumir a Presidência da República. Não foi à toa que o des-tino o levou a se eleger senador pelo Amapá, uma terra síntese daquela imensa região brasileira. Seu período de governo, com certeza, foi o mais rico em transformações institucionais, em clima de liberda-de e democracia. Não tivesse a atribulada missão de “conduzir o Brasil na travessia das margens do autoritarismo às margens da democracia”, com cer-teza, teria sido aquele que daria seqüência à integra-ção do território nacional, nas picadas abertas por Getúlio Vargas e JK, praticamente os dois únicos governantes a pensarem o Brasil no seu contexto geopolítico de território que ainda não foi completa-mente ocupado por seu povo.

Os militares conceberam a Transamazônica e as perimentais, mas a tecnocracia, sem a sensibilidade política necessária, nunca revelou muito êxito no alcance de seus objetivos. Foi o presidente Sarney, 25 anos após o impulso da Belém-Brasília de JK, o responsável por implementar e articular uma política de desenvolvimento para a região. Fortaleceu os ór-gãos regionais como a Suframa, o Basa e a Sudam e apoiou a transformação dos territórios federais em estados (Roraima e Amapá).

De um ano para outro, triplicou o orçamento da Sudam. Entre algumas das ações desenvolvi-das na região destacaram-se o programa de zonea-mento econômico-ecológico da Amazônia, usan-do técnicas de sensoriamento remoto, e os estudos para o aproveitamento integrado das bacias dos rios Madeira, Branco, Trombetas e Baixo Tocan-tins. Foi elaborado o 1º Plano de Desenvolvimento da Amazônia e reorientados os programas de pó-los agroindustriais e agro-minerais da Amazônia, complementando as ações da reforma agrária, além do desenvolvimento de um programa de produção de alimentos que beneficiou mais de 56 mil famílias de pequenos produtores.

O então presidente preocupou-se com a re-cuperação do Banco da Amazônia e com a con-solidação da Suframa como pólo de desenvol-vimento irreversível, sendo que em seu governo foram aprovados cerca 475 em 10 anos, 70 mil

novos empregos foram criados e o índice médio de nacionalização atingiu 75%. E aquela que seria a obra mais relevante e audaciosa acabou não se configurando devido à inexorabilidade do tempo e ao bombardeio da mídia paulista: a Ferrovia Nor-te-Sul. Mas ficou a semente e a idéia que é hoje um bandeira de luta para o desenvolvimento de uma vasta região, de Goiás ao Pará, ansiosa por ser empunhada por um presidente da República que, mais uma vez, prossiga os rumos de Vargas e JK.

A concentração de esforços e meios para im-plantação da Ferrovia Norte-Sul impunha-se como fator de integração do País. Esta ferrovia, com vér-tice em Itaquí, viabiliza o escoamento da explosiva produção de grãos do Centro-Oeste e cria um novo eixo de modernização da economia nacional, in-terligando a região geoeconômica de Brasília com a Amazônia e o Nordeste — estratégia válida no sentido de abrir novas e grandes áreas de expansão, com aproveitamento inteligente e à luz da ciência ambiental, em reação à exploração predatória e improvisada que vinha ocorrendo na Amazônia. Cumpriria, assim, ao Governo do Presidente Sar-ney, com o projeto da Ferrovia Norte-Sul, também o objetivo de reduzir o desequilíbrio regional exis-tente entre o norte e o sul do País e abrir grandes oportunidades para o empresariado nacional marcar presença no aproveitamento da imensa riqueza na produção agrícola, mineral e florestal.

Merece destaque o “Calha Norte” e o “Nossa Natureza”, programas válidos e imperiosos instru-mentos de desenvolvimento, capazes de defender os interesses nacionais na Região Amazônica, ao aproveitar de modo racional as riquezas, preser-vando o ecossistema e de operando nessa imen-sa região segundo prioridades que servissem aos princípios e objetivos verde-amarelos, sem impo-sições e interferências limitadoras de nossa sobe-rania. O “Projeto Calha Norte”, em especial, foi incompreendido e deturpado por aqueles que não tinham, então, uma visão de futuro.

Projeto que, hoje, em decorrência dos últimos acontecimentos no âmbito internacional, sob a égide dos EUA, mostra-se cada vez mais imprescindível, na medida em que tinha objetivos não apenas geopo-líticos. Na verdade, preocupava-se em levar àquelas populações setentrionais assistência, cidadania e pos-sibilidades de integração com o resto o País. Ou seja, era um projeto multiministerial que contava com a participação conjunta das áreas de defesa, educação, saúde, saneamento, habitação, meio ambiente, trans-porte, energia e telecomunicações.

O seu princípio básico, desde o inicio, foi o de promover a ocupação racional dos vazios ama-zônicos, respeitando as características regionais, as diferentes culturas e o meio ambiente. Pelo planejamento original, deveria estar concluído até o final de 1997, mas a partir do governo Collor foi sendo esvaziado — isto é, sabotado — pelos governos que se sucederam. Porém, fatos recentes demonstram a sua importância para a segurança da Amazônia e o bem-estar de seu povo.

*Jorge Nova da Costaé suplente do senador José Sarney (PMDB-AP). Formado em Agronomia na Universidade Rural do Brasil (RJ) e em Ciências Econômicas na Universidade Federal de Minas Ge-rais, foi superintendente da Sudeco (Desenvolvimen-to do Centro-Oeste) e da Sudene (Desenvolvimento do Nordeste), entre 1974 e 1985, tendo governado o então Território do Amapá por três anos e quatro me-ses, durante o período de sua transição para Estado.

A luta de SARNey pela Amazôniaa Jorge Nova da Costa*

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Laranjal do Jari inaugura o 1º Centro de Fisioterapia Municipal

Sead implanta o Pnage no AmapáO objetivo é melhorar a efetividade e a trans-

parência institucional das administrações públi-cas dos Estados e do Distrito Federal. O Amapá implanta o programa com sucesso através da em-presa Doctor Consultoria

O secretário Sebastião Magalhães da secre-taria de Administração do Amapá (Sead), cum-prindo determinação do governador Camilo Capiberibe, implantou o Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão e do Pla-nejamento dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal (PNAGE). A meta é alcançar a maior eficiência do gasto público. Na primeira fase, o PNAGE conta com recursos da ordem de US$ 155 milhões, sendo US$ 93 milhões de emprés-timo contraído pela União junto ao Banco Intera-mericano de Desenvolvimento - BID, da ordem de US$ 93 milhões e US$ 62 milhões de contra-partida local (Estados e União).

A Modernização institucional no âmbito do PNAGE é tratada com uma visão sistêmica, transversal e integrada do ciclo da gestão públi-ca. Neste sentido, incentiva-se o compartilha-mento de soluções de modernização em nível das administrações estaduais e também entre diferentes estados. Para Sebastião Magalhães, o programa vem modernizar a administração do Estado e interligar-se em rede nacional, inte-grando o Amapá ao mais moderno sistema admi-nistrativo do País.

Objetivos Específicos - Com relação a cada Estado Participante e ao Distrito Federal, são: (i) fortalecer a capacidade de planejamento e gestão de políticas públicas; (ii) desenvolver a capacidade de administração de recursos huma-nos; (iii) modernizar a estrutura organizacional e seus processos administrativos; (iv) fortalecer mecanismos de transparência administrativa e de comunicação social; (v) modernizar a gestão de informação e integrar seus sistemas informáticos, (vi) desenvolver mecanismos para promover e implan-tar uma cultura de mudan-ça institucional e (vii) de-senvolver mecanismos para promover a cooperação entre os Estados e o Governo Federal e a harmo-nização e com-partilhamento de soluções.

A prefeita de Laranjal do Jari, Euricélia Cardoso inaugurou dia 22, o 1º Centro de Fisioterapia Municipal do Estado do Amapá. A população compareceu em massa ao evento

O Centro está localizado na Rua Aracaju no bairro do Cajari. Para Euricélia Cardoso, está é uma obra de referência no Estado do Amapá, no tratamento da Fisioterapia. Equipado com modernas instalações e equipamentos. A equipe de profissionais é composta com mais de 40 profissionais em Psicologia, Fisioterapia, Nutricionista, Assistente Social e Fonoaudiólogos.

O Evento contou com a participação do Vice-Prefeito Antonio Car-doso, Presidente da Câmara de Vereadores Walber Queiroga (bode), Secretário de Saúde Roberto Vagner entre outros secretários, Represen-tantes do Governo, Religiosos, Militares, Imprensa local, que vieram cumprimentar a Prefeita Euricelia Cardoso, que reforçou o empenho para atender os anseios da comunidade com o slogan: Isso é Saúde com Responsabilidade.

Com o Centro de fisioterapia a população do Vale do Jari não precisa se deslocar para outras cidades para ter um tratamento de qualidade.

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A Prefeitura de Calçoene realizou com sucesso o Goiabal Verão 2011. Várias atra-ções artísticas, na única praia de água salga-da do Estado do Amapá, foi o grande mote da temporada, mesmo não sendo contem-plada com nenhum recurso da Secretaria de Estado de Turismo -Secult .

Acesso facilitadoA prefeitura local recuperou os 20 km

de ramal, que dá acesso ao balneário com sinalização, limpeza da via, recuperação de

malocas, banheiros, iluminação e serviço de fumacê, evitando os mosquitos. O trans-porte coletivo ficou disponibilizado com ônibus 24 horas, fazendo a linha Calçoene/Goiabal ao preço de R$ 1,00 a tarifa. De-zenas de ambulantes cadastrados estiveram presentes para comercializar alimentos e artesanatos da região.

A noite ficou mais bela com o espetáculo

colorido do Show pirotécnico. Os organi-zadores se preocuparam com a segurança para dar mais conforto aos visitantes. Para suprir a falta de recursos oficiais, o empre-sário Odilon Filho, da Choperia da Lagoa, que acredita no evento como um evento turístico, disponibilizou a logística cênica da Choperia, para que a festa tivesse pleno sucesso, a exemplo dos anos anteriores.

estruturaAs 11 pousadas existentes no comple-

xo da Praia do Goiabal foram reformadas, para proporcionar conforto não só para os visitantes do Goiabal Verão, mas para quem pretende desfrutar do mar e das be-lezas naturais, para passar final de semana a preços popular. As residências são dota-das de dois quartos,banheiro,sala,cozinha,pátio e churrasqueira. No complexo existe um espaçoso restaurante, com um varia-do e apetitoso cardápio, que inclui peixe, caranguejo, cerveja, refrigerantes, sucos naturais e outras iguarias.

Calçoene

Goiabal verãoatrai turistas até do exterior

Foto

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O último final de semana de atrações do Macapá Verão foi bastante movimen-tado e começou na sexta-feira, 29 de julho, com o Beer Station Kaiser– um caminhão VW Titan Tractor 18.310 transformado em micro-cervejaria. O veículo ficou durante três dias na capital, levando shows musi-cais a Praça do Côco, Avenida FAB e Bal-neário do Araxá.

Na micro-cervejaria do Titan Tractor, o visitante da Macapá Verão pode-rá experimentar diversas marcas de chopes da cer-vejaria. O Macapá Verão Beer Station tem capaci-dade para 10 mil litros de chope e tem percorrido todo o País com paradas nos principais eventos promovidos ou patrocinados pela Kaiser, como é o caso do Macapá Verão.

O Beer Station “aportou” na sexta-feira, 29, na Avenida GAB, entre Tiradentes e Ge-neral Rondon, em frente a Vice-Prefeitura. No sábado, foi a vez da Praça do Côco e no

domingo, do Balneário do Araxá..No sábado, 30, a programação do Maca-

pá Verão também aconteceu na Praça Floria-no Peixoto, com shows regionais.. No domingo, 31, a programação da Fazendinha começou ao meio--dia, com as bandas Mix e Swing, seguindo dos concursos de MC ha-pper e hip hop. Em seguida, acon-teceu o concurso das equipes de aparelhagens e a escolha da Musa Verão 2011. A festa encerrou as 17h, com show de Ramon Frazelly.

Às 18h, a festa prosseguiu no complexo do Araxá com o Beer Station. Serão DJs, ban-das locais e aeróbica na praia, que fechou em grande estilo a maior festa de verão do ano.

Macapá Verão encerra com shows musicais, escolha do Musa Verão e Beer Station

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A novidade de praia em frente ao mar é a atração principal de Goiabal

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O deputado federal, Sebastião Rocha, o Bala (PDT/Ap) está travando um luta sem trégua para que o Estado do Amapá possa ser melhor contemplado com recursos fe-derais e garantir igualdade de repasse para atender necessidades prioritárias como o setor energético e a banda larga, essenciais para o desenvolvimento do Estado.

Banda largaPara resolver esse quase iso-

lamento do Estado com relação à utilização rápida e eficaz da Inter-net, o deputado Bala anuncia que daqui a dois anos, o Amapá terá duas fontes seguras que pode ga-

rantir a qualidade e velocidade de acesso a Internet. Uma através da rede de fibra ótica conectada ao Linhão de Tucuruí, previsto para chegar ao Estado ao final de 2012 ou começo de 2013. A outra via será pela Guiana Francesa, por meio de um provedor de internet, ligado a um cabo subterrâneo com base na Venezuela.

A equipe de transmissão da Guiana Francesa está reforçando a segurança nes-

ta linha de transmissão para evitar os transtornos causa-dos pelo rompimento deste cabo, pela terceira vez, o que provocou o apagão digital na Guiana, para então formalizar a parceria, de grande importância tanto para a Guiana quanto para o Amapá. E nessa integração de redes comuns, tanto o Ama-pá, quanto a Venezuela e a Guiana tam-

bém poderão ser contempladas com outra fonte de transmissão.

Para isso é claro temos que fechar o circuito construindo a linha de transmissão entre Calçoene e Oiapoque, assim como estender esta linha de Caiena a São Jorge, de aproximadamente 200 km. São Jorge, fronteira com o Oiapoque, não possui fibra ótica. Com a construção dessas novas redes de transmissão, podemos nos conectar com

amp lo benefício.

Então hoje eles não têm

como vender internet pra nós através de fibra

ótica porque o acesso deles não chega a São Jorge.

energia elétricaEssa é uma formulação minha, de cunho

individual. Claro que eu preciso do apoio do governador e da bancada, para que a linha de transmissão seja acima de 230 KVA, para podermos distribuir a energia para o Oiapoque, vender para a Guiana France-sa e trazer a banda larga de lá. Venho me empenhando junto do Ministério de Minas e Energia. A CEA não possui suporte finan-ceiro para isso. A Aneel só realiza leilão de linhas para as empresas construírem, acima de 230 KVA, que excede a capacidade de consumo de Oiapoque. Então podemos atender a Guiana Francesa.

Ampliar a geraçãoO Estado está construindo duas novas

hidrelétricas no Amapá. A do Jari e a do Araguari que irão produzir em média 600 Mega Watts. O Amapá também será con-

Deputado Bala prioriza o setor energético, turismo e a banda larga para o Amapá

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templado com o linhão de Tucuruí em rede nacional. Com isso teremos energia de so-bra para vender para Guiana e até Suriname. A capital, Panamaribo a 150 km da Guiana Francesa. Portanto, a linha de transmissão para o Oiapoque é boa para os dois lados no setor energético e ainda nos beneficia com a rede para a distribuição da banda larga da Guiana Francesa.

A ponte da integraçãoTanto o Porto de Santana quanto a ponte

binacional, fazem parte do mesmo pacote de iniciativas que beneficiam tanto o Amapá quanto a Guiana. O calado do porto de Caie-na é em torno de seis metros. E o de Santana é mais que o dobro: 12 metros e meio. O custo operacional para a França utilizar os navios do continente europeu pelo Atlântico para Caiena é muito alto.

Então com a ponte funcionando a BR-156 concluída, ao invés da França utilizar três navios com carga da Europa, com ape-nas um ancorando no Porto de Santana ao invés de ancorar em Caiena. O restante do trajeto poderá ser via terrestre pela BR-156, com 600 km de extensão. Essa simples ope-ração reduzirá em muito os custos operacio-nais. “Só por aí se vê a grande importância dos projetos que estão todos ‘linkados’ ao projeto da Banda Larga, Energia, Ponte e Porto. Todos integrados com via de mão du-pla que irá favorecer os dois países: o Brasil e a França ou Amapá e Guiana Francesa”, sintetiza Bala.

Internet acessívelPara o deputado Bala,no máximo den-

tro de um ano e meio, a internet por fibra ótica chegará bem mais barata, dentro do plano nacional, com valor de R$ 35,00 o mega. “Em recente reunião em Brasília, entre a Eletrobras, Eletronorte e a Tim, sob a coordenação do Ministério das Co-municações, o ministro Paulo Bernardo, eu, Senador Randolpe, deputada Dalva e o Senador Geovani representando o Amapá, foi assinado o acordo para trazer o cabo de fibra ótica através do linhão de Tucuruí para 2013”, garante Bala.

Bala se entusiasma afirmando ser uma das maiores conquista que o Amapá tem e a mais vibrante notícia para o Estado. O linhão de Tucuruí, que vem do Centro Sul , já ‘carregando’ a Banda larga, por meio da fibra ótica, vem atravessar o Rio Ama-zonas até Manaus, com um ramal para o

Jari até Macapá. “Argumentei e insisti tanto que a Tim foi a primeira grande operadora a apostar nesse projeto. Esperamos que a Oi e a Vivo também participem desse projeto”, sonha o deputado.

emenda ConstitucionalA outra fonte de internet será através

de Guiana. Mas só quando o linhão para Oiapoque estiver pronto. Ou como prevê o governador Camilo, a transmissão por um cabo subterrâneo pela estrada. Mas a es-trada não está concluída. Ainda faltam 150 km para asfaltar. E o movimento de corte de morros e aterros poderá danificar o cabo. Mas com boa vontade política e recursos, pode ser feito. Mas não é uma solução a curto prazo, avalia Bala.

Para garantir para o Estado do Amapá a segurança da concretização da banda larga, apresentei a Proposta de Emenda à Consti-tuição nº 479/2010, já aprovada na Comis-são de Justiça da Câmara, garantindo no artigo V da Constituição Federal, incluindo o direito fundamental do cidadão ao acesso a internet em alta velocidade. É uma garan-tia do direito a informação e a liberdade de expressão. Pena que ainda tenhamos que esperar um ano e meio para concretizar este sonho e esta necessidade, torce o deputado.

TurismoO deputado Bala preside um grupo

parlamentar no Congresso Nacional, com-posto de aproximadamente 100 parlamen-tares: 75 deputados e 25 senadores. É o Grupo Parlamentar Brasil e Comunidade Européia. Minha inspiração nasceu em função da nossa fronteira do Amapá com a Guiana Francesa. “Nós vamos ter a única ponte do mundo ligando o Mercosul, for-mada pelos países da América do Sul e a

União Européia. Estou sendo indicado pelo meu Partido, para ser o parla-mentar do Mercosul, a n u n c i a

Bala. Atualmente neste cargo o deputado Vieira da Cunha como titular e Bala su-plente. Daqui a dois anos inverte a posição.

Através deste grupo parlamentar mante-nho uma relação direta com todos esses paí-ses europeus e da América do Sul, por meio dos respectivos embaixadores. No Brasil já existem dois sistemas de cooperação descentralizada com países europeus. Esta cooperação é feita entre os governos fede-rais. “Aí entra também a interligação com o turismo. Estou me municiando com dados sobre este setor no Amapá para propor a es-ses governos as parcerias.

Cruzeiro marítimoVamos incluir o Amapá na rota dos cru-

zeiros turísticos e formalizar a cooperação descentralizada de portos, a exemplo do porto de Santana com os da Europa. Como é feito com o porto de Vitória, no Espírito Santo com os portos da França. Qualifi-cação, logística, capacitação, tudo isso é discutido. E nós podemos conectar o Porto de Santana com a comunidade européia. E nessa onda vamos incluir a pesca. Lega-lizar o acordo com a França para a pesca da costa do Amapá e Guiana Francesa. Ali nós teríamos duas pontas. Uma seria criar uma empresa de pesca no Oiapoque, onde o peixe seria beneficiado e poderia exportado para todo o Caribe e importado para o Sul do Brasil por exemplo. E teria o

O deputado concede entrevista na redação do Olhar Amazônico

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A banda larga vem ser uma realidade no Esta-do do Amapá

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outro item do acordo que seria a fiscalização em combate a pesca clandestina.

Incluir o municípioEm recente reunião com o prefeito de

Macapá, Roberto Góes, o deputado Bala tratou sobre todas essas questões. Góes prometeu um diagnóstico da situação turís-tica de Macapá. O que Macapá tem a ofe-recer? Propus a realização de um amplo se-minário que trate sobre estes temas. Vamos trazer técnicos especializados Brasília para explicar como funciona essa cooperação descentralizada. A meta é expandir para as universidades. Bala foi o que mais investiu na Universidade Federal do Amapá. Con-templando também a Universidade Esta-dual - UEAP -.

Bala informou que está avançando nos acordos na área de intercambio para bolsas de estudo na Europa, que venham beneficiar os estudantes dos países cooperados. Esta é uma das minhas áreas de atuação no parlamen-to. Vamos incluir neste pacote as bolsas de mestrado e doutorado. Integrar o Amapá nas áreas científica, infraestrutura, turismo e ou-tros setores, trazendo assim benefícios para o Estado. Pretendemos trazer embaixadores aqui para o Amapá. No ano passado trou-xe o embaixador da União Européia. Quero trazer agora os embaixadores desse países estratégicos para visitar o Amapá e dar uma esticada até as Guianas. Conhecer a ponte de integração e visitar a Base Aeroespacial de Courrou. E o deputado Bala não está sozinho nesta missão. Conta ainda com o empenho do Senador Randolfe Rodrigues (PSOL/Ap).

Os passos de Randolfe Rodrigues

O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo e o presidente da Telebrás, Caio Bo-nilha, assinaram um Acordo de Cooperação Técnica entre a Telebrás e a Eletronorte para o compartilhamento de infraestrutura. Com isso, em breve o povo amapaense terá acesso à internet banda larga de qualidade e com baixo custo.

A luta para a concretização dessa idéia foi uma das primeiras batalhas assumidas pelo Se-nador Randolfe Rodrigues. Porém a articulação também contou com o empenho do governo do estado e da bancada amapaense no Congresso, além é claro, da torcida de toda a população do estado que sofre com o acesso limitado à internet. Segundo dados do governo federal, o Amapá tem a pior cobertura de rede do país.

Articulação Março de 2011 – O Governador do Amapá, Camilo Capiberibe, reúne-se com o ministro

das Comunicações, Paulo Bernardo em Brasília. Na ocasião, o governador acerta com Paulo Bernardo, um aporte de R$14 milhões do ministério para que a banda larga fosse implantada no estado por meio de uma parceria dos governos estadual e federal, com a empresa OI.

No final do mês, o Senador Randolfe Rodrigues reúne-se com o presidente da Te-lebrás na época, Rogério Santanna, que fala de seu interesse em agilizar os processos de implementação da banda larga para os estados do norte. Randolfe considera muito interessante a proposta de Santanna que é a de fortalecer a Telebrás, fechando parcerias com os estados que possibilitem a oferta pelo preço de PNBL, além de evitar que a po-pulação ficasse refém das grandes empresas privadas do setor.

Maio de 2011- Randolfe convidou o diretor Geral da Brasnet Online Telecomunica-ções – BNO, Fábio Souza, para também reunir-se com o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, em Brasília. A BNO integra um consórcio com a NTC, que disponibiliza serviços banda larga no estado do Amapá. O Consórcio manifestou o interesse em oferecer internet ao estado pelo preço de PNBL, ou seja, por um preço menor à população. Rogério Santanna animou-se com o interesse da empresa de estabelecer parceria com a Telebrás e expôs ao representante da BNO quais seriam as possibilidades de concluir essa parceria a longo prazo.

No final do mês, o gabinete do Senador Randolfe Rodrigues recebe as informações solici-tadas no requerimento encaminhado ao Ministério das Comunicações.

Junho de 2011 – Reunião do Grupo de Trabalho formado para acelerar os estudos de implantação da internet banda larga no Amapá, por meio de parceria com a Telebrás. Desta vez a reunião ocorreu em Brasília. O diretor do Processamento de Dados do Amapá

(Prodap), José Alípio Júnior, participou da reunião técnica na Telebrás. Na ocasião, a Telebrás fez uma apresentação deta-lhada sobre o projeto de banda larga, apontando as alternativas para acelerar o processo de implantação no Estado. A equipe técnica do Prodap fez a exposição do trabalho, desenvolvido anteriormente pela comissão de banda larga do Centro e pela Agência de Desenvolvimento do Amapá (Adap).

Julho de 2011 – É convidado por Caio Bonilha, presidente da Telebrás, para participar da solenidade de assinatura de um Acor-do de Cooperação Técnica entre a Telebrás e a Eletronorte para o compartilhamento de infraestruturas. Com essa parceria, final-mente será possível viabilizar a internet banda larga para o Amapá pelo preço do Plano Nacional de Banda Larga – PNBL, isto é, R$ 35. Também participaram da solenidade os deputados federais Sebastião Balarocha (PDT-AP) e Dalva Figueiredo (PT-AP)

Os representantes do consórcio NTC/BNO serão convi-dados pela Telebrás para uma reunião, onde será oferecido a eles a possibilidade de estabelecer parceria com a empre-sa pública e assim oferecer internet banda larga também

pelo preço do PNBL ao Amapá. ( Gisele Barbieri).

a Bancada Federal do Ama-pá reúne-se com o ministro para agilizar a banda larga

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Inicia em agosto a construção da

hidrelétrica de Santo Antônio no Jari

A licença de instalação, assinada pelo presidente do Instituto, Curt Trennepohl, lista 13 condicionantes que o consórcio ECE Participações terá que cumprir para reduzir os impactos sociais e ambientais da obra. A usina terá capacidade para gerar 373,4 megawatts e integra o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo o Ibama, a obra será executada em uma área que era destinada à produção de papel, no âmbito do Projeto Jari. Assim, não será necessário desmatar floresta nativa na região para a instalação do canteiro de obras, que serão executadas pelo Consórcio Amapá Energia.

A usina deve inundar uma área de aproximadamente 31,7 quilômetros quadrados e terá de entrar em operação em 2014, segundo relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O Ibama exigiu dos empreendedores a manutenção de uma vazão mínima no rio

Jari para preservar o uso turístico da cacho-eira Santo Antônio.

Unidade de Proteção Integral - Locali-zada a 80 Km ao norte da cidade de Monte Dourado, com acesso via estrada de terra. Ocupa uma área de 227.126 ha numa faixa que vai do rio Jarí a leste, até o rio Parú a oeste, dois afluentes da margem esquerda do rio Amazonas, situada nos municípios de Almeirim /PA e Mazagão /AP com cer-ca de 60% do Pará e 40% no Amapá. O cli-ma da região é quente e úmido, com tem-peratura média superior a 22ºC e umidade relativa em torno de 80% (Nimer, 1989). O inverno local compreende os meses chuvo-sos de dezembro a maio.

A área da Estação Ecológi-ca- Assentada sobre terrenos paleozóicos com umas intru-sões magmáticas posteriores de diabásio. O paredão de pedra de mais de 70 Km de extensão que corta horizontalmente a Es-tação, do rio Jarí ao rio Parú, e marca o limite norte da bacia sedimentar amazônica foi origi-nado pelo peso dos sedimentos lacustres e fluviais que o fez se levantar (Lins, 1991).

Cascata será mantida - A altitude da cachoeira de Santo Antonio, no rio Jarí, é próxi-ma do nível do mar. Os terrenos se in-clinam progressivamente até atingir 500 m na crista do paredão. Diferentemente dos terrenos da área que se estende do rio Amazonas até 100 Km ao norte, es-sencialmente terciários, os da Estação são basicamente do Siluriano e Devoniano. Na rocha primária são cavados simples buracos ou grutas, cuja mais conhecida é localizada perto da sede, com uma super-fície ao chão de aproximadamente 150m².

Floresta primária de terra firme - Os emergentes chegam aos 60 metros, como o Angelim vermelho (Dinizia excelsa, Mimo-sácea), Beró, Bombacácea, ou dominam aos 40-50 metros (Castanha do Pará, Bertolethia excelsa, Lecitidácea; Fava-coré, Mimosá-cea etc.). Palmeiras crescem na área, essen-cialmente a Bacabeira e a Paxiúba, grandes Arecáceas pouco frequentes, como são tam-bém as do sub-bosque e do estrato descon-tínuo abaixo do dossel, essencialmente ma-rajás, Bactris sp. Floresta secundária de terra

firme - A regeneração natural oferece uma mata densa de numerosos troncos finos.

Capoeira - Nem sempre fácil de separar da floresta secundária de terra firme. Ela tem duas origens diferentes que podem se combinar. Origem natural; os afloramentos rochosos, possivelmente por ação química dos solos muito rasos acolhem na orla da mata uma vegetação baixa ou meio alta (15-20 metros) e a erosão ativa de certas zonas do paredão de pedra, expressa por queda de blocos ou até parte de falésio. Origem an-trópica: zonas naturalmente mais abertas, os campos rupestres atraem mais o homem que desenvolve as suas atividades contra a ma-turação da sucessão vegetal (desmatamento, fogo, acampamento, capinagem, circulação de veículos e até aterrissagem forçadas). A sede da Estação é circundada de capoeira de vários estágios de desenvolvimentos.

Campo rupestre - É raramente nu com liquens e algas, e geralmente coberto por vegetação que suporte a alternância de perí-

odos secos e de alagamento de vários meses (Ciperáceas, Gramíneas, vários arbustos). Algumas manchas de capoeira altas (20 me-tros) são distribuídas dentro.

Floresta de igapó - Em continuidade com a floresta de terra firme, existe uma floresta sazonalmente inundada e percorrida por braços de igarapé. É um hábitat muito linear, de pouca largura representada perto da sede pelo igapó do igarapé alto, dito da Santa. Uma pequena área é aberta (sem ár-vore), mas a maior parte é floresta com ár-vores de até 35 metros, tal como a Ucuúba--da-várzea. Como pelo resto da floresta é surpreendente a raridade das palmeiras.

Mata de galeria - Da declividade geral das partes da Estação resulta a raridade da floresta de igapó e a quase continuidade linear de matas de galeria que acompa-nham os igarapés cortados de cachoeiri-nhas nomeados igarapé Água Preta e dito da Santa. Espécies com status de conser-vação - Dez por cento das espécies iden-tificadas na Estação pertencem a uma ou duas das categorias que definem o status de conservação. As 12, destas 16 espécies são raras, uma sendo presumivelmente ameaçada. Nenhuma espécie ameaçada ainda foi encontrada na ESEC/JARI.

Espécies endêmicas - Tucano-bico--preto, Tucano-pacova, Araçari-negra, Ara-çari-preto, Papa-formiga, Uirapuru-estrela, Saira-diamante, Saú- beija-flor.

Espécies raras - Gavião-de-penacho, Jacu, Choquinha, Mãe-de-taoca-de-gargan-ta-vermelha, Pássaro-boi, Maú, Araponga--branca, Galo-da-serra, gralha. Presumivel-mente ameaçadas - Gavião-de-penhacho.

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O Ibama já liberou a licença de instalação que permitirá a construção da hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, na divisa do Amapá com o Pará

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A fauna da região - A lista das espécies de mamíferos que poderiam ocorrer na Es-tação, estabelecido a partir do EMMONS (1990), inclui 75 espécies não voadoras com uma subestimação para roedores e meia dú-zia de casos duvidosos sobre limites geográ-ficos de distribuição. Um levantamento não exaustivo de alguns índices de presença de mamíferos na ESEC/JARI (FUNATURA/FNMA) levou a contatar 28 espécies de 8 ordens, dos quais os Quirópteros (morce-gos) apresentam 12 espécies. De 16 mamí-feros não voadores, 7 apresentam status de conservação com três espécies ameaçadas de extinção; Tatú Coatá e Onça-pintada, e quatro espécies presumivelmente ameaça-das, que como as precedentes sofrem tanto da caça ligada ao garimpo e as concentra-ções humanas de Monte Dourado e do La-ranjal do Jari (Beiradão), como o desmata-mento arrasador e das técnicas de produção de pasta de papel aplicadas a sul da Estação. São Tatú-de-quinze-quilos, Anta, Caititu ou Queixada e Veado-mateiro ou Birá.

Gerando progresso - A usina terá po-tência instalada de 373,4 megawatts (MW), bem menor que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, que também recebeu licença de instalação essa semana e poderá gerar 11,2 mil MW. A energia produzida em Santo Antônio do Jari deverá beneficiar principalmente indústrias de celulose insta-ladas na região. A Jari Energética, empresa do grupo Orsa, proprietária do projeto Jari Celulose, é uma das acionistas do consórcio

responsável pela obra.Preservação - Segundo o Ibama, como

parte da hidrelétrica será construída em uma área que abriga plantações de eucalipto, a instalação do canteiro de obras não vai provocar nenhum novo desmatamento de floresta nativa e não haverá desapropriação de ribeirinhos. O Estudo de Impacto Am-biental da hidrelétrica prevê o alagamento de 31,7 quilômetros quadrados para for-mação do lago da usina, área relativamente pequena. Entre as condicionantes da licença de instalação, está a manutenção de uma va-zão mínima de água no rio “para preservar a biota e a beleza cênica da Cachoeira Santo Antônio para seu uso turístico e paisagístico durante todo o ano”. (Fonte: Folha.com).

Rio Jari - Jari é uma variação da palavra indígena airi. Significa rio da castanha. O rio Jarí é afluente na margem esquerda do rio Amazonas e limita os estados do Pará e Amapá. O município de Laranjal do Jari (Amapá), com 39.805 habitantes às mar-gens do rio e que vivem em palafitas.

Na região do Jari vivem hoje cerca de 150.000 habitantes, distribuídos pelas cida-des de Monte Dourado (Pará), Laranjal do Jari (Amapá), Vitória do Jari (Amapá) e Al-meirim (Pará). O projeto prevê uma usina a fio d’água, sem grande alagamento da área e não trará danos ao meio ambiente, nem irá alterar a estrutura atual da Cachoeira de Santo Antônio e o funcionamento irá evitar futuras pressões sobre a floresta nativa, ga-rantem técnicos do Ibama.

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estação ecológica do Jari

Criada pelo Decreto nº 87.092 de 12 de abril de 1982 e tendo sua área alterada pelo De-creto nº 89.440 de 13 de março de 1984.n Região: Norten estado: PA E APn Município: Almeirim, Mazagãon Bioma: Floresta Amazônican Área: 227.126 han Criação: Decreto 87.092 (12/04/1982)

Fonte: -http://ambientes.ambiente-

brasil.com.br/unidades_de_con-servacao/estacao_ecologica/estacao_ecologica_do_jari.html

-http://www.amaparte.com.br/ecol_meiamb/jari.html

- Agência Brasil

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Destaques Destaques

Jornalistas Anibal Ségio e Regis Sanches

Equipe da Revista Olhar Amazônico com os deputados Manoel Brasil e Paulo José.

Lana Souza e Camila Lobato

Empresária Maria Elci e Tatiane Bezerra

Superintendente, daRevista, Raimundo Costa apresenta a revista.

Lançamento da Revista Olhar AmazônicoAgradecemos em especial ao deputado e médico, Manoel Brasil pela iniciativa do lançamento da Revista na Assembleia Legislativa e aos demais deputados que colaboraram para elaboração desse evento.

Lulu e deputada Maria Góes

Édi Prado, editor chefe da revista e Sabrina

Patrícia, Maria Elcy, dep. Marília Góes e o diretor comercial da revista, Marcio Bezerra

Barreiro Crisanto, diretor de Jornalismo, Elpídio Amanajás, diretor coorporativo, dep. Manoel Brasil e dep. Paulo José

Dep. Marília Góes, Lulu e Lana Souza

Dep. Paulo José discusa apresentando a revista Olhar Amazônico

A bela acadêmica de direito, Andressa Andrade

Os nosso parabéns vão para Sâmia Versoza que comemorou seu anivesário no último dia 22 de julho

Esteve em visita a redação da revista, o senador Bala Rocha, que concedeu entrevista falando sobre a Banda larga para o Amapá

A pequena Eduarda que completa mais um ani-nho de vida nesse mês de agosto. Parabéns!

Ângelo Fernan-des, que vem de-sempenhando um excelente trabalho a frente do jornal AGazeta como editor chefe ao lado da namorada, Jennifer Borges

Presidente do TJAP, desembargador Mario Gurtiev a esposa Adna e a filha Vitória com o Padre Marcelo Rossi quando participava da missa em SP na equipe de leitores

María Gouvêa e Márcio da Matta

Josiene Modesto, Miss Amapá que participou do Miss Brasil 2011 no último dia 23 de julho

Olimpio Guarany, apre-sentador de sucesso da TV Amapaense dá um “up” em seu programa na Band, canal 4, com reportagens pra lá de especiais sobre a Amazonia.

José Filho e esposa e o secretario de cultura, Zé Miguel

Prefeita Euricélia Cardoso entrega certificado de honra ao mérito ao jornalista Gê Paes pela ajuda que as famí-lias da enchente

Ricardo e Mércia, comemoram em grande estilo os 6 aninhos da filha, Melissa Souza. Parabéns!

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Victor Matheus completa no dia 07/08 dois aninhos em festa realizada na casa dos avós Raimundo Costa e Sandra Maria. Parabéns!

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PORTO VeLHO – Base Área de Porto Velho recebe seis dos 12 heli-cópteros russos para combate o crime na Amazônia, adquiridos pelo Governo Federal. Além dos helicópteros, foram transferidos um esquadrão de pilotos es-peciais de Recife para o Estado.

A aquisição das aeronaves faz par-te de uma estratégia nacional de defesa

para proteger as fronteiras na Amazô-nia, porém, nada impede que todos os equipamentos e pilotos realizem mis-sões em outras partes do país. Para pilo-tar e realizar manutenção nas aeronaves a tripulação passou por cursos de capa-

citação na Rússia

Defesa realO AH2, de fabricação russa e super

equipado para guerra, possui um canhão rotativo de 23 milímetros, em uma das laterais um lança foguetes, no outro lado um suporte de carregar mísseis e todo blindado. As novas pás e o rotor principal são de fibras de vidro e liga leve, o que diminui o peso do sistema. As assas são mais curtas que serve para diminui o ruído e aumentar a eficiência aerodinâmica. Além poder realizar tra-balhos de dia e a noite, a última inclusi-ve com visão telescópica.

O antigo modelo usado pela Base Aérea era o chamado “Esquilo”. O atual tem capacidade de 12 toneladas, seis a mais que anterior. Dois pilotos operam o AH2, um operador da máquina e outro responsável pelo armamento. De acordo com o tenente coronel César Faria Gui-marães, se algo acontecer com o piloto principal o operador é capaz de pilotar a aeronave.

“Se acontecer algum problema com o piloto que comanda, o piloto operador tem condições de assumir o comando de vôo da aeronave e executar um pou-so de emergência, por exemplo’, disse Guimarães. (Portal Amazônia, Com Informações da TV Rondônia).

SÃO LUÍS – A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) lançou, durante o 6º Salão de Turismo – Roteiros do Brasil, o passaporte turístico da Chapada das Mesas na região Sul do Maranhão. O lançamento aconteceu no estande institucional do Ma-ranhão na feira, realizada até este domingo (17), em São Paulo.

O passaporte servirá como instrumento de divulgação das atrações do polo turístico e foi idealizado em parceria com a Secretaria de Turismo da cidade de Riachão. Medida é uma alternativa às tradicionais publicações de divulgação de roteiros e destinos. O produto apresenta o mesmo formato de um passapor-te convencional e reúne, em textos sintéticos e fotografias, o que há de melhor no destino turístico da região da Chapada das Mesas.

Para o Secretário de Turismo de Ria-chão, Beto Kelnner, o turista que visitar a chapada das mesas a partir de agora vai registrar sua passagem pelos atrativos com um carimbo no passaporte. “Tenho certeza que o passaporte vai ser um su-cesso, já que a região tem recebido cada

vez mais turista”, prevê.

exposição PregoeirosA Setur/MA também apresentou ao pú-

blico presente a exposição itinerante “prego-eiros”, do artista Cordeiro Filho. A exposição retrata, em forma de gravuras, a vida e traba-lho da figura simples do homem ludovicense, a exemplo dos ambulantes, que vendiam seus produtos pelas ruas fazendo rimas e cantigas.

De acordo com o Secretário Adjunto de Turismo do Maranhão, Carlos Martins, as ações desenvolvidas na feira fazem parte do plano de divulgação dos atrativos maranhen-ses. “Lançamos hoje o passaporte e estamos prevendo o lançamento de todo o destino Maranhão para os próximos meses”, con-cluiu. (Portal Amazônia).

No ranking dos acidentes aéreos

MANAUS – O Brasil registrou, entre os anos de 2001 a 2011, 901 acidentes aéreos. Desse total, 125 ocorreram em Mato Grosso, o terceiro Estado em nú-mero de ocorrências, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Aciden-tes Aeronáuticos (Cenipa). As informa-ções são da Agência Estado.

O levantamento da Força Aérea Bra-sileira (FAB) apontam que Mato Grosso fica atrás apenas de São Paulo teve 186 acidentes no período, Rio Grande do Sul, 129. O relatório considerou as ocorrên-cias até o último dia 30 de junho.

Do total de 901 investigações em todo o Brasil, 702 já foram concluídas e 199 casos continuam em andamento. Apenas no ano passado, o Cenipa registrou 966 colisão com aves, o tipo mais frequente registrado. Na fase de voo, a maior inci-dência de colisão acontece na decolagem (245), seguida do pouso (146) e da inspe-ção de trânsito (146), que é a volta que o piloto dá em uma última checagem antes de partir. (Portal Amazônia - [email protected])

PALMAS – Palmas serviu como palco do Seminário Capim-dourado e Buriti, dão 12 no auditório do Sebrae. O evento, realizado pela Ong Pesquisa e Conservação do Cer-rado – Pequi, com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

– ICMBio e Instituto Sociedade Pesquisa e Natureza – ISPN, apresentará o resultado de oito anos de estu-

dos e práticas de manejo do capim-dourado e do buriti na Região do Jalapão.

A pesquisa surgiu a partir de demandas das próprias comunidades jalapoeiras, que pediram apoio dos órgãos ambientais do Estado para estabelecer regras para a coleta do capim-

-dourado e do buriti. Desde então, a bióloga Isabel Belloni Schmidt e o engenheiro florestal Maurício Bonesso Sampaio, pesquisadores da Ong Pequi, iniciaram estudos com o apoio das comunidades Mum-buca, Boa Esperança, Fazenda Nova, Carrapato e Mumbuquinha, em Mateiros, e comuni-dade do Prata e Fazenda Campina, em São Félix.

O capim-dourado e o buriti crescem nas veredas do Jalapão e só podem ser co-letados com a permissão do Naturatins, por membros das associações cadastradas no órgão, no período que vai do final de setembro até início de novembro. Beatriz Gonçalves, inspetora de recursos naturais da Secretaria do Meio Ambiente e Desen-volvimento Sustentável (Semades), aponta que os estudos devem estimular a imple-mentação de políticas para garantir a conservação das veredas e o desenvolvimento sustentável das comunidades que utilizam o capim-dourado e o buriti como matérias primas para o principal produto artesanal do Tocantins.

A Ong Pequi e as comunidades jalapoeiras estão definindo os detalhes para realização do Seminário Capim-dourado e Buriti na região do Jalapão.

Estados da

AmazôniaRondônia

Base Área de Porto Velho recebe helicópteros russos para combate a crimes em fronteiras na Amazônia

Acordo antecipa programa de banda larga no Norte e no Centro-Oeste

BRASÍLIA - A Telebras assi-nou dia 13 de julho, um acordo com a Eletronorte para acelerar o início da implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. Com o uso de redes da estatal, será possí-vel levar a banda larga a preços po-pulares aos estados do Maranhão, do Pará, do Amapá, do Acre, de Rondô-nia e do Mato Grosso.

O presidente da estatal, Caio Bo-nilha, disse que o acordo de coopera-ção técnica vai propiciar a antecipa-ção do atendimento dessas regiões, que é uma antiga reivindicação da população. “Também vamos fazer outros acordos com outras empre-sas para atender mais rapidamente e evitar construir infraestrutura onde já existe”, informou.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a reivin-dicação da população da região Nor-te pela banda larga a preços popula-res é justa. Segundo ele, no Amapá, por exemplo, é cobrado R$ 220 por mês pelo acesso à internet com velo-cidade de 128 quilobits por segundo (kbps). “Isso é uma coisa proibitiva, além da qualidade ser ineficiente, é inacessível à imensa maioria da po-pulação”, disse. (Sabrina Craide - Agência Brasil).

Acre

Maranhão

Maranhão lança passaporte turístico da Chapada das Mesas

Mato grosso tocantins

Seminário discute sustentabilidade do capim-dourado e buriti

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Senador Mário Couto“Recebi em primeira mão a revista Olhar

Amazônico em vôo da TAM partindo de Be-lém para Macapá. Li todo conteúdo e achei de uma singularidade ímpar. Pois aborda assuntos importantes para a região e traz em manchete a ponte binacional em uma suntuosidade que eu jamais imaginaria que era daquela forma. Por isso parabéns ao Amapá pela ousadia” .

Senador Mozarildo “É muito louvável quando jornalistas

da região se propõem a executar proje-tos tão arrojados como o da revista Olhar Amazônico. Não se fortalece apenas o Amapá, toda a região amazônica”.

Geovani Borges“O empresário Lulu é um home des-

temido e empreendedor eu o conheço há bastante tempo. É um visionário que agora volta a militar nos meios de comunicação com a revista Olhar Amazônico, por isso quero propor ao plenário do senado Votos de Aplauso como ao Raimundo Costa de Sousa por esse novo projeto”.

Randolfe Rodrigues“A Revista Olhar amazônico, é um ins-

trumento de comunicação que se apresenta para trazer os grandes temas da região e di-vulgando o que temos de maior atrativo no setor econômico e turismo”.

Jorge Nova da Costa Ex-Governador do Amapá e primeiro su-

plente do senador José Sarney - “Vi essa revista como um material preciso e imprescindível. Tão logo recebi um exemplar notei a preocu-pação em trazer aos leitores vários temas do Amapá. Liguei ao superintendente da revista e fiz questão de, pessoalmente expressar a minha satisfação e me colocar a disposição do projeto, porque vai ser muito bom para divulgar tudo aquilo que temos de bom sobre o Amapá e a região. É uma revista que traz um pensamento regional com olhar realmente amazônico”.

José Sarney “É muito válida e digna de aplausos à ini-

ciativa da revista. Na primeira edição já traz uma manchete de grande relevância econô-mica que é a ponte binacional e o porto de Santana. Então vejo como uma nova opção em revista com notícias da região que certa-mente vai ajudar a debater os grandes temas não apenas do Amapá como da Amazônia”.

Depoimentos No último dia 21 de junho a revista foi lançada no SenadoFederal. Veja o que as lideranças políticas disseram:

O Mazagão Velho, situado a 36 km da sede do município de Mazagão, foi fundado em 1770

com o objetivo de abrigar 163 famílias por-tuguesas vindas da Mazagão marroquina

As festividades em louvor a São Tiago, realizadas no município de Mazagão, no Amapá, é reproduzida há mais de dois sécu-los de antigas tradições. No ápice da festa, um cenário à céu aberto com representa-ção teatral, encenando a lendária batalha entre mouros e cristãos em Marrocos. A fes-ta atrai turistas de todo o estado . Em 2011, o evento ocorreu de 16 a 28 de julho, na Vila de Mazagão Velho.

Durante quase todo ano Mazagão Velho respira tranquilidade. Essa paz só é quebra-da em período festivo religiosos. No período de 23 de junho a 12 de julho, A comunidade da Vila do Mazagão Velho realiza Festa em homenagem a Nossa Senhora da Piedade. E no período de 16 a 28 de julho, a grande festa em homenagem a São Tiago.

História da FestaO Mazagão Velho, situado a 36 km da

sede do município de Mazagão, foi fun-dado em 1770 com o objetivo de abrigar 163 famílias portuguesas vindas da cos-ta africana, em decorrência dos conflitos político-religiosos entre portugueses e muçulmanos. Os colonos e seus escravos chegaram ao local em 1771.

Em 1777, em homenagem a São Tiago, os habitantes da cidade começaram a ence-nar as batalhas que cristãos e muçulmanos travaram no Continente Negro. A festa se baseia em uma lenda, que conta a aparição de São Tiago como um anônimo soldado que lutou heroicamente contra os mou-ros. Nesse rol das lendas, citam Camões, o poeta português, que teria perdido um olho numa dessas batalhas. O festejo atrai turistas e movimenta o comércio local. A Festa de São Tiago é a maior manifestação cultural e de fé de Mazagão.

FeStA DE SãO TIAgO 234 anos de religiosidade em

Mazagão Velho

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Antigo FórumFUNCIONANDOLocalizado no conjunto paisagístico

da cidade, voltado para o rio Amazonas. Com arquitetura no estilo neoclássico histórico, apresentando aspecto sóbrio e majestoso com linhas greco-romanas. A fachada principal apresenta sob o fron-tão colunas “Coríntias” em pedra de lio. Na frente dois leões, característica do período neoclássico. Atual-mente funciona como prédio da OAB (Organização dos Advogados do Brasil). n Localização: Aveni-

da Amazonas nº 26, Bairro Central

Complexo Beira Rio FUNCIONANDOLocalizado em frente à

cidade de Macapá, às mar-gens do Rio Amazonas. É formado por um conjun-to de Quiosque de quatro Bares, com vendas de comidas e bebidas; três So-verterias e uma Bonbonier. Composto por um Parque Infantil, ciclovia, área

para prática de esportes como cami-nhada, futebol, voleibol, entre outros. A presença da majestosa da Fortaleza de São José de Macapá, Trapiche Elie-zer Levy, Pedra do Guindaste, além da Casa do Ar tesão e Casa do Índio, Pra-ça Issac Zagury, Intendência de Maca-pá complementam o complexo, além de contribuir como fator paisagístico urbano para cidade de Macapá.

Museu Sacaca FeCHADO – eM OBRASUsado também para palestras,

exposições e seminários, o Museu transmite à comunidade, os trabalhos desenvolvidos pelo Governo do Esta-do, através do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá - IEPA. É uma alternativa de multipli-cação de informações sobre os avanços tecnológicos, possíveis de aplicação na busca da melhoria de qualidade de vida. O cenário da área é uma minia-

tura real da vida ribeirinha dos caboclos da região.

Centro de Pesquisas Museológicas FECHADO EM OBRASO CPM Museu Sacaca

atua promovendo ações mu-seológicas de pesquisa, pre-servação e comunicação, in-teragindo o saber científico e o saber popular dos povos

amazônicos. Divulga as pesquisas rea-lizadas pelo IEPA, através das exposi-ções e oficinas pedagógicas. n endereço para visita: Av. Feli-

turis

moOs principais monumentos estão fechados

ciano Coelho, 1509 - Bairro do Trem

Praia da Fazendinha FUNCIONANDOLocalizada a 6 Km de Macapá, banha-

da pelo rio Amazonas, oferece aos banhis-tas uma bela paisagem, com vista para o arquipélago do Marajó. Formada por u ma rede de bares e restaurantes com os mais variados pratos típicos da região.

Complexo Meio do MundoÉ formado pelo Monumento do Mar-

co Zero do Equador, Estádio Zerão, Es-cola Sambódromo de Artes Populares.

Marco Zero do equador FeCHADO – eM OBRASEsta linha passa também em Pontia-

nak em Bornéul na Indonésia, Coqui-lhaville no Congo, Entebes às margens do lago Vitória, em Uganda, Quito no Equador e Macapá, no Brasil, são as úni-cas cidades de expressão atravessadas pela linha do equador, linha imaginária, que divide a Terra em dois hemisférios. Macapá é a única capital brasileira corta-da por esse paralelo. Para contemplação do fenômeno natural Equinócio,quando o dia é igual a noite, com relação ao tempo e pode ser observado através de um obelisco. O fenômeno acontece nos meses Março e setembro. O Monumen-to Marco Zero o terraço é usado para show’s, além de salão para exposição, café, livraria, lojas para venda de pro-dutos artesanais, etc. Completando todo o cenário, o obelisco, o relógio do sol e um amplo terraço para observações.

escola Sambódromo de Artes Populares FeCHADO – eM OBRAS É um centro de cultura e lazer. No

período escolar funciona como núcleo

educacional para formação de artes po-pulares. Inaugurada em 4 de fevereiro de 1998, a Escola Sambódromo de Ar-tes Populares do Amapá é um espaço de valorização da cultura e da arte amapa-ense, visando a preservação e o desen-volvimento do patrimônio cultural.

É utilizado também para o desfile das escolas de samba, dos blocos car-navalescos, o festival da quadra junina e os grandes show’s musicais. Tem ca-pacidade para 18 mil pessoas sentadas.

estádio estadual Milton de Souza Corrêa ( Zerão )FeCHADO – eM OBRASCom capacidade para 8 mil pessoas.

É o único no mundo que tem r um cam-po dividido pela linha do Equador e pos-sibilita que um time de futebol, jogue no hemisfério Norte e outro no hemisfério Sul. Rodovia JK, km 02 - Zerão.

Teatro das Bacabeiras FUNCIONANDOO Teatro das Bacabeiras está vin-

culado à Fundação Estadual de Cultura do Amapá - FUNDECAP - destina-se preferencialmente às apresentações de eventos artístico-culturais de gêneros diversos, primordialmente os de teatro, música, cinema, cineclube e dança. É usado para grandes eventos, encontros, conferências e palestras. A construção iniciada em 1984 e concluída em 1990. Caracteriza-se pela arquitetura moder-na, estilo com especial destaque no pa-

trimônio arquitetônico de Macapá. Foi inaugurado como Cine Teatro de Ma-capá. Em 09 de março de 1992, é rebati-zado como Teatro das Bacabeiras. Tem capacidade para 705 pessoas sentadas.

Casa do Artesão e do Índio FUNCIONANDOÉ o maior centro do artesanato ama-

paense. É responsável em fomentar a atividade artesanal no Estado e promo-ver a geração de trabalho e renda aos artesãos locais. Um amplo espaço para a exposição e a comercialização dos produtos. O artesanato indígena tam-bém está presente, representado pelos trabalhos dos povos Waiãpi, Karipuna, Palikur, Galibi, Apari, Waina, Tirió e Kaxuiana. Na confecção das peças são utilizados o vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.

Av. Azarias Neto s/n- Bairro Central. Telefone para contato: (96) 3212 9156.

Fortaleza de São José de MacapáFeCHADO Iniciada em Iniciada 1764 e inaugu-

rada em 19 de março de 1782. Conside-rado o mais belo, o mais imponente e o mais sólido monumento militar do Brasil no período colonial. A planta é do enge-nheiro Henrique Antônio Gallúcio, estilo Vauban, de oitava classe, em quadrado e seus baluartes pentagonais nos vértices. A

Em pleno julho, mês das férias esco-lares e de turistas, os principais monu-mentos para visitação de alunos e turistas estão fechados. A capital do Estado está imprópria para o turismo.

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Infra-estrutura (SEINF) revela o número exato das obras em andamento, outras em fase de conclu-são e as concluídas e entregues à popula-

ção já em 2011. De norte a sul do Amapá são 87 frentes de trabalho aquecendo a ge-ração de emprego e a economia do estado. Que essas obras contemplem emergen-cialmente os cartões postais de Macapá.

Situação dos monumentos turísticos

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estes baluartes deu o governador os no-mes de Madre de Deus, São Pedro, Nos-sa Senhora da Conceição e São José. Em julho de 1766, achavam-se concluídos os baluartes de São Pedro, Nossa Senhora da Conceição e o terceiro em vias de conclu-são. Os engenheiros e técnicos enfrenta-ram grandes dificuldades na movimenta-ção do terreno, na condução dos blocos de pedras, na edificação do monumento. Trabalharam durante 18 anos para ser concluída a empreitada gigantesca.

Pedra do GuindasteSeM ILUMINAÇÃOLocalizada em frente à cidade de

Macapá ao lado do Trapiche Eliezer Levy dentro do Rio Amazonas. A pe-dra original foi derrubada pela colisão de um barco. No lugar foi construído um bloco de concreto e sobre ele uma imagem de São José - Padroeiro da Ci-dade de Macapá. Existem muitas lendas em torno da Pedra do Guindaste, que ao longo dos tempos vem servindo de inspiração a muitos artistas regionais. Podendo ser observada do Trapiche Eliezer Levy.

Prédio da Intendência FeCHADOÉ uma construção do final do sécu-

lo XIX. Inaugurado em 15.11.1895, na administração do intendente Coriolano Jucá, para funcionar a antiga Intendên-cia de Macapá. Com influência neoclás-sica, este estilo arquitetônico tornou--se de grande importância durante o período do império, com afirmação na Independência. Em 1932, foi reforma-

do e passou a abrigar diversos órgãos públicos do governo local, como a Pre-feitura Municipal, Palácio do Governo, Secretaria de Obras Públicas, Secretaria de Segurança Pública, Defensoria Pú-blica. Atualmente o prédio foi destinado a abrigar o Museu Histórico do Amapá, Joaquim Caetano da Silva. Pelo valor histórico, artístico e arquitetônico, é um patrimônio histórico do Estado. É o ter-ceiro monumento de Macapá.

Trapiche eliezer Levy FeCHADOO Trapiche Eliezer Levy foi construí-

do na década de 40 pelo Prefeito Moisés Eliezer Levy, sob ordens do interventor do Pará, Tenente Coronel Magalhães Barata. Com 472 metros de extensão, o Trapiche Eliezer Levy foi totalmente reformado com estruturas em concreto armado. O grande atrativo um bondinho elétrico, que há mais de 10 anos parado, além de um restaurante, quiosques com venda de artesanatos e uma

sorveteria, também desativados.

Centro de Cultura Negra FeCHADOInaugurado dia 05 de setembro de

1998, no bairro do Laguinho, representa a revitalização e a valorização da cul-tura negra no Amapá. Com seis blocos edificados numa aérea de 7,2 mil m². A área contempla um Anfiteatro, Museu do Negro, Auditório, Espaço Afroreli-gioso, Sala de Múltiplo Uso e Adminis-tração. Trata-se de um espaço cultural democrático que é utilizado principal-mente para divulgar e preservar a cultu-ra afro brasileira.

Rua general Rondon, s/n – Laguinho

Igreja de São José FUNCIONANDOÉ o monumento do século XVIII, o

mais antigo da cidade. Foi inaugurada no dia 6 de março de 1671 com a presença de dom Frei Miguel de Bulhões, Membro da Companhia de Jesus, ordem religiosa que iniciou a catequese na Amazônia. Contou a com a ação catequética do mis-

sionário padre Júlio Maria Lombaerd entre 1913 e 1923, a princípio com coad-jutor, depois como vigário definitivo. O interior é todo pinta-do de branco, no es-tilo arquitetônico é o inaciano. A maior festa religiosa, em 19 março dia de São José, com missas, ladainhas e outros rituais católicos.

Trapiche Eliezer Levy

Centro de Cultura Negra

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A deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP) tomou posse dia 13 de julho, para o terceiro mandato na Câmara dos Deputados como a parlamentar mais vo-tada do estado para o cargo. Janete Ca-piberibe foi eleita com 28 mil 147 votos, o equivalente a 8,28% dos votos válidos para o cargo no Amapá.

“O Supremo Tribunal Federal, dia 23 de março, garantiu a segurança jurídica e a constitucionalidade das eleições de 2010, evitando que os adversários nos impusessem uma terceira cassação, a mim e ao meu companheiro João Alber-to Capiberibe. Agradeço aos eleitores as eleitoras, os mais humildes, confiantes e esperançosos que souberam ultrapassar as barreiras e as campanhas difamatórias e confiaram a mim mais um mandato, fazendo valer a soberania do voto popu-lar,” discursou a deputada socialista.

A posse da deputada Janete foi acompanhada pelo governador do Ama-pá Camilo Capiberibe, pelo senador eleito João Capiberibe, deputados estaduais Cristina Almei-da e Agnaldo Balieiro, deputado federal Sebastião Bala Rocha e senador Randol-fe Rodrigues. Parlamentares de vários estados brasileiros cumprimentaram a socialista, como a deputada Luíza Erun-dina e o senador Eduardo Suplicy.

Janete foi aplaudida quando apelou ao Ministro do Supremo Tribunal Fe-deral Luiz Fux para também garantir o mandato de João Capiberibe. “Faço apelo ao Ministro Luiz Fux, para que garanta por decisão monocrática, como previsto legalmente, o mandato e a posse do senador eleito pelo Amapá, João Ca-

piberibe, dando sequência ao voto pela constitucionalidade e segurança jurídi-ca que manifestou em 23 de março”. O pedido de justiça ao mandato do senador Capiberibe foi repetido por diversos par-lamentares que se revezaram na tribuna.

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A deputada federal, Fátima Pelaes, esteve com o ministro do Turismo, Pedro Novais, pre-sidente do Senado, José Sarney e com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em busca de recursos para obras no Amapá. “Temos que unir for-ças para concluir importantes projetos que trarão emprego, renda e desenvolvimento para o nosso estado”, disse a deputada Fátima Pelaes.

Investir no turismo Entre os projetos tratados, estão a construção do Pier de Santa

Inês, o Parque do Meio do Mundo e o Centro de Eventos, Conven-ções e Informações Turísticas. Somente o projeto para urbanização do Pier de Santa Inês, empenhado desde 2007, está estimado um recurso na ordem de R$ 8 milhões. “Temos que nos preparar por-que o turismo necessita de infraestrutura e esse projeto faz parte de vários outros que valoriza o Rio Amazonas”, declara a deputada. Para ela, o encontro com a ministra foi positivo.

Deputada Janete assume o 3º mandato na Câmara

Deputada Janete presta juramento de posse junto ao senador eleito João Capiberi-be, o governador do Amapá Camilo Capiberibe e a depu-tada Cristina Almeida.

Fátima Pelaes busca recursos para o Turismo no Amapá

Em sua quarta edição, a maior vitrine amapaense de oportunidade de negócios, a IV Feira do Empreendedor do Amapá será, também, o maior exemplo de responsabili-dade sócio-ambiental, um compromisso que o Sebrae no Amapá assumiu para contribuir com o desenvolvimento econômico e huma-no no Estado.

Não podemos afirmar que a totalidade dos amapaenses quer ser dono do próprio negócio por que sonhos são diferentes, mas é possível garantir que todos possuem o so-nho de ter uma vida financeira estável. E qual seriam os caminhos para a realização desse sonho? Um deles pode ser respondido pelo Sebrae, Instituição que apóia o surgimento de micro e pequenos negócios, não somente como forma de concretização de sonhos, mas também para garantir o crescimento econô-mico/sustentável desses empreendedores, aquelas pessoas que arriscam abrir e garantir por toda a vida a sua própria fonte de renda. E foi para massificar esse processo de como ser um empreendedor de sucesso que o Sebrae criou a Feira do Empreendedor.

A Feira não é uma exclusividade do Amapá, faz parte do circuito nacional organi-zado pelo Sebrae para promover o empreen-dedorismo, além, é claro, de orientar e garan-tir acompanhamento técnico especializado a novos negócios. Estimular e enraizar essa cultura, principalmente em Estados como o Amapá que estão em processo de desenvolvi-mento econômico, é um dos principais focos

do evento. A feira também é dedicada, para quem já possui uma empresa, seja ela micro, pequena ou média, em geral, para quem já é empreendedor e deseja crescer muito mais.

No Amapá, a IV Feira do Empreendedor vai ocorrer no período de 26 a 29 de outubro e será montada numa área de 6.200m² no entorno da sede do Sebrae no Amapá, área suficiente para garantir a presença de no mínimo 70 em-presas expositoras que estarão criando oportu-nidades de negócios nos setores de comércio, serviços e industria, os setores que mais vem crescendo no Estado. “É bom lembrar que a Feira do Empreendedor não é uma feira de co-mercialização, de venda direta. Ela é uma feira de conhecimentos, de informação, uma feira de oportunidades de negócios. Por isso o evento oferece palestras, exposições para que os visi-tantes possam ter acesso a essas informações de forma segura e eficiente para implementar e/ou incrementar seu negócio”, ressaltou a gestora do evento, Karina Alvarenga.

Diferente é ser sustentávelMuito mais do que acesso a novas infor-

mações e tecnologias geradoras de negócios, a Feira do Empreendedor 2011 traz novida-des no campo da responsabilidade sócioam-biental. Pela primeira vez no Estado a gestão social e ambientalmente responsável será o eixo condutor do evento, conceito que vem sendo mundialmente discutido como mode-lo de novas empresas e negócios, conceito acrescido como fundamental para uma em-

presa fazer sucesso e manter-se no mercado.Portanto, por considerar tal conceito fun-

damental para uma empresa, a temática da IV Feira do Empreendedor 2011 é “Ser diferente é ser sustentável”. O tema vincula a preocupação com o futuro através de uma gestão empresa-rial consciente e responsável. Por isso, a Feira vai estimular ações como a arrecadação de ali-mentos, onde o visitante será convidado a doar voluntariamente um quilo de alimento não pe-recível que posteriormente serão doadas a insti-tuições filantrópicas. Para acesso as palestras, o preço será também um quilo de alimento.

Com foco na educação, durante o evento, haverá campanha para a arrecadação de livros, principalmente para atender uma biblioteca comunitária instalada no Bairro do Laguinho, onde se localiza a sede do Sebrae no Amapá. Esta ação será desenvolvida em parceria com instituições de ensino e empresas locais.

Ação Carbono Zero é outro motivo de atenção da feira. Tal ação consistirá na dis-tribuição de mudas de plantas no decorrer do evento que prevê, ainda, plantio de árvores no entorno da sede do Sebrae-AP e em Praças da cidade. Ou seja, todos o custos ambiental utilizado será neutralizado com essa ação.

De acordo com dados do Sebrae, a estima-tiva de visitantes durante o evento é de 15mil pessoas. No espaço de atendimento serão 24 consultores para atender ao público que vai buscar informações nas áreas de empreende-dorismo, gestão empresarial, inovação, opor-tunidades de negócios, legalização empresa-rial, empreendedor individual e outros. A Feira do Empreendedor 2011, com suas ofertas de serviços, jogos empresariais e recicloteca, pra-ças de alimentação, artesanato, programação cultural, promete ser uma das mais modernas e inovadoras dos últimos tempos.

Iv FEIRA EmPREENDEDOR

Oportunidades para quem quer crescer

IV FeIRA EmPREENDEDOR

De 26 à 29 de outubro de 2011

a Fernando França

Page 16: Revista Olhar Amazônico - 2ª Edição

Depósitos vazios, máquinas paradas, desemprego e obras inacabadas formam o cenário de desalento de quem está construin-do e, principalmente para quem vive da dis-tribuição de matéria prima como areia, seixo e pedra. O empreendedor, Vicente Santana Lima, do depósito Lima Material de Constru-ção, no Novo Buritizal, amarga com a crise provocada pela nota fiscal eletrônica.

encurralado – Ele está com o depósito praticamente vazio de areia e somente algu-mas pedras de seixos e a máquina parada, por falta de produtos e clientes que se afu-gentaram com os novos e absurdos preços dos produtos. “Não podemos fazer nada. O nosso custo aumentou em mais de 100% em alguns casos e temos que repassar para o cliente”, desabafa Vicente Lima. Diz ainda que nenhum caçambeiro sai sem a nota fis-cal. A fiscalização, no km 09 da BR 156 é 24 h por dia.

E não temos saída, relata. Temos que pa-gar adiantado por um produto que não é co-mercializada na mesma velocidade. Ele diz que do dia 1º até o dia 23 de julho, ninguém podia tirar areia de lugar nenhum. “Estava tudo fechado. Ninguém podia vender nem comprar nada. Estavam organizando esse ne-gócio de nota fiscal eletrônica. Meu pátio está vazio como você pode ver”, reclama.

Os preços – Antes da medida, Vicente diz que comprava a ‘enchida’ de uma ca-

çamba com 12 metros de areia, por R$ 50,00 para o areal em Porto Grande e R$ 60,00 de imposto, num total de R$ 110,00, adicionan-do aí R$ 150,00 de combustível, mais R$ 50,00 do motorista, mais ajudante eu pagava em torno de R$ 310,00. Agora este valor é superior a R$ 550,00. “Uma caçamba com 25 m de areia eu pagava R$ 700,00 e agora em torno de R$ 1.500,00. O metro passou de R$ 10,00 para R$ 27,00”, explica Vicente.

Solução – “Como é que vamos viver as-sim”? Em pânico Vicente apela para que o governador interceda no sentido de reduzir a alíquota do ICMS para que possa continuar a trabalhar e que as pessoas voltem a construir e que os ajudantes, motoristas, pedreiros e outros profissionais da construção civil con-tinuem a trabalhar.

Confaz prorroga emissão da Nota Operações destinadas às administrações

públicas, federal, estadual e municipal, deve-rão ser emitidas pela NF- obrigatoriamente, a partir de 1º de outubro deste ano

As empresas que exercem atividades in-dustriais e de comércio atacadistas, estão obri-gados a emitir Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em substituição a Nota Fiscal Modelo 1 em todas as suas operações, de acordo com o Pro-tocolo ICMS 10/2007 e 42/2009. O encontro

do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), realizado no dia 1º de abril, no Rio de Janeiro, contou com a participação dos secretários da Fazenda e Receita de todos os estados do Brasil. Um dos assuntos discutidos em pauta foi à questão da necessidade de os contribuintes se adequarem a exigência da emissão da Nota Fiscal Eletrônica.

Adequação - Durante a reunião, os se-cretários da Fazenda e Receita assinaram o Protocolo 19/11, que prorroga a data em operações reservadas para as administrações públicas, federal, estadual e municipal no Amapá, que estende por mais seis meses, ou seja, para 1º de outubro de 2011, a emissão da NF-e. A partir desta data, as empresas serão obrigadas a emitirem Nota Fiscal Eletrônica em substituição aos modelos 1 e 1A.

Para garantir que os contribuintes bene-ficiados com esta prorrogação possam gozar plenamente do direito, o Protocolo 19/11, de 1º de abril, determina, de forma expressa, que a prorrogação se restringe apenas nas operações que se destinem a mercadorias a órgãos da administração pública. A Nota Fiscal Eletrônica tem a mesma validade jurídica da nota de papel, mas com ganho de benefícios, como a redução de tempo na fiscalização, agilidade em relações a venda para governos e inclusão no banco de dados compartilhado para Fazenda Nacional, Re-ceita Federal e Receitas Estaduais.

Nota fiscal eletrônica abala a

construção civil

Tanto os construtores quanto os distribuidores de material de construção sentem o abalo e amargam prejuízo ou adiam os sonhos das obras

a Édi Prado

Vicente mostra odepósito vazio e a clientela afastada

Onde havia seixo,

agora uma poça d´água

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