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www.pack.com.br M A R Ç O 2011 163 EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO R$ 15,00 ENTREVISTA Eduardo Cincinato, diretor-presidente da Cromus Embalagens, diz que a expectativa é crescer 15% na Páscoa 2011 A vez e a hora dos produtos orgânicos. Mundialmente, as vendas de alimentos e bebidas crescem. Na América Latina, o Brasil é o maior mercado. E as embalagens são bem dimensionadas? ESPECIAL CARTUCHOS DE PAPEL CARTÃO Os usuários finais ainda não exploram todo o potencial das embalagens de papel cartão

Revista Pack 163 - Março 2011

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Revista Pack 163 - Março 2011

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EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO

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ENTREVISTAEduardo Cincinato, diretor-presidente da

Cromus Embalagens, diz que a expectativa é crescer 15% na Páscoa 2011

A vez e a hora dos produtos orgânicos. Mundialmente, as vendas de alimentos e bebidas crescem. Na América Latina, o Brasil é o maior mercado. E as embalagens são bem dimensionadas?

ESPECIAL CARTUCHOS DE PAPEL CARTÃO

Os usuários fi nais ainda não exploram todo o potencial das

embalagens de papel cartão

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MARGARET HAYASAKIEDITORA-CHEFE | [email protected]

CARTA AO LEITOR

ESCOLHA NATURAL NAS GÔNDOLAS

omida saudável ainda é cara, mas já tem muita gente comprando. Uma evidência clara disso é o crescimento da oferta de produtos orgânicos nas gôndolas dos supermer-

cados. Mais de 33 mil lançamentos de alimentos e bebidas orgânicos chegaram ao mercado mundial, no ano passado, segundo o Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM. Além disso, o posicionamento orgânico está entre os 10 mais adotados no mundo, confirmando o crescimento consistente da preocupa-ção com a saudabilidade, a naturalidade e a sustentabilidade. Os números corroboram o avanço dos ali-mentos saudáveis em todas as frentes de mercado. As vendas mundiais de produtos orgânicos cresceram 4,7% em 2009, segundo o Organic Monitor. Apesar de ser um dos maiores do mundo, o mercado europeu de orgânicos não cresceu tanto nesse período em função do impacto da crise econômica. Com exceção de países como a Suécia e a França, que registraram uma taxa de cresci-mento superior a 15%. Os Estados Unidos seguem na frente. Em 2009, as vendas de alimentos orgâni-cos no País se mantiveram em uma curva

ascendente, apesar da crise econômica. Elas cresceram 5% de acordo com a Organic Trade Association (OTA) enquanto o mer-cado convencional cresceu apenas 2% no mesmo período. Na América do Sul, o Brasil é considerado o maior mercado de alimentos e bebidas orgâ-nicos. Em 2009, o País movimentou US$ 80 milhões, segundo o Organic Monitor. Esse é o assunto da matéria de capa desta edição. Também nesta edição uma matéria sobre o mercado de embalagens de papel cartão. A versatilidade e a flexibilidade de design dos cartuchos têm feito dele uma escolha natu-ral nas gôndolas de diferentes produtos. As gráficas confirmam os seus investimentos para responder rapidamente às necessidades do mercado usuário. E vem mais por aí. O setor se prepara para um novo ciclo de inves-timentos para seguir em expansão e explorar novas oportunidades de negócios. Tão perto de comemorar a Páscoa, este mês, entrevistamos Eduardo Cincinato, diretor-presidente da Cromus Embalagens, que fala sobre o crescimento da empresa no mercado de ovos de Páscoa artesanais. O sucesso está em sua dedicação. Ele cuida pessoalmente de todos os detalhes que compõem a embala-gem que comemora a data. Leia a entrevista completa na página 16. Até a próxima edição.

carta ao leitor

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MATÉRIAS

16 ENTREVISTA

Eduardo Cincinato, diretor-presidente da Cromus Embalagens, fala sobre o crescimento da empresa no mercado de ovos de Páscoa artesanais

24 MATÉRIA DE CAPA

O orgânico aparece entre os 10 posicionamentos mais adotados nos lançamentos mundiais de 2010, segundo o Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM

30 ESPECIAL CARTUCHOS DE PAPEL CARTÃO

Versatilidade e fl exibilidade de design permitem à embalagem de papel cartão transitar por vários mercados de consumo

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sumário

MATÉRIA

DE CAPA

33.270 alimentos e bebidas orgânicos foram lançados em 2010

ESPECIAL

CARTUCHOS DE

PAPEL CARTÃO

Gráfi cas investem para seguir crescendo

ENTREVISTA

“A expectativa é crescer 15% na

Páscoa 2011”

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SEÇÕES7 PACK ONLINE

8 AGENDA

10 ATUALIDADES

14 POR DENTRO DAS LEIS

20 VANGUARDA

22 LANÇAMENTOS INTERNACIONAIS

36 NOTAS TÉCNICAS

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7EDITORA BANAS

POR TATIANA GOMES | [email protected]

O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!

www.pack.com.brnline

Visando expandir seu negócio no crescente mercado de máquinas para embalar, o grupo brasileiro Masipack acaba de anunciar a compra da Fabrima, que é uma das maiores fabri-cantes mundiais de máquinas para embalar, com atuação nos mercados farmacêutico, alimentício e de cosméticos.

1 Masipack anuncia compra da Fabrima Grupo planeja investir R$ 30 milhões na Fabrima em 2011, desenvolvendo novas tecnologias.

2 WG Papéis conquista certifi cação FSC em tempo recorde

A WG Papéis acaba de conquistar a Certificação FSC, selo ambiental baseado nos princípios e critérios do Forest Stewardship Council.

3 Indústria de embalagem de aço vai ganhar um sistema próprio de logística reversa Com investimentos de R$ 2 milhões, o centro-modelo vai receber embalagens de aço pós-consumo de 2,5 milhões de consumidores.

4 Henkel lança concurso interativo para desenho de embalagem

Concurso para Desenho de Embalagem dos Adesivos Henkel vale para criativos do mundo todo.

5 Estudos científi cos provam efi ciência dos oxibiodegradáveis d2w

Testes aprovam d2w que reduz o tempo de permanên- cia do plástico sem causar danos ao meio ambiente.

Toda semana, a newsletter entrega no seu e-mail as notícias mais importantes da indústria de embalagens. Cadastre-se no site!Acesse! www.banas.com.br/banasinforma

O NEWSLETTER SEMANAL DA INDÚSTRIA

[CONEXÃO WEB ] as mais lidas no pack.com.br

[DESTAQUES]

PERGUNTE, ELE RESPONDE!

Dúvidas sobre o mercado? Nossos consul-tores esclarecem os mais diversos temas do setor. Envie sua per-

gunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail [email protected]

Os anúncios desta edição acom-panhados dos ícones têm

informações extras no www.radarindustrial.com.br. Lá você encontra mais detalhes dos produtos, especificações técnicas e informações da empresa anunciante. Acesse! www.radarindustrial.com.br

Onde achar? http://www.pack.com.br/blog

RESULTADO FEVEREIRO/2011

Você acredita na embalagem como parte de uma nova mídia social?

NESTE MÊSInteraja! Confi ra a enquete do mês e vote na home do site!

Onde achar? http://www.pack.com.br

[ENQUETE ]

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Sim - (100,00%)

Não - (0,00%)

Café gelado no formato on-the-goA Seattle’s Best Coffee, empresa do grupo Starbucks Corporation, anunciou a última adição de sua estra-tégia “Anywhere Grande do café é NeededTM”: a nova linha de café gelado Iced Latte em lata. Depois do teste bem-sucedido de West Coast em 2010, agora essa nova linha marca a sua entrada na categoria de bebidas prontas para beber, que movimenta US$ 1,4 bilhões.

Garrafa com fi ltro de águaInspirada em suprir uma necessidade de fi ltragem móvel de água não atendida, a Applica Water Products LLC, comerciante e distri-

buidora de produtos de filtragem, usou o copoliéster

Eastman Tritan™ para a nova garrafa de fi ltragem de água Clear2Go™.

100,00%

Onde achar? http://www.pack.com.br/maisnoticias.aspxFonte: Google Analytics* Período de 27/01/11 a 02/03/11

+ Confi ra a lista das dez notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!

Siga no @EditoraBanas

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8 EDITORA BANAS

agenda 62 anos

EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO

Fundador: Geraldo Banas (1913 – 1999)

Publisher: Cristina Banas

Editora: Elizabetha Banas (1923 – 2007)

Editora-chefe: Margaret Hayasaki – [email protected]

Assessora Técnica: Assunta Camilo (FuturePack) – [email protected]

Revisão: Nazaré Baracho

Consultoria Técnica: Guilherme Sergio Maradine

Secretária: Sandra Gomes – [email protected]

Projeto gráfi co: Editora Banas

Produção: Luciano Tavares de Lima (gerente) – [email protected]

Designer: Ana Claudia Martins – [email protected]

Capa: Ana Claudia Martins – [email protected]

CONSELHO EDITORIALAndré Vilhena – Diretor CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem; Assis Garcia – Diretor do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA; Eduardo Yugue –

Gerente de embalagens da Nestlé; Geraldo Cardoso Guitti – Presidente da Refrigerantes Convenção; Lincoln Seragini – Diretor – presidente da Seragini Farné; João Batista

Ferreira – CEO da J2B Innovation to Business, Luiz Belloli Neto – Presidente da Câmara setorial de máquinas para a indústria alimentícia, farmacêutica

e refrigeração industrial da Abimaq – Luis Madi – Diretor - geral do ITAL - Instituto de tecnologia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE VENDASDiretores Comerciais: Oswaldo Nakamura – [email protected]

Paulo Galante – [email protected]

Executivos de Negócios – São PauloCláudio Alves Freire | João Domingues

Tel.: (11) 3500-1900 – [email protected]

Belo HorizonteM Lage Vendas e Representações. Contato: Marcio Lage

Av. Raja Gabaglia, 4000 – sl. 207 – CEP 30494-310 – Belo Horizonte-MGTel.: (31) 2127-3854 - (31) 9612-8028 – [email protected]

Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco Neves

Rua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 – CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJTels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 – [email protected]

Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato: Vera AnjosAv. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS

Tel./Fax: (51) 3330–2878 – [email protected]

Paraná e Santa CatarinaPrint Technology Representações Comerciais Ltda.Contato: Gilberto Kugnharski/Marilisa da Rocha

Av. Luiz Xavier, 68 – 11ªand. – cj. 1118 – CEP 80020-020 – Curitiba-PR Tel. (41) 9942-2569 – [email protected] / [email protected]

São Paulo – InteriorAqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato: Aparecida A. StefaniTel.: (11) 3500-1910 – Fax: (11) 3748-1800 – [email protected]

REPRESENTANTE INTERNACIONAL

Argentina15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –

Capital Federal – Republica Argentina

Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540

www.edigarnet.com

ACORDO DE COOPERAÇÃOPhone: +1 312/2221010 – www.packworld.com

Rua Edward Joseph, 122 – 11º andar – Edifício PassarelliJardim Suzana – São Paulo-SP – CEP 05709-020

CNPJ 60.432.796/0001-83 – I.E. 104.259.747.116, C.C.M. 1.249.632-4NOVO TELEFONE (11) 3500-1900

Impressão: Gráfi ca Modelo

Circulação nacional: Tiragem – 10 000 exemplares

Periodicidade: mensal

Assinatura:

MARÇO 2011PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO

é uma publicação mensal da Editora Banas Ltda.

A PACK é dirigida aos profi ssionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens,

bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.

Filiada à

É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte.PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar

relevantes e do interesse dos leitores da revista.

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FEIRAS NO BRASIL

FEIRAS NO EXTERIOR

EM DESTAQUE

A FCE Cosmetique é considerada por toda a indústria a maior plataforma de lança-mentos e tendências do setor. Setores de matérias-primas, embalagens, máquinas, equipamentos e prestações de serviços entre outros estarão presentes no evento.

E-MAIL [email protected]

TELEFONE 11 3500-1925 | FAX 11 3500-1935

PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO

Rua Edward Joseph, 122 – 11º andar – Edifício PassarelliSão Paulo-SP – CEP 05709-020E

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DATA FEIRA LOCAL ORGANIZAÇÃO

De 12 a 18 de maio de 2011

Interpack – Feira Internacional de Embalagem

Dusseldorf, Alemanha Messe Dusseldorf GmbHTel.: +49 (0) 211456001www.interpack.com

De 21 a 24 de junho de 2011

Expo Pack México – Exposição de Máquinas para Envase, Embalagem e Processamento

Centro Banamex, Cidade do México, México

PMMITel.: (+52 55) 5545-4254www.expopack.com.mx

De 13 a 15 de julho de 2011

Propak China – Feira Internacional de Embalagem, Processamento e Impressão

Shanghai New International Expo Centre (SNIEC) - China

China International Exhibitions LtdTel.: +86 21 6209 5209www.propakchina.com

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DATA FEIRA LOCAL ORGANIZAÇÃO

De 4 a 7 de abril de 2011

Cemat South America – Feira Internacional de Movimentação de Cargas e Logística

Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo, SP

Hannover Fairs SulamericaTel.: (11) 3521-8000www.cemat-southamerica.tmp.br

De 9 a 13 de maio de 2011

Brasilplast – Feira Internacional da Indústria do Plástico

Parque de Exposições do Anhembi, São Paulo, SP

Reed Exhibitions Alcantara

MachadoTel.: (11) 3060-5000www.brasilplast.com.br

De 24 a 26 demaio de 2011

FCE Pharma – Exposição de Tecnologia para Indústria Farmacêutica

Transamérica Expo Center, São Paulo, SP

NürnbergMesse BrasilTel.: (11) 3205-5000www.fcepharma.com.br

De 24 a 26 de maio de 2011

FCE Cosmetique – Exposição de Tecnologia para a Indústria Cosmética

Transamérica Expo Center, São Paulo, SP

NürnbergMesse BrasilTel.: (11) 3205-5000www.fcepharma.com.br

De 7 a 10 de junho de 2011

Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas

Parque de Exposições do Anhembi, São Paulo, SP

Brazil Trade ShowsTel.: (11) 3598-7800www.fi spal.com

De 5 a 7 de julho de 2011

Brasil Brau – Feira Internacional de Tecnologia em Cerveja

Transamérica Expo Center, São Paulo, SP

Fagga EventosTel.: (11) 3044-4410www.brasilbrau.com.br

Cartas&E-mailsA revista Pack quer conhecer a opinião dos nossos leitores. Sua opinião é muito importante para a contínua melhoria da qualidade editorial.

Escreva para nós, opinando sobre as entrevistas, reportagens e artigos.

Critique ou dê sugestões de pautas.

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atualidades

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DIFERENCIAÇÃO NA GÔNDOLA

A criação do logo e da embala-gem de Vernet é assinada pela Target Design. A agência explo-

rou a cor branca na embalagem para destacar o produ-to na gôndola de alimentos em con-serva. O logotipo ganhou um tipo de letra mais arredon-dado e com volu-me sobre a ervilha,

simulando a ideia de um pin sobre a ima-

gem, além de verde e vermelho que contrastam sutilmente com a área branca. O splash ervilhas frescas, com um sorriso, dá um toque jovial e mostra a qualidade e conservação do produto. Um degradê manchado da cor res-pectiva ao produto foi desenhado sobre o logo, distinguindo cada alimento – ervilha (verde), milho (amarelo) e assim por diante. Target Design, tel.: (11) 4668-1432.

CONCEITO DE NATURALIDADE As embalagens de Del Valle Mais ganharam nova identidade visual. Com imagens de folhas e frutas, o novo visual da embalagem reforça o conceito de naturalidade dos produtos da marca e traz para o consumidor uma nova e importante informação: a quantidade média de frutas utilizadas para obter o suco presente em cada embalagem de néctar. “Através de um estudo detalhado, com o aval de um especialista, informamos quantas frutas foram utilizadas para dar origem aos sucos em cada uma de nossas embalagens de néctares, para que o consumidor possa fazer as suas escolhas e ter a clareza da naturalidade do produto. O néctar de pêssego, por exemplo, conta com a polpa de seis unidades médias da fruta na caixa de um litro. Já o sabor uva contém suco de cerca de 4,5 cachos em cada embalagem de um litro”, pontua John Pinto, diretor de marketing de novas bebidas da Coca-Cola Brasil. Del Valle Mais, tel.: 0800-0212121.

EMBALAGENS RETRÔ

Em comemoração aos 90 anos da Nestlé no Brasil, Nescau apresenta uma edição limitada de latas de aço retrô colecionáveis. A série traz os grafismos mais mar-cantes da história do produto, desde seu lançamento em 1932, em quatro embalagens de diferentes épocas. A lata de 1932 abre a série mostrando que o nome do achocolatado mais vendido do país surgiu da junção de Nestlé com cacau, na época grafado Nescáo. A viagem no tempo segue através da reedição das latas dos anos de 1960, 1986, 1998 e possibilita visualizar a evolução e inovações realizadas ao longo de seus 79 anos. As quatro embalagens chegam com a mesma fórmula de Nescau 2.0, com 400 gramas. Nescau, tel.: 0800-7702411.

TOQUE MAIS CONTEMPORÂNEO

A embalagem do energético BadBoy Power Drink ganhou nova identidade visual assinada pela agência EC. O novo visual é simples e impactante, conferindo um toque mais contem-porâneo e clean à embalagem, sem perder a característica de atitude da marca. “Ao desenvolver o conceito criativo, pensamos em criar mais impacto na comunicação na gôndola por meio da simplificação da embalagem”, revela Eduardo Foresti, sócio e diretor de criação da EC. Ele continua: “Para isso, diminuímos o número de elementos gráficos existentes e demos mais destaque à marca. Mantivemos o preto, branco e vermelho que definem a identidade visual da BadBoy Power Drink. O fundo será sempre preto, enquanto os textos e a

marca estarão em branco. O vermelho será usado numa faixa que destacará a natureza do produto (energético)”. EC, tel.: (11) 3034-2852.

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DESTAQUE À FRUTA Os sucos em pó Frisco voltam às gôndolas com novas emba-lagens e sabores inéditos para as versões normal e zero açúcar, marcando a estreia do Grupo 3 Corações em uma nova categoria de produtos. Criadas pela Pande Design Solutions, as embalagens trazem design moderno e maior apelo visual aos produtos. O principal diferencial da identidade é o destaque dado à fruta, que ao mesmo tempo distingue cada variante, realça o logotipo, gerando impacto no ponto de venda. “Nossa principal mensagem é que a marca Frisco está voltando com tudo. Por isso, pensamos em uma identidade visual que gritasse nas gôndolas: “Frisco existe e é grande”, comunicando também os novos sabores da linha, que atendem a diversidade regional do Brasil”, afirma Daniel Campos, gerente de marketing de refrescos do Grupo 3 Corações. “Apostamos em uma comunicação divertida e bem-humorada que trouxesse elementos lúdicos para a marca”, completa. Pande Design, tel.: (11) 3849-9099.

PARA FACILITAR A VIDA DA CONSUMIDORA

Para as mulheres que gostam de ousar e desejam renovar as energias da casa, a Bombril lança a linha de limpadores com brilho. Os novos produ-tos – cerâmica e porcelanato, laminados e limpador com bri-lho para todos os tipos de pisos frios lavanda e clássico - inte-gram a marca Pratice que pos-sui mais de 20 itens de limpeza caseira. Eles são desenvolvidos com alta tecnologia de formu-lação e visam a facilitar o dia a dia das consumidoras que levam uma vida agitada e di-nâmica. Estão disponíveis em embalagens de 750 ml e com alça para facilitar o manuseio. Os frascos e as tampas são produzidos em polipropileno (PP) pela Engraplast e Tappi, respectivamente. O rótulo autoadesivo é impresso em offset pela Danver. O design desenvolvido pela MN Design valoriza o conceito funcio-nal para facilitar o manuseio pela consumidora na hora do uso do produto. As cores dos masterbatches foram escolhi-das para ajudar na identifica-ção dos perfumes e versões na gôndola. Além do uso de masterbatches perolizados que remetem ao brilho espe-cial que o limpador com brilho revigora no piso. Bombril,

tel.: 0800-7076161.

NOVIDADE FRESQUINHA A Coca-Cola Brasil apresenta a nova identidade visual da água mineral Crystal, marca incorporada recentemente ao seu portifolio. O produto ganha novos logotipo, rótulo e embalagem para o verão, estação do ano em que, historicamente, o consumo de água aumenta. O logotipo está mais clean e será padrão em todos os países da América Latina, o que facilitará a identificação da linha Crystal pelo consumidor independentemente do local em que esteja. As letras assumem um formato mais

arredondado e, agora, elas estão em caixa baixa. A mudança não termina por aí. Tanto as PETs quanto o rótulo trazem o grafismo de uma gota. Já nas embalagens, o desenho é apresentado em alto relevo. O novo layout remete a conceitos de bem-estar, saúde, purificação, hidratação e refrescância. Os produtos também passam a ser identificados por cores: as PETs com tampa azul correspondem à água sem gás; já as de tampa verde, à com gás. Inicialmente, os primeiros produtos do portfolio, que conta com nove opções, a ganharem nova identidade visual são as embalagens de 500 ml e 1,5 litro, com e sem gás. Crystal, tel.: 0800-0212121.

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12 EDITORA BANAS

Vaivém do mercado

INSTITUTO IMAM EMPOSSA NOVA DIRETORIAO engenheiro Eduardo Banzato, diretor do Grupo IMAM, foi reeleito presidente da entidade, para o período de 2011 a

2015. Já o vice-presidente volta a ser um dos criadores do Instituto, Reinaldo Moura. O Instituto IMAM congrega empresas e profissionais relacionados com a administração moderna, engenharia industrial e intralogística. Além de editar livros e publicações especializadas em administração geral, logística, qualidade e produtividade, incluindo a revista Intralogística.

MUDANÇAS NA ÁREA COMERCIAL DE CÂMARAS QUENTES DA HUSKY DO BRASILEveraldo Ramos passa a integrar a equipe de vendas de câmaras quentes da Husky do Brasil. Ele atuará, principalmente, no Estado de São Paulo, porém poderá contribuir em projetos e clientes de outras localidades. Com esta contratação, a empresa busca atender à demanda de seus clientes atuais e suportar o seu plano de crescimento no mercado.

KEVIN MAHONEY É O NOVO VICE-PRESIDENTE SENIOR DE PLANEJAMENTO CORPORATIVO DA SONOCO O executive Kevin Mahoney acaba de ser eleito vice-presidente sênior de

planejamento corporativo da Sonoco. Ele vai se reportar a Harris E. DeLoach Jr., presidente e chefe-executivo da empresa. “Desde 2000, Mahoney esteve diretamente envolvido em mais de 40 aquisições globais que adicionaram aproximadamente US$ 1 bilhão em vendas para a companhia”, afirma DeLoach. O executivo começou na Sonoco, em 1987, como gerente de planejamento financeiro. Depois foi nomeado para outras posições de gerência antes de ser eleito vice-presidente de planejamento corporativo em 2000.

AHMET DORDUNCU É ELEITO DIRETOR DA INTERNATIONAL PAPER COMPANYA International Paper Company anunciou a eleição de Ahmet C. Dorduncu para o seu quadro de diretores. De 2005 até sua aposentadoria em 2010, o executivo atuou como chefe-executivo da Sabanci Holding. Ele também atuou, entre 2006 e 2010, como presidente da divisão de negócios de embalagens industriais entre a Sabanci Holding e a International Paper.

notícias

os Estados Unidos , a demanda de embalagem verde – reciclada, reutilizá-

vel e degradável – deve crescer 3,9% ao ano, atingindo US$ 41,7 bilhões e consumindo mais de 26 bilhões de toneladas de material em 2014. O crescimento vai superar a de-manda total de embalagem, mas irá manter-se relativamente moderado devido à maturidade de muitos produtos e à ampla presença de embalagens recicladas de papel car-tão e de metal. Os ganhos rápidos estão previstos para as embalagens degradáveis e embalagens plásticas recicladas. Essas e outras tendências são apresentadas no estudo desen-volvido pela Freedonia. A expectativa é que o mercado de embalagem degradável cresça 13,6% anualmente, atingindo US$ 685 milhões em 2014. Isso deve ocorrer devido ao seu preço competitivo em relação às resinas convencionais, a capacidade de expansão e ao aumen-to da demanda por produtos amigos do meio ambiente. Outros pilares dos avanços desse segmento são as

Mercado americano de embalagem verde vai chegar a US$ 41,7 bilhões em 2014

melhores propriedades de perfor-mance, resultado de blending e outras modificações, além de inicia-tivas da indústria de consumo para melhorar a pegada de carbono das embalagens e das legislações que banem o uso de poliestireno em algumas regiões do país. Os rápidos avanços impedirão a maturidade de alguns produtos, por exemplo, os anéis de transporte, pela falta de uma rede de compostagem na maioria das áreas dos Estados Unidos e a competição de mate-riais verdes de embalagem, como os bioplásticos não-biodegradáveis. O mercado de embalagens recicladas se constitui na maior fatia de emba-lagens verdes, com uma demanda que deve crescer 3,6% ao ano, che-gando a US$ 37,3 bilhões em 2014. Os ganhos serão suportados pelo aumento das atividades de coleta e capacidade de processamento, além do maior uso de embalagens reci-cladas pelas empresas que buscam demonstrar a sua responsabilidade ambiental e diferenciar seus produ-tos. O crescimento robusto da emba-

lagem plástica re-ciclada se deve aos esforços na coleta seletiva e na expan-são da capacidade de processamen-to, especialmente, de grades de resi-nas para contato com alimentos. A demanda de embalagem plás-tica reutilizável e de contêinei-res do tipo bulk será beneficiada pela melhoria do nível de ativida-de de produção e impactando na baixa capacidade de embalagens, como tambores e sacos de transporte.

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çãoComo você vê o mercado de proteção

de marca no Brasil?O mercado de proteção de marca tem potencial para crescer, pois há muitos segmentos afetados pela indústria da pirataria, como bebidas, brinquedos, agroquímicos e medicamentos vete-rinários. Em volume de faturamento, o Brasil é o principal mercado da Arjowiggins Security para as soluções de segurança de proteção de marca na região da América Latina, com cresci-mento de dois dígitos ao ano. Mas a Europa ainda é o maior mercado para os negócios da empresa.

Em quais mercados as soluções de proteção de marca já são utilizadas? No Brasil, o segmento de agroquí-micos foi o primeiro a adotar a solução de segurança para proteção de marca. Há três anos, a alemã Basf investiu em lacres de segurança para aplicação na tampa e no corpo da bombona para evitar a falsificação dos produtos. O projeto foi um sucesso e virou bench-marking para outras unidades da Basf na Espanha, Colômbia, Costa Rica e Equador. Esperamos atender todas as plantas desta linha de produtos em breve. No ano passado, a Arjowiggins Security conquistou o troféu Destaque Inovação em reconhecimento como o fornecedor mais inovador da Basf. Tem também uma solução contra fraudes desenvolvida pela empresa que foi adotada por uma companhia do segmento automotivo, na França, e no Brasil, nas embalagens de autopeças, há aproximadamente cinco anos. Lá fora a solução de proteção de marca também é utilizada em garrafas de vinho.

Há novidades a caminho?Ainda neste semestre, outra multi-nacional do setor de agroquímicos segue o exemplo da Basf, adotando um projeto de solução de segurança para aplicação na embalagem de seus produtos. O segmento de calçados que já utiliza a solução contra fraudes nos produtos, mas também deve fazer a sua aplicação na embalagem. Há outros projetos em andamento para aplicação em embalagem, mas ainda não podem ser revelados.

Adriana Khamis Schramm, gerente comercial para América Latina da divisão de proteção de marca da Arjowiggins Security

Qual é o tamanho do portfolio?Desenvolvemos projetos personalizados de soluções de proteção de marca que atendem as diferentes expectativas dos clientes. Disponibilizamos cinco soluções que combinadas protegem a marca contra a indústria da falsificação. Uma delas é o suporte de segurança que evidencia a tentativa de adulteração ou se o produto foi falsificado. Essa solução pode ser aplicada em etiquetas com adesivo ou sem adesivo, em lacres, tags ou rótulos bula. Mas ela também pode agregar a tecnologia de códigos bidimensionais, fibras invisíveis, de-laminação, tinta termocromática ou foil holográfico. Além dessas soluções, desenvolvemos em parceria com um convertedor da Argentina, o securepack metallic, um papel cartão de 250 g/m2, metalizado com hilites, para embala-gem que permite autenticar o produto, além de conferir um forte apelo estético devido ao seu acabamento. É ideal para aplicação no segmento de perfumes, por exemplo. No Brasil, essa solução secu-repack já foi utilizada como tag para autenticar uma promoção realizada por uma indústria de salgadinhos.

As soluções de proteção de marca são produzidas no Brasil?Não. 90% da produção de soluções contra fraude vêm da planta fabril, da Arjowiggins Security, em Israel. Os outros 10% são produzidos na fábrica da companhia, na França.

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por dentro das leis

PRORROGADA REDUÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA PARA FABRICAÇÃO DE RESINA PET

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, em janeiro, a resolução nº 2 da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que prorroga até 31 de julho de 2011, a redução temporária da tarifa externa comum (TEC) para o ácido tereftálico e seus sais (NCM 2917.36.00), por razões de desabastecimento. As importações não poderão ultrapassar a cota de 150 mil toneladas. O produto que continua com redução do Imposto de Importação (II), de 12% para 0%, também conhecido como PTA, é a principal matéria- prima para fabricação da resina pet, o mais importante poliéster comercial, com aplicação nos setores de embalagens, filmes e fibras.

A resolução n°2 também determina que o prazo de vigência da redução do imposto teve início em fevereiro, quando terminou o prazo da redução temporária para o mesmo produto, estabelecida pela Resolução Camex n°47. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) poderá editar norma complementar, visando estabe-lecer os critérios de alocação da cota permitida.

PRODUTOS DE CONSUMO PODERÃO TER INFORMAÇÕES EM BRAILLE

Tramita na Câmara Muni-cipal de Curitiba (PR) um projeto de lei do vereador Zé Maria (PPS) que pretende garantir mais um benefício aos deficientes visuais. O par-lamentar quer informações em braille sobre os produtos de consumo dispostos em prateleiras, gôndolas e bal-cões refrigerados. A proposta vale para estabelecimentos que comercializam gêne-ros alimentícios e similares. “Este projeto visa garantir aos deficientes visuais informa-ções sobre os produtos que adquirem, como qualquer consumidor. Esta é uma forma de exerceram com dignidade sua cidadania” enfatizou o parlamentar.

De acordo com a proposta, os locais devem ser de fácil acesso e também com sinali-zação em braille que indique o caminho que as pesso-as com deficiência visual devem seguir.

RÓTULO DE ÓLEO PODERÁ INFORMAR SOBRE DESCARTE DO PRODUTO

O projeto de lei 1.755/08 dos deputados Paulo Melo (PMDB) e Cidinha Campos (PDT), da Assem-bleia Legislativa do Rio (Alerj), poderá tornar obrigatória a divulgação de informações sobre a destina-

ção correta dos óleos comestíveis nos rótulos e embalagens do produto. Estarão sujeitos a punições, que vão de multa ao cancelamento da inscrição estadual, os fabricantes, importadores, atacadistas e grandes varejistas que comercializarem o produto sem as informações. A multa a ser cobrada terá o valor de uma Ufir-RJ por embalagem, mas poderá ser aumentada em 50% em caso de reincidência, não podendo ultra-

passar, no entanto, 100 mil Ufirs. O montante será revertido em partes iguais para o Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor (Feprocon) e ao Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam).

REVISÃO DE NORMA PARA ADESIVOS

A Associação Brasilei-ra de Normas Técnicas (ABNT) publicou, em 13 de janeiro de 2011, a nor-ma ABNT NBR 9239:2011 – Adesivos – Terminolo-gia que cancela e substi-tui a sua versão anterior e especifica os termos empregados no uso e na análise de adesivos. O comitê brasileiro de química (ABNT-CB/10) é o responsável pela norma, que entrou em vigor em 13 de fevereiro deste ano.

ARAÇATUBA QUER PROIBIR O USO DE SACOLAS PLÁSTICAS

Mais uma lei contra as sacolas plásticas. Tramita na Câmara Municipal de Araça-tuba (SP) um projeto de lei de autoria do vereador Arlindo Araújo (PPS) que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio da cidade. Os comerciantes terão um ano para abolir o uso de sacolas plásticas convencio-nais, biodegradáveis e oxibiodegradáveis. Quem desrespeitar a norma será multado em um salário-mínimo. Em caso de reinci-dência, a multa será aplicada em dobro.

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PAPEL RECICLADO PODERÁ TER ISENÇÃO DE TRIBUTOS

Tramita na Câmara dos Depu-tados Federais, o projeto de Lei 10/11, do deputado Weliton Prado (PT-MG), que con-cede isenção do PIS/Pasep, da Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na venda de papel reciclado. Segundo a Agência Câmara de Notícias, o projeto é idêntico ao PL 904/07, do ex-deputado José Fernando Aparecido de Oliveira, que foi arquivado ao final da legislatura passada.

Segundo o deputado, a proposta permite o aproveitamento do crédito do IPI para abater dé-bitos de outros impostos fede-rais na venda de papel reciclado e também na utilização do produto como insumo, material de consumo ou embalagem.

Esse benefício também vale-rá para catadores de papel e cooperativas de reciclagem.

GARRAFAS DE CACHAÇA COM MARCA EM RELEVO CONTINUAM NO MERCADO O recolhimento de garrafas de cachaça 51 com a logomarca gravada em relevo continua suspenso. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recursos apre-sentados por duas empresas concorrentes que pretendiam reformar decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para que a Companhia Müller de Bebidas, fabricante da 51, fosse obrigada a retirar ime-diatamente do mercado os vasilhames com a marca grava-da no vidro.

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O sucesso do negócio do empresário Eduardo Cincinato, diretor-presidente da Cromus Embalagens, tem a ver com o carinho que ele dedica a todos os detalhes que compõem uma embalagem de ovo de Páscoa artesanal. Ele se envolve pessoalmente na escolha das artes, das cores e acompanha, à beira da máquina, a confecção do material que está sendo produzido pela primeira vez. “Não tem sentido o nosso

público se preocupar tanto com o sabor do chocolate se a embalagem não atende a expectativa dele. Por isso, nós nos preocupamos em traduzir o carinho do artesão na elaboração do chocolate nas nossas embalagens”, afirma. Ele enxergou nesse conceito o caminho para desbravar o mercado de emba-lagens de ovos de Páscoa artesanais que hoje representa 80% dos negócios da Cromus Embalagens. A empresa também atua no mercado de chocolate industrial que responde por 20% dessa fatia. Mas a sua vocação é artesanal. O artesanal que encanta ao primeiro olhar. Em entrevista à revista Pack, Cincinato conta como ele desbravou esse negócio, que representa um grande momento para a empresa. Só perde para o Natal em desempenho de vendas. Este ano, a expectativa é crescer 15%.

PACK: Como o mercado de embalagens de ovos de Páscoa artesanais vem evoluindo? CINCINATO: Quando a Cromus começou a atuar nesse mercado, o segmento não era especializado. Tinha duas ou três empresas que faziam embalagens de ovos de Páscoa, mas elas não se preocupavam em oferecer opções de cores ou fazer desenhos mais elaborados. As pessoas utilizavam o que havia no mercado. Não existia uma empresa fazendo embalagens específicas para o segmento de ovos de Páscoa artesanais. Nós chegamos com algo novo e com uma extensa gama de cores para que as chocolateiras conseguissem embalar os chocolates de acordo com os sabores. Já naquela época, elas produziam ovos com bombons diferentes, com cores diferentes, e elas queriam representar aquilo na embalagem. O vermelho foi criado para os bombons de morango. O amarelo para os bombons de maracujá e o branco para os bombons de coco ou ovo de chocolate branco. Na época, o chocolate feito pelas chocolateiras era chamado de caseiro. Não que isso não fosse bom, mas remetia ao produto feito em ambiente sem estrutura, por isso nós trabalhamos para mudar esse conceito para artesanal. O artesanal remete a produtos mais elaborados, feitos com capricho e carinho.

Na Páscoa, nós chegamos a trocar até 70% da coleção de embalagens

MARGARET HAYASAKI

O mercado de ovos de Páscoa artesanais demanda o novo sempre. Por isso, o planejamento da coleção de Páscoa começa sempre com um ano de antecedência na Cromus Embalagens

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Nesta Páscoa, estamos produzindo 500 toneladas de embalagens de papel cartão

entrevista

Depois viajamos para o exterior e passamos a trazer coelhos artesanais e outros acessórios para agregar valor ao chocolate artesanal. Dessa forma, as chocolateiras poderiam não só vender ovos de Páscoa, mas montar cestas que viraram coqueluche. O mercado de ovos de Páscoa artesanal está sem-pre buscando um diferencial porque não tem o mesmo apoio que a mídia dá ao chocolate industrial. Por isso, todo ano tem novidade. A Cromus oferece sempre novos produtos que atendem às tendências de mercado, além de diferentes tipos de substratos para embalar os ovos de Páscoa, como tecido, cartão, papel de seda, entre outros. Muitas vezes, a empresa lança um produto que nós sabemos que não vai ter retorno, pois tem uma cor tão diferente que as pessoas, talvez, não consumam porque têm medo. A gente acaba oferecendo o produto como algo diferente para o mercado. Essa é a nossa busca incessante.

PACK: Buscar o diferente é um desafio em todas as Páscoas? CINCINATO: Isso é resultado de muita pesquisa feita em campo no Brasil e fora do País. Visitamos feiras e even-tos desse segmento ou até mesmo de mercados diferentes. Visitamos, por exemplo, uma feira de tecidos e conse-guimos ver tendências de mercado que acabam implementadas no segmento de Páscoa. Além de visitar feiras de design e feiras de tendências, das quais coletamos ideias que trazemos para as coleções. Nós temos um comitê que agrupa essas ideias para o lançamento não só da coleção de Páscoa, mas de todos os eventos do ano nos quais a Cromus atua.

PACK: O senhor falou de diversi-ficação de substratos. Há um ma-terial que tem maior demanda? CINCINATO: A Páscoa é muito cores e brilho. Por isso, as estruturas metálicas, especialmente, as coloridas são sem-pre responsáveis pelo grande volume, respondendo por 60% do volume de produção de 400 toneladas/mês.

PACK: Quantos lançamentos são feitos anualmente na Páscoa? CINCINATO: Na Páscoa, nós chegamos a trocar até 70% da coleção de embala-gens. Esse é o nosso grande diferencial. Nós mantemos apenas os modelos ou estampas que foram campeões de

venda da data anterior. Um exemplo disso é a estampa de rosas vermelhas. Reestilizada de uma forma um pouco diferente, a estampa é utilizada nova-mente no ano seguinte.

PA C K : E a g r a n d e n o v i d a -de na coleção de Páscoa 2011? CINCINATO: Uma das novidades é a família fashion, que apresenta forte apelo de cores, como o lilás, que é bas-tante atual, além de patchwork. Mas a principal novidade é a grande diversi-ficação de itens. Diversificamos muito também os substratos. No passado, trabalhava-se bastante com estruturas metálicas. Hoje, o mercado trabalha com materiais metálicos, perolizados, com fundo branco, papéis de seda, tecidos, cartão e kraft. Essa diversifica-ção está muito ligada à necessidade do mercado de ovos de Páscoa, cada vez mais, voraz. Os artesãos criam mais. Eles pedem mais e a gente vai tentando responder de forma positiva sempre com mais opções. Isso não para mais. Por conta disso, o portfolio de Páscoa não para de crescer. Normalmente, nós preparamos aproximadamente 80 desenhos.

PACK: Há pouco tempo a Cromus apostou no mercado de embalagens de papel cartão. Como o senhor vê esse segmento para apli-cação em ovos de Páscoa? CINCINATO: Há três anos, nós sentimos a necessidade de oferecer embalagens que agregassem um pouco mais de valor aos ovos de Páscoa e de forma diferenciada das embalagens flexíveis convencionais. Além disso, as embalagens de papel cartão permitem criar formas divertidas - carrinho, carinha de coelho ou uma cestinha – para atrair a criançada. 80% ou mais da Páscoa é voltada ao público infantil. Todo mundo ganha ovos de Páscoa, mas a criança ganha vários ovos de Páscoa. Ela ganha do avô, da avó, da tia, do tio, do pai, enfim, da família inteira. E, no momento que a gente faz a embalagem de papel cartão, é possível atingir na mosca esse target.

PACK: Houve um crescimento da de-manda de embalagens de papel cartão? CINCINATO: Tivemos uma boa reper-cussão. Hoje o volume de produção é 10 vezes maior do que a primeira pro-dução há três anos. Nesta Páscoa, esta-

mos produzindo 500 toneladas de embalagens de papel cartão, um crescimento que representa quase o dobro do volu-me em relação a 2010. A gente

percebe uma crescente muito grande nesse segmento. Realmente era algo que faltava.

PACK: Há um tamanho de embalagem de ovos de Páscoa que tem maior demanda em relação aos demais? CINCINATO: Sim. As embalagens de papel cartão que comportam ovos de Páscoa de 250 gramas respondem por 70% do volume. Esse tamanho tem maior demanda, já que é adquirido pelos consumidores para presentear como uma lembrança. Mas também tem tudo a ver com o maior poder de consumo da classe C. Nós percebe-mos que, nos últimos três anos, esse novo consumidor contribuiu para esse aumento de volume. Já nas embalagens flexíveis, não existe um tamanho que vende mais. As embalagens de ovos menores saem mais num primeiro

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A principal novidade é a grande diversificação de itens. Diversificamos muito também os substratos

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momento, depois é a vez das emba-lagens maiores. Por que acontece esse fenômeno? Quando a mãe vai ao supermercado com a criança, um mês antes da Páscoa, ela não compra o chocolate que o filho vai ganhar, mas dá um ovo de chocolate pequeno. Em termos de volume unitário, as emba-lagens menores ganham das grandes, mas em volume de negócio tudo fica muito parecido.

PACK: O senhor tem uma expectativa de crescimento do mercado de emba-lagens de ovos de Páscoa para 2011? CINCINATO: O mercado de ovos de Páscoa apresenta um crescimento constante ao longo dos anos. É óbvio que lá atrás crescíamos 30% até 40%. Depois que o mercado amadureceu, o crescimento alcança índices entre 12% a 18%. Em 2011, a expectativa é crescer aproximadamente 15%. Dese-

nhamos todo o cenário, desde a compra de matéria-prima para at ingir essa meta. A

Páscoa é um grande momento para a Cromus, mas o Natal é hoje o que apresenta maior crescimento em nossos negócios.

PACK: Existe um país onde o mercado de ovos de Páscoa artesanais é referência? CINCINATO: O Brasil é hoje uma referência não só em termos de va-riedades de produtos, como também embalagens de ovos de Páscoa. Você não encontra a variedade que nós temos em nenhum lugar do mundo. Na Alemanha, por exemplo, há uma variedade interessante de produtos, mas os alemães não fazem ovos de Páscoa, mas coelhos. Na Itália, o italiano trabalha com ovos, mas não com coelhos. Eles decoram com flores as embalagens de ovos de Páscoa. Na Espanha ou Portugal, se vê muito pouco ovo de Páscoa.

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INFORMAÇÕES

COCA-COLA tel.: 1-800-4382653 | www.thecocacolacompany.com

HEINZ tel.: 1-800-255-5750 | www.heinz.com

DA REDAÇÃO

A embalagem do ketchup Heinz vai ser substituída pela PlantBottle™ globalmente

Parceria sustentável Numa iniciativa inédita, Coca-Cola e Heinz se unem para expandir o uso da embalagem PlantBottle™ que utiliza 30% de açúcar do etanol

Coca-Cola Company e a H.J.Heinz Company acabam de anunciar uma parceria estratégica que capacita à Heinz a produzir as embalagens de ketchup utilizando a inovadora embalagem PlantBottle™ da Coca-Cola. O visual, o toque e as características da PlantBottle™ são similares às tradicionais embalagens de PET, além de serem completamente recicláveis. A única diferença é que 30% do material são provenientes de plantas. Atualmente, a

PlantBottle™ é feita com o etanol de açúcar proveniente do Brasil, recurso com-pletamente reconhecido por sua performance social e ambiental. “PlantBottle™ é um plástico revolucionário e nossa parceria com a Heinz está abrindo caminho para outras colaborações na indústria”, afirma Muhtar Kent, chairman e CEO da Coca-Cola Company. “Essa parceria é um grande exemplo de como os negócios podem contribuir para avançar em tecnologias inteligentes que fazem a diferença para nossos consumidores e o planeta.”A adoção da tecnologia PlantBottle™ pela Heinz representa a maior mu-dança para as embalagens ícones da marca de ketchup, desde a sua pri-meira introdução na embalagem plástica, em 1983. “A parceria com a Coca-Cola é um modelo de colaboração na indústria de alimentos e de be-bidas que vai fazer a diferença sustentável para o planeta”, diz William R. Johnson, chairman, presidente e CEO da Heinz. “A embalagem do ketchup Heinz vai ser substituída pela PlantBottle™ globalmente, começando com a versão de 500 gramas, que irá chegar aos consumidores neste verão, nos Estados Unidos”, acrescenta. A Heinz vai lançar a PlantBottle™, em junho, com o rótulo “adivinhe do que a minha embalagem é feita?”. A embalagem será identificada com um logo especial e uma mensagem. A mudança para a PlantBottle™ significa um im-portante passo na iniciativa global de sustentabilidade da Heinz, visando a redução da emissão de gás carbono, resíduos sólidos, e o consumo de água e energia em 20% até 2015. Em 2009, a PlantBottle™ chegou ao mercado por meio das marcas Coke, Sprite, Fresca, iLohas, Sokenbicha e Dasani. Utilizando essa embalagem em múltiplas

marcas, a Coca-Cola é capaz de reduzir significativamente a sua dependência de recursos não-renováveis. Uma aná-lise do ciclo de vida inicial conduzida pela Imperial College London mostrou que o uso da embalagem PlantBottle™ permite reduzir entre 12% a 19% o impacto do carbono. Em 2010, o uso dessa embalagem inovadora eliminou o equivalente a quase 30 mil toneladas métricas de dióxido de carbono ou aproximadamente 60 mil barris de petróleo. Atualmente, a PlantBottle™ pode ser encontrada em nove merca-dos, incluindo Canadá, México, Chile, Brasil, Japão, Dinamarca, Suécia, No-ruega e Estados Unidos. A companhia pretende expandir o seu uso para mais doze novos mercados em 2011. Este ano, a Heinz vai introduzir 120 milhões de embalagens PlantBottle™ e a Coca-Cola vai utilizar mais de 5 bilhões de unidades durante o mesmo período. Até 2020, a Coca-Cola vai substituir todas as embalagens plásti-cas pela PlantBottle™.

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lançamentos internacionais

SABOROSA CONVENIÊNCIA

Salsichas cozidas embaladas com água são coisas do passado. Desde outubro do ano passado, a Rügenwalder Mühle comercializa a sua nova linha Mühlen Würstchen em copos de polipropileno (PP), resseláveis e estáveis, fabricados pela Weide-nhammer Packaging Group (WPG). Produzidos pela divisão plástica da companhia, Weidenhammer Plastic Packaging, utilizando in molde labeling (IML), os copos não são somente convenientes, mas também conferem visual atrativo para saborear o snack. Eles também permitem rápida visualização do produto na competitiva seção de refrigerados. “O copo plástico resselável é uma embalagem completa-mente nova para salsichas cozidas”, afirma Andreas Rothschink, gerente de vendas da Weidenhammer Plastic Packaging (WPP). Ele continua: “Também cumpre um papel de diferenciação na prateleira, além de ser uma excelente ferramenta de marketing.” O novo produto vem atender duas tendências: portabi-lidade e finger foods, ou seja, alimentos para serem saboreados com as mãos a qualquer hora e lugar. Weidenhammer Plastic Packaging,

tel.: +49062052030.

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CONCEITO NATURAL

A M&H trabalhou em parceria com a Luxsit Organic Care na embalagem da nova linha de produtos orgânicos Salviderm Naturlight Vis. Naturlight Vis significa que todos os produtos são à base de ingredientes naturais. O lançamento compreende oito produtos. O sabonete para as mãos com lavanda, creme facial e de limpeza facial são acondicionados em embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD). Também há outros quatro produtos apresentados em bisnagas plásticas. O design explora um visual clean e contemporâneo, além de folhagens verdes que imediatamente transportam para a proposta natural dos produtos cosméticos. Theresia Dibinger, da Luxsit Organic Care, afirma: “A M&H Plastics trabalhou muito próximo de nós para ajudar a trazer nosso conceito para vida, e acreditamos que a embalagem transporta a essência da marca extremamente bem.” M&H Plastics,

tel.: +44 (0) 1502715518.

CELEBRA A BELEZA DA MULHER SEGURA

Celebrando a beleza da mulher segura, Diet Pepsi acaba de lançar a lata Skinny durante uma semana de moda, em Nova Iorque, patrocinada pela Mercedes-Benz. “Nossa lata de alumínio é mais atrativa e esguia, o que a torna completamente perfeita para os looks de moda de hoje”, afir-ma Jill Beraud, chefe de marketing da PepsiCo. Em parceria com 10 butiques de Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco e Miami, a marca vai ter um refrigerador customizado. Fashionis-tas sedentos poderão saborear a Diet Pepsi Skinny enquanto estão nas lojas, incluindo Jeffrey, Intermix, Fred Segal e Dash. PepsiCo,

tel.: +19142532000.

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FÁCIL DE ABRIR A Jealsa, fabricante de peixes enlatados, acaba de relançar o atum enlatado com a membrana PeelSeam™ da Crown Food Europe, uma unidade de negócios da Crown Holdings. A nova lata metálica atende à crescente demanda por maior con-veniência na abertura da embalagem, oferecendo facilidade para os consumidores. Fornecida pela espanhola Mercadona, a membrana mede de 150mm x 65mm e consiste de um filme de espessura flexível selado a quente para um anel de aço rígido que proporciona uma costura dupla convencional. A lata é decorada também com uma tampa plástica refechável para facilitar o reuso. “A membrana de fácil abertura nos capacita a oferecer um novo nível de conveniência em latas de tamanhos maiores que são ideais para famílias e hotéis”, afirma Carmen Calvo, porta-voz da Jealsa. “Com nossa inovadora membrana, os consumidores têm uma solução de embalagem que agrega valor na prateleira com a fácil e rápida abertura”, afirma Laetitia Durafour, gerente de marketing da Crown Food Europe. “A alta qualidade gráfica também pode ser impressa na membrana para melhorar o apelo visual e diferenciação de marca.” Crown Food Europe,

tel.: +49062052030.

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FRASES INSPIRADORAS

A Caribou Coffee, segun-da maior cadeia de cafeteria, lançou copos de café que ilus-tram as frases vencedoras de um concurso feito com os con-sumidores. A ideia era saber o que inspira os seus consumi- dores no seu dia a dia. O con-

curso Faça o seu Copo foi lan-çado em agosto de 2010 e deu a chance aos consumidores das frases vencedoras de tê-las estam-

padas em milhões de copos. Frases como “A cura para o câncer de mama”, “Último passeio na roda-gigante”, “Andar de bicicleta pelo país com os amigos” expressam uma variedade de desejos e paixões dos consumidores da rede. “Ca-ribou Coffee é uma marca que abraça a vida independentemente de sua paixão. Nós queríamos dar aos consumidores uma oportunidade de compartilhar sua paixão e ser parte da conversa”, afirma Alfredo Martel, vice-presidente sênior de marketing e gerente de produto da Caribou Coffee. Um total de 147 vence-dores foi selecionado entre mais de 12 mil inscrições. As frases vencedoras serão ilustradas nos copos da rede até outubro de 2011.

Caribou Coffee,

tel.: 612-305-6224.

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Consumo saudável em alta

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Ter uma vida mais saudável virou uma preocupação crescente de consumidores não só no Brasil, mas em todo o mundo. Esse novo comportamento das pessoas tem feito crescer o mercado de produtos orgânicos. Os números confirmam essa expansão. O orgânico aparece entre os 10 posicionamentos mais adotados nos lançamentos mundiais de 2010, segundo o Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM. No ano passado, 33.270 lançamentos de alimentos e bebidas orgânicos chegaram

às prateleiras de todo o mundo.

Outro número que impressiona são os de vendas globais de alimentos e bebidas orgâ-nicos. Segundo um estudo do Organic Monitor, o crescimento foi de 4,7% em 2009.

O mercado europeu foi mais afetado pela crise financeira e as maiores redes varejistas reduziram as compras de produtos orgânicos. No Reino Unido, as vendas sofreram retração, enquanto na Alemanha, o mercado estagnou. Em contraste, o segmento de orgânicos em alguns países, como Suécia e França, mostrou força, reportando cres-cimento superior a 15%. Esses países não tiveram o impacto da crise econômica e a demanda de consumo se manteve em alta.

O mercado norte-americano de alimentos e bebidas orgânicos continua a mostrar cres-cimento saudável. Em 2009, a expansão foi de 5%. Outras regiões como Ásia, Oceania e América Latina também experimentaram alto crescimento. O setor de alimentos e bebidas orgânicos da América Latina movimentou US$ 180 milhões em 2009. O mer-cado brasileiro, considerado o maior da região, registrou US$ 80 milhões.

Em 2011, de acordo com o Organic Monitor, a expectativa é que o maior crescimento em termos de valores deve ocorrer na Europa e na América do Norte. Entretanto, a América do Norte vai ultrapassar a Europa, transformando-se no maior mercado de

US$ 80 milhõesFaturamento do mercado brasileiro de orgânicos em 2009

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produtos orgânicos do mundo. Os Estados Unidos são o maior mercado de alimentos e de bebidas orgânicos do mundo, seguido da Alemanha, França e Itália.

Segundo a Organic Trade Association´s, o mercado americano de alimentos e bebidas orgânicos saltou de US$ 1 bilhão, em 1990, para US$ 24,8 bi-lhões em 2009. Neste último ano, as vendas de frutas e vegetais orgânicos registraram o maior crescimento, com 11,4% em relação a 2008.

Em quase todas as regiões, os produ-tos orgânicos frescos, como frutas, vegetais e saladas, são mais populares

nas mesas dos consu-midores. No Brasil, não é diferente. O Grupo Pão de Açúcar foi a primeira empresa do varejo a reconhe-cer o potencial deste mercado há mais de quinze anos, quando foi iniciado um traba-lho de parceria com fornecedores. Em seu portfolio, mais de 750 itens orgânicos, dos quais 300 produtos entre frutas, verduras, legumes e processados, outros 300 de mercearia e mais de 150 itens entre

padaria, rotisserie, conge-lados, carnes/aves, frios e laticínios. Entre os produ-

tos orgânicos mais vendidos pelo Grupo, estão tomate, banana, cebola, cenoura, al-face, morango, carne, azeite, açúcar, palmito, café, quinua, arroz, sucos, uva–passa. “São itens básicos do dia a dia que compõem a cesta básica do consumidor de orgâni-

cos”, afirma Sandra Caires Sabói, ge-rente comercial de

orgânicos do Grupo Pão de Açúcar.

Presente em 18 estados brasileiros, São Paulo é a praça em que se en-contra o maior mercado de orgânicos da empresa. Mais de 65% de todo o volume de frutas, verduras e legumes orgânicos vendidos pelo Grupo Pão de Açúcar saem das lojas paulistas. Se-gundo a executiva, o consumidor está consumindo cada vez mais produtos orgânicos. “A porta de entrada é o hor-tifruti, categoria mais madura e com maior disponibilidade/sortimento de produtos. Com o desenvolvimento e aprimoramento de toda a cadeia, a de-manda por novos produtos orgânicos tem aumentado mais de 30% ao ano e a empresa tem se empenhado muito para oferecer um sortimento maior e mais interessante, com a finalidade de atender melhor às expectativas dos consumidores.”

A tradicional Casa Santa Luzia, espe-cializada em alimentos e importados, também aposta no setor de alimentos e bebidas orgânicos desde 1998. A oferta de itens orgânicos tem crescido nos últimos anos. Hoje ela oferece produtos como azeites, geleias, chás, chocolates, macarrão italiano, amaran-to, verduras e legumes. Segundo Ana Maria Lopes, gerente de marketing do empório, de 2005 para cá, as vendas de orgânicos cresceram 126%. Este ano, a meta é alcançar um crescimento de aproximadamente 15%. “Os con-sumidores das classes A/B têm feito a opção pelos produtos orgânicos. Os campeões de vendas são ver-

A marca tem aproximadamente 300 itens orgânicos

Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM

Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM

TIPOS DE EMBALAGENS MAIS ADOTADOS NA CATEGORIA DE ORGÂNICOS NO MUNDO - %

CATEGORIAS MAIS LANÇADAS NA CATEGORIA DE ORGÂNICOS NO MUNDO - %

3,6

24,4

3,1

13,3

3

10,9

2,9

9

2,6

7,8

2,6

6,2

2,3

6

2,3

4,8

2,2

4,7

2,2

4,2

BISCOITOS DOCES

REFEIÇÕES PRONTAS

TEMPEROS

SUCO

CHÁ

LEGUMES

PRODUTOS DE PEIXE

PÃO & PADARIA

MASSAS

PREPARADOS E INGREDIENTES PARA PADARIA

FLEXÍVEL

GARRAFA

CAIXA DE CARTÃO

POTE

FRASCO

SACHÊ FLEXÍVEL

SACO

STAND-UP POUCHE FLEXÍVEL

BANDEJA

LATA

TOTAL DE LANÇAMENTOS DE ALIMENTOS E BEBIDAS COM POSICIONAMENTO ORGÂNICO - JAN/2010 A DEZ/2010 NO MUNDO: 33.270

Page 27: Revista Pack 163 - Março 2011

27EDITORA BANAS

duras, legumes, sucos, açúcar e quinua”, afirma.

O Grupo Pão de Açúcar também mostra o seu pioneirismo com a marca Taeq. “Ela é a primeira mar-ca exclusiva brasileira preocupada com a saúde e o bem–estar dos seus consumidores e do planeta. Nossa proposta é ajudar a fomentar o desenvolvimento de produtores orgânicos, promovendo o consumo consciente e saudável”, diz Isadora Sbrissa Campos, gerente de Taeq. Hoje, a marca tem aproximadamente 300 itens orgânicos em seu portfolio, distribuídos entre as categorias de frutas, verduras e legumes, além de mercearia. “E temos previstos mui-tos lançamentos para o ano”, diz. Segundo ela, os principais mercados para os produtos orgânicos Taeq são o Distrito Federal e São Paulo.

A preocupação com a sustentabilida-de também se estende às embalagens de Taeq. Aparecido Borghi, gerente de embalagem do Grupo Pão de Açúcar, conta que os produtos orgânicos da marca são desenvolvidos obedecendo às estritas regras de qualidade. “Antes do desenvolvimento do produto e de sua embalagem, são realizadas audi-torias nas empresas para certificar seu processo produtivo. Depois disso, os produtos são avaliados tecnica-mente e são submetidos a pesquisas com consumidores para avaliações organolépticas. O desenvolvimento da embalagem especificamente está englobado dentro desse processo de homologação”, explica.

Assim como em todos os produtos Taeq, a empresa busca sempre uti-lizar a embalagem que ofereça o menor impacto ambiental absoluto na cadeia estendida. “Priorizamos a proteção e conservação do produto para oferecer ao consumidor um produto nas melhores condições de

consumo”, diz Borghi. Segundo ele, existem oportunidades de melhorias nas embalagens de produtos orgânicos. “Acreditamos que embalagens que po-dem evoluir ao oferecer uma proteção superior tanto em nível de shelf life como prevenção de deméritos ocorridos no manuseio e transporte. Esse último é imprescindível quando falamos de frutas, legumes e verduras.”

ALÉM DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS As exportações de orgânicos das 72 empresas associadas ao projeto Or-ganics Brasil, totalizaram US$ 108,2 milhões, em 2010, um crescimento de 130% em relação a 2009. Ming Liu, coordenador do projeto Organics Brasil, afirma que não existe previsão

em toneladas, mas a expectativa é aumentar em 20% as exportações de produtos orgânicos em 2011. “Hoje os itens in natura, como frutas e produtos amazônicos, são os mais exportados.

Aparecido Borghi, gerente de embalagem do Grupo Pão de Açúcar

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Antes do desenvolvimento do produto e de sua embalagem são realizadas auditorias nas empresas para certificar seu processo produtivo

Page 28: Revista Pack 163 - Março 2011

28 EDITORA BANAS

matéria de capa

Entre os industrializados, são os cosméticos”, informa. Ele acrescenta: “O mercado de exportação de commodities, como açúcar e óleo de palma, está sempre bom. Para frutas e cosméticos, a demanda se mantém frequente.”

Hoje as empresas associadas ao projeto Organics Brasil exportam para 25 países, principalmente, para os Estados Unidos e Europa (es-pecialmente Alemanha e França). “O mercado em prospecção é o asiático, que inclui Hong Kong e Taiwan”, diz Liu. “A participação do mercado brasileiro de exportações

de orgânicos ainda é pequena, de apenas 1%”.

“Independente do projeto Organics Brasil, a implantação do selo de certi-ficação nacional é a maior conquista”, acentua o coordenador. “Para o mer-cado internacional, a maior conquista foi ampliar o número de empresas e o faturamento.”

No mercado de exportação de orgâ-nicos, a embalagem, segundo Liu, é importantíssima porque a informa-ção tem que ser completa e trazer os selos de certificação. “Na indústria, a preocupação é estar adequada à nova regulamentação, que exige selo visível

ao lado do nome do produto”, argu-menta. Ele acrescenta: “A embalagem será um desafio para vender produtos industrializados num mercado em ascensão como o de orgânicos. Os profissionais da área precisam saber o que o varejo quer para que o orgânico seja mais atrativo.”

INFORMAÇÕES

ANTILHAS tel.: (11) 4152-1111 | www.antilhas.com.br

BRASILGRAFICA tel.: (11)4133-7777 | www.brasilgrafi ca.com.br

EMIBRA tel.: (11) 4748-2199 | www.emibra.com.br

IBRATEC tel.: (11) 4772-8277 | www.ibratecgrafi ca.com.br

RIGESA tel.: (19) 3707-4000 | www.rigesa.com.br

Ming Liu, coordenador do projeto Organics Brasil

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ção

Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM

Fonte: Laboratório de Monitoramento Global de Embalagem ESPM

TIPOS DE EMBALAGEM MAIS ADOTADOS NA CATEGORIA DE ORGÂNICOS - %

CATEGORIAS MAIS LANÇADAS NO BRASIL NA CATEGORIA DE ORGÂNICOS - %

4,2

23,2

2,9

19,2

2,7

11,8

2,7

9,7

2,6

6,9

2,6

4,2

2,5

4

2,4

3,8

2,1

3,7

2,1

2,3

DESODORANTES

LEGUMES

SHAMPOO

SNACKS DE FRUTA

NÉCTAR

AZEITES E ÓLEOS

DETERGENTE AUTOMÁTICO

PREPARADOS E INGREDIENTES PARA PADARIA

SUCO

CONDICIONADOR

GARRAFA

FLEXÍVEL

SACO

CAIXA DE CARTÃO

FRASCO

POTE

TUBO/BISNAGA

LATA

STAND-UP POUCHE FLEXÍVEL

SACHÊ FLEXÍVEL

LANÇAMENTOS DE PRODUTOS COM O POSICIONAMENTO ORGÂNICO NO BRASIL EM 2010 TOTAL DE LANÇAMENTOS: 1067

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30 EDITORA BANAS

especial cartuchos de papel cartão

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Versatilidade e flexibilidade de design permitem à embalagem de papel cartão transitar por vários mercados de consumo

O efeito da embalagem no reconhecimento da marca é indiscutível. Pela sua versatilidade no uso dos recur-sos gráficos e a flexibilidade do design, o cartucho de papel cartão tem ganhado as gôndolas de diferentes produtos. A explicação para tal sucesso está em uma indústria que tem feito investimentos e inovações constantes. E vem mais por aí. No ano passado, a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa),

anunciou um novo ciclo de expansão, que prevê investimentos de US$ 20 bilhões até 2020.

A pujança desse mercado se reflete também na ponta dessa cadeia: as gráficas. Elas estão de olho no crescimento da demanda de embalagens de papel cartão e no dinamismo dos mercados de consumo. A Brasilgrafica não revela os nú-meros dos investimentos, mas a empresa tem feito aportes massivos na área de pesquisa e desenvolvimento. Segundo Celio Coelho de Magalhães, gerente de marketing da empresa, o objetivo é desenvolver e aperfeiçoar a impressão em substratos diferenciados, substratos com aplicação de barreiras a diversos tipos de materiais, bem como no layout e design das embalagens com a finalidade de adequá-las as crescentes necessidades dos consumidores.

A integração da Rigesa com a MeadWestvaco Corporation, nos Estados Unidos, permite à empresa brasileira fazer uso das mais recentes tecnologias para o mer-

Crescimentoem diferentes frentes

cado de embalagens ao consumidor, realizando estudos e testes no centro de pesquisa e inovação da matriz. “Contamos com uma tecnologia que permite a aplicação de acabamentos e barreiras diferenciadas em linha, garantindo vantagem competitiva em termos de sofisticação e de pro-dutividade, considerando desde a redução de perdas de matérias-primas até a maior velocidade de impressão, mantendo a consistência do padrão de cor”, explica Eduardo Scalese, diretor da Divisão de Embalagens ao Consumidor da Rigesa.

A Ibratec tem investido fortemente em tecnologia e na expansão de sua capacidade produtiva de embalagens de papel cartão. Em 2011, além de contar com equipamentos mais modernos no que tange à produção

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31EDITORA BANAS

Até o fi nal do ano, a nova planta contará com capacidade de mais 1000 toneladas por mês

de embalagens de papel cartão, micro-ondulado, blister e cartuchos de polipropileno (PP), a empresa inaugurou uma nova unidade fabril, no município de Araçariguama (SP). “Até o final do ano, essa planta já contará com uma capacidade instalada de mais 1000 tone-ladas por mês. Esse empreendimento vai permitir o aumen-to da capacidade de produção total para 48 mil toneladas/ano”, diz Renato Basseto Larocca, gerente de negócios da Ibratec.

Da participação em feiras e eventos de embalagens, saem novas tendên-cias e tecnologias do setor gráfico. Essa é a estratégia da Emibra que

recentemente também investiu na atualização de seu parque gráfico com a aquisição de várias tecnolo-gias. Vinícius Cardoso do Nascimen-to, gerente de qualidade e engenharia do produto da Emibra, conta que a empresa adquiriu uma máquina im-

pressora totalmen-te integrada com a pré-impressão para gerenciamento de cores, além de uma máquina de corte e vinco que garan-te maior agilidade na troca do serviço.

“Também compramos um sistema de exaustão de aparas e coladeiras equipadas com relógios posiciona-dores de acerto rápido e leitor de códigos de barras, além de um coleiro hot melt com capacidade de 450 me-

tros/minuto e tecnologia accubraille que atende o mercado farmacêu-tico”, acrescenta.

O parque industrial da Antilhas contava com 22 mil m² e, no ano de 2010, foram construídos mais 6 mil m², totalizando os atuais 28 mil m². A ampliação da planta transformou o layout da linha de produção – uma vez que a empresa também rece-beu novos equipamentos – o que proporciona maior produtividade. “Também com a ampliação, o centro de distribuição ganhou mais espaço e mais agilidade. Máquinas novas fo-ram incorporadas e proporcionaram à empresa mais agilidade ainda para atender a crescente demanda do mer-cado”, afirma Rubens Ney Minganti, diretor industrial da Antilhas.

O executivo conta ainda que a empresa foi a primeira do setor em conformidade com a norma inter-nacional ISO 12647 que padroniza e controla os processos desde sua criação até a impressão final. “Com investimentos de mais de R$ 300 mil, a Antilhas adquiriu softwares especializados e uma impressora para garantir fidelidade no gerenciamento

PRODUÇÃO(MIL TONELADAS)

Fonte: Secex/MDIC

PRODUÇÃO EMBALAGEM IMPRIMIR E ESCREVER

IMPRENSA FINS SANITÁRIOS PAPEL CARTÃO OUTROS

% VARIAÇÃO 2009 JAN-NOV

2010 JAN-NOV

2009 NOV

2010 OUT

2010 NOV 8.

600

4.23

9

2.35

3

802

827

817

393

222

232

226

11

410 1

13

9 10

795

74 80 79

677

64 66 65

422

39 37 36

426

738

84240

340

1

8.95

24,1%

3,3%

2,0%

-0,5% -2,6%

4,2%

0,0%

1,8%

-0,9%

-1,3%

11,1%

-1,2%

1,9%

5,9%

-1,5%

6,8%

9,0%

1,6%0,9%-7,7%-2,7%2.

453

4.38

0

Page 32: Revista Pack 163 - Março 2011

32 EDITORA BANAS

especial cartuchos de papel cartão

As embalagens de papel cartão impressas pelo sistema offset têm ainda um potencial muito grande a ser explorado

de cores. Padronizamos os arquivos com a nova tecnologia, gerando maior estabilidade nas impressoras”, acentua.

USO CRIATIVO

A forma e o design da embalagem têm um efeito emocional sobre os consumidores, além de permitir a di-ferenciação da marca entre diferentes targets. Mas não é tudo para surpre-ender nas gôndolas. “As embalagens de papel cartão impressas pelo sis-tema offset têm ainda um potencial muito grande a ser explorado no que tange às formas e cores e também nas suas aplicações”, afirma Magalhães, da Brasilgrafica.

A cada ano a Ibratec percebe o au-mento do interesse por designs de embalagem arrojados para atrair a atenção do consumidor, especial-mente, no segmento promocional. “O apelo visual cria novas oportu-nidades, pois destaca o produto de determinada marca frente a seus concorrentes, inova e faz diferente do tradicional. Por essa razão, a empresa investiu de forma intensiva em aca-bamentos on-line, como aplicação de vernizes e tintas diferenciadas, hot stamping, acoplamento de micro-ondulado e empastamento”, informa Larocca.

Segundo Nascimento, da Emibra, hoje é comum ver formatos mais arredondados e sextavados em em-

balagens de papel cartão. “Os cartu-chos saíram do conceito de ser retos e sempre apresentarem formatos de caixas. Esses novos formatos passaram a atender mercados mais exigentes quanto à inovação, como o de cosméticos e de higiene pessoal, além de trazer requinte ao mercado alimentício.”

Para Minganti, da Antilhas, a in-dústria não faz o uso criativo das propriedades das embalagens de papel cartão e cabe ao convertedor orientar o desenvolvimento junto com o cliente. “Devido à grande procura das empresas por embala-gens que vão além do design como commoditie, os profissionais da área não podem ter em mente apenas a aparência do produto. O projeto das embalagens precisa estar em sinergia

com fatores, como racionalidade, economia, adequação, qualidade, performance e sustentabilidade”, acentua. Ele continua: “A embalagem pode transformar a experiência de compra de um artigo, encantando quem recebe, já que são elas que ampliam a percepção sensorial dos produtos e comunicam claramente a mensagem da empresa.”

Atualmente o mercado de cartuchos vem sendo muito valorizado devi-

do à sua faci-lidade como embalagem. “Uma tendên-cia notável é

a procura por embalagens simples e prontas para montar. O cartucho se encaixa nesse perfil além de per-mitir valorizar seu design por meio de detalhes diferenciados”, assegura o executivo.

PENETRAÇÃO EM DIFERENTES MERCADOS

A versatilidade da embalagem de papel cartão permite responder com excelência às demandas de mercados promocionais, sazonais e premium. “A embalagem de papel cartão tende a ganhar importância crescente, pois possibilita realizar uma série inter-minável de ações de marketing a um custo zero, uma vez que o custo da embalagem está embutido no custo do produto. Desta forma, ela poderá contribuir na redução da perda de efetividade do marketing, compen-sando de alguma forma a falta de recursos e de foco em suas ações fragmentadas”, explica Magalhães, da Brasilgrafica.

Célio Magalhães, gerente de marketing da Brasilgrafi ca

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VENDAS DOMÉSTICAS(MIL TONELADAS)

Fonte: Secex/MDIC

VENDASDOMÉSTICAS

EMBALAGEM IMPRIMIR E ESCREVER

IMPRENSA FINS SANITÁRIOS PAPEL CARTÃO OUTROS

% VARIAÇÃO 2009 JAN-NOV

2010 JAN-NOV

2009 NOV

2010 OUT

2010 NOV

450

460

456

140

140

14

4

140 149

143

11

11

2 11

29 1

1

840

74 79 78

452

475

4553 51

387

3735

230 29

5,7%

8,7%

2,9%2,9%

-4,0%

2,0%

-8,3%

2,1%

0,9%-1,3%

22,2%

-0,9%

1,3%

6,2%

-3,8%

5,4%

20,6%

8,5%

-9,0%-21,6%-3,3%

4.60

9

1.4

37

1.5

62

1.4

59

4.87

0

1.4

31 791

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33EDITORA BANAS

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34 EDITORA BANAS

Pela agilidade de produção, o aspecto ambiental e a inovação em formatos, os mercados promocionais e sazonais passaram a apostar nos cartuchos de papel cartão. “Aliado a estes pontos, os acabamentos diversificados que causam efeitos visuais atrativos impulsionaram a utilização de cartu-chos”, diz Nascimento, da Emibra.

Na visão de Larocca, da Ibratec, a embalagem de papel cartão tem sido utilizada como uma ferramenta eficaz nos mercados promocionais e sazonais. “As embalagens de papel cartão para esses mercados também são fáceis de armazenar, transportar e ficam “em pé” nas gôndolas. Podem ter janelas para ver o produto, trans-formar-se em brinquedo, ter travas de simples montagem e área suficiente para a comunicação com o consumi-dor, deixar o “pack” inviolável, além de serem fáceis de abrir.”

Para Scalese, da Rigesa, os mercados promocionais e sazonais já utilizam em larga escala as embalagens de papel cartão. “A versatilidade e a possibili-dade de aplicação dos mais variados recursos gráficos, como hot-stamping, verniz UV, facas especiais, entre ou-tros, conferem a essas embalagens a perfeita escolha para diversas neces-sidades. É a certeza de que o produto terá realmente o apelo visual para o destaque no ponto de venda.”

Outra excelente oportunidade de fazer negócios é no segmento pre-mium. “É visto como uma alternativa atraente quanto aos custos, pois é possível desenvolver cartuchos ricos

em detalhes e mais baratos que outros materiais” afirma Nascimento, da Emibra.

Os acabamentos gráficos têm se destacado para atender o mercado premium, cada vez mais, competitivo e exigente. “Lami-nações foscas com BOPP, aplicação de verniz high gloss, t i n t a s m e t á -

licas, material metalizado, ver-niz soft touch e aplicação de hot stamping têm sido cada vez mais f requentes” , anal i sa Larocca, da Ibratec.

Cada vez mais consumidos pelo mercado brasileiro, o papel cartão é

a melhor tradução para embalagens de produtos premium, defende Sca-lese. “Diversos segmentos de mer-cado, entre eles, cosméticos, higiene pessoal e bebidas, os quais comer-cializam produtos premium se utilizam em larga escala das embalagens de papel cartão.”

SUSTENTABILIDADE

O aumento do foco em temas am-bientais já mexeu com o mercado de embalagens de papel cartão. Larocca, da Ibratec, afirma que algumas em-presas têm explorado o potencial das embalagens de papel cartão com o uso de selos específicos que certifi-cam esses atributos. “A preocupação existe. Tem se tornado cada vez mais clara e a demanda tende a crescer em médio e longo prazo”, diz.

Na opinião de Scalese, da Rigesa, a consciência pela sustentabilidade tem aumentado entre os consumidores bra-sileiros. “Hoje, os aspectos ambientais são considerados durante o processo

de decisão de compra. Cer-tamente a reci-clabilidade das embalagens de papel cartão é um ponto fa-

vorável num mercado cada vez mais consciente da sua participação na sustentabilidade do planeta”, con-ceitua. “Além disso, as embalagens de papel cartão, por serem muito versáteis, conferem ao convertedor a possibilidade de fazer estudos para diminuição do uso de matéria-prima, como uma alternativa de uso racional dos recursos ambientais”, conclui. (M.H.)

INFORMAÇÕES

ANTILHAS tel.: (11) 4152-1111 | www.antilhas.com.br

BRASILGRAFICA tel.: (11)4133-7777 | www.brasilgrafi ca.com.br

EMIBRA tel.: (11) 4748-2199 | www.emibra.com.br

IBRATEC tel.: (11) 4772-8277 | www.ibratecgrafi ca.com.br

RIGESA tel.: (19) 3707-4000 | www.rigesa.com.br

Eduardo Scalese, diretor da Divisão de Embalagens ao Consumidor da Rigesa

Foto

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ção

A reciclabilidade das embalagens de papel cartão é um ponto favorável num mercado cada vez mais consciente

Fonte: Bracelpa

EVOLUÇÃO DO CONSUMO NACIONAL DE APARAS(MIL TONELADAS)

2.416

2.612

2.777

3.017

3.005

3.360

3.438

3.497

3.642

3.828

3.898

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

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36 EDITORA BANAS

notas técnicas

TINTA FLEXOGRÁFICA

A tinta flexográfica água Glosschrome, comercializada pela Agatha Collor Inks, é indicada para impressão em papel, com alta concentração de pigmentos e características de alto brilho. Foi desenvolvida especi-ficamente para máquinas flexográficas tambor central (ideais para impressão de etiquetas em traços, chapados, letras e cromias). AGATHA COLLOR INKS.

Tel.: (11) 4492-5999 [email protected]

ROTULADORES PARA EMBUTIDOS

A Tecmaes apresenta os rotuladores com esteiras transpor-tadoras para embutidos. Permitem a aplicação de rótulos de

diversos tamanhos de embutidos com formato cilíndrico. Possuem sensor de etiqueta fotoelétrico, con-

troles de paradas de etiqueta e velocidade de aplicação e retardo. Operam com etiquetas com largura de 10 a 115 mm e comprimento

de 10 a 300 mm, precisão de aplicação de ±1 mm e velocidade de aplicação de até 30 m/minuto. TECMAES Tecnologia de Máquinas Especiais.

Tel.: (14) 3302-2222 | www.tecmaes.com.br

ENVASADORA

Totalmente mecânica e reves-tida em aço inox AISI-304, a en-vasadora M22 Plus, da Milainox, envasa, solda e data copos e potes de água mineral, sucos, iogurtes e outros produtos. Não necessita de nenhum tipo de compressor de ar. Oferece ali-mentação automática dos copos, exatidão no envase e dosagem do produto, geração própria de vácuo e sistema de assepsia da embalagem. Opera com ca-pacidade de produção de 3 mil unidades/hora. Metalúrgica MILAINOX Ltda.

Tel.: (19) 3422-3051 www.milainox.com.br

TAMPADORA

ROSQUEADORA

A tampadora rosqueadora TTR 500, da Tecnoenvase, aplica tam-pas roscadas ou de pressão. Possui aplicador de copos dosa-dores, seis colunas de fecha-mento simultâneo, seis mandris intercambiáveis, regulagem de torque magnético e alimentação automática das tampas. Opera com capacidade de produção de até 18 mil frascos/hora. TECNOENVASE Máquinas e Equipamentos Ltda.

Tel.: (11) 4351-3949 www.tecnoenvase.com.br

Page 37: Revista Pack 163 - Março 2011

37EDITORA BANAS

VOTE E QUALIFIQUE OS MELHORES FORNECEDORES DO MERCADO DE EMBALAGEM

22222011

6a

destaque depreferência >

www.pack.com.br

FOLHA DE ALUMÍNIO

A Mazda Embalagens desen-volveu a folha de alumínio hard com verniz termosselante para aplicação em blisters. Pode ser impressa em rotogravura em até 10 cores. Oferece excelente bar-reira a gases, vapores de água, luz, garantindo a preservação das características do produto e ganho de rendimento e produtivi-dade gerado pelo uso de folhas de alumínio com espessura superior a 21 micra. MAZDA EMBALAGENS.

Tel.: (11) 4441-6500 www.mazdaembalagens.com.br

BOMBA DE VÁCUO DE PALHETA ROTATIVA

A bomba de vácuo de palheta rotativa lubrifi cada a óleo, série L, comercializada pela DVP Brasil Tecnologia de Vácuo, é uti-

lizada quando o fl uxo succionado pode conter umidade ou quando se exige uma melhor pressão fi nal. Pode funcionar em regime contínuo dentro de determinados intervalos de pressão ou ligadas a recipientes a serem evacuados (cujo

volume seja adequado em termos proporcionais à capacidade da bomba). Pode ser aplicada em máquinas para termoformação.

Opera com vazão de 3 até 365 metros cúbicos/hora. DVP BRASIL C. I. E. Bombas Vácuo Ltda.

Tel.: (19) 3238-7005 | [email protected]

SELADORA AUTOMÁTICA EM L

A seladora automática em L EPET SLA utiliza fi lme infestado ou dobrado. Possui construção em aço inoxidável ou aço carbono e pintura epóxi eletrostática, além de comandos CLP. Opera com medidas de selagem de 610x480mm e 860x670mm e veloci-dade de até 35 embalagens/minuto. EPET do Brasil.

Tel.: (11) 2076-0021 | www.epet.ind.br

Page 38: Revista Pack 163 - Março 2011

artigo

38 EDITORA BANAS

Vários critérios devem ser considerados para as embalagens de produtos orgânicos, elas devem:• ter um ciclo de vida saudável;• ter um dimensionamento correto;• serem geradas dentro do princípio de redução de uso de energia e emissão de gases;• utilizar sempre que possível o uso de matéria-prima reciclada ou renovável ou retornável e sempre reciclável; • ter o design e uso eficientes (menos energia e espaço);• sempre que possível usar a linguagem braille;• evitar uso de sobre-embalagens desnecessárias; • usar sempre matéria-prima certificada; • atender a legislação de rotulagem; e • cumprir a norma de rotulagem ambiental.Na verdade uma dose de bom senso e capacitação técnica em materiais e embalagens resolvem a questão. Atualmente temos vários centros de ensino que promovem cursos de embalagens, além de livros completos em português, informações nos centros de pesquisa, fornecedores de embalagens bem preparados, enfim: é só querer. Embalagem combina com saúde, segurança e sustentabilidade, como os produtos orgânicos. Embalagem melhor. Mundo melhor.

Assunta Napolitano Camilo* é diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria Futurepack

ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO*

EMBALAGENS E ORGÂNICOS:PROMOVENDO UM FUTURO MELHOR!

O Brasil já é considerado um grande player de produtos orgânicos e tem tudo para crescer. Estamos vivendo um boom e um momento muito

especial: o tema da próxima Copa Mundial de futebol será sustentabilidade e já estão desenvolvendo o “link” entre os tema e os produtos orgânicos. Durante o evento, o governo pretende incentivar a venda e o consumo destes produtos. Entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Médias e Pequenas Empresas (Sebrae) já estão promovendo palestras no interior do Brasil. As chamadas são: “Bom para saúde, melhor para natureza”! “Alimentando a População e Preservando o Meio-Ambiente”.O tema saúde cresce entre a população do mundo todo, em todos os níveis e idades, principalmente com o crescimento da expectativa de vida. A busca por produtos mais saudáveis e naturais é marcante.A preocupação com a segurança alimentar é outra tendência que reforça a valorização dos orgânicos. Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de agrotóxicos e com o manuseio responsável do solo e da água, numa demonstração de respeito ao meio ambiente. Ao comprar produtos orgânicos, os consumidores, apesar de não sentirem ou terem consciência da sua ação benéfica para o meio ambiente, estão na verdade adquirindo um conjunto de dois produtos: os alimentos em si e produtos que protegem e regeneram o meio ambiente. A questão que se impõe agora é que não basta promover o desenvolvimento sustentável agrícola se a embalagem não acompanhar o mesmo cuidado. Grande parte dos produtores hoje questiona a qualidade e a sustentabilidade das embalagens também. Não há como isolar os dois temas: a embalagem precisa ser coerente.

É a embalagem que estabelece o primeiro contato com o produto. As empresas não têm outra mídia tão eficiente. A embalagem é o veículo de comunicação da performance e dos benefícios do produto.A alma do produto precisa estar presente nos elementos, por exemplo cor, forma, texturas, transparências, imagens e consciência socio-ambiental, e no conjunto harmônico da apresentação.É preciso orientar os produtores para optarem por embalagens que os apresentem bem, protejam seus produtos e ajudem a cuidar do meio ambiente. A mesma importância dada às questões que envolvem a certificação, à própria produção e aos demais processos, precisa ser conferida à embalagem. A categoria de produtos orgânicos precisa de identidade.A embalagem correta deve:• Proteger bem o produto; • Ser segura durante a fabricação, transporte, armazenagem e uso;• Informar claramente qual é o produto e para que serve;• Ter identificado o material claramente para possibilitar a correta destinação do descarte; Informar e educar a população é uma iniciativa bem-vinda e é perfeitamente possível. Muitos consumidores querem saber como descartar a embalagem corretamente.Como podemos ter embalagens melhores? Usando o mesmo critério do International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam):“produtos orgânicos serão embalados de maneira a minimizar impactos adversos no produto e no meio ambiente”Porém, não podemos esquecer que o correto dimensionamento é fundamental, pois o subdimensionamento acarreta a perda do produto e da embalagem.

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Entre os dois, muita coisa em comum: saúde, segurança e sustentabilidade para mais pessoas

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embalagem é cobrado para atuar com visão mais tática do que estratégica, o que o leva a pensar e agir no curto prazo e, na maioria das vezes, limitando-se a decidir pelo menor preço, em detrimento a diferenciais e inovações oferecidos pelos seus parceiros e fornecedores.

O profissional de embalagem tem espaço para ocupar um patamar de maior importância nas companhias por ter um excelente nível de formação e pelo seu nível de especialização. Como sua autonomia tem sido relativa nas decisões, ele deve passar a se posicionar de forma mais veemente, mostrando seu conhecimento sistêmico dos processos, que o projete como um profissional de visão de longo prazo e interessado no sucesso das marcas que ajuda a desenvolver.

Nesse sentido, é notório que muitas são as oportunidades para as companhias que utilizarem a embalagem como diferencial competitivo para atrair o consumidor no momento da sua decisão final no ponto de venda. Concluímos, então, que, mesmo ainda sendo pouco conhecida e utilizada, a gestão estratégica de embalagem pode ser um diferencial competitivo fundamental para o sucesso das empresas, principalmente se elas utilizarem o ponto de venda de uma forma diferenciada, pois é lá que acontece a maior parte das decisões dos consumidores.

* Paulo Carramenha é diretor-presidente da GfK CR Brasil, vice-presidente da ABEP e professor do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM.

informe publicitário

PAULO CARRAMENHA*

O PANORAMADA EMBALAGEM NAS EMPRESASBRASILEIRAS

O Brasil passa atualmente por uma transição demográfica que seguirá pelas próximas quatro décadas. Hoje, somos 198 milhões de habitantes, e estudos

demonstram que, em 2030, seremos 236 milhões, chegando a 253 milhões em 2050. Toda essa população, com certeza, impactará em transformações econômicas que mudarão o panorama de consumo no nosso país.

Diante deste crescimento, surge um novo consumidor que se comporta de forma diferente e menos preditiva do que o consumidor das décadas passadas. Ele está e estará cada vez mais consciente, exigente, ávido por inovação e disposto a experimentar, sem falar na busca constante por informações que o ajude nas tomadas de decisão. Ainda dentro deste cenário, haverá cada vez mais opções de canais de compra e formas de pagamento e uma importância ainda maior para a comunicação “informal”, a chamada comunicação boca a boca, o que deve ressaltar o papel da embalagem para o consumidor.

Devido a todas essas transformações, os diversos setores de mercado terão de se adaptar, incluindo a cadeia produtiva do setor de embalagem. Pela importância que elas ganham como ferramenta estratégica de marketing será necessário transformar as embalagens e usá-las de forma efetiva para atrair os consumidores e comunicar os diferenciais da marca nos pontos de venda. Afinal, a imagem – e eu acrescentaria aqui a forma - vale mais que mil palavras. Ou seja, a embalagem ganhará ainda mais importância no ponto de venda e continuará contribuindo significativamente na construção da imagem das marcas.

Visando aprofundar as discussões dessas questões, o Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM realizou nos últimos anos três estudos abrangentes da situação da embalagem nas empresas brasileiras, focando a gestão das embalagens nas companhias, seu uso como ferramenta estratégica de marketing

e um diagnóstico da sustentabilidade em embalagem, análises realizadas em 2007, 2009 e 2010 respectivamente.

Essas pesquisas mostram que a quase totalidade (97%) dos responsáveis pela gestão da embalagem nas empresas têm uma clara percepção da importância desse item para o sucesso das marcas. No primeiro estudo, quando indagados sobre como eles veem o papel atual das embalagens, 67% desses gestores responderam que a consideram importantíssima na construção da imagem de marca e outros 63% como uma das principais ferramentas de marketing e comunicação da empresa. Na pesquisa de 2009, junto aos profissionais de marketing, esse índice aumentou para 78% e ainda observamos que 61% dos entrevistados disseram que ela tem papel importantíssimo nos planos de marketing e na sua estratégia de desenvolvimento.

Em relação ao tema sustentabilidade e embalagem, avaliando o nível de conhecimento desses conceitos nas empresas brasileiras que atuam no segmento de consumo, observamos que 91% dos entrevistados consideram o assunto muito importante e o incluem em suas estratégias e planos de ação. Além disso, 88% relataram que a embalagem já está inserida neste contexto, sendo que 78% deles declararam tomar ações concretas a respeito de embalagens e sustentabilidade.

De forma geral, a análise dos resultados das pesquisas mostra que o mercado de embalagens brasileiro é bastante profissional e desenvolvido e que existe total percepção de sua importância para o sucesso das marcas e das empresas. Porém, as decisões sobre embalagem estão divididas e, apesar da percepção de sua relevância para atrair o consumidor e comunicar valores e benefícios da marca, é baixa sua integração com as demais atividades de marketing desenvolvidas.

O discurso ainda está distante da prática e o profissional que decide pela compra de

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painel de negócios embalagens, máquinas, equipamentos e acessórios

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edição 164abril 2011

US$ 50 bilhõesÉ o total de vendas mundiais de alimentos orgânicos por ano

Esse é o assunto da edição de abrilda revista Pack.

BRASILPLASTUm especial traz os lançamentos da principal feira da indústria do plástico

O Brasil está entre os maiores mercados consumidores das populares redes de fast food. O número de unidades cresce todo o ano. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número de unidades de franquias de alimentação cresceu 22,3% de 2008 para 2009, saltando de 8636 para 10565 unidades.

MERCADO DE FAST FOOD

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é o crescimento do número de unidades de franquias de alimentação no Brasil de 2008 para 2009.

22,3%

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