Expediente:

Ano 2 - Número 24

Direção GeralAnthony Garotinho

CoordenaçãoRosinha Garotinho

Redação e EdiçãoVerônica Garciaveronica@palavradepaz.com.br

A Revista Palavra de Paz é uma publicação mensal de circulação nacionalda Palavra de Paz Produções Ltda.

Cartas para a redaçãoCaixa postal 123Rio de Janeiro, RJ - 20010-974

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Assinaturas0300 788 78 98sac@palavradepaz.com.br

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Tiragem15 mil exemplareswww.palavradepaz.com.br

Sumário

NOssA OPiNiãOComunhãoAssentado à mesa do Rei

2ENTREVisTA

Depressão: a doença do século

4TEsTEMuNhOPedi oração pelo meu emprego e Deus fez um mover enorme no meu trabalho.

8PEsquisA CRisTã

Você acha que os pais devem obrigar um filho a frequentar a

igreja?

11PALAVRA DE PAz“Os que confiam no senhor são como o monte de sião, que não se abala, mas permanece para sempre” (salmos 125:1)

13PENsAMENTOs

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AçãO sOCiALProjeto Faixa Preta de JesusMudando a vida de jovens carentes na Baixada Fluminense

15EVANGELisMO

O triplo desafio do evangelismo na pós-modernidade

18FALANDO EM FAMíLiADevassidão nos lares

23REFLExãO

Medos de quem tem Medo

26COMPORTAMENTO“Me engana que eu gosto”

30ViDA CRisTã

O poder do exemplo

33EsPECiALDepressão: O lado obscuro da igreja vitoriosa

35iGREJA E sOCiEDADE

igreja x Lei anti-homofobia

42ARTE DE PREGARDicas de homilética – Parte ii

46AOs iRMãOs NA Fé

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Assentado à mesa do Reise você conhece um pouco da história de

Davi, vai se lembrar de uma aliança de fidelidade perpétua que ele fez com Jônatas e toda a sua posteridade. Passados muitos anos depois dessa aliança ter sido feita, Davi havia se lembrado da promessa. Diz a Palavra que ele quis saber se ainda havia alguém vivo da casa de saul para que pudesse cumprir com sua palavra. E havia sim! O filho de Jônatas estava vivo. seu nome era Mefibosete. Mefibosete era aleijado dos dois pés e, por causa da morte de seu pai e avô no campo de batalha, ele havia sido levado para viver num lugar distante chamado Lo-Debar. Muitos anos haviam se passado desde a promessa de Davi e parecia que aquele filho havia sido esquecido naquela distante cidade.

Talvez você também esteja vivendo dias de esquecimento. Muitos anos já se passaram e as pessoas não se lembram mais de você. Parece até mesmo que nem Deus se lembra de você... Mas saiba que, um dia, Deus resolveu mudar a história daquele “filho esquecido”. Davi se lembrou de Jônatas e da sua promessa. Então mandou Mefibosete para que ele se assentasse à mesa com o rei. Pode ter certeza: existe um dia que Deus preparou para mudar a história da tua vida. Deus vai tirar você dessa posição de esquecimento e vai te fazer assentar à mesa do rei! Do lugar da solidão Deus vai te levar para um lugar de comunhão, riqueza e honra.

A editora.

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Depressão: a doença do século

Dr. Fábio Damasceno

perdão, redenção, salvação, vida eterna, tudo isso não o imuniza, como pessoa, aos sofrimentos próprios do ser humano. Assim como as pessoas têm problemas de saúde em geral, como diabetes, pressão alta, problemas cardíados, problemas de pele etc, da mesma forma a depressão, como doença, também pode atingir os crentes.

A depressão é uma doença. Mas que tipo de doença: espiritual, emocional, psíquica?!

Realmente, a gente pode considerar a depressão como uma doença porque ela traz um sofrimento muito profundo. A depressão não é uma tristeza. quando um indivíduo sofre uma frustração, uma perda num relacionamento, quando a pessoa se aborrece, ela fica triste. A tristeza passa, mas a depressão não. A depressão se aprofunda e vai destruindo a pessoa emocionalmente, deixando marcas muito profundas. Agora, a Bíblia fala que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. Como Deus é uma Trindade, o homem,

A Revista Palavra de Paz deste mês entrevistou o doutor e pastor Fábio Damasceno Barreto para falar sobre a depressão, uma doença que pode ser considerada “o mal do século”. Dr. Fábio Damasceno é psiquiatra clínico, terapeuta de família e de casal, especialista em dependência química e pastor na Comunidade Cristã s-8. é casado com Lizete (pastora, psicóloga e terapeuta de família e de casal) com quem tem três filhos: Davi, Daniela e Christian. é autor dos livros “Oficina de cura interior” e “Psicologia do perdão”.

Pr. Fábio Damasceno, o senhor tem visto indícios de comportamentos depressivos no corpo da igreja?

sim. A depressão ocorre na sociedade em geral e existe uma estatística que aponta que, em algum momento da vida, 12% da população vai ter depressão. isso não significa que 12% tenha a doença depressiva a vida inteira, mas sim que, em algum momento, terá. O fato do cristão ter

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também à semelhança de Deus, é uma Trindade: corpo, alma e espírito. As doenças podem atingir o ser humano nestas três dimensões. O corpo é a dimensão biológica, a alma corresponde à dimensão psicológica e o espírito à dimensão espiritual mesmo. A depressão, então, pode ser o tipo de doença que atinge essas três esferas.

Por que muitos cristãos têm um preconceito formado acerca da depressão. Na visão de alguns, um cristão não pode ficar deprimido. Cristão pode sofrer com depressão?

O que ocorre é o seguinte: o cristão pensa que, como o Evangelho é a Palavra de Deus, uma mensagem para salvar o homem, então, na cabeça dele se passa o seguinte: se eu sou salvo, então não posso ter depressão, porque depressão é problema de quem não é salvo. Mas este não é o raciocínio correto porque, se quem é salvo pode ter doenças cardíacas, se quem é salvo e tem a vida eterna pode ter diabetes, então os “salvos” também estão sujeitos à uma doença chamada depressão. é claro que os salvos têm o consolo do senhor, porque Jesus disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo: eu venci o mundo”. Nós temos uma consolação, uma ajuda de Deus nas horas difíceis, na noite escura... Mas isso não nos dá imunidade absoluta aos problemas dos homens.

Quais os principais sintomas da depressão que poderiam ser detectados pelos pastores e líderes?

A depressão tem graus de gravidade variados. imagine numa escala de zero a 100, em que

zero não há depressão nenhuma, e que 10 ou 20 seria um grau leve de depressão. Passando de 50 ou 60 vai se tornando cada vez mais grave. Existem quadros depressivos muito graves e extremos que são fáceis de detectar. Nos níveis mais leves, às vezes fica difícil de discernir. Mas, em linhas gerais, os sintomas são: falta de ânimo, tristeza, angústia, falta de prazer... A pessoa olha para o futuro e perde um brilho de esperança, de perspectiva de um futuro melhor. uma pessoa depressiva olha para o futuro e sempre pensa negativamente a respeito dele. Muitos crentes sofrem demasiadamente porque dizem: ‘Eu sou crente, eu sou servo do senhor. Como

que eu posso estar assim?’ Por isso que, na depressão, a pessoa fica sem perspectiva positiva de futuro. E como eu já relatei... Não sente prazer, cumpre suas tarefas sem muito ânimo... Ela realiza suas tarefas mais por senso de “dever”. Essas são características da depressão e podem estar aparecer num nível leve ou num nível mais elevado.

Você acha que os líderes cristãos estão preparados para lidar com este tipo de problema no seio da igreja?

O problema da depressão mesmo é um problema de ordem médica. Como um pastor não pode resolver problemas cardíacos, ou problemas de diabetes, o que ele pode fazer inicialmente é orar, pode até fazer campanhas (porque existem milagres, curas). Agora, se não curou, o diabético, por exemplo, precisa tratar-

Nós temos uma consolação, uma

ajuda de Deus nas horas difíceis, na

noite escura... Mas isso não nos dá

imunidade absoluta aos problemas dos

homens.

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se, tomar insulina para não morrer (porque ele vai morrer se não se tratar). Então, da mesma forma, a doença depressiva é um problema de ordem médica que precisa da ajuda de um psiquiatra, que é o especialista para tratar disso. Os problemas de tristeza, de frustração, de dores, de luto, são problemas emocionais que os pastores podem ajudar as ovelhas com um aconselhamento, com a oração, pedindo o consolo do Espírito santo e com o apoio. E um dos desafios da liderança é discernir quando sua ovelha está com alguma tristeza ou outro problema corriqueiro da vida, ou quando ela está com uma crise depressiva em que precisa de um apoio médico, além da ajuda espiritual que o pastor pode oferecer.

O que falta da parte do poder público para se alcançar um eficaz atendimento ao paciente depressivo?

O Brasil sofreu, alguns anos atrás, uma reforma psiquiátrica e ela ainda vem sendo implementada. Mas essas coisas andam devagar. havia um modelo institucional, grandes hospitais psiquiátricos, grandes asilos... Mas, no mundo todo, a tendência é não ter mais isso porque os remédios psiquiátricos são muito eficazes, o que traz a tendência de um modelo ambulatorial, um modelo de atendimento que se chama CAPs (Centro de Atenção Psicossocial). é uma iniciativa do governo federal onde cada 50 mil habitantes deveriam ter um CAPs, com psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e, ali, se tornar um centro de ajuda onde as pessoas pudessem se tratar.

Existem muitos CAPs, mas não para atender a demanda necessária. Então, na maior parte dos municípios, deixa-se muito a desejar em termos de atenção psicossocial, em termos de acesso da população a tratamentos psiquiátricos, a uma política de saúde mental feita pelo governo federal e pelos governos estaduais também.

Numa visão geral, o que mais tem contribuído para o crescimento da depressão

na sociedade nos dias de hoje?

é verdade que existem muitos fatores. A depressão é a doença do século, porque há um aumento gradativo da doença depressiva no mundo. A Organização Mundial de saúde (OMs) coloca a depressão como a segunda causa de prejuízo nas empresas. Ela é uma doença que atinge as populações no mundo inteiro. Existem vários fatores para contribuir com isso. O estresse crônico pode favorecer a depressão. Entenda bem a economia psíquica entre o que se

ganha e o que se gasta no cérebro. quando um indivíduo está exposto a um nível de estresse muito alto, no cérebro ele está gastando mais do que repondo em termos de saúde, de equilíbrio de energia... E o cérebro tem as suas reservas. Comparando: quando uma empresa gasta mais do que ganha, ela vai queimar suas reservas. se isso persistir, ela vai se endividar. E se permanecer assim, vai falir. No sistema nervoso, essa falência é a depressão. Num estresse crônico alto, prolongado, quando chegar lá na frente e a pessoa sofrer

A pessoa pode tocar a vida, trabalhar, ser produtiva, ter

um relacionamento social mantido, mas

interiormente não está feliz. Na verdade, não é que não esteja feliz, mas

ela não está satisfeita, não sente prazer em nada. Ela toca a vida,

mas é como se comesse comida de boa qualidade,

mas sem tempero.

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algum baque, se ela estiver exaurida de suas forças, provavelmente, vai entrar num quadro depressivo. E hoje em dia, com o mundo cada vez mais acelerado, as pessoas dormem muito tarde e acordam muito cedo, são muito exigidas no seu trabalho, há muita poluição, muita dificuldade no deslocamento para o trabalho e os relacionamentos são tensos. Todo esse conjunto de fatores favorece o quadro depressivo.

O que levou o cidadão Fabio Damasceno a abraçar a causa da psiquiatria e do pastoreio?

quando eu era adolescente, tive um envolvimento no mundo das drogas e perdi o controle até que, aos 19 anos, tive uma experiência de conversão, de encontro com Jesus. Cristo me salvou, entrou na minha vida e me recebeu. Eu tive essa experiência com Cristo na Comunidade s8, do pastor Jeremias Fontes, em 1972. A partir desta decisão, com a ajuda dos irmãos, consegui vencer o vício e nunca mais tive recaídas. Retomei meus estudos e decidi fazer Medicina, optando por psiquiatria para ajudar os jovens da Comunidade. Mas só em 1983 que fui consagrado ao ministério pastoral.

Podemos estar convivendo com pessoas depressivas e não percebermos que ela esteja sofrendo com esta doença? Ela é camuflável?

Existem pessoas que estão deprimidas e nem elas próprias sabem. Como eu já disse anteriormente, na depressão você tem uma escala de gravidade. E esses níveis mais baixos, as depressões mais leves, são camufláveis sim. A pessoa pode tocar a vida, trabalhar, ser produtiva, ter um relacionamento social mantido, mas interiormente não está feliz. Na verdade, não é que não esteja feliz, mas ela não está satisfeita, não sente prazer em nada. Ela toca a vida, mas é como se comesse comida de boa qualidade, mas sem o tempero. Na depressão leve, o que mais caracteriza não é

nem a angústia e nem a tristeza, mas sim uma falta de satisfação, de prazer completo. Tendo em vista a sua experiência com a Comunidade S8, qual a relação entre a depressão e as drogas?

Existem pessoas que já têm a depressão. E quando elas consomem alguma substância psicoativa como álcool, maconha, cocaína, aquilo acaba trazendo um alívio. Este mesmo alívio desenvolve a dependência, porque elas usam as drogas como se fossem um “remédio”. Outros distúrbios psiquiátricos também podem favorecer isso, como o transtorno de ansiedade, as fobias sociais, a síndrome do pânico. Agora, também existem as pessoas que começam a usar drogas e não têm nenhuma doença depressiva. há poucos dias eu atendi um jovem que estava tentando parar de usar drogas, mas não conseguiu. A consequência foi um quadro depressivo que chegou à tentativa de homicídio. Então a depressão pode ser também decorrente do uso das drogas.

E sobre a depressão nos relacionamentos conjugais?

Os relacionamentos, as frustrações, as mágoas, as feridas são muito comuns num casal por causa da proximidade. Com o passar do tempo, as pessoas vão acumulando aquelas dores, verdades não ditas, violência, agressão verbal, abuso de poder... Enfim, tudo isso pode provocar um acúmulo de sofrimento emocional de modo que alguém venha entrar em depressão. sem esquecer que a depressão também pode ser causada por uma opressão espiritual. O problema é que muitos cristãos não entendem e não aceitam a depressão porque a percebem apenas como uma ação de demônios. Então eles pensam que depressão é sempre uma doença espiritual, sempre um problema de demônio. M alguns casos, pode até ser, mas nem semrpe. Pode ter apenas frustração, mágoa e ressentimento acumulado por anos.

Entrevista realizada por Sérgio Freire Barata.

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ho Joice Silva

Petrópolis - RJ

Pedi oração pelo meu emprego e Deus fez um mover enorme no meu trabalho. O ambiente foi transformado e o clima está uma bênção. Além do mais, minhas vendas estão cada vez mais prósperas e vão continuar, porque eu creio num Deus vivo que nos tira do vale e nos põe num lugar de honra. Obrigada pelas orações.

Claudio Roberto de LimaEmbu - SP

A paz! Estou apaixonado por meu Deus. Ele fez um milagre em minha vida. Minha mãe me abandonou com três anos, mas Deus nunca me abandonou. Conheci o mundo do jeito que ele é... Agora sou casado com a cantora kelly Campos e tenho um lindo filho. Gostaria de dizer a todos: nunca desistam, porque Deus é bom demais! Paz.

Carla Andrea Pinheiro de MeloAnanindeua - PA

irmãos, saúdo a todos com a paz do senhor! Na véspera de domingo de Páscoa, minha filha se encontrava com uma forte dor de cabeça. Eu já não sabia o que fazer com minha filha chorando pedindo para eu fazer aquela dor passar. Foi quando eu a levei para uma unidade de emergência. Mas aí o sofrimento dela começou mesmo, porque ela foi medicada e a dor não passava. Começou chorar e gritar de dor pedindo para Deus fazer parar aquela dor. O médico então falou que iria transferir minha filha para outro hospital, porque já não sabia o que fazer naquele momento. Ele saiu para providenciar a transferência dela. Chorando, eu

pedi ao senhor para que aquela dor passasse. quando acabei de clamar, o senhor me honrou. Aleluia! Olhei para o lado e vi uma senhora com uma Bíblia se aproximando, disse: O senhor mandou eu vir curar a tua filha. Ela falou que tudo aquilo era porque minha filha tinha o dom do louvor. Glória a Deus! Então ela colocou a mão sobre a cabeça da minha filha e aquela dor passou. E disse: Levanta-te, porque tu estás curada! Ninguém entendeu nada, mas eu sim, porque o senhor me honrou na hora que precisei. Minha filha saiu de lá sorrindo e curada para honra e glória de Jesus. Amém!

Marco Antonio Araujo AmaralRio de Janeiro – RJ

A Paz do senhor Jesus! Por este meio de comunicação venho informar a todos o grande livramento que o senhor Jesus me concedeu no dia 03/03/2011. Eu estava dirigindo o caminhão da empresa onde trabalho e quando saía da Cidade de Deus sentido Barra da Tijuca, logo após entrar na Linha Amarela, a barra de direção quebrou, e naquele momento, na velocidade que me encontrava a mais ou menos 50km/h, falei com Deus a seguinte frase: “Neste momento, senhor, não mais me compete a direção e sim a direção do senhor”. O caminhão começou a ir para esquerda, mas quando proferi estas palavras automaticamente o mesmo veículo mudou de direção e foi para direita. Nesta hora da manhã havia muitos veículos circulando em todos os sentidos, mas a boa e poderosa mão do senhor me livrou e me guardou. Nada aconteceu. O carro parou sem que qualquer situação pudesse me comprometer. Jesus me guardou, livrou e me protegeu. que esta mensagem verdadeira chegue ao seu conhecimento e de todo povo de Deus, pois tenho atuado como intercessor pela obra de Deus. Amém!

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Marisa SoaresSão Gonçalo - RJ

Amados irmãos em Cristo, o meu testemunho é que estávamos com ordem de despejo. Estou resumindo porque a história da benção é grande. E eu, muito desesperada, orava a Deus pedindo que Ele não deixasse que fôssemos humilhados onde nós morávamos. Confiei na Palavra de Deus que diz: “Entrega o teu caminho ao senhor, confia Nele e o mais Ele fará.” E para honra e glória do senhor Jesus hoje temos o nosso próprio apartamento no mesmo lugar onde um dia estávamos sendo despejados. O senhor nos deu esta grande benção.

EduardoNova Iguaçu - RJ

Olá irmão Garotinho! quero falar da bênção que o senhor fez em minha vida. Estava tentando ser promovido há 2 anos e tive muitas lutas. Orei muito e Deus me abençoou a minha vida este ano. Estou muito feliz. A Paz do senhor a todos.

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Muitos pais, apesar de dedicarem educação, tempo e atenção total aos filhos, encontram sérias dificuldades quando eles vão crescendo. isso porque, geralmente, algumas crianças desde cedo já querem tomar as próprias decisões. Exemplo disso é quando algumas decidem não ir mais à igreja. Pensando nisso, a nossa pesquisa cristã pergunta:

Leonardo MesquitaAngra dos Reis – RJ

Claro que sim. quando ele for adulto vai agradecer aos pais por não serem omissos em sua educação. O maior problema de hoje é a omissão dos pais na educação dos filhos. Menores de idade não podem fazer o que bem entendem, até porque eles não podem ser responsabilizados pelos seus atos. Enquanto forem

Você acha que os pais devem obrigar um filho a frequentar a igreja?

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menores e dependentes dos pais, devem sim frequentar a igreja. Depois de adultos e independentes aí sim eles vão ter sua própria decisão, que creio eu, será amadurecida o suficiente para dar razão às atitudes de seus pais bem-intencionados.

Yasmin AraújoRio de Janeiro - RJ

A Paz! Bem, eu acho que não. Deus nos deu livre arbítrio. é até pior você ir simplesmente por ir porque seus pais estão obrigando. Eu, por exemplo, sou uma adolescente, e não acharia legal me obrigarem a ir à igreja. Glorifico a Deus por meus pais nunca terem esse problema, pois amo ir à igreja para adorar e bendizer esse Deus Todo Poderoso.

Selma CasemiroSão João de Meriti - RJ

A paz, irmão! Eu fui com meus pais, quando era criança. Nenhum de nós nos arrependemos. hoje só agradecemos a Deus por isso.

Maria da Glória Mataraca AragãoSão João de Meriti - RJ

Enquanto criança, os pais podem escolher. Depois que crescem, eles têm o livre-arbítrio para escolher o que querem. Nada obrigado é bom.

Manoel Pedro da Silva FilhoSão Gonçalo - RJ

sim, pois a própria Bíblia diz para ensinar a criança no caminho em que ela deve andar, para quando crescer não se afastar mais dele.

Pastor Adalberto Rodrigues de SouzaSão João del Rei - MG

Não, de maneira alguma. quando a criança chega a uma certa idade, ela toma suas proprias decisões, boas ou más. O próprio Deus não nos obriga a nada.

Vicente de Paulo Buthers FerrazBelo Horizonte - MG

Não. quando são crianças e estão sobre nossos domínio, podemos obrigá-las, porém, já quando jovens, não podemos mais. E mesmo quando criança temos que ensinar com amor, para que eles não façam com raiva e no futuro venham se desviar.

FátimaSão Gonçalo - RJ

Bem, por ter visto muito disso, a minha opinião é que não deve obrigar os filhos a frequentar a igreja, pois Deus nos dá livre arbítrio. Tem que ensinar as crianças o caminho em que devem andar e orar, deixando Deus agir. Já vi muitas crianças que foram obrigadas pelos pais e hoje se tornaram vacinadas contra a igreja. Deus nos dá sabedoria para ganhar almas e não perder.

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Você já deve conhecer esse versículo. E, de tão conhecido, já até virou letra de uma canção muito bonita. Nele, o salmista faz uma comparação

entre aqueles que confiam no senhor e o Monte sião, que jamais se abalou e permanecerá para sempre. E por isso eu te pergunto: Como

anda a sua fé? Você confia no senhor com uma fé inabalável? Ainda que venham

lutas, tempestades, tristezas e decepções, você continua firme no senhor? Ou não?! Basta apenas um vento contrário para te derrubar

e fazer você pensar em desistir?! Na primeira luta você já entrega as suas armas e volta atrás? saiba, meu irmão, minha irmã, que Deus deseja que você confie Nele, apenas Nele! Porque se você confiar de verdade, pode vir o que for contra a sua vida... Nada vai te derrubar!

Creia nisso!

“Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para

sempre” (Salmos 125:1)

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A maior prova de amor é a confiança.

(Joyce Brothers)

A verdadeira solidariedade começa onde não se

espera nada em troca.(Antoine De saint Exupery)

semeie um ato, e você colhe um hábito. semeie um hábito,

e você colhe um caráter. semeie um caráter, e você

colhe um destino.(Charles Reade)

se quiser por à prova o caráter de um

homem, dê-lhe poder.(Abraham h. Maslow)

é possível ter que evitar uma batalha mais de uma vez para ganhá-la.(Margaret Thatcher)

Pare de culpar os outros por seus

insucessos, por suas frustrações e por tudo aquilo que não é ou não sai exatamente

de acordo com as suas expectativas.

(Dirk Erik Wolter)

Todo homem que se vende recebe muito mais do que vale.

(Barão de itararé)

Todo homem que se vende recebe muito mais do que vale.

(Barão de itararé)

Os homens de mérito não precisam cuidar da

sua fama; a inveja dos tolos e dos

petulantes se encarrega de propagá-la.

(Cándido Nocegal y Rodríguez de la Flor)

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Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. uma realidade dura onde vivem milhares de jovens que, enfrentando a pobreza e a violência, estão submetidos as mais variadas mazelas que acometem a juventude em uma das regiões mais carentes de nosso país. A cada dia, inúmeros desses jovens são vítimas das drogas, da pedofilia, da prostituição infantil, da violência doméstica e da violência do tráfico e do crime organizado.

Nesse cenário caótico, uma voz se levantou e ganhou força, buscando no poder de Jesus a inspiração para comprar uma luta feroz pelo futuro dessas crianças. Percebeu-se, assim, que no esporte e na religiosidade poderia estar a chave para mudar a vida de milhares de crianças cuja perspectiva caminha para o abismo da omissão do poder público.

Disciplina, caráter, ética, esportividade, respeito ao próximo, amor próprio e auto preservação são alguns dos conceitos que o projeto Faixa Preta de Jesus busca passar aos seus alunos que, muitas vezes, são vítimas

Mudando a vida de jovens carentes na Baixada Fluminense

de abusos sexuais cometidos pelos próprios parentes ou conhecidos e que não têm a auto-estima e a segurança necessária para se defender ou denunciar.

Mostrando, através do Jiu-Jitsu, a capacidade da criança e do jovem de se opor ao adversário, combatendo as adversidades com determinação, transmite-se uma lição importante para suas vidas, fazendo florescer uma força interior, muitas vezes subjugada pelo agressor, pelas drogas e pelas influências malignas do meio em que vivem.

Atualmente, o Faixa Preta de Jesus atende a 300 crianças no núcleo de Nilópolis e 150 crianças no núcleo de Cachoeiras de Macacu através do convênio e da união de objetivos com a igreja, que fornece o espaço e a logística necessária para atender gratuitamente esse número de crianças e jovens, contando com o apoio de inúmeros voluntários que se dedicam a oferecer a estas crianças e jovens uma alternativa à dura realidade das ruas.

Ricardo Cavalcante, 42 anos, ex-traficante de drogas convertido há 12 anos, é o idealizador e fundador do projeto Faixa Preta de Jesus. Nasceu em João Pessoa, na Paraíba, mas foi criado no bairro K-11, em Nova iguaçu, Rio de Janeiro. Começou a usar drogas com 11 anos e, aos 16, roubava aparelhos de som de carros. Chegou até mesmo a roubar veículos. Aos 30 anos, chegou ao fundo do poço e quase se tornou um mendigo. Casado há seis anos, desde 2009 Ricardo coordena o “Faixa preta de Jesus”.

Projeto Faixa Preta de Jesus

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No esporte, o carro chefe é o Jiu-Jitsu, um esporte que alavanca a auto-estima e condiciona o atleta a enfrentar as mais diversas adversidades no tatame, preparando-o para suportar a vida. Os alunos são treinados por uma equipe de professores liderada por Ricardo Cavalcante.

Já no lado musical, Rodrigo Bittencourt realiza um trabalho com canções totalmente voltadas para a conscientização, a repreensão quanto ao uso das drogas e contra a prática da pedofilia.

Dois requisitos são indispensáveis para a participação no projeto. Primeiro, que a criança esteja matriculada na escola apresentando um bom rendimento. segundo, que ela frequente a igreja todos os domingos, pois tanto a educação como a religiosidade formam o alicerce que irá dar ao jovem as condições de fugir da dura realidade que o cerca, apresentando a perspectiva de um futuro melhor.

As aulas são gratuitas. Para participar, basta apenas que o aluno tenha um quimono.

Ao final de cada aula, todos são convidados para participar dos cultos da igreja Batista aos domingos.

Ricardo Cavalcante, coordenador do projeto, está à procura de apoio de patrocinadores e de voluntários que possam colaborar. “Contamos com a ajuda de todos, pois não se trata de marketing e sim de vidas. E o maior objetivo é resgatar essas vidas do mundo das drogas e restaurar o caráter, a dignidade e a credibilidade para com a sociedade e seus familiares”, diz.

A orientação pedagógica e religiosa faz parte da formação do indivíduo e o projeto Faixa Preta de Jesus busca oferecer às crianças e aos jovens informações importantes através de palestras com a participação de profissionais, esportistas, artistas e outros colaboradores que passam um pouco de sua experiência de vida através.

O Projeto Faixa Preta de Jesus começou a ganhar visibilidade pelo trabalho incansável de pessoas que dedicam seu tempo e esforços na construção da visibilidade necessária para sua manutenção, angariando simpatizantes e colaboradores que são fundamentais para sua manutenção e crescimento.

O centro de treinamento fica situado na estrada Benjamin Constant, nº 167, em frente ao campo do “Nova Cidade”, em Nilópolis.

“Faça parte você também desse esforço! seja um lutador no bom combate. seja Faixa Preta de Jesus e ajude nessa luta contra a pedofilia, as drogas e a violência que insistem em vitimar nossas crianças e jovens”, diz o coordenador.

Você pode conhecer um pouco mais o projeto acessando o site www.faixapretadejesus.com.br. Pode também colaborar de alguma forma entrando em contato com a coordenação.

Projeto Faixa Preta de JesusCoordenador: Ricardo Cavalcante

Contato: (21) 9599-7089E-mail: faixapretadejesus@bol.com.br

“Fui usuário de drogas e por causa do vício, cheguei ao fundo do poço. Perdi tudo o que tinha, inclusive minha família. Entrei em desespero sem saber o que fazer, pois ninguém mais acreditava em mim. Foi aí que eu conheci o projeto Faixa Preta de Jesus, que revolucionou a minha vida. Esse projeto luta contra as drogas e a pedofilia através do esporte e da música, e busca restaurar a dignidade e a vontade de viver. E, no meu caso, não foi diferente”. (Depoimento de Rodrigo Nicodemos, aluno)

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“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por

mim.” (Jesus Cristo - em João 14:6)

O ambiente social no qual vivemos é influenciado por três conceitos errôneos, que caracterizam a chamada pós-modernidade. Na realidade, tais conceitos perfazem o tripé sobre o qual nossa sociedade pós-moderna se baseia. são eles chamados de relativismo, pluralismo e humanismo.

Cada um destes “ismos” está presente no seu cotidiano, mesmo que você não se dê conta disso. Está presente nos

relacionamentos, nas artes, no sistema de ensino, nas propagandas, nos jogos, nas músicas, nos filmes, na moda e em cada programa de televisão que assistimos. Estamos de tal forma cercados por tais conceitos, que já nos acostumamos com eles.

A maior prova de nossa letargia é a influência que o relativismo, pluralismo e humanismo têm exercido na religião cristã. Estes conceitos errôneos da pós-modernidade não apenas afetaram o modo de se fazer culto, mas também distorceram as nossas bases teológicas, principalmente no ramo da cristologia e da soteriologia.

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O triplo desafio do evangelismo na pós-modernidade

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Estou certo de que enfrentar estes conceitos, que são contrários à fé cristã, representa nosso maior e mais urgente desafio. Precisamos analisar o quanto os conceitos da pós-modernidade têm afetado nosso ensino bíblico, nossa pregação do evangelho e, principalmente, nossa forma de se fazer evangelismo.

Não podemos negar que vivemos nesta época, chamada de pós-modernidade, mas é nosso dever, como discípulos de Cristo, rejeitar com veemência os conceitos equivocados que caracterizam o presente século e que estão contaminando a igreja do senhor. Mais do que nunca se faz necessário enfatizar este alerta: “não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2 - ARA)

sendo este um assunto de consequências eternas, analisaremos individualmente cada

um dos conceitos errôneos que moldam as mentes do presente século, e com as quais não podemos nos conformar:

Relativismo

O relativismo consiste na certeza absoluta de que não existem certezas absolutas. Desta forma, todo ponto de vista seria válido, pois se altera de acordo com a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos.

Apesar de ter se consolidado nas últimas décadas, o relativismo já era prenunciado desde o século 19, como nos versos do poeta espanhol Ramón de Campoamor:

E neste mundo traidornada é verdade nem mentira;tudo depende da cordo cristal com que se mira.

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Não podemos negar que vivemos nesta época, chamada de pós-

modernidade, mas é nosso dever, como discípulos de Cristo, rejeitar

com veemência os conceitos equivocados que caracterizam o presente século e que estão

contaminando a igreja do Senhor.

Este conceito de incertezas, no qual tudo depende do ponto de vista de cada um, ganhou ainda mais força no século 20, apoiado na teoria da relatividade, de Albert Einstein. A partir de 1919, com a confirmação de sua teoria, começou a circular a crença de que não havia mais absolutos: tempo e espaço, bem e mal, conhecimentos e valores – agora tudo era relativo.

Ora, se tudo é relativo, nossas crenças religiosas também devem ser relativas. segundo este conceito, aquilo que não pode ser comprovado não pode ser ensinado. No relativismo, histórias bíblicas, tais como a criação, o dilúvio e a Torre de Babel, não podem ser mais interpretadas como história verídica, mas somente como ilustrações de cunho moral. Verdades eternas, tais como o céu e o inferno, não devem sequer ser mencionadas, pois não há espaço para tais crenças numa cultura relativista.

Note como atualmente os crentes ensinam, pregam e evangelizam evitando enfatizar a Jesus como único caminho de salvação. O relativismo desta sociedade pós-moderna os intimida. Eles têm medo de parecerem ridículos ao falar do céu ou do inferno, e de serem tidos como intolerantes ao rejeitar outras crenças religiosas.

Nosso primeiro desafio é um retorno à ousada pregação de que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. (1Tm 2:5)

Precisamos proclamar claramente que “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12) O mundo necessita desta mensagem! Faz-se urgente que voltemos a proclamar que só Jesus é a porta da salvação, que só Ele é o caminho da vida eterna! (João 10:9; 14:6)

Pluralismo

O pluralismo é o conceito que tenta eliminar a verdade, ao aceitar tudo como verdade. é o reconhecimento passivo da diversidade, como tentativa de boa convivência social. segundo o pluralismo, Jesus não seria “a” verdade, mas apenas “uma” verdade.

A influência do pluralismo na religião é uma consequência do chamado “pluralismo político”, que caracteriza a democracia moderna. Com a democratização das sociedades, que considera todos os sujeitos religiosos como legítimos, não é mais politicamente correto duvidar das crenças e valores de ninguém. Aliás, tornou-se até perigoso.

Por exemplo, pregações contra homossexualismo, prostituição e aborto são proibidas por lei em alguns países, nos quais estas práticas já foram legalizadas. qualquer

O resultado inevitável do relativismo é a idéia de que Jesus não seria “o”

caminho, mas apenas “um” caminho, entre tantos

outros. E muitos que se dizem cristãos já pensam

exatamente assim.20

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pessoa que se sinta ofendida com a verdade da Palavra de Deus pode processar o pregador, pois ele questionou a “sua” verdade particular.

Em suma, pluralismo significa isto: jamais opor-se perante o pensamento contrário. Assim sendo, você pode até declarar a sua verdade, desde que não se oponha à minha verdade.

Perceba como o pluralismo está presente no ensino, na música, nas entrevistas, nos filmes, nas novelas, nos programas de auditório, nas propagandas, nos shows, e até nos diálogos mais informais.

Antigamente, se um cristão perguntasse a crença de outra pessoa e esta lhe dissesse “sou budista”, o crente tentaria lhe converter a Jesus Cristo. Mas hoje, intimidado pelo pluralismo da sociedade pós-moderna, o crente apenas comentaria: “que bom! O importante é crer em Deus.” E pode ser que talvez, após ganhar a simpatia do budista, o crente se encoraje a lhe convidar para conhecer a sua igreja.

se você não vê mal algum nesse tipo de evangelismo, certamente o conceito pluralista já lhe cegou para a urgente verdade da Palavra de Deus. A terrível condenação que aguarda o homem que morre sem Cristo talvez não lhe diga mais nada. Provavelmente o seu raciocínio seja este: “um Deus de amor não poderia excluir da salvação os não-cristãos pelo simples fato de não serem cristãos.” Pois esta frase é uma das máximas do pensamento pluralista. E muitos crentes perderam o ardor evangelístico e missionário porque foram envenenados por esta mentira.

Nosso segundo grande desafio é voltar a proclamar que Jesus Cristo é a revelação plena da verdade absoluta. Ele é a própria verdade. Passará o céu e a terra, mas as suas palavras são eternas, jamais passarão. (Mc 13:31)

Humanismo

A terceira característica desta sociedade pós-moderna é o humanismo: a crença que coloca o ser humano no topo de qualquer

escala de valores, no centro de todas as coisas, e como finalidade para todas as causas. segundo o humanismo, Cristo não seria mais o centro da vida, mas o próprio homem.

O humanismo não é uma novidade na história. suas raízes remontam ao século 15, por ocasião do início do movimento renascentista na Europa. Mas a ideologia humanista, que exalta o homem e sua individualidade, está mais forte do que nunca.

Pode até parecer incrível, mas este humanismo anticristão é o conceito que mais tem influenciado a igreja, deturpado o Evangelho e enganado os crentes.

A começar pelo evangelismo. Ao invés de uma exposição da verdade bíblica acerca da terrível condição e destino do homem sem Cristo, os evangelizadores pós-modernos preferem declarar: “Você é tão importante para Deus que Cristo deu a sua vida por você!” quando a verdade é o oposto disso: “somos tão miseráveis pecadores, que Deus precisou enviar seu próprio filho para nos salvar, tão somente por sua graça, sem nada merecermos.”

Já não se fala mais em pecado, renúncia, regeneração, volta de Cristo, juízo final, céu, inferno – tudo isso foi riscado dos atuais métodos de evangelismo. Os pregadores evitam esses assuntos. O apelo pós-moderno não é mais por arrependimento de pecados, mas por aceitar a Jesus, como se ele precisasse de nós, e não o contrário.

Nossos cultos mais parecem um balcão de ofertas do que um serviço de adoração a Deus. O que você precisa? se for de cura, venha na segunda-feira; causas impossíveis, na terça; vitória, na quarta; prosperidade, na quinta; libertação, na sexta; um novo amor, no sábado; restauração da família, no domingo. Você percebe? O culto não é mais para Deus, mas para o homem!

Nossas pregações já não enfatizam o senhorio soberano de Cristo, mas o apresentam como uma espécie de papai noel, que tem por obrigação realizar nossos desejos. As

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mensagens atuais enfatizam mais o que Deus pode fazer por você, do que como Ele deseja que andemos. há pregadores que ameaçam até rasgar suas bíblias se Deus não atender suas petições.

Os crentes pós-modernos não criam raízes em igreja alguma. quando seus desejos demoram a se realizar, ou se o culto não está mais lhe satisfazendo, simplesmente trocam de igreja, em busca do próprio prazer. Atentos a este “mercado”, as igrejas pós-modernas disputam a “clientela”, prometendo bênçãos, facilidades e, muitas vezes, títulos e cargos, a fim de seduzir os egocêntricos.

As igrejas deste século mais se parecem com casas de show do que com aquilo que deveriam ser: casas de oração. O altar, por exemplo, se transformou em palco, no qual os crentes disputam aparecer, seja cantando ou dançando. O pastor pós-moderno mais parece um animador de auditório do que um líder espiritual. O tempo que deveria ser gasto fora das quatro paredes, com evangelismo e obras de caridade, agora é usado entre as quatro paredes, em prolongados ensaios para o próximo evento. E mal termina um evento, já precisamos nos preparar para o próximo! Afinal de contas, neste tempo de pós-modernidade, igreja boa é igreja que oferece bastante entretenimento, a fim de atrair uma sociedade fútil e descompromissada. Na pós-modernidade, o importante é encher a igreja, ainda que seja com bodes e não ovelhas.

Você já deve estar se perguntando como é que deixamos isto acontecer. A resposta é: “Não deixamos acontecer, já nascemos assim.” O ser humano já nasce egoísta e querendo ser o centro das atenções. O problema é que há milhares e milhares de crentes que não sepultaram o velho homem, com seus desejos egocêntricos. Continuam sendo egoístas e querendo aparecer. são crentes que precisam de conversão, a começar por muitos pastores. são pessoas que nunca nasceram de novo, apesar de terem largado vícios e viverem uma

vida moral – padrão alcançado na prática de qualquer religião. Estão enganando e sendo enganados.

se alguém acredita ser cristão sem ter morrido para si mesmo, a fim de viver para glória de Deus, simplesmente tal pessoa nunca se converteu realmente.

E este é o terceiro e maior desafio da evangelização na pós-modernidade: converter os próprios crentes ao senhorio de Cristo. Precisamos voltar a vivenciar e a pregar a razão da nossa própria existência, que é vivermos para a glória de Deus (Ef 1:12). Jesus Cristo não é algo que acrescentamos à nossa vida. Ele é nada menos que toda a nossa vida (Cl 3:4).

A nossa vida é Cristo! (Gl 2:20) somente o resgate desta verdade trará de volta uma igreja que exalte ao senhor, uma pregação centrada em Cristo, um evangelho da salvação e um povo santo, adquirido para Deus, resgatado das trevas para sua maravilhosa luz.

Concluo minha análise com uma palavra de esperança. Nem tudo está perdido. Deus tem despertado seus servos em todas as partes da terra, nos convidando a um simples retorno a Jesus Cristo e ao seu evangelho. Portanto, não se intimide, nem se isole. Deus não lhe despertou por acaso. Não saia de sua igreja, mas proponha um santo jejum. Divulgue artigos como este, leve-os humildemente ao conhecimento dos pastores e proponha uma assembléia na igreja para se refletir sobre este assunto. Chega de somente criticar, precisamos agir, declarando corajosamente a todos quem é Jesus Cristo: o único Caminho, a plena Verdade e a perfeita Vida.

“Porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:36)

* Alan Capriles é pastor da Igreja Bíblica Cristã. alancapriles@gmail.comwww.alancapriles.blogspot.com

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um homem beija outro homem na boca, em programa de maior audiência da Rede Globo de Televisão – BBB 10, provocando reprovação e um esboço de campanha para que os lares dos cerca de 40 milhões de evangélicos no Brasil boicotem a audiência ao citado “reality”. Em e-mail divulgado na internet, há referência à reação de diretor da Globo a essa possibilidade de boicote, afirmando que “não teme polêmica, nem a comunidade evangélica, pois ela é desunida e omissa”.

qual a novidade? Nenhuma. Lembro-me do dia em que falei à igreja Batista da Liberdade sobre as conclusões da LiDERship Network, sobre como os de fora da igreja nos veem: “omissos e escorregadios”.

Duas semanas atrás, ouço no rádio do carro: “devassidão”, no horário nobre da TV. Era o jornal da Jovem Pan colocando no ar um editorial contra as novelas do “horário nobre” da televisão brasileira. solicitei àquela emissora uma cópia do texto, onde se lê: “há desvios escabrosos no mundo moderno”, sob o pretexto de liberdade de expressão. Enquanto na Venezuela se lacram canais de TV, aqui a disputa de audiência coloca no ar uma libertinagem que agride a família brasileira”.

segundo informou a coluna “Outro Canal”, da Folha de são Paulo, o texto da rádio não

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Devassidão nos lares

Eli Fernandes

cita nomes dos programas, mas dá exemplos para argumentar que a “devassidão está escancarada”.

“A fidelidade morreu. Em cena de café da manhã, a filha sai do quarto com o namorado e se assenta à mesa, na mais absoluta naturalidade. Ali, na outra cena, amigas planejam outro lance de traição e torpeza”, cita um dos trechos do editorial.

A novela “Viver a Vida” mostrou a infidelidade de Gustavo (Marcelo Airodi) e da esposa Betina (Letícia spiler). A trama também exibiu cenas em que o casal de namorados Miguel (Mateus solano) e Renata (Bárbara Paz) tomavam o café da manhã com a família, após dormirem juntos.

Para a Central Globo de Comunicação (CGC), novela “é uma obra de ficção que não tem compromisso com a verdade”. segundo a emissora, ao “recriar livremente situações, problemas e dilemas, de nosso dia a dia, a teledramaturgia busca apenas tecer o pano de fundo para histórias que, na verdade, discutem os sentimentos humanos (...) Essa é sua função social: entreter, permitindo que nos identifiquemos com tramas e personagens estimulando assim a reflexão sobre nossos valores, crenças, atitudes e comportamentos”.

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A Globo ainda diz ter a “convicção de que a abordagem de temas de interesse social nas novelas contribui com a mobilização da sociedade”, servindo como pauta de discussão e temas à imprensa. são mesmo essas as intenções pelas quais a mídia televisiva desenvolve os temas de suas novelas? Esses temas são mesmo de interesse social, ou a mídia televisiva acaba ditando os hábitos e costumes que deseja que o povo cultive, formando, assim, as opiniões, através de um poder altamente manipulador, de acordo com o que ela julga ser verdade e da forma como deseja que os telespectadores pensem o que seja bom e honesto? O que a mídia televisiva pensa ser de bom costume é de fato uma coisa boa? Ora, não é verdade que isso, que é por ela transmitido como uma coisa boa, tem destruído muitos casamentos e não poucas famílias?

insisto na pergunta: Estariam mesmo as novelas e os reality shows oferecendo apenas elementos à reflexão, como muitos afirmam? A resposta é: de nenhuma forma. Eles sabem o que estão fazendo? sabem, sim, que criaram hoje a geração da satisfação, do prazer. Os relacionamentos de consumo imediato – amizades, casamentos etc. – são cada vez mais “transitórios, podendo ser rompidos a qualquer momento, unilateralmente”.

Acompanhem o depoimento da atriz Bruna Lombardi para o livro Evasão de Privacidade, de Palmério Dória: “Meu casamento não é uma fachada, mas, se amanhã eu tiver vontade de ir embora com outra pessoa, vou. A vida é muito curta para ser vivida sob o peso da formalidade”. O professor Lourenço Rega afirma que o paradigna nietzscheano vai se confirmando: da resignação do “tô nem aí”, da música “deixa a vida me levar”, de zeca Pagodinho, às promiscuidades sexuais de uma nova ordem cultural, desde a vida real à virtual. “se a sexualidade for vivida, conforme os meios massivos de comunicação anunciam, ela se tornará animalesca e selvagem, fruto da vida instintiva”, ratifica Rega.

Vejam só qual foi o tema da redação do vestibular da unifesp de 2009 - “A Telenovela Brasileira: conscientização ou alienação?”. quando os “de fora da igreja”, como os articulistas da Jovem Pan, denunciam dramaticamente o conteúdo de uma novela como “Viver a Vida”, cujo tema principal, mostrado de forma engraçada e aceitável, é o da traição e adultério, levando o telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro, ficando com sua namorada”, achamos mesmo que é tão somente para levar o povo a pensar e debater? Ou é a sedimentação dessa tal nova sociedade da gratificação, que teria chegado pra ficar? “A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueira”, conclui a Jovem Pan.

Já nos referimos a um estudo analisando 115 novelas transmitidas pela Globo desde 1965, encomendada pelo Banco interamericano de Desenvolvimento (BiD), que propõe que há uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil, nas últimas décadas. Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo - cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90. seus autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrare, afirmam que “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumentou significativamente depois que o sinal da Globo se tornou disponível nas cidades do Brasil”.

Essas informações, oriundas de pesquisas científicas, são mais do que suficientes para concluirmos que as novelas fazem mais mal do que bem. O que dizer dos enredos das novelas? que relação há entre o enredo das novelas e o

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aumento de casais

separados no interior de

nosso País?Alberto

Ghong, um dos encarregados da pesquisa encomendada pelo BiD para

avaliar a influência das novelas brasileiras

no recrudescimento de divórcios em nosso país, constatou que o enredo das novelas frequentemente “inclui críticas a valores tradicionais e, desde os anos 60, uma porcentagem significativa das personagens femininas não reflete os papéis tradicionais de comportamento reservados às mulheres na sociedade... Nas últimas décadas, a taxa de divórcios aumentou muito no Brasil”, e isso, segundo os pesquisadores do BiD, “torna o Brasil um caso interessante”.

A pesquisa concluiu ainda que “o aumento de mulheres separadas e divorciadas nas áreas municipais brasileiras está associado à exposição aos estilos de vida modernos mostrados na TV, às novas funções desempenhadas por mulheres emancipadas e à crítica aos valores tradicionais”.

uma amiga, Larissa Bordognon, enviou-me sua contribuição referente à música do grupo Titãs, tema da novela das 18h, Cama de Gato. uma parte da letra foi lida por mim no culto de domingo passado. Larissa diz: “De nenhuma linha de sua letra consegue-se tirar algo de poético, de aconselhável para a vida”. A letra da música representa uma descarada ação do inimigo apostando na destruição de nossos lares. A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão e a vida de morte de antes. Fico imaginando nossos filhos aprendendo esse caminho! Misericórdia, senhor!

Ouvi de um pai que brincava com sua filha na sala de casa. Ela pegou dois de seus bonecos e simulou um beijo, com direito a sonoros estalos reproduzindo o barulho das línguas se entrelaçando. Ele imediatamente procurou desfazer a cara de susto e, junto com a esposa, perguntou à filha: onde você aprendeu isto? A menina respondeu: na TV. E ele pensou: “é culpa da novela? Não!!! A culpa é minha, de minha esposa, dos sogros” (a menina fica na casa dos avós, disse ele). “Enfim, a culpa foi da família”, concluiu.

Muito se fala na banalização do sexo, da sensualidade exacerbada vista nas novelas, da violência gratuita, da deturpação dos valores etc. Oh! Como nos lares cristãos evangélicos faz-se urgente discutir, refletir e mudar! A responsabilidade da educação dos filhos é dos pais! Você deixou para a TV ou até para a igreja? é dos pais, e iNTRANsFERíVEL! A Bíblia nos ensina: “instrui o menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6) e “Tudo que é verdadeiro, tudo que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai” (Fl 4.9).

que tal desligar a TV e passar um tempo com as crianças e ensinar-lhes valores, lindas histórias bíblicas! quem coloca limites? quem disciplina os filhos? Os pais! A ausência de limites e de valores produziu esta geração sem rumo que está aí! Vamos mudar? Para isto é preciso coragem e muita força de vontade!

Vamos criar nossos filhos nos caminhos do senhor, preparando-os para uma vida firmada na sã doutrina. “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo com a Tua Palavra” (sl 119.9). Reconhecemos que “somos cooperadores de Deus”. Portanto, tudo façamos para não permitir que o mal encontre guarida na intimidade de nossas residências. Amém!

*Eli Fernandes é pastor da Igreja Batista da Liberdade, SP.

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No mundo pós-moderno, cada vez mais, vivemos com medo. Como já faz parte de nosso cotidiano, criei interesse pelo tema e fui estudá-lo. Na minha análise, observei que existem determinados tipos de medos que são universais e atemporais. Rosemeire zago, psicóloga clínica com abordagem jungiana, afirma que “o medo é uma reação protetora e saudável

do ser humano e que ele se manifesta sempre que há uma ameaça à vida”. Este é o medo, digamos,

saudável. Mas também existe o medo danoso, aquele que marca as pessoas e gera sequelas na existência e que nasce, quase sempre, das experiências negativas e ameaçadoras que nós experimentamos.

A verdade é que “os marcos são mais facilmente esquecidos que as marcas”. Thomas quincey, poeta inglês, diz que estas “feridas” feitas na alma são como tatuagens,

não saem jamais. Fato é que o nosso inconsciente não consegue diferenciar a fantasia

da realidade, nem mesmo o passado do presente. Por isso muitos de nossos temores estão associados a coisas que vivenciamos e que nós, muitas vezes, não sabemos nem mesmo de onde advêm. Em muitos, casos esse tipo de medo surge, além dos perigos iminentes e reais, de certas associações que acabamos fazendo ao longo da vida.

Medo mata! Aliás, não somente ele, mas a ansiedade, que é tida como a versão civilizada do medo, também pode matar. é por isso que os psicólogos dizem que o medo é o câncer da alma. E

Medos de Quem tem Medo

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pior: quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna em nós. O medo é angustiante, apavorante, e, em algumas situações, paralisante.

Conheço casos em que a vida de pessoas acabou por ser totalmente comprometida por causa do medo. As dificuldades vão desde problemas relacionais, passam por distúrbios no exercício de atividades profissionais, e podem até mesmo chegar a gerar problemas físicos, que são as chamadas doenças psicossomáticas. Os casos mais agudos dão origem à síndrome do pânico, uma doença do mundo contemporâneo muito associada a tensões e temores existenciais.

Você tem medo? E tem medo do que? Ora, de tanto aconselhar pessoas, de ouvi-las em suas dores e dramas, acabei constatando que existe um conjunto de que eu chamo de “medos genéricos” – sensações e sentimentos que são comuns a todas as pessoas.

Pois bem, utilizando como arcabouço hermenêutico o salmo 91, o qual me serve como pano de fundo para esta análise uma vez que foi escrito em meio aos dilemas de uma guerra, ou seja, numa situação onde surgem todos os tipos de medos, vamos buscar identificar, contextualizando algumas situações, quais são estes medos que se apresentam na vida das pessoas.

O primeiro deles é o medo da morte – sl. 91:6 “Não te assustará... a mortandade que assola ao meio-dia”. segundo Elizabeth Kubler Ross, nós vivemos numa cultura de negação da morte, por isso evitamos hospitais, funerais, doentes terminais, e tudo que nos remeta ao fim da existência. Fato é que este medo da morte está muito associado às incertezas que existem sobre o além.

samuel Johnson escreveu “não importa como uma pessoa morre, mas sim como ela vive”. E o apóstolo Paulo afirma, “completei a carreira e guardei a fé!”. Gosto muito da forma como Leonardo Boff fala sobre a morte

em seu livro “Vida para Além da Morte”. Nele afirma que nós não estamos rumando para o fim, mas avançando para o começo, pois nossa vida foi predestinada para aquilo que ainda está adiante. Neste momento, estamos indo de encontro ao nosso nascimento, e isto com vistas a realizarmos aquilo que Deus predestinou, portanto, usando uma linguagem filosófica, somos o agora e o ainda-não!

O segundo medo muito comum é aquele do qual falamos no começo deste texto, o medo da violência. sl. 91:7 “caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido”. A vida humana perdeu o valor e o significado. Mata-se uma pessoa por questões banais, por uma discussão no trânsito, por um tênis, pela inveja, pelo poder, pela ganância. Com 20 ou 30 reais você pode extinguir a vida de uma pessoa.

Por causa deste medo da violência, acabamos nos trancafiando dentro de nossas casas. Temos medo de qualquer pessoa que tente se aproximar de nós, mesmo que sejam nossos próprios vizinhos. Nossas “trocas” agora são virtuais, pois imaginamos estar protegidos quando estamos atrás do computador. Ledo engano. Centenas de crimes são cometidos hoje pela internet, desde os financeiros, até seqüestros, com pessoas seduzidas em sites de relacionamento e arrastadas para encontrar “reais”. só para fazer um teste, pergunte a amigos e parentes quantos já foram vítimas de algum tipo de violência e você se surpreenderá como o tema tornou-se corriqueiro em nossos dias.

O terceiro medo é o medo do futuro. sl. 91:10 “nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda”. A música popular diz: “como será o amanhã, responda quem puder, o que irá me acontecer...”. Nós vivemos num mundo onde, economicamente, os recursos são cada vez mais escassos. O capitalismo produziu um estilo de vida

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sufocante, onde as pessoas têm de sobreviver a qualquer custo e, para tal, vale tudo: passar por cima de regras, da ética, dos valores absolutos, pois o que vale é a negociata, o conluio, o suborno, uma vez que, no final, vencerá aquele que for mais “esperto”.

é nesta perspectiva que o existencialismo de sartre afirma que “o inferno é o outro”. sim, o outro quer tomar o meu lugar, roubar a minha mulher, ocupar o meu cargo, morar na minha casa, desfrutar daquilo que deveria ser meu. é daí que surgem os transtornos de ansiedade, as doenças psicossomáticas, as demandas por diazepínicos, muletas existenciais que utilizamos para ter condições de tomar o transporte e encarar a rotina da vida. Disse Mário da silva Brito “quem muito pensa no futuro, perde o presente”, por isso Jesus nos desafia a vivermos o hoje. Tudo de Deus é para hoje! Ele não tem nada para ontem, e você não sabe o que virá amanhã! Muitos dos nossos dramas estão aprisionadas entre o ontem e o amanhã, por isso, carpe diem – aproveite o dia!

O quarto medo é o medo do fracasso. sl. 91:11 “porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos”. Existimos na sociedade dos campeões. Você tem de chegar ao topo, tem de ser o melhor, o mais bonito, o mais bem sucedido, o que mora no melhor bairro, no melhor apartamento, que trabalha na melhor empresa, que possui o carro do ano, que tem os filhos no melhor colégio, que compra as roupas nas lojas mais caras, que viaja para os lugares mais badalados.

Por isso, ai de quem fracassa! Ai do empresário que faliu! Ai da mulher de meia idade, cheia de dores e de filhos, que foi abandonada pelo marido! Ai daquele que foi surpreendido em pecado, pois a “plebe” da religião urge e grita contra ele: “crucifica-o!”. Ai do homem de meia idade que não se recoloca mais no mercado, ai da mulher que não conseguiu mais se casar, ai daquele que sucumbiu a depressão, ou que foi atingido por um câncer.

As pessoas têm medo de perder, de cair, de beijar a lona. Judith Vriost, em seu livro “Perdas Necessárias”, diz que nós só cresceremos quando aprendermos a perder, por isso, dê significado as suas derrotas, encontre lições em seus fracassos, tire da dor princípios para a vida, e da amargura valores para o ser. Diz o salmista, “os que semeia com lágrimas,

com júbilo ceifarão”. Lembre-se também que “a maior perda é a das coisas que nunca tivemos” Mauro Motta.

Outro medo muito comum, o quinto, é o medo de amar. sl. 91:14 “porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo”. A alusão do salmista é o amor de Deus por nós, mas eu bem que posso transportar isto para o amor que envolve um homem e uma mulher.

hoje ninguém se apega mais a ninguém, por isso “ninguém está a salvo”! Estamos na sociedade dos descartáveis, pois amamos as coisas e usamos as pessoas. “Tem gente que pensa que gente se entrega a outra gente e nada acontece. Tem gente que se dá a outra gente sem saber que a gente é feita de

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gente. Tem gente que se ilude com a idéia de que gente não transfere gente para outra gente. Tem gente que não entende que gente é contagiada quando se faz ‘um’ com outra gente.” Caio Fábio.

Eis uma realidade! Gente reciclando relacionamento, passando de mão em mão, simbiotizando a alma com toda sorte de ser, e ainda diz que o bom é experimentar a variedade. Coisa nenhuma! quanto mais relações mais distorções, mais confusão sentimental, mais referências cruzadas, a pessoa acaba perdendo a noção do que é amor, pois tantas são suas experiências que ela já não distingue o bom do ruim. Amor não é um sentimento, mas uma decisão. Esta é a cura para este mal: “o verdadeiro amor lança fora todo medo... o amor tudo crê, tudo suporta, tudo espera”.

O sexto e último medo é o medo da solidão. sl. 91:15 “Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele”. A violência nos aprisionou em nossas casas. A tecnologia nos transportou para mundos distantes sem sair do lugar. Nossa vida se tornou impessoal, não relacional. é um tempo de impermanência, onde a existência de qualquer coisa duradoura está ameaçada.

O que acontece é que as pessoas se relacionam como empresas, fazem “contratos” de curta duração, pois não existem mais projetos de longo prazo, tudo é perecível. Por isso canta o poeta Cazuza: “solidão a dois de dia faz calor depois faz frio”. é a vivência que não gera conjugalidade, que não gera relacionamento, é apenas sexo e diversão, não existe renúncia, não existe doação, não existe sacrifício.

Além disto, vivemos na cultura da imagem: corpo sarado, com mente vazia; é a supervalorização do invólucro remendado pela plástica, a despeito das celulites e rugas, mas que vêm acompanhadas de precioso conteúdo existencial. é a tirania do se fazer acompanhar, pois é melhor estar mal acompanhado do que só. que tragédia! Deus te diz: “nunca te deixarei, jamais te desampararei”. Viver de forma solitária, mas reverente para consigo mesmo, pode ser uma escolha difícil, mas que eliminará de tua vida muitos males. quanto a isto não

tenha dúvidas, pois é o que a vida tem me mostrado em muitas situações.

Como um caminhante da vida, um observador assentado numa “torre existencial”, desfrutando do privilégio de compartilhar todos os dias sobre os dramas das pessoas, acabei encontrando estes que são os “medos de quem tem medo”. se você os identificar na sua vida, saiba: não há nada de anormal com você. Assim

como eles vieram, também sairão...Meu conselho é que, com coração

apaziguado pela fé e com a alma pacificada pela esperança, busque vencê-los naturalmente, pois aquele que conhece a Deus é liberto de todos os seus temores. Por isso, diz o salmista “clamou este aflito, e o senhor ouviu, e o livrou de todas as suas tribulações”. O mais, é caminhar no Caminho, pois não há remédio mais eficaz para “fantasmas” do que um coração pacificado em graça e amor.

Carlos Moreira, 43 anos, formado em teologia e formando em filosofia é

pastor da Igreja Cristã Episcopal do Brasil. E-mail: moreira@m2m.com.br blog: http://

anovacristandade.blogspot.com

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“Me engana que eu gosto”

Uma radiografia da mentira. Pois em tempos de Polígrafo, dizer a verdade é mais que um jogo ou um teste. É uma questão de caráter.

Bem vindo ao jogo – ou aos fatos. Nesse exato momento em que lê a presente matéria, você pode estar diante das câmeras e o mundo todo te vê. Cada gesto seu pode estar sendo rigorosamente observado, analisado: o movimento de seus olhos e suas mãos, a expressão corporal, sua face, seu sorriso (ou a falta dele), seus lábios... Tudo, tudo... Até mesmo seus batimentos cardíacos e níveis de ansiedade e estresse. Traduzindo: você pode estar diante da “Máquina da Verdade” – ou, melhor explicando, do “Detector de Mentiras”. Ou ainda, para ser mais exato nas terminologias, você pode estar diante do Polígrafo.

Ante agora a essa verdade, a pergunta que não quer calar (procure ser rápido e sincero): você é um (a) mentiroso(a)? Antes que se ofenda e proteste, seja mais rápido e sincero: já mentiu alguma vez na vida, uma vez só? se respondeu que “não” à primeira pergunta, é compreensível. O que pode significar que a “Máquina” detectou que... - tchan tchan, tchan, tchanaaannn – você pode estar dizendo a verdade. Mas se também disse “não” à segunda, acabou de mentir pela primeira vez em sua vida. E imagine o que a “Máquina” detectou? se for bem sincero consigo mesmo, descobrirá que essa, com certeza, não foi sua primeira mentira. é como Jesus certa vez afirmou a um bando de acusadores: “quem não tem pecados, que atire a primeira pedra”.

Uma radiografia da mentira

A mentira é algo tão comum e normal em nossos dias, e também presente em

lugares tão diversos – do botequim a uma igreja – que é quase impossível combatê-la. há pessoas tão habilitadas e teatrais na arte de mentir que, mesmo perante tribunais (em casos de investigação ou de CPi) ou diante das câmeras (em períodos eleitorais, por exemplo), são capazes de se mostrarem firmes e tranqüilos, sem jamais desconfiarmos delas. E há quem acredite que a vida sem a mentira é inconcebível. Numa reportagem publicada pela revista Veja (Edição nº 1771) intitulada “Por que todos mentem”, a psicóloga Mary Ann Mason afirmou: “se nunca pudéssemos mentir... a convivência humana seria impossível em casa, no trabalho, em sociedade”. A reportagem de Veja informa (acredite, se quiser) que a mentira é um dos traços da humanização, e que o homem é incapaz de mentir até os 3 meses de idade. Diz ainda que os primeiros truques para chantagear mamãe e papai afloram a partir dessa idade. O psicólogo americano Gerald Jellison, da universidade do sul da Califórnia informou na matéria que, segundo seus cálculos, no decorrer de um dia normal qualquer – exceto em períodos políticos – um indivíduo escuta, vê ou lê duas centenas de mentiras. O que significa uma inverdade a cada cinco minutos. segundo ele, a maioria dessas mentiras são inofensivas(será?) e que – acredite também, se quiser – “ajudam a harmonizar as relações interpessoais no cotidiano”. são mentiras do tipo: “seu cabelo está ótimo, meu bem” ou “O trânsito estava um caos; por isso me atrasei. Desculpe.”

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De “pernas” longas e “nariz” pequeno

quem nunca ouviu falar do personagem Pinóquio, um menino-boneco que tinha o hábito de mentir e que, a cada vez que o fazia, seu nariz crescia? seu pai, Gepeto, sempre lhe dizia que a mentira tem pernas curtas (além, claro, de fazer o nariz crescer). Contudo, se analisarmos o que tem acontecido na humanidade, desde que a “grande mentira” surgira na Terra – quando satanás, incorporado numa serpente, enganara e seduzira Eva – veremos que a mentira, ao contrário do que dizia Gepeto, tem pernas longas e nariz pequeno, já que tem ido cada vez mais longe e poucos a detectam com facilidade. Vejamos os tipos mais comuns de mentirosos e como agem. será que somos parecidos com algum deles? Não responda.•O mentiroso assumido: “Minto, não nego,

e só paro quando quiser”. é aquele que, se pudesse, diria num tribunal: “Juro dizer a mentira, somente a mentira, e nada mais que a mentira”. Ele vive e até respira sob a mentira. E não tem nenhuma intenção de mudar.

•O mentiroso mentiroso: Nunca assume que o é. quando confrontado, sempre tem suas respostas na ponta da língua. Ai daquele que lhe diz o contrário.

•O mentiroso enrolado: sempre inventa uma desculpa ou uma história mirabolante para contar, a fim de justificar seus atos.

•O mentiroso sincero: isso mesmo que acabou de ler. Diferente do mentiroso assumido, ele nunca nega o que é. Mas também nunca muda.Poderíamos traçar aqui uma série de perfis

de mentirosos - como o mentiroso chorão(que mente chorando, só para convencer os outros, a fim de receber o que quer), o mentiroso “santo”(que mente tão bem que ninguém jamais desconfia dele, pois tem cara e expressão de piedade. Ele sempre diz: “Fiz isso na melhor da intenções”) e até mesmo o mentiroso espiritual, que sempre mente e

justifica seus atos a partir de chavões e frases desconexas extraídas da Bíblia - mas não é o caso. O que interessa saber é de que tipo somos e o que podemos fazer pra deixar de o sermos.

Essas são apenas algumas das inúmeras expressões e manifestações que os mentirosos costumam esboçar quando estão mentindo(será que nos estamos em algum desses perfis?) Em cada uma dessas atitudes, a intenção clara é a de convencer, só para dar o golpe. Embora não seja um dos 7 pecados capitais, a mentira é tão letal quanto esses(e todos os outros) pecados. Da próxima vez, é bom pensar duas (ou mil) vezes antes de mentir. Antes que não só o nariz cresça, como também a desconfiança.

Por que os mentirosos mentem?

Mas, afinal, por que agimos dessa maneira? que “forças” ou circunstâncias nos levam a faltar com a verdade e a sinceridade até mesmo para com aqueles que mais amamos? Aqui vão algumas das principais razões:•Medo: Esse talvez seja o maior motivo. Medo

de perder o emprego, a família, a estima, os amigos, o amor... Enfim, tememos a perda.

• insegurança: Por não sabermos como agir em determinada situação, especialmente quando confrontados.

•Fuga: Muitos recorrem constantemente a mentira, a fim de fugir de algo, quer de si mesmos, dos outros ou de alguma situação.

•Benefício: Acostumadas a sempre ter vantagem em tudo, seja de quem for, essas pessoas têm a mentira e o engano como uma arma e uma aliada.

•Vício: são tão habituadas à mentira e ao engano, que não conseguem mais fazer outra coisa. A verdade, para elas, é uma tormenta, por menor que seja ela.

•Maldade: Movidos mais que por medo, insegurança, vício ou em benefício próprio,

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essas pessoas mentem só pelo prazer de mentir, por pura maldade. Virtudes como altruísmo e amor ao próprio jamais são vistas.Essas são talvez apenas algumas das inúmeras

razões porque muitos recorrem ao expediente da mentira. Assim como é difícil para aqueles que se vêem presos à mentira desvencilhar dela, é também difícil (mas não impossívvel, claro) fazer o caminho inverso e retornar ao ponto de origem, onde tudo começou, quando a mentira era só um acidente.

“Nada mais que a verdade, somente a verdade”

quem já não viu algum daqueles filmes, onde o policial prende o bandido e diz: “Você tem o direito de permanecer calado, e tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal?” isso demonstra que nossas palavras têm peso. é como Jesus diz: “Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.”

Como, então, retornarmos ao que éramos, antes de começarmos a mentirmos para nós mesmos, para os outros e até para Deus? Para que o indivíduo possa se ver livre de uma vez por todas do vício do engano e da mentira, é preciso que ele reconheça, primeiro, que precisa de ajuda, e depois, que dê o primeiro passo. Embora cada caso seja um caso, e que ninguém é igual a ninguém – o que significa que tudo deve ser avaliado – algumas dicas podem ajudar.•Primeiro: a confiança, o respeito e a

sinceridade são virtudes e qualidades que só podem ser conquistadas, mas jamais impostas. E leva tempo. Assim, quanto mais cedo o mentiroso se empenhar por deixar a mentira, melhor.• segundo: uma vez conquistados a

confiança, o respeito e a sinceridade, todo cuidado é pouco. Cada

compromisso assumido deve ser cumprido.

•Terceiro: deve-se tomar cuidado com as palavras. Assim como acontece com o peixe, acontece com o mentiroso: ambos morrem pela boca.

•Por último: pequenos gestos fazem uma grande diferença. Não é da noite para dia que o mentiroso deixará de mentir. Ele deve falar a verdade e ser sincero nas pequenas coisas do dia a dia. Jamais deve esquecer que o hábito de uma pequena desculpa de hoje, pode se tornar o vício da mentira amanhã. é como Tiago certa vez afirmou: “..seja o sim de vocês, sim, e o não, não, para que não caiam em condenação.”(Tg. 5:12- NVi). Talvez a oração que Davi certa vez fez seja de utilidade pra os mentirosos: “Coloca, senhor, uma guarda à minha boca...” (sl. 141:3 – NVi). é bom lembrar o que diz os americanos: “Tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal”. sua língua é sua arma. E às vezes o tiro sai pela culatra.

Um teste final

Agora esqueça o Polígrafo, os sensores e o fato de estar sendo observado, e seja sincero com os outros e consigo mesmo (pra não dizer, com Deus, claro) e mais calmo ainda: gostou do que leu? Não responda em voz alta. seja qual for a resposta, se foi sincero consigo mesmo e comigo, já deu o primeiro passo. A mentira em sua vida agora está prestes a se tornar apenas coisa do passado. E o céu agora é mais que uma garantia. é uma certeza. Pois assim está escrito: “quem, senhor, habitará no teu tabernáculo? quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade...”(salmo 15:1a). seria bom também recordar do sábio conselho do sábio salomão: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”.(Prov. 18:21)

Por Marcelo Ferreiramarcelo.ferreira@lagoinha.com

Podemos aprender conceitos e atitudes através de várias maneiras. uma delas é por meio da imitação, do exemplo. isso fica claro quando assistimos o filme “Vem dançar”, tendo como ator principal Antonio Bandeiras. Ele interpreta Pierre Dulaine, um professor de dança que resolve investir seu tempo, como voluntário, no ensino de dança de salão a jovens violentos de um bairro pobre de Nova York.

Numa das cenas, Dulaine está numa sala para falar com a diretora. Enquanto esperava para ser atendido, demonstrou por uma ou duas vezes gentileza para com as pessoas que saiam ou entravam na sala de espera. sempre se levantava para abrir gentilmente a porta de saída. Naquela mesma sala, um dos seus futuros alunos o observava.

Enquanto Dulaine estava sendo atendido pela diretora, o menino, já sozinho na sala

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O poder do exemploGilson Bifano

de espera, repete o gesto que observara atentamente. Levanta-se e abre gentilmente a porta para uma senhora. Nenhuma palavra Dulaine dirigiu ao menino, apenas o exemplo.

um dia desses estava lendo 2º Reis. Procuro ler os livros históricos com uma atenção redobrada. Muitos detalhes nos textos podem passar despercebidos. um dos textos que me causou impacto está registrado em 2º Reis 17.41, na sua última parte. Diz assim: “Até hoje seus filhos e seus netos continuam a fazer o que os seus antepassados faziam”.

que eles faziam? Lendo os capítulos anteriores, desde o seu início, verificamos que as práticas religiosas não eram as recomendadas por Deus a seu povo. Aquela geração estava imitando os costumes detestáveis das nações que o senhor havia expulsado de diante dos israelitas (2Rs 16.3).

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Além disso, oferecia sacrifícios e queimava incenso nos altares idólatras (2 Rs 16.4).

Mais adiante, em 2 Reis 17, vemos o triste desfecho. israel é deportado para a Assíria. Do versículo 7 ao 23 há um relato do quanto israel havia se afastado de Deus, ao ponto de queimar seus próprios filhos e filhas, além de praticar a feitiçaria (2 Rs 17.17).

Mesmo tendo Deus enviado um sacerdote para lembrar a israel os mandamentos divinos (2 Rs 17.28), o povo mantinha a rebelião espiritual. Então o texto é concluído com a frase: “Até hoje seus filhos e seus netos continuam a fazer o que os seus antepassados faziam”.

Filhos e netos aprendem a adorar a Deus, ou não, observando os pais e avós. O que estamos ensinando aos nossos filhos e netos? Estamos ensinando, através da prática, o valor da Bíblia e da oração? Estamos vivendo o valor de temer a Deus? Estamos ensinando, através do dia a dia, uma religião que deve ser praticada somente aos domingos ou uma religião que não se restringe somente às quatro paredes do templo, mas que é vivenciada todos os dias da semana?

A igreja de amanhã será o espelho do cristianismo que vivemos hoje em nossos lares. se vivemos em nossos lares o amor para com o próximo, teremos, no futuro, um cristianismo preocupado em fazer o bem aos mais desafortunados.

se vivemos em nossos lares, hoje, a paixão em evangelizar, teremos, amanhã, uma igreja evangelizadora. se em nossa família hoje demonstramos amor para com missões, teremos amanhã uma igreja cada vez mais missionária. O futuro da igreja está em primeiro lugar nos lares. é no lar, no seio da família, que estamos moldando a igreja do amanhã.

Pegue sua Bíblia e leia o segundo livro de Reis 17.41 e faça a seguinte pergunta a si mesmo: “O que faço hoje, como pai, mãe, avô ou avó está ajudando ou prejudicando a continuidade da fé cristã na vida de meus filhos e netos?”.

“Lembrando as palavras do próprio senhor Jesus, que disse: ‘há maior felicidade em dar do que em receber.” Atos 20:35

Clickfamilia.org.br

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• Em qualquer ano - 12% de mulheres e 6,6 % de homens vão sofrer de depressão.

• Durante as suas vidas, 20% das mulheres e 10% dos homens vão sofrer de depressão.

• 1 em 8 adolescentes está sofrendo de depressão.

• 1 em 5 adolescentes tem pensado em suicídio, 1 em 6 tem feito planos de se matar, e mais do que 1 em 12 tentaram se suicidar no ano passado.

A depressão é um problema muito mal entendido no mundo hoje em dia, especialmente quando falamos da igreja triunfalista que tem tanto orgulho no fato de que somos “mais que vencedores”. é meio engraçado e meio triste ver tantas pessoas lutando somente para sobreviver, declarando

coisas com tanta convicção que você quase sai convencido que é verdade. Mas a verdade é que eles não reconheceriam a vitória se fossem mordidos bem no traseiro. Não que nós não devamos ser vitoriosos ou que nós não tenhamos “a vitória em Jesus”. Mas existe uma coisa chamada “realidade”. E, dentro dessa realidade, existe um tempo em que nós temos que parar e considerar nossa situação presente, olhando para ela através de um vidro claro ao invés de um colorido, cor de rosa.

O que vemos hoje em dia é uma sociedade deprimida e uma igreja que não está fora disso. O problema maior dentro da igreja é que ela se recusa a aceitar o fato de que, às vezes, as pessoas não são vitoriosas em todo momento e, independentemente de quantas vezes elas cantam uma música ou recitam um versículo, a realidade não muda e elas não se sentem nenhum pouco melhor em relação à situação

DEPrESSãO: O lado obscuro da igreja vitoriosaPastor Jeff

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em que estão vivendo. é bem provável que essas pessoas não tenham a noção real do que estejam sentindo, mas o sentimento é real e, tentar provar a elas que existe um equívoco no seu modo de pensar, pode ser perigoso, além de não ajudar em nada.

seria melhor se a gente reconhecesse que algo está errado e entendêssemos que aquilo que estão sentindo é real; os sentimentos são reais para elas. E, independentemente se esses sentimentos estão baseados em circunstâncias reais ou não, realmente isso não é tão importante. O que é importante é que a sua depressão existe e está baseada em sentimentos fortes o suficiente para levá-las a pensar em suicídio se não chegarem até mesmo a cometer o ato.

sim, nós estamos falando de crentes, pessoas que professam Jesus Cristo como senhor e salvador. se nós achamos os seus clamores verdadeiros ou as suas lágrimas reais não é o assunto; as pessoas e seus sentimentos são reais e nós seremos sábios em tratá-las.

Os motivos de não tratarmos ou reconhecermos o problema de depressão na igreja é que os púlpitos estão cheios de pessoas que estão:

1. Fingindo ser feliz, porque é uma obrigação cristã;

2. Ou estão realmente felizes devido ao abuso de medicamentos antidepressivos.

Muitas vezes eu tenho duvidado da verdade dos sorrisos permanentes e

plásticos que sempre estão no rosto dos líderes.

Não sei se essas são as verdades, mas, no mínimo, é assim que se mostram. Esses são os “crentes modelos”, o que nós sonhamos em ser; famílias perfeitas e lares felizes, sem preocupações, sem erros, sem dúvida e, com certeza, sem pecado, liderando os seguidores fiéis e levando-os a acreditar que eles são normais e que todo mundo deve ser assim, e que o resto do mundo está sem equilíbrio. Perdoe-me, mas me parece que eles são de um outro planeta, vivendo uma outra realidade que não envolve a vida que a maioria de nós temos que viver; uma vida cheia de decepções, sofrimentos e dores.

Muitas vezes eu tenho duvidado da verdade dos sorrisos permanentes e plásticos que sempre estão nos rostos dos líderes. Eu não sei... Talvez eles estejam tão fora da realidade que, realmente, não sintam nada, ou, talvez, eles foram enganados em pensar que não é espiritual, ou pior, não é cristão, o fato de ser triste, de duvidar, ou de até pensar que os seus problemas vão se tornar num balaio e os engolir de vez. Também existe a possibilidade de que eles realmente estão “tão felizes” e que o sol sempre nasce

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no lado da rua onde estão, mas duvido. Talvez a vida tenha me levado a poder sentir o cheiro de algo fingido.

A verdade é que existe cristão que tem dificuldade em ser feliz. é interessante, só pra você saber, que felicidade não é um dos frutos do Espírito, mas uma emoção que vem e vai com o vento. Existem pessoas dentro das nossas igrejas que, em determinadas épocas, não somente estão tristes, mas chegam ao ponto até de duvidar de Deus. Depressão é real. é tão real que ela pode levar um filho de Deus a não somente duvidar da bondade de Deus, mas até da sua Pessoa. No fundo, elas não acreditam que Ele possa corrigir uma situação e duvidam se Ele realmente se importa. E, naquele sentimento de falta de esperança, elas sentem-se puxadas mais para baixo, cada dia mais, até parecer que não haverá escape e, pode crer, os seus sentimentos de medo são válidos e reais. Existem pessoas que realmente sentem assim e a única solução parece ser a morte os convidando a escapar.

sim, para nós, que não lutamos com depressão, é fácil. Mas eu me lembro de uma vez que me senti na beira de decidir

deixar a depressão me levar para o abismo ao contrário de lutar. Aconteceu logo depois do GB3D, o momento pior da minha vida ministerial. Nós tínhamos planejado e sonhado com milhares de jovens se juntando para buscar a face de Deus em prol de avivamento. Em vez disso, nós acabamos tendo 320 jovens

e R$ 7.000 de dívida. Foi um evento muito bom – assim as pessoas me falavam – mas, para mim, foi uma decepção muito grande. Eu comecei a duvidar da minha habilidade em ouvir a voz de Deus e ainda se Ele realmente ligava para minha vida. Eu me senti abandonado por Ele e, naquele momento, eu pensei em desligar-me de tudo. Eu me senti justificado em fazer isso;

eu olhei para a escuridão e desejava fazer parte dela, mas algo me segurou. Para quem está livre dessa batalha, é fácil; é fácil falar mal e criticar alguém por pensar “tais coisas” porque é um “pecado” duvidar de Deus. Eu duvido que Deus veja a parada assim! Várias vezes na Bíblia nós vemos os “heróis” questionando Deus sobre sua presença ou a falta dela e se Ele realmente ia agir em seu favor ou não, abandonando-os e deixando-os encarar a derrota sozinhos.

A verdade é que existe cristão que tem

dificuldade em ser feliz. É interessante,

só pra você saber, que felicidade não é um dos frutos do Espírito, mas uma emoção que vem e

vai com o vento.

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• Elias pediu que a sua vida fosse tirada porque ele sentia-se cansado e deprimido.

• Jonas sentou debaixo de uma árvore desejando morrer; depois Deus poupou Nínive.

• Noemi trocou seu nome para Mara, que significa mágoa, depois da morte do seu marido e filho.

• Jeremias lamentou o fato de ter nascido.• Ana chorou por anos porque era estéril.

Agora, esses não parecem ser pensamentos cheios de fé. Mas Deus nunca os acusa de pecado, em vez disso, ele afirma a sua presença e o propósito para suas vidas. Então, talvez fosse melhor se a gente tentasse entender as coisas ao invés de repreender alguém, falando algo meio estúpido, tipo: “Você está indo para o céu e deve demonstrar isso.” Tentando entendê-los, nós poderemos melhor apontar-lhes a direção certa e falar algo que realmente poderá ajudar, em vez de usar expressões ignorantes como: “está duvidando de Deus”, “está duvidando que Deus ajuda”. é um milagre que as pessoas que lutam com depressão não tenham tentado se afogar no batistério da igreja. Pense bem! será que já não é suficiente que essas pessoas se sintam mal pelo fato de duvidar de Deus ou por não poder achar felicidade na vida cristã “abundante” e “vitoriosa”? será que não entendemos que o diabo já está lá fazendo uma festa acusando-as por duvidar de Deus? E de repente vem mais um crente “feliz” com seu sorriso plástico, querendo ajudar com mais uma frase inútil que traz mais condenação sobre a vida da pessoa? Mas, na boa, que ajuda estão dando? Nossa falta de interesse e nossos comentários de acusação fazem nada mais do que lembrar a elas da sua fraqueza e convencê-las de que o diabo tem toda a razão e assim nós colocamos mais

peso sobre as suas vidas já sobrecarregadas e empurramos essas vidas mais pro fundo na sua depressão. Grande ajuda!

Por que nós, crentes, temos tanta dificuldade em entender as dores dos outros? Por que quando ouvimos falar da morte de alguém chegando, nós temos que sempre vomitar uma frase besta: “que pena!”, ou esta: “Mas, no mínimo, você ainda tem sua salvação.” será que isso ajuda? será que nós vivemos tão longe da dor que nem sentimos mais? Ou será que não é uma fachada feita para esconder a nossa própria dor?

Não há nada de errado no sofrimento. A verdade é que ele não é somente normal, mas também prometido por Jesus. Então por que alguém se sentir menos vitorioso ou infeliz é considerado ingrato ou pecador? será que temos considerado que talvez isso não seja nada mais do que um ataque do inimigo tentando roubar sua alegria ou paz? Faz sentido para mim. Mas, em vez de vir e dividir o peso, nós colocamos mais e balançamos as nossas cabeças, incrédulos na nossa “falta de fé”. seria bem interessante de ver o senhor sorriso Plástico sofrer algo trágico (nós não desejamos isso para ninguém) na sua vida e ver se o plástico não ia se derreter.

Todos nós passamos por tempos de pecado, tempos de dúvida e tempos de dores. E todos nós temos tempos em que não acordamos gritando “Glória a Deus!” isso tem sido chamado de vida, no mínimo, para a maioria de nós, ou, no mínimo, para os que são honestos. E todos nós lidamos com esses tempos diferentes, uns mais rápido do que os outros. E isto não quer dizer que uns são mais espirituais ou mais como Deus, talvez somente menos emocionais. quem sabe? Mas isso eu sei, muitas pessoas boas, muitos crentes de verdade sofrem de vez em quando com depressão e muitas vezes a culpa não é deles e, em vez da igreja chegar ao lado deles para confortar e encorajar, ela vem

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com um grande dedão de acusação porque eles estão destruindo uma imagem falsa que nós estamos tentando vender ao mundo que fala que Jesus faz tudo perfeito na sua vida. “que coragem você tem de destruir aquela imagem construída ao longo de tanto tempo?” Deus nos ajude! se nós estivéssemos lá quando os fariseus trouxeram a mulher pega em adultério até Jesus, nós também não teríamos jogado uma pedra? Nós teríamos puxado uma espada e cortado a sua cabeça, especialmente se ela já fosse vista dentro da nossa igreja.

O que nós precisamos é de Jesus. O que os sofredores precisam é de Jesus, e devemos encorajá-los a deixarem as suas idéias, meio sonhadoras e erradas (de que a vida cristã deve ser “vitoriosa”) e pegá-los pela mão e orar com eles. Não existe pecado em sermos honestos sobre os nossos sentimentos e, se eles estão errados, nós temos que trabalhar para mudá-los.

se sua luta é depressão, continue lutando. é um bom sinal estar simplesmente lutando. Existe uma vitória a ser conquistada. quando virá, não posso dizer, mas, ao contrário da teologia popular, que nos ensina a “trazer as coisas inexistentes à existência”, uma vitória somente vem depois de uma luta. Eu gosto muito do filme “Coração Valente”. Você não viu William Wallace e seu exército, em momento algum, entrar no campo de batalha gritando: “Tá amarrado no nome de Jesus!” ou “Você está derrotado!” isto seria a coisa mais ridícula na história de guerras, pois no momento em que você pára e fica declarando sua “vitória” o mais provável é que alguém vá colocar uma bala na sua cabeça. O inimigo não tem a

tendência de se render ou correr. Você tem que lutar e, mesmo quando tudo fala que você está sozinho, Deus está lá ao seu lado e Ele vai segurar a sua mão e não vai deixá-lo cair. Ele vai levar você até o fim.

salmo 42:11: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”

hebreus 4.14-16: “Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. O

nosso Grande sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou. Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos

misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda.”

Romanos 15.13: “que Deus, que nos dá essa esperança, encha vocês de alegria e de paz, por meio da fé que vocês têm nele, a fim de que a esperança de vocês aumente pelo poder do Espírito santo!

Deus o abençoe!

*Pr Jeff é missionário norte-americano no Brasil. Casado há 20 anos com a Lisa, pai de Taylor, Tianna, Jordan e Samuel. É líder do Ministério Geração Benjamim, palestrante

de acampamentos e conferências de jovens e autor de vários livros e apostilas. Website:

www.geraçãobenjamim.com; E-mail: gbfromholz@yahoo.com.br.

Todos nós passamos por tempos de pecado,

tempos de dúvida e tempos de dores. E

todos nós temos tempos em que não acordamos

gritando “Glória a Deus!”

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é fato: os homossexuais nunca tiveram tanta visibilidade como nos dias de hoje. Até participante gay, assumido, venceu uma edição do Big Brother Brasil, o maior reality show do país. E a impressão que se tem é que, agora, tornou-se uma regra todas as novelas apresentarem, em sua trama, um casal homossexual para mostrar às famílias brasileiras que é normal a opção por uma pessoa do mesmo sexo. sem contar que vários programas de TV já exibem normalmente o “beijo gay”.

Pelo que vemos, esta minoria social encontrou o mapa da mina: a mídia, que tem ditado um novo padrão de comportamento. E se você tem uma opinião contrária, cuidado! Você pode ser taxado de homofóbico e ainda ser preso. Tudo bem que, se você discriminar a pessoa, fizer algum tipo de acepção, agredir fisicamente, com certeza, você estará errado. Porque a discriminação deve ser combatida. No entanto, a lei que desejam implementar não funciona assim. querem calar a voz de quem pensa diferente, de quem tem opinião formada e não se deixa levar por qualquer vento de “doutrina”. Afinal, vivemos numa democracia.

E prova de que o “assunto” da moda é a homofobia, desde o início do ano, a polêmica do PL 122 voltou a ganhar destaque, depois que a relatora do projeto, a senadora Marta suplicy, o desarquivou.

A polêmica

Nomeado pelos evangélicos como “Mordaça Gay”, o Projeto de Lei 122/2006 vem recebendo, desde sua criação, uma crítica comum: e a

liberdade de expressão, onde fica? inúmeras campanhas por parte dos evangélicos foram realizadas pela internet contra o PL, uma vez que o consideram uma “lei de privilégios”, colocando os homossexuais acima de todos os demais brasileiros. sem contar que o impedimento da pregação contra as práticas homossexuais incomodou a igreja, que tem como princípio bíblico a união entre um homem e uma mulher.

Até mesmo a secretaria de Pesquisa e Opinião Pública – sEPOP, do senado Federal, publicou em seu site uma enquete com o seguinte questionamento: “Você é favorável à aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006)?”

De um lado, a igreja afirma que o PL 122 é inconstitucional, porque cerceia a liberdade de pensamento e de crença, tendo como pena a reclusão de até cinco anos para qualquer manifestação, ainda que de ordem religiosa ou filosófica, se for contrária à homossexualidade. De outro lado, os homossexuais alegam que não querem privilégios, mas que apenas sejam respeitados em sua opção sexual.

Vale lembrar que criar uma lei anti-homofobia é desnecessário, uma vez que agressões físicas ou injúrias a quaisquer pessoas, homossexuais ou não, já são crimes. O que os adeptos da causa gay não reconhecem é que, no fundo no fundo, eles querem calar todos aqueles que possuem uma opinião contrária à prática homossexual. Destaco a redação proposta para o 5.º do art. 20 da Lei 7.716, de 1989:

“5.º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

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Histórico do Projeto

Em 7 de agosto de 2001, com o objetivo de criminalizar a homofobia, a então deputada federal iara Bernardi apresentou um projeto de lei na Câmara dos Deputados que recebeu o nome de PL 5003/2001. O projeto tramitou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e em seguida foi encaminhado para o Plenário.

inicialmente, o PL 5003/2001 não tinha a intenção de alterar a Lei Federal nº 7.716 de 5 de janeiro de 1989, que prevê punições para crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Durante a tramitação do PL 5003/2001, outros projetos foram anexados ao mesmo por terem conteúdo semelhante.

No ano de 2005, o projeto sofreu alterações pelo então deputado Luciano zica (PT - sP), relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A versão que saiu da CCJ da Câmara e foi aprovada em Plenário previa várias situações no qual se caracterizaria a homofobia e suas respectivas punições, como: a dispensa de empregados por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero (art. 4º); a proibição de ingresso ou permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público; a recusa ou prejuízo a alguém, em sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional; a recusa de hospedagem, ou cobrança de sobretaxa, por parte de estabelecimentos do gênero (art. 5º); a recusa em negociar bens móveis ou imóveis com determinado sujeito por motivos discriminatórios (art. 6º); o impedimento ou restrição de manifestação de afetividade homossexual, bissexual ou transgênero, quando estas expressões e

manifestações forem permitidas aos demais cidadãos (art. 7º); entre outras.

Mas foi no ano de 2006 que o projeto de lei recebeu uma nova numeração, passando a ser denominado “Projeto de Lei da Câmara 122 de 2006”, fazendo referência ao número da proposição e o ano em que foi recebido. No senado, o agora PLC 122/2006 já tramitou nas Comissões de Assuntos sociais (CAs), na Comissão de Direitos humanos (CDh) e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).

Em 2007, o PLC 122/2006 foi recebido pela Comissão de Assuntos sociais, tendo como relatora da proposição a ex-senadora Fátima Cleide (PT - RO). seu parecer foi dado no ano de 2009, trazendo mudanças profundas no projeto, como a inclusão da criminalização de pessoas idosas e portadores de necessidades especiais e a retirada de vários artigos do projeto aprovado na Câmara.

Atualmente, o PLC 122/2006 encontra-se na Comissão de Direitos humanos do senado Federal, sob relatoria da senadora Marta suplicy (PT - sP). A senadora chegou a apresentar uma prévia do seu parecer em maio de 2011, que não foi adiante devido às polêmicas em torno do projeto.

Assim, o senador Magno Malta (PR - Es) apresentou um requerimento, que foi aprovado na CDh do senado, solicitando a realização de audiências públicas em torno do PLC 122 de 2006. No início de julho deste ano, ele e a senadora Marta suplicy (PT-sP) se reuniram em um almoço no gabinete e decidiram “enterrar” o Projeto de Lei 122 que criminalizava toda opinião contrária ao homossexualismo. Para Magno Malta, outras pessoas na sociedade também sofrem preconceito e o projeto é inconstitucional. “Pobres, deficientes, povos de várias raças, nômades, religiosos e idosos sofrem preconceito. é importante conscientizar a sociedade e criar leis para acabar com todo o tipo de preconceito no Brasil.”

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Deputado Garotinho participa de manifestação contra PL 122

No dia 1º de junho, membros e líderes evangélicos realizaram uma grande manifestação em frente ao Palácio do Planalto. Organizada pelo Pastor silas Malafaia em Brasília, a manifestação reuniu milhares de evangélicos, católicos e pessoas que não concordam com bandeiras como a PLC 122, a legalização do aborto e maconha e o kit gay. O evento foi denominado como Marcha pela Família.

No entanto, o principal objetivo da manifestação foi a polêmica lei anti-homofobia. Entre os políticos que participaram do movimento em frente ao Palácio estavam Anthony Garotinho (PR-RJ), João Campos (PsDB-GO), Ronaldo Fonseca (PR-DF), além dos senadores Marcelo Crivella (PR-RJ), Magno Malta (PR-Es) e Walter Pinheiro (PT-BA).

“é a manifestação da sociedade brasileira, do povo brasileiro, que quer, que deseja a família da forma que Deus criou. infelizmente, o supremo Tribunal Federal, ultrapassando os limites, legislou e quis criar um modelo de família que não existe. A família que

nós conhecemos, independente de questão sexual... Com todo respeito às pessoas, às opções sexuais, não estamos aqui para discriminar ninguém. Não se pode mudar, por lei, aquilo que Deus criou”, afirma o deputado Garotinho.

Ao final do movimento, o presidente do senado Federal, senador José sarney, recebeu um abaixo-assinado com mais de 1 milhão de assinaturas contra a aprovação do PL 122 e contra o até então “Kit Gay”. Para silas Malafaia, há uma diferença gigantesca entre criticar uma conduta e discriminar uma pessoa.

Sobre a criação do terceiro sexo

Durante a manifestação do dia primeiro de junho, o senador Magno Malta, em discurso, afirmou que o senado não pode criar um “terceiro sexo”. “se Deus criou macho e fêmea, não vai ser o senado que vai criar um terceiro sexo com uma lei”, disse. é preciso que eles [homossexuais] entendam que o anseio grotesco de uma minoria não vai se fazer engolir”.

Marta Suplicy pretende mudar o nome do PL

Na tentativa de dar continuidade, a senadora Marta suplicy pensa na possibilidade de alterar o nome do PL 122, uma vez que, em sua opinião, os religiosos já “demonizaram” o projeto. Ela informa

que não irá arquivá-lo, mas que fará um substitutivo a fim de agradar tanto o lado dos religiosos quanto o lado dos homossexuais.

Vale destacar que a principal alteração do texto antigo está a pena por um discurso contra o homossexualismo, que era a principal preocupação da igreja. isso porque os evangélicos temiam não poder mais pregar contra as práticas homossexuais dentro dos próprios templos. segundo a senadora, agora o foco é a violência física contra os homossexuais.

Ainda assim, o texto gera muitas polêmicas. No artigo 3, que diz respeito a empregos e contratações, se um empregador não quiser contratar um gay devido a sua opção sexual, este pode ser condenado de um a três anos de prisão.

A institucionalização de um ato pecaminoso: saiba porque o PL 122 prejudicaria a igreja caso fosse votado

“Art. 6º recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qualquer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional. Pena: reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.”

Esqueça a liberdade religiosa (ainda que a Constituição lhe assegure isto). se você é adepto ao cristianismo ou ao judaísmo, por exemplo, tem sua escola própria - que ensina os princípios destas religiões - você terá de ignorar o que pensa a respeito da homossexualidade e ainda será obrigado a contratar um homossexual, se ele quiser trabalhar na escola. Caso contrário, reclusão de 3 a 5 anos. Entendeu?!

“Art. 8º-B Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Por este artigo, estaríamos impedidos de coibir a manifestação de “afetividade”, mesmo que creiamos em algo que seja contrário a essa prática. Percebe-se, assim, que o PL 122 iguala questões como orientação sexual e raça, além de anular fundamentos religiosos. Chegaríamos ao ponto que, se um homossexual se sentisse reprimido pela pregação de um determinado pastor, por exemplo, este pregador poderia ser acusado de homofobia, simplesmente por condenar tal prática. Mas... se continuarmos a linha de raciocínio, baseada na Constituição, o pastor também poderia acusar o homossexual por discriminação religiosa, já que estaria impedido de expressar seus pensamentos. Ou não?!

“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero: 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”

Este artigo é mais simples de se entender. Praticamente uma ditadura. qualquer pregação contra a prática da homossexualidade pode ser motivo para que o pregador seja preso. E detalhe: o crime é inafiançável. Na verdade, a lei se tornaria uma “arma” nas mãos deste grupo da sociedade, que sempre utilizaria o argumento de que “foi discriminado”, ainda que o real motivo não tenha sido a questão da opção sexual. Puro privilégio, não acha?!

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Dicas de Homilética – Parte IIOlá amigo! Dando continuidade à série de

dicas de homilética, que tem como objetivo ajudar a todos os pregadores a proclamar a Palavra de Deus, queremos falar nessa edição sobre as qualificações pessoais de um pregador.

quem é pregador? são indefinidamente todas as pessoas que pregam a Palavra de Deus, que professam o nome de Cristo, que anunciam o seu nome a alguém. será que um pregador já nasce feito? Você é chamado ou não para ser um pregador? Como pode saber a respeito disso? O pregador é mais que um emissor. Ele é alguém que foi chamado por Deus para que todas as suas forças e todos os seus talentos sejam aplicados ao ensino e à pregação.

quais as qualificações pessoais que um pregador tem que ter? As pessoas não devem dizer que são pregadores de púlpito ou se fazerem na marra. Deverão apresentar um conjunto de qualidades inerentes ao que prega para receberem o devido respeito. Os nove perfís que qualificam o pregador são:

1 - Perfil Espiritual - Tem muita gente se dizendo pregador, mas que não nasceu de novo. A experiência regeneradora é a primeira e

mais importante na vida de um pregador, pois o mero profissionalismo não pode fazer um pregador e sustentá-lo. suas pregações não têm poder, além do que necessita da maturidade espiritual que virá no decorrer dos anos da sua vida cristã. O pregador que leva a sério sua vida espiritual têm marcas que norteiam a sua vida: amor pelas almas,a vida de oração e o estudo da Palavra de Deus.

2 - Perfil Moral - uma pessoa de moral é limpa, é exemplo de vida, é respeitada sem precisar exigir das outras pessoas. uma pessoa não deixa de viver quando cai, mas quando não levanta mais.

3 - Perfil Intelectual - um pregador deve ter conhecimentos gerais porque quando abrir a boca vai ser ouvido com mais respeito e credibilidade, além de não ferir o espiritual. A homilética incentiva o pregador a estudar, fazer um seminário, ler, ser mais racional e se atualizar pelo resto da vida.

4 - Perfil Psicológico - Tanto mental como emocionalmente, o pregador é equilibrado porque lidará com sentimentos alheios. A maturidade psicológica surge no pregador em torno dos 30 anos.

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Dicas de Homilética – Parte II5 - Perfil Físico - O pregador deve buscar um

modo completo de agir no conjunto da voz, raciocínio, conhecimento e expressões do corpo. O pregador passa a ser o próprio sermão porque a mensagem sai dele. A postura, a gesticulação, as curvas do rosto ajudarão na aceitação da mensagem.

6- Perfil Sonoro - A voz como veículo de comunicação do pregador é essencial para o seu sucesso. seu timbre deverá ser médio e sua dicção fará melhor a pronúncia das palavras com firmeza.

7 - Perfil Social - O pregador deve estar preparado para lidar com o povo. Não deve ser antissocial.

8 - Perfil Vocacional - Muitos se sentem chamados, mas há os que de fato foram chamados a pregar com talento e aptidão e com forte tendência como predestinado a esse chamamento.

9 - Perfil Emocional - Muitos pregadores na hora de pregar, tem dificuldades de associar as técnicas de apresentar uma mensagem com o espiritual, porque acham que a parte espiritual é que manda. quando se mistura unção com emoção, não se tem

bom rendimento. Nem muito racional e nem dominado pela emoção.

Além desse nove perfis, o pregador, principalmente se ele for principiante, tem na vida duas inseguranças que devem ser bem administradas para que não passe para a fase da maturidade com medos e complicações. A insegurança emocional e a intelectual.

insegurança emocional é aquela que surge por falta de experiência com o auditório, ficar cara a cara com as pessoas ilustres, ser observado por professores de Teologia, de Língua Portuguesa. insegurança intelectual é decorrente da insipiência cultural do novo pregador, quando ele tem falta de sabedoria e inexperiências diversas.

Portanto, meu amado irmão, pondo esses conselhos em prática, o seu desenvolvimento será visto por todos e você se tornará um instrumento poderoso nas mãos do Espírito santo. O nosso desejo é que você seja um grande ganhador de almas.

Jânio Cosendey é pastor, formado em Teologia pelo Seminário Batista do Sul do Brasil.

E-mail: jacondey@yahoo.com.br

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fé “E o Senhor Deus chamou Adão,

e disse-lhe: Onde estás?” (Gênesis 3:9)

De uma coisa você pode ter certeza: desde a criação do homem, o maior desejo de Deus sempre foi se relacionar com a sua criatura. Deus sempre quis se aproximar de você, independentemente de quem você é. Lembra quando Adão e Eva pecaram? Então... quando os olhos dos dois foram abertos e eles perceberam que estavam nus, a primeira reação deles foi se esconder da presença de Deus (A Bíblia diz que o senhor passeava todos os dias no jardim pela viração do dia). Mas Deus, apesar de saber do pecado que eles haviam cometido, ainda assim não quis se afastar de Adão e Eva. Depois que eles pecaram, as primeiras palavras de Deus não foram uma proclamação de julgamento, mas sim: “Adão, onde você está?” é como se Deus estivesse perguntando: “Por que vocês estão se escondendo de mim?”

Talvez, hoje, o senhor esteja perguntando a você: “Por que você tem se escondido da minha presença?” Deus não te quer longe, meu irmão, minha irmã. O senhor sente saudades de você. Ele quer se relacionar contigo. se você errou, pode ter certeza: se houver arrependimento, Ele vai te perdoar e te purificar. Vai lavar as suas vestes no sangue poderoso de Jesus e te dar novas vestes, brancas como a neve. Creia nisso e aproxime-se do senhor. O maior erro humano é querer viver fora da presença do Pai.

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