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Serginho Ele conta tudo sobre a sua sexualidade e os desafios que teve de enfrentar Pôster Com a banda curitibana Terminal Guadalupe Games Conheça os principais concorretes a melhor game do ano Profissões + Zootecnia + História + Artes Visuais + Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Negra Li conta como foi essa fase da sua vida e dá sua opinião sobre hip hop, educação, família e periferia Adolescência PARAFUSO PARAFUSO A RA FU SO P Fala garot@ | #ficadica | Sandra de Sá | Meio Ambiente | Excesso de celulares E mais: Jorge & Mateus, João Neto & Frederico, Guilherme & Santiago, Zé Henrique & Gabriel falam com exclusividade o que experam para o ano que vem 2011 Vem logo, Dezembro #01 2010 Pra quem tem um parafuso a mais

Revista Parafuso

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Publicação independente voltada para adolescentes, com foco na galera de Curitiba (PR) e região metropolitana. Idealizada por alunos de jornalismo da Universidade Positivo, a revista espera viabilizar a sua impressão e distribuição gratuita. #embreve http://twitter.com/revistaparafuso

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Page 1: Revista Parafuso

SerginhoEle conta tudo sobre a sua sexualidade e os desafios que teve de enfrentar

PôsterCom a banda curitibana Terminal Guadalupe

GamesConheça os principaisconcorretes a melhor game do ano

Profissões+ Zootecnia+ História+ Artes Visuais+ Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Negra Li conta como foi

essa fase da sua vida e

dá sua opinião sobre hip

hop, educação, família

e periferia

Adolescência

PARAFUSOPARAFUSOARAFUSOP

Fala garot@ | #ficadica | Sandra de Sá | Meio Ambiente | Excesso de celularesE mais:

Jorge & Mateus, João Neto & Frederico,

Guilherme & Santiago, Zé Henrique &

Gabriel falam com exclusividade o

que experam para o ano que vem2011Vem logo,

Dezembro

#012010

Pra quem tem um parafuso a mais

Page 2: Revista Parafuso

Especial | Profissões Essa turma conta pra gente as coisas mais legais de se fazer os cursos de Zootecnia, Artes Visuais, História e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

ConsumoO que pensam quatro adolescntes que já tiveram, ao todo, 20 celulares

Mundo GamesConheça os candidatos ao título de melhor game do ano

20011 vem aíUm monte de duplas sertanejas conversaram com a Revista Parafuso e falaram o que esperam de bom pro ano que vem>> No Fala Garot@ a galera também dá a sua opinião sobre o que desejam para 2011

EntrevistaO ex-BBB, Serginho , conta tudo sobre a sua sexualidade

Minha adolescênciaNegra Li fala sobre a sua infância e adolescência na periferia, seu envolvimento com o hip hop e a valorização da mulher na sociedade

radar46 14

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Page 3: Revista Parafuso

O pessoal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) fez um estudo pra chegar a esse resultado. Segundo eles, apenas 30% das toras de madeira é aproveitado. O corte e preparação dessa matéria prima para virar tábuas, por exemplo, é feito quase que de forma artesanal e usa equipamentos de baixa tecnologia. É como se a cada dez árvores derrubadas, sete nem chegassem a ser usadas.

Ela tem mais de 12 obras: livros, estudos acadêmicos, periódicos, fitas de vídeo, CDs, estudos de impacto ambiental e relatórios de impacto ambiental. Fica na sede da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e foi inaugurada no dia 11 de novembro.

A biblioteca é aberta para o público em geral e funciona pela manhã, das 8h30 às 11h30, e à tarde, das 13h30 ás 17h45. Para fazer um empréstimo é só levar o documento de identidade e preencher um formulário que depois será informatizado.

Um estudo da empresa alemã Siemens em parceria com a unidade de estudos da revista britânica “The Economist” apontou Curitiba como a metrópole mais verde em comparação com outras 17 cidades da América Latina. Depois de Curitiba, ficaram outro grupo de cidades como Bogotá, capital da Colômbia; Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Esse estudo levou em conta alguns critérios, como energia elétrica eficiente, emissões de fumaça, uso do solo, trânsito, cuidado com o lixo, distribuição de água, situação do esgoto, qualidade do ar e atividades ambientais promovidas pelo governo.

O pessoal que mora na terra da banda Calypso ganhou mais uma área de conservação ambiental. Naquele local ninguém vai poder invadir, desmatar, botar fogo, nem comprar a terra para fazer fazendas. A criação desse lugar foi decretado e publicado num documento importantíssimo do governo que tem uma nova versão divulgada todos os dias, o Diário Oficial da União. O Parque Estadual Charapucu é a 21ª unidade de conservação criada no Paraná em 21 anos.

SIDN

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ÃO

DIVU

LGAÇ

ÃO

Curitiba é considerada a cidade mais ecologica da América Latina

Amazônia terá mais uma área protegida pra natureza descansar

Curitiba tem biblioteca específica sobre meio ambiente

Mais da metade das árvores arrancadas da Amazônia vai para o lixo

novoambienteECO news

Margit Hauer foi a primeira pessoa a doar uma publicação para o acervo

Page 4: Revista Parafuso

@hardnejaEae galera! Em todos os shows do Hardneja até o Natal, estamos aceitando doações de brinquedos! Vamos presentear crianças carentes...

@lucasfresnoTropa de Elite é um dos melhores,

senão o melhor filme que eu vi esse

ano. Mas o Brasil vai tentar o Oscar

com a Biografia do Presidente.

@Junior_Lima#Afazenda é um retrato do mundo! pessoas julgando as outras baseadas em fofocas distorcidas e incapazes de conviverem com as diferenças.

@rafinhabastos

A minha vida e a vida de muito

brasileiro melhorou consideravelmente

nos últimos 8 anos. Torço p/

continuarmos no caminho certo.

@RealKaka (23 de OUT)

Pele 70 anos, muitos deles divertindo o

mundo atraves do futebol. Anos que se

multiplicarao eternamente !! Parabens

Pele #pele70anos

@pittyleone (2 de NOV)nos intervalos de meia hora entre os shows, o livro de Nick Cave me faz companhia. no terceiro capítulo, e já completamente fisgada.

@mariagadutava aqui ouvindo backstreet boys e pensando....cade os meninos gente?!?!?!?!?

twittation

Os erros ortográficos dos twitteiros foram mantidos

Mão na cabeça que vai começar!

humores :)

Page 5: Revista Parafuso

Quem faz

REDAÇÃOAntonio Senkovski (@acsenkovski)

[email protected]

Daniel Castro (@Emmendoerfer)[email protected]

Diego Silva (@diegohsilva)[email protected]

Dilair Queiroz (@dilairqueiroz)[email protected]

Nathalia Cavalcante (@cmnathalia)[email protected]

ORIENTAÇÃOElza Aparecida de Oliveira Filha

FALE COM A GENTE

PARAFUSOPARAFUSOARAFUSOP

[email protected]

revistaparafuso.blogspot.com

(41) 9164-2231

@revistaparafuso

Revista Parafuso

@acsenkovskiNão é chato o quanto

sempre acham que falta parafuso na nossa vida? Só quem já foi adolescente e pensa como um pra entender isso tão bem. E disso a gente entende.

Não achamos que adolescente tem parafuso a menos. Adolescente com a gente, tem é um parafuso a mais. É dessa nossa vantagem de olhar o mundo com outros olhos que a gente vai conseguir força e mudar as coisas de verdade. Não queremos ter, daqui a 10 anos, o mesmo mundo em que se vive hoje. Nós vamos transformá-lo. Somos o futuro agora.

Somos espontâneos, sofremos e rimos de uma hora pra outra, vivemos, desejamos e queremos no-vidade... queremos saber, mas queremos contar que

editorial

A equipe da Parafuso conta pra você tudo aquilo que a gente pode e vai fazer pra te conquistar

Um jeitinho so nosso de

“parafusar”

também sabemos algo. E agora temos o lugar para fazermos isso: a Parafuso!

Queremos saber o que faz nos sentir tão só e tão cobrados. Somos máquinas de passar no vestibular? Por que as coisas são assim? Pra responder, vamos falar com gente que entende a gente e que sabe como explicar o mundo que não conhecemos, a partir do que a gente sabe.

Nós todos, escritores e leitores, vamos inventar um jeito só nosso de contar e compartilhar as coisas, o jeito nosso de se entender todo dia, saca? Ajude a gente a fazer isso de verdade, comente no blog, mande e-mail, siga-nos no twitter, add no Orkut, MSN, encontre com a gente no parque... Vamos estar onde você está todos os dias.

Na primeira edição da @RevistaParafuso a gente ainda não tem e-mail seu. Vamos esperar você entrar em contato com a gente pra dizer o que achou.

Escreva pra gente e conte o quê gostou, o quê odiou ou nos ajude com sugestõ[email protected]

Caixa de EntradaVc escreve, a gente publica ;)

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Com tanta revista por aí, será que a gente também consegue conquistar você?

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Page 6: Revista Parafuso

ACERTE O ALVO Não vá errar o tiro. O lugar certo pra encontrar a galera é aquiAnuncie na Revista Parafuso | [email protected]

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Page 7: Revista Parafuso
Page 8: Revista Parafuso

#ficadica

TV

inte

lige

nte

A Carol recomenda as músicas de Fernando e Sorocaba.

Sabe quais? Todas!

Caroline Ponte, 11 anos, estudante

Velocidade

Sertanejao!!!

O Renato disse que gosta do filme Velozes e furiosos,

principalmente por causa das corridas e dos rachas.

Renato Loiola, 12 anos, estudante e ajudante de

construção civil (colocador de pisos)

Desenho educativo, porque eles podem educar mais as pessoas... Principalmente para aqueles que tem filhos e querem que eles tenham um futuro melhor da vida.Paulo César, 17 anos, estudante e trabalhador de lava carros.

Aqui é você quem recomenda

aquilo que quiser

~

Page 9: Revista Parafuso

Armas e Rosas

“O Guns’n Roses é um rock que todo mundo tinha que

ouvir, porque é uma coisa que quase ninguém ouve. O

rock é uma coisa que tá acabando praticamente, para

os adolescentes de agora”.

Jaqueline Santos de Oliveira, 15 anos, estudante

Os 7 falcoes

“Eu achei bem legal. Quando eu fui viajar eu vim lendo ele e consegui terminar. Foi bem massa”. Ederson Cordeiro, 15 anos, estudante

Vam

pir

os

“A saga do crepúsculo é muito massa. Todo adolescente acho que curte esse tipo de filme”.

Jacqueline Ponte Damaceno, 14 anos, estudante

Apesar de ter apenas 9 anos, o Pedro também quis dar a sua opinião. Ele recomendou as músicas desse cara. Pra quem acha que não o conhece, é só lembrar do cara que cantou a música tema da Copa do Mundo deste ano: Wavin’ Flag.Pedro de Souza Castro, 9 anos, estudante

Sertanejao!!!

Para o Juan, as pessoas precisam praticar esportes,

mas tem que ser futebol. “Os outros esportes são

tudo um lixo”, disse ele se matando de dar risadas.

Juan Loiola Capote, 14 anos, não estuda, trabalha

num lava carros

Akon

Futebol

~

Page 10: Revista Parafuso

O que voce espera

que melhore em 2011?

A cada edição, uma enquete nova

feita com você!

?Letícia Caroline, 16 anos – estudante | Menos preconceito

pela cor da gente, as pessoas olham com diferença. Os

outros tem que ter consciência que todo mundo é igual.

Maykon Saidoskonc, 15 anos

– estudante | Assalto aqui em

Curitiba que é louco. Altos

mendigos, né, velho. Tem

aquelas casas de repouso

que o prefeito faz para os

mendigos, que recolhe essas

pessoas de rua, mas de dez,

nove ficam na rua. Não

adianta nada, daí os caras

assaltam e roubam... tipo, é

ruim né cara.

Letícia Brandão Silva, 14 anos

– estudante | A saúde que é

muito precária nos postos de

saúde.

Daniele Csari, 16 anos – estudante

Acho que devia acabar a desigualdade.

De raça, de cor, de classe social. Jaime Martins Santos, 22 anos – militar

Uma política honesta, eu acho.

^

fala garot@

Page 11: Revista Parafuso

?

Fernanda Gomes, 15 anos

– estudante | Acho que

conscientização é o que precisa,

porque até agora a gente

estava sentada perto da fonte

e eu falando sobre a sujeira que

tem na água ali. Se as pessoas

tivessem consciência de que

ela não é limpa todos os dias,

se soubessem que ali não é o

lixo, acho que isso melhoraria

um pouco, não tudo, claro, mas

acho que se as pessoas fossem

mais conscientes com relação ao

ambiente onde a gente vive seria

mais agradável.

Amanda Andretto, 14 anos – estudante

De noite, nas ruas, acho que devia ter

mais iluminação e policiamento.

Lucas Maicon, 16 anos – estudante | O preconceito.

A gente não pode sair com uma roupa diferente que

os caras já querem brigar dentro dos terminais.

Nossa equipe deu uma volta pelo centro de Curitiba pra

conferir o que a galera quer que mude no ano que vem

Repórter: Dilair Queiroz | Fotos: Diego Silva

Cleire Aparecida Conceição, 21 anos – desempregada

O que eu mais acho ruim é a violência.Leodenir Conceição, 18 anos – balconista

Também acho que é a violência.

Page 12: Revista Parafuso

Yago Banzato, 16 anos – estudante

O modo das pessoas tratarem o estilo das outras.

Mande a sua opinião pra [email protected] ou pelo twitter (@RevistaParafuso)

Mayara Santana Souza, 18 anos – estudante

A violência e as drogas é o que mais me incomoda no mundo. Porque tem muitos jovens que ficam nisso e não sabem o que é bom na vida, e violência porque somos nós que sofremos com isso.

Luis Eduardo Natel, 14 anos – estudante

A falsidade... O jeito com que os adolescentes

agem... A violência hoje em dia.

Jéssica Duma, 17 anos – estudante

As pessoas deviam deixar de ser egoístas

e pensar no coletivo.

Laura de Souza, 16 anos – estagiária

Tem muita gente passando fome e morrendo.

As desigualdades sociais deveriam ser menores.

E você? O que espera pra 2011?

Page 13: Revista Parafuso

PENSA RÁPIDO!Demorou. Tá na cara que a Parafuso vai bombar.Anuncie na Revista Parafuso | [email protected]

PARAFUSOPARAFUSOARAFUSOP

Page 14: Revista Parafuso

descartável

Celular

Desde outubro, o país passo

u a ter mais

celulares do que gente; nosso

s quatro

entrevistados ti

veram, juntos, 2

0 aparelhos

Por: Diego Silva | Fotos: D

iego Silva e divulgação

Brasil tem mais celulares do que gente para usá-los

É como se tivesse mais de um celular pra cada brasileiro. O presidente da Agência Nacional de Telefonia (Anatel) anunciou oficialmente, no dia 18 de novembro, que a telefonia móvel ultrapassou a marca de um celular por habitante.

Só neste ano, mais de 20 milhões de celulares foram habilitados para funcionar no país. A gente entrevistou quatro adolescentes pra ver se essa galera também anda comprando muitos celulares. O resultado ajuda a mostrar um pouco do motivo pelo qual tanta gente compra vários aparelhos.

Thaísa Caroline da Luz, 15 anos, estudanteQuantos celulares já teve: 4

Usa o celular principalmente para: jogar

Um celular bacana precisa ter: memória, pra caber

muitas coisas

Quando pedia um celular novo para os pais, eles falavam

que não tinham dinheiro e que gerava muitas contas. “Só

uma vez que minha mãe me deu, no meu aniversário. Eu

pedi, pedi e pedi, daí ela comprou”, explica Thaísa.

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Page 15: Revista Parafuso

consumo[in]sustentável

Victoria Nadolny, 13 anos, estudante

Quantos celulares já teve: 4

Usa o celular principalmente para: ligações, tirar fotos e por causa

do MP4Um celular bacana precisa ter: espaço para caber fotos

Como convencia os pais para ganhar um celular novo: Entrava

num acordo. Os pais dizia “Se você estudar e ir bem na escola,

você ganha, senão você fica com o mesmo ou fica sem, se estragar”.

Victoria acredita que o celular é importante, dentre outras coisas,

para dar satisfações aos pais. Ela fala “Serve se alguém vai numa

balada, daí a mãe dele precisa falar com ele pra perguntar, tipo, se

ele tá bem, ou alguma coisa assim”.

Anderson Luiz da Luz, 18 anos, estudante e trabalhador numa fábrica de bóias de pescaQuantos celulares já teve: 8Usa o celular principalmente para: ouvir música, conversar com a namorada e os amigosUm celular bacana precisa ter: bluetooth, câmera, e MP3, para ouvir música. “Uma música que você quer, pode pegar na hora com alguém”, conta Anderson.O que aconteceu com os outros celulares: “um caiu na água, o outro eu vendi e até já dei um, porque não gostava mais...”Anderson comprou a maioria dos celulares que já teve. Talvez por isso, os pais não reclamaram tanto dele já ter tido tantos aparelhos. “Reclamavam que estava dando prejuízo por causa da conta de luz”, ele diz. Segundo seus pais, a marca do celular tinha influência no gasto de energia elétrica. Anderson conta que só trocou o celular uma vez por causa disso.

Mariana Castro, 13 anos, estudante

Quantos celulares já teve: 4

Usa o celular principalmente para: fazer ligações, mandar

mensagens, navegar na internet e ouvir músicas

O celular é importante por: ser um meio de comunicação pra

falar com os pais e as pessoas em geral

Quando queria um celular novo, os pais diziam “Esse aí tá bom,

não precisa de outro. Deixa fazer um ano”. A Mariana conata que

fazia uma espécie de chantagem com eles. “Se você não me dar

eu não lavo a louça. Se você não me dar eu não ajudo a cuidar do

Victor [sobrinho dela]”, “ameaçava”.

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Page 16: Revista Parafuso

Chega de mesmice! A partir dessa edição

a gente te ajudar a dar um F5 na sua lista

de possíveis profissões. Você já cresceu?

Então, o que vai ser?

Trampo

Seu futuro começa agora

Texto: Nathalia Cavalcante | Fotos: Diego Silva

Page 17: Revista Parafuso

HISTÓRIAHISTÓRIA

HISTÓRIAHISTÓRIA

Você é amarradão em História? Tá a fim de conhecer um pouco mais a respeito desse curso irado? Então, você tá convidado a viajar nesse mundo pra lá de interessante. Pra que isso fosse possível, convidamos a estudante de História, Laís Cândida Ferreira, de 20 anos, pra nos guiar nessa nave!

A Laís estuda na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Lá existem dois módulos desse curso: História (bacharelado e licenciatura) e História – Memória e Imagem (bacharelado). O curso de História não é uma extensão do ensino médio, no entanto, apresenta linguagem diferenciada, o que o torna mais atraente. A estudante escolheu o segundo módulo pra se aventurar. O curso é novo, foi criado em 2009. Laís faz parte da primeira turma. “Trabalhamos com outras fontes, não somente o documento histórico. Estudamos filmes, história da arte, para trabalharmos com imagem e multimeios”, acrescenta.

História – Memória e Imagem é a mais nova ferramenta pra que seja possível recuperar fatos importantes que até então estavam esquecidos em prateleiras. “Temos que nos apropriar dessas fontes que falam muito sobre o período delas que, infelizmente, estavam se perdendo”, lembra.

O primeiro módulo dá o passaporte aos estudantes que querem trabalhar com o ensino e pesquisa. A missão da licenciatura com o bacharelado é conduzir os profissionais que pretendem dar aula

e ao profissional que tem interesse em trabalhar com documentação. “É uma história bem clássica, muito divertida, também!”, reforça Laís.

Se você se identificou com este módulo, o seu caminho profissional está direcionado às escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio. Podendo trabalhar também em arquivos, bibliotecas, museus, instituições públicas ou privadas de pesquisa e de promoção cultural.

Agora, voltando à área da Laís, o mercado de trabalho também é promissor! Você se amarra em filmes e na área de audiovisual? Se essa é sua praia, mergulhe fundo em História – Memória

e Imagem! “É um campo que está se abrindo. Temos até uma oficina de reconstituição de época, para trabalhar com cinema e TV”. Gostou da dica da Laís? Putz, até eu me amarrei!

A Laís passou no seu primeiro vestiba. Ela escolheu o segundo módulo por ser ofertado à noite. Sabe como é... Ela precisava trabalhar durante o dia. Ralação! O primeiro módulo é ofertado à tarde. A nossa guia faz estágio em um museu! Massa, não?

HISTÓRIAHISTÓRIA

Nossa repórter teve que ralar pra fazer as entrevistas. Estava uma manhã super quente!

Laís escolheu estudar à noite pra poder fazer estágio num museu

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FOTO: DIEGO SILVA/ PARAFUSO

Page 18: Revista Parafuso

Vamos sair do mundo maravilhoso

da história, e bora conhecer a Zootecnia?

Caraca, o que um zootecnista faz?

Que viagem! Pra isso, o estudante de

Zootecnia, Thiago Augusto Cruz, de 22

anos, vai levar a gente nesse meio, pra lá

de interessante. Galera, vocês acreditam

que ele já estudou administração, mas

desistiu porque encontrou na zoo, o

que faltava para sua vida ser completa?!

(Poético, não?). Bom, mas essa vai ser

uma outra conversa que teremos em

breve! Aguardem!O zootecnista é o profissional

responsável pela produção animal,

podendo contar com três grandes áreas:

melhoramento genético, nutrição e

comportamento animal. O curso atende

diversos animais, desde os silvestres,

passando pelas abelhas, galinhas,

papagaio, e claro, os cachorros, e outros

animaizinhos. Thiago alerta para que

você tenha certeza de que esse vai ser

o seu rumo. “O curso é fantástico,

apaixonante, mas primeiro

de tudo, tem que gostar

de bicho. Depois disso,

é só escolher a área”.

Ele escolheu os

r u m i n a n t e s ,

ovinos e

caprinos para

sua especialização.

Lembrando que

são estudadas

as disciplinas

comuns às áreas

d i s p o n í v e i s

para que seja

possível se

ZOOTECNIAZOOTECNIA

aprofundar na área desejada. “Por isso,

desde que eu entrei na faculdade, eu

fiz as disciplinas obrigatórias, aliadas

ao estágio no campo que eu escolhi. Os

congressos que eu participo também

são voltados a esse ramo”, reforça. O

nosso futuro zootecnista conheceu o

curso ainda no ensino médio. “Quando

eu conheci a Zootecnia me apaixonei!

Passei, sofri um pouco no começo, como

a maioria das pessoas, mas me encontrei

de uma forma que não tem explicação.

Eu sou verdadeiramente apaixonado!

Eu nasci zootecnista!”. Ele está no 6º

período e já se mostra um profissional

e tanto! Isso sim, é paixão ao primeiro

conhecimento!A zootecnia é uma vertente da

engenharia, por isso, você que se liga

em cálculos, fique atento! O curso passa

pela matemática, física e química! E, aí?!

Esse curso é irado, não?!

Sente só. A galera

zuando a galinha

empalhada

durante a feira

de profissões da

UFPR oO

Thiago chegou a estudar administração,

mas pulou fora e agora estuda zootecnia

Vocês sabiam que o Dr. Pet é zootecnista? Na ver-

dade, o nome dele é Alexandre Rossi, o especialista em

comportamento animal. Ah, por isso que ele aparece na

TV tentando descobrir qual é a do cachorro da vez... Pra

você ter uma ideia da fascinação do cara por essa área, ele

não se contentou somente com o diploma de zootecnista,

e foi atrás do mestrado em Psicologia. Como se não bas-

tasse, se especializou em Comportamento Animal pela

Universidade de Queensland, na Austrália. Ufa!

Algo em comum

Além de ser graduado em zootecnia, o dr. Pet também é especilista e

até já fez mestrado

FOTO: DIVULGAÇÃO

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Page 19: Revista Parafuso

“Eu posso dizer que essa área está

bem melhor, porque depois de

formada posso tentar concurso

público ou trabalhar em escola

particular, que sempre tem vaga

ARTES VISUAISARTES VISUAISDepois de conhecer uma área animal

como essa, que tal dar uma passadinha pelas Artes Visuais? A nossa guia vai ser a Allana Shoemberger, de 20 anos. Ela tá no primeiro ano. O curso é dividido em duas habilitações: Bacharelado e Licenciatura. O Bacharel forma pessoas aptas para trabalhar com curadoria de museus e pesquisa em arte. O futuro artista pode também escrever artigos e livros sobre a área, além da prática em arte, ou seja, pode se capacitar para trabalhar em ateliê de arte. Você já viu aquelas esculturas, pinturas e desenhos que são expostos em museus? Esses artistas fazem esses trabalhos cheios de criatividade. Ah, as galerias de arte são outros espaços onde você pode encontrar esse artista!

A Allana explica que o licenciado vai trabalhar com a educação básica que seria da 5ª série ao terceiro ano do ensino médio. “Como eu sou da licenciatura, eu posso dizer que essa área está bem melhor, porque depois de formada posso tentar concurso público ou trabalhar em escola particular, que sempre tem vaga”, lembra. O bacharel, infelizmente, não tem muita escolha pra conseguir trabalho em nossa capital. “Curitiba não tem mercado consumidor de arte, é mais destinado às elites. O pessoal costuma comprar obras mais famosas e antigas, da arte moderna e do renascimento”. (Ei, isso não lembra história?! Mais um motivo para dar uma estudadinha!) Mas, galera, nada de desânimo! Se você se interessou por essa área das Artes Visuais, não esquenta, não. O importante é não se esquecer que quem faz a diferença é você! A Arte Contemporânea tem que ser apreciada e você está aí para reverter esse quadro atual! Combinado?!

A Allana fez curso técnico em prótese dentária, antes de começar Artes Visuais, imagina só! Bom, lembra aquela conversa que vamos ter em breve com o Thiago da zoo? Então ela também vai participar!

Essas gurias deram um gáz pra deixar o estande de artes

visuais cheio de moral

Antes das Artes, Allana fez curso técnico em prótese

dentária. Quem diria, hein!?

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FOTO: DIEGO SILVA/ PARAFUSO

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Page 20: Revista Parafuso

“Eu sei que essa área é do futuro, e pode me dar uma estabilidade muito boa!

Saindo desse ambiente artístico, vamos para a Tec-nologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Que curso de nome gigante é esse? O curso existe há um bom tempo, só mudou o nome. Primeiro foi cha-mado de Tecnologia da informação, depois Tecnologia em sistemas da informação e agora esse que você aca-bou de conhecer.

Sabe esse cara aí ao lado, com o cabelo pintado de branco? Ele é o Roberto Ilarion Esteves Euflausino, de 22 anos, e cursa o 4º período. São três anos de curso, voltados à programação, com atenção ao mercado de trabalho. A matemática é estudada novamente durante o curso, mas somente sistemas lineares e matrizes. Isso mesmo que você estuda no ensino médio, sacou?!

No segundo semestre do curso o aluno já está pron-to pra fazer programas. Os professores os levam em laboratórios para a realização de programações básicas. No terceiro, você pode se arriscar em implementações de sistemas, ou seja, você vai poder pôr em prática a sua façanha! Melhor ainda se você estiver com um estágio na mão, assim o curso pode fluir com mais facilidade. A área é a nova sensação e está em alta. “Eu sei que essa área é do futuro, e pode me dar uma estabilidade muito boa!”, lembra.

Pessoal, mais um integrante para a nossa conversa, lembra?! O Roberto já cursou seis meses de Direito! É, isso mesmo! Ele vai se unir ao Thiago e a Allana. Por isso, não deixe de ler as próximas edições da Parafuso, porque nas revis-tas que estão por vir, vamos trazer pra você mais cursos legais e essa tal conversa, que você não pode perder! Fechado?! Até a próxima, galera!

TECNOLOGIA EM ANÁLISE

TECNOLOGIA EM ANÁLISE

E DESENVOLVIMENTO

E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMASDE SISTEMAS

Qual é a do bacharelado e da licenciatura?

Galera, esses terminhos aí acima, servem pra que a gente

possa diferenciar a formação que os cursos de graduação of-

erecem. O cara que se formar em Zootecnia, como o Thiago,

por exemplo, vai ser um bacharel. Isso porque o curso não

tem a função de preparar o aluno pra dar aula, diferente da

licenciatura, que é responsável pela formação de vários pro-

fessores, tanto para o ensino fundamental, quanto pro ensino

médio. A tecnologia, área do Roberto, é dirigida às pessoas

que pretendem sacar rapidamente do assunto que elas mais

gostam, garantindo conhecimento na área de preferência em

pouco tempo de estudo (aproximadamente dois anos).

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Page 21: Revista Parafuso

TECNOLOGIA EM ANÁLISE

TECNOLOGIA EM ANÁLISE

AMEAÇA?Evite pixação na sua agência. Patrocine.Nem cola, né? Realmente, a gente nem é de vandalismo. Ameaça mesmo é você não querer anunciar aqui... #fail Anuncie na Revista Parafuso | [email protected]

PARAFUSOPARAFUSOARAFUSOP

Page 22: Revista Parafuso

AdolessandraA cantora Sandra de Sá teve sua adolescência marcada por muita música e aconselha quem quer viver dessa arte a ter personalidade própriaEntrevista: Dilair Queiroz | Fotos: Nathalia Cavalcante

você vê que seu dever está sendo cumprido de forma bacana, daí é só felicidade. Por isso que fico igual uma doida em cima do palco.

E que dica você pode dar para os adolescentes que querem entrar nessa área, que também querem viver de música?Eu acho que o grande lance – eu sempre fui assim e conheço pessoas que são assim e são muito felizes – é ser de verdade, não ficar inventando. Não ficar indo atrás de modismos. O lance é você botar sua emoção na mesa e só isso. Não tem que complicar, não tem que ficar fazendo muita estratégia. A arte não é uma parada bélica [uma “parada” relacionada à armas], a arte não é guerra pra você guerrear com as pessoas, ter inveja ou puxar o tapete do outro. Vai na tua. Cada um indo na sua vai ser muito bom.

Pode falar sobre sua adolescência, como você começou no meio artístico e quais foram as dificuldades de entrar no mundo da música?Cara, no mundo da música eu já nasci, né. Minha família é muito musical, toda ela era de músicos: meu pai era músico, meus tios eram músicos, quer dizer, eu vivia no meio da música o tempo inteiro. Então, pra mim isso fluiu, foi uma coisa natural cantar, tocar, ouvir música.

E qual a sensação de fazer um show assim, todo mundo vibrando com a sua música?É missão cumprida. Porque, igual eu sempre falo, quando a gente tá numa arte, não é uma profissão, é uma missão. Acho que é uma missão estar indo até a cabeça, o coração das pessoas, e isso é muito sério. Então, quando

+Sandra de SáCanta desde criança, mas teve seu primeiro LP lançado em 1980.Tem 16 álbuns lançadosSeu trabalho atual é o álbum AfricaNatividade - Cheiro de Brasil (2010)Curiosidade: Fez uma pontinha como atriz no filme Antonia, de 2007, e é mãe do ator Jorge de Sá.

“P

Page 23: Revista Parafuso

“O grande lance é ser de verdade, não ficar inventando

modismos

Aos 26 anos, Jorge de Sá é ator e DJ. Seu primeiro personagem foi em 2003, na

novela Malhação, na qual fazia o Mateus. Atualmente, Jorge investe em sua carreira como produtor musical e mantém, junto

com amigos, o projeto social Lendas Urbanas, que ensina basquete para crianças

carentes no Rio de Janeiro.

+Jorge de Sá

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Page 24: Revista Parafuso

2011

O que

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O que

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Nosso repórter foi à festa de

aniversário da 98 FM só pra conferir

o que a galera do sertanejo

universitário tá querendo pro ano

que está chegando

Entrevistas: Daniel Castro | Fotos: Diego Silva

Page 25: Revista Parafuso

2011

Ze Henrique & Gabriel

“É imprescindível o jovem buscar alternativas pra

ocupar seu tempo e sua cabeça. Por exemplo, música

é uma boa saída e é uma coisa completamente do

bem, onde você leva alegria, muita mensagem posi-

tiva. Futebol é uma coisa super bacana. Não está com

nada se envolver com drogas e coisas erradas, tem que

ser o contrário disso. A gente espera não só para 2011,

mas daqui para frente, que o Brasil melhore e tenha

mais consciência sobre esse assunto. Que os nossos

governos possam realmente cuidar melhor da edu-

cação e incentivar a cultura, porque se isso

for incentivado, as pessoas já

sairão das escolas prepara-

das, com cabeças boas, para

enfrentar qualquer dificul-

dade ou problema que o

Brasil tenha.

Gabriel

“Zé Henrique

A gente tem que pensar no futuro sempre. O meio ambiente é algo com que, a cada dia que passa, temos que nos preocupar, porque ninguém sabe como vai ser o dia de amanhã. Temos que nos preocupar em fazer o que é certo, saber o que é certo, porque às vezes a informação não chega a muitos. Sobre política, acho que a consciência de cada um tem que ser muito bem revista. Já que o país não tem tantas opções – me refiro à Presidência – deveriam chegar mais informações de cada político às pessoas, para que a gente saiba realmente em quem está votando. Procure conhecer mais o político em que você está querendo votar.

´

Page 26: Revista Parafuso

Joao Neto

““2010 foi um ano importantíssimo para definir o

futuro do nosso país. Temos que ser otimistas, apesar

de não vermos muita coisa concreta sendo feita, mas

nosso papel é pensar positivo, pra frente. Nosso país

tem um povo que não tem preguiça de trabalhar, é

um povo que luta, que vai atrás daquilo que deseja.

A gente só espera que os governantes cumpram pelo

menos um pouco do que prometem”, comenta João

Neto. “Pelo menos uns 30% tá bom”, complementa

Frederico.Para eles, o Brasil é um país de várias culturas. A

galera, quando quer mudança, consegue. “Eu tenho

certeza que não vai demorar muito tempo e a gente

vai entrar nos eixos”, afirma João Neto.

Ele acredita que precisamos ter consciência

daquilo que estamos fazendo. “A pessoa tem que

pensar no amanhã, em todos os sentidos, seja falando

em sustentabilidade, meio ambiente, política... O

jovem está nas mãos de quem está vindo agora. Os

governantes têm que colocar uma coisa em mente:

a educação é fundamental. Não se fala muito nisso,

quer dizer, se fala muito e não se faz nada. Tem

que se investir bastante nessa

área”, argumenta.

Frederico enfatiza que

é necessário pensar

positivo. “O povo

brasileiro é um

povo feliz, e que

possa ser cada

vez mais. Que

os governantes

diminuam um

p o u q u i n h o

da desigualdade

social e da fome...”, encerra.

& Frederico

~

Page 27: Revista Parafuso

“Jorge

Como viajamos muito,

me tornei um cara meio

alienado com relação à

política. Acho que não

têm muitos candidatos à

altura do eleitor brasileiro.

É difícil exercer a cidadania no

Brasil. A juventude é responsável

por todo tipo de mudança, na

música e na política. Acho que a galera

tem que participar mesmo, procurar

coisas novas e alternativas. Nós somos frutos dessa

juventude que quis uma renovação.

Na música, espero surgir muito mais coisa nova,

já que o mercado está aberto e existe mídia suficiente

para isso. Acho que vai ser um ano muito bacana, de

muita festa para nós e para todo mundo.

“Para o ano de 2011, musicalmente falando, a gente está preparando um DVD que vai ser gravado em janeiro ou fevereiro. Além deste DVD, vamos trabalhar bastante o CD que estamos lançando agora. Também somos a primeira dupla sertaneja a ter um bloco de carnaval em Salvador.

Estou muito feliz com o que tem sido feito na TV sobre sustentabilidade. Teve o festival de música SWU [Starts With You], que falou sobre isso. Nós vemos isso na Europa, dando certo em outros países e nosso meio ambiente precisa disso com urgência.

Jorge & Mateus

Mateus

Page 28: Revista Parafuso

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“Tira uma foto da gente?” Então, tá!

Olha aí o Jorge, da dupla Jorge e Mateus cantando e chupando cana. O cara aproveitava as brechas da música pra dar autógrafos!!!

A dupla Henrique e Diego cantou em parceria com Fernando e Sorocaba #bff

Bem mais apertada que no camarote, a galera não mediu esforços pra assistir aos shows

Maria Cecília e Rodolfo fizeram questão de desenrolar e exibir a faixa jogada por fãs, enquanto cantavam

Sério, a Arena Expotrade Pinhais estava hiper lotada, e o clima generosamente quente #delícia

Momento funk na apresentação dos Inimigos da HP

Quem não quis ou não pôde desembolsar a grana pra entrar, se amontoou do lado de fora pra ver o show

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Clickados

Page 29: Revista Parafuso

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Page 30: Revista Parafuso

Guilherme e Santiago

“É necessária a conscientização sobre o que

precisamos ter no futuro, como a natureza,

conservação da água... Todo mundo bate muito

neste assunto, mas a moçada nova ainda prejudica

muito, faz coisas para não conservar. Acho que

precisa de mais atitude, juntamente com toda

conversa que existe.

Política é essencial. Falar, discutir, poder

expressar ideias... Isso é importante. A gente precisa

renovar, e é com vocês que vamos fazer isso!

Temos que nos preocupar não só com os

adolescentes, mas antes, com as crianças. A

educação está na escola. O que a gente ensina para

as crianças vai ser o amanhã delas. Eu tenho três

filhas em casa e ensino muito bem isso.

Guilherme

Santiago

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VALEU PELA FORÇA!

A gente agradece a Evidência Comunicação, em especial à Ana Paulla Righetto, que foi responsável pela assessoria de imprensa do show da 98 FM. É sério galera! Eles foram super bacanas com a gente!!!

E você? Gostou dos depoimentos dos artistas sertanejos? Manda e-mail para [email protected] e conta pra gente a sua opinião sobre as declarações deles

Interage!

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Page 31: Revista Parafuso

PAGUE O PATOA gente faz a arte e você patrocina!Anuncie na Revista Parafuso | [email protected]

PARAFUSOPARAFUSOARAFUSOP

Page 32: Revista Parafuso

Li[nda]Li[nda]

Vem com a gente nesse tom, viaje nesse som!A cantora de hip hop e atriz que bombou na série e no filme Antonia revela pra você um pouco da sua infância e adolescência na periferiaEntrevista: Dilair Queiroz Fotos: Nathalia Cavalcante e Divulgação

NegraNegraDI

VULG

AÇÃO

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A MO

RAES

Page 33: Revista Parafuso

Como o hip hop entrou em sua vida?Na verdade, o hip hop entrou na minha

vida meio por acaso. Eu fui convidada por um amigo pra participar do grupo dele, porque eu não conhecia muito sobre hip hop. Meu irmão ouvia Racionais, daí eu pegava um pouco o discman dele e ouvia. Assim, eu sou de família evangélica, então, desde criança eu ia mais à igreja, ouvia pouca música assim, ouvia mais os hinos da igreja.

Mas, aos 16 anos, esse meu amigo me chamou, e quando você é jovem você vai, né. Eu já tinha essa coisa de protestar dentro de mim, mesmo sem conhecer o hip hop, só com as referências sociais que eu vivi: estudando em escola particular, tendo bolsa de estudos, vivendo dentro de uma realidade que não era minha. Aí, quando eu conheci o movimento, me apaixonei e comecei a seguir.

Na periferia é muito mais fácil viver de música, conseguir cantar, conseguir realizar o sonho de fazer pequenos shows, na comunidade mesmo. E é mais fácil começar pelo hip hop, porque é só a batida e daí você canta em cima; não precisa de uma guitarra, de uma bateria, que são instrumentos caros. Por isso que os grupos de rock são mais de uma classe média, por terem dinheiro pra comprar os instrumentos, e o hip hop é mais da classe pobre, porque depende só de ter uma base mesmo e daí sair cantando.

Você falou da sua infância, que apesar de ser da periferia, conseguiu bolsa de estudos. Como foi isso?

Então, meu pai que descobriu que uma escola tava abrindo vagas pra pessoas que não tinham condições de pagar. Minha mãe tem cinco filhos, eu sou a caçula, daí ela conseguiu

bolsa pra todo mundo, todos nós tivemos oportunidade de estudar.

Meus três irmãos saíram cedo porque quiseram trabalhar, mas eu e minha irmã aproveitamos até a oitava série e foi muito bacana. Hoje em dia isso refletiu muito pra mim, a questão do método de ensino é bem melhor na escola particular. Mas eu também sofri uma série de coisas assim que pra uma criança, um adolescente passar, é complicado, mas tudo isso serve pra gente se tornar mais forte, né.

E como eram os relacionamentos na sua família durante a sua adolescência?

Minha família sempre foi muito assim... Faamília mesmo, graças a Deus! De comer na mesa, fazer as coisas juntos, discutir, falar sobre as coisas do mundo, da política. Até hoje em dia a gente se vê muito, minha mãe, meus irmãos, a gente é bastante apegado e eu acho isso fundamental. Por isso que, às vezes, eu até esqueço que sou uma artista e que tenho que dar atenção para as pessoas, mas eu sinto falta daquela normalidade, sabe, porque minha família me deixa sempre com os pés no chão.

E com relação a amigos na adolescência?Amigo é complicado pra quem vive, assim

como eu, desde os 16 anos fazendo shows. Elas começaram me acompanhando, daí depois cada um foi pro seu lado. Tenho amigas queridas daquela época, mas dá pra contar nos dedos as amigas com quem eu pude conviver, assim, de sair e tal. Porque eu comecei a sair com 15, pra ir em balada, até então era só igreja, mas aos 16 eu já estava trabalhando. Então, minhas amigas são mais as meninas com quem trabalho.

Sofri uma série de coisas

que, pra uma criança,

um adolescente passar, é

complicado, mas tudo isso serve

pra gente se tornar mais forte

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Page 34: Revista Parafuso

Tanto nas suas músicas quanto no seriado Antonia, você defende muito a questão da mulher independente, da importância de se valorizar. Qual a sua percepção sobre isso?

Eu acho que a mulherada de hoje em dia confundiu as coisas, valorização e independência, com essa ideia de deixar tudo nas costas delas. Daí acaba trabalhando, sustentando o homem, sendo a responsável da casa. Não é essa independência que temos que buscar, a mulher tem que ser inteligente a ponto de conhecer alguém e ser de igual pra igual.

Pra você, qual a importância do jovem ter uma conscientização social através da música, no seu caso específico do hip hop, e das artes em geral?

Eu acho que a música é um veículo muito importante, ela pode atingir o mundo todo, por isso temos que aproveitar. Sempre vai ter as pessoas que vão falar de futilidades, mas também tem que ter as que vão falar alguma coisa boa, porque a gente tem uma responsabilidade com as crianças, com os mais jovens. Então, alguém tem que fazer esse papel. Eu gosto de falar de amor, gosto de brincar, de dançar, mas acho também que tenho que valorizar o dom que Deus me deu e tentar passar alguma coisa.

E qual mensagem você pode deixar para os adolescentes, e leitores da nossa revista?

Olha, drogas jamais. Mente vazia, já diz o ditado, é oficina do diabo. Exercício físico, estudar, trabalhar... eu comecei a trabalhar com 15 anos. Tem que fazer atividades, coisas bacanas. Acho que tem que ficar fora de drogas, de grupinhos de pessoas que possam te levar a um caminho que não vai ser legal pro futuro, porque tudo que você planta, você colhe depois.

“Os grupos de rock são mais

de uma classe média, por

terem dinheiro pra comprar

os instrumentos, e o hip hop é

mais da classe pobre, porque

depende só de ter uma base

mesmo e daí sair cantando

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Page 35: Revista Parafuso

SACANAGEMSe a gente fosse uma certa fã do Restart, e vocês não anunciassem na Parafuso, íamos xingar muito no twitterAnuncie na Revista Parafuso | [email protected]

PARAFUSOPARAFUSOARAFUSOP

Page 36: Revista Parafuso

Ele afirma que já nasceu gay e abre o jogo, contando tudo sobre a sua sexualidade. O ex-

integrante do Big Brother Brasil 10 comenta com exclusividade os

preconceitos que já sofreu e qual foi a reação dos pais ao saberem

da sua orientação sexualEntrevista: Diego Silva | Fotos: Antonio Senkovski e divulgação

“Nao foi uma escolha”

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Page 37: Revista Parafuso

Como foi a sua adolescência, de modo geral?Foi como qualquer outra. Normal. Nunca teve nada que se destacasse no meu relacionamento com as pessoas. Era muito ligado às garotas. Sempre andei muito com as meninas, mas eu também tive sempre um visual meio diferente dos outros garotos. Sempre tive uma bolsa diferente, eu mesmo customizava as minhas roupas... Mas foi uma adolescência normal. Nada conturbado e meus pais sempre me aceitaram.

Teve dificuldades naquela época?Dificuldade em si, não. Mas sempre teve um pouco de preconceito de outros garotos porque eu andava muito com as meninas. E também, eu nasci gay, não foi uma escolha. Então, as conversas eram mais de menina e eu não jogava bola, futebol... A dificuldade era se entrosar com os garotos porque era diferente. Era outro convívio, eram outras conversas. Não tinha como me entrosar com eles. Mas, na pré-adolescência, eles começaram a chegar mais perto de mim e conversar porque eu andava com as garotas e eles tinham interesse. Daí, eles viam que eu era uma pessoa legal e normal.

Como era a relação entre você e a sua família?Super OK. Nunca precisei falar pra eles: ‘Mãe, pai, eu sou gay’. Eles respeitavam bastante a minha fase de descoberta visual porque eu sempre tive um estilo diferente, desde uns 13 anos. Meus pais sempre conversavam comigo, me apoiavam. Minha mãe sempre ia comprar roupa comigo... Não tinha dificuldade em demonstrar a minha sexualidade, nem meu estilo visual.

Então, o que acontece quando os pais são mais preconceituosos?Acima de tudo, é preciso muita conversa. Acho que tem adolescentes muito limitados pra conversar com os pais. Alguns adolescentes são muito rebeldes quando os pais não aceitam a sua sexualidade. Então, começam a chegar tarde em casa... Chegam bêbados ou tentam agredir de alguma forma. E essa não é a melhor forma. A melhor maneira é você chegar e conversar.

E como é que as pessoas te tratavam quando te viam na rua, por exemplo?Sempre rolou preconceito. Quando você tem um estilo diferente daquele que a sociedade impõe, há olhares negativos e uma

sexualidadeEntrevista | Tira-dúvidas | Papo sutiã | Papo cueca |Sexo

Abaixo, no confecionário do BBB e, à direita, durante as gravações do seu quadro no Zorra Total

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Page 38: Revista Parafuso

“curiosidade negativa do tipo “Como é que ele anda vestido assim!?”. Já tive várias fases. Uma época era mais roqueiro... Já fui gótico também. Mas eu sempre pensei assim: “Pô, eu sou dessa forma!”. Então, não tenho medo de ser. Sempre me coloquei na sociedade de cabeça em pé. Nunca tive vergonha de ser o que eu sou.

Você tem alguma lembrança de ter sido maltratado por causa de preconceito?Não. Nunca dei liberdade pra alguém me destratar. Respondia ‘na lata’.

Então, conte algum caso em que você revidou o preconceito.Teve vários. Mas o que eu poderia citar agora é o caso recente que me aconteceu na twittcam, há umas semanas atrás. Um garoto chegou pra mim e escreveu “E aí, seu viado!”, de forma negativa. Daí eu respondi pra ele de outra forma; de uma maneira que ele parasse pra refletir sobre isso. Eu respondi: “Essas pessoas limitadas que entram aqui na minha twittcam não pra conversar com todo mundo, nem pra falar comigo, são pessoas doentes. Se uma pessoa xinga a outra de viado é uma pessoa que não se aceita. São pessoas que, internamente, tem alguma dúvida sobre si”. Eu coloquei isso pra ele pensar: “Porque eu tô chamando ele de viado”. Fiz um texto de 15 minutos e deixei ele pra baixo, mas com elegância.

O que você acha da lei que quer tornar crime a homofobia?Tá mais do que na hora. Tem lei que apoia mulheres que apanham do marido... Por que pra homossexuais não vai ter?! Já se fez abaixo-assinado, tentaram fazer várias leis... Mas essa lei nunca sai! Ser homossexual não é ser diferente de ninguém.

Qual é a importância da educação e da escola para acabar com o preconceito?Nunca achei que a escola ajuda homossexual. Quem tem que ajudar o homossexual a se entender são os pais. Acho que o preconceito vem de casa. Os pais tem preconceito com os filhos, mas são eles que devem ajudar os filhos. A família é a base. A escola é um detalhe.

Twitter

@orgastic_desire

Uma pessoa que xinga a outra de viado

é alguém que não se aceita. São pessoas que,

internamente,

tem alguma dúvida sobre si

Serginho foi o décimo eliminado do BBB, com 53% dos votos, contra 47% de Dicésar. Na casa, ele integrou a equipe dos coloridos

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BRIGADÃO!!

Um abraço especial para o Felipe Rocha (@few_lipe), da Ventura Produções, que abriu as portas pra gente poder entrevistar o Serginho quando ele veio participar de um evento aqui em Curitiba. Valeu!

O BBB pra mim foi...

Evolução. Evolução psicológica, pessoal e em todos os aspectos

possíveis. Cresci bastante lá dentro. Entrei com 20 anos na casa e fiquei muito feliz. Lá eu

aprendi a ver meus próprios defeitos, as minhas qualidades

e a qualidade e os defeitos do próximo, também. É uma

coisa surreal, que você não vai entender, quem estiver lendo

não vai entender: só quem esteve na casa.

MUDANDO DE ASSUNTO

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Page 39: Revista Parafuso

PAPEL PASSADOE se colocar Parafuso no papel, o que acontece?Bora colocar a @RevistaParafuso pra circular na versão impressa!Anuncie na Revista Parafuso | [email protected]

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Page 40: Revista Parafuso

O Babado é NovoVem, que eu conto os dias, conto as horas pra te ver impressa e circulando gratuitamenteAnuncie na Revista Parafuso | [email protected]

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Page 41: Revista Parafuso

Por que escolheram“Terminal Guadalupe” para dar nome à banda?Porque é onde começa e acaba o mito da cidade perfeita. Quem são os integrantes e o que cada um faz?Dary Jr. - voz, violão e guitarraCláudio Farinhaque - guitarra, violão e vocalDiogo Roesler - baixo e vocalPhill - bateria Alguém tem outra profissão além de tocar na banda? Qual?Dary é jornalista e mora em Curitiba. Os outros três moram em São Bento do Sul (SC). Cláudio é arquiteto. Phill, designer. Ambos são irmãos e empresários do setor madeireiro. Diogo é metalúrgico. Como aconteceu a formação da banda?O projeto começou em 2002. Na época, a Poléxia foi a banda de apoio de Dary na gravação da trilha sonora de um curta-metragem. Depois, ele recrutou integrantes para uma formação fixa. De lá para cá, foram várias mudanças. A que durou mais tempo contou com Allan

aumentaosom

Yokohama (guitarra), Rubens K (baixo) e Fabiano Ferronato (bateria). Vocês tem influência de outras bandas? Quais?Basicamente, rock nacional dos anos 80 e alternativo, dos anos 90. Tem algum acontecimento curioso ou inusitado, que já tenha acontecido com a banda, que vocês acham interessante contar? Como foi?Em 2005, após o show no Festival América do Sul, em Corumbá (MS), muita gente tentou invadir o palco para conseguir alguns dos discos que eram lançados pela banda à plateia. Um gaiato mais atento aproveitou a situação e gritou: “Joga uma cesta básica”. Todos pararam e riram bastante. Qual foi o maior “perrengue” que a banda já passou? Por quê?Foi em 2007, quando fomos tocar em São Paulo em pleno feriadão da Independência. A Rua Augusta estava deserta, irreconhecível. O palco e o som do clube Inferno eram ótimos, mas fomos vistos por apenas 30 testemunhas. Foi um dos nossos melhores shows, mas nem cobriu os custos da viagem. Pra gostar da banda, o público também precisa gostar do quê?Ter capacidade de amar e vontade de mudar as coisas.

Junte um metalúrgico, um jornalista,

um arquiteto, um designer e forme

seu grupo. Pelo menos foi essa

mistura que resultou nessa banda.

A primeira formação começou o

projeto em 2002Entrevista: Diego Silva | Fotos: Jhoni Olinger

Bandas | Música | Playlist

Tem Terminal Guadalupe no Facebook, no Flickr, Myspace, em comunidade do Orkut, no Youtube e Fotolog.Visite também o twitter (@tg2002),o Trama Virtual (http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=1376),o Rockwave (http://www.rockwave.com.br/bandas/terminalguadalupe)e o Last FM (http://www.lastfm.com.br/music/Terminal+Guadalupe)

NA WEB

Terminal Guadalupe

Page 42: Revista Parafuso

PARAFUSO

Terminal Guadalupe

Page 43: Revista Parafuso

Terminal Guadalupe

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Page 44: Revista Parafuso

Da Assessoria

A banda Terminal Guadalupe (TG) nasceu

de um filme, o curta-metragem “Burocracia

Romântica”, em 2003. A trilha sonora foi o

primeiro álbum, considerado um dos cinco

melhores lançamentos independentes

daquele ano pelo crítico Arthur Dapieve, do

jornal carioca O Globo. Até então, o TG era

apenas um projeto pessoal do vocalista e

letrista Dary Jr., que contava com a ajuda de

amigos. Foi quando ele conheceu o guitarrista

Allan Yokohama, com quem estabeleceu uma

parceria muito produtiva e formou o núcleo

criativo da banda.Na sequência, Dary e Allan incorporaram

o baterista Fabiano Ferronato e o baixista

Rubens K, substituído em 2008 por Luciano

Aires. O primeiro trabalho do então quarteto

foi o álbum “Vc vai perder o chão”, eleito o

melhor disco independente de 2005 pela

revista Laboratório Pop e que levou o grupo a

abrir um show da banda inglesa Placebo, em

turnê pelo Brasil. No ano seguinte, o Terminal

Guadalupe regravou a canção “Que saudade

de você” para o Tributo a Odair José, premiado

pela Associação Paulista dos Críticos de Arte

como o melhor projeto especial na categoria

MPB.Em 2007, o Terminal Guadalupe atingiu

seu grande momento com o álbum “A Marcha

dos Invisíveis”, lançado em disco, mp3, pen

drive (suporte então inédito no Brasil) e

toque para telefone celular. A crítica aclamou

o trabalho, especialmente a revista Veja e

o jornal Folha de São Paulo. As guitarras

vigorosas e as letras politizadas ficaram

conhecidas em várias regiões do país e a

banda tocou de Cuiabá (MT) a Porto Alegre

(RS). O videoclipe de “Pernambuco Chorou”

foi destaque nos canais especializados em

música, como a MTV Brasil e o Multishow,

e no Festival da Nova Arte Brasileira, em

Barcelona, na Espanha.

A banda começou 2008 apostando

no My Space Brasil e lançou seu primeiro

álbum ao vivo e integralmente virtual, “Como

despontar para o anonimato”. Foi o único

Um resumão da história da

banda que já passou por

diversas formações e, ao longo

do tempo, foi reconhecida

ganhando vários prêmios

Cinema, politica

e pop de garagem

Em 2008, a banda apostou no My Space Brasil e lançou seu primeiro álbum ao vivo e integralmente virtual: “Como despontar para o anonimato”

registro com o guitarrista Lucas Borba, que

estava na banda desde o final de 2006. Depois,

Allan, Dary, Fabiano e Marano gravaram

o EP “O tempo vai me perdoar” com o

produtor norte-americano Roy Cicala (que já

realizou trabalhos com John Lennon, Bruce

Springsteen e Aerosmith) antes de desfazer a

formação, em abril de 2009.

Depois de uma pausa entre abril e

junho do ano passado, o vocalista e letrista

Dary Jr., fundador do Terminal Guadalupe,

renovou a formação com Cláudio Farinhaque

(guitarra, violão e vocal), Diogo Roesler

(baixo, teclado e vocal) e Phill (bateria), que

formam o Monolito, de São Bento do Sul

(SC). O quarteto já lançou o EP “O explorador

de telhados”, gravado ao vivo no Teatro

Guairinha, em Curitiba, com participação

do tecladista Dartagnan Filho. A canção “O

Gongo” foi eleita uma das 100 melhores de

2009 pelo portal Laboratório Pop.

Outras músicas novas, como “Força”, têm

sido apresentadas nos shows e colocadas na

página da banda no portal Trama Virtual.

Hoje, são 108 arquivos mp3 que podem ser

baixados ou apenas ouvidos. Basta acessar

http://tramavirtual.uol.com.br/terminal_

guadalupe.

O EP “O explorador

de telhados” foi

gravado ao vivo no

Teatro Guairinha,

ano passado

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FOTOS: DIVULGAÇÃO NO ROCKWAVE

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Page 45: Revista Parafuso

Faça um StrikeO mundo gira e bota tudo sempre no lugar!E o lugar pra falar de pertinho com a galera é aqui.Anuncie na Revista Parafuso | [email protected]

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Page 46: Revista Parafuso

Os melhores games do ano

Evento deste mês premiou os principais jogos em várias

categorias; Mass Effect 2 já era

considerado a grande promessa.

A Parafuso traz até você as informações sobre os games que

bombaram no eventoPor Diego Silva | Imagens: Divulgação

Neste mês, acontece um dos principais eventos de reconhecimento à indústria dos jogos eletrônicos: o Video Game Awards 2010, nos Estados Unidos. Mass Effect 2 é um dos jogos com maior número indicações e roubou a cena do evento.

Uma pesquisa não oficial feita com um monte de internautas de vários sites de games já apontava o jogo de ação Mass Efect 2 como o favorito de 2010, com 38% dos votos. A pesquisa ocorreu durante seis dias (de 09 a 15 de novembro) e 2.135 pessoas participaram. A votação rolou nos

sites Gamespot, IGN, Gametrailers, Gamespy e Gamestats.

Apesar da boa colocação, Mass Effect 2 ficou pertinho do game de segundo lugar, que é o Red Dead Redemption. Esse game de aventura recebeu 35% dos votos, seguido pelo terceiro colocado, Call of Duty: Black Ops, com 22%. Outros jogos como God of War, Alan Wake e Halo Reach somaram juntos 5% dos votos.

A Revista Parafuso preparou um resumão pra você conhecer um pouco desses três games que bombaram no Video Game Awards 2010.

Page 47: Revista Parafuso

mundogames

Seres humanos começam a desaparecer por toda a galáxia. O Comandante Shepard passa a contar com a ajuda de parceiros pra investigar e resolver o grande número de desaparecimentos. O Conselho de Planetas, um grupo de extra-terrestres responsáveis por tomar decisões acerca do futuro da galáxia, não confia muito na raça humana e o s terráqueos começam a ficar em perigo.

Toda essa situação leva a crer que alguém ou alguma ação muito grande quer acabar com a existência dos humanos. Cabe ao jogador vencer os desafios que vão surgindo, matar alienígenas do mal e encontrar a causa dos sumiços das pessoas. Se conseguir desvendar o enigma, ficará provado aos extra-terrestres que os humanos são gente boa e merecedores da confiança do Conselho dos Planetas.

Mass Effect 2

Ficha técnicaMédia de preço: R$ 240Tipo: RPG / AçãoPlataformas: PC, X360, PS3Suporte: 1 jogadorFabricante: BiowareDistribuidora: Electronic Arts

Na segunda edição do jogo, os tiroteios são mais intensos e as pausas para “respirar” acontecem bem menos; o uso de kits médicos acabam sendo importantes para se recuperar

O comandante Shepard precisa provar aos povos alienígenas que os seres humanos são capazes de grandes feitos em prol da galáxia para ter a confiança do Conselho

de Planetas

Page 48: Revista Parafuso

Red Dead: Redemption

Um fora-da-lei toma vergonha na cara, decide largar o crime e ir viver tranqüilo, mas agentes do governo o separam de sua família. O ex-criminoso, John Marston, precisa prender seus antigos companheiros, que ainda são bandidos, para poder ter sua família de volta. Até encontrar todos, ele precisa viver muitas aventuras numa típica cidade do Velho Oeste americano.

Pode andar à pé, à cavalo ou viajar com grupos, atuar em missões paralelas, usar vários modelos de revólveres, rifles e espingardas, além de alguns acessórios, como lâmpadas de querosene para agir à noite.

Ficha técnica | Média de preço: R$ 195Tipo: ação, aventura “histórica”Plataformas: X360, PS3Suporte: multiplayerFabricante: Rockstar San DiegoDistribuidora: Take-Two

A ferramenta “Deadeye” ativa uma espécie de câmera lenta para atirar com maior

precisão quando há váriosoponentes

Procure não sair por aí atirando à toa. Os tiros de

Marston podem chamar a atenção de xerifes do

interior e de caçadores de recompensas

Para ter a sua redenção, Martson

precisa ajudar o governo a prender

os bandidos do Velho Oeste

Page 49: Revista Parafuso

Call of Dut: Black OPS

O jogo acontece numa época bem tensa entre os Estados Unidos e a então União Soviética, pois apesar dos dois países não terem chegado ao conflito armado, ambos morriam de medo de seu adversário produzir armas mais poderosas ou em maior quantidade. Esse período ficou conhecido como Guerra Fria, e aconteceu durante a década de 1960.

O grande objetivo do game é vencer as 25 missões em busca da arma química soviética Nova 6. Cabe ao agente Alex Mason investigar, fase a fase, os sinais que ajudam a desvendar esse mistério. Pra isso, o jogador precisa prestar atenção às legendas, não se perder pelos cenários, desconfiar de todos (por causa das traições) e ter paciência, pois muita coisa só fica esclarecida ao fim do jogo.

Ficha técnicaMédia de preço: R$ 200Tipo: tiro em 1ª pessoaPlataformas: PC, X360, WII, PS3, DSSuporte: 1 jogadorFabricante: TreyarchDistribuidora: Activision

O jogo tem missões em diversos países como Cuba, Laos e até a Russia

O jogador vai pilotar helicópteros, conduzir motos,

barcos e até um avião

Toda a trama ocorre na década de 60, entre 1961 e 1968, durante a Guerra Fria. Mesmo assim, existem algumas idas ao passado, para contextualizar algumas coisas

P

Page 50: Revista Parafuso

O grupo tocando no Rock Sunday

Não. Nós não somos todos gays ou lésbicas e você sabe disso. E se nós fôssemos fãs homossexuais você também não poderia fazer nada.Sim. Nós aceitamos que os integrantes da banda usem roupas coloridas. A roupa não é o motivo principal pelo qual gostamos da banda. Você, que nasceu pelado, deveria saber.Ver o vocalista chorando durante o show não nos causa indignação. Quem já nasceu chorando levanta a mão!Gostamos do som que eles fazem. Dois, dos quatro integrantes, estuda-ram música durantes anos num conser-vatório. Você deve ter aprendido a

tocar violão com revistinha de R$ 1,99.Achamos que os caras tem talento. Se acha que eles não têm é porque talvez você consiga fazer algo melhor.Realmente, as letras da banda não trazem críticas políticas. Desculpe se tive o “desprazer” de nascer numa geração sem guerras nem ditadura militar. Continue achando que apenas Legião Urbana é que presta.Continue desprezando a existência da banda. Ela não vai deixar de tocar por você não gostar dela. Acha que o Brasil precisa de bandas melhores? Monte a sua e resolva este problema nacional.

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afiafacaCoisas sobreum fa de RESTARTPor Ricardo Reis

Sim. Essa é mais uma coluna assinada por um pseudônimo, apenas pra causar polêmica. #adoro

DIVU

LGAÇ

ÃO

DJ Lena (BBB)

MV Bill

Banda Kaduká

E ainda tem matérias iradas e entrevistas

exclusivas com a galera aí do lado >>>

+ Dicas de Turismo+ ABC da viagem+ Litoral+ Guia praia

Parafusoque vem...

Especial Férías

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Page 51: Revista Parafuso

FUGIDINHASe você quer saber o que vai acontecer, primeiro patrocina depois a gente vê.E vai ver que fez o investimento certoAnuncie na Revista Parafuso | [email protected]

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Page 52: Revista Parafuso

Dando PittyDiga lá, que vc me achou f#b@

Não espere outra edição pra perceberAnuncie na Revista Parafuso | [email protected]

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