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Revista Paraty 2012 94

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Trabalho feito por alunas da turma 94(nomes dentro do trabalho)

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Ao leitor

De fato, nos divertimos bastante em Paraty. Mas também trabalhamos duro para trazer até vocês essa exclusiva edição. A revista que você está prestes a ler está recheada de matérias especiais sobre Paraty, desde a parte história até as atualidades.

O conteúdo dessa revista se baseia em fatos históricos, diversas pesquisas, sem esquecer das coisas que aprendemos lá. Confessamos que foi difícil fazer essa edição, já que é o último trabalho que a turma faz.

Esperamos que adquiram mais conhecimento com essas matérias e se divertindo lendo-as também!

Com carinho, Gabriela de Sousa, Giulia Urquiza,

Maria Laura Ceneviva e Rafaella Naufal

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Beleza Rara- Saco do Mamanguá

O Saco do Mamanguá é localizado a sudeste de Paraty e o acesso é somente possível com um barco. Primeiro é feito um trajeto de ônibus até Paraty Mirim. Depois, uma pequena caminhada até uma praia, em seguida é feito o resto do caminho de barco (ou baleeira), por volta de 30 minutos, dependendo do ponto que você desejar.

As poucas pessoas, em relação as outras cidades, que moram na região dedicam a maior parte do seu tempo com pesca e artesanato, as principais atividades locais.Já as crianças, frequentam a escola até por volta de 12 anos e depois ajudam seus pais. O Acesso a escola é possível somente de barco.

Antigamente a pesca no Saco do Mamanguá era bem mais abundante, porém hoje não é tanto assim. Quando descobriram que havia grande variedade de peixes no local, grandes navios pesqueiros aproveitaram e não respeitaram o período de reprodução. Espécies que existiam antes, hoje não são mais vistas.

Porém, esses fatores não atrapalharam a beleza do Mamanguá. A mata Atlântica, as diversas ilhas e as montanhas que contornam esse fiorde tropical completam uma paisagem um tanto inusitada. Lá se veem animais de pequeno porte e muitas flores, de todas as cores.

Por esse motivo o Saco do Mamanguá atrai muitos turistas, dos quais os mais ricos compram casas lá e os nativos são contratados para serem os caseiros. A região também é alvo de cinegrafistas, tanto é que uma parte de um dos filmes da Saga

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Crepúsculo, muito popular entre os adolescentes foi filmada lá, em uma das casas.

Vida Humilde – Entrevista no Saco do Mamanguá

No saco do Mamanguá, existem poucos moradores que sobrevivem principalmente da pesca e do artesanato. Lá as pessoas levam uma vida simples e humilde, que necessitam de pequenos barcos ou canoas para se locomover a uma cidade próxima para terem acesso ao comércio. Agora entrevistaremos um dos moradores locais, chamado Nei, de aproximadamente 40 anos de idade.

Alunas: Como o senhor mora aqui desde que nasceu, poderia nos dizer por que a pesca deixou de ser a principal economia util izada aqui no saco do Mamanguá? Nei: Antigamente a pesca dava muito dinheiro e, como aqui existem diversos tipos de peixes, muitas pessoas vieram pescar, não respeitando o período de reprodução. Fazendo com que a quantidade de peixes diminuísse. Assim, tivemos que procurar algum meio de conseguir dinheiro.

A.: Que outra forma, além da pesca, o senhor e os outros moradores da região encontraram para ganhar dinheiro? N.: Uma das outras economias que nós utilizamos aqui, é o artesanato. Mas também usamos bastante o turismo. A.: Aqui não tem escolas, como seus fi lhos fazem para estudar?

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N.: Meus filhos e as outras crianças da região vão de barco até a cidade mais próxima para estudar.

A.: Quanto tempo o senhor leva para fazer seus artesanatos e suas redes de pescas? Muitas pessoas compram? N.: Os artesanatos muitas pessoas compram pra levar de lembrança, e as redes são mais pescadores mesmo. As redes grandes são mais caras, pois levam bastante tempo para serem feitas.

A.: O senhor já, em algum momento, pensou em sair do saco do Mamanguá para “tentar a sorte” em outro local? N.: não, nunca pensei em sair daqui, pois levo uma vida bem tranquila e boa.

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Breve história de Paraty

A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente. No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico. Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de '70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais. Fonte: www.paraty.com.br/historia.asp

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Texto de história- A maçonaria em Paraty

A maçonaria surgiu durante a idade média na Europa, quando a poderosa igreja católica proibia reuniões de pessoas que pudessem questionar ou colocar em risco seu domínio. Assim, para fugir dos inquisitores católicos, grupos da iniciante classe media (intelectuais,artesões e comerciantes) formaram uma espécie de associação secreta, a maçonaria, que visava a busca da verdade através da razão e da ciência e não apenas através da fé. Ela permite a liberdade de pensamentos e de expressão religiosa e política, e exatamente por isso acolheu muitos intelectuais e livres pensadores, inconformados com a doutrina e política impostas pelo catolicismo.

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Vídeo de Filosofia- Transformações em Paraty

Veja com seus próprios olhos a beleza inigualável de Paraty, através desse vídeo que preparamos com carinho especialmente para vocês. Para vê-lo, clique no link abaixo e faça o download, é rápido!

https://www.dropbox.com/s/wahr3c6meavopws/Project

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Cartão Postal- Inglês Lá em Paraty, tivemos a oportunidade de enviar um cartão postal para nossas famílias. Escrevemos sobre o que estávamos vendo, sentindo e vivendo. Bom, teria sido mais legal se o cartão tivesse chegado antes de nós!

Foto de um dos cartões: Vista linda!

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Artes- Quadros “impressionistas”

Passamos esse último bimestre inteiro de artes se dedicando nesse quadro. Rascunhar, desenhar, pintar e deixar relevo com a tinta. Parece pouco, mas não foi, e além do mais for trabalhoso. Ainda sim foi divertido, ter os nossos últimos momentos juntos, caçando as benditas tintas azul-hortênsia e branca. Inesquecível, isso sim!

Quadro de uma das alunas: haja azul-hortênsia!

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“Minha vida está aqui”- Entrevista Ilha das Cobras

Em Paraty, na Ilha das Cobras, entrevistamos Maria dos

Anjos. Cinquenta anos e solteira, ela nos conta como é a vida onde a maioria dos moradores de Paraty vivem.

Alunas: Diga-nos mais sobre a senhora, tem fi lhos? Maria dos Anjos: Não, eu nunca tive filhos. Isso nunca esteve nos meus planos.

A.: Como os moradores da região sobrevivem economicamente? O seu trabalho está relacionado ao turismo? M. dos Anjos: Os moradores sobrevivem com o turismo, a pesca e o artesanato, na maioria. Já eu trabalho por conta própria, mas sou uma artesã, o que está ligado diretamente ao turismo.

A.: Na sua opinião, quais são as principais dificuldades vividas pela população local? M. dos Anjos: A saúde, com certeza, é bem precária. E isso inclui também a escassez so saneamento básico. A.:E o que você acha da educação local? M. dos Anjos: Eu acho que todos os moradores da região, inclusive eu, podem dizer que a educação é um ponto positivo na cidade. Porém, ainda tem o que melhorar. A cidade forma profissionais e eu, por exemplo, sou formada em contabilidade A.: Você já pensou em deixar a cidade para “tentar a sorte”em outro local? Porque?

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M. dos Anjos: Particularmente, não. Eu nasci e fui criada aqui, então acho que minha vida está aqui. Nunca tive vontade de ir para outro lugar, apenas a passeio.

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Trabalho de Matemática

A ideia inicial, quando começamos o trabalho, era fazer uma galeria de fotos com as fotos pedidas pela professora. Essa galeria tinha o objetivo de representar as memórias, sendo que todas as fotos teriam molduras diferentes, o que cria um aspecto mais familiar.

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Conheço, logo julgo- Artigo de Opinião sobre a Energia Nuclear

A energia nuclear é, sem dúvida, um dos assuntos mais polêmicos e discutidos na atualidade. Hoje, cada um tem sua posição, e o mundo está dividido em relação a esse assunto. Acredito que, se soubéssemos mais sobre o tema, defenderiamo-lo mais. Ao decorrer da história, fomos conhecendo, negativamente, a energia nuclear. Mais precisamente na Segunda Guerra Mundial. Diante de tanta destruição causada pela bomba atômica, o mundo só queria distância dela e do que a gerou: a energia nuclear. Hoje, as guerras não são tão frequentes e são minúsculas em comparação as guerras do passado. Então, não há motivo para temer uma nova bomba atômica. Geralmente, as pessoas que se dizem contra a energia nuclear não tem o conhecimento necessário sobre o assunto para tomar uma posição. Além disso, organizações renomadas como o Green Peace, que antes lutaram com unhas e dentes contra essa energia, hoje mudaram de ideia e perceberam que, embora existam de acidentes no reator, é a energia mais limpa já inventada. E esses riscos, mesmo que existam, são muito baixos, uma vez que para assumir qualquer cargo numa usina nuclear é necessário muito estudo e preparação. E tem mais: segundo o IBAMA, que realiza testes todos os anos nas redondezas de Angra dos Reis, descobriu que a radiotividade não alterou significativamente o ecossistema local. Enfim, se usada corretamente e com fins benéficos, a energia nuclear é uma alternativa interessante para a sociedade atual. Feito por Giulia Sales Urquiza