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Revista Paraty

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revista feita a partir da viagem do estudo do mundo

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Grupo: Carolina Dias, nº 6 Giovana Faro, nº 12 Lucas Magalhães, nº 22 Oluwa Calonge, nº 31

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Ao leitor Nessa edição falaremos sobre a história de Paraty, sua economia e de um assunto muito polêmico atualmente, a energia nuclear. Quando os portugueses passaram da muralha e encontraram os índios nativos, passaram a persegui-los. Com isso um povoado foi se formando, em 1940 o povoado desceu o morro do Forte e começou a se instalar em torno de uma igreja construída por uma mulher que exigia que os portugueses parassem de perseguir os índios, então Paraty começou a se formar. Era por Paraty que o ouro saia do Brasil para Portugal, mas com a escassez do ouro Parati perdeu sua importância, mas a economia permaneceu forte por causa da venda de cachaça (cana-de-açúcar), a importância de Parati voltou por causa do café, mas demorou pouco, pois não existiam ferrovias para o transporte da mercadoria. A Usina de Angra foi construída naquele local por muitos fatores, como: apresenta barreira de produção natural, maior centro de consumo, captação de água e luz, entre outros fatores. Toda a energia que se obtém nas usinas são destinadas ao abastecimento energético das cidades. A matéria prima utilizada na geração da energia é o urânio e o lixo nuclear é armazenado na própria usina e é altamente tóxico e caso entre em contato com as pessoas terá graves consequências.

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Visita ao Mamanguá

Visitamos Saco do Mamanguá no Rio de Janeiro, próximo à Paraty, chegamos até lá

por meio de um barco, pois não é possível a chegada de carros. Na encosta onde ficamos, conhecemos alguns moradores da região. Eles disseram

que no Saco do Mamanguá, os moradores locais têm poucas opções de trabalho: pesca, artesanato e há também a opção de ser caseiro de casas de verão. Com a vinda de pescadores com equipamentos eletrônicos mais sofisticados (em especial o rastreador de cardumes), a quantidade de peixes diminuiu drasticamente, já que eles demoravam muito menos tempo para localizar os peixes e, graças aos equipamentos, conseguiam capturar muito mais peixes. Por isso tiveram que optar pelo turismo, podendo também utilizar seus barcos para o transporte escolar.

Por mais que haja escassez de peixes, ainda tem muitas espécies de animais

marinhos como os camarões, as raias, entre outros. A fauna está muito presente no Saco do Mamanguá, muitas espécies de plantas

estão localizadas lá como, por exemplo, Fiórges Tropicais. Todos nós ficamos impressionados com a paisagem que vimos: o mar cristalino e a

visão repleta de montanhas cobertas pela Mata Atlântica. Os moradores do Mamanguá vivem sem energia elétrica, a noite eles acendem

lampiões, tomam banho com água fria, etc. A paisagem do local é tão ocupada pelas pessoas que foi usada como cenário para

um dos filmes da, mundialmente conhecida, Saga Crepúsculo.

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Da pesca ao turismo

Nei é um pescador de 44 anos, com quatro filhos e casado. Sua renda é baixa pois os moradores

locais acabam sempre nos mesmos empregos, mas atualmente Nei tem outra opção, o turismo.

CSL: Por que os moradores locais sempre acabam com os mesmos empregos?

Nei: Os moradores locais sempre acabam como artesãos e pescadores por falta de opção, pois a

maioria não tem estudo.

CSL: É difícil sustentar a sua família com esse emprego?

Nei: É difícil, mas nunca faltou nada e meus filhos me ajudam no trabalho.

CSL: Por que você acabou também trabalhando no turismo?

Nei: Com a escassez de peixes, eu tive que achar outra maneira de sustentar a minha família, e

aqui em Paraty tem muitas escolas. Como eu moro há muito tempo aqui, conheço coisas que

posso passar para os alunos.

CSL: Todos os moradores locais se tornam pescadores e artesãos?

Nei: Quase todos, mas também têm a opção de ser caseiro nas casas usadas apenas no verão.

CSL: Você sabe como os artesãos se sustentam?

Nei: Os artesãos se sustentam a partir do turismo, pois geralmente os moradores locais não

comprar o artesanato local.

CSL: Como as crianças vão para a escola no Saco do Mamanguá?

Nei: A escola tem barcos que passam nas encostas que as levam e depois as trazes para casa.

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História de Paraty Após os portugueses passarem da muralha e encontrarem os índios nativos, começaram a persegui-los, com isso o povoado começou a formar, em 1940 o povoado desceu o Morro do Forte e começou a se instalar em torno de uma igreja construída por uma mulher que exigia que os portugueses parassem de perseguir os índios, eles aceitaram e Paraty começou a se formar. No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico. Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha, e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de 70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.

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Sobre a Maçonaria

Estima-se que a maçonaria tenha surgido em Paraty no século XVIII (época que tudo entrava e saia do país pelo porto da cidade). Chegando em Paraty, os maçons acharam a vila um porto seguro. Assim achando terra fértil, os maçons começam a se desenvolver. Suas reuniões eram realizadas em sigilo. Com o passar do tempo começam a “marcar” a vila com sinais característicos de sua simbologia. As esquinas receberam os primeiros sinais em forma de cunhais em pedra, que se ligando uns aos outros formam um triângulo imaginário. Os sinais tinham por objetivo indicar aos maçons que chegavam à vila que ali ele seria bem acolhidos (por esses sinais era possível saber até o grau do maçom de cada residência).

Algumas construções apresentam os vãos entre as janelas da seguinte forma: O segundo

espaço é o dobro do primeiro e o terceiro é a soma dos dois anteriores (isto é, A+B=C, a soma das partes é igual ao todo). As plantas feitas em escala 1:33:33 é outro sinal claro desta influência. Existiu também em Paraty um cargo na administração municipal chamado de "Fiscal de Quarteirão", que somavam um total de 33 fiscais para 33 quarteirões. Além disso as casas de maçons em Paraty eram pintadas em branco e azul, o chamado azul-hortência da Maçonaria Simbólica.

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Números Fizemos um vídeo sobre números, o que envolve o Teorema de Pitágoras, e relacionado com Paraty envolve a arquitetura das casas, ou seja, a maçonaria. Link: http://youtu.be/xqSutq72hLY

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Cartão Postal

Escrevemos, em Paraty, um cartão postal para nossas famílias dizendo como estava a viagem, em inglês, depois quando chegamos, o recebemos em nossas casas.

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Artes Nas aulas de artes pintamos uma paisagem parecida com a que vimos no Saco do Mamanguá, aplicando pinceladas impressionistas.

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A vida em perigo

Na Ilha das Cobras, um dos pontos turísticos de Paraty, entrevistamos um morador, o

evangélico Milton Souza. Pai de seis filhos nos contou um pouco sobre sua vida em Paraty e os

desafios enfrentados pela cidade.

CSL: No caso dos moradores da cidade ou região, como sobrevivem economicamente. Sua

profissão está relacionada direta ou indiretamente ao turismo?

MS: A maioria das pessoas daqui sobrevive da pesca e do turismo, afinal é uma cidade histórica

litorânea. Eu sou construtor civil, decidi trabalhar nessa profissão, pois desde pequeno ajudava

meu pai em obras.

CSL: Quais as principais dificuldades vividas pela população local?

MS: A população sofre com a falta de tecnologia nos hospitais e precário atendimento, além do

baixo salário.

CSL: Já pensaram em deixar a cidade para “tentar a sorte” em outro local? Por quê?

MS: Não, pois aqui é bom, tenho trabalho, sossego e não há violência.

CSL: O meio ambiente local é preservado? Você observa alguma ação do governo para garantir

essa preservação? Exemplifique.

MS: Sim, mas falta segurança quanto ao desmatamento do local, cujo governo deveria fornecer,

mas não se importa.

CSL: O que você pensa sobre viver tão perto de uma usina nuclear? Cite vantagens e

desvantagens.

MS: Na minha opinião, o único problema de viver perto de uma usina nuclear é que, caso ocorra

algum acidente, a cidade de Paraty será a primeira a sofrer com isso.

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Matemática Fizemos uma maquete de uma casa maçônica para mostrar a maçonaria e a simetria apresentada em sua construção e dentro da casa colamos várias fotos para mostrar diferentes simetrias vistas em Paraty.

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Um erro atômico Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade é o fato das usinas nucleares estarem presentes em vários países. A população está dividida quanto à construção de mais usinas, sendo que a atitude a ser tomada é simples: abolir esse tipo de energia. Isso, na verdade, é questão óbvia. Para que investir em uma energia que, no geral, só possui pontos negativos? De acordo com o GreenPeace, a energia nuclear é muito mais cara que os outros tipos de energia, como a eólica e a hidrelétrica. Além da questão financeira, ainda há de se citar a questão dos empregos: 40% dos moradores de Itaipu trabalham na hidrelétrica da região, enquanto as usinas nucleares carecem de trabalhadores com mão de obra especializada e com um grau alto de escolaridade. Com base no primeiro argumento, muitos diriam que a etapa mais cara do processo de construção de usinas não é problema para o Brasil, que é grande produtor de urânio e tem tecnologia avançada para a retirada do mesmo. Bem, esses se equivocaram, pois esqueceram-se do fato das usinas necessitarem de fiscalização constante, o que é muito caro e torna sua construção inviável. Mesmo com todos esses argumentos, ainda há paises que pensam em adotar esses tipos de energia e ignoram a questão da saúde, a mais importante. Caso ocorra algum tipo de acidente nuclear, o local terá o ar e o solo prejudicados, além de pessoas que entraram em contato com a radioatividade sofrerem de doenças no futuro. O mundo inteiro viu o que aconteceu em Fukushima, Chernobyl e Three Miles Island, e teme que aconteça algo novamente em outro local. Baseado nisso, é necessária uma mudança urgente: a substituição de usinas nucleares por de energias renováveis, que são mais baratas e não degradam o meio ambiente.