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Ministério da Saúde introduz duas novas vacinas no calendário Saiba mais BEBÊ I COMPORTAMENTO I CRIANÇA I EDUCAÇÃO I FAMÍLIA I GESTANTE I MODA I SAÚDE EDITORA VACINAS MAQUIAGEM INFANTIL As recomendações dos dermatologistas EQUOTERAPIA Um auxílio para crianças com necessidades especiais Uma formação mais humana para seus filhos MÚSICA NA ESCOLA BUENOS AIRES Uma ótima opção de viagem com seu filho ANO 1 - EDIÇÃO 01 PIRACICABA - SP

Revista Petit Polá

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Criação de projeto gráfico e diagramação de revista infantil com assuntos relacionados a gestantes/bebês/crianças em geral, voltada ao publico adulto.

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Ministério da Saúde introduz duas novas vacinas no calendárioSaiba mais

B E B Ê I C O M P O R T A M E N T O I C R I A N Ç A I E D U C A Ç Ã O I F A M Í L I A I G E S T A N T E I M O D A I S A Ú D E

E D I T O R A

VACINAS MAQUIAGEM INFANTIL

As recomendações

dos dermatologistas

EQUOTERAPIA

Um auxílio para crianças

com necessidades especiais

Uma formação

mais humana

para seus fi lhos

MÚSICA NA ESCOLABUENOS AIRESUma ótima opção de viagem com seu fi lho

ANO 1 - EDIÇÃO 01 PIRACICABA - SP

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BAtizAdos e festAs | 09

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EXPEDIENTE EDITORAL

Direção geralAna Cruz | Marcella Pinto

Jornalista responsávelAna Cruz - Mtb 28.228

ReportagensAna Cruz | Ingrid D`ElbouxTais Romanelli

ColaboradoresMarina Torrezan | Paula Aloy

Fotos do editorial de modaPaulo Altafin

ProduçãoAna Cruz | Marcella Pinto

ComercialVegas Smart MídiaTel.: 19 2532-2600e-mail: [email protected]

CapaMaria Thereza veste Nenem

Produção Editorial

Direção geralAlexandre Mazega

ArteTalita Velasque

Tratamento de imagensFlavio Pavan | Laércio RodaHigor Magnani | Rodrigo Araujo

RevisãoMariana Maciel | Sérgio Kakitani

Impressão e acabamento Prol Editora Gráfica

Tiragem6.000 exemplares

Todos os direitos autorais reservados.Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou utilizada por quaisquer meios - eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados - sem o consentimento, por escrito, da editora.

Amitiés EditoraEnd: Rua Dona Eugênia, n. 734Tel.: 19 3435-6956 | Site: www.amities.com.br

ara você que acaba de abrir essa revista, saiba que ela é a realização dos melhores sentimentos. De uma amizade de duas amigas de infância. De duas mulheres que se casaram e decidiram mudar de cidade, de empre-

go, abrir mão dos alicerces, por amor. União de duas pro� ssionais experientes, com mais de dez anos de mercado na área da comunicação, que tinham como objetivo trabalhar com seriedade e pro� ssionalismo em Piracicaba. Responsabi-lidade de serem � lhas, mulheres, esposas, mães, empresárias e tudo mais que os muitos turnos que temos que fazer diariamente nos permitem.

A verdade é que dentro da Amitiés, sempre coube mais. Mais planos, projetos e sonhos. E um deles, talvez o maior, era a nossa revista infantil. Foi uma ges-tação longa. Durante quase quatro anos colocamos e tiramos essa vontade da gaveta. Mas 2012 chegou e muita coisa mudou dentro de nós. Veio com o novo ano inclusive a certeza de que era chegada a hora da Petit Polá nascer. O objeti-vo sempre foi ser uma revista infantil informativa. Nós duas, mães de primeira viagem, que tivemos � lhos longe das nossas famílias de origem, que pudessem nos dar mais con� ança, hoje sabemos: a maioria, senão todas as mães têm dú-vidas. Esclarecê-las de uma forma natural, com muitas informações, em uma leitura prazerosa, é o que nós queremos. Estar por dentro das atualidades do mundo infantil é o compromisso que a revista Petit Polá tem com você, leitor.

Agradecemos o enorme prazer de tê-los conosco nesta e nas muitas outras edições que estão por vir. Desejamos que vocês possam sentir, ao ler essa revis-ta, a alegria que a redação da Amitiés Gestão e Informação sentiu ao colocar esse sonho no papel, literalmente.

Para nós é um grande desa� o e uma grande estrada de aprendizado, compro-metimento, responsabilidade, credibilidade. E amor. Foi ele que nos trouxe até aqui para nos conhecermos. Muito prazer, queridos leitores!

Aos nossos � lhos, Luca e Giovanna, que são nossa grande inspiração, a nossa eterna gratidão. Um beijo,

Ana Cruz e Marcella Pinto

PPAna Cruz Marcella Pinto

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sumário

5110

40

72

Grávidas em forma: exercícios mais recomendados

Escolha dos petits: uma visita a Saks Fifth Avenue

Alimentação e nutrição: quanto mais colorido melhor

08

34

22

Conteúdo interativo, dúvidas e sugestões

Educação: aula de música se torna obrigatória nas escolas

Saúde: identifique se o choro é de cólica

14

49

26

Minha barrigade sete meses

Tendências da moda infantil

Capa: Ministério da Saúde inclui novas vacinas no calendário

16 74Maternidade: como escolher o local do nascimento

Saiba sobre maquiagem infantil

68 Festas: a decoração que faz a diferença

76 Equoterapia: ótimos resultados no tratamento de crianças

Ensaio de moda

80 Buenos Airescom petits

84 Agenda cultural

86 Como ajudar quem precisa

Page 7: Revista Petit Polá

Cozinhas | Dormitórios | Salas | Escritórios | Áreas de Serviço | Banheiros70 lojas exclusivas em todo o Brasil | 0800 702 8500 | www.evviva.com.br

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Ambientes Personalizados

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sua vida, suas conquistas

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8 | petit polá | edição 01

interativo

Conteúdointerativo

A correspondente da Petit Polá em Nova York, Paula Aloy, fez um roteiro para compras de roupas para grávidas nos Estados Unidos. Para as futuras mamães que vão viajar, é de grande ajuda.

A Revista Petit Polá tem um blog! Acompanhe as novidades, dicas e curiosidades que serão postadas sempre.Entra lá: revistapetitpola.blogspot.com.br

Petit Polá

Fazer o ensaio de moda desta edição foi uma delícia! As crianças se divertiram e os adultos se encantaram com a desenvoltura dos minimodelos! Veja mais no álbum do

Facebook e no blog da Petit Polá!

Direto da Europa, a colaboradora da Petit Polá, Gretel Neves, peruana que vive em Barcelona há 10 anos, contará suas experiências como mãe de Alexia, 5 anos, e Nicolás, seis meses, num país de cultura diferente da sua, mas onde a liberdade das crianças é o maior dos valores.

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Nesse mundo tão moderno, onde há ex-plicações para quase tudo, ainda não inven-taram um manual para filhos. E quem não tem dúvidas? Por isso, a Petit Polá abriu um espaço para perguntas, que serão respondi-das por especialistas nos assuntos.

Escreva sua dúvida para o email: redaçã[email protected] e publicaremos aqui.

Minha filha tem três meses e está babando muito. Ela não tem febre, não fica chatinha. Será o dente que está nascendo ou pode ser outra coisa?Brenda Natalia, Piracicaba - SP

Os bebês babam porque ainda não têm co-ordenação para deglutir a quantidade de sa-liva produzida, que aumenta a partir dos três meses, geralmente antes da dentição. A situa-ção melhora por volta dos dois anos, quando a criança já domina o reflexo da deglutição. Por outro lado, a idade de aparecimento da dentição temporária é relativamente variá-vel e depende de características hereditárias. Para saber a causa da sialorreia (excesso de salivação) é necessário examinar o bebê na procura de sinais do aparecimento dos pri-meiros dentes, como gengiva mais inchada em determinado ponto ou mesmo uma pon-tinha do dente que possa estar nascendo.

Minha filha de um mês tem muita dificuldade em pegar o peito, somente consegue com o bico de silicone. Mas noto que ela está tendo muitas cólicas. Pode ter alguma relação?Mariela Corrêa, Piracicaba - SP

Amamentação é uma adaptacão entre mãe e bebê. Hoje em dia, dispomos de produtos que auxiliam nesse processo como, no caso

da mãe e bebê em questão, o bico de silicone. Quando bem acoplado ao seio, mesmo com o pequeno espaço formado entre o mamilo e a ponta do bico, não há aumento da degluti-ção de ar durante a mamada. Isso ocorre in-dependentemente do uso do bico de silicone. O bebê, principalmente no início da mamada, quando suga com mais avidez, tende a deglu-tir bastante ar. Podemos perceber isso quando conseguimos escutar a sucção, que deve ser silenciosa. Se o bebê tem dificuldade de sugar no seio sem o bico de silicone, continue usan-do até sentir-se segura para tirar. O mais im-portante é adaptar o bico ao seio de forma que não se descole durante a sucção (uma dica é colocar de modo que as abas fiquem na dire-ção de cada bochecha do bebê, sendo assim os lábios encostarão nas duas reentrâncias da aba), e também observar que o bebê esteja na posicão adequada, para evitar a aerofagia.

Qual é a idade certa para que a criançatome banho sozinha?Karen de Jorge, Piracicaba - SP

A criança deve tomar banho sozinha quan-do a mãe julgar que seu filho(a) tem respon-sabilidade para tal tarefa. Isso significa saber a importância e como fazer a higiene após usar o banheiro e durante o banho. A maior causa de corrimento vaginal em meninas en-tre seis e nove anos decorre de má higiene ín-tima, na maioria das vezes porque já o fazem sozinhas. O ideal é ensinar a criança a fazer a higiene desde o primeiro momento em que ela demonstrar interesse em fazê-la sozinha, mas só deixar sem supervisão quando tiver a segurança de que realmente será feito.

DÚVIDAS FREQUENTES

Todas as dúvidas foram respondidas pela pediatra Dra. Roberta Maranhão, especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e AMB

interativo

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A mulherdeve aguardar a liberaçãodo seu ginecologista para iniciar qualquer tipode exercício

grávidas

S

Atividades físicas na gravidez:por quepraticá-las?

aúde, bem-estar, corpo em forma. São inúmeros os benefícios que o exercício físico traz para a mulher, em qualquer

fase de sua vida. Mas é especialmente durante a gravidez que as vantagens de se praticar uma atividade com frequência podem ser sentidas de forma ainda mais intensa.

“Desde que não haja nenhuma contrain-dicação médica, a prática de exercícios físi-cos será muito benéfica para a grávida. Pode ajudar no controle de peso, proporcionando bem-estar, evitar dores musculares e na co-luna, e diminuir o risco de surgir doenças como, por exemplo, diabetes e hipertensão”, destaca Fabiane Sabbag, obstetra e ginecolo-gista do Hospital São Luiz.

A médica lembra que é fundamental a mu-lher aguardar a recomendação de seu gineco-logista para começar qualquer tipo de ativi-dade física. Ele saberá indicar qual é o melhor exercício para o seu caso e com que frequên-cia e intensidade ela deverá praticá-lo.

Tudo depende do estilo de vida da mulher e do que ela já tinha o costume de fazer. Se não se exercitava antes da gravidez, o ginecologis-

ta poderá indicar atividades mais leves, como caminhada, hidroginástica e ioga.

“Uma mulher que já fazia musculação, por exemplo, poderá continuar com a atividade, desde que acompanhada por um profissional da área, diminuindo o ritmo de atividade, controlando os batimentos cardíacos com um frequencímetro e também a temperatura do corpo”, explica a doutora Fabiane.

Leandro Galende, bacharel em ciência dos esportes, ressalta a importância de coor-denar o trabalho do educador físico com o médico da mulher. “O planejamento da ati-vidade física somente deve ser iniciado após a liberação do médico. Cada organismo se comporta de maneira diferente e o treino deve ser específico para aquela grávida, de acordo com as suas necessidades”, diz.

Pilates, um excelente aliadoLetícia da Costa Azevedo, 30 anos, enge-

nheira agrônoma, já fazia musculação e exer-cícios aeróbicos, mas depois que engravidou optou pelo pilates, inclusive por recomenda-ção médica, visto que ela apresentava alguns

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grávidas

problemas de coluna. “Mas o principal moti-vo para escolher o pilates e continuar a prati-cá-lo até dois dias antes do meu bebê nascer foi a vontade de ter o parto normal”, conta, destacando que muitas pesquisas confirmam que os movimentos do pilates podem facili-tar o trabalho do parto normal, diminuindo o esforço realizado pela mãe na hora do nas-cimento da criança.

“O pilates é uma excelente atividade para gestantes. O método é baseado em um progra-ma de exercícios que pode trazer conforto à gravidez e ao parto. Tem foco na estabilidade da musculatura postural e do assoalho pélvico e também no fortalecimento e alongamento suave dos músculos”, explicam Daniela Poletti Figueiredo e Samira Pires Dário, fisioterapeu-tas com formação no método pilates.

Carla Maia Brandão, 33 anos, engenheira química, já era adepta do método antes mes-mo de engravidar e decidiu continuar com as atividades no período de gestação.“A prática de pilates tem me trazido benefícios referen-tes ao alongamento e fortalecimento da mus-culatura, ao controle do peso, à ativação da circulação sanguínea, à diminuição de dores causadas pelas más posturas próprias da ges-tação e ao bem-estar em geral”, diz.

As professoras de pilates Daniela e Sami-ra explicam que os exercícios para grávidas são adaptados de acordo com cada fase da gestação e alguns cuidados básicos devem ser tomados durante as aulas.

Letícia, que praticou pilates durante toda a gravidez, conta que não teve dificuldades para fazer os exercícios. Somente algumas restri-ções foram feitas pela fisioterapeuta para evi-tar que prejudicassem a ela ou ao bebê. “O pilates me proporcionou um fortalecimento significativo para melhora da postura e prin-cipalmente do equilíbrio, já que durante a gestação ocorrem alterações posturais típi-

cas, e isso ajudou a amenizar os quadros de dor. Além disso, o condicionamento físico e o bem-estar foram mantidos e a minha recu-peração pós-parto foi rápida”, diz.

Carla, que ainda aguarda o momento de ter seu bebê, relata estar com ótimas expectati-vas. “Com a prática do pilates espero estar me preparando para a hora do parto normal, em que a força abdominal, conseguida nas aulas, ajudará para uma recuperação mais rápida e também para aguentar bem a ‘maratona’ dos primeiros meses do bebê”, conta.

“Todos nós devemos realizar uma atividade física, não só buscando a estética, mas princi-palmente a saúde. No caso das gestantes, que se encontram em uma condição física especial, os exercícios têm uma importância ainda maior para a manutenção do bem-estar. É fundamen-tal que a mulher lembre que as alterações que ocorrem em seu corpo não precisam ser incô-modas, que a gravidez pode e deve fluir tran-quilamente”, finaliza a professora Daniela. Letícia praticou pilates

durante toda a gravidez

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Na entrevista abaixo, Karina Serra explica com mais detalhes por que o pilates é uma atividade super-recomendada para grávidas. Ela é educadora física, com especialização em fisiologia do exercício, mestre em fisioterapia, pesquisadora sobre o método pilates e certifi-cada pela Power Pilates® de Nova York.

Petit Polá: Afinal, o que é pilates?Karina Serra: O pilates é um tipo de exercí-cio de condicionamento físico e que também pode ser utilizado na reabilitação. Ele traz melhora na postura, flexibilidade e alonga-mento, de forma geral.

PP: Como o pilates age nos músculos abdominais e do assoalho pélvico da mulher grávida? KS: O pilates trabalha com o fortalecimento do assoalho pélvico, o que prepara a mulher para o momento do parto, especialmente para o parto normal. Ele trabalha a musculatura da pelve, enrijecendo-a, para o trabalho de parto ser mais tranquilo e até para a mãe ter mais facilidade para voltar às atividades depois.

No que diz respeito à musculatura do abdô-men, vale destacar que, durante a gravidez, os músculos da mulher vão se abrindo, então, os abdominais específicos não são recomendados para esta fase. Porém, todos os exercícios do pilates utilizam o abdômen, o que, consequen-temente, gerará fortalecimento nesta área.

PP: Quais são os outros benefícios que o pilates traz para as grávidas?KS: Ele trabalha com a respiração da mãe, o que também ajudará no momento do parto,

tranquilizando-a e deixando-a menos exausta. O pilates trabalha na otimização da postura

da mulher, pois, durante a gestação, ela tende a “pender” para a frente e o pilates ajudará fortalecendo a musculatura das costas. Forta-lece ainda os membros superiores e inferiores e melhora a circulação sanguínea. É uma ati-vidade de baixo risco e que trará bem-estar físico e mental para a grávida.

PP: Após o bebê nascer, a mãe pode continuar praticando o pilates? Depois de quanto tempo ela pode retornar às aulas?KS: Pode continuar praticando o pilates, porém, o momento em que ela deve voltar às aulas fica a critério do médico. Aliás, é importante que a mulher aguarde a orientação do seu ginecolo-gista também para iniciar a atividade. Mas vale lembrar que o pilates não tem contraindicação para grávidas, até porque os exercícios serão adaptados para esta fase da vida da mulher.

Fala a especialista

grávidas

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MINHA BARRIGA

A partir do momento que a mulher tem a notícia de que está grávida, sua vida muda completamente e

cada dia deste novo período ganha um sen-tido diferente. Serão histórias e sentimen-tos que ficarão para sempre na memória.

A Petit Polá conversou com Camila Vile-la, 33 anos, � sioterapeuta. A futura mamãe, que está esperando sua primeira � lha, Ali-ce, contou um pouco sobre sua gravidez e os momentos mais marcantes pelos quais passou até agora.

Petit Polá: Como descobriu que estava grávida? Camila Vilela: Começamos a programar a gravidez e depois de um mês já tive o resul-tado positivo. Ficamos muito emocionados e felizes com a con� rmação.

PP: Qual foi o mês mais marcante da suagravidez? Por quê?CV: Todos os meses da minha gravidez fo-ram muito marcantes, mas cada um com ex-

periências diferentes. Ouvir o coraçãozinho da bebê pela primeira vez e sentir o primeiro movimento dela são coisas que não têm ex-plicação. Foi muita felicidade! Eu estou apro-veitando cada segundo da minha gravidez, pois cada momento é único. Mas, de todos, o sétimo mês foi o mais marcante. Houve um dia que nunca mais vou me esquecer: eu ti-nha acabado de sair da aula de hidroginástica e senti a Alice com uma energia muito forte dentro de mim, com movimentos constantes, a ponto de ver minha barriga se mexer toda. Comecei a falar com ela e fazer carinho na minha barriga e senti ela “me respondendo” com chutinhos... Que emoção! Senti uma li-gação muito forte entre nós. Foi uma delícia!

PP: Por que este período foi tão especial?O que você sentia?CV: Nesse período me sentia uma mãe rea-lizada ao ver minha � lha se desenvolvendo a cada semana. Desde quando descobri que estava grávida, eu sempre conversei com a Alice, mas no sétimo mês eu percebi que toda vez que eu e meu marido falávamos com ela, tínhamos uma resposta, por meio de um movimento. Isso é incrível! Não tem sensação mais gostosa!

Quando eu percebo que ela está um pou-co agitada, sempre coloco um CD com mú-sicas bem calmas para bebês ou conto uma historinha e, na mesma hora, sinto que ela adora e � ca bem tranquila.

PP: Durante esse mês, houve alguma mudança signifi cativa em sua rotina?CV: Durante toda minha gravidez eu sempre � z atividades físicas, como hidroginástica, ioga

EU e minha BARRIGA

de 7 mesesA emoçãode sentir uma vida crescendo dentro de si

A l eciA l eciA l eci

14 | PETIT POLÁ | EDIÇÃO 01

Page 15: Revista Petit Polá

e caminhada. Acho fundamental para o bem--estar da mãe e do bebê. No sétimo mês, já senti minha barriga pesar um pouco, mas não mudei minha rotina, apenas diminuí um pouco o ritmo.

PP: Com que tipo de roupa você se sentia melhor nesse período?CV: Hoje dou muito valor para quem inven-tou roupas para gestantes! Uso muito calça je-ans e legging com elásticos na cintura. É uma delícia e não incomoda nada. Vestidos mais soltinhos também são sempre bem-vindos.

PP: Nesse mês, já havia comprado alguma roupi-nha ou outro acessório para o bebê?CV: Eu comecei a fazer o enxoval da Alice com cinco meses. Que fase deliciosa! Ainda mais sendo um enxoval para menina, que tem tantas opções de produtos. Eu não pos-so ver um lacinho que já quero comprar!

PP: Se você fosse descrever para a sua fi lha, fu-turamente, como foi essa fase da sua gravidez, com que palavras contaria?CV: Falaria para a Alice que sentir ela bem forte dentro de mim, o coraçãozinho baten-do e ver o rostinho dela no ultrassom foram momentos inesquecíveis para mim. Que a partir de então eu me senti mãe de verdade, pois tudo que eu faço no meu dia a dia é pen-sando nela, desde as atividades físicas até a alimentação. O carinho que tenho por ela e o amor se tornam cada vez maiores. Agradeço todos os dias pelos momentos mais felizes da minha vida que estou passando na gravidez. Ser mãe é surpreendente, é um dom divino!

Alice, estamos esperando você com muito amor! Papai e mamãe te amam muito!

A l eci

A l eci

15

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16 | petit polá | edição 01

Independentemente do local, as futuras mamães

esperam ter um parto tranquilo e seguro

Como escolher onde ter meu filho?

grávidaS

A mãe deve levar em consideração alguns fatores essenciais na hora de definir o hospital/maternidade onde terá seu bebê

ão importa se você é mãe de primei-ra, segunda ou múltiplas viagens, tudo o que a grávida mais quer é

garantir um nascimento tranquilo e seguro para seu bebê. Exatamente por isso, alguns cuidados são fundamentais na hora de esco-lher o lugar onde fará seu parto, seja um hos-pital, maternidade ou mesmo em casa.

No mundo todo a preocupação das futuras mamães é a mesma. Gretel Neves, de Barce-lona, Espanha, conta que, assim que soube que estava grávida, escolheu onde queria dar à luz. “Procurei um lugar lindo, no qual me sentisse segura, por isso busquei um médi-co que trabalhasse no hospital Teknon para me atender. Escolhi-o pela infraestrutura. É claro que todas as mães querem o melhor para seus filhos, mas especialmente as de ‘primeira viagem’ são mais exageradas com tudo. Quis o melhor para minha filha”, diz a mãe Gretel, que saiu completamente satis-feita do hospital após ter tido Alexia. “Des-de o primeiro momento todos foram muito atenciosos e profissionais, dirigiam-se a nós chamando-me de mamãe e a meu marido de papai, para que fôssemos nos acostumando com a ideia. Havia uma grande equipe nos

atendendo”, relata a mãe, que teve seu se-gundo filho, Nicolás, no mesmo local.

No Brasil, as preocupações e cuidados que as grávidas têm também não poderiam ser diferentes. Stella Queen, 31 anos, dermato-logista e moradora do Rio de Janeiro (RJ), conta como foi a escolha do local onde teve seu bebê. “Escolhi primeiramente a médi-ca que queria que me acompanhasse e ela trabalhava na maternidade Perinatal. Eu e meu marido ficamos na dúvida, já que so-mos médicos e ele preferia que o parto fos-se num hospital de grande porte e não em uma maternidade. Mas acabamos aceitando a sugestão da obstetra. No fim, fiquei muito satisfeita com a escolha. A equipe toda foi maravilhosa, inclusive as enfermeiras do berçário e quarto”, relata.

Para que o nascimento do bebê se trans-forme em uma história positiva e tranquila como as relatadas acima, independentemen-te da cidade ou país onde ocorrerá o parto, a mãe deve levar em consideração alguns fatores na hora de definir o hospital/mater-nidade onde dará à luz. “A maternidade deve ser escolhida reunindo algumas característi-cas básicas: condições de suporte materno-

N

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Como escolher onde ter meu filho?

-neonatal em caso de urgências; UTI adulta e neonatológica; equipe de profissionais – com ginecologista, neonatologista e anestesista – que trabalhe 24 horas de plantão”, desta-ca Kleber Rodrigues, ginecologista e obste-tra da Maternidade São Luiz, em São Paulo, famosa por ter uma das melhores UTIs de recém-nascido do país.

No caso das gestantes que tenham plano de saúde, elas devem escolher entre as ma-ternidades que sejam cadastradas pelo plano, porém, a avaliação deve seguir as mesmas orientações citadas pelo doutor Kleber.

As mães devem ainda buscar informações ou atentar-se ao sistema de segurança do lo-cal, principalmente em relação à identificação dos visitantes, além da limpeza impecável.

Se houver mais de uma opção, é interessan-te escolher a maternidade mais próxima da casa da grávida. Ou ainda, aproveitar um fim de semana para calcular o tempo gasto no trajeto entre a residência e o hospital e tam-bém entre o local de trabalho e o hospital, fazendo sempre uma estimativa em caso de muito trânsito. Vale a pena se preparar para emergências, conhecendo rotas alternativas desses percursos. Afinal, dificilmente se sabe o momento exato em que o bebê nascerá.

Parto humanizadoRecentemente, um novo tipo de parto tem

dividido as opiniões de especialistas e mães.

A exemplo da modelo Gisele Bündchen, al-gumas mulheres têm decidido ter seus bebês em casa, ainda que contando com a ajuda de médicos, parteiras ou doulas.

As Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia se declararam contra o parto domiciliar. Porém, há profissionais que de-fendem o ato, desde que a gravidez seja de baixíssimo risco. Além disso, é fundamental que o local possua condições mínimas de limpeza. Se for o desejo da mãe ter o bebê no conforto do seu lar, é recomendável que ela converse com o obstetra de sua confian-ça para avaliar a possibilidade de fazer o parto domiciliar.

“Minha dica para as futuras mamães é que elas conheçam as possíveis opções de hospi-tais para fazer suas escolhas. É importante que olhem as instalações, vejam os quartos, pensem sobre a facilidade de acesso ao local e se informem sobre a equipe médica. Acho fundamental também o hospital/materni-dade ter um obstetra de plantão para possí-veis emergências”, diz Stella.

Gretel finaliza dizendo que, na sua opinião, o mais importante é que o local passe às mães confiança e segurança, e que tenha todos os recursos necessários para o caso de ocorrer algum inconveniente.

Cuidados como esses garantirão que o nas-cimento do bebê seja realmente um momen-to mágico para toda a família.

Hospital Teknon em Barcelona, Espanha

grávidaS

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DICAS PARA GRÁVIDAS

Materskin, da Biolabwww.dermexpress.com.brEsse creme desenvolvido especialmente para a mulher em período de gestação, contém três óleos: de amêndoas doces, de macadâmia e de calêndula, ideais para evitar a perda de água e o ressecamento da pele.

Livro “O que esperar quando se está esperando” – Arlene Eisenberg, HeideMurkoff e Sande Hathaway – Ed. Recordwww.saraiva.com.brÉ um clássico sobre gravidez e traz respostas a muitas dúvidas das mães e dos pais que estão entrando neste novo universo.

Calça jeans para grávidaswww.oldnavy.com Item básico que não pode faltar no enxoval de uma grávida, as calças jeans com elástico na cintura são superconfortáveis e podem ser muito fashion. Várias lojas conhecidas internacionalmente, como Gap, Ann Taylor e Old Navy, têm linhas especiais para grávidas. Selecionamos a calça da Old Navy Full Panel over the Belly, que cobre a barriga dando sustentação e é ideal para o segundo e terceiro trimestres.

Aplicativo PregnancyTracker from What To ExpectApp StorePara ter no seu smartphone ou no seu tablet, esseaplicativo, tendo como base o livro acima, faz o acompanhamento de toda a gestação, dando dicase mostrando as etapas do desenvolvimentodo bebê. É gratuito!

Cintas Pós-Parto Malhafi lPara ajudar o corpo a voltar ao normal depois dos nove meses de gestação, as cintas pós-parto continuam sendo uma opção muito útil. Além de dar sustentação, há modelos preparados para amamentação. Mas tome cuidado: só use com autorização do

seu médico, pois há casos em que não se aconselha o uso,como nos primeiros dias após uma cesárea.

TendênciasGrávidas

Almofadapara gestanteToday’s Momwww.amazon.comEsta almofada, conhecida como minhocão, ajuda a evitar os incômodos que as grávidas sentem ao dormir, pois apoia ao mesmo tempo as costas, a barriga e a cabeça. Depois do parto, pode ser usado para amamentação e para apoiar o bebê.

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Chá de bebê do André

chá de bebê

Para celebrar antecipadamente a chegada do André, amigos e família se reuniram em uma festa muito animada, registrada nos mínimos detalhes pela fotógrafa Milena Paes.Papai Isaac e mamãe Kátia curtiram cada momento deste dia.

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bebê chora. Aparentemente, não é fome, afinal, ele mamou há pouco tempo. E também não é a fralda

suja, já que acabou de tomar banho e está lim-pinho. Como saber o porquê do choro?

Talvez seja cólica, mas, para saber se este é o verdadeiro motivo, os responsáveis de-vem ficar atentos a alguns sinais. “A cólica é geralmente definida pela ‘regra de três’: cho-ro por mais de três horas por dia, por mais de três dias por semana e por mais de três semanas, em um bebê bem alimentado e saudável”, explica a pediatra neonatologista Juliana Diniz. Caso a situação do bebê não se enquadre nesta descrição, é preciso con-siderar outras causas de choro, como, por exemplo, fome, sono ou irritação.

Vale lembrar que nem todos os bebês terão cólica. Ou seja, essa não é uma regra, embora muitos pais pensem o contrário. “Há muitos estudos para determinar a(s) causa(s) da có-lica do lactente e uma das hipóteses é que o

Será queé cólica?Os pais devem dar atençãoao choro insistente dos bebês

bebês

O

Às vezes é preciso considerar outras causas de choro, como fome, irritação ou sono

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Será queé cólica?

bebês

sistema digestivo do recém-nascido é ainda imaturo”, diz a doutora Juliana.

Segundo a médica, a cólica do bebê se manifesta geralmente após a segunda se-mana de vida e não costuma ultrapassar os três ou quatro meses de idade. O choro tem início súbito, preferencialmente ao anoite-cer (aproximadamente das 19h às 23h). “A criança parece sentir dor, fica inconsolável, se estica e se encolhe, vira a cabeça para os lados, fica vermelha e elimina gases com frequência”, relata.

Lorene Guarnieri Silva, enfermeira, 29 anos, conta que sua filha teve bastante có-lica, especialmente nos primeiros quatro meses de vida. “No meu caso, soube que as cólicas dela estavam basicamente rela-cionadas com o que eu comia. Durante o puerpério e a amamentação, deixei de con-

“A cólica é geralmente definida pela ‘regra de três’:choro por mais de três horas,

por mais de três dias por semana, por mais de três

semanas”

sumir carne, leite e derivados, alface, rúcu-la, tomate, milho, chocolate, refrigerante, feijão e outros alimentos. Foi difícil, mas valeu a pena, pois nada compensava o so-frimento da minha filha”, conta a mãe.

De acordo com a doutora Juliana, alguns alimentos são popularmente desaconse-lhados para a mãe que está amamentando, como leite de vaca, amendoim, ovo, frutas ácidas e feijão. “Porém, isso só faz sentido

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em filhos de mães com histórico familiar de alergia alimentar. O mais indicado é que a mãe tenha uma alimentação variada e o mais saudável possível, evitando excessos e sempre observando as reações no organis-mo de cada bebê”, diz a pediatra. Mas e se a cólica realmente acontecer? Muitos pais se sentem desesperados e querem encontrar uma forma rápida de aliviar a dor do bebê.

“Não há comprovação da eficácia em usar chás como erva-doce, hortelã ou camomila, mas em alguns casos eles podem trazer alí-vio”, diz a médica. Porém, vale enfatizar que no aleitamento materno exclusivo não se deve usar chás ou outro tipo de líquido para não atrapalhar a amamentação. Algumas medica-ções (antiespasmódicos) poderão ser usadas somente quando indicadas pelo pediatra do bebê, mas nem sempre são efetivas. “A cólica melhora sozinha”, lembra a doutora Juliana.

As dicas da pediatra são: pegar o bebê no colo, aconchegá-lo ou colocá-lo de bruços, podendo colocar uma bolsa de água quen-te ou fralda morna sobre a barriguinha dele (mas com muito cuidado com a tempera-tura). Também podem ser feitas massagens circulares e suaves na barriga e movimentos de flexão com as perninhas. “Durante o pe-ríodo das cólicas, a mãe pode colocar o bebê para sugar seu seio em intervalos curtos. Não é preciso se preocupar, pois o bebê não vai se acostumar a ficar só no peito: passan-do o horário da cólica, ele deverá fazer um intervalo mais longo de sono”, acrescenta a doutora Juliana.

Mas a principal orientação para as mães é manter a calma. “A cólica não é uma do-ença, é apenas uma adaptação do bebê fora do útero, e também não traz consequências danosas”, finaliza a pediatra.

bebês

“Não há comprovação

da eficácia em usar

chás comoerva-doce, hortelã ou camomila,

mas em alguns casos

eles podem trazer alívio”

Massagens suaves podem aliviar as

dores do bebê

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las são capazes de gerar muito cho-ro nos bebês e medo nas crianças, mas são fundamentais para que

eles cresçam com saúde e vivam bem. As vacinas dadas na infância protegem os pe-quenos contra uma série de doenças, por isso devem ser uma preocupação primor-dial entre os pais.

Para este segundo semestre de 2012, a rede pública de saúde anunciou a inclusão de duas novas vacinas no calendário de va-cinação: a injetável contra a pólio – feita com vírus inativado – e a pentavalente. O que é motivo de comemoração entre médi-cos e pais, já que mostra um real esforço do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em proteger as crianças.

Fabiana Abreu, oftalmologista, 30 anos, ain-da está grávida, mas conta que sempre busca informações sobre vacinas, pois desde já se preocupa com a saúde do seu bebê. “Acho ótimo saber que, aos poucos, a rede pública

está incluindo novas vacinas no calendário de vacinação e, quem sabe, mais para frente possa oferecer todas aquelas recomendadas pelos pediatras”, diz a futura mãe.

De acordo com o Ministério da Saúde, a VIP (vacina inativa da pólio) será utiliza-da em paralelo com a vacina oral (VOP), por recomendação da Organização Pan--Americana de Saúde (OPAS). O Brasil uti-lizará um esquema sequencial, aproveitando as vantagens de cada uma. “Aos dois e aos quatro meses de idade, a criança receberá a VIP. Aos seis meses e no reforço, receberá a VOP”, explica a coordenadora substituta do PNI, Nair Menezes.

Os pais devem estar atentos às mudanças no calendário de vacinação, mas vale des-tacar que a VIP será utilizada apenas em crianças menores de um ano de idade, que estiverem iniciando o esquema vacinal, ou seja, que não tenham recebido na rotina e nas campanhas de vacinação dose da vaci-

Mais proteção para os bebês

A partir deste segundo semestre, o Ministério da Saúde inclui a vacina injetável contra a pólio e a pentavalente no calendário de vacinação do país

capa

E

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27

capa

na oral poliomielite (VOP). “Se uma crian-ça for a um posto de vacinação com três meses de idade, por exemplo, e já tiver ini-ciado esquema com a VOP, ele deverá ser completado somente com a vacina oral”, ressalta Nair Menezes.

“Não existe nenhum caso de poliomie-lite no Brasil há cerca de 20 anos, mas a inclusão da vacina da pólio inativada chega exatamente para reforçar isso e erradicar a doença”, comenta o doutor Marcos Lago, professor adjunto da Universidade do Es-tado do Rio de Janeiro e membro do De-partamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Já a pentavalente, a outra novidade para este segundo semestre, combina a atual va-cina tetravalente (difteria, tétano, coque-luche, Haemophilus influenza tipo B) com a vacina contra a hepatite B. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.

Os pais devem estar atentos às mudanças no calendário de vacinação,

mas vale destacar que a VIP será utilizada apenas em

crianças menoresde um ano de idade, que

estiverem iniciando o esquema vacinal

De acordo com o doutor Tufi Chalita, mé-dico de Piracicaba, com residência pela Fa-culdade de Ciências Médicas da Unicamp e especialista em Infectologia pela Associa-ção Médica Brasileira (AMB), a introdu-ção da vacina pentavalente no calendário básico de vacinação segue a tendência de se agrupar o maior número de vacinas em uma só injeção. “No caso da rede privada de saúde, os profissionais já trabalham com

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28 | petit polá | edição 01

As vacinas podem gerar muito choro e medo nas crianças, mas são essenciais para que eles cres-

çam com saúde

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a hexavalente, que reúne seis vacinas: DTP (difteria, tétano e coqueluche), hepatite B, pólio inativada e Haemophilus. Isso traz um grande benefício ao bebê, principal-mente pela diminuição de picadas que ele toma”, explica.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais avanços vêm por aí. “O Brasil, como produtor de vacinas, já está se estruturando para que a vacina heptavalente seja produ-zida no País, em articulação com Butantan, Bio-Manguinhos e Funed”, diz Nair Mene-zes. A vacina trará de uma só vez proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenza B, meningite C e pólio. A expectativa é que no prazo máximo de cinco anos ela passe a fazer parte do ca-lendário de vacinação da criança, sendo dis-tribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“É essencial que nós, brasileiros, sejamos críticos o suficiente para observar quais são os reais problemas do Brasil, mas, tam-bém, honestos para elogiar e reconhecer o que há de bom em nosso País. O Programa Nacional de Imunizações é hoje referência

internacional entre especialistas de saúde pública”, diz o doutor Lago, destacando que atualmente cerca de 90% das vacinas aplicadas na população são produzidas no próprio país. “Posso dizer ainda que, hoje, no primeiro ano de vida do bebê, todas as vacinas recomendadas pela SBP são ofere-cidas gratuitamente pelo governo”, finaliza.

A importância da vacinação“Mais importante do que tratar, é prevenir”. Esta frase, atribuída a Louis Pasteur, simpli-fica a importância de se evitar doenças, e um dos principais meios para isso é a vacinação. “Quando se administra no indivíduo um ví-rus atenuado, morto, um pedaço de bactéria, ou ainda substâncias que são eliminadas pe-las bactérias, que induzirão a formação de an-ticorpos, estabelecemos uma defesa do corpo contra esses micro-organismos produtores de doenças”, explica o doutor Tufi Chalita.

“Quando as crianças nascem, estão sus-cetíveis a uma série de doenças, que foram, inclusive, em outros tempos, motivo do alto índice de mortalidade infantil no país. A fun-

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ção das vacinas é proteger o bebê. Por isso, os pais devem estar atentos a essa necessidade de imunizar seus filhos”, diz o doutor Lago.

Estar sempre atento aos avanços na área da saúde, manter-se em dia com o calendá-

rio de vacinação e tirar dúvidas sempre que necessário com um profissional de sua con-fiança são os primeiros passos que os pais devem dar para garantir que as crianças es-tejam totalmente protegidas.

capa

Calendário Básico de Vacinação da Criança

idade VaCina dose

ao nascer BCG-id dose única Hepatite B dose ao nascer

2 meses Pentavalente (dTP/ Hib/ HB) 1ª dose Vacina poliomielite inativada 1ª dose Vacina oral Rotavírus humano 1ª dose Vacina pneumocócica 10-valente 1ª dose

3 meses Vacina meningocócica C 1ª dose

4 meses Pentavalente (dTP/ Hib/ HB) 2ª dose Vacina poliomielite inativada 2ª dose Vacina oral Rotavírus humano 2ª dose Vacina pneumocócica 10-valente 2ª dose

5 meses Vacina meningocócica C 2ª dose

6 meses Pentavalente (dTP/ Hib / HB) 3ª dose Vacina oral poliomielite 3ª dose Vacina pneumocócica 10-valente 3ª dose

9 meses Febre amarela dose inicial

12 meses Tríplice viral 1ª dose Vacina pneumocócica 10-valente Reforço

15 meses Tríplice bacteriana (dTP) 1º reforço Vacina oral poliomielite Reforço Vacina meningocócica C Reforço

4 anos Tríplice bacteriana 2º reforço Tríplice viral 2ª dose

10 anos Febre amarela Uma dose a cada dez anos

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DICAS PARA BEBÊS

Tudo descartável www.amazon.com - www.toysrus.com(Fique atento, pois no Brasil deve-se pagar o imposto correspondente)

A correspondente da Petit Polá em Nova York, Paula Aloy, buscou as últimas novidades para ajudar os pais a cuidar dos seus petits. Agora tudo é descartável, é mais higiênico, mais fácil e mais prático! Veja alguns exemplos:

Sapatinhos para o inverno

Com o frio que toma conta dos dias e, principalmente, das noites de inverno, não tem como deixar seu pequeno com os pés descalços. Veja esta seleção de sapatos supercool:

Sapatilha de onça com fi vela – Uni Duni Bota feminina com verniz, forro de pele e laço – Uni Duni Tênis masculino com cadarço e zíper – Uni Duni Bota masculina de camurça – Uni Duni

Tendências1

4

3

2

Bebês

Trocador descartável da Huggies Changing Pads – É supermacio na parte superior e à prova d´água na parte inferior. Compacto ao dobrar, quase não ocupa espaço na bolsa.

Babador descartável da Pampers Bibster – Com

desenhos e bolso diferentes, esse tipo de babador é

recomendado para crianças que já comem papinha – acima

de seis meses.

Jogo americano descartável e biodegradável Baby Einstein - São jogos americanos feitos de plástico biodegradável que contém adesivos para fi xar na mesa do restaurante. Dessa forma a criança come em um ambiente mais limpo enquanto se diverte com as fi guras desenhadas!

Lencinhos umedecidos Boogie Wipes para

limpar o nariz – Feitos com solução salina,

camomila, vitamina E e aloe vera, que ajuda a

dissolver o muco do nariz dos pequenos. Serve

para todas as idades por serem bem suaves.

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BATIZADO

FOTOS MILENA PAES

Batizado de José VladimirNuma fazenda, em um ambiente lindo e abençoado, José foi batizado. A cerimônia e a festa foram organizadas com todo carinho por seus pais, que estavam radiantes com a celebração de seu fi lho.

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Para profi ssionais da área, disciplina que se tornou obrigatória a partir deste ano deve ser ministrada por pessoas que possuam formação específi ca, para ser de qualidade

EDUCAÇÃO

ma formação mais humana. Esta é a essência da educação musical, que se torna obrigatória a partir deste

ano no ensino básico das escolas públicas e particulares. Muito além de formar músicos pro� ssionais ou especialistas na área, a mú-sica contribui para o desenvolvimento cul-tural e psicomotor, estimula o contato com diferentes linguagens, incentiva a sociabili-dade e democratiza o acesso à arte.

A lei, de nº 11.769, sancionada em 2008, al-tera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), fazendo da música o único conteúdo artístico obrigatório, porém não exclusivo, nos ensinos infantil, fundamental e médio. As demais áreas artísticas, como teatro, dan-ça e artes visuais – não especi� cadas nesta legislação – devem ser contempladas dentro do planejamento pedagógico das escolas.

A grande discussão em torno da lei é a respeito dos pro� ssionais que devem minis-trar a aula de música, uma vez que a legisla-ção não especi� ca se deve ser oferecida por músicos ou não. “Essa questão está sendo discutida no MEC, pois ainda não temos

pro� ssionais su� cientes para ministrar essa disciplina em todas as escolas”, explica a pre-sidenta da Associação Brasileira de Ensino Musical (Abem) e doutora em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Magali Oliveira Kleber.

Para a presidenta da Abem, o ensino da música é essencial assim como as disciplinas de português e matemática, por contribuir para a formação integral da criança. “Não aprendemos matemática na escola, por exemplo, porque queremos ser matemáticos no futuro. Aprendemos porque faz parte da nossa formação básica. A música deve ser vista da mesma forma”, aponta a doutora.

Na opinião do músico André Micheletti, que possui duplo doutorado em violoncelo pela Universidade Indiana, nos Estados Uni-dos, o ensino da música nas escolas gera uma democratização da arte, o que diminui a eli-tização. “Muita gente não tem contato com a música. Com a lei, é possível ensinar a música erudita para qualquer criança do Brasil, inde-pendentemente da classe social”, explica.

Mas para que isso aconteça, o também co-

U

Notas musicaisna escola para todos

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EDUCAÇÃO

Notas musicaisna escola para todos

ordenador do Festival Internacional de Músi-ca Erudita de Piracicaba esclarece que a falta de pro� ssionais habilitados para ministrar as aulas de música prejudica a qualidade do en-sino. Para ele, é preciso percorrer um longo caminho ainda. “Estamos numa fase expe-rimental, mas já temos exemplos de outros países, que entre erros e acertos, parecem ter conseguido encontrar a fórmula para um en-sino de qualidade. E este é um caminho a ser percorrido por nós brasileiros”, completa.

“A nossa luta é para que se tenham qua-tro pro� ssionais diferentes para ministrar as disciplinas de teatro, dança, artes visuais e música. Cada um atuando em sua área espe-cí� ca”, esclarece a presidenta da Abem.

A importância da músicaCom maior ou menor intensidade, a música está presente na vida de todos os seres hu-manos. Ela desperta emoções e sentimentos de acordo com a capacidade que cada pessoa possui para assimilá-la. Na vida de Pedro Carvalho, de 11 anos, a música está presente desde seus primeiros anos de idade.

Logo aos cinco anos, começou aula de ba-teria, a qual frequentou durante dois anos. Com nove anos, Pedro optou pelas aulas de guitarra – instrumento que pratica até hoje. Esse contato com a música desde cedo, na opinião dos pais do menino, está fazendo muita diferença na formação integral de Pe-dro. “Acredito que a música vem contribuin-do para o desenvolvimento do aspecto cria-tivo do meu � lho”, comenta a mãe Daniela Elias Romanelli Carvalho. “Pela experiência que tenho com Pedro, noto que quanto mais cedo tiver contato com o estudo da música, mais facilidade as crianças terão para apren-der, servindo de estímulo para que conti-nuem estudando”, completa.

O ensino musical na práticaDe acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a disciplina de música nas escolas públicas é contemplada nas aulas de arte, oferecidas aos alunos duas vezes na semana, em todos os anos do Ensino Fundamental e nas três séries do Ensino Médio.

“Teatro, dança, artes visuais e música são as quatro linguagens artísticas abordadas na disciplina. Cada uma dessas linguagens pos-sui conteúdos especí� cos, que são trabalhados nas situações de aprendizagem propostas no Caderno do Professor e no Caderno do Aluno, materiais de suporte ao currículo implemen-tado pelo Estado”, informa a assessoria.

Para o Colégio Salesiano Dom Bosco As-sunção de Piracicaba, a adaptação à lei foi tranquila. “Continuamos com nossas aulas semanais para a Educação Infantil e incluí-mos a disciplina na grade semanal dos ter-ceiros, quartos e quintos anos”, a� rma a co-ordenadora pedagógica do Ensino Infantil, Sandra Virgínia Gimenes.

Neste colégio, as aulas de música são mi-nistradas, segundo a coordenadora pedagó-gica do Ensino Fundamental I, Vanda Helena Salera Ricci, “por professores habilitados e artistas de verdade”: Hermes Petrini, Vanessa Medeiros e Cintia Soares.

O ensino da música nas escolas é um novo caminho para a aprendizagem. Por meio dela, as crianças são capazes de desenvolver os sen-tidos e aprimorar suas habilidades. “Enquanto educadores, devemos inovar com criatividade para que a criança se desenvolva ao máximo. Se pudermos explorar o caminho da música, ela se transformará num instrumento de alto valor no processo de aprendizagem do aluno”, � naliza a coordenadora pedagógica do Ensi-no Infantil.

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36 | PETIT POLÁ | EDIÇÃO 01

CRIANÇA

CPets e petits

riança e bicho pode ser uma dupla de sucesso! Companhia perfeita para os pequenos, os animais de estimação alegram a casa e são diversão garantida para a família.

Para mostrar que esta relação realmente pode dar certo, Kalil, de 9 anos, e Samia, de 5 anos, � lhos de Fernanda e Michel Haddad Dib, apresentam a história de Lola, a cachorrinha amiga e companheira.

Lola é uma bulldog francês que adora brincar e fazer bagunça. Faz um ano e meio que ela traz alegria e amor para toda a família. Foi trazida à casa de Kalil e Samia graças à avó, que tem uma criação de cachorros em sua chácara e ensinou às crianças o amor pelos bichinhos.

FICHA DO PET

Nome: LolaIdade: um ano e meioApelido: Lolinha, LolocaMacho ou fêmea? FêmeaEspécie: CachorroRaça: Bulldog francêsQuem deu o nome? KalilPor que decidiu tê-la em casa? Nossa vovótem muitos cachorros na casa dela. E a gente sempre gostou de brincar com eles, então pedimos para a mamãe para termosum aqui em casa também.O que você mais gosta nela? De brincar, corrercom ela, fazer carinho!O que fazem juntos? A gente brinca bastantee a mamãe fala que fazemos muita bagunça com ela também.

Além de Lola, eles têm duas calopsitas,Pucca e Robinho; um tigre d’água, Tapá;e dois jabutis, João e Maria. Diversãoé o que não falta nesta casa!

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PÉROLAS DE CRIANÇA

Criança é feliz,por isso não tem medo do que diz

Manuela pergunta:– Mamãe, quem tomava conta

de mim quando você era neném?Mamãe Brunella:

– Papai do Céu, filha.O Guga, ouvindo tudo:

– Mamãe, então Papai do Céu estátomando conta do meu filho?

Manuela Volponi Prado | 4 anosGustavo Volponi Prado | 5 anos

‘‘

Victor foi com o papai Marcos cortaro cabelo pela primeira vez aos 4 anos.Chegando lá, o barbeiro perguntou:

– E aí Vitão, como vamos cortar seu cabelo?Victor respondeu rapidamente:

– Com a tesoura!!!!

Vitor Antonelli Molina | 10 anos

‘‘

Mamãe Adriana deu uma broncaem Gabriela e em seus dois irmãos, Camila,

7 anos, e João Guilherme, 2 anos,que estavam aprontando em casa:

– Eu não quero mais ouvir falar MÃE hoje!!!Sem hesitar, Gabriela retrucou:

– ADRIANA, pega um copo de sucopra mim, por favor...

Gabriela Orsi Cardenas | 3 anos

‘‘

‘‘– Mamãe, a gente vaitirar o passaporte pra

viajar de foguete??

Filippo Parra Macchi | 5 anos

‘‘Maria Clara tropeçou nopé do papai e perguntou:

– Foi de hipopótamo?

Maria ClaraD’ Abronzo Zen | 3 anos

‘‘Mamãe Dionete pergunta para a filhota Dara: – Dara, por que você

desobedece tanto a mamãe?– Mamãe, é porque meu

“colação” é teimoso.

Dara Lemos | 2 anos

Foi de propósito?

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40 | PETIT POLÁ | EDIÇÃO 01

ESCOLHA DOS PETITS

ãe, se eu ficar bem bonita com a roupa que escolhi, posso comprar a bicicletinha para combinar?” – a frase é de Manoella

Pinheiro, uma menina de 4 anos, que vive emRidge� eld, Connecticut, nos Estados Unidos.

Antenada a tudo o que acontece no mundo da moda infantil, a pequena Manoella adora fazer com-pras com a mamãe Paula Pinheiro Aloy. Apesar da pouca idade, Manoella é quem escolhe suas próprias roupas, que seguem o estilo da mãe e suas próprias inspirações. As peças favoritas da pequena são saias e calças jeans confortáveis e a cor predileta é o azul.

Manoella visitou a Saks Fi� h Avenue e a Macy’s – lojas que vendem as melhores marcas do mundo – e escolheu três lindos looks para compartilhar com mamães e crianças que, assim como ela, são apai-xonadas pelo mundo da moda! São ótimas dicas para pais e crianças que vão viajar para os Estados Unidos e não querem perder a oportunidade de fa-zer umas comprinhas! Algumas das marcas vendem pelo site e fazem entrega no Brasil, mas � que atento aos impostos de importação na hora do recebimen-to dos produtos.

Calça jeans True Religion “Julie”(www.saksfi fthavenue.com)

(www.truereligionbrandjeans.com)

Bata Polo Ralph Lauren(www.saksfi fthavenue.com)

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Casaquinho Polo Ralph Lauren branco

(www.saksfi fthavenue.com)(www.ralphlauren.com)

Acessórios:

Óculos H&M pink(www.hm.com)

Sapatilha Kenneth Cole prata(www.nordstrom.com)

Tiara Old Navy Iris Eyes(www.oldnavy.com)

Look True Religion

Eu Escolho

M

!

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Vestido Polo Ralph Lauren(www.saksfi fthavenue.com)(www.ralphlauren.com)

Casaquinho Polo Ralph Lau-ren French Navy(www.saksfi fthavenue.com)(www.ralphlauren.com)

Acessórios:

Bolsa H&M vermelha(www.hm.com) Sandália Michael Kors preta (www.nordstrom.com)(www.michaelkors.com)

Chapéu Target(www.target.com)

Look Ralph Lauren

Look Burberry

Saia Burberry New Classic (www.saksfi fthavenue.com)

Camiseta Ralph Lauren Ribbon Top (www.saksfi fthavenue.com)

Acessórios:

Casaco Mini Harbourne Burberry (www.burberry.com)

Sapatilha Burberry (www.saksfi fthavenue.com )

Óculos Polka Dot Jackie-O Carter’s

(www.carters.com)

Bolsa Old Navy preta(www.oldnavy.com)

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Partieh! Decoração exclusiva para festas

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RUA ALFREDO GUEDES, 1949 - SALA 902 - HIGIENÓPOLIS - PIRACICABA/SP - 19.3432-6748

A criança imagina. A Partieh! realiza.Festas infantis são como sonhos.

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Partieh! Decoração exclusiva para festas

vara

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RUA ALFREDO GUEDES, 1949 - SALA 902 - HIGIENÓPOLIS - PIRACICABA/SP - 19.3432-6748

A criança imagina. A Partieh! realiza.Festas infantis são como sonhos.

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Gloob – O nova canal da GlobosatA Globosat lançou um canal brasileiro de desenhos e programação infantil voltado especifi camente para crianças de 5 a 10 anos. Além de antigos desenhos que marcaram a infância dos pais, serão lançados programas e atrações inovadoras para essa galerinha! Dá uma olhada no vídeo de apresentação: http://youtube/UbYeC3DyG2A.

Mini Quadriciclo Track Track & Bike – www.trackbikes.com.br Os quadriciclos da Track & Bike são perfeitos para as crianças mais radicais! É um miniveículo, perfeito para introduzir as crianças no mundo da velocidade. Mas cuidado: as crianças devem estar sempre acompanhadas para usar este brinquedo. Nota: os adultos também vão adorar.

DICAS PARA CRIANÇAS

Play Tales – Aplicativo para smartphonesLojas de aplicativos de smartphonesQuer que seu fi lho comece a se relacionar com a língua inglesa? O Play Tales é uma ótima opção. É uma loja de livros e contos infantis interativos, que conta as histórias em inglês (tanto novas quanto clássicas), educa e faz a criançada se divertir.

Ursinho Kiko Niko – Imaginarium InternacionalImaginarium Internacional – www.imaginarium.ptVocê sabia que em mais de 25 países do mundo existe uma loja chamada Imaginarium dedicada a brinquedos educacionais para crianças? Hoje, a Imaginarium possui 356 lojas no mundo e mais de 1.500 pontos de venda. Seu produto mais famoso é o ursinho Kiko Niko – um urso que tem uma história especial, imperfeito, mas que faz com que todas as crianças se encantem! Quer conhecer? Entre no site e descubra.

Almofadas ergonométricasAlém da LuaSabe aquela almofada deliciosa, que se adapta ao corpo? Já existem muitas delas para o pescoço, que são indicadas para crianças em viagens. Agora há um novo modelo que vem com massageador e imita dedinhos nas pontas. As crianças adoram – e os pais ainda tiram uma casquinha!

TendênciasCrianças

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decoração ficou por conta da Partieh! As fotos com Milena Jordão. Doces da Bolo Art e o cerimonial com Dionete Lemos Eventos.

As crianças se sentiram numa selva e se divertiram nos brin-quedos e atrações do buffet infantil Fuê Fuá, do Spazio di Fatto. Além disso, ainda interagiram com 11 bichos de verdade! Entre eles: arara, jacaré, porquinho-da-Índia, jabuti, sapo, rã, lagarto e até cobra.

Uma tarde para ficar registrada na memória dos quase 150 convidados, que deixaram o local com bichinhos de pelúcia, baldes de pipoca, chapéus e muitos docinhos no tema da festa. Mamãe Ana e papai Carlos prepararam tudo com muito carinho para o filhão Luca! Parabéns!!!

Safári do Luca

aniversário

ANa comemoração dos seus 3 anos, Luca BruggerGiovannoni reuniu família e amigos em um grande safári.

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aniversário

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aniversário

Luisa - 1 anoPara comemorar o primeiro ano de vida da pequena Luisa, a mamãe Carla e o papai Lucas escolheram o tema “Galinha Pintadinha”, que a menina adora e é tão alegre como ela! A criançada se divertiu e ainda brincou com a famosa personagem principal.Encantando a famíliae os amigos, Luisaera só sorrisos! Felicidades!!!

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friozinho chegou e, no que depender da in-dústria de roupas infantis, as crianças vão se sentir bem quentinhas e supercharmosas

neste inverno. Casacos, moletons, calças e camisas, de diferentes estilos, estão disponíveis nas mais variadas lojas e prometem deixar qualquer mamãe confusa. Entre tantas opções, o que comprar para os filhos? Quais peças são essenciais para o guarda-roupa de uma criança? E quais têm tudo a ver com esta estação?

Marina Torrezan concedeu uma entrevista à Revis-ta Petit Polá, contando quais são as principais tendên-cias para este inverno 2012 e explicou com detalhes como é definida a moda infantil. A consultora é gra-duada em negócios de moda, com foco em produção,

A moda infantil em sintoniacom a adultaMarina Torrezan, em entrevista exclusivaà Petit Polá, falasobre tendênciaspara crianças

O

moda infantil

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bacharel em moda e especializada em con-sultoria de imagem pela Dresscode Interna-cional. Confira o bate-papo.

Petit Polá: Para este inverno, quais as tendências que estão em alta na moda infantil?Marina Torrezan: O “ar retrô” tomou conta das coleções infantis, e padronagens no estilo college se destacam como cenário principal.

O clima folk também esteve presente e em-prestou charme para peças em chamois, tons terrosos e tricôs.

Claro que a sustentabilidade não ficou de fora e referências de cunho ecológico fazem parte desse inverno, com peças em tecido orgânico, tons naturais e peças funcionais com toque esportivo.

PP: Quais são as principais diferenças entre a moda feita para adultos e a moda para crianças?MT: São praticamente mínimas, uma vez que a supertendência de grandes marcas atualmente é reproduzir a roupa da mãe ou do pai nos filhos. As padronagens e mode-lagens estão cada vez mais parecidas. Repa-rem, por exemplo, em Suri Cruise, que com apenas quatro anos de idade já subia no sal-to e desfilava como a mãe Katie Holmes.

Porém, dois fatores são primordiais no de-senvolvimento da moda infantil: praticidade e conforto. Talvez essas sejam as maiores di-ferenças entre as duas modas.

PP: Como são definidas as tendênciaspara a moda infantil?MT: As tendências são caçadas/analisadas pelos trendspotters e coolhnters que estão pelo mundo todo atrás de comportamen-tos, ideias, gestos isolados de grupos restri-

tos, atitudes e detalhes que se destaquem na multidão e que tenham a capacidade de se tornarem massificados. Esses “caçadores de tendência” têm em comum o olhar aguçado e são extremamente observadores.

Assim recolhidos, esses materiais passam pela análise de psicólogos, antropólogos, marqueteiros e sociólogos, para definir en-tão quais serão as vontades do momento.

Além disso, existe também a Concertação Internacional da Cor, uma feira que ocorre em Paris duas vezes ao ano, na qual se define a gama de cores da estação.

Quem divulga e vende esse conteúdo são os escritórios de bureaux de estilo, através de books anuais (geralmente, dois por ano).

PP: Hoje em dia existem tantos produtos, modelos, estampas de roupas, que fica até difícil para os pais fazerem suas escolhas. Isso é positivo? O que os pais devem levar em consideração na hora de comprar roupas e outros acessórios para seus filhos?MT: Quanto maior a oferta, mais temos que ser críticos para acertar na escolha! Acho que o ponto principal é pensar no custo benefí-cio, afinal, a criança cresce! Paga-se mais por uma peça que terá mais uso. Paga-se menos por peças de tendência ou muito fashion.

PP: A partir de que idade a criança começa a se envolver mais na hora de comprar uma roupa?MT: Cada vez mais cedo! Isso se deve ao fato da moda estar presente em tudo. Essa nos-sa era digital somada ao sistema capitalista atual tem forte influência no poder de deci-são e desejo da criança. Eu brinco dizendo que, quanto mais tarde a criança começar a falar, menor vai ser o prejuízo para os pais!

Marina Torrezan, personal stylist

e especialistaem moda

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moda infantil

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moda

petit polá | edição 01

O alegre lado do inverno outside

Fotógrafo: Paulo Altafin | Produtora de moda: Marina Torrezan | Cabelo e maquiagem: Malyck Buzzo

Bata cashmereCalça de montariaColete de peleLook Total TH Bike

Colete de chamoisBata com bolso de paetêsShort de chamoisLook Total Nenem

O conforto das crianças protegidas do frio brincando nos aresverdes da estação mais fria do ano. Tons naturais, tecidosorgânicos, chamois, tricô e tons terrosos. Tendência leva tambémao ar retrô e ao clima folk na hora de vestir a garotada!

moda

Page 52: Revista Petit Polá

Trenchcoat Le Lis PetitCalça animal print Le Lis Petit

Cinto TH Bike

Camisa floral WinterCalça veludo

Cardigan vinhoLook Total Nenem

moda

Page 53: Revista Petit Polá

Conjunto de camiseta polosobreposta com mangas longas e calça jeansLook Total Uni Duni

moda

Page 54: Revista Petit Polá

Vestido de Plush FloralChapéu

Look Total TH Bike

moda

Page 55: Revista Petit Polá

T-shirt básicaBermuda xadrezMoletom com zíper e capuzLook Total TH Bike

moda

Page 56: Revista Petit Polá

Pulôver xadrezCamisa social brancaCalça jeansLook Total Nenem

moda

Page 57: Revista Petit Polá

Sobretudo de lã NenemShort chamois NenemCachecol de lã NenemGalocha estampada Le Lis PetitÓculos Uni Duni

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Page 58: Revista Petit Polá

T-shirt TH BikeLegging estampada Le Lis Petit

Sobretudo de flanela xadrez Cachecol TH Bike

Calça jeans TH BikeCamisa social Uni Duni

Casaco de soft com abotoamentode alamares TH Bike

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Vestido animal print Le Lis PetitCasaco de pele Uni DuniLegging Uni Duni

Vestido de corações com capuz NenemCasaco de veludo Cotelê Nenem

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Calça jeansT-shirt Aviation

Camisa socialLook total TH Bike

Camisa social xadrez Le Lis PetitColete de franjas TH Bike

Short jeans TH Bike

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Camisa e calça jeans NenemCinto TH Bike

Conjunto de minivest com capuzlistrada, legging e polaina Uni Duni

Camisa xadrez sobreposta comt-shirt de capuz e calça jeans Uni Duni

Vestido de algodão ebolero de malha Nenem

A Petit Polá agradece a colaboração das lojas de roupas infantis Le Lis Petit, Nenem, TH Bike, Uni Duni e aos pequenos modelos André, Kenzo, Luna,Maria Clara, Matheus, Nicole e Sofia.

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64 | PETIT POLÁ | EDIÇÃO 01

Cintos masculinos TH Bike

DICAS DE MODA

Óculos masculinos com caixinha sneackers Uni Duni

Pantufas infantis Malhafi l

TendênciasFashion boy

Luvas de ursinho Nenem

Necessáire masculina TH Bike

Moletom Animal Nenem

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66 | PETIT POLÁ | EDIÇÃO 01

Cintos femininos TH Bike

DICAS DE MODA

Bolsa de verniz com corrente dourada TH Bike

Lacinhos de cabelo animal print TH Bike

Meias Puket Kids

com aroma Malhafi l

TendênciasFashion girl

Body Splash TH BikeBota de pelos Nenem

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68 | petit polá | edição 01

festas

É

Mesa do bolo:

no universo das festas infantis que os sonhos das crianças e dos pais podem se tornar realidade. Seja para

meninas ou meninos, os aniversários de hoje são repletos de criatividade e os mais diferentes desejos se transformam no tema de uma festa. Basta sonhar.

É fácil perceber que a mesa do bolo recebe uma atenção especial de todos. Afinal, é ali que se encontram as principais peças decora-tivas, os doces, além de ser o local onde será realizado o encontro dos convidados do ani-versário para o esperado “parabéns pra você”.

Para que a mesa do bolo realmente sur-preenda, é importante atentar-se a alguns aspectos. O espaço disponibilizado para co-locar os elementos decorativos é o primeiro deles. “É de acordo com o lugar disponível que vamos pensar em como podemos distri-buir de uma maneira harmoniosa todos os itens que vão compor este espaço”, aponta a proprietária da Partieh!, Simone Matheucci. “Uma mesa perfeita se consegue com a har-

monia de cores e temas”, completa.Ela explica que, hoje, as peças utilizadas

na decoração de festas infantis são mais re-ais do que antigamente. Esculturas em iso-por e excesso de informação cederam espa-ço para elementos mais clean e sofisticados. Flores, bonecos e pelúcias são alguns exem-plos de itens usados para enfeitar a mesa do bolo. “O painel atrás da mesa principal completa a decoração do espaço do para-béns”, comenta a proprietária da empresa de decoração de festas.

A harmonia da mesa não se consegue ape-nas com peças decorativas. Os doces tam-bém colaboram muito com o visual que se deseja criar. “Se idealizados seguindo a ideia do tema da festa, eles dão um charme a mais à decoração”, afirma Simone.

Pequenos detalhes, tanto na mesa quanto na festa, fazem a diferença e se tornam ines-quecíveis para os convidados e, principal-mente, para o aniversariante. O importante é sempre buscar novas ideias e ousar!

a cereja da festa

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70 | PETIT POLÁ | EDIÇÃO 01

ecorar o quarto para receber o primeiro � lho pode ser muito mais prazeroso do que se imagi-

na! É o que nos mostra a designer de joias Amira Kalaf Oliveira. Mamãe de primeira viagem, ela conta que cuidou de cada deta-lhe da criação deste novo ambiente da casa e faz questão de descrever como foi feita a escolha da decoração do quartinho do mais novo membro da família: Michel.

“Sempre adorei fazer trabalhos manuais e para mim foi muito prazeroso imaginar e criar todos os mimos do quarto do meu filho”, explicou a designer de joias, que fez os quadrinhos, o kit de limpeza e todos os enfeites que compõem o ambiente. Em ter-mos de decoração, Amira sempre foi clás-sica, por isso decidiu seguir a mesma linha ao enfeitar o quarto do pequeno Michel.

O tema e as tonalidades utilizadas na decoração foram definidos quando a irmã dela, Cristina Kalaf, presentou-a com um kit berço de urso nas cores branca e fendi. “Simplesmente amei e passei a criar todo o restante do quartinho nesta linha”, contou. “É um estilo que me proporciona conforto e aconchego, nada mais adequado e gosto-so para um quartinho de bebê”, completou a designer de joias.

A mamãe Amira sugeriu dicas para aque-las que estão decorando o primeiro quarto do bebê. “Em primeiro lugar, saiba que você não precisa gastar fortunas para criar um quarti-nho aconchegante e dos seus sonhos. Seja cria-tiva e procure curtir cada detalhe da decora-ção. O resultado será muito mais prazeroso!”.

É neste ambiente encantador que Michel será recebido por sua família!

DECORAÇÃO

D

Um cantinho de ternura

Acima o recorte do ursinho feito para os objetos decorativos do quarto

Um cantinho de ternura

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71

TendênciasDecoração

Moringa de porcelanaAlém da LuaAconselhada para as crianças acima de 5 anos, essas moringas pintadas à mão são lindas e práticas. Podem ser levadas para o quarto de noite.

DICAS DE DECORAÇÃO

Adesivos de paredeI-Stick - www.istick.com.brQuer mudar o quarto do seu fi lho? Os adesivos de parede podem renovar o quarto sem que se gaste muito. Encontre várias sugestões originais no site da I-Stick.

Quadrinhos de maternidadeAlém da LuaOs quadrinhos que são colocados na porta do quarto da maternidade também podem ser usados em casa. A delicadeza é o ponto forte destes modelos.

Kit berço TP clássicoTrousseau (www.trousseau.com.br/loja)A redação se apaixonou pelo look deste berço, da linha clássica da Trousseau Petit. Elegante, serve tanto para meninos quanto para meninas. Não é lindo?

Quadrinhos de maternidade

Caixa de joias para meninas Além da LuaMeninas gostam de se enfeitar. E desde pequenas têm suas bijuterias e joias. Para mantê-las organizadas, nada melhor que essa caixa com divisões e gaveta. Um charme!

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72 | petit polá

alimentação e nutrição

Q

A hora da papinha é um momentode alegria paraos bebês

uando os pais se dão conta, os dias voaram e os seus bebês, que antes se alimentavam apenas de leite ma-

terno, já estão prontos para uma nova e sabo-rosa fase de sua vida!

De acordo com recomendações da Orga-nização Mundial da Saúde (OMS), ao com-pletar seis meses, os pequenos estão prepa-rados fisiologicamente para receber outros ingredientes, que irão complementar a sua alimentação. São as conhecidas papinhas, que deverão ser dadas aproximadamente até a criança fazer um ano. Porém, é sempre in-dicado que a mãe converse com o pediatra de sua confiança para estebelecer qual é o melhor período para a inclusão da papinha na alimentação do seu bebê.

Para iniciar esta transição, a dica da nu-tricionista Karine Nunes Costa Durães, es-pecializada em Pediatria pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Facul-dade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e membro da diretoria da Associação Paulista de Nutrição, é começar por frutas que sejam fáceis de amassar ou de raspar, como pera, banana, mamão e outras.

O alimento deverá ser colocado somente na pontinha de uma colher pequena, segunda ela.

Quando estiver acostumada, comendo bem a fruta, a criança já poderá experimen-tar a papinha salgada. Esta deve ser cozida ou preparada no vapor e conter no mínimo cinco tipos de ingredientes, de acordo com a nutricionista Karine: uma fonte de carboi-drato, um tipo de legume, um tipo de ver-dura, um tipo de leguminosa e um tipo de carne. “Os alimentos devem ainda ser amas-sados com o garfo, temperados naturalmen-te, com pouco sal, e regados com um fio de azeite ou óleo vegetal”, completa.

Camila Pimenta Ribeiro, 31 anos, fisiotera-peuta e mãe de Carolina, conta como iniciou a alimentação complementar da sua filha. “Com cinco meses e meio, a pediatra indicou suquinhos e papinhas de frutas. Comecei ofe-recendo banana, mamão, maçã e ameixa. Ela gostou de todas, então fui abrindo um pouco mais o leque de frutas, conforme a pediatra liberava. Faltando uma semana para comple-tar seis meses, comecei a dar a papinha salga-da no almoço. Ela teve uma aceitação muito boa, abriu a boquinha e comeu quase tudo”.

Cores e sabores para alimentar e alegrar

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alimentação e nutrição

COMBINAÇÕES DE PAPINHAS SALGADAS

A alimentação complementar de Carolina foi introduzida aos cinco meses e meio, conforme orientação do pediatra

Para evitar a monotonia alimentar na criança, Daniella Fernandes Camilo, nutri-cionista formada pela PUC-Campinas, su-gere que seja variada a forma de apresenta-ção e o preparo de alimentos. Outra dica é introduzir um ingrediente novo por dia para observar a aceitação e a tolerância do bebê.

“Conforme os meses foram passando, eu ia acrescentando novos ingredientes na pa-pinha da Carolina. Até hoje, não teve ne-nhuma fruta, legume ou verdura que ela te-nha rejeitado. E eu fi co muito satisfeita em vê-la comendo com prazer a comidinha que preparei”, conta Camila.

Com a correria do dia a dia, muitos pais se veem tentados a optar pela papinha indus-trializada. Porém, ela é recomendada apenas em situações esporádicas, como viagens ou passeios. “As papinhas disponíveis no mer-cado apresentam um rigoroso controle de qualidade, são práticas e devem ser livres de conservantes. No entanto, além do preço mais elevado, apresentam menor variedade

de sabores e têm uma consistência pastosa mais uniforme, estimulando em menor grau a mastigação, se comparada às caseiras”, ex-plica a doutora Daniella.

No quadro abaixo, a nutricionista Da-niella exemplifi ca quais são os ingredientes que deverão ser incluídos na preparação da papinha salgada. Para ser colorida, saudável e completa, ela deverá ser composta por um alimento de cada grupo.

Alimentosamarelose brancos

Arroz Batata inglesa cozida

Batatinha Mandioquinha

Mandioca Macarrão

Cará Inhame

Proteína animal Músculo Patinho Ovos

Carne moída Frango (sem pele) Vísceras (fígado)

Leguminosa Feijões Soja Lentilhas

Ervilha Grão-de-bico

LegumesVerde: Abobrinha Chuchu Vagem Quiabo Brócolis

Vermelho/Alaranjado: Cenoura Abóbora

Beterraba

Verduras Alface Couve

Escarola Chicória Acelga Repolho

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i meninas, tudo bem? Você que é linda, maravilhosa, faz essa maquiagem. Suas amigas vão morrer de inveja. Porque você estará linda” (sic). Assim começa a pequena Julie Nomura, de

quatro anos, em um dos seus vídeos, que viraram sensação na internet. Brincando com a maquiagem da mãe, a menina deu dicas sobre pro-

dutos, ensinou a usar delineador e “caprichou” na escolha das cores. O vídeo recebeu milhões de acessos no YouTube e Julie recebeu diversos convites para participar de programas de televisão e comerciais.

Embora encantador e divertido, o vídeo traz à tona um assunto impor-tante, que muitas vezes passa despercebido pelos adultos: a maquiagem em crianças. Afinal, a partir de quantos anos uma menina pode ser maquiada? Quais os perigos das crianças usarem as maquiagens dos adultos?

“O maior risco é de sensibilizar as crianças, ou seja, expor a pele a substâncias que podem causar alergia. Esse tipo de alergia, em geral, se dá ao longo de anos de contato com essas substâncias. Então, quanto antes começarmos a expor as crianças, mais cedo a dermatite de conta-to poderá se desenvolver”, explica Bruna Duque Estrada, dermatologis-ta especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e professora adjunta da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro/Instituto de Dermatologia Prof. Azulay.

As substâncias mais comumente envolvidas nos produtos de maquia-gem são os conservantes e fragrâncias, que podem estar presentes tam-

Maquiagem para crianças:

“O

Dermatologista recomenda que as crianças usem apenas produtos próprios para sua idade, em pequenas quantidades e de forma esporádica

essa moda pinta bem?

saúde

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bém em perfumes, cremes e pomadas. “A pele da criança tem uma superfície com maior capacidade de absorção dessas substâncias do que a dos adultos, o que torna o uso ainda mais arriscado. Além disso, hoje já se sabe que muitos produtos de uso cosmético contêm substâncias similares a hormônios, principal-mente estrogênios, o que vem aumentando a incidência de puberdade precoce em todo o mundo”, completa a dermatologista.

Todo o cuidado é pouco! O que não signi-fica que as pequenas não tenham alternativas para – vez ou outra – se produzirem e usarem maquiagem. “Já existem produtos próprios para as crianças, mas é difícil saber se são to-talmente seguros, já que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não informa quantas marcas têm registro para a comer-cialização de maquiagem infantil no país. Mesmo que a maquiagem contenha material hipoalergênico, a quantidade e frequência de aplicação devem ser limitadas pelos respon-sáveis, pelo risco de alergia de contato e até toxicidade”, diz a doutora Bruna.

Bianca Rosenthal, advogada, conta que a filha Lívia, de 3 anos, é bastante vaidosa. “Ela sempre se interessou por maquiagem,

gostava de ficar junto enquanto eu me ma-quiava, de saber o nome de cada item. Então eu fui pesquisar para comprar produtos pró-prios para a idade dela”, explica a mãe. “Mas eu tenho o cuidado de explicar para ela que existem maquiagens só para adultos e que ela deve usar somente os produtos dela, des-tinados a crianças. Lembro-a sempre de que nem tudo na vida é beleza. Mas concordo que ela tem que ser feminina e vaidosa. Isso, é claro, dentro do limite, respeitando sua idade”, completa.

Para este assunto, a palavra-chave é modera-ção. “Aconselho os pais a deixarem suas filhas usarem apenas produtos hipoalergênicos. Ain-da assim, em pequenas quantidades e de forma esporádica”, diz a dermatologista Bruna.

Especialmente nos dias de hoje, em que a oferta de produtos e serviços de beleza cresce com uma rapidez incalculável, é fundamental que os responsáveis mostrem às crianças, des-de cedo, quais são os riscos que determinadas substâncias podem causar à saúde. E, sobre-tudo, estimulem sempre a autoestima dos fi-lhos, principalmente por meio do esporte e da educação, destacando sempre quais valores devem ter prioridade em suas vidas.

Livia Rosenthal com suas maquiagens, próprias para a sua idade

As crianças devem utilizar apenas

produtos infantis, pois são elaborados de forma a manter

as características da pele da criança

A Anvisa permite que as maquiagens

contenham substâncias que

possuam gosto ruim (amargo), para evitar que a criança leve o

produto à boca

O rótulo deve possuir indicações

de segurança específicas, incluindo a indicação da faixa

etária de uso do produto

Fonte: Anvisawww.anvisa.gov.br

saúde

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76 | petit polá | edição 01

A prática utiliza o cavalo como elemento auxiliar na recuperação de portadores de necessidades especiais

esporte

L

Equoterapia: muito além dos

benefícios físicosiberdade! É esta a sensação que te-mos quando imaginamos estar em cima de um cavalo, cavalgando a céu

aberto. E este sentimento se reforça se nos colocarmos na condição de uma criança que é cadeirante ou tem algum tipo de dificulda-de para se movimentar livremente.

Atualmente, cerca de 75 crianças são be-neficiadas pela equoterapia realizada dentro da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), em Piracicaba. A prática utiliza o cavalo como elemento auxiliar na recuperação de portadores de necessidades

especiais e, de acordo com Claúdio Haddad, coordenador do projeto, age de duas manei-ras: física e psicologicamente.

“O movimento do cavalo é tridimensional (para cima e para baixo, do lado direito para o esquerdo, para frente e para trás) e se asseme-lha ao caminhar humano. Para o cavaleiro se manter em cima do animal, ele faz um contra-esforço, o que acaba se tornando um exercício físico ou, ainda, uma fisioterapia muito agra-dável para a criança”, explica Haddad.

No aspecto psicológico, os benefícios são incontáveis. “Um cadeirante, por exemplo,

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esporte

Profissionais, cavalos e praticantesda equoterapiana Esalq

que sentado sempre enxerga o mundo de forma inferior, estando em cima de um ca-valo verá o mundo de cima para baixo – o que certamente aumentará sua autoestima”, completa Haddad.

Além disso, com o cavalo é possível criar uma amizade sincera e franca. Se a criança o trata bem, ele retribuirá com carinho. Caso o ignore, o animal também a ignorará. “É criado um relacionamento forte entre o ani-mal e o praticante, o que o incentiva ainda mais”, diz o coordenador do projeto.

A equoterapia é uma terapia multidiscipli-nar, mas, conforme brinca a fisioterapeuta Heluiza Fioravanti Lovatto Fávaro, “todos os profissionais da equipe são coterapeutas, que trabalham com o conhecimento técni-co, porque o cavalo é realmente quem rea-bilita as crianças”. Na Esalq, fazem parte do projeto: psicóloga, fisioterapeutas, fonoau-dióloga, equitador e voluntários.

De acordo com Heluiza, cada praticante da equoterapia tem uma necessidade parti-cular. Para decidir qual é a melhor forma de terapia e quais são os profissionais que esta-rão envolvidos na sessão de cada criança, é feita uma avaliação. “Por exemplo, algumas crianças que têm diminuição de sua força muscular, devido à hipotonia que apresen-tam, precisam de força muscular. Outras, que têm hipertonia muscular, precisarão do cavalo exatamente para relaxar a muscula-tura. Em outros casos, o objetivo é mais no âmbito psicológico do que físico”, explica.

A equoterapia é um método reconheci-do pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) e a indicação é que o praticante faça uma sessão de 30 minutos por semana. “São muitos os estímulos que o cavalo transmi-te para a criança neste tempo, por isso este intervalo entre uma sessão e outra é funda-mental”, diz a fisioterapeuta.

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Cláudio Haddad destaca que a equote-rapia pode atender diferentes tipos de ne-cessidades especiais, como crianças com síndrome de Down, paralisia cerebral, au-tismo, casos de hiperatividade e outros.

A equoterapia na práticaMaria Ângela Damasceno Viegas Rizzollo é mãe de Matheus, um menino autista de oito anos que pratica a equoterapia há um ano e oito meses. Procurando alguma terapia com-plementar que ajudasse o filho a melhorar seu relacionamento com as pessoas ao seu redor, ela ficou sabendo do projeto realizado dentro da Esalq, o que casou perfeitamente com o in-teresse que a criança já tinha por cavalos.

“A equoterapia tem trazido ótimos resultados

para ele. Percebo que ele gosta bastante das ati-vidades e que teve melhoras significativas no seu comportamento social”, relata Maria Ângela.

A mãe conta ainda que, inicialmente, só a psicóloga e o equitador acompanhavam o filho na sessão. Hoje, Matheus já aceita a participação de outros profissionais e vo-luntários. “Vejo isso como mais um resulta-do da equoterapia. Ele se tornou mais sociá-vel, já interage com as pessoas”, diz.

E muitos resultados positivos, como os al-cançados por Matheus, fazem parte da história do projeto, que já tem dez anos em Piracicaba. Mais de 80 mil atendimentos foram realiza-dos e hoje pode-se dizer que a equoterapia da Esalq atingiu grande reconhecimento e está entre os melhores projetos sociais da USP.

“A equoterapia tem trazido ótimos resultados para o meu filho. Percebo que ele gosta

bastante das atividades e que teve melhoras significativas no

seu comportamento social.”

esporte

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omo surge uma grande amiza-de? Muitos são os motivos pelos quais as pessoas se tornam ami-gas, mas poucos fazem com que

essa união dure para a vida toda. Se a amizade é realmente um relaciona-

mento especial, para Carolina Corazza, a Carol, e Maria Cláudia, a Macau, ela é eter-na. Amigas desde a infância, elas se conhe-ceram aos sete anos, por meio da prima de Carolina, Rafaela. “A Rafa estudou com a Macau na escolinha e um dia tivemos a oportunidade de brincarmos juntas”, co-menta Carolina, hoje com 31 anos. Mas foi quando começaram a estudar juntas que a amizade se fortaleceu e tornaram-se gran-des amigas.

Atualmente, Maria Cláudia mora em Sin-gapura. Apesar da distância, ela e Carolina tentam ao máximo manter contato. “Sem-pre que nos encontramos, é muito especial. É muito bom ter gente tão próxima de você e por tantos anos”, a� rma Carolina. As lem-branças e a cumplicidade existentes entre elas são o que mantém forte essa amizade de 24 anos!

C

Amigas de infância

COMPORTAMENTO

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80 | PETIT POLÁ | EDIÇÃO 01

viaje com seus petits

mas pertinho de casaFora do Brasil,

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O parque é um zoológico de bichos em extinção.Você vai encontrar desde pica-pau, morcego,

tigre-de-bengala e até canguru!

A

viaje com seus petits

A Floralis Generica, obra do arquiteto Eduardo Catalano, localizada em Palermo, é uma flor metálica que começa a abrir suas pétalas ao amanhecer e as fecha ao anoitecer. As crianças ficam encantadas!

1.720 quilômetros de São Paulo, Buenos Aires pode ser um ótimo programa para criança. A dura-

ção do voo é bem curta. Quem sai da capi-tal paulista leva no máximo três horas para chegar direto ao aeroporto de Ezeiza. Um voo na hora que a criança tira o soninho do dia é ideal. Se ela não dormir, assistir a um filme, levar algum jogo, desenhar e colorir são atividades que ajudam a distrair e passar o tempo dentro da aeronave.

Já na cidade, andar de táxi é uma ótima op-ção para distâncias maiores, e normalmente os taxistas dão ótimas dicas. Se for viajar em julho, não se esqueça do frio. É fundamental levar roupas quentinhas para aproveitar os lugares abertos. Leve o carrinho da criança, de prefe-rência o modelo guarda-chuva, que é fácil de abrir e fechar e, principalmente, bem leve!

Os pequenos se alimentam muito bem por lá. A comida não é apimentada e o tempero nada forte. Pratos variados com carnes ver-melhas e batatas são especialidades dos ar-gentinos, mas na maioria dos restaurantes você encontra frango, peixes, arroz, salada, legumes, enfim, tudo que uma criança preci-sa e gosta! Um local que atrai a curiosidade dos meninos é o La Payuca, que tem ao fundo

uma brinquedoteca com diferentes e insti-gantes brinquedos. Para bebê, a papinha mais vendida em supermercado é a da marca Ger-ber. É importante dizer que os medicamentos de primeiros-socorros, como um antitérmico ou algum antialérgico, são vendidos em far-mácias sem prescrição médica. Mas para uma mãe prevenida, a dica é: leve uma “farmaci-nha” indicada pelo pediatra do seu filho.

Andar pelas ruas da Recoleta é muito pra-zeroso. O bairro, também conhecido como a região parisiense de Buenos Aires, é to-talmente arborizado, com lojinhas fashion e parques lindos e amplos para as crianças correrem. Em Palermo Soho é possível en-contrar nas ruas lojas para a criançada. A El Gato con Bote é apropriada para os petits que adoram brinquedos e livros. Para quem gosta de teatros, é interessante acompanhar a programação do grupo La Galera Encan-tada, que fica em Palermo Hollywood!

Se o dia for de chuva, vá ao parque Ne-verland, dentro do shopping Abasto, que tem até uma roda-gigante. Em Abasto há também um museu infantil imperdível, o Museo de Los Niños, que é praticamente uma brinquedoteca. As crianças adoram aprender se divertindo.

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Tatiana Guimarães Lopes fez há alguns meses essa viagem com seu marido, Robson, e seu � lho Guilherme, de cinco anos. “Acertei na escolha do destino da viagem. Tenho certeza que esses dias � carão marcados na vida do meu � lho”, conta Tatiana. Ela queria um roteiro de viagem para criança, mas com uma cultura diferente e que não � casse tão longe de casa. Buenos Aires foi a escolha. Em sete dias ela conheceu parte do “circuito infantil”, inclusive as atrações um pouco mais distantes. Fora de Buenos Aires, além do Temaiken, citado acima, duas outras atrações fazem muito sucesso. São elas:

museo de ciencias Naturales de La plataSão três milhões de peças. Animais empalhados e esqueletos de elefante, dinossauros e até uma ba-leia enorme deixam as crianças maravilhadas. A viagem dura 40 minutos partindo de Buenos Aires. Pode-se ir e voltar no mesmo dia. Esse museu está entre os melhores do mundo no gênero. Vale a pena!

mundo marinoUm pouquinho mais longe de Buenos Aires. Fica a 320 quilômetros, mas por alguns momentos você se sente em Orlando, no famoso parque da baleia Shamu, o Sea World. No Mundo Marino você vai encontrar show de orcas, gol� nhos e focas. Um parque para a criançada admirar os bichos aquáticos e aprender a respeitar os animais.

“Acredito que se focarmos nos interesses da criança, pesquisarmos e planejarmos o roteiro com ati-

vidades que sejam interessantes para todos (adultos e crianças), o sucesso da viagem é garantido. E

se o planejamento envolver diretamente a criança, melhor ainda! Hoje, com os recursos da internet

e guias diversos, a elaboração do roteiro pode ser uma diversão a parte,” concluiu Tatiana.

Fala quem fez o roteiro!

viaje com seus petits

O zoológico de Palermo é uma outra boa dica. Os animais estão bem alojados e tratados e há um grande número deles, enfi m, tudo que criança gos-ta! Mas para a viagem ser inesquecível, a dica é um parque que fi ca a 60 quilômetros de Buenos Aires chamado Temaiken. Mesmo um pouco longe, vale

cada minuto do passeio. Para chegar existe uma linha de ônibus que se pega na praça São Pedro e deixa o passageiro, com segu-rança, dentro do estacionamento do parque. Mas, se preferir, combine uma corrida com um taxista. O parque é um zoológico de bi-chos em extinção. É isso mesmo! Você vai encontrar desde pica-pau, morcego, tigre--de-bengala e até canguru, além do aquário sensacional onde as crianças podem brincar na areia com ossos de peixes pré-históricos. Chegue bem cedinho, pois o parque é gran-de, com muito para se ver e fazer, e no in-verno fecha mais cedo. Buen Viaje!

Para saber mais: uma ótima dica é o livro da jornalista Fernanda Paraguassu, autora do guia “Buenos Aires Com Crianças – Aventurinhas na Terra do Dulce de Leche, da Pulp Edições, e que também escreve o blog Buenos Aires para Niños

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agenda

T. REX – UM DINOSSAURO NA AMAZÔNIAInfantil. De: Falcon Mantovanne. Direção: Renato Santos. Dumdum é o último filhote de Tiranossauro Rex vivo e está na Amazônia. Uma terrível bruxa, Dona Malvadeza, contrata dois malvados caçadores para capturá-lo, e assim realizar o ritual que trará de volta seus poderes. Com Ari Teixeira, Anderson Barone, Emerson Cardoso, Falcon Mantovanne, Letícia Scalise, Micael Bah e Renata Pimentel. 80 min. Teatro Brigadeiro. Av. Brig. Luís Antônio, 884 – B. Vista – Tel.: (11) 3115-2637. Sáb e dom, 15h30. R$ 40. De 30/06 até 30/09. Livre.

A FAMÍLIA ADDAMSAdaptação de Cláudio Botelho para espetáculo de Marshall Brickman, Rick Elice e Andrew Lippa. Inspirado nos quadrinhos do cartunista Charles Addams, o musical estreou na Broadway em 2010 e ganha a primeira montagem internacional. Trata-se de diversão certa, com uma história cativante, que reúne temas como amor, fidelidade e adaptação às diferenças. A produção traz Marisa Orth e Daniel Boaventura à frente de 27 atores e doze instrumentistas. Na trama, o clã liderado por Mortícia (papel de Marisa) e Gomez (Boaventura, impagável do começo ao fim) passa por um momento de crise. Vandinha (interpretada por Laura Lobo) arrumou um namorado “normal” e quer marcar um jantar para apresentá-lo aos pais um tanto esquisitos. Teatro Abril. Avenida Brig. Luís Antônio, 411. Tel.: (11) 4003-5588. (Qui, Sex, Sáb e Dom). Quinta e sexta, 21h; sábado, 17h e 21h; domingo, 16h e 20h. R$ 70 a R$ 250.

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHASInfantil. De: Alexandra Golik e Carla Candiotto. Direção: Alexandra Golik e Carla Candiotto. A obra de Lewis Carrol ganha uma roupagem teatral e circense que transcende a atmosfera fantástica desta história, que é uma das mais conhecidas da literatura universal. O espetáculo mantém as características, os princípios estruturais e seus significados, sempre colocando em primeiro plano a ludicidade, o prazer e a ironia. Com Helena Cerello, Adriana Telg e Paula Flaiban. 50 min. Teatro Folha. Av. Higienópolis, 618 – Higienópolis – Tel: (11) 3823-2323. Sáb e dom, 16h. R$ 30. De 02/06 até 30/09.

Foto

s: Di

vulga

ção

Diversão e cultura Petit para as férias

Teatro

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agenda

Batman:O Cavaleirodas Trevas Ressurgeestreia 27/07

Gênero: AventuraDiretor: Christopher Nolan Elenco: Christian Bale, Joseph Gordon-Levitt, Tom Hardy, Anne Hathaway Sinopse: Quando todos achavam que Gotham vivia tempos de paz, um novo vilão aparece para provar o contrário.

Valente 3D estreia 20/07

Gênero: Aventura/animaçãoDiretor: Mark AndrewsElenco: Vozes de: Kelly Macdonald, Emma Thompson, Billy Connolly, Kevin McKidd, Robbie ColtraneSinopse: Desde os tempos antigos, as histórias de batalhas épicas e lendas místicas foram passadas através das gerações pelas montanhosas e misteriosas terras alta da Escócia. Em Valente, um conto de fadas se une a uma sombria jornada quando a corajosa Merida confronta os seus costumes, o destino e o mais feroz dos animais de todos os tempos.

Foto

s: Di

vulga

ção

O EspetacularHomem-Aranhaestreia 06/07

Gênero: AventuraDiretor: Marc WebbElenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans, Denis Leary, Campbell Scott, Irrfan Khan, Martin Sheen e Sally FieldSinopse: Um dos personagens mais populares do mundo está de volta às telonas, quando um novo capítulo de sua saga é revelado em O Espetacular Homem-Aranha™. O filme conta a história de Peter Parker (Garfield), um estudante rejeitado por seus colegas e que foi abandonado por seus pais ainda criança, sendo então criado por seu Tio Ben (Sheen) e pela Tia May (Field). Como muitos adolescentes, Peter tenta descobrir quem ele é e como ele se tornou a pessoa que é hoje. Peter também está começando uma história com sua primeira paixão, Gwen Stacy (Stone), e juntos eles lidam com amor, compromissos e segredos. Quando Peter descobre uma misteriosa maleta que pertenceu a seu pai, ele começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais – o que o leva diretamente à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Ifans), antigo sócio de seu pai. E como Peter está em rota de colisão com o alter-ego do Dr. Connors, o Lagarto, ele tem que tomar decisões que podem alterar vidas, para usar seus poderes e moldar seu destino de se tornar um herói.

A Era do Gelo 4estreia 29/06

Gênero: AnimaçãoDiretor: Steve Martinoe Mike ThurmeierElenco: Vozes de: Márcio Garcia, Diogo Vilelae Tadeu MeloSinopse: A louca perseguição de Scrat, sempre à caça de sua noz inquieta, perseguição à qual ele tem se dedicado desde os primórdios dos tempos, tem consequências que mudam o mundo e causam um cataclismo continental que leva Manny, Diego e Sid a viverem a maior aventura de todos os tempos. Nessa maré de mudanças, Sid acaba reencontrando sua avó turrona, e o bando ainda tem de lidar com uma horda de piratas decididos a impedi-los de voltar para casa.

Cinema

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“Quem já foi ou ainda é criança, que acredita ou temesperança, quem faz tudo pra um mundo melhor!”

ONGs

s Organizações Não Governamentais (ONGs) são grupos sociais organizados, sem fins lucrativos, caracterizados por ações de solidariedade em benefício das populações exclu-

ídas das condições da cidadania.Nesta seção, mostraremos o trabalho de algumas ONGs de Piracica-

ba e de outros lugares e como as pessoas podem contribuir para que elas continuem oferecendo auxílio àqueles que mais carecem de ajuda.

A

Ajudar faz bem

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Como ajudar?

Doando alimentos, roupas e calçados, bem como materiais úteis para a Associação

Sendo voluntárioou colaborador

Apadrinhandouma criança

Contribuindo financeiramente

Equipe da APASPI e alguns pacientes da Associação

ONGs

Contribuir para que todas as crianças com deficiência auditiva tenham uma vida digna é o principal objetivo da Associação de Pais e Amigos de Surdos de Piracicaba (APASPI). Há 35 anos na cidade, a entidade oferece auxílio, orientação e preparo aos jovens com anomalia na audição, com o intuito de garantir que eles sejam incluídos no mercado de trabalho.

Para que isso seja possível, o trabalho da as-sociação começa no início da vida da criança. “Nós temos um convênio com a Santa Casa, no qual fazemos o teste da orelhinha [triagem auditiva neonatal] em todos os recém-nasci-dos do hospital. As que apresentam alguma anomalia, já receberam o acompanhamento e orientação familiar, auxiliando os pais a lida-rem com isso”, explica o presidente da APAS-PI, José Aref Sabbagh Esteves.

A entidade oferece todo o suporte que crianças e adolescentes necessitam para que desfrutem de uma vida saudável. Orientação familiar, interpretação de línguas, aplicação de aparelhos e sistemas de fonoaudiologia

são alguns exemplos de serviços prestados Depois que o jovem consegue administrar a sua vida com a deficiência, a gente trabalha para que ele consiga um emprego”, afirma Esteves. Todo o trabalho é realizado com o auxílio de psicólogas e fonoaudiólogas, que completam o atendimento.

“A gente tem tido muito sucesso, resulta-dos positivos para Piracicaba, tanto que te-mos colocado muitos jovens para trabalhar nas indústrias da cidade”, comenta o presi-dente. Apesar de a entidade possuir todos os suportes necessários para aferir as debilita-ções das crianças, Esteves explica que contri-buições sempre são muito bem-vindas, pois ajudam com a folha de pagamento e com a compra de materiais para a associação.

A APASPI atende, atualmente, cerca de 60 crianças e adolescentes, e conta com a colabo-ração de 70 voluntários. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. A sede da associação fica na Rua Dr. Alvim, 1464 – São Judas. Telefone (19) 3434-9947.

APASPI – Associação de Paise Amigos de Surdos de Piracicaba

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Como ajudar?

Doandoroupas e calçados

Sendo sócio-contribuintee voluntário

Contribuindo financeiramente

“A criança tem direito ao amor e à com-preensão, e deve crescer, sempre que possí-vel, sob a proteção dos pais, num ambien-te de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade”, é o que aponta o 6º princípio da Declaração dos Direitos da Criança, aprovada em 20 de no-vembro de 1959, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo do Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (CRAMI), que exis-te em Piracicaba desde 1986, é garantir que esse princípio da declaração seja cumprido.

A entidade se presta a dar assistência às crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, assim como aos seus responsá-veis, por meio de intervenção multiprofis-sional: prevenção, promoção, tratamento e reabilitação. “O objetivo não é retirar a criança da família, é educar os pais e incen-tivá-los a buscar uma nova forma de educar os filhos, que não seja a violência”, explica a psicóloga e coordenadora do CRAMI, Ma-ria Hilma de Oliveira Ganzella.

A organização, entretanto, nem sempre trabalhou desta forma. Antes do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) ser

criado no país, o CRAMI atendia crianças vítimas de maus tratos apenas quando rece-bia uma denúncia. “A pessoa ligava para nós e a gente ia até a família verificar a veracida-de do caso”, esclarece Maria Hilma. A enti-dade trabalhava com a família, ensinando-a a cuidar dos filhos com amor e carinho.

Hoje, o CRAMI oferece um trabalho pre-ventivo, que visa evitar que os maus tratos na infância venham a ocorrer. “Nós vamos a campo e trabalhamos com a comunidade, disponibilizando oficinas temáticas que nos auxiliam a identificar os casos de violência na família”, aponta a coordenadora da or-ganização. Se for constatado algum tipo de mau trato na comunidade, a entidade ofere-ce apoio e orientação à família.

O CRAMI atende, atualmente, 50 pessoas por dia e conta com a ajuda de 60 voluntá-rios. A ONG obtém a renda para se manter funcionando a partir do auxílio de sócios--contribuintes, parcerias governamentais, jantares temáticos, festas juninas e bingos.

O horário de funcionamento da entidade é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Rua Floriano Peixoto, 1063 – Centro. Telefo-ne (19) 3302-6797.

CRAMI – Centro Regional de Atenção aosMaus Tratos na Infância

ONGs

Page 89: Revista Petit Polá

89

Lista de indicações desta edição

100% Vídeo Av. Armando Salles de Oliveira, 1435 Tel. 19 3432.1514

Além dA luARua XV de Novembro, 282 Tel. 19 3432.8262

ApAspi Rua Dr. Alvim, 1464 Tel. 19 3434.9947

AsiáticA AutomAtiVe Av. Dr. Cássio Paschoal Padovani, 1655 Tel. 19 3301.3099

BoB’s Av. Armando Salles de Oliveira, 1415

Brinq Fest Rua do Rosário, 916 Tel. 19 3375.0504

colégio Atlântico Rua Al. Alcindo Lopes Lucas, 141 Tel. 19 3427.2013

crAmi Rua Floriano Peixoto, 1063 Tel. 19 3302.6797

culturA inglesAAv. Carlos Botelho, 399Tel. 19 3432.7191

dionete lemos eVentos www.diontelemos.com.br Tel. 19 3433.2222

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Ks pilAtes Rua Alexandre Herculano, 120, 2º andar, sala 21 Tel. 19 3042.4013

le lis petit Shopping Piracicaba Tel. 19 3421.2376

milenA Jordão www.milenajordao.com.br Tel. 19 2533.0558

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onde encontrAr

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uni duniRua José Pinto de Almeida, 239Tel. 19 3377.1213

unimedAv. Antonia Pazzinato Sturion, 1.221 Tel. 19 3436.8300

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Yllios turismo Rua Ipiranga, 319 Tel. 19 3433.9495

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90 | petit polá | edição 01

sentimento petit polá

ndamos atrapalhados com o conceito de proteção à infância: nem sempre oferecemos o necessário e muitas vezes cuidamos

do que não é preciso. Desse modo, a ideia de crescer fica confusa para a criança. Crescer e amadurecer dói mesmo, exige renúncia,

sacrifício, frustração, conflito, expectativas não atendidas, vontades que não se realizam, mudanças que causam angústia e receio. Tudo isso provoca sofrimento em nossas crianças e jovens, é claro, mas a melhor

maneira de nós, pais, os ajudarmos é oferecendo a segurança que nossos filhos precisam para descobrir e usar os recursos que têm para travar

suas próprias batalhas. Essa sim é uma parte irrenunciável da nossa condição materna.”

Fernanda Pignanelli Dedini

“A

Proteção

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Page 92: Revista Petit Polá

Aqui a realidade semescla com magia Aqui a semescla com

realidademagia M

KT

Uni

med

Pira

cica

ba

Piracicaba

Hospital

Cuidamos com carinho da saúde das crianças.

Dr. Walter Alonso ChecoliCRM-SP 49748

Diretor Técnico Médico

AN

S - n

º 31572-9

Ambientes acolhem o público infantil (quartos da ala exclusiva contam com

leitos coloridos e decorativos)

Brincadeiras também estão garantidas (jogos e ações educativas integram projeto

pedagógico na Brinquedoteca)

É hora do lanche, que hora tão feliz (refeições cativam paladares e chegam animadas na Pediatria)

A arte de conduzir para bons sonhos (histórias e veículos divertidos levam os

pequenos ao Centro Cirúrgico)

No Hospital Unimed, a

Humanização é carro-chefe da

Pediatria e o universo da

criança é respeitado ao pé

da letra. Nesse cenário, a

casa da saúde oferece

momentos de lazer dos

mais bacanas, nos

espaços e nos

diferenciais.