24
REVISTA PORTA DO SOL | 1

Revista Porta do Sol Edição 161

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 1

Page 2: Revista Porta do Sol Edição 161

2 | REVISTA PORTA DO SOL

Page 3: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 3

Editorial

EXPEDIENTE: A Revista Porta do Sol é uma publicação bimensal da APAPS - Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol. É enviada gratuitamente pelos Correios para os proprietários do Residencial Porta do Sol.A versão eletrônica da Revista está disponível no site da APAPS: www.portasol.com.br • APAPS - Rodovia Castelo Branco, Km 63,5 - Porta do Sol - 18120-000 - Mairinque (SP) - [email protected] - Fone: 11 4246-6464.Direção editorial: Diretoria de Marketing APAPS • Diretor responsável: Renzo Bernacchi Coordenação e produção editorial: Newww.comm Comunicação Integrada - 15 3011.4599 - www.newww.com.br Jornalista responsável: Andréa Cambuim • Edição: Glauciane Castro (Mtb 34.491)Editoração eletrônica: Daniel Guedes (Mtb 33.657) • Fotos capa: Rita ValentePublicidade: Alan Carvalho (15) 3011.4599 / 99115.2126 • email: [email protected]

Como a maioria dos associados já sabe, em sessão na Câmara Municipal de Mairinque, no dia 16 de abril passado, os vereadores não aprovaram o projeto de Lei

041/2014. Proposto pelo prefeito, o projeto dava à APAPS o direito da manutenção dos controles de acesso ao Residencial e visava, apenas, formalizar o modo de atuação de nossas portarias, da ma-neira como isso é feito há muitos anos.

Com certeza, esse resultado não foi bom para a Porta do Sol e não foi bom para a cidade de Mairinque. Em diversos municípios da região ― Sorocaba é um exemplo ― as prefeituras têm concedi-do controles de acesso a diversos loteamentos, já que isso as deso-nera de diversos gastos com os cuidados de parte de seu território. Assim, podem utilizar seus orçamentos limitados em regiões mais carentes ou menos organizadas.

Contudo, não devemos considerar o resultado da Câmara de Mairinque como definitivo. O projeto pode ser reapresentado em 90 dias após a sua última votação e, nessa nova oportunidade, temos de convencer os vereadores de sua importância para, com isso, obtermos um resultado favorável à Porta do Sol.

A partir de agora, a participação de todos é fundamental. Já so-licitamos ao prefeito a reapresentação do projeto, por meio de um abaixo-assinado com mais de 1500 assinaturas de proprietários e de prestadores de serviço que moram e trabalham na Porta do Sol ou no entorno do Residencial, principalmente no bairro Dona Catarina.

Paralelamente a isso, devemos procurar os vereadores que ti-veram nossos votos ou os votos dos profissionais que trabalham no Residencial, lembrando-os do benefício que o projeto traz para o Município. É indispensável, também, que no dia da votação na Câmara estejamos presentes para mostrarmos aos vereadores que a aprovação do projeto é benéfica para todos.

A Associação é mais do que edifícios e patrimônios. É uma ideia que deu certo, que congrega um grupo de associados que trans-formou uma região árida neste paraíso onde vivemos. Somos nós, associados, que precisamos mostrar nossa inquestionável força na defesa de nossos direitos e na manutenção de uma situação que existe há muitos anos e que nunca trouxe prejuízo às pessoas de bem que querem entrar no Residencial. Com união, alcançaremos nossos objetivos!

Boa leitura!

Renzo BernacchiPresidente da Diretoria Executiva da APAPS

Associação dos Proprietários Amigos da Porta do Sol

União para defender nossos direitos

/ Nesta edição

CLUBE E SOCIALTabela com asatividades do Clube17

SOCIALFogos: além de prejudicar os animais com barulho, os artefatos contaminam o nosso ar

4BICHO DA GENTEJacu: com o charmoso nome científico de “Penélope Obscura”, a ave é comum na Porta do Sol

5OBRASO novo prédio administrativo da APAPS está pronto e facilitará a vida de todos6

CAPAO Clube Porta do Sol possui atividades e diversão para todos os gostos

12

SERVIÇOSA Porta do Sol se desenvolveu em vários âmbitos, inclusive em prestação de serviços

7

AEROPORTOA JHSF enfrenta, agora, um inquérito civil para investigar improbidade administrativa6

NOSSA RUAHumberto de Campos alcançou lugar cativo na Academia Brasileira de Letras8MEIO AMBIENTEUma nova chance para o homem e a natureza terem um futuro melhor

10

Page 4: Revista Porta do Sol Edição 161

4 | REVISTA PORTA DO SOL

ções nas mídias do Residencial - Face-book da APAPS, Revista Porta do Sol e pelo Informativo -, além das placas que foram feitas com o alerta contra a soltura de fogos. “Para muitos, o co-nhecimento gera mudança de hábito”, finaliza Gabriel.

Além de prejudicar os animais com o barulho, os artefatos contaminam o nosso ar

O assunto “barulho” já foi abordado em outras oca-siões e enquanto não con-seguir um resultado efeti-

vo, a APAPS não ficará satisfeita. Os males causados à natureza pelos fortes ruídos são, às vezes, irreversíveis.

O diretor ambiental do Residencial, Gabriel Bitencourt, relata que na ma-nhã seguinte ao Réveillon do ano pas-sado, por causa dos estrondos, encon-trou uma ave morta na área externa de sua casa. “Provavelmente, apavorada pelo barulho, em voo cego durante a noite chocou-se com a parede da casa‏”, relata o diretor.

Os efeitos dos fogos vão além: o uso contínuo altera o comportamento das aves, provocando a migração de algu-mas espécies. “Para evitar esse tipo de tragédia, estamos investindo em Educação Ambiental, ou seja, temos procurado informar sobre os transtor-nos para a fauna silvestre, doméstica e para os seres humanos que o hábito de soltar fogos resulta”, informa Gabriel.

POR ANDRÉA CAMBUIM

Social

Fogos de artifício: o belo que, no fundo, é feio

COMADRES, Compadres e crianças, venham para o “Arraiá da Porta

do Sol” brincar de ser feliz.

A esperada e tradicional Festa Julina será realizada em 19 de julho

deste ano. Teremos um dia inteiro recheado de comidas e bebidas tí-

picas, brincadeiras e diversão garantida para quem participar. Ah! Não

podemos esquecer da dança: as inscrições estão abertas para a Qua-

drilha Julina e todos estão convidados. Participem e façam nossa festa

tornar-se inesquecível!

Quando os fogos de artifício são lançados, partículas de dióxido de car-bono (CO²) são espalhadas no ar, alas-trando-se rapidamente e promoven-do, assim, a emissão de carbono para a atmosfera. O ato ainda libera Estrôncio (Sr), uma perigosa substância tóxica, que dá a cor amarela às explosões. Esse elemento é altamente inflamável, podendo provocar incêndios.

Os cães também sofrem com o barulho. Muitos proprietários não re-sidem na Porta do Sol, deixando nas mãos de caseiros os cuidados de sua propriedade. Os cuidadores fazem os seus trabalhos de limpeza, manu-tenção, alimentação de animais etc. e, depois, vão embora, deixando-os sozinhos. “Muitos se apavoram com o barulho e, principalmente quando sós, fogem de casa. Existem inúmeros relatos de fugas em época de jogos de futebol, por exemplo”, explica Gabriel.

Segundo ele, a Educação Ambiental que está sendo feita é, basicamente, por meio da divulgação de informa-

Tradicional Festa Julina

Page 5: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 5

Os jacus são aves de gran-de porte, que podem atingir 85 cm de compri-mento e possuem cauda

e asas longas e arredondadas. “A ave é de ocorrência dos Estados de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul e pesa, mais ou menos, 1,2 Kg. É uma ‘galinhona’”, descreve Gabriel Biten-court, diretor de meio ambiente da Porta do Sol.

Os jacus possuem um papo ver-melho e plumagem uniforme e escu-ra, com um aspecto escamado. Sua alimentação é, predominantemente, frugívora. “São ‘plantadoras’ de flo-restas”, completa Gabriel.

Justamente por causa da habilidade de eliminar as sementes, praticamen-

JacuPOR ANDRÉA CAMBUIM

Bicho da Gente

te, intactas, que existe uma curiosida-de rentável envolvendo essas aves: por causa da invasão de jacus nas planta-ções de café na região da Pedra Azul, Espírito Santo, descobriu-se um novo café gourmet, o Jacu Bird Coffee.

A descoberta surgiu da necessida-de de resolver o problema de tanto jacu na região. E foi em busca de uma solução que os fazendeiros ouviram a história do kopi luwak, o café mais caro do mundo, produzido na Indo-nésia a partir dos grãos colhidos das fezes da civeta (Paradoxurus herma-

phroditus), uma espécie de carnívo-ro parecido com um ratão.

Com a ingestão, ocorre uma fer-mentação natural dentro do sistema digestivo do animal. Depois que os grãos são dispensados pelas aves, passam por um processo de higieni-zação e, só então, o café é torrado. Esse processo confere aos grãos um sabor único, dando origem ao Jacu Bird Coffee, que custa, aproximada-mente, R$ 100 cada 250 gramas.

Ainda falando das particularida-des desta ave, sabemos que uma das suas características mais fortes, e que chama a atenção daqueles que tiveram a oportunidade de conhecê--la, é a intensa algazarra que faz, assemelhando-se a um ser humano com falta de ar. “Os barulhos do jacu são, geralmente, ao amanhecer e no momento em que buscam abrigo para dormir”, completa Gabriel.

Segundo ele, apesar das aves serem bem ariscas, é possível, facil-mente, domesticá-las. “Há relatos de jacus indo buscar alimentos na porta da cozinha”, finaliza o diretor.

Foto

: Gab

riel B

itenc

ourt

Com o charmoso nome científico de “Penélope Obscura”, a ave é figura comum na Porta do Sol

REVISTA PORTA DO SOL | 5

Page 6: Revista Porta do Sol Edição 161

aproveitá-lo da melhor maneira possível. Uma delas foi criar uma sala de cursos. “Teremos cursos de artesanato, culinária etc. Vamos convidar algumas pessoas do Re-sidencial para mostrarem, através desses cursos, o que elas dominam, o que fazem bem”, explica Márcia.

O intuito é a troca de experiên-cias entre os associados, interagin-do e compartilhando habilidades. “No ano passado demos um curso de sushi e foi maravilhoso e, é claro, delicioso”, completa a diretora.

Além da sala de cursos, uma outra parte da sede antiga será destinada à adaptação de um refeitório, para que os funcionários possam desfrutar melhor de seu momento de refeição. “Uma sala da antiga administração também será destinada ao Conselho Fiscal da APAPS”, relata Márcia.

Já na área de esportes, o campo de futebol ganhou um sistema de drenagem para que a chuva não atrapalhe a diversão no dia seguin-te aos temporais. “O restaurante do Clube também passará por alguns reparos e a pista de skate, por uma reforma”, finaliza Márcia.

te, Rubens Namam Rizek e a di-retora de Avaliação de Impacto Ambiental da Cetesb, Ana Cris-tina Pasini Costa. “Ao receber a representação, o MP entendeu representação, o MP entendeu que existem fortes elementos que indicavam a necessidade

ObrasPOR ANDRÉA CAMBUIM

Primeiro semestre do ano acabando e muitas obras concluídas. Uma delas é a nova sede da Adminis-

tração, que dará mais conforto para os nossos colaboradores e refletirá em serviços de maior qualidade.

Os funcionários estarão locados em um espaço amplo e sem divi-sões, facilitando a comunicação entre eles e agilizando muitos pro-cessos. O Salão Social também está operante e faz muito bem o seu pa-pel. “Costumo dizer que o salão é um bem comum e está aberto para qualquer necessidade que se apre-

Administração de cara novaO novo prédio administrativo da APAPS está pronto e facilitará a vida de todos

sente”, afirma Márcia Cruz, diretora social da APAPS.

Com o velho prédio desocupa-do, surgiram várias ideias de como

A JHSF enfrenta, agora, um inquérito civil para investigar improbidade administrativa na liberação de licenças

A luta continuaA luta continuaA luta

A APAPS registrou uma nova conquista, que ainda é novidade para muitos: o

Ministério Público de São Pauloaceitou a representação, feita pela Associação, para investigar algumas figuras públicas e a própria JHSF, por improbidade administrativa.

Por enquanto, mesmo com a licença de instalação em mãos, a Empreendedora permanece com as obras do aeroporto paradas. “Es-tamos contestando essa licença e solicitando que seja realizada uma perícia ambiental na área”, comen-ta Márcio Cammarosano, advogado que representa a APAPS.

O Ministério Público aceitou o pedido em 24 de março. A partir de agora, serão investigados por improbidade administrativa o ex--secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Bruno Covas, o secretário adjunto, também de Meio Ambien-

reforma”, finaliza Márcia.

de uma investigação, o mais rápido de uma investigação, o mais rápido possível”, completa Márcio.

O inquérito está sob a responsabiO inquérito está sob a responsabi-lidade da 8ª Promotoria Pública, com lidade da 8ª Promotoria Pública, com o registro 557/2014. “A investigação o registro 557/2014. “A investigação apontará as irregularidades no proapontará as irregularidades no pro-cesso de liberação de licenças e pode cesso de liberação de licenças e pode gerar sansões mais graves para todos gerar sansões mais graves para todos os investigados”, adverte Márcio.

Com a investigação do MP, os enCom a investigação do MP, os en-volvidos nesta causa estão animados volvidos nesta causa estão animados e com expectativas excelentes sobre e com expectativas excelentes sobre o assunto. “Com o inquérito aconteo assunto. “Com o inquérito aconte-cendo, será garantida mais transpacendo, será garantida mais transpa-rência no julgamento das ações que rência no julgamento das ações que estão em andamento desde o ano estão em andamento desde o ano passado”, finaliza Márcio.

6 | REVISTA PORTA DO SOL

MÁRCIO CAMMAROSANO, advogado que representa a APAPS

Foto

: Rita

Val

ente

AeroportoFo

to: R

ita V

alen

te

Page 7: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 7

Além disso, existe uma empresa que faz uso de dois ônibus para garantir o transporte escolar de, aproxima-damente, 300 alunos.

A Porta do Sol tem suas parti-cularidades em relação a algumas situações, como, por exemplo, o aparecimento de animais silvestres ou répteis. Em certos momentos, o proprietário ou morador deve acionar os órgãos responsáveis e, em outros, a própria APAPS possui o serviço interno. Todas as informa-ções podem ser adquiridas no site oficial da APAPS (www.portasol.com.br).

Para que fiquem claras quais são as responsabilidades da APAPS na solução de problemas e o que cabe aos órgãos públicos ou até mesmo ONGs, organizamos um quadro para esclarecer aos moradores como pro-ceder em cada situação.

ServiçosPOR ANDRÉA CAMBUIM

Pequena cidadeA Porta do Sol se desenvolveu em vários âmbitos,inclusive em prestação de serviços

A Porta do Sol não é mais vista, apenas, como um local de veraneio; muitos proprietários decidiram

mudar-se de vez e tocam suas roti-nas de trabalho, estudos e compro-missos cotidianos morando aqui.

Como o perfil mudou com o pas-sar dos anos, a administração do Residencial foi tomando algumas atitudes para facilitar o dia a dia dessas pessoas. O que fazer com uma cobra que aparece no meu quintal? Posso cortar uma árvore na minha propriedade? Como funcio-na o serviço de ônibus? Essas, entre outras, são dúvidas comuns e é por isso que foram criados alguns canais de comunicação para orientar os proprietários em cada situação.

Prova de que a Porta do Sol é uma “pequena cidade” é a necessidade de um itinerário de ônibus próprio

Foto

s: R

ita V

alen

te

Telefones e ações cabíveise ações cabíveise ações

COMUNICAREXCESSODE VELOCIDADE

Entrar em contatocom a nossa Central deSegurança (24h)(11) 4708-1364

FALTA DE LUZ(CPFL E CERIM)

CPFL 0800-0102570Cerim 0800-7708220

EU QUERO CORTAR UMA ÁRVORE

No caso de corte de árvore, é necessário avaliar se é nativa ou não; neste caso, deve-se entrar em contato com a Polícia Ambiental(15) 3228-2525

VAZAMENTODE ÁGUA

Contatar a nossa recepção(11) 4246-6464 ouSAP - [email protected]

COMUNICAR VIVEIROOU CAÇA DE PASSARINHOS

Deve-se entrar em contatocom a Polícia Ambiental(15) 3228-2525

INCÊNDIOAcionar nossosBombeiros (24h)

(11) 4708-1364

COBRASContatar nossos

Bombeiros (24h), que irão orientar o que fazer(11) 4708-1364

e, sobretudo, gratuito. O serviço funciona há mais de 20 anos e os co-letivos começam a cir-cular a partir das 5h40, passando pelas porta-rias, escola, posto de saúde, administração da APAPS, Clube etc., fun-cionando diariamente.

DOIS ÔNIBUS garantem o transporte escolar de,

aproximadamente,300 alunos

Page 8: Revista Porta do Sol Edição 161

8 | REVISTA PORTA DO SOL

Nossas RuasPOR ANDRÉA CAMBUIM

Homem de origem humilde, que alcançou lugar cativo na Academia Brasileira de Letras

nalista e, principalmente, de escritor. Como reflexo do sucesso, em 1919, Humberto de Campos ingressou na Academia Brasileira de Letras, suce-dendo Emílio de Menezes na cadeira número 20. Após um tempo, se inte-ressou pela política e foi eleito deputa-do federal pelo seu Estado natal, fican-do no cargo até ser cassado, durante a Revolução de 1930.

A sua última obra, Memórias Ina-cabadas, é a prova da frágil saúde do autor. O livro não foi concluído por falta de condições físicas, recebendo, por isso, esse título. Depois de anos lutando pela vida, quase cego e muito debilitado, Humberto de Campos fa-leceu no Rio de Janeiro, em 5 de de-zembro de 1934, aos 48 anos, durante uma cirurgia.

Morar e sonhar

A inicial do nome de Heriberto Gaston Saavedra, aposentado e pro-prietário na Porta do Sol, é a mes-ma, mas a semelhança para por aí e em nada mais se parece ao falecido jornalista que denomina a rua de sua casa.

Heriberto ainda carrega o sotaque do país natal, que deixou para trás quando tinha, mais ou menos, sete

Foto

s: R

ita V

alen

te

Humberto de CamposHumberto de CamposHumbertoanos de idade. Foi em 1962 que seus pais vieram começar uma vida nova no Brasil. “Não me lembro de muita coisa da época em que morava na Bolívia; minha vida, meus estudos, tudo come-çou aqui”, relata o proprietário.

Quando perguntamos sobre o que motivou a sua vinda para a Porta do Sol, ele é enfático. “Passávamos sem-pre pela rodovia, em direção a Itu, quando visitávamos a mãe de minha esposa e um dia paramos e pesquisa-mos algumas propriedades à venda; depois de um tempo, adquirimos a nossa”, diz Heriberto.

O proprietário afirma que a rua Humberto de Campos é de uma tran-quilidade ímpar e que sempre gosta-ram de viver em meio a muito verde e em contato com a natureza. “Fazemos fundo com o Clube, então somos pre-miados com uma visão maravilhosa e aproveitamos isso ao máximo”, declara.

A cada etapa concluída em sua chácara, a família inaugura o espaço com uma festa. “A última conquista foi a casinha de bonecas das minhas duas netinhas, feita pelos meus gen-ros, alguns amigos e eu. O próximo projeto, com direito a inauguração também, será a casa da árvore, que estou planejando para o meu neto”, finaliza Heriberto.

Foto

s: R

ita V

alen

te

A Porta do Sol possui a na-tureza e a cultura finca-das em cada pedaço deste chão. Isso fica expresso nos

endereços dentro do Residencial, atra-vés do verde e dos nomes de suas vias.

A rua Humberto de Campos rece-beu este nome em homenagem ao destacado jornalista, renomado es-critor e sensível poeta Humberto de Campos Veras. De raízes humildes, nasceu em 1886, na pacata cidade de Miritiba, no Maranhão, que hoje rece-be o seu próprio nome.

Perdeu o pai quando menino e se viu obrigado a mudar de cidade e tra-balhar para ajudar sua mãe nas des-pesas da casa. Quando rapaz, resol-veu se aventurar nas terras paraenses e foi ali que deu seus primeiros passos no jornalismo, atuando por um tem-po nos jornais Folha do Norte e A Pro-víncia do Pará.

Em 1912, mudou-se para o Rio de Janeiro e continuou sua carreira de jor-

HERIBERTO GASTON SAAVEDRA e esposa, moradores da rua Humberto de Campos (foto ao lado): é de uma tranquilidade ímpar

Page 9: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 9

Page 10: Revista Porta do Sol Edição 161

10 | REVISTA PORTA DO SOL

Meio AmbientePOR ANDRÉA CAMBUIM

ReflorestamentoUma nova chance para o homem e a natureza terem um futuro melhor

Algumas ações, da natureza e humanas, prejudicam o equilíbrio natural do nos-so planeta. Como seres ra-cionais, temos a obrigação

de estar atentos a tudo o que é possível executar em prol desse equilíbrio.

E foi pensando em fazer alguma diferença que a APAPS organizou um evento em 21 de março deste ano, durante a semana da água, onde ocorreu o plantio simbólico de qua-tro árvores, feito pelo pessoal do GPN – Grupo de Proteção da Natu-reza – e por uma turma de alunos da Escola Municipal Felipe Lutfalla, lo-calizada dentro do Residencial. “Mas não devemos esquecer que o traba-lho mais árduo foi o realizado pelos funcionários João e Edgar, que plan-taram, durante o mês de março, mais de 150 árvores”, comemora Carmen

Bernacchi, voluntária do Viveiro da Porta do Sol.

A ação tem como objetivo tornar aquele local como era antes: preser-vado e com mata densa. “Por inú-meras vezes, o morro da Estação de Tratamento de Água (ETA) sofreu com incêndios de autoria desconhecida e tínhamos de esperar que a natu-reza fizesse lentamente o seu papel, aguardando a vegetação rasteira vol-tar a nascer. Com isso, pretendemos dar uma forcinha ao processo natu-ral”, explica Paulo Henrique da Silva, responsável pela ETA.

O reflorestamento é uma ação am-biental que visa repovoar áreas para promover o “sequestro” de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, diminuin-do a concentração deste gás e comba-tendo a intensificação do efeito estufa.

Estiveram presentes no evento

o presidente da APAPS, Renzo Ber-nacchi, a diretora do Departamento Social, Márcia Cruz, a diretora do Ju-rídico, Elcem Cristiane Paes Gazelli, o diretor de Meio Ambiente, Gabriel Bitencourt, o diretor administrativo, Vitor Savicius e o encarregado da ETA, Paulo Henrique da Silva. A diretora da Escola Felipe Lutfalla, Luciana Zanata Ferreira, alguns professores, proprie-tários e funcionários também fizeram questão de participar do encontro.

O Departamento de Meio Ambien-te da cidade de Mairinque foi repre-sentado pelo diretor de Meio Am-biente e Agricultura, Manoel Carlos Duarte de Mello Justo e pela chefe da Divisão de Planejamento Ambiental, Alice Cartolina Ribeiro.

Além do plantio das árvores, todos puderam visitar as dependências da ETA e aprender com os ensinamentos

PAULO HENRIQUE

DA SILVA, responsável

pela Estação de Tratamento de

Água, explica às crianças os processos de uma ETA. Ao

lado, integrantes do Grupo

de Proteção da Natureza

participam de plantio simbólico

no Residencial

Foto

s: R

ita V

alen

te

Page 11: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 11

UM VIVEIRO nada mais é que um berçário de plantas, um pedaço de terra reservado para a multiplicação e para cultura até que se tornem aptas para serem transplantadas aos locais de plantio definitivo. “Para que ele se desenvolva, é necessário que haja condições adequadas como tempera-tura, irrigação, limpeza de ervas dani-nhas etc.”, explica Carmen Bernacchi.

O Viveiro da Porta do Sol ade-quou-se corretamente e, aos poucos, as plantas que seriam destinadas às praças do Residencial, rotatórias etc. começaram a se multiplicar. “Com o tempo, o Viveiro teve sua área fecha-da e coberta e os funcionários come-çaram a receber treinamento especí-fico para desenvolver perfeitamente a tarefa”, relata Carmen.

No ano de passado, durante a Festa da Primavera, foi assinado um convênio entre o Viveiro da Porta do Sol e o da cidade de Mairinque, para troca de ár-vores e sementes. “O convênio de tro-cas entre viveiros é fundamental, pois

uma árvore, assim como os humanos e os animais, tem um DNA e, consequen-temente, o cruzamento ‘consanguíneo’ não favorece a sua saúde”, explica a vo-luntária.

Segundo ela, este ano será dedica-do a uma melhor organização para a coleta de sementes, que ocorre du-rante o outono. “Realizaremos cata-logação e quantificação das sementes coletadas para plantio e troca com outros viveiros”, completa.

No caso de reflorestamento de áreas grandes, como é a ETA e outros terrenos públicos, os órgãos respon-sáveis exigem a realização desse pro-cedimento de catalogação para que seja conferida, posteriormente, uma certificação ao local.

O intuito desse movimento não é apenas reflorestar as áreas públicas, mas sim incentivar os proprietários a substituírem boa parte de seu grama-do por árvores nativas. “Elas são muito mais fáceis de vingar e de cuidar por-que estão habituadas ao clima e solo e, esteticamente, combinam com o lugar que já era delas”, avalia Carmen.

Dentre as mais de 150 árvores que já foram plantadas na região do morro da ETA estão, aproximadamente, 20 es-pécimes diferentes como aroeira, goia-beira, pitangueira, oiti, pau cigarra etc. “Plantando árvores nativas e frutíferas, estaremos atraindo pássaros e outros animais, ajudando, com isso, a mudar aquela região”, finaliza Paulo.

A importância doViveiro da Porta do Sol

do Paulo. Segundo o encarregado, a vantagem de se instruir as crianças, apesar de pequenas, é que elas são formadoras de opinião e, sendo co-nhecedoras dos processos de uma ETA, da dificuldade do tratamento e da distribuição da água, certamente irão mudar seus atos de consumo, cobrar seus familiares, seus amiguinhos etc.

REALIZAREMOS CATALOGAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DAS SEMENTES COLETADAS PARA PLANTIO E TROCA COM OUTROS VIVEIROSCarmen Bernacchi, voluntária do Viveiro da Porta do Sol

ACIMA, CRIANÇAS durante palestra sobre meio ambiente e participando do plantio. Ao lado, o funcionário da APAPS Edgar prestando auxílio às crianças durante o evento

Foto

s: R

ita V

alen

te

Foto

s: R

ita V

alen

te

PROPRIEDADEScom árvores frutíferas

Page 12: Revista Porta do Sol Edição 161

12 | REVISTA PORTA DO SOL

POR ANDRÉA CAMBUIM / FOTOS: RITA VALENTE

Capa

orar na Por-ta do Sol é uma esco-lha de mui-tas famílias que, por al-gum perío-

do, usaram o local somente como refúgio da cidade grande. Cada vez mais, os proprietários estão deci-dindo fixar moradia no Residencial e aproveitar, diariamente, do sossego que o local proporciona.

A APAPS está sempre trabalhando para que essa escolha seja uma de-cisão feliz. Por isso, investe forte em segurança, lazer, comodidades etc.

O lazer é um compromisso leva-do muito a sério e o Clube tem ga-nhado mudanças para oferecer um

serviço de primeira qualidade aos associados. “A APAPS vem investin-do em melhorias e adaptando as atividades esportivas e recreativas do Clube para cada perfil de fre-quentador. Assim, mesmo aquele que não reside aqui, pode aprovei-tar as atividades durante o fim de semana”, conta Márcia Cruz, direto-ra social da APAPS.

Dentre as novidades, a academia recebeu mais equipamentos. Além disso, foram incluídas aulas de pi-lates, dança e ioga. “Investimos em novas atividades, mas também pen-samos em segurança e é por isso que hoje contamos com acesso bio-métrico, proporcionando o controle de pessoas que frequentam o nosso Clube”, diz Márcia.

Rosana Marcolino Diego, proprie-tária e associada do Clube, costuma ir somente aos fins de semana para o Residencial e é só elogios para o pilates. “A qualidade da aula é fan-tástica e possui o mesmo nível ofe-recido por grandes academias de São Paulo”, comenta.

Ela está muito satisfeita com as diversas atividades que, atualmente, estão disponíveis. “Eu fico contente em saber que os organizadores des-te espaço estão engajados em ofe-recer esse estímulo. Para aproveitar tudo isso, basta ter um par de tênis e pronto”, declara Rosana.

O horário de atendimento tam-bém foi adaptado, facilitando a vida do usuário e evitando burocracias desnecessárias. “Está sob a respon-

O local possui atividades e diversão para todos os gostos

CLUBEPORTA DO SOL

12 | REVISTA PORTA DO SOL

Page 13: Revista Porta do Sol Edição 161

de uma, procuro por ele”, avalia Ro-sana. “O bom é que tudo isso está à mão, pertinho da gente”, afirma.

A pista de cooper já é velha co-nhecida da proprietária Cidinha Quadrini. Ela não dispensa suas ca-minhadas e, muito menos, as aulas. “Já fiz zumba, pilates e frequento a academia”, diz Cidinha.

A instalação da academia ao ar livre, ao lado da pista de cooper, foi pensada para que o usuário possa apreciar uma bela visão enquanto realiza seus exercícios. “E ela está lo-calizada estrategicamente para ofe-recer fácil acesso a todos os frequen-tadores do Clube”, informa Márcia.

A proprietária Nanci Reido cos-tuma aproveitar todas as atividades e dedica um carinho especial ao

sabilidade da recepção do Clube todas as atividades administrativas, para melhor atender aos proprietá-rios”, reforça Márcia.

As aulas de ioga agora podem ser desfrutadas aos fins de semana, es-tendendo o benefício de meditação para aqueles que não conseguem aproveitar durante os outros dias. “Queremos que o associado consi-ga encontrar tudo o que ele espera e não poderíamos nos esquecer de inserir ioga, afinal, meditação e na-tureza são combinações perfeitas”, acrescenta a diretora.

As aulas de alongamento são bem disputadas e sempre acabam com uma massagem, gentileza do profes-sor Cícero. “O Cícero faz uma massa-gem perfeita e sempre que preciso

MESMO AQUELE QUE NÃO RESIDE AQUI, PODE APROVEITAR AS ATIVIDADES DURANTE O FIM DE SEMANAMárcia Cruz,diretora social da APAPS

REVISTA PORTA DO SOL | 13

de uma, procuro por ele”, avalia Rosana. “O bom é que tudo isso está à mão, pertinho da gente”, afirma.

sabilidade da recepção do Clube todas as atividades administrativas, para melhor atender aos proprietá

Page 14: Revista Porta do Sol Edição 161

14 | REVISTA PORTA DO SOL

pilates. “Eu não perco nenhuma aula e, aos fins de semana, acompa-nho meu esposo nos jogos de tênis e sempre damos uma esticadinha no restaurante, para confraternizar com nossos amigos”, confessa.

A academia está bem equipada e faz parte dos planos da Associação a troca e compra de equipamentos novos, melhorando ainda mais a es-trutura. “Eu frequento a academia, praticamente, todos os dias e faço quase tudo que o Clube disponibi-liza”, comenta Kátia Francisca Alves, moradora da Porta do Sol.

Ela também adora aproveitar o restaurante no fim de semana, já que é integrante dessa turma animada, que faz dele um ponto de encontro. “Acho tudo de bom estar nas noites de sexta e sábado no restaurante, jo-gando conversa fora com os amigos e curtindo uma boa música quando o Grupo Kebra Galho está lá; é maravi-lhoso!”, completa a moradora.

Sobre as mudanças no Clube, a diretora social está animada com os progressos. “Construímos novas áre-as, vestiários no campo de futebol,

outros eventos que se fizerem neces-sários”, comemora Márcia.

Ainda segundo ela, a nova área ad-ministrativa da APAPS também foi in-tegrada ao Clube, facilitando o acesso dos associados ao prédio e aos servi-ços administrativos do Residencial.

Capa

lhar nossas experiências e ensinar nossas habilidades”, afirma.

A bola rola solta

Ela está presente em uma boa par-Ela está presente em uma boa par-Ela está presente em uma boa parços administrativos do Residencial. te das modalidades esportivas. Seja

grande ou pequena, é dis-putada e utilizada para fazer

A antiga sede da AdministraA antiga sede da Administra-ção já tem destino: a moradora ção já tem destino: a moradora Kátia, que participa do grupo de Kátia, que participa do grupo de artesanato da Porta do Sol, está artesanato da Porta do Sol, está animada com o novo espaço, animada com o novo espaço, que será disponibilizado a curque será disponibilizado a cur-sos que, por enquanto, serão de sos que, por enquanto, serão de artesanato e culinária. “Ficamos artesanato e culinária. “Ficamos muito felizes em saber que teremuito felizes em saber que tere-mos um espaço para compartimos um espaço para comparti-

CAMINHADA, salão de jogos e hípica são algumas das opções de lazer que a Porta do Sol oferece aos seus proprietários

ACADEMIA ao ar livre proporciona saúde e uma bela visão durante os exercícios

transformamos o antigo Salão Social em sala de sinuca e construímos um novo, que servirá para as reuniões do Conselho e para

Page 15: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 15

pontos no jogo. A famosa bola é usa-da para competir e também para se divertir. É por isso que o que não falta no Clube da Porta do Sol é ela, a bola!

Quem frequenta o Clube sabe bem que as partidas de futebol fa-zem a alegria dos jovens e também dos “másters”. Por isso, os horários tiveram de sofrer uma adaptação, pois a demanda vem crescendo muito nos últimos anos. “O futebol de campo ganhou um novo forma-to, com horário para os usuários másters, acima de 35 anos, e um horário livre, para quem está acima de 15 anos”, relata Márcia.

Os associados Gilberto Monteiro Filho e Luiz Carlos Cruz são pioneiros no futebol de campo da Porta do Sol. Os dois acompanharam as transfor-mações que ocorreram com o cam-po. “Eu sempre incentivei meus fi-lhos, desde pequenos, a praticarem algum esporte e quando começa-mos a frequentar o Clube, um tinha 10 anos e o outro, 13. Hoje estão com mais de 20 anos e ainda parti-cipam dos jogos”, comenta Gilberto.

Além de usar o futebol como la-zer de fim de semana, Luiz Carlos foi campeão - só que de uma modalida-de que a bola é bem menor do que a de futebol: a bola de tênis. “O fu-tebol é o meu segundo esporte e o escolhi, pura e simplesmente, pelo lazer. É uma modalidade que estou

sempre envolvido aqui no Residen-cial”, conta Luiz.

Ele comemora as conquistas da turma do futebol nesse tempo que frequenta o Clube. “Quando come-çamos, o campo alagava, não tínha-mos vestiários e, tão pouco, unifor-me. Para formar um time era o maior sacrifício e, hoje em dia, tem até fila para jogar”, declara o morador.

Luiz comenta que eles estão se organizando para separar correta-mente a faixa etária dos jogos e divi-dir em três modalidades. “Estamos tentando criar um grupo de futebol feminino e infantil aqui na Porta do Sol”, completa.

O tênis também tem espaço forte dentro do Clube: a quadra ganhou a instalação de um porta-raquetes e os jogadores se destacam nos cam-peonatos. “O Torneio de Tênis da Primavera está na sua 6ª edição. Da última, participaram mais de 30 pessoas”, comenta Márcia.

Campeonato à parte, existe um pessoal que não deixa de cruzar as redes de tênis nos fins de semana. Os encontros já integram a rotina dos proprietários Celso Hernandes Arraez e do seu rival nas partidas, Márcio Huji Maeda. “Aqui, estrei-tamos amizades, aproveitamos a bela quadra que temos disponível e, depois de tudo, esticamos para um bate-papo no restaurante do Clu-

be”, diz Celso. “Quando nos empol-gamos, acabamos levando o papo para um churrasco na casa de al-guém da turma”, completa Márcio.

A nova sala de jogos também in-tegra as mudanças do Clube. Nela, os proprietários poderão jogar uma partida de sinuca, além de se divertir nas mesas de carteado. Outro proje-to que está sendo avaliado é a refor-ma da pista de skate. “Abordamos

zem a alegria dos jovens e também dos “másters”. Por isso, os horários tiveram de sofrer uma adaptação, pois a demanda vem crescendo muito nos últimos anos. “O futebol de campo ganhou um novo formato, com horário para os usuários másters, acima de 35 anos, e um horário livre, para quem está acima de 15 anos”, relata Márcia.

Os associados Gilberto Monteiro Filho e Luiz Carlos Cruz são pioneiros no futebol de campo da Porta do Sol. Os dois acompanharam as transformações que ocorreram com o campo. “Eu sempre incentivei meus filhos, desde pequenos, a praticarem algum esporte e quando começamos a frequentar o Clube, um tinha 10 anos e o outro, 13. Hoje estão com mais de 20 anos e ainda participam dos jogos”, comenta Gilberto.

Além de usar o futebol como lazer de fim de semana, Luiz Carlos foi campeão - só que de uma modalidade que a bola é bem menor do que a de futebol: a bola de tênis. “O futebol é o meu segundo esporte e o escolhi, pura e simplesmente, pelo lazer. É uma modalidade que estou

ESPORTES E LAZER variados no Clube: aulas de Ioga (foto à esquerda), futebol de campo, tênis e zumba

AQUI, ESTREITAMOS AMIZADES, APROVEITAMOS A BELA QUADRA QUE TEMOS DISPONÍVEL E, DEPOIS DE TUDO, ESTICAMOS PARA UM BATE-PAPO NO RESTAURANTE DO CLUBEMárcio Huji Maeda,praticante de tênis na quadra do Clube

Page 16: Revista Porta do Sol Edição 161

16 | REVISTA PORTA DO SOL

sileira e levantou a taça da Copa do Mundo de 2002. Ele concor-dou em jogar um amistoso com o time da casa e, em menos de uma semana, deixou combinada a partida. “Mesmo perdendo o fôlego no primeiro tempo, nós não desistimos. Foi difícil, perde-mos o jogo, mas fomos até o fim”, confessa Luiz Carlos Cruz.

Independentemente do resul-tado, o que mais valeu foi a di-versão. “Tudo bem que ninguém gosta de perder, mas o mais im-portante foi a oportunidade de querer se superar. O Cafu é muito humilde e fez questão de cumpri-mentar a todos e tirar fotos com tietes”, finaliza Márcia.

alguns garotos que frequentam esse espaço, para que dessem sugestões sobre o que temos de fazer para me-lhorar o lugar”, informa Márcia.

Vem que tem brincadeira

A diversão das crianças não fica de fora do Departamento de Es-portes e, tão menos, do Social. Nas férias, foi criada uma programação especial incluindo piscina e acanto-namento. “Na recreação, temos os jogos noturnos e as aulas de violão e criamos horários para esportes no ginásio”, relata Márcia.

O acampamento do ano passa-do entrou para a história porque a criançada teve a oportunidade de ouvir estórias de terror que, segun-do Rafael Cesáreo, jovem frequen-tador das atividades do Clube, fo-ram assustadoras. “Teve gente que quis ir embora imediatamente, de tanto medo!”, fala Rafael.

O seu amigo de brincadeiras, Thiago Silveira, confirma totalmente a versão e diz que nem levou a sério quando as estórias começaram. “Eu fiquei com um pouco de medo, mas passou logo em seguida”, diz Thiago.

Os dois garotos se divertem muito com as brincadeiras oferecidas pela recreação no período noturno. Rafael diz que gosta mais do “pique-ladrão”, queimada, entre outras.

DOIS GRANDES eventos tradi-cionais não poderiam deixar de ser mencionados: a Festa Juli-na e a Festa da Primavera. Elas fazem parte do calendário fixo e proporcionam muita música, comida, artesanato, artes plás-ticas, cuidados com a saúde e bem-estar e muitas dicas e cui-dados com o meio ambiente. “Também temos outros eventos menores, que acabam sendo re-alizados no restaurante do Clube mesmo”, explica Márcia.

Falando em evento, o campo de futebol da Porta do Sol rece-beu um convidado ilustre no mês de março: o craque Cafu, que já vestiu a camisa da Seleção Bra-

Festas do calendário

O EX-JOGADOR de futebol Cafu participou de amistoso no campo da Porta do Sol. Muito humilde, o campeão mundial fez questão de cumprimentar todos e tirar fotos com as “tietes”

Capa

Page 17: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 17

Clube e Social

Telefones úteis■ Polícia Florestal de Sorocaba(15) 3228-2525■ Posto da Polícia Rodoviária km 25 (11) 4136-4425■ Posto da Polícia Rodoviária km 46 (11) 4163-7221/4163-7224■ Posto da Polícia Rodoviária km 74 (11) 4026-9010■ Posto da Polícia Rodoviária Raposo Tavares km 45(11) 4158-3910(11) 4158-3910■ Posto da Polícia Rodoviária Raposo tavares km 77(11) 4715-1161■ Posto da Polícia Rodoviária Raposo Tavares km 110(15) 3221-1609/3221-1590■ Delegacia de Mairinque(11) 4708-2011■ Polícia Militar de São Roque(11) 4712-3322■ DEPRN (Proteção de Recursos Naturais) - (15) 3244-2778■ CET - 1188 CET - 1188 CET

Energia Elétrica■ Cerim - 0800-7706280■ Cerim/SOS Energia - 0800-7708220■ CPFL - 0800-01025-70 CPFL - 0800-01025-70 CPFL

Emergências■ Bombeiros de São Roque(11) 4712-3386■ Hospital de Mairinque(11) 4718-1500■ Conjunto Hospitalar de Sorocaba(15) 3332-9100■ Santa Casa São Roque(11) 4713-5400■ UnimedSão Roque(11) 4784-8484(11) 4784-8484

Diversos ■ Prefeitura de Mairinque(11) 4718-8644

Telefones da APAPS■ APAPS - (11) 4246-6464Atendimento da Administração:Segunda a sexta: 7h às 16h30minAtendimento da Recepção:Domingo e Segunda - 8h às 17hTerça à Sexta - 7h às 21hSábado - 8h às 21h

SAP - Serviços deAtendimento ao Proprietário

[email protected](11) 4246-6464

Central de Segurança 24 [email protected](11) 4708-1364/4246-6463

■ Clube de Campo - (11) 4246-6461■ Escola - (11) 4708-1556■ Posto de Saúde - (11) 4708-1418■ Hípica - (11) 4708-1831

Foto

s: R

ita V

alen

te

Page 18: Revista Porta do Sol Edição 161

18 | REVISTA PORTA DO SOL

Page 19: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 19

Page 20: Revista Porta do Sol Edição 161

20 | REVISTA PORTA DO SOL

Page 21: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 21

Page 22: Revista Porta do Sol Edição 161

22 | REVISTA PORTA DO SOL

Page 23: Revista Porta do Sol Edição 161

REVISTA PORTA DO SOL | 23

Page 24: Revista Porta do Sol Edição 161

24 | REVISTA PORTA DO SOL