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Edição nº 158 | ABRIL/2013 - ISSN - 1981-6170 A montadora BMW é um dos exemplos de empresas que escolheram o Estado para construir um parque fabril. Mas muitas outras seguem o mesmo caminho, alicerçadas na certeza de que Santa Catarina, pela sua localização geográfica, seu complexo portuário e os investimentos feitos em infraestrutura, em breve se tornará uma potência líder no Brasil com padrão internacional.

Revista Portuária 158

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Edição 158

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Edição nº 158 | ABRIL/2013 - ISSN - 1981-6170

A montadora BMW é um dos exemplos de empresas que escolheram o Estado

para construir um parque fabril. Mas muitas outras seguem o mesmo caminho,

alicerçadas na certeza de que Santa Catarina, pela sua localização

geográfica, seu complexo portuário e os investimentos feitos em infraestrutura,

em breve se tornará uma potência líder no Brasil com padrão internacional.

4 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Editora BittencourtRua Jorge Matos, 15 | Centro | Itajaí | Santa Catarina | CEP 88302-130 Fone: 47 3344.8600

DiretorCarlos Bittencourt [email protected]

Jornalista responsável: Leonardo Thomé – DRT SC 04607 [email protected]

Diagramação:Solange Alves [email protected]

Contato ComercialRosane Piardi - 47 8405.8776 [email protected]

ImpressãoImpressul Indústria Gráfica

Elogios, críticas ou sugestõ[email protected]

Para assinar: Valor anual: R$ 150,00

Foto de Capa: Divulgação

A Revista Portuária não seresponsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores.

www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

Santa Catarina das belezas naturais, da infraestrutura

e da economia robusta

ANO 15 EDIÇÃO Nº 158 ABRIL 2013

EDITORIAL

Uma edição especial para falar sobre as potencialida-des de Santa Catarina. Que

não são poucas nem pequenas. A Revista Portuária ouviu políticos, conversou com empresários, visitou companhias e terminais portuários, debruçou-se sobre números e dados estatísticos de instituições públicas e privadas. Tudo para entender, avaliar e dissecar o momento socioeconô-mico do Estado. Antes das respos-tas, a pergunta: por que investir em Santa Catarina? Uma questão que certamente contempla mais de uma resposta.

A começar por sua localização privilegiada, sendo o meio do cami-nho entre a bonança industrial da região Sudeste do Brasil e as rique-zas do agronegócio de Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. Quase tudo passa por Santa Catarina e seu litoral recortado por belas praias, for-te atividade turística e vida noturna fervilhante. Pode-se dizer ainda que as belezas naturais de Santa Catarina são motivos para investidores despe-jarem dinheiro no Estado, afinal, de que adianta estabilidade financeira sem qualidade de vida?

Com um parque industrial va-riado, tendo o agronegócio no Oes-te, a indústria de transformação e automobilística no Norte, o carvão e a cerâmica no Sul, o têxtil no Vale do Itajaí, a produção de maçãs na

Serra, a construção civil e a indústria naval no Leste, Santa Catarina atrai pessoas, tendências, novidades e in-vestimentos por ter essa versatilidade de mercados e opções para quem deseja crescer e prosperar. Prosperi-dade que fica escancarada nos cinco terminais portuários do Estado.

Imbituba, no Sul; Itajaí, Nave-gantes, São Francisco do Sul e Itapoá, no Norte. Portões de entrada e saída de mercadorias, os portos catarinen-ses são reconhecidos pela eficiência e segurança na operação portuária. Desde a abertura dos portos brasilei-ros por Dom João VI, em 1808, mui-ta coisa mudou na atividade e, nesse contexto; em Santa Catarina, mudou para melhor. O primeiro Porto Priva-do do país, a Portonave, trouxe com-petitividade para o setor, bem como o também privado Porto de Itapoá.

São tantas áreas, tantos nichos, que esta edição da Revista Portuária, através de uma entrevista exclusiva com o secretário do Desenvolvimen-to Econômico e Sustentável, Paulo Bornhausen, de extensas reportagens sobre a economia de uma forma ge-ral e a construção civil especifica-mente, tenta responder a pergunta do primeiro parágrafo: por que in-vestir em Santa Catarina? Porque é o melhor lugar no Brasil para se en-contrar oportunidades, qualidade de vida, trabalho, sossego, crescimento e novos horizontes.

6 • Abril 2013 • Economia&Negócios

ÍNDICE

www.revistaportuaria.com.br

Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da pu-blicação, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acontece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalísti-co é encaminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econô-micas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: [email protected]

Revista Portuária também está na web com informações exclusivas

SANTA CATARINA tem o sétimo maior PIB do Brasil O Estado passou a ser a sétima maior economia do Brasil. Santa Catarina apresentou ainda um crescimento nominal de 17,47% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, em relação ao ano de 2009

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOSC é o 6º no ranking de competitividade dos estados brasileiros

28

O estudo foi apresentado em novembro de 2012 pelo Centro de Liderança Pública em São Paulo. O Estado foi o único da região a ganhar uma posição.

Se a verticalização na região norte de Santa Catarina é um caminho sem volta, o fato da economia dos municípios ganhar - e muito - com os arranha-céus que surgem diariamente se faz notável em diferentes aspectos.

Construção Civil: mercado de primeiro mundo no Litoral Norte de Santa Catarina

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OS TRILHOS DA EXPANSÃOFerrovia do Frango deve ser licitada até o final de 2013

59 64 PORTOS DO BRASIL

Obras do Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí devem começar em junho

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Economia&Negócios • Abril 2013 • 7

Descendente de uma das mais tradicionais fa-mílias catarinenses, os

Konder Bornhausen, Paulo Ro-berto Barreto Bornhausen (PSD), ou Paulinho, como é carinhosa-mente chamado em Santa Cata-rina, sempre se destacou por ser um político inovador e moderno. Advogado por formação e políti-co por opção, Paulinho foi De-putado Estadual de 1999 a 2003. Antes, entre 1995 e 1999, assu-miu uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Depois, vieram mais duas legislaturas de Deputado Fede-ral. Em 2011, quando Raimundo Colombo (PSD) assumiu o go-verno catarinense, Paulinho pas-sou a comandar a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Sustentável, uma das pastas mais importantes para o crescimento econômico de Santa Catarina. Conhecedor das necessidades do estado, das nuances do mercado e de detalhes específicos de cada região catarinense, Paulinho per-corre o mundo atrás de investi-mentos e novos negócios para Santa Catarina.

Portanto, ninguém melhor do que ele para explicar o atual momento da economia catari-nense e ainda expor para o resto do país o que faz de Santa Catari-na a menina dos olhos de empre-sários, investidores e de pessoas em busca de qualidade de vida e

ENTREVISTA Paulinho Bornhausen

A política está no seu sangue

A inovação tecnológica de Santa Catarina é um dos focos do trabalho do

secretário

8 • Abril 2013 • Economia&Negócios

ENTREVISTA Paulinho Bornhausen

progresso. Nas próximas páginas, você vai conferir uma entrevis-ta exclusiva da Revista Portuária com o secretário de Estado Paulo Bornhausen.

Revista Portuária – Por que o empresário deve escolher investir em Santa Catarina?

Paulo Bornhausen – A me-lhor resposta a essa pergunta é a vinda da BMW para o nosso esta-do. Estamos vivendo um momento histórico. Em poucos momentos da história do nosso estado tive-mos algo semelhante. Na linha da história de Santa Catarina, a vinda da BMW só é comparável ao nas-cimento da indústria têxtil, no Vale do Itajaí, e da agroindústria, no Oeste. É a Nova Economia catari-nense nascendo com a joia da co-roa, de um setor importantíssimo para a economia mundial e que, com certeza absoluta, é um farol para outros investimentos que vão ser feitos aqui, de outros setores estratégicos que o Estado já defi-niu como importantes, como área

de energia, óleo, gás e fontes alter-nativas, por exemplo. Definimos, ainda, como áreas estratégicas os setores aeroespacial, aeronáutico, automotivo (claro), de defesa, fár-macos e biofármacos. Juntamente com a questão educacional, Santa Catarina vai se transformar numa potência líder no Brasil e com pa-drão internacional. Esse é o projeto de um governo que está olhando para frente.

Revista Portuária – O que o

Governo do Estado tem feito para atrair novos investimentos?

Paulinho - Para as grandes empresas, grandes indústrias catari-nenses e que buscam Santa Catari-na pelas suas vantagens compara-tivas em relação a outras unidades da federação, temos o Prodec.

Em 2012, 24 empresas rece-beram o benefício – postergação do ICMS ainda a ser gerado – ao assumirem o compromisso de ex-pandirem os postos de trabalho no Estado.

O investimento foi de mais de 2 bilhões e 300 milhões, com a geração de perto de cinco mil no-vos empregos.

Além disso, o governador Raimundo Colombo criou um programa especial, dentro do Pró-Emprego, para atração de novas e grandes empresas nos setores de automotivo, aeroespacial, aero-náutico e de defesa – áreas estraté-gicas para a consolidação da visão de futuro da Nova Economia.

A primeira empresa a se ins-crever nesse programa foi a BMW. O programa é aberto para empre-sas catarinenses e de fora do esta-do e do país.

Revista Portuária – Quais se-tores da economia catarinense que mais se destacam atualmente?

Paulinho - A economia in-dustrial de Santa Catarina é ca-racterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao estado padrões de desenvolvi-mento equilibrado entre suas regi-ões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; ali-mentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na

GOVERNO DO ESTADO E BMW TRATAM DE DETALHES PARA INSTALAÇÃO DE UNIDADE DA MONTADORA EM SC

Jovem, Paulinho sempre esteve

atento às necessidades e

vontades do povo catarinense.

10 • Abril 2013 • Economia&Negócios

ENTREVISTA

Capital.A indústria de base tecno-

lógica além de estar presente na Grande Florianópolis também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville.

No Estado estão situadas importantes indústrias, algumas com destaque na América Latina e outras no mundo. Santa Catari-na é líder na América Latina em produção de elementos de fixa-ção (parafusos, porcas etc); blocos e cabeçotes para motor; matrizes para cerâmica; embarcações rebo-cadoras; óxido, hidróxido e carbo-nato (todos de magnésio); tubos de PVC, conexões e acessórios; pro-dutos de EPS (isopor); compresso-res de ar a pistão; fitas elásticas; motores, geradores e transforma-dores elétricos e a maior recicla-dora de PET da América Latina. Possui uma das gráficas mais bem equipadas do mundo.

Este panorama é da Fiesc. Eu acrescentaria nele, como áreas es-tratégicas para o desenvolvimento da Nova Economia catarinense, os setores de fármacos – temos um polo de Saúde em Itajaí onde já estão instaladas as maiores indús-trias farmacêuticas do mundo – e de biofármacos, para o qual va-mos inaugurar um laboratório Pré-

Clínico em padrões internacionais, no Sapiens Parque, em Florianópo-lis. É nessa área da fronteira do co-nhecimento, que estamos direcio-nando os esforços do governo do estado. Definimos a implantação de 11 Distritos de Inovação no Esta-do: Florianópolis (Sapiens Parque); Itajaí; Blumenau; São Bento do Sul; Joinville; Chapecó; Criciúma; Ja-raguá do Sul; Joaçaba; Tubarão; e Lages.

Solidificamos a Rede Catari-nense de Inovação, criando, defini-tivamente a consciência de Inova-ção no Estado.

Para este ano de 2013, a meta é construir as sedes dos Distritos de Inovação de Blumenau; Jaraguá do Sul; Itajaí; Florianópolis; São Bento do Sul; Joinville; e Chapecó.

Aqui, a fronteira do conheci-mento. A BMW é o símbolo dessa fronteira. O Inova coordenou a equipe do governo do Estado que desenvolveu o projeto BMW em Santa Catarina.

Revista Portuária – O que projetar para os próximos anos na indústria e na atividade portuária catarinense?

Paulinho - Como eu já disse, a indústria deve crescer nos setores da Nova Economia catarinense, todos focados na inovação, tanto na tecnológica quanto na de ges-tão. Quanto à atividade portuária, o governador Raimundo Colombo está priorizando a logística, já que o nosso complexo portuário já é um dos mais eficientes e eficazes do país.

Revista Portuária – Como você avalia o aumento dos negó-cios na Indústria da Construção Naval em Santa Catarina?

Paulinho - É uma evolução natural em um estado que, repi-to, tem um dos mais modernos e destravados complexos portuários. É uma vocação que o governador Colombo está sabiamente forta-lecendo. E nós já estamos sendo visitados por grandes empresas in-

REUNIÕES, VIAGENS E MUITO TRABALHO ESSA TEM SIDO A TÔNICA DO TRABALHO DE PAULINHO NA SECRETARIA

“Santa Catarina vai se transformar numa

potência líder no Brasil e com padrão internacional.

Esse é o projeto de um governo que está olhando

para frente”

Economia&Negócios • Abril 2013 • 11

Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - FlorianópolisEm Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

Paulinho Bornhausen

ternacionais do setor para se insta-larem aqui.

Revista Portuária – A econo-mia catarinense sempre se baseou significativamente na atividade portuária. O Estado já se recupe-rou ou arranjou formas de com-pensar os empresários a alíquota do ICMS na tão falada “guerra dos portos”?

Paulinho - A “compensação”

vem na forma de investimentos na área, para ampliarmos nossas van-tagens comparativas. E, no caso es-pecífico, a principal delas é a logís-tica. O Estado está investindo forte-mente nos acessos aos portos, para aumentar ainda mais a facilidade que já existe hoje de circulação de mercadoria. E, com a BMW, vamos ter aqui a linha “roll on roll of”, o que vai incrementar mais ainda nossas importações e exportações.

Revista Portuária - E como foi recebido o projeto da MP 595 na esfera do Governo Estadual?

Paulinho - Com cautela. O governador Raimundo Colombo e o senador Luiz Henrique da Sil-veira estão acompanhando todo o processo da MP dos Portos, de for-ma a que Santa Catarina não seja prejudicada.

Revista Portuária – O Litoral de Santa Catarina é conhecido por suas belezas naturais. Recente-mente o Estado também está apro-veitando esse potencial para or-ganizar eventos náuticos interna-cionais, exemplo da Volvo Ocean Race. O que está sendo feito para fomentar ainda mais a atividade náutica no Estado?

Paulinho - A Volvo Ocean Race, que já confirmou Itajaí na

NATURAL DE BLUMENAU, PAULINHO SEMPRE MANTEVE PROXIMIDADE COM ITAJAÍ E A POLÍTICA LOCAL

“Por determinação do governador Colombo, vamos investir forte para sermos grandes

fornecedores da indústria do pré-sal.”

12 • Abril 2013 • Economia&Negócios

ENTREVISTA Paulinho Bornhausen

sua próxima edição, já trouxe be-nefícios econômicos diretos para o setor náutico, com a construção da marina em Itajaí. Mas, vamos avançar. Vamos incluir o desen-volvimento náutico, a indústria e o turismo, nas áreas estratégicas que definimos dentro da Nova Econo-mia catarinense.

Revista Portuária – Você acha que Itajaí pode se tornar nos próxi-mos anos uma cidade referência no mundo náutico esportivo? Por quê?

Paulinho - Ela já é. E isso foi confirmado com a vinda da Volvo Ocean Race. Já somos referência na indústria de lanchas e iates.

Revista Portuária – E a explo-

ração de petróleo e gás na camada do pré-sal, como isso vem interfe-rindo na economia do Estado?

Paulinho - Este é outro se-tor que está merecendo a nossa atenção. Por determinação do governador Colombo, vamos in-vestir forte para sermos grandes fornecedores da indústria do pré-sal. Ela não é movida apenas pela extração. Existe toda uma cadeia produtiva na qual temos todas as condições de nos inserir. E vamos fazer isso.

Revista Portuária – Como você analisa a questão dos royal-ties do petróleo? Santa Catarina ainda não é beneficiada com isso, mesmo dando suporte às opera-ções em alto-mar. Você acha que isso vai mudar? Se mudar, como seria a melhor forma de investir esse “bônus”?

Paulinho - Vamos esperar para ver como vai ficar, realmen-te, a questão da distribuição dos royalties do petróleo. Temos direi-to de ser beneficiados pela parti-lha. Se isso acontecer, os recursos vão ser investidos na infraestrutura do estado, notadamente na logís-tica de nosso complexo portuá-rio. Mas, também em educação e saúde, por ordem expressa do governador Raimundo Colombo. Mas, temos que esperar. A decisão agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) e nós sem-pre acreditamos que a Justiça sa-berá tomar a melhor decisão para país.

NA UNIVERSIDADE, NA VOLVO OCEAN RACE, NA CHEGADA DA BMW AO ESTADO

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16 • Abril 2013 • Economia&Negócios

ESPECIALSANTACATARINA

SANTA CATARINA tem o sétimo maior

PIB do Brasil

Santa Catarina tem o sétimo maior Produto Interno Bruto (PIB) do país, que somou R$ 152,48 bilhões em 2010 (último dado dispo-nível). O Estado passou a ser a sétima maior

economia do Brasil. Santa Catarina apresentou ain-da um crescimento nominal de 17,47% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, em relação ao ano de 2009, segundo dados divulgados e repassados em no-vembro de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com valor estimado em R$ 152,5 bilhões, Santa Catarina representou 4,04% do PIB brasileiro em 2010, que teve o valor de R$ 3,77 trilhões, en-quanto em 2009 o PIB catarinense apresentou valor de R$ 129,8 bilhões. O crescimento foi acima da média nacional, que em 2010 foi de 3,7% em relação a 2009. O PIB per capita do Estado foi estimado em R$ 24,398 mil, sendo o maior da Região Sul e o quar-to maior do Brasil.

O setor secundário participa com 34,1%, o terciário com 59,2% e o primário com 6,7%. Dentro do setor secundário, a participação da indústria de transformação é de 22,5% e a da construção civil é de 5,7%, segundo dados do IBGE. Santa Catarina é o segundo estado com maior participação da indús-tria de transformação no PIB. O estado tem também a liderança do ranking dos estados com melhor qua-lidade de vida.

A economia industrial de Santa Catarina é ca-racterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital.

Embora haja essa concentração por região, muitos municípios estão desenvolvendo vocações

Economia&Negócios • Abril 2013 • 17

Santa Catarina possui um importante parque industrial e ocupa posição de destaque

no Brasil. A indústria de transformação é a quarta do

país em quantidade de empresas e a quinta em número de

trabalhadores. O PIB catarinense é o sétimo no ranking nacional e o

estado está entre os primeiros do Brasil em qualidade de vida.

2010 R$ 3,77 trilhões 2009 R$ 129,8 bilhões

PIB CATARINENSE

18 • Abril 2013 • Economia&Negócios

ESPECIALSANTACATARINA

diferenciadas, fortalecendo vários segmentos de atividade. A indústria de base tecnológica, além de estar presente na Grande Florianópolis, também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville.

No Estado estão situadas im-portantes indústrias, algumas com destaque na América Latina e ou-tras no mundo todo. Santa Cata-rina é líder na América Latina em produção de elementos de fixação (parafusos, porcas etc); blocos e ca-beçotes para motor; matrizes para cerâmica; embarcações rebocado-ras; óxido, hidróxido e carbonato (todos de magnésio); tubos de PVC, conexões e acessórios; produtos de EPS (isopor); compressores de ar a pistão; fitas elásticas; motores, gera-dores e transformadores elétricos e a maior recicladora de PET da Amé-rica Latina. Além disso, possui uma das gráficas mais bem equipadas do mundo.

Santa Catarina é líder nacio-nal nos produtos citados acima e na fabricação de cerâmica para re-vestimento; tubos de aço com cos-tura até sete polegadas; sistemas de exaustão para OEM de veículos co-merciais; equipamentos laser para uso industrial e é o maior produtor de suínos, pescados e industrializa-dos de carnes (derivados de frango,

NO SUL:: Cerâmico::Carvão::Vestuário::Descartáveis plásticos

OESTE::Alimentar::Móveis

VALE DO ITAJAÍ::Têxtil::Vestuário::Naval::Cristal

NORTE::Metalurgia::Máquinas e equipamentos::Material elétrico::Autopeças::Plástico::Confecções::Mobiliário

SERRANA::Madeireiro

CAPITAL::Tecnológico

suínos e bovinos) do Brasil. Ocupa o segundo lugar no ranking nacio-nal em isoladores de porcelana para energia elétrica; silos arma-zenadores e secadores de cereais; caixas acústicas e amplificadas; chapéus; esmaltes para cerâmica e produtos descartáveis de plástico (copos, pratos etc).

De janeiro a dezembro de 2012, as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 8,9 bilhões, cerca de R$ 20 bilhões. Os valores exportados por Santa Catarina apresentaram leve aumento em sua participação na balança brasileira, de 3,5% para 3,7%, e mantiveram Santa Catari-na na 10ª posição entre as unida-des da federação que mais expor-tam, na comparação entre 2012 e 2011.

A indústria alimentícia man-teve-se como principal atividade exportadora de Santa Catarina em

PRINCIPAIS POLOS CATARINENSES Iolita Cunha

ESPECIALSANTACATARINA

2012. No setor, enquanto a expor-tação de carne de suínos aumen-tou 8,5%, totalizando US$ 519 mi-lhões, os produtos de carne e miu-dezas de frango tiveram queda de 0,95%. A redução da venda desses produtos, os principais da pauta de exportação catarinense, represen-tando US$ 2,2 bilhões, quase 25% do valor exportado, interferiu nos resultados do estado em compara-ção a 2011.

Outros setores catarinen-ses que se destacaram nas expor-tações de 2012 foram fumo, com US$ 931,4 milhões, alta de 7,5%, motocompressores herméticos, com US$ 504,3 milhões, alta de 7,1%, e madeiras, com US$ 192,2 milhões, aumento de 9%. Por ou-tro lado, tiveram queda os setores de móveis, com -5,4%, e produtos como blocos de cilindros e cabe-çotes para motor diesel, com -3 %.

Os Estados Unidos se man-tiveram como principal comprador dos produtos catarinenses, o que rendeu US$ 1,017 bilhões, alta de 2,6%. A novidade é a Argentina, que passou a ocupar a segunda po-sição entre os principais destinos de produtos catarinenses, mesmo com uma queda de 10,2% nos va-lores embarcados. Outro destaque é a China, que apresentou alta de 36% e pulou da quinta para a ter-ceira posição no ranking dos países que mais compram do Estado.

ÁREA PORTUÁRIA FORTEO Estado possui uma forte

estrutura portuária, por onde es-coa grande parte da produção: portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá. O porto de Laguna atua voltado à pesca.

QUALIDADE DE VIDADe acordo com os dados do

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre 1995 e 2008 (ano do último dado disponível), 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta, o que permitiu que a taxa nacional de pobreza caísse 33,6%, passan-do de 43,4% para 28,8%. No caso da taxa de pobreza extrema o IPEA aponta para a existência de um contingente de 13 milhões e 100 mil brasileiros; redução de 10,5%, entre 1995 a 2008.

É na região Sul que estão os melhores números de combate a desigualdade social. A taxa de po-breza absoluta caiu 47,1% e a taxa de pobreza extrema caiu 59,6%.

CAIU

47,1%Taxa de pobreza absoluta

59,6% Taxa de pobreza extrema

Economia&Negócios • Abril 2013 • 19

1O setor de Produtos Alimentícios e Bebidas será o responsável pela maior fatia de investimentos em 2013 e também no triênio. Só este ano serão R$ 756,3 milhões em investimentos. Até 2014, serão R$ 1,4 bilhão.

2A segunda atividade que mais vai investir nos próximos dois anos é a de Celulose, Papel e Produtos de Papel, com R$ 722 milhões.

Fernando Simões Pata da Cobra

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20 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Os estados que apresentaram maior redução acumu-lada na taxa de pobreza absoluta entre 1995 e 2008 foram: Santa Catarina na liderança com redução de 61,4%, Paraná 52,2% e Goiás 47,3%.

O Estado também possui a maior expectativa de vida do país (76 anos, igual à do Distrito Federal) e a segunda menor taxa de analfabetismo das pes-soas acima de 15 anos - com 4,1%, abaixo apenas dos 3,5% registrados pelo Distrito Federal. Sétimo Estado em arrecadação de receitas federais e deten-

tor da quinta maior frota de caminhões do país, Santa Catarina também possui 51 empresas autorizadas pelo Ministério da Ciên-cia, Tecnologia e Inova-ção (MCTI) a utilizarem

os benefícios fiscais da Lei de Informática (9% das or-ganizações autorizadas no Brasil).

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA EM 2013A Federação das Indústrias de Santa Catarina

(Fiesc) aponta que o ano de 2013 começou bem, esti-mulado pelo mercado interno. O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, destaca os dados da sondagem in-dustrial realizada pela entidade em janeiro de 2013, mostrando perspectivas melhores para os próximos seis meses em relação à pesquisa de dezembro de 2012. O levantamento, com participação de 114 in-dústrias, mostra que as expectativas são de aumento da quantidade exportada e de incremento da deman-da de produtos no mercado interno, das compras de matérias-primas e do número de empregados.

“O ano será um pouco melhor do que 2012”, afirmou Côrte, para quem a capacidade de investimen-tos do governo, o controle da inflação, a taxa de juros e a geração de empregos, fundamental para a manu-tenção do consumo, serão determinantes do nível de crescimento da economia.

“Temos dois cenários. O normal seria um cres-cimento de 3%. O melhor, uma alta de 4%, caso o governo retome o nível de investimentos públicos, que tem sido baixo nos últimos anos”, afirmou o presidente da FIESC, lembrando também do efeito retardado das medidas de estímulo à economia tomadas em 2012.

Para o triênio 2012/2014, a previsão de investi-mento no Estado ultrapassa os R$ 3 bilhões, tendo em vista que os valores anunciados por algumas indús-trias ainda não foram definidos para os anos de 2013 e 2014. Para o presidente da Federação, Glauco José Côrte, nem mesmo a crise na Europa e o baixo cres-cimento dos Estados Unidos tiram o otimismo dos industriários do Estado.

“Apesar da crise, o industrial catarinense continua apostando, o que traduz o otimismo do

Apesar da crise, o industrial catarinense continua apostando, o que traduz o otimismo do setor

com relação a investimentos futuros. Glauco José Côrte

“ “

setor com relação a investimentos futuros”, afirmou Côrte. Ele acre-dita que o crescimento nos in-vestimentos feitos pelas indústrias atingem também outras áreas do Estado. “Saúde e educação sentem diretamente esse impacto. Se o trabalhador está bem empregado, ele tem condições de cuidar bem de sua saúde. Já na educação, se-

R$ 3,6 bilhões até 2014

Que serão responsáveis

pela geração de

17,1 mil novos empregos

12,5 mil só em Santa Catarina.

Deste total,

R$ 1,9 bilhão, cerca de 55%, está sendo

ou será aplicado já este ano.

As indústrias catarinenses planejam

investimentos de

Os dados foram divulgados pela pesquisa Desempenho e

Perspectivas da Indústria Catarinense, lançada em 2012 pela Federação das Indústrias (Fiesc) com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento

do Extremo Sul (BRDE).

22 • Abril 2013 • Economia&Negócios

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DIVULGAÇÃO

gundo observamos em nossa pesquisa, 33% das respostas sobre quais as finalidades dos investimentos a serem realizados de 2012 a 2014, mostram o interesse do industriário em qualificar seu pessoal através de treina-mento e aperfeiçoamento.”, garante.

EMPREGO E RENDAOs investimentos previstos pela indús-

tria catarinense para o triênio 2012/2014 vão gerar 17 mil empregos, sendo 12 mil em Santa Catarina e sete mil fora do Estado. O maior número de postos de trabalho será gerado pelo setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. As vagas serão criadas com a aplicação dos R$ 3,6 bilhões de in-vestimentos que o setor planeja até 2014. Esse valor, quando se concretizar, será maior, pois quando o levantamento foi realizado muitas empresas ainda não tinham progra-mado os valores para o próximo biênio.

“Um investimento desta ordem vai impulsionar o crescimento da economia de Santa Catarina. Apesar da conjuntura de crise e de baixo crescimento do PIB, o in-dustrial do Estado mantém os investimentos como sinal de confiança na economia. Os investimentos gerarão empregos que vão irrigar a economia, permitindo um cresci-mento sustentável. O que dá sustentabili-dade ao crescimento são os investimentos”, acrescenta Côrte.

As principais fontes dos recursos para os novos investimentos serão 39% de ca-pital próprio, 33% de bancos de fomento, 13% de bancos privados nacionais e 10% bancos de fomento via bancos privados nacionais. A intenção das indústrias é au-mentar a captação em bancos de fomento. Em 2011 as empresas captaram, nestas ins-tituições, 19% dos recursos. Agora preveem captar 33%.

De janeiro a dezembro de 2012, as exportações catarinenses alcançaram

o valor acumulado de US$ 8,9

bilhões, cerca de R$ 20 bilhões.

Economia&Negócios • Abril 2013 • 23

RO

NA

LDO

SILVA

JR

ESPECIALSANTACATARINA

24 • Abril 2013 • Economia&Negócios

O QUE OS INDUSTRIAIS CATARINENSES QUEREM:

1 Redução da alíquota interna de ICMS para 12%, inclusive energia elétrica 2Ampliação do prazo de

recolhimento do ICMS e parâmetros do Prodec 3Redução do ICMS

sobre móveis produzidos e comercializados em Santa Catarina

4Redução da alíquota do ICMS para a indústria do vestuário 5Redução do ICMS

nas compras de insumos para produtos alimentícios

6Desoneração da aquisição de equipamentos

7Permitir tal qual acontece no estado de São Paulo, o diferimento do ICMS na compra de insumos produzidos por empresas instaladas no estado de Santa Catarina 8Unificar

os impostos 9Implementação de benefício para as empresas que passam por dificuldades e se encontram em recuperação judicial, durante esse período de crise10Desoneração dos impostos

(PIS/Cofins/ICMS) nos investimentos devidamente cadastrados no Finame 11 Transferência de

ICMS entre empresa interdependente

12 Redução de carga tributária sobre a folha de pagamento (encargos trabalhistas) 13 Redução nas

alíquotas dos impostos

14Incentivar as indústrias que já estão aqui instaladas, eliminando a colcha de retalhos de incentivos que só fazem desequilibrar a concorrência no mercado

15 Redução das taxas de juros para capital de giro e investimentos, mediante o compromisso de melhora das condições ambientais no trabalho

16 Não onerar a importação de insumos, somente de produtos finais

17 Desburocratizar e racionalizar os tributos.

26 • Abril 2013 • Economia&Negócios

INFORME PUBLICITÁRIO

B&M recebe prêmio internacional

No início de março deste ano, aconteceu em Bangkok, na Tailândia, a 15th WCA Annu-

al Conference, que reuniu ao longo de uma semana, mais de 2.400 participan-tes de mais de 70 países. A B&M par-ticipou com grande destaque levando quatro pessoas para a conferência, além de contar com um stand de exibição próprio. Com isso, conseguiu grande interação com agentes de todo o mun-do, buscando aprimorar suas parcerias e serviços, e assim poder oferecer um serviço de excelência aos seus clientes.

Os participantes do evento pude-ram votar naquela empresa que acre-

ditam ter sido a melhor no ano que passou, e este ano, novamente, a B&M foi premiada como Latin America Best Partner 2012 em votação feita entre os membros da WCA Inter Global. Além disso, a B&M ficou também no top 3 em votação efetuada pelos membros da WCA First.

Segundo o diretor comercial da B&M, Alexandre Bini, “esta é a quinta vez que a B&M recebe um prêmio inter-nacional, fato que nos enche de orgulho, e demonstra que estamos no caminho certo, no que diz respeito a qualidade de nossos serviços e posicionamento de mercado”. •

28 • Abril 2013 • Economia&Negócios

O estudo avalia anu-almente o ambien-te de negócios e a competitividade dos

26 estados brasileiros e do Distri-to Federal. A maioria dos estados brasileiros elevou a qualidade dos serviços de telecomunicações e au-mentou o foco na sustentabilidade por meio de legislações que visam reduzir emissões e incrementar o uso de energias renováveis entre 2011 e 2012.

Por outro lado, continuam encarando desafios para superar os

pesados encargos administrativos, processos burocráticos, infraes-trutura deficitária e problemas na educação.

“Os objetivos do ranking são estimular o debate sobre os fato-res que afetam os negócios e pro-mover melhorias nos programas e políticas públicas que possam criar economias estaduais mais produtivas. O estudo pode con-tribuir inclusive para atração de investimentos internacionais pe-los estados, uma vez que o Brasil continua bastante atrativo para os

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Santa Catarina subiu do 7º para o 6º lugar na segunda edição do Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros 2012. O estudo foi apresentado em novembro de 2012 pelo Centro de Liderança Pública em São Paulo. O Estado foi o único da região a ganhar uma posição. Paraná e Rio Grande do Sul mantiveram as posições do ano passado, 5º e 4º lugares respectivamente.

SC é o 6º no ranking de competitividade dos

estados brasileiros

Economia&Negócios • Abril 2013 • 29

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

investidores estrangeiros”, afirma Luiz Fe-lipe d´Avila, presidente do Centro de Lide-rança Pública.

A instituição patrocina o estudo, rea-lizado pelo grupo inglês Economist Intelli-gence Unit. O ranking, lançado em 2011, abrange 26 indicadores divididos em oito categorias: ambiente político, ambiente econômico, regime tributário e regulató-rio, políticas para investimentos estrangei-ros, recursos humanos, infraestrutura, ino-vação e sustentabilidade. Baseados nestes critérios, os estados recebem uma pontua-ção de 0 a 100

CONTRAPONTOSOportunidades para atrair investi-

mentos estrangeiros e o ambiente político estável são as principais forças dos estados brasileiros. De acordo com o diagnóstico, apesar da desaceleração econômica, o Brasil continua atraente para investimen-tos.

Embora os estados do Sul e do Sudes-te se destaquem neste quesito, os do Norte e Nordeste estão no radar dos investido-res estrangeiros, o Centro-Oeste também pode se beneficiar por conta da expansão do mercado consumidor pelo aumento de renda gerada com exportações agrícolas.

“Neste item, verificamos que diver-sos estados criaram agências de promoção de investimentos para ajudá-los a atrair uma parcela maior de capital estrangeiro”, afirma Robert Wood, pesquisador do Eco-nomist Intelligence Unit.

O ambiente político estável, por sua vez, coloca o país em situação confortável comparado a outros membros do BRIC, o bloco de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China.

Por outro lado, os estados em geral precisam simplificar os sistemas fiscais e reduzir a burocracia para melhorar as con-dições gerais do ambiente de negócios. A infraestrutura continua representando um gargalo. No entanto, o estudo aponta que os estados poderão se beneficiar do Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), se

Os objetivos do ranking são estimular o debate sobre os fatores que afetam os negócios e promover melhorias nos programas e políticas públicas que possam criar economias estaduais mais produtivas.

Norberto Cidade

30 • Abril 2013 • Economia&Negócios

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Ranking 2011 20121º SP SP

2º RJ RJ

3º MG MG

4º RS RS

5º PR PR

6º DF SC

7º SC DF

8º ES ES

9º MS BA

10º AM/BA AM/MS

11º GO GO/MT

12º PE PE

13º MT/SE CE

14º CE SE

15º AL PA

16º PB PB

17º RO RO

18º TO AL

19º PA RN

20º RR TO

21º RN AC

22º MA RR

22º AC MA

24º AP PI

25º PI AP

defenderem as prioridades locais. Alianças com programas fe-

derais, educadores e universidades poderão contribuir para ganhos de produtividade, formação de mão-de-obra e inovação, já que a edu-cação é outro ponto sensível iden-tificado.

Ambiente político

Ambiente econômico

Regime tributário e

regulatório

Políticas para

investimentos

estrangeiros

Recursos humanos

Infraestrutura

Inovação

Sustentabilidade

Ranking abrange 26 indicadores divididos

em oito categorias:

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ÃO

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ULG

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O Mercado Bilateral Brasil - China

O mercado que se formou nos últimos anos, entre Brasil e China, vem crescendo a ta-

xas impressionantes. Os empresários que decidiram investir na importação de matérias primas ou bens acaba-dos, tem se saído com excelente per-formance face a concorrência.

Apesar do grande número de oportunidades e aparente facilida-de, o comércio internacional sino-brasileiro oferece uma série de riscos aos investidores, principalmente aos que iniciam, mas atingindo também aos que já possuem experiência em nacionalizar mercadorias. Os proble-mas vão desde os mais abrangentes como a cultura gramatical e linguísti-ca, até os mais específicos, como as restrições legais e eventuais práticas de defesa comercial, como as taxa-ções antidumping, que frequente-mente frustram contratos já iniciados, gerando grande dor de cabeça e, por vezes, graves prejuízos ao importa-dor.

Muitos casos de compras que não chegam, cargas extraviadas, cargas apreendidas, produtos danifi-cados, produtos que não possuem a qualidade oferecida, tudo isso está acontecendo em números gigantes-cos, porque faltaram os cuidados ne-cessários e assessoramento técnico, para que se evitem os transtornos e os prejuízos que negócios podem causar, às vezes com o perdimento total da carga.

Um importador que está ini-ciando nesta seara deve buscar pri-meiramente se assessorar com quem já tem experiência, pois as vanta-gens financeiras realmente são mui-to atrativas, mas é preciso planeja-mento e investimento em segurança jurídica, para que somente após to-madas certas cautelas, possa se fazer o desembolso financeiro.

São incontáveis os casos de investidores brasileiros que perde-ram grandes quantias em sistemas simples de fraude, como dos fami-gerados fakestands das grandes ex-posições, em especial da Ásia World Expo, ou feira de Cantão, maior feira comercial da Ásia e reduto dos no-vos e inexperientes investidores na-cionais, esses stands aparentam ser de empresas idôneas, mas os exposi-tores não passam de aproveitadores e lesam os incautos iniciantes.

Desta forma, sugerimos aos investidores, empresários e impor-tadores que desejam entrar neste rentável nicho comercial, que façam seus negócios de forma cautelosa, mas que saibam que é um novo e grande mundo de oportunidades onde novas e sólidas companhias estão se formando, porque os preços dos produtos são realmente atrati-vos e a qualidade está melhorando a cada dia, tradicionais indústrias de produtos brasileiros apenas aplicam a sua marca, mas os produtos tem origem na manufatura chinesa.•

Jonas de SouzaOAB-SC 34034

Desta forma, sugerimos aos investidores, empresários e importadores que desejam entrar neste rentável nicho comercial, que façam seus negócios de forma cautelosa

INFORME PUBLICITÁRIO

32 • Abril 2013 • Economia&Negócios

34 • Abril 2013 • Economia&Negócios

PARA O ALTO E AVANTE

Villa Serena - da construtora Embraed - outro sinônimo da grandeza da construção civil

DIVULGAÇÃO

Economia&Negócios • Abril 2013 • 35

Desde o construtor, pas-sando por quem vende os imóveis, os compra e mora ou trabalha

neles. Isso fica claro nos números, que sobem ano após ano e fazem a construção civil avançar sobre a economia da cidade.

Ao caminhar pelas ruas de Balneário Camboriú ou Itajaí, você certamente verá dezenas, quiçá centenas de prédios em constru-ção. Diariamente, espigões verti-cais surgem nos dois municípios, especialmente em Balneário, a capital catarinense da construção civil. Itajaí, por outro lado, ao se consolidar como a segunda maior economia do Estado, vê o setor dar um salto nos últimos anos. Um sal-to de qualidade que alça a região a outro patamar, no qual as duas cidades estão conseguindo se des-vencilhar de atividades que antes representavam quase a totalidade da economia de ambas: o turismo em Balneário e a atividade portuá-ria em Itajaí.

Muito desta evolução está calcada no arrojo de jovens em-presários como Rodrigo Wippel, 33 anos, um dos proprietários da Prime Brasil Construtora, empresa fundada em 2006, em Balneário Camboriú. Ele aponta a região, nisso está incluso Itajaí, Navegan-tes, Camboriú e Itapema, como um centro de negócios no setor de empreendimentos de alto padrão, mas também populares e voltados para a classe média. Com isso, a ri-queza gerada pelo setor se espalha por toda a economia da cidade. “A construção civil é um negócio que cresce com ajuda de outros, como a gastronomia, as festas, os portos da região, o turismo, o Vale Europeu... São os setores da eco-nomia se completando”, resume Rodrigo.

Se a verticalização na região norte de Santa Catarina é um caminho sem volta,

o fato da economia dos municípios ganhar - e muito - com os arranha-céus que surgem diariamente se faz notável

em diferentes aspectos.

Construção Civil: mercado de primeiro

mundo no Litoral Norte de Santa Catarina

PARA O ALTO E AVANTE

36 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Carlos Humberto Metzner Silva, dono da Construtora Silva Packer e que desde o final de 2012 está à frente do Sindicato da Cons-trução Civil de Balneário Cambo-riú (Sinduscon), estima que, anual-mente, são entregues 70 prédios em Balneário Camboriú. Os va-lores de venda dos apartamentos, segundo ele, batem na casa dos R$ 2 bilhões e 500 mil. Mas esse não é o valor do Produto Interno Bru-

CONSTRUÇÃOCIVIL

70 prédios entregues por ano em Balneário Camboriú

A cada ano são entregues de 1400 a 1800 apartamentos

Rendimento médio dos imóveis ao ano: 20% de valorização

Apenas em canteiros de obras são empregados 6.000 pessoas em Balneário

to (PIB) da construção civil na cidade, esclarece Carlos. Ele afirma ser difícil precisar esse valor, entretanto, se ouve falar em 30% da economia do município.

Carlos admite a dificuldade em fazer esse cálculo, porém, observa que a construção civil é uma atividade que trabalha com um horizonte de prazos mais longos, onde as obras contratadas hoje, e as concluídas ontem, garantem o cresci-mento vigoroso do PIB do setor no ano corrente e nos seguintes.

“Nunca foi levantado o PIB da atividade. Não é fácil, a gente não sabe, porque a gente faz levantamento de obras, tipos de apartamentos, mas o valor de venda das unidades é mais difí-cil de apurar. Muitas vezes, a pessoa não quer passar, tem receio de revelar valores”, explica Carlos, dizendo que a soma dos negócios das construtoras, a atividade imobiliária crescente -

Marina Beach Towers: o

único prédio com marina na América do Sul

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desenvolvidos na Europa, América do Norte e do Sul, Oriente Médio,

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desenvolvidos na Europa, América do Norte e do Sul, Oriente Médio,

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40 • Abril 2013 • Economia&Negócios

com os aposentados de alta renda cada vez mais comprando imóveis na cidade - e o desenvolvimento econômico da região, fazem o se-tor crescer de forma constante.

O número de edifícios em construção no município soma uma metragem total de 2.500.000,00 de m², o que dá algo em torno de 170 prédios em construção. Cons-truções que empregam apenas em canteiros de obras cerca de 6.000 pessoas diretamente, sem falar no que circunda a atividade. “Fora o administrativo, o departamento pessoal, as contabilidades, toda uma gama que envolve o setor e emprega outras milhares de pes-soas de forma indireta”, destaca Carlos, citando ainda as lojas de materiais elétricos, móveis e ferra-mentas hidráulicas como gerado-res de empregos indiretos.

O RETORNO DO INVESTIMENTO É GARANTIDOAs belezas naturais de Bal-

neário Camboriú são um atrativo para quem resolve investir em imóveis na cidade. Entretanto, outro motivo tem feito pessoas de todo o Brasil aquecerem ainda

CONSTRUÇÃOCIVIL

Preço médio do metro quadrado em Balneário Camboriú: R$ 4.000, podendo chegar a R$ 20.000 em alguns locais da Avenida Atlântica

Valor de venda por ano em Balneário: R$ 2 bilhões e 500 mil

Preço médio do metro quadrado em Itajaí: entre R$ 3,5 e 5 mil no Centro e Fazenda, podendo chegar há mais de R$ 10.000 na Praia Brava

mais o mercado da construção civil no Litoral Norte de Santa Catarina: o retorno do investimento. Um pa-norama de investimentos feito pela construtora FG Empreendimentos fomentou e reuniu o que de melhor existe na cidade para o investidor. Foi feita uma simulação de inves-timentos em diferentes opções. Os apartamentos de Balneário mais

que dobraram de valor e foram, disparado, os vencedores. Mais que euro, dólar, ouro, poupança, ações da Petrobrás, tesouro direto, Ibovespa, CBD, qualquer outro in-vestimento.

OS MAIS ALTOSPara os investimentos terem

retorno garantido, é necessário ino-D

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42 • Abril 2013 • Economia&Negócios

CONSTRUÇÃOCIVIL

var, construindo assim alguns dos edifícios mais cobiçados do Brasil. Que unam altura – símbolo de poder e prestígio – e luxo. Com duas tor-res de 46 andares, o Villa Serena, da Embraed, por exemplo, tem apenas cinco metros a menos que o famoso Edifício Itália, atualmente o segundo maior arranha-céu do Brasil. E o Ala-meda Jardins, da FG, será apenas 20 centímetros menor que o líder atu-al do ranking, o Mirante do Vale do Anhangabaú. Mas, se contados só os prédios puramente residenciais, eles serão em breve os mais altos do Brasil.

SHARON STONEDiretor comercial da FG Em-

preendimentos, Antônio Carlos Ron-caglio, o Toninho, foi um dos profis-sionais que esteve junto da atriz Sha-ron Stone quando de uma de suas

passagens por Balneário Cambo-riú, em fins de 2012, para divulgar e gravar uma campanha comercial de mais um empreendimento da FG, o luxuoso Ocean Palace. A estrela de Hollywood representa muito da sofisticação e desejo que os empreendimentos geram. “Nos-sa empresa tem como característi-ca a paixão pelo que faz – o olhar cuidadoso para garantir que cada detalhe seja perfeito, a sofistica-ção das construções e ambientes. Cada empreendimento é uma joia. E ninguém melhor para represen-tar tudo isso que Sharon Stone. Pra nós, é um orgulho e uma satisfa-ção imensa e tê-la fazendo parte da nossa história”.

TODOS GANHAMNo centro de Balneário Cam-

boriú, o preço médio do metro

As belezas naturais de

Balneário Camboriú são

um atrativo para quem

resolve investir em imóveis na

cidade

Fernando Vargas

44 • Abril 2013 • Economia&Negócios

quadrado é R$ 4.000. Dependendo do local, na Avenida Atlântica, por exemplo, esse valor pode ultrapas-sar os R$ 20 mil. São somas vulto-sas que fazem toda a economia da cidade ganhar. O dinheiro vindo de fora, gasto por gente que busca um destino agradável para viver ou passar férias, fica e fortalece a eco-nomia local. “Viemos morar aqui por causa da qualidade de vida, das opções de lazer e por estar perto de tudo, da praia e de cidades grandes também”, revela Ari Silveira, do alto de seus 90 anos, os últimos 25 vivendo em Balneário ao lado dos netos.

Como seu Ari, boa parte do público consumidor das atuais obras é exigente por mais qualida-

de de vida. Dessa forma, a cidade ganha em infraestrutura, serviços e empregos. Com esse tripé, ocor-re o efeito cascata que atrai outros segmentos empresariais. “A vertica-lização dá visibilidade para a cida-de e atrai empresas para investir na região, o que contribui para a aber-tura de novas vagas de emprego em outros setores”, expõe o arquiteto e urbanista Helvys Vermiani, que tra-balha na secretaria de Planejamen-to do município.

Em 2010, data do último le-vantamento do Sinduscon acerca de estatísticas da construção civil em Balneário, a cidade tinha 233 obras/terrenos, sendo: 146 obras de edifícios residenciais, 73 terrenos com tapume, 04 edifícios comer-ciais e 10 obras paradas. A cada ano são entregues de 1.400 a 1.800 apartamentos.

Os preços, nos grandes em-preendimentos, vão de R$ 750 mil por um lote a R$ 15 milhões por um apartamento de frente para o mar. Quanto maior for o preço de um imóvel, mais essa valorização respinga no município. “Os imóveis voltados para pessoas de alto poder aquisitivo valorizam a cidade. O investimento tem retorno garanti-

do, pois há duas décadas os imó-veis têm rendido 20% ao ano”, diz o empresário Milton Gilmar da Silveira, delegado do Con-selho Regional de Corretores de Imó-

veis de Balneário Camboriú (Creci) e proprietário da imobiliária Milton Imóveis.

Com mais de dois mil edifí-cios, Balneário Camboriú terá, em breve, o maior arranha-céu do Bra-sil, com 66 andares. Ele está sendo construído pela construtora FG Em-preendimentos e se chamará Infini-ty Coast. Como se não bastasse, a cidade ganhará o único prédio com marina na América do Sul, o Mari-na Beach Towers, empreendimento

CONSTRUÇÃOCIVIL

Os imóveis voltados para pessoas de alto poder aquisitivo valorizam a cidade. O investimento tem retorno garantido, pois há duas décadas os imóveis têm rendido 20% ao ano

Milton Gilmar da Silveira, delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Balneário Camboriú

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48 • Abril 2013 • Economia&Negócios

CONSTRUÇÃOCIVIL

Em Itajaí, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 700% nos últimos 10 anos, segundo o IBGE. Com

bastante oferta de terrenos disponíveis, diferente da vizinha Balneário, a cidade tem atraído dezenas de investimentos na construção civil. Basta uma rápida caminhada pelas ruas centrais do mu-nicípio ou pela Praia Brava, que você verá dezenas de edificações sendo er-guidas na cidade. Itajaí cresce impul-sionada pelo complexo portuário e seus reflexos recalcitram de forma positiva no comércio, serviços e, principalmen-te, na construção civil.

O empresário José Carlos Santos Leal, presidente do Sinduscon de Itajaí, afirma que a atividade vem crescendo bastante na cidade e, em 2013, acredita que os negócios vão crescer entre 4% e 5%. Leal conta que 2012 foi um ano de lançamentos no município e, sendo assim, os próximos meses devem ser intensos nos canteiros de obras, o que gera uma expectativa de crescimento um pouco maior do que os 7% de 2012 em relação ao ano anterior.

“Os negócios na construção civil

vão continuar evoluindo esse ano. O ritmo de crescimento vai ser bom. Além dos lançamentos, nós já estávamos crescendo sobre uma base elevada, o que dificulta manter o padrão de cres-cimento. Mesmo assim, a expectativa é a melhor possível para os próximos anos”, entende Leal.

Paulo Praun, secretário de Urba-nismo de Itajaí, conta que na cidade existem atualmente 1.700.000,00 m² de área construída. Número que tem se mantido estável nos últimos anos, expõe o secretário. Paulo não sabe dizer o que as construtoras estão movimentando de dinheiro nas obras, nem quantas obras estão em andamento no município.

Isso, porém, não esconde uma realidade que é visível, de acordo com Praun. “A construção civil influencia na economia, mas não temos números exatos da atividade porque algumas obras começam e param. Então, é di-fícil, mas também sabemos que não é pouco dinheiro, pois a Praia Brava, por exemplo, é um local onde os em-preendimentos são na maioria de alto padrão”, comenta.

Segunda economia do Estado, Itajaí também se consolida como área fértil para a construção civil

da Construtora Mendes Sibara que oferecerá serviço completo de marina numa área de 3,5 mil m², com 16 vagas molhadas e um pátio de manobras de 2 mil m².

Essa inovação é celebrada por empresários do setor, que en-xergam nas cidades do Vale do Itajaí, como Blumenau e Joinville, muitos dos potenciais compradores dos empreendimentos a serem lançados. “A construção civil em Balneário vende unidades para todo o Brasil, mas principalmente para os três estados do Sul. Aqui em Santa Catarina, cidades como Itajaí, Blumenau e Joinville são as campeãs no número de compradores”, relata o empresário Car-los Humberto Silva.

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CONSTRUÇÃOCIVIL

Economia&Negócios • Abril 2013 • 49

Conhecida por sua beleza paradisíaca, a Praia Bra-va, em Itajaí, também está

se destacando no surgimento de empreendimentos de alto padrão, voltados para o lazer e para os ne-gócios. Grandes empreendimen-tos comerciais e residenciais vêm alterando a paisagem da região e dando ainda mais opções para quem deseja investir ou morar numa das regiões que mais cresce economicamente no Brasil.

Na Praia Brava, a construto-ra Procave Incorporadora se desta-ca com o residencial Brava Home, ousado projeto arquitetônico que conceitua tudo o que é importante na vida, como a amizade, a famí-lia e a proximidade com a natu-reza. Algumas unidades do Brava Home já foram entregues.

Perto dali, não menos es-tiloso e glamoroso, está o Brava

Beach, residencial que é fruto de um consórcio de construtoras e onde algumas celebridades, como Neymar, já adquiriram apartamen-to. A previsão de entrega do Bra-va Beach é para 2014. Na região, também se destacam empreendi-mentos das construtoras Taroii In-vestiment Group e DMJ Empreen-dimentos Imobiliários, entre outras construtoras de renome.

Já a Rodovia Osvaldo Reis, que liga Balneário Camboriú a Itajaí, se destaca com o primeiro complexo multiuso de Santa Ca-tarina, que leva a assinatura do Grupo Riviera e integra área re-sidencial, comercial e hotelaria e também está localizado na Praia Brava. O Riviera Concept, que está com a obra em andamento, inau-gura uma nova geração de produ-tos imobiliários em Santa Catari-na, com base na tendência urbana

mundial que é integrar espaços. “O raciocínio é o melhor de todos os mundos em um só lugar. Esse conceito multiuso já está presente em muitos produtos que usamos no dia a dia, como o smartphone, por exemplo. A ideia é integrar serviços em um produto imobiliá-rio, facilitando a vida das pessoas e otimizando o tempo, que é um dos maiores luxos da vida moder-na”, aponta o presidente da em-presa, Evandro Dal Molin.

Com Valor Geral de Vendas (VGV) previsto de R$ 180 milhões, o projeto está sendo construído na Praia Brava, um endereço conhe-cido pelos seus atrativos naturais e que já conta com outros empreen-dimentos do grupo: o sofisticado condomínio horizontal Porto Ri-viera e o Riviera Business, projeto lançado em 2010 e tem 95% das suas unidades comercializadas.

Praia Brava: investimentos de alto padrão conferem nova cara à região

DIVULGAÇÃO

50 • Abril 2013 • Economia&Negócios

CONSTRUÇÃOCIVIL

As vendas estão muito aquecidas em Itajaí, em todos os segmentos. O preço médio de venda na cidade é maior do que em Balneário Camboriú, mas com menor número de negócios

Diego Rauber, Sócio-Diretor da Max Imóveis

“ “

OS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS Sócio-Diretor da Max Imó-

veis, que tem sede em Itajaí e fi-lial em Balneário Camboriú, Diego Rauber afirma que o crescimento imobiliário em Itajaí se dá em todos os segmentos, desde os imóveis po-pulares até os de alto padrão, tan-to comerciais quanto residenciais.

“As vendas estão muito aquecidas em Itajaí, em todos os segmentos. O preço médio de venda na cidade é maior do que em Balneário Cam-boriú, mas com menor número de negócios”, relata Diego.

Em Balneário Camboriú, aposta Diego, a expectativa é de crescimento mais diversificado, com aumento de empreendimentos

no segmento médio. Questionado sobre a forma como o setor imobi-liário está lidando com a suposta supervalorização dos imóveis em Balneário Camboriú, Diego enten-de que não há uma supervaloriza-ção, mas sim um aumento de ofer-tas no segmento de alto luxo, o que diminui a velocidade das vendas. “Algumas empresas estão diversi-ficando investimentos, buscando

construir em áreas des-tinadas ao segmento médio em Balneário”, avalia o empresário.

Ao fim da con-versa, Diego observa que o crescimento da construção civil em

Itajaí acontece pela grande de-manda por imóveis, resultado do crescimento econômico e popu-lacional da cidade. Os bairros de maior valorização, segundo o em-presário, são o Centro, Fazenda e a Praia Brava. “Porém, há demanda para todos os tipos de empreen-dimentos e localização”, pondera Diego.

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52 • Abril 2013 • Economia&Negócios

ITAJAÍ E AS CIDADES QUE ABRIGAM O COMPLEXO PORTUÁRIO E MOVIMENTAM A ECONOMIA DA REGIÃO E DO ESTADO

Ronaldo Silva Jr

Duas cidades relativamente pe-quenas que têm uma economia de cidade grande. Impulsiona-das pela atividade portuária,

Navegantes e Itajaí tiveram os maiores índi-ces de crescimento do Produto Interno Bru-to (PIB) de 2009 para 2010. Localizados na foz do Rio Itajaí-Açu, os dois municípios têm uma população fixa de 248.314 habitantes – 62.187 habitantes e 186.127 habitantes (IBGE 2010), respectivamente.

Em Navegantes, a soma das riquezas saltou de R$ 912,03 milhões, em 2009, para

R$ 1,39 bilhão no ano seguinte, um incre-mento de 53,5%. Já o PIB de Itajaí cresceu 39,9% no período, passando de R$ 10,88 bilhões para R$ 15,23 bilhões.

Se analisada apenas a realidade de Itajaí, o município tem o segundo maior PIB de Santa Catarina e PIB per capita de R$ 63.170,75 (IBGE 2009) e a taxa de de-semprego mais baixa de Santa Catarina, de 1,08 (IBGE 2010), enquanto a média estadu-al é de 7,9. Já o último Índice de Desenvolvi-mento Humano (IDH) apurado foi de 0,849 (PNUD/2000).

COMPLEXOPORTUÁRIO

NAVEGANTES

Estrategicamente localizado em um dos principais entroncamentos rodoviários do Sul do Brasil, distante poucos quilôme-tros das rodovias BR-101 e BR-470, hoje o Complexo Portuário do Itajaí-Açu ocupa a segunda posição no ranking brasileiro de movimentação de contêineres e opera mais de um milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés).

Sua posição geográfica o coloca no centro da Região Sul, englobando, no raio de 600 quilômetros, as capitais de Santa

Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, além de importantes municípios desses quatro estados, que congrega 46% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Característica que transforma o Complexo em um centro concentrador e distribuidor de cargas, o que possibilita o atendimento dos mercados exportadores e importadores de quase todos os estados brasileiros.

As infraestruturas aquaviária e terres-tre são também diferenciais do Complexo Portuário do Itajaí. Formado pelo Porto Público e APM Terminals Itajaí, na mar-

Economia&Negócios • Abril 2013 • 53

Localização, investimentos, infraestrutura e segurança: fatores que sustentam o crescimento

do Complexo Portuário do Itajaí

NAVEGANTES

DIVULGAÇÃO

gem direita, mais Portonave S/A Terminal Portuário Navegantes, na esquerda. O Porto Organizado conta ainda com outros terminais instalados a montante. O calado é de 14 metros e as atuais condições possibilitam operações com navios de até 305 metros de comprimen-to, com 45 de boca. No entanto, a construção de nova bacia de evo-lução, em fase de projeto, possibi-litará que Itajaí receba navios com até 340 metros. “Com a nova bacia de evolução, estaremos operando em condições de igualdade com grandes portos do mundo”, acres-centa o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior.

Além das áreas primárias do porto e seus terminais, o Comple-xo Portuário do Rio Itajaí opera com uma rede completa de apoio logístico, formada pelos terminais portuários e retroportuários, portos secos, empresas de apoio logístico e outras prestadoras de serviço que garantem excelentes condições operacionais, como destaca o di-retor-superintendente administrati-vo da Portonave, Osmari de Casti-lho Ribas. “A região fornece toda a estrutura necessária para que o complexo opere cada vez mais e melhor”.

COMPLEXOPORTUÁRIO

Tipos de navios que operam (tamanho, capacidade)

Navios full containers com 300 metros de comprimento e 48

metros de boca e com 304 de comprimento com 40 de boca.

Números do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu

Calado atual do complexoO Complexo Portuário do Itajaí

opera com 14,5 metros de profundidade no canal externo e 14 metros no canal interno e

bacia de evolução.

Capacidade de movimentação (carga geral e contêineres)2,0 milhões de TEUs/ano

Número de berços de atracação11 berços, sendo quatro no Porto Público e APM Terminals Itajaí, três na Portonave S/A Terminal Portuário Navegantes e quatro nos demais terminais instalados a montante.

54 • Abril 2013 • Economia&Negócios

PRINCIPAIS PRODUTOS

MOVIMENTADOSAs principais cargas

operadas no Complexo Portuário do Itajaí são os congelados, com ênfase

para as aves.

Dani B

onifácio

COMPLEXOPORTUÁRIO

56 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Reconstrução dos berços 2 e 3 do Porto de Itajaí, com investimento de R$ 267.910.241,85, custeadas pelo Governo Federal, através da SEP – Secretaria de Portos da Presidência da República, mais R$ 14 milhões aplicados em dragagem de restabelecimento do calado, em recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal.

Obras de ampliação Terminal de Cruzeiros, com investimentos de R$ 3,1 milhões, em recursos próprios.

Urbanização de área para instalação do Centro Comercial Portuário, totalizando 32.652,58 metros quadrados, com investimentos próprios de R$ 5 milhões.

Dragagem de aprofundamento do calado do Complexo Portuário do Itajaí, com investimentos da União na obra, em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), integrando o Programa Nacional de Dragagem (PND), no total de R$ 55 milhões.

Investimentos previstos / investimentos feitos nos últimos anos no Porto de Itajaí:

Os investimentos na infra-estrutura terrestre e aquaviária do Porto de Itajaí poderão atingir a marca dos R$ 600 milhões entre os anos de 2011 e 2015. As obras previstas constam no plano plu-rianual de investimentos do Porto de Itajaí, que prevê a injeção de recursos da União e também pro-venientes de Parcerias Público Pri-vadas.

Os principais são: R$ 114 milhões de reais em obras de re-forço e realinhamento dos berços 3 e 4, em recursos do PAC 2, já li-citados; e R$ 130 milhões na nova bacia de evolução. A obra está na fase de elaboração dos projetos executivos.

Construção do Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí, com investimento de R$ 26 milhões pela iniciativa privada, já licitada e com previsão de início das obras neste mês de abril de 2013, num projeto que vai revitalizar toda a região do Saco da Fazenda.

:: EXECUTADOS DE 2009 ATÉ 2012:

Ronaldo Silva Jr

58 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Autoridades catarinenses deram a largada à mobilização pela construção de ferrovias no Estado. Até o final deste ano, a União planeja

licitar as obras para a construção de quatro estradas de ferro em Santa Catarina. O objetivo é que as obras comecem em 2014, de acordo com o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. A EPL é uma estatal que está cuidando dos projetos de expansão ferroviária no país.

As prioridades ferroviárias para Santa Catarina são quatro: a ferrovia Litorânea entre Imbituba (SC) e Paranaguá (PR); a Norte-Sul ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande (RS) e passando por Chapecó (SC); Ferrovia Maracaju (MS) a Mafra (SC), com corre-dor ferroviário até os Portos de São Francisco (SC) e Itapoá (SC), além de Paranaguá (PR) via binário ferro-viário; e a ferrovia da Integração, também conhecida como ferrovia do Frango, ligando o Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí (SC).

O projeto da ferrovia do Frango, ligando o Oeste ao Leste do Estado, segundo Bernardo Figueiredo, vai criar uma importante espinha dorsal para a exporta-ção dos produtos da agroindústria local. “O traçado será construído em consenso. O Estado de Santa Ca-

EXPANSÃOOS TRILHOS DA

Ferrovia do Frango deve ser licitada até o final de 2013

Economia&Negócios • Abril 2013 • 59DIVULGAÇÃO

tarina é que vai definir. Está nas mãos do Estado. Será o melhor para o desenvolvimento de Santa Catarina. E temos urgência, porque estamos atrasados” afirmou o presidente da EPL.

O presidente da Coopercentral Aurora Alimentos e vice-presidente de agronegócio da Federação das In-dústrias de Santa Catarina, Mário Lanznaster, entende que existe, agora, uma clara e consistente vontade política para a execução dos projetos ferroviários em Santa Catarina. Lanznaster defende como prioritárias a ferrovia Norte-Sul, ligando Panorama (SP) ao Porto de Rio Grande (RS) passando por Chapecó (SC) e a fer-rovia da Integração, também conhecida como ferrovia do Frango, ligando o Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí (SC).

O dirigente ficou animado com o recente anún-cio do presidente da Empresa de Planejamento e Lo-gística (EPL), segundo o qual, o governo trabalha para começar a obra da Ferrovia da Integração em 2014. Lanznaster enumera as vantagens das ferrovias. “As ferrovias gerarão renda para a economia de Santa Catarina, eliminarão a evasão fiscal e aumentarão a arrecadação de tributos, pela facilidade de controle e de informatização dos processos”, expõe, dizendo que os ganhos sociais também serão expressivos, já que ferrovias têm menos riscos de acidentes.

ESSENCIAIS E ESQUECIDASImportantes para o desenvolvimento de cidades,

estados e nações, as ferrovias há muito tempo foram esquecidas pela iniciativa privada e pelos órgãos pú-blicos no Brasil. “Há setenta anos que não se investe em ferrovias e o prejuízo por esse erro é muito gran-de”, afirmou o governador Raimundo Colombo.

“Um sistema logístico eficiente é um diferencial competitivo importante. Estudo da Fundação Dom Cabral indica que as empresas brasileiras comprome-tem, em média, 13,1% de sua receita bruta com cus-tos logísticos. O Brasil apresenta um custo logístico de aproximadamente 12% do PIB, enquanto nos EUA este custo é de 8%”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. “Comparando-se os custos logísticos e o PIB destes dois países, a pesquisa conclui que o Brasil, ao não ter o mesmo desempenho dos Estados Unidos, perde US$ 83,2 bilhões por ano”, completou Côrte.

Segundo dados apresentados pela Fiesc, 58% da carga que circula pelo Brasil vai de transporte rodo-viário e 25% por meio das ferrovias. Em Santa Catari-

EXPANSÃOOS TRILHOS DA

Governador Raimundo Colombo falou a empresários, autoridades e políticos catarinenses

Fotos: Antonio Carlos Mafalda

Santa Catarina começa a acelerar a implantação de ferrovias no Estado

O encontro aconteceu no dia 15 de março

O encontro tratou da construção de quatro linhas ferroviarias no Estado

60 • Abril 2013 • Economia&Negócios

EXPANSÃOOS TRILHOS DA

62 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Presidente da Coopercentral

Aurora Alimentos e

vice-presidente de agronegócio da Federação das Indústrias

de Santa Catarina, Mário

Lanznaster

na, 76% das cargas são feitas por meio de caminhão. “O Brasil perde 80 bilhões de dólares por ano ao aproveitar pouco essa forma de transporte”, destacou o presidente da Fiesc.

COMPROMISSOS O presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, afirmou que

o governo trabalha para começar a obra da Ferrovia da Inte-gração no próximo ano. “Queremos que o projeto da ligação Oeste ao Porto de Itajaí seja licitado até o final de 2013 para começar a obra em 2014. Para ter essa agilidade, a presidenta (Dilma) trouxe para o programa ferroviário um modelo de con-cessão, que é aberto. Vamos acabar com o monopólio. Estamos construindo um sistema novo. A gente tem um trabalho intenso pela frente. Contem com a determinação do governo federal para começar a construir o mais rápido possível”, declarou Fi-

gueiredo.Conforme o presidente da EPL, com base em levan-

tamentos entregues ao governo federal por entidades em-presariais, o país precisa de R$ 400 bilhões (pode chegar a R$ 500 bi) de investimentos para suprir a falta de inves-timentos em infraestrutura. “Esse é nosso passivo. Passa-mos muitos anos sem fazer investimentos de relevância. Vamos sair da fase do diagnóstico e da constatação para uma ação efetiva de superação dos problemas. Teremos R$ 200 bilhões de investimento nos próximos cinco anos. É uma mudança fundamental no ritmo de investimentos, mas ainda é a metade do que precisamos”, disse ele.

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Economia&Negócios • Abril 2013 • 63

A empresa familiar VMLOG LOGÍSTICA INTERNACIO-NAL LTDA é sinônimo de

qualidade na prestação de serviços dentro do seguimento de Transpor-te de Cargas Internacional.

“As necessidades geram mu-danças e em face à dinâmica do mercado a VMLOG recria concep-ção e conceitos que respondem pelas exigências no campo das re-lações com os clientes na área de transporte de cargas e desenvolve técnicas arrojadas para conseguir eficiência, agilidade e confiança”. Vady Mello – Presidente.

A VMLOG na busca cons-tante de prestar os melhores ser-viços de logística no transporte de cargas: marítima, aérea, rodoviá-ria e ferroviária, não mede esfor-ços para, de forma personalizada, atender os seus clientes, fornece-dores e parceiros.

Para alcançar esses objeti-vos, possui excelente quadro de funcionários com larga experiên-cia na atividade, bem como equi-pamentos modernos e ferramentas adequadas para tal fim.

O Diretor Comercial da VMLOG, Francisco Vady Nozar Mello Filho (Chico), 42 anos, re-força que a VMLOG Logística In-ternacional tem como missão ser ágil, eficiente e transparente nos seus negócios de maneira que a

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VMLOG:ENCURTANDO DISTÂNCIAS, AGILIZANDO DEMANDAS.

confiança seja uma constante no seu relacionamento comercial. Para isso, continuamente, procu-ra no mercado as melhores con-dições negociais para oferecer aqueles que com ela buscam a excelência nos serviços e o lucro, objetivo final de todas as empre-sas.

A sua área de atuação se estende aos cinco continentes, tanto na exportação como na im-portação de produtos e commo-dities. Para dar mais segurança aos seus clientes, a VMLOG está filiada a importantes NETWORKS mundiais que são formadas atual-mente por mais de 300 diferentes empresas do segmento, operando em mais de 500 escritórios locali-zados estrategicamente nos pon-tos mais importantes do planeta, para buscar um serviço de quali-dade aos seus clientes.

A eficiência e a qualidade dos serviços ocorrem se aqueles que o executam fazem-no cons-cientes da importância desses na construção dos objetivos sociais de ambas as partes contratantes. Assim, a VMLOG, ciente de suas responsabilidades, conscientizou sua equipe, do menor ao mais elevado cargo, de que todos são importantes e necessários na exe-cução dos serviços que por ela são realizados.

Em um novo tempoUMA NOVA MANEIRA DE TRABALHAR.Lembrando que a companhia estará presente na Intermodal, em São Paulo, de 2 a 4 de abril.

Francisco Vady Nozar Mello Filho Diretor ComercialVMLOG

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64 • Abril 2013 • Economia&Negócios

O governador do Paraná, Beto Richa, auto-rizou no dia 14 de março a contratação de servi-ços de inspeção de cargas e de contêineres atra-vés de sistemas de scanner, construção de muros e a substituição de grades e portões em todas as áreas de acesso controlada da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Estas me-didas irão promover maior controle do acesso de cargas e das pessoas que entram e saem do com-plexo portuário.

Com a autorização do governado do Esta-do, a Appa dará início aos processos licitatórios. “É um grande investimento que o Paraná faz em segurança. Nossas fronteiras estarão recebendo rígido controle de tudo que entra e sai do nosso Estado. É importante ressaltar que é dever do Es-tado evitar que - junto com as riquezas que pas-sam por aqui – sejam transportadas cargas ilícitas como drogas e contrabando”, afirma o superin-tendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Sobre a inspeção de cargas, Dividino expli-ca que os serviços serão feitos por empresa espe-cializada em locação e prestação de serviço de operação e manutenção de equipamentos como grandes scanners que ficarão à disposição da Re-ceita e da Policia Federal.

No contrato, estarão inclusas a infraestru-tura e a instalação física, infraestrutura elétrica e

lógica, bem como a operação do sistema por pes-soas habilitadas ao manuseio de sistemas desta natureza.

AgilidadeEstes sistemas deverão trazer agilidade no

desembaraço e liberação das cargas. Será esca-neado um contêiner por vez e as imagens em tempo real serão disponibilizadas aos técnicos da Receita e da Policia Federal.

Todos os equipamentos e serviços serão executados de acordo com as especificações téc-nicas estabelecidas pela Receita Federal do Brasil (RFB) - Portaria nº 3.518 de 30 de setembro de 2011.

Sobre a construção de muros e a substi-tuição de grades e portões em todas as áreas de acesso controladas da Appa, o superintendente afirma que também será um investimento impor-tante para manter a segurança das cargas e, prin-cipalmente, das pessoas que trabalham no Porto.

“Depois de quase 30 anos, faremos novos investimentos nas fronteiras físicas do Porto. Se-rão substituídas grades e portões na região da Fai-xa, Edifício Sede, Silo Vertical e áreas retro-portu-árias (de retaguarda) estabelecendo as fronteiras das áreas controladas de acordo com as normas de segurança internacional”, finaliza Dividino. •

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AGILIDADEGoverno do Paraná investe em segurança para a área portuária

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Novo porta-contêineres brasileiro faz sua primeira escala no Porto Itapoá

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66 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Dois supernavios atracam no Porto Itapoá em operação inédita em Santa Catarina

Os navios MSC Maureen, de 301 metros de compri-mento, e Maersk Lota, de 299 metros, dividiram o cais do Porto Itapoá nesta semana. A operação foi considerada inédita em portos de Santa Catarina, pois apenas o Porto Itapoá pode receber simultaneamente dois navios de 300 metros, devido à profundidade natural da Baía da Babi-

tonga - 14,5 metros no canal de acesso e 16 metros no cais. Na ocasião, ambos os navios entraram com calados de 12 metros. Além disso, a bacia de evolução do local também apresenta condições favoráveis para manobrar navios deste porte, proporcionando segurança marítima, produtividade e alta performance. •

O Porto Itapoá recebeu pela primeira vez, no início de março, o novíssimo navio “Sebastião Cabo-to”, que passará a fazer escalas semanais no terminal. O porta-contêineres é o primeiro de uma série de quatro navios idênticos que serão empregados pela Aliança Navegação e Logística em seu serviço de ca-botagem no Brasil. Os outros três navios serão incor-porados à frota da empresa no decorrer de 2013, em um investimento de mais de R$ 450 milhões.

Com uma capacidade nominal de 3.800 TEUs e 500 tomadas para contêineres refrigerados, o Se-bastião Caboto é equipado com a mais moderna tec-

nologia para a segurança da tripulação e da carga, e também para a redução do consumo de combustível. Como resultado, possue menores índices de emissão de gases de efeito estufa por tonelada transportada, aumentando ainda mais os benefícios ambientais do modal em relação ao transporte rodoviário.

A cabotagem é uma alternativa viável ao Brasil, muito dependente do modal rodoviário. Em média, o transporte marítimo é 15% mais barato do que o rodoviário, com a vantagem de ser mais seguro, cau-sar menor impacto na infraestrutura rodoviária e ser mais amigável com o meio ambiente. •

Alberto M

achado/Divulgação Porto Itapoá

Economia&Negócios • Abril 2013 • 67

A Superintendência do Porto do Rio Grande (SU-PRG) concluiu as obras na Hidroviária de Rio Grande, sendo o cais liberado na tarde do dia 12 de março, quando as lanchas para São José do Norte puderam retornar ao seu ponto de embarque e desembarque de passageiros.

Após terem sido detectadas fugas de sedimentos na parede do cais no final de janeiro, o que provocou que o piso do mesmo cedesse, a equipe da SUPRG co-ordenada pela Diretoria de Infraestrutura, realizou esca-vação no local para diagnosticar e corrigir o problema.

Por 42 dias, com materiais e recursos da SUPRG, oito servidores trabalharam na colocação de uma laje de concreto, visando prevenir novas fugas e reforçar o cais, reconstruíram o contrapiso e instalaram novo ca-beço para atracação das lanchas. O investimento total da obra foi em torno de R$ 97 mil. •

PORTOS DO BRASIL

Porto do Rio Grande conclui obras no cais da hidroviária

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PORTOS DO BRASIL

68 • Abril 2013 • Economia&Negócios

A APM Terminals, empresa arrendatária de dois berços no Porto de Itajaí, está com 40% das estacas e quase 50% da estrutura pré-moldada

concluídas na obra de reconstrução do berço 1. A es-trutura do terminal - avariada por conta da enchente que atingiu o Vale do Itajaí no segundo semestre de 2011 - será entregue em setembro deste ano, e a pro-teção de fundo, dois meses depois.

Segundo o superintendente da APM Terminals Itajaí, Ricardo Arten, os trabalhos de reconstrução es-tão a todo o vapor e dentro da margem de cronogra-ma estipulado. O berço 1 foi parcialmente destruído pela força da correnteza do Rio Itajaí-Açu, que provo-cou forte erosão e expôs as estruturas do cais. “Com a estrutura recuperada, teremos mais uma opção de atracação de navios, seguindo os mesmos padrões de qualidade com que já operamos a movimentação de contêineres no porto”, comenta Ricardo Arten.

Junto com a reconstrução do berço 1, a APM Ter-minals Itajaí faz um investimento extra de proteção do cais no fundo do rio para que o mesmo resista à even-tos excepcionais como as correntezas da enchente de 2011. Esta obra de reforço, semelhante a um colchão de proteção, será concluída em novembro, com o ob-jetivo de evitar a erosão e a exposição das estruturas do cais em situações semelhantes no futuro. •

A TODO VAPORReconstrução do berço 1 da APM Terminals Itajaí está com quase

50% da estrutura concluída

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Economia&Negócios • Abril 2013 • 69

Fundamental para o maior desenvolvimento econômico do Sul de Santa Catarina, o Porto de Imbituba trocou de mãos. Por convênio de delega-ção (DOU nº 231 de 30/11/2012), em dezembro de 2012, a administração do Porto de Imbituba foi delegada ao Estado de Santa Catarina, por inter-médio da empresa SCPar Porto de Imbituba S.A.

O atual administrador do Porto de Imbituba, Luis Rogério Pupo Gonçalves, mostra plena con-vicção de que o Porto vai se tornar um dos agentes diretos do desenvolvimento da região, afinal é um porto com grande potencial de crescimento e com uma das melhores condições naturais do país.

Movimentação em 2012O porto movimentou 2.055.612 toneladas,

acumuladas no período entre janeiro e dezem-bro de 2012, perfazendo uma média mensal de 171.301 toneladas.

No mesmo período, registrou-se a atracação

de 205 embarcações (169 navios de longo curso, 27 de cabotagem e 9 de passageiros).

Estrutura do Terminal Berços 1 e 2: 660 metros de cais acos-

tável devidamente iluminados para operações noturnas, com instalações especiais para graneis líquidos, conge-lados, carga geral e contêineres (Tecon Imbituba-Santos Brasil) com capacidade de movimentação anual de 450.000 TEUs e área total de 207.000 m².

No berço 1: existe instalação de câmaras frigoríficas para exportação de mercadorias con-geladas.

Berço 3: 245m de comprimento e com instalações especiais para movimentação de gra-neis sólidos.

Armazenagem: A área total para armaze-nagem dos produtos disponibilizada é de 318.991 m². •

OLHANDO PARA FRENTEPorto de Imbituba, um novo

tempo no Terminal do Sul do Estado

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70 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Movimentação de grãos no Porto de São Francisco aumentou 65% em relação ao primeiro bimestre de 2012

Os dois primeiros meses de 2013 foram ótimos para o Porto de São Francisco do Sul, no Norte de Santa Catarina. O Terminal teve um aumento de 65% no embarque de grãos na comparação com os dois primeiros meses de 2012. De acordo com o diretor de Logística do Porto, Arnaldo S.Thiago, em janei-ro e fevereiro do ano passado foram movimentadas 648.438.000 toneladas de grãos. Já em 2013, no mes-mo período, o Terminal movimentou 1.069.571.000 toneladas de grãos, principalmente a soja.

“2013 está sendo bem melhor do que o ano que passou, pois alcançar uma movimentação 65% maior do que a do ano anterior não é fácil”, avalia Arnaldo. Ele lembra que, em março, os carregamentos de soja esfriaram um pouco por conta das fortes chuvas que castigaram Santa Catarina no terceiro mês do ano.

No dia 21 de março, 12 navios estavam ao largo da Baia da Babitonga, esperando a melhora no tempo para ingressar no Porto. “Em Santos e Paranaguá, eles

estão vivendo o mesmo problema, já que as chuvas têm castigado o Sul e o Sudeste do Brasil”, observa Arnaldo, dizendo que os meses de abril e maio são os mais fortes no embarque da soja.

TESC Em março de 2013, o TESC fez o maior embar-

que de grãos em contêiner do País numa só escala, com 137 contêineres estufados com soja no navio Sunny Oasis com destino a Port Kelang (Malásia) e Kaoshiung (Taiwan e China). Para este ano, a expec-tativa é que os embarques cheguem a 180 mil tone-ladas de soja no primeiro semestre e milho a partir do segundo semestre. “A operação em conjunto pro-move a exportação rápida, evita filas para descargas, diminui o risco de sobrestadia nos armazéns e ofere-ce uma distribuição organizada do produto gerando um fluxo contínuo do processo”, esclarece Cláudio Flores, gerente comercial. •

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72 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Receita da Portonave cresce 10% em 2012O ano de 2012 foi marcado

por mudanças importantes na con-dução da economia. O Governo Federal adotou medidas na tentati-va de blindar o país contra os efei-tos da desaceleração da economia na Europa, nos Estados Unidos e na China, os principais parceiros comerciais do Brasil. Embora o cenário internacional tenha sido desfavorável, a Portonave registrou crescimento de 10% na receita lí-quida em 2012.

O Terminal Portuário de Na-vegantes divulgou, no dia 22 de março, o balanço financeiro do ano passado. A Companhia alcan-çou a cifra de R$ 381,2 milhões de receita líquida. De acordo com o diretor-superintendente adminis-trativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, a empresa segue re-gistrando ganhos em volume e re-ceita em virtude da excelência dos serviços prestados, mesmo com a desaceleração da economia e a concorrência com outros terminais do Estado.

A Portonave é hoje o Termi-nal que mais movimenta cargas em Santa Catarina, respondendo por 44% do mercado do Estado. Na região sul, a Portonave representa

21% do mercado. O crescimento da companhia foi impulsionado pelo maior volume de movimenta-ção das exportações e também pela expansão de receitas com serviços como armazenamento, estocagem de contêineres e scanner. A pro-dutividade média da Portonave foi de 68 movimentos por hora (mph) nos 12 meses de 2012, chegando a atingir 115 mph no período.

Movimentação cresceu 13,7%A Portonave completou 5

anos de operação e movimentou 620.026 TEUs em 2012, contra 545.158 TEUs de 2011 – um cres-cimento de 13,7%. O município de Navegantes arrecadou com o cres-cimento da Portonave mais de R$ 6 milhões em Imposto Sobre Serviço (ISS) ano passado.

Um dos destaques de 2012 foi a movimentação de carga reefer (contêineres de carga refrigerada), que aumentou 24,5%. As exporta-ções também tiveram resultado po-sitivo, crescendo 19,5% no perío-do. O principal produto exportado foi carne congelada, seguido por madeira e tabaco.

Terminal conquista prêmios em 2012O ano de 2012 rendeu algu-

mas premiações para a Portonave. A empresa conquistou o prêmio Expressão da Ecologia, da Revista Expressão, concedido a empresas e iniciativas que se destacam na área ambiental. Na área de responsabi-lidade social, o Terminal recebeu o título de Empresa Cidadã - ADVB-SC e foi premiado com o Certifica-do de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

Em reconhecimento a melho-ria contínua da gestão da compa-nhia, a Portonave recebeu o Prêmio Catarinense de Excelência, do Mo-vimento Catarinense para Excelên-cia (MCE).

Ano passado ainda, o Ter-minal foi finalista das premiações internacionais Containerisation In-ternational Awards 2012, e Lloyd’s List Global Awards 2012, na ca-tegoria “operador de terminal do ano” e “operador portuário”, res-pectivamente. Um reconhecimento importante porque competiu com terminais de todo o mundo.

Embora o cenário

internacional tenha sido

desfavorável, a Portonave

registrou crescimento de 10% na receita

líquida em 2012

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PORTOS DO BRASIL

Rua: Gil Stein Ferreira, 100 | 7º andar | sala 703 | Itajaí | SC | Fone: 55 47 3344.5852 | Fax: 55 47 3349.8701

Draga Rondo vai executar serviços no Complexo do Itajaí a partir de abril

Uma nova draga adquirida pela empresa Triunfo – vencedora do processo licitatório para a contratação de serviços de manutenção e restabelecimento das profundidades de 14,5 metros no canal externo e 14 metros no canal interno e bacia de evoluções do Complexo Portuário do Itajaí – deve chegar à cidade na primeira quinzena de abril e vai intensificar os trabalhos que estão em execução. Denominado Rondo, o equipamento tem 83 metros de comprimento e porte bruto de 3855 toneladas. “Os serviços vão garantir que navios operem maiores volumes de cargas em nosso porto e garantirá ganho de produtividade para os armadores que escalam no Complexo”, explica o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior.

A contratação da dragagem permanente, pelos próximos cinco anos, também é uma ne-cessidade para o porto, que por estar instalado em uma foz de rio, sofre constantemente com o acúmulo de sedimentos que são depositados pela ação natural da correnteza do rio. O desloca-mento da draga pode ser acompanhado em tempo real pelo site http://www.marinetraffic.com/ais/pt/shipdetails.aspx?MMSI=209254000.

Economia&Negócios • Abril 2013 • 73

Complexo do Itajaí terá a draga Rondo de forma permanente pelos próximos cinco anos D

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NO ANIVERSÁRIOObras do Complexo Náutico e Ambiental

de Itajaí devem começar em junho

Quando Itajaí estiver completando 153 anos, no dia 15 de junho, as obras da futura Marina do Saco

da Fazenda estarão a pleno vapor e podem ser o melhor presente do ano para a cidade.

74 • Abril 2013 • Economia&Negócios

O Consórcio KL Viseu, de Joinville, formado pelas empresas Karlos Gabriel

Lemos ME. e a Construtora Viseu Ltda., que venceu a licitação para construir e explorar o Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí (Ma-rina do Saco da Fazenda), está fina-lizando a elaboração dos projetos de engenharia e as ações comple-mentares - como a parte elétrica e hidráulica -, para entregar a docu-mentação ao Porto de Itajaí.

Em seguida, o Porto e o con-sórcio entrarão com o pedido de licença ambiental da obra jun-to ao Ibama. A expectativa é que as obras comecem em junho. De acordo com o Porto de Itajaí, de-pois da licença ambiental, será fei-to o trabalho de dragagem no Saco da Fazenda, o que deve começar no próximo mês de maio.

Esse trabalho antecederá o início das obras estruturais do Complexo Náutico e Ambiental, mas depois do primeiro mês a dragagem ocorrerá em paralelo às obras estruturais, garante o diretor Administrativo Financeiro da autar-quia, Alexandre Antônio dos San-tos. “Em maio devemos começar a dragagem. As obras no complexo, contudo, devem começar no mês

de aniversário de Itajaí, em junho. Antes, precisamos dar entrada no pedido de licença e aguardar a liberação, que demora em média 50 dias”, relata Alexandre.

Após a dragagem, que pode levar até quatro meses para ser concluída, a empresa tem 18 me-ses para entregar a obra completa. Karlos Gabriel Lemos, representan-te do consórcio, afirma que para a Regata Transatlântica Jacques Va-bre, que aportará em Itajaí em no-vembro, algumas vagas molhadas já podem estar disponíveis para as embarcações. Karlos ressalta que o complexo não será uma mari-na tradicional. “Não pretendemos construir uma marina nos moldes tradicionais, mas sim um porto esportivo, no qual a comunidade possa ter acesso e usufruir de áreas comuns”, diz.

No total serão investidos R$ 38,5 milhões na Baía Afonso Wi-ppel, em uma área disponível de 10,33 mil m² em terra e 120,9 mil m² de espelho d´água. São ainda mais 12,39 mil m² para aterro hi-dráulico. O projeto prevê 854 va-gas para embarcações, sendo 126 secas e 731 molhadas. O prazo de concessão é de 25 anos, prorrogá-vel por igual período.

Economia&Negócios • Abril 2013 • 75

No total serão investidos

R$ 38,5 milhões na Baía Afonso

Wippel, em uma área disponível

de 10,33 mil m² em terra e

120,9 mil m² de espelho d´água.

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Depois dos suecos da Volvo Ocean Race, os franceses da Jacques Vabre. Depois

do sucesso da maior competição náutica do mundo, a ânsia por se-diar agora uma das mais famosas e tradicionais regatas do planeta. Diferente da Volvo Ocean Race, a Regata Transat Jacques Vabre terá veleiros de tamanhos variando en-tre 40 e 60 pés, deverá ter mais de 45 barcos, e fará a travessia entre Europa e América do Sul. E o bom é saber que Itajaí está mais do que credenciada para o evento.

Representantes da Jacques Vabre que visitaram a cidade em janeiro foram unânimes em afirmar que a infraestrutura disponível no município tem plenas condições de atender às exigências da orga-nização. “Tudo está muito bem encaminhado e a estrutura é muito boa. O que precisamos agora são de ajustes para que possamos atra-car o maior número de veleiros”, disse Manfred Ramspacher, da di-reção esportiva da Transat Jacques Vabre.

POLO NÁUTICOEm novembro, mais uma regata

internacional vai aportar em Itajaí

Como na Volvo Ocean Race, os franceses do

Groupama participam da Jacques Vabre

76 • Abril 2013 • Economia&Negócios

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Já Serge Viviand, representan-te da direção técnica, lembrou que, se Itajaí teve condições de receber uma parada Volvo Ocean Race, está apta a realizar a Jacques Vabre. “Apresentamos o case Volvo Oce-an Race Itajaí aos franceses. Nessa reunião colocamos outros assuntos em pauta como a realização de uma feira náutica, além de definirmos os critérios para as atrações artísticas, culturais e de entretenimento”, ex-plicou João Luiz Demantova, da organização local.

A regata com 45 barcos Criada em 1993, a Jacques

Vabre era conhecida como a A Rota do Café, pois largava da França e chegava em Cartagena, na Colômbia. Ao longo dos anos, o percurso se modificou e, entre 2001 e 2007, o porto de chega-da foi Salvador, na Bahia. Depois, mudou para Puerto Limon, na Costa Rica.

A 11ª edição da prova, em 2013, terá um percurso de 5.395 milhas náuticas (10 mil quilôme-tros) e sairá da cidade francesa de Le Havre em 3 de novembro e chegará a Itajaí 18 dias depois. Mais de 45 embarcações partici-pam da disputa, que tem 20 anos de tradição na vela oceânica. Quatro classes participam da tra-vessia: Mod70, Imoca60, Class40 e Classe Multi 50.

Vale destacar que a Transat Jacques Vabre é um evento eco-responsável. As emissões de CO2 são compensadas por operações de reflorestamento nas florestas tropicais. A organização da Jac-ques Vabre está a cargo do muni-cípio, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Turismo, do governo do Estado e por um Comitê Central Organizador formado por repre-sentantes de diversos segmentos da sociedade. A parada brasileira da Jacques Vabre ocorrerá de 21 de novembro a 2 de dezembro. Até lá, representantes da regata devem voltar a Santa Catarina pelo menos mais duas vezes.

Veleiros, helicópteros, gente de todos os lugares do mundo

Em janeiro, a cidade ca-tarinense foi confirmada como um dos portos de parada da edição 2014/2015 da Volvo Ocean Race. Os barcos devem largar de Alicante, na Espanha, em outubro de 2014, seguem para Recife, em Pernambuco, local da primeira parada da re-

gata. Em seguida rumam para Abu Dhabi, nos Emirados Ára-bes Unidos, e para Sanya, na China. Depois chegam a Au-ckland, na Nova Zelândia, e cruzam novamente os Oceanos Pacífico e Atlântico para apor-tar em Itajaí, em março/abril de 2015.

Itajaí está confirmada na nova edição da Volvo Ocean Race

Economia&Negócios • Abril 2013 • 77

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78 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Um projeto ousado, arriscado e com a cara de seus idealizadores: os Schürmann. Família de amantes do mar que, no dia 24 de novembro de 2013, embarcará para mais uma volta ao mundo a bordo de um veleiro. O nome do projeto chama-se Expedição Oriente, e vai levar a família de velejadores a navegar durante dois anos por rotas atribuídas aos chi-neses ao redor do planeta. Para algo tão gran-dioso, nada melhor do que unir a experiência de quem vai guiar a embarcação com a qua-lidade de quem produz o aço que servirá de base do veleiro.

Essa será a terceira volta ao mundo da Fa-mília Shürmann. O veleiro Kat será construído com 85 toneladas de aço doadas pela Arcelor-Mittal Brasil, maior produtora de aços longos e planos da América Latina e que possui unidade em São Francisco do Sul (SC) - a ArcelorMittal Vega. A inovação e a sustentabilidade do pro-jeto uniram empresa e velejadores.

As chapas de aço de alta resistência, cer-tificadas por classificadora naval reconhecida internacionalmente, produzidas na ArcelorMit-

tal Tubarão e os arames para solda fornecidos pela Belgo Bekaert Arames - joint-venture da ArcelorMittal Brasil com o grupo belga Beka-ert – garantem a reciclabilidade da estrutura do veleiro.

O material será fornecido em diferen-tes espessuras (de 3,2 a 12,7 mm) e larguras (1.500 e 1.800mm). Sua produção incorpora características diferenciadas, como alta resis-tência e baixa liga (HSLA), requisitos de en-saios mecânicos especiais (charpy) e ensaio de tração, que permitirão à embarcação navegar em águas geladas. O fornecimento atesta a ver-satilidade e a relevância do produto, capaz de ser usado na indústria naval, civil, automobi-lística e em várias outras aplicações.

As bobinas de aço são aplainadas e cor-tadas em um centro de serviço credenciado pela ArcelorMittal. Em seguida, as chapas são enviadas, juntamente com os arames de solda, para um estaleiro em Santa Catarina para cons-trução da embarcação. A partida dos Shürmann será da Avenida Beira-Rio, em Itajaí, numa fes-ta que deve atrair milhares de espectadores.

VOLTA AO MUNDOVeleiro dos Schürmann que sairá de Itajaí será construído com aço da ArcelorMittal

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Economia&Negócios • Abril 2013 • 79

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 57,1 pontos em março, um ponto inferior ao de fevereiro e 1,5 ponto menor que

o do mesmo mês em 2012. Foi o sétimo mês consecutivo em que a confiança do empresário oscilou em torno dos 57,3 pontos. A informação é da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“As oscilações dos últimos meses mostram que os empresários ainda não estão seguros com relação à reto-mada do crescimento da indústria”, afirma o gerente-exe-cutivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. O levantamento foi feito entre 1º e 13 de março. Foram consultadas 2.257 empresas, das quais 814 pequenas, 889 médias e 554 de grande porte.

Confiança do empresário cai

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80 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Ministro defende mudanças na gestão para aumentar capacidade dos portos brasileiros

O ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, disse recente-mente que as mudanças introduzidas pela

Medida Provisória 595/2012, a MP dos Portos, são fundamentais para aumentar a capacidade dos por-tos brasileiros e atender ao crescimento da demanda de exportação e importação do país. Segundo ele, a capacidade dos portos é 370 milhões de toneladas, e em 2015 a movimentação será 373 milhões de toneladas.

“Se não tivermos investimentos expressivos, não vamos ter condições de fazer as movimentações necessárias de acordo com os parâmetros interna-cionais já em 2015”, disse o ministro, em audiên-cia pública da comissão mista que analisa a MP dos Portos.

A MP altera o marco regulatório do setor per-mitindo a abertura de mais terminais privados e centralizando na SEP a responsabilidade pelo pla-nejamento do sistema portuário. “Anteriormente, cada porto fazia seu planejamento sem olhar para o país como um todo, isso estava complicando o planejamento global do país. Com a MP, o porto vai continuar fazendo o seu planejamento, mas vai ser aprovado pela SEP”, explicou Cristino.

O ministro ressaltou o papel da Comissão Nacional de Autoridade dos Portos (Conaportos), que irá integrar as atividades da Polícia Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal nos terminais marítimos. “Isso é muito importante para diminuir drasticamente a bu-rocracia na área portuária”, disse o ministro.

O diretor-geral substituto da Agência Nacio-nal de Transportes Aquaviários (Antaq), Pedro Brito, destacou que a MP tem como objetivo estabele-cer maior competição entre os portos e melhorar a eficiência da gestão portuária. “A lógica da nossa discussão é o porto como elo fundamental de uma cadeia logística. A produtividade e competitivida-de da nossa economia depende da nossa logística”. Segundo ele, os principais gargalos do setor portu-ário brasileiro são os acessos terrestres, o excesso de burocracia, a falta de autonomia das autoridades portuárias e a falta de gestão profissionalizada.

Para Roberto Dantas, diretor de planejamen-to do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a questão portuária é estratégica para o crescimento da economia interna e para dar condições para o escoamento dos produtos no mer-

cado internacional. “O comércio exterior brasileiro passa necessariamente pela

melhor eficiência dos portos brasilei-ros. É inevitável que, se desejamos ter um comercio exterior competitivo, a eficiência do setor portuário acompa-

nhe o ritmo”, disse.Fonte: Agência Brasil

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A baixa taxa de desemprego, o foco nas políticas sociais e o carisma pessoal da presidente Dilma Rous-seff melhoraram a percepção dos brasileiros em relação ao governo. Em março, a avaliação do governo Dilma Rousseff bateu recorde de aprovação, com 63% da po-pulação considerando a administração federal ótima ou boa, maior percentual desde o início do governo. A informação é da primeira pesquisa CNI-Ibope do ano, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Embora dentro da margem de erro, de dois pon-tos percentuais para cima ou para baixo, a aprovação do governo se mantém na casa de 62% pela terceira vez consecutiva.

Aprovação do governo Dilma DIV

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82 • Abril 2013 • Economia&Negócios

O incremento dos negócios bilaterais Brasil-França na área de grãos foi o tema principal de uma reunião que o cônsul econômico em São Paulo da Embaixada da França no Brasil, Stéphane Mous-set, manteve com o presidente da Federação da Agricultura e Pecu-ária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo, em Florianópolis, no mês de março.

O interesse francês concen-tra-se em torno da produção de grãos, especialmente soja, além de carnes e vinho. Pedrozo resumiu o atual quadro da produção de grãos em Santa Catarina. Disse que o es-tado e o Brasil vivem um bom mo-mento. “Faz muito tempo que os produtores não passavam por um período tão favorável”, assinalou. Por isso, ele prevê supersafra em

2013. Destacou o investimento do setor em tecnologia para aumentar a produção e diminuir custos. Pe-drozo disse que os produtores já conseguiram comercializar a safra que vão plantar.

O Cônsul francês quis saber o tamanho das propriedades em Santa Catarina. Pedrozo expôs que a maioria é formada por peque-nas propriedades. O presidente explicou que no setor de grãos, a produção de milho é insuficiente para abastecer o gigantesco parque agroindustrial barriga-verde e Santa Catarina é obrigada a comprar boa parte do insumo em outros Estados ou no exterior. Quanto à soja, o presidente da FAESC disse que o estado produz o que consume e não há problemas de demanda re-presada.

Campo França estreitará relações

com o agronegócio catarinenseMateriais de construção

O faturamento da indús-tria de materiais de construção apresentou queda de 4,8% em fevereiro na comparação com janeiro. Com relação a feverei-ro de 2012, houve ligeiro declí-nio: 0,7%. No acumulado do ano, no entanto, o faturamento aumentou 2,5% em relação ao mesmo período do ano passa-do. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Mate-riais de Construção (Abramat).

A estimativa de crescimen-to do setor em 2013 é 4,5%, se-gundo a Abramat. No entanto, a previsão é baseada na manuten-ção da política de estímulo ao consumo das famílias e da ma-nutenção dos níveis de emprego e renda.

A entidade ressalta que, além disso, a estimativa só será efetivada se houver medidas de estímulos como a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados e o aumento dos investimentos em infraestrutura, como as previstas nas conces-sões de rodovias, portos e aero-portos.

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AÇÃO

Economia&Negócios • Abril 2013 • 83

POSITIVOSanta Catarina cria mais de

15 mil empregos em fevereiro

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Os dados do Cadastro Ge-ral de Empregados e Desempre-gados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Empre-go, aponta que em fevereiro de 2013 foram criados 15.072 em-pregos com carteira assinada em Santa Catarina. A informação consta do estudo realizado pelo setor de Informação e Análise do Mercado de Trabalho que é vinculado à Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST).

O aumento de 0,79% no número de empregos formais foi o maior tanto na região Sul (0,67%) quanto no Brasil. De acordo com o estudo, Santa Catarina ocupou o quarto lugar do ranking nacional de geração de postos formais de trabalho e o terceiro lugar em termos de expansão relativa do emprego, atrás apenas de Goiás e Mato Grosso. “Apesar do cenário na-cional desfavorável, Santa Cata-rina continua com bom desem-

penho devido à diversidade de setores econômicos que existem num espaço geográfico relati-vamente pequeno”, destaca o diretor de Trabalho, Emprego e Renda da SST, Edilson Godinho.

O resultado positivo na geração de empregos no Estado pode ser explicado pelo bom desempenho dos setores da in-dústria (+9.842) e da adminis-tração pública (+3.589 postos) com cerca de 90% das vagas do Estado. No caso da Indústria, a geração de vagas foi verificada em todos os segmentos, com as maiores expansões nos ramos têxtil e vestuarista (+2.714), indústria mecânica (+1.364) e indústria de borracha e fumo (+1.193). Esta última obteve o maior crescimento relativo (+6,4%) dentre os segmentos da Indústria, seguida pela indús-tria de material de transporte (+2,4%) e pela indústria mecâ-nica e de calçados (ambas com 2,3% de crescimento).

A quantidade de carros im-portados vendidos no país em fevereiro totalizou 7,18 mil uni-dades, 31,1% a menos do que o registrado no mesmo mês do ano passado e 16,7% inferior à quantidade comercializada em janeiro de 2013. Os dados são da Associação Brasileira das Em-presas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

No acumulado do primeiro bimestre, foram vendidas 15,8 mil unidades, redução de 27,5% ante igual período de 2012. “As cotas do Inovar-Auto [ Programa de Incentivo à Inovação Tecno-lógica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automoto-res] aos veículos importados, que isentam os 30 pontos percentuais até o teto máximo de 4,8 mil uni-dades por ano deverão mostrar resultados mais favoráveis aos importadores, a partir de suas uti-lizações neste primeiro trimestre do ano”, avaliou Padovan.

NEGATIVOCaem vendas de

carros importados

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84 • Abril 2013 • Economia&Negócios

Economia&Negócios • Abril 2013 • 85

BNDES e o crescimento Nova classe C impulsiona vendas de medicamentos

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As vendas de medicamen-tos no Brasil deverão crescer, em média, entre 15% e 20% este ano sobre a receita de R$ 49,6 bilhões registrada no ano passado, disse o diretor executivo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradi-lan), Geraldo Monteiro. O aumen-to das vendas em relação a 2011 alcançou 15,8%.

Monteiro destacou que a as-censão das classes sociais D e E à classe C e a elevação da renda do trabalhador brasileiro foram fatores que impulsionaram o setor. “Com certeza absoluta. O cidadão, com mais renda vai ao consumo, prin-cipalmente dessas classes D e E que até então eram mais baixas. Isso tem contribuído bastante para o consumo”. Segundo ele, essa fa-tia da população passou a investir mais em saúde. “E por conta disso,

os medicamentos também estão dentro dos produtos ligados à saú-de”.

A carga tributária é, segun-do Geraldo Monteiro, o principal entrave para um maior desenvol-vimento do setor, porque acaba refletindo nos custos que são re-passados ao consumidor. Ele rei-vindicou do governo a diminuição da carga tributária que incide so-bre o setor de medicamentos, hoje da ordem de 33,9%. Além disso, o setor paga obrigações acessórias, que representam 1,8% do fatura-mento das empresas com ganhos até R$ 100 milhões, informou o di-retor. “A redução da carga é bené-fica não só para o setor, mas para a sociedade, porque cada vez que a carga tributária é reduzida, isso vai refletir direto no preço final do produto. Isso beneficia o consumi-dor”, completou.

O presidente do Banco Na-cional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que os dados disponíveis até a primeira quinze-na de março estão mantendo uma “tendência forte” de desembol-sos do banco. Para ele, isso leva à percepção de que o primeiro trimestre do ano será de recupe-ração dos investimentos, “com uma contribuição importante para a recuperação do crescimento da economia”. Coutinho confirmou que a tendência observada na me-tade de março é continuidade do ritmo “firme” de expansão dos de-sembolsos registrada no primeiro bimestre do ano, que atingiu 39% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ele não duvida que have-rá uma retomada da indústria ao longo de 2013. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção in-dustrial cresceu 2,5% em janeiro. “No mês de janeiro, houve um aumento forte [da indústria]. Em fevereiro, há uma certa oscilação. Mas a nossa expectativa é recupe-ração do crescimento da indústria ao longo do ano de 2013”.

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86 • Abril 2013 • Economia&Negócios

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A Embraed Empreendimentos realizou, no dia 19 de março, a terceira etapa da campanha Top de Vendas. O evento foi realizado no Centro de

Eventos do Infinity Blue Resort & Spa, empresa do Grupo Embraed, e contou com a presença de mais de 900 corre-tores imobiliários. Como anfitriões do evento, estiveram o presidente do Grupo Embraed Rogério Rosa, a diretora executiva Adriana Amorim, o gerente de vendas Adilson Kremer e demais integrantes da equipe de marketing e vendas.

Na oportunidade, o renomado médico cardiolo-gista e nutrólogo Lair Ribeiro, reconhecido internacional-mente, ministrou a palestra “Uma venda não ocorre por acaso: é simples, mas não é fácil”. Além de ser autor de 36 livros – entre eles, 15 best sellers – o especialista mi-nistra conferências e workshops sobre desenvolvimento pessoal e profissional e atua em vários países. O cerimo-nialista do evento foi o jornalista e apresentador Mario Motta.

Durante sua explanação Lair Ribeiro falou sobre as várias estratégias para se atingir uma venda eficaz. No ramo imobiliário, por exemplo, o ministrante destacou que o desempenho profissional depende muito do re-lacionamento do vendedor. “Não adianta você ser um grande técnico em apresentar um apartamento, se você não tiver um bom relacionamento. Você precisa gostar de gente”, apontou. “O poder de um vendedor se caracte-riza pelo valor da conversa que ele tem com um possível cliente e não se mede pela venda em si, segundo o con-ceito de aprendizagem contínua”, explicou. •

EVENTOEmbraed promove campanha Top de Vendas

Da esquerda para a direita: O presidente da Embraed, Rogério Rosa, acompanhado pela diretora executiva da Embraed,

Adriana Amorim, e o palestrante do evento, Dr. Lair Ribeiro.

Bruno Machado/Embraed

Bruno Machado/Embraed

Economia&Negócios • Abril 2013 • 87

ColunaMercado

Durante a realização da Sea Trade

Miami, nos Estados Unidos, Santa Catarina

confirmou sua pré-candidatura para receber

a feira em 2014. A Secretaria de Estado de

Turismo, Cultura e Esporte, Santur e as pre-

feituras de Itajaí, Porto Belo e São Francisco

do Sul participaram do evento.

Trata-se de uma das principais ex-

posições voltada a produtos e serviços da

indústria para atender cruzeiros marítimos,

reunindo fornecedores e compradores.

“Mostramos nosso potencial turístico e todo

os investimentos que estão sendo feitos para

aprimorar ainda mais o atendimento ao se-

tor de cruzeiros”, afirmou a diretora de Polí-

ticas Integradas do Lazer, Elisa Wippes.

A comitiva também participou de reu-

niões com executivos de companhias que

já possuem linhas no Brasil. Já a Prefeitura

de São Francisco do Sul esteve reunida com

diretores da Royal Caribbean e da Carni-

val Cruises, empresas que possuem outras

companhias em seu grupo e que estão sen-

do prospectados para ter escalas no muni-

cípio.Segundo o prefeito Luiz Roberto de

Oliveira, a proposta de São Francisco do

Sul, com seu apelo histórico, natural e,

principalmente, com o píer turístico que

está em fase de construção está sendo muito

bem recebida pelas companhias como um

destino chave no Sul do Brasil. •

Sea Trade Miami Santa Catarina é candidata para receber

em 2014 a maior feira de turismo do mundo

88 • Abril 2013 • Economia&Negócios

InvestimentoBMW vai investir cerca de R$ 1 bilhão em Santa Catarina

Seguem a pleno vapor as etapas de negocia-ções para a instalação da unidade fabril da BMW em Santa Catarina. Em encontro com representan-tes do governo estadual, a montadora alemã, atra-vés do diretor do projeto da BMW no Brasil, Gerald Degen, apresentou como será o processo de cons-trução da fábrica no município de Araquari, Norte do Estado.

Na primeira fase da montadora, de acordo com o diretor do projeto, será construído o cen-tro administrativo, restaurante, linha de montagem, logística da empresa e cabine de pintura. “Será uma linha de montagem completa que deve estar pronta em setembro de 2014. Serão produzidas 15 mil peças diferentes, isso para um carro só. Garan-timos que a qualidade dos veículos será idêntica aos produzidos pela fábrica na Alemanha”, afirmou Gerald Degen.

O executivo informou que a primeira unidade da montadora alemã na América Latina terá um in-vestimento de cerca de R$ 1 bilhão. As instalações devem gerar aproximadamente mil empregos dire-tos à medida em que forem avançando as etapas da instalação e do crescimento da marca BMW no mercado brasileiro. “A BMW não vem apenas para produzir carros, mas também para investir em pro-gramas sociais, educacionais e tecnologia de pon-ta”, salientou.

O governador Raimundo Colombo destacou que o encontro entre a BMW e o governo foi im-portante para definir o plano de trabalho e as ações que serão executadas nos próximos meses. “Conhe-cemos o projeto e conversamos sobre os detalhes da terraplenagem, das ações de infraestrutura e o contrato com a empresa. Estamos chegando na fase final para o início das obras”, explicou o governa-dor. •

Governo do Estado e BMW tratam de detalhes para instalação de unidade da montadora em SC

James Tavares SEC

OM

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Economia&Negócios • Abril 2013 • 89

Entendendo os alicerces para se alcançar a auspiciosa EXCE-LÊNCIA, a SAAM tem trabalha-

do diuturnamente (no sentido lato da expressão) nos últimos 19 anos para que nossa marca seja reconhecida como EXCELENTE em seus padrões e níveis de serviço. Evidentemente essa busca tem provocado batalhas, eventualmente inglórias, contudo em todo o tempo se persistiu no in-tuito de REALIZAR ALÉM DO QUE SE ESPERA DE UM PRESTADOR DE SERVIÇO.

EXCELÊNCIA!! Por conceito é “a característica do que é excelente; em que há excelência; que possui um teor mais elevado. Grau máximo de bondade, qualidade ou perfei-ção. Forma de tratamento conferida às pessoas que pertencem ao mais alto nível de uma hierarquia social, que ocupam posições ou funções de nível nobre, político, diplomático, eclesiástico ou profissional relevan-tes. Por excelência. No mais alto grau; sobretudo”

Substantivo perseguido pelas maiores e melhores companhias do mundo, se torna cada dia mais desafiador conquistar a insígnia de EXCELÊNCIA diante da dinâmica econômica contemporânea e dos padrões voláteis de profissionalismo que se impõe aos processos comer-ciais. Com isso é plausível conceber

INFORME PUBLICITÁRIO

Excelência e Inovação em uma só marca

que não é possível alcançá-la em de-finitivo, pois as nuances do conceito sofrem infinitas variações temporais e culturais.

Diante disso, como fazer para buscar merecer tal chancela? DEDI-CAÇÃO incondicional e INTELIGÊN-CIA estratégica certamente são estra-das importantes de serem trilhadas, por onde não há atalhos, portanto precisam ser caminhadas integral-mente.

Com bandeira de origem Chi-lena, a SAAM aportou no Brasil em 1994 estabelecendo mais uma filial internacional no Continente Ameri-cano, hoje contando com unidades instaladas em 12 países das Améri-cas.

No Brasil a SAAM desenvol-veu know-how em Operação Portu-ária, Agenciamento Marítimo, Depot de Contêineres Vazios, Terminal de Contêineres Cheios Reefer e Dry, Ar-mazém de Carga Dry e Transporte de Contêineres.

A companhia conta atualmen-te com cerca de 200 colaboradores distribuídos em três unidades Depot no Brasil, dentre eles, o maior depot da América Latina com seus quase 200.000 m2 de área exclusivamente dedicados a operações de Armadores e Leasings, visando atender as duas margens do Porto de Santos, loca-lizado na cidade de Cubatão/SP, e

duas unidades em Santa Catarina, localizados nas cidades de Itajaí e Navegantes, perfazendo um total de 130.000 m2, atuando como apoio às atividades do 2º maior porto bra-sileiro em movimentação de contêi-neres, o Porto de Itajaí. As filiais de Cubatão e Navegantes foram cons-truídas nos últimos sete anos, resul-tado de investimentos importantes, o que demonstra o compromisso da SAAM com o alto nível de serviço aos seus clientes, e essa certamente é uma história que está apenas nos primeiros capítulos, pois novos pro-jetos estarão em breve saindo das planilhas de estudos técnicos e se materializando de inúmeras formas pelo Brasil.

Atrelado às ações de Depot desenvolvemos em todas as filiais também Operações de Transporte de Contêineres, flanco da companhia que em dois anos e meio tem cresci-do com indicadores atraentes.

Além destas operações já em pleno funcionamento, o Departa-mento de Negócios da SAAM pes-quisa e estuda o mercado, prospec-tando onde o conhecimento pode ser aplicado producentemente, ampliando nosso share operacio-nal, fortalecendo economicamente a companhia e disponibilizando ao mercado um padrão singular de Gestão e Operação. •

Departamento Comercial – SAAM [email protected] | www.facebook.com/brasil.saam

A VS Transportes iniciou suas atividades em Janeiro de 2000, onde foi pioneira no

serviço de movimentação de con-taineres cheios e vazios no Porto de Itajaí. Com o passar dos anos, a em-presa procurou novos segmentos de mercado, onde concretizou diversas parcerias iniciando e se especiali-zando no transporte de container cheio, carga solta, produtos quími-cos e linha branca para todo o país.

INFORME PUBLICITÁRIOVS TRANSPORTES: MAIS DE 10 ANOS NO MERCADO COM SERVIÇOS DE QUALIDADE

Prestar serviços de alta qualida-de no setor é um desafio constante, exige espírito empreendedor com atenção às mudanças do mercado, aos novos modelos de gestão e as tecnologias aplicadas no segmento.

A mais de dez anos no mer-cado, a VS Transportes possui uma equipe qualificada e em constante treinamento. Proporcionamos preços acessíveis ao mercado atual, utilizan-do-se de grandes parcerias para ofe-recer um diferencial competitivo.

VS Transportes atua no merca-do de transportes de contêineres e

distribuição de cargas em geral para todas as regiões do Brasil, com um maior fluxo nas regiões do Vale do Itajaí, Santa Catarina, São Paulo, Pa-raná e Rio Grande do Sul, e agora também está contribuindo com a construção do estádio Mané Garrin-cha em Brasília - DF, firmando uma grande parceria no transporte de toda a estrutura, retirada no porto de Itajaí. Recentemente a VS inaugurou sua nova unidade, uma filial em São Paulo, com objetivo de facilitar os transportes, além dos custos benefí-cios para sua empresa.•

90 • Abril 2013 • Economia&Negócios

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