Revista Pregação e Pregadores

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    A Revista de quem deseja pregar com excelncia a Palavra de Deus | Edio Especial Missionria | Ano III - N 1 - Maro de 2013

    SUM

    R

    IO

    Revista editada pela

    Rua Senador Furtado, 56

    Praa da Bandeira - 20270-02

    Rio de Janeiro -RJ Brasil

    Presidente

    Estvam Fernandes de Olivei

    Diretor ExecutivoAugusto Carvalho Rodrigue

    EditorLcio Dornas

    Redatores desta edioAilton de Faria

    Eliana Moura

    Marcia Pinheiro

    Willy Rangel

    Projeto GrficoGSW l www.gsw.net.br

    Diagramao e Capa

    Equipe JMM

    Colaboradores desta edio

    Dr. Humberto Chagas

    Jaci MadsenPr. Din Lota

    Pr. Dr D. B. Riker

    Pr. Falco SobrinhoPr. Joo Marcos Barreto Soare

    Pr. Jos Antnio Corra

    Pr. Lcio DornasPr. Marcos Peres

    Pr. Marcos Stier Calixto

    Pr. Jarbas Ferreira da Silva

    Tiragem

    12.500 exemplaresProibida a venda desta edio esp

    Pregao&Pregadores Edio EsMissionria uma publicao da

    em parceria com a Junta de Miss

    Mundiais da Conveno BatisBrasileira. As matrias assinadas

    de responsabilidade de seus aut

    no representando necessariama posio dos editores. Reprodu

    permitida mediante citao da f

    Publicidade

    JMM e OPBB

    Assinaturas e Vendas

    [email protected]

    www.pregacaoepregadores.com

    www.opbb.org.br

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    424347

    ISSN

    Carta ao leitorPregar a essncia de misses

    Boas-vindasO lugar do plpito no testemunho

    CapaTestemunhe s naes

    EntrevistaPr. Marcos Grava - PEM: uma tticapara anunciar o Evangelho s naes

    FamliaOs filhos cresceram. E agora?

    Homiltica

    Testemunhe pelo poder do Esprito Indo com tudo para pregar s naes

    Vocao missionria Dons, vocao e misso preciso compaixo

    IgrejaIgrejas conectadas com a Misso

    RecursosSermes temticos | Misses no plpito

    Conhea os pilares da CAMPANHA 2013 Testemunhe s naes pelo poder do Esprito O Esprito Santo quem chama os

    missionrios (Atos 13.1-3) A misso de obedecer Plpito jovem

    OraoOrao compromisso

    ReflexoUm convite a testemunhar

    ComunicaoO poder da comunicao para

    testemunhar s naesEstantePregar expor

    Igrejas voluntriasA fora do trabalho voluntrio nos campos

    ApeloAtos 1.8, o poder do Esprito Santoe a nossa misso na Terra

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    carta ao leitor

    Como enteder a obra missionria dissociando-a

    da pregao?

    Como interpretar a realidade missiolgica e

    os desaos para a evangel izao do mundo, espe-

    cialmente em um tempo quando somos chama-

    dos a testemunhar pelo poder do Esprito Santo,

    sem considerarmos o lugar da pregao neste tes-

    temunho?

    Assim que, na condio de servo de todos

    os pastores batistas do Brasil, exercendo a funode Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do

    Brasil, eleito agora em janeiro na belssima cida-

    de de Aracaju/SE, junto-me, nesta edio da nossa

    Revista Pregao & Pregadores, Misses

    Mundiais e, com isso, nossa meta de pregar o

    Evangelho de Jesus Cristo at os conns da Terra.

    Minha orao para que esta edio especial

    missionria seja uma grande beno na vida de

    pastores e pregadores de todas as partes do Brasil.

    Desta forma, a OPBB segue de mos dadas com

    a obra missionria, compromisso de todos ns.

    Um forte abrao!

    Estvam Fernandes de Oliveira

    Presidente da OPBB

    Pastor da PIB de Joo Pessoa/PB

    Pga a

    nca d missese coo ouvo no h qu pgu? (Romanos 10.14)

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    Algum j disse que a igreja evanglica brasilei-ra pulpitocntrica. Exageros e extremismos parte, no h como negar a importncia do plpitona prtica crist contempornea. A palavra do pas-tor, enunciada do plpito, tem acolhimento certopor parte dos membros da igreja. Todos sabem

    que, se tal coisa est sendo dita do plpito, merecea ateno e o carinho daqueles que a recebem.

    O plpito anuncia a Palavra que liberta.Chamamos isso em Teologia de funo kerigm-tica: A proclamao do Evangelho a principalfuno da pregao. Como um arauto dos temposmodernos, o pregador anuncia o amor e a graade Deus, atravs da pregao. Por isso ela deve serbblica, expositiva, contundente e anunciada comuno e autoridade espiritual. A pregao do ver -dadeiro Evangelho o testemunho que acontecedo plpito.

    O plpito tambm discipula e edifca os

    salvos. Uma vez alcanado pelo krigma, a pes-soa tomada por desejo enorme de crescer noconhecimento do Senhor Jesus. Tambm nasceem seu corao a convico de que precisa ope -racionalizar mudanas em todas as reas de suavida. Ento volta a sua ateno para a mensagem

    que o pastor prega. nesta mensagem que elaencontra o alimento e a direo para a sua vida;observando os princpios pregados, ela vai se as-semelhando a Cristo, dia a dia; vai tornando-sediscpula do Senhor.

    O plpito ainda convoca discpulos para o

    campo. Ouvindo a palavra alicerada na Bblia eanunciada com autoridade proftica, o discpulotende a ser incomodado com a misso evangeliza-dora e, logo, entender que, quer no exerccio desua prosso, quer na dedicao de sua vida exclu-sivamente causa do Evangelho, o fato que eleprecisa permitir que Deus molde nele um missio-nrio a levar a Sua Palavra aos de perto e aos delonge. Uma testemunha em ao, portanto.

    Nesta edio, mais uma vez Pregao & Pre-gadores d as mos a Misses Mundiais, paraabenoar os pregadores do Brasil na tarefa de ge-rar convertidos, discpulos e missionrios. Comcerteza sua vida ser muito abenoada com o con-tedo desta edio.

    Boa leitura!

    Lcio DornasEditor

    O uga do ppto

    no ttunho

    boa-vnda

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    TesTemUNHes NAes

    capa

    A misso de evaneliar foi a

    ltima ordem do Senhor Jesus

    para a ireja, como reistrado

    em Atos 1.8. O mandamento de

    Cristo claro e foi preservado

    por Lucas, que manteve as quatro

    palavras-chave desta ordenana.

    A Campanha Missionria 2013

    tambm manteve em seu

    tema essas quatro palavrasque, reordenadas, formam

    Ttunh na po

    pod do epto.

    Pr. Joo Marcos B. Soares

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    Cada crente um missionrio e tem a misso de teste-munhar pelo poder do Esprito que j nos foi dado, masMisses o jeito como voc cumpre a misso. Como cren-tes, ns podemos ir a alguns lugares, porm como teste-munhas, cada crente vai, ao mesmo tempo, a todos os can-tos do mundo. E podemos ir no apenas sicamente, mastambm com nossas oraes e envio de sustento.

    Somos testemunhas quando anunciamos a salvao etambm quando compartilhamos nossa vocao, quan-do servimos a Deus atravs do cuidado com o prximo,

    quando ofertamos e sustentamos os que so chamadospara testemunhar nos pontos mais remotos do planeta.O nosso testemunho precisa alcanar todo corao

    em todo canto do mundo. Precisamos cumprir a missoque nos foi conada. Quero convidar voc, pastor, a seenvolver ainda mais com a evangelizao dos povos noalcanados. Conecte sua igreja com a misso. Estimuleos membros de sua igreja a amarem e orarem por pes-soas carentes de paz e salvao em Cristo, mesmo quejamais venham a conhec-las pessoalmente.

    Convido o irmo a ler, conhecer e utilizar o interes-

    sante material enviado por Misses Mundiais sua igre-ja no incio deste ano, ou acessar o contedo da Campa-nha 2013 em www.jmm.org.br/campanha2013. Vamos,todos, testemunhar s naes pelo poder do Esprito!

    P. Joo maco Bato soaDiretor Executivo JMM

    rios so os termos usados no NovoTestamento para se referir aos cris-tos, e cada um tem seu valor e sen-tido. No entanto, a palavra que mais

    dene nossa identidade testemunha, pois a ao de tes-temunhar implica em algo que voc viu, ouviu ou expe -rimentou. Testemunhar envolve nossa vida.

    Como pastores, precisamos confrontar cada crentea reetir sobre o cumprimento da Grande Comisso,uma responsabilidade de todos que decidiram seguir aCristo, e no apenas de pastores e missionrios. O queesta Campanha prope que todos sejam crentes essen-ciais, comprometidos com o testemunho da Verdade.Quando eu testemunho pelo poder do Esprito, estoufalando da minha vida.

    Testemunhar tambm signica praticar, sustentar,defender, difundir nossa f em Jesus. Ns somos teste-munhas do poder, do amor e da graa de Deus. Se notestemunharmos, o propsito de vivermos uma vidatransformada pelo Esprito Santo no se cumprir.

    O mundo inteiro precisa conhecer nosso testemu-nho. No entanto, nossa meta no deve ser meramen-te geogrca ou estatstica, mas sim humana. A JMM uma agncia missionria, e nosso alvo levar a men-sagem do Evangelho de Cristo at os conns da terra.

    No entanto, se por um lado nossa atitude e nosso de-sejo nos movem a ir e anunciar o Evangelho, sabemosque o Esprito Santo quem nos capacita. Testemunhars naes pelo poder do Esprito um convite a sermosdependentes do Senhor, pois tudo depende Dele paraacontecer. O Senhor precisa estar frente.

    Alm disso, o poder do Esprito j nos foi dado. o poder do Esprito Santo de Deus que age em ns,moldando nosso temperamento, nossa personalidade enossos valores para interagirem em uma extraordin-ria mistura que faz nascer o vocacionado, a testemunhade Deus. Portanto, somos vocacionados para testemu-nharmos o Evangelho de Jesus Cristo.

    V Cada crente ummissionrio e tem a misso de

    testemunhar peo poder do Esprito

    que j nos foi dado, mas Misses

    o jeito como voc cumpre a misso.Como crentes, ns podemos ir

    a aguns ugares, porm como

    testemunhas, cada crente vai, ao

    mesmo tempo, a todos os cantos do

    mundo. E podemos ir no apenas

    fisicamente, mas tambm com nossas

    oraes e envio de sustento.

    O mundo inteiro precisa

    conhecer nosso testemunho.

    No entanto, nossa meta no deve

    ser meramente geogrfica ou

    estatstica, mas sim humana.

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    Pem:ua ttcapaa anuncao evangho

    naCoodnado do Pogaa

    epotvo mono (Pem)da Junta d m munda

    h 9 ano, o P. maco Gavaconta coo ono

    t uado o pot paattunha d Cto,pncpant paa tntao evangho.

    ntvta

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    or que usar o esportepara anunciaro Evanelho?

    P. maco Gava Poderamos enumerar di-versas razes j que o esporte interpretado comoum fenmeno sociocultural mundial. Consideradoainda uma linguagem universal, o esporte tem a ca-pacidade de atrair mult ides para dentro dos estdios,ou mesmo diante de um telo. Praticado desde os pri-mrdios, fez parte tambm da histria de culturas b-blicas como a egpcia, babilnica, grega e romana. Oesporte, inclusive, fez parte da histria do apstoloPaulo durante suas viagens missionrias. Em Atos18.1-3 podemos ver Paulo chegando a Corinto e apro-veitando a presena de um evento esport ivo naquelacidade para anunciar o Evangelho a judeus e gentios.Por isso fcil perceber em suas epstolas a presen -a de diversas analogias esportivas, fruto de sua ex-traordinria capacidade de contextualizao e identi-cao missionria, em seu esforo para edicar osmembros das igrejas que plantava como os lipenses,glatas, corntios, bem como seu discpulo Timteo.Por tudo isso o esporte apresenta duas caractersticasfundamentais que justicam seu uso como uma ferra-menta de evangelizao: potencial atrativo e capacida-de de transmisso de princpios bblicos.

    Como coordenador do PEM desde2004, como o senhor tem orientado osmissionrios do prorama a levaremCristo s naes?

    mG Atravs do PEM a JMM prepara e envia mis-sionrios que utilizam o esporte aos campos transcul-

    turais, especialmente aqueles mais resistentes presen-a de pessoas comprometidas com o Reino de Deus.O PEM tambm atua na mobilizao e envio de cara-vanas de missionrios voluntrios para pases sedes degrandes eventos esportivos. A JMM j esteve presentenas Copas do Mundo da Alemanha (2006) e frica doSul (2010), nos Jogos Olmpicos de Pequim (2008) e deLondres (2012), e nos Jogos Pan-Americanos do Rio(2007) e de Guadalajara (2011).

    Graas a essas experincia, criamos um projeto para

    os prximos grandes eventos esportivos. As aes de-vero ter uma mensagem transformadora, e no apenasproclamadora. Assim sendo, o PEM tambm est pla-nejando parcerias e aes criativas com foco na Copadas Confederaes (2013) e na Copa do Mundo (2014).Todos podero se engajar, orando e testemunhandopelo poder do Esprito Santo, tambm antes e duranteesses eventos.

    P

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    O PEM tambm conta com o apoio devrios atletas e e-atletas profissionais.Fale um pouco sobre esta parceria comos Atletas de Cristo.

    mG Alm de enviar missionrios efetivos para re-sidirem em pases fechados, e grupos de voluntrios

    para diversas partes do mundo, o PEM conta aindacom uma preciosa parceria com o ministrio Atletasde Cristo. Desta parceria surgiu uma equipe de futebolmissionria formada por jogadores e ex-jogadores pro-ssionais, alguns deles com participao pela SeleoBrasileira em Copas do Mundo, e que tem viajado des-de 2008 impactando povos de diversos pases da fri-ca, sia, Amrica do Sul e Oceania.

    H muitas eperincias marcantesnessas viaens que usam o esporte para

    testemunhar s naes?

    mG Existem vrias. A mais recente foi em agostode 2012. Na ocasio, nossa equipe de futebol mission-ria viajou para a maior nao muulmana do planeta: aIndonsia. Aguardvamos a conrmao da viagem e aautorizao para a realizao do jogo em um dos prin-cipais estdios do pas. A situao era muito tensa, os

    organizadores temiam que governo local negasse o pe-dido de realizao da partida.Graas a orao do povode Deus em favor desta viagem, chegamos Indonsiae jogamos contra a seleo nacional. Vencemos a par-tida por 2x1 e ainda testemunhamos antes e durante ojogo, coisa indita na histria da igreja daquele pas asi-tico. Mais uma vez o Senhor foi gloricado.

    Como o PEM tem ajudado a levaresperana ao mundo?mG Alm de manter missionrios efetivos para

    atuar em outros pases, o PEM tambm envia volunt-rios a pases atingidos por catstrofes naturais atravsdo Tour of Hope, tambm conhecido como Caravanada Esperana. Esses voluntrios levam uma mensagemde f e amor e oferecem s comunidades servios deajuda humanitria.

    Normalmente os grupos de voluntrios so formadosporAtletas de Cristo que fazem jogos de exibio e fa-lam sobre suas experincias com Cristo. Prossionais darea de sade e capeles normalmente tambm integram aequipe, apoiando comunidades atingidas por catstrofes.

    Foi assim aps o terremoto no Haiti (2010) e o tsu-nami no Japo (2011), quando voluntrios do Tour of

    Hopecolaboraram na reconstruo desses pases.

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    aa

    Os filHOs CresCerAm.e AGOrA?O vento desviando as flechas

    Coo cha

    na o doguo,a o o

    ho...(Salmos 127.4)

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    texto acima pre-cioso porque tra--duz a realidadedas implicaesna criao e for-

    -mao dos lhos que um dia so

    lanados para vida. O autor libansGibran Khalil Gibran, expressa emtom potico essa verdade do cresci-mento dos lhos escrevendo Vssois os arcos dos quais vossos lhos so ar-remessados como echas vivas. O arqueiromira o alvo na senda do innito e vos esticacom toda a sua fora para que suas echasse projetem, rpidas e para longe1.

    Meu foco nessa meditao maisa questo do caminho tortuoso que as e-

    chas (lhos) s vezes tomam, mesmo queos pais a direcionem para o alvo cer-to. A pergunta que fazemos : Quaisso os ventos que tem soprado paradesviar as echas do alvo sonhadopelos pais? Hoje temos a chamadagerao dos jovensMillenials(tambmconhecida como gerao Y). Apesarde se identicarem como felizes2 eestarem, por exemplo, preocupados

    com o emprego no mundo, mais doque a prpria fome, eles se compor-tam como presentestas, onde oprazer determina as realizaes, soimpacientes, autnomos, ansiosos eimprevisveis. Isso tem traduzido opensamento de uma gerao inteira.

    Outro dado que responde nossaprimeira pergunta so os dados daSaferNet3 que arma que 87% dascrianas e jovens apontam no ter

    restries de uso da internet e 80%usam redes sociais. Tambm relatamque mais de metade das crianas jteve acesso a contedo imprprio naweb. Imagine a inuencia disso naformao deles e que pode desvi--los do alvo? Outro dado alarman-te que4, 73% dosMillennialsdizem

    O

    1. Gibran Khalil Gibran. O PROFETA. EditoraLumensana, traduo: Mansour Challita . Rio de

    Janeiro, 19752. http://www.diariodejacarei.com.br/?action=w

    ww&subaction=blog&t itle=geracao-y-g anha-o-primeiro-retrato-genuinamente-mundial-por-meio-de-pesquisa-da-viacom&idBlog=1&idArtigo=3383. Nota: A SaferNet -Brasil uma associao civilde direito privado, com atuao nacional, sem nslucrativos ou econmicos, sem vinculao polticopartidria, religiosa ou racial. Fundada em 20 dedezembro de 2005 por um grupo de cientistas dacomputao, professores, pesquisadores e bacharis

    em Direito, a organizao surgiu para materializaraes concebidas ao longo de 2004 e 20 05, quandoos fundadores desenvolveram pesquisas e projetossociais voltados para o combate pornograainfantil na Internet brasileira.4. Site item 35. Fitzpatrick, Eylse. QUANDO FILHOS BONSFAZEM ESCOLHAS RUINS. 1. Edio . R io de

    Janeiro, CPAD, 2007.6. Pv.22.67. Malaquias 4.6a

    que o acesso Internet muda a for-ma deles pensarem sobre o mundo.Imaginemos a inuncia que estorecebendo. A questo a realidadeque est diante deles e que os atraem.Nossa preocupao como arqueiros

    essa inuncia na formao de nos-sos lhos que agora cresceram. Ely-se Fitzpatrick foi muito feliz quandointitulou seu livro Quando lhosbons fazem decises ruins 5, pois exatamente isso que est acontecen-do em muitos lares cristos.

    Alguns arqueiros j se sentemimpotentes frente aos desaos que asnossas echas tm enfrentado atchegar ao alvo. Atitudes precisamser tomadas de forma preventiva ecurativa. Sobre o primeiro aspecto,humanamente falando, os pais pre-cisam saber que na rea da inform-tica, existem softwares para que elesacompanhem o que o lho v sochamados de Parental Control. Tam-bm existe aquilo que a prpriaMi-crosoftoferece, chamada de Proteopara Famlia (Windows Live). Ainda

    de modo preventivo, tenho prega-do sobre NOVOS TEMPOS, maspreservando os mesmos princpios evalores. Acredito mais do que nuncaque os pais (arqueiros) precisam rea-valiar seus conceitos morais e ticos,seus conceitos de vida a partir dasEscrituras, para retomar ou continu-ar a ensinar os lhos o caminho quedevem andar6.

    Num segundo momento presen-

    ciamos j um quadro que invoca acura. Pais que esto vendo seus -lhos crescendo e saindo do rumo,trazendo a eles desespero e descon-solo. Nesse sentido, tenho enfatiza-do a retomada e o exerccio da au-toridade espiritual que temos comopais de clamar em nome de Jesus o

    poder libertador, salvador e restau-rador de Deus.

    Pais, dobrando seus joelhos e cla-mando a misericrdia do Senhor sobo prisma das promessas. Certamenteno exerccio dessa autoridade espiri-

    tual vero o corao dos seus lhossendo convertidos no s a Deus,para na comunho com eles mes-mos7, que ao vermos nossos lhoscrescerem, saibamos disso tudo, masacima de tudo tenhamos a certeza deque primados pelo temor do Senhor,na nossa vida como arqueiros e navida deles como echas, veremos ossonhos de Deus se realizando nassuas vidas. E, esses ventos que

    tentam impedir o cumprimento dossonhos de Deus para eles sero eli-minados, na sucincia da Graa edo Poder de Deus. Amm.

    P. maco st CatoAutor dos livros 40 dias Orando coma Famlia e 40 dias Profetizandocom a Famlia - editados pelaA.D.Santos Ltda.

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

    Pr. Marcos Stier Calixto

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    conjuno mas, com que Lucas

    inicia o pargrafo contido no vers-culo 8, ll, no grego, alternati-va, ou seja, pe em contraste o quecou dito antes com o que vai ser

    dito a seguir. Os discpulos de Jesus no devem estarpreocupados com os tempos e as pocas que pertencem autoridade exclusiva do Pai, mas devem ocupar-se empregar o Evangelho com poder, com o m especco dasalvao de todos os pecadores de todas as naes, ln-guas e culturas da terra para que o reino, no de Israel,como equivocadamente pensavam os apstolos, mas o

    reino de Deus seja estabelecido na terra.Quanto tempo os cristos tm perdido ao longo

    da histria especulando sobre a data da volta de Jesus,tempo que deveria ser empregado na proclamao doEvangelho da graa de Jesus. E no somente sobre da-tas e pocas tem sido desperdiado muito tempo, massobre questes irrelevantes, muitas vezes dentro do res-trito interesse da igreja institucional.

    TesTemUNHepelo poder do Esprito

    hotca

    A

    rpondu-h:

    A v no vo copt

    ab o tpo ou a poca

    qu o Pa vou uappa autodad.

    ma cb pod ao

    dc ob v o epto

    santo, --

    ttunha, tanto

    Jua, coo toda a

    Juda saaa,

    at o conn da ta.

    (Atos 1.7 e 8)

    Pr Falco Sobrinho

    12 Maro de 2013 | Pregao & Pregadores

  • 8/22/2019 Revista Pregao e Pregadores

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    Os discpulos querem saber aquilo que est reser-

    vado autoridade jur dica - exousa - do Pai, mas Jesusquer que eles recebam o poder - dynamis - que trans-cende os tempos e as pocas, para que possam real izaro propsito do Pai revelado na grande comisso. Noser pela competncia nem pela tecnologia humana,mas pelo poder do Esprito Santo, exclusivamente,que pessoas de todo o mundo podero ser alcanadase transformadas em novas criaturas. Um missionrioengenheiro projetar e construir boas casas para opovo, no entanto somente no poder do Esprito Santopoder ajudar os pecadores a encontrarem a casa do

    Pai na eternidade.A palavra testemunha, na nossa linguagem, indica

    algum que conta o que viu. No entender de Jesus, pelotexto em foco, testemunha no algum que apenasconta o que viu, mas que conta o que vive. Os fatospresenciados pelos apstolos, a morte e a ressurreiode Jesus, passaram a fazer parte de suas vidas pela pre-sena do Esprito Santo neles a partir do Pentecostes.

    Eles no eram apenas testemunhas oculares dos fatos

    referentes a Jesus. Esses fatos eram partes da vida queeles agora viviam. Nota-se, nalmente, que a promessade revestimento do poder do Esprito Santo que des-ceria do alto, no era apenas para os apstolos, e simpara toda a igreja. No dia de Pentecostes, 120 crentesestavam reunidos e TODOS foram cheios do EspritoSanto. A promessa de revestimento do poder do altopara testemunhar com poder no se dirige apenas aospastores, evangelistas e missionrios, mas a todos oscrentes. Se a promessa fosse apenas para os apstolos, o

    Evangelho jamais chegaria at os conns da Terra. Pro-vavelmente, no sairia de Jerusalm. Voc um salvopor Jesus? Testemunhar pelo poder do Esprito Santo com voc!

    P faco sobnhoPastor emrito da Conveno Batista Brasileira

    e da PIB de Iraj Rio de Janeiro/RJ

    Ttunha no agu qu apnaconta o qu vu, a

    qu conta o qu vv.

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

  • 8/22/2019 Revista Pregao e Pregadores

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    O missionrio Humberto Chagasainda estava no segundo ano docurso de medicina na Unirio. Eraum domingo noite e ele pregava

    em sua igreja, no subrbio do Riode Janeiro. Aps o apelo, vrias pessoas aceitaram a Je-sus. Festa no cu e em nossa igreja. Em meio aos tapi -nhas nas costas e parabns pela mensagem, uma piedo-sa irm me chamou para uma conversa rpida ainda nosanturio. Ela comeou com uma pergunta bem objeti-va: Voc tem amor pelas almas perdidas? De prontorespondi: Sim, claro. Ela continuou com outra per-gunta: Voc viu como Deus usou a sua vida hoje parasalvar essas pessoas? Dei um outro sim, j meio des-conado, pensando onde ela queria chegar com aquelas

    perguntas. Ento, veio a sentena nal. Ela disse: Meuirmo, larga tudo agora e vai para o seminrio se prepa-rar. Voc tem um chamado de Deus..

    Confesso que quase ca pra trs, pois no era umadesconhecida, era algum por quem eu tinha admira-o. Ela tinha aquele jeito de profetiza.

    Fui para casa com aquela sensao gostosa de devercumprido e percepo do agir de Deus naquela noite,

    A

    indo co tudo paaPreGAr NAes

    hotca

    Dr. Humberto Chagas

    O ono Hubto Chaga anda tava no gundo

    ano do cuo d dcna da Uno, quando cbuu chaado paa ttunha na.

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    mas tambm com aquele frio na barriga por causa dapalavra daquela senhora.

    Naquela poca, j tinha aprendido a falar com Deuse a trat-lo como meu pai, meu amigo. E assim z: Se-nhor, no estou entendendo nada. Demorei tanto paraconseguir esta vaga na faculdade... E o Senhor me disseque a medicina seria um instrumento na proclamaodo Evangelho....

    Aquela noite foi muito difci l. Durante a semanaDeus usou um amigo pastor para ministrar ao meu co-rao. Entendi que ainda era o tempo de estudar medi-cina e, ao invs de largar tudo, deveria me preparar maispara ir com tudo para o campo missionrio.

    Desde o dia 11 de abril de 2005 sirvo a Deus coma minha esposa, Elisangela Chagas (cirurgi-dentista),no Senegal, pas africano de predominncia islmica. Amedicina e a odontologia so nossas bocas na procla-

    mao do Evangelho de Cristo.Minha faml ia o meu primeiro campo mission-

    rio. com Elisangela e nossos lhos Jonathas, D-bora e Priscila que pratico, ou melhor, tento praticartudo o que prego. Anal, se no conseguisse viverem casa os valores do Reino de Deus, no seria aptopara faz-lo em nenhum outro lugar, ainda que tives-se dons e talentos.

    Precisamos transmitir valores para a nova gerao.Este o grande desao para nossas casas, igrejas e

    Desde o dia 11 de abri

    de 2005 sirvo a Deus

    com a minha esposa,

    Eisangea Chagas(cirurgi-dentista), no

    Senega, pas africano de

    predominncia ismica.

    A medicina e a

    odontoogia so nossas

    bocas na procamao

    do Evangeho de Cristo.

    campos missionrios. Mais que palavras, devemos vi-ver como modelos de vida crist. Imagine o que seriados meus lhos, se descobrissem que um dia o EspritoSanto me convocou para ir ao Senegal, e eu no obede-ci. Em qual culto domstico eu poderia ensinar sobreobedincia? Se no tivermos vida pra mostrar, a bocano far diferena.

    Paulo diz para sermos seus imitadores, assim comoele era de Cristo. Ele estava se colocando como modeloem Cristo. Pode at parecer arrogncia dizer para olha-rem pra ns. No entanto, se o mundo no puder olharpra ns, pra quem olhar?

    Quando Pedro e Joo foram ao templo e encontra-ram aquele aleijado, o que disseram? Olhe para ns!Pedro era perfeito? Joo era perfeito? Com que autori-dade disseram para olhar para eles? Isto foi arrogncia?No! Foi simplesmente conscincia do que receberamde Jesus. Pedro disse: No tenho prata nem ouro, mas o quetenho isto te dou: em nome de Jesus de Nazar, levanta-te e anda.

    O que Pedro, Joo, Paulo e tantos outros tinham,ns tambm temos: Mas recebereis poder ao descer sobre vs

    o Esprito Santo, e serme-eis testemunhas tanto em Jerusalm,

    Judeia e Samaria at os conns da terra (Atos 1.8).

    D. Hubto ChagaOrtopedista e missionriode Misses Mundiais no Senegal

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    DONS, VOCAOE MISSO

    vocao ona

    Du coh hon uh paa v-o dtoda a oa pov.Quando o oco, o

    capacta todo o nv,tanto pquco, quantoocona, oto ou

    ptua. Don concd

    ao agacado capacta habdad paa cup

    ua uno tnca uavocao coo ho d Du.

    Don onc dntdad ntdo vda. e

    tona o qu a poa , paa o qu a t. Don

    o, potanto, potncacondo poto naponadad huana

    vando n povtoo, nqu contua a vda toda a ua dn.

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    vocao est intrinsicamente l igadaaos dons, pois os mesmos, interiori-zados na essncia do ser, impulsio-nam a pessoa a ser e fazer o que nessa sua essncia. O dom se torna

    a paixo em viver e realizar algo para si, para o prxi-

    mo e, acima de tudo, para Deus. Os dons acabam porse tornar a razo de viver e a misso particular de cadaum num tempo, lugar e ministrio especco. missocaber o uso exerccio desses dons, no propsito parti-cular de Deus para cada lho seu.

    Reetindo sobre a misso e os dons, convm dei-xar claro que, num sentido lato, todo crente tem umamisso, a qual a sua vocao, que por sua vez cons-truda em cima do dom(s) que recebeu graciosa e sobe-ranamente de Deus. Dons naturais do sentido vida,

    e podem se transformar em vocao para a existncianesta Terra e para o reino de Deus. Contudo, a mis-so de cada cristo, missiologicamente falando, deve serdescoberta no chamado carismtico de cada um. E estechamado-vocao no corpo de Cristo precisa ser reve-lado, identicado no exerccio da f no dia a dia. Emoutras palavras, o dom determinado por Deus dene avocao e a misso de cada crente.

    Devemos entender que, porque os dons denotamo que cada um , eles, como marcas do Esprito nocristo, encharcam sua personalidade de autoestima

    sadia, energia e paixo em viver para servir a Deus.O dom traz identidade, paixo e propsito para exis-tncia. Todo crente recebe dons de Deus e, portanto,num sentido geral, todo crente um missionrio, poisexiste para cumprir uma funo singular na obra deDeus, a partir da igreja local, a qual funciona de formasadia quando o corpo de Cristo, com todos os seusmembros e seus dons, est operando poderosamen-te (1Co 12.12-26). Percebemos no Novo Testamentoque h pessoas-dons, as quais so vocacionadas paraprojetos pioneiros de Deus no tempo, espao e grupo

    humano por ele escolhido (Ef 4.7-16). Dons assim po-dem ser tanto internos, para o mbito interior do cor-po de Cristo, como externos, para levar o evangelho eexpandir o domnio de Deus em novos grupos huma-nos e regies do mundo. Missionrios transculturaispodem ser pioneiros (implantao de igrejas/traduodas Escrituras) ou podem ser repartidores de graasnecessrias para o desenvolvimento da igreja, e mesmo

    dos dons pessoais dos irmos nacionais (Paulo indo aRoma, conforme Rm 1.11-12).

    O exerccio dos dons, sem o amor, ainda que produzaresultados externos, no gloricar a Cristo automatica-mente, e menos ainda acrescentar galardo e honra noscus a quem o zer. Os dons no so um m em si mes-

    mos, mas meios, instrumentos para ns santos e divinos.Os dons so dados para servirmos a outros, dentro e forada igreja. Tanto os dons de falar como os de servir (1Pe4.10-11). Uma igreja que entende isso ter uma missosintonizada com a misso de Deus, na qual todos so in -timados a ser missionrios, operrios ecazes segundoseus carismas, na construo do reino de Deus.

    Por m, a misso de cada um deve seguir a direo doEsprito Santo. Ter os dons, saber a vocao-chamado pes-soal e viver a experincia comprovada destes fatores nopodem prescindir da orientao e do poder do Espritoao longo do ministrio e da misso. Saber o que fazer nosignica automaticamente fazer o que se sabe, sempre, emtodo lugar, da mesma forma, com as mesmas pessoas, numcaminhar programado. Temos de estar abertos a novas di-rees do Esprito na vida e na misso, em que estrat-gias, tempo, lugar e povo podem mudar de forma drstica.Diante disso, precisamos ter ouvidos e olhos para discernira vontade soberana de Deus. Os dons que recebemos noso senhores da nossa misso, mas Deus quem deve ter odireito e a liberdade de decidir onde, como e a quem deve-

    mos servir, para a construo do seu reino.

    P. Jaba fa da svaBacharel em Teologia pela Faculdade Teolgica Batistade So Paulo, Mestre em Ensino e ComunicaoTranscultural pelo Wheaton College -EUA, Doutor emMinistrio / Liderana Eclesistica pela Faculdade deTeologia Sul-Americana FTSA. Membro da IB da guaBranca, em So Paulo

    A

    Pr. Jarbas Ferreira da Silva

    sab o quaz no gncaautoatcant azo qu ab.

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    PreCisOCOmPAixO

    vocao ona

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    s multides segui-am Jesus pelosmais diversos mo-tivos: milagres, ali-

    mento, sinais, ensino e outros. Con-

    tudo, Cristo via necessidades maio-res no corao daquelas pessoas: ce-gueira espiritual, escravido ao peca-do e a consequente perdio, tantopresente quanto futura. Em outraspalavras, embora houvesse grandepreciso por ajuda externa (cura, ins-truo, etc.), havia tambm necessi-dades espirituais que somente Deuspodia enxergar (perdo, libertao,

    etc.). Duas palavras descrevem a si-tuao geral das massas: aioe exausto. Ao dizer que as mul-tides estavam aitas (eskylmenoi),o evangelista comunica a ideia deperturbao ou agonia. O ou-tro termo, exaustas (errimmenoi),signica basicamente ser jogadopara baixo ou estar prostrado, e,consequentemente, vulnervel. Se

    combinarmos as duas ideias, tera-mos uma parfrase do tipo: o povoestava em agonia e necessidade desocorro. Diante deste triste quadro,Jesus movido por compaixo.Este sentimento notado em vriosmomentos da vida de Cristo (Mateus14.13-14; Marcos 8.1-3). Nosso Deus

    amor e, portanto, a reao de Jesus simplesmente a expresso deste amor.

    E ns, cristos, como estamosreagindo diante do infeliz quadro deperdio mundo afora? Temos tido

    compaixo? A situao da aldeiaglobal tristssima! Mais da metadeda populao mundial jaz sob as tre-vas das falsas religies. O budismoensina, entre outras mentiras, quenossas almas renascem inmerasvezes at que atinjam o nirvana. Oislamismo avana a passos largospregando, entre outras falcias, umdeus que galardoa aos is com

    muitas virgens no paraso celestial.O hindusmo possui cerca de 330mil divindades e um sistema de cas-tas no qual os intocveis residemna periferia das vilas, segregados doresto da populao, e reduzidos a ummodus vivendipauprrimo e sem pos-sibilidades de escala social. Alm dasfalsas crenas arrastarem multidesao inferno por vir, a situao geral

    do globo pouco animadora para avida presente: ndices alarmantes deAids, fome e guerras na frica; pros-tituio infantil em altos nveis naTailndia e Camboja; elevadas taxasde suicdio no Leste Europeu; inani-o de mais da metade da populaono Congo, Eritreia, Burundi e Haiti;

    Atrco humano e de drogas espalha-dos por toda a terra.

    Qual a reao do Mestre ao vero povo em agonia e necessidade desocorro? Em primeiro lugar, Cristomanda que seus discpulos orem aoPai para que levante obreiros a m dealiviar aquela situao. Ns devemosfazer de igual maneira! Em segundolugar, Jesus envia aqueles a quemEle havia mandado orar; ou seja, osque oram so parte da resposta das

    oraes (Mateus 10.1-42). Da mesmaforma, ns somos a rplica das ora-es ao Pai pela salvao do mundoperdido. Movidos por compaixo,

    precisamos engajar nossos corpos ebens na misso comandada e cona-da a cada um de ns!

    P D D. B. rkPh.D., Reitor e Professor de TeologiaSistemtica na Faculdade TeolgicaBatista Equatorial, Belm/PA

    Pr Dr D. B. Riker

    Vndo a utd, copadcu- da, poqu

    tava ata auta, coo ovha qu no t pato.

    ento d a u dcpuo: Na vdad, a aa gand,

    a o tabahado o pouco. roga, po, ao snho da aa

    qu and tabahado paa a ua aa. (Mateus 9.36-38)

    A situao da adeia

    goba tristssima!Mais da metade dapopuao mundiaja sob as trevas dasfasas reigies.

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    gja

    igja conctadaco amissO

    Deus o Senhor da misso.

    Ee quer que nos integremosa esta misso, anunciando eapresentando a mensagemde savao.

    Deus deseja que todos oshomens sejam savos e cheguemao peno conhecimento da

    verdade (1Tm 2.4).

    Ns, individuamente e comoigreja, no podemos ficarinertes, pensando que possvetransferir a quem quer que seja aresponsabiidade detestemunhar s naes.

    POr QUe CONeCTAr?

    A ao missionria a rao da igreja exisJesus disse: Ide, faei discpuos de todasas naes, batiando-os em nome do Pai, do Fiho, e do Esprito Santo, ensinando-osguardar todas as coisas que vos tenho ordE eis que estou convosco todos os dias, atconsumao dos scuos. (Mt 28.19-20)

    Deus vocacionou a todos ns, sem exceCada crente, comprometido com o crescimsaudve da igreja da Cristo, deve coocar

    vida e sua vocao a servio do cumprimda Grande Comisso.

    As formas de engajamento com a evangedo mundo so muitas, mas esse envovimeprecisa ser genuno, de dentro para fora, dpartir do desejo de faer parte do projetode Deus para o mundo. Seja intercedendocontribuindo, atuando profissionamente,

    vountariamente, faando, mobiiandoque seja sincero. Testemunhe com f,amor e esperana.

    COmO CONeCTAr?

    A responsabiidade detestemunhar da igreja.Todos somos desafiadospor Cristo a sermos suastestemunhas peo poder doEsprito. Isso no tarefa deevangeistas, missionrios

    e pastores. nosso devercomo crentes e seguidoresde Cristo.

    Precisamos de ousadia,compromisso e o desejosincero de ver o mundotransformado peo poderdo Esprito Santo.

    De QUem O DesAfiO?

    O campo o mundo. Deus ama atodos. Deus quer que sua mensagem

    chegue a pessoas de todas as raaspovos, naes, etnias, tribos e ngu

    Porque Deus amou o mundo de tamaneira que deu o seu Fiho unignpara que todo aquee que nee cr nperea, mas tenha a vida eterna (Jo 3

    A igreja de Cristo deve viver o amoViver o amor significa faar do amorPai por ns, da dedicao do Fiho sua misso e do Esprito Santo, que d poder para testemunhar.

    CONeCTAr COm QUem?

    Cada crente em Jesus um

    missionrio. Cada testemunha

    de Cristo tem a oportunidadede participar de Missese ir a todos os cantos domundo. A aluns luaresns podemos efetivamenteir, por outros podemos orare/ou sustentar. Quando nosenvolvemos em orao,

    contribuio financeira e

    ao missionrias, estamosvivendo nossa vocao paraa misso. O impacto do nossotestemunho precisa ecoarno corao de todos, emtodos os cantos do mundo.Temos uma misso a cumprir.

    Misses Mundiais convidavoc a se envolver ainda

    mais com a evaneliao domundo. Em 2013, queremosque mais irejas estejamprontas a conquistar o mundopara Cristo. Testemunhes naes pelo poder

    do Esprito.

    Jaci Madsen

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    CONeCTe-se, Ore e CONTriBUA

    Ore diariamente peos povos no acanados Ore peos missionrios Ore peo despertar de vocacionados Ore para que os crentes compreendam e se

    comprometam com a Grande Comisso Contribua com amor Contribua doando aguns dias de suas frias

    para Misses Mundiais.

    Suas ofertas permitem que mais de700 missionrios de Misses Mundiaistestemunhem s naes peo poder do Esprito.

    ino- conct-

    Saiba ONDE ESTO nossos missionrios ORE com f, esperana e amor CONTRIBUA por amor aos povos no

    alcanados V ao seu encontro Compartilhe AMOR e ESPERANA Testemunhe pelo poder do Esprito.

    ett uaconantoco a Jmm

    ADOTE um missionrio ou projeto ORE por esses homens, muheres

    e suas famias CORRESPONDA-SE com os

    missionrios por carta ou e-mai CONVIDE os missionrios para faa

    sua igreja quando estiverem no Br PARTICIPE de uma caravana

    missionria2

    1 Entre em contato [email protected] Entre em contato [email protected]

    Foi Jesus que, antes de subir aos cus, afirmouque recebemos o poder do Esprito paratestemunharmos. o Esprito que nos d forapara prosseguir. Por maior que o desafio seja, nopodemos nos intimidar, tendo em mente que maior o que est em ns do que o que est no mundo.Se nos conectarmos ao Pai, ee nos capacitar,

    atravs do Esprito Santo, a cumprir a misso.Mas recebereis poder ao descer sobre vs o

    Esprito Santo, e sereis minhas testemunhas tantoem Jerusam como em toda a Judia e Samaria,e at aos conf ins da terra (At 1.8).

    QUem PrePArA?

    A rao da igreja existir conectar o homemcom o Pai, apresentar Cristo como o caminho, a

    verdade e a vida. Igrejas saudveis e que crescem

    so conectadas com a misso e com a mensagemda savao. A mensagem que conecta sobre osentido da vida, sobre dependncia do pai, sobreconfisso de pecados. A mensagem que conectaa igreja com a misso a que vem do corao deDeus diretamente para nossos coraes, gerandotransformao, dedicao e entrega.

    QUAl A meNsAGemQUe CONeCTA?

    O campo o mundo. Deus ama a todos. Deus quer

    que sua mensagem chegue a pessoas de todas asraas, povos, naes, etnias, tribos e nguas.

    Porque Deus amou o mundo de ta maneira que deuo seu Fiho unignito, para que todo aquee que neecr no perea, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).

    A igreja de Cristo deve viver o amor. Viver oamor significa faar do amor do Pai por ns, dadedicao do Fiho sua misso e do EspritoSanto, que nos d poder para testemunhar.

    CONeCTe sUA iGreJA COmmisses mUNDiAis

    Ao participar das atividades do Com.Vocao JMM Jovem,uma das interfaces JMM com as novas geraes, jovense adoescentes tm a oportunidade de refetir sobre sua

    vocao e misso. Seja participando de um EXPRESSO,um EXPERIENCE ou de uma VIAGEM MISSIONRIA,os jovens de nossas igrejas tm aprendido a usar sua

    vocao para honra e gria de Deus, o que tem contribudopara a formao de uma gerao madura e sensve snecessidades espirituais e materiais do prximo, mesmo queo prximo viva a mihares de quimetros de distncia.

    CONeCTe JOVeNs e ADOlesCeNTesCOm misses mUNDiAis

    Mesmo os mais novinhos podem se envover com missesatravs de histrias e materiais criados especiamente paraees. A curiosidade e espontaneidade dos pequeninos faem

    desse grupo uma ferramenta especia nas mos de Deus paraa motivao e envovimento de suas famias com os desafiosmissionrios. Crianas gostam de criar materiais para promovmisses, gostam de orar, doar e conhecer a reaidade de povodistantes. Incentive o der de crianas de sua igreja a participada Campanha de Misses Mundiais.

    CONeCTe As CriANAs COmmisses mUNDiAis

    Qualquer ireja evanlica no territrio brasileiro podesolicitar um conresso Coneo Missionria JMM, atravsdo qual nossos missionrios mobiliadores apresentam

    projetos e proramas de Misses Mundiais, e tambm

    fornecem orientaes e treinamento que apoiam ofortalecimento da viso missionria entre membros e lderes

    Conct ua gja co pojto ono

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    CONHeA Ospa DACAmPANHA 2013

    isses Mundiaisdeniu o temada Campanha2013, Testemu-nhe s Naes

    pelo Poder do Esprito, com base nanecessidade de mostrar s pessoas quetudo o que fazemos s possvel pelopoder do Esprito Santo (Atos 1.8).

    O poder que nos foi dado peloEsprito Santo no para ns, maspara que o Evangelho de Cristo sejaanunciado atravs de nossa vida etestemunho. Testemunhar s naes cumprir a Grande Comisso.

    O mundo tem mais de 7 bilhesde pessoas, das quais 4 bilhes ja-

    mais ouviram falar no nome de Je-sus. No possvel permanecermosinertes diante desta triste realidade.Essas pessoas precisam ser alcana-das e precisam perceber, ouvir, saberdo Evangelho de Cristo. Precisamostestemunhar de Jesus!

    A misso da JMM alcanar to-

    das as naes para que toda lnguaconfesse o nome de Jesus Cristocomo seu Salvador.

    Deste modo, a Campanha 2013foi pensada tendo como apoio qua-tro pilares fundamentais para que otestemunho dos crentes chegue atos conns da Terra.

    cuo | sermes temticosMisses no plpito

    N cbo o

    pod do epto

    paa o

    ttunha at o

    conn da ta.

    (adaptaode Atos 1.8)

    MPr. Joo Marcos B. Soares

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    INTERCEDERNo fazemos nada sem orao, f e submisso a

    Deus. Devemos pedir ao Pai que seu Santo Esprito noscapacite a viver a Grande Comisso.

    A orao move o nosso corao a nos possibilita es-tar abertos para ver o agir e as respostas de Deus. aconversa com Deus que inspira, aproxima, transforma avida de um servo que entende que, quando seus joelhosse dobram, o seu corao que est se prostrando dian-te do Deus de sua vida.

    Quando oramos, Deus nos ouve e, por isso, nossosmissionrios recebem conforto, alvio, respostas, ampa-

    ro, alegria. Nossas oraes fortalecem os missionrios ea evangelizao dos povos.

    P. Joo maco Bato soaDiretor Executivo JMM

    MOBILIzAROnde estivermos, aonde formos, devemos tornar

    Evangelho conhecido. Devemos compartilhar, viver ser testemunhas de Cristo.

    Pastor, mobilize a liderana e os membros de suigreja para ampliarem o envolvimento com a obra misionria mundial. Incentivemos os crentes brasileiros estudarem e aumentarem suas bases de conhecimentda Palavra de Deus tornando-se mais preparados par

    testemunhar uma vida transformada pelo Esprito Santo, o que, em ltima anlise, os envolver mais coma misso.

    IRO terceiro pilar o IR, que tambm representa SE

    eVIVER. Signica aceitar o desao de testemunhar dCristo com a vida, com as atitudes, com o SER, ondEle mandar, o tempo todo. Ir no signica se mudapara um lugar distante. Ao contrrio, o sentido essencial seguir a Cristo de perto, usar dons e vocao e vver para a glria de Deus, seja em Jerusalm, na JudeiSamaria ou nos conns da terra. Ir signica estar pronto e disponvel para ser a conexo entre Jesus e aqueleque no o conhecem.

    Devemos ir, caminhar, viver, testemunhar. Qupossamos estar sempre dispostos a ir aonde Deunos mandar!

    OFERTARO quarto pilar, OFERTAR, representa mais do que

    contribuir e sustentar a obra missionria. um convitepara que cada crente ame, doe, oferte e viva a misso.

    Para cumprir a Grande Comisso, necessrio amara Deus, ao prximo e entender a urgncia de testemu-nhar o Evangelho a toda criatura.

    O amor a base da oferta sincera. Incentivemos unsaos outros a amar os no alcanados, a doar tempo, aten-o, talentos e vocao para a evangelizao do mundo,

    e ainda, a ofertar com sinceridade e liberalidade.Encerro esta apresentao orando a Deus para queestes pilares que sustentam a obra missionria no Brasile no mundo sejam rmes e estejam presentes em todasas igrejas brasileiras, e que o Esprito Santo nos capacitea prosseguir como Testemunhas do Evangelho de Cris-to at os conns da terra.

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    Ttunh na po poddo ESPRITO

    Esprito Santo desempenha muitastarefas na vida da igreja. Ele nosconsola, nos lembra de verdadeseternas, nos ensina todas as coisasrelacionadas com a vida em Deus.

    Porm, um dos trabalhos mais vibrantes do EspritoSanto est na rea missionria.

    O Esprito Santo esteve envolvido na tarefa mis-

    sionria na igreja de Antioquia, certamente a primeiraigreja missionria no planeta. Vejamos algumas aesmissionrias do Esprito Santo neste texto:

    I ELE AgE MOVENDO A IgREJA

    1. O trabalho do Esprito Santo na vida da igreja camais fcil quando ela promove uma verdadeira comu-nho entre os seus membros.

    2. Na igreja preciso criar um clima de comunhoe ministrao ao Senhor, para que as aes do Esprito

    Santo sejam facilitadas e intensicadas. Vimos que nosomente eles ministravam perante o Senhor, mas tam-bm jejuavam. O jejum tem a funo de tratar a car-ne, para que o Esprito Santo possa ter mais liberdadede ao junto ao nosso esprito.

    3. evidente que a consagrao do povo de Deus o caminho para a operao do Esprito Santo:

    a. Josu 3.5: Disse Josu tambm ao povo: Santi-cai-vos, porque amanh far o Senhor maravilhas no

    meio de vs. Deus no pode operar maravilhas nomeio de um povo impuro, sem compromisso. As mara-vilhas de Deus acontecero quando a igreja cultivar um

    clima propcio atuao do Esprito Santo.b. xodo 19.10 e 11: Disse tambm o Senhor aMoiss: Vai ao povo, e santica-os hoje e amanh, elavem eles as suas roupas. E estejam prontos para o ter-ceiro dia; porquanto no terceiro dia o Senhor descerdiante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.Nesta passagem notamos o fato de que Deus exige deseu povo uma preparao espiritual, para descer nomeio dele.

    cuo | sermes temticosMisses no plpito

    monto ant da ot nacuz, Ju potu ao udcpuo qu no o daa

    o, dapaado:No vos deixarei rfos;

    voltarei para vs(Joo 14.18).evdntnt qu e aava do

    epto santo, po qua oaa, a

    d qu o nva paa capaa p co u

    dcpuo , conquntnt,co a gja.

    O

    Pr. Jos Antnio Corra

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    4. Se queremos que o Esprito Santo mova nossaigreja para a obra de misses, precisamos estar em con-sagrao perante ele.

    II ELE AgE CHAMANDO OS MISSIONRIOS

    1. Cremos que foi o Esprito Santo que uniu Paulo eBarnab desde o incio da converso de Paulo.

    a. Foi por meio de Barnab que Paulo foi introduzi -do no meio dos irmos em Jerusalm: E, quando Saulochegou a Jerusalm, procurava ajuntar-se aos discpu-los, mas todos o temiam, no crendo que fosse disc -pulo. Ento Barnab, tomando-o consigo, o trouxe aosapstolos, e lhes contou como no caminho ele vira aoSenhor e lhe falara, e como em Damasco falara ousada-mente no nome de Jesus. (Atos 9. 26 e 27).

    b. Mais tarde, Barnab foi em busca de Paulo parao auxiliar no ministrio em Antioquia. Atos 11. 25 e26: E partiu Barnab para Tarso, a buscar Saulo; e,

    achando-o, o conduziu para Antioquia. E sucedeu quetodo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinarammuita gente; e em Antioquia foram os discpulos, pelaprimeira vez, chamados cristos.

    2. Agora, o Esprito Santo separa justamente essesdois homens no meio de outros irmos, para a tarefa es-pecca de misses. Iriam percorrer grandes distnciaspara levar a Palavra de Deus.

    3. Ainda hoje, a tarefa de chamar missionrios doEsprito Santo.

    III ENVIADOS PELO ESPRITO

    1. O Esprito Santo determina, inclusive, onde amisso deve ser realizada:

    a. Vs. 4 e 5, E assim estes, enviados pelo EspritoSanto, desceram a Selucia e dali navegaram para Chi-pre. E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra deDeus nas sinagogas dos judeus; e tinham tambm aJoo como cooperador. Note a expresso: enviadospelo Esprito Santo. J temos conhecimento de que overbo enviar vem do vocbulo grego pempo, que

    signica despachar, enviar, mediante um empurro.b. Atos16. 6-10, E, passando pela Frgia e pela pro-vncia da Galcia, foram impedidos pelo Esprito Santode anunciar a palavra na sia. E, quando chegaram aMsia, intentavam ir para Bitnia, mas o Esprito nolho permitiu. E, tendo passado por Msia, desceram aTrade. E Paulo teve de noite uma viso, em que seapresentou um homem da Macednia, e lhe rogou, di-zendo: Passa Macednia, e ajuda-nos. E, logo depois

    desta viso, procuramos partir para a Macednia, con-cluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciar-mos o evangelho. Note as expresses foram impedi-dos, no lho permitiu, que evidenciam a direo doEsprito Santo no trabalho missionrio. Era o Esprito

    quem tomava as decises importantes. Cabia aos mis-sionrios apenas obedecer.2. Porm, para que o Esprito Santo possa chamar

    e enviar necessrio que ns nos coloquemos inteiradisposio de Deus para o servio. Isaas 6.8, Depoisdisto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei,e quem h de ir por ns? Ento disse eu: Eis-me aqui,envia-me a mim.

    Somente aps Isaas estar disponvel para o serviofoi que Deus lhe disse: vai. Isaas 6.9: Ento disseele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e no enten-deis, e vedes, em verdade, mas no percebeis.

    4. Nenhum missionrio pode ir para o campo e re -sistir s provaes sem ter sido chamado e enviado.

    IV DEUS QUEM CAPACITA OS

    MISSIONRIOS

    1. O Senhor no somente distribui os dons, mastambm reveste o crente do poder para execut-los:

    a. Lucas 24.49, E eis que sobre vs envio a promes-sa de meu Pai; cai, porm, na cidade de Jerusalm, atque do alto sejais revestidos de poder.

    A obra missionria dirigida pelo Esprito Santo,que chama, desperta, envia, capacita e prepara o terrenopara que o missionrio possa fazer o seu trabalho. Eletambm move a igreja para enviar, seguir, orar e contri-buir para misses.

    P. Jo Antno CoaIgreja Evanglica Batis ta em Viradouro/SP.

    O epto santodtna, ncuv,ond a o dv azada.

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    uando eu eraadolescente, um

    dicono da igrejana qual fui bati-zado costumava

    armar: Tem gente que ouve umassovio e pensa que foi chamado..A frase engraada e pode at fazerrir, mas traz em seu bojo uma verda-de indiscutvel: o missionrio precisaser chamado.

    A convico do chamado no

    algo simples, e tambm no difcilde ser evidenciada, pois, em primei-ro lugar, h de se reetir que a pr-pria palavra chamado implica emuma ao que vem de fora em dire-o a um sujeito passivo; em segun-do lugar, normalmente quem chama superior quele a quem dirigido

    cuo | sermes temticosMisses no plpito

    O esPriTO sANTO qu chaao ono(Atos 13.1-3)

    do chamado de Moiss, Ele simples-mente se apresentou como aquele

    que (xodo 3.14).2. Quando Jesus comissionou

    seus discpulos, antes de lhes daruma ordem, Ele armou que lhefora dado todo o poder nos cus ena terra (Mateus 28.16).

    3. Situaes crticas vividas pelaigreja primitiva eram resolvidas ouconduzidas pela orientao do Es-prito Santo. marcante a submis-

    so dos discpulos voz do Espritoem momentos cruciais de decisono seio da igreja (Atos 11.12; 13.2;15.28).

    Qualquer outra voz que inter-ra nesse convite deve ser rejeitada econsiderada contrria aos propsitos

    de Deus.

    Q

    Pr. Marcos Peres

    o apelo e, nalmente, aquele que chamado age em nome daquele que

    o chamou, representando-o.Mas quem esse que chama?

    I O ESPRITO SANTO,AQUELE QUE CHAMA, TEMAUTORIDADE PARA FAz-LO

    Desde a origem da humanidadeDeus tem chamado homens e mu-lheres para cumprir os seus prop-

    sitos. A obedincia a esse chamadose dava pela autoridade daquele quechama sobre o que comissionado.

    1. inegvel a autoridade doSenhor, pois Ele pai por criao(Gnesis 1.26 e 27) e adoo (Joo1.14), sustentador e dono de tudo oque existe (Salmo 24.1). e, quando

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    viou, e por este suprido e orientado. Um verdadeiromissionrio no apenas vai com a autoridade do Es-prito Santo, mas tambm por este guiado e supri-do. Vejamos:

    1. O Esprito Santo agia diretamente na pessoa domissionrio (Atos 8.29; 9.10-17)

    2. O Esprito Santo determinava as prioridades ealcance do trabalho missionrio (Atos 16.6-9)

    3. O Esprito Santo revelava aos missionrios suavontade (Atos 20.22 e 23)

    CONCLUSO

    Ainda hoje Deus continua chamando homens e mu-lheres para sua obra. a voz do Esprito, pelo seu po-

    der, que devemos obedecer e seguir. Sem essa convic-o, todo o trabalho corre o risco de ser em vo. Este -jamos prontos para atender voz do Esprito e, guiadospor Ele, cumprir a tarefa que Ele nos tem entregue.

    P. maco PCoordenador de Misses Mundiais

    para pases da frica e sia

    II O ESPRITO SANTO CHAMOU OSPRIMEIROS MISSIONRIOS

    Os primeiros missionrios de que se tem registro fo-

    ram todos comissionados pela igreja, aps ao diretado Esprito Santo. No h como se fazer misses semque Ele esteja presente. Vejamos os casos:

    1. Filipe foi chamado pelo Esprito para pregar aoeunuco (Atos 8.29)

    2. O Esprito separou Barnab e Saulo para o mi-nistrio entre os gentios (Atos 12.2)

    3. O Esprito Santo elegeu os primeiros lderes dasigrejas, fruto do trabalho missionrio (Atos 20.28)

    Se um missionrio no chamado pelo EspritoSanto, seu chamado no vlido. Nenhuma igreja, or-

    ganizao, lder ou pessoa tem autoridade para chamarum missionrio, a no ser o Esprito Santo.

    III O ESPRITO SANTOCONDUz OS MISSIONRIOS

    Quando um embaixador enviado para um pasestrangeiro, ele fala em nome do Estado que o en-

    Desde a origem dahumanidade Deus temchamado homens emuheres para cumprir

    os seus propsitos.

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    um tempo esti-ve conversandocom o Pr. Lau-ro Mandira* so-bre a realidade

    europia em relao ao Evangelhode Cristo. Aquela conversa me mar-cou. Desde aquele dia tenho ree-tido muito sobre a atitude da igrejabrasileira em relao proclamaoda salvao em Cristo, anal a glo-balizao permitiu que semelhanascomportamentais e sociais fossem

    compartilhadas por gente em dife-rentes partes do mundo, isso incluibrasileiros e europeus.

    Naquele dia, o Pr. Lauro comentoucomigo algo como: Jaci, comumvermos na Europa, hoje, igrejas vaziascom cinco membros... geralmente ido-sos. L, ser cristo, signica ser anti-go, incoerente e carregar valores deca-dentes que um jovem no quer para si.A Europa carece de crentes, pastorese de quem anuncie a palavra de salva-

    o... e isso um fenmeno que nopode ser associado apenas ao avanodo islamismo naquela regio. O Ve-lho Continente vive a consequncia deuma igreja que por muitos anos valori-zou mais as tradies, as questes ad-ministrativas do dia-a-dia, do que seupapel de cumpridora da Grande Co-

    cuo | sermes temticosMisses no plpito

    A missO DeOBeDeCer

    misso, de um organismo vivo quedeve lembrar diariamente sua razo deexistir: Jesus Cristo.

    Com essa conversa gravada naminha mente e corao, embarqueipara acompanhar a equipe de lma-gem da JMM para registrar imagensde alguns campos missionrios dafrica e Europa. Com essa conversagravada na mente participei de reu-nies de planejamento e decises re-lacionadas campanha de MissesMundiais para 2013. Com essa con-

    versa na mente tenho ido igreja to-dos os domingos. Com essa conver-sa gravada no corao oro para queDeus no deixe jamais minha f nemminha vocao esfriarem.

    Talvez o Pr. Lauro no saiba oquanto suas palavras impactaram e in-uenciaram diretamente minha formade observar os campos que visitei, asdecises de comunicao sobre a cam-panha de Misses Mundiais, a formaque passei a encarar a relao de Mis-

    ses com as igrejas. sobre esse temaque quero compartilhar com voc.

    Assim como na Europa, vivemosa realidade de uma sociedade ps--moderna que tudo relativiza, reple-ta de gente egocntrica e focada emsucesso, poder, carreira e estabilidadenanceira, uma sociedade tremenda-

    H

    Jaci Madsen

    mente inuenciada por valores apre-sentados pela mdia de massa.

    Vivemos em uma cultura na qualengarrafamento no trnsito, uso dedrogas, uso de energticos, atividadefsica, excessivo valor formao in-telectual e aparncia fsica so tra-tados como se estivessem no mesmopatamar de relevncia. Uma socie-dade crtica, mais culta e informa-da que as geraes passadas, repletade gente que arma que um homemvale pelo que tem, sabe e conquista.

    Essa sociedade a nossa socie-dade. Essas pessoas no so os ou-tros. Muitos de ns estamos im-pregnados de valores da ps-moder-nidade. Ns, como igreja de Cristo,no podemos estar alheios a esta re-alidade, ou seremos engolidos porela, assim como no exemplo euro-peu. Precisamos dialogar com estasociedade sem perder de vista o pro-jeto original de Deus.

    O QUE FAzER ENTO?

    No podemos JAMAIS esquecera razo de ser da igreja. A igreja re-presenta o corpo de Cristo, a igrejasomos ns, que devemos diariamen-te adorar o Senhor da Criao, falardo amor de Cristo a toda criatura e

    *Pr. Lauro Mandira coordenador de missionrios na Europa e atuou como gerente de Misses de 2003 a 2012.

    Pregao & Pregadores | Maro de 2013

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    ter foco na misso. Isso testemu-nhar pelo poder do Esprito. Umaigreja focada na misso tem prazer emsaber mais do que Deus est fazendono mundo e quer ser parte disso. Fazassim porque tambm se percebe res-ponsvel pelo anncio do Evangelho atoda criatura.

    Meu sonho ver o Brasil reple-to de igrejas focadas na misso, com-prometidas com a essncia da misso,com o amadurecimento dos crentes ecom a evangelizao dos povos.

    Encerro esta reexo com dois pe-didos: no se conforme com modelosque no o ediquem em sua caminha-da crist, e apoie a construo e ma-nuteno de modelos de igrejas saud-veis, sejam elas contemporneas, mo-dernas, tradicionais, nos grandes cen-tros ou no interior, focadas na misso.

    O que mantm a igreja viva e sau-dvel o seu coeciente de amor aoprximo e o compromisso com aGrande Comisso.

    E no vos conformeis com este s-culo, mas transformai-vos pela renova-o da vossa mente, pra que experimen-teis qual seja a boa, agradvel e perfeitavontade de Deus. (Romanos 12.2)

    Deus o abenoe!

    Jac madnGerente de Comunicao

    e Marketing da JMM

    viver a alegria de ter o poder do Es-prito Santo para testemunhar.

    Em um pas com as dimensesdo nosso, a cultura no pode ser vis-ta como algo nico. Cada regio, cadacidade, cada bairro tem caractersticasque se reetem tambm no jeito de serda igreja local: a forma de se vestir, a

    escolha das msicas, a forma de deco-rar o templo, a diviso ministerial, asua relao com Misses e por a vai...

    Problemas com isso? Nenhum!Isso fato. E diante desta realidadepenso que precisamos estar atentospara sermos crentes em igrejas com-prometidas com a essncia do Evan-gelho: a pregao da palavra queconfronta, que chama transforma-o, que no ca alheia nem se con-forma com um mundo sem Cristo e

    de pernas para o ar.Preocupam-me as conseqn-

    cias naturais que batem nossa por-ta diariamente, nos convidando asermos organizaes (apenas) e noagncias do Evangelho de Cristo.

    Em uma classicao geral, eu diriaque identico trs tipos de igrejas. Am-bos muito comuns, repletos de adeptosque entendem que esses modelos dorazo de ser igreja de Cristo:

    1. FOCADAS NOMODUS OPERANDI

    Organizaes impecveis aplicamqualidade em todas as atividades, ins-trumentos anadssimos, msicos ta-lentosos, pregadores eloquentes, re-cursos audiovisuais de ltima gera-o. timo participar de uma igrejadesse tipo: tudo parece perfeito.

    2. FOCADAS NAS PESSOAS

    Tudo que feito para agradaraos membros: o estilo de culto, demsica e de pregao, o ensino b-blico... Tudo tem que ser de um jeitoxis porque as pessoas vo embo-ra se no se sentirem satisfeitas como que veem, cantam, escutam. bom

    fazer parte desse tipo de igreja porqueela se assemelha a um espao de en-contro de amigos que tm vrias coi-sas em comum, inclusive o gosto.

    Isso forte, mas precisa ser dito:esses dois modelos de organizaoso feitos por homens e mulheresque desejam dizer a Deus e ao mun-

    do como a igreja deve ser. Eu noconsigo achar isso normal! Quan-tos artigos e livros j foram escritosa esse respeito? Todos sempre comobjetivo de advertir que esses mode-los, mais cedo ou mais cedo ainda,favorecem e criam condies paradivises, esfriamento e afastamentoda essncia do Evangelho: testemu-nhar pelo poder do Esprito!

    3. FOCADAS NA MISSO

    H ainda um terceiro tipo deigreja que identico: a igreja focadana misso, que da primeira ltimaanlise, deve ter Cristo como sua ra-zo de existir. Nenhum de ns estno mundo a passeio: todos temosuma misso. Nossa misso anun-ciar o Evangelho de Cristo, testemu-nhar do amor e da graa do Pai. Essamisso pessoal e intransfervel. A

    igreja focada na misso incentivaseus membros e freqentadores a es-tudarem a Palavra de Deus, a ora-rem, a amar a Deus e ao prximo, aentender sua vocao e a fazer partedo projeto de Deus para o mundo.

    A igreja focada na misso entendeque as agncias missionrias chegamaonde (algumas vezes) ela no podechegar de forma prtica, mas nem porisso se exime de participar da misso.A igreja focada na misso no enten-

    de que Misses existe para missio-nrios que largam tudo e vo morarem lugares inspitos, mas diferentedisso, que missionrios so os cren-tes que vo com tudo e com sua vo-cao aonde Deus mandar, para fazero que o Pai a todos pediu: am-lo aci-ma de tudo e amar o prximo como asi mesmo. Isso ser missionrio. Isso

    Meu sonho ver oBrasi repeto de igrejasfocadas na misso,comprometidas coma essncia da misso,com o amadurecimentodos crentes e com aevangeiao dospovos.

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    cuo | sermes temticosConhecer para avanar

    o h como pensar em ministriopastoral jovem e no lembrar de Ti-mteo. Os comentaristas armamque Timteo deveria ter entre 30e 35 anos quando este texto foi es-

    crito. Era um pastor jovem. Paulo d alguns conselhosprticos ao jovem pastor neste versculo que, penso, somuito valiosos para ns tambm.

    fato que mais fcil respeitar uma pessoa comcerta idade do que um jovem em funo de suas pres-

    supostas experincia de vida e sabedoria. Sabendo dis-so, Paulo avisa a Timteo que para conquistar o respei -to dos mais velhos e da igreja como um todo precisa setornar um padro a ser seguido. Isso possvel.

    Timteo um pastor missionrio, portanto, temosaqui todos os ingredientes necessrios para aliarmosplpito e misses.

    Misses no plpito a consequncia de misses navida e da centralidade de Jesus Cristo na vida do pastorjovem, ou no.

    Como tratar da questo missionria num contexto

    onde a juventude e a igreja vivem tempos imediatistas,em que o lema aproveitar a vida porque o tempopassa rpido, onde o emocional dita o que bom, semfalar no materialismo, oriundo do secularismo, que do-mina grande parte das suas mentes? Como cam os so-nhos missionrios que Deus planta em nosso coraopara a Sua igreja e Seu reino? Como apresent-los paraos jovens e para a igreja como a nica alternativa deDeus para dar sentido nossa existncia? Esse um dos

    Ppto jov

    N

    Ningum despreze a tua

    mocidade; pelo contrrio, torna-te

    padro dos fiis, na palavra,

    no procedimento, no amor, na f,

    na pureza.(1Timteo 4.12)

    grandes desaos que temos hoje em dia para pastorearo rebanho de Cristo.

    Voltando ao texto, a primeira dica de Paulo que Ti-mteo seja padro dos is na palavra. Apesar de termosuma predisposio em achar que essa palavra seja aBblia, no . Paulo se refere conversa de Timteo detodos os dias. Pode parecer estranho inicialmente, masfaz muito sentido. Mateus deixou narradas as palavras de

    Jesus em 12.34 dizendo que a boca fala do que o coraoest cheio. Timteo precisava cuidar do que falava parase tornar padro dos is. Precisava inuenciar com pa-lavras a vida do seu rebanho. Por ter sido pastor de fe -so, Timteo talvez tenha lido a carta de Paulo a esses ir-mos e se lembrado do que ela diz em 4.29.

    No que isso nos toca? No fato de que precisamosinuenciar nossas congregaes. claro para ns queo nosso corao precisa estar cheio do Esprito Santo a

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    m de que o que sair edique o povode Deus. Misses um dos assun-tos principais de Deus. Se no esti-ver em nosso corao, como vamosincentivar o rebanho a obedecer aoIde de Jesus? No falo apenas nosentido transcultural, mas em todosos sentidos, desde misses na fam-

    lia at aos mais longnquos rincesda Terra.

    A segunda dica de Paulo andajunto com a primeira: ser padro noprocedimento. Uma coisa sem a ou-tra um desastre. Uma das maio-res broncas de Jesus com fariseus esaduceus era justamente nessa rea.Falava-se muito, mas pouco se fazia.A carta de Tiago bate bastante nessatecla. Timteo precisava demonstrar

    com atitudes tudo aquilo que dizia.Um dos grande problemas dehoje uma pregao desacompanha-da de um testemunho plausvel. Cer-ta vez ouvi de um jovem de outraigreja que ele no tinha mais pastor.Achei estranho, porque conhecia aigreja e o pastor. Mas o jovem teste-munhou que o que o pastor pregavade plpito ele no fazia na vida real.Que tristeza. fcil falar dos outros,mas necessrio que nos auto-exa-minemos para saber se no estamosincorrendo nesse erro.

    De nada adiantar voc falar emmisses, se voc no se envolve como Ide. Se voc no tem viso mis-sionria, sua igreja no tem congrega-es, no participa de atividades mis-sionrias, no incentiva seus jovens aparticipar, como vo crer em voc?Para o rebanho, voc estar cumprin-do agenda denominacional ao pregar

    sobre misses nos meses tradicional-mente designados para isso.A terceira dica de Paulo para que

    Timteo seja padro no amor. bemclaro para ns que Paulo no est fa-lando de sentimento, mas do que de-veria mover internamente Timteo aoministrio. As palavras de Paulo em1Co 13 no param de ecoar em minha

    mente. No de se estranhar que Pau-lo logo depois exorte Timteo a carrme e a no negligenciar o dom queDeus lhe deu. As muitas diculdadescom a igreja talvez tenham feito Ti-mteo desanimar, como muitas vezesacontece conosco. Quando isso acon-tece comigo gosto de me lembrar dos

    textos de Paulo descritos em 1Co 5.14-21 e 9.16-17.

    Quando um jovem ou qualquercrente entende que servir a Cristo, de-sempenhando sua misso, a nicacoisa que d sentido real sua vida eque preenche o seu ser, isso o motiva ase envolver mais com Deus e sua obra.Para chegar a esse patamar de entendi-mento, a minha experincia tem sidoa de aliar bblia, orao e comunho,

    atravs de discipulado. Essa uma dasformas que tenho encontrado de ten-tar ser padro de amor para os is: in-vestindo em suas vidas.

    Trabalhando com grupos peque-nos, temos a oportunidade de pas-tore-los de perto, conhecendo-osmais intimamente e criando vncu-los possvel inuenci-los a buscarsolues para suas diculdades naPalavra de Deus. O estudo diretivoos conduz leitura da Palavra de for-

    ma sistematizada, mas tambm osleva a reetir sobre ela, orar e pen-sar sobre suas vidas, alm de lev-losa considerar essas reexes e o agirde Deus em seus coraes e a identi-car as oportunidades de crescimen-to. Alm disso, as questes individu-ais, os anseios, as preocupaes, asfrustraes e as vitrias so tambmcontempladas, e isso, luz da Pala-vra. Por estarem em grupo, apren-

    dem a pensar e agir como igreja. visvel o amadurecimento de cadaum deles depois desse perodo. Noapenas os jovens, mas todos.

    A consequncia disso so crentesmaduros e que se engajam no Rei-no por obra e graa do Esprito San-to do Senhor, sem que voc pastor,precise fazer muito mais. Lembre-se

    de que voc um instrumento, umfacilitador de Deus. Voc no faz acoisa acontecer. Essa responsabilida-de de Deus. Quando nos conscien-tizamos disso, um peso sai de cimade ns (peso que ns mesmos vesti-mos) e vai para cima de Deus. Nessahora cumpre-se a promessa de Jesus

    registrada no nal de Mateus 11.A quarta dica de Paulo para Ti-

    mteo que ele seja padro de f.F, no texto, est ligada questo dadelidade. Fidelidade a Deus, suaPalavra, igreja, aos ideais do Reino.

    Sobre este ltimo, devemos ree-tir conosco mesmos e com o reba-

    nho o conceito de Reino. s vezeslimitamos o Reino de Deus igrejae ao que ela, como instituio, pode

    fazer. Talvez faamos isso com boavontade, no intuito de fazer com quea igreja seja ativa, tentando envolveros jovens, mas acabamos por lotara agenda do rebanho atrapalhandouma srie de coisas, inclusive o tem-po familiar. No creio que assim es-tejamos sendo muito eis aos princ-pios do Reino de Deus.

    O Reino de Deus no se limita igreja; muito maior do que ela (so-bre o tema recomendo a leitura do

    livro O Desenvolvimento Naturalda Igreja de Christian Schwartz).

    Nem todos, de fato, trabalha-ro em ministrios na igreja por-que a igreja, como instituio, notem como abraar o mundo. mui-to mais bblico e relevante ensinar aorebanho que o Reino de Deus incluio nosso local de trabalho, as salas deaula das escolas e faculdades, as fa-mlias e todos os lugares por onde

    andamos. Quando a igreja entendeessa verdade, experimenta um cres-cimento no apenas numrico, masespiritual. Isso se torna visvel e pro-bleminhas que antigamente faziamcom que perdssemos tempo, dei-xam de existir. Os que no tinhamespao na igreja, agora, trabalhamno Reino e esto satisfeitos e cres-

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    cendo. A igreja se torna relevante nasociedade em que est inserida e ossonhos que tnhamos antes so su-plantados pelos sonhos de Deuspara algo que s Ele mesmo pode re-alizar, mas que nos chama para par-ticipar. Isso misses!

    Quando Deus nos chamar para

    seus planos, precisaremos exercer nos-sa f, porque eles sero muito maioresdo que ns. No podemos ser como agerao de Israel que saiu do Egito eno entrou na terra prometida. Preci-samos ser como Josu e Calebe, que, adespeito de todas as adversidades, cre-ram na promessa de Deus. Foram osnicos da gerao passada que entra-ram na terra que manava leite e mel.

    Precisamos desaar o rebanho

    para os planos missionrios de Deuspara as nossas igrejas, seja a abertu-ra de uma congregao em um bairroou cidade prxima ou no, seja o sus-tento de missionrios, seja enviandogrupos de apoio aos campos transcul-turais ou a igrejas pequenas que pre-cisem de auxlio e de uma injeo denimo para prosseguir com Cristo.

    A ltima dica de Paulo para queTimteo se torne padro de purezapara o rebanho.

    provavel que Paulo esteja falan-do de pureza sexual, j que no te-mos referncias se Timteo era casa-do. Como jovem e vivendo em fe-so, precisava se manter fora do alcancedas sacerdotisas do templo de Diana e

    da esfera de uma sexualidade livre.Problemas na rea da moralidade

    sexual tm feito muitos pastores cai-rem nos dias de hoje. Uma vida ili-bada tambm nesta rea fortalece a

    igreja e o Reino.Mas penso tambm em um ou-tro tipo de pureza: pureza espiritu-al. Esse tem sido outro problema s-rio dos dias atuais. Muita heresia temsido ensinada. Todas as vezes queouo que o nmero de evanglicostem crescido no Brasil, me pergun-to onde esto as evidncias disso na

    vida da nossa populao. Tem havi-do uma proliferao de igrejas, masque literalmente vendem um evan-gelho corrompido.

    Precisamos ensinar a Bblia elembrar do que diz a nossa declara-o doutrinria de que ela a nossanica regra de f e prtica. Precisa-

    mos ensinar que misses uma dasprioridades de Deus para a igreja!

    Onde ca a pregao mission-

    ria nisso tudo? Em todos os sermesque Deus pregar ao seu corao e quevoc pregar para o Seu rebanho. Mis-ses no plpito no se limita apenass campanhas missionrias e aos ser-mes tradicionais sobre ir para al-gum lugar longe para pregar e viver

    o Evangelho. Misses um estilo devida vivido em conjunto com umasrie de outros parmetros de vidacrist. Todos andam juntos. O seuplpito no apenas o de madeira ouacrlico numa posio privilegiadado seu templo (pelo menos deveriaser), mas tambm a vida de cada ove-lha de Deus sob sua superviso. claro que precisamos pregar aos do-mingos e quartas e sempre que tiver-

    mos oportunidade para isso (falo daigreja reunida), mas precisamos pre-gar individualmente s nossas ove-lhas incentivando-as na vida crist.Sempre vi a funo pastoral como ade um cristo que ajuda outro a se-guir a Cristo. O princpio esse. Vejoque isso se perde entre as novas gera-es. Parece que a gura do pastor

    mais a de um gestor de pessoas parao cumprimento de metas. A coisa -cou muito empresarial. Sobre isso su-giro o livro de John Piper Irmos,ns no somos prossionais.

    Paulo arma em sua segundacarta aos Corntios 12.15 que j temse gastado e que se gastar aindamais pela alma dos irmos de Corin-

    to. Precisamos gastar nossa vida noapenas nos plpitos de madeira, masprincipalmente nos de carne e osso.Grande parte dessa entrega se d eminvestir tempo em pessoas mesmoque demoremos a ver resultados.

    Para pregarmos misses do pl-pito das nossas igrejas ou nas vidasdas ovelhas de Cristo, precisamosnos gastar com Deus e com as ove-

    lhas, identicando aqueles que Deuslevanta para o ministrio, incentiva-do-os a cometer a mesma loucu-ra santa que eu e voc cometemosh alguns poucos anos atrs quan-do Ele nos chamou, capacitou e en-viou para o campo missionrio. Eue voc somos os instrumentos deDeus para que as prximas geraessejam levantadas por Ele para conti-nuar o que a nossa gerao e as pas-

    sados comearam. E devemos noslembrar de duas promessas de Deussobre isso. Uma a de Mt 28.18-20que bem resume tudo o que acabode escrever. A outra est em Jo 14.12em que Jesus diz que todo aqueleque cr nele pode fazer obras iguaiss Dele e ainda maiores. Temos vistoisso se cumprindo na vida da igrejade Cristo espalhada pelo mundo athoje. Nos coloquemos Sua dispo-

    sio como instrumentos de bnopara sermos gastos naquilo que valea pena investir: vidas para Jesus!

    Que o Deus de Misses nosabenoe!

    Dn ltaPastor Adjunto da PIB de Manaus - AM

    Misses no ppito a consequncia demisses na vida e dacentraidade de Jesus

    Cristo na vida dopastor jovem, ou no.

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    OrAO COmPrOmissO

    O

    Pr. Lcio Dornas

    oao

    rar falar com Deus. Quem j crente h um tempinho est acos-tumado com esta denio simpli-cada de orao. Algum tambmdisse que a orao o idioma para

    se falar com Deus, ou que a Orao a chave que abreo corao de Deus; ainda j se falou que a orao distncia entre a nossa necessidade e o seu suprimento.A Bblia diz que a orao do justo pode muito em seusefeitos (Tiago 5.16), que devemos orar sem cessar

    (1Tessalonicenses 5.17) e que tudo quanto pedirmos aDeus, em nome de Jesus, ele far ( Joo 14.13 ); isso almde muitas outras coisas.

    Orao, na verdade, assunto recorrente na Bbliae precisa ser prtica recorrente na nossa vida. Quandolemos das experincias dos servos e servas de Deus, nostempos bblicos, atravs da orao, nos sentimos aben-oados e temos a nossa f fortalecida. Mas o fato queoramos pouco. Falamos, pregamos, ensinamos e defen-demos mais a orao, do que oramos.

    Pensemos, por exemplo, na experincia de Ana, es-

    posa de Elcana, narrada em 1Samuel 1, que conseguiuo extraordinrio de Deus em sua vida, aps orar e der-ramar a alma perante Ele. No empolgante lermos erelermos a experincia que Ana teve atravs da orao?No entanto, importa que, alm de sermos impactadose nos empolgarmos com as experincias dos homens emulheres de Deus do passado, e mesmo dos de nossotempo, precisamos ter as nossas prprias experinciascom Deus, por meio da orao.

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    O RESgATE

    H porm, uma dimenso que precisa ser resgatadana temtica da orao, a do compromisso. Quandoolhamos as pessoas do passado, que vivenciaram expe-rincias extraordinrias com Deus, mediante suas ora-es, vemos que no eram pessoas que oravam eventu-almente, mas sim gente que tinha compromisso com a

    disciplina da orao.Basta que recorramos histria de Daniel que, man-

    teve seu compromisso de orar em sua casa, mesmodiante de uma deserto ameaador e intimidador, assina-do pelo rei Dario (Daniel 6). Quem no vibra diante deDeus e no fecha os olhos para imaginar a cena do rei,ao amanhecer, chamando, quase sem foras, por Danielque passara a noite numa cova cheia de lees. O profetasaiu ileso da cova. Orao na vida de Daniel no algoocasional, ele no comeou orar quando se viu naquelacova, junto aos lees famintos. Orao para ele era umcompromisso ao qual ele foi incondicionalmente el.

    H quem s ora no momento da dor ou na perplexi-dade. Mas orao relacionamento, de comunho, compromisso de amor que implica em dilogo constantee sempre franco, aberto e pleno. Quem ora o faz sempree com f na pessoa do Deus todo poderoso, cuja vontade boa, perfeita e agradvel (Romanos 12.2); ora tambmcom compromisso sabendo que os extraordinrios deDeus esto bem ali, ao alcance de uma orao sincera.

    A CONExO

    Agora olhemos a relao entre o compromisso daorao e a ao missionria da igreja. Vejamos como onosso Deus age no avano missionrio a partir da ora-o do seu povo.

    Pela orao Deus CHAMA os missionrios

    Diante da constatao da dimenso da seara e da

    quantidade diminuta de trabalhadores, o conselho deJesus para os seus discpulos foi muito interessante: Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a

    sua seara.( Lucas 10.2 RA).

    A questo missiologicamente fundamental: Ou aigreja se compromete em orar rogando a Deus que con-voque homens e mulheres para serem missionrios, ouviver em breve um tempo quando ter dinheiro e rece-ber apelos e mais apelos de campos carentes do Evan-gelho, mas no poder cumprir o ide de Jesus porquefaltaro os vocacionados, as pessoas convocadas porDeus para irem aos campos. H quem diga que a igrejaj comeou a viver esse tempo de carncia de obreiros.

    Recentemente o Diretor Executivo da Junta de MissesMundiais, Pr. Joo Marcos Barreto Soares, fez uma ape-lo diante dos lderes batistas do Brasil, para que orassempedindo que Deus levante um missionrio disposto aseguir para o Paquisto.

    Quando a igreja clama, Deus chama missionrios.Cada pessoa convocada por Deus para a sua seara, res-posta s oraes de um povo comprometido com a orao.

    Pela orao Deus SUSTENTA eUSA os missionrios

    Sustento em todos os sentidos. No apenas o su-primento de suas necessidades material e fsicas, mastambm emocionais, relacionais e espirituais. Quando aigreja entende que, indo um missionrio para o campo, ela que vai atravs e junto com ele, ento ela deixade mencionar eventualmente esse missionrio em suaspreces, mas compromete-se em oraes constantes e

    fervorosas, indo ao Pai constantemente para intercederpor aquele que disse sim ao chamado de Deus e se -guiu para o campo.

    s vezes o missionrio sente-se sozinho, s vezesfrgil e impotente diante de ameaas, perseguies econitos; at mesmo perante desaos e decises im-portantes e estratgicas para o Reino de Deus. So, emespecial, em horas assim, que toda a diferena feita navida desse missionrio, ao saber que h pessoas com-prometidas em orar e interceder por ele.

    Diante do grande desao de anunciar o Evangelho

    no poder do Esprito Santo, os missionrios no campo,no raras vezes, sentem-se tambm pequenos e incapazesquando entendem a dimenso do que Deus deseja realizarem sua vida e atravs da sua vida. Se nesta ora ele souberque pode contar com uma igreja onde haja muitos crentescomprometidos em orar pela sustentao de suas vidas.

    Resgatando a dimenso do compromisso com a pr-

    tica da orao, a igreja estar investindo na sua prpriasade espiritual e, a um s tempo, alicerando a obramissionria em todo o mundo. Comprometida com aorao, a igreja coloca-se na vanguarda do que Deus

    est fazendo, assegurando que no falte, nem quemqueira , nem os suprimentos necessrios para dar paz esegurana a quem vai.

    Busquemos mais a Deus em orao e comprometa-mo-nos com o avano missionrio no mundo.

    lco DonaEditor dePgao & Pgado

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    o

    Um convitea ttunhama cbo pod quando o epto santo dc ob voc, o nha ttunha Jua, toda a Juda saaa, at o conn da ta.(Atos 1.8)

    lgo de muito bome desaador nosespera neste ano

    de 2013. Bomporque represen-

    ta a renovao da oportunidade deanunciar a Boa Nova em muitos lu-gares onde Jesus ainda no conhe-cido e reconhecido. Desaador por-que sabemos o tamanho da respon-sabilidade que est em nossas mospara que a mensagem do Evangelhopossa alcanar e transformar vidas.

    Todo esse desao e responsabi-lidade so muito bem representa-

    dos no tema ocial da Campanhade Misses Mundiais 2013: Teste-munhe s Naes pelo Poder do

    Esprito.Quero convid-lo a uma bre-

    ve reexo sobre este tema. Minhasincera orao que, ao nal destetexto, voc possa somar foras com

    A

    Fabiano Bispo

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    Misses Mundiais e embarcar nessagrande e desaadora jornada da pro-clamao do Evangelho at os con-ns da Terra.

    TESTEMUNHE

    Talvez a palavra testemunhotenha se tornado to comum emnosso meio que deixamos de reetirsobre o que, de fato, signica o atode testemunhar. Testemunhar iralm do falar sobre Jesus, falarsobre o Jesus que voc conheceu!Sim, pois ns s podemos testemu-nhar algo que vimos, ouvimos e/ouexperimentamos. Quando Jesus noschama para sermos testemunhas,Ele est sinalizando que devemosno somente explicar quem Ele ,mas anunciarmos os frutos do nossorelacionamento com Ele.

    No livro de Atos vemos clara-mente que os discpulos que deramcontinuidade ao legado de Jesus an-daram com Ele. At mesmo na escolhado substituto de Judas o fato de terandado com Jesus (visto, ouvido e/

    ou experimentado) foi fundamental.(Atos 1.22).

    Isso tudo para nos ensinar queTestemunho pressupe andarmoscom Jesus.

    Um convite para Testemunhar-mos , tambm, um convite a andar-mos com Ele.

    ... S NAES...

    Se por um lado, Testemunharsignica andar com Jesus, Testemunhars Naes signica cumprir o seuchamado. Sim, recebemos a ordempara sermos testemunhas em nossodia-a-dia, mas tambm recebemosa misso de levarmos a mensagem

    do Amor aos povos mais distantes.Testemunhar s Naessignica que te-mos um foco, um alvo a ser atingido,como aos povos no alcanados e alugares onde o Evangelho perdeu asua relevncia. Testemunhar s Naes um convite atendermos ao cha-

    mado de Deus para nossas vidas. Agrande comisso.

    ... PELO PODER DO ESPRITO

    Essa, talvez, seja a parte mais im-portante do tema desta campanha. Deus quem nos capacita, atravsdo Esprito Santo que habita em ns. no Esprito que teremos a fora,

    a capacidade e, porque no dizer, aautoridade para cumprirmos o cha-mado de Deus em nossas vidas.

    Pelo poder do Esprito signicaque no estamos ss. Signica queDeus est frente e que o poder vemDele. E este um convite de Deuspara que possamos depender nica eexclusivamente Dele.

    H uma msica do cantor sul--africano Brenton Brown que diz:Strength will rise as we wait uponthe Lord, We will wait upon the Lord,que em uma traduo livre signicaNossa fora nasce medida em que espe-ramos no Senhor. Estas palavras dizemtudo: nossa fora nasce no Senhore pelo Seu poder que iremos porJerusalm, Judeia, Samaria e at osconns da Terra para anunciar oEvangelho.

    Pelo poder do Esprito, para ahonra e glria Dele.

    fabano BpoLder de louvor e Adorao naIgreja Batista da Orla de NiteriCursa teologia na FaculdadeTeolgica Sulamericana

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    Um convite paraTestemunharmostambm, um cona andarmos com

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    Testemunhar o Evanelho snaes nos tempos de hoje ainda

    uma tarefa difcil por vriosmotivos. No entanto, os meios decomunicao tradicionais e as

    novas mdias, como a internet, tm,de certa forma, facilitado um

    pouco o cumprimento da misso,pois mais pessoas (ou naesinteiras) so alcanadas em um

    menor espao de tempo raass novas tecnoloias. E os crentesesto despertando para isso.

    O pod daCOmUNiCAO paa

    ttunha na

    councao

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    Segundo a gerente de Comunicao e Marketingda Junta de Misses Mundiais, Jaci Madsen, a melhorforma de impactar outras pessoas com o Evangelho atravs do testemunho.

    Compartilhe suas experincias de vida com Deus eimpacte a vida de muitas pessoas, diz Jaci, que acres-centa: O testemunho a melhor maneira de comparti-lhar uma verdade.

    Levando em considerao todas essas variveis, Mis-ses Mundiais tem desenvolvido vrias aes no campoda co