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ISO 9001 - CONHEÇA AS NOVIDADES DA VERSÃO 2015 DA NORMA www.revistadoprodfor.com.br ENTREVISTA José Joaquim do Amaral apresenta trabalho da Fundação Vanzolini RESPONSABILIDADE SOCIAL Fibria quer ampliar autossustentabilidade de seus projetos de geração de renda MANTENEDORA Canexus: história e trabalho de respeito ao meio ambiente da multinacional R$ 8,90 IMPRESSO Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 51 • Outubro 2014 Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 51 • Outubro 2014 Conheça as novidades da versão 2015 da Norma ISO 9001

Revista Prodofor - 51

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Edição 51

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www.revistadoprodfor.com.br

ENTREVISTAJosé Joaquim do Amaral apresenta trabalho da Fundação Vanzolini

RESPONSABILIDADE SOCIALFibria quer ampliar autossustentabilidade de seus projetos de geração de renda

MANTENEDORACanexus: história e trabalho de respeito ao meio ambiente da multinacional

R$ 8,90

IMPRESSO

Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 51 • Outubro 2014Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 51 • Outubro 2014

Conheça as novidades da versão 2015 da Norma

ISO 9001

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www.revistadoprodfor.com.br4 | Março 2013

www.prodfor.com.br

Coordenador-Geral – 2014Paulo Edson Martins Vieira

Coordenador-ExecutivoLuciano Raizer Moura

Superintendente IEL-ESFábio Ribeiro Dias

Coordenação Técnica:

Representante: Danielle Borborema Suplente: Cleide Mara de Almeida

Representante: Alexandre da Silva Dias JoséSuplente: Heraldo Ramos de Caldas Brito 2º Suplente: Andrea Machado Melo

Comitê Executivo do ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação

de Fornecedores (Prodfor) é uma ação conjunta das empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Chocolates Garoto, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (EDP Escelsa), Fibria, Flexibrás Tubos Flexíveis (Technip), Petrobras, Samarco Mineração, Vale e Sebrae como parceiro institucional. Esse Programa propõe estabelecer um sistema devidamente organizado para disciplinar o processo de fornecimento, minimizando seus custos, aumentando a con�ança nos fornecedores, melhorando a qualidade e reduzindo os riscos de fornecimento inadequado. Os representantes de cada uma dessas instituições formam o Comitê Executivo do Prodfor, que concentra o foro de decisões do Programa.

Representante: Guilherme Reis Gomes Armond Suplente: Miguel Arcanjo Silva Netto 2º Suplente: João Eduardo Michio

MANTENEDORAS

ArcelorMittal CariacicaAços Longos

SUMÁRIOEDITORIAL

C onsiderada uma das mais conhecidas normas técnicas internacionais, a ISO 9001, voltada para a implantação de Sistemas de Gestão da Qualidade, está passando por uma série de mudanças que poderão trazer impactos nas mesmas proporções da versão 2000. Com previsão para ser publicada em setembro

do ano que vem, a atualização das regras promete trazer inúmeros benefícios às empresas que estão em busca de uma certi�cação.

E para falarmos de um assunto tão importante como esse, trazemos até você, uma matéria especial sobre a ISO 9001. Nesta edição da Revista do Prodfor, o leitor irá compreender todo o processo de revisão da Norma, que vem sendo feito de forma ampla e participativa.

Já que estamos falando da área de Sistemas de Gestão da Qualidade, não podemos deixar de mencionar a instalação da regional do ABNT/CB-25 (Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas) no Espírito Santo, que a partir de agora, passa a contribuir na elaboração das normas brasileiras e internacionais. Um fato inédito que nos coloca em destaque no país e que com certeza irá fortalecer ainda mais o Prodfor. Veja como será feita essa participação e de que forma ela contribuirá com o Estado.

A Revista do Prodfor traz ainda uma entrevista exclusiva com o vice-presidente da Diretoria-Executiva da Fundação Vanzolini, José Joaquim do Amaral Ferreira, que fala sobre os principais serviços

oferecidos pela instituição em termos de certi�cação. Nosso entrevistado também faz uma análise das mudanças previstas na ISO 9001 e aponta as principais tendências de certi�cação para os próximos anos.

Manter a qualidade nos produtos e serviços que são oferecidos aos clientes pode ser um grande desa�o para as empresas que buscam se diferenciar no mercado. Um compromisso que precisa ser perseguido constantemente, principalmente pelos fornecedores do Prodfor. E para celebrar essa grande conquista, trazemos nesta edição a cobertura do evento de recerti�cação que foi realizado no mês de julho, no auditório da Petrobras. Uma noite de reconhecimento e coroação que comprova um

novo patamar alcançado pelas empresas.Na seção “Mantenedora do Mês”, conheça os trabalhos desenvolvidos pela Canexus,

multinacional canadense que atua há 15 anos no Brasil e que fabrica produtos químicos para aplicações diversas. A empresa realiza investimentos signi�cativos na unidade de

Aracruz - onde �ca localizada sua planta industrial - e constrói uma história de sucesso e respeito ao meio ambiente. Já em “Responsabilidade Social”,

o grande destaque é a Fibria, líder mundial na produção de celulose de eucalipto. A companhia, que atua com responsabilidade socioambiental, desenvolve programas para estimular a capacitação pro�ssional, o fortalecimento da cidadania, além da geração de emprego e renda. Não deixe de acompanhar ainda as principais notícias e novidades do mundo do Prodfor.

Tenha uma boa leitura!

Paulo Edson M. VieiraCoordenador-geral do Prodfor em 2014

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www.revistadoprodfor.com.br Março 2013 | 5

Parceiro Institucional:

Representante: Cristiano Levone de OliveiraSuplente: José Eduardo Cruz Del EspostiRepresentante: Daniel de Souza Santiago

Suplente: Érico Umezu

Representante: Rogério Amaral Suplente: Alexandre Moço BarrosSuplente: Ana Paula Correa Gomes

Moreto de MouraRepresentante: Ricardo Campo Dall’Orto Suplente: Leonardo Junio Rodrigues Nunes

Representante: Paulo Edson Martins VieiraSuplente: Ângelo de Souza Tulli

Representante: Nelson Flávio Nogueira SilvaSuplente: Caroline Demoner Diniz

Representante: Estevam Luiz N. Lima Suplente: Andrei Martinez Bahiense

Representante: Eduardo Rodrigo Donatelli SimõesSuplente: Ana Karla Vitório Macabu

A Revista do Prodfor é a revista o�cial do Prodfor, editada pela Next Editorial. É dirigida a empresas interessadas nos sistemas de gestão de qualidade desenvolvidos e gerenciados pelo Programa.

Diretor-Executivo Mário Fernando SouzaDiretora de OperaçõesJulicéia Dornelas

Editor-Executivo Mário Fernando SouzaGerente de Produto Flávia TristãoApoio de Produção Taíssa SouzaTextos Thiago Lourenço e Yasmin VilhenaEdição de Arte Genison Kobe e Tiago OliveiraFotogra�a Jackson Gonçalves, fotos cedidas e arquivos Next EditorialColaboraram nesta edição Luciano Raizer e Rômulo Vargas

(27) 2123-6506 [email protected] de Contas Eliézer Gomes, Flávio Drumond e Hudson FonsecaApoio Comercial Neuzeli Meira

Gerente de circulação Aline Rezende Assinatura: (27) 2123-6520www.nexteditorial.com.brServiço de atendimento ao assinanteSegunda a sexta: das 9h às 18hEdições anteriores(27) 2123-6520Contatos com a RedaçãoE-mail: [email protected] - Telefax: (27) 2123-6500Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 – Jucutuquara Vitória/ES – CEP 29040-715

Filiada à

SUMÁRIO

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Especial Cobertura completa do evento que concedeu 70 recerti�cações do Prodfor em SGQF, SGA e SGSS.

Entrevista O vice-presidente da Fundação Vanzolini, José Joaquim do Amaral, comenta o trabalho que a instituição realiza para o desenvolvimento do país, a atualização da ISO 9001, e adianta novidades sobre o convênio que a entidade deve fechar com o Prodfor.

RevisãoA importância do Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-25) no trabalho de revisão da norma internacional ISO 9001.

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ISO 9001

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Fique por dentro das novidades que são aguardadas para a nova versão de uma das normas internacionais mais conhecidas, a ISO 9001, que tem previsão de ser publicada em 2015.

Artigo Rômulo Vargas

ArtigoLuciano Raizer

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Responsabilidade Social Os projetos de geração de renda em comunidades desenvolvidos pela Fibria e a meta da empresa de torná-los 70% autossustentáveis até 2025.

MantenedoraA história e o trabalho de respeito ao meio ambiente e às comunidades vizinhas da Canexus, multinacional química canadense que há 15 anos atua no Brasil com sua planta instalada em Aracruz.

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INSTITUCIONAL

Fevereiro / Março 2014 PBwww.revistadoprodfor.com.br6 | Outubro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Informações Informe-se na Secretaria do Prodfor, pelo telefone (27) 3334-5753 ou pelo e-mail prodfor@�ndes.org.br. Visite também o site do Programa, em www.prodfor.com.br.

Quais são as vantagens?O trabalho que o Prodfor realiza no Espírito Santo agrega valor para a economia estadual. Para os fornecedores, receber a certi�cação signi�ca que a empresa passa a contar com melhorias em seu desempenho estratégico, principalmente após adquirir a capacidade de aperfeiçoar sua estrutura organizacional e implementar padrões sistemáticos, baseados em normas internacionais. Outra vantagem é que ele passa a fazer parte de uma ampla rede de negócios, que contribui para captação de novos parceiros comerciais e amplia sua possibilidade de crescimento. No caso das mantenedoras, o Prodfor representa uma oportunidade para a aquisição de produtos e serviços de qualidade, gerando intercâmbio com a rede de mantenedores e fornecedores, o que possibilita um aperfeiçoamento contínuo dos resultados, além da redução de custos.

O que é o ProdforO Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores (Prodfor) foi criado em 1997, unindo as principais organizações que atuam no Espírito Santo em busca de promover a capacitação dos fornecedores locais. O Programa conta com apoio e coordenação técnica do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), instituição da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), além das mantenedoras ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Cesan, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Fibria, Petrobras, Samarco, Technip e Vale. A iniciativa tem o apoio institucional do Sebrae. Essas empresas compõem um Comitê Executivo, com coordenador responsável e suplente, que acompanha as atividades desenvolvidas. Em sua estrutura, o Prodfor possui grupos técnicos com representantes das mantenedoras, cuja atuação é voltada para aprofundar questões especí�cas, e uma secretaria própria criada pelo IEL-ES, que oferece todo o suporte administrativo necessário à sua operação.

Como funciona o Prodfor

Certificações Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF) Esta certi�cação inicial é indispensável para organização da empresa. Com base na norma internacional ISO 9001:2008, direciona toda a organização rumo ao desenvolvimento.

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Tendo como base a norma ISO 14001, o SGA reúne práticas operacionais que se referem à proteção do meio ambiente através da eliminação – ou minimização – dos impactos e danos decorrentes da ampliação, planejamento, implantação ou desativação de um projeto empresarial.

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) De�ne toda a estrutura para objetivos e responsabilidades sobre assuntos que vão desde o controle e monitoramento dos processos até identi�cação de perigos e riscos. Tem como norma de referência a OHSAS 18001.

Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista (SGFFT)Com norma própria, implanta a organização necessária para o aprimoramento da gestão em �nanças de forma geral e em acordo com a política �scal e trabalhista da organização e do país.

Prodfor em númerosAtualmente, somam-se 593 fornecedoras quali�cadas pelo Prodfor. Uma pesquisa realizada sob coordenação do IEL em 2011 revelou os benefícios da certi�cação para as empresas fornecedoras. O estudo, que utiliza os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), demonstra que o faturamento bruto de todas as empresas participantes é de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido médio das fornecedoras estimado em R$ 2,3 milhões em 2010. De acordo com a pesquisa, o valor médio de venda de todas as empresas subiu de R$ 16,9 milhões em 2006 para R$ 21,3 milhões em 2010, um aumento de 25,8%. Os dados também revelam que o índice de endividamento caiu após a certi�cação. Outro destaque para as fornecedoras certi�cadas se refere à produtividade, já que as vendas médias por empregado passaram de R$ 158 mil para R$ 172 mil, um crescimento médio anual de 5,5%.

593 empresas certificadas

Como me tornar um fornecedor qualificado?A certi�cação do Prodfor é realizada anualmente, a partir da criação de um grupo de empresas fornecedores que passam por um processo de formação com 12 meses de duração. É possível participar de duas formas: por meio da indicação das mantenedoras ou apresentando candidatura própria. No ato da inscrição, a fornecedora deve aceitar participar de uma série de atividades voltadas para a organização de seu Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF). A interessada em se candidatar deve procurar a Secretaria do Prodfor e solicitar um formulário, que precisa ser preenchido e enviado com uma cópia do balanço social do último treinamento da empresa. Em seguida, auditorias independentes veri�cam o atendimento aos requisitos estabelecidos pela Norma ISO 9001:2008. Com a aprovação da auditoria, a empresa recebe o certi�cado de fornecedor quali�cado, que tem validade de dois anos e prevê a realização de auditorias periódicas anuais. Comprometimento e planejamento são fundamentais para que uma companhia conquiste a posição de fornecedor do Prodfor.

INSTITUCIONAL

em Gestão FinanceiraFiscal e Trabalhista

em Gestão de Segurançae Saúde

em Gestão Ambiental

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Solução em abastecimento

de água potável!

Atuamos neste segmento há mais de 20 anos. Temos como DIFERENCIAL uma frota de mais de 40 caminhões-pipa com capacidade de 10.000 a 50.000 litros para o ATENDIMENTO ÁGIL E EFICIENTE, além da COMPETÊNCIA para suprir plenamente as necessidades do mercado. A COMEC, referência em água potável, também disponibiliza serviços de manutenção em mecânica hidráulica, fabricação e representação de tanques combustíveis e pipa/acessórios e equipamentos hidráulicos, tais como: guindastes tipo munck, cestos aéreos, plataformas autossocorro, carrocerias metálicas, venda de peças e mangueiras hidráulicas prensadas.

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www.revistadoprodfor.com.br8 | Outubro 2014

Outubro

17/10/2014 Seminário I, Curso I e II do SGA 2015 8h às 12h

17/10/2014 Seminário I, Curso I e II do SGSS 2015 14h às 18h

29/10/2014 Seminário I do SGQF 2015 8h às 17h30

30/10/2014 Seminário II do SGSS 2015 8h às 17h30

31/10/2014 Seminário II do SGA 2015 8h às 17h30

Dezembro

10/12/2014 Seminário III do SGQF 2015 8h às 17h30

11/12/2014 Evento de Certi�cação do Prodfor 8h às 17h30

11/12/2014 Seminário III do SGSS 2015 8h às 17h30

12/12/2014 Seminário III do SGA 2015 8h às 17h30

Novembro

19/11/2014 Seminário II do SGQF 2015 8h às 17h30

Agenda de atividades do Prodfor

CursosInstituto Euvaldo Lodi (IEL-ES)

Inteligência Emocional: Como Desenvolver Resiliência em Áreas Estratégicas de Liderança

Período: 17 a 20/11/2014 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Neste curso o participante será levado ao desenvolvimento das suas habilidades comportamentais, na percepção de suas emoções, controle emocional, como também a percepção das emoções em outros indivíduos. Público-alvo: Líderes organizacionais, diretores, gestores, supervisores, coordenadores, pro�ssionais de gestão de pessoas, entre outros. Local: Sesi de Jardim da Penha

Formação de Auditor Interno de Qualidade

Período e horário: 24 a 27/11/2014 das 18h30 às 22h00 28/11/2014 das 14h00 às 22h00 Objetivo: Quali�car pro�ssionais a realizar auditorias internas da qualidade de forma sistemática, com o objetivo de contribuir com a melhoria contínua e de assegurar boa rastreabilidade dos processos da organização. Público-alvo: Pro�ssionais de empresas que estejam planejando ou implementando Sistemas de Gestão da Qualidade na nova versão 2008 da Norma NBR ISO 9001 ou do Prodfor. Gestores de Sistemas de Gestão da Qualidade, indicados internamente como representantes da direção ou mesmo membros de escritórios ou áreas de Gestão da Qualidade. Local: Sesi de Jardim da Penha

Neuromarketing: Conheça o Comportamento do Consumidor

Período: 01 a 04/12/2014 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Conhecer e compreender como o marketing tem sido associado a ciências neurais e seus proveitos nos negócios de qualquer natureza. Público-alvo: Empresários, gestores, pro�ssionais de venda e atendimento. Local: Sesi de Jardim da Penha

Técnicas de Vendas Consultivas

Período: 01 a 05/12/2014 Horário: 18h30 às 22h00 Objetivo: Aprender a utilizar as ferramentas de otimização operacional do atendimento e da prospecção com os clientes, para desenvolver competências e habilidades importantes para um melhor desempenho nas atividades de excelência em vendas consultivas. Público-alvo: Pessoas que queiram se inteirar na área de vendas e prospecção, bem como pro�ssionais da área comercial que desejem atualizar-se nas melhores práticas de vendas consultivas. Local: Sesi de Jardim da Penha

AGENDA

21º Salão do Imóvel O Shopping Vitória será sede de mais uma edição do Salão do Imóvel Ademi-ES (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo), que acontecerá de 29 de outubro a 2 de novembro. Uma possibilidade de concretizar a tão sonhada compra do imóvel, além de incrementar as vendas das empresas participantes. Em sua última edição, o evento atraiu 100 expositores locais e nacionais, reunindo mais de 12 mil visitantes e gerando um total de R$ 191 milhões em negócios.

Semana Estadual da Ciência e TecnologiaA 11ª Semana Estadual de Ciência e Tecnologia já tem data certa para acontecer: de 12 a 15 de novembro, na Universidade Federal do Espírito Santo. O evento tem como principais �nalidades a popularização da ciência, a mobilização da sociedade e a promoção de discussões acerca de temas e atividades ligadas à ciência, à tecnologia e à inovação. Nesta edição a Semana tornou-se internacional, fazendo parte do calendário mundial da IFIA – International Federation Inventors’ Associations. Em 2014, após concorrer com China, Alemanha e Hungria, a Semana foi escolhida como principal evento do circuito mundial da IFIA.

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C elebração e reconhecimento. Assim pode ser descrita a solenidade de recerti�cação dos fornecedores do Prodfor de 2014, em um evento realizado no auditório da Petrobras,

em Vitória, na noite de 7 de agosto. Ao todo, foram 58 empresas certi�cadas no Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), além de outros sete fornecedores quali�cados em Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e cinco no Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS).

Juntamente com os fornecedores e autoridades que �zeram da noite um sucesso, estiveram presentes no evento as mantenedoras e os parceiros da iniciativa. Além do coordenador-executivo do Prodfor, Luciano Raizer, participaram do encontro o gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador-geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira; o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra; o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES), Fábio Dias; o diretor da Findes para Assuntos do IEL-ES, Aristóteles Passos Costa Neto; e o diretor técnico do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae-ES), Benildo Denadai.

As mantenedoras também compareceram, tendo como seus representantes o gerente da Área de Suprimentos da ArcelorMittal Cariacica, Guilherme Armond; o gerente técnico de Suprimentos da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre Dias; o gerente de Produção da

ESPECIAL

O desafio de manter a qualidade

Canexus Química, Cristiano Ramella; a gerente de Logística da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Maria Alice Tedesco Vieira; o especialista da Qualidade de Materiais e Serviços da EDP Escelsa, Érico Umezu; o gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Petrobras, Cristiano Levone; a coordenadora de Suprimentos do Grupo Technip, Maria Aparecida Costa; o gerente de Suprimentos e Logística da Samarco, Gabriel Rossoni; e o gerente de Suprimentos da Vale, Alexandre Moço Barros.

RECONHECIMENTOO Programa, que completa 17

anos de atuação, é reconhecido Apoio Andaimes e

Estruturas Tubulares

Acimex Transporte e ComércioArtinox Indústria, Comércio

e LocaçãoAplysia assessoria e Consultoria

O prêmio de Empresa Destaque 2014 foi entregue para Bruna Cola

da Pauta 6 Comunicação

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como a mais importante e destacada ação do país para o desenvolvimento e quali�cação de empresas. Para o gerente de Fornecimento de Bens e Serviços da Petrobras, Cristiano Levone, o Prodfor é de grande valor não só para os fornecedores como também para as mantenedoras.

“Nós da Petrobras temos um orgulho muito grande de participar do Prodfor, que está quase chegando à sua maior idade – pois ano que vem completa 18 anos. Nós acreditamos no Programa, temos a certeza de que ele possui um grande valor para as mantenedoras. Temos o hábito de conversar sobre os fornecedores, e o que dá ibope é aquilo que dá muito certo ou muito errado, ou seja, as empresas boas sempre são divulgadas entre a gente. Socializamos a informação quando as coisas ocorrem bem com alguma empresa, podem ter certeza disso”, reforçou Cristiano Levone.

De acordo com o superintendente do IEL-ES, Fábio Dias, os fornecedores recerti�cados apresentam uma maturidade constante por darem continuidade aos sistemas de gestão. “O êxito desse Programa está muito bem representado pelas 12 grandes mantenedoras que acreditam no desenvolvimento do Prodfor. Muitas empresas que estão aqui vão receber mais do que um

Cadiesel Cachoeiro DieselCarga Pesada Engenharia

e Transportes

Assispar Indústria e Comércio de Parafusos

Atelier da Informação Consultoria Documental

Conmec Industrial

Centelha Equipamentos ElétricosCBC Construtora Base

e Comércio

Consuplan Consutorial e Planejamento

Dimex Distribuidora de Material Elétrico

Contrex Serviços

Galpotec Construções e ServiçosFrioar Comércio e Serviços

Farloc Comércio e ServiçosEngesolda Indústria e Comércio

Cia Brasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos

Compet PM Gerenciamento de Projetos

Cofervil Indústria e Comércio de Ferros

Contorno Eletrodiesel

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Gamatel Sistemas Hiper MáquinasJM Soldas, Fabricação,

Montagem e Manutenção Luvam Eletromecânica

Metso Automation do BrasilJN NetHoest Assessoria e ConsultoriaGra�tusa

HP Turbo

Incopre Indústria e ComércioGramado Paisagismo

Georgia Engenharia Construções e Montagens

Ingral Indústria Grá�ca

Indústria Mecânica São José

Locaservice Mindworks Informática

certi�cado, o que comprova a maturidade e o compromisso que elas têm pelo desenvolvimento constante do processo de gestão. Temos que parabenizar a todos que conseguiram mais esse mérito”.

O representante dos fornecedores, Rafael Ottaiano, diretor de novos negócios do Grupo Ottaiana, discursou em nome de todas as empresas recerti�cadas e agradeceu pela oportunidade de colocar em prática os objetivos almejados. “O tempo passou, os objetivos foram se transformando, e as metas foram sendo modi�cadas, assim como as pessoas. Mas uma coisa não muda: o sonho de ver os negócios prosperarem, e é esse sonho que eu chamo de legado, algo que o Prodfor proporciona a todos nós fornecedores. Um legado de informações, de organização e de aperfeiçoamento contínuo. Ele nos faz buscar diariamente a tão almejada gestão perfeita”.

Rafael Ottaiano a�rma que se sente muito honrado em participar de todo o processo de crescimento de sua empresa, proporcionado com as certi�cações do Prodfor. “Cerca de dez anos atrás eu me sentava em uma dessas cadeiras - em um evento do Prodfor - e aqui na frente tinha um senhor que falava sobre o sonho do empresário. Por coincidências da vida, dez anos depois eu estou aqui, e esse senhor, o meu pai, sentado em uma dessas cadeiras. Ter participado dessa trajetória, não só como fornecedor e �lho, mas também como um gestor e um auditor interno, me ajudou também a crescer como homem. Tento replicar esse crescimento dentro dos negócios e no lado pessoal, como um todo”, falou emocionado.

De acordo com Maria Alice Tedesco Vieira, da Cesan, a recer-ti�cação é uma grande conquista para todas as companhias. “Quando você pensa no cliente você quer parceiros quali�cados para atendê-los e oferecer serviços que estejam de acordo com as expectativas deles. A recerti�cação é uma imensa conquista para os

Hidrauvit Equipamentos Industriais

HP Motor

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Vitel – Vitória Telecomunicações Provale Indústria e Comércio

Tecnicron Metalmecânica Gramado Paisagismo

PAJ Serviços

Transmáquina – Transporte de Máquina

Refrates Materiais Refratários Mendonça Serviços e ConstruçõesO�cina de Letras

Mundial Derivados de Petróleo RDG Aços do Brasil

Acimex, Carga Pesada e MundialTCN Hidráulica

Selecta Instituto de Tecnologia

MP Publicidade Pauta 6 Comunicação

Zortran Locações e Serviços PAJ Serviços

fornecedores, pois nós sabemos que é difícil e trabalhoso conseguir esse feito. Ela é extremamente bené�ca para a padronização e a quali-�cação dos processos. A persistência se faz necessária principalmente para quem vai se recerti�car, pois é um risco que a empresa corre de deixar o processo de lado. A motivação tem que estar permanente e constante. É importante que exista ainda uma sinergia grande com toda a equipe também”, a�rma.

Para o coordenador técnico da Cadiesel, Alexandre Merotto, a recerti�cação pode ser considerada um diferencial no mercado. “O Prodfor é de extrema importância, pois ele proporciona uma melhoria contínua dentro das empresas. A concorrência está cada vez maior, e o Programa faz com que a gente possa se preparar melhor para atender os nossos clientes. Com a certi�cação, você passa a atender uma maior, fatia do mercado, além de facilitar o gerenciamento de todos os colaboradores”.

DESTAQUEDurante a solenidade, foi apresentada ainda a Empresa Destaque

no processo de recerti�cação deste ano, prêmio concedido à Pauta

6 Comunicação. De acordo com a gerente administrativa, Bruna Cola, esse tipo de reconhecimento é grati�cante. “É um grande incentivo e demonstra que estamos no caminho certo. Também é um reconhecimento à dedicação de nossa equipe, que está sempre empenhada em atuar de acordo com as diretrizes do Sistema de Gestão da Qualidade. O prêmio ganha um signi�cado ainda maior, considerando que a Pauta 6 completou 25 anos em agosto. É mais um motivo para celebrar”, a�rma.

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Itamil – Itapemirim Mecânica IndustrialProvale Indústria e Comércio

BNG Metalmecânica

Segundo Bruna Cola, o Programa trouxe inúmeros benefícios. “O ponto principal proporcionado pelo Prodfor à Pauta 6 são a organização e a padronização dos serviços. O estabelecimento de processos e a análise periódica de dados do sistema da qualidade nos permite visualizar melhor as oportunidades de melhoria do nosso negócio, buscando sempre aprimorar os resultados”.

A melhoria obtida na Pauta 6 também pode ser observada em outras recerti�cadas pelo Prodfor, como a Cofervil. “O Sistema de Gestão da Qualidade ajudou muito na organização da empresa, como controle de metas e documentação. Outro ponto positivo foi a produção, que �cou mais e�ciente. A nossa clientela também aumentou muito com o Prodfor”, elencou o gerente industrial da Cofervil, Alencar Games Martins Junior.

REVISTA DO PRODFORA revista do Prodfor também foi muito elogiada durante o evento. De acordo

com Benildo Denadai, diretor técnico do Sebrae-ES, o veículo ajuda a fortalecer a comunicação entre todos os participantes do Programa. “A revista é um canal muito importante para a comunicação entre fornecedores e mantenedoras, e também com a sociedade capixaba. É um veículo fundamental em um programa como o Prodfor, que tem uma enorme credibilidade no Espírito Santo”, revelou.

Para Érico Umezu, da EDP Escelsa, a revista é de norma relevância, pois in�uencia no crescimento do Prodfor. “Um Programa tão importante como esse precisa ser divulgado e é isso que a revista faz: ela ajuda a valorizar o Prodfor. A publicação contribui para o seu crescimento e para a sua expansão. Todo mundo sai ganhando”.

O encerramento da noite foi realizado pelo gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira; e pelo presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, que falaram sobre a importância do Programa para a economia capixaba. “O Prodfor é uma ferramenta muito importante tanto para os mantenedores quanto para os fornecedores. Fico muito feliz de acompanhar todo esse sucesso alcançado ao longo dos anos”, a�rmou Guerra.

Para Paulo Edson, a tendência é que Programa cresça ainda mais. “A CNI (Confederação Nacional da Indústria) reconheceu o Prodfor como o melhor programa de desenvolvimento de fornecedores do país. Nós estamos cada vez mais sendo convidados a replicar essa metodologia em outras localidades, ou seja, além de criar raízes aqui, ele está gerando �lhotes pelo Brasil afora. Isso é muito grati�cante”, �nalizou.

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16 | Outubro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

ARTIGO

N a edição do terceiro trimestre de 2013 apresentamos as ações corretivas como o requisito de maior incidência de não conformidades em SGQs no Prodfor. No grá�co, apresentado

naquela ocasião e ao lado, podemos observar que as falhas relacionadas com ações preventivas ocupam o segundo lugar nessa estatística. Sabendo ser melhor prevenir do que remediar, este artigo tem como propósito promover uma re�exão sobre o uso de metodologias de análise de riscos na implantação de ações preventivas, como uma forma de iniciar a preparação do SGQ da empresa na transição para a futura versão 2015 da norma NBR ISO 9001 e do SGQF do Prodfor.

O Grupo Técnico SGQF do Prodfor tem observado nas empresas certi�cadas relativa di�culdade na continuidade da identi�cação e do tratamento de ações preventivas, nas atividades de rotina em seus processos. Essa di�culdade tem sido causada pela implantação inicial de uma metodologia para identificação espontânea de problemas potenciais por parte dos colaboradores no SGQ, e�caz inicialmente, porém descontinuada por falta de reforço da metodologia ao longo dos anos seguintes ou por mudanças na equipe gestora do SGQ.

Nesses casos de descontinuidade, entendemos ser preciso realizar um esforço para mudança cultural na empresa no sentido de promover a cultura da prevenção, ao invés da cultura da espera da ocorrência dos problemas para serem tratados, e, como uma alternativa metodológica, realizar a identi�cação e o tratamento dos problemas potenciais através da análise dos riscos existentes nos processos. Algumas empresas já aplicam análises periódicas de processos (bimestral, trimestral etc.). Temos hoje, disponíveis no mercado, metodologias de gerenciamento de projetos que incluem análise e gestão de riscos e que podem ser utilizadas nos SGQs. Também podemos tomar como referencial normativo a NBR ISO 31000:2009 Gestão de riscos – Princípios e diretrizes, que de�ne orientações para identi�cação, análise, avaliação, tratamento e monitoramento de riscos nas empresas. Como nos sistemas de gestão da segurança no trabalho, deveríamos incluir no planejamento e na preparação das atividades dos processos do SGQ uma análise dos riscos existentes, com a de�nição e implantação de ações preventivas apropriadas, podendo ser riscos relacionados com perdas de prazos,

redução da qualidade dos materiais e ou serviços, retrabalhos, elevação de custos, perda ou redução na satisfação do cliente, ocorrência de acidentes, dentre outros. Para atendimento ao SGQF:2008, devem ser analisadas as tendências observadas no monitoramento dos processos e produtos, através de planilhas, relatórios, indicadores ou outro meio, para implantação de ações preventivas apropriadas.

Dentre as empresas que buscam a excelência em sua gestão, observamos na maioria delas o foco nas ações preventivas, em vez das ações corretivas. Deixo aqui um ponto para reflexão: sua empresa tem o foco maior em ações preventivas ou corretivas?

Melhor prevenir do que remediar – Análise de riscos para ações preventivas

Rômulo Oliveira Vargasé coordenador do Grupo

Técnico de SGQF do Prodfor

ARTIGO

Índice de não conformidade de grau maior

4.2.3

6

8.2.2 6.2.2 7.6 7.4.1 8.2.3 10 8.5.2 8.4 8.3 8.5.3 8.5 5.6 5.5.2 4.1

7

3

50

16

89

4 3 2

Fonte: TCC Estudo das Não Conformidades nos Fornecedores do Prodfor. Uma Proposta para Tratamento da Não Conformidade de Maior Incidência. 2013. Lucas, Kezia T.

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José Joaquim do Amaral Ferreira

ENTREVISTA

“O Prodfor é um exemplo do que deve ser feito, para termos uma cadeia produtiva bem equilibrada”

J osé Joaquim do Amaral Ferreira é vice-presidente da Diretoria--Executiva da Fundação Vanzolini, instituição privada e sem �ns lucrativos, que é mantida pelos professores do Departamen-

to de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Com um currículo extenso de especializações,

mestrado e doutorado, o entrevistado do mês da Revista do Prodfor é um professor de destaque da USP e faz parte de um seleto grupo de pro�ssionais que buscam desenvolver e disseminar conhecimentos cientí�cos e tecnológicos por meio da instituição, contribuindo cons-tantemente com o desenvolvimento socioeconômico do país.

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o principal produto que a gente tem – e também mais consolidado – é o Sistema de Gestão da Qualidade que é a ISO 9001. Ele corres-ponde à maioria dos nossos clientes. Temos também o Sistema de Gestão Ambiental; de Saúde e de Segurança Ocupacional; de Construção Civil; de Produtos; dentre outros.

Qual a importância que o senhor vê nas normas ISO 9001 para Sistemas de Gestão da Qualidade?

Eu diria que a ISO 9001 foi o primeiro passo para consolidar todo o conhecimento que existia em termos de Gestão da Qualidade. Ela nasceu na Inglaterra com uma ideia de qualidade assegu-rada, pois naquela época as pessoas compravam muitas coisas de fornecedores, o que gerava a necessidade de ter uma qualidade mais confiável. Na indústria velha, ao comprar uma munição, por exemplo, é evidente que é impossível testar 100% do material porque você irá gastar todas as balas. Ao mesmo tempo, é algo que precisa passar uma confiabilidade muito grande, pois se no auge da batalha o soldado atirar e a munição falhar, ele morre. Então naquela época, eles descobriram que a qualidade era alcançada trabalhando junto com o fornecedor e fazendo com que ele tivesse um nível de processo e um treinamento melhores com seus colaboradores. Ou seja, isso ajudou a oferecer um produto melhor para que as pessoas pudessem comprar. Foi nesse momento que surgiu a ISO 9001, que serviu como um modelo de qualificação. Quem tem a Norma tende a ser uma empresa melhor nos seus processos, produtos e serviços A grande importância é que isso se disse-minou pelo mundo todo, principalmente com o aumento do poder de compra. Lembrando que hoje em dia, não possuir a ISO 9001 pode ser considerado como um absurdo pelas empresas, como se uma pessoa não fosse alfabetizada ou não tivesse concluído o primário, por exemplo.

“A ISO 9001 possui uma avaliação muito positiva, pois ela força as empresas a trabalharem de uma forma mais adequada”

Com enorme reconhecimento no Brasil e no mundo, a Fundação Vanzolini forma profissionais, promove palestras, treinamentos e cursos concedendo certificados no âmbito das normas ISO 9001 para Sistemas de Gestão da Qualidade, Sassmaq e Transqualit. A entidade oferece ainda certificados nas normas ISO/TS 16949 para Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade para a Indústria Automotiva; ISO 14001 para Sistemas de Gestão Ambiental; OHSAS 18001 para Sistemas de Saúde e Segurança Ocupacional; e Normas ONA para Acreditação de Organizações de Saúde. E como resultado desse esforço, a instituição tornou-se a única entidade brasileira integrada à The International Certification Network (IQNet) – rede composta pelas 38 mais importantes certificadoras que estão presentes em mais de 150 países. Uma história de sucesso que pode ser conferida na entrevista do mês da Revista do Prodfor, na qual José Joaquim do Amaral Ferreira fala sobre os objetivos da fundação, bem como as suas expectativas para a revisão da ISO 9001.

Como o senhor avalia a contribuição da Fundação Vanzolini para o desenvolvimento socioeconômico do país?

A Fundação Vanzolini surgiu em 1987 como uma iniciativa para aproximar a Universidade de São Paulo com a empresa. Nós a tínhamos desenvolvido no Departamento de Engenharia de Produção da USP, e a ideia era compartilhar com as organizações o conhecimento dessa área, principalmente com o que estava sendo feito em conjunto com a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Até então existia um problema de como fazer um relacionamento de universidade/empresa – faltavam mecanismos naquela época – e para resolver essa situação foi criada a Fundação Vanzolini – sem nenhuma interferência do Estado ou do Governo – para prestar assistência às empresas. A partir daí houve uma periodicidade muito grande na passagem de informações e metodologias para o meio empresarial, o que fez com que a Fundação se firmasse como uma grande referência em conhecimento e difusão de informação.

Quais são os principais tipos de serviços ofertados pela Fundação em termos de certificação?

Em termos de certificação, começamos com os sistemas de gestão que até hoje são o nosso carro-chefe. Existem alguns tipos de empresas que possuem características um pouco distintas com sistemas de gestão aplicados à área industrial, de serviços e saúde, por exemplo. A Fundação Vanzolini trabalha com todos esses tipos de sistema de gestão, de preferência com os de norma internacional, que definem os requisitos de sistema de gestão. Eu diria que hoje,

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20 | Outubro 2014 www.revistadoprodfor.com.br20 | Outubro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

A Fundação Vanzolini é a única entidade brasileira que faz parte do The International Certification Network (IQNet) - rede composta pelas 38 mais importantes certificadoras presentes em mais de 150 países. Como o senhor avalia esse reconhecimento?

Nós sempre falamos da chamada internacionalização, pois hoje em dia não estamos mais isolados em uma ilha. Nós estamos sempre atentos ao que acontece no mundo e interagindo com outros países. Por sempre termos tido contato com pesquisadores do mundo inteiro, não faria sentido ficarmos fechados nessa concha. Com isso, resolvemos nos abrir para o mundo para fazer parte dessa grande organização que é o The International Certification Network (IQNet). Em termos de troca de conhecimento, foi algo muito posi-tivo, pois nós conseguimos adequar o nosso sistema de gestão, treinar auditores no exterior e fazer com que eles aprendessem algo conosco também, o que foi muito importante. Outra grande vantagem é que na medida em que eles nos conhecem, fica mais fácil para reconhecer o nosso trabalho. Caso algum cliente nosso precise de uma certificação na China, por exemplo, o nosso parceiro chinês vai acabar reconhecendo a Fundação Vanzolini, o que faz

com que ele emita um certificado em chinês. Nossos clientes, hoje, são mundiais. Quem tem o certificado da Vanzolini pode obter um certificado em qualquer parte do mundo. Uma possibilidade de concorrermos de igual para igual com as multinacionais, pois é muito difícil uma entidade nacional abrir uma filial em outro país.

A ISO 9001 está sendo revisada pela International Organization for Standardization, com previsão para ser publicada em setembro de 2015. Como estão as suas expectativas em relação às mudanças da Norma?

Vejo que essa revisão da ISO 9001 é mais um degrau, e não um salto, como foi anteriormente. Na revisão anterior, tivemos uma mudança significativa, que foi a questão de Gestão por Processo. Já a atual traz algumas mudanças de forma – conhecidas como “Estrutura de Alto Nível” – que incorporaram algumas coisas mais modernas como a Gestão de Risco, por exemplo. Tem também um foco mais forte no planejamento, algumas exclusões de coisas que não agregavam muito valor, e o manual da qualidade que não é mais obrigatório.

O senhor acredita que essa revisão trará impactos nas mesmas proporções que a versão 2000?

Acredito que ela não terá as mesmas proporções, mas vai trazer alguns impactos no sentido de aperfeiçoamento, pois as pessoas precisam se preparar para algumas modificações. Mas nada tão grande quanto na versão anterior.

Como o senhor avalia o crescimento da ISO 9001 ao longo dos anos?

Ela teve um crescimento muito grande no início, e hoje chegou a uma estabilidade. Atualmente, ela virou praticamente uma commoditie, pois todo mundo tem que ter. Um fato curioso é que ela deixou de ser um grande diferencial no sentido positivo, visto que sua ausência pode ser considerada como um diferencial nega-tivo, pois se você não a possui, está fora do mercado. É meio que uma obrigação.

Quais foram as mudanças mais significativas?A ISO 9000 teve seu lançamento em 1987 com três Normas: a 9001, 9002 e 9003. Em 2000 a série de três Normas foi unifi-cada em uma só, a ISO 9001:2000. Depois tivemos a revisão de 2008, que foi a última. Mas eu vejo que a revisão de 2000

foi a que mais causou impacto, principalmente por causa da introdução dos conceitos de Gestão por Processo.

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“Uma empresa só consegue oferecer um produto de qualidade se ela tiver fornecedores de qualidade”

Qual a sua avaliação sobre a aceitação da Norma no país e no mundo?

A ISO 9001 possui uma avaliação muito positiva, pois ela força as empresas a trabalharem de uma forma mais adequada e com um sistema de gestão melhor. É extremamente importante para as organizações, propiciando uma maior produtividade, melhor controle e menos desperdício.

Além da ISO 9001, que outras certificações se destacam no cenário mundial?

Existem outras Normas relevantes, como a de Tecnologia da Informação: temos a ISO 20.000, que é a norma de Sistema de Gestão para empresas que fazem softwares. Também existem outras de grande destaque, como a de Sistemas Ambientais; Saúde e Segurança Ocupacional e Energia.

Quais seriam as próximas tendências em termos de certificação?

Acho que a tendência está relacionada com a Certificação de Produto, pois empresas e Governo estão indo muito rapidamente nessa direção. Temos a área compulsória e a área voluntária, que está mais voltada para a certificação de Meio Ambiente. Vejo que será algo muito forte daqui a alguns anos.

O senhor possui inúmeros artigos relacionados a qualidade, Normas, inovação e liderança. Qual a importância que vê em estudos como esses?

A disseminação do conhecimento é uma obrigação que está muito ligada à área das universidades e da certificação. O conhecimento não pode ser baseado somente na opinião, ele precisa ter um estudo científico por trás. A publicação faz parte da obrigação de quem trabalha com essa área.

O Prodfor é um Programa que vem crescendo significativamente ao longo dos anos. Como o senhor o avalia?

Uma empresa só consegue oferecer um produto de qualidade se ela tiver fornecedores de qualidade, ou seja, ela não vai crescer sozinha se ignorar o seu ambiente de fornecedores e a sua cadeia produtiva. O Prodfor tem essa vantagem, pois conta com grandes empresas que estão dando todo o suporte para que isso ocorra. Acho fantástica essa iniciativa e a vejo como um grande

incentivo. Uma realidade que já acontecia no mundo todo e que no Brasil não é tratada com a devida importância. O Prodfor é um exemplo do que deve ser feito, para termos uma cadeia produtiva bem equilibrada.

Como irá funcionar o convênio do Prodfor com a Fundação Vanzolini que trata da redução de custos da certificação?

É uma parceria que a Fundação Vanzolini – através de seu conhecimento – coloca à disposição do Prodfor para apoiar as empresas que desejam de se certificar. Vamos ter um convênio e uma vantagem diferenciada em termos de custo, de facilidade de marcação de auditorias, bom atendimento, dentre outros aspectos que farão a diferença para os fornecedores.

Qual o recado que gostaria de deixar às empresas que estão em busca de uma qualificação?

A empresa tem que perseguir a certificação com muito carinho e cuidado, pois ela facilita e muito a gestão. Possibilita com que a organização tenha uma facilidade maior para se posicionar no mercado e atender seus clientes. Hoje em dia é praticamente impossível gerenciar bem uma empresa sem ter esse conhecimento. Com certeza, faz toda a diferença no mercado.

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www.revistadoprodfor.com.br22 | Outubro 2014

Prodfor reúne auditores para reciclagem

Encontro Anual de Reciclagem de Auditores do Prodfor 2014 aconteceu no dia 21 de agosto, no edifício

Findes, em Vitória

PROFDOR REGISTRA

O dia 21 de agosto foi marcado pela realização do Encontro Anual de Reciclagem de Auditores do Prodfor 2014, no 1º andar do Edifício Findes, em Vitória. O evento foi

realizado com o objetivo de promover uma atualização dos pro�s-sionais que atuam no programa, apresentando itens que fazem parte de sua atuação, como ética, imparcialidade e redação das não conformidades.

Cerca de 50 auditores estiveram no Encontro, que contou ainda com a participação de representantes do Programa, como o

coordenador-executivo, Luciano Raizer, o coordenador do Grupo Técnico de Auditorias, Reginaldo Batista dos Santos, e o coordenador do grupo técnico SGQF, Rômulo Oliveira Vargas.

Na ocasião, Raizer destacou o contingente de 150 pessoas que atua diretamente nas ações do Prodfor e que os auditores representam o “Programa em si”. “É preciso reconhecer e ajudar o desenvolvimento desse trabalho, cuja competência contribui para o resultado de 98% de satisfação alcançado pelo Programa”, disse.

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Quatro décadas de experiência em auditoria

Para falar sobre a pro�ssão de auditor no Espírito Santo, é necessário conhecer um pouco a história de Reginaldo Pires, que há 42 anos exerce a função. Seu primeiro contato com auditoria foi em 1972, durante uma viagem a França, quando participou do curso de “Gestão em Empresas Siderúrgicas”, que continha em sua ementa disciplinas sobre qualidade e avaliação de fornecedores. Na época, Pires atuava na Usina Siderúrgica Bahia (Usiba), em Salvador, e logo em seu retorno ao Brasil, passou a se dedicar à área.

Da Usiba, Reginaldo foi para a Usiminas, em Ipatinga (MG), onde já realizava avaliações e auditorias internas em áreas siderúrgicas como aciaria, laminação e despacho. Na década de 1980, já no Espírito Santo, ele participou da implantação da CST, hoje ArcelorMittal Tubarão. “A empresa iniciou sua operação com o que atualmente chamamos de Sistema da Qualidade pronto. Antes de começar a operar, já estavam de�nidos todos os procedimentos e instruções de trabalho”, lembra.

Em 1990, houve o início do processo de avaliação de fornecedores e, no mesmo ano, esse trabalho realizado na CST foi publicado no 1º Congresso Brasileiro de Qualidade e Produtividade, que aconteceu em Vitória. No mesmo período, empresas como Petrobras e Aracruz Celulose (atual Fibria) já começaram a avaliar seus fornecedores. Anos depois, foram implantadas em nível nacional a avaliação e a quali�cação de fornecedores para a indústria, mas ainda não havia certi�cação.

Desde então, muita coisa mudou na função, graças ao surgimento de normas técnicas internacionais e do Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores (Prodfor), há 17 anos. “A evolução tecnológica deixou os processos mais ágeis e organizados. Com a de�nição de normas técnicas e procedimentos internacionais, os métodos de organização das empresas saíram das cabeças das pessoas e se tornaram mais concretos”, conta Pires.

“Ser auditor é uma realização pessoal e pro�ssional. Ao frequentar as empresas, temos a oportunidade de conhecer sistemas diferentes em todas as áreas do conhecimento humano, desde advocacia e mineração, até os setores metalmecânico e elétrico. Uma característica fundamental para ser um bom auditor é ter a habilidade do relacionamento interpessoal”, �naliza Reginaldo Pires.

Raizer comentou ainda a importância dos auditores, que realizam um registro escrito do processo de certi�cação. “Esses pro�ssionais são uma parte da cadeia que está garantindo que fornecedores atuem com qualidade nas grandes empresas. Em virtude do porte dos empreendimentos, seu trabalho precisa ser bem realizado porque, do contrário, poderia até mesmo causar uma catástrofe”, a�rmou.

Segundo Reginaldo Batista dos Santos, o evento anual de reciclagem é um compromisso do Prodfor em manter os pro�ssionais auditores atualizados. “São revisados conceitos de auditoria com base na NBR ISO 19011:2012, reassunção formal do compromisso com o Código de Ética, análise e interpretação de Registros de Constatações de Auditorias, análise das manifestações dos auditados, perfil desejável dos auditores, sistemática de auditorias, ciclo de auditorias, entre outros. Muitas dúvidas são esclarecidas pelos instrutores, e todos são estimulados a participarem do debate no esclarecimento das questões”, ressaltou.

Quanto à importância dos auditores para o Programa, Rômulo Oliveira Vargas afirma que “são os olhos do Prodfor na empresa, antes e depois da certi�cação”. “Com o Encontro, temos a oportunidade de reforçar a aplicação do código de ética e discutir os problemas que aconteceram durante o ano, fazendo um análise comportamental e re�etindo sobre melhorias”, a�rmou.

AuditoresOs auditores que participaram do Encontro também avaliaram

positivamente ação. É o caso de Adriano Franskoviaki, que é técnico de segurança na EDP Escelsea e exerce a função de auditor desde o primeiro ciclo, em 1998. “O evento faz um nive-lamento de todas as informações, e a gente pode acompanhar e se atualizar de tudo o que está acontecendo no Prodfor”, explica. Para ele, o auditor tem o papel de “�nalizar todo um desenvol-vimento, con�rmando o desenvolvimento do fornecedor e seu compromisso junto ao Prodfor e às fornecedoras. É o resultado para que toda a cadeia cresça junto”, conta.

Para Monica Novelli, que é auditora independente, um dos benefícios da iniciativa é estar em contato com outros pro�ssionais. “Propicia interação, troca de experiências e informações, a�nal de

contas é um evento anual. Apesar de nos mantermos atualizados durante todo o ano, sempre há informações novas sobre a atuação do Prodfor e os mercados nacional ou local”, reforça. Quanto ao papel do auditor, Monica entende que é “fundamental” porque é na “auditoria que é levantado e apurado se de fato o fornecedor tem condições para receber a certi�cação e, num segundo momento, de mantê-la”, destaca.

Já Alessandro Dardengo, auditor e analista de Gestão da Qualidade da ArcelorMittal Cariacica, avaliou que o Encontro serve para criar um consenso de padronização entre todos os auditores, que irão atuar da mesma forma, respeitando os conceitos e deixando o processo menos subjetivo. “O auditor é fundamental porque é o canal de avaliação de todo o trabalho que a candidata ao certi�cado desenvolve”. Com o encontro, revemos colegas, trocamos informações sobre as condições de trabalhos, indicamos novas características das empresas auditadas e, assim, ampliamos nosso conhecimento”, �naliza.

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www.revistadoprodfor.com.br24 | Outubro 2014

FOCOCERTIFICAÇÃODurante a ocasião, o coordenador brasileiro da revisão da ISO 9001, Luiz Carlos do Nascimento, pôde apresentar a todos os participantes a ISO DIS 9001:2015

O auditório do Sistema Findes, em Vitória, foi palco para um importante evento no dia 2 de julho com o lança-mento da regional do ABNT/CB-25 (Comitê Brasileiro

da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas) no Espírito Santo, que irá contribuir na elaboração das normas inter-nacionais e brasileiras. Essa é a sexta regional de todo o país, que abrange ainda os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Minas Gerais.

Durante a ocasião, foi apresentada ainda a ISO DIS 9001:2015, que atualmente se encontra em revisão pela ISO

(International Organization for Standardization) e que deve ser publicada em setembro do ano que vem. Considerada uma das mais conhecidas e importantes normas internacionais, a ISO 9001 é utilizada para implementação de Sistemas de Gestão de Qualidade e apresentará mudanças signi�cativas que proporcionarão muitos benefícios para as organizações que a utilizarem como modelo de gestão.

Estiveram presentes durante o encontro o superintendente do ABNT/CB-25, Renato Pedroso Lee, e o coordenador brasileiro da revisão da ISO 9001, Luiz Carlos do Nascimento, que falaram

Regional do ABNT/CB-25 é instalada no EstadoEvento contou com a participação de auditores e consultores do Prodfor, que passam a contribuir com as normas nacionais e internacionais

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sobre a importância do tema ao público participante. O evento contou ainda com a presença do coordenador-executivo do Prodfor, Luciano Raizer (também coordenador da regional ES); do superintendente do IEL-ES, Fábio Dias; do coordenador do Grupo Técnico de Auditorias do SGQF, Rômulo Vargas; além de auditores e consultores ligados ao Programa Integrado de Desenvolvimento e Quali�cação de Fornecedores (Prodfor).

Para o superintendente do IEL-ES, Fábio Dias, as palestras trouxeram informação de qualidade a todos os participantes. “Foi um evento muito prestigiado, com um público quali�cado, onde as apresentações feitas pelos representantes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) foram muito explicativas, orientativas e de alto conteúdo”, a�rma.

De acordo com Luciano Raizer, todas as expectativas foram atingidas. “O evento superou muito as nossas expectativas, até porque ele foi duplo, com a instalação do CB-25 no Espírito Santo e com a mensagem sobre a revisão da ISO 9001. Dois assuntos de enorme importância para o Prodfor e para o Estado”.

Entendendo o ABNT/CB-25O início dos trabalhos se deu com a palestra de Renato Lee,

que pôde apresentar o ABNT/CB-25. “Esse encontro foi de extrema importância para que as pessoas presentes pudessem

conhecer um pouco mais sobre o Comitê, como sua estrutura, o propósito e, claro, sobre os trabalhos que são feitos além da ISO 9001”.

Integrante da ABNT, o CB-25 é responsável pela Gestão de Qualidade. A entidade de normalização o�cial do Brasil possui ainda outros comitês que, separadamente, tratam de assuntos especí�cos, a exemplo do CB-38 (Meio Ambiente), CB-18 (Cimento), dentre outros. “Pessoas voluntárias de diversas organizações do país se dispõem a dar o seu tempo para contribuir na elaboração de normas. Os comitês contam com um superintendente e com comissões de estudo, que no nosso caso (CB-25) são cinco. As três primeiras tratam da implantação das normas de Sistema de Gestão da Qualidade e suas correlatas, ou seja, as que ajudam na implantação do sistema. A comissão de estudos trata das normas de avaliação da conformidade, que estão relacionados ao ISO/CASCO, de grande interesse para o Inmetro. A quinta comissão de estudos cuida de Sistemas de Gestão da Qualidade para assuntos especí�cos, como por exemplo, para áreas educacionais, farmacêuticas e automobilística e organizações municipais”, detalha Renato Lee.

Além da ISO 9001, o ABNT/CB-25 contempla ainda as normas ISO 9000 (fundamentos e vocabulário) e ISO 9004 (requisitos do cliente e de partes interessadas como donos, empregados, sociedade e Governo), juntamente com as que dão suporte para a implementação da 9001 e 9004, como a ISO 10.019 (auditoria) e 10.012 (gestão da medição). Todos os trabalhos são realizados na sede do comitê (Rio de Janeiro) e em suas regionais, que se encontram em seis estados brasileiros (incluindo o Espírito Santo, que passa a fazer parte de todo o trabalho). “Essa ideia de regionais surgiu há uns dois anos. O principal objetivo é podermos contar com a competência que existe no Brasil inteiro para ajudar a construir as normas de Sistema de Gestão da Qualidade, tanto internacional quanto nacional. Para isso, contamos com as regionais para que estudem, atuem e comentem nos documentos que o ABNT/CB-25 está trabalhando junto a ISO”, complementa Renato Lee.

O que eles dizem “A regional irá trazer muitos benefícios para nós, pois o

Estado irá crescer em termos de qualidade. Isso só mostra que estamos cada vez mais alinhados com os objetivos nacionais e internacionais” - Vitor dos Santos e Silva, auditor do Prodfor e analista de Suprimentos da Cesan

“Acredito ser extremamente enriquecedor atuar com esse grupo de trabalho. Tenho certeza que estaremos muito preparados para disseminar a nova Norma” - Hércules Gomes Tostes, auditor do Prodfor e analista de Automação e Telecomunicações Sênior da EDP

Grupo de TrabalhoDurante a tarde foi instituído o Grupo de Trabalho da Regional do ABNT/CB-25 no Espírito Santo, que irá atuar na revisão da ISO 9001/2015. O grupo que é formado por auditores do Prodfor e consultores do IEL-ES, sob a coordenação de Luciano Raizer, terá uma agenda de encontros para estudo detalhado da norma e para identificar proposições e melhorias. Todas os detalhes e orientações relacionadas à participação foram feitos por Luiz Carlos do Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25.

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ISO 9001/2015: mudanças à vistaDurante a ocasião, os participantes puderam ter um

conhecimento prévio das mudanças que estão para acontecer na ISO 9001, com a palestra do coordenador brasileiro da revisão, Luiz Carlos do Nascimento. Com previsão para ser publicada em setembro de 2015, a norma se encontra atualmente na etapa de elaboração dos comentários da fase DIS (Dra� of International Standart), que conta com a participação do grupo de trabalho da regional capixaba, além dos outros cinco comitês regionais brasileiros.

“Essa é a segunda grande revisão que estamos fazendo na Norma desde que ela existe. A primeira versão foi de 1987. Em 2000, �zemos uma revisão grande que trouxe conceitos novos, como a gestão por processo. A de 2015 será a próxima, que também vai trazer um conceito importante, que é a gestão de risco. Aconteceram outras revisões, mas pequenas e intermediárias, que não mudaram a Norma”, revela Luiz Carlos do Nascimento.

De acordo com ele, as expectativas para a apresentação dos comentários são as melhores possíveis. “Estamos com expectativas muito boas em relação aos comentários, pois temos um grupo grande de especialistas envolvidos com a Norma. Esperamos ter uma contribuição muito grande na elaboração do documento brasileiro. Temos uma versão quase pronta, que as pessoas podem analisar e fazer os seus comentários. Iremos consolidar esses comentários e fazer uma proposta por escrito que será encaminhada para a ISO até outubro próximo”.

O conjunto de todos os comentários dos países que participam do ISO/TC176 será apreciado pelo WG24 - Grupo de Trabalho do ISO/TC176 responsável pela revisão da ISO 9001 – na reunião que será realizada em Galway (Irlanda), no período de 17 a 21 de novembro próximo.

Do Espírito Santo para o mundoSe de manhã o público presente pôde entrar em contato com a

estrutura do ABNT/CB-25 e com as mudanças que estão por vir na ISO 9001, o horário da tarde �cou reservado para a discussão acerca dos comentários a serem feitos na regional do Espírito

Santo, instalada no IEL-ES. De acordo com Luciano Raizer, a participação dos auditores e consultores capixabas pode ser considerada um fato inédito e precisa ser comemorada. “Selecionamos 52 pro�ssionais de enorme conhecimento no Sistema de Gestão da Qualidade (boa parte deles atuantes no Prodfor) para ajudar com esses comentários. Nunca �zemos parte de uma discussão de normas internacionais, ou seja, essa participação é inédita. A regional mostra o reconhecimento do ABNT/CB-25 em relação à competência local que temos nessa área”, a�rma.

Além dos comentários, o grupo de trabalho também �cará responsável pela disseminação da nova versão que será feita por uma série de eventos e cursos. De acordo com o coordenador do Grupo Técnico de Auditorias do SGQF, Rômulo Vargas, os pro�ssionais que possuem ligação com o Prodfor terão um conhecimento prévio da Norma, o que pode ser considerado uma grande vantagem. “Estamos diante de uma oportunidade única que deve ser aproveitada da melhor maneira possível. Com a participação na revisão, os auditores e consultores passam a ter um conhecimento prévio do que está por vir, o que traz uma competência maior tanto para desenvolver os sistemas em novos fornecedores, como para auditá-los”.

Para o gerente técnico de Suprimentos e Conformidade da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre Dias, o reconhecimento do Prodfor contribuiu para a instalação da regional em solo capixaba. “Nos sentimos privilegiados de ter essa regional no Espírito Santo. Tenho certeza que o Prodfor foi fator determinante para que isso acontecesse, pois não conheço nenhum programa tão bom como esse em outro Estado”. O gerente de Suprimentos da Fibria e coordenador-geral do Prodfor em 2014, Paulo Edson Martins Vieira, também compartilha da mesma opinião. “A regional possui uma importância crucial para a projeção do Estado no país. Com o conhecimento prévio do que está por vir, podemos contribuir com a Norma e nos tornarmos protagonistas das mudanças que estão por vir”, a�rma.

“Estamos com expectativas muito boas em relação aos comentários, pois temos um grupo grande de especialistas envolvidos com a Norma” Luiz Carlos do Nascimento, coordenador brasileiro da revisão da ISO 9001

“Esse encontro foi de extrema importância para que as pessoas presentes pudessem conhecer um pouco mais o Comitê, como sua estrutura, propósitos e claro, sobre os trabalhos que são feitos além da ISO 9001” - Renato Lee, superintendente do ABNT/CB-25

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FOCO

Mantenedoras do Prodfor apoiam feira voltada para segurança do trabalho

V ale, Petrobras, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Samarco, Fibria e ArcelorMittal, além de Sebrae e Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), foram parceiras do

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindifer) na realização da Prevenir – 1ª Feira de Saúde e Segurança do Trabalho. O evento aconteceu de 23 a 25 de setembro, no Carapina Centro de Eventos, e teve o objetivo de discutir e promover boas práticas relativas à saúde do trabalhador.

Durante a cerimônia de abertura do evento, o presidente do Sindifer, Manoel Pimenta, destacou a importância da Feira diante dos acidentes ocorridos no Estado. Dados do Anuário da

Previdência Social indicam que em 2012 aproximadamente 13 mil trabalhadores do Espírito Santo sofreram algum tipo de acidente de trabalho.

Os números são relativos a acidentes típicos e de trajeto e às chamadas doenças do trabalho. “O maior problema que as grandes indústrias enfrentam hoje é a questão comportamental. É preciso fazer com que as pessoas tenham a cultura da segu-rança. Trouxemos várias palestras para fomentar essa discussão, tanto para os empresários quanto para estudantes, uma vez que segurança é para todos, e eles ocuparão os postos de trabalho em breve”, explica Manoel Pimenta.

Prevenir – 1ª Feira de Saúde e Segurança do Trabalho aconteceu de 23 a 25 de setembro, no Carapina Centro de Eventos

Foto: Divulgação

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FOCOGESTÃO

Entenda o porquê e veja como sua empresa será impactada

Revisão da ISO 9001:

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Revisões da norma ISO 9000Desde que foram criadas, em 1987, as normas ISO 9000 foram

revisadas três vezes. As diretivas da ISO estabelecem que suas regras devem passar por um processo de “revisão sistemática” a cada cinco anos, no mínimo, para saber se devem ser con�rmadas, emendadas ou revisadas, ou descartadas.

Destaques das revisões anteriores:

1987: elementos isolados com três níveis de requisitos

1994: tendência de norma única, convergência para a ISO 9001

2000: norma única de requisitos, gestão por processo

2008: pequenas alterações – emenda para melhorar a clareza

Revisões da norma ISO 9000Desde que foram criadas, em 1987, as normas ISO 9000 foram

revisadas três vezes. As diretivas da ISO estabelecem que suas regras devem passar por um processo de “revisão sistemática” a cada cinco anos, no mínimo, para saber se devem ser con�rmadas, emendadas ou revisadas, ou descartadas.

Destaques das revisões anteriores:

1987: elementos isolados com três níveis de requisitos

1994: tendência de norma única, convergência para a ISO 9001

2000: norma única de requisitos, gestão por processo

2008: pequenas alterações – emenda para melhorar a clareza

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Entenda o porquê e veja como sua empresa será impactada

Revisão da ISO 9001:

“É imprescindível que se tenha um certi�cado para entrar no mercado internacional e exportar. Mesmo em nível nacional, os grandes compradores também estão exigindo a certi�cação de seus fornecedores.” - Luiz Carlos Nascimento, coordenador técnico do ABNT/CB-25

e as mudanças ocorridas no ambiente de negócios. Para a ISO 9001:2015, são esperadas modificações mais significativas, inclu-sive representando a realidade das empresas do país, visto que o Brasil faz parte do Comitê que está revisando a Norma.

“A Norma atualmente em vigor foi desenvolvida no ano 2000. Ou seja, hoje seguimos as determinações previstas há quase 15 anos. A versão 2015, que está sendo preparada, só será revista a partir de 2018 ou 2019. Nesse tempo, muita coisa muda”, analisa o coordenador técnico do ABNT/CB-25 – Comitê Brasileiro da Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas, Luiz Carlos do Nascimento.

O processo está sendo conduzido de forma ampla e participa-tiva, envolvendo todas as partes interessadas,como segmentos econômicos que possuem exigências de fornecimento baseados em padrões ISO 9001, os organismos de certificação e regulação, além das empresas que já possuem certificação ISO 9001.

A padronização internacional das regras do Sistema de Gestão da Qualidade facilita o comércio entre os países. Dessa forma, ao participar do processo de revisão, o Brasil se beneficia por ser inserido no comércio mundial, visto que atender às exigências é fundamental para ter um papel relevante, e também pela própria melhoria da gestão. “Estar inserido no grupo internacional que está alterando a norma é uma oportunidade de defender os inte-resses brasileiros, garantindo que as empresas nacionais tenham requisitos interessantes para o país e também que eles não nos

U ma das principais e mais conhecidas normas técnicas internacionais está mudando. Desde 2011, a International Organization for Standardization (ISO) está revisando a ISO 9001, que é voltada para

implantação de Sistemas de Gestão da Qualidade. Esse é um processo programado para acontecer a cada cinco anos e que envolve toda a comunidade internacional. A Norma utilizada atualmente (ISO 9001:2008) entrou em processo de revisão siste-mática em 15 de outubro de 2011, com um período de votação de cinco meses, que culminou na vontade da maioria dos países membros, inclusive o Brasil, pela sua atualização.

Além de estar prevista em diretriz, a reforma da ISO 9001 é uma necessidade do próprio mercado, visto que em suas últimas readequações foram implementadas poucas alterações (veja no box abaixo). Esse é um movimento importante porque atual-mente as empresas, principalmente pequenas e médias, enfrentam dificuldades para desenvolver um sistema de gestão próprio que possa assegurar o cumprimento de contratos. Nesse sentido, a normatização contribui para que as companhias possam fornecer produtos, conforme as especificações internacionais.

Outra vantagem é que o processo está sendo conduzido de forma a facilitar a interpretação dos requisitos, sua implementação e a integração com outros sistemas de gestão. Com a utilização de uma linguagem e estilo simples, espera-se facilitar o entendimento e a consistência das interpretações, o que também irá contribuir na tradução para outras línguas.

No caso da revisão, foi identificada a necessidade de atua-lizar o conteúdo da ISO 9001, principalmente de modo a refletir as práticas empresariais modernas, a evolução da tecnologia

Além de estar definida em diretriz, a revisão da Norma, prevista para ser publicada em 2015, determina sua simplificação para facilitar a interpretação dos requisitos.

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excluam do comércio internacional, por razões geográficas ou culturais”, pontua Nascimento.

Para ele, a certificação ISO funciona como um “aval para a empresa fazer negócio”. “É imprescindível que se tenha um certifi-cado para entrar no mercado internacional e exportar. Mesmo em nível nacional, os grandes compradores também estão exigindo a certificação de seus fornecedores. Logo, a tendência é que essa exigência se desdobre para toda a cadeia de fornecimento e alcance todas as empresas, principalmente as pequenas e médias, que possuem um potencial enorme para certificação”, explica.

A revisão foi realizada a partir da definição de propósitos e direcionamentos estratégicos. Entre eles, estava a de que fosse criado um conjunto estável de requisitos para os próximos dez anos, de modo a refletir as mudanças do ambiente complexo e dinâmico, assegurar que a Norma é adequada para prover confiança nas organizações que atendam seus requisitos e que seja relevante para o Sistema de Gestão da Qualidade e para os propósitos estratégicos declarados. Além disso, havia diretrizes para promover incrementos na confiança da capacidade da orga-nização em fornecer produtos conformes e em satisfazer seus clientes, aumentando sua confiança nos Sistemas de Gestão da Qualidade baseados na ISO 9001.

MudançasUma das etapas do processo de revisão da ISO, realizada

entre outubro de 2010 e fevereiro de 2012, foi uma pesquisa mundial que contou com 11.722 respostas de usuários atuais e potenciais. Essa fase envolveu 122 países, em 11 diferentes línguas e mobilizou organizações de todos os portes que atuam em diversos setores. Durante esse levantamento, foram identifi-cadas algumas informações que contribuíram para as mudanças que serão implementadas.

Entre os resultados mais relevantes estão: preferência pelo modelo atual de Norma única para a ISO 9001; o fato de o mercado não ter manifestado desejo de uma revisão profunda, nem urgente; a avaliação dos usuários de que a Norma é adequada, atribuindo os maiores problemas à sua forma de implementação; e a falta de credibilidade nas certificações, com desejo de melhorias signifi-cativas nos esquemas de avaliação da conformidade.

Assim, para a versão final da ISO 9001:2015, que tem previsão de ser publicada em setembro de 2015, foram realizadas algumas mudanças significativas, como a estrutura da Norma, que não chega a ser uma particularidade da ISO 9001. “Os principais avanços são relacionados à nova estrutura das regras de gestão da ISO. Por exemplo, as normas de Gestão da Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança do Trabalho, Segurança da

Informação e Gestão de Risco passarão a ter uma mesma estru-tura. Isso irá beneficiar as empresas que fazem integração dos seus sistemas porque os trâmites passarão a ser semelhantes”, adianta Luiz Carlos do Nascimento.

A preocupação com o entendimento, evitando viés cultural e utilizando um estilo claro, para facilitar a compreensão por não especialistas, estão entre algumas diretrizes para a revisão. Um exemplo disso é a definição da utilização do termo “bens e serviços”, em vez de “produto”. A explicação é que ainda há uma percepção de que a ISO 9001 se refere à manufatura, o que causa dificuldades para que o setor de serviços entenda e aplique a Norma. O uso de expressões mais adequadas é uma forma de torná-la mais genérica.

Na avaliação de Nascimento, entre as mudanças especí-ficas mais importantes da ISO está a introdução do conceito de risco. “Dessa forma, os sistemas serão planejados e montados já prevendo que situações desse tipo possam ocorrer. Um capítulo de ação preventiva já existia nas versões anteriores, mas agora foi alterado e, em vez de vir depois, passará para o começo da norma”, esclarece.

No caso das empresas que já são certificadas, haverá um prazo para que se ajustem. “Há um comitê específico para avaliar a questão da conformidade e que disciplina essa questão das certificações. Entretanto, estamos trabalhando em conjunto porque há uma dependência entre a Norma e a certificação. Do mesmo modo como ocorreu em revisões anteriores, deve acontecer um período de transição para que as empresas já certificadas possam se ajustar”, conclui.

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Princípios de gestão da qualidadeComo a simplificação é um dos objetivos da revisão da ISO 9001, os princípios de Gestão da Qualidade foram reduzidos dos atuais oito para sete. Conheça:

Atuais Foco no cliente

Liderança

Envolvimento das pessoas

Abordagem de processo

Abordagem sistêmica da gestão

Melhoria contínua

Abordagem factual da tomada de decisão

Relacionamento mutuamente benéfico com fornecedores

Novos Foco no cliente

Liderança

Engajamento de pessoas

Abordagem de processo

Melhoria

Tomada de decisão baseada em evidência

Gestão de Relacionamentos

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A Fibria, líder mundial na produção de celulose de euca-lipto, atua com responsabilidade socioambiental, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das comu-

nidades urbanas e rurais vizinhas às suas operações, gerando lucro admirado associado à conservação ambiental, inclusão social e melhoria da qualidade de vida.

A empresa desenvolve programas que estimulam a capacitação pro�ssional dos moradores, geração de emprego e renda, fortalecimento da cidadania e educação ambiental, promovendo o diálogo entre as comunidades. Entre as ações de responsabilidade, se destacam o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), o Projeto de Artesanato – Coleção Espírito das Águas, o Projeto Colmeias e o Movimento Engajamento Barra do Riacho.

Incentivo à agricultura familiar

O PDRT tem como objetivo capacitar agricultores familiares, organizados em associações, para desenvolver cultivos diversos e a criação de pequenos animais, contribuindo para incrementar a renda das famílias. Trata-se da principal ferramenta de engajamento da companhia com as comunidades vizinhas às suas operações. No total, 1.383 famílias participam do programa

Fibria investe em projetos de geração de renda em comunidadesAté 2025, meta é tornar autossustentáveis 70% dos projetos de geração e renda

RESPONSABILIDADE SOCIAL

em Aracruz, São Mateus, Conceição da Barra e municípios do sul da Bahia.

Os agricultores recebem assistência técnica e estímulo ao uso de tecnologias de baixo custo e reduzido impacto ambiental, além de incentivo e orientação para terem acesso a políticas públicas, ampliando as possibilidades de comercialização dos produtos. As comunidades que integram o programa são escolhidas com base em critérios que levam em conta, entre outros fatores, a intensidade do impacto provocado pela atividade �orestal e a vulnerabilidade da população afetada.

O PDRT está em linha com uma das metas de longo prazo da Fibria, a ser alcançada até 2025, que é ajudar a comunidade a tornar autossustentáveis 70% dos projetos de geração de renda apoiados pela empresa.

Artesanato aumenta renda e valoriza cultura local

O Projeto de Artesanato – Coleção Espírito das Águas, em Aracruz, desenvolvido pela Fibria em parceria com o Sebrae-ES, tem por objetivo fomentar o artesanato de mercado como alternativa de renda. O programa se fundamenta no tripé “quali�cação, inovação e mercado”, com ações que visam garantir

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, fábricas da

Fibria possuem capacidade produtiva anual de 5,25 milhões de toneladas

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Fortalecimento comunitárioO Engajamento Barra do Riacho é outra iniciativa que tem a

participação da Fibria, e se propõe a estimular o diálogo social e o desenvolvimento integrado e participativo, envolvendo empresas, sociedade e poder público. Uma das ações desenvolvidas foi a Semana de Valorização da Vida. Realizado em Barra do Riacho (Aracruz), o evento ofereceu atividades educativas, sociais, esportivas e culturais. O foco é a integração das famílias que formam a comunidade, fortalecendo as relações, os valores familiares e a sociedade local.

A Semana de Valorização da Vida ocorreu entre 8 e 14 de setembro, com diversas atrações: des�le cívico, roda de conversa sobre gravidez, palestra sobre dependência química, curso sobre saúde da gestante, exibição de curtas do projeto Jovens em Ação, o�cina de gra�te em muro, o�cina de surfe, campeonato de futebol de areia, apresentação de danças, feira comunitária e cinema na praça. Promovida pela Fibria, esta última ação levou a tela do cinema para o bairro.

Sobre a FibriaLíder mundial na produção de celulose de eucalipto, a

Fibria possui capacidade produtiva de 5,25 milhões de tone-ladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint venture com a StoraEnso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz). Com uma operação integralmente baseada em plantios �ores-tais renováveis, a Fibria trabalha com uma base �orestal total de 958 mil hectares em áreas próprias, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 336 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 18.900 traba-lhadores, entre empregados diretos e indiretos, e está presente em 254 municípios de sete Estados brasileiros. Com clientes em mais de 40 países, a companhia tem sede em São Paulo e escritórios em Miami (EUA), Nyon (Suíça), Csomád (Hungria) e Hong Kong, e centros de distribuição no Golfo do México, Sudeste e Nordeste dos EUA, Norte da Europa, Mediterrâneo, Costa da China e Sudeste da Ásia. Em outubro de 2012, a Fibria �rmou aliança estratégia com a norte-americana Ensyn para investir no segmento de combustíveis renováveis a partir de biomassa.

boa aceitação do artesanato. O trabalho estimula o desenvolvimento de produtos baseados nas tendências do mercado e com diferencial da inovação e qualidade total, além de valorizar a cultura local. Mais de 20 artesãos de Barra do Riacho e Santa Cruz integram o programa.

A coleção artesanal do projeto inclui técnicas variadas como biscuit (massa), papel machê, bordado, crochê, pintura, costura e arte com conchas. As peças são inspiradas no mar, nos rios da região e em suas riquezas, o que inspirou também o nome do projeto: Espírito das Águas. Nos diferentes tipos de arte são retratadas as espécies encontradas na região, como tartaruga, caranguejo, toninha (espécie de boto ameaçado de extinção), entre outras.

No mês de agosto, a Fibria e o Sebrae-ES viabilizaram a participação de artesãs do programa na 25ª Cra� Design, em São Paulo, evento que é referência em negócios no setor de decoração, tendências de mercado e design, reunindo designers, lojistas e decoradores do Brasil e do exterior.

Projeto Colmeias fortalece produção de mel

Por meio do Projeto Colmeias, a Fibria contribui para aperfeiçoar e fortalecer a atividade apícola no Espírito Santo. Além de ceder área em seus plantios para instalação de colmeias, a empresa orienta as associações de apicultores, visando a fortalecê-las para que possam oferecer aos associados oportunidades de acesso a tecnologias, equipamentos e ao mercado.

Atualmente, cerca de 150 apicultores participam do programa no Estado. Organizados em nove associações nos municípios de Aracruz, Fundão, Santa Maria de Jetibá, Colatina, Jaguaré, São Mateus, Conceição da Barra, Viana e Domingos Martins, eles responderam em 2013 pela produção de quase 289 toneladas de mel, recolhidos de 9.086 colmeias.

Empresa está presente em 254 municípios, de sete estados brasileiros, e gera 18.900 empregos diretos e indiretos

Os cerca de 150 apicultores do Projeto Colmeia responderam

pela produção de quase 289 toneladas

de mel, em 2013

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FOCO

A capixaba SLE, especializada em Tecnologia da Informação (TI), conseguiu um feito até então inédito no Espírito Santo: receber a certi�cação CMMI (Capability Maturity

Model Integration ou Modelo Integrado de Maturidade e de Capacidade), que atesta a padronização de todos os seus serviços prestados. Com essa conquista, a empresa, que tem 17 anos de mercado e atuação nacional, tornou-se uma das pioneiras do Brasil a ter essa quali�cação, fazendo parte de um grupo seleto de companhias de todo o mundo.

Para se tornar certi�cada, a SLE passou por uma avaliação o�cial realizada pela ISD Brasil (Integrated System Diagnostics), consultoria que conduziu todo o processo de preparação e certi�cação. Esse fato só valoriza a conquista, visto que a ISD é independente e uma referência global no segmento. A relevância da certi�cação começou já no trabalho interno, que teve início há dois anos e envolveu toda a equipe para adequação da empresa, permitindo a busca da melhoria e do aprimoramento de todos

os seus processos. “Esse é um ganho imensurável para a nossa qualidade e fortalecimento de uma cultura organizacional de sempre fazer o melhor e o correto, o que sempre foi a nossa meta”, explica o presidente da SLE, Luiz Eduardo Alvarenga

Para ser certi�cada no nível 3, considerado de grande exigência, como é o caso da SLE, a empresa precisa ter seus processos de�nidos e alinhados às melhores práticas internacionais, como estabelecer estratégia de negócio; gerenciar �nanças e pessoas; garantir a melhoria contínua dos processos; gerenciar a estratégia dos serviços; planejar e monitorar os serviços; gerenciar os fornecedores; garantir qualidade, disponibilidade, capacidade e continuidade; entre outros aspectos. É por isso que poucos possuem essa certi�cação no mundo.

De acordo com Alvarenga, a certi�cação permite acesso a um novo ambiente empresarial, que oferece um patamar tecnológico e de serviços equivalente a países referência quando o assunto é TI, como Índia e Estados Unidos. Com isso, a expectativa é ter a abertura de novos mercados e gerar mais empregos, renda e inovação tecnológica para o Espírito Santo.

SLE conquista certificação inédita no Espírito Santo

O que é CMMI for Services nível 3?

O CMMI-SVC nível 3 é um modelo de referência que cobre as atividades de prestação e gestão de serviços de qualquer natureza. Organizações de muitos setores, tais como educação, sistema �nanceiro, hotelaria, saúde e telecomunicações, são público-alvo do CMMI para Serviços. Baseado nas melhores práticas de empresas que atingiram sucesso com sua prática, o nível 3 garante que os processos sejam gerenciados; os indicadores, acompanhados; e o nível de capacidade e disponibilidade, controlados.

“É um ganho imensurável para a nossa qualidade e fortalecimento de uma cultura organizacional de sempre fazer o melhor e o correto”, Luiz Eduardo Alvarenga, presidente da SLE

Fotos: Cacá Lim

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permite à empresa total autonomia.A equipe está capacitada para um

fornecimento de primeira linha, utilizando técnicas modernas de fabricação, montagem e avançadas ferramentas de engenharia.

Os investimentos constantes em máquinas e novas tecnologias melhoram, a cada dia, a qualidade dos produtos e reduzem os prazos de entrega.

A Frioar inovou mais uma vez ao elaborar um equipamento de climatização para atender à Embraer, fabricante nacional de aeronaves.

Foram 14 meses de estudo e planejamento para desenvolver um equipamento inédito para o setor de aviação. O resultado não poderia ser outro. A Frioar conquistou o primeiro lugar no Mec Inova 2014, uma inicia-tiva da Mec Show – Feira da Metalmecânica, Energia e Automação que reconhece as principais inovações do segmento.

O equipamento foi desenvolvido no Espírito Santo especialmente para obedecer

aos requisitos de saúde e segu-rança dos profissionais que trabalham na montagem do novo avião cargueiro KC 390, no qual o desa�o proposto era climatizar o interior de asas, tanque, combus-tível e cabine.

Ao longo desse planejamento, a Embraer identi�cou na Frioar, como fornecedor tradicional, potencial para oferecer a solução de climatização requerida para

A Frioar completa 30 anos de atuação no mercado, sempre com um desempenho de destaque em todas

as fases de um empreendimento. A empresa desenvolve o projeto, fabrica, instala e faz manutenção de sistemas de ar condicionado, exaustão e ventilação. Possui um grande portfólio de obras em diversos setores, com destaque para papel e celulose, siderúrgico e mineração.

A matriz está situada no município da Serra. O trabalho integrado com cinco filiais, localizadas em pontos estratégicos no Espírito Santo, na Bahia, em São Paulo, no Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, permite um atendimento rápido em todo o território nacional.

Um dos diferenciais da Frioar é a sua estrutura industrial, voltada para produção de dutos retangulares, girovais e circulares de equipamentos de condicionamento de ar e �ltros químicos. A fabricação própria de dutos, sem depender de fornecedores,

Inf orme P u b l icitá rio

Frioar: 30 anos inovando em refrigeração

Frioar Comércio e Serviços LtdaEndereço: Av. Todos os Santos, 42 – Laranjeiras II, Jacaraípe – Serra - ESTelefone: (27) 3252-4444 Email: [email protected]: www.frioar.com.br

ESPAÇO EMPRESARIAL

o projeto de construção da aeronave, um equipamento que seguisse rígidos padrões de temperatura e também umidade em qualquer condição climática externa.

O resultado foi um sistema móvel robusto, com dutos flexíveis, engates rápidos e principalmente um circuito de refrigeração controlado por software desenvolvido internamente pela equipe Frioar, que realiza todo o controle da temperatura de conforto e umidade nas estações e em diversos cenários de construção de aeronave.

Esses equipamentos foram produzidos para atendimento às condições de conforto durante a construção do KC 390, alinhadas a requisitos legais e regras de saúde e segurança, em especial aos estabelecidos nas Normas Regulamentadoras e nas demais orientações de climatização de conforto.

Frioar Comércio e

Renato Castiglioni Sampaio, diretoria da Frioar

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Canexus: indústria química com 15 anos de atuação no BrasilTerceira maior fabricante de clorato de sódio do mundo construiu uma história de sucesso no Brasil, através de sua planta industrial instalada em Aracruz

Além da planta industrial situada em Aracruz, a Canexus

possui ainda um escritório comercial em São Paulo

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M ultinacional química cana-dense, a Canexus atua há 15 anos no Brasil com uma unidade industrial situada

em Aracruz, no norte do Espírito Santo, e um escritório comercial em São Paulo. A empresa, que também possui plantas e escritórios comerciais na América do Norte, é a terceira maior fabricante mundial de clorato de sódio e possui o maior complexo químico do produto, localizado em Brandon, no Canadá. A corporação atua de forma independente, com ações negociadas na Bolsa de Valores de Toronto (Canadá), e no Estado realiza investimentos signi�cativos na unidade de Aracruz, cons-truindo uma história de sucesso e respeito ao meio ambiente e às comunidades vizinhas.

A companhia fabrica produtos químicos como clorato de sódio, soda cáustica, ácido clorídrico, cloro e hipoclorito de sódio

para aplicações diversas, gerando sustentabilidade e parceria com negócio de diversos segmentos, como celulose, metalurgia e saneamento básico. O diferencial dos seus produtos está na qualidade, na segurança e na tecnologia de ponta utilizada nos processos de operação.

A unidade sul-americana da Canexus trabalha oferecendo estabilidade e sustentabilidade, �cando próxima à sua principal cliente, que consome mais de 75% da produção da empresa.

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Canexus fabrica produtos químicos como clorato de sódio, soda

cáustica, ácido clorídrico, cloro e hipoclorito de sódio

Diferencial da empresa está na qualidade, na segurança e na tecnologia de ponta utilizada nos processos de fabricação

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Entre os seus objetivos, está o de ser fornecedora parceira no mercado de clorato de sódio, acompanhando de perto o desempenho das produtoras de celulose e se posicionando de forma estratégica para atender ao mercado. “A empresa trabalha com o �rme propósito de aumentar o valor de seus negócios de maneira responsável, com foco em pessoas, produtos e serviços, sempre pautada na preservação da saúde, de segurança, de meio ambiente e responsabilidade social”, destaca o gerente de Produção, Cristiano Ramella.

A unidade brasileira possui certi�cação ISO 9001:2008, além de ser signatária do Programa de Atuação Responsável, que foi criado no Canadá em 1985 e já foi adotado em mais de 40 países com indústrias químicas em operação. No Brasil, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) é a coordenadora da iniciativa. A Canexus mantém seu compromisso com o programa e exerce atividades que valorizam a saúde, o bem-estar e a segurança de seus funcionários, parceiros e a comunidade do entorno. Para isso, sempre lança mão de transparência e um diálogo aberto com

seus públicos de interesse e a sociedade.

Segurança no transportePara a realização do transporte rodoviário de seus

produtos químicos, há programas e políticas que buscam oferecer segurança para os motoristas e também para os usuários das rodovias, buscando redução de riscos ambientais, entre outros.

Implantado em 2010, o Programa de Gerenciamento de Riscos no Transporte é uma ação voltada às diretrizes corporativas aplicáveis ao gerenciamento das condições de transporte, além de se destacar por proporcionar treinamentos teóricos e práticos aos motoristas das transportadoras. Essa iniciativa também está diretamente ligada às ações do programa “Atuação Responsável”, e todo o processo é delineado entre a Canexus e as transportadoras, que têm o objetivo de serem protagonistas no desempenho de boas práticas.

Programa Empresa Cidadã

Na Canexus Brasil, que aderiu ao Programa Empresa Cidadã, ter licença-maternidade por um período de seis meses já é um sonho possível para toda trabalhadora. “Com a iniciativa, as funcionárias que se tornam mães podem ter um período maior com seus bebês. O programa estende-se também às mulheres dispostas a adotar ou obter guarda judicial para adotar uma criança. Esse é mais um benefício que a Canexus oferece para promover a qualidade de vida e comprovar o quanto está comprometida com seus funcionários”, ressaltou Bianca Mattos.

O programa foi criado a partir da Lei 11.770, de setembro de 2008, e prevê que durante a prorrogação da licença-maternidade a funcionária tenha direito à remuneração integral, e �ca assegurada sua estabilidade no emprego. “Além de estar mais perto do bebê e acompanhar todo o seu desenvolvimento, esse período de licença-maternidade de 180 dias nos proporciona descobrir cada comportamento novo, cada sorriso, e acredito que isso será muito grati�cante, principalmente para mim que sou mamãe de primeira viagem”, disse a assistente de Logística da Canexus Brasil Gislane Casagrande.

Em sua unidade sul-americana, em Aracruz, a Canexus está próxima à

sua principal cliente, que consome mais de 75% de sua produção, e atua oferecendo

estabilidade e sustentabilidade

Foto: Divulgação

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O compromisso da empresa vai além do gerenciamento com as transportadoras. Ela também as incentiva a serem parceiras do programa “Na Mão Certa”, iniciativa da Fundação Childhood, com foco na proteção infantil, que busca reunir esforços no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras, e do projeto “Olho Vivo na Estrada”, em que os motoristas são treinados para ser observadores dos colegas na estrada quanto à velocidade e ao uso do cinto de segurança, dentre outros comportamentos de segurança.

Compromisso com o trabalhadorDesde 2011, a Canexus desenvolve o programa

JSA - Análise de Segurança do Trabalho (do inglês Job Safety Analysis), incorporada a seu programa “Atuação Responsável”. A principal característica dessa iniciativa é o planejamento das atividades, antes de sua execução. Dessa forma, são detalhados os riscos existentes e as medidas que deverão ser tomadas para evitar acidentes. Esse projeto reforça ainda mais o envolvimento de funcionários e prestadores de serviços com a segurança, além de aprimorar habilidades como observação, identificação e eliminação de atos e condições inseguras no ambiente empresarial.

Para o gerente de Produção da Canexus, Cristiano Ramella, o sucesso do JSA está diretamente ligado ao envolvimento de todos

os funcionários. “O objetivo é que o número de acidentes seja zero, por isso devemos sempre seguir essa meta, à medida em que a metodologia do JSA nos permite pensar e agir estrategicamente a favor da nossa segurança”, a�rma.

Projeto Anzol é destaque na comunidadePromover desenvolvimento pessoal e social de crianças,

adolescentes e jovens da comunidade de Barra do Riacho, em Aracruz, através da arte-educação. Esse é o objetivo do

Projeto Anzol, desenvolvido desde 2003 pela Canexus, em parceria com a Ação Comunitária do Espírito Santo (Aces).

“O sentimento de cidadania e orgulho de estar entre os participantes é estimulado por meio do projeto, que possibilita a ampliação das escolhas pessoais e pro�ssionais de cada bene�ciário. Dessa forma, o projeto contribui com a formação do cidadão, despertando-o para sua consciência crítica e tornando o público atendido ativo socialmente e capaz de transformar sua realidade”, pontua a gerente de Recursos Humanos, da Canexus Bianca Mattos.

Entre as ações realizadas em 2014, destacam-se cursos de música, reforço pedagógico em sala de leitura, oficinas de patchwork e capacitação profissional para empreendedorismo, além de acompanhamento diário com as famílias de cada bene�ciário. Até o mês de agosto, o Projeto Anzol beneficiou 106 pessoas de forma direta, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, e outras 424 de forma indireta.

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Unidade brasileira da Canexus possui certi�cação ISO 9001:2008, além de ser signatária do Programa de Atuação Responsável, criado no Canadá e adotado em mais de 40 países

Através do Projeto Anzol, a companhia atua na promoção do desenvolvimento pessoal e social de crianças, adolescentes e jovens da comunidade de Barra do Riacho, em Aracruz

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A versão atual da norma ISO 9001 trata em seu item 5 da “Responsabilidade da Direção”, definindo o que o dirigente da empresa certificada deve fazer na implementação do Sistema de Gestão da Qualidade

(SGQ). Trata-se de um papel bem restrito, em que os dirigentes pouco tem a fazer, devendo, basicamente, comprometer-se como o SGQ, de�nir a política e os objetivos da qualidade e conduzir as análises críticas. Praticamente tudo isso �ca sob a responsabilidade do “RD”, que é o representante da direção para tomar conta do SGQ. É o faz tudo e, falando bem a verdade do que vejo em boa parte das empresas, o dirigente, em muitos casos, apenas assina alguns papéis, como ata de reunião de análise crítica, realizada uma vez por ano, para serem mostrados ao auditor e passar pela auditoria. É lamentável que quem possui a maior responsabilidade pela empresa, os dirigentes, não quer ter qualquer envolvimento com o SGQ.

Lembrando, o SGQ é o sistema que faz a companhia acontecer para alcançar os resultados esperados. Não há como dissociar

o SGQ da atuação da empresa, sendo o instrumento a ser usado para que as pessoas realizem as atividades conforme políticas e procedimentos de�nidos, gerando os registros para o devido controle de processos, visando a alcançar os resultados esperados e a satisfação dos clientes. Simples assim, mas sem o necessário comprometimento de quem lidera a empresa.

Isso deve mudar bastante com a versão 2015 da ISO 9001. Pelo menos essa é a intenção da ISO, ao esperar que os dirigentes se envolvam mais e tenham um papel mais relevante. Para início de conversa, a Norma não cobrará mais a presença de um “RD”, o faz-tudo, o gerador da papelada para o dirigente assinar e mostrar ao auditor. O enfoque será na “liderança” e não apenas na “direção”. O item da Norma continuará sendo o 5, que passa a ser denominado de “Liderança” e não mais Responsabilidade da Direção. Em muitas partes da Norma, surge a expressão: “A alta administração deve demonstrar liderança e compromisso com relação a...”. Veja que é demonstrar a liderança, como a alta direção

O papel da liderança na nova versão da ISO 9001Pessoas que lideram as empresas certificadas terão maior participação na condução da gestão da qualidade, passando de coadjuvantes a atores principais

ARTIGO

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Análise de resultados da organizaçãoA nova versão da ISO 9001 inclui um novo item, de número 9,

com o título “Avaliação da performance”, que concentra os requisitos de análise de resultados. Essa análise é ampliada para “monitoramento, medição, à análise e avaliação” e inclui: satisfação de cliente, auditoria interna e a análise crítica pela alta direção. Isso quer dizer que os resultados relacionados a processos, produtos, clientes, auditorias e resultados da empresa devem ser analisados e avaliados pela direção, de�nindo ações de melhoria da performance como um todo. Vai muito além de a empresa de�nir três ou quatro objetivos da qualidade, que muitas vezes nada têm a ver com os resultados globais da empresa, gerar grá�cos e mostrar para o auditor e mostrar que atende à Norma. Costumo dizer que o objetivo da empresa não está em atender à Norma e sim alcançar resultados de produção e vendas, e isso depende diretamente do Sistema de Gestão da Qualidade.

A intenção da Norma é passar de uma situação burocrática, em que o antigo RD gerava alguns documentos com política, objetivos e ata de reunião de análise crítica, para a ação de liderança por parte da alta direção. Passará a pedir a análise de contexto e o posicionamento estratégico, a identi�cação de risco e as oportunidades, a de�nição e a implementação de ações para alcançar os objetivos esperados e a análise, de fato, se esses objetivos foram alcançados. Esse é o verdadeiro papel da liderança, da alta direção, de�nido pelas melhores práticas de gestão que passam a integrar a nova versão da ISO 9001. Espera-se que os dirigentes, responsáveis maiores pelo sucesso da empresa, compreendam o que se espera deles como líderes e que o Sistema de Gestão da Qualidade é o mais importante instrumento para que exerçam essa liderança. É sair de um papel pequeno, de coadjuvante, para o papel de ator principal, de liderança da empresa em direção ao seu sucesso, com a expectativa de �nal feliz, com crescimento dos negócios e dos resultados. Veremos se isso passará a ocorrer nas cenas dos próximos capítulos.

“Para demostrar liderança e comprometimento, a Norma estabelece vários tópicos que a alta direção deve se atentar”

exerce seu papel para tomada de decisão, prover os meios e recursos e analisar resultados. Esse é o papel esperado para quem comada uma organização fazendo uso da gestão da qualidade para alcançar os resultados desejados.

Liderança e comprometimentoPara demostrar liderança e comprometimento, a Norma

estabelece vários tópicos que a alta direção deve se atentar. A começar com “assegurar que os objetivos da política de qualidade e de qualidade são estabelecidos... sejam compatíveis com a direção estratégica e o contexto da organização”. Trata-se de uma novidade da nova versão da Norma, ressaltando que a liderança começa em ter um olhar estratégico da organização. Deve analisar o ambiente, citado como o contexto da organização, e de�nir seu posicionamento, que é o caminho que irá seguir para alcançar os resultados esperados. Para isso, deve de�nir políticas e objetivos, comunicar e conscientizar a equipe, garantir recursos, promover a melhoria contínua e avaliar os resultados. Isto é, exercer a liderança.

Foco no clienteNão existe empresa sem clientes. São eles que pagam as contas e

asseguram os resultados desejados. Cabe à alta direção de�nir que atender os clientes é objetivo e foco de atenção e esse é o propósito maior do Sistema de Gestão da Qualidade. Exercer a liderança passa por ter essa de�nição, de atenção nos clientes. O fundamental, para isso, está em entender as necessidades e requisitos dos clientes. Como atendê-los sem entender o que querem? Além dos requisitos dos clientes, a liderança deve direcionar a empresa para atender os requisitos legais, contidos em normas, leis e regulamentos obrigatórios, e também aos requisitos estatutários, que são as de�nições da organização sobre sua atuação.

Política da QualidadeA de�nição da Política da Qualidade é mantida na nova versão

e de�nida como atribuição da alta direção. Mais que uma frase ou um documento com um texto qualquer, deve ser entendida como a diretriz que orienta a atuação das pessoas para atendimento dos clientes como algo de grande relevância. Dever ser documentada, comunicada e entendida pela organização e isso é papel da liderança.

Definição de papéis, responsabilidade e autoridadeQuem faz o que na empresa? Essa de�nição é também papel

da liderança, que deve estabelecer as atribuições de cada cargo, relacionando a responsabilidade e a autoridade. Novamente deve-se entender melhor esse item, deixando de ser um documento com o nome do cargo e o que faz, mas o entendimento de o que cada um na empresa pode e deve fazer.

Luciano Raizer Mouraé doutor e mestre em

Engenharia de Produção pela USP, professor do Centro

Tecnológico da Ufes, diretor da Findes, diretor da Raizer Moura

Consultoria e Tecnologia e coordenador-executivo

do Prodfor ([email protected])

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Fornecedores certificados do Prodfor

Empresa Ano de Certificação Situação

Cadiesel Cachoeiro Diesel Ltda 2006

Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda 2005

CBC – Construtora Base e Comércio Ltda 2005

Centelha Equipamentos Elétricos Ltda 2007

Central de Ar Comprimido Ltda 2004

CiaBrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos Ltda 2009

Cimol - Comércio e Indústria de Móveis Ltda 2010

Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda 2011

Cofervil Ind. e Com. de Ferros Vitória Ltda 2003

Colúmbia Tecnologia em Petróleo e Serviços Ltda 2000

Comec – Serviços e Transportes Ltda 2006

Comercial Seara Ltda 2008

Compet PM Gerenciamento de Projetos Ltda 2011

Comprex Compressores e Serviços Ltda 2008

Conami Manutenção Industrial Ltda 2013

Conexo Projetos e Sistemas Ltda 2012

Conmec – Industrial Ltda 2001

Consuplan - Consultoria e Planejamento Ltda 2008

Contorno Eletrodiesel Ltda 2009

Contrex Serviços Ltda 2003

Cooperativa de Trabalho de Transportee Logística de Passageiros Vip do ES - Transvipes 2013

CSV Ltda 2003

Digien Engenharia e Construções Ltda EPP 2013

Dikma Serviços Gerais Ltda 2001

Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2007

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME 2010

A seguir a listagem de fornecedores certi�cados do Prodfor. A relação é apresentada em ordem alfabética.

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda 2012

Acimex Transporte e Comércio Ltda 2008

Acotec do Brasil Ltda 2004

Acquablast Serviços de Hidrojato Ltda 2006

Acta Engenharia Ltda 1998

Adriani Pereira Gomes EPP - Milla Flores 2007

Agtop Ltda 2012

Ampla Comunicação Ltda 2013

AMR Assessoria e Treinamento Ltda 2010

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda 2007

Apoio Andaimes e Estruturas Tubulares Ltda – ME 2011

Ar Vix Comércio e Serviços Ltda 2010

Armani Transportes Ltda 2012

Armazém de Dados Negócios e Serviços Ltda – ME 2005

Artcom Comunicação e Design Ltda 2012

Artinox Ind. Com. Locação Ltda – ME 2009

Assispar Ind. e Com. de Parafusos Ltda 2003

Aste - Assessoria e Suporte Técnico para Eventos Ltda 2013

Atelier da Informação Consultoria Documental Ltda 2006

Ative Engenharia Ltda 1999

Autvix Engenharia & Consultoria Ltda ME 2013

Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda 2007

BL Tecnologia em Informática Ltda 2006

Bratec Máquinas e Serviços Ltda 2011

BVK Engenharia Ltda ME 2013

EMPRESA CERTIFICADA EMPRESA CERTIFICADA SGSS EMPRESA CERTIFICADA SGA EMPRESA CERTIFICADA SGFFT

Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME

Atualização até 23/09/2014

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

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* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda 2009

DME Distribuidora de Material Elétrico Ltda 2000

Docelar Móveis Ltda 2001

Dufril Serviços e Comércio Ltda 2013

DuCampo Serviços Agroflorestais Ltda 2010

Electron Montagens Industriais Ltda 2007

Eletro Life Comercial Ltda ME 2012

Eletromarquez Ltda 2012

Eletromil Comercial Ltda 2001

Eletrosolda Com. e Rep. Ltda 2009

Engelmig Elétrica Ltda 2003

Engenharia e Construtora Araribóia Ltda 2001

Engesolda Indústria e Com. Ltda 2004

Enigma Engenharia Ltda 2006

Estel Serviços Industriais Ltda 1998

Estruturas Sartori Ltda 2009

Expresso Serrano Ltda 2004

Farloc Comércio e Serviços Ltda 2002

Fegom Automação de Máquinas Ltda 2012

Ferpa Engenharia Ltda 2012

Fracalossi & Venturini Ltda 2004

Frioar – Comércio e Serviços Ltda 2000

Fullin Laboratório de Análises Agronômicas e Consultoria Ltda – EPP 2006

Fundação Ceciliano Abel de Almeida 2011

Galpotec Construções e Serviços Ltda 2007

Gamatel Sistemas Ltda 2006

GB Oleohidráulica Ltda – ME 2005

Georgia - Engenharia Construções e Montagens Ltda 2011

GM Manutenção Industrial 2013

Gold Comércio e Transportes Ltda 2006

Gráfica e Editora Jep Ltda 2006

Grafitusa S.A 2006

Gramado Paisagismo Ltda 2002

Empresa Ano de Certificação Situação

Guarapari Diesel Ltda 2007

Guindaste Centro Oeste Ltda 2004

Hesidral Equipamentos Óleo-Hidráulicos Eireli 2006

Hidrauvit Equipamentos Industriais Ltda 1999

Hiest Assessoria Ltda 2008

Higitrons Serviços Gerais Ltda EPP 2013

Hiper Máquinas SA 2013

Hoest Assessoria e Consultoria Ltda 2007

HP Motor Ltda 2006

HP Turbo Ltda 2006

Icro - Tecnologia e Produtos para Manutenção Ltda 2004

Ictus Engenharia Ltda 2012

Incopre Indústria e Comércio S/A 2009

Indústria Mecânica São José Ltda 1998

Ingral Indústria Gráfica Ltda 2005

Intercores Com. e Represent. Ltda 2004

Isometal – Isolamento Térmico e Indústria Metalúrgica Ltda 2004

Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda 1998

Jevin Comercio e Serviços Ltda 2013

JM Soldas, Fabricação, Montagem e Manutenção Ltda 2011

JNNET Telecomunicações Ltda 2011

JWA Montagens Industriais Ltda 2012

Kaeme Empreendimentos e Consultoria Ltda 2005

Komatsu Forest Ind. Com. de Máquinas Florestais Ltda 2006

Labmar – Análise e Soluções Ambientais Ltda 2013

Labodiesel Retífica de Precisão Ltda 2013

Land Máquinas e Equipamentos Ltda 2003

Lannes Com. e Ind. de Máquinas Ltda 2013

Lemgruber & Fernandes Ltda 2011

Linkup Consultoria Ltda EPP 2013

Locaservice Ltda 2009

Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP 2014

Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda Locvit Máquinas e Serviços Ltda EPP

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Empresa Ano de Certificação Situação

Lógica Automoção e Serviço Ltda 2001

Logística Panorama Transportes e Locações Ltda ME 2011

Loguin Service Ltda 2012

Lúcio’s Rolamentos Com. e Imp. Ltda 1999

Lumac Locação e Montagem de Andaimes Ltda 2005

Luvam Eletromecânica Ltda 2003

Macplan - Terraplanagem e Locações Ltda 2013

Madeireira Ariquemes Ltda 2004

Marcus Azevedo Batista - Cozivip 2009

Marin Metalmecânica Ltda 2008

Marta Ferreira de Almeida Ribeiro ME - Transágua 2011

Matricial Engenharia e Construções Ltda 2003

Mattos e Mattos Ltda 2005

Megawork Consultoria e Sistemas Ltda 2006

Mendonça Serviços e Construções Ltda EPP 2009

Metacol Metalmecânica Ltda 2013

Metacon Engenharia e Consultoria Ltda 2005

Metalmecânica Becker Ltda – ME 2006

Metrológica Engenharia Ltda 2001

Metalúrgica Goronci Ltda EPP - MG Metalúrgica 2013

Metso Automation do Brasil Ltda 2003

Mibita Minérios Brasileiros Ltda 2004

Mindworks Informática Ltda 2007

Mista Sistemas Ambientais Ltda 2003

Mocal Moageira de Minérios Cachoeiro 2005

Mogai Tecnologia de Informação Ltda 2001

Montalmec Serviços Industriais Ltda – ME 2013

MP Comunicação Integrada Ltda 2007

MR Lovatti ME 2010

MS Fenix Montagens Industriais Ltda 2005

Multitek Importação e Comércio 2010

Empresa Ano de Certificação Situação

Mundial Derivados de Petróleo Ltda 2008

Mundial Metalmecânica Ltda – ME 2012

NCS Fabricação e Serviços Ltda 2007

Nexa Tecnologia & Outsourcing Ltda 2003

Next Soluções Editoriais Ltda – ME 2003

Noca Auto Peças Ltda ME - Noca Retífica 2011

Norte Sul Comércio de Parafusos Ltda 2007

Nova Retífica Ltda - ME Globo Retífica de Motores 2012

Núcleo Negócios e Serviços Ltda ME 2013

Oficina Editora Ltda 2007

Opcional Montagem Eletromecânica e Estrutura Tubular Ltda 2008

Orion Comércio e Informática Ltda - Orion Informática 2013

PAJ Serviços Ltda 2000

Paulmar Indústria e Comércio de Cilindros Eireli EPP 2012

Pauta 6 Comunicação Ltda 2005

Petrocam Comercial Elétrica Ltda 2012

Pianca Transportes e Turismo Ltda 2008

Pilar Manutenção Industrial e Treinamentos Ltda ME 2013

Pinturas Ypiranga Ltda 2009

Polidiesel Comércio e Serviços Ltda 2008

Politintas Ltda 2003

Portek Serviços e Soluções Ltda 2009

Pré Edificar Construtora Ltda 2011

Pred Engenharia Ltda 2002

Presintel Eletromecânica Indústria e Serviços Ltda 2002

Pro Memória Serviços Ltda 2008

Provale Ind. Com. S/A 1999

Prudente Refeições Ltda 2013

PSG do Brasil Ltda 2009

Psicoespaço Ltda 2007

Pyton Serviços Técnicos Ltda 1998

Ranking Locação e Serviços Ltda 2001

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Lógica Automoção e Serviço Ltda Ranking Locação e Serviços Ltda

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Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda Zortran Locações e Serviços Ltda

Empresa Ano de Certificação Situação

RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda 2004

RDG Aços do Brasil S.A 2005

Refratários Espírito Santo Ltda 2005

Rota Service Ltda 2010

Rodagases Transporte Ltda 2013

RTR Quadros e Painéis Elétricos Ltda ME 2013

Safemarine Serviços Marítimos Ltda 2013

Saulo Transportes Ltda 2007

SBR Serviços Ambientais Ltda 2004

SB Mineração Ltda 2008

SD Ferreira ME – Usimetais 2012

Seal Técnica Vedações Ltda 2005

Seaside Serviços Portuários Ltda 2008

Seisa Metalmecânica Ltda ME 2002

Seitec – Serviços Elétricos e Tecnologia Ltda – EPP 2006

Selecta Instituto de Psicologia Ltda 2009

Seltec Ltda 2000

Serviços Integrados Nacionais de Atenção a Vida Ltda - Primer 2010

Servilub Comércio e Serviço de Lubrificação Ltda ME 2013

Sfera Rolamentos Comércio e Importação Ltda 2002

Sistermi Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda 1998

SK Tecnologia Subaquática Ltda 2006

SLE Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda 2004

SRF Usinagem Ltda ME 2013

SS Brasil Soluções Inteligentes Ltda 2007

S.S Solutions Científica Ltda 2007

STS Manutenção Ltda EPP 2011

Sulzer Pumps Wastewater Brasil Ltda (ABS) 2001

Supra Engenharia Ltda 2013

S.V.S Eletromotores Ltda 2004

TCN Hidráulica 2007

Tecnicron Metalmecânica Ltda - ME 2002

Tecnolab Comércio e Serviços Ltda 2004

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

Empresa Ano de Certificação Situação

Tectronic Serviços Tecnicos Industriais Ltda 2012

Teclan Informatica e Serviços Ltda ME 2013

Tempo Serviços Ltda 2008

Tereme – Técnica de Recuperação de Máquinas Elétricas Ltda 1998

Thermica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda 2012

Tracomal Terraplenagem e Const. Machado Ltda 1998

Transcampo – Transportadora Campo Ltda 2004

Transjóia Transportadora Jóia Ltda 2005

Transmáquina – Transporte de Máquinas Ltda 2004

Transportes Brusiane Ltda 2008

Transporte Excelsior Ltda 2006

União Fabricação e Montagens 1998

Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda 2006

Usiprec Usinagem de Precisão Ltda 2010

USM Montagem e Manutenção Industrial Ltda 2006

Vector Indústria e Manutenção de Equipamentos Ltda 1998

Viferro Ferramentas e Ferragens Ltda 2000

Vimaq Metalúrgica Ltda 2004

Vimetal Comercial Ltda 1999

Vinicius Cipriano Ramos-ME - Brasileirinho Alim. Emp. 2013

Vitel - Vitória Telecomunicações Ltda 2000

Vixteam Consultoria & Sistemas Ltda 2004

VLC Manutenção e Fabricação Ltda – ME 2006

Volts - Prestação de Serviços Ind. Elet. Mec. Ins. Ltda 2009

Vultex - Indústria e Comércio de Correias e Artefatos de Borracha Ltda EPP 2010

Winner Correias e Mangueiras Ltda 2008

WTT Indústria e Comércio de Cilindros Ltda 2012

Zanelato & Coser Ltda ME 2013

ZPR Serviços Especializados Ltda 2009

Zortran Locações e Serviços Ltda 2011

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Page 52: Revista Prodofor - 51

52 | Outubro 2014 www.revistadoprodfor.com.br

Fornecedores que estão em desenvolvimento:

Empresa Situação

AGR Serviços e Participações Ltda EPP

Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda

Belafix Ind. e Com. Ltda

Biopetro Prestação de Serviços Ambientais Ltda EPP

Cal Brasil Ltda

Caldeiraria Vitória Ltda ME - Calvix

CE Engenharia Ltda

Cordial Transportes e Turismo Ltda

Diveq - Distribuidora Vitória de Equipamentos Ltda

Evoluir Assessoria Empresarial Ltda ME

Ferpa Engenharia Ltda

GBJ Metalmecânica Ltda ME

Gildo Pinto Melo - ME - Lavanderia Expresso

Gold Comércio e Transportes Ltda

Green Lavagens de Veículos - EIRELI

GSN Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda

Hipershore Serviços Ltda

Ibéria Serviços e Equipamentos Ltda

Ictus Engenharia Ltda

Indústria de Panificação Repri Ltda - Pães Lekker

Locvit Máquinas e Serviços Ltda

Marlim Azul Turismo Ltda - EPP

Máxima Tecnologia Com. Movim. de Cargas Ltda

Miriam Inês Ferreira ME - Manoel Torneiro

Multitex Logística Ltda

N.W - Serviços Ltda

Opus Engenharia e Projetos Ltda ME

Pelicano Construções S.A.

Quality Consultoria Ambiental Ltda

Rochaz Ind. Com. S.A.

Ronny Ely Lovatto Lima ME - JR Andaimes

Ropetech Inspeções e Serviços Ltda

Sublime Forros e Divisórias Ltda ME

Tadeu Placas Ltda ME

TL Transportes e Logísstica Ltda

Oceano Comércio Indústria e Serviços Ltda ME - Oceano Offshore

Solução Comércio Manutenção e Serviços Ltda - Solução Offshore

USM Montagem e Manutenção Industrial

* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br

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Page 54: Revista Prodofor - 51

A Frioar é especializada em tecnologia de tratamento de ar em todas as

suas aplicações. Com matriz no Espírito Santo e filiais na Bahia, em São Paulo,

no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, atende em todo o mercado nacional.

A Frioar conta com sede, oficina e frota própria de veículos, o que facilita e agiliza

o atendimento. Na área de engenharia, a empresa cumpre os mais rígidos requisitos

em construções, reformas de ambientes e manutenção.

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harmonizando tecnologia com proteção do meio ambiente, proporcionando assim

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