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Revista REDE Sustentável

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expedienteao leitor

expediente editorial

Edição 1 | Setembro – 2013 | Ano 1

PROJETO E EDIÇÃO

Juliana ChavesDRT-PE [email protected]

Veronica [email protected]

REPORTAGEM

Cecília SantanaJuliana ChavesVeronica Fox

REDACÃO E COMERCIAL

GCI – Gestão da Comunicação IntegradaAv. Governador Agamenon Magalhães, 2936, sala 902Espinheiro – Recife – PECEP: 52020-000(81) [email protected]

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Favole [email protected]

A palavra “mudança” é algo que remete a desafios e à sensa-ção de insegurança no mundo corporativo. Porém, mudar faz parte da trajetória de qualquer empresa que quer se manter viva. Em Pernambuco, parte das or-ganizações começa a despertar para os benefícios de se implan-tar ações sustentáveis na cultura organizacional. Isso exige tempo, investimentos e empenho para adequar-se ao triple bottom line da sustentabilidade, com resultados em termos sociais, ambientais e econômicos.

Uma forma estratégica de as empresas analisarem os im-

pactos de seu negócio com base nesse tripé é elaborar Relatórios de Sustentabilidade. Através de metodologias como as definidas pela ONG Global Reporting Ini-tiative - GRI, é possível compilar ações, estabelecer metas, identifi-car pontos de aperfeiçoamento e mostrar resultados aos stakehol-ders.

É nesse contexto que o I Fórum Pernambucano de Res-ponsabilidade Social Empresarial realiza sua primeira edição para fomentar a temática no Nordes-te. Como registro do que algumas empresas já têm feito, o evento lança também a revista REDE Sustentável. Aqui, o leitor encon-trará cases de sucesso nessa área.

Boa leitura!

Empresas contribuem para um futuro sustentável

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sumárioJuliana Chaves

Fórum.............................4

Construção.......5 Consórcio Camargo Corrêa CNEC e suas ações em Suape

Entrevista.....................6

Energia.........................7 Turismo........................8

Reciclagem...10 ASA e o Mundo Limpo.Vida Melhor

Atitude.......................12Sucroenergético........ 13

Desenvolvimento local...15Artigo.........................16

Urbanismo.................18 Cidadania..19 Instituto AEC em prol da cidadania empresarial

Mercado......................20 Design........................21 Associação.................22

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O debate sobre a responsa-bilidade corporativa vivenciou um novo momento no Nordeste com o I Fórum Pernambucano de Responsabilidade Social Em-presarial. Promovido pela GCI Comunicação em parceria com o Instituto Ação Empresarial pela Cidadania, o evento foi realizado no dia 19 de setembro, no Mar Hotel, em Recife.

Os relatórios de sustentabili-

dade foram tema da primeira edi-ção por serem importantes fer-ramentas de comunicação, ainda pouco difundidas no estado.

Segundo a sócia-diretora da GCI, Juliana Chaves, muitas empresas já desenvolvem ações de Responsabilidade Social Em-presarial, mas não as publicam, perdendo a oportunidade de se posicionar junto aos investidores e públicos de interesse.

A programação foi estrutura-da através de palestras com reno-mados especialistas na área de sus-tentabilidade, dentre eles Glaucia Terreo (GRI Brasil); Shigueo Wa-

tanabe (IBOPE Ambiental) e Ta-tiana Botelho (CEBDS). Tam-bém foram apresentados cases de empresas, como a ASA, Baterias Moura e Celpe, que compartilha-ram suas experiências na área.

O fórum visa se tornar um evento anual no calendário em-presarial de Pernambuco. “A ideia é darmos continuidade à temática em 2014, fomentando um debate cada vez mais amplo ligado à sustentabilidade corpo-rativa”, comentou Veronica Fox, sócia-diretora da GCI.

Para mais informações, acesse o site www.gcicomunicacao.com.br

fórum

Pernambuco debate sustentabilidade nas empresas

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construção

Oferecer ferramentas para que as comunidades estejam pre-paradas para enfrentar e vencer desafios. Essa é uma das frentes em que atua o Consórcio Camar-go Corrêa CNEC (CNCC), for-mado pela Construtora Camargo Corrêa e CNEC Worley Parsons Engenharia, que atua na região do Complexo Industrial de Sua-pe, no litoral sul de Pernambuco.

A empresa conta com um sistema de gestão de responsa-bilidade social certificado pela NBR-16001, que possibilita a construção e manutenção do diá-logo aberto com as partes interes-sadas. Nesse processo, a parceria com o Instituto Camargo Cor-

rêa (ICC) desenvolve projetos nas áreas da infância, geração de trabalho e renda e voluntariado para as comunidades do entorno do Consórcio. O ICC é a organi-zação responsável por realizar o investimento social corporativo do Grupo, baseado no princípio de que os moradores são os mais preparados para sugerir soluções para o lugar onde vivem, atuan-do como agente facilitador do empoderamento local.

Dentre os programas desen-volvidos na cidade de Ipojuca, um dos munícipios onde o Com-plexo de Suape se situa, está o Infância Ideal, voltado para a pri-meira infância, com projetos de formação de educadores, criação, adequação e reforma dos espa-ços de lazer . Já o Programa Futuro Ideal atua com grupos de artesa-nato na promoção e valorização da cultura local, e visa ampliar as vendas por meio de apoio finan-ceiro e técnico, a exemplo do de-senvolvimento de nova linha de produtos e de técnicas de gestão.

No Cabo de Santo Agosti-nho, o ICC apoia uma coopera-tiva de jovens técnicos agrícolas por meio da construção de uma Unidade de Beneficiamento e Comercialização de Macaxeira, que recebe o apoio técnico, fi-nanceiro e de estrutura. Em con-

trapartida, a organização deve dar suporte a agricultores fami-liares com apoio técnico gratuito para a melhoria de manejo.

Nas ações internas do Con-sórcio, a primeira infância tam-bém é contemplada por meio da formação de multiplicadores entre os mais de seis mil funcio-nários do empreendimento. A finalidade é enfrentar a explo-ração sexual infantil, através do projeto Grandes Obras pela Infância (PGOI).

Existem ainda os progra-mas de inclusão social, como o Oportunizar Aprendiz, voltado à inclusão profissional de pesso-as com deficiência, tendo como base a acessibilidade atitudinal e comunicacional, como também a formação de profissionais mul-tiplicadores da acessibilidade. O Oportunizar Aprendiz atua na inclusão de jovens aprendizes no mercado de trabalho, para que vivenciem a prática do primeiro emprego.

O CNCC acredita na pro-moção da responsabilidade so-cial, tanto como um valor agre-gado ao negócio, como para o desenvolvimento sustentável.

Para mais informações, acesse o site www.camargocorrea.com.br.

Consórcio Camargo Corrêa desenvolve projetos sociais no Complexo de Suape

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entrevista

Sustentabilidade deve aumentar o lucro da empresa

As ações de sustentabilidade devem buscar melhorar a perfor-mance da empresa. Para o diretor do IBOPE Ambiental, Shigueo Watanabe Júnior, elas devem mostrar uma operação estável, de menor risco. O aprimoramen-to da reputação vem como con-sequência dessas ações.

Como a sustentabilidade está sendo tratada pelas em-presas no Brasil?

O Brasil está perfeitamente situado no amplo leque de tra-tamento dado ao tema no res-to do mundo. Muitas empresas não fazem nada. Outras não têm condições físico-financeiras de assumir estas posturas. Al-gumas ainda acham que o tema só serve para ‘marketear’ seus produtos, tendo comportamen-tos totalmente dissonantes da propaganda. Mas, cada vez mais organizações entendem que a

incorporação de valores de sus-tentabilidade mostra uma visão de longo prazo, que se ocupa de não ‘comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades’, e en-tende que esta só é alcançada por uma sequência de curtos prazos, olhando para satisfazer as neces-sidades presentes’.

As organizações devem pensar na sustentabilidade para além da responsabilida-de social?

Entendo que a sustentabi-lidade passou a fazer parte inte-grante da estratégia das empresas. Ou, pelo menos, deveria fazer. O tema força a organização a olhar para além dos seus limites físicos, de suas propriedades. Significa analisar a sustentação da sua ca-deia de valor – a montante e a ju-sante da linha de produção. Bem como verificar os impactos am-bientais potenciais nesta mesma cadeia, posto que a rede de for-necedores e/ou de compradores pode ser afetada pelo ambiente ou afetá-lo e provocar uma crise, que incidirá no fluxo de caixa e poderá por em evidência nega-tiva sua imagem, sua marca. Sig-nifica também olhar para as co-munidades a serem trabalhadas com uma proposição dupla de reforço de marca e mitigação de

riscos. A responsabilidade social reflete mais uma obrigação da empresa para com seu entorno. As ações de responsabilidade social serão primordialmente custos operacionais. As ações de sustentabilidade devem sempre buscar aumentar a performance da empresa.

Quais são os ganhos para quem investe em uma gestão sustentável?

Uma empresa com indicado-res de sustentabilidade acima da média e em curva ascendente de performance informa o merca-do do grau de controle que tem sobre sua operação – sempre olhando para além de seus mu-ros – e, portanto, carrega riscos menores do que seus concorren-tes. Menores riscos se refletem em financiamentos com melho-res condições (spread menor), em prêmios de seguro menores. Além dos clássicos custos opera-cionais menores, menor impacto na saúde e família de seus colabo-radores. Mais que o aumento da reputação de uma empresa, creio que as ações sustentáveis devem incrementar o lucro da empresa. Devem mostrar uma operação mais estável, de menor risco. O aumento da reputação – ou o va-lor da marca – vem como decor-rência dos dois pontos anteriores.

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energia

Celpe distribui energia com respeito ao cliente e ao meio ambiente

Crescer de forma sustentá-vel, com ações que contribuam na preservação do meio ambien-te e resultem na conscientização dos clientes para a necessidade de se pensar e agir em função do planeta. Esses são alguns dos pilares de sustentabilidade segui-dos pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) em seus processos e programas. Entre as ações da concessionária, des-taque para os projetos Logisverde, Vale Luz, Energia Verde e geração solar fotovoltaica que integra o Programa de Eficiência Ener-gética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para promover o plantio da vegetação nativa da Mata Atlân-tica, a Celpe lançou, há quatro anos, o Projeto Energia Verde. A ação de eficiência energética con-cede desconto aos clientes na compra de refrigeradores, free-zers e condicionadores de ar com o Selo Procel de economia de energia. Em troca, o consumidor entrega o equipamento antigo, que recebe o descarte adequado,

sem impactar o meio ambiente.O consumidor também

precisa fazer uma doação para o replantio da Mata Atlântica, cujo valor depende da faixa de consumo e a quantia pode ser parcelada em até 12 vezes na conta de luz. Essa ação é volta-da para clientes residenciais com consumo superior a 100 kWh/mês. Desde o início do projeto, já foram reflorestados mais de 36 hectares na Serra do Urubu, no interior do estado, e mais de 8,7 mil clientes foram beneficiados.

Outro projeto é o Vale Luz Celpe. Lançado em 2011, consiste na troca de resíduos sólidos re-cicláveis por descontos na conta de energia elétrica. Aproxima-damente 75 toneladas já foram recolhidas pela Celpe. Para im-pactar o público infanto juvenil, a Celpe criou o projeto Educação com Energia, que faz um trabalho de educação de crianças e jovens

com conceitos de conservação de energia, meio ambiente e preven-ção de riscos elétricos. A iniciati-va existe desde 2009 e já atendeu cerca de 270 escolas mais de 2,7 mil professores e cerca de 80 mil alunos.

A visão de sustentabilidade da Celpe passa também pela ge-ração e distribuição de energias limpas. A empresa possui dois grandes projetos de geração de energia solar: um em São Lou-renço da Mata, para suprir parte da necessidade da Itaipava Arena Pernambuco, e outro na Ilha de Fernando de Noronha.

Desde 2006, a concessioná-ria divulga essas e outras ações no seu Relatório de Sustentabili-dade anual, que segue o padrão da Global Reporting Initiative (GRI).

A publicação está disponível no site da empresa: www.celpe.com.br.

Divulgação

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Grupo Pontes Hotéis tem programa de desenvolvimento pessoal e social de jovens

Atenta às questões sociais e à constante necessidade de pro-fissionais especializados, a rede Pontes Hotéis & Resorts, que desde sua fundação tem a polí-tica de priorizar a contratação de mão de obra local, participa de um programa de capacitação de pessoal e recrutamento. Através de ofertas de cursos em segmen-tos de atuação no setor hoteleiro,

a ação social faz parte do projeto Pontes para o Futuro, que coloca em prática diferentes ações em prol da sustentabilidade. A pri-meira iniciativa implantada, de fundo social, tem como público--alvo jovens de baixa renda, de 18 a 30 anos, que possuem interes-se em desenvolver atividades na área de hotelaria e residem em locais próximos ao Mar Hotel e Atlante Plaza, em Recife, e Sum-merville Beach Resort, em Porto de Galinhas.

Iniciado no final de fevereiro, com duas turmas, no município de Ipojuca, onde fica a praia de Porto de Galinhas, o Progra-ma de Formação em Hotelaria (PFH) prevê a realização de aulas

pelo menos quatro vezes por ano em cada localidade. Em parceria com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OS-CIPs) e Organizações Não Go-vernamentais (ONGs), que ins-crevem os jovens interessados, os primeiros encontros conta-ram com o apoio da OSCIP Co-nexão, com a participação de 30 jovens. Os cursos, de formação básica de camareira e garçom, ti-veram carga horária de 12 horas cada. Segundo a coordenadora de Recursos Humanos da rede, Syedja Luna, a aceitação pela co-munidade foi além das expectati-vas iniciais. “Na primeira semana de divulgação tivemos cerca de 50 inscritos”, comenta.

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turismo

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A iniciativa tem como obje-tivo o desenvolvimento pessoal e social de jovens para a inser-ção no mercado de trabalho no segmento hoteleiro. Para tanto, a rede Pontes Hotéis se respon-sabiliza pela realização de cur-sos com profissionais atuantes nos empreendimentos e forne-ce material didático, bem como certificado. Abordando de for-ma prática as áreas de atuação no setor hoteleiro, a instituição ainda possibilita, ao final do cur-so, a oportunidade de os alunos concorrerem a vagas de empre-go temporário, em primeira ins-tância, podendo, de acordo com o desempenho nesse período, ser

efetivados. De acordo com os respon-

sáveis pelo programa, além de atender às necessidades de mãos de obra temporárias e permanen-tes, a intenção da rede é contri-buir para a redução da violência, aumentando a autoestima, qua-lificação profissional e o ingres-so de jovens desfavorecidos no mercado de trabalho. “Já conse-guimos inserir cerca de 80 pesso-as provenientes da Conexão em nosso quadro, tanto em oportu-nidades temporárias quanto em fixas”, conta Syedja.

Os cursos são divididos em três módulos, distribuídos em dois ou três dias. O primeiro

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módulo compreende assuntos relacionados a atendimento e hospitalidade, postura profissio-nal e comunicação; o segundo aborda técnicas de atendimento e padrão de serviço; e, por último, são realizadas aulas práticas e vi-sita aos hotéis. O PFH já realizou mais três turmas, sendo uma em Ipojuca, com foco em Recreação, em abril deste ano; e outras duas, de garçom e camareira, em Reci-fe e Região Metropolitana, que aconteceram em maio e julho, respectivamente. Essas últimas contaram com o apoio da ONG Plano B.

Para saber mais acesse o site www.ponteshoteis.com.br.

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Programa da ASA atua de forma ef iciente nos três pilares da susten-tabilidade: econômico, social e ambiental

reciclagem

Com olhos vibrantes, como quem fala com orgulho de um filho exemplar, a Gerente de Qualidade e Responsabilidade Socioambiental do grupo indus-trial ASA, Flávia Moura, recorda a história do Mundo Limpo. Vida Melhor, que em 2008 dava seus primeiros passos para trilhar uma trajetória de sucesso. A iniciativa da ASA surgiu em decorrência da escassez de uma matéria-pri-ma importante na fabricação do sabão amarelo, a borra de soja, aliado a uma necessidade social: a reforma do hospital Pedro II, do IMIP, para que o mesmo vol-tasse a funcionar. “Enxergamos a oportunidade de promover uma ação de responsabilidade social, revertendo um valor ao IMIP para cada litro de óleo de cozinha coletado”, relembra Flá-via.

Para que conseguisse modi-ficar a cultura da população de

descartar indevidamente o óleo de fritura, o programa contem-plou, desde o princípio, aulas de educação ambiental em escolas privadas e públicas. Aos poucos, ele foi ganhando corpo e atrain-do a atenção de órgãos como a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que hoje disponibiliza suas lojas para serem Pontos de Entrega Volun-tária (PEV).

Atualmente, shoppings, in-dústrias, condomínios, restauran-tes, padarias, bares, além de ór-gãos públicos, como prefeituras e tribunais, dentre outros, fazem parte da ação como doadores do resíduo, sendo PEVs ou convi-dando a ASA para dar palestras de conscientização aos seus fun-cionários e moradores de comu-nidades dos seus entornos.

Segundo Flávia Moura, o

crescimento do programa - que hoje tem convites de municípios fora de Pernambuco - demonstra que a consciência ambiental está aumentando. “Este é um traba-lho completo de cidadania, que envolve educação ambiental, re-ciclagem de um resíduo poluente em outro produto biodegradável, responsabilidade social e engaja-mento de empresas, poder públi-co e pessoas físicas”.

As ações da ASA também têm auxiliado estabelecimentos da área gastronômica a se en-quadrar à lei 14378 de 2011, que exige que uma destinação corre-ta para o resíduo. “Cada vez que nosso caminhão coleta o óleo, damos um certificado de que ele foi destinado ao Mundo Limpo. Vida Melhor, afirma.

PANORAMA - O progra-ma da ASA está hoje em 31 mu-

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nicípios e também em Fernando de Noronha. Mensalmente são retirados do meio ambiente 80 mil litros de óleo de fritura, atra-vés de 230 PEVs instalados e de uma rede de 1.800 parceiros do-adores. Nesses cinco anos, mais de 55 mil pessoas foram treina-das e cerca de 2.500 toneladas do resíduo foram coletados.

Para realizar as ações, a em-presa fornece bombonas feitas de material reciclado. Caminhões da ASA arrecadam o resíduo em estabelecimentos da Região Me-tropolitana do Recife, das cidades do litoral do Estado e da Zona da Mata, bem como do agreste (até Caruaru). Em breve, devem ser firmados convênios com no-vas prefeituras, dentre elas, Belo

Jardim (PE) e João Pessoa (PB). O óleo coletado passa por um processo químico em que 75% dele é reaproveitado na produção do sabão amarelo. O restante é tratado e descartado. “Toda essa cadeia de reciclagem, inclusive com o tratamento das bombonas sujas de óleo, tem que ser mais econômica que a produção com uso do óleo de soja virgem. E esse é o nosso grande desafio”, revela a Gerente de Qualidade e Responsabilidade Socioambien-tal da ASA, Flávia Moura.

Além do benefício reverti-do ao IMIP, o programa auxilia outras entidades através de do-ações de materiais provenientes das indústrias da ASA, apoia financeiramente trabalhos aca-

dêmicos na área ambiental e pa-trocina a elaboração de cartilhas ambientais do Governo de Per-nambuco. Como planos a médio prazo, pretende-se atingir uma arrecadação de 100 toneladas de óleo de fritura por ano. Mas esse número pode crescer devido à necessidade de enquadramento dos municípios à lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos (nº 12305 de 2010), que estabelece o fim dos lixões a céu aberto até 2014, os quais deverão ser substi-tuídos por aterros sanitários, que não poderão receber mais mate-riais recicláveis.

Para saber mais acesse o site www.asanet.com.br

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Cozinha nordestina

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Com uma atuação estrutu-rada na área socioambiental, a multinacional do alumínio Al-coa consolida suas ações através da publicação de relatórios de sustentabilidade, que vêm sen-do feitos há dez anos. Entre os destaques de 2012, a empresa re-duziu em 24% a intensidade de

emissões de CO2 nas unidades de Produtos Primários. Também passou a reciclar ou reu-tilizar 77% dos resíduos que eram destinados a aterros. Na relação com a comunidade, investe em projetos sociais por meio do Instituto Alcoa e da Al-coa Foundation. De acordo com o relatório, a Alcoa considera que sustentabilidade é alcançar o sucesso financeiro com respon-sabilidade social, ambiental e ex-celência operacional, de modo a

gerar benefícios a acionistas, fun-cionários, clientes, fornecedores e comunidades onde atua.

Para mais informações, basta acessar o site www.alcoa.com.br

Alcoa mantém tradição de publicar relatórios de sustentabilidade

atitude

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Amparada por um modelo de gestão que contempla uma política de Responsabilidade So-cioambiental praticada em vá-rias frentes, introduzindo esse compromisso entre as premissas nos próprios valores da empre-sa, a Usina São José, do Grupo Cavalcanti Petribu, localizada em Igarassu (Zona da Mata Norte de Pernambuco), torna-se um exemplo de atuação empresarial em prol de um desenvolvimento com sustentabilidade.

Em sua história, a Usina São José vem acumulando prê-mios e reconhecimento público decorrente das diversas práticas socioambientais que adotou em sua administração. Tanto otimi-zando os mecanismos de mane-jo e produção, para que gerem o menor impacto possível ao meio ambiente, sem comprometimen-to ao faturamento da empresa e à geração de emprego e renda; como também introduzindo programas sociais nas comuni-dades do seu entorno. Por essas iniciativas, recebeu o Prêmio Vasconcelos Sobrinho, em 2006, da CPRH, como Destaque Am-biental, e foi a primeira colocada, na categoria Grande Empresa, nas duas edições do Prêmio Sus-

tentabilidade Ambiental do Siste-ma Fiepe, em 2011 e 2012, por seus programas de Tratamento de Resíduos Sólidos e pelo de Reúso das Águas na Indústria. Recentemente, foi uma das ho-menageadas pela contribuição que vem prestando à ONG Al-deias Infantis, além de outras ho-menagens e reconhecimentos.

Detentor de uma reserva florestal de mata atlântica preser-vada, o Parque São José, como é conhecido, possui mais de 8 mil hectares, uma das maiores áreas de mata do Nordeste, abrigando espécies raras da fauna e da flora. A área foi aberta para pesquisa-dores de instituições brasileiras e internacionais, como a Universi-dade Federal Rural de Pernam-buco (UFRPE) e a Universidade Ulm, da Alemanha. Somado ao Parque, a Usina São José adqui-riu um dos pulmões verdes da Região Metropolitana do Recife: a Mata de Aldeia, também uma das remanescentes desse ecos--sistema. Emprega igualmente esforços na recuperação de ma-tas ciliares com o projeto que, em mutirão formado especial-mente por estudantes, plantou 12 mil árvores em apenas uma hora, em suas duas primeiras edi-ções. Além disso, na semana em que se comemora o Dia da Árvo-

Quando responsabilidade socioambiental é mais que prática: é valor

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sucroenergético

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re, em setembro, o projeto é desmembrado e, recebendo o nome de Reflorestart Vai à Escola, leva um especialis-ta às escolas da região para palestrar com os estudantes e promove um concurso de redação com temas voltados à consciência ecológica, pre-miando os primeiros coloca-dos em cada categoria.

Em 2005, a Usina imple-mentou o Programa de In-clusão Social pelo Esporte (Pis-pe), para promover atividades desportivas consorciadas à edu-cação. O projeto revelou nomes de atletas de maratona importan-tes, como Ubiratan dos Santos, que passaram a integrar a equipe de elite patrocinada pela empre-sa. A indústria ainda dá suporte a projetos de algumas ONGs e en-tidades público-privadas, como a Aldeias Infantis e o Instituto de Ação Empresarial, tanto apoian-do ações de proteção à criança e ao adolescente como no fo-mento de atividades de renda complementares à população de Igarassu e das cidades circunvi-zinhas. Aliás, conforme ressalta a gerente de Recursos Huma-nos da Usina São José, Márcia Gonçalves, a preocupação com a criança e o adolescente está na política da empresa, tanto que

é reconhecida como Empresa Amiga da Criança pela Fundação Abrinq, banindo a exploração do trabalho infantil, determinando a não contratação dessa mão de obra como exigência contratual aos seus fornecedores de cana--de-açúcar.

Com o programa de volunta-riado, estimulando a participação espontânea dos seus colaborado-res, tem promovido programas de assistência social, como o Na-tal na Comunidade. Na contribui-ção à educação e à cultura, a Usi-na São José fez, recentemente, uma doação de terreno com qua-tro hectares líquidos, às margens da BR-101 Norte, cooperando para implantar o IFPE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco) em Igarassu e promovendo a prepa-ração técnica necessária à popula-

ção da região, que passa por um momento de desenvolvi-mento industrial no Estado. Além de contribuir espora-dicamente com agremiações culturais de maracatu rural, a Usina está elaborando proje-tos de difusão dessa manifes-tação cultural típica da zona canavieira de Pernambuco, em uma associação à identi-dade institucional da empre-sa, que tem a lúcida visão de

que muitos de seus funcionários são brincantes que materializam uma tradição artística popular tí-pica do Brasil.

É nesse propósito que se edi-fica uma empresa que, embora secular, renova-se com modelos contemporâneos, quebrando pa-radigmas e rompendo com má-culas históricas do primeiro e um dos mais importantes segmentos produtivos brasileiros e da atuali-dade - fonte geradora de energia renovável e de menor impacto poluente, como o biocombus-tível e a energia produzida pela combustão do bagaço da cana--de-açúcar. E isso também é sus-tentabilidade.

Para saber mais acesse o site www.usinasaojose.com.br

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Contribuir com o desen-volvimento sustentável de Belo Jardim (PE), aproveitando e estimulando as potencialidades do próprio local. Essa é a con-tribuição do Tareco e Mariola, da Baterias Moura, para a cidade onde foi fundada a empresa. O

projeto desenvol-ve trabalhos vol-tados ao meio am-biente, educação e arte.

A t e n d e n d o mais de 18 mil pes-soas atualmente, o trabalho social da Moura abra-ça seis projetos, todos ativos: Associação dos Recicladores e Artesãos, Centro de Artesana-to Tareco e Mariola, Programa Qualidade Total na Educação, Projeto Miniempresa Junior

Tareco e Mariola, da Baterias Moura, atua nas áreas de educação, meio ambiente e cultura

Achievement, Projeto Seme-ar de Voluntariado, Orquestra Viva e Coral Moura.

Mais informações: www.tarecoemariola.com.br

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desenvolvimento local

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Suape e o desaf io da sustentabilidadeMárcio Stefanni Monteiro Morais*

artigo

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Todo crescimento econômi-co produz externalidades, muitas delas negativas, impondo inúme-ros desafios aos governos. Os investimentos públicos e priva-dos que começaram a chegar a Pernambuco nos últimos anos trazem emprego e renda para a nossa população, mas trazem também problemas a reboque, principalmente na área socio-ambiental. A mitigação dessas externalidades exige uma ação enérgica por parte do Governo do Estado para que possamos garantir um desenvolvimento mais sustentável, transformando Pernambuco em um lugar me-lhor para se viver.

Um dos maiores desafios

deste Governo é minimizar os impactos do desenvolvimento na região do Complexo Indus-trial Portuário de Suape, principal polo agregador desses investi-mentos. Somente os privados chegam a R$ 50 bilhões, entre eles Refinaria Abreu e Lima, PetroquímicaSuape, Estaleiro Atlântico Sul, Estaleiro Promar, Mossi & Ghisolfi, Bunge e Cia. Siderúrgica Suape. Preocupado com os impactos desses em-preendimentos, o governador Eduardo Campos lançou, em outubro de 2011, o projeto Suape Sustentável. Trata-se de uma mu-dança de paradigma, que visa à implantação do melhor modelo de desenvolvimento socioeconô-mico do País.

A fim de apoiar as ações do projeto Suape Sustentável, o Go-verno do Estado contratou uma consultoria para elaborar um diagnóstico profundo da região, que envolve oito municípios (Cabo de Santo Agostinho, Es-cada, Ipojuca, Jaboatão dos Gua-rarapes, Moreno, Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém). O estudo foi finalizado e já começou a ser apresentado aos gestores munici-pais e a secretarias estaduais que têm interface com o projeto. En-tre as macroações identificadas estão: planejamento e controle

territorial; programas integrados de mobilidade, habitação, desen-volvimento infantil, juvenil e de proteção às mulheres; fortaleci-mento do turismo; recuperação de áreas degradadas; criação e implantação de unidades de con-servação.

Muitas dessas ações já estão sendo desenvolvidas. No Cabo de Santo Agostinho, a empresa Suape está construindo a Vila Nova Tatuoca, que vai abrigar as 75 famílias da Ilha de Tatuoca que estão sendo realocadas para dar lugar ao polo naval. Outras 126 famílias já foram realocadas para o Assentamento Valdir Xi-menes, em Barreiros, onde o Go-verno do Estado desapropriou 1.050 hectares. Nossa relação com essas comunidades tem sido de diálogo permanente. A Coor-denadoria de Assistência Social de Suape acompanha e dá apoio aos posseiros e ainda busca arti-cular com empresas a contrata-ção de moradores da região.

Outra iniciativa importante é o Programa Especial de Contro-le Urbano e Ambiental de Suape, cujo objetivo é justamente ali-nhar o desenvolvimento econô-mico com o social e o ambiental. No fim de agosto, o governador Eduardo Campos entregou 50 veículos a representantes dos

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municípios de Moreno, Jabo-atão dos Guararapes, Escada, Ipojuca e Cabo de Santo Agos-tinho. Coordenado pela Agência Condepe/Fidem, o programa é desenvolvido em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BN-DES).

É importante dizer que o novo Plano Diretor de Suape, em vigor desde 2011, ampliou de 49% para 59% a área de pre-servação ambiental dentro dos 13.500 hectares do complexo. Não há similar no mundo. Em 2011 e 2012, foram restaurados 468 hectares de Mata Atlântica, 61 hectares de restinga e nove hectares de mangue. Em 2012, foi criada a Unidade de Conser-vação de Bita e Utinga, de 2.467

hectares, que abriga os dois maiores mananciais hídricos da região, além de Mata Atlântica. A criação de outras três unida-des de conservação está em es-tudo pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que nos fiscaliza sistematicamente.

Para tentar evitar ou pelo menos minimizar os impactos negativos do desenvolvimento na Mata Norte, onde estão sen-do instalados os polos automo-tivo, vidreiro e farmacoquímico, o Governo do Estado também contratou uma consultoria para fazer estudos e propor soluções para o crescimento de Goiana e cidades vizinhas. O trabalho já começou. A proposição das primeiras ações deve coincidir com o início da operação da

Fiat, âncora do polo automotivo, prevista para 2015.

Com essas iniciativas, o gover-no de Pernambuco sinaliza que está disposto a enfrentar os pro-blemas do desenvolvimento e cha-ma os parceiros, sejam municípios, empresas, academia ou sociedade civil organizada, para o trabalho conjunto. Essas iniciativas mos-tram que não estamos investindo apenas em infraestrutura econômi-ca, mas também na infraestrutura socioambiental, no intuito de mi-nimizar as externalidades que vão surgindo. Só assim poderemos ga-rantir um desenvolvimento susten-tável e um futuro mais equilibrado para as nossas cidades.* Márcio Stefanni Monteiro Morais é Secretá-rio de Desenvolvimento Econômico de Per-nambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape.

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Divulgação

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urbanismo

Atuando no ramo de con-sultoria há 21 anos nas áreas de Arquitetura, Urbanismo, Enge-nharia e Social, a Colmeia é uma empresa pernambucana que de-senvolve projetos de caráter pre-ventivo, estruturador e perma-nente para áreas de urbanização precária.

Para a Colmeia, Arquitetura e Engenharia são uma visão poli-valente na condução de soluções para problemas urbanos. Assim, desenvolveu uma metodolo-

gia própria para a condução de seus trabalhos, elegendo a participação da comunidade como o principal agente transformador.

Nos últimos seis anos, a Col-meia investiu na estruturação de um sistema de Gestão Integrada, baseado nas normas de Qualidade (ISO 9001:2008), Meio Ambiente (ISO 14001:2004), Responsabili-dade Social (NBR 16001:2004) e Segurança e Saúde Ocupacional (OHSAS 18001: 2007), além de

ser certificada no SIAC–A do Programa Brasileiro de Quali-dade Para o Habitat (PBQPH), como forma de garantir uma visão integrada, multidisciplinar e com foco na sustentabilidade.Mais informações: www.colmeia.eng.br

Colmeia, uma empresa cidadã

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cidadania

O Instituto Ação Empresa-rial pela Cidadania (AEC), par-ceiro do I Fórum Pernambucano de Responsabilidade Social Em-presarial, foi fundado em 2001. É uma organização sem fins lucra-tivos com a missão de articular empresas e influenciar suas práti-cas de cidadania no ambiente de negócios para contribuir com o desenvolvimento sustentável.

Através de um conjunto in-tegrado de ações de mobilização, apoio, capacitação e articulação, o AEC desenvolve diversas ati-vidades que possibilitam o des-

pertar de empresas para a gestão dos negócios articulada à promoção do bem--estar social. Seus principais programas e projetos são: Lidera - espaço de reflexão e desenvolvimento de lideran-ças empresariais interessadas em aprofundar sua compreensão e habilidade no campo da susten-tabilidade; Ação em Debate - fórum de disseminação de boas práticas de cidadania empresarial, que de-bate temas com lideranças em-presariais e organizações sociais.

O Instituto AEC também

presta consultorias em respon-sabilidade social empresarial, que são realizadas a partir da deman-da de associadas ou empresas, a fim de melhor qualificarem suas iniciativas nessa área.

Para se associar, o interessa-do deve enviar um e-mail para [email protected].

Em prol da cidadania

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Cerca de 120 grupos produ-tivos do Nordeste e Sudeste do País têm sido beneficiados pelo trabalho da Bio Fair Trade. Com seis anos de existência, a empresa social pernambucana atua com base nos pilares de comércio jus-to, como respeito ao meio am-biente, pagamento justo, trans-parência, igualdade de gênero, eliminação do trabalho escravo e infantil fora do que determina a Convenção Mundial dos Direitos da Criança e do Adolescente. O

objetivo é apoiar o pequeno pro-dutor no acesso aos mercados, tanto no Brasil quanto no exte-rior.

Os artesãos recebem infor-mações sobre técnicas de produ-ção e a consultoria de designers para desenvolver produtos sus-tentáveis e de maior aceitação nos diferentes mercados. São também capacitados para desen-volver habilidades em empreen-dedorismo e negociação. Há ar-tesanatos sendo comercializados em lojas de comércio justo na Holanda, Bélgica, Luxembur-go e Alemanha, bem como em empresas com atuação no Bra-

sil, como a Tok & Stok. As cria-ções também têm sido utilizadas como brindes corporativos.

Para mais informações, acesse o site www.biofairtrade.com.br.

Comércio Justo da Bio Fair Trade

mercado

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Lixiki transforma lixo em projetos sustentáveis

Especializada em produtos e serviços socioambientais, a Li-xiki tem forte atuação na área de sustentabilidade. Sua linha de produtos é elaborada à base de resíduos, que são a matéria-prima para bolsas, necessaires, sacolas retornáveis, dentre outros arti-gos desenvolvidos com design moderno. CDs, DVDs e vinil também se transformam em lin-dos objetos na Lixiki, cujo por-

design

tfólio atende às necessidades do cliente individual e corporativo.

Outra frente de trabalho da empresa são ofi-cinas de reutiliza-ção de materiais, como garrafas PET, embala-gens plásticas e outros, visando divertir, sensibilizar e divulgar o conceito de reuso e consciência ambiental. A Lixiki também de-senvolve projetos de cenografia em espaços urbanos e privados, utilizando materiais descartados.

O envolvimento de comuni-

dades na confecção dos adereços das cenografias e produtos é um dos pilares sociais da empresa, uma vez que visa, com a contra-tação dessas pessoas, dar susten-tabilidade a grupos produtivos.

Para mais informações, aces-se o site www.lixiki.com.br

Divu

lgaçã

o

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mudanças.

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Uma das maneiras de forta-lecer o compromisso com uma gestão sustentável é se associar a organizações que promovam ações junto ao mercado, socie-dade e Governo. Uma delas é o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvi-mento Sustentável), que reúne 76 expressivos grupos empresa-riais do País. A associação visa contribuir com a construção de soluções empresariais que ala-vanquem os princípios e práticas do desenvolvimento sustentável. Acesse: www.cebds.org.br

CEBDS

associação

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