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Mundo pop Josh Homme, o Elvis ruivo do Queens of the Stone Age Turismo Colômbia: destino quente sob o sol do Caribe Comida de rua Petiscos gourmet dão charme aos food trucks pelo Brasil ModaCalçados cheios de estilo para garantir o seu verão Revista Rumo Ed. 10

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Mundo popJosh Homme, o Elvis ruivo do

Queens of the Stone Age

TurismoColômbia: destino quente

sob o sol do Caribe

Comida de ruaPetiscos gourmet dão charme aos food trucks pelo Brasil

ModaCalçados cheios de estilo para garantir o seu verão

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6Turismocolômbia: praias caribenhas e metrópoles fascinantes12

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curTasgadgets e

itens incríveis

esTiLo Kconstrua

seu estilo

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desafio urbano

14mundo PoPJosh Homme, líder do Queen of the stone age

31drinKs

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cores

26K FeeLingspor dentro do

mocassim

28Bem-esTar

o sonho de voar... de parapente!

24Bom saBera nova comida de rua conquista o Brasil

30sHoPPing K

32FaLa aía gata e

talentosa atriz Fernanda moro

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REDAÇÃO Editora: Cristina Pacheco | Repórter: Juliana Berwig | ARTE Design: CD Vaz Imagens: Shutterstock e divulgação | Fotos de moda: Carlos Contreras, Lucas Martins de Mello e Tiago Heckler | MODA Júlio Rossi | TIRAGEM 50 mil exemplares | IMPRESSÃO Gráfica Editora Pallotti | CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO DE MODA: 9EditoraCONTATO Revista Rumo: Rua Marcílio Dias, 684 | Bairro Rio Branco | Novo Hamburgo - RS | CEP 93310-110 | www.revistarumo.com.br

desafiosdiários

A vida, como o futebol, pode ser uma caixinha de surpresas. A cada dia, somos desafiados com novas oportunidades, seja no trabalho, na diversão, entre amigos. A maneira como encaramos o dia a dia transforma os fatos em obstáculos ou possibilidades. É uma questão de ponto de vista? Claro que sim!

O homem que nos acompanha aqui, há dez edições da revista Rumo, entende que desafios são propostas para a superação. Você está pronto? Para assumir um novo trabalho, um novo relacionamento, dar um passo adiante em algum projeto, praticar um outro esporte, viver uma aventura, evoluir?

Trazemos nesta edição também uma evolução da trajetória da Rumo. Um novo projeto gráfico que apresenta, com um visual mais leve, o conteúdo que tem sido relevante a cada novo número. Fugimos do comum, mas apresentamos boas ideias. Já pensou em viajar para a Colômbia? Mais que o lar da Shakira e do James Rodriguez, é um país fascinante, banhado pelo mar do Caribe e com metrópoles efervescentes! Aqui, também, falamos do hype da nova comida de rua no Brasil: pelas mãos de chefs talentosos, as carrocinhas de comida ganharam status de refeições gourmet, mas com a graça do ambiente urbano e a preços ótimos!

Mais boas ideias: que tal experimentar a sagrada caipirinha, mas com todos os sabores que nossas frutas tropicais podem oferecer? Que tal experimentar voar como um pássaro, a bordo de um parapente? Que tal conhecer Fernanda Moro, uma atriz que vem ganhando nosso coração em filmes e séries pelas telas afora?

Com esse espírito de encarar a vida recebemos a nova temporada. O verão está chegando, e com ele ainda mais oportunidades de fazer bonito! Então aproveite também as dicas de moda e os incríveis calçados desta edição e receba os desafios de todo dia no maior estilo.

Boa leitura!

Cristina Pachecoeditora

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RevistaRumo @RevistaRumo

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Sério?

Você já ouviu a regra que diz que, se a comida caiu no chão e for resgatada em apenas cinco segundos, não há chance de ela fazer mal à saúde? A sabedoria popular, quem diria, parece ser verdade! Pelo menos é o que defende o microbiologista Anthony Hilton, da Universidade Aston. Em um estudo realizado

com seus alunos, o professor derrubou vários alimentos em superfícies como azulejos, carpetes e laminados. Um detalhe: cada um deles continha bactérias que causam sérias infecções ao organismo humano. Os mesmos passaram de 3 a 30 segundos no solo e os cientistas descobriram que o tempo é um fator importante para evitar que os micróbios contaminem de fato o que comemos. Quando ficavam mais de cinco segundos no chão, as chances aumentavam, ainda mais em ambientes pegajosos.

O vinho, quando consumido em quantidades moderadas, é muito bom para a saúde do coração: isso muita gente já sabia. A novidade é que estudos também mostram que a bebida ainda faz bem para os rins. Uma recente pesquisa reali-zada pela Universidade do Colora-do, nos Estados Unidos, analisou a condição física de quase 6 mil pes-soas e seu consumo constante do líquido feito a partir da uva. O re-sultado mostrou que apenas pouco

mais de mil dos participantes ha-via desenvolvido algum tipo de doença renal. Segundo os cien-tistas, entre os indivíduos que tomam, pelo menos, uma taça por dia, a prevalência de problemas crônicos no órgão era 37% menor do que entre os que não tomam nem ao menos uma gota de vinho de vez em quando. Uma desculpa e tanto para abrir mais uma gar-rafa, não é mesmo?

Olha, longe da gente querer desanimar ninguém, mas estudos mostram que quem passa muito tempo assistindo vídeos pornôs se torna mais preguiçoso. Mais do que isso: pesquisas apontam que a exposição exagerada ao mais adulto dos entretenimentos pode acabar com o ímpeto sexual. Para chegar a esta conclusão, cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, escanearam o cérebro de 64 homens ao mesmo tempo em que os mesmos eram estimulados com imagens diversas – com ou sem conotação erótica. A descoberta foi a de que o striatum, parte do órgão associado ao sistema de recompensa, costumava ser menor entre os consumidores deste tipo de conteúdo, digamos, adulto. O problema é que, de acordo com os estudiosos, esta área é justamente a que deixa as pessoas mais motivadas para vida e com gás para fazer, entre outras coisas, mais sexo.

Há quem não veja a diferença entre morar junto e casar de verdade, mas a ciência enxerga as coisas de um jeito diferente. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Virginia, simplesmente conviver debaixo do mesmo teto, sem assinar papéis e nem trocar alianças, gera um menor nível de confiança mútua no casal. Em uma espécie de máquina de ressonância magnética, um grupo de pessoas era avisado sobre a chance – ou não – de levar pequenos choques. Do lado de fora, o cônjuge podia apertar a mão do voluntário,

enquanto seu cérebro transmitia sensações para o hipotálamo. O resultado do estudo mostrou que as duplas apenas “juntadas” sentiam mais medo, enquanto as reações dos outros casais era mais leve e sem sobressaltos. Depois desta informação, que tal parar de fugir do altar?

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Beleza latina

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De praias bucólicas a metrópoles vibrantes, a colômbia fascina

os turistas com uma rica diversidade cultural. Na terra

do escritor Gabriel García Marquez e da cantora Shakira é possível encontrar uma vasta lista de atrações, entre incríveis

passeios históricos e dias de puro deleite com vista para o

encantador mar do Caribe.

Cada vez mais explorada pelos viajantes, a América Latina – em toda a sua exuberância – já pode ser considerada um dos destinos preferidos de quem busca a tranquilidade da natureza e o agito das grandes cidades. No radar de viajantes curiosos, o mapa do subcontinente a cada dia ganha a preferência dos “hermanos”, especialmente brasileiros que não dispensam conhecer belas paisagens. Até bem pouco tempo deixada de lado por países como Argentina, Peru e Chile, a Colômbia entra de vez na rota dos aventureiros, sejam eles interessados em incríveis experiências gastronômicas ou na beleza das “calles” cheias de cores que convidam para as coisas boas da vida. Muito distante do obscuro submundo das FARC – as forças armadas revolucionárias locais – e da violência urbana, a nação oferece uma infraestrutura impecável aos turistas e mostra todo o tipo de cartão-postal: praias, planícies, selvas, desertos...

Um dos aspectos a ser levado em conta quando se viaja para o país é a altitude, que gera desconforto nos primeiros dias. Para aliviar a sensação, recomenda-se tomar o popular “chá de coca”, comercializado em lojas de produtos naturais e em algumas

feiras de “artesanías”. Além da efervescente capital, Medellín também atrai visitantes com uma variedade de centros comerciais e polos tecnológicos. O charme extra da região é garantido pelas belas cordilheiras – sempre verdes e repletas de flores – que conferem ao lugar o título de “cidade da eterna primavera”. Apesar de ser uma reconhecida liderança na área financeira, o município ainda conta com vários artistas de rua, que andam pelos espaços públicos deixando a vida mais colorida. O circuito local também inclui passeios pelo Museo de Antioquia, que conta

com um belo acervo de arte latina, e a Plaza Bottero, onde esculturas do artista plástico Fernando Botero impressionam os turistas.

Com a imponência de estar localizada sobre uma extensa planície a 2,6 mil metros acima do nível do mar, Bogotá é a capital do país e concentra cerca de sete milhões de habitantes. Em uma arquitetura de contrastes entre o antigo e o novo – o perfeito resultado de mais de quatro séculos de urbanização – a cidade chama a atenção pelos amplos espaços ao ar livre e um eficiente sistema de transporte público – que inclui as famosas “ciclorrutas”, vias para tráfego exclusivo de bicicletas. Para os viajantes que gostam de apreciar a história local, bater perna por La Candelária é essencial, assim como conhecer a Plaza Bolívar e a Catedral do Sal. Aos que preferem badalação, uma saída noturna na Zona Rosa – com sua infinidade de bares e casas de dança – é uma ótima opção. Se a sua praia for comer bem, Bogotá tem alguns quarteirões dedicados à alta gastronomia, conhecidos como Zona G ou Zona Gourmet, onde se encontram restaurantes para todos os gostos – e bolsos.

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Nas areias do Caribe

Para os que desejam desfrutar da estonteante beleza das águas quentes do Caribe, a vibrante Cartagena das Índias é o lugar perfeito. Na cidade, onde a história local se mistura com a cultura europeia, uma intensa vida noturna contrasta com a tranquilidade das areias da praia, sempre cheias de turistas das mais diferentes partes do mundo. Declarada pela Unesco como “Patrimônio Cultural da Humanidade”, ainda abriga festivais culturais de renome internacional, além de uma excelente rede gastronômica e uma vasta oferta de divertidas atividades aquáticas. Na lista de passeios imperdíveis estão o Palácio da Inquisição e monumentos como a Torre do Relógio e o Castelo de San Felipe de Barajas. Para aproveitar bem os encantos da região, a dica é se hospedar no Centro Histórico e se encantar com os monumentos culturais enquanto se esbalda nos “night clubs” com o melhor da música latina.

Os aventureiros não podem deixar de conhecer o arquipélago de San Andrés e Providência, ilhas de antigos corsários e piratas e que contam com excelentes atrações embaladas pela batida de ritmos como salsa, merengue, calypso, reggae, zouk e reguetón. As extensas faixas de areia branca – localizadas a 700 quilômetros da costa continental da Colômbia, bem próximo à Nicarágua – revelam os famosos “mares de sete cores”. Apesar de ser considerada um recanto bucólico, a região desfruta da condição de “zona franca”, o que a torna destino cobiçado para as compras de importados, com destaque para a incrível quantidade de bebidas, eletrônicos e perfumes encontrados nas lojas dos centros comerciais. O clima caribenho é estável durante o ano todo, e a temperatura de calor costuma se manter entre agradáveis 28ºC e 30ºC. Que tal aprontar as malas?

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construindo um estilo Único

Estilo é a maneira que você escolhe para mostrar ao mundo quem realmente é. A forma como você se veste, anda, fala e age determinam este posicio­namento. Nossa, que responsa, hein?! Esta tradu­ção, muitas vezes, não é tarefa fácil, mas com auto­conhecimento e atenção às tendências da moda, ter uma aparência incrível pode ser mais fácil que parece. Aí vai uma dica valiosa para aqueles que têm dificuldade em formatar seu estilo: escolha um “íco­ne” – pode ser ator, cantor ou modelo – ou mesmo um cara que apenas pareça legal para você e ana­lise que tipo de coisas ele usa. Como combina as roupas, as cores e em que ocasião usa determinada proposta. Apenas tome o cuidado de adaptar o visu­al dele ao seu tipo físico. Nesta construção, os cal­çados são ponto pacífico para um resultado bacana. Nesta temporada, aposte em modelos irreverentes e arrojados, com solados diferenciados, combinação de texturas e cores terrosas e intensas, também.

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P a N t o N e C e r v e j e i r o

Com a quantidade de novas cervejas artesanais chegando ao mercado a cada dia, fica cada vez mais difícil se manter atualizado quando o as-sunto é intensidade de sabor, coloração do líqui-do ou teor alcoólico dos rótulos brasileiros, não é mesmo? Para facilitar a vida dos amantes da bebida mais consumida no mundo – e ainda aju-dar quem não é especialista no tema a escolher a marca perfeita na próxi-ma ida ao boteco – foi lançada uma novidade e tanto: o Beertone Brasil. O material aponta as particularida-des de 202 cervejas nacionais em um total de 216 páginas. A descrição de ingredientes, temperatura ideal e até mesmo sugestões de harmonização, também, estão lá.

C h a v e m e s t r a

Já diz um ditado popular que um homem preca-vido vale por dois – ainda mais quando se trata de pequenos imprevistos domésticos. E se ele tiver um arsenal de ferramentas por perto, melhor ain-da! Para agradar aos fãs de todo o tipo de apetre-cho, o estúdio de design Mininch lançou uma co-biçada peça que promete substituir todos os conjuntos de chaves que as pessoas mantêm em casa. Com o nome de “Tool Pen”, a novidade lembra uma caneta luxuosa e possui um mecanismo inteligente que troca as pontas dos instrumentos sem dificulda-des. Com status de item de desejo por conta de seu revestimento de luxo, a engenhoca portátil é equipada com seis eixos diferen-tes, escolhidos entre 13 tipos, incluindo versões como phillips, hexágono, estrela e outros.

a d e u s , C a m i s a m o l h a d a

Quem nunca se viu constrangido diante de uma camisa molhada antes de uma reunião de trabalho, que atire a primeira pedra. Para dar um jeito neste velho dilema masculino – e acabar de vez com a peça extra e quase sempre amassada dentro da mochila ou do carro – uma empresa americana acaba de criar uma camisa à prova de “acidentes” para os desastrados de plantão. Com o que define como propriedades hidrofóbicas, ou seja, com aversão a qualquer tipo de líquido, a peça é confeccionada em tecido feito a partir de bilhões de partículas de sílica que formam uma camada de ar resistente à água, vinho, refrigerante ou qualquer outra bebida. A invenção, batizada de “Silic”, ainda impede a proliferação de bactérias e está em fase de produção para chegar às lojas.

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Í C o N e s d e v o l t a à s P i s t a s

A emblemática Jaguar embarca no mais exten-so ciclo de desenvolvimento de novos produ-tos em sua história e este é o momento per-feito para investir e celebrar a sua herança. O Jaguar Heritage Racing é um programa que levará icônicos carros da marca de volta à are-na competitiva do automobilismo histórico. Os circuitos da temporada incluem o Mille Miglia, o Pebble Beach Concours d’Elegance, entre outros. Esta ação irá complementar as atividades do Jaguar Heritage – um fundo de caridade e curadores de uma extensa coleção de modelos com valor inestimável do passa-do da empresa. O verdinho XJ13 – protótipo único criado em 1966 e avaliado em mais de $ 20.000.000 – estará nos grides.

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Com fama de durão e cara de quem não leva desaforo pra casa, Josh Homme tem a agenda telefônica mais invejável do mundo da musica. De Elton John a Dave Ghrol, todos parecem se curvar diante dos quase dois metros de altura do astro, conhecido por ser uma improvável unanimidade entre homens e mulheres – e não ter medo de manter intacta a fama de macho conquistada em mais de duas décadas na estrada.

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O intenso movimento dos quadris e o topete parafinado sempre em dia podem até enganar os mais desavisados, mas que não se tenha dúvidas: Josh Homme é bem mais do que uma versão ruiva – e muito mais raivosa – do mito Elvis Presley. Em comum com o rei, o americano nascido no árido deserto da Califórnia de fato tem poucas coisas, mas a paixão por riffs de guitarra incendiários e o apreço pelos excessos da vida de rock star parecem ser os mesmos. Em meio a bandas desfeitas, vícios destrutivos e até mesmo uma visita a um centro de controle da raiva, o “Elvis ruivo” – apelido que ganhou dos fãs no início da carreira, nos anos 90 – é o que se convencio-nou chamar de sobrevivente. Apesar de lotar estádios no mundo inteiro à frente do potente Queens of the Stone Age, o gigante parece nunca estar confortável. Pelo contrário, busca reinventar a roda a cada novo trabalho, superando limites físicos e psicológicos para entregar ao público a sua pró-pria verdade inabalável.

A paisagem bucólica do Mojave e seu misterioso horizonte que convida a longas horas na estrada começou a exercer sua influência sobre Homme ainda na adolescência, quando o garoto de cabelos vermelhos chamou os amigos e deu origem à cultuada Kyuss. Por conta da sonoridade chapante e da união entre letras sombrias e distorções melódicas, a banda não tar-dou a chamar a atenção da indústria, que rotulou o novo estilo de “stoner rock”. De mochila nas costas, o músico rodou o mundo ao lado dos colegas de infância até meados de 1995, quando brigas internas deram um fim na parceria musical de longa data. Das próprias cinzas, o músico não tardou a inventar novos projetos, como as famosas Desert Sessions, apresentações descompromissadas onde gente como P.J. Harvey e Mark Lanegan era con-vidada a levar um som no meio do nada, ou melhor, no mítico estúdio Ran-cho de La Luna, espaço cravado no coração arenoso de Joshua Tree.

Depois de se embrenhar na úmida atmosfera de Seattle e finalmente vol-tar a ver o sol brilhar com força sobre as palmeiras da Califórnia, Homme daria vida ao Queens of the Stone Age, banda visceral que arrebatou o público com temas como bebedeiras, amores e desilusões. Com um pode-roso refrão que enumerava todas as drogas que havia usado em uma única noite, o ruivo encarou uma exaustiva turnê de mais de dois anos, incluin-do uma memorável apresentação no Rock in Rio em janeiro de 2001, quan-do o baixista Nick Oliveri foi preso por se apresentar completamente pelado. Mais de uma década depois, o espírito juvenil do mais novo quaren-tão do rock continua intacto, mesmo passando por um intenso período de depressão seguido de uma experiên-cia de quase morte por conta de uma cirurgia no joelho. Depois de quatro meses abatido e de cama, o astro começou a trabalhar em “Like Clockwork”, o mais recente – e aclamado – álbum dos músicos do deserto.

Com um senso de humor que define como “nada saudá-vel”, Homme tem uma extensa lista de admiradores famo-sos, o que faz com que, volta e meia, envolva-se em interes-santes projetos paralelos, como o divertido Eagles of Death Metal – ao lado do maluco Jesse Hudges – e o poderoso Them Crooked Vultures, trio que incluía o líder do Foo Fighters, Dave Grohl, e o icônico John Paul Jones, do Led Zeppelin. Apesar da estampa de bad boy, o astro é avesso a brigas públi-cas, o que não o impede, vez ou outra, de bater boca com o ra-pper Jay Z ou expulsar bêbados que tentam invadir seu palco. Os hábitos simples de quem dirige o mesmo carro desde os 14 anos – um Camaro 67 – ainda são percebidos no peculiar jeito de se vestir, que inclui camisa xadrez, calça remendada e botas pesadas. Para delírio do público feminino – sempre presente em peso em sua plateia – ele não perde a chance de posar de macho alfa e, entre uma rebolada e outra, mostra ao planeta que o rock tem, definitivamente, um novo rei.

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As cores conquistaram a moda masculina de vez! Deixe

para os calçados a tarefa de colorir os looks, como

este modelo KILDARE em camurça colorida.

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Camisa de manga longa social fica perfeita usada com bermuda destroyed

– este impacto é muito moderno. Para completar o visual, um belo modelo

KILDARE casual com detalhes contrastantes

e um cinto cheio de personalidade.

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Peças estampadas garantem modernidade máxima à moda da primavera|verão 2014-2015. Assim como o cinto com trama expressiva e o modelo casual com solado claro e raiado, ambos KILDARE.

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Camisa jeans, regata e bermuda, são básicos perfeitos para enfrentar o calor da estação com tudo em cima. A sandália – que vira chinelo – e o cinto listrado da KILDARE completam a proposta com o máximo de estilo.

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As cores pastel estão em destaque, também, na moda feita para os

homens. Mas combinar diferentes intensidades de pigmentos em uma

mesma proposta é uma ação bacana e cheia

de estilo. Casual com solado muito flexível da

KILDARE.

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Os solados coloridos, como deste sapato KILDARE, viraram verdadeira mania na moda masculina. Detalhe que garante forte apelo visual ao look.

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Abotinados usados com bermudas traduzem bem a

ideia da moda do período que aposta num clima casual, cheio de bossa.

Modelo KILDARE com sola e cadarços contrastantes.

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Boteco ao ar livrePara quem acha que a mais tradicional comida de rua brasileira ainda está limitada a kebabs de procedência

duvidosa e churrasquinhos feitos a partir de carne de quinta, uma revolução está prestes a acontecer. Sim, chegou a hora de esquecer as antigas carrocinhas de cachorro-quente e aproveitar o melhor dos food trucks, caminhões onde simpáticas cozinhas sobre rodas impressionam pela diversidade de sabores e aromas. Das quebradas de Nova York para as grandes cidades do mundo, a tendência se espalha com força e ganha impulso com o aval dos consumidores, cada vez mais interessados em pratos sem muitos requintes e nem por isso menos interessantes. Além de entrar na rotina dos moradores das metrópoles, os espaços motorizados ainda enchem as vias públicas de cor e transformam o visual urbano com áreas divertidas e repletas de novidades que agradam em cheio os paladares mais exigentes.

Com apelo gourmet e um irresistível charme vintage, os food trucks se

multiplicam pelas grandes cidades e oferecem cardápios que incluem

desde suculentos hamburgueres até elaborados ceviches.

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Apesar do ambiente informal, é importante não se deixar enganar: os food trucks seguem as mesmas rígidas normas de higiene dos restaurantes e oferecem cardápios de acordo com a especialidade de cada chef. Em São Paulo, por exemplo, uma lei recente já regulamenta a oferta de comida em logradouros públicos e intensifica a fiscalização às cozinhas móveis. De forma itinerante ou em locais estabelecidos, os furgões – que em nada lembram as famosas vans que circulam pelas madrugadas – atraem a clientela no tradicional boca a boca ou ainda com uma ajuda das redes sociais. Como os caminhões podem circular livremente e estacionar em diferentes pontos a cada dia, a “caça” aos espaços vem se tornando comum entre os que apreciam este estilo de culinária. Para

deixar a busca mais fácil, já existem até mesmo sites especializados em revelar a localização dos cobiçados trailers pelo Brasil afora.

O crescente mercado de comida de rua elaborada tem chamado a atenção de chefs renomados, que deixam as caçarolas tradicionais para se aventurar em cozinhas em movimento. É o caso da dupla formada por Jorge Gonzales e Márcio Silva, que está à frente do Buzina Food Truck, um dos furgões mais comentados da capital paulista. Com currículos invejáveis – com direito a passagens por casas badaladas fora do país – eles apostam no básico: pratos com ingredientes frescos, de alta qualidade e muita alma para os famintos cidadãos do dia a dia. “O que a gente propõe é uma cozinha baseada em receitas originais e preços acessíveis. A ideia é espalhar a cultura gastronômica de rua que vivemos durante muitos anos em lugares como Nova York e Londres em São Paulo e, porque não, no Brasil. Se estiver com fome, é só nos seguir”, destacam os empresários.

Com uma proposta um pouco mais audaciosa, a turma do Los Mendozitos criou a primeira rede de wine bars itinerante do país. A intenção é simples e convidativa: tornar o hábito de tomar um bom vinho mais acessível. Com taças que variam entre R$10 e R$18, o trio – que reúne os empreendedores Ariel Kogan, Danilo Janjacomo e André Fischer – serve bebidas especiais produzidas na região de Mendoza, na Argentina. “A nossa carta é atualizada com frequência e sempre se apresentada pelos bem humorados personagens da marca: Rojo, José e Blanco. Com eles, nossa proposta é uma verdadeira viagem aos sabores de tintos, rosés, brancos e espumantes de uvas especiais”, afirmam os

criadores. Os trailers contam com uma seleção especial de música hermana e ainda são equipados com adegas que mantêm cada rótulo na temperatura ideal.

O sucesso dos food trucks é tanto que, pelo Brasil afora, vários eventos especiais movimentam os amantes da comida de rua. Como em muitas cidades os furgões ainda não são regulamentados, a saída é organizar festivais onde os pequenos caminhões ficam estacionados durante um dia ou até um final de semana inteiro com uma variedade de pratos e bebidas. Na capital paulista, um espaço permanente – e com cara de praça de alimentação – já é realidade e tem atraído centenas de pessoas diariamente. No Butantan Food Park, é possível sentar em bancos de madeira e degustar o cardápio de cerca de 20 cozinhas itinerantes – que vão de deliciosos sushis a suculentos “fish and chips”. De forma mais descontraída, os “foodies” de Porto Alegre se encontram em animados piqueniques, onde os restaurantes motorizados montam barraquinhas e oferecem de tudo um pouco. Cool, não?

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Ele é uma excelente pedida para compor os looks da temporada quente. O versátil e mega moderno dockside ganha vida nova em cores e materiais diferentes. Mas o que muitos não sabem é que o estilo tem origem secular na tecnologia nativa americana. O mocassim, ou simplesmente moc, era um calçado slip-on – de “enfiar” – utilizado por diferentes povos nativos da América do Norte para proteção durante os períodos mais frios do ano ou para deslocamentos mais radicais, tipo atravessar as planícies do oeste ou as áreas de desertos. Tradicionalmente era composto por uma única parte de couro que envolvia as laterais, a traseira e a frente da peça pela parte superior costurada à mão – esta sua principal característica em modelos adaptados do original. O mais inte-ressante é que o aparecimento deste calçado não pode ser atribuído a uma determinada cultura. Curiosamente seu surgimento parece ter sido simultâneo em todo o continen-te e cada tribo customizou suas peças com características próprias – franjas, desenhos florais e detalhes estruturais eram maneiras de distingui-las. Já naquela época o mo-mento do “sim” era especial. Os mocassins usados nos casamentos eram, muitas vezes, completamente cobertos de contas e utilizados somente para a ocasião. E tem mais! Os nativos mais antenados eram capazes de reconhecer determinada tribo pelo rastro dei-xado pelo calçado no chão. Por esse motivo um espertinho criou um moc com franjas na parte traseira que apagava as impressões feitas. Isso que é tecnologia!

O dockside – assim como o driving shoe ou, simplesmente, driver – é um tipo de mocassim. É a versão náutica da evolução do tradicional estilo nativo americano que, também, é conhecida como deck shoes, boat shoes ou topsider. Sua formatação com sola de borracha foi feita em 1935, por Paul Sperry, para garantir aderência em pisos molhados. Os boat shoes eram uti-lizados por marinheiros – como o nome sugere – no entanto, desde a década de 1980 viraram referência altamente mo-dal, usada nos quatro cantos do mundo. Na primavera/verão 2014-2015, o esti-lo é um dos grandes destaques da moda masculina. Mas tome cuidado e mostre que você tem intimidade com o assunto: casual por natureza, o dockside é, tradi-cionalmente, usado sem meias!

Versátil e mega moderno o dockside é destaque na estação

1. Combinar diferentes tonalidades de azul em um mesmo look é uma ação divertida e mega moderna. O abotinado bicolor garante personalidade ao resultado final. 2. O docksider fica perfeito em propostas casuais. O blazer entre nesta “vibe” usado com bermuda náutica. O calçado reforça a produção com detalhes surpreendentes. 3. A monocromia é uma tendência forte do período. Para não cair na monotonia basta arranjar diferentes estampas e texturas. Finalize com um modelo cheio de personalidade. 4. Em determinadas propostas deixe para o calçado a responsabilidade por dar ao look certa dose de ousadia, apostando no contraste entre ele e a roupa.5. E não se esqueça: um cinto estiloso pode fazer toda a diferença no resultado final de uma produção.

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realização do sonho de Ícaro

Na mitologia grega, o jovem Ícaro vestiu as asas construídas por seu pai, Dédalo, a partir de penas de aves e cera, e com elas fugiu da prisão do Labirinto. E então, ine-briado pela indescritível sensação de liberdade, voou perto demais do sol, que derreteu a cera e destruiu suas asas. Assim, foi o fim do sonho de Ícaro e o começo do sonho de muitos homens, que desde então pensam em voar como os pássaros.

O parapente é um esporte de aventura que conquista adeptos por sua incrível sensação de liberdade. Nele, o piloto usa um equipamento semelhante a um paraquedas, mas, ao contrário deste, que serve apenas para frear a queda livre do indivíduo, no parapente é possível decolar a partir do chão, fazer manobras e até mesmo voar mais alto do que o ponto de decolagem. E assim, com as possibilidades, surgiram modalidades e logo se formou uma legião de apaixonados que busca adrenalina e voos com paisagens alucinantes Brasil afora.

Se você quer experimentar, as escolas de voo (autorizadas pela Associação Brasileira de Para-pente – ABP) têm instrutores habilitados para fazer voos duplos – é importante certificar-se que o piloto em questão tenha a permissão específica. Já se quiser ir mais longe e aprender a fazer voos solo, os cursos estão aí: basta dedicação, coragem e algum investimento.

O professor Flávio Lyszkowski Pinheiro, 54 anos, da escola gaúcha Cia do Ar, largou seu emprego em uma multinacional há 28 anos, motivado por sua paixão pelo voo livre, com o objetivo de trabalhar com o esporte e divulgar a prática. Piloto de asa delta, em 1990 ele pas-sou a dedicar-se ao parapente. Por suas aulas já passaram cerca de mil alunos que escutam as primeiras recomendações: “é fundamental ter consciência dos possíveis riscos do esporte, ser responsável e disciplinado”. Flávio explica que para estar apto e habilitado para voar sozinho, sem a orientação do instrutor, um aluno leva em torno de seis meses. “No curso de formação de pilotos precisa em média 25 dias de ativi-dades práticas, e mais as aulas teóricas, sobre aerodinâmica, meteorologia, aerologia, regras e normas...”

Os equipamentos necessários incluem o pa-rapente (asa) homologada e compatível com a performance e peso do piloto, o selete (cadei-ra), paraquedas de emergência, capacete, rádio para comunicação e os eletrônicos que auxiliam na navegação e facilitam a vida do piloto (altí-metro, variômetro, GPS). Ainda o piloto deve vestir calçado adequado, óculos e roupa que proteja o corpo do vento e do frio.

Muitos locais são bons para a prática do esporte, mas a alta temporada de cada região varia conforme os fa-tores clima e topografia. No sul, a melhor época é de novembro a fevereiro; no sudeste e centro-oeste, é de julho a setembro; e no nordeste, de setembro a novem-bro. O voo de parapente pode ser breve ou até durar muitas horas (segundo Flávio, o recorde brasileiro é um voo de 461 quilômetros, que durou 10 horas!). “O que encanta é a possibilidade de constante aprendizado e evolução, sobrevoar a apreciar paisagens fantásticas, voar durante horas e por muitos quilômetros utilizan-do as correntes ascendentes que a natureza oferece”, relata o instrutor.

O valor para experimentar um voo duplo varia em cada escola. Na Cia do Ar, em Sapiranga (RS), o duplo de parapente custa R$ 180 e de paratricke, R$ 250.

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Modalidades

do parapente:

Voo livre: o praticante decola de uma montanha para voar e pou-sar na mesma localidade.

Distância Livre: o objetivo é utilizar as correntes ascendentes e voar a maior distância possível.

Acrobacia: os pilotos realizam uma série de manobras acrobá-ticas com o parapente.

Paramotor: é utilizado um motor para dar propulsão ao parapente, a decolagem é feita no plano.

Paratricke: é utilizado um “carri-nho” que é acoplado ao parapente.

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No período mais quente do ano, a moda masculina toma partido das cores, estampas e texturas, para compor looks cheios de identidade. Vale misturar desenhos com diferentes estilos ou apostar numa proposta total denim. Em uma ou outra, os calçados

coloridos garantem ainda mais propriedade ao resultado.

1. Cinto Kildare | 2. Camiseta Givenchy | 3. Dockside Kildare | 4. Blazer G­star | 5. Camisa The Kooples 6. Calça G­star | 7. Chapéu Zara | 8. Óculos Ray­Ban | 9. Casual Kildare | 10. Bermuda Zara | 11. Abotinado Kildare

12. Saco Burberry | 13. Cinto Kildare

cores, estampas e texturas: receita desucesso da estação

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A história conta que a ideia de misturar ca-chaça com limão, alho e mel surgiu em 1918 para amenizar os efeitos da gripe espanhola. Na região de Piracicaba, polo produtor de cacha-ça, logo o “remédio” se popularizou e ganhou o nome de caipirinha (quem nasce no lugar é cha-mado de caipira). Em algum momento o alho e o mel foram trocados por gelo e açúcar e em 1922, na Semana de Arte Moderna em São Paulo, a caipirinha já circulava nas rodas de intelectuais com o status de drink. Os modernistas Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral levaram este símbolo da gastronomia nacional na bagagem até Paris e assim, o Brasil ganhou um drink para chamar de seu.

De lá pra cá, a caipirinha vem frequentando bares, festas e, mais recentemente, resolveu de-safiar os seus apreciadores ortodoxos com mui-tas misturas na receita. A cachaça pode ser tro-cada por vodca (ou até saquê!). E o limão... bem, imagine a lis-ta de frutas que existem neste Brasil tropical e solte a criati-vidade.

O barman Eduardo Santos acompanhou essa evolução. Garçom há 22 anos, ele resolveu dar um up na carreira e virou o

Dudu das Caipiras. Hoje, seu trabalho é montar balcões em festas e eventos onde a maior atra-ção é a diversidade de cores e frutas que podem entrar nas caipirinhas. Além das frutas, entram ainda condimentos como gengibre, pimentas e manjericão e hortelã para dar ainda mais sabor. As combinações que fazem sucesso nas mesas de Dudu são limão, tangerina, gengibre com ca-chaça, também abacaxi com manjericão e vodca, frutas vermelhas com pimenta e maracujá com melancia. O segredo é caprichar no visual, uma vez que os grandes vidros de frutas fazem parte da decoração dos eventos. “E as caipiras preci-sam ter um sabor leve para não derrubar os con-vidados”, avisa Dudu. Mas nem tudo combina com tudo sem reservas. O barman explica, por exemplo, que o saquê não vai bem com limão. E dá uma dica criativa para você experimentar! Anote e divirta-se!

PatrimônionacionalA caipirinha compõe, junto com o samba e o futebol, o sagrado trinômio das paixões nacionais. Tanto que em 2003 foi objeto de um documento do então presidente Lula que oficializou por decreto a tradicional receita com cachaça branca, limão, açucar e gelo. Mas a criatividade dos brasileiros não tem limites e hoje as mais diversas frutas e folhas podem variar a clássica bebida que é patrimônio nacional.

C a i P i r i N h a d o d u d u

Frutas: morango, amora e maracujáCondimentos: manjericão e pimenta em grãos vermelha

Coloque em um copo as frutas, duas colheres de açúcar e soque suavemente com um pilão (ou bata na coqueteleira). Acrescente algumas folhas de manjericão e os grãos de pimenta. Junte gelo e cachaça ou vodca. Misture bem e sirva.

Sério?

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Ela se diz tímida, mas bastam poucos minutos de conversa para a atriz Fernanda

Moro baixar a guarda, revelar-se falante e ficar à vontade. Depois de uma série de trabalhos no teatro e cinema, esta gaúcha de 37 anos, rosto e corpo de menina, faz seu papel mais relevante na televisão: a

positiva Lia, da produção “Animal”, primeira parceria da TV Globo com o canal GNT.

A série, protagonizada por Edson Celulari com roteiro e direção de Paulo Nascimento,

aborda a teriantropia, uma rara condição psicológica que faz com que seus portadores pensem ser animais. Lia, a personagem de

Fernanda, é a filha de criação da cafetina da história e não sofre do distúrbio. Mas... caso

tivesse essa condição, podemos arriscar um palpite? Ela seria uma gata!

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Como Começou sua Carreira de atr iz?

Eu era muito tímida na escola, mas quando participava de peças de teatro, conseguia me transformar. Ainda assim, quando me diziam que eu teria talento para ser atriz, eu rejeitava a ideia porque sempre achei uma profissão muito incerta. Aí, fui fazer faculdade de jornalismo. Nesse período, trabalhei como repórter em um canal local e entrevistei o Júlio Andrade (ator), que estava em cartaz com uma peça em Porto Alegre. Ali percebi que era possível viver de teatro, cinema. Foi quando comecei a fazer cursos.

a Part ir daÍ , Começou a trabalhar Na área?

Quando começo a fazer, sou metida. Fiz teatro infantil, aí tinha um papel que precisava cantar. Fiz aula de canto. Depois surgiu uma seleção para a série “O Segredo”, da RTP, uma televisão portuguesa, para o papel de uma cantora de rock, e eu passei. Aí comecei a fazer outros trabalhos, veio cinema (com “Bens Confiscados”, de Carlos Reichenbach, “Valsa para Bruno Stein”, de Paulo Nascimento).

Como voCê foi esColhida Para a sér ie “aNimal”?

O Paulo Nascimento (diretor e roteirista) conhecia meu trabalho, fiz testes e em janeiro começamos a trabalhar. Todos os atores foram para o Rio de Janeiro fazer a leitura das cenas e a preparação dos personagens. A série foi gravada em Minas do Camaquã, interior do Rio Grande do Sul, e fica no ar até dezembro.

e Como é a sua PersoNagem l ia?

Ela foi deixada em um cabaré quando era pequena e criada pela dona do lugar, que nunca deixou ela se prostituir. Ela é a herdeira da Maria Pequena, tem um bar, e sabe de tudo que acontece na cidade. Eu gosto do jeito solar da Lia, ela encara os problemas com naturalidade, usa até mesmo seus problemas de uma maneira positiva.

ao mesmo temPo, voCê tem f ilme Novo No CiNema?

“A Oeste do Fim do Mundo” é também do diretor Paulo Nascimento e nele eu interpreto a Ana, uma personagem mais depressiva, que sofre com a perda do filho bebê, tem problemas com o marido e é vítima de violência sexual. (Por este filme, Fernanda ganhou o prêmio de melhor atriz no festival BRAFFTV, em Toronto, no Canadá). É um filme de menos palavras e mais olhares, a história de três perdidos que se encontram.

o que voCê traz de seu Para os PersoNageNs?

Tento não trazer nada meu. Fiz uma vez preparação com a Fátima Toledo e ela dizia que sempre emprestamos algo nosso para o personagem, mas eu não penso assim. Busco me transformar em outra pessoa, e gosto de fazer personagens diferentes uns dos outros. E o bom de atuar é que eu aprendo com cada papel. Quanto menos o público souber de mim, mais vai acreditar no personagem.

mas voCê Não gosta de falar Com o Públ iCo, dar

autógrafo, t irar self ie Com os fãs?

Isso tudo bem, faz parte. O público é o oxigênio do ator.

tem o soNho de v iver uma vilã?

As vilãs estão mais nas novelas. No cinema e nas séries, ninguém é tão mau e nem bom, os personagens são mais como são as pessoas. Concordo com o (diretor) Paulo Nascimento: na vida, não tem núcleo alegre. Todos são pessoas.

Curiosidades sobre ferNaNda moro:

• Em “A Oeste do Fim do Mundo”, ela cortou seus longos cabelos em cena. Sem espelho. E os

mantém curtos até hoje.• Ela faz aniversário em 21 de agosto, quase no

limiar entre os signos de leão e virgem. É leoni-na, mas admite que tem o pé no chão virginia-

no: “Sou muito organizada”.• Seu próximo filme é “Anabel”, longa uruguaio da diretora Silvana Tomeo, com quem Fernan-

da já trabalhou em “La Despedida”. Nos dois longas, ela atua em espanhol.

• Hoje, mora entre Porto Alegre e São Paulo. Tem um irmão personal trainer e uma irmã

formada em enfermagem que está trocando de carreira e virando figurinista.

• De origem italiana, Fernanda gesticula quando fala. Para interpretar Lia, ouviu do diretor de

“Animal”, assim como todo o elenco, que a atua-ção deveria ser 50% menos. Puro minimalismo.• Ainda na pele de Lia, viveu aventuras. A per-

sonagem gosta de escalada e tirolesa radical – e Fernanda experimentou tudo sem dublê.

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a capacidade de observar é uma característica daqueles homens que se preocupam com sua aparência, que estão ligados na moda. a eles nenhum por menor passa despercebido... mas ser

assim tão ligado em detalhes pode virar uma verdadeira maldição, pois o nível de exigência acaba aumentando – e aumentando muito. Entretanto, reconhecer detalhes bacanas acaba ficando uma

verdadeira moleza. reparou no solado translúcido, nos pespontos multicoloridos e no ilhós vermelho do abotinado?! Notou o relevo do cinto?

se toda mulher adora um homem detalhista, então é melhor se ligar nos detalhes...

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