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Encontro em Anápolis, que abriu série de eventos do 1º Café e Seguros realizado por SINCOR-GO e SINDSEG marca o início de um novo tempo para o setor em Goiás. Página 10 COMUNICAÇÃO Diálogo da entidade conta com novas ferramentas comunicacionais. Página 25 EDUCAÇÃO FINANCEIRA SINCOR-GO é palco de palestra promovida pela Sicoob Credseguro. Página 23 MERCADO Crescimento do setor de seguros no Estado está bem acima da média nacional, considerando todos os segmentos. Página 22 Café e Seguros inaugura novo diálogo entre corretores e seguradores Edição nº80 Mar/Abr 2013 REVISTA

Revista SINCOR GOIÁS - Edição 80

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Encontro em Anápolis, que abriu série de eventos do 1º Café e Seguros realizado por SINCOR-GO e SINDSEG marca o início de um novo tempo para o setor em Goiás. Página 10

COMUNICAÇÃODiálogo da entidade conta com novas ferramentas comunicacionais. Página 25

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

SINCOR-GO é palco de palestra promovida pela Sicoob Credseguro. Página 23

MERCADOCrescimento do setor de seguros no Estado está bem acima da média nacional, considerando todos os segmentos. Página 22

Café e Seguros inaugura novo diálogo entre corretores e seguradores

Edição nº80Mar/Abr 2013

REVISTA

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Município sediou primeiro encontro do Café e Seguros, pro-jeto idealizado pelo SINCOR-GO e SINDSEG que percorrerá delegacias do sindicato ao longo de 2013.

Reflexões sobre o Código de Defesa do Consumidor.

ARTIGO JURÍDICO

ARTIGO CONTÁBIL

MERCADO

NA REDE

AÇÃO SOCIAL

DIA DA MULHER

A nova lei do empregado doméstico no Brasil.

Estatísticas demonstram bom desempenho de Goiás em relação ao restante do País

SINCOR-GO prepara novo site e amplia comunicação nas redes sociais.

Unidade do CRER tem trabalho apoiado pelo SINCOR-GO.

Veja como foi a comemoração preparada pelo SINCOR de Goiás.

Diálogo produtivo em Anápolis

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SUMÁRIO

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NÃO TEMOS RESPOSTAS PRONTAS, MAS QUEREMOS CONVERSAR

Caro corretor,

A reportagem de capa desta edição da REVISTA SINCOR-GO faz o regis-tro daquele que consideramos um dos momentos mais significativos da recen-te história de nosso sindicato, que neste ano completa 27 anos: a realização do primeiro encontro da série de eventos que estão programados para ser realiza-dos ao longo de 2013 dentro do projeto Café e Seguros. O evento realizado em Anápolis, no mês de abril, inaugura, sem dúvida alguma, um novo ciclo para o mercado segurador goiano. Um ciclo voltado para o fortalecimento das rela-ções institucionais entre as entidades de classe que congregam os agentes deste mercado; para a busca de soluções inte-ligentes e duradouras para este segmen-to; e para a consolidação de um setor que cresce, se desenvolve e amadurece aceleradamente.

No Estado de Goiás, como um todo, o volume de vendas, considerando os mais variados segmentos, vem apresen-tando consecutivas altas, com índices de crescimento bem acima da média nacional, mostrando-nos um mercado consumidor aquecido. O setor imobili-ário goiano permanece em franco cres-cimento, com avanços significativos no número de novas unidades lançadas. A

EDITORIAL

PALAVRA DO PRESIDENTE

produção industrial goiana aumenta em proporções superiores ao que é obser-vado na média do País. Foi a que mais cresceu no Brasil neste início de ano em comparação com 2012, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE): mais de 9%, enquanto nacionalmente houve recuo na produção de 2%, em média. Com índice de cres-cimento do PIB três vezes maior que o verificado em relação ao PIB do Brasil, Goiás se destaca na elevação da renda e dos postos de emprego formais.

Este cenário, longe de nos parecer confortável, é, antes de tudo e sobretu-do, instigante e provocador. Todos estes resultados impõem, a nós, que integra-mos o mercado de seguros, uma carga de responsabilidade crescente. Um país, um Estado, uma região que cresce e se desenvolve de forma tão acelerada e pujante, oferecendo a seus habitantes melhores condições e vida e de consu-mo, espera, deseja e necessita proteção. Preparar-se para esta demanda é medida imposta a cada um de nós.

E o caminho traçado pelo SINCOR-GO e pelo Sindseg para alcançar este objetivo foi o caminho do diálogo. Bons amigos conversam. Bons amigos sen-

tam-se à mesa e buscam soluções conjun-tas com vistas a resultados que se deseja coletivos. E é este o conceito do Café e Seguros: um espaço para o diálogo aber-to, franco, de quem se propõe colaborar para crescer.

O que ficou bem claro neste nosso primeiro encontro é que não temos res-postas prontas e acabadas para todas as questões que esperam de nós atitude. Caso as tivéssemos, não haveria razão para nos apresentarmos para o debate, como estamos fazendo. Temos, sim, um objetivo comum: a busca de soluções para um mercado cada vez mais forte.

Ainda nesta edição, o corretor confere artigo do Departamento Jurídico do SIN-COR-GO com informações relevantes sobre os direitos do consumidor brasilei-ro; reportagem sobre o desempenho do mercado de seguros no Estado de Goiás em comparação com os resultados nacio-nais; informações sobre as atividades de-senvolvidas pelas companhias segurado-ras parceiras do SINCOR-GO, no quadro Rápidas do Mercado; e muito mais.

Boa leitura!

Joaquim Mendanha de AtaídesPresidente do SINCOR-GO

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Antes, porém, é importante informar que o ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, instituiu no ano de 1962 o Dia Mundial dos Direitos do Consu-midor com o objetivo de oferecer prote-ção aos interesses dos consumidores.A Assembléia Geral das Nações Unidas, somente após 23 anos adotou os Direi-tos do Consumidor como Diretrizes das ONU, passando referida data comemo-rativa a ter legitimidade e reconheci-mento internacional.

Embora tenhamos muito a comemo-rar do ponto de vista do reconhecimento e regulamentação dos direitos dos con-sumidores no Brasil, observamos que muitas vezes os consumidores brasilei-ros são vítimas de abuso e ilegalidades praticadas por fornecedores de produtos e ou de serviços, por ainda desconhece-rem o alcance da proteção que lhe é dada pelo Código de Defesa do Consumidor-CDC (Lei nº. 7.078, de 11/09/1990), o qual se encontra em vigor há mais de duas décadas.

Importa destacar que consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adqui-re ou utiliza produto ou serviço como destinatário final e que equipara-se a

consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja in-tervindo nas relações de consumo, con-forme estabelece o artigo 2º e seu res-pectivo parágrafo único do CDC.

Os direitos básicos do consumidor estão consubstanciados no artigo 6º do CDC que assim estabelece:

Art. 6º São direitos básicos do con-sumidor:

I – a proteção da vida, saúde e se-gurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou no-civos;

II – a educação e divulgação sobre o

consumo adequado dos produtos e servi-ços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

III – a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantida-de, características, composição, quali-dade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

IV – a proteção contra a publicida-de enganosa e abusiva, métodos comer-ciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

Lei em defesa do consumidor

ASSESSORIA JURÍDICA

Ao ensejo da passagem do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, comemorado no dia 16 de março, aproveito este espaço para destacar os principais direitos dos consumi-dores brasileiros.

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V – a modificação das cláusulas con-tratuais que estabeleçam prestações des-proporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, indivi-duais, coletivos e difusos;

VII – o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à preven-ção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difu-sos, assegurada a proteção Jurídica, ad-ministrativa e técnica aos necessitados;

VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no proces-so civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordi-nárias de experiências;

IX – (Vetado);

X – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

Importa observar que os direitos básicos elencados no dispositivo legal acima é apenas exemplificativo, pois o artigo 7º do CDC acrescenta:

Art. 7° Os direitos previstos neste có-digo não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legis-lação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administra-tivas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade.

Pela redação do CDC podemos ob-servar que o consumidor tem direito ao fornecimento de produtos e serviços de forma segura, a garantir sua vida, saúde e proteção.O fornecimento de produtos e serviços deve ser feito de forma cla-ra, dando-se publicidade às característi-cas e condições desta contratação. Toda informação relevante deve ser levada a conhecimento do consumidor, quer seja quanto à natureza do contrato e ou do produto, quer seja quanto ao uso ade-quado ou perigos existentes, assim como de informação correta e precisa quanto à

forma de pagamento, quantidade etc.É necessário considerar as particularida-des do produto e ou serviço comercia-lizado, proporcionando liberdade de es-colha ao consumidor, além de igualdade nas contratações.

No caso de produtos ou serviços que requeiram observância de leis ou outras normas, é vedado ao fornecedor vender produtos ou realizar serviços que não obedeçam a essas leis, em obediência ao direito à vida, saúde e segurança do consumidor. O fornecedor também não pode condicionar a venda de um produ-to à compra de outro (prática conhecida como venda casada) em que, para levar um produto, o consumidor é obrigado a comprar outro, posto que proibido por lei (art. 5º, II, do CDC).

O direito à informação adequada e

especificação correta da oferta impede que o fornecedor esconda um produto ou diga que o produto está em falta, sob pena de ofensa à legislação em vigor. Se algum fornecedor enviar produto ao consumidor, quando esta não o pediu, o mesmo deve ser considerado como se fosse amostra grátis, pois o consumi-dor não pode ser compelido a adquirir produto ou serviço que não solicitou ou que não queira, cabendo ao consumidor o direito de se negar ao pagamento de produto ou serviço não contratado, con-forme prevê o artigo 39 do CDC.

É vedado ao fornecedor prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consu-midor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou posição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços,

assim como exigir do consumidor van-tagens exageradas ou desproporcionais em relação ao compromisso que ele esteja assumindo na compra de um pro-duto ou na contratação de um serviço.É assegurado ao consumidor o direito de obter orçamentos, contendo preço de mão-de-obra, material a ser utilizado, forma de pagamento e outros eventuais custos, antes da realização de um traba-lho, conforme estabelece o artigo 40 do CDC.

Em obediência aos direitos e princí-pios do consumidor brasileiro, o forne-cedor é obrigado a marcar um prazo para entregar um produto ou terminar um ser-viço, sendo vedado elevar seu preço sem justa causa, pois o aumento do preço de um produto ou serviço só é possível se houver uma razão justificada para tanto. Igualmente, não se pode aumentar o va-lor do produto ou serviço se o aumento não estiver previsto no contrato ou em oferta anunciada.

Para o efetivo cumprimento às regras ditadas pelo Código de Defesa do Con-sumidor, o legislador elencou também como básico o direito do consumidor à efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, cole-tivos e difusos. Cabe ao consumidor exi-gir seus direitos tanto a órgãos adminis-trativos de defesa do consumidor, quanto ao judiciário, lhe sendo garantido acesso a tais órgão, assim como a facilitação na defesa dos seus direitos e interesses.Pode, inclusive usufruir da inversão do ônus da prova, o que implica dizer que o fornecedor do produto ou do serviço é que deverá comprovar que cumpriu re-gularmente o contrato, ou que observou a legislação e ou não deixou de cumprir regras ou legislação em vigor em detri-mento do consumidor, garantindo-se ao consumidor o direito de ter seus danos efetivamente reparados pelo fornecedor.

Vemos, portanto, que o CDC tor-nou-se a principal ferramenta do con-sumidor brasileiro, ferramenta esta que precisa ser mais e melhor utilizada por cada cidadão para o aprimoramento das relações de consumo, de modo a forçar os fornecedores a observá-la, para impor o cumprimento de deveres e obrigações nela descritos, para fazer valer os direi-tos do consumidor reconhecidos pelo Código de Defesa do Consumidor.

ASSESSORIA JURÍDICA

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CONSULTORIA CONTÁBIL E FISCAL

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É a lei 5.859, de 11 de dezembro de 1972, que rege o regime de contrata-ção do empregado doméstico no Brasil. Seus direitos estão elencados no pará-grafo único do artigo 7º da Constitui-ção Federal, alterado recentemente pelo Congresso Nacional através da emenda constitucional nº 72, publicada no Di-ário Oficial da União em 3 de abril de 2013, com o objetivo único de instituir os direitos iguais entre os trabalhadores domésticos e os trabalhadores urbanos e rurais.

Todo trabalho é trabalho. Portanto, todos devem ter os mesmo direitos. Isso é sabido e é legal. O que não é legal é os legisladores aprovarem leis de impac-to imediato e não estabelecerem prazos para os órgãos competentes se prepara-rem para absorver a demanda. Experi-mente demitir hoje uma empregada do-méstica e verá o transtorno que a medida lhe causará.

Não devemos esquecer que os direi-tos e deveres são bilaterais. Não existe contrato unilateral, portanto, na mesma proporção que lhes são dados os direi-tos lhes são cobradas as suas obrigações. Assim como existe o empregado que dorme no emprego, existe o que sai às 14 horas. E todos, indistintamente, te-

rão que cumprir as 8 horas diárias ou 44 horas semanais de trabalho, entre outras exigências.

Está na lei: o empregado doméstico é aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas (artigo 1º da Lei nº 5.859/1972). A exemplo dos cozinheiros, governantas, mordomos, copeiros, babá, lavadeira, faxineiro, arrumadeiras, vigia, motorista particular, jardineiro, acompanhante de idosos, damas de companhia, caseiro, entre outras. O que diferencia o empre-gado doméstico é o caráter não lucrativo da atividade exercida.

Quando a atividade é exercida por caseiros especialmente para fins de la-zer, como nas fazendas, sítios e casas de campo, locais estes que não possuem finalidades lucrativas, são considerados empregados domésticos.

Existe, porém, uma grande diferença entre trabalhador doméstico que presta serviço de natureza contínua e que goza de todos os direitos estabelecidos no parágrafo único do artigo 7º da Consti-tuição Federal e cria vínculos emprega-tícios com aquele que presta serviço de natureza eventual, o qual chamamos de diaristas, que por sua vez não fazem jus

aos mesmos direitos. A prestação de ser-viço do diarista ocorre de forma even-tual e não habitual. O trabalhador que organiza, dirige, executa suas atividades sem subordinação, sendo o patrão de si mesmo.

Para evitar o vínculo empregatício, a atividade de diarista não pode ter carac-terísticas como periodicidade e habitua-lidade. É recomendável que o emprega-dor contrate a diarista por apenas uma ou duas vezes por semana, em dias al-ternados de trabalho, e pague por dia tra-balhado e não mensal, e que tenha todos os recibos dos pagamentos referentes à prestação de serviço.

O termo diarista abrange também as atividades de jardineiros, babás, co-zinheiras, tratadores de piscina, pessoas encarregadas de acompanhar e cuidar de idosos ou doentes e também os presta-dores de serviços que cobrem as folgas semanais das empregadas domésticas

O empregador deve, por ocasião da contratação do empregado, solicitar a Carteira de Trabalho e Previdência So-cial, atestado de boa conduta, atestado de saúde, e o comprovante de inscrição no INSS. Caso o empregado não possua, o empregador deverá providenciar.

O empregador também deverá pre-encher corretamente os recibos de pa-

EMPREGADO DOMÉSTICO Consultoria Contábil do SINCOR-GO analisa nova legislação que rege o trabalhador no Brasil

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CONSULTORIA CONTÁBIL E FISCAL

gamento dos salários, inclusive adian-tamentos, sejam mensais ou semanais, solicitando assinatura do empregado no ato do pagamento, o qual deverá ser feito o mais tardar até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido (artigo 459, § 1º, CLT). E o recebido de pagamen-to deverá ser feito em duas vias, fican-do a primeira via com o empregador e a segunda com o empregado. Fazer as anotações necessárias na Carteira de tra-balho do empregado e devolver devida-mente assinada, no prazo máximo de 48 horas após a entrega do documento pelo empregado, quando da sua admissão, tambémé medida exigida.

Na carteira do empregado deverá constar o nome, CPF ou CEI e endere-ço completo do empregador; a espécie do estabelecimento (como por exem-plo, residência); o cargo do empregado (babá, doméstica, motorista particular e outros); a classificação brasileira de ocupação (C.B.O); data de admissão; remuneração e posteriores alterações salariais; assinatura do empregador; e data do desligamento do empregado. As Classificações Brasileiras de Ocupa-ções mais comuns são: babá 5162-05; cuidador de idoso 5162-10; doméstica 5121-10; motorista particular 7823-05; cozinheiro 5132-10; caseiro 5121-05; e mordomo 5131-05.

Em qualquer caso, orienta-se con-feccionar contrato de trabalho discrimi-nativo das funções do empregado, do horário contratado das folgas semanais e implantar controle de ponto, deixando bem transparente os seus direitos e suas obrigações.

DIREITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS

A partir da emenda constitucional n°

72, são direitos também dos trabalhado-res domésticos: salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado; irredu-tibilidade do salário; garantia de salário, nunca inferior ao mínimo; décimo ter-ceiro salário com base na remuneração integral; proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensa-

tigo 7º da Constituição Federal de 1988.“O aviso prévio é recíproco, aquele

que quiser denunciar o contrato de tra-balho por prazo indeterminado deverá conceder ou indenizar o aviso prévio, a outra parte”. O empregado doméstico tem direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias, nos termos da lei.

Ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho, sem justa causa, por iniciativa do empregador, ou a pedido do empre-gado, a concessão do Aviso Prévio pode-rá ser trabalhado ou indenizado.

É proibido ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, inclusive por oca-sião da demissão por justa causa, uma vez que este ato iria dificultar, ou mes-mo inviabilizar, que o trabalhador con-seguisse um novo emprego (Artigo 29, parágrafo 4º, da CLT).

DIREITOS QUE DEPENDEM

DE REGULAMENTAÇÃO Porem, ainda dependem de regula-

mentação, no que tange a “Relação de emprego protegida contra despedida ar-bitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá inde-nização compensatória, dentre outros direitos; seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; fundo de garantia do tempo de serviço - FGTS; remuneração do trabalho noturno supe-rior à do diurno; salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; assis-tência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas; seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empre-gador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa”.

O empregador doméstico deverá

exigir recibo devidamente assinado de todas as verbas trabalhistas que forem pagas ao seu empregado doméstico, po-rem, não há modelo padrão de recibo a ser adotado. O importante são as verbas trabalhistas e a incidência do INSS esta-rem discriminadas.

ção de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; repouso semanal remune-rado, preferencialmente aos domingos; remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; licença-paternidade, nos termos fi-xados em lei; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; redu-ção dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e se-gurança; aposentadoria; reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; proibição de diferença de sa-lários, de exercício de funções e de cri-

tério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; proibição de qualquer discriminação no tocante a sa-lário e critérios de admissão do trabalha-dor portador de deficiência; proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer tra-balho a menores de dezesseis anos, sal-vo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos”.

Ao doméstico também se estende o direito ao vale-transporte, independente da quantidade de vezes que ele se apre-senta para trabalhar, conforme determi-na o Decreto nº95.247/1987, artigo 1º, inciso II:

O direito a férias de trinta dias apli-ca-se aos períodos aquisitivos iniciados após o dia 20.07.2006.

O pagamento da gratificação salarial ou décimo terceiro salário consiste no pagamento de um salário extra ao traba-lhador e é um direito garantido pelo ar-

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CAPA – CAFÉ E SEGUROS

O Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, Capi-talização e Previdência Privada do Esta-do de Goiás (SINCOR-GO) e o Sindi-cato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização, de Resseguros e de Previdência Complementar nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal (Sindseg MG/GO/MT/DF) abriram com chave de ouro a pri-meira edição do Café e Seguros, evento que levou a Anápolis, nos dias 18 e 19 de abril, amplo debate sobre o merca-do segurador. Os corretores da região atenderam ao chamado do SINCOR de Goiás e compareceram em peso ao audi-tório do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), onde foi realizadoo encontro que abriu a série de eventos no Estado em 2013.O evento tem o apoio da Escola Nacional de Seguros e Coope-rativa de Crédito Credseguro.

“Ousaria dizer que esta noite mar-cará um novo ciclo para o mercado de seguros em Goiás. Um ciclo voltado para o fortalecimento das relações ins-titucionais entre as entidades de classe que congregam os agentes deste merca-do”, afirmou o presidente do SINCOR-GO, Joaquim Mendanha de Ataídes, ao discursar no evento. O presidente citou indicadores econômicos de Goiás e da Região do Centro Goiano, onde Anápo-lis está inserida, para reforçar a impor-tância de se fortalecer o segmento de

seguros no Estado. Presente na abertura do encontro, o

presidente do Sindseg, Augusto Frede-rico Costa Rosa de Matos parabenizou o presidente Joaquim Mendanha e seus delegados sindicais pela iniciativa em realizar o Café e Seguros. “O que é mais significativo é que este encontro nos de-fine como deve ser: como um mercado único e não dois mercados. Por isso, a busca de melhorias também deve ser conjunta”, destacou o presidente do Sindseg. Augusto Matos disse, ainda, que a presença maciça dos corretores de seguros de Anápolis e região no evento demonstra o compromisso da categoria com a melhoria do setor e com o próprio mercado.

“O SINCOR de Goiás sempre foi “atrevido”, ousado. Nossa diretoria ou-sou mais uma vez e por causa disso ob-tivemos, considero, um resultado muito positivo”, disse Joaquim Mendanha de Ataídes, presidente da entidade, no encontro. “Considero este evento um verdadeiro marco para a evolução do relacionamento entre corretores e se-guradores em Goiás. Foi, de fato, uma grata surpresa o que encontramos em Anápolos”, completou o presidente do Sindseg, Augusto Frederico Costa Rosa de Matos.

O delegado sindical do SINCOR-GO em Anápolis, Ronaldo Luiz de Miranda,

agradeceu o empenho dos corretores da região. “Anápolis cresce muito acima da média e temos muito o que fazer”, disse. Segundo Ronaldo Luiz, a prestação de serviços no ramo de seguros é uma das principais preocupações da categoria em Anápolis e por isso o tema foi abordado à exaustão durante o encontro.

“Nota máxima merece esta iniciativa e sua execução”, reforçou o corretor de seguros Ronaldo Chaveiro, da Alô Bra-sil Corretores de Seguros, de Anápolis. O evento, na opinião do corretor, con-tribuirá com o segmento porque trouxe para os profissionais informações novas e relevantes; provocará mudanças de hábitos; e fortalecerá o relacionamento entre corretores e seguradores e entre as entidades que os representam”, sugeriu.

Cláudio Dias Costa, proprietário da Edifica Seguros, também de Anápolis, destacou o fato de que o Café e Segu-ros propiciou que os corretores da região chegassem mais próximo dos represen-tantes das companhias seguradoras, “de quem resolve o que é preciso resolver”, frisou. “E foi interessante perceber que tanto corretores quanto seguradores en-frentam condições semelhantes e tam-bém que podemos contribuir com pro-postas de melhoria”, acentuou.

O corretor de seguros Adamilson Correa Gama, da Roma Corretora de Anápolis, considerou extremamente significativa a iniciativa do SINCOR de

ANÁPOLIS ABRE SÉRIE DE ENCONTROS EM 2013Evento contou com presença expressiva de corretores da região. Representantes das companhias seguradoras destacaram pioneirismo da ação proposta pelo SINCOR-GO e Sindseg

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CAPA – CAFÉ E SEGUROS

Goiás e Sindseg de promoverem o en-contro na região. Segundo ele, com o crescimento do município de Anápolis e o surgimento de mais indústrias nos últi-mos anos, o mercado de seguros, muitas vezes, enfrenta dificuldades em fechar os contratos em função da aceitação de riscos, por serem, estes, vultosos, muitas vezes. “Tenho sempre esperança de que eventos como este possam melhorar este cenário”, reforçou.

Compareceram à solenidade de aber-tura do Café e Seguros em Anápolis o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Luiz Medeiros; o diretor-superintendente da Cooperativa de Crédito Credsegu-ro, Ubiratan da Conceição Seixas; e o coordenador-geral da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Afrêni Gonçalves Leite, que representou o go-vernador Marconi Perillo na ocasião.

Abertura da primeira etapa do café e Seguros

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CAPA – CAFÉ E SEGUROS

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Na primeira noite do evento, os par-ticipantes foram brindados com duas importantes palestras para o segmento. No auditório lotado do Instituto de Ci-ência, Tecnologia e Qualidade, Fabiano Faria, da Federal Soluções Técnicas, e Alexandre Vicente, da Liberty Seguros S/A falaram sobre oportunidades para o corretor de seguros na carteira de trans-portes e sobre o futuro do seguro de pes-soas, respectivamente.

Alexandre Vicente trouxe, logo no início da sua fala, uma reflexão: “O grande desafio, hoje, é saber o que real-mente é importante para o seu negócio num cenário onde não falta informa-ção”, afirmou. O cenário de que fala o palestrante é composto por fatores como inovação; excesso de informação; exi-gência do mercado; luta por sustentabi-lidade; alta competitividade; globaliza-ção; e mudanças tecnológicas. “Temos a oportunidade de amadurecer diante deste mercado que se transforma veloz-mente”, frisa.

O palestrante comparou o mercado brasileiro de seguros com mercados de-senvolvidos, apresentando problemas e oportunidades. Segundo ele, ainda vive-mos o predomínio do seguro de automó-vel, enquanto nos mercados desenvolvi-dos, oferece-se aos clientes um mix de produtos equilibrado; há, nos mercados desenvolvidos, uma regulamentação consolidada, algo que no Brasil ainda tem pouco tempo em vigor. Também tem-se, no Brasil, que se conviver com uma cultura que ainda não valoriza ade-quadamente a cultura do seguro.

O diretor de Produtos Vida da Liber-ty Seguros citou cinco tendências que estão intimamente ligada ao mercado de seguros e para as quais deve-se estar atento: o poder ascendente do consumi-dor; os múltiplos canais de distribuição ? “O consumidor está na internet. O cor-retor também terá que estar” -; a atra-ção de novos nichos de mercados; nova demografia, com inversão da pirâmide populacional e aumento do contingente de pessoas idosas e consequente avanço da previdência privada; e interatividade e internet. “A pergunta é: estamos pre-

parados para este futuro, para este novo consumidor?”, questionou o palestrante.

Fabiano Faria trouxe para discussão as implicações da entrada em vigor da Lei 12.619/2010, a nova Lei do Con-dutor Profissional. Segundo ressaltou o especialista, falta informação às empre-sas transportadoras e conhecimento da nova legislação, cenário onde o corretor de seguros e os seguradores necessitam entrar. O palestrante apresentou críticas

à nova lei, tendo em vista a realidade brasileira envolvendo os condutores profissionais.

O proprietário da Federal Soluções destacou a exigência, trazida pela nova lei, do seguro obrigatório para conduto-res cujo valor é dez vezes o piso pago aos trabalhadores. “Temos no Brasil 3 milhões de condutores autônomos”, acentuou, ressaltando o campo de atua-ção do mercado segurador.

Palestras

Fabiano Faria, da Federal Solucoes Técnicas, falou sobre seguros na carteira de transportes

Alexandre Vicente, diretor de produtos vida da Liberty Seguros

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CAPA – CAFÉ E SEGUROS

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Representantes das principais com-panhias seguradoras com atuação no Estado de Goiás reforçaram, durante o I Café e Seguros, em Anápolis, o caráter pioneiro da iniciativa e a importância do evento para o futuro do mercado segu-rador. Para o coordenador de Produção da Porto Seguro Seguros, Juarez da Luz Barros Júnior, “esta era uma necessida-de que havia, de termos a oportunidade de entender a realidade do mercado lo-cal nesta região para juntos propormos melhorias”, disse. “Nossas expectativas com os resultados do encontro são as melhores possíveis”, citou.

Francisco Vidigal, gerente da Filial da HDI Seguros S/A, acompanhou de perto a formatação desta primeira edição do Café e Seguros. “Não conhecíamos este formato de debate, que nos pare-ceu muito apropriado para os objetivos do evento”, afirma. Segundo Francisco Vidigal, o Café e Seguros propiciou a discussão não apenas da particularidade desta ou daquela companhia, mas ga-rantiu aos participantes a oportunidade a uma conversa franca em busca de me-lhorias.

O gerente da Filial da Zurich Minas Brasil Seguros, Gilberto Martins dos Santos, lembrou que a maioria dos even-tos que discute, na atualidade, o mer-cado segurador é realizada na capital. “Estamos entusiasmados com o fato de podermos conversar com os corretores em suas próprias regiões, como o que se propôs em Anápolis”, frisou.

Anderson Mundim Martins, superin-tendente da Bradesco Seguros Auto/RE, considerou que a informalidade propor-cionada pelo formato do World Café foi uma escolha acertada do SINCOR-GO e do Sindseg. “Nos sentimos mais à von-tade para conversar, para nos manifes-tar em relação a questões que envolvem nosso mercado”, afirmou. Para o supe-

Seguradores destacam pioneirismo da ação idealizada pelo SINCOR de Goiás

rintendente, o Café e Seguros exercerá importante papel em Goiás, de aproxi-mação entre corretores e seguradores.

Também presente ao evento, a ge-rente de Compras da Allianz Seguros S/A, Simone de Paula Silveira afirmou que o Café e Seguros servirá para que os seguradores possam conhecer mais profundamente o mercado em suas di-versas regiões do Estado “para, a partir daí, reportar os anseios dos agentes des-te mercado às companhias seguradoras”, destacou.

Gerente Regional da Marítima Segu-ros, Marcilene Pinheiro Rocha reforçou o pioneirismo da iniciativa. “O evento proporcionou igualdade de oportunida-de aos dois lados desse mercado, segu-rador e corretor, com foco nos temas e situações que enfrentamos de maneira comum”, ressaltou.

“O SINCOR de Goiás já se destaca no País como entidade vanguardista nas discussões que envolvem o mercado de seguros”, acentuou Rildo Clésio Sousa, da Generali Brasil Seguros. “Importante lembrar que quem ganha com tudo isso, no final, é o segurado. E tanto compa-

nhia como corretores desejam isso”, defendeu. Clóvis Machado, da Liberty Seguros, disse não ter dúvida dos frutos que o Café e Seguros dará. “Não fomos a Anápolis para dividir, mas para somar. O segundo encontro será ainda melhor”, estimou.

Representante da Mapfre Vera Cruz, Edson Shimojo acredita que a realização de um evento da magnitude do que foi realizado em Anápolis faz toda a dife-rença. “É altamente louvável esta inicia-tiva do SINCOR de Goiás e do Sindseg. E se ainda não existe este formato de de-bate em outros lugares, o Café e Seguros deve ser copiado, espelhado por outros sindicatos do Brasil”, sugeriu.

O gerente regional da SulAméri-ca Seguros e Previdência, José Carlos Cândido de Oliveira, reforça a impor-tância deste tipo de iniciativa para o crescimento do mercado. “E aqui não estamos falando do crescimento voltado para corretores ou seguradores, separa-damente, mas a melhoria do mercado como um todo. Este diálogo contribui neste sentido”, destaca. “Vamos encon-trar caminhos juntos”, afirma.

Técnica do World Café foi utilizada no segundo dia do encontro, pela diretora execultiva da Explain Institute, Magda de Paula

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CAPA – CAFÉ E SEGUROS

A manhã do dia 19 de abril, dentro da programação do I Café e Seguros, foi dedicada ao diálogo. Para facilitá-lo, colocou-se em prática a técnica do World Café. Sentados à mesa, temas que envolvem o mercado foram postos em debate. Diretores do SINCOR-GO atu-aram como facilitadores das discussões realizadas, sempre na companhia de um dos representantes das companhias se-guradoras. A partir da discussão travada, foi proposta a redação de um documento com metas a serem colocadas em prática de agora em diante visando ao fortaleci-mento do segmento no Estado.

Magda de Paula, consultora da Ex-plain Institute, coordenadora-técnica do evento, explicouaos participantes como funciona a metodologia para que pu-dessem tirar aproveitamento pleno das discussões.Segundo a consultora, o ob-jetivo do World Caféera promover um

Leia íntegra da mensagem encaminhada pelo chefe do Executivo Estadual por ocasião da abertura do I Café e Seguros em Anápolis, no dia 18 de abril

diálogo colaborativo visando a um re-sultado produtivo. Focar a discussão em discussões macro, de acordo com Mag-da, será sempre necessário, em todas as etapas do Café e Seguros, para que cor-retores e seguradores possam obter os resultados esperados.

Perguntas relevantes sobre o merca-do segurador foram lançadas ao debate para serem discutidas profundamente. Conceitos como interação, contribuição e escuta foram colocados à mesa. “Es-tamos no mesmo barco. Isto deve ser levado em consideração para que pos-samos ter o melhor proveito do encon-tro”, frisou Magda durante as discuss ões. “Este não é um café de cobrança, de acusação, mas um momento em bus-ca de novas possibilidades, pensando no futuro”, acentuou a consultora.

Representantes das companhias se-guradoras e do SINCOR-GO atuam

“Prezado senhor Joaquim,

Na ocasião do coquetel de abertura da 1ª etapa do Café e Seguros - Soluções para um mercado cada vez mais forte, agradeço o honroso convite e envio meu abraço caloroso e minhas mais efusivas congratulações, que estendo aos demais diretores deste notável Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, Capitalização e Previdência Privada do Estado de Goiás e aos parceiros do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Ca-pitalização, de Resseguros e de Previdência Complementar nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal. Apresento ainda saudações especiais a todos os palestrantes de reconhecido saber, que apresenta-rão cenários referentes ao mercado de seguros em nossa região e a todos os participantes. Faço votos ao pleno êxito deste evento de renovada importância, que, estou certo, vai contribuir sobremaneira com o desenvolvimento e o fortalecimento de um segmento que gera emprego, renda e riqueza para nosso Estado e nosso País.”

como anfitriões e facilitadores do de-bate. Pelo SINCOR-GO estiveram pre-sentes o presidente Joaquim Mendanha e os diretores Henderson de Paula Ro-drigues; Hailton Costa Neves; Amaury Gonçalves da Cunha; Roney Almeida Macedo; Wagner Paulo de Oliveira; Jú-nio Marcos Andrade de Sousa; Deivid Pereira; e Paulo César Fernandes Rosa.

Pelas companhias seguradoras par-ticiparam do World Café Juarez da Luz Barros, da Porto Seguro Seguros; Fran-cisco Vidigal, da HDI Seguros S/A; Gil-berto Martins dos Santos, da Zurich Mi-nas Brasil Seguros; Anderson Mundim Martins, da Bradesco Seguros Auto/RE; Simone de Paula Silveira, da Allianz Se-guros S/A; Marcilene Pinheiro Rocha, da Marítima Seguros; Rildo Clésio Sou-sa, da Generali Brasil Seguros; e Edson Shimoji, da Mapfre Vera Cruz.

UMA MANHÃ DEDICADA AO DIÁLOGO

GOVERNADOR ENVIA MENSAGEM

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CAPA – CAFÉ E SEGUROS

Corretores, sócios de corretoras e colaboradores que atuam em Rio Verde e e em outras 19 cidades da região de abrangência da Delegacia do SINCOR-GO no município reuniram-se nos dias 16 e 17 de maio para o segundo encontro do projeto I Café e Seguros. Estiveram presentes corretores de Rio Verde, Ja-taí, Mineiros, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Acreúna, Caçu, Paranaiguara, São Simão, Jussara, Pi-ranhas, Americano do Brasil, Firminó-polis, Iporá, Montes Claros de Goiás, Mossâmedes, Paraúna, Palminópolis e São Luis de Montes Belos.

A cobertura completa do evento o associado poderá conferir na próxima edição da REVISTA SINCOR-GO.

Rio verde recebe segundo encontro

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Rio Verde, no Sudoeste do Estado: segundo encontro do Café e Seguros

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RÁPIDAS DO MERCADO

O Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, Pre-vidência Privada e Capitalização do Es-tado de Goiás (SINCOR-GO)abriu suas portas para coquetelpromovido pela Marítima Seguros, companhia que inte-gra o Projeto Parceiro do SINCOR-GO, no dia 14 de março. O evento reuniu dezenas de corretores e seguradores que integram a companhia.

O objetivo do encontro era informar o mercado goiano sobre a aquisição do controle acionário da Marítima Segu-ros pela Yasuda, subsidiária do grupo Sompo Japan, de origem japonesa. Para

A seguradora Porto Seguro promo-veu, no dia 8 de março almoço em co-memoração ao Dia da Mulher, ocasião

A executiva de Contas Lúcia Hele-na Silva de Mesquisa, que recentemente assumiu o cargo de gerente da filial da companhia Metlife Seguros em Goi-ânia, fez uma visita de cortesia para o presidente do SINCOR-GO, Joaquim Mendanha de Ataídes, no dia 23 de abril. A executiva está de volta à capital após oito anos de atuação na companhia Mongeral Seguros e Previdência.

“Amo Goiânia. Por isso, o convite da Metlife me deixou muito feliz”, resu-miu Lúcia Helena. Segundo a executiva, o objetivo da visita foi estreitar o rela-cionamento com o SINCOR-GO e co-

tanto, o evento contou com a participa-ção dos principais executivos das duas seguradoras.

Dentre os presentes, o vice-presiden-te da Marítima, Fran-cisco Vidigal Filho, o Kiko. O executivo comentou as novida-des e as perspectivas da seguradora após o anúncio da aquisição do controle acionário da empresa pela com-panhia japonesa. O Grupo Sompo tem es-tratégias de crescer em

mercados fora do Japão e o Brasil repre-senta 60% de todas as suas operações no exterior.

em que foram homenageadas corretoras e seguradoras. O evento, bastante pres-tigiado, foi realizado no restaurante do

rosa e uma necessaire. “O evento, exclu-sivo para as mulheres, foi um importante momento de descontração e integração entre corretoras e as representantes da companhia”, frisou Cristiane Machado, coordenadora-administrativa da filial da Porto Seguros em Goiânia.

O encontro contou com a presença da gererente-regional da companhia, Adriana Benezatti; e das gerentes-co-merciais Geisy Reis; Ana Paula Soares; Alessandra Melo; e Débora Maria. Este é o segundo ano em que a companhia re-úne as mães do mercado segurador para a comemoração.

Castro’s Park Hotel, em Goi-ânia. Em torno de 35 corretoras e sócias de em-presas corretoras de seguros com-pareceram ao al-moço festivo.

Cada uma das homenage-adas recebeu de presente uma

locar-se à disposição das atividades do sindicato, tendo em vista que a Metlife é parceira da entidade em suas ações e projetos.

Lúcia Helena diz encarar a nova mis-são como um desafio. “Esperamos con-tribuir com o crescimento ainda maior da companhia nesta região”, destaca, lembrando que a seguradora prioriza fortemente o segmento de vida em gru-po. “Estamos de volta e de portas aber-tas para receber o corretor de seguros de Goiás, que estão entre os mais atuantes do Brasil”, destacou.

MARÍTIMA SEGUROS REALIZA COQUETEL EM GOIÂNIA

Dia da Mulher com a Porto Seguro

NOVA GERENTE DA METLIFE VISITA O SINCOR-GO

Representantes da Marítima para encontro na sede do SINCOR-GO

Joaquim Mendanha e Lúcia Helena, da Metlife

Corretoras reunidas para evento no Dia da Mulher

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Joaquim Mendanha e Lúcia Helena, da Metlife

RÁPIDAS DO MERCADO

A Filial da companhia Liberty Bra-sil em Itumbiara promoveu, na tarde do dia 9 de abril, um café que reuniu corre-tores que atuam no município e região. Na ocasião, Cléber Alves, que acaba de assumir a gerência da filial em Itumbiara pelo Grupo Liberty Brasil apresentou-se como novo responsável pelo atendimen-to dos parceiros que trabalham nas Re-giões Sudeste e Sudoeste do Estado de Goiás.

Segundo ressaltou o gerente, o obje-tivo da Liberty Brasil é dar prossegui-mento ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido pela companhia na região, trabalho este voltado para o crescimento do mercado de Itumbiara e demais mu-nicípios que integram o Sudeste e Su-doeste de Goiás. “Nosso compromisso é continuar atuando com protagonismo, pró-atividade e proximidade com nossos

parceiros corretores de seguros”, frisou Cléber Alves.

Cerca de 30 corretores que atuam nas principais corretoras de Itumbiara atenderam ao convite da companhia e compareceram ao encontro. Estiveram presentes, ainda, o delegado do Sin-

dicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, Capitalização e Previdência Privada do Estado de Goiás (SINCOR-GO) em Itumbiara, Agnaldo Custódio de Paiva, e do ex-delegado local, corretor Antônio Aparecido, o To-ninho.

Liberty realiza café em Itumbiara

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Os corretores de Itumbiara participaram de evento da Liberty

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AÇÃO SOCIAL

Desde que abriu as portas, no dia 25 de setembro de 2002, o Centro de Rea-bilitação e readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer) prezou em oferecer exce-lência no tratamento aos pacientes que buscavam no Hospital uma oportuni-dade de superação. Para isso, priorizou o atendimento humanizado e a moder-nidade técnica para alcançar o patamar de referência em instituição de reabili-tação e readaptação. Uma história que tem oferecido uma nova oportunidade a quem necessita da unidade, trabalho que conta com o reconhecimento do Sin-dicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, Capitalização e Previdência Privada do Estado de Goiás (SINCOR-GO).

Nesta década de serviços prestados, o Crer fez a diferença na vida de milha-res de pessoas. Foi superada a marca de 7 milhões de procedimentos realizados. Essa conquista é compartilhada com to-dos aqueles que acreditam e contribuem com a missão e a história do Hospital, a exemplo dos “voluntários que creem”.

O projeto de voluntariado do Crer foi criado em 2005 a partir do compromis-so e sensibilidade de pessoas dispostas a ajudar e oferecer atenção e cuidados aos pacientes. O objetivo é contribuir com a população e dedicar tempo e esforços em tornar cada vez melhor a vida de quem mais precisa.

O voluntário do Crer não atua em áreas técnicas, estágio curricular ou de aperfeiçoamento, mas somente em ações sociais como Posso Ajudar, Recreação, Arteterapia, Corte de Cabelo, Manuten-ção de Cadeiras de Rodas, Apoio Espiri-tual e Oficina de Artesanato. O trabalho voluntário não é remunerado e também não possibilita ingresso ao quadro de co-laboradores do Hospital.

Os motivos que impulsionam o in-teressado em praticar o trabalho volun-tário são múltiplos. Mas, o sentimento que prevalece, segunda Márcia Nunes, responsável pelo projeto ‘Voluntários que Creem’, é a vontade de ajudar o pró-ximo. Ela ainda ressalta que a contribui-ção dos voluntários é imensurável. “O

trabalho é diferenciado, traz qualidade para a Instituição e acolhimentos para os pacientes”, diz.

Para se tornar voluntário do Crer al-guns requisitos são necessários, como ter mais de 18 anos, condição e aptidão física para realizar o trabalho, estabili-dade emocional, facilidade de comuni-cação, adaptação do trabalho em equipe, responsabilidade, discrição, comprome-timento, dedicação ao trabalho e dispo-nibilidade para, no mínimo, uma vez por semana.

O Crer é administrado pela Associa-ção Goiana de Integralização e Reabi-litação – Agir, Organização Social sem fins lucrativos, certificada como Enti-dade Beneficente de Assistência Social na área da saúde, segundo a portaria n°. 611, de 28 de junho de 2012. Desde outubro de 2011, os atendimentos pres-tados pelo Crer passaram a ser integral-mente voltados para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Agir reinvestiu todos os seus re-cursos na manutenção, inovação e am-

SINCOR-GO APOIA TRABALHO DESEMPENHADO PELO CRER EM GOIÁSSindicato incentiva a participação de corretores e de sócios de corretoras na rede de parceiros do Centro de Reabilitação, que já realizou 7 milhões de procedimentos

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AÇÃO SOCIAL

pliação dos serviços prestados. A área construída do Hospital foi ampliada de 8.823 metros² para 27.089,97 mil me-tros². Foram construídos novos ginásios, consultórios, piscinas, laboratórios, en-tre outros espaços que passaram a fazer parte da nossa estrutura física. A expan-são também contemplou a inaugura-

No desempenho de suas atividades, o Crer conta ainda com parceiros de toda a sociedade organizada que, sensíveis a sua missão, colaboram com o Hospital ao serem incluídos no projeto “Empre-sas Mantenedoras”. Trata-se de uma contribuição financeira, no valor de R$ 1 mil reais mensais, repassados à institui-ção, em dez parcelas, totalizando o valor de R$ 10 mil. A vigência da parceria é, a priori, de 12 meses. Em contrapartida, a empresa parceira receberá:

Parcerias

ção de 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva e um novo e moderno centro cirúrgico para procedimentos de alta complexidade.

Também foram ampliados os servi-ços prestados, que são distribuídos em quatro grupos principais: Reabilitação, Internação, Centro Diagnóstico e Ofici-

- Possibilidade de dedução do valor doado no imposto de renda da empresa:o Crer possui agora a certificação CEBAS (Certificação de Entidade Beneficente de Assistência Social) que foi concedida pelo Ministério da Saúde, o que propor-ciona aos nossos parceiros a dedução de 1%sobre o lucro real da empresa, ou de doação feita por pessoa física;

- Divulgação de sua logo na paleta da CRER em Revista(publicação tri-mestral, com tiragem de 5 mil exempla-

na Ortopédica. Tudo isso soma, diaria-mente, mais de 4, 5 mil procedimentos realizados no Hospital.

Informações sobre o projeto de vo-luntariado do CRER: [email protected] / (62)3232-3054.

res, distribuída gratuitamente a autorida-des, empresários e sociedade em geral);

- Divulgação de sua logo no site do Crer(www.crer.org.br);

- Direito de utilizar o selo de em-presa socialmente responsável Empresa Mantenedora em todo seu material de divulgação;

- Além de outras formas de contra-partidas (ações diversas) em função do perfil de cada empresa mantenedora.

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DIA DA MULHER

O Sindicato dos Corretores e das Em-presas Corretoras de Seguros, Previdên-cia Privada e Capitalização do Estado de Goiás (SINCOR-GO) promoveu no dia 6 de março evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado todo dia 8 de março. Na ocasião, as corretoras goia-nas e as esposas dos corretores associados ao SINCOR-GO participaram também da palestra Sensualidade e Feminilidade, mi-nistrada pelo jornalista, teólogo e filósofo Carlos Antônio Toledo.

O profissional, que atua como pales-trante motivacional, conselheiro matrimo-nial e como integrante de um projeto de fidelização do amor para jovens católicos, propiciou às participantes um evento des-contraído, em que temas como o resgate da autoestima e relacionamento estiveram pre-sentes. “Para nos relacionarmos bem com as outras pessoas, é preciso estar bem conos-co, em primeiro lugar”, diz. “O que procu-ramos, com essa palestra, é provocar uma mudança de atitude por parte das pessoas”, completa.

O evento do SINCOR-GO em comemo-ração ao Dia Internacional da Mulher foi

realizado no Carlota Live Music, no Setor Sudoeste, em Goiânia. Após a palestra, as

homenageadas curtiram um show com a Banda Carlota.

PALESTRA MARCA COMEMORAÇÃO PREPARADA PELO SINCOR-GO

Palestrante Carlos Antônio Toledo em palestra do Dia da Mulher

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DIA DA MULHER

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MERCADO

Estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) demonstram que o mercado de segurosem Goiás fe-chou 2012com desempenho superior à média nacional. Considerando todos os ramos comercializados no Estado, o volu-me de negócios em seguros comercializa-dos pelos corretores goianos no ano pas-sado foi 37,99% superior ao registrado em 2011. A modalidade que registrou maior crescimento foi a de seguro de pessoas, com destaque para a previdência privada.

No geral, os seguros de pessoas cres-ceram 48,63% em 2012 em Goiás em relação a 2011, com prêmio da ordem de

A equipe da Filial Goiás da Mariti-ma Seguros realizou uma Palestra de Riscos Diversos na cidade de Rio Ver-de em 09/04/13, que foi ministrada por Alexsandro Silva, da matriz SP, onde foi abordado os diferenciais do produ-to e também sobre a forma de liquida-ção de sinistros na Cia. Contamos com a presença de 40 corretores, que elo-giaram muito a iniciativa. Estiveram acompanhando os corretores o delegado do SINCOR Sul do Oeste, Samuel Bor-ges, o diretor Marcelo Braz, as equipes da Marítima das Filiais Goiás, Brasília e Uberlândia. Após o treinamento, os convidados fizeram uma visita na Feira Tecnoshow, onde foi oferecido um belo almoço para os participantes.

aproximadamente R$ 2,817 bilhões - im-portância paga pelo segurado à segurado-ra para que esta assuma o risco a que o segurado está exposto.

Os seguros relativos à previdência - planos individuais e coletivos - aumen-taram 60,08%. Já os seguros de vida e acidentes pessoais, entre outros aumen-taram no mesmo período o equivalente a 10,31%.

Um dos tipos mais comuns de seguro, o de automóvel, cresceu entre 2011 e 2012 11,17%, com prêmio direto registrado no valor de R$ 636,3 milhões em dezembro do ano passado.

Outra modalidade de seguro que tem crescido fortemente em Goiás nos últimos anos é o seguro rural e suas variáveis. Desde 2006, o prêmio deste tipo de se-guro em Goiás subiu mais de 250%, che-gando a R$ 67,7 milhões em dezembro do ano passado, valor 28,32% maior que o registrado em 2011. O seguro agrícola sem cobertura do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR) foi o tipo que mais cresceu neste ramo: 107,43% entre 2011 e 2012.

VOLUME DE NEGÓCIOS EM SEGUROS EM GOIÁS SUPERA MÉDIA NACIONALConsiderando todos os ramos de seguros, crescimento em 2012 em relação a 2011 no Estado foi de cerca de 38%. Previdência privada registrou 60% de aumento no ano passado

CONHECIMENTO E TREINAMENTOS PARA CORRETORES: FOCO DA MARÍTIMA SEGUROS EM 2013

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Uma plateia atenta e interessada acompanhou, no dia 21 de março, a pa-lestrado economista Paulo Borges Cam-pos Jr., professor da Pontifícia Univer-sidade Católica de Goiás (PUC Goiás), que falou para corretoresassociados ao Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, Capitalização e Previdência Privada do Estado de Goiás (SINCOR-GO) e cooperados da Coope-rativa Cooperativa de Crédito de Livre Admissão das Micro Regiões de Goiâ-nia e Anápolis Ltda (Sicoob Credsegu-ro) sobre educaçãofinanceira. Em sua palestra, o economista trabalhou o tema sob a ótica do uso adequado e saudável do dinheiro, ensinando um pouco mais de responsabilidade social e ética, tanto no ganho, quanto no gasto dos recursos financeiros.

“A questão é: ganho mal ou gasto mal?”, provocou o economista. A par-tir desta questão, Paulo Borges Campos Jr. desenvolveu o tema exemplificando com comportamentos do cotidiano fa-lhas cometidas na prática do consumo e apontando alternativas para consumir melhor sem comprometer o orçamento familiar.

Segundo o economista, o consumo é uma prática muito mais ligada à emo-ção do que à razão. “E, nesse sentido, a vaidade, a ostentação e o impulso con-sumistas são três emoções destrutivas para a nossa trajetória financeira”, alerta o especialista. “Todo mundo conhece o efeito demonstração: é aquele em que a pessoa ostenta o que não cabe em seu padrão de vida”, exemplifica.

De acordo com Paulo Borges, o meio em que vivemos influencia muito nossa prática de consumo. Por isso é importan-

te passar conceitos de poupança e inves-timento de pai para filho. “O consumis-mo é perverso e precisa ser controlado. E educar nossos filhos para consumir de maneira responsável e equilibrada é um gesto pedagógico”, diz. O mesmo vale, segundo ele, no casamento. “O casal precisa conversar sobre questões finan-ceiras”, sugere.

A corretora de seguros Ilda Marceli-no Ribeiro já pratica em casa os ensina-mentos do economista. Inclusive levou consigo, para assistir a palestra, na sede do SINCOR-GO, os dois filhos, Lucas, de 20 anos, e Wanessa, de 17. “Lucas sempre foi muito atento a esse assunto, se interessa. Foi ele quem me conven-ceu, por exemplo, a ter um único cartão, e não vários”, cita a corretora. “Em casa todos ajudamos a equilibrar o orçamen-to, economizar, poupar”, reforça o rapaz.

A educaçãofinanceira, de acordo com o economista Paulo Borges, nunca deve ser um projeto individual, mas fa-miliar. “Todos devem ser envolvidos, de uma forma ou de outra”, afirma. “E se as despesas estão maiores que a renda, é preciso ajustá-las ao orçamento da fa-mília”, ensina. “O sucesso não está em quanto ganha, mas em quanto poupa”,

acentua.O vice-presidente da Sicoob Cred-

seguro, Ubiratan da Conceição Seixas, ressaltou que a cooperativa tem como objetivo dar continuidade a projetos desta natureza. A ideia, agora, é levar para outra etapa os filhos dos corretores de seguros cooperados. “Temos, entre nossos objetivos, um específico voltado para a educação de nossos associados. Vamos, portanto, continuar buscando al-cançar esse objetivo.”

1 – Organizar as despesas;2 – Pagar a fatura do cartão na íntegra3 – Jamais incorporar o cheque especial à renda4 – Acumular reserva igual ou superior a três meses de despesas correntes5 – Seguir à risca o planejamento orçamentário6 – Comparar preços7 – Não atrasar o pagamento de prestações8 – Poupar regularmente 10% da renda9 – Procurar comprar à vista10 – Estar precavido para despesas extraordinárias

PARA ECONOMISTA, SUCESSO NÃO ESTÁ EM QUANTO SEGANHA, MAS EM QUANTO SE POUPAEconomista Paulo Borges Campos Jr reúne na sede do SINCOR-GO cor-retores interessados no bom equilíbrio das contas pessoais e da empresa

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Os dez mandamentos da Educação Financeira

Economista Paulo Borges Campos Jr durante palestra no SINCOR-GO

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INSTITUCIONAL

No dia 21 de março, foram realizadas as eleições para escolher a composição da diretoria do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização, de Resseguros e de Previdência Com-plementar nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal (Sindseg MG/GO/MT/DF) para o triê-nio 2013 / 2016.

O pleito foi definido pelas 31 segura-doras associadas, que enviram um repre-sentante, pessoalmente, à sede do sindi-cato para a votação. Cada empresa tem direito a um voto e é necessária a partici-pação de, no mínimo, de dois terços das associadas para legitimar a eleição.

Confira, ao lado, a listagem de mem-bros eleitos para a nova diretoria do Sindseg, que toma posse neste mês de maio:

Efetivos:

Augusto Frederico Costa Rosa de Matos – presidente Angelo Vargas Garcia - vice-presidente Luiz Carlos Ferreira Gomes - vice-presidente Ronaldo Pinho Rodrigues - diretor Rogério Gebin - diretor Marcelo Araújo Braz - diretor Raphael Bauer de Lima - diretorSuplentes: Márcia Ilena Radaveli Gustavo Miranda Pocai José Márcio Barbosa Norton João de Lima Géo Neto Claudio Marcio Dias Ministério Carlos Eduardo Silvestre Valdecir Mochi

Conselho Fiscal:

Edi Alves de Amorim Saturinino, Juliana Maria Queiroz Luiz Roberto Coelho de Vasconcellos

Suplentes:

Waldyr Dias Vieira Júnior Elizabet Clemente da FonsecaEmerson Edgard Rossi

Delegados representantes junto à Federação:

Augusto Frederico Costa Rosa Matos

Suplentes:

Luiz Carlos Ferreira Gomes

SINDSEG ELEGE NOVA DIRETORIA

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DIRETORIA SINDSEG MG/GO/MT/DF - 2013 / 2016

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SINDSEG ELEGE NOVA DIRETORIA

COMUNICAÇÃO

Uma nova modalidade de comuni-cação com seu filiado foi colocada em prática na atual gestão do presidente do Sindicato dos Corretores e das Empresas Corretoras de Seguros, Capitalização e Previdência Privada (SINCOR-GO), Joaquim Mendanha de Ataídes. Uma comunicação que privilegia a informa-ção de qualidade trabalhada nos vários canais disponíveis atualmente.

Presente nas principais redes sociais, o SINCOR-GO tem servido de refe-rência para vários outros sindicatos do

Brasil. Em sua página oficial no Face-book, aproxima-se de 700 seguidores. No Twitter, já quase 500. Diariamente, as redes sociais do SINCOR, bem como seu site na internet são alimentados com notícias que traduzem a atuação do sin-dicato, bem como informam o corretor das principais ações do segmento.

O site do SINCOR-GO passará ago-ra por mudanças. Um novo portal estará em breve disponível ao associado, que encontrará à sua disposição um canal de comunicação que privilegiará os as-

suntos de maior interesse do setor e que trará para a web o que há de mais novo em navegabilidade. O novo site do SIN-COR de Goiás permitirá uma navega-ção perfeita por meio de equipamentos móveis, como smartphones e tablets, e apresentará layout moderno e funcional.

Para fazer parte da rede do SINCOR-GO no Facebook acesse www.facebook.com/sincor.go. No Twitter, o endereço é www.twitter.com/sincorGO.

REDES SOCIAIS DO SINCOR-GO INTEGRAM ASSOCIADOSSindicato prepara inauguração de novo site que privilegiará assuntos de maior interesse dos corretores de seguros de Goiás

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Zurich Minas Brasil Seguros S.A. – CNPJ 17.197.385/0001-21. O registro desse plano na SUSEP não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. Processos SUSEP – Auto: 15414.004977/2008-77, 15414.000854/2008-67 e 15414.001150/2004-88; Residencial: 15414.004664/2004-95, 15414.003865/2006-37 e 15414.004965/2006-81; Vida: 15414.002951/2006-22 (VG) e 15414.002963/2006-57 (AP); Previdência Privada:

15414.004105/2011-12, 15414.005288/2011-85 e 15414.001341/2011-79.

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