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Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 2 Agosto de 2012 R E V I S T A Sindcomércio, Senac e MTE esclarecem dúvidas sobre o aprendiz Conheça o Espaço Jequitibá: a “Savassinha” do Bairro Horto Comércio, música e Esporte: “Bate-papo com o comerciante” O CCC em dia de Copa do Mundo: tradição que está sendo resgatada pelos comerciantes

Revista Sindcomercio - Agosto 2012

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Revista Sindcomercio - Agosto 2012

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Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 2 • Agosto de 2012

R E V I S T A

Sindcomércio, Senace MTE esclarecem dúvidas sobre o aprendiz

Conheça o EspaçoJequitibá: a “Savassinha”do Bairro Horto

Comércio, música eEsporte: “Bate-papocom o comerciante”

O CCC em dia de Copado Mundo: tradição

que está sendo resgatadapelos comerciantes

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Uma tendência em proldo comércio

Trazemos nesta edição da Revista Comércio em Ação entrevistas com comerciantes do Espaço Jequitibá, no Horto, e do Centro Co-mercial do Cariru (CCC). Você vai conferir como os lojistas destes dois espaços estão fortalecendo o comércio de Ipatinga com boas ideias e muito trabalho, sempre vislumbrando a possibilidade de atrair novos clientes.

Avaliamos que a união entre empresários de uma mesma rua, ave-nida ou bairro sempre será benéfica para o comércio. Prova disto é a consolidada sinergia existente entre os comerciantes do Centro de Compras Carlos Chagas, na avenida de mesmo nome, no Bairro Cidade Nobre. Trata-se de um grupo que surgiu há alguns anos para criar uma unidade entre os lojistas da via e impulsionar as vendas. E os resultados têm sido os melhores possíveis: campanhas de ma-rketing e outras ações pontuais têm feito com que o movimento de clientes na Carlos Chagas aumente substancialmente. São 55 lojistas espalhados na avenida. Boa parte deles se reúne periodicamente para definir ações de melhorias no comércio da Carlos Chagas, que está cada dia mais se firmando como um dos grandes centros comerciais da região.

Os exemplos do Espaço Jequitibá, do CCC e do Centro de Compras Carlos Chagas mostram uma tendência eminente. O Sindcomércio Vale do Aço apoia e incentiva este tipo de ação, uma vez que enxerga na união entre os comerciantes uma maneira de alavancar as vendas e alicerçar um grupo como referência comercial. Se você, comercian-te varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço, acredita na possibilidade de unir-se com lojistas vizinhos, da sua rua, aveni-da, bairro ou de um mesmo segmento, de forma a estabelecer um grupo para definir ações em benefício do seu comércio, não hesite em nos procurar. Temos toda a condição de lhe oferecer o suporte que precisa e ainda disponibilizamos assessorias jurídica, contábil e administrativa, sem custos para nossos associados. Temos sedes em Timóteo, Ipatinga e Coronel Fabriciano, onde atuamos como uma base de apoio para o comerciante. Esta é a nossa missão!

José Maria FacundesPresidente do Sindcomércio

• Jornalista responsável: Emmanuel Franco• Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Dário Barbeto, Ricássia Perdigão, Carlos Souto e Tiago Barcelos• Fotos: Emmanuel Franco• Colaboradores: Wôlmer Ezequiel e Paolo Xavier

• Revisão: Graça Castro

• Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish• Tiragem: 7.000 exemplares

Sindicato do Comércio Varejista eAtacadista de Bens e Serviços do Vale do Aço

TIMÓTEO

3849.4490CORONEL FABRICIANO

3842.2040IPATINGA

3821.9020

Os exemplosdo Espaço

Jequitibá, do CCC e do Centrode Compras

Carlos Chagas mostram uma

tendênciaeminente.

O Sindcomércio Vale do Aço

apoia eincentiva este tipo de ação.

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�COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

O Sindcomércio, o Senac e o Ministério do Trabalho e Empre-go (MTE) promoverão, neste 8 de agosto, a partir das 17h, no Pano-rama Tower Hotel, em Ipatinga, um workshop com palestras e bate-papo com comerciantes com o objetivo de esclarecer questões referentes à Lei de Aprendizagem Comercial. Será um encontro, com entrada gratuita, que reunirá representantes das três entidades e o empresariado do Vale do Aço. Mais informações através do telefone �842-2040 ou pelo e-mail [email protected].

O Sindcomércio, através de seu departamento jurídico, verificou que muitos comerciantes do Vale do Aço ainda desconhecem a Lei do Apren-diz e deixam de cumpri-la por falta de informações. Diante do problema, a auditora fiscal da Gerência Regio-nal do MTE de Ipatinga, Ana Carolina Timo, se dispôs a orientar os empre-sários. “Empresas com mais de 7 em-pregados, que não sejam micro ou de pequeno porte, estão obrigadas a contratar aprendizes. Essa lei é do ano de 2000”, explica Ana Carolina.

Conforme a auditora fiscal, a prio-ridade na contratação é daqueles aprendizes incluídos no sistema “S”, ou seja, no Senai, no Senac ou Senat, dependendo da atividade econômi-ca da empresa. “Caso não haja vaga nessas entidades, a empresa tem que procurar aquelas instituições sem fins lucrativos que estão validadas e ca-dastradas pelo Ministério do Traba-lho a fornecer os cursos de aprendi-zagem”, esclarece.

“Muitas empresas procuram o sistema ‘S’ fora do prazo de reserva de vagas. Isso é um problema, pois quando são iniciados os cursos os aprendizes não estão mais disponí-veis”, complementa Ana Carolina. Conforme ela, alguns comerciantes alegam que não contratam apren-

Esclarecimentos sobre

Sindcomércio, Senac e Ministério do Trabalho promovem workshop no Panorama Tower Hotel

o jovem aprendizdizes por falta de espaço físico, por avaliar que não é uma mão de obra adequada ou mesmo o custo-bene-fício que não seria interessante. “É importante ressaltar que está tudo previsto em lei, e a lei fala que a gente deve calcular uma cota de 5 a 15% de aprendizes dentro de uma empresa levando em consideração o quantitativo total de empregados nas funções que demanda formação profissional”, ressalta a auditora fis-cal, lembrando que, no Vale do Aço, sempre é aplicado o percentual mí-nimo.

Minas Gerais O workshop no Panorama Tower

Hotel, ratifica Ana Carolina, será uma conversa com os comerciantes do Vale do Aço, de maneira a esclarecer os pontos principais da Lei do Apren-diz. As palestras serão ministradas por representantes do Senac e do empresariado do Vale do Aço, além da própria auditora fiscal. “Vou expli-car como é a atuação do Ministério do Trabalho, o acompanhamento e a fiscalização da Lei do Aprendiz. Mos-traremos os pontos positivos em se contratar este tipo de jovem, uma vez que – como é uma obrigação – o em-presário só enxerga os aspectos nega-tivos. Vamos abrir para perguntas e respostas”, diz.

Ana Carolina revela que até maio de 2012 foram contratados mais de 1� mil aprendizes em Minas Gerais. “Nós somos o estado que mais con-

trata aprendiz no Brasil”, afirma, para acrescentar sobre os benefícios: “O empresário estará dando uma opor-tunidade àquele jovem que ainda não teve o primeiro emprego, e a grande vantagem será a de conhecer esse aprendiz que está inserido na empresa, formá-lo e qualificá-lo pro-fissionalmente. Ao final do contrato os aprendizes poderão ser efetiva-dos como empregados, que é o que acontece na maioria dos casos”.

Por último, Ana Carolina ainda lembrou que a iniciativa de contrata-ção deve partir do próprio empresário. “Geralmente as empresas esperam receber a notificação do Ministério do Trabalho e Emprego, que é uma convocação para apresentar o cum-primento da cota, mas, na verdade, o comerciante não precisa esperar, pois aquelas empresas que são obrigadas a contratar aprendizes devem proce-der essas contratações o quanto an-tes”, concluiu a auditora fiscal.

Jovem aprendiz É considerado jovem aprendiz

aquele contratado diretamente pelo empregador ou por intermédio de entidades sem fins lucrativos, que tenha entre 14 e 24 anos e esteja matriculado e frequentando a esco-la, caso não tenha concluído o Ensi-no Fundamental. Deve, ainda, estar inscrito em curso ou programa de aprendizagem desenvolvido por ins-tituições sem fins lucrativos.

A auditora fiscal Ana Carolina

Timo vaiministrar palestra

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Local de encontro acolhedor, seguro, espaçoso e de fácil aces-so, o Centro Comercial do Cariru (CCC), em Ipatinga, passará por uma revitalização. A decisão foi tomada em reuniões que estão acontecendo todas as quartas-feiras, sempre às 19h, quando os empresários instalados no local se encontram e discutem melho-rias que venham tornar o espaço do CCC ainda mais agradável.

“O Centro Comercial do Cariru sempre foi e ainda é uma referência para quem quer fazer compras, pois temos aqui uma espécie de ‘shopping a céu aberto’. Trata-se de uma das áreas remanescentes que existem na cidade para passar os finais de tarde, as noites e os fins-de-semana”, relata o em-presário Sebastião Fernandes de Araújo, proprietário da tradicional padaria Pão Total.

Com o suporte do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas), os comerciantes se uniram e elaboraram um projeto de revitalização do Centro Comercial do Cariru. O espaço foi analisado por um paisagista e há o apoio da Secretaria de Obras Públicas da prefeitura de Ipatinga, que já disponibilizou uma verba para a realização da reforma de toda a estru-tura física do local, amparada pelo projeto realizado pelo Sebrae. Antes do início das obras, os comerciantes têm se encontrado para programar ações emergenciais como campanhas, eventos de pequeno porte em datas come-morativas e promoções. Vale ressaltar que o termo “shopping a céu aberto” usado pelo comerciante Sebastião Fernandes foi criado pelo Sebrae para representar os projetos de revitalização de áreas comerciais que possuem as mesmas características do CCC, sendo uma denominação utilizada em projetos similares desenvolvidos em vários estados brasileiros.

Épocas áureas Comerciante há 24 anos no CCC, Sebastião Fernandes revela a vontade de

revitalizar o CCCComerciantes se unem para

Centro Comercial do Cariru passarápor mudanças estruturais

O espaço foi analisado por um paisagista e há o apoio da Secretaria de ObrasPúblicas da prefeiturade Ipatinga.

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5COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

reacender os momentos áureos do Centro Comercial do Cariru. “Após a abertura do Shopping do Vale hou-ve uma grande evasão de pessoas daqui pra lá, e o Centro Comercial do Cariru perdeu essa concentração de consumidores frequentando as lojas, os bares e o comércio. O obje-tivo de desenvolvermos um projeto de mudanças e revitalização é revi-ver o CCC dos tempos antigos”, co-menta o dono da Pão Total.

Através da revitalização a ideia dos empresários do CCC, entre ou-tras coisas, é padronizar as fachadas das lojas, melhorar o piso e propor-cionar um ambiente aconchegante – promovendo também mudanças internas nos comércios com mais opções de compras e lazer. “Paralelo a isso estamos criando a logomarca do Centro Comercial do Cariru, que já foi até aprovada e será usada em um trabalho de comunicação visual e divulgação: teremos placas indi-cativas, outdoors e outras mídias”, confidenciou.

São mais de 15 comerciantes no CCC, que ainda conta com escritó-rios profissionais e uma agência dos Correios, além de imobiliárias, uma agência de publicidade, dois salões de beleza e outros prestadores de serviços. No projeto de revitalização os empresários também pretendem criar eventos envolvendo as crianças da APAE e ter uma programação como em anos anteriores, quando havia, por exemplo, uma feira de artesanato com exposição no CCC. O Centro Comercial do Cariru possui uma excelente disposição de área verde e um espaço onde crianças podem brincar com tranquilidade. Nos fins-de-semana não há trânsito de veículos, o que deixa o local ain-da mais calmo.

Gastronomia A nova programação do CCC que

está sendo criada pelos comercian-tes já conta com a “Terça-Sem-Lei”, que acontece no bar Gente Nossa todas as terças-feiras. O casal Fer-nando Viana Ribeiro e Waléria Si-

mões é proprietário do estabeleci-mento. “O bar Gente Nossa atende o público desde o dia 17 de dezem-bro de 2010. Deixamos bem claro ao nosso ‘amigo-cliente’ que não é nosso objetivo vender produtos: o foco é proporcionar momentos de lazer e entretenimento, que agre-guem valor na tradicional ativida-de comercial de um bar”, comenta Fernando Viana. Conforme ele, o diferencial do Gente Nossa é ofere-cer qualidade com um preço justo. “Queremos que o nosso cliente te-nha certeza de estar sendo atendido com a delicadeza e presteza que só um amigo pode oferecer ao outro. Temos um cardápio com mais de �5 opções de porções, tira-gostos e caldos. O carro-chefe gastronô-mico em nosso bar são as porções combinadas que são servidas em

uma grelha de ferro”, conta.Fernando Viana também falou

sobre a “Terça-Sem-Lei”: “Sempre tivemos música ao vivo nas sextas e sábados com um público bem variado. A ‘Terça-Sem-Lei’ foi idea-lizada há mais de um ano por um dos moradores mais tradicionais do Bairro Cariru, que é o Almir Aze-vedo. Seu objetivo sempre foi de proporcionar, a um público mais específico, uma opção de lazer di-ferenciada. Colocamos essa ideia em prática há 8 meses e há a cola-boração de vários artistas renoma-dos da região, que se apresentam sem cobrar cachê, além de alguns empresários do próprio CCC que disponibilizam vários brindes para serem sorteados toda semana”. Na “Terça-Sem-Lei” os bares do CCC fi-cam abertos até o início da madru-gada e há apresentação de músicos diversos. O evento tem sido muito prestigiado por moradores não só do Cariru, mas de outros bairros de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo.

O casal Fernando Viana Ribeiro e Waléria Simões comanda um dos pontos gastronômicos doCentro Comercial do Cariru

Os comerciantes já criaram uma novalogomarca para o CCC, que será usadaem campanha de divulgação

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� COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012 www.sindcomerciova.com.br

Vantagens O proprietário do bar Gente

Nossa também enumerou as van-tagens em se comprar no CCC: “O Centro Comercial do Cariru tem uma tradição de décadas não apenas em Ipatinga, mas em todo Vale do Aço. Temos música ao vivo, transmissão de jogos, gastro-nomia, lazer, comércio de roupas, prestação de serviços, entre muitas outras atividades. Comprar no CCC é agregar valor ao bairro e fortale-cer a interação da comunidade”.

Para Fernando Viana a revitali-zação do CCC veio em boa hora, uma vez que vai melhorar o piso do espaço que, segundo ele, está todo irregular. “Também não há escoamento correto para água da chuva, a iluminação é ruim e existem vários buracos que corri-queiramente causam acidentes.

Após melhorais será possível fa-zer parcerias com outros empre-sários para promoção de eventos e shows pelo menos a cada 90 dias. Podemos fechar o CCC e tra-zer banda com uma estrutura com banheiros químicos e tudo que há de melhor para atender nosso mu-nícipe”, concluiu o dono do Bar Gente Nossa.

Reuniões Os empresários que têm se reu-

nido para deliberar as ações em prol do Centro Comercial do Ca-riru se encontram nas noites de quarta-feira no escritório da Me-trópole Comunicação, agência de publicidade situada no local que é responsável, atualmente, pelo pla-nejamento e gestão da marca do CCC. Mais informações através do telefone (�1) �825-224�.

SebastiãoFernandesrevelou a vontade de reacenderos momentosáureos doCentro Comercial.“O objetivo dedesenvolvermos um projeto de mudanças éreviver o CCCdos temposantigos”, diz ele

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8 COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012 www.sindcomerciova.com.br

Benefícios de ser um associado/Convênios

cursos

Linhas definanciamentode capitalde giro.

Linhas de financiamento eempréstimo para empresários.

Cursos de boas práticas namanipulação de alimentos.

Desconto de 15% nasmensalidades.

25% de desconto nas mensalidades para associados e dependentes.

Hotel Senac Grogotó em Barbacena:a beleza daSerra daMantiqueira.

Inscrições em cursos com até �0% de desconto.

Desenvolvimento dosempreendimentosde micro epequeno porte.

Jurídica, Administrativa, Contábil e de Informática.

Exames com-plementares,

Gestão dePessoas,

Ergonomia doTrabalho, Cursos e Treinamentos.

Atendendo as demandas de treinamento em

várias áreas.Cadastros de currículos viawww.sindcomerciova.com.br.

ASSESSORIAS SAÚDE OCUPACIONAL CURSOS E PALESTRAS BANCO DE EMPREGOS

Boas Práticas de Manipulação de AlimentosCarga horária: 20 horas

Objetivo geral: Ensinar os procedimentos de Boas Práticas na produçãoe manipulação de alimentos de acordo com a legislação sanitária vigente(RDC/ANVISA nº 21�/04).

Período: de 24 a 28 de setembro, de 1�h�0 às 17h�0

Pré-requisitos: 18 anos e 4ª série do EnsinoFundamental CompletoRua Sabará,110 - Centro - Ipatinga

Instrutora: Cláudia Gomes de Oliveira Lima - Nutricionista

Público-alvo: quem presta serviços de alimentação emlanchonetes, cantinas, padarias, restaurantes, cozinhasindustriais, bufês e confeitarias, entre outros estabelecimentospúblicos e comerciais.

OUTRAS INFORMAÇÕES:31.3842.2040 – 3821.9020

[email protected]

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9COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

NR-5 é tema de curso do Sindcomércio em IpatingaAulas terão conteúdo extraa fim de melhorar a gestão docipista ou designado

Facundesalerta que

empresas quenão se adéquam

à NormaRegulamentadora

nº 5 estãosujeitas a

notificação epagamento

de multa

A Norma Regulamentadora nº 5 (NR-5), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), será tema de curso do Sindcomércio Vale do Aço nos dias 22, 2� e 24 de agosto, na sede da entidade em Ipatinga, situada à Rua Sabará, 110, Centro. A NR-5 diz respeito à Formação de Cipis-tas ou Designados, ou seja, aqueles profissionais que trabalham com prevenção de acidentes dentro das empresas. A carga horária é de 20 horas e aulas no primeiro e segundo dias acontecerão de 8h às 17h�0, enquanto no terceiro será de 8h às 12h.

Devem constituir a Comissão In-terna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e mantê-la em regular fun-cionamento as empresas privadas e públicas, além das sociedades de economia mista, órgãos da adminis-tração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreati-

vas e cooperativas, bem como ou-tras instituições que admitam traba-lhadores como empregados.

As empresas que não estão obri-gadas a ter um cipista deverão de-signar um responsável para aplicar o que prevê a NR-5. “Além de atender o que é exigido pela Norma Regu-lamentadora 5, o curso promovido pelo Sindcomércio possui conteúdo extra a fim de melhorar a gestão do cipista ou designado, aprimorando seu reconhecimento de risco e me-didas de proteção”, esclarece o pre-sidente da entidade, José Maria Fa-cundes. O dirigente patronal lembra que empresas que não se adéquam à NR-5 estão sujeitas a notificação e pagamento de multa em caso de fis-calização do Ministério do Trabalho e Emprego.

O cipista é um trabalhador que deve estar estável na empresa e ser eleito por votos dos outros funcio-nários, ao contrário do designado.

Após a conclusão do curso, o can-didato será devidamente certificado. Mais informações através do telefo-ne �821-9020 ou pelo e-mail [email protected].

O curso será ministrado na sede da entida-de em Ipatinga, na Rua Sabará, no Centro

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10 COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012 www.sindcomerciova.com.br

O Sindcomércio foi às ruas medir a expectativa do comer-ciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço para o Dia dos Pais. Através de uma pesquisa de opinião foi possível saber o que os lojistas de Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga esperam da data. “O Dia dos Pais marca a abertura do calendário de datas comemora-tivas do comércio no segundo semestre, sendo que o apelo

Expectativa para oDia dos Pais émedida em pesquisado SindcomércioConjectura econômica está favorável parao consumo em função do baixo desemprego,do aumento da formalização e renda dotrabalho e do acesso facilitado ao crédito

emocional estimulará a demanda por artigos masculinos”, observa José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio. “As comemo-rações vão acontecer no segundo domingo de agosto, coincidindo com as liquidações de inverno, o que contribuirá para gerar um ambiente de oportunidades de compras a preços mais acessí-veis”, acrescentou Facundes.

Conforme o presidente do Sindcomércio, a conjectura eco-

É natural que, ao sair às ruas para comprarpresentes para os pais, maridose filhos,as mulheres tambémconsumam

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11COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

nômica está favorável para o consumo em função do baixo desemprego, do aumento da formalização e renda do traba-lho e do acesso facilitado ao cré-dito. “Tudo isso sustenta a con-fiança das pessoas no futuro da economia, o que também dará um ânimo adicional nas come-morações da data”, complemen-tou Facundes.

A pesquisa realizada sondou os principais segmentos do co-mércio varejista da região. Ques-tionados acerca de como serão as vendas em relação ao ano passado, 47,�% dos lojistas res-ponderam que serão melhores, enquanto �5,1% acreditam que vão ser iguais e 17,5% afirma-ram que serão piores.

MedidasSobre quais medidas seriam

tomadas para aumentar o con-sumo, ��,1% dos comerciantes disseram que irão apostar nas promoções. O segundo maior in-vestimento será na diversificação do “mix” de produtos (19,8%). Para 11,�% dos entrevistados a visibilidade da vitrine seria a principal medida a ser tomada para alavancar o consumo. Hou-ve ainda quem apostasse nos kits de produtos direcionados aos homens (11,�%), no crédito facilitado (7,4%), nas ações de mídia (7,4%) e na capacitação dos empregados (4,1%).

Quando questionado so-bre o que pode fazer com que o consumidor deixe de reali-zar as compras para o Dia dos Pais, 51,9% dos comerciantes responderam que temem o alto endividamento do consumidor. Para os lojistas outros fatores que podem frear as compras é o fato de a data não ter um apelo

emocional muito forte (25,5%), seguido dos preços altos (9,4%), da concorrência acirrada (7,5%), dos juros maiores nos financia-mentos (1,9%) e da percepção da inflação (0,9%).

Forma de pagamentoIndagados sobre qual a for-

ma de pagamento que será mais usada, 85,7% dos entrevistados não hesitaram em responder que será o cartão de crédito parce-lado. Para �% dos comerciantes os consumidores farão os paga-mentos à vista com dinheiro. A mesma percentagem acredita

que o crediário e o carnê tam-bém deverão ser uma opção dos consumidores. Apenas 2,4% dos lojistas vislumbram que as com-pras serão pagas à vista com car-tão de débito.

Produtos mais procurados Em relação aos produtos que

serão mais procurados pelo consumidor, 40,4% dos comer-ciantes disseram que serão as roupas, seguido de acessórios (22%), calçados (19,�%), artigos esportivos (8,�%), de perfumaria (4,�), eletrônicos (4,�%) e aces-sórios para automóveis (0,9%).

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12 COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012 www.sindcomerciova.com.br

O Sindcomércio recebeu, nos dias 2� e 24 de julho, a visita de Rubens Pereira da Luz, que é oriun-do do Tocantins e veio ao Vale do Aço representando três sindicatos patronais da região Norte do país. O tocantinense esteve na região para conhecer com mais detalhes o trabalho do Sindcomércio, que foi considerado entidade de classe re-ferência pela Confederação Nacio-nal do Comércio (CNC).

Rubens Luz é presidente do Sincovame (Sindicato Varejista do Comércio Eletrônico do Estado do Tocantins) e também é dirigente do Sincovar (Sindicato Estadual do Co-mércio Varejista) e, ainda, do Sin-dicato da Farmácia (Sincofarma). Todas três entidades estão estabe-lecidas em Tocantins. O sindicalista

Autossuficiência sindical Representante de entidades patronaisdo Tocantins vem ao Vale do Açoconhecer a estrutura e as receitas desucesso do Sindcomércio

afirmou que ficou conhecendo o trabalho do Sindcomércio Vale do Aço no 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que aconteceu nos dias 1�, 17 e 18 de maio deste ano, em Natal (RN). No segundo dia do evento, represen-tantes do Sindcomércio ministra-ram a palestra “Como tornar sua entidade autossustentável”, que foi acompanhada por dirigentes, exe-cutivos, assessores jurídicos e fun-cionários sindicais de todo o país.

“Através deste workshop mi-nistrado pelos representantes do Sindcomércio eu tomei conheci-mento da possibilidade da autos-suficiencia sindical e me interessei muito. Então o motivo de eu estar na região é tentar buscar know hall

para adaptar ou incrementar nos sindicatos do nosso estado o que absorvi no Vale do Aço”, relatou Rubens.

No encontro em Natal o tema “Como tornar sua entidade autos-sustentável” foi apresentado pelos executivos do Sindcomércio, Dário Barbeto, Camila Magalhães e Ri-cássia Perdigão, e pelo assessor de Relações do Trabalho e Sindical, Tiago Barcelos, além de José Ma-ria Facundes. Os cinco expuseram como o sindicato tem sido autos-sustentável desenvolvendo cursos e palestras, realizando pesquisas de opinião com lojistas, nas nego-ciações das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) e com o traba-lho que é desenvolvido no setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, que foi implantado em 2008. “Foi uma visita bastante pro-veitosa, com um acolhimento mui-to bom. Consegui captar muitas coisas e vou tentar aplicá-las nesses três sindicatos do Tocantins que re-presento. Já conhecíamos esses ser-viços oferecidos na teoria, mas é a primeira vez que vejo funcionando, de fato, na prática”, comentou Ru-bens Paz. “Tudo que funciona aqui pode ser aplicado lá, pois sabemos que o Sindcomércio é um sindicato que está sendo modelo para outras entidades similares em Minas Ge-rais e para muitas outras do Brasil. Um dia, se Deus quiser, estaremos nesse patamar”, acrescentou o sin-dicalista.

O presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, comentou a visita de Rubens Paz. “A partir de 2008, a diretoria do Sindcomércio Vale do Aço deu um salto de quali-dade administrativa e consolidou a sua representatividade. Ampliou o leque de serviços oferecidos, quali-ficou funcionários e criou departa-mentos. Hoje, graças a essas ações, podemos dizer que somos uma en-tidade autossustentável e comparti-lhar nosso case de sucesso com ou-tras entidades”, afirmou Facundes.

Rubens Paz (à esquerda) conversa com oassessor de Relações do Trabalho e Sindicaldo Sindcomércio, Tiago Barcelos

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1�COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

Representantes das entidades fundadoras do Convention & Visi-tors Bureau Vale do Aço definiram a diretoria da entidade, que visa fo-mentar o turismo na região. Acon-teceram dois encontros em julho e no início do mês de agosto com a participação de representantes do Sebrae, Fiemg, Sindcomércio, Sin-dhorb, Acicel, Aciati, Aciapi/CDL, Senac, Comtur, Unipac, Azul Linhas Aéreas e Circuito Mata Atlântica. As reuniões foram realizadas no audi-tório da Biblioteca Central de Ideias do Usicultura, no Shopping do Vale, em Ipatinga, e no Hotel Me-tropolitano, em Coronel Fabriciano, respectivamente.

Primeiro a diretoria teve caráter provisório, mas depois foi confir-mada e tomou posse. “Algumas pessoas que já haviam sido son-dadas ao cargo foram ratificadas e outras surgiram durante o primeiro encontro”, explicou Benedito Pacífi-co, presidente do Sindicato dos Ho-téis, Bares, Restaurantes e Similares

Convention & Visitors Bureau define diretoriaEntidade visa fomentar o turismo no Vale do Aço.

Sindcomércio apoia esta iniciativado Vale do Aço (Sindvale).

A comissão é composta por: Washington Pimenta (presidente), Jadir da Silva Neto (1º vice-presi-dente), Elísio Cacildo (2º vice-pre-sidente), Regina Guerra e Márcia Lima (secretárias), Guilherme Men-donça (diretor-administrativo), Iva-nos Tassis e Edilene Fonseca (dire-toria de comunicação), Júlio César Alvim e Benedito Pacífico (diretoria de negócios), Marcos Randon e Lu-ciana Porfiro (diretoria de eventos). Lauro Fonseca, conselheiro fiscal do Sindcomércio, foi nomeado mem-bro do Conselho Curador do Con-vention & Visitors Bureau Vale do Aço.

O superintendente do Shopping, Washington Pimenta, afirmou que serão feitos todos os empenhos para o sucesso da entidade.

Benefícios para a regiãoDe acordo com Benedito Pacífi-

co, a entidade foi criada para fo-mentar as mais diversas formas de turismo no Vale do Aço. “Esse mo-

delo já é utilizado com sucesso em diversos países. A região necessita e comporta Convention & Visitors Bureau. Temos hotéis de qualidade que comportam os turistas e temos que aproveitar o crescimento da região para atrair visitantes para as mais diversas formas de turismo”, lembrou. “Há vários eventos peri-ódicos que viajam pelo Brasil e o Convention, com uma equipe qua-lificada, irá trabalhar para trazer eventos como este para a região, afinal os hotéis não podem ficar a espera apenas do turismo de negó-cio”, ressaltou Benedito.

A entidadeO Convention & Visitors Bureau

trabalha atraindo, captando, incen-tivando e apoiando eventos, feiras e congressos e, ainda, desenvolven-do ações locais que atraiam mais visitantes e investidores para o Vale do Aço. Trazendo mais visitantes, consequentemente, traz mais ren-da, empregos e desenvolvimento.

Lideranças se unem para atrair, captar, incentivar e

apoiar eventos, feiras e con-gressos no Vale do Aço

1�COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

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14 COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012 www.sindcomerciova.com.br

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Senac Minas.Para todas as etapas do seu crescimentoprofssional.

Foi protocolado na tarde do úl-timo dia 19 de julho, na Seção de Licenciamento de Obras do Depar-tamento de Controle e Uso de Solo (Decs) da prefeitura de Ipatinga, o projeto de expansão do Shopping do Vale do Aço. O projeto será ana-lisado e, posteriormente, fiscalizado por técnicos do Departamento.

Desde fevereiro deste ano, vá-rias reuniões com representantes do centro de compras e da prefeitura foram realizadas com o intuito de ponderar os principais pontos do projeto. O início das obras estaria dependendo de questões relaciona-das com o meio ambiente.

As obras preveem escadas rolan-tes, elevadores e um estacionamento com 2 mil vagas, sendo grande par-te delas dispostas em quatro níveis de garagem e cobertas. O projeto de

Expansão do Shopping é protocolada na prefeitura

expansão prevê ainda a construção de um prédio de 19 andares de uso misto (comercial e hotelaria). Serão três novas lojas âncoras, seis mega-lojas, 1�� novas lojas satélites, cons-trução de um segundo piso numa

parte do prédio atual e expansão da praça de alimentação. As quatro novas salas de cinema serão posicio-nadas no segundo piso e utilizarão o que há de mais moderno, inclusive projeção em �D.

As obras preveem escadas rolantes, elevadores e um estacionamento com 2 mil vagas

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15COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

O fortalecimento das cadeias produtivasgarante inclusão sustentável

O Brasil vem passando por mu-danças estruturais significativas, decorrentes das transformações sociais, culturais e econômicas, fru-to da estabilidade monetária, que geraram um novo ambiente nego-cial. O destaque cabe aos proces-sos de inclusão social, financeira e digital, que fazem hoje o país ser classificado como uma economia de classe média, de renda maior, melhor distribuída e com menor pobreza. Isso representa cerca de 104 milhões de pessoas na classe C (54% da população), protago-nistas do mercado de consumo.

É o país das oportunidades, de novos nichos, de novos desafios, de novas ideias e de concorrência ampla. Mas como aproveitar essas janelas de oportunidades, onde as escolhas e preferência dos jovens, dos negros e das mulheres, poten-ciais atores dessa nova onda, se-gundo pesquisa da Data Popular, dão o ritmo dos negócios? Novas práticas de abordagem e nova lin-guagem fazem esse momento es-pecial para o varejo de bens e servi-ços, multiplicados pelos pontos de vendas físicos e virtuais espalhados por todo o país.

Na atual realidade econômica, a combinação de movimentos de in-clusão, via maior renda, emprego e crédito, aliados a confiança na economia, está consolidando em nossa pauta exportadora um novo componente: “clientes”. Hoje, o consumidor brasileiro busca des-tinos internacionais, não apenas pela experiência da cultura e lazer, mas para atender seus desejos de consumo através da realização de compras a preço e qualidade atra-tivos. É o movimento dos sonhos que viram metas, é viver a experi-ência do novo, do impossível do passado e possível do presente. O destino está materializado em ou-tlets. Esses, por sua vez, enxergam

a oportunidade do bem acolher, com ambiente de compras formata-do em relacionamento, atendentes que falam ou tentam falar o portu-guês, descontos que estimulam a compra por volume e facilidade de acesso, etc. Pelos corredores circu-lam felizes os novos consumidores brasileiros, organizados em carava-nas, com suas muitas sacolas, pre-viamente munidos por informações colhidas no comércio eletrônico do que comprar e onde comprar, com vistas a otimizar o tão valioso tempo. O que se vê, são brasilei-ros transferindo a renda gerada no país através do consumo de rou-pas, brinquedos, eletroeletrônicos, materiais esportivos, etc.

O que se sabe é que as compras emocionais potencializam dese-quilíbrios orçamentários, alimen-tam riscos de inadimplência, que por sua vez impedem a redução dos juros praticados no mercado brasileiro, afetando principalmen-te os investimentos. Outra questão é que as viagens internacionais, onde são contabilizados os gas-tos com cartão de crédito, estão alimentando o déficit da conta de serviço das transações correntes, exigindo maior força exportadora de bens tangíveis, tais como o mi-nério de ferro. Além de que os se-tores industriais, comércio de bens, serviços e turismo estão à margem, ou aproveitando parcialmente esse processo de avanços econômicos e sociais vivenciado pelo país. Eco-nomia dinâmica gera emprego de qualidade, conhecimento, vanta-gem competitiva e permite uma distribuição mais equitativa dos avanços para um país de dimensão continental.

Os esforços do empresariado e do governo têm de ser orientados para criar diferenciais com vistas a atrair os consumidores incluídos. Esses, por sua vez, evoluem sua es-

cala de desejos, hoje, direcionados para os serviços, ou seja, viagens, cuidados com estética e imagem, educação e lazer. Para crescer junto com o mercado consumidor e me-lhor atendê-lo, o setor produtivo precisa contar com um ambiente interno pautado em menor custo de transação e mais investimento. É pensar em tributação menos pe-sada, logística de pessoas e cargas, juros indutores de investimento, estímulos às entidades responsá-veis pela capacitação e treinamen-to, acesso ao crédito para investi-mentos, etc.

É essencial manter os êxitos obtidos pela politica econômica inclusiva, que está gerando consu-midores mais focados na agrega-ção de valor e diferenciação, mais digital, atento à satisfação de suas preferências e sonhos. Mas isso só será sustentável se ocorrer de for-ma indutora para o fortalecimento de nossas cadeias produtivas, dos micro, pequenos e médios empre-endimentos, para que esses agen-tes econômicos atuem como pila-res dos avanços sociais, culturais e econômicos do país.

Silvânia de Araújo*

* Economista da Fecomércio Minas

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1� COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012 www.sindcomerciova.com.br

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17COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

Na noite do dia 25 de julho auto-ridades políticas e empresarias presti-giaram em massa a abertura da 24º edição da Expo Usipa. O evento teve início com os discursos do presidente do clube, Silmar Luiz Rabelo, do presi-dente da Usiminas, Julián Eguren, e do prefeito de Ipatinga, Robson Gomes. Houve a assinatura do convênio entre a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) e a Usiminas para a viabilização daquele que se tor-na o maior Senai de Minas Gerais e o terceiro do Brasil, com a utilização do CDP – Centro de Desenvolvimento Pessoal – da siderúrgica.

Entre as autoridades presentes es-tavam o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes, o secretário-ad-junto de Desenvolvimento Econômi-co de Minas Gerais, Fábio Veras, e o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior.

Usiminas e CDPA Usiminas cederá o espaço do CDP

ao Senai em regime de comodato pelo prazo de 10 anos. No escopo da parce-ria, o Senai investirá na modernização das instalações, que ganharão novos laboratórios, cursos e equipamentos, além de absorver as despesas admi-nistrativas e de manutenção do espa-ço. O espaço cedido pela Usiminas é composto por três blocos que somam 10,9 mil m2, em uma área total de 54,7 mil m2, incluindo um auditório para 500 pessoas. Haverá capacidade para atender �.000 alunos/dia, contra uma capacidade de 1.�51 alunos/dia da atual sede do Senai, em Ipatinga.

Para o presidente da Usiminas, Juli-án Eguren, o “novo Senai deverá dina-mizar ainda mais o desenvolvimento regional”.

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Autoridades empresariaise políticas prestigiam abertura da Expo Usipa

Representantes políticos e empresariais prestigiaram em massa a abertura da24º edição do evento

José Maria Facundes e Julián Eguren conversaram sobre as novas tendências daindústria e do comércio

Ao todo foram 225 estandes de 201 empresas

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egurança, facilidade de estacio-namento e produtos exclusivos são apenas alguns dos predica-dos do Espaço Jequitibá, que

está situado na rua de mesmo nome, no Bairro Horto, em Ipatinga. Ape-lidado de “Savassinha” – em alusão ao requintado, aconchegante e char-moso bairro da capital mineira –, o local é composto por 11 lojistas que se uniram para, entre outras coisas, deliberar ações e trocar experiências em busca de crescimento comercial, fidelização de clientes e visibilidade.

Roseli Aquino, da Zargot Calça-dos e Acessórios, e Carlos Godoy, da Aromas Corpo e Banho, são dois dos comerciantes que fazem parte do Es-paço Jequitibá. Eles explicam que a necessidade de agrupar as lojas em um local surgiu diante das peculiari-dades comerciais da rua. “Essa união entre os lojistas faz com que um sem-pre contribua com o outro de algu-ma maneira. No início era só a minha loja e mais uma, mas depois vieram outras e pensamos: ‘Vamos criar um vínculo entre nós’. Foi aí que surgiu o Espaço Jequitibá”, recorda Roseli.

Espaço JequitibáA “Savassinha” do Horto fomenta ocomércio com produtos exclusivos emum local requintado e aconchegante

“Manhã caipira”Os comerciantes se reúnem pe-

riodicamente para discutir a promo-ção de eventos, melhorias nas lojas e na rua e, ainda, o que fazer para aperfeiçoar o espaço. “Sábado ago-ra (dia 7 de julho) tivemos a ‘manhã caipira’, que aconteceu pelo segun-do ano consecutivo e serviu para lan-çarmos as promoções. Todas as lojas participaram ornamentando a rua e as calçadas com decoração junina e som. Cada lojista fez uma comida tí-pica e tivemos um ótimo movimento de clientes, atingindo vários públi-cos”, conta a proprietária da Zargot Calçados e Acessórios.

FacilidadesUm dos primeiros centros co-

merciais de Ipatinga, o Horto sem-pre concentrou muitos consultórios médicos e odontológicos. Porém, com a criação do Espaço Jequitibá, o bairro também tem sido uma sa-ída para quem quer estar longe do lugar comum e comprar produtos modernos, diferentes e de qualida-de. “Quem deseja fazer compras no

O bairro tem sido umasaída para quem querestar longe do lugar comume comprarprodutosmodernos,diferentes ede qualidade.

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19COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

sábado, por exemplo, encontrará muitas facilidades aqui no Espaço Jequitibá, uma vez que o Horto é de fácil acesso e estacionar o carro é bem simples. Não temos índice de violência aqui no bairro e o cliente que quer passear pelas lojas vai en-contrar tranquilidade”, afirma Carlos Godoy.

Produtos exclusivos As 11 lojas que compõem o Espa-

ço Jequitibá são de segmentos diver-sos, mas tem um cuidado especial no que tange ao atendimento. “Procu-

O que se percebe no entor-no do Espaço Jequitibá é que as calçadas são bem cuidadas, as fachadas das lojas são modernas e as vitrines muito bem decora-das. “Toda semana a gente pro-cura inovar, trocar vitrines e as coleções. Sempre estamos preo-cupados em modificar algo nas lojas: na minha, por exemplo, eu mudo a iluminação frequen-temente. Todos os lojistas con-tribuem para manter o Espaço Jequitibá bonito e aconchegante para o cliente”, diz Roseli Aqui-no.

Ainda de acordo com a pro-prietária da Zargot Calçado e Acessórios, a sintonia entre os lo-jistas também é importante para que sejam pensadas ações para fomentar a venda nas datas co-memorativas. “Sempre fazemos eventos na semana do Dia das Crianças e temos uma programa-ção especial de Natal, no Dia dos Namorados e nas outras datas comerciais”, acrescentou Roseli Aquino, para concluir: “Estamos muito felizes com a ascendência do Espaço Jequitibá e a qualida-de e o sucesso das nossas lojas são notórios, pois temos notícias de que outros comerciantes pre-tendem se instalar aqui na rua. Isso é muito bom.”

Calçadas cuidadas, fachadas modernas e bem decoradas

ramos estar sempre ao lado do clien-te e os funcionários são orientados nesse sentido. Temos o que oferecer no que diz respeito a produtos ex-clusivos e a minha loja de calçados, por exemplo, tem marcas únicas. Na Desiré Lingerie também há produtos exclusivos, assim como na Aromas Corpo e Banho e nas demais lojas. Todos trabalhamos com produtos diferenciados, pois, além de termos as marcas que os concorrentes têm, buscamos sempre ter produtos que você não vai encontrar em outros lu-gares”, comenta Roseli Aquino.

Algumas das lojistas que compõem o Espaço Jequitibá: facilidade deestacionamento e segurança são alguns dos pontos fortes do bairro

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Comércio, música e esporte

O “Bate-papo com o Comerciante” deste mês apresenta a história e as opiniões de Eustáquio Oliveira Silva Neto, de 48 anos. “Takim”, como é conhecido, é proprietário da Kim & Kris Street Wear, tradicio-nal loja de roupas localizada na Rua Mariana, no Centro de Ipatinga. Casado com Cristina Oliveira Barbosa Portela e lojista há mais de 25 anos, ele é parceiro de músicos e dos adeptos de esportes radicais no Vale do Aço. Tornou-se um comerciante respeitado por realizar e apoiar eventos de rock e skate, idealizando e promovendo impor-tantes projetos para o público jovem há mais de duas décadas.

COMÉRCIO EM AÇÃO – Fale um pouco da história da sua loja. É ver-dade que ela começou dentro de uma garagem?Eustáquio Oliveira – A Kim & Kris está aqui na Rua Mariana há 27 anos, des-de quando começamos a trabalhar vendendo roupas em um varal. Mas, na verdade, a loja teve início dentro de uma maleta agarrada na traseira de uma moto e depois veio para um automóvel Fiat 147. Foi aí que mudamos para a garagem, que era onde atualmente funciona o espaço físico da Kim & Kris. Pri-meiro os varais eram os nossos expositores, mas depois começamos trabalhar com “casqueiro” de madeira: aproveitávamos a casca do pau, pois naquela época quando se cortava as árvores na mata o que sobrava não era usa-

A junção que fez consolidar uma dasmais tradicionais lojas de roupas deIpatinga: a Kim & Kris Street Wear

Trabalhar porconta própria é bem bacana.As amizadesque você faz no comércio é amelhor parte:eu não tenhoclientes, eu fizamigos. Os nossosfuncionários sãonossos amigos ejá foram clientes.

Eustáquio começou buscando roupas no Rio e em São Paulo e até usou uma moto e

um automóvel Fiat 147 para vendê-las

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21COMÉRCIO EM AÇÃO • Agosto 2012www.sindcomerciova.com.br

do – jogavam fora para virar carvão. Então eu resolvi utilizar esse material para fazer algumas prateleiras com correntes, que funcionavam como expositores. Me recordo que a gara-gem ficou parecida com um casarão antigo e tínhamos uma mesa central muito bonita, onde a gente também mostrava nossos produtos. Tudo isso aconteceu no fim dos anos 80, co-meço de 90. Atualmente temos uma estrutura bacana, que atende bem o nosso público.

C.A. – Naquela época era comum ver comerciantes viajar para ou-tros estados para comprar rou-pas. Você também fazia isso?E.O. – Viajávamos muito, principal-mente para o Rio de Janeiro e São Paulo, e só paramos quando come-çaram as representações. As marcas cresceram e colocaram representan-tes para facilitar a vida da gente, o que – por sinal – só dificultou, pois esses profissionais não tinham e ain-da não têm perfil igual ao do lojista. A galera que cresceu dentro da Kim & Kris sabe que não somos só moda, mas todo um estilo de vida. A maio-ria dos representantes que começou a vender na época não sabia nem por onde passou o rock, o skate. Então no começo da loja eu viajava muito e estava acostumado a comprar. Mas aí surgiu o representante que se fechava dentro do escritório em Belo Horizon-te e achava que você tinha a obriga-ção de ir a ele. No entanto, se fosse pra ir a Belo Horizonte, eu preferiria continuar indo a São Paulo e no Rio de Janeiro. Eu estava na estrada e te-ria a opção da fábrica com melhores condições, quantidades maiores de mercadoria. Até hoje a gente enfren-ta essa dificuldade. Era melhor esco-lher a dedo as roupas e fazer parte do contexto. Nós criamos esse contexto: não só eu como cada um que partici-pou ou foi cliente da loja.

C.A. – Como é esse diálogo, essa relação direta com o público jo-vem?E.O. – Eu nunca parei para pensar

nisso, mas a gente está muito arrai-gado com esse negócio de mudança e acho que isso tem muito a ver com essa idade: a juventude quer essa mu-tação rápida e o próprio corpo está modificando, crescendo. Tem muito jovem que frequentou e comprou na Kim & Kris e já está “na casa” dos trinta, dos quarenta anos. A loja sem-pre foi um ponto de encontro refe-rência da juventude do Vale do Aço. Lembro que juntos enfrentamos mui-ta repreensão e discriminação, pois – quando comecei com esse estilo rock – eu estava praticamente sozinho e encontrei muito preconceito, pois as pessoas tinham medo do jeito do ro-queiro. Enfrentamos tanto preconcei-to e resistência que não achávamos locais para fazer shows de rock, uma vez que ninguém queria alugar seu espaço para um bando de roqueiros fazer festa, até porque o perfil de Ipa-tinga é de uma zona de segurança. Enfrentávamos uma repressão poli-cial e política: éramos repreendidos por contestar as coisas. A geração mais nova está pegando tudo mais filtrado. Hoje tenho orgulho de dizer que sou padrinho de quase todas as casas roqueiras que existem no Vale do Aço, como o Cocafé, em Coronel Fabriciano, o Garajão, o Bom Ré Mi

Fá e o Bar do Gordo, em Ipatinga. To-das cresceram junto com a loja.

C.A. – A loja sempre foi um pon-to de encontro de músicos e dos adeptos de esporte radical. Como isso teve início? E.O. – Os esportistas na linha radi-cal assimilaram bem o estilo da Kim & Kris. O que sobressaiu foi o skate, que na época era um esporte mais barato. Rapel é caro, páraquedismo nem se fala e praticar ciclismo tam-bém não é barato. A música é uma negociação constante: uma banda perdendo guitarrista, outra iniciando. Então muitos grupos de rock nasce-ram aqui dentro da Kim & Kris. Havia negociação entre as bandas e aqui era e ainda é uma área de discussão, até pelo ativismo cultural da gente com a galera.

C.A. – Você foi um dos idealiza-dores da pista de skate do Com-plexo Esportivo do Ferreirão, no Bairro Ideal, em Ipatinga. Como isso aconteceu?E.O. – Quando o Sebastião Quintão era prefeito ele me chamou para sen-tar à mesa dele e pediu um projeto de pista de skate. Eu convoquei algu-mas associações para participar, lutei

“Takim” e dois de seus funcionários: muitosjovens conseguiram o primeiro emprego na loja

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muito pela ideia e consegui articular até sair a pista. Os meninos que pra-ticam skate hoje têm que valorizar a luta que foi feita para sair esse pro-jeto. Pode não ser a pista do jeito que eles queriam ou sonhavam, mas conseguimos um ótimo espaço para a prática do esporte. Vale destacar, também, o papel do deputado Leo-nardo Quintão, que ajudou a viabili-zar a construção da pista.

C.A. – E o que o comerciante Eus-táquio de Oliveira pode falar so-bre as dificuldades da profissão?E.O. – A sobrecarga de impostos, principalmente aqui em Minas Ge-rais, é um grande obstáculo. Agora mesmo estou com um problema com a Receita Estadual porque não paguei um imposto que eu sequer sabia que

C.A. – E acerca das vantagens em ser comerciante?E.O. – Trabalhar por conta própria é bem bacana. As amizades que você faz no comércio é a melhor parte: eu não tenho clientes, eu fiz amigos. Os nossos funcionários são nossos amigos e já foram clientes. É assim mesmo que funciona: alguns dos fregueses que frequentaram a Kim & Kris com frequência se interessaram e foram convidados a trabalhar na loja. Até hoje é assim. São jovens de 1� a 24 anos, que muitas vezes tive-ram o 1º emprego aqui com a gente, aprenderam muita coisa e galgaram oportunidades melhores.

C.A. Por último, quais dicas você dá para quem quer se tornar co-merciante?E.O. – O comércio é uma coisa de-licada. Primeiro é se identificar com algum ramo que realmente você vai gostar e aprender a negociar. As por-tas automaticamente vão se abrir, mesmo que seja a coisa mais sim-ples do mundo. Você pode ser um vendedor de churrasquinho de rua e galgar a sua churrascaria, mas quem vai saber esse caminho é só você. Se objetivar isso, você vai conseguir e é necessário cativar bastante os seus fregueses, pois aquele que comprou o churrasquinho na rua vai a sua chur-rascaria. Uma coisa é importante: crie esse clima de amizade sempre dentro da loja. O comerciante que não sabe sorrir, que não consegue receber al-guém, que não sabe dividir o espa-ço dele com mais alguém nem deve abrir a porta do comércio. Você tem que chegar dentro da minha “casa” e se sentir à vontade. Nós vamos dis-cutir e dividir os problemas. Eu estou aqui pra te vender alguma coisa, mas algo que realmente te interesse. En-tão o comerciante tem que ser obje-tivo, gostar do que faz e sempre ter em mente alguma coisa a mais, al-gum passo a mais a ser dado. Nunca fique estagnado e sempre corra atrás daquilo que você propõe.

existia. É um tributo novo e a gente fica em débito sem saber. Um impos-to que só existe em Minas. Já há uma arrecadação alta e são criadas novas leis para arrecadar mais, mais e mais. Mas tem aquela história: se encher demais o cavalo de carrapatos, ele vai morrer. O que acontece em Minas é isso: eu vejo muito comércio nascer e tentar prosseguir, mas não consegue. Uma hora a carga de tributo que o lojista paga acaba sendo maior do que o que ele arrecada. E hoje com o recolhimento direto na fonte, com cruzamento de informações, você já paga o imposto antes mesmo de ven-der o produto. O comerciante está pagando o que ainda está na prate-leira. O que eu posso dizer, também, é que o comércio tem muitas artima-nhas e você tem que estar atento.

A Kim & Kris estálocalizada na Rua

Mariana desde o final da década de 80

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