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Revista Sobre Rodas

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Março 2012

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ÍNDICE...

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QUEM ESTÁ “SOBRE RODAS”

Diretora Geral: Abilene Rodrigues – MTB: 6980 – PR

Edição e Reportagem: Abilene Rodrigues e Daniela

Valiente

Arte: Rogger Sotti

Fotografias: Kiko Sierich, Caio Coronel, Gabi

Cantaleano e Paulo Carvalho

Revisão: Douglas Furiatti

Colaboradores: Cláudio Dalla Benetta, Douglas

Furiatti, Gustavo Martins, Omar Ellakkis e Quésia

Cristina da Silva Dias.

Anuncie: www.revistasobrerodas.com.br

ou e-mail para [email protected]

Rua: Ypacarai, 74, Vila Paraguaia

Foz do Iguaçu – Paraná

(45) 3025-6024 ou (45) 9123-5461

A Sobre Rodas é uma publicação periódica mensal

produzida pela Abilene Comunicações e Edições

LTDA. Todos os direitos devem ser reservados.

Artigos assinados são de responsabilidade de seus

respectivos autores.

Tiragem desta edição: 3.000 exemplares

46

52

56

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Editorial

Elas sobre rodas. Principalmente duas

No mês de março são comemoradas duas datas importantes: o Dia da Mulher e o Dia do Motociclista. A Sobre Rodas resolveu homenagear esses dois públicos. Distintos? Nem tanto.

Embora o mundo tenha mudado, ainda há muitos machistas, não apenas homens, mas também mulheres que continuam afirmando que carro, moto, caminhão são coisas só para “eles”.

A Sobre Rodas, produzida, principalmente, por duas jornalistas, decidiu inovar e mostrar que “elas” não apenas gostam, mas entendem, cuidam e utilizam veículos como ferramenta de trabalho e de lazer. Há mulheres apaixonadas por viagens de moto, mulheres taxistas, ciclistas, consultoras de vendas, e até caminhoneiras.

Quando você parar no semáforo, cada vez mais, ao seu lado, haverá motoristas mulheres. Às vezes, aproveitando o tempo do sinal fechado, para olhar o filho na cadeirinha no banco de trás ou para retocar a maquiagem.

O número de mulheres nos Centros de Formação de Condutores cresceu cerca de 30%. E elas também passaram a determinar a compra, não apenas dos móveis ou das roupas, mas dos veículos. Influenciam no orçamento de pelo menos 80% dos lares brasileiros.

Os próprios homens casados ou em união estável dizem que, de acordo com um levantamento do Instituto Data Popular, elas escolhem 86% dos alimentos a ser consumidos pela família; 82% definem os produtos de limpeza e beleza; e 77% opinam no vestuário deles. Quando o assunto é a compra do veículo, elas têm uma influência de 69%; e de 56% nos equipamentos tecnológicos.

Para completar esta homenagem, a revista preparou um editorial fotográfico unindo moto, mulher e moda. Para essa composição, a equipe contou com a colaboração das lojas Maluquinha e Donna Deluxe, bem como da fábrica Queren Cristina Modas. E, claro, da concessionária Yamaha em Foz, Pico Motos, e do Iguassu Resort - GJP Hotéis & Resorts. As fotos foram feitas pela fotógrafa Gabi Cantaleano. E a modelo, Débora Lullez.

Acelere...

www.qcmodas.com.br

( 4 5 ) 3 0 2 8 - 2 4 0 9 ( 4 5 ) 3 0 2 8 - 9 5 5 0

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Leitor

Felicidades à Queren Cristina!!!Meu amor, nesta data tão especial, te desejo muitos anos de vida e sucesso. Parabéns!!!, David Araújo

Na internetParabéns! Ficou muito legal poder ler a Sobre Rodas no site. Muito moderno. David Araújo, da Queren Cristina Modas

Contos Perversos, em CascavelEu gosto da revista como um todo, mas adoro ler os contos perversos. Parece que já vivemos em algum momento àquelas histórias. Edani Sequinel de Oliveira, confeiteira em Cascavel.

Outros estadosVocês poderiam levar esta revista para outros estados. Muito boa. Rodrigo Santos, de São Paulo

Leitor Sobre RodasParabéns JanetObrigado mãe, por todos os abraços e beijos, por todo amor que você me dá e por acreditar em mim! Mãe você é amor, carinho e proteção. Você é tudo de bom. Parabéns pelo Dias das Mulheres e pelo seu aniversário ”. Rodrigo Alexandre Wilde, da Nossa Placa

Ajudou a decidirParabéns equipe Sobre Rodas. Esta revista é um show. Tem nos passadas sérias e importantíssimas informações na área de veículos. Para mim, que estava em busca de umcarro Zero km, vocês me ajudaram a decidir o modelo. Continuem assim. Christiano Fernandes, jornalista

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12 - março de 2012 - revistasobrerodas.com.br

Renovação

Peugeot 308 chega com design inovador e muita tecnologia

A Peugeot lançou em fevereiro o

modelo que alavancará as vendas

da marca francesa. O 308 chegou

com um visual moderno e arrojado, pronto

para agradar ao público jovem, que adora

carros dinâmicos e potentes, e às mulheres

que são fascinadas pelos compactos, mas

com muito estilo e personalidade.

Em Foz do Iguaçu, a Chanson,

concessionária Peugeot, organizou uma

superfesta para apresentar o automóvel

ao público.

Com design inovador, aliado a tecnologia e segurança, é a personificação do carro dos seus sonhos

“O 308 substituirá o 307, que por

muitos anos esteve entre os hatches mais

vendidos. Com o 308, a Peugeot voltará

com tudo e será novamente líder de

vendas, afirmou a gerente da Chanson,

Vera Lúcia Oliveira.

Um dos diferenciais do carro,

segundo Vera Lúcia, é a tecnologia

FlexStart. Diferentemente dos outros

carros bicombustíveis, o 308 não necessita

do “tanquinho”, pois o motor é ligado

mesmo frio.

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Predicados Atrativos não faltam no Peugeot

308. Ele traz para a categoria de hatches

médios tecnologias aprimoradas como

os faróis de LED, central multimídia, teto

panorâmico, freios ABS e airbags de série.

É oferecido com motorização 1.6 flex e

2.0, e ainda com câmbio automático de

quatro velocidades.

No interior, o painel de instrumentos

é digno de veículos de segmentos

superiores, oferecendo acabamentos

cromados. O volante é revestido de couro

e detalhes ergonômicos que deixam a

condução mais prazerosa.

O ar-condicionado é

automático e digital bizone, que regula

independentemente a temperatura do

lado do condutor e do acompanhante. A

arquitetura também privilegia a habilidade

e o espaço interior. Os bancos envolventes

mantêm firmes os ocupantes, com o

espaço necessário para desfrutar a vida a

bordo.

AprovadoO vereador Luiz Queiroga foi um

dos que estiveram no lançamento do 308.

“O carro superou as expectativas. Já era

fã da marca, mas este carro é realmente

um espetáculo. Apesar de ser esportivo, é

muito espaçoso.”

O empresário Ronaldo Tavares saiu

da concessionária a bordo de um 308. Ele

comprou de presente para a filha Sarah

Tavares. “Gosto da linha, já tive vários

Peugeot. Quando minha filha pediu um

carro, não pensei duas vezes antes de

optar por um carro arrojado e jovem”,

disse.

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14 - março de 2012 - revistasobrerodas.com.br

Quer conhecer o Peugeot 308? Passe na Chanson, na Avenida JK ou ligue para (45) 3521-7000 e agende um

test-drive. Mais informações no site: www.chansonveiculos.com.br

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"A Honda Enjin parabeniza todas asclientes e amigas pelo Dia Internacionalda Mulher".

Venha conhecer o Civic 2012, ainda mais espetacular e tecnológico.

Av. José Maria de Brito, 890 / (45) 2105-3100

www.enjin.com.br / Foz do Iguaçu-PR

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16 - março de 2012 - revistasobrerodas.com.br

Elas vão amar!!

Sandero Stepway, o Renault que você não esperava

Com amplo espaço interno – o maior

da categoria – e conforto para

todos os cinco ocupantes, o novo

Renault Sandero e o Sandero Stepway

são curingas da marca, que aposta ano a

ano no bem-estar aliado à tecnologia.

Com versões 1.0 16V Hi-Flex (com

potência 76/77cv) e 1.6 8V Hi-Torque,

bicombustível (potência 92/95cv), o novo

Sandero apresenta câmbio convencional,

ou ainda o 1.6 16V automático. Um dos

diferenciais está na suspensão elevada,

excelente posição para dirigir, e facilidade

na transposição de obstáculos urbanos.

Considerado por revistas

especializadas como a melhor compra de

2011 (categoria de carros de R$ 30 mil a

R$ 35 mil), o novo Sandero Stepway traz

a suspensão elevada em 50mm, novas

rodas 16 polegadas, e sistema de som

digital.

O modelo tem frente diferenciada,

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Quer comprovar? Visite a Open, concessionária Renault em

Foz do Iguaçu. Rua Nelson da Cunha Júnior, 300. Ou entre em

contato com um dos vendedores pelo telefone: (45) 3576-5000

para-choques mais modernos, novo

desenho dos faróis e grade renovada.

A tampa traseira apresenta uma nova

identidade de marca, e conjuntos

de lanternas acompanham o design

ousado.

Facilidades e conforto para o

motorista, como controle dos vidros

elétricos integrados às portas, novo

sistema de som com entrada auxiliar,

USB e Bluetooth com controle na

direção, são apenas alguns detalhes do

lançamento.

Com a mesma personalidade

vibrante, o Sandero possui o desenho

assinado pela Renault Design América

Latina. Produzido no Brasil, o modelo

2012 é valente e arrojado, com

dimensões acima da categoria.

A distância entre os eixos – de

2m59 e largura de 1m74 – comprova

que o Sandero tem o maior espaço

interno da categoria, garantindo que

todos os ocupantes fiquem realmente

confortáveis. Outro diferencial é

o espaço do porta-malas, com

capacidade para 320 litros.

A confiabilidade resulta em

garantia total de três anos ou cem

mil quilômetros, proporcionando

tranquilidade ao cliente. Nas

concessionárias Renault ainda

é possível fechar um pacote de

revisão.

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18 - março de 2012 - revistasobrerodas.com.br

Encantador

Ford Focus combina muito bem com "elas"

O Ford Focus é considerado o

melhor carro médio do mercado

brasileiro. Nas versões hatch 1.6

e 2.0 e sedan 2.0, atende consumidores

exigentes com uma proposta diferenciada.

Já do lado de fora, ele encanta pelo design

inovador. A impressão fica ainda melhor

por dentro, pois a tecnologia e a força do

motor garantem prazer a quem está ao

volante.

O modelo hatch acabou caindo

no gosto das mulheres, pois é um carro

forte, ousado e ao mesmo tempo prático

no dia a dia. A relação custo-benefício e o

desempenho do motor Sigma, com bloco,

cabeçote, cárter e pistões de alumínio e

duplo comando, são os pontos fortes da

versão 1.6 flex. Ela desenvolve 115,6cv

com etanol e 109,3cv com gasolina.

Já o motor Duratec 2.0 16V flex

reforça as características que fazem do

Ford Focus a referência em dinâmica

veicular na categoria. Com bloco,

cabeçote e pistões de alumínio e coletor

de admissão variável, tem potência de

148cv com etanol e 143cv com gasolina,

transmissão manual de cinco marchas

ou automática sequencial de quatro

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revistasobrerodas.com.br - março de 2012 - 19

velocidades.

A versão manual atinge a

velocidade máxima de 205km/h (etanol)

e 204km/h (gasolina). A automática vai a

194km/h (etanol) e 192km/h (gasolina).

Versões

A partir da versão GLX, oferece

direção eletro-hidráulica com opção de

três níveis de assistência. A suspensão

traseira independente tipo multilink, com

barra estabilizadora, é outro diferencial

que marca o compromisso de conforto e

estabilidade da linha.

O sistema de freios, a disco na

frente e a tambor na traseira, tem a opção

de freios a disco nas quatro rodas e

sistema ABS com distribuição eletrônica

de frenagem (EBD) e controle de frenagem

em curvas (CBC).

O carro já vem completo, com ar-

condicionado, vidros elétricos dianteiros,

travas elétricas com controle remoto, airbag

duplo, alarme, computador de bordo com

controle na coluna de direção, CD-player/

MP3 com entrada auxiliar e RDS, volante

em couro com insertos cromados, aviso

sonoro de faróis acesos, portas abertas

e chave na ignição, ajuste de altura dos

faróis, luz de neblina traseira, rodas de liga

leve de 16” e pneus 205/55 R16.

Transmissão automática com

troca sequencial, botão de partida sem

chave Ford Power, ar-condicionado

automático e digital com duas zonas,

bancos de couro, som premium com

Bluetooth, conexão para USB, iPod e

comandos de voz, comandos do rádio

e piloto automático no volante, banco

do motorista com ajuste elétrico de

altura, teto solar elétrico e sensor de

estacionamento estão disponíveis nas

versões GLX e Titanium.

Conheça o Focus, visite a Autoeste, concessionária Ford em Foz do Iguaçu. Avenida JK, 2014. O telefone é (45) 3520-9900

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20 - março de 2012 - revistasobrerodas.com.br

Consultora de Vendas

Elas são o caminho para realizar seu sonho

Saber falar de carro sempre foi

característica masculina, certo?

Nem tanto. Hoje basta entrar numa

concessionária para ver que o universo

está cada vez mais povoado por mulheres

bem informadas e dispostas a fazer uma

boa venda. As vendedoras não são apenas

charme e simpatia nas concessionárias,

elas sabem tudo das máquinas.

Cleci Padilha Paludo é vendedora

há 17 anos, sendo 15 deles dedicados

à Ford. “Era meu sonho trabalhar como

vendedora, e hoje isso é realidade”, disse.

A alegria atual, porém, foi conquistada

com muito trabalho num meio antes

Muita informação é um quesito fundamental nessa profissão, que cresce entre as mulheres

exclusivo dos homens.

“No começo era complicado não

somente na equipe, mas principalmente

junto aos clientes, que eram desconfiados;

eles pensavam que mulher não entendia

muito bem de carro”, lembrou.

Sua ferramenta para buscar bons

resultados, além de simpatia, sempre foi

a informação. “Para vender bem é preciso

conhecer o produto, por isso estar por

dentro é fundamental”, declarou.

Razão e emoçãoOutras marcas também apostaram

no potencial feminino para vendas.

“Para vender bem é preciso conhecer o produto, por isso estar por dentro é fundamental”Cleci Padilha Paludo é

vendedora há 17 anos, sendo

15 deles dedicados à Ford.

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Julimara Stella, da Slavel Hyundai, deixou

de lado o Direito para se dedicar à venda de

carros. Declaradamente apaixonada por

veículos, ela revela que anos de profissão

ensinaram que homens e mulheres têm

“É preciso saber o que cada um quer e saber oferecer o que o carro tem de melhor”Julimara Stella, da Slavel Hyundai,

deixou de lado o Direito para se

dedicar à venda de carros.

jeitos diferentes de escolher automóveis.

“É preciso saber o que cada um

quer e saber oferecer o que o carro tem de

melhor”, explicou. “O que vem mudando

muito é o poder de compra das mulheres,

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que são em grande parte chefes de

família. Elas têm outras prioridades

antes da compra do automóvel, mas

começam a surgir nesse mercado como

consumidoras.”

O novo perfil trouxe também

outro comportamento na hora de vender.

“Mulheres gostam de estilo e sempre

estão atentas a itens de segurança.

Já os homens querem potência, se

informam de detalhes técnicos”, disse

Cleci.

Camila Kimura, da Honda

Enjin, na área há cinco anos, diz que

é justamente nos detalhes que as

vendedoras são mais cobradas. “A

clientela, em sua maioria, é de homens,

e eles exigem essas informações. Se

você não está preparada, pode perder

a venda.”

Camila confessa que ficou

meses debruçada sobre um modelo

para conhecê-lo melhor, até saber

todos os detalhes técnicos. Quanto

ao relacionamento com clientes, ela é

taxativa: “Mulheres sozinhas são mais

indecisas, por isso é preciso trabalhar

o emocional. Já o homem é mais

racional”.

Realizar sonhos?Se é preciso jeito para conquistar

clientes, elas já sabem o caminho das

pedras e revelam que o maior sonho

de qualquer vendedora é poder realizar

sonhos. “É uma alegria saber que você

ofereceu aquilo que o cliente queria”,

disse Eloisa Saviato Dias, vendedora da

Open Renault.

“Homens e mulheres têm suas

diferenças, mas na hora de comprar

um carro querem que suas expectativas

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“Mulheres sozinhas são mais indecisas, por isso é preciso trabalhar o emocional. Já o homem é mais racional”

Camila Kimura, da Honda Enjin,

na área há cinco anos.

“É uma alegria saber que você ofereceu aquilo que o cliente queria”Eloisa Saviato Dias,

vendedora da

Open Renault

sejam atendidas. É isso que buscamos

fazer”, complementou.

Mas nem tudo são flores no mundo

das vendas. Em comum elas enfrentam

uma rotina incansável de trabalho e

muita cobrança. O tempo, além de jeito

e expertise, também as fez ganhar novas

paixões pelos carros e, claro, conhecer

mais sobre essa incrível relação entre

gente e máquinas.

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Na boleia

Elas ao volante com o taxímetro ligado

Com experiência de sobra, as motoristas de táxi mostram que são cheias de estilo e precaução no trânsito

Com as unhas feitas, cuidam de um carro limpo e perfumado. Sorriso no rosto e bom humor na hora

de receber novos passageiros. Jogo de cintura para enfrentar um meio dominado por homens, as mulheres são figuras cada vez mais frequentes no comando de táxis.

Em meio a quase 400 taxistas que rodam pela cidade, elas representam menos de 5%, mas já se mostram prontas para encarar o desafio. Há 12 anos no ramo, Marli de Fátima Hahn tem como principal ferramenta de trabalho o bom humor.

“Sendo taxista eu posso ter três coisas que adoro, a primeira é estar em cada hora num lugar; a segunda, é que

conheço gente nova a todo momento; e a terceira é que ganho dinheiro para isso. Além disso me divirto, conheço lugares chiques e tudo”, contou.

Apesar do tom de diversão, a rotina não é nada fácil. Marli enfrenta de 12 a 17 horas de trabalho por dia, entretanto afirma não se sentir cansada. Fixa no ponto de táxi em frente ao Parque das Aves, ela revela nem sempre ter sido fácil circular entre os homens que dominam a profissão.

“Comi o pão que o diabo amassou, não me aceitavam e achavam que ser taxista era coisa de homem. Precisei de jeitinho e carinho para conquistar meu espaço”, comentou.

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Pura teimosiaCom Sueli Kitaithuca, a história foi

bem semelhante. Há 17 anos atuando como taxista, ela também teve de batalhar pelo seu espaço, hoje garantido num ponto na Vila A. “Comecei ajudando um taxista, e agora o ponto é fixo. Mas nem todos os taxistas aceitaram bem no início a presença de uma mulher no meio. Tive que trabalhar muito. Fiquei porque sou teimosa.”

Sueli, assim como Marli, revela-se uma apaixonada pela profissão. “A

profissão é uma terapia.” Com uma rotina menos pesada que no início da carreira, hoje Sueli divide os afazeres no ponto de táxi com outro taxista.

“Já trabalhei de cinco da manhã até uma da manhã, era muito puxado. Hoje divido turno e atendo no ponto somente das 7h às 17 horas. Depois disso só pelo celular, vou para casa”, disse.

PerigoApesar de todo jeitinho, ambas

as motoristas, assim como centenas

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de outros colegas, já sofreram com a insegurança. Marli conseguiu livrar-se de dois passageiros suspeitos ao dar sinal de luz a policiais na Ponte da Amizade.

“Peguei dois sujeitos perto da ponte da Argentina, e eles pediram para ir ao Paraguai, mas era domingo. Achei estranho e, quando vi os policiais na Ponte da Amizade, dei sinal de luz”, lembrou.

A ação quase instintiva de Marli a salvou de um assalto. No Paraguai, os dois foram presos por porte de armas. “Tenho um anjo poderoso, por isso nada me aconteceu.”

Sueli não teve a mesma sorte, ao ser assaltada à meia-noite no centro da cidade. “Só peguei o passageiro, e numa altura me pediu dinheiro, me ameaçou e foi embora. Foi um susto”, afirmou.

Ao volante, ambas têm o mesmo cuidado e revelam que há dificuldade em circular por um trânsito nervoso. “Acho que os homens são mais agressivos ao volante; e as mulheres, mais cuidadosas”, ressaltou Sueli.

Essa precaução, porém, não evitou

que se envolvessem em acidentes. Nos dois casos, foram vítimas de motoristas apressadinhos. Os acidentes foram leves, e ninguém saiu ferido. “Sou boa na boleia, e isso dá segurança para o passageiro”, disse Marli.

Mas os momentos de tensão nem sempre estão ligados a situações de risco. Há também momentos em que é preciso usar o jogo de cintura. “Já fui muito cantada quando era mais nova, mas sempre soube me comportar, me fingia de desentendida”, lembra Sueli.

Marli, mais ousada, revela que ainda responde com bom humor às cantadas de passageiros. “Uso a mesma tática; antes de ouvir eu falo, aí paralisa.”

Pneu furadoQuestionada se a vida dos homens

dentro da profissão não seria mais fácil, a resposta é tão bem-humorada quanto Marli. “Tenho vontade de ser homem quando o pneu fura, mas hoje temos até a seguradora que faz isso pra gente.”

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Douglas Furiatti é jornalista e autor do blogue Papo Entre Nós (www.papoentrenos.blogspot.com). E-mail: [email protected].

Congestionamento na pista, ambulância, rabecão do IML, peritos da Polícia Científica, policiais rodoviários, cadáveres próximos a um veículo

destruído. Cena comovente, porém comum nas vias urbanas e rurais brasileiras. No ano passado, cerca de 40 mil brasileiros perderam a vida em acidentes.

As razões são muitas, entretanto, na maioria esmagadora das vezes, resultantes de falha humana: excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas, consumo de álcool ou drogas, falta de experiência ou de habilitação...

Imprudência, negligência, imperícia, irresponsabilidade, falta de bom senso, pouco amor à vida, ou falsa sensação de poder. Por que ocorrem tragédias? Seria em virtude de maus comportamentos? Se for, o ser humano é incapaz de refletir e imaginar que ele pode tornar-se uma vítima?

Nos noticiários, principalmente antes de feriados prolongados, entrevistas com policiais e orientações de como proceder durante as viagens e da necessidade de revisar os automóveis. Depois, imagens de desastres e estatísticas de mortos e feridos. É sempre assim. E, infelizmente, sempre será!

A julgar pelas atitudes de motoristas no dia a dia, parece inviável acreditar na diminuição de acidentes fatais, tanto dentro de cidades quanto em rodovias. Com ou sem campanhas de conscientização, enquanto uma pessoa estiver no controle de um veículo, haverá ferimentos, mutilações e mortes no trânsito.

Mas adotar os procedimentos corretos de trafegabilidade pode, certamente, reduzir o número de desastres e suas consequências. Isso depende apenas de nós! Seria esperar muito dos únicos animais considerados racionais?

Papo Entre Nós

Uma pequena reflexão sobre acidentes...

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Cláudio Dalla Benettaé jornalista.E-mail: [email protected]

Opinião

Será que as mulheres dirigem melhor?

Quem dirige melhor, o homem ou a mulher? Uma pergunta assim sempre gera polêmica. Os machistas vão afirmar que mulher sabe pilotar mesmo é máquina de lavar roupa

ou fogão, nunca um carro. Jamais! As mulheres e os politicamente corretos vão argumentar que mulher dirige melhor porque comete menos acidentes.

Sempre há controvérsias. Os machistas que me desculpem, mas há muita mulher por aí que dirige muito melhor do que seu similar masculino. E as feministas que me perdoem, mas de fato as mulheres cometem muitos acidentes. Com uma ressalva fundamental: a maioria dos acidentes é de menor gravidade. Quem mais mata e morre no trânsito são aqueles que se julgam os melhores motoristas justamente os homens. Segundo dados das seguradoras, 30% dos acidentes que envolvem homens levam à perda total do veículo. E nem se fala de quem está dentro...

É importante lembrar o que dizem os especialistas (da USP, por exemplo): as diferenças entre os cérebros masculino e feminino podem influenciar também quando a pessoa está ao volante. Rapidez de raciocínio na boleia é um atributo tipicamente masculino. Mas a mulher, com treino e concentração, pode atingir rapidamente um nível de raciocínio semelhante.

O homem, desde menino, é levado a se familiarizar com o mundo motorizado. Quando aprende a dirigir, tem muito mais facilidade que a mulher, cuja infância se resumiu a bonecas e casinhas de brinquedo.

Talvez por esta menor familiaridade com um carro, a mulher se cuida mais, dirige de forma mais cuidadosa e não abusa da velocidade. Estatística, no Brasil, nunca é muito confiável, mas dados do Detran do Paraná mostram que, em média, cerca de 20% das carteiras de habilitação suspensas pertencem a mulheres. A maioria, portanto, é de homens. Ainda segundo os números, os homens são maioria absolutíssima (mais de 90%) dos casos de suspensão automática da carteira, provocada por infrações como dirigir em velocidade altíssima ou sob o efeito de álcool.

Tem menos mulheres ao volante? A diferença ainda é grande: em cada quatro carros em circulação no Brasil, calcula-se que apenas um seja dirigido por mulher. Mesmo assim, a proporção de acidentes, principalmente graves, é maior entre os homens – duas vezes mais, pelo menos.

Agora, tem também o lado negativo. Falar ao celular enquanto dirige é uma infração cometida muito mais por mulheres. Elas respondem por mais da metade desse tipo de infração (lembre que, proporcionalmente, são em menor número ao volante). Em

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compensação, cometem menos de um quinto das infrações por transitar 50% acima do limite estipulado para a via.

Um engenheiro de trânsito diz que, em relação à concentração ao dirigir, falar ao celular é um problema tão grave quanto guiar bêbado. Mas, com o telefone na mão, a infratora reduz a velocidade ainda mais do que aquela a que está acostumada, o que diminui a chance de provocar um acidente grave. Mas, cá entre nós, é um hábito feio e perigoso, independentemente de qualquer resultado.

Nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de Michigan analisaram 6,5 milhões de acidentes de trânsito em todo o país, entre 1988 e 2007, e chegaram a uma constatação surpreendente. Como normalmente os homens passam mais tempo ao volante do que as mulheres (60% a 40%), os pesquisadores esperavam que os acidentes envolvendo dois homens no controle de seus respectivos carros chegassem a 36,2%, enquanto os acidentes envolvendo duas mulheres chegariam a 15,8%. No entanto, eles descobriram que os homens foram responsáveis por 31,9% dos acidentes entre eles, e as motoristas a 20,5% do total.

Eles não sabem explicar as razões para isso. Mas descobriram, também, que as mulheres têm mais chance de bater em cruzamentos e junções de pistas. Fica a dica para aumentar a precaução nesses pontos.

Quer outra diferença curiosa entre homem e mulher em relação ao carro? Para o homem, o veículo é uma extensão dele mesmo, seu espaço, seu reduto. Por isso mesmo, reage tão mal quando se sente vítima de qualquer coisa cometida por outro motorista. Já a mulher tem no carro um objeto de uso mesmo, por isso está sempre cheio de coisas que ela utiliza. Inclusive o estojo de maquiagem, sempre à mão para a embelezadinha em cada sinal fechado, para espanto dos motoristas masculinos.

Pois a mulher pode! Enquanto prosseguir matando e morrendo menos, dirigindo com sabedoria – mesmo que às vezes sem a habilidade dos machões -, vai merecer das autoridades de trânsito e das seguradoras um tratamento especial. Vamos esquecer aquele ditado que nada tem a ver com a realidade – “Mulher ao volante, perigo constante”. Na verdade, vale mais para os homens. Parabéns à mulher ao volante!

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Entrevista

Arinha Rocha: arte e música para todos e todas

As páginas especiais da Sobre Rodas, edição “Mulher”, foram destinadas a um bate-papo

com uma mulher que faz a diferença na sociedade em que está inserida e contribui para o fortalecimento da cidadania. Conheça um pouco da vida e do trabalho da atriz, mobilizadora social e vencedora da edição 2011 do Prêmio Betinho – Atitude Cidadã, Arinha Rocha.

Sobre Rodas: Há quanto tempo você trabalha com teatro? Como começou?

Arinha Rocha: Há mais de 20 anos, em São Paulo. Na época, o país estava em ebulição, e o movimento cultural brasileiro

vivia um bom momento. O teatro de grupo era um segmento muito expressivo e mobilizado. Logo depois, de volta a Foz do Iguaçu, tinha o entendimento de que o teatro era a forma de inserção no mundo e de contato com outras pessoas que também tinham uma consciência coletiva.

SR: Embora você seja atriz, o diferencial do seu trabalho é a mobilização social. Um trabalho que envolve centenas de adolescentes. Como é poder repassar o seu conhecimento a jovens carentes, como é o Projeto Plugado!?

AR: O trabalho de atriz me levou à mobilização social. Para mim, as duas coisas devem andar juntas. A minha consciência e o meu compromisso com a sociedade não permitem que eu faça arte pela arte ou arte para o mercado e o comércio. Logo, o caminho escolhido foi pelo viés transformador possível com a cultura.

Nosso método de trabalho com adolescentes e jovens é baseado no princípio da mediação e da troca, onde cada parte tem as suas vivências e experiências. A capacidade humana de inventar, imaginar e transformar através da arte é infinita, e esse é o ingrediente que faz a grande diferença.

SR: Como é manter projetos de arte e cultura numa cidade onde não há um teatro?

AR: Um teatro, como equipamento, é de extrema importância. Há tempo

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apontamos para a necessidade de um teatro qualificado. Mas precisamos de uma série de ações concomitantes para o fortalecimento da cultura de nossa cidade. Como, por exemplo, uma política cultural que contemple o fomento, o financiamento, a produção, a distribuição, a circulação e a qualificação de artistas e produtores.

SR: Mesmo com essas dificuldades, o Projeto Plugado!, inclusive, já é premiado e referência nacional. A que se deve esse sucesso?

AR: Plugado! é resultado de um trabalho pensado, não para os jovens, mas com os jovens. O projeto dispõe de ferramentas e ações que garantem voz à juventude, onde ela pode se expressar livremente. Creio ser esse o sucesso.

Além disso, na execução do Plugado!, temos o cuidado de articular e de manter as nossas parcerias com as

instituições, como a Itaipu Binacional, o Núcleo Regional de Educação, as direções, equipes e professores das dez escolas beneficiadas por esta iniciativa.

SR: Quais são os planos do Plugado! para 2012? E a Casa do Teatro como um todo?

AR: Estamos em constante avaliação e sempre temos que melhorar. A partir de agora, pensamos em fortalecer a atuação do Plugado! em educomunicação, ampliar a nossa relação com as famílias dos jovens e profissionalizar a Cia. Artística Plugado!, formada pelos participantes do projeto. Queremos que o grupo atinja um nível maior independência e possa trabalhar efetivamente com arte.

Quanto à Casa do Teatro, há muitos planos. Melhorar o Café com Teatro, ampliar a oferta de oficinas e atividades no Teatro Barracão, e intervir na discussão e na apresentação de propostas que

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possam melhorar a gestão e as políticas culturais.

AtrizSR: Você também estrelou a peça

“Invisível”. Você pretende continuar atuando?

AR: A peça “Invisível” surgiu de uma pesquisa sobre o teatro de Antonin Arthaud e Samuel Beckett, dois autores que refletem sobre o mundo, a crueldade humana e a loucura da vida. Queríamos atuar aí, neste campo, discutindo temas como o mundo das aparências. Como atriz, espero atuar sempre. Como diz Augusto Boal, “a vida é um grande teatro”.

SR: Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelos artistas na cidade?

AR: A ausência de programas de financiamentos, a falta de recursos são sempre os grandes problemas da produção cultural. Além disso, a cultura é um elemento que está presente em todas as atividades humanas, mas que nem sempre é devidamente fomentado pelas

políticas públicas. Os indicadores de acesso à cultura no país ainda são muito ruins. Mesmo garantido em lei, cultura é o direito social básico que mais necessita de programas que transformem esse serviço em uma realidade.

Prêmio Betinho SR: Entre centenas de pessoas

que desenvolvem trabalho social em Foz do Iguaçu, você foi um dos três selecionados para concorrer ao Prêmio Betinho, em 2011. E venceu. Agora, receberá o título de cidadã que atua e faz a diferença na sociedade onde está inserida. Para você, o que representa este prêmio?

AR: Recebemos o resultado com muita alegria e gratidão a todas as pessoas que votaram e participaram no processo e escolha. Um prêmio assim indica que estamos trilhando pelo caminho certo, que o nosso trabalho está presente na vida das pessoas. Agora aumentou o nosso compromisso em seguir trabalhando.

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Esporte

Pedalar para quebrar a rotina

Silvia e Carla não se conhecem, mas têm muita coisa em comum. Ambas são apaixonadas por pedalar e

fazem do esporte uma verdadeira terapia. Integrantes de um grupo que cresce a cada ano, as ciclistas aproveitam o tempo livre para conhecer novos roteiros e limites do corpo. A rotina de exercícios também ajudou a mudar a percepção como motorista e, claro, deu mais qualidade de vida a elas.

Silvia Thomazi começou a pedalar há cinco anos, e de lá para cá sua relação com a prática se tornou tão próxima que a bicicleta ganhou até nome: Giselle. Para ela, pedalar também auxiliou na

Bikers falam como aderiram às pedaladas para vencer a rotina e preparar o físico e a mente

mudança de hábitos, como a alimentação, e a reconhecer o valor do exercício físico. “Essa relação partiu da necessidade de dar uma quebrada forte na correria de trabalho, que não sobrava nem os finais de semana; era pouco tempo dedicado para o lazer”, explicou.

Carla Venâncio começou recentemente, há pouco mais de cinco meses, junto a um grupo de bikers. “Comecei, na verdade, por necessidade, devido a uma lesão no joelho; e como não podia correr optei pela bicicleta. Acho a ideia de confraternizar com outras pessoas em ambiente aberto muito interessante.”

Para escolher as bikes corretamente,

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ambas optaram por ir direto a bicicletarias locais e ouvir sugestões de profissionais. “Outro lado legal com uma orientação profissional é que todas as dicas de comportamento, agilidade, preparo, e outras mais, são ensinadas por ali e na prática com umas saídas iniciais”, disse Silvia.

Para manter a qualidade da bicicleta, é preciso realizar manutenção a cada três meses. Além disso, é fundamental utilizar equipamentos de segurança para pedalar. Capacete, luvas e roupas apropriadas podem fazer toda a diferença no desempenho. “O básico é optar pelos itens de segurança e depois ir vendo o que mais necessita”, comentou Carla.

OpçõesComo pedala sozinha, Silvia revela

que é preciso muita atenção na hora de escolher os roteiros e também horários. “Todos os finais de semana, feriados prolongados, folgas, pedalo no mínimo 40 quilômetros ao dia, em uma hora e 30 minutos. Fui assumindo esse ritmo porque as saídas são sempre na finaleira do dia e sem chance de voltar à noite, porque faço a pedalada geralmente sozinha. Quando é durante o dia, acrescento mais, e não tem hora pra voltar.”

Carla segue o grupo três vezes por semana, com pedaladas que duram de duas a três horas. Os passeios incluem trilhas nos fins de semana. Ela revela que a motivação conjunta é o mais interessante. “Quando um desanima e acha que não vai conseguir, outro já dá força. Estou me identificando com o grupo.”

No preparo, ambas não dispensam alongamento antes e depois da prática, além de consumirem muita água durante qualquer percurso. Silvia ainda orienta quem deseja começar a pedalar que conheça suas limitações e as respeite, deixando as competições de lado.

“O importante é conhecer, que vai tendo um aumento de atividade, mas regular, sem provocar nenhum tipo de lesão. A dica mais importante é equipamento de segurança, bom senso com relação ao local, respeito aos pedestres; e nunca arrisque: aguarde sua passagem.”

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Ainda segundo Silvia, “o lado mais bacana é que a troca é muito intensa, é uma conquista, o contato nas vias dá uma percepção muito legal da realidade. O certo é que cada saída pra pedalar é sempre única, incomparável e diferente, nunca se repete; pode ser na via urbana, rural ou na mata, não importa, é sempre outra, e isso ajuda também a continuar”.

Ciclovia?Ainda que a atividade propicie

momentos únicos, as ciclistas dizem que

nem tudo são flores para quem gosta de pedalar. Dificuldades aparecem com a falta de infraestrutura, sinalizações específicas e melhores vias para a circulação de bicicletas. “O mais sofrido é que aqui na cidade não tem apoio principalmente na via urbana, falta sinalização, faixas no asfalto, e depende tudo da atenção do ciclista. O ideal seria a ciclovia”, revelou Carla. Outro problema seria a falta de

“Pedalar me ajudou muito a ser melhor motorista, ampliando o respeito com esse sujeito, que na maioria das vezes tá na rua pra ir ao trabalho”

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respeito dos motoristas com os ciclistas.A falta de experiência e de estrutura

já obrigou as ciclistas a passar por alguns perrengues. Para Silvia, o primeiro deles foi se deparar com cerol armado em via rural e até se perder de um grupo experiente de bikers num percurso desconhecido. Em todas as situações, o bom senso sempre prevaleceu.

Por andar sozinha, ela toma os cuidados necessários e não abusa da sorte. “Acostumei andar sozinha, fico mais concentrada no ritmo, sigo melhor a frequência, giros, etc.. É perigoso, mas tomo vários cuidados, especialmente com relação à hora, ao circuito e procuro sempre não arriscar em sinaleiro, ruas com preferenciais. Carrego documento, celular e pouco troco [dinheiro], só o suficiente pra uma emergência; e sempre aviso alguém que tô indo pedalar e quanto tempo tô de volta.”

Carla também passou por apuros ao cair numa trilha de 60 quilômetros e sofrer escoriações. “Fora isso a gente precisa tomar muito cuidado com os olhos [no mato] e até com cachorros, tanto nas vias urbanas quanto nas rurais”, disse.

A rotina sobre duas rodas trouxe muito mais que experiência. “Pedalar

me ajudou muito a ser melhor motorista, ampliando o respeito com esse sujeito, que na maioria das vezes tá na rua pra ir ao trabalho ou utiliza a bike de outra forma”, afirmou Silvia.

Para Carla, pedalar é uma garantia de bem-estar e saúde mental. “O físico é consequência, mas já emagreci pedalando.” Ambas afinam o discurso ao confirmarem que a prática é um grande exercício de cidadania.

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Curtindo a vida sobre rodas

Cordilheira dos Andes e vulcões: nada melhor que vê-los sobre duas rodas

A empresária e nutricionista Elaine Cristina Mazalotti Matheus, de 48 anos, é daquelas mulheres que adoaam adrenalina, principalmente se for sobre duas rodas. Ela não pensa muito antes de “fazer” as malas, revisar a moto e seguir viagem. No fim de fevereiro, Elaine e um grupo de motociclistas percorreram o Chile e a Argentina durante 15 dias, mas esta viagem ela compartilhará numa próxima vez. Na edição “Especial Mulher” da Sobre Rodas, ela conta uma de suas outras aventuras.

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Sempre gostei de viajar.

Há 13 anos começaram

as viagens. Na época,

um pouco tímidas e para locais

próximos. Normalmente de Foz

do Iguaçu a Cascavel, Guaíra,

Londrina, Ponta Grossa, Curitiba e

no máximo Paranaguá.

Com o passar dos anos,

começaram a ser mais audaciosas.

Os destinos eram os litorais

paranaense, paulistano, catarinense

e gaúcho. Só que não parou por

aí. Anos depois, vieram as viagens

internacionais. Entre os destinos

Assunção (Paraguai), Montevidéu e

Punta del Este (Uruguai).

Em março de 2011, saímos

eu, meu marido, Luiz Antônio

Matheus, mais conhecido como

Pico, e um casal de amigos —

Milane e Lúcia. Nosso objetivo era

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atravessar a Cordilheira dos Andes,

percorrer a Ruta 5 Internacional, até

a cidade de Viña del Mar, retornando

pelos Caracoles, indo a Mendonza e

voltando a Foz do Iguaçu.

Foram 17 dias de viagem

e 7.500 quilômetros rodados. No

trajeto, tivemos muitas surpresas boas

e outras, nem tanto. Enfrentamos

desvios, ventos, frio, aduanas, chuva,

desfiladeiros, vulcões, cavernas, mas

também cidades aconchegantes,

povo acolhedor e comida saborosa.

RoteiroPara quem quer se aventurar,

seja homem ou mulher, pilotando ou

na garupa, não deixe de conhecer

esse trajeto, pois as paisagens são

deslumbrantes, únicas e indescritíveis.

A viagem começou por Foz

Iguaçu em direção a Reconquista,

Neuquén, e Bariloche, na Argentina.

Atravessamos a Cordilheira dos Andes

pelo Paso Vicente Perez Rosales e

chegamos à cidade de Puerto Mont,

ao sul do Chile.

Percorremos a Ruta 5

Internacional, conhecendo cidades

como Porto Varas, com uma vista

maravilhosa do Vulcão Osorno;

Pucon, que fica aos pés do Vulcão

Vila Rica; e Viña del Mar, conhecida

como “La Ciudad Jardín”. Pela ruta

avistávamos, o tempo todo, vulcões e

estradas sendo recuperados devidos

aos terremotos.

De volta à Argentina passamos

pelo famoso “Caracoles” rumo a

Mendonza, Santa Fé, Posadas e,

finalmente, Foz do Iguaçu.

Pois bem, vocês devem estar

imaginando, mas isso não cansa? E

as roupas, como fazem? Pois bem, as

mulheres sempre dão um jeitinho. O

secador, a maquiagem e algum lenço

nunca deixamos para trás.

Você também é um aventureiro? Compartilhe sua

aventura com os leitores da Sobre Rodas. Envie

e-mail para [email protected].

Curtindo a vida sobre rodas

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Autoescola

Mulheres ao volante e no comando

Há pouco mais de cinco anos, a presença feminina tem dominado os bancos dos Centros de Formação de Condutores

Elas são maioria, sim. O tempo de as ruas serem dominadas por homens parece mesmo ter chegado

ao fim. Nas autoescolas, as mulheres representam 60% do público que procura a carteira de habilitação. A cada ano, a quantidade de mulheres dispostas a enfrentar o trânsito dentro de um carro, caminhão ou moto cresceu e deve continuar aumentando.

A justificativa vem atrelada ao desenvolvimento social do público feminino. Primeiro elas começaram a sair das casas para trabalhar, depois se transformaram em chefes de família, e agora buscam independência também na locomoção. “Elas estão dominando mesmo, buscam o Centro de Formação de Condutores para se realizar”, disse a instrutora Janaína Rodrigues Dias, da

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Autoescola DeBrito. Mais experientes ou ainda

novas, o perfil das mulheres que tiram a habilitação hoje é variado, mas os motivos são bastante semelhantes. “Seja para realizar um sonho ou para superar um medo ou mesmo para ter a liberdade de ir e vir, elas são persistentes, perseverantes e mostram dedicação na hora de aprender”, ressaltou.

De todas as idadesMarly Vieira Santos é um desses

exemplos. “Completei 50 anos e decidi que agora poderia pagar e realizar esse meu sonho de dirigir”, comentou. Com apoio dos filhos, agora ela frequenta as aulas teóricas e não vê a hora de assumir o volante.

“Não tenho medo, não, sempre fui muito corajosa, porque a gente precisa enfrentar os desafios da vida, não é?” O próximo passo de Marly é a compra de um carro próprio. “Depois disso não vou mais precisar andar de ônibus. Acho que se a gente enfrentar as coisas, nunca é

tarde.”A estudante Jamile Zagu, 27, já

sabia dirigir e ingressou numa autoescola em busca da CNH. “Aprendi a dirigir com 19 anos e perdi o primeiro processo; e depois desanimei. Agora voltei porque preciso, não dá mais para deixar para depois”, afirmou. Para ela, voltar à sala de aula para aprender mais sobre trânsito e legislação acabou ajudando na compreensão de alguns detalhes. “Acho que as aulas teóricas completaram o que já conhecia”, disse.

Jamile também integra o time das mulheres motoristas cheias de coragem. “Sempre achei que as mulheres são mais cuidadosas no trânsito, e dirigir traz, sim, mais liberdade e independência.”

Convencidas pela necessidade ou não, o fato é que elas deixaram de figurar como protagonistas de piadinhas e vieram para ficar no trânsito. “Acredito que as mulheres estejam mais dispostas justamente pela necessidade, mas também pelo fato de serem cuidadosas e terem essa característica

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reconhecida”,complementou. Prova disso são os seguros mais

baratos para elas e os índices de acidentes de trânsito que apontam homens jovens entre as principais vítimas.

Mais cuidadosasEm 2009, os condutores do

sexo masculino representavam 71% dos motoristas que circulavam no país, mais que o dobro de condutoras. Em 2010, somente no estado do Paraná, as condutoras somavam 1.330.181, enquanto os homens, 2.952.412, segundo números do Denatran.

No mesmo anuário, o perfil dos infratores revela que, entre condutores de

26 a 32 anos, os homens são maioria, com 78,5%. Na suspensão de habilitações, eles também aparecem na frente: 18.357 contra 5.512 mulheres.

Apesar de a quantidade de motoristas homens ser maior, as mulheres mostram estar dispostas a conquistar parte desse nicho, seja a bordo de um carro, uma moto ou mesmo de um veículo maior. “No tempo da minha mãe, não podia nem imaginar uma mulher dirigindo. Hoje tem mulher dirigindo tudo, até caminhão”, comentou a instrutora Janaína.

E se o nervosismo ainda atrapalha, ela dá a receita: “Para aprender a dirigir e perder o medo, só praticando”.

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Palavra do Leitor

Ao colunista Cláudio Dalla Benetta

Prezado Cláudio, por acaso encontrei um exemplar da revista Sobre Rodas na concessionária Pico Motos de Foz do Iguaçu, e li com interesse sua opinião titulada “CUIDADO, SUICIDAS SOBRE DUAS RODAS”. Sou Motociclista há 40 anos, e nunca me envolvi em acidentes urbanos nem rodoviários, mas, sim, muitas vezes tive que me jogar com a moto no acostamento para evitar ser esmagado por ônibus, caminhões ou carros invadindo a pista contrária para ultrapassar ou, simplesmente, utilizando parte de minha faixa para me ultrapassar; e outras tantas sendo empurrado contra os carros estacionados para deixar passar os “assassinos sobre quatro ou mais rodas”.

Não quero defender a classe chamada de pelo senhor de motoqueiros e que incorre veementemente nas praticas que o senhor descreve tão pormenorizadas, mais sejamos justos e também opinemos dos outros, que tal? Seria possível o senhor usar de sua profissão para também falar destes “ASSASSINOS SOBRE QUATRO ou MAIS RODAS”?

Osvaldo Daniel SalasEmpresario Hoteleiro

Resposta

Caro Osvaldo, concordo plenamente que existem ao volante verdadeiros criminosos. São, como você disse, "assassinos sobre quatro ou mais rodas". Neste artigo que gerou seu e-mail, contudo, procurei focar nos motoqueiros. Não me referi aos pilotos de motocicletas ou motociclistas, que utilizam a moto para se locomover ou por lazer, apenas, mas àqueles que têm na moto um instrumento de trabalho. Justamente esses, que estão o tempo todo no trânsito, que conhecem os riscos a que você se referiu, são os que mais se descuidam e cometem loucuras. Por isso eu os chamei de "suicidas". Eu não concordo - mas não fui veemente nisso - em que exista um serviço de mototáxi. Moto não pode ser utilizada como táxi jamais. E considero que precisa haver muitas e muitas campanhas - e depois uma inspeção e fiscalização rigorosas - para que haja por parte de todos mais respeito às leis de trânsito. Mas me dói saber que justamente o motoqueiro, aquele que no trânsito representa o elo frágil, é o que mais comete barbaridades, pagando às vezes por isso com a vida ou com a perda de pernas e braços. Uma visita a qualquer pronto-socorro e à ala de ortopedia de qualquer hospital dará uma resposta sobre isso.

Em relação aos motoristas em geral, já escrevi que o Brasil é hoje o que o Japão era 40 anos atrás - aquele país, hoje um exemplo no trânsito, era considerado um país de barbeiros. Voltei ao tema acidentes, falei sobre o risco de se dirigir em ruas brasileiras carrões importados.

Eu tenho amigos que possuem motos possantes, que viajaram pela América Latina inteira, que utilizam a moto para ir e voltar do trabalho e também para o lazer, sem nunca ter se envolvido em acidentes. E tenho amigos que possuem carrões importados e também são cuidadosos.

Mas, infelizmente, eles fazem parte de um número que ainda é menor do que o de imprudentes, de barbeiros, de suicidas e assassinos em potencial.

Continuarei escrevendo sobre isso. Um abraço e obrigado pela leitura.

Cláudio Dalla Benetta

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Ensaio Especial

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Dia Internacional da Mulher e aoDia do Motociclista

by Gabi Cantaleano

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Avenida Silvio Américo Sasdelli, 2551 Vila A - Foz do Iguaçu

Ensaio Especialby Gabi Cantaleano

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www.qcmodas.com.br

Ensaio Especial

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Elas, as Cataratas

Somos, sim, uma das Sete Maravilhas da Natureza!

No fim de fevereiro, o presidente da fundação suiça New 7 Wonders, Bernard Weber, confirmou as quedas entre as novas maravilhas

Agora é oficial. As Cataratas do

Iguaçu entraram na lista das Novas

Sete Maravilhas da Natureza,

segundo confirmação feita pelo presidente

e fundador da organização suíça New

7 Wonders, Bernard Weber, ao Comitê

Oficial Argentino-Brasileiro de Apoio às

Cataratas do Iguaçu. A solenidade ocorreu

na Embaixada do Brasil em Buenos Aires.

O anúncio ocorreu no dia 22 de fevereiro.

Integraram a cerimônia o diretor-

geral brasileiro de Itaipu Binacional, Jorge

Samek; o subsecretário de Planejamento

Estratégico de Misiones, Sérgio Dobrusín;

o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu,

Felipe Gonzalez; e o superintendente

de Comunicação Social de Itaipu e

coordenador brasileiro do Comitê de

Apoio às Cataratas do Iguaçu, Gilmar

Piolla.

Segundo Bernard Weber, “as

Cataratas do Iguaçu mereceram ganhar

este título não só pela mobilização em

prol de sua candidatura, mas pelo o que

o Parque Nacional do Iguaçu representa

para o mundo em termos de beleza e

sustentabilidade”.

Para Sérgio Dobrusín, “é preciso

aproveitar este legado para incrementar o

turismo na região de fronteira”. E isso já

vem sendo feito. Desde que as Cataratas

do Iguaçu foram apontadas entre as Novas

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Sete Maravilhas da Natureza, o movimento

de turistas não para de crescer. “Estamos

tendo recorde de visitantes nas Cataratas,

aeroporto e hotelaria. O crescimento da

demanda é um desafio que as autoridades

vão ter que enfrentar daqui para frente”,

avaliou Jorge Samek.

Para Gilmar Piolla, “essa é uma

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conquista e uma oportunidade. Uma

conquista que ficará sempre na memória

de todos os brasileiros, dos argentinos e

de todos os povos que torceram por esse

resultado. É a oportunidade de fazermos

a transformação que Foz precisa para se

converter em um dos melhores lugares

não só para os turistas, mas para a sua

população”, disse o superintendente.

O secretário de Turismo de Foz

do Iguaçu, Felipe Gonzalez, avalia que

o resultado confirma que brasileiros

e argentinos estão preparados para

enfrentar desafios juntos e transformá-

los em ações positivas e concretas no

setor turístico. Segundo Gonzalez, isso

só foi possível porque a iniciativa teve o

apoio da Prefeitura de Foz, da Itaipu e do

empresariado local.

Festa popular Para comemorar o título, a Prefeitura

de Foz do Iguaçu, o Governo de Misiones,

a Itaipu Binacional, o Iguassu Convention

& Visitors Bureau e outros integrantes do

Comitê de Apoio estão preparando uma

festa pública de consagração. O evento

está marcado para o dia 25 de maio, em

Foz do Iguaçu.

Durante a cerimônia em Buenos

Aires, Bernard Weber anunciou que será

feita a entrega de duas placas de bronze

que simbolizam as Cataratas como uma

das Novas Sete Maravilhas da Natureza.

A solenidade será no dia 25 de maio,

em Foz, e no dia 26 de maio, em Puerto

Iguazú.

Este é o terceiro atrativo

confirmado oficialmente pela fundação

New 7 Wonders, a mesma promotora do

concurso que elegeu o Cristo Redentor

uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo

Moderno. A primeira a receber a chancela

foi a Ilha de Jeju, na Coreia do Sul, em

26 de dezembro. O Rio Subterrâneo de

Puerto Princesa, nas Filipinas, foi incluído

na lista oficial no dia 28 de janeiro.

Ainda aguardam a confirmação a

Amazônia e os outros três atrativos: a Baía

de Halong, no Vietnã; o Parque Nacional

de Komodo, na Indonésia; a Table

Mountain, na África do Sul.

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Gleisi Hoffmann comemora conquista das Cataratas do Iguaçu

A ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann comemorou a conquista das Cataratas do Iguaçu, que agora fazem parte das Sete Maravilhas da Natureza. “Sem dúvida elas merecem esse título, pois, além de serem o retrato vivo das nossas riquezas naturais, também geram de modo sustentável a energia elétrica que abastece parte do nosso País. Esse título é um grande motivo de orgulho para todos os brasileiros e também para os nossos vizinhos argentinos e paraguaios”.

A ministra ressaltou, ainda, a participação de todos que, desde 2007, se empenharam para garantir o posto para as Cataratas. “Há anos os moradores, empresários, a Prefeitura e também a Itaipu estão lutando por essa merecida conquista”, finalizou.

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Tecnologia

Uma garota e o seu carro de corrida

Ela tem 21 anos e muita coragem.

A estudante de engenharia elétrica

Natália Escalada é a piloto da

equipe Cataratas que representa a

Unioeste e o Parque Tecnológico Itaipu

(PTI) numa das principais competições de

eficiência energética, o Shell Eco-Marathon

Américas.

Integrante do grupo desde o início,

em 2009, Natália sempre acompanhou

o desenvolvimento de protótipos e

conquistou a posição devido à sua

coragem e, claro, ao pouco peso. Do alto

de seu 1m70 e 53 quilos, ela revela que para

integrar uma equipe formada basicamente

por homens foi preciso confiança.

“Entrar na engenharia já foi algo

diferente. Entramos em apenas seis

meninas. Na equipe foi mais ou menos

isso, somos todos amigos e sempre me

trataram muito bem e com muito respeito”,

Piloto do protótipo feito por acadêmicos de engenharias elétrica e mecânica da Unioeste, ela revela estar pronta para o desafio

disse a estudante.

Hoje não há quem duvide do

talento de Natália para pilotar o carrinho

— que já seguiu para a competição, a

ser realizada em abril, em Houston, nos

Estados Unidos. A equipe toda segue no

fim do mês. “Estamos todos ansiosos e já

estudando o percurso pela internet para

conhecer melhor.”

736km por litroPara esta competição os

acadêmicos inscreveram o protótipo

movido a etanol, que conquistou em

2011 a primeira colocação na Maratona

Universitária de Suficiência Energética.

O carrinho pilotado por Natália chegou a

percorrer 736 quilômetros com um litro de

combustível. “Conheço bem o carro, pois

já corri com ele. É mais uma questão de

habilidade mesmo.”

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A velocidade do carrinho, que

mede três metros de comprimento e pesa

40 quilos (com carenagem de fibra de

vidro), é de 30km/h, em média, durante

as corridas. “O carro não corre tanto, mas

exige habilidade do piloto”, explicou.

O namorado dela, Renan Temp, que

também integra a equipe, é só orgulho:

“Ela é ótima no volante; a equipe confia

muito nela, pois passa muita confiança

para todos”.

Natália, que dirige desde os 18

anos, revela que adora estar ao volante,

e isso talvez explique o bom desempenho

tanto a bordo quanto fora do protótipo.

“Ajudei não somente como piloto, mas

quando tivemos que sujar as mãos de

graxa também”, contou. Além dela, o

grupo — que iniciou somente com duas

meninas — conta hoje com cinco.

Natália já pilotou o protótipo

O Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (Itai) ofereceu 1.200 dólares para patrocinar a viagem dos estudantes da Unioeste para os Estados Unidos, onde eles apresentarão o protótipo do carro supereficiente em consumo de combustível. O modelo, desenvolvido no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), disputará o Shell Eco Maratona Américas 2012, em Houston, no Texas. Será a primeira vez que uma equipe de Foz participa do evento da Shell.

“Acreditamos que este projeto dá visibilidade para nós, Unioeste e PTI”, disse o gerente técnico do Itai, Antonio “Shiro” Massao Hashisuca. “É importante que o aluno desenvolva projetos reais, ainda mais quando eles podem melhorar a tecnologia e a eficiência energética do País”, completou.

A expectativa dos estudantes é que o protótipo desenvolvido em Foz fique entre os primeiros colocados da disputa.

Protótipo ganha patrocínio

inscrito na competição americana, quando

conquistou a primeira colocação durante

a Maratona Universitária da Suficiência

Energética. Nas competições de

protótipos, é muito comum a presença de

mulheres ao volante.

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Os hotéis-butique saem dos conceitos existentes. Ao projetar esses hotéis, os

arquitetos entram em uma grande viagem, na qual o design e a arte entram em plena conexão.

Esse modo de hospedar surgiu na década de 80, e muitos dos hotéis- butique nasceram em casas de família que tinham uma bela história numa mistura de paisagens, residência, cultura e luxo.

Normalmente de pequeno porte, o número máximo de acomodações não pode passar de 50, mas até cem habitações é tolerável.

O intuito é oferecer um serviço personalizado e uma infraestrutura que diferencie um “bed and breakfast” (cama e café da manhã). O projeto arquitetônico tem de conter elementos criativos, individualidade e interatividade.

A decoração precisa lançar moda, objetos e mobiliário de designers famosos; obra de arte, lançamentos, etc...

Muitos possuem um minishopping dentro de seus limites, onde as pequenas lojas são de grifes famosas, e suas paisagens e serviços são comparados aos de grandes hotéis.

A intenção é que o cliente sinta-se em casa. Individualidade é a palavra-chave, além do serviço e do décor, design especial e até um tema particular, que podem agregar ainda mais o valor a esse refinado nicho de mercado!

Butique-hotel

O novo conceito de projetar hotéis

Foz do Iguaçu ganhará o primeiro hotel-butique assinado por mim e o segundo hotel-butique que eu assino.

O grupo já está pensando em um segundo hotel em Assunção, no Paraguai.

Arquiteta comenta:

Shirley Campos / 45 3029-2500CREA PR 89192/[email protected]

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Orgulho de ser Iguaçuense

N u n c a s e v i u t a n t o s r e s u l t a d o s n a s e g u r a n ç a

Foz do Iguaçu:Uma das guardas municipais mais bempreparadas e equipadas do país

da GM com órgãos de segurançaPoliciamento comunitário com ações integradasMelhor índice de segurança dos últimos dez anos

O maior patrimônio do Município que a Guarda protege é o povoNão esqueça de colocar também fotos do GTA em ação..

((UMA FOTO VC TEM QUE ABRIR EM TAMANHO MAIOR QUE AS OUTRAS)))

Foz do IguaçuUma das guardas municipais mais bem preparadas e equipadas do país Melhor índice de segurança dos últimos dez anos Policiamento comunitário com ações integradas da GM com órgãos de segurança O maior patrimÃ?nio do Município que a Guarda protege é o povo NUNCA SE VIU TANTOS RESULTADOS NA SEGURANÇA

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O Polaco foi o último da turma a tirar carteira de motorista. Esperou até os 25 anos. Eu cheguei a pensar que ele tinha um trauma ou coisa parecida, pois costumávamos agendar a autoescola e o exame antes mesmo de fazer 18, pra chegar à nova idade já com "o poder".

Então ele comprou uma brasília amarela (muito antes da moda lançada pelos Mamonas). Pense num carro feio e estourado. Mas o importante é a mobilidade e tudo que ela proporciona, certo?

Para complicar a situação, a maldita tinha problemas no engate da primeira e da ré, que ficavam bem próximas no câmbio. Às vezes ele perdia um tempo no sinaleiro se batendo entre uma e outra, com o pessoal buzinando atrás. Isso deixa qualquer um estressado.

Calma que já vou contar por que este "causo" é em homenagem à edição da mulher.

Um dia o Polaco estava no sinaleiro num cruzamento com subida acentuada e deu o problema. O pessoal ficou atrás buzinando, ele se afobou, achou que tinha conseguido a primeira e acelerou. Estava na ré. O carro desceu com tudo num sedã novinho logo atrás (provavelmente buzinando de monte). Com o susto da batida ele engatou a primeira. Não por malandragem, mas por desespero devido à total penúria financeira, seguiu em frente o mais rápido que podia e nunca mais voltou pra resolver o problema (sim, existe um dilema ético nesta história).

Coincidência foi um amigo nosso, que sabia do caso da "ré assassina" do Polaco, chegar no escritório uns dias depois e encontrar um colega transtornado, contando o motivo para todo mundo ouvir: "Um dia desses o carro da minha mulher estava atrás do meu na garagem. Na pressa saí com e dela mesmo. Ela tinha que ir ao shopping e foi com o meu. Quando cheguei em casa e vi a frente detonada, ela me veio com o papo de que um louco numa brasília deu a ré no sinaleiro, bateu nela com tudo e fugiu. É o que me faltava! Estou só esperando o coitado em

Minicontos Perversos

8 de março - uma ode às injustiçadas

Gustavo Martins é escritor, músico e carregador de pedras. Nasceu em Lins, interior de São Paulo, mas vive desde “piá” em Curitiba. Autor do livro MiniContos Perversos & Outras Licenciosidades.

Gostou do conto? Compre o livro:- pelo blog minicontosperversos.

blogspot.com- pelo telefone da Editora

Inverso 41-3022-7915

que a barbeira encheu a traseira aparecer e me cobrar o conserto ".

Por amizade, nosso amigo guardou o segredo. Mas o importante é que descobriu ali que muitas vezes as mulheres, que invariavelmente dirigem com mais cuidado, são injustiçadas quando o assunto é trânsito.

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64 - março de 2012 - revistasobrerodas.com.br

Dúvida

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DúvidaNão sei se os teus olhos falamo que a tua boca porventura oculteNão sei se os nossos corpos se colarão um diaNum descompasso de palpitação mútua...

Não sei se perderemos o fôlego, tamanha paixão,e transpiraremosNuma louca noite de amor,ou se choraremos de tanta saudade da noite que não ocorreu.

Se um dia falaremos com todas as letrasou se o ferimento no coração será só meu.

Não sei se os lábios se encontrarão trêmulos,sorridentes,Ou se afogarão em lágrimas que verteram ,tristes,em faces de pedra.

Não sei se o destino é a favor ou contra,ou se o que o escreve é o coração.

Não sei se verei esse desfechoMas apenas sonharcontigo ao meu ladome faz feliz por um segundo.É como se estivesse sempre contigoSem nunca ter estado.

Poesia

Omar Ellakkis é médico e [email protected]

Dúvida

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Quésia Dias é psicóloga CRP: 08 16581 - Master Practitioner Internacional em Programação Neurolinguí[email protected]

Os papéis sociais desempenhados pela mulher foram e são construídos e consolidados por meio da história, constituindo padrões de comportamento que se modificam de tempos em tempos, em maior ou menor escala.

A clássica frase de Beauvoir (citada por Franchetto, Cavalcanti e Heilborn, 1981) — “Não se nasce mulher, torna-se mulher” — atesta a construção social da identidade feminina no lugar de considerá-la um fruto da natureza. Algumas características femininas, como passividade, emocionalidade, dependência, domesticidade e opressão, estão presentes de forma universal nas sociedades humanas, mas são contestadas em sua “naturalidade”.

A mulher é, assim, uma construção social. A realização plena de todas as consequências dessa afirmação que, entretanto, não é alcançada, implica, a nosso ver, não só o reconhecimento da possibilidade de transformação, como a percepção de que não existe mulher, e sim mulheres.

Dia desses, passava uma propaganda de televisão de uma marca mundial de automóveis, que tentava vender seu produto ilustrando a mudança do papel social da mulher. Uma jovem com trajes de executiva chegava em casa após um dia de trabalho e cumprimentava seu marido, o qual estava ocupado preparando a refeição da família. Para surpresa desse homem, que “comandava” a cozinha e cuidava de suas filhas, sua esposa o presentearia com um carro novo. A partir dessa cena, rapidamente aqui descrita, pode surgir a seguinte pergunta: esse comercial faria sentido décadas atrás?

Mulheres e homens, ao longo de boa parte da história da humanidade, desempenhavam papéis sociais muito diferentes. Mas do que se trata o papel social? Segundo a Sociologia, trata-se das funções e atividades exercidas pelo indivíduo em sociedade, principalmente ao desempenhar suas relações sociais ao viver em grupo.

A vida social pressupõe expectativas de comportamentos entre os indivíduos, e dos indivíduos consigo mesmos. Essas funções e esses padrões comportamentais variam conforme diversos fatores, como classe social, posição na divisão social do trabalho, grau de instrução, credo religioso e, principalmente, segundo o sexo.

Em outras palavras, as coisas de menino e de menina, de homem e de mulher, podem variar temporal e historicamente, de cultura em cultura, conforme convenções elaboradas socialmente.

Como se sabe, o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção requer cada vez menos o trabalho braçal, necessitando-se cada vez mais de trabalho intelectual. Consequentemente, criam-se condições cada vez mais favoráveis para a inserção do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade.

Ao estudar cada vez mais, as mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no mercado de trabalho, mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos em que antes predominavam o terno e a gravata.

Essa guinada em seu papel social reflete-se não somente nas relações de trabalho em si, mas fundamentalmente nas relações sociais com os homens

Papo-Cabeça

Mulher 2012, "novos papéis, velhas exigências"!

de maneira em geral. Isto significa que mudanças no papel da mulher requerem mudanças no papel do homem, o qual passa por uma crise de identidade ao ter de dividir um espaço no qual outrora reinava absoluto.

Mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade (têm menos filhos), casam-se com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o comando da família como no exemplo da propaganda de automóvel citada. Obviamente, vale dizer que as aspirações femininas variam conforme seu nível de esclarecimento, mas também conforme a cultura em que a mulher está inserida.

Atualmente, as mulheres não ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo, países, a exemplo da presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher a assumir o cargo mais importante da República. Dessa forma, se por um lado a inversão dos papéis sociais ilustrada pela campanha publicitária (citada no texto) de um automóvel está em dissonância com um passado não tão distante, por outro lado mostra os sinais de um novo tempo que já se iniciou.

Contudo, é preciso se pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há igualdade de salários, mesmo que desempenhem as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero. Além disso, a mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem — funções de dona de casa.

Da mesma forma, infelizmente a questão da violência contra a mulher ainda é um dos problemas a serem superados, embora a “Lei Maria da Penha” signifique um avanço na luta pela defesa da integridade da mulher brasileira.

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