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3GRAPHPRINT OUT 14

EDITORIAL

Não há singular onde abunda o pluralismo

Com o perdão do trocadilho, surfo no lançamento da 7ª onda do Observatório

de Tendências, revelada pela Ipsos, referência mundial em pesquisa de mer-

cado e interpretação de dados, no mês de setembro, em São Paulo. O estudo

captou as tendências de consumo nas principais capitais do mundo.

Nove países foram visitados para serem estudados de forma etnográfica por

meio de observação participativa e captação digital (fotoetnográfica, imagens,

sons etc.), dentre eles, Estados Unidos, México, Inglaterra, Irlanda, Turquia, Es-

panha, Portugal, França e Alemanha.

A ideia de tudo ao mesmo tempo e agora é uma condição para quem quiser

pertencer ao mundo globalizado. Migrando o tema ao negócio de impressão,

acredito que neste quesito é possível traçar um paralelo com a matéria sobre

web to print. Hoje, a vida, o conhecimento e a inteligência estão nas redes. Sua

empresa não? Por quê?

O desejo pela intensidade, surpreender e ser surpreendido, arriscar-se, ousar,

são peculiaridades humanas que foram aguçadas pelos efeitos da massifica-

ção da era global. Era a sintonia que faltava para convidá-lo a ler a matéria

sobre tendências na comunicação visual. Neste segmento, os fabricantes de

impressoras mostram caminhos inéditos, apoiados em substratos também

nunca antes impressos.

Ainda na crista da onda do Observatório, a ênfase é direcionada ao despertar

dos sentidos. Ponto sem final. Nova brecha para criar um gancho com a ma-

téria que você lerá algumas páginas adiante: é possível despertar os sentidos

ao retratarmos as opções do universo do papel fino. Ou vai me dizer que um

convite impresso, por exemplo, em papel diferenciado não chama mais aten-

ção do que um post sobre determinado evento? Podem ser convergentes, mas

sempre há um que se destaca.

Pasme ou não, não há mais volta. O universo está midiatizado, circula na rede.

Um exemplo claro é a tendência My Way, que se apresentou em ascensão nas

primeiras ondas do Observatório. Na última onda, o foco passou a ser no in-

divíduo e em tudo que lhe singularizava. Agora a criatividade é o grande valor.

Opa, impossível não lembrar da matéria sobre

impressão de embalagens, onde a qualidade

do impresso é fator-chave para a conquista da

mídia-alvo, ou seja, o consumidor.

Entre vários outros pontos levantados, a 7ª

onda do Observatório de Tendências mostra

que o consumo passou de vilão a mocinho. No

Brasil, especificamente, o consumo tornou-se

mais particularizado e com foco na satisfação

pessoal, abrindo espaço para investimentos

em educação, prazeres íntimos e cultura.

Tudo junto e misturado é o traço contemporâ-

neo da sociedade. É cada vez mais difícil en-

contrar o singular onde abunda plural. Não é

hora de surfar na tal onda pluralística?

Saudações Graphprintenses!

Fábio Sabbag

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Sumário

GRAPHPRINT OUT 144

CAPA - Fábio Sabbag e Geraldo de Oliveira

Diretor PresidenteAgnelo de Barros Neto ([email protected])

Diretora FinanceiraSamantha de Barros ([email protected])

Publicidade Érica Brandão ([email protected]) Editor chefe Marcos Mila (MTb 26.418) ([email protected])

Editor Fabio Sabbag (MTb 66.400) ([email protected])

Edição de Arte e Diagramação Geraldo de Oliveira ([email protected])

RevisãoMarcello Bottini

Editor de FotografiasYuri Zoubaref ([email protected])

Gerente de TICarlos Eduardo Manrubio Cabral ([email protected])

Mailing e AssinaturasFernando Clarindo ([email protected]

Impressão e AcabamentoGráfica Elyon

Rua José Tobias Santos, 37 A

CEP 05121-050, São Paulo, SP, Brasil.

Tel(11) 3832-7979 - Fax (11) 3832-2850

Brasil Int’l CODE (55)

E-mail: [email protected]

INTERNATIONAL SALESMultimedia, Inc. (USA) - 7061 Grand National

Drive, Suite 127, Orlando, FL 32819-8398Tel +1 (407) 903-5000 - Fax +1 (407) 363-9809

US Toll - Free 1-800-985-8588E-mail: [email protected]

Ano 17 • N .° 148 - Se tembro 2014

GRAPHPRINT é uma publi cação mensal da AGNELO EDITORA E CO MÉR CIO LTDA. Cir culação Na cional. Diri gida às in dús trias gráficas, de em -ba lagens, foto litos e bureaus, editoras, agências de pu blici dade, fornece dores, univer sida des, escolas técni cas, consula dos, órgãos go verna-mentais e entidades de classe.

8

IMPRESSÃO DE EMBALAGENS

22

ASSESSORIA JURÍDICA

ENTREVISTA

Levi Ceregato, presidente nacional

da Associação Brasileira da Indústria

Gráfica (Abigraf), mostra sua visão

no comando da entidade

Informação de qualidade.

Dia 5 de novembro em Porto Alegre

Diversidade e extensão da competitividade

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EditorialNão há singular onde abunda o pluralismo

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GRAPHPRINT OUT 14 5

Acontece no mercadoSaiba o que rolou no mercado12

32TENDÊNCIAS NA COMUNICAÇÃO VISUAL

Contech - EFI - Gráfica Coppola28Empresas em destaque

Resultados positivos18Case

O poder de transformar

em positiva a venda

WEB TO PRINT

48 Demanda por impressão

em todos os canais

Criança com livro será adultos leitores – Por Antonio Luiz Rios, diretor superintendente da Editora FTD

55Artigo

A suíça Hunkeler aposta em novidades56Acabamento digital

42PAPÉIS FINOS

De encontro às necessidades

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IV FÓRUM GRAPHPRINT

GRAPHPRINT OUT 14 6

O evento abordará as estratégias inovadoras tendo como ponto de partida o mote provedor de soluções e abrangerá a Região Sul, que é composta por três unidades federativas: Paraná, Santa Ca-tarina e Rio Grande do Sul. O objetivo do fórum é colocar em discussão maneiras inéditas de atender o cliente de forma completa. As gráficas locais terão o direito de inscrever, gratuitamente, até 10 profissionais envolvidos nas áreas de compras, produção e gestão.As empresas Adecol, Agfa, Arjowiggins Creative Papers, Bremen, Heliocolor e Suzano são as patrocinadoras. Hamilton Terni Costa, diretor da ANconsulting, será responsável por apresentar a palestra com o tema “Oportunidades imperdíveis nos próximos anos”. Durante a sua apresentação, Costa mostrará como as gráficas terão de ligar seus radares em todas as direções, uma vez que a demanda por impressos é onipresente, transita em todos os meios de comunicação. O time de palestrantes ganha ainda mais força com a participa-ção de João Scotecci, escritor, editor, gráfico e livreiro, e diretor-

Informação é igual impressão: permanece e diferenciaDANDO SequêNCiA AO Seu DNA De eveNTOS, A AGNelO eDiTORA ReAlizARá NO DiA 5 De NOvemBRO, em PORTO AleGRe, O iv FóRum GRAPHPRiNT De TeCNOlOGiA e GeSTãO DA iNDúSTRiA GRáFiCA. O lOCAl SeRá DeFiNiDO em BReve

-presidente do Grupo editorial Scortecci. em sua apresentação, Scortecci abordará o tema “O mercado de livros sob Demanda e em Pequenas Tiragens”.

EsmIuçando as nEcEssIdadEs A Bremen Sistemas aproveitará a oportunidade para apresentar dois novos produtos: o Backup Cloud Computing (backup na nu-vem) e o Business intelligence (Bi). “O primeiro oferece solução para qualquer tipo de eventualidade referente à segurança de banco de dados, com altíssima segurança, rapidez no armazena-mento do backup em nuvem e ótimo custo benefício. O software fica constantemente registrando as informações de qualquer mó-dulo do sistema na nuvem, que é um ambiente virtual e 100% se-guro. O backup e a sincronização instantânea dos dados são feitos por meio das mais recentes tecnologias no mercado. Já o Bi é uma ferramenta que dá acesso aos indicadores da empresa a qualquer momento, de qualquer local do planeta, e também pode ser aces-sado pelo celular ou tablet, desde que o dispositivo esteja conec-

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GRAPHPRINT OUT 14

IV Fórum Graphprint

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tado à internet. integrado com o Backup Cloud Computing, o Bi busca os dados de sua relevância e os traz para uma interfa-ce web objetiva e de fácil navegação. Os indicadores são atualizados minuto a mi-nuto, trazendo informações precisas para tomadas de decisões táticas e estratégi-cas do negócio”, explica Cleiton Ribeiro Dapont, gerente comercial da Bremen. A Bremen apresentará ainda os módulos de orçamento, CRm, PCP, estoque, balcão, faturamento e financei-ro, além da integração contábil e geração Sped Fiscal integrado com Recopi e Dif-Papel imune e eRP completo. “Participar de um evento deste porte é extremamente animador. Teremos a possi-bilidade de conhecer clientes e realizar novas negociações”, diz Dapont. Já a Agfa robustecerá os posicionamentos apresentados na úl-tima expoPrint. “Reforçaremos nossa mensagem de fornecedor completo e líder de mercado onde temos como compromisso levar aos nossos clientes o que há de mais avançado em tecnologia e produtos inovadores. Com isso, ajudamos nossos clientes a lucrar o máximo possível com as tendências atuais de nosso segmen-to. No web to print, por exemplo, mostraremos como Agfa Apogee Store Front ajuda a entrar na era da venda de produtos impressos pela web. No caso das impressoras inkjet uv de grande formato, mostraremos que as soluções de impressão digital da Agfa têm aceitação pelo gráfico tradicional que busca novas aplicações e nichos de mercado. Já os sistemas completos de pré-impressão, com CtPs, workflow, chapas e químicos, demonstram todo o in-vestimento que a Agfa faz em novas tecnologias”, fala eduardo Sousa, gerente de marketing latam da Agfa. Com mais de 30 anos de história, a Adecol atua no desenvolvi-mento de adesivos, tendo participado de diversos projetos de desenvolvimento de soluções neste segmento. “Após nossa par-ticipação na expoPrint observamos que o Sul é um mercado em que necessitamos de maior aproximação. Por isso, colocamos um funcionário na região que mescla atividades técnicas e comerciais com um suporte geral junto com nossos representantes. Para o iv Fórum GRAPHPRiNT queremos mostrar ainda mais o tamanho de nossa força, apresentando tecnologias de ponta que acompanham a tendência do setor”, fala Fernando Cardoso, gerente comercial

da Adecol, acrescentando que a empresa mos-trará os desenvolvimentos de alto desempenho e baixo custo.A gerente de backselling da Arjowiggins, Hide Sil-

va, ministrará a palestra “Papéis Finos – como e por que usar”. “É sempre muito bem-vindo esse tipo de evento, que reúne nossos potenciais clientes num mercado onde não estamos presentes no dia a dia. vamos aproveitar para apresentar uma palestra com muitas informações sobre nossa empresa e diversos cases. Nos-sa expectativa é de um grande número de participantes, como já aconteceu no fórum anterior, no Rio de Janeiro. Com isso, preten-demos ampliar nossa rede de contatos num mercado que sabe-mos que é bastante sofisticado”, avalia Hide. Hide é formada em serviço social pelas Faculdades metropolita-nas unidas, com cursos de especialização em marketing e produ-ção gráfica pelo Senai. Faz parte do Digitec e Gedigi, entidades que buscam promover e disseminar soluções do segmento de impressão digital no Brasil. Atua no mercado diretamente com as agências de publicidade e designers, fomentando a utilização de papéis finos para a produção de impressos. Com o tema “vernizes Soft Feel e Drop Off (casadinho)”, o pales-trante marcio Bertossi, gerente industrial da Heliocolor, mostrará os novos desenvolvimentos da fabricante de vernizes. O Hidro-gloss Soft Feel, por exemplo, é um verniz fosco com toque de seda que imita uma laminação fosca. A Heliocolor, desde sua fundação, em 1989, tem como principal produto o verniz base água. “A pro-dução de embalagem é o setor que mais consome verniz base água. É justamente neste nicho que atuamos com mais força, tan-to no desenvolvimento quanto na produção”, fala Flavio de Castro, gerente de marketing. Por usa vez, a Suzano apresentará seu portfólio de produtos grá-ficos, com foco na divulgação do novo couché. De acordo com a fabricante de papel, a expectativa é gerar relacionamento com os clientes, consolidar a marca junto ao público alvo e divulgar seus produtos com a palestra.

Hamilton Terni Costa, diretor da ANconsulting, será responsável por

apresentar a palestra com o tema “Oportunidades imperdíveis para as

gráficas nos próximos anos”

João Scotecci, escritor, editor, gráfico e livreiro, e diretor-presidente do Grupo Editorial Scortecci. Em sua apresentação, Scortecci abordará o tema “O Mercado de Livros sob Demanda e em Pequenas Tiragens”

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GRAPHPRINT OUT 14

ENTREVISTA

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LEVI CEREGATO

Fábio Sabbag

ATENÇÃO IRRESTRITA À CÉLULA DA ECONOMIA

Levi Ceregato, presidente nacional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), recebeu a GRAPHPRINT, na sede da associação, em São Paulo, para mostrar sua visão no comando da entidade. Entre vários assuntos debatidos, Ceregato sabe que não vai ser fácil o caminho, porém mostra total disposição para atender as demandas do empresariado gráfico brasileiro. Para o presidente, a atenção tem de estar voltada ao empresário, que é a célula que movimenta o mercado. Quase que em paralelo à entrevista, surgiram os dados da Abigraf com base na Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Com queda de 1,8% no segundo semestre, indústria gráfica recua na projeção para o ano. A produção física da indústria gráfica brasileira caiu 1,8% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano. Atento ao risco de novas retrações, o setor reviu para baixo a projeção para o ano. “Prevíamos queda de 1,7% na produção anual, mas acreditamos que o recuo deve atingir 3,5%”, afirma o presidente nacional da Abigraf. A crise na Argentina, impor-tante parceiro comercial do setor, a alta de juros, a ameaça de crise energética e a alta nos preços de energia no mercado livre, o aumento da inadimplência pelas empresas e o enfraquecimento generalizado da economia são alguns fatores que levaram o setor a rever suas expectativas. “Além disso, os dias parados durante a Copa foram negativos para a indústria de transformação, embora parte dos efeitos ainda possa ser revertida ao longo do segundo semestre”, pondera Ceregato.A revisão de expectativas para baixo não surpreende. O Índice de Confiança do Empresário Gráfico, apurado no segundo trimestre, já indicava o pessimismo do empresário do setor ao registrar 48,3 pontos, abaixo da linha de neutralidade de 50 pontos.Como ponto positivo, Ceregato declarou ver com bons olhos as medidas anunciadas recentemente pelo Banco Central para aumentar o volume de recursos que os bancos podem utilizar nas suas operações de crédito e de financiamento. “Nesse momento, ainda não é possível dimensionar os efeitos positivos para a indústria gráfica. Porém, não há dúvida de que o aumento na oferta de crédito irriga a economia com maior liquidez, contribuindo para que os negócios possam fluir melhor e em maior volume”, afirma.Acompanhe agora a conversa com o presidente da Abigraf.

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GRAPHPRINT OUT 14 9

ENTREVISTA

GRAPHPRINT: Em primeiro lugar, a GRAPHPRINT deseja sucesso no comando da Abigraf nacional. O senhor poderia nos passar um panorama atual da indústria gráfica? Ceregato: Quero agradecer a visita em nossa sede. A visão que temos da indústria gráfica brasileira, a radiografia geral, é que há segmentos que estão bem, mercados e regiões que despontam, e outros, adormecidos. As eleições devem ala-vancar, principalmente, os mercados do Norte e do Nordeste; na Região Sul, por exemplo, terá efeito neutro. A própria Copa do Mundo trouxe um resultado pífio. Em alguns casos houve diminuição no volume de encomendas.A indústria gráfica faz parte da economia brasileira, que neste momento está soluçando. Não vivemos um momento de se-gurança econômica. A elevação da taxa de juros é perversa para a economia. Os juros entram diretamente na composição dos custos, que consequentemente vão para os preços, que por usa vez so-bem, dificultando as vendas. A concorrência com os produtos importados também impacta, pois acaba se tornando referência de preço sempre para baixo. Mesmo que a importação não seja significativa, acaba referen-ciando a reposição no mercado interno. O comprador fala para manter o preço ou acabará comprando no mercado externo. Isso afeta as empresas, que entram na faixa de prejuízos. Mesmo com todos estes desafios, o volume de investimen-tos em equipamentos foi significativo, com US$ 1,6 bilhão em 2013. Significa que o empresário acredita no mercado. Não é verdade que o empresário não tem o instinto animal, sempre está disposto a investir em tecnologias. Com relação às empresas, hoje temos aproximadamente 21 mil no Brasil, sendo 95% pequenas e 85% têm até cinco funcionários, entre eles o patrão. É um segmento que monta um tecido socioe-conômico importante, que mantém o equilíbrio social. O conceito de microempresário não existe, o que há é microempresa. No entanto, acreditamos sempre e estamos confiantes. Com as eleições, as esperanças se renovam. O Brasil é maior do que qualquer governo, do que qualquer entidade, e sem o em-presário fica ingovernável.

GRAPHPRINT: Então é preciso traçar objetivos em prol de gran-de parte das empresas brasileiras? Quais ações para nutrir as pequenas e médias? Ceregato: Sentimos que uma aproximação é necessária jun-to ao pequeno, pois o grande, de alguma forma, pela própria condição financeira, consegue se defender e traçar seu rumo. Já o pequeno e médio dependem de uma bússola.O conceito de mão de obra precisa ser substituído para o inte-

lecto. Hoje, o funcionário tem de solucionar problemas. Penso ainda que é preciso investir na qualificação do empresário, não há faculdade para formação de empresários. Mesmo as-sim, são seres que enxergam o que ninguém olha. Por exemplo, o mercado está ruim, as perspectivas não são claras, mas tem empresário investindo. Caso olhasse com a visão de um economista, não faria nada. Não podemos, em hipótese alguma, deixar o empresário sucumbir. Ele é a célula da economia, é quem faz a coisa andar.

GRAPHPRINT: A indústria gráfica marcou presença na reunião do Fórum Nacional da Indústria (FNI) com a presidenta Dilma Rousseff, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do De-senvolvimento, Mauro Borges, acontecida em 18 de junho, no Palácio do Planalto, em Brasília. Conte-nos sobre os avanços dessa aproximação?

“Mesmo com todos estes desafios, o volume

de investimentos em equipamentos foi

significativo, com US$ 1,6 bilhão em 2013.

Significa que o empresário acredita no

mercado. Não é verdade que o empresário

não tem o instinto animal, sempre está

disposto a investir em tecnologias.”

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ENTREVISTA

GRAPHPRINT OUT 1410

Ceregato: Nos últimos anos, por falta de oportunidade, a in-dústria gráfica nunca sentou com a Presidência da República. Isso não significa maior ou menor competência, é uma ques-tão de oportunidade. Levamos para a presidenta Dilma a questão dos livros didáti-cos impressos na China, e ela, surpresa, disse que não tinha conhecimento. Esses livros entram no País livres de qualquer tributo, enquanto a indústria brasileira, para imprimi-los, se-ria onerada em 9,25% de contribuições, como PIS e Cofins. Outro ponto apresentado foi a questão da margem de prefe-

rência, onde 25% a mais tem de dar vantagem ao produto na-cional. Por fim, veio a desoneração da folha de pagamento, que contemplou apenas as empresas de embalagem. São temas que a presidenta Dilma não tinha conhecimento, mas se mos-trou muito receptiva, encaminhando rapidamente aos ministros. Agilizamos agora a tramitação do Projeto de Lei 366, que re-gulariza o conflito tributário na indústria entre pagamento de ISS e ICMS. Quando a empresa produz cartão de visita paga ISS, quando faz caixa, embalagem, bula seria ICMS. A competência do ISS é municipal, e o ICMS é estadual, po-rém há vezes que o estado quer receber o que é da prefeitura e vice-versa. Assim, é criado o conflito tributário que joga o empresário numa zona cinzenta de insegurança jurídica. É um projeto bem encaminhado, uma ação propositiva.

GRAPHPRINT: Há prazos para a consolidação desse projeto? Ceregato: É difícil definir prazos, mas temos de ter foco. Para andarmos, precisamos dar os primeiros passos. E um passo importante é ser otimista, quem está à frente de uma entidade não tem alternativa que não seja o otimismo. Dependemos de ações favoráveis e positivas. No aspecto da Abigraf nacional criamos a sala do empresário brasileiro, na sede, em São Paulo. É um local para fazer negócios. Dentro de 30 dias inauguraremos um escritório em Brasília que vai representar os interesses da indústria junto aos poderes pú-blicos da União. O escritório criará uma interlocução com o Governo Federal. O importante é levarmos aos empresários o que está acon-tecendo, afinal de contas zelamos pelos interesses das em-presas brasileiras.

GRAPHPRINT: Qual a sua opinião sobre a ExpoPrint realizada recentemente em São Paulo? Ceregato: Fazendo uma analogia com o balde de água gela-da que se transformou em campanha mundial na internet, a ExpoPrint veio acordar o mercado, dizer que as coisas estão acontecendo. Estávamos entrando num estado de letargia... O evento trouxe novas tecnologias e reanimou a relação en-tre compradores e fornecedores. Negócios foram consolida-dos e foi um período extremamente positivo. Caso o evento não existisse poderíamos estar adormecidos ainda. As empresas, infelizmente, vivem ciclos; antigamente havia projetos de 30 anos. Com a tecnologia embarcada, os pro-jetos têm uma vida de cinco anos. Hoje, o equipamento se deprecia pela obsolescência e quem vende não se dispõe a absorver a tecnologia defasada. A contabilização dessa de-preciação é perversa.

“Dependemos de ações favoráveis e

positivas. No aspecto da Abigraf nacional

criamos a sala do empresário brasileiro,

na sede, em São Paulo. É um local

para fazer negócios. Dentro de 30 dias

inauguraremos um escritório em Brasília

que vai representar os interesses da

indústria junto aos poderes públicos da

União. O escritório criará uma interlocução

com o Governo Federal.”

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GRAPHPRINT OUT 14 11

ENTREVISTA

Outro assunto que detectamos no radar é que as empre-sas estão começando a lidar com a complementaridade de produção. Não é mais preciso, por exemplo, ter impressão, acabamento, entrega e transportadora. Cada um foca no seu principal e por meio da terceirização a soma de esforços dá resultados, além da sinergia, melhores.

GRAPHPRINT: É o momento de as empresas partirem para as aquisições? Ceregato: Sentimos que nas empresas de capital, SA ou mesmo Ltda, que têm como preponderância capital, isso acontece. Nas pequenas empresas, onde há capital e pes-soas, sobretudo com controle familiar, isso é muito difícil. O complicado é entender a cultura das organizações familiares. Em um exemplo, a família costuma ter caixa, em outro exem-plo, o caixa é o próprio bolso. Por isso, não vejo muitas fusões de empresas médias e pequenas. Já nas empresas grandes, onde a preponderância é técnica e capital, sim. O caminho é cada um na sua especialidade para atingir nível máximo de excelência. Assim é possível baixar custo e investir com foco.

GRAPHPRINT: São vários os desafios pela frente e o caminho não será o mais fácil, concorda? Ceregato: Quando assumimos um cargo dessa natureza, mais por generosidade dos amigos do que por competência, sabíamos dos ônus e dos bônus. Nossa obrigação é atender todo mundo com tranquilidade; o mau humor não tem espaço. Eu tenho uma gráfica que foi fundada 1969. Não vou dizer que nasci dentro da gráfica, mas comecei com 15 anos. Na verdade, eu queria ser jogador de futebol, mas meu pai acha-va que não seria uma boa. Entrei na gráfica, me formei em Direito, Administração de Empresas e depois Economia. Aliás, até hoje estou fazendo economia. As coisas na minha vida acontecem por acaso e eu vou tocan-do, Ganhei experiência muito grande no trato com as pessoas, na relação capital e trabalho. Temos oportunidades que, às vezes, passam e ficamos indeci-sos. Por isso, precisamos de alguém com uma palavra amiga ou até mesmo um empurrão em determinado momento. Por princípio, não acredito em pessimistas, pois acho que não agre-gam em nada. Há lado ruim, mas há lado bom e nele me fixo.

GRAPHPRINT: O senhor acredita que seu neto, por exem-plo, daqui a 15 anos vai usar papel? Ceregato: Eu não acho certo dizer que vamos parar de usar papel totalmente. Durante muitos anos, a população na faixa dos 35 para cima, um contingente elevado, vai usar papel. Os

“Fazendo uma analogia com o balde

de água gelada que se transformou em

campanha mundial na internet, a ExpoPrint

veio acordar o mercado, dizer que as coisas

estão acontecendo. Estávamos entrando

num estado de letargia... O evento trouxe

novas tecnologias e reanimou a relação

entre compradores e fornecedores.”

pequenos, é verdade, já nascem no ambiente digital. Por isso, imagino que teremos um abismo grande. Na realida-de essa molecada não pensa, se pedirmos para fazer uma pesquisa, eles vão ao Google. São pessoas mais práticas e objetivas. Enquanto vamos de escada, eles querem apertar um botão e subir. Não sei como vamos estabelecer uma ponte nesse abismo, hoje a culpa é do computador, que está fora do ar, e nunca da pessoa. É mais fácil dizer que enviou a mensagem e caso você não tenha recebido é problema do seu computador. Não sei, mas vejo uma geração de descomprometidos. Pelo lado documental, o papel tem duração sempre. Certi-dões não vão acabar, a escritura da sua casa tem de estar no papel também. É comum mandar email e quando o as-sunto precisa ser explorado com cuidado alguém solicita a impressão.

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acontece no mercado

GRAPHPRINT OUT 1412

Pimenta Print efetiva Projeto Para a aPPle

A Pimenta Print afirma ser a primeira gráfica brasi-leira a imprimir as campanhas da Apple no país. Com peças produzidas em diversos substratos, o projeto foi realizado com dois equipamentos da EFI, a VUTEk GS3200 e a VUTEk 3360. Os trabalhos estão em ex-posição nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Distrito Federal e Rio de Janeiro. “Ficamos satisfeitos com essa conquista, pois esta-mos sempre em busca de novos desafios. A realiza-ção desse projeto indica que estamos no caminho certo”, diz Juan Usas, proprietário da Pimenta Print. As impressoras VUTEk GS3200 e VUTEk 3360 são importantes plataformas de impressão para grandes formatos. “Buscamos oferecer os melhores equipamentos e soluções aos nossos clientes para que eles conquistem o mercado e realizem grandes projetos, como esse recente trabalho realizado pela Pimenta Print”, diz Javier Rodriguez, gerente regional de vendas inkjet Latin America.

novo escritório

Localizado em um condomínio em-presarial em frente ao Parque Vila Lobos, em São Paulo, o novo escri-tório da Durst está estruturado para atender executivos e clientes das soluções de impressão digital inkjet UV industrial, incluindo área para es-toque de peças e suporte. “A sede da Durst Brasil ilustra a nova fase pela qual a empresa passa. Gradualmente, o mercado brasileiro vem compreendendo e investindo em

nossa tecnologia, seja para aplicações do mercado de sinalização, comunicação visual, cerâmica e tecidos, para os quais fornecemos soluções já consagradas em todo o mundo”, destaca Ricardo Pi, diretor-geral da companhiaO novo escritório da Durst Brasil está localizado na Avenida Queiroz Filho, 1700 Bloco B , Sala 406.

nova associada da afeigraf

A Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamen-tos e Insumos para a Indústria Gráfica (Afeigraf) anunciou a Apolo Sistemas Gráficos como sua nova empresa associada. Com sede em São Paulo e tra-dição de 27 anos de atuação no segmento gráfico, a Apolo comercializa soluções para pré-impressão, impressão, acabamento editorial e de embalagem. Entre suas representadas estão a japonesa Sakurai Graphic System; a italiana Smyth Manufacturing Com-pany; Glunz & Jensen; Duplo; Cron; Watkiss; Oki e Xerox. “Entendemos que a Afeigraf é a entidade representativa dos fornecedores de tecnologias gráficas e, por isso, a Apolo ingressou na associação. A Afeigraf, ao realizar eventos como a ExpoPrint e outras ações do gênero, colabora para a divulgação das melho-res ferramentas de produtivi-dade disponíveis no mercado brasileiro. Isso representa atualização e qualificação, e, dessa maneira, essas reali-zações têm suma importância para nosso mercado”, disse Michel Guttmann, presidente da Apolo.

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acontece no mercado

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Prêmio cícero (mg), na categoria Pré-imPressão, é da KodaK

A empresa conquistou, no dia 8 de agosto, a 10ª edição do Prêmio Cícero de Excelência Gráfica - Categoria Pré-impressão, promovi-do pela Abigraf Regional Minas Gerais. A cerimônia aconteceu em Belo Horizonte. “O mercado gráfico de Minas Gerais cresce e se diversifica a cada ano, e, por isso, vencer o Prêmio Cícero na categoria pré-impressão ilustra o reconhecimento desse grande mercado à tecnologia Ko-dak”, comemora Denis Manhaes, gerente regional de contas da Kodak para os mercados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

alPhaPrint e enfocus ministram worKshoP sobre automação

No mês de agosto a Alphaprint e a Enfocus proporcionaram a seus clientes um workshop sobre automação. Com 20 profissionais de diversos segmentos do mercado, dentre eles, gráficas digitais, instituições de ensino, editorial, promocional, bureau de serviços, consultores e soluções para conteúdo digital, o evento disponibi-lizou informações sobre automação de processos gráficos e inte-gração de sistemas digitais, através das soluções Enfocus Switch, Connect ALL e Pitstop Pro e Server.Para Renato Beu, gerente de produto, o workshop gerou um retorno imediato em um curto espaço de tempo com atividades práticas durante as explicações. “Em uma semana as vagas se esgotaram. Durante o workshop sobre automação, os clientes colocaram a mão na massa e testaram os softwares, questionando e solucio-nando todas as suas dúvidas”, apontou. Ao final do workshop houve o sorteio de uma unidade do software Connect You e Fábio Gabriel, da SJTech/ PSP, foi contemplado. Em breve, a Alphaprint proporcionará ao mercado mais um evento a nível nacional.

leitura digital torna mais difícil a absorção dos detalhes de um texto, diz Pesquisa

Lembrar detalhes de um texto pode se tornar mais fácil através da leitura em papel do que aquela feita através de um Kindle (ou qual-quer outro dispositivo eletrônico). A constatação é de um estudo sobre o impacto da digitalização na leitura, apresentado na Itália, no mês passado, que mostrou que os leitores conseguem resgatar mais informações sobre a trama, lugares e personagens descritos de um texto quando o leem impresso. As informações são do jornal The Guardian.O estudo foi feito com 50 pessoas. Metade delas teve de ler um livro da escritora Elizabeth George, um texto de 28 páginas, em um Kindle. Os demais leram as mesmas páginas, porém impressas. Em seguida, eles foram questionados sobre detalhes da trama, como aspectos da história, personagens e cenários.“Os leitores de Kindle tiveram um desempenho significativamente pior na reconstrução da trama, por exemplo, quando pediram que eles colocassem na ordem correta 14 acontecimentos”, explicou

Anne Mangen, pesquisadora da Universidade Stavanger, da Norue-ga, líder do estudo. Segundo ela, o “retorno tátil da leitura em um Kindle não oferece o mesmo suporte para a reconstrução mental de uma história como um livro impresso traz”.“Quando você lê no papel você percebe a pilha de folhas cres-cendo à esquerda e diminuindo à direita. Você tem o senso tátil de progresso, além do visual, diferente dos leitores de um Kindle. Talvez isso, de alguma forma, ajude o leitor, dando mais consistên-cia ao seu sentido de desdobramento e progresso do texto, e, logo, da própria estória. É interessante para nós que as diferenças, na lembrança dos leitores, são relacionadas à temporalidade. Por que isso?”, acrescentou a pesquisadora, que afirma a necessidade de novos estudos para se responder a essa questão.

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acontece no mercado

reciclagem de PaPel: aParistas analisam PersPectivas do setor

Recentemente, 50 empresários aparistas, que compõem o setor responsável por fornecer à indústria aparas destinadas à produção de papéis reciclados, participaram do I Encontro Nacional de Apa-ristas de Papel, realizado em São Paulo.O evento foi promovido pela Associação Nacional dos Aparistas de Papel (Anap), com o objetivo de analisar a situação atual do setor e suas perspectivas de evolução. Pedro Vilas Boas, consultor da Anap e diretor da Anguti Estatística, traçou um panorama do mercado e destacou, dentre outros aspectos, que, no decorrer do ano de 2013, o setor aparista empreendeu esforços com vistas a recuperar fon-tes de abastecimento. Durante uma fase de preços em baixa, ca-tadores foram deixando esta atividade, passando a trabalhar em outros setores. “O esforço dos aparistas deu resultados e a oferta de aparas se estabilizou, porém, o cenário de 2014 é preocupante; novamente os preços estão em baixa. “Evitar a dispersão de cata-dores é um grande desafio e, para superá-lo, será preciso manter os preços competitivos”, explicou o consultor, alertando que esta situação causa impacto negativo em toda a cadeia: catadores, co-

operativas, aparistas e indústrias recicladoras, além de prejudicar a coleta do material descartado.Márcio Almeida, conselheiro da Anap, falou sobre o tema”Visão do Mercado Futuro de Aparas de Papel”, abrindo espaço para uma ampla discussão sobre o atual modelo de negócio adotado pelas empresas do setor, que é focado em comercialização, mas tem perspectivas de agregar valor com a prestação de serviços. Para o presidente da Anap, Fábio Bellacosa, este encontro é o pon-to de partida para uma reestruturação setorial, em um momento que toda a sociedade está despertando para a importância da ges-tão correta do lixo. “Somos um setor de fundamental importância para a sustentabilidade e para o êxito da PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos”, argumentou o executivo.

Paulina toKuy é a nova esPecialista de Produto Para o segmento fotográfico da Konica minolta

Formada em Administração de Empresas, Paulina Tokuy, que trabalhou por 28 anos na Fuji-film do Brasil, une-se à equipe da Konica Minolta para atuar ao lado de Sérgio Takayama no desenvolvimento de novos negócios e aplicações para o segmento fotográfico, área em que a multinacional japonesa vem investindo bastante, so-bretudo com o lançamento no país da bizhub Press C70hc.Em seus quase 30 anos de experiência no mercado de fotografia, Paulina acumula conhecimento em estratégias para lançamento de produtos, aplicações técnicas, coordena-ção de equipes de treinamento

e desenvolvimento de solu-ções. “O novo trabalho junto da equipe à Konica Minolta é um desafio. Todos os meus anos de experiência profissional fo-ram dedicados a aplicações do segmento fotográfico, e, agora, tenho a missão e oportunidade de auxiliar no desenvolvimento de negócios para a Konica Mi-nolta, uma empresa que está investindo em conhecimento e tecnologia para o desenvol-vimento de impressão fotográ-fica, principalmente através da impressão digital. Sem dú-vidas, é uma tendência”, diz Paulina. “Nosso objetivo é fazer com que o mercado fotográfico en-

xergue cada vez mais os benefícios e diferenciais da tecnologia Konica Minolta e, de outro lado, fazer com que gráficas digitais também enxerguem nas aplicações de portfólios de produtos foto-gráficos um novo segmento para seus negócios”, diz.

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acontece no mercado

office brasil escolar 2014 recebe 19.665 mil

A Office Brasil Escolar foi encerrada no dia 14 de agosto no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. “Sabe-mos que o segundo trimestre não foi positivo para o varejo em geral, entre eles o de papelarias. Agora que o mercado retoma seu ritmo normal, acreditamos que a feira teve pa-pel estratégico para impulsionar as vendas do setor”, disse Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras.A Office Brasil Escolar 2014 reuniu 180 empresas em uma área total de 30 mil metros, e ofereceu um amplo mix de produtos para abastecer os diferentes tipos de estabele-cimentos que compõem o varejo de papelarias: materiais escolares, mochilas, materiais de escritório, informática, brinquedos didáticos, presentes, entre outros. De acordo com a organização da feira, esta edição recebeu 19.665 mil visitantes profissionais, sendo que 71% deste total são compradores do Brasil e do exterior.

novos equiPamentos e soluções da linha hP designjet

A HP anuncia a chegada ao mercado brasileiro dos novos equipamentos de impressão de grandes formatos da linha HP Designjet, sendo três impressoras, um scanner e um sof-tware para o gerenciamento do fluxo de impressão. A HP Designjet T3500 Production eMultifunction Printer (eMFP) é uma impressora multifuncional colorida ideal para uso em-presarial, enquanto a HP Designjet T7200 Production Printer é um dispositivo um com cores completas para departa-mentos de reprografia centrais (CRDs) e lojas de reprografia com demandas por impressão alto volume.Esses lançamentos podem atender ao volume e às diversas necessidades de impressão de organizações empresariais; CRDs; escritórios de arquitetura, engenharia e construção (AEC) e de design; órgãos públicos; lojas de impressão rápi-da e de reprografia de pequeno e médio portes.

durst destaca rho P10 250hs na fesPa méxico

Foi realizada recentemente na Cidade do México mais uma edição da Fespa México. A Durst esteve presente destacando a nova Rho P10 250HS (High Speed), uma impressora inkjet UV industrial de alta velo-cidade lançada na ISA Expo 2014. Quanto às mídias, o a Rho P10250HS suporta impressão tanto em substratos flexíveis quanto rígidos com a mesma performance, incluindo FOAM, metais, acrílicos, PVC, mídias para backlights, vinis, tecidos etc.“A Fespa México foi uma grande feira, como todos os eventos que levam a marca Fespa. Para a Durst e para o Brasil, que é o maior mercado da empresa na América Latina, foi uma excelente experiência. Além disso, a Rho P10 250HS, grande destaque de nosso stand, abre excelentes oportunidades de negócios para os clientes latino-americanos, uma vez que inova em desempenho e tecnologia para tornar empresas que tra-balham com comunicação visual mais competitivas e aptas para produ-zirem mais, com mais qualidade e velocidade”, disse Ricardo Pi, diretor.

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acontece no mercado

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O faturamento real das micro e pequenas empresas (MPEs) do Es-tado de São Paulo aumentou apenas 0,8% no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período de 2013, já descon-tada a inflação. Foram os primeiros seis meses mais fracos de um ano para as MPEs paulistas desde 2009, época em que se sentiam os efeitos da crise financeira internacional. O resultado evidencia forte desaceleração no ritmo de crescimento da receita das MPEs paulistas. A receita total das MPEs no semestre foi de R$ 285,4 bilhões, R$ 2,4 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado. A receita registrada em junho ficou em R$ 45 bilhões, 1,9% menor do que no mesmo mês de 2013. Os dados são da pesquisa de conjun-tura Indicadores Sebrae-SP.A desaceleração da atividade econômica - com inflação elevada, salários com aumentos reais (já descontada a inflação) menores e piora na confiança dos empresários e consumidores - tem afetado as receitas das MPEs. “Sem dúvida, o desempenho modesto da economia prejudicou os resultados das micro e pequenas empresas no semestre. Com os jogos da Copa, houve uma diminuição do número de dias úteis em junho e os reflexos foram sentidos principalmente na indústria e no comércio”, afirma o diretor técnico do Sebrae-SP, Ivan Hussni.Por setores, o faturamento da indústria no semestre caiu 2,9% ante os primeiros seis meses de 2013 e a receita do comércio recuou

micro e Pequenas emPresas Paulistas têm o Pior Primeiro semestre desde 2009

1,9%. Serviços apresentaram alta de 5,5% no faturamento na mes-ma comparação. Na análise por regiões, as MPEs do interior do Estado registraram elevação de 2,6% no faturamento no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2013. O município de São Paulo teve alta de 2,1%. Já o Grande ABC apresentou queda de 10,2% na receita e a Região Metropolitana de São Paulo, baixa de 0,9%. “No Grande ABC, há uma concentração relativa de indústrias dos setores automobilísticos e de autopeças que movimentam toda uma cadeia de fornecedores com presença de MPEs, porém o fraco desempenho do setor afetou diretamente os pequenos negócios”, explica o coordenador de pesquisas do Sebrae-SP, Marcelo Moreira. No semestre, o pessoal ocupado nas MPEs, que inclui sócios e proprietários, familiares, empregados e terceirizados, sofreu uma variação de -0,2% no confronto com igual período do ano passado. Na mesma base de comparação, o rendimento real dos emprega-dos teve variação positiva de 0,1%, ou seja, ficaram praticamente estáveis. O gasto total com salários das MPEs paulistas registrou elevação de 1,4%. Em julho, a maior parte dos donos de MPEs paulistas (59%) disse esperar estabilidade para o faturamento da empresa nos próximos seis meses. Nesse aspecto houve um avanço ante julho de 2013, quando 55% tinham essa expectativa. A parcela dos que esperam melhora não mudou de julho do ano passado para o mesmo mês deste ano (26%). Já os que aguardam piora eram 8% em 2013 e agora caíram para 6%. Com relação à economia brasileira, 51% dos empresários entre-vistados afirmaram em julho esperar estabilidade, um aumento de dois pontos porcentuais na comparação com julho de 2013. O grupo dos que aguardam piora permaneceu praticamente estável: eram 21% no ano passado e um ano depois são 22%. A parcela de empresários que acredita em melhora também se manteve próxi-ma: 19% em julho deste ano e 21% em igual mês de 2013.“A expectativa é que no segundo semestre haja uma melhora na economia do País, impulsionada pelas vendas de Natal e algum alívio na inflação”, afirma Moreira. “Mas não dá para alimentar grandes esperanças de recuperação dos setores de bens duráveis, que inclui eletrodomésticos e móveis, automóveis e autopeças, o que é ruim para as MPEs”, destaca ele. “Com a economia brasileira crescendo pouco, as MPEs terão dificuldade de obter resultados muito melhores, já que o mercado interno é o principal pilar de sustentação delas”, diz.

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Novo coNceito de impressão para o mercado gráfico

A GráficA AtivAonline investiu em umA impressorA ryobi mHi 925 leD-uv. o investimento vem em momento De comemorAção, já que A GráficA está renovAnDo suA iDentiDADe visuAl, AmpliAnDo suAs instAlAções e estruturAnDo um moDerno centro De tecnoloGiA e treinAmento

o equipamento vem ao encontro da nova iden-tidade, trazendo para a Ativaonline um novo conceito de produção, padronização de quali-dade, reduções de processos e, principalmente, abrindo novos horizontes e mercados. os ges-tores da Ativaonline estudaram o investimento desde a Drupa 2012. “escolhemos a impresso-ra 925-leD-uv pela soma de diferenciais que esse modelo da ryobi-mHi nos mostrou. esta-

remos com um formato adequado ao perfil de nossos clientes, e isso será parte im-portante do processo citado acima de adequação dos anseios das partes envolvidas” diz josé roberto bruno, diretor comercial da Ativaonline.A tecnologia de cura por meio de leD-uv - incorporada na ryobi-mHi 925 cinco cores - chamou a atenção da Ativaonline. “podemos oferecer toda a qualidade de impressos em uv, porém com simplicidade e facilidade de produção, permitindo em impressos mais comuns agregar valor, assegurar padronização e dentro deste mesmo conceito, propor ao mercado impressões em todo o tipo de substrato sintético, impressões em laminados, uma vasta gama de materiais a explorarmos”, diz.

Hora de comemorar o sucesso do iNvestimeNto

A empresa evoluiu seus negócios, passando de uma copiadora para uma grá-fica digital. “sempre prezamos em atender sob demanda e com rapidez as necessidades de nossos clientes”, explica Welinton ferro, da multigráfica, que hoje possui três unidades em cuiabá (mt) e um total de 36 colaboradores, realizando serviços de offset digital como a impressão de cartões de visita, cardápios, rótulos, envelopes, pastas, papéis timbrados e outros itens gráficos em pequenas e médias tiragens. também realiza serviços na área de comunicação visual, plotagens, placas e itens de sinalização, e serviços de editoração eletrônica. porém, toda a quali-dade de impressão encontrava um gargalo no acabamento. “terceirizávamos muitos trabalhos na etapa de acabamento e isso nos prejudicava às vezes no que se refere a desempenho e prazos. Havia também outras vezes em que a qualidade ficava comprometida, pois não acompanhávamos o processo de finalização”, lembra ferro. foi então que a multigráfica iniciou uma pesquisa por fornecedores de solu-ções confiáveis de produtos para acabamento em baixas tiragens. em 2008 iniciaram-se os contatos comerciais com a Diginove, que adquiriu dois equipa-mentos da série morgana: uma dobradeira major e uma vincadeira Digicreaser, ambas instaladas em 2010. “sempre fomos muito bem atendidos pela Digino-ve, inicialmente pelo saudoso Gaspar em 2008, desde então, a Diginove sempre

funDADA em cuiAbá, Há 26 Anos com o nome De multicópiAs, A multiGráficA primA pelA quAliDADe

fez parte dos nossos projetos de investimento. A Diginove sempre nos atendeu com equipamentos de excelente qualidade, o suporte técnico ofereci-do é um diferencial a parte, mesmo estando longe de um grande centro nos ajudou a sanar alguns problemas de ordem mais simples prontamente, estreitando um pouco o nosso relacionamento com a empresa. posso elencar vários itens que considero como positivos e que nos auxiliam no dia a dia com o trabalho de acabamento. entre eles, está o ganho de agilidade, facilidade de acer-to dos equipamentos, baixo índice de manutenção, praticidade e um excelente custo benefício”, as-segura ferro.

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iQuote é veNcedor do iNtertecH tecHNology awards 2014A equipe DA efi metrics está em festA com o prêmio AmericAno intertecH tecHnoloGy

recentemente, a efi recebeu a notícia de que o módulo iquote foi um dos vencedo-res da premiação, que desde 1978 contempla soluções inovadoras para aumentar a performance e desenvolvimento do segmento de impressão. o troféu foi entregue à efi em chicago (euA), no dia 28 de setembro, durante um jantar de gala.

BieNal do livro de são paulo leva 720 mil pessoas ao pavilHão do aNHemBi

A bienAl Do livro - mAior evento Do setor literário nA AméricA lAtinA - este Ano contou com A pArceriA Do sesc são pAulo nA curADoriA DA proGrAmAção culturAl

A bienal internacional do livro de são paulo, realizada pela câmara brasileira do livro (cbl), encerrou sua 23ª edição com cerca de 400 atividades, ultrapassando 1500 horas de programação cultural e um público de mais de 400 mil pessoas, ou seja, mais de 50% do total de visitantes passou pelos espaços culturais, que contaram com apresentações de música, teatro, dança, circo, cinema, quadrinhos e debates com grandes nomes da literatura e personalidades.Além de conferir as principais editoras, livrarias e distribuidoras e suas sessões de autó-grafos, o visitante foi o grande protagonista da experiência que a bienal internacional do livro proporcionou nesta edição sob o tema “Diversão, cultura e interatividade: tudo junto e misturado”. o evento contou com a presença de autores e convidados nacionais e internacionais. Desta-que para cassandra clare, da saga “instrumentos mortais”, que atraiu uma legião de fãs ao Anhembi, seguida de Kiera cass, de “A seleção”, Harlan coben, premiado autor americano, o veterano maurício de souza, celebrando os 50 anos de turma da mônica, e a cantora Zélia Duncan, como a “Amazona” na série de apresentações chamadas de “Arquétipos” - fechan-do as cinco atrações mais procuradas da programação cultural oficial da bienal. segundo Karine pansa, presidente da câmara brasileira do livro, o evento permite in-finitas possibilidades e experimentações. “Durante a bienal do livro, a cultura e, espe-cialmente a literatura, permitiram a reunião de todas as idades, tribos e faixas sociais e econômicas, todos juntos e misturados, nessa grande celebração do livro e do prazer pela leitura”, destaca a executiva.em 10 dias de evento, a bienal do livro reuniu 720 mil pessoas que conferiram os nove espaços do panorama cultural do evento: Arena cultural, cozinhando com palavras, escola

do livro, espaço imaginário, salão de ideias, bibliosesc com praça da palavra e a praça de Histórias, Anfiteatro e edições sesc.com investimento de r$ 34 milhões, esta edição alcançou uma média de 30% a 40% mais movimentação de negócios do que a última edição da bienal. Do total de ingres-sos, 40% foram meia-entrada, 30% de es-colas, 14% de entradas inteiras, 6% foram convidados da organização do evento (au-tores e personalidades), 3% de menores de 12 anos e maiores de 60 anos.“A bienal do livro cumpre, mais uma vez, o papel de protagonizar o livro como o gran-de personagem da cultura e reforça, mais uma vez, que o evento trouxe oportunidades para a geração de novos negócios, cresci-mento de vendas para as editoras, capa-citação profissional, discussões sobre mo-mentos importantes da literatura no país, e principalmente, o contato do fã com seu autor favorito”, finaliza Karine.

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De acordo com pesquisa da comscore divulgada recentemente, o brasil é hoje líder em engajamento online. todos os meses 68 milhões de brasileiros passam 29,7 horas por mês navegando na internet, 7 horas a mais do que a média mundial. Ainda de acordo com os dados, as principais redes sociais acessadas pelos bra-sileiros são o facebook, em primeiro lugar, linked in, que con-quistou o segundo lugar, crescendo 11% no último ano, twitter (3º lugar), tumblr (4º) e Ask.fm (5º).esses dados mostram a importância de as pequenas empresas estarem nas mídias sociais para se relacionarem com seus con-sumidores. no entanto, criar uma estratégia eficaz nas mídias sociais não é tão simples. com 15 anos de experiência em comu-nicação empresarial e conteúdo online, bibiana riedhorst, sócia e fundadora da big bang online, agência especializada em social media, dá quatro dicas para que as pequenas empresas melhorem os resultados nas redes sociais.Antes de criar os canais sociais é necessário analisar em quais redes sociais os consumidores estão presentes, que tipo de con-teúdo eles buscam e o que fazem nesses meios. A partir dessas informações você conseguirá entender o que seus consumido-res querem e selecionar as redes sociais em que vai atuar, o tipo de conteúdo que irá oferecer, a linguagem que será utilizada e a periodicidade das atua-lizações. Depois de descobrir exata-mente onde e que tipo de informações as pessoas estão buscando, crie uma estratégia de atuação. nem sempre a melhor es-tratégia é ter uma página no facebook, por exemplo. existem redes sociais que podem ser mais interes-santes para o seu negócio e público-alvo. se você tem uma empresa do seg-mento b2b, pode ser mais

como as peQueNas empresas podem melHorar sua atuação Nas mídias sociais

AGênciA De míDiAs sociAis Dá DicAs pArA que pequenos empresários tenHAm sucesso nAs reDes sociAis

interessante uma atuação no linked in. o instagram é uma ótima opção para o comércio. seja qual for a rede social que escolher, se comprometa com ela. ter uma rede desatualizada e sem respos-tas aos comentários vai fazer mais mal do que bem. As mídias sociais não têm esse nome por acaso. você não fica insistentemente tentando vender seu produto ou serviço em uma festa ou churrasco, portanto não faça isso nas redes sociais. As pessoas estão nas mídias sociais para se entreter e se emocionar. Descubra um modo de participar da conversa que já está aconte-cendo nessas redes. estar nas mídias sociais é uma oportunidade de construir relacionamentos para que as pessoas recomendem você. ofereça conteúdo relevante e que agregue valor ao seu con-sumidor. muitas vezes esse conteúdo não vai ser sobre o seu ne-gócio, mas sobre um assunto que interesse o seu público.não fique desapontado se não tiver resultados imediatos porque certamente você não ver ter. não existe mágica nas redes sociais. uma vez lá, você irá precisar de tempo para conquistar o seu pú-blico. na vida real você não conhece alguém e já começa a namo-rar instantaneamente. o mesmo acontece nas mídias sociais, você precisa conquistar o consumidor. pense no longo prazo. um erro comum do empreendedor é terceirizar esse trabalho para uma equipe júnior na empresa ou o famoso “sobrinho” baseado

no princípio que “eles sabem mexer nas redes sociais”. eles até podem saber usar as redes so-ciais, mas se você não tiver uma estratégia as redes sociais não darão resultado, ou pior, ainda poderão comprometer sua imagem. contrate um especialista e participe de todas as etapas do trabalho, pois ninguém melhor do que você co-nhece seu negócio e seu público-alvo.

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IMPRESSÃO DE EMBALAGENS

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Independente da tiragem, a impressão como indutora do consumoSalvo previSõeS peSSimiStaS, o conSumo tende a Se manter Sem paSSar por grandeS oScilaçõeS negativaS. com iSSo, a demanda por embalagem continua forte. um movimento intereSSante é o foco em tiragenS menoreS por parte doS fabricanteS de impreSSoraS

Fábio Sabbag

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Impressão de embalagens

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recentemente a unidade de consumer intelligence do mccann Worldgroup, a mccann truth central, divulgou um estudo que reflete como o consumidor mundial prefere comprar. a pesquisa, com mais de 10 mil pessoas de 11 países (África do Sul, brasil, chile, china, emirados Árabes unidos, espanha, estados unidos, frança, Índia, inglater-ra e méxico) contou no brasil com mil entrevistados.uma das principais questões levantadas é a necessidade dos varejistas encontrarem cami-nhos para manter “a arte do ato de comprar”. um dado relevante é que 57% temem que o uso exagerado das tecnologias de informação restrinja sua capacidade de descobrir coisas novas. o consumidor atual busca convergência entre o mundo virtual e o do varejo físico. a matéria detalhada foi publicada pelo veículo meio & mensagem recentemente. mirando o tema exclusivamente nas famílias paulistas, o consumo deve crescer 6% em 2014, atingindo r$ 470 bilhões. este valor representa 28% da demanda de consumo do brasil nas categorias monitoradas pelo pyxis consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do ibope inteligência. isso significa que cada habitante do estado gastará r$ 11.150,00, em média, no ano. os principais gastos dos moradores do estado serão com alimentação e bebidas (26%), automóvel particular (18%), vestuário e calçados (11%) e material de construção (7%). a conclusão é que em três dos quatro itens citados como principais gastos é possível sentir a forte presença da demanda de embalagens. martina ekert, gerente de marketing, e philipp fries, gerente de produto formato a1 e vlf, ambos da Heidelberg, falam que, no contexto de volumes globais, que se mostram estáveis, a impressão de embalagens representa um segmento independente, que passa por um momento de grande crescimento. “de acordo com informações fornecidas pela empresa de mercado Smithers pira, por meio do estudo Smithers pira: the future of global packaging to 2018, o faturamento global com embalagens aumentará de uS$ 772 bilhões em 2012 para uS$ 975 bilhões em 2018. o fator de crescimento é, por um lado, a crescente demanda por embalagens em países em desenvolvimento e emergentes devido à crescente prosperidade e crescimento de suas populações. por outro lado, o setor de embalagens vem obtendo lucros em países industrializados ocidentais por conta de uma maior diversidade e extensão da competitividade no ponto de venda”, dizem. recentemente, a associação brasileira de embalagem (abre) anunciou os resultados do estudo macroeconômico da embalagem “desempenho da indústria de embalagens: fechamento do primeiro semestre de 2014 e as perspectivas para o segundo”. co-

Martina Ekert, gerente de marketing, e Philipp Fries, gerente de produto formato A1 e VLF, ambos da Heidelberg:

“De acordo com informações fornecidas pela

empresa de mercado Smithers Pira, por meio

do estudo Smithers Pira: The Future of Global

Packaging to 2018, o faturamento global com

embalagens aumentará de US$ 772 bilhões em

2012 para US$ 975 bilhões em 2018.”

ordenado pelo economista Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas do ibre/fgv (fundação getúlio vargas), a pesquisa revelou que as perspectivas para o valor da produção do setor para 2014 são da ordem de r$ 56 bilhões, comparados aos r$ 51,8 bilhões gerados pela indústria em 2013. o índice de desempenho da produção física de embalagem, no primeiro semestre de 2014, variou negativamente em 0,73% em relação ao mesmo período de 2013. das cinco clas-ses de materiais pertencentes ao setor de embalagens, apenas a metálica apresentou saldo positivo: crescimento de 5,92% no se-mestre. as outras quatro apresentaram taxas negativas: papel (-1,99%); plástico (-1,39%), vidro (-1,17%) e madeira (-22,44%). apresentados os fatos, juntamente com os dados, há um desenho otimista para elevar o consumo de embalagens. e como toda em-balagem é indutora da compra, sua impres-são tem de ser perfeita. nesse sentido, os fabricantes de equipamentos para impres-são de embalagens vêm com uma miríade de oportunidades. claudio gaeta, gerente de produto da agfa, nota que a tendência mun-dial é o crescimento de SKu, ou seja, mais embalagens semelhantes com diferentes imagens ou para públicos diferentes. “cada vez é maior a personalização ou a diferen-ciação dos produtos adicionando valor a produto final”, avalia. paulo faria, gerente do segmento de Hp folding cartons da Hp, percebeu que há a necessidade de solução para tiragens cur-tas e não necessariamente a necessidade

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Impressão de embalagens

GRAPHPRINT OUT 1424

de ampliação de capacidade. “os fabrican-tes investem em p&d para reduzir tempos de acerto de seus equipamentos há anos. porém, o que vemos na prática no processo offset tradicional é que boa parte dos clien-tes necessita minimamente de 200 a 300 folhas para set up de cada trabalho, cada SKu. o problema não se concentra somente na maculatura e seu custo, mas também no tempo perdido com acertos e a capacidade produtiva que eles ‘roubam’ de uma impres-

Claudio Gaeta, gerente de produto da Agfa:

“A tendência mundial é o crescimento de SKU, ou seja, mais embalagens

semelhantes com diferentes imagens ou para públicos diferentes.

Cada vez é maior a personalização ou a diferenciação dos produtos

adicionando valor ao produto final.”

sora. no segmento de embalagens, essa demanda é ainda mais forte devido à troca de cores a cada trabalho. neste contexto, a Hp indigo 30000 se concentra em produzir as tiragens curtas, liberando capacidade produtiva das máquinas analógicas e melhoran-do a performance inclusive das próprias offsets”, diz o executivo da Hp. cada embalagem representa muito mais do que apenas uma proteção para o produto. ela desempenha um importante papel no transporte e armazenamento, além de ser o mais importante canal de comunicação no ponto de venda. “portanto, qualquer em-presa que queria se beneficiar desta oportunidade de mercado deve ter a capacidade de garantir qualidade perfeita, com cor consistente, com tiragens gigantes, grandes e pequenas, a preços razoáveis. para suprir todas estas demandas, a produção deve ser altamente industrializada e totalmente confiável. Sem um sistema de controle de processo, medição automática de cor em linha e um modelo de negócio customizado, é impossível ser um grande player na indústria de embalagens. esta crescente impor-tância e volume têm um impacto positivo na venda de equipamentos para este seg-mento. a Heidelberg oferece soluções em hardwares e softwares, assim como todos os serviços que uma gráfica necessita para a impressão de embalagens industriais, incluindo consumíveis especiais para aplicação em diferentes setores, como o farma-cêutico e alimentício”, informam martina e fries. além do crescimento orgânico da população mundial, que contribui para o crescimento do mercado de embalagens, as empresas deste segmento passaram a ver a embala-gem como ferramenta de marketing, avalia Javier rodriguez, gerente regional de vendas inkjet latin america. “nosso objetivo é oferecer soluções rentáveis para o crescimento de nossos clientes, independentemente do porte da empresa. a efi se orgulha em ser líder mundial em inovações para impressão digital, pois investe constantemente em soluções e equipamentos desenhados especificamente para cada segmento”, fala rodriguez.

DesafIos para o fabrIcante De Impressoras no passado, a agfa tinha duas linhas de produtos para maiores volumes em impressão digital, mas o mercado e o desenvolvimento dos equipamentos convencionais (com ajustes de matrizes, papel e calibração dos tinteiros automáticos) reduziram o custo da impressão convencional para menores tiragens. “esse movimento levou a impressão convencional a ser um concorrente direto da impressão digital para tiragens menores. a aposta da agfa não é mais em grandes volumes de impressão digital e sim em pe-

Javier Rodriguez, gerente regional de vendas inkjet Latin America da EFI:

“Nosso objetivo é oferecer soluções rentáveis para o crescimento de

nossos clientes, independentemente do porte da empresa.”

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GRAPHPRINT OUT 14

Impressão de embalagens

25

quena tiragem capazes de completar e agregar valor ao processo de produção de um cliente”, informa gaeta. faria segue o raciocínio ao dizer que o desafio principal é atender uma demanda indis-cutível: a queda ou personalização das tiragens: “acredito que o maior desafio é reduzir tempos de acerto e desperdício de matéria-prima. muitos de nossos clientes passam mais tempo ajustando suas máquinas do que produzindo. a máquina digital elimina o processo de produção de chapas, colocação de chapas na máquina, lavagens de rolaria e blanqueta, registro e acertos de perfil de cor.”gaeta aponta como diferencial da agfa a fábrica localizada em Suzano (Sp) que dá garantia de fornecimento, atendimento e pós-venda. “além disso, a agfa disponibiliza sua área no Senai de barueri, em São paulo, para clientes que queiram realizar testes diversos e personalizados, verificando assim a compatibilidade de seus equipamentos com a produção e também testar materiais e novas aplicações”.Já a Hp, de acordo com faria, tem “a liderança em impressão digital, alta qualidade de im-pressão, substratos diferenciados, além de redução e eliminação dos tempos de acerto.”martina e fries espelham a filosofia da Heidelberg que é oferecer ao mercado soluções específicas para diferentes necessidades da indústria de embalagens: “antes de ofer-tarmos um equipamento, analisamos cuidadosamente os aspectos relevantes de sua produção; depois configuramos os equipamentos mais adequados à demanda. nossa linha de impressoras Speedmaster pode ser configurada no formato e com diferentes acessórios para atender a estas demandas.”rodriguez diz que a efi investe constantemente na atualização de seus equipamen-tos para pequenas e médias tiragens. “além dos equipamentos, a efi possui em seu portfólio softwares de gerenciamento da linha efi metrics, voltados para automação de processos, e a linha fiery, de gerenciamento de cores, considerado o servidor de impressão digital mais rápido da indústria gráfica”.

Inovaçõescom dois produtos posicionados para atender o segmento de embalagem, ambos im-pressoras digitais inkjet de tecnologia uv, a agfa concede ao empresário de emba-lagem uma solução de grande formato e alta qualidade de impressão para provas e mockup e/ou pequenas tiragens. “a anapurna 2540fb é um equipamento para provas capaz de reproduzir em até 80% da escala pantone e impressoras convencionais no padrão iSo através de suas seis cores (cmYK cl ml). este equipamento é direcionado para provas e pequenas produções de até 300 embalagens, dependendo de seus tama-nhos e dimensões”, explica gaeta.Já a linha “high-end”, da família Jeti titan, envolve soluções direcionadas para pe-quenas tiragens, acima de 300 embalagens, e que também trabalha com seis cores reproduzindo perfeitamente os espaços de cores convencionais. “ambas as soluções não necessitam de papel ou substratos especiais devido à utilização das tintas uv fa-bricadas e desenvolvidas pela a agfa. com as tintas da agfa, o cliente pode utilizar os papéis e substratos utilizados hoje em seu processo convencional e ainda se estiver-mos falando de SKu semelhantes o sistema de acabamento também pode ser o mesmo do convencional”, assegura o gerente de produto da agfa.a novidade da Hp é a indigo 30000. “considerada destaque na interpack, em düssel-dorf (alemanha), e ganhadora do prêmio mustSee da graphexpo de chicago (eua). é uma impressora offset digital com a tecnologia indigo, no formato b2, voltada para alta performance na produção de embalagens. os principais diferenciais são: a ausência

Paulo Faria, gerente do segmento de HP Folding Cartons da HP:

“Acredito que o maior desafio

é reduzir tempos de acerto e

desperdício de matéria-prima.

Muitos de nossos clientes passam

mais tempo ajustando suas

máquinas do que produzindo. A

máquina digital elimina o processo

de produção de chapas, colocação

de chapas na máquina, lavagens

de rolaria e blanqueta, registro e

acertos de perfil de cor.”

A Anapurna 2540FB é um equipamento para provas capaz de reproduzir em até 80% da escala Pantone e impressoras convencionais no padrão ISO através de suas seis cores (CMYK cL mL)

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Impressão de embalagens

GRAPHPRINT OUT 1426

QuaIs são os camInhos Da Impressão De embalagens DaQuI em DIante? e os prIncIpaIs DesafIos?

agfa

“a impressão para a embalagem é uma pequena parte do

processo, ou seja, somente a impressão digital não leva um

cliente de embalagem a entregar um produto. para o clien-

te entregar o produto, ele deve também pensar no projeto,

acabamento e, muitas vezes, na entrega e distribuição. a

impressão digital serve para compor um conjunto, comple-

tando assim o parque industrial do cliente, auxiliando-o a

produzir testes de mercado, testes de produto, rápida res-

posta a uma necessidade, redução de estoque, entrega on-

-demand, material promocional e customização. e, lógico,

produtos com alto valor agregado, como dados variáveis.

não há a substituição dos equipamentos convencionais,

mas haverá a necessidade de atender a demanda de tira-

gens menores. Sendo assim, a impressão digital ajudará

muito a indústria de embalagem”, acredita gaeta.

efi

“o mercado de embalagens está em franca expansão. a efi

tem apostado neste segmento, em novas tecnologias e equi-

pamentos. é um setor que está cada vez mais customizado

e utilizando materiais mais sustentáveis, uma filosofia com-

partilhada pela efi”, fala rodriguez.

Heidelberg

“as grandes tendências deste mercado são: personalização, tira-

gens mais curtas e customização; aplicações especiais, diferen-

ciação e valor agregado; consolidação e sustentabilidade. estas

tendências exigem do fornecedor adaptação e desenvolvimento,

além de um portfólio constantemente atualizado. a Heidelberg de-

senvolve constantemente produtos e serviços para atender e estar

ao lado das gráficas de embalagens”, falam martina e fries.

Hp

“vejo alguns desafios importantes. ecológico, como reduzir des-

perdícios de cartão, água, álcool nos processos analógicos; efi-

ciência, como reduzir o tempo de acerto para tiragens curtas e

supercurtas; e mercadológico, ou seja, como responder às tendên-

cias de redução das tiragens e consequente aumento de SKus e de

personalização dos brand owners”, analisa faria.

de tempo de acerto que viabiliza tiragens curtas e super curtas; as possibilidades de personalização das embalagens e a flexibilidade de impressão em substratos metalizados, além da aplicação de verniz base água ou uv em linha”, destaca faria. a Heidelberg aposta na Speedmaster Xl 75 anicolor com a uni-dade de entintagem curta. Sem zonas de tinta e com sistema de molhagem, agora também disponível no formato a2 (50x70cm), a máquina alcança um entintamento uniforme. “o trabalho para fa-zer ajustes da tinta é reduzido, o que também minimiza os tempos de acerto e desperdício de papel, até mesmo nos trabalhos com grandes variações no consumo de tinta. é um equipamento ideal para a tendência de tiragens curtas no segmento de embalagens”, explicam martina e fries. a efi possui impressoras específicas de rótulos e etiquetas, como a linha Jetrion. “o lançamento, a efi Jetrion 4950lX, leva a tecno-logia led para este setor, um diferencial que permite a impressão em substratos sensíveis ao calor e outros”, diz rodriguez.

A EFI Jetrion 4950LX, possui tecnologia LED, um diferencial que permite a impressão em substratos sensíveis ao calor e outros

HP INDIGO 30000 - É uma impressora offset digital com a tecnologia Indigo, no formato B2, voltada para alta performance na produção de embalagens

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GRAPHPRINT OUT 14 28

EMPRESA EM DESTAQUE

A Contech se consagrou com destaque no mercado no tratamento de vestimentas no setor de papel e celulose e deu origem ao Grupo Ecotech (que congrega as empresas Contech e Tratch--Mundi). Tendo a inovação como norte, nesse um quarto de século a marca se consolidou no mer-cado com tecnologias e produtos desenvolvidos por profissionais e pesquisadores de diferentes especializações e áreas da engenharia, tecnologia e ciências. Patenteou soluções inovadoras, desenvolveu sistemas adaptáveis a diversas necessidades de clientes e solidificou sua marca pelo diferencial de apresentar excelência em seus produtos e serviços.A Contech é orientada para inovação desde a sua fundação. O sistema patenteado com aplicação química biodegradável para o condicionamento das máquinas de papel e celulose consiste no fato de ele não demandar a parada das máquinas para realizar a limpeza das vestimentas. Com um sistema de pressurização e controle de temperatura, os agentes químicos responsáveis pelo tratamento dos feltros e telas são aplicados sem que haja a necessidade de parar as máquinas, permitindo economia de tempo de produção.

Atendendo a grandes players do mercado nacional e internacional, está investindo em estratégias para aumentar sua participação na Eu-ropa, América Latina, América do Norte e Ásia. Atualmente, está no Chile, Argentina, Equador, Colômbia, Portugal, Itália, Suécia e Turquia.

Perfil Hoje, a Contech conta com uma equipe de aproximadamente 100 funcionários e crescimento anual de 15%. Os quatro segmentos que a empresa atende são: celulose, pa-pel branco, papel de embalagem e tissue (papel para fins sanitários).A empresa tem penetração em 65% do segmento de tissue e embala-gens. O início das atividades em Va-linhos (SP), em 1989, marcou a ex-pansão da atuação da Contech em território nacional além da amplia-ção da estrutura física e do quadro de colaboradores na década de 90. No início do ano 2000, iniciou as ati-vidades de exportação, inaugurou seu Centro de Pesquisa, Desenvol-vimento e Tecnologia e implantou o Sistema de Gerenciamento ERP; a partir de 2007, iniciou atividades em parceria com universidades, conquistou a certificação ISO 9001 e suas recertificações, recebeu subsí-dios da Finep para projetos ambien-tais, ampliação da estrutura física para acompanhar o crescimento da empresa e ampliação dos negócios. Assim, criou o Grupo Ecotech, conquistou a nova certificação ISO 14001, passando a ser reco-nhecida por clientes em rankings de excelência.

rumo à expansão

ATUANDO NO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE VESTIMENTAS DO SETOR DE PAPEL E CELULOSE, A CONTECH, EMPRESA QUE DEU ORIGEM AO GRUPO ECOTECH, PLANEjA ExPANDIR SUA PARTICIPAçãO NO MERCADO INTERNACIONAL

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Empresa em destaque

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A EFI recebeu 11 prêmios na competição anual de tecnologia de artes gráficas Must See ’EMS, conquistando a maioria das honrarias concedidas a uma única empresa pelo terceiro ano consecutivo. Os prêmios Must See ’EMS conquistados pela EFI reconhecem os produtos de jato de tinta, de grandes formatos, o software de produtividade e o Fiery. A competição Must See ’EMS reconhece os lançamentos mais atraentes apre-sentados na maior feira comercial anual da América do Norte, a Graph Expo. Os 11 prêmios recebidos pela EFI superam os oito Must See ’EMS com os quais a EFI foi premiada em 2013.As tecnologias que conquistaram prêmios este ano agregam valor aos profis-sionais de impressão que procuram novos caminhos para maior rentabilidade. Um dos produtos vencedores do Must See ’EMS 2014 foi a impressora EFI H1625 LED de bobina/mesa híbridas, um equipamento de grande porte para produção baseada em LED, de nível básico, que oferece impressão de alto valor. Os usuários se beneficiam com a tinta branca e seus recursos de jato de tinta de LED, que oferecem a capacidade de imprimir em uma ampla gama de substratos, graças à tecnologia de cura a frio para economizar energia. Um dos primeiros clientes da EFI a operar esta nova impressora, Gregg Kru-se, dono da franquia da Fastsigns, em Gladstone (EUA), diz que ela pode imprimir displays com iluminação e sinalizações de trânsito coloridas com-postas de alumínio de forma mais eficiente, pois a impressora não necessi-ta trocar tintas para executar trabalhos que requerem a cor branca. “A EFI H1625 é mais rápida do que a nossa última impressora híbrida e imprime com mais precisão. Eu conheço outras empresas que têm capacidades de tinta branca em suas impressoras, mas não as utilizo por conta do tempo gasto na mudança para a tinta branca. Nossa nova impressora da EFI resolve esse problema”, disse Kruse.Os produtos da EFI vencedores do Must See ’EMS de 2014, com as categorias mostradas entre parênteses, incluem: EFI CRM para o software Monarch ERP (entrada de pedidos e vendas); EFI IQuote (entrada de pedidos e vendas); EFI Fiery proServer para Cretaprint, versão 1.4 (pré-impressão e pré-mídia); EFI Fiery Color Profiler Suite, versão 4.6 – Express Profiler (gestão de cores e con-trole de qualidade); a impressora EFI H1625 LED (sala de impressão: formato largo); a impressora EFI VUTEk GS2000Lx Pro com a tecnologia UltraDrop (sala de impressão: formato largo); o sistema de guia de bordas de materiais da im-pressora de jato de tinta UV EFI VUTEk HS100 Pro (sala de impressão: formato

efi recebe 11 prêmios Must See ’eMSOS PRODUTOS VENCEDORES REFLETEM O COMPROMETIMENTO CONTíNUO DA EFI COM A INOVAçãO NA GRAPH ExPO 2014

largo); módulo de correspondência EFI Monarch (im-pressão, correspondência, envio e processamento); software EFI SmartLinc (impressão, correspondên-cia, envio e processamento); o fluxo automatizado corporativo da EFI (sistemas de gerenciamento); gravação em relevo digital da EFI Fiery (o futuro da impressão).

Ação Na opinião de Guy Gecht, CEO da EFI, ficar parado não é uma opção para as empresas do setor de artes gráficas, considerando a continua mudança que elas enfrentam hoje nas necessidades de marketing de seus clientes. “É por isso que a EFI se mantém tão comprometida com a pesquisa e desenvolvimento amplos. Estamos muito contentes que os juízes da Must See ’EMS consideraram esses 11 produtos como dignos deste prestigiado prêmio”, completa. A EFI apresentou seus produtos no estande 1902 da Graph Expo 2014, que aconteceu de 28 de setembro a 1º de outubro no McCormick Place, em Chicago.

Guy Gecht, CEO da EFI: “Ficar parado não é uma opção para as empresas do setor de artes gráficas, considerando a continua mudança que elas enfrentam hoje nas necessidades de marketing de seus clientes.”

Premiada. Um dos produtos vencedores do Must See ’EMS 2014 foi a impressora EFI H1625 LED de bobina/mesa híbridas

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Empresa em destaque

GRAPHPRINT OUT 1430

o jeito Coppola de imprimir

Mauricio Coppola, diretor da Coppola Gráfica: “Outra questão relevante é que o relacionamento comercial é bem mais próximo no segmento de embalagem, fato que é raro de acontecer no mercado promocional, por exemplo, onde preço é o diferencial.”

Com 28 anos de atuação no mercado grá-fico, a Coppola, gráfica que nasceu funda-mentada no mercado promocional, vive atu-almente novos ares em busca de negócios diversificados Para isso, a empresa investiu na criação de três departamentos: promocional, embala-gem e digital. Há quatro meses, a Coppo-la passou por uma reestruturação em seu quadro societário. Além do rumo já traçado no segmento promocional, há três anos a gráfica investe na expansão de seus negó-cios. “Adquirimos equipamento digital para criar a cultura de uma gráfica digital com o objetivo de atender todas as necessidades do nosso cliente. Aprendemos a lidar com a urgência do digital e para isso contratamos pessoal que já lidava com este cotidiano”, explica Mauricio Coppola, diretor da Coppo-la Gráfica.

Era a ação que faltava para a gráfica apresentar ao mercado, de forma estruturada e estudada, sua repensada forma de atuação, fundamentada nos três departamentos. “Percebemos que para mostrar ao mercado que sabíamos imprimir embalagens era preciso investir. Muitas empresas acreditam que imprimir embalagem é trocar o papel couché pelo cartão, mas não é bem assim. Consultamos o Instituto de Embalagens, treinamos nosso pessoal e investimos em equipamentos. Hoje, temos profissionais com conhecimento das necessidades desse setor. Focamos nossa atuação nos clien-tes mais exigentes e que precisam de pequenas e médias tiragens”, explica Coppola.Atualmente, o setor de embalagem corresponde a 30% do faturamento da gráfica, sendo 70% oriundo do promocional e digital. “Mas a intenção é mudar essa estru-tura, aumentando a participação do segmento de embalagens. A embalagem é um produto que dificilmente será substituído, por isso tem um mercado promissor pela frente”, avisa. Com uma impressora da Konica Minolta que aceita papel cartão, 80% da demanda de embalagem é de 300 gramas para baixo. “Outra questão relevante é que o relaciona-mento comercial é bem mais próximo no segmento de embalagem, fato que é raro de acontecer no mercado promocional, por exemplo, onde preço é o diferencial”, pontua.

PróxiMoS PASSoS Baseada numa estrutura enxuta, a Coppola fez questão de investir em tecnologias modernas, como gerenciamento de cor e provas fidedignas ao impresso. “Hoje esta-mos com 35 colaboradores e pensamos em investir ainda no setor de acabamento. No geral, a estrutura será mantida com pessoas tentando entender o cliente, sem grandes hierarquias de cargos. Nossa relação tem de ser próxima do cliente. Um desafio im-portante é consolidar a equipe de vendas para alcançar a fidelização. Temos muitos clientes, mas a rotatividade ainda é grande. Queremos consolidar parcerias. A minha área industrial está bem montada, por isso tenho de focar no comercial, onde enxergo algumas dificuldades”, avisa.

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PORTO ALEGREREGIÃO SUL

5 DE NOVEMBRO DE 2014O IV Fórum GRAPHPRINT DE TECNOLOGIA DA INDÚSTRIA GRÁFICA abordará as estratégias inovadoras tendo como ponto de partida o

mote provedor de soluções e abrangerá a Região Sul do Brasil que é composta por três unidades federativas:

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.O objetivo do evento é colocar em discussão maneiras

inéditas de atender o cliente de forma completa.Informações e inscrições: www.graphprint.com.br

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TENDÊNCIAS NA COMUNICAÇÃO VISUAL

GRAPHPRINT OUT 14 32

O elo entre o consumo

O segmentO de cOmunicaçãO visual tem a seu favOr O pOder de transfOrmar em pOsitiva a venda dOs mais variadOs prOdutOs e serviçOs. cOnheça agOra as Opções que vãO atender as necessidades de seus clientes de fOrma custOmizada

Fábio Sabbag

recentemente, a it strategies, consultoria americana, completou sua 19ª previsão sobre o mercado de impressão de grande formato. realizada anualmente há quase duas décadas, a pesquisa mostrou que o mercado continua a crescer. O segmento de impressoras digitais à base d’água ficou estável. Já as vendas de impressoras ecossolvente e látex cresceram cerca de 5% ao ano; os modelos uv mantêm um crescimento na casa de um dígito.para os estudiosos da it strategies, esses números não representam um mercado em crise, eles são reflexos das inovações técnicas e produtivas pelas quais as impressoras têm passado. isto é, os equipamentos estão ficando mais rápidos e eficientes, além de durarem mais. antes, as máquinas tinham vida útil de quatro a cinco anos, mas agora elas chegam a durar entre sete e oito anos, o que faz com que os birôs e gráficas adiem a compra das próximas gerações de impressoras.

O elo entre o consumo

Fábio Sabbag

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GRAPHPRINT OUT 14

Tendências na comunicação visual

33

O estudo da it strategies também mostra números sobre tintas e substratos. acre-dita-se que o aumento das mídias chegue aos 7% ao ano, e o de tintas alcance os 8% ao ano até 2017. Outro dado interessante foi que, no mundo todo, as vendas de im-pressoras em grande formato totalizaram us$ 39 bilhões em 2012, o que representa uma parte ainda pequena dos us$ 600 bi-lhões de equipamentos vendidos no mer-cado de impressão.vale ressaltar que os números citados di-zem respeito ao estudo global realizado pela it strategies, não refletindo necessa-riamente os números do mercado brasilei-ro. de acordo com um artigo publicado por marco Boer, analista sênior internacional e consultor da indústria de impressão digital, a internet abriu a porta para a personaliza-ção em larga escala de artigos impressos, fato que evidentemente trouxe novos con-sumidores. Boer analisa que escolas, orga-nizações sem fins lucrativos e até mesmo os consumidores pensam em impressões de grande formato para promover seus eventos especiais. “em uma época em que é mais difícil medir a eficácia de gas-tos com publicidade, a compra de impulso,

Cristiano Santos, gerente de marketing e estratégia da Xerox Brasil:

“De repente, uma tiragem

de 200 impressões se

transforma numa tiragem de

200 oportunidades de venda

individualizada para o cliente.

Este tipo de impressão de

dados variáveis pode gerar um

verdadeiro impacto no mercado

e nos resultados finais.”

instigada pela sinalização no ponto-de--venda, é mais forte do que nunca”, aponta o analista. cristiano santos, gerente de marketing e estratégia da Xerox Brasil, avalia que a comunicação visual pode ser mais bem explorada, principalmente, pela evolução da tecnologia com equipamentos de alta velocidade e produtividade. “É certo que os trabalhos de grandes formatos causam uma boa impressão. porém, o que aconte-ce quando é possível adicionar imagens e mensagens direcionadas para necessi-dades específicas de retalho, eventos, re-gionais ou demográficas? de repente, uma tiragem de 200 impressões se transforma numa tiragem de 200 oportunidades de venda individualizada para o cliente. este tipo de impressão de dados variáveis pode gerar um verdadeiro impacto no mercado e nos resultados finais”, argumenta santos. andré Koveski, diretor da akad, olha opor-tunidades na utilização de diferentes subs-tratos e formas. para os ‘sign makers’, que estão cansados de brigar pelo valor do metro quadrado de impressão na comuni-cação visual, a diferenciação é uma alter-nativa bem interessante para investirem. O dinamismo do mercado e a capacidade de inovação reservam surpresas. Os seto-res de artes gráficas e comunicação visual ganham sofisticação, ampliam as ferra-mentas de marketing, o nível de exigência dos consumidores e, claro, a competição”, avalia Koveski. para isso, a akad prepara uma linha de

André Koveski, diretor da Akad:

“O dinamismo do mercado e a capacidade de inovação reservam

surpresas. Os setores de artes gráficas e comunicação visual ganham

sofisticação, ampliam as ferramentas de marketing, o nível de exigência

dos consumidores e, claro, a competição.”

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Tendências na comunicação visual

GRAPHPRINT OUT 1434

impressoras uv, ecossolvente e sublimáti-cas de grande formato com características diferenciadas conforme a necessidade de cada cliente. “Os consultores da akad po-dem oferecer orientações de uso, outros de-talhes técnicos e agendar demonstrações. É possível com todos esses equipamentos criar soluções mercadológicas com exce-lentes custos, fácil manuseio e boa rentabi-lidade”, avisa o diretor da empresa.na opinião de evelin Wanke, gerente de produtos lfp’s da epson, atualmente há muita tecnologia disponível para fazer com que a criação de um projeto se torne uma

Em rElaçãO aOs substratOs, qual é a tEndência Em rElaçãO à imprEssãO?

akad“O importante não é apenas seguir tendências, mas diferenciar e criar resultados. como forte exemplo de diferenciação, a akad

disponibiliza no mercado a linha de impressoras de grande formato novajet uv, com robustez e capacidade industrial. essas im-

pressoras podem realizar impressões variadas em diferentes tipos de materiais, como vidro, acrílico, chapa de espuma de pvc, ce-

râmica, painéis com compostos a base de alumínio, placas corrugadas, metais, madeira, mdf, papéis de parede, vinil, tela e couro.

dependendo do material, recomendamos sempre testar para saber quais precisam de pré e/ou pós-tratamento”, explica Koveski.

canOn

“com máquinas de altíssima precisão, há uma busca por materiais de melhor qualidade para uma melhor apresentação do produto

final. estão começando a aparecer no mercado materiais nacionais de boa qualidade e isso seguramente acontecerá com mais

intensidade devido à utilização crescente da tecnologia uv”, avisa valente.

epsOn

“as empresas estão descobrindo a variedade de superfícies que aceita este tipo de impressão via tintas solventes e sublimáticas:

tecidos, cerâmicas, tipos de metais e plásticos. atualmente não há limites para testar novos materiais e para confeccionar pro-

dutos diferenciados. materiais ecológicos estão cada vez mais em alta. a utilização de tecidos na comunicação visual está sendo

bastante explorada”, fala evelin.

ferrOstaal

“a evolução e consolidação da tecnologia uv, tanto para as impressoras inkjet quanto para as offset, que deu um salto com a tec-

nologia led uv, fez com que inúmeros novos substratos se tornassem viáveis para aplicações diferentes. impressão em substratos

sintéticos de diversos tipos, como pvc, BOpp, Yupo, vitopaper, pet, pp, ps e muitos outros, passaram a ser viáveis. a tendência não é

um tipo novo de substrato, mas justamente a crescente variedade de opções que podem ser utilizadas. quase que podemos afirmar

que a imaginação é o limite”, diz möller.

HEidElbErg“enxergamos a tendência da capacidade de combinar diferentes tipos de acabamento ao produto impresso, seja com aplicações

especiais ou com substratos diferentes. tem uma tendência para produtos impressos com efeitos altamente emocionais e dife-

realidade. “as empresas estão buscando materiais e processos diferenciados para se destacarem no mercado. acredito que a maioria das empresas faz um ótimo traba-lho de geração de demanda”, opina. mesmo assim, de acordo com Wilians lotti, gerente de produtos da roland dg, a co-municação visual pode e deve ser mais bem explorada. “atualmente a maioria dos bureaus de impressão oferece trabalhos com o menor custo possível devido ao alto índice de competitividade. com isso, focam em insumos mais em conta, como tintas e materiais para impressão. assim, lucram

menos e trabalham mais devido à necessi-dade de demanda para compensar o baixo valor agregado ao metro quadrado. há ou-tros mercados que exigem e precisam de qualidade de impressão, como, por exem-plo, empresas com produtos diferenciados que pagam bons preços por estes serviços. porém, infelizmente, muitos bureaus não conseguem atuar nesses setores, como decoração de lojas e residências, devido ao cheiro forte da tinta que seu equipamento utiliza. por isso, uma das soluções é explo-rar materiais e insumos diferenciados e com melhor qualidade”, exemplifica lotti.

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GRAPHPRINT OUT 14

Tendências na comunicação visual

35

richard möller, diretor da ferrostaal, é ou-tro executivo do segmento que vislumbra muitas oportunidades a serem exploradas: “estudos recentes mostraram que ‘mídia exterior’ foi o segundo segmento que mais cresceu em investimentos de publicidade. a evolução tecnológica oferece ao merca-do cada vez mais qualidade e versatilidade. com isso, as possibilidades são cada vez mais amplas. as empresas que se mantêm tecnologicamente atualizadas conseguem oferecer ao segmento de comunicação vi-sual muito valor agregado, com novas pos-sibilidades de substratos, formatos, etc.”

renciados, com técnicas de acabamento de superfície diferenciadas, como aplicação de vernizes, laminação, cold-foil, efeitos de

brilho-fosco bem como o uso de substratos diferentes como pp, pvc, papel cartão metalizado, etc. uma nova e forte tendência na

europa é a impressão em papel natural, ou seja, sem revestimento inclusive para trabalhos promocionais. com a nova tecnologia

de le uv, o gráfico consegue imprimir em substratos diferentes para criação de produtos com alto valor agregado. esta nova tec-

nologia com baixo consumo de energia garante secagem imediata, permite a produção de extraordinários produtos de impressão

e abre novas oportunidades de mercado”, informa martina.

Hp“embora vinil e lona sejam os materiais mais utilizados para impressão, esses materiais estão gradativamente cedendo espaço

para papéis de parede, tecidos e papéis sintéticos. O vinil adesivo para personalização de paredes tem sido substituído por re-

vestimentos de parede próprios para impressão que possuem uma série de variações no mercado quanto à textura, o modo como

se dá a fixação e até ao material em si, que pode ser um tecido, um papel, um tecido ou um não tecido. Os tecidos têm sido uma

opção para substituir a lona, principalmente em aplicações internas onde a qualidade e o ‘look and feel’ são mais valorizados e

com uma vantagem: em geral, os tecidos são mais leves do que as lonas e o transporte para outros locais torna-se mais barato.

Outro material que está começando a ganhar força é o papel sintético. É importante lembrar que nem sempre a substituição de

material por outro implica redução de custos. muitas vezes essa alteração ocorre justamente para adequar a comunicação visual

às necessidades do cliente”, fala fabbrini.

rOland dg“em relação aos substratos, os materiais vinil e lona ainda são as maiores demandas de trabalho, porém são materiais que na linha

promocional perderam um pouco de sua qualidade pelas alterações em seu processo de produção e também para se manterem

competitivos. em contrapartida, os fabricantes, preocupados em oferecer produtos a clientes exigentes, passaram a oferecer, além

da linha promocional, materiais de alta performance e que proporcionam melhor qualidade de impressão. com esta estratégia

abriram as portas para mercados de personalização, como adesivos automotivos, vinil que simula papel de parede com diversos

tipos de texturas, tecidos para impressão, entre outros. com tudo isso foi possível ganhar uma grande fatia de clientes mais exi-

gentes”, explica lotti.

XErOX“a diversidade de substratos está cada vez maior, possibilitando a criação de aplicações inovadoras para as mais diversas neces-

sidades e demandas dos clientes”, fala santos.

thiago fabbrini, especialista de desen-volvimento de mercado da hp, alerta que a comunicação visual no Brasil ainda tem muito espaço para se desenvolver. “quan-do comparamos as aplicações utilizadas no Brasil com as que são vistas em ou-tros mercados, como o americano ou o europeu, percebemos que ainda há muito a ser explorado. em geral, o que vemos são sempre os mesmos produtos, os mes-mos materiais e os bureaus de impressão constantemente reclamando sobre alta competição no preço do metro quadrado. produtos diferentes se destacam e cum-

prem com muito maior força a função de chamar a atenção do público. portanto, a diversificação de materiais e a oferta de novos produtos acabam por abrir novas possibilidades. ter um amplo portfólio de serviços e produtos ajuda nessa definição. O cliente precisa entender o que é possí-vel fazer além dos tradicionais materiais de comunicação visual, aqueles que todos conhecem e onde está a guerra de preços”, analisa fabbrini. para clientes sensíveis a preço e que bus-cam uma comunicação de curta duração, talvez a impressão em papel couché ou

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Tendências na comunicação visual

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papel sintético seja a melhor opção. na opinião do especialista de desenvolvimen-to de mercado da hp, são materiais baratos e de alta qualidade e ainda com o apelo ecológico. “a impressão de alta qualida-de é outro ponto que deve ser levado em consideração. O avanço das tecnologias de tela para smartphones e televisores tem deixado as pessoas mais criteriosas quan-to à qualidade de imagem. impressões que ficam próximas ao público estão mais sus-cetíveis à avaliação e, se a qualidade for ruim, talvez a qualidade do impresso seja mais comentada do que a própria comuni-cação em si”, adverte. para manuel valente, gerente comercial dgs da canon-Océ, as empresas devem oferecer alternativas diferentes de uma simples impressão, levando em conta os materiais disponíveis no mercado e bus-cando novas possibilidades com valor agregado, como combinação de materiais e processos, por exemplo. “a ideia é cada

vez mais mostrar aos clientes as infinitas possibilidades de aplicações e novos pro-jetos”, indica. martina ekert, gerente de marketing & pma da heidelberg, vê a comunicação visual, dentro deste conceito focado no produto impresso, como uma ferramenta de ma-rketing poderosa que tem várias pesquisas de grande relevância dentro das estraté-gias de marketing. “design e inovação se transformam em armas eficientes na con-quista de competitividade, já que fazem toda a diferença e podem ser a chave para conquistar um consumidor. um exemplo disto é o segmento de embalagens, onde a comunicação visual vira ponto de venda. e hoje, conforme o consumidor passa a ter maior poder de compra, ele se torna mais exigente e começa a procurar marcas mais caras e de qualidade”, fala martina.

cOnsOlidandO a imprEssãO möller cita alguns destaques: “no seg-mento ‘wide format’, seja voltado à mídia exterior ou interior, a tecnologia inkjet uv consolida-se como a que oferece mais benefícios. a fujifilm destaca-se como a principal empresa desenvolvedora desta tecnologia, com fortes investimentos des-de 2006 no desenvolvimento das tintas e cabeças de impressão inkjet. a linha inca Onset, voltada aos substratos rígidos, tem

a tecnologia top da categoria. no segmen-to voltado prioritariamente aos substratos flexíveis de grande formato, o destaque é a fujifilm uvistar, de altíssimo desempe-nho e imbatível relação qualidade e custo. as linhas acuity advance e acuity led são outros destaques pela excelente qualidade e versatilidade que proporcionam com tec-nologia fujifilm inkjet uv.”porém, a comunicação visual não se res-tringe a grandes formatos e baixas tira-gens. “há grandes oportunidades para produtos onde a produção offset segue imbatível e a tecnologia offset led uv está levando este segmento a um novo pata-mar de custos, facilidade de operação e versatilidade. O sistema de led, frio e de baixo custo, viabilizou e descomplicou a produção offset uv. empresas de serigra-fia, comunicação visual e mesmo gráficas convencionais estão adotando a tecnologia led uv com excelentes resultados e gran-de satisfação. destaque absoluto para as impressoras ryobi mhi, pioneira no desen-

Evelin Wanke, gerente de produtos LFP’s da Epson:

“As empresas estão buscando materiais e processos diferenciados para

se destacarem no mercado.”

Richard Möller, diretor da Ferrostaal:

“Estudos recentes mostraram que ‘mídia exterior’ foi o

segundo segmento que mais cresceu em investimentos de

publicidade. A evolução tecnológica oferece ao mercado cada

vez mais qualidade e versatilidade.”

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Tendências na comunicação visual

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volvimento da tecnologia em cooperação com a panasonic, e que possui mais de 150 impressoras em produção em todo mundo, sendo que cinco estão no Brasil, inclusi-ve em empresas de comunicação visual”, conta möller. a roland dg vem com uma linha disposta a atender desde o cliente que está come-çando até aqueles que já possuem maior demanda de trabalho. “uma das vantagens em adquirir um equipamento roland dg é que, além de alta tecnologia e diferenciais exclusivos, a roland proporciona ao cliente final uma estrutura única de atendimento e suporte”, diz lotti. Já a epson indica a família surecolor sé-rie-s, ideal para impressão digital em ma-teriais de pvc, poliéster e outros materiais impressos na tecnologia solvente. Os mo-delos são: s30670: impressora com quatro cores e capaz de realizar impressões com velocidade de até 57m²/h; s50670: impres-

sora com quatro cores e com velocidades de até 91m²/h; s70670: impressora com 10 cores, incluindo o branco e o prata e ve-locidades de até 51m²/h neste caso indi-cadas para trabalhos com cores e efeitos especiais. “esses equipamentos vieram ao mercado para mudar o conceito de impres-são. antes desses lançamentos, as impres-soras de alta resolução eram vistas como impressoras de baixa produtividade. ago-ra, com a nova epson sure color s50670 é possível ter uma impressão rápida, até 91m² por hora com uma excelente quali-dade de impressão. possuem tamanho de gota de 4,2 picolitros e qualidade de im-pressão máxima de 1440 x 1440 dpi. Outra vantagem é que a tinta é ecoamigável, não possui metais pesados em sua compo-sição e não é agressiva à saúde nem ao ambiente”, fala evelin, acrescentando que a empresa lançou, recentemente, as im-pressoras surecolor série-f.O lançamento da Xerox é a iJp2000. “a Xerox Wide format iJp 2000 possui cinco cabeças de impressão organizadas numa formação fixa. estas ejetam simultanea-mente quatro tintas cmYK em gotas muito pequenas de 1,3 picolitro, que criam ima-gens suaves e vivas numa única passa-

gem. isto é muito importante para os clien-tes que necessitam de uma qualidade que atraia a atenção com detalhes finos, linhas suaves e cores ousadas. É ainda mais im-portante se considerarmos a melhoria em velocidade que esta impressão de uma só passagem oferece, com uma velocidade de impressão que atinge os 420 metros quadrados por hora. assim, um trabalho que normalmente demorava até 5 horas em impressoras jato de tinta de várias passagens, pode agora ser concluído em apenas cinco minutos, com pôsteres sendo impressos em menos de cinco segundos”, explica santos.a tecnologia de impressão hp látex é in-dicada para aproveitar a diversidade de substratos. “ela é composta por três mo-delos de entrada: hp látex 310, hp látex

Thiago Fabbrini, especialista de desenvolvimento de mercado da HP:

“Quando comparamos as aplicações utilizadas no Brasil com as que

são vistas em outros mercados, como o americano ou o europeu,

percebemos que ainda há muito a ser explorado. Em geral, o que

vemos são sempre os mesmos produtos, os mesmos materiais e

os bureaus de impressão constantemente reclamando sobre alta

competição no preço do metro quadrado.”

Manuel Valente, gerente comercial DGS da Canon-Océ:

“A ideia é cada vez mais mostrar aos clientes as infinitas

possibilidades de aplicações e novos projetos.”

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Tendências na comunicação visual

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aKad

O lançamento é a novajet uv fr3210, um equipamento híbrido

com alimentação rolo a rolo e base plana (esteira e mesa). “a

gama de materiais aceitos é bastante ampla, entre flexíveis e rí-

gidos: papelão corrugado, placas de espuma, pvc, painéis com

compostos a base de alumínio, mdf, papéis de parede, cerâmi-

ca, vidro, acrílico, madeira, metal, papel, couro, vinil ou banners.

dependendo do material, não há necessidade de tratamento

especial dessas superfícies. há a possibilidade de aquisição

com quatro ou até 16 cabeças de impressão. dependendo do

número de cabeças de impressão, o equipamento trabalha com

quatro cores (cmYK) ou seis cores (cmYK lclm), opcionalmente

branco e verniz. com largura máxima de impressão de 3,2m,

esse equipamento é capaz de atingir um bom nível de nitidez

nas imagens, com alta velocidade do processo, indicada para

produções em massa. isso torna a impressora superior em apli-

cações de alta produtividade”, detalha Koveski.

canOn-OcÉ

“a canon-Océ lança a família arizona 6100. com este modelo,

atenderemos o segmento de maior volume de produção che-

gando a até 155 m2/hora com mesa dupla e facilidade na ali-

mentação dos materiais”, diz valente.

epsOn

Os modelos de equipamentos para sublimação são os lan-

çamentos da epson: epson surecolor f6070 - com 1,10m de

largura de impressão; epson surecolor f7070 - com 1,62m de

largura de impressão.

ferrOstaal

no segmento offset led uv, a ryobi mhi já disponibiliza a tec-

nologia para todos os formatos de suas impressoras, desde a

linha 520 (1/4 de folha) até os modelos de formato B1 (v3000).

“não podemos chamar de lançamento, visto que a ryobi já co-

mercializa impressoras com esta tecnologia desde 2009 no Ja-

pão. mas é uma nova realidade para o mercado e a nova versão

do sistema led uv, a ryobi mhi, já está na quarta geração do

sistema de cura led, mostrando como a tecnologia está conso-

lidada e madura”, fala möller.

a inca Onset r40i, apresentada na expoprint 2014, é o destaque

da linha fujifilm inkjet uv para substratos rígidos, com possibi-

nOvidadEslidade de tinta branca como opcional. na linha acuity, destaque

para o recente lançamento da acuity f, para substratos rígidos

(com opcional rolo a rolo) para médias produções e qualidade

fotográfica. “Outro destaque é a acuity led 1600, de 1,60m

de largura, um dos modelos de maior sucesso na expoprint

2014. Outro lançamento que promete revolucionar o segmento

é a tinta fujifilm uvijet Kv, com alta elasticidade e resistência,

que viabiliza a produção com processo de termoformagem por

vácuo com tecnologia inkjet uv, o que até então não era possí-

vel”, anuncia o diretor da ferrostaal.

heidelBerg

“a aplicação cristala é uma tecnologia patenteada do verniz

da heidelberg que faz aparecer como por mágica minúsculas

estruturas em substratos que têm a aparência e o toque como

se tivessem sido feitos em relevo. este efeito é alcançado pela

combinação de padrões especiais criados no estágio da pré-

-impressão com um verniz transparente”, fala martina.

hp

a empresa aposta na hp látex série 300. “melhor tecnologia do

mercado para impressão de vinil, o impresso sai seco, pronto

para acabamento ou instalação; componente contra arranhões

presente na tinta hp látex; facilidade de operação com rotinas

de manutenção automática, monitoramento das cabeças para

melhor qualidade de impressão, painel sensível ao toque, co-

nexão com a web para download de perfil de mídia direto pelo

painel frontal; ecologicamente correta, com tintas à base de

água, sem cheiro e sem etiquetas de risco à saúde, não infla-

máveis e não combustíveis”, detalha fabbrini.

rOland dg

O lançamento para o mercado de comunicação visual foi a im-

pressora rf-640 da linha versa express. “a rf é uma impres-

sora de linha intermediária, ideal para quem deseja aumentar o

poder de demanda sem perder a qualidade final dos trabalhos,

além disso, ela é compatível com a nova tinta ecossolvente da

roland, ecosolmax 2, que proporciona ao cliente atuar em di-

versas áreas, desde comunicação visual externa, personaliza-

ção e decoração de ambientes internos como lojas, empresas

e residências. tudo isso devido às características da tinta: sem

odor e qualidade de imagem fotográfica”, explica lotti.

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Tendências na comunicação visual

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330 e hp látex 360. com a hp látex série 300 é possível imprimir em vinis adesivos, lonas de pvc, lonas sem pvc, papéis com e sem tratamento, tecidos de algodão e poli-éster, courvim, filme backlit, revestimentos de parede, papel sintético sem tratamento, enfim, uma imensa variedade de materiais. para aqueles clientes que querem avançar com as aplicações além dos materiais fle-xíveis, temos a linha hp scitex fB, com tin-tas uv que permitem a impressão também em materiais rígidos, como placas de ps, pvc, foamboard, polionda, chapas de pape-lão, madeira, alumínio composto, acrílico e muitos outros”, indica fabbrini. a heidelberg oferece equipamentos indi-cados para cada aplicação específica. “por exemplo, a tecnologia le uv para gráficas comerciais que gostariam de utilizar novos substratos ou aplicações. para tiragens muito curtas, temos na linha de impressão digital a linoprint, que consegue imprimir em vários substratos com uma espessura de até 350 gramas. temos máquinas duo, lpl e outros equipamentos especiais que permitem imprimir trabalhos extremamen-te desafiadores. com os módulos cold--foil e unidades de vernizes, gráficas de diferentes perfis podem oferecer efeitos

brilhantes e diferenciados para satisfazer ao capricho emocional dos seus clientes. além disso, oferecemos aplicações dife-renciadas que abrem novas maneiras de se destacar da multidão. são as aplicações patenteadas de verniz drip-off, com efeito fosco e brilho, ou cristala com brilho ou fosco com efeito relevo”, fala martina.

sEcagEm na opinião de lotti, a secagem uv não é colocada como novidade, pois se trata de tecnologia diferente. “a tecnologia solvente ainda é a mais usada e uma não substitui a outra. a tecnologia uv já está bem avan-çada, porém tem muito ainda para crescer. atualmente temos modelos que proporcio-nam ótima qualidade de impressão aliada com velocidade, mas são equipamentos e insumos com valores elevados em com-paração ao solvente. O equipamento uv proporciona trabalhos diferenciados, prin-cipalmente, para o pdv, além disso, devido a suas características de secagem da tin-ta, fornece mais opções de materiais para uma boa impressão, diferentemente da

solvente”, argumenta o gerente de produ-tos da roland dg.existem vários tipos de secagem, porém em função da viabilidade e no que se re-fere à tecnologia, uma das principais ten-dências é a elevação na demanda por im-pressoras digitais jato de tinta com cura uv, “sobretudo em função da flexibilidade no uso de substratos. recentemente hou-ve um salto na procura pela tecnologia uv, que deve continuar crescendo nos próxi-mos anos. a tecnologia uv segue a ten-dência da sustentabilidade, principalmen-te, pela ausência de solvente nas tintas”, ressalta Koveski. para möller, o desenvolvimento das tec-nologias inkjet uv e offset led uv são as que promovem as transformações posi-tivas pelas quais o mercado de comuni-cação visual passa. “temos a satisfação de acompanhar a introdução destas duas tecnologias em cooperação com os dois mais importantes desenvolvedores e lí-deres destas tecnologias: fujifilm, com o inkjet uv, e a ryobi mhi, com o offset led uv”, destaca.

Martina Ekert, gerente de marketing& PMA da Heidelberg:

“Design e inovação se transformam em armas eficientes na conquista

de competitividade já que fazem toda a diferença e podem ser a chave

para conquistar um consumidor. Um exemplo disto é o segmento de

embalagens, onde a comunicação visual vira ponto de venda.”

Wilians Lotti, gerente de produtos da Roland DG:

“Atualmente a maioria dos bureaus de impressão oferece

trabalhos com o menor custo possível devido ao alto índice de

competitividade. Com isso, focam em insumos mais em conta,

como tintas e materiais para impressão. Assim, lucram menos

e trabalham mais devido à necessidade de demanda para

compensar o baixo valor agregado ao metro quadrado.”

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Tendências na comunicação visual

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ainda de acordo com o di-retor da ferrostaal, em um momento de dificuldades do segmento gráfico mundial, como o que passamos há alguns anos, muitos fabri-cantes optam por sacrificar seus investimentos em pes-quisa e desenvolvimento, pois os resultados destes in-vestimentos não aparecem no curto prazo. “empresas como a ryobi mhi e fujifilm são importantes exceções neste sentido e vem des-sas empresas a maior parte da tecnologia que vemos atualmente com capacidade de transformar o mercado. as tecnologias fujifilm inkjet uv e ryobi mhi led uv são resultado de muitos investimentos e a fer-rostaal orgulha-se de ter essas empresas como parceiras e de fazer parte da implan-tação das mesmas no mercado brasileiro”, conclui möller. de acordo com fabbrini, a tecnologia hp lá-tex vem evoluindo rapidamente e já está na terceira geração desde que foi lançada, há cinco. “Já são mais de 19 mil equipamen-tos instalados mundialmente desde 2009 e mais de 185 milhões de metros quadra-dos impressos. a experiência dos usuários com as gerações anteriores serviu para a hp melhorar ainda mais a tecnologia. com a hp látex série 300 conseguimos reali-zar os principais desejos dos clientes das

Para o alto: estudo da IT Strategies revelou que no mundo todo, as vendas de

impressoras em grande formato totalizaram US$ 39 bilhões em 2012, o que representa

uma parte ainda pequena dos US$ 600 bilhões de equipamentos vendidos no

mercado de impressão

gerações anteriores, ampliando a versati-lidade de mídias e, consequentemente, de aplicações, aprimorando a produtividade e a facilidade de uso e mantendo o aspecto ecológico”, enumera.valente destaca que há uma evolução constante nas tintas em busca de melhor performance em adesão e durabilidade.martina diz que a novidade é a tecnologia le uv, que foi lançada recentemente na américa latina durante a expoprint. “O exclusivo sistema de secagem dry-star le uv foi apresentado pela heidelberg na última drupa e sua eficiência já foi com-provada por mais de 80 clientes em todo

o mundo e com mais de 500 castelos instalados no mundo inteiro. dispo-nível para todas as clas-ses e formatos, desperta particular interesse em gráficas comerciais que ainda estão relutantes em implementar a impressão uv por considerar que esta tecnologia consome muita energia no processo de secagem. O le uv é um processo altamente eficaz para a impressão tanto

com tintas e vernizes uv convencionais quanto para tintas e vernizes uv altamente reativos. permite aplicações especiais em linha para produtos com diferentes tipos de acabamento, tais como alto brilho, drip--off em uma única passagem, inclusive em impressões frente e verso e nos substratos mais difíceis, combinando sustentabilida-de, economia, altíssima qualidade e tempo mínimo de produção”, explica.

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PAPÉIS FINOS

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O mercado de luxo, apesar dos sintomas de crise que rondam al-guns países, é um nicho que cresce vigorosamente. É um cenário onde não há a possibilidade de diminuir a qualidade e os benefí-cios de produtos e serviços, se é que existe algum mercado que aceite isso. Mas, voltando ao negócio do luxo, é um segmento no qual clientes são cada vez mais exigentes e sensíveis a um aten-dimento que pede, no mínimo, a excelência. Entendê-lo se tornou essencial para o direcionamento estratégico de investimentos, treinamento e capacitação, definição de ações de marketing e direcionamento de investimentos e expansão, entre outros. Vale salientar que o luxo virou um conceito e não significa que somente uma parcela da população seja consumi-dora. Muito pelo contrário, é tendência e afetou todas as classes, criando novos desejos, novas padronagens, novos materiais. Esse processo é intitulado como a “democratização do luxo”.

PululaM OPçõEs dE PaPÉis finOs quE VãO aO EncOntrO das nEcEssidadEs dE nichOs, cOMO O MErcadO dE luxO. cOnsEquEntEMEntE, Os fabricantEs inVEstEM EM insuMOs difErEnciadOs, cOM aPElO tátil E tExturas nObrEs. É a custOMizaçãO a sErViçO da nObrE dEManda

Um luxo de impresso

Fábio Sabbag

a conclusão é que o luxo não significa ostentação, significa experi-ência e depende de diversos fatores. também pode se caracterizar por diversos fatores, como beleza, qualidade, nobreza, detalhes, tra-dição, emoção, preço e escassez, e depende muito de um conheci-mento prévio e de cultura. no brasil, o consumo de artigos de luxo tende a decolar nos próximos anos não só por conta da ascensão da nova classe média, mas, principalmente, devido à expansão da camada de maior renda na população. até 2020, o segmento da po-pulação brasileira com renda bruta anual acima de us$ 150 mil vai crescer 46,3%, alcançando 1,4 milhão de pessoas, segundo estima-tiva da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor international.O gancho para a matéria sobre papéis finos não poderia ser me-lhor. É no mercado de luxo que se concentra a procura por in-sumos diferenciados que se apresentam de forma nobre e cus-tomizada. cynthia cadrobbi, gerente de marketing papéis finos

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Papéis finos

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américa latina da arjowiggins creative Papers, fala que o mercado mais exigente é o de luxo, segmento que vem crescendo ano a ano no brasil. “as melhores marcas buscam acompanhar as diretrizes que suas empresas seguem na Europa, utili-zando a mesma comunicação, o mesmo papel. isso faz com que cada vez mais a participação de linhas de requinte, como conqueror e rives, tenham um incremen-to em seus volumes”, aponta. Milton rodrigues alves, gerente comercial da Multiverde, diz que é relativa a pergun-ta sobre qual é o mercado mais exigente. “Projetos que demandam papéis sofisti-cados, na maioria das vezes, são mais ela-borados e apresentam rigor estético. tudo é muito relativo, mas há embalagens para produtos nobres que têm alto grau de com-plexidade; também convites para eventos destinados ao público aaa. agências de publicidade conhecem as peculiaridades dos papéis da linha imaginário e quando o especificam sabem qual será o resultado, talvez por esse motivo o segmento promo-cional lidere o ranking de consumo de pa-péis finos”, argumenta alves. “sem dúvidas que é o mercado de con-vites” é a opinião de daniel Grassiotto, gerente comercial da filiperson. “Pela

natureza das peças produzidas, cele-brando momentos únicos, a exigência de qualidade é máxima. a rígida política de qualidade da filiperson garante a inten-sidade das texturas, gramatura, tons de cores, espessura e demais características técnicas do papel, independentemente do lote de produção. isso assegura à gráfica e ao consumidor final um rigoroso padrão visual, tátil e de printabilidade”, completa. no segmento de embalagens especiais há também uma grande preocupação com essa padronização e linearidade. “Os pa-péis filipaper, fabricados pela filiperson, além de se destacarem pela beleza, ele-gância e qualidade, mantêm imutáveis essas características”, garante. Por ser um segmento que também con-ta com clientes exigentes na ponta, as empresas de convites são muito atentas à qualidade dos produtos e aos estoques adequados, observa claudia Patricia fer-reira, gerente de papéis finos da antalis. “trabalhar com produtos da arjowiggins e com nossos níveis de inventário é um ponto que nos possibilita atender bem a esse público”, completa. a VsP Papéis Especiais atua no desenvol-vimento e fabricação de papéis exclusivos e a cada ano tem investido mais no mer-cado de produtos finos e diferenciados. a empresa acredita que este nicho tem atraído novos clientes interessados em diversificar e sair do commodity “cou-ché”. “conseguimos bons resultados por meio de uma ampla divulgação para todo brasil. O nosso foco é buscar novos hori-zontes e novas parcerias a fim de ampliar cada vez mais os pontos de revenda, o que facilitará a logística, o atendimento e

Cynthia Cadrobbi, gerente de marketing papéis finos América Latina da Arjowiggins Creative Papers:

“As melhores marcas buscam

acompanhar as diretrizes que

suas empresas seguem na

Europa, utilizando a mesma

comunicação, o mesmo papel.”

Daniel Grassiotto, gerente comercial da Filiperson:

“Lançamos produtos de grande

apelo visual e importantes

diferenciais qualitativos.”

o suporte em diversas regiões”, fala Már-cia lima, coordenadora de marketing da VsP Papéis Especiais.de acordo com Márcia, as agências de pu-blicidade são os maiores especificadores de papéis especiais e os mais exigentes, pois são elas que pensam e buscam no-vas alternativas para os projetos. “após as especificações das agências entram em ação as gráficas, que são os princi-pais clientes da VsP na ponta. Por isso, desenvolvemos um trabalho focado com um backseller fazendo visitas e palestras às agências, designers e gráficas para di-vulgar os produtos e tirar dúvidas. Outro mercado em destaque e bastante exigente no meio é o ramo de convites. quanto mais diferente e inovador o substrato para eles,

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Papéis finos

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melhor. a vantagem do ‘conviteiro’ é poder trabalhar com a extensa variedade dos pa-péis especiais em pequenas quantidades, tudo muito personalizado, de acordo com o gosto de cada cliente”, fala Márcia.

Novidadesa arjowiggins creative Papers vem com o curious Matter, um papel patenteado que proporciona uma experiência tátil relevan-te. “tão surpreendente quanto a sua textu-ra impressionante, ricamente fosca e com uma superfície ultrapigmentada é o fato de que ele é feito de fécula de batata. O papel revolucionário faz uma parte da mul-tissensorial gama da curious collection; é

GRaPHPRiNT: PaRa seR coNsideRado Um PaPel fiNo, qUais são as caRacTeRísTicas do iNsUmo?

arjOwiGGins crEatiVE PaPErs

“são papéis com alto valor agregado e que devem ter algumas das seguintes características: acabamento especial, como fibras,

flocos e pigmentos, texturas, variedade de cores e gramaturas, marca d´água, fibras recicladas, sem revestimentos ou com revesti-

mentos especiais. sugerimos ao profissional de criação que conheça as características do papel para que possa adequá-lo ao seu

projeto gráfico. Para melhor auxiliá-lo a arjowiggins disponibiliza amostras para layout e provas através de seu showroom Paper

Point”, informa cynthia.

antalis

“É complicado falar em uma característica comum a todos os papéis finos, pois o diferencial pode ser a cor, o tipo de acabamento,

a textura ou ainda o tipo de fibra. no entanto o que todos têm em comum é que são produtos que agregam valor ao impresso final,

sendo em sofisticação, printabilidade, apelo ambiental, etc.”, fala claudia.

filiPErsOn

“Primeiramente o papel deve ser fabricado de forma controlada, com características de apresentação visual ou tátil de exclusivi-

dade, elegância e distinção que o diferencie dos demais. aliado a isso, o papel deve proporcionar a confecção de peças, impressas

ou não, que agreguem valor aos trabalhos com eles executados. finalmente, um papel fino deve inspirar bom gosto e sofisticação,

cumprindo sua missão de destacar e elevar o valor da peça”, explica Grassiotto.

MultiVErdE

“são papéis coloridos na massa, que apresentam diferenciais como texturas e brilho e que devem estar disponíveis em diferentes

gramaturas e formatos”, diz alves.

VsP PaPÉis EsPEciais

“Os papéis especiais se caracterizam pelos seus apelos diferenciais, que exploram um universo de cores, texturas, toques e acaba-

mentos com efeitos especiais, além de altas gramaturas que possibilitam maior resistência e durabilidade”, diz Marcia.

o resultado de um desenvolvimento de oito anos pelos laboratórios arjowiggins cre-ative Papers, que buscam criar papéis de maneiras não convencionais e com quali-dades criativas únicas”, acentua cynthia. de acordo com cynthia, a gama curious Matter foi rigorosamente testada e apre-sentou resultados espetaculares de im-pressão. “O toque proporcionado pela sua superfície é único e não pode ser reprodu-zido com técnicas de impressão, além de proporcionar a base perfeita para quatro cores em impressão offset, digital, litogra-fia e tipografia. contrastes com a textura do papel podem ser produzidos utilizando técnicas como serigrafia, relevo seco, alto

relevo e hot-stamping, além de processos como corte a laser, laminação e utilização de dobras”, completa a gerente de marke-ting papéis finos américa latina da arjo-wiggins creative Papers. a novidade da Multiverde no segmento de papéis finos é o papel perolado, recente-mente lançado. “foi um desenvolvimen-to baseado em estudos de mercado que sinalizaram o potencial de demanda com base na necessidade de clientes que es-tavam tendo dificuldades para encontrar este tipo de papel no mercado brasileiro. análises técnicas viabilizaram a produção e o perolado já está disponível também em nossos distribuidores”, avisa alves.

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Papéis finos

45

Para o segundo semestre de 2014, a fi-liperson reservou alguns lançamentos. após pesquisas nos pontos de venda, realizadas em diversos estados, identifi-cou carências e oportunidades. “Por isso, lançamos produtos de grande apelo visual e importantes diferenciais qualitativos. O papel vergê na cor rosa, por exemplo, vem complementar a linha já consagrada de papéis texturizados filipaper. Essa novi-dade atende às necessidades dos consu-midores que já fizeram da marca filipaper líder no segmento de papéis texturizados nos últimos 12 anos, onde recebeu os prê-mios Melhores Marcas, concedido pela revista lojas e Papelaria”, comemora Grassiotto. Outro lançamento da filiperson é a linha filipaper Metalics, de papéis coloridos com pigmentos metálicos ou peroliza-dos. “É importante destacar que essa li-nha filipaper Metalics é fruto de intensas pesquisas e desenvolvimento de formula-ções exclusivas da empresa. É uma linha única no mercado nacional com 100% de adequação às impressões digitais jato de tinta, com máxima definição, resolução fotográfica e secagem imediata”, detalha o gerente comercial da filiperson.

já as vendas de papéis finos da antalis, de acordo com claudia, cresceram muito e com foco nos produtos de maior valor agregado, como as linhas rives, conque-ror e curious Metallics. “seguindo a mes-ma premissa, apostamos na nova linha curious Matter, que tem um toque sur-preendente e cores muito interessantes”, fala, acrescentando que a antalis segue com o objetivo de crescer a venda de pa-péis e substratos voltados para impressão digital, inclusive com novos produtos que estão em fase final de pesquisa.no caso da VsP, as novidades estão nas linhas de papéis para revestimento e de papéis perolados, com destaque para a nova cor orquídea na linha relux intense, em tom rosa frio e profundo, eleita pelo instituto Pantone como a tonalidade do ano para 2014. já o segmento de revestimento e enca-dernação acaba de ganhar duas linhas na-cionais com toques diferenciados: softgel, vinil com toque fluido e fosco, disponível nas cores branca e preta, e linha Vtex, te-cido acoplado com papel com tratamento para receber todos os tipos de impressão convencional. “lançamos na ExpoPrint o spuma board, que é um cartão rígido acoplado com espuma para acabamento macio. É considerado um novo produto para base de álbuns, agendas, cadernetas e caixas. Proporciona comodidade para o cliente uma vez que é fornecido já pronto para aplicação final”, informa Marcia.

diGiTala VsP comercializa dois tipos de papéis para digital, as linhas homologadas pela hP para impressão indigo, century soho

Índigo e creativePapers digital, ambas já tratadas com Prime, que garante melhor aderência da tinta. a outra opção são pa-péis de linhas diversas, desde um pero-lizado (relux) até um translúcido (crystal color), por exemplo, que foram testados e aprovados por parceiros para impressão digital desktop, tanto laser quanto jato de tinta. “todas as linhas comercializadas para digital são formatadas de acordo com a necessidade do cliente”, completa Marcia. a Multiverde Papéis Especiais tem capaci-dade para produzir 26 mil t/ano de papel. neste momento, não investe em aumento de produção, mas sim no aprimoramen-to de processos com vistas à qualidade, sustentabilidade e com investimentos na capacitação de recursos humanos. Mes-mo assim, a empresa está sempre com o radar ligado captando oportunidades. “notamos uma grande evolução na tec-nologia de impressão que permite hoje alcançar um grau de qualidade bom em diferentes suportes. testamos os papéis da linha imaginário nos equipamentos disponíveis no mercado e obtivemos ex-celentes resultados em termos de printa-bilidade. assim, decidimos não criar uma categoria específica para digital, visto que os papéis convencionais apresentam boa performance. temos inclusive um portfó-lio para referência da qualidade de im-pressão digital nos papéis da linha ima-ginário”, fala alves. a filiperson conta com mais de 500 diferen-tes itens, entre eles papéis de segurança, conservação e restauração, tex tu ri zados, fluorescentes, escolares, etc. “a nossa capacidade de produção depende fun-

Claudia Patricia Ferreira, gerente de papéis finos da Antalis:

“A Antalis segue com o objetivo de crescer a venda de papéis e

substratos voltados para impressão digital, inclusive com novos

produtos que estão em fase final de pesquisa.”

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Papéis finos

GRAPHPRINT OUT 1446

damentalmente das linhas a serem cons-truídas no mês. alguns papéis deman dam períodos de produções mais ex ten sos, não só em função da velocidade da máquina formadora do papel, mas também dos pro-cessos acessórios. Por esse motivo é bas-tante difícil estabelecer um número como informação segura”, conta Grassiotto. Especificamente para o digital, a filiper-son tem quatro linhas de papéis. a linha filipaper inkjet Pro, composta de papéis revestidos com formulações exclusivas inkjet receptive, que possibilitam impres-sões jato de tinta e secagem imediata. “são papéis mate, brilhantes ou satinados em diversas gramaturas e formatos. a se-gunda linha é a linha laser Pró, composta de papéis para impressão laser ou cera, com condutividade elétrica controlada, superfícies adequadas e colagem espe-cial, garantindo assim que não ocorra a presença de pó ou resíduos no interior da impressora”, assegura. a terceira linha é

a de papéis de segurança com tratamen-to laser fix, exclusividade filiperson, que possibilita a impressão laser de dados va-riáveis de forma indelével em documen-tos de segurança. “Por último, vem a nova linha de papéis metalizados e perolizados que por suas características exclusivas de formulação farão possíveis impressões de alto impacto com máxima resolução em equipamentos digitais, sobre esses pa-péis”, aposta Grassiotto.Em relação a parcerias, os produtos xero-coat e filicoat foram desenvolvidos con-juntamente pelos técnicos da filiperson e da xerox do brasil, criando um papel que possibilita extrair os melhores recursos das impressoras e copiadoras laser colo-ridas. a filiperson produz com exclusivi-dade para a xerox há mais de 15 anos.Os papéis da arjowiggins creative Pa-pers são produzidos em cinco fábricas do grupo pelo mundo. a cada ano novos investimentos são feitos para aprimorar a qualidade e a quantidade da produção. O insumo mais comercializado pela em-presa é o color Plus Metálico, devido ao seu diferencial de superfície com brilho. no caso da demanda por impressão digi-tal, o principal diferencial é que o papel já vem pronto e homologado, o que dá

Márcia Lima, coordenadora de marketing da VSP Papéis Especiais:

“O nosso foco é buscar novos horizontes e novas parcerias a fim

de ampliar cada vez mais os pontos de revenda, o que facilitará a

logística, o atendimento e o suporte em diversas regiões.”

segurança ao gráfico, evitando danos aos equipamentos e perda de papel. “há ain-da o diferencial de vir cortado no formato apropriado, evitando desperdício de papel e de tempo. Oferecemos uma extensa linha que abrange papéis com diferen-tes acabamentos, texturas, cores e gra-maturas. Mantendo suas características básicas ela se adapta perfeitamente aos novos equipamentos. Essa adequação se dá, por exemplo, na aplicação de primer, tratamento corona, umidade, formato, etc. Os clientes podem criar projetos diferen-ciados, fugindo do tradicional papel bran-co e liso. isso cria um valor agregado de qualidade e sofisticação que não se po-dia obter há alguns anos”, indica cynthia, acrescentando que os papéis fabricados no brasil pela arjowiggins também estão sendo testados e aqueles que ainda não foram homologados serão chancelados pelos fabricantes dos equipamentos, dan-do o seu parecer sobre a qualidade de im-pressão, recomendando ou não o uso em seus equipamentos. a antalis segue com o objetivo de crescer a venda de papéis e substratos voltados para impressão digital, inclusive com no-vos produtos que estão em fase final de pesquisa.

Milton Rodrigues Alves, gerente comercial da Multiverde:

“Projetos que demandam papéis sofisticados, na maioria das vezes, são mais elaborados e apresentam rigor estético. Tudo

é muito relativo, mas há embalagens para produtos nobres que têm alto grau de complexidade; também convites para eventos

destinados ao público AAA.”

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indústria gráfica

AFELY_004_13anuncio21x28CV.indd 1 1/31/14 5:32 PM

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WEB TO PRINT

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Pode até ser considerado chavão, mas nunca é demais lembrar que a mudança do mercado consumidor impõe que as empresas reinventem a oferta de produtos e serviços. Atualmente, fidelizar clientes é uma tarefa que envolve estratégias diferenciadas. Re-cente pesquisa da consultoria TNS Research sobre perfis e ten-dências de consumo revelou uma série de fatores locais e globais que mudaram o hábito de compras no Brasil e em vários outros países.No Brasil, as principais transformações detectadas pela sonda-gem foram aumento do poder de compra das classes populares, melhora do nível educacional da população como um todo, prolife-ração do uso da internet e maior inserção dos jovens no mercado consumidor. Em termos globais, as principais mudanças foram a crise econômica nos países ricos, o que levou os países emergen-tes a ganharem espaço, além do aumento do consumo consciente, da violência, e dos desafios para combater a escassez de recursos naturais e a incidência de desastres naturais.O resultado é que, diante do novo cenário, o consumidor ficou mais recluso, crítico e seletivo. O fenômeno cocooning (encasulamen-to), que significa buscar locais seguros ou mídias sociais para se

A onipresença é fundamentalENquANTO ESTudOS cOmPROvAm A fORçA dE cONSumO dA iNTERNET, AS EmPRESAS PENSAm Em cANAiS quE fAçAm vAlER A dEmANdA POR imPRESSãO

Fábio Sabbag

relacionar com grupos de afinidade, levou os consumidores a de-finirem interesses próprios de consumo. com isso, as empresas passaram a lançar produtos customizados. Além de querer produ-tos customizados, o consumidor também valoriza a transparência das empresas e a atuação sustentável. conveniência na hora da compra significa que o consumidor bus-ca praticidade e canais mais fáceis de compra. Já a fidelidade se dá pela identificação e ligação emocional das pessoas em relação a determinadas marcas e produtos. Recente pesquisa divulgada pelo ibope ouviu 406 internautas brasileiros e revelou que 86% desse público já foi às compras no comércio eletrônico e 31% compram pelo menos uma vez por mês. Outro dado interessante é que para 93% dos entrevistados, o fator mais relevante que leva à compra pela internet é a comodidade. Além disso, as mulheres estão mais ativas no e-commerce, representando 49% dos e-con-sumidores, e mais da metade dos consumidores ainda pertencem às classes A e B.O horário preferido dos consumidores para comprar na internet é entre as nove e meio-dia e entre o final da tarde e às duas horas da manhã. No sábado o pico da audiência é ao meio-dia e entre

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Web To Print

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15 e 18h. A má notícia é que o principal vilão das compras por internet continua sendo a insegurança do consumidor: 56% das pessoas têm medo de não receber o produto e 62% tiveram problemas com atraso na entrega.E quem vai dar condições de imprimir essa miríade de possibilidades?A resposta é direta. você, empresário que já tem sinergia com ambiente gráfico e não pode deixar o apetite por consumo que existe dentro da web. Eis, então, o famigerado web to print. “Primeiro a empresa deve ter em mente o nicho de negócio e o público que quer atingir. Web to print é uma ferramenta dinâmica e que dá bons resultados, porém como qualquer outro negócio deve ser pensado. Haverá investimentos em marketing digital e a empresa deve se preparar internamente, pois as vendas são muito mais dinâmicas”, fala Andrea Esposito costa, diretora comercial da ANconsulting.Antes de consolidar o passo rumo ao investimento, diversificadas per-guntas são válidas. “O principal passo é pensar estrategicamente em vendas e marketing: o que vou vender? Para quem vou vender? como vou vender? E entender que o web to print gera muitas possibilidades que devem ser exploradas e não pensar que o web to print é apenas vender cartões pela internet. Ela é uma ferramenta de vendas revestida de tecnologia”, argumenta Andrea.de acordo com vlamir marafiotti, gerente de produtos Agfa Gevaert do Brasil, para cada empresa que solicita ferramentas web to print, um consultor faz um levantamento das necessidades do cliente em relação aos produtos que irá comercializar na web. “Alguns itens são extrema-mente importantes como: qual o tipo de e-commerce B2B ou B2c ou os dois? Tipo de produto: prateleira ou customizado; como será a logística de entrega: própria ou terceirizada? lojas privadas ou públicas; como

Andrea Esposito Costa, diretora comercial da ANconsulting:

“Primeiro a empresa deve ter em mente o nicho

de negócio e o público que quer atingir. Web to

print é uma ferramenta dinâmica e que dá bons

resultados, porém como qualquer outro negócio

deve ser pensado.”

Karina Escobar, diretora da Calcgraf:

“Um equívoco é

acreditar que somente

a implementação

de um portal de

vendas na internet

trará, de forma

mágica, os resultados

esperados.”

será feito o pagamento, cartão, boleto, outros? controle e ge-renciamento de pedidos, entre outros”, orienta vlamir. O ponto de partida é definir qual a estratégia da empresa e seus objetivos. “um equívoco é acreditar que somente a implementação de um portal de vendas na internet trará, de forma mágica, os resultados esperados. Avaliar quais dos produtos são passíveis de aderir a este processo e com qual política comercial, qual é o público que deseja atingir e en-contrar uma solução web to print realmente aderente à ne-cessidade da gráfica, de seu público e de simples manuten-ção, são alguns dos segredos do sucesso desta empreitada. Estruturar-se internamente para a recepção das demandas deste novo canal de negócios de forma eficiente, integrá-lo ao ERP da empresa e antecipar-se aos processos de logísti-ca e acompanhamento de entrega são pilares fundamentais para usufruir dos benefícios”, indica Karina Escobar, diretora da calcgraf.

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Web To Print

GRAPHPRINT OUT 1450

Osmar Barbosa, gerente-geral da linha Efi metrics, ressalta que o web to print é um modelo diferenciado de negócio, pois se trata de um e-commerce. “A produção sofre uma série de mudanças. Os trabalhos atendidos são mais variados e com tiragens menores. Para investir nesse serviço a empresa deve entender que a solução causará um impacto em suas operações para ampliar seus negócios, mantendo a qualidade dos serviços prestados”, diz.cleiton Ribeiro dapont, gerente comercial da Bremen Sistemas, alerta que é preciso levar em consideração a tecnologia a ser utilizada e se a ferramenta traz todas as opções e configurações para integração com o software de gestão. “Além disso, é preciso revisar os processos para incluir a venda on-line no fluxo de trabalho e treinar todos os envolvidos”, completa. dapont. mario mello, especialista em técnicas de vendas uWS/PS & Packaging e Enio Zucchino, gerente de marketing para impressão comercial - lAR | Graphics, ambos executivos da Kodak, informam que a empresa atualmente terceiriza o fornecimento de soluções em web to print com alguns parceiros de mercado. “independentemente do tamanho da gráfica, as soluções são perfeitamente adequáveis ao porte e volume de negócios que se espera realizar, pois são sempre produtos modulares às necessidades de uma pequena, média ou grande gráfica. como pontos fortes, podemos ressaltar a integração entre os sistemas web to print com os demais sistemas Kodak, tais como o Prinergy connect e as impressoras digitais da linha Nexpress. A integração das soluções permite que o cliente possa se tornar mais lucrativo, melhorando sua produtividade com a auto-matização de processos e eliminação de passos e decisões para a produção. conforme

Vlamir Marafiotti, gerente de produtos Agfa Gevaert do Brasil:

“Alguns itens são extremamente importantes como: qual o tipo de

e-commerce B2B ou B2C ou os dois? Tipo de produto: prateleira

ou customizado; como será a logística de entrega: própria ou

terceirizada? Lojas privadas ou públicas; como será feito o

pagamento, cartão, boleto, outros? Controle e gerenciamento de

pedidos, entre outros.”

Osmar Barbosa, gerente-geral da linha EFI Metrics:

“A produção sofre uma série de mudanças. Os trabalhos atendidos

são mais variados e com tiragens menores. Para investir nesse

serviço a empresa deve entender que a solução causará um

impacto em suas operações para ampliar seus negócios,

mantendo a qualidade dos serviços prestados.”

o volume de trabalho pode-se trabalhar com os serviços no conceito ‘cloud’ que reduz significativamente o volume de investimen-to inicial, como no futuro, caso o cliente ne-cessite, migrar todo o serviço da nuvem para um servidor local”, dizem. Para a gráfica que pretende adotar uma solução de web to print é preciso ter bem claros alguns pontos fundamentais: “Ha-verá apenas a impressão de dados estáti-cos ou também de dados variáveis, quais equipamentos de impressão serão utiliza-dos, fluxo do serviço, cobrança “online” e logística de entrega. com tais informações, a gráfica pode definir o que será oferecido on-line e qual será sua atuação geográfica. Esta é uma das razões pelas quais nossos sistemas integrados ajudam na previsibili-dade do tempo de produção conforme as variáveis mencionadas, deixando os opera-dores de produção e gerentes mais livres para se preocuparem com tarefas mais im-portantes, tais como cuidar da execução e entrega dos produtos propriamente ditos“, detalham mello e Zucchino.

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Web To Print

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PlAtAformAs O nome isidora, explica Andrea, é uma homenagem à primeira tipologia gráfica brasileira, homônima. “A plataforma isidora de web to print é efetivamente a primeira plataforma brasileira e lati-no-americana de interface gráfica desenvolvida aqui e que atende aos principais requisitos que as gráficas necessitam para fazer a conexão digital com os clientes. com custo acessível, suporte local, incluindo designers e consultoria de marketing que ajuda as empresas a se posicionarem e desenvolverem nichos e ofertas di-ferenciadas. Trabalhamos com cores pantone, cYmK, spot color e verniz, por exemplo, além do que nossos arquivos chegam para a gráfica prontos para impressão, sem necessidade de intervenção humana para finalizá-los. Outro ponto a favor é que ele é muito simples de ser usado pelo cliente da gráfica, o que facilita muito a venda pela internet”, explica a diretora da ANconsulting.A Efi possui o digital Storefront, o principal produto da empresa neste segmento. “líder no mercado internacional, o dSf possui milhares de sites em produção, atendendo diversos modelos de negócios nos EuA e na Europa. Por ser voltado exclusivamente para a indústria gráfica, sua última versão possui diversos re-

cursos flexíveis para a customização de sites com uma interface amigável, de fácil entendimento e visualmente atrativo. A flexibili-dade do dSf também permite fidelizar o cliente, pois configura in-terfaces diversas e os trabalhos customizados pelos clientes são gravados em um histórico. Outro destaque do sistema é a integra-ção com o fiery, que encaminha os arquivos para uma impressora automaticamente”, diz Barbosa. O portfólio de web to print B2B da calcgraf envolve soluções para portal web para entrada de pedidos de representantes de vendas; portal web to print, como canal de atendimento aos clientes recor-rentes, de forma a fidelizar os clientes estratégicos e fazer a ges-tão de franquias / subsidiárias; cotações em tempo real; gestão de lotes de produção em conjunto; gerenciamento do trâmite de arquivos de imagens; posição de saldos de estoques de insumos e acabados; gerenciamento de logísticas de entrega e rastreamento e integração com o módulo cRm da calcgraf para acompanha-mento de pendências de pré-impressão, gestão de terceirizações e posição de produção. “Além disto, integramos nosso ERP com qualquer portal e-commerce ou plataformas web to print B2c, para que haja uma interligação entre as vendas pela web e o pro-

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Web To Print

GRAPHPRINT OUT 1452

cesso de produção, faturamento e co-brança na gráfica”, acrescenta Karina.A Agfa lançou todas as soluções de web to print no Brasil em 2013. “Hoje há mais de 420 lojas espalhadas pelo mun-do. “Nosso diferencial está na conectivi-dade e automação entre os sistemas de pré-impressão, sejam eles para impres-são offset ou digital. O :AgfaStorefront tem base no sistema chiliPublish, que permite ao usuário de uma forma intui-tiva e simples para customizar e editar online os documentos inseridos nas lojas virtuais, finalizando a saída para um sistema de pré-impressão em uma gráfica direcionada”, indica marafiotti.

QuAl é o serviço ou Produto Que A emPresA indicA PArA gráficAs de PeQueno Porte? Por Quê?

Agfa

“O ApogeeStorefront oferece três pacotes diferenciados para atender as necessidade e

particularidades dos mais variados tipos de gráficas, sejam elas pequenas, médias ou

grandes”, fala marafiotti.

veja a tabela abaixo: Pacote Bronze Pacote Prata Pacote Ouro

Número de lojas 3 8 20

Número de micro lojas/produtos por micro lojas 0/0 12/20 30/2000

Sessões de usuários por mês 6500 12000 25000

Número de produtos 300 800 2000

Espaço em disco (mensal em GB) 25 65 200

ANconsulting

“indicamos nossa plataforma básica que é acessível e contempla todas as necessida-

des de uma gráfica de pequeno porte que deseja iniciar com web to print. Tem baixo

custo e o investimento é pequeno”, indica Andrea.

Bremen

‘indicamos os módulos básicos do Wingraph Ex, que são orçamento, faturamento, bal-

cão, financeiro e estoque. com eles, o empresário gráfico já consegue ter o controle e

integrações para gerir o processo, além de contar com as funcionalidades do sistema

para gerir a empresa por completo”, explica dapont.

calcgraf

“de forma pioneira no Brasil, a calcgraf desenvolveu, em meados de 2008, os sistemas

na web apoiados na tecnologia cloud computing e específicos para a indústria gráfica.

Por meio da experiência adquirida neste processo, foi possível avançar e disponibilizar

um conjunto de sistemas e soluções web to print, totalmente integrados ao Webgraf –

ERP calcgraf específico para pequenas gráficas e em sinergia com as necessidades

específicas da indústria gráfica e de embalagem. Para as pequenas gráficas, as solu-

ções web to print calcgraf disponibilizam via web entrada de pedidos para vendedores

e representantes de venda; cotações em tempo real; gerenciamento do trâmite de ar-

quivos de imagem; posição de estoques de produtos acabados e insumos e integração

com qualquer portal e-commerce”, fala Karina.

Efi

“independente do tamanho da empresa é importante avaliar qual o melhor tipo de investi-

mento a ser realizado. A Efi possui o digital Storefront, o principal sistema web to print da

empresa, um e-commerce via cartão de crédito integrado, voltado para gráficas de todos

os portes, pois não se trata de um produto genérico, suas configurações se adaptam à

indústria gráfica, com uma interface amigável e de simples acesso”, fala Barbosa.

Cleiton Ribeiro Dapont, gerente comercial da Bremen Sistemas:

“A sincronia das informações

deve ser adequada para

atender a demanda do usuário.

Verificamos, por meio de

matérias e artigos na internet,

que a venda de produtos

gráficos utilizando plataformas

web to print vem aumentando

de forma significativa.”

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Web To Print

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A meta dos sistemas é apresentar diferenciais como simplicida-de e facilidade para quem esta compra o serviço de impressão por meio da internet. “Outro diferencial é a existência de ferra-mentas para criação de produtos ‘online’ ou personalização de modelos pré-programados. Outra vantagem é a modularidade, que permite ao gráfico crescer conforme a demanda, tanto para os serviços na nuvem como para os serviços hospedados em um servidor da gráfica. O Kodak Prinergy connect, também permite este crescimento, acompanhando os volumes de trabalho”, in-formam mello e Zucchino.

diferenciAis A plataforma isidora, lançada em 2013, continua em evolução, como todo software. “Seu grande diferencial é que ela é totalmente de-senvolvida no Brasil em linguagem atual e não fica nada a dever às plataformas básicas no exterior. Ela pode ser acessada em desktops, em tablets e smartphones, por exemplo. O suporte é todo local, o pa-gamento é em reais e com nota fiscal. Além de tudo ela tem interface

gráfica, ou seja, ela não é uma plataforma de e-commerce que vende produto gráfico e entrega para a gráfica arquivos em RGB ou Pdf cha-pados. Ela á uma plataforma gráfica que também tem e-commerce. Os arquivos gerados estão prontos para a impressão, podendo auto-matizar o processo da gráfica”, detalha Andrea.

Conveniência. Na hora da compra, o cliente busca praticidade e canais mais fáceis

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Web To Print

GRAPHPRINT OUT 1454

vlamir avalia que toda gráfica deveria começar a pensar num es-tudo ou projeto da possibilidade de viabilizar o processo web to print baseado nos clientes atuais e depois pensar em aumentar o leque de novos produtos e novos clientes. Por parte da calcgraf, Karina destaca o oferecimento de uma solu-ção própria, totalmente integrada ao ERP da empresa. “A possibili-dade de integração com os módulos de Orçamento, PcP, cRm, WmS e faturamento da calcgraf, possibilita uma interação completa do cliente com a gráfica. A experiência da equipe calcgraf nos últimos anos em processos como estes, o apoio que o gráfico precisa para implementar uma solução de forma eficiente e a garantia do supor-te são também diferenciais da calcgraf”, pontua a diretora. Por meio da Efi, a gráfica, fala Barbosa, poderá optar por utilizar a ferramenta para ampliar seus serviços aos seus clientes e ter o web to print como um facilitador de negócios. “Ou então, utilizando o modelo B2c, a empresa atenderá o cliente final. Neste caso, o aten-dimento e as demandas de produção são muito diferentes”, avisa. dapont dá ênfase à versatilidade da estrutura do Wingraph Ex: “fa-cilita a integração com um sistema de web to print que o usuário já possua, ou no caso venha a adquirir. A sincronia das informa-ções deve ser adequada para atender a demanda do usuário. ve-rificamos, por meio de matérias e artigos na internet, que a venda de produtos gráficos utilizando plataformas web to print vem au-mentando de forma significativa. O passo principal é avaliar com a equipe de vendas quais produtos serão os primeiros a serem

QuAl é o serviço ou Produto mAis indicAdo PArA As

emPresAs de médio Porte? Por Quê?

ANcONSulTiNG

“Seria nossa plataforma padrão, que é um pouco mais com-

pleta do que a básica e atende de forma plena a gráfica que

deseja ter um B2c completo e um B2B eficiente com toda a

interface gráfica necessária”, fala Andrea.

BREmEN

“Nesse caso, indicamos o pacote completo do Wingraph Ex,

que, além dos módulos básicos, vem com mais recursos in-

corporados nos módulos de PcP, cRm e Bi”, informa dapont.

cAlcGRAf

“As soluções web to print calcgraf para médias e grandes

empresas são totalmente integradas ao GPrint - ERP calcgraf

específico para médias e grandes empresas e atendem de

forma bastante abrangente as necessidades deste perfil de

empresas”, diz Karina.

Mario Mello, especialista em técnicas de vendas UWS/PS & Packaging e Enio Zucchino, gerente de Marketing para impressão comercial - LAR | Graphics, ambos executivos da Kodak:

“A integração das soluções permite que o cliente

possa se tornar mais lucrativo, melhorando

sua produtividade com a automatização de

processos e eliminação de passos e decisões

para a produção. Conforme o volume de trabalho

pode-se trabalhar com os serviços no conceito

‘cloud’ que reduz significativamente o volume

de investimento inicial, como no futuro, caso o

cliente necessite, migrar todo o serviço da nuvem

para um servidor local.”

comercializados na plataforma e como isso irá impactar nos cus-tos de produção sendo que a venda pode ocorrer em qualquer parte do País.”A Bremen Sistemas lançou na ExpoPrint 2014 a nova interface do Wingraph Ex. O pacote vem com um visual mais interativo e novas funcionalidades direcionadas para a gestão do negócio.

Demanda convergente. Tudo ao mesmo tempo agora e com retorno prático

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ARTIGO

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ao País, pois contribuem para a formação de novas gerações de leitores e para que a cul-tura e o conhecimento cumpram crescente missão como fatores de fomento socioeco-nômico. A importância do contato com a lei-tura antes dos 3 anos e em todas as fases do crescimento evidencia-se em estudos e pes-quisas sobre linguagem e desenvolvimento. Em especial nos primeiros três anos da vida, a interação das crianças com os livros é fun-damental para a construção de atitudes re-flexivas, da subjetividade e da sensibilidade.A Unesco enfatiza esses conceitos. Acres-centa-se que, nessa primeira etapa da vida, é interessante exercitar o vocabulário e a sin-taxe, que exercem um papel significativo no desempenho escolar e como fatores de me-lhoria das habilidades de leitura nas séries subsequentes da educação infantil. “O incen-tivo à leitura na primeira infância constitui-se em uma estratégia necessária para a aquisi-ção de comportamentos de leitores, tanto em crianças quanto em seus familiares”, obser-va, com muita pertinência, o texto da Unesco sobre o novo kit lançado em nosso país.Tais reflexões são oportunas neste momento em que se realizou a 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 22 e 31 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Um dos maiores eventos mundiais do gênero, foi interessante oportunidade para as famílias apresentarem todo um universo de livros às suas crianças.O Nobel da Literatura em 2006, o escritor turco Orham Pamuk, disse que “certos livros dão a chave para transformar o mundo”. E o nosso grande poeta Mario Quintana emenda: “Os li-vros mudam as pessoas”. E mudam para me-lhor, convertendo crianças em jovens e adultos leitores, e estes em indivíduos mais prepara-dos para a vida, para o exercício profissional e para a construção coletiva de uma sociedade mais avançada, pluralista e equilibrada.

A última edição da pesquisa “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, há pouco divulgada e cujo ano base é 2013, mostra que as editoras comercializaram no mercado consumidor, principalmente por meio das livrarias, dentre outros canais de venda, 279,66 milhões de exemplares no ano passado. O volume representa aumento de 4,13% em relação aos 268,56 milhões contabilizados em 2012. Aos poucos, nossa população vai lendo mais. Esse é um indicador relevante para se viabilizarem as me-tas do desenvolvimento nacional. Há, portanto, um avanço apontado pelo estudo, que é realizado anualmente pela Fun-dação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), para a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros o (Snell). No entanto, o índice de leitura per capita poderia crescer de modo mais rápido no País, incorporando-se grande contingente de leitores em cada geração, se esse saudável e educativo hábito fosse mais estimulado de maneira adequada desde a infância.A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) confirma essa tese, também corroborada por especialistas da área do ensino, ao lan-çar dois novos instrumentos para estimular a leitura nos anos iniciais da vida: um kit de livros para crianças de até 3 anos e um vídeo pedagógico. O material, inicialmente destinado ao Programa Primeira Infância Completa, da Secretaria Municipal de Edu-cação do Rio de Janeiro, é um exemplo das possibilidades concretas de propiciar a leitura às crianças.Nesse sentido, as editoras brasileiras que publicam livros destinados aos leitores infantis, desde os primeiros anos da vida, também prestam um serviço inestimável

Crianças com livros serão adultos leitoresPor Antonio Luiz Rios*

Antonio Luiz Rios, economista, é o diretor-superintendente da Editora FTD

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ACABAMENTO DIGITAL

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O crescente fortalecimento da impressão digital na indústria gráfica mundial é evi-dente há vários anos. Assuntos como a qualidade da impressão, quando comparada com a impressão offset, paulatinamente, perdem espaço, uma vez que o ambiente digital é real e impressiona cada vez mais. Atenta às necessidades do segmento, a Hunkeler, empresa suíça fundada em 1922, aposta em soluções voltadas ao acabamento da impressão digital. Para isso, vem com soluções flexíveis que acompanham a miríade de oportunidades oriundas da demanda do digital.

Atenta às necessidades do ambiente digitalFAbricAnte suíçA AtuA nO segmentO de AcAbAmentO cOm sOluções PArA A imPressãO digitAl

“O objetivo de uma estreita cooperação sempre foi o de oferecer

aos clientes soluções completas marcadas por componentes

coordenados, sistemas de controle e materiais”

reto müller, business development manager para América latina da Hunkeler

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com nove décadas de existência, a fabricante suíça pauta suas políticas empresariais sobre os mercados em mutação. Hoje, consegue fornecer soluções exclusivas e customizadas para o setor de acabamento. com o tempo, a tecnologia que vem da cidade suíça de Wikon impactou o desen-volvimento e progresso da indústria de proces-samento de papel. um fato relevante é que a ca-pacidade da Hunkeler em investir é parcialmente

atribuída ao fato de ser uma empresa de propriedade familiar que manteve a sua independência financeira e corporativa. desde 1982, as soluções de impressão digital estão no dnA da companhia. Para a primeira geração de impressoras on-line, a Hunkeler apresentou um conceito de produção para processamento de documentos em linha voltado à impressão digital. O novo sistema se estabeleceu no mercado dentro um curto período de

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Acabamento digital

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InnovAtIondAys 2015de 23 a 26 de fevereiro de 2015, a Hunkeler realizará o innovationdays. em

sua 11 ª edição, o evento, que é realizando a cada dois anos, acontecerá no

pavilhão de exposições messe, em lucerna, na suíça.

com reputação internacional, o evento tem como foco oferecer uma visão

profunda e completa da indústria de impressão digital. Focado em soluções

integradas e aplicações práticas, para que os visitantes se familiarizarem

com os desenvolvimentos em todas as áreas de produção e processos para

acabamento de impressos digitais, o Hunkeler innovationdays terá cerca de

80 expositores.

Haverá um espaço (showcase) onde alguns expositores apresentarão novi-

dades em relação à impressão digital. de forma compacta, o Hunkeler in-

novationdays 2015 tem o desafio de debater soluções, além de indicar as

tendências atuais relacionadas ao cotidiano das empresas do segmento.

“O innovationdays Hunkeler é uma plataforma indispensável para a coleta

de informações. Os visitantes têm a oportunidade de relacionamento com

as equipes dos principais fabricantes de sistemas de impressão digital, além

de conhecerem novas soluções de software e fornecedores de insumos”,

avisa müller.

tempo. Hoje, mais de 6 mil dessas instalações es-tão em operação em todo o mundo. A empresa reconheceu a importância das parce-rias no setor. “O objetivo de uma estreita coopera-ção sempre foi o de oferecer aos clientes soluções completas marcadas por componentes coordena-dos, sistemas de controle e materiais”, fala reto müller, business development manager para Amé-rica latina da Hunkeler.consolidada como parceira da HP, a Hunkeler atu-almente conta com 280 funcionários e tem repre-sentantes globais e subsidiárias na Alemanha, itá-lia, França, Hong Kong, brasil e América do norte. suas soluções, inclusive mecânica e elétrica, são desenvolvidas no país matriz. essa filosofia se es-tende para o desenvolvimento interno de softwa-res e hardwares para o controle e monitoramento dos sistemas.

negócIos concentrada em duas áreas de negócio, a Hunke-ler fornece soluções para pré-impressão e de aca-

bamento para sistemas de impressão digital de alta performance, impressão sob demanda, centros de dados, impressão de segurança e mala direta. “A plataforma de controle Hunkeler foi criada para oferecer soluções de qualidade e inspeção de produção. Os principais fabricantes de impressoras digitais atuam em sinergia com a fabricante suíça, que conta com um portfólio de clientes variado, como bancos e companhias de seguros, gráficas e editoras, empresas especializadas em transpromo entre outros”, diz müller.

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