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Ano 2 - Edição 18 Dezembro/2008 www.revistatotalsaude.com.br PISCINAS PISCINAS Podem ser um risco para sua pele Podem ser um risco para sua pele NATAÇÃO PARA BEBÊS NATAÇÃO PARA BEBÊS SOL NA MEDIDA CERTA SOL NA MEDIDA CERTA ALIMENTAÇÃO NO VERÃO ALIMENTAÇÃO NO VERÃO Atividade física com amor Atividade física com amor Cuidado redobrado com as crianças Cuidado redobrado com as crianças Cuidados com os alimentos Cuidados com os alimentos Vem chegando o VERÃO... Vem chegando o VERÃO...

REVISTA TOTAL SAUDE edicao dezembro 2008

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Edição Dezembro 2008

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Ano 2 - Edição 18Dezembro/2008

www.revistatotalsaude.com.br

PISCINASPISCINASPodem ser um risco para sua pele

Podem ser um risco para sua pele

NATAÇÃOPARA BEBÊS

NATAÇÃOPARA BEBÊS

SOL NA MEDIDA CERTASOL NA MEDIDA CERTA

ALIMENTAÇÃONO VERÃOALIMENTAÇÃONO VERÃO

Atividade física com amor

Atividade física com amor

Cuidado redobrado comas crianças

Cuidado redobrado comas crianças

Cuidados com os alimentos

Cuidados com os alimentos

Vem chegando o

VERÃO...

Vem chegando o

VERÃO...

| Índice

10

14

15

18

22

24

46

26

28

29

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34

32

33

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38

42

48

44

40

41

36

53

50

Você Sabia?

Especial do Mês

Medicina

Odontologia

Audição

Especial Fim de Ano

Esporte Radical

Comportamento

Bem-estar

Endereços Úteis

Anote o Site

Medicina Paliativa

Doença de Crohn e RetocoliteInstrutor de Harvard vem a Campo Grande

ABC da SaúdePróstata

Check-UpPrevina-se! Seu coração agradece.

LabirintiteVocê acha que tem?

Transplante de medula ósseaA sorte e o esforço que unem pacientes e doadores

Medicina Nuclear

Vem chegando o verão...

Desidratação e insolação

Alimentação no verão

Alimentos que favorecemo bronzeado

Vacinas e Viagens

PiscinasPodem ser um risco para saúde da pele

TanorexiaA obsessão por estar bronzeado

IntensivistaQuem é este profissional?

Eu tenho ATM.Mas, será que tenho DTM?

Naída - PowerHearingO mais novo aparelho auditivoda Phonak no Brasil

Os deliciosos benefíciosdas castanhas

Eu vôo livre

CulináriaCordeiro à moda da casa

RessacaCuidados no fim de ano

Dia mundial da luta contra a AIDSUm dia contra o preconceito

O novo homem

Natação para bebês

Críticas, dúvidas ou sugestões para a revista, fale conosco.e-mail: [email protected]: 67 3313-6200horário: segunda a sexta manhã - 08h às 11h30 tarde - 13h30 às 18h

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site: www.revistatotalsaude.com.br

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Rua Antônio Maria Coelho, 623 - Centro - Campo Grande/[email protected] - telefone: 67 3383-5540

Total Saúde é uma publicação da Editora Total Saúde Ltda, com periodicidade mensal. Artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião da revista. Distribuição dirigida gratuita e mediante assinatura anual.

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A Revista Total Saúde é distribuída gratui-tamente de forma dirigida e também disponibilizada mediante assinatura anual.

Assine: www.revistatotalsaude.com.brDiretor: Mirched Jafar Junior

Diretor Comercial: Mirched Jafar

Diretora de Redação: Vera de Barros Jafar (DRT/MS 484)

Direção de Arte: Bartz Propaganda Ltda. Heyder Bartz Vanessa Machado Lührs Bartz. Sandro Carvalho.

Redação: Natalia Razuk e Silvia Frias (DRT/MS 173)

Gerente Administrativo: Gilnei Dias Maciel

Gerente de Atendimento Comercial: Sandra Pieczykolan

Webmaster: Bartz Propaganda Ltda. Heyder Bartz

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Tiragem: 7.000 exemplares

Gerente de Produção: Denison Santos

Gerente de Atendimento ao Cliente: Henrique Attilio

Designer: Bartz Propaganda Ltda. Heyder Bartz Vanessa Machado Lührs Bartz. Sandro Carvalho.

Conselho Editorial: Vera de Barros Jafar e Henrique Attilio

Conselho Editorial Médico: Maurício Jafar (CRM/MS 2073)

Revisão: Thalitta Dias

Planejamento, Controle e Operações: Henrique Attilio e Heyder Bartz

Consultoria de Marketing: Henrique Attilio

Consultoria de Publicidade: Bartz Propaganda Ltda. Heyder Bartz

Fotografias: Jéferson de França Peixoto

Dr. Luiz Alberto Hiroki Kanamura. Médico Intensivista e Socorrista. CRM/MS 2.097.

Fábio Vinícius B. Feltrim. Graduado em Medicina pela UFMS em 2000. Residência em Anestesiologia pela Santa Casa de

Campo Grande. Residência em Tratamento da Dor e Cuidados Paliativos pela Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP.

Título Superior em Anestesiologia. Membro do Serviço de Anestesiologia de Campo Grande, SERVAN. CRM/MS 3.953.

Dra. Dídia Bismara Cury. Especialista em Gastroenterologia Clínica UNIFESP - SP. Mestre em Doenças Inflamatórias Intesti-

nais USP - SP. Doutorado em Doenças Inflamatórias Intestinais UNIFESP - SP. Membro Titular da Sociedade Brasileira

de Gastro - FBG. Membro da Associação Americana de Gastro - AGA.Orientadora do Grupo de Intestino da Escola Paulista

de Medicina - UNIFESP - SP. Membro-fundador do Grupo de Doenças Inflamatórias Intestinais - RCUI e Doença de Crohn -

GEDIIB. Membro-fundador do Grupo de Pacientes com Doença de Crohn e RCUI do MS. Pesquisadora do Grupo de Intestino

da Universidade de Harvard e UNIFESP - SP. CRM/MS 4.628.

Dr. Eulálio Costa. Cancerologista. CRM/MS 2.495.

Dra. Sandra Helena Gonsalves de Andrade. CRM/MS 1.784.Cardiologista.

Dra. Aparecida Rosângela Sona Fernandes. Cirurgiã-dentista. Especialista em Disfunção Temporomandibular,

Dor Oro-facial e Prótese. CRO/MS 845.

Dr. Pedro Paulo B. Sampaio Rocha. Médico formado pela Faculdade de Medicina da USP, com residência em

Otorrinolaringologia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP e título de Especialista pela ABORL-CCF - Associação

Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, há 20 anos exercendo a especialidade

em Campo Grande. CRM/MS 1.983.

Dr. Alexandre Alexiades. Especialização em Medicina Nuclear pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e Instituto do Coração (INCOR-SP). Título de Especialista

em Medicina Nuclear pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). CRM-MS 4.817.

Flávia Mota Macuco Attilio. Educadora física e Nutricionista. Pós-graduada em Nutrição Esportiva - Universidade Gama

Filho. Pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento - Universidade Veiga de Almeida. CREF 001.194 G-MS

CRN 3ª Região 11.596.

Dra. Tatiane Savarese Attilio. Nutricionista. Especialista em Nutrição Clínica, Especialista em Obesidade e Emagrecimento,

Mestranda em Biotecnologia. CRN 3/12175.

Flávio Augusto Teixeira de Barros. Publicitário, piloto de vôo livre classe parapente nível II. ABP 01446.

em chegando o verão, um calor no coração...”, e não tem como não se animar!

Quando dezembro chega, é como se tudo fosse mais colorido, mais divertido e alegre. VE, somado à chegada do verão, temos as férias e as festas do final de ano, ou seja, é

tempo de alegria, de reencontros, de descanso, e até daquelas famosas reflexões de final de

ano: pensar no que fizemos, no que deixamos de fazer, pôr na balança e ver se o saldo foi

positivo ou não, e, em caso negativo, um ano novo se inicia, nos devolvendo esperanças e o

tempo que passou!

Mas com tantas festas e acontecimentos, são necessárias pequenas prudências simples,

mas importantes, que vão fazer toda a diferença, e garantir um final de ano tranqüilo.

O verão traz consigo o sol, e, portanto, cuidados com a pele são fundamentais para evitar

problemas como queimaduras, envelhecimento precoce e até o risco de câncer de pele (tem

gente que ainda não usa filtro, acredita?). O calor pode ainda levar à desidratação e à

insolação...

Outros cuidados se relacionam com excessos de comida e bebida, causadores de

problemas como intoxicações alimentares, acidentes automobilísticos e ainda tem o dia

seguinte, a famosa e desagradável ressaca...

Pensando em tudo isso, preparamos um super especial de verão, com dicas, lembretes e

cuidados para que tudo funcione às mil maravilhas e todos tenham o merecido descanso.

Sem esquecer que todo mês de dezembro começa com o Dia Mundial da Luta Contra a

AIDS, doença que ainda faz os pacientes sofrerem, principalmente com o preconceito que,

pasmem, ainda existe. Não acham que é mais um motivo para parar, refletir e rever concei-

tos?

E nós encerramos mais um ano, felizes por poder levar a vocês, todos os meses, um pouco

deste universo eletrizante da saúde, as descobertas, as novidades, a busca por notícias para

melhorar o nosso bem-estar, para termos sempre uma vida Total Saúde!

Lembramos ainda que em janeiro não teremos edição Total Saúde, mas na volta das

férias, em fevereiro, aguardem uma edição especial de começo de ano!

Beijos, e até o ano que vem!

O Verão vem aí!

EquipeRevista Total Saúde

dezem b r o , 2 0 0 88 | To t a lSaúde

Editorial | Ao leitor

1 0 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Cigarro antecipa

menopausa

O uso de estatinas, medicamentos

para o controle do colesterol, reduz

drasticamente as taxas de morte,

infarto e derrame em pacientes com

níveis saudáveis de colesterol, mas

que apresentam altos níveis de um

indicador inflamatório no sangue,

chamado de proteína C-reativa (PCR).

Avaliando quase 18 mil pacientes, o

estudo JUPITER indicou que o uso de

estatinas reduziu em 54% os ataques

cardíacos, em 48% os derrames e em

46% a necessidade de angioplastia

(cirurgia para desobstrução de

artérias) em menos de dois anos.

Houve também redução de 20% nos

riscos de morte. De acordo com

especialistas, os resultados devem

mudar consideravelmente as

diretrizes de prevenção, passando a

indicar estatinas mesmo se os níveis

de colesterol estiverem bons, para

pacientes com alta sensibilidade à

PCR.

Estudo de uma universidade

australiana sugere que um adesivo de

testosterona - hormônio sexual

masculino - pode melhorar

significativamente a vida sexual de

mulheres que já passaram pela

menopausa, aumentando sua libido.

Foram avaliadas mais de 800

mulheres na pós-menopausa, que

relatavam baixo desejo sexual e não

faziam reposição hormonal de

estrogênio. No início, apenas metade

das relações sexuais eram

classificadas como satisfatórias. E,

após 24 semanas, esta porcentagem

aumentou para 78% no grupo tratado

com o adesivo de 300 microgramas

de testosterona. Esse grupo reportou

2,1 relações sexuais satisfatórias em

quatro semanas, contra 1,2 das

mulheres tratadas com baixa dose e

0,7 daquelas que usaram adesivo sem

o hormônio. Porém, algumas mulheres

desse grupo relataram como efeito

colateral o crescimento de mais pêlos

faciais, além de ser diagnosticado

câncer de mama em quatro delas. Por

isso, mais testes de segurança são

necessários.

Como se não bastasse causar sérios

danos ao coração e ao pulmão, o

cigarro também é responsável por

outros males em mulheres do mundo

inteiro. Estudos feitos por médicos do

Instituto Balear de Infertilidade, na

Espanha, mostram que o cigarro pode

provocar aborto e antecipar, em até

quatro anos, a chegada da

menopausa. Em contrapartida, deixar

o tabaco gera efeitos imediatos em

relação à infertilidade: bastam três

meses sem fumar para as chances de

engravidar aumentarem.

| Você ?Sabia Natalia Razuk

Estatinas redu-

zem mortalidade

e risco cardiovas-

cular, diz estudo.

Adesivo com

hormônio masculi-

no pode melhorar

a libido das

mulheres

dezem b r o , 2 0 0 8

Você Sabia? |

Cientistas criam ‘células

assassinas’ para combater HIV

Cientistas do Reino Unido e dos Estados Unidos afirmam ter conseguido

criar células em laboratório capazes de neutralizar um dos mais bem

sucedidos mecanismos de defesa do vírus HIV - sua capacidade de

mutação rápida. De acordo com estudo divulgado na revista Nature

Medicine, as células do sistema imunológico podem se prender ao HIV,

causador da AIDS, mesmo depois de ele sofrer uma mutação para tentar

"despistá-las". Espera-se que o estudo possa levar a uma forma mais

eficaz de combater a infecção do vírus HIV.

A maioria dos tipos de vírus pode ser combatida pelas próprias defesas

do organismo, em parte, graças às "células-T assassinas", que aprendem

a reconhecer o intruso e a eliminá-lo. Mas o poder do HIV se deve à sua

habilidade de sofrer mutações rapidamente para fugir da detecção e da

destruição.

O projeto em andamento nas Universidades de Cardiff, no País de Gales,

e da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em parceria com uma Companhia

de Biotecnologia sediada em Oxford, na Inglaterra, envolve a criação de

um aglomerado de células com a habilidade de reconhecer e atacar mais

destas formas que sofreram mutação. Para isso, os cientistas

"implantaram" versões extras do "receptor de células T" (parte da célula

responsável por identificar e remover células infectadas) que foram

programadas para identificar várias mutações do HIV. Mesmo que apenas

tornemos o vírus mais fraco, isso ainda será um bom resultado, porque

ele provavelmente vai se tornar um alvo mais lento e fácil de ser

alcançado. A pesquisa representa um "sistema de detecção aprimorado",

mas alerta que pode não ser uma estratégia adequada para todos os

portadores do HIV.

A profissão de Fonoaudiólogo começou a ser idealizada na década

de 1930, oriunda da preocupação da Medicina e da Educação com

a profilaxia, bem como com a correção de erros de linguagem

apresentados pelos escolares, mas a formação acadêmica em

Fonoaudiologia, no Brasil, teve início na década de 1950 com a

criação do curso de Logopedia, na cidade do Rio de Janeiro. A

profissão foi criada em 9 de Dezembro de 1981 pela Lei nº. 6965/81

e regulamentada em 31/05/82. Em Campo Grande, neste ano, o dia

9 de Dezembro foi instituído dia Municipal do Fonoaudiólogo pela

Câmara Municipal.

Ana Faride Camargo. CRFa. 0097/MS. Presidente da Associação dos Fonoaudiólogos do MS. www.afams.org.br

Dia do Fonoaudiólogo

"Eu sei que dos que eu deixei lá, três não vão sair; são casos perdidos". A constatação, baseada em quadros clínicos gravíssimos, é do médico intensivista Luiz Alberto Kanamura, que não pode deixar de admitir a realidade de pacientes da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas que também não se furta da obrigação profissio-nal, a de que deve lutar até o fim pela sobrevivência dos que chegam à unidade, muitas vezes, com poucas esperanças de vida.

O fatalismo da especialidade é inevitá-vel: o médico intensivista trabalha direta-mente com pacientes gravemente doentes e que estão no limiar, entre a vida e a morte.

Seguir a carreira exige especificidades: para entrar na residência médica de terapia intensiva, com duração de dois anos, o médico deve ter feito residência médica em, pelo menos, uma das três áreas: medicina interna (clínica médica), anestesia ou cirurgia geral.

Além da exigência curricular, há que se seguir um perfil. O cirurgião-geral Luiz Alberto Kanamura, intensivista desde 1994, diz que a profissão é um exercício constante da "capacidade de se manter fechado". "Não se pode deixar envolver emocionalmente", avalia. O distanciamento afetivo é importan-te para manter o equilíbrio profissional e a racionalidade para a tomada de decisões rápidas. Além disso, segundo ele, o profis-sional deve ter conhecimento técnico geral,

Silvia Frias

O fatalismo da

especialidade é

inevitável: o médico intensivista

trabalha diretamente

com pacientes

gravemente doentes

e que estão no limiar,

entre a vida

e a morte.

1 2 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Medicina | Intensivista

Inte

To t a lSaúde | 1 3dezem b r o , 2 0 0 8

Intensivista | Medicina

atualizar-se permanentemente e ter relacio-namento com outras especialidades que interferem diretamente no tratamento do paciente da UTI, como cardiologia, infectologia e pneumologia.

Kanamura fala com conhecimento de causa. Ele faz plantão na UTI do maior hospital de Mato Grosso do Sul, a Santa Casa de Campo Grande, com 23 leitos da UTI geral e plantonistas. Cada um é responsável por até dez pacientes. O número de leitos é insuficiente para a demanda de Campo Grande e de municípios do interior, que não têm complexidade para o atendimento. Em todo o Estado, além da Capital, há UTI´s apenas em Dourados, Aquidauana e Três Lagoas.

A falta de UTI´s regionais afeta direta-mente a Santa Casa, que sofre os efeitos de um sistema de saúde deficitário: por conta da superlotação, muitas vezes não há leito suficiente, mesmo para os casos gravíssimos. "Isso é angustiante. A demanda é muito grande; já aconteceu situação em que havia fila de pedidos de internação de 15 pacientes, mas não havia vaga", lembra. Há casos em que uma pessoa, sem esperança de vida, é internada e, logo em seguida, outra chega com possibilidades de sobrevivência, mas não há vaga. "Não se pode abandonar um paciente, não se pode escolher", afirma. E ratifica: "É extremamente angustiante".

A angústia é um sentimento constante do intensivista, mas não é o único. A alegria

também se traduz nessa especialização quando se vê o resultado do trabalho: Kanamura conta que há dois meses encontrou um garoto de 12 anos que havia passado pela UTI da Santa Casa. O garoto foi atropelado e sofreu traumatismo craniano, trauma abdominal e toráxico. "Ele ficou mais de um mês internado só na UTI e, desse total, quinze dias em coma". O menino não o reconheceu, pois não se lembra até hoje do acidente e do período em que esteve internado. "A mãe dele me reconheceu e veio falar comigo; ele teve alguma seqüela, estava com dificuldade para andar, mas estava bem", lembra.

Em outros casos, o resultado do esforço foge das possibilidades médicas: um idoso de aproximadamente 70 anos, residente em Sergipe, estava em Campo Grande a passeio e foi atropelado. "Não sei exata-mente como foi o acidente, a gente não fica sabendo dos detalhes para não se envol-ver", repete Kanamura. A lógica é possível quando não se toma conhecimento do que aconteceu antes, mas, às vezes, pode ser vencida com o que se sabe depois. O médico lamenta quando se recorda do que aconteceu com o idoso: após um mês de internação na UTI, continuou o tratamento e recebeu alta. Há aproximadamente três semanas, quando embarcava de volta para a casa, teve um enfarte e morreu. "Ele estava andando, estava bem e, quando ia embarcar, morreu".

nsivistaQuem é este profissional?

Dr. Luiz Alberto Hiroki

Kanamura

Médico Intensivista e Socorrista

CRM/MS 2.097

Rua Brasil, 329 – Vila Rosa

Campo Grande/MS

(67) 3325 7706 / 3382 7678

Medicina | Paliativa

1 4 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

A morte faz parte do ciclo natural da vida, são irmãs, e não opostos.

Se é assim, por que nos distanciamos cada vez mais da morte?

Lembro-me que os velórios eram feitos nas casas, na sala, com crianças presentes. Hoje existem as capelas específicas que se encarregam de fazer todo o trabalho, e afastam a presença da morte.

Acredito que a culpa seja nossa, dos médicos que elegemos, da luta contra a morte como sendo o principal objetivo da medicina, enquanto o nosso esforço deveria ser a busca da qualidade de vida de nossos pacientes. Como a morte é parte do ciclo natural da vida e a medicina é a ciência que se preocupa com a vida, somos também responsáveis pela qualidade da morte dos nossos pacientes.

Historicamente, a medicina sempre foi paliativa. A cura dos males era rara, e aliviar o sofrimento foi, por séculos, a principal função dos médicos. Tudo isso começou a mudar em 1846, com o advento da primeira anestesia e o conseqüente desenvolvimento da cirurgia. Depois, no século XX, com a descoberta de antibióti-cos e quimioterápicos, a medicina adquiriu a capacidade de curar, e a luta contra a morte, a todo custo, norteou os médicos desde então. Isso levou a uma distorção do processo de morrer, com sofrimento desnecessário ao paciente e seus familia-res.

A medicina paliativa vem, aos poucos, ressurgindo, e busca oferecer conforto e assistência aos enfermos sem possibilidade

de cura que, estranhamente, são abandona-dos pela medicina dita moderna.

Os objetivos dos cuidados paliativos são aliviar sintomas como a dor, náuseas, obstipação e tremores, além de promover apoio psicológico, espiritual e social ao ser humano que vê o fim próximo. É mais importante a pessoa doente do que a doença da pessoa.

A tristeza da vida que está acabando se contrasta com a alegria do nascimento, mas a dor de partir já é grande o suficiente, e a medicina paliativa pode amenizar outras causas de sofrimento e, assim, trazer dignidade à morte como digna foi a vida.

Medicina

paliativa

Fábio Vinícius B. Feltrim

Fábio Vinícius B. Feltrim

Graduado em Medicina pela

UFMS em 2000. Residência em

Anestesiologia pela Santa Casa

de Campo Grande. Residência

em Tratamento da Dor e Cuida-

dos Paliativos pela Faculdade

de Medicina de Botucatu,

UNESP. Título Superior em

Anestesiologia. Membro do

Serviço de Anestesiologia de

Campo Grande, SERVAN.

CRM/MS 3.953

(67) 3382 2527

[email protected]

Os objetivos dos

cuidados paliativos

são aliviar sinto-

mas como a dor,

náuseas, obstipação

e tremores, além de

promover apoio

psicológico, espiritual

e social ao ser hu-

mano que vê o fim

próximo. É mais im-

portante a pessoa

doente do que a

doença da pessoa.

Eu vou morrer! Você vai morrer!

Todos nós vamos morrer!

To t a lSaúde | 1 5dezem b r o , 2 0 0 8

Gastroenterologia | Medicina

As doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e Retocolite) são de causa genética, nas quais as bactérias do intestino não são reconhecidas de modo adequado pelo sistema imunológico. Isto é traduzido por diarréia, sangramento, dor abdominal ou, até mesmo, intestino preso. A sintomatolo-gia, ou seja, os sintomas, estarão intimamen-te ligados ao local onde a doença se encontra.

Das manifestações não intestinais, ambas as doenças levam a dores articulares, alterações visuais, cálculos renais e manchas escuras na pele. Dentre as complicações, tanto para o Crohn quanto para retocolite, estão o câncer de intestino e a perda do fígado, o que pode ser evitado através do acompanhamento contínuo e tratamento adequado em doses certas.

O Dr. Alan Moss, instrutor da maior Universidade do mundo (Harvard - EUA), partiu de Boston rumo a Campo Grande a convite da Dra. Dídia Bismara Cury, da Clínica Scope, e esteve, no dia 6 deste mês, na Clínica onde esclareceu dúvidas a pacientes sobre essas complexas doenças e falou da importância do tratamento contínuo.

O evento contou com a presença de mais de 200 pessoas na clínica, demonstrando mais um grande sucesso. Dr. Alan Moss respondeu gentilmente às perguntas feitas por pacientes e médicos, também presentes em grande número.

Instrutor da Harvard vem a Campo Grande para falar com pacientes sobre a doença.

Dr. Alan Moss e Dra. Dídia Cury no Centro de Doenças Inflamatórias da Harvard Medical School.

Dra. Dídia Bismara Cury

Há mais de um ano,

o Dr. Alan desenvolve

estudos com a

Dra. Dídia, e participa

ativamente do trabalho da

gastroenterologista, especia-

lista nesta área, o que

contribui para que o trata-

mento oferecido a seus

pacientes seja de primeiro

mundo.

Crohn e RetocoliteDoença de

Dra. Dídia Bismara Cury

Especialista em Gastroenterolo-

gia Clínica UNIFESP - SP. Mestre

em Doenças Inflamatórias Intesti-

nais USP - SP. Doutorado em

Doenças Inflamatórias Intestinais

UNIFESP - SP. Membro Titular da

Sociedade Brasileira de Gastro -

FBG. Membro da Associação

Americana de Gastro - AGA.

Orientadora do Grupo de Intes-

tino da Escola Paulista de Medi-

cina - UNIFESP - SP. Membro-

fundador do Grupo de Doenças

Inflamatórias Intestinais - RCUI e

Doença de Crohn - GEDIIB.

Membro-fundador do Grupo de

Pacientes com Doença de Crohn

e RCUI do MS. Pesquisadora

do Grupo de Intestino da Univer-

sidade de Harvard e

UNIFESP - SP.

CRM/MS 4.628

[email protected]

ONDE ENCONTRAR

Rua Maracaju, 1.148

Centro - Campo Grande/MS

67 3325-6040

www.clinicascope.com.br

1 6 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

To t a lSaúde | 1 7dezem b r o , 2 0 0 8

Alguns exames podem ser considerados invasivos pelos pacientes, mas são impres-cindíveis. Nessa categoria está o toque retal, necessário para verificar indício do câncer da próstata, doença que pode ter alcançado, pelo menos, 720 novos casos em 2008 no Mato Grosso do Sul. Nos consultórios, é cada vez mais freqüente a presença de homens com menos de 40 anos, um indício de que os conceitos estão mudando, cedendo lugar à prevenção.

O exame deve ser obrigatório a partir dos 40 anos. Antes disso, é indicado para os que apresentarem sintomas característicos ou tiverem algum histórico familiar da doença. "Hoje em dia, o homem é muito mais consciente. A geração mais nova sabe que tem que se prevenir", avalia o oncologista Eulálio Arantes Corrêa da Costa. Além do traço familiar, o homem deve ficar atento a outros sinais: desconforto ou dificuldade para urinar, redução do jato urinário ou acordar várias vezes durante a noite para urinar.

Apresentando essas características, o homem deve procurar um urologista. "É importante que o paciente se sinta à vontade, que tenha liberdade de expor os problemas sem constrangimentos", diz Eulálio Costa. Isso é necessário, pois é o urologista que irá fazer o temido e, para muitos homens, constrangedor exame: o toque retal, feito para que se possa sentir o tamanho e a consistência da próstata. Se a glândula estiver grande e endurecida, já se pode considerar um caso suspeito.

Depois do exame retal, caso haja

suspeita, o paciente será submetido ao ultrassom transretal e, se for indicada biópsia, à dosagem do antígeno prostático específico (PSA). O tratamento será decidido de acordo com o estadiamento clínico, ou seja, a extensão do tumor. Em regra geral, se o câncer estiver na fase inicial, o procedimento mais indicado é a cirurgia denominada prostatectomia radical, devendo o paciente ser orientado sobre possíveis complicações, tais como impotência sexual ou incontinência urinária. Este procedimento é feito pelo urologista.

Ainda conforme avaliação médica, outros procedimentos podem ser adotados: hormonioterapia, radioterapia, ou ainda numa fase avançada a quimioterapia, em que o tratamento é feito com acompanhamento do oncologista. Neste tratamento também há a possibilidade de complicações, como redução da libido, impotência sexual ou incontinência. Eulálio Costa explica que essas conseqüências são as mais temidas, muito mais do que a perda da fertilidade. "No caso das mulheres, é justamente ao contrá-rio", diz.

Para os idosos, a doença é menos agressiva e o impacto na vida é de menor potencial. Muitos convivem com o câncer, pois descobrem a doença depois dos 65 anos. Quanto mais jovem for o homem, mais agressivos podem ser os efeitos. Por isso a necessidade da prevenção e qualidade de vida. Eulálio Costa explica que ter hábitos saudáveis – alimentação correta, atividades físicas, evitar cigarros e bebidas – pode prevenir 60% dos tipos de câncer.

Prevenção e consciência contra o

Silvia Frias

"Hoje em dia, o

homem é muito

mais consciente. A geração mais

nova sabe que tem

que se prevenir",

avalia o oncologista

Eulálio Arantes

Corrêa.

câncer de próstataHomens abandonam o temor pelo exame retal em nome de uma vida saudável.

ONDE ENCONTRAR

Rua Rio Grande do Sul, 1.421

Jardim dos Estados

Campo Grande/MS

(67) 3026 8182

www.neoclin.med.br

Dr. Eulálio Costa

Cancerologista. CRM/MS 2.495

[email protected]

ABC da Saúde | Próstata

1 8 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Descobrir uma doença na fase inicial faz toda a diferença para um tratamento eficaz e com grandes chances de cura. O check-up é um dos trunfos utilizados pelos médicos para mapear esses riscos, cada vez mais presentes em conseqüência dos hábitos nada saudáveis da população. Antes, a bateria de exames era recomendada para pessoas acima de 50 anos; hoje, por conta do sedentarismo, do estresse, da alimentação calórica, do fumo e da bebida, é cada vez mais comum a preocupa-ção com doenças, principalmente coronaria-nas, entre os mais jovens.

A cardiologista Sandra Helena Gonsalves de Andrade enfatiza que o check-up é recomendável para homens a partir dos 40 anos e mulheres a partir dos 45, e obrigatório para pessoas com mais de 50 anos. Independentemente da faixa etária, os médicos estão atentos para outras situações. Sandra de Andrade se recorda de um paciente com 140 quilos, sedentário e com altas taxas de glicose e de colesterol. Idade? 27 anos. "Hoje selecionamos as pessoas que perten-cem a um grupo de risco. Não há como levar em conta somente a faixa etária", pondera.

A conscientização, segundo a cardiolo-gista, é maior entre os jovens na faixa dos 25 a 30 anos, os que freqüentam academia, e aqueles que têm histórico de doença cardiológica na família. A preocupação só aparece de forma massiva quando há um caso de repercussão, como a morte do humorista Bussunda, ou de jogadores de futebol que tiveram morte fulminante em pleno campo. "Quando há casos assim, a procura é muito grande, mas depois volta ao normal".

O check-up é constituído por exames clínico geral e complementar (colesterol, hemograma completo, dosagem de glicemia, proteína C reativa, além de avaliar as funções tiroidiana, hepática e renal). No caso de avaliação cardiológica, ainda há um teste de esforço em que o condicionamento físico é testado por, pelo menos, vinte minutos de corrida de esteira.

Com todas as informações sobre os hábitos do paciente e o quadro clínico, o médico terá condições de recomendar um tratamento adequado ou somente mudanças de hábitos. "Não adianta só fazer os exames e não mudar nada na vida; é preciso conhecer os riscos e mudar o que está errado", enfatiza Sandra de Andrade.

A cardiologista alerta para os casos de doenças do coração, que aumentaram entre as mulheres. "A mulher assumiu funções que eram só do homem, mas não abandona-ram o que já faziam; aí soma o estresse do trabalho, em casa e ainda os hábitos ruins", explica, citando o fumo, a bebida e o sedentarismo.

Para os que querem mudar alguns hábitos, a cardiologista recomenda uma atividade aeróbica, pelo menos quatro vezes por semana, durante trinta minutos. A mais indicada é a caminhada, que pode ser feita pelos sedentários que não querem atividade física de grande impacto. Procure um lugar com área verde e longe da poluição. Outra dica são os exercícios dentro d'água, que diminuem o atrito e traumas nas articula-ções. Além disso, sempre, a prevenção: se uma doença é descoberta no estágio inicial, muito maiores são as chances de cura.

Previna-se!

Silvia Frias

O check-up é constituí-

do por exames clínico-

gerais e complementar (colesterol, hemograma

completo, dosagem de glice-

mia, proteína C reativa, além

de avaliar as funções tiroidia-

na, hepática e renal).

Seu coração agradece.

Dra. Sandra Helena Gonsalves

de Andrade

Cardiologista. CRM/MS 1.784

ONDE ENCONTRAR

Rua Marechal Rondon, 1.703

Campo Grande/MS

(67) 3323 9000 / 3323 9150

www.clinicacampogrande.com.br

Medicina | Check-Up

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To t a l Saúde | 2 3dezem b r o , 2 0 0 8

DTM | Odontologia

Apesar de se falar muito sobre ATM, existem pessoas que não sabem exatamente o que é. No meu consultório, é comum pacientes chegarem dizendo: Dra., eu tenho ATM. Na realidade, eles querem dizer DTM, pois ATM (Articulação Temporomandibu-lar) todos temos, porém, DTM (Disfunção Temporomandibular) é a doença, ou Desordem Temporomandibular.

Às vezes, essas dores acabam se confun-dindo, pois são na mesma região das dores de cabeça tipo: tensional, crônica diária, enxaqueca, entre outras, e nada impede que o paciente tenha uma Disfunção Temporoman-dibular junto a alguma dessas outras dores. O paciente com Disfunção Temporomandibu-lar Articular sente bastante dor e muda seu comportamento como, por exemplo, passar a comer, de um lado só, coisas mais macias; muda o lado de dormir, o jeito de falar, e isto causa alterações musculares que tencionam outros músculos da cabeça, pois os músculos estão todos interligados, e este quadro

Eu tenho ATM.Mas, será que tenho DTM?

Dra. Aparecida Rosângela Sona Fernandes

Dra. Aparecida Rosângela

Sona FernandesCirurgiã-dentista. Especialista

em Disfunção Temporomandibu-

lar, Dor Oro-facial e Prótese.

CRO/MS 845

Av. Fernando C. da Costa, 910

Sala 14 A

Campo Grande/MS

(67) 3382 2854

[email protected]

Se o seu resul-

tado foi positivo,

não se preocupe! Existe tratamento.

Procure um Cirurgião

Dentista Especialista

em Disfunção Tem-

poromandibular e

Dor Orofacial e,

assim, resolva o seu

problema. Boa sorte

e, se precisar, conte

conosco!

dificulta o diagnóstico.Os sintomas da Disfunção Temporoman-

dibular são dor de cabeça (uni ou bilateral), dor na face (uni ou bilateral), pescoço (uni ou bilateral), dor no ouvido ou sensação de ouvido entupido, zumbido, estalos, dificul-dade de abrir e/ou fechar a boca, etc.

Segue um teste para você saber se sofre de Disfunção Temporomandibular. Com três respostas positivas, você tem DTM, e precisa procurar tratamento. Porém, se só a primeira for positiva, o seu problema é inicial, tem que cuidar para não piorar. Agora, com todas as respostas negativas, você está livre de uma dor de cabeça grande.

A DTM pode ser muscular, articular,

ou as duas.

FAÇA O TESTE!

Muscular

Articular

Causada, normalmente, por hábitos

parafuncionais, como ranger de dentes

(bruxismo), apertar os dentes, roer unha,

mascar muito, etc. É caracterizada por dores

na face, cabeça, pescoço, uni ou bilateral. Já ouviu ou sentiu estalos na região à

frente do ouvido? Mesmo que isto já tenha

acontecido e agora não ocorre mais?

Já teve dificuldade de abrir e/ou fechar a

boca alguma vez, mesmo que seja por

acidente? Ex.: batida de carro ou batida

de bola na face?

Teve perda de dentes?

Sente que seus dentes não encaixam

direito quando fecha a boca?

Acorda com dor de cabeça e na região

da face lateral constantemente ou

sempre que passa nervoso?

Tem dor no ouvido que não tem diagnós-

tico no Otorrinolaringologista?

Sensação de ouvido entupido, ou que

tem água dentro?

Tem zumbido no ouvido ou barulho de

água escorrendo?

Causada por hábitos parafuncionais como

apertamento excessivo, ranger de dentes

crônico, alterações na mordida, perda de

dentes, acidentes com batida na face ou lesão

de chicote, ou até uma bolada no rosto.

Normalmente, quando temos a Disfunção

Temporomandibular, temos, junto, a

Disfunção Muscular, pois cria-se um desequi-

líbrio.

Labirintite verdadeira, em meus 27 anos de profissão, vi apenas 2 casos.

Agora, labirintopatias ou labirintoses, os distúrbios de labirinto, com crises de vertigem (tontura rotatória), com náuseas e até vômitos, freqüentemente acompanhadas de acúfenos (tinitus, zumbidos – como são chamados os barulhos nos ouvidos) e, eventualmente, de hipoacusia (diminuição da audição), são parte do dia-a-dia dos profissionais da minha especialidade, a Otorrinolaringologia.

Certas doenças (entre as quais posso citar a sinusite, as alergias, a febre reumática - também conhecida como reumatismo no sangue - e a famigerada labirintite), freqüen-temente são atribuídas a um indivíduo sem qualquer exame, sem confirmação, sem um diagnóstico; são verdadeiros estigmas que o paciente (assim tachado) carrega por anos a fio, por vezes, durante uma vida inteira.

Labirintite, a verdadeira, embora rara, existe, e é uma inflamação por infecção viral ou bacteriana do labirinto (orelha interna), com tontura, é verdade, mas também com surdez importante ou mesmo total, com seqüelas graves e permanentes para o paciente...

Chamar de labirintite a qualquer tontura, sem fazer o diagnóstico correto, medicando

o paciente (às vezes, para toda a vida!) com drogas que não são inócuas (têm efeitos colaterais e podem, a longo prazo, provocar Parkinson, por exemplo), na melhor das hipóteses, é uma maldade!

As tonturas são sintomas diversos (existem muitos tipos de tonturas) de inúmeras situações patológicas.

O equilíbrio fisiológico é feito pelo sistema nervoso central - SNC - (cérebro) com base em um tripé de informações obtidas por três órgãos: os olhos (com a visão), que informam ao cérebro sobre o ambiente - assim você sabe o que tem à sua volta, como é o chão onde você está pisando, quais obstáculos encontram-se no seu caminho, etc. - o cerebelo (com a propriocep-ção), que informa sobre as posições do corpo - você não precisa olhar para o seu cotovelo para saber que o braço está dobrado, ou para as suas pernas para saber se estão abertas ou cruzadas; sensores nas articulações mandam, continuamente, estas informações para o cérebro; - e, finalmente, o labirinto, que informa o SNC sobre a posição em que a cabeça se encontra e sobre os movimentos que ela realiza.

Sendo dois os labirintos (um em cada orelha), se um enviar uma informação diferente ou desencontrada do outro, o

LabirintiteVocê acha que tem?Alegre-se! Muito provavelmente, você não tem!

Pedro Paulo B. Sampaio Rocha

Chamar de labi-

rintite a qualquer

tontura, sem

fazer o diag-

nóstico correto, medicando o pa-

ciente (às vezes, pa-

ra toda a vida!),

com drogas que

não são inócuas

(têm efeitos colate-

rais e podem, a lon-

go prazo, provocar

Parkinson, por

exemplo), na melhor

das hipóteses,

é uma maldade!

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Medicina | Labirintite

To t a lSaúde | 2 5dezem b r o , 2 0 0 8

Labirintite | Medicina

cérebro entende que a cabeça está girando; daí a vertigem - tontura rotatória.

Como o labirinto é a orelha interna, distúrbios da parte posterior - dos canais semicirculares ou labirinto propriamente dito -, em geral, vêm acompanhados por alterações também da parte anterior - da cóclea -, daí os sintomas auditivos (zumbidos e disacusias).

O diagnóstico de distúrbios do labirinto se faz basicamente com uma boa anamnese e alguns exames; uma avaliação auditiva (lembre-se: o labirinto é a orelha interna) e um teste otoneurológico com provas calóricas e vectoeletronistagmografia, exame de nome bonito que avalia diretamen-te os labirintos, comparando as respostas de cada um em relação ao outro e em relação a um padrão. Sem isto, qualquer diagnóstico é um "chute"!

Feito o diagnóstico, dependendo das condições do paciente, pode-se optar por um tratamento clínico medicamentoso - com sedativos labirínticos - ou pela "reabilitação ou reeducação labiríntica" - terapia prescrita pelo médico e orientada por um fonoaudiólo-go que apresenta ao paciente exercícios que "ensinam" o cérebro a interpretar um labirinto alterado.

Estes tratamentos não "consertam" o

labirinto, mas sedam e diminuem sua função (os sedativos labirínticos) ou ensinam o cérebro a tolerar suas alterações – mas, de uma maneira ou de outra, melhoram, atenuam, ou até eliminam os sintomas e devolvem ao paciente condição e qualidade de vida.

A tontura é, às vezes, pior que a dor - sabe isto quem já a experimentou - mas, além de tão desagradável sintoma, ainda carregar um estigma, é o fim!

Dr. Pedro Paulo B.

Sampaio Rocha

Médico formado pela Faculdade

de Medicina da USP, com resi-

dência em Otorrinolaringologia

pelo Hospital das Clínicas da

FMUSP e título de Especialista

pela ABORL-CCF - Associação

Brasileira de Otorrinolaringologia

e Cirurgia Cérvico Facial, há 20

anos exercendo a especialidade

em Campo Grande.

CRM/MS 1.983

Rua Goiás, 771

(esquina com a Piratininga)

(67) 3327 3030 / 8406 9314

[email protected]

Labirintite,

a verdadeira,

embora rara,

existe, e é uma

inflamação por

infecção viral

ou bacteriana

do labirinto

(orelha interna).

A proximidade das festividades de Natal é sempre um momento para que todos reflitam sobre seu trabalho e, dentro de uma instituição que presta atendimento na área da saúde e que busca garantir serviços eficientes e de qualidade, esta preocupação se revigora a cada instante com o objetivo de oferecer conforto e segurança aos pacientes.

A informação fornecida pela interpreta-ção da Cintilografia é uma das “pedras do mosaico” de dados clínicos e laboratoriais que conduzem ao diagnóstico de diversas doenças dentro de cada especialidade médica. “As informações funcionais e metabólicas proporcionadas pela Medicina Nuclear contribuem no raciocínio e planejamento clínico em diferentes situa-ções, particularmente nas quais os métodos de imagem estruturais (Raio-X, tomografia, ultrassonografia e ressonância magnética) não detectam alterações ou mostram achados pouco específicos.

A Medicina Nuclear descreve a biodistri-buição corpórea dos radiofármacos adminis-trados ao paciente, seguindo o curso semelhante ao de moléculas naturais que compõem nossos órgãos e sistemas, podendo ser captados, produzidos ou secretados pelo órgão-alvo na sua fisiologia normal ou mesmo alterada.

Dentro da área da Cardiologia, a Sonimed Nuclear acumula mais de uma década de experiência clínica e científica, proporcionando um importante impacto na conduta frente ao paciente potencialmente ou sabidamente portador de doença arterial coronariana. Nossas ferramentas de investigação cardiológica se destacam pela alta sensibilidade e precisão nos três principais cenários clínicos: no diagnóstico da doença coronariana, no acompanhamento de pacientes revascularizados através da angioplastia ou pontes de safena e na prevenção do Infarto Agudo do Miocárdio. Assim, o estudo tomográfico da perfusão miocárdica com Gated Spect é considerado, mundialmente, o método de escolha para os pacientes coronariopatas, permitindo uma avaliação não só anatômica, mas principal-mente o estado funcional das artérias coronárias e do músculo cardíaco.

Na Oncologia, o desenvolvimento tecnológico de novos radiofármacos proporcionou ao método um diagnóstico cada vez mais precoce do câncer, orientando os médicos para a melhor conduta terapêuti-ca a ser adotada, garantindo uma melhor qualidade de vida aos seus pacientes. As principais indicações clínicas incluem a detecção, estadiamento, acompanhamento

MedicinaDr. Alexandre Alexiades

2 6 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Medicina | Nuclear (Cintilografia)

“Através dos

valores de ética,

humanismo

e responsabi-

lidade social, a Sonimed Nuclear

é hoje um centro

de excelência em

diagnóstico por

imagem funcional

e tratamento

oncológico”

To t a lSaúde | 2 7dezem b r o , 2 0 0 8

Nuclear (Cintilografia) | Medicina

evolutivo e tratamento de diversos tipos de tumor, dentre eles o câncer de mama, próstata, pulmão, tireóide, neoplasias ósseas e cerebrais, tumoração de linhagem neuroendócrina, linfoma, melanoma, tumores do trato gastrointestinal e lesões hepáticas focais.

No tratamento oncológico, a Sonimed Nuclear é, atualmente, o alvo do esforço de endocrinologistas, oncologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço para que possamos implantar, em 2009, o primeiro centro de Radioiodoterapia do Estado, com foco primordial na necessidade dos pacientes com câncer de tireóide, contando com muitos serviços de apoio na capital.

Para a população idosa oferecemos um mapeamento vascular cerebral primordial e único no diagnóstico da doença de Alzheimer, que é uma das principais causas de esquecimento nesta faixa etária.

É importante salientar a grandeza do trabalho desenvolvido pela equipe de enfermagem no atendimento às crianças com patologias renais, ósseas e, em especial, àquelas com câncer, marcado por um

atendimento humanizado, eficiente e de muita responsabilidade.

“Através dos valores de ética, humanis-mo e responsabilidade social, a Sonimed Nuclear é hoje um centro de excelência em diagnóstico por imagem funcional e tratamento oncológico”, buscando sempre aliar o pioneirismo tecnológico à equipe médica permanentemente qualificada, elementos primordiais em qualquer instituição de referência nacional.

O que se espera nesta época do ano é que o momento sirva para uma grande reflexão, para que os caminhos sejam reavaliados e que essa linha de conduta se mantenha firme e direcionada, não só na Sonimed Nuclear, mas na rotina de cada um, buscando o crescimento pessoal e profissional de todos.

Nuclear

Dr. Alexandre Alexiades

Especialização em Medicina

Nuclear pelo Hospital das

Clínicas da Faculdade de

Medicina da Universidade de

São Paulo (HCFMUSP) e Institu-

to do Coração (INCOR-SP).

Título de Especialista em Medi-

cina Nuclear pelo Colégio

Brasileiro de Radiologia (CBR).

CRM-MS 4.817

R. Dr. Arthur Jorge, 1.172 - Centro

(67) 3041 7000

Nossos votos de Feliz Natal e

um ano de 2009 de muita saúde,

alegria e esperança!

Líder em diagnósticos por imagem.

ONDE ENCONTRAR

O verão começa, oficialmente, no dia 21 de dezembro. Esta é a época mais quente do ano, a mais alegre, a estação das festas e das férias! Mas cuidado! É também a que exige maiores cuidados com a saúde, pois o calor proporciona condições ideais para a ocorrência de algumas doenças. Nesta estação, nosso hemisfério encontra-se mais próximo ao sol, e os dias são mais longos, enquanto as noites são mais curtas. As temperaturas se elevam e várias mudanças ocorrem no meio ambiente ao nosso redor. Não é de se espantar que nós também passemos por mudanças que nos permitem uma adaptação a esta nova situação. Neste período há um aumento da transpiração, com o objetivo de manter a temperatura corporal, levando à perda de água e sais minerais que, se não repostos adequadamente com a

alimentação e hidratação, pode levar à desidratação. A exposição ao sol, nas praias e clubes, intensifica essas mudanças fisiológi-cas e pode agravar a perda de água e líquidos, que, associada à alimentação inadequada, pode desencadear quadros dramáticos. Deve-se ter cuidado redobrado com as crianças, pois elas são mais sensíveis à perda de líquidos e sais minerais, bem como aos efeitos do consumo de alimentos não indicados, podendo ser vítimas mais fáceis de desidratação, intoxicação alimentar, diarréia e outros problemas. É também período de férias escolares e viagens com a criançada, e para o passeio não virar uma chateação, alguns cuidados simples, mas importantes, devem ser tomados. No mais, é curtir o sol, a família, as férias, enfim, a alegria que é o verão brasileiro!

Vem chegando o

verão...Natalia Razuk

Deve-se ter cuidado redobrado com as crianças, pois

elas são mais sensíveis à perda de líquidos e sais minerais, bem

como aos efeitos do consumo de alimentos não indicados,

podendo ser vítimas mais fáceis de desidratação, intoxicação

alimentar, diarréia e outros problemas.

Especial Verão | Verão Chegando

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To t a lSaúde | 2 9dezem b r o , 2 0 0 8

Os perigos do verão | Especial Verão

A desidratação é a perda de líquidos e sais minerais do corpo. Normalmente perdemos, em média, 2,5 litros de água por dia, seja pela urina, fezes, suor ou até mesmo pela respiração. Essa perda pode ser aumentada por vários fatores no verão. O aumento da transpiração, ou ainda alterações - provoca-das pela ingestão de alimentos contaminados ou mal conservados - como vômitos e diarréias são mais freqüentes neste período.

A desidratação pode ser grave, e por isso deve ser evitada. Algumas dicas importantes para prevenir a desidratação são: prefira local arejado e com sombra, use roupas leves e ingira, constantemente, líquidos. Deve-se estar atento também aos alimentos consumi-dos.

O soro caseiro pode ser utilizado sempre que se suspeitar de uma desidratação. Ele deve ser feito misturando uma colher de chá de açúcar e uma colher de café de sal em um litro de água. Deve-se oferecer à pessoa desidratada à vontade a cada 20 minutos, e após cada evacuação, no caso de diarréia. Há casos em que a desidratação se torna mais grave, sendo necessário o atendimento hospitalar.

Já a insolação é provocada pela exposi-ção excessiva ao sol. Ela pode provocar intensa falta de ar, dor de cabeça, náuseas e tontura, temperatura do corpo elevada, pele quente, avermelhada e seca, extremidades

arroxeadas e até mesmo a inconsciência. Mesmo sem estar diretamente exposto ao sol, é possível ter insolação. A areia reflete o sol e, desse jeito, aumenta a temperatura do corpo da pessoa pelo calor, não pela exposição direta ao sol. Nesse caso a pessoa não queima, mas assa. Os sintomas são idênticos aos da insolação. Na insolação ocorre também a desidratação, e o indivíduo apresenta queimaduras que, no início, se manifestam por pele vermelha e ardida e, quando em estágios mais avançados e graves, leva à formação de bolhas na pele.Ao primeiro sinal de insolação, é aconselha-do que a pessoa procure uma sombra, além de se hidratar de forma adequada. Em casos graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, é necessário procurar o atendimento médico.

Desidratação e

Insolação

Natalia Razuk

A desidratação

pode ser grave,

e por isso deve

ser evitada. Algumas dicas

importantes para

prevenir a

desidratação são:

Prefira local arejado

e com sombra, use

roupas leves

e ingira, constante-

mente, líquidos.

ATENÇÃO AO HORÁRIO!

As pessoas devem evitar tomar sol entre

10 e 16h (11 e 17h, no horário de verão), e

não devem fazer exercícios físicos sob o

sol nesse horário. É aconselhado,

também, tomar de dois a três litros de

água por dia, e aplicar protetor solar pelo

menos 15 minutos antes da exposição ao

sol, repetindo a aplicação a cada duas

horas.

O primeiro cuidado a ser tomado é o de se alimentar em pequenas quantidades, várias vezes ao dia. O café da manhã é uma das principais refeições, e não deve ser negligen-ciado. O almoço e o jantar devem constar de refeições leves, que são de digestão mais fácil e garantem uma maior disposição, evitando o consumo de alimentos gordurosos e massas com molhos pesados. Durante a manhã, e também durante a tarde, recomen-da-se a ingestão de frutas e sucos naturais, mantendo assim um aporte mais ou menos contínuo de nutrientes ao nosso organismo, ao invés de poucas refeições em grande quantidade que fornecem picos momentâne-os de energia. Uma outra questão fundamen-tal é o cuidado com o preparo e a conservação dos alimentos, principalmente os vegetais, carnes e peixes. Quanto à conservação, é importante que sejam mantidos refrigerados e bem acondicionados em recipientes próprios, já que as altas temperaturas podem acelerar sua degradação, além de favorecer a

proliferação de bactérias e fungos. No preparo, devemos estar atentos à lavagem adequada de frutas, legumes e verduras, que deve ser feita de maneira rigorosa e com água tratada ou fervida. Tudo isso adquire importância ainda maior ao consumirmos alimentos em bares e quiosques à beira da praia, locais onde, muitas vezes, tais cuidados são deixados de lado, seja por descuido ou por pressa em atender aos clientes. Como já comentamos, a ingestão de líquidos é de extrema importância para evitarmos a desidratação. Recomendamos que seja feita na forma de água e sucos naturais, que são agradáveis, leves e não dão aquela sensação de "barriga pesada", como acontece com refrigerantes e outras bebidas gaseificadas. Além disso, sucos naturais garantem um aporte adequado de vitaminas e sais minerais, o que não é garantido com o consumo de refrigerantes e bebidas alcoóli-cas, que favorecem a desidratação e a eliminação de sais minerais pela urina.

Alimentaçãono verão

Natalia Razuk

Uma outra

questão

fundamental é

o cuidado com

o preparo e a

conservação

dos alimentos, principalmente os

vegetais, carnes

e peixes.

Especial Verão | Alimentação

3 0 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

To t a lSaúde | 3 1dezem b r o , 2 0 0 8

Pele | Especial Verão

O verão está chegando, e o que muitas mulheres querem é ficar com uma cor linda, mas vale lembrar que somente peles saudáveis são capazes de adquirir um belo bronzeado.

Uma alimentação rica em beta caroteno ou pró-vitamina A, como também é conheci-do, pode ajudar na hora do bronzeamento, uma vez que a substância favorece a pigmentação da pele e reduz a hiper-sensibilidade ao sol. Ele pode ser encontrado em alimentos como a salsa, espinafre, cenoura, abóbora, manga, mamão, couve, brócolis e açafrão. As frutas, folhas verdes escuras como a rúcula, couve e espinafre, também são ricos em vitamina A e carotenói-des. Duas porções por dia são o suficiente; as folhas verdes escuras podem ser inclusas nas refeições na forma de salada ou em sucos feitos com as frutas citadas.

Um mês antes de se aventurar na piscina ou na praia, tome, diariamente, suco de laranja com cenoura. A medida pode ser duas laranjas para uma cenoura. A combina-ção é perfeita!

Outros alimentos que também favorecem o bronzeado são: óleo de fígado de peixe, fígado, rim, ovo, leite, óleo de dendê e manteiga, porque contêm vitamina A. Já o gérmen de trigo, óleos vegetais, vegetais de folhas verdes, gordura do leite,gema de ovo e nozes são ricos em vitamina E. Além de ficar com uma cor linda, a alimenta-ção super saudável, ainda vai colaborar para um corpo daqueles!

bronzeado

Alimentos que favorecem

o

Natalia Razuk

Uma alimentação

rica em beta caro-

teno ou pró-vita-

mina A, como tam-

bém é conhecido,

pode ajudar na hora

do bronzeamento,

uma vez que a subs-

tância favorece a

pigmentação da

pele e reduz a hiper-

sensibilidade ao sol.

Para ativar o bronzeado no

verão, os dermatologistas dão

uma receita bem simples:

Uma das maneiras mais agradáveis de fugir do calor é mergulhar em uma piscina. No entanto, a diversão pode ser a causa de alguns inimigos da sua pele. É preciso ficar atento para não contrair doenças enquanto você se refresca. De acordo com os dermato-logistas, os principais problemas de pele que podem ser adquiridos nas piscinas são as micoses e o impetigo - infecção provocada por bactérias - que é transmitida por meio do contato físico. As micoses mais comuns surgem na região da virilha (principalmente em homens), entre os dedos, ou ainda como manchas brancas na região do tronco. E o perigo não se restringe à piscina. O lugar onde as pessoas lavam os pés, duchas e os sanitários apresentam maior risco. Para diminuir o contágio, segundo os dermatolo-gistas, essas áreas devem ser limpas freqüentemente com água sanitária.

Deve-se evitar o contato da pele direto com superfícies úmidas, nas quais outras pessoas também estiveram em contato, como os pisos ao redor das piscinas, bancadas de

saunas, etc. Outro item essencial para sua proteção é o chinelo. Pés calçados quando for tomar banho nos vestiários sempre. A forma mais eficaz de evitar complicações com a pele é a conscientização da população. Se uma pessoa possui micoses, ela não deve ir à piscina e precisa procurar ajuda médica, evitando, assim, o contágio.

Se você estiver com alguma doença de pele, não se desespere. Isso não é motivo para que você perca os prazeres da piscina durante todo o verão. Sua saúde pode voltar ao normal num prazo de duas a três semanas. O tratamento das micoses é feito por meio de antifúngicos tópicos (pomadas) ou via oral, sempre sob orientação e acompanhamento dermatológico. As regiões afetadas da pele devem ser mantidas limpas e secas, pois os fungos se proliferam em ambientes quentes e úmidos. E para manter as regiões de dobras bem secas, os dermatologistas dão uma dica prática: Use o secador de cabelo para tirar a umidade entre os dedos dos pés. Simples, não?

Piscinaspodem ser um risco para a

Natalia Razuk

Se uma pessoa

possui micoses, ela não deve ir à

piscina e precisa

procurar ajuda

médica, evitando,

assim, o contágio.

saúde da pele

Especial Verão | Pele

3 2 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

O lugar onde as

pessoas lavam os pés,

duchas e os sanitários apresentam maior risco.

Para diminuir o contágio,

segundo os dermatologistas,

essas áreas devem ser limpas

freqüentemente com água

sanitária.

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T | anorexia Especial de Verão

A expressão tanorexia vem do verbo em inglês “to tan”, ou seja, bronzear-se, mas os tanoréxicos são tão obcecados em manter o corpo bronzeado que, para atingir esse objetivo, vale tudo: bronzear-se nas piores horas sem usar proteção, apelar para as máquinas de bronzeamento artificial, tudo isso, claro, excessivamente e desobedecendo às regras da saúde. Este transtorno cuja existência não é 100% aceita pela comunida-de médica costuma atingir homens e mulheres entre 25 e 35 anos, mas já existem muitos casos entre adolescentes de 16 a 18 anos.

Segundo um estudo elaborado pelo Centro Fox Chase sobre Câncer com 400 estudantes da Universidade da Virgínia (Estados Unidos) e publicado no "American Journal of Health Behaviour", 40% declara-ram ter começado a fazer bronzeamento artificial com apenas 17 anos. Os tanoréxicos ignoram as estações do ano e não se impor-tam com o método utilizado para conseguir o objetivo. Além do envelhecimento precoce da pele, sofrem, inúmeras vezes, queimadu-ras solares e câncer de pele, doença que mata 50 mil pessoas por ano em todo o mundo, além de terem crises depressivas quando acham que estão ficando “desbotados”. Vale a dica de sempre: nada em excesso, ignoran-do os riscos à saúde, correndo risco de vida, vale a pena. E se você observar esse compor-tamento em alguém próximo, não hesite em indicar um médico ou terapia, afinal, até o sol pode matar!

Tanore

xia

A obsessão por estar bronzeado

Natalia Razuk

Os tanoréxicos

ignoram as

estações do ano

e não se importam

com o método

utilizado para

conseguir o objetivo.

Dependendo do roteiro, período do ano e condições de hospedagem, prevenir doenças típicas de determinadas regiões é necessário para que se evite chateações quando tudo o que se quer é curtir as férias. Os médicos indicam verificar as vacinas necessárias para garantir a tranqüilidade das viagens, o que deve ser pensado com até um mês de antecedência. Alguns países da África, da Ásia e também da América do Sul exigem a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela, ao se chegar ao País. Isso inclui o Brasil.

Mas, nem só de vacina vive a prevenção. Uma série de medidas pode evitar situações desagradáveis para viajantes e turistas desavisados, abaixo algumas dicas para uma viagem tranqüila.

Tudo em ordem? É hora de aproveitar as festas, o sol, os amigos, os parentes...

Vacinas e

ViagensNatalia Razuk

É tempo de ser

feliz! Menos

roupas, mais

risadas,

descanso, tempo

para relaxar. Divirta-se, pois afinal,

você só pode

aproveitar o verão

uma vez por ano! E

vamos

além, não deixe que o

espírito de final de

ano acabe, faça um

acordo com você

mesmo de, em 2009,

manter a energia e o

calor desta estação

preciosa. Bom verão,

e um final de ano

especial!

DICAS E CUIDADOS PARA UMA VIAGEM TRANQÜILA E SEGURA NAS FÉRIAS

De carro - Faça um check-up e verifique as palhetas do pára-brisa, o nível de óleo do motor e

da água do radiador, e uma rápida revisão nas lâmpadas. Verifique o marcador de gasolina,

a pressão dos pneus (inclusive o estepe) e não esqueça os documentos do carro e a sua

habilitação.

De avião - Chegue sempre ao aeroporto duas horas antes do vôo para viagens nacionais, e

três horas para as internacionais. Os aeroportos ficam mais cheios em épocas de férias e

feriados. Confira a validade do passaporte e do visto, vacinação, peso máximo das

bagagens por passageiro; declare câmera fotográfica e notebook no aeroporto - para

viagens ao exterior .

Casa vazia - Não deixe luzes da residência acesas para fingir que há gente. A melhor opção

é ligar o alarme, apagar todas as luzes para não desperdiçar energia à toa – nem chamar a

atenção durante o dia com luzes ligadas – e trancar tudo. Se os vizinhos não vão viajar e são

amigos, peça a eles que peguem a correspondência, reguem as plantas e que apareçam de

vez em quando para gerar movimento na casa.

Bichos de estimação - Nem todo hotel aceita um hóspede de quatro patas. Uma opção é

enviá-lo para um hotel de gatos e cachorros. Lá, ele será bem tratado, passeará e será

alimentado adequadamente.

Especial Verão | Vacinas e Viagens

3 4 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Bem-Estar | Bebês

3 6 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Acostumadas ao meio líquido desde a fase intra-uterina, as crianças exibem uma performance que encanta e surpreende a quem assiste uma aula de natação para bebês. Essas atividades são indicadas para bebês desde o seu nascimento, sendo que antiga-mente eram indicadas a partir do sexto mês de vida. Durante o “Primeiro Congresso Brasileiro de Natação Infantil”, realizado na cidade de São Paulo em novembro de 2008, foi possível perceber que essa prática está sendo aconselhada nos primeiros dias de vida.

Estudos mostram que o contato com a água estimula o desenvolvimento dos sentidos e da memória, além de fortalecer a autoconfiança e aprimorar o equilíbrio. Os exercícios bem realizados podem fortalecer o vínculo mãe-bebê, através dessa atividade lúdica que ajuda no desenvolvimento psico-social e neuromotor da criança.

É interessante que o início da prática seja uma decisão de consenso entre pais e pediatra, e que ela deva ter duração de 30 a 40 minutos e ser realizada com a presença dos pais ou responsáveis, o que fortalece o elo afetivo entre eles.

Mas não pense que seu bebê vai virar um “às” da natação logo de início, pois nesse período ele não tem coordenação motora suficiente para realizar “braçadas e perna-das” dos estilos da natação, lembre-se que tudo ainda é muito rudimentar. Portanto, não se frustre se o seu bebê não for um mergulha-dor, há muitas coisas mais importantes na natação para bebês do que simplesmente mergulhar, esse é apenas um momento bonito para mostrar aos familiares e amigos.

Durante as aulas são realizados exercíci-os de auto-salvamento, equilíbrio, coordena-

ção motora, o desenvolvimento social da criança e dos pais, aprimoramento da afetividade entre os bebês e pais, adaptação ao meio líquido, aumenta a resistência cardio-respiratória, melhoria do sono e apetite.

Aconselha-se a prática da natação para bebês nas horas mais quentes do dia, ou seja, das 09 às 11 horas ou das 14 às 16 horas, para respeitar os períodos de sono e fome da criança. Lembre-se que as aulas não devem ultrapassar duas vezes por semana.

A escolha de um profissional capacitado para orientar essa atividade é muito impor-tante, pois eles irão avaliar a freqüência cardíaca do seu bebê (sem que você perceba, e com muita calma), além de avaliar o momento exato para realizar a imersão com tranqüilidade e equilíbrio.

Converse com seu médico sobre a única atividade física realmente recomendada para os bebês e desfrute desse prazer com seu filho.

Nataçãopara bebêsFlávia Mota Macuco Attilio

Flávia Mota Macuco Attilio

Educadora física e Nutricionista.

Pós-graduada em Nutrição

Esportiva - Universidade Gama

Filho. Pós-graduada em Obesi-

dade e Emagrecimento - Univer-

sidade Veiga de Almeida.

CREF 001.194 G-MS

CRN 3ª Região 11.596

(67) 9983 5581

[email protected]

Além da escolha

do profissional e

do local da ativi-

dade, é interessante

que os pais obser-

vem os materiais

usados durante toda

a aula, eles podem

estimular os bebês

com cores, texturas,

formatos, equilíbrios,

tamanhos e ludici-

dade.

FASES PEDAGÓGICAS DA

ATIVIDADE FÍSICA PARA BEBÊS

• Entrada do bebê na água (ele só irá

entrar quando for convidado pelo

professor e/ou pai e mãe)

• Apresentação dele para toda a turma

(trabalho individual e social)

• Adaptação ao meio líquido

• Propulsão de pernas

• Imersões

• Saltos

• Equilíbrio

• Auto-salvamento

• Relaxamento

• Saída da piscina

To t a lSaúde | 3 7dezem b r o , 2 0 0 8

Tecnologia | Audição

O que o Naída oferece especialmente para crianças?

O coração do Naída é o CORE (Commuinication

Optimized Real-audio Engine). É o mais avançado

e versátil chip de processamento. Ele representa

uma nova era em tecnologia de aparelhos

auditivos.

Aproximadamente 10% das pessoas têm perda auditiva severa/profunda. Usuários de aparelhos auditivos que estão nesse grupo são pessoas com grande experiência em amplificação e, portanto, exigentes quanto ao desempenho do aparelho. Se você possui uma perda auditiva severa/profunda, agora tem muitas razões para se encantar com um aparelho auditivo. Naída é o mais novo lançamento da Phonak para portadores de deficiência auditiva severa/profunda.

Foi desenvolvida uma versão Junior dentro do software de programação dos

aparelhos, específica para as necessidades das crianças.

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NOVO ENDEREÇO

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Sala 77, Ed. Empire Center

Centro - Campo Grande - MS

(67) 3384 1626

Inovação tecnológica

CARACTERÍSTICAS DO NAÍDA

Naída PARA CRIANÇAS

Usuários de aparelhos podem esquecer

que estão usando os aparelho, estejam

eles se exercitando, praticando atividades

ao ar livre, relaxando próximo à piscina ou

em meio a uma chuva inesperada. O

Naída possui uma solução FM integrada

que também é resistente à água.

• Ângulo pediátrico e trava de compartimento de pilha padrão;

• duas programações padrão para crianças de 0 a 4 anos e de 5 a 8 anos,

possíveis de ajustes personalizados, para atender às diferentes

necessidades das crianças conforme elas crescem;

• programa inicial FM+M (Freqüência modulada + microfone);

• material para pais, professores e profissionais de saúde que pode ser

impresso a partir do software de programação;

• liberdade e confiança para usar o aparelho em qualquer situação devido

à resistência à água;

• solução integrada também com FM resistente à água que garante a

comunicação em qualquer ambiente. Com este recurso inovador, os usuários

de aparelhos potentes escutarão sons

jamais percebidos antes.

Com o inovador recurso WhistleBlock

Technology, é possível reconhecer a

verdadeira microfonia (apito de retroali-

mentação) e eliminá-la sem prejudicar a

audibilidade de outros sons.

Resistência à água

Compressão de freqüência

(SoundRecover)

Mais audição e livre de microfonia

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Se você evita as amêndoas, castanhas e nozes por medo das calorias, você não sabe o que seu corpo está perdendo! Essas delícias fazem parte do seleto grupo das frutas oleaginosas, que, além de carregarem muitos nutrientes, podem ser excelentes parceiras na hora de emagrecer. Estudos indicam que, quando aliadas a uma dieta, essas castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter estável o nível de açúcar no sangue e ativar o metabolismo da queima de gorduras. O mais recente deles, publicado na revista norte-americana International Journal of Obesity, comparou os efeitos de uma dieta enriquecida com amêndoa a uma mais tradicional, suplementada com carboidratos complexos. O grupo que comeu amêndoa não só obteve mais sucesso na redução de peso e do total de gordura corporal, como também teve mais facilidade em manter a perda de peso durante o tempo estudado.

Fazer uso das gorduras do bem para emagrecer é um recurso cada vez mais defendido por especialistas no mundo todo.

Por equilibrar o nível de insulina liberada pelo pâncreas, essas gorduras ajudam a converter os estoques de gordura corporal em energia. Além disso, os especialistas são unânimes ao classificá-las como ótimas moderadoras de apetite. Ao comer cinco ou seis nozes antes da refeição, você se sente saciado mais rápido e por mais tempo.

E não é só isso. A família das castanhas é rica em nutrientes. Na lista de seus compo-nentes benéficos entram fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres. Uma castanha-do-pará por dia supre todas as necessidades de selênio do organismo. Já amendoim, amêndoa e pistache são boas fontes de proteína e não devem faltar na alimentação de quem não come carne. O zinco, presente especialmente na castanha-

Os deliciosos benefícios

das castanhas

Natalia Razuk

A família das

castanhas

é rica em

nutrientes. Na lista de seus

componentes

benéficos

entram fibras,

proteína, cálcio,

ferro, potássio,

zinco, selênio,

vitamina E,

ácido fólico,

entre outros.

3 8 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Especial Fim de Ano | Castanhas

ortomolecular" busca retardar o envelhecimento

precoce, ou ainda reparar pequenos danos no

metabolismo, resultando em uma recuperação da

idade cronológica, que se manifesta nos sintomas

fisiológicos (principalmente), ou seja: melhor

disposição, melhor aparência da pele (pois esta

vai estar bem nutrida e oxigenada, o que favorece

a renovação celular), melhora da memória, melhor

sistema imunológico, melhor concentração,

melhora na qualidade do sono, melhor humor

(mais estável) e melhora da TPM. O mais incrível

de tudo isso é que realmente funciona, e seguir

esta dieta é fácil, simples e saboroso. Milagre?

Não, apenas uma junção de conhecimentos

traduzidos em nutrientes que estão presentes nos

alimentos que devem fazer parte da nossa

alimentação diária. Para seguir uma dieta

antienvelhecimento, ou mesmo qualquer plano

alimentar personalizado, é necessário conhecer a

saúde intestinal, pois é no intestino que são

absorvidos os nutrientes presentes nos alimentos.

Além da saúde intestinal, é necessário comer com

variedade todos os dias. Os suplementos de

vitaminas e minerais podem ser úteis, mas não se

engane: não adianta correr a uma farmácia e

comprar um suplemento. A suplementação deve

ser feita especialmente para você, e deve ser

levada em consideração a biodisponibilidade dos

nutrientes, pois esta irá garantir a absorção dos

mesmos, sem sobrecarregar os rins.

De tudo isso, o mais importan-

te é lembrar que, através de um

plano alimentar personalizado,

podemos conseguir saúde, disposi-

ção, qualidade de vida, e até retardar o

envelhecimento. Pense nisso!

Dietaantienvelhecimento

Dra. Tatiane Savarese Attilio

Nutricionista. Especialista em Nutrição Clínica,

Especialista em Obesidade e Emagrecimento, Mestranda

em Biotecnologia. CRN 3/12175.

Rua Euvira Coelho Machado, 532. Chácara Cachoeira

(67) 3349 1569. www.atitudesaude.com.br

A dieta conhecida como

"dieta antienvelhecimento"

ou até mesmo como "dieta

To t a lSaúde | 3 9dezem b r o , 2 0 0 8

Antienvelhecimento | Nutrição

do-pará e de caju, tem papel fundamental na produção de glóbulos brancos; magnésio, encontrado na maioria dessas castanhas, ajuda a controlar a pressão e a reduzir sintomas da tensão pré-menstrual; sem falar no potássio, que dá uma mãozinha ao desenvolvimento dos músculos. As gorduras monoinsaturadas presentes nesses alimentos também são uma vantagem e tanto. Elas reduzem o nível de colesterol ruim e aumentam o HDL, o colesterol do bem, responsável por limpar as artérias. Por isso, elas são armas poderosas para afastar as doenças cardíacas. Mas não se esqueça de que, mesmo sendo do bem, essas gorduras carregam muitas calorias. Um pacotinho de 100 gramas de amendoim ou castanha de caju, por exemplo, vale o mesmo que um Big Mac. Nem é preciso dizer que, consumidas em exagero, acabam como estoque de gordura. Por isso, o recomendado é comer as castanhas no lugar de outro alimento, não apenas adicioná-las à dieta.

à moda da casaCordeiro

Coloque o cordeiro numa travessa

grande e deixe o tempero agir por

12 horas antes de assar. Leve-o,

então, ao forno pré-aquecido, por

cerca de 5 horas. Enfeite a travessa

com batata cozida recheada com

queijo parmesão e depois frite na

gordura bem quente.

1 limão

1 cebola grande

2 xícaras de vinagre

1 litro de vinho branco seco

1 litro de suco de laranja

Hortelã

Alecrim

Sal a gosto

1 Cordeiro de tamanho médio

(10 a 12 quilos)

Arroz, feijão tropeiro e mandioca.

500 g de calabresa

500 g de torresminho

2 kg de farinha de mandioca

Alho

Sal

Manteiga

Ingredientes Modo de preparo

Tempero

Acompanhamento

Horário de Funcionamento

Recheio

Rua José Antônio, 157

Vila Rosa Pires

Contato

(67) 3383 3715

(67) 3325 7662

Terça à Sábado

11:00 às 15:00 hs

17:00 às 01:00 hs

Domingos

11:00 às 16:00 hs

Não abrimos nos domingos a noite.

Culinária | Receita Ceia

4 0 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

To t a lSaúde | 4 1dezem b r o , 2 0 0 8

Ressaca | Especial Fim de Ano

Quem nunca passou por uma ressaca? Se não, pelo menos já presenciou uma de alguém próximo. Historicamente, o povo brasileiro é afeito às bebidas alcoólicas em suas comemorações, tais como futebol, aniversário, Natal e ano novo. E como estamos em plena época de festas de fim de ano, aqui vão algumas dicas e, porque não, conselhos. Existem milhões de “receitas” e formas milagrosas para curar ressacas, mas sejamos práticos: a melhor forma de evitar a dita cuja é, obviamente, beber moderada-mente. Mas, se o mal já foi feito e você está com dores de cabeça, dificuldade de se concentrar, prostração, mau humor e irritabilidade, problemas digestivos e dores no estômago, náuseas, vômitos, sim... Você está com uma ressaca daquelas! E o que é a ressaca, tecnicamente? Além de processar o próprio álcool e outras substâncias presentes nas bebidas em geral, o seu corpo tem que lidar também com os efeitos de uma provável noite anterior longa e agitada, onde se gastou muita energia. E ainda é necessário contar com os efeitos psicológicos, sejam os relacionados aos motivos que o conduziram a beber desse jeito, ou à lembrança do que você fez sob o efeito do álcool, ou ainda pela consciência do estado miserável em que você se encontra agora que acordou. Você terá que deixar o seu corpo processar ou colocar para fora o excesso que você ingeriu. Mas, há muitas alternativas que você pode experi-mentar para acelerar ou tornar mais tolerável o processo. Vamos a algumas delas:

Bom, você já está avisado e preparado, agora vem a parte mais importante: Haja com bom senso sempre que o assunto envolver algumas doses a mais, não esqueça que você faz parte de uma sociedade, não dirija se beber, e cuide dos seus próximos com carinho e atenção nesses momentos, não esqueça que a pessoa alcoolizada está física e emocionalmente alterada. Boas festas!

A ressaca está associada à desidratação.

Beba água em abundância para combater

este efeito e acelerar a “lavação” do

organismo. Isto vai ajudar a evitar as piores

Se você beber ao longo de uma refeição “de

verdade”, como uma carne (rica em

proteínas) ou uma massa, sempre em

quantidades moderadas, é provável que

sofra muito menos efeito no dia seguinte,

devido à digestão da refeição em paralelo

com a absorção de bebida. Um pão com

bastante manteiga ou azeite, antes de beber,

ajuda a prevenir o porre, e ajuda mesmo.

Mas não exagere, isso pode acabar saindo

de forma indesejável.

dores de cabeça. Sucos de frutas (escolha

as menos ácidas) podem ajudar também. E

se você for realmente preventivo, alterne as

bebidas alcoólicas com água ou sucos

durante a noite, para já ir prevenindo e

reduzindo o problema.

Não é verdade que ressaca se cura com

mais álcool. Pode ajudar a combater os

sintomas a curto prazo, e pode ser uma boa

desculpa para mais uma cervejinha ao

acordar, se você não estiver com ressaca de

verdade. Mas se estiver, tomar mais álcool

só empurra um pouco mais pra frente o

problema - uma hora, o nível de álcool no

seu organismo vai ter que se reduzir.

RessacaCuidados no fim de ano

Natalia Razuk

Hidratação

Alimentar-se

Lenda Urbana Se

for

beber,

não

dirija.

Esporte Radical | Vôo Livre

4 2 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Há três anos, descobri um tesouro: aquela cena de uma pessoa se desprenden-do de um morro e se lançando no espaço com uma asa sobre a cabeça poderia, verdadeiramente, ser vivenciada por mim. Estava ao meu alcance, só era preciso um pouco de coragem, estudo, dedicação, e pronto! Meu sonho se realizaria. E assim aconteceu, tornei-me piloto de parapente, uma espécie de asa de tecido sem estruturas rígidas que lembra um pára-quedas mais alongado. Um novo horizonte se abriu diante de mim: novas amizades, o contato com a natureza, paisagens maravilhosas e ângulos de perspectivas para poucos privilegiados. O medo era uma barreira a ser vencida, mas o desejo era maior, e o sentimento de superação jogou minha auto-estima lá nas nuvens, me tornei especial, eu podia voar! Então, tudo era possível.

Sem motor, sem ruído, na absoluta dependência da técnica tanto quanto das forças da natureza, alcei vôos cada vez mais altos. Aprendi a explorar as termais, que são bolsas de ar quente que se desprendem do chão aquecido pelo sol e seguem na deriva do vento até a formação das nuvens. Tenho somente que encontrá-las e permanecer dentro delas, de modo a obter o máximo de altitude e, então, planar às maiores distâncias. Quando não há térmicas, pode-se voar explorando o lift, que é o vento ascendente que se acumula em frente a elevações como morros e encostas.

A princípio, qualquer pessoa adulta pode praticar este esporte, basta se matricular em uma escola de vôo livre, completar o curso de aproximadamente 3 meses com aulas práticas e teóricas, filiar-se à ABP - Associação Brasileira de Parapente (www.abp.esp.br) ou à ABVL - Associação Brasileira de Vôo Livre (www.abvl.com.br) e, por fim, se associar a um clube de Vôo Livre local. No caso de Campo Grande, o Tuiuiú Clube de Vôo Livre permite acesso às rampas de vôo livre, mantidas pelo clube.

O parapente é o meio que mais aproxima o homem do vôo dos pássaros. A sensação é indescritível: Na decolagem, uma descarga de adrenalina, a boca seca, o vento começa a soprar o rosto, sentimos a asa nos sustentando, o coração se acalma e nos envolvemos em uma paz tão intensa que se pode sentir a presença de Deus.

Voar é mágico, rejuvenesce, nos faz saborear sentimentos contraditórios como auto-suficiência e humildade. Lembra-nos que a vida é passageira, e que poucas coisas interessam além da felicidade. Voar é o exercício da liberdade. Nenhum vôo é igual ao outro, por isso, pousar em segurança é a certeza de que amanhã será melhor ainda, e que vai ser ótimo descobrir coisas novas.

Eu sou Flávio Augusto Teixeira de Barros, 44 anos, casado, publicitário, piloto de vôo livre classe parapente nível II, ABP 01446. Sou feliz. Eu vôo livre.

Eu vôolivreFlávio Augusto Teixeira de Barros

O medo era

uma barreira a

ser vencida, mas o desejo era

maior, e o sentimento

de superação jogou

minha auto-estima

lá nas nuvens, me

tornei especial, eu

podia voar! Então,

tudo era possível.

ONDE ENCONTRAR

Instrutor André Myska(67) 8112 6333

(67) 3326 5793

Isso explica também o fenômeno da adolescência tardia: 61% dos que moram sozinhos afirmam que prefeririam morar com os pais.

O brasileiro também valoriza o dinheiro como forma de sucesso. Em nossa sociedade, ele foi criado para otimizar dinheiro e consumo em seu cotidiano. Mas, a vaidade e o consumismo não são suas únicas características. Lembra-se de Peter Parker, um adolescen-te picado por uma aranha radioativa que lhe conferiu superpoderes? Quando ele se olha no espelho, descobre que ficou forte e potente. É o Homem-Aranha: flexível, humano, obediente e tolerante. Não é como o Super-Homem, ícone da década de 50. É um herói que se emociona. O protagonista da trilogia cinematográfica Matrix, Neo, um sujeito desorientado, tecnológico, mas cheio de humanidade, até poderia ser o esboço desse homem. A vida de Neo, porém, não traz à tona as discussões contemporâneas que permei-am a vida do brasileiro, como o triângulo amoroso, a homossexualidade e a vida dos subúrbios. Neo vive entre dois mundos: o da informática e o das relações físicas. O

Homem-Aranha, assim como o homem brasileiro, não. Ele vive em um único mundo, no qual sua identidade de humano é mais importante do que a de herói. O Homem-Aranha é um herói com proble-mas humanos. O novo homem brasileiro também.

Por aceitar o mundo como ele é, esse homem substituiu o modelo do bom desempenho no trabalho pelo o da performance sexual – 12% deles usam medicamentos para disfunção erétil. Se o sexo ocupou o lugar do trabalho, a estética fez o mesmo com a ideologia. O novo homem não reinventa mais o mundo com idéias, como seus antecessores. Ele as reproduz. Sucumbiu ao consumo e à superficialidade. Trocou o mundo externo pela família. Na pesquisa, ele se diz bom companheiro e bom pai. Cerca de 90% afirmam ser tão atuantes na educação dos filhos quanto as mães, e 93% dizem que a companheira pode contar com eles em qualquer situação. É um herói moderno para os novos tempos. Só mesmo o Homem-Aranha, com seus poderes e teias, para conciliar tudo isso: trabalho, paternidade, maternidade e casamento.

O novo homem

Natalia Razuk

O “novo homem” deixou a preocupação

de estar sempre em primeiro lugar e de encarar o

trabalho como o único eixo de sua identidade. Passou a

se dedicar à aparência e ao consumo. Diante do espelho,

esse “novo homem” almeja juventude e saúde...

Comportamento | Novo Homem

4 4 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

AN. HEMOSUL

"Mas você vai mexer na minha coluna?". A pergunta é freqüentemente feita por pretensos doadores a integrantes do Hemosul quando o assunto em questão é a doação de medula óssea. Não, ninguém vai "mexer" na sua coluna, mas sim, retirar um líquido esponjoso alojado no osso da bacia. Um líquido que pode salvar vidas, mas que também representa um sorteio difícil e angustiante. Achar um doador compatível é comparável a ganhar um prêmio na loteria acumulado: a chance é de uma para cem mil.

A medula óssea é necessária para se curar doenças relacionadas com o sangue, como a leucemia. Por conta da dificuldade de se encontrar doadores compatíveis, as secretarias de saúde do País recorrem a campanhas, uma forma de angariar a participação do maior número de pretensos doadores em curto espaço de tempo. Além de contar com a conscientização e divulgação do trabalho, as campanhas também ajudam o sistema de saúde a correr contra o tempo para detectar doadores que possam ajudar a reduzir a lista de espera por medula óssea. No Brasil, há mil pessoas que aguardam por um doador. Em Mato Grosso do Sul, do cadastro

de 43 mil pessoas, apenas cinco foram compatíveis com pacientes.

Até que o transplante seja possível, há um longo caminho a se percorrer. Lucéia Maria Fernandes, responsável pelo setor de transplante de medula óssea no Hemosul, explica que o primeiro passo é o cadastra-mento do voluntário, ainda, um pretenso doador. São coletados apenas 5 ml de sangue e preenchido um formulário com dados básicos (nome, endereço, telefone). O material coletado é enviado para um laboratório de genética, que faz um mapea-mento superficial do DNA. Identificadas as características genéticas, esse resultado é enviado para o banco de dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Redome (Registro Nacional de Doadores da Medula Óssea).

Diariamente o Inca "caça" possíveis doadores, por meio do exame HLA, cruzando os dados de pacientes e voluntá-rios. Se for encontrada compatibilidade, é feita uma segunda coleta de sangue, dessa vez, mais criteriosa para que se tenha a confirmação da compatibilidade genética, além de exames de sorologia. Caso os

Transplante de

Medula ÓsseaA sorte e o esforço que unem pacientes e doadores

Silvia Frias

4 6 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

Medicina | Medula Óssea

A chance de

encontrar

alguém

compatível

é de uma

em cada

cem mil.

To t a lSaúde | 4 7dezem b r o , 2 0 0 8

Medula Óssea | Medicina

resultados sejam confirmados, a doação é concretizada.

Em Mato Grosso do Sul não há como se fazer a retirada da medula ou o transplante. Nesse caso, o doador será levado para um dos Centros de Transplantes de Medula Óssea existentes no País. Lucéia Maria Fernandes explica que todo o procedimento – viagem, internação e estadia – é custeado pelo SUS. O voluntário tem direito a levar um acompa-nhante.

A doação de medula óssea pode ser feita de duas maneiras: punções na região da bacia, para aspiração da medula óssea, procedimento que pode durar até 90 minutos ou então a filtração pela veia, que segue as mesmas diretrizes da doação de plaquetas (duas punções em cada braço; com isso, o que não é utilizado, retorna para o doador).

Quem viveu de perto o drama de se precisar de um transplante reconhece o esforço e a sorte de se encontrar um doador.

Em 2004, a agente penitenciária Jane da Rosa Lima, descobriu que estava com leucemia. Para ela, o destino colaborou: das quatro irmãs, a caçula era compatível e pode doar medula óssea. O marido de Jane, Luis Magno Mendes reconhece que a esposa teve mais sorte que outros pacientes, mas diz que não há como se contar com o destino. "Depois do que eu vivi com minha mulher, do que a gente vive, eu por mim doava para meio mundo".

A acompanhante de idoso Elaine Santos Nogueira, 20 anos, acha que todo o esforço tem resultado. Ela ficou fascinada com a história da professora que fez o cadastro e doou parte da medula óssea. "Ela contou isso em 2006 e nunca me esqueci". Em novembro, a jovem aproveitou a campanha realizada em Campo Grande para se cadastrar.

"Ah, é tão importante;

é vida que salva vida".

Av. Fernando Correa da Costa. 1.304

Centro - Campo Grande/MS

(67) 3312 1500 / 3312 1539

ONDE ENCONTRAR

No Brasil, há mil pessoas

que aguardam por um

doador. Em Mato Grosso do

Sul, do cadastro de 43 mil

pessoas, apenas cinco foram

compatíveis com pacientes.

Dia mundcontra a Um dia contra o preconceito

Todo 1º de dezembro é o Dia Mundial da luta contra a Aids, com o apoio da Organização das Nações Unidas - ONU - e da Assembléia Mundial de Saúde. Nesse dia, é importante reforçar a solidariedade e a compaixão pelas pessoas portadoras do vírus HIV. As campanhas também visam diminuir o preconceito em relação aos portadores do vírus, explicando as maneiras de contágio. É uma forma simbólica de combater o preconceito contra os portadores da doença e de lembrar às vítimas o que esta já fez no país.

Natalia Razuk

O Dia Mundial da Luta contra a

Aids foi criado em 1988, durante

o Encontro Mundial de Ministros da

Saúde, em Londres, com a participação

de 140 países. O objetivo da data é

mobilizar governos, sociedade civil,

portadores do HIV e outros segmentos

da população para uma reflexão sobre

a epidemia.

Comportamento | AIDS

4 8 | To t a lSaúde dezem b r o , 2 0 0 8

To t a lSaúde | 4 9dezem b r o , 2 0 0 8

AIDS | Comportamento

História – O primeiro caso brasileiro de Aids foi notificado em 1983. Nesse mesmo ano começou a mobilização nacional para o enfrenta-mento da epidemia, com a união de forças entre o governo e a sociedade civil. A primeira ação foi em São Paulo, com a criação da Coordenação Estadual de DST/Aids pelo governo estadual e a mobilização de ativistas ONGs de pessoas vivendo com o HIV. Além de relembrar essa trajetória, as atividades do Dia Mundial também vão servir como reflexão. Apesar de ser motivo para reconhecer os avanços do Brasil nessa área, é necessário pensar nos desafios do futuro, já que a epidemia permanece como um importante problema de saúde pública. Os 20 anos de resposta brasileira à luta contra a Aids fizeram do País uma referência mundial. Os óbitos foram reduzidos em mais de 50%; a epidemia está estabili-zada, com tendência à queda desde o ano de 2000; todos os doentes têm acesso universal e gratuito ao tratamen-

to e aos exames; e a estimativa do Banco Mundial de que, no ano 2000, o Brasil teria 1,2 milhão de infectados não se confirmou. O país virou o século com uma estimativa de 600 mil pessoas com o HIV, ou 0,5% da população. Isso mostra o sucesso dos programas preventivos e educativos, que levam o país a um dos mais altos índices de uso do preservativo no mundo: 58% nas primeiras relações sexuais. O Dia Mundial da Luta contra a Aids foi criado em 1988, durante o Encontro Mundial de Ministros da Saúde, em Londres, com a participação de 140 países. O objetivo da data é mobilizar governos, sociedade civil, portadores do HIV e outros segmentos da popula-ção para uma reflexão sobre a epide-mia. A data simboliza, também, a solidariedade entre as pessoas e a luta contra o estigma e a discriminação. Lutas, aliás, que não devem ficar paradas nesse dia, mas fazer parte do nosso cotidiano, pondo fim a todo e qualquer tipo de preconceito!

O número de brasileiros

com mais de cinqüenta

anos portadores do vírus

HIV passou para 7,5 para

cada mil habitantes, em 10

anos. Os dados foram

divulgados em Brasília pelo

Ministério da Saúde.

Uma das explicações para

o fenômeno é que, quando

esse grupo começou, não

existia AIDS. As novas

gerações já são bombarde-

adas de informações. O

aumento da expectativa de

vida e o advento de

medicações que contribu-

em para prolongar a

atividade sexual também

foram apontados pelo

Ministério como fatores

para esta estatística.

Em resposta aos dados

negativos, o ministro lançou

a campanha "Clube dos

Enta", que visa conscienti-

zar as pessoas com mais

de cinqüenta anos da

importância de usar

camisinha. Ela está sendo

veiculada na TV, Internet,

rádio e mídia impressa.

ial da luta AIDS

Atenção!Estimativa da AIDS

dobrou em brasilei-

ros com mais de

50 anos na última

década.

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