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1 A SUA 1º REVISTA DO AGRONEGÓCIO NORDESTE CECA: NOVAS VARIEDADES COMERCIAIS DE MILHO FÁBRICA DA PEDRA. REVIVENDO A HISTÓRIA DO GRANDE IDEALISTA DELMIRO GOLVEIA RECOMEÇA A REVITALIZAÇÃO DAS NASCENTES DO AGRESTE BEM-ESTAR DO CAVALO DE VAQUEJADA. ISSO É IMPORTANTE?

Revista Trevo Rural 09

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Revista de agronegócio

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Page 1: Revista Trevo Rural 09

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A SUA 1º REVISTA DO AGRONEGÓCIO

NORDESTE

CECA: NOVAS VARIEDADES COMERCIAIS DE MILHO

FÁBRICA DA PEDRA.REVIVENDO A HISTÓRIA DO GRANDE IDEALISTA

DELMIRO GOLVEIA

RECOMEÇA A REVITALIZAÇÃO DAS NASCENTES DO AGRESTE

BEM-ESTARDO CAVALODE VAQUEJADA. ISSO É IMPORTANTE?

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Matéria: José CavalcvanteFotos: Valmir Pereira

SOBRAL &SOBRAL LTDA

INSTALAÇÃO CENTRALIZADA DE GÁS, G.L.P., G.N. E MANUTENÇÃO

[email protected]

Page 9: Revista Trevo Rural 09

9

FAZENDA BELA VISTA

A Fazenda Bela Vista está localizada

no município de Maceió, na região urbana da

capital ao lado do bairro Benedito Bentes, o

seu proprietário senhor Wilson José dos San-

tos (professor Wilson da Capela) que preserva

esse vale com suas nascentes e sua vegetação

natural, está transformando a fazenda urbana

em um local de lazer, além da criação de gado

e outros animais, está patrocinando o clube de

tiros olímpicos de Alagoas do qual também é

diretor em conjunto com outros colegas e o

seu presidente o Sr. Ailton Patriota que no final

de 2010 fizeram uma grande confraternização

no objetivo de revitalizar esse esporte de con-

hecimento internacional. Lá se encontrava além

de todos eles, o empresário Benedito Claudio

Sobral da empresa TecGás , o qual é um dos

patrocinadores.

A fazenda Bela Vista está promovendo

novas modalidades de provas de tiros e você

está convidado a participar dessa nova estrutu-

ra. Informações no telefone : 9981-1143

Local de Provas

Atletas em provas olimpícas

Atletas em provas olimpícas

SOBRAL &SOBRAL LTDA

INSTALAÇÃO CENTRALIZADA DE GÁS, G.L.P., G.N. E MANUTENÇÃO

[email protected]

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Direção: José Cavalcante - [email protected] | Jornalista Responsável: José Cavalcante - Reg. 0001346AL | Administrativo e Comercial: José Cavalcante | Fotos: Valmir Pereira, Pedro Accioly, José Robeiro Brandão Costa | Colaborador:

Jacque Damasceno Pereira, Marcos Carnaúba, Dr. Paulo Vanderley, Dr. Joaquim Ferro, José Roberio Brandão Costa | Projeto Gráfico e Edição de Arte: Felipe Pitanga Machado - [email protected] | Impressão: Gráfica e Editora Mascarenhas - 82

3217.3600.Revista Trevo Rural é uma realização da CR Comunicação Visual Ltda. CNPJ: 10.711.846/0001-93 - Av. Eraldo Lins Cavalcante,

215 Sala 06 - Serraria - Maceió - Alagoas CEP: 57046-570 Comercial: Residencial Recanto dos Lírios, 06 - Salvador Lyra - Tabuleiro dos Martins - Maceió - Alagoas CEP: 57000-000

Fone: 82 8825.9245As matérias são de responsabilidade de seus autores. Reprodução de artigos e matérias estão autorizadas, desde que citada a fonte.

EDITORIAL

EXPEDIENTE

SUMÁRIOFazenda Bela Vista 08

Fábrica da Pedra 12

Nascentes 14

Gente da Nossa Terra 16

História da Nossa Terra 19

Receita Saúde 20

Chácara Maria Mãe de Deus 22

História de Caruaru 24

4º Cavalgada de Vaqueiro 26

Dr. Neto Gonzaga 27

Bem-estar do cavalo de vaquejada: Isso é importante? 28

CECA 31

Depois de 22 anos de experiência profissional na publicidade, onde atuei nas renomadas redes de comunicação do Estado de Alagoas,

tendo a possibilidade de ampliar meus conhecimentos e adquirir experiências significativas neste mercado de trabalho, senti a necessidade de partir para um novo horizonte. Nasce daí a idéia de criar a TREVO RURAL e viabilizar comercialmente este sonho.Os desafios são inúmeros, mas quando nos deparamos com a boa aceitação dos amigos e empresários alagoanos, nos motivamos ainda mais para persistir nessa caminhada que é levar à sociedade alagoana um produto da terra, que fale da terra.

José Cavalcante Neto

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11DISK ESTACAS DE SABIÁ FONE: 82 8874.0131DISK ESTACAS DE SABIÁ FONE: 82 8874.0131

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FÁBRICA DA PEDRA

Tal esforço comportou ações voltadas para o controle do movimento das pessoas e dos contatos entre elas, para

a supervisão do consumo, para a introdução de novas formas de perceber e gerir o tempo, para a promoção do lazer regrado e da educação, para a alteração de hábitos e dos cuidados com o corpo e com as casas. A fixação de normas determinando horários para as diversas atividades, prescrições morais, regras de higiene, proibição do consumo de bebidas e interdição de hábitos considerados impróprios e maneiras julgadas indecentes ou insolentes foram algumas das medidas adotadas. Neste projeto de

construção de um novo trabalhador, estratégias de convencimento foram acompanhadas por medidas puramente repressivas “Todos os dias, pela manhã, invariavelmente, Delmiro fazia demorado passeio de fiscalização pela vila operaria, aconselhando uns, repreendendo os faltosos, impondo costumes de educação domestica, verdadeira romaria de evangelizador exercendo a catequese de civilização naquele centro semibárbaro” (SANTOS, 1947, 37). A limpeza das casas e das ruas e a higiene dos moradores eram enfatizadas na gestão do lugar, tanto através de severos regulamentos, quanto da criação de serviços de abastecimento

Delmiro Golveia - AL

por Jacque Damasceno Pereira

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d’água e esgotamento sanitário. Todas as moradias eram abastecidas por energia elétrica, gerada na usina construída por Delmiro na Cachoeira de Paulo Afonso. As casas de Pedra impressionavam os visitantes pela regularidade e asseio. Salomão Filgueroa apontava nessas casas a “(...) rigorosa uniformidade de estylo na construcção e absoluta hygiene” e Plinio Cavalcanti dizia serem “irreprehensivelmente limpas” (FIGUEROA, 1925; CAVALCANTI, 1927, 51). O asseio rigoroso das ruas e das casas e a brancura das construções - a fábrica fornecia cal e exigia a pintura regular das moradias - foram enfatizados, também, por Assis Chateaubriand, que esteve em Pedra em 1917: “Antes de tudo, falo do asseio. É irrepreensível. Dentro e fora da fábrica, individual e coletivo. A vassoura é ali uma instituição. Tudo é escovado, brunido, polido. Não vi em parte alguma por onde tenho andado (...) limpeza tamanha e tão rigorosa. (...). Nas ruas seria impossível encontrar um cisco, um pedaço de papel atirado ao chão. Aqui e ali se vêem os barris para coleta dos papéis servidos. As carrocinhas passam e vão esvaziando-os (...). Passa-se como passamos várias vezes por aquelas calçadas extensas e não se vê uma mancha, um sinal de cuspe no chão. É tudo lavado, varrido, escovado” (CHATEAUBRIAND, 1990, 65-69). Os operários de Pedra eram, na sua quase totalidade, originários do próprio sertão. A maioria compunha-se de flagelados da seca de 1915. Outros eram pessoas foragidas em

função de intrigas e conflitos, as quais chegaram ao local recomendadas por amigos de Delmiro, ou tendo recorrido diretamente ao industrial. Nos regulamentos que regiam a vida local uma atenção especial era dispensada ao controle dos operários solteiros, sobretudo àqueles sem família no local. Moravam em pensões fora do núcleo - na Pedra Velha - e tinham seu acesso a este - principalmente o contato com as operárias - rigidamente controlado pelos vigias. Tratados como problema de ordem pública, os rapazes solteiros estavam proibidos de freqüentar as casas das famílias operárias. No cinema, homens e mulheres sentavam-se em locais separados, mesmo que fossem casados, enquanto as crianças também tinham um lugar reservado nas primeiras filas. Segundo Lauro Góes, Delmiro costumava repetir: “(...) não admito que funcionário nosso abuse das operárias”. Ao tomar conhecimento de que “abusos” desta ordem estavam ocorrendo, Delmiro exigia o casamento (GÓES, 1962, 28 e 12). Para Assis Chateaubriand, Delmiro teria confidenciado:“A maioria dos rapazes do escritório são solteiros e filhos de famílias de gente da burguesia alagoana e pernambucana. Se mexerem com as meninas operárias, não tem conversa, caso-os no dia seguinte. Nestas condições, evitemos complicações futuras. Queremos o mínimo de convivência entre os dois escritórios e a vila operária” (CHATEAUBRIAND, 1963, 3).

Continua na próxima edição.

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NASCENTESSEMARH: SECRETÁRIO IVÂ VILELASUPERITENDENTE: MARCOS CARNAÙBA

A ‘água é um recuso natural de inestimável valor, indispensável à produção e estratégico para o desenvolvimento econômico, vital para manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantém em equilíbrio os ecossistemas.

Matéria: José RibeiroFotos: Marcos Carnaíba e Pedro Accioly

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Entende por nascente o afloramento do lençol freático que vai dar origem a uma fonte de água de acúmulo (represa), ou

cursos d’agua (regatos, ribeirão e rios). Em virtude de seu valor inestimável dentro de uma propriedade agrícola, a nascente, cacimba, mina, olho d’agua deve ser tratado com cuidado todo especial”.A ‘água é um recuso natural de inestimável valor, indispensável à produção e estratégico para o desenvolvimento econômico, vital para manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantém em equilíbrio os ecossistemas.No estado de Alagoas (Nordeste), é notável a dificuldade para obtenção de água (sertão alagoano), e em áreas que apesar de possuir boa oferta, a qualidade está comprometida ( região metropolitana de Maceió, bacia leiteira, agreste e zona da mata alagoana).Em vários estados do Brasil nascentes estão sendo recuperada com sucesso, em destaque para estado de São Paulo, Paraná entre outros. “ As nascentes, cacimbas, olho d’agua, embora distintas entre si por várias particularidade quanto ás estratégias de preservação e recuperação, apresentam como pontos básicos comum o controle da erosão do solo por meio de estrutura física e barreira vegetais de contenção, minimização de contaminação química e biológica e ações mitigadora de perdas de água por evaporação e consumo pelas plantas”.Em Alagoas, a Secretaria de Estado do Meio

Ambiente e Recursos Hídricos “SEMARH”, através da Superitendência e Infra-estrutura Hídrica, está implantando um projeto nas regiões: Metropolitana de Maceió, Bacia Leiteira, Sertão e Agreste Alagoano, que visa recuperar e preservar as nascentes, divulgando técnicas simples e eficientes, que aproveita grande parte de material da própria região, alem dos técnicos da SEMARH orientar e acompanhar os projeto, formam novos multiplicadores na comunidade beneficiada.A SEMARH e parceiros tem como objetivos:

- Georeferenciar as nascentes e cadastrar;- Articular e mobilizar os atores envolvidos nas regiões;- Recuperar e preservar as nascentes implantando técnicas simples e eficazes;- Capacitar técnicos nas comunidades para atuar como agentes multiplicadores;- Sensibilizar as comunidades as obras são instaladas, mantendo e manitorando as nascentes recuperadas;

- Gerar renda após o benefício da recuperação de nascentes junto ás comunidades;- Difundir as técnicas de recuperação, preservação de nascentes e educação ambiental dentro do meio escolar;- Recuperação da mata ciliar, com planta da região;- Análise periódica da qualidade da água,- Publicar cartilha explicativa passo a passo do processo de recuperação e preservação das nascentes.

A ÁGUA É UM RECUSO NATURAL DE INESTIMÁVEL

VALOR, INDISPENSÁVEL À PRODUÇÃO E

ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO

Barragem de filtragem Educação ambientalRevitalização das nascentes Passagem da água

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GENTE DANOSSA TERRA

Os nossos valores pessoais estão ligados ao nosso passado, as nossas raízes, ao nosso arquivo gravado na memória desde quando a vida nasce.

Assim é o passado de José Givoni Ferreira Silva, nas-cido na Pedra Talhada no município de Maribondo a 75 km de Maceió. Givoni Ferreira, hoje com 58 anos, empresário, con-tabilista, foi criado pelo seu avô, o senhor Manuel Ferreira. A partir dos 6 meses de vida o seu pai faleceu. É daí que começa a história, Givoni é criado por Né Ferreira (seu avô), com muito carinho, ligado as raízes da terra, aos seus cos-tumes, a roça, aos animais de estimação. Givoni não queria de jeito nenhum, sair dali do seu habitat natural, mas o seu avô tinha uma preocupação muito especial, dar educação a ele. E aos 13 anos, manda Givoni para Maceió, na capi-tal. Começa então a enfrentar as dificuldades das cidades grande, morando com seus familiares é obrigado a conviver com outros costumes, mas encara todos obstáculos, vai es-tudar e mais tarde também começa a trabalhar. Mas o seu pensamento está sempre ligado no pé de serra do seu avô,

Givoni Ferreira - 58 anos - ContabilistaMatéria: José Cavalcante - Fotos: Valmir Pereira

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Né Ferreira. E a vida continua, Givoni casa-se com sua esposa dona Ronilda Ferreira e em seguida é pai de seus filhos Ana Patricia, Ana Paula e Givoni filho. Em seguida o seu avô vem a falecer e o pé de serra do seu querido avô é vendido para terceiros. Mas o seu sonho persiste em pisar no barro vermelho do seu Né Ferreira, e Givoni trabalha com muita raça e vontade de realizar o seu sonho. Cria sua empresa de contabilidade, expande seus negócios e com coração generoso, abre os seus braços para seus irmãos e convida-os para trabalhar com ele. São eles Givonilson, Janilson, Jordão, Janete, Janeide e Jivoneide. É ai que a união faz a força, Givoni prospera, cresce e compartilha seu sucesso. E para contar essa história, os seus amigos têm o imenso prazer, o velho amigo primo Almeida, Luis Carlos França, Chico França, Guttemberg, Jairo do Bar, Cacique (o Josa), Chico Firmino e Jailton Marinho, que compro-vam o sonho de Givoni realizado, voltar para Pedra Talhada e adquirir as ter-ras do velho avô Né Ferreira, que lá transformou em um verdadeiro paraíso Rancho Né Ferreira para reviver as verdadeiras raízes junto com seus famil-iares, irmãos, primos e amigos. Grande exemplo, senhor José Givoni Ferreira Silva.

Page 18: Revista Trevo Rural 09

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Chocadeira EletronicaDistribuidor exclusivo para

Alagoas

Rua Tereza Azevedo, 2664 Gruta de Lourdes - Maceió/AL

Fone: 82 3241.7986Fax: 82 3338.4421

Page 19: Revista Trevo Rural 09

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Históriada nossa terra

Dr. Joaquim FerroFazendo História

O espírito turístico de Paripueira,

cidade localizada no litoral norte

-cerca de 30 Quilômetros de

Maceió-, se escondia por trás dos escombros

das almas de um passado, não muito distante,

que traduzia suas belezas naturais em diversos

motivos para programas de fins de semana,

feriados e festas, de famílias inteiras, que por

veraneio ou qualquer outro motivo, chegavam

diuturnamente para gozarem das belezas

daquela cidade. Basta lembrar daquela cidade

encantada e cantada por artistas brasileiro,

como Martinho da Vila na sua bela canção

“Vamos Prá Paripueira”.

No entanto esta situação foi,

gradativamente, modificada e a cidade entregue

ao desprezo, se trans-formou em uma vergonha,

motivo de pesadelo para quem tentava

aventurar-se de um pequeno passeio em suas

eternas e bonitas praias. Chegando a ponto

de estampar nas páginas da Gazeta de Alagoas,

em uma de suas manchetes dominicais “Visite

Paripueira antes que se acabe”. Todos sabemos

que esta situação caótica, não somente em

Turismo, mas em todas as áreas fundamentais

como de Saúde, Segurança Pública, Educação,

Etc... Eram frutos do descaso administrativo

que assim se fez presentes ao longo de alguns

anos atrás.

No entanto, entre o meado do ano de

2009 até o presente momento, em constantes

passagens, temos observado e enfatizado um

modelo muito estratégico na administração

de Paripueira, que é a missão de fazer obras

de forma sustentável, provando que temos

de utilizar nosso papel social para facilitar a

vida de todos, garantindo assim nossa entrada

e estadia em um determinado objetivo. Isto

ajuda no levantamento das necessidades de

uma região e, principalmente, na conquista do

visto de cidadania da população, essencial para

reconduzir Paripueira ao patamar que lhe é

merecedor.

Durante os últimos 30 anos que,

voluntariamente, fazemos parte do grupo das

pessoas itinerantes, nos parece, agora, o começo

do despertar de uma nova cidade. Visualizamos

os grandes feitos de melhorias que recolocam

a nossa bela e ostentosa Paripeueira como

palco ideal para o desenvolvimento do seu

imenso potencial turístico. Assim, convidamos

aos veranistas, aqueles que residem em outras

cidades mas lá possuem domicilio e que andam,

meio que, sumidos. Voltem! Voltem! Para nos

juntamos a população local, desenvolvermos

ações conjuntas, atividades que certamente nos

aproximarão dos visitantes, proclamando assim

uma nova Paripueira.

O refrão “Vomos prá Paripueira... Vomos

prá Paripueira...” será novamente orgulho de

Martinho da Vila e de todos nós.

CONEXÃO PARIPUEIRA

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INGREDIENTES

• 2 colheres (sopa) de vinagre• 2 berinjelas• 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado• 200 g de mussarela ralada• 1 pacote de molho à bolonhesa pronto• 1 colher (sopa) de sal

MODO DE PREPARO

Coloque uma panela grande com dois litros de água para ferver e acrescente o vinagre e o sal. Corte as berinjelas em rodelas grossas e coloque na água fervente. Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos. Escorra e reserve. Dissol-va o conteúdo do pacote em duas xícaras (chá) de água ( 400ml). Leve ao fogo, mexendo sem-pre até ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por mais 3 minutos. Em uma fôrma refratária redonda

(25cm de diâmetro) coloque uma camada de berinjelas, uma de queijo mussarela e outra de molho. Repita as camadas. Polvilhe o queijo parmesão ralado e leve ao forno médio (180°C) por cerca de 20 minutos. Sirva quente.

DICA PARA ESTA RECEITA

- Se quiser, acrescente quatro colheres (sopa) de azeitonas pretas picadas e uma colher (sopa) de salsa picada.

- Substitua a berinjela por três abobrinhas mé-dias ou dois chuchus médios.

- Congelamento: Não recomendamos o con-gelamento desta receita pois a berinjela cozida solta muita água e o resultado final não é satis-fatório. Fonte: Cozinha Nestlé

BERINJELA AO FORNO

RECEITA SAÚDE

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Via Expressa - SerrariaDisk Churrasco

3328-4675

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A chácara Maria mãe de Deus está localizada na cidade de Rio Largo, próximo ao aeroporto de Maceió, é um modelo na criação de carneiros das raças Santa Inês e Dorper.

Com modernas baias em cerâmica, oferece conforto e eficaz tratamento aos animais. Da criação ao corte são submetidas as mais modernas técnicas de seleção e manejo, assegurando um ótimo sabor e rendimento à carne. Vários animais já contam com o Registro Nacional. O empresário Luiz Carlos Tavares, satisfeito com o investimento, está construindo um

CHÁCARA MARIA MÃE DE DEUS

Matéria: José Cavalcante - Fotos: Valmir Pereira

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Centro de Beneficiamento de Carne, com câmera de resfriamento e alto padrão de qualidade. Muito em breve estará inaugurando a primenira loja exclusiva de carne de carneiro, que se chamará “ponto do Carneiro”, nas margens da BR-104, logo após o viaduto do aeroporto. Você pode visitar a Chacará Maria mãe de Deus, agendando pelo telefone: 82 3325.1056

Futura instalação da loja de carnePonto do Carneiro

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De Vila a Cidade

Caruaru se tornou cidade, a primeira do Agreste pernambucano, pelo projeto nº 20, do deputado provincial Francisco de Paula Baptista (1811-1881), defendido em primeira discussão em 03 de abril de 1857 e tornado realidade, depois de aprovação sem debate, em

18 de maio daquele mesmo ano, com a assinatura da Lei Provincial nº 416, pelo vice-presidente da província de Pernambuco, Joaquim Pires Machado Portela. Ao longo das décadas, a cidade cresceu e a antiga Vila do Caruru hoje é conhecida por vários títulos, como “Capital do Agreste”, “Capital do Forró”, “Princesa do Agreste”, dentre outros, dando a dimensão de sua importância política-econômica no cenário estadual. A cultura não é menos rica. Caruaru é um reconhecidamente um celeiro de artistas. Foi em suas terras que nasceram músicos, escritores, poetas e artesãos, como Vitalino, que projetaram Caruaru para o mundo. Foi aqui que nasceram personalidades como os irmãos escritores Condé, Álvaro Lins, Austregésilo de Athayde. Até uma banda de pífanos feminina tem em Caruaru. E a maior festa popular em dias consecutivos do país, que é o São João de Caruaru, com seus 30 dias de festa ininterrupta? No ano passado, um milhão e meio de pessoas brincaram o Maior e Melhor São João do Mundo, que pela sua autenticidade e espontaneidade constitui um dos eventos mais conhecidos do país, também colaborando para o impulsionamento do turismo e economia locais. Os índios estavam certos. Caruaru é mesmo a terra da abundância. Viva Caruaru em seus 147 anos.

História de Caruaru - PE

Continua na próxima edição.

Continuação

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Page 26: Revista Trevo Rural 09

26

Gibaltrar Jº Gomes

Cavalgada – É cavalo e o cavaleiro, esse é o conjunto com um caminho a percorrer, aventura certa, seja tratando a galope

ou marchando você se diverte do início ao fim

do passeio.

Não precisa ser um atleta para a prática

desse esporte, é só gostar da natureza e de

cavalos. Feitas em grupos, as cavalgadas são

para as pessoas comuns que queiram sair da

rotina e se aventurar nos esportes radicais.

A evolução dos cavalos e suas respectivas

espécies se deram com o cruzamento entre

raças diferentes. Hoje as mesmas são definidas

da seguinte forma: força, agilidade, docilidade,

temperamento, porte físico, etc. Sendo que nas

cavalgadas a preferência é para os animais mais

dóceis, grande e robustez.

Por isso, já conhecido como Júnior do

Gibaltrar, e com o apoio do amigo Valmir Pereira

e todos os adeptos, mantemos a tradição com

bate sela na fazenda Almeida, e a feijoada, para

mais de 700 participantes foi encerrada a festa

com a dupla sertaneja Victor / Alves, na fazenda

Gibraltar.

Agradecimentos: (A Deus) e a todos que

acreditaram em nós.

4ª CAVALGADADO VAQUEIROde Joaquim Gomes - AL

Page 27: Revista Trevo Rural 09

27

O agrônomo Neto Gonzaga, pela sua literária , por 2 anos na prefeitura de

Maceió, (SEMICA) Secretaria da Infra instrutura do Comercio e Agricultura. Esteve na incumbência como chefe de inspeção de origem animal, foi ativo nos mercados públicos, de olho nas irregularidades dos vendedores. Por exemplo: aplicação de formol no Sururu, fígado e frango para manter uma boa condição física e ao mesmo tempo deixando os consumidores na inclinação na hora da compra dos referindos. Como coordenador de projetos agrícolas, criou hortas escolares (8). Projeto de assistência e alimentação, vermifugação, aplicação de soro, suplementos, vitamínicos. Para todos os animais dos moradores da cidade de zona do Eustáquio Gomes, e todos esses desíguios foram destaques na imprensa alagoana. O convite do prefeito Nego,

e do grupo Unidos pelo Bem, por Joaquim Gomes, como secretário da Agricultura e do meio ambiente, Neto atribui, conhecedor do lado crítico do município. A 3 meses na sua nova literária, o jovem secretário está em evidência. Suas visitas a zona rural levando conhecimentos aos poucos extensos agricultores e criadores. Incentivo: No reflorestamento, produção e distribuição de mudas e sementes em parceria com o professor Fábio, coordenador do curso de Zootécnia da UFAL, deram palestras com produtores e criadores da região sobre a importância do sal mineral e etc; Nas funções metabólicas, flora ruminal por exemplo: crescimento engorda, reprodução, gestação, etc. Enfim, Neto Gonzaga está de bem com a natureza e agricultura. A mente que se abre a uma ideia, jamais voltará no seu tamanho normal.

Dr. Neto Gonzaga

Page 28: Revista Trevo Rural 09

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BEM-ESTAR DO CAVALO DE VAQUEJADA: ISSO É IMPORTANTE?

Matéria: Erika Korinfsky - Médica Veterinária - Clínica Escola de Veterinária do CESMAC

Page 29: Revista Trevo Rural 09

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A vaquejada é um esporte tradicional do nordeste e, segundo historiadores, teve início em Currais Novos-RN a partir

das práticas de lida com o gado em grandes propriedades, as quais não eram delimitadas por cercas. Por volta de 1950 já existia a ideia de “festa de vaquejada” e atualmente a vaquejada se tornou um grande negócio. Muito popular também no Estado de Alagoas, a vaquejada está bastante profissionalizada e se tornou meio de vida para muitas pessoas. Porém tanto desenvolvimento técnico e econômico não tem sido acompanhado de evoluções efetivas na promoção do bem-estar dos cavalos, e menos ainda dos bovinos envolvidos nas competições. O bem-estar é algo mais complexo do que simplesmente ausência de crueldade física. Para ter bem-estar o animal precisa ser livre de: 1) fome e sede; 2) dor; 3) lesões e doenças; 4) impedimento de expressar o comportamento normal da espécie; e 5) medo e estresse. Estas “cinco liberdades” tornaram-se a base dos códigos de recomendação de bem-estar animal em todo o mundo, como forma de resguardar as necessidades fisiológicas e psicológicas dos animais. A promoção do bem-estar do cavalo logicamente deve ocorrer tanto na propriedade quanto nos locais de competição e ainda no transporte desses animais. Todo o cuidado relacionado à promoção do bem-estar tem

ligação direta com a manutenção da saúde do animal, o que deve ser entendido como uma grande economia já que prevenir é mais barato do que tratar. Ao se promover, por exemplo, a “liberdade” número 1 (livre de fome e sede) juntamente com a 5 (livre para expressar o

comportamento normal da espécie), o cavalo, que tem um sistema digestivo complexo, terá menor índice de acometimento por dores abdominais conhecidas por cólica. As cólicas são tão graves que podem levar o animal ao óbito, o que implica em grande perda financeira, afetiva e mesmo de genética. Os cavalos muitas vezes são tratados como máquinas e não como atletas. O aquecimento

antes do exercício não é realizado ou apenas é significa dar umas chicotadas e percorrer a pista no galope. Dessa forma promove-se lesão no sistema locomotor durante os treinos e trabalha-se com o animal dolorido no fim de semana. Isso implica em ausência de bem-estar, perda de performance e, consequentemente, perda de dinheiro. Em resumo, promover o bem-estar ao cavalo de vaquejada, observando as suas necessidades físicas e psicológicas, significa sempre beneficiar tanto o animal quanto o vaqueiro.

A promoção do bem-estar do cavalo

logicamente deve ocorrer tanto na

propriedade quanto nos locais de competição e ainda no transporte

desses animais.

Page 30: Revista Trevo Rural 09

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CECA Paulo Vanderlei FerreiraDiretor do CECA-UFAL

O milho (Zea mays L.), em função do seu potencial produtivo, composição química e valor nutritivo constitui-se em um dos mais importantes

cereais cultivados e consumidos no mundo. Devido a sua multiplicidade de aplicações, tanto na alimentação humana quanto animal, assume relevante papel sócio-econômico, além de se constituir em indispensável matéria prima de diversificados complexos agroindustriais. No Brasil o milho ocupa uma área de, aproximadamente, 13 milhões de hectares, entretanto, embora ocupe a maior área cultivada entre os produtos agrícolas, apresenta um rendimento médio muito baixo, em virtude de ser uma cultura predominantemente de subsistência, dificultando a difusão de tecnologia mais evoluída aos agricultores. Cerca de 90% da produção e 77% da área total concentra-se nos estados do Centro-Sul, sendo o Paraná o principal produtor. Os contrastes existentes entre as regiões brasileiras são grandes, convivendo regiões com rendimentos em torno de 6 – 8 t.ha-1 e outras com rendimento médio de 0,3 – 0,5 t.ha-1 (IBGE, 2010). Vários fatores contribuem para essas diferenças de rendimento, como a escolha e disponibilidade de cultivares mais adaptadas às condições de cultivo, a densidade de plantio variável, a época preferencial de semeadura para a região, a ausência de sementes melhoradas e de “alta qualidade” em oposição ao uso de cultivares nativas, que possuem um potencial genético produtivo limitado, bem como as irregularidades edafoclimáticas, principalmente no que diz respeito à distribuição das chuvas ou disponibilidade de irrigação. Em Alagoas o rendimento médio de grãos de milho é um dos mais baixos do país, girando em torno de 0,7 t.ha-1 (IBGE, 2010). Esse baixo rendimento é devido a uma série de fatores destacando-se principalmente o uso de variedades não adaptadas à região e/ou de baixo potencial genético e a baixa densidade de plantio (30 a 35 mil plantas.ha-1). A cultura do milho demonstrou ser de grande importância na sobrevivência da agricultura familiar alagoana, seja sob o ponto de vista alimentar ou como opção econômica de exploração agrícola presente na maioria dos municípios do Estado, ainda que, em alguns municípios, sua presença seja pequena.

Pesquisa no CECA-UFAL visa desenvolver novas variedades comerciais de milho

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No território do médio sertão alagoano, que é composto por nove municípios (Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Olivença, Ouro Branco, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira) e apresenta vegetação típica do bioma Caatinga com chuvas mal distribuídas, a cultura desse cereal é responsável por, aproximadamente, 20% da produção do Estado e é utilizada basicamente para subsistência da maioria dos grupos familiares, com utilização apenas de mão-de-obra própria. Em função desse baixo rendimento e da importância do milho para o Estado de Alagoas, tanto na sobrevivência da agricultura familiar, principalmente do médio sertão alagoano, quanto na alimentação animal, foi iniciado um programa de melhoramento genético do milho pelo Setor de Melhoramento Genético de Plantas (SMGP) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA/UFAL), coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Vanderlei Ferreira. A partir da síntese do COMPOSTO CECA-1, resultante do intercruzamento natural entre as variedades de milho CENTRALMEX, ESALQ - VF3, ESALQ - VD2, ESALQ - VD4, PIRANÃO - VD2, PIRANÃO - VD4, PIRANÃO - VF1 e PIRANÃO – VF3, provenientes do banco de germoplasma da ESALQ-USP, foi usado o método de seleção entre e dentro de progênies de meios irmãos, durante quatro ciclos de seleção, e, em seguida, o método de seleção massal estratificada, durante dois ciclos de seleção, culminando com a obtenção de sete populações de milho. São elas: UFAL 1 (ALAGOANO), obtida em 1991; UFAL 2 (BRANCA), obtida em 1993; UFAL 3 (BRANQUINHA), obtida em 1994; UFAL 4 (SÃO LUIZ), obtida em 1995; UFAL 5 (VIÇOSENSE), obtida em 1995; UFAL 6 (RIO LARGO), obtida em 1998; UFAL 7 (NORDESTINO), obtida em 1999. Em junho/2001, no Município de Rio Largo-AL, foram avaliadas as populações de milho: UFAL 1 (ALAGOANO), UFAL 4 (SÃO LUIZ), UFAL 5 (VIÇOSENSE) e UFAL 7 (NORDESTINO), além das variedades comerciais AL 30 (ATALIBA LEONEL), BR 5037 (CRUZETA) e BR 5011 (SERTANEJO), cujos resultados estão no quadro abaixo.

Em janeiro/2003, no Município de Rio Largo-AL, foram avaliadas as populações de milho: UFAL 1 (ALAGOANO), UFAL 4 (SÃO LUIZ), UFAL 5 (VIÇOSENSE), UFAL 6 (RIO LARGO) e UFAL 7 (NORDESTINO), além das variedades comerciais BR 5011 (SERTANEJO), BR S (ASSUM PRETO) e BR 5033 (ASA BRANCA), cujos resultados estão no quadro abaixo.

Observa-se o grande potencial produtivo destas populações de milho através dos resultados apresentados nos quadros acima.Tais populações de milho serão avaliadas, ainda este ano, em vários municípios do Estado de Alagoas, a exemplo de Rio Largo, Delmiro Gouveia e São José da Tapera, competindo com diversas variedades locais e comerciais.Com os resultados obtidos nestas avaliações, espera-se contribuir com o aumento da produtividade do milho e da expansão da cultura no Estado de Alagoas, recomendando o plantio de variedades genuinamente alagoanas, adaptadas aos municípios estudados, para cultivo em média densidade de semeadura (50 mil plantas/ha).

GenótiposDanos Causados pela S. frugiperda (nota)

Altura da Planta (cm)

Altura de Inserção da 1ª

Espiga (cm)

Peso de 100 Grãos (g)

Rendimento kg/há

UFAL 1 1,81 a 265 a 140 a 29,0 a 4.111 aUFAL 4 1,95 a 270 a 145 a 31,0 a 3.500 abUFAL 5 2,62 bc 265 a 140 a 32,5 a 3.000 abUFAL 6 2,91 c 270 a 145 a 29,0 a 3.900 abUFAL 7 2,71 bc 235 ab 120 b 28,0 a 2.900 bBR 5011 2,78 bc 230 ab 110 bc 28,0 a 3.900 abBR S 2,64 b 190 c 80 c 28,0 a 2.900 bBR 5033 1,83 a 205 bc 100 c 29,0a 3.111 abNas colunas, média seguidas de pelo menos uma mesma letra não diferem entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.

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