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Especial Natal 100 presentes para comprar sem sair de casa! REVISTA Fora de palco com Margarida Carpinteiro Página 34 MAIS Um hotel da moda em Lisboa e a nova geração de estilistas que já desfila Conversa ARTE NAS CIDADES N. O 141 / ANO 2012 / TRIMESTRAL / €2,50 Arte nas cidades Cultura viva no Matadero Madrid e o grito criativo que quer sair da margem e fazer das cidades galerias Páginas 16 & 28 de

Revista Unibanco 141

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Uma publicação periódica de entretenimento e lazer, com informações e sugestões de ocupação dos seus tempos livres.

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Especial

Natal

100 presentes para comprar

sem sair de casa!

REVISTA

Fora de palco com Margarida CarpinteiroPágina 34

MAISUm hotel da moda em Lisboa e a nova geração de estilistas que já desfila

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N.O 141 / ANO 2012 / TRIMESTRAL / €2,50

Arte nas cidadesCultura viva no Matadero Madrid e o grito criativo que quer sair da margem e fazer das cidades galeriasPáginas 16 & 28

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4 revista unibanco

Administradora Executiva Isabel Ramos de Almeida

Diretor Luís Inácio

Arte e projeto gráfico Rui Guerra

Colaboradores Ana Rita Lúcio, Catarina Vilar, Helena Estevens,

Isabel Ribeiro, João Paulo Batalha, José Miguel Dentinho, Oriol Pugés e Pedro Guilherme Lopes (texto)

Alexandre Bordalo (Estúdio Impresa), Anabela Trindade, FG+SG - Fotografia de Arquitectura,

Filipe Pombo, Miguel Manso e agência Getty Images (fotos)

Dulce Paiva (revisão)Secretariado Teresa Pinto

Gestor de Produto Luís Miguel Correia

Produtor Gráfico João Paulo Font

REDAÇÃOTELEFONE: 21 469 81 96

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PUBLICIDADETELEFONE: 21 454 40 29

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Diretor-Coordenador de Publicidade Carlos Alberto Lopes ([email protected])

Gestores de Conta Diogo Soure ([email protected])

e João Sá Nogueira ([email protected])Assistente de Publicidade

Lucinda Vaz ([email protected])Coordenador de Materiais

José António Lopes

Proprietária/Editora Medipress – Sociedade Jornalística e Editorial, Lda.

NPC501 919 023

Capital Social€74 748,90; CRC Lisboa

Composição do capital da entidade proprietáriaImpresa Publishing, S. A. – 100%

Rua Calvet de Magalhães, 242, 2770-022 Paço de ArcosTel.:

Impressão Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas S.A.

PeriodicidadeTrimestral

(Edição n.º 141, outubro/dezembro 2012)Depósito Legal

14 237Registo no ICS

n.º 108 584Tiragem

80 000 exemplares

A Revista Unibanco é uma publicação da Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing,

sob licença da Unicre, S. A.

REVISTA

EDITORIAL

Cultura natalíciaNem no Natal nos desviamos dos objetivos fundamentais da sua

revista. Porque a cultura e as artes estão nos genes da Revista

Unibanco, questionamo-nos, neste número, sobre o que é a arte

urbana, quem são os seus principais protagonistas – e já há nomes

portugueses mundialmente conhecidos –, como se iniciou este

movimento, o que representa e qual a mensagem que as suas

intervenções encerram. São artistas de um novo tempo, que, tal como

os estilistas mais desconhecidos do público – cujo trabalho também

lhe apresentamos nesta edição –, enfrentam, entre vários desafios, a

capacidade de inventar e de se reinventar ao sabor das modas.

Quem, ano após ano, continua a dar cartas na representação,

indiferentemente do que se ouve ou do que se fala, é Margarida

Carpinteiro, uma atriz com mais de 40 anos de carreira que se

mantém fiel aos seus princípios, numa entrevista onde revela um olhar

atento – e crítico – ao estado atual da sociedade.

Não só de teatro, mas também de outras demonstrações de cultura

– como a projeção de documentários e filmes, e exposições –, vive o

Matadero Madrid. Quando vimos as primeiras imagens, percebemos

que, mais cedo ou mais tarde, este projeto de reabilitação teria lugar

nas nossas páginas. Erigido num edifício de traça industrial de 1910,

o antigo matadouro municipal da cidade ganhou vida como polo

cultural de livre acesso e merece a visita não só pelo que lá se passa

como pela excelente forma como foi recuperado.

Em plena época natalícia é incontornável falar de presentes e do

frenesim das compras. Sem rodriguinhos, fomos diretamente ao

essencial, selecionando 102 produtos num Guia Unistore pensado para

responder aos desejos de toda a família. Com a grande vantagem de

poder pagar em prestações, sem juros, e, a pensar na sua comodidade,

com entrega gratuita em casa.

Neste momento de celebração, de harmonia e de confraternização

familiar, gostaríamos de lhe endereçar os votos de Boas Festas.

Unibanco. Um cartão sempre consigo.

A Equipa Unibanco

Estatuto editorial 1. A REVISTA UNIBANCO é uma revista trimestral de estilo de vida, dirigida aos clientes da Unicre com cartão de crédito Unibanco, que aborda temas diversificados através de um tratamento cuidado da imagem e do texto. 2. A REVISTA UNIBANCO, para além da responsabilidade de informar, pretende ser um instrumento de cultura e entretenimento, promovendo a qualidade de vida dos seus leitores. 3. No que respeita à matéria editorial, a REVISTA UNIBANCO rege-se pelo escrupuloso cumprimento das normas éticas e deontológicas que regulamentam o jornalismo.

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revista unibanco 5

REVISTA UNIBANCO N.O 141

( AS FIXAS ) ( AS ITINERANTES )

75 GUIA DE COMPRAS

UNISTORE

Uma seleção

de produtos que pode

pagar com o seu

Cartão Unibanco

(com condições exclusivas)

06BRIEFINGNotícias que importam

12PESSOALNuno Cardoso Santos:

à conquista do universo

21PLAYTantos produtos com style

40OUVIR, VER, LER, EM AGENDAPara passar os dias dentro

e fora de casa

52NAVEGAÇÃOToscana e os destinos

Unibanco Viagens

67 GOURMETPanorama sobre Lisboa

71 RETROCinquenta anos a acelerar

16ARQUITETURAMadrid me mata! Um Matadero que vive para a cultura

28NA CAPA Fachadas nuas reinventam-se e criam novos atrativos

na cidade. E há cada vez mais um circuito internacional

de que Portugal faz parte. A arte saiu à rua

34CONVERSAMargarida Carpinteiro, a atriz que construiu

o seu próprio palco

44CULTURA URBANASe passa a vida a correr para o trabalho, traga os ténis

e venha daí conhecer uma modalidade muito mais

interessante

46MODAOs estilistas que começam a dar cartas no exigente

mundo das passerelles

COLEÇÃO NATAL 2012

PARA VIVER A ÉPOCA COM UM SORRISO NO SAPATINHO

OS MELHORES PRODUTOS SELECIONADOS PELA REDAÇÃO DA REVISTA UNIBANCO

FASHION PERFUMES RELÓGIOS OURIVESARIA VIAGEM CRIANÇAS LED TECNOLOGIA FOTO E VÍDEO

INFORMÁTICA ACESSÓRIOS TELEMÓVEIS SMARTPHONES PORTÁTEIS LED TV CASA PORCELANA APARELHOS

CADEIRAS E BANCOS IDEIAS BAGAGEM SAÚDE COZINHA VINHOS

CONTEÚDO

6446

34

52

16

28

FOTO DE CAPA MATADERO MADRID (FG+SG - FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA)

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PLAYCALENDÁRIO PIRELLI VESTE-SE EM 2013

São belas, famosas e todas dão a cara

por uma causa. É este o denominador

comum das protagonistas do Calendário

Pirelli 2013. As modelos Adriana

Lima, colaboradora do Global Iniciative

Program para o Haiti, Isabeli Fontana,

da Save The Children, Petra Nemcova,

criadora de um fundo para crianças

sobreviventes de desastres naturais, e a

cantora Marisa Monte, ativista da luta

contra o HIV/SIDA, são alguns dos

“meses” do famoso calendário, que no

próximo ano pretende uma perspetiva

mais interior da beleza. A lista

prossegue com outras mulheres, todas

envolvidas em projetos humanitários.

ARQUITETURAHERMÈS PARA AS PAREDES

O arquiteto japonês Shigeru Ban

criou para a Hermès o Module H,

um sistema modular de elementos

arquitetónicos. Disponível em

várias cores e materiais, o conceito

foi beber inspiração a projetos de

revestimento desenvolvidos pela

Hermès nos anos 20 e 30 e a que

ainda hoje a marca responde através

do departamento de encomendas

especiais. Ban também projetou a

própria estrutura que suporta os

elementos – uma grelha em alumínio

que forma uma série de “agás”

onde os módulos são fixados, uma

invenção já patenteada pela Hermès.

MÚSICAAMOR ELECTRO PREMIADA

A banda Amor Electro foi premiada

nos European Border Breakers Awards

2013. O prémio visa incentivar o

talento de artistas europeus em início

de carreira, distinguindo novos

talentos da música pop europeia que,

entre 1 de agosto de 2011 e 31 de julho

de 2012, tenham lançado um álbum

de estreia a nível internacional.

O galardão vai ser entregue numa

cerimónia agendada para o próximo

dia 9 de janeiro, na Holanda. Lançado

em 2011, o álbum Cai o Carmo e a

Trindade (Disco de Ouro em agosto)

conta já com vários prémios no

currículo, incluindo dois Globos de

Ouro atribuídos nas categorias de

Melhor Grupo e de Melhor Música pelo

single A Máquina.

BRIEFINGPORMENORES COM IMPORTÂNCIA

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revista unibanco 7

PLAYSNEAKERS IRREVERENTES

Talvez muitos não saibam que a marca

brasileira Havaianas, para além dos

chinelos, também tem calçado fechado,

como alpargatas, galochas e sneakers. A

Soul Collection, lançada originalmente

em 2010, é uma linha original, divertida

e, sobretudo, confortável para usar

no verão ou no inverno. No que aos

sneakers diz respeito, a identidade da

marca não foi esquecida: as solas das

sandálias são as próprias palmilhas dos

sneakers, aliando o conforto à sensação

de caminhar sobre alpargatas.

MODAQUEM SAI AOS SEUS…

Depois de desfilar e fotografar para

nomes como Calvin Klein, Chanel,

Ferré, Givenchy ou Lagerfeld, a modelo

e atriz Dree Hemingway – bisneta do

famoso escritor e jornalista norte-

-americano Ernest Hemingway –

empresta novamente a sua imagem ao

lançamento de Lady Million, de Paco

Rabanne, agora na variante eau de

toilette. Vibrante e sensual, Dree, que

este ano entrou em Starlet e Nous York,

é a escolha perfeita para protagonizar

o anúncio televisivo, com o qual se

identifica totalmente.

LERGRANTA EM PORTUGUÊSA revista literária britânica Granta vai

contar com uma edição em português

já no próximo ano. Com periodicidade

semestral, vai ser dirigida por Carlos Vaz

Marques e publicada pela editora

Tinta-da-China. Os dois números do

ano serão lançados em maio e dezembro

e, para além dos textos que virão dos

arquivos da edição britânica, contará,

na mesma proporção, com textos de

autores portugueses subordinados

a um tema específico.

A REVISTAESPECIALIZADA NORTE--AMERICANA WINEENTHUSIAST INCLUIU10 VINHOS PORTUGUESESNA SUA LISTA ANUALTOP 100 BEST BUYS 2012. O PRIMEIRO DA LISTAÉ NACIONAL EPRODUZIDO NO DOUROPOR JOSÉ NEIVACORREIA: TRATA-SE DOVEGA DOURO 2009 TINTO,DA D. F. J. VINHOS.

PLAYABSOLUTAMENTE

A tempo do Natal, chega a Portugal

J’Adore L’Absolu, de Dior. François

Demachy e Jean-Michel Othoniel

reinterpretaram o clássico J’Adore,

propondo um aroma sofisticado, obtido

a partir do absoluto de rosa damascena

da Turquia, jasmim sambac e tuberosa

da Índia. O resultado é fantástico. E

para acompanhar a nova fragrância

está disponível em alguns mercados

um frasco em edição limitada (na foto),

pensado por Jean-Michel Othoniel.Foto

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LERGERAÇÃO LUSOFONIA

PLAY APOIAR COM UM SORRISO

CH Pink Limited Edition Love é a

designação oficial da edição limitada

lançada este ano por Carolina Herrera

para apoiar a luta contra o cancro

da mama. Iniciada em outubro, a

campanha visa “iniciar uma cadeia de

gestos de amor, com pequenos grandes

detalhes capazes de gerar sorrisos e

mover o mundo”, explica Carolina

Herrera. Envie o seu “Gesture of Love”

em carolinaherrera.com/chpink.

FERRADURAS, TREVOS DEQUATRO FOLHAS, OSSOS

E NÚMEROS DA SORTE FAZEMPARTE DO IMAGINÁRIO CRIADOPELA LOUIS VUITTON PARA A ÉPOCA NATALÍCIA. NUMABROCHURA DEDICADA À SORTE E AO NATAL 2012, A CASAFRANCESA APRESENTA ASTENDÊNCIAS RECORRENDO AELEMENTOS INSPIRADORES, TALISMÃS PARA O NOVO ANO.SABIA QUE NA TAILÂNDIA O NÚMERO 9 REPRESENTAPROGRESSO? E QUE PARA OSCHINESES O 8 SIGNIFICA BOASORTE? AS ICÓNICAS MALAS DACOLEÇÃO HERITAGE, INICIADAPOR GASTON-LOUIS VUITTON,TAMBÉM FIGURAM NO CATÁLOGO.

É capa da revista Monocle, na última

edição de outubro, o português,

atualmente “a língua de poder e de

comércio por excelência”. A prová-lo,

os mais de dez artigos sobre temas tão

abrangentes que vão da economia à

cultura, passando também pela política

do mundo lusófono. E nenhum

país foi esquecido – de Angola

a Timor Leste, abre-se ao mundo

um universo em que “já era altura

de alguém reparar”, segundo Steve

Bloomfield, editor de internacional

da prestigiada revista. Nem algumas

das comunidades mais emblemáticas

falantes de língua portuguesa, caso

de Macau, Goa ou até mesmo França,

foram esquecidas. Portugal, apesar de

reconhecidos “problemas económicos

sérios”, brilha, através da entrevista

a Siza Vieira, Prémio Pritzker, das

conservas, vinhos, design e cortiça, sem

esquecer o potencial geoestratégico

dos Açores. Junte-se-lhe, entre outros,

a pujança económica de Angola,

passando pelas telenovelas e o sucesso

das Havaianas brasileiras – sem

esquecer a realização dos próximos

Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro –, e

é fácil perceber porque faz a “geração

lusofonia” capa da Monocle. Foto

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BRIEFING

8 revista unibanco

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10 revista unibanco

BRIEFING

OUVIRCLÁSSICOS DE TONY BENNETT EM NOVO ÁLBUM

Vencedor de 17 prémios Grammy

e com uma carreira de 60 anos,

Tony Bennett tem novo álbum, uma

compilação dos seus maiores êxitos,

cantados em espanhol, inglês e

português, com grandes nomes da

música latina. Viva Duets, o terceiro

registo de duetos do cantor, traz-

-nos vozes como Roberto Carlos,

Ana Carolina, Maria Gadú, Marc

Anthony, Miguel Bosé, Chayanne,

Gloria Estefan, FrancoDeVita, Juan

Luis Guerra, entre outros, em temas

não raras vezes gravados ao vivo em

Fort Lauderdale, Nova Iorque

e Guadalajara.

PLAYRED DOT NACIONAL

Desenhado por italianos, mas produzido

em Portugal, o sofá Marea foi premiado

com um Red Dot Design Award na

categoria de Product Design para

escritórios. O júri premiou sobretudo

a flexibilidade da peça, já que esta

pode ser facilmente configurada para

responder às necessidades do espaço

onde vai ser inserida. O processo de

adaptação é simples e pode ser levado a

cabo por uma única pessoa. Trata-se do

primeiro Red Dot atribuído à Guialmi,

uma empresa portuguesa com 40 anos

de existência e sede em Águeda.

PLAY FUTURO SOBRE RODAS

A BMW apresentou em Paris, no Mondial de l’Automobile, o protótipo i3,

um veículo pensado para uma utilização urbana e que recorre apenas

à energia elétrica para propulsão. Num interior marcado pela elevada

qualidade de construção são utilizados materiais de recursos naturais,

como a madeira de eucalipto europeia. A pele é curtida através da utilização

de um agente natural derivado de folhas de oliveira. O motor elétrico

montado no eixo traseiro é capaz de debitar uns impressionantes 170 cv,

com um binário de 250 Nm disponível logo desde o arranque.

O BMW i3 Concept acelera de 0 a 60 km/h em menos de quatro segundos

e demora menos de oito segundos a atingir os 100 km/h.

O PROJETO VIANA CRIATIVA ESTÁ PRESTES A FORMALIZAR A CANDIDATURA DE VIANA DO CASTELO A SLOW CITY, UMA REDE INTERNACIONAL QUE VISA FOMENTAR A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE, UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL, A DIVERSIDADE CULTURAL E AS ESPECIFICIDADES QUE TORNAM CADA CIDADE ÚNICA.

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NUNO CARDOSO SANTOS

À luz das estrelasPara quem cedo entrou na órbita da Astronomia, a descoberta de mais de 200 planetas é só mais um (grande) passo na odisseia de trazer o infinito um pouco mais aquém

texto de Ana Rita Lúcio fotografia de Anabela Trindade

AINDA SEM UMA TRAJETÓRIA definida – depois da licenciatura em Física e do mestrado em Astronomia –, o investigador lançou-se ao estudo dos exoplanetas depois de ter conhecido Michel Mayor, que descobriu o primeiro exoplaneta em 1995 e lhe orientou a tese de doutoramento.

ADN CIENTISTAO ELOGIO DA DÚVIDANão se lembra quando se deu o big bang do gosto pela Ciência, ainda o céu de Mirandela cabia no infinito da sua infância. Mas admite que tenha sido enquanto perdia horas a ver a série Cosmos, de Carl Sagan. Dessa altura, quando o caminho podia ter sido o da Geologia ou da Biologia, ficou-lhe a personalidade metódica e o espírito crítico que o acompanham em todas as missões.

“Qualquer cientista tem de se colocar a si próprio em causa e a tudo o que o rodeia constantemente. Só assim se faz Ciência”

FÉ NA RAZÃOA VIDA EM ANOS-LUZEsteja no deserto do Atacama, no Chile, a sondar as estrelas, ou no Porto, na órbita do computador, o astrónomo não abandona a convicção de que pode existir vida noutras regiões do cosmos. Mas rejeita que esta seja uma "crença". Antes, "é uma extrapolação com base naquilo que conhecemos".

“Se os planetas são comuns no universo, se a vida se desenvolve em condições extremas e se só na nossa galáxia existem cerca de 100 mil milhões de estrelas, do ponto de vista probabilístico é quase impossível que não haja vida noutros sítios do Universo”

A CIÊNCIA DOS ASTROS A EXCELÊNCIAQUE SE FAZ POR CÁAcolhendo investigadores de vários pontos do globo, o CAUP está entre "as instituições com mais impacto da Astrofísica a nível mundial", segundo Nuno Cardoso Santos. Prova de que o nosso País é capaz de fazer bem nesta área.

"Apesar da crise, Portugal é, neste momento, um País atrativo do ponto de vista científico”

O percurso

Trinta anos se passaram, mas é como se ainda lhe escutássemos

o eco, como o brilho de uma estrela que não se apaga.

“O Universo é um espaço enorme. Se estivermos sozinhos, parece

um tremendo desperdício de espaço, não?” Se pudesse responder

a Carl Sagan, certamente que Nuno Cardoso Santos daria razão ao célebre

astrónomo norte-americano. Afinal, o que faz mover o investigador do Centro

de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) não é mais do que “a perspetiva

de encontrar uma outra Terra, um outro planeta potencialmente habitável” e,

nele, o lampejo de vida que cintila mesmo nas condições mais inóspitas. Hoje,

ao liderar a “armada” portuguesa que já participou na descoberta de mais de

200 planetas fora do sistema solar, Nuno está mais perto de ajudar a dar novos

mundos ao espaço.

O último capítulo desta odisseia cósmica foi escrito à luz da estrela Alfa

Centauro B – a nossa vizinha mais próxima, a “apenas” quatro anos-luz de

distância –, onde Xavier Dumusque, outro investigador português que integra

a equipa de Cardoso Santos, foi vislumbrar precisamente uma outra Terra. Ou,

como esclarece o protagonista desta história, também envolvido na investigação,

o planeta mais parecido com o nosso, de entre os mais de 800 que até agora se

conhecem. O que os une é a massa, semelhante entre os dois astros. “O único

detalhe menos romântico”, é que, 25 vezes mais próximo da sua estrela do que a

Terra está do Sol, não estão reunidas as condições para que a vida se gere neste

planeta. “Pelo menos não a vida como a conhecemos”, acrescenta.

O infinito aqui tão pertoJá a vida deste cientista de vocação – “desde muito cedo” – conhece-se de olhos

postos no céu. Pelo menos a contar do tempo em que, com 16 anos, entregou

as mãos à construção de um telescópio, em conjunto com outros amigos. Mas,

apesar de ainda haver muito por descobrir debaixo do Sol, Nuno arriscou ir mais

longe. Desde que, em 2002, rumou à Suíça para completar o seu doutoramento

no Observatório de Genebra, muito do que é a sua rota tem-se feito na senda dos

exoplanetas – os tais que estão além do sistema solar. Que ele não vê, apesar de lhe

orientarem o caminho. “A única informação que nos chega é a luz das estrelas.”

A partir dessa nesga de luz, é preciso detetar os planetas pela influência que têm

sobre a velocidade das estrelas. “É como tentarmos ver uma mosquinha que anda

ao pé de um holofote muito brilhante”, explica. O mais recente projeto Espresso,

em que o astrónomo português e o CAUP estão envolvidos para a construção de um

espectógrafo de alta resolução que permita varrer o universo em busca de novos

planetas, é a prova de que é possível não se deixar ofuscar.

PESSOALASTRÓNOMO

12 revista unibanco

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1973

Nuno Cardoso Santos nasce em Moçambique, na antiga

Lourenço Marques. Há-de vir para Portugal ainda antes de

completar um ano.

1996

Siderado pela Ciência desde pequeno, forma-se em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Segue- -se o mestrado em Astronomia e Astrofísica, em 1998.

Pés bem assentes na TerraQuando não está a alimentar a investigação com o conhecimento colhido por

esse universo fora, Nuno Cardoso Santos gosta de se fazer ao terreno lá de

casa, cuidando das árvores do quintal. Para semear os momentos em família

também não falta tempo, assim como para se cultivar noutras ciências.

O ERRO DE KEPLER

Uma outra descoberta em que Nuno Cardoso Santos e

a sua equipa no CAUP estiveram envolvidos, em conjunto com outros cientistas europeus, foi a de que o satélite Kepler pode estar errado no que diz respeito à identificação de planetas de maiores dimensões. De acordo com os novos dados recolhidos com o auxílio do espectrógrafoSophie, cerca de 30 por cento dos planetas gigantes detetados pelo satélite da NASA podem ser, afinal, estrelas.

2010

Como reconhecimento pelo trabalho alcançado no estudo das estrelas que têm planetas em órbita, recebe o prémio internacional Viktor Ambartsumian, o mais importante em Astrofísica, depois do Nobel.

2002

Já com os exoplanetas na mira, ruma a Genebra, onde fará o doutoramento. Cinco anos depois regressa de vez a Portugal, tendo o CAUP como destino.

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16 revista unibanco

Carne para criação

Para matar a fome de arte - a sétima - à ávida movida cultural madrilena,

a velha carcaça de um antigo matadouro de meados do século XX ganhou vida como um entreposto de cinema contemporâneo,

onde a criação audiovisual é talhada para o futuro. Dando a provar à cidade e ao mundo o travo da experimentação

criativa apurada em comunidade, a Cineteca do Matadero Madrid serve documentários como prato principal, numa travessa ousada de arquitetura

que mais parece saída de um filme fotografia de FG+SG - Fotografia de Arquitectura

texto de Ana Rita Lúcio

ARQUITETURAMATADERO MADRID

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revista unibanco 17

MATA DERO

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18 revista unibanco

Sem pingo de sangue. É como se apresenta, de cara limpa e ar imaculado,

expiando os pecados da carne do antigo matadouro da capital espanhola

– que o arquiteto Luis Bellido fez erguer entre 1908 e 1928 –, o renascido

Matadero Madrid, onde a nova fornada artística madrilena sacia o apetite

de cultura de quem por lá passa. Mas é também como nos poderíamos

sentir ao colocarmos pé num dos edifícios recuperados do complexo - o da

Cineteca, mais propriamente – perante o prato cheio de ousadia arquitetónica que ali se serve.

Cravado no coração do Bairro de Legazpi, com o rio Manzanares a cirandar bem per-

to, os cortes que se fazem por lá já não são os das lâminas das facas rasgando a carne. Ao

invés, são os dos planos das câmaras de filmar e as cisões que separam a traça industrial

herdada, do traço futurista com que a dupla de arquitetos José María Churtichaga e Cayera

de la Cuadra atiraram a última das construções do projeto do Matadero para o século XXI.

LUZ, CÂMARA... FICÇÃOOs vários espaços do matadouro - onde outrora ficavam os antigos pavilhões - embarcaram

nessa viagem no tempo desde que, em 2003, se decidiu que passaria a ser aquele o epicentro

do terramoto cultural operado nas artes visuais, no design, no cinema, na fotografia, na

música, na dança, na moda, e em tudo o que é forma de expressão artística, assumindo a via

do experimentalismo. Oito anos volvidos, a inauguração da Cineteca, em 2011, veio assinalar,

porém, mais um ponto de paragem na rota vanguardista do lugar onde convivem duas salas

de cinema, um arquivo, estúdios, uma cantina e um pátio para exibir filmes no verão.

Se nos grandes ecrãs da sala principal, batizada em nome do guionista espanhol Rafael

Azcona, ou da sala B, quem mais ordena são os documentários, os elementos ficcionais não se

furtam a entrar em cena. A deixa é dada pelo imaginário dos autores, inspirados pela magia da

Sétima Arte. As vigas de madeira de pinho em cinza escuro que colonizam paredes, teto e chão

recordam o fundo das telas e deixam-nas em primeiro plano, em contraste com o tom rubro

dos tijolos do velho matadouro, nos estúdios. Já o papel da luz cinematográfica é representado

pela malha de mangueiras entrelaçadas, como se de uma obra de cestaria se tratrasse: ora em

tonalidades mais sombrias, nas salas de projeção, ora resplandecendo em laranja ao revestir

um candeeiro pelo qual se pode passar, que ilumina a zona do arquivo. Realidade e ficção são,

afinal, no novo Matadero sangue do mesmo sangue e carne da mesma carne.

MUDAM-SE OS TEMPOS, mudam-se as vontades e os propósitos também. Construído para dar carne à cidade, ao longo dos anos o complexo onde agora se pôs em marcha o projeto do Matadero já desempenhou diversos papéis. Nos anos 40 passou a albergar um armazém de batata no mesmo pavilhão onde, em 1992, se fez nascer uma estufa. A década de 90 marcou, porém, a viragem para a cultura: de 1990 a 1996 passou a dar guarida às sedes do Ballet Nacional de Espanha e da Companhia Nacional de Dança.

ARQUITETURAMATADERO MADRID

MEMÓRIA Os tijolos do edifício centenário e os resquícios do antigo matadouro convivem no novo ambiente contemporâneo

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o seu check-in

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PLAYCLARINS MULTI-RÉGÉNÉRANTE

A BELEZA NÃO É SUBJETIVAA CUIDAR O ROSTO DO DIA PARA A NOITECom fibras de colagénio, fibras elásticas e células da derme – entre outros segredos –, os cremes da linha Multi-Régénérante, da Clarins, regeneram visivelmente a pele, garantindo um alisamento das rugas e um efeito de lifting. No creme de noite, as raízes de lótus são o ingrediente de eleição para prevenir a produção de melanina, na origem das manchas de pigmentação; já no creme de dia, o extrato de banana verde biológica junta-se ao tomilho-limão e à cortiça de bocoa para combater os efeitos da fadiga e do stress que vão marcando a pele ao longo do dia. E a cereja no topo do creme: a marca abriu recentemente um instituto no El Corte Inglés, em Lisboa, propondo 17 tratamentos e massagens que são um convite para desfrutar de um momento único de descontração e bem-estar absoluto. Para harmonia do corpo e da mente. clarins.com

ESTILO Páginas para arregalar a vista

WALTER KNOLL BAOMULSANNE EXECUTIVE INTERIORESCADA DELICATE NOTESSMART BRABUS EBIKEBRAUN BN0106

As escolhas da redação da Revista Unibanco

CremeCRÈME DE LA CRÈME Jacques Courtin-Clarinsfundou a empresa em 1954

NOITE TEXTURA FLEXÍVEL E SUAVE QUE SE FUNDE NA PELE

DIA TEXTURA FRESCA E FUNDENTE PARA DEIXAR A PELE SUAVE E FLEXÍVEL

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MARCAR POSIÇÃOSENTE-SE EM FORMAProjetado pelo estúdio austríaco EOOS, o cadeirão Bao, da Walter Knoll, é cheio de curvas. E foram precisamente essas curvas que encantaram os jurados do Red Dot Design Award, culminando essa paixão com a atribuição de um dos prémios do ano na sua categoria. Com uma forma muito semelhante à de uma bola, o Bao parece abraçar quem nele se senta, transmitindo uma sensação com tanto de envolvente como de confortável. Com uma conjugação de dois materiais – tecido e pele – e uma prática base giratória, este cadeirão promete ser uma adição elegante – e fun – a qualquer ambiente. walterknoll.de

BOLAS! UMA FORMA REDONDA ORIGINAL E A CONJUGAÇÃO DE DOIS MATERIAIS NUMA POLTRONA MUITO CONFORTÁVEL

PLAYWALTER KNOLL BAO

Cadeirão DESIGN A colaboração entre o EOOS e a Walter Knoll não é de hoje, tendo o estúdio austríaco desenhado várias dezenas de peças para o fabricante de mobiliário

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Aut

omóv

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TECNOLÓGICO COM UMA POTÊNCIA DE 511 CV, DOIS IPAD, TRÊS MONITORES, DUAS PORTAS USB E UM IPOD TOUCH

"ICH BIN ENGLÄNDER"A marca é britânica, mas a propriedade é alemã, pois o Grupo Volkswagen adquiriu-a em 1998

PLAYBENTLEY MULSANNE EXECUTIVE INTERIOR

LUXUOSO ACELERARESCRITÓRIO SOBRE RODASO Bentley Mulsanne já era um dos mais exclusivos automóveis do mundo. Recentemente passou também a estar disponível com um pack Executive Interior, que o transforma num luxuoso escritório sobre rodas. Apresentado como protótipo em 2011, o conceito foi tão bem recebido que o construtor inglês decidiu disponibilizá-lo este ano aos seus clientes. Entre as diversas especificações estão três monitores LED (um deles de alta definição), dois iPad com teclado, duas portas USB e um iPod Touch com uma app da Bentley pré-instalada (que comanda várias operações). Um interior de cinco estrelas, a que não falta um pequeno frigorífico, que pode alojar duas garrafas de champanhe e flûtes. Para estar sempre online em grande estilo. bentley.com

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24 revista unibanco

PLAYESPECIALLY ESCADA DELICATE NOTES

SUBIR A ESCADASÃO ROSAS, SENHORASTodos os motivos são bons para falar da lindíssima Bar Rafaeli. Neste caso, porque se trata do rosto de uma nova fragrância Escada. Criada a partir de um botão de rosa, Especially Escada Delicate Notes é uma eau de toilette fresquinha e suave, que combina sofisticação a uma alegre evasão. Abre com rosa orvalhada e pêra, revelando pétalas de rosa e ylang ylang e sementes de ambreta almiscarado. Apresentada num elegante frasco quadrado de vidro fosco, a que se acede através de uma tampa com o duplo "E", é uma interpretação das rosas originais da fragrância base da casa Escada. A supermodelo brasileira diz que a inspira "a fazer coisas divertidas e engraçadas, que nunca tinha feito antes". Quem somos nós para dizer o contrário? escada.com

CRIAÇÃO Ao contrário do que muitos podem pensar, a marca Escada é alemã, tendo sido fundada em 1978, em Munique, por Margaretha e Wolfgang Ley

Perf

ume

ROSA FLOR O DUPLO "E" DA MARCA É UM CONVITE A DESCOBRIR UMA FRAGRÂNCIA LUXUOSAMENTE FRESCA

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revista unibanco 25

PLAYSMART BRABUS EBIKE

Bicicleta

BRABUS SMART!DAR AO PEDAL Se a ebike da smart em duas rodas já tem pinta, imagine agora uma variante com o dobro da potência e com muito mais estilo. Já existe. É a smart Brabus ebike, uma bicicleta elétrica que se baseia no modelo já existente, acrescentando-lhe todo o design e exclusividade do preparador alemão de desportivos. E, obviamente, é muito mais... picante. O motor é de 500 watts, permitindo à bicicleta atingir uma já respeitável velocidade de 45 km/h. Depois, os materiais. Do bom e do melhor: quadro, selim e jantes em carbono, travões de disco e pneus desportivos. Para uma experiência "verde" do outro mundo. daimler.com

EXPERIÊNCIA VENHA DAÍ SENTAR-SE NUMA BICICLETA POTENTE, QUE CONSEGUE CHEGAR A 45 KM/H

NOBRES FIBRA DE CARBONO E PNEUS DESPORTIVOS NUM ACABAMENTO MATE, COM PORMENORES A VERDE PARA DAR NAS VISTAS A PEDALAR

BOMBAS Fundada em 1977, a Brabus já modificou centenas de carros, conseguindo, por vezes, dobrar a potência original dos mesmos para atingir valores na ordem dos... 750 cv

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26 revista unibanco

Relógio RÁPIDA A Minipimer 3 tem 450 watts de potência e duas velocidades. Este relógio digital não tem nada disso mas é bom à mesma

PLAYBRAUN BN0106 STEEL

TEMPO DIGITALA VER AS HORAS COM STYLEMuitos conhecem a marca via publicidade às varinhas mágicas e às máquinas de barbear. Mas a Braun também fabrica relógios, e um deles – que já tinha ganho um iF Award – acaba agora de conquistar um Red Dot Design Award na sua categoria. Desenhado pelo estúdio Hannes Wettstein de Zurique, o BN0106 apresenta um estilo que tem tanto de minimalista como de futurista. Com caixa em aço de 41,8 mm e mostrador de cristais líquidos retroiluminado por LED, está mesmo a pedir para ser colocado no pulso. braun-clocks.com

UMA MINIPIMER? NÃO. A MARCA QUE SE NOTABILIZOU PELOS ACESSÓRIOS DE COZINHATAMBÉM FAZ RELÓGIOS

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Sele

ção OLHA A MALA

IMPERDÍVEIS GUIAS A nova coleção Louis Vuitton City Guides já está à venda, com importantes novidades. A cidade de São Francisco está agora disponível a título individual e os guias de Paris, Nova Iorque e Tóquio sofreram grande remodelação. Na caixa dedicada exclusivamente à Europa foram adicionados os destinos Yekaterinburg, Kitzbühel, Lugano e Verona, que assim se juntam, entre muitos outros, a Budapeste, Londres e Marselha. Os guias da casa francesa têm ganho grande reputação desde o primeiro lançamento, em 1998. Antiquários, designers, mercados de rua, bistros, pequenos hotéis de charme, guesthouses... os Louis Vuitton City Guides revelam os caminhos a seguir para chegar a locais originais, contando, só na edição europeia, com mais de sete mil entradas.

NOVA COLEÇÃOPORTUGUÊS MODERNO

A marca portuguesa dedicada ao homem Giovanni Galli reposicionou-se com o lançamento da coleção outono/inverno 2012. Os modelos Gonçalo Teixeira e Jonathan Sampaio foram escolhidos para dar corpo às peças num novo catálogo de 36 páginas; em paralelo, as lojas estão a ser remodeladas para responder à nova imagem. Na foto, o sobretudo de uma coleção que foi beber inspiração ao ambiente urbano, ao rugby e ao futebol americano. Apesar do reposicionamento e da nova imagem, a marca da Vasconcelos & Gonçalves decidiu manter a aposta na relação qualidade/preço, propondo agora um estilo "confiante, descontraído e alegre".

OLÁ, NATAL!OS TONS ROSA QUE NOS INSPIRAM

As galochas voltam a estar na moda este inverno. Mesmo que não chova, são essenciais em qualquer guarda-roupa. Da Killah, o modelo 1 Rabitt. Para animar os dias. O 2 For Her, de Narciso Rodriguez, que recebeu este ano o Fifi Award para Melhor Perfume Feminino dos Últimos 20 Anos, vai estar à venda este Natal num coffret que junta a eau de toilette de 50 ml a uma versão de 10 ml para levar na mala. Na Perfumes e Companhia. Na Swarovski, destaque para a coleção Kingdom of Jewels. Na pulseira 3 Story, o cristal cabochon, de tom rubi, com faceta octogonal, é o centro de uma peça ultrafeminina, com minicristais em tons garnet aplicados através da técnica exclusiva pointiage.

CRIAR UM ESTILOOS HOMENS QUEREM-SE BONITOS

A Braun (lá está...) e a Gillette juntaram esforços e lançaram uma maquineta, a preço acessível (cerca de 20 euros), que permite aparar, barbear e definir. A Gillette Fusion ProGlide Styler – assim se chama – recorre a três pentes diferentes e a uma cabeça Fusion ProGlide com resultados muito positivos, sobretudo no que ao conforto diz respeito. E ainda melhora se utilizar também os novos produtos (como o gel transparente, por exemplo) da mesma linha. Funciona com uma pilha AAA.

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28 revista unibanco

NA CAPAARTE URBANA

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o poder nas ruas

Dizer que usam a rua como tela é cliché – e, como todos os clichés, é redutor. Para uma nova geração de artistas, a rua não é apenas um meio; é um princípio e um fim. Uma forma de desafiar as pessoas e as convenções, de interpelar a cidade, de protestar, afirmar ou surpreender. Usam a rua como tela, mas, mais do que isso, usam a rua como espelhotexto de João Paulo Batalha

Em Lisboa, já toda a gente conhe-

ce. É “aquela coisa” na Avenida

Fontes Pereira de Melo, uma das

artérias mais movimentadas da

cidade. Por estar numa das vias

que ligam o aeroporto ao centro

da cidade, uma mão-cheia de jornalistas estrangei-

ros e escritores de viagem já passou pela intervenção

gigantesca que lavou a cara a um quarteirão inteiro

de imobiliário abandonado – e já escreveu sobre

ela em vários jornais e revistas internacionais. E,

de facto, é difícil não dar pelo trabalho do coletivo

Crono em dois prédios “outrora nobres” de Lisboa.

São fachadas inteiras intervencionadas por artistas

nacionais e, neste caso, também internacionais,

a uma escala invulgar. Figuras fantasmagóricas,

sombras sinistras, de aspeto perturbador, com um

subtexto político indesmentível. O caso da Fontes

Pereira de Melo é um exemplo de algo que está a

mudar na relação entre a arte e o espaço urbano.

As intervenções naquela avenida, promovidas em

prédios devolutos pelo projeto Crono, foram feitas

em parceria com a Galeria de Arte Urbana, um or-

ganismo municipal criado com o duplo objetivo de

tentar disciplinar a prática do graffiti em Lisboa e,

ao mesmo tempo, promover, através da arte, uma

nova forma de olhar para a cidade, de se relacionar

com ela. Porque é disso que se trata quando se fala

em street art: mais do que de arte na rua, estamos

a falar de arte da rua. De intervenções usam o

INTERVENÇÃO O crescimento económico acelerado chinês representado por Vhils, em Xangai, através dos rostos dos antigos proprietários de casas em processo de demolição Fo

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30 revista unibanco

espaço urbano (paredes, prédios devolutos) para

nos interpelar, para uma mensagem de protesto

ou de afirmação.

Desde sempre malvista, como coisa clandestina

e poluente, a street art deu um passo em frente nos

últimos anos. Libertou-se, tornou-se mais corrente

e ambiciosa. Ganhou dimensão e escala. Faz sen-

tido. Afinal, grafitar é um ato de liberdade, uma

forma de expressão. É arte? Isso está no olhar de

cada espectador. Mas o que é certo é que, por mais

campanhas de repressão ou limpeza que se façam,

as cidades nunca se livram destas intervenções.

Goste-se ou não, uma cidade não se faz só de fa-

chadas limpinhas. O mundo é mais rico e complexo

do que isso. E se o centro urbano oferece espaços

apetitosos para a intervenção, melhor ainda!

Em Portugal, parece ser esse o caso. Além de

Lisboa já figurar entre as cidades mundiais com

circuitos específicos de visita a obras de street art,

a arte urbana é hoje uma constante em todas as

principais cidades. Portugal tem um conjunto de

artistas consagrados nesta área; e obras para ver

um pouco por todo o País. CAPITAL As intervenções do projeto Crono mudaram a face de um quarteirão na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa

NA CAPAARTE URBANA

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O ESPAÇO DA LIBERDADEEm boa verdade, a arte urbana não é propriamente

novidade. Desde que existem cidades, existem

pessoas a escrever ou a desenhar nas paredes. Em

Portugal, aliás, ficaram famosos vários exemplos

de arte urbana produzida durante o período revo-

lucionário – vastos murais de propaganda ideo-

lógica, que, com o tempo, foram perdendo valor

político (mesmo que não artístico) e acabaram por

desaparecer. É pena que a cidade não guarde hoje

memória desses testemunhos do passado, mas essa

é também a natureza deste tipo de intervenção: as

ruas não são um museu. A arte urbana reflete o seu

tempo e, como tal, é efémera. A renovação de um

prédio, a requalificação de uma parte da cidade,

a intervenção das autoridades, podem apagar o

trabalho dos artistas de rua. Não é defeito, é feitio. E

é justo: afinal, esta é um pouco “arte de guerrilha”.

Mesmo que hoje as cidades comecem deliberada-

mente a abrir espaço para as intervenções, o que

nasceu na clandestinidade manterá sempre um

caráter de fronteira, marginal.

Tomemos como exemplo Alexandre Farto.

Nascido e criado na Margem Sul, este artista, hoje

conhecido mundialmente como Vhils, é uma estrela

planetária na street art. A imprensa internacional

já lhe chamou o “Banksy português”, associando-

-o, no mesmo fôlego, ao nome maior deste tipo de

intervenção. Com 25 anos, Alexandre vive hoje

entre Lisboa e Londres, onde está representado

pela principal galeria de arte urbana; e já assinou

intervenções, como convidado, em dezenas de

cidades pelo mundo fora – da China ao México, de

Aveiro a Paris. A técnica que usa destaca-o entre os

outros artistas urbanos: mais do que pintar pare-

des, Vhils destapa-as. Com um escopro, às vezes

mesmo com um martelo pneumático, descasca

o estuque das paredes, deixando-as nuas até ao

tijolo. No relevo daquilo que faz surgem rostos,

a larga escala, interpelando quem passa. À saída

de Lisboa, milhares de automobilistas cruzam-se

quotidianamente com o seu trabalho junto ao Eixo

Norte-Sul, a caminho da Ponte 25 de Abril, ou na

Avenida Calouste Gulbenkian, onde o seu trabalho

está lado a lado com o famoso painel de azulejos

SELEÇÃO NACIONALGENTE DAS RUAS

Alexandre Farto (Vhils) é o nome maior da street art portuguesa. Representado pela mesma galeria de Banksy, em Londres, tem

hoje obra em cidades espalhadas pelo mundo. Mas não é o único notável na galeria dos street artists portugueses. Paulo Arraiano, mais conhecido como Yup, é outro dos consagrados, com obra internacional em várias cidades europeias. Mais visíveis entre nós estão nomes como Dalaiama (quem ainda não viu os seus stencilsicónicos numa parede desprevenida?) ou o projeto +-, de Miguel Januário – conhecido, além dos graffitis, por eventos de crítica política e social, como o famoso funeral de Portugal, que organizou no final de agosto, em Guimarães. Com as galerias mais atentas, organizando exposições e abrindo as portas aos street artists, tem sido mais fácil identificar novos talentos. E a street art não é só coisa de homens. Artistas como Maria Imaginário ou Super Van (Vanessa Teodoro) têm assinado intervenções não só em paredes mas em mobiliário urbano ou até em campanhas publicitárias. Várias marcas têm, aliás, promovido operações de street art nas nossas cidades, provando que a arte que fala a linguagem das ruas é um meio de comunicação poderoso nos tempos que correm.

A ARTE URBANA REFLETE O SEU TEMPO E, COMOTAL, É EFÉMERA

IMPORTÂNCIA O trabalho de Alexandre Farto (Vhils) na Travessa das Merceeiras, em Alfama, e numa artéria principal de Moscovo (em baixo)

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32 revista unibanco

de João Abel Manta. A crítica internacional está

rendida: Alexandre Farto, Vhils, é português e é

um dos melhores do mundo.

Mas para ele tudo começou no Seixal, a grafitar

paredes e comboios e a fugir à polícia. Hoje, Vhils

não tem problemas com a polícia: as suas inter-

venções são feitas a convite das próprias cidades e

cada trabalho seu vale uns bons milhares de euros.

Ele, no entanto, vê poucas diferenças de substância

entre as suas intervenções e as suas origens. “O

problema não é a maneira como o graffiti existe na

cidade, é mais como a cidade trata o graffiti. Sempre

foi visto como um intruso, como algo que deve ser

limpo e combatido, quando, na realidade, faz parte

dela. Pode revitalizar o lado visual de um lugar e

pôr o dedo nas feridas da cidade, chamar a atenção

para os prédios devolutos, as zonas degradadas e

esquecidas.” É, em suma, a democratização do

espaço público. A alternativa, diz, seria um “espaço

acetinado e cinzento em que o único ponto de cor

seria a sinalética ou a publicidade que nos vai ao

bolso”. Uma cidade menos livre.

A SUBVERSÃO MAINSTREAMNa rua, decididamente, cabe de tudo. Se artis-

tas como Vhils ou o inglês Banksy se tornaram

célebres pelas intervenções de grande dimen-

são, outros, como o também britânico Slinka-

chu, provam que o tamanho não importa. Com

exposições e livros em várias cidades e línguas,

este artista dedica-se a instalações urbanas com

figuras minúsculas, pequenos bonecos fotogra-

fados em situações quotidianas, ou nem tanto.

O projeto Little People é uma forma de repen-

sar a escala da cidade com figuras do tamanho

de um dedo, dispostas pelo espaço urbano. Dois

minúsculos polícias de choque a tirar uma foto

souvenir em frente à Acrópole de Atenas, um super-

-herói obeso sentado no rebordo de uma lata de

PROPORÇÃO Slinkachu é mestre da miniaturização, criando, com Little People, um mundo em que somos gigantes

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cerveja tombada num beco ou um minúsculo es-

correga de água que dá para um ralo de águas plu-

viais são exemplos de um estilo subversivo típico

da arte de rua.

Mas fará sentido que a street art salte das ruas

para as galerias? Uma peça de arte urbana vale o

mesmo se não for clandestina, se não for um grito

contra os poderes? O mundo da arte nunca teve

dificuldade em assimilar todo o tipo de movimen-

tos, mesmo aqueles que nasceram claramente em

contestação ao próprio establishment.

Talvez por isso não seja de estranhar

ver artistas como Vhils representados

nas grandes galerias de Lisboa ou de

Londres. Na capital portuguesa, a ati-

tude face à arte urbana mudou muito

nos últimos anos. “Se não podes vencê-

-los, junta-te a eles”, parece ser a abordagem dos

poderes locais. A Galeria de Arte Urbana foi o refle-

xo desta política. Criada há cerca de três anos, foi,

sobretudo, um instrumento para tentar disciplinar

a prática do graffiti e dos tags nas paredes do Bairro

Alto. Para tentar limpar um pouco o bairro, foi

criada uma galeria ao ar livre na Calçada da Glória,

acompanhando o percurso do famoso ascensor.

Aqui, com paredes especificamente destinadas ao

trabalho dos street artists, foi feito o convite para

o graffiti, às claras.

O entusiasmo municipal, aliás, não se ficou por

aí. Sempre com o apoio da Galeria de Arte Urbana,

além das exposições regulares na Calçada da Gló-

ria, já se promoveram intervenções em mobiliário

urbano (nos ecopontos, por exemplo) e até em

camiões do lixo. E, claro, a famosa intervenção

na Fontes Pereira de Melo, que trouxe a Lisboa,

a convite da cidade, artistas consagrados, como

os Gémeos, de São Paulo, ou o graffiter italiano

Blu. O reverso da medalha é que há muitos artis-

tas desagradados com a “institucionalização” da

street art – afinal, terá o mesmo sabor deixarmos a

marca numa fachada abandonada se o presidente

da Câmara está atrás de nós a “inaugurar” a obra?

Não é de admirar que os street artists joguem nos

dois campos, e às grandes obras, patrocinadas pela

própria cidade, continuem a somar intervenções

clandestinas. Afinal de contas, a arte que nasce

da rua, que vive na rua, é, por definição, livre.

Controversa, muitas vezes, incómoda, mas livre

de regras e condicionantes. Um grito na cidade.

BANSKYO INICIADOR

Eo nome mais famoso da street art em todo o mundo, mas até hoje ninguém sabe bem quem

ele é. Banksy vai conseguindo permanecer anónimo, mas fez-se notar a partir dos anos 90, primeiro em Bristol, depois pelo mundo fora, pelas suas intervenções satíricas, por vezes cáusticas, mas sempre bem- -humoradas. Com obra por todo o mundo, Banksy é uma espécie de reinventor da street art, ou, na verdade, talvez o primeiro street pop artist. Um papel com que não está inteiramente confortável: em 2010 lançou um pseudodocumentário que, sob a capa de uma história pretensamente verdadeira, faz uma reflexão hilariante sobre como o mundo da arte tem uma capacidade para assimilar – e, no processo, desvirtuar – a arte de rua. As autoridades, parece, não são a única ameaça à genuinidade da arte urbana. Contudo, fica para a história o sucedido há dois anos, em Melbourne, na Austrália, quando, em plena Hosier Lane (o centro da street artna cidade, e no país), uma equipa municipal apagou por engano um mural valioso do britânico. O mayorde Melbourne reconheceu o engano, mas encolheu os ombros. “Também não era nenhuma Mona Lisa.”

UMA PEÇA DE ARTE URBANAVALE O MESMO SE NÃO FOR CLANDESTINA? SE NÃO FOR UMGRITO CONTRA OS PODERES?

PLAYPINTURA DE BANKSY EM HACKNEY, LONDRES

A rua-galeria Só na capital,

estimam-se

em mais de oito

mil os edifícios

abandonados ou

em mau estado

de conservação,

de acordo com

uma estimativa

recente da Câmara

Municipal. Não

que a arte urbana

se confine às

fachadas de prédios

abandonados,

mas o que é certo

é que nas nossas

cidades não faltam

oportunidades de

intervenção.

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CONVERSAMARGARIDA CARPINTEIRO

A vida ao pormenorDiz-se cansada, a precisar de tempo para si e para as coisas de que mais gosta. Mas a cada novo desempenho dá-nos motivos de sobra para continuarmos a querer vê-la. Na base do sucesso, o profissionalismo, o rigor, a disciplina e o respeito. O mesmo que pede, não só para si, mas para aqueles pequenos nadas que dão sentido ao todotexto de Pedro Guilherme Lopes fotografia de Filipe Pombo

MARGA RIDA CARPIN TEIRO

CONVERSAMARGARIDA CARPINTEIRO

34 revista unibanco

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revista unibanco 35revista unibanco 35

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36 revista unibanco

CONVERSAMARGARIDA CARPINTEIRO

Existem pessoas que conseguem atravessar gerações. Mar-

garida Carpinteiro é uma delas. Há quem se recorde dela

como Mariette, a protagonista de Vila Faia, há quem não

esqueça a sua presença em O Tal Canal, há quem recue me-

nos no tempo e a veja como Graciete, uma das personagens

que mais brilhou em Laços de Sangue.

O mais curioso é pensar que este percurso com mais

de 40 anos, quase 20 telenovelas e mais de duas dúzias de

peças de teatro nasceu fruto da vontade de uma funcionária

pública fugir à rotina e dar um “safanão” na sua vida. Foi

tal a mudança que se apaixonou. Pelos palcos, pelas tá-

buas, as mesmas que, diz, fizeram dela gente e lhe deram

a conhecer gente que não esquece. Gente que guarda no

coração e na cabeça, o mesmo coração e a mesma cabeça

que hoje a fazem viver num dilema: o coração pede-lhe

um descanso seletivo, abraçando apenas o que mais o faça

palpitar; a cabeça diz-lhe ser arriscado abandonar traba-

lhos que trazem o dinheiro que paga contas. A realidade,

nua e crua, feita destes pormenores que Margarida não

entende como são constantemente desvalorizados, como

se as pessoas esquecessem que a vida se faz desses mesmos

pormenores. E de amor, claro, diz esta incontornável atriz,

que acredita ter nascido para amar e ser amada.

O que é que a Margarida me diria se eu começasse esta entrevista afirmando que é um privilégio estar a entre-vistá-la? Um privilégio?!? Não, não é… É uma circunstância

normal da sua vida e da minha vida, nada mais do que isso.

Isso significa que, para si, os elogios valem o que valem? Exatamente. Valem o que valem. Obviamente que agradeço

Eos elogios, mas acho demasiado empregar-se a palavra

“privilégio”.

Mas este reconhecimento do seu trabalho e do seu per-curso por parte de gerações mais novas, incluindo colegas de trabalho, acaba por alimentar esta sua paixão que é ser atriz, certo? Sem dúvida que qualquer ator precisa do

amor, do respeito e do reconhecimento por parte do pú-

blico, dos colegas e da imprensa, e eu, sim, sinto-me uma

privilegiada nesse aspeto. Acaba por ser uma conquista,

julgo que fruto de sempre ter sido uma atriz que respeita

quem a rodeia, quem sempre deu tudo o que tinha para

dar, que nunca foi de meias-tintas, que faz do rigor a sua

forma de trabalhar.

Tenta passar essa forma de trabalhar a essas gerações mais novas? Tento, tento… Cada vez mais. Sabe, estamos

numa época em que é tudo descartável, em que as coi-

sas passam depressa. E há algo que eu não suporto, que

é dizerem-me “isso é um pormenor, não tem importân-

cia”. Caramba, a nossa profissão, a nossa vida, é feita de

pormenores. O conjunto de pormenores é a essência de

muitas coisas, e eu estou constantemente a alertar para

esses pormenores . Olhe, se calhar por não repararmos nos

pormenores é que estamos como estamos…

A vontade de passar essa mensagem é uma das formas que encontra para combater o facto de, por vezes, se sentir farta da sua profissão? Eu estou cansada, é ver-

dade. Como atriz profissional, trabalho há 40 anos, mais

cinco de cursos e de outros pequenos trabalhos, portanto

já lá vão 45 anos. Antigamente os atores trabalhavam até

à morte, até poderem, mas acho que a nossa vida hoje é

tão pesada… no meu caso, que vivo do que ganho, tenho

que aceitar coisas que já não me apetecem quando o que

me apetecia era, precisamente, o contrário: ter novos de-

safios, algo que espevitasse esta paixão, este amor pela

profissão. Mas eles não aparecem, principalmente agora

que estamos a atravessar uma grande crise, onde a cultura

é das primeiras a sofrer.

O cinema podia ser um desses desafios? Mas também não

há, não é? [Risos] E, quando há, temos que admitir que a

idade também conta. É raro aparecer um bom papel para

alguém da minha idade. É uma das consequências de ter

escolhido esta profissão.

Essa questão da idade não surge um pouco batida no caso das telenovelas? Sim, de certa forma, mas há muita gente

da minha geração que está sem trabalho e em condições

muito precárias.

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revista unibanco 37

Essa vontade de mudança, de desafios, de quebrar a rotina, faz parte da sua forma de ser? Sim, acompanha-

-me sempre, tanto pessoal como profissionalmente. E,

felizmente, tenho sido muito bem sucedida quando resolvo

abraçar novos desafios e novos projetos.

E como encarou um projeto intitulado A Rapariga dos Fósforos, o filme que assinalou a sua estreia? [Risos]

Primeiro foi um grande susto, pois tratava-se de um texto

de um grande escritor, o José Cardoso Pires, depois porque

eu não tinha grande à-vontade com o cinema, o que fazia

com que eu estivesse muito preocupada. Esse é dos tais

trabalhos que me exigia uma tal diferença de mim própria

que se transformou num desafio que jamais esquecerei.

Logo a seguir teve outro enorme desafio, ser a Mariette na novela Vila Faia. Isso foi uma paixão, porque todos,

desde a produção ao guarda-roupa, estávamos empenhados

em fazer o melhor que nos fosse possível. Tive a ajuda de

muita gente. Do Nicolau, claro, da Rosa Lobato Faria, do

Nicholson… toda a gente nos ajudava muito, principalmente

no meu papel, pois estava a fazer de prostituta, e, nessa

altura, falar de prostituição era quase tabu. E eu tive

COMO É QUE NASCEUESSA VONTADE DE SERATRIZ? OLHE, EU SOU UMA ATRIZ POR ACASO. NA ALTURA, TINHA EU27 OU 28 ANOS, ERAFUNCIONÁRIA PÚBLICA, ALI NO RATO, E VI UMCARTAZ ONDE SEANUNCIAVA UM CURSO DE TEATRO E VOZ. FIQUEIA OLHAR PARA AQUILOE A PENSAR “A MINHAVIDA É UMA ROTINA TÃO ESTÚPIDA E EU DETESTO ROTINAS. VOU FAZER ISTO PARA ME DISTRAIR”.FIZ E FIQUEI.

Page 38: Revista Unibanco 141

38 revista unibanco

CONVERSAMARGARIDA CARPINTEIRO

muito medo. Tive medo de como seria tratada na rua, tive

medo da reação da minha família, mas quando a novela

começou a ir para o ar percebi que não ia acontecer-me

mal nenhum, muito pelo contrário. Devo dizer-lhe que

foi dos trabalhos em que me senti mais acarinhada pelo

público, incluindo pelas crianças, que é uma coisa que

não sei explicar. Passados cinco ou seis anos, viam-me no

Bairro Alto, chamavam-me Mariette e vinham-me abraçar.

Nesse tempo, ser atriz ainda não era encarado como algo normal, verdade? Tem razão. Nesse tempo, ser atriz ainda

era uma escolha difícil, tanto por causa das famílias como

por causa da opinião pública. Nós não éramos bem vistos.

Nos anos 60 as coisas ainda eram olhadas com um franzir de

sobrancelhas, como que perguntando “quem é esta gente,

o que é que eles fazem, vão para o teatro e saem de lá às três

da manhã”, mas isso, esse olhar da opinião pública, não

me incomodava. Preocupava-me, sim, a minha família,

e conseguir fazer algo que fizesse com que as pessoas me

olhassem com respeito. E consegui.

Depois da Mariette, passou para um registo completa-mente diferente em O Tal Canal. Sentiu essa necessida-de de rir depois de um papel tão exigente? Sabe, eu sou

daquelas atrizes que mata o seu papel assim que dizem

“corta” ou quando a peça acaba. Acabou, fechou, eu sou

a Margarida Carpinteiro. O Tal Canal foi um desafio que me

foi proposto pelo Herman e foi dos momentos que mais me

marcaram até hoje. O humor é algo que me fascina, até por,

pelo menos para mim, ser mais difícil, e este programa

marcou uma época, a história da televisão portuguesa e o

próprio País, que estava a precisar de rir-se de outras coisas.

Quando olha para trás, para este percurso, o que é que sente? Sinto que a minha verdadeira escola foram as tábuas,

foi andar ali nos palcos durante muito tempo, que foram

esses longos primeiros anos do meu trabalho que me deram

corpo. Que foram as pessoas que me marcaram, com quem

fica o coração e a cabeça, que me fizeram admirar ainda

mais a capacidade de trabalho, a disciplina, o sacrifício. Os

atores, hoje em dia, acham que a capa de uma revista pode

dar-lhes algo, mas pode não dar nada. Agora o trabalho

dá, como dava nesse tempo. Guardo tudo isso no coração

com muita alegria.

A propósito de trabalho e de disciplina, a Margarida, aos 12 anos, já dava explicações. Essa vontade de trabalhar…Olhe, se calhar, e como diz o nosso primeiro-ministro,

essa coisa de vontade de trabalhar aos 12 anos é uma pie-

guice! Eu queria ser gente e sabia que os meus pais não

podiam dar-me tudo, pois era filha de um operário e de

uma doméstica. Eu morava na periferia, queria estudar,

queria ir para o liceu, e essa foi a forma que encontrei para

consegui-lo. Pieguices…

Não querendo ser piegas, o que é que a faz gostar tanto de escrever? É a coisa mais misteriosa da minha vida.

Não me considero uma escritora, mas posso dizer-lhe que

se não precisasse de dinheiro provavelmente o que teria

mesmo feito era escrever. É algo que sinto dentro de mim

como uma paixão daquelas que não são resolvidas, que a

um tempo dão alegria, que a um tempo magoam. E quando

tenho tempo para escrever faço-o com uma tal ganância

que nada pode interromper-me… é também a escrita que

me faz dizer que me apetece parar, para poder dedicar-lhe

tempo. Não quer dizer que vá publicar, mas a escrita é algo…

... que a equilibra? Que me equilibra. Muito. É algo que me

dá tempo para poder pensar, e eu gosto muito de pensar.

Num dos seus livros, o Animal Desconhecido, regressa à infância. Que memórias guarda dessa infância? Foi

complicado, em termos financeiros, mas fui muito amada.

São memórias felizes, porque as dificuldades eram ultra-

passadas com grande amor entre as pessoas, fossem família

ou vizinhos. As pessoas ajudavam-se. E o facto de viver na

periferia, perto de uma quinta, deu-me a possibilidade de

contactar de perto com a Natureza, de aprender a fazer

manteiga, de aprender a fazer queijo… Tenho um enorme

respeito pela Natureza, e essa é outra das razões que me dão

vontade de largar tudo isto e ir-me embora: a possibilidade

de regressar a essa maravilha que é a Natureza.

São essas memórias de amor que a levam a dizer que nasceu para amar e para ser amada? Todos nós nascemos

para amar e para sermos amados, e é pena que as pessoas

percam tanto tempo com coisas que pouco ou nada valem,

que passem tanto tempo zangadas com elas mesmas e com

os outros.

rigorosa

Page 39: Revista Unibanco 141

revista unibanco 39

os dias... Perante isso, o vedetismo soa a ignorância. As

pessoas confundem marketing com amizade, com respeito,

com amizade, com integridade.

Isso fá-la zangar-se? Olhe, quando são pessoas novas,

não me zango. E, se gostar delas, até sou capaz de meter o

nariz onde não sou chamada. Se forem pessoas mais velhas,

não digo nada.

E que outras coisas a fazem zangar-se? [Risos] As pessoas

não fazerem pisca quando estão a conduzir, por exemplo.

Tanta coisa… Faz-me zangar uma certa estupidez emplu-

mada, faz-me zangar aquela postura que pretende marcar

classes sociais, faz-me zangar o desrespeito por aqueles que

não tiveram as mesmas oportunidades. E eu não sou uma

pessoa boa, longe disso. Perco a cabeça com facilidade,

digo o que não devo…

Pelo contrário, o que é que a faz sorrir, mesmo que seja com aquele sorriso característico, meio tímido e melan-cólico, que é quase uma imagem de marca? Eu sei que

tenho este ar meio triste. Acho que faz parte das pessoas

que gostam de fazer humor. [Risos] O que me faz sorrir?

A própria vida, o ter chegado a esta idade e estar como

estou… Olhe, outra coisa que me faz zangar é as pessoas

terem saúde e queixarem-se da idade. A idade é uma vitória!

A propósito de humor, gostaria de voltar a participar num grande programa de humor, capaz de reunir as famílias em frente à televisão? O que eu queria, mesmo, era po-

der ir-me embora, ir para o meio da Natureza, poder ter

tempo para escrever, para cozinhar, para semear… Já não

tenho essa tendência para dizer que gostava de fazer este

ou aquele papel, mas claro que se surgisse essa oportuni-

dade diria que sim.

Rir continua a ser o melhor remédio? Sem dúvida alguma!

Eu, com a idade que tenho, chego à conclusão de que saber

rir de si próprio é a coisa mais saudável que há, e isso vai-se

aprendendo. Rir é fundamental.

Disse, há pouco, que a idade é uma vitória. A vitória nos Emmy, com Laços de Sangue, poderia ser o prémio certo para colocar o desejado ponto final neste capítulo? É óbvio

que é uma vitória importante para todos os que participa-

ram nessa novela, e é bom que, numa altura destas, o nosso

País tenha bons motivos para ser citado lá fora. Só espero é

que vitórias desse género sejam envolvidas em respeito…

E que prémio é que a vida ainda podia dar-lhe? Deixar-

-me ser eu. Mais nada.

A Margarida falou na importância de as pessoas se aju-darem para ultrapassarem as dificuldades. É isso que faz falta hoje em dia? Uma das coisas que eu gostaria, e

talvez esteja a dizer um grande disparate, é que esta crise

em que nos encontramos servisse para as pessoas voltarem

a olhar-se olhos nos olhos, para voltarem a dizer bom dia

e boa tarde com respeito, para perguntarem a quem está

a seu lado se precisa de algo. As pessoas não olham à sua

volta. Querem ir em frente, mas sem olhar não sabem qual

a direção certa. É bom que as pessoas entendam que esta

crise é mais do que uma crise financeira – estamos perante

uma crise de valores.

É esse olhar à sua volta que a faz comportar-se como antivedeta? Não sei explicar-lhe… Sou como sou e, sim,

sou antivedeta. Ainda outro dia, ao observar uma trovoada

sobre o mar, dei comigo a pensar que nós somos uma parte

tão pequena deste universo, temos tanto a aprender todos

Page 40: Revista Unibanco 141

40 revista unibanco

SHUT UP AND PLAY THE HITSLCD Soundsystem

Este é um documentário dedicado ao fim da banda norte-americana LCD Soundsystem. Protagonizado por James Murphy, mentor dos LCD, o filme retrata o último concerto da banda, em abril de 2011, em Madison Square Garden: os preparativos, o dia seguinte e as consequências da decisão a nível profissional e pessoal. Obrigatório.

Género Eletro punk Editora Alambique

GLAD RAG DOLLDiana Krall

Pela primeira vez em muitos anos, Diana Krall não se junta a Tommy Li Puma, o seu produtor de sempre, entregando essa tarefa a T Bone Burnett. O resultado é um álbum que reinventa clássicos dos anos 20 e 30 e também da década de 50, recuperando os discos de 78 rotações que marcaram Diana Krall ao longo da vida.

Género New jazz Editora Universal Music

GOLD DUSTTori Amos

Na comemoração dos 20 anos da edição de Little Earthquakes, o incontornável álbum de estreia de Tori Amos, é editado este Gold Dust,uma seleção das mais adoradas composições da cantautora e pianista norte-americana.

Género Pop Editora Universal Music

ENIGMÁTICA A VOZ DENATASHA KHAN CONDUZ-NOSPOR CENÁRIOS QUE SOAMA CONTO DE FADAS

Música

Sol de inverno Pop independente, refinada e melancolicamente luminosa, para aquecer os dias mais frios e terminar o ano com um grande disco

Como é que um álbum com um lado negro indisfarçavelmente vincado pode servir como escape para as constantes notícias que anunciam o tormentoso 2013? Esse é, precisamente, o segredo de Natasha Khan, mais conhecida por Bat for Lashes. Pega em flutuações emocionais, amores mal resolvidos, paixões que magoam e solidão, utilizando tão pesaroso cocktail como a lenha que incendeia a criatividade reinante em The Haunted Man, terceiro disco de Bat for Lashes numa estrada onde nem faltam nomeações para o Mercury Prize. A inglesa de raízes paquistanesas consegue mergulhar nas suas emoções mais sombrias e daí retirar uma estranha luminosidade, que teima em brilhar ao longo das suas músicas. Embaladados pela sua voz, que por vezes soa hipnótica (Olá, Kate Bush!, Olá, Tori Amos!, Olá, Beth Gibbons!), sentimo-nos como fazendo parte de um conto de fadas, onde a banda sonora assenta numa pop eletrónica capaz de respirar por si mesma, com a curiosidade de estarmos perante um disco que deixa de lado temas passíveis de conquistar as massas, como havia acontecido com Daniel ou Pearl's Dream, no anterior Two Suns. Mas, ainda assim, arriscamos: este será um dos discos do ano.Pedro Guilherme Lopes

OUVIR

THE HAUNTED MAN Bat for LashesGénero Indie popEditora EMI Music

Page 41: Revista Unibanco 141

revista unibanco 41

Bond. James BondA passagem dos 50 anos do agente secreto mais conhecido do planeta no cinema é assinalada com uma edição que lhe presta tributo

São 600 páginas, ao todo, para deleite dos fãs do

agente secreto britânico criado por Ian Fleming

em 1953. O acesso sem restrições ao espólio

cinematográfico de Bond – iniciado em 1962 com

Dr. No – resultou numa obra rica em "estórias", com

1100 imagens com storyboards, posters e fotos de

bastidores e de protótipos capazes de enriquecer

a cultura Bond mesmo daqueles que julgavam

já saber tudo sobre ele.

Da editora alemã, e tendo em conta a efeméride,

não se esperaria menos do que a criação de

exemplares de colecionador. Assim, à primeira

edição limitada (a “corrente”, à venda por 150

euros), juntou a Art Edition, assinada por Daniel

Craig, com a reprodução de dois cenários assinados

por Sir Ken Adam e uma capa exclusiva dourada,

no total de 500 unidades.

Completo e atualizado, com todos os filmes até

ao mais recente Skyfall, é o livro mais detalhado

jamais feito sobre a vida do agente 007 no cinema.

Batido, não mexido. Luís Inácio Lite

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43

AÇÃO O LIVRO MAIS COMPLETO SOBRE A HISTÓRIA CINEMATOGRÁFICA DO AGENTE CRIADO POR IAN FLEMING

LER

THE JAMES BOND ARCHIVESPaul DuncanGénero Cinema Editora Taschen

1 A PIADA INFINITADavid Foster Wallace

Puro entretenimento, com o toque único de David Foster Wallace, sem sombra de dúvidas um dos grandes escritores norte--americanos da sua geração. Este Infinite Jest, finalmente traduzido para português, marcou em definitivo a sua obra, precocemente interrompida pelo seu suicídio, em 2008, após anos de luta contra uma depressão. Um livro absolutamente essencial numa biblioteca que se preze.

Género RomanceEditora Quetzal

2 PEITO GRANDE, ANCAS LARGASMo Yan

Gerou polémica na China e regressa agora às livrarias portuguesas, onde se encontrava esgotado. Escrito pelo Prémio Nobel da Literatura 2012 em 1995, foi censurado pelo Partido Comunista chinês, que obrigou o autor a escrever uma autocrítica, acabando depois por ordenar a sua retirada do mercado. Com edição da Ulisseia, mantém-se como a única obra de Mo Yan traduzida para português.

Género RomanceEditora Ulisseia

3 A CIVILIZAÇÃO DO ESPETÁCULOMario Vargas Llosa

A cultura e o jornalismo de espetáculo ao serviço do entretenimento na mira de Mario Vargas Llosa no seu primeiro livro escrito depois do Nobel da Literatura. A sociedade do nosso tempo é passada em revista pelo olhar crítico do escritor peruano num ensaio que, entre outras coisas, questiona, inclusive, a responsabilidade do intelectual na "civilização do espetáculo". Incontornável.

Género Ensaio Editora Quetzal

4 O ANJO ESMERALDADon DeLillo

Astronautas, terroristas, freiras e outros personagens numa compilação – a única – dos contos de Don DeLillo, escritos entre 1979 e 2011. Do mesmo autor de Submundo – considerado em 2006, pelo The New York Times Book Review, como um dos três melhores romances dos últimos 25 anos –, O Anjo Esmeralda traça, em nove histórias, um retrato fiel da civilização americana das últimas décadas.

Género ContosEditora Sextante Editora

Page 42: Revista Unibanco 141

42 revista unibanco

Mestre do suspenseReunir as obras-primas de Alfred Hitchcock, ainda para mais em versões Blu-ray carregadinhas de extras, é motivo para começarmos já a escrever a carta ao Pai Natal

Não há fã da Sétima Arte que não conheça o seu nome. Pode até nem

ter visto nenhum dos seus filmes, mas sabe que ao falarmos de Alfred

Hitchcock estamos a falar de uma figura incontornável do cinema de

mistério, capaz de colocar inovadores recursos narrativos ao serviço

do suspense, tornando-se parte fundamental do desenvolvimento da

linguagem cinematográfica moderna.

Nascido em 1899, num povoado chamado Leytonstone e numa época que,

sob o nevoeiro de Londres, eternizou nomes como Sherlock Holmes, Jack,

O Estripador e Scotland Yard, “Hitch” viria a tornar em imagens de marca

a capacidade para, ao longo do filme, manter o espectador num estado

de tensão, bem como a solidez da narrativa. Características que ficam

bem expressas nos filmes que fazem parte desta caixa obrigatória: Janela

Indiscreta (1954), O Homem que Sabia de Mais (1956), Vertigo - A Mulher

que Viveu Duas Vezes (1958, considerado, já este ano, o melhor filme de

todos os tempos, de acordo com a revista do British Film Institute), Psico

(1960) e Os Pássaros (1963). Em versão Blu-ray, todos estes títulos surgem

acompanhados de apetecíveis extras. PGL

7.a A

rte

VER

LAWRENCE DA ARÁBIAEDIÇÃO 50º ANIVERSÁRIO David Lean

Vencedor de sete Óscares, incluindo Melhor Filme, em 1962, Lawrence da Arábia continua a ser uma das mais essenciais obras- -primas do cinema. O filme é brilhantemente protagonizado por Peter O'Toole, como T. E. Lawrence, um oficial do Exército Britânico da I Grande Guerra. É ele que vai unir tribos rivais do deserto, liderando-as na guerra contra o poderoso Império Turco. Imperdível, numa versão restaurada e remasterizada.

Género Épico Editora Sony Pictures

PROMETHEUSRidleyScott

O realizador Ridley Scott volta a mergulhar no universo que lhe deu reconhecimento, convidando-nos a embarcar em nova viagem assombrada pela presença de aliens. Uma equipa de cientistas e exploradores viaja em busca das origens da humanidade, mas o que encontram pode ameaçar a vida na Terra e o futuro da raça humana.

Género Ficção científica Editora Fox

TEDSeth McFarlane

Aos oito anos, John Bennett tem um único amigo: Ted, o seu ursinho de peluche. Uma noite, o seu desejo de dar vida a Tedconcretiza-se e eles tornam-se inseparáveis, mas a amizade vai ser posta à prova quando John atinge a idade adulta.....

Género Comédia Editora Universal Pictures

OBRAS-PRIMASDE ALFRED HITCHCOCKAlfred Hitchcock Género Suspense Editora Universal Pictures

EMBLEMÁTICA UMA FOTOGRAFIAPROMOCIONAL DO FILME"OS PÁSSAROS" EM 1963

Page 43: Revista Unibanco 141

EM AGENDA

15 novembroPEDRO CHORÃOA galeria de Miguel Justino Alves, Bloco 103, em Lisboa, inaugura uma exposição de Pedro Chorão. Nascido em Coimbra em 1945, tem um percurso iniciado nos anos 70, mais propriamente em 1975, quando se estreou na Galeria da Emenda. Desde então nunca deixou de surpreender graças a uma linguagem que não alinhou em desvios ou modas, tendo sido sempre capaz de marcar o seu próprio tempo através de um original discurso pictórico. Confira.

25 novembroROLLING STONESDepois de cinco anos de ausência, os Rolling Stones voltam a juntar-se para quatro concertos com que pretendem celebrar os 50 anos da banda (ver Revista Unibanco 140), dois na Europa e outros tantos nos Estados Unidos. A O2 Arena, em Londres, onde terminou precisamente a última digressão, A Bigger Bang, dos Stones, recebe o primeiro concerto no dia 25 e o segundo no dia 29. E vale mesmo a pena a viagem para voltar a ver de perto a eterna banda de Mick Jagger, que recentemente se mostrou em forma em Paris num concerto surpresa para 350 pessoas, numa espécie de aquecimento para os quatro espetáculos que aí vêm.

27 novembroSLINKACHU THE BIG CITY Não tenha dúvidas: esta entrada na agenda vem a propósito do artigo entre as páginas 28 e 33, e é sobretudo um pretexto para reforçarmos a abordagem à arte urbana de Slinkachu, um artista que vive em Londres mas que tem corrido mundo num projeto denominado Little People.Slinkachu chega a uma cidade, monta uma pequena instalação com pessoas do tamanho de um dedo, fotografa o cenário

15 nov // 27 jan

revista unibanco 43

e abandona o local deixando o projeto para outros verem, caso, obviamente, deem por ele, o que não é nada fácil, tendo em conta a miniaturização da obra... O resultado pode ser conferido online, em little-people.blogspot.pt, em slinkachu.com e andipa.com. Slinkachu termina precisamente neste dia 27 de novembro uma mostra no Kunstverein Ludwigsburg, numa cidade situada a 12 km de Estugarda. Para além de alguns trabalhos do seu arquivo, está patente uma nova série de retratos levada a cabo nas ruas de Berlim, Estugarda e Ludwigsburg.

06 janeiroMODERNISMEOU MODERNITÉTermina em Paris, na MaisonEuropéene de la Photographie,a mostra Modernisme ou Modernité, com obras de Jean-Baptiste Gustave Le Gray, sem dúvida um dos mais importantes fotógrafos franceses do século XIX. Esta exposição abrange os dez anos entre 1850 a 1860 e inclui 160 imagens, muitas delas nunca antes vistas em público. E já que está na Maison aproveite para ver as obras emblemáticas da sua coleção permanente.

13 janeiroIMPRESSIONISM:SENSATION & INSPIRATIONO museu Hermitage Amesterdãoencerra a exposição dedicada ao impressionismo, que conseguiu reunir, sob fortes medidas de segurança, obras-primas como Dame au Jardin, de Claude Monet, ou o Retrato de Jeanne Samary, de Renoir. Estão também representados Eugène Delacroix, Paul Cézanne e Paul Gauguin, entre outros. Palavras para quê? Ligue para o Unibanco Viagens e marque a sua viagem enquanto é tempo.

25 janeiroREUNION BIG JAZZ BANDDepois do Ritz Club, em Lisboa, e de uma passagem por Sesimbra, a Reunion Big Jazz Band toca no Fórum Municipal Romeu Correia,em Almada. Francisco Costa Reis está à frente desta orquestra, que, depois de ter lançado Ouija – que se encontra à venda nas lojas da especialidade –, promove agora este seu primeiro trabalho num conjunto de concertos a realizar um pouco por todo o País.   Para ver, ouvir e aplaudir.

27 janeiroHOLLYWOOD COSTUME

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Último dia para ver cerca de uma centena dos mais conhecidos looks usados por atores e atrizes, como Dorothy Gale, em O Feiticeiro de Oz (1939), Harrison Ford, em Os Salteadores da Arca Perdida,e Johnny Depp, em Piratas das Caraíbas (2007). A exposição, no londrino Victoria and Albert Museum, tem curadoria de

Deborah Nadoolman Landis – vencedora de vários prémios, entre os quais alguns Óscares, pelos guarda-roupas da sua autoria – e obrigou a procurar, identificar e assegurar o transporte de peças reunidas um pouco por todo o mundo junto de estúdios, museus e muitos colecionadores privados. Absolutamente imperdível.

A NÃO PERDER!

FATOS DE HOLLYWOOD

EM LONDRES

Page 44: Revista Unibanco 141

44 revista unibanco

CULTURA URBANACORRIDA

O desafio lançado é simples: descobrir a cidade

a correr. De dia ou à noite, pelos locais mais

emblemáticos, pelas ruas e vielas que enchem

as páginas dos mais reconhecidos guias

turísticos. É o caso, em Lisboa, do Chiado,

Bairro Alto, Glória, Castelo de São Jorge ou

de bairros como Alfama e Mouraria, ou zonas

como a Ribeira, a Sé, algumas Caves do Vinho

do Porto, ou túneis, na Invicta.

E é aqui que reside o charme destas provas,

que têm feito sair de casa e “dar corda

aos sapatos” a um número crescente de

pessoas. Corredores habituais, e não só.

Uns conduzidos pela novidade; outros, pela

curiosidade. Até porque não é preciso ser um

atleta profissional – o objetivo é, aliás, aliar

a promoção da prática da atividade física ao

lazer e convívio.

Lisboa e Porto concentram até agora estes

eventos. É o caso das Luna Runs, promovidas

pela Nike Running Portugal, com início ao cair

da noite, que convidam a descobrir a cidade ao

longo de cerca de 45 minutos, através de pistas

espalhadas pelos percursos. No final, não faltam

prémios nem convívio. Nem música ou piza!

As Urban Trail também vieram para ficar. Diz

quem participa que vão voltar. Especialmente

as Urban Night Races, à noite. Coimbra é a

próxima contemplada. Na Invicta, a Porto a

Subir, prova que vai da Ribeira até à Sé, faz jus

ao nome: é feita pelas escadarias de Guindães e

Codessal. Se o ar já lhe começa a faltar, respire

fundo e relaxe. A companhia e a boa disposição

são auxílios a não menosprezar.

RUNNING

UMA NOVA PERSPETIVA

Um novo conceito de desporto invade as nossas cidades. O formato chega de fora, prometendo revolucionar

a forma como se corre. Trata-se das corridas urbanas, feitas

nos centros históricos, aliando as componentes física,

lúdica e cultural

Descobrir a cidade a correr

NÃO ESQUECERMáquina fotográfica Atualmente cabem facilmente numa bolsa para prender à cintura ou no braço. A participação numa prova deste tipo vai deixar-lhe, decerto, bons momentos para recordar.

IluminaçãoEssencial para as provas noturnas, se não for fornecida pela organização. Luz frontal ou lanterna.

Companhia Não é absolutamente necessária e o ambiente é propício a conviver com os vários participantes, mas é sempre um bom incentivo.

Calçado adequado Afinal, vai correr ou andar, por isso conforto é essencial.

CORRER AQUILuna Runfacebook.com/NikeRunningPortugal

Porto a Subirrunporto.com

Urban Trail Lisboa, Porto e, brevemente, Coimbra urbantrail.pt

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46 revista unibanco

MODARESTAURANTEMODANOVOS TALENTOS

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revista unibanco 47

MODARESTAURANTE

Novas personagens no palco da moda Não estão entre as referências que saltam

à memória na hora de nomear designersde moda de destaque. Muitos deles nem

ambicionam este feito. Com passos firmes,

mostram o seu talento e comprovam

que a moda está em constante renovação

texto de Catarina Vilar

Coco Chanel disse um dia: “A moda não é

algo presente apenas nas roupas. A moda

está no céu, nas ruas. A moda tem a ver

com ideias, a forma como vivemos, o

que está a acontecer.” Pegando nestas

palavras, não é difícil perceber que cada

novo momento na História da humanidade traz diferentes

abordagens e visões. A roupa de designer é muito mais que

um acessório, é, sim, uma forma de manifestação artística

e de expressar conceitos. Só aqueles que gritam com voz

própria conseguem imprimir o seu DNA no laboratório da

moda. Se há designers que se inscrevem de forma clara no

mainstream, outros movem-se em circuitos paralelos, menos

mediáticos mas igualmente inspirados. Têm sobre si menos

luzes de ribalta mas começam a espreitar por baixo do pano, a

projetar as suas peças e a ouvir o seu nome ecoar mundo fora.

UMA QUESTÃO DE ATITUDEGosta de desenhar as suas peças em torno do corpo feminino,

procurando sensualidade, construção e controlo. Considera

que são características saídas do seu sangue meio belga,

meio italiano. Anthony Vaccarello é o senhor de que se fala.

Em 2008 trocou Paris por Roma e ali estabeleceu o seu

MANISH ARORA

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Page 48: Revista Unibanco 141

48 revista unibanco

atelier. Afasta-se dos padrões e opta pelos tecidos

lisos e monocromáticos, que trabalha de forma

exemplar. O sex appeal que imprime às criações

cativou revistas da especialidade, produtores e

manequins. O seu feito? Vaccarello conseguiu

reinventar - e apimentar - o simples vestido preto,

aquele que a atriz Gwyneth Paltrow exibiu na

capa de março da revista Harper’s Bazaar e que

desafia as mentalidades mais conservadoras.

Noutro lado deste espetro encontra-se Manish

Arora, por muitos considerado o “John Galliano da

Índia”. Cada peça deste designer é uma explosão

de cores, com bordados e aplicações, num

conceito onde cozinha as tradições indianas com

abordagens ocidentais. Em 1997 lançou a linha

homónima e em 2011 faria uma nova aposta com

a coleção Fish Fry, associada à marca desportiva

Reebok. Em 2005 já via as suas criações na London

MODANOVOS TALENTOS

MARQUESALMEIDA

MANISHARORA

PRABAL GURUNG

SE HÁ DESIGNERS QUE SEINSCREVEM NO MAINSTREAM,OUTROS MOVEM-SE EM CIRCUITOS PARALELOS

Page 49: Revista Unibanco 141

revista unibanco 49

Elena Perminova e a estrela norte-americana

Cassie Ventura já se renderam a estas propostas.

Longe das gangas rasgadas, falemos de Sophia

Kah, marca londrina que vestiu estrelas musicais

como Florence ou Nelly Furtado. É formada pela

brasileira Camila Meca e pela portuguesa Ana

Teixeira Sousa. Aqui, a aposta é nos vestidos: os

cocktail dresses de Sophia Kah já estão à venda

em referências de luxo, como Harvey Nichols

e Feathers. Talento e visão de negócio são aqui

palavras chave: Camila estudou na Central

Saint Martins e Ana licenciou-se em Negócios

Internacionais na European Business School, ambas

em Londres. Seda, rendas, drapeados, aplicações,

fazem dos seus vestidos uma aposta de sucesso.

Alguns destes designers poderão nunca vir a ter

frases imortalizadas, como acontece com a senhora

que abriu este texto, mas trazem uma perspetiva

nova, inspirada, aquela que Chanel referiu ter

saído de boas ideias e da panóplia de abordagens

que o mundo contemporâneo oferece. Se uns se

mantêm num palco secundário, mas não menos

prestigiante, outros assumem a posição de atores

principais num universo onde os tecidos podem

atingir a categoria de obras de arte.

PRABAL GURUNGNO PASSEIO DA FAMA

Oprah Winfrey, Michelle Obama, Zoe Saldana, Lady Gaga, Carrey

Mulligan, Demi Moore, são algumas celebridades que escolheram vestir as criações de Prabal Gurung. Nasceu em Singapura, cresceu no Nepal e começou a carreira em Nova Delhi, Índia. Foi stylist e assistente em diversos desfiles, até se estabelecer em Nova Iorque, em 1999. Lançou a primeira coleção em 2009 e um ano depois estava na Semana da Moda nova-iorquina. Os seus vestidos são uma das escolhas de Kate Midletton. Em menos de uma hora, um vestido de Prabal usado pela princesa esgotou no site de vendas Amazon. Divas de Hollywood, a primeira-dama americana, realeza, todas se deixaram cativar pelas suas criações, e já a revista Time o considerou “o novo fenómeno da moda”. Mistura inspirações de todos os países onde viveu e tem uma prioridade: fazer as mulheres sentirem-se belas, confiantes e femininas com as suas roupas.

Fashion Week, o que abriu a porta do prestigiado

Victoria & Albert Museum às suas peças. Foi diretor

artístico da casa Paco Rabanne e colaborou com

marcas de referência como a MAC ou Swatch. A sua

fórmula de sucesso? Proporcionar um verdadeiro

espetáculo psicadélico na passerelle - que parece

ter saído de Bollywood –, mas aliando-o a uma

forte visão comercial. As suas peças saltam da

catwalk para a rua num piscar de olhos.

O NOVO SANGUE LUSITANOVivem em Londres e já apresentaram as suas

coleções em mais de uma Semana da Moda

desta cidade. A dupla de criadores nacionais

Marta Marques e Paulo Almeida forma a marca

Marques Almeida. T-shirts e jeans são peças

de eleição de uma proposta que se quer jovem,

descontraída e muito contemporânea (a inspiração

recua, por norma, à década de 90 e ao grunge

em Seattle). Quase acabaram de chegar, mas já

puseram um pé na Semana da Moda parisiense

e na ModaLisboa. Marta estagiou com Alexandra

Moura e Paulo com Luís Buchinho, no Reino

Unido passaram pelos ateliers de Vivienne

Westwood/Anglomania e Preen. A modelo

PLAYAS PEÇAS DE VACCARELLO TRANSPIRAM SEX APPEAL

ANTHONY VACCARELLO

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Page 50: Revista Unibanco 141

50 revista unibanco

Tons de outono

SHOPPINGMODA

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Page 51: Revista Unibanco 141

revista unibanco 51

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Page 52: Revista Unibanco 141

52 revista unibanco

NAVEGAÇÃOTOSCANA

Odisseia no

MediterrâneoLonge das suas grandes cidades, como Florença e Pisa,

a Toscana encerra algumas das aldeias medievais mais

bem conservadas de Itália. A melhor forma de as visitar

é de automóvel, escolhendo um caminho a seu gosto texto de Oriol Pugés

Page 53: Revista Unibanco 141

revista unibanco 53

Page 54: Revista Unibanco 141

54 revista unibanco

B eleza, sim. A beleza é o primeiro adjetivo

que nos ocorre empregar quando atraves-

samos esta região maravilhosa chamada

Toscana. Como na Atenas de Péricles,

poderia dizer-se que aqui os homens, os

deuses, a Natureza e a História se aliaram

para atingir algo parecido com a perfeição. Aqui, como em

Atenas, a concentração de obras-primas ocorreu no meio de

contínuas lutas civis e guerras com o estrangeiro. O cenário

onde se ergueram 20 cidades – todas elas seriam, noutras

latitudes, autênticas capitais – e cerca de 300 comunidades,

que ocultam outras tantas pequenas maravilhas, é de uma

variedade excecional. Perante este facto, que poeta poderia

resistir a um nascer do sol na Toscana? Embora não sejamos,

nem de longe, poetas, não conseguimos resistir aos encantos

da Toscana, e aqui estamos, por fim, ansiosos por descobrir

a região e, sobretudo, os seus tesouros mais bem guardados.

LUCCA, A MELÓMANADe Florença, no final de um trajeto entre florestas de cas-

tanheiros e faias, e estendida sobre uma grande planície,

destaca-se Lucca, rodeada por poderosas muralhas cons-

truídas entre 1504 e 1645. São as fortificações mais bem

conservadas da Europa e podem percorrer-se a pé.

Para se aceder ao centro histórico há que deixar o auto-

móvel no parque da Rua Carducci, ao abrigo das muralhas,

pois aqui só se pode andar a pé ou, quando muito, de bicicleta.

Seguindo a direção da Porta San Pietro, que liga o coração

da cidade à Praça Napoleone, mais conhecida como Praça

Grande, onde se ergue o palácio ducal, e percorrendo a Rua

do Duomo, chega-se a São Martinho, a catedral de Lucca.

Para continuar a visita à cidade indicam-me outra rua,

NAVEGAÇÃOTOSCANA

ENCANTADORAS Da esquerda para a direita, em cima: Lucca, Siena e Volterra, três das paragens de um roteiro imperdível em Itália

PLAY

SAN GIMIGNANO

É PROTEGIDA PELA UNESCO

Page 55: Revista Unibanco 141

revista unibanco 55

FLORENÇAA CIDADE DA ARTE

OUnibanco Viagens propõe-lhe um citybreak em hotéis de três,

quatro e cinco estrelas com preços desde €527,00 por pessoa em quarto duplo (Hotel delle Nazioni) a €597,00 (Hotel Monna Lisa) ou €808,00 (Grand Hotel Villa Medici). Partidas de Lisboa de 1 nov. 2012 a 31 maio 2013 (exceto Natal, fim de ano, Carnaval e Páscoa). Inclui passagem aérea em classe económica com destino a Roma e comboio rápido para o percurso Roma/Florença/Roma. Informe-se pelo 213 509 797 ou em qualquer agência Top Atlântico. Os preços incluem as condições especiais para clientes Unibanco.

igualmente encantadora: o caminho de ronda das muralhas

fortificadas, que passa perto da exuberante campina. Aqui,

nos pontos mais belos e tranquilos das colinas que rodeiam

Lucca, erguem-se mais de 300 aldeias, construídas pelos

habitantes ao longo de quatro séculos. São lugares tran-

quilos, que nos levam à meditação, à contemplação de um

ambiente puro, que devemos visitar sem pressas. Com este

espírito, acedemos ao Palácio Pfanner, um imponente edifício

reconstruído em 1667, em cujo interior se esconde um dos

jardins mais belos da Toscana, e à Villa Bottini, edificada no

século XVI no meio de um parque magnífico, onde assistimos

a um concerto ao ar livre sob as arcadas de um pórtico. Que

bela maneira de concluir a visita à cidade!

SAN GIMIGNANO MEDIEVALRumando de Florença até Siena por uma estrada secundária,

atravessando uma campina verdejante, coberta de vinhedos

e de extensões salpicadas de colinas até onde a vista alcan-

ça, algo chama imperiosamente a atenção. De improviso,

uma floresta peculiar de torres recorta-se no horizonte: é a

cidade de San Gimignano, um dos centros medievais mais

bem conservados de Itália. Este burgo ergue-se sobre uma

colina de apenas 334 metros de altura, mas o efeito que pro-

duz à primeira vista é impressionante, como se dominasse

efetivamente todo o vale do Elsa. Durante a Idade Média, a

nobreza local mandou edificar nesta região 72 torres para

proteger a Via Francigena, estrada que levava a Roma e na

qual San Gimignano era uma das etapas mais importantes.

Os peregrinos que chegavam do Norte da Europa gostavam

muito desta cidade, porque lhes transmitia uma sensação de

segurança e de comodidade: era o lugar ideal para descansar

antes de retomar o caminho. Hoje, daquelas torres-sentinelas

não restam mais que 14, das quais a mais famosa é a Torre

Grossa, de 54 metros, verdadeira expressão de domínio

NÃO CONSEGUIMOS RESISTIRAOS ENCANTOS DA TOSCANAE AQUI ESTAMOS, POR FIM,ANSIOSOS POR DESCOBRI-LA

Page 56: Revista Unibanco 141

56 revista unibanco

NAVEGAÇÃOTOSCANA

sobre o vale do Elsa.

Penetra-se no burgo pela única via de acesso, infeliz-

mente repleta de autocarros cheios de turistas, cuja presença

neste recanto medieval de Itália é quase irreverente. Mas San

Gimignano é um lugar protegido pela UNESCO, Património

da Humanidade, e seria igualmente irreverente não o visitar.

São horas de almoço e as pessoas ocupam as enotecas e os

bares, o que nos permite passear em paz pelas ruas e admirar

os seus impressionantes edifícios de pedra. A cidade mere-

ce uma visita demorada, caminhando por ruas estreitas e

pavimentadas com seixos, entre portões de ferro, muralhas

e torres que evocam a memória de lendários episódios de

damas e cavaleiros, soldados e príncipes de nobres famílias,

que permitiram aos melhores artistas da Europa trabalhar

nas escolas de Siena e Florença, enquanto os palácios de San

Gimignano se enriqueciam com as suas pinturas.

Nada se compara a San Gimignano!

A ETRUSCA VOLTERRA Seguindo para sul, muito perto de San Gimignano, encontra-

-se uma das pequenas cidades mais estranhas do país tran-

ITALIA SOLE MIO ROTA TOSCANA

O Unibanco Viagens propõe-lhe um programa de nove dias com passagens por Milão, Verona, Veneza, Pádua, Pisa, Florença, Siena, Assis e Roma, com preços desde €909,00 por pessoa em quarto duplo, com pequeno-almoço, em hotéis centrais de 4 estrelas.

1º dia LISBOA/MILÃOVoo regular com destino a Milão. Chegada, transporte ao hotel e alojamento. Não deixe de passear pela Via Manzoni e Napoleão e admire as grandes montras das lojas Versace, Dolce & Gabbana, Gucci, Armani, entre outros.

2º dia MILÃO/LAGO DE GARDA/VERONA/VENEZATour de orientação em Milão: Castelo Sforza, Scala, Praça do Duomo e Catedral. Saída em direção ao Lago de Garda (de abril a outubro), onde efetuaremos um pequeno cruzeiro de barco entre as localidades de Desenzano e Sirmione. Posteriormente, chegada a Verona, a cidade que Shakespeare imortalizou no seu Romeu e Julieta, e breve tour de orientação. Continuação para Veneza, arquipélago de 118 ilhas conectadas por 400 pontes. Alojamento.

3º dia VENEZAInício de um passeio em barco pela Lagoa

de Veneza, passando por algumas das suas ilhas, até chegar à Praça de São Marcos. Desembarque e breve tour de orientação, destacando a Basílica de São Marcos, o Campanille e o Palácio Ducal. Possibilidade de visitar uma fábrica e assistir à criação de verdadeiras obras de arte em cristal. Opcionalmente, poderá efetuar um romântico passeio de gôndola com música e espumante. Resto de dia livre. Alojamento.

4º dia VENEZA/PÁDUA/PISA/FLORENÇASaída para Pádua e visita à Basílica de Santo António. Continuação para Pisa, uma das mais conhecidas cidades toscanas, para admirar a sua Torre inclinada. Chegada à tarde a Florença e breve paragem na Praça Miguel Ângelo, com uma bela vista sobre a cidade. Alojamento.

5º dia FLORENÇAVisita panorâmica, a pé, com passagens pela Praça de La Signoria, Il Duomo com a Basílica de Santa Maria dei Fiori, Batistério, Santa Croce e Ponte Vecchio. Resto de dia livre para passear pelas ruas e descobrir a cada passo o legado artístico que a cidade conserva. Alojamento.

6º dia FLORENÇA/SIENA/ASSIS/ROMASaída em direção a Siena, que se destaca pela sua Praça do Campo em forma de leque. Continuação pela região de Umbria, para

visitar Assis e a Basílica de São Francisco. Continuação de viagem para Roma pelo vale do Tibre. A cidade imperial tem especial encanto ao anoitecer. Como opcional, propomos realizar a excursão da Roma Barroca Iluminada. Alojamento.

7º dia ROMAVisita panorâmica da cidade, visitando o Lungotevere e passando por: Porta Portese, Pirâmide, Porta Ostiense, Termas de Carcala, Santa Maria Maior, São João de Latrão, Coliseu, Piazza Veneza, Teatro Marcello, Circo Máximo e Capitólio. O passeio inclui visita ao bairro de Trastevere. Visita opcional ao Museu do Vaticano, Capela Sistina e Basílica de São Pedro. Alojamento.

8º dia ROMADia livre. Excursão opcional a Nápoles, que reflete o caráter do Sul de Itália, e a Capri, a famosa ilha paradisíaca de rochedos e grutas. Alojamento.

9º dia ROMA/LISBOATransporte ao aeroporto e embarque para Portugal. Chegada e fim de viagem.

Partidas de Lisboa a 10, 17 e 24 nov. e 1, 8, 15, 22 e 29 dez. 2012. Informe-se pelo 213 509 797 ou em qualquer agência Top Atlântico. Os preços incluem as condições especiais para Clientes Unibanco.

PLAYBEM-VINDO AO BASTISTÉRIO DE SÃO JOÃO, EM FLORENÇA

Page 57: Revista Unibanco 141

revista unibanco 57

salpino, com os enormes leitos de torrentes que a rodeiam e

que parecem dispostos a devorá-la completamente. Numa

colina, entre os vales do Era e do Cecina, e rodeada por uma

dupla fileira de muralhas, uma etrusca e outra medieval,

surge Volterra.

O aspeto do seu traçado urbano, dos seus palácios, torres

e igrejas é medieval. No entanto, Volterra conserva muitos

testemunhos do período etrusco, como a Porta do Arco e

a Acrópole. A presença romana é igualmente visível nas

ruínas do teatro de Vallebona, da época de Augusto, e nos

edifícios termais.

Para contemplar uma impressionante panorâmica desta

bela localidade toscana há que subir a pé até à Praça dei Prio-

ri, de onde se contempla um cenário emocionante sobre as

ruínas do teatro romano e onde se encontram os principais

monumentos da cidade: o Palácio Pretório, com a torre de

ameias chamada Torre del Porcellino, a catedral do século

XII, o Batistério, construído em pedra local, e o Palácio dei

Priori, o mais antigo da região.

A cidade de Volterra é mágica, ancorada na eternidade,

muito animada, com ruas onde é delicioso passear calma-

mente... ou simplesmente deixar passar o tempo.

Situada no coração da península italiana, a Toscana ocupa cerca de 23 mil quilómetros quadrados, que representam algo como 8% do território nacional.

IRExiste uma oferta alargada de voos de Portugal para Itália, nomeadamente com várias carreiras diárias para Milão (TAP, Lufthansa e EasyJet), de onde se pode depois partir para explorar, de carro, diversas regiões italianas

FICARHOTEL PRINCIPESSA ELISA

Tel.: +39 0583 370 037Via Nuova per Pisa, 152, Lucca

Casa rústica tranquila e reservada, com apenas 10 quartos, com mobiliário de estilo antigo.

ALBERGO VILLA NENCINITel.: +39 0588 863 86Borgo Santo Stefano, 55, Volterra

Construído em pedra e rodeado por um pequeno parque, fica a poucos minutos do centro histórico de Volterra.

HOTEL CERTOSA DI MAGGIANO

Tel.: +39 0577 288 180Strada di Certosa, 82, Siena

Construído em 1314, era o mosteiro cartuxo mais antigo da Toscana. Desde 1969 pertence à família Grossi Recordati, que remodelou uma das alas para o tornar num hotel tranquilo e exclusivo.

VILLA SAN PAOLOTel. +39 0577 955 100Strada per Certaldo, San Gimignano

Esta elegante villa ergue-

-se sobre a colina de San Gimignano, entre espaçosos terraços ajardinados.

COMERA cozinha toscana, de origem campestre, baseia-se em produtos genuínos, como o azeite, a carne, os enchidos, acompanhados de pão sem sal, o peixe e os queijos, entre os quais se destacam o Ricota e os Pecorini. Entre as sobremesas, os cantucci e o panforte de Siena. O Pecorino, elaborado segundo antigas tradições, é muito famoso.

A Toscana é igualmente conhecida pelos seus vinhos: o Montalcino (rosé e tinto) é o mais famoso; o Chianti é também desta região.

BUCA DI SANT’ANTONIO Tel.: +39 0583 558 81 Via della Cervia, 3, Lucca

Pratos regionais muito variados. É o restaurante mais famoso da cidade.

LOGGETel.: +39 0577 480 13Via del Porrione, 33, Siena

Decorado, principalmente, com madeiras e mármores, oferece um ambiente requintado e pratos muito elaborados, com os melhores produtos toscanos.

COMPRARA Toscana é uma terra de artesãos hábeis e imaginativos. A região é conhecida pelas suas cerâmicas: vasos, louças, esculturas e joias.

TOSCANA

Toscana no mapa

MY NAME IS LUCCA No centro histórico desta cidade só se pode andar a pé ou, quando muito, de bicicleta

SAN GIMIGNANO MERECEUMA VISITA DEMORADA, CAMINHANDO POR RUAS ESTREITAS

Page 58: Revista Unibanco 141

58 revista unibanco

SIENA FESTIVA Já em pleno coração da Toscana, surpreendemo-nos com

Siena, a cidade medieval mais bonita de Itália. A sua Praça

del Campo, considerada uma das três mais belas praças do

mundo, proporciona um palco ideal para uma commedia

dell’arte: onze ruas desembocam num cenário em forma

de concha, cujo desnível nos incita a correr ou a marcar um

encontro. Nesta urbe tão colorida, rodeada por três colinas

de argila vermelha, a terra de Siena, pressente-se a Idade

Média, com a sua imaginação e bom-humor.

A Praça del Campo acolhe em julho e agosto

a festa do Palio, uma de muitas manifestações de

origem medieval que ainda permanece intacta na

cidade e certamente a mais concorrida, a ponto

de a repetirem no dia 16 de agosto. Observando

e falando com os habitantes de Siena, damo-nos

conta de que o Palio não é apenas o espetáculo das ruas e

dos cavalos na Praça del Campo. É um momento de intensa

vida comunitária, uma oportunidade para uma série de

eventos, de festejos e para a bênção de cavalos e cavaleiros.

É uma época de festa em cada bairro, quando os vizinhos se

vestem com trajes medievais e exibem os seus estandartes

e bandeiras. É uma cavalgada frenética e extraordinária,

violenta e por vezes cruel, que suscita as mesmas emoções

há séculos. Tudo acontece na Praça del Campo, 33 metros

de cenário em forma de caracol (embora haja quem diga que

se parece com o manto da Virgem, padroeira da cidade), de

onde correm os cavalos que representam os diversos bairros

de Siena. Nas varandas circundantes e mesmo dentro da

própria praça as pessoas apinham-se para incitar e aplaudir

os seus cavaleiros.

Terminada a festa, a Praça del Campo fica ainda mais

bela: elegante e harmoniosa, alberga uma série de edifícios de

prestígio, como o Palácio Público medieval, a sede da Câmara

Municipal e o Museu Cívico, com pinturas de Simone Martini.

Do alto da Torre dei Mangia, a vista sobre os telhados de Sie-

na e sobre a campina verdejante que a rodeia é espetacular.

Pode, inclusivamente, ver-se o Duomo, com a sua planta em

forma de cruz latina e as suas três naves, construído entre os

séculos XII e XIII sobre um antigo edifício, com as fachadas de

mármore branco, verde e vermelho e a rosácea rodeada por

bustos de patriarcas. Junto ao Duomo avistam-se o Batistério,

de mármore branco, e o Hospital de Santa Maria della Scala,

com uma fachada lindíssima e adornado com frescos.

“Siena é um lugar que, mais do que qualquer outro, pode

abrir-te o coração”, reza a frase escrita numa antiga ins-

crição da Porta Camollia. E é verdade: Siena tem um rico

património artístico, com monumentos, igrejas e palácios

aristocráticos que não podem perder-se.

SIENA É A CIDADE MEDIEVALMAIS BONITA DE ITÁLIA E A PRAÇADEL CAMPO UMA DAS TRÊS MAISBELAS PRAÇAS DO MUNDO

NAVEGAÇÃOTOSCANA

Roteiro imperdível As pequenas

cidades que

visitámos na

Toscana merecem a

nossa escolha pela

sua graça e beleza

e são paragem

obrigatória para

uma viagem

completa e

inolvidável pela

região.

Page 59: Revista Unibanco 141

revista unibanco 59

NAVEGAÇÃOROTAS

FIM DE ANO EM PORTUGALCruzeiro no DouroDOURO QUEENVálido de 31 dezembro 2012 a 1 janeiro 2013.Inclui: Estada de 1 noite em cabina dupla sem varanda

Cocktail de boas-vindas a bordo

animação pela noite dentro Brunch no dia 1

de janeiro.Preço por pessoa: €223 em cabina dupla

Vila Nova de GaiaHOTEL HOLIDAY INN PORTO GAIA ****Válido de 30 dezembro 2012 a 1 janeiro 2013.Inclui: Estada de 2 noites em quarto duplo standardPequeno-almoço com showcooking

réveillonde Hidroterapia no Spa & Tea

com seis estações de jatos de

Preço por pessoa: €204 em quarto duplo

SeiaHOTEL EUROSOL SEIA--CAMELO ***Válido de 28 dezembro 2012 a 1 janeiro 2013.Inclui: Estada de 2, 3 ou 4 noites em quarto duplo standardPequeno-almoço buffet

réveillonaperitivos, jantar, baile com música

Preço por pessoa: €169 em quarto duplo (programa de 2 noites)€200 em quarto duplo (programa de 3 noites)€226 em quarto duplo (programa de 4 noites)

Monte Real - LeiriaPALACE HOTEL MONTE REAL ****Válido de 29 dezembro 2012 a 1 janeiro 2013.Inclui: Estada de 1, 2 ou 3 noites em quarto duplo standard-almoço buffet

Brunch dia 1 de janeiro.Preço por pessoa: €188 em quarto duplo (programa de 1 noite)€228 em quarto duplo (programa de 2 noites)€267 em quarto duplo (programa de 3 noites)

SantarémHOTEL SANTARÉM ****Válido de 31 dezembro 2012 a 1 janeiro 2013.Inclui: Estada de 1 noite em quarto duplo standard

de réveillon

baby-sittingBrunch

Preço por pessoa:€143 em quarto duplo

VilamouraHOTEL DOM PEDRO GOLF ****Válido de 29 dezembro 2012 a 1 janeiro 2013.Inclui: Estada de 1, 2 ou 3 noites em quarto duplo standard-almoço buffet

Réveillon: jantar, música ao Brunch dia 1 de janeiro.

Preço por pessoa:€176 em quarto duplo (programa de 1 noite)€200 em quarto duplo (programa de 2 noites)€219 em quarto duplo (programa de 3 noites)

Carvoeiro HOTEL BAÍA CRISTAL ****Válido de 29 dezembro 2012 a 1 janeiro 2013.Inclui: Estada de 1, 2 ou 3 noites em quarto duplo standard

e réveillonBuffet

Brunch buffet

piscina interior climatizada, jacuzzi,

Late check-out

Preço por pessoa:€162 em quarto duplo (programa de 1 noite)€190 em quarto duplo (programa de 2 noites)€219 em quarto duplo (programa de 3 noites)

Funchal – Porto Moniz – – Camacha – Pico do Areeiro – SantanaFIM DE ANO EM CIRCUITO NA MADEIRAPartidas de Lisboa ou Porto no dia 28 dezembro 2012.Inclui:

duplo standard no Hotel Four Views

réveillon com animação

Preço por pessoa:Desde €954 em quarto duplo

Ponta Delgada – Lagoa do Forno e Furnas – Lagoa das Sete Cidades - NordesteFIM DE ANO EM CIRCUITO EM S. MIGUEL/AÇORESPartidas de Lisboa ou Porto no dia 28 dezembro 2012. Inclui:

VIAGENSPARA RESERVARESTES DESTINOS LIGUE 213 509 797/707 237 800, CONTACTE [email protected] OU VISITE QUALQUER AGÊNCIA DA TOP ATLÂNTICO

Mercado de Natal na EstóniaTALLINNPartidas de Lisboa nos dias 1 e 8 dezembro 2012.Inclui:

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Desde €1035 por pessoa em quarto duplo

revista unibanco 59

Page 60: Revista Unibanco 141

60 revista unibanco

NAVEGAÇÃOROTAS

acompanhadas de guia privativo

duplo com vista mar no Hotel

réveillon

Preço por pessoa:Desde €731 em quarto duploNota: às saídas do Porto acresce €24/pessoa

TurquiaISTAMBULPartida de Lisboa no dia 29 dezembro 2012.Inclui: Passagem aérea em classe

Preço por pessoa:Desde €658 em quarto duplo

FrançaPARISPartida de Lisboa no dia 29 dezembro 2012.Inclui: Passagem aérea

Preço por pessoa: Desde €662 em quarto duplo

ItáliaVENEZAPartidas de Lisboa ou Porto no dia 29 dezembro 2012.Inclui: Passagem aérea em classe

de viagem.Preço por pessoa: Desde €657 em quarto duploNota: às saídas do Porto acresce €25/pessoa

República ChecaPRAGAPartidas de Lisboa ou Porto

Inclui: Passagem aérea em classe

Preço por pessoa: Desde €715 em quarto duploNota: às saídas do Porto acresce €25/pessoa

Dakar – Lago Rosa – Ilha de Gore – Safari Bandia – Parque Nacional Sine Saloum – Delta Niominka – Joal Fadiouth – Saly PortudalSENEGAL EM CIRCUITO CULTURAL E DE CHARMEPartidas de Lisboa ou Porto no dia 29 dezembro 2012.Inclui: Passagem aérea

em transporte privativo com

ar condicionado e acompanhado

lounge

de viagem.Preço por pessoa: Desde €1996 em quarto duploNota: às saídas do Porto acresce €25/pessoa

60 revista unibanco

Rovaniemi/FinlândiaFIM DE ANO NA TERRA DO PAI NATALPartida de Lisboa no dia 29 dezembro 2012.Inclui: Passagem aérea em voos TAP/Finnair em

privado aeroporto/hotel/

noites em quarto duplo

Regime de meia pensão, incluindo o jantar de

Celebração da passagem de ano em pleno Ártico com uma discoteca gigante em gelo, bares de gelo, fogo de artifício, um espetáculo de dança

Santa Safari com entrega de diploma da travessia

Seguro de viagem.Preço por pessoa: Desde €2420 em quarto duplo

Page 61: Revista Unibanco 141

revista unibanco 61

ESCAPADAS EM PORTUGALEscapadinha Albandeira no CarvoeiroSUITES ALBA RESORT & SPA *****Programa válido de novembro 2012 a março 2013 (exceto Natal, fim de ano, janeiro, Carnaval e Páscoa).Inclui: Estada de 2 noites em suite villa

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Romance junto ao mar em CascaisSENHORA DA GUIA CASCAIS BOUTIQUE HOTEL *****Programa válido de janeiro a março 2013 (exceto Carnaval e Páscoa).Inclui:

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HolandaAMESTERDÃOPartidas de Lisboa de 1 novembro 2012 a 30 abril 2013 (exceto Natal, fim de ano e Páscoa).Inclui: Passagem aérea em classe

panorâmica da cidade em

Desde €498 por pessoa em quarto duplo

EspanhaMADRIDPartidas de Lisboa de 1 novembro 2012 a 30 abril 2013 (exceto Natal, fim de ano e Páscoa).Inclui: Passagem aérea em classe

Desde €362 por pessoa em quarto duplo

FrançaPARISPartidas de Lisboa de 1 novembro 2012 a 30 abril 2013 (exceto Natal, fim de ano e Páscoa).Inclui: Passagem aérea em classe

Desde €463 por pessoa em quarto duplo

HungriaBUDAPESTEPartidas de Lisboa de 1 novembro 2012 a 30 abril 2013 (exceto Natal, fim de ano e Páscoa).Inclui: Passagem aérea em classe

Desde €451 por pessoa em quarto duplo

AlemanhaMUNIQUEPartidas de Lisboa de 1 novembro 2012 a 30 abril 2013 (exceto Natal, fim de ano e Páscoa).Inclui: Passagem aérea em classe

hop on hop off

Desde €480 por pessoa em quarto duplo

Pequim & ShangaiCHINA

novembro 2012 a 18 fevereiro 2013 (exceto Natal e fim de ano).

1º dia – Porto ou Lisboa/PequimComparência no aeroporto

Noite a bordo.2º dia – Pequim

modernidade. Resto do dia livre.

Otani *****.3º dia – Pequim

Tian An Men e à Cidade Proibida,

cor predominante é o vermelho. Almoço. À tarde, visita ao Palácio de

de acrobacia.4º dia – Pequim/Grande Muralha

por esta grandiosa maravilha da engenharia. Almoço. À tarde, visita

jantar especial de pato.5º dia – Pequim/Xangai

em 1420. A viagem pelo templo é distinta e tradicional, começando

caminho das cerimónias. Almoço

Chegada e alojamento no

6º dia – Xangai

Entraremos na parte antiga, onde

mais de 20.000 m2 e cerca de 30

jovens vêm rezar. Passeio pelo

revista unibanco 61

VIAGENSPARA RESERVARESTES DESTINOS LIGUE 213 509 797/707 237 800, CONTACTE [email protected] OU VISITE QUALQUER AGÊNCIA DA TOP ATLÂNTICO

Page 62: Revista Unibanco 141

62 revista unibanco

7º dia – Xangai/Lisboa ou PortoPequeno-almoço no hotel. Transporte ao aeroporto para embarque em voo com destino a Portugal, via cidade europeia. Noite a bordo.8º dia – Lisboa ou PortoChegada a Lisboa ou Porto e fim da viagem.Inclui: Passagem aérea em voos British Airways ou KLM/Air France

velocidade de Pequim para Transfers e visitas em

privado acompanhadas de guia

em quarto duplo com pequeno--almoço nos hotéis previstos ou

+ 1 jantar (bebidas não incluídas)

segurança e combustível

Desde €1517 por pessoa em quarto duplo

Uma semana mágicaÍNDIAPartidas de Lisboa ou Porto de 1 novembro 2012 a 25 março 2013

1º dia – Porto ou Lisboa/DelhiComparência no aeroporto 120 minutos antes da partida. Formalidades de embarque e partida com destino a Delhi, via uma cidade europeia. Chegada e

2º dia – DelhiPequeno-almoço. De manhã, visita a Jamad Masjid, a maior mesquita da Índia, em pleno coração da Velha Delhi. Mais tarde, iremos ao

Continuação com uma panorâmica

Porta da Índia. Para completar, visita ao Templo de Birla, ao Templo

de Qutab Minar, com 72 metros de altura.

3º dia – Delhi/Agra

estrada para Agra, cidade que alternava com Delhi como capital do Império Mongol. À tarde, veremos o Forte Vermelho e os

que se elevam majestosamente nas margens do pacífico rio Jamuna, assim como o Taj Mahal, que, com

que o contemplam. Alojamento no Hotel ITC Mughal *****.4º dia – Agra/Fatehpur Sikri/Jaipur

abandonada, aparentemente, por

seu nome à cor do arenito com que

antiga cidade. Alojamento no Hotel

5º dia – Jaipur/Amber/JaipurPequeno-almoço. Visitaremos Amber, que desde o caminho nos brinda com uma imagem

estão adornadas com pinturas e

6º dia – Jaipur/Samode/ Delhi

convertido num requintado hotel

e continuação da viagem para o aeroporto de Delhi.7º dia – Delhi/Lisboa ou Porto

a Portugal, via cidade europeia. Chegada a Lisboa ou Porto e fim da viagem.Inclui: Passagem aérea em voos

Transfers e visitas acompanhadas de guia

em quarto duplo com pequeno--almoço nos hotéis previstos ou

Desde €1892 por pessoa em quarto duplo

À descoberta do OesteESTADOS UNIDOSDA AMÉRICAPartidas de Lisboa ou Porto

1º dia – Porto ou Lisboa/ Los AngelesComparência no aeroporto 120 minutos antes da partida. Formalidades de embarque e partida com destino a Los Angeles. Chegada e alojamento no Hotel

2º dia – Los AngelesVisita panorâmica a Hollywood e Beverly Hills. Aqui encontram-

espetaculares do país.

3º dia – Los Angeles/Grand Canyon

entraremos no deserto para atravessar o Parque Nacional

Canyon. Alojamento no Hotel

4º dia – Grand Canyon/ Las VegasPequeno-almoço. Manhã dedicada a um passeio panorâmico pelo

em miradouros. Continuação da viagem para Las Vegas. Alojamento

5º dia – Las VegasPequeno-almoço. Dia livre. À noite realizaremos uma visita noturna à cidade, onde os néons, os casinos

do pôr do sol.6º dia – Las Vegas/Fresno

entre deserto, montanha e vales

7º dia – Fresno/Yosemite/ São FranciscoPequeno-almoço. Visita aos principais pontos de interesse do Parque Nacional de Yosemite. Depois

Hotel (Primeira).8º dia – São Francisco Pequeno-almoço. De manhã, visita panorâmica da cidade, onde

Chinatown, a Câmara Municipal e

Tarde livre.9º dia – São Francisco/Monterrey/Carmel/Santa Maria

para Monterrey, onde realizaremos uma visita panorâmica a esta

17 Mile Drive, chegaremos a Carmel, onde teremos tempo livre antes de

Maria. Chegada e alojamento no

10º dia – Santa Maria/Los Angeles

a Los Angeles passando por

Chegada à tarde a Los Angeles. Alojamento no Hotel Wilshire

11º dia – Los Angeles/Lisboa ou Porto

aeroporto para embarque em voo com destino a Portugal. Noite a bordo.12º dia – Lisboa ou PortoChegada a Lisboa ou Porto e fim da viagem.Inclui: Passagem aérea em voos United Airlines em classe L

Transfers e visitas acompanhadas

de 3 noites em Los Angeles em

de 7 noites nas restantes cidades em quarto duplo, com pequeno-almoço, nos hotéis previstos ou

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viagem.Desde €2625 por pessoa em quarto duplo

NAVEGAÇÃOROTAS

62 revista unibanco

Page 63: Revista Unibanco 141

revista unibanco 63

Uma viagem inesquecívelNOVA ZELÂNDIAPartidas de Lisboa ou Porto de 6 novembro 2012 a 26 março 2013 (exceto Natal e fim de ano).1º dia – Porto ou Lisboa/AucklandComparência no aeroporto 120 minutos antes da partida. Formalidades de embarque e partida com destino a Auckland, via uma cidade europeia. Noite a bordo.2º dia – Em viagem.3º dia – AucklandChegada a Auckland, chamada a "Cidade das Velas" pela quantidade de barcos que povoam as suas águas. Alojamento no Hotel Stamford Plaza ****.4º dia – Auckland Pequeno-almoço no hotel. Visita ao museu, com interessantes relíquias maoris e polinésias, e ao Bairro de Parnell, um dos mais antigos de Auckland, até chegar a Mission Bay. Em seguida, subiremos à Sky Tower (328 metros de altura). Continuaremos até à costa oeste, onde visitaremos o Parque Regional de Muriwai.5º dia – Auckland/Waitomo/RotoruaPequeno-almoço no hotel. Saída até Waitomo para visitar as grutas das larvas luminosas, com passeio de barco para ver como as larvas iluminam o teto

da gruta. Almoço tipo barbecueneozelândes. Continuação para Rotorua, centro termal e da cultura maori. Ao entardecer seremos recebidos à maneira tradicional numa vila maori, onde desfrutaremos das suas danças e canções para continuar com um jantar típico maori. Alojamento no Hotel Millennium ****.6º dia – Rotorua/Christchurch/Lake TekapoApós o pequeno-almoço no hotel, saída para visita da reserva termal de Waimangu. Transporte ao aeroporto para embarque com destino a Christchurch. Chegada e continuação por estrada até à zona agrícola de Canterbury Plains, para desfrutar de um lanche numa típica quinta neozelandesa. Chegada ao Lago Tekapo e alojamento no Hotel Peppers Bluewater Resort ****.7º dia – Lake Tekapo/WanakaPequeno-almoço no hotel. Visita a este maravilhoso lago, rodeado de montanhas, com cristalinas águas azul-turquesa. Saída até Wanaka, via Mackenzie Country. Chegada a Wanaka e alojamento no Hotel Edgewater Resort ****.8º dia – Wanaka/QueenstownPequeno-almoço no hotel. Manhã livre para passear por este espetacular lago. Saída para Queenstown, passando por Arrowtown, pitoresca cidade que conserva todas as reminiscências da

época da "febre do ouro", e paragem na “Bungy Bridge”, local que deu origem ao bungeejumping. Continuação para Queenstown, capital mundial da aventura, uma cidade alpina à beira do lago Wakatipu e rodeada pela montanhas Remarkables. Passeio pela cidade e subida em teleférico a Bob’s Peak, para contemplar impressionantes vistas da região. Alojamento no Hotel Millennium **** ou similar.9º dia – Queenstown/Milford Sound/QueenstownPequeno-almoço no hotel. Visita de dia inteiro a Milford Sound, no centro do Parque Nacional dos Fiordes. Um passeio de barco irá levar-nos até ao mar da Tasmânia, onde poderemos apreciar as magníficas vistas do Pico Mitre e das cascatas Bowen, onde as focas descansam sobre as rochas. Almoço. Regresso por estrada a Queenstown.10º dia – Queenstown/DunedinPequeno-almoço no hotel. Manhã livre. Saída até aos Moeraki Boulders antes de continuarmos para Dunedin, a “Edimburgo do Sul”, a cidade mais antiga da Nova Zelândia. Chegada e alojamento no Hotel Southern Cross.11º dia – DunedinPequeno-almoço no hotel. Visita panorâmica da cidade,

onde conheceremos a rua mais íngreme do mundo, a Baldwin Street. Continuamos até Mt. Signal, onde se avistam magníficas paisagens, como St. Clair Beach e Olveston House. Tarde livre.12º dia – Dunedin/Lisboa ou PortoPequeno-almoço no hotel. Transporte ao aeroporto para embarque em voo com destino a Portugal, via cidade europeia. Noite a bordo.14º dia – Lisboa ou PortoChegada a Lisboa ou Porto e fim de viagem.Inclui: Passagem aérea em voos Qantas ou Cathay Pacific

Transfers e visitas acompanhadas de guia

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revista unibanco 63

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Page 64: Revista Unibanco 141

64 revista unibanco

NAVEGAÇÃOMERCY HOTEL LISBOA

Hotel com vista sobre a cidadeBem no centro de Lisboa, entre

o Tejo e o Bairro Alto, há um

hotel que, aberto há dois meses,

chama a atenção de quem passa.

No Mercy há design, moda e

arquitetura. Há um naipe de

pormenores que justificam as

cinco estrelas. E um irresistível

charme urbano que rapidamente

nos cativa

texto de Pedro Guilherme Lopes fotografia de Filipe Pombo

Subimos, calmamente, a Rua

da Misericórdia, sentindo

o pulsar de uma das mais

movimentadas artérias do

casco antigo lisboeta. O Tejo

como pano de fundo; o Bairro

Alto, o Chiado e o Príncipe Real a dois passos.

Gente de cá, e de lá de fora, aproveitando um

envergonhado sol de outono, que não deixa

esquecer o quão bela é a capital portuguesa,

Lisboa, quando resolve brindar-nos com aquela

luz que é só dela. À nossa direita, uma enorme

vidraça suga-nos a atenção. Manequins, bem

vestidos, propositadamente localizados num

cenário preto e dourado, deixam na dúvida

quem passa, obrigando a um olhar mais atento.

É um hotel, afinal, e chama-se Mercy Hotel

Lisboa.

DESIGN E ARQUITETURAAberto desde setembro deste ano, este hotel de

cinco estrelas, com nome derivado da rua onde

se situa, já entrou no leque de escolhas de turistas

estrangeiros que chegam para conhecer a cidade

(e de alguns clientes portugueses de topo). São

eles que dão movimento a um hotel que começa

por marcar a diferença logo na zona do lobby.

Manequins, vestidos por estilistas portugueses

de renome (é possível adquirir as roupas em

exposição), procuram fazer a ponte para o que

ABRIU EM SETEMBRO, MAS JÁ CONVENCEU TURISTAS ESTRANGEIROS E TAMBÉM MUITOS PORTUGUESES

CONTACTOMERCY HOTEL LISBOA

Tel.: 212 481 [email protected]. da Misericórdia, 76,Lisboa

Um charmoso cinco estrelas em Lisboa, ainda a cheirar a novo. Um sonho tornado realidade para o proprietário, que adquiriu o imóvel há nove anos.

Page 65: Revista Unibanco 141

revista unibanco 65

de melhor se faz ao nível do design e da moda

nacional. Atualmente, Filipe Faísca assina as

propostas femininas, cabendo a Nuno Gama vestir

os homens, mas dentro em breve serão destacados

novos nomes. No mesmo piso, aberto ao público, o

restaurante Umai, dirigido pelo chef Paulo Morais,

um dos grandes especialistas em cozinha asiática.

Aberto diariamente, para almoço e jantar, é

também aqui que se serve o pequeno-almoço.

Voltamos à zona do lobby e descemos a escada

que nos conduz ao lounge bar, também ele aberto

ao público (das 15 horas à uma da manhã). O

soalho em madeira maciça, rústica, contrasta

com o resto da decoração e da construção, num

projeto assinado pelo arquiteto Miguel Saraiva,

onde nem falta um pequeno jardim suspenso

numa casa de banho forrada com uma belíssima

pastilha de cobre.

CHARME COM CINCO ESTRELASDESCONTO PARA CLIENTES UNIBANCO

Os Clientes Unibanco têm desconto de 10% no alojamento sobre o melhor preço do dia e

10% sobre o total do consumo no Lounge Bar. Para beneficiar destas condições, deverá efetuar a reserva diretamente para o Mercy Hotel Lisboa e identificar a sua qualidade de Cliente Unibanco. Reservas sujeitas a disponibilidade.

COSY Os espaços do Mercy têm tanto de contemporâneos como de confortáveis

Page 66: Revista Unibanco 141

66 revista unibanco

CONFORTO CONTEMPORÂNEOA propósito de sonhos, nada melhor do que

rumar aos quartos deste Mercy Hotel Lisboa.

Assentando a sua decoração no preto e no bege,

somos convidados a ficar em espaços que têm

tanto de contemporâneos como de confortáveis.

“Quentes” talvez seja a palavra mais apropriada

para os descrever, tal a sensação de aconchego

que transmitem, quais refúgios no centro da

cidade. Salta à vista a utilização de materiais

como a camurça, a seda natural, o veludo, ou a

roupa de cama em algodão 100 por cento. Nos

roupeiros há surpreendentes cabides de seda

e pelas janelas, umas com vista para a Rua da

Misericórdia, outras com vista para o Castelo de

São Jorge, dependendo dos quartos, entra uma

luz natural fantástica.

Oito dos quartos são temáticos e intitulam-

-se delux. Lá dentro, dá-se destaque a autores

portugueses, como, por exemplo, Agustina Bessa-

-Luís, Almeida Garrett, Fernando Pessoa ou

Sophia de Mello Breyner. Com uma enorme

estilizada localizada atrás da cabeceira, em

todos estes quartos existem duas obras do autor

destacado, traduzidas na língua mais adequada

ao hóspede, e máquina de café em cápsulas para

degustar sem hora marcada.

Regressamos ao corredor, onde o preto é

imagem de marca, estrategicamente pontuado

por zonas de iluminação, e preparamo-nos para

subir ao sexto piso. É lá, num ambiente ainda

mais privado, que encontraremos as suítes. Duas.

De dimensões efetivamente generosas, também

elas mantendo pormenores arquitetónicos de

outros tempos, como as típicas mansardas, e

com o bege, o dourado e o branco a ganharem

destaque face ao preto. E, qual cereja no topo do

hotel, ambas dão acesso a um pequeno terraço

privado. A Rua da Misericórdia está, agora, lá

em baixo. O Tejo continua a ser pano de fundo; o

Bairro Alto, o Chiado e o Príncipe Real continuam

a dois passos. Este é, decididamente, um hotel

com vista sobre a cidade.

NAVEGAÇÃOMERCY HOTEL LISBOA

FASHION A montra (e não só) do Mercy Hotel Lisboa remete para o universo da moda; os manequins vestem Filipe Faísca e Nuno Gama

Page 67: Revista Unibanco 141

GOURMETRESTAURANTE

PANORAMA RESTAURANTE

Cozinha panorâmicaÉ no último andar do Hotel Sheraton, no centro de Lisboa, que se une a excelência da cozinha do chef Leonel Pereira a uma vista panorâmica da cidade de cortar o fôlego

texto de Isabel Ribeiro fotografia de Filipe Pombo

Como a ementa dos almoços muda de duas em duas semanas e

a do jantar de seis em seis meses, há sempre novos pratos que

estão a ser testados. Esses testes não demoram uma ou duas

semanas: muitos deles, confessa o chef Leonel Pereira, estiveram

anos à espera de estar “no ponto” para poderem merecer, finalmente, a

distinção de fazerem parte da carta do restaurante Panorama.

Os sabores da memóriaCom essas mudanças de pratos, o chef dá aos elementos da sua equipa a

possibilidade de se mostrarem, pois é nessa altura que têm a oportunidade

de executar e aprimorar as receitas de Leonel Pereira. E se conseguirem criar

muitos e bons pratos para o almoço, ganham o ambicionado estatuto de

passar a trabalhar nos jantares.

Para este chef, um prato vai surgindo aos poucos, e é preciso depois juntar tudo,

FICHACONTACTOS: Sheraton Lisboa Hotel & Spa R. Latino Coelho, Lisboatel.: 213 120 000 Coordenadas GPS: 38º 43' 53"N | 9º 8' 49"OPREÇO MÉDIO: 37-40 euros (almoço), 55-75 euros ( jantar, sem bebidas)TIPO: Cozinha contemporânea e de autorHORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:Todos os dias, das 12h30 às 15 horas e das 19h30 às 23h30OPÇÕES DE PAGAMENTO: Multibanco e cartões de crédito

todas as ideias. Para isso joga muito

com as suas memórias da infância

vivida em Alcoutim, com as paisagens

com que teve contacto, com as flores,

com os cheiros e sabores. Será por

isso que a força da sua criação surge

com a passagem do inverno para a

primavera, quando tudo começa a

florir e a cheirar. Nasceu numa terra

pobre, mas considera-se riquíssimo:

porque essa terra pobre, o campo,

é de uma enorme riqueza natural.

A estas memórias vem depois juntar-

-se aquilo de que não prescinde:

a qualidade dos ingredientes, que

procura que sejam o mais biológicos

possível.

O chef e a sua equipaUm chef não é uma ilha, não trabalha

sozinho, e tem de puxar pelos seus

subchefes, e estes têm de aproveitar

essas oportunidades para começarem

a aparecer. E ao fazer isso Leonel

Pereira está a agradecer-lhes o que

eles fazem por ele. E quando grita com

a sua equipa, esta sabe que é para a

incentivar, para lhe dar consistência,

porque a equipa de um restaurante é

como uma tropa de elite.

As sugestõesApesar das mudanças de carta, muitos

pratos acabam por se revelar grandes

êxitos e, assim, conquistam o direito

a uma maior exposição temporal.

O chef Leonel Pereira referiu alguns

desses casos de sucesso, falando com

óbvio orgulho algarvio da sua entrada

maresia, aquilo que ele define como

sendo “uma possibilidade de comer o

mar”.

A sua segunda sugestão é um prato

de peixe e carne, o bacalhau com

pezinhos de porco de coentrada, uma

receita de criação recente mas que

vai continuar. E, finalmente, como

sobremesa, o chef Leonel Pereira

sugere a desconstrução do pastel de

nata, com café, canela e gelado de

caramelo.

revista unibanco 67

Page 68: Revista Unibanco 141

68 revista unibanco

1 Limpe o pombo

e retire-lhe os peitos.

Tempere-os com sal

e pimenta seshuan e

core-os em azeite.

2 Asse a banana sem

casca, coberta de bacon,

no forno, a 140oC,

durante 20 minutos;

depois, passe-a por um

peneiro e embale-a a

vácuo.

3 Para o bombom de

amêndoa, faça um

puxado com azeite e

cebola picada, junte-lhe

o arroz e vá adicionando

caldo de pato, pouco a

pouco. Quando estiver

quase cozido, junte-lhe

passas e amêndoas e

em seguida coloque no

abatedor de temperatura.

Depois, molde bombons

com cubos de foie-gras

no interior e congele.

Pane depois, passando

por ovo e pão pancko.

4 Para o molho de azhar,

ferva o leite com mel,

amêndoa e cardamomo

e deixe em infusão. De

seguida, junte a azhar e

ligue com um pouco de

xantana.

Para 4 pessoas

620 g peito de pombo200 g amêndoas250 g foie-gras150 g banana35 g arroz25 g pão pancko35 g passas de uva2 g cardamomo10 g xantana150 g leite30 g mel5 g azharq. b. cebolaq. b. baconq. b. azeiteq. b. salq. b. pimenta seshuan

Pombo lacado com pimenta seshuan sobre banana assada e bombom de arroz frito com amêndoa, muse de foie-gras e jus de azhar

LEONEL PEREIRACHEF

Leonel Pereira nasceu em Alcoutim, em 1969. Antes de chegar ao Panorama, o chef Leonel Pereira começou a trabalhar no Hotel da Quinta do Lago. Dois anos depois decidiu que tinha de ir trabalhar para o estrangeiro e foi para a Suíça, de onde regressou passados 24 meses, novamente para a Quinta do Lago, como subchefe. Entretanto começou a trabalhar nos hotéis da companhia, em Veneza e Portofino, Itália. Depois surgiu o convite para o antigo Méridien, em Salvador da Baía, Brasil. Mais tarde recebeu um convite para chef executivo das Pousadas de Portugal, um desafio gigantesco: 43 unidades, abrir novas nos Açores e ainda a do Convento do Carmo, no Brasil. Uma experiência inesquecível, mas esgotante. Quando lhe surgiu o convite para o Panorama, ainda ponderou ir para a Tailândia, mas o seu país venceu. Não esquece o chef Tinoco, a pessoa que em Vilamoura percebeu que ele tinha talento, e diz, com graça, que tem tido tanto trabalho que só ao fim de 14 anos de casado conseguiu ser pai...

( INGREDIENTES ) ( CONFEÇÃO )HERDADE DAS SERVAS VINHAS VELHAS2009

Castas: Alicante Bouschet,Touriga Nacional eAragonez

Tinto de cor violeta escura, de aroma complexo, com notas de frutos pretos bem maduros, chocolate, charuto e café. Na boca ainda se sentem os taninos redondos, num vinho com boa estrutura e grande potencial de envelhecimento. Também pode servir agora.

QUINTA DO GRADIL TOURIGA NACIONAL E TANNAT 2009

Castas: Touriga Nacional e Tannat

Cor rubi e aroma intenso a violetas, frutos pretos maduros, com saliência para a amora, e vermelhos. Na boca tem boa estrutura, é fresco e elegante e final longo com notas de especiarias. Bom parceiro de pratos de carne vermelha grelhada, mas também de peixe frito com arroz de feijão, por exemplo.

RIBEIRO SANTO RESERVA 2009

Castas: Touriga Nacional,Alfrocheiro e Tinta Roriz

Tinto de cor rubi, elegante e com boa estrutura, mostra um aroma complexo, com notas de frutos silvestres e bosque. Tem um final longo, com notas tostadas a amêndoa torrada e especiarias. É boa companhia para carnes vermelhas assadas no forno ou grelhadas.

VINHO PARA BEBER JÁ

OU GUARDAR

VINHO PARA BEBER JÁ

( A ACOMPANHAR ) selecão José Miguel Dentinho

GOURMETRESTAURANTE

VINHO PARA GUARDAR

OU BEBER JÁ

Page 69: Revista Unibanco 141

revista unibanco 69

Page 70: Revista Unibanco 141

70 revista unibanco

Os vinhos de Nuno Cancela de AbreuProduzidos no Dão, Península de Setúbal e Alentejo, a sua filosofia assenta na diversidade

texto de José Miguel Dentinho

Os seus terrenos estendem-se ao longo de oito hectares. Protegidos

dos ventos do Atlântico pelas serras do Buçaco e do Caramulo,

reúnem condições particulares de exposição solar. A Quinta da

Giesta fica em Mortágua, sobre solos argilosos e sob influência da

Barragem da Aguieira. A conjugação destes fatores ajuda os vinhos a serem mais

frescos e frutados, com boa acidez e mineralidade. É o que se sente no seu rosé

de Touriga Nacional, marcado pelos morangos e framboesas.

Nuno Cancela de Abreu herdou, com a Quinta da Giesta, a responsabilidade

de continuar o trabalho de três gerações. O bisavô, João Tavares Festas, iniciou

ali a sua produção de vinho em 1884, comercializando-o em nome próprio nas

cidades de Coimbra, Porto e Lisboa. A atividade foi-se mantendo ao longo do

tempo, passando a ter pouca expressão a partir dos anos 30 do século passado.

Com as idas ao Dão, Nuno Cancela de Abreu acabou por ser influenciado

pelos tempos de vindima passados, em setembro, na quinta e apaixonou-se em

definitivo pela enologia. Depois da formação académica em Portugal e França,

iniciou a produção própria de vinhos em 1991, mas manteve-se ligado a outros

projetos. A partir de 2010 dedicou-se a tempo inteiro ao Boas Quintas.

Com propriedades situadas no Dão, Península

de Setúbal e Alentejo, a sua filosofia assenta na

diversidade. Nuno Cancela de Abreu defende,

por isso, que cada um dos seus vinhos tem uma

natureza e identidade próprias. Nelas pretende

produzir vinhos com caráter português,

com base em boas castas nacionais. Por isso

FICHACONTACTOS:Sociedade Agrícola Boas Quintas, Mortágua, tel.: 231 921 076 [email protected]

as estrangeiras entram apenas em

pequenas percentagens.

No Dão, para além da Quinta

da Giesta, Nuno Cancela de Abreu

produz na Quinta da Fonte do Ouro,

em Nelas. Com solos arenosos, clima

mais seco e quente, é dali que saem os

topo de gama mais estruturados, com

potencial para serem guardados.

Na Herdade de Gâmbia, em

Setúbal, nas areias junto ao Sado,

Nuno Cancela de Abreu criou um

branco exuberante e fresco com

uvas das castas Moscatel e Fernão

Pires. Também um tinto de Touriga

Nacional, Aragonez e Syrah, com

bastante fruta e redondo na boca.

Por fim, no Alentejo, na Quinta da

Garro, perto de Elvas, a Boas Quintas

vinifica um tinto com base nas castas

Touriga Nacional, Syrah e Alicante

Bouschet, marcado pelas especiarias e

frutos pretos, que não foge ao paladar

alentejano.

2010Castas: Touriga Nacional(50%), Jaen, Tinta Roriz e Trincadeira

Neste Dão rubi sente-se, no aroma, notas de frutos vermelhos e chocolate, bem casados com a madeira. O seu corpo é suave e elegante na boca, onde mostra bons taninos, aroma complexo com notas de frutos silvestres e final de boca suave, agradável e muito longo. Boa companhia para caça de pelo (veado, javali), carnes vermelhas e assados.

VINHO PARA GUARDAR

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QUINTA DA FONTE DO OURO RESERVA

Page 71: Revista Unibanco 141

revista unibanco 71revista unibanco 71

Criada como resposta industrial a uma pequena provocação lançada por Enzo Ferrari a Ferrucio Lamborghini (ver Revista Unibanco, nº 128) , a Automobili Lamborghini lançava, em outubro de 1963, o primeiro automóvel desportivo da sua história, a berlinetta 350 GTV. Materializava-se, assim, o sonho de Lamborghini, que havia jurado a si próprio ser capaz de criar uma marca de automóveis desportivos capaz de rivalizar com os modelos da Ferrari. Com projeto de Franco Scaglione, o 350 GTV – na foto, junto à fábrica de Sant'Agata Bolognese, no dia da sua apresentação

– é hoje um dos modelos em destaque no Museo Lamborghini, entretanto erigido junto à fábrica – a mesma de sempre – de onde saem hoje "bombas" como o Aventador ou o Gallardo. Da linha de produção artesanal – como convém na montagem de superdesportivos de luxo – já saíram, entretanto, modelos como o Miura, o Countach e o Diablo, para citar apenas três. Esses e outros vão encabeçar o Grande Giro Lamborghini 50.° Anniversario, ponto alto nas comemorações do cinquentenário da marca, que decorrerá em Itália ao longo de 1200 km, no que pretende ser o maior desfile Lamborghini da história.

1963O TOURO ENRAIVECIDOCINQUENTENÁRIO DA LAMBORGHINI

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Page 72: Revista Unibanco 141

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Os descontos são obtidos diretamente no momento do pagamento com o cartão Unibanco. Os descontos poderão não ser aplicáveis nos feriados, julho, agosto e épocas festivas (Carnaval, Páscoa, Natal ou fim do ano), salvo acordo casuístico. Os descontos não são acumuláveis com outras ofertas promocionais, salvo em condições especiais e indicações expressas aos clientes Unibanco.

Page 73: Revista Unibanco 141

revista unibanco 73

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Vilamoura

Caminho dos GolfesTel.: 289 322 [email protected]

Colina Verde Golf & Country Club

Sítio da Maragota Tel.: 289 790 110 [email protected]

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Tel.: 289 351 220 [email protected]

SETÚBAL

Estalagem do Sado

Tel.: 265 542 [email protected]

CASA D’AZURARA

VISEU

R. Nova, 78, Mangualde Tel.: 232 612 [email protected]

CASA MELO ALVIM

VIANA DO CASTELO

Av. Conde da Carreira, 28Tel.: 258 808 [email protected]

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CASCAIS

Av. Rei Humberto II de Itália, 7Tel.: 214 823 [email protected]

REFÚGIO DA VILA

PORTEL

Largo Dr. Miguel Bombarda, 8Tel.: 266 619 [email protected]

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As reservas de alojamento devem ser efetuadas diretamente para cada unidade hoteleira através dos números de telefone indicados. No ato da reserva, o cliente deve indicar que é titular de um cartão Unibanco e, no check-in, apresentar o cartão Unibanco.

Page 74: Revista Unibanco 141

Mediante aceitação pela Unicre. (*) Montante total imputado ao consumidor. Linha de Crédito: (**) O prazo indicativo inclui o valor correspondente ao prémio mensal do seguro (facultativo), que é de 0,60% do montante em dívida/mês, não estando este reflectido no MTIC e na TAEG.Crédito Pessoal: O valor do seguro (facultativo) mensal é de 0,308% do capital em dívida no momento de adesão ao seguro, não estando este reflectido no MTIC e na TAEG. UNICRE, mediador de seguros inscrito em 04/04/2011 no registo do Instituto de Seguros de Portugal com a categoria de Agente de Seguros, sob o n.º 411346313/3, com autorização para ramos Vida e Não Vida, verificável em www.isp.pt. A Eurovida e a American Life Insurance Company conferiram poderes necessários à UNICRE para apresentar e propor a celebração de contratos de seguro e autorizaram o recebimento de prémios de quaisquer seguros por si mediados. A UNICRE não assume a cobertura de riscos. Para mais informações contacte a Unicre - Instituição Financeira de Crédito, S. A., Av. António Augusto de Aguiar, 122, 1050-019 Lisboa, NIPC 500 292 841, CRC de Lisboa e Capital Social de €10.000.000,00.

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Page 75: Revista Unibanco 141

COLEÇÃO NATAL 2012

PARA VIVER A ÉPOCA COM UM SORRISO NO SAPATINHO

OS MELHORES PRODUTOS SELECIONADOS PELA REDAÇÃO DA REVISTA UNIBANCO

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INFORMÁTICA ACESSÓRIOS TELEMÓVEIS SMARTPHONES PORTÁTEIS LED TV CASA PORCELANA

CADEIRAS E BANCOS IDEIAS BAGAGEM SAÚDE COZINHA VINHOS

Page 76: Revista Unibanco 141

76 revista unibanco

NatalO Natal já está aí outra vez. E não perde nunca a sua magia!

Inspirada pela época, a redação da Revista Unibanco foi às compras à Unistore e selecionou 15 presentes. São sugestões mágicas para fazer

a festa e entrar no novo ano com muito estilo, alegria e diversão

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2012

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A SELEÇÃO DE NATAL

PRESENTES PARAPÔR NO SAPATINHO

E ARRANCAR MUITOSSORRISOS EM FAMÍLIA

Page 77: Revista Unibanco 141

revista unibanco 77

TchaikovskyCom o nome do famoso compositor romântico russo, ao beber o seu café por estas chávenas deixe-se transportar para o cenário de O Lago dos Cisnes. Quatro chávenas de café e pires

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Herdade de Gâmbia, tintoVinho da região de Setúbal, jovem, direto e cativante. Caixa com seis garrafas

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Armani Code Men edt 75 mlPara o homem moderno e sofisticado, um perfume misterioso, picante, oriental. O código da sedução absoluta

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Canon Powershot SX260 HSUma pequena grande máquina com zoom ótico 20x, filmes full HD e GPS para identificar os locais

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Morgan MOR004Resistente à água, com movimento japonês, um relógio que lhe dará uma pontualidade britânica

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Page 78: Revista Unibanco 141

78 revista unibanco

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Nike+ SportWatch GPS TomTomUma experiência de corrida do outro mundo com um relógio que o desafia constantemente a superar-se

€28,33 x 6 sem jurosou €169,95Comercialização: Premium Rate

A SELEÇÃO DE NATAL

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Garmin nüvi 2585TVEcrã tátil de 5" num sistema de navegação completo da Garmin com múltiplas possibilidades de entretenimento. Tem rádio com gravação e reprodução e permite ver televisão em direto

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Page 79: Revista Unibanco 141

revista unibanco 79

CH Carolina Herrera edt 100 mlCriado pela estilista venezuelana Carolina Herrera, o CH é um perfume feminino com um aroma irresistível, para usar de dia ou de noite

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Apple iPad Mini Wi-Fi 32GBÉ, sem margem para dúvidas, o gadget de eleição deste Natal! Um iPad com apenas 7,9 polegadas de ecrã, FaceTime, câmaras iSight e milhares de apps

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Page 80: Revista Unibanco 141

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Um molho de cheirosTodos diferentes nos seus aromas, mas iguais na sua finalidade: a de nos dar aquele toque que nos diferencia dos restantes

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FASHION

PERFUMES

O ELEMENTOFUNDAMENTAL

PARA FINALIZAR UMA TOILETTE OU PARA UTILIZAÇÃO DIÁRIA

Page 81: Revista Unibanco 141

revista unibanco 81

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revista unibanco 81

Crianças segurasNo carro ou em passeios a pé, proporcione aos seus filhos pequenos toda a segurança que eles merecem

VIAGEM

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Cadeira de segurança Solution X2-Fix Grupo II/III (15 a 36 kg)A Solution X2-fix apresenta dispositivos de segurança como os protetores laterais (duplo L.S.P), um encosto de cabeça que reclina em 3 posições diferentes, assim como o sistema de fixação ISOFIX proporcionando uma maior estabilidade e segurança às crianças€37,50 x 6 sem juros ou €225,00Comercialização: Cybex

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Cadeira de segurança Juno-Fix Grupo I (dos 9-18 Kg) Cadeira auto equipada com uma almofada de segurança que distribui a força do impacto pela sua superfície, protetores laterais (sistema de suplo L.S.P) e fixadores ISOFIX que proporcionam uma maior estabilidade e a máxima segurança. Disponível em vermelho, cinza, azul e preto €38,17x6 sem jurosou €229,00Comercialização: Cybex

Page 82: Revista Unibanco 141

82 revista unibanco

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82 revista unibanco

TECNOLOGIA

FOTO E VÍDEO

HÁ MOMENTOS IRREPETÍVEIS MAS QUE

PODEMOS REVER SEMPRE QUE O DESEJARMOS, EM FOTOS OU VÍDEO

Mil imagensAs técnicas digitais, cada vez mais apuradas, permitem-nos guardar as imagens que nos são mais queridas. Para sempre e com uma qualidade única

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Page 83: Revista Unibanco 141

revista unibanco 83revista unibanco 83

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Page 84: Revista Unibanco 141

84 revista unibanco

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84 revista unibanco

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Page 85: Revista Unibanco 141

revista unibanco 85

TECNOLOGIA

INFORMÁTICA

SÃO TÃO PORTÁTEIS QUE JÁ NÃO PASSAMOS

SEM ELES, SEJA PARA TRABALHO OU PARA

LAZER

revista unibanco 85

iLike it!Têm um peso que não se dá por eles: é por isso que cada vez mais fazem parte da nossa vida e do nosso trabalho

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OUVIR O IPOD TOUCH INCLUI OS NOVOS EARPODS DA APPLE, COM TELECOMANDO E GRANDE QUALIDADE DE SOM

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Page 86: Revista Unibanco 141

86 revista unibanco

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IDEIAS

BAGAGEM

PARA QUE AS SUAS DESLOCAÇÕES SEJAM

SEMPRE FEITAS EM GRANDE ESTILO

86 revista unibanco

A Samsonite Corporation foi fundada em

Denver, Estados Unidos da América, em 1910,

por Jesse Shwayder, na altura com a designação

de Shwayder Trunk Manufacturing Company.

Hoje em dia fabrica não só malas de viagem

de diversos tamanhos mas também pastas e

pequenos nécessaires.

Jesse Shwayder chamou a uma das suas

primeiras malas “Samson”, nome que foi

buscar ao fortíssimo Sansão de que fala a Bíblia,

e começou a usar a marca registada Samsonite

em 1941. A própria companhia viria a mudar o

nome para Samsonite em 1966, altura em que

criou uma subsidiária, a Samsonite Furniture

Co., que fabricava cadeiras dobráveis e mesas

para jogos de cartas, em Murfreesboro, no

Tennessee.

Foram sempre curiosas as campanhas

publicitárias da marca: na primeira metade do

século XX, a Samsonite promovia as suas malas

de caixa dura enfatizando a sua durabilidade

com frases como “tão fortes que se pode pôr

em cima delas”. Mas o mais célebre será um

anúncio que foi feito para a American Tourister,

uma marca que a Samsonite só viria a comprar

em 1993, e que utilizava os dinossauros do filme

Parque Jurássico: “Malas duras para um mundo

duríssimo.”

De malas aviadasLeves e resistentes, bonitas e práticas

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Page 87: Revista Unibanco 141

revista unibanco 87revista unibanco 87

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Page 88: Revista Unibanco 141

88 revista unibanco

IDEIAS

SAÚDE

AS NOVAS TECNOLOGIAS, SUBSTITUÍRAM OS TERMÓMETROS DE

MERCÚRIO E OS ESFIGMOMANÓMETROS

88 revista unibanco

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Médicode famíliaPequenos acessórios para juntar aos equipamentos da Apple que permitem controlar a temperatura corporal, o ritmo cardíaco ou a glicose. Um médico sempre à cabeceira

Page 89: Revista Unibanco 141

revista unibanco 89

A vantagem do dois-em-umFacilite a preparação das suas refeições com receitas absolutamente deliciosas

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Page 90: Revista Unibanco 141

90 revista unibanco

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UtilitáriosSão pequenos objetos que dão nova vida ao seu smartphone.Depois de os experimentar, nunca mais os vai largar

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Page 91: Revista Unibanco 141

revista unibanco 91

Bica e sandesSão poucos os que resistem a um cafezinho algumas vezes ao dia. E então se for acompanhado por um pão acabado de fazer...

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COZINHA

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revista unibanco 91

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Máquina de café Nespresso Krups CitizUma máquina compacta e cheia de funções para tirar aromáticos cafés. Cores disponíveis: titaniume vermelho

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Máquina de café Nespresso Krups PixieCom sistema Nespresso de cápsulas, pode optar por uma "italiana" ou por um café longo. Cores disponíveis: titanium,vermelho e castanho

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Máquina de café Nespresso Essenza automáticaFácil de usar, com sistema de cápsulas, tira cafés deliciosos. Cores disponíveis: titaniume preto

€21,50 x 6 sem jurosou €129,00Comercialização: Premium Rate

Page 92: Revista Unibanco 141

92 revista unibanco Maio / Junho

GOURMETRESTAURANTE

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TECNOLOGIA

TELEMÓVEIS

FAZEM COISAS IMPENSÁVEIS HÁ UM PAR DE ANOS. NÃO NOS

ADMIREMOS QUE, NUM DIA PRÓXIMO, TAMBÉM

TIREM CAFÉS...

92 revista unibanco

Espertos, espertos...... são os cães, diz o ditado popular. Estes aparelhos são mais espertos ainda – só não abanam o rabo... porque não o têm. Ainda!

BlackBerry 9220 TMNAdeus vida chata. Alô redes sociais. Uma "amora" que o vai pôr a par do mundo minuto a minuto

€21,65 x 6 sem jurosou €129,90Comercialização: TMN

Samsung Galaxy Mini 2 TMNPequeno, elegante, chique e cheio de recursos. O que mais pode querer?

€26,65 x 6 sem jurosou €159,90Comercialização: TMN

Samsung Galaxy S III TMNUm smartphone que vê, ouve e reconhece as nossas intenções. Melhor do que isto, só um amigo...

€99,98 x 6 sem jurosou €599,90Comercialização: TMN

Page 93: Revista Unibanco 141

Maio / Junho revista unibanco 93

GOURMETRESTAURANTE

revista unibanco 93

Huawei G7300 TMNUm telemóvel que lhe proporciona eficácia sem complicações

€23,30 x 3 sem jurosou €69,90Comercialização: TMN

tmn easy 1 TMNO nome diz tudo: é extremamente fácil de manusear. Ideal para seniores

€35,90Comercialização: TMN

tmn script 23 TMNCom leitor de MP3 e câmara fotográfica de 1.3 megapixels, é ideal para os mais pequenos

€29,90Comercialização: TMN

Huawei Honour TMNO design é prático. Ponha--lhe os dedos em cima e veja o que ele faz por si

€27,99 x 10 sem juros ou €279,90Comercialização: TMN

COM MILHARES DE APLICAÇÕESE DEZENAS DE FUNCIONALIDADES, OS NOVOS SMARTPHONESE TELEMÓVEIS SÃO VERDADEIROS TUDO-EM-UM

Page 94: Revista Unibanco 141

94 revista unibanco Maio / Junho

GOURMETRESTAURANTE

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Quando o telefone tocaÉ mesmo daquelas coisas para os muito revivalistas e saudosos: quando as marcas fazem auriculares pequenos, dignos de James Bond, eis que alguém inventa uns auscultadores maiores que os próprios telemóveis...

TECNOLOGIA

ACESSÓRIOS

UM GADGET COM TOQUE REVIVALISTA

PARA QUEM TEM SAUDADES DOS AUSCULTADORES

ANTIGOS

94 revista unibanco

Native Union Pop PhoneTem um telemóvel de última geração, mas sente saudades dos velhinhos telefones fixos? Então este gadget é para si! Disponível em vermelho, preto, azul, roxo e rosa

€29,90Comercialização: Tele-Média

CONFORTOO MATERIAL E O FORMATO DO AUSCULTADOR MELHORAM A UTILIZAÇÃO

COMPRIDO O CABO LONGO PERMITE MANTER O SMARTPHONE À DISTÂNCIA

Page 95: Revista Unibanco 141

Maio / Junho revista unibanco 95

GOURMETRESTAURANTE

Sente-se, por favorAté apetece, de facto, pararmos um instante para usufruir do fabuloso designda Vitra, seja numa majestosa cadeira ou num "simples" banco

CASA

CADEIRAS E BANCOS

PEÇAS INTEMPORAIS DA VITRA, MARCA SUÍÇADE GRANDE PRESTÍGIO

INTERNACIONAL

revista unibanco 95

Cone ChairOriginalmente desenhada para um restaurante dinamarquês pela mão de Verner Panton, data de 1958. Disponível em preto, vermelho e azul

€193,79 x 10 sem jurosou €1937,92Prazo de entrega: 2 a 6 semanasComercialização: Vintage Interiores

Cone StoolTecido tonus. Disponível em preto, vermelho e azul

€103,88 x 10 sem juros ou €1038,77Prazo de entrega: 2 a 6 semanasComercialização: Vintage Interiores

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Page 96: Revista Unibanco 141

96 revista unibanco Maio / Junho

GOURMETRESTAURANTE

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FASHION

RELÓGIOS

PEÇAS SOFISTICADAS PARA CONDIZER COM A

TOILETTE E VER AS HORAS SEMPRE COM MUITO

ESTILO

96 revista unibanco

As time goes by...Somos escravos dele, do tempo, cada vez mais. Mas se o relógio for uma belíssima peça, essa "escravatura" parece-nos muito mais doce

Morgan M1139SGMUm clássico com 38 mm de caixa e pulseira em aço, em tons de prata e dourado. Resistente à água até 30 metros

€23,25 x 6 sem jurosou €139,50Comercialização: GRX

Morgan M1135SCaixa em aço polido com 35x41,25 mm. Mostrador em madrepérola e pulseira em aço. Para ver as horas ao ritmo do coração

€17,85 x 6 sem jurosou €107,10Comercialização: GRX

Morgan M1135GMDa mesma coleção do modelo à esquerda. Caixa em aço polido com 35x41,25 mm. Sedução dourada com muito estilo

€21,75 x 6 sem jurosou €130,50Comercialização: GRX

Page 97: Revista Unibanco 141

Maio / Junho revista unibanco 97

GOURMETRESTAURANTE

revista unibanco 97

Morgan M1134BCaixa em aço polido com 35x41,25 mm. Mostrador preto em madrepérola e pulseira em pele com padrão serpente. Viva o dia – e as noites – ao ritmo certo do doce passar do tempo

€32,70 x 3 sem jurosou €98,10Comercialização: GRX

Sector 500Cronógrafo desportivo, preto e vermelho, com caixa em aço de 43 mm e vidro em cristal. Fivela em bracelete de canvas e tecido preto

€40,00 x 6 sem jurosou €240,00Comercialização: GRX

Morgan M1105BA simbiose perfeita entre elegância e funcionalidade. Caixa em aço polido com 35x41,25 mm. Vidro mineral, mostrador preto em madrepérola e pulseira em pele preta

€22,50 x 3 sem jurosou €67,50Comercialização: GRX

Sector 500Cronógrafo desportivo, preto e branco, com caixa em aço de 43 mm e vidro em cristal. Fivela em bracelete de canvas e tecido preto

€40,00 x 6 sem jurosou €240,00Comercialização: GRX

O TEMPO QUE PASSA DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO MATERIALIZADO NUM ACESSÓRIO DO QUOTIDIANO, IMPRESCINDÍVEL A TODAS AS HORAS

Page 98: Revista Unibanco 141

98 revista unibanco Maio / Junho

GOURMETRESTAURANTE

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A tentação da maçãDepois de Adão, a "maçã" continua a tentar os simples mortais e, agora, de ambos os sexos. São portáteis leves, resistentes e poderosos. Quem resiste?

TECNOLOGIA

INFORMÁTICA

SÃO OS MAIS DESEJADOSE UMA CLASSE

ABSOLUTAMENTE À PARTE NO MUNDO

DOS COMPUTADORES

98 revista unibanco

Apple MacBook Pro 13" Intel® Dual-Core i5 2,5 GHzUm 13 polegadas com 500 GB, para guardar tudo o que lhe apeteça

€216,50 x 6 sem jurosou €1299,00Sujeito a disponibilidade de stock da Apple e a confirmação de entrega Comercialização: Tele-Média

Apple MacBook Air 11" Intel® Dual-Core i5 1,7 GHzÉ da família dos peso-leves da Apple, agora com a mais recente geração de processadores Intel

€199,83 x 6 sem jurosou €1199,00Sujeito a disponibilidade de stock da Apple e a confirmação de entrega Comercialização: Tele-Média

Apple MacBook Pro 13" Intel® Dual-Corei7 2,9 GHzUma verdadeira "máquina" no segmento dos portáteis

€266,50 x 6 sem jurosou €1599,00Sujeito a disponibilidade de stock da Apple e a confirmação de entrega Comercialização: Tele-Média

Apple iMac 21" Intel® Quad-Core i5 2,7 GHzAcabadinho de lançar, o iMac mais fino de sempre com, apenas 5 mm de espessura na área mais fina, e ecrã redesenhado que reduz o reflexo até 75 por cento, mantendo as cores brilhantes e elevados níveis de contraste

€233,17 x 6 sem jurosou €1399,00Sujeito a disponibilidade de stock da Apple e a confirmação de entrega Comercialização: Tele-Média

Apple iMac 27" Intel® Quad-Core i5 2,9 GHzRápido e incrivelmente fino – é o novo iMac 27" da Apple

€324,83 x 6 sem jurosou €1949,00Sujeito a disponibilidade de stock da Apple e a confirmação de entrega Comercialização: Tele-Média

NOVIDADEESTE JÁ É

O NOVO IMAC DA APPLE!

Page 99: Revista Unibanco 141

Maio / Junho revista unibanco 99

GOURMETRESTAURANTE

Simplesmente SonyQuebrada a ligação ao seu anterior parceiro, a Sony parte sozinha para esta nova aventura no mundo dos smartphones. Mas o design nórdico mantém-se

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TECNOLOGIA

SMARTPHONES

O UNIVERSO DOSSMARTPHONES NÃO

SERIA O MESMO SEM OSEQUIPAMENTOS DA SONY

revista unibanco 99

Sony Xperia PSistema Android, com

memória de 16 GB e uma câmara de 8 MP

€79,98 x 6 sem jurosou €479,90

Comercialização: Premium Rate

Sony Xperia Miro TMNCom este smartphone fique perto dos seus amigos, partilhe com eles música, imagens e gargalhadas

€26,65 x 6 sem jurosou €159,90Comercialização: TMN

Sony Xperia ULeve, rápido, com memória interna de 4 GB, câmara de 5 megapixels e GPS assistido (A-GPS)

€48,32 x 6 sem jurosou €289,90Comercialização: Premium Rate

Sony Xperia S TMNA questão é: este é um smartphone que tira fotografias ou uma excelente câmara fotográfica que faz chamadas telefónicas?

€43,99 x 10 sem jurosou €439,90Comercialização: TMN

Page 100: Revista Unibanco 141

100 revista unibanco Maio / Junho

GOURMETRESTAURANTETECNOLOGIA

PORTÁTEIS

PORTÁTEIS CADA VEZ MAIS FÁCEIS DE

TRANSPORTAR, PARA ESTAR COMODAMENTE ONLINE

EM TODO O LADO

100 revista unibanco

Teclado, ecrã... ação!É espantoso como em poucos anos os portáteis aumentaram as suas capacidades, ao mesmo tempo que diminuíam o seu peso. E fazem coisas que eram impensáveis ainda ontem...

Samsung Ultra Light & Thin Design Notebook NP900X3D-A02PTIncrivelmente fino, impecavelmente equipado e já com Windows 8 em português

€199,83 x 6 sem jurosou €1199,00Comercialização: Tele-Média

Toshiba Portégé Z930-129Um i5-3317U num ultrabookmuito fino com ecrã HD de 13,3" retroiluminado por LED. Com upgrade para Windows 8

€204,00 x 6 sem jurosou €1224,00Comercialização: Tele-Média

SamsungNP550P5C-S03PTUm verdadeiro escritório portátil com Windows 8 incluído

€183,17 x 6 sem jurosou €1099,00Comercialização: Tele-Média

Samsung Series NP300E5C-A03PTDesfrute do desempenho, fiabilidade e durabilidade de um portátil irresistível. E também tem Windows 8

€83,17 x 6 sem jurosou €499,00Comercialização: Tele-Média

Toshiba Satellite PRO C850-1F5Um Satellite acessível e muito bem equipado, com processador i3-2370M e ecrã 15,6" Toshiba HD antirreflexo. Com upgrade para Windows 8

€98,33 x 6 sem jurosou €590,00Comercialização: Tele-Média

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NOVIDADEAGORA

COM WINDOWS 8 INTEGRADO!

Page 101: Revista Unibanco 141

Maio / Junho revista unibanco 101

Colar Ópera com esferas e lágrimas pretas€38,64 x 10 sem juros ou €386,40Comercialização: Topázio

revista unibanco 101

Joiasem prataQuem não gosta de um petit rienpara que aquela toilette realce ainda mais? A escolha é fácil e está nesta página... Em prata (0,925)

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revista unibanco 101

Colar Rosas com ágatas e esferas€30,04 x 10 sem juros ou €300,40Comercialização: Topázio

Brincos Ópera com esfera e lágrima preta€16,70 x 3 sem juros ou €50,10Comercialização: Topázio

Pulseira Ópera com esferas€31,20 x 6 sem juros ou €187,20Comercialização: Topázio

Colar Mónaco€38,73 x 3 sem juros ou €116,20Comercialização: Topázio

FASHION

OURIVESARIA

PEÇAS EM PRATAQUE SÃO CRIAÇÕES

DE UMA MARCA PORTUGUESA DE REFERÊNCIA,

FUNDADA EM 1874

Page 102: Revista Unibanco 141

102 revista unibanco

TECNOLOGIA

LED TV

OS ECRÃS DE TELEVISÃO DO NOVOS TEMPO SÃO TÃO

AVANÇADOS QUE ATÉ JÁ PODEM RESPONDER

AO TOQUE Ver melhorTornaram-se finos, leves com mais qualidade e melhor definição. A caixa que mudou o mundo... já não é uma caixa

LG LED de 32" e 42" HDExcelente relação preço/qualidade num ecrã LED pronto para TDT

€35,80 x 10 sem jurosou €358,00 (32")€57,20 x 10 sem jurosou €572,00 (42")Comercialização: Tele-Média

Samsung LED UE40ES7000, pronto para TDTSmart TV na ponta dos dedos, com acesso à Internet num ecrã com 101 cm e uma impressionante resolução. Inclui dois óculos ativos 3D

€149,90 x 10 sem jurosou €1499,00Comercialização: Tele-Média

Samsung LED UE46ES6100 e UE55ES6100, pronto para TDTUma Smart TV com cores vibrantes, ultraslim, com um ecrã de 116 ou 138 cm. Para desfrutar de aplicações, vídeos, Skype, navegação na Internet, e muito mais

€124,90 x 10 sem jurosou €1249,00 (46")

€169,90 x 10 sem jurosou €1699,00 (55")Comercialização: Tele-Média

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Page 103: Revista Unibanco 141

revista unibanco 103

Toshiba Combo 23DL933GUm televisor LED de 23", com leitor DVD, sintonizador digital, duas portas HDMI e uma USB integrada. Poupa espaço e energia. Em preto

€33,90 x 10 sem jurosou €339,00Comercialização: Premium Rate

Toshiba Combo 26DL934GIdeal para pequenos espaços, um ecrã LED com 26", leitor DVD, sintonizador digital, duas portas HDMI e uma USB integrada. Em branco

€44,90 x 10 sem jurosou €449,00Comercialização: Premium Rate

Samsung LED UE32EH4000Para ver os programas favoritos num ultraslim.São 81 cm de ecrã com Mega Contrast e sintonizador digital

€35,90 x 10 sem jurosou €359,00Comercialização: Tele-Média

Samsung LED UE40ES5500, pronto para TDTEcrã ultraslim com 101 cm. num Smart TV Full HD que é uma verdadeira janela para o mundo

€69,90 x 10 sem jurosou €699,00Comercialização: Tele-Média

A TECNOLOGIA LED TROUXEMAIS QUALIDADE DE IMAGEM A TODOS OS FORMATOS E A INCLUSÃO DE ACESSOÀ REDE PARA NAVEGARNA INTERNET DIVERSIFICOU A SUA UTILIZAÇÃO

Page 104: Revista Unibanco 141

104 revista unibanco

IDEIAS

VINHOS

TINTOS, BRANCOS OU DO PORTO, VINHOS

QUE FAZEM A DIFERENÇA COM A QUALIDADE BOAS

QUINTAS À sua saúde!Com os amigos, a família ou sozinho, brinde à vida com a apurada seleção de vinhos que aqui lhe deixamos. A escolha é sua!

Quinta da Fonte do Ouro, Reserva (cx. 6 garrafas)Vinho de corpo suave e elegante, de complexidade e persistência notáveis. Estagiou nove meses em barricas de carvalho francês

€16,20 x 3 sem jurosou €48,60Comercialização: Boas Quintas

Herdade de Gâmbia branco (cx. 6 garrafas)Vinho fresco, fruta verde, citrino, com boa estrutura e cremosidade

€28,76Comercialização: Boas Quintas

Quinta da Fonte do Ouro, Touriga Nacional Este Touriga Nacional é um vinho robusto mas suave, com aroma a frutos silvestres, grande equilíbrio e complexidade. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês

€19,63 x 3 sem jurosou €58,88Comercialização: Boas Quintas

Conjunto gourmet Quinta da Fonte do OuroConjunto de dois vinhos, branco e tinto (Encruzado 2011 e Reserva 2010), de complexidade e persistência notáveis, acompanhados de duas pérolas da cozinha: trufa negra e foie-gras

€14,94 x 3 sem jurosou €44,81Comercialização: Boas Quintas

PARA COMPRAR ligue 213 501 500 ou vá a www.unibanco.pt

Page 105: Revista Unibanco 141

revista unibanco 105

Quinta da Fonte do Ouro, Encruzado (cx. 6 garrafas)Vinho fermentado em barricas novas, apresenta--se fresco e mineral, com volume e persistência notáveis

€16,20 x 3 sem jurosou €48,60Comercialização: Boas Quintas

Conjunto gourmet Herdade de GâmbiaCaixa com dois vinhos: um branco, fresco e citrino, e um tinto, jovem e frutado. A combinação perfeita para o risotto de pato e cogumelos e o ovo de flor de sal com ovas de atum secas que fazem parte deste pack

€10,14 x 3 sem jurosou €30,43Comercialização: Boas Quintas

Conjunto Vinho do Porto (cx. 3 garrafas)Magníficos vinhos Maynard's para acompanhar sobremesas ou simplesmente para serem apreciados a solo

€23,02 x 3 sem jurosou €69,05Comercialização: Boas Quintas

Conjunto Quinta da Fonte do OuroSeleção de vinhos de quinta do enólogo Nuno Cancela de Abreu. Uma garrafa de Encruzado 2011, uma garrafa de Reserva 2010 e uma garrafa de Touriga Nacional

€13,95x 3 sem jurosou €41,86Comercialização: Boas Quintas

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106 revista unibanco Maio / Junho

GOURMETRESTAURANTE

CONDIÇÕES DE COMPRAE RESERVA DE VIAGENS

AS CONDIÇÕES DE COMPRA E RESERVA DE VIAGENS SÃO EXCLUSIVAS PARA PAGAMENTOS COM CARTÃO UNIBANCO.

As encomendas são realizadas através do telefone 213 501 500 (dias úteis, das 9h às 19 horas) ou através do cupão de encomenda que se encontra em www.unibanco.pt, no espaço “UNISTORE”.

Os produtos apresentados serão enviados para a morada indicada no ato da encomenda no prazo de 10 dias úteis (exceto se for indicado outro prazo na página do produto) a contar da data de receção da encomenda na Unicre, salvo rutura de stock ou situação anómala não prevista. As características dos produtos são as indicadas, salvo erro ou omissão.

O comprador tem 14 dias para devolução dos artigos, em perfeitas condições de utilização, com todos os acessórios, manual de instruções e na embalagem original, sem rasuras ou inscrições. No caso de o produto não ser devolvido nestas condições, o fornecedor não será obrigado a aceitar a devolução. Os custos da devolução são da responsabilidade do comprador. Os produtos em venda são comercializados pelas entidades identificadas em cada página e em cada produto.

As prestações indicadas não têm juros nem outros encargos adicionais (exceto se for indicado outro encargo na página do

produto). Os preços indicados incluem IVA à taxa em vigor (podendo ser alterados sempre que se justifique) e entrega gratuita. Todos os programas de viagens estão sujeitos a disponibilidade no ato da reserva. Os preços não incluem: taxa de serviço por reserva, eventuais suplementos aéreos de acordo com as datas de partida, despesas de caráter pessoal ou outros serviços não mencionados.

Com o cartão Unibanco tem sempre 20 a 50 dias de crédito gratuito em todas as compras.Nas restantes situações, se não pagar a totalidade do saldo, aplica-se: TAN 26,80% nas versões sem anuidade. Exemplo de prazo 12 meses, prestações iguais: TAEG 26,9% no Clássico, Atitude e Life para €1500 e TAN 25,50% nas versões com anuidade. Exemplo de prazo 12 meses, prestações iguais: TAEG 29,5% no Gold Exclusive para €5000, TAEG 31,5% no Gold para €2500, TAEG 30,5% no Clássico + para €1500, TAEG 28,8 % no Life para €1500, TAEG 26,4% no Atitude Oxygen para €1500 e TAEG 27,0% no Net Net para €1500.

Para mais informações contacte a Unicre - Instituição Financeira de Crédito, S. A., Av. António Augusto de Aguiar, 122, 1050-019 Lisboa. NIPC 500 292 841, CRC de Lisboa e Capital Social de €10.000.000,00. Cartões emitidos pela Unicre, S. A.

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