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1 VERSA MAGAZINE DEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Revista Versa 18

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Revista Versa 18

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1VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

2 VERSA MAGAZINE DEZ 2012 + JAN 2013EDIÇÃO #18

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4 VERSA MAGAZINE DEZ 2012 + JAN 2013EDIÇÃO #18

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EDITORIAL

DIRETORAFabiana Lima

EDITORATaís Rizzotto

DIRETORA EXECUTIVAAna Lis Carteri

EXECUTIVA DE CONTASRafaela Porth

PROJETO GRÁFICO + DIAGRAMAÇÃOPaulo Lima Filho

CRIAÇÃO PUBLICITÁRIAChristian ForceliniPaulo Lima Filho

JORNALISTASTaís RizzottoTainara ScalcoCleiciane Cenci

JORNALISTA RESPONSÁVELTaís Rizzotto // MTB [email protected]

FOTOGRAFIAGui Benck

REVISÃOFrancieli Favaretto

REDAÇÃ[email protected]: 54 3601 0100

PUBLICAÇÃOA revista VERSA MAGAZINEé uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CNPJ - 11.962.449/0001-57Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902Centro - Passo Fundo

EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista.

Departamento [email protected]

www.revistaversa.com.brwww.estrategia.art.br

Expediente daedição #18 Dez 12 + Jan 13

Queríamos encerrar o ano de 2012 com uma história que pudesse levar otimismo aos nossos leitores. Uma história de quem sempre acreditou que poderia vencer. Em nossa tradicional reunião de pauta, não houve dúvidas de que o exemplo de Ana Amélia Lemos se encaixava perfeitamente no que desejávamos. A menina de origem humilde de Lagoa Vermelha teve coragem de deixar a família por um período de sua infância, em busca de estudos. Nunca duvidou de sua capacidade. A Versa desse mês apresenta uma imperdível entrevista com a Senadora. E ainda: vamos falar de moda, comportamento, saúde, história e é claro, como deixar sua ceia de Natal mais bonita. Que o espírito de Natal torne você ainda mais humano e que em 2013 seus sonhos se realizem!

Taís RIZZOTTO e Fabiana Lima

Nossa última capa de 2012!

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7VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Carmen SteffensALTO VERÃO 2013

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8 VERSA MAGAZINE DEZ 2012 + JAN 2013EDIÇÃO #18

48.

História.Transformação e sucesso.

Para relembrar a história da nossa cidade.

Personalidade.

Ana Amélia Lemos.Conheça a trajetória da atual Senadora da República.

78.

16. 72.

18. 74.30. 80.

Sustentabilidade.Um presente para o meio ambiente.Natal ecológico do Boqueirão Legal.

Política.

Time Completo.Conheça o novo secretariado de Passo Fundo.

Acessibilidade .Sinal vermelho:acesso não liberado

Moda.

Maxi colares.Saiba como usar e arrasar.

Decora.

Enfeite para alegrar! Aprenda a fazer uma guirlanda super barata.

Português.

Reforma Ortográfica.Dicas de Ironi Andrade.

9VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Política.Luciano Azevedo. Passo Fundo em novo comando.

Gastronomia.Carnes, frutas e bons fluídos!Rituais de final de ano.

Decora.Vitrines.Dicas que vão dar um UP na decoração da sua vitrine.

Educa.Incentivo à leitura em qualquer idade.Projetos que engrandecem nosso saber.

Terceira Idade.Experiente e com muito vigor.Uma nova etapa das nossas vidas.

E a

ind

a..

.

Direito.Matrimônio.Até que o divórcio nos separe.

Saúde.O risco cardíaco.Atenção atletas de final de semana!

Economia.Finanças.Planeje sua vida financeira em 2013.

92. Confira fotos de grandes momentos de 2012.

42. Comportamento. Essa tal felicidade. A busca eterna do ser humano.

38. Cinema. Luz, câmera, vontade: ação. A ousadia que ligou a medicina à produção cinematográfica.

70. Comunicação. Fonoaudiologia. Tão importante quanto ler e escrever é saber falar.

58. Terapia. O renascimento. Psicoterapia Reencarnacionista.

62. Saúde. Ciclo menstrual. É saudável interromper?

64. Curiosidade. A pele agradece. Precauções na hora da higiene.

66. Direitos. Pílulas da Constituição Federal. Todos têm o direito à saúde.

88. Pettiche. Eles vão junto! Viagem com seu bichinho.

60. 82.10.

68.

44.

14.

22.

54.

VERSA MAGAZINE

DEZ 2012 + JAN 2013

EDIÇÃO #18

Versa - Passo Fundo é uma das cidades com maior PIB do estado e o fomento da indústria é um dos fa-tores que contribui com esse índice. Como a nova gestão vai priorizar o polo industrial de Passo Fundo nos próximos quatro anos?Luciano - Queremos focar na atração de novas empresas, especialmente, em setores que diversifiquem a economia local, criando todas as condições de incentivo para que isso seja possível. Em paralelo, queremos potencializar as empresas industriais de investidores locais que tenham viabilidade e bons projetos para crescer. O tema indústria será prioritário no nosso governo.

Versa - Compreender a saúde pública em comunidades carentes é um dos grandes desafios do Brasil. Centralizar alguns atendimentos nesses locais, como é feito com os CRAS em Passo Fundo, pode ser uma alternativa viável para suprir essa demanda. No seu governo, quais serão os primeiros passos a serem dados na área da saúde?Luciano - Temos o compromisso em melhorar o atendimento na saúde para quem mora em Passo Fundo. Para isso, queremos rediscutir o papel do Hospital Municipal, agilizar o acesso da população aos exames e facilitar as consultas, para

NOVO COMANDOCom 39.872 votos, Luciano Azevedo ganhou a preferência da maioria dos passofundeses

que sejam mais rápidas. Essas e outras medidas partem de uma avaliação sobre os investimentos e a estrutura da secretaria de Saúde que será feito já no início do governo.

V - O trânsito é outro ponto crucial para os passofundenses. A medida que cresce o número de veículos, o tráfego sofre com uma infraestru-tura que não dá conta do recado. Como conciliar essa gangorra em uma cidade com mais de cem mil habitantes?L - O número de veículos aumentou sem que a cidade se preparasse. Isso é um fato. No trânsito não se pode improvisar. Todas as medidas que serão adotadas, serão adotadas com base no planejamento, em estudos aprofundados realizados por técnicos e na visão de que a cidade é de todos: pedestre, motoristas e usuários do

transporte coletivo urbano. Queremos ainda apostar no transporte alternati-vo, como o uso da bicicleta. Somente um conjunto de medidas é o que deve melhorar o trânsito de Passo Fundo.

V - A composição dos nomes que vão atuar nas secretarias do seu governo mostra a tendência de uma gestão mais profissionalizada. Seria essa uma forma de catalisar a solução de alguns problemas do município?L - Temos buscado compor o secretariado com técnicos e pessoas que conheçam a área onde vão atuar. Essa era uma posição tornada pública desde a cam-panha eleitoral. É possível que alguns secretários precisem de um período de adaptação ao setor público, que tem a suas peculiaridades. Mas, a equipe foi montada, em primeiro lugar, com base na gestão.

V – A falta de vagas nas escolas de educação infantil foi outro tema recorrente durante a campanha eleitoral. Hoje, há educandários com uma lista de espera que ultrapassa cem nomes. O que fazer para suprir essa deficiência na educação?L - Criar novas vagas nas escolas de educação infantil é fundamental para as crianças e para os seus pais. Esse tema será prioridade no nosso gover-

No trânsito não se pode improvisar. Todas as medidas

que serão adotadas, serão

adotadas com base no planejamento.

POLÍTICA

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]

No dia primeiro de janeiro de 2013, a cadeira do Poder Executivo de Passo Fundo vai ganhar um novo dono pelos próximos quatro anos. Com o compromisso de fazer jus aos quase 40 mil votos, Luciano Azevedo assume um dos principais

polos do Rio Grande do Sul. A Revista Versa conversou com o prefeito eleito que falou de pontos importantes que vão nortear a administração.

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no. Construir novas escolas e contratar novos professores será indispensável nesse momento. Além disso, preten-demos oferecer horários alternativos e ampliados de atendimento na rede de ensino infantil.

V - Como um jornalista, sabes a im-portância da comunicação para um processo efetivo de interação entre Prefeitura e cidadão. A Ouvidoria, hoje, é um recurso que contribui com essa perspectiva. Nesse contexto, como vai funcionar a comunicação no seu governo? L - Queremos um governo que se co-munique bem, não só de dentro para fora, mas também de fora para dentro. A ouvidoria deve ser mais bem utili-zada. Queremos criar novos canais de comunicação entre a comunidade e a prefeitura. Para isso iremos propor um nova estrutura, pequena, mas adequada ao tamanho da nossa prefeitura.

V - A área do lazer vai ser priorizada de que forma?L - Nossa visão é de que é necessário assegurar a utilização plena dos espaços públicos. Nesse sentido, queremos revi-talizar praças e parques, como o Parque da Gare, por exemplo. Também é preciso recuperar o Ginásio do Teixeirinha e melhorar o Parque de Exposições Wol-mar Salton. A área do antigo Quartel do Exército também merece uma avaliação aprofundada sobre a sua destinação.

V - Qual é a expectativa de assumir pela primeira vez o comando do Executivo de Passo Fundo?L - Já ocupei pelo voto popular diversas vezes funções públicas. Todas foram importantes e me motivaram. Porém, nada é mais importante do que assumir a prefeitura da nossa cidade. Sei do compromisso que tenho e da respon-sabilidade em relação a população. Dedicarei o melhor de mim ao lado do vice-prefeito e da equipe de governo para melhorar Passo Fundo e a vida das pessoas que moram aqui.

Nada é mais importante do que assumir a prefeitura da nossa

cidade. Sei do compromisso que tenho e da responsabilidade em

relação a população.

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Um grande número de brasileiros não sabe como lidar com o seu orçamento doméstico, ou seja, com o planejamento financeiro das suas receitas e despesas pessoais ou familiares. O resultado é que aumenta a cada dia o número de pessoas e famílias com dificuldades financeiras e que estão superendividadas com em-préstimos bancários, financiamentos, cheques especiais, cartões de crédito, etc. Este endividamento pessoal ou familiar é em grande parte resultado da falta de planejamento e do controle das finanças pessoais. Portanto, eliminar o câncer do endividamento da sua vida financeira poderá contribuir para que desfrute de uma melhor qualidade de vida. Cuide bem do seu dinheiro e procure planejar de forma organizada e disciplinada o seu orçamento doméstico. Fique atento sobre algumas dicas que são importantes para você ter uma vida financeira mais organizada em 2013.

Uma das primeiras medidas é você tomar a firme decisão de começar a controlar os impulsos consumistas. O consumismo compulsivo pode ser um verdadeiro flagelo para quem não sabe organizar a sua vida financeira. Pense bem antes de agir. Pesquise preço, condições de pagamento e a utilidade da compra. O seu dinheiro é um bem precioso, trate-o com rigor e critério. Seja rigoroso consigo mesmo, não comprometa mais do que 30% do seu orçamento com dívidas. O final de ano é sempre um bom momento para se refletir também sobre as decisões financeiras tomadas durante o ano que passou, e neste sentido o décimo terceiro salário é uma alternativa que deve ser bem utilizada para este novo recomeço. O mesmo deve ser utilizado a partir do estabelecimento de prioridades. Se existem

2013 pode ser um ano melhor para as suas finanças pessoais

¹ O Profº Ginez de Campos é economista e educador financeiro, e também professor da UPF, onde coordena o projeto de extensão em educação financeira na Rádio da UPF 99 FM intitulado: Meu Bolso Furou e Agora? dando dicas e orientações diárias sobre a

gestão das finanças pessoais e o planejamento do orçamento doméstico. Além disso, atua como consultor em finanças pessoais através de palestras em escolas, cursos e treinamentos para colaboradores em empresas e consultoria para famílias.

Profº Ginez de Campos¹

dívidas em atraso, o décimo terceiro deve ser usado para saudar estas dívidas. Por outro lado, é bom ter em mente também, se possível, há possibilidade de utilizá-lo como uma pequena reserva (poupança) para uso futuro. É importante destacar também que o inicio do ano está reple-to de despesas que de maneira geral

pessoal ou familiar. O final do ano pode ser uma oportunidade importante para a organização da vida financeira pessoal e não o início de um novo ano comprome-tido com dívidas. Organizar o orçamento doméstico durante todo o ano, prevendo os gastos de Natal e o recebimento da renda do décimo terceiro salário, ainda é a melhor maneira de não perder o controle do planejamento do orçamento familiar.

O grande desafio atual do planeja-mento financeiro do orçamento familiar é ter disciplina. O que acontece de fato é que as pessoas gastam mais do que ganham e os seus orçamentos se caracterizam pelo total descontrole financeiro. Portanto, aconselho aos consumidores que esta-beleçam algum tipo de controle de suas receitas e dos seus gastos. Consumir nos traz auto realização e melhora a nossa autoestima. Porém, devemos evitar que o consumo sobrepuje os limites da nossa renda familiar, pois ao nos endividarmos estaremos comprometendo não só a nossa saúde financeira, mas também a nossa saúde física e emocional. Desta forma, procure iniciar o ano sem dívidas, pois esta pode ser uma decisão inteligente, cujo objetivo e garantir a você e a sua família uma qualidade de vida financeira que permita a realização dos seus sonhos e projetos pessoais. Planeje a sua vida fi-nanceira e procure evitar o endividamento, pois esse deve ser um dos seus principais compromissos para ano que se inicia. Lembre-se: 2013 pode ser um ano bem melhor para as suas finanças pessoais.

Uma das primeiras medidas é

você tomar a firme decisão de começar a controlar os impulsos consumistas

ECONOMIA

comprometem o orçamento doméstico. O pagamento de impostos (IPTU, IPVA) seguros, gastos com material escolar dos filhos, etc, são alguns exemplos.

Portanto, o décimo terceiro salário pode ter múltiplas finalidades, mas é preciso deixar claro que ele não pode ser utilizado de forma irresponsável para viabilizar novos gastos com consumo. Ele deve ser utilizado objetivando sempre a manutenção do equilíbrio do orçamento doméstico. Procure evitar que as pressões consumistas de final de ano lhe conduzam para uma situação futura de endividamento

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Presente de Natal para o meio ambienteO Natal Ecológico do Boqueirão Legal une a sustentabilidade à magia da data

As mãos que transformam as garrafas pet em árvores e enfeites são as mesmas que protegem um bem de todos. Além de ganhar um colorido diferente nessa época do ano, as praças do bairro Boqueirão contrastam o verde com o restante do meio que aplaude a iniciativa.

Dos singelos enfeites às guirlandas e árvores: tudo é reaproveitado. A ideia que surgiu há cinco anos só é possível graças a parceria de 14 empresários do Boqueirão, criadores também da Asso-ciação do bairro. Se antes os materiais recicláveis enchiam lixeiras e o aterro sanitário, hoje a perspectiva é outra. “Para retribuir a comunidade, resol-vemos fazer uma ação com o objetivo de beneficiá-la,” conta a presidente da Associação Boqueirão Legal Claudia Berdian.

Na mesma proporção que o projeto se consolida, aumentam as contribui-ções de materiais para a confecção dos enfeites. Hoje, mais de cem mil pets são transformados em decoração. E a ideia é fazer esses índices crescerem ainda mais. Mas para que isso aconteça é preciso a colaboração da sociedade. Basta levar as garrafas até os pontos de coleta no bairro. É só dar uma olhada nos

canteiros que eles estão lá, a sua espera. Depois a tarefa fica ao cargo de

voluntários que se propõem a dar essa ajuda ao meio ambiente. A produção ocorre, geralmente, até a primeira quinzena de novembro, semana an-tes da abertura oficial do evento. Se cada garrafa demora cem anos para se decompor no ambiente, essas horas dedicadas ao projeto equivalem a séculos de sustentabilidade.

Atrações e novidadesNesse ano, a confecção de guirlandas

acontece em toda a praça, formando uma cerca em todo o evento, o que demonstra o espírito de amor, paz e da confraternização. Também foram construídos dois anjos que terão 2 me-tros de altura. Apresentações artísticas, conjuntos, corais, missa crioula e a tradicional encenação do presépio vivo são algumas das atrações da iniciativa.

SUSTENTABILIDADE

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]

16 VERSA MAGAZINE DEZ 2012 + JAN 2013EDIÇÃO #18

Materiais- Garrafas PET, de preferência na cor verde- Um cabo de vassoura ou um galho de mesmo diâmetro- Vela- Fósforo- Tesoura- Faca

Como fazer: 1º passo:Recorte o fundo da garrafa. Para facilitar, faça o primeiro furo com o auxílio de uma faca. Em seguida faça cortes longitudinais (tiras), de mais ou menos dois centímetros de largura cada, até a curva da garrafa (em cima), próximo ao gargalo. Faça o mesmo nas outras garrafas. A quantidade escolhida dependerá do tamanho que a árvore terá.

2º passo:pegue a garrafa cortada, segure uma tira e passe na vela conforme indicado no vídeo, fazendo três marcas; em cada extremidade e no meio. Faça o mesmo procedimento em todas as tiras de todas as garrafas. O plástico vai ficar preto na parte queimada, mas para limpar basta passar um pano que sairá a sujeira.

3º passo:pegue um vaso com terra e finque o cabo de vassoura ou o galho. A seguir, coloque as garrafas no cabo, de ponta cabeça (pelo gargalo) até a altura desejada. Para dar um aspecto mais natural recorte as tiras para que as garrafas da base sejam maiores que as da ponta da árvore.

Construa o seu enfeite

17VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Para alguns são detalhes, para outros imprescindíveis. Seja nas sali-ências da calçada que ajudam a guiar os deficientes visuais, seja nas rampas que dão acesso aos locais de convívio

Sinal vermelho:acesso não liberadoA acessibilidade em Passo Fundo dá seus primeiros passos em

busca de do sinal verde para os portadores de deficiência

Ao caminhar pelas calçadas da Avenida Brasil, você chega a uma parada de ônibus, embarca no itinerário e segue até à Prefeitura para pagar o seu IPTU. Até aí, nada demais. Mas, você já parou para pensar nas dificuldades para fazer esse trajeto quando se tem uma deficiência

física? Esse e tantos outros são feitos diariamente por centenas de pessoas com alguma restrição. Aí vem a pergunta: seria Passo Fundo uma cidade acessível?

público, tornar os locais acessíveis a todos é um dos principais direitos do cidadão. O avanço da engenharia veio para facilitar a adaptação e tornar a rotina dos usuários menos desgastante.

Em Passo Fundo, a maioria dos locais públicos como os prédios da Prefeitura, da Câmara de Vereadores e o Fórum, contam com algum tipo de acessibilidade para deficientes físicos. Mas é sabido que precisa mais. Considerando que estamos tratando de pessoas comuns, que utilizam os serviços de modo igual, é necessário ir além e pensar nos banheiros públicos, nas escolas, até mesmo nos estabele-cimentos comerciais.

Conversamos com dois cadeirantes que aguardavam o ônibus em uma mo-vimentada parada no centro de Passo Fundo. Quando perguntados sobre a acessibilidade na cidade, a resposta veio em tom de concordância. Para eles que já convivem com a adaptação há um bom tempo, ainda tem muito que evoluir na cidade. Por outro lado, eles citam um avanço. Os ônibus estão mais acessíveis. E nós comprovamos isso. As empresas de transporte coletivo têm, ao menos, um veículo adaptado por linha. É um passinho diante da longa caminhada.

ACESSIBILIDADE

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]

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19VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Por outro lado, acompanhar uma exposição no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider pode não ser uma tarefa fácil. O prédio com mais de cem anos ainda não se adaptou totalmente, o que acaba dificultando para aqueles que desejam fazer parte da cultura local. Nas praças a visão é a mesma. As calçadas com desníveis quase impossibilitam o tráfego. A Praça da Cuia que o diga!

As questões não param por aí. Viajar para outras cida-de de ônibus pode se transformar em missão impossível, pois os veículos não são adaptados para o transporte de deficientes. Uma lei deveria regulamentar esse contexto, mas até agora, nada foi feito. Se o trajeto que percorremos todos os dias, em muitos casos, se torna difícil devido ao trânsito intenso e a correria, como traduzir a verdadeira peregrinação de quem tem deficiência? Fica a reflexão e o pedido por mudanças.

Núcleo de Políticas Públicas Sociais de Aces-sibilidade da Prefeitura

Esse Núcleo busca implantar um amplo programa de informação, orientação, capacitação, obras e fiscalização, que possa estabelecer diretrizes e procedimentos de atuação para profissionais da área de projetos e construção, tanto na esfera pública, quanto a esfera da iniciativa privada. O objetivo é reformar e adequar os serviços dos sistemas urbanos, e assim promover a inclusão econômica e social de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Visa dar suporte à Coordenadoria de Proteção Social Especial, através do planejamento e implementação de ações relacionadas aos portadores de necessidades especiais, conforme preconizado em Lei, bem como executar ações e/ou atividades junto a rede de Proteção Social Básica – CRAS. Também, manter interlocução com Ministério Público, Juizados, Conselhos de defesa dos direitos legais, colaborar nas diversas instâncias, objetivando a solução de problemas, relacionados ao acesso de pessoas com deficiências, idosos ou pessoas com mobilidade reduzida.

Viajar para outras cidade de ônibus pode

se transformar em missão impossível,

pois os veículos não são adaptados para o

transporte de deficientes

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21VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Decoração de

Vitrines Uma das maiores tendências de

vitrines sofisticadas:Vitrines Vivas

Um modelo, seminteragir com

o público, faz umdesfile específico

para a loja, usandocomo passarela

a própria vitrine.Troca de peças e

mostra os detalhesde cada uma de

maneira performática.Sim, sai caro, mas

vale cadacentavo!

Pesquisas revelam que mais de 80% do público que entra na intenção de compra em uma loja foi atraído pela vitrine. Ela é responsável por muito das vendas e ainda funciona como uma publicidade permanente. Vale a pena in-vestir neste forte fator de venda pois as mesmas pesquisas relatam também que, uma bela vitrine, é capaz de pagar seu próprio custo ainda no primeiro dia de seu funcionamento.

Leve o glamour das passarelas para as suas vitrines e

as transforme na sua maior estratégia de vendas

DECORA

Por: CHRISTIE ELY

22 VERSA MAGAZINE DEZ 2012 + JAN 2013EDIÇÃO #18

O uso de macroimagens consiste numa solução rápida, barata e esteticamente muito atrativa. O cuidado deve ser na execução das impressões para ter um bom acabamento e imagens nítidas.O que vem na frente deve ser discreto e não por isso sem personalidade.

CENÁRIOS COTIDIANOSMonte cenas do cotidiano para

permitir ao seu cliente visualizar e se por no lugar do manequim (empatia). Ele precisa sentir segurança (o que o torna fiel) ao comprar uma peça ou um look inteiro, sentir-se valorizado esteticamente usando aquelas peças.

Aqui, podemos ver um casal se aprontando para uma festa. Vende-se toda a produção feminina e masculina com apenas dois manequins e um cenário residencial clássico, que harmoniza e finaliza a intenção.

CRIANDO A VITRINE IDEAL

Uma boa vitrine se antecipa em um mês a data que irá retratar com duas finalidades, atrair o lucro e firmar a

marca (que será feito mantendo sempre o estilo da loja: despojada, romântica, moderna, zen).

Para valorizar o ambiente criado, utilizar uma base vertical de fundo, um

aparato fundamental para que o que está na vitrine não receba informações do interior da loja e até mesmo para que as pessoas interessadas não se envergonhem de parar e olhar. Para

entender melhor o que seria este “aparato”, ob-serve a imagem abaixo. Além dis-so ele é versátil, pois pode receber partes da compo-sição (imagens,

apliques, letreiros, espelhos, nichos).Um dos artifícios mais utiliza-

dos são as adesivagens: fotografias, montagens, em impressão adesiva de grande formato, dentro da proposta.

Elas são simplesmente aplicadas na base vertical.

Com isso, de um dia para o outro, pode-se ter um novo cenário apenas trocando a imagem.

É indispensável um cuidado mi-nucioso, bom acabamento.

CONCEPÇÃOPensar no cenário e o que se preten-

de transmitir com ele, que sensações se deseja passar e a quem esta vitrine deve interessar é fundamental para o sucesso da decoração. Elas conversam com seus clientes. Portanto, que imagem deseja informar? Como pretende estender este diálogo de maneira atrativa, que aflore a curiosidade e traga o público alvo para o interior da loja?

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Um público conservador certamente não irá visitar uma loja que contém tamanha ousadia na vitrine. Arte, criatividade e fashionismo. Já uma vitrine clássica não irá chamar atenção deste público.

DICAUsar na vitrine elementos que se identifi-

quem fortemente com quem se pretende ter a atenção. Infalível.

Apenas ter bom gosto na escolha dos produtos não basta, é preciso que este pro-duto se mostre de maneira interessante, que o bom gosto transborde dentro de um (mini) universo elaborado (e não atulhado, a vitrine é uma amostra do que a loja contém, o melhor que ela possui, e não a loja inteira).

Trabalhe com cenários inusitados, criati-vos, esteticamente limpos e que aflorem arte, podendo estar de acordo com a estação ou não, chamadas atemporais.

VALORIZAÇÃOCenário montado, a valorização se dá com a

chamada luz cênica, variações de intensidades, fachos direcionados, formando um conjunto harmônico de luz e sombra, destacando volumes, e ao mesmo tempo tendo o todo iluminado de forma agradável, sempre, dia e noite.

VITRINES SELETIVASAlgumas vitrines inspiram-se em obras de arte, chamando atenção apenas dos conhecedores da referência. Assim, selecionam seu público alvo pela cultura que frequentam. Aqui, a inspiração em Mondrian, um dos maiores artistas plásticos de todos os tempos.Trata-se de uma forma inteligente de pré selecionar seus clientes.

24 VERSA MAGAZINE DEZ 2012 + JAN 2013EDIÇÃO #18

VITRINES TEMÁTICASMuitos lojistas optam por aproveitar

as estações (ou datas festivas) para de-corar suas vitrines (exemplo: Primavera),

principalmente quando seus produtos variam de acordo com estes princípios.

Moda Inverno x Moda Verão.

DICAEleja uma cor e trabalhe dentro dela

as nuances para flores, sejam aplicadas (artificiais ou artesanais), em megaima-

gens ou guirlandas imensas.

VITRINES ATEMPORAISSão as vitrines que se utilizam de

elementos inesperados, com sensibili-dade, sem fazer referências a nenhum

tema que não a si mesmas. Normalmente são bastante simplistas mas de um bom

gosto inenarrável.

DICATrabalhe elementos que estão em

alta como os retros, vintages ou de demo-lição com um toque forte de sofisticação.

Neste exemplo, caixas de transporte revestidas na parte interna com tecido

em capitonê.

VITRINES MONOCROMÁTICASQuando inevitavelmente se precisa

colocar muitos elementos na vitrine, como lojas mais populares ou grandes promo-

ções, a saída mais acertada é optar por uma cor e trabalhar com suas matizes,

desta forma se cria uma paisagem agradável para o observador, este consegue

parar e notar os detalhes sem cansar seus olhos com excesso de informações.

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Se a loja está localizada onde há incidência de luz natural, precisamos buscar recursos que impeçam os reflexos e facilitem a visualização durante o dia. Equilibrar as luzes, artificial e natural (a qual oscila), no interior da vitrine com seu exte-rior, respectivamente, resolve este problema. Isso pode ser feito através de sistemas “dimerizados”, que permitem regular a intensidade de potência nas lâmpadas, e ainda, se assim você desejar, ser programado, reagindo “sozinho” as variações de luminância.

Para lojas situadas em shoppings e galerias esses sistemas são indispensáveis.

O público precisa ver o que está dentro da vitrine. Portando, o uso de lâmpadas que repro-duzam a cor do objeto iluminado consiste num cuidado que fará com que o produto seja valorizado e não transformado. A cor e seus detalhes sejam visíveis e verdadeiros (o tom certo de vermelho, por exemplo).

Tire partido da iluminação tanto a noite quanto durante o dia também, pois essas “atmosferas”, sensações que o conjunto cenário + iluminação transmitem, devem ser mantidas o tempo todo, o que irá favorecer a memória dos clientes e a identidade visual da sua loja.

Sofisticação, requinte, bom gosto... são essas as palavras que o cliente quer ouvir de suas vitrines.

Iluminação de vitrinescharme e poder de conquistateu nome é VITRINE!

A iluminação é fator imprescindível para criar sensações e principalmente destacar a vitrine em meio a imensa quantidade de apelações contidas nas ruas.Observe este espaço: singelo, delicado e onde a iluminação valorizou cada detalhe.Tente imaginar o mesmo cenário sem iluminação cênica (iluminação projetada).

Inusitado, criativo, perspicaz... mas sem a luz correta todo impacto causado por esta vitrine seria uma grande penumbra.

Christie ElyArchitecture Studio

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O prefeito eleito Luciano Azevedo já desenhou o mapa do secretariado de

Passo Fundo para os próximos quatro anos

O trabalho começou durante a campanha eleitoral, foram dois meses até chegar à vitória. Depois, a tarefa continua, só que com

outro viés. Assim como em um time de futebol, a equipe precisa estar completa para entrar em campo. O técnico, ou melhor, o prefeito eleito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, já escalou seus aliados para juntos

vencerem os desafios que os esperam nos próximos quatro anos. Conheça quem são estes atletas, aliás, futuros secretários.

Transporte e Serviços GeraisCristiam Thans, de 41 anos, é engenheiro civil formado pela UPF em 1988. Também possui duas pós-graduações, uma em tecnologia da construção e outra em perícias, avaliações e auditoria na construção civil. Cristiam foi por cinco anos coordenador regional da Secretaria de Obras Públicas e Saneamento do Estado, por dois anos esteve na presidência da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Passo Fundo e atualmente é professor do curso de arquitetura da faculdade IMED.

Desporto e CulturaJosé Ernani de Almeida, de 64 anos, é formado em Direito e História e mestre em História Regional. Trabalhou por vários anos nas rádios da cidade como gerente e locutor. Foi professor de história e de sociologia geral e jurídica de colégios, cursos pré-vestibulares e faculdade em Passo Fundo, Chapecó e Lagoa Vermelha. O professor também ingressou na Academia Passo-Fundense de Letras neste ano.

Funzoctur – Fundação Zoobotânia, Cultural e de Turismo RooselândiaDaniel Benvegnú Lé, tem 37 anos, é formado em Administração e atua como presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Passo Fundo. É empresário e ex-presidente do Conselho Municipal de Turismo de Passo Fundo. Atualmente, é membro do Conselho de Representantes da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação.

Segurança PúblicaGilmar Teixeira Lopes, 51 anos, é advogado e especialista em trânsito com pós-graduação na área. Há mais de 20 anos atua na área de trânsito nos três estado do sul do país. Como professor, ministrou palestras sobre o tema para diversos segmentos da sociedade. O futuro secretário também faz parte da diretoria da OAB – subseção Passo Fundo e já foi membro da Junta Administrativa de Recursos de Infrações por mais de cinco anos.

Time completoé hora de entrar em campo

POLÍTICA

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FinançasGilberto Bedin, 44 anos, é advogado, contabilista e pós-graduado em Direito Tributário. O futuro secretário é membro da diretoria do Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade de Passo Fundo. Foi bancário da Caixa Econômica Federal, professor na Faculdade de Economia Administração e Ciências Contábeis UPF, delegado do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio Grande do Sul, além de perito Contábil da Justiça Estadual e Federal por quase dez anos.

PlanejamentoAna Paula Wickert, 36 anos, é formada em Arquitetura e Urbanismo com mestrado na área. A futura secretária é professora, pesquisadora e extensionista da Universidade de Passo Fundo. Além disso, participou do Ministério da Cultura da Espanha em curso de aperfeiçoamento sobre patrimônio arquitetônico.

Procurador Geral Adolfo de Freitas, 44 anos, é advogado e especialista em Direito e Processo do Trabalho. Já atuou como procurador nas Câmaras Municipais de Vereadores de Passo Fundo de Mato Castelhano. Advogado atuante há mais de 20 anos, também é professor do curso de Direito da UPF. Atualmente é dirigente da Ordem dos Advogados do Brasil no município e vice-presidente da entidade.

AdministraçãoMarlise Soares, 41 anos, é advogada e atua na área há 20 anos. Atualmente é servidora concursada da Procuradoria Geral do Estado, lotada na Procuradoria Regional em Passo Fundo, atuando no núcleo das execuções fiscais. A próxima secretária também faz parte da atual diretoria da OAB, Subseção de Passo Fundo, como secretária geral da entidade.

Meio AmbienteEnilson Silva Gonçalves, 39 anos, é chefe de gabinete da presidência da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM). Conselheiro da Câmara Estadual de Compensação Ambiental, também compõe o grupo de trabalho de elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, coordenou a formação da política estadual de distritos industriais municipais e chefiou a participação da FEPAM na Rio +20.

ObrasJoão Antônio Bordin, de 52 anos, é ex-prefeito de Marau. Foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação por 10 anos e diretor da Federação Estadual do mesmo segmento. Em 1996, elegeu-se vereador e no ano seguinte foi o presidente da Câmara. Em 2000 chegou à prefeitura do município e no mandato seguinte foi secretário de Desenvolvimento e Turismo. Desde 2006 é chefe de gabinete de Luciano na Assembleia Legislativa.

Chefe de GabineteGilberto Dornelles Gosh, 62 anos, é funcionário público municipal aposentado. Trabalhou na secretaria da Fazenda no cargo de agente fiscal por mais de 20 anos e foi diretor de diferentes divisões que compõe a pasta. O futuro secretário também foi diretor geral da Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

HabitaçãoJoão Campos, 45 anos, tem formação na área de gestão. O futuro secretário é empresário com atuação na área da construção civil e primeiro suplente de vereador pelo PMDB.

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Codepas – Companhia de Desenvolvimento de Passo FundoTadeu Karczeski é servidor público aposentado do INSS e foi vereador por cinco mandatos. Presidiu a Câmara Municipal por três vezes, também, comandou diversas secretarias como Habitação, chefia de Gabinete e a Codepas.

Educação Edemilson Brandão é graduado em Educação e possui mestrado, doutorado e pós-doutorado na área. Atualmente é professor da Faculdade de Educação na Universidade de Passo Fundo. Edemilson ainda é membro do Fórum Estadual de Educação Infantil e do Observatório da Juventude e de Violência nas Escolas, que tem participação com a Unesco.

Desenvolvimento EconômicoCarlos Eduardo Lopes da Silva, tem 43 anos, é engenheiro agrônomo com mestrado na área. O futuro foi diretor superintendente da Banrisul Armazéns Gerais S.A. de 2007 a 2011, onde atuou de forma determinante na área de Logística do estado do RS.

SaúdeLuiz Artur Rosa Filho, de 35 anos, é médico sanitarista, mestre em epidemiologia, professor da faculdade de medicina da UPF e coordena o programa de saúde coletiva da instituição desde 2010. Também atua na rede pública municipal no programa de Estratégia de Saúde da Família no bairro Záchia.

Cidadania e Assistência SocialNelí Formighieri é professora aposentada, voluntária do CACC e presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer. Fez parte do Conselho Administrativo da Capasemu, e desde 2010 é diretora de saúde da entidade.

Secretaria do InteriorLiliane Rebechi é formada em Ciências Biológicas pela UPF, com mestrado em solos contaminados e, atualmente, é doutoranda na área. A futura secretária é a atual presidente da localidade de Santo Antão e tem uma relação próxima com os expositores da Feira do Produtor. Liliane também presta consultoria ambiental em toda região de Passo Fundo e auxilia uma associação de pequenos produtores rurais.

Hospital MunicipalFabiano Bolner, de 37 anos, é advogado e servidor público concursado. Bolner já foi coordenador regional de Saúde da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde de Passo Fundo e atuou na área de Planejamento da secretaria Estadual de Saúde.

HemopassoJaderson Pires, de 30 anos, é jornalista, pós graduado e com especialização em Relações Públicas, Pires é filiado ao Democratas e também tem formação na área de gestão.

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Versa – É possível conciliar lazer e comodidade em uma das áreas centrais de Passo Fundo?Juliano – Durante a concepção do pro-jeto, procuramos pensar no equilíbrio e bem-estar de quem vai morar no Abu Dhabi. Com uma boa ideia e soluções cabíveis, é possível sim. A área de lazer, por exemplo, fica no quinto andar e compreende 1600 m² com piscina, aca-demia, salão de festas, brinquedoteca e o principal, um espaço totalmente verde. Para se ter uma ideia, serão colocados mais de quarenta caminhões de terra

Requintee inovaçãono centro de Passo Fundo

O edifício vai ser o mais alto da cidade, com altura de 33 andares. Dá até para imaginar a visão panorâmica que os espaços vão proporcionar aos moradores. Mas não é só isso. A obra se caracteriza como uma vanguarda na construção civil de Passo Fundo, pois alia tecnologias de ponta a materiais sustentáveis e com maior durabilidade. O autor do projeto, engenheiro civil Juliano Gehlen, comenta algumas dessas características.

A inspiração vem dos Emirados Árabes. O paraíso dos arquitetos e engenheiros se destaca pela imponência e grandiosidade das construções. São inovações e detalhes que se espalham pelo mundo, requinte e bom gosto aliado às artes. Em Passo Fundo, um empreendimento reúne todos esses adjetivos e ainda os soma à sustentabilidade. O residencial Abu Dhabi traz para a capital do Planalto Médio novas soluções com um toque de ousadia.

para ambientar o local. O entorno vai ser livre para caminhadas, isso tudo com uma bela vista panorâmica para a cidade. Além disso está em frente a uma das melhores praças da cidade.

Versa – Quais são as soluções sus-tentáveis da obra?Juliano – Primeiro é importante des-tacar as esquadrias de PVC. Elas unem resistência, durabilidade e isolamento térmico e acústico. Esse material já é utilizado em construções da Europa e agora chegam a Passo Fundo para

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dar um toque de inovação. Com isso, o barulho da rua não fica tão evidente dentro de casa, além de equilibrar a temperatura no recinto, o que acarreta em economia de energia. O prédio foi pensado de modo a não precisar de manutenção. Desde a tubulação até os tijolos, tudo se encaixa nos padrões de durabilidade e conforto para o morador. Também, o projeto conta com um sis-tema de reaproveitamento da água da chuva, que vai ser utilizada nas áreas de condomínio e jardins. O aquecimento solar da piscina e iluminação da fachada em leds é outro ponto chave da obra.

Versa – A fachada é outro aspecto inovador. Como ela foi pensada?Juliano – A fachada foi escalonada (reduzida) conforme o prédio ganha altura e possui proteções solares con-forme a posição solar. O revestimento será todo em pastilhas de porcelana especiais para fachadas, diferentes das cerâmicas que com o tempo tendem a cair. Os detalhes em granito vão dar um toque mais suavize a arquitetura da obra. As argamassas especiais para fachada traduzem uma composição mais durável. Optando por materiais mais duráveis, conseguimos reduzir os custos de condomínio.

Versa – Qual vai ser a média de valores do condomínio?Juliano – Parece mentira, mas os custos de condomínio para cada apartamento (49 no total) vão girar em torno de R$ 300 a R$ 400. É um valor muito acessível se considerarmos a gama de opções que o empreendimento oferece em termos de segurança, comodidade e

O Abu Dhabi deve ficar pronto até dezembro de 2014. A obra caminha a passos largos. Quem passa na Rua Saldanha Marinho, esquina com a Uruguai, já pode ver boa parte da construção. Em janeiro, o hall de entrada vai estar mobiliado e servirá como base para quem visitar o empreendimento e quiser negociar. As vendas já são um sucesso, restam poucos apartamentos. Aproveite e conheça a imponência inspirada nos Emirados Árabes. Outras informações do edifício e dos projetos de Juliano Gehlen você encontra no www.julianogehlen.com.br

Rua Sete de Setembro, 115 - Sala 803. Edifício Medical Oficce - Centro – Passo FundoContato: 54 8407-4555

lazer. Nesses valores estarão inclusos portaria vinte e quatro horas, zelador, limpeza, jardineiro, iluminação do condomínio, entre outros gastos gerais.

Versa – A cobertura faz jus aos Emirados Árabes. Quem for morar nesse apartamento vai ter quais vantagens?Juliano - A cobertura toda vai ser em vidro com uma pele que proporciona uma qualidade térmica tão boa quanto alvenaria. Os elevadores chegarão dentro do apartamento, caso o morador opte pela comodidade. Isso será possível através da ativação de digitais ou de uma senha como controle de segurança. Com uma área de 950 m², a cobertura triplex oferece piscina, visão 360 graus da cidade, salas com pé direito duplo, o que significa o dobro de altura. Além disso, um dos andares será de jardim. Deixaremos a possibilidade de o mora-dor monitorar todo o apartamento via Iphone. Se o comprador decidir construir paredes diante do vidro será possível, pois deixaremos um espaço para isso. A velocidade dos dois elevadores também é uma novidade na cidade.

Versa – De onde vêm tantas ideias inovadoras?Juliano – Sou engenheiro civil formando pela Universidade de Passo Fundo. Meu escritório já tem 12 anos, mas trabalho na área há quase vinte. Tudo que eu crio é fruto da minha imaginação, não me baseio em nada, nem em revistas. Sou adepto ao oposto da filosofia “nada se cria tudo se copia”. A arquitetura é um dom, difícil de ser ensinado. Tenho pai-xão pelo o que faço, e isso ajuda muito.

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Lindos, loiros e sedosos:

cabelos dos sonhosPode não ser uma tarefa fácil, mas é possível, sim, atingir o tom desejado

Os cabelos loiros irradiam uma luminosidade toda especial, talvez por isso, tornar as madeixas loiras seja uma das preferências de muitas mulheres. Porém, a maioria delas, principalmente aquelas que não são loiras naturais, sabem o quanto é difícil manter o tom desejado sem que os fios fiquem amarelados com o passar do tempo. Acabar com aquele “amarelão” que inevitavelmente toma conta do loiro maravilhoso que você demorou horas no salão para conseguir é possível. Na maioria dos casos, o problema pode ser resolvido em casa mesmo. Ficou curiosa? Confira algumas dicas preciosas que vão te ajudar a ficar ainda mais bela na estação mais aguardada do ano.

Cabelos loiros, naturais ou não, possuem uma grande tendência em adquirir o tom amarelado devido às ações externas em que os fios são submetidos: frequência do uso do secador e chapinhas por exemplo.

Cabelos loiros, naturais ou

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Isso acontece porque eles são muito sensíveis e acabam desbotando com grande facilidade. Quando isso ocorre é preciso corrigir a cor, neutralizando o que causa esse efeito.

Para esses casos a dica é usar shampoo e condicionador Platinium Blonde da linha Care Line KEUNE, que são capazes de retirar esse tom, hidra-tando os fios diariamente. Trata-se de shampoo e condicionador com uma coloração diferente, em tom azul. Para mulheres que fazem uso de coloração, mechas descoloridas ou tingidas e para os loiros claríssimos o Shampoo Silver Reflex da KEUNE e Blonde Enhancing Treatment são as melhores opções. Eles neutralizam o efeito alaranjado ou amarelado nos cabelos loiros claros. O shampoo violeta deixa um leve tom acinzentado muito bonito. Também são muito indicado para os grisalhos, deixando com um aspecto platinado.

As soluções existem, basta saber escolher e, então, é só aproveitar. A ajuda de um profissional também pode ser importante na hora de optar pelos produtos. Depois, é só curtir o verão com os cabelos loiros, sedosos e bonitos. Os produtos KEUNE são profissionais e estão disponíveis nos melhores salões de beleza do Brasil.

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Os mesmos ares que serviram de inspiração para Teixeirinha impulsionam a produção cultural dos filhos de Passo Fundo. Se os irmãos Lumière estivessem vivos, com certeza, ficariam orgulhosos da perspicácia do doutor cineasta. Entre roteiros, planos de filmagem, atuações e edições, Jorge Salton faz do lazer uma atividade ousada, afinal, não basta ser espectador, é preciso compreender e colocar a mão na massa.

A ousadia de um apaixonado pela sétima arte coloca Passo Fundo no mapa da produção cinematográfica

Luz, câmera, vontade: ação

A paixão pela medicina pode até ter falado mais alto, mas o cinema deixou o páreo mais acirrado. Por que não uni-los então? Eis a alternativa encontrada por Jorge Alberto Salton. Além de psiquiatra e professor universitário, ele ainda se aventura pelas produções audiovisuais. No currículo, três longas metragem, um documentário e uma infinidade de experiências na área.

O cinema sempre foi uma das grandes paixões de Salton. A evolução do sistema de captação de imagens (basta uma câmera na mão e uma ideia na cabeça) viabilizou a produção. Então, as ideias que sempre fluíram em forma e roteiros começaram a ganhar formas e contornos. Em 2006, veio o primeiro filme. Diga Três é uma crítica ao tempo destinado às consultas médicas atualmente. O elenco da narrativa não

podia ser melhor: alunos da Faculdade de Medicina da UPF.

A ideia era abordar o conteúdo es-tudado em sala de aula de uma maneira diferente. E deu certo. Foram quase dezoito meses até tudo ficar pronto. Nessas alturas, você já deve estar se perguntando como foi a concepção do filme. Pois bem, o professor/doutor/cineasta se encarregou de roteirizar, filmar, atuar e editar o material. De uma

ENCONTROS EM BERLIM

DRAMA 89 minutosCom imagens de BERLIM e de DRESDEN

APOIO UPFEXTENÇÃO e FAMEDAPOIO PUC RSFAMEDSHII PRODUÇÕES

ANCINE Nº 18914

UM FILME DE JORGE ALBERTO SALTON

Com Theobaldo Tomas . Bruna Bertagnoli .

Franciele Manica . Ana Marques . José Tedesco

e mais 200 participantes.

UM FILME SOBRE A COMPAIXÃO

CINEMA

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forma amadora beirando o profissional, o longa metragem ganhou destaque com exibições em Curitiba, Goiânia, São Paulo, Brasília, enfim, pelas Faculdades de Medicina afora.

“O filme ganhou muita visibilidade na nossa área, foi além do que imaginá-vamos,” orgulha-se Jorge. E as produções não pararam por aí. Depois veio um documentário, também da área médica e, então, a grande obra a ser lançada em março do ano que vem. O pré-lançamento de Encontros de Berlim aconteceu em novembro no 50º Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM) realizado na Universidade de São Paulo em come-moração aos 100 anos da Faculdade de Medicina da instituição.

Como Salton se dedica à atividade com certa veemência, ele resolveu criar uma produtora de vídeo, a SHII. Mesmo assim, todas as funções continuaram sendo exercidas por ele, afinal, o objetivo não é lucrar, mas sim, fazer o que gosta. “Só foi possível produzir filme em Passo Fundo, devido a entrada para valer do cinema digital. Nos Estados Unidos, por exemplo, a partir de 2013 todas as salas de cinema terão condições de exibir filmes digitais. E o Brasil, aos poucos também se encaminha para isto”, explica o diretor.

Mas, se a captação das imagens não é mais problema, qual seria o maior desafio nas produções de Salton? “O

Encontros em BerlimA história trata de um médico

que larga seu trabalho e vai a Ber-lim, sem ter claro o que pretende, provavelmente, segue os passos do avô que lá viveu entre 1906 e 1908. Na Alemanha, vai encontrando pessoas e, aos poucos, vai encon-trando “a si mesmo”. Acaba sendo levado a responder pergunta que definirá sua própria existência. O filme tem como pano de fundo a compaixão. Muitas cenas foram gravadas em Berlim e outras em Dresden.

grande problema é encontrar atores. Como são produções sem custos, eles participam pelo amor à arte.” Em En-contros de Berlim, por exemplo, mais de 200 pessoas participaram na atuação da narrativa, inclusive Jorge que, por sinal, coloca todo mundo pra trabalhar na família. Quando ele está atuando, a esposa fica encarregada de gravar as cenas. O filho que mora em Porto Alegre e toca piano, faz as trilhas.

Os cenários para as gravações são todos adaptados. As cenas em Berlim foram gravadas durante uma viagem para a participação em um congresso. O restante captado em Passo Fundo foi produzido em locais emprestados, como o restaurante de um hotel e até na casa do diretor. Os figurinos são compostos pelos próprios atores que hoje, na maioria, são estudantes de Medicina. A UPF também aderiu a proposta e concedeu ao professor qua-tro horas semanais de extensão para desenvolver as atividades. Com o valor que a instituição colabora é possível reproduzir os filmes em cópias de DVD.

“Basta uma câmera na mão e um bom roteiro.” Essa é a premissa de Jor-ge Alberto Salton. O apaixonado pela sétima arte que vendeu sua ideia por um preço irrisório em prol da ciência. Bom exemplo de que é possível con-ciliar atividades tão distintas e se ter prósperos resultados.

O filme ganhou muita visibilidade na nossa área, foi além do que imaginávamos

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A felicidade, esta busca eterna do ser humano, é algo difícil de precisar. Para muitos é simplesmente sentir-se bem. Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, estuda a felicidade há décadas e mostra o que teimamos em não perceber no dia a dia: a felicidade não é uma sensa-ção eterna, é um estado fugaz de êxtase, daqueles que atingimos em momentos de prazer.

Deste modo, estar feliz ou triste é um ir e vir.

Costumeiramente temos ligado felicidade à conquista de determinados sonhos: paixões, família, dinheiro, carro, status, reconhecimento social, fama. Tais possibilidades têm sido vistas como indutoras da felicidade. Todavia, quem não alcança isto terá que necessariamente ser infeliz? E aqueles que alcançam, tem garantia de felicidade?

Verdade é que Aristóteles afirmava, já há mais de dois mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.

Porém em um mundo que prega a felicidade relacionada aos bens de consu-mo e a performance do corpo, não seguir o padrão do: loiro(a) ou moreno(a), alto(a), bonito(a), rico(a), magro(a) e sensual, parece provocar um esvaziamento dos sentidos. A visibilidade corporal é tanta que parece não existir mais “a alma”, como se o corpo tomasse o significado de alma.

Ainda que a tônica nos últimos tem-pos seja pensar como humano alguém que habita um corpo, a alma persiste. Começa a se constituir nas relações que estabelecemos com os outros em nossas vidas. Nascemos e nos desenvolvemos com os cuidados de “um outro”, que nos potencializa por um lado, mas que nunca satisfaz todas as nossas necessidades. Mas e aí, qual é o problema se isto não

Essa tal Felicidade...

acontecer? Não é justamente na busca do que falta que vamos em frente? Se ficássemos abastecidos de comida, de amores, e de dinheiro não poderíamos experimentar um tédio, sem o descortinar de descobertas, aventuras e possibilidades?

Quanto se conquista algo, parece que sempre se quer mais, tem algo mais a frente que “falta”. Esta falta perene para muitos é sinônimo de pesar. Parece que o ser huma-no, ao acostumar-se com as maravilhas da tecnologia que facilitam a vida, imagina a felicidade como uma condição onírica: sem preocupações, eterna-mente satisfeito, belo, jovem, sem medos, e decorre daí: sem vida a construir. Contudo, esta incompletude é humana, este “querer ser mais”, poderia ser um devir, uma traje-tória para a felicidade.

Viver, ser feliz, é um estado de espírito. Ninguém consegue isto o tempo todo. Ninguém aguentaria a felicidade vinte e quatro horas por dia. Ela se faz presente justamente quando na sequência de um problema a ser vencido, no enfrentamento de uma dificuldade, a gente sente: consegui! Ou quando a gente encontra aquela pessoa que nos “afeta” a existência e experimenta a sensação: que bom ver, ter você.

Provavelmente todos têm inúmeros momentos de felicidade, mas por vezes, esperando o êxtase, não se reconhece as reminiscências. Buscamos modelos, clichês de felicidade e não damos valor para o fato de termos saúde, amigos, trabalho. Além do que, em determinados momentos, não nos implicamos na responsabilidade pelos afetos que não temos, por experiências que não

Maristela Piva Psicóloga, Me. em Psicologia Clínica

Profª e Coordenadora do Curso de Psicologia da UPF

tivemos, e ficamos nos sentindo vitimas de determinadas situações. Felicidade não diz respeito só ao que acontece em nossa vida, mas sim no modo como iremos elaborar estes acontecimentos.

Viver não tem receita. Cada um pre-cisa descobrir que iguarias têm dentro de si, e fazer seu cardápio de felicidade a seu gosto. Carlos Drumond de Andrade, em sua poesia: Viver Não Dói, traz algumas ideias que podem nos inspirar a olhar para esta tal felicidade:

“Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo,mais me convenço de que odesperdício da vidaestá no amor que não damos,nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca,e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.A dor é inevitável. O sofrimento é opcional!”

COMPORTAMENTO

Por: MARISTELA PIVA

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Falar em separação no início do século passado era quase sinônimo de inquisição. O casamento, segundo cânones religiosos e morais, denota-va eternidade. Acabava o amor, mas as alianças permaneciam nos dedos. Filhos, parentes, a sociedade, todos eram amedrontados pelos casais que terminavam a união. Hoje, o contexto do fim do casamento mudou. Dos con-tratos antes do “sim” aos divórcios em pleno acordo, o século XXI é marcado por novas formas de abordagem do tema separação.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, o número de divórcios no Brasil, no ano de 2010, foi o maior desde o ano de 1984, repre-sentando 18,3% das uniões no Brasil. Esse dado não chega a surpreender, considerando duas alterações legisla-tivas ocorridas nos últimos anos, que permitem acelerar a formalização do rompimento das sociedades conjugais.

Desde julho de 2010, dentre as transformações que esse instituto veio passando, a mais relevante foi a aprova-ção da Emenda Constitucional 66, que suprimiu a necessidade de mover ação de separação judicial prévia a ação de divórcio, assim como extinguiu a exi-gência de comprovar o afastamento de corpos por dois anos dos cônjuges para o ajuizamento do divórcio anteriormente chamado de direto, oportunizando,

Não menos polêmico que antigamente, hoje o assunto vai além das meras questões sociais

assim, maior liberdade aos casais que pretendem romper o matrimônio. Desde então, aqueles que pretendem dissolver o vínculo matrimonial, podem requerer o divórcio de forma direta.

Essa mudança significou, entre ou-tras consequências, menor interferência do Estado na gerência e dinâmica das relações afetivas, tornando possível que

casamentos já não mais desejados pos-sam seguir para o caminho da dissolução sem o longo período de purgatório legal anteriormente experimentado. Com a alteração, basta o pedido consensual das partes, devidamente representados por seus advogados e perante o Poder Judiciário, se estiverem ajustados pre-viamente quanto ao divórcio, guarda

de filhos, alimentos, uso do nome e partilha de bens, para ver homologado judicialmente o acordo e consequente extinção do casamento.

Se o casal não conseguir conciliar os pontos a serem decididos de forma consensual, um deles poderá tomar a frente, e protocolar na justiça o pedido de divórcio litigioso, a fim de discutir não só o término do matrimônio, mas também as demais questões, especialmente no que diz respeito a guarda de filhos, se existirem, direito de visitas ou visita compartilhada, pensão alimentícia e partilha de bens, entre outros. Ao final, se não for realizado nenhum acordo no curso do processo, o divórcio será decretado por sentença judicial, assim como decidido sobre todos os pedidos formulados pelas partes, conforme elas acreditam serem seus direitos.

Um pouco antes, no ano de 2007, foi aprovada a lei 11.441/2007, que permitiu que separações e inventários fossem feitos por escritura pública em cartório, comparecendo as partes devidamente representadas por seus procuradores e desde que não existissem filhos menores de 18 anos ou incapazes. Essa mudança legislativa já trouxe alívio aquela parte da população que pretendia encaminhar a dissolução do seu casamento, mas evitava recorrer ao Poder Judiciário em razão de custos e a duração de um processo.

Dos contratos antes do “sim” aos divórcios

em pleno acordo, o século XXI é marcado por novas formas de abordagem do tema

separação.

Até que o

nos separe

DIREITO

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]

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Analuísa de FreitasAdvogada

Observa-se que desde o ano de 2007, muitos casamentos de fato inexistentes tiveram seu rompimento formalizado pela via administrativa, possibilitando formalizar o status daqueles que só esta-vam casados “no papel”. Posteriormente, com a aprovação da Emenda 66/2010, para os casos de divórcio e resolução de questões relativas a alimentos, guarda de menores, partilha de bens, entre outras obrigações, a necessidade de separação prévia ao divórcio foi extir-pada, cristalizando a simplificação de mudança de estado civil.

Dentre as muitas particularidades dos processos de divórcio - que tratam da dissolução do matrimônio, mas também de questões de alta relevância quando se discute guarda dos filhos e direito de visitação, e de expressivo valor econômico, quando o embate trata da partilha de bens entre as partes -, os que envolvem discussão sobre direitos sobre as empresas de propriedade de um ou de ambos os cônjuges são sempre bastante ruidosos.

De fato, merece especial atenção daqueles que estão em vias de optar pelo divórcio, de forma consensual ou não, o fato de um dos cônjuges ser sócio de pessoa jurídica. Existe possibilidade de incluir a empresa na partilha de bens? Nesse caso, a ação correta é a inclusão das cotas sociais do marido/esposa na partilha de bens, pois a sociedade entre

marido e mulher difere da sociedade empresarial cuja partilha se almeja.

Ocorre que não raras vezes, de forma premeditada, a parte que exerce as ati-vidades empresárias utiliza a empresa para desviar parte do patrimônio que pertenceria ao casal para a empresa, causando lesão na partilha igualitária do cônjuge não sócio, sendo esse fenômeno mais comum nos casos de casamento pelo regime de comunhão parcial de bens e comunhão universal de bens.

Se um dos cônjuges está na ad-ministração dos bens, muitas são as possibilidades de fraudes a diminuir o montante do patrimônio partível, inclusive com o “endividamento” pro-posital e fictício do casal, com vistas a prejudicar o consorte.

A criação de outra empresa pelo fraudador, a sua saída da empresa original, mediante contratos civis a criar cenários distorcidos da realidade, venda de cotas sociais por valores irri-sórios, sem a comprovação de deposito e retirada de valores pela via bancária, além de empréstimos fictícios, altera-ções em contratos sociais e balanços contábeis, entre outros, são algumas das manobras comumente vistas, ge-ralmente realizadas de forma prévia a comunicação do pedido de divórcio. Muitas vezes, os contratos e documentos utilizados para desvio de valores que seriam partilháveis têm aparência

adequada, porém escondem a essência de suas intenções.

Na prática, a parte que não admi-nistra os bens e desconhece a exten-são e complexidade do patrimônio, geralmente só percebe tais fraudes e simulações na hora da divisão dos bens. É necessário que a parte mais frágil, tão logo decida pelo divórcio, busque de forma rápida mecanismos legais para barrar o desequilíbrio financeiro. Se não for possível evitar a preservação da união, não se pode esquecer que o casamento também envolve questões de alta responsabilidade, especialmente no que diz respeito a proteção dos filhos, e a proteção do patrimônio formado pelas partes.

Ocorre que não raras vezes, de forma premeditada, a

parte que exerce as atividades empresárias utiliza a empresa

para desviar parte do patrimônio que pertenceria ao casal para a empresa,

causando lesão na partilha igualitária do cônjuge não sócio

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A jovem de Lagoa Vermelha que apostou nos estudos para vencer na vida

Ana AméliaLemos

Depois de 30 anos dedicados ao jornalismo em Brasília, Ana Amélia Lemos entendeu que sua contribuição ao povo gaúcho, poderia ir além das notícias sobre política e sobre economia. A menina de família pobre, nascida em 1945 em Lagoa Vermelha, nunca duvidou que com estudo poderia ir muito longe. E foi! Eleita senadora da república em 2010, Ana Amélia Lemos, leva hoje uma vida com muitos com-promissos. Mais ainda do que quando tinha quatro empregos. Mesmo com o excesso de tarefas, a senadora aceitou prontamente o pedido da revista Versa. Conheça agora um pouco da trajetória de Ana Amélia Lemos.

A senhora vem de uma família grande e humilde. É a primeira filha de 9 irmãos. Como foi a infância em Lagoa Vermelha?  Tive uma infância muito saudável. Como não tínhamos dinheiro, nós

mesmos criávamos os brinquedos e tínhamos que ter criatividade para que nossos brinquedos retratassem a realidade que vivíamos. As meninas reproduziam os trabalhos da mãe na cozinha. Fazíamos comidinhas, pane-linhas que a gente mesmo criava e, os meninos, lidando com mangueiras, bois, ovelhas e cavalos. E a gente fazia tudo com sabugo de milho. As bonecas, por exemplo, tinham o cabelo do milho. Fazíamos chaleira, cuia, panelas..., era uma vida muito saudável. A comida era feita com alimentos produzidos na horta que se tinha em casa, o leite que se tirava, a manteiga que se fazia, o salame feito em casa, com animais criados por nós. Éramos pobres sim, mas com muito capricho. A minha mãe era uma pessoa muito caprichosa com relação à casa, a comida e aos filhos.

Como foi a sua ida a Porto Alegre? O instinto de sobrevivência estava

naquele gesto de quando, logo, aceitei o convite da Dona Rosita. Na verdade era o que estava se manifestando ali, inconscientemente, porque uma criança com 9 anos de idade naquela época não tinha ideia. No fim, o instinto de sobrevivência e a possibilidade de ter o estudo que eu não tinha tido a oportunidade até os 9 anos de idade, me fizeram aceitar o convite de morar com esta família em Porto Alegre.

A paixão pelo estudo e a falta de condições fizeram com que a se-nhora escrevesse uma carta para Leonel Brizola...A carta ao Brizola foi na sequência disso, porque eu estava concluindo o curso primário, que na época tinha esta estrutura, e ia começar o ginasial. Nessa época, em 58, eu já estava em Lagoa Vermelha de volta e, com 12 anos, em Lagoa Vermelha só tinha uma escola particular e a minha família, claro,

PERSONALIDADE

Por: TAÍS RIZZOTTO / [email protected]

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pessoas, o próprio governador Colares, o Getúlio Dias, Amauri Muller, que eram as pessoas que tinham dentro do PDT uma relação maior com ele, o próprio Trajano Ribeiro de Porto Alegre, que não era político, mas trabalhou com ele no Rio de Janeiro e eram muito ligados. Estas pessoas sabiam da minha história e desta relação com o Brizola e, quando ele chegou, depois da anistia em 79, as pessoas contaram para ele e, depois, eu mesma contei. Mais tarde, na sucessão, acho que foi na primeira disputa do Lula, aquela em que ele disputou e não ganhou a eleição, que eles estavam juntos. E eu numa entrevista com Lula fiz essa referência e o Lula ficou muito impressionado com a história. E aí teve um encontro em seguida com o Brizola, por ocasião da cerimônia que se faz junto à carta testamento de Getúlio Vargas, em 24 de agosto, o Lula mencionou ao Brizola esse gesto da minha gratidão por ter me concedido esta bolsa de estudo. Eu tenho esta história como muito bonita, por ter esta gratidão, este reconhecimento a quem, como ele, permitiu eu ter estudado. Então, ao

não podia pagar. E como eu queria continuar os estudos, escrevi para o Brizola. Foi a maneira que eu encontrei de expressar a iniciativa da necessidade de estudar para ser alguém na vida. E aí fui e consegui uma bolsa interna, como havia pedido na escola normal, e isso foi fundamental na minha vida. Eu fiquei interna durante 8 anos. Sempre passei, porque basta perder um ano, ser reprovada, para que se perdesse a bolsa de estudos, que era integral. Eu era uma aluna aplicada, estudava, tinha interesse e concluí. Segui minha vida dessa forma. Fui para Porto Alegre e consegui na Assembléia Legislativa uma bolsa de estudos para a faculdade.

Como foi a emoção de encontrar com Leonel Brizola muitos anos depois?Esta história eu contei para algumas pessoas que eram ligadas a ele. Porque quando me formei ele estava no Uruguai e eu tinha intenção de convidá-lo, para que estivesse presente. Em 1979 eu já estava em Brasília e foi quando Brizola chegou de volta do exílio e muitas das

E como eu queria continuar os

estudos, escrevi para o Brizola. Foi a maneira

que eu encontrei de expressar

a iniciativa da necessidade de

estudar para ser alguém na vida.

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Brizola eu tenho muita gratidão, uma gratidão eterna, isso é imortal.

Foi no internato que a senhora descobriu a vocação para o traba-lho social? No colégio interno em Lagoa Vermelha, eu tinha muito envolvimento com as irmãs, já que nas íamos até as vilas mais pobres para assistir as viúvas, as mulheres em geral. Por tudo isso me parecia o serviço social o mais indicado á época.

Chegou a escolher o curso de serviço social, chegou a pensar em direito... Como surgiu a comuni-cação? Essa faculdade, a de serviço social, exigia um teste psicológico prévio que era eliminatório, e eu rodei nesse teste. Era uma avaliação subjetiva, que não avalia a suas habilidades, somente a situação emocional, eu rodei e aí as alternativas eram: direito, mas eu não sabia latim, e então eu fiz a comunicação porque eu tinha a escolha de línguas estrangeiras, o inglês, francês e o espanhol. Como eu tinha domínio e conhecimento de espanhol, passei e acabei no jornalismo, fazendo desta área aquilo que eu não pude fazer no serviço social e no direi-to. Afinal, todos eles têm relação, que são ciências humanas, relação com as pessoas. O jornalismo acaba sendo uma espécie de tribuna prá você verbalizar e expor os dramas sociais que a nossa cidade, a nossa comunidade e o nosso estado vivem.

Como a senhora avalia a relação entre o poder e a imprensa em Brasília? No meu caso sempre foi uma relação respeitosa e graças a isso, também, a mantenho hoje com os meus colegas parlamentares, deputados e senado-res. Eu acho que tem que haver essa independência, esse respeito e essa responsabilidade, porque na medida em que você se compromete com a fonte de alguma forma, você acaba contaminando a questão ética deste relacionamento. Então, tem que ser um relacionamento respeitoso e de muita transparência, nada por baixo dos panos, nada obscuro.

Creio ser este o melhor caminho. Hoje a imprensa brasileira tem maturidade em qualquer nível, seja no interior do Rio Grande, seja em qualquer parte do imenso Brasil. Falo isso no geral, tanto na mídia eletrônica ou impressa, hoje temos também muitos blogs, já que as redes sociais abrem um espaço muito grande para a manifestação de autoria das opiniões e creio que isso é muito importante.

Em uma outra entrevista a senho-ra contou que um dos momentos mágicos da sua carreira foi ter sido recebida pelo Papa. Como foi essa experiência? De fato, quando houve a canonização da Santa Paulina, que nós chamávamos de Madre Paulina, que morou em Santa Catarina e trabalhou em São Paulo, houve uma visita de duas naturezas: uma religiosa, por causa do processo de canonização e, de outro lado, uma audiência no Vaticano entre dois chefes de estado, o então Presidente do Brasil

Fernando Henrique Cardoso e o Papa João Paulo II. Naquela oportunidade, que era do segundo mandato do Fer-nando Henrique, havia 54 jornalistas que estavam credenciados para a co-bertura desta viagem, devido à grande importância que tinha. Primeiramente por ser o Brasil um país católico e como tinha dois estados envolvidos, tanto que os governadores de Santa Catarina e São Paulo, também estavam lá, havia esta questão política da representação. Então, na audiência oficial com o Papa só podiam entrar três jornalistas de um universo de 54 que acompanhavam a comitiva. A forma encontrada foi a de fazer um sorteio. E eu tive a sorte de ser uma delas. E foi um momento muito importante, porque, quando eu cheguei o Papa falou: - ”Ucho, Ucho, o Papa é Gaúcho!”. Acredito que isso se deve a sonoridade desta rima que chamou muito a atenção do Papa, que era Polonês, e que ouviu diversas vezes esta frase na ocasião em que esteve em

O jornalismo acaba sendo uma espécie de tribuna prá você verbalizar e expor os

dramas sociais que a nossa cidade, a nossa comunidade e o nosso estado vivem.

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Porto Alegre, quando celebrou uma missa numa praça, que hoje é conhe-cida como “praça do Papa”, que fica nas proximidades do estádio Olímpico. Certamente o som provocado por essa rima deixou marcas no Papa, porque, quando o ex-governador Amaral de Souza, em oportunidade anterior fez uma viagem e que nós fomos a Basí-lica de São Pedro, o Papa passou, nós falamos em voz bem baixinha “Ucho, Ucho, o Papa é gaúcho!”. Aí, nesta co-bertura, o Papa lembrou e manifestou novamente, repetindo a frase. Eu estava com as outras duas jornalistas sortea-das, a Ilse Scamparini, que ainda hoje é correspondente da Globo e mora na Itália e a Maria Luiza Aboth que fazia a cobertura, se não engano para o jornal O Globo ou para o jornal O Estado de São Paulo. Aí o Papa falou isso o que acabou chamando atenção. Foi uma casualidade que, pra mim, criou uma notícia para os veículos que eu trabalhava, a RBS. E a notícia foi que o Papa era gaúcho.

Chegou um momento na sua vida que a senhora tinha 4 empregos. O seu ritmo de trabalho ainda é intenso? Eu trabalho muito mais do que aquela época, pois naquele tempo eu conseguia ordenar melhor as minhas tarefas. Hoje com a política, eu tenho muitos chefes, os eleitores. No fundo os eleitores são os chefes dos políticos e as demandas são muitas, aliás, quanto mais você produz, mais trabalho aparece, por isso, hoje eu trabalho mais do que aquela época.

Um resumo da trajetória de Ana Amélia Lemos:•Nasceu em Lagoa Vermelha, em 23 de março de 1945.• Formou-se em comunicação social em 1970.• Iniciou sua carreira jornalística na rádio Guaíba produzindo o programa

Repórter da História, no mesmo ano de sua formatura.• Em1977 ela iniciou sua carreira no grupo RBS. • Em 15 de março de 2010, anunciou seu afastamento para ingressar na vida

política. • Foi candidata do Partido Progressista a senadora pelo Rio Grande do Sul,

sendo eleita em 3 de outubro de 2010 com 29,54% dos votos válidos. • Foi casada com o advogado e político Octávio Omar Cardoso, falecido

em 2011. Octávio foi senador pelo Rio Grande do Sul entre 1983 e 1987. Eles não tiveram filhos.

Como é a rotina de uma senadora? Uma rotina bem estressante. Desde abril eu suspendi as atividades físicas, uma coisa necessária a saúde, estou sentindo muita falta. Essa é a tarefa mais difícil de acomodar. Vou ter que reorganizar a minha carreira. O meu dia começa às 8 horas da manhã e termina às 22h. Esse ano ainda, com a campanha política, em dois meses eu visitei 150 municípios, isso também é muito cansativo, exige muito da gente, isso realmente tira energia. Para repor é preciso de uma boa alimentação, de descanso e de atividade física.

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Há séculos os rituais e as superstições envolvendo os alimentos são referências para os povos na ceia de réveillon. Para muitos, a virada do ano traz a intenção de

renovação, de fechamento de um ciclo e início de outro.Com a simbologia da fartura, as comidas, como os grãos reportam à quantidade, multiplicidade e fertilidade, já o peixe faz mensão à partilha e purificação.

Veja alguns alimentos e seus significados no imaginário popular:

Carnes, frutas e bons fluídos!

Por: CLEICIANE CENCI / [email protected]

GASTRONOMIA

Romã, atrai dinheiro e felicidade. Quando usada em banhos ou talismãs garante fertilidade.

A melancia representa a prosperidade e abundância.

O damasco é um excelente afrodisíaco. Sua cor laranja trás vitalidade e fortalece a energia sexual. Usado como óleo, aumenta o desejo sexual.

Indicado nas poções de amor, o morango, através de sua cor vermelha, desperta paixões e atrai a pessoa amada,

além de curar as desilusões amorosas.

As uvas simbolizam a amizade e a prosperidade. Uma simpatia é comer 12 uvas no Réveillon. Desta forma, haverá prosperidade e fartura

durante os 12 meses do ano novo. O figo é estimulante sexual, mas pode ser usado também para combater depressão,

ansiedade e a falta de memória.

A laranja significa ouro, palavra de extrema boa

sorte.

A pêra está ligada à imortalidade e à boa saúde. Traz a prosperidade e o crescimento.

O caqui representa sorte, longevidade, bondade, astúcia. É afortunada com significado maravilhoso para pessoas com carreira no setor de negócios. Com tangerinas significa sucesso em todos os empreendimentos de negócios; com magnólias e cogumelos é sucesso nos negócios

Frutas secas e castanhas sempre estiveram associadas à fartura e à sorte por serem alimentos resistentes.

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Para um ano que se inicia cheio de crendices e superstições, monte sua mesa com as frutas e alimentos que representem seus desejos e festeje resultados positivos.

Porco Os porcos são animais polêmicos na história da civilização. Enquanto algumas culturas consideram sua carne impura, outras o tratam como animal resistente, parrudo e que busca oportunidades, já que “fuça” para frente. Por isso, é bem vindo na ceia de ano novo. Os cam-poneses italianos fazem uma festança para celebrar mais um ano de trabalho. O pé de porco com lentilhas é um prato tradicional de boa sorte. Os alemães também prezam a carne suína na virada e degustam costelinhas e joelho de porco com lentilhas e chucrute. No México o forte é o menudo, sopa feita com miúdos de porco condimentados.

Louro De origem greco-romana, o louro é símbolo de sucesso e vitória. Ser

laureado significa ser reconhecido. Os atletas gregos que venciam recebiam uma coroa de louros como prêmio. Além disso, são folhas

de uma árvore resistente e que dão frutos em bagas volumosas. Guardar umas folhas de louro na carteira na virada é promessa de

sucesso e fartura ao longo do ano.

Cordeiro As citações bíblicas comprovam o apelo religioso do cordeiro para os católicos. É um animal considerado puro e, por isso, é permitido até mesmo no período da quaresma, em que os fiéis não podem comer carne vermelha ou de animais de sangue quente.

Peixes Simbolizam a purificação pois vivem na água. Além de serem férteis e se reproduzirem

graças a uma infinidade de ovas, os peixes quase nunca andam sozinhos. Quem os consome espera obter todas essas sortes. O bacalhau, clássico nas ceias brasileiras, é uma herança da colonização portuguesa que, além da simbologia religiosa, durante muitos anos foi a base da alimentação lusa por ser barato e de fácil conservação nos períodos de estiagem. Com o passar do tempo veio a escassez e ele passou a ser um

peixe nobre, consumido em ocasiões especiais.

Lentilha e outros grãosEles trazem a expectativa da fertilidade na maioria das culturas. São a base da alimentação na história da civilização. O arroz, o trigo e o feijão alimentam nações por gerações. Para os orientais, o mais simbólico deles é o arroz, considerado o grão da vida. Chineses, japoneses e indus consomem o arroz em diversas receitas na esperança de prosperidade. No caso da lentilha, diz a lenda que ela deve ser o primeiro alimento a ser ingerido na ceia para que não falte dinheiro e saúde durante o ano. Isso porque as sementes esverdeadas, da família das leguminosas, incham e dobram de tamanho depois de cozidas.

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Nós não precisamos esperar morrer e nascer novamente para estabelecer uma mudança em nossa maneira de ser. Podemos decidir isso aqui, na Terra, ainda vivos. E como fazemos isso? Com o entendimento da reencarnação e a aplicação dela nesta passagem terrena, perceberemos as oportunidades evolutivas e aproveitaremos cada gatilho, armadilha, prova, lição colocada em nosso caminho para melhorarmos, reformarmos, reescrevermos e então tudo fica tão simples!

Ana Maria RuschelMinistrante habilitada e autorizada pela ABPR

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O renascimento com a psicoterapia reencarnacionista

A Psicoterapia Reencarnacionista vem para nos auxiliar a entender o que é estar encarnado, qual a função disso tudo, o que é descer para encontrar a libertação, o que é subir para perceber que ainda não foi dessa vez. Podemos fazer um renascimento aqui, agora, a partir desse momento, sem neces-sidade de morrer, voltar e tentar de novo. Essa é a Missão da Psicoterapia Reencarnacionista e para isso é obri-gatória a disposição de desapegar-se de si mesmo, de seus rótulos estabe-lecidos, é preciso romper os laços com o passado e criar novos laços com o futuro. A Psicoterapia Reencarna-cionista é a Terapia da Libertação. E essa libertação é de nossas ilusões, da auto-prisão de viver na ilusão de ser um só, quando somos todos e “Tudo”. Com a Psicoterapia Reencarnacionista

TERAPIA

Por: ANA MARIA RUSCHEL // Colaboração: MAURO KWITKO

e a Regressão Terapêutica, podemos recordar encarnações passadas e avaliarmos nossas passagens pela crosta terrestre. O Renascimento é possível, mas exige uma disposição, e essa disposição requer libertação e libertação é o que mais nos amedronta. Todos queremos ser livres, mas todos optamos pela insegura segurança do estabelecido. Queremos voar, mas ainda nem sabemos caminhar. Ansiamos por enxergar mas não abrimos os olhos. Queremos escutar mas tapamos os ouvidos com a gritaria e a barulheira do mundo externo e, principalmente, do nosso interno. Queremos sentir paz, mas não nos permitimos parar de pensar e senti-la. É possível renascer agora, basta nos conscientizarmos de que estamos aqui para deixar nossa verdadeira luz brilhar!

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Um olhar alegre de

quem você ama

é o melhor presente

de Natal.

Ela vem de mansinho, às vezes, até parece brincadeira. A terceira idade não traz apenas os cabelos brancos, a falha na memória ou aquela dorzinha nas costas, essa fase exige uma nova forma de encarar a vida, principalmente, no que diz respeito à saúde. Segundo dados do IBGE, 72,2 anos é a expectativa de vida no Brasil. No Rio Grande do Sul esse índice chega a 75 anos. Isso indica que quando tudo vai bem, a velhice chega no mesmo ritmo.

“Viver mais é possível, principal-mente, depois dos avanços tecnológicos, das melhorias na área da saúde, do sa-neamento básico,” explica a doutora em Enfermagem e professora do Mestrado em Envelhecimento Humano da UPF Marilene Portella. Mas esses são apenas alguns dos pontos que têm influenciado no aumento da expectativa de vida. O estilo de viver adotado, o patrimônio genético e as oportunidades de cada um faz com que o envelhecimento aconteça de modo diferente entre as pessoas, ou

seja, envelhecemos conforme vivemos e de acordo com a herança recebida e as chances que a vida nos oportunizou.

Geralmente, alguém se acha velho ou diz que o outro está velho quando aparecem os problemas de saúde, mas velhice não é doença. O corpo dá sinal de que o tempo vai passando, a pele perde o vigor, os músculos se não tra-balhados sofrem as consequências, mas a mente não envelhece a não ser que aparece alguma enfermidade. Então, é preciso se readequar para não deixar o tempo passar nesse jogo. Aí aparecem algumas alternativas que ajudam a manter o equilíbrio à medida que os anos vão passando.

Para a professora Marilene, progra-mas como os grupos de convivência do tipo que acontece no Creati e no Dati são muito importante para as pessoas. Estes grupos ajudam na construção de viver e um envelhecer saudável, pois as pessoas encontram-se umas com as outras, passam a ser interes-

O momento é aguardado durante toda a trajetória. É a recompensa por anos de dedicação, empenho, trabalho árduo, entrega. Quem nunca pensou na aposentadoria? Além da estabilidade financeira, o tempo livre abre espaço para uma nova forma de aproveitar a vida. Mas junto com veredito da Previdência Social, geralmente, vem uma nova etapa: a terceira idade. Então, o que fazer?

A terceira idade abre as portas para uma nova etapa na vida das pessoas

Experiente e commuito vigor

TERCEIRA IDADE

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]

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Brasil e a terceira idade“Para se adequar e para conviver cada vez

mais com um maior número de idosos precisamos, primeiramente, encarar o fato de que isso vai acon-tecer.” As cidades precisam se organizar para essa convivência, as ruas e calçadas não são apropriadas para os mais velhos. São raros os espaços adequados para as pessoas conviverem de forma harmônica. Os serviços de saúde também precisam passar por uma remodelagem para atender a toda a população. Ao encontro desses aspectos, a educação vem para fazer com que exista uma harmonia entre os maios velhos e as gerações que estão por vir.

Geralmente, alguém se acha velho ou diz que o outro está velho

quando aparecem os problemas de saúde, mas velhice não é doença.

Dicas para a fase “madura” da vida•Procure dançar. Além de ser um ótimo remédio para os múscu-

los, os movimentos ritmados dão uma sensação de equilíbrio e bem-estar.

•Viajar também é uma ótima opção. Até a visita a um parente distante está valendo. Conhecer novos lugares sempre é bom.

•Alimente-se bem. Nada de exagerar nos doces e frituras, o corpo, mais do que nunca, precisa de alimentos saudáveis para equilibrar a mente.

•Que tal praticar ioga? A filosofia ajuda a mandar para longe as dorzinhas indesejáveis.

santes para elas mesmas. “Isto parece um pouco estranho, mas observamos que, muitas vezes, os mais velhos são desinteressantes para o sistema, para as políticas públicas e até para alguns parentes. Tudo o que é para os idosos fica para depois.”

A vida nos grupos é diferente, os idosos são prioridade. Muitas opor-tunidades lhes são apresentadas. Há estudos que indicam que a participação em grupo de terceira idade melhora até a convivência na vida dos casais, porque eles saem da rotina, esquecem problemas corriqueiros e aprendem a valorizar esses momentos, até o número de medicamentos utilizados diminui depois que eles passam a frequentar os grupos. Sempre é saudável viver a vida de modo mais otimista e participativo, melhor ainda quando se tem experiência para compartilhar com os demais. “Por isso envelhecer é compromisso nosso ainda enquanto jovens,” completa a doutora em Enfermagem.

Marilene PortellaProf. Mestre em Envelhecimento Humano

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Ciclo menstrual:

é saudável interromper?Um assunto atualmente discutidos

em encontros científicos e na mídia, é a indicação da supressão da menstruação em mulheres no período reprodutivo. Estas discussões costumam abordar casos com indicação terapêutica ou mesmo de conforto para a paciente. Eventualmente estas discussões são muito acaloradas, nas quais alguns especialistas consideram a necessidade de alterar o significado de ciclo menstrual normal e espontâneo.

Deixando mais claro, há uma linha de pensamento entre alguns ginecologistas que o conceito do normal para os dias de hoje, seria a ausência do fluxo menstrual para maioria das mulheres. Esta ideia é baseada no fato que nos últimos séculos a mulher vem diminuindo o número de gestações ao longo de sua vida. Considerando-se que os 9 meses de gestação juntamente com o período da amamentação não apresenta fluxo menstrual, as mulheres atualmente menstruariam mais vezes do que antigamente, quando o principal objetivo das mulheres era o de produzir uma família numerosa.

A mim, me parece um pensamen-to simplista e até arrogante por parte da classe médica. Aliás, a arrogância costuma atrapalhar uma boa parte das relações humanas.

Voltando ao que interessa, a necessidade da presença ou a supressão da menstruação, preciso lembrar como funciona um ciclo menstrual espontâneo, até porque é uma das maravilhas do corpo humano. Serei breve, naturalmente.

O ciclo menstrual normal é estreita-mente coordenado por um ciclo de efeitos estimuladores e inibidores que resultam na liberação de um único oócito maduro entre centenas de milhares de oócitos primordiais. Muitos fatores contribuem para a regula-ção deste processo incluindo hormônios e fatores autácrinos e parácrinos que ainda estão sendo identificados. O ciclo menstrual

Dra. Karen Oppermann LisbôaDoutora em Medicina pela UFRGS

Membro da Sociedade Internacional da Síndrome dos Ovários Policísticos

Especialista em Menopausa pela Sociedade Norteamericana de Menopausa

Professora Titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UPF

Médica e Preceptora da Residência em GO do HSVP

tem uma duração média de 28 a 35 dias e é dividido em 2 fases: a fase folicular, que inicia no primeiro dia da menstruação (1o dia do ciclo menstrual) e termina no dia do pico LH ( ovulação) e a fase lútea, que se inicia no dia do pico do LH e termina no início da próxima menstruação.

O ciclo menstrual natural prepara a mulher para gestar. O período da ovulação traz um ambiente propenso para o acasa-lamento, quando hormônios contribuem para o aumento da libido e fecundação. O período pré-menstrual pode estar asso-ciado a vários sintomas, nos indica que

que garantem a contracepção efetiva e que nos permitem excluir os efeitos do período menstrual, utilizando-os de forma contínua, extendida. Os efeitos benéficos são claros para aquelas mulheres com diagnóstico de endometriose e que tem dor no período menstrual, para as que apresentem fluxo forte e anemia, para aquelas com sintomas pré-menstrual que lhes atrapalhem o dia-dia, ou nas ocasiões em que a presença do fluxo menstrual possa comprometer viagens ou o período de praia. Por outro lado, ainda não se sabe sobre a segurança a longo prazo sobre o

uso de medicamentos hormonais para suprimir a menstruação.

Tenho a clara ideia de que a prática da Medicina não pode ser moda muito menos uma conduta generalizada.

Finalizo minha opinião comparti-lhando uma ideia recentemente publicada no British Medical Journal, de Paula S Derry, que embora os ciclos menstruais mensais possam ser inapropriados, não há provas que a supressão da menstru-ação é melhor.

O ciclo menstrual natural prepara a mulher para gestar.

O período da ovulação traz um ambiente

propenso para o acasalamento [...]

não houve fecundação e que os ovários e útero estão se preparando para novo ciclo. Estes sintomas na maioria das vezes são leves, porém não agradáveis, como discreto aumento de peso, dolorimento do baixo ventre, e um aumento na sensibilidade da mulher como um todo. Para algumas de nós, mulheres, estes sintomas são intoleráveis e atrapalham o rendimento e bem estar nestes dias.

O uso de contraceptivos hormonais foram inicialmente idealizados para ga-rantir uma contracepção efetiva, com hormônios sintéticos, simulando um fluxo menstrual natural. Atualmente, há várias possibilidades medicamentosas

SAÚDE

Por: KAREN LISBÔA

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63VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Sabonetes, esponjas, esfoliantes. A variedade de produtos de higiene pessoal não deixa margem para o descuido. Os preços variam e cabem em todos os bolsos. Com as facilidades de hoje, não há desculpas suficientes que justifiquem a falta de cuidado com o corpo. Diante desse contexto paira uma importante questão que, em muitos casos, não é de amplo conhecimento: o excesso de higiene também pode fazer mal.

“Quando há excesso nos banhos, uso de muito sabonete, água muito quente, atrito da pele, tudo isso pode levar a um processo de desidratação da pele, e perda das substâncias imuno-lógicas naturais da camada superior,” argumenta a alergista e imunologista Melissa Thiesen Tumelero. Os reflexos

A pele agradeceTambém é preciso ter precaução na hora de higienizar o corpo

Que a higiene é primordial para o bem-estar do ser humano, isso não é novidade. O que muitos não sabem é que o excesso pode fazer mal para a saúde. Nem todas as bactérias que se alojam no nosso corpo são inimigas. As pessoas saudáveis contam com uma flora normal que não causam doenças e até podem ajudar.

Você sabia?O sabonete surgiu pelas mãos de Harley

Procter em 1878. Tudo começou graças à lâmpada de Thomas Edison, isso porque Procter se viu obrigado a inovar os produtos da sua fábrica de sabão e de velas. Com a prosperidade de Edison, restou investir no sabão, que ganhou novas fragrâncias e texturas, resultando no sabonete. A ideia foi aceita pelo consumidor que, hoje, conta com uma grande variedade do produto nas prateleiras afora.

O excesso nos banhos pode levar a um processo de

desidratação da pele.

aparecem logo em seguida em forma de coceiras e até lesões na pele, que se não forem tratadas corretamente, podem deixá-la mais vulnerável à entrada de microorganismos diversos, podendo até causar infecções.

Em casos mais graves, esse conjunto de fatores é capaz de desencadear qua-dros de dermatite de contato, as alergias, por qualquer substância. E isso acontece devido à alteração da barreira cutânea, que é um mecanismo de defesa natural da pele. Mas então, como saber se os cui-dados estão beirando a paranoia, ou se o produto utilizado é adequado para o tipo de higiene a que está sendo submetido?

Os sabonetes mais específicos, como os íntimos, são mais adequados ao ph local conforme explica a imunologista.

Mas tanto esses quanto os sabonetes antibacterianos para o banho não devem ser usados diariamente, pois o excesso prejudica a flora normal e as defesas, o que resulta na sensibilização de perfumes e outras substâncias contidas na fórmula. Nesse caso, vale algumas precauções para não chegar a esse panorama.

“O ideal no banho é usar água morna, pouco sabonete, de preferência sabonetes com o ph natural da pele, não se esfre-gar com esponjas, e banho não muito demorado, além de complementar com uma hidratação específica que renove a estrutura da pele com saúde,” completa a alergista. São pequenos cuidados que podem fazer a diferença, afinal, tudo o que é em excesso pode, sim, faze mal. A pele que o diga!

CURIOSIDADE

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]ção: MELISSA THIESE TUMELERO / Imunologista e Alergista

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Pode até ser um equívoco, mas quando se fala em saúde pública é inevitável não associar filas, falta de estrutura, macas em corredores de hospitais, profissionais mal remune-rados. O estereótipo de ineficiência inunda o imaginário de grande parcela da população. A realidade do Sistema Único de Saúde é visível, seja nas suas precariedades ou nos seus pontos positivos. O que talvez poucos saibam discernir são os direitos que remetem à saúde no Brasil.

O Sistema Único de Saúde foi criado para oferecer atendimento igualitário, cuidar e promover a saúde da população. As especificações estão na Constituição Federal de 1988. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até transplantes de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito. Também, é o responsável por campanhas de vacinação, ações de prevenção e de vigilância sanitária. Nesse contexto de saúde para todos, a Farmácia Popular do Brasil, programa criado pelo Governo Federal, amplia o acesso a tratamen-tos simples através de parcerias com farmácias da rede privada.

“Todos os cidadãos residentes no Brasil, acometidos por qualquer doença, têm direito de receber tratamento pelos órgãos de assistência médica mantidos pela União, estados e municípios,” sa-lienta o advogado e especialista Bento

Pílulasda Constituição FederalAs leis são claras: todos têm o direito à saúde sem distinções

Até que ponto o Estado tem o dever se subsidiar a saúde dos cidadãos? Seria cabível considerar as diferenças socioeconômicas na concessão de remédios, consultas e tratamentos? No epicentro das discussões, as linhas da Constituição Federal demarcam o território do Sistema Único de Saúde – um dos maiores sistemas públicos do mundo.

Caubi Martins. Mas, em razão dos custos extraordinários aos cofres do Governo Federal, alguns tipos de doenças graves, raras ou outras enfermidades, cujo tratamento é muito dispendioso, não estão incluídas nas respectivas listas do SUS, podendo-se dizer, então, que os brasileiros não recebem 100% de cobertura.

condição ou custo, inclusive tratamentos com remédios importados, no exterior e com drogas experimentais.

Outro aspecto que desperta discus-sões se refere às condições financeiras dos usuários do Sistema. Se os benefícios são para todos, mesmo quem pode pagar merece cobertura pelo SUS? Situações como essa precisam de uma análise diferenciada. “Não seria razoável que uma pessoa dotada de altas posses fosse receber tratamento gratuito quando pode até comprar o hospital onde está sendo atendido. Muito menos seria razoável que o conveniado de um plano de saúde se beneficiasse do Sistema, exceto que se o seu plano não cobrisse determinado tratamento, havendo, aí, a necessidade de intervenção da assistência medida da União, Estado ou Município,” conclui o advogado.

Em meio a leis, pílulas e consultas, uma coisa é certa: a saúde pública precisa de mudanças, que hoje passariam por alguns planos. A gestão em detrimento do apadrinhamento político é um fator preponderante. Pessoas qualificadas na ponta de lança de órgãos como o SUS e o INSS facilitariam o encadeamento de práticas mais eficientes e de maior abrangência. Consequentemente, é preciso punir àqueles que desviam verbas cabíveis a área. Não basta ter vontade, é preciso agir e ser efetivo para que o remédio faça efeito.

DIREITO

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]

Em meio a leis, pílulas e

consultas, uma coisa é certa: a saúde pública

precisa de mudanças.

Aí vem a questão chave: e se for necessário um procedimento que “não é coberto pelo SUS”. O que fazer? Conforme explica o doutor Bento, se o fornecimento for negado, é preciso entrar com uma ação judicial, mas sempre acompanhada pelo laudo médico que ateste e justifique o uso imprescindível à saúde. Todas as enfermidades devem receber cobertura do SUS, independentemente de qualquer

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Todos os dias lemos e ouvimos que praticar atividades físicas é importante para saúde, combate o sedentarismo. Os profissionais de saúde recomendam, rotineiramente, a adoção de esportes para proteger o coração, com isso me-lhora o tratamento da pressão arterial, ajuda diminuir o peso e auxiliar no tratamento da ansiedade e depressão, portanto, faz bem para corpo e alma.

Não raramente nos chega a in-formação de morte súbita de atletas profissionais e também pessoas comuns que praticam atividades ocasionais ou de final de semana. Isto nos intriga, e deixa uma dúvida: seria então o esporte algo perigoso, que pode tirar a vida de uma pessoa jovem ou adulto?

O fato é que cada caso deve ser investigado de forma isolada. Não ca-bendo o rótulo de perigoso aos esportes, porém alguns cuidados devem serem tomados pelas pessoas que desejam praticar um esporte competitivo, bem como um futebol de final de semana.

Atletasde final de semana e orisco cardíaco

A morte de uma pessoa praticando esporte pode ser atribuída a chamada morte súbita, a um infarto agudo do miocárdio ou alguma doença preexistente nunca manifesta anteriormente, como doenças congênitas (estenose aórtica por válvula bicúspide) ou genética (canulopatias e miocardipatias). Outras mortes podem não estar relacionados diretamente ao coração, e sim a ruptura de um aneurisma cerebral (AVC he-morrágico) ou até um trauma torácico.

A morte súbita é a morte que ocorre repentinamente, sem previsão, sem sinais de trauma ou violência, em adultos e crianças. A morte súbita pode acontecer na primeira hora ou nas pri-meiras 24 horas após o aparecimento de sintomas. Atinge tanto pessoas sãs como doentes, de sedentários a atletas.

O infarto agudo do miocárdio deve-se a presença de fatores de risco associado ao avançar da idade, tais como colesterol elevado, hipertensão arterial, fumo e diabetes que ocasionam obstrução

das artérias coronárias do coração e no momento de um esforço intenso (exemplo de corrida) pode piorar uma obstrução preexistente agudamente da artéria ocasionando isquemia, infarto e morte, muitas vezes se dá por uma arritmia cardíaca.

Portadores estenose aórtica por válvula bicúspide (afeta 2-5% da po-pulação) acomete pessoas jovens, são devidos a válvula aórtica do coração nascer com um folheto a menos (bicús-pide ao invés de tricúspide), impedindo abertura adequada durante a ejeção do coração (sístole). Com passar dos anos, muitas vezes ainda jovem a obstru-ção torna-se grave, sendo necessário cirurgia de troca valvar para aliviar a saída do sangue do coração para a aorta. Muitas vezes até a obstrução ser grave a pessoa é assintomática. Com isso no momento da atividade física o estreitamento pode ser grave a ponto de não manter fluxo adequado para músculos e cérebro podendo haver

SAÚDE

Por: ANDRÉ LUPATINI

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Andre Roberto LupatiniCardiomed

Registro: 23197-CRM/RS

então desmaio súbito e alguns casos arritmias e morte súbita.

Miocardiopatia hipertrófica é patologia que mais mata jovens

profissionais atletas. É uma doença genética, que uma vez descoberta, deve ser abandonado esporte de competição, chegando até utilização de tratamen-to agressivos com marcapasso com desfibrilador para evitar morte súbita mesmo em repouso. Existe presença de músculo anormal (miócitos com dessa-ranjo, tornando músculo hipertrófico, ou seja tem volume diferente dos demais segmentos) na sua composição, muitas vezes na saída do ventrículo esquerdo, fazendo efeito de obstrução na passagem de sangue para aorta, podendo então ocasionar desmaios, tontura e cansaço aos esforços, associado a arritmias e morte súbita.

Devemos observar o histórico de sinais e sintomas, exame físico e histórico familiar.

As pessoas devem procurar médico obrigatóriamente antes de iniciar ativi-dades físicas que apresentam sintomas como: dor no peito ou desconforto ao exercício, desmaios, faltar de ar ou cansaço ao esforço, história pessoal de sopro, história familiar e portadores de hipertensão arterial. A história familiar também é relevante: morte prematura (familiares menos de 50 anos), doença cardíaca em familiares antes do 50 anos e história de doença de má formação do coração e arritmias.

Muitas vezes na história e no exa-

me físico o médico já pode comprovar a existência de doenças cardíacas. Ou as vezes requer exames complemen-tares como eletrocardiograma, teste ergométrico e ecocardiograma. Algu-mas patologias necessitam abandono completo dos esportes não competitivos (raramente), outros casos abandono de esportes de profissionais e competitivos. Mas muitos casos podem continuar atividades habituais de exercícios leves regularmente sem risco a sua integridade física.

Em relação a crianças e jovens que querem seguir carreira profissional de-vem fazer consulta de rotina e receber avaliação do médico cardiologista.

Concluímos com isso que exercícios físicos como caminhadas, até mesmo praticar esportes competitivos, quando individualmente avaliados são seguros, saudáveis e nos auxiliam muito para estilo de vida moderno e extremamente estressante.

Devemos observar o história de sinais e

sintomas, exame físico e história familiar.

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A conquista da escrita é um marco no desenvolvimento, pois oferece um novo modo de se ter acesso ao conhe-cimento. As informações, antes apenas estímulos gráficos, adquirem significado e se encontram expostas em diferentes locais e, independente do modo textual em que são veiculadas - outdoor, rótu-los, crônicas, mensagens publicitárias, textos acadêmicos - nos remetem ao autor do texto, pois em contato com a informação criamos uma imagem de quem compôs a mensagem, além de nela inserimos uma voz - um corpo - isso porque temos uma necessidade natural de darmos identidade a quem nos fala. A foto do autor na contracapa de um livro ou nas páginas de revistas tem esta finalidade, ou seja, visa informar a identidade do autor e favorecer a as-sociação escrita-autor-leitor. Esse fato comprova que a imagem construída por meio da palavra é tão importante quanto escrever bem.

A relevância do conceito de ima-gem no contexto de comunicação é indiscutível e, como comentamos, é construído inclusive no texto escrito.

Marilea FontanaFonoaudióloga formada pela UFSM, doutora

em linguística aplicada e estudos da linguagem (PUCSP), mestre em educação, especialista

em educação especial, pós-graduada em voz, especialista em motricidade orofacial.

Tão importante quanto saber ler e escrever é

saber falar

Muito dos temores que apresentamos ao falar em público estão vinculados ao receio da exposição que, por sua vez, está associado a este conceito. Ao falar nos revelamos. Os gestos que empregamos, a postura que adotamos, a expressão da face, a qualidade e o tom de voz mostram muito de nós aos outros.

Isto comprova que para termos sucesso em nossos contatos comunica-tivos é preciso ir além da palavra bem articulada. É preciso atingir os sentidos de quem nos ouve o que só é possível pela sonoridade da voz e pelos recursos que empregamos e que devem estar de acordo com a intenção e propósito da mensagem.

Nossa comunicação tem um ob-jetivo, um propósito definido, sempre direcionado ao nosso interlocutor. Ninguém fala para si, falamos para o outro. Estes aspectos são válidos inclusive em contatos não presenciais, por exemplo, ao telefone, onde a voz é o único recurso. Neste contexto, a voz deve provocar imagens, as inflexões e ênfases devem ser bem demarcadas e as pausas menos longas, pois apesar de

não estarmos diante do falante, uma imagem esta sendo gerada.

Estas informações devem gerar reflexões para repensarmos sobre nosso modo de atuar enquanto comunica-mos nossos planos, objetivos e ações, observando se a imagem que estamos construindo é realmente a que dese-jamos e, sobretudo, devemos lembrar que falar bem provoca envolvimento. É isto que precisamos e desejamos de nossos colaboradores.

O ser humano tem a possibilidade de expressar suas ideias e sentimentos por meio da palavra falada e escrita.

COMUNICAÇÃO

Por: MARILEA FONTANA

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Por serem acessórios poderosos e chamativos, os maxicolares deixam no ar algumas dúvidas sobre como os usar, e se todas podem entrar nessa onda. A dica mais importante é ter bom senso. Como é um acessório impactante, o deixe brilhar sozinho na produção. Use com peças neutras e sem muita informação. Com camisas jeans são uma ótima pe-dida. Aliás, camisas em geral compõem muito bem com maxicolares. Um truque de estilo é usar a camisa fechada até o último botão e deixar o colar dar o aca-bamento. O efeito confere modernidade no ato. Outro combo certeiro é usar maxicolar com camiseta básica. O acessório tem o poder de conferir glamour a mais básica das peças do guarda-roupa feminino. Esse high-low (o high do maxicolar e o low da camiseta) é imbatível.

Todas podem usar maxicolares, é só prestar atenção em qual se adapta melhor ao seu estilo e tipo de corpo. Se for mais básica, aposte nos colares não tão exagerados e em cores mais neutras. Agora, se você gosta de ousadia, aproveite e invista em modelos irreverentes, com mistura de materiais e cores vibrantes (os tons neon estão em alta). Se a ideia for disfarçar os quilinhos a mais, o melhor seria optar por modelos finos e compridos, que alongam a silhueta. E baixinhas, estejam atentas ao tamanho do colar, que se for muito grande pode não ficar harmônico. Seguindo essas dicas, todas podem brilhar com os maxicolares!

Maxicolares: Como usar?

Natália Bohrer Grazziotinmocafresca.com

Uma onda maximalista assolou a moda há algumas temporadas. E com ela vieram os maxicolares, deixando de lado a máxima de que menos é mais. Eles vêm em diversos materiais, tomados de pedras, cristais, miçangas, e cores, muitas cores.

MODA

Por: NATÁLIA GRAZZIOTIN

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Pensando em deixar sua casa ainda mais linda para a chegada do Natal, a revista Versa traz uma dica ótima de enfeite. Aprenda, passo a passo, a fazer uma guirlanda linda e super barata.

Enfeite para alegrar!

Você vai precisar de...(os rolinhos podem ser tanto de papel higiênico quanto de papel toalha, porque a variação do diâmetro não interfere no resultado)

Para dar início a criação da guirlanda, pinte seus rolinhos com a tinta PVA para artesanato na cor verde – ou outra cor da sua preferência.

1

2

DECORA

Fonte: www.minhacasaminhacara.com.br

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Amasse os rolos como se fosse dobrá-los pela metade e corte anéis com aproximadamente 2 cm de largura. Depois pinte com a tinta por dentro, para o acabamento.

Cole cinco anéis com cola quente, formando uma espécie de flor ou estrela.

Faça nove flores destas, e com elas, o desenho circular da guirlanda.

Cole as flores, uma na outra, até ficar assim.

Para que ela ficasse mais

cheia e firme, fizemos mais

oito flores e colamos com

cola quente por cima.

Depois é só colar as miçangas nos miolinhos para dar um

toque especial.

E aí está, uma guirlanda linda de Natal para enfeitar sua casa.

4

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Passo Fundo - Praça Marechal Floriano, ano 1970

Passo Fundo - rua Fagundes dos Reis, ano 1959, à direita carreteira nº 8. Estação Ferroviária - GARE - Passo Fundo 1961

Quem não se encanta com uma boa história?Poder resgatar da memória e relembrar o passado nos enche de emoção e de orgulho por poder ver tanta transformação e sucesso.

Passo Fundo é considerada um polo de desenvolvimento sócio-econômico, com localização privilegiada dentro do MERCOSUL. Nossa cidade teve sua história caracterizada por pequenas e médias propriedades agrícolas, apresentando nos últimos anos uma transformação na sua estrutura produtiva, passando de uma economia estritamente agrícola para um amplo desenvolvimento urbano baseado na indústria, comércio e serviços. Relembre alguns pontos históricos e tente identificar esses pontos nos dias de hoje.

HISTÓRIA

Fotos: DEOCLIDES CZAMANSKI

79VERSA MAGAZINEDEZ 2012 + JAN 2013 EDIÇÃO #16

Créditos:

Fotos: Deoclides Czamanski. Acervo: Ronaldo Czamanski.

Reprodução: Rafael Czamanski.Para conferir mais imagens acesse

www.flickr.com/people/46545939@N04

Primeiro plano rua Independência Moinho - Passo Fundo - 1966

Passo Fundo - Rua Morom 1966, ao fundo escola Notre Dame.

Av. Brasil, Passo Fundo ano 1964, em frente à prefeitura velha.

Universidade de Passo Fundo

DITONGOS ABERTOSOs ditongos abertos éi, éu e ói, que eram sempre acentuados, após a reforma só recebem acento quando aparecem na

última sílaba:

ANTES DEPOIS

idéia ideia

jibóia jiboia

papéis papéis

constrói constrói

HIATOS “ÊEM”, “ÔO” E “ÔOS”Esses hiatos, até 31 de dezembro de

2008 acentuados, perderam o acento:

ANTES DEPOIS

lêem leem

dêem deem

vêem veem

crêem creem

vôo voo

abençôo abençoo

Reforma Ortográfica:o engodo do engodo do engodo!!!

Sua inocuidade reside no fato de que jamais produzirá os efeitos pretendidos (unificação do idioma nos países lusófonos do planeta). A dispensabilidade reside no fato de que as principais línguas humanas, algumas bem mais antigas que a portuguesa, nunca passaram por reformas, evoluindo naturalmente. O caráter criminoso, por fim, aparece quando observado seu custo: montanhas de dinheiro para a atividade privada e verdadeiro assalto ao erário.

Para se ter uma ideia, estima-se que, fosse necessária uma reforma, o tempo mínimo para sua absorção seria de cem anos. Pois bem, a acomodação é tão grande e voracidade econômico-financeira na terra tupiniquim é tão desmedida que, em 69 anos, já engolimos três delas.

Deverá estar-se perguntando o leitor: mas por que é algo tão inútil? Respondemos: porque nunca haverá unificação idiomática pela simples supressão ou acréscimo de acentos ou mesmo do hífen. A diferença abissal está no vocabulário: no Brasil, 400.000 vocábulos; nos outros sete países, 40.000.

Todavia, e como, num linguajar bem gaudério, não adianta chorar o leite der-ramado, vejamos algumas mudanças, obrigatórias, pelas quais passou nosso idioma, a partir da implantação do último “assalto” – entre 1° de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2013:

A Reforma Ortográfica, uma bobagem só aceita por nações ignorantes, é inócua, dispensável e criminosa.

“I” E “U” DOS HIATOSO “i” e o “u” dos hiatos eram acentuados quando preenchiam quatros requisitos: fossem tônicos, estivessem precedidos

de vogal, formassem sílaba sozinhos ou com “s”, e fossem orais. Mantiveram-se

essas exigências e foi acrescida mais uma: não poderão estar precedidos de

ditongo decrescente. No final pode:

ANTES DEPOIS

feiúra feiura

baiúca baiuca

saída saída

saúde saúde

Guaíba Guaíba

tuiuiú tuiuiú

TREMAO trema desapareceu em vocábulos de origem portuguesa, mas permaneceu

noutros de origem estrangeira:

ANTES DEPOIS

lingüiça linguiça

tranqüilo tranquilo

Müller Müller

mileriano mülleriano

ACENTOS DIFERENÇAISDe quase uma dezena de acentos diferençais, restaram apenas dois: “pôr”, verbo, para diferençar de “por”, preposição; e “pôde”,

passado, para diferençar de “pode”, presente.

ANTES DEPOIS

Ele pára. Ele para.

Passo Fundo é um pólo. Passo Fundo é um polo.

Eu pélo o pêlo do porco. Eu pelo o pelo do porco.

Tu côas o chá, ele côa o café. Tu coas o chá, ele coa o café.

Ontem, pôde; hoje, não pode. Ontem, pôde; hoje, não pode.

Pôr, por capricho, o pó no lixo? Pôr, por capricho, o pó no lixo?

PORTUGUÊS

Por: IRONI ANDRADE - SISTEMA EDUCACIONAL

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Incentivo à leitura em qualquer idadeAtravés de atividades no Quiosque de Leitura e com o projeto Leitura no Caminho, Instituto Roberto Pirovano Zanatta se destaca em ações que incentivam a busca pelo conhecimento

Criado com a missão de des-pertar, incentivar e mobilizar o in-teresse pela lei-tura em crianças e adolescentes o Instituto Roberto Pirovano Zanat-ta hoje é muito mais que isso. Ele é responsável por atividades e programas e in-centivo a leitura em Passo Fundo e região.

O instituto é uma home-nagem o jovem escritor Roberto Pirovano Zanatta, vitimado pela leucemia em 2008 aos 10 anos, escreveu livros e histórias em quadrinhos de aventura. O Explorador e suas Aventuras, O Caça-Monstros, Mr. Xadrez em o Desaparecimento do Diamante, Só Perdido, As Aventuras de Astro e Mr. Pitt, o Viajante e o Macaco fazem parte das obras deixadas pelo pequeno escritor.

Foram inspirados por essa paixão pelos livros, que os pais de Roberto, Claudio Zanatta e Raquel Pirovano resolveram criar o instituto. “Busca-mos através do instituto, roporcionar conhecimento para as pessoas esti-mulando a realização dos sonhos.

Através do conhecimento o indivíduo tem a força para ir atrás da sua pró-pria realização”, explica Raquel, hoje coordenadora do instituto.

Nesses dois anos, o instituto já realizou diversas atividades, como doações de livros infantis a hospitais e escolas, participações em Feiras do Livro de Passo Fundo e região, além de encabeçar projetos importantes, como o do Quiosque de Leitura e o Leitura no Caminho. Quiosque de Leitura

O Quiosque da Leitura Rober-to Pirovano Zanatta, localizado na

Praça Antonino Xavier e Oliveira foi inaugurado em 5 de agosto de 2011. Construído em formato de livro aberto, tem 96 metros quadrados e presta homenagem ao escritor passo-fundense Roberto Pirovano Zanatta. O espaço cultural conta com acervo multimidial e oferece à comunidade cursos de inclusão digital, revistas e livros para empréstimo, contação de história para crianças entre outras atividades.

O espaço funciona de segunda à sexta, das  12h30 às 18h30 e aos sábados e domingos, das 14h às 19h

Contação de histórias é uma das atividades preferidas das crianças que frequentam o Quiosque

EDUCA

Por: DAIANE COLLA // Fotos: Instituto Roberto Zanatta

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Crianças percorrem também os túneis da literatura, podendo ler os poemas instalados no espaço

Escolas e empresas podem agendar visitas ao espaço através do 3316 7210

São realizadas atividades artísticas como forma de interpretação das histórias contadas

em parceria com a Prefeitura Munici-pal de Passo Fundo, através da Secretaria Municipal de Edu-cação. Diariamente, o quiosque recebe amantes da leitura de todas as idades. No local, crianças têm acesso a uma vasta coleção literá-ria de livros e revis-tas em quadrinhos. No espaço funciona uma biblioteca que recebe doações e ainda possibilita que você leve as obras para casa.

Em um ano de funcionamento, o Quiosque de Leitura Roberto Pirovano Zanatta já faz parte da comunidade onde está inserido. Prova disso é que muitos moradores, como Antônio Carlos Paim, funcionário pú-blico aposentado, frequentam o local. Geralmente, ele está acompanhado dos netos. “Tenho três netos e quando eles ficam na minha casa, que é próxima ao quiosque, nós aproveitamos e vie-mos até aqui. Eles adoram!”, observa.

O quiosque recebe agendamento para atividades com escolas e empresas. Além disso, todo o último domingo do mês é realizado um troca-troca de livros, onde crianças e adultos podem renovar sua biblioteca particular.

Tenho três netos e quando eles ficam na minha casa, que

é próxima ao quiosque, nós aproveitamos e viemos até aqui.

Eles adoram!

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Leitura no CaminhoAinda com o objetivo de despertar,

incentivar e mobilizar o interesse pela leitura, o Instituto Roberto Pirovano Zanatta, em parceria com a Prefeitura Municipal de Passo Fundo, através da Secretaria Municipal de Educação e da Codepas, desenvolve desde junho

desse ano o projeto Leitura no Caminho, nos ônibus da Codepas que fazem a linha Italac/UPF.

Os ônibus que fazem a linha são equipados com prateleiras repletas de informação e conhecimento. Livros, jornais e revistas estão disponíveis durante o trajeto a todos os passa-

geiros. O Leitura no Caminho é um projeto pi-loto inédito no Rio Grande do Sul.

O projeto se-gue o modelo de outros adotados ao redor do mun-do e tem como objetivo o incen-tivo a leitura. Ao entrar no ônibus o passageiro esco-lhe o que irá ler. Durante o trajeto

NovidadesA receptividade do Leitura no Caminho

é tão positiva que para o próximo ano o instituto, buscando manter a parceria com a Prefeitura Municipal, pretende ampliar o projeto. A ideia é que mais ônibus contem com as prateleiras de livros, revistas e jornais e que além dos ônibus, lugares com alta concentração de pessoas também recebam o projeto, como é o caso dos Cais instalados na cidade. Dessa forma, busca-se ampliar o acesso ao livro, garantindo que mais e mais pessoas possam desfrutar da companhia da leitura.

Os materiais impressos são companheiros de muitas pessoas durante o trajeto da linha Italac/UPF

Em sapateiras instaladas junto aos cobradores, são disponibilizados aos passageiros livros, jornais e revistas

ele pode desfrutar da companhia de contos, histórias em quadrinhos ou das notícias do dia. Ao sair, basta colocar o material na prateleira instalada na porta de saída.

Diariamente, aproximadamente 1,2 mil pessoas circulam pela linha, sendo que muitos já utilizam o ma-terial impresso como forma de passar o tempo e adquirir conhecimento. A linha é a mais longa da Codepas e leva cerca de 1h30 para ser concluída.

O Leitura no Caminho só é pos-sível graças aos apoiadores. Italac, Boticário, Cia da Leitural, Germanias Hotel e Produtécnica são as empresas responsáveis por garantir a continui-dade do projeto, através de incentivos financeiros para divulgação e compra de novos materiais de leitura. A pro-cura é tão positiva que a rotatividade e reposição do material impresso, antes quinzenal, passou a ser feita semanalmente.

Diariamente, aproximadamente 1,2 mil

pessoas circulam pela linha, sendo que muitos já utilizam o material

impresso como forma de passar o tempo e adquirir

conhecimento.

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Os períodos de calor combinados com as férias convidam para viajar. Quem possui um animalzinho de estimação, geralmente, deseja levá-lo junto. Aí surgem uma série de questões e a principal delas é: como transportá-lo corretamente?

Poucos sabem, mas existe uma le-gislação específica para o transporte de pets em viagens. A ideia não é priorizar a segurança de quem viaja junto com o conforto dos passageiros e dos animais. Então, se você pensa em passar a virada de ano no litoral ou até mesmo ir para o hemisfério norte e levar o seu pet junto, preste atenção nas dicas orientações.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para o transporte interno de cães e gatos é necessário apenas o atestado de saúde assinado por veterinário habilitado, que deve estar em dia com a vacinação an-tirrábica. A acomodação dos animais de companhia em viagens aéreas, terrestres ou marítimas é definida pela empresa responsável pelo transporte.

As exigências variam e o animalzinho pode viajar em qualquer compartimento, desde que o seu peso e a gaiola sejam com-patíveis com o ambiente e as exigências da empresa transportadora. Algumas determinam que os animais suscetíveis a estresse sejam sedados antes do embarque. Por isso, é sempre aconselhável escolher a empresa com antecedência. Nas viagens internacionais, as companhias aplicam normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Aita).

Transporte seu pet com segurança

Como acontece com a maioria dos turistas, se você vai viajar de carro, o mais recomendado é que o animal seja transportado em uma gaiola ou cinto de segurança conforme explica a médica veterinária Daiane Herbrts Medeiros. Nesse caso, deve ser considerado o ta-manho do bichinho de estimação. Os de grande porte podem ser transportador em cinto específico.

“É muito importante que o pet esteja com as vacinas em dia e, con-sequentemente, com a carteira de vacinação durante a viagem,” explica a médica veterinária. Além disso, é preciso sedá-lo para evitar quaisquer transtornos como vômito e diarreia. Nesse caso, também deve ficar atento para a alimentação antes da viagem, afinal, não dá para o pet viajar sedado e de barriga cheia.

Viagens internacionais O transporte de animais entre

países exige o Certificado Zoossani-tário Internacional (CZI), documento emitido pela autoridade sanitária do país de origem ou de procedência do animal de estimação. Aqui no Brasil, o certificado é emitido pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vipiagro). O CZI varia entre cinco e dez dias, ou seja, a partir do momento que é emitido, o animal tem até 10 dias para entrar no país de destino.

É necessário que se providencie a documentação necessária, no mínimo, 10 dias antes da viagem, pois a vacina contra a raiva, por exemplo, precisa desse prazo para fazer efeito. Em caso de primeira vacinação, são necessários 30 dias de antecedência.

O roteiro turístico já deve estar pronto junto com as malas, e os bichinhos de estimação, claro, não podem ficar em casa

Eles vão junto!

PETTICHE

Por: TAINARA SCALCO / [email protected]

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Vestibular UPF 1/12/12 - Fotos Franco Rodrigues - Glow Press

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Hija - 1/12/12 - Fotos Marcelo Parizzi - Glow Press

Feijoada 99 UPF Mexicano - Fotos Gui Benck - Glow Press

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Beehive - 14/11/12 - Fotos Franco Rodrigues - Glow Press

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