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revistavitti.com.br | Vitti | 1 Julho, 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA Vale do Paraíba, Litoral Norte e Sul de Minas www.revistavitti.com.br Edição 103 - Ano 9 Julho, 2014 Foto capa: Cynara Ribeiro Entrevista Antonio Marmo Ex-reitor da Universidade de Taubaté e pesquisador das áreas de matemática e engenharia fala de sua trajetória como professor e cientista Handebol Campeão Taubaté conquista bi-campeonato Pan Americano e já mira disputa do Super Globe Esporte Rio Paraíba do Sul A inviabilidade da segunda transposição do principal fornecedor de água da região Meio Ambiente Jornalista Brisa Albuquerque Capa Cabelo e maquiagem Marcy Fragoso Brinco Lili Acessórios Look Colcci Colinas

Revista Vitti, julho 2014 Edição n103

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Entrevista com Antonio Marmo, ex-reitor da Universidade de Taubaté e pesquisador das áreas de matemática e engenharia fala de sua trajetória como professor e cientista; Negócios; Economia; Meio Ambiente: Rio Paraíba do Sul; Esporte: Handebol Campeão; Ponto de Vista; Festas e muito mais.

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Page 1: Revista Vitti, julho 2014 Edição n103

revistavitti.com.br | Vitti | 1Julho, 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAVENDA PROIBIDA

Vale do Paraíba, Litoral Nortee Sul de Minas

www.revistavitti.com.brEdição 103 - Ano 9Julho, 2014Foto capa: Cynara Ribeiro

Entrevista

Antonio MarmoEx-reitor da Universidade de Taubaté e pesquisador

das áreas de matemática e engenharia fala de sua trajetória como professor e cientista

Handebol CampeãoTaubaté conquista bi-campeonato Pan Americano e já mira disputa do Super Globe

Esporte

Rio Paraíba do SulA inviabilidade da segunda transposição do principal fornecedor de água da região

Meio Ambiente

Jornalista Brisa Albuquerque

Capa

Cabelo e maquiagem Marcy FragosoBrinco Lili Acessórios Look Colcci Colinas

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Ed. Camburi - Av. Walter Thaumaturgo (Avenida do Povo) -Getúlio Vargas - Centro

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ANOS2O

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Ed. Camburi - Av. Walter Thaumaturgo (Avenida do Povo) -Getúlio Vargas - Centro

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ANOS2O

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Julho 2014 | Edição 103 | Ano 9

editorial

eNTReVISTAProf. Antonio Marmo .............................................. 10

confira bate-papo com o ex-reitor da uniTau e pesqui-sador das áreas de matemática e engenharia. antonio mar-mo fala de sua trajetória, suas experiências como professor e gestor, e das atividades atuais como cientista.

VINhoSBerlucchi: espumantes Italianos ................................16 NegóCIoSA importância dos gargalos para o desenvolvimento.....24DeSeNVoLVIMeNTo PeSSoALPor que as pessoas mentem?.....................................40 PoNTo De VISTA A galinha dos ovos de ouro ........................................52eSPoRTeTaubaté Bi-Campeão Pan Americano de handebol ....66MeIo AMBIeNTeA inviabilidade da transposição do Rio Paraíba .........73 PeLo MuNDo Livros homenageiam arquiteta brasileira ...................81LIToRALFlip 2014 traz inimigo da 'junkie food' ao Brasil ..............85 LIVRoSDicas de Leitura ..........................................................86 MúSICAentrevista com Mc Ralf ...............................................89

chega a ser engraçado, ao longo do nosso dia-a-dia corremos de um lado para o outro, nos ocupamos com trabalho, filhos, família, obrigações diversas, e não vemos o tempo passar. Quando nos damos

conta, já estamos na metade do ano de 2014. chegamos com mais esta edição, mês de julho, mês de férias da garotada, começo do inverno, fim da tão falada copa do mundo, den-tre outros destaques.

este mês trazemos em nossa entrevista o professor anto-nio marno, ex-reitor da universidade de Taubaté. Referência na área da matemática e da engenharia, marmo recebeu a equipe de reportagem da Revista vitti em sua casa, onde falou sobre sua carreira, a passagem pelo cargo mais impor-tante da uniTau, seus trabalhos de pesquisa, dentre outros assuntos.

Destaque também para os principais eventos realiza-dos no último mês nas cidades da região, tudo registrado por nossos colunistas sociais. nossos articulistas também trazem destaques em assuntos como meio ambiente, com a

polêmica transposição do Rio Paraíba do Sul; economia, com os 20 anos do Plano Real; e esporte, com o bi-campeonato Pan--americano de Handebol conquistado pelo Taubaté. São estes alguns dos muitos destaques dessa edição cuidadosamente pre-parada por nossa equipe.

Boa leitura. abraços.

Marcela VittiDiretora

“Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e salvarei de prazer; cantarei louvores ao

teu nome, ó Altíssimo.” SALMO9:1-2

o TeMPo PASSA

Índice

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cartas

CoRReIo VITTIFale conosco: opine, critique

e dê sugestões. Escreva para: [email protected]

CAPAJunho 2014

DIReToRA: Marcela VittiASSISTeNTe: Isaura Silva

DIAgRAMAção: Bruno MouraeDIToR De ARTe: Victor Pereira

JoRNALISTA ReSPoNSáVeL: Ronaldo Casarin - MTB 52246ReVISão: Ronaldo Casarin

FoTo DA CAPA: Jornalista Brisa Albuquerque (Foto: Cynara Ribeiro)RePóRTeR FoTogRáFICo: Monicuee Alvez

CoLuNISTAS: São José dos Campos e Jacareí: Gilberto Freitas, Marilda Serrano e Edu Rosa - Caçapava: Anna DennzTaubaté: Socorro Pinto e José Luiz - Pindamonhangaba: Giuliana San Martin.

CoLABoRADoReS: ChRISTIAn VIEIRA, LAnI GoELDI, ADILSon PELoGGIA, AnDREzA ToBIAS, CARLoS MARConDES, ARCIonE VIAGI, FABIAnA FERREIRA, ÉRICo PAMPADo DI SAnTIS, JuLIAnA BuEno, RAFAEL FERRo, FELIPE GuARnIERI, MuRILo BARACho, AnTonIo BARBoSA FILho, AnDERSon

MüLLER, MAnECo SIquEIRA E PETER IoTE.

PuBLICIDADeDIReToRA CoMeRCIAL: Marcela Vitti (12) 98122-3000 / 7812 4527 / 90*1463 - [email protected]

TAuBATÉ / CAçAPAVA / PINDA: Parê Guerson (12) 3624-5610 / 7812-4526 / 90*1461 / 98106-3500 - [email protected]ão JoSÉ DoS CAMPoS / uBATuBA / guARATINgueTá: Marcela Vitti (12) 98122-3000 / 7812-4527 / 90*1463 - [email protected]

SuL De MINAS: Luigi Scianni (12) 9781-5623 - [email protected]

DISTRIBuIção: Rodrigo MeloGratuita e dirigida às cidades de Taubaté, quiririm, São José dos Campos, Caçapava, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena, Campos do Jordão,

Santo Antônio do Pinhal, Tremembé, Cruzeiro, ubatuba e Sul de Minas

TIRAgeM DeSTA eDIção: 12.000 exemplaresImpresso no parque gráfico da Resolução Gráfica Ltda.

ATeNDIMeNTo Ao CLIeNTe: (12) 3632-3060 / 7812-4525 / 90*1462 - Rua dos operários, 118 - Taubaté - SP

Os artigos, matérias, opiniões e anúncios aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus idealizadores, e não refletem necessariamente a opinião da Revista Vitti.É proibida a reprodução total ou parcial da revista sem autorização da Revista Vitti.

“achei fantástico o especial sobre arquitetura publicado na edição de junho da vitti. Só vocês mesmo para reunir arquitetos de alto padrão, matérias e informações que nós, amantes do assunto, queremos ter acesso. Parabéns, e continuem sempre abordando o tema.”

João Soares, por e-mail

“Gostei de ver a matéria da colunista Fabiana Ferreira, que participou do Desafio vanguarda e repartiu conosco o relato dessa grande aventura. Parabéns pela coragem em encarar esse desafio.”

Percy Medeiros, por e-mail

“concordo com o que escreveu o professor adilson Peloggia na matéria “utilização da água potável”. É preciso que as pessoas tomem a iniciativa de usar a água de forma racional. chega de desperdiçar nosso bem mais precioso. São Paulo está passando por uma crise grave de falta de água e o assunto tem que estar em pauta sim.”

Francisco Fernandes, via Facebook

“edição de junho da vitti está demais. Já garanti a minha. Roberto migotto na capa ficou show! Parabéns a todos da equipe.”

Marcos Vinicius, via Facebook

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nossa equipe

eDuARDo RoSAColunista JaCareí

gIuLIANA SAN MARTINColunistaPindamonhangaba

PARê gueRSoNVendas

LIgIA BALLoTColunista aPareCida

FABIANA FeRReIRAColunista

ANNA DeNNzColunista CaçaPaVa

gILBeRTo FReITASColunista

são José dos CamPos

MARILDA SeRRANoColunistasão José dos CamPos

PeTeR IoTeColunista lorena

SoCoRRo PINTo Colunista taubaté

LuIz FeLIPeColunista ubatuba

JoSÉ LuIzColunista taubaté

CARLoS MouRAColunista

sul de minas

RoDRIgo MeLodistribuidor

MoNICuee ALVezFotógraFa

RoNALDo CASARINeditor

ISAuRA SILVAassistente

BRuNo MouRAdiagramador

VICToR PeReIRAeditor de arte

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PRoF. ANToNIo MARMo

Por Ronaldo Casarin

entrevista

Antônio Marmo de Oliveira foi o primeiro aluno inscrito no vestibular realizado, em 1962, pela recém-criada Escola de Engenharia de Taubaté (EET). Formou-se

em Engenharia Civil e permaneceu na UNITAU como profes-sor durante décadas, chegando a reitor da Instituição. Confira uma entrevista em que o professor fala um pouco de sua car-reira e suas experiências

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Vitti - Inicialmente, gostaria de saber como foi a sua formação aca-dêmica?

Antonio Marmo - Fui da primeira turma de engenharia civil da uni-Tau. Depois fiz mestrado no iTa, na área de análise matemática. meu dou-

torado é em matemática aplicada à en-genharia. Depois, quando era professor da uniTau, no curso de matemática, fiz um concurso para o iTa. consegui a vaga e a cadeira titular lá, em 1975, onde fiquei por 30 anos. na uniTau, fui pro-fessor de 1967 até 2005.

Vitti - Sua passagem pela reitoria da UNITAU foi breve, no início da década passada. Como e por que você chegou ao posto de reitor?

A.M. - assumi em 2001 para resolver uma crise política, e fiquei até 2002. o prefeito da época, Bernardo ortiz, rece-beu uma lista tríplice da uniTau, na qual eu era um dos nomes indicados para ser o próximo reitor, mas ele não queria fazer a escolha. com essa demora, o es-tatuto da uniTau dizia que o professor mais antigo e mais titulado assumiria o cargo, e me tornei reitor. o departa-mento jurídico da universidade entrou com um processo obrigando o prefeito a escolher alguém da lista e a Justiça deu ganho de causa para a uniTau. o pre-feito provavelmente ficou chateado com esse processo, então ele escolheu outro nome para ser o reitor (na ocasião, nival-do zöllner foi nomeado).

Vitti - Por que o prefeito demorou a escolher um nome naquela ocasião?

A.M. - eu não sei o que aconteceu. in-clusive um dia o próprio Bernardo ortiz telefonou pra mim sugerindo que eu me candidatasse a reitor. não dá para entender, mas ele é assim, uma pessoa complexa.

Vitti - No período em que esteve como Reitor da UNITAU, qual foi o principal desafio que encontrou?

A.M. - Procurei abrir a uniTau para a comunidade. Promovemos cursos gra-tuitos nos bairros mais afastados, ensi-nando inglês, redação, computação, ma-temática e artes. essas ações não caíram bem para alguns políticos da cidade, pois nos bastidores eles achavam que eu esta-va fazendo isso para me promover. isso deve ter pesado também no fato do pre-feito não ter me escolhido posteriormen-te para assumir a reitoria. eu não queria me promover, apenas queria abrir a uni-

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Antonio Marmo de Oliveira nasceu em Natividade da Serra, e se mudou para Taubaté aos 5 anos de idade. É formado em Engenharia Civil na primeira turma da Universidade de Taubaté, onde posteriormente tornou-se professor. Ocupou o cargo de Reitor da UNITAU entre 2001 e 2002. Lecionou também no ITA. Hoje, aos 73 anos, segue trabalhando como pesquisador.

PeRFIL

Cada pessoa deve ser um soldado que defenda a educação, para assim nós conseguirmos a redenção do Brasil.

versidade para a população de modo que a pessoa que estivesse na época de prestar o vestibular escolhesse a uniTau. o in-teresse era só esse. mas no fim a minha gestão foi bem vista de um modo geral.

Vitti - Periodicamente surgem na im-prensa regional notícias de que a UNI-TAU passa por dificuldades financeiras. A que o senhor atribui este problema?

A.M. - na minha época, tivemos 17 mil alunos, contando graduação e pós--graduação. um recorde. isso aconteceu porque a densidade populacional na fai-xa etária de 16 a 26 anos atingiu o máxi-mo em nossa região. vi essa projeção no iBGe e sabia que era hora da uniTau aproveitar isso. Simplificamos o vestibu-lar e conseguimos captar muitos alunos, por isso a arrecadação naquele tempo foi excelente. Sistematizamos o processo de distribuição de bolsas de estudo, deixan-do o processo muito mais limpo e justo. a diminuição atual dos alunos se deve, em partes, à diminuição da densidade populacional.

Vitti - O senhor aprova o modelo de gestão da UNITAU, sendo uma autar-quia pública?

A.M. - Ser uma autarquia pública tem vantagens e problemas. um dos proble-mas é a lei fiscal que obriga o gasto com os professores a não ser maior do que 66% da arrecadação. Quando fui reitor, defendi a tese de que essa lei não poderia ser aplicada à uniTau, porque apesar dela ser pública, o dinheiro não é públi-co, vem das mensalidades. a maioria das instituições públicas sofrem com os tri-bunais de contas, porque quase todas elas extrapolam, e muito, esse limite. no caso da uniTau, essa minha tese foi aceita e livrou a instituição de ter de seguir den-tro dessa meta. a principal fatia de custos da universidade de Taubaté é justamente de professores e funcionários.

Vitti - Qual sua opinião respeito da proposta de tornar a UNITAU uma ins-tituição estadual?

A.M. - estadualizar não é viável, pois o estado de São Paulo não teria condições de colocar mais uma universidade na sua conta. mas federalizar seria possível. Quando eu era reitor, veio a Taubaté o de-putado federal ivan valente, na época do PT (hoje no PSol). eu, prevendo que a

uniTau poderia passaria por dificulda-des financeiras no futuro, conversei com ele da possibilidade de federalização. Já que o governo estava querendo construir universidades federais, seria uma chance, pois teriam aqui uma instituição pronta. o ivan valente chegou a batalhar nisso, mas alguns anos depois, quando surgiu o caso do “mensalão” isso se perdeu, pois ele saiu do PT. com isso o nosso projeto acabou.

Vitti - Você está prestes a ter um li-vro publicado nos EUA. Fale um pouco sobre essa pesquisa.

A.M. - com o advento de novos ma-teriais, como o fiberglass (fibra de vidro), fibra de carbono e resinas, constatou-se que eles não têm as mesmas propriedades em todos os pontos. Por exemplo, um pe-daço de aço tem a mesma resistência em todos os pontos, independe da posição. nesses novos materiais, isso depende da posição em que você coloca as fibras, porque eles tentam imitar a natureza, e a idéia é fazer uma coisa mais leve, re-forçada com fibras. isso gera maior re-sistência e economia de material. esses materiais são chamados de anisotrópi-cos. eu percebi que havia uma discre-pância entre o que as teorias previam e os resultados práticos de laboratório, e procurei resolver essa diferença, crian-do novas ferramentas matemáticas que corrigissem isso. isso é uma coisa im-portantíssima para todas as engenharias, seja civil, elétrica ou aeronáutica. Tenho publicado minha pesquisa sobre isso em revistas especializadas desde 1980. mas ele só ficou mais conhecido quando eu consegui publicá-lo em revistas de maior peso científico. veio então o convite de uma editora norte-americana, bem tra-

dicional no meio científico, e está sendo publicado por lá. Já estamos em processo de edição do material em inglês, e em breve o livro será publicado.

Vitti - A tendência da pesquisa e de-senvolvimento de novos materiais será a tônica deste próximo século?

A.M. - a meta é imitar a natureza com-pletamente. na natureza, o sistema cons-trutivo já está otimizado. uma árvore, por exemplo, leva água até o topo. copiar isso seria uma maravilha. a madeira hoje ainda é usada como material construtivo, ela tem fibras, resinas, coisas que nós estamos imi-tando. a tendência da pesquisa é procurar soluções perto da natureza.

Vitti - Hoje, aposentado das ativida-des de professor, como está sua rotina profissional?

A.M. - Faço muita pesquisa, publico muita coisa. em setembro estarei em na-tal (Rn) para publicar um artigo num congresso. Sigo trabalhando, num rit-mo mais tranquilo, claro, e também sigo atendendo projetos de empresas.

Vitti - Qual o balanço que você faz de sua vida como professor e, digamos, militante da educação?

A.M. - me sinto realizado. Tudo deu certo na minha vida acadêmica, creio que fui um bom professor. o Brasil precisa da educação. educação do seu povo. Todas as mazelas vêm da grande ignorância. isso porque o status quo faz tudo para man-ter o Brasil dentro disso. Devemos lutar sempre pela educação. cada pessoa que tenha compreensão, que seja leitor de uma revista como a vitti, deve ser um soldado que defenda a educação, para assim nós conseguirmos a redenção do Brasil.

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O mais novo

empreendimento

da Rede Nacional Inn

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vinhos

Da Redação / Fotos Divulgação

e se fizéssemos um espumante como fazem os franceses?”. Foi esta a pergunta de Guido Berlucchi que deu origem a toda sua produção de espu-

mantes Franciacorta, na itália. antes de começar a produzir espumantes, Berluc-chi fabricava vinhos brancos que eram pouco estáveis em garrafa, até que um amigo o aconselhou a procurar a ajuda do enólogo Franco ziliani. o enólogo viu em Berlucchi a chance de realizar o seu sonho: produzir um vinho de dupla fer-mentação.

Berlucchi aceitou o desafio e, em 1961, nasceu o Pinot di Franciacorta, primeiro espumante da fábrica. Hoje, a Berlucchi produz uma linha de espumantes de qua-lidade francesa em território italiano.

o sucesso dessa linhagem italiana mostra que o país também é “craque” na elaboração de “spumanti”, principalmen-te na região da Franciacorta, que fica ao sul do lago iseo, na província de Brescia, lombardia. curiosa é a origem mais pro-vável do nome dessa área, que vem da

Espumantes Italianos

Sede da Berlucchi

Berlucchi Cuvée Imperiale Brut, um ícone italiano

Colheita manual da uvas usadas na produção dos espumantes

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revistavitti.com.br | Vitti | 17Julho, 2014

idade média: por estarem sob a proteção dos monges beneditinos, as cidades eram isentas do pagamento de impostos so-bre a terra, verdadeiras curtes franchae (corte franca), portanto. mas, com cer-teza mesmo, é ali que estão algumas das maiores casas de espumante do país da velha Bota, que elaboram seus produtos pelo método de segunda fermentação na garrafa, o mesmo da champagne.

a região da itália em que a Berlucchi está localizada tornou-se um dos pólos mais significativos para produção de espumantes no país. a atenção com os vinhedos, a rigorosa seleção das uvas du-rante a colheita manual, o cuidado com a vinificação e a maturação do vinho--base fornecem uma matéria-prima de alta qualidade para a espumantização.

o longo repouso na cantina dá ao vi-nho preciosas bolinhas, finas e persisten-tes, perfumes elegantes de frutas brancas maduras, cítricas ou exóticas, de flores brancas como jasmim, camomila e bau-nilha, além de notas de avelã tostada, que se articulam de modo harmonioso com as fragrantes notas de levedura e crosta de pão. os sabores são intensos e dota-

dos de uma boa persistência, frescor agradável e ótima maciez, caracterís-ticas que fazem dele, um espumante verdadeiramente refinado.

localizada em Borgonato di cor-te Franca, a Berlucchi hoje é reconhe-cidamente uma das principais pro-dutoras de espumantes do mundo, mesmo não sendo francesa. Dentre seus rótulos mais apreciados por enólogos e consumidores espalhados pelo mundo estão o Franciacorta Sa-tèn Palazzo, o Berlucchi cuvée impe-riale Brut e o Pinot di Franciacorta.

Se você é fã dos bons vinhos, e ainda não conhece os rótulos da Ber-lucchi, a recomendação é experimen-tá-los nas melhores casas do ramo em nosso país. Se tiver a oportunida-de de viajar até a itália, o roteiro que incluir uma visita aos vinhedos e à sede da Berlucchi também é garantia de sucesso e bons momentos.

Para saber mais: www.berlucchi.it (o site conta com versão em inglês)

Produtora de vinhos Berlucchi mostra que a Itália também produz espumantes de alta qualidade

Adega Subterrânea da Berlucchi, construída ainda no século XVII

Pinot di Franciacorta 1961, o primeiro rótulo produzido

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vitti acontece

Premio Top Qualidade Brasil 2014 o ciceSP - centro de integração

comercial e empresarial de São Paulo realizou no último dia 05 de junho

no Hotel Higianópolis o Prêmio Top Qualidade Brasil 2014 e a entrega da

comenda e Jóia Juscelino Kubitschek.

Excursão leste EuropeuGrupo da aBc Turismo em excrusão pelo leste europeu, visitando a Hungria, República Tcheca, Polônia e alemanha. na foto, grupo de passagem pelas minas de Sal de Wieliczka, tombadas pela uneSco como patrimônio da Humanidade, na cidade de cracóvia.

no dia 26 de junho, o músico Wilson Si-moninha se apresentou no Sesc Taubaté.

Dia 26 de junho marcelo Gaudioso co-memorou aniversário ao lado de amigos e familiares, em Taubaté.

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Raimundo Nonato (Coluna Destaque)

Jogador Evair e a atriz Denise Del Vecchio

Cantor Supla

Empresário Jeremias Rodrigues

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revistavitti.com.br | Vitti | 21Julho, 2014

Rua Alcides Ramos Nogueira, 650, Pindamonhangaba – SP – Tel.: (12) 3522-5591 – www.patiopinda.com.br

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Brasil e Croácia - Spazio Pubblico

Anexo da Nena - SJC Alvinho e amigos - Ubatuba

Marcus Soliva - Guaratinguetá

Luiz Rozette

Brasil e Camarões - Santa Figueira

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negócios

A IMPoRTâNCIA DoS gARgALoS PARA o DeSeNVoLVIMeNTo

Por Arcione Viagi

o que são gargalos? a palavra nos leva a pensar em garrafa e o nome dado ao local afuni-lado que é usado para fechá-

-la e também para facilitar a dispersão do seu conteúdo. no uso geral a palavra tem essa mesma conotação, ou seja, é um afunilamento que limita o fluxo. São os limites de um processo. em uma visão mais genérica pode ser os nossos pró-prios limites como pessoas.

em termos de processos, o gargalo é um afunilamento que restringe o fluxo de materiais ou informações, impedindo que todo o potencial instalado seja utili-zado, ou seja, o gargalo limita o aprovei-tamento dos demais recursos e, conse-quentemente, limita a produtividade do processo como um todo.

ao decidir sobre um investimento de-vemos identificar quais são as restrições e focar os esforços em eliminá-las ou ao menos minimizá-las. Quando não foca-mos nas restrições ou gargalos podemos decidir por investir em recursos que não

serão decisivos para a melhoria do todo.nós somos cercados de processos

complexos que envolvem muitas variá-veis e recursos e nem sempre consegui-mos de maneira desestruturada identi-ficar as restrições e por isso nem sempre priorizamos os investimentos onde deveríamos. Por isso é importante que seja feito um mapeamento do processo, uma avaliação das capacidades de cada recurso instalado e a identificação das restrições, por mais corriqueira que seja a atividade que se deseja otimizar.

Se observarmos melhor à nossa volta va-mos identificar diversas atividades em que os investimentos são realizados sem levar em conta que o problema não será resolvi-do sem uma visão sistêmica. Por exemplo, quando pensamos em aumentar o numero de leitos em um hospital devemos pensar em vários aspectos, sendo que o gargalo pode ser a não disponibilidade de médicos, ou distancia entre o ponto de necessidade e onde se deseja ou se pode decidir por au-mentar a disponibilidade, ou a capacidade de gerir maior número de atendimentos, ou qualquer outra atividade desse processo

complexo que é o sistema de saúde publica.Quando não é realizada uma analise

estruturada do problema que se deseja resolver, os investimentos podem não le-var a nada. Para efeito de reflexão e esti-mulo à critica, cito alguns gargalos que um país continental como o Brasil tem e que precisa de atenção:

o crescimento da população idosa não tem sido acompanhado por investi-mentos compatíveis as suas necessidades;

Faltam profissionais com qualificação compatível com as exigências do merca-do competitivo mundial;

o sistema portuário é ineficiente e tem capacidade menor do que a necessidade os momentos críticos de safra agrícola;

o transporte público é insuficiente para atender a demanda, levando a de-cisão pelo transporte individual o que piora o transito nas cidades;

a malha viária em geral é antiga e não atende as atuais necessidades.

arcione Ferreira Viagi é consultor empresarial. Contato: [email protected]

Page 25: Revista Vitti, julho 2014 Edição n103

revistavitti.com.br | Vitti | 25Julho, 2014

Além dos procedimentos jáconsagrados, oferecemos também: Endocrinologia Funcional, Nutrição Clínica Funcional e Odontologia Estética.

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26 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

A aniversariante Eliane Chacon comemorou com suas amigas na Sofistique Exposure

José Carlos Cunha e Geisa Cunha

Social Taubaté

SoFISTIque exPoSuReDia 31 de maio o terraço do vistah restaurante, em Taubaté, foi palco para uma das mais bem conceituadas e esperadas festas da região.

muita gente bonita e sofisticada marcou presença no evento, que teve a temática da superexposição de pessoas e marcas. um evento singular com a presença do publico mais hype da região - uma noite com a atmosfera perfeita para o networking e claro, com a presença da vitti

registrando os melhores momentos. os DJs Relson Salles e Fernando Shimizu tocaram as mais refinadas vertentes da House music e toda a concepção da festa teve a direção do publicitário alex cunha. aguardem as novas edições desta festa que veio para sofisticar a noite do vale.

Alex Cunha e Anderson Müller

Alex, Ju Cunha, Gustavo e Katharine

Mariana, Thiago, Gustavo, Katharine, Igor, Juliana, Rodrigo, Marina e Matheus

Fernando, Daniel e Dr. Emílio

Allan Tiago e Antonio Peixoto prestigiaram a festa com seus amigos

Alex Cunha, Vanessa Klin, Pri Lobato, Elaine Peloggia e Anderson Müller

Sofistique Dancers e DJ Relson Salles

DJ Fernando Shimizu

Allan, Alex Cunha e Eduardo

Livia Minhoto, Amanda Carvalho e Ananda Piragine

FoToS: monicuee alvez e eDmaR cRuz FoToGRaFia

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revistavitti.com.br | Vitti | 27Julho, 2014

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28 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Tendência

anderson müller é hairstylist. Facebook.com/andersonmullerhairstylist Contato: (12) 99158-8475

Conheça o sofisticado serviço de hairstylist que vai até a sua casa com a proposta de te valorizar

Por Alex Cunha

Quem um dia não imagi-nou ter um profissional da beleza em casa e então não ter que se deslocar até algum centro de beleza

para se produzir? essa idéia, que nasceu decorrente de uma vida moderna, onde o tempo é cada vez mais disputado, já é uma realidade.

imagine em dias frios ou chuvosos, onde há, além do tempo necessário no deslocamento, a preguiça de sair de casa. Foi pensando nisso que o serviço de hairstylist em casa tem ganhado cada vez mais adeptos e interessados. Dificul-dade com tempo, com o deslocamento, sem falar do próprio trânsito - que tem se tornado cada vez mais complicado nas regiões metropolitanas - são alguns dos fatores que fazem deste sistema muito conveniente e um verdadeiro sucesso. este sucesso pode ser explicado devido ao fato de os serviços terem se adaptado a rotina de seus clientes.

em um mundo onde procuramos deixar o carro de lado e resolver muitas coisas pelo telefone, internet ou meios alternativos, os serviços tiveram que es-tar mais próximos da realidade de seus

clientes. no campo da beleza não foi diferente, aliás, já era muito comum em algumas áreas, como as tradicionais ma-nicures. com uma proposta totalmen-te inovadora, o empresário e hairstylist anderson müller – já conhecido por re-presentar marcas de produtos de beleza profissional – resolveu aderir a idéia e oferecer aos seus clientes e amigos um serviço que ainda é pouco conhecido na região, mas que já é febre nos grandes centros urbanos.

a idéia é simples e direta. Basta o cliente entrar em contato via telefone ou rede social para agendar um horário. o profissional vai até a casa do cliente com seu veículo próprio, trazendo con-sigo equipamentos modernos e portáteis. acredite, entre eles, até um lavatório des-montável. Tudo para que todos os servi-ços executados por um cabeleireiro em seu salão seja possível diretamente na casa do cliente.

“eu já atendia algumas clientes que tinham dificuldade de se deslocar até o salão, enquanto eu tinha o espaço de trabalho. Percebi nisso uma tendência e acredito ser um trabalho muito mais personalizado, e que vai além da estéti-ca e entra no campo da valorização do cliente”, explica müller. Segundo ele, o

trabalho é desenvolvido de forma per-sonalizada, e que mostra a importância daquele cliente - um verdadeiro mimo.

com um estilo todo irreverente e encantador, há quem acredite que seu trabalho é um momento de distração e interação, onde há a presença de uma companhia para discutir ideias, mas com privacidade. “eu já havia percebido que o trabalho de um cabeleireiro tem muito do de um psicólogo. em primeiro lugar as pessoas querem se produzir para fica-rem bem consigo mesmas, o que melhora a auto-estima. mas também acredito que o diálogo, desde que seja saudável e, claro, a gosto do cliente, acaba criando uma re-lação de amizade e companheirismo. não há espaços para exageros nos assuntos, claro. Tudo tem que ser de forma profis-sional para que o resultado seja positivo. Procuro trazer, através deste serviço, o bem estar para quem está contratando, em todos os aspectos”, finaliza müller.

Desta forma, o serviço de hairstylist “de-livery” vai além, procurando trazer para a rotina dos clientes um momento único, onde a proposta é sofisticar a si mesmo.

Beleza “delivery”

Anderson Müller, que já atendia algumas clientes que

tinham dificuldade em se deslocar até o salão e percebeu

nisso uma tendência

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Beleza

Veja como saber se o corte combina com você e quais os segredos para ficar linda

cabelos: perca o medo da franja

Da Redação / Foto Divulgação

volta e meia, todo mundo pre-cisa mudar o visual. atores e atrizes, por exemplo, devem se adequar ao look de alguma

personagem. Foi o que aconteceu com Giovanna antonelli, que cortou uma franjinha para interpretar clara, da no-vela “em Família”, da Rede Globo. no entanto, em vez de virar tendência entre o público, o corte da personagem recebeu muitas críticas nas redes sociais. Tantas críticas, aliás, que levaram a uma altera-ção no penteado da atriz.

Para quem está na televisão, mudar o penteado da noite para o dia é mais fá-cil: apliques, perucas e cabeleireiros estão sempre à disposição. mas, para quem cor-tou a franja na vida real e se arrependeu, a mudança pode ser mais complicada.

Segundo profissionais da área, uma das piores coisas que a mulher pode fa-zer para seu cabelo é cortar a franja em casa. Quando o corte é feito no salão, são várias etapas para a franja ficar perfeita.

mesmo que o responsável pela fran-ja seja um profissional, é imprescindível saber se você realmente combina com o corte. Primeiro, considere seu estilo pes-soal. mulheres clássicas costumam se dar bem com franjas retas, lisas. Já as mais modernas devem tomar cuidado para não ficarem com ar muito infantil.

em segundo lugar, pense no seu bio-tipo. o tamanho da testa indica se você pode ou não ter franja. Para descobrir: coloque os quatro dedos da mão direi-ta na testa, horizontalmente. Se sobrar dedo, sua testa é curta e não se dará bem com a franja; se sobrar testa, a franja é al-tamente indicada. e se não sobrar nada, você pode escolher ter franja ou não.

além do tamanho da testa, o formato do rosto deve ser levado em conta para escolher qual tipo fica melhor. mulhe-res que têm rosto quadrado, por exem-plo, devem buscar franjas arredondadas, mais compridas nas laterais, para suavi-zar os ângulos. Por fim, o tipo de cabelo define que caminho tomar. mulheres de cabelo muito crespo podem ter franjas mais longas, laterais, e devem mantê-las crespas para não haver conflito de textu-ras. as de cabelo ondulado podem fazer um alisamento temporário na franja para que ela fique no lugar, mas cuidado para que não fique artificial.

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Social Pinda

CoNTo De FADASa Boutique conto de Fadas lançou no dia 20 de junho sua coleção de outono-inverno no Shopping Pátio Pinda,

em Pindamonhangaba.

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economia

investindo nos próximos 20 anos do Real

Por Felipe Guarnieri

o ano de 1994 foi uma monta-nha-russa de emoções para nós brasileiros. Depois de um impeachment, era grande a

expectativa para que o presidente eleito, seja ele quem fosse, terminasse o manda-to. o Sarney não contava, não tinha sido eleito pelo povo e o collor caiu rápido.

entre o começo do ano e as eleições, um susto que deixou o país em luto: a morte do Senna, aquele que era a nossa esperança de um Brasil que podia dar certo e que nos representava nas pistas do mundo; depois do susto uma alegria, o tetracampeonato de futebol conquis-tado por um jogador italiano. no meio disso tudo, um ano com três moedas. a velha que não deixou saudades, a uRv que ninguém viu, mas todo mundo es-pontaneamente adotou (e adorou), e a que ficou: o Real que continua sendo uma realidade 20 anos depois e trouxe de volta a dignidade para o país.

esta é uma história que vale a pena ser contada, afinal, o Real salvou o país. Pou-ca gente sabe, mas a uRv foi uma moeda, uma moeda virtual (escritural) que, se não existia em papel moeda, era de fato uma moeda, de curso legal. Por quatro meses houve duas moedas ao mesmo tempo e quando todos já tinham a refe-rência da uRv a coisa foi simples, bastou desligar a moeda antiga e plugar a nova moeda na uRv. De repente, sem sustos, sem congelamento de preços, sem con-fisco de poupança, sem surpresas depois das eleições o Real veio para ficar. Dia 1º de julho o Brasil acordou com a maior troca monetária jamais feita, inspirando inclusive o euro em 2002, que também surgiu como moeda escritural e somente três anos depois virou papel moeda.

agora é hora de pensar para frente, e o que serão dos próximos 20 anos? É muito difícil prever, o melhor a fazer é tentar desenhar cenários possíveis e tentar se posicionar de forma ideal até lá.

no primeiro cenário, teríamos uma

guinada mais à esquerda pelos próximos 20 anos flertando com o Bolivarianismo. a contabilidade criativa continua maquian-do contas públicas, o governo continua gastando mais do que pode sem fazer as reformas necessárias, as indústrias ficam sufocadas e aí, um choque externo pode jogar o Brasil e nossa moeda na lona. nes-te cenário, a melhor forma de se proteger é comprando ativos reais como imóveis e atrelar investimentos a moedas estrangei-ras como o euro e o Dólar. não seria uma vida fácil, haveria muitos solavancos pela frente, é só olhar para a argentina que está quase dando o calote e onde o Dólar já vale 12 pesos no câmbio paralelo.

no outro extremo teríamos uma gui-nada mais liberal, enxugamento de gastos públicos, diminuição de impostos, uma economia mais forte e mais competitiva, produzindo riquezas, gerando empregos e aumentando a renda do trabalhador e da classe média. neste cenário, o melhor investimento será em empresas (via bolsa de valores ou se abrindo um negócio), juros baixariam (títulos públicos deixam de ser uma boa alternativa então) e quem

manda é a economia real, a economia de quem trabalha, produz e investe.

Se acostumar com coisas boas é fácil, o difícil é ter que se desacostumar com coi-sas ruins. isso vale para vinhos, a educa-ção de um povo nas ruas, bom atendimen-to em lojas e hospitais, e na vida com uma moeda estável. nós nos acostumamos em 20 anos a viver dentro de uma previsibili-dade financeira e, num momento onde o governo tem brincado com a inflação, ora aumentando o gasto público, ora fazendo malabarismos contábeis para mostrar um quadro mais bonito do que ele realmente é, seria bom a população acordar e esco-lher nas eleições de outubro uma via mais segura para o país, ou então o governo atual acordar e perceber que com a moeda não se brinca, a população jamais tolera-ria a volta da inflação.

Felipe guarnieri é administrador de empresas, executivo financeiro e especialista em finanças. Contato: [email protected] este texto não é uma recomendação de investimentos.

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revistavitti.com.br | Vitti | 35Julho, 2014

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36 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Social Taubaté

PAeLLA DA VITTI & SPAzIoaconteceu no último dia 7 de junho no Spazio Pubblico, em Taubaté, almoço da Revista vitti reunindo amigos e clientes que sabore-aram uma deliciosa Paella. o evento contou com o apoio da la Buffalina, Resolução Gráfica, Promar eventos, Single life e Hidrolar.

Rogério, Kárita, Andréa, Henrico e Claudecir

Walther, Marcela e Daniela

Edna, Arlete e Beto

Luiz Fernando, Maria Fernanda, Roberto Migotto,

Maria Fernanda e Ricardo

Flávio, Cidinha e Benina

Rose, Parê e Alfredo Kobbaz

Parê, Adriana, Letícia e Ana Cecília

Marta, Ana Lucia e Dheminho

FoToS: Simoni Sene

Ivan, Julio e Letícia

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revistavitti.com.br | Vitti | 37Julho, 2014

Maria Eugênia, André, Elenice e Roberto Camilo e Livia

Ana Paula e André

Paula e Jaciara

Ucha

Maria Eugênia, Regina, Roberto, Lena e Marcela Cláudio e Feijão

Marcela e Roberto

Cadu e Iaro

Patrícia e BarbaraCarlos e Maria Isabel

Zé e Maria Eugênia

William e Márcia

FoToS DeSTa PáGina: luizinHo

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Roberto Migotto e Neto

Thaigor, Bruna, Elaine, Nicole e Ricardo

Isabela, Ricardo, Daniela e Andriele

Maria Fernanda, Parê, Nereide e Roberto Migotto Banda Mistura

Kledson, Tânia e André

Rodrigo, Fernanda e Gabriel

Mariângela, Arcione, André, Ana Emília e Nadeje

Nilson e Irma

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revistavitti.com.br | Vitti | 39Julho, 2014

Vivian e Mário

Daniel, Ana, Lu e Janaina

Renata, Pilar e Renata

Fernando e Daniela

Gustavo, Pedro, Gustavo e Ronaldo

Liza, Ilza, Heitor, Pasqualino e Lourdes

Flávia e Rafael

Luiz Consorte, André, Mauro e Eugênia

Jaqueline, Beneton, Kaliu e Andréa

Juliana foi sorteada com uma jóia da Inéria Scarpelli Eduardo e Beatriz

Roberta, Miguel e Gabi

Isabel foi sorteada com uma almofada da DDesign

Artista Plástica Eliza Pires e Roberto Migotto

Maria Eugênia, Marcela e Ruth

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40 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Desenvolvimento pessoal

Porque as pessoas mentem?

Por Christian Vieira

esta é uma pergunta interessante e que merece reflexão. aprende-mos desde criança que a menti-ra tem “perna curta” e que um

dia ela será descoberta, e mesmo assim o ser humano muitas vezes ignora esta premissa, postergando um conflito que certamente haverá quando a verdade vier à tona.

Podemos dizer que o medo e a men-tira são irmãos, que eles andam juntos. isso porque, na maioria das vezes que as pessoas mentem, o fazem por medo, principalmente medo da reação do outro, medo do que pode acontecer, medo de ser julgado etc. logo, se alguém mente para você, perceba se suas reações no dia a dia não estão contribuindo para que isso aconteça.

mas essa reação de mentir, de escon-der os fatos, não ocorre à toa, ela é mo-tivada por experiências passadas onde provavelmente ocorreu algum tipo de punição frente a uma verdade, e esse fato ficou registrado. logo, sempre que a pes-soa se sentir de alguma forma ameaçada, ela tem a tendência de ocultar a verdade para evitar a punição ou o julgamento. o problema é que essa proteção é uma pseudo proteção, pois na hora que a men-tira for descoberta, o impacto poderá ser bem maior.

Podemos afirmar que sempre que fa-larmos a verdade seremos punidos ou julgados? não, nem sempre, mas quan-do temos uma experiência de “dor” re-lacionada a isso, passamos a agir como se fosse sempre uma verdade absoluta. isso nos faz entrar num modo de defesa, ocultando a verdade, muitas vezes de for-ma instintiva, sem pensar ou analisar os contextos e impactos. Podemos chamar de “fuga da dor”.

no nosso cérebro existe os dois modos: ou fazemos algo para “buscar o prazer” ou para “fugir da dor”. e ficamos o tempo todo alternando entre estes dois modos.

Se pensarmos nos prós da menti-ra, acharemos basicamente a proteção (pseudo), a defesa para não ser punido ou julgado. agora, olhando o lado contra da mentira, perceberemos que quando a mentira for descoberta existirá a quebra de confiança. lembrando que a base da confiança é a verdade e a transparência.

imagina a cena de um homem (João) que encontra com um amigo e eles deci-dem ir ao bar tomar uma cerveja e con-versar sobre determinado problema que o amigo está vivendo. a namorada do João liga para o João e pergunta onde ele está, e ele achando que ela iria brigar, diz que está no trabalho. claro, que pela lei de murphy ele encontra a melhor amiga da namorada

dele. e agora? como fica a confiança entre os namorados depois que a amiga contar que ele estava tomando cerveja com um amigo no bar? ele poderia não estar fa-zendo absolutamente nada demais, mas só o fato de esconder, de mentir sobre onde estava de verdade já estará contribuindo para que a namorada pense coisas erradas e aí sim, brigue de fato.

imagina um filho, que fez algo errado e te contou. você ao invés de ajudá-lo a entender o que aconteceu e ter o aprendi-zado para não acontecer de novo, vai lá e o coloca de castigo tirando as coisas que ele mais ama. Qual a chance de na próxi-ma vez, seu filho te contar a verdade?

Se quer que as pessoas ao seu redor parem de mentir pra você, analise suas reações frente às situações, pois você pode estar contribuindo para que esta mentira continue.

Forte abraço.

Christian Vieira - engenheiro, Coach nivel senior, formado pelo integrated Coaching institute, tambem pelo CCl (Center for Creative leadership - north Caroline) , coach executivo pela universidade de Cambridge e formado em liderança executiva pela universidade de Pittsburgh. Contato: [email protected]

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42 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

comportamento

PAIS: procurem oferecer bons modelos aos filhos

Por Andreza Manfredini

Se pensarmos um pouco mais pro-fundamente sobre assunto de fa-mília, observaremos que, em úl-tima instância, o papel dos pais

não é outro senão o de garantir o bem--estar físico, emocional e psicológico a seus membros, em especial às crianças. cabe também à família a transmissão de valores e crenças que são passadas de ge-ração a geração, nas quais identificam as características das pessoas que perten-cem aquela família.

Sendo o dinheiro uma ferramenta que faz parte da vida das pessoas, é dever dos pais incluir no processo de educação a maneira de utilizá-lo. uma forma de aju-dar os pais a refletirem sobre a educação financeira que realizam com seus filhos, talvez, o primeiro passo a ser considera-do é de evidenciar a força que os pais têm para influenciarem na vida seus filhos.

acredito que o único processo que transforma seres humanos em humanos é a educação, e uma das tarefas primordiais da família, ou seja, dos pais ou de qualquer outra pessoa responsável pelas crianças, é

de participar efetivamente deste processo para mais tarde dividir esta tarefa com a escola e com toda a comunidade.

Sendo esta a preocupação máxima dos pais, ninguém mais legitimado que os próprios pais para oferecerem o modelo daquilo que julgam adequado para sua prole. nessas horas não vale o conhecido ditado popular, “faça o que eu digo, mas não faça o que faço”, pois estão fora de co-gitação modelos contraditórios e incon-sistentes. Sei o quanto é difícil, por este motivo, alertar, mas a todo momento, não só no início deste texto, que os pais devem procurar combater a si mesmos os maus exemplos, como a dificuldade em obedecer regras ou a dificuldade em con-ter o impulso de comprar o desnecessá-rio. Sem sombra de dúvida, tratando-se de educação, um exemplo vale mais que mil palavras, pois o que está em jogo é a educação dos próprios filhos.

cada casal, ou cada pai ou mãe, tem uma forma de educar. independente-mente desse fato, é aconselhável que cada um dos pais reveja as próprias atitudes e valores, com a legítima intenção de lhes oferecer aquilo que tem de melhor. Sob

essa perspectiva, é válido sempre ter em mente que, embora procurem imprimir à educação dos filhos um caráter contem-porâneo, isso não significa que devam abrir mão de sua autoridade enquanto pais, pressionados pela constatada per-missividade de nossos dias.

ao se considerar o educar como parte da tarefa de pais, nesse processo está su-bentendido o estabelecimento de regras e o dizer não quando necessário. Se os pais abrirem mão desse dever, mais tarde o cumprimento de regras e o estabele-cimento de limites serão impostos pela sociedade e pela aplicação das leis, talvez sem compreensão e suavidade.

Portanto, essa preocupação deve ocor-rer também quanto às regras sobre o uso do dinheiro, pois nesse caso a obediência a regras e limites estabelecidos para seu uso, contribuirão para que, futuramente, a criança assimile as regras sociais e se adap-te às limitações de uma vida de adultos.

andreza maria neves manfredini é Psicóloga. CrP: 06/74.380. Contato: [email protected]

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SoCoRRo IN FoCo

Social Taubaté

Por Socorro [email protected]

Alegria e muita emoção!no último dia 10 de julho a queridíssima maura vilhena comemorou seus 90 anos de vida ao lado de amigos e familiares numa belíssima festa no sítio Tangaroa. Foi uma cerimônia que reuniu diversão e religiosidade, tudo muito bonito e que emocionou a todos. Parabéns e que venha os esperados 100 anos!

Novos Saboresos apreciadores da boa gastronomia de Taubaté ga-nharam um novo e belo espaço gourmet, um delicioso bar e restaurante que chamou a atenção da sociedade taubateana. muito sucesso aos proprietários!

Querer é poder!com muita garra e determinação, as alunas da equipe Fit co. completaram o circuito da corrida vênus reali-zada no último dia 06 de junho, no Jockey club, em São Paulo. e que venham muitas outras.

Loveo dia dos namorados para a

bela Karol e Fernando foi pra lá de animado. após fazerem

um belíssimo passeio por toda terra da garoa, o casal fechou com chave de ouro

a comemoração com um almoço em um belo e acon-

chegante restaurante.

Merecida Homenagem!no dia 06 de junho, na cama-

ra municipal de Taubaté, a vereadora Gorete enalteceu a formação profissional da

coronel eliane, comandante do 1ª cPi-1 (comando de

policiamento do interior ) que foi parabenizada e ainda re-

cebeu o Título de cidadania, pelo seus inúmeros serviços

prestado à comunidade.

Renata, Lucas Ebram e Maura Vilhena

Alunas da quipe Fit co

Enesto e Fernando Pizzotti

Coronel Eliane Nikoluk Scachetti, Maria Gorete Toledo e amigos de trabalho

Noite Inesquecível!em um momento de glória e alegria, o belo casal Jovair

e isaura comemoraram com uma festa em grande estilo

15 anos de muita dedicação e amor, transformando seu

maravilhoso trabalho em uma linda melodia.

Jovair Nascimento e Isaura Vieria

Karol Fachinetti e Fernando Miné

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46 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

ambiente construído

MATAS CILIAReS:

Por Adilson Peloggia

a escassez do recurso água - agravada pela degradação da sua qualidade - decorrente da crescente demanda tem susci-

tado a concepção de ser a água um recur-so de valor econômico. e mais, por ser vital, sua escassez torna-se um entrave ao desenvolvimento sustentável. levando--se em consideração a probabilidade de falta de água potável, é imprescindível o planejamento adequado de sua utilização e aproveitamento.

Para planejar e gerenciar a utilização dos recursos hídricos com vistas ao de-senvolvimento sustentável é necessário estudar os fatores que cercam a proble-mática. um desses fatores, e considerado principal é a proteção das matas ciliares que envolvem os cursos d’água, nascen-tes, lagos, lagoas etc. a água é um fator limitante para o desenvolvimento sus-tentável e, para a análise desse problema, é fundamental a identificação das causas da não proteção das matas ciliares, regu-lamentada por leis ambientais.

Para alguns pesquisadores, uma das ações que deve ser tomada é a realiza-ção de estudos científicos sobre os recur-sos hídricos do país, principalmente das

áreas cuja ação antrópica é acentuada. a conscientização com relação à prote-ção dos recursos hídricos que assumem papel de destaque mundial, são também cruciais para a Rmvale, área da bacia hi-drográfica do Rio Paraíba do Sul.

a estrutura e a dinâmica de um ecos-sistema florestal visando a simulação de manejo e conservação em bacias hidro-gráficas, têm sido demonstrado que a presença de vegetação ciliar nas zonas ripárias, que incluem as margens dos ria-chos e ribeirões, rios, lagos, nascentes etc, bem como as suas cabeceiras, além de outras áreas saturadas que podem ocor-rer na bacia, constitui condição básica, mas não suficiente, para garantir a ma-nutenção da integridade dos processos hidrológicos e ecológicos.

as zonas ripárias, por sua vez, consti-tuem parte importante da bacia, tanto do ponto de vista estético, como ecológico, em termos de biodiversidade, e princi-palmente hidrológico. Florestas Ripárias são áreas também conhecidas como ma-tas ciliares, são formações vegetais exis-tentes às margens de rios, lagos, lagoas, córregos e nascentes, constituídas por uma grande quantidade de formações vegetais da mata atlântica. ambientes ripários são de grande importância como

habitat e fontes de alimento para a fau-na aquática e terrestre sendo, portanto, fundamentais na manutenção da biodi-versidade. Por servirem como corredo-res naturais, proporcionam conexões de remanescentes da vegetação nativa, por sua vez, facilitando o trânsito de animais e a troca genética, sem os quais não se garante a renovação natural da fauna e da flora.

De maneira geral, ambientes ripários (vegetação ciliar), desempenham im-portante ação na filtragem de poluentes, pesticidas agrícolas e sedimentos, pro-vindos das áreas adjacentes através do escoamento superficial, impedindo-os de chegar até os cursos d’água. na cidade de Taubaté, dentro da área urbana, temos o córrego do correia, ao largo do ce-DeS cuja mata ciliar tem características de aPP- área de Proteção Permanente, sendo garantida por Requisitos legais a presença de uma Floresta Ripária com-posta por vegetação da mata atlântica, que apresenta características protecio-nais elevada.

Prof. dr. adilson Peloggia é consultor ambiental. Contato: [email protected]

GEsTãO E PLANEjAMENTO dOs rECUrsOs

hídrICOs

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revistavitti.com.br | Vitti | 47Julho, 2014

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48 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Social Taubaté

Por José Luiz de [email protected] 1992facebook.com/luizinholanchesFLASh

Vovó Vera corujando a netinha Vallentina que estava indo dançar quadrilha na escolinha, lindas de viver

Meus queridos Paulo Couto e Liza Paro, comemorando um ano de vida da princesinha Lara. Parabéns, que Deus abençoe vocês

As belas Aline Landin e Mariana Gadioli, vibrando junto com o Brasil

Assistindo o jogo e assoprando mais uma velinha Stela Maura e a amiga Renata Oliva

entre uma conversa e outra, um gol e outro, o casal andré Fleming e andrea andrade arru-maram um tempinho para se curtir, afinal de contas também era dia dos namorados!

Abrilhantando ainda mais a noite a sempre deslumbrante Simone Soares

Relembrando o melhor dos anos 80 os Dj's marcelo Boto, Kid vinil e alex andrade junto com luizinho e Paulo Pereba na festa Good Times.

meu querido andré Guedes comemo-rou mais um ano de vida no último mês e não pude estar presente, mas estava te desejando boas vibrações.

Sucesso para você e para alice.

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A gALINhA DoS oVoS De ouRo

Ponto de vista

Por Carlos Marcondes

ao analisarmos as mutações no setor econômico do vale do Paraíba e litoral norte Paulis-ta ao longo da História, cons-

tatamos que, em especial, o nosso vale experimentou fase de grande pujança e riqueza, sustentadas pelo “lastro ouro” - que era o café e, em outros momentos, vivenciou fase de estagnação total, tendo merecido, inclusive, a famosa definição de monteiro lobato, que se referiu à re-gião como o vale das cidades mortas.

Pois bem, isto tudo é passado: faz par-te de nossa História; mas graças à sua brava gente, não só superamos os mo-mentos difíceis como nos transforma-mos em uma Região metropolitana das mais importantes do país.

não obstante o pioneirismo na indús-tria da aviação, indústria automobilísti-ca, centro de excelência em tecnologia e pesquisa, sermos os maiores reciclado-res das famosas latinhas de alumínio do mundo, hoje a indústria do turismo, a meu ver, é a nossa verdadeira e mais nova “galinha dos ovos de ouro”.

Já se foi o tempo em que, no perío-do do verão, os turistas frequentavam somente as cidades do litoral norte e, no inverno, o movimento turístico de-mandava apenas as cidades serranas. isso também faz parte do passado.

agora, durante todo o ano, o fluxo de visitantes acontece indistintamente na montanha, no campo e na praia (claro que, em maior ou menor proporção em cada temporada), porém, o movimento

é contínuo, inclusive durante os finais de semana comuns.

Faço este comentário para registrar que esta indústria não poluente, geradora de emprego e renda, depende – e muito – da forma como tratamos nossos visitan-tes. Se quisermos que eles voltem sempre e tragam mais gente, temos que nos pro-fissionalizar cada vez mais, inclusive nos comprometendo com uma prestação de serviços de excelência, zelando, enfim, para a saúde perene dessa verdadeira “ga-linha dos ovos de ouro”.

Carlos marcondes é Jornalista e advogado. Contato: [email protected]

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CuLTuRAALTeRNATIVA

Social Taubaté

Por Monicuee [email protected]

o Festival Pop de cinema que acontece em itapeva já chega a sua 7° edição este ano. os troféus são criados e executados pelo ar-tista do vale do Paraiba Toniolo neto desde sua 2ª edição. a cada ano recebe um tema, este ano foi “comédia” e teve como homena-geada a atriz Regina Duarte, que levou pra casa um exemplar.

aconteceu no dia 20 de junho, no Jardim cultural, o delicioso Jantar caipira com moda de viola ao vivo.

a torcida da medicina (unitau) se reuniu no Porca misé-ria para torcer para o Brasil.

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Toniolo Neto

A atriz Regina Duarte em noite de premiação

Jantar Caipira

Torcida medicina

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Religiosidade

CASA PADRe PIo: SINAIS De SoLIDARIeDADe

Conheça os primeiros passos do projeto solidário Casa Padre Pio, uma instituição de assistência

humanitária do Vale do Paraíba

Por Murilo Baracho

as sociedades de todo o mundo seguem uma série de normas, de acordo com seus costumes, é claro, mas na maioria dos

contextos sociais, diante de dificuldades ou por escolhas erradas ou infinitos fato-res, algumas pessoas se perdem das dire-trizes que essas normas oferecem. essas pessoas, então, são colocadas às margens das sociedades e vivem as mais diversas dificuldades. Diante dessa realidade, in-clusive no vale do Paraíba, a preocupação fez com que os olhares se voltassem a es-sas pessoas, fazendo com que, através de um sonho realizado, fosse fundada a casa Padre Pio, uma instituição de assistência humanitária aos necessitados da região.

localizada na região central de Tre-membé, a casa Padre Pio conta com a colaboração de voluntários e promove ações para oferecer apoio emergencial e o resgate da dignidade dos marginaliza-dos, especialmente no vale do Paraíba.

Por vezes nos encontramos receosos em relação a moradores de rua e pedintes, e esse receio acaba nos impossibilitando

de abrir os olhos e realmente entender o que acontece, qual é a realidade deles. É esse cenário que trouxe ao vale do Para-íba a necessidade de mais um projeto de apoio a essas pessoas. e em meio a tantos outros, a “casa azul”, como também é co-nhecida, está disposta a ajudar.

Tudo começou pela sede do projeto, que, localizado na praça da Basílica, região central de Tremembé, se tornou ponto de referencia para quem precisa de ajuda so-cial. após passar por uma reforma, patro-cinada pela venda do cD da fundadora, “Sueli Baracho – De mãos dadas com ma-ria”, a casa, que era amarela, foi revigorada e se fez local de encontro tornando-se a “casa azul”, como se referem as pessoas.

o ambiente se tornou local de encon-tro da dificuldade e da necessidade com o apoio e a caridade. na instituição, as pessoas encontram apoio, tanto espiritual quanto social, tanto para os necessitados, quanto para quem ajuda, afinal, o projeto possibilita a pratica da caridade para quem pode ajudar e o socorro para quem precisa.

na casa Padre Pio, quem busca ora-ção, pode participar da atividade de orientação espiritual conduzida por Sue-

li; e quem precisa de ajuda social conta com o amparo através do oferecimento de refeições e doação de roupas. a prin-cipal forma de arrecadação de itens bá-sicos para o desenvolvimento dos servi-ços, como alimentos, cobertores, roupas e produtos de higiene pessoal e limpeza, se faz a partir de pedidos de colabora-ção feitos pela fundadora Sueli Baracho. Para Sueli, todos têm o dever de ajudar ao próximo, e cada pequeno gesto torna projetos como esse mais eficazes. “a casa Padre Pio é um sonho que ainda estou realizando. estamos começando, mas as pessoas têm colaborando bastante e gra-ças a Deus podemos ajudar aos necessita-dos”, afirmou Sueli Baracho.

como todo projeto social, a casa Pa-dre Pio precisa de contribuintes e com a cooperação de todos, aos poucos, será possível trabalhar para uma sociedade melhor. e como diz o dono da casa, Padre Pio ou São Pio de Pietrelcina, “o verda-deiro servo de Deus é aquele que usa a caridade para com seu próximo, que está decidido a fazer a vontade de Deus a todo custo, que vive em profunda humildade e simplicidade".

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David Ballot e olacir Dias em argentina e Bosnia, no maracanã.

Galera reunida para ver a copa no casa verde café, em aparecida.Galera animada para ver o ensaio da coleção maromba Figth Wear by Fábio Ribas.

Por Ligia [email protected]

Social aparecida

Família Correa reunida para curtir a Copa

Livia Nunes arrasando com seus look's! Pequeno principe Vitor com David Luiz.

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artePor Lani Goeldi

Desde 2007, as obras de oswal-do Goeldi não eram expostas em uma Galeria em São Pau-lo, sendo a partir de então, seu

acervo reservado apenas para as grandes instituições. agora numa parceria entre a Galeria millan e o Projeto Goeldi, um recorte da obra do artista e alguns livros e objetos pessoas poderão ser vistos a partir do dia 17 de julho pelo público paulistano. a entrada é gratuita e a visitação pode ser feita até 09 de agosto de 2014.

a mostra reúne obras e objetos de cole-ções particulares e também do acervo do Projeto Goeldi. assim, gravuras represen-tativas da carreira do artista, fotos pesso-ais e dos familiares e livros ilustrados pelo gravador estarão expostos. no espaço ex-positivo, ainda estará montado um peque-no atelier equipado com instrumentos e objetos de trabalho utilizados por Goeldi.

obras de oswaldo goeldi estarão expostas em São Paulo

Galeria millanRua Fradique coutinho, 1360- São Paulo-SPinfo: (11) 3031-6007 - www.galeriamillan.com.br

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Por giuliana San [email protected]

Social Pindamonhangaba

Os mantenedores do espaço: Pedro, Alessandra e Fátima Marinelli recebem seus convidados em grande estilo. Parabéns

pelo espaço maravilhoso que proporcionam a nossa cidade!

Marcelo do Tako, Camila (proprietária do Empório San Gallen) e convidados

William e Denise

Reinauguração do marinelli eventos em Pin-da. uma festa de arrasar! o espaço está reformado, com novidades incríveis. vale a pena conferir!

Galera curtindo o casório do casal lu e marina.

Degustação de vinhos no Restaurante Japonês Tako, da nova loja de vinhos empório San Gallen, do shopping Pátio Pinda. Sucesso, camila!

com uma cerimonia linda e uma festa de arromba, o casal luciano e marina juntam suas alianças no espaço Tanga-roa. Parabéns, queridos amigos!

estudantes do cenTRo De lÍn-GuaS de Pinda, da e.e Rodrigo Ro-meiro ganham viagem para espanha

em concurso proporcionado pelo Governo do estado. Parabéns!

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arte

Da Redação / Fotos Divulgação

aconteceu no dia 30 de maio, em Taubaté, um concorrido workshop com o artista plásti-co marcos namura, que pôde

dividir com o público presente ao even-to sua técnica em aquarela. a oficina foi promovida pelo estúdio de arte via cor.

marcos namura iniciou sua carrei-ra como autodidata em 1964. Persistente e dono de grande carisma, tem hoje em

seu currículo centenas de exposições, congressos e workshops ministrados em todo Brasil, além de vasta atuação no ex-terior. Seu slogan é: “não escrevo, faço imagens”.

Segundo cléia Paiva, uma das orga-nizadoras do encontro com o artista, o evento foi muito bem recebido pelo pú-blico ligado às artes plásticas na região. “Sinto uma sede muito grande de busca e de divulgação da arte feita na nossa ci-dade e região. arte de qualidade.”, co-

Workshop com marcos namuraArtista esteve em Taubaté e ministrou oficina da técnica da aquarela

mentou.na oficina prática com marcos na-

mura, os participantes (8 no total, uma exigência do artista para primar pela qualidade do encontro) puderam apri-morar a técnica da aquarela no tema “ca-sarios”. “as participantes tiveram a opor-tunidade de trocar experiências, renovar conhecimentos, praticar e conhecer um pouco mais da pintura artística, o que muito acontece nos grandes centros ur-banos”, explicou cléia Paiva.

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Saúde

AlergiAs por

contAto

Por Dr. Érico Pampado Di Santis

a dermatite ou eczema de contato acontece pelo to-que de uma determinada substância com a pele. o estímulo de irritação

pode ser direto no caso de um ácido, por exemplo, ou por intermédio do sistema imunológico (de defesa) do indivíduo e neste último caso é individual.

a dermatite de contato por irritação primária não é individual. acontecerá em todos que tiverem o contato com a substância irritante. Se cair uma subs-tância corrosiva na pele vai gerar uma dermatite de contato por irritação pri-mária. Já no caso da dermatite de contato alérgica, depende da sensibilidade imu-nológica de cada um. nem todos que usam um brinco de bijuteria sofrem uma reação alérgica na orelha. So-mente aqueles que apresentam aler-gia ao níquel (substância comum nos metais prateados) terão a alergia.

o grande problema de uma alergia é descobrir o causador. uma história detalhada pode nos ajudar a descobrir o agen-te causador da alergia. nas orelhas, o provável causador: níquel. alergia nas pálpebras de mulheres: provavelmente esmalte, pelo ato de coçar essa região com o dorso das unhas. alergia no pu-nho: relógio de couro. a frequência das manifestações, as coincidências como: surge aos sábados que é o dia que usa maquiagem ou adereços não utilizados nos outros dias.

a sensibilização à deter-minada substância exige alguns contatos prévios

para que ocorra. um pedreiro começa ter alergias nas mãos e antebraços. Suspei-tamos do cimento e ele alega que sempre lidou com cimento e nunca teve proble-ma. certo, pode ter havido uma sensibi-lização e de agora em diante toda vez que tiver contato com cimento terá alergia.

É um enorme problema laboral, ima-ginem o exemplo acima. e isso pode ocorrer com cabeleireiros que se sensibi-lizam a corantes, manicures a esmaltes, profissionais da saúde ao látex das luvas, entre outros tantos contatos.

então como descobrir se não temos na história clínica uma hipótese clara? o teste de contato de trinta substâncias é uma excelente opção.

Trinta substâncias conhecidas são co-locadas por ordem fixa em pequenos re-cipientes e colados nas costas do paciente. Deixa este contato por 48 horas e então retiram-se os adesivos com as substân-cias. após 96 horas é feita a leitura. no local que ficar vermelho ou até surgirem bolhas é o teste positivo. como sabemos qual local foi colocada cada substância sabemos a que o paciente tem alergia.

outro grande problema além do diag-nóstico é o afastamento da substância causadora. Geralmente são substâncias

comuns ao dia a dia do paciente. o tratamento para as crises deve ser

realizado pelo dermatologista que utilizará anti-inflamatórios, medicamentos que aliviam os sintomas como coceira e mui-tas vezes tratam as complica-ções que surgem de dermatite de contato como infecções que ocorrem nas pessoas que tem alergia a componentes da borra-cha e usam sandálias de borracha fazem a dermatite entre o primei-ro e segundo dedo sofrem a perda

da integridade da pele e podem ser acometidos por uma infecção ini-

cialmente no local mas que podem subir para a perna e causar uma grave

doença chamada erisipela.conhecer o causador e afastá-lo é a

melhor maneira de lidar com a dermatite de contato alérgica.

dr. érico Pampado di santis é médico dermatologista. Crm: 96546 / rQe: 21582

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esporte

Por Ronaldo [email protected] No LANCe

PIVô RAPhINhA eSTá De VoLTA à

ADC FoRD

o jogador Raphinha está de vol-ta à aDc Ford Futsal/Tauba-té depois de um ano atuando na República Tcheca. o pivô,

que conquistou o título do campeonato metropolitano no ano passado, se juntou ao restante do elenco taubateano há cerca de um mês e também já está treinando para disputar sua primeira liga Paulis-ta. na europa, o atleta jogou com vários outros brasileiros, o que facilitou a con-vivência com os demais companheiros de time. De volta ao clube taubateano, Ra-phinha quer retornar ao ritmo do futsal brasileiro, já que no exterior as equipes treinam apenas três vezes por semana. “estou voltando para equipe onde ano passado fui o artilheiro e consegui ser campeão. agora quero retomar a con-fiança de todos para ajudar o grupo no segundo semestre”, disse o pivô.

O pivô Raphinha (à direita) se prepara para disputar sua primeira Liga Paulista

a skatista Pâmela Rosa, de São José dos campos, subiu no pódio dos x Games, a olimpíada dos espor-tes radicais. a conquista veio na

etapa realizada em junho na cidade de aus-tin, no Texas (estados unidos). ela ficou em segundo lugar na categoria street e deixou o bronze para a compatriota letícia Bufoni,

o São José concluiu a montagem do elenco do basquete feminino para 2014/2015. a

equipe contratou mais quatro atletas: três com atuação na Seleção Brasileira e uma jogadora da WnBa, a liga feminina dos estados uni-dos. a ala norte-americana Janes, que havia deixado o time durante os playoffs do campe-onato nacional por motivo de contusão, está se recuperando em memphis e tem o retorno previsto para setembro. após três temporadas com a camisa do São José, a capitã e armadora cris encerrou a carreira. as brasileiras recém--contratadas são a armadora Débora e as alas Patty e Joice coelho, que vieram do ourinhos. a ala norte-americana alex montgomery (que atuou no Sport na temporada 2012/2013) e atu-almente disputa a WnBa pelo new York li-berty, completa o trio de estrangeiras

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PâMELA ROSA GANHA MEDALHA DE PRATA NOS X GAMES

BASqUETE FEMININO MANTéM BASE E TRAZ JOGADORAS DA SELEçãO

Pâmela Rosa, jovem skatista joseense já brilha nos X Games

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que já havia conquistado dois ouros. a norte-americana lacey Baker foi a campeão da prova. moradora do Jar-dim cerejeiras, Pâmela tem 14 anos e começou a andar de skate em 2008, no poliesportivo do bairro. especia-lista em street, a menina é campeã paulista, brasileira e sul-americana.

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o judoca lincoln Kanemoto, de 18 anos, conquistou em junho o segun-

do lugar na 3ª fase do circuito mundial da áustria de judô. o atleta, que atualmente lidera o ranking na categoria, conquistou a prata pelo sub-21 e garantiu pontos im-portantes para o ranking classificatório para o mundial, Pan-americano e Sul--americano. ele disse que os resultados vêm melhorando devido ao foco no trei-no com os companheiros. “estou trei-nando bastante com a equipe para vencer, para dar tudo certo e garantir o ouro. É só concentrar bem e ter foco.”

mais uma grande conquista nas artes mar-ciais para os atletas do vale do Paraíba.

logo após a graduação houve uma confraterniza-ção muito animada com amigos e familiares. Pa-rabéns Denis, mestres cacá e Fábio e demais inte-grantes da equipe da academia vTT, que forma os melhores lutadores de mma e Jiu jitsu da região.

BASqUETE FEMININO MANTéM BASE E TRAZ JOGADORAS DA SELEçãO

JOSEENSE é VICE-CAMPEãO MUNDIAL SUB-21 DE JUDô NA ÁUSTRIA

CALENDÁRIO DE PROVAS JULHO/AGOSTO 2014

Movimento UnimedQuando: 17 de agostoOnde: CaçapavaDistância: 5 e 10 Km

Conexão RunQuando: 02 de agostoOnde: São José dos CamposDistância: 5 e 10 Km

Cross Run 2ª EtapaQuando: 26 de julhoOnde: TaubatéDistância: 5 e 10 Km

PARATRIAThLoN: TAuBATeANo É CAMPeão DA 2ª eTAPA Do TRoFÉu BRASIL

ATLeTISMo De TAuBATÉ TRAz BoNS ReSuLTADoS No eSTADuAL JuVeNIL

ACADeMIA VTT CeLeBRA gRADuAção De ALuNoS Do JIu JITSu

o paratleta nelson lourita, que faz parte da equipe esporte para Todos, venceu a 2ª etapa do Tro-féu Brasil de Paratriathlon, rea-

lizada em junho na cidade de São Paulo. o competidor ficou com a medalha de ouro na categoria amputados de membro superior.

vinte e nove atletas que integram a equipe de atletismo da prefeitura de Tau-baté estiveram no último mês no complexo de excelência em atletismo pro-fessor oswaldo Terra da Silva, na cidade de São Bernardo do campo. eles representaram a cidade no campeonato estadual Juvenil. no lançamento

de dardo, Bruno Rodrigues estabeleceu sua melhor marca pessoal, com 52,56 metros, conquistando o segundo lugar do pódio. William da Silva disputou duas provas, a de 5000 metros, cravando a marca de 15'13 e garantindo o segundo lugar, e a de 1500 metros, ficando com o terceiro lugar, no tempo de 4'01"21. ainda nos 5000 metros, Frederico abraão ficou com a terceira posição, com 15'41"80. Dois atletas também conquistaram a segunda colocação na competição: lucas mesquita firmou 9'38"29 na prova dos 3000 metros com obstáculos e vanessa Polyana fez 1'02"15 na prova dos 400 metros, estabelecendo sua melhor marca pessoal. Taubaté possui oito atletas classifica-dos para disputar o campeonato Brasileiro Juvenil. Somente os 10 primeiros atletas do ranking brasileiro são convocados para representar suas federações.

CORRIDAS - PROGRAME-SE INFORMAçõES: WWW.MINHASINSCRICOES.COM.BR

DivulGação/ ToP 10 comunicação

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William da Silva (2º colocado) e Frederico Abraão (3º colocado) no pódio da prova dos 5000 metros

Denis Dominone, Cesar, Cacá, Fábio Alcino e alunos da VTT

Nelson Lourita já foca títulos nas próximas competições no segundo semestre

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66 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

esporte

Da Redação / Fotos Cinara Piccolo

o Taubaté Handebol voltou a fazer história ao conquistar o bicampeonato do Pan-ame-ricano masculino de clubes

de Handebol. a decisão, realizada no dia 1º de junho, foi em um jogo emocionante contra o e.c. Pinheiros, tradicional rival dos taubateanos, que terminou empatado em 23 a 23 (14 a 9 no primeiro tempo), no ginásio do cemTe, em Taubaté. apesar do empate, a equipe valeparaibana ga-rantiu o título pelo saldo de gols, já que os dois times chegaram à quinta rodada do torneio invictos.

com a vitória, a equipe taubateana le-vantou o caneco continental mais uma vez, e garantiu a vaga para representar as américas no Super Globe, o mundial de clubes de Handebol masculino, que será realizado em setembro, no Qatar.

“Fizemos uma boa campanha, que nos fez conquistar o título. Tivemos um ata-que melhor, uma defesa melhor. o Pan--americano é, hoje, o campeonato mais importante nas américas para um clube, que garante a classificação para o Super

Globe. estivemos no Qatar no ano passa-do. com certeza, o mundial é um objetivo grande, mas o mais importante do Pan--americano é jogar com a torcida lotando o ginásio. isso é muito bom”, declarou o técnico de Taubaté, marcus ‘Tatá’.

Tatá destaca a importância de contar com um elenco tão talentoso e aguerri-do, principalmente com os dois goleiros maik e Rick, que fizeram a diferença durante o campeonato. “Goleiro ganha jogo, goleiro faz a diferença. o Rick en-trou no grupo esse ano e cobriu à altura. o maik foi muito bem durante toda a semana e no ano passado ele ganhou o campeonato. Dessa vez foi o Rick que ga-nhou o campeonato”, disse o treinador, em referência à ótima atuação do goleiro na última e decisiva partida do Pan.

Feliz pelo elogio do treinador, Rick se mostrou muito grato pela oportunida-de. “isso é muito gratificante. Demonstra que o trabalho que estamos fazendo está valendo a pena. Goleiro tem que parar a bola. eu só tenho a agradecer a oportuni-dade que estou tendo aqui em Taubaté.”.

Para ele, a posição é uma das que mais recebe pressão. “o goleiro sempre traba-

lha sob pressão. É disso que vivemos. É uma posição muito cobrada. mas é na-tural”, revelou. Para ele, representar as américas no Super Globe será uma gran-de oportunidade. “Já estive duas vezes no Super Globe, uma por londrina e uma por São Bernardo. É um campeonato com uma atmosfera muito interessante. Temos contato com todas as equipes par-ticipantes. Para um atleta de clube esse é o maior sonho”, finalizou.

TAuBATÉ CoNquISTA BI-CAMPeoNATo PAN AMeRICANo De hANDeBoL

Soberano nas Américas, Taubaté Handebol vence torneio continental e já mira disputa do Mundial de Clubes no Qatar

o Taubaté Handebol já sabe quem serão seus adversários

na primeira fase do Super Globe – o mundial de clubes de Handebol. o torneio acontecerá de 7 a 12 de setem-bro, no Qatar. os taubateanos estão no grupo a, ao lado do SG Flensburg (alemanha), atual campeão europeu, el-Jaish club (Qatar) e do Wild card (Qatar). no grupo B estão Barcelona (espanha), atual campeão mundial, esperance Sportive de Tunis (Tunísia), al-Sadd (Qatar) e o representante da oceania, que ainda não está definido. o Taubaté estreará no dia 7 de setem-bro contra o Flensburg, da alemanha.

Super Globe definido

Os experientes Alemão e Toko comemoram bi-campeonato

Pan Americano de Handebol

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uLTRA MARAToNA DoS ANJoSSul de Minas Gerais foi o palco de mais uma edição da prova que atraiu atletas de todo o Brasil

Texto e fotos Christophe Marie Scianni

a cidade de Passa Quatro (mG) sediou entre os dias 20 e 22 do último mês de junho a 4ª edição da ultra maratona dos anjos. a competição vem ganhando destaque nacio-

nal desde sua primeira edição, e em 2014 contou com 90 atletas inscritos, divididos em três categorias: Hard (de 235 km), medium (95 km), e easy (com 65 km).

a competição segue a rota do caminho dos anjos, encravada nas montanhas de minas Gerais, e foi cria-da com o objetivo de promover a humanização pelo caminho, originalmente criado por peregrinos.

com uma beleza exuberante, o caminho tem uma grande parte percorrida pela estrada Real, por onde escoava as riquezas de nosso pais em direção a Portu-gal, atravessa as cidades de itamonte, alagoa, aiuruo-ca, Baependi, caxambu e São lourenço, tendo como ponto de partida e chegada à cidade de Passa Quatro.

os passaquatrenses foram representados por duas equipes na prova de 235 km, a velo Sport com os atletas ivan Reis Prado, endy Bahia arthur, amanda martins e ciro de campos, e a equipe Harpia adven-ture com os atletas alessandro Romano, Job Renato, Kamila Ferreira e Gabriel motta.

a equipe velo Sport foi a primeira colocada ter-minando a prova com o tempo de 25 horas, a equipe Harpia adventure chegou em 3º lugar. na categoria solo de 95 km o primeiro a cruzar a linha foi o atleta Jeremie Scianni, também de Passa Quatro.

a prova movimentou a cidade e os atletas já aguar-dam e se preparam para a próxima ultra maratona dos anjos que deve em 2015 no mesmo período.

esporte

Equipe Velo Sport

Jeremie Scianni, 1º colocado na categoria

Medium 95 Km

Atletas da Equipe Harpia posam ao lado de Paulo Brito, prefeito de Passa Quatro

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68 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

esporte

Por Fabiana FerreiraJornalista, Videorepórter, produtora, atleta e apaixonada pelo esporte outdoor.

[email protected]

Luz, CâMeRA,eSPoRTe e Ação

nossos valores são passados de geração pra geração, por isso ter a consciência dos nossos atos é extremamente impor-

tante. Tem pai que aproveita os finais de semana para levar os filhos ao shopping, ao cinema, ao clube, à lanchonete. e outros que apresentam ao filho o que virá a ser a grande paixão da sua vida: a aventura ou-tdoor, o contato com a natureza e o prazer que o esporte proporciona desde pequeno.

Tem uma garotada que troca qualquer passeio ao shopping para estar em con-tato com a natureza, levar uma vida sau-dável, estar entre amigos e contemplar a vida outdoor. São muitas as provas que já possuem a categoria “Kids” em seu per-curso: tem corrida de aventura, corrida de rua, corrida de montanha e até mesmo provas de Stand up Paddle (SuP).

conversei com uma galera animada que não vive sem esporte, claro, incenti-vados pelos pais, irmãos e amigos. vitória Farabulini, taubateana, de apenas 11 anos, atleta de natação começou aos seis me-ses de idade, incentivada pelos pais e aos sete anos participou de sua primeira prova

competitiva, a qual ficou em quinto lugar na sua categoria. a partir daí deu braça-das maiores em direção ao seu objetivo e inspirada por grandes atletas como Fabí-ola molina e Poliana okimoto conquistou diversas provas da Federação Paulista de natação e maratonas aquáticas.

“no começo passei por algumas derro-tas, com elas fiquei com mais vontade de treinar e passei a levar mais a sério a na-tação”, comenta a pequena atleta. vitória segue um ritmo bem puxado, chegando a treinar de 7 a 8 mil metros por dia, todos os dias da semana, mas confessa que os trei-nos não atrapalham os estudos e que os pais ficam de olho no rendimento escolar.

assim como vitória é apaixonada pela água, tem uma criançada que gosta mesmo é de subir montanha, de pisar no barro e observar a natureza. os pequenos corredores de montanha aprendem desde cedo a conviver em equipe, a transpor os obstáculos impostos pela natureza, a contemplar o percurso percorrido e a superar limites, cada um dentro da sua capacidade pessoal.

“É legal porque podemos conviver com a natureza e aprendemos “coisas” sobre o lugar onde passamos”, relata a pequena corredora de montanha ana Julia Picciu-to Khayat, 11 anos, que incentiva seu ir-mão, o pequeno Gabriel Picciuto Khayat que acabou de fazer seis anos a seguir os mesmos passos na montanha. Gabriel está

De pai pra filho, a grande paixão nacional: o eSPoRTe

descobrindo a vida outdoor e adora correr e fazer amizades nas provas.

e tem também atleta mirim no Stand up Paddle. incentivado pelos pais a re-mar desde muito pequeno, Kaike oliva participou da sua primeira prova de SuP há dois meses e só pensa na próxima pro-va. “eu adoro corrida de aventura, bici-cleta e futebol e gostei bastante de come-çar a remar SuP, gosto sempre de estar no meio do esporte, de todos os espor-tes”, confessa o atleta multisport Kaike.

as provas multisport, sejam elas em qualquer modalidade, com certeza serão imprescindíveis na vida do seu filho, atra-vés delas seu pequeno campeão passará a ter maior capacidade de lidar com proble-mas, saberá trabalhar em equipe, conhe-cerá a importância da preservação do meio em que está praticando o esporte, vai saber sorrir quando ganhar e perder e acima de tudo a respeitar seus limites pessoais. Sim, leve seu filho para praticar esporte. ele irá te agradecer pelo resto da vida.

Saiba mais sobre provas infantis:Provas para os pequenos “grandes” atletas:www.facebook.com/EcomotionBrasilwww.ecomotion.com.brwww.adventurecamp.com.brwww.vaasupcup.com.brwww.alohaspirit.com.br

Page 69: Revista Vitti, julho 2014 Edição n103

revistavitti.com.br | Vitti | 69Julho, 2014Vitória Farabulini Kaike Oliva mandando bem no SUP

Kaike Oliva

Pai e filhos na Corrida de Aventura em São Luiz do Paraitinga

Garotada boa de corrida

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70 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Por Anna [email protected]óPIo

Social caçapava

Fernanda Barros e Guilherme Salomão no clima de copa em Gran cannyon.

o tradicional baile De mãos Dadas em prol da caSa Ge

foi um sucesso. aqui diretoria e voluntários reunidos come-

morando o belo resultado.

no Baile da casa Ge - Garra esperança - marian Guimares,

angela Salles, amélia Brito Sampaio e isabel Barrinuevo

De volta ao Brasil, Paola Penina apresenta ao maridão Todd

ollivier e a linda filha Yanna às tradições da Festa Junina de São

João de caçapava.

Red carpet para o nosso Solidá-rio interprete e intrépido Renato Gabbiane, que após concerto do

grande cantor italiano Gianne morandi foi recebido em seu

camarim em Bolognha, itália.

Tradução de toda uma vida de amor e dedicação ao GamT - pela Família da luz.

Trinca chiquececilia Bourdon, a queridona claudia metne e Ronaldo es-per, em participação no progra-ma Super Pop.

Prestigiando as barracas das entidades beneficentes da São João de caçapava, os irmãos Fábio e Fabiola Souza, Denise, Dani e Roberto amorin.

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revistavitti.com.br | Vitti | 71Julho, 2014

Largada e ChegadaAv. Brasil, 800 - Espaço Público - Caçapava/SP

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Caçapava

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Page 72: Revista Vitti, julho 2014 Edição n103

72 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Por gilberto [email protected]

ATITuDe NeWS

Social São José dos campos

em uma bela cerimonia de casamento realizada no dia 07 de junho, na aDc da embraer, em São José dos campos casei minha que-rida filha ana carolina Freitas com meu estimado genro andré eduardo Sampaio. uma cerimônia impecável e emocionante, com

votos sinceros e a realização do sonho de duas famílias, que se tornaram uma.a recepção e decoração foram assinadas pelo conceituado Buffet artesanal. a benção ficou por conta dos Pastores andré Bittencourt

e viviane carvalho, que ministraram a união do casal, testemunhada por um pouco mais de cento e trinta convidados, que foram contagiosamente animados pelo DJ William Prado da equipe F3 entretenimento. minha filha usou um lindo vestido de alta costura desenhado pelo estilista Will Rogers Pimentel e finalizado pela costureira vanda Stilus. e para o meu traje pude contar com o apoio

irrestrito do meu amigo Djalma moraes da village Rigor. os convidados ainda foram surpreendidos pelos deliciosos doces e bem casados da doceira luciana Doria. e como organizar um ca-samento não é nada fácil, os noivos contaram com a assessoria da matri eventos, da doce Rosangela ciconelli, que pensou em cada

detalhe e pode nos proporcionar um dia agradável e super organizado, sem preocupações. e todos esses momentos tão especiais foram registrados pelos meus queridos amigos e fotógrafos João Batista e lucas marco.

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revistavitti.com.br | Vitti | 73Julho, 2014

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Social São José dos campos

Por Marilda [email protected]

o jantar dançante organizado pela presi-dente da aPae, vera Buffulin, com apoio do Rotary club foi lindo. os convidados capricharam nos trajes e puderam ver uma apresentação de dança das crianças da apae. Francine Far fan e seu grupo apresentaram a zumba, uma das danças mais atuais. Débora valério presenteou o público com a Dança do ventre. o evento teve desfile das lojas marilda Boutique, lécia Bertollini semi jóias, lódice, vera verraz e Blue Beach, com os modelos da agencia WR modelos.

as empresárias marília vilela azevedo e mônica Fan-chin, sócias do mondrian Flat, agora também adminis-trando o mondrian Gourmet. ampliando investimen-tos, apostam em uma Hamburgueria que funciona no mesmo espaço Gourmet.

a 4ª edição do miss Simpatia aconteceu no clube BBc. Quinze candidatas desfilaram para um júri composto por nomes conhe-cidos da cidade, como miriam cursino, marcia Tavernari, Will Rogers, Rodolfo moreira, vanderlei alvarenga, carmen inês ma-chado, maria emília cardoso, leda esper e esta colunista. a orga-nização do evento foi de Solange Rodrigues e a animação da noite ficou por conta do DJ Dall. confiram nas fotos de nando Junior.

casamento de ana carolina Freitas e andré eduardo Sampaio.

Vera Buffulin, Marilda Serrano , Vilma Gomes, Marisa Rustom e

Petronilha Oliveira

Valéria Verdi e José Paes, um dos casais premiados

Alegria contagiante do grupo

Marília Azevedo e Mônica Farchin

Gisele Freymann, Will Rogers Pimentel, Marilda Serrano, Gabriela Budino e Mirian Cursino

Candidatas no camarim com looks Marilda Boutique e a organizadora do concurso Solange (ao centro)

As vencedoras do concurso ladeadas pelos jurados

Ana Carolina e Gilberto Freitas

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revistavitti.com.br | Vitti | 75Julho, 2014

Gastronomia

ReSTAuRANTeS, urbanização e cultura

Por Rafael Ferro

as cidades são fartas. comer fora é uma grande aventura, no sentido literal e figurado. explorá-las seria a primeira

opção de qualquer pessoa. Diante desse cenário é que surge a demanda e a busca por novos restaurantes, bares e outros serviços de alimentação para atender os clientes cada vez mais exigentes.

essa dinâmica e ansiedade para aten-der as necessidades do mercado podem levar a um choque cultural entre diversos hábitos e padrões de gostos socialmen-te impostos que podemos encontrar nas grandes cidades. esse fenômeno é cha-mado de urbanização cultural, que pode ser vista de maneira positiva ou negativa para a gastronomia.

os produtos não param de se diver-sificar, as marcas não param de surgir, isso independente do grau de contato com o consumidor final. essa potencial sobrecarga de novas culturas contempo-râneas causa uma grande ansiedade nos indivíduos que, consequentemente, so-frem para a construção da sua identidade pessoal.

Por esse motivo, a similaridade de gostos e hábitos é uma diferenciação no momento da formação de grupos, onde

o critério cultural exerce seu principal efeito por meio da sua capacidade de soli-dificar e fortalecer redes sociais.

o gosto do comensal confere igual-dade aos membros da tribo que buscam, de diferentes maneiras, suprir sua com-pulsão de comer tudo para estar aberto a tudo (cosmopolitas); necessidade de comer o que lhe convém; comer o que possui de disponível para pagar; obriga-toriedade de comer conforme prescrições religiosas. É desses indivíduos que eclode os inúmeros gostos e as culturas de uma região urbana, pois influenciam de ma-neira quase que estratégica na geografia e gastronomia de uma cidade.

as forças territoriais de desenvolvi-mento urbanos são transformadas em zonas de gostos tão precisas quanto os mapas de classes sociais em distritos re-sidenciais de cidades. um exemplo é o estabelecimento de comunidades imi-grantes em determinado local da cida-de. a partir desse processo é que surge a separação das cidades quase que por temas, tornando o cenário urbano em um espaço legível, tornando as diversas culturas e preferências de gosto visíveis para qualquer visitante.

a gastronomia, enquanto cultura su-jeita a espacialidade e o turismo, se vê em uma situação complicada. enquanto o

encontro de pessoas de diferentes cultu-ras pode gerar uma fusão ou justaposição totalmente inovadora (o que atenderia os grandes consumidores cosmopolitas) e benéfica para a gastronomia, principal-mente no sentido técnico, esse mesmo encontro poderá simplificar de maneira exagerada uma das culturas presentes no conflito.

esse conflito que visa democratização - ou não - de uma cozinha será chamado, posteriormente, de nacionalização das cozinhas. Processo que retira a “exoti-cidade” e identidade de uma etnia ou cultura em particular. ou seja, adapta-se toda uma cultura para agradar uma de maior influência. como ocorre em res-taurantes japoneses, italianos e muitos outros intitulados como étnicos.

Portanto, as tendências de consumo de alimentos, assim como a popularidade de restaurantes, tanto refletem como são ref lexos da dinamização de um centro urbano. mapas de localização de restau-rantes contam mais que simples histórias de mercado interno, eles refletem as cul-turas de gosto territorializado por grupos de interesse comum.

rafael Ferro é consultor gastronômico e sommelier. www.facebook.com/papogastronomico2

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76 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Por Peter IoteLoReNA

Social lorena

uma singela homenagem à primeira escrito-ra brasileira negra que conseguiu projetar-se nacionalmente com o romance água Funda, editado pela editora Globo na década de 1940. Ruth Guimarães foi eleita em 2008 para ocupar a cadeira número 22 da academia Paulista de letras. em um bucólico entardecer, as águas de maio a le-varam em um barquinho de papel rumo ao mundo da imaginação.

Poema dedicado à escritora Ruth Guimarães Botelho. Por Peter Iote:

...e as palavras que outrora caminhavam pela superfície plana do papel voaram junto de Ruth, porém não foram embora Ao olharmos para o límpido céu podemos vê-las voando e se entrelaçando junto aos pássaros agora.Toda a doçura do seu ser que antes resplan-decia no seu rosto agora podemos ver nas flores dos nossos caminhos E os sonhos de Ruth pairam sobre nós deli-cadamente como o orvalho na Bocaina que agora chora a saudade dos seus versos lindos.E Ruth não foi embora, não agora, pois ain-da não era a hora Ruth foi apenas conversar com os anjos e pedir emprestado os signifi-cados deste mundo insano para com os seus versos brandos acalentar o nosso coração que as vezes chora.E então a próxima chuva serão lá-grimas das nuvens de algodão doce E lavará a sua terra , o seu chão, a sua Pá-tria...; mas principalmente lavará a nossa alma, pois Ruth pediu para a natureza que assim fosse.Sua partida partiu todos os corações, mas não é definitiva e nem precisa de adeus pois é apenas um até logo. Pois as palavras escritas por Ruth estão em várias páginas de papel e impressas nas nossas almas e sempre que a saudade nos visitar, ao relê-las será como um bate papo gostoso em um fim de tarde com café com bolo, e quando isso acontecer direi a ela em segredo o porquê escondido choro.

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revistavitti.com.br | Vitti | 77Julho, 2014

arquitetura e urbanismo

Por Peter Iote

Há algum tempo essa questão ecoou nas mídias e assisti-mos perplexos à alarmante possibilidade de este projeto

se realizar de fato. Provavelmente a copa do mundo ofuscou esse assunto, e ao menos por enquanto esse projeto talvez esteja adormecido, ou quem sabe sendo maquinado na calada da noite.

mas o quê de fato representa esta pos-sibilidade? Todas as incógnitas foram realmente exauridas? acho pouco pro-vável responder afirmativamente essas perguntas, pois o prazo para o planeja-mento do projeto, obtenção da outorga e as licenças ambientais é de incríveis três meses apenas. Deixaremos o destino cui-dar do assunto?

isso é incrível, pois devemos sempre aprender com os exemplos de outros paí-ses. a china, por exemplo, para conceber a “transposição” entre o Rio Yang-Tsé (o terceiro maior rio do mundo) e o Rio amarelo (o sexto maior do mundo), dis-cutiu o projeto por mais de 50 anos para só então iniciá-lo. mesmo assim o proje-to não deu certo. no ano de 2010, o Rio Yang-Tsé esteve em seu nível mais baixo em 142 anos.A primeira transposição do Rio Paraíba

a “transposição” propriamente dita ocorreu em 1953, embora muitos mo-

radores daqui sequer conheçam o fato; e que quase nenhum morador do Rio de Janeiro nem imagina ter ocorrido. Desde 1953, dois terços das águas do Rio Para-íba do Sul, a partir da represa de Santa cecília em Barra do Piraí (RJ), deixam de seguir o seu curso adiante e não chegam até a foz, pois são desviados por ação an-trópica (ação do homem) para abastecer a região metropolitana do Rio de Janeiro. Desta forma, o Rio Paraíba do Sul abaste-ce 15 milhões de pessoas no total, dividi-das entre 185 cidades de três estados: São Paulo, minas Gerais e a região metropo-litana do Rio de Janeiro.

o Rio Paraíba nasce em areias (SP) ainda com o nome de Paraitinga e quan-do se junta ao Rio Paraibuna, na represa da cidade que leva o mesmo nome, tor-na-se um dos principais rios do Brasil. concluímos dessa forma que este novo projeto almeja beneficiar mais 15 mi-lhões de pessoas em São Paulo, sendo que 11 milhões já são beneficiados no Rio de Janeiro e minas Gerias. Por isso me ques-tiono o quê será dos mais de 4 milhões de habitantes existentes aqui do vale do Paraíba, sendo que todos os exemplos de transposição de rios no mundo, sem ex-ceção, causaram danos irreversíveis ao ecossistema e aos habitantes, e ocasiona-ram a salinização do solo, deixando-os inférteis e improdutivos

Há uma solução à vista?acredito que sim, pois de acordo com

o relatório atlas Brasil, da agência na-cional de águas (ana), a média de perda de água tratada na distribuição no estado de São Paulo é de 34%. isso significa que de cada 10 litros de água tratada, 3,4 li-tros se desperdiça no sistema obsoleto de distribuição, nos vazamentos e na falta de eficiência no uso da água. conside-rando-se que a vazão de captação de água do Sistema cantareira para abastecer São Paulo e RmSP é de 31.000 litros por se-gundo e que 34% se perde até chegar em nossas residências, salvo engano, 10.540 litros é desperdiçado por segundo.

E o Rio Paraíba?esse desperdício de 10.540 litros/s de

água tratada é exatamente o dobro do que São Paulo pretende retirar do Rio Paraíba. ou seja, se São Paulo conseguir reduzir pela metade as perdas de água do seu sistema de distribuição, terá 5.000 litros/s. É uma questão de lógica, e esta lógica deve ser o ponto de partida e o ponto final da questão, para que a nossa terra, o nosso chão não se torne cidades mortas como disse uma vez monteiro lobato.

agradecimentos ao Sr. luiz eduardo corrêa lima, professor titular de Biolo-gia da FaTea que ministrou palestra so-bre esse tema.

Peter iote é graduando em arquitetura e urbanismo pela Fatea.

A INVIABILIDADe DA SeguNDA TRANSPoSIção Do RIo PARAíBA

Page 78: Revista Vitti, julho 2014 Edição n103

78 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Por edu Rosa [email protected]

JACAReíNão PáRA

Social Jacareí

leonardo moraes lopes que embarcará em agosto para os States para programa de High School da eDucation.

academia Simone capucci que faturou 9 troféus no Festival de Dança em Barueri ainda com o bailarino revelação do Festival, Danillo capucci - congratulations!

marcos vinicius neves - o melhor Bra-sileiro/Português da escócia - DeuS te abençoe sempre!

Rafaela maia Ribeiro e Gui Rachid - noi-vado criativo, bonito e emocionante em sala fechada no Kinoplex vale Sul. Feli-cidades 4ever.

leilão celebridades do Haras lagoinha - Sempre um luxo!

copa do mundo FiFa no Brasil - Jaca-reienses nos estágios e em "get together" entre amigos.

english uK meeting em edimburgo com feras da educação internacional.

Natali e Dani Cambuzano

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revistavitti.com.br | Vitti | 79Julho, 2014

Reflexão

PAz INTeRIoR: para compreender e vencer conflitos

Por Juliana Bueno

Todos sabemos a importância de conquistar e manter pensamen-tos e emoções harmonizados, e o coração o mais tranquilo possí-

vel. esta harmonia é quase sempre prejudi-cada por situações, relacionamentos e cir-cunstancias que fogem ao nosso controle.

É importante entender que quando perdemos a paz tão arduamente con-quistada, essas situações podem se tor-nar mais difíceis e diminuir ainda mais o possível controle que poderíamos ter sobre elas. Qual seria o caminho ideal para dominar, na teoria e na prática, es-ses altos e baixos da vida pessoal? esse domínio e a consequente conquista da paz precisa acontecer, inicialmente, no nosso mundo pessoal individual. como consequência ele também poderá se con-cretizar no mundo exterior, familiar, co-letivo e planetário.

Por isso vivemos neste mundo com tantos desequilíbrios, altos e baixos in-controláveis, dramas e neuroses de todos os tipos, em todos os níveis. Será que a conquista da paz interior, autêntica e en-volvente, não deveria ser uma das metas mais importantes destes líderes que nos governam? ou mesmo destes que que-rem tanto nos governar? isso acontece em todas as partes do planeta e podemos infelizmente afirmar que esses líderes pa-recem não ter a menor preocupação com essa necessidade tão essencial, de equilí-brio, harmonia e paz interior.

eu mesma ouso aqui lhe dar um conse-lho. Por exemplo, no momento de escolher o seu candidato, seja para que tipo de cargo for, experimente analisar a pessoa sob esta ótica: este candidato(a) me transmite paz, tranquilidade, que tipo de energia eu sinto em relação a ele? Já estamos, felizmente, preparados para esse tipo de analise, uma boa parte da humanidade já está prepara-da. existem muitos que realmente ainda não estão. mas, se você quer e consegue analisar também desta forma, acredito que pode ajudar numa boa escolha.

em relação a você mesmo, qual seria o melhor caminho para conquistar e para manter sempre, custe o que custar, esta tão sonhada paz interior? os caminhos, como já sabemos, são sempre pessoais, originais, mas algumas orientações po-dem sempre ajudar. Por exemplo, a tática do relaxamento e da meditação. uma ses-são (ou aula) de Yoga, duas ou três vezes por semana vai ter resultados incríveis, você se surpreenderá.

É possível também, relaxar e medi-tar em sua casa mesmo, desde que você se disponha a isso e escolha o momento ideal, um lugar tranquilo, e nele consiga por alguns minutos “desligar-se com-pletamente”. Desligar-se de problemas, acalmar ao máximo a ansiedade, con-centrar-se nos movimentos respiratórios. inspirar e expirar profundamente três a quatro vezes.

conflitos sempre existirão, conscien-tizados ou não. algumas decisões são importante, e no dia-a-dia elas surgem,

em todos os níveis da vida, sem que se importem se estamos ou não preparados. Refletir é sempre fundamental, desenvol-ver cada vez mais a capacidade de ana-lisar, colocar as emoções no lugar certo, sem deixar que tomem conta da sua ca-pacidade de análise, da sua racionalida-de, nesta ou naquela situação, diante pro-blemas variados que pedem uma solução.

mais cedo ou mais tarde conseguimos atingir esse nível de compreensão. Tal-vez seja importante não se “acomodar”, esperando que com a idade mais avança-da possamos aprender a pensar, resolver, decidir. coloque acima de tudo, como um ideal valioso de sua vida a conquista diária e bem cultivada da paz interior. Que ela consiga sobreviver em todos os caminhos que você trilhar, nas encru-zilhadas mais difíceis, nos perigos mais inesperados desses caminhos. a cons-cientização deste ideal, de todos os be-nefícios que ele traz certamente vai nos ajudar a construir a paz verdadeira em todo o nosso planeta. esta benção ma-ravilhosa e tão urgente também poderá ser a nossa maior recompensa. Descubra os melhores caminhos, nos livros, nos cursos, na prática do relaxamento e da meditação. você conseguirá, tenho cer-teza que sim!

Juliana bueno é jornalista e escritora. seu mais recente livro “dores ocultas” pode ser encontrado nas livrarias de sua cidade, ou através do site de sua editora: www.besourobox.com.br

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80 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Jairo Moura e seu filho Gustavo em viagem pela Europa

A Dra. Eugênia Romano e seu marido Dr. Paulo Emílio em viagem à Roma, às margens do Rio Tevere

Joana Guida e Fátima Guida

Por Carlos [email protected] De MINAS

Social Sul de minas

O casal Jeremie Scianni e Amanda Martins, ambos campeões em suas respectivas categorias na Ultra Maratona dos Anjos

A designer de interiores Gabriela Guedes em visita a Expo Revestir

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revistavitti.com.br | Vitti | 81Julho, 2014

Pelo mundo

Por Antonio Barbosa Filho

amSTeRDã (Países-Baixos) - nascida em Roma, a arquite-ta lina Bo Bardi completaria cem anos em 5 de dezembro

de 2014 (data também do aniversário de Taubaté) e, a propósito da efeméride, vem recebendo homenagens em vários países.

não é errado chamá-la de brasilei-ra, já que ela naturalizou-se em 1951, e deixou seus principais trabalhos em São Paulo, Salvador e outras regiões do Bra-sil. “Quando a gente nasce, não escolhe nada, nasce por acaso. eu não nasci aqui, escolhi esse lugar para viver. Por isso, o Brasil é meu país duas vezes, é minha 'Pá-tria de escolha', e eu me sinto cidadã em todas as cidades”, escreveu lina em um de seus vários livros.

“The new York Review of Books”, a prestigiosa revista literária do new York Times, traz em sua edição de junho uma

resenha escrita por martin Filler sobre três novos livros que estudam a obra de lina, citando também vários outras pu-blicações que têm tratado do tema. Por exemplo, um capítulo exclusivo sobre ela no livro “Why we build: power and desire in architecture”, do crítico inglês Rowan moore, que considera a brasileira “o mais injustiçado arquiteto do século vinte”.

os projetos mais conhecidos de lina Bo Bardi são a sua casa de vidro, de 1951, sua residência e de seu marido Pie-tro maria Bardi, em São Paulo, o maSP na avenida Paulista, e o Sesc Pompéia. mas ela projetou muitas outras obras, como o museu de arte moderna da Bahia, além de ter feito cenografia para teatro e cinema, curadoria para impor-tantes exposições de artes plásticas, e ter sido uma verdadeira agitadora cultural, jamais deixando de se manifestar sobre os caminhos das artes e da arquitetu-ra brasileiras. Sempre manteve um olhar

atento à cultura nacional, especialmente as suas manifestações populares.

a arquiteta brasileira faleceu em sua casa de vidro, em 20 de março de 1992. e já em 2012, recebeu grande homenagem com uma exposição de seus trabalhos, juntos ao de seu ex-mestre em milão, Gio Ponti, na escola de arquitetura de lon-dres. Sobre ele, considerado um intelectu-al fundamental na época da reconstrução da itália no pós-Guerra, lina escreveu que Gio era “o último dos humanistas”.

É bom sabermos que neste momento o Brasil é visto e lembrado em importan-tes áreas do conhecimento, e não apenas pelo grande sucesso da copa das copas.

antonio barbosa Filho é jornalista, autor dos livros "a bolívia de evo morales" e "a imprensa x lula". divide seu tempo entre o brasil e a holanda, tendo visitado 31 países nos últimos oito anos. Contato: [email protected]

na inglaterra e nos eua livros homenageiam arquiteta brasileira

No interior do MASP, uma concepção inédita

de Museu didático

O museólogo Pietro Maria Bardi e sua mulher Lina Bo Bardi, coração e alma do MASP

O Sesc Pompéia, revitalização de antiga fábrica, hoje ativo centro cultural

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82 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

Social ubatuba

a realização da copa mobilizou todo o País, com destaque para o afluxo de turistas estrangeiros, o que se refletiu diretamente em nossa cidade. Paralelamente, o mês de junho foi marcado pelo início da temporada das grandes ondas, pela tão desejada aber-

tura da temporada do camarão, além de eventos e festas.

Por Luiz Felipe [email protected]

uBATuBAACoNTeCe

O momento clicado pelo amigo Olmair Raposo mostra um dos talentos locais de Ubatuba, Saulo Junior, aproveitando a temporada de ondas de Ubatuba

A Chef Vanessa Casagrande abriu seu espaço gastronômico junto à descoladíssima loja UH. Na imagem, Vanessa está

ladeada pelas simpáticas Eliana Algodoal e Iracema Antunes.

A mega atleta Renata Baldan comemora mais um resultado em sua fantástica carreira como lutadora de MMA

O mestre Moacir, o DJ Moa, comemorou seu niver com pessoas queridas: Leyse, Bruno, Klaus

Munch, Moacirzinho e Lucille

uma disputada gincana marcou o niver de 5 anos da super academia outdoor Fitness, dos amigos lucas e luciana.

a mais nova casa de ubatuba traz as delícias gregas para o litoral norte pela primeira vez. nossos votos de sucesso ao em-presário Gregoriuns pela iniciativa de abertura do Dionisio.

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revistavitti.com.br | Vitti | 83Julho, 2014

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84 | Vitti | revistavitti.com.br Julho, 2014

litoral

FeSTA Do DIVINo eM PARATy

celebração religiosa pinta a cidade de diversas cores

e atrai grande público

Da Redação / Fotos Ricardo Gaspar

atribuída à Rainha isabel (1271-1336), a Festa do Divino chegou ao Brasil trazida pe-los colonizadores portugueses

e vêm acontecendo em Paraty desde o século xviii. Realizada no dia de Pen-tecostes (50 dias após a Páscoa), a festa homenageia a Terceira Pessoa da Santís-sima Trindade. Pelas suas enormes pro-porções, envolvendo praticamente toda a comunidade, a festa começa a ser orga-nizada um ano antes de sua realização: escolhido pela Paróquia, um "festeiro" administra dezenas de voluntários - às vezes mais de um para cada atividade, seja religiosa ou profana.

em 2014, os festejos aconteceram en-tre 30 de maio e 8 de junho. missas, la-dainhas, leilões, rifas, bingos, bebidas, comidas e danças típicas, e shows musi-cais. É notável observar-se que o Divino vem mantendo, ao longo dos séculos, o mesmo espírito comunitário, religioso e folclórico dos primeiros tempos.

Sucesso de público, a Festa do Divino de Paraty é mais um marco do movimen-tado calendário turístico e cultural da bela cidade litorânea. confira as imagens dos festejos, clicadas pelas lentes do fotó-grafo Ricardo Gaspar.

Fotos gentilmente cedidas pelo site www.paraty.com.br

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revistavitti.com.br | Vitti | 85Julho, 2014

literatura

Flip 2014 traz inimigo da 'junkie food' ao Brasil

evento literário contará com a presença de michael Pollan, autor do manifesto “em defesa da comida”

Da Redação / Foto Divulgação

não coma nada que não pos-sa apodrecer”; “Pague mais, coma menos”; e “coma com ponderação, acompanhado

quando possível, e sempre com prazer”. esses são alguns dos mandamentos do manifesto “em defesa da comida"”, escrito pelo americano michael Pollan. o autor

é conhecido por sua militância contra a “junkie food” (apelido dado aos alimentos industrializados e pouco nutritivos).

conhecido pelos livros “o dilema do onívoro”, “as regras da comida” e “em de-fesa da comida”, Pollan é um dos convida-dos da edição 2014 da Flip - Feira literária de Paraty (RJ) -, que acontece entre 30 de julho e 3 agosto. Famoso por campanhas em favor da alimentação saudável, ele par-ticipa de uma mesa no dia 1º/08.

na edição 2014, a Flip faz homenagem ao dramaturgo, escritor, desenhista e tra-dutor millôr Fernandes. Dentre os con-vidados, destacam-se o israelense etgar Keret; a nova-iorquina elif Batuman; os jornalistas Glen Greenwald, David carr e andrew Solomon; o russo vladímir Sorókin; a britânica de origem indiana Jhumpa lahiri (ganhadora do Pulitzer); e a jovem neozelandesa eleanor catton

(ganhadora do Booker Prize).Também participam a atriz e escrito-

ra Fernanda Torres; os jovens antonio Prata e Gregorio Duvivier (do canal de humor Porta dos Fundos); os integrantes do casseta e Planeta Hubert e Reinaldo; o cineasta cacá Digues; o músico edu lobo; o arquiteto Paulo mendes da Ro-cha; e os jornalistas Bernardo Kucinski e marcelo Rubens Paiva.

Ingressosos ingressos para a Flip 2014 já estão à

venda pela internet, no site www.tickets-forfun.com.br; pelo telefone 4003-5588 e nos pontos de venda credenciados. o preço da sessão de abertura e das mesas na tenda dos autores é R$ 46. as entradas estarão disponíveis até 29 de julho. a par-tir dessa data, já durante a Flip, podem ser comprados na bilheteria em Paraty.

Escritor Michael Pollan

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DICASDe LeITuRA

livros

Por Ronaldo Casarin

O RéU E O REIPAULO CéSAR DE ARAUJOCOMPANHIA DAS LETRAS528 PÁGINAS

em "o Réu e o Rei", Paulo cesar de araújo conta a história da sua relação com a música de Roberto carlos, os

16 anos de pesquisa que embasaram a reda-ção da biografia, e por fim os meandros de uma das mais controversas guerras judiciais do Brasil. em novembro de 2006, Paulo ce-sar de araújo lançou "Roberto carlos - em detalhes", primeira biografia de fôlego do maior ídolo da música brasileira. em poucos dias ele atingia a lista de best- sellers. mas a boa onda duraria pouco. em sua coletiva de natal daquele ano, Roberto carlos reagiu com virulência, e acusou o autor de invadir sua privacidade, disse que o caso já estava com seus advogados, que em breve entra-riam na Justiça para impedir a circulação da biografia. nunca antes o debate sobre a proibição de uma obra alcançou tamanha repercussão no país. o livro conta a histó-ria interna dessa história. os detalhes, os bastidores. Trata de música e censura. De artistas e advogados. Da luta entre liberdade de expressão e controle da informação. É, antes de tudo, a história de um biógrafo que tenta encontrar sentido nos anos dedicados a estudar a trajetória de seu ídolo na música brasileira. Deve ser lida por todos os que se interessam pela discussão em torno da liber-dade de expressão em nosso país.

MARLON BRANDO A FACE SOMBRIA DA BELEZAFRANçOIS FORASTIEREDITORA OBJETIVA208 PÁGINAS

marlon Brando, “o maior ator do mundo”, um monstro sagrado. Desde sua estreia em nova York

em “um bonde chamado desejo”, à sua úl-tima aparição em “a cartada final”, ele teve um destino fora do comum. como o ho-mem de uma beleza inimaginável, de uma sedução extraordinária, de um talento sem igual pôde se transformar num fantasma obeso que se afundou na tragédia? Que não parou de depreciar sua profissão? Que não sabia quantos filhos tinha? Que assistiu, impotente, ao crime cometido por seu filho e ao suicídio da filha? como Don Juan, ele teve todas as mulheres que desejou — ava Gardner, Shelley Winters, ursula andress, marilyn monroe, Pier angeli, vivien lei-gh, Rita moreno — e foi desejado por mui-tos homens — Tennessee Williams, Jean cocteau, laurence olivier, entre outros. Teve três esposas e um amigo. as esposas passaram, o amigo ficou com ele até o fim: christian marquand, comediante do filme “e Deus criou a mulher”, único ponto de apoio da vida de Brando. marlon Brando - a face sombria da beleza, biografia ex-tremamente bem-documentada, relata o declínio de um dos maiores e mais belos atores de todos os tempos.

ONZE TESES DE BIOéTICASTEFANO SEMPLICIEDITORA IDEIAS & LETRAS114 PÁGINAS

aborto, fecundação in vitro, euge-nética, experiência com embriões, eutanásia e testamento biológico.

esses são alguns dos temas polêmicos pe-los quais transita o livro “onze Teses de Bioética”, de Stefano Semplici, publicado no Brasil pela ideias & letras. À medida que a ciência progride, mais plurais se tor-nam as perspectivas morais acerca desses avanços, assim como os questionamentos e as dúvidas sobre o sentido e a maneira de nascer e de morrer. em contrapartida, as conclusões sobre o “certo ou errado” fi-cam cada vez mais difíceis. nesse cenário, o autor apresenta sua obra e, sob sua ótica, traz para a discussão capítulos importan-tes da bioética. os argumentos, por meio dos quais o autor conduz as onze teses, seguem com explicações fundamenta-das. no entanto, Semplici é categórico ao afirmar que nem todos poderão concor-dar com suas escolhas, afinal “a Bioética questiona-se a respeito da vida a partir de valores, linguagens e tradições culturais e espirituais dos homens”. Stefano Sempli-ci é membro do comitê internacional de Bioética da uneSco e ensina Ética Social na universidade de Roma “Tor vergata”. Dirige a revista “archivio di Filosophy” e o colégio universitário “lamaro Pozzani”.

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RESOLUCAO

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música

oLA Por Maneco Siqueira

ele foi um mestre em sua arte. emílio Santiago, certa-mente um dos maiores cantores que o Brasil já ouviu. Sua voz era suave, aveludada, muito afinada. Sua in-terpretação era cheia de emoção e alma. o artista, que

nasceu em 1946, nos deixou em março do ano passado, depois de sofrer um avc. Foram exatos 40 anos de uma carreira de tantos sucessos. Dez deles passados na gravadora Philips.

a universal music está resgatando os primeiros trabalhos de muita gente importante da mPB na coleção “Três Tons”. São caixinhas simpática com dois ou três discos remasterizados, capas e encartes originais de bambas como Rita lee, alceu valença, maysa, carlos lyra, Fafá de Belém, erasmo carlos, Quinteto violado e luiz melodia. Todos imperdíveis.

De emílio Santiago foram selecionados três trabalhos an-tológicos: “comigo é assim”, de 1977, terceiro disco do cantor; “o canto crescente de emílio Santiago”, de 1979 e “Guerreiro coração (ao vivo)” de 1980.

vamos lá. “comigo é assim” é um cD de grandes can-ções como “nega”, de vevê calazans. Que se transformou em hit nas rádios de todo o Brasil. Há também músicas de João nogueira (grande amigo de emílio) e Paulo césar Pinheiro, “minha esquina”; duas do casal Dominguinhos e anastácia, “Te cuida, Rapaz” e “Preconceito (Pura Tolice)” e a belíssima, minha predileta, “Quando chegares”, de carlos lyra. Registra--se também, em cadencia mais lenta, o samba-enredo da escola de Samba união da ilha do Governador, “Domingo”. uma belezura.

“o canto crescente de emílio Santiago”, que muitos consi-deram seu melhor disco, é a reunião de preciosidades como “as Rosas não Falam”, hino pátrio de cartola; “Dores de amores”, de João nogueira, com a presença do autor; “Trocando em mi-údos” de chico Buarque e Francis Hime e a estupenda “logo agora”, de Jorge aragão e Jotabê, uma das canções com que emílio Santiago é sempre lembrado; “Recado”, de Gonzaguida. Discão.

e finalmente “Guerreiro coração (ao vivo)”, o primeiro lP do cantor gravado num palco, com a plateia em estado de gra-ça. Tem a empolgante “Bye, Bye Brasil”, de Roberto menescal e chico Buarque; uma das mais bonitas gravações de “a noite”,

NA VITRoLA

TRêS TONS DE EMíLIO SANTIAGOCD – UNIVERSAL (2013)

da dupla ivan lins e vitor martins; “alvorada”, que considero uma das obras-primas de nosso cancioneiro, de carlos cachaça, Herminio Bello de carvalho e cartola e, entre outras, “nascen-te” de Flávio venturini e murilo antunes, que é outro hino. não deixe de ouvir.

emílio Santiago teve em seus discos a presença dos melhores arranjadores e músicos do Brasil. uma lista de inclui nomes do naipe de antônio adolfo, João Donato (com quem ele dividiu um disco em 2003), Sivuca, Dino das 7 cordas, mestre copinha e tantos outros.

o rapaz que queria ser advogado e o primeiro diplomata ne-gro do Brasil se transformou num fantástico interprete. Sua voz não se calou. Pode ser ouvida nos cDs memoráveis que ficaram. emílio Santiago, para sempre.

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Por Ronaldo Casarin

conheço Ralf leite Júnior, ou mc Ralf, há uns bons anos. cheguei a entrevistá-lo para uma rádio em que eu apre-

sentava um programa musical na déca-da passada, mas fazia muito tempo que não conversava com ele sobre o princi-pal combustível de sua vida: música. o lançamento de seu mais recente disco, a coletânea “15 de Rap, 30 de vida” me pareceu a oportunidade ideal para fa-lar com este que é, sem dúvida, um dos principais representantes da boa música independente valeparaibana.

Você lançou recentemente a coletâ-nea ““15 de Rap, 30 de Vida”, fazendo alusão ao seu tempo de carreira e tam-bém sua idade. Como surgiu a oportu-nidade de lançar este novo CD?

Mc Ralf - o miola arnette, que me ajudou no lançamento do cD, teve a idéia de fazer essa coletânea. como eu havia lançado um clipe da música que abre essa coletânea (“RaP...”), resolvi abraçar esse tema dos 15 anos de rap, 30 anos de vida. o cD engloba toda minha carreira solo, com faixas dos cinco álbuns que fiz: “Do fundo do baú”, “Dá-me licença”, “os afro Raps”, “lua Branca, céu azul”, e “ouve quem quer escutar”.

Você sempre trabalhou de forma in-dependente na produção e lançamento dos seus discos?

McR. - Sim, sempre tenho alguma mar-ca de algum amigo dando uma força para

Papo musical

patrocinar a prensagem do disco, mas sem-pre trabalhando de forma independente.

No mundo do rap, a distribuição dos discos independentes funciona legal, há um circuito de selos para isso?

McR. - mais ou menos. melhorou de-pois que o (rapper) emicida despontou, e lançou seus discos pelo selo dele. isso deu uma melhorada na cena em geral. antes os cDs eram vendidos pelo menos por 10 reais, o emicida começou a vender por dois reais, pois barateou a embala-gem e abriu mão de um pouco do lucro também. com isso, muita gente começou a seguir esse formato, o que viabilizou mais a venda e distribuição dos cDs, mas ainda não há selos com grande força.

Você já teve alguns de seus trabalhos lançados em disco de vinil. Você é um fã do formato?

McR. - meu primeiro disco solo, “Do fundo do baú”, de 2006, eu fiz em vinil. na época era até mais barato do que hoje, pois a única fábrica ainda funcionava (a Polysom, fechada em 2007, e reaberta em 2008 sob tutela da gravadora DeckDisc). Se tudo der certo, essa coletânea que aca-bou de sair vai ser prensada também em vinil, pois o disco deu uma resgatada no meu trabalho, em especial algumas músi-cas mais antigas que ganharam vida nova.

Com relação ao seu público, e ao pú-blico do rap e hip hop em geral, você acha que deu uma renovada na galera?

McR. - mudou sim. o rap, em questão de mercado, está muito melhor do que antes. eu não sou um cara tão antigo, mas cheguei a pegar essa diferença. an-tes o rap tinha um público bem delimita-do, hoje em dia a galera que vai no show é diferente, é um público que também ouve outras coisas. eles vêem o rap com mais valor cultural.

Falando da sua carreira, que tipo de balanço você faz até agora com 15 anos de estrada?

McR. - acho que só teve coisas positi-vas. Quando comecei, só de eu conseguir fazer um show já era uma grande coisa. a cena era muito pequena, mas no decorrer as coisas foram se abrindo. uma frus-tração ainda é a dificuldade do mercado fonográfico mesmo, ter alguém que dis-tribua os discos, fazer chegar o trabalho nas outras regiões do Brasil.

Completando 15 anos de carreira, rapper taubateano lança coletânea para celebrar os anos de estrada e segue carregando, com orgulho, a bandeira do hip hop nacional

mc Ralf

Para conhecer mais: www.facebook.com/mcralphmc

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lançamentos

Já completaram 7 anos sem que uma das bandas mais cultuadas do rock brasileiro dos anos 1990 lançasse ma-

terial inédito. a nação zumbi não coloca um disco novo na praça desde 2007, quan-do lançou “Fome de Tudo”. nesse hiato, os integrantes se dedicaram a projetos pa-ralelos (maquinado, Sonantes, 3namassa, afrobombas e los Sebosos Postizos, uma homenagem a Jorge Ben que ganhou dis-co próprio em 2012). mas a nação seguiu na estrada, fazendo shows, e esperando a

NAçãO ZUMBICD - NATURA MUSICAL / SLAP (2014)

a Street Bulldogs nasceu em Pindamonhangaba e traçou um caminho de suces-so no underground nacional. Tocando punk/hardcore em inglês conseguiu construir uma história que, apesar de tortuosa, merece ser lembrada. a banda

encerrou as atividades em 2009, e entre os integrantes sempre havia a vontade de gra-var um show, como forma de colocar um ponto final digno na história da banda. o lugar escolhido foi a lendária casa alternativa Hangar 110, em São Paulo, e o show gra-vado em dezembro de 2010 reuniu fãs de todo o Brasil. a apresentação traz 25 músicas embaladas à base de muita porrada e suor. não faltaram clássicos como “Remains clear”, “call me at Home”, Tarde Demais” e a famosa “We Build our own Way”. Belo material que conta ainda com 7 videoclipes, um mini-documentário e os bastidores da gravação. um justo registro que eterniza em imagens uma banda que fez a cabeça de uma geração de fãs do punkrock brasileiro.

STREET BULLDOGS VS HANGAR 110 - DVD- ZONA PUNK (2012)

Som&vídeoPor Ronaldo Casarin

SEMENTES DA VIOLêNCIADVD – VERSÁTIL (2014)

Sementes da violência foi lançado originalmente em 1955 e é o primeiro filme norte-americano a ter uma canção de rock na trilha sonora. a combinação do novo ritmo com a tensa ambien-tação da produção gerava atos de vandalismo nos cinemas da época. o filme traz delinquentes

ostentando lustrosos topetes e chacoalhando ao som de “Rock around the clock”, de Bill Halley & His comets. na trama um professor cheio de boas intenções (Glenn Ford) que chega ao ambiente tomado de violência e acredita que pode conquistar os arruaceiros. a reação dos garotos – entre eles os ainda novinhos vic morrow e Sidney Poitier – não é das melhores. Segue-se uma queda de braço entre professor e alunos, que é antológica, sobretudo graças ao domínio de cena do diretor e roteirista Richard Brooks. mas não é surpresa descobrir que na reportagem original em que o ro-teiro se baseia, “Break in the Wall”, o professor não logrou êxito. À parte disso, o filme tem méritos na direção e no ótimo elenco, embalados pela então inovadora e raivosa trilha sonora.

hora certa de voltar ao mercado. o dis-co auto-intitulado, homônimo ao pesado disco de 2002, é o quinto álbum de estú-dio e foca arranjos suaves e uma dose de balanço. Há pop, com “cicatriz”, primeira música de trabalho; balada com “um So-nho”; psicodelia com “Defeito Perfeito”, que conta com apoio vocal de laya lopes (d’o Jardim das Horas) e de lula lira, fi-lha de chico Science. o tempo parece ter feito bem à nação zumbi, que continua soando original e perfeitamente relevante.

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